Colesterol

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A verdade oculta sobre o colesterol - Volume 1 © 2019 Copyright by Jolivi Editor: Carlos Schlischka Supervisão editorial: Mirela Leme Edição de texto: Fernanda Aranda | Fernanda Mariana Santos | Mariane Zendron | Mirela Leme | Nivia Corrêa Capa: Thiago Carvalho Design interno: Thiago Carvalho Ilustração: Fernando Cruz | Thiago Carvalho Colaboração: Camila Arakaki Agradecimento: Toda a nossa equipe Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

A verdade oculta sobre o colesterol / elaborado por Jolivi Publicações. – São Paulo : Jolivi Publicações, 2019. (Cura Universal; v.1) 48 p. ISBN: 978-65-80308-06-4 ISBN: 978-65-80308-05-7 (Obra completa) 1. Colesterol 2. Sangue – gordura I. Título II. Série CDD-612.1 Índice para catálogo sistemático: 1. Sangue : Colesterol 612.1 Impresso no Brasil 1ª edição – São Paulo, outubro de 2019 Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida sem a prévia autorização do autor, por escrito, sobre pena de constituir violação do copyright (Lei 5.988) Todos os direitos reservados à © Jolivi Rua Joaquim Floriano, 913 – cj. 22 – Itaim Bibi – São Paulo/SP CEP 04534-013 – Fone (11) 4020-6720 [email protected] - www.jolivi.com.br

Sumário Capítulo 1 A verdade sobre as estatinas.......................................5 Capítulo 2 Dentro do corpo: por que essas drogas são tão prejudiciais?...................13 Capítulo 3 As substâncias naturais mais poderosas para tratar os problemas cardiovasculares.........................25 Capítulo 4 Guia de uso: aplique as soluções na sua rotina................43

Capítulo 1

A verdade sobre as estatinas

“Para que você não tenha um infarto, ofereço em troca uma outra doença de brinde: pode ser diabetes ou câncer. Atenciosamente, seu medicamento”.

Olá, caro leitor. Sei que você não ouve uma “verdade dolorida” como essa acima dentro do consultório ou nos programas de televisão. Mas é exatamente isso que pode acontecer quando, para baixar o seu colesterol e “reduzir” o seu risco cardíaco, você só usa a popular droga sintética chamada estatina.

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Mesmo que ninguém fale sobre isso, caso o uso deste fármaco seja contínuo, prolongado e sem critérios, você está em risco de desenvolver outras doenças.

Às vezes, essas doenças são muito mais sérias e perigosas do que o colesterol em desalinho. Entende o paradoxo? É por isso que eu produzi este material. Eu estou aqui para trazer luz ao risco de um dos medicamentos mais consumidos pelos brasileiros. Mas preciso, em nome do meu compromisso com você, ir além. Quero te apresentar as opções naturais mais seguras - e eficientes - para que você saia da berlinda. 8

Digo isso porque a estatina não é só um remédio controverso - que dia após dia é colocado em xeque pelas pesquisas científicas. Esta droga, apesar de permanecer sendo a vedete da indústria farmacêutica, simplesmente não conseguiu barrar sozinha as mortes provocadas pelas doenças do coração. Vamos a um exercício de reflexão.

A doença cardíaca é a condição que mais tira a vida dos brasileiros. Ao mesmo passo que a estatina está no ranking dos remédios mais consumidos no nosso país. 9

Um levantamento feito pela minha equipe mostrou que, em quatro anos, as grandes indústrias farmacêuticas faturaram R$ 2,1 bilhões com a venda de estatinas. E, se as estatinas realmente fizessem o efeito para o que elas foram vendidas, todos aqueles que consomem esse medicamento estariam salvos. Consequentemente, os índices de mortalidade seriam totalmente diferentes dos de hoje. Mas, você sabe, não é o que acontece. Olha só essa manchete recente:

A verdade é que o consumo desenfreado - e sem reflexão - deste medicamento precisa ser interrompido. 10

A estatina quando se propõe a baixar seu colesterol, ela cumpre o que promete. Mas faz isso sem poupar as consequências devastadoras. Sem colesterol nenhum, seu cérebro não funciona, seus hormônios não têm matéria prima para serem produzidos, suas células ficam sem energia e todas as suas células são alteradas. É como jogar uma dinamite em uma casa, querendo apenas matar um inseto que está na cozinha, entende? E, em nome da sua saúde, você precisa conhecer um outro caminho, bem mais natural e equilibrado, para cuidar de si e do seu sistema cardiovascular.

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Importante: eu não indico a automedicação e nem a interrupção abrupta de medicamentos sem o consentimento do seu médico, mesmo que ele não atue sob a ótica da medicina natural.

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Capítulo 2

Dentro do corpo: por que essas drogas são tão prejudiciais?

Apesar do sucesso de venda das estatinas e de elas serem prescritas por 90% dos tratamentos tradicionais para baixar o seu colesterol, quase nada é dito - ou explicado - sobre os perigos deste medicamento. Existe uma lista nada tímida dos efeitos colaterais já conhecidos e relacionados ao uso da estatina. Veja só: • Disfunção sexual (impotência); • Crescimento das mamas em homens; • Problemas cognitivos como diminuição da memória e alterações de humor; • Diabetes tipo 2; • Hipertensão arterial; • Aumento de peso; • Danos ao fígado; • Dores crônicas • Demência; • Risco de câncer. 15

Dentro do corpo, a estatina provoca um estrago e o meu propósito é te explicar as razões disso.

Primeiro de tudo: a principal razão que justificam o uso deste remédio é para evitar o risco do infarto, certo? Pois bem, Olha o que mostram os dados científicos... • Uma revisão sistemática publicada pela BMJ (British Medical Journal) feita por profissionais de universidades importantes como a de Harvard, comprovou a relação “colesterol e risco cardíaco”. Os

resultados

podem 16

surpreender

desavisados. A grande conclusão foi: quanto maior o LDL (chamado de colesterol ruim) entre as pessoas, menos mortes foram registradas no período analisado. No estudo, os pesquisadores reuniram dados de 68 mil pessoas acima de 60 anos e esta relação “mais colesterol e menos mortes” foi atestada em 92%. Nas outras 14 pesquisas que compuseram a revisão, nenhuma delas comprovou a relação entre LDL e mortalidade. Pelo contrário. Em 2 desses estudos, a mortalidade foi maior em 25% das pessoas com mais de 60 anos que tinham os índices de colesterol mais baixos..

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Eu sei, caro leitor. A vida inteira você foi ensinado a baixar o colesterol. Médicos de todo o planeta continuam prescrevendo estatinas para baixar o colesterol de pessoas das mais variadas idades. Enquanto as pesquisas não param de alertar que há um problema sério nesta conduta. Outra revisão sistemática da Fundação Cochrane, a mais respeitada rede independente de pesquisadores do planeta, apontou que apenas 2% das mulheres na faixa dos 50 anos realmente deveriam fazer o uso de estatinas e 9% dos homens. E a revisão é clara: foram avaliadas pessoas com risco vascular.

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Enquanto a estatina é prescrita como tomate em promoção numa feira livre, o percentual das pessoas que realmente deveriam fazer o uso dela é muito, muito menor. Se os riscos projetados do uso da estatina fossem somente a ineficácia em barrar um problema cardíaco, já seria um grave problema. Mas a situação consegue ser pior.

Pesquisadores da University of Eastern Finland e da Kuopio University Hospital determinaram que as estatinas aumentam o risco de diabetes tipo 2 em 46%.

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Um risco tão profundo que Eric Topol, cardiologista chefe e professor de genética do Scripps Research Institute, alertou:

“Estamos dando uma overdose de estatinas e as consequências podem ser um aumento acentuado da incidência de diabetes tipo 2.”

Outro estudioso do assunto, Dr. David Newman, diretor de pesquisa clínica da Mount Sinai School of Medicine de Nova York, disse: “Para a maioria das pessoas com baixo risco de doença cardiovascular, a estatina dará a elas diabetes na mesma medida que protegerá de um ataque cardíaco não letal.” Uma dessas drogas, o Lipobay, até foi retirada de todos os mercados pela fabricante Bayer após o governo americano listar 31 mortes relacionadas a elas.

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Amplia a confusão mental e pode acelerar a demência

Não bastasse esta epidemia de problema, os produtores do remédio ainda querem ampliar o número de usuários deste comprimido problemático. Atualmente, pasme você, a estatina surgiu também como um possível tratamento à demência. Para chamar atenção sobre a gravidade, novamente, eu cito a Fundação Cochrane. A Fundação organizou uma revisão sistemática que reuniu estudos que acompanharam um total de 748 pacientes com diagnóstico provável de Doença de Alzheimer. 21

Todos faziam o tratamento com estatinas por um período mínimo de seis meses. A revisão não detectou qualquer ação da estatina na redução dos sintomas e a Cochrane reconheceu: “não há evidências suficientes para recomendar estatinas para o tratamento de demência”. Eu vou além. Dentro do nosso corpo, este medicamento deixa um rastro de bagunça.

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Estudos apontam que o uso do medicamento compromete a cadeia hormonal e reduz os níveis de testosterona em homens e também nas mulheres. O sintoma mais comumente associado ao seu uso são dores musculares, cansaço e fraqueza. A estatina ainda causa aumento de enzimas inflamatórias no fígado e compromete o cérebro de seus usuários com históricos, segundo a Mayo Clinic, de perda de memória e confusão mental.

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Capítulo 3

As substâncias naturais mais poderosas para tratar os problemas cardiovasculares

Eu sempre vou em busca do melhor combo para ajudá-lo a se blindar e prevenir doenças e problemas de saúde. Estudo diariamente, consulto importantes publicações científicas… Por isso, cheguei a estes seis verdadeiros protetores cardíacos, que podem ser seguros e eficientes. Eles foram escolhidos porque: • Reduzem e impedem a formação de aterosclerose; • Combatem a hipertensão; • Controlam o colesterol; • São anti-inflamatórios naturais • Previnem e evitam que você tenha um segundo infarto • Impedem e reduzem a coagulação sanguínea

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#1: Ômega 3 A ingestão de alimentos ricos em ácidos graxos do ômega 3 é recomendada pela American Heart Association. A entidade reconhece pesquisas que comprovam que a ingesta deste óleo diminui o risco de arritmias cardíacas e a morte súbita em decorrência da arritmia. O ômega 3 não é um elemento, mas uma família de ácidos graxos essenciais, chamados de ALA, EPA e DHA com os seus metabólitos. Eles são essenciais, pois são indispensáveis para a boa saúde. Cada um desses ácidos graxos tem, como função, diminuir os níveis de triglicérides, reduzir o crescimento da aterosclerose (placa de gordura) e combater a hipertensão. Esse nutriente é tão fundamental para o 28

corpo que o Institute of Health Metrics and Evaluation estimou que a cada minuto uma pessoa morre desnecessariamente por deficiência de ômega 3. Infelizmente, o nosso corpo não produz o ômega 3 que precisamos para manter o nosso coração protegido. A recomendação da organização americana é que se consuma peixes ricos em ômega 3 – a sardinha é a espécie mais barata e livre de metais pesados -, duas vezes por semana. Outras opções de peixe, são: a cavala e arenque. Para pessoas que já sofreram infarto ou outras doenças do sistema cardiovascular, a indicação é a suplementação (falo mais sobre isso no último capítulo deste livro). São diversos estudos científicos que já comprovaram que o alto consumo de ácidos graxos de ômega 3 reduz os riscos de doenças cardíacas em homens. Cito um estudo publicado pelo JAMA (Journal of the American Medical Association).Para 29

você acompanhar meu raciocínio: Foram acompanhadas 84.688 mulheres por 16 anos. No período, foi constatado que as mulheres que consumiam pouco peixe (menos de 1 vez por semana) tiveram mais riscos do desenvolvimento das doenças relacionadas ao sistema cardiovascular do que aquelas que consumiam peixes até 5 vezes por semana. Uma meta-análise publicada na revista científica Current Atherosclerosis Reports associou a ingestão de 566 mg de ômega 3 (considerando EPA e DHA) ao dia a um risco 37% menor de morte por doença coronariana. O estudo reforça que a proteção é possível em forma de suplementação e também por meio do consumo de peixes na alimentação. Para que você tenha uma ideia, o indicado pela associação americana de consumo de peixes duas vezes por semana já garantem de 400 a 500 mg de ômega 3.

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#2: Vitamina D A deficiência de vitamina D está diretamente relacionada como fator de risco para ataques cardíacos, insuficiência cardíaca, AVC (acidentes vasculares cerebrais). Quem tem falta deste hormônio também tem mais hipertensão arterial e diabetes. Este padrão foi reconhecido, inclusive, pela Johns Hopkins Medicine, uma das mais importantes universidades de medicina dos Estados Unidos. Uma meta-análise da Universidade de Medicina Chinesa de Nanjing, na China, (e outras) e publicada na revista científica Clinical Cardiology reconheceu qual é principal mérito deste nutriente. A D3 é um anti-inflamatório natural que ataca a Proteína C-Reativa, um marcador que 31

quando presente em quantidade elevada indica que seu coração está à beira de um infarto. A publicação científica The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism (JCEM), de Oxford, divulgou estudo científico que acompanhou 3.299 pacientes e que comprovou que baixos níveis de vitamina D estão associados tanto com o diagnóstico de disfunção do miocárdio, com mortes por insuficiência cardíaca e por morte súbita cardíaca.

O estudo Relation of Vitamin D Deficiency to Cardiovascular Risk Factors, Disease 32

Status, and Incident Events in a General Healthcare Population, publicado na The American Journal of Cardiology, analisou um banco de dados com 41.504 pacientes. Destes, a prevalência de deficiência de vitamina D (abaixo de 30 ng/mL) foi de 63,6% e, nestes casos, a deficiência desse hormônio foi relacionado a: doença arterial coronariana, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral. Para que você mantenha o seu coração protegido, persiga, como níveis protetores, a partir de 60 ng/mL de vitamina D. Importante: sempre que for suplementar vitamina D, você precisa suplementar vitamina K2 conjuntamente para evitar o efeito deletério do cálcio, que é quando ele não protege os ossos e passa a se depositar nas artérias. Vou falar mais sobre isso no último capítulo, mas agora quero te apresentar o terceiro ingrediente natural para não mais precisar ficar em risco. 33

#3: Coenzima Q10 Muitas vezes, ouvimos apenas sobre como prevenir uma doença cardíaca. Não é o caso da coenzima Q10 (ou ubiquinona). Esta substância, que atua para manter o correto funcionamento do músculo cardíaco, também é essencial para quem já sofreu com infarto. Portanto, confie, a coenzima Q10 é um protetor definitivo para o seu coração. Vale dizer que um dos principais malefícios agregados pela estatina é que este medicamento derruba suas reservas de coenzima Q10. E é justamente por isso que você fica tão vulnerável. Se o seu corpo tem deficiência de ubiquinona, os resultados são a queda da nossa energia e nutrição. 34

A coenzima Q10 também começa a sofrer uma queda após os nossos 30 anos. Há estudos que apontam que as estatinas têm, como efeito adverso, os problemas relacionados com a transferência de energia dos músculos. Quando há redução na concentração de ubiquinona no nosso organismo, percebese, então, o surgimento de miopatia (fraqueza muscular), o que também interfere no nosso coração, o mais importante entre os nossos músculos. Um estudo da Universidade de Ljubljana, da Eslovenia, e divulgada na publicação científica Medical Science, acompanhou 50 pacientes que faziam uso de estatina e relatavam dores musculares. Neste grupo, metade foi tratado com 50mg de suplementação de coenzima Q10 duas vezes ao dia. E outro grupo foi tratado com placebo (medicamento sem nenhuma substância). Os resultados do estudo dão conta que o uso da coenzima Q10 contribuiu efetivamente 35

os sintomas musculares relacionados à estatina. Meta-análise publicada no The American Journal of Clinical Nutrition verificou que a suplementação com coenzima Q10 por períodos inferiores a 12 semanas promoveu melhora na fração de ejeção (percentual de sangue que é ejetado a cada batimento) em pacientes com insuficiência cardíaca. Um outro trabalho, coordenado pela Universidade de Copenhague, na Dinamarca, estudou 420 pacientes com insuficiência cardíaca. A análise foi feita em nove países diferentes. Metade desses indivíduos acrescentou cápsulas de CoQ10 na rotina sem abrir mão do tratamento convencional. A outra metade ingeriu apenas placebo (junto com as medicações tradicionais). Ao longo de dois anos, o grupo que suplementou Coenzima Q10 reduziu pela metade as complicações e até o risco de morte. Os resultados com a suplementação da 36

substância foram tão satisfatórios que acabaram divulgados no Congresso de Insuficiência Cardíaca da Sociedade Europeia de Cardiologia. Agora, compartilho com você o meu quarto ingrediente. Ideal para ter um coração robusto e livre do infarto.

#4: Magnésio glicina Há estimativas que apontam que oito em cada dez ocidentais são deficientes de magnésio. Você acha que está ou não na lista? 37

Essa deficiência é uma tragédia, especialmente para o seu coração. A revista Openheart, do grupo The BMJ, publicou recentemente um artigo que reconhece a deficiência de magnésio como motor principal para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Estudo publicado pela American Hearth Association acompanhou pacientes internados na unidade de terapia intensiva cardíaca. No total, 53% desses pacientes tinham níveis inferiores ao menor controle normal de magnésio esperado. A verdade é que todo o nosso organismo precisa de magnésio, mas essencialmente o coração, porque ele é um músculo que precisa da substância para que continue batendo e nos dando vida. Segundo estudo publicado na MagnesiumBulletim, curiosamente músculos dispõem de reserva de magnésio, mas o coração é carente de reserva. Ele necessita de 18 vezes mais magnésio do que a musculatura estriada. 38

Saiba que o magnésio, segundo comprovações científicas, é um dos melhores antiarrítmicos e anti-hipertensivos que existe, por isso eu sugiro que você lance mão desse mineral. Existem alguns suplementos de magnésio. Com o foco em prevenção cardíaca e proteção daqueles que já sofreram um infarto, eu indico o magnésio glicina. Na forma glicina, o magnésio é melhor absorvido e assimilado pelas células cardíacas. Um estudo publicado na American Journal of Cardiology, a suplementação de magnésio foi comparada com o placebo para o tratamento com doença arterial crônica. Os achados deram conta que, nos pacientes que receberam magnésio, houve redução de trombose plaquetária (coagulação sanguínea) em 35%. Agora vamos para o quinto elemento natural.

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#5: Transresveratrol Você já ouviu falar sobre o paradoxo francês? Este termo foi criado depois que os franceses começaram a ser estudados por conta da sua longevidade. A pergunta era: como é possível que uma população conhecida por tomar vinho e ter uma dieta rica em gorduras saturadas pode viver mais? Pois bem. De acordo com a lista mais recente da expectativa de vida por país divulgada pela Organização Mundial de Saúde em 2016, a expectativa de vida dos brasileiros é de 75 anos. Na França, esta média sobre para 82,4 anos. São mais de 7 anos de diferença. Sabe onde está a resposta? Na casca e nas sementes de uva. Isso porque é daí que vem a minha quinta indicação, o Resveratrol. O Resveratrol é um fitoquímico, que são substâncias encontradas nos alimentos 40

naturais que atuam como antioxidantes, anti-inflamatórios e na eliminação das substâncias tóxicas ao nosso organismo. Para o seu coração, isso é uma boa pedida, porque a substância promove não só uma limpa, mas também reduz o tamanho e densidade das placas endurecidas de aterosclerose, além de evitar a formação de novas placas nas artérias. Uma revisão de estudos publicada no ano de 2015 na BBA (Biochimica et Biophysica Acta) ponderou que as evidências científicas demonstram que o Resveratrol atenua doenças crônicas relacionadas à idade e melhora o estado geral de saúde. Para suplementar, eu indico o uso do Transresveratrol, que é a forma mais pura e estável do nutriente. E você saberá melhor como usá-lo no último capítulo desta publicação. Vamos agora para o sexto e último elemento.

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#6: Vitamina E Estudo publicado pela The New England Journal of Medicine, a revista científica de Harvard, concluiu que a alta ingestão de vitamina E está associada a menor risco de doença cardíaca em homens após acompanhar 39.910 homens de 40 a 75 anos por quatro anos. O ideal é que você consuma 400 UI por dia. Para se receber essa quantidade, devemos consumir diariamente dois copos de amêndoas ou um copo de sementes de girassol. Acontece que a quantidade de calorias seria enorme e certamente ganharíamos peso. Não coma toda essa quantidade, mas inclua amêndoas e sementes de girassol na sua alimentação. É um ótimo lanche da tarde. Para melhor absorção da vitamina E e proteção cardíaca, fale com o seu médico sobre a suplementação sugerida. Cada indivíduo é único, mas todos são beneficiados pela ampliação da ingesta de vitamina E. 42

Capítulo 4

Guia de uso: aplique as soluções na sua rotina

Agora que você já conheceu meus 6 ingredientes naturais e protetores do coração, imagino que tenha dúvidas sobre a melhor forma de suplementá-los e introduzilos na rotina. Preparei aqui uma tabela para facilitar o seu entendimento. Converse com o profissional de saúde que te acompanha para ter o suporte e as dosagens adaptadas para a sua situação. Se tiver dificuldade em como conversar com ele, leve os estudos científicos que aprendeu aqui e discuta com ele a melhor opção para você.

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Eu preciso reforçar: eu não indico a automedicação e nem a interrupção abrupta de medicamentos sem o consentimento do seu médico, mesmo que ele não atue sob a ótica da medicina natural. Converse com o seu médico, dê início ao uso das alternativas naturais e, juntos, optem pela redução das dosagens dos seus medicamentos.

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Referências bibliográficas -- Mayo Clinic -- Correio Braziliense -- American Heart Association. -- Ravnskov U, Diamond DM, Hama R, et alLack of an association or an inverse association between low-densitylipoprotein cholesterol and mortality in the elderly: a systematic reviewBMJ Open 2016;6:e010401. https://bmjopen.bmj.com/content/6/6/ e010401.citation-tools -- Cochrane Database Syst Rev. 2013 Jan 31;(1):CD004816. https://www.cochrane.org/CD004816/VASC_ statins-primary-prevention-cardiovasculardisease -- Diabetologia. 2015 May;58(5):1109-17. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pubmed/25754552 -- Int J Geriatr Psychiatry. 2013 Feb;28(2):11926. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pubmed/22473869 -- Guerra, Federico & Piangerelli, Luca & Romandini, Andrea & Maffei, Simone & Capucci, Alessandro. (2014). Omega-3 Fatty Acids and Cardiovascular Diseases. 4 -- Curr Atheroscler Rep. 2019; 21(1): 2. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/ PMC6330561/ 47

-- Johns Hopkins Medicine https://www.hopkinsmedicine.org/heart_ vascular_institute/clinical_services/centers_ excellence/womens_cardiovascular_health_ center/patient_information/health_topics/ vitamin_d_and_the_heart.html -- Clin Cardiol. 2016 Jan;39(1):56-61 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pubmed/26415519 -- The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, Volume 93, Issue 10, 1 October 2008, Pages 3927–3935 https://academic.oup.com/jcem/ article/93/10/3927/2627359 -- Am J Cardiol. 2010 Oct 1;106(7):963-8 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pubmed/20854958 -- Med Sci Monit. 2014 Nov 6;20:2183-8 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pubmed/25375075

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