Modulo 05 - Pgr-gro.pdf

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Módulo 5

Conteúdo ✓Documentação: Inventário de Riscos e Plano de Ação; ✓Tratamento Diferenciado para MEI, ME e EPP; ✓Disposições Gerais do GRO; ✓Algumas definições úteis; autuações por tema; ✓O GRO e a Gestão do FAP; ✓Resolução CNPS nº 1.269 de 15/02/2006: Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário e o Fator Acidentário Previdenciário - NTEP / FAP ✓Decreto Nº 6.957, de 9/09/209. ✓Conclusões Finais; ✓Referencias Bibliográficas.

Documentação do PGR O PGR deve conter no mínimo: Inventário de Riscos e Plano de Ação. Os documentos integrantes do PGR devem ser elaborados sob a responsabilidade da organização, respeitados o disposto nas demais Normas Regulamentadoras, datadas, assinados. Devem estar sempre disponíveis aos trabalhadores interessados ou seus representantes e à inspeção do trabalho.

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 1.5.7.3.2 O Inventário de Riscos

INVENTÁRIO DE RISCOS

a) caracterização dos processos e ambientes de trabalho; b) caracterização das atividades; c) descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores, com a identificação das fontes ou circunstâncias, descrição de riscos gerados pelos perigos, com a indicação dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas de prevenção implementadas; d) dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes físicos, químicos e biológicos e os resultados da avaliação de ergonomia nos termos da NR-17. e) avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do plano de ação; e f) critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

INVENTÁRIO DE RISCOS

1.5.7.3.3 O inventário de riscos ocupacionais deve ser mantido atualizado.

1.5.7.3.3.1 O histórico das atualizações deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos ou pelo período estabelecido em normatização específica.

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS DISPOSIÇOES GERAIS

INVENTÁRIO DE RISCOS

1.5.8.4 As organizações contratadas devem fornecer ao contratante o Inventário de Riscos Ocupacionais específicos de suas atividades que são realizadas nas dependências da contratante ou local previamente convencionado em contrato.

1.5.8.2 O PGR da empresa contratante poderá incluir as medidas de prevenção para as empresas contratadas para prestação de serviços que atuem em suas dependências ou local previamente convencionado em contrato ou referenciar os programas das contratadas. 1.5.8.3 As organizações contratantes devem fornecer às contratadas informações sobre os riscos ocupacionais sob sua gestão e que possam impactar nas atividades das contratadas.

Inventário De Riscos

PGR Identificação de PERIGOS

Avaliação de RISCOS

Modelo de Inventário de Riscos Empresa Geradores SA Processo: OPERAÇÃO DA PRENSA HIDRÁULICA Razão Social: Geradores SA

Nome Fantasia: SGW

CNPJ: 94578369/0001-00

Endereço: Rua dos Cravos, 2001, Pirapora, SP, CEP 90045-020

CNAE: 27.10-4-03

Grupo: 27

Grau de Risco: 3

Número de funcionários: 103

Contato SST/ Setor: Rui Gonsalves / GSST

E-mail: [email protected]

Classe: 2710-4/03 Fabricação de motores elétricos, peças e acessórios Atividade principal: Fabricação e Venda de Motores e Geradores Elétricos Subgrupo: 46.69.9-99 Horário de trabalho: 1 turno das 07h as 17h Telefone: +55 11 41915035

Modelo de Inventário de Riscos Empresa Geradores SA Processo: OPERAÇÃO DA PRENSA HIDRÁULICA 1) Características do ambiente de trabalho: Setor / Local Prensagem de chapa para rotor de hidrogerador Pé direito

6 metros

Piso

Placas de cimento

Paredes

Alvenaria

Cobertura

Telhas de zinco

Ventilação

Ventiladores e exaustores

Iluminação

Fluorescente sobre cada máquina

Modelo de Inventário de Riscos Empresa Geradores SA Processo: OPERAÇÃO DA PRENSA HIDRÁULICA 2) Resultados da análise das exposições a agentes físicos, químicos e biológicos e os resultados da avaliação de ergonomia nos termos da NR 17 na operação da prensa: RISCO FISICOS QUIMICOS BIOLÓGICOS ERGONOMIA – NR17

AGENTE Ruído: 85 dB Vibração: Não encontrado Não encontrado Mesma posição em pé Movimentaçã o de chapa pesada

Característica do agente Operação da prensa

Tempo de exposição 8h diárias

Não encontrado

Não encontrado Não encontrado 8h diárias

Não encontrado Operação da prensa Retirada da chapa pré cortada e colocação em pallet da chapa estampada

Modelo de Inventário de Riscos Empresa Geradores SA

Processo: OPERAÇÃO DA PRENSA HIDRÁULICA 3) Critério de análise do risco e tomada de decisão:

Modelo de Inventário de Riscos Empresa Geradores SA Processo: OPERAÇÃO DA PRENSA HIDRÁULICA 4) Levantamento de Riscos e Definição de Controles ATIVIDADE

PERIGOS

FONTE OU CAUSA DO PERIGO

POSSÍVEIS LESÕES OU AGRAVOS À SAÚDE DOS TRABALHAD ORES

TRABALHADORES SUJEITOS AOS RISCO E OUTROS

MEDIDAS DE PREVENÇÃO JÁ EXISTENTES

Abastecimento da operação com matéria – prima (chapa pré cortada de 2x2m).

Queda da chapa pré cortada sobre os pés do operador

Tamanho e peso da chapa pré cortada

Machucar o pé, quebrar, amputar

Operadores da prensa hidráulica e ajudantes; Passantes

Utilização de 2 profissionais 2 para movimentação de materiais; Uso de luvas com antiderrapante e sapatos com biqueira

Verificação e Má posição para Movimento Distensão registro do leitura e escrita inadequado material recebido. para verificar e registrar o número da chapa

Operadores da Uso de prancheta prensa hidráulica e ajudantes

PROBABILIDADE (1 a 5)

1

SEVERIDADE (1 a 16)

RISCO = PROBABILIDADE X SEVERIDADE

CONTROLES A SEREM IMPLANTADOS, SE NECESSÁRIO, ver critério

R=PxS CLASSIFICAÇÃO DO RISCO COM AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO JÁ IMPLANTADAS

4

8

Critério para Risco = 8 R= 1x4 = 4 Implantar mesa de apoio (ação 1) e cercar a área de trabalho para que não haja passantes (ação 2)

1

1

Manter controles existentes

-

Plano de Ação

PGR Identificação de PERIGOS Avaliação de RISCOS Controle dos RISCOS

✓ Elaborar PLANO DE AÇÃO indicando cronograma, formas de acompanhamento e aferição de resultados. A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas de prevenção a serem introduzidas, aprimoradas ou mantidas, considerando a classificação dos riscos ocupacionais.

PLANO DE AÇÃO

Plano de Ação

PLANO DE AÇÃO

1.5.5.3.2 O desempenho das medidas de prevenção deve ser acompanhado de forma planejada e contemplar: a) a verificação da execução das ações planejadas; b) as inspeções dos locais e equipamentos de trabalho; e c) o monitoramento das condições ambientais e exposições a agentes nocivos, quando aplicável. 1.5.5.3.2.1 As medidas de prevenção devem ser corrigidas quando os dados obtidos no acompanhamento indicarem ineficácia em seu desempenho.

Plano de Ação

PGR Identificação de PERIGOS

Avaliação de RISCOS Controle dos RISCOS

ETAPA: adota as MEDIDAS DE PREVENÇÃO para eliminar, reduzir ou controlar os riscos. ✓ Elaborar PLANO DE AÇÃO, indicando as medidas de prevenção a serem introduzidas, aprimoradas ou mantidas.

Plano de Ação

PGR Identificação de PERIGOS

Avaliação de RISCOS Controle dos RISCOS

Modelo de Inventário de Riscos Empresa Geradores SA Processo: OPERAÇÃO DA PRENSA HIDRÁULICA 5) Plano de ação LEGENDA STATUS AÇÃO

O QUE

1

Implantar mesa de apoio ao lado da prensa

Ainda em desenvolvimento PORQUE Para facilitar a movimentação da chapa de 2x2m

Em implantação

Implantado

CAUSA Prevenir acidentes com operadores e ajudantes e passantes e facilitar a operação

AÇÕES Encomendar mesa de 2x2 m em madeira na altura da bancada da prensa

Eficaz RESP. STATUS /PRAZO João 25/05 10/04

Definir Lay out Instalar a mesa

2

Cercar a área de trabalho para que não haja passantes

Para impedir que pessoas não envolvidas com a operação se aproximem da prensa

Prevenir acidentes com operadores e ajudantes e passantes e facilitar a operação

Treinar operadores e ajudantes Pintar o piso como área restrita

Antonio 10/04

10/04

Tratamento Diferenciado para MEI, ME E EPP Além do tratamento diferenciado para as MEI, ME e EPP, o Governo garante que quer contribuir e facilitará o Gerenciamento dos Riscos Ocupacionais - GRO dessas empresas. Está sendo desenvolvida uma ferramenta nos moldes da OiRA, usada hoje na União Europeia. Desenvolvida pela EU-OSHA (Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho). Ela é um instrumento disponível online de forma gratuita, que ajuda as micro e pequenas empresas a implementarem um processo de avaliação dos riscos por etapas. Começa com sua identificação e avaliação no local de trabalho, passa pela decisão sobre medidas preventivas e pela sua implementação, terminando com a monitorização dos riscos. O Governo Federal está em discussão com a OSHA e pretendem desenvolver uma ferramenta semelhante a essa, para que o Empregador da empresa menor a encontre na página do Ministério da Economia, onde vai inserir suas informações, para que a ferramenta faça sua avaliação de riscos e apresente o Inventário de Riscos para as empresas deste porte. A partir disso, essas empresas poderão elaborar seu Plano de Ação. Em relação ao Microempreendedor Individual, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho irá expedir fichas com orientações sobre as medidas de prevenção a serem adotadas.

Tratamento Diferenciado Para MEI, ME e EPP

Disposições Gerais do GRO Item 1.5.8 da NR 1 Sempre que várias organizações realizem simultaneamente atividades no mesmo local de trabalho devem executar ações integradas para aplicar as medidas de prevenção, visando a proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos ocupacionais. O PGR da empresa contratante poderá incluir as medidas de prevenção para as empresas contratadas para prestação de serviços que atuem em suas dependências ou local previamente convencionado em contrato ou referenciar os programas das contratadas. As organizações contratantes devem fornecer às contratadas informações sobre os riscos ocupacionais sob sua gestão e que possam impactar nas atividades das contratadas. As organizações contratadas devem fornecer ao contratante o inventário de riscos ocupacionais específicos de suas atividades que são realizadas nas dependências da contratante ou local previamente convencionado em contrato.

Lembramos algumas definições importantes Risco ocupacional Combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à saúde causados por um evento perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência da atividade de trabalho e da severidade dessa lesão ou agravo à saúde. Perigo ou fator de risco / Perigo ou fonte de risco (ocupacional) Fonte com o potencial de causar lesões ou agravos à saúde. Elemento que isoladamente ou em combinação com outros tem o potencial intrínseco de dar origem a lesões ou agravos à saúde. Evento perigoso: Ocorrência ou acontecimento com o potencial de causar lesões ou agravos à saúde. Caracterização do Processo Tem início com a entrada de matéria prima na fábrica por exemplo, e se segue em cada um dos seus passos, tais como transportes e armazenamentos, inspeções, usinagens, montagens, até que ela se torne um produto acabado, ou parte de um subconjunto. Para representação de qualquer mapa de processo e ou diagrama, clareza e fidelidade são requisitos básicos. Caracterização dos ambientes de trabalho A caracterização básica deve identificar as exposições potenciais para cada empregado ou grupo de empregados alocados em determinado local de trabalho, identificar os limites de tolerância apropriados e definir os Grupos Homogêneos de Exposição ao Risco (GHER).

Definições Caracterização dos ambientes de trabalho

PGR

Definições Caracterização das condições de trabalho: Nos termos da NR17. 17.1.1 Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer as diretrizes e os requisitos que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar conforto, segurança, saúde e desempenho eficiente. 17.1.1.1 As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, às máquinas e equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.

Fatores Psicossociais Como já vimos no item 1.5.3.2.1, onde determina que a organização deve considerar as condições de trabalho, nos termos da NR 17, lembrando que esta Norma Regulamentadora trata da Ergonomia e estabelece as diretrizes e os requisitos que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores. No entanto, e para contemplar e cumprir as questões psicossociais na NR 17, a INSTRUÇÃO NORMATIVA INDC/INSS Nº 98, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2003 Seção I, em vigor, considerando a evolução e princípio da Medicina do Trabalho, da Medicina Assistencial e Preventiva e dos meios de diagnósticos, bem como a nova realidade social, aprova no Art. 1º desta IN, a Norma Técnica sobre Lesões por Esforços Repetitivos ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, Anexo I, a qual possui duas seções:

Seção I - Atualização clínica: Lesões por Esforços Repetitivos ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho;

Seção II - Norma Técnica de Avaliação da Incapacidade Laborativa. Onde nos grupos de fatores de risco das LER, um deles (4. FATORES DE RISCO), consta na alínea h) os fatores organizacionais e psicossociais ligados ao trabalho.

Fatores Psicossociais Segundo a IN 98/2003 do INSS, caracteriza os fatores psicossociais do trabalho, levando em consideração as percepções subjetivas que o trabalhador tem dos fatores de organização do trabalho. Como exemplo, podemos citar considerações relativas à carreira, à carga e ritmo de trabalho e ao ambiente social e técnico do trabalho. A "percepção psicológica” que o indivíduo tem das exigências do trabalho é o resultado das características físicas da carga, da personalidade do indivíduo, das experiências anteriores e da situação social do trabalho.

Concluindo, uma equipe multiprofissional, que poderá ser composta por médicos e enfermeiros do trabalho, terapeutas corporais, profissionais de terapias complementares, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e assistentes sociais, deve estabelecer um Programa com objetivos gerais e específicos, vindo atender a NR 1 Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais e seu respectivo item 1.5.3.2.1; NR 17 Ergonomia, inclusive a INSTRUÇÃO NORMATIVA INDC/INSS Nº 98.

Definições Caracterização das tarefas e das atividades Para compreender a interface entre os trabalhadores e o processo produtivo com seus agentes, deve-se adquirir um conhecimento detalhado dos procedimentos e práticas de trabalho existentes na planta. Todo esforço deve ser feito para utilizar as informações já existentes na empresa sobre os trabalhadores e atividades desenvolvidas pelos mesmos. Muitas empresas possuem um registro no setor pessoal contendo um sumário de cada cargo/função/ sub função por área/departamento/setor da organização/empresa, e estes dados devem ser utilizados, mesmo que venham a ser enriquecidos ou mais detalhados. Geralmente os estudos epidemiológicos são baseados nestes dados e, caso o Médico do Trabalho e Enfermeiros/Técnicos de Enfermagem não se utilizem dos mesmos dados, poderá ser impossível estabelecer correlações de nexo-causal. As atividades desenvolvidas deverão ser observadas, atentando-se para aspectos como: frequência de execução de cada atividade, duração, forma de interação com o agente de risco, etc.

O GRO e a Gestão do FAP A principal finalidade do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais é implementar ações preventivas e corretivas nos ambientes de trabalho para reduzir a probabilidade da ocorrência de eventos que provocam danos e perdas acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Já o Fator Acidentário de Prevenção - FAP, tem como finalidade incentivar a melhoria das condições de trabalho e da saúde dos trabalhadores, estimulando os estabelecimentos a implantarem políticas mais efetivas de segurança e saúde ocupacional.

Pela metodologia do FAP, pagarão mais os estabelecimentos que registrarem maior número de acidentes ou doenças ocupacionais.

Desta forma, com uma melhoria contínua do desempenho em SSO, a organização reduz a ocorrência destes eventos adversos e assim, reduz a ocorrência dos benefícios que influenciam no FAP.

Por outro lado, o Fator Acidentário de Prevenção servirá para bonificar os que registrarem acidentalidade menor.

Portanto, a Estrutura do PGR do GRO tem relação direta com as ações de Gestão do FAP!

Quando não for registrado nenhum caso de acidente de trabalho ou doenças ocupacionais, o estabelecimento poderá pagar a metade da alíquota do Seguro Acidente de Trabalho.

O GRO e a Gestão do FAP Estrutura para Gestão do FAP 1 Gestão de Riscos 2 Gestão de Eventos Adversos 3 Gestão da Saúde dos Trabalhadores 3.1 Monitoramento da Saúde dos Trabalhadores;

3.2 Gestão de Atestados; 3.3 Gestão de Afastamentos; 3.4 Gestão de Afastados.

Resolução CNPS nº 1.269 de 15/02/2006 Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário e o Fator Acidentário Previdenciário - NTEP / FAP Objetivo A Lei nº 10.666, de 2003, em seu Art. 10, prescreve que as alíquotas de 1%, 2% ou 3%, por organizaçao, poderão flutuar entre a metade e o dobro, de acordo com os índices de frequência, gravidade e custo dos acidentes de trabalho. Ou seja, empresas, que investirem em prevenção de acidentes de trabalho, poderão receber até 50% de redução dessa alíquota ou, em dimensão oposta, se onerarem em até 100%. Trata-se, portanto, da instituição de um fator, ora denominado Fator Acidentário Previdenciário - FAP, que é um multiplicador sobre a alíquota de 1%, 2% ou 3% correspondente ao enquadramento da empresa na classe do Código Nacional da Atividade Econômica CNAE preponderante, nos termos do Anexo V do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.

Esse multiplicador deve flutuar em um intervalo fechado contínuo de 0,5 a 2,0, considerando gravidade, frequência e custo, por definição legal.

Sendo assim, o FAP é responsável por flexibilizar o GILL-RAT, permitindo assim, reduzir a contribuição previdenciária em 50% ou aumentá-la em 100%, conforme o desempenho da empresa em relação aos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais num determinado período.

DECRETO Nº 6.957, DE 9 DE SETEMBRO DE 2009 DECRETO Nº 6.957, DE 9 DE SETEMBRO DE 2009. Altera o Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999, no tocante à aplicação, acompanhamento e avaliação do Fator Acidentário de Prevenção FAP.

Nota: São indicados intervalos de CID-10 em que se reconhece Nexo Técnico Epidemiológico, na forma do § 3o do art. 337, entre a entidade mórbida e as classes de CNAE indicadas, nelas incluídas todas as subclasses cujos quatro dígitos iniciais sejam comuns.

FAE O Financiamento da Aposentadoria Especial, disciplina legal dos adicionais de contribuição de 6, 9 e 12% ... Trata-se do adicional de contribuição previdenciária devido pelos empregadores que possuem atividades especiais (insalubres), que permitem a aposentadoria antecipada, após 15, 20 ou 25 anos de contribuição.

Autuações por Tema

Conclusões Finais ● Os Empregadores devem entender que esses recursos estão sendo desperdiçados, pela falta de Gestão do FAP. Com o advento do GRO / PGR, que assinala e obriga as organizações a promoverem a melhoria contínua nos ambientes de trabalho, através de uma Gestão também, a oportunidade está criada, devendo tomarem a inciativa em promoverem e criarem uma Política em SSO para a sua organizaçao, vinda da alta administração e trabalharem com estes dois tipos de gestão: GRO /PGR e Gestão do FAP. ● Como aprimoramento do processo de regulamentação de SST, alcançará grande relevância, pois irá complementar as exigências previstas nas Normas Regulamentadoras e em outros dispositivos legais. ● Segundo a OIT os sistemas de segurança ficam significativamente fragilizados quando a organização/empresas recusam o diálogo com os trabalhadores e seus representantes e aponta também que a percepção dos trabalhadores é o veículo para desvendar os riscos reais dos ambientes de trabalho. Para a OIT, a participação dos trabalhadores no sistema de gestão de SST é elemento essencial para a implementação, indicando que a participação deve ser ativa e englobar todo o processo. De processos de organização, planejamento e implementação, avaliação e ação para melhorias do Sistema de Gestão da SST.

Conclusões Finais ● A Norma Brasileira para Gestão do Risco NBR ISO 31000 da ABNT (2009) prevê que o processo de gestão do risco deve conter o processo de avaliação do risco, incorporando as fases de identificação, análise e avaliação dos riscos. A avaliação dos riscos pode ser entendida como um processo pelo qual é comparado o “nível de risco encontrado durante o processo de análise com os critérios de risco estabelecidos” (ABNT, 2009). São muitas as ferramentas e técnicas que podem ser utilizadas para o cálculo ou classificação do risco, e, nos termos da norma em discussão, caberá à organização / empresa a seleção da ferramenta adequada.

● Com este novo ato normativo GRO / PGR ocorre uma transformação, pois é um novo tempo na forma de fazer segurança e saúde no trabalho, pois hoje a sustentabilidade nas organizações deve proporcionar um ambiente de trabalho seguro e saudável, fazendo com que elas busquem modelos de gestão que incorporem os conceitos das boas práticas de relacionamento com os empregados, sociedade, governo, acionistas, fornecedores e concorrentes.

● Recomendo aos profissionais da área de SST, que estudem, se atualizem, para que saibam como implantar e gerenciar este sistema de gestão em segurança e saúde no trabalho, de forma eficaz. Se aplicados os procedimentos de forma correta irá ser um diferencial entre os profissionais desta área. Uma dica. Estudar e aprender a interpretar a GRO /PGR, e a Norma ISO 45001:2018, por exemplo, vindo desenvolver habilidades para avaliação destes requisitos na organização.

● Não se deve apenas se ocupar elaborando documentos formais exigidos para fins da fiscalização, mas sim elaborar e organizar de forma proativa na gestão dos riscos da empresa.

Referências bibliográficas -

Portaria SEPRT Nº 6.730, de 09/03/2020 - Norma Regulamentadora Nº 1 - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais; ISO 45001:2018 - Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional; ABNT NBR 31000:2018 Gestão de Riscos; Resolução CNPS nº 1.269 de 15/02/2006 Resolução CNPS nº 1.329:2017; Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999. PORTARIA Nº 6.735, DE 10 DE MARÇO DE 2020 - Norma Regulamentadora Nº 9 - Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos; PORTARIA Nº 6.734, DE 9 DE MARÇO DE 2020 - Norma Regulamentadora Nº 7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO. Silva Filho, José Augusto da - Ciências sociais e políticas: na área de segurança, saúde e meio ambiente / São Paulo: LTr Editora Ltda, 2003 Occupational Helth and Safety Assessmt Series (OHSAS 18001:200&); Guidelines on occupational safety and health management systems (ILO-OSH 2001); British Standars 8800:1996 Instruções Técnicas (IT) Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo; Portal; Percepção de Riscos Ambientais: Teoria e Aplicações./ Lucas Barbosa, Souza e Maria Elisa Zanella. - Fortaleza: Edições UFC, 2009. 240 p. ilus.; Ramazzini, Bernardino. As Doenças dos Trabalhadores : tradução de Raimundo Estrela - 3ª ed - São Paulo: Fundacentro, 2000. 325p.; https://enit.trabalho.gov.br/portal/

Fim do Módulo 5 Leia o texto deste normativo (GRO), não precisa decorar, você precisa entender, faça o quiz e a prova. Tendo passado na prova vai aparecer na página onde você realiza o curso o ícone certificado e você poderá imprimi-lo e fazer download para o seu computador. Se tiver alguma dúvida de conteúdo do curso poste no fórum que responderemos prontamente. Em caso de dúvidas operacionais como acesso, materiais, prova etc. mande um email para [email protected] ou ligue para (11) 32074928 / 41533456

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