Alvenaria: Técnicas Construtivas

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ALVENARIA

Técnicas Construtivas Professor: Cristiano Andrade

CONSIDERAÇÕES GERAIS • Componente complexo, conformado em obra, constituído por tijolos ou blocos unidos entre si por juntas de argamassa, formando um conjunto rígido e coeso destinados a suportar, principalmente esforços de compressão. • Os blocos podem ser: pedra, cerâmico, cimento, gesso e ainda de vidro (Ver disciplina Materiais de Construção) • As alvenarias podem ter função de DIVISÓRIA ou ESTRUTURAL

CONJUNTO RÍGIDO E COESO

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Projeto Arquitetônico; Projeto Elétrico; Projeto das Esquadrias; Projeto Estrutural; Projeto Hidráulico.

TIPOS DE ALVENARIA

Podem ser ainda:

ou:

PODEM SER:

PODEM SER:

ALVENARIA DE PEDRA INFORMAÇÕES: • É muito usada em muros de contenção de terra (muro de arrimo); • Podem ser com ou sem argamassa; • Podem exigir mão de obra especializada.

EXEMPLOS:

ALVENARIA DE BLOCO CERÂMICO INFORMAÇÕES: • São confeccionadas com blocos cerâmicos (maciços ou furados); • São mais utilizadas em construções de uma forma geral; • O consumo de tijolo e de argamassa neste tipo de alvenaria depende dos seguintes fatores: Tipo de tijolo, dimensões e forma de assentamento.

IMAGENS:

BLOCOS CERÂMICOS MACIÇO

FURADO









São indicados para fundações em baldrames, revestimento de poços, silos enterrados, fossas, paredes (internas ou externas) em que se haja a necessidade de melhores características de resistência; Consomem mais blocos por m2, mais argamassa de assentamento e mais mão de obra de colocação quando comparado a alvenaria de bloco furado; Dimensões giram em torno de 6X10X20 cm3 com pequenas variações de acordo com a região.



• •

Existem os blocos de 6, 8 e 9 furos. Furos redondos ou quadrados. Proporcionam paredes mais econômicas por apresentarem custo inferior ao maciço, bem como sendo, maiores e mais leves, proporcionam maior rapidez na execução. Proporciona bom comportamento no que diz respeito ao isolamento térmico e acústico. Dimensões mais usadas na construção civil são: 10X20X20, 10X20X30. Ainda tem o 20X20X40

ALVENARIA DE BLOCO AGLOMERADO COM CIMENTO INFORMAÇÕES • Esses blocos são mais resistentes e maiores que os cerâmicos, possibilitando com isso rapidez na execução, dispensando até, se desejarmos o emboço como revestimento. • São encontrados nas dimensões 10X20X40, 15X20X40 e outras medidas não tão usuais. • São sempre assentados de pé com furos na vertical.

IMAGEM

ALVENARIA EM BLOCO ESTRUTURAL INFORMAÇÕES • É um sistema construtivo racionalizado onde os elementos que desempenham a função estrutural são de alvenaria. • São PORTANTES – Distribuem a carga uniformemente na fundação dispensando vigas e pilares; • Simplifica o processo construtivo já que a estrutura convencional (pilar e viga) são eliminados. • REDUZEM: Etapas, mão de obra, tempo e custo da obra em até 30%

IMAGEM

ETAPAS DE EXECUÇÃO DE ALVENARIA EM CANTEIRO Logística

• • • •

Preparação; Marcação (Execução 1ª fiada); Elevação da Alvenaria; Fixação da parede à estrutura.

Execução

PREPARAÇÃO - LOGÍSTICA COMPREENDE: • Recebimento de blocos, argamassas e materiais básicos; • Estocagem; • Processamento; • Transporte até o local de utilização

PREPARAÇÃO - LOGÍSTICA

PREPARAÇÃO - EXECUÇÃO COMPREENDE: • Desobstrução, limpeza e lavagem do pavimento; • Preparo da estrutura (“chapiscamento”); • Materialização dos eixos de referência;

PREPARAÇÃO - EXECUÇÃO

LIMPEZA

CHAPICO DE ESTRUTURA

MATERIALIZAÇÃO DOS EIXOS DE REFERÊNCIA CHAPICO DE ESTRUTURA

PREPARAÇÃO - EXECUÇÃO Preparo da estrutura – chapiscamento dos pilares, vigas e lajes, em contato com a alvenaria Tradicional – Aplicação com a colher de pedreiro; Argamassa Industrializada – Aplicação com desempenadeira dentada; Chapisco Rolado – Aplicação com rolo de espuma.

PREPARAÇÃO - EXECUÇÃO

APLICAÇÃO TRADICINAL - COLHER

APLICAÇÃO COM DESEMPENADEIRA

APLICAÇÃO COM ROLO DE ESPUMA

MARCAÇÃO - CONSIDERAÇÕES • Referências na Obra (Eixos marcados e posições de elementos estruturais); • Referências no Projeto (Arquitetura, estrutura, instalações, esquadrias, impermeabilização). • Projeto de Alvenaria . • Avaliar a estrutura (Nivelamento de vigas, mapeamento de lajes, alturas livres, etc); • Definição do nível de referência (Bloco zero); • Posicionamento dos blocos de extremidade; • Sondagem, reposicionamento e liberação de conduítes. • Execução da 1º fiada; • Fixação dos reforços metálicos

MARCAÇÃO

MODULAÇÃO (Dimensões moduladas x unidade bloco)

NIVELAMENTO – BLOCO ZERO

PAGINAÇÃO (Distribuição no espaço)

EXECUÇÃO 1ª FIADA

FIXAÇÃO REFORÇO METÁLICO

MARCAÇÃO

MARCAÇÃO

MARCAÇÃO

ELEVAÇÃO - CONSIDERAÇÕES • Equipamentos utilizados (Régua, nível, prumo, colher, desempenadeira, masseira, carrinhos, andaimes, escantilhões, etc.) • Produção Argamassa (Central/Local) • Uso do escantilhão (Ajuste do prumo em duas direções, definição do nível das fiadas de assentamento); • Esquadrias (Uso de gabarito); • Instalações Elétricas e Hidráulicas (embutimento prévio) • Detalhes construtivos - Reforços (Vergas, contra vergas)

ELEVAÇÃO - EQUIPAMENTOS

Colher

Desempenadeira

Andaime

Nível

Carrinho

Escantilhão

Régua

Masseira

Prumo

ELEVAÇÃO

ELEVAÇÃO FIADAS

ELEVAÇÃO FIADAS

REFORÇOS – VERGAS FIXAÇÃO ESQUADRIAS INSTALAÇÕES - EMBUTIMENTO

FIXAÇÃO À ESTRUTURA

ESPAÇO LIVRE – PREENCHIMENTO ARGAMASSA

ESPAÇO LIVRE – PREENCHIMENTO ARGAMASSA

FIXAÇÃO À ESTRUTURA

SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO Estabelecer uma seqüência que atenda aos seguintes objetivos: • Permitir etapas de controle e liberação parcial de serviço; • Prazo mínimo entre elevação e fixação(2 semanas); • Retardar ao máximo a fixação; • Executar contra piso antes da alvenaria; • Executar do pavimento superior ao inferior; • Ter no mínimo 2 a 3 pavimentos com estrutura executada; • Estar de acordo com o cronograma físico financeiro da obra.

SEQUÊNCIA

SEQUÊNCIA

SEQUÊNCIA

SEQUÊNCIA

SEQUÊNCIA

SEQUÊNCIA

DESEMPENHO FUNCIONAL DA ALVENARIA • • • • •

Bom isolamento térmico; Bom isolamento acústico; Boa estanqueidade à água; Excelente resistência a fogo; Excelente resistência mecânica.

VANTAGENS DA ALVENARIA • Durabilidade superior a outros tipos de materiais; • Excelente flexibilidade e versatilidade; • Facilidade e baixo custo de componentes; • Facilidade de produção por montagem; • Maior aceitação pelo usuário.

ERROS COMUMENTE OBSERVADOS EM OBRAS • Desvio de prumo; • Variabilidade das espessuras das juntas; • Quebras e necessidades de enchimento de falhas com argamassa; • Incompatibilidade entre projetos: elétrico, hidráulico e arquitetônico

ERROS COMUMENTE OBSERVADOS EM OBRAS • Espessura da alvenaria maior do que a dos pilares determinando enchimentos desnecessários; • Variabilidade da espessura das juntas; • Juntas não raspadas durante a execução da alvenaria.

PRÓXIMAS AULAS • Propriedades... • Desempenho qualitativo das paredes de alvenaria... • Avaliação das resistências mecânicas principais (COMPRESSÃO e TRAÇÃO)...

REFERÊNCIAS • ANOTAÇÕES DE AULA. Disponível em http://www.pcc.usp.br/. Consultado em 05/01/2012 • AZEREDO, Hélio A. O Edifício até sua cobertura. Prática de Construção Civil. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda., 1977 • BORGES, Alberto de C. Práticas das Pequenas Construções. São Paulo: Editora Edgard Blücher, vol 1., 1975. • WALID, Yazigi, A técnica de Edificar , Sinduscon SP: Editora PINI

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