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PARTE ESPECÍFICA
255 PADARIAS E CONFEITARIAS
5
PADARIAS E C ONFEITARIAS
Grupo de Produtos: - Produtos secos de confeitaria; - Pães salgados, semidoces e doces, sem recheio ou cobertura; - Pães salgados, semidoces e doces, recheados ou decorados; - Produtos doces decorados e refrigerados (incluindo tortas, cremes e coberturas).
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PADARIAS E CONFEITARIAS
256
PARTE ESPECÍFICA
FORMULÁRIO D – DESCRIÇÃO
DO GRUPO DE PRODUTOS
Grupo de Produtos: Produtos secos de confeitaria
Preparações: Bolos sem recheio e sem cobertura, biscoitos, etc. Características do produto final: O produto deverá ser servido à temperatura ambiente. Forma de distribuição da preparação: A distribuição é realizada em vitrines ou balcões à temperatura ambiente.
Prazo de validade: 48 horas.
Instruções de rótulo: O rótulo deve conter as seguintes informações: nome do fabricante, nome da preparação, data de fabricação, data de validade.
Controles especiais durante a distribuição e comercialização: Monitorizar prazo de validade.
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PARTE ESPECÍFICA
E DESCRIÇÃO DO FLUXOGRAMA
GRUPO DE PRODUTOS: Produtos secos de padaria
Exemplo: Bolo de fubá e biscoito amanteigado
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO
PESAGEM DOS INGREDIENTES
MISTURA DOS INGREDIENTES
ACONDICIONAMENTO EM FÔRMAS / MODELAGEM
COCÇÃO
PCC1 (B)
ESFRIAMENTO
EMBALAGEM
DISTRIBUIÇÃO
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PADARIAS E CONFEITARIAS
FORMULÁRIO E – F LUXOGRAMA
257
PADARIAS E CONFEITARIAS
258
PARTE ESPECÍFICA
Descrição das etapas do fluxograma: 1. Recebimento São adquiridas matérias-primas de fornecedores já credenciados comercialmente (Modelo 01) e que obtiveram pontuação acima de 80% de conformidade no Check list de Visita Técnica a Fornecedores (Anexo 01). São recebidos os produtos após avaliação das condições de transporte, embalagem, temperatura dos produtos perecíveis e características dos produtos, tais como: ausência de manchas, grumos, sujidades, fungos, corpos estranhos e insetos (especialmente nas farinhas).
2. Armazenamento Os produtos de armazenamento a seco são transferidos para o estoque, cuja temperatura não deve ultrapassar 26ºC, empilhados com afastamento mínimo de 10cm de outros gêneros, 20cm do piso e 60cm do forro. Os produtos de refrigeração são transferidos para caixas plásticas e levadas à câmara com temperatura ideal de até 4ºC. Os produtos congelados seguem para freezer ou câmara de congelamento à temperatura de -15ºC ou inferior.
3. Pesagem dos Ingredientes Etapa na qual todos os ingredientes são pesados e misturados, utilizando-se utensílios e equipamentos (como balança) devidamente higienizados.
4. Mistura Nesta etapa, todos os ingredientes são misturados, utilizando-se utensílios e equipamentos(batedeira) devidamente higienizados. Por último, se for utilizado, é acrescentado o fermento, quando o batimento da massa é feito em velocidade mais alta, até que a mesma fique lisa e homogênea.
5. Acondicionamento em fôrmas/modelagem A massa dos bolos é acondicionada em fôrmas untadas, enquanto os biscoitos são modelados com as mãos ou com utensílios ou equipamentos próprios e colocados em fôrmas também untadas, tomando-se o cuidado com a higiene dos utensílios e dos manipuladores.
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PARTE ESPECÍFICA
Assar os bolos e biscoitos em forno pré-aquecido, entre 180ºC e 195ºC. O tempo de forneamento varia de acordo com o tamanho das peças e tipo de forno.
7. Esfriamento Aguardar o esfriamento dos produtos à temperatura ambiente, em local protegido de circulação de ar proveniente de outras áreas, até que a temperatura dos mesmos esteja, no máximo, 5ºC acima da temperatura ambiente.
8. Embalagem Os bolos e biscoitos são embalados com filme plástico ou sacos plásticos, cobrindo totalmente o produto, lacrando-o e etiquetando-o. Deve-se tomar cuidado com a higiene dos manipuladores.
9. Distribuição A distribuição é realizada em prateleiras à temperatura ambiente. O tempo de exposição dos produtos é de, no máximo, 48 horas.
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PADARIAS E CONFEITARIAS
6. Cocção
259
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC Insetos ou fragmentos de insetos, fragmentos metálicos.
B. cereus.
Nenhum.
Enterobactérias patogênicas; Listeria monocytogenes; Toxina estafilocócica.
Farinha de trigo e fubá
Açúcar
Manteiga Nenhum.
Sujidades
Nenhum.
Perigo Físico
Enterobactérias patogênicas; Listeria monocytogenes; Toxina estafilocócica.
Perigo Biológico
Leite de vaca
Produtos
F: Qualificação de fornecedores através de visita técnica (devem ter pelo menos BP). Peneiramento B, Q: Qualificação de fornecedores através de visita técnica (devem ter pelo menos BP).
F: Contaminação de origem ou transporte.
B,Q: Contaminação de origem ou transporte. Drogas veterinárias.
B: Cocção
F: Peneiramento
B: Cocção
Nenhum.
B, Q, F: Qualificação de fornecedores através de visita técnica (devem ter pelo menos BP).
B, Q: Qualificação de fornecedores através de visita técnica (devem ter pelo menos BP e política de aplicação de antibióticos no gado leiteiro).
Medidas Preventivas
B, Q, F: Contaminação de origem ou transporte.
B, Q: Contaminação de origem.
Justificativa
Micotoxinas.
Drogas veterinárias.
Perigo Químico
Lista dos perigos biológicos, químicos e físicos relacionados com as matérias primas, com aplicação do diagrama decisório para perigos (Consultar Apêndices D, E, F e G e Anexos 02 e 03 do Guia de Elaboração – Parte Geral)
PERIGOS BIOLÓGICOS (B) / FÍSICOS (F) / QUÍMICOS (Q)
FORMULÁRIO F – ANÁLISE DE PERIGOS – MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTES
PADARIAS E CONFEITARIAS
260 PARTE ESPECÍFICA
DE PERIGOS
PROCESSO
PERIGOS BIOLÓGICOS
(B) / QUÍMICOS
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
B- Enterobactérias patogênicas; Patogênicos esporulados; Listeria monocytogenes; Toxina estafilocócica. Q- Drogas veterinárias; agrotóxicos; micotoxinas. F- Sujidades, pedras; insetos ou fragmentos de insetos; fragmentos metálicos. B- Enterobactérias patogênicas; Patogênicos esporulados; Listeria monocytogeneses; toxina estafilocócica. Q- Nenhum. F- Sujidades, insetos ou fragmentos de insetos; pedras, fragmentos metálicos. B- Enterobactérias patogênicas; patogênicos esporulados; Listeria monocytogeneses; toxina estafilocócica. F- Sujidades, insetos ou fragmentos de insetos; pedras; fragmentos metálicos. Q- Nenhum. B- Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus; Listeria monocytogeneses; toxina estafilocócica. Q- Nenhum. F- Sujidades; insetos ou fragmentos de insetos.
Recebimento
Armazenamento
Pesagem dos ingredientes
Mistura dos ingredientes
Perigos
F: Peneiramento.
B: Contaminação microbiana devido à higiene insuficiente do manipulador, utensílios e equipamentos utilizados.
F: Contaminação de origem.
B: Contaminação microbiana devido à higiene insuficiente; contaminação de origem.
F: Presença desde a origem.
B: Multiplicação microbiana devido à temperatura de armazenamento inadequada e umidade elevada.
B, Q, F: Contaminação da origem ou transporte.
Justificativa
B: Treinamento em BP: Higiene de utensílios/ equipamentos e mãos de manipuladores. F: Utilizar peneiras próprias e critérios corretos na realização da tarefa.
B: Treinamento em BP: higiene de utensílios; equipamentos e mãos de manipuladores.
B, F: Armazenar os ingredientes secos à temperatura máxima de 26ºC; Armazenar produtos perecíveis à temperatura ideal máxima de 4ºC ou a recomendada pelo fabricante BP: Instalações, equipamentos e utensílios.
B, Q, F: Avaliar as características sensoriais no ato do recebimento, condições de acondicionamento e transporte, temperatura dos perecíveis. Adquirir produtos de fornecedores cadastrados.
Medidas Preventivas
PADARIAS E CONFEITARIAS
Etapa do Preparo
Lista dos perigos biológicos, químicos e físicos relacionados com as etapas de preparo, com aplicação do diagrama decisório para os perigos (Consultar Apêndices D, E, F e G e Anexos 02 e 04 do Guia de Elaboração – Parte Geral).
FORMULÁRIO G – ANÁLISE (Q)/ FÍSICOS(F)
PARTE ESPECÍFICA
261
Contaminação microbiana devido à higiene insuficiente do manipulador, utensílios e equipamentos.
B: Sobrevivência de microrganismos patogênicos esporulados devido à temperatura e tempo inadequados de cocção.
B: Contaminação microbiana devido à higiene insuficiente do local destinado ao esfriamento e umidade elevada. B: Contaminação microbiana devido à higiene insuficiente do manipulador, utensílios e equipamentos utilizados.
B: Contaminação microbiana devido à higiene insuficiente do local destinado à distribuição e umidade elevada.
B- Esporos de microrganismos patogênicos (B. cereus); S. aureus; Listeria monocytogeneses; Enterobactérias patogênicas. Q- Nenhum. F- Nenhum. B- Bacillus cereus. Q- Nenhum. F- Nenhum. B- S. aureus; B. cereus; toxina estafilocócica; Enterobactérias patogênicas. Q- Nenhum. F- Nenhum. B- B. cereus; toxina estafilocócica; Enterobactérias patogênicas. Q- Nenhum. F- Nenhum.
Cocção
Esfriamento
Embalagem
Distribuição
Justificativa
B- Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus; Listeria monocytogeneses; toxina estafilocócica. Q- Nenhum. F- Nenhum.
Perigos
Acondicionamento em fôrmas/ modelagem
Etapa do Preparo
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC B: Monitorar a limpeza do local de distribuição e o prazo de validade dos produtos. Monitorar tempo de distribuição.
B: BP: Higiene de utensílios/equipamentos e mãos de manipuladores.
B: Monitorar a umidade do ambiente e a limpeza/separação de setores.
B: Assegurar a temperatura mínima de cocção do produto, até que se obtenham as características desejadas de cor, textura, etc.
Treinamento em BP: Higiene de utensílios/ equipamentos e mãos de manipuladores.
Medidas Preventivas
PADARIAS E CONFEITARIAS
262 PARTE ESPECÍFICA
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
Manteiga
Açúcar
Farinha de trigo e fubá
Leite de vaca
Produtos
SIM
NÃO ---SIM NÃO SIM
------NÃO NÃO
NÃO ----
Q- Drogas veterinárias.
F- Nenhum.
B- Bacillus cereus.
Q- Micotoxinas.
F- Fragmentos de insetos, fragmentos metálicos.
B- Nenhum.
Q- Nenhum.
F- Sujidades.
B- Enterobactérias patogênicas; Listeria monocytogeneses; toxina estafilocócica.
Q- Drogas veterinárias.
F- Nenhum.
/ INGREDIENTES
----
----
----
----
----
----
SIM
----
SIM
----
----
SIM
Questão 2 O processo ou o usuário eliminará ou reduzirá o perigo a um nível aceitável?
MATÉRIAS - PRIMAS
Questão 1 O perigo ocorre acima de níveis aceitáveis?
–
B- Enterobactérias patogênicas; Listeria monocytogeneses.
Perigos Identificados
GRUPO DE PRODUTOS: Produtos secos de padaria
DO PCC
----
NC
NC
NC
----
----
NC
NC
NC
----
NC
NC
Crítica / Não Crítica (C ou NC)
PADARIAS E CONFEITARIAS
FORMULÁRIO H – D ETERMINAÇÃO
PARTE ESPECÍFICA
263
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
Armazenamento
Recebimento
Etapa do Processo
F- Nenhum.
Q- Nenhum.
B- Enterobactérias patogênicas; Patogênicos esporulados; Listeria monocytogeneses; toxina estafilocócica.
F- Sujidades, pedras; insetos ou fragmentos de insetos; fragmentos metálicos.
Q- Drogas veterinárias; agrotóxicos; micotoxinas.
B- Enterobactérias patogênicas; Patogênicos esporulados; Toxina estafilocócica; Listeria monocytogenes.
Perigos significativos (BQ e F)
----
----
SIM / SIM
NÃO
SIM / SIM
SIM / SIM
O perigo é controlado pelo programa de prérequisitos? Se sim, é efetivo?
FORMULÁRIO I – D ETERMINAÇÃO
PCC –
----
----
SIM
Questão 1 Existem medidas preventivas para o perigo?
DO
----
----
NÃO
Questão 2 Esta etapa elimina ou reduz o perigo a níveis aceitáveis?
PROCESSO
----
----
NÃO
Questão 3 Esta etapa previne a ocorrência do perigo?
----
----
SIM
Questão 4 Uma etapa subseqüente eliminará ou reduzirá o perigo a níveis aceitáveis?
PC
----
PC
----
PC/PCC
PADARIAS E CONFEITARIAS
264 PARTE ESPECÍFICA
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
Acondicionamento em fôrmas/ modelagem.
Mistura dos ingredientes.
Pesagem dos ingredientes.
----
----
----
----
----
----
F- Nenhum.
PC
----
-------
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----
----
----
PC
----
----
----
----
----
Q- Nenhum.
----
----
PC
SIM / SIM
----
SIM / SIM
----
----
SIM / SIM
PC/PCC
-------
Questão 4 Uma etapa subseqüente eliminará ou reduzirá o perigo a níveis aceitáveis?
----
----
Questão 3 Esta etapa previne a ocorrência do perigo?
-------
Questão 2 Esta etapa elimina ou reduz o perigo a níveis aceitáveis?
----
Questão 1 Existem medidas preventivas para o perigo?
SIM / SIM
O perigo é controlado pelo programa de prérequisitos? Se sim, é efetivo?
SIM / SIM
B- Enterobactérias patogênicas; S. aureus; Listeria monocytogeneses; toxina estafilocócica.
F- Sujidades; insetos ou fragmentos de insetos.
Q- Nenhum.
B- Enterobactérias patogênicas; patogênicos esporulados; Listeria monocytogeneses; toxina estafilocócica; S. Aureus.
F- Sujidades; insetos ou fragmentos de insetos.
Q- Nenhum.
B- Enterobactérias patogênicas; patogênicos esporulados; Listeria monocytogeneses; toxina estafilocócica.
Perigos significativos (BQ e F)
PADARIAS E CONFEITARIAS
Etapa do Processo
PARTE ESPECÍFICA
265
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
Distribuição
Embalagem
Esfriamento
Cocoção
Etapa do Processo
----
F- Nenhum.
-------
Q- Nenhum.
F- Nenhum.
SIM / SIM
----
F- Nenhum.
B- Toxina estafilocócica; Bacillus cereus; Enterobactérias patogênicas.
----
Q- Nenhum.
SIM / SIM
----
F- Nenhum.
B- Staphylococcus aureus; Enterobactérias patogênicas; Bacillus cereus.
----
Q- Nenhum.
SIM / SIM
----
Q- Nenhum.
B- Bacillus cereus.
NÃO
O perigo é controlado pelo programa de prérequisitos? Se sim, é efetivo?
B- S. aureus; Listeria monocytogeneses; Enterobactérias patogênicas; esporos de microrganismos patogênicos (Bacillus cereus).
Perigos
-------
-------
----
----
----
----
----
----
----
----
----
Questão 3 Esta etapa previne a ocorrência do perigo?
----
----
----
----
----
----
SIM
Questão 2 Esta etapa elimina ou reduz o perigo a níveis aceitáveis?
----
----
----
----
----
SIM
Questão 1 Existem medidas preventivas para o perigo?
-------
----
PC
----
----
PC
----
----
PC
----
----
PCC1 (B)
PC/PCC
----
----
----
----
----
----
----
Questão 4 Uma etapa subseqüente eliminará ou reduzirá o perigo a níveis aceitáveis?
PADARIAS E CONFEITARIAS
266 PARTE ESPECÍFICA
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PC
PC
Armazenamento
PC ou PCC
Recebimento
Etapa
B- Enterobactérias patogênicas; Patogênicos esporulados; Listeria monocytogeneses; toxina estafilocócica.
Q- Drogas veterinárias; agrotóxicos; micotoxinas.
Perigo Medidas Preventivas
PLANO
Armazenamento seco: temperatura máxima de 26ºC; Armazenamento de perecíveis refrigerados: temperatura máxima de 10ºC. BP: Instalações e equipamentos.
Adquirir produtos de fornecedores cadastrados.
Avaliar as condições de acondicionamento e transporte.
DO
Refrigerados: temperatura máxima de 10ºC; equipamentos de congelamento: -12ºC ou inferior. Estoque: máximo de 26ºC.
Cumprimento das especificações de compra e fornecedor estabelecidos.
Limite Crítico
O quê? Temperatura do local de armazenamento. Como? Auxílio de termômetro. Quando? Diariamente. Quem? Estoquista.
O quê? Cadastro de fornecedor; acondicionemento; transporte. Como? Observação visual; avaliação e inspeção. Quando? Em cada recebimento. Quem? Estoquista.
Monitorização
Solicitar a manutenção do equipamento e transferir os alimentos para outro que atenda aos limites críticos.
Treinamento do estoquista.
Devolução dos produtos e ravaliação de fornecedor.
Ação Corretiva
Planilha de Controle de Temperaturas de Equipamentos (Anexo 04).
Supervisão do preenchimento das planilhas.
Planilha de Controle de Recebimento (Anexo 02).
Programa de calibração de termômetro.
Programa de manutenção de equipamentos.
Supervisão do preenchimento das planilhas.
Programa de treinamento e avaliação do estoquista.
Avaliação das especificações de produtos (marca, fornrcedor).
Programa de Calibração de Termômetros.
Verificação
Registro
PADARIAS E CONFEITARIAS
FORMULÁRIO J- R ESUMO
PARTE ESPECÍFICA
267
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
Acondicionamento em fôrmas/ modelagem.
Mistura dos ingredientes
Etapa
PC
PC
PC ou PCC B: Treinamento em BP: Higiene de utensílios / equipamentos e mãos de manipuladores. F: Peneiramento dos produtos em pó.
Treinamento em BP: Higiene de utensílios / equipamentos e mãos de manipuladores.
B- Staphylococcus aureus; Enterobactérias patogênicas; Listeria monocytogeneses; toxina estafilocócica.
Medidas Preventivas
B- Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus; patogênicos esporulados; Listeria monocytogeneses; toxina estafilocócica. F- Sujidades; insetos ou fragmentos de insetos.
Perigo
Condição aceitável de higiene de manipuladores, utensílios e equipamentos.
F: Fragmentos sólidos < 0,3mm
B: Condição aceitável de higiene de manipuladores, utensílios e equipamentos.
Limite Crítico
O quê? Higiene de manipuladores, utensílios e equipamentos. Como? Supervisão. Quando? Diariamente. Quem? Supervisor.
O quê? Higiene de manipuladores, utensílios e equipamentos; fragmentos sólidos. Como? Supervisão. Quando? Diariamente e a cada produto. Quem? Supervisor/ auxiliar.
Monitorização
Treinamento em BP.
Relatórios de supervisão.
F: Repeneirar
Programa de coleta e análise de utensílios e mãos de manipuladores. Relatórios de supervisão. Check list semanal.
Supervisão do procedimento.
Programa de treinamento de manipuladores.
Programa de coleta e análise de utensílios, mãos de manipuladores e produtos.
Supervisão do procedimento.
Verificação
Planilhas de treinamento.
Check list semanal.
Planilhas de treinamento.
Registro
B, F: Treinamento em BP.
Ação Corretiva
PADARIAS E CONFEITARIAS
268 PARTE ESPECÍFICA
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
Treinamento em BP: Higiene de utensílios / equipamentos, mãos de manipuladores e inspeção das embalagens.
Assegurar os tempos máximos de exposição dos produtos na distribuição. Proteger fisicamente os produtos. Utilizar etiquetas com data e hora de fabricação.
B- Staphylococcus aureus; Bacillus cereus; enterobactérias patogênicas.
B- Bacillus cereus; Toxina estafilocócica; enterobactérias patogênicas.
PC
Embalagem
PC
Assegurar o esfriamento dos produtos à temperatura ambiente em local protegido de sujidades ou circulação de ar proveniente de outras áreas.
B- Bacillus cereus; Enterobactérias patogênicas; toxina estafilocócica.
PC
Esfriamento
Distribuição
Assegurar a cocção dos produtos.
B- Staphylococcus Aureus; Bacillus cereus. Enterobactérias patogênicas; Listeria monocytogeneses.
Medidas Preventivas
PCC1 (B)
Perigo
Cocção
PC ou PCC
48 horas à temperatura ambiente.
Condição aceitável de higiene de manipuladores, utensílios, equipamentos e embalagens.
Máximo de 3 horas.
Condição aceitável de higiene de superfícies.
Características próprias de cada produto (cor, textura, etc.).
Limite Crítico
O quê? Etiqueta de validade; proteção. Como? Observação visual. Quando? Diariamente. Quem? Balconista.
O quê? Higiene de manipuladores, utensílios, equipamentos e embalagens. Como? Supervisão. Quando? Diariamente (a cada etapa). Quem? Supervisor/ auxiliar.
O quê? Higiene de superfícies; tempo. Como? Supervisão/ relógio. Quando? Diariamente. Quem? Supervisor.
O quê? Características dos produtos. Como? Observação visual. Quando? A cada cocção. Quem? Padeiro.
Monitorização
Relatórios de supervisão.
Descartar produtos após tempo superior ao limite crítico. (avaliar uso para farinha de rosca)
Relatórios de supervisão.
Rejeição das embalagens.
Planilha de Controle de Distribuição.
Planilhas de recebimento de embalagens.
Check list semanal.
Planilhas de treinamento.
Treinamento em BP.
Check list semanal.
Planilhas de treinamento.
Descartar os produtos que permaneceram em condições não conformes com os limites críticos.
Verificação
Supervisão do preenchimento das planilhas.
Treinamento de funcionários.
Programa de coleta e análise de utensílios e mãos de manipuladores.
Supervisão do procedimento.
Programa de coleta e análise microbiológica de superfícies.
Supervisão do procedimento.
Supervisão do Planilha de Controle de Cocção preenchimento (Anexo 05). das planilhas. Supervisão do procedimento e do produto. Programa de manutenção equipamentos.
Registro
Treinamento em BP
Continuar o processo até que atinja as características desejadas no produto.
Ação Corretiva
PADARIAS E CONFEITARIAS
Etapa
PARTE ESPECÍFICA
269
PADARIAS E CONFEITARIAS
270
PARTE ESPECÍFICA
FORMULÁRIO D – DESCRIÇÃO
DO GRUPO DE PRODUTOS
Grupo de produtos: Pães salgados, semidoces e doces, sem recheio ou cobertura
Preparações: Pão francês, pão de fôrma fatiado, pão doce sem recheio.
Característica do produto final: O produto deverá ser comercializado à temperatura ambiente.
Forma de distribuição da preparação: A distribuição é realizada em cestas ou estantes à temperatura ambiente.
Prazo de validade: Pão francês: 6 horas; Pão doce sem recheio: 24 horas; Pão de fôrma: 72 horas.
Instruções do rótulo: - No caso de distribuição centralizada não há necessidade de rótulo; - Na distribuição descentralizada (especialmente no caso do pão de fôrma que possui embalagem própria), as seguintes informações devem constar no rótulo: nome do fabricante; data de fabricação; data de validade.
Controles especiais durante a distribuição e comercialização: Controlar o prazo de validade.
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PARTE ESPECÍFICA
E DESCRIÇÃO DO FLUXOGRAMA
Grupo de Produtos: Pães salgados, semidoces e doces sem recheio ou cobertura.
RECEBIMENTO ARMAZENAMENTO PESAGEM DOS INGREDIENTES MISTURA (PREPARO DA MASSA) DIVISÃO DESCANSO MODELAGEM ACONDICIONAMENTO NAS FÔRMAS FERMENTAÇÃO COCÇÃO
PCC1 (B)
DESMOLDAGEM ESFRIAMENTO FATIAMENTO EMBALAGEM DISTRIBUIÇÃO
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PADARIAS E CONFEITARIAS
FORMULÁRIO E – F LUXOGRAMA
271
PADARIAS E CONFEITARIAS
272
PARTE ESPECÍFICA
Descrição das etapas do fluxograma: 1. Recebimento São adquiridas matérias-primas de fornecedores já credenciados comercialmente (Modelo 01) e que obtiveram pontuação acima de 80% de conformidade no Check list de Visita Técnica a Fornecedores (Anexo 01). São recebidos os produtos após avaliação das condições de transporte, embalagem, temperatura dos produtos perecíveis e características, como: ausência de manchas, grumos, sujidades, fungos, corpos estranhos e insetos (especialmente nas farinhas).
2. Armazenamento Os produtos de armazenamento a seco são transferidos para o estoque, cuja temperatura não deve ultrapassar 26ºC, empilhados com afastamento mínimo de 10cm de outros gêneros, 20cm do piso e 60cm do forro. Os produtos de refrigeração são transferidos para caixas plásticas e levadas à câmara com temperatura ideal de até 4ºC. Os produtos congelados seguem para freezer ou câmara de congelamento à temperatura de -12ºC ou inferior.
3. Pesagem dos Ingredientes Etapa na qual todos os ingredientes são pesados e misturados, utilizando-se utensílios e equipamentos (como balança) devidamente higienizados.
4. Mistura Nesta etapa, todos os ingredientes são misturados, utilizando-se utensílios e equipamentos (batedeira) devidamente higienizados. Por último, é acrescentado o fermento biológico, quando o batimento da massa é feito em velocidade mais alta até que a mesma fique lisa e homogênea.
5. Divisão A massa é dividida em porções, tomando-se o cuidado com a higiene do manipulador.
6. Descanso Todos os utensílios utilizados e as superfícies sobre as quais a massa descansa devem ser devidamente higienizados antes de seu uso. As peças em descanso devem ser protegidas por filme plástico.
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PARTE ESPECÍFICA
Etapa na qual a massa é passada em modeladora de acordo com o tamanho das peças.
8. Acondicionamento nas fôrmas As fôrmas devem ser untadas com margarina vegetal hidrogenada caso não sejam de material anti-aderente. A massa, depois da modelagem, é então depositada nas fôrmas.
9. Fermentação Fermentar as peças em câmara de fermentação com temperatura entre 28ºC e 32ºC e umidade relativa entre 75% e 85%, aproximadamente, até o ponto ideal.
10. Cocção Assar as peças em forno pré-aquecido, entre 180ºC e 195ºC. O tempo de forneamento varia de acordo com o tamanho das peças, tipo de forno e as características do produto.
11. Desmoldagem Retirar os pães imediatamente após a saída do forno para evitar condensação e umidade do produto. Desenformar os pães em superfície que permita a circulação de ar em todos os lados, como assadeiras retas perfuradas ou similares. A superfície deve ser devidamente higienizada antes de sua utilização. Os manipuladores devem ter as mãos devidamente higienizadas antes de retirar os pães das fôrmas.
12. Esfriamento Aguardar o esfriamento dos pães à temperatura ambiente, em local protegido de circulação de ar proveniente de outras áreas, até que a temperatura dos mesmos esteja, no máximo, 5ºC acima da temperatura ambiente.
13. Fatiamento No caso dos pães de fôrma, os mesmos são fatiados, tomando-se o cuidado com a higiene dos utensílios, equipamentos (fatiador) e manipuladores.
14. Embalagem Os pães são embalados com sacos plásticos, cobrindo totalmente o produto, lacrando-o e etiquetando-o. Deve-se tomar cuidado com a higiene dos manipuladores.
15. Distribuição A distribuição é realizada em cestas ou em prateleiras (produtos embalados) à temperatura ambiente.
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PADARIAS E CONFEITARIAS
7. Modelagem
273
B- Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus. Q- Drogas veterinárias; agrotóxicos; micotoxinas.
B- Escherichia coli; Staphylococcus aureus; patogênicos esporulados. F- Sujidades; insetos ou fragmentos de insetos.
PC
Pesagem dos ingredientes/ mistura/divisão/ descanso/ acondicionamento nas fôrmas
Perigo
PC
PC ou PCC
Recebimento
Etapa Etapa
FORMULÁRIO J- RESUMO
O quê? Higiene de manipuladores, utensílios e equipamentos; fragmentos sólidos. Como? Supervisão; com peneiras. Quando? Diariamente; a cada preparação. Quem? Supervisor/ auxiliar.
B: Condição aceitável de higiene de manipuladores, utensílios e equipamentos. F: Fragmentos sólidos < 0,3mm
B: Treinamento em BP: Higiene de utensílios/ equipamentos e mãos de manipuladores. F: Peneiramento dos produtos em pó.
Adquirir produtos de fornecedores cadastrados. Fornecedor credenciado
O quê? Temperatura dos perecíveis; cadastro de fornecedor. Como? Observação visual; auxílio de termômetro (perecíveis). Quando? Em cada recebimento. Quem? Estoquista.
Temperatura das matérias primas perecíveis: máximo de 10ºC (refrigeradas) e -15ºC ou inferior (congeladas).
Avaliar as características de acondicionamento, transporte e temperatura dos perecíveis.
Medidas Preventivas
Monitorização Monitorização
PLANO Limite Crítico
DO
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC Programa de treinamento de funcionários.
Programa de coleta e análise de utensílios e mãos de manipuladores.
Relatórios de supervisão. F: Repeneirar; trocar peneiras
Check list.
Supervisão do procedimento.
Programa de treinamento e avaliação do estoquista.
Programa de calibração de termômetro.
Supervisão do preenchimento das planilhas.
Verificação Verificação
Planilhas de treinamento.
Planilha de Controle de Recebimento (Anexo 02).
Registro
B, F: Treinamento em BP.
Treinamento do estoquista.
Devolução dos produtos e reavaliação do fornecedor.
Ação Corretiva Corretiva Ação
PADARIAS E CONFEITARIAS
274 PARTE ESPECÍFICA
B- Microrganismos patogênicos esporulados (Bacillus cereus). Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus.
B- Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus.
PCC1 (B)
PC
Desmoldagem
Perigo
Cocção
PC ou PCC Características próprias de cada pão (cor, textura, etc.).
Condição aceitável de higiene de manipuladores, utensílios e equipamentos.
Treinamento em BP: Higiene de utensílios/ equipamentos e mãos de manipuladores.
Limite Crítico
Assegurar a cocção dos pães.
Medidas Preventivas
O quê? Higiene de manipuladores, utensílios e equipamentos. Como? Supervisão. Quando? Diariamente. Quem? Supervisor.
O quê? Características dos pães. Como? Observação visual. Quando? A cada cocção. Quem? Padeiro.
Monitorização
Treinamento em BP.
Cozinhar até que atinja as características desejadas.
Ação Corretiva
Programa de coleta e análise de utensílios e mãos de manipuladores. Relatórios de supervisão. Check list.
Supervisão do procedimento.
Supervisão do preenchimento das planilhas. Supervisão do procedimento e do produto. Programa de manutenção de equipamentos.
Verificação
Planilhas de treinamento.
Planilha de Controle de Cocção.
Registro
PADARIAS E CONFEITARIAS
Etapa
PARTE ESPECÍFICA
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
275
PC
PC
PC
Fatiamento/ embalagem
Distribuição
PC ou PCC
Esfriamento
Etapa
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC Assegurar os tempos máximos de exposição dos produtos na distribuição.
B- Bacillus cereus. Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus. Proteger fisicamente os produtos.
Treinamento em BP: Higiene de utensílios/ equipamentos e mãos de manipuladores.
Assegurar o esfriamento dos produtos à temperatura ambiente em local protegido de sujidades ou circulação de ar proveniente de outras áreas.
Tempo de esfriamento.
Medidas Preventivas
B- Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus. Q- Nenhum.
B- Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus (toxina estafilocócica); Bacillus cereus.
Perigo
Pão francês: 6 horas; Pão doce sem recheio: 24 horas; Pão de fôrma: 72 horas.
Condição aceitável de higiene de manipuladores, utensílios e equipamentos.
Máximo de 6 horas para o pão francês
Condição aceitável de higiene de superfícies.
Limite Crítico
Relatórios de Supervisão.
Descartar produtos após tempo superior ao limite crítico.
Descartar os produtos após tempo superior ao limite crítico. O quê? Tempo e proteção física. Como? Relógio; observação visual. Quando? Diariamente. Quem? Balconista.
Avaliar uso como farinha de rosca.
Treinamento em BP.
O quê? Higiene de manipuladores, utensílios e equipamentos. Como? Supervisão. Quando? Diariamente. Quem? Supervisor.
Avaliar uso como farinha de rosca.
Planilhas de treinamento.
Treinamento em BP.
O quê? Higiene de superfícies e tempo. Como? Supervisão e relógio. Quando? Diariamente, a cada processamento. Quem? Supervisor/ auxiliar.
Planilha de Controle de Distribuição.
Programa de coleta e análise de alimentos.
Supervisão do preenchimento das planilhas.
Programa de coleta e análise de utensílios e mãos de manipuladores. Relatórios de supervisão. Check list.
Supervisão do procedimento.
Programa de coleta e análise microbiológica de superfícies.
Supervisão do procedimento.
Verificação
Planilhas de treinamento.
Check list semanal.
Registro
Ação Corretiva
Monitorização
PADARIAS E CONFEITARIAS
276 PARTE ESPECÍFICA
PARTE ESPECÍFICA
DO GRUPO DE PRODUTOS
Grupo de produtos: Pães salgados, semidoces e doces, recheados ou decorados
Preparações: Pão doce recheado, Sonho de creme.
Característica do produto final: O produto deverá ser servido à temperatura ambiente.
Forma de distribuição da preparação: A distribuição é realizada em vitrines à temperatura ambiente.
Prazo de validade: 6 horas.
Instruções de rótulo: No caso de distribuição centralizada, o uso de rotulagem é dispensável.
Controles especiais durante a distribuição e comercialização: Controlar o tempo de exposição.
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PADARIAS E CONFEITARIAS
FORMULÁRIO D – DESCRIÇÃO
277
PADARIAS E CONFEITARIAS
278
PARTE ESPECÍFICA
FORMULÁRIO E – FLUXOGRAMA
E DESCRIÇÃO DO FLUXOGRAMA
Grupo de Produtos: Pães salgados, semidoces e doces recheados ou decorados RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO
PESAGEM DOS INGREDIENTES
(massa)
(recheio)
MISTURA
MISTURA
DIVISÃO
MANUTENÇÃO À FRIO
DESCANSO
MODELAGEM
ACONDICIONAMENTO
FERMENTAÇÃO
COCÇÃO
PCC1 (B)
ESFRIAMENTO
ACABAMENTO/ DECORAÇÃO
DESMOLDAGEM
DISTRIBUIÇÃO
PCC2 (B)
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PARTE ESPECÍFICA
1. Recebimento São adquiridas matérias-primas de fornecedores já credenciados comercialmente (Modelo 01) e que obtiveram pontuação acima de 80% de conformidade no Check list de Visita Técnica a Fornecedores (Anexo 01). São recebidos os produtos após avaliação das condições de transporte, embalagem, temperatura dos produtos perecíveis e características dos produtos, como: ausência de manchas, grumos, sujidades, fungos, corpos estranhos e insetos (especialmente nas farinhas).
2. Armazenamento Os produtos de armazenamento a seco são transferidos para o estoque, cuja temperatura não deve ultrapassar 26ºC, e empilhados com afastamento mínimo de 10cm de outros gêneros, 20cm do piso e 60cm do forro. Os produtos de refrigeração são transferidos para caixas plásticas e levadas à câmara com temperatura ideal de até 4ºC. Os produtos congelados seguem para freezer ou câmara de congelamento à temperatura de -12ºC ou inferior.
3. Pesagem dos Ingredientes Etapa na qual todos os ingredientes são pesados e misturados, utilizando-se utensílios e equipamentos (como balança) devidamente higienizados.
MASSA(a) 4(a). Mistura Nesta etapa, todos os ingredientes são misturados, utilizando-se utensílios e equipamentos (batedeira) devidamente higienizados. Por último, se utilizado, é acrescentado o fermento, quando o batimento da massa é feito em velocidade mais alta, até que a mesma fique lisa e homogênea.
5(a). Divisão A massa é dividida em porções, tomando-se o cuidado com a higiene do manipulador.
6(a). Descanso Todos os utensílios utilizados e as superfícies sobre as quais a massa descansa devem ser devidamente higienizados antes de seu uso. As peças em descanso devem ser protegidas por filme plástico.
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PADARIAS E CONFEITARIAS
Descrição das etapas do fluxograma:
279
PADARIAS E CONFEITARIAS
280
PARTE ESPECÍFICA
RECHEIO 4. Mistura Os ingredientes do recheio e da cobertura são misturados, tomando-se cuidado com a higiene do manipulador e dos utensílios utilizados.
5(b). Manutenção a frio Após a mistura, os recheios e coberturas são acondicionados em recipientes (até 10 cm de altura), devidamente higienizados e mantidos em equipamento de manutenção a frio com temperatura ideal de 3ºC a 4ºC e máxima de 10ºC.
7. Modelagem Etapa na qual a massa é passada em modeladora de acordo com o tamanho das peças e, no caso dos pães, o recheio ou cobertura é acrescentado.
8. Acondicionamento nas fôrmas As fôrmas devem ser untadas com margarina vegetal hidrogenada caso não sejam de material anti-aderente. A massa, depois da modelagem, é então depositada nas fôrmas.
9. Fermentação Fermentar as peças em câmara de fermentação com temperatura entre 28ºC e 32ºC e umidade relativa entre 75% e 85%, aproximadamente, até o ponto ideal.
10. Cocção Assar as peças em forno pré-aquecido, entre 180ºC e 195ºC. O tempo de cocção varia de acordo com o tamanho das peças e tipo de forno.
11. Esfriamento Aguardar o esfriamento dos pães à temperatura ambiente, em local protegido de circulação de ar proveniente de outras áreas, até que a temperatura dos mesmos esteja, no máximo, 5ºC acima da temperatura ambiente.
12. Acabamento/decoração Nesta etapa, os pães são polvilhados com açúcar de confeiteiro, utilizando-se peneira devidamente higienizada. Os doces são acrescidos de recheio e cobertura.
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PARTE ESPECÍFICA
Retirar os pães imediatamente após a saída do forno para evitar condensação e umidade do produto. Desenformar os pães em superfície que permita a circulação de ar em todos os lados, como assadeiras retas perfuradas ou similares. A superfície deve ser devidamente higienizada antes de sua utilização. Os manipuladores devem ter as mãos devidamente lavadas antes de retirar os pães das fôrmas.
14. Distribuição A distribuição é realizada em cestas ou em prateleiras (produtos embalados) à temperatura ambiente.
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PADARIAS E CONFEITARIAS
13. Desmoldagem
281
PC
PC
Armazenamento
PC ou PCC
Recebimento
Etapa
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
B- Enterobactérias patogênicas; Patogênicos esporulados.
Q- Resíduos de antibióticos; agrotóxicos; micotoxinas.
Perigo
FORMULÁRIO J- RESUMO Medidas Preventivas
PLANO
Armazenar produtos perecíveis à temperatura ideal máxima de 4ºC. BP: Instalações e equipamentos.
Armazenar os ingredientes em ambiente seco e com temperatura máxima de 26ºC.
Adquirir produtos de fornecedores cadastrados.
Avaliar as características de acondicionamento e transporte.
DO
Equipamentos de refrigeração: temperatura máxima de 10ºC; equipamentos de congelamento: -12ºC ou inferior; Secos: máximo 26ºC.
Cadastro de fornecedor.
Limite Crítico
O quê? Temperatura do local de armazenamento. Como? Auxílio de termômetro. Quando? Diariamente. Quem? Estoquista.
O quê? Cadastro de fornecedor, acondicionamento e transporte. Como? Observação visual. Quando? Em cada recebimento. Quem? Estoquista.
Monitorização
Solicitar a manutenção do equipamento e transferir os alimentos para ambiente com temperatura adequada.
Treinamento do estoquista.
Planilha de Controle de Temperaturas de Equipamentos (Anexo 04).
Supervisão do preenchimento das planilhas.
Planilha de Controle de Recebimento (Anexo 02).
Devolução dos produtos e reavaliar fornecedor e/ou transportadora.
Programa de calibração de termômetro.
Programa de manutenção de equipamentos.
Supervisão do preenchimento das planilhas.
Programa de treinamento e avaliação do estoquista.
Verificação
Registro
Ação Corretiva
PADARIAS E CONFEITARIAS
282 PARTE ESPECÍFICA
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PC
PC
Manutenção à frio (recheio).
Modelagem/ acondicionamento nas fôrmas.
PC
Pesagem dos ingredientes/ mistura/divisão/ descanso/ mistura (recheio).
PC ou PCC
B- Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus; Bacillus cereus. Treinamento em BP: Higiene de utensílios/ equipamentos e mãos de manipuladores.
Controle de temperatura do equipamento de manutenção.
F: Peneiramento dos produtos em pó.
F- Sujidades; insetos ou fragmentos de insetos.
B- Patogênicos esporulados; Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus.
B: Treinamento em BP: Higiene de utensílios/ equipamentos e mãos de manipuladores.
Medidas Preventivas
B- Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus; patogênicos esporulados.
Perigo
Condição aceitável de higiene de manipuladores, utensílios e equipamentos.
Temperatura do equipamento: máxima de 10ºC.
F: Fragmentos sólidos < 0,3mm.
B: Condição aceitável de higiene de manipuladores, utensílios e equipamentos.
Limite Crítico
O quê? Higiene de manipuladores, utensílios e equipamentos. Como? Supervisão. Quando? Diariamente. Quem? Supervisor.
O quê? Temperatura do equipamento. Como? Com auxílio de termômetro. Quando? Diariamente. Quem? Estoquista.
O que? Higiene de manipuladores, utensílios e equipamentos; fragmentos sólidos. Como? Supervisão; peneiramento. Quando? Diariamente, a cada preparação. Quem? Supervisor/ auxiliar.
Monitorização
Treinamento em BP.
Trocar o produto de equipamento quando o mesmo estiver acima de 10ºC.
Relatórios de supervisão.
Repeneirar; troca de peneiras.
Programa de coleta e análise de utensílios e mãos de manipuladores. Relatórios de supervisão. Check list.
Supervisão do procedimento.
Programa de calibração de termômetro.
Supervisão do preenchimento das planilhas e acompanhamento da etapa.
Treinamento de funcionários.
Programa de coleta e análise de utensílios, mãos de manipuladores e produtos.
Supervisão do procedimento.
Verificação
Planilhas de treinamento.
Planilha de Controle de Temperatura de Equipamentos (Anexo 04).
Check list.
Planilhas de treinamento.
Registro
Treinamento em BP.
Ação Corretiva
PADARIAS E CONFEITARIAS
Etapa
PARTE ESPECÍFICA
283
B- Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus; Bacillus cereus.
B- Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus (toxina estafilocócica); Bacillus cereus.
B- Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus (toxina estafilocócica); Bacillus cereus.
PC
PC
PCC2 (B)
Esfriamento
Acabamento/ decoração/ desmoldagem.
Distribuição
B- Bacillus cereus; Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus.
Perigo
PCC1 (B)
PC ou PCC
Cocção
Etapa
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC Assegurar os tempos máximos de exposição dos produtos na distribuição.
Treinamento em BP: Higiene de utensílios/ equipamentos e mãos de manipuladores.
Assegurar o esfriamento dos produtos à temperatura ambiente em local protegido de sujidades ou circulação de ar proveniente de outras áreas. Assegurar tempo máximo de exposição.
Assegurar a cocção dos pães.
Medidas Preventivas
24 horas à temperatura máxima de 10o c.
4 horas à temperatura ambiente.
Condição aceitável de higiene de manipuladores, utensílios e equipamentos.
O quê? Tempo e temperatura. Como? Relógio e termômetro. Quando? Diariamente. Quem? Balconista.
O quê? Higiene de manipuladores, utensílios e equipamentos. Como? Supervisão. Quando? Diariamente. Quem? Supervisor.
Descartar os produtos após tempo posterior ao limite crítico.
Verificação
Check list semanal.
Relatórios de supervisão.
Planilhas de treinamento.
Planilha de Controle de Distribuição.
Check list.
Relatórios de supervisão.
Supervisão do preenchimento das planilhas. Programa de calibração de relógios e termômetros. Programa de coleta e análise de produtos.
Supervisão do procedimento. Programa de coleta e análise de utensílios e mãos de manipuladores.
Supervisão do procedimento. Programa de coleta e análise microbiológica de superfícies.
Supervisão do Planilha de Controle de Cocção. preenchimento das planilhas. Supervisão do procedimento e do produto. Programa de manutenção de equipamentos.
Registro
Treinamento em BP. Planilhas de treinamento.
Treinamento em BP. Descartar produtos após tempo posterior ao limite crítico.
O quê? Higiene de superfícies. Como? Supervisão. Quando? Diariamente, a cada preparação. Quem? Supervisor.
Condição aceitável de higiene de superfícies. Tempo máximo de 3 horas.
Cozinhar até que atinja as características desejadas.
Ação Corretiva
O quê? Características dos pães. Como? Observação visual. Quando? A cada cocção. Quem? Padeiro.
Monitorização
Características próprias de cada pão (cor, textura, etc.).
Limite Crítico
PADARIAS E CONFEITARIAS
284 PARTE ESPECÍFICA
PARTE ESPECÍFICA
DO GRUPO DE PRODUTOS
Grupo de produtos: Produtos doces decorados e refrigerados
Preparações: Torteletas e bombas.
Característica do produto final: O produto deverá ser servido à temperatura inferior a 10ºC.
Forma de distribuição da preparação: A distribuição é realizada em vitrines frias ou balcões refrigerados.
Prazo de Validade: Quatro horas abaixo de 10ºC ou 2 horas entre 10ºC e 21ºC.
Instruções de rótulo: No caso de distribuição centralizada, o uso de rotulagem é dispensável.
Controles especiais durante a distribuição e comercialização: Controlar o tempo e a temperatura de exposição.
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PADARIAS E CONFEITARIAS
FORMULÁRIO D – DESCRIÇÃO
285
PADARIAS E CONFEITARIAS
286
PARTE ESPECÍFICA
FORMULÁRIO E – F LUXOGRAMA
E DESCRIÇÃO DO FLUXOGRAMA
GRUPO DE PRODUTOS: Produtos doces decorados e refrigerados
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO
PESAGEM DOS INGREDIENTES
(massa)
(creme)
(geléia)
(frutas)
MODELAGEM
COCÇÃO PCC2 (B)
COCÇÃO PCC4 (B)
HIGIENIZAÇÃO PCC5 (B)
COCÇÃO PCC1 (B)
RESFRIAMENTO PCC3 (B)
CORTE E DESCASQUE
ESFRIAMENTO
DESMOLDAGEM
MONTAGEM
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
MANUTENÇÃO A FRIO
PCC6 (B)
DISTRIBUIÇÃO
PCC7 (B)
PARTE ESPECÍFICA
1. Recebimento São adquiridas matérias-primas de fornecedores já credenciados comercialmente (Modelo 01) e que obtiveram pontuação acima de 80% de conformidade no Check list de Visita Técnica a Fornecedores (Anexo 01). São recebidos os produtos após avaliação das condições de transporte, embalagem, temperatura dos produtos perecíveis e características dos produtos, como: ausência de manchas, grumos, sujidades, fungos, corpos estranhos e insetos (especialmente nas farinhas).
2. Armazenamento Os produtos de armazenamento a seco são transferidos para o estoque, cuja temperatura não deve ultrapassar 26ºC, empilhados com afastamento mínimo de 10cm de outros gêneros, 20cm do piso e 60cm do forro. Os produtos de refrigeração são transferidos para caixas plásticas e levadas à câmara com temperatura ideal de até 4ºC. Os produtos congelados seguem para freezer ou câmara de congelamento à temperatura de -12ºC ou inferior.
3. Pesagem dos ingredientes Etapa na qual todos os ingredientes são pesados e misturados, utilizando-se utensílios e equipamentos (como balança) devidamente higienizados.
MASSA (a) 4(a). Modelagem Etapa na qual a massa é modelada nas fôrmas, tomando-se cuidado com a higiene das fôrmas e dos manipuladores.
5(a). Cocção A massa é assada até que atinja a coloração e textura desejadas.
6(a). Esfriamento Após a cocção, a massa é esfriada à temperatura ambiente, em local limpo e arejado.
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PADARIAS E CONFEITARIAS
Desscrição das etapas do fluxograma:
287
PADARIAS E CONFEITARIAS
288
PARTE ESPECÍFICA
7(a). Desmoldagem Retira-se a massa das fôrmas com o devido cuidado com a higiene do manipulador e a higiene da superfície na qual a massa é colocada.
CREME (b) 4(b). Cocção Os ingredientes do creme são cozidos até que atinja uma textura lisa e uniforme. Um dos seguintes parâmetros de tempo e temperatura são seguidos: 74ºC ou 70ºC por 2 minutos, ou 65ºC por 15 minutos.
5(b). Resfriamento Logo após a cocção, o creme é colocado em recipientes higienizados com altura máxima de 10cm e colocados em refrigerador ou freezer para que o produto resfrie rapidamente. A temperatura do recheio atinge 21ºC em, no máximo, 2 horas e 4ºC em, no máximo, mais 6 horas.
GELÉIA (c) 4(c). Cocção A geléia é fervida até que atinja uma textura lisa e uniforme. Um dos seguintes parâmetros de tempo e temperatura são seguidos: 74ºC ou 70ºC por 2 minutos ou 65ºC por 15 minutos.
FRUTAS (d) 4(d). Higienização As frutas são selecionadas quando, então, são retiradas as unidades danificadas. Depois são lavadas uma a uma, sob água corrente e acondicionadas em utensílio tipo escorredor. As frutas são imersas em solução de hipoclorito de sódio, no mínimo com 100ppm e no máximo com 250ppm de cloro ativo (preparado de acordo com as instruções do fabricante do sanificante que está sendo utilizado). Manter as frutas imersas por, no mínimo, 15 minutos. Após a imersão, as frutas são enxaguadas em água corrente potável, utilizando-se recipiente tipo escorredor ou peneira, devidamente higienizado.
5(d). Corte e descasque As frutas são manipuladas (cortadas e/ou descascadas), com auxílio de tábua de polipropileno e faca, devidamente higienizados.
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PARTE ESPECÍFICA
Etapa onde as torteletas são montadas, tomando-se cuidado com a higiene dos manipuladores e utensílios utilizados.
9. Manutenção a frio As torteletas são mantidas em equipamentos de manutenção a frio (temperatura máxima de 10ºC), onde o produto permanece em temperatura de até 10ºC, no máximo, por 4 horas, ou em temperatura entre 10ºC e 21ºC por, no máximo, 2 horas.
10. Distribuição A distribuição é feita em balcão ou vitrine refrigerada. O produto permanece em temperatura de até 10ºC por, no máximo, 4 horas ou entre 10ºC e 21ºC por, no máximo, 2 horas. Fora desses limites, o produto pronto é desprezado. O tempo de manutenção deve ser levado em consideração.
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PADARIAS E CONFEITARIAS
8. Montagem
289
Q- Drogas veterinárias; agrotóxicos; micotoxinas.
B- Enterobactérias patogênicas; Patogênicos esporulados; S. aureus.
PC
Armazenamento
Perigo
PC
PC ou PCC
Recebimento
Etapa
FORMULÁRIO J- RESUMO Medidas Preventivas
PLANO
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC Armazenar os ingredientes em ambiente seco e com temperatura máxima de 26ºC; Armazenar produtos perecíveis à temperatura ideal máxima de 4ºC. BP: Instalações e equipamentos.
Adquirir produtos de fornecedores cadastrados.
Avaliar as condições de acondicionamento e transporte.
DO
Equipamentos de refrigeração: temperatura máxima de 10ºC; equipamentos de congelamento: -12ºC ou inferior; Secos: máximo 26ºC.
Cadastro de fornecedor.
Limite Crítico
O quê? Temperatura do local de armazenamento. Como? Auxílio de termômetro. Quando? Diariamente. Quem? Estoquista.
O quê? Cadastro de fornecedor; acondicionamento, transporte. Como? Observação visual. Quando? Em cada recebimento. Quem? Estoquista.
Monitorização
Solicitar a manutenção do equipamento e transferir os alimentos para outro que atenda aos limites críticos.
Treinamento do estoquista.
Devolução dos produtos e reavaliação de fornecedores.
Ação Corretiva
Planilha de Controle de Temperaturas de Equipamentos (Anexo 04).
Supervisão do preenchimento das planilhas.
Planilha de Controle de Recebimento (Anexo 02).
Programa de manutenção de equipamentos.
Supervisão do preenchimento das planilhas.
Programa de treinamento e avaliação do estoquista.
Programa de calibração de termômetro.
Verificação
Registro
PADARIAS E CONFEITARIAS
290 PARTE ESPECÍFICA
PC
PCC1 (B)
Cocção (massa)
Esfriamento (massa)
PC
Pesagem dos ingredientes/ modelagem.
PC ou PCC
Controlar tempo.
Tempo máximo de exposição: 2 horas.
Condição aceitável de higiene de superfícies.
Características próprias da massa assada (cor, textura, etc.).
Assegurar a cocção da massa.
B- Bacillus cereus; enterobactérias patogênicas.
Assegurar o esfriamento dos produtos à temperatura ambiente em local protegido de sujidades ou circulação de ar proveniente de outras áreas.
F: Fragmentos sólidos < 0,3mm.
F: Peneiramento dos produtos em pó.
F- Sujidades, fragmentos de insetos.
B- Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus; Bacillus cereus.
B, F: Condição aceitável de higiene de manipuladores, utensílios e equipamentos.
B: Treinamento em BP: Higiene de utensílios/ equipamentos e mãos de manipuladores.
B- Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus; patogênicos esporulados.
Limite Crítico
Medidas Preventivas
Perigo
Ação Corretiva
Continuar a assar até que atinja as características desejadas.
O quê? Treinamento em BP. Higiene de superfícies; tempo. Como? Supervisão; relógio. Quando? Diariamente, durante o processo. Quem? Supervisor.
O quê? Características da massa. Como? Observação visual. Quando? A cada cocção. Quem? Padeiro.
O quê? Treinamento em BP. Higiene de manipuladores, F: Repeneirar; utensílios e trocar peneiras equipamentos; fragmentos sólidos. Como? Supervisão; peneiramento. Quando? Diariamente, a cada preparação. Quem? Supervisor/ auxiliar.
Monitorização
Supervisão do procedimento.
Programa de manutenção de equipamentos.
Supervisão do procedimento e do produto.
Relatórios de supervisão.
Programa de coleta e análise microbiológica de Check list semanal. superfícies.
Planilhas de treinamento.
Planilha de Controle de Cocção (Anexo 05).
Supervisão do preenchimento das planilhas.
Programa de coleta e análise de utensílios e mãos de manipuladores.
Relatórios de supervisão. Check list.
Supervisão do procedimento.
Verificação
Planilhas de treinamento.
Registro
PADARIAS E CONFEITARIAS
Etapa
PARTE ESPECÍFICA
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
291
B- Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus; Bacillus cereus.
B- Enterobactérias patogênicas; Microrganismos patogênicos esporulados (Bacillus cereus); Staphylococcus aureus.
B- Enterobactérias patogênicas; Microrganismos patogênicos esporulados (Bacillus cereus); Staphylococcus aureus.
PCC2 (B)
PCC3 (B)
Cocção (creme)
Resfriamento (creme)
Perigo
PC
PC ou PCC
Desmoldagem (massa)
Etapa
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC Treinamento em BP (Higiene de utensílios e mãos de manipuladores).
Redução a 21ºC em 2 horas.
Controle da temperatura do alimento e tempo de exposição. Utensílios e mãos de manipulador em condição aceitável de higiene.
Temperatura mínima de cocção: 74ºC ou 70ºC por 2 minutos ou 65ºC por 15 minutos.
Condição aceitável de higiene de manipuladores, utensílios e equipamentos.
Limite Crítico
Assegurar a temperatura mínima de cocção do recheio.
Treinamento em BP: Higiene de utensílios/ equipamentos e mãos de manipuladores.
Medidas Preventivas
O quê? Temperatura do alimento; tempo de resfriamento; higiene de manipulador e utensílios. Como? Termômetro, relógio e supervisão. Quando? Diariamente, após 2 horas do início do resfriamento. Quem? Cozinheiro.
O quê? Temperatura de cocção. Como? Auxílio de Termômetro. Quando? A cada cocção. Quem? Cozinheiro.
O quê? Higiene de manipuladores, utensílios e equipamentos. Como? Supervisão. Quando? Diariamente. Quem? Supervisor.
Monitorização
Registro
Treinamento em BP.
Rejeitar o produto que permanecer mais de 1 hora em temperatura de risco.
Acelerar o processo de resfriamento (banho de gelo ou água fria).
Cozinhar até que atinja um dos limites críticos.
Planilhas de treinamento.
Check list semanal.
Planilha de Controle de Resfriamento (Anexo 06).
Planilha de Controle de Temperaturas de Cocção (Anexo 05).
Check list.
Relatórios de supervisão.
Treinamento em BP. Planilhas de treinamento.
Ação Corretiva
Programa de calibração de termômetro.
Supervisão do preenchimento das planilhas.
Programa de calibração de termômetro.
Supervisão do preenchimento das planilhas.
Programa de coleta e análise de utensílios e mãos de manipuladores.
Supervisão do procedimento.
Verificação
PADARIAS E CONFEITARIAS
292 PARTE ESPECÍFICA
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
PCC5 (B)
Higienização (frutas)
PC
PCC4 (B)
Cocção (geléia)
Corte e descasque (frutas)
PC ou PCC
B- Enterobactérias patogênicas; Staphylococcus aureus.
B- Enterobactérias patogénicas; Vírus entéricos patogênicos; parasitos humanos; V. cholerae.
B- Enterobactérias patogênicas; Bacillus cereus; Staphylococcus aureus.
Perigo
Treinamento em BP: higiene de utensílios e mãos de manipuladores.
Reduzir contaminantes patogênicos à níveis aceitáveis (uso de solução clorada entre 100ppm e 250ppm por, no mímino, 15 minutos).
Utilização de água potável.
Assegurar a fervura da geléia.
Medidas Preventivas
Utensílios e mãos de manipuladores em condições aceitáveis de higiene.
Concentração da solução clorada entre 100ppm e 250ppm e tempo de contato mínimo de 15 minutos.
Água: mínimo de 0,2ppm de cloro residual livre.
Vapor (fervura); Características da geléia (cor, textura, etc.).
Limite Crítico
O quê? Higiene de manipuladores e utensílios. Como? Supervisão. Quando? Diariamente. Quem? Supervisor.
Treinamento em BP (Higiene pessoal, limpeza e desinfecção de utensílios e equipamentos).
Planilha de Controle de Cloro.
Solicitar a limpeza do reservatório e usar água mineral ou água potável transportada, até a realização da limpeza. Não utilizar frutas até a limpeza. Compensar o cloro na água. Repetir o processo.
O quê? Teor de cloro residual livre; concentração da solução clorada e tempo de contato. Como? Auxílio de Kit para Cloro; Kit de fitas de Cloro e relógio. Quando? Uma vez a cada turno. Quem? Auxiliar de padaria.
Relatórios de supervisão.
Planilhas de treinamento.
Check list semanal.
Planilha de Desinfecção de Hortifrutigranjeiros (Anexo 07).
Supervisão do preenchimento das planilhas.
Planilha de Controle de Temperaturas de Cocção.
Cozinhar até que atinja as características do produto.
O quê? Fervura, características do produto. Como? Observação visual. Quando? A cada cocção. Quem? Auxiliar de padaria.
Supervisão do preenchimento do Check list. Supervisão do procedimento. Programa de coleta e análise de amostras de utensílios e mãos de manipuladores.
Programa de coleta e análise de água e de produtos.
Supervisão do procedimento.
Supervisão do preenchimento das planilhas.
Supervisão do processo.
Verificação
Registro
Ação Corretiva
Monitorização
PADARIAS E CONFEITARIAS
Etapa
PARTE ESPECÍFICA
293
GUIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC Até 10ºC por, no máximo, 4 horas ou entre 10ºC e 21ºC por, no máximo, 2 horas considerando-se o tempo de manutenção.
Assegurar os tempos máximos de exposição dos produtos na distribuição.
B- Microrganismos esporulados patogênicos; enterobactérias patogênicas; toxina estafilocócica.
PCC7 (B)
Distribuição
Tempo de manutenção.
Temperatura do equipamento: máxima de 10ºC. temperatura do alimento: até 10ºC por, no máximo, 4 horas ou entre 10ºC e 21ºC por, no máximo, 2 horas.
Controle de temperatura do equipamento de manutenção e do alimento; tempo entre preparo e manutenção.
B- Microrganismos esporulados patogênicos; enterobactérias patogênicas; toxina estafilocócica.
PCC6 (B)
Manutenção à frio
Utensílios e mãos de manipuladores em condições aceitáveis de higiene.
Treinamento em BP: higiene de utensílios e mãos de manipuladores.
Limite Crítico
B- Staphylococcu aureus; Enterobactérias patogênicas.
Medidas Preventivas
Perigo
PC
PC ou PCC
Montagem
Etapa
Trocar o produto de equipamento quando o mesmo estiver acima de 10ºC. Desprezar alimentos que permanecerem até 10ºC por mais de 4 h ou entre 10ºC e 21ºC por mais de 2 h.
Descartar os produtos após tempo posterior ao limite crítico.
O quê? Temperatura do alimento x tempo de exposição. Como? Auxílio de relógio e termômetro. Quando? A cada duas horas. Quem? Balconista.
Treinamento em BP (Higiene pessoal, limpeza e desinfecção de utensílios e equipamentos).
Ação Corretiva
O quê? Temperatura do produto e tempo de exposição; temperatura do equipamento. Como? Com auxílio de termômetro e relógio. Quando? Diariamente. Quem? Estoquista.
O quê? Higiene de manipuladores e utensílios. Como? Supervisão. Quando? Diariamente. Quem? Supervisor.
Monitorização
Planilha de Controle de Distribuição (Anexo 10).
Planilha de Controle da Temperatura dos Equipamentos (Anexo 04).
Planilha de Controle de Temperatura de Alimentos em Manutenção (Anexo 09).
Relatórios de supervisão.
Planilhas de treinamento.
Check list semanal.
Registro
Programa de coleta e análise de alimentros.
Programa de calibração de termômetro e relógio.
Supervisão do preenchimento das planilhas.
Programa de calibração de termômetro e relógio.
Supervisão do preenchimento das planilhas e acompanhamento da etapa.
Supervisão do preenchimento do Check list. Supervisão do procedimento. Programa de coleta e análise de amostras de utensílios e mãos de manipuladores.
Verificação
PADARIAS E CONFEITARIAS
294 PARTE ESPECÍFICA