Acoplamentos

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ACOPLAMENTOS

© SENAI - PR, 2003

CÓDIGO DE CATÁLOGO : 0603 Trabalho elaborado pela Diretoria de Tecnologia e de Educação do Departamento Regional do SENAI - PR , através do LABTEC - Laboratório de Tecnologia Educacional.

Coordenação geral Elaboração técnica

Marco Antonio Areias Secco Laertes Vieira

Equipe de editoração Coordenação Diagramação Ilustração Revisão técnica Capa

Lucio Suckow Sandra Schulz Caron Sandra Schulz Caron Laertes Vieira Ricardo Mueller de Oliveira

Referência Bibliográfica. NIT - Núcleo de Informação Tecnológica SENAI - DET - DR/PR

S474a SENAI - PR. DET Acoplamentos Curitiba, 2003, 70 p

CDU - 621.82

Direitos reservados ao SENAI — Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional do Paraná Avenida Cândido de Abreu, 200 - Centro Cívico Telefone: (41) 350-7000 Telefax: (41) 350-7101 E-mail: [email protected] CEP 80530-902 — Curitiba - PR

SUMÁRIO

Introdução ..................................................................................................................... 07 Acoplamentos Falk Steelflex ......................................................................................... 15 Acoplamentos Hidráulicos ............................................................................................. 31 Acoplamentos de Menbranas ........................................................................................ 51 Acoplamentos “Falk” de Engrenagem tipo “G” .............................................................. 65 Bibliografia ..................................................................................................................... 69

INTRODUÇÃO

0603 - ACOPLAMENTOS

...............................................

ACOPLAMENTOS

............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

INTRODUÇÃO

............................................... Referindo-se ao termo genericamente, acoplamentos

............................................... ...............................................

são elementos de união.

............................................... No caso específico de máquinas, os acoplamentos de

...............................................

eixos, também denominados uniões amortecedoras, são ele-

...............................................

mentos de ligação coaxial dos eixos das máquinas, que visam

...............................................

a transmissão de movimento.

............................................... ...............................................

O exemplo mais simples e mais comum do uso de

...............................................

acoplamentos, pode ser demonstrado pela união do eixo do

...............................................

motor elétrico a uma bomba d’água rotativa (figs. 1 e 2).

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 1

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 2

............................................... ............................................... 7 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

...............................................

CARACTERÍSTICA DOS ACOPLAMENTOS

............................................... A característica principal dos acoplamentos de eixos, é

...............................................

possuir um determinado elemento que permita alguma flexibi-

...............................................

lidade durante a transmissão do movimento. Estes elementos

...............................................

podem ser: a borracha natural, aplicada às algumas bombas

...............................................

d’água rotativas (fig. 3), a borracha sintética, aplicada no re-

...............................................

vestimento dos pinos do acoplamento teteflex (fig. 4) , lâminas

...............................................

de aço flexível, constantes dos acoplamentos Falk (fig. 5), cha-

...............................................

pas finas de aço dos acoplamentos hidráulicos.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 3

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 4

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... Fig. 5

Fig. 6

............................................... ............................................... 8 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

...............................................

TIPOS DE ACOPLAMENTOS

............................................... Em função de suas aplicações, são inúmeros os tipos

...............................................

de acoplamentos de eixos existentes hoje na indústria, varian-

...............................................

do desde o mais simples e de tamanho reduzido, aos mais

...............................................

complexos e de avantajados tamanhos.

............................................... ...............................................

Apresentaremos a título de exemplo, os mais comuns:

............................................... ............................................... ...............................................

Acoplamentos de disco:

............................................... É uma união de flanges,

...............................................

contendo um disco elástico de

...............................................

couro ou borracha entre as su-

...............................................

perfícies de encosto dos pratos (fig. 1).

Fig. 1

............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Acoplamento de disco c/ sapata:

............................................... ...............................................

É uma variante do anterior,

...............................................

no qual os pratos dos flanges

...............................................

são entalhados e o disco de borracha possui sapatas que se encaixam nesses entalhes

............................................... Fig. 2

............................................... ...............................................

(fig.2).

............................................... ............................................... ...............................................

Acoplamento de Buchas:

............................................... É uma união de flanges por

...............................................

meio de pinos, os quais são re-

...............................................

vestidos com buchas elásticas

...............................................

de borracha (fig. 3)

Fig. 3

............................................... ............................................... ...............................................

Acoplamento de Correia:

............................................... ...............................................

É uma junção de flanges

...............................................

com pinos salientes em seus

...............................................

pratos, em que uma correia liga os pinos uns aos outros (fig.4)

............................................... Fig. 4 9 SENAI-PR

...............................................

0603 - ACOPLAMENTOS

...............................................

Acoplamento de Corrente:

............................................... É uma junta formada por

...............................................

dois cubos, dotados de dentes

...............................................

apropriados, nos quais se fixa

...............................................

uma corrente de rolos de uma ou

...............................................

duas fileiras (fig, 5)

Fig. 5

............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Acoplamento de Molas:

............................................... É um tipo que consiste de

...............................................

dois cubos, um dos quais envol-

...............................................

ve o outro. O cubo envolvido pos-

...............................................

sui braços que comprimem mo-

...............................................

las helicoidais sobre esferas da

...............................................

parte interna do cubo envolvido

Fig. 6

(fig 6).

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Acoplamento Falk:

............................................... É formado por dois cubos

...............................................

de aço em flange e de um anel

...............................................

especial de aço temperado que

...............................................

forma uma grade cilíndrica elás-

...............................................

tica inserida em ranhuras, por

...............................................

meio das quais transmite o mo-

...............................................

vimento (fig, 7).

............................................... Fig. 7

............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Dos vários tipos de acoplamentos citados, faremos um

...............................................

estudo mais pormenorizado de alguns, em razão de sua mais

...............................................

freqüente aplicação industrial.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... 10 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

Acoplamento de buchas (TETEFLEX)

............................................... ...............................................

São acoplamentos elásticos de construção simples,

...............................................

constituídos de dois flanges simétricos usinados, pinos de aço

...............................................

retificado e buchas amortecedoras de borracha nitrílica, à pro-

...............................................

va de óleo, fixadas por anéis de aço (fig. 1).

............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 1

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... Este tipo de acoplamento pode ser usado em altas e

...............................................

baixas velocidades, em posições horizontal e vertical. A elasti-

...............................................

cidade das buchas de borracha permite absorver os choques

...............................................

e as vibrações do mecanismo (figs. 2 e 3} e possibilita um

...............................................

deslocamento torcional. (fig. 4)

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 2

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig.3

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... Fig. 4

............................................... 11 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

A manutenção deste tipo de acoplamento restringe-se à

...............................................

substituição das buchas amortecedoras, que têm a vida redu-

...............................................

zida consideravelmente, quando o acoplamento não é alinha-

...............................................

do corretamente (FIG 6).

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 6

............................................... A remoção destas buchas pode ser feita sem necessi-

...............................................

dade de desmontar o acoplamento, bastando a retirada de

...............................................

anéis de fixação Seeger das extremidades dos pinos.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

12 SENAI-PR

FALK STEELFLEX

0603 - ACOPLAMENTOS

ACOPLAMENTOS FALK STEELFLEX

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

É um acoplamento cons-

...............................................

tituído basicamente por dois

...............................................

flanges

ranhurados

...............................................

transpassados por uma grade

...............................................

elástica de aço temperado

...............................................

(fig.1). Este conjunto é protegi-

...............................................

do por tampas de aço e anéis

...............................................

de neoprene que, enquanto im-

...............................................

pedem a entrada de impurezas

...............................................

no sistema, evitam a saída da

...............................................

graxa lubrificante.

Fig. 1

............................................... ...............................................

Os acoplamentos FALK STEELFLEX trabalham nas po-

...............................................

sições horizontal e vertical sem necessidade de qualquer

...............................................

modificação.

............................................... ...............................................

Para um funcionamento perfeito destes acoplamentos,

...............................................

todas as peças deverão estar rigorosamente limpas na mon-

...............................................

tagem, o acoplamento devidamente alinhado, as folgas ajus-

...............................................

tadas dentro das tolerâncias especificadas e o acoplamento

...............................................

perfeitamente lubrificado.

............................................... 1- Anéis de neoprene. 2- Tampas de vedação. ............................................... 3- Cubos.

O acoplamento FALK STEELFLEX tipo F fabricado nor-

4- Grade elástica. ...............................................

malmente nos tamanhos 3F e 18F, é composto das seguintes

............................................... Constam ainda do conjunto, os

peças (fig. 2).

parafusos e porcas de fixação das tampas, ...............................................

5- Guarnição.

bem como os parafusos de fixação dos

cubos. ...............................................

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... Fig. 2

............................................... 15 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

OBSERVAÇÃO: Os acoplamentos de tamanho 3F e 6F usam grade elástica de uma única camada e um só segmento (fig. 3). Os de tamanho 7F a 11F usam grade elástica de uma única camada e dois segmentos (fig. 4). Os demais tamanhos usam grade elástica de duas camadas e dois, três e quatro segmentos, dependendo do tamanho do acoplamento, conforme a tabela de dados referentes às grades elásticas.

Fig. 3

Fig. 4

NOTA: Para facilitar a identificação, no momento da instalação, a grade elástica interna é de cor prateada e a externa é de cor dourada.

16 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

TAMANHO DO ACOPLAMENTO

DIMENSÕES DAS GRADES EM POLEGADAS

NÚMERO

NÚMERO

DE

DE

NÚMERO DE DIÂMETRO EXTERNO EM POL DIÂMETRO EXTERNO EM POL DIÂMETRO EXTERNO EM POL SEGMENTOS DA GRADE DE CAMADA DA GRADE DA CAMADA DA GRADE DE CAMADA EXTERNA (PINTURA BRONZE) INTERNA (PINTURA ALUMÍNIO) POR CAMADA SIMPLES (PINTURA ALUMÍNIO)

BARRAS

CAMADAS

3

0,48 x 3/16 x 1.1/2

20

1

1

2 375

4

1/16 x 3/16 x 2

24

1

1

2 687

5

1/16 x 1/4 x 2

28

1

1

3 125

6

1/16 x 1/4 x 2

32

1

1

3 625

7

1/16 x 3/8 x 2

36

1

2

4 250

8

3/32 x 3/8 x 2.1/4

40

1

2

5 000

9

3/32 x 1/2 x 2.1/4

40

1

2

5 500

10

1/8 x 1/8 x 3.1/2

40

1

2

6 125

11

1/8 x 1/2 x 3.1/2

40

1

2

6 750

12

1/8 x 5/16 x 3.1/2

44

2

2

7 500

6 875

13

1/8 x 5/16 x 3.1/2

52

2

2

8 750

8 125

14

3/32 x 3/8 x 4.1/2

48

2

2

9 500

8 750

15

3/16 x 3/8 x 4.1/2

48

2

2

9 750

9 000

16

3/16 x 3/8 x 4.1/2

56

2

2

11 250

10 500

17

3/16 x 3/8 x 4.1/2

64

2

2

12 750

12 000

18

3/16 x 3/8 x 4.1/2

72

2

3

14 250

13 500

100

3/16 x 1/2 x 6.3/4

72

2

4

15 750

14 750

17 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

SEQUÊNCIA DE MONTAGEM DO ACOPLAMENTO FALK

...............................................

STEELFLEX

............................................... ...............................................

1 - Colocação das tampas dos cubos nos eixos.

............................................... ...............................................

a) Encaixam-se os anéis de neoprene nas tampas dos acoplamentos; b) Colocam-se as tampas, uma em cada eixo; c) Montam-se os cubos de modo que as faces de cada um fiquem rentes com as extremidades dos eixos (fig. 5); e apertam-se os parafusos de fixação sobre as respectivas chavetas.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 5

............................................... ............................................... ...............................................

2 – Verificação da folga e do alinhamento.

............................................... Depois da montagem dos cubos, posiciona-se a

...............................................

unidade livre de modo a deixar a folga entre os limites mínimo

...............................................

e máximo, ao mesmo tempo em que procura-se fazer o ali-

...............................................

nhamento angular e paralelo do acoplamento (figs. 6 e 7).

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 6 Fig. 7

............................................... ...............................................

18 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

Verifica-se inicialmente a folga que é a distância entre os cubos (ver tabela a seguir) e depois controla-se o alinhamento angular através da diferença entre a medida x e a medida y (fig. 8). Colocando-se uma lâmina calibrada com espessura igual a forma normal entre as faces dos cubos, conforme demonstrado na figura 6, a diferença entre as cotas x e y não deve ultrapassar ao limite estabelecido na tabela. O alinhamento paralelo também é verificado, conforme ilustrado na figura 7 e cota P (fig. 9), não poderá exceder ao limite estabelecido pela tabela.

Fig. 8

Fig. 9 DIMENSÕES

FU R O MÍN

FU R O MÁX

3F

-

4F

TAMANHO

FOLGA

ALINHAR DENTRO DE

MÍN.

NOR.

MÁX.

X-Y

P

27

1,6

3,2

4,0

0,13

0,13

-

33

1,6

3,2

4,8

0,13

0,13

5F

-

38

1,6

3,2

4,8

0,13

0,13

6F

-

46

1,6

3,2

4,8

0,13

0,13

7F

-

56

1,6

3,2

4,8

0,13

0,13

8F

-

67

1,6

3,2

6,3

0,25

0,25

9F

-

71

1,6

3,2

6,3

0,25

0,25

10 F

-

83

1,6

4,8

9,5

0,25

0,25

11 F

-

91

1,6

4,8

9,5

0,25

0,25

12 F

-

98

1,6

4,8

9,5

0,30

0,30

13 F

-

108

1,6

4,8

9,5

0,30

0,30

14 F

50,8

118

1,6

6,3

12,7

0,30

0,30

15 F

50,8

127

1,6

6,3

12,7

0,30

0,30

16 F

50,8

140

1,6

6,3

12,7

0,30

0,30

17 F

50,8

152

1,6

6,3

12,7

0,30

0,30

18 F

50,8

178

1,6

6,3

12,7

0,30

0,30

190 F

101,1

203

1,6

6,3

12,7

0,40

0,40

200 F

101,1

222

1,6

6,3

12,7

0,40

0,40

210 F

113,8

235

1,6

6,3

12,7

0,40

0,40

220 F

113,8

254

1,6

6,3

12,7

0,40

0,40

230 F

126,5

279

1,6

6,3

12,7

0,40

0,40

19 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

...............................................

3 – Inserção da guarnição.

............................................... Depois de alinhado o acoplamento introduz-se, cuidado-

...............................................

samente, a guarnição entre os cubos, pendurando-a em qual-

...............................................

quer deles (fig. 10). A seguir, coloca-se graxa entre os cubos e

...............................................

no interior das ranhuras.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 10

............................................... ............................................... ...............................................

4 – Inserção na grade elástica.

............................................... As barras da grade são rigorosamente radiais sendo,

...............................................

portanto, necessário distendê-las ligeiramente, para que pas-

...............................................

se por cima dos dentes do acoplamento.

............................................... ...............................................

Para se conseguir isto com um mínimo de distensão,

...............................................

começa-se introduzindo as barras apenas parcialmente nas

...............................................

ranhuras. Somente após estarem todas as barras semi-

...............................................

introduzidas é que se completa a inserção da grade (fig. 11),

...............................................

usando-se um macete de borracha.

............................................... Fig. 11 ............................................... ............................................... ...............................................

OBSERVAÇÃO

............................................... Na instalação de grades de duas camadas, as extremi-

...............................................

dades das grades de uma das camadas deve coincidir sem-

...............................................

pre, com o centro da grade de outra camada, conforme indi-

...............................................

cações das letras A e B da figura 12.

............................................... ...............................................

Letra A - Extremidade do segmento da grade da camada

............................................... ...............................................

superior. Letra B- Extremidade do segmento da grade da camada

............................................... Fig. 12 ...............................................

inferior.

............................................... 20 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

5 – Aplicação da graxa. Após a completa inserção da grade elástica, enche-se de graxa todos os espaços entre a grade e os rasgos do cubo, bem como em torno da mesma, removendo-se o excedente. (fig. 13).

Fig. 13 OBSERVAÇÃO: O correto enchimento de graxa do acoplamento na montagem, deve preencher completamente todos os espaços, inclusive o da folga entre os cubos (fig. 14A), não permitindo a formação de bolhas de ar. A força centrífuga provocada pelo acoplamento em movimento faz a graxa escorrer para dentro dos vãos dos dentes, mantendo, porém, o acoplamento repleto de graxa (fig. 14B).

Fig. 14 A incorreta lubrificação do acoplamento na montagem, com abundante formação de bolhas e ausência de graxa, na folga entre os cubos (fig. 15A), resultará em falta de graxa no acoplamento quando este estiver em movimento (fig. 15B), ocasionado, em conseqüência, o desgaste prematuro dos seus componentes.

Fig. 15 21 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

6 – Instalação de tampas. As tampas devem ser colocadas de modo que as engraxadeiras fiquem posicionadas a 180º, uma da outra (fig. 16). Colocam-se então os parafusos e porcas nas tampas, observando-se a coincidência dos furos da guarnição com os furos das Fig. 16

tampas. Antes de apertarem-se os parafusos. Introduz-se uma pequena chave de fenda sob os anéis de vedação, para permitir a saída do ar (fig. 17). Após o aperto dos parafusos, retiram-se as chaves de fenda, verifica-se o correto assentamento doa anéis de vedação e alinham-se as tampas para evitar a oscilação das mesmas.

Fig. 17

7 – Lubrificação do acoplamento. A lubrificação do acoplamento deve ser feita uma vez por ano através das engraxadeiras das duas tampas (fig. 18). É muito importante, durante a lubrificação, que se garanta a saída do ar do acoplamento, conforme a recomendação feita durante a montagem.

Fig. 18

OBSERVAÇÃO: O tipo de graxa a ser utilizado, de acor-

FABRICANTE

LUBRIFICANTE

ATLANTIC

Litholine 2 Litholine EP 2

BARDAHL

Maxlub APG Bardahl General Purpose

CASTROL

Castrol LM Grease Castrol FP 2 Grease

ESSO

B e a co n 2 Esso Multi Purpose Grease

IPIRANGA

Isaflex 2 Isaflex EP 2

MOBIL OIL

Mobilplex 47 Mobilux EP 2

PETROBRAS

Lubrax Indl. GNA 2

SHELL

Alvania R 2 Alvania EP 2

TEXACO

Multifak 2 Multifak EP 2

do com os diversos fabricantes, constam da tabela ao lado.

22 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

8 – Desmontagem do acoplamento – FALK

...............................................

STEELFLEX tipo “F”.

............................................... ...............................................

Para a desmontagem deste acoplamento procede-se de

............................................... ...............................................

maneira inversa a da montagem.

............................................... Retiram-se primeiramente os parafusos das tampas.

...............................................

Separam-se as tampas progressivamente com auxílio de uma

...............................................

chave de fenda, afastando-as o suficiente para remover a gra-

...............................................

de.

............................................... Fig. 19 ............................................... Para a remoção da grade basta uma vareta roliça ou

...............................................

uma chave de fenda que caiba com certa folga entre as do-

...............................................

bras da grade (fig. 19).

............................................... ...............................................

Começando-se pela extremidade da grade, introduz-se

...............................................

a vareta ou chave de fenda na primeira dobra da grade e usan-

...............................................

do-se os dentes contíguos do acoplamento como apoio, vai-

...............................................

se suspendendo radialmente as barras em etapas uniformes.

...............................................

Procede-se assim, alternadamente, de lado para lado, levan-

...............................................

tando-se a grade a cerca de meia altura até o seu final. Repe-

...............................................

tindo-se tal procedimento, a grade se destacará dos sentes.

............................................... ...............................................

Após a remoção da grade elástica, se for necessário,

...............................................

soltam-se também os cubos, afrouxando-se os parafusos que

...............................................

os prendem aos eixos sobre as chavetas.

............................................... ...............................................

Para a retirada dos cubos do acoplamento, afrouxam-se

...............................................

os parafusos e desloca-se a parte móvel do equipamento, o

...............................................

suficiente para remove-los (fig. 20).

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 20

............................................... 23 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

SELEÇÃO DOS ACOPLAMENTOS FALK STEELFLEX

............................................... ...............................................

1 – Determinar o fator de serviço, utilizando-se a tabela

...............................................

1 para acoplamentos acionados por meio de motores elétri-

...............................................

cos ou turbinas e a tabela 4 parta acoplamentos acionados

...............................................

por motores à explosão.

............................................... ...............................................

2 – a) Calcular a potência equivalente multiplicando-se a

...............................................

potência do órgão acionador pelo fator de serviço retira-

...............................................

do da tabela 1.

............................................... ...............................................

b) Para motores elétricos basta, geralmente, consultar a

...............................................

tabela 2. Sob a potência nominal, encontra-se a potên-

...............................................

cia equivalente correspondente a cada fator de serviço.

............................................... ...............................................

3 – Na tabela 3, procurar na linha correspondente à rota-

...............................................

ção em questão (RPM), a potência igual ou imediatamente

...............................................

superior à potência equivalente calculada. O tamanho do

...............................................

acoplamento estará indicado no alto dessa coluna.

............................................... ...............................................

4 – Verificar se o furo máximo do acoplamento selecio-

...............................................

nado é suficiente para receber os eixos em questão. Se hou-

...............................................

ver necessidade de um furo maior do que este máximo, torna-

...............................................

se necessário usar um acoplamento maior.

............................................... ............................................... ...............................................

OBSERVAÇÃO:

............................................... Os valores limite de excentricidade e esquadro da face,

...............................................

para a usinagem dos furos das luvas do acoplamento devem

...............................................

obedecer ao esquema ao lado e tabela abaixo.

............................................... ...............................................

DIÂMETRO DO FURO (mm)

EXCENTRIDADE ESQUADRO DA FACE (mm)

DE

ATÉ INCLUINDO

(VALOR LIMITE)

... 152,4

152,4 304,8

0,025 0,051

304,8

508,0

0,076

508,0

1016,0

0,102

............................................... ............................................... ............................................... Esquema de montagem ............................................... para usinar furos no torno. ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

24 SENAI-PR

0603 - A COPLAMENTOS

TABELA 1 - EQUIPAMENTOS E RESPECTIVOS FATORES DE SERVIÇO

Aplicação

Aplicação

Fator Serviço

A

Fator Serviço

AGITADORES Pás ou hélices (vert.) ............................................ 1,5 Pás ou hélices (horiz.) ......................................... 1,8

ELEVADORES Carga e passageiros ........................................... 3,0 Alcatruzes e caçamba .......................................... 1,5

ALIMENTAD. DE FORNALHA ................................. 1,5

EMBOBINADEIRAS ............................................... 2,5

BETONEIRAS Serviço contínuo ................................................... 2,5 Serviço intermitente .............................................. 2,2

ENLATADEIRAS ..................................................... 1,5 ESCAVADEIRAS .................................................... 3,0 EXAUSTORES ....................................................... 1,8

BOMBAS Centrífugas ........................................................... 1,1 Desincrostadoras ................................................ 2,5 Engrenagens ........................................................ 2,0 Rotativas ............................................................... 2,0 Embolo (pistão) 1 cilindro ......................................................... 3,0 2 cilindro simples efeito ................................. 3,0 2 cilindro duplo efeito ..................................... 2,5 3 cilindro ou mais ........................................... 2,0

EXCITATRIZES ...................................................... 1,5 FORNOS ROTATIVOS ........................................... 1,0 GERADORES Carga uniforme .................................................... 1,5 Locomotivas e quindastes ................................... 2,2 Solda plástica ....................................................... 3,0 GRUAS, GUINCHOS E GUINDASTES (pontes rolantes) Talha principal ...................................................... 2,5 Talha secundária .................................................. 3,0 Acionamento da ponte ......................................... 2,5 Acionamento do carrinho ..................................... 2,5 Montacargas ......................................................... 2,5

BRITADORES DE MANDIB. ................................... 3,0 CABRESTANTES ................................................... 2,5 CLARIFICADORES ................................................ 1,5

LAMINADORES MISTURADORES DE AREIA (Simpson) ............................................................. 2,2

CLASSIFICADORES .............................................. 1,5 COMPRESSORES Centrífugos ........................................................... 1,5 Rotativos ............................................................... 2,0 Embolo 1 cilindro simples efeito ................................. 6,0 1 cilindro duplo efeito ..................................... 5,0 2 cilindros simples efeito ............................... 5,0 2 cilindros duplo efeito ................................... 4,0 4 ou + simples efeito ...................................... 3,5 3 ou + duplo efeito .......................................... 3,0

MOENDAS E MOINHOS Serviço leve ........................................................... 2,5 Serviço pesado ..................................................... 3,0 MONTACARGAS ................................................... 2,5 PENEIRAS Ar ........................................................................... 1,5 Água ...................................................................... 1,5 Rotativas ............................................................... 2,0 Vibratórias ............................................................ 3,5

CONVERSORES carga unif. .................................. 1,5 PONTES ROLANTES ( ver GRUAS) DESCARREG. DE VAGÕES .................................... 2,5 REBOCADORES DE VAGÕES ............................... 2,5 DESFIBRADORES ................................................. 2,5

ROTATIVAS (impressoras) ................................... 2,2

DINAMÔMETROS .................................................. 1,5

TRANSPORTADORES Esteiras ................................................................ 1,5 Correntes .............................................................. 1,5 Rolos .................................................................... 1,5 Rosca sem fim ..................................................... 1,5 Vibratórios ............................................................ 3,5

DRAGAS (Guinchos) ............................................................ 2,5 Transportador ....................................................... 2,0 Escavadeira .......................................................... 3,0 Bomba .................................................................. 2,5 Peneira ................................................................. 2,5 Empilhadeira ........................................................ 2,5 Cabrestante .......................................................... 2,2

TRATAMENTO DE ÁGUAS E ESGOTOS ................ 1,5 TREFILAS .............................................................. 3,0

EIXOS DE TRANSMISSÃO Máquinas pesadas .............................................. 1,8 Máquinas serviço leve .......................................... 1,5

VENTILADORES Centrífugos ........................................................... 1,5 Outros ventiladores .............................................. 3,0 25 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

TABELA 2 - POTÊNCIA EQUIVALENTE = (HP X FATOR DE SERVIÇOS) Fator de Serviço 1,5

POTÊ NCIA DO MOTOR EM HP 3

1

1

/4

1

1 /2

2

3

6

7 /2

10

15

20

25

30

40

50

60

75

100

125

150

200

250

300

1,1

1,5

2,3

3,0

4,5

7,5

11,3

15

23

30

38

45

60

75

90

113

150

188

225

300

375

450

1,8

1,4

1,8

2,7

3,6

5,4

9,0

13,5

18

27

36

45

54

72

90

108

135

180

225

270

360

450

540

2,0

1,5

2,0

3,0

4,0

6,0

10,0 15,0

20

30

40

50

60

80

100

120

150

200

250

300

400

500

600

2,2

1,7

2,2

3,3

4,4

6,6

11,0

16,5

22

33

44

55

66

88

110

132

165

220

275

330

440

550

660

2,5

1,9

2,5

3,8

5,0

7,5

12,5 18,8

25

38

50

63

75

100

125

150

188

250

312

375

500

625

750

3,0

2,3

3,0

4,5

6,0

9,0

15,0 22,5

30

45

60

75

90

120

150

180

225

300

375

450

600

750

900

TABELA 3 - TAMANHO DO ACOPLAMENTO COM BASE NA POTÊNCIA EQUIVALENTE RPM

TAMANHO 3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

1750

5,7

12,9

21,4

28,6

57

114

171

228

328

500

685

999

1450

4,9

11,0

18,3

24,6

49

98

147

195

281

427

585

852

15

16

1150

4,1

9,2

15,3

20,4

41

82

122

163

235

357

480

715

*

1000

3,6

8,2

13,7

18,2

36

73

109

145

209

318

436

635

910

870

3,3

7,4

12,3

16,4

33

66

99

131

189

287

393

572

820

* 985

17

720

2,8

6,3

10,6

14,1

28,2

56

85

113

162

247

332

493

705

650

2,6

5,8

9,7

13,0

26,0

52

78

104

149

227

312

455

650

910

630

2,4

5,3

8,9

11,9

23,8

47

71

95

137

208

280

417

595

835

*

620

2,2

4,9

8,2

10,9

21,8

43

65

87

125

191

262

382

545

765

985

420

1,8

4,1

6,9

9,2

18,4

37

55

73

106

161

221

322

461

645

830

18

*

360

1,6

3,5

5,9

7,9

15,7

31

47

63

90

137

189

275

393

550

710

905

280

1,3

3,0

5,0

6,7

13,3

26,7

40

53

77

117

160

233

333

467

600

767

230

1,1

2,6

4,3

5,7

11,4

22,8

34

43

66

100

137

200

286

400

515

657

190

1,0

2,2

3,7

4,9

9,8

19,6

29,5

33

56

86

117

172

246

343

442

565

155

*

1,9

3,1

4,2

8,3

16,7

25,0

30

49

73

100

146

208

292

375

480 406

125

1,6

2,6

3,5

7,1

14,1

21,2

28,2

41

62

85

124

175

248

318

100

1,3

2,2

3,0

5,9

11,8

17,7

23,7

34

52

71

103

148

207

266

341

84

1,2

1,9

2,6

5,1

10,3

15,5

20,6

30

45

62

90

129

180

232

297

68

1,0

1,6

2,2

4,3

8,7

13,0

17

25

38

52

76

109

152

196

250

66

*

1,4

1,9

3,8

7,5

11,2

14

21,5

33

45

65

93

131

168

215 182

45

1,2

1,6

3,2

6,3

9,5

12,7

18,2

27,8

38

56

79

111

143

37

1,0

1,3

2,7

5,4

8,1

10,7

15,4

23,5

32

47

67

94

121

154

30

*

1,1

2,2

4,5

6,7

9,0

12,9

19,7

27

39

56

79

101

129

25

1,0

1,9

3,8

5,7

7,7

11,1

17,8

23,1

34

48

67

86

111

20

*

1,6

3,1

4,7

6,3

9,0

13,7

18,8

27,5

39

55

70

90

16,6

1,2

2,5

3,7

4,9

7,2

10,9

14,9

21,8

31

43

56

72

13,6

1,1

2,2

3,3

4,4

6,3

9,6

13,1

19,2

27

38

49

63

11,0

0,9

1,8

2,7

3,6

5,2

7,9

10,7

15,9

23

32

41

52

9,0

*

1,5

2,2

3,0

4,3

6,5

9,0

13,1

19

26

34

43

1,1

1,6

2,2

3,1

4,8

6,5

9,5

14

19

25

31

7,6

TABELA 4 - FATORES DE SERVIÇO PARA MOTORES A EXPLOSÃO PARA CARGAS UNIFORMES OU CHOQUES MODERADOS N° de Cilindros Fator de Serviço

3

4

5

6

7

8

9

10 ou mais

6,5

6,5

6,5

5

4,5

4

3,5

3

26 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

1

7

/16

3 /4

1

3 /8

1

1 /8

3

1 /14

9

2 /8

3

3

4F

6000

1

1 /4

7

/16

1

4 /8

1

4 /8

1

2 /8

13

1 /16

3

2 /8

3

/8

5F

6000

1 /2

1

7

/16

4 /2

1

4 /8

1

2 /8

1

2 /8

1

3 /8

3

3

/8

6F

6000

1 /16

12

7

/16

5

4 /8

1

2 /8

1

2 /16

13

3 /8

3

3

/8

7F

6000

2 /16

3

7

/16

5 /8

3

4 /8

3

2 /8

1

2 /16

13

4 /2

1

3

/8

1 /8

8F

5000

3

2 /8

3

/8

1

7 /8

1

6 /8

3

3

3 /8

1

5 /4

3

/8

1

9F

4500

2 /16

3

1 /4

1

7 /8

3

6 /8

3

3 /4

1

3 /16

3

5 /4

1

3

/8

1 /2

10 F

3750

3 /4

1

1 /2

1

8 /4

1

7 /16

11

3 /4

1

4 /2

1

6 /4

1

3

/8

1 /8

11 F

3600

3 /16

9

1 /2

8 /8

1

7 /16

11

3 /4

1

4 /16

13

7 /8

1

3

/8

1 /8

12 F

3600

3 /8

1

2

9 /4

1

7 /16

11

3 /8

1

5 /8

1

7 /8

1

1

/4

2

3 /4

13 F

2700

4 /4

1

2

11

7 /16

11

3 /8

1

6 /8

1

9 /8

1

1

/4

2

14 F

2500

4 /8

1

2 /2

1

11 /8

1

10

4 /8

1

6 /4

1

9 /8

1

1

/8

2 /2

1

15 F

2400

5

2 /2

1

13 /4

1

10 /4

1

5

7 /4

1

10 /8

16 F

2300

5 /2

2 /2

1

15 /4

1

10 /4

1

5

8 /4

1

11 /8

17 F

2200

6

3

16 /4

1

10 /2

1

5 /8

3

18 F

2100

7

3

18 /4

1

11 /4

1

5 /2

190 F

2000

8

4

21 /2

1

15 /4

1

7 /2

1

1

F

H /8

I

M

Máx

D

Normal

C

Mín

B

Tamanho do Acoplamento

1 /14

A

Graxa necess. lbs

Diâmetro máximo do furo

6000

FOLGA em Polegadas

DIMENSÕES EM POLEGADAS

Peso aprox. furo min/lbs

Velocidade máxima r.p.m

3F

Diâmetro mínimo do furo

Tamanho do Acoplamento

TABELA 5 - DIMENSÕES DOS ACOPLAMENTOS FALK TIPO F

1 /4

1

1

/16

1

/8

3

/16

4

1

/16

3F

1

2 /4

1

/16

1

/8

3

/16

6

1

/16

4F

2 /4

1

1

/16

1

/8

3

/16

8

1

/8

5F

2 /4

1

1

/16

1

/8

3

/16

10

1

/8

6F

2 /4

1

1

/16

1

/8

3

/16

14

1

/8

7F

1 /2

3

1

/16

1

/8

1

/4

28

1

/4

8F

1

3

1

/16

1

/8

1

/4

33

1

/4

9F

1

3 /4

1

1

/16

3

/16

3

/8

49

3

/8

10 F

3 /4

1

1

/16

3

/16

3

/8

60

3

/8

11 F

1

1

/16

3

/16

3

/8

75

3

/8

12 F

3 /4

1

1

/16

3

/16

3

/8

97

3

/4

13 F

4 /4

1

1

/16

1

/4

1

/2

145

1 /2

1

14 F

1

1

/8 1

1 /8 1 /8

1

1 /8

1

1

1

1

1 /8

1

2 /2

1

4 /4

1

1

/16

1

/4

1

/2

175

1 /2

15 F

1

1 /8

1

2 /2

1

4 /4

1

1

/16

1

/4

1

/2

215

2

16 F

1

1 /8

1

2 /2

1

4 /4

1

1

/16

1

/4

1

/2

285

2 /4

1

1 /4

1

2 /2

1

4 /4

1

1

/16

1

/4

1

/2

365

3 /4

1

1 /4

1

3 /8

3

7 /8

1

1

/16

1

/4

1

/2

650

7

1

9 /16

13 /8

1

10 /16

11

14 /8

1

12

16 /8

1 1

17 F 18 F 190 F

* A dimensão B é baseada em folga normal. * A dimensão M é necessária para a intalação e a desmotagem das grades. As dimensões servem unicamente como referências.

EXEMPLOS DE APLICAÇÃO: 1 – Selecionar uma luva para acoplar um motor de 7 ½ HP, 1750 RPM a um redutor de um transformador de esteira, tendo o eixo do motor 1 ¼” e o eixo do redutor 1”. SOLUÇÃO: a) Fator de serviço = 1,5 (tabela 1) b) Potência equivalente = 11,3 (tabela 2) c) Tamanho do acoplamento = 4F (tabela 3) em função da potência equivalente de 12,9 a 1750 RPM. d) Furo máximo da luva do acoplamento 4F = 1 ¼.

2 – Seleconar uma luva destinada a acoplar o eixo de baixa rotação de um redutor capaz de transmitir 29 HP ao eixo de um agitador a 100 RPM, tendo o eixo redutor 3 3/8” e o eixo do agitador 3 ½”. SOLUÇÃO: a) Fator de serviço = 1,8 (tabela 1) b) Potência equivalente = HP x fator de serviço 29 x 1,8 = 52,2 c) Tamanho do acoplamento = 12F (tabela 3) em função da potência equivalente de 52 a 100 RPM. d) Furo máximo da luva do acoplamento 12F = 3 7/8” 27 SENAI-PR

ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS

0603 - ACOPLAMENTOS

...............................................

ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... São acoplamentos hidro-dinâmicos baseados no princí-

............................................... ...............................................

pio de Foettinger.

............................................... Colocando-se dois ventiladores, um em frente ao outro,

...............................................

bem próximos e alinhados (fig. 1), ao ligar-se um deles, o ou-

...............................................

tro também girará. Se estes ventiladores estiverem colocados

...............................................

num tubo, será necessário uma certa força para segurar o

...............................................

eixo do segundo ventilador. Quanto maior for a inclinação das

...............................................

pás e quanto mais pró-

...............................................

ximos estiverem um do

...............................................

outro, maior será esta

...............................................

força.

............................................... Fig. 1

............................................... ...............................................

Substituindo-se agora os dois ventiladores por dois

...............................................

rotores, com as pás em ângulo de 90º e com face e formas

...............................................

especiais fechados numa carcaça arrendodada, tem-se o

...............................................

acoplamento hidráulico (fig. 2).

............................................... ...............................................

Ligando-se o primeiro rotor a um motor e o segundo a

...............................................

uma transmissão, ou a uma polia e enchendo-se tudo com

...............................................

óleo e fazendo-se girar o motor, o rotor ligado a ele girará, comportando-se como uma bomba. O outro rotor girará na mes-

............................................... Fig. 2 ...............................................

ma direção impelido pelo primeiro rotor, comportando-se como

...............................................

uma turbina.

............................................... ...............................................

Combinados a um motor de indução, os acoplamentos

...............................................

hidráulicos com carga de óleo constante atendem a um vasto

...............................................

campo de aplicações.

............................................... ...............................................

A energia mecânica fornecida pelo motor elétrico é con-

...............................................

vertida em energia cinética do óleo pelo rotor primário (fig. 3A).

...............................................

Esta energia é novamente transformada em energia mecâni-

...............................................

ca no rotor secundário (fig. 3B) que está montado sobre o eixo

...............................................

consumidor de potência.

............................................... Fig. 3 ............................................... 31 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

Assim, a transmissão desta energia se realiza sem des-

...............................................

gastes, já que não há contato mecânico entre as partes motora

...............................................

e movida.

............................................... ...............................................

A característica do acoplamento hidráulico de ser idênti-

...............................................

co a todas as máquinas centrífugas, permite que a aceleração

...............................................

do motor se verifique praticamente sem carga, fatos estes que

...............................................

ocorrem nos acoplamentos Voith tipo T.

............................................... ...............................................

Já nos acoplamentos desta mesma marca tipo Tv, o efei-

...............................................

to de facilitação de partida é ainda mais pronunciado, pela pre-

...............................................

visão de uma câmara de retardamento da ação do óleo-hidrá-

...............................................

ulico. Desta forma, quando o acoplamento está parado, uma

...............................................

parte do óleo se acumula nesta câmara, retornando ao circui-

...............................................

to somente após a aceleração do motor.

............................................... ............................................... ...............................................

ALGUMAS VANTAGENS DO USO DOS

...............................................

ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS.

............................................... ...............................................

Como já comentamos anteriormente, uma das razões é

...............................................

quando se deseja partidas do motor sob condições sem car-

...............................................

ga, até mesmo quando a máquina a acionar estiver carrega-

...............................................

da.

............................................... ............................................... O acoplamento hidráulico permite a aceleração suave

...............................................

de grandes massas sem necessidade de se empregar moto-

...............................................

res sobre-dimensionados.

............................................... ...............................................

Proporciona a ajustagem do torque máximo pela sim-

............................................... ...............................................

ples mudança de volume da carga do óleo.

............................................... Facilita uma distribuição de carga uniforme entre todos os motores, quando a máquina é acionada por vários deles.

............................................... ............................................... ...............................................

Transmite potência sem desgaste porque não existe

...............................................

conexão mecânica entre as partes motoras e movidas. Pos-

...............................................

sui proteção contra aquecimento excessivo, que em caso de

...............................................

bloqueio, prolongado do rotor secundário, um bujão se derrete

...............................................

e esvazia o acoplamento desconectando a transmissão.

............................................... ...............................................

32 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

TIPOS DE ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS Acoplamentos hidráulicos Voith T e Tv (fig. 4). São instalados entre dois eixos co-axiais. Normalmente o acoplamento é montado sobre a ponta do eixo da máquina acionada, sendo ligado ao eixo do motor através de uma conexão elástica para compensar pequenos desalinhamentos de montagem.

ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS VOITH TRI e Tvri

Fig. 4

São montados em balanço sobre a ponta do eixo do motor ou da máquina acionada, A polia de correias planas ou trapezoidais flangeadas à carcaça girante do acoplamento, permite a instalação das correias acionadas ou acionantes em polias sobre eixos paralelos, segundo as relações usuais de transmissão. Apresentaremos nas páginas seguintes, as tabelas com as principais dimensões destes tipos de acoplamentos, bem como a nomenclatura destes e de outros tipos de acoplamentos hidráulicos do mesmo fabricante, como sejam os tipos DT, Fig. 5

DTR, Tri, TVRI, Tbr e Dtri. DIMENSÕES PRINCIPAIS, TIPOS T e Tv TAMANHO

ATV

AT

D

di max.

h

d max.

I

P eso Kg **

*** 154

-

81

186

32

60

28

60

2,2

*** 206

-

100

244

42

80

42

80

5,4

*** 206 D

-

223

247

48

80

30

55

12

274

-

162

324

55

62

55

138

17

274 D

-

176

328

55

56

55

123

22,5

366

225

185

424

65

62

65

120

32

422

267

205*

470

80

102

80

135

45

487

297

233

556

90

102

90

155

65

562

333

254

634

100

102

110

170

95

650

384

298

740

120

147

120

200

145

750

440

346

842

140

148

135

240

220

1000

547

416

1118

180

193

160

280

415

* Tipo Tv somente a partir do tamanho 366; ** Sem conexão elástica nem carga de óleo; *** Inclusive conexão ERK.

33 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

TABELA COM DIMENSÕES PRINCIPAIS DE ACOPLAMENTO

TIPOS T ri, Tv ri TAMANHO

AT ri

ATv ri

D

d max.

B max.

dW mín

P eso Kg

154

64,5

-

186

28

-

105

2

206

95,5

-

244

42

50

125

6

206 D

136

-

248

42

84

135

9

274

151

-

324

55

105

145

17

274 D

177

-

328

65

153

180

24,5

366

185

222

424

65

130

160

20

422

205

254

470

75

160

190

46

487

233

294

556

90

200

224

70

562

254

330

634

90

260

250

100

34 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

INSTALAÇÃO E RETIRADA DO ACOPLAMENTO HIDRÁULICO VOITH DA MÁQUINA. Todo o esforço a ser aplicado, tanto na instalação como na retirada do acoplamento Voith, deve ser feito somente através do cubo secundário, que é de aço (figs. 6 e 7).

Fig. 6

Fig. 7

A instalação do acoplamento deve obedecer a seqüência estabelecida pelas ilustrações das figuras 8 a 12, observando-se o uso de dispositivos apropriados e atendendo-se as dimensões de posicionamento do cubo estabelecidas em tabelas,

Fig. 8

Fig. 9

Fig. 11

Fig. 10

Fig. 12

35 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

TABELAS DAS DIMENSÕES DE POSICIONAMENTO E DOS ACESSÓRIOS PARA INSTALAÇÃO DO ACOPLAMENTO HIDRÁULICO VOITH.

Tipos de Comprimento Acoplamentos

R o scas padrão VOITH

Outras R o scas " n " (execução especial)

1

L1

n

n1

n

n

366 Tb.Tvb

339

295

M16

M20

1/2W

5/8W

422 Tb.Tvb

366

327

M20

M24

5/8W

487 Tb.Tvb

406

351

M20

M24

562 850 Ta.Tva

499

351

M24

750 Ta.Tva

636

534

1000 Ta.Tva

780

552

R o scas p / extração (Rosca Gás) ØD

SW1

SW2

SW3

R1"

80

27

30

36

3/4W

R1 1/4"

83

32

36

46

5/8W

3/4W

R1 1/4"

100

32

36

46

M30

3/4W

1" W

R1 1/2"

130

41

46

50

M30

M36

-

1" W

R1 3/4"

168

50

55

55

M50

M36

-

-

R2"

-

50

55

75

36 SENAI-PR

Q

Q1

Aberturas d e ch aves

0603 - ACOPLAMENTOS

Não usar jamais, dispositivos impróprios, nem´aplicá-los

...............................................

sobre a carcaça do acoplamento, bem como não dar panca-

...............................................

das e nem usar calor para facilitar a montagem ou

...............................................

desmontagem do acoplamento (figs. 13 e 14).

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 13

Fig. 14

...............................................

O controle de alinhamento deve ser feito somente es-

...............................................

tando o motor e a máquina acionada (ou redutor) firmemente

...............................................

fixados.

............................................... ...............................................

Observe os limites recomendados para concentricidade,

...............................................

paralelismo e jogo axial conforme figuras 15 e 16 e tabela cons-

...............................................

tante dos manuais de instruções para montagem de cada tipo

...............................................

de acoplamento.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... Fig. 15

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 16 37 SENAI-PR

...............................................

38

Torque Max M(Nm) Nm = kgm 10

Pêso aprox. (kg)

Furação e limites dimensionais (mm)

3

Cubo da conexão elástica

Radial e Angular até

até

até

até

0,2

1

30

650

90

40

38

24

15

100

40

38

26

17

120

58

56

46

28

3600 rpm

5,5

60

866

93

52

155

140

11,5

0

0

6

10

sob c

1,5

180

140

160

95

74/76 90/92

56

71

41

9000 15000

42

750

sob consulta

0,4

0,3

140

1800 rpm

96

0,6

96

0,4

96

1200 rpm

56

0,8

56

0,6

56

750 rpm

Comprimento "L1" do cubo "EPK"

Axial

80

26

20

562 620

2100 3200 5500

16

487

140

65

26

24

15

11

1300

12

422

Ø d1, máx 65

26

24

6

6

700

8

366

80 55

26

24

6

6

700

8

274D

Cubo "EPK" D, min.

Cubo "GPK" d, min

Comprimento "L1" do cubo "GPK"

Furação e D. min E máx. do cubo

Cubo tipo " EPK"

24

3

Anel de conexão elástica

Cubo tipo "GPK"

500

Dimensões do amortecedor 40x40x20 (mm) Material Perbunan:

Pré-furo

6

274

Nº de amortecedores da conexão elástica

TAMANHO DO ACOPL. HIDR.

Momento máx de aperto dos parafusos de fixação da conexão elástica no Acopl. Hidr. (kgm)

SENAI-PR

Desalinhamento máx permíssivel (no relógio comparador) (mm)

CONEXÃO ELÁSTICA "GPK" E "EPK" PARA ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS VOITH

0603 - ACOPLAMENTOS

0603 - ACOPLAMENTOS

OBSERVAÇÕES

...............................................

Os acoplamentos hidráulicos co-axiais são montados

...............................................

com conexão elástica, que servem para compensar possíveis

...............................................

desalinhamentos e deslocamentos longitudinais originários de

...............................................

dilatação térmica.

............................................... ...............................................

Podem ser montados no eixo motor ou no eixo movido, devendo-se seguir as instruções de cada fabricante.

............................................... ............................................... ...............................................

O parafuso de fixação do acoplamento não deverá nunca ser apertado sem arruela de pressão.

............................................... ............................................... ...............................................

Os acoplamentos hidráulicos com polia, deverão estar,

...............................................

ao final de sua instalação, com as correias bem alinhadas e

...............................................

tensionadas de acordo com recomendações do fabricante.

............................................... ............................................... ...............................................

ABASTECIMENTO DO ACOPLAMENTO HIDRÁULICO

............................................... ...............................................

1 – Tipo de óleo

............................................... ...............................................

O tipo de óleo usado nos acoplamentos hidráulicos deve

...............................................

obedecer a determinadas exigências, como: grau de viscosi-

...............................................

dade, ponto de fulgor, poder de lubrificação, compatibilidade

...............................................

com os metais, anéis e juntas, envelhecimento, etc...

............................................... ...............................................

Alguns tipos de óleos para acoplamentos recomendados pelos seus fabricantes são os seguintes:

............................................... ............................................... ...............................................

Petrobrás

Mabrax – TR – 43

...............................................

Mobil-Oil

Mobil ATF-200 (Red)

...............................................

Texaco

Regal Oil A

...............................................

Shell

Telius 27

...............................................

Esso

Teresso-43

............................................... ............................................... ...............................................

2 - Volume

............................................... ...............................................

O volume de óleo é indicado pelo fabricante do

...............................................

acoplamento, em função do tipo de máquina e da potência

...............................................

efetivamente necessária para aciona-la.

............................................... 39 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

Nos acoplamentos Voith, a carga de óleo deve ser feita somente pelo bocal de enchimento. O nível inferior desse bocal, já é uma segurança para que não se ultrapasse o limite máximo de enchimento permissível, que é uma segurança para que não se ultrapasse o limite máximo de enchimento permissível, que é de aproximadamente 80% do volume total do acoplamento.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

3 – Acionamento

............................................... Nos casos de acionamento múltiplo, o volume de óleo deve ser graduado para cada acoplamento hidráulico Voith, de tal modo que se consiga a devida distribuição de carga entre os motores, mesmo que estes e os acoplamentos hidráulicos Voith sejam todos iguais.

...............................................

Com o emprego de um amperímetro e um tacômetro, pode-se variar a quantidade de óleo de cada motor, até que a quantidade de corrente absorvida por cada um seja a mesma e o escorregamento compatível com o caso (normalmente 2% a 5%).

...............................................

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

4 – Controle

...............................................

O controle da carga de óleo pode ser feita de várias maneiras, sendo a mais exata a seguinte:

............................................... ............................................... ...............................................

O volume de óleo indicado é medido em proveta graduada e introduzido no acoplamento hidráulico. Gira-se este, até que o óleo comece a sair pelo bocal de enchimento. Marca-se esta posição no acoplamento e na coberta protetora, na mesma linha em contra-posição. Por ocasião do controle, abre-se o bocal de enchimento de óleo e faz-se coincidir essas duas marcas. Estando o óleo em temperatura ambiente normal, não deve haver falta nem excesso do mesmo.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

5 – Troca de óleo

...............................................

A troca de óleo depende das tensões térmicas a que o

............................................... ...............................................

óleo é submetido.

............................................... 40 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

A cada 10.000 horas de serviço deve-se fazer uma inspeção, substituindo-se então as arruelas dos parafusos fusíveis e as dos parafusos de enchimento, mantendo-as bem apertadas.

DETERMINAÇÃO DA CARGA DE ÓLEO DO ACOPLAMENTO VOITH Para a determinação da carga de óleo para cada caso, é necessário conhecer-se a potência efetivamente necessária para acionar a máquina, sua curva característica e a do motor elétrico, seu torque máximo, seu torque de arranque e a amperagem máxima admissível. Com a ajuda da tabela abaixo que contém os valores de N-1 e dos diagramas, pode-se determinar aproximadamente, o volume de óleo necessário, como segue: Kn = Potência nominal do motor (Kw) N1 N1 = valor tirado da tabela n°01 correspondente a rotação motora (min-1) e ao tamanho do acoplamento hidráulico Voith (Dp). Levando-se o valor Kn à sua escala (por ex. 1,4) e na escala x o torque máximo a transmitir (torque motor máximo/torque nominal do motor) (por exemplo 2,0). A reta unindo esses dois pontos secciona a escala K0 num certo valor (por ex. 3,25). A horizontal por este valor K0 incide no diagrama obre a curva correspondente ao tamanho do acoplamento (por ex. 274) e projetando-se a vertical no eixo das abcissas obtém o volume de óleo procurado (por ex. 1,91).

Tipo T Tipo Tv.DT DP

274

274D

366

422

487

562

650

750

866

1000

900

0,69

1,48

3,17

6,46

12,34

27,30

56,90

116

233,40

477

1200

1,76

3,58

7,45

15,20

31,20

64,00

132,00

271

528

1074

1800

6,08

12,40

25,8

52,70

108

222

456

-

-

-

3600

45,17

91,30

-

-

-

-

-

-

-

-

nm

Nm = rotação motora

Dp = tamanho do Acoplamento Hidráulico

41 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

DEFEITOS - CAUSAS - PROVIDÊNCIAS

DEFEITO

Não atinge a velocidade

Parafuso fusível derrete

Instalação trabalhando desuniformemente

CAUSA PROVÁVEL

PROVIDÊNCIA

Motor defeituoso ou incorretamente ligado.

Checar motor (velocidade, consumo de corrente, etc.

Máquina acionada bloqueada.

Checar a máquina e remover o motivo do bloqueio.

Máquina consumindo muita potência.

Checar o consumo de potência e compara-la com dados técnicos padrões.

Quantidade de óleo excessiva, o motor não atinge velocidade nominal.

Checar o volume de óleo indicado pelo fabricante e o colocado no acoplamento.

Quantidade de óleo a menos.

Checar o volume de óleo indicado pelo fabricante e o colocado no acoplamento.

Vazamento de óleo no acoplamento

Verificar estado das arruelas dos parafusos fusíveis, dos de carga de óleo e o aperto dos parafusos na periferia do acoplamento.

Quantidade de óleo a menos

Checar o volume de óleo indicado pelo fabricante e o colocado no acoplamento.

Vazamento de óleo noAcoplamento

Verificar estado das arruelas dos parafusos fusíveis, dos de carga de óleo e aperto dos parafusos da periferia do acoplamento.

Máquina consumindo muita potência

Checar o consumo de potência e compara-lo com dados técnicos padrões.

Motor funcionando muito tempo em estrela

Apressar a passagem de estrela para triângulo.

Desalinhamento

Realinhar de acordo com instruções

Rolamentos danificados

Checar toda a instalação.Localizar o barulho e vibração ouvindo e medindo.Substituir rolamentos.

Sistema de fixação da fundação solto,

Checar e apertar os elementos de fixação da fundação.

42 SENAI-PR

0603 - A COPLAMENTOS

ACOPLAMENTO VOITH TIPOS T E TV 4) Cubo secundário 5) Parafuso fixador 6) Arruela de pressão 7) Pino elástico 8) Disco de fixação 9) Roda secundária 10) Anel de aperto 11) Parafuso 12) Arruela de travamento; exceto para os tipos 366 e 422 T, TV 13) Rolamentos de esferas 14) Rolamentos de esferas 16) Retentor 17) Retentor 20) Concha do acoplamento 21) Anel de ajuste somente a partir dos tipos 562T, Tv 25) Heli-Coil 26) Parafuso fusível 26a) Bujão cego, somente para os tipos 366T, Tv 27) Arruela de vedação 28) Bucha com rosca, somente para os tipos T 28a) Bucha com rosca somente a partir dos tipo 562T, Tv 29) Bucha com rosca 31) Roda primária 32) Anel de ajuste, somente a partir dos tipos 562T, Tv 38) Heli-Coil 39) Parafuso do bocal para carga de óleo 40) Arruela de vedação 42) Tampa de retardamento 43) Bucha com rosca 51) Anel de vedação, somente para os tipos 366 e 422Tv 52) Bucha com rosca 53) Parafuso 54) Parafuso 55) Porca 80) Tampa do retentor, somente para os tipos 366a487T, TV e 562 a 1000T 81) Parafuso, somente para os tipos 366 a 487T, Tv e 562 a 1000T 83) Tampa do retentor, somente a partir dos tipos 562T, Tv 84) Arruela ondulada 85) Parafuso 2a) Cubo da conexão elástica 5a) Anel da conexão elástica 8a) Elemento amortecedor 9a) Parafuso 10a) Parafuso11a) Anel de retenção

43

SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

ACOPLAMENTO VOITH TIPOS 274 DT, DTR 4) Cubo secundário 5) Parafuso fixado 6) Arruela de pressão 7) Pino elástico 8) Disco de fixação 9) Roda secundária 10) Anel de aperto 11) Parafuso 12) Arruela de travamento 13) Rolamento de esferas 17)Retentor 25) Heli-Coil 26) Parafuso fusível 27) Arruela de vedação 28) Bucha com rosca 28a) Bucha com rosca 31) Roda primária 31b) Roda primária, 38) Heli-Coil 39) Parafuso do bocal p/ carga de óleo 40) Arruela de vedação 54) Parafuso 55) Porca 56) Arruela ondulada 62) Polia 63) Parafuso 64) Arruela de Pressão 96) Parafuso 97) Arruela de pressão 2a) Cubo de conexão elástica 5a) Anel da conexão elástica 8a) Elemento amortecedor 9a) Parafuso 10a) Parafuso 11a) Anel de retenção

44 SENAI-PR

0603 - A COPLAMENTOS

ACOPLAMENTO VOITH TIPOS TRI E TVRI 4) Cubo secundário 5) Parafuso fixador 6) Arruela de pressão 7) Pino elástico 8) Disco de fixação 9) Roda secundária 10) Anel de aperto 11) Parafuso 12) Arruela de travamento, exceto p/ os tipos 366 e 422Tri, Tvri 13) Rolamento de esferas 14) Rolamento de agulhas 15a) Anel de travamento 16) Retentor 17) Retentor 18) Anel elástico 20) Concha do acoplamento 25) Heli Coil 26) Parafuso fusível, exceto para os tipos 274, 487 e 562 Tri, Tvri 27) Arruela de vedação 28) Bucha com rosca 28a) Bucha com rosca, somente para os tipos 562 Tri , Tvri 29) Bucha com rosca, exceto p/ o tipo 562 - Tvria 31) Roda primária 32) Anel de ajuste, somente p/ os tipos 562 Tri, Tvri 38) Heli-Coil 38a) Heli-Coil, exceto p/ os tipos 366 e 422 Tri, Tvri 39) Parafuso do bocal p/ carga de óleo 39a) Parafuso fusível, exceto p/ os tipos 366 e 422 Tri, Tvri 40) Arruela de vedação 40a) Arruela de vedação, exceto p/ os tipos 366 e 422 Tri, Tvri 42) Tampa de retardamento, somente para o tipo Tvri 51) Anel de vedação, somente p/ os tipos 366Tvri e 422 Tvri 52) Bucha com rosca, somente p/ os tipos Tvri 53) Parafuso 54) Parafuso 55) Porca (somente p/ os tipos Tvri) 61) Retentor 62) Polia 63) Parafuso 64) Arruela de pressão 80) Tampa do retentor, exceto p/ o tipo 562 Tvri 81) Parafuso 83) Tampa do retentor, somente p/ os tipos 562 Tri e Tvri 84) Arruela ondulada 85) Parafuso 90} Retentor 95) Tampa do mancal 96) Parafuso 97) Arruela de pressão

45 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

ACOPLAMENTO VOITH TIPOS TRI

E

TVRI

4) Cubo secundário 5) Parafuso fixador 6) Arruela de pressão 7)Pino elástico 8) Disco e fixação 9) Roda secundária 10) Anel de aperto 11) Parafuso 12) Arruela de travamento, exceto p/ os tipos 366 e 422 TbR 13) Rolamento de esferas 14) Rolamento de esferas 16) Retentor 17) Retentor 20) Concha do acoplamento 25) Heli-Coil 26) Parafuso fusível 26a) Bujão cego somente p/ os tipos 366 e 422 TbR 27) Arruela de vedação 28) Bucha com rosca 28a) Bucha com rosca 29) Bucha com rosca 31) Roda primária 38) Heli-Coil 38a) Heli-Coil, exceto p/ o tipo 366 TbR 39) Parafuso do bocal p/ carga de óleo 39a) Parafuso fusível, exceto p/ o tipo 366 TbR 40) Arruela de vedação 40a) Arruela de vedação, exceto p/ o tipo 366 TbR 54) Parafuso 55) Porca 62) Polia 63) Parafuso 64) Arruela de pressão 80) Tampa do retentor, exceto p/ o tipo 274 TbR 81) Parafuso 84) Arruela ondulada 96) Parafuso 97) Arruela de pressão

46 SENAI-PR

0603 - A COPLAMENTOS

ACOPLAMENTO VOITH TIPOS DTRI 4) Cubo secundário 5) Parafuso fixador 6) Arruela de pressão 7) Pino elástico 8) Disco de fixação 9) Roda secundária 10) Anel de aperto 11) Parafuso 12) Arruela de travamento 13) Rolamento de esferas 14) Rolamento de agulhas 15) Anel de travamento 15a) Anel de travamento 16) Retentor 17) Retentor 18) Anel elástico 18a) Anel elástico 25) Heli-Coil 26) Parafuso fusível 27) Arruela de vedação 28) Bucha com rosca 28a) Bucha com rosca 29) Heli-Coil 31) Roda primária 31b) Roda primária 38) Heli-Coil 39) Parafuso do bocal p/ carga de óleo 40) Arruela de vedação 54) Parafuso 55) Porca 56) Arruela ondulada 61) Retentor 62) Polia 63) Parafuso 64) Arruela de pressão 80) Tampa do retentor 81) Parafuso 84) Arruela ondulada 90) Retentor 95) Tampa do mancal, p/ adaptador polia 96) Parafuso 97) Arruela de pressão

47 SENAI-PR

ACOPLAMENTOS DE MEMBRANAS

0603 - ACOPLAMENTOS

...............................................

ACOPLAMENTOS DE MEMBRANAS

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

DESCRIÇÃO

............................................... O acoplamento de membranas consiste de dois cubos

...............................................

ligados entre si pelo eixo de torção e pelos dois jogos de mem-

...............................................

branas (fig. 1).

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 1

............................................... As membranas são fixadas por rebites ao eixo de torção

............................................... ...............................................

e por parafusos aos cubos.

............................................... Situados entre as membranas e os cubos, encontram-

...............................................

se os anéis de acoplamento, que possibilitam a desmontagem

...............................................

do eixo de torção com as membranas, sem deslocamento do

...............................................

motor ou redutor.

............................................... ...............................................

Junto de cada jogo de membranas, acha-se montado

...............................................

um disco de guia que serve para impedir a queda do eixo de

...............................................

torção nos casos de ruptura das membranas.

............................................... ............................................... ...............................................

51 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

Encostados também, à cada jogo de membranas, po-

...............................................

rém na face oposta, isto é, situados entre o jogo de membra-

...............................................

nas e o anel de acoplamento, encontram-se um ou mais anéis

...............................................

espaçadores.

............................................... ...............................................

A quantidade de anéis varia em função da necessidade

............................................... ...............................................

de se manter planas as membranas.

............................................... ............................................... ...............................................

MONTAGEM

............................................... Mede-se, inicialmente, a título de controle e registra-se a

...............................................

distância entre as extremidades dos eixos a serem acoplados

...............................................

(fig. 2).

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 2

............................................... ............................................... Colocam-se em seguida os cubos (fig. 3)

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 3

............................................... ............................................... 52 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

A ligação entre o cubo e o eixo pode ser feita de três

............................................... ...............................................

maneiras:

............................................... a)

...............................................

Ligação por chave cônica.

............................................... Neste caso, o ajuste do cubo, sobre o eixo deve ser

............................................... ...............................................

deslizante, porém, sem nenhuma folga.

............................................... A fixação do conjunto será feita pela chave cônica.

............................................... ............................................... ...............................................

b)

...............................................

Ligação por chaveta paralela.

............................................... Neste caso, o ajuste do cubo sobre o eixo deve ser for-

...............................................

çado leve, havendo necessidade de aquecer o cubo, antes de

...............................................

coloca-lo no eixo.

............................................... ...............................................

A fixação propriamente dita do conjunto, será feita ainda

............................................... ...............................................

pela chaveta.

............................................... A sobremedida admissível do eixo em relação ao cubo,

............................................... ...............................................

consta da tabela a seguir.

............................................... AJUSTE FORÇADO LEVE

...............................................

Sobremedida do............................................... eixo em 1/1000 mm

Diâmetro do eixo em mm

...............................................

Superior a

até

Máximo

Mínimo

10

18

+24

+5 ...............................................

18

30

+28

............................................... +6

30

50

+33

...............................................

............................................... +6

............................................... 50

80

+39

+7 ...............................................

80

120

+46

............................................... +9

120

180

+54

............................................... +11

............................................... 180

250

+61

+12

250

315

+70

+13 ...............................................

315

400

+75

............................................... +14

400

500

+82

...............................................

............................................... +15

............................................... ...............................................

53 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

c)

...............................................

Ligação Apertada:

............................................... Neste caso o ajuste do cubo sobre o eixo deve ser força-

...............................................

do apertado, isto é, o cubo só poderá ser montado no eixo,

...............................................

após ter sido aquecido de 200ºC além da temperatura ambi-

...............................................

ente.

............................................... ............................................... A fixação do conjunto agora, é feita apenas pela pressão

............................................... ...............................................

do cubo sobre o eixo.

............................................... O aquecimento do cubo pode ser feito em banho de óleo

............................................... ...............................................

ou num forno.

............................................... Para o aquecimento em banho de óleo, deve-se asse-

...............................................

gurar-se de que o óleo utilizado tenha ponto de inflamação bem

...............................................

acima de 200 °C.

............................................... ...............................................

Para o aquecimento em forno, o cubo deve ser apoiado

...............................................

sobre calços e protegido com chapas de aço conforme ilus-

...............................................

tração da fig. 4.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 4

............................................... ............................................... ...............................................

OBSERVAÇÕES:

...............................................

ü O aquecimento do cubo deve ser uniforme, quer se faça

...............................................

por meio de banho de óleo, quer se faça através do forno.

...............................................

ü No caso do banho de óleo, interromper o aquecimento,

...............................................

se houver sintomas de que os vapores de óleo possam inflamar-se.

............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

ü A diferença de temperatura entre o eixo e o cubo deve

...............................................

ser de 150 °C no ajuste forçado leve e 200 °C no ajuste forçado apertado.

...............................................

54 SENAI-PR

...............................................

0603 - ACOPLAMENTOS

ü O cubo não deverá nunca ser colocado no eixo através de pancadas, pois isto danificaria os rolamentos.

ü O eixo deverá ser lubrificado antes de se efetuar o ajuste forçado apertado, porem, não se deve utilizar bissulfito de molebidenio ou óleo grafítico para esta lubrificação.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

A sobre medida admissível do eixo em relação ao cubo para o ajuste forçado apertado, consta da tabela a seguir.

............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

AJUSTE FORÇADO APERTADO Diâmetro do eixo em mm

...............................................

Sobremedida do eixo em 1/1000 mm

Superior a

até

Máximo

Mínimo

50

65

+85

+36

65

80

+94

+45

80

100

+113

+56

100

120

+126

+69

120

140

+147

+82

140

160

+159

+94

160

180

+171

+106

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

180

200

+195

+120

200

225

+209

+134

225

250

+225

+150

...............................................

250

280

+250

+166

...............................................

............................................... ............................................... ...............................................

............................................... 280

315

+272

+188

...............................................

315

355

+304

+211

...............................................

355

400

+330

+237

...............................................

400

450

+370

+267

...............................................

450

500

+400

+297

...............................................

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... 55 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

Após montagem dos cubos, montam-se em seqüência, os anéis de acoplamento, os anéis espaçadores, o eixo de torção com membranas e os anéis de guia (fig. 5).

Fig. 5

ALINHAMENTO Dois pedaços de cantoneiras de abas iguais, de 1 ½” x 3/16” por exemplo, presas aos flanges dos cubos por grampos, (fig. 6) , podem constituir-se em suportes do dispositivo para verificar o alinhamento do conjunto.

Fig. 6 56 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

O controle do alinhamento pode ser feito de duas maneiras:

............................................... ...............................................

MÉTODO 1: Usando-se relógio comparador com base

............................................... ...............................................

magnética.

............................................... ............................................... Verificação de deslocamento paralelo:

............................................... ...............................................

Fixa-se a base magnética com o relógio comparador na

...............................................

extremidade de uma das cantoneiras apoiando-se o apalpador

...............................................

do mesmo na extremidade da outra cantoneira conforme fig.7.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 7

............................................... Azera-se o relógio comparador, faz-se uma marca de

...............................................

referência no acoplamento e gira-se o conjunto uma volta com-

...............................................

pleta (360°, registrando-se a variação de medidas, se houver.

...............................................

A variação de medidas apresentadas pelo comparador, indi-

...............................................

cará que os eixos geométricos dos eixos dos cubos estão des-

...............................................

locados paralelamente, um em relação ao outro conforme fig.8.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 8

............................................... ............................................... Verificação de deslocamento angular

............................................... ...............................................

Fixa-se a base magnética com o relógio comparador na

...............................................

extremidade de uma das cantoneiras, apoiando-se o apalpador

...............................................

do mesmo num encosto fixo por outra base magnética, na

...............................................

extremidade da outra cantoneira, conforme fig. 9.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

57 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... Fig. 9

...............................................

Em seguida, procede-se como no caso anterior, registrando-se a variação de medidas, de houver. A variação de medidas acusada pelo comparador indicará que os eixos geométricos dos eixos dos cubos estão deslocados angularmen-

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

te, um em relação ao outro, conforme fig. 10.

............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 10

............................................... A análise dos resultados das variações encontradas, deverão determinar os procedimentos a serem tomados, a fim de deixar os eixos geométricos dos eixos de ambos os cubos,

............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

um em prolongamento do outro.

............................................... Os limites máximos do desalinhamento paralelo e angular permitidos, são determinados em função das dimensões

............................................... ............................................... ...............................................

do acoplamento, pelas fórmulas a seguir.

............................................... Os limites máximos do desalinhamento paralelo e angular permitidos, são determinados em função das dimensões

............................................... ............................................... ...............................................

do acoplamento, pelas fórmulas a seguir:

............................................... Desalinhamento paralelo = 0,001 x L (mm) Desalinhamento angular = 0,0005 x D (mm) Onde “L” é a distância entre as extremidades dos eixos (fig. 2), e “D” é o diâmetro externo do flange de acoplamento.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

OBSERVAÇÃO: O ponto de contato do apalpador do relógio comparador deverá, nos dois casos, situar-se o mais próximo possível do centro da distância entre os dois cubos, conforme mostrado

............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

nas figuras 7 e 9.

............................................... 58 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

MÉTODO 2: Usando-se dispositivo preparado no pró-

...............................................

prio local. Este dispositivo é constituído por uma barra em for-

...............................................

ma de “z” com dois parafusos, fixada na extremidade da outra

...............................................

cantoneira (fig. 11).

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... Fig. 11

...............................................

O controle é feito medindo-se as distâncias A e B, entre

...............................................

os parafusos e encostos, posicionado-se o conjunto em qua-

...............................................

tro posições diferentes de 90° em 90°.

............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

OBSERVAÇÕES:

...............................................

ü O alinhamento será considerado correto, se as varia-

...............................................

ções dos valores medidos nas quatro posições não excederem dos limites estabelecidos no método 1. Caso contrário, o alinhamento deverá ser corrigido.

...............................................

ü Precaver-se para que não haja deslocamento axial dos

...............................................

conjuntos durante a medição.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

59 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

...............................................

CONTROLE DAS MEMBRANAS

............................................... Colocar numa régua de nivelar sobre o bordo do anel de

...............................................

acoplamento e medir a distância desta régua até as membra-

...............................................

nas, através dos furos existentes no disco das membranas

...............................................

(fig. 12).

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... Fig. 12

............................................... ............................................... ...............................................

OBSERVAÇÃO :

...............................................

ü As distâncias devem ser iguais repetindo-se as medições em todas as posições do conjunto.

ü Havendo diferença entre as medidas feitas através dos furos mais distantes do centro do cubo, deve-se alterar o número de anéis espaçadores, até que as membranas fiquem planas.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

ü As membranas deverão manter-se planas durante o movimento da máquina, portanto, se houver deslocamento axial dos eixos ao movimenta-la, isto deverá ser considerado.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

60 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

CENTRAGEM DE ANÉIS DE ACOPLAMENTO

............................................... ...............................................

Controlar a centragem do conjunto do anel de

...............................................

acoplamento e membranas em relação ao cubo do

...............................................

acoplamento. Usar uma régua de aço conforme indicado na

...............................................

figura 13 e medir as folgas, se houver, em quatro posições

...............................................

diferentes da circunferência.

............................................... ...............................................

Centrar o anel de acoplamento, se for necessário, dei-

............................................... ...............................................

xando-o perfeitamente concêntrico ao cubo.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... Fig. 13

............................................... ...............................................

Verificar a centragem do eixo de torção nas duas extre-

............................................... ...............................................

midades usando relógio comparador.

............................................... Esta verificação pode ser considerada um controle indi-

............................................... ...............................................

reto da centragem das membranas.

............................................... ............................................... ...............................................

DESMONTAGEM

............................................... Inicia-se a desmontagem removendo-se os parafusos

...............................................

do acoplamento. Retira-se depois, pela ordem, os discos de

...............................................

guia, os anéis de acoplamento e o eixo de torção com mem-

...............................................

branas.

............................................... ............................................... ...............................................

OBSERVAÇÃO :

............................................... O eixo de torção com membranas deverá ser apoiado

...............................................

sobre cavaletes, de modo que nenhum esforço seja exercido

...............................................

sobre as membranas.

............................................... ...............................................

A desmontagem dos cubos deve ser feita com auxílio de

............................................... ...............................................

um extrator especial (fig. 14).

............................................... ............................................... ............................................... 61 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

...............................................

OBSERVAÇÃO:

............................................... No caso de ser um cubo que sofreu ajuste forçado aper-

...............................................

tado, deve-se conectar niples nos furos próprios, e injetar óleo

...............................................

com bomba de alta pressão, entre o cubo e o eixo. Isto facilita-

...............................................

rá a ação exercida pelo extrator.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

Fig. 14

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... 62 SENAI-PR

ACOPLAMENTOS - FALK DE ENGRENAGENS -

0603 - ACOPLAMENTOS

...............................................

ACOPLAMENTOS “FALK” DE ENGRENAGEM

...............................................

TIPO “G”

............................................... ............................................... ...............................................

São acoplamentos constituídos basicamente, pelos cu-

...............................................

bos e tampas dentadas. Nos cubos os dentes são externos e

...............................................

nas tampas, internos (fig. 1)

............................................... ...............................................

O ângulo de pressão dês dentes é de 20°, conforme

...............................................

normas da AGMA e a sua superfície á abaulada, para possibi-

...............................................

litar a acomodação de pequenos desalinhamentos paralelos e

...............................................

angulares (fig. 2), bem como, permitir uma certa flutuação axial.

...............................................

Os acoplamentos de engrenagens tipo g permitem um

...............................................

desalinhamento máximo de ¾º (três quartos de grau) por cubo,

...............................................

ou seja 1 ½° (um grau e meio entre eixos).

............................................... ............................................... FIG. 1 ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

FIG. 2

............................................... As tampas destes acoplamentos são usinadas com

...............................................

grande precisão, permitindo a intercambialidade das mesmas.

............................................... ...............................................

Os flanges das tampas dos acoplamentos tipo G 10 são

...............................................

fabricados para parafusos embutidos e as do tipo g 20 para

...............................................

parafusos salientes.

............................................... ...............................................

A Tabela seguinte, especifica o máximo desalinhamento

...............................................

paralelo recomendável e o máximo possível em polegada, de

...............................................

acordo com o tamanho do acoplamento.

............................................... ............................................... ...............................................

DESALINHAMENTO PARALELO EM POLEGADAS

............................................... 50 55 60 70 ...............................................

TAMANHO

15

20

25

30

35

40

45

MÁXIMO RECOMENDÁVEL

.005

.010

.010

.012

.012

.012

.012

MÁXIMO PERMITIDO

.030

............................................... .012 .012 .012 .012 ...............................................

.045

.050

.065

.080

.090

.105............................................... .120 .130 .145 .170

............................................... 65 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

Os acoplamentos FALK de engrenagens tipo G do ta-

...............................................

manho 10 e 55 G, são fabricados com flanges para parafusos

...............................................

embutidos (tipo G 10) fig. 3A e com flanges para parafusos

...............................................

salientes (tipo G 20) fig. 3B.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

FIG. 3A

...............................................

FIG. 3B

............................................... ............................................... Os acoplamentos de tamanho até 70 G, possuem

...............................................

canaletas para o anel de retenção feitas no próprio cubo (fig.

...............................................

4) e a partir do tamanho 80 G, as canaletas do anel de reten-

...............................................

ção passam a ser feitas numa tampa parafusada aos cubos

...............................................

(fig. 5).

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

FIG. 4

............................................... FIG. 5

............................................... ............................................... ...............................................

Os acoplamentos de tamanho 10 e 15 G não possuem

...............................................

furos extratores e os de tamanho 60 G em diante são fabrica-

...............................................

dos apenas do tipo G 20, isto é, com parafusos das flanges

...............................................

salientes. Apresentamos a seguir, outros acoplamentos FALK

...............................................

de engrenagens como o G 51 e G 52 (fig. 6), com engrena-

...............................................

gens simples, empregado com eixo flutuante.

............................................... ............................................... ............................................... ............................................... ...............................................

FIG. 6

............................................... 66 SENAI-PR

0603 - A COPLAMENTOS

Acoplamentos para motores com eixo

Acoplamento espaçador G 31 e G 32 (Fig. 8)

cônico (Fig. 7)

FIG. 7

FIG. 8

Acoplamento vertical GV 10 e GV 20 (Fig. 9)

Acoplamento para freios AISE, G 62 e G 66 (Fig. 10)

FIG. 9

FIG. 10

Acoplamento rígido G81 e G82 (Fig. 11)

Acoplamento engrenagem-hidráulico (Fig.12)

FIG. 11

FIG. 12

67 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

68 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

69 SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

70 SENAI-PR

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