Elétrica O-500 Rs E Rsd 08_09_05.recover.pdf

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Elétrica O-500 RS O500 RSD

O-500 RS e RSD

Contéudo Instalação elétrica ................................................................................................................ 01 Arquitetura eletrônica O-500 RS/RSD ................................................................................. 04 Comunicação CAN (Controller Area Network) ...................................................................... 05 Baixa Velocidade - LS - CAN (Low speed CAN) ................................................................ 06 Esquema elétrico LS - CAN .............................................................................................. 07 Alta Velocidade - HS - CAN (high speed CAN) .................................................................. 09 Esquema elétrico HS - CAN .............................................................................................. 10 Ponto estrela .................................................................................................................... 12 Casamento de impedâncias ............................................................................................. 13 Medida da resistência do ponto estrela ........................................................................... 16 Módulo eletrônico FR - (Fahr (trajeto) Regler (regulador) ..................................................... 17 Interruptores conectados ao FR ....................................................................................... 18 Solicitação e Ativação do Freio Motor e Top-Brake .......................................................... 19 Verificação das válvulas do freio motor e top brake ......................................................... 21 Sensores conectados ao FR.............................................................................................. 22 Sensor de nível do líquido de arrefecimento .................................................................... 22 Sensor/interruptor de saturação do filtro de ar (interruptor) ........................................... 24 Sensor de saturação do filtro de ar (análogo) .................................................................. 25 Identificação do curso da embreagem ............................................................................ 26 Pedal do Acelerador ........................................................................................................ 30 Ativações do módulo FR ................................................................................................... 33 Luz de marcha-à-ré .......................................................................................................... 33 Luzes de freios ................................................................................................................. 34 Aternador Bosch Tipo NCB1 28V 80 A ............................................................................. 35 Esquema elétrico ......................................................................................................... 35 Regulador de Tensão ................................................................................................... 36 Esquema interno de funcionamento - Aternador Bosch Tipo NCB1 28V 80 A ........... 37 Piloto automático ........................................................................................................ 39 Regulador de velocidade máxima ................................................................................ 40 Esquema elétrico piloto automático ............................................................................ 41 Retardador ............................................................................................................................ 42 Operação ......................................................................................................................... 42 Interruptor na coluna de direção ...................................................................................... 42 Frenagem escalonada ...................................................................................................... 42 Velocidade constante ....................................................................................................... 42 Esquema elétrico de acionamento - Retardador , Freio motor e Top Brake ...................... 44 Retardador de freio .......................................................................................................... 45 Teste da válvula proporcional ........................................................................................... 47 Verificar a linha de pressão pv ......................................................................................... 47 Verificar a linha de suprimento py e a corrente elétrica da válvula proporcional ............. 47 Valores de comprovação do sensor de temperatura do líquido de arrefecimento. .......... 48 Teste da pressão de óleo do sistema ............................................................................... 49 Tacógrafo ............................................................................................................................. 50 Indicação de uma mensagen no display ........................................................................... 50 Reconhecimento das mensagens ..................................................................................... 50 Mensagens de erros de operação .................................................................................... 51 Mensagens de erros de sistema ....................................................................................... 52 Indicação intermitente do relógio digital .......................................................................... 52

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Funções do Display .......................................................................................................... 53 Esquema elétrico tacógrafo ............................................................................................. 54 Sensor de velocidade do veículo ....................................................................................... 55 Painel de Instrumentos ......................................................................................................... 58 Indicadores ...................................................................................................................... 59 Luzes Piloto ...................................................................................................................... 59 Botões multifuncionais do sistema de informação ao motorista ..................................... 60 Navegação pelo painel ..................................................................................................... 61 Informações de controle ................................................................................................. 61 Informações de falhas ..................................................................................................... 63 Regulações ....................................................................................................................... 64 Informações de manutenção ............................................................................................ 65 Equipamento .................................................................................................................... 66 Idioma .............................................................................................................................. 66 Diagnóstico ..................................................................................................................... 67 Visualização de ocorrências ............................................................................................. 68 Indicações de advertência ................................................................................................ 69 Advertencia em caso de queda de pressão pneumática ................................................. 70 Advertencia em caso de nível baixo do líquido de arrefecimento ..................................... 70 Sensores e interruptores ligados ao a painel ................................................................... 71 Nível de combustível/ Interruptores de nível de óleo da direção e da embreagem .......... 71 Sensor indicador de quebra da correia ............................................................................ 72 Sensores de pressão circuitos 21 e 22 de freios ............................................................ 73 Interruptor do freio de estacionamento ........................................................................... 74 Circuito de partida do motor ................................................................................................. 75

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Instalação elétrica Atenção! Para maior segurança, quando for efetuar eventuais reparos na instalação elétrica, desligar a chave geral das baterias. Se for necessário efetuar serviços de solda elétrica na estrutura do veículo, desligar previamente os cabos das baterias e os conectores do painel de instrumentos, do pedal do acelerador e de todos os módulos eletrônicos do veículo. Caso esta recomendação não seja observada, os componentes eletrônicos do veículo poderão ser danificados. Comprovar regularmente o funcionamento dos diversos acessórios elétricos, sistema de iluminação e instrumentos em geral. Para testar os circuitos elétricos, utilizar somente instrumentos adequados, tais como voltímetro e amperímetro. Jamais provocar curto-circuitos para testar as baterias, pois este procedimento pode causar danos irreparáveis aos componentes elétricos e eletrônicos. Não modificar a instalação elétrica original do veículo. Em caso de reparos não mudar a bitola dos cabos elétricos e não fazer ligações diretas eliminando relés e outros componentes, pois estes procedimentos colocam em risco toda a instalação elétrica. As fixações dos cabos e componentes elétricos devem ser mantidas originais. Ao revisar a instalação elétrica, certificarse que os cabos elétricos não fiquem roçando em cantos vivos da estrutura metálica do veículo, prevenindo eventuais curto-circuitos. Todos os relés utilizados na instalação elétrica do veículo são dimensionados para atender às cargas elétricas de seus equipamentos originais, portanto, equipamentos adicionais não devem ser instalados aleatoriamente. A tensão do sistema elétrico do veículo é de 24 volts, portanto, para instalar equipamentos de 12 volts é necessário utilizar um conversor de 24/12 volts. Não conectar equipamentos de 12 volts em uma só bateria, pois isto causa um desbalanceamento de carga. Baterias Cuidados com as baterias Atenção! A solução eletrolítica das baterias contém ácido, constituindo-se em risco de acidentes com graves lesões corporais ou danos materiais. Para minimizar os riscos de acidentes durante a execução de serviços de inspeção e manutenção das baterias convém observar as seguintes medidas preventivas. Evitar que resíduos da bateria atinjam a pele, os olhos, as roupas e a estrutura e componentes do veículo. Se os resíduos da bateria atingirem a pele, lavar imediatamente a parte atingida com água abundante. Persistindo eventuais irritações, procure auxílio médico. Se os resíduos da bateria atingir os olhos, lavá-los imediatamente com água abundante e procurar socorro médico urgente. O contato de resíduos da bateria com a estrutura e componentes do veículo podem causar danos. Lavar imediatamente a área atingida com água abundante. 1

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Ao acionar a partida em tempo frio acionar o pedal da embreagem para eliminar a resistência oferecida pela caixa de mudanças aliviando o motor de partida e a bateria. Não acionar a partida por mais de 20 segundos ininterruptamente. Quando o motor não funcionar aguardar, no mínimo, 15 segundos antes de acionar a partida novamente. Se após algumas tentativas o motor não funcionar, detectar e eliminar eventuais falhas. Em trânsito congestionado desligar, se possível, os acessórios que consomem muita carga da bateria, por exemplo: iluminação interna. Se o veículo for pemanecer inativo por 30 dias ou mais, desconectar a chave geral para evitar a descarga das baterias. Não permitir a ocorrência de faíscas elétricas ou chamas expostas próximo às baterias, pois delas emanam gases altamente explosivos. Se necessitar recarregar as baterias, manter o local bem ventilado para evitar a concentração dos gases liberados durante o processo de carga. Para remover as baterias do veículo, desligar primeiro o cabo negativo e ao instalá-las, ligar primeiro o cabo positivo para prevenir eventuais curtos-circuitos. Durante a instalação das baterias, cuidado para não inverter sua polaridade. O cabo negativo deve ser ligado ao ponto de massa unificado localizado na longarina. Não colocar ferramentas sobre as baterias, pois as mesmas podem causar curtos-circuitos. Não funcionar o motor com os cabos das baterias ou a chave geral desligados, nem desligar os cabos ou a chave geral com o motor funcionando. Limpeza Manter as baterias sempre limpas externamente e o respiro desobstruido. Evitar o contato das baterias com produtos derivados de petróleo. Carga Evitar que as baterias permaneçam com carga inferior a 75% da carga total. Não submeter as baterias à sobrecargas ou descargas excessivas. Utilização de baterias auxiliares para partida Atenção! Proteja sempre os olhos e não apoie-se sobre as baterias. Não utilize anéis, relógios, pulseiras, etc. Eventuais erros na operação poderiam resultar em explosão das baterias ocasionando lesões corporais. Mantenha chamas expostas e cigarros acesos longe das baterias e evite provocar faíscas elétricas. Não utilize baterias auxiliares de capacidade inferior às baterias do veículo. Desligar os componentes elétricos que não necessitem permanecer ligados. Nunca utilizar equipamentos de carga rápida para auxiliar a partida. O alternador, bem como os equipamentos eletrônicos do veículo poderiam ser danificados. Em emergências, se a carga das baterias do veículo for insuficiente para acionar a partida, poderão ser utilizadas baterias auxiliares ligadas em paralelo (positivo com positivo, negativo com negativo), distante pelo menos 30 cm de peças movéis e/ou aquecidas e firmemente conectadas. Se for utilizar baterias de outro veículo, desconectá-las previamente do circuito elétrico do outro veículo e cuidar que os veículos não encostem um no outro.

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Cuidados com o alternador Nunca desligar os cabos das baterias e as conexões do alternador com o motor funcionando. Não inverter os cabos do alternador. Os diodos queimam-se instantaneamente. Para recarregar as baterias, desligá-las previamente do sistema elétrico do veículo. Se necessitar de baterias auxiliares para acionar a partida, estas deverão ser ligadas em paralelo (positivo com positivo e negativo com negativo) e, conectadas firmemente. Não colocar os terminais do alternador em curto à massa. Se for utilizar solda elétrica na estrutura do veículo, desligar os cabos elétricos do alternador. Quando for instalar as baterias no veículo, cuidado para não inverter a polaridade das mesmas. O polo negativo deve ser ligado ao ponto unificado de massa na longarina do quadro do chassi e o polo positivo deve ser ligado ao ponto unificado próximo ao compartimento do motor. Cuidados com o motor de partida Não acionar a partida por mais de 20 segundos ininterruptamente. Quando o motor não funcionar aguardar, no mínimo, 15 segundos antes de acionar a partida novamente. Se após algumas tentativas o motor não funcionar, detectar e eliminar eventuais falhas. Não utilizar o motor de partida para efetuar a sangria do sistema de combustível do motor. Ao acionar a partida, soltar a chave de contato assim que o motor começar a funcionar.

Limpador de pára-brisa Comprovar regularmente o funcionamento do limpador de pára-brisa. Se as lâminas do limpador estiverem gastas, deformadas ou danificadas, substituí-las. Manter o reservatório de água do lavador de pára-brisa sempre abastecido. Para maior eficiência na limpeza do pára-brisa, adicionar um pouco de detergente doméstico à água do reservatório. Alinhamento dos faróis Por questão de segurança no trânsito, manter os faróis sempre corretamente regulados. O alinhamento dos faróis deve ser comprovado com aparelhos ópticos adequados e, se necessário, corrigido pelo menos a cada 6 meses. Os faróis devem ser regulados também após executar eventuais reparos na suspensão do veículo ou serviços de funilaria. 3

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Arquitetura eletrônica O-500 RS/RSD

Arquitetura eletronica O500 RS/RSD.tif

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Comunicação CAN (Controller Area Network) No sistema de gerenciamento eletrônico dos veiculos, existem informações que são utilizadas, de forma comum, a todos os módulos que compõem a rede eletrônica. Essas informações são necessárias para um correto funcionamento do sistema e possível diagnóstico de falhas. Os módulos eletrônicos se comunicam através de uma rede denominada CAN na qual transitam informações em fomato binário onde cada conjunto de bits, valendo 1 e 0, representa uma informação. O tempo de ciclo, em outras palavras o tempo entre as mensagens individuais, depende da prioridade e da frequência de mudanças do contexto. Mensagens são transmitidas ciclicamente, em intervalo de tempos regulares. Isso assegura que o status de atualização de dados seja sempre avaliada. Codificação das mensagem

A (Arbitragem) - Identificador (endereço da mensagem) C (Campo de controle) - Numero de bytes de dados (máximo por mensagem 130 bits). D (Campo de dados) - 0 - 8 bytes de dados CRC (Código de redundância) - 15 bits para reconhecimento de erros ACK (reconhecimento) - Comfirmação do recebimento de outros usuários E (Fim da estrutura) - Fim da mensagem

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Baixa Velocidade - LS - CAN (Low speed CAN) A rede de comuinicação LS - CAN trabalha com um velocidade de transmissão de 125 Kbits/ segundo a uma frequência de 62.5 KHz e a distância máxima dos cabos de comunicação (“chicote”), entre os módulos eletrônicos pode alcançar até 15 metros. O LS - CAN opera com uma tensão que varia de 1/3 a 2/3 da tensão da fonte. Existem duas linhas de transmissão de dados, a linha L (low) e a linha H (High). Essas trabalham com sinais espelhados para garantir a transmissão de dados mesmo com uma linha rompida ou curto-circuitada.

CAN H CAN L

Dados: U fonte = 24 V U high = aprox. 2/3 Ubat U low = aprox. 1/3 Ubat f = frequência de transmissão 62.5 kHz

Sinais elétricos

CAN LOW

CAN HIGH 6

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Esquema elétrico LS - CAN

LS CAN

B54.00-0075-09.tif 10A01 Módulo de comando PLD 10A02 Módulo de comando FR 13A01 Módulo de comando da transmissão automática ZF 14A01 Módulo de comando do retardador Voith 20A01 Módulo de comando do sistema de freios (BS) 60P02 Tacógrafo 61A03 Painel de instrumentos W0201 Massa painel principal (compartimento elétrico) inferior X0209 CAN - ponto estrela IES

No sistema de gerenciamento eletrônico dos veículos, somente a comunicação entre módulo do motor PLD (MR) e módulo de gerenciamento da cabine (FR, ADM, UCV) é feita através do LS CAN. As demais interligações, por exemplo painel de instrumentos com tacógrafo, são feitas através do HS-CAN (Alta velocidade.)

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Verificação do sistema Tensão de trabalho da linha L e da linha H

Teste CAN 01.tif

A tensão medida tanto na linha L (Low) como na linha H (high) deve estar entre 8 e 16 Volts. Se os valores medidos não corresponderem com os prescritos, verificar conectores, chicote elétrico e alimentação dos módulos eletrônicos pertencentes a rede. Em caso de curto-circuito ao positivo de uma das linhas, L ou H, o valor medido será o mesmo da fonte de alimentação. Já em caso de curto-circuito ao massa, o valor medido será O Volts. Se acontecer das linhas L e H entrarem em curto-circuito, uma com a outra, os valores de tensão de ambas serão idênticos.

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Alta Velocidade - HS - CAN (high speed CAN) A rede de comuinicação HS - CAN trabalha com um velocidade de transmissão de 125 Kbits/ s até 1 Mbits/s a uma frequência de 62.5 KHz e a distância máxima dos cabos de comunicação (“chicote”), entre os módulos eletrônicos pode alcançar até 2 metros. O HS - CAN opera com uma tensão que varia de 1,5 a 3,5 Volts. Se comparado com o LS-CAN, o HS-CAN trabalha com uma velocidade de transmissão de dados maior, uma faixa de tansão menor e também com um comprimento de cabos pequeno o que permite que o sistema fique imuni a interferências. Existem duas linhas de transmissão de dados, a linha L (low) e a linha H (High). Essas trabalham com sinais espelhados para garantir a transmissão de dados mesmo com uma linha rompida ou curto-circuitada. Toda rede CAN do veículo com excessão da comunicação entre módulo do motor (PLD) e módulo da cabine (FR, UCV, ADM) trabalha com o HS-CAN.

CAN H CAN L

Dados: U fonte = 24 V U high = aprox. 3,5 V U low = aprox. 1,5 V f = frequência de transmissão 62.5 kHz

Sinais elétricos

CAN LOW

CAN HIGH 9

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Esquema elétrico HS - CAN

Ponto estrela

HS CAN

B54.00-0075-09.tif 10A01 Módulo de comando PLD 10A02 Módulo de comando FR 13A01 Módulo de comando da transmissão automática ZF 14A01 Módulo de comando do retardador Voith 20A01 Módulo de comando do sistema de freios (BS) 60P02 Tacógrafo 61A03 Painel de instrumentos W0201 Massa painel principal (compartimento elétrico) inferior X0209 CAN - ponto estrela IES

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Verificação do sistema Tensão de trabalho da linha L e da linha H

Teste CAN 02.tif

A tensão medida tanto na linha L (Low) como na linha H (high) de qualquer módulo eletrônico deve estar entre 1,5 e 3,5 Volts. Se os valores medidos não corresponderem com os prescritos, verificar conectores, chicote elétrico e alimentação dos módulos eletrônicos pertencentes a rede. Em caso de curto-circuito ao positivo de uma das linhas, L ou H, o valor medido será o mesmo da fonte de alimentação. Já em caso de curto-circuito ao massa, o valor medido será O Volts. Se acontecer das linhas L e H entrarem em curto-circuito, uma com a outra, os valores de tensão de ambas serão idênticos.

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Ponto estrela Existem basicamente 3 versões de ponto estrela, a versão é dependente do número de módulos eletrônicos pertencentes a rede de comunicação HS-CAN. Este componente atua como um ponto de união do HS-CAN entre os módulos eletrônicos, e também como casador de impedância na rede, evitando assim, a reflexão dos sinais transmitidos. A ferrita elimina qualquer pico de tensão que ocorra na transmissão de dados. Versões do componente

18 módulos

12 módulos

6 módulos

N54.15-2050-04

Vista interna do componente

N54.00-2113-05-S_W.tif

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Casamento de impedâncias Conceito sobre linhas de transmissão e casamento de impedância. Vamos estudar as linhas de transmissões ideais, para que se entenda corretamente seu funcionamento sem as complicações adicionais criadas pelas perdas. Uma linha de transmissão é um par de condutores a que se liga um gerador de certa freqüência num extremo, doravante chamado de extremo inferior e uma carga (pode ser uma antena ou não) no outro, doravante chamado de extremo superior. A linha apresenta uma velocidade de propagação dos sinais (menor que a velocidade da luz no vácuo que é de c = 300.000 Km/s). Assim, quando um sinal entra no cabo no extremo inferior, somente algum tempo t depois o sinal estará no extremo superior (t = L/v, onde L é o comprimento do cabo e v a velocidade de propagação do mesmo, ou velocidade de fase). A relação entre v e c é o chamado fator de velocidade m do cabo: m = v/c. O comprimento elétrico do cabo é o seu comprimento medido em 'comprimentos de onda'. Dois cabos podem ter comprimento físico diferente e o mesmo comprimento elétrico (ou vice-versa), bastando possuir diferentes fatores de velocidade. Se um cabo ideal está ligado a um gerador, tanto a corrente como a tensão no cabo se propagam, ambas com a mesma velocidade de fase v. Suponhamos o cabo ideal e em regime senoidal, os valores máximos (de pico) da tensão Vo e da corrente Io são constantes ao longo do cabo e sua razão, Vo/Io = Zo se chama de impedância característica do cabo (e é também a relação entre os valores máximos dos campos elétrico e magnético que se propagam no cabo). Vo × Io = Po = potência se propagando ao longo do cabo, se a tensão e corrente estão em fase, ou seja, é uma potência real. Vamos supor este cabo conectado no seu extremo superior a uma carga pura resistiva de valor Zo, isto é, a um resistor ideal de valor igual à impedância característica do cabo. Como, sobre um resistor puro, a tensão está em fase com a corrente (num resistor a potência é real, isto é, dissipa-se nele) e, no cabo, as velocidades de propagação da corrente e da tensão são as mesmas, a tensão e a corrente terão de estar em fase ao longo de todo o cabo e seus valores Vo e Io são os mesmos que sobre o resistor, ou seja, a potência entregue ao cabo pelo gerador se propaga na direção do resistor e se dissipa integralmente nele (a potência é real ao longo de todo o cabo). No caso do valor do resistor ser diferente, sobre ele o valor de pico da tensão é V (diferente de Vo) e da corrente é I (diferente de Io), tal que V/I = R. Mas no extremo superior do cabo eles seriam ainda Vo e Io ( tensão e corrente ainda em fase) devido à onda que lá chega. Aparece a questão: se o extremo do cabo está conectado ao resistor, afinal, os valores da tensão e corrente são, nesse extremo, V e I ou Vo e Io? A única solução possível para a situação é ser criada uma reflexão no extremo superior isto é, uma onda de direção inversa (da carga para o gerador) com tensão e corrente tais que somadas/subtraídas de Vo e Io dão exatamente V e I. Formam-se as chamadas ondas estacionárias que são a composição das ondas direta e refletida. Os valores de pico da tensão e da corrente não são mais constantes ao longo do cabo, apresentando pontos onde eles são máximos (ventres) e pontos onde eles são mínimos (nodos). Suponhamos que R > Zo (o que resulta em V > Vo e I < Io); então a tensão tem de crescer e a corrente diminuir no cabo com a reflexão; assim, a onda de tensão não inverte a polaridade (para poder se somar e crescer) e a onda de corrente inverte a polaridade (para poder subtrair e decrescer). O inverso ocorre se R < Zo e nada ocorre (não há reflexão alguma) se R = Zo. Resumindo: no caso de carga resistiva qualquer, existem ondas de tensão e corrente em fase que vão do gerador à carga (doravante chamadas de ondas diretas) e ondas semelhantes que 13

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vão em sentido contrário (doravante chamadas de ondas refletidas). Ambas propagam com velocidade v e têm a razão entre os valores de pico da tensão e corrente igual a Zo, isto é, ambas propagam independentemente sob impedância Zo (agora temos dois valores para os valores de pico das tensões e dois para os valores de pico das correntes: Vod, Vor, Iod e Ior, onde d e r significam direta e refletida e ainda Vod/Iod = Vor/Ior = Zo). No caso de carga não puramente resistiva coisa semelhante ocorre, apenas com a tensão e a corrente fora de fase. Assim, a componente em fase corresponde à propagação de uma potência real e aquela em quadratura a uma potência aparente ou reativa. Aqui cabe uma análise mais detalhada sobre a potência. Se foi suposto que o cabo é ideal e foi entregue a ele uma potência Pg = Vo x Io, essa potência, por conservação de energia, independentemente da reflexão, tem de ser totalmente entregue à componente resistiva da carga. Assim, a potência entregue pelo gerador é Pg, a potência direta é Pd, a potência refletida é Pr e a potência irradiada é Pi. Como, no caso geral, o gerador entrega ao cabo Pg mas recebe de volta Pr, a potência direta é maior que a gerada para que Pd = Pg - Pr, já que potência nenhuma fica no cabo porque esse é, por hipótese, ideal. Mas na carga chega Pd e volta Pr, portanto sobra para a carga exatamente Pi = Pd - Pr que é igual a Pg. Isso é importante: num cabo ideal, a potência gerada (entregue ao cabo) é toda dissipada na carga. Isso mostra que o raciocínio (no caso das antenas) de que as perdas no cabo são devidas diretamente à reflexão está errado, isto é, se ocorre uma reflexão de 20% não significa que vão ser irradiados menos 20% da potência do transmissor (gerador). Isto é porque a potência refletida é, na verdade, subtraída da potência direta (que chega à antena) e não da potência gerada que está disponível no outro extremo (o inferior) do cabo. Isto equivale a dizer que 20% de potência refletida não corresponde necessariamente a 20% de perda de potência transmitida. O fato de que a potência direta (no caso de reflexão) é maior que a gerada não deve causar problemas. Isto só significaria um ganho real de potência se fosse possível se usar totalmente a potência direta. A potência direta não está toda disponível para o consumo pois, para absorvê-la totalmente, é necessário casar o extremo superior do cabo para se ter o máximo de transferência de energia e, nesse caso, a potência direta é igual à gerada e não maior que esta. O descasamento no extremo superior faz com que nem toda a potência direta seja transferida à antena. A relação entre a tensão (ou corrente) Vor (ou Ior) (tensão ou corrente de pico da onda refletida) para Vod (ou Iod) (tensão ou corrente de pico da onda direta) se chama coeficiente de reflexão (caracterizado aqui pela letra r) que é um número de módulo igual ou menor que 1. A relação R/Zo, se R>Zo ou Zo/R se Zo>R, é chamada de ROE (Relação de Ondas Estacionárias) que é um número igual ou maior que 1 (um). A ROE é dada por: ROE = ( 1 + |r| )/( 1 - |r| ) [I] Quando o coeficiente de reflexão r é nulo, ou seja, não há reflexão alguma (carga casada ao cabo) , a ROE = 1:1, ou ROE = 1 (pois R = Zo). Uma ROE diferente de 1:1, isto é, maior que 1 (um), corresponde a uma reflexão, mas, nos cabos ideais, levam a perdas nulas, como no caso de ROE = 1. Por exemplo, a potência gerada é de 120 W e a refletida é de 25%. A potência direta será dada por: Pd - 25% Pd =120 W, ou seja, ¾ Pd = 120 W ou Pd = 160 W Estes 160 W chegam à antena, refletem 25%, ou seja, 40 W, e irradiam 160 - 40 = 120 W, que é a mesma potência gerada.

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Na ilustração abaixo, temos um gerador (transmissor) com cabos conectados (representando uma impedância Zo) a uma carga de impedância Z.

N82.85-2122-05-S_W.tif

Se ocorre o chamado casamento de impedâncias entre gerador, cabo e carga o sinal e transmitido livre de interferencias. Se as impedâncias não se casam, como já foi visto anteriormente, ocorre um reflexão do sinal gerado (2). Em adição a transmissão surge uma onda de retorno.

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O-500 RS e RSD

Medida da resistência do ponto estrela

Teste pto estrela.tif

A resistência deve ser medida entre os dois extremos do ponto estrela, como ilustrado acima. O valor deve ser de aproximadamente 60 Ohms.

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Módulo eletrônico FR - (Fahr (trajeto) Regler (regulador) Este é o modulo responsável por gerenciar todas as funções da cabine.

1 Presilhas 2 Carcaça 3 Plaqueta de identificação 4 Conectores

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Interruptores conectados ao FR O módulo FR verifica a ativação de interruptores de acionamento através de sinais digitais fornecidos por 4 saídas denominadas GSV1, GSV2, GSV3 e GSV4. Toda vez que um sinal digital, proviniente de uma destas quatro saídas, for identificado em um entrada do FR, o mesmo interpreta que determinada função foi solicitada, como por exemplo ativação do freio motor e top-brake. Sinal digital

digital GSV.tif

Em ambas as saídas podemos verificar uma sinal de onda quadrada que tem uma tensão de pico de 24 V, porém, os valores de tensão média e frequência deste sinal variam de acordo com a versão do módulo eletrônico. Este sinal digital de onda quadrada, torna fácil a diagnóse do sistema quanto a curto-circuito ao positivo (o sinal assume o valor de 24 V continuo) ou ao negativo (o sinal assume o valor de 0 V).

curto gsv01.tif

curto gsv02.tif

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Solicitação e Ativação do Freio Motor e Top-Brake

10A02 Módulo de comando eletrônico do motor (FR) 11S02 Interruptor de pé do freio contínuo (freio motor) 14K01 Relé de desacoplamento do freio contínuo (freio motor) 14S03 Interruptor de desacoplamento do freio contínuo (freio motor) 30S13 Interruptor da luz de freio W0101 Massa lado do motorista W0201 Massa painel principal (compartimento elétrico) inferior X0103 Distribuidor terminal Kl. 58 X0204 Kl. 15 compartimento elétrico do motor

B54.00-0094-03.tif

No caso dos veículos O-500 RS/RS, temos 2 opções para acionamento do Freio Motor e TopBrake. Uma opção de forma direta através do interruptor no piso (11S02), e outra opção de forma conjugada com freio de serviço, através do interruptor no painel (14S03) e do interruptor do freio de serviço (30S13). Para que o módulo FR ative as válvulas do Top-Brake e Freio motor, alguns parâmetros são necessários: - Rotação do motor acima de 900 rpm; - Solicitação de freio motor contínuo ou conjugado pelo operador através dos interruptores; - Pedal do acelerador em repouso; - Pedal da embreagem em repouso.

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Freio motor contínuo Quando acionado o interruptor do piso (11S02), o sinal digital de onda quadrada proviniente da saída GSV4 (II 18/10) chega na entrada MBE1 (II 18/14). Quando isto ocorre, o módulo FR verifica se todos os parâmetros de acionamento, e se tudo estiver dentro das especificações, ele libera um sinal, de 24 V contínuo, para acionamento das válvulas do Freio Motor e Top Brake.

10A02 Módulo de comando eletrônico do motor (FR) 11Y01 Válvula eletromagnética do freio motor 1 11Y02 Válvula eletromagnética do freio motor 2 (Top Brake)

B54.00-0093-03.tif

Freio motor conjugado Ao acionar o freio de serviço, o interruptor (30S13) se fecha e alimenta a bobina do rele (14K01). Este energizado, permite que o sinal de onda quadrada proviniente da saída GSV1 (I 18/13) passe pelo interruptor do painel 14S03, que neste caso está acionado, e chegue a entrada MBE01 ( II 18/11) . Verificado os parâmetros para acionamento, o FR envia um sinal de 24 V continuo para as válvulas do freio motor e do top brake.

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O-500 RS e RSD

Verificação das válvulas do freio motor e top brake O módulo FR monitora a existência das válvulas do freio motor e top brake. Para esse monitoramento, o módulo envia periodicamente um sinal de 24 V com duaração de aproximadamente 1milisegundo e verifica a corrente elétrica do circuito. Caso a corrente seja nula, o módulo interpreta como válvula inexistente e gera um código de falha.

sinal verificação TO e FM.tif

Resistência das válvulas do freio motor e top brake Deconectar o chicote elétrico das válvulas e medir a resistência das válvulas. Válvula Freio motor: 60 Ohms Válvula Top Brake: 40 Ohms

resistencia FM e TB.tif

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O-500 RS e RSD

Sensores conectados ao FR Sensor de nível do líquido de arrefecimento

10A01 Módulo de comando PLD 10A02 Módulo de comando eletrônico do motor (FR) 10B02 Sensor de controle do filtro de ar 10B08 Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento 10R01 Resistência do sensor do filtro de ar 15B01 Sensor de nível do reservatório de reabastecimento do líquido de arrefecimento

B54.00-0278-12.tif

Funcionamento O módulo de comando FR alimenta o sensor de nível do líquido de arrefecimento com 5V. Este sensor é um componente resistivo com duas resistências ligadas em paralelo a dois microinterruptores. A medida que nível do líquido baixa, esses interruptores de forma individual ou em conjunto, são fechados por ação de uma bóia magnética, o que ocasiona uma variação na resistência do sensor. As variações de resistência são interpretadas pelo módulo de comando como sendo o nível do líquido de arrefecimento. Esta informação de nível é diponibilizada no ambiente CAN. Valores de comprovação - Nível x Resistência Situação

Valores

Alertas

Nível normal

150 Ohms

Lâmpada e alarme sonoro desativados

Nível baixo

0 Ohms

Lâmpada e alarme ativados 22

O-500 RS e RSD

Sensor de temperatura externa 10A02 Módulo de comando eletrônico do motor (FR) 10B04 Sensor de temperatura externa

B54.00-0087-03.tif

Funcionamento O módulo de comando FR alimenta o sensor de temperatura externa com 5V. Este sensor é um componente resistivo que tem sua resistência variável em função da temperatura ambiente. Esta informação de nível é diponibilizada no ambiente CAN e indicada no painel de instrumentos. Curva caracteristica do sensor

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O-500 RS e RSD

Sensor/interruptor de saturação do filtro de ar (interruptor)

10A01 Módulo de comando PLD 10A02 Módulo de comando eletrônico do motor (FR) 10B02 Sensor de controle do filtro de ar 10B08 Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento 10R01 Resistência do sensor do filtro de ar 15B01 Sensor de nível do reservatório de reabastecimento do líquido de arrefecimento

B54.00-0278-12.tif

O sensor de saturação do filtro de ar é um componente composto por um resistência de 1,6 KOhms em paralelo com um interruptor. Se os contatos do interruptor se fecharem por um tempo maior que 1 s, o módulo FR interpreta a informação como filtro obstruído. O FR disponibiliza esta informação no ambiente CAN. Neste caso a lâmpada de advertência no painel de instrumentos é ascesa.

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O-500 RS e RSD

Sensor de saturação do filtro de ar (análogo)

A3 - Módulo de comando FR P2 - Painel de instrumentos B7 - Sensor de saturação Z1 - Ponto estrela

Dados técnicos do sensor Tensão de alimentação Tensão de reposta Range de medida

5V +/- 0,25 V 0,5 a 4,5 V -80 a 0 mbar

Descrição de funcionamento O módulo FR alimenta o sensor de saturação com 5 V e, dependo da pressão, o sensor envia um sinal que varia de 0,5 a 4,5 V ao módulo. Tensão no sensor

Reação do FR

V sensor < 0,36 V

Erro = não avaliável (falha na alimentação)

V sensor = 0,36.......0,5 V

Pressão de referência = -80 mbar

V sensor = 0,5..........4,5 V

Pressão de referência = -80 a 0 mbar

V sensor = 4,5...........4,85V

Pressão de referência = 0 mbar

V sensor > 4,85 V

Erro = não avaliável (falha na alimentação)

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O-500 RS e RSD

Identificação do curso da embreagem O reconhecimento da posição da embreagem pode ser feito de 3 maneiras: - Por interruptores; - Por um sensor analógico; - Informação de neutro em caixas automáticas. Identificação do estado da embreagem por interruptores Quando existem interruptores no pedal da embreagem, o estado da embreagem é definido como segue: - Somente um interruptor: O reconhecimento do estado da embreagem deve ser feito somente pela embreagem atuada. A opção com um interruptor não pode ser usada para caixa de mudanças com grupo de velocidade (GV). - Dois interruptores: O estado da embreagem é definido de acordo com a tabela abaixo:

Interruptores

Estado da embreagem

1

2

0

0

Embreagem em curso

0

1

Embreagem aberta

1

0

Embreagem fechada

1

1

Falha (erro no interruptor)

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O-500 RS e RSD

Identificação do estado da embreagem por sensor analágico Quando a embreagem é fechada, o valor de curso é armazenado na EEPROM (após KL 15) e é usado como valor inicial para condição de embreagem fechada (CCPOS). Para identificação do estado da embreagem, o módulo de comando mede o curso considerando o valor inicial de curso para condição de embreagem fechada (CCPOS), e o compara com o valor da embreagem aberta (COPOS) calculado automaticamente e armazenado na EEPROM. A relação (CRPOS) entre o valor de aberto e fechado, deve ser armazenado na EEPROM através do processo de reconhecimento. Se o valor de curso ultrapassou o CCPOS armazenado, o novo valor deve ser armazenado na EEPROM depois da chave de contato ligada (KL 15). O novo valor armazenado deve ser comparado com o limite de espessura (CTHK). A lógica de trabalho do sistema está descrita a seguir: Curso da embreagem [%]

Estado da embreagem

0.......CTHK

Indicação de desgaste da embreagem

CTHK........CCPOS + CCTOL

Embreagem fechada

(CCPOS + CCTOL).....COPOS

Embreagem em curso

> COPOS

Embreagem aberta

Parâmetros da EEPROM Posição de embreagem fechada (CCPOS) Tolerância de embreagem fechada (CCTOL) em porcentagem Valor de desgaste da embreagem (CTHK) Relação entre CCPOS e COPOS (CRPOS) Posição de embreagem aberta (COPOS) Reconhecimento do sensor da embreagem (CLS) Gráfico do estado da embreagem

embreagem status.tif

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O-500 RS e RSD

Funcionamento elétrico do sensor

1 Conexão com a embreagem 2 Haste 3 Êmbolo 4 Flange 5 Conexão da tubulação do cilindro mestre 6 Sensor 7 Haste do sensor 8 Embreagem gasta 9 Embreagem fechada 10 Embreagem aberta

N25.20-2027-05-S_W.tif

Resistência do sensor aproxim. 70 Ohms De acordo com a posição da embreagem o sensor varia sua indutância.

Gráfico sensor embreagem.tif

28

O-500 RS e RSD

Esquema elétrico

10A02 Módulo de comando eletrônico do motor (FR) 12B02 Interruptor de desgaste da embreagem

B54.00-0088-03.tif

Alimentação do sensor

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O-500 RS e RSD

Pedal do Acelerador

10A02 Módulo de comando eletrônico do motor (FR) 10B03 Sensor do acelerador

GAS1 (I 18/3) - PWM 1 FG1+ (I 18/8) - 24 V FG1 - (I 18/5) - 0V GAS2 (I 18/6) - PWM 2 FG2+ (I 18/7) - 24 V FG2 - (I 18/4) - 0V

B54.00-0085-03.tif

O pedal do acelerador está equipado com um sensor que indica a posição instantânea do pedal solicitada pelo operador. O módulo FR transmite esta informação ao PLD e este controla o torque do motor, priorizando segurança e o controle de emissões de poluentes.

diag_adm002.jpg

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O-500 RS e RSD

O pedal do acelerador possui um circuito interno que transforma sua posição física, definida pelo operador , em sinal elétrico. Este sinal é um conjunto de pulsos de amplitude e frequência fixas e de largura variada, que tem o nome de PWM (Pulse Width Modulation). O módulo FR, de acordo com a largura deste pulso e um conjunto de parâmetros internos determina o torque solicitado pelo operador do veículo. 14,5% 200Hz

diag_adm003.jpg

Sinal elétrico emitido pelo pedal do acelerador na posição de marcha lenta 53,8% 200 Hz

diag_adm004.jpg

Sinal elétrico emitido pelo pedal do acelerador na posição de plena carga Podemos observar nas ilustrações acima que quanto maior o torque solicitado pelo operador do veículo, maior é a largura do pulso elétrico.

Os valores dos limites da variação do sinal PWM variam de um pedal para outro, por isso é preciso fazer com que o FR identifique esses limites sempre que um pedal é posto a funcionar pela primeira vez. O fato de desconectar e reconectar um pedal de limites já reconhecidos, não exige que se reconheça novamente. O FR não aceita qualquer valor de limites, por isso pode ser que haja problemas para reconhecer um pedal avariado. Durante a reprogramação, o FR admite como faixa de marcha lenta uma relação de 10% a 30% e de 40% a 90% para plena carga. 31

O-500 RS e RSD

Verificação dos valores de tensão no pedal

Teste pedal.tif

O módulo FR fornece uma tensão de alimentação de 24 volts para os dois circuitos eletrônicos do pedal. Para verificação deste valor, medir com um voltímetro a tensão nos seguintes pontos: Circuito 01 - FG1+ (I 18/8) e FG1- (I 18/5) Circuito 02 - FG2+ (I18/7) e FG2- (I 18/4)

Teste pedal 02.tif

O pedal do acelerador fornece dois sinais do tipo PWM ao módulo eletrônico FR. Estes dois sinais trabalham de forma inversa, enquanto um sinal aumenta seus valores de tensão o outro sinal diminui seus valores. Para verificação destes valores, medir com um voltímetro as tensões nos seguintes pontos: Circuito 01 - GAS1 (I 18/3) e FG1- (I 18/5) Marcha lenta Aprox. 7 V Plena carga Aprox. 14 V Circuito 02 - GAS2 (I18/6) e FG2- (I 18/4) Marcha lenta Aprox. 18 V Plena carga Aprox. 9 V Esses valores podem variar de um sistema para outro. 32

O-500 RS e RSD

Ativações do módulo FR Luz de marcha-à-ré 10A02 Módulo de comando eletrônico do motor (FR) 12S02 Interruptor de reconhecimento marcha-à-ré 30E09 Lanterna da luz de ré esquerda 30E10 Lanterna da luz de ré direita 30K02 Relé de luz de marcha-à-ré W0201 Massa painel principal (compartimento elétrico) inferior X02 Conexão painel principal compartimento elétrico X0204 Kl. 15 compartimento elétrico do motor X2811 Conector de espera do encarroçador na central elétrica

B54.00-0107-03.tif

Descrição de funcionamento Quando engatada a marcha-à-ré, o interruptor (12S02) é acionado e permite que o sinal de onda quadrada proviniente da saída GSV3 (IV 18/12) chegue na entrada R (IV 18/13). Identificado o acionamento, o FR libera 24 V para acionamento do rele (30K02), que por fim ativa as lâmpadas de marcha-à-ré.

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O-500 RS e RSD

Luzes de freios 10A02 Módulo de comando eletrônico do motor (FR) 14K01 Relé de desacoplamento do freio contínuo (freio motor) 30H01 Luz de freio esquerda 30H02 Luz de freio direita 30H10 Luz de freio superior esquerda 30H11 Luz de freio superior direita 30K03 Relé da luz de freio 30S13 Interruptor da luz de freio W0201 Massa painel principal (compartimento elétrico) inferior X0204 Kl. 15 compartimento elétrico do motor

B54.00-0108-12.tif

Descrição de funcionamento Quando acionado o interruptor (30S13) é interrompida a comunicação entre a saída GSV1 (I 18/13) e a entrada BRE (I 18/11). Interrompida a comunicação, o módulo FR ativa o rele (30K03) com 24 V através da saída BRLI (II 18/8) que aciona as lâmpadas de freio. As luzes de freio também são acionadas quando o veículo sofre uma desaceleração de 0,5 a 1 m/s2.

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O-500 RS e RSD

Aternador Bosch Tipo NCB1 28V 80 A Esquema elétrico

B54.00-0074-09.tif

Alternador 3 (AC): - Excitação via lâmpada no painel; - Em caso de falhas, o operador é alertado através da lâmpada da bateria 3.

Alternador principal: - Excitado pelo KL-15 - Não possui lâmpada D+; - Em caso de falhas, o operador é alertado através do display de diagnóstico.

Alternador 2: - Excitação via lâmpada no painel; - Em caso de falhas, o operador é alertado através da lâmpada da bateria 2.

01G01 Alternador 1 01G02 Alternador 2 01G03 Alternador 3 01H01 Controle de carga alternador 2 01H02 Controle de carga alternador 3 01K05 Interruptor da bateria 01V01 Diodo de desacoplamento do terminal D+ 10A02 Módulo de comando FR 61A03 Painel de instrumentos W0501 Massa compartimento do motor X0204 Kl. 15 compartimento elétrico do motor X0501 Kl. 30 compartimento do motor

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O-500 RS e RSD

Regulador de Tensão

Abaixo segue a identificação dos bornes e suas respectivas funções: Borne W:

Conta giros (tacômetro) - Gera um sinal digital de onda quadrada de amplitude fixa e frequência variável. - Relação de impulsos 1:10, frequência 460 Hz a 4600 rpm.

Borne L:

Lâmpada piloto - Dois estágios de sinal:A lâmpada de sinalização apagada o alternador funciona sem falhas. O alternador funcionando com o sistema em ordem, a tensão gerada neste borne é de -0,5 V (abaixo da tensão gerada) utilizando para possível conexão de elementos de indicação externa.

Borne 15:

Ignição - A pré excitação é pulsada e se inicia através do borne 15. - Estando o borne 15 sem conexão a massa , o alternador se excita por auto indução com o mesmo em alta rotação.

Borne BS:

Sensor da bateria - Referência de tensão para o regulador. - Conectado direto a bateria compensa a queda de tensão no Borne B+. Até 1,5 V entre B+ e a bateria, o alternador compensa aumentando a tensão de saída. - Estando a queda de tensão acima da tensão nominal 2,5 V, pode sinalizar sobre tensão (lâmpada ascesa) devido a elevação de tensão no borne B+ do alternador.

.

Borne DFM: Monitoramento (sinal) de tensão - Monitor de campo conectado a unidade de comando de controle do motor. - Quando inserida uma resistência de 300 Ohms neste borne, com um osciloscópio ligado entre a resistência e a massa, obtem-se a medida de um sinal PWM que indica o estado de carga do alternador.

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O-500 RS e RSD

Esquema interno de funcionamento - Aternador Bosch Tipo NCB1 28V 80 A

alternador retificação.tif

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O-500 RS e RSD

Valores de comprovação do alternador Testes: Alternador: Rotação

Tensão

1800 rpm

40 A

6000 rpm

60A

Regulador: Tensão de regulagem 27,5 a 28,5 V Sinal W do alternador: Tensão forncecida no B+ / 2 (Sinal de onda quadrada de frequência variável) Valores de resistência: Rotor

8 ohms +/- 10%

Estator

0,158 Ohms +/- 10%

Alternador foto.jpg

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O-500 RS e RSD

Piloto automático Os veículos O-500 RS/RSD estão equipados com piloto automático que permite a fixação da velocidade de cruzeiro, assim como a limitação da velocidade máxima, tornando ainda mais agradável e segura a tarefa de conduzir o veículo. No piloto automático podemos memorizar (fixar) qualquer velocidade do veículo à partir de 15 km/h. O veículo será mantido, desde que as condições de topografia, na velocidade memorizada. Utilize o piloto automático somente quando a situação de trânsito permitir a condução do veículo em velocidade constante. Quando o piloto estiver conectado podemos retira o pé do acelerador. Acionamento do Piloto Automático Acelerar o veiculo pelo pedal do acelerador acelerando até a velocidade desejada, segurar a alavanca na posição 1, em seguida soltar a alavanca; a velocidade momentânea é memorizada. Para aumentarmos a velocidade basta pulsar a alavanca para a posição 1, a velocidade será aumentada em escalões de 0,5 km/h.

piloto01.tif

Não exceder a velocidade máxima para cada marcha, observar a rotação do motor em função da velocidade. A velocidade memorizada poderá ser reduzida, pulsando a alavanca para a posição 2. A velocidade será reduzida com escalões de 0,5 km/h. Ao soltar a alavanca o veículo passa a operar na velocidade memorizada.

piloto02.tif

O piloto automático será desconectado, pulsando a alavanca para a posição 3, a velocidade memorizada será apagada. O piloto automático desconecta-se automaticamente nas seguintes condições: Quando o freio-motor contínuo for acionado, a velocidade memorizada é apagada,

piloto03.tif

Quando a velocidade do veículo for inferior a 10 km/h

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O-500 RS e RSD

Quando o pedal da embreagem for acionado, para efetuar uma troca de marcha, por exemplo, a velocidade memorizada é mantida e o piloto automático torna-se efetivo após o pedal da embreagem retornar a sua posição original. Se o acelerador for acionado com o piloto automático conectado, o veículo torna a operar na velocidade memorizada assim que soltar o pedal do acelerador. Se o pedal da embreagem for mantido por mais de 5 segundos, a velocidade memorizada apaga-se automaticamente. Nos veículos sem ABS (ou no caso de falhas no ABS), o piloto automático só pode memorizar velocidades superiores a 50 km/h e se desconecta automaticamente quando a velocidade for inferior a 45 km/h. Regulador de velocidade máxima Com o regulador de velocidade máxima é possível limitar a velocidade de condução a partir de 15 km/h. Para ativar a limitação de velocidade, acelerar o veículo até alcançar a velocidade desejada, a seguir pulsar o botão 4.

piloto05.tif

Para desativar a limitação de velocidade, basta acionar a alavanca para a posição 3, a velocidade memorizada será apagada.

A velocidade máxima regulada apaga-se automaticamente se a chave de contato for desligada ou, se o regulador for desconectado (alavanca acionada na posição 1 ou 2). Se for necessário aumentar a velocidade acima do valor regulado, por exemplo em uma ultrapassagem, acionar o acelerador brevemente até o batente, além da posição de débito máximo. Após cessar a necessidade de desenvolver uma velocidade mais elevada, soltar o pedal do acelerador e acelerar novamente. A limitação de velocidade regulada torna-se ativa novamente. Se desejar aumentar a velocidade máxima regulada, pressionar o botão 4, mante-lo pressionado e acelerar o veículo. Assim que alcançar a velocidade desejada, soltar o botão de acionamento do regulador de velocidade máxima. Se desejar reduzir a velocidade máxima regulada, soltar o pedal do acelerador e se necessário, desacelerar o veículo com auxílio do freio. Quando alcançar a velocidade desejada, pressionar o botão de acionamento do regulador de velocidade máxima.

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O-500 RS e RSD

Esquema elétrico piloto automático

B15 Sensor de rotação do motor P1 Tacógrafo eletrônico S2 Interruptor de colunas ( Piloto automático) B71 Pedal do acelerador A6 Módulo de controle do motor ( MR ) A3 Módulo de controle do veículo ( FR ) S2 A: Memoriza a velocidade instantânea do veículo. S2 B: Dimiminui a velocidade com o veículo em movimento e a rotação com o veículo parado. S2 C: Aumenta a velocidade com o veículo em movimento e a rotação com o veículo parado. S2 D: Elimina os ajustes feitos com as funções anteriores.

I 18/9 I 18/16 I 18/12 I 18/17

(TSV) (S+B) (S-B) (QUIT)

I 18/14 I 18/15

(AUS) (TSET)

24 V, alimentação da tecla. 24 V, quando acionada a alavanca para aumentar a velocidade 0 V. 24 V, quando acionada a alavanca para diminuir a velocidade 0V. 0 V, quando acionada a alavanca para resetar, aumentar ou diminuir a velocidade 24 V. 24 V, quando acionada a alavanca para resetar 0 V. 24 V quando acionado a alavanca para memorização da velocidade.

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O-500 RS e RSD

Retardador Operação Quando utilizar o retardador, principalmente em longos declives, controlar a rotação do motor observando sistematicamente o tacômetro. Se a rotação do motor tender a ultrapassar o limite máximo admissível, utilizar o freio de serviço para controlar a velocidade do veículo e, se a rotação cair abaixo de 1500/min, selecionar uma marcha mais alta da caixa de mudanças. Em pistas escorregadias ou em condições de chuvas fortes, acionar o retardador somente de forma escalonada, com muito cuidado para evitar o bloqueio das rodas e possíveis derrapagens com perigo de acidentes. Em condições extremas, não acionar o retardador de freio. O retardador de freio não produz momento de frenagem quando o veículo está parado, portanto, não deve ser utilizado como freio de estacionamento. A utilização correta e sistemática do retardador, além de proporcionar maior eficiência de frenagem ao veículo, poupa o freio das rodas diminuindo consideravelmente o desgaste das guarnições das sapatas de freio. Interruptor na coluna de direção 0 - Desligado 1 - Freio motor, top brake+ Aproximadamente 25% do retardador 2 - Freio motor, top brake e 25% do retardador de freio 3 - Freio motor, top brake e 50% do retardador de freio 4 - Freio motor, top brake e 75% do retardador de freio 5 - Freio motor, top brake e 100% do retardador de freio

Frenagem escalonada

piloto06.tif

Acionar a alavanca de comando escalonadamente até a posição de potência de frenagem desejada. Para reduzir a potência de frenagem ou destativar o retardador de freio, a alavanca de comando pode ser acionada de uma só vez, sem escalonamentos, para a posição desejada. Após efetuar uma frenagem com o retardador de freio, retornar a alavanca de comando completamente para a posição desligada.

Velocidade constante Em longos declives pode-se acionar a função de velocidade constante do retardador de freio para manter a velocidade do veículo uniforme. Com a alavanca de comando em qualquer posição de frenagem do retardador, ao atingir a velocidade desejada, acionar a alavanca para cima (em direção ao volante) para memorizar a velocidade do momento. O retardador de freio começa a operar na função de velocidade constante, atuando automaticamente nas diferentes potências de frenagem para manter a velocidade memorizada. Se a potência de frenagem do retardador for insuficiente para manter a velocidade memorizada, o módulo de controle do retardador emite um sinal para conectar também o freio-motor. Quando a velocidade do veículo atingir a velocidade memorizada, o sistema desliga o freio-motor novamente. O freio-motor é conectado pelo sistema quando a velocidade do veículo ultra42

O-500 RS e RSD

passa a velocidade memorizada em cerca de 4 km/h e desligado, quando a velocidade do veículo estiver cerca de 2 km/h abaixo da velocidade memorizada. Indicação Se o pedal de freio ou o acelerador for acionado, ou se a alavanca de comando for acionada para outra posição de frenagem ou desligada, a velocidade memorizada será apagada.

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O-500 RS e RSD

Esquema elétrico de acionamento - Retardador , Freio motor e Top Brake Alavanca de acionamento

10A02 Módulo de comando eletrônico do motor (FR) 14S01 Interruptor da alavanca do retardador 63S01 Interruptor tempomatic / Retardador

B54.00-0096-12.tif

II 18/13

(MBE0)

II 18/14 II 18/15

(MBE1) (MBE2)

II 18/9

(MBE3)

II 18/11

(SSL)

II 18/12

(SSH)

II 18/10

(GSV4)

Confirmação de acionamento do freio motor e top brake/retardador (0V quando acionada alavanca ) Entrada digital de solicitação do freio motor + top brake Entrada digital de solicitação do freio motor + top brake + 25 % do retardador Entrada digital de solicitação do freio motor + top brake + 50 % do retardador Entrada digital de solicitação do freio motor + top brake + 75 % do retardador Entrada digital de solicitação do freio motor + top brake + 100 % do retardado Saída digital de alimentação da alavanca

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O-500 RS e RSD

Retardador de freio

14A01 Módulo de comando do retardador Voith 14B01 Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento do retardador 14B02 Sensor de temperatura de óleo do retardador 14B03 Sensor de pressão do retardador 14Y05 Válvula proporcional do retardador HT132 Equalizador de pressão (tubulação 1m) W0201 Massa painel principal (compartimento elétrico) inferior X0204 Kl. 15 compartimento elétrico do motor

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O-500 RS e RSD

A válvula moduladora (Y1405) é quem controla a potência de frenagem do retardador, modulando mais ou menos pressão no sistema. Entre os terminais (X2 9/2 e X2 9/3) do módulo do retardador, encontramos um sinal de tensão pulsada reponsável por modular a posição da válvula.

Valprop01.tif

Afim de controlar a temperatura do óleo, existe um sensor instalado no retardador, conforme figura ao lado. Para controle da pressão pneumática do sistema o módulo de controle do retardador utiliza a informação proviniente do sensor de pressão como referência.

1 sensores retarder.jpg

2 1 Sensor de pressão 2 Sensor de temperatura do óleo

Para controle da temperatura do líquido de arrefecimento, utilizado para refrigerar o retardador, existe um sensor instalado na saída do trocador de calor. Caso a temperatura ultrapasse 96°C com o retardador em operação, o sistema diminui gradativamente a potencia de frenagem do mesmo.

sensor temp ret.jpg

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O-500 RS e RSD

Teste da válvula proporcional Esquema pneumático

circuito valv prop.jpg

11 Conexão válvula proporcional 21 Válvula prporcional 25 Linha constante de pressão py 26 Linha de suprimento de pressão pv 32 Linha de pressão 36 Linha de ventilação 71 Reservatório de ar

Verificar a linha de pressão pv 1. Concetar um manômetro para testar a linha de pressão (32). Pressão mínima: 6 bar Pressão máxima: 11 bar Nota: Se a pressão não está dentro do range especificaddo, verificar outros componentes que compõem o sistema. Verificar a linha de suprimento py e a corrente elétrica da válvula proporcional 1. Retirar o conector (seta) da válvula proporcional (21). Concectar um multímetro como indicado na imagem.

amp valv prop.jpg

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O-500 RS e RSD

2. Soltar o bujão (2909) com o anel de vedação (2910), dependendo do acesso. 3. Conectar o manômetro (99/1) na tampa (2904). 4. A medida da corrente elétrica e da pressão de ar devem ser alcançadas de acordo com os valores da tabela: Estágio do retardador

Corrente de controle [mA]

Pressão PY [bar]

5

322 - 338

2,65-3,05

5. Desconectar o manômetro. 6. Parafusar o bujão (2909) com um novo anel de vedação (2910). Apertar com 150 Nm.

teste prop02.jpg

Valores de comprovação do sensor de temperatura do líquido de arrefecimento. Temperatura do líquido

Valor de resistência do sensor

20°C

500.....700 Ohms

60°C

134 +/- 13 Ohms

90°C

52+/- 4 Ohms

100°C

38,5 +/- 3,5 Ohms

Valores práticos de comprovação do acionamento da válvula proporcional Medição sobre a válvula moduladora do retarder pinos II-9/3 e II-9/2 do modulo do retardador 1° estágio alavanca = 7,0 volts X 1,9KHz -RET e TOP BRAKE 2° estágio alavanca = 9,0 volts X 1,9KHz -RET - FM e TOP BRAKE 3° estágio alavanca = 10,0 volts X 1,9KHz -RET - FM e TOP BRAKE 4° estágio alavanca = 11,0 volts X 1,9KHz -RET - FM e TOP BRAKE 5° estágio alavanca = 13,0 volts X 1,9KHz -RET - FM e TOP BRAKE

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O-500 RS e RSD

Teste da pressão de óleo do sistema 1. Remover o parafuso (112) com o anel de vedação (111). 2. Concectar um manômetro (99/1) na carcaça do retardador. 3. Colocar a alavanca para posição de último estágio de potência do retardador com o veículo parado e verifique a pressão no manômetro.

teste pressao ret2.jpg

4. Compare a leitura da pressão com o valor de set point da pressão estática da bomba (olhe a tebela a seguir):

teste pressao ret.jpg

Estágio da alavanca

Pressão estática *1) da bomba (set point) [bar]

Pressão dinâmica da bomba 1) Vps = 1000 rpm (valor mínimo) [bar]

5

2,65 - 3,05

19

1) Estágio do retardador no último estágio de frenagem * A pressão deve se manter estável por 30 segundos.

Cuidado: Se a medição da pressão estática da bomba cair abaixo do st point o retardador está com vazamentos ou o sistema de controle está com defeitos. 5. Opere o veículo com uma rotação de 1000 rpm. (vps = 1000 rpm). 6. Coloque a alavanca do retardador na posição 5 enquanto vps = 1000 rpm e verifique a pressão no manômetro. 7. Compara o valor do manômetro com o valor da pressão dinâmica da bomba (tabela acima).

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O-500 RS e RSD

Tacógrafo

tacografo01.jpg

O projeto do MTCO é baseado na legislação brasileira vigente, em formato de rádio e representa uma inovação em termos de componente do sistema. Além da data, hora e distância percorrida também são indicados no display o símbolo do diagrama e quaisquer falhas no instrumento indicador ou no sistema serão imediatamente sinalizadas. Como nos demais modelos, a velocidade do veículo e a distância percorrida, bem como as paradas, são todos registrados no disco diagrama. O MTCO 1390 está preparado para receber pulsos do sensor de velocidade na forma de onda senoidal ou onda quadrada em tempo real de acôrdo com o modêlo aplicado, e os dados serão registrados em forma de distância percorrida e velocidade do veículo. Indicação de uma mensagen no display: O tacógrafo MTCO 1390 monitora algumas de suas funções, tais como presença do disco diagrama, comunicação com o velocímetro, etc., e sinaliza automaticamente através do símbolo “!”, qualquer falha ocorrida em um destes componentes ou na operação. Reconhecimento das mensagens: 1) Para visualizar a mensagem de erro atual no display, basta dar dois toques curtos na tecla de menu “M”, onde será mostrado a data, hora e o código de erro. Esta função só acessa o último código de erro ocorrido, para os demais códigos de erro armazenados na memória veja o item 2). 2) Para acessar as mensagens de erro ocorridas em um tempo maior e armazenadas na memória do MTCO, siga o seguinte procedimento: 2.1) O veículo deverá estar parado e com a ignição desligada. 2.2) Pressionar a tecla de menu “M” e simultaneamente ligar a ignição do veículo (KL-15), logo em seguida pressionar novamente a tecla “M” com um toque curto para acionar esta função. 2.3) Através da tecla “M” pode-se acessar 6 telas diferenciadas para cada tipo de informação desejada, o número da tela está descrito no canto esquerdo superior do display, e através das teclas (+) e (-) pode-se acessar as telas subsequentes (viajar) dentro da tela selecionada. 2.4) Descrição das telas selecionadas: - A tela “0” se refere ao display básico. 50

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- A tela “1” se refere ao ajuste dos minutos e das horas. - A tela “2” se refere à todas as mensagens de erro ocorridas com o MTCO desde a data de instalação no veículo. - A tela “3” não existe aplicação para a mesma. - A tela “4” se refere às informações como código do produto, constante K do tacógrafo e campo de velocidade. - A tela “5” se refere ao horário de verão pré programado. - A tela “6” se refere ao teste de velocidade e comunicação com o velocímetro do painel, simulando uma velocidade previamente ajustada na própria tela 6. Para enviar o sinal de velocidade ao velocímetro basta teclar (+) ou (-). 2.5) Para desativar este acesso na área de memória expandida, basta desligar a ignição do veículo que esta função estará desabilitada automáticamente, voltando ao procedimento normal com o acesso através de dois toques curtos (vide item 1). Comentário: Para muitos tipos de mensagens, o monitor de funções do instrumento indicador ou do tacógrafo permanece aceso, lembrando que a falha continua presente. A mensagem no monitor somente é valida para o instrumento dotado desta função. O monitor desliga automaticamente somente depois que a causa da falha foi removida. Mensagens de erros de operação Viagem sem disco diagrama

Falta disco diagrama motorista 1

Falta disco diagrama motorista 2

Ajustar a hora do mecanismo do suporte do disco diagrama

Interrupção da alimentação

Falha de comunicação com o indicador de velocidade

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Mensagens de erros de sistema

Erro interno

Falha do teclado

Falha do LCD (display de cristal líquido)

Falha da gaveta

Falha do sistema de velocidade

Falha do registrador

Falha na trava do registrador

Indicação intermitente do relógio digital Quando aparece a indicação intermitente no relógio digital, significa que o relógio digital do tacógrafo MTCO 1390 foi ajustado ou a alimentação do tacógrafo (KL-30 + positivo da bateria) tenha sido interrompida por um tempo maior ou igual a dois minutos, e o sistema solicita que seja ajustado o mecanismo do suporte do disco diagrama conforme a hora do relógio digital. Para ajustar a hora no mecanismo do suporte do disco, existem dois procedimentos diferentes dependendo do modelo do tacógrafo MTCO (Modelo de 1 Dia ou modelo de 7Dias). 1) Ajuste de hora do mecanismo do suporte do disco diagrama para o modelo de tacógrafo 1Dia após a mensagem de erro 9053: Para ajustar a hora do mecanismo do suporte do disco diagrama modelo 1Dia após a mensagem de erro 9053, basta ligar a ignição do veículo, retirar o disco diagrama do tacógrafo MTCO, e em seguida fechar a gaveta sem a presença do mesmo. A partir deste passo o tacógrafo ajustará a hora do suporte automaticamente. E em seguida será necessário somente abrir a gaveta do MTCO para recolocar o disco diagrama novamente. 52

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Assim que a gaveta tenha sido fechada novamente, o relógio digital interrompe a indicação intermitente. 2) Ajuste de hora do mecanismo do suporte do disco diagrama para o modelo de tacógrafo 7Dias após a mensagem de erro 9053: Para ajustar a hora do mecanismo do suporte do disco diagrama modelo 7 Dias após a mensagem de erro 9053, basta ligar a ignição do veículo, retirar o conjunto disco diagrama do tacógrafo MTCO, e em seguida colocar o conjunto disco diagrama de 7Dias conforme o horário do relógio digital e fechar a gaveta novamente. Assim que a gaveta tenha sido fechada novamente, o relógio digital interrompe a indicação intermitente. Funções do Display

ML = Dois toques curtos na tecla M M = Um toque curto na tecla M Visão geral do display As funções do display só podem ser selecionadas quando o veículo estiver parado, quando em movimento é exibido somente o display básico. O tempo de retorno ao display básico é de 20 segundos .

Funções do Display Ajuste de hora • As informações mostradas no display, como a data e hora, deverão ser corrigidas quando necessário e de acordo com os procedimentos descritos abaixo: • O modelo de relógio utilizado pelo MTCO nos permite inicialmente alterar os minutos e depois as horas. Neste caso o ajuste das horas está limitado entre –19h a +25h. • Não é possível a alteração de data pelo teclado do MTCO, a data só poderá ser atualizada através do programador BTC. As possíveis modificações de data em caso de avanço/retrocesso da ZERO horas serão exibidas. • O ajuste dos minutos deve ser feito pressionando-se com um toque curto a tecla M, onde será alterado o display para a tela nº 1. Estando neste modo, pressione a tecla (-) ou (+) para que se permita o ajuste dos minutos. Feito isto os mesmos ficarão piscando e basta pressionar novamente as teclas (-) ou (+) para diminuição ou aumento dos minutos. • Pressionando-se novamente a tecla M pode-se ajustar as horas e para isto basta proceder 53

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da mesma forma da qual foi realizado com os minutos. Durante a correção do relógio se nenhuma tecla for acionada no tempo de 20 segundos o sistema abandona a correção e retorna ao display básico. • Para inserir a correção do relógio na memória do MTCO basta pressionar a tecla M por mais de 3 segundos. Logo após o MTCO voltará ao display básico mas com o relógio digital na forma intermitente, isto é para informar que é necessário ajustar o mecanismo do suporte do disco diagrama conforme descrito na página 52. Esquema elétrico tacógrafo

B54.00-0111-06.tif 01G04 Bateria 1 01G05 Bateria 2 10A02 Módulo de comando eletrônico do motor (FR) 60B02 Sensor tacógrafo 60P02 Tacógrafo W0101 Massa lado do motorista W0201 Massa painel principal (compartimento elétrico) inferior W0501 Massa compartimento do motor W1001 Massa compartimento da bateria X0103 Distribuidor terminal Kl. 58 X02 Conexão painel principal compartimento elétrico X0204 Kl. 15 compartimento elétrico do motor X2811 Conector de espera do encarroçador na central elétrica

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Sensor de velocidade do veículo

Pino 1 - Alimentação 8Volts Pino 2 - Negativo Pino 3 - Sinal de frequência variável, tensão aprox. 8 Volts Pino 4 - Sinal de frequência variável, tensão aprox. 8 Volts

sensor velocidade.jpg

Efeito Hall Um campo magnético que exerça forças nos elétrons tende à deslocá-los levemente. Estes deslocamentos podem ser notados devido ao aparecimento de uma pequena diferença de potencial através da amostra do condutor em uma direção perpendicular a ambos, campo magnético e velocidade das cargas. Esta diferença de potencial é conhecida como ddp de Hall e o seu efeito é chamado Efeito Hall. Se um campo magnético estático é aplicado numa barra de semicondutor, perpendicularmente à direção de movimento de deriva das cargas, estas tendem a ser defletidas lateralmente:

Considere a figura acima, a qual a direção z do sistema de coordenadas é escolhida como sendo a direção do campo magnético B, x é a direção da corrente e y é a direção transversal.

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Suponha que uma tira de cobre de largura “d” está transportando uma corrente “i” que está imersa num campo magnético B. Nas figuras abaixo podemos observar duas situações:

Efeito hall.tif

a) Situação imediata após a aplicação de um campo magnético ter sido ligado. Os elétrons sofrem a ação de uma força “FB” e são obrigados a mudar a trajetória, como podemos observar. b) Situação em equilíbrio das forças é rapidamente atingida. As cargas negativas se acumulam do lado direito da tira, deixando cargas positivas à esquerda. Quando o equílíbrio é atingido, os eletrons voltam a circular no sentido normal (de baixo p/ cima no exemplo) sem se desviarem. Nas extremidades da tira, representadas por X e Y, surge uma diferença de potencial denominada ddp de Hall. O sensor de velocidade do veículo transforma o movimento rotativo da saída da caixa de mudanças em sinais elétricos, que para segurança do sistema são espelhados. Caso ocorra alguma avaria com uma linha, a outra opera normalmente e a velocidade continua sendo indicada. Estes sinais são de onda quadrada, amplitude e largura fixas e frequência variável em função da rotação (velocidade).

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Sinal elétrico do sensor

20 Km/h

60 Km/h

Frequência 42,5 Hz Tensão média 8 volts

Frequência 131 Hz Tensão média 8 volts

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Painel de Instrumentos

painel INS.jpg

Os veículos O-500 RS/RSD estão equipados com o novo painel de instrumentos INS 2000. Este passou a ser componente integrante do sistema de gerenciamento eletrônico do veículo possibilitando, ao operador ou técnico de manutenção, reconhecer o regime instantâneo de funcionamento do mesmo. Através do painel de instrumentos temos acesso as seguintes informações: • Código de falhas, atuais e armazenadas; • Valores atuais; • Valores binários; • Reconhecimento do pedal do acelerador; • Hora/ odômetro parcial e total. Este tipo de painel de instrumentos dispensa, na maioria das vezes, a necessidade de utilização de um equipamento especial para realização de diagnóstico de falhas.

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Indicadores

painel 01.jpg 1. Velocímetro 2. Tacômetro (conta-giros) 3. Indicador nível de combustível 4. Indicador de pressão pneumática 5. Visualizador do sistema indicador de informações ao motorista 6. Indicador de estado de funcionamento 7. Indicador digital multifuncional 8. Botões de função -indicador digital multifuncional 9. Botões de função -informações ao motorista 10. Botão de seleção do indicador de pressão pneumática 11. Luzes-piloto

Luzes Piloto Disposição das luzes-piloto 1. Luz-piloto da luz alta 2. Luz-piloto do freio de estacionamento 3. Luzes-piloto das luzes indicadoras de direção 4. Luz-piloto do freio-motor 5. Luz-piloto do sistema de partida a frio 6. Luz-piloto de parada solicitada 7. Luz-piloto de desgaste das pastilhas de freio 8. Luz-piloto STOP 9. Luz-piloto de nível de fluido da embreagem 10. Luz-piloto do sistema de calefação 11. Luz-piloto de parada de ônibus 12. Luz-piloto de ruptura da correia do ventilador 13. Luz-piloto de porta aberta 14. Luz-piloto do sistema de lubrificação 15. Luz-piloto de compartimento de bagagens aberto 16. Luz-piloto do alternador 2 (D.+) 17. Luz-piloto do alternador 3 -ar condicionado (D+)

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Botões multifuncionais do sistema de informação ao motorista

1 2 3 4 5

6 7 8 9

1 - Retorna ao menu de funções anterior 2 - Deslocamento ascendente no menu de seleção ativo 3 - Deslocamento descendente no menu de seleção ativo 4 - Seleção da função ou da informação ecolhida no menu de seleção ativo 5 - Pressões dos circuitos de freios 1 e 2 6 - Ajuste do relógio ou luminosidade da indicação digital (aumentar brilho) 7 - Ajuste do relógio ou luminosidade da indicação digital (diminuir brilho) 8 - Temperatura do motor e temperatura externa 9 - Hodômetro parcial ou relógio

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O-500 RS e RSD

Navegação pelo painel Informações de controle Dentro deste menu estão contidas as informações referentes a pressões de freios, nível de óleo lubrificante e pressão de óleo lubrificante. Para ter acesso a essas informações siga os seguintes procedimentos, após ligar a chave de contato: 1.Pressionar uma vez o botão enter;

2. Selecionar a opção Informações de controle utilizando os botões para cima ou para baixo;

3. Após selecionada a opção, pressione enter novamente;

4. Agora dentro do menu informações de controle, selecione a opção desejada, Pressão de Travagem, Nível de Óleo, Outros, utilizando os botões para cima ou para baixo;

5. Após selecionada a opção, pressione enter novamente;

6. Selecionado a opção pressão de travagem, as informações de pressão 1 e pressão 2 devem aparecer;

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8. Selecionado a opção Nível de Óleo, a informação de nível de óleo lubrificante deve aparecer, desde que o motor seja equipado com sensor de nível (opcional para os veículos com motores série 900); 9. Selecionado a opção Outros, as informações de nível e pressão de óleo lubrificante devem aparecer; 10. Utilize os botões para cima e para baixo para navegar entre as informações;

11. Para retornar sempre utilize o botão voltar.

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Informações de falhas Para consulta de falhas no sistema de gerenciamento eletrônico do veículo, pode-se utilizar o menu Informações de Falhas. Para acessar este menu siga as seguintes instruções, após ligar a chave de contato: 1. Pressione uma vez o botão enter;

2. Utilizando dos botões para cima e para baixo, selecione a opção Informações de falhas;

3. Para navegar dentro do menu pressione enter;

Caso não exista falha, o sistema indica não disponível; 4. Para retornar sempre utilize o botão voltar.

Para verificação das falhas siga os seguintes procedimentos: 1. Depois de acionado a chave de contato, o display mostrando a hora e a data deve aparecer. Se existir uma falha, ela será indicada no canto superior direito do display junto ao seu grau de gravidade, exibido em cor amarela para falhas de grau 1 e vermelho para falhas de grau 2; 2. Pressione o botão enter, uma mensagem no display contendo o módulo com a falha deve aparecer; 3. Pressione enter novamente para maiores informações sobre a falha; Obs. A falhas com seus respectivos códigos poderão ser analisadas utilizando o menu Diagnóstico; 4. Para retornar pressione o botão voltar.

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O-500 RS e RSD

Regulações Através do menu regulações, consegue-se ativar ou desativar o som das teclas do painel de instrumentos. Para acessar este menu siga as seguintes instruções, após ligar a chave de contato: 1. Pressione uma vez o botão enter;

2. Utilizando dos botões para cima e para baixo, selecione a opção Regulações;

3. Para navegar dentro do menu pressione enter;

4. Selecione a opção sim ou não para ativar ou desativar o som das teclas utilizando os botões para cima ou para baixo;

5. Selecionado a opção, pressionar o botão enter;

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O-500 RS e RSD

Informações de manutenção Através do menu informações de manutenção, consegue-se realizar o reconhecimento do pedal do acelerador. Para acessar este menu siga as seguintes instruções, após ligar a chave de contato: 1. Pressione uma vez o botão enter;

2. Utilizando dos botões para cima e para baixo, selecione a opção Informações de Manutenção;

3. Para navegar dentro do menu pressione enter;

4. Para realizar o reconhecimento do pedal do acelerador realize os seguintes procedimentos: 4.1 Ao aparecer a mensagem FR Learn mantenha o pedal do acelerador em repouso e pressione de forma simultânea os botões enter e para cima;

4.2 A mensagem deverá mudar para FR +--- , significa que a posição de marcha lenta foi reconhecida; 4.3 Após reconhecida a posição de marcha lenta acione o pedal do acelerador até o fim. Deve aparecer no display a mensagem FR +--+. Sem soltar o pedal, pressione novamente, de forma simultânea, os botões enter e para cima ;

4.4 A mensagem deve mudar para FR LEARN OK, significa que a posição de plena carga foi reconhecida e o reconhecimento do pedal está feito.

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O-500 RS e RSD

Equipamento Nada está registrado neste menu. Idioma Através do menu Idioma, consegue-se alterar o idioma do painel para Espanhol, Inglês, Françês, Alemão ou Português. Para acessar este menu siga as seguintes instruções, após ligar a chave de contato: 1. Pressione uma vez o botão enter;

2. Utilizando dos botões para cima e para baixo, selecione a opção Idioma;

3. Para navegar dentro do menu pressione enter;

4. Selecione o idioma desejado através dos botões para cima ou para baixo;

5. Confirme com o botão enter;

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O-500 RS e RSD

Diagnóstico Através do menu Diagnóstico, consegue-se os números de peça dos módulos INS, TCO, MR, FR além de seus valores de medição, valores binários e códigos de falhas. Para acessar este menu siga as seguintes instruções, após ligar a chave de contato: 1. Pressione uma vez o botão enter;

2. Utilizando dos botões para cima e para baixo, selecione a opção Diagnóstico;

3. Para navegar dentro do menu pressione enter;

4. Selecione o módulo desejado através dos botões para cima ou para baixo;

Neste caso selecionamos o módulo FR. Os submenus são os mesmos para todos os módulos. 5. Confirme com o botão enter;

6. Escolha a opção de diagnóstico desejada, sendo elas: - Número de referencia MB; - Ocorrências; - Valores de medição; - Valores Binários; - Apagar ocorrências.

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O-500 RS e RSD

Visualização de ocorrências Depois de selecionado o módulo de comando desejado, selecione a opção Ocorrências utilizando os botões para cima ou para baixo;

Pressione enter para confirmar;

Selecione a falha desejada utilizando os botões para cima ou para baixo;

Pressione enter para confirmar;

1

2

Na tela ao lado podemos observar as características na falha no sistema;

6

Após eliminada a falha existe a possibilidade de limpar a mesmoria de falhas do painel. Para isto selecione a opção, apagar acorrências. 4

5

1Módulo de comando 2Falha ativa 3 Grau de criticidade 4Referência da falha 5Código da falha 6Número de falhas existentes nos módulos

3

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Indicações de advertência Advertencia em caso de aquecimento excessivo do motor Com a finalidade de evitar danos graves ao motor do veículo devido ao excesso de temperatura, o condutor é alertado através de mensagens no display do painel de instrumentos e também através de alarme sonoro. Temperatura do motor a 100°C Nesta condição o motor não entra em regime de proteção, somente é informado a temperatura do motor no display do painel de instrumentos, e a lâmpada de falhas acende na cor amarelo. Temperatura do motor a 110°C Nesta condição o motor entra em regime de proteção. O condutor é alertado pelo display do painel de instrumentos e pelo alarme sonoro. O display alterna entre as informações de temperatura e proteção do motor. A lâmpada de falhas acende na cor vermelho para informação de temperatura e amarelo para informação de proteção. Temperatura do motor a 125°C Nesta condição com o motor em regime de proteção, é exibida uma mensagem de potência reduzida e o alarme sonoro continua soando. A lâmpada de falhas acende na cor amarela.

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O-500 RS e RSD

Advertencia em caso de queda de pressão pneumática Se a pressão pneumática do freio de serviço 1 e 2 cair abaixo de 6,8 bar ou as pressões pneumáticas do freio de estacionamento e do circuito de acessórios cair abaixo de 5,5 bar, a luz piloto STOP acende simultaneamente com o símbolo de advertência “Pressão Pneumática” indicado no display do painel de instrumentos. O alarme sonoro também é ativado.

Advertencia em caso de nível baixo do líquido de arrefecimento Quando atingida a marca de mínimo no reservatório do líquido de arrefecimento do motor, o simbolo de advertência é ativado no display do painel de instrumentos e o alarme sonoro acionado.

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O-500 RS e RSD

Sensores e interruptores ligados ao a painel Sensor do nível de combustível/ Interruptores de nível de óleo da direção e da embreagem

Nível do fluído da embreagem

B54.00-0080-12.tif

10A01 Módulo de comando PLD 10B13 Sensor de temperatura de combustível 12B08 Sensor do reservatório de fluido da embreagem 15B06 Sensor de nível do óleo da direção 61A03 Painel de instrumentos 65B03 Sensor de nível do reservatório do combustível

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O-500 RS e RSD

Sensor indicador de quebra da correia

61A03 Painel de instrumentos 64B03 Sensor do indicador de ruptura da correia do ventilador W0201 Massa painel principal (compartimento elétrico) inferior X0204 Kl. 15 compartimento elétrico do motor

B54.00-0092-03.tif

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O-500 RS e RSD

Sensores de pressão circuitos 21 e 22 de freios

P2 Painel de Instrumentos B71/1 Sensor de pressão circuito 21 B71/2 Sensor de pressão circuito 22

Sensor de pressão circuitos 21 e 22

Sensor de pressão circuito 25

A pressão dos circuitos 21 e 22 de freios é constantemente monitorada pelo painel de instrumentos. Se a pressão pneumática do freio de serviço 1 e 2 cair abaixo de 6,8 bar ou as pressões pneumáticas do freio de estacionamento e do circuito de acessórios cair abaixo de 5,5 bar, a luz piloto STOP acende simultaneamente com o símbolo de advertência “Pressão Pneumática” indicado no display do painel de instrumentos. O alarme sonoro também é ativado.

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O-500 RS e RSD

Interruptor do freio de estacionamento

P2 Painel de Instrumentos B25 Interruptor do freio de estacionamento

Em funcionamento normal, a lâmpada do freio de estacionamento somente é acesa quando o mesmo é aplicado. Quando a pressão do circuito do freio de estacionamento está abaixo de 5,5 bar, o interruptor (B25) se fecha e as luzes piloto STOP e de freio de estacionamento se acendem simultaneamente com o símbolo de advertência “Pressão Pneumática” indicado no display do painel de instrumentos. O alarme sonoro também é ativado.

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O-500 RS e RSD

Circuito de partida do motor (caixa de mudanças ZF) 01G04 Bateria 1 01G05 Bateria 2 01K05 Interruptor da bateria 01S01 Chave geral das baterias 01S04 Interruptor de operação e partida 10A01 Módulo de comando PLD 10A02 Módulo de comando FR 10M01 Motor de partida

10S01 Interruptor bloqueio de partida compartimento do motor 10S04 Interruptor de parada do motor no compartimento do motor 10S05 Interruptor de partida do motor no compartimento do motor 12K01 Relé de reconhecimento de ponto morto 12K02 Relé de liberação de partida em ponto morto 12S01 Interruptor de reconhecimento de ponto morto

W0101 Massa lado do motorista W0201 Massa painel principal (compartimento elétrico) inferior W0501 Massa compartimento do motor W1001 Massa compartimento da bateria X0202 Kl. 30 compartimento elétrico superior X0204 Kl. 15 compartimento elétrico do motor X0501 Kl. 30 compartimento do motor X2811 Conector de espera do encarroçador na central elétrica

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Circuito de partida do motor (outras caixa de mudanças) 01G04 Bateria 1 01G05 Bateria 2 01K05 Interruptor da bateria 01S01 Chave geral das baterias 01S04 Interruptor de operação e partida 10A01 Módulo de comando PLD 10A02 Módulo de comando FR 10M01 Motor de partida

10S01 Interruptor bloqueio de partida compartimento do motor 10S04 Interruptor de parada do motor no compartimento do motor 10S05 Interruptor de partida do motor no compartimento do motor 12S01 Interruptor de reconhecimento de ponto morto W0101 Massa lado do motorista W0201 Massa painel principal (compartimento elétrico) inferior

W0501 Massa compartimento do motor W1001 Massa compartimento da bateria X0202 Kl. 30 compartimento elétrico superior X0204 Kl. 15 compartimento elétrico do motor X0501 Kl. 30 compartimento do motor X2811 Conector de espera do encarroçador na central elétricaica

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Descrição de funcionamento do circuito de partida O sinal de partida (KL-50) proviniente da chave de contato (01S04) deve chegar no módulo FR (I 18/18) e também no módulo PLD (I 15/8). Para a ativação do motor de partida, realizada pelo PLD (I 15/12), duas condiçõe devem ser satisfeitas: • Caixa de mudanças em neutro; • Porta do compartimento do motor fechada. O monitoramento do ponto do neutro é realizado pelo módulo de controle FR através da saída digital GSV3 (IV 18/12) e da entrada N (IV 18/16). Quando o sinal da saída GSV3 chega na entrada N, o módulo FR interpreta que a caixa de mudanças está em neutro. O interruptor da porta do compartimento do motor (12S01), caso a porta esteja aberta, interrompe o sinal KL-50 inibindo que o mesmo chegue aos módulos PLD e FR. Quando as duas condições são satisfeitas, a partida do motor é liberada.

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