Aula 10 - Patologia Revestimento Ceramico

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PATOLOGIAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS

Revestimento Cerâmico

Projeto adequado

Materiais de boa qualidade

Manutenção

Execução adequada

Patologias de revestimentos: CAUSAS • Carregamento carga permanente (gravidade) cargas variáveis (vento, sismo) • Movimento térmico

• Contração de secagem • Expansão por umidade • Recalque diferencial

SISTEMA DE REVESTIMENTO CERÂMICO Parede

SISTEMA DE REVESTIMENTO CERÂMICO: PAREDE

Base Chapisco Emboço

Argamassa colante Junta Placa cerâmica

SISTEMA DE REVESTIMENTO CERÂMICO: PAREDE

NBR 7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos Cronograma de execução  Chapisco • Após 28 dias da conclusão da estrutura de concreto • Após 14 dias da conclusão da alvenaria  Emboço ou Reboco • Após 3 dias de cura do chapisco  Reboco • Após 7 dias de cura da argamassa mista de emboço  Acabamento decorativo • Após 21 dias de cura da argamassa de emboço ou reboco paulista (massa única)

SISTEMA DE REVESTIMENTO CERÂMICO: PISO

Placa cerâmica Argamassa colante

Contrapiso reforçado com tela Impermeabilização Camada de regularização Base

SISTEMA DE REVESTIMENTO CERÂMICO: PISO NBR 13753 - Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante

Contrapiso ou piso morto • Executar após 7 dias da camada anterior • Executar com antecedência mínima de 7 dias do assentamento do revestimento cerâmico • Materiais argamassas de cimento e areia traço 1:6

ponte de aderência • Espessura mínima de 25 mm • Armar com tela metálica se usar camada de separação • Acabamento áspero

ESPECIFICAÇÕES

ESPECIFICAÇÕES

CLASSIFICAÇÃO Resistência à manchas Classe 1 - Remoção com água quente por cinco minuto Classe 2 - Mancha removível com produto de limpeza fraco Classe 3 - Mancha removível com produto de limpeza forte e escova rotativa por dois minutos Classe 4 - Mancha removível com reagentes ou solventes (HCI, OH e tricloroetileno) Classe 5 - Impossibilidade de remoção de manchas Fonte: Anfacer - Associacao Nacional de Fabricantes de Ceramica para Revestimento

CLASSIFICAÇÃO Resistência química Classe A - Ótima resistência a produtos químicos Classe B - Ligeira alteração de aspecto Classe C - Alteração de aspecto bem definida

Fonte: Anfacer - Associacao Nacional de Fabricantes de Ceramica para Revestimento

CLASSIFICAÇÃO Resistência à abrasão PEI 0 - Uso exclusivo em paredes PEI 1 - Uso em banheiros residenciais e dormitórios PEI 2 - Uso em ambientes sem porta para o exterior PEI 3 - Uso em cozinhas, corredores, halls e quintais PEI 4 - Uso em garagens, lojas, bares, bancos, restaurantes, hospitais, hotéis e escritórios PEI 5 - Uso em áreas públicas, como shopping centers, aeroportos, padarias etc.

Fonte: Anfacer - Associacao Nacional de Fabricantes de Ceramica para Revestimento

ESPECIFICAÇÕES Classificação das cerâmicas para revestimento Porcelanatos - Baixa absorção e resistência mecânica alta Grés - Baixa absorção e resistência mecânica alta Semigrés - Média absorção e resistência mecânica média Semiporoso - Alta absorção e resistência mecânica baixa Poroso - Alta absorção e resistência mecânica baixa

Fonte: Anfacer - Associacao Nacional de Fabricantes de Ceramica para Revestimento

CLASSIFICAÇÃO Grupos de absorção de água BIa BIb BIIa BIIb BIII

0% a 0,5% 0,5% a 3% 3% a 6% 6% a 10% 10% a 20%

Porcelanatos Grés Semigrés Semiporoso Poroso

Fonte: Anfacer - Associacao Nacional de Fabricantes de Ceramica para Revestimento

CLASSIFICAÇÃO Resistência mecânica

ESPECIFICAÇÕES Códigos de especificação para cerâmicas esmaltadas NBR 13753 Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento NBR 13754 Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento NBR 13755 Revestimentos de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento NBR 13816 Placas cerâmicas para revestimento - Terminologia NBR 13817 Placas cerâmicas para revestimento - Classificação NBR 13818 Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e método de ensaio Fonte: Centro Cerâmico do Brasil (CCB)

ESPECIFICAÇÕES Códigos de especificação para cerâmicas esmaltadas NBR 14081 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica - Especificação NBR 14082 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica - Execução do substrato-padrão e aplicação de argamassa para ensaio NBR 14 084 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica Determinação da resistência de aderência NBR 14085 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica - Determinação do deslizamento NBR 14086 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica -Ensaios de caracterização no estado anidro Fonte: Centro Cerâmico do Brasil (CCB)

TIPOS DE ARGAMASSA COLANTE NBR 14081/1998 ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA AC I - Interior

Argamassa com características de resistências às solicitações mecânicas e termohigrométricas típicas de revestimentos internos, com exceção daqueles aplicados em saunas, churrasqueiras, estufas e outros revestimentos especiais.

TIPOS DE ARGAMASSA COLANTE NBR 14081/1998 ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA AC II - Exterior

Argamassa com características de adesividade e flexibilidade que permitem absorver os esforços existentes em revestimentos de pisos e paredes externas decorrentes de ciclos de flutuação térmica e higrométrica, da ação de chuva e/ou vento, da ação de cargas como as decorrentes do movimento de pedestres em áreas públicas e de máquinas ou equipamentos leves sobre rodízios não metálicos.

TIPOS DE ARGAMASSA COLANTE NBR 14081/1998 ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA AC III Alta resistência





Argamassa que apresenta propriedades de modo a resistir a altas tensões de cisalhamento nas interfaces substrato adesivo e placa cerâmica / adesivo, juntamente comum a aderência superior entre as interfaces em relação às argamassas dos tipos I e II.

TIPOS DE ARGAMASSA COLANTE Argamassa flexível x Argamassa rígida Argamassa colante deformável Situação original

Situação original

Expansão do revestimento

Retração da base

Argamassa colante rígida Situação original

Situação original

TIPOS DE ARGAMASSA COLANTE Escolha da argamassa colante mais adequada AMBIENTE DE UTILIZAÇÃO

Interno

Externo

CLASSE DAS PLACAS (ABSORÇÃO

Azulejo, placas cerâmicas para paredes e pisos Porcelanato, mármore, granito, ardósia Azulejo, placas cerâmicas para paredes e pisos Porcelanato, mármore, granito, ardósia

DIMENSÃO DAS PLACAS (CM x CM)

CIMENTO COLANTE

Menor que 30 x 30 Maior que 30 x 30 Menor que 30 x 30 Maior que 30 x 30 Menor que 30 x 30 Maior que 30 x 30 Menor que 30 x 30 Maior que 30 x 30

Tipo I Tipo II Tipo III Tipo III Tipo II Tipo III Tipo III Tipo III

ESPECIFICAÇÃO DE DESEMPENADEIRA PARA APLICAÇÃO DE ARGAMASSA COLANTE

Área dasuperfície Formato dos dentes da desempenadeira das placascerâmicas Ambiente interno (ACI) Amb. interno/externo (ACII ouIII) S < 400cm2 quadrados 6 x 6 x 6 mm quadrados 8x 8x 8mm 400< S < 900cm2 quadrados 8 x 8 x 8 mm quadrados 8x 8x 8mm quadrados 8 x 8 x 8 mm S > 900cm2 ( dupla camada ) semicirculares

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS Causa : Retração da argamassa de assentamento Patologia: Descolamento de cerâmica

JUNTAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS NBR’s 13753, 13754 e 13755/1996

Juntas de assentamento

Juntas de movimentação e de dessolidarização Juntas estruturais

PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS Tipos de juntas Assentamento

Movimentação

Dessolidarização?

JUNTAS DE ASSENTAMENTO Funções • Compensar a variação de bitola • Facilitar o alinhamento • Estética • Acomodar as movimentações

• Facilitar o rejuntamento • Facilitar a troca de placas

JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO EM PISOS A NBR 8214 define as dimensões de largura da junta e altura do selante. O preenchimento das juntas de assentamento, rejunte, só pode ser iniciado 72 horas (3 dias) após concluído o assentamento das peças.

As juntas de movimentação devem ter de 8 a 12 mm de profundidade e entre 8 a 15 mm de largura.

DIMENSÃO DO REVESTIMENTO (TAMANHO DA PEÇA) (CM)

JUNTA DE ASSENTAMENTO MÍNIMA RECOMENDADA (MM)

10 x 20

3

15 x 15

3a5

20 x 20

3a5

25 x 25

3a5

30 x 30

5a7

33 x 33

5a7

40 x 40

6a8

41 x 41

8

JUNTAS DE

Fonte: WEBER

MOVIMENTAÇÃO

JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO EM PAREDES EXTERNAS Juntas horizontais • a cada 3 m (pé direito) • na região de encunhamento da alvenaria

Juntas verticais • a cada 6 m

JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO EM PAREDES EXTERNAS Materiais de enchimento e de selagem das juntas

JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO EM PAREDES EXTERNAS Execução das juntas - silicone

JUNTAS DE DESSOLIDARIZAÇÃO Localizações Encontro com • Colunas • vigas • saliências

• outros revestimentos

JUNTAS DE DESSOLIDARIZAÇÃO

Fonte: WEBER

JUNTAS

Fonte: WEBER

ESTRUTURAIS

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Piso cerâmico

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Cerâmica assentada com argamassa dosada em obra

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Assentamento com argamassa dosada em obra

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Negligência na limpeza do engobe (pó branco no tardoz do revestimento)

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Negligência na limpeza do engobe (pó branco no tardoz do revestimento)

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Recuperação inadequada de fachada

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Descolamento de cerâmica em substrato de baixa absorção

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Substituição do revestimento cerâmico por pintura

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Descolamento de cerâmica em painel sem juntas

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Descolamento de cerâmica em painel sem juntas

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS 1 ano depois de entregue

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Eflorescencia

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Manutenção permanente do revestimento

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Manutenção permanente do revestimento

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Manutenção permanente do revestimento

PATOLOGIAS EM CERÂMICOS

REVESTIMENTOS

PATOLOGIAS EM CERÂMICOS

REVESTIMENTOS

PATOLOGIAS EM

REVESTIMENTOS CERÂMICOS

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Substituição total do revestimento

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Substituição total do revestimento

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Argamassa de emboço com terra de barranco

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Substituição “parcial” do revestimento

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS Substituição “parcial” do revestimento

PROJETO E EXECUÇÃO DE

REVESTIMENTOS CERÂMICOS

REVESTIMENTO CERÂMICOS PORTUGUESES

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