Manual De Instalação E Ajuste Do Kit-renivelamento Fdn E Fdg

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Manual Kit-Renivelamento Instalação e Ajuste FDN/FDG

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Manual de Instalação e Ajuste do Kit-Renivelamento FDN e FDG

Revisor

Aprovador

Eng. Éverton L. Silva – DIPD

Eng. Fábio Speggiorin – DIPD

Manual Kit-Renivelamento Instalação e Ajuste FDN/FDG 1.

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Introdução:

O recurso de renivelamento foi desenvolvido para reposicionar a cabina quando houver um degrau superior a 10 mm entre as soleiras de cabina e pavimento. O renivelamento conduz a cabina de volta à posição de nivelamento zero. Este desnível ocorre após a entrada do freio, devido à alteração de carga no interior da cabina, com a entrada ou saída de passageiros, provocando variação do comprimento dos cabos de tração. Portanto, o desnível não é causado por movimento do motor, mas sim, devido à elasticidade dos cabos de tração. Claramente percebe-se este efeito em elevadores com muitas paradas ou com zonas expressas (trecho nonstop), situações onde o recurso de renivelamento se faz mais necessário. O resultado é um ganho de qualidade do produto, pois a eliminação de degraus na entrada e saída de pessoas evita acidentes, sobretudo para as pessoas portadoras de necessidades especiais em cadeira de rodas ou com deficiência visual. Particularmente, degraus dificultam também o trânsito em hotéis, onde bagagens com rodízios são utilizadas com freqüência. 2.

Aplicação:

O recurso de renivelamento foi desenvolvido para ser utilizado em elevadores Frequencedyne (modelos 9,10,11,12 e 13) e Frequencedyne Gold com as seguintes características:       

Elevadores da linha SF2; Elevador deve possuir o cabo de manobra cilíndrico, 59 vias, ex. marca Anixter, que admite o envio da seis sinais extras no cabo de manobra; Disponível para qualquer velocidade; Portas de abertura central ou lateral; Disponível também para elevadores CCDyne; Disponível para todo parque SF2 existente com as características acima (modernização); Indisponível para KIT-VVVF.

Oportunamente os departamentos DIPD e DIEP definirão quais elevadores novos terão implementados este recurso de maneira incondicional. Nos demais, ele será um opcional adquirido pelo cliente.

3.

Lista de Material:

3.1. Hardware: O renivelamento é realizado através de seis sinais adicionais da região de nivelamento do elevador. Estas seis informações são obtidas instalando-se duas chaves eletrônicas extras na cabina do elevador. O suporte atual de fixação da chave eletrônica 2IR3 é substituído por outro, mais comprido, capaz de alojar três chaves eletrônicas, conforme desenho abaixo: Revisor Aprovador Eng. Éverton L. Silva – DIPD

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As informações obtidas das chaves 2IRU e 2IRD chegam no módulo MCP7 através do conector K19. O rabicho 40860-RA-002 é utilizado para interligar o conector K19 do módulo MCP7 com o conector CM6, localizado na plugação do quadro de comando. O código do desenho do rabicho é 40860-RA-002. Os bornes do módulo MCP7, no conector K19, são entradas 24V, e estão descritos na ilustração abaixo. Note que todos sinais são oriundos do conector CM6.

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Os bornes PNAU, P23U e PNBU referem-se à chave eletrônica superior 2IRU, enquanto que os sinais PNAD, P23D e PNBD referem-se à chave eletrônica inferior 2IRD. As duas chaves eletrônicas adicionadas em cima da cabina são idênticas à chave 2IR3, que informa se o elevador está nivelado. O conector CM6 representa um conjunto de linhas do cabo de manobra, oito vias, das quais somente seis são utilizadas. No outro lado do cabo de manobra, localizado sobre a cabina, junto à caixa de plugação, com o mesmo nome, encontra-se a continuação dessas linhas. No conector CM6, em cima da cabina, conecta-se o rabicho 40860-RA-001. A outra extremidade desse rabicho vai para as duas chaves eletrônicas adicionadas para o renivelamento, 2IRU e 2IRD. O conector desse rabicho, identificado com NIVU, deve ser ligado à chave eletrônica superior 2IRU que é montada na posição física acima da chave eletrônica 2IR3. Já o conector identificado com NIVD, deve ser ligado à chave eletrônica inferior 2IRD que é montada na posição física abaixo da chave eletrônica 2IR3. Além dos conectores NIVU e NIVD, o instalador deve conectar as linhas T1+ e T100, existentes neste rabicho, em algum ponto da caixa de plugação, em linhas de mesmo nome. Trata-se da alimentação das chaves eletrônicas adicionadas. O desenho 40860-RA-001 descreve o rabicho utilizado em cima da cabina. O desenho identifica os bornes de cada linha e pode ser utilizado para rastrear alguma linha interrompida. Este rabicho possui sempre o comprimento de 4 m, que é suficiente para qualquer tipo de cabina. O comprimento excedente do rabicho deve ser cuidadosamente fixado e amarrado, evitando assim qualquer barulho e cabos soltos sobre a cabina, que podem provocar diversos tipos de acidentes. O desenho 60410-IR-100 mostra como o conjunto das chaves eletrônicas deve ser montado. O suporte de código 60410-IR-110 serve de guia para fixar as três chaves eletrônicas. Os seguintes materiais são necessários para cada elevador para a instalação do kitrenivelamento em obras já expedidas: Quantidade 2 pç 1 pç 1 pç 1 pç 1 cj 1 cj

Hardware/Elevador Código Descrição 1.1 3Y.6153.D.2 Chave eletrônica polarizada 60410-IR-110 Suporte das três chaves eletrônicas 40860-RA-002 Rabicho para plugação no Q.C. 40860-RA-001 Rabicho para plugação na cabina Software/Elevador V1X40XXX ou superior Software MCP7 1.2 Versão: X.Xr Software MCINV

Elevadores expedidos de fábrica com renivelamento possuem o conjunto com as três chaves eletrônicas já montadas (2IRU, 2IR3 e 2IRD). Também é expedido o rabicho 40860-RA-001. Basta efetuar-se a conexão na cabina, conforme mencionado anteriormente. As conexões elétricas no quadro de comando já estão efetuadas. Em caso de dúvida, observe a existência de fiação no conector K19 da MCP7. 3.2. Software:

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Os programas de MCP7 e MCINV devem estar configurados para realizar o renivelamento. O técnico, portanto, deve verificar se estes dois módulos foram programados para executar a lógica de renivelamento. Ao ligar o módulo MCINV, o TLS plugado a este módulo apresenta o número de versão de software. Programas de MCINV que possuem em seu código a função de renivelamento têm acrescido ao final do número da versão a letra "r" (renivelamento). O módulo MCINV possui um parâmetro extra a ser configurado quando a opção de renivelamento estiver habilitada. Trata-se da velocidade de renivelamento, normalmente um pouco inferior a velocidade de nivelamento. Este parâmetro encontra-se disponível no menu vel. A utilização de velocidades elevadas para o renivelamento torna o processo perceptível ao usuário que encontra-se dentro da cabina. Isto ocorre porque o processo é realizado com a porta aberta e os referenciais fixos fora do elevador causam sensação de desconforto. Idealmente o usuário do elevador não deveria perceber que o elevador está renivelando. No módulo MCP7 o renivelamento foi padronizado na versão V1X40XXX. Versões iguais ou superiores a esta disponibilizam o recurso do renivelamento, requer contudo, que ao gravar-se o programa, o opcional esteja habilitado na personalidade. Isto pode ser facilmente comprovado através do TLS plugado na MCP7. Programas com o renivelamento disponível possuem o menu Monitoramento/Renivelamento. Outra forma de se verificar a presença do renivelamento é dentro do menu parâmetros fixos, se este encontrar-se disponível. Deixar ativado o software de renivelamento na MCP7 e MCINV sem a instalação das chaves eletrônicas adicionais não impede o funcionamento de qualquer modo do elevador, exceto o próprio renivelamento. Isto pode ser verificado removendo-se o conector K19, que fornece todos os sinais utilizados no renivelamento. Nesta situação o TLS plugado na MCP7 coloca a advertência 102, sempre que o elevador se movimentar, decorrente da ausência dos sinais em K19. O elevador, entretanto, segue funcionando normalmente em qualquer modo de operação. Esta característica é importante em elevadores novos, na fase de instalação, visto que na fase de ajuste do elevador o renivelamento pode ser desativado, removendo-se o conector K19, sendo o renivelamento testado após o ajuste do elevador. Deixar o software de renivelamento instalado somente em um dos módulos, MCP7 ou MCINV, terá como resultado o não funcionamento do recurso, nada além disso. Contudo considerase inadequado que o quadro de comando fique assim configurado, por menor que seja a condição de risco. Ocorrendo troca de versão de um dos módulos e constatado que somente um deles possui o recurso renivelamento instalado, deve-se manter a versão de software em que os dois módulos estejam em condição igual. 4.

Teste das Chaves 2IRU e 2IRD:

Após a instalação de hardware e software descrita acima, e antes de testar o funcionamento do renivelamento, deve-se avaliar se os sinais disponíveis no conector K19 da MCP7 estão operando corretamente. Colocar o elevador em manutenção é o modo mais adequado para esta tarefa. Move-se a cabina até a placa de nivelado mais próxima. Através do menu Monitoramento/Renivelamento visualiza-se os sinais das chaves 2IRU(PNAU,P23U, PNBU) e 2IRD(PNAD, P23D,PNBD), nesta ordem. Os sinais da chave 2IRU aparecem nesta tela, na primeira linha, do lado esquerdo, enquanto que os sinais da chave 2IRD aparecem do lado direito. Esta tela do TLS permite deslocar o elevador em modo manutenção. Deslocando-se a cabina, verifica-se cada um dos sinais, e a Revisor

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seqüência de acionamento dos mesmos. O mesmo procedimento é obtido através do TLS plugado a MCC. Assim como na chave 2IR3, a lógica do sinal P23U é baseada em PNAU e PNBU, sempre que PNAU=0 e PNBU=0 temos P23U=0, nos demais casos P23U=1. Lógica idêntica aplica-se para o sinal P23D da chave 2IRD. Na instalação do kit-renivelamento, em obras já expedidas, deve-se verificar se a carga das duas chaves eletrônicas não está sobrecarregando a fonte T1+ da cabina. O nível de tensão desta fonte não deve ser inferior a 21 V com as chaves eletrônicas extras já instaladas. Estando a tensão abaixo desse valor, deve-se alterar o "tape" de saída do transformador. Elevadores expedidos depois de 2002 possuem transformadores com os seguintes tapes: 18V, 19V ou 20V. Elevadores expedidos antes desta data não possuem estes tapes. Neste caso deve ser solicitado a substituição do transformador. 5.

Funcionamento do Renivelamento:

O acionamento do renivelamento não ocorre quando o elevador estiver em modo inicialização, manutenção, bombeiro ou em qualquer situação que o elevador esteja bloqueado devido a alguma falha. Um modo prático para testar o renivelamento de um elevador já instalado é através do valor de POSLA no menu da MCINV. Substituindo-se o valor correto de POSLA por outro menor ou maior, provoca-se uma parada do elevador com degrau. Ao final da redução o módulo MCP7 desliga o relé R36, depois disso, após um pequeno retardo, inicia-se o renivelamento, corrigindo o degrau provocado através do desajuste de POSLA. Note que devido a abertura de porta antecipada, este renivelamento pode ocorrer, em alguns casos, somente quando a porta estiver totalmente aberta. A tela principal do TLS da MCP7 indica no canto inferior esquerdo "Rnv", sempre que o processo de renivelamento estiver em andamento. Os comandos do elevador durante o renivelamento são semelhantes aos de operação em alta velocidade. O módulo MCP7 coloca START, DIRU e solicita ao elevador para se deslocar em 7V. No módulo MCINV esta velocidade equivale à velocidade de nivelamento. Tanto MCP7 como MCINV "sabem" que esta operação está sendo realizada com P28=0, por isso ambos possuem, internamente, um timeout para finalizar a operação, caso esta não finalize normalmente. Iniciado a correção do renivelamento, o módulo MCP7 identifica quando a cabina está novamente a 10 mm do ponto central. Esta informação é sinalizada para o módulo MCINV através do sinal RED. A placa MCINV, por sua vez, a partir deste ponto gera uma curva de redução para finalizar o renivelamento, colocando assim, o elevador novamente no ponto zero, não deixando a cabina na borda de atuação do renivelamento. Este processo requer, obviamente, a abertura do freio e novo acionamento do mesmo. Após o renivelamento, o sistema entra novamente em repouso até que um novo degrau ocorra. Não existe um número máximo de renivelamentos que podem ser executados em cada parada. Contudo, ocorrido uma única falha durante o processo de renivelamento, um aviso será colocado na tela do TLS da MCP7 . Nesta parada não ocorrerá outra tentativa de renivelamento. O renivelamento somente ocorre quando os sinais da chave 2IR3 indicam nivelado (PNA=0,P23=0,PNB=0); além disso os sinais PNBU=0 (sinal da chave eletrônica 2IRU) e PNAD=0 (sinal da chave eletrônica 2IRD); por último, se PNAU=1 e PNBD=0 temos um renivelamento deslocando o elevador para baixo, pois o sensor PNAU está fora da placa de nivelado. Se PNAU=0 e PNBD=1 temos um renivelamento deslocando o elevador para cima. Quando os sinais PNAU=1 e PNBU=1 conclui-se que o elevador está mais de 50 mm desnivelado para cima. Nesta situação o elevador não realiza renivelamento, emitindo um aviso no TLS, Revisor

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servindo como fronteira máxima superior para atuação do renivelamento. Quando o sinal PNAD=1 e PNBD=1 conclui-se que o elevador está mais de 50 mm desnivelado para baixo, também nesta situação, não renivela, emitindo o aviso no TLS da MCP7. Do exposto acima, percebe-se que a zona de renivelamento ocorre em casos de degraus que vão de 50 mm à 10 mm, positivo ou negativo, do ponto central. O degrau de 10 mm é uma sugestão inicial para atuação do renivelamento. Opcionalmente o renivelamento pode atuar com degraus menores, por exemplo 5 mm. Isto pode ser facilmente implementado afastando-se as chaves 2IRU e 2IRD da chave 2IR3. Em elevadores com percurso pequeno, por exemplo, inferior a 60 m, este degrau menor deve ser utilizado, do contrário o renivelamento quase não irá atuar. Também em prédios de alto padrão também é sugerido degrau inferior, priorizando conforto do passageiro. A tabela abaixo ilustra as condições em que o renivelamento ocorre: 2IRU PNAU 0 0 0 1 1 x x x

P23U 0 0 0 1 1 x x x

1 0 x x 0 0 1 x

0 1 x x 1 0 1 0

2IR3

2IRD

Atuação do Renivelamento

PNBU PNA P23 PNB PNAD P23D PNBD 0 0 0 0 0 0 0 Não, nivelado com a soleira (entre -10mm e +10mm) 0 0 0 0 0 1 1 Sim, sobe cabina (entre -50mm e -10mm) 0 0 0 0 1 1 1 Não, desnível muito grande (> -50mm e < 200mm) A107 0 0 0 0 0 0 0 Sim, desce cabina (entre +50mm e +10mm) 1 0 0 0 0 0 0 Não, desnível muito grande (> +50mm e < 200mm) A106 x 1 1 1 x x x Não, elevador totalmente desnivelado (maior que 240mm) x 1 1 0 x x x Não, elevador desnivelado (maior que 200mm) x 0 1 1 x x x Não, elevador desnivelado (maior que 200mm) Situações de Inconsistência de Sinais (Utilize Tela do TLS da MCP7 Monitoramento/Renivelamento) 1 0 0 0 x x x Não, aviso A100, falha na chave 2IRU 0 0 0 0 x x x Não, aviso A100, falha na chave 2IRU x 0 0 0 1 0 1 Não, aviso A101, falha na chave 2IRD x 0 0 0 0 1 0 Não, aviso A101, falha na chave 2IRD 1 0 0 0 0 0 0 Não, aviso A103, chave 2IRU invertida 0 0 0 0 1 1 0 Não, aviso A104, chave 2IRD invertida 0 0 0 0 0 1 1 Não, aviso A105, chaves 2IRU e 2IRD muito afastadas x 1 1 1 x 0 x Não, aviso A102, desnivelado e P23U=0 e P23D=0

A tela Monitoramento/Renivelamento da MCP7 é útil para acompanhar o renivelamento em execução. Não existe nenhum código de erro associado ao renivelamento, somente avisos (A100 até A109). Ocorrendo alguns deles, utilize também esta tela para buscar a solução do problema. Os eventuais avisos apresentados na tela do TLS estão documentados no portal da ThyssenKrupp Elevadores. Por último, além dos sinais fornecidos pelas chaves 2IRU e 2IRD, o renivelamento somente inicia-se com a porta abrindo ou aberta. O processo de renivelamento não se inicia mesmo quando os sinais de entrada indicam ser necessário, se a porta do elevador já está fechando ou fechada. Portanto, testes com carga dentro da cabina somente devem ser realizados com a porta aberta/abrindo. Reter a porta aberta através da fotocélula ou botão abre porta é suficiente. Deve-se salientar que uma vez iniciado o processo de renivelamento ele não é interrompido pelo fechamento da porta. Será contudo, interrompido, se a porta fechar totalmente (P28=1) e o processo de renivelamento ainda não tenha sido finalizado naturalmente. A finalização forçada, neste caso, serve para que o elevador, sem perda de tempo, possa então deslocar-se para outro pavimento. 6.

Ajuste do Inversor:

O renivelamento funciona corretamente somente se ajustes usuais do inversor estiverem finalizados. Oscilações no controle do motor, perto da velocidade zero, serão também refletidas na Revisor

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execução do renivelamento, idem para o recuo na partida. A velocidade utilizada no renivelamento é idêntica àquela configurada no módulo MCINV para a velocidade de nivelamento. Velocidades comuns, já utilizadas como velocidades de nivelamento, são normalmente apropriadas para o renivelamento. A velocidade de nivelamento em valor elevado é, portanto, inadequada para as duas situações. Se o inversor estiver sem ajuste adequado, após o renivelamento, pode ocorrer um degrau no sentido oposto, gerando o aviso A109. Este aviso indica que o processo de renivelamento iniciou em um patamar de degrau maior que 10 mm e ao finalizá-lo esta informação ainda persiste. Isto significa que a cabina não se deslocou ou deslocou-se em demasia. Compreender como os dois módulos interagem ajuda a identificar possíveis problemas. Na seqüência de operação do renivelamento, o módulo MCP7 detecta a etapa final do processo, quando a cabina está novamente à 10 mm do ponto zero. Neste momento o sinal RED é acionado para o módulo MCINV. Depois disso, aguarda o módulo MCINV colocar o freio no motor (BKF=1) para finalizar o renivelamento. Quando o freio for confirmado, ou por timeout=3s, o start é desligado. Se a velocidade de nivelamento for muito elevada fará com que o elevador pare desnivelado no sentido oposto. Verfique também se a velocidade de renivelamento, disponível no menu vel encontra-se em valor adequado. Usualmente o valor da velocidade de renivelamento é igual ou inferior a velocidade de nivelamento. Inicie com velocidade igual a de nivelamento, observe se a sensação de movimento causada pelo renivelamento ainda é perceptível dentro da cabina, se for, diminua esta velocidade até atingir um valor de percepção aceitável. 7.

Posição das Placas de Nivelado:

Obviamente, todas as placas de nivelado do poço devem estar corretamente posicionadas para um funcionamento adequado do renivelamento. Este procedimento leva a cabina sempre ao ponto zero da placa de nivelado. O alinhamento com a soleira de pavimento é conseqüência da posição física da placa de nivelado do piso. Uma redução mais brusca, por exemplo, por limite de redução, será beneficiada com o renivelamento, desde que o degrau ocasionado não seja superior a 50 mm. Nestes casos, após a parada do elevador, o renivelamento irá atuar, reposicionando o elevador para o ponto central. O mesmo benefício ocorre nas reduções em outros pisos fora dos extremos, devido a razões desconhecidas. Ocorrendo uma parada do elevador entre dois pisos, o mesmo se desloca em baixa velocidade até a próxima placa de nivelado. Este tipo de parada, não será corrigido pelo renivelamento, visto que o degrau será maior do que 50 mm. Este degrau é removido através de outro recurso da versão de MCP7 V1X40XXX. Um ajuste via TLS do módulo MCC, permite que motor desligue após "n" ms do ponto de entrada da placa de nivelado. Este ajuste foi disponibilizado através do módulo MCC, para que desta forma o técnico possa realizá-lo sozinho, deslocando a cabina em manutenção, via TLS da placa MCC, retirando o elevador da placa de nivelado e observando o resultado do retardo, assinalado também via TLS da MCC. 8.

Atualização deste Manual:

Informe-se junto ao DIEP/Fábrica se você possui a última versão deste documento, bem como os desenhos de montagem disponíveis para executar o renivelamento.

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