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Soluções Amanco

Apostila de Apoio ao Instrutor Curso de Instalador Hidráulico

Mexichem no Brasil A Mexichem Brasil é a subsidiária brasileira do Grupo Mexichem, com atuação nos setores de tubos e conexões e de geotêxteis nãotecido. O Grupo Mexichem é detentor das marcas comerciais Amanco, Plastubos, Bidim e Doutores da Construção. Em 2007, a Mexichem ingressou no maior mercado de tubos e conexões da América Latina ao adquirir o Grupo Amanco. Neste mesmo ano, o grupo também adquiriu a Plastubos, também fabricante de tubos e conexões no Brasil, ampliando sua atuação neste setor. Em 2008, a Mexichem comprou a Bidim, líder no mercado nacional de geotêxteis nãotecido. A criação da Mexichem Brasil faz parte da estratégia corporativa global da Mexichem de integração vertical de sua cadeia produtiva, com o objetivo de responder às necessidades da indústria tanto no relacionamento com clientes corporativos como com o consumidor final, por meio de suas marcas comerciais. A empresa, que possui cerca de 2500 colaboradores, é composta por nove unidades fabris localizadas em diferentes regiões brasileiras, Joinville (SC), Sumaré (SP), Suape (PE), Uberaba (MG), Ribeirão das Neves (MG), Anápolis (GO), Maceió (AL), São José dos Campos (SP) e com sede administrativa em São Paulo. O nome Amanco será mantido como marca comercial de todos os seus produtos, mantendo suas próprias estratégias de mercado e oferecendo a seus clientes e consumidores um excelente nível de qualidade e atendimento.

Mexichem no Mundo A Mexichem é uma empresa líder na indústria química e petroquímica latino americana, com mais de cinquenta anos de trajetória na região e trinta na Bolsa de Valores do México. Sua produção é comercializada em todo o mundo com vendas que superam os US$ 3 bilhões. Os produtos da Mexichem têm impacto decisivo na qualidade de vida das pessoas e respondem à crescente demanda em setores de aplicação tão dinâmicos como construção civil e infraestrutura urbana, geração e fornecimento de energia, além de transportes, comunicações, saúde, entre muitos outros. Considerada uma das cinco produtoras mais eficientes do mundo no seu setor, a Mexichem tem como prioridade o desenvolvimento e a utilização de tecnologias de vanguarda que garantam a competitividade internacional dos seus produtos e serviços. Com exportações para mais de 50 países, a Mexichem possui certificação internacional ISO 14001 em todas as suas fábricas, além de programas permanentes que buscam sempre os melhores índices de eco-eficiência. Visão Ser respeitada e admirada mundialmente como companhia líder no setor químico, focada na produção de resultados, na contribuição ao progresso e na melhoria de vida das pessoas.

Missão Transformar químicos em produtos, serviços e soluções inovadoras para os diversos setores industriais, por meio da excelência operacional e do enfoque nas necessidades do mercado, a fim de gerar valor contínuo para nossos clientes, colaboradores, sócios, acionistas e comunidade, contribuindo com a melhoria na qualidade de vida das pessoas. Cadeias Produtivas A Missão da Mexichem é criar valor às suas matérias primas básicas, sal e fluorita, por meio de cadeias produtivas eficientes, capazes de gerar resultados de negócio superiores e que atuem dentro de um marco de responsabilidade empresarial. Com isso, apóia o âmbito social e ambiental, bem como o cumprimento das normas e responsabilidades que os regulamentam.

Através de diferentes processos de transformação se conquista, nesta cadeia, dar valor agregado ao sal.

Da fluorita extraída das minas é produzido o ácido fluorídrico, principal matéria prima de todos os gases refrigerantes e dos fluoropolímetros, como o teflon.

Graças a seus tubos e conexões, a Mexichem esta presente em toda a América Latina, levando desenvolvimento e bem-estar a milhões de pessoas.

Presença Geográfica As fábricas produtoras da Mexichem estão localizadas em pontos estratégicos, onde a atividade industrial é importante, tornando-se centros de negócios. A proximidade dos portos marítimos, das fronteiras internacionais e os fáceis acessos terrestres, permitem que a Mexichem seja uma companhia estratégica e de referência global.

Inglaterra

Canadá Japão Estados Unidos

Taiwan

Honduras Nicarágua Costa Rica Guatemala Venezuela El Salvador

México

Panamá Colômbia Equador Peru

Chile

Mexichem Presente em 19 países

Brasil

Argentina

PARCERIA AMANCO – SENAI Umas das maiores iniciativas da Amanco no campo social, forma e capacita milhares de profissionais por ano na área hidráulica.

Sustentabilidade Para a Mexichem Brasil sustentabilidade é uma gestão empresarial, sustentada pelo Triplo Resultado: social, ambiental e econômico. A sustentabilidade integra a estratégia de negócios e está inserida no dia-a-dia da empresa. Toda e qualquer ação ou produto desenvolvido pela Mexichem Brasil deve apresentar vantagens econômicas, oferecer benefícios para a sociedade e primar pela preservação e sustentabilidade do meio ambiente. As operações da empresa são consideradas pelos órgãos ambientais e pelo IBAMA como de baixo impacto ambiental. Portanto, a empresa esta constantemente desenvolvendo ações no sentido da sustentabilidade.

REUSO DE ÁGUA nos processos de fabricação e coleta seletiva de resíduos: iniciativa em todas as unidades da empresa. Nos últimos nove anos, o programa de reuso de água industrial permitiu à empresa reduzir significativamente seu consumo na produção de tubos.

Conduzimos Água, Levamos Vida A Mexichem Brasil, por meio da sua marca comercial Amanco, é uma das principais empresas que atuam na condução da água no Brasil, com seus tubos e conexões, e entende que o tema hídrico é de absoluta relevância para o mercado e para o presente e futuro da sociedade. Como empresa privada, a Mexichem Brasil sabe da importância de ações multisetoriais de compromisso coletivo e individual no debate da problemática da água, bem como na busca por soluções para os grandes desafios que enfrentados em matéria de água e saneamento. Neste contexto, publica a Aqua Vitae, uma revista latino americana bilíngue (português e espanhol) especializada no tema água. Esta publicação tem uma periodicidade quadrimestral e busca ser uma tribuna para expor soluções, analisar propostas e fomentar o diálogo intersetorial em torno deste importante recurso natural. A publicação é dirigida a setores estratégicos envolvidos numa visão integral do tema água, tais como: setor empresarial, governamental, acadêmico, agrícola, organizações sociais, organizações internacionais, meios de comunicação e setores financeiros.

AQUA VITAE Revista especializada na questão da água com um enfoque latino americano.

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ino va çã o em tubo s e co n e xõ e s

As imagens contidas nesta apostila de apoio são meramente ilustrativas. Consulte sempre a disponibilidade do produto junto à Equipe Comercial Amanco.

Soluções Amanco

Apostila de Apoio ao Instrutor Curso de Instalador Hidráulico

Índice

01

FATORES SOCIAIS

| pág. 09

02

MATEMÁTICA BÁSICA

| pág. 23

03

HIDRÁULICA BÁSICA

| pág. 35

04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

| pág. 55

05

NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

| pág. 131

06

INFRAESTRUTURA

| pág. 143

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s

Soluções Amanco

Apostila de Apoio ao Instrutor Curso de Instalador Hidráulico

01

9

Fatores Sociais

1 - Qualidade

10

2 - Educação ambiental

10

3 - Riscos ambientais

10

4 - Segurança e saúde no trabalho

11

5 - Ética e cidadania

16

6 - Relações humanas

17

7 - Gestão de recursos humanos na construção civil

18

8 - Empreendedorismo

19

9 - Produtividade e desperdício na construção civil

20

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01

FATORES SOCIAIS

1. Qualidade A Qualidade pode ser definida sob vários aspectos, entre eles:



Satisfação Quando as características do produto vão ao encontro das necessidades dos clientes, proporcionando satisfação em relação ao produto.



Excelência Do ponto de vista da excelência, qualidade significa o melhor que se pode fazer, ou seja, o padrão mais elevado de desempenho em qualquer campo de atuação.



10

Valor Como valor, qualidade significa ter mais atributos; usar materiais ou serviços raros, com custos maiores ou que assim o sejam percebidos, já que valor é um conceito relativo, que depende do cliente e seu poder aquisitivo.



Especificações Qualidade planejada; projeto do produto ou serviço; definição de como o produto ou serviço deve ser.



Conformidade Produto ou serviço de acordo com as especificações do projeto.



Regularidade Uniformidade; produtos ou serviços idênticos.



Adequação ao uso Qualidade de projeto e ausência de deficiências: projeto excelente e produto/serviço de acordo com o projeto.

As normas ISO constituem um padrão internacional para a gestão de qualidade, sendo um dos requisitos básicos à implementação bem sucedida de um processo de qualidade total. Elas são aplicáveis a qualquer organização, de todos os setores e atividades econômicas.



Normas ISO 9001: tratam do sistema de gestão da qualidade de uma empresa.



Normas ISO 14001: tratam do sistema de gestão ambiental de uma organização e o gerenciamento do desempenho ambiental.



Normas OHSAS 18001(Occupational Health and Safety Assessment Series): estabelecem requisitos relacionados à gestão da saúde e segurança Ocupacional.

2. Educação ambiental Educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do conhecimento sobre o meio ambiente, a fim de contribuir para a sua preservação e a utilização sustentável dos seus recursos.

1.1. Normas de qualidade da ABNT São os documentos que formalizam o nível de consenso a respeito dos processos referentes à qualidade. Estas normas são estabelecidas como base para a realização ou avaliação da gestão da qualidade nas empresas. São definidas pelo Comitê Brasileiro da Qualidade - ABNT/CB-25, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que têm como objetivo produzir e disseminar as normas de:

• • •

Sistemas de Gestão da Qualidade Sistemas de Garantia da Qualidade Sistemas de Avaliação da Conformidade e suas técnicas correlatas

Os produtos da linha predial Amanco são fabricados de acordo com as seguintes normas:



NBR 5648: Sistemas prediais de água fria – Tubos e conexões de PVC 6,3, PN 750 kPa, com junta soldável – Requisitos;



NBR 5688: Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação - Tubos e conexões de PVC, tipo DN – Requisitos;

• • •

NBR 5626: Instalação predial de água fria;

A educação ambiental no Brasil segue os preceitos da Lei N° 9.795 que, numa perspectiva bem abrangente, direciona para a:

• •

Proteção e uso sustentável de recursos naturais; Proposta de construção de sociedades sustentáveis.

"A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal".( Artigo 2° da Lei N° 9.795).

3. Riscos ambientais Riscos ambientais são aqueles causados por agentes físicos, químicos ou biológicos que, presentes nos ambientes de trabalho, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador em função de sua natureza, concentração, intensidade ou tempo de exposição.

NBR 8160: Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução; NBR 7198: Projeto e execução de instalações prediais de água quente.

1.2 . Normas “ISO” de qualidade A “ISO” (International Organization for Standardization) é uma organização não-governamental que coordena a elaboração e a divulgação de normas técnicas internacionais.

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01 A Norma Regulamentadora Nº. 9 – NR-9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Fatores que podem causar riscos ambientais são:



Agentes físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações.



Agentes químicos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores que podem ser absorvidos por via respiratória ou através da pele.



Agentes biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários e vírus.

FATORES SOCIAIS

A importância da prevenção dos acidentes do trabalho e, consequentemente, do bem-estar do trabalhador ainda não foi amplamente reconhecida, quer por trabalhadores, quer por empregadores. Há inúmeras empresas que não instalam programas de segurança do trabalho, estão se limitando a atender ao requisito legal, sem nenhuma motivação por parte da gerência e com o total desinteresse dos empregados. Infelizmente, o espírito de empresa e o espírito perfeccionista ainda não fazem parte de muitas organizações industriais, não havendo verdadeira compreensão de que a prevenção de acidentes e o bem-estar social dos trabalhadores concorrem para uma maior produtividade por parte dos mesmos, ocasionando maior progresso da indústria. O resultado disso são os choques e as incompreensões, que geram irritação, agressividade e insolência, criadores de ambientes intoleráveis nos locais de trabalho e de clima propício a acidentes. A Organização Internacional do Trabalho (OIT), em sua publicação Aumento da Produtividade nas Indústrias Manufaturarias, afirma que nos últimos anos dedicou-se uma atenção crescente ao elemento humano como causa dos acidentes e comprovou-se que esse fator é mais complexo e mais importante que qualquer outro. Uma coletividade, normalmente heterogênea, na qual o sentimento de solidariedade humana nem sempre consegue sobrepor-se a insensatez, a vaidade e a ambição, carece de um programa de segurança, em meio as suas atribuições, para que possa humanizá-la e torná-la tão compreensiva quanto eficiente.

4.2. Conceitos

4. Segurança e saúde no trabalho 4.1. Segurança do trabalho

Não se sabe ao certo quando o homem começou a se preocupar com os acidentes e doenças relacionadas com o trabalho. Já no séc. V a.C., faziam-se referências a existência de moléstias entre mineiros e metalúrgicos. Mas foi com a Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra no final do séc. XVIII e com o aparecimento das máquinas de tecelagem movidas a vapor que a ocorrência de acidentes aumentou. A produção, que antes era artesanal e doméstica, passa a ser realizada em fábricas mal ventiladas, com ruídos altíssimos e em máquinas sem proteção. Mulheres, homens e principalmente crianças foram as grandes vítimas. A primeira legislação no campo da proteção ao trabalhador, Lei das Fábricas, surgiu na Inglaterra em 1833, determinando limites de idade mínima e jornada de trabalho. No Brasil, onde a industrialização tomou impulso a partir da 2ª Guerra Mundial, a situação dos trabalhadores não foi diferente: nossas condições de trabalho mataram e mutilaram mais pessoas que a maioria dos países industrializados do mundo. Com o objetivo de melhorar as condições de saúde e trabalho no Brasil, a partir da década de 30 várias leis sociais foram criadas; dentre elas, ressalta-se a obrigatoriedade de formação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA. Desde a divulgação das primeiras estatísticas de acidentes do trabalho pelo então Instituto Nacional de Previdência Social – INPS, tem-se conhecido a gravidade da situação de Segurança do Trabalho no Brasil. Diante dos dados, uma série de medidas foram tomadas pra tentar reverter a situação. Essas medidas têm colaborado para a redução do número de acidentes e doenças do trabalho oficialmente divulgados. Porém, a complexidade das questões relativas ao registro de acidentes e doenças profissionais, torna difícil precisar o índice dessa redução, pois uma quantidade muito grande de trabalhadores não é registrada e, portanto, seus acidentes e doenças não são comunicados ao INSS e a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego. Diante da persistência de elevados índices de acidentes de trabalho, com grandes perdas humanas e econômicas, surgem o Mapa de Riscos Ambientais, o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), o PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional).

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01

FATORES SOCIAIS

4.3. Prevenção de acidente do trabalho Conceito legal (Lei 6367/76) Art. 2º Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou pertubação funcional que cause a morte, ou perda, ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. § 1º item II. - Equipara-se ao acidente do trabalho, o acidente sofrido pelo empregado no local e no horário do trabalho, em consequência de:

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do trabalho lesão que, resultante de outro acidente, se associe ou se superponha às consequências do anterior.

Conceito perfeccionista Acidente de trabalho é uma ocorrência não programada, inesperada ou não, que interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perdas de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e/ou danos materiais.

Benefícios previdenciais (Acidentários)

a) ato de sabotagem ou de terrorismo praticado por terceiro, inclusive companheiro de trabalho; b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o trabalho; c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro inclusive companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação ou incêndio; f ) outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior.

Segurados que têm direito:

De acordo com o item II. do § 2º, “Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado será considerado a serviço da empresa”. Segundo o § 1º, item V, também serão considerados acidentes do trabalho “o acidente sofrido pelo empregado ainda que fora do local e horário de trabalho: a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; c) em viagem a serviço da empresa, seja qual for o meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do empregado; d) no percurso da residência para o trabalho ou deste para aquela”.

Quando o acidentado está definitivamente incapacitado para o trabalho. Valor mensal: igual ao salário de contribuição do segurado no dia do acidente. Este valor é aumentado em 25% se o acidentado necessitar da assistência permanente de outra pessoa. O aposentado por invalidez receberá também um pecúlio, que é uma importância equivalente a 15 salários-referência.

Equiparam-se ao acidente do trabalho, para os fins desta lei, de acordo com o parágrafo 1o. art. 2o: I - a doença profissional ou do trabalho, assim entendida a inerente ou peculiar a determinado ramo de atividade e constante de relação organizada pelo Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS); II - o acidente que, ligado ao trabalho, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte, ou a perda, ou redução da capacidade para o trabalho; V - a doença proveniente de contaminação acidental de pessoal de área médica, no exercício de sua atividade;

• • • •

o trabalhador regido pela CLT; o trabalhador temporário; o trabalhador avulso; o presidiário que exerce trabalho remunerado.

Os benefícios concedidos são: a) Aposentadoria por invalidez acidentária

b) Pecúlio por morte acidentária Aos dependentes do segurado que falecer em decorrência do acidente do trabalho. Valor: importância equivalente a 30 salários-referência. c) Auxílio-doença acidentária A partir do 16° dia de constatação do acidente, até o segurado ficar curado. Trabalhador avulso: a partir do dia seguinte ao do acidente. Valor mensal: 92% do salário de contribuição do segurado, vigente no dia do acidente. d) Auxílio-acidente Quando o acidentado não tem mais condição de trabalhar no mesmo serviço e precisa mudar de função. Valor: o acidentado receberá pelo resto de sua vida 40% do valor da aposentadoria por invalidez acidentária. e) Auxílio suplementar

§ 3º Em casos excepcionais, constatando que doença não incluída na relação prevista no item I do § 1º resultou de condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, o Ministério da Previdência e Assistência Social deverá considerá-la como acidente do trabalho.

Quando o acidentado se recupera, mas passa a trabalhar com dificuldade, ou quando apresenta perda anatômica como seqüela. Valor: 20% do salário de contribuição vigente no dia do acidente.

§ 4º Não poderão ser consideradas, para os fins do disposto no parágrafo, a doença degenerativa, a inerente a grupo etário e a que não acarreta incapacidade para o trabalho.

Aos dependentes do segurado que faltar em decorrência do acidente. Valor mensal: igual à aposentadoria por invalidez, qualquer que seja o número de dependentes.

§ 5º Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data da comunicação deste à empresa ou, na sua falta, a da entrada do pedido de benefício do INSS, a partir de quando serão devidas as prestações cabíveis.

g) Custeio

Art. 3º Não será considerada agravante ou complicação de acidente

f) Pensão

É atendido pelas contribuições previdenciárias a cargo do segurado, da empresa e da União. O encargo das empresas (ou das entidades) varia em função dos riscos, que são classificados em leves (0,4%), médios (1,2%) e graves (2,5%), percentuais estes que incidem sobre o total da folha de pagamento.

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01 4.4. Acidentes do trabalho É toda perturbação funcional, lesão corporal ou doença produzida pelo trabalho ou em consequência dele.

FATORES SOCIAIS

b) Fatores circunstanciais (fatores que influenciam o desempenho do indivíduo no momento):

• • • • • • •

Problemas familiares Abalos emocionais Discussão com colegas Alcoolismo Grandes preocupações Doença Estado de fadiga etc

c) Desconhecimento dos riscos da função e/ou da forma como evitá-los, causado por:

• • •

Seleção ineficaz Falhas de treinamento Falta de treinamento

d) Desajustamento (relacionado com certas condições específicas do trabalho):

• • • • •

Atos inseguros são definidos como causas de acidentes do trabalho que residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução das tarefas de forma contrária as normas de segurança. É falsa a ideia de que não se pode predizer nem controlar o comportamento humano. Na verdade, é possível analisar os fatores relacionados com a ocorrência de atos inseguros e controlá-los. Seguem-se, para orientação, alguns fatores que podem levar os trabalhadores a praticarem atos inseguros:

a) Inadaptação entre homem e função por fatores constitucionais como:

• • • • • • • • • • • • •

Sexo Idade Tempo de reação aos estímulos Coordenação motora Estabilidade x instabilidade emocional Extroversão / introversão Agressividade Impulsividade Problemas neurológicos Nível de inteligência Grau de atenção Percepção Coordenação visual / motora

Problemas com a chefia Problemas com os colegas Política salarial imprópria Política promocional imprópria Clima de insegurança etc

e) Fatores que fazem parte das características de personalidade do trabalhador e que se manifestam por comportamentos impróprios:

• • • • • •

O desleixado O machão O exibicionista calado O exibicionista falador O desatento O brincalhão

Condições inseguras São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho, colocam em risco a integridade física e/ou mental do trabalhador, devido a possibilidade do mesmo acidentar-se. Tais condições manifestam-se como falhas técnicas, podendo apresentar-se:



Na construção e instalações em que se localiza a empresa – áreas insuficientes, pisos fracos e irregulares, excesso de ruído e trepidações, falta de ordem e de limpeza, instalações elétricas impróprias ou com defeitos, falta de sinalização;



Na maquinaria – localização imprópria das máquinas, falta de proteção em partes móveis e pontos de agarramento, máquinas apresentando defeitos;



Na proteção do trabalhador – proteção insuficiente ou totalmente ausente, roupas e calçados impróprios, equipamento de proteção com defeito. Essas causas são apontadas como responsáveis pela maioria dos acidentes. No entanto, deve-se levar em conta que, às vezes, os acidentes são provocados pela presença de condições inseguras e atos inseguros ao mesmo tempo.

Como se vestir no local de trabalho É sabido que as partes móveis das máquinas formam pontos de agarramento que representam constante fonte de perigo para o operador.

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01

FATORES SOCIAIS

São exemplos de pontos de agarramento:

• • • • • •

Cilindros Polias Correias Correntes Partes sobressalentes Engrenagens

Partes que poderão ser agarradas:

• • • • • • • • 14 • • • •

Cabelos compridos e soltos Roupas soltas Camisa desabotoada Camisa de mangas compridas Calças de boca larga Enfeites Colares Cordões Brincos Relógios Pulseiras Anéis

O calçado inadequado é também um grande problema no ambiente de trabalho porque, geralmente, os tipos usados pelo trabalhador são desaconselháveis e ninguém está livre do perigo de que algo pesado caia sobre os pés ou que algo perfure ou ultrapasse a sola dos sapatos. Todos os sapatos citados precisam ser observados, estudados e tratados para se conseguir resultados duradouros ou definitivos, mas algumas providências podem ser tomadas de imediato para minimizar os riscos de acidentes, como:

• • • • • • • •

Usar toca ou gorro para prender os cabelos compridos; Usar a camisa abotoada e dentro da calça; Usar mangas compridas com os punhos abotoados ou então usar mangas curtas; Usar calças de boca estreita com as barras firmemente costuradas e sem vira; Usar calçados de sola de couro, fechados e baixos; Usar sapatos de segurança com biqueira e palmilha de aço, onde se fizerem necessário; Não usar quaisquer enfeites no pescoço, braços, mãos ou dedos; Usar roupas ajustadas no corpo, sem serem apertadas ou largas demais.

Doença do trabalho É toda perturbação de saúde adquirida no ambiente de trabalho em virtude das condições em que se realiza o trabalho, seja pelos riscos profissionais relativos a execução deste ou pela falta de prevenção da segurança do trabalho. A prevenção é feita com campanhas de segurança • Cartazes • Filmes • Palestras • Divulgação dos acidentes • Caixa de sugestões • Comunicação • Treinamento No caso de equipamentos deve-se ter cuidado com: Manutenção • Limpar e guardar tudo que for usado! Critérios Devem possuir certificação. Usar o equipamento de proteção individual (EPI) certo para cada atividade.

• •

4.5. Segurança e saúde no trabalho São questões relativas à:

• • •

Acidente no trabalho Prevenção Saúde e higiene

Lesão corporal É todo ferimento e/ou contusão causado por qualquer acidente no ambiente de trabalho, seja pelas condições propícias ao acontecimento de acidentes, seja pelo não uso dos equipamentos de segurança por parte do trabalhador.

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FATORES SOCIAIS

Saúde e higiene Sua saúde afeta o seu trabalho!

c) Na hora das refeições a) Higiene pessoal

• • • • • •

Tome banho todos os dias após o trabalho Escovar os dentes após as refeições Manter limpos e penteados os cabelos (aparência) Conservar as unhas limpas e cortadas Manter a barba feita Manter roupas limpas

• • •

Lavar as mãos antes das refeições Usar talheres e copo individual Jogar resto de comida no lixo

d) No banheiro

b) Cuidados com o seu corpo

• • • •

Dobrar os joelhos quando levantar pesos Consulta médica se estiver com problemas de saúde Fazer uso do preservativo sempre Consultar periodicamente dentista

• • • •

Jogar papel higiênico no lixo Dar descarga no sanitário Lavar as mãos após usar o banheiro Zelar pela manutenção da limpeza

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FATORES SOCIAIS

e) No alojamento

b) Ética

• • • •

Conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. A palavra ética origina-se do grego "ethos" que apresenta dois significados: • Morada do homem, no sentido de abrigo protetor > estilo de vida > ação no espaço do mundo > costume. • Comportamento resultante da repetição dos mesmos atos > o ato do indivíduo > manifestação do costume > hábito.



Guardar roupas e equipamento em local adequado Não guardar nada molhado no armário Não perturbar o descanso do colega Não fumar no alojamento, além de causar danos a saúde pode causar incêndio Não fazer refeições no vestiário

c) Costume Modo de pensar e agir característico de pessoa, grupo social, povo ou nação. d) Hábito Maneira usual de ser, fazer, sentir, comportar-se individual ou coletivamente, que leva a um conhecimento ou prática. Tanto o costume quanto o hábito são construídos.

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e) Cidadão

f) Convivendo com os colegas

• • • • •

Respeite o seu colega de trabalho Não faça algazarra Não faça uso de álcool, drogas ou qualquer tipo de entorpecentes Não traga nenhum tipo de arma para o trabalho Evite brincadeiras que distraiam ou irritem o colega durante o horário de trabalho

Segurança e saúde não são necessárias somente no seu trabalho, mas na sua vida.

5. Ética e cidadania a) Autoestima Autoestima inclui a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo positiva ou negativa em algum grau (Sedikides & Gregg, 2003).

É indivíduo que, como membro de um Estado, usufrui de direitos civis e políticos garantidos pelo mesmo Estado e desempenha os deveres que, nesta condição, lhe são atribuídos. Em resumo, é a pessoa que goza de direitos constitucionais e respeita as liberdades democráticas. f) Cidadania É um processo que se efetiva através do conhecimento e conquista dos direitos humanos, por meio daquilo que se constrói. “Ninguém nasce cidadão, mas torna-se cidadão pela educação. Porque a educação atualiza a inclinação potencial e natural dos homens à vida comunitária ou social.” Luis Carlos Ludovikus Moreira de Carvalho

5.1. Identidade Conjunto de características e circunstâncias que distinguem uma pessoa ou grupo, dando a estes uma forma única. Pode ser: Individual A construção da identidade individual é um processo que acontece durante toda, ou grande parte, da vida dos indivíduos, no meio familiar e social e que estabelece o conjunto de valores e crenças que definirão a sua pessoa. Coletiva A construção da Identidade coletiva é um processo social de constituição de um conjunto de valores e ações a partir das relações interativas em espaço geográfico, entre indivíduos e/ou grupos que organizam sua vida em torno de atividades semelhantes, tendo como base um conjunto de valores compartilhados. A identidade coletiva regula e é regulada: 1) Pelos sentimentos de pertencimento; 2) Pela definição de práticas sociais grupais (cultura política); 3) Pelo partilhamento de valores, crenças e interesses; 4) Pelo estabelecimento de redes sociais; e 5) Pelas relações intra e entre grupos.

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01 6. Relações humanas

FATORES SOCIAIS

Relacionamento difícil e tenso

Vivemos, convivemos e trabalhamos com pessoas. Basta estar em contato com alguém para que algum tipo de sentimento seja despertado (simpatia, antipatia, inveja, atração...). As pessoas reagem às pessoas com que têm contato. Quando se conhece uma pessoa, formamos uma opinião inicial sobre ela, conhecida como primeira impressão. Os fatores envolvidos na formação das primeiras impressões são: Impacto que cada um causa no outro

6.1. Relações interpessoais São as ações e relações entre os membros de um grupo ou entre grupos de uma sociedade, ocorridas através das interações.

Os fatores que influenciam as relações interpessoais são:

Espontaneidade Distanciamento sem conflito

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FATORES SOCIAIS

Dificuldade de fazer e receber críticas

7. Gestão de recursos humanos na construção civil Gestão de recursos humanos é a atividade que tem por finalidade recrutar, selecionar e qualificar os recursos humanos com o objetivo de alcançar um desempenho que possa combinar as necessidades individuais das pessoas com as da organização.

7.1. Recursos humanos São as pessoas com seus talentos, habilidades, conhecimentos e capacidades, que estão envolvidas nos processos organizacionais. “A eficiência das pessoas, das atividades e a eficácia das organizações são resultados da adoção de metodologias e procedimentos direcionados à gestão das pessoas”. Idalberto Chiavenato Os fatores relacionados são: Dificuldade de lidar com conflitos

18

• Recrutamento, seleção e admissão • Desenvolvimento de pessoal • Treinamento, aperfeiçoamento e qualificação • Análise e descrição do trabalho e de cargos • Competências e habilidades • Planos de remuneração • Salários, benefícios e gratificações • Trabalho em equipe • Liderança e formação de líderes • Comunicação e informação • Segurança, saúde e higiene no trabalho • Gestão pela qualidade total em RH Para a gestão de pessoas, existem 5 processos básicos que devem ser considerados:

Dificuldade de rever nossas primeiras impressões

Processo

Objetivo

Atividades envolvidas

Provisão

Quem irá trabalhar na organização

• Pesquisa de mercado de RH • Recrutamento de pessoas • Seleção de pessoas

Aplicação

O que as pessoas farão na organização

• Integração de pessoas • Desenho de cargos • Descrição e análise de cargos • Avaliação de desempenho

Manutenção

Como manter as pessoas trabalhando na organização

• Remuneração e compensação • Benefícios e serviços sociais • Higiene e Segurança do Trabalho • Relações sindicais (trabalhistas)

Desenvolvimento

Como preparar e desenvolver as pessoas

• Treinamento • Desenvolvimento organizacional

Monitoração

Como saber o que são e o que fazem as pessoas

• Banco de dados / sistemas de informação • Auditoria de RH

7.2. Funções da mão de obra de produção

Saber lidar com as relações interpessoais é fundamental para o bom desenvolvimento de um profissional no local de trabalho.

• • • • • • • •

Execução dos serviços Distribuição de pessoal e suprimentos Definir e solicitar os suprimentos do dia a dia Trabalhos de medição Definição do layout do canteiro de obras Garantir o cumprimento das especificações, prazos, custos e qualidade Aplicação dos procedimentos de segurança Medicina do Trabalho

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01 7.3. Organograma funcional de uma obra Engenheiro Supervisor Engenheiro Residente Estagiários

Almoxarife, Apontador

Mestre de Obras

Técnicos Encarregados Oficiais de produção Auxiliares

8. Empreendedorismo A palavra empreendedorismo foi utilizada pelo economista Joseph Schumpeter em 1950 para definir uma pessoa com criatividade e capaz de fazer sucesso com inovações. “Empreendedorismo é aprendizado pessoal que, impulsionado pela motivação, criatividade e iniciativa, busca a descoberta vocacional, a percepção de oportunidades e a construção de um projeto de vida ideal." Robert Menezes

• •

O termo Empreendedorismo designa os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação. O termo Empreendedor é utilizado para designar principalmente as atividades de quem se dedica à geração de riquezas, seja na transformação de conhecimentos em produtos ou serviços, na geração do próprio conhecimento, ou na inovação em áreas como marketing, produção e organização.

No Brasil, o empreendedorismo começou a ganhar força nos anos de 1990, durante a abertura da economia nacional, que surtiria os seguintes efeitos: • A entrada de produtos importados > controle dos preços > crescimento econômico • Problemas para alguns setores > perda de competitividade com os importados • Modernização das empresas para poder competir e voltar a crescer

Razões do empreendedorismo

• • • • • • •

Autorrealização Estimular o desenvolvimento pessoal e local Apoiar a pequena empresa Ampliar a base tecnológica Criar empregos Acompanhar a velocidade das mudanças e novas tendências internacionais Adaptar-se ao novo mercado, com ética e cidadania

As habilidades requeridas de um empreendedor são: a) Pessoais Ser disciplinado Assumir riscos Ser inovador

• • •

FATORES SOCIAIS

• • • • • • •

Ter ousadia Persistente Visionário Ter iniciativa Coragem Humildade Ter paixão pelo que faz

b) Técnicas • Saber escrever • Saber ouvir as pessoas • Captar informações • Ser organizado • Saber liderar e trabalhar em equipe c) Gerenciais Marketing Administração Finanças Operacional Produção Tomada de decisão Planejamento e controle

• • • • • • •

Caminhos do empreendedor Autoconhecimento: Espaço de si estreito (Teoria X) versus Espaço de si amplo (Teoria Y). Perfil do empreendedor: Comparação das características do empreendedor e da pessoa. Aumento da criatividade: Dominar os processos internos para gerar inovação e criatividade. Processo visionário: Desenvolver uma visão e aprender a identificar oportunidades. Rede de relações: Estabelecer relações que possam servir de suporte ao desenvolvimento e aprimoramento da ideia do negócio e sua sustentação. Avaliação das condições para iniciar um plano: Reunir e avaliar todas as condições para elaborar um plano. Plano de negócio: Metas mensuráveis, flexibilidade no plano, indicadores de evolução, compromisso coletivo, revisão de metas, aprender com a experiência. Capacidade de negociar e apresentar uma ideia: Cooperação entre pessoas, parceiros ou empresas para alcançar objetivos de tal forma que todos saiam ganhando. A síndrome do empregado designa um empregado e não um empreendedor quando ele: • É desajustado e infeliz, com visão limitada • Tem dificuldade para identificar oportunidades • É dependente no sentido de que necessita de alguém para se tornar produtivo • Sem criatividade

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01 • • • • • • • • • • 20

FATORES SOCIAIS

Sem habilidade para transformar conhecimento em riqueza, descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados à tecnologia do produto ou a sua especialidade Tem dificuldade de auto aprendizagem, não é autossuficiente, exige supervisão e espera que alguém lhe forneça o caminho Domina somente parte do processo, não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a dinâmica dos mercados, a evolução do setor Não se preocupa com o que não existe ou não é feito: tenta entender, especializar-se e melhorar somente no que já existe Mais faz do que aprende Não se preocupa em formar sua rede de relações, estabelece baixo nível de comunicações Tem medo do erro, não o trata como uma aprendizagem Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em produtos/serviços Não sabe ler o ambiente externo: ameaças Não é pró-ativo

9. Produtividade e desperdício na construção civil Produtividade é a relação entre os recursos utilizados e os resultados alcançados. Ela mede a capacidade que o trabalhador tem de aumentar o valor do conjunto de materiais e serviços que compõem um determinado produto. A produtividade no Brasil é menor que um quinto da produtividade dos países industrializados: • Apresenta baixos índices de produtividade em relação a outros países - Brasil - 45 hh/m2, - Dinamarca - 22 hh/m2 • A influência dos processos - Processo artesanal primitivo- 80 hh/m2 - Processo industrializado - 10 hh/m2 * hh = horas homem

“Produtividade é minimizar cientificamente o uso de recursos materiais, mão de obra, máquinas, equipamentos etc., para reduzir custos de produção, expandir mercados, aumentar o número de empregados, lutar por aumentos reais de salários e pela melhoria do padrão de vida, no interesse comum do capital, do trabalho e dos consumidores”. (Japan Productivity Center for Social – Economics Development ).

O aumento da produtividade é consequência da utilização otimizada e integrada dos diversos fatores que contribuem na formação, movimentação e comercialização de um produto. Podem-se destacar os seguintes fatores que afetam a produtividade: • Capacitação e treinamento da mão de obra • Metodologia de trabalho utilizada • Layout do canteiro de obras • Práticas gerenciais de controle • Processos de produção • Utilização de insumos • Estrutura organizacional da empresa

9.1 Tempo X Produtividade Tempo produtivo Tempo consumido para elaborar produtos ou serviços que atendem as necessidades dos clientes.

Tempo não produtivo Tempo consumido para elaborar produtos ou serviços que não atendem as necessidades dos clientes.

Tempo ocioso Tempo consumido pela não elaboração de produtos ou serviços, mas ocorre o consumo de recursos disponibilizados.

Trabalho produtivo Ser produtivo não é trabalhar duramente, mas sim trabalhar com sabedoria, empregando seus talentos e competências àquilo que traz resultados impactantes, efetivos e duradouros.

O grau de produtividade de um agente econômico (pessoa, empresa, país) é, via de regra, um dos melhores indicadores para a medição dos seus níveis de eficiência e eficácia.

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01 Intensificação do trabalho Executar o trabalho o mais rápido possível, levando ao grande desgaste físico, riscos de acidente e desperdício de material.

FATORES SOCIAIS

Conforme a origem, as perdas podem ocorrer no próprio processo produtivo, como nos que o antecedem, como fabricação de materiais, preparação dos recursos humanos, projetos, planejamento e suprimentos. Em todos os casos a qualificação do trabalhador está presente. Qualquer utilização de recursos além do necessário à produção de determinado produto é caracterizada como desperdício classificado conforme seu controle, sua natureza e sua origem.

Desperdício O desperdício não pode ser visto apenas como o material refugado no canteiro, mas sim como toda e qualquer perda durante o processo.

Retrabalho

Racionalização do tempo Realizar suas tarefas da melhor maneira possível sem perder tempo. Para tanto é necessário planejar, implementar e controlar a execução dos serviços.

9.2. Desperdício na construção civil Perdas As perdas são consideradas inevitáveis (perdas naturais) e evitáveis. Segundo sua natureza, podem acontecer por: • Superprodução • Substituição • Espera • Transporte • No processamento em si • Nos estoques • Nos movimentos • Elaboração de produtos defeituosos • E outros fatores, como roubo, vandalismo, acidentes

O retrabalho é a ação implementada sobre um produto não conforme de modo que ele atenda aos requisitos especificados. O retrabalho consiste em fazer os reparos necessários detectados durante processos de inspeção de produtos que não atendam aos padrões previamente estabelecidos e pela mão de obra adicional gasta no reparo e nas reinspeções. Para a melhoria da produtividade é necessário evitar o retrabalho, o que se consegue otimizando as ações. Mas para isto é necessário: • Planejamento: depois de planejada, a execução fica muito mais fácil; • Ter um processo de decisão ágil; • Disponibilização de informações de forma instantânea, clara e segura; • Estabelecimento de melhoria contínua de processos; • Identificação de pontos fracos e defeitos; • Ação preventiva; • Mudanças de tecnologia com base em análises de custo/benefício. O retrabalho leva ao desperdício, pois ele geralmente envolve: • Consumo de tempo • Consumo de material • Desgaste físico e mental • Desgaste profissional • Descrédito da marca • Redução do lucro

Desperdícios e perdas Com o desperdício: • Os custos aumentam • Os ganhos diminuem • A qualidade é reduzida • O esforço é dobrado

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01

FATORES SOCIAIS

Anotações

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Soluções Amanco

Apostila de Apoio ao Instrutor Curso de Instalador Hidráulico

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Matemática Básica

1 - Contabilidade básica

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2 - Metrologia

25

3 - Unidades geométricas

27

4 - Geometria

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MATEMÁTICA BÁSICA

1. Contabilidade básica "A contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle permanente do patrimônio da empresa". As finalidades fundamentais da contabilidade referem-se à orientação da administração das empresas no exercício de suas funções. A contabilidade é o controle e o planejamento de toda e qualquer entidade sócio econômica.

e) Acompanhar A execução dos planos econômicos da empresa, prevendo os pagamentos a serem realizados, as quantias a serem recebidas de terceiros e alertando para eventuais problemas.

1.3. Exercício social É o espaço de tempo no qual as pessoas jurídicas apuram seus resultados. Ele pode coincidir ou não com o ano-calendário, de acordo com o que dispuser o estatuto da empresa ou o contrato social.

1.4. Balanço patrimonial É um documento contábil que resume as atividades da empresa, num determinado período, nos seus aspectos patrimoniais e financeiros, sendo atualmente obrigatório o seu levantamento anual, coincidente com o ano civil. Balanço Patrimonial Empresa: xoxoxoxoxoxoxoxoxoxoxoxoxox Ano Exercício Ativo

24 1.1. Princípios básicos a) Princípio da competência - As despesas e receitas devem ser contabilizadas como tais, no momento de sua ocorrência, independentemente de seu pagamento ou recebimento. b) Princípio da realização da receita e confrontação da despesa As receitas realizadas no período devem ser confrontadas, no mesmo período, com as despesas que a geraram. c) Custo como base de valor - As aquisições de ativos deverão ser contabilizadas pelo seu valor histórico, pelo seu valor de compra ou aquisição.

Passivo

Circulante

0,00

Clientes

0,00

Estoques

0,00

Permanente

0,00

Total do Ativo

0,00

Elegível a Longo Prazo

0,00 0,00

Patrimônio Líquido

0,00 0,00

Total do Ativo

0,00

a) Ativo Todos os bens, direitos e valores a receber de uma entidade. Contas do ativo têm saldos devedores, com exceção das contas retificadoras, como depreciação acumulada e provisões para ajuste ao valor de mercado.

d) Princípio do denominador comum monetário - Este princípio diz que a contabilidade deve ser feita numa única moeda e que todos os itens devem ser avaliados por essa moeda.

b) Passivo Obrigações que deverão ser pagas no decorrer do exercício seguinte, como duplicatas a pagar, contas a pagar, títulos a pagar, empréstimos bancários, imposto de renda a pagar, salários a pagar.

1.2. Funções da contabilidade

c) Capital social O valor previsto em contrato ou estatuto, que forma a participação (em dinheiro, bens ou direitos) dos sócios ou acionistas na empresa.

As principais funções da contabilidade são: registrar, organizar, demonstrar, analisar e acompanhar as modificações do patrimônio em virtude da atividade econômica ou social que a empresa exerce no contexto econômico. a) Registrar Todos os fatos que ocorrem e podem ser representados em valor monetário. b) Organizar Um sistema de controle adequado à empresa. c) Demonstrar Com base nos registros realizados, expor periodicamente por meio de demonstrativos, a situação econômica, patrimonial e financeira da empresa.

d) Patrimônio líquido Valor que os proprietários têm aplicado. Contas do patrimônio líquido têm saldos credores, divide-se em: Capital social; Reservas de capital; Reservas de reavaliação, Reservas de lucros; e Lucros/Prejuízos acumulados. e) Direitos Valores a serem recebidos de terceiros por vendas a prazo ou valores de nossa propriedade que se encontram em posse de terceiros. f) Obrigações Dívidas ou compromissos de qualquer espécie ou natureza assumidos perante terceiros, ou bens de terceiros que se encontram em nossa posse.

d) Analisar Os demonstrativos podem ser analisados com a finalidade de apuração dos resultados obtidos pela empresa.

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MATEMÁTICA BÁSICA

1.5. Demonstração do resultado do exercício (DRE) Destina-se a evidenciar a formação de resultado líquido do exercício, diante do confronto das receitas, custos e despesas apuradas segundo o regime de competência. Demonstração de Resultado do Exercício Empresa : xoxoxoxoxoxoxoxoxox Ano Exercício Conta

Valor

Receita de Vendas

100.000,00

(-)Custo Prod. Vendido - CPV

30.000,00

(=)Lucro Bruto

70.000,00

(-)Despesas OperacionaiS

27.000,00

De Vendas

20.000,00

Administrativas

5.000,00

Financeiras Líquidas

2.000,00

(=)Lucro Operacional

Balanço Patrimonial Empresa : xoxoxoxoxoxoxoxoxox Ano Exercício Ativo

Passivo

Circulante

40.000,00 Circulante

38.000,00

Disponível

20.000,00 Fornecedores

15.000,00

Caixa

15.000,00

Contas a Pagar

10.000,00

Aplicação

5.000,00

Imposto de Renda a Pagar

3.000,00

Clientes

8.000,00

Participações a Pagar

5.000,00

Clientes

8.000,00

Dividendos a Pagar

2.000,00

Estoques

12.000,00 Empréstimo Curto Prazo 3.000,00

Estoque Produto Acabado

10.000,00

Estoque Matéria Prima A 2.000,00

Exigível a Longo Prazo 30.000,00 Empréstimo Longo Prazo 30.000,00

43.000,00

Permanente

60.000,00 Patrimônio Líquido

32.000,00

(+/-)Resultado não Operacional

2.000,00

Máquinas

30.000,00

Capital Social

28.000,00

(=) Lucro Líquido antes do IR

45.000,00

Prédios e Instalações

40.000,00

4.000,00

(-) Provisão para o IR

10.000,00

Lucros Acumulados no Ano

(=)Lucro Líquido após o IR

35.000,00

10.000,00

(-) Participação dos Empregados

10.000,00

(-) Depreciação Acumulada

(=) Lucro Líquido do Período

25.000,00

Total do Ativo

100.000,00 Total do Passivo

a) Receitas Entradas de elementos para o ativo da empresa, na forma de bens ou direitos que sempre provocam um aumento da situação líquida. b) Despesas Gastos incorridos para, direta ou indiretamente, gerar receitas. As despesas podem diminuir o ativo e/ou aumentar o passivo exigível, mas sempre provocam diminuições na situação líquida.

100.000,00

2. Metrologia A definição formal de metrologia, palavra de origem grega, é: • Metron = medida • Logos = ciência

c) Prejuízos acumulados Conta que registra as perdas acumuladas da entidade, já absorvidas pelas demais reservas ou lucros acumulados. d) Lucros acumulados Resultado positivo acumulado da entidade, legalmente ficam em destaque, mas tecnicamente, enquanto não distribuídos ou capitalizados, podem ser considerados como reservas de lucros.

1.6. Resultado operacional (lucro ou prejuízo operacional): Aquele que representa o resultado das atividades, principais ou acessórias, que constituem objeto da pessoa jurídica

Portanto, metrologia é a ciência da medição. Trata dos conceitos básicos, dos métodos, dos erros e sua propagação, das unidades e dos padrões envolvidos na quantificação de grandezas físicas.

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02

MATEMÁTICA BÁSICA

Metrologia também diz respeito ao conhecimento dos pesos e medidas e dos sistemas de unidades de todos os povos, antigos e modernos.

2.1. Áreas da metrologia A metrologia está dividida em três grandes áreas:

a) Metrologia científica Utiliza instrumentos laboratoriais, pesquisas e metodologias científicas que têm por base padrões de medição nacionais e internacionais para o alcance de altos níveis de qualidade metrológica.

b) Metrologia industrial Sistemas de medição que controlam processos produtivos industriais e são responsáveis pela garantia da qualidade dos produtos acabados.

c) Metrologia legal Relacionada a sistemas de medição usados nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente.

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2.2. Instrumentação Instrumentação é o conjunto de técnicas e instrumentos usados para observar, medir e registrar fenômenos físicos. A instrumentação preocupa-se com o estudo, o desenvolvimento, a aplicação e a operação dos instrumentos.

Medição Conjunto de operações que tem por objetivo determinar um valor de uma grandeza.

Grandezas Atributo de um fenômeno, corpo ou substância que pode ser qualitativamente distinguido e quantitativamente determinado. O termo “grandeza” pode referir-se a: a) Grandezas em um sentido geral: • Comprimento • Tempo • Temperatura b) Grandezas específicas: • Comprimento de uma barra • Resistência elétrica de um fio • Concentração de etanol em uma amostra de vinho c) Grandeza de mesma natureza: • Podem ser classificadas, uma em relação à outra, em ordem crescente ou decrescente, são denominadas grandezas de mesma natureza. • Podem ser agrupadas em conjuntos de categorias de grandezas: • Trabalho, calor, energia • Espessura, circunferência, comprimento de onda Os símbolos das grandezas são dados na norma ISO 31.

Unidades de medida Grandeza específica, definida e adotada por convenção, com a qual outras grandezas de mesma natureza são comparadas para expressar suas magnitudes em relação àquela grandeza. Unidades de medida têm nomes e símbolos aceitos por convenção, assim, o símbolo de uma unidade de medida (sinal convencional) designa esta unidade de medida. Exemplos: a) m é o símbolo do metro b) A é o símbolo do ampère. O Sistema de Unidades de medida é um conjunto das unidades de base e unidades derivadas, definido de acordo com regras específicas, para um dado sistema de grandezas.

Medida É o valor correspondente ao valor momentâneo da grandeza a medir no instante da leitura. A leitura é obtida pela aplicação dos parâmetros do sistema de medição à leitura e é expressa por um número acompanhado da unidade da grandeza a medir.

Exemplos: a) Sistema Internacional de Unidades SI; b) Sistema de Unidades CGS.

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MATEMÁTICA BÁSICA

Sistema internacional de unidades (SI) É um conjunto de definições utilizado em quase todo o mundo moderno, que visa uniformizar e facilitar as medições.

3. Unidades geométricas 3.1. Metro As unidades de medição primitivas estavam baseadas em partes do corpo humano, que eram referências universais, pois ficava fácil chegar-se a uma medida que podia ser verificada por qualquer pessoa. Foi assim que surgiram medidas padrão como a polegada, o palmo, o pé, a jarda, a braça e o passo.

O Antigo Testamento da Bíblia é um dos registros mais antigos da história da humanidade. E lá, no Gênesis, lê-se que o Criador mandou Noé construir uma arca com dimensões muito específicas, medidas em côvados. O côvado era uma medida-padrão da região onde morava Noé, e é equivalente a três palmos, aproximadamente, 66 cm.

Há cerca de 4.000 anos, os egípcios usavam, como padrão de medida de comprimento, o cúbito: distância do cotovelo à ponta do dedo médio. Como as pessoas têm tamanhos diferentes, o cúbito variava de uma pessoa para outra, ocasionando as maiores confusões nos resultados nas medidas.

Nos séculos XV e XVI, os padrões mais usados na Inglaterra para medir comprimentos eram a polegada, o pé, a jarda e a milha. Na França, no século XVII, ocorreu um avanço importante na questão de medidas. A Toesa, que era então utilizada como unidade de medida linear, foi padronizada em uma barra de ferro com dois pinos nas extremidades e, em seguida, chumbada na parede externa do Grand Chatelet, nas proximidades de Paris. Uma toesa é equivalente a seis pés, aproximadamente, 182,9 cm. Inicia-se um movimento no sentido de estabelecer uma unidade natural que pudesse ser encontrada na natureza e, assim, ser facilmente copiada, constituindo um padrão de medida. Havia também outra exigência para essa unidade: ela deveria ter seus submúltiplos estabelecidos segundo o sistema decimal. Estabelecia-se, então, que a nova unidade deveria ser igual à décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre. O sistema decimal já havia sido inventado na Índia, quatro séculos antes de Cristo.

Protótipo Internacional do Metro de 1889 (1ª CGPM) a 1960, quando a definição da unidade metro foi alterada, e desde então pode ser reproduzido em laboratório; desde 1983 o metro é obtido por meio de um equipamento que utiliza um laser estabilizado.

Em geral, essas unidades eram baseadas nas medidas do corpo do rei.

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02

MATEMÁTICA BÁSICA

Metro quadrado Definição - Área de um quadrado cujo lado tem 1 metro de comprimento. Plural do nome: metros quadrados Símbolo: m² Grandeza: área (medida da superfície de uma figura geométrica).

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Sendo assim o metro é a distância entre os eixos de dois traços principais marcados na superfície neutra do padrão internacional depositado no B.I.P.M. (Bureau Internacional dês Poids et Mésures), na temperatura de zero grau Celsius e sob uma pressão atmosférica de 760 mmHg e apoiado sobre seus pontos de mínima flexão. • Metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo, durante um intervalo de tempo de 1/299 792 458 de segundo. • No século XIX, vários países já haviam adotado o sistema métrico. No Brasil, o sistema métrico foi implantado pela Lei Imperial nº 1157, de 26 de junho de 1862. • Estabeleceu-se, então, um prazo de dez anos para que padrões antigos fossem inteiramente substituídos. Plural do nome: metros Símbolo: m Grandeza: comprimento (a extensão de um objeto considerado na sua maior dimensão).

Metro por segundo Definição - Velocidade de um móvel que, em movimento uniforme percorre a distância de 1 metro em 1 segundo. Plural do nome: metros por segundo Símbolo: m/s Grandeza: velocidade (a relação entre espaço percorrido e tempo de percurso, no movimento uniforme).

Segundo Definição - Duração de 9.192.631.770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133. Plural do nome: segundos Símbolo: s Grandeza: tempo (um determinado período considerado em relação aos acontecimentos nele ocorridos).

Metro cúbico por segundo

Metro cúbico Definição - Volume de um cubo cuja aresta tem 1 metro de comprimento. Plural do nome: metros cúbicos Símbolo: m³ Grandeza: volume (a quantidade de espaço ocupada por um corpo. Volume tem unidades de tamanho cúbicas como, por exemplo, cm³, m³, in³).

Definição - Vazão de um fluído que, em regime permanente através de uma superfície determinada, escoa o volume de 1 metro cúbico do fluído em 1 segundo. Plural do nome: Metros cúbicos por segundo Símbolo: m³/s Grandeza: vazão (o volume de um fluido que escoa através da seção transversal de um conduto por unidade de tempo).

3.2. Instrumentos de medição Dispositivos destinados a reproduzir ou fornecer, de maneira permanente durante seu uso, um ou mais valores conhecidos de uma dada grandeza.

Metro articulado O metro articulado é um instrumento de medição linear, fabricado em madeira, alumínio ou fibra, que contém graduação conforme o sistema métrico universal.

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MATEMÁTICA BÁSICA

Régua metálica A régua apresenta-se normalmente em forma de lâmina de aço-carbono ou de aço inoxidável. Nessa lâmina estão gravadas as medidas em centímetro (cm) e milímetro (mm), conforme o sistema métrico, ou em polegada e frações, conforme o sistema inglês.

• • • • •

Paquímetro universal com relógio: o relógio acoplado ao cursor facilita a leitura, agilizando a medição. Paquímetro com bico móvel: empregado para medir peças cônicas ou peças com rebaixos de diâmetros diferentes. Paquímetro de profundidade: serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos. Paquímetro duplo: serve para medir dentes de engrenagens. Paquímetro digital: utilizado para leitura rápida, livre de erro de paralaxe, e ideal para controle estatístico.

Micrômetro É um instrumento de medição linear, que possibilita a realização de medições de centésimos e milésimos de mm. O micrômetro mede com exatidão a espessura de revestimentos na construção civil e tem grande uso na indústria mecânica, medindo toda a espécie de objetos, como peças de máquinas.

Trena Instrumento de medição constituído por uma fita de aço, fibra ou tecido, graduada em uma ou em ambas as faces, no sistema métrico e/ ou no sistema inglês, ao longo de seu comprimento, com traços transversais.

Paquímetro O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares internas, externas e de profundidade de uma peça. Consiste em uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor.



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Tipos de micrômetros • Profundidade • Arco profundo • Com disco nas hastes • Para medição de roscas • Interno

Paquímetro universal: é utilizado em medições internas, externas, de profundidade e de ressaltos.

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MATEMÁTICA BÁSICA

Leitura no micrômetro 1º passo - leitura dos milímetros inteiros na escala da bainha. 2º passo - leitura dos meios milímetros, também na escala da bainha. 3º passo - leitura dos centésimos de milímetro na escala do tambor.

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Quadrado

Cálculo do Perímetro Perímetro = 4 x L Se, L = 5m

4. Geometria É a matemática que estuda as formas, planas e espaciais, com as suas propriedades.

Cálculo da Diagonal D = 2 x L² D = 2 x 5² D = 2 x 25 Calculo da Área Área = L x L ou L² Se, L = 5m

P=4x5 A = 20m

D = 50 D = 7,07m

A = 5² A=5x5 P = 25 m²

Retângulo Triângulo

Cálculo da Área Área= b x h/2 Se, b = 8m e h = 6 m Cálculo da Hipotenusa d = b² + h² d = 8² + 6² d = 64 + 36 Calculo do Perímetro P=b+h+d P = b + h + b² + h² P = 8 + 6 + 8² + 6² P = 8 + 6 + 64 +36

A = 8×6/2 A = 24,00m²

Cálculo do Perímetro Perímetro = 2 x (b + h) Se, b = 8m e h = 6m

d = 100

Cálculo da Diagonal D = b² + h² D = 8² x 6² D = 64 + 36

d = 10m

P = 8 + 6 + 100 P = 8 + 6 + 10 P = 24 m

Calculo da Área Área = b x h Se, b = 8m e h = 6m

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P = 2 x (8 + 6) P = 28m

D = 100 D = 10m

A=8x6 Área = 48 m²

02

MATEMÁTICA BÁSICA

Círculo

Paralelepípedo

Cálculo da Área Área = π x r² Sendo: π = 3,1415 Se, D = 4m, então r = 2m Área = 3,1415 x 2²

Cálculo da Área da Superfície A = 2 [(a x b) + (a x c) + (b x c)] Se a = 2m, b = 3m e c = 4m A = 2 x [(2 x 3) + (2 x 4) + (3 x 4)] A = 2 x [(6 + 8 + 12)] A = 52m²

Área = 3,1415 x 2 x 2 Área = 3,1415 x 4 Área = 12,56m²

31

Cálculo do Perímetro Perímetro da circunferência = 2 x π x r P = 2 x 3,1415 x 2 Sendo: π = 3,1415 Se, D = 4m, então r = 2m D = 12,56m

Cálculo do Volume V=axbxc Se a = 2m, b = 3m e c = 4m V=2x3x4 V = 24m3

Cubo

Cálculo da Aresta Quantidade = 12 Comprimento = (4 x a) + (4 x b) + (4 x c) Ca = (4 x 2) + (4x3) + (4 x 4) Ca = 8 + 12 + 16 Ca = 36m

Cilindro

Cálculo da Área da Superfície A = 6 x a² Se, a = 2m A = 6 x (2²) A=6x4 A = 24m² Cálculo do Volume D = a3 Se a = 2m V = 23 V = 8m3 Cálculo da Aresta Quantidade = 12 Comprimento = 12 x a Ca = 12 x 2 Ca = 24m

Cálculo da Área Lateral Área = 2 x π x r x h Se, r = 2m e h = 4m Área = 2 x 3,1415 x 2 x 4 A = 50,26m² Cálculo da Área da Base Área = π x r2 Sendo π = 3,1415 Se, D = 4m, então r = 2m Área = 3,1415 x 22

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Área = 3,1415 x 2 x 2 Área = 3,1415 x 4 A = 12,56m²

02

MATEMÁTICA BÁSICA

Cálculo do Volume (pelo raio menor) π = 3,1415 R = 4m r = 3m h = 6m V = π x h x (R2 - r2) Cálculo da Área Lateral π = 3,1415 R = 4m r = 3m h = 6m

V = 3,1415 x 6 x (42 - 32) V = 3,1415 x 6 x (16 - 9) V = 3,1415 x 6 x 7 A = 131,94m3

A = 2 x π x h x (R + r) A = 2 x 3,1415 x 6 x (4 + 3) A = 2 x 3,1415 x 6 x 7 V = 263,89m2

Tronco de cone

32 Cálculo da Área Total Área = 2 x π x r x (h + r) Sendo π = 3,1415 e h = 4m Se, D = 4m, então r = 2m Área = 2 x 3,1415 x 2 x (4+2) A = 75,40m² Cálculo do Volume V = π x r2 x h V = 3,1415 x 22 x 4 V = 50,26m3

Cilindro oco

Cálculo da Área Lateral (comprimento do lado) π = 3,1415 R = 4m r = 3m L = 6m

A = π x L x (R + r) A = 3,1415 x 6 x (4 + 3) A = 3,1415 x 6 x 7 A = 131,94m2

Cálculo da Área Lateral (pela altura) π = 3,1415 R = 4m r = 3m h = 6m A = π x (R + r) x h2 + (R - r)2

A = 3,1415 x (4 + 3) x 62 + (4 - 3)2 A = 3,1415 x 7 x 36 + 1 A = 21,99 x 6,082

Cálculo do Volume π = 3,1415 R = 4m r = 3m L = 6m V = [(π x L)/3] x [R2 + r2 + (R x r)]

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V = 133,74m2

V = [(3,1415 x 6)/3] x [42 + 32 + (4 x 3)] A = (18,84/3) x (16 + 9 + 12) A = 6,28 x 37 A = 232,36m3

02

MATEMÁTICA BÁSICA

Anotações ______________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________

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33

02

MATEMÁTICA BÁSICA

Anotações

34

______________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 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Soluções Amanco

Apostila de Apoio ao Instrutor Curso de Instalador Hidráulico

03

35

Hidráulica Básica COBERTURA

Grelha de cobertura Ralo de balcão

4˚ PAV.

Sacada

3˚ PAV.

1 Sacada

2˚ PAV.

2 1˚ PAV.

4

9 5

Ralo da área externa

PAV.

TÉRREO

Destino Final

6

Condutor horizontal Grelha em rampa de estacionamento

Sistema de recalque para águas pluviais

6 7

8

1 - Uso racional de água

36

2 - Equipamentos economizadores de água

38

3 - Conceitos utilizados em instalações hidráulicas prediais

38

4 - Tipos de instalação

44

5 - Leitura e interpretação de projetos hidráulicos

44

6 - Normas técnicas

53

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3

03

HIDRÁULICA BÁSICA

1. Uso racional da água

c) Uso industrial

A Terra possui 1,4 milhões de quilômetros cúbicos de água, mas aproximadamente 2,5% deste total é doce. Os rios, lagos e reservatórios de onde a humanidade retira o que consome só correspondem a 0,36% desse percentual. Daí a necessidade de preservação dos recursos hídricos. Em todo mundo, 10% da utilização da água vai para o abastecimento público, 23% para a indústria e 67% para a agricultura. Água é fonte da vida. Não importa quem somos, o que fazemos, onde vivemos. Nós dependemos dela para viver.

A água é utilizada para gerar energia, mover máquinas, resfriar peças, fabricar bebidas e alimentos.

1.1. Disponibilidade de água e seus usos Oceanos 97,3%

Terra 25% Água 75%

d) Uso rural

36 Disponível Geleiras para consumo e águas humano subterrâneas 0,36% 2,34%

A água é utilizada para a irrigação de plantações e a criação de animais de um modo geral.

a) Uso doméstico A água é utilizada para beber, preparar alimentos, cuidar da higiene pessoal, da habitação e das roupas, além de irrigar hortas e criar animais. Ela deve ser de primeira qualidade e preencher os requisitos de potabilidade.

1.2. Água no Brasil O Brasil tem a maior reserva hidrológica do planeta:

• • • b) Uso público A água é utilizada para a limpeza de ruas, avenidas e praças públicas, irrigação de parques e jardins, prevenção de incêndios, recreação, entre outros.

• • • • •

11, 6 % da água doce disponível no planeta; 53% dos recursos hídricos da América do Sul; 80% concentram-se na Amazônia, onde vivem apenas 5 % dos habitantes do país; Os 20% restantes abastecem 95% dos brasileiros; O consumo per capita no país dobrou em 20 anos; A disponibilidade de água ficou três vezes menor; Cada brasileiro possui, em tese, 34 milhões de litros ao ano; Conforme as estimativas da ONU é possível se levar uma vida confortável com 2 milhões de litros ao ano.

E por ter tanta água, o desperdício também é grande. Pelas contas do Ministério do Planejamento, perdem-se até 40% dos 10,4 milhões de litros distribuídos anualmente pelo país.

• • •

Cerca de 30% da água tratada é perdida em vazamentos pelas ruas; A grande São Paulo desperdiça 10 m³ de água por segundo; Várias cidades de SP, RJ, BA, PE, GO e MG convivem com oferta anual inferior a 2 milhões de litros por habitante.

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03

HIDRÁULICA BÁSICA

E os principais fatores de influência no desperdício de água são:

Reuso indireto não planejado



Acontece quando a água, utilizada em alguma atividade humana, é descarregada no meio ambiente e novamente utilizada a jusante, em sua forma diluída, de maneira não intencional e não controlada.

• •

Comportamentais: torneira da pia aberta, tomar banhos intermináveis ou lavar calçadas com jatos de água; Sociais: concentração da população nas cidades, crescimento da população maior que a capacidade de fornecimento; Políticos e legais: legislação pouco abrangente, baixa implementação de programa de uso.

Usando a água racionalmente O uso racional da água é definido como as práticas, as técnicas e as tecnologias que aperfeiçoam a eficiência no uso da água e reduzem o seu consumo, atendendo as mesmas necessidades. O uso racional e responsável da água é fundamental para o futuro da humanidade, uma vez que os mananciais existentes vêm sofrendo maiores pressões em razão de fatores como o crescimento demográfico e o desenvolvimento das atividades humanas.

Um bom exemplo para a racionalização de água é a individualização da água em edifícios, que ajuda na redução do consumo. Além disso, tem outros objetivos como:

• • •

Proporcionar justiça social, onde cada morador paga somente a água que consome; Detectar vazamentos, analisando a regularidade de consumos; Minimizar o desperdício de água no condomínio.

Reuso indireto planejado Quando os efluentes, depois de tratados, são descarregados de forma planejada em corpos de águas superficiais ou subterrâneos, para ser utilizados a jusante, de maneira controlada, no atendimento de algum uso benéfico.

Reuso planejado ou reuso intencional Quando o reuso da água é resultado de uma ação humana consciente, a partir de uma descarga de efluentes, podendo ser de forma direta ou indireta. Neste caso, pressupõe-se a existência de um sistema de tratamento de efluentes que atenda aos padrões de qualidade requeridos pelo uso objetivado.

1.3. Gerenciamento de consumo da água É a atividade de estudo, planejamento e implementação de programas de uso racional da água, que prevê medidas como:

a) Técnica

• • •

Projetos, instalações, equipamentos, medição e manutenções especificos Exploração, reuso, reciclagem, tratamento Racionalizar exploração e consumo

b) Comportamental

• • •

Reciclagem de água É o reuso interno da água em um determinado processo, antes de sua descarga em um sistema geral de tratamento ou outro local de disposição.

Educação, conscientização Campanhas, ensino, consumo Reduzir consumo

1.4. Reuso da água O reaproveitamento ou reuso da água é o processo pelo qual a água, tratada ou não, é reutilizada para o mesmo ou outro fim. Essa reutilização pode ser direta ou indireta, decorrente de ações planejadas ou não.

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03

HIDRÁULICA BÁSICA

2. Equipamentos economizadores de água São equipamentos dotados de dispositivos que têm por finalidade reduzir o consumo de água no sistema hidráulico predial. A utilização destes equipamentos proporciona uma economia que varia de 32% a 72%. A instalação de produtos que gastam menos água e mantém o nível de conforto de seus usuários contribui para preservação dos recursos naturais. São importantes também porque quando utilizamos menos água, reduzimos a quantidade de esgotos gerados, proporcionando melhores condições de saúde para toda a comunidade.

Ela pode ser grande ou pequena dependendo do “tamanho” do esforço que temos que fazer como no exemplo, é preciso muito mais força para empurrar um carro (1) do que uma moto (2).

(1)

(2)

Comparando alguns produtos hidráulicos prediais convencionais com produtos economizadores de água, percebemos a redução no consumo de água.

Tabela comparativa de consumo de água Produto

38

Tempo Baixa Pressão 2 Alta Pressão Dispositivos (Min.) a 10 m.c.a. Casa/ 10 a 40 m.c.a. EconomizadoSobrado Apart./Indústria res de Água Chuveiro 5 75 l 100 l 70 l 10 150 l 120 l 140 l Torneira de 1 10 l 20 l 8l Lavatório 5 50 l 100 l 40 l Misturador de 1 60 l 100 l 30 l Cozinha 5 120 l 200 l 60 l Torneira de 5 60 l 100 l 40 l jardim/tanque 10 120 l 200 l 80 l Mictório c/ 0,25 2,5 l 3,75 l 2l Registro 0,50 5,0 l 7,5 l 4l

Em geral, esses produtos são utilizados em locais públicos e áreas comuns de prédios comerciais e residenciais, como academias, aeroportos, ambulatórios, clínicas, colégios e faculdades, cozinhas industriais, ginásios e estádios, hotéis, indústrias, restaurantes, shoppings, terminais rodoviários, ferroviários e metrô, entre outros. Eles têm como principal característica, um temporizador de saída de água ou até mesmo acionamento de diferentes quantidades de água para a limpeza dos aparelhos sanitários.

F

F A unidade de medida da força é o quilograma-força (kgf ) ou Newton (N), sendo que 1 kgf = 9,80 N. A força é um conceito de grande importância quando se fala de Hidráulica. A água, como qualquer outro objeto, tem peso. E o peso da água quando é acumulada em reservatórios e tanques, ou mesmo quando é transportada em tubos e canais, causa uma força contra as paredes dos mesmos. Por isso entender a noção de força é necessário para compreender como a água atua nos sistemas prediais. Em hidráulica, as forças exercidas pelos líquidos estão associadas à área (A) onde os líquidos estão contidos. Essa relação é conhecida como pressão (P).

3.2. Área A área é a quantidade de espaço existente em uma superfície. Quando aplicado à Hidráulica, a área por onde a água passa está ligada a quantidade de água que percorre um determinado tubo ou com a quantidade de água que fica reservada em uma caixa. Existem várias unidades de medida de área, sendo as mais utilizadas o metro quadrado (m²), centímetro quadrado (cm²) e quilômetro quadrado (km²).

3.3. Pressão A Pressão (P) é a quantidade de Força (F) que foi aplicada em uma determinada área (A). Para uma intensidade de força, quanto menor for a área onde ela se distribuiu, maior será a pressão por ela exercida.

3. Conceitos utilizados em instalações hidráulicas prediais 3.1. Força A força (F) pode ser entendida como um esforço exercido sobre um objeto. Por exemplo, para que possamos empurrar um carro, temos que realizar um esforço. A este esforço aplicado denomina-se Força.

P=F A

F Área

a) Pressão hidrostática A pressão hidrostática estuda as forças exercidas pelo líquido contido em reservatórios, como é o caso da água. O peso que a água exerce força as paredes e o fundo do recipiente no qual ela está contida, gerando uma pressão.

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03

HIDRÁULICA BÁSICA

Por exemplo, um copo de água em cima de uma balança provoca um peso e também uma força. Cada vez que for colocada mais água, maior será a altura de água no copo, maior será a força aplicada e maior será a pressão.

F

Como medir? A pressão hidrostática é medida com o manômetro.

F

H

h

Mais peso e maior a altura de água no mesmo copo

Mais água no copo

Mais pressão

Percebemos nesse exemplo que quanto maior a altura da água no copo, maior é a distância do fundo à superfície, e maior será a pressão. Essa é chamada de Teoria dos Vasos Comunicantes

A unidade de medida pode ser : Unidade

Valor

Leganda

kgf/cm

1

Quilograma-força por centímetro quadrado

2

ALTURA 1

ALTURA 2

m.c.a.

10

Metros de coluna d´água

lb/pol2 p.s.i.

14,2

Libras por polegada quadrada

kPa

100

Quilo Pascal

MPa

0,1

Mega Pascal

bar

0,98

Pressão barométrica

Na prática vamos pensar que é preciso fazer um trabalho em um edifício de 10 andares e para isso é necessário medir a pressão na torneira do lavatório. Por isso a pressão só depende da profundidade do reservatório e não importa o formato, nem as dimensões. Colocando água em um vaso com comunicação entre as partes de diversas formas verificamos que a altura da água será a mesma em todas.

Como você faria? Basta substituir a torneira por um manômetro e fazer a leitura. E mais, você saberia dizer qual a altura desse ponto até a caixa d’água? Sim, por exemplo, o manômetro marcou 1 kgf/cm² = 10 mca, portanto 10 metros de distância desse ponto até o nível máximo de água na caixa d’água.

Quando trabalhamos com tubulações, a altura de água no tubo é conhecida como coluna d’água. Essa altura é denominada altura manométrica, e expressa em metros (m), ou suas derivadas. Outra propriedade importante, é que quando aumentamos a pressão sobre a superfície de um líquido, esse aumento se transmite a todos os seus pontos e também às paredes do recipiente que o contém, ou seja, em qualquer ponto no interior de um líquido em repouso, a pressão é a mesma em todas as direções.

b) Pressão dinâmica A água tem comportamentos diferentes quando está em repouso e quando está em movimento. Já estudamos a pressão da água em repouso, que é a pressão hidrostática. Agora vamos conhecer a pressão da água em movimento, conhecida como pressão dinâmica.

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HIDRÁULICA BÁSICA

Em duas partes diferentes de um tubo vamos colocar 2 tubos pequenos abertos com o fundo no mesmo nível e que servem como medidores de pressão. Quando a água está em repouso observa-se que nos 2 tubos ela sobe até a mesma altura, pois a diferença de pressão entre dois pontos de um líquido em repouso depende somente da diferença de altura entre eles (situação a).

Qual dos dois reservatórios tem maior pressão?

Porém se o líquido estiver em movimento observa-se que quanto maior a bitola do tubo que transporta a água, maior é a pressão. Como o aumento da bitola corresponde a uma redução na velocidade, conclui-se que a pressão será maior onde a velocidade for menor (situação b).

(a)

(b)

40

Nenhum dos dois! A pressão é a mesma, pois ambos tem a mesma altura manométrica! Isso nos ensina que a pressão dinâmica é maior quanto menor for a velocidade da água e que quando reduzimos a bitola de um tubo em uma rede de água fria, existe uma perda de pressão, conhecida como perda de carga. O conceito de perda de carga é muito importante e será estudado mais a frente.

c) Pressão de serviço Pressão de serviço é a pressão máxima que pode existir na rede para que um tubo, conexão, válvula, registro ou outros dispositivos sejam utilizados em condições normais.

Norma Brasileira

A pressão insuficiente, abaixo da mínima, ocasiona o mau funcionamento dos aparelhos; por exemplo, a válvula de descarga não terá a vazão necessária para funcionar e o chuveiro não propiciará o conforto esperado, pois não apresentará a vazão mínima.

Segundo a NBR 5626:

• •

A pressão estática em qualquer ponto de utilização da rede predial de distribuição deve ser inferior a 400kPa (40m.c.a.). A pressão dinâmica em qualquer ponto de utilização da rede predial de distribuição deve ser superior a 5kPa (0,5m.c.a.).

No caso de pressão acima da permitida, a tubulação e suas conexões estarão em risco, além dos aparelhos, por exemplo, os aquecedores, que apresentam pressão máxima de serviço. A NBR 5626 fornece uma tabela de pressões dinâmicas e estáticas nos pontos de utilização, a seguir apresentada, com esses limites. Tabela – pressões dinâmicas e estáticas nos pontos de utilização Pressão dinâmica

Pressão estática

Min (m.c.a.)

Max (m.c.a.)

Min (m.c.a.)

Max (m.c.a.)

Aquecedor de alta pressão

0,5

40

1

40

Aquecedor de baixa pressão

Peças de utilização estática

0,5

40

1

5

Bebedouro

2

40

-

-

Chuveiro de DN 20 mm

2

40

-

-

Chuveiro de DN 25 mm

1

40

-

-

Torneira

0,5

40

-

-

Torneira de boia para descarga de DN 20 mm

1,5

40

-

-

Torneira de boia para descarga de DN 25 mm

0,5

40

-

-

Torneira de boia para reservatórios

0,5

40

-

-

Válvula de descarga de alta pressão

(B)

(B)

(C)

40

Válvula de descarga de baixa pressão

1,2

-

2

(C)

Notas: A: 1m.c.a. = 10kPa B: O fabricante deve especificar a faixa de pressão dinâmica que garanta vazão mínima de 1,7 l/s e máxima de 2,4 l/s nas válvulas de descarga de sua fabricação. C: O fabricante deve definir esses valores para a válvula de descarga de sua produção, respeitando as normas específicas.

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HIDRÁULICA BÁSICA

Tipos de projetos em relação à pressão Existem basicamente dois grupos de projetos em relação a pressão de água e de situações distintas: construções térreas e os edifícios com vários pavimentos. Vejamos cada um deles separadamente. a) Construções térreas As construções térreas ou sobrados e até mesmo pequenos edifícios apresentam situações em que há necessidade de verificar a pressão máxima, pois a simples observação da tabela de pressões nos pontos de utilização indica valores máximos iguais a 40m.c.a., totalmente fora da faixa de trabalho deste grupo. Portanto, só resta ser verificada a pressão mínima (p min > 0,5 m.c.a.). Os pontos críticos de pressão mínima do sistema (situações mais desfavoráveis) ocorrendo sempre no pavimento mais elevado, mais próximo do reservatório, e nas peças que necessitam mais pressão (válvula de descarga), ou no ponto mais desfavorável geometricamente, o chuveiro, visto ser o ponto mais alto do sub-ramal, portanto, o ponto mais próximo do reservatório. Cada cômodo com instalação hidráulica deve ser analisado em cada caso individualmente, para se verificar a situação mais desfavorável, em cada caso, e a pressão mínima do sistema para essa situação e assim as demais peças, em situação geométrica mais favorável, estarão atendidas. A altura do reservatório poderá ser previamente fixada (por razões arquitetônicas, por exemplo, reservatório localizado sob a cobertura) ou definida pelo projeto hidráulico. b) Edifícios com vários pavimentos Além dos pontos de pressão mínima, idênticos aos das residências, há os pontos onde ocorrerá pressão máxima em edifícios altos, exatamente o pavimento mais baixo, razão pela qual se deve limitar o cálculo a cerca de treze pavimentos (considerando o pé direito de 3m), o que daria prédios com altura de 39m; além desse valor, pode-se instalar reservatórios intermediários ou válvulas redutoras de pressão, de modo a solucionar a questão; portanto, feito isso resta apenas a verificação da pressão mínima. A altura do reservatório poderá ser previamente fixada (por razões arquitetônicas, por exemplo, sobre o apartamento da cobertura) ou definida pelo projeto hidráulico, o que raramente ocorre. Pelo que já foi exposto, a questão restringe-se primeiro à verificação da pressão mínima. Para esta, há duas soluções básicas: • Altura do reservatório a ser definida: efetua-se o cálculo, determinado a altura mínima necessária; • Altura predeterminada do reservatório: efetua-se o cálculo, com base na situação geométrica existente, determinando os diâmetros mínimos necessários para obter a pressão mínima.

3.4. Velocidade de escoamento A velocidade (v) é a medida da rapidez com que um corpo muda sua posição em um determinado tempo. As unidades de medida mais conhecidas para expressar a velocidade são o metro por segundo (m/s) e quilômetro por hora (km/h). A relação entre essas unidades de medida é 1 m/s = 3,6 km/h. Quando falamos na velocidade de líquidos em tubulações, muitas variáveis devem ser consideradas como:

• • • • • •

Quanto maior o diâmetro, menor a velocidade. Aumento e redução de diâmetro na rede causam variação na velocidade. A rugosidade provoca redução da velocidade. Quanto maior a velocidade, maior da perda de carga. Corrosão ou formação de crosta e entupimentos reduz a velocidade. Quanto maior a velocidade, menor a pressão no tubo, independente da inclinação. Quanto mais inclinado o tubo estiver, maior a velocidade do líquido.

3.5. Vazão Define-se por vazão, o volume de líquido que se escoa através de determinada seção transversal de uma tubulação em um determinado tempo. Isto significa que a vazão é a rapidez com a qual um volume escoa. As unidades adotadas são geralmente o m³/s, m³/h, l/h ou o l/s.

c) Caso particular de edifícios altos Em edifícios de grande altura devem ser tomadas precauções especiais para limitação da pressão e da velocidade da água em função de: ruído, sobrepressões provenientes de golpe de aríete, manutenção e limite de pressão nas tubulações e nos aparelhos de consumo, limitada pela NBR 5626 em 40m.c.a. Portanto, não se pode ter mais de treze pavimentos convencionais (pé-direito de 3m x 13 = 39m), abastecidos diretamente pelo reservatório superior, sem a necessária proteção da instalação. Nos esquemas a seguir estão soluções alternativas para esse caso, com a utilização de válvulas redutoras de pressão ou de reservatórios intermediários.

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03

HIDRÁULICA BÁSICA

Como exemplo da relação entre velocidade e vazão, para enchermos um balde de 20 litros em um minuto, teremos uma vazão de 20 l/min. Para sabermos o consumo de um banho por exemplo, nesta vazão, se o banho for de 10 minutos, gastaremos então 200 litros de água (20 l/ min X 10 min).

a) Válvula fechada: apenas a pressão nominal atua dentro da coluna.

20 litros 1 minuto Q = 20 L/min

Q = 20 L/min

10 minutos Consumo = 200 L

b) Válvula aberta: a água desce, aumentando sua velocidade dentro do tubo. A pressão hidrostática contra as paredes reduz ao máximo.

42 3.6. Golpe de aríete Se um líquido, ao passar por uma calha, tiver seu caminho bruscamente interrompido, seu nível subirá rapidamente, passando a escorrer pelos lados. Se essa situação ocorrer em um tubo “fechado”, o líquido obstruído não tem por onde sair e provocará um aumento da pressão contra as paredes do tubo, caracterizando o golpe de aríete. Outras situações podem causar o golpe de aríete são:

• • •

A água ao descer com velocidade elevada é bruscamente interrompida pelo fechamento de alguma válvula ou registro. Variação da pressão da rede hidráulica na rede de água da concessionária. Equipamentos hidráulicos como máquinas de lavar roupas, registros de esfera, válvulas de descarga e bombas em edifícios são muito antigos.

c) Fechamento rápido da válvula: interrupção brusca da água, que causa violento impacto na válvula e equipamentos. E também vibrações e fortes pressões que tendem a dilatar o tubo.

Portanto, o golpe de aríete é o aumento instantâneo de pressão da água dentro da tubulação, causado por uma perturbação, voluntária ou não. É possível relacionar esse fenômeno com os principais conceitos em hidráulica, e o golpe de aríete será maior quando:

• • •

O equipamento hidráulico for fechado rapidamente. Tiver aumento da pressão. A velocidade de escoamento aumentar.

Nas instalações prediais, o golpe de aríete tem como principal consequência danos nos equipamentos hidráulicos, como fadiga das conexões, rompimentos por microfuro, tensionamento, ruptura de tubulações, problemas em bombas, registros e válvulas. Veja como o fenômeno ocorre passo a passo:

Para saber se existe golpe de aríete, verifique barulhos ao acionar as válvulas de descarga ou ligar o chuveiro. A maneira de descobrir é utilizar um manômetro, sabendo que a pressão estática máxima permitida nas instalações prediais é 4 kgf/cm² (40 m.c.a.), se for encontrado valor maior para a pressão no local medido, é provável que o golpe de aríete esteja ocorrendo.

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03

HIDRÁULICA BÁSICA

Quando for detectado que existe excesso de pressão e confirmado o golpe:

• • •

Regule as válvulas de descarga a cada 6 meses, evitando o fechamento brusco. Troque as válvulas de fechamento rápido da edificação, pois em geral a válvula que causou o rompimento não foi a do apartamento que apresentou o vazamento, mas a de outro andar. Instale válvula redutora de pressão no ramal, no hidrômetro ou na bomba, regulando a pressão de saída.

3.7. Conduto livre e sob pressão a) Conduto livre - é aquele no qual o líquido dentro da tubulação está sujeito apenas à pressão atmosférica. Neste caso, o líquido que escoa não preenche toda a seção do tubo.

Dessa maneira além da altura da coluna d’água, a perda de carga também influencia na pressão que estará disponível no equipamento hidráulico. As principais causas da perda de carga são:

• • • •

Traçados de tubulações: quanto maior o comprimento da rede, maior será a perda de carga. Número de conexões: quanto mais conexões, maior será a perda de carga. Rugosidade: quanto mais rugosas forem as paredes internas dos tubos, maior será a perda de carga. Quanto menor forem os diâmetros dos tubos, maior será a perda de carga.

ar água

43

Um conduto livre pode ser um canal, um rio ou uma tubulação sem pressão, como o escoamento de esgotos sanitários e águas pluviais. b) Conduto sob pressão ou forçado - são os tubos e conexões que trabalham sob pressão positiva ou negativa. Neste caso, o líquido preenche toda a seção do tubo e faz pressão contra sua parede interna. O fator determinante neste caso é a perda de energia (ou perda de carga). Todos os sistemas de tubulações prediais de água fria, água quente, de incêndio e gás são considerados condutos sob pressão.

3.8. Perda de carga Vamos imaginar que a água que escoa por um tubo seja composta por muitas bolinhas. Durante seu movimento, as bolinhas adquirem uma velocidade, ficam agitadas e turbulentas, causando choques entre si e contra as paredes do tubo, causando o que conhecemos como atrito. O atrito e a turbulência fazem com que exista uma resistência ao movimento da água e assim ocorre a perda de energia. Essa perda de energia se traduz em perda de pressão e é denominada perda de carga.

Assim, para que seu cliente tenha maior pressão nos pontos de água:

• • • • •

Diminua o traçado das tubulações. Faça um caminho o mais reto possível. Utilize tubos de PVC, que são menos rugosos. Prefira curvas soldáveis ao invés de joelhos. Evite redução excessiva de diâmetro.

A perda de carga pode ser:



Localizada: as perdas pontuais, ocorridas nas conexões e registros e pela elevação da turbulência nestes locais;

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03 •

HIDRÁULICA BÁSICA

Distribuída: perda de carga ao longo da tubulação por atrito da água com a tubulação e com suas próprias partículas.

c) Tubulações embutidas:

• • •

Ficam independentes da alvenaria. Devem permitir movimentação. Deixam uma abertura na alvenaria maior que a do diâmetro do tubo.

Paredes internas mais lisas = Menor atrito = Menor perda de carga; Paredes internas rugosas = Maior atrito = Maior perda de carga.

4. Tipos de instalação a) Tubulações suspensas ou aéreas:

• •

Fixar com abraçadeiras ou suportes. Mais utilizadas para instalações de água fria e esgoto.

44

5. Leitura e interpretação de projetos hidráulicos L

L

Diâmetro Soldável

Diâmetro Roscável (máx.)

Espaçamento

20 mm

1/2"

0,80 metro

25 mm

3/4"

0,90 metro

32 mm

1"

1,10 metros

40 mm

1 1/4"

1,30 metros

50 mm

1 1/2"

1,50 metros

60 mm

2"

1,60 metros

75 mm

2 1/2"

1,90 metros

85 mm

3"

2,10 metros

110 mm

4"

2,50 metros

Um projeto é o conjunto de desenhos que demonstram as representações gráficas constituídas de linhas e símbolos que traduzem tecnicamente aquilo que se pretende construir. • Nos projetos aparecem os desenhos, as medidas e outras informações, como os detalhes construtivos; • Os projetos são elaborados seguindo normas técnicas, regulamentadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); • Normalmente para a execução de uma edificação são elaborados os projetos de arquitetura, de fundação, de estruturas, de instalações hidro-sanitárias, elétricas e telefônicas.

b) Tubulações enterradas:

• •

Assentadas em: terreno resistente ou sobre base apropriada, sem detritos nem materiais pontiagudos Mais utilizadas para instalações de esgoto.

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03

HIDRÁULICA BÁSICA

5.1. Escala



Traço interrompido: Representa um elemento de desenho “invisível”, ou seja, que esteja além do plano de corte.



Traço ponto: Usado para indicar eixos de simetria ou linhas indicativas de planos de corte.

São dimensões ou distâncias marcadas nas plantas ou projetos, equivalentes às distâncias reais. Para compreender os projetos, é necessário saber como funcionam as escalas. Por exemplo: se possuímos uma escala 1:50, significa que o desenho será 50 vezes menor que a realidade, ou seja, 1 cm medido no desenho, corresponde a 50 cm reais. Outros exemplos são:

• •

Escala 1:100 significa que 1 cm no desenho representa 1 metro na realidade Escala 1:20 significa que 5 cm no desenho representa 1 metro na realidade

5.3. Folha de projeto (Prancha) As normas em vigor, editadas pela ABNT, adotam a seqüência “A” de folhas, partindo da folha A0, com área de aproximadamente 1,0 m².

As escalas são utilizadas para reduzir as medidas permitindo que o projeto possa ser representado em um papel de tamanho menor. As réguas convencionais são na escala 1:1, então para desenhar um projeto em uma escala 1:1 seria necessário um papel de tamanho real ao que se deseja construir, o que seria inviável.

45

Escalímetro É o instrumento que possui réguas com diferentes escalas, utilizado para medir e fazer desenhos em escalas ampliadas ou reduzidas. Para se determinar distâncias não contidas no projeto, utilizamos o escalímetro, onde são encontradas geralmente as seguintes escalas: 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125.

1m

Configuração da folha de projeto

1m

5.2. Traço Os traços de um desenho normatizado devem ser regulares, legíveis (visíveis) e devem possuir contraste uns com os outros.

5.4. Projeto hidráulico

Esses traços possuem espessuras para cada tipo de utilização, além de seus tipos básicos que podem ser:

É composto de: memorial descritivo e justificativo, memorial de cálculo, especificações de materiais e equipamentos, desenhos, relação de materiais e equipamentos, orçamentos, enfim, todos os detalhes necessários ao perfeito entendimento do projeto.



Traço contínuo: São as linhas comuns, utilizadas na grande maioria do desenho e também podem possuir espessuras diferentes para cada representação.

Etapas do Projeto a) Memorial Descritivo: deve apresentar de forma clara e resumida a descrição geral do projeto, as normas utilizadas durante a execução do mesmo, indicar particularidades e prioridades de trechos para execução, também relacionar as descrições dos desenhos.

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HIDRÁULICA BÁSICA

b) Memorial de Cálculo: deve apresentar os critérios e normas adotadas no cálculo dos elementos do projeto. As prescrições específicas para cada projeto são obtidas junto ao item dimensionamento. c) Especificações de Materiais e Equipamentos: deve apresentar todas as características dos serviços, materiais e equipamentos, não deixando nenhuma dúvida quanto ao material a ser adquirido e utilizado. No caso de pequenas construções, muitas vezes a escolha do material é por conta do instalador hidráulico que deverá sempre utilizar marcas de qualidade, para sua segurança. d) Desenhos: devem seguir as normas brasileiras para desenho técnico. As plantas baixas e cortes baseiam-se nas plantas do projeto arquitetônico e as perspectivas isométricas e detalhes são próprias do projeto hidráulico. Exemplo de planta baixa:

Legenda BS

Bacia Sanitária

CH

Chuveiro

CV

Coluna de Ventilação

LAV

Lavatório

RG

Registro de Gaveta

RP

Registro de Pressão

RS

Ralo Sifonado

CS

Caixa Sifonada

a) Plantas de água fria e quente As plantas de água fria e quente são representadas por 2 tipos básicos de planta:

• Vista em elevação: É uma vista da parede onde está localizada a tu-

bulação hidráulica, nos cômodos como banheiros, cozinhas e lavanderias. Também tem escala 1:20 ou 1:25.

46

R.G.

CH.

R.P.

LAV.

B.S.

Exemplo de corte:

• Plantas Isométricas: É a planta em perspectiva, que mostra toda a tubulação, os pontos de saída d’água, conexões existentes no projeto, entre outros elementos. Com essas informações, é possível fazer o levantamento da lista de material. Escala 1:20 ou 1:25.

Nota: Para que se diferencie a linha de água quente da linha de água fria, utiliza-se a mudança de traço, utilizando o traço interrompido como água quente e traço contínuo para água fria.

Elementos do desenho As plantas hidráulicas são as representações das tubulações e aparelhos sanitários, que possuem legendas para sua identificação:

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HIDRÁULICA BÁSICA

47

b) Plantas de esgoto sanitário A apresentação de uma planta de esgoto é feita geralmente em escala 1:20 ou 1:25, onde podemos observar os detalhes das tubulações.

C.S.

LAV

B.S.

CH.

C.V.

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HIDRÁULICA BÁSICA

c) Planta de águas pluviais COBERTURA

Grelha de cobertura Ralo de balcão

4˚ PAV.

Sacada

3˚ PAV.

Sacada

2˚ PAV.

1˚ PAV.

48

Ralo da área externa

Caixa de areia PAV.

TÉRREO

Condutor horizontal Grelha em rampa de estacionamento

Sistema de recalque para águas pluviais

1

2

4

9 5

6 6 7

8

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3

Destino Final

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HIDRÁULICA BÁSICA

Representação de residências e edificações a) Residências Para residências ou construções térreas, é possível fazer uma representação ampla das colunas de água até os pontos de consumo.

49

b) Edificações No caso de edifícios com vários andares apresenta-se um corte para demonstração das prumadas que são representadas por linhas e sem escala. Este corte serve para verificar as alturas e os pontos de entrada em cada andar do prédio.

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HIDRÁULICA BÁSICA

Alimentação e distribuição de reservatório domiciliar Altura dos pontos de água e de esgoto

• • •

TQ (tanque) • AF (água fria): 110 cm • ESG (esgoto): 58 cm VCR (vaso sanitário) • AF (água fria): 33,5 cm DM (ducha higiênica) • AF (água fria): 50 cm

50



Esquema da tubulação de esgoto de uma edificação





5.5. Altura da instalação Altura dos pontos de utilização dos principais aparelhos e peças a partir do piso acabado. Chuveiro

2,00m a 2,20m

Registro de chuveiro

1,15m a 1,35m

Ponto de água para lavatório

60cm a 65cm

Ponto de água para bidê

15cm a 20cm

Ponto de água para tanque

1,10m a 1,20m

Ponto de água para pia

1,10m a 1,20m

Ponto de água para filtro

1,50 a 1,90m

Registro para filtro

1,10m a 1,20m

Válvula de descarga

1,00 a 1,10m

Bacia sanitária

35cm

Ducha higiênica

30 a 60cm

LV (lavatório banheiro) • AF (água fria): 60 cm • ESG (esgoto): 58 cm PIA (cozinha e tanque) • AF (água fria): 60 cm • ESG (esgoto): 58 cm



AF (água fria): 210 cm MLR (máquina lavar roupa) • AF (água fria): 90 cm • ESG (esgoto): 90 cm

Obs.: Se houver projeto, devemos acatar as medidas do mesmo.

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HIDRÁULICA BÁSICA

Veja a seguir o esquema de um lavatório com a representação das redes de água fria, água quente e esgoto.

Distância da parede ao centro do ponto do esgoto no piso Nome Abreviação Medida (cm) Bidê com parede do fundo Bi. 20 Lavatório com coluna com parede do fundo Lav. 18 Bacia sanitária com parede do fundo B.S. 30 Bacia sanitária com parede lateral B.S. 40 Bacia sanitária com caixa acoplada com B.S. 31 parede do fundo

Nome Lavatório Máquina de lavar louça Máquina de lavar roupa Pia de cozinha Tanque

Distância da parede Abreviação Lav. Mll. Mlr. Pi. Tq.

Medida (cm) 55 70 80 a 90 50 38

5.7. Símbolos e abreviaturas para projetos O quadro a seguir indica os principais símbolos que são encontrados em projetos de instalações da água e de esgoto. Conhecer estes símbolos é importante para interpretar corretamente um projeto. Água Símbolo

5.6. Pontos de alimentação Os quadros a seguir indicam as alturas e as distâncias de pontas de água e esgoto em instalações hidráulicas. Altura do piso acabado ao ponto de água Nome Banheira

Abreviação

Medida (cm)

Ban.

30

Nome

Tubulação de água fria Tubulação de água quente Tubulação para incêndio

Abreviação

AF AQ CI

Curvas 90° e 45°

C

Joelhos 90° e 45°

J

Tê 90°

T

Junção 45°

Y

Bidê

Bi.

15

Caixa de descarga convencional

Cd.

220

Cruzeta

CRZ

Chuveiro

Ch.

210

D.Hig.

40

Redução Torneira de boia

RD TB

Filtro convencional

Fi

220

União

U

Filtro Europa ou similar

Fi.

120

Ducha higiênica

Lavatório

Lav.

60

Máquina de lavar louça

Mll.

Grande 70 Pequena 110

Pia de cozinha

Pi.

110

Luva Tê com saída para cima

L TSC

Tê com saída para baixo

TSB

Joelho ou curva voltado para baixo

JCB

Joelho ou curva voltado para cima

JCC

Junção com o derivante para cima

JC

Junção com o derivante para baixo

JB

Registro da banheira

70

Registro de chuveiro

130

Registro para filtro para talha

130

Registro de pressão

RP

Registro geral

180

Registro de gaveta

RG

Registro de gaveta com canopla

Tanque

Tq.

10

Torneira de jardim

Tj.

50

Torneira de lavagem

Tl

40

Válvula de descarga (fluxo automático)

V.F.A.

110

Vaso/Bacia sanitária

V.S./B.S.

33

Bacia sanitária com caixa acoplada do centro da bacia sanitária Bacia sanitária com caixa acoplada do centro do piso

15 Observação: Ponto à esquerda

25

RGC

Torneira de pressão

TP

Válvula de descarga

VD

Válvula de retenção horizontal

VRH

Válvula de retenção vertical

VRV

Válvula de pé

VP

Hidrante

HD

Hidrômetro

H

Bomba de recalque

BR

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51

03

HIDRÁULICA BÁSICA

5.8. Detalhes de projeto Esgoto Símbolo

52

Nome

Abreviação

Tubulação primária Tubulação de ventilação Tubulação secundária

TP TV TS

Tubo ventilador

TV

Tubo operculado

TO

Plug

P

Válvula de retenção

VR

Ralo sifonado ou caixa sifonada com grelhas

RS

Ralo

R

Poço de visita

PV

Caixa retentora especial

CRE

Caixa de inspeção

CI

Sifão

S

Caixa sifonada

CS

Caixa retentora de gordura (dupla) Fossa Caixa de passagem

Perspectiva da tubulação hidráulica O projeto de instalações de água fria é composto por um detalhe de projeto chamado de “perspectiva” ou “isométrica”. A planta isométrica indica o percurso das tubulações, com os respectivos diâmetros, altura e comprimento. Esse desenho tem como objetivo facilitar o levantamento de material para orçamento e compra, bem como facilitar o entendimento do projeto para execução.

CGS F CPs

Colunas Tubo que sobe Tubo que desce

Tubo de queda

Detalhe de montagem da tubulação de esgoto Esses detalhes fazem parte de um projeto hidrossanitário, procurando representar como a obra deve ser construída.

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HIDRÁULICA BÁSICA

Detalhe de instalação da pia 1) Cuba. 2) Torneira diâmetro (φ) ½ “. 3) Luva de PVC com bucha de latão φ 25x ½ “. 4) Tubo de PVC soldável 20mm x 20cm. 5) Tê em PVC soldável φ variável. 6) Válvula para pia φ 1“x 2”. 7) Sifão para pia φ 1” x 1½ “. 8) Cotovelo 90º PVC com anel de borracha DN 50mm. 9) Luva simples DN 50mm. 10) Tubo de PVC DN 50mm. 11) Tubo de ligação flexível φ ½ “x 20cm.

Detalhe de instalação do bacia com caixa acoplada 1) Bacia sanitária com caixa acoplada. 2) Assento sanitário. 3) Tubo de PVC rígido soldável marrom φ 20 mm. 4) Tubo de ligação flexível φ ½ “x 30cm. 5) Joelho de PVC 90º soldável com bucha de latão φ 20 x ½“. 6) Tê em PVC soldável φ variável. 7) Projeção de dois parafusos de fixação de tocos de madeira com bucha plástica. 8) Curva de raio curto PVC DN 100 mm. 9) Tubo de PVC DN 100 mm. 10) Tubo de PVC DN 100 mm com ponta superior rente ao piso acabado. 11) Ligação para saída da bacia sanitária (vedação).

53

Detalhe de instalação do chuveiro 1) Chuveiro elétrico automático. 2) Braço para chuveiro elétrico com canopla φ ½ “x 40 cm. 3) Joelho de redução 90º soldável com bucha de latão φ 25x½“. 4) Tubo de PVC φ 25 mm. 5) Luva de PVC soldável com rosca φ 25x ¾ “. 6) Registro de pressão cromado com canopla φ ¾ “. 7) Adaptador de PVC soldável curto com bolsa e rosca para registro φ 25x ¾ “. 8) Tê de PVC soldável φ variável.

6. Normas técnicas As instalações hidráulicas devem ser projetadas e executadas de acordo com as normas técnicas, os regulamentos e leis vigentes. A principal norma técnica é a NBR 5626 (Instalações prediais de água fria). A NBR 5626 indica as cores que devem ser utilizadas nas tubulações. São elas: Padrão de cores das tubulações

Prediais

Industriais

Vermelho

Incêndio

Incêndio

Verde

Água fria

Água fria

Amarelo

Gás

Gases não liquefeitos

Laranja

Água quente

Ácido

Marrom

Águas pluviais

-

Branco

Ar comprimido

Vapor

Cinza claro

-

Vácuo

Cinza escuro

Eletricidade

Eletricidade

Lilás

-

Álcalis

Azul

-

Ar comprimido

Preto

Esgoto

Inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade

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HIDRÁULICA BÁSICA

Anotações

54

______________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ 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Soluções Amanco

Apostila de Apoio ao Instrutor Curso de Instalador Hidráulico

04

55

Instalações Prediais

1 - Plásticos

56

8 - Sistema predial de água quente

80

2 - Sistemas hidráulicos prediais

57

92

3 - Sistema predial de água fria

58

9 - Sistema predial de esgoto sanitário

4 - Reservatórios

68

5 - Aparelhos sanitários

10 - Sistema predial de águas pluviais

111

74

11 - Considerações importantes sobre tubos e conexões

123

6 - Registros e válvulas

76

12 - Detectando vazamentos

128

7 - Poço artesiano e semi-artesiano

80

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

1. Plásticos



A palavra “plástico” deriva do grego plastikos, que significa “próprio para ser moldado ou modelado”.



De acordo com o Dicionário de Polímeros (Andrade et al., 2001), plástico é o “termo geral dado a materiais macromoleculares que podem ser moldados por ação de calor e/ou pressão".



Tanto os egípcios quanto os romanos usaram materiais resinosos, como seladores e cimento.



Um dos plásticos mais antigos efetivamente criado foi descoberto por Alexander Parkes, em Birmingham, na Inglaterra, em 1862. Numa tentativa de imitar marfim ele misturou a nitro-celulose, recentemente descoberta, com cânfora, na presença do álcool.

Os plásticos são classificados em:

• 56



Termoplásticos: aqueles materiais capazes de serem moldados várias vezes devido à sua capacidade de se tornarem fluidos sob ação da temperatura e depois retornarem às características anteriores, quando há um decréscimo de temperatura. Exemplos: PVC, PP, PE, poliestireno (isopor) e nylon. Termorrígidos: materiais maleáveis apenas no momento da fabricação do objeto. Depois de prontos não há como remodelá-los, já que as cadeias macromoleculares estão unidas entre si por ligações químicas (reticulação). Exemplos: resinas de poliéster (piscinas), baquelite (bolas de bilhar) e resinas epóxi (cola, massa epóxi).

PVC (Policloreto de Vinila) O PVC é um plástico muito versátil e leve, características que facilitam o seu manuseio e aplicação.

Aprovado por órgãos como ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e FDA (Food and Drug Administration) entre outros, o PVC é utilizado em setores sensíveis como:



Área médica (bolsas de sangue e soro, tubos para transfusão e hemodiálises, artigos cirúrgicos, cateteres, luvas etc.);



Alimentos, onde é utilizado como embalagem, acondicionando os alimentos com segurança, impedindo que a umidade e as bactérias os estraguem.

O PVC é constituído de:



Resina de PVC;



Carbonato de cálcio: carga que adicionada à resina de PVC traz alguns benefícios como, por exemplo, aumento da estabilidade dimensional e aumento da dureza;



Estabilizante: serve para dar resistência ao PVC durante o processamento evitando a sua degradação. No produto acabado ele apresenta resistência ao intemperismo;



Pigmento: função estética e de proteção à radiação UV, melhorando sua resistência ao intemperismo.

Origem do PVC



O cloreto de vinila, matéria-prima base da produção do PVC, foi sintetizado pela primeira vez em 1835, no laboratório do cientista alemão Justus Von Liebig;



O PVC é um material que se diferencia por não ser feito 100% de petróleo. Ele é constituído de 57% de seu peso em cloro (derivado do cloreto de sódio, o sal de cozinha) e 43% de eteno (derivado do petróleo);

Dentre as suas principais características destacam-se:

• • • • • • • • • • • • •

Leveza (1,4 g/cm³), o que facilita seu manuseio e aplicação Resistência à ação de fungos, bactérias, insetos e roedores Resistência à maioria dos reagentes químicos Bom isolamento térmico, elétrico e acústico Resistência a choques Impermeabilidade a gases e líquidos Resistência às intempéries (sol, chuva, vento e maresia) Durabilidade: sua vida útil em construções é superior a 50 anos Não propagação de chamas: é autoextinguível Versatilidade 100% reciclável e reciclado Fabricação com baixo consumo de energia Atóxico

Campos de Aplicação

Torre de Destilação de Petróleo: Este é o princípio da obtenção de um dos componentes que mais tarde se tornará a resina PVC. A medida em que o petróleo é aquecido, os componentes vão se separando na torre de acordo com seu ponto de ebulição. Um dos gases de topo é o etileno, também conhecido como eteno. O eteno em conjunto com um outro componente chamado cloro, formará um monômero chamado MVC. O processo de obtenção do cloro é por eletrólise. Cloro + Eteno = MVC MVC = monômero de cloreto de vinila.

Nas últimas décadas, o policloreto de vinila, mais conhecido como PVC, tornou-se parte do vocabulário de consumidores e encanadores, substituindo, a partir dos anos 1960, os velhos tubos de ferro. E não foi por acaso. Elemento mais comum entre as famílias de tubos e conexões, o PVC compõe a maioria das instalações de água fria no Brasil e reina absoluto quando o assunto é esgoto. A construção civil e arquitetura são responsáveis pelo consumo de mais de 60% do mercado brasileiro de PVC. No mundo, o percentual se mantém similar.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

2. Sistemas hidráulicos prediais Tabuleiros

As instalações hidráulicas prediais têm como finalidade fazer a distribuição da água e a coleta do esgoto, garantindo o consumo de água para todos e a retirada e encaminhamento dos esgotos para os locais adequados e determinados.

Gases de topo

Gasolina

Os sistemas prediais hidrossanitários se dividem em:

• • • •

Querosene Os compostos condensados com um determinado ponto de ebulição se depositam em cada um dos tabuleiros

Gasóleo

2.1. Interdependência entre sistemas de abastecimento de água, de esgoto e pluviais com as instalações hidráulicas prediais

Óleo para aquecimento Petróleo em Bruto Aquecido

Abastecimento de água fria Abastecimento de água quente Coleta de esgoto Escoamento pluvial

Óleos pesados

57

Resíduos

Produção do PVC

Soda Cáustica

Água + Sal Eletrólise

Refinação

MONÔMERO DE CLORETO DE VINILA

Resina de PVC

Mistura PVC + Aditivos

Cloro

Composto de PVC

Etileno

Áreas de utilização de água e geração de esgoto

Mas até aqui obtivemos o monômero de cloreto de vinila. Para obtermos o policloreto de vinila necessitamos de um processo chamado polimerização, que consiste em dentro de um reator com temperatura e pressão, adicionarmos no MVC um ativador, transformando atráves de uma reação química o Monômero em Polímero.

Entrada de MatériaPrima

Armazenagem de Matéria-Prima

Mistura das Matérias-Primas (Resina, carbonato etc...)

Armazenagem de Compostos

Abastecimento das Extrusoras e Injetoras

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Ponto de utilização da água

Sistema de distribuição direto A alimentação dos aparelhos, torneiras e peças da instalação predial é feita diretamente através da rede pública.

• •

58

Vantagens: menor custo de instalação. Desvantagens: falta de água no caso de interrupção; grande variação de pressão ao longo do dia; limitação de vazão; maior consumo.

3. Sistema predial de água fria É o conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos destinados ao abastecimento de água de boa qualidade, em quantidade e temperatura controláveis pelo usuário, para a sua adequada utilização.

Sistema de distribuição indireto, sem bombeamento A água da rede pública é levada diretamente para um reservatório e a alimentação da edificação será descendente (de cima para baixo), ou seja, o reservatório abastece os pontos de consumo. Esse sistema é utilizado quando a pressão da rede é suficiente, mas sem continuidade.

Esse sistema tem como objetivo: • Contínuo fornecimento de água aos usuários e em quantidade suficiente; • Armazenar ao máximo a um custo mais baixo possível; • Minimizar ao máximo os problemas decorrentes da interrupção do funcionamento do sistema público; • Limitar as pressões; • Limitar as velocidades a valores adequados para evitar vazamentos ou ruídos indesejáveis. Para esse tipo de instalação existe a Norma NBR 5626, que recomenda:

• • • •

Preservar a potabilidade da água. Promover economia de água e energia. Garantir o fornecimento contínuo de água. Evitar ruídos.

O sistema predial de água fria é dividido em 2 partes: a) Ambiente externo: entrada e fornecimento de água pela rede pública.



Executado pela concessionária pública com a colocação do kit cavalete e hidrômetro (medidor de consumo).

b) Ambiente interno: instalação e distribuição da água dentro da edificação.

• •

Toda instalação predial dentro da edificação. Sua distribuição de água pode ser direta, indireta e mista:

• •

Vantagens: fornecimento contínuo de água; permite a instalação de válvula de descarga. Desvantagens: maior custo de instalação.

Sistema de distribuição indireto, com bombeamento A água da rede pública é armazenada em um reservatório inferior e bombeada para outro mais alto, denominado reservatório superior. A água é distribuída a partir do reservatório superior, no sentido descendente, ou seja, do reservatório até os pontos de consumo. É utilizado quando a pressão é insuficiente para levar a água até o último pavimento do edifício e há descontinuidade de fornecimento de água, que é o caso mais usual em edifícios, é necessário o uso de bombas de recalque.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

• Vantagens: fornecimento de água contínuo; pequena variação de pressão nos aparelhos; golpe de aríete desprezível; permite a instalação de válvula de descarga; menor consumo de água. • Desvantagens: possibilidade de contaminação da água reservada; menores pressões; maior custo de instalação.

Sistema de distribuição misto Neste processo parte da instalação é alimentada diretamente pela rede de distribuição pública e parte indiretamente. pelo reservatório superior.



Sistema de distribuição indireto hidropneumático Este processo dispensa o reservatório superior e a distribuição é ascendente, a partir de um reservatório de aço onde a água fica pressurizada. A escolha por um sistema hidropneumático para distribuição de água depende de inúmeros fatores, destacando-se os aspectos arquitetônicos e estruturais, facilidade de execução e instalação das canalizações e localização do reservatório inferior.



Vantagens: água de melhor qualidade devido ao abastecimento direto em torneiras para filtro, pia e cozinha e bebedouros; permite a instalação de válvula de descarga; o fornecimento de água é mantido contínuo no caso de interrupções no sistema de abastecimento ou de distribuição. Desvantagem: maior custo de instalação.

3.1. Componentes a) Rede predial de distribuição Conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar água aos pontos de utilização.

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59

04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

b) Ramal predial e de alimentação

c) Reservatório inferior

Ramal predial ou ramal externo é o trecho que liga a rede pública de abastecimento ao cavalete da edificação (conjunto de tubos, conexões e registro para a instalação do hidrômetro). Esta ligação é executada pela própria concessionária da região da obra. Para isto o proprietário deverá enviar um requerimento ao órgão.

Reservatório intercalado entre o alimentador predial e a instalação elevatória, destinado a reservar água e a funcionar como poço de sucção da instalação elevatória.

O alimentador predial é o trecho que compreende o final do cavalete até a torneira de boia no reservatório que pode ser superior ou inferior.

60 d) Conjunto elevatório Conjunto de tubulações, equipamentos e dispositivos destinados a elevar a água para o reservatório de distribuição.

e) Reservatório superior Reservatório ligado ao alimentador predial ou a tubulação de recalque, destinado a alimentar a rede predial de distribuição de água.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

f) Barrilete

Para os aparelhos passíveis de retrossifonagem:

Conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivam as colunas de distribuição.

a) Podem ser instalados em coluna, barrilete e reservatório independentes, previstos com finalidade exclusiva de abastecê-los; b) Podem ser instalados em coluna, barrilete e reservatórios comuns a outros aparelhos ou peças, desde que seu sub-ramal esteja protegido por dispositivo quebrador do vácuo, nas condições previstas na sua instalação; c) Podem ser instalados em colunas, barrilete e reservatórios comuns a outros aparelhos ou peças, desde que a coluna seja dotada de tubulação, executada de acordo com as características: • Ter diâmetro igual ou superior ao da coluna, de onde deriva; • Ser ligada à coluna a jusante (refluxo) do registro de passagem existente; • Haver uma para cada coluna que serve a aparelho possível de provocar retrossifonagem; • Ter sua extremidade livre acima do nível máximo admissível do reservatório superior.

g) Coluna de distribuição Tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais.

Considerando que qualquer uma das alternativas satisfaz à Norma, o item C, sendo o de mais fácil e econômica execução, é o normalmente adotado. O ponto de ligação da tubulação da ventilação com a coluna de distribuição será sempre localizado a jusante do registro da coluna, garantindo-se a continuidade da ventilação, desde o ramal de alimentação dos pontos de utilização. No caso do sistema de distribuição direta ou da indireta hidropneumática, os aparelhos passíveis de provocar retrossifonagem só podem ser instalados com seu sub-ramal devidamente protegido. Cada coluna deverá conter um registro de fechamento, posicionado a montante do primeiro ramal.

h) Ramal Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais.

i) Sub-ramal Tubulação que liga o ramal à peça de utilização ou à ligação do aparelho sanitário.

Compreende as tubulações que partem do barrilete alimentando os ramais. São tubulações verticais. Segundo a NBR 5626, caso essas tubulações abasteçam aparelhos passíveis de retrossifonagem (pressão negativa ou refluxo, como as válvulas de descarga), devem dispor de proteção conforme o sistema de distribuição indireta por gravidade.

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61

04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

3.1. Tubos e conexões 3.1.1. Linha soldável O sistema é composto por tubos de PVC, na cor marrom, com comprimentos comerciais de 3 e 6 metros, nos diâmetros de 20, 25, 32, 40, 50, 60, 75, 85 e 110 mm. Os tubos estão dimensionados para pressão de serviço de 750 kPa (= 7,5 kgf/cm² = 75 m.c.a.) à temperatura de 20°C. É aplicado em instalações prediais de água fria permanentes, embutidas em paredes ou aparentes em locais cobertos. Junta soldável - a união do sistema é feita através da solda com adesivo plástico. Passo 3: Limpe as superfícies lixadas com Solução Limpadora Amanco, eliminando as impurezas que podem impedir a ação do adesivo plástico.

62

Junta soldável Materiais utilizados

• Tubos soldáveis • Conexões para tubos soldáveis • Solução limpadora • Adesivo plástico • Estopa • Lixa d'água Execução de junta soldável

Passo 4: Aplique uma camada fina e uniforme de Adesivo Plástico Amanco na parte interna da bolsa, cobrindo apenas um terço da mesma, e uma camada igual (um terço) na parte externa do tubo.

Passo 1: Corte o tubo no esquadro e chanfre a ponta. Passo 2: Lixe a extremidade do tubo e o interior da conexão até tirar o brilho, para melhorar a aderência do Adesivo Plástico Amanco.

Obs.: não exagere na quantidade de adesivo plástico. O excesso ou a falta de adesivo é prejudicial!

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 5: Junte as duas peças, forçando o encaixe até o fundo da bolsa, sem torcer.

Passo 4: Limpe as partes lixadas com a Solução Limpadora Amanco.

Passo 5: Passe o Adesivo Plástico Amanco nas pontas dos tubos e na luva.

63

Lembre-se:

• •

É importante retirar o excesso de Adesivo Plástico após a soldagem, pois isso pode acarretar em problemas futuros. Além disso, deve-se aguardar uma hora para liberar o fluxo de água e 12 horas para submeter a tubulação à pressão.

Manutenção com luvas simples

Adesivo plástico extra forte

Permite consertar os tubos no próprio local do vazamento, quando o rompimento for pequeno.

O Adesivo Plástico Extra Forte da Amanco apresenta muitas vantagens e benefícios. Observe:

Passo 1: Remova o revestimento da parede.



Passo 2: Retire um segmento do tubo danificado no tamanho um pouco menor do que a luva. Passo 3: Após o corte, retire as rebarbas das pontas do tubo utilizando uma rasqueta ou lixa d’água, e lixe as pontas e as bolsas da luva.

• •

Maior resistência na soldagem: Tempo de pega mais lento, porém atingindo uma resistência maior do que os adesivos comuns, se compararmos a resistência dos dois produtos medidos no mesmo instante após a aplicação; Rastreabilidade: cor avermelhada permite visualizar a aplicação do produto; Tempo de pega mais lento: Facilita correções no ato da instalação, sendo o ideal para tubos de grandes diâmetros.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Tê soldável com rosca na bolsa central

Produtos Amanco a) Tubo soldável

64

Bitola

B

D

L (m)

e

20

32

20

3e6

1,5

25

32

25

3e6

1,7

32

32

32

3e6

2,1

40

40

40

3e6

2,4

50

50

50

3e6

3,0

60

60

60

3e6

3,3

75

70

75

3e6

4,2

85

76

85

3e6

4,7

110

91

110

3e6

6,1

b) Conexões Joelho de redução 90º soldável

Bitola

A

B

D

d

20 x 1/2"

55

27

20

1/2

25 x 1/2"

60

27,3

25

1/2

25 x 3/4"

66

28,6

25

3/4

Tê soldável com bucha de latão na bolsa central

Bitola

A

B

D

d

25 x 20

29,5

29

25

20

Joelho 90º soldável

Bitola

A

B

D

d

20 x 1/2"

57

28,5

20

1/2

25 x 1/2"

60

30

25

1/2

25 x 3/4"

66

33

25

3/4

Luva de redução soldável

Bitola

A

D

20

27,5

20

25

32,5

25

32

40

32

40

47

40

50

58,2

50

60

66

60

Bitola

A

D1

D2

75

83

75

25 x 20

38

25

20

32 x 25

44

32

25

85

93,5

85

110

119

110

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Bucha de redução soldável longa

3.1.2. Linha roscável O sistema é composto por tubos de PVC, na cor branca, com comprimento comercial de 6 metros, nos diâmetros de 1/2”, 3/4”, 1”, 1 1/4”, 1 1/2” e 2” (referencial). Os tubos estão dimensionados para pressão de serviço de 750 kPa (= 7,5 kgf/cm² = 75 m.c.a.) à temperatura de 20°C, mas possuem paredes com espessuras maiores que a linha soldável para compensar uma parte da espessura da parede que é perdida ao efetuar a abertura de rosca.

Bitola

A

D

d

32 x 20

41,4

32

20

40 x 20

48,7

40

20

40 x 25

49,0

40

25

50 x 20

57,9

50

20

50 x 25

58,3

50

25

50 x 32

59,0

50

32

60 x 25

67,3

60

25

60 x 32

68,2

60

32

60 x 40

68,8

60

40

60 x 50

68,6

60

50

75 x 50

82,3

75

50

85 x 60

91,9

85

60

110 x 60

116,1

110

60

110 x 75

117,6

110

75

Adaptador soldável curto com bolsa e rosca para registro

O sistema é aplicado em instalações prediais de água fria, instalações provisórias ou em locais que necessitem ser desmontados com frequência. Junta roscável - a união do sistema é feita por rosca utilizando a fita veda-rosca.

65

Junta roscável Materiais utilizados

• Tubos roscáveis • Conexões para tubos roscáveis • Fita veda rosca • Tarraxa • Morsa Execução da junta roscável Passo 1: A extremidade do tubo deve estar isenta de rebarbas e o corte deve estar no esquadro. Bitola

A

D

d

20 x 1/2"

34

20

1/2”

25 x 3/4"

37,9

25

3/4"

32 x 1"

44,7

32

1”

40 x 1.1/4"

54

40

1.1/4”

50 x 1.1/2"

59,5

50

1.1/2”

60 x 2”

71,6

60

2”

75 x 2.1/2"

83,9

75

2.1/2”

85 x 3"

91,6

85

3”

110 x 4"

110,8

110

4”

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 2: Em seguida, deve-se prender o tubo na morsa, sem deformá-lo.

Passo 6: Repita até que a ponta do tubo fique rente ao cossinete. Passo 7: Limpe bem e aplique a Fita Veda Rosca no sentido da rosca, ou seja, no sentido horário. Se eventualmente houver uma rosca esquerda, deve-se passar a fita veda rosca no sentido anti-horário.

Passo 3: Monte a tarraxa observando a colocação correta do cossinete.

66

Passo 8: Fique atento para que cada volta ultrapasse a outra em 0,5 cm, num total de voltas suficiente para vedar totalmente à junta. Passo 9: Instale a conexão realizando aperto manual. Na execução da junta roscável, não é a força do aperto que faz a vedação, mas sim o material certo bem aplicado.

Passo 4 : Colocar a tarraxa no tubo, fazendo pressão com uma das mãos e girando a ferramenta no sentido horário.

Execução de instalações com rosca Passo 5: O desenvolvimento da rosca deverá ser executado dando-se uma volta para frente e retornando-se um quarto de volta. A bolsa desenvolvida no tubo deve ter o mesmo comprimento da bolsa onde for interligada.

Passo 1: Verifique se o padrão de rosca das peças a serem unidas é compatível.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 2: Aplique a Fita Veda Rosca Amanco no sentido horário, sobre a rosca da ponta a ser unida.

Produtos Amanco a) Fita veda rosca

• •

Material: PTFE (Politetrafluoretileno), ou simplesmente TEFLON - suporta temperaturas de -90°C até 230°C Disponíveis nas dimensões:

12 mm x 10m 12 mm x 25m 18 mm x 10m 18 mm x 25m 18 mm x 50m Passo 3: Corte e pressione a fita sobre a rosca para que fique firme. Cuidado para não deixar sobras de fita na extremidade, pois pode dificultar o fluxo normal de água.

Passo 4: Rosqueie. A forma de rosquear é simples, porém muito importante. Quando bem feita, preserva a tubulação, evita vazamentos e não causa danos à rosca.

Consumo de Fita Veda Rosca Bitola (pol)

Largura (mm)

Comprimento (m)

½

12

0,30

¾

12

0,40

1

18

0,50



18

0,90



18

1,40

2

18

2,00



18

4,00

3

18

5,00

4

18

8,00

67

b) Tubo roscável

Atenção! Não utilize grifo para fazer o aperto, pois não é a força do aperto que faz a vedação. O importante é ter o material certo bem aplicado.

Bitola

Dr

B

e

L (m)

1/2"

1/2"

13,2

2,6

6

3/4"

3/4"

14,5

2,8

6

1"

1"

16,8

3,4

6

1.1/4"

1.1/4"

19,1

3,7

6

1.1/2"

1.1/2"

19,1

4,0

6

2"

2"

23,4

4,6

6

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

4. Reservatórios

c) Conexões Luva simples roscável

Bitola

68

A

D

1/2"

31,5

1/2"

3/4"

38,5

3/4"

1"

46

1"

1.1/4"

51

1.1/4"

1.1/2"

51,5

1.1/2"

2"

59,5

2"

Nípel roscável O abastecimento pelo sistema indireto, com ou sem bombeamento, necessita de reservatórios para sua garantia da sua regularidade. Nas residências sem bombeamento, que é o sistema mais comum, é necessário apenas o reservatório superior. Em função do volume necessário, adotam-se várias unidades, no caso de reservatórios pré-fabricados e nos de grande porte, a partir de 3000 litros, eles devem ser divididos em câmeras comunicantes entre si.

Bitola

A

B

D

1/2"

39,0

7

1/2"

3/4"

40,6

8

3/4"

1"

51,0

9

1"

1.1/2"

58,0

10

1.1/2"

Bucha de Redução Roscável

A NBR 5626 estipula que os equipamentos e os reservatórios devem ser adequadamente localizados tendo em vista suas características funcionais, a saber: • Espaço • Iluminação • Ventilação • Proteção sanitária • Operação e manutenção Estas características são vitais para garantir a qualidade do sistema, pois os reservatórios, pela sua natureza, são focos potenciais de problemas de potabilidade da água, devendo ser cuidadosamente projetados. Além disso, os reservatórios precisam ser instalados em locais com estrutura suficientemente dimensionada para suporte.

Bitola

A

B

D

d

3/4" x 1/2"

24,8

8,5

3/4"

1/2"

1" x 1/2"

30,0

9

1"

1/2"

1" x 3/4"

30,0

9

1"

3/4"

1.1/4" x 3/4"

33,5

10

1.1/4"

3/4"

1.1/4" x 1"

33,5

10

1.1/4"

1"

1.1/2" x 1/2"

33,5

10

1.1/2"

1/2"

1.1/2" x 1"

33,5

10

1.1/2"

1"

1.1/2" x 1.1/4"

33,5

10

1.1/2"

1.1/4"

2" x 1"

33,5

10

2"

1"

2" x 1.1/2"

38,5

11

2"

1.1/2"

Em edifícios altos, a reservação inferior é imprescindível, tendo em vista o volume de água necessário. Essa reserva inferior se justifica também pelos critérios técnicos e econômicos (área ocupada, peso adicional na estrutura). A NBR 5626 determina que a reserva total não pode ser inferior ao consumo diário (garantindo-se um mínimo de abastecimento) e recomenda que não deve ser maior que o triplo do consumo diário. Somente em casos muito especiais será necessária uma reserva de maior volume. Caso isso ocorra, deve ser preferencialmente localizada no reservatório inferior. Essa reserva visa atender às interrupções do abastecimento público, seja por manutenção na rede, seja por falta de energia elétrica, e deve garantir a potabilidade da água no seu período de armazenamento médio e obedecer a eventuais disposições legais quanto ao volume máximo armazenável.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Considerando que o reservatório superior atua como regulador de distribuição, sendo alimentado diretamente pelo alimentador predial ou pela instalação elevatória, ele deve ter condições de atender às demandas variáveis de distribuição. Atualmente temos no mercado inúmeros tipos de reservatórios e fabricados nos mais diversos materiais entre eles são: • Aço inoxidável • Fibrocimento • PVC • Ferro • Alvenaria • Fibra de vidro • Polietileno com até 04 camadas (que inclui boia, flanges instaladas e filtro em poliéster) É de fundamental importância que ao instalar um reservatório para água (caixa d’água), o mesmo deve ser limpo e desinfetado antes que qualquer pessoa faça uso de sua água. Recomenda-se que a limpeza e desinfecção do reservatório devem ser feitas a cada 6 meses. A tampa da caixa d’água deve sempre estar fechada para evitar a entrada de elementos estranhos ou pequenos animais.

4.1. Tipos de reservatório Podemos observar dois tipos de reservatórios: a) Reservatórios moldados in loco: são os reservatórios executados na própria obra, podem ser concreto armado, alvenaria etc. b) Reservatórios industrializados: são construídos basicamente de fibrocimento, metal, polietileno ou fibra de vidro, sendo utilizados para pequenas e médias reservas.

contaminar a água da rede pública com a água eventualmente poluída de reservatórios particulares; por conseguinte, é necessária uma distância mínima entre a cota do extravasor e a cota da torneira de boia. Quando se tem recalque, adotam-se automáticos de boia, que são dispositivos de comando automático, acionados pelo próprio nível da água. Localizados em ambos os reservatórios, em cotas convenientes, fazem com que contatos elétricos sejam acionados, ligando o motor da borda tão logo a água atinja o nível mínimo determinado, no reservatório superior, desligando-se ao atingir o nível máximo do reservatório. Dessa maneira, o sistema funciona por si próprio, o que ocorre várias vezes ao longo do dia, não necessitando de intervenção humana. Este sistema deve permitir o acionamento manual. c) Tomada de água (saída) A tubulação de saída deve, preferencialmente, ser localizada na parede oposta à da alimentação, no caso de reservatórios de grande comprimento, visando evitar a estagnação da água. Ele também deve situar-se em cota apropriada, elevada em relação ao fundo do reservatório. Tubulação de limpeza, com registro de fechamento, é obrigatória não só para esta finalidade periódica, como para total esvaziamento em caso de manutenção, posicionada num dos cantos, com certa declividade. Nos reservatórios inferiores, a retirada da água poderá ser efetuada, até o nível da válvula de pé, pela bomba de sucção, com a devida manobra dos registros, caso não haja possibilidade de escoamento por gravidade. d) Barrilete O conjunto de tubulações de saída do reservatório superior que alimentam as colunas de distribuição denomine-se barrilete ou colar de distribuição.

4.2. Componentes dos reservatórios O reservatório tem elementos complementares para seu funcionamento e limpeza. Eles são o extravasor, o dispositivo de controle de nível, a tomada de água e a tubulação de limpeza. a) Extravasor ou ladrão O extravasor (comumente denominado ladrão) é uma tubulação destinada a escoar os eventuais excessos de água do reservatório, evitando seu transbordamento. Ele evidencia falha na torneira de boia ou dispositivo de interrupção do abastecimento. O extravasor deve escoar livremente, em local visível, de modo a indicar rapidamente a existência de falha no abastecimento. b) Dispositivo de controle de nível Todo reservatório necessita de um dispositivo controlador da entrada de água e manutenção do nível operacional desejado, além de prevenir contra eventuais contaminações do ramal de alimentação do reservatório. Este dispositivo pode ser a torneira de boia ou o automático de boia. A NBR 10137 (Torneira de boia para reservatório predial) define torneira de boia como: “Registro comandado por boia, para instalação na alimentação do reservatório predial, destinado a interromper a entrada da água quando atingir o nível operacional máximo previsto do reservatório”. É o dispositivo usualmente utilizado quando o abastecimento não tem recalque. Deve-se atentar para a necessidade de desconexão da rede predial na alimentação do reservatório, de modo a prevenir eventuais refluxos (retrossifonagens ou pressões negativas), que poderiam

Caso todas as colunas se ligassem diretamente ao reservatório, ocorreria uma série de problemas, como o excesso de perfurações no reservatório, com comprometimento da impermeabilização. Seria também antieconômico (excesso de registros, tubulações e serviços), bem como, em princípio, cada coluna se ligaria a apenas uma seção do reservatório e não às duas. Para eliminar esses inconvenientes, adota-se o barrilete, que pode ter dois tipos: o concentrado (unificado ou central) e o ramificado. A diferença entre ambos é pequena, sendo o tipo ramificado o mais econômico e possibilitando uma quantidade menor de tubulações junto ao reservatório.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

O tipo concentrado permite que os registros de operação se localizem numa área restrita, embora de maiores dimensões, facilitando a segurança e o controle do sistema, possibilitando a criação de um local fechado, ao passo que o tipo ramificado espaça um pouco mais a colocação dos registros. Nos reservatórios elevados, externos à edificação (castelos de água), por economia e facilidade de operação, o barrilete deve ter os registros na base, próximos ao piso, e não imediatamente abaixo do tanque. O posicionamento dos registros permite total flexibilidade de utilização dos reservatórios.

4.3. Características dos Reservatórios Amanco Caixa D´Água Dupla Camada

1ª camada (Bege): proteção exterior que evita a passagem de luz, com aditivos para resistência ao raio ultravioleta (UV), e agentes antioxidantes (AO); 2ª camada (Preta): proteção total contra os raios solares, evitando o desenvolvimento de musgos, colônias de bactérias e outros microorganismos; 3ª camada (Branca): conserva melhor a temperatura da água e proporciona visibilidade na limpeza. Aditivada também com antioxidante (AO) e proteção anti UV. Este reservatório permite armazenagem de líquidos de maior densidade, além da água, com prévia autorização do departamento técnico da Amanco. Atenção: para armazenamento de outros líquidos é preciso solicitar autorização por escrito do Departamento Técnico da Amanco através do atendimento Amanco: 0800 701 8770. Medidas aproximadas

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1ª camada (Cinza): proteção exterior que evita a passagem de luz, com aditivos para resistência ao raio ultravioleta (UV), e agentes antioxidantes (AO); 2ª camada (Branca): conserva melhor a temperatura da água e proporciona visibilidade na limpeza. Aditivada também com antioxidante (AO) e proteção anti UV.

Capacidade (L) 310 500 750 1.000 1.750 2.500 6.000 8.000 10.000 12.000 15.000

Altura (cm) 70 70 75 90 110 175 230 215 255 305 360

Medidas aproximadas Diâmetro Peso (cm) (Kg) 90 9,3 120 14,4 140 18,6 140 22,2 160 32,6 150 44,25 200 99,9 235 132,9 235 167,0 235 210,0 235 271,8

Capacidade (L)

Altura (cm)

Diâmetro (cm)

Peso (Kg)

Peso caixa c/ água (kg)

310 500

70

90

10,3

320,3

70

120

16,4

516,2

750

75

140

21,1

771,1

1.000

90

140

25,15

1.025,2

1.750

110

160

37,1

1.787,1

2.500

175

150

50,5

2.550,5

6.000

230

200

113,9

6.113,9

8.000

215

235

151,9

8.151,4

10.000

255

235

190,7

10.190,7

12.000

305

235

239,7

12.239,7

15.000

360

235

310,6

15.310,6

Cisternas

Peso caixa c/ água (kg) 318,5 513,1 767,7 1.020,2 1.782,6 2.544,25 6.099,9 8.132,9 10.167,0 12.210,0 15.271,8

Caixa D´Água Tripla Camada

O armazenamento da água potável como apoio à rede pública garante a qualidade da água. Pode ser instalada somente enterrada protegida da luz solar. Também pode ser utilizada como armazenagem das águas das chuvas para limpeza de pátios e para uso em regas diversas. É fácil de instalar e tem maior facilidade de limpeza pelo seu interior na cor branca e sua superfície lisa. Por ser impermeável, impede a entrada de raízes e infiltrações.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

4.4. Instalação As caixas d’água Amanco foram projetadas para uso externo, abrigadas ou expostas ao sol. Conheça todos os procedimentos para fazer uma instalação rápida e segura de caixa d’água de polietileno.

Passo 1: Retire a tampa para começar a instalação da caixa d’água. O assentamento deve ser feito somente sobre superfície plana e nivelada.

A instalação da Cisterna está apresentada na parte de Sistemas de Águas Pluviais

Material utilizado 1. Furadeira 2. Serra copo 1.1/2” e 3/4” 3. Tubos de PVC Amanco (mesmas bitolas dos flanges) 4. Lixa 5. Chave de grifo 6. Fita veda rosca 7. Adesivo plástico para PVC Amanco 8. Flanges 1.1/2” e 3/4” 9. Kit torneira de boia 10. Filtro para caixa d’água (item opcional para instalação próximo ao cavalete de entrada) 11. Solução limpadora

Passo 2: Inicie a furação da caixa nos pontos indicados. Para isso, utilize serra copo compatível com o diâmetro das flanges.

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Passo a passo

Passo 3: Certifique-se que a caixa d’água tenha no mínimo 3 furos, sendo: um para a entrada d’água, um para a saída d’água e um terceiro para o extravasor (ladrão).

Passo 4: Em seguida, inicie a fixação das flanges.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 5: Aperte manualmente as flanges pelo lado interno da caixa. Se necessário utilize uma chave de grifo para ajustá-las. Atenção! Faça isso com cuidado, de forma a garantir a junção perfeita das peças sem danificá-las. O uso de flanges com vedação de borracha dispensa vedação adicional, com silicone, por exemplo.

Passo 9: Em seguida, conecte os tubos nas flanges.

Passo 10: Do lado interno da caixa d’água instale a torneira de boia junto à flange de entrada de água. Para tanto, fixe a torneira separada da boia. Não se esqueça de usar fita veda rosca Amanco para instalar a torneira de boia.

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Passo 6: Depois, inicie a instalação da tubulação utilizando tubos de bitolas equivalentes às das flanges. Para facilitar a execução, lixe as flanges.

Passo 11: Na sequência fixe a boia roscável na base. Passo 7: Em seguida, faça o mesmo com a ponta dos tubos que serão ligados à caixa d’água.

Passo 8: Passe o adesivo plástico para PVC nas flanges e nos tubos que serão conectados. Mas antes use solução limpadora para melhor aderência do adesivo para PVC.

Passo 12: Antes de concluir, limpe toda a caixa d’água com um pano úmido, em especial o lado interno, para garantir a retirada de partículas e outros resíduos.

Passo 13: Após ser fechada com a tampa, a caixa d’água estará pronta para ser conectada à rede hidráulica e utilizada.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

4.5. Local de instalação As caixas d’água Amanco não necessitam ser instaladas em lugares cobertos. O polietileno utilizado em sua fabricação é aditivado com protetores ultravioleta e agentes antioxidantes, o que garante maior resistência do plástico a rompimentos, ressecamentos e outros danos. Assim, elas podem ser instaladas também fora do telhado, resistindo à ação de intempéries como chuva e raios solares.

As caixas d’água Amanco devem obrigatoriamente ser instaladas sobre base plana (lisa), rígida e nivelada, sem contato com superfícies pontiagudas. Não devem ser enterradas.

Devido à alta proteção contra os raios solares e tampa rosca, as caixas d’água Amanco têm vedação rápida e segura, impedindo a entrada de poeira, impurezas e insetos, além de não apresentar formação de musgos e outras incrustações em suas paredes. Deve-se instalar as caixas d’água Amanco em ambientes ventilados, caso contrário pode ocorrer a condensação da água e a parede externa da caixa apresentar micro gotículas (como um copo de água fria). a) Em lajes Para instalações em lajes, o local deve estar nivelado, isento de qualquer irregularidade e com área superior à base da caixa. O local deverá ser limpo, retirando-se pedras, pedaços de madeira, ferro e quaisquer outros objetos que possam vir a danificar o fundo do reservatório. b) Sob o telhado Sempre que a instalação ocorrer sob telhados, o ideal é efetuar 2 pequenas aberturas em paredes opostas para circulação e renovação do ar aprisionado sob o telhado. Atenção: As massas de ar quente e úmido, em contato com as paredes do reservatório, provocam condensação da umidade existente no ar (paredes do reservatório suando), com consequente acúmulo de água na base do reservatório, causando danos à pintura, forro etc.

73 Atenção: Em nenhuma hipótese instale as caixas d’água Amanco sobre vigas, estrados, grades ou perfis metálicos, seja qual for a capacidade volumétrica delas. As caixas devem ser instaladas sempre sobre base plana (100% lisa) de forma que todo o fundo da caixa esteja apoiado.

c) Circulação ao redor da caixa d’água Caso o telhado esteja colocado acima da caixa, a distância entre a boca da caixa e o telhado deve ser suficiente para que uma pessoa de estatura mediana possa entrar pela abertura da caixa sem sofrer danos. A caixa deverá ter uma distância de no mínimo 45cm em relação a qualquer outro ponto fixo que possa ser considerado um obstáculo permanente, seja este de alvenaria, madeira, ou qualquer outro material, de forma a permitir que a pessoa circunde toda a caixa. Ao instalar um sistema de filtros para limpeza da água, nunca instale o filtro próximo à caixa, principalmente quando esta estiver sob telhados, pois em caso de rompimento, a água desperdiçada não cairá sobre a laje e não provocará danos à pintura, forros, etc. Instalar os filtros sempre fora da residência/construção, de preferência próximo ao cavalete (hidrômetro) de entrada.

Sobre base plana Para todas as capacidades volumétricas de caixas.

Uso incorreto, tubulação instalada na parte inferior central das caixas d’água. A instalação sobre perfis de madeira deve estar nivelada e sem espaçamento, feita com material que não sofra deformação com o tempo e seja resistente para suportar o peso da caixa cheia.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

Caixas instaladas em conjunto (vasos comunicantes)

Verifique

As caixas d’água fabricadas em materiais plásticos estão sujeitas a uma deformação do anel inferior devido à pressão exercida pelo peso da água. Assim sendo, sugerimos que, ao instalar duas ou mais caixas em conjunto utilize-se o esquema a seguir:

1. O posicionamento do automático de boia; 2. A colocação do extravasor em parede oposta à tubulação de alimentação; 3. A colocação de telas de cobre no extravasor e na ventilação; 4. O apoio da caixa do reservatório sobre elemento resistente; 5. A extravasão de água deve estar localizada em local que chame a atenção do responsável de forma altamente visual, tendo em vista economizar água e evitar o desperdício; 6. O posicionamento das tubulações, de modo que a tubulação de esgoto não cruze o reservatório de água potável.

4.6. Cálculo de volume para uma residência Alguns estudos mostram que, por dia, uma pessoa no Brasil gasta de 50 litros a 200 litros de água. Para calcular o consumo diário de água dentro de uma edificação, devemos verificar a taxa de ocupação de acordo com o tipo de uso do edifício. O consumo diário (Cd) pode ser calculado pela seguinte fórmula:

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Atenção: Não cimentar ou fixar a união entre as caixas. Instalar extravasores (ladrão) em todas as caixas. Para qualquer situação de instalação, seja ao ar livre, sob telhados ou atuando como cisterna, não enterrar e sempre instalar extravasor (ladrão) para retirada do excesso de água em caso de falha da torneira de boia. Usar as caixas d’água somente com a tampa instalada para evitar deformações no produto. Quando as caixas estiverem em desnível, cheias e sem a tampa, poderão sofrer deformações e ligeira ovalização, dificultando a colocação da tampa.

Cd = P * q

Flanges de descarga

Para casos comuns de reservatórios domiciliares, recomenda-se a seguinte distribuição: para reservatórios inferiores, 60% CR, e para reservatórios superiores 40% de CR.

As caixas d’água Amanco apresentam locais específicos para perfuração das entradas de tubulações. Os pontos estão ilustrados na figura abaixo. Recomendamos apenas serra copo como ferramenta de perfuração. As furações feitas fora dos 6 pontos especificados não recomendadas, assim como as furações realizadas com brocas, serras tico-tico e outras ferramentas que não sejam serras copo.

Onde: Cd = consumo diário (litros/dia); P = população que ocupará a edificação; q = consumo por pessoa (adotar 200 litros). A capacidade calculada refere-se a um dia de consumo. Entretanto, recomenda-se adotar o consumo de dois dias, no mínimo. Então, a quantidade de água armazenada será: Cr = 2 * Cd

Exemplo: Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifício residencial de 2 pavimentos, com 2 apartamentos por pavimento, sendo que cada apartamento possui 2 quartos. Adotamos: 2 pessoas/quarto. P = (2*2) = 4 pessoas/apto * 2 aptos P = 8 pessoas Cd = 8*200 l/dia = 1600 l/dia Cr = 2 * 1600 = 3200 l/dia por pavimento 2 pavimentos = 6400 l/dia

5. Aparelhos sanitários Os aparelhos sanitários são classificados de acordo com o uso ao qual são destinados. Podem ser de vários tipos para diferentes exigências a que devem satisfazer, seja pela vida da pequena comunidade familiar, seja pela mais extensa comunidade social. É possível enumerá-los quanto ao tipo em: pias de cozinha, lavabos, banheiras, bacias sanitárias, bidês, mictórios. Os materiais com os quais são feitos os aparelhos sanitários acima citados são: porcelana comum, porcelana vitrificada, grés porcelanato e gusa esmaltada. As colunas são fornecidas com proteção (papel colante) nas partes salientes, para evitar danos, tais proteções só devem ser removidas, após a louça instalada.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

a) Pia de cozinha

c) Banheira

É um aparelho sanitário que serve para lavagem de pratos, louças, talheres etc. As pias são construídas nas mais variadas dimensões e podem distinguir-se principalmente em pias com uma ou duas peças.

É um aparelho sanitário que serve para a limpeza pessoal, com possibilidade de imersão total ou parcial do corpo. As banheiras são construídas com os mesmos materiais citados anteriormente.

Os materiais mais usados para essas pias são: massa de cascalho, mármore, gusa esmaltada e aço inoxidável. O aço inoxidável está sendo usado nas pias de cozinha do tipo conhecido por americano. O mármore é aplicado nas pias de luxo.

No que se refere à sua forma e ao seu acabamento classificamos em: • Banheiras retangulares com pés de sustentação • Banheiras retangulares com revestimento • Banheiras retangulares com avental • Banheiras com assento

Para evitar que as pias se encham além do determinado limite, algumas são munidas de um dispositivo denominado “ladrão”, instalado no alto sobre a parede, uns centímetros abaixo da borda e com comunicação com a descarga de fundo.

Quanto às dimensões, são normalmente fabricadas nas medidas de 1,80m x 0,80m; 1,70m x 0,70m e 1,00m x 0,70m.

b) Lavatórios Entende-se por lavatórios um aparelho sanitário que serve para a limpeza pessoal. Os lavatórios podem ser de tipo comum para residências, ou múltiplos para estabelecimentos públicos. São construídos, geralmente, de aço inoxidável porcelana ou mármore. Podem ser do tipo para usar suspensos, fixados na parede ou com suportes metálicos ou apoiados no piso por meio de coluna. Como algumas pias, também alguns lavatórios são munidos de “ladrão” para a descarga automática da água se ela encher acima de um determinado nível. Todos os tipos de lavatórios devem ser montados de modo que a borda superior apresente uma altura mínima do piso de 80 cm e máxima de 83 cm.

75 As banheiras com revestimento são montadas apoiando-se sobre o pavimento executando a ligação e procedendo em seguida ao revestimento dos lados da banheira que ficam descobertos. O revestimento executa-se geralmente com cerâmica. As ligações devem ser feitas numa posição tal que possa permitir uma desmontagem fácil e a substituição dos aparelhos. Nos aparelhos cujas torneiras são fixadas na cerâmica, evita-se o emprego de juntas de ferro; a ligação deverá ser feita com materiais e guarnições capazes de absorver as dilatações. O sistema de descarga e de “ladrão” das banheiras é o mesmo dos lavatórios e das pias.

d) Bacia sanitária São aparelhos que servem para a coleta de descarga de materiais residuais, como fezes e urina. Os materiais de que são fabricados são os do tipo cerâmico. As bacias sanitárias podem ser equipadas com válvulas automáticas de fluxo que permitem o acionamento da descarga. Uma alternativa é o uso de caixas acopladas. São dotados de um sifão (fecho hídrico) em seu interior, o qual impede a passagem dos gases contidos no esgoto primário, para o meio ambiente.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

e) Bidê

h) Engates ou rabichos

Destina-se a higiene íntima do ser humano. É alimentado por água fria e quente, cujo escoamento é regulado por registros, sendo a mistura feita pelo misturador. Há tipos dotados de uma ducha, cujo jato de água funciona de baixo para cima, o que facilita o uso. É dotado de válvula de descarga no fundo, a qual tem finalidade de escoar as águas servidas.

São tubos flexíveis ou rígidos utilizados para conectar peças sanitárias (bidês, caixa de descarga e lavatório) aos ramais de alimentação. Podem ser de chumbo, plástico ou cobre e ter vários comprimentos.

Atualmente, pela redução do tamanho das casas e apartamentos, é pouco instalado.

O engate de PVC é flexível, tendo duas porcas de ligação com um niple acoplado em uma delas. Existem no comércio em vários tamanhos, sendo os mais comuns 300 e 400 milímetros.

f) Mictórios São aparelhos sanitários destinados à coleta de urina, sendo mais usados em locais públicos. Podem ser classificados dois tipos de mictórios: o vertical e o suspenso. Os materiais de que são construídos são do tipo cerâmico ou de aço inoxidável. A água de lavagem entra por uma espécie de esguichador colocado na parte alta, ou furos nas bordas.

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g) Misturadores Os aparelhos misturadores são um pouco mais complexos. O misturador é um conjunto de peças ligadas entre si, que regula a entrada de água quente e fria nas peças sanitárias e outras, nas instalações hidráulicas domiciliares.

Alguns engates, além de serem niquelados (cobre) ou revestidos com fibra de poliéster (PVC), possuem canoplas para dar um melhor acabamento. Os engates de PVC só devem ser utilizados para água fria.

6. Registros e válvulas Os controladores de fluxo (registros, válvulas e torneiras) são partes que permitem o controle e o uso das peças sanitárias. Os registros bloqueiam e regulam o fluxo de água em uma tubulação. Os registros mais comuns são o de gaveta e o de pressão. O de gaveta serve para bloquear um ramal ou uma coluna. Ele deve sempre ser aberto completamente ou fechado completamente, não permitindo o controle do fluxo. O registro de pressão serve para regular a vazão de água e são utilizados, por exemplo, em chuveiros. São dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper o fluxo em uma tubulação. São acessórios muito importantes nos sistemas de condução e por isso devem merecer o maior cuidado na sua especificação, escolha e instalação.

Tipos a) Bloqueio O funcionamento do misturador é idêntico ao registro de pressão comum, com a vantagem de regular a temperatura da água, devido à existência de dois registros.

São válvulas que se destinam a estabelecer ou interromper o fluxo, isto é, só devem funcionar completamente abertas ou completamente fechadas. Tipos: Registro de gaveta, Registro de esfera, Válvula de descarga.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

b) Regulagem

6.2. Registros de gaveta

São destinadas especificamente para controlar o fluxo, podendo trabalhar em qualquer posição de fechamento. Tipos: Registro de pressão, Válvula globo, torneiras, misturadores.

Válvula de fecho para instalação hidráulica predial, destinada a interrupção eventual da passagem de água para reparo na rede ou ramal. O registro deve ficar completamente aberto para evitar danos em seus aparelhos.

c) Fluxo em um só sentido São dispositivos que trabalham o fluxo hidráulico em um único sentido. Tipos: Válvulas de retenção, Válvulas de pé.

d) Controle de Pressão São dispositivos destinados a trabalhar no controle e regulação das pressões que as tubulações estão expostas. Tipos: Válvulas redutoras e reguladoras de pressão, Válvulas de quebra vácuo (ventosas).

6.1. Registros de pressão Válvula de pequeno porte, instalada em sub-ramal ou em ponto de utilização, destinada a regular a vazão de água, assim como seu fechamento, pela movimentação de um vedante (borracha) contra uma sede. No momento da instalação do registro de pressão, deve-se observar o sentido do fluxo da água, a rosca interna deve ser sempre a entrada da água. Ao usar tubo de ferro galvanizado, deve-se fazer um número reduzido de fio de rosca (não superior ao do registro), para melhor acomodação das peças. Não apertar em demasia (este cuidado evita danificar o registro). Na hora de embutir o registro na parede, tomar o cuidado para que o registro possa receber seu acabamento após a parede acabada (azulejo ou outro tipo de acabamento), evitando assim mais gastos com peças (prolongador para hastes e canopla) ou danificando o acabamento (cortar ou amassar a canopla).

No momento da instalação do registro de gaveta, a cunha deve estar na posição fechada. Estando aberta a sede do registro (localizada no corpo) pode deformar quando rosqueado em demasia no tubo.

As torneiras permitem a saída e o direcionamento do fluxo de água para ser utilizado de maneira correta e econômica. O registro de gaveta é instalado como registro geral de água. • Deve ser usado totalmente aberto ou totalmente fechado. • Na instalação do registro de gaveta, manter a gaveta sempre fechada.

6.3. Registro de esfera em PVC

O Registro de Pressão é instalado para controlar a vazão de água em chuveiros, banheiras, lavatórios e duchas higiênicas. O sistema permite que o registro trabalhe totalmente aberto ou semi-aberto restringindo e regulando a vazão de água de acordo com a necessidade.

Disponível nas bitolas: 20 mm(1/2”), 25 m(3/4”), 32 m(1”), 40 m(1 1/4”), 50 m(1 1/2”) e 60 m(2”).

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

Vantagens

• • • • • •

Passo 5: Soldar ou rosquear a ponta destacável.

Possibilidade de inversão da posição do volante, podendo o registro ficar próximo à parede em qualquer situação de instalação; Dupla vedação da haste: dupla garantia contra vazamentos na mesma; Cor diferente da tubulação: facilita a localização do produto dentro do sistema; Seta de direcionamento do fluxo de água que auxilia a instalação no sentido correto; Garantia total da produção: produto testado (pressão e estanqueidade) em 100% da linha de produção; Pressão de trabalho: 16 kgf/cm².

Instalação Passo 1: Determinar o alinhamento da tubulação e retirar a porca e a bolsa destacável. Observar também o sentido do fluxo de água orientado no corpo do produto.

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Atenção • Não é recomendado o uso com líquidos agressivos ou em temperaturas acima de 60°C; • Para os registros soldáveis, não deixe que o adesivo plástico entre em contato com as vedações, o que pode prejudicar seu desempenho; • Os líquidos conduzidos não devem conter partículas sólidas que provoquem abrasão ou desgaste; • Para fixar o registro, utilize suportes colocados nas extremidades; • A manobra de abertura e fechamento deverá ser gradual para evitar golpes na tubulação; • O ajuste do torque deve ser feito através da porca com o registro na posição fechada.

6.4. Outros registros a) Registro globo Registro de regulagem para aplicações industriais, para condução de óleos, gases, vapor e água em alta temperatura (260°). Passo 2: Para os registros soldáveis, aplicar o Adesivo Plástico Amanco por igual na extremidade da bolsa do registro e na ponta do tubo. Passo 3: No caso de registros roscáveis, aplicar a Fita Veda Rosca Amanco na extremidade do tubo.

Registro globo com cone Resgistro com Teflon

b) Registro de acionamento restrito Acionado com uma chave destacável que fica com o usuário. Após a utilização é só retirar a chave para impedir o uso indevido por pessoas não autorizadas.

Passo 4: Colocar a porca do registro na outra ponta do tubo.

Aplicação: estádios de futebol, banheiros públicos, clubes, parques, praças, indústrias, áreas comuns de condomínios, garagens coletivas, escolas e todos os lugares com grande circulação de pessoas.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

6.5. Válvula de esfera

Cartucho de reparo

Interrompem o fluxo do fluído com baixa perda de carga e tem prático mecanismo de 1/4 de volta.

Utilizado na substituição de reparos danificados, evitando a necessidade de quebra de parede.

1 - Pistão Flux - CPD 6136

2 - Kit Haste Flux - CPD 1583

3 - Kit Registro Flux - CPD 6138

4 - Castelo Completo - CPD 6134

6.6. Válvula de descarga Controla o fluxo hidráulico para escoamento dos dejetos captados pelo bacia sanitária.

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Chave de Regulagem

6.7. Válvula de retenção São utilizadas para evitar o refluxo de água em tubulações.

Retentor

Pistão

Nipel

Corpo em bronze resistente à corrosão, que pode ser instalado em até paredes de 12 tijolo. Sede postiça anti-corrosiva, para maior durabilidade

Registro integrado para regulagem de vazão e manutenção.

Válvula de Retenção Vertical

Cartucho único de reparo Sistema auto-limpante, que dispensa lubrificação e evita regulagens. Mola inoxidável

Válvula de Retenção Universal

Parafuso de regulagem de tecla de acionamento. Volante do registro para regulagem manual de vazão e manutenção.

Sistema de vedação em borracha nitrílica garantindo perfeito funcionamento em alta e baixa pressão.

Valvula de Retenção Horizontal

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

6.8. Válvulas de sucção ou de pé (com retenção)

8. Sistema predial de água quente

Válvulas de retenção de Pé são indicadas para uso no início de tubulações de sucção de bombas impedindo a entrada de corpos sólidos no interior da bomba e a necessidade de escova freqüente.

O uso adequado da energia tem sido um dos fatores de maior importância para a evolução do homem. O uso racional e otimizado de energia, seja ela mecânica ou elétrica, foi e está sendo fonte de grandes estudos em diversas áreas. O aquecimento de água, com a utilização de resistências, tem sido um dos grandes vilões no gasto da energia elétrica. Sendo assim outras soluções para o aquecimento da água está sendo criado, porém estas tem um alto custo inicial. Para ter água quente nos chuveiros e torneiras, inicialmente é preciso definir o sistema de aquecimento durante o projeto arquitetônico da edificação. Sistemas de aquecimento de água mais utilizados são o de gás, elétrica e o solar. Podem ser divididos em sistema central, conhecido também como sistema de acumulação, ou individual, conhecido também como sistema instantâneo.

Conceito O sistema predial de água quente é o conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos destinados ao abastecimento de água quente de boa qualidade, em quantidade e temperatura controláveis pelo usuário, para a sua adequada utilização.

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7. Poço artesiano e semi-artesiano Também utilizado para o abastecimento predial de água na edificação. Para sua utilização, é preciso ter a outorga de direito de uso, ou seja, autorização junto ao órgão responsável. Após o processo de outorga, é necessário apresentar mensalmente análises de água junto à Prefeitura.

No caso do poço semi-artesiano, ele necessita de uma bomba para recalcar a água.

Corte do poço semi-artesiano

COMANDO LAJE CIMENTAÇÃO SOLO FILTRO RECALQUE ROCHAS BOMBA SUBMERSA

As instalações prediais de água quente devem ser projetadas e executadas de modo que: • Garantam o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade suficiente e temperatura controlável, com segurança, pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários e das tubulações, proporcionando o nível de conforto adequado aos usuários; • Preservem a potabilidade da água no interior da tubulação, devendo haver plena garantia da impossibilidade prática de a água ser contaminada com refluxo de esgoto sanitário ou demais águas servidas; • Racionalizem o consumo de energia através do dimensionamento correto e escolha do sistema de aquecimento adequado. A temperatura mínima com que a água quente deverá ser fornecida depende do uso a que se destina. Nos pontos de consumo poderá ser feita uma dosagem com água fria para obter temperaturas menores, de acordo com os níveis de conforto dos usuários. Ambiente

Temperatura indicada

Hospitais e laboratórios

100º C ou mais

Lavanderias

75º C a 85º C

Cozinhas

60º C a 70º C

Uso pessoal e banhos

35º C a 50ºC

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

8.1. Componentes

c) Sistema central coletivo

• • • • • • •

Neste sistema, se produz água quente para todos os aparelhos ou unidades da edificação. O aparelho de aquecimento é normalmente situado no térreo ou subsolo, para facilitar a manutenção e o abastecimento de combustível.

Alimentação Geradoras de água quente Barriletes Sistema de distribuição Pontos de utilização Sistema de retorno Bombas de recirculação

8.2. Tipos de aquecimento a) Sistema individual Nesta modalidade se produz água quente para um único aparelho ou no máximo, para aparelhos do mesmo ambiente. São aparelhos localizados no próprio banheiro ou na área de serviço. Aquecedor instantâneo elétrico: utiliza uma resistência elétrica dentro de um pequeno reservatório de água, que transfere todo este calor para esta água, aquecendo-a instantaneamente.

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b) Sistema central privado Neste sistema se produz água quente para todos os aparelhos de uma unidade residencial (casa ou apartamento).

8.3. Aquecedores Os aquecedores são equipamentos utilizados para aumentar a temperatura da água que será fornecida no ponto de consumo. Eles são classificados por tipo de funcionamento e são basicamente 2 modelos: a) Aquecedor de passagem: não armazena a água quente, apenas aquece quando ela passa. Podem ter como fonte de energia a eletricidade ou ser a gás.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

b) Aquecedor de acumulação: armazena a água quente em reservatórios conhecidos como “boilers”. Podem ter como fonte de energia a eletricidade, ser a gás ou pela energia solar.



Aquecedor de acumulação a gás: a água fria entra no reservatório, ficando armazenada por determinado tempo, para ser aquecida pelo calor da chama do queimador a gás.



Aquecedor solar: O sistema de aquecimento solar é composto por dois elementos básicos, o coletor solar, que aquece a água, e o reservatório térmico (boiler), onde armazena a água aquecida. A água circula entre o reservatório térmico e os coletores solares, que possuem serpentinas onde são aquecidos pela transferência do calor externo gerado pelo sol. Nesse sistema é necessário um reservatório de água fria para alimentar este sistema. CAIXA D’ÁGUA

respiro (suspiro) BOILER (reservatório térmico) alimentação de água fria retorno de água quente dos coletores

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COLETORES SOLARES alimentação dos coletores solares



Aquecedor de acumulação elétrico: água fria é armazenada em um reservatório e aquecida através do calor gerado pela resistência existente no interior do aquecedor.

consumo

Atenção! Todos os aquecedor com alimentação pela energia a gás natural ou elétrico devem ser instalados em local com ventilação e chaminé e sua manutenção é recomendada no mínimo uma vez por ano.

8.4. Linha Amanco PPR O Amanco PPR é a abreviação do nome Polipropileno Copolímero Random tipo 3, que é um produto que foi projetado de acordo com a norma Européia ISO 15874, superando as especificações exigidas pela NBR 7198 referente a Projeto e execução de instalações prediais de água quente.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

Os tubos Amanco PPR estão disponíveis nos diâmetros de 20, 25, 32, 40, 50, 63, 75, 90 e 110 mm, nas classes PN 20 e PN 25 para atender às instalações prediais de água quente. As características do sistema permitem realizar instalações hidráulicas nas mais variadas formas, possibilitando a execução de qualquer projeto hidráulico.

Características técnicas

As linhas PN 20 e PN 25 são identificadas pelas marcações amarela e vermelha, respectivamente.



Complementando o portfólio, a Amanco disponibiliza o PPR PN 12 para instalações prediais de água fria, nos diâmetros 32, 40, 50, 63, 75, 90 e 110 mm.





Veja as temperaturas de serviço em que o tubo Amanco PPR pode operar, mesmo com eventual desregulagem do aparelho de aquecimento:



Tubo PPR PN25 Tubo Identificado pela Linha Vermelha

PPR PN25: 80°C a 60 m.c.a; suportando picos de 95ºC a 60 m.c.a.



• • •

Tubo PPR PN20 Tubo Identificado pela Linha Amarela

PPR PN20: 80°C a 40 m.c.a; suportando picos de 95ºC a 40 m.c.a.

Tubo PPR PN12 Exclusivo para água fria

Suporta maiores temperaturas O Amanco PPR permite operar à temperatura de serviço de 80°C, a 60 m.c.a. (PN25) ou 40 m.c.a. (PN20), suportando temperaturas ocasionais de 95°C. devido a eventual desregulagem do aparelho de aquecimento. Isento de toxidade O Amanco PPR, por ser um termoplástico, está isento de toxidades, podendo ser usado para condução de vários tipos de fluidos para o consumo humano. Exemplo: Laticínios, vinícolas, cervejarias. Livre de corrosão Produzido em material de última geração, o Amanco PPR tem alta resistência a ataques químicos de substâncias ácidas ou básicas, como ferro, cloro ou flúor contidos na água, proporcionando durabilidade e uma instalação livre de corrosão. Sem incrustações Por ter paredes internas extremamente lisas e excelente resistência aos ataques químicos, o Amanco PPR proporciona uma instalação sem incrustações e sem redução do diâmetro da tubulação ao longo do tempo. Não requer isolante térmico Com baixa condutividade térmica, o Amanco PPR não transmite calor para a face externa da tubulação e permite a manutenção da temperatura da água por mais tempo, dispensando, assim, o uso de qualquer tipo de isolante térmico. Excelente resistência química O Amanco PPR possui elevada resistência a fluidos agressivos, tornando-o também aplicável em instalações industriais. Baixa perda de carga O Amanco PPR possui a superfície interna lisa, reduzindo a perda de carga contínua no interior das tubulações. Maior flexibilidade O Amanco PPR tem boa flexibilidade, permitindo, em diâmetros menores, que sejam feitas curvas longas ou desvios. O Amanco PPR permite raios de curvatura de até 8 vezes o diâmetro do tubo, de acordo com a tabela: Valores para PN 12, PN 20 E PN 25 Diâmetro (mm)

Raio Mínimo de Curvatura (mm)

20

160

25

200

32

256

40

320

50

400

63

500

75

600

90

720

110

760

Tubo Identificado pela Linha Azul

PPR PN12 - apenas para uso em instalações de água fria: até 100 m.c.a. para temperaturas médias de 27ºC.

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04 •

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Maior isolamento acústico O Amanco PPR tem um alto grau de isolamento acústico, absorvendo os ruídos ocasionados pelo deslocamento da água na tubulação e pelo fenômeno do Golpe de Aríete.

Paredes estreitas: deve-se aumentar a altura da canaleta, o que possibilita o distanciamento da tubulação de água fria pelo menos do mesmo diâmetro da tubulação de água quente. No caso de utilização de canaletas individuais, manter a tubulação afastada da parede da canaleta em pelo menos uma vez o diâmetro da tubulação.

• Maior produtividade

Paredes Estreitas:

Pela rapidez e simplicidade na instalação, o Amanco PPR proporciona maior ganho de produtividade nas montagens, em relação aos produtos convencionais. Em poucos segundos se faz fusão entre tubo e conexão, obtendo maior eficiência com total estanqueidade. A junta realizada por termofusão oferece ao instalador maior agilidade e segurança nas instalações.

A canaleta poderá ser estreita, então os tubos devem ser distanciados em uma vez o seu diâmetro. Para isto, deve-se aumentar a altura da canaleta que possibilite este distanciamento.

• Garantia total das juntas

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Não há união entre tubos e conexões, mas termofusão, isto significa que ambos os materiais se fundem molecularmente a 260°C, passando a formar uma tubulação contínua para a segurança total do sistema. Os terminais fabricados em bronze niquelado fundido ao Polipropileno Copolímero Random garantem total estanqueidade e durabilidade das uniões entre torneiras, registros e válvulas do sistema.

3. O teste hidráulico de pressão e estanqueidade para o tubo Amanco PPR deve ser realizado a uma pressão de prova de 1,5 vezes a pressão de trabalho para tubulações até 100 m de distância. Para trechos maiores, recomendamos subdividir em setores menores. Nas instalações prediais com Amanco PPR, esse teste deve ser realizado somente 1 hora após a última termofusão. 4. O teste de pressão deve ser medido através de um manômetro aferido. O teste hidráulico é realizado com auxílio de um manômetro instalado próximo ao ponto a ser testado. O manômetro acusará a pressão estática normal da tubulação pressurizada.

Aplicação em projetos 1. Ao instalar o sistema de água quente devemos ter em mente a utilização de todo o equipamento de segurança: utilizar óculos de proteção, luvas de proteção contra agentes térmicos e botas.

Instalação Passo 1: Apoie o termofusor na bancada e limpe os bocais com um pano embebido em álcool, para iniciar a termofusão.

2. As instalações embutidas podem ser de dois tipos: Paredes largas: para embutir e imobilizar a tubulação em paredes utiliza-se uma cobertura de massa de cimento de espessura igual ou superior ao diâmetro do tubo. Paredes Largas: A canaleta poderá ser mais profunda, com isto o espaçamento preenchido com massa de cimento pode ocorrer neste espaço, fazendo com que as duas tubulações fiquem mais próximas.

Passo 2: Corte os tubos com tesoura especial para tubos, evitando possíveis rebarbas na tubulação.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 3: Limpe a ponta dos tubos e a bolsa das conexões que receberão a termofusão.

Passo 4: Marque na extremidade do tubo a profundidade da bolsa da conexão, para certificar-se que a ponta do tubo não ultrapasse o final da bolsa da conexão.

Tabela para intervalo de tempo de aquecimento PN 12, PN 20 e PN 25 Diâmetro

Tempo de Aquecimento

Intervalo para Acoplamento

Tempo de Resfriamento

(mm)

(segundos)

(segundos)

(minutos)

20

5

4

2

25

7

4

2

32

8

6

4

40

12

6

4

50

18

6

4

63

24

8

6

75

30

8

6

90

40

8

6

110

50

10

8

Passo 6: Após retirar o tubo e a conexão do termofusor, introduza a ponta do tubo imediatamente na bolsa da conexão. A ponta do tubo deverá ser introduzida até o anel formado pelo aquecimento do termofusor.

Passo 5: Introduza simultaneamente o tubo e a conexão em seus respectivos lados do bocal já conectado ao termofusor. A conexão deve cobrir toda a face macho do bocal e o tubo não deve ultrapassar a marcação feita anteriormente.

Passo 7: Após a termofusão da conexão com o tubo, num intervalo de 3 segundos iniciais, existe a possibilidade de alinhar a conexão em até 15 graus. (não gire)

Passo 6: Retire o tubo e a conexão do termofusor, quando decorrido o tempo mínimo de aquecimento, conforme tabela a seguir: Atenção! Lembre–se que para uma instalação correta não podemos esquecer 3 regras básicas, conhecidas como LMT: 1 - Limpeza (limpe as extremidades do tubo e a bolsa da conexão antes de realizar a termofusão). 2 - Marcação (marcação da profundidade da bolsa nos tubos a serem termofusionados). 3 - Tempo de aquecimento (ao introduzir tubo e conexão no bocal, respeitar o tempo correspondente para cada diâmetro).

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Equipamentos de instalação A união dos Tubos Amanco PPR é feita por termofusão, que é um processo que utiliza uma termofusora para união molecular a uma temperatura de 260°C.

Passo 1: O tarugo para reparos deve estar seco e livre de gorduras, que podem prejudicar a termofusão. Para isso, limpe o tarugo e o bocal para reparos com álcool gel.

As partes a serem termofusionadas devem estar sempre limpas e a termofusora na temperatura adequada.

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Passo 2: Acople o bocal para reparos na termofusora e aguarde até atingir a temperatura de trabalho (260°C). Além da termofusora, para fazer a execução de uma linha de água quente com Tubos Amanco PPR, utiliza-se também a tesoura para cortar os tubos e bocais metálicos para manutenções específicas.

Passo 3: Introduza a ponta macho do bocal para reparos no furo do tubo.

Reparos em tubulações Existem 3 tipos de reparos a serem executados no Amanco PPR: 1. Reparo com tarugo – para furos de, no máximo, 11 mm (equivalente ao diâmetro do tarugo). 2. Reparo com luvas simples F/F-PPR – para furos maiores que 11 m ou em ambas as faces da tubulação. 3. Reparos com luva eletrofusão – utilizado para grandes diâmetros (processo mais caro).

Passo 4: Segurando o bocal para reparos já alocado no furo, introduza o tarugo para reparos no lado fêmea do bocal para reparos.

Reparo com tarugo

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 5: Aguarde 5 segundos e, em seguida, retire o bocal para reparos do tubo e do tarugo. Com o tarugo e o furo aquecidos, una as partes.

Passo 6: Aguarde 2 minutos para o esfriamento e corte a ponta restante do tarugo.

Passo 3: Puxe o tubo para fora da canaleta da parede. Introduza, simultaneamente, o tubo no bocal fêmea da termofusora e a luva no bocal macho. Aguarde o tempo necessário, conforme a tabela de aquecimento, e introduza a luva no tubo aquecido.

Passo 4: Após a fusão da luva em uma das pontas do tubo, coloque o bocal macho na outra bolsa da Luva e mantenha o dobro do tempo recomendado na tabela de aquecimento, retirando a termofusora em seguida.

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Reparo com luva simples F/F - PPR

Passo 5: Insira imediatamente o bocal fêmea da termofusora na outra ponta do tubo que está na parede, mantendo o tempo recomendado na tabela de aquecimento.

Passo 1: Corte perpendicularmente a parte do tubo danificado.

Passo 2: Limpe a superfície externa a fusionar com álcool gel.

Passo 6: Por fim, insira imediatamente a ponta do tubo na bolsa da luva, pressionando o tubo para a entrada na posição original da canaleta na parede.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

Reparo com luva eletrofusão

Cuidados especiais

Passo 1: Corte o tubo perpendicularmente.



Raios ultravioletas: Os tubos e conexões devem ser protegidos da ação direta dos raios ultravioletas. Uma solução eficiente é proteger a tubulação com material isolante, como fita de alumínio. Em instalações com aquecedores solares, proteja os tubos externos de entrada e saída das placas de aquecimento com material isolante.



Conexões com inserto metálico: Ao utilizar este tipo de conexão, devem-se evitar torções elevadas na realização de uniões.



Contato com corpos cortantes: O contato eventual com corpos cortantes provoca entalhes na superfície que podem causar rupturas. É necessário impedir que isso aconteça, seja durante o armazenamento ou a instalação.



Manipulação do tubo: O Amanco PPR têm excelente flexibilidade e ductibilidade, mas não é recomendado que seja exposto a fenômenos que sofram excessivas solicitações externas, como golpes, marteladas e ações similares durante a instalação e o armazenamento.

Passo 2: Limpe a parte interna da luva eletrofusão. Marque, sobre as extremidades dos tubos, a medida da bolsa da luva.

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Passo 3: Introduza as pontas dos tubos nas bolsas da luva até as marcações realizadas anteriormente.

Passo 4: Conecte os terminais da eletrofusora aos terminais da luva eletrofusão. Durante a eletrofusão e a etapa de resfriamento, evite trações e movimentos durante um intervalo de 5 minutos.

Aguarde 2 horas após a última termofusão antes de pressurizar a rede.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

• Tanto durante quanto após a termofusão, deve-se evitar submeter as partes unidas a torções.



Manipulação formação de gelo: O Amanco PPR é resistente às baixas temperaturas e formação de gelo em seu interior.



Condensação: Para fluidos em baixas temperaturas, normalmente aplicados em sistemas de refrigeração, é comum o fenômeno de condensação. Recomendamos, para estes casos, cobrir a tubulação com isolante térmico.

A linha foi desenvolvida atendendo às normas brasileiras: • NBR 15884 - Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria em Policloreto de Vinila Clorado (CPVC). NBR 7198 – Projeto e execução de instalações prediais de água • quente. Vantagens: • Rapidez e facilidade de instalação. • Dispensa o uso de equipamentos específicos e mão de obra especializada. • Instalação realizada por juntas soldáveis à frio com o Adesivo Amanco Ultratemp CPVC, e Amanco Veda Rosca para juntas com roscas metálicas. Baixa perda de calor. • Atóxico e livre de corrosão e incrustação. • Pressão de Serviço: • 24,0 kgf/cm² ou 240 m.c.a. conduzindo água à 20°C. • 9,0 kgf/cm² ou 90 m.c.a. conduzindo água à 70°C. • Temperatura máxima de trabalho 80°C. • Coeficiente de Dilatação Térmica Linear Média: 6,12x10-5/°C. Importante: A linha Ultratemp Amanco não é indicada para condução de vapor.

Instalação Passo 1: Corte o tubo no esquadro com tesoura apropriada ou arco de serra e remova as rebarbas com o auxílio de uma lâmina (a superfície não deve ser lixada). Limpe as conexões e os tubos com uma flanela para remover a poeira.

8.5. Linha Amanco Ultratemp CPVC A linha Amanco Ultratemp CPVC é uma solução segura, econômica e de fácil instalação para água quente e fria. Um sistema de tubos e conexões para instalações hidráulicas, indicado para aplicação em obras horizontais e verticais. O Amanco Ultratemp CPVC é fabricado em Policloreto de Vinila Clorado, disponível nos diâmetros 15, 22 e 28 mm. Os tubos tem comprimento comercial de 3 metros. Passo 2: Aplique uma camada fina e uniforme do Adesivo Amanco Ultratemp CPVC com o auxílio do pincel aplicador na parte interna da bolsa da conexão e na ponta do tubo.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 3: Encaixe as duas peças, dê ¼ de volta e pressione por aproximadamente 30 segundos. Remova o excesso com pano ou estopa e deixe secar, não interferindo na junta nos primeiros 15 minutos. Aguarde 12 horas para submeter o sistema ao teste de pressão.

8.6. Linha Amanco PEX

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A Amanco utiliza tecnologia moderna e trás ao mercado brasileiro mais um sistema comumente utilizado na Europa. O Amanco PEX monocamada atende instalações hidráulicas prediais de água quente e fria. O sistema utiliza bobinas de tubos em polietileno reticulado e conexões metálicas do tipo anel deslizante (slide fit). Exclusivo para distribuição de água quente. O Amanco PEX garante facilidade e rapidez na instalação hidráulica, é maleável e resiste à temperatura e ataque químico. O sistema Amanco PEX está em conformidade com a NBR 15939 “Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria - Polietileno reticulado (PE-X)” e tem vida útil de 50 anos.

Benefícios

• •

Tubulação maleável. Facilidade de instalação, pois permite manuseio rápido e instalações ponto a ponto.



Utilização de bitolas menores, se comparado a sistemas convencionais de instalações hidráulicas (PPR, CPVC e PVC).



Instalação que permite fácil manutenção e redução de entulho já que não necessita de quebra de parede.



Leveza que facilita o transporte das bobinas assim como estocagem.

• • • • •

Diminuição do desperdício durante instalação. Redução no número de conexões. Alta resistência química e à corrosão. Baixa perda de calor. É compatível a vários métodos construtivos (drywall, alvenaria convencional e estrutural).

Características técnicas

• • • •

Tubos nas bitolas de DN 16, 20, 25 e 32 mm. Bobinas de 50 m (para 25 e 32 mm) e 100 m (para 16 e 20 mm). Conexões com roscas NBR NM ISO 7-1. Pressão - A classe de pressão de projeto varia conforme a série do tubo, atendida na norma pela pressão nominal, S4 - 0,8MPa e S5 0,6MPa.

O tubo PEX é fabricado em polietileno reticulado tipo B com silano (PE-Xb) e as conexões metálicas (em latão) são do tipo anel deslizante e atendem as normas brasileiras.

A pressão de trabalho Classe de Aplicação

Pressão Nominal (Mpa)

Diâmetro Nominal (mm)

Tubo PEX S4 DN 16x100

Classe 2

0,8

16

Tubo PEX S5 DN 20x100

Classe 2

0,6

20

Tipo

Tubo PEX S5 DN 25x50

Classe 2

0,6

25

Tubo PEX S5 DN 32x50

Classe 2

0,6

32

Fonte: NBR 15939



Temperatura de serviço: Conforme a NBR 15939, a temperatura de serviço para uma vida útil de 50 anos é de 70° C. A temperatura de pico é 95°C.

• • • •

Coeficiente de dilatação linear: 1,4 x 10-4 mm/(m°C) Rugosidade: 0,007 mm Condutividade térmica: 0,35 W/m * °C Curvas: Devido à maleabilidade do tubo, não é necessário utilizar curvador para o Amanco PEX desde que os raios mínimos sejam respeitados para que não haja colapso do tubo. A recomendação do raio mínimo de curvatura, é de 10 vezes o diâmetro externo (DE) sem o curvador de alumínio (mola) e de 5 vezes o DE com uso de curvador de alumínio.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

Instalação O sistema Amanco PEX pode ser instalado tanto através do método de distribuição pelo módulo distribuidor quanto pelo convencional, que utiliza derivações.

Passo 2: Introduzir a conexão na bolsa do tubo. Recomenda-se deixar espaço de aproximadamente 2 mm entre o final do tubo e a conexão.

Devido ao melhor benefício da utilização do módulo distribuidor, somente esse método será detalhado.

Passo 3: Deslizar o anel sobre a bolsa com o auxilio da ferramenta de montagem.

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Passo 4: Pressione até que o anel encoste na conexão. O módulo distribuidor ou manifold faz a interface com outros sistemas, serve de terminal para o sistema PEX e realiza a passagem e distribuição da tubulação hidráulica. Funciona no sistema de Amanco PEX como uma caixa de disjuntores para o sistema elétrico. O uso do módulo distribuidor reduz o número de conexões requeridas no sistema hidráulico e também facilita a manutenção.

Passo a passo Passo 1: Inserir o anel na ponta do tubo. Fazer a bolsa gradualmente na extremidade do tubo com o alicate alargador, evitando a deformação pontual do tubo.

Equipamentos utilizados na Instalação Tesoura cortadora de tubos.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

Ferramenta de montagem e desmontagem para união por anel deslizante.

9. Sistema predial de esgoto sanitário É o conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos destinados a coletar e afastar da edificação os despejos provenientes do uso da água, encaminhado-os para um destino adequado.

Alicate alargador de tubos

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Interface com outros sistemas hidráulicos Toda ligação é feita através de conexões roscáveis ligadas ao módulo distribuidor, localizado dentro dos shafts para passagem das prumadas.

Importante!

• • •

Utilizar fita veda rosca quando existir conexão metálica roscável entre diferentes sistemas utilizados. Em conexões móveis utilizar somente o anel de vedação, não é indicado o uso de veda rosca. Os tubos e conexões Amanco PEX não devem permanecer expostos à raios ultravioletas (luz solar) e intempéries no transporte e armazenamento.

Tem a função de coletar, conduzir e afastar da edificação todos os despejos provenientes do uso dos aparelhos sanitários, conduzindo-os para a rede pública de coleta de esgotos ou para um sistema local.

Norma ABNT NBR 8160 diz que esse sistema deve:

• • • • •

Evitar a contaminação da água potável. Permitir o rápido escoamento dos esgotos. Impedir que gases do interior do sistema de esgotos atinjam as áreas de utilização. Permitir fácil acesso para inspeções. Não misturar o sistema de esgoto com o de águas pluviais.

É dividido em 3 partes: instalação primária, instalação secundária e ventilação.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

Coluna de Ventilação Primária Ramais de Descarga

Ramais de Esgoto

Coluna de Ventilação Secundária

b) Ramal de descarga: Recebe os esgotos dos aparelhos sanitários e leva até o desconector. Ficam localizados dentro das áreas molhadas da residência. • Em banheiros – utiliza tubos e conexões de PVC DN 40.

Tubo de Queda

Caixa de Inspeção Coletor Público

Coletor

Subcoletor

Água de Lavagem Caixa c/ Grelha

Caixa Sifonada

Recalque

RAMAL DE DESCARGA

9.1. Esgoto secundário Recebe os esgotos dos aparelhos sanitários e encaminha para um desconector, como sifões ou caixas sifonadas.

• • •

Não deve ter contato direto com os gases do esgoto. Toda a instalação fica dentro do ambiente utilizado (banheiro, cozinha etc.). Sempre utiliza DN 40.

Atenção! A bacia sanitária é um aparelho sanitário e não tem ramal de descarga. • Não é ligada ao esgoto secundário. • É ligada direto ao esgoto primário.

Componentes a) Aparelhos sanitários: fornecem água e fazem a coleta dos esgotos gerados. Ex: pias, banheiras, bacia, mictórios, tanques e bidês.



Cozinha e áreas de serviço – Utiliza tubos e conexões de PVC DN 50, diâmetro ideal para evitar entupimento.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

c) Acessórios para facilitar o despejo

Passo 4: Verifique se o anel de vedação está bem posicionado.

Adaptador para Máquina de Lavar

• •

Acopla a mangueira da máquina de lavar ao tubo de esgoto na parede Evita o retorno de insetos e mau cheiro.

Passo 5: Acople na saída de esgoto e faça o aperto manual.

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Instalação Passo 1: Lixar a bolsa interna do tubo e a parte externa da peça.



Não use fita veda rosca.

Passo 6: Ajuste a canopla

Passo 2: Limpe com solução limpadora e aplique adesivo plástico.



Retire o plugue para fazer a ligação.

d) Desconector Impede a passagem do esgoto para o ambiente fechado, através da atuação do fecho hídrico. Ex: Caixas sifonadas, ralos sifonados e sifões. Passo 3: Solde a peça na parede.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

Fecho hídrico - é uma camada de água que bloqueia a passagem dos gases e de insetos. Essa camada de água deve ter no mínimo 5 cm.

5 cm

Retorno dos gases



Os sifões sanfonados solucionam problemas de alinhamento entre a pia e a tubulação de esgoto na parede.

Tubo de entrada de água

Fecho hídrico Água após o uso

• •

95 Devem ser protegidos contra possíveis pressões que ocorrem no interior da tubulação com um sistema de ventilação. Todos os aparelhos sanitários devem ter um desconector instalado próximo a eles. Ex: Pias da cozinha: sifão. Bacia sanitária: água do fundo da bacia.

Instalação Passo 1: Verifique qual a bitola da válvula. Passo 2: Coloque a junta de vedação no periscópio do sifão de copo universal ou tubo extensível universal.

Sifão Existem vários tipos: Sanfonados universais Duplos Em “copo” Em “s”

• • • •

Passo 3: O sifão de copo universal ou tubo extensível universal possibilita três alternativas de instalação, conforme a situação: a) Se a válvula for de 1” (7/8”), posicionar o adaptador roscável universal para a bitola 1” (7/8”).

H

H

Sifão em “S”

Sifão Universal

Sifão em “Copo”

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

b) Se a válvula for de 1.1/4”, posicionar o adaptador roscável universal para a bitola 1.1/4”.

Passo 7: Verifique qual é o diâmetro do tubo extensível universal na saída do esgoto. Passo 8: O sifão de copo universal é compatível em todas as conexões de esgoto DN40 e DN50 ou diretamente nos tubos de esgoto DN40 e DN50 sem a bolsa (DN38 e DN48). O terminal DN38/40/48/50 deve ser colocado na saída do esgoto apenas por encaixe, sem a utilização de adesivo plástico.

c) Caso a válvula seja de 1.1/2” (pia americana), não é necessária a utilização do adaptador roscável universal.

96

Passo 9: Ajuste a porca de saída do sifão de copo.

Passo 4: Coloque a junta de vedação no adaptador roscável universal, caso a válvula seja de 1 ou 1.1/4.

Ralos



Ralos secos: não têm fecho hídrico. Recebem água de pisos, terraços, sacadas e box.



Ralos sifonados: Possuem sifonagem. Podem ter formato cilíndrico, cônico ou quadrado.

Passo 5: Encaixe o adaptador roscável universal na válvula e rosqueie, fazendo o aperto pelo periscópio do sifão.

grelha Entrada de água

Passo 6: Ajuste a porca de entrada do sifão de copo universal. O tubo extensível universal saída do esgoto permite que sua curvatura tome o formato de um sifão.

Fecho hídrico

Retorno dos gases

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Água após uso

04 Ralo Sifonado Quadrado

Ralo Sifonado Redondo

Ralo Sifonado Quadrado

Ralo Sifonado Cilíndrico

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 5: Instale o porta-grelha com a colocação de espaçadores.

Passo 6: Faça o acabamento do piso.

Caixas sifonadas Recebem os esgotos do ramal de descarga e levam para o ramal de esgoto, iniciando a parte do esgoto secundário. Requer sistema de ventilação.

97

Condições de instalação



Caixa enterrada - deve-se fazer um berço de areia ou concreto fraco para apoiá-la. Ex.: térreo de edificações.



Suspensa - deve-se utilizar abraçadeiras para a fixação.

Instalação Passo 1: Faça o alinhamento das tubulações de entrada e saída. Passo 2: Nivele a caixa com o contrapiso, através de caixa de areia ou concreto magro. Passo 3: Na tubulação de entrada, faça a solda com adesivo plástico.

Passo 4: Na tubulação de saída, faça a junta elástica. Complementos da caixa sifonada a) Antiespuma - evita a saída de espuma, insetos e mau cheiro pela grelha das caixas ou ralos sifonados. Boa solução para casos em que não tem ventilação no banheiro.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

b) Prolongamento – segmento de tubo que prolonga o tamanho das caixas sifonadas, de gordura e de inspeção.

Componentes a) Ramal de esgoto - Recebe o esgoto do desconector e leva até o tubo de queda.

c) Anti-infiltração - recolhe a água de infiltrações e leva para a caixa sifonada, evitando que o vazamento atinja o andar inferior.

RAMAL DE ESGOTO

98

• •

Sempre instalado na horizontal com certa declividade. Bitola maior ou igual à DN 50.

Caso especial - o ramal de esgoto da bacia sanitária deve ser maior ou igual a DN 100.

Instalado em:

• •

Pavimentos térreos: ligação através de caixas de inspeção. Pavimentos superiores: ligação direta no tubo de queda.

9.2. Esgoto primário Recebe os esgotos da parte secundária e leva até a rede pública ou fossa séptica.

b) Tubo de queda - tubulação vertical em edificações de 2 ou mais pavimentos. TUBO DE QUEDA

• • •

Contém gases do esgoto . Isolada pelo fecho hídrico. Recebe várias contribuições.

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04 •

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Recebe o esgoto dos ramais de esgoto e da bacia sanitária.

d) Coletor - tubulação final que liga a última caixa de inspeção e o coletor público ou fossa séptica.

• • • •

Comprimento máximo 15 m. Bitola mínima DN 100. Declividade máxima 5%. Evitar desvios para evitar perda de carga.

Tubo de ventilação

• •

Caixa de inspeção

Bitola mínima - sem bacia sanitária DN 75. Com bacia sanitária, mínimo DN 100 para evitar efeito funil. Nos pés da coluna pode ocorrer forte impacto pela queda de resíduos. Utilizar conexões reforçadas (série R).

Esgoto secundário

Esgoto

primário

Cx. sifonada

Curva Curta com Bolsas para pé de Coluna

Coletor Esgoto

predial

primário

Coletor público

Válvula de retenção

99

c) Subcoletor - tubulação horizontal que recebe o esgoto dos ramais de esgoto ou tubos de queda.

• • •

Diâmetro mínimo DN 100. Instalar caixas de inspeção entre subcoletores. Declividade 1%, ou até 0,5% dependendo do comprimento do subcoletor.

SUB-C

OLET DECLI ORESÊ1% VIDA DE e) Válvula de retenção - tem a função de evitar o retorno do esgoto da rede pública para a residência, assim como a entrada de insetos e roedores para dentro da residência através do esgoto.



Só libera o fluxo por um lado.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Instalação Passo 1: Chanfre a ponta dos tubos e coloque os anéis.

f) Caixas - são dois tipos: caixa de inspeção e caixa de gordura. Caixas de Inspeção: utilizada para verificar as condições da rede de esgoto em inspeção, facilitando a limpeza e desobstrução das tubulações. Quando instalar? • Na mudança de diâmetro, direção ou declividade. • Receber os esgotos de vários subcoletores. • Se o comprimento de coletores ou subcoletores for maior do que 12 m. Cuidados na Instalação: • Profundidade máxima 1 m. • Evitar locais de tráfego de veículos.

Passo 2: Aplique pasta lubrificante. Tipos • Plástico - quadrada, retangular ou circular. • Alvenaria de tijolos. • Concreto.

100

Tampa de inspeção Anel de vedação

Porta tampa

Prolongador Entrada de esgoto

Passo 3: Verifique o sentido do fluxo para fazer a instalação corretamente.

Entrada de esgoto Saída para o esgoto

Entrada de esgoto

Caixas de Gordura: retém gorduras, graxas e óleos. Evita entupimentos. • Instalar em locais de fácil acesso e boa ventilação. Grande volume. •

Tampa de inspeção

Passo 4: Acople os tubos e recue 5 cm de cada lado.

Anel de vedação Porta tampa

Prolongador DN 300

Entrada de esgoto

Corpo da caixa de gordura

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Saída para o esgoto

Sifão removível

04 Tampa das caixas: deve ficar em local visível, no nível do terreno.

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 4: Solde os tubos de entrada.

Passo 5: Faça a junta elástica nos tubos de saída.

Instalação

101

Passo 1: Coloque a caixa na vala e verifique o alinhamento.

Passo 6: Proteja o porta tampa com plástico e coloque espaçadores.

Passo 2: Retire e faça um berço de areia ou concreto magro.

Passo 7: Aterre com terra e areia e faça o acabamento do piso.

Passo 3: Verifique o prolongamento para nivelar no piso e solde.

9.3. Ventilação Impede que gases passem para o ambiente utilizado e levando-os para o ar livre. • Mantém o bom funcionamento dos fechos hídricos • Bitola mínima DN 75. Obrigatória em qualquer instalação de esgoto primário (ABNT NBR 8160). A edificação pode ter somente ventilação primária ou conjunto de ventilação primária e secundária.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Ventilação primária É o prolongamento do tubo de queda acima da cobertura do prédio. a) Tubo ventilador primário • Alinhamento reto e vertical. • Extremidade do tubo deve ser aberta ao ar livre. • Proteger com barrilete ou colocar um terminal de ventilação.

b) Coluna de Ventilação - tubulação vertical com a parte superior aberta ou ligada a um barrilete. Diâmetros mínimos: • Casas DN 50. • Edificações DN 75. • Aclive mínimo 1%: impede a entrada de esgoto no tubo. Barrilete de ventilação

Barrilete de ventilação

Tubo ou coluna de ventilação

Tubo ventilador Primário Mínimo 30 cm

Barrilete de ventilação

Tubo ou coluna de ventilação

Tubo ou coluna de ventilação

Mínimo 2 m Mínimo 30 cm

Coluna de Ventilação

Tubo de Queda Telhados

Ramal de Ventilação Desconector - C.S

Ramal de esgoto

102

Ramal de descarga

Subcoletor

Laje

Terraço

Terminal de ventilação para esgoto: tem a função de barrilete, protegendo o tubo de ventilação. Fabricado em PVC com DN 50.

Ventilação secundária É formada por tubulações independentes do sistema predial de esgoto, como ramais de ventilação e colunas de ventilação. Coluna de ventilação

Ramal de ventilação

Caixa sifonada

9.4. Poço de águas servidas a) Ramal de Ventilação – liga o desconector e o ramal da bacia sanitária na coluna de ventilação. Ramal de esgoto 100 mm

Reservatório destinado a armazenar as águas servidas (utilizadas) pelo sistema de abastecimento.

50mm

50mm

Tê 50 mm

Ramal de ventilação

Junção 75 X 50

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

9.5. Caixa de inspeção

Esgoto Série Reforçada

Dispositivo visitável quando em pequena profundidade e que permite inspeção e introdução de equipamentos de limpeza.

Tubos e conexões com espessuras de paredes maiores que a série normal, empregados em sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação, bem como garagens e subsolos, com escoamento pela ação da gravidade (sem pressão), com classe de temperatura (picos) CT 75°C. Luva Simples

• • • • • • •

PVC reforçado. Cor cinza. 3 e 6 metros. DN 40 até 150 - bolsa dupla atuação. Temperatura até 75°C. Escoamento livre. Intercambiável com série normal. Tubo de PVC Esgoto

Comparativo de espessuras

103

Diâmetro Nominal (DN)

Série Normal SN (mm)

Série Reforçada SR (mm)

Linha Silentium (mm)

40

1,2

1,8

2,3

50

1,6

1,8

2,3

75

1,7

2,0

2,6

100

1,8

2,5

3,2

150

2,5

3,6

4,6

9.6. Tubos e Conexões

Tipos de juntas

Esgoto Série Normal

Os tubos e conexões de Esgoto Série Normal e Reforçada, possuem Bolsa de Dupla Atuação, que permite a união através de 2 processos:

Tubos e conexões indicados para aplicação em sistemas prediais de esgoto sanitário e ventilação, com escoamento pela ação da gravidade (sem pressão), com classe de temperatura (picos) CT 45°C.

• •

• • • • • •

Junta soldável

Cor branca. 3 e 6 metros. DN 40 junta soldável. DN 50, 75, 100 e 150 - bolsa dupla atuação. Escoamento livre. Temperatura até 45°C.

Tubo de PVC Esgoto

Curva 90º Curta

Junta soldável Junta elástica

O sistema é aplicado em instalações prediais de esgoto, escoamento por gravidade não submetido à pressão e na ventilação do sistema. Passo 1: Cortar o tubo no esquadro e chanfrar a ponta. Com uma lixa d’água, tirar o brilho das superfícies a serem soldadas (ponta do tubo e bolsa da conexão), com o objetivo de melhorar a aderência (soldagem).

Pasta Lubrificante

Luva Simples

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04

104

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 2: Limpar as superfícies lixadas com Solução Limpadora Amanco, eliminando as impurezas que podem impedir a ação do adesivo. Esta ação também prepara o PVC para a soldagem.

Passo 5: Remover o excesso de Adesivo Plástico Amanco e deixar secar. Aguardar uma hora para liberar o fluxo.

Passo 3: Aplicar com pincel uma camada fina e uniforme de Adesivo Plástico Amanco na parte interna da bolsa, cobrindo apenas um terço da mesma, e uma camada igual (um terço) na parte externa do tubo.

Junta elástica

Passo 4: Juntar as duas peças, forçando o encaixe até o fundo da bolsa, sem torcer.

Passo 2: Marque na ponta do tubo a profundidade da bolsa.

Passo 1: Limpe com uma estopa a ponta e a bolsa a serem unidas, especialmente a virola de encaixe do Anel de Vedação.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 3: Em seguida, encaixe corretamente o anel de vedação na virola da bolsa do tubo.

Lembre-se... Que as tubulações de esgoto possuem juntas de dupla atuação, ou seja, podem ser executadas tanto com Anel de Vedação (Junta Elástica) ou com Adesivo Plástico (Junta Rígida). Mas atenção... • As bolsas de dupla atuação só existem em tubulações de esgoto a partir de DN 50 (esgoto primário). A bitola DN 40 (esgoto secundário) só pode ser executada com junta soldada.

Linha Amanco Silentium® Passo 4: Aplique uma camada de Pasta Lubrificante Amanco na ponta do tubo e na parte visível do anel de vedação.

105

Importante Não utilize graxas, vaselinas ou outros materiais gordurosas para lubrificar o anel de vedação. A pasta lubrificante é uma mistura de óleo vegetal, agente saponificante e emulsionantes, sendo o produto adequado que garante vida útil do anel e bom desempenho da junta elástica.

O sistema Amanco Silentium® é a primeira solução ao alcance para reduzir o problema de ruídos nas instalações de esgoto das edificações, com um sistema de qualidade e performance comprovado, acrescentando um valor agregado indispensável: o conforto do silêncio!

Passo 5: Introduza a ponta do tubo, forçando o encaixe até o fundo da bolsa. Depois, recue o tubo aproximadamente 1,0 cm, para permitir eventuais dilatações na junta.

Os sons podem se propagar tanto pelo ar quanto por materiais sólidos e líquidos. Nas edificações, os ruídos podem se transmitir basicamente de duas formas:



Via aérea (indireta): consequência do movimento e vibração que o líquido provoca ao passar no interior da tubulação, gerando ondas que fazem vibrar a parede do tubo e que transmitem sua deformação ao ar, provocando o chamado Efeito Tambor.



Via estrutural (direta): o som gerado pelos impactos do fluído contra as paredes internas, especialmente de tubulações verticais, se propagam pela tubulação até atingirem a estrutura da edificação.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Transmissão de ruído de esgoto na edificação

Campos de aplicação A linha Amanco Silentium® é perfeita para a redução de ruídos em: • Edifícios residenciais e comerciais • Hospitais • Hotéis • Bibliotecas • Laboratórios

106



O sistema Amanco Silentium® é o resultado de um processo de última geração, que resulta na aplicação do PVC mineralizado, conferindo propriedades de isolamento acústico superiores aos sistemas convencionais;



Devido ao acréscimo na espessura de parede e à elevada densidade da matéria prima utilizada nas tubulações, alcançamos níveis consideráveis de redução de ruídos;



A função do PVC mineralizado nos tubos e conexões é isolar o ruído causado pelo transporte do fluído através da tubulação (via indireta;



Além do PVC mineralizado, os tubos Amanco Silentium® têm espessuras superiores aos da Série Reforçada, elevando a densidade e alcançando níveis consideráveis de redução de ruídos.

Comparativo Espessuras de parede (em mm) DN

SR

Amanco Silentium ®

40

1,8

2,3

50

1,8

2,3

75

2,0

2,6

100

2,5

3,2

150

3,6

4,6

Tubos Amanco Silentium®

• •

Cor laranja Super-reforçados. Comparação da espessura de parede para tubos DN 100: • Amanco Silentium® PVC: 3,2 mm • Esgoto Série Reforçada (SR): 2,5 mm • Esgoto Série Normal (SN): 1,8 mm



Fornecidos com a junta elástica bilabial integrada (JEBI).

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Junta elástica bilabial integrada (JEBI)

Caixa Sifonada Amanco Silentium®



(a) (b) (c) (d) (e) (f ) (g) (h) (i) (j)

• • • •

Não soltam da canaleta por queda ou impacto do tubo ou da conexão no chão; Formato das aletas garante a dupla vedação entre a superfície do tubo e o alojamento da conexão; Além da vedação do sistema, têm a importante função de evitar a propagação de ruído ao longo da tubulação; Tem no seu interior uma alma em polipropileno, que impede o deslocamento da mesma; Fabricadas em borracha especial EPDM, é resistente aos ataques químicos e raios ultravioletas.

Grelha Antiespuma Defletor antiespuma Porta grelha Tubo prolongador Antiinfiltração Amortecedor acústico Corpo da caixa sifonada Sifão removível Defletor acústico j

a

Lábio Anterior

Aletas

b

Alma em Polipropileno

c

Lábio Posterior

d

e



f

A JEBI é formada por dois lábios (dupla vedação), onde o lábio anterior facilita a introdução e já realiza a estanqueidade, que é garantida pelo lábio posterior

g h

Lábio Anterior Facilita a introdução e proporciona estanquidade i

Amortecedor Acústico para Caixa Sifonada

• • • • • •

Fabricado em borracha com dureza especial Aplicado entre o corpo da caixa sifonada e o prolongador Reduz a transmissão do ruído estrutural Amortece as vibrações geradas pelo fluxo de fluídos dentro do sistema de esgoto – garante a redução acústica entre pavimentos Fornecido em conjunto com duas abraçadeiras metálicas É de fácil e rápida instalação, garantindo total estanqueidade

Lábio Posterior Assegura a dupla vedação

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107

04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Amortecedor Acústico para Bacia Sanitária

Benefícios da Linha Amanco Silentium®

• •



• • • •

Fabricado em borracha com dureza especial Aplicado entre a conexão (ex. Joelho 90°) e o prolongador da caixa sifonada Reduz a transmissão do ruído estrutural; Garante redução acústica entre pavimentos; Fornecido em conjunto com duas Abraçadeiras Metálicas; É de fácil e rápida instalação, garantindo total estanqueidade.

O Amanco Silentium® possui alta durabilidade, resistindo tanto a esforços térmicos quanto aos mecânicos.

Maior resistência mecânica devido ao aumento de espessura de parede em relação aos tubos da Série Reforçada (SR)

Resistência ao impacto muito superior aos tubos da Série Normal (SN) e da Série Reforçada (SR)

Facilidade de encaixe e rapidez na execução da junta

108 Dupla segurança em relação a estanqueidade

Abraçadeiras Amanco Silentium®

• •

O sistema Amanco Silentium® possui abraçadeiras especiais nos diâmetros de DN 40 até DN 150, que servem para sustentar as tubulações verticais e horizontais do sistema. Seu formato reduz significativamente o ruído causado pelas vibrações das tubulações.

Tecnologia em PVC Mineralizado auto extinguível

Alta resistência a detergentes, desinfetantes e produtos de limpeza em geral

Compatibilidade com outros sistemas



O Amanco Silentium® é totalmente compatível com os sistemas Amanco Série Normal (SN) e Série Reforçada (SR), pois seus diâmetros externos são idênticos e esta disponiveis nas bitolas comerciais do DN 40 a DN150.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

9.7. Amanco Eco Caixa

Passo 4: Ligação de água: ligar o terminal do engate flexível (B) na rosca localizada na parte superior da caixa (C). Rosqueie o nípel (D) no ponto de espera da água na parede utilizando fita veda rosca Amanco e em seguida rosqueie o outro terminal (B) do engate flexível. Não há necessidade de inverter o posicionamento da torneira de boia. Os terminais do engate não necessitam de fita veda rosca.

Características e atributos

• • • • • • • • •

Adequada à NBR 15491: caixa de descarga para limpeza de bacias sanitárias - Requisitos e métodos de ensaio. Eficiente: produto compacto, realiza limpeza da bacia sanitária com ótimo desempenho: 6,0 litros. Economia de água: por ter capacidade volumétrica de 6 litros economiza aproximadamente 33% do volume de água quando comparada aos modelos de caixas de descarga de 9 litros. Controle total da descarga através da corda de acionamento. Ecológica: produto com preocupação ambiental por utilizar menos água quando comparada ao modelo de 9 litros. Inovadora: design moderno com embalagem diferenciada. Cores: Branco, Caramelo, Cinza Prata e Areia. Com repositor do Fecho Hídrico ajustável. Melhor aproveitamento do espaço interno

109

Acionamento da descarga: A descarga ocorre enquanto a corda de acionamento (E) está puxada. Ao soltá-la, interrompe-se a descarga, permitindo controle do volume de água pelo usuário.

Instalação

Engate Flexível: A ligação da caixa de descarga ao ponto hidráulico é feita através do engate flexível. A Amanco oferece diversos comprimentos de engates flexíveis, todos na bitola de 12". Não tensionar, ou seja, não esticar o engate para não comprometer o funcionamento adequado da çaixa de Descarga.

Passo 1: A altura de instalação deve ser de 2 metros medidos a partir do piso acabado até o ponto de fixação da caixa de descarga Você poderá utilizar os tubos de descida Amanco nas versões: de embutir com curva ou na versão externo. Recomendamos apenas utilização de tubos de descida com 1,60 metros DN (40) (I). Atenção: O limite de pressão no ponto de utilização da instalação hidráulica predial deve ser de 400 kPa (4,0kgf/cm2 segundo NBR 5626: Instalação predial de água fria). Passo 2: Ponto de fixação: a caixa de descarga deve ser nivelada e parafusada à parede pelos suportes (A) situados na parte superior traseira da caixa de descarga. Passo 3: Encaixar tubo de descida (J) na saída da caixa de descarga empurrando-o até ficar firme. Para ligar o tubo à bacia sanitária, utilize o espude Amanco com bolsa de ligação para acabamento. O tubo de descida deve ficar sempre na posição vertical e a caixa de descarga não deve ficar apoiada sobre o tubo de descida.

Regulagem do nível da água: Este produto vem regulado de fábrica e não necessita de ajustes na torneira de boia. Dispositivo de bloqueio de odores: Para repor a água no fundo do bacia sanitária após a descarga e impedir a passagem do mau cheiro, acione o dispositivo repositor do fecho hídrico através do botão (F).

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Algumas bacias sanitárias já realizam reposição de água automaticamente. Para verificar a necessidade de reposição deste volume de água, também conhecido como fecho hídrico, faça o seguinte teste após a instalação da Eco Caixa: deslize o cursor (F) totalmente até a posição (-), desativando o dispositivo. Em seguida, acione a descarga e aguarde 4 minutos, ou o tempo de enchimento da caixa de descarga. Verifique, então, se a distância entre a superfície da água e a borda superior da saída da bacia sanitária (distância G) tem, no mínimo 5 cm. Nesta condição não necessita de repositor de água acionado e o dispositivo deve permanecer desativado com o cursor (F) na posição (-). Caso a distância (G) seja menor que 5 cm, o cursor (F) deverá ser ajustado gradativamente na direção da posição (+) até completar a distância (G) de 5 cm.

9.8. Fossa Séptica A fossa séptica é um tratamento de esgotos complementar para residências e edificações. Seu uso é essencial na melhoria das condições de higiene da população nos locais onde não existem redes públicas de coleta de esgotos. Auxilia no combate de doenças, evitando contaminação pelo lançamento dos esgotos diretamente no solo, rios e lagos. Elas têm a função de separar e transformar a matéria sólida contida nos esgotos em um líquido não contaminante. Esse líquido que sobra após o consumo do material orgânico, é lançado no terreno através do sumidouro, finalizando o tratamento.

Caixa de inspeção

Fossa séptica

110

A saída de bacia sanitária deve sempre estar bloqueada com água para impedir o retorno de mau cheiro proveniente da tubulação de esgoto. Importante: Quando o dispositivo de bloqueio de odor (F) estiver ajustado na posição (+) sem necessidade, poderá haver maior consumo de água. Tampa da caixa de descarga: Não remova a tampa da caixa de descarga sob nenhuma hipótese, pois o mecanismo de funcionamento está ligado a ela. Em caso de mau funcionamento verifique: Problema

Verificação

Verificar se a bacia sanitária utilizado é de 6 litros para que a Eco Caixa funcione perfeitamente. Caso a bacia sanitária seja de 9 litros, o desempenho da Eco Caixa poderá ser comprometido. Recomendamos utilização O produto não funciona de bacias sanitárias de 6 litros. Verificar se há de forma satisfatória tensionamento do engate plástico. Verificar se o tubo de descida está forçando a Eco Caixa, tornando o fundo da caixa de descarga abaulado para dentro. Se isso ocorrer o mecanismo interno pode estar forçado, o que prejudica o seu funcionamento.

Vazão da descarga insuficiente

Altura de instalação inferior à recomendada - 2,0 metros do piso acabado aos pontos de fixação da Eco Caixa na parede. Verificar encaixe do Tubo de descida. Caso esteja mal instalado poderá permitir entrada de ar, comprometendo o funcionamento da Eco Caixa. Verificar se o modelo da baica sanitária é de 9 litros. Recomendamos utilização de bacias sanitárias de 6 litros.

4 metros

O sumidouro é um poço sem laje no fundo, que permite a infiltração no solo do líquido que sai da fossa séptica. Eles podem ser construídos de tijolo maciço, blocos de concreto ou com anéis pré-moldados de concreto. Esse sistema pode receber os esgotos de uma ou mais edificações, de ambientes como banheiros, áreas de serviço, ralos e cozinhas, desde que sua capacidade (volume) seja compatível com a quantidade de pessoas que a utilizam. Obs: No caso dos esgotos da cozinha, deverá existir uma caixa de gordura antes do envio para a fossa séptica. As fossas sépticas podem ser fabricadas no local da obra ou pré-moldadas. As fabricadas no local podem ter formado retangular ou circular e as pré-moldadas plásticas sempre cilíndricas.

Amanco Fossa Séptica A Amanco possui a Amanco Fossa Séptica fabricada em polietileno para ser utilizada em instalações prediais. Ela deve ficar enterrada e ser utilizada exclusivamente para a recepção de esgoto doméstico. É fornecida nos volumes de 1800, 3000, 5500 e 10000 litros, vem pronta para instalar e é completamente equipada com sistema integrado de fossa e filtro retentor de sólidos, em uma só peça.

Verificar se o repositor do fecho Hídrico (F) está em funcionamento, pois em algumas regiões de pressão de rede muito baixas, o Vazamento de água den- tempo para o fechamento total da caixa de tro da bacia descarga pode ser mais demorado, dando a impressão de vazamento. Verificar se o ajuste adequado para repositor do fecho hídrico está conforme teste descrito neste catálogo Vazamento entre rosca da tampa da Eco Caixa e terminal do engate flexível

Sumidouro

Reapertar o engate flexível ou trocá-lo.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Funcionamento Os esgotos entram na fossa séptica e sofrem a ação de bactérias que atuam na ausência de oxigênio. Durante a ação desses microrganismos, parte da matéria sólida é transformada em gases ou em substâncias que se dissolvem no líquido contido na fossa. Esse líquido é enviado ao sumidouro para infiltração no solo, que serve como filtro para continuação do tratamento. Ao longo do processo o lodo acumula no fundo da fossa, e na superfície do líquido se forma uma camada de espuma insolúvel e leve, que evita a circulação do ar. Como resultado ocorre à destruição de organismos que causam doenças.

Essas distâncias são definidas para evitar contaminações no caso de um eventual vazamento. As fossas sépticas não devem ficar muito perto das residências, para evitar mau cheiro, e nem muito longe, para evitar tubulações muito longas, que são mais caras e exigem fossas mais profundas, devido ao caimento da tubulação. É importante que ela seja instalada sempre no nível mais baixo do terreno e abaixo do ponto de captação de água para consumo humano ou animal. A Amanco Fossa Séptica foi projetada para que a limpeza ocorra apenas uma vez por ano, desde que esteja atendendo a quantidade de pessoas determinada no dimensionamento.

10. Sistema predial de águas pluviais As águas pluviais são aquelas que se originam a partir das chuvas. A captação dessas águas tem por finalidade permitir um melhor escoamento, evitando alagamento, erosão do solo e outros problemas.

Dimensionamento O volume da fossa séptica depende do número de pessoas na residência ou edificação. O dimensionamento é feito em função de um consumo médio de água por pessoa/dia, entretanto sua capacidade não deve ser menor que 1000 litros.

Diâmetro (cm)

Altura (cm)

Comercial

Residencial

Nº de Pessoas

Capacidade (L)

A Amanco Fossa Séptica possui uma relação simples para a escolha do volume, de acordo com o número de pessoas e o tipo de edificação (residencial ou comercial):

5

7

1.800

120

160

10

14

3.000

180

160

20

30

5.500

230

200

45

60

10.000

255

235

O dimensionamento do sumidouro (diâmetro e profundidade) depende da quantidade de líquido lançado e do tipo de solo no local. Em geral utilizam-se sumidouros com 1,0 ou 2,0 m de diâmetro e 3,0 m de profundidade.

As instalações pluviais têm como principal função recolher e conduzir para um local determinado as águas provenientes da chuva que atingem a edificação, garantindo, desta forma, que não haja excessiva umidade no edifício. Uma solução inadequada pode gerar a umidade ou mesmo a entrada de água no ambiente, nas paredes, nos pisos, etc. Para solucionar este problema de umidade devemos ter telhados e sistemas de cobertura adequados, impermeabilização das fundações, boa ventilação nas dependências.

Depois de coletadas, as águas pluviais podem ter os seguintes destinos:

1. Disposição no terreno, com o cuidado para não haver erosão, usando para isso leito de pedras no local de impacto.

Grama Camada de Terra Camada de Areia

Manta Drenante Tubo 100mm perfurado para captação de água

Camada de Brita

Recomendações A Amanco Fossa Séptica deve ser instalada enterrada e seguindo no mínimo as seguintes distâncias: • 2,0 metros de construções • 5,0 metros de árvores • 20,0 metros de rios, lagos, poços, córregos, piscinas e águas de qualquer natureza.

2. Disposição na sarjeta da rua por tubulação enterrada sob o passeio, pelo sistema público, as águas pluviais chegam até um córrego ou rio.

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111

04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

3. Armazenada em cisterna (reservatório inferior) de acumulação de água, para uso posterior. SISTEMA DE ÁGUAS PLUVIAIS

Tipos de telhado



Beiral: é o prolongamento do telhado além das paredes externas, projetado para proteger as portas, varandas e esquadrias da chuva e insolação direta.



Platibanda: é uma pequena murada utilizada para esconder o telhado das construções.

Reservatório Superior

Calhas

SISTEMA DE ÁGUA FRIA

Condutores Verticais e Horizontais

1 Água

2 Águas

Cisterna Bombeamento Filtro

10.1. Componentes

112

a) Elementos Prediais • Áreas de Captação • Calhas • Condutores • Caixas e reservatórios

Beiral

Casos especiais

b) Elementos Públicos • Sarjetas • Bueiros • Tubulação de drenagem

Chuva

Calha beiral

Desagua na guia

Platibanda



Água para frente ou para trás: a chuva que cai na casa 1 é recolhida em calha no ponto A, que joga na rampa inclinada onde existe um ralo B e tubulação enterrada, que a leva a um ralo em C e D (casa 2), onde finalmente ganha a sarjeta da rua. Boa parte dos problemas se resolveria ligando a água pluvial do telhado da casa 1 diretamente até o ponto E, eliminando dessa forma o ponto B.



Jogando água do telhado em telhado: as águas coletadas pelo telhado A caem em calhas e são jogadas sobre o telhado B. Telhados são estruturas frágeis e não devem receber vazões concentradas (carga de impacto). Caso o telhado B não tenha sido calculado para isso, pode ter algum problema estrutural. Sendo assim o correto seria transportar a água do telhado A até a rua, por um condutor.

Chuva

Calha platibanda

Condutores verticais

Condutor horizontal

Áreas de captação Feita através da cobertura da edificação, chamada de Área de Contribuição: a) Telhados - protegem o espaço interno do edifício das intempéries. trazendo conforto. Bocal de descida (condutor vertical)

Telhado A Telhado B

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04 •

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Água despejada em transeunte: este é um caso muito comum, no qual a água do buzinote cai em cima do transeunte. A solução correta seria transportá-la por tubo, até a sarjeta.

Buzinote

Laje

1. 2. 3. 4. 5. 6.

Impermeabilização da sua face superior; Número adequado de buzinotes; Limpeza da marquise e manutenção periódica dos buzinotes; Usam-se buzinotes a cada cinco metros de perímetro da cobertura; O diâmetro mínimo do buzinote deve ser de 50mm; Um mínimo de dois por marquises.

Cuidados especiais

Rua



Uma solução para o afastamento de águas de chuva das marquises é dotá-las de um sistema composto por:

Capacidade de escoamento

Água levada para local indevido: as duas calhas no início levavam a água para o coletor central. Com o tempo, as calhas cederam nas extremidades; a água começou então a carregar o trecho mais deformável da calha, que é a parte mais distante do ponto de coleta junto ao condutor. O problema tende a se agravar e a casa não terá mais um sistema de calha condutor, e sim dois pontos de despejo da água, nas extremidades opostas ao ponto do condutor.

Área máxima de contribuição (ac): é a área máxima de cobertura que drena uma quantidade de chuva suportável pela calha. É calculada de acordo com a NBR 10844: Instalações prediais de águas pluviais, respeitando-se a intensidade pluviométrica de cada região conforme tabela abaixo: Região

Intensidade pluviométrica (l/min.)

Área máxima de contribuição p calha (AC) m2

Belo Horizonte

277

141

Marquises e terraços Nos terraços, em algumas estruturas de coberturas e marquises, a solução para escoar águas pluviais é totalmente diferente do visto até aqui. Nesses casos, usa-se para escoar as águas das chuvas: 1. Ralos recolhendo a água que cai sobre a cobertura; 2. Buzinotes, que são tubos de pequena extensão e pequeno diâmetro, que esgotam as águas que nele chegam. I = 5% PVC Ø 100mm (Buzinote) I = 1%

Goiânia

178

180

Curitiba

204

157

Manaus

180

178

Porto Alegre

146

219

Fortaleza

156

205

Rio de Janeiro

142

225

São Paulo

132

242

(at) Área de contribuição do telhado: é a área da cobertura onde a água da chuva escoa na calha, calculada conforme fórmula abaixo: at = (a+h/2)xb

Pingadeira

Falhas nestes sistemas podem acumular água, gerando um peso que talvez a estrutura não suporte e ocorra ruína. Em marquises, a deficiente disposição de águas pluviais pode provocar o acúmulo de água, facilitando a oxidação da armadura negativa do concreto armado. A armadura oxidada gera trincas que aumentam a penetração da água; agrava-se ainda mais o dano à armadura, levando freqüentemente ao colapso da marquise. As marquises de concreto armado podem tornar-se, assim, verdadeiras armadilhas, pois uma deficiente drenagem as derrubará por umidade. Nem sempre a armadura negativa das marquises fica, por deficiências construtivas, na posição alta desejada, acentuando a perda de capacidade estrutural da peça.

Deve-se comparar a área de contribuição do telhado (At), com a área máxima de contribuição (Ac), conforme condição:

At < Ac

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113

04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Para obter uma melhor eficiência no escoamento, recomenda- se que o bocal de descida seja localizado no centro da cobertura, podendo-se assim dobrar a área de contribuição do telhado (At), respeitando sempre a área de contribuição máxima (Ac). Se a área de contribuição do telhado (At) formais que o dobro da área de contribuição máxima (Ac), recomenda- se a utilização de mais um bocal de descida. Região

Índice Pluviométrico (mm/h)*

Área máxima de Telhado por Condutor (AMT) m2 CAL/B 100

114

Belo Horizonte

277

141

Goiânia

178

180

Curitiba

204

157

Manaus

180

178

Porto Alegre

146

219

Fortaleza

156

205

Rio de Janeiro

142

225

São Paulo

132

242

Formato da seção

Regular

U

V

Circular

Semicircular

Tipos

CAL/BOC

Calha de beiral Instalada no beiral do telhado

Calha de platibanda Instalada no vão entre a parede e o telhado

Aracaju

Amanco Calhas Pluviais

Belém

• • • • • •

Florianópolis João Pessoa Maceió Natal Salvador São Luis * Dados de pluviosidade para período de retorno de 5 anos, extraídos da norma NBR 10844 de Dez/1989

Área de contribuição do telhado (AT): A área de contribuição do seu telhado deve ser calculada da seguinte forma: AT = (a+h/2) x b Para telhados com inclinação de até 20 graus, a área máxima por condutor (AMT) que a calha pode esgotar nas principais regiões é dada pela tabela acima. O número de condutores (Nc) recomendado para sua instalação é calculado pela fórmula abaixo: Nc = AT (m²) / AMT (m²) O resultado desta conta deve ser sempre arredondado para cima. Se você souber o índice pluviométrico (IP) da sua região você pode calcular a área máxima por condutor do seu telhado (AMT) usando a seguinte fórmula: AMT (m²) = 10800 / Índice Pluviométrico (mm/h). Importante • Os cálculos apresentados, bem como a capacidade de vazão da calha, foram obtidos baseados em telhados com inclinação de 20°. Lembramos que havendo variação na angulação do telhado, a velocidade de enchimento da calha também irá mudar.

Calha água furtada Instalada no encontro das águas do telhado

Calhas pré-fabricadas em PVC Instalação em Telhados com beiral Não sofre oxidação Barra 3 m Vazão de 533 L/min Declividade mínima 0,5% 01 - Perfil 02 - Condutor Vertical 03 - Abraçadeira 04 - Emenda 05 - Joelho 90º 06 - Joelho 60º 07 - Cabeceira Esquerda 08 - Cabeceira Direita

09 - Esquadro Interno 10 - Esquadro Externo 11 - Suporte em PVC 12 - Suporte Dobrado 13 - Suporte Metálico 14 - Acoplamento 15 - Bocal 16 - Vedação 07 11 01 15

14

01

06 01 16

01 04

06 03

10 02

Calhas As calhas recebem as águas do telhado, conduzindo-as imediatamente aos condutores verticais. Devem ter declividade mínima de 0,5%, esse é um item que os maus construtores alegam ser difícil de atender e na prática constroem as calhas horizontais e, às vezes com declividade invertida, ou seja, a declividade afasta as águas do ponto de coleta.

03 05

Podem ser Fabricadas em PVC, chapa galvanizada, alumínio ou cobre.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Instalação Passo 1: A Calha Pluvial pode ser instalada diretamente na testeira de madeira, sendo que a telha deve avançar pelo menos 5 cm para o interior da calha.

Passo 5: Inicie a colocação da calha: fixe a borda interna (reta) da calha no suporte, girando-a em seguida para baixo até encaixar a borda externa (redonda).

Passo 6: As conexões devem ser fixadas na própria calha, como no passo 5, usando sempre a Vedação para Calha Pluvial Amanco. Passo 2: Para fixação do suporte, escolha o ponto mais alto da instalação a 30 cm da extremidade do beiral. Amarre a linha no suporte e estique até o último suporte do trecho, ponto mais baixo, com inclinação mínima de 0,5% (5 mm a cada metro).

115

Passo 7: Para trechos de calhas menores que 3 m, marque com um lápis e corte o perfil com serra metálica. Passo 3: A linha servirá como base para colocação dos suportes intermediários, sendo que o espaçamento máximo entre eles deverá ser de 60 cm.

Passo 8: Nos cantos de telhados, onde há mudança de direção do escoamento de água, utilize as peças Esquadro Interno ou Esquadro Externo. Fixe os esquadros entre os suportes. Passo 4: Os bocais de descida deverão ser instalados sempre no ponto mais baixo e fixados entre suportes, determinados previamente, respeitando o limite da área de contribuição máxima.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 9: No final de trechos de calha, utilize as cabeceiras para calha pluvial Amanco.

Utilização dos perfis metálicos a) No caso de beiral com caibro recuado ou cortado fora do prumo, a calha deve ser instalada com o auxílio da haste zincada.

Passo 10: Quando o bocal de descida for instalado no final do trecho, utilize sempre mais um trecho de calha com suporte e cabeceira. b) O suporte dobrado tem a mesma função da haste, mudando apenas o sistema de fixação, podendo ser ajustado de acordo com a inclinação do telhado. Dobre a presilha, prendendo a calha.

116

Passo 11: A montagem do condutor pode ser feita diretamente, encaixando o joelho 60º no bocal de descida, ou com a utilização do acoplamento e de um segmento de condutor, como na figura a seguir. Passo 12: Os condutores deverão ser soldados nas conexões com Adesivo Plástico Amanco. No final do condutor, utilize um joelho 90º. As abraçadeiras devem ser fixadas com parafusos, respeitando o espaçamento máximo de 1,5 m.

Dicas para Instalação

• •

Antes de indicar a montagem, verifique se possui todas as ferramentas necessárias à instalação. Tenha certeza de estar localizando a saída de água dos condutores em pontos que irão permitir a drenagem da água, de forma adequada.



Sempre trabalhe seguro. Nunca tenha pressa.



Nunca agarre-se à calha quando estiver subindo no telhado da casa.

Condutores Condutores verticais São tubulações verticais que têm por objetivo recolher as águas coletadas pelas calhas e transportá-las até a parte inferior das edificações, despejando-as livremente na superfície do terreno, ou levar aos condutores horizontais até as redes coletoras, que poderão estar situadas no terreno ou presas ao teto do subsolo (pilotis), por meio de abraçadeiras, no caso dos edifícios com esse pavimento. Os condutores verticais devem ser projetados, sempre que possível, em uma só prumada. Quando houver necessidade de desvio, devem ser usadas curvas de 90° de raio longo ou curvas de 45° e previstas peças de inspeção. Quando a edificação estiver localizada em áreas arborizadas, pode ocorrer o entupimento dos condutores. Nesse caso, é importante que se coloque uma tela no local das calhas, evitando a introdução de folhas e pequenos galhos dentro das tubulações e permitir fácil limpeza e manutenção.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Condutores horizontais

Amanco Cisterna

Têm a finalidade de recolher as águas pluviais dos condutores verticais ou da superfície do terreno e conduzi-las até os locais permitidos pelos dispositivos legais. Os condutores horizontais devem ser projetados, com declividade uniforme, com valor mínimo de 0,5%. A ligação entre os condutores verticais e horizontais deve ser feita com curva de raio longo.

Aplicação

Caixa de águas pluviais É um dispositivo aplicado em instalações para águas pluviais, com a finalidade de reter produtos sólidos, permitindo a limpeza periódica do sistema. Pode ser instalada com Tampa ou Grelha, caso necessite coletar também do próprio local da instalação.

Reservatórios adequados para armazenamento de água potável (rede pública). Indicados para captação de água de chuva ou poços para uso em sanitários, limpeza em geral e jardins. O polietileno é um material absolutamente atóxico devidamente aprovado para contato com alimentos pelo Instituto Adolfo Lutz, Ministério da Saúde e FDA USA (Food & Drug Administration). Além disso, a Amanco Cisterna apresenta também: • Parede interna lisa e branca para visibilidade, facilidade na limpeza e conservação da temperatura da água; • Tampa rosca para completa vedação contra a entrada de insetos e poeira garantindo proteção à água depositada;

Grelha

117

Tampa

Porta tampa

Anel de vedação

Porta grelha Prolongador

Corpo da caixa

• • • •

Cisternas São reservatórios adequados para armazenamento de água potável ou águas pluviais. Indicados para captação de água de chuva ou poços para uso em sanitários, limpeza em geral e em jardins. Em regiões não dotadas de rede de água ou de obtenção difícil de água, é comum o uso de cisternas (reservatório inferior) coletando a água que cai em telhados. A qualidade destas águas é suspeita, mas pode ser aceitável como água para uso menos nobre, como a lavagem de utensílios. Não se deve ingerí-la, pois trazem poluição do ar e sujeira dos telhados.

Ausência de emendas, junções ou colagens; Leveza e resistência; Uma das linhas mais completas do mercado; Linha completa de acessórios que complementam o sistema de armazenamento de água, desenvolvidos para garantir o uso racional da água, evitando o desperdício. São eles: • Adaptadores auto ajustáveis, roscáveis ou soldáveis • Filtros e velas (para instalação próximo ao cavalete de entrada) • Eletronível automático (fio de 1,5m) • Torneiras de bóia com balão plástico ou de latão • Fita veda rosca • Solução limpadora • Bombas d’água elétricas periféricas • kit instalação: composto por torneira de bóia com balão plástico de 3/4”, 2 adaptadores auto ajustáveis de 3/4”, 1 adaptador auto ajustável de 1.1/2” e 1 filtro d’água

Características

• • • • •

Fabricadas em polietileno de alta densidade Parede interna lisa Impermeável Conserva a temperatura da água Usada exclusivamente enterrada

A Amanco Cisterna é fabricada na cor azul (externa) e branca (interna) e destina-se única e exclusivamente para o armazenamento de água.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Material utilizado

Importante! A Amanco Cisterna é fabricada para ser enterrada exclusivamente. Em hipótese alguma instale a cisterna sob a ação de intempéries, pois a ação dos raios solares atravessará a parede da cisterna proporcionando entrada de luz, possibilitando a proliferação de algas e bactérias. Características Técnicas Medidas Aproximadas Capacidade

Altura

Diâmetro (cm)

Peso (kg)

2.100

120

160

46,6

3.300

180

160

63,6

6.000

230

200

114,6

10.000

255

235

198,6

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Furadeira Serra-copo 1.1/2” e 3/4” Tubos de PVC Amanco (mesmas bitolas dos flanges) Lixa Chave de grifo Fita veda-rosca Adesivo plástico para PVC Amanco Flanges 1.1/2” e 3/4” Kit torneira de bóia Filtro para caixa d’água (item opcional para instalação próximo ao cavalete de entrada) 11. Solução limpadora

Atenção: Para armazenamento de outros líquidos, solicitar autorização por escrito do Departamento Técnico da Amanco através do atendimento amanco: 0800 701 8770.

118

1

Montagem

3

Conheça todos os procedimentos para fazer uma instalação rápida e segura de uma cisterna.

2

Adaptador Auto-ajustável (Flanges)

6

A Amanco Cisterna apresenta locais específicos para perfuração das entradas de tubulações.

7

Não é recomendável fazer as furações feitas fora dos 6 pontos especificados, assim como as furações realizadas com brocas, serras tico-tico e outras ferramentas que não sejam serras-copo.

5 4

11 9 10

9 9

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8 8

8

04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo a passo Passo 1: Retire a tampa para começar a instalação da cisterna. O assentamento deve ser feito somente sobre superfície plana e nivelada.

Passo 6: Depois, inicie a instalação da tubulação utilizando tubos de bitolas equivalentes as das flanges. Para facilitar a execução, lixe as flanges.

Passo 2: Inicie a furação da caixa nos pontos indicados pelo fabricante. Para isso, utilize serra copo compatível com o diâmetro das flanges.

Passo 7: Em seguida, faça o mesmo com a ponta dos tubos que serão ligados à cisterna. Passo 3: Certifique-se que a cisterna tenha no mínimo 3 furos, sendo: um para a entrada d’água, um para a saída d’água e um terceiro para o extravasor (ladrão).

Passo 4: Em seguida, inicie a fixação das flanges.

Passo 5: Aperte manualmente as flanges pelo lado interno da caixa. Se necessário utilize uma chave de grifo para ajustálas. Atenção! Faça isso com cuidado, de forma a garantir a junção perfeita das peças sem danificá-las. O uso de flanges com vedação de borracha dispensa vedação adicional, com silicone, por exemplo.

119

Passo 8: Passe o adesivo plástico para PVC nas flanges e nos tubos que serão conectados. Mas antes use solução limpadora para melhor aderência do adesivo para PVC.

Passo 9: Em seguida, conecte os tubos nas flanges.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 10: Do lado interno da cisterna, instale a torneira de boia junto à flange de entrada de água. Para tanto, fixe a torneira separada da boia. Não se esqueça de usar fita veda rosca Amanco para instalar a torneira de boia.

Instalação Passo 1: Antes de instalar sua Amanco Cisterna recomendamos que seja feita a verificação do solo onde será instalada, bem como a localização do lençol freático, que deve estar a uma profundidade mínima de 1,5 metro do fundo da cisterna em períodos de cheia (estação chuvosa, ou maré cheia quando em regiões praianas), a fim de evitar pressões excessivas do lençol sobre o fundo da cisterna que poderão causar danos irreversíveis à cisterna. Passo 2: Existem 03 (três) tipos de solos possíveis de instalação: • de alta resistência; • de média resistência; • de baixa resistência.

Passo 11: Na sequência fixe a boia roscável na base.

120

Passo 12: Antes de concluir, limpe toda a cisterna com um pano úmido, em especial o lado interno, para garantir a retirada de partículas e outros resíduos.

Passo 3: Para verificação do solo onde o produto será instalado, recomendamos fazer o teste abaixo: • Faça um buraco de cerca de 1 metro de profundidade. O material retirado deste buraco deve ser reduzido a terra fina, ou seja, deve-se eliminar a presença de torrões de terra. Para tanto, utilize um equipamento que permita bater sobre o torrão de terra desfazendo-o; • Espalhe esta terra fina (livre de torrões) por uma superfície e deixe-a exposta ao sol, a fim de eliminar sua umidade; • Depois que estiver bem seca, pegue uma quantidade suficiente desta terra e coloque-a em um recipiente de vidro cilíndrico (p. ex: um copo) até cerca da metade da altura desse recipiente. Meça a altura que esta terra alcançou (altura inicial = Hi) e anote. Em seguida, adicione água até que a terra existente no copo fique totalmente coberta; • Deixe descansar por mais de uma hora; • Após o descanso, meça a altura de terra novamente (h final - Hf ) e anote; • De posse dos dados inicial e final das alturas de terra, aplique a fórmula abaixo: % exp = (Hi - Hf ) x 100 Hi Onde: %exp = porcentagem de expansão da terra. Hi = altura inicial de terra. Hf = altura final de terra. Passo 4: De posse desse resultado, verifique na Tabela A qual o passo seguinte para a instalação de acordo com a situação do solo onde a cisterna será enterrada.

Passo 13: Após ser fechada com a tampa, a cisterna estará pronta para ser conectada à rede hidráulica e utilizada.

fig. 2

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Tabela A % expansão

Potencial de expansão

Passo seguinte

Menor que 10

Nenhum

Passo 4a

10 a 25

Baixíssimo

Passo 4 b

26 a 50

Baixo

Passo 4c

51 a 100

Médio

Passo 4d

Maior que 100

Alto

Passo 4e

Passo 4d: Fazer uma escavação com as bordas inclinadas com uma profundidade de 30 cm maior que a altura da cisterna e com um diâmetro na parte inferior da escavação 30 cm maior que o diâmetro da cisterna, 15 cm de cada lado, e na parte superior 200 cm maior que o diâmetro da cisterna, 100 cm de cada lado. Em seguida vá para o passo 5.

Atenção: os passos seguintes servem de referência e deverão ser calculados e feitos por um profissional habilitado.

121

Passo 5: Após abertura do buraco para enterrar sua Amanco Cisterna, nivele o fundo do mesmo e faça um contra piso liso e nivelado de 10 cm de altura de concreto armado com uma malha de ferro, com o diâmetro especificado nas figuras acima, deixando secar. O fundo da escavação onde será depositada a Amanco Cisterna deverá estar a uma distância mínima de 1,5 metros do lençol freático em períodos de cheia. Caso a distância seja menor do que 1,5 metros procure a ajuda de um profissional habilitado para calcular o contra-piso a ser construído.

Passo 4a: Fazer uma escavação com as bordas inclinadas com uma profundidade de 30 cm maior que a altura da cisterna e com um diâmetro na parte inferior da escavação 30 cm maior que o diâmetro da cisterna, 15 cm de cada lado, e na parte superior 70 cm maior que o diâmetro da cisterna, 35 cm de cada lado. Em seguida vá para o passo 5.

Passo 4b: Fazer uma escavação com as bordas inclinadas com uma profundidade de 30 cm maior que a altura da cisterna e com um diâmetro na parte inferior da escavação 30 cm maior que o diâmetro da cisterna, 15 cm de cada lado, e na parte superior 100 cm maior que o diâmetro da cisterna, 50 cm de cada lado. Em seguida vá para o passo 5.

Passo 4b: Fazer uma escavação com as bordas inclinadas com uma profundidade de 30 cm maior que a altura da Amanco Cisterna e com um diâmetro na parte inferior da escavação 30 cm maior que o diâmetro da Amanco Cisterna, 15 cm de cada lado, e na parte superior 150 cm maior que o diâmetro da Amanco Cisterna, 75 cm de cada lado. Em seguida vá para o passo 5.

Passo 6: Após o contra piso estar devidamente seco, coloque a cisterna no buraco, centralizando-a no contra piso fabricado. Esta operação deve ser feita com cuidado, utilizando-se sistemas de roldanas ou guinchos, evitando-se impactos na cisterna que poderiam danificá-la. O contra piso deve ser liso, não deve conter pedras ou quaisquer outros objetos sobre sua superfície, sejam estes pontiagudos ou redondos, a fim de não danificar o fundo da cisterna.

Passo 7: Com a cisterna instalada no buraco instale os tubos de entrada e saída de líquidos (ladrão e tubulação de sucção por bomba). Faça as furações necessárias de entrada, saída e extravasor (ladrão) utilizando uma serra copo, nos locais identificados por um ponto em baixo relevo.

Passo 8: Encher a cisterna de água até o ponto em que haja transbordo de líquido pela tubulação de saída de líquidos (ladrão).

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 9: Com a terra extraída da escavação sem elementos rochosos, fazer uma mistura contendo 80% de terra e 20% de cimento. Adicione água até obter uma massa homogênea e despeje esta massa em volta da cisterna até o ponto onde termina a parte cilíndrica da cisterna e inicia-se a parte cônica.

122

Esquema de funcionamento

Não execute esta operação se a cisterna não estiver cheia de água. Passo 10: Deixe secar por no mínimo 72 horas. Passo 11: Instale as tubulações de entrada e saída (ladrão e tubo de sucção). As furações devem ser feitas com serra-copo, a fim de não danificar as paredes da cisterna. Passo 12: Faça uma furação de 9 mm em uma das bordas superiores da cisterna (borda retangular de reforço) utilizando uma furadeira para passar o fio do eletronível controlador de nível da cisterna.

Limpeza Devido à alta proteção contra os raios solares e tampa-rosca, a Amanco Cisterna tem vedação rápida e segura, impedindo a entrada de poeira, impurezas e insetos, além de não apresentar formação de musgos e outras incrustações em suas paredes. Recomendamos um pano ou esponja e água para a remoção do limo, formado pela alcalinidade da água. Esse procedimento deverá ser repetido de seis em seis meses, para eliminação de impurezas provenientes da água.

pano Para efetuar a ligação deste eletronível, da bomba e do eletronível da cisterna superior sugerimos a contratação de um eletricista.

Passo 13: Fechar o buraco de armazenagem da cisterna utilizando uma laje. Esta laje deverá ser dimensionada por um profissional habilitado, pois as dimensões dependem do tráfego que haverá sobre ela. É de suma importância que seja construída uma área que permita acesso à boca de inspeção da cisterna.

borracha para revestimento dos apoios da escada

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INSTALAÇÕES PREDIAIS

Içamento O içamento das cisternas maiores de 10.000 litros deve ser realizado da maneira que descreve o esquema a seguir. Para isso você irá precisar de 1 corda grande e resistente; 2 pedaços de madeira que tenham o mesmo diâmetro da cisterna e uma roldana.

11. Considerações importantes sobre tubos e conexões 11.1. Corte de tubos Há diferentes maneiras de encontrar a medida do comprimento do tubo, quer partindo do projeto, quer partindo dos pontos determinados no próprio local onde será executada a instalação. • As dimensões apresentadas nos projetos indica a distancia entre os eixos dos componentes do sistema(tubos, conexões, metais etc.). • Partindo deste princípio, no caso de determinar o comprimento dos tubos a partir dos pontos no local de execução, usa-se a medida de “eixo a eixo”.

Referencial de medida “De eixo a eixo” significa de centro a centro da instalação ou das conexões. (M) é a medida “de eixo a eixo” das conexões representadas, tomada de “eixo a eixo” das conexões. (a) é o medida do comprimento do tubo a ser cortado e compreende a distância entre os limites da bolsa da conexão.

a) Conexões com diâmetros iguais Fórmula de cálculo a=M–D Sendo: a = Medida do comprimento do tubo M = Medida de “Eixo a Eixo” entre as conexões D = Diâmetro da conexão

Transporte A Amanco Cisterna deve ser transportada na posição vertical, sobre base plana sem empilhamentos.

Exemplo: Se: M = 100 cm D = 25 mm = 2,5 cm Então: a = 100 - 2,5 a = 97,5 cm

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123

04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

b) Conexões com diâmetros diferentes Fórmula de cálculo a = M – [(D1/2) + (D2/2)] Sendo: a = Medida do comprimento do tubo M = Medida de “Eixo a Eixo” entre as conexões D1 = Diâmetro conexão 1 D2 = Diâmetro conexão 2

11.3. Patologias a) Rompimento por tensionamento na instalação Conexões em geral O rompimento por tensionamento na instalação ocorre devido ao deslocamento do tubo em relação ao seu correto posicionamento angular com as conexões Este tipo de rompimento por tensionamento ocorre sempre no sentido transversal do fluxo e fora da linha de emenda do material (“fio de cabelo”) O rompimento poderá ocorrer pelo deslocamento (tensionamento) da tubulação no sentido de abertura do ângulo da conexão; Entretanto, mas com menos freqüência, poderá haver rompimento no sentido da tubulação fechando o ângulo da conexão. Rompimento pelo deslocamento (tensionamento) da tubulação no sentido de abertura do ângulo da conexão.

124 Então: A = 100 - [(3,2,/2) + 5,0/2)] A = 100 - (1,6 + 2,5) A = 100 - 4,1 A = 95,9 cm

Exemplo: Se: M = 100 cm D1 = 32 mm = 3,2 cm D2 = 50 mm = 5,0 cm

Água Quente PPR

Água Quente PEX

Água Quente CPVC

pol.

pol.

mm

mm

DN

pol.

DN 15

-

-

-

-

15

-

-

Esgoto SN, SR e Silentium®

Água Fria Roscável

mm

Diâmetro Nominal de Referência

Água Fria Soldável

11.2. Equivalência de diâmetros

Conexão roscável

DN 20

20

1/2

1/2

16

-

-

-

DN 22

-

-

-

-

22

-

-

DN 25

25

3/4

3/4

20

-

-

-

DN 28

-

-

-

-

28

-

-

DN 32

32

1

1

25

-

-

-

DN 40

40

1 1/4

1 1/4

32

-

40

1 1/2

DN 50

50

1 1/2

1 1/2

-

-

50

2

DN 60

60

2

-

-

-

-

-

DN 63

-

-

2

-

-

-

-

DN 75

75

2 1/2

2 1/2

-

-

75

3

DN 85

85

3

-

-

-

-

-

DN 90

90

-

3

-

-

-

-

DN 100

-

-

-

-

-

100

4

DN 110

110 mm

4

4

-

-

-

-

DN 150

-

-

-

-

-

150

6

O rompimento de uma conexão roscável pode-se dar por várias formas de tensionamento:

• • • •

Compressão (achatamento) Desbitolamento de rosca Incompatibilidade de rosca Instalação tensionada

Perfil da luva roscável mostra o batente deformado pelo acoplamento da rosca macho acima do limite de fio de rosca fêmea. Conexão em corte

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Perfil da rosca mostra o aspecto normal, com batente sem deformação. Conexão em corte

O nível de tensionamento neste caso é proporcional à distância entre as flanges e ao nível de rigidez da instalação Outro detalhe importante é quando a União está próxima a uma derivação ou a algum equipamento As peças a seguir estavam instaladas nesta situação.

Rosca macho foi acoplada além do limite útil de fios de rosca (“encavalamento” de peças). Conexão em corte

União roscável e união soldável Na união soldável ou na união roscável encontramos situações que causam o rompimento por fadiga do material;

125

O trecho do tubo acoplado é curto e isto aumenta ainda mais a rigidez da instalação e, consequentemente, o tensionamento pela distância dos flanges.

Neste caso (rompimento da sobre-porca), a fadiga ocorre em conseqüência da extrema situação de tensionamento pela força de tração causada no momento de instalação da União; Duas possíveis situações que podem gerar a força de tração são representadas a seguir:

Tensionamento na vedação Deformação do anel de borracha: detalhe que pode justificar um possível tensionamento. Na foto nota-se que um dos lados do anel encontra-se amassado.

Forte aperto da sobre-porca: Mesmo já estando encostadas as faces das flanges, aplica-se com chave (geralmente grifo) um torque a mais na sobre-porca, criando o tensionamento Geralmente, esta situação é confirmada pela constatação de fortes marcas de chave na sobre-porca O rompimento não ocorre de imediato, mas o tensionamento provocado no produto causa o rompimento do mesmo pela fadiga do material

Distância entre as duas faces das flanges roscável e lisa: No momento da execução da junta soldável/roscável da União, se as distâncias das flanges não estiverem bem dimensionadas, ficando afastadas uma da outra, o aperto da sobre-porca não será apenas para o encosto das flanges, mas também de tração para aproximá-las, causando o tensionamento

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

b) Rompimento por desbitolamento Quando ocorre o rompimento de uma conexão na região da bolsa, longitudinal ao fluxo e fora da linha de emenda do material temos quase sempre como causador o tensionamento provocado pelo desbitolamento de uma das peças: bolsa da conexão, tubo ou de uma bucha de redução Quando ocorre o rompimento com estas características é comum a solicitação da análise dimensional da mesma Se o tubo estiver acoplado diretamente na bolsa da conexão é possível a análise dimensional ao menos do diâmetro externo do tubo Porém, se o rompimento for na bolsa de uma conexão onde uma bucha de redução estiver acoplada totalmente, não será possível a identificação de onde está a não-conformidade, ou seja, se no diâmetro externo da bucha ou no diâmetro interno da conexão onde ela está acoplada. Conexão (Tê Soldável)

126

Na extremidade de uma bolsa, coincidindo justamente com a região de rompimento, uma marca que caracteriza uma batida na conexão.

d) Rompimento por excesso de adesivo plástico Bucha de Redução

Tubo Soldável

c) Rompimento por impacto Rompimentos causados por forte impacto externo apresentam linhas de rompimento características em forma de estrela;

O rompimento de um tubo próximo à bolsa soldável de uma conexão, com o tubo apresentando característica de emborrachado (redução da rigidez), é típico do acúmulo de adesivo plástico no interior da conexão ou do próprio tubo Os solventes da formulação do Adesivo têm a característica de ataque à camada externa do PVC À medida que ocorre a volatilização do solvente, ocorre a fusão das partes em contato; quando do excesso, o composto perde as propriedades de rigidez O mesmo problema poderá ocorrer se o produto de PVC estiver em contato prolongado com a Solução Limpadora. Aspecto externo de tubo que sofre com o excesso de adesivo em seu interior.

Geralmente, busca-se na superfície externa a presença de sinais que identifiquem o impacto; Porém, nem sempre é possível a identificação da marca externa. Assim, se faz necessário um corte na peça para visualizar o aspecto interno da trinca.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Acúmulo de adesivo plástico no interior da tubulação.

Acúmulo de adesivo na região do rompimento, decorrente do excesso aplicado na soldagem: diminuição das características físicas do produto. Acúmulo de adesivo plástico no interior da conexão.

Cor branca na região do rompimento, característica de material dúctil*

* Material Dúctil: absorve a deformação provocada pelo esforço mecânico, ocorrendo o rompimento somente quando a deformação ultrapassa o limite elástico do PVC.

127 f) Curvas feitas por aquecimento

e) Rompimento por excesso de aperto No lado externo da bolsa, observam-se fortes marcas de ferramenta usada para dar o aperto da rosca: excesso de esforço mecânico que compromete a resistência da peça.

Rosca deformada: excesso de esforço mecânico, aplicado no produto quando do rosqueamento com a chave.

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

g) Curvas “forçadas” pelo aquecimento

128

3.

Evite jogar os tubos de qualquer jeito, deixando-os em situação de balanço; 4. O contato com as peças metálicas e salientes também deve ser evitado; 5. Os tubos devem ser organizados de forma alinhada no caminhão, sempre retos, para não serem deformados; 6. No momento de descarregar, não jogue os tubos no chão, empilhe-os com cuidado e de forma nivelada sobre uma superfície plana; 7. Para armazenar, vale a mesma regra. Deixe os tubos sempre bem nivelados, organize-os com cuidado para evitar deformações; 8. Guardar os tubos com pontas e bolsas alternadas, apoiando a primeira fileira numa estrutura de madeira plana e não deixando a pilha exceder 1,5m de altura; 9. Em caso de armazenamento por mais de 6 meses deve-se proteger os tubos de PVC da estocagem descoberta, pois o sol pode danificar os produtos; 10. Quanto às conexões, guarde-as sempre em local coberto, não jogue e tome cuidado para não danificá-las; 11. Os adesivos e a solução limpadora são elementos inflamáveis e, portanto, devem ser transportados e guardados de forma segura, protegidos do sol e da chuva e em temperatura ambiente; 12. Não se esqueça de sempre verificar o prazo de validade na embalagem antes de utilizar.

12. Detectando vazamentos Os vazamentos são a principal causa dos reparos nas instalações e podem causar muitos transtornos a seus clientes. Muitas vezes só percebemos um vazamento muito tempo depois que ele começou, quando um grande prejuízo já foi criado. É por isso que a manutenção preventiva é tão importante. Vamos conhecer alguns testes* que podem ser muito úteis para detectar vazamentos. *informações Sabesp – como detectar vazamentos

Hidrômetro Passo 1: Confira o relógio de água (hidrômetro);

11.4. Transporte e armazenamento Antes mesmo de começar a instalação, o profissional deve se preocupar com o transporte e a estocagem dos produtos que vai utilizar, para garantir o perfeito funcionamento das instalações que vai fazer. Vamos apresentar algumas dicas de como fazer o transporte e a armazenagem do seu produto:

Passo 2: Deixe todos os registros internos da residência abertos (normalmente esses registros são instalados nas paredes de banheiros, áreas de serviço e, em alguns casos, na cozinha);

1.

Passo 3: Feche bem todas as torneiras, desligue os aparelhos que usam água e não utilize os sanitários;

2.

Nunca arraste tubos pelo chão, pois isso pode causar avarias nas pontas e bolsas; Prefira sempre carregar tubos amarrados;

Passo 4: Anote o valor inicial do hidrômetro;

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04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Passo 5: Depois de uma hora, verifique se o número mudou ou o ponteiro se movimentou;

Tubos alimentados pela caixa d’água

Passo 1: Feche todas as torneiras da casa alimentadas pela caixa d’água e não utilize os sanitários; Passo 6: Se isso aconteceu, há algum vazamento na casa.

Passo 2: Feche o registro de saída do reservatório e a torneira da boia. Passo 3: Marque no reservatório o nível da água e, após uma hora, verifique se ele baixou;

Tubos alimentados diretamente pela rede pública

Passo 4: Se abaixou, há vazamento nas paredes do reservatório ou nas tubulações de alimentação da caixa d’água ou na tubulação de limpeza.

Bacia Sanitária Passo 1: Jogue cinzas (de cigarro, ou borra de café) no fundo do vaso sanitário; Passo 2: Se ela ficar depositada no fundo na bacia, ele está livre de vazamentos; Passo 3: Se houver movimentação, é sinal de vazamento na válvula ou na caixa de descarga.

Passo 1: Feche os registros. Abra uma torneira alimentada diretamente pela rede pública e espere a água parar de sair; Passo 2: Coloque imediatamente um copo cheio de água na boca da torneira; Passo 3: Caso haja sucção da água do copo pela torneira, é sinal que existe vazamento no tubo alimentado diretamente pela rede.

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129

04

INSTALAÇÕES PREDIAIS

Anotações ______________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ 130 _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________

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Soluções Amanco

Apostila de Apoio ao Instrutor Curso de Instalador Hidráulico

05

131

Noções de Dimensionamento L 3

N.A.

L 2 L

D

1 - Dimensionamento do sistema de água fria

132

2 - Dimensionamento do sistema de esgoto

134

3 - Dimensionamento do sistema de águas pluviais

137

4 - Orçamento - materiais e quantitativos

140

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05

NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

O principal objetivo do dimensionamento é determinar as bitolas dos tubos que serão utilizados na instalação, seja de água fria, água quente, esgoto ou águas pluviais.

Soma dos pesos das peças de utilização a) Determinar, para cada trecho da instalação, a soma dos pesos das peças de utilização.

1. Dimensionamento do sistema de água fria A instalação hidráulica de água fria deve ser dimensionada para que o uso de um aparelho ou peça sanitária seja satisfatório e não prejudique o funcionamento de outras partes da instalação.

1.1. Método do sistema máximo provável e máximo possível Sistema máximo provável Admite-se que nem todas as peças são usadas ao mesmo tempo, mas existe a possibilidade de algumas peças funcionarem ao mesmo tempo.

Sistema máximo possível

132

Neste sistema, considera-se que todas as peças de utilização alimentadas pelo ramal funcionem simultaneamente em locais onde há horários rigorosos para utilização da água, como por exemplo: indústrias, estabelecimentos de ensino, quartéis etc. Este é o método mais utilizado pelos projetistas.

Tabela 1 Pontos de utilização para:

Peso

Bebedouro

0,1

Bica de banheira

1,0

Bidê (ducha higiênica)

0,1

Caixa de descarga para bacia ou mictório não aspirante

0,3

Chuveiro

0,5

Máquina de lavar prato ou roupa

1,0

Torneira ou misturador (água fria) ou lavatório

0,5

Torneira ou misturador (água fria) de pia de cozinha

0,7

Torneira de pia de despejo ou tanque de lavar roupa

1,0

Válvula de descarga para bacia sanitária

40,0

Válvula de descarga para mictório auto-aspirante

2,8

Válvula de descarga ou registro para mictório não aspirante

0,3

b) Verificar na tabela 2, para o valor encontrado, qual o diâmetro de tubo correspondente. Tabela 2

Para efeito de nosso estudo, utilizaremos o sistema máximo provável. Neste sistema, cada peça terá um diâmetro mínimo e será atribuído a ela um “peso”, que representa a influência da mesma no funcionamento da instalação. Através da NRB 5626 da ABNT, obtemos as tabelas, onde encontramos os diâmetros mínimos, os pesos e uma relação entre as somas dos pesos e os diâmetros correspondentes. Estas tabelas foram adaptadas para facilitar o dimensionamento prático de instalações hidráulicas de pequeno porte.

0 a 1,1 1,1 a 3,5 3,5 a 18 18 a 44 20mm 25mm ½”

¾”

44 a 100 100 a 450

Soma dos Pesos

32mm

40mm

50mm

60mm

Milímetro

1”

1.1/4”

1.1/2”

2”

Polegada

Exemplo: Vamos determinar os diâmetros das tubulações da instalação. Iniciamos os cálculos, partindo do reservatório.

Como dimensionar? As quantidades de água (vazões) que cada peça de utilização (torneiras, chuveiros, válvulas) necessita para um perfeito funcionamento estão relacionadas com um número chamado de peso das peças de utilização. Esses pesos têm relação direta com os diâmetros mínimos necessários ao funcionamento das peças.

1° - Trecho AB (barrilete) Neste trecho, sabemos que a vazão que escoa é a soma de todas as vazões das peças utilizadas na instalação. Sendo assim, o diâmetro mínimo necessário será aquele correspondente a soma total dos pesos das peças da instalação, ou seja: Uma das maneiras utilizadas para determinar os diâmetros dos barriletes, colunas, ramais e sub-ramais, devemos seguir o passo a passo:

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s

05 Descrição

NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

1 válvula de descarga

40

1 bidê (ducha higiênica)

0,1

1 torneira de lavatório

0,5

1 chuveiro

0,5

1 torneira pia/cozinha

0,7

1 torneira tanque lavar

1,0

Soma total pesos

Diâmetro Mínimo dos Sub-ramais

Peso

42,8

Na tabela 2, este valor de 42,8 encontra-se entre os pesos 18 e 44, correspondendo ao diâmetro de 40 mm para a linha soldável ou de 1.1/4”, para a linha roscável. 2° - Trecho BC (coluna) Observando o desenho da instalação, podemos perceber que a vazão que escoa na coluna é a mesma que a do barrilete. Assim, o diâmetro da coluna será de 40 mm (soldável) ou 1.1/4” (roscável), como já calculado para o barrilete. 3° - Trecho CD (ramal de alimentação do bidê, lavatório, chuveiro, pia de cozinha e tanque) Somando os pesos das peças que são alimentadas por esse ramal, temos o valor de 2,8. Localizamos na tabela 2 o diâmetro correspondente. Nesse caso, o diâmetro necessário deverá ser o de 25 mm (soldável) ou ¾” (roscável). 4° - Sub-Ramais

Aparelho Sanitário

DN (mm)

Ref. (pol.)

Aquecedor de alta pressão

20

1/2

Aquecedor de baixa pressão

25

3/4

Banheira

20

1/2

Bebedouro

20

1/2

Bidê

20

1/2

Caixa de descarga/Caixa acoplada

20

1/2

Chuveiro

20

1/2

Filtro de pressão

20

1/2

Lavatório

20

1/2

Máquina de lavar pratos ou roupas

25

3/4

Mictório autoaspirante

32

1

Mictório não-aspirante

20

1/2

Pia de cozinha

20

1/2

Tanque de lavar roupas

25

3/4

Válvula de descarga

40

1 1/4

2) Determine o diâmetro mínimo dos sub-ramais dos aparelhos sanitários que o banheiro contém: Diâmetro Mínimo dos Sub-ramais DN (mm)

Ref. (pol.)

Aquecedor de alta pressão

20

1/2

Válvula de Descarga - O peso para válvula é de 40,0. Logo, o diâmetro será o de 40 mm (soldável) ou 1.1/4” (roscável).

Banheira

20

1/2

Bidê

20

1/2

Bidê, Lavatório, Chuveiro, Pia de Cozinha e Tanque - O peso de cada uma dessas peças, individualmente, não ultrapassa ao valor de 1,1 (esse é o maior peso para que tenhamos o diâmetro de 20 mm ou ½”). Assim de acordo com a tabela 2, os diâmetros mínimos para esses sub-ramais deverão ser de 20 mm ou ½”.

Caixa de descarga

20

1/2

Chuveiro

20

1/2

Lavatório

20

1/2

Pia de cozinha

20

1/2

Tanque de lavar roupas

25

3/4

Válvula de descarga

40

1 1/4

1.2. Método do número de equivalência O dimensionamento de um sistema de água fria é realizado para determinar as bitolas dos tubos que serão utilizados na rede.

3) Com os valores dos diâmetros mínimos já determinados, consulte a tabela de equivalência abaixo:

Exemplo: qual o diâmetro dos tubos que serão utilizados em um banheiro com: • 1 bidê. • 1 chuveiro. • 1 lavatório.

Resolução 1) Consulte a Tabela de Diâmetro Mínimo dos Sub-Ramais:

• 1 bidê. • 1 chuveiro. • 1 lavatório.

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Ø

Nº de Equivalência

1/2”

1,0

3/4”

2,9

1”

6,2

1 1/4”

10,9

1 1/2”

17,4

2”

37,0

2 1/2”

65,5

3”

110,5

4”

169,0

133

05

NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

4) Some os números equivalentes dos aparelhos sanitários que estão no banheiro:

Ø

Nº de Equivalência

1/2”

1,0

3/4”

2,9

1”

6,2

1 1/4”

10,9

1 1/2”

17,4

Aplica-se, em construção civil, nas tubulações de esgoto, de gás, de águas pluviais, com o objetivo de facilitar o escoamento dos fluídos (líquido e gás). É dada, geralmente, em porcentagem (%).

2”

37,0

2 1/2”

65,5

3”

110,5

4”

169,0

Dizemos que uma tubulação ou uma superfície está com 2% (dois por cento) de declividade, quando num comprimento de 1m (100 centímetros) há um desnível de 2 cm.

Somar as equivalências

134

Ø Bidê

1/2”

Chuveiro

1/2”

Lavatório

1/2”

1m

Nº de Equivalência

1m

1m

1,0

+

1,0 1,0

3,0 5) Escolher o primeiro número equivalente maior que o valor encontrado na soma:

Ø

Nº de Equivalência

1/2”

1,0

3/4”

2,9

1”

6,2

1 1/4”

10,9

1 1/2”

17,4

2”

37,0

2 1/2”

65,5

3”

110,5

4”

169,0

Nas instalações de esgoto em geral, a inclinação (ou declividade) é no mínimo de 2%, porém não deve ser muito maior, pois haveria o risco de a água escoar-se e os detritos sólidos ficarem obstruindo o tubo, sem ser carregados.

Nº de Equivalência

3,0

Neste banheiro, serão utilizados sub-ramais de 1”.

Nas calhas semicirculares, para a condução das águas pluviais dos telhados aos condutores, a declividade (inclinação) é geralmente de 0,3%.

2. Dimensionamento do sistema de esgoto O sistema de esgoto funciona por gravidade, isto é, existe pressão atmosférica ao longo de todas as tubulações características esta mantida pela ventilação do sistema. Assim, o dimensionamento é simples, por tabelas, em função do material e da declividade mínima fixada. Não há necessidade de verificação da pressão.

Noção de declividade Entende-se por declividade a inclinação existente numa instalação ou numa superfície, que faz com que seus extremos estejam fora de nível.

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05

NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

2.1. Componentes

2. Compare a quantidade de UHC com a tabela B

O dimensionamento de um sistema predial de esgotos é realizado através das UNIDADES HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO (UHC). A UHC é a contribuição de esgoto que cada aparelho sanitário tem. Esse número é determinado pela Norma ABNT NBR 8160. Dados Iniciais

• N° de áreas de coletas (quantidade de banheiros, cozinhas e outras áreas molhadas). • Tipos de aparelhos sanitários (bacia sanitária, chuveiro, lavatórios). • Declividade mínima dos tubos na instalação - varia de acordo com o diâmetro do tubo: • 2% para tubulações com DN ≤ 75. • 1% para tubulações com DN ≥ 100. Ramal de descarga

• Bitola dada diretamente pela Tabela da NBR 8160. • O diâmetro mínimo permitido é DN 40. Nº UHC

DN min do Ramal de Descarga

Bacia Sanitária

6

100

Banheira de Residência

2

40

Bebedouro

0,5

40

Bidê

1

40

Chuveiro de Residência

2

40

Chuveiro Coletivo

4

40

Lavatório de Residência

1

40

DNmin = Diâmetro Nominal Mínimo Devem ser consideradas as recomendações dos fabricantes para cada aparelho sanitário FONTE: ABNT NBR 8160

Tabela B - Dimensionamento do Ramal de Esgoto Nº máximo de UHC

DN min do Tubo

3

40

6

50

20

75

De acordo com a Tabela B

160

100

= DN 75

Pela Tabela B, verifica-se que o diâmetro mínimo que pode ser utilizado é DN 75. Resposta: utilizaremos DN 100 para este ramal, pois a tubulação de esgoto não pode reduzir de diâmetro. Como o ramal da Bacia Sanitária já é DN 100, todo o ramal de esgoto será DN 100.

Exemplo 2: uma edificação tem 5 andares e o banheiro de cada residência contribui com 10 UHC. Qual o DN do Tubo de Queda desse banheiro? UHC = n° andares x contribuição de cada banheiro UHC = 5 x 10 = 50 Consulte a Tabela C, no item 4 ou mais pavimentos. Tabela C - Dimensionamento do Tubo de Queda Nº máximo de UHC

Ramal de esgoto Determinado pela soma das UHC de todos os aparelhos que contribuem neste ramal. Em seguida, comparar com a Tabela B, e determinar o diâmetro nominal mínimo da tubulação. Exemplo 1: o banheiro de uma residência tem 1 bacia sanitária, 1 lavatório, 1 chuveiro e 1 bidê. Qual o DN do ramal de esgoto? 1. Some as UHC dos aparelhos sanitários (Ver tabela A) Tabela A - Dimensionamento do Ramal de Descarga Nº UHC de contribuição

DN min do Ramal de Esgoto

Bacia Sanitária

6

100

Bidê

1

40

Chuveiro de Residência

2

40

Lavatório de Residência

1

40

10

?

Soma Total

135

Dimensionado pela soma das UHC de todos os ambientes que contribuem nele. Em seguida, comparar com a Tabela C, e determinar o diâmetro nominal mínimo da tubulação.

DN min do Tubo

Aparelho Sanitário

10

Tubo de queda

Tabela A - Dimensionamento do Ramal de Descarga Aparelho Sanitário

Soma Total

Até 3 pavimentos

4 ou mais pavimentos

4

8

40 50

10

24

75

30

70

100

240

500

150

960

1.900

200

2.200

3.600

250

3.800

5.600

300

6.000

8.400

Resposta: verifica-se que o tubo de queda terá diâmetro mínimo DN 75, mas será usado DN 100, porque neste tubo também está ligada a bacia sanitária DN 100. Subcoletor e coletor predial Considera o número máximo de UHC e a declividade de instalação dos tubos, para selecionar o diâmetro na Tabela D. Exemplo 3: uma edificação de 5 andares tem 2 subcoletores.

• Subcoletor 1 recebe os tubos de queda do banheiro 1 e 2 • Subcoletor 2 recebe tubo de queda da cozinha i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s

05 TQ Banheiro 1

TQ Banheiro 2

NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO TQ Cozinha

Tabela E - Dimensionamento do Ramal de Ventilação Sem Bacia Sanitária Subcoletor 2 Coletor Predial

Subcoletor 1

Com Bacia Sanitária

Nº máximo de UHC

DN min do Ramal de Ventilação

Nº máximo de UHC

DN min do Ramal de Ventilação

Até 12

40

Até 17

50

13 a 18

50

18 a 60

75

19 a 36

75

-

-

Barrilete e coluna de ventilação Para dimensionar é preciso saber: • Diâmetro nominal do tubo de queda ou ramais de esgoto. • Comprimento da coluna. • Número de UHC.

Determine o diâmetro dos subcoletores e do coletor predial. Dados: UHC TQ cada banheiro = 50 UHC TQ da cozinha = 15 Declividade = 2%

136

Com esses dados, consulte a Tabela F e obtenha o diâmetro da coluna de ventilação. Exemplo 5: o tubo de queda de uma edificação de 70 m tem bitola 75 mm e UHC igual a 50. Qual o diâmetro da Coluna de Ventilação?

UHC Subcoletor 1 = UHC Banheiro 1 + UHC Banheiro 2 UHC Subcoletor 1 = 50 + 50 = 100

Resposta: de acordo com a tabela F, o tubo de ventilação tem diâmetro mínimo DN 75.

Como declividade é 2%, consultando Tabela D, o Subcoletor 1 tem DN 100. Tabela D - Dimensionamento do Subcoletor e Coletor Predial

Tabela F - Dimensionamento do Barrilete e Coluna de Ventilação DN mín do Tubo de Ventilação

DN do Tubo de Queda ou Ramal de Esgoto

N° máx de UHC

40

50

-

-

-

-

75

100

150

250

300

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

247

-

-

-

-

-

207

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

DN min do Tubo

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

40

8

46

100

-

180

216

250

40

10

30

-

-

-

150

-

700

840

1.000

50

12

23

61

-

-

200

1.400

1.600

1.920

2.300

50

20

15

46

-

250

2.500

2.900

3.500

4.200

75

10

13

46

317

300

3.900

4.600

5.600

6.700

75

21

10

33

400

7.000

8.300

10.000

12.000

75

53

8

29

75

102

8

26

189

-

100

43

-

11

76

299

100

140

-

8

61

229

-

100

320

-

7

52

195

-

100

530

-

6

46

177

-

150

500

-

-

10

40

305

Nº máximo de UHC

UHC Subcoletor 2 = UHC Cozinha = 15 Como declividade é 2%, consultando Tabela D, o Subcoletor 2 tem DN 100. UHC Coletor Predial = UHC Subcoletor 1 + UHC Subcoletor 2 = 100 + 15 = 150 Como declividade é 2%, consultando Tabela D, o Coletor Predial tem DN 100. Resposta: os dois subcoletores e o coletor predial terão diâmetro mínimo DN 100.

200

Comprimento Permitido (m)

150

1.100

-

-

8

31

238

-

-

-

150

2.000

-

-

7

26

201

-

-

-

150

2.900

-

-

6

23

183

-

-

-

200

1.800

-

-

-

10

73

286

-

-

200

3.400

-

-

-

7

57

219

-

-

Ramal de ventilação

200

5.600

-

-

-

6

49

186

-

-

O dimensionamento é imediato a partir da soma das UHC dos aparelhos sanitários contribuintes.

200

7.600

-

-

-

5

43

171

-

-

250

4.000

-

-

-

-

24

94

-

-

Depois, consulte a Tabela E para obter o diâmetro mínimo do ramal de ventilação.

250

7.200

-

-

-

-

18

73

225

-

250

11.000

-

-

-

-

16

60

192

-

Exemplo 4: O banheiro de uma residência tem contribuição de 10 UHC, incluindo a bacia sanitária. Qual o DN do Ramal de Ventilação?

250

15.000

-

-

-

-

14

55

174

-

300

7.300

-

-

-

-

9

37

116

287

Resposta: de acordo com a Tabela E, para locais com bacia sanitária, até 17 UHC, o ramal de ventilação tem diâmetro mínimo DN 50.

300

13.000

-

-

-

-

7

29

90

219

300

20.000

-

-

-

-

6

24

76

186

300

26.000

-

-

-

-

5

22

70

152

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s

05

NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

3. Dimensionamento do sistema de águas pluviais

3.1. Componentes

Para fazer o dimensionamento de um sistema de águas pluviais é preciso conhecer as características meteorológicas da região e os tipos de áreas de contribuição que receberão as águas da chuva, para depois determinar os demais componentes do sistema.

A área de contribuição corresponde à área da cobertura do local (AC) e também a área das paredes ao redor da cobertura (A1, A2, etc) que possam contribuir para o acúmulo de água da chuva.

a) Área de contribuição

A ABNT NBR 10844 é a Norma Brasileira que determina os critérios para esse dimensionamento. Dados meteorológicos da região Os dados meteorológicos são importantes para conhecermos as características das chuvas que atingem a região. a) Período de retorno (T) É o intervalo de tempo médio para que ocorra uma chuva ou enchente de mesma duração e intensidade igual ou maior. De forma mais simples representa de quantos em quantos anos ocorrem chuvas semelhantes, com o mesmo volume de água no mesmo tempo. Esses períodos são pré-fixados na ABNT NBR 10844, sendo assim classificados: • T = 1 ano para áreas pavimentadas • T = 5 anos para coberturas e telhados • T = 25 anos para coberturas e áreas sem empoçamentos nem extravasamentos

Para calcular a área de contribuição, basta calcular as áreas da edificação que recebem as águas das chuvas. São apresentadas abaixo as equações das áreas mais comuns:

b) Intensidade da chuva ou intensidade pluviométrica (I) É a altura (mm) de água da chuva que cai em área de 1m² durante uma hora. Para áreas de cobertura menores do que 100 m² adota-se I = 150 mm/h. Caso a área seja maior que 100 m², deve-se utilizar a tabela Chuvas Intensa no Brasil, apresentada abaixo: Intensidade de Chuva (I) Chuva com Duração de 5 Minutos Local

b) Vazão

Período de Retorno (T) 1 ano

5 anos

25 anos

Aracaju/SE

116

122

126

Belém/PA

138

157

185

Belo Horizonte/MG

132

227

230

Cuiabá/MT

144

190

230

Curitiba/PR

132

204

228

Florianópolis/SC

114

120

144

Fortaleza/CE

120

156

180

Goiânia/GO

120

178

192

João Pessoa/PB

115

140

163

Maceió/AL

102

122

174

Manaus/AM

138

180

198

Natal/RN

113

120

143

Porto Alegre/RS

118

146

167

Porto Velho/RO

130

167

184

Rio de Janeiro/RJ

122

167

227

Salvador/BA

108

122

145

São Luís/MA

120

126

152

São Paulo/SP (Congonhas)

122

132

-

Teresina/PI

154

240

262

Vitória/ES

102

156

210

Após calcular a área de contribuição e conhecendo os dados meteorológicos da região, determina-se a Vazão de água que será coletada. Para isso, utiliza-se a equação: Intensidade pluviométrica em mm/h para período de retorno de 5 anos

Vazão da chuva sobre a área, em L/min

Área de contribuição em m2

Q=IXA 60

Exemplo 1: Calcule a vazão para um sistema predial de águas pluviais de uma residência em São Paulo, com telhado de uma água:

Fonte: ABNT NBR 10844

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s

137

05

NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

1) Calcule a área do telhado

Nota

A área de contribuição de uma água do telhado (superfície plana inclinada) é dada por:

A declividade deve ser de no mínimo 0,5 para que a água escoe com maior rapidez para o ponto de coleta.

Ac = a + h x b 2

Para traçados retos: É necessário comparar a vazão (Qc) da área de contribuição (telhado, lajes e etc) com a vazão máxima da calha.

Ac = (4,0 + 2,0) x 10,0 = (4,0 + 1,0) x 10,0 2

Para traçados com curvas: A capacidade da calha é reduzida e a vazão de contribuição (Qc) deverá ser multiplicada por um fator de correção (C), conforme tabela abaixo.

Ac = 5,0 x 10,0

Qcalculada = C x Qc

Ac = 50,0 m2 Nota Se o telhado for de duas águas, multiplique o valor encontrado por 2.

Coeficientes (C) para a Vazão de Projeto

2) Encontre a intensidade de chuva na região

138

a) Consulte a tabela de chuvas intensas no Brasil e encontre “I”. b) Período de retorno para coberturas e telhados T = 5 anos São Paulo =132 mm/h

Período de Retorno (T)

São Paulo / SP Congonhas

Canto reto

1,2

1,1

Canto arredondado

1,1

1,05

Calha retangular

1 ano

5 anos

25 anos

122

132

-

Fonte: ABNT NBR 10844

O dimensionamento é determinado em função do comprimento do telhado. Quando existirem 2 telhados para uma mesma calha (água furtada), os comprimentos dos dois deverão ser somados. Para determinar a largura da calha (L), some os comprimentos dos telhados (b) e observe a tabela a seguir:

3) Calcule a vazão I

Ac

Qc = 132 x 50 = 6600 = 110 L/min 60 60

L 3

Vazão de contribuição (Qc)

c) Calhas A capacidade das calhas de um sistema de águas pluviais é dimensionada de acordo com a sua forma, podendo ser semicircular ou retangular. Calha semicircular A vazão da calha semicircular varia de acordo com o diâmetro e a declividade. Para determinar o diâmetro da calha, escolha a declividade (ex: 2%) e verifique onde a Qc calculada acima (110 L/min) se encaixa e determine o diâmetro. Vazão da Calha Semicircular (L/min) Diâmetro Interno (mm)

Curva entre 2e4m da saída da calha

Fonte: ABNT NBR 10844

Intensidade de Chuva (I) Chuva com Duração de 5 minutos Local

Curva a menos de 2 m da saída da calha

Tipo de Curva

N.A.

Declividades para Calhas de Plástico, Fibrocimento, Alumínio, Aço Inox, Aço Galvanizado, Cobre e Latão (n = 0,011)

0,5%

1%

2% (mm)

100

130

183

256

125

236

339

466

150

384

541

757

200

829

1.167

1.634

D

L 2 L

Largura Aproximada de Calhas Retangulares Comprimento (b) do Telhado (m)

Largura (L) da Calha (m)

Até 5

0,15

6 a 10

0,20

11 a 15

0,30

16 a 20

0,40

21 a 25

0,50

26 a 30

0,60

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s

05

NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

Exemplo 2: Para um telhado com comprimento de 8 metros, observe na tabela acima que deve ser utilizada uma calha retangular com 0,20 m (20 cm) de largura. d) Condutores verticais O dimensionamento é feito para determinar o número necessário de condutores, a distância entre eles e o diâmetro.

Distância entre condutores verticais A distância entre os condutores é determinada de acordo com a largura do telhado (b) e o número de condutores (Nc) já calculado, utilizando a equação abaixo: Distância entre os condutores (m)

D=

Número de condutores verticais (Nc) O número de condutores verticais (Nc) da edificação depende da área de telhado máxima At (determinada pela tabela) e da área de contribuição Ac (já calculada no início do dimensionamento).

Número de condutores

b

(Nc - 1)

Largura do telhado (m)

Primeiro consulte a tabela de área de telhado máxima (At) apropriada por tipo de calha e localize a cidade do projeto. Depois determine o número de condutores pela equação abaixo:

Nc = Área de contribuição máxima Área de contribuição calculada

=

At Ac

Exemplo 4: Em uma residência com largura de telhado = 10 m e dois condutores verticais (Nc = 2), qual deve ser à distância (D) entre eles?

D=

b = (Nc - 1)

10 (2 - 1)

D = 10 = 10 metros 1

Área de Telhado Máxima Aproximada por Tipo de Calha (At em m2) Local

Bocal Retangular

Bocal Circular

Aracaju/SE

138

176

Belém/PA

107

134

Belo Horizonte/MG

74

95

Cuiabá/MT

88

113

Curitiba/PR

82

105

Florianópolis/SC

140

179

Fortaleza/CE

108

137

Goiânia/GO

94

120

João Pessoa/PB

120

153

Maceió/AL

138

176

Manaus/AM

93

119

Natal/RN

140

179

Porto Alegre/RS

115

147

Porto Velho/RO

101

128

Rio de Janeiro/RJ

97

123

Salvador/BA

138

179

São Luís/MA

133

170

São Paulo/SP (Congonhas)

98

125

Teresina/PI

70

89

Vitória/ES

108

137

Exemplo 3: Para uma residência localizada em São Paulo, com área de contribuição Ac = 50 m², quantos condutores verticais devem ser instalados para um sistema predial de águas pluviais? Consultando a tabela acima:

• Bocal retangular → At = 98 Nc = 98 = 1,96 → usar mínimo 2 condutores 50

Diâmetro A NBR 10844 estabelece uma tabela para determinar o diâmetro do condutor vertical, que depende da área de contribuição (Ac), da vazão (Qc) e da intensidade de chuva (I). Diâmetro dos Condutores Verticais Diâmetro (mm)

Vazão (L/min)

50

Área do Telhado (m2) Chuva 150 mm/h

Chuva 120 mm/h

0,57

14

17

75

1,76

42

53

100

3,78

90

114

125

7,00

167

212

150

11,53

275

348

200

25,18

600

760

Exemplo 5: Considerando um telhado com Ac = 50 m2 em São Paulo e sabendo que a intensidade da chuva é de 150 mm/h, qual será o diâmetro do condutor vertical? Consultado a tabela, o condutor vertical terá diâmetro mínimo DN 100, já que para uma chuva de 150 mm/h o tubo DN 100 suporta uma área de até 90 m2. e) Condutor horizontal A NBR 10844 fornece uma tabela com a capacidade de vazão dos condutores horizontais em função da declividade, diâmetro e material do tubo. Para consultar essa tabela, primeiro verifique qual o material do condutor horizontal e defina a declividade da instalação. Em seguida encontre a vazão Qc que o condutor deverá suportar, e determine o diâmetro.

• Bocal circular → At = 125

Nc = 125 = 2,5 → usar mínimo 3 condutores 50

i no va ç ã o e m t ubo s e c o ne xõ e s

139

05

NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

Vazão de Condutores Horizontais Seção Circular (L/min) Diâmetro Interno (mm)

n = 0,011 PVC, cobre, alumínio e fibrocimento 0,5%

1%

2%

n = 0,012 Ferro fundido e oncreto liso

4%

0,5%

2%

4%

0,5%

1%

2%

4%

50

32

45

64

90

29

41

59

83

27

38

54

76

75

95

133

188

267

87

122

172

245

80

113

159

226

100

204

287

405

575

187

264

372

527

173

243

343

486

125

370

521

735

1.040

339

478

674

956

313

441

622

882

150

602

847

1.190

1.690

552

777

1.100

1.550

509

717

1.010

1.430

200

1.300

1.820

2.570

3.650

1.190

1.670

2.360

3.350

1.100

1.540

2.180

3.040

250

2.350

3.310

4.660

6.620

2.150

3.030

4.280

6.070

1.990

2.800

3.950

5.600

300

3.820

5.380

7.590

10.800

3.500

4.930

6.960

9.870

3.230

4.550

6.420

9.110

Exemplo 6: considerando que um telhado com Qc = 110 L/min terá um condutor horizontal em PVC instalado com declividade de 2%, qual será o diâmetro dele?

140

1%

n = 0,013 Cerâmica áspera ou concreto áspero

Consultando a vazão 110 L/min na tabela para tubos de PVC com 2%, tem-se que o diâmetro mínimo esse condutor será 75. Diâmetro Interno (mm)

n = 0,013 Cerâmica áspera ou concreto áspero

• • • •

Levantamento quantitativo; Lançamento em sistema (planilha física ou digital); Listagem e cotação de materiais; Fechamento do orçamento.

Exemplos de planilhas Planilha de levantamento

0,5%

1%

2%

4%

50

32

45

64

90

Obra :

75

95

133

188

267

Item

100

204

287

405

575

125

370

521

735

1.040

150

602

847

1.190

1.690

200

1.300

1.820

2.570

3.650

250

2.350

3.310

4.660

6.620

300

3.820

5.380

7.590

10.800

4. Orçamento – materiais e quantitativo

Cliente : Material

Quant Un Incid.

02 03 04 05 06 07 08 09

Conjunto de operações com finalidade de determinar a quantidade de materiais que serão consumidos na execução de um determinado serviço.

10 Observações:

Planilha de orçamento Cliente : Obra : Item

Local Material

Quant Un Valor

01 02

Orçamento

03

O orçamento é o cálculo do custo dos materiais, equipamentos e serviços que envolvem uma atividade, ou seja, uma estimativa dos valores de todos os recursos necessários para a execução desta atividade.

04

Elaboração de orçamentos

07

A execução de um orçamento geralmente é composta pelas seguintes etapas: • Análise preliminar dos documentos; • Identificação dos itens e discriminação orçamentária preliminar dos serviços;

Total

01

Levantamento de quantitativo de materiais

De posse dos projetos, memorial descritivo e especificações técnicas, deve-se iniciar o trabalho de levantamento quantitativo. • O primeiro passo será a análise dos desenhos, memoriais descritivos e especificações técnicas; • Em seguida, as identificações dos serviços e suas dimensões e/ou quantidades.

Local

05 06 08 09 10 Observações:

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Total

Total

05

NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

Anotações ______________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ 141 _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________

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05

NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO

Anotações ______________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ 142 _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 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Soluções Amanco

Apostila de Apoio ao Instrutor Curso de Instalador Hidráulico

06

143

Infraestrutura

1 - Infraestrutura

144

2 - Sistemas de infraestrutura

144

3 - Adução

145

4 - Reservação

150

5 - Distribuição

151

6 - Ligação de água

155

7 - Coletores de esgoto

158

8 - Instalação de tubos de infraestrutura

162

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06

INFRAESTRUTURA

1. Infraestrutura Conjunto de atividades e estruturas da economia de um país que servem de base para o desenvolvimento de outras atividades. A Infraestrutura é fundamental para o desenvolvimento econômico de um país. Sem ela, as empresas não conseguem desenvolver adequadamente seus negócios. Quando um país apresenta uma Infraestrutura pouco desenvolvida, os produtos podem encarecer no mercado interno (prejudicando os consumidores) e também no mercado externo (dificultando as exportações em função da concorrência internacional). Rodovias, usinas hidrelétricas, portos, aeroportos, rodoviárias, sistemas de telecomunicações, ferrovias, rede de distribuição de água e tratamento de esgoto, sistemas de transmissão de energia, etc.

O quadro da situação brasileira referente às condições de saneamento básico pode ser traçado a partir dos dados divulgados pela Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2000, realizada pelo IBGE. A análise dos dados revela a precariedade das condições ambientais das cidades brasileiras. O gráfico fornece uma visão generalizada do saneamento básico, permitindo verificar a evolução da cobertura dos serviços de abastecimento de água por rede geral, de esgotamento sanitário e de coleta de lixo. Municípios com serviços de saneamento Brasil - 1989/2000

%

97,2 99,4

95,6 97,9 47,3 52,2

Água

Esgoto 1989

Lixo 2000

Fonte: IBGE - PNSB 1989 e 2000

144

• “A população brasileira produz, em média, 8,4 bilhões de litros de esgoto por dia. Desse total, 5,4 bilhões não recebem nenhum tratamento, ou seja, apenas 36% do esgoto gerado nas cidades do país é tratado. O restante é despejado sem nenhum cuidado no meio ambiente, contaminando solo, rios, mananciais e praias do país inteiro, sem contar nos danos diretos que esse tipo de prática causa à saúde da população”. Débora Spitzcovsky - Planeta Sustentável





• • •

Algumas pesquisas revelam que muitos municípios do Sudeste Brasileiro, tratam adequadamente as redes de esgoto. São eles: Franca (SP), Uberlândia (MG), Sorocaba (SP), Santos (SP), Jundiaí (SP), Niterói (RJ), Maringá (PR), Santo André (SP), Mogi das Cruzes (SP) e Piracicaba (SP), em ordem de classificação. As cidades brasileiras com concentração populacional superior a 300 mil habitantes (população absoluta) apresentam os maiores problemas relacionados à falta de saneamento básico. Assim, o reaproveitamento do sistema de esgoto no Brasil, ainda é defasado, em relação aos países desenvolvidos, mostrando nesse contexto, o perfil dos países subdesenvolvidos no papel do Saneamento Básico. Nesta lógica, afirma-se que o processo de crescimento e expansão das cidades brasileiras tem ocorrido sem um planejamento ade-quado, o que provoca consequências drásticas no meio ambiente urbano dos municípios, dentre elas, a falta de saneamento básico. Como exemplo deste mal planejamento e principalmente a ocupação irregular, verificou-se nos últimos dias, a tragédia que aconteceu no morro do bumba em Niterói, RJ, onde as casas foram construídas indevidamente em um antigo aterro sanitário. Outro contraste mostra que algumas cidades estão abaixo da média no que diz respeito ao Saneamento Básico, como Belém (PA), Cariacica (ES), Porto Velho (RO), Nova Iguaçu (RJ) e Duque de Caxias (RJ). Todas elas apresentam falta de investimento ou queda progressiva dos recursos destinados aos serviços de coleta e de tratamento de esgoto municipal.





Entre os serviços de saneamento básico, o esgotamento sanitário é o que tem menor presença nos municípios brasileiros. Dos 5.507 municípios, apenas 52,2% eram servidos, em 2000, por algum tipo de esgotamento sanitário. Dessa forma, a situação do esgotamento sanitário dos municípios ainda tem um longo caminho a percorrer para atingir uma condição satisfatória. 47,8% dos municípios brasileiros não têm coleta de esgoto. O Norte é a região com a maior proporção de municípios sem coleta (92,9%), seguido do Centro-Oeste (82,1%), do Sul (61,1%), do Nordeste (57,1%) e do Sudeste (7,1%). Os municípios que têm apenas serviço de coleta superam a proporção daqueles que coletam e tratam o esgoto (32,0% e 20,2%, respectivamente). No Sudeste, a região do país com a maior proporção de municípios com esgoto coletado e tratado, somente um terço deles apresenta uma condição adequada de esgotamento sanitário. No Brasil, 33,5% dos domicílios são atendidos por rede geral de esgoto. O atendimento chega ao seu nível mais baixo na região Norte, onde apenas 2,4% dos domicílios são atendidos, seguidos da região nordeste (14,7%), Centro-Oeste (28,1%) e Sul (22,5%).

2. Sistemas de infraestrutura



O sistema de saneamento é parte essencial para a infraestrutura e saneamento básico da população.

Esse sistema compreende desde a captação de água até o retorno de esgoto no corpo receptor.

No entanto, frisa-se que em algumas cidades do Brasil, o índice melhorou em 14% e o perfil de tratamento de esgoto avançou apenas 5%. Apesar dos números revelarem que o Brasil melhorou o alcance da prestação dos serviços de coleta e de tratamento de esgoto, o país não avançará na questão do saneamento básico sem o engajamento das prefeituras.

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06

INFRAESTRUTURA

2.1. Distribuição de água

Classificação das adutoras

O fornecimento de água potável tem as etapas: • Adução • Reservação • Distribuição • Ligação Predial

• •

2.2. Rede de esgoto

• •

adutoras de água bruta; (do rio, manancial, lagoa, lago...) adutoras de água tratada. (ETA)

Quanto a energia para a movimentação da água.

• •

A rede de esgoto tem as etapas: • Coleta de esgotos • Tratamento de esgotos • Lançamento nos rios através de emissários

2.3. O uso correto da água de nossos rios

Quanto à natureza da água transportada.

• •

adutoras por gravidade em condutos forçados (tubos sujeitos a pressão superior à atmosférica) adutoras em conduto livre (canais, aquedutos ou tubos sujeitos à presão atmosférica, muito pouco usados atualmente) adutoras por recalque adutoras mistas (com trecho por recalque e outro por gravidade, ou vice-versa)

Traçado das adutoras



Para o traçado das adutoras, levam-se em consideração vários fatores, como a topografia, as características do solo e as facilidades de acesso. Todos esses fatores têm importância na determinação final de seu custo de construção, operação e manutenção.

• •

Traçado mais direto;



Evitando ou procurando contornar acidentes geográficos ou obstáculos naturais mais críticos e de difícil travessia (rios, grotas ou grandes depressões, cumes de morros, etc.); Aproximando de estradas que facilitem sua implantação e manutenção futura.

Materiais utilizados em adutoras

• • Antes de ser utilizada, a água deve passar por algum tipo de tratamento que garanta sua qualidade para uso e consumo. Desde o rio até a torneira de nossa casa, o sistema urbano de água passa pelas seguintes etapas: captação; adução; tratamento; reservação; distribuição; medição e consumo. Depois do uso, a água transforma-se em esgoto, ou seja, ela passa a conter matéria orgânica em processo de decomposição, carregada através de pias ralos, chuveiros, tanques de lavar roupas, bacias sanitárias e todos os usos da água que fazemos em nossas casas. A seguir o esgoto vai para rede coletora de esgoto e depois para uma estação de tratamento de esgoto, assim o esgoto transforma-se em água novamente e essa água é devolvida ao rio em condições semelhantes àquela em que foi captada.

3. Adução

PN10 Ferro fundido, PVC-M, PE, PVC-O PN16 Ferro Fundido RPVC, PRFV, Aço, PVC-O

a) Plásticos: PVC-M e PVC-O

Amanco Ductilfort

Amanco Biax b) Ferro Fundido Dúctil

Adução é a tubulação para condução da água do ponto de captação até a ETA e da ETA até os reservatórios de distribuição, sem derivações para canalização de ruas e ramais prediais.



Adutoras são canalizações dos sistemas de abastecimento usadas para conduzir água antes de chegarem à rede distribuidora. • Não alimentam distribuidores de rua ou ramais prediais.

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145

06

INFRAESTRUTURA

c) Aço



d) Fibra de Vidro: PRFV

Anel de vedação

Luva de correr em PVC e demais conexões em ferro fundido.

Anel de borracha já alojado na bolsa quando ocorre o fornecimento dos tubos, onde deve permanecer durante o transporte, manuseio e montagem.

146

3.1. Produtos Amanco

• • •

Tecnologia utilizada internacional. Rápida subtituição de anel, se necessário. Evita perda da bolsa.

Linha Amanco Ductilfort

Perfil do Anel

Atuação do anel de vedação O 1° lábio é auxiliar, tendo função de limpar a ponta do tubo introduzindo, eliminando resíduos que passam interferir na vedação do 2° lábio.

Aplicação

• Execução de sistemas de adução de água potável e/ou bruta com Pressão de Serviço de 1,0 MPa (PN10) à temperatura de 25°C. Atributos

• • • • • •

Atendimento completo à Norma para tubos de PVC – ABNT NBR 7665 Barra com 6,0m de comprimento - ponta e bolsa. Cor azul. Bitolas: DN 100 a 300. PN 10. Compatível com tubos e conexões de ferro fundido (PN10).

O 2° lábio faz vedação, oferecendo estanqueidade ao sistema. A concavidade da junta permite a atuação da pressão hidrostática interna (PHI), devido á pressão sobre a parede da ponta do tubo.

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06 Encaixe do anel de vedação Passo 1: Aplique a pasta lubrificante na canaleta do tubo Ductilfort.

INFRAESTRUTURA

Passo 5: Acomode a região dobrada na canaleta do tubo, pressionando gradativamente até obter um perfeito alojamento deste anel na bolsa.

Execução da junta elástica Passo 2: Faça uma pequena dobra no anel com os dedos, deixando-o no formato de um C.

Passo 1: Limpar a ponta e a bolsa que serão encaixadas com estopa comum.

Passo 3: Observe a posição de acoplamento. Os dois lábios do anel devem ser direcionados para dentro do tubo Ductilfort. Passo 2: Fazer um calço no tubo para evitar entrada de sujeira na execução da junta.

Passo 4: Introduza primeiramente a região não dobrada do anel na canaleta do tubo Ductilfort. Passo 3: Observar as marcações na ponta do tubo Amanco Ductilfort, que permitem controlar o encaixe perfeito da ponta na bolsa.

Passo 4: Verificar se o anel está encaixando corretamente na bolsa, se está perfeitamente limpo e se não está torcido.

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147

06

INFRAESTRUTURA

Passo 5: Aplicar pasta lubrificante no anel e na ponta do tubo que será encaixado. Não usar óleos, graxas e outros produtos inadequados, eles podem danificar o anel.

Orientação molecular

• •

Melhoria de Propriedades. Manipulação da Estrutura.

Moléculas orientadas são mais resistente.

148

Passo 6: Posicione a ponta e a bolsa e realize o encaixe empurrando manualmente ou com o auxilio de alavanca, e depois recue de acordo com a marcação. Após a execução da junta, alinhe a tubulação.

Orientação em linha

• •

Qualidade constante. Otimização da expansão.

• •

Tubo pré-forma de parede espessa puxado em um mandril aquecido. Mandril resfriado congela a orientação.

Linha Amanco Biax Aplicação

• •

Sistemas enterrados de adução e distribuição de água. Sistemas pressurizados de esgoto e bombeamento.

Atributos

• • • • • • •

Atendimento completo à Norma ABNT NBR 15750. Cor branca para transporte de água. Cor ocre para transporte de esgoto pressurizado. Bitolas: DN 100 a 300. Pressão de serviços: 1,6 MPa (16 Kgf/cm) a 45°C. Intercambiáveis com as redes de ferro fundido. Conexões em ferro fundido dúctil, em acordo com a ABNT NBR 7675.

Informações técnicas

• • • •

DEFOFO Diâmetro Externo do Ferro Fundido (FOFO). Tubos Ponta - Bolsa. Comprimento útil fixo 5,75m. Comprimento total variável de acordo com a bitola (tamanho da bolsa).

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06

INFRAESTRUTURA

Atuação do anel de vedação

• Tubo orientado



A posição correta do anel nos Tubos Amanco Biax assegura total estanqueidade ao sistema. Os lábios da junta devem ser direcionados para o inferior do tubo, para a perfeita atuação da pressão hidrostática.

Pré-forma

• Sensibilidade ao entalhe

O anel de vedação possui duas funções na execução da junta elástica.

a) Lábio auxiliar - utilizado para limpar a ponta do tubo que está sendo introduzida, eliminando resíduos que possam interferir na vedação.

149

Tenacidade é a habilidade do material em resistir a propagação rápida da fissura.

b) Quando o tubo é totalmente introduzido, os lábios do anel se encontram e, pressionados, fecham a seção, dando total estanqueidade ao sistema.

PVC-O Classe 45

PVC-U Classe 25

PVC para sistemas de tubulações sustentáveis

• •

A produção dos tubos de PVC-O consome menos da metade da energia do que a produção de tubos de aço e ferro dúctil. Devido ao baixo peso, o tubo de PVC-O requer menos energia para o transporte e manuseio.

Resistência á propagação lenta da fissura.

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06

INFRAESTRUTURA

4. Reservação

4.1. Capacidade do reservatório

É um sistema que permite o armazenamento da água que será distribuída para a população, com o objetivo de:

A capacidade de um reservatório é dada pela equação:

• •

Atender às variações de consumo (reserva de equilíbrio – C1) Atender às demandas de emergência (reserva de emergência – C2)

Evita interrupções no fornecimento de água, no caso de acidentes no sistema da adução, na estação de tratamento ou mesmo em certos trechos do sistema de distribuição.

• •

Dar combate ao fogo (reserva de incêndio – C3) - Oferece maior segurança ao abastecimento, quando da demanda destinada ao combate de incêndio. Garantir a qualidade da água.

Ct = C1 + C2 + C3, onde C1 = capacidade para promover a compensação entre a variação de vazões do consumo ao longo das horas do dia e a vazão constante, máxima diária, que chega ao reservatório (reserva de equilíbrio). C2 = capacidade necessária para manter a continuidade do abastecimento, por ocasião de paralisação na produção (demanda de emergência). C3 = capacidade necessária ao atendimento eventual de demandas para combate a incêndios.

Esse sistema permite a melhoria das condições de pressão da água na rede de distribuição, e:



Possibilitam melhor distribuição da água aos consumidores e melhores pressões nos hidrantes (principalmente quando localizados junto às áreas de máximo consumo).

150 •

Permite uma melhoria na distribuição de pressões sobre a rede, por constituir fonte distinta de alimentação durante a demanda máxima, quando localizado à jusante dos condutos de recalque.



Garante uma altura manométrica constante para as bombas, permitindo o seu dimensionamento na eficiência máxima, quando alimentado diretamente pela adutora de recalque.

a) Determinação da capacidade C1 Para determinação desta capacidade, considera-se duas situações:



A cidade conta com sistema de abastecimento adequado e bom sistema de medição do consumo de água, e neste caso a capacidade C1 deve ser calculada através do traçado da curva de variação diária do consumo ou do diagrama de massas correspondente.

Diagrama de massas para determinar a capacidade atual necessária, para compensar a variação do consumo. A capacidade do reservatório atual (Ca), necessário para fazer a compensação da variação horária de consumo, é igual a soma do maior saldo acumulado com o maior déficit acumulado. A relação entre a capacidade atual Ca (m3) e o volume do dia de máximo consumo (volume bombeado - m ) é: a = Ca/ Qmáx.diária x 24

Classificação

Esta relação é uma característica da cidade (clima, hábito, condições sócio econômicas) e se considera constante. Portanto, a capacidade do reservatório projetado (futuro) será:

a) De acordo com a localização no sistema de abastecimento. • reservatórios de montante –anterior ao sistema. • reservatórios de jusante ou de sobras – posterior ao sistema.

C1 = a Qmáx.diária.futura x 24 x 1,2

b) De acordo com a localização no terreno. • reservatórios enterrados. • reservatórios elevados. • reservatórios semi-enterrados. • reservatórios apoiados.

Obs.: Se a cidade não tem dados para determinação da constante (a), pode-se usar dados de cidade semelhante.

c) De acordo com o material de construção. • reservatórios de concreto armado. • reservatórios de alvenaria. • reservatórios de aço. • reservatórios de madeira. • reservatórios de fibra de vidro. • reservatórios plásticos.

Onde 1,2 é um coeficiente de segurança estabelecido por norma (admensional); a é uma constante admensional; Q é a vazão máxima diária de projeto (m3/ h).



Na cidade que não se dispõe de dados para determinação da capacidade do reservatório, procede-se da seguinte forma:

A adução sendo contínua durante as 24 horas do dia, a capacidade C1 será igual ou maior que 1/ 3 do volume distribuído no dia de máximo consumo, ou seja: C1 = 1/ 3 (P qm k1 ) x 24 A adução sendo descontínua e se fazendo em um só período que coincide com o período do dia em que o consumo é máximo, o volume armazenado será igual ou maior que 1/3 do volume distribuído no dia de consumo máximo e igual ou maior que o produto da vazão média do dia de consumo máximo (bombeado) pelo tempo em que a adução permanecerá inoperante nesse dia de consumo máximo, isto é:

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06 C1 = 1/ 3 x (P x qm x k1 ) x 24

ou

C1 = Q x T

onde Q = vazão de adução (Qmáx.diária). T = tempo em que a bomba permanece inoperante.

b) Determinação da capacidade C2 Para que não ocorra a interrupção do fornecimento de água pelo reservatório, nos intervalos de tempo em que ele não recebe água devido a acidentes em outros órgãos, é necessário que, no cálculo da sua capacidade, esteja previsto um volume correspondente ao consumo da cidade durante o período de tempo correspondente à interrupção. Em geral, a capacidade C2 é determinada pela expressão:

INFRAESTRUTURA

A vazão de recalque diminui quando aumenta a capacidade do reservatório elevado, diminuindo o custo do sistema de recalque. O custo total incluindo reservatório e sistema de recalque é variável. A solução ótima é a que corresponde à solução de menor custo. É comum fixar capacidades para o reservatório elevado entre 10 a 20% da capacidade total necessária para a cidade.

4.3. Dimensões econômicas

• •

C2 = Q x tm; onde Q = vazão máxima horária



tm = período de tempo de interrupção do fornecimento de água. Obs.: tm geralmente definido pelo órgão contratante, considerando o tempo médio (tm) de duração de interrupções de maior frequência.

c) Determinação da capacidade C3



O consumo de água para combate a incêndio pode ser calculado pela expressão:



C3 = Q x t; onde Q = vazão necessária para combate ao incêndio. t = duração do incêndio. Obs.: Outra maneira de determinar C3 é consultar o corpo de bombeiros local definindo valores de acordo com normas e necessidades.

• • •

4.2. Reservatórios enterrados e elevados a) Capacidade Quando há necessidade de um reservatório elevado para garantir pressões adequadas na rede de distribuição pode-se dividir o volume de água entre ele e um reservatório enterrado. Um conjunto motor-bomba recalcará água do reservatório enterrado para o reservatório elevado. b) Recalque com capacidade suficiente para atender à vazão do dia e hora de maior consumo da rede de distribuição: Neste caso, o reservatório elevado teria uma capacidade pequena. Apenas o suficiente para manter um nível de água que permitisse pressões adequadas na rede. Todo o volume de água para o consumo da cidade estaria no reservatório enterrado.

Fixado o tipo, a forma e a capacidade do reservatório é possível estudar dimensões que o torne de mínimo custo, particularmente para reservatórios de concreto armado. Um reservatório enterrado para o qual foram fixados a capacidade e altura terá o menor comprimento das paredes em planta , inclusive a parede divisória, se for de seção horizontal circular. Os reservatórios geralmente são projetados com duas câmaras (compartimentos). A divisão é vantajosa, no caso de reparo ou limpeza, uma das câmaras pode permanecer funcionando. Além disso, se for previsto um reservatório com duas câmaras independentes, consegue-se reduzir o investimento inicial das obras, com a instalação de uma só câmara na primeira etapa. Por possuírem uma parede comum, os reservatórios com câmaras contíguas terão (em planta) o menor comprimento de paredes. Um reservatório elevado será mais econômico se sua seção horizontal for circular. As torres com forma cilíndrica têm dimensões econômicas quando a relação entre a altura do reservatório propriamente dita e o seu diâmetro estiverem na relação 1:2. O custo dos reservatórios pode depender de: tipo de solo no local; forma do reservatório; tipo de estrutura adotada, etc. Em um reservatório enterrado quanto menor a altura, maior a área de terreno necessária. A dificuldade de construção poderá aumentar quando se tem reservatórios de maior altura. O custo da construção poderá aumentar quando se adotam reservatórios elevados em que se pretende tirar partido estético da obra realizando um empreendimento que contribua para embelezar a cidade.

5. Distribuição Entende-se por rede de distribuição as tubulações destinadas a conduzir a água até os pontos de tomada das instalações prediais, ou os pontos de consumo público, sempre de forma contínua e segura. É a estrutura do sistema mais integrada á realidade urbana e a que requer mais recursos para instalação. As redes são consideradas pelo sentido de escoamento da água nas tubulações secundárias (ramificadas ou malhadas). Podem distribuir exclusivamente potável (rede única) ou também água de reuso imprópria para beber (rede dupla). Podem situar-se em níveis diferentes nas cidades acidentadas, bem como possuir duas tubulações nas ruas largas ou tráfego intenso.

c) Recalque com a vazão média do dia de maior consumo: Nesta caso, o reservatório elevado deveria ter a capacidade necessária para atender à cidade. O reservatório enterrado seria o receptor da água tratada e o poço de sucção do sistema de recalque. Obs.: a capacidade de cada um dos dois reservatórios poderia ser determinada pelo estudo do custo de diversas soluções. Deve-se considerar que à medida que cresce a capacidade do reservatório elevado decresce a do reservatório enterrado, sendo constante a capacidade total. O custo total aumenta com o crescer da capacidade do reservatório elevado.

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151

06

INFRAESTRUTURA

Traçado das tubulações nas cidades

Lançamento de rede



Condutos principais - também chamados tronco ou mestres, são as tubulações de maior diâmetro, responsáveis pela alimentação dos condutos secundários. A eles interessa, portanto, o abastecimento de extensas áreas da cidade.





Condutos secundários - de menor diâmetro, são os que estão intimamente em contato com os prédios a abastecer e cuja alimentação depende diretamente deles. A área servida por um conduto desse tipo é restrita e está nas suas vizinhanças.

Topografia - utiliza-se para traçado da rede, planta baixa com levantamento plani-altimétrico (curvas de nível de metro em metro), com locação dos lotes e áreas de expansão. A escala indicada é 1: 2000. Para cidades médias e grandes é importante o lançamento da rede geral, em escala conveniente (pode ser 1: 5000), onde se define também a área abastecível, as zonas de pressão, as áreas de igual vazão específica.



Área específica - aquela cujas características de ocupação a torna distinta das áreas vizinhas em termos de concentração demográfica e de categoria dos consumidores presentes (comercial, industrial, público e residencial).



Consumidor especial - é aquele que deverá ser atendido independentemente de aspectos econômicos que se relacionam com o seu atendimento.



Consumidor singular - é aquele que ocupando uma parte de uma área específica, apresenta um consumo específico, significativamente maior que o produto da vazão específica da área, pela área por ele ocupada.



Zonas de pressão - a rede de distribuição poderá ser subdividida em tantas zonas de pressão quanto for necessário para atender as condições de pressão impostas pela Norma (NB - 594/77).



A localização do(s) reservatório(s) se faz em função deste parâmetro, examinando a topografia, centro de consumo.



Pressão estática máxima permitida em tubulações distribuidoras será de 50 m.c.a. e a pressão dinâmica mínima será de 15 m.c.a.

O traçado dos condutores principais deve levar em consideração

• • • • •

ruas sem pavimentação. ruas com pavimentação menos onerosa. ruas de menor intensidade de trânsito. proximidade de grandes consumidores. proximidade das áreas e de edifícios que devem ser protegidos contra incêndio.

152 Tipos principais de redes



Rede em “espinha de peixe” - em que os condutos secundários são traçados, a partir de um conduto principal central, com uma disposição ramificada. É um sistema típico de cidades que apresentam desenvolvimento linear pronunciado.

Diâmetro das tubulações O diâmetro mínimo das tubulações principais das redes calculadas como malhada.



Rede em “grelha” - em que os condutos secundários são sensivelmente paralelos, ligam-se em uma extremidade a um conduto principal e têm os seus diâmetros diminuindo para a outra extremidade.



Igual a 150mm quando abastecendo zonas comerciais ou zonas residenciais com densidade igual ou superior a 150 hab/km2.



Igual a 100mm quando as demais zonas de núcleos urbanos, cuja população de projeto é superior a 5000 habitantes.



Igual a 75mm para núcleos urbanos cuja população de projeto é igual ou inferior a 5000 habitantes.

Materiais usualmente utilizados



PVC e Ferro Fundido escolha feita de acordo com as exigências de projeto (vazão, pressão de trabalho) e de um estudo econômico.

Norma ABNT NBR 5647 - Sistemas para adução e distribuição de água tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetro nominais até DN 100.



Rede em anel (malhada) - em que os condutos secundários formam circuitos fechados nas zonas principais a serem abastecidas: resulta a rede de distribuição tipicamente malhada. É um tipo de rede que geralmente apresenta uma eficiência superior aos dois anteriores.



Parte 1 Requisitos Gerais.



Parte 2 Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 1,0 MPa (Classe 20).



Parte 3 Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 0,75 MPa (Classe 15).



Parte 4 Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 0,60 MPa (Classe 12).

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06 5.1. Produtos Amanco Linha Amanco PBAFORT

INFRAESTRUTURA

Anel de vedação

• • • •

Anel de borracha já alojado na bolsa quando ocorre o fornecimento dos tubos, onde deve permanecer durante o transporte, manuseio e montagem. Tecnologia utilizada internacionalmente. Rápida substituição do anel, se necessário. Evita a perda da bolsa.

153

Pressão da rede a 20°C

• • •

Classe 12 (0,60 MPa = 0,60Kgf/cm2 = 60 m.c.a.) Classe 15 (0,75 MPa = 7,5Kgf/cm2 = 75 m.c.a.) Classe 20 (1,00 MPa = 10Kgf/cm2 = 100 m.c.a.)

Aplicação

• •

Execução de sistemas enterrados de adução e distribuição de água bruta e/ou potável à temperatura de 20°C. Execução de redes centrais de condomínios e irrigação.

Atuação do anel de vedação



Introduzindo o tubo na bolsa.

Atributos

• • • • • • • •

Atendimento completo à Norma ABNT NBR 5647. Barra com 6m de comprimento ponta e bolsa. Cor Marrom. Bitolas: DN 50,75 E 100. Classes de Pressão 20,15 e 12. Resistência à corrosão. Compatível com tubos e conexões de ferro fundido por meio de adaptador para PN 10. Solução completa com variedade de conexões.

O 1° lábio é auxiliar, tendo função de limpar a ponta do tubo introduzindo, eliminando resíduos que possam interferir na vedação do 2°lábio.



Tubo totalmente introduzido.

O 2° lábio faz vedação, oferecendo estanqueidade ao sistema. A concavidade da junta permite a atuação da pressão hidrostática interna (PHI), devido à pressão sobre a parede da ponta do tubo.

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06

INFRAESTRUTURA

Encaixe do anel de vedação Passo 1: Aplique a pasta lubrificante na canaleta do tubo PBAfort.

Passo 5: Aplique a região dobrada na canaleta do tubo PBAfort e na parte externa do anel, pressionando gradativamente até obter um perfeito alojamento do anel na bolsa.

Execução da junta elástica Passo 1: Utilizando estopa comum limpa, limpe a ponta do tubo a ser encaixado e a bolsa do tubo de encaixe.

154 Passo 2: Faça uma pequena dobra no anel com os dedos, deixando-o no formato de um C.

Passo 2: Realize um calço nos tubos para evitar a entrada de corpos estranhos nas bolsas e nas pontas durante a execução da junta.

Passo 3: Observe a posição de acoplamento. Os dois lábios do anel dever ser direcionados para dentro do tubo PBAfort.

Passo 3: Verifique se o anel está encaixando corretamente na bolsa, se está perfeitamente limpo e se não está torcido.

Passo 4: Introduza primeiramente a região não dobrada do anel na canaleta do tubo PBAfort.

Passo 4: Aplique Amanco Pasta Lubrificante apenas na parte visível do anel de borracha e na ponta do tubo, a fim de facilitar o deslizamento de encaixe. Não use óleos ou graxas com lubrificante, pois podem danificar o anel de borracha.

Passo 5: Introduza a ponta do tubo até o fundo da bolsa e depois a recue em aproximadamente 1 cm para permitir pequenos movimentos da tubulação devido a dilatação dos tubos e racalques do terreno.

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06 Conexões Amanco PBAFORT

• • • • • • •

Atendimento completo à Norma ABNT NBR 5647. Matéria prima: PVC. Cor marrom. Bolsa JE Vedação com Anel O´ring. Bitolas: DN 50, DN 75 e DN 100. Classe de Pressão: PN 1,0 MPa.

INFRAESTRUTURA

6. Ligação de água Trecho compreendido entre o calor de tomadas da rede de distribuição de água e a entrada do kit cavalete ou UMC (Unidade de medição e controle). Registro Muro

Hidrômetro

Caixa para registro de calçada

Rua

Abrigo do cavalete

Cavalete Ramal predial Rede pública de água

Pressão de rede



1,0 Mpa.

Materiais usualmente utilizados Manutenção Passo 1: Encaixe o anel de vedação o´ring na canaleta da conexão. Passo 2: Aplique a pasta lubricante na parte aparente do anel o´ring.

• • •

PE 80. PVC Soldável. PVC Roscável.

155

6.1. Tipos de união a) Mecânica

• •

Passo 3: Prepare a ponta dos tubos que irão receber a luva de correr realizando um chanfro. Limpe e aplique a Pasta Lubrificante. Passo 4: Verifique o comprimento (D) da parte da tubulação que deverá ser instalada e retire a parte da tubulação danificada, se existir.

União de Pressão. Adaptador de Compressão.

Benefícios de Solução: • Fácil instalação e manutenção. • Trava automática. • Não necessita de ancoragem, adequendo-se naturamente às condições do terreno. Não requer máquina para instalação. •

Porca de Aperto

Passo 5: Corte um segmento do tubo PBAfort com o mesmo comprimento (D) do espaço entre os tubos instalados, aplique pasta lubrificante e posicione-o para encaixe.

Passo 6: Faça a conexão e reabilite a rede de distribuição.

União de Pressão Garra Trava

Corpo do Adaptador

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Anel de Vedação

Corpo da União

Adaptador de Compressão Anel de Vedação

Garra Trava

Porca de Aperto

06

INFRAESTRUTURA

b) Soldável- eletrofusão

• • • •

Fácil instalação. Grande segurança. Execução automática com código de barras. Indicada para tubos PE com DE <160mm.

d) Acessórios de rede

• • •

Válvulas (registros) de manobra e de descarga. Hidrantes. Kit Cavalete: deverá ser definido em comum acordo com o órgão contratante do projeto, o modelo padrão da ligação predial a ser adotado, para efeito de especificação e estimativa de custos incluindo o micromedidor (hidrômetro).

156 6.2 Produtos Amanco Linha Amanco Ramalfort

c) Soldável termofusão O princípio desta junta é elevar a temperatura das peças, fundindo as partes em contato de maneira a promover a sua união, formando uma única peça por meio da interação molecular. A região soldada deve ser protegida contra interpéries.

Aplicação



Execução de sistema de ramais de água, compreendidos entre o sistema de distribuição e o kit cavalete/UMC.

Atributos

• • • • • • •

Atendimento completo à ABNT NBR 8417 E NTS 048 (SABESP). Tubos em PE 80. Cor preta (NBR 8417). Cor azul (NTS 048). PN 1,0 MPa a 30°C. DN 20 e 32mm. Bobinas de 50 e 100 m.

Desenho técnico DN

20

32

Cor

Preto

Azul

Preto

Azul

D(mm)

15,4

15,4

26

26

d(mm)

20

20

32

32

e(mm)

2,3

2,3

3,0

3,0

A(mm)

50 100

50 100

50 100

50

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06 Benefícios da solução

• • • • • •

Melhor desempenho hidráulico: os tubos Ramalfort apresentam excelente desempenho hidráulico devido às suas partes internas lisas, o que reduz a perda de carga distribuida. Grande flexibilidade: o tubo Amanco Ramalfort se adapta a qualquer topografia e absorve as tensões provocadas por esforços externos. Instalação rápida e fácil. Facilidade no transporte e na operação por serem tubos leves e flexíveis. Redução do nivel da perda de água no sistema. Longa durabilidade. Elevada resistência química.

Instalação a) Vala



Abra a vala no local da rede de abastecimento onde será conectado o ramal, tomando cuidado com as tubulações já assentadas.

INFRAESTRUTURA

c) Ligação no kit cavalete Batente do corpo

Batente no final da bolsa

d) Reaterro

• • • •

Utilize a terra isenta de pedras e materiais pontiagudos. Compactação cuidadosa para não afetar a tubulação. Para compactação manual, cada camada de solo, depois de compactada, deve ter e< 15cm. Repavimentação em até 72 horas.

Dimensões: variam em função da situação da rede existente.

157

Largura • Máxima de 0,30m. Comprimento • De acordo com a distância entre a Rede de Água e o Kit Cavalete. Profundidade • Vias pavimentadas no mínimo 0,50m. • Vias não pavimentada no mínimo 0,70m. • Vias com mais de 1,25m devem ser escoradas.

e) Transporte

• • b) Assentamento

• • • • •

Use base de areia. Evite o estragulamento. Use a flexibilidade natural do produto para assentar. Faça uma descarga da água de rede para limpar o tubo antes de conectar no Kit Cavalete. Após conectado, faça um teste de estanqueidade para dectar possíveis vazamentos.

Condição a evitar:

• •

Fornecimento em bobinas. Carregamento e descarregamento manual. Não é recomendado o uso direto de empilhadeiras, pois podem danificar os tubos. Amarre as bobinas com corda. Recomendações importantes: • Não curvar e andar sobre os tubos. • Não arrastar os tubos pelo solo. • Não balançar e manusear bruscamente. • Não entrar em contato com extremidades pontiagudas. • Não colocar materiais ou ferramentas sobre o tubo.

f) Armazenamento



Área de Apoio. Horizontal, nivelada e sem pedras ou objetos pontiagudos.



Escolha do local. Sombreados, livres de ação direta da exposição contínua ao sol.



Pilhas. Amarração com cordas não metálicas. Empilhamento máximo de 10 bobinas por pilha.

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06

INFRAESTRUTURA

7. Coletores de esgoto



Vala



Tubos

A água é utilizada de diversas maneiras no dia a dia, para tomar banho, lavar louça, na descarga da bacia sanitária. Depois de eliminada, ela passa a ser chamada de esgoto. A origem do esgoto pode ser, além de doméstica, pluvial (água das chuvas) e industrial (água utilizada nos processos industriais). Se não receber tratamento adequado, o esgoto pode causar enormes prejuízos à saúde pública por meio de transmissão de doenças. Ele pode ainda poluir rios e fontes, afetando os recursos hídricos e a vida vegetal e animal Através da rede coletora pública, o esgoto sai das residências e chega à estação de tratamento, denominada ETE. O sistema é longo, pois o esgoto é recolhido por ramais prediais e levado para bem longe, o que exige a realização de grandes obras subterrâneas ao longo das ruas.

Tipos esgoto

158

a) Doméstico – constitui de efluentes gerados em uma residência, em hábitos higiênicos e atividades fisiológicas, além de efluentes gerados em outros ambientes, cujas características físico-químicas sejam aquelas peculiares ao esgoto residencial.

Os coletores de esgotos são tubulações destinadas a proporcionar coleta, transporte e o afastamento dos esgotos das cidades.

b) Não Doméstico – constitui de despejo líquido resultante de atividades produtivas ou de processo de indústria, de comércio ou de prestação de serviço, com características físico-químicas distintas do esgoto doméstico.

100% de água potável fornecida para consumo

c) Infiltração – parcela devida às águas do subsolo que penetram nas tubulações, através das juntas e órgãos acessórios. O esgoto coletado nas redes escoa por gravidade, utilizando no máximo 75% da sessão da tubulação. Assim, é necessário que as tubulações sejam implantadas com declividades adequadas para garantir o escoamento por gravidade e o arraste dos sólidos contidos nos esgotos. Os coletores secundários conduzem os esgotos para os coletores tronco.

ETE As estações de tratamento de esgotos (ETE) ocorrerão quando os corpos receptores das vazões esgotáveis não possuírem capacidade de absorção da carga orgânica total. A capacidade das ETE será dimensionada de modo que o efluente contenha em seu meio uma carga orgânica suportável pelo corpo receptor, ou seja, que não lhe cause alterações danosas ao seu equilíbrio com o ambiente natural.

Cerca de 80% retorna para o sistema de infraestrutura como esgoto



Sem coleta de esgoto, teremos: Poluição do solo. Contaminação das águas supeficiais e subterrâneas . Escoamento a céu aberto Focos perigosos de disseminação de doenças.



Condições do Sistema. O esgoto escoa por gravidade. Os tubos são ocupados em no máxmo 75% de sua sessão. As redes coletoras correm para as partes mais baixas de uma sub-bacia.

Rede coletora de esgotos



Linha

3 1

2

Coletor Primário

Coletor Tronco

Interceptor

4 Emissário

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06

INFRAESTRUTURA

Problemas nas redes coletoras

7.1. Produtos Amanco



Linha Amanco Colefort



Resíduos sólidos - Os resíduos sólidos lançados indevidamente nas redes de esgoto, provocam inúmeros problemas operacionais, pois entopem a tubulação e impedem a passagem do esgoto. Águas de chuva - As águas de chuva interligadas indevidamente nas redes de esgoto provocam um aumento muito grande da vazão nas tubulações. Como tais tubulações não foram dimensionadas para conduzirem esta vazão aumentada, ocorrem problemas de refluxos, extravasamentos e até rompimento de redes.

Materiais usualmente utilizados 1. Tubos Cerâmicos.

Atributos

• • • • • • •

Atendimento à ABNT NBR 7362-1 e à NBR 7362-2. Parede maciça na cor ocre. Bitolas: DN 100 a 400 (exceto DN 350). Barra com 6m de comprimento - ponta bolsa. Rigidez: de 2500 Pa até DN 200; 3200 Pa de DN250 a 400. Linha completa de conexões em PVC. Condução de fluido à temperatura de até 40°C.

Aplicação

• • • •

Execução de redes coletoras de esgoto e águas pluviais. Execução de interceptores de esgoto sanitáro. Instalações prediais/condominiais de esgoto e águas pluviais. Condução de despejos industriais não agressivos ao PVC.

159

2. Tubos em Polietileno.

3. Tubos em PVC.

Parede Maciça

Parede Núcleo Celular

Dupla Parede

Normas ABNT NBR 7362 - Sistemas enterrados para condução de esgoto

• •

Parte 1 Requisitos para tubos de PVC com junta elástica. Parte 2 Requisitos para tubos de parede maciça - parede lisa (Amanco Colefort DN 100 a DN 400).



Parte 3 Requisitos para tubos dupla parede - parede corrugada (Amanco Novafort® DN 150 a DN 400).



Parte 4 Requisitos para tubos de parede núcleo celular - parede lisa celular (Amanco Celfort DN 150 a DN 400).

Linha Amanco Celfort

• • • • • •

Atendimento à ABNT NBR 7362-1 e à NBR 7362-4. Parede núcleo celular na cor ocre. Bitolas: DN 150 a 400. Barra com 6m de comprimento - ponta e bolsa. Rigidez: de 2500 Pa até DN 200; 3200 Pa de DN250 a 400. Condução de fluido à temperatura de até 40°C.

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06

INFRAESTRUTURA

Formação da parede celular

Encaixe do anel de vedação Camada interna e externa

• • • •

As duas são produzidas em composto especial de PVC.

Passo 1: Aplique a pasta lubrificante na parte externa do anel de vedação.

Promove adesão ideal entre a camada interna, intermediária e externa. Função de estruturação do tubo. Superfícies lisas, impermeaveis, com grande resistência química e ao impacto.

Passo 2: Com a alma plástica voltada para baixo, ovalize suavemente o anel e introduza-o dentro do tubo na posição horizontal.

160

Camada intermediária

• •

Produzida em PVC com adição de agentes expansores. Forma uma parede contínua após aderir às camadas interna e externa do tubo.

Anel de vedação para linhas Colefort e Celfort Anel de borracha já alojado na bolsa quando ocorre o fornecimento dos tubos. O anel deve permanecer na bolsa durante o transporte, manuseio e montagem.

• • •

Tecnologia utilizada internacionalmente. Rápida substituição do anel, se necessário. Evita a perda da bolsa.

Cor do Anel = Tipo de Borracha

Passo 3: Incline gradativamente o anel, posicionando-o dentro da canaleta da bolsa do tubo.

Borracha (EPDM)

Alma em polipropileno

Atuação do Anel Bolsa do tubo

Ponta do tubo

Bolsa do tubo

Passo 4: Oriente um dos lados do anel a alojar-se completamente dentro da canaleta e puxe o outro lado, escorregando-o pela parte superior do tubo.

Alma plástica Aletas (abas) de vedação Ponta do tubo

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06 Passo 5: Acomode o anel na canaleta do tubo.

INFRAESTRUTURA

Estanqueidade garantida

• •

Intercambialidade com tubos de parede lisa

Linha Amanco Novafort®



Atributos

• • • • • • • •

Vedação: Somente junta elástica externa. Anel fabricado em borracha NBR (nitrílica), resistente a óleos, com excelentes propriedades físicas, baixa deformação permanente, alta resistência à ruptura, abrasão e água.

Para fazer a conexão do Tubo Amanco Novafort® com tubos de parede lisa, devem ser utilizadas as conexões Novafort®.

Atendimento à ABNT NBR 7362-1 e à NBR 7362-3. Dupla parede na cor ocre (corrugado). Bitolas: DN 150 a 400. Barra com 6m de comprimento - ponta e bolsa. Classe de rigidez: 5000 Pa todas as bitolas. Anel externo. Linha completa de conexões flex em PVC. Condução de fluido à temperatura de até 40°C.

161

Parede Interna Lisa

Parede Externa Corrugada

Elevada classe de rigidez



Ideal para locais com maior tráfego e/ou maior carga sobre o solo.

Encaixe do anel externo Passo 1: Com uma estopa comum, limpe o anel de vedação e a ponta do tubo. • As canaletas devem ficar isentas de material sólido (areia, barro, óleos). • Não há necessidade de utilizar pasta lubrificante.

Excelente desempenho hidráulico



A parede interna lisa permite o escoamento do esgoto sem perda significativa da área de vazão, evitando formação de barreiras físicas e possível obstrução da rede.

Passo 2: Acomode uma parte do anel na segunda canaleta da PONTA do tubo.

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06

INFRAESTRUTURA

Passo 3: Realize a montagem de forma que o anel fique bem encaixado, segurando um lado com a ponta dos dedos e esticando em volta do tubo.

Intercambialidade Com as Conexões Amanco Novafort® é possível realizar a montagem entre tubos corrugados e tubos lisos, garantindo um sistema sem vazamento.



Para utilizar as Conexões Amanco Novafort® com tubos lisos, mantenha o anel montado na canaleta da BOLSA da conexão, promo-vendo a vedação do sistema.



Para utilizar as Conexões Amanco Novafort® com tubos corrugados, retire o anel da conexão e monte o anel externo na PONTA do tubo corrugado.



A transição entre os diferentes tipos de tubos coletores podem ocorrer sem problemas, apenas é necessário observar qual tipo do anel de vedação deve ser utilizado.

Execução da junta elástica Passo 1: Limpe a bolsa que serão encaixadas com estopa comum.

162

Passo 2: Verifique se o anel de vedação não está torcido. Passo 3: Faça um calço no tubo para evitar entrada de sujeira na execução da junta.

Passo 4: Aplique pasta lubrificante no anel. Obs.: Não use óleos, graxas, e outros produtos inadequados. Eles podem danificar o anel. Passo 5: Posicione a ponta e a bolsa e realize o encaixe empurrando manualmete ou com o auxílio de alavanca. Passo 6: Após a execução da junta, alinhe a tubulação.

8. Instalação de Tubos de Infraestrutura A linha de Infraestrutura Amanco em PVC será dividida em duas partes para as orientações de armazenamento, transporte e instalação, de acordo com a Norma adequada:



Linha água NBR 9822

• • • •

Tubo Ductilfort. Tubo Biax. Tubo PBAfort.

Linha esgoto NBR 7362

• • •

Tubo Colefort. Tubo Celfort. Tubo Novafort®.

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06

INFRAESTRUTURA

8.1. Vala

Escavações em:

Abertura

a) Rocha decomposta, pedras soltas e rocha viva.

O entulho resultante da quebra do pavimento ou base de revestimento do solo deve ser afastado da borda da vala para evitar o uso desse material no envolvimento e reaterramento da tubulação.



Executar berço de areia 15 cm ( no mínimo) abaixo no nível inferior dos tubos.

163 b) Argila saturada ou Iodo, sem condições mecânicas.



Executar fundação com cascalho, camada de brita ou concreto estanqueado e fazer um berço de areia 15 cm (no mínimo).

As dimensões da vala variam em função da situação existente:



Largura (b) uniforme: De acordo com a distancia entre as ligações:

• • • •

mín 60cm para H <1,5m. mín 80cm para H >1,5m.

Comprimento: De acordo com a distância entre as ligações. Profundidade: mínima 60cm.

Obs.: Desde que observadas as boas práticas de instalação de tubos flexíveis e compactação do solo, não existe limites de profundidade para assento dos tubos PVC.

Fundo

• •

O fudo da vala deve ser uniforme e regular. Preencher imperfeições com material adequado, compactado, que fique nas mesmas condições do fundo da vala normal.

8.2. Assentamento Assentar preferencialmete a ponta de um tubo na bolsa de outro, deixando sempre uma bolsa para acoplar o próximo tubo.

Deve-se evitar a permanência prolongada dos tubos ao longo da vala aberta. Obs.: Cuidados especiais devem ser tomadas para evitar a entrada de água na vala aberta, eliminando riscos de danificar ou ocorrer desabamento do envolvimento. Não é permitido aquecer os tubos com finalidade de obter curvas, execução de bolsas ou furos.

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06

INFRAESTRUTURA



Colocar os tubos na vala por no mínimo dois homens, impedindo seu arraste no chão e príncipalmente choques de suas extremidades com corpos rígidos.

8.4. Reaterro Existem três zonas distintas para reaterro: (a) Reaterro Lateral - Compreendidos entre o fundo da vala e a geratriz superior do tubo.

• • • •

164

Utilizar material selecionado isento de pedras e objetos pontiagudos. A altura depende do diâmetro externo do tubo. A tubulação deve ficar continuamente apoiada no fundo da vala. Deve ser executado berço compactado em camadas de até 0,10m nas laterais do tubo.

Quando um trecho for executado em curva ou onde for prevista a mudança de declividade: • Utilizar flexibilidade natural do tubos. • As juntas elásticas devem ser mantidas retas em aproximadamente 0,5m de cada extremidades (ponta e bolsa). • Intercalar TILs (Terminal de Inspeção e Limpeza) tipo passagem, para permitir limpeza, operação e manutenção da rede.

(b) Reaterro Superior sobre a tubulação, com até 0,30m de altura.

8.3. Ancoragem



É feita para manter a tubulação livre de esforços ou deformações

• • •

• •



Em todos os pontos com conexões, TILs, caixas de inspeção, mudança de diâmetro e da direção. Realizar no sentido do peso próprio da peça e dos possíveis esforços longitudinais ou transversais.

O reaterro superior é feito com material selecionado, isento de pedras e entulhos. Cada camada deve ter de 0,10 a 0,15m de espessura. Não despejar o solo de reaterro nesta etapa. A compactação é necessária e executada nas laterais, sendo que a parte em contato com a tubulação não deverá ser compactada, evitando deformações nos tubos.

Em declividades acima de 20% e em planos inclinados, devem-se ancorar toda a tubulação, evitando Deslocamento da Rede Coletora.

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INFRAESTRUTURA

(c) Reaterro Final até o nível do terreno.

O que fazer?

• O restante do material de reaterro da vala deve ser lançado em camadas sucessivas, sendo compactado de tal maneira a ficar no mesmo estado do terreno das laterais da vala.

• •

Embutir os tubos dentro de outros tubos com DN superiores e envolvê-los com material selecionado. Execução de laje em concreto armado, envolvendo o tubo com material selecionado.

8.6. Transporte O transporte deve ser executado de maneira que nenhum dano ou deformação ocorra no produto durante o transporte. Caminhões

8.5. Reaterros especiais Cuidados especiais são necessários se:

• • •

O recobrimento da tubulação for inferior a 1,0 metro. Existir tráfego pesado. A vala for muito profunda.

• • • •

Devem ter a carroceria lisa, sem pregos ou parafusos salientes. Os tubos devem ser acomodados tendo bolsas e pontas alternadas. Quando se transportam tubos de DN diversos no mesmo caminhão, os DN maiores devem ser colocados primeiro na carroceria do caminhão. Recomenda-se amarrar os tubos com elementos não metálicos, como cordas de lona, para que não se produza cortes ou fissuras.

Obs: Não é recomendado o envolvimento de tubos direto com concreto, pois podem sofrer rupturas ou trincas, danificando os tubos.

Evitar

• • • • • • • •

Contato com extremidades pontiagudas. Colocar materiais ou ferramentas sobre o tubo. Balançar e manusear bruscamente. Sobrepor as bolsas. Curvar os tubos. Andar sobre os tubos. Arrastar os tubos sobre o solo. Jogar os tubos sobre os solo.

1,0 m

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06

INFRAESTRUTURA

8.7. Armazenamento

Condições corretas

O armazenamento no canteiro da obra ou almoxarifado, por longos períodos, deve prever local sombreado, livre de ação direta ou exposição contínua ao sol, evitando possíveis deformações e descolorações provocadas pelo aquecimento excessivo.

Local

• • • •

Horizontal, com mínima declividade. Limpo, sem pedras nem objetos pontiagudos. Empilhamento máximo de 1,8m. Manter espaço para ventilação.

166 Pilhas

• • •

O comprimento das pilhas deve apoiar os tubos por completo. Fazer apoio lateral, escorando verticalmente com no máximo 1,5m de altura. Alternar bolsas e pontas.

Condições incorretas

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INFRAESTRUTURA

Anotações ______________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ 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INFRAESTRUTURA

Anotações ______________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ 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Soluções Amanco

2012

Apostila de Apoio ao Instrutor Curso de Instalador Hidráulico

Mexichem Brasil Indústria de Transformação Plástica Ltda. Rua Barra Velha, 100 - Floresta CEP 89211-901 - Joinville - SC Tel.: 0800 701 8770

www.amanco.com.br

Inovação em tubos e conexões.

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