O Que Preparar Para O Parto Desassistido

  • Uploaded by: Ana Paula Souza Arruda Nascimento
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  • August 2022
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O que preparar para o parto desassistido? A primeira coisa que uma pessoa pensa quando pensa num parto em casa são as coisas que serão necessárias para a realização do parto. Vamos a lista dos materiais que podem auxiliar durante o trabalho de parto e parto: Bola de Pilates - para exercícios de relaxamento e ficar "rebolando" durante as contrações Banheira inflável - para banho de imersão com agua quente durante o trabalho de parto Ducha quente - para banho quente nos momentos de contração mais intensos (a bola de pilates debaixo do chuveiro ajuda bastante Banqueta baixa - ajuda a ficar na posição de cócoras por mais tempo (essa posição é boa para facilitar a descida do bebê, mas muitas vezes a gente cansa rapido e a banqueta pode ajudar) Bolsa de agua quente - para colocar nas costas nos momentos de dor intensa Chás e água - Para hidratar-se bem durante o TP é necessário ingerir água e chás sempre que possível Comidas energéticas - pedacinhos de chocolate, amendoins e outros alimentos de fácil digestão que dão energia são excelentes para fortalecer o corpo mesmo que não se sinta fome. Lençóis e toalhas limpos - para o momento do expulsivo, para limpar e enrolar o bebê e a mãe. Plástico grande e limpo - para o colchão ou local onde for acontecer o parto. Sacos de lixo - para descartar os materiais que forem possível lavar. Bacia ou balde limpo - para colocar a placenta depois do parto Tesoura fervida por 30 minutos - para cortar o cordão umbilical Fio dental - para amarrar o cordão umbilical antes de cortar Cobertor aquecido ou aquecedor - para localidades em que o temperatura esteja muito baixa Roupas limpas para o bebe e a mãe depois do parto Algodão para limpeza e agua filtrada e fervida - para a limpeza do bebê Alcool 70% ou tintura de algodoeiro - para limpeza do umbigo do bebê Fralda geriátrica - para a mãe utilizar nas primeiras 48 horas do pós-parto Maquina fotográfica/filmadora - para quem quiser registrar Um parceiro compreensivo e uma boa amiga para te doular durante o TP e que tenha bons conhecimentos sobre o parto e sobre você, para te ajudar nas horas difíceis... Bom, acho que é isso... se alguém pensar em algo mais coloque nos comentários que eu completo a lista ok?

Algumas Dicas Aqui tem algumas dicas que acredito que as pessoas que planejam um PDU precisam estar atentas para não se estressar, nem se decepcionar depois.

1- Não fale dos seus planos para ninguém, talvez só para uma pessoa de muita confiança, uma amiga mesmo e o seu marido e só, ninguem tem nada a ver com a sua vida e o seu parto, é melhor assim pra você e para os outros, é mais tranquilo e menos estressante. 2- Nenhum profissional vai te "apoiar" com o parto desassistido mesmo, é muito dificil alguem fazer isso, porque se der algo errado, ele vai ter que arcar com as consequencias (todos pensam assim né?), então não desanime por isso ok? 3- O melhor caminho para o Parto Desassistido é o caminho da paciencia e tranquilidade, por isso comece a buscar paz interior desde já: Exercicios respiratórios de yoga, meditação simples, massagens relaxantes, tudo isso ajuda muito! Eu comecei fazer tudo isso 1 mês antes do parto. Especialmente as massagens me ajudaram muito! =) Para meditação de uma olhada nessa postagem: Meditar durante a gestação ajuda na hora do parto

4- Sei que quem deseja um PDU já leu bastante, mas ler nunca é demais, então continue lendo relatos de parto e textos sobre parto para aprender sobre pequenos detalhes que podem te ajudar na hora P (do parto ;) 5- Se você acredita em rituais comece desde já a preparar um ritual para seu parto com musicas que você gosta, cheiros, roupas, objetos pessoas, etc... isso tudo ajuda muito a relaxar. 6- Leia, imprima e dê para o seu marido ler esse texto tbem, pq será de grande ajuda: Para um trabalho de parto tranquilo 7- Acredite em você, no seu corpo, na natureza. O medo sempre vai existir mas creio que maior que ele é a fé. Se você quer, você consegue. Qual homeopatia é usada para ajudar no TP? R: Pulsatila e caulophylum

https://www.youtube.com/watch?v=WZZgugGjiAY&feature=youtu.be

AUTO EXAME DILATAÇÃO As instruções iniciais são exatamente as mesmas da massagem perineal e também pode ser feito em conjunto com seu parceiro, que ao aprender o toque vaginal poderá partilhar com você outras percepções. - Encontre um lugar onde você possa ficar sozinha, ou com seu parceiro, ininterruptamente. - Ache uma posição confortável e que você tenha maior alcance a sua vagina. Uma dica é fazer flexão de tronco (curvar-se a frente ou ficar de cócoras), pois diminui a distância entre sua mão e sua vagina. - Lave suas mãos e peça ao seu companheiro para fazer o mesmo, caso ele vá lhe ajudar. - Lubrifique seu dedo indicador e médio. Você pode usar vários tipos de lubrificantes: gel a base de água, óleos vegetais, óleos minerais, etc.

- Coloque seus dois dedos dentro vagina e devagar vá deslizando-os em direção ao fundo da vagina, até encontrar o colo do útero.

- O colo do útero é uma estrutura proeminente e arredondada, com consistência parecida com a ponta do seu nariz. Geralmente, encontra-se em posição posterior, isto é, voltado para trás, em direção ao ânus. Em seu centro pode ser sentido um pequeno buraquinho, que permanece fechado durante toda a gestação (imagem acima). - Durante o trabalho de parto o colo uterino se centraliza em relação ao canal de parto (vagina) e sofre duas modificações: o esvaecimento e a dilatação. - O esvaecimento e a dilatação são independentes entre si, um pode ocorrer antes do outro ou ambos podem ocorrer simultaneamente. - O esvaecimento ou amadurecimento ou apagamento cervical começa com a mudança de consistência, o colo uterino se torna macio, parecido com seu lábio. A seguir vai encurtando, se tornando menos proeminente, até ficar completamente plano e bem fino como uma membrana.

- A dilatação cervical é a abertura do colo do útero (imagem acima). O pequeno buraquinho no centro do colo começa a se abrir e conforme vai se abrindo pode ser medida a dilatação introduzindo inicialmente a ponta um dedo (± 1cm). Com a evolução da dilatação é possível colocar os dois dedos e a partir daí se mede sempre com esses dois dedos. Ao colocar os dois dedos você deverá abri-los o máximo possível e tentar perceber exatamente a posição/distância em que eles ficaram. Ao retirar os dedos, reproduza a posição/distância percebida e meça numa régua quantos centímetros tem da parte externa do dedo indicador até a parte externa do dedo médio (é medido por fora dos dedos). Deve ser medido numa régua, pois a largura dos dedos varia de pessoa para pessoa. - A dilatação total é padronizada como 10cm. Porém na prática, para que haja o parto, considera-se a dilatação total quando no toque não se sente mais nada do colo, apenas a cabeça do bebê.

- Se a dilatação começar antes do colo se apagar, você poderá sentir a proeminência do colo, isso é chamado de rebordo de colo. É uma situação comum, que geralmente se resolve sozinha com o avanço do trabalho de parto. - É comum o esvaecimento e/ou dilatação começar dias ou até mesmo semanas antes do parto, sem que isso signifique trabalho de parto iminente. - Como é comum também o trabalho de parto se iniciar sem nenhuma mudança no colo e todo o processo de esvaecimento e dilatação ocorrerem durante o mesmo.

Por fim, cabe lembrar que cada mulher e cada parto são únicos, e que conhecer a dilatação não quer dizer muita coisa sobre a duração do trabalho de parto. Digo isso, pois tem mulheres que ficam doze horas para dilatar 2cm e depois dilatam os outros 8cm que faltam em duas horas, como tem também mulheres que após completarem a dilatação total ficam muito mais de duas horas até sentir os puxos do expulsivo – esses exemplos são para mostrar que cada caso é um caso, não tem fórmula, receita, padrão, tudo é relativo!

Métodos   Todos estes métodos são generalidades. Foram desenvolvidos e ajustados em conjunto com inúmeros profissionais de saúde que assistem a partos todos os dias.   É a sabedoria do dia a dia, da experiência, é o saber cognitivo e não cientifico que é passado de parteira a parteira e que surge do envolvimento emocional e do acompanhamento e apoio que estes profissionais de saúde dedicam as futuras mães.   É importante lembrar que as mulheres não são livros, são orgânicas, vivas, organismos evoluindo durante o trabalho de parto e que existem muitas excepções para cada regra.   Nem todos estes métodos não podem ser aplicados a todas as mulheres.     Auto exames

A melhor explicação de auto exame pode ser encontrado a partir dos textos de Gloria Lemay.   É uma explicação bastante pratica que obtém bons resultados.   "A melhor maneira de fazê-lo é quando esta imensamente grávida, sentada na sanita com um pé no chão e um em cima do assento. Coloque dois dedos e rode para o seu traseiro. O colo do útero numa mulher grávida sente-se como lábios franzidos para um beijo. Numa mulher não-grávida sente-se como o fim do seu nariz. Quando se está a dilatar, um dedo desliza facilmente para o meio do colo do útero (como se pode deslizar um dedo numa boca enquanto franzindo para um beijo). Com a dilatação a avançar, esse buraco torna-se mais como um elástico esticado e por 5 cm de dilatação (5 dedos de largura) é um círculo de borracha perfeito, como um dos anéis de borracha de um frasco de compota, e da mesma espessura. "- Gloria Lemay  

  Sons de Nascimento   Um indicador não-vaginal que pode ajudar a detectar o progresso são os sons característicos que uma mulher faz em trabalho de parto.   Normalmente, na primeira fase do trabalho de parto (0-4cm) há pouco ou nenhum ruído de "nascimento"; a mãe pode falar com pouco ou algum esforço durante uma contracção.   Por volta de 4-5cm de dilatação, conversar passa a ser bastante difícil ou quase impossível durante uma contracção, ruídos podem ainda ser tranquilos, mas soam como vogais consistentemente abertas ou um zumbido ressonante.   5-7cm são tipicamente apresentados com ruídos mais altos, praticamente impossível falar durante uma contração, e os sons podem tornar-se repetitivos.   Se uma mulher tem um trabalho de parto silencioso, uma boa maneira de ter uma ideia sobre seus indicadores vocais é explicar o que você está prestes a fazer ou então espere até que uma contração comece e faca uma pergunta que exige uma resposta de uma frase completa. A maneira pela qual ela é capaz ou incapaz de responder durante uma contração deve ser bastante confiável.   Cheiro  

 Muitos profissionais de saúde materna têm falado sobre o cheiro de nascimento.   O cheiro de nascimento surge por volta de 6-8cm de dilatação e são um indicador muito bom de bom trabalho de parto activo.   O cheiro de trabalho de parto activo não é tanto o cheiro de terra molhada ou do líquido amniótico, e também não é o cheiro doce da respiração de uma mulher durante o parto (Sim, a respiração de uma mãe em trabalho de parto sempre cheira doce!)   Em vez disso, é um cheiro profundo, escuro (não almiscarado), pesado, familiar ... o cheiro de trabalho profundo e antigo. É algo que é difícil de explicar, mas para um profissional de saúde com bastante experiência pode usar isso como um bom factor de indicação de trabalho de parto activo.     Tampão mucoso   Uma mulher pode ou não mostrar qualquer secreção ensanguentada ou mucosa no início do trabalho de parto, mas sangue e muco muitas vezes vêm em grandes quantidades, geralmente durante as contrações, quando uma mulher se aproxima de 6-8cm de dilatação. Se as membranas rebentaram no início do trabalho de parto, poderá haver uma segunda libertação em torno de 6 cm de dilatação.     Emoções  

Trabalho de parto prematuro ou pré trabalho de parto (1-4cm de dilatação) muitas vezes significa que a mãe está na etapa "This Is It", “É agora” - feliz, excitada, bom senso de humor, talvez até mesmo em negação de que esta realmente em trabalho de parto (sim, tal e qual!).   Movimentar-se em trabalho de parto activo (4-6 cm de dilatação), muitas vezes significa que a mãe ainda esta sorridente e pode até rir entre as contrações com pequenas coisas e participando na conversa entre contracções.   Trabalho de parto activo (5-7cm de dilatação) geralmente a mãe fica mais irritada com a conversa banal ou pessoas a tentar distraí-la com piadas. Pode levá-la algum tempo após uma contracção a “voltar” a sala, ou pode optar por simplesmente permanecer no seu “espaço de parto”, na sua bubble, e não interagir com o ambiente que a rodeia. É aqui que o papel do parceiro de parto é importante e deve estar atento a estas mudanças para poder fazer com que a sala se adapte as necessidades desta fase: reduzir o ruido, reduzir o numero de pessoas na sala, fazer com que a mãe esteja o mais confortável na sua “bubble” possível.   Por volta da etapa de transição (em geral, 7cm de dilatação), mesmo entre as contrações, a mãe pode tornar-se duvidosa, incapaz de tomar decisões concretas ("Eu não sei", em resposta a perguntas), ou irracional. Esta inquietação, estas duvidas são um bom indicador de que a mãe está na recta final. Este método pode ser complicado de perceber, porque este 'mapeamento emocional’ pode ser distorcido pela posição do bebé ou pelo background emocional da mãe.   Se o bebé não se estiver a posicionar bem, a mãe pode experimentar uma rápida transição ou uma transição mais prolongada.     Linha inferior roxa

  Um estudo realizado e publicado na revista Lancet lança a hipótese de que a linha roxa que "cresce" na zona interglútea pode ser um grande indicador da dilatação cervical. A linha começa na margem anal no início do trabalho e ergue-se como um "termômetro de mercúrio". Quando atinge o topo, a mulher está em dilatação total.                                                             Os autores propõem que um "aumento da pressão intra pélvica provoca congestionamento nas veias ao redor do sacro, que, em conjunto com a falta de tecido subcutâneo sobre o sacro, mostra os resultados nesta linha de descoloração roxa".   • A melhor maneira de observar é olhando para o ânus, uma linha roxa aparece e, ao longo do trabalho de parto, sobe sobre a zona interglútea.   • A imagem  à direita é de uma mulher totalmente dilatada e a sua linha roxa.     Indicadores físicos  

  Muitas mulheres vão descobrir que quando perto da expulsão, podem apresentar sinais semelhantes aos da gripe.   Se uma mãe de repente sente vontade de vomitar ou queixa-se de náuseas, tem o rosto corado e se sente quente, e / ou começa a tremer incontrolavelmente, a mãe pode estar à beira da segunda fase. Vómitos sozinhos pode ser apenas emoções, hormonas ou fadiga. Rubor facial é um bom sinal de 6-7cm, quando único “sintoma“. E tremer incontrolavelmente, unicamente, pode significar cansaço ou febre. Estes indicadores são mais confiáveis quando dois ou todos os 3 são notados juntos.     Outros indicadores físicos de seis centímetros e mais:    ondulação involuntária dos dedos do pé durante as contrações, mesmo quando o resto do corpo está solto e relaxado (6-8cm)  se de pé, em vez de enrolar os dedos dos pés, a mãe pode ficar na ponta dos dedos dos pés enquanto se inclina sobre algo (6-8cm)  arrepios em sua parte inferior (nádegas) e coxas (9-10cm)  

Em conclusão   A dilatação do colo do útero pode dizer-nos o quão dilatada uma mãe está, mas não como está perto de dar à luz seu bebê. Ouvir o seu corpo e os sinais que ele dá ajuda-nos a saber onde a mãe está na sua viagem. As jornadas de algumas mulheres levam-nas através de jogos e atalhos, enquanto outras são um passeio no parque.   Mais do que tudo, estas ferramentas podem ajudar as mães a planear os próximos passos nas suas viagens.    A linha púrpura Um estudo realizado mostrou que uma linha roxa surge e aumenta entre as nádegas, indicando a dilatação cervical. A linha começa na margem do ânus, logo no início do trabalho de parto, e ergue-se como um “termômetro de mercúrio”. Quando a linha do “termômetro” atingir o topo, a mulher está com a dilatação completa. Em relação a linha púrpura, ela não aparece em todas as mulheres mas é uma ótima maneira não invasiva de acompanhar como bem lembrou. Tem também um outro sinal bom para observar a descida do bebê na pelve, olhando o sacro. E sobre o corte com velas é lindo, tbm chamado de "Benção do Cordão", se feito pode ser um momento de muita conexão entre a família. Vou só compartilhar a minha experiência contigo, aqui fizemos o corte com tesoura quando o cordão já estava bem brancão, como a Maria Rita descreveu aí em cima, e foi bem tranquilo. Apesar dele ser bem gelatinoso mesmo o corte é muito fácil. Clampeamos com clamp umbilical uns dois dedos acima do umbigo e cortamos mais dois dedos acima. O clamp pode ser comprado em lojas de produto hospitalar.

LACERAÇÃO: Nem toda laceração deve ser suturada, e isso deve ser também uma decisão da mulher. Lacerações de 1º grau são superficiais e não necessitam sutura. As de 2º grau são as mais comuns, e se não estão sangrando, acabam cicatrizando mais rápido e com menos dor naturalmente, do que quando suturadas.  

soro fisiológico morno enquanto a cabeça começa a coroar, e quando o parto acontece fora da água. Artigos mostram que isso ajuda a evitar lacerações, diminui a dor no pós-parto e ainda protege contra incontinência urinária.  Posições que que reduzem o risco são: de quatro, de lado, e na água. Quando o bebê está coroando e a mulher fecha as pernas, instintivamente, não mande ela abrir as pernas. O bebê virá de uma maneira ou de outra, e isso pode diminuir o risco de lacerações.

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Laceração de 1º grau: é superficial e, apesar dela, muitas vezes não necessita de pontos, pois cicatriza sozinha; Laceração de 2º grau: é um pouco mais profunda, acometendo parte de tecido muscular, e normalmente precisa dar ponto para ajudar na cicatrização; Lacerações de 3º e 4º graus: são lesões que caminham em direção ao ânus, acometendo esfíncter e mucosa anal, respectivamente. A aproximação é realizada com pontos por um profissional capacitado, com cuidado rigoroso no pós-parto.

  cha de malva e terramicina para lavar durante umas 2 semanas, bastante repouso ATÉ A DOR PASSAR.  Se costurar vai doer muito mais, eu caí na asneira de ir ao hospital no meu 1° parto domiciliar e foi a piór coisa que fiz na minha vida! Não vá.  paracetamol 750mg, é o que a médica me indicou e o unico remedio que sempre indicam até para gestantes.

--Arnica: antinflamatória, calmante da pele, ótima para pós cirúrgico ou recuperação de contusões, alivia o inchaço, antibacteriana, analgésica. --Barbatimão (casca): queridinho das parteiras, é um poderoso cicatrizante, anti hemorrágico, antibacteriano, antisséptico, excelente para recuperar aquelas micro lesões, cortezinhos ou arranhaduras no canal vaginal. --Camomila: calmante da pele, antinflamatória, ajuda a recuperar o pH vaginal. --Calêndula: bactericida, antiinflamatória, cicatrizante, antisséptica. --Hamamélis: antiinflamatória, adstringente, calmante, analgésica, excelente também para hemorróidas. --Lavanda: antibacteriana, antifúngica, antinflamatória e analgésica. Como se não bastasse, ainda é linda e cheirosa.

Massagem:  Passe algum óleo vegetal no polegar e insira o aparelho na vagina. Faça pressão para baixo e deslize o dedo pela parede inferior. Mantenha a pressão e sinta a musculatura sendo estendida. Deslize, subindo pelas laterais e fazendo a forma de um U. Finalize com movimentos circulares.Aumente a intensidade gradualmente, para evitar que se machuque. Apenas 10 minutos por dia da massagem já são suficientes para garantir uma elasticidade adequada para o parto.

https://www.youtube.com/watch?v=rd3t0jm9ez4  

Quantos batimetos do bebê são considerados dentro do normal no expulsivo? R: De 110 a 160 bpm A respiração do RN só começa em contato com o ar, ou logo q ele nasce, ou quando é cortado o cordão? R: Só começa em contato com o ar ou se o cordão parar de pulsar Quando nasce o bebê o que é preciso fazer no caso de "estar desassistida"? (massagem, panos quentes, etc) R: Secar o bebê o quanto antes e manter contato pele a pele com a mãe 5- Como cortar o cordão e amarrar estando "desassistida"? existe um tempo máximo para se fazer esse procedimento? R: Não tem limite de tempo, pode ser feito até alguns dias depois, pode esperar cair sozinho depois de 3 ou 4 dias, tanto faz. Amarrar um barbante ou fio dental numa distância de 2 ou 3 cm da barriga, deixar um espaço de 3 cm e amarrar novamente, cortar com tesoura esterilizada com fervura durante 30 minutos entre as duas amarrações. Veja imagem.

Procure corta-lo bem grande...meça até o queixo do bebê...este é num bom tamanhã, pois quanto maior...mais rápido ele cai. Depois Precisa higienizar especialmente a região que está em contato com a pele do bebê.. .o resto do cordão mumIfica em 2 a 3 dias. Procure até ele cair...nao deixar o cordão em contato com a pele do bebê...para que não pegue umidade da pele e também porque ele é bem gelado....procure guarda-lo em uma luvinha... que precisa ser trocada todos os dias. Procure sempre sentir o cheiro do cordão...se tiver um.odor forte precisa passar álcool nele todo]  Há uma forma

bacana de cortar o cordão que é com velas. A cauterização com fogo faz com que a energia Chi se mantenha...os cortes com lâmina fazem com que ela se esvaia pelo cordão. Da uma procurada na net sobre isso....é bem simples...demora uns 10 a 15 min dependendo da grossura do cordão. Além disso o cordão cai mais cedo também. Em 3 a 4 dias ele já caiu...do contrário às vezes leva de 5 a 10 dias.

6- Em qual situação o bebê deve ser aspirado? R: Quando nasce hipotônico e com muito mecônio Placenta 1- Quanto tempo depois do parto é considerado normal para nascer a placenta? R: 30 minutos a uma hora é o normal, mas se não estiver sangrando pode esperar muito mais. 2- Quanto de sangue (sange vivo, não coagulado) é normal sair? R: 500 ml

Cuidados imediatos com o recém nascido • Manter a temperatura ambiente em torno dos 25º (desligar ar condicionado/ventilador, mantendo o ambiente aquecido e barrar outras quaisquer fontes de ventilação externa, como portas e janelas). • Secar imediatamento corpo e cabeça do recém-nascido usando panos limpos e secos. Não é necessário esfregar para retirada do vérnix, nem dar banho imediatamente no bebê. • Uso de gorro de algodão: é bastante útil, pois a cabeça corresponde a grande área de superfície corporal para perda de calor. Para ser eficaz, deve ser de algodão, pois quando confeccionado com outros materiais (malha, algodão ortopédico, lã), não se mostrou benéfico. • Pode-se proceder caso necessário, uma delicada limpeza das secreções que se encontram na boca do RN com gaze estéril ou compressa cirúrgica. • Manter contato pele a pele com a mãe e promover o aleitamento imediato.  • Fazer o clampeamento e corte do cordão umbilical preferencialmente após este parar de pulsar.

Os cuidados imediatos durante o nascimento: Os cuidados que são oferecidos ao recém-nascido logo que nasce são simples, porém importantes. Como prestar estes cuidados, quando o nascimento ocorre em casa O bebé ao sair, fica normalmente numa posição em que a cabeça está mais baixa que o corpo. Esta posição vai ajudar a saída das secreções que estão no nariz e na boca. Os seguintes cuidados devem ser prestados:  Secar o bebé com pano e massajar o bebé Logo que o bebé sai, deve-se secar bem incluindo a cabecinha, esfregar levemente as costas de cima para baixo com um pano limpo e seco. Tentar ao máximo não tirar aquela substância cremosa e branca que cobre a pele do bebé, pois ela protege do frio e ajuda a evitar o aparecimento de infecções no bebé. Depois de secar, embrulhe muito bem o bebé com outro pano limpo e seco, cobrindo a cabecinha. Isto ajuda a manter a temperatura no corpo do bebé. O frio pode fazer muito mal Conforme secamos o bebé, temos que ver se ele está a respirar, se não respira bem, ou mesmo não respira nem um pouco. Desenrolar o cordão com cuidado, libertando o pescoço do cordão para que a cabeça possa sair CASO O BEBÊ NÃO RESPIRE

Primeiro, limpar bem a sujidade (secreções) que sai da boca e do nariz com um paninho limpo e seco;  A seguir, pegar as pernas do bebé e fazer movimentos leves até que comece a chorar e respire bem,  Depois, esfregar levemente as costas (região posterior do tórax) e dar palmadinhas na planta dos pés. Com os passos anteriores o bebé deve chorar, se ainda não chora, podemos fazer respiração boca-a-boca. Como fazer:  Primeiro ponha a cabecinha ligeiramente inclinada para trás, depois cobra o nariz e a boca do bebé com um pano muito fininho e limpo (gaze) e sopre devagar e sem muita forca na boca dele, três vezes, observando se o peito do bebé levanta.  Se o peito não levantar, verifique a posição do bebé, reposicione o bebé, sua boca na máscara e tente novamente até o peito do bebé levantar com cada incursão respiratória. Se necessário, repita da mesma maneira até o bebé conseguir respirar. Se não houver respiração nem arfamento depois de 20 minutos, pare a ventilação. O bebé morreu  Ventile cerca de 40 vezes em 1 minuto. Depois de 1 minuto, pare para ver se o bebé começa a respirar sozinho. Lembre-se de que os pulmões do bebé são pequenos pelo que quando fizer ventilação boca a boca somente use ar de sua boca, não de seus pulmões. Cuidados durante o primeiro dia O primeiro dia de vida é um momento de muitas mudanças dentro do corpo do bebé. Por isso, é importante observar o bebé e cuidá-lo com atenção. O que devemos observar:  Se está respirar bem, ou se quando respira não faz barulho, e se quando o bebé respira o peito não entra.  Se está bem aquecido, para isso, coloque a sua mão na barriga ou as costas do bebé e compare a temperatura dele com a de outra pessoa saudável.  Se a cor está normal (rosada), para isso abrir a boca do bebé e ver a cor da língua, lábios nas bochechas.  Se o cordão umbilical está a sangrar, se sim, verifique se está bem amarrado, caso não, lave bem as mãos, coloque luvas e amarre o cordão Banho do recém-nascido: O primeiro banho não pode ser dado imediatamente. Espere pelo menos 12 horas antes de dar banho ao bebé. É importante ensinar a mãe e a família como lavar o recém-nascido.

Como fazer: Para o primeiro banho do bebé deverá ser usado um paninho limpo e molhado com água morna (não coloque o bebé em uma banheira com água, pois a água fica rapidamente fria). Este tipo de banho, fazer até o cordão umbilical cair e o umbigo estar seco. Depois do cordão umbilical cair e o umbigo estar curado, pode dar um banho completo todos os dias Quando da banho ao bebé, é importante manter o bebé aquecido, para isto:  De banho num quarto com janelas e portas fechadas (sem corrente de ar). Prepare tudo antes do banho para que o bebé não fique muito tempo sem roupa.  Sinta o calor da água tocando nela com seu cotovelo ou dorso da mão, para sentir a temperatura da água (deve estar morna).  Lave primeiro o rosto e corpo e por ultimo a cabeça pois se perde muito calor pela cabeça.  O banho deve ser rápido e secar o bebé também deve ser rápido, mas seque bem e certifique que a cabeça não ficou molhada nem húmida.  Depois do banho, agasalhe bem o bebé, mas sem exagero. Se está calor, não ponha roupa de inverno (chapéu, camisola e botinhas). Cubra os dois.  Lave as nádegas cada vez que o bebé faz xixi ou cocó.  Cuidados com o cordão umbilical: Cuidar o cordão umbilical é importante para evitar que um recém-nascido tenha tétano ou alguma infecção. Colocar certas substâncias no cordão umbilical ou cobri-lo com pensos ou adesivos pode causar infecções graves que pode levar a morte do bebé. Até estar seco e curado o cordão e o umbigo devem ser visto com atenção todos os dias para ver se há algum sinal de infecção. Sinais de infecção do cordão umbilical: atraso na separação (demora a cair), secreção de pus, cheiro desagradável, vermelhidão ou inchaço da pele ao redor do umbigo. Se o bebé tiver algum destes sinais procure ajuda médica imediatamente. Icterícia/pele amarelada (cor amarelada da pele e/ou dos olhos) Quando um bebé fica com a pele ou olhos amarelados nas primeiras 24 horas de vida ou depois de 2 semanas é grave. Nos bebés normais, a icterícia geralmente começa depois do segundo dia de nascido e desaparece em 2 semanas. A cor amarelada começa primeiro na cabeça e desce para o corpo.

Causas do bebé ficar com a pele amarela podem ser uma doença no sangue ou uma infecção em um bebe com baixo peso ao nascer (menos de 2.500 g) ou prematuro. Você sabe que a icterícia é grave quando a cor amarelada:  começa durante as primeiras 24 horas de vida,  afecta os braços e as pernas no segundo dia,  afecta as mãos e os pés no terceiro dia ou depois,  dura mais de 2 semanas, ou  ocorre acompanhada por outro sinal de perigo

REGISTRO LEI Nº 12.662, DE 5 DE JUNHO DE 2012. http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12662.htm § 3o Nos nascimentos frutos de partos sem assistência de profissionais da saúde ou parteiras tradicionais, a Declaração de Nascido Vivo será emitida pelos Oficiais de Registro Civil que lavrarem o registro de nascimento, sempre que haja demanda das Secretarias Estaduais ou Municipais de Saúde para que realizem tais emissões.” fomos no cartório, levei toda a documentação no pré-natal, eu, companheiro e bebê, foi a exigência deles, e registraram, depois, fui no posto e fiz todo o resto. https://www.unicef.org/brazil/pt/activities_10164.htm : SE O PARTO FOI EM CASA, SEM O MÉDICO? Nesse caso, a declaração de Nascido Vivo será preenchida pelo próprio cartório ou pela Secretaria de Saúde (municipal ou estadual), com a presença de duas testemunhas maiores, que tenham conhecimento do parto, bem como da parteira, se ela for conhecida. É possível instalar postos de registro civil nas maternidades –  uma das melhores formas de garantir que todas as mães que dêem a luz em hospital obtenham o registro do bebê recémnascido sem dificuldade. A lei permite a instalação desses postos e o Ministério da Saúde oferece uma compensação financeira ao hospital para cada criança que sai registrada da maternidade. EM QUAL CARTÓRIO REGISTRAR?  Os pais ou responsáveis pela criança devem registrá-la no cartório da área: • Do local de nascimento da criança, até 15 dias de nascida; ou • Do lugar de residência dos pais.

QUAL É O PRAZO PARA REGISTRAR O RECÉM-NASCIDO?  A criança deve ser registrada até 15 dias após o nascimento, de preferência logo que nasça, na própria maternidade. Caso seja declarante a mãe, o prazo pode ser estendido por mais 45 dias, uma vez que o parto exige repouso. Quando os pais ou responsáveis residirem em lugares distantes mais de 30 quilômetros do cartório, o prazo é de três meses.

O que é preciso para registrar uma criança que nasceu em casa? Quando a DNV já é fornecida aos profissionais de saúde ou parteiras tradicionais pela Secretaria Municipal de Saúde, o pai da criança ou a mãe (quando o pai não constará no registro) deve ir ao Cartório de Registro Civil portando identidade do pai e da mãe ou da mãe e a DNV entregue pelos profissionais. Quando o fluxo para o fornecimento da DNV ainda não está organizado o cartório irá preencher a DNV. De acordo com a Lei 6.015 de 31 de dezembro de 1973 2, com algumas alterações estabelecidas pela Lei 12.662 de 5 de junho de 2012 3  que regula a expedição da Declaração de Nascido Vivo (DNV),  há a necessidade de que o registro ocorra até 15 dias de vida se for feito pelo pai, na falta deste e realizado pela mãe o prazo se estende para 45 dias. O prazo também aumenta em até três meses para bebês nascidos em lugares distantes – mais de trinta quilômetros da sede do cartório. O pai da criança deve se dirigir ao cartório da região onde reside ou onde ocorreu o parto, portando comprovante de endereço (em geral exigido pelos cartórios) e documento de identidade da mãe e do pai da criança. Ainda, o cartório pode solicitar que o pai deva estar acompanhado de duas testemunhas, ou da parteira (o) ou declaração da parteira (o) contendo os dados de nascimento. Neste caso, testemunhas precisam estar portando identidade e CPF, e em caso de profissional de saúde ou parteira também identidade e CPF acrescido da carteira profissional A quem cabe fornecer e preencher a Declaração de Nascido Vivo? A Portaria 116 de 11.02.2009 4 estabelece que as Secretarias Estaduais de Saúde são responsáveis pela distribuição da DNV às Secretarias Municipais de Saúde e aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, sendo de responsabilidade destes a distribuição e utilização do documento. Cabe às Secretarias Municipais de Saúde a distribuição para “estabelecimentos e Serviços de Saúde, onde possam ocorrer partos, inclusive os de atendimento ou internação domiciliar; para médicos e enfermeiros, parteiras tradicionais reconhecidas e vinculadas a unidades de saúde, que atuem em partos domiciliares, cadastrados pelas Secretarias Municipais de Saúde e Cartórios de Registro Civil” (§8º da Portaria 116 de 11.02.2009 4). Desta forma, os profissionais e parteiras podem estar requisitando o bloco nas Secretarias Municipais de Saúde mediante cadastro. O Manual de Instruções de Preenchimento de Declaração de Nascidos Vivos de 2011 do Ministério da Saúde 5 traz como proceder ao preenchimento e fluxo de fornecimento da DNV. Caso a Secretaria Municipal de Saúde não tenha organizado o fluxo adequado, permanece a responsabilidade aos cartórios em terem a Declaração de Nascido Vivo no ato do registro. Assim, todo Cartório de Registro Civil deve possuir a DNV para poder proceder ao registro de crianças que não

nasceram em estabelecimento hospitalar ou não contaram com assistência profissional ou de parteiras no evento. E em caso de dúvida pelo oficial do cartório sobre o nascimento em casa? O Art. 52 da lei 6.015 de 31 de dezembro de 1973 2, aponta que “quando o oficial tiver motivo para duvidar da declaração, poderá ir à casa do recém-nascido verificar a sua existência, ou exigir a atestação do médico ou parteira que tiver assistido o parto, ou o testemunho de duas pessoas que não forem os pais e tiverem visto o recém-nascido”. Conforme a lei, o oficial do cartório não pode exigir a presença da mãe e/ou da criança. É ele que deve se dirigir à residência da mãe. E se o oficial do cartório se recusar ou retardar o registro? No caso do “oficial do registro civil recusar fazer ou retardar qualquer registro, averbação ou anotação, bem como o fornecimento da certidão, as partes prejudicadas poderão queixar-se à autoridade judiciária, a qual, ouvindo o acusado, decidirá dentro de cinco (5) dias. § 1º Se for injusta a recusa ou injustificada a demora, o Juiz que tomar conhecimento do fato poderá impor ao oficial multa de um a dez salários mínimos da região, ordenando que, no prazo improrrogável de vinte e quatro (24) horas, seja feito o registro, a averbação, a anotação ou fornecida certidão, sob pena de prisão de cinco (5) a vinte (20) dias (Art. 47 da Lei 6.015 de 31 de dezembro de 1973 2). Portanto, havendo negativa ou retardo do registro pelo cartório e estando de acordo com as exigências para procedê-lo, torna-se imprescindível dirigir-se à CORREGEDORIA DOS CARTÓRIOS e realizar a denúncia. Fontes e Legislação para consulta 1

http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinasc/cnv/nvuf.def

2

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6015.htm

3

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12662.htm

4

http://www.brasilsus.com.br/index.php?option=com_content&id=16107

5

http://svs.aids.gov.br/download/manuais/Manual_Instr_Preench_DN_2011_jan.pdf

Um trabalho de parto tranquilo Falando um pouco mais da pesquisa, sobre o fator indução. O que com certeza leva os médicos fazerem indução e consequentemente fazer com que a mulher sofra (porque ficar imovel numa cama com contrações mega fortes e ainda amarrada para verificar batimentos cardiacos do bebe é uma tortura SIM!) é o fato das mulheres chegarem no hospital com pouca dilatação.

A primeira coisa que uma mulher deve fazer ao perceber que está em TP é manter-se calma. Dificil? Sim, é muito difícil, principalmente para as mães de primeira viagem que não sabem exatamente como ele funciona, mas para seguir firme até o ato de parir, manter-se calma e relaxar no inicio é muito mais importante do que se imagina. Algumas mulheres vão jantar com o marido, outras vão ao supermercado, outras vão a lavanderia (como eu) ou até fazer um soudi na casa...huahuahuahua

Tudo isso ajuda a dar uma relaxada, porque realmente não adianta sair correndo para o hospital aos primeiros sinais de sangramento, tampão ou contrações, é preciso saber identificar a fase certa de ir a maternidade. Vou colocar aqui algumas dicas de como identificar o TP e como fazer para ajudar a evolução natural dele, antes de ir ao hospital ou clinica: 1- As contrações do TP são totalmente diferentes das contrações de Braxton Hicks (aquelas que temos durante toda a gestação, naquele momento em que a barriga fica dura) elas vem seguida de uma dorzinha na lombar ou no "pé da barriga" e pode ter certeza, elas não são imperceptiveis. Quando você sentir que alguma coisa mudou, que está começando o TP, deve tomar um banho quente e bem relaxante, se agasalhar bem e tentar descansar tirando uma soneca, independente da hora do dia, isso vai ajudar no acumulo de energia para o final, pois creia-me, será a hora eu que você mais vai precisar de forças. 2- Quando sentir que as contrações entraram num ritmo seguido, (de 10 em 10 minutos vem uma contração) comece anotar as contrações, peça ao marido, ou quem estiver com você para fazer isso e anote também a duração aproximada de cada contração que geralmente varia de 30 segundos a 1 minuto. Nesse momento concentre-se em respirar devagar. Massagens, palavras de apoio, água e alimentos leves são bem vindos e o parceiro pode ajudar seguindo as 10 maneiras de auxiliar uma mulher em trabalho de parto 3- Uma ótima posição para o TP é a de quatro ou de cocoras, onde a abertura do coccix fica no máximo e a gravidade também ajuda. Você pode ver essas e ou outras posições aqui. 4- Quando as contrações estiverem incomodando muito, tome novamente uma boa chuveirada quente, pois a agua ajuda acalmar o ritmo das contrações e aliviar o stress e o cansaço. 5- Crie um "ritual" para o seu TP com coisas que te acalmam e trazem boas lembranças. Valem: velas, incenso, óleos essenciais, imagens que trazem boas lembranças, fotos, amuletos, orações e tambem músicas que você goste. Tudo isso vai criar um clima propicio ao relaxamento e facilitar a dilatação. 6- Vale gritar no TP? Vale, desde que o grito seja em busca de força, de energia, como aquele grito que a gente dá quando está na torcida do futebol, não como quem está desesperada e descontrolada. Ah! Isso também não é fácil, porém se você não conseguir, não se reprima. rsss 7- Para identificar a fase de dilatação quase completa, avise seu companheiro, será o momento em que você começa a sentir que NÃO VAI MAIS AGUENTAR e começa a sentir uma leve tremedeira, calafrios e suor ao mesmo tempo. Essa é a fase de transição, e você pode ter certeza, ela dura em média meia hora (passa rápido!!!) e logo você estará com a dilatação completa. 8- Ao sentir-se assim é a hora de ir a maternidade, as contrações deverão estar de 3 em 3 minutos com duração de 40 a 50 segundos, e o expulsivo, mesmo depois da dilatação total, pode demorar ainda algumas horas. Ligue e avise que está indo ao hospital e não faça força, a não ser que ela seja involutária e procure uma posição confortavel para ir no carro. (geralmente a melhor é no banco traseiro na posição de quatro com alguns travesseiros para abraçar) 9- Ao chegar ao hospital não aceite cadeira de rodas, continue se movimentando e peça ao seu companheiro para agilizar burocrácias enquanto você será avaliada. 10- Muito provalvelmente, você estará no final do TP, por isso não permita que te impeçam de se movimentar, movimente-se da forma que achar melhor e até no momento de parir, escolha uma posição que seja confortavel para você e não para o médico. (Isto está nas recomendações da OMS para o parto) Em breve, colocarei aqui um modelo de plano de parto explicando detalhadamente alguns outros pontos importantes para um parto tranquilo.

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