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FACULDADE METROPOLITANA DA AMAZÔNIA

PROCEDIMENTO EXECUTIVO E SISTEMA PARA ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO SERVIÇO - PES

EXECUÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO CERÃMICA/ PORCELANATO COM ARGAMASSA COLANTE EM ÁREAS INTERNAS E EXTERNAS EQUIPE: Cleisianne Barbosa Elizabeth Margalho Flauber Freitas Marina Alves ORIENTADOR: Paulo M da Silva Aranha

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO

 Propor e apresentar procedimento de execução de serviço de

pavimentação de pisos cerâmicos/porcelanato com argamassa colante em áreas internas e externas .

O revestimento cerâmico vem sendo usado desde a antiguidade para

revestir pisos e paredes. Naquela época era utilizado apenas pela nobreza, que decorados preciosamente pelos artesões ceramistas e tinham como destino as paredes dos grandes palácios e construções nobres.

A popularidade veio em meados do século XX, quando a produção em

larga escala tornou o revestimento cerâmico acessível a bolsos menos abastados.

A cerâmica pode ser feita em argila pura de massa vermelha, ou de uma

mistura com cerca de nove minerais de tonalidade clara ou branca. No Brasil, a abundância dessa matéria prima, argila, estimulou o crescimento desse mercado recheado de opções, com características específicas para se adaptar ou compor diferentes ambientes.

Atualmente existe uma variedade de produtos cerâmicos para atender aos

mais variados tipos de ambientes como: áreas comerciais ou industriais, residências, fachadas e piscinas, mantendo as características contemporâneas de durabilidade aliada à beleza estética.

Já o porcelanato chegou no Brasil bem mais tarde. Até a década de 90 o

material era importado e por isso tinha o custo bem mais elevado que os outros tipos de revestimento. Ele é composto pela mistura de porcelana e materiais mais nobres, como o Feldspato. O processo de fabricação é mais controlado, o que garante maior

homogeneidade, resistência e porosidade. Além disso, porcelanato é mais densa e pode ter aspecto vitrificado.

a

placa

de

2.CONCEITOS BÁSICOS

 Pavimentar significa revestir um piso ou chão com uma cobertura. No âmbito da

engenharia, pavimentação constitui uma base horizontal composta por uma ou mais camadas sobrepostas, elevando sua durabilidade e facilitando o fluxo de veículos e pessoas.

 Caracterizado como um dos serviços finais de uma obra, a pavimentação surge com a

finalidade de proteger a edificação contra os desgastes causados pelos usuários ao utilizarem a mesma.

 No revestimento de um piso há que se considerar uma série de circunstâncias, sendo a

principal a própria finalidade do cômodo onde se processará a pavimentação.

 Os mais variados materiais podem ser usados, desde a pedra até o vidro.  Cerâmicas são definidas como sendo material composto de argila e outras matérias-

primas inorgânicas, geralmente utilizadas para revestir pisos e paredes, sendo conformadas por extrusão ou por prensagem, podendo também ser conformadas por outros processos.

 O porcelanato é um tipo de cerâmica fabricada com tecnologia avançada. O que difere

este piso da cerâmica comum esmaltada, é o seu processo de queima e as matérias primas que compõem a sua massa, com baixíssima absorção de água(0,05%).

 São diversos os materiais que podem ser usados como pavimentação, no

entanto, todos devem atender as seguintes características para que possam constituir um bom piso. Elas são:

 Resistência ao desgaste pelo trânsito – áreas de grande circulação ou de

movimentação de pedestres estão sujeitas a um grande desgaste.

 Apresentar atrito necessário– este atrito deve ser compatível com a sua

utilização para evitar acidentes aos pedestres.

 Higiênico– os pavimentos devem ter condições higiênicas de acordo com o seu

uso,evitando assim contaminações.

 Econômico– entre todas as qualidades exigidas, essa é a de fundamental

importância dentro de certos parâmetros.

 Fácil conservação– pois diminui os custos de mão de obra na manutenção.  Inalterabilidade– é importante que o material não sofra alterações de cor,

dimensões,etc. em uso, devido à ação do sol por exemplo.

 Decorativo– que tenha aspecto agradável.

Quanto ao tipo de material: •





Em concreto: simples, armado ou em peças pré-moldadas intertravadas (tipo paver) ou articuladas (tipo blokret); Em cerâmica: piso cerâmico não vidrado (lajota colonial) e piso cerâmico vidrado de resistência variável (decorados e antiderrapantes);

Em madeira: soalho (tábua), taco e parquete

Em pedra: a) Naturais – arenitos, granitos, mármores, mosaico português, etc. •

b)

Artificiais – granitina, hidráulico e concreto

ladrilho

c)

Vinílicos – Ladrilho vinílico semiflexível, em placas fabricadas como resinas de PVC, plastificantes e pigmentos corantes



Piso melamínico de alta pressão (PMAP) – são chapas para revestimentos de substratos rígidos, compostas de material fibroso, celulósico, empregnado com resinas termoestáveis, amínicas e fenólicas, prensadas por meio de calor e alta pressão, constituindo um revestimento de elevado índice de resistência ao desgaste, com espessura de 2 mm, produzidos em diferente versões, específicas para cada aplicação e uso (convencional, fogo retardante, reforçado etc.).

 Quanto a aderência do piso:

 Quanto a base a ser pavimentada : • 1.

Uma pavimentação pode ser executada tomando como base: O solo natural

 Na pavimentação em que a base é o solo, deve-se ter o cuidado com a compactação do

aterro, execução de lastro para drenagem e impermeabilização do contrapiso.

 Quanto a base a ser pavimentada : •

Uma pavimentação pode ser executada tomando como base:

2. As lajes de concreto armado

 Nos pavimentos superiores, já que o piso será assentado sobre laje, torna-se

desnecessário a preparação. O concreto de preparação não deve receber substancia impermeabilizadora porque exigiria grande quantidade deste material, tornando-se anti-econômico.

 Quanto ao processo de colagem:  Existem duas técnicas para a aplicação da cerâmica:

colagem simples e dupla colagem. Por norma é obrigatória a aplicação de dupla colagem quando o revestimento tiver garras em seu tardoz (verso) com profundidade acima de 1mm e quando o revestimento tiver uma área superior a 900cm²;

1. Simples colagem 

Método que espalha argamassa apenas no verso da cerâmica

 Quanto ao processo de colagem: 2. Dupla colagem 

A argamassa é aplicada tanto no substrato tanto quanto na própria placa.Com a face lisa de uma desempenadeira dentada de 6mm ou ainda uma colher de pedreiro,aplica-se argamassa no tardoz (verso) da placa cerâmica,preenchendo as “garras”, formando uma camada uniforme e removendo o excesso de argamassa colante;Com a face dentada da desempenadeira, aplicar argamassa também no substrato, formando cordões regulares de modo que, após a fixação das placas, esta argamassa forme uma camada única e contínua entre as placas e o substrato;

 Quanto a argamassa colante:  ACI

- É indicado para assentar peças cerâmicas em áreas internas e molháveis (cozinha, área de serviço e banheiro), pois resiste à umidade e à temperatura habitual desses espaços.

 ACII - É mais resistente à exposição climática e

permite aplicar outros tipos de revestimento em paredes,fachadas, piscinas de água fria, lajes, pisos de áreas públicas ou ao ar livre

 ACIII - É o que apresenta maior aderência, o

que o torna ideal para colar porcelanatos, cerâmicas e pedras em piscinas de água quente, saunas e churrasqueiras, além de mármores e granitos.

 E (ACI E, ACII E e ACIII E) - Significa que o

início do endurecimento (a partir do momento de aplicação na superfície) é mais demorado. É apropriada para situações mais rigorosas, como a influência de fortes ventos.

 Quanto ao tipo de revestimento: 1.

Cerâmico

2. 

 De acordo com a NBR 13817: 1997 e

baseado na ISO 13006: 1998, os revestimentos cerâmicos são classificados pelos os seguintes critérios:  Esmaltados e não esmaltados 

Método de fabricação extrudado, entre outros)



Grupos de absorção de água



Classe de resistência superficial – PEI

(prensado,

a

abrasão



Classe de resistência ao manchamento



Classe de resistência ao ataque de agentes químicos, segundo diferentes níveis de concentração



Aspecto superficial ou análise visual.

Acetinado: tem acabamento com menos brilho, e por isso, tem aparência acetinada.

Técnico : Sua coloração é obtida por meio da inserção de corantes e outras matérias-primas na própria massa. O material está disponível com dois tipos de acabamento: 1. Natural : é ideal para ambientes com alto fluxo de pessoas 

2. 

Porcelanato Struturato: com um acabamento mais forte, é perfeito para áreas molhadas.



Polido : possui alto brilho, e é indicado para ambientes internos.

Esmaltado-possui uma camada de esmalte. Pode ter acabamento liso, áspero, brilhante ou mate. Se atente ao PEI do porcelanato, que nada mais é que a resistência dele.

 Em relação a classe de resistência a abrasão temos que : 

O desgaste por abrasão é causado pelo atrito das solas dos calçados (ou pneus) em contato com sujeiras abrasivas (como areia, areião,terra, etc.) sobre a superfície esmaltada da cerâmica.Com o passar do tempo, este desgaste pode ser tão acentuado a ponto de alterar completamente as características do esmalte (podendo manchar).A resistência à abrasão é muito importante para pisos onde existe a circulação de pessoas e veículos



A sigla PEI significa Porcelain Enamel Institute,é o instituto que criou a avaliação de resistência do esmalte contra o desgaste e contato com substâncias abrasivas para facilitar a escolha do porcelanato esmaltado. Quanto maior for o PEI mais resistente e duradouro é o esmalte do porcelanato. A PEI se classifica em :

 Quanto ao tipo de juntas: 

Juntas são os espaços deixados entre duas placas cerâmicas ou entre dois painéis nos revestimentos e que também ajudam a diminuir a incidência de trincas e fissuras, além de descolamento de placas. As juntas elásticas devem ser previstas e executadas de acordo com a norma NBR 13753:1996 ou projeto específico elaborado por um especialista. O assentamento das placas cerâmicas deve respeitar e acompanhar as juntas estabelecidas em projeto. Existem quatro tipos de juntas:

1. Juntas de Assentamento 2. Juntas de Movimentação 3. Juntas de Dessolidarização 4. Juntas de Dilatação ou Estrutural



Para porcelanato tem-se :

1. Junta seca

Quanto ao tipo de juntas: 1. Juntas de Assentamento

São espaços entre as placas cerâmicas que compõem o revestimento e normalmente são preenchidos com argamassa de rejuntamento. Para placas extrudadas a largura recomendada das juntas é de 8mm, podendo variar entre 6 e 10mm. Dependendo do tipo de paginação e disposição das placas, as juntas podem chegar a até 12mm.No caso de porcelanatos recomenda-se rejunte à base de resina para garantir o preenchimento das juntas..

Quanto ao tipo de juntas: 2. Juntas de Movimentação

São

espaços

regulares

que

dividem o revestimento cerâmico do piso e servem para acomodar a movimentação

estrutural,

alterações térmicas ou quando houver

mudança

no

tipo

de

revestimento.Suas aberturas são determinadas

em

projeto,

nãosendo nunca menores que as

juntas de assentamento. Podem variar de 8 a 15mm

Quanto ao tipo de juntas: 3. Juntas de Dessolidarização

São espaços deixados em todo o perímetro

do

piso,no

encontro

dele com planos perpendiculares como

paredes

e

muretas,

e

também quando há mudança no tipo de revestimento. Elas são executadas da mesma forma que as juntas de movimentação, e tem o

objetivo

de

“dessolidarizar”

(separar) cada pano, respeitando suas diferentes movimentações.

Quanto ao tipo de juntas: 4. Juntas

de

Dilatação

ou

Estrutural

São espaços previstos no projeto estrutural, com a finalidade de garantir a segurança da obra frente às cargas mecânicas. Estas juntas atravessam todo o piso e têm sua largura especificada no projeto

estrutural.

Devem

respeitadas integralmente.

ser

Quanto ao tipo de juntas: 1. Juntas Seca

É uma técnica para instalar ou assentar o piso sem rejuntes. É feito

utilizando

o

mínimo

de

espaçamento possível entre as peças, granitos,

e

com pedras

porcelanatos, naturais

ou

sintéticos com o corte reto – que permite que o piso seja assentado sem necessidade de rejuntes.

 Quanto ao tratamento das juntas :

3.PES – Procedimento de Execução de Serviço

 Estabelecimento de padrão técnico para execução do serviço de assentamento de

pisos cerâmicos/porcelanato com argamassa colante em áreas internas e externas compreendendo as condições para início de serviço, preparo da base, assentamento do piso, tratamento das juntas e acabamentos finais, visando atender aos requisitos técnicos, de prazo e de custos requeridos pela empresa, contribuindo para a gradativa redução de perdas dos materiais e o aumento da produtividade da mão de obra.

 Projeto Arquitetônico ou projeto especifico de pavimentação cerâmico;  Recomendação do fabricante da cerâmica;  Recomendação do fabricante da argamassa colante;  Recomendação do fabricante da argamassa de rejunte;  Projeto de instalação: Hidráulicas, esgoto e elétricas;  FISPQ - Ficha de informações de segurança de produtos químicos;

 NR 18 - Norma regulamentadora do Ministério do Trabalho: Condições e

Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;

 NR 35 - Norma regulamentadora do Ministério do Trabalho: Trabalho em

Altura;

 3.1-Equipamentos e Ferramentas



Lápis de carpinteiro;



Balde plástico;



Linha de nylon;



Broxa;





Caixas plásticas para mistura das argamassas;

Mangueira de nível, nível alemão ou nível a laser;



Martelo de borracha;



Colher de pedreiro;



Nível de bolha;



Desempenadeira de aço ou PVC lado dentado 8 x 8 mm (para piso);



Pano seco;



Escova de piaçava;



Pregos 15x15;



Espátula de PVC;



Réguas de alumínio;



Esquadro metálico;



Rodo;



Serra elétrica manual com disco de corte;



Torquez;



Trena metálica;



Vassoura;



;

 3.2-Materiais

 Água;  Argamassa colante;  Argamassa industrializada para rejunte;

 Detergente líquido neutro;  Espaçadores plásticos;  Mastique elástico;  Pisos cerâmicos / porcelanato;

Equipamento de Proteção Individual  Bota de segurança;  3.3-EPI-

 Capacete;  Cinto de segurança;  Farda completa;  Luva de PVC ou látex;  Óculos de segurança;  Protetor auricular;  Protetor solar;  Respiradores;

 3.3-EPC-

Equipamento de Proteção Coletiva

 Fechamento provisório resistente para as aberturas no piso (viabilizar

circulação de giricas e pessoas)  Linha de vida

 Sinalização na obra  Tela de proteção

 3.1-Condições

Serviço

  





  

para

Inicio

de

Documentos de referencia devem estar disponíveis na obra; Os materiais devem estar disponíveis e adequadamente armazenados; Os equipamentos e/ou ferramentas de produção devem estar depositados em condições adequadas na obra; No caso do assentamento com argamassa colante industrializada, o contra piso deve estar concluído há pelo menos 14 dias; Verificar se a quantidade de placas cerâmicas, a cor e textura estão corretas; Revestimento de paredes e tetos concluídos; Os caixilhos devem ter sido todos fixados segundo projeto; Instalações elétricas e hidráulicas concluídas e testadas;



    



A impermeabilização de piso em áreas úmidas deve estar executada e testada; Os ralos devem estar protegidos para evitar eventuais entupimentos; Verificar se a superfície não está irregular, com poças ou caroços; Todas as superfícies devem estar limpas, secas, livre de óleos ou tintas; Verificar em projeto a paginação do piso e o ponto de início de aplicação; Os EPIs devem estar disponíveis para a mão de obra; Os EPCs devem estar instalados na obra;

 3.1-Sequência Executiva 

Preparar a superfície removendo a poeira, partículas soltas, graxas e outros resíduos por meio de escovas e vassoura;



Definir a partida do piso;



Marcar os níveis do piso final nas paredes, com o auxílio de mangueira de nível e trena metálica;



Quando se tratar de piso em nível, esticar em linha de náilon nas duas direções do piso, demarcando a primeira fiada a ser assentada, a qual servirá de referência para as demais fiadas;



No caso de piso com caimento para ralo, esticar linhas do canto da parede ou boxe de chuveiro na direção do centro do ralo;



Nesse caso haverá necessidade de corte das peças cerâmicas no encontro dos planos criados pelo caimento;



Os cortes das peças precisam ser executados antes da aplicação da argamassa colante, devendo ser feito por meio de serra elétrica com disco diamantado e/ou riscador manual provido de broca de vídea; Espalhar uma camada de cerca de 3mm a 4mm de argamassa colante comprimindo-a contra o substrato com o lado liso da desempenadeira de aço, sobre cerca de 2 m²;





Passar em seguida o lado dentado, formando cordões que possibilitem o nivelamento do piso;



Assentar as peças cerâmicas/porcelanatos secas, sequencialmente, ajustando-se o posicionamento das peças com o auxílio de espaçadores plásticos em “+”;

 3.1-Sequência Executiva 

Verificar constantemente o caimento com auxílio de um nível de bolha;



Após um período mínimo de 72 horas do assentamento, iniciar o rejuntamento das peças, procedendo da seguinte maneira: limpar as juntas com uma vassoura ou escova de piaçaba de modo a eliminar toda a sujeira, como poeira e restos de argamassa colante;



Espalhar a argamassa de rejunte com uma desempenadeira de borracha;



Aguardar cerca de 15 minutos e limpar o excesso com camurça;



Depois, aguardar aproximadamente mais 15 minutos e limpar novamente com uma esponja;



As colas e rejuntes deverão ser preferencialmente misturados mecanicamente;



Obedecer às juntas conforme o tipo de cerâmica / porcelanato usado;



O piso só estará livre após 72 horas do rejuntamento, para receber o trânsito de pessoas, e após 7 dias de rejuntado, para receber o trânsito de veículo. Se for necessário caminhar sobre o piso, deve-se criar um caminho sobre o piso com tábuas limpas ou compensadas;

 .

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