Bomba De Defensivos

  • Uploaded by: Jhonatan
  • 0
  • 0
  • March 2021
  • PDF

This document was uploaded by user and they confirmed that they have the permission to share it. If you are author or own the copyright of this book, please report to us by using this DMCA report form. Report DMCA


Overview

Download & View Bomba De Defensivos as PDF for free.

More details

  • Words: 3,279
  • Pages: 25
Loading documents preview...
BOMBA DE DEFENSIVO JP-75/100/150/190/300 (Desmontagem e Montagem) Versão em Português - TP-0209

EDIÇÃO - 11/2007

MÁQUINAS AGRÍCOLAS JACTO S.A.

CÓDIGO - 592378

Rua Dr. Luiz Miranda, 1650 17580-000 - Pompéia - SP - Brasil Tel.: (14) 3405-2100 - Fax: (14) 3452-1916

Manual de Treinamento

E-mail: [email protected] Home page: www.jacto.com.br

ÍNDICE INTRODUÇÃO.........................................................................................................04 FERRAMENTAS NECESSÁRIAS PARA MANUTENÇÃO DAS BOMBAS ................04 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS .............................................................................05 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DAS BOMBAS ....................................................05 MODELOS ..............................................................................................................06 PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO .........................................................................07 QUANDO DESMONTAR AS BOMBAS? ...................................................................07 I-VAZAMENTO EXCESSIVO DE LÍQUIDO PELO ORIFÍCIO DO DRENO ...............08 II- VAZAMENTO DE LÍQUIDO ENTRE A CAMISA E O CABEÇOTE ......................08 III- VAZAMENTO DE ÓLEO LUBRIFICANTE PELO ORIFÍCIO DO DRENO............08 IV- DEFICIÊNCIA DE SUCÇÃO E RECALQUE ......................................................09 V- RUÍDOS INTERNOS ..........................................................................................10 VI- MANUTENÇÃO PREVENTIVA AO FIM DE CADA SAFRA ...............................10 DESMONTAGEM DAS BOMBAS I- DESMONTAGEM DA PARTE HIDRÁULICA ......................................................11 II- DESMONTAGEM DA PARTE MECÂNICA .........................................................14 ANÁLISE DAS PEÇAS 1- ÊMBOLO ...........................................................................................................15 2- TUCHO - BIELA ................................................................................................15 3- ALOJAMENTO DO GUIA DA HASTE ................................................................16 4- VIRABREQUIM .................................................................................................16 5- VÁLVULA ..........................................................................................................16 6- TESTE DA MOLA DA VÁLVULA ........................................................................17 7- TESTE DA VEDAÇÃO DA VÁLVULA ................................................................17 MONTAGEM DAS BOMBAS 1- MONTAGEM DOS ROLAMENTOS E VIRABREQUIM ........................................18 2- MONTAGEM DA BIELA E O GUIA COM HASTE ...............................................19 3- MONTAGEM DO VIRABREQUIM ......................................................................20 4- MONTAGEM DAS FLANGES ............................................................................21 5- MONTAGEM DO GUIA DA CAMISA E CAMISA DE CERÂMICA .......................22 6- MONTAGEM DAS VÁLVULAS ...........................................................................23 7- MONTAGEM DO CABEÇOTE E TAMPA DAS VÁLVULAS .................................23 8- MONTAGEM DOS BUJÕES ..............................................................................24 9- MONTAGEM E ABASTECIMENTO ....................................................................24 10- LUBRIFICAÇÃO ................................................................................................25 3

Treinamento

INTRODUÇÃO Todas as bombas de pistão da JACTO, são de deslocamento positivo, e sob boas condições de uso, ou seja, água limpa, isenta de areia, produtos químicos convenientemente diluídos e limpeza diária, nossas bombas trabalham mais de 500 horas sem a necessidade de reparos. Por outro lado, ao utilizar água contendo areia e produtos de formulação pó-molhável mal diluídos, os êmbolos sofrem desgastes prematuros, ocasionando vazamento de líquido pelo orifício do dreno. Outro fator prejudicial, é o funcionamento prolongado da bomba com vazamento o que contamina o óleo lubrificante e, sem lubrificação correta, as bielas e os rolamentos ficam danificados, encarecendo a manutenção. FERRAMENTAS NECESSÁRIAS PARA MANUTENÇÃO DAS BOMBAS BOMBA FERRAMENTAS Chave tipo L 1/2" Chave tipo L 9/16" Chave tipo L 3/4" Chave estrela 7/16" Chave estrela 1/2" Chave estrela 3/4" Chave fixa 3/4" Chave estrela 15/16" Chave fixa 15/16" Alicate para anel elástico interno Martelo plástico Torquímetro Soquete 1/2" Soquete 9/16" Soquete 3/4" Soquete 15/16"

JP-402 JP-75 JP-100 JP-150 JP-300 JP-190 X X X X X X -

4

X X X X X X X X X X -

X X X X X X X X X X -

X X X X X X X X X X X X

X X X X X X X X X X X X

Treinamento

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS

BOMBAS JP-75

JP-100

JP-150

JP-190

JP-300

Rotação máxima no virabrequim 540 rpm 540 rpm 540 rpm 680 rpm 540 rpm Pressão máxima de trabalho 500 lbf/pol² 500 lbf/pol² 500 lbf/pol² 500 lbf/pol² 500 lbf/pol² Vazão (litros/min a 540 rpm) 300 190 75 100 150 Potência requerida a 400 lbf/pol² 5,3 CV 7,0 CV 10,7 CV 13,5 CV 24,0 CV Peso 125 kg 60 kg 37 kg 47 kg 60 kg CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DAS BOMBAS: DEFINIÇÃO: O que é uma bomba de deslocamento positivo? É uma bomba que proporciona uma vazão uniforme, independente do aumento de pressão no sistema, tendo-se assim um fluxo positivo que é transferido ao sistema por unidade de revolução (rotação) ou curso (deslocamento do êmbolo). "Uma bomba que não é deslocamento positivo (bomba centrifuga), um pequeno aumento na pressão reduz consideravelmente sua capacidade de vazão". CARACTERISTICAS DAS BOMBAS: JP-75 - JP-100 - JP-150 - JP-190 - JP-300 As bombas JP-75, JP-100, JP-150/190 e JP-300, possuem corpo de ferro fundido e são acionadas através de cardã. Elas possuem camisas de cerâmica e êmbolos de viton, que são materiais resistentes a corrosão e abrasão. A pressão de trabalho recomendada para estas bombas é de no máximo 500 lbf/pol² (35 kgf/cm²). A diferença entre as bombas esta somente na capacidade de vazão, sendo: - JP-75 75 L/min a 540 rpm - JP-100 100 L/min a 540 rpm - JP-150 150 L/min a 540 rpm - JP-190 190 L/min a 680 rpm - JP-300 300 L/min a 540 rpm

5

Treinamento

MODELOS: JP-75 Característica principal são os 3 pistões com o êmbolo Ø 43 mm.

JP-100 Característica principal são os 4 pistões com o êmbolo Ø 43 mm.

JP-150 / JP-190 Característica principal são os 3 pistões com o êmbolo Ø 59 mm.

6

Treinamento

JP-300 Possui 6 pistões idênticos aos das JP-150.

PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO Ao solicitar peças de reposição e serviços de manutenção, para um atendimento rápido e eficiente, é indispensável que sejam informados o modelo e o número de seu equipamento. Estes dados encontram-se gravados na plaqueta de identificação. Nº DA BOMBA MODELO: PRESSÃO MÁXIMA: ROTAÇÃO:

kgf/cm² rpm

VAZÃO:

POT.:

cv

litros/min

MÁQUINAS AGRÍCOLAS JACTO S.A - CGC 55.064.562/0001-90 POMPÉIA - S.P. - MADE IN BRAZIL

MANUTENÇÃO DAS BOMBAS: JP-75 - 100 - 150 - 190 - 300 QUANDO DESMONTAR AS BOMBAS? - Quando ocorrer vazamento de líquido pelo orifício do dreno. - Vazamento de líquido entre a camisa e o cabeçote. - Vazamento de óleo lubrificante pelo orifício do dreno. - Deficiência de sucção e recalque. - Ruídos internos. - Manutenção preventiva ao final de cada safra. 7

Treinamento

MANUTENÇÃO DAS BOMBAS: I- VAZAMENTO EXCESSIVO DE LÍQUIDO PELO ORIFÍCIO DO DRENO O vazamento ocorre quando: - O êmbolo encontra-se em mal estado. - A porca de fixação do êmbolo está com pouco aperto. Dreno - O anel de vedação está danificado. Dreno II-

VAZAMENTO DE LÍQUIDO ENTRE A CAMISA E O CABEÇOTE

- Reaperte as porcas de fixação do cabeçote. O aperto do cabeçote deve ser feito em forma de "X", como mostra ilustração abaixo. - Caso o vazamento persista, substitua as vedações elásticas. 2 3

Vedação elástica 1 4 III- VAZAMENTO DE ÓLEO LUBRIFICANTE PELO ORIFÍCIO DO DRENO Isto pode ocorrer como conseqüência da obstrução do respiro, deficiência do retentor da haste (nº2), vedação do guia da camisa (nº3) ou falta de aperto nas porcas de fixação do cabeçote. 01 02 03 04 05 06

-

07 08 09 10 11 12

Anel de retenção interno Retentor Vedação Guia da camisa Camisa Vedador elástico 8

-

Base do êmbolo Êmbolo Pistão Anel de vedação Arruela lisa Porca fixadora do êmbolo Treinamento

1

2

3

4

3

5

6

7

8

9 10 11 12

IV- DEFICIÊNCIA DE SUCÇÃO E RECALQUE A deficiência de sucção e recalque da bomba é ocasionada por: - Válvula danificada; - Válvulas com má vedação, causada por impurezas ou emperramento do disco; - Montagem incorreta das válvulas. Para comprovar se essa deficiência é realmente causada por mau funcionamento das válvulas, meça a capacidade real da bomba. Desligue do comando a mangueira de retorno e instale a do abastecedor. - Funcione a máquina com 540 rpm na TDP. - Colete a água durante 1 minuto. - Meça o volume coletado. Obs.: O volume coletado deverá ser próximo ao valor nominal da bomba: JP-402 = 40 litros/min. JP-75 = 75 litros/min. Mangueira de retorno JP-100 = 100 litros/min. Mangueira JP-150 = 150 litros/min. do abastecedor JP-190 = 190 litros/min. JP-300 = 300 litros/min.

9

Treinamento

V- RUÍDOS INTERNOS A bomba apresenta ruídos internos como conseqüência do desgaste do colo da biela. ATENÇÃO: Verifique a localização dos ruídos atentamente, pois a obstrução do filtro ou mau funcionamento de uma válvula provoca ruídos podendo levá-lo a um falso diagnóstico.

Colo da biela

VI- MANUTENÇÃO PREVENTIVA AO FIM DE CADA SAFRA As bombas possuem elementos que normalmente trabalham sob rigorosas condições e estão sujeitos a desgastes normais com o tempo de uso. No caso de nossas bombas, o êmbolo é a peça que entra em contínuo contato com misturas abrasivas e, portanto, sujeito a desgaste, ocasionando vazamento de líquido pelo orifício do dreno. Para evitar que um pequeno problema como o desgaste do êmbolo danifique outras peças, recomenda-se realizar a manutenção preventiva da bomba no fim de cada safra ou a cada 500 horas. Deve-se revisar principalmente o conjunto dos pistões e substituir as peças danificadas.

10

Treinamento

MANUTENÇÃO DAS BOMBAS: IMPORTANTE: Para a operação de desmontagem da parte hidráulica das bombas, é necessário utilizar todos os EPIs destinados a essa operação, como: óculos de proteção, luvas , mascaras, etc.

I-

DESMONTAGEM DA PARTE HIDRÁULICA

-

Retire os prisioneiros de fixação das tampas das válvulas.

-

Retire as tampas das válvulas.

1.1- Retire as porcas de fixação do cabeçote, as placas de aperto e o próprio cabeçote. 1.2- Retire a porca fixadora do êmbolo.

ATENÇÃO: o b s e r v e a t e n ta m e n t e o s componentes durante a d e s m o n ta g e m , a f i m d e identificar as peças danificadas.

1 Tampa das válvulas Prisioneiro

1.1

1.2

Placa de aperto Cabeçote

11

Treinamento

I- DESMONTAGEM DA PARTE HIDRÁULICA - continuação 1.3- Retire a porca fixadora (nº 12), a arruela de latão (nº 11), o anel de vedação (nº 10) e o pistão (nº 9). 1

2

3

4

3

5

6

7

8

9 10 11 12

1.3

1.4- Retire a camisa com o êmbolo e a base. - Repita a operação nos demais cilindros.

1.4

1.5- Retire a vedação da camisa e a vedação elástica.

1.5 Camisa

Vedação Vedação elástica

12

Treinamento

I- DESMONTAGEM DA PARTE HIDRÁULICA - continuação 1.6- Drene o óleo. Retire o guia da camisa.

1.6

1.7- Retire o anel elástico do guia da camisa e o retentor.

1.7

Guia da camisa

Guia da camisa - Anel elástico - Retentor

13

Treinamento

II-

DESMONTAGEM DA PARTE MECÂNICA

2.1- Retire a tampa do cárter.

2.1

Bujão do dreno

Tampa do cárter 2.2- Retire os parafusos de fixação das bielas.

2.2 Virabrequim

2.3- R e t i r e o s p a r a f u s o s e a s flanges. 2.4- Puxe todos os tuchos para frente para que o virabrequim fique livre. Obs.: Retire o virabrequim com cuidado, para que não haja impacto no colo das bielas

Bielas

Virabrequim

2.4

2.3

Flange 2.5 -Retire o tucho com a biela. 2.5

- Retire o pino da biela.

Tucho

Biela

Pino da biela 14

Treinamento

ANÁLISE DAS PEÇAS ATENÇÃO: Sempre que desmontar o conjunto do êmbolo e camisa para reparos, recomenda-se substituir as seguintes vedações: vedação da camisa (3), vedação elástica (6) e anel de vedação (10), conforme item 1.3 - DESMONTAGEM DA PARTE HIDRÁULICA 1- ÊMBOLO

VERIFICAÇÃO DO ÊMBOLO ESTADO DO ÊMBOLO

CAUSAS

Espessura menor da parede do êmbolo

Desgaste normal por tempo de uso. a)Falta de manutenção - a bomba não é lavada internamente após uso de produtos pómolháveis, que se depositam nas paredes do cilindro e cabeçote. b)Utilização de água com areia - má filtragem no abastecimento. c)Vazamento de calda utilizando produtos pómolháveis.

Desgaste e escoriações no êmbolo.

normal

2-

desgastado

Êmbolos gastos ou com escoriações causam vazamentos de líquidos pelo orifício do dreno.

TUCHO - BIELA

Verifique se os guias e as hastes não estão com desgastes ou escoreações. -

Verifique se os pinos das bielas não estão desgastados.

-

Verifique se os olhais das bielas não estão desgastados.

-

Verifique se o colo das bielas não está com desgaste ou escoreações.

Haste

Guia

Bucha

Pino

15

Colo das bielas Treinamento

3- ALOJAMENTO DO GUIA DA HASTE - Verifique se o alojamento dos guias com hastes não estão folgados ou ovalados.

Alojamento da haste guia 4-

VIRABREQUIM

- Verifique no virabrequim se não há escoriações no colo de assentamento das bielas.

Colo de assentamento das bielas 5- VÁLVULA Verificação das válvulas: 1

1- Gaiola 2- Mola

2

3- Disco de vedação 4- Sede

3

5- Guarnição 6- Guia da válvula

4 ATENÇÃO 5

A mola da válvula com carga excessiva causa deficiência de sucção e recalque na bomba.

6

16

Treinamento

6-

TESTE DA MOLA DA VÁLVULA

- Coloque a mola, disco de vedação e a sede na gaiola. - Com 100 gramas de peso, para as bombas JP-75 e 100 e 200 gramas de peso para as bombas JP-150 e 300, a sede deve assentar na gaiola; se isto não ocorrer, troque a mola e teste novamente.

200 g

Encosto

Mola

Válvula com má vedação causada por desgaste, impurezas ou emperramento do disco, provoca deficiência de sucção e recalque na bomba. 7-

100 g

Gaiola

TESTE DA VEDAÇÃO DA VÁLVULA

- Coloque uma folha de lixa fina em cima de um desempeno e lixe as faces de assento do disco e da sede da válvula com movimentos circulares em forma de 8.

Água

- Monte a válvula e coloque água conforme mostra a figura.

Guarnição

- Se houver vazamento, substitua a válvula.

ATENÇÃO Sempre que desmontar a válvula para reparos, substitua as guarnições.

17

Treinamento

MONTAGEM DAS BOMBAS (ANÁLISE DAS PEÇAS) Para a montagem das bombas, são necessárias algumas ferramentas especiais. Caso você não as tenha, procure adaptar-se com as ferramentas disponíveis, desde que evite danos às peças. Para montagem, deve-se seguir exatamente a seqüência apresentada abaixo: 1-

MONTAGEM DOS ROLAMENTOS E VIRABREQUIM

OBS.: Certifique-se de que o virabrequim e os rolamentos estão limpos. - Apoiar o virabrequim sobre a placa de alumínio. - Montar o guia para o rolamento. - Posicionar o rolamento de forma que a numeração fique para cima. - Pressionar o rolamento até posição indicada. - Retirar o suplemento e o guia do rolamento. Obs.: Para a montagem do outro rolamento, seguir a mesma seqüência.

Suplemento Guia do rolamento

Virabrequim Rolamento Placa de alumínio Encosto do rolamento

Base da prensa

18

Treinamento

2-

MONTAGEM DA BIELA E O GUIA COM HASTE

Obs.: Certifique-se de que as peças estão rigorosamente limpas. - Pegar o guia com a haste e posicionar a biela. - Passar uma camada de óleo lubrificante (API-SB ou superior SAE-30) no pino da biela e montar o conjunto. - Passar uma camada de óleo lubrificante (API-SB ou superior SAE-30) no guia com haste e no alojamento do guia (no corpo da bomba). Em seguida, montar o conjunto no corpo da bomba como mostra a figura.

Haste Guia da haste

Óleo

Biela

Pino da biela

19

Treinamento

3-

MONTAGEM DO VIRABREQUIM

- Passar uma camada de óleo lubrificante (API-SB ou superior SAE-30) no alojamento dos rolamentos. - Montar o virabrequim com os rolamentos no corpo da bomba. - Passar uma camada de óleo lubrificante (API-SB ou superior SAE-30) nos colos do virabrequim. - Montar a outra parte da biela e encostar os parafusos (usar trava química anaeróbica de torque baixo), obedecendo a seqüência numérica gravada na biela. - Dar o aperto final, aplique (torque de 1,9 kgf/m para as bombas JP-75 e 100) e (torque de 2,8 kgf/m para bomba JP-150 e JP-190). Obs.: Depois de apertado, o virabrequim deve virar com as mãos.

A posição do virabrequim pode variar para cada tipo de equipamento (observar a posição de rasgo quando desmontar a bomba).

Haste

Corpo da bomba Sentido de montagem do virabrequim e seqüência de numeração da biela: a) 1.1, 2.2, 3.3 (3 pistões) b) 1.1, 2.2, 3.3, 4.4 (4 pistões)

Biela Rolamento

Rasgo

20

Treinamento

4-

MONTAGEM DAS FLANGES

- Passar uma camada de óleo lubrificante (API-SB ou superior SAE-30) no alojamento da flange e montar o retentor. - Passar graxa no retentor, em seguida montar a vedação do papel. - Montar as flanges no corpo da bomba e encostar todos os parafusos. - Apertar os parafusos com torque de 1,6 kgf/m. Retentor

Flange do rolamento

Certifique-se de posicionar o retentor corretamente. Flange do rolamento

Vedação

Torque (1,6 kgf/m)

21

Treinamento

5-

MONTAGEM DO GUIA DA CAMISA E CAMISA DE CERÂMICA

- Montar no guia da camisa o retentor, o anel de retenção e o anel raspador. Obs.: Cuidar para que o retentor fique posicionado corretamente. - Posicionar a vedação de papel e montar o guia da camisa no corpo da bomba. - Montar o êmbolo e o pistão na camisa de cerâmica. - Posicionar a vedação de papel no guia da camisa e a base do êmbolo na haste. - Montar a camisa com o êmbolo, posicionar o anel, montar a arruela de latão, depositar 2 gotas de trava química anaeróbica de torque médio na rosca da haste. Em seguida encostar a porca. - Dar o aperto final com torque de 4,5 kgf/m para bombas: JP-75 e 100 e 5,5 kgf/m para as bombas JP-150, JP-190 e 300.

Torque (4,5 kgf/m para JP75 e JP-100 e 5,5 kgf/m para JP-150 e 300)

Porca Arruela de latão

Pistão

Anel

Base do êmbolo

Êmbolo Vedação de papel

Camisa de cerâmica

Raspador Guia da camisa

Retentor Anel de retenção

Vedação de papel

22

Treinamento

6-

MONTAGEM DAS VÁLVULAS

- Posicionar a mola e o disco na gaiola.

Anel guia Encosto

Guarnição da válvula

- Posicionar a sede e o anel guia. - Montar a guarnição da válvula.

Disco

ATENÇÃO: Cuidar para que as peças estejam rigorosamente limpas, isentas de sujeiras e principalmente de abrasivos. 7-

Mola Gaiola

MONTAGEM DO CABEÇOTE E TAMPA DAS VÁLVULAS

- Passar 2 gotas de trava química anaeróbica (torque médio) nos prisioneiros e montar. - Passar uma camada de graxa na vedação elástica e montar o cabeçote. Montar a placa de aperto, posicionar as arruelas de pressão, passar 2 gotas de trava química anaeróbica (torque médio) no prisioneiro, encostar todas as porcas, em seguida dar o aperto final com torque de 4,5 kgf/m para as bombas JP-75 e 100 e torque de 5,5 kgf/m para bomba JP-150, JP-190 e 300. Obs: Montar o cabeçote e as válvulas, observando sempre o sentido da seta existente no cabeçote. Folga permitida

Torque (4,5 kgf/m para JP-75 e JP-100 e 5,5 kgf/m para JP-150 e 300)

Graxa Prisioneiro Camisa de cerâmica

Placa de aperto Cabeçote Válvula

Vedação elástica

Tampa da válvula

Torque (4,5 kgf/m para JP-75 e JP100 e 5,5 kgf/m para JP-150 e 300)

23

Treinamento

8- MONTAGEM DOS BUJÕES - Montar os bujões usando vedador anaeróbico ou veda-tubos com Teflón. Obs.:A monta-gem dos bujões e niples de entrada e saída podem variar de um equipamento para outro. A posição deve ser observada na desmontagem da bomba.

Bujão

Saída

Bujão

Entrada

9- MONTAGEM E ABASTECIMENTO - Posicionar a vedação de cortiça e montar a tampa. - Montar o bujão de drenagem com o anel. - Abastecer com óleo lubrificante até o bujão de nível. Vedação de cortiça

Respiro Bujão de nível

Tampa

Nível do óleo Bujão do dreno Anel 24

Treinamento

10- LUBRIFICAÇÃO Obs.: A bomba deve estar posicionada no nível. - Montar o bujão de nível e o bujão de óleo (respiro). - Colocar a bomba em teste e deixar funcionando por 10 minutos. Obs.: Testar com água limpa e cerca de 14 kgf/cm² (200 lbf/pol²) de pressão. ATENÇÃO: Verificar possíveis vazamentos, vibrações, barulho estranho ou excessivo. No caso de dúvidas procure o revendedor Jacto mais próximo. PERÍODO PRODUTO BOMBA QUANTIDADE DE TROCA

Óleo lubrificante

JP-75

1,5 litros

JP-100

2,0 litros

JP-150

2,5 litros

JP-190 JP-300

2,5 litros 4,0 litros

ESPECIFICAÇÃO

1ª troca: 30 horas Demais: 100 h

API-SB ou Superior SAE-30

ATENÇÃO! As instruções apresentadas sobre manutenção das bombas podem ser postas em prática, por você usuário, somente depois que exceder o período de garantia de seu equipamento, que é de seis meses a contar da data de aquisição do mesmo. Dentro deste período você está autorizado a realizar somente a substituição de peças sujeitas a desgastes normais como: êmbolos, anéis, guarnições e a troca de óleo lubrificante. Fora isto, procure o revendedor JACTO mais próximo.

25

Treinamento

Related Documents

Bomba De Defensivos
March 2021 0
Ajuste De Bomba Cp1
February 2021 0
Tesis Bomba De Vacio.pdf
January 2021 0
Montaje De Bomba
March 2021 0
Bomba De Cavidad Progresiva
February 2021 0

More Documents from "Cesar Quiroga"