Coleção
Harmonia Essencial A Gramática da Música
1
Volume 1 parte 1
Prof. Silvio Ribeiro
Por Silvio Ribeiro
Harmonia Essencial
Apresentação Bem-vindo à série “Harmonia Essencial – A Gramática da música”. Permita-me entrar em sua casa amigo. Primeiramente, muito obrigado por adquirir este material. Tenho absoluta certeza que será de grande valia e que agregará aos seus estudos e pesquisas sobre este mundo da música. A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música”, faz uma analogia ao estudo da gramática linguística, ou seja, o ensino de um idioma, com os conceitos do idioma da música, ou, a gramática da música. Na era da internet, somos bombardeados de informações que, por vezes, são “jogadas” aleatoriamente ao estudante que pesquisa determinado assunto. Na música não é diferente, desta maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser estudada, assim como aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, a ortografia, até chegar ao ponto de escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim, aprenderemos inicialmente o alfabeto da música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma musical, ajudando a você, apaixonado pela música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas próprias canções além de obter as ferramentas necessárias para analisar, re-harmonizar, sofisticar e improvisar sobre as canções que gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu instrumento, ou seja, um livro totalmente praticável. A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música” não têm o intuito de lhe ensinar a linguagem do jazz, samba, bossa nova ou rock, mas sim, possui as ferramentas necessárias, dandolhe um sólido alicerce para que, posteriormente aos estudos destes livros, busque especialização no estilo que mais lhe agrada. Gostaria realmente que estudasse com calma, resolvendo os exercícios para que os assuntos sejam melhores compreendidos e fixados, lembrando que, não é um “curso” que aprenderá a linguagem musical em “45 dias”, “7 semanas” ou algo do tipo, levaram-se anos para escrever estes materiais, e, portanto, não será compreendido em poucos dias, no entanto, convido-o a estudar e se divertir em cada etapa dos livros, buscando colocar cada assunto em prática em seu instrumento. Um dos materiais mais completos e didáticos da atualidade sobre o assunto, acompanha áudio das partituras e canções a serem analisadas além das vídeo-aulas, indicado para todos os instrumentos. Conte também com nosso apoio técnico para sanar possíveis dúvidas agendando uma aula presencial ou online.
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“Aquele que não tem coragem de assumir riscos não alcançará nada na vida”. Muhammad Ali “Dedicado especialmente a José Ribeiro e Silvanira Ribeiro”
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A gramática da música
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Tópicos abordados neste livro: - Capítulo 1 - Análise física do som – A fonologia da música_________________ Pág. 5 - Capítulo 2 - O estudo da harmonia – A Gramática da música________ Pág. 10 - Capítulo 3 - Intervalos – O alfabeto da música ____________________________Pág. 15 - Yo soy latino
- Um pouso sobre a salsa_______________________ Pág. 30
- Capítulo 4 - Formação de acordes – Os vocábulos _______________ Pág. 32 - Yo soy latino - Um pouco sobre a bossa nova__________________Pág. 70 - Sites de Referências___________________________Pág 71
Após o estudo deste livro você será capaz de: - Conhecer a física que envolve os fenômenos sonoros; Entender o que é harmonia e conceitos de seu estudo; Solidificar de maneira eficiente o estudo dos intervalos onde será o alicerce de todos os conteúdos posteriores; Compreender o contexto estrutural básico dos acordes tríadicos tríades e tétrades. O livro lhe ajudará a entender os conceitos básicos da música, passará a ter um olhar diferente sobre os acordes que realiza em seu instrumento aumentando seu vocabulário harmônico, assim como sua performance ao tocar as músicas que gosta. #VemComigo
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A figura seguinte mostra a tessitura de alguns instrumentos e tipos de vozes, bem como suas relações com as frequências. A tessitura indica quais notas o instrumento, ou a voz, é capaz de emitir, ou em outras palavras, quais frequências produzem: Voz Feminina Voz Masculina Sax Soprano Flauta Violino Teclado 20Hz
40
60
100
500
1kHz
2kHz 3kHz
5kHz
10kHz
20kHz
Guitarra Violão Baixo Bongo Congas Timbas
Pratos
Surdo Tons Chimbal Caixa Bumbo
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Elementos Formais
Os elementos formais são características próprias que dão forma à música, percebidas pelos nossos ouvidos. São cinco os elementos formadores do som, e articulando estes cinco é que se cria basicamente as peças musicais:
Elementos formais da música
Densidade
Timbre
Intensidade
Altura
Sons Simultâneos
Fonte sonora
Forte/Fraco
Agudo/Grave
Harmonia
Melodia
Duração
Curto/Longo
Ritmo
1. A densidade sonora é a qualidade que estabelece um maior ou menor número de sons simultâneos. Quando ouvimos um grande conjunto de timbres simultaneamente, dizemos que a música em questão tem uma grande densidade sonora. 2. O timbre corresponde ao conjunto de ondas sonoras que formam um som, este, é que permite diferenciar as distintas fontes sonoras. Como exemplo, distingue-se facilmente o som do diapasão do som produzido pela guitarra ou piano, mesmo que estejam a tocar a mesma nota. Diz-se que estes instrumentos apresentam um timbre diferente. Se observarmos a onda sonora de cada um quando reproduzem exatamente a mesma nota, é possível identificar diferenças entre elas:
“Diapasão – Som puro”
“Guitarra – Som complexo”
“Piano – Som complexo”
No caso do diapasão, este produz um som puro, apenas com uma frequência. No caso da guitarra e do piano, estes produzem um som complexo, diferente para cada um deles. A onda sonora resulta da mistura de diferentes frequências.
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Introdução capítulo 4 Formações de acordes – Os Vocábulos Antes de tudo, vamos às definições: - Vimos que o fonema é o som de uma maneira geral, mas não necessariamente sendo uma frequência sonora correspondente a uma nota musical. Tais frequências, as notas, denomino como sendo as sílabas. Em termos linguísticos, as sílabas são as unidades fonológicas que formam seja, um vocábulo: Vocábulo: “árvore” Divisão silábica: Ár – vo – re
uma palavra, ou
Sílabas
Em termos musicais, definimos a sílaba, ou nota musical, como sendo uma única vibração sonora, unidade do som, o “ár” de árvore como exemplo:
Nota Dó ou vocábulos, pois, estes, são determinadas notas musicais
acordes são as palavras (sílabas) executadas simultaneamente, Os
em uma única “emissão da voz”, como se reuníssemos as sílabas “ár” – “vo” – “re” para formarmos a palavra “árvore”:
Acorde de Dó maior Assim, as sílabas,
agrupadas, formam vocábulos, e estes podem ser divididos em:
Monossílabos - Formados por uma única sílaba: é, mar, flor, quem. Dissílabos - Apresentam duas sílabas: a-li, de-ver, i-ra. Trissílabos - Apresentam três sílabas: ca-ma-da, O-da-ir, ge-la-do. Polissílabos – Apresentam mais que três sílabas: bra-si-lei-ro, ge-la-dei-ra. Em termos de música, os acordes são divididos em acordes triádicos tríades e tétrades. Dentro do tema “Acordes”, estudaremos ainda: - Formatos básicos de acordes - Classificações das notas do acorde - Inversões de acordes
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Sílabas: Notas musicais Palavras ou vocábulos: Acordes
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Sobre o autor
Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de Campinas-SP. Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por volta dos 12 anos de idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato com a música erudita e deu início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues, jazz, Bossa nova, música latina entre outros. Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira, começou seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e internacionais, estudando com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros. Em 2017, lançou a série de livros “Harmonia essencial – A Gramática da música”, um dos materiais mais completo, moderno e didático da atualidade sobre o assunto “Harmonia funcional”, sendo livros impressos, áudios e vídeo-aulas. Leciona a 12 anos e está em constante desenvolvimento profissional e musical, buscando novos conhecimentos, ultrapassando seus limites e sempre aberto ao novo.
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- São 11 livros ao todo; - Mais de 800 páginas; - Exemplos com áudios e em partituras; - Indicado para todos os instrumentos; - Estudo passo a passo, do básico ao avançado; - Vídeo-aulas EXPLICATIVAS sobre cada matéria abordada; - Mais de 30h de gravação, tudo incluso com os materiais.
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“Mais vale as lágrimas da derrota do que a vergonha de não ter lutado”. Muhammad Ali
“Dedicado especialmente a José Ribeiro e Silvanira Ribeiro”
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Harmonia Essencial A gramática da música
Tópicos abordados neste livro: - Cifragem – A ortografia da música____________________ Pág. 4 - Yo soy latino – Umpouco sobre a Bachata __________________ Pág 20
- Formação de acordes através da visualização dos intervalos no instrumento – Construindo as palavras __________________Pág.22 - Inversões de acordes –“soditrevni solubàcov sO” __________________ Pág. 59 - Yo soy latino – Umpouco sobre o Samba __________________ Pág 72 - Escala Pentatônica - ____________________________ Pág. 75 - Referências_______________________ Pág. 89
Após o estudo deste livro você será capaz de: - Cifrar os acordes de maneira “correta”; Criar independência ao formar acordes através da visualização dos intervalos no instrumento; Compreender o que são as inversões de acordes e como utilizá-las; Executar a escala pentatônica em todas as tonalidades. Com este livro, você terá uma nova perspectiva sobre acordes, não sendo mais necessário o uso de dicionário de acordes para identificá-los. Dará início ao mundo da improvisação, criando seus próprios solos e temas melódicos. #VemComigo
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Introdução capítulo 1
Cifragem -A ortografia da música A palavra ortografia (formada pelos elementos gregos orto, “correto”, e grafia, “escrita”) dá nome à parte da gramática que se preocupa com a
correta representação escrita das
palavras. A competência para grafar corretamente as palavras está diretamente ligada ao contato íntimo com essas mesmas palavras. Isso significa que a frequência do uso é que acaba trazendo a memorização da grafia correta. As cifragens, ou melhor, a maneira “correta” de se escrever os acordes é considerada a ortografia da música. Diferentemente da ortografia de um idioma, as cifragens ainda não possuem uma padronização mundial, ou seja, não existe uma norma específica relatando como se deve escrever os acordes, no entanto, como em outros materiais, trago uma maneira direta e clara para a escrita dos mesmos, não sendo uma regra, mas sim, uma sugestão, que traz a tamanha importância de ortografá-los de maneira correta para a interpretação completa de todos os instrumentistas.
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•
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A gramática da música
Tomando como referência a fundamental na 6ª corda:
4ªJ
7ªm
3ªm
5ªJ
8ªJ
Ex.s:
F Fund.
G7M
5ªJ Fund. 3ªM
5ªJ Fund.
Fund.
5ªJ
3ªM 7ªM
•
Tomando como referência a fundamental na 5ª corda:
4ªJ
7ªm
9ªM
5ªJ
Ex.s:
B Fund.
C7M 5ªJ Fund.
5ªJ 7ªM
5ªJ
3ªM Fund.
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63)
♭
♯♭ 66)
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67)
64)
♭ ♭♭
♭
♭♭ ♭ ♭ 68)
A gramática da música
65)
♯
69)
70)
III
VII
♭
♭ 71)
72)
♯♯
73)
74)
°
♭
♯
♯
75)
♭♭ ♭
♯ ♯ ♯
e) Categoria Diminuta 1)
♭♭ ♭
2)
♭♭♭
3)
♭ ♭
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4)
5)
♭ ♭
♭♭
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A gramática da música
Introdução Capítulo 3
Inversões de Acordes – “soditrevni solubácov sO” Leia: “alocse à ieri ãhnamA” – “Amanhã irei à escola” Apesar das palavras estarem invertidas, o sentido assim ocorre com os vocábulos musicais, ou seja, os acordes. Mesmo que as notas do acorde estiverem alocadas
da frase ainda é o mesmo,
de maneira diferente, este, não deixa
de ter o sentido original, assim como na frase acima, onde as letras estão invertidas, porém, mantendo a mesma conotação.
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Prof. Silvio Ribeiro A gramática da música A seguir, a escala pentatônica (com a blue note entre parênteses) demonstrada em todas as tonalidades:
Pentatônica de “Dó Maior”:
•
Áudio 36
Padrão 1 (Iniciando pelo “I grau” da escala – “C” ): Áudio 38
e---------------------------------------------------------------8-10—(11)----B--------------------------------------------------8----10-----G-----------------------------------7—(8)--9----------D--------------------------7-10---------------A-----------7----10--------------------E-8-10-------------------------•
Padrão 2 (Iniciando pelo “II grau” da escala – “D”) Áudio 39
e--------------------------------------------------------------------10--(11)----12B------------------------------------------------------10--13---------G------------------------------------------9---12------------D-----------------------------10--12-------------------A------------------10---12-----------------------E-10--(11)--12-----------------------------•
Padrão 3 (Iniciando pelo “III grau” da escala – “E”) Áudio 40
e--------------------------------------------------------------12----15-----B--------------------------------------------------13-15-----------G--------------------------------------12---14--------------D--------------------12--(13)--14--------------------A-----------12-15---------------------------E-12---15----------------------------------•
Obs.: Nos áudios, somente está sendo executado a escala pentatônica em si, sem a “bue note”.
Padrão 4 (Iniciando pelo “IV grau” da escala – “G”) Áudio 41
e----------------------------------------------------------3---5---B------------------------------------------3---(4)--5-------G-------------------------------2----5-------------------D--------------------2-----5---------------------A-----------3---5----------------------------------E---3----5-----------------------------------•
Padrão 5 (Iniciando pelo “V grau” da escala – “A”) Áudio 42
e------------------------------------------------------------5-8------B-------------------------------------------------5----8-------G----------------------------------5---7---(8)---------------D----------------------5----7--------------------A--------5--(6)--7---------------------------Obs.2: Oitave os padrões da escala executando-os E-5--8--------------------------------------em toda a extensão do instrumento.
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Sites de Referência •
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_musical
•
https://sites.google.com/site/tudosobremusicacomerasmorobson/portal
•
http://waldman-music.com/blog/voce-sabia-5-curiosidades-sobre-instrumentos-musicais/
•
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bachata
•
Dicionário da História Social do Samba
Um abraço a todos e até o “Volume 2 - parte 1” Prof. Silvio Ribeiro Conteúdos abordados em “Volume 2 - parte 1”: - Formação da escala maior e menor – As 7 sílabas musicais - Círculo das quintas – A geometria das sílabas musicais - Trítono – O encontro “dissonantal” - Formação do campo harmônico maior – Construindo os “vocábulos homônimos” maiores Neste livro, você conhecerá as escalas maiores, menores, menores harmônicas e melódicas. Irá saber o que é o ciclo das quintas e como utilizar seus recursos, além de analisar o que é o trítono e suas finalidades. Irá também construir o campo harmônico das 15 tonalidades maiores. Este material expandirá sua visão sobre tonalidade. Após o estudo, você terá em mãos as ferramentas necessárias para tocar de ouvido em todos os tons além de conhecer as escalas para as improvisações, lhe ajudando a compor tanto as linhas melódicas quanto as harmônicas.
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Sobre o autor Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de Campinas-SP. Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por volta dos 12 anos de idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato com a música erudita e deu início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues, jazz, Bossa nova, música latina entre outros. Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira, começou seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e internacionais, estudando com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros. Em 2017, lançou a série de livros “Harmonia essencial – A Gramática da música”, um dos materiais mais completo, moderno e didático da atualidade sobre o assunto “Harmonia funcional”, sendo livros impressos, áudios e vídeo-aulas. Leciona a 12 anos e está em constante desenvolvimento profissional e musical, buscando novos conhecimentos, ultrapassando seus limites e sempre aberto ao novo.
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“ Um exército de ovelhas liderado por um leão sempre derrotará um exército de leões liderado por uma ovelha” Provérbio árabe “Dedicado especialmente a José Ribeiro e Silvanira Ribeiro” Agende sua aula presencial ou online, será um prazer atendê‐lo !!
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Tópicos abordados neste livro:
‐ Capítulo 1 Formação da escala maior e menor – As 7 Sílabas ___________ Pág. 4
‐ Yo soy latino – Um pouco sobre o choro ______________ Pág.30 ‐ Capítulo 2 Círculo das quintas – A geometria das sílabas musicais _____ Pág.32 ‐ Capítulo 3 Trítono – O encontro “dissonaltal” ____________________ Pág. 38 ‐ Yo soy latino – Um pouco sobre o tango___________________ Pág.46 ‐ Capítulo 4 Formação do campo harmônico maior – Construindo os “vocábulos homônimos” maiores ___________________ Pág. 48 ‐ Referências __________________________ Pág. 68 Após o estudo deste livro você será capaz de: ‐ Conhecer as escalas maiores, menores, menores harmônicas e melódicas. ‐ Saber o que é o ciclo das quintas e como utilizar seus recursos ‐ Analisar o que é o trítono e suas finalidades ‐ Construir o campo harmônico das 15 tonalidades maiores. Este material expandirá sua visão sobre tonalidade. Após o estudo, você terá em mãos as ferramentas necessárias para tocar de ouvido em todos os tons maiores além de conhecer as escalas para as improvisações, lhe ajudando a compor tanto as linhas melódicas quanto as harmônicas. #VemComigo
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Introdução capítulo 3
Formação da escala maior e menor As 7 sílabas musicais A sílaba, por si só, não forma nenhuma palavra, no entanto, suas sequências podem ser emitidas pela voz formando uma espécie de “melodia”: “A – mi – go é al‐go pa‐ra to‐da a vi‐da” Assim, determinadas sílabas musicais formam a escala, onde, a partir destas, construiremos os campos harmônicos maiores e menores em estudos posteriores, assim como as linhas melódicas.
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Prof. Silvio Ribeiro Capítulo 1
Formação da Escala Maior/Menor - As 7 Sílabas
Nesta primeira etapa do módulo “2”, estudaremos a formação das principais escalas estruturais: Escala diatônica Maior Escala diatônica Menor Escala diatônica menor harmônica Escala diatônica menor melódica Definição de “Escala” em música: “É uma série de sons ascendentes ou descendentes no qual o último será a repetição do primeiro uma oitava acima ou abaixo. Na música ocidental, as escalas são feitas com base nas doze notas do sistema temperado”. Podem ser classificadas em:
Quantidade de notas: - Pentafônica: 5 notas - Hexafônica: 6 notas - Heptafônica: 7 notas etc...
Funcionalidade: - Escala diatônica - Cromática - Exótica etc...
As escalas diatônicas maiores e menores serão a base estrutural para nossos estudos , são a partir delas que desenvolveremos o campo harmônico maior e menor, portanto, serão mais enfatizadas neste momento.
Escala diatônica:
“É um conjunto de sete notas consecutivas e sem repetição, começando e terminando na tônica.” Cada grau da escala recebe uma denominação específica: Áudio 1
Tônica
Supertônica
Mediante
Subdominante
Dominante Superdominante Sensível ou Subtônica
Tônica
Obs.1: Grau é o nome dado a cada escala e é representado por algarismos romanos. Obs.2: A tônica é a nota que dá nome a escala e a tonalidade. Obs.3: O VII grau será denominado como sensível quando este formar intervalo de semitom com a tônica, e será subtônica quando este formar intervalo de tom com a mesma. Dúvidas? Será um prazer atendê‐lo (a)!!
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Prof. Silvio Ribeiro Compare as escalas menores abaixo tendo como referência a escala maior: “Dó maior”
Áudio 10
- ½ tom
“Dó menor”
+ ½ tom
“Dó menor harmônica”
+ ½ tom
“Dó menor melódica”
1.5
Escala Relativa
São escalas maiores e menores formadas pelas mesmas notas, porém com tônicas diferentes, daí o termo relativas umas das outras. Ex.s: Escala de Lá menor
Escala de Dó maior Escala de Mi menor
Escala de Sol maior Obs.: Perceba que a escala relativa menor é a mesma escala maior, porém, iniciada pelo “VI grau”, e a escala relativa maior é a mesma escala menor, todavia, iniciada pelo “III grau”.
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10
Prof. Silvio Ribeiro 39) A seguinte sequência de tons corresponde a qual escala:
T - T - St - T - T - T - St
a) Escala maior b) Escala menor c) Escala menor harmônica d) Escala menor melódica e) n.d.a 40) A seguinte sequência de tons corresponde a qual escala:
T - St - T - T - T - T - St
a) Escala maior b) Escala menor c) Escala menor harmônica d) Escala menor melódica e) n.d.a 41) A seguinte sequência de intervalos corresponde a qual escala: 1 - 9ªM - 3ªM - 4ªJ - 5ªJ - 6ªM - 7ªM a) Escala maior b) Escala menor c) Escala menor harmônica d) Escala menor melódica e) n.d.a 42) Qual é a mediante da escala de “Dó menor”? 43) Qual é a subdominante da escala de “Fá# maior”? 44) Qual é a sensível da escala de “Sol menor harmônica”? 45) Qual é a subtônica da escala de “Fá menor”? Você sabia que ... ♮♭♯♫♪♩ Ao contrário da ideia convencional de que a música é um fenômeno puramente humano, pesquisas recentes mostram que animais possuem também essa capacidade. Porém, ao contrário dos nossos estilos, cada animal tem o que Snowdon chama de “música específica para espécies”: estilos familiares para cada espécie em particular. Com alcances vocais e batimentos cardíacos diferentes dos nossos, os animais não conseguem se conectar ao nosso estilo musical. Estudos mostram que eles geralmente respondem à nossa música com total falta de interesse. Mas com isso em mente, Snowdon trabalhou com o tocador de violoncelo e compositor David Teie, para compor músicas específicas aos animais. Em 2009, eles compuseram duas músicas para macacos, com vozes três oitavas superiores a nossa e ritmo cardíaco duas vezes maior. A música soava estranha para os humanos, mas os animais pareceram gostar. Agora, a dupla está compondo música para gatos, e estudando a reposta animal a isso. “Nós estamos trabalhando para criar uma música com uma frequência próxima à da voz dos gatos, e usando o ritmo cardíaco deles, que é mais rápido que o nosso”, comenta. “Nós descobrimos que os gatos preferem músicas compostas dessa maneira do que a música humana”. Já os cachorros são mais complicados, principalmente porque eles variam muito no tamanho, na voz e no ritmo cardíaco. Mas se você tem um labrador ou um Mastiff, o gosto pode até ser similar ao seu. “Minha previsão é de que os cachorros grandes podem gostar mais da música humana do que um chihuahua”, afirma Snowdon. De fato, uma pesquisa da psicóloga Deborah Wells mostrou que os cachorros conseguem discernir entre os diferentes tipos de música humana. “Eles demonstram comportamentos mais relaxados quando escutam música clássica e mais agitados quando ouvem heavy metal”, comenta ela.
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Prof. Silvio Ribeiro 13) Quantos bemóis possui a escala de “Si bemol menor”?
14) Quais as notas diferentes entre as escalas de “Lá maior” e “Dó# maior”?
15) Quais as notas diferentes entre as escalas de “Mi bemol menor” e “Fá menor”?
16) Quais as notas diferentes entre as escalas de “Lá menor” e “Lá#menor”?
Introdução capítulo 3
Trítono O encontro “dissonantal” Na gramática linguística, os encontros vocálicos são agrupamentos de vogais, sem consoantes intermediárias: Moi‐ta pa‐ís Pa‐tria ‐ Mãe Os encontros consonantais são o agrupamento de duas ou mais consoantes: A‐tle‐ta cla‐ve pla‐ca Considero o trítono como sendo o intervalo de encontro “dissonantal”, pois este, é o intervalo mais dissonante na música, característico nos acordes diminutos e dominantes (Ver definição posteriormente) geradores de tensão no contexto harmônico. Obs.: Dissonante: Que não soa bem; que não fica bem. www.harmoniaessencial.mus.br www.harmoniaessencial.mus.br/cursos
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Trítono
Capítulo 3
O encontro “dissonantal” Trítono é o intervalo simétrico de “3 tons” (“4ª Aumentada” ou “5ª Diminuta”) entre duas notas. É um intervalo que causa sensação de dissonância, motivo que o faz ser muito explorado em momentos de “tensão” na música. Ex.s:
Seu nome vem do latim “trítonus” que significa “três tons”, e era chamado pelos teóricos medievais de “diabolus in musica”, ou seja, “diabo na música”. Durante algum tempo, foi proibido de ser executado pela igreja ocidental por causar demasiado efeito de tensão. Essa dissonância era vista pela igreja como maligna, pois acreditava-se que a perfeição de Deus se traduzia em sons harmônicos, não desarmônicos como o trítono. Como a oitava possui “6 tons”, o trítono divide-a em “2” partes iguais. Exemplo com “Dó – Fá#”:
1
8ªJ
4ªaum/ 5ªdim
Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si Dó Réb
Mib
Solb
Láb
Sib
8ªJ – 6 tons 3 tons - Trítono Veja os intervalos de trítono presentes na escala cromática: Áudio 71
Logo, temos “12” pares, sendo que “6” deles são inversões dos restantes, assim, é considerado um
intervalo simétrico, pois invertendo-o, gera outro similar. Dúvidas? Será um prazer atendê‐lo (a)!!
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Sobre o autor Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de Campinas‐SP. Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por volta dos 12 anos de idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato com a música erudita e deu início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues, jazz, Bossa nova, música latina entre outros. Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira, começou seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e internacionais, estudando com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros. Em 2017, lançou a série de livros “Harmonia essencial – A Gramática da música”, um dos materiais mais completo, moderno e didático da atualidade sobre o assunto “Harmonia funcional”, sendo livros impressos, áudios e vídeo‐aulas. Leciona a 12 anos e está em constante desenvolvimento profissional e musical, buscando novos conhecimentos, ultrapassando seus limites e sempre aberto ao novo.
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Harmonia Essencial A Gramática da Música
2
Volume 2 parte 2
Prof. Silvio Ribeiro
Prof.
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Apresentação
A gramática da música
Bem-vindo à série “Harmonia Essencial – A Gramática da música”. Permita-me entrar em sua casa amigo. Primeiramente, muito obrigado por adquirir este material. Tenho absoluta certeza que será de grande valia e que agregará aos seus estudos e pesquisas sobre este mundo da música. A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música”, faz uma analogia ao estudo da gramática linguística, ou seja, o ensino de um idioma, com os conceitos do idioma da música, ou, a gramática da música. Na era da internet, somos bombardeados de informações que, por vezes, são “jogadas” aleatoriamente ao estudante que pesquisa determinado assunto. Na música não é diferente, desta maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser estudada, assim como aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, a ortografia, até chegar ao ponto de escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim, aprenderemos inicialmente o alfabeto da música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma musical, ajudando a você, apaixonado pela música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas próprias canções além de obter as ferramentas necessárias para analisar, re-harmonizar, sofisticar e improvisar sobre as canções que gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu instrumento, ou seja, um livro totalmente praticável. A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música” não têm o intuito de lhe ensinar a linguagem do jazz, samba, bossa nova ou rock, mas sim, possui as ferramentas necessárias, dando-lhe um sólido alicerce para que, posteriormente aos estudos destes livros, busque especialização no estilo que mais lhe agrada. Gostaria realmente que estudasse com calma, resolvendo os exercícios para que os assuntos sejam melhores compreendidos e fixados, lembrando que, não é um “curso” que aprenderá a linguagem musical em “45 dias”, “7 semanas” ou algo do tipo, levaram-se anos para escrever estes materiais, e, portanto, não será compreendido em poucos dias, no entanto, convido-o a estudar e se divertir em cada etapa dos livros, buscando colocar cada assunto em prática em seu instrumento. Um dos materiais mais completos e didáticos da atualidade sobre o assunto, acompanha áudio das partituras e canções a serem analisadas além das vídeo-aulas, indicado para todos os instrumentos. Conte também com nosso apoio técnico para sanar possíveis dúvidas agendando uma aula presencial ou online.
De seu Amigo e professor “ Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito.” Will Durant
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“Dedicado especialmente a José Ribeiro e Silvanira Ribeiro”
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1
Harmonia Essencial
Silvio Ribeiro Tópicos abordados neste livro: Prof.
A gramática da música
- Capítulo 1 Cifra analítica – Os Numerais______________________ Pág. 4 - Yo soy latino – Um pouco sobre o Merengue______________Pág 19 - Visualização do campo harmônico maior no instrumento_______Pág 20 - Yo soy latino – Um pouco sobre o forró______________________Pág 47 - Capítulo 2 Funções dos acordes no contexto harmônico maior – As interjeições_____Pág 49 - Capítulo 3 Acordes substitutos do campo harmônico maior e qualidade funcional – Os Sinônimos____________________Pág 54 - Referências_____________________________________Pág 72
Após o estudo deste livro você será capaz de: - Analisar de maneira mais clara uma sequência harmônica; - Visualizar o campo harmônico maior de diversos pontos de vista no violão/Guitarra e demais instrumentos; - Entender as funções que os acordes do campo harmônico maior possuem dentro de um contexto harmônico, além de praticar possíveis re-harmonizações assimilando tais funções que tais acordes exercem. Este livro será uma grande ferramenta para incrementar suas composições e re-harmonizações, além de ter uma visão mais ampla sobre a tonalidade maior, visualizando de uma maneira rápida os acordes de uma tonalidade e suas maneiras de utilização. #VemComigo
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I6
VIm7
V7
IIIm(7M)
IIm7
V7
7 4
c) || F6 | Dm7 | C7(13) C (9) | Am(7M) | Gm7 C7(9) | I6/5ª
IIIm7
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bIII°
IIm7/3ª
VIm7
V7
7M I 6 F 7M 6
A gramática da música
||
I7M
d) || Bb6/F | Dm7(9) | Db° | Cm7/Eb | Gm7 | F7(13) | Bb7M || I7M
VIm7/5ª
V/7ª
I/3ª
IIm7/3ª
IV6
e) || E7M | C#m7/G# | B/A | E/G# | F#m7/A | A6 |
V7
I7M/3ª
9 B7(13 )
| E7M/G# ||
Obs.1: A “4ªJ” e as tensões do acorde não necessitam serem apresentadas na cifra analítica, as “NO’s”, “ND” e alterações de “NO” devem ser especificadas na análise.
Exercícios: 1) Analise as sequências harmônicas a seguir com a cifra analítica: a) || G7M | Em7 | A7 | Bm7 | D7M | A7 | C#m7(b5) | F#m ||
b) || C#m7 | E6 | D#m7 | G#m7 | F#7 | B7M | E7M | B7M || c) || Fm7 | Fm/Eb | Bbm7 | Eb 𝟕𝟒 | Ab7M | Gm7(b5) | Eb7 | Cm7 | Db7M | Eb7 | Bbm7 || d) || G#m | A7M | B/A | E7M/G# | F#m7 | B 𝟕𝟒 | B7 | E7M/B | C#m/B | A/E | B7 | D#m7(b5) | C#m7 || e) || Am7 | G7 | Dm7 | G 𝟕𝟒 | C7M | Bm7(b5) | Em7 | Am7 | F7M | C7M | G || f) || Gm7 | Dm | Bb | Am7 | F | Em7(b5) | Gm7 | C7 | F7M | C7 | Am || g) || Bbm7 | Gb7M | Abm7 | Db 𝟕𝟒 | Cb7M | Fm7(b5) | Ebm | Abm | Gb7M | Cb7M | Bbm || h) || F#m7 | D7M | Bm7 | E 𝟕𝟒 | C#m7 | G#m7(b5) | E | F#m | A7M | D7M | Bm || i) || Gm7 | Dm7 | Cm7 | F | Eb | Am7(b5) | Eb | Cm | Bb7M | Eb7M | Gm ||
j) || Cm | Bbm7 | Db | Eb | Fm | Gm7(b5) | Cm | Db | Fm | Eb | Db ||
k) || Fm | Bbm | Gb | Ebm | Cm7(b5) | Fm | Ab7 | Bbm | Db | Fm | Ebm | Db ||
l) || G#m | F# | D#m | C#m | A#m7(b5) | D#m7 | F#7 | G#m7 | C#m | F# | D#m || Dúvidas? Agende sua aula presencial ou online, será um prazer.
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Prof. Silvio Ribeiro 25) Quais acordes (graus) do campo harmônico maior possuem o intervalo de “5ªJ”?
A gramática da música
a) I ; III ; V ; VI ; VII ; II b) IV ; V ; I ; II ; IV ; III c) III ; I ; VI ; V; IV d) II ; I ; VI ; VIII ; III ; IV e) n.d.a 26) Quais acordes (graus) do campo harmônico maior possuem o intervalo de “3ªM”? a) I ; V ; IV b) I ; IV ; III ; V c) I ; II ; III ; IV ; VII d) I ; V ; IV ; bIII e) n.d.a 27) Qual o acorde do “VII grau” da tonalidade de “Si maior”? a) A#m7 b) A#7(b5) c) Bbm d) Bm(b5) e) n.d.a 28) As quais tonalidades pertencem o acorde de “Dm”? a) Fá maior; Si maior; Dó maior b) Dó maior; Lá maior; Si maior c) Si bemol maior; Fá maior; Dó maior d) Si bemol maior; Mi bemol maior; Fá maior e) n.d.a 29) A qual tonalidade pertence o acorde de “Gb7”? a) Si bemol maior b) Dó maior c) Dó bemol maior d) Ré bemol maior e) n.d.a 30) Qual o acorde do “V grau” da tonalidade de “Mi maior”? a) C7 b) B7 c) C#7 d) D#7 e) n.d.a
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Yo Soy LatIno –Um pouco sobre o merengue
A gramática da música
O merengue é nacionalmente dominicano, mas também conhecido em Porto Rico, Haiti e Venezuela. A sua origem foi uma dança crioula, e sua primeira referência escrita data do século XIX. Na sua forma tradicional, o merengue, chamado Merengue Ripiao, é tocado por três instrumentos básicos, expressão das influências culturais, nas quais se misturam o aborígene, representado pela guira, o africano pelo tambor e o europeu pelo acordeão, que introduzido no final do século passado, substituiu rapidamente o Cuatro. O estilo mais popular do merengue é habitualmente interpretado por um amplo conjunto de instrumentos que inclui vários saxofones, acordeões, trombetas e teclados, com vocalistas divertidos. Ao nível coreográfico, o merengue apresenta passos fáceis e rápidos, dançados por casais entrelaçados com movimentos ritmados dos quadris e da pélvis. A letra expressa em coplas e estribilhos, refere-se a assuntos da vida cotidiana. Toda a música é escrita a um ritmo de 2x4. Entre 1838 e 1849, a dança chamada "Upa Habanera" (Upa de Havana) fez seu caminho no Caribe sendo bem-vinda em Porto Rico. Um dos passos desta dança era chamado de merengue e isso denominou a dança quando aportou em solos dominicanos. Permaneceu desconhecida para muitos até que o coronel Alfonseca escreveu letras para a nova música. Em 1844, o merengue ainda não era popular, mas em 1850 estava em voga, tirando o lugar antes ocupado pela tumba. Nesta época, os jornais de Santo Domingo iniciaram uma campanha contra o merengue em favor da tumba. A alta sociedade não o aceitava, pois, as letras eram vulgares, descendiam de negros africanos e não tinham caráter religioso. No começo do século 20, alguns músicos tentavam introduzir o merengue nos salões de bailes, porém ainda encontravam resistência da alta sociedade, reação esta que foi vencida, pouco a pouco, pelo sabor e poder de sedução do seu ritmo e graças à grande contribuição do Maestro Luis Alberti que compôs merengues para serem tocados pela sua orquestra, nos grandes salões. Nasceu assim, o merengue de salão, aceita pela "boa sociedade dominicana", tocado com "letras decentes" e às quais os músicos populares trataram de dar continuidade. Em 1930, Rafael Trujillo usou as músicas em sua campanha presidencial através das rádios. Uma família aristocrática pediu para Luiz Alberti para escrever uma letra decente e fez "Compadre Pedro Juan" que não foi só aceita pela sociedade como tornou-se um sucesso. A partir daí, o ritmo tornou-se muito popular e passou a ser dançado em muitos lugares do Caribe e América do Sul. Atualmente, o merengue, assim como a sua prima salsa, sofreu influências norte americanas, os instrumentos mudaram, mas o ritmo continua inconfundível. A dança é muito alegre e contagiante, com passos fáceis que permitem a cada dançarino se expressar através de seu gingado, podendo também ser dançada por um casal.
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- Visualização do Campo Harmônico Maior na Guitarra/Violão Nesta etapa, continuaremos a estudar o campo harmônico maior, assunto analisado no “Volume 2 parte 1”. Visualizaremos os acordes do campo harmônico maior em tríades e tétrades analisando-os nas “15” tonalidades com a fundamental do acorde do “I grau” na “6ª”, “5ª” e “4ª” corda. Demais instrumentos, preencherem os pentagramas e analisar o campo harmônico maior em toda a extensão do instrumento. Lembrando que o campo harmônico maior em tríades segue como:
I IIm IIIm IV V VIm VII° E em tétrades:
I7M IIm7 IIIm7 IV7M V7
VIm7
VIIm7(b5)
• Campo harmônico em tríades na tonalidade de “Sol maior” com fundamental do acorde do “I grau” na “6ª” corda e fundamentais do “IV”, “V”, “VI” e “VII” graus na “5ª” corda.
IIIm VIm
VII°
IIm V
I IV
Campo harmônico de “Sol maior” em tríades:
G
I
IIm
IIIm
IV
V
VIm
VIIm(b5)
G
Am
Bm
C
D
Em
F#m(b5)
Am 5ª
Bm
C
7ª
D 5ª
♯
Em 7ª
♯
9ª
♯ ♯
♯
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F#m(b5)
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Prof. Silvio Ribeiro i) Tom: Mi maior (Tétrades)
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j) Tom: Mi maior (Tríades)
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4) Preencha o braço do instrumento com o campo harmônico maior da tonalidade pedida. Fundamentais do I, II e III grau na “4ª corda”. Fundamentais do “IV”, “V”, “VI” e “VII” grau na “5ª corda”. a) Tom: Mi maior (Tríades)
b) Tom: Fá sustenido maior (Tétrades)
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Prof. Silvio Capítulo 2
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Funções dos acordes no contexto harmônico Maior As interjeições Cada acorde do campo harmônico maior possui uma função tonal dentro de um contexto harmônico, ou seja, produz sensação de repouso ou de tensão. Na música tonal autêntica temos momentos estáveis, instáveis, e menos instáveis, são esses momentos os responsáveis por gerar um ciclo no andamento da harmonia. A cada momento é denominada uma área ou uma função aos acordes correspondentes. São elas: • Função Tônica (T): Acordes que estabelecem sensação de repouso no contexto harmônico. São de função tônica: “I”; “III” e “VI” grau. • Função Subdominante (Sd): Responsáveis por preparar e direcionar para a área dominante e estabelecem sensação de instabilidade, porém, menos que os de função dominante. O “II” e “IV” graus são os acordes considerados subdominantes. • Função dominante (D): Acordes que estabelecem sensação de instabilidade, responsáveis por criar tensão no contexto harmônico, e por isso pedem resolução, essa que se dá geralmente para o acorde do “I grau”. Possuem as notas do trítono como “NO”. O “V” e “VII” graus são de função dominante. Exemplo em “Dó Maior”:
Tônica
Subdominante
Tônica
Subdominante
Dominante
Tônica
Dominante
Obs.: Nos basearemos nos acordes tétrades por serem mais “completos” que as tríades. Assim, no contexto harmônico tonal há o ciclo:
Repouso
Preparação da tensão
Tensão
Ou seja: Função tônica
Função subdominante
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Função dominante
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•
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II grau: “Dm7”
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Áudio 2
O acorde do “II grau” possui a “n.c” da função subdominante (“Fá”, IV grau da escala) como “NO”, e não possui a “n.c” da área dominante (“Si”, VII grau da escala) como “NO”, portanto, o acorde é de função subdominante. •
III grau: “Em7”
Áudio 3
O acorde do “III grau” possui a “n.c” da área dominante (“Si”, VII grau da escala), e não possui a “n.c” da função tônica (“Dó”, I grau da escala), portanto, sendo de função dominante, todavia, o que caracteriza um acorde dominante é a presença das notas do trítono em sua estrutura, o que gera tensão ao mesmo, sendo esta, sua característica principal, o que não ocorre neste caso. Para ser interpretado como subdominante, deveria apresentar sua respectiva “n.c” (nota “Fá”), e não conter a “n.c” da área dominante (nota “Si”), o que não ocorre. Assim sendo, o “III grau” é considerado de função tônica, onde o acorde “Em7” (IIIm7) é similar a “C7M/E” (I7M/3ª), este último, também de função tônica. Áudio 4
Dica Não estude cansado ou com fome. Sem energia, você terá dificuldades para se concentrar nos estudos
•
IV grau: “F7M” Áudio 5
O acorde do “IV grau” possui a “n.c” da área subdominante (“Fá”, IV grau da escala) como “NO”, e não possui a “n.c” da área dominante (“Si”, VII grau da escala) como “NO”, dessa maneira, o acorde é de função subdominante.
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Prof. Silvio Ribeiro - Exemplo 2 em “Si bemol maior”:
Tônica
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Áudio 19
Subdominante
Dominante
Tônica Áudio 20
Tônica
Subdominante
Dominante “Sd+D”
Tônica Áudio 21
Tônica
Subdominante
Dominante “Sd+D”
Tônica
Observe no “áudio 22” as três sequências, iniciando pelo contexto harmônico inicial e em seguida as reharmonizações. ♪♯♮♭♬♩♩♮
Você sabia que...
Zabumba é um tambor de madeira, com pele de couro ou sintética. A afinação, como os dos demais tambores, pode ser de cordas ou sistema de afinação com parafusos. É também conhecida pelo nome de "bombo" ou "bumbo". Toca-se a zabumba quase sempre em pé, com o instrumento pendurado por uma alça no ombro do tocador, percutindo com a maceta ou baquetas na pele superior e o bacalhau na pele inferior. O zabumba é típico dos trios pé-de-serra, que tocam baião, xaxado, galope, muito presentes na cultura nordestina dos festejos de São João. Mas encontramos também a zabumba nos bois de zabumba maranhenses. Quem toca o zabumba é- conhecido zabumbeiro. Exemplocomo 3 em “Lá maior”:
a)
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Áudio 23
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Volume 3 parte 1
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Harmonia Essencial – A Gramática da música
Por Silvio Ribeiro
Apresentação Bem-vindo à série “Harmonia Essencial – A Gramática da música”. Permita-me entrar em sua casa amigo. Primeiramente, muito obrigado por adquirir este material. Tenho absoluta certeza que será de grande valia e que agregará aos seus estudos e pesquisas sobre este mundo da música. A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música”, faz uma analogia ao estudo da gramática linguística, ou seja, o ensino de um idioma, com os conceitos do idioma da música, ou, a gramática da música. Na era da internet, somos bombardeados de informações que, por vezes, são “jogadas” aleatoriamente ao estudante que pesquisa determinado assunto. Na música não é diferente, desta maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser estudada, assim como aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, a ortografia, até chegar ao ponto de escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim, aprenderemos inicialmente o alfabeto da música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma musical, ajudando a você, apaixonado pela música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas próprias canções além de obter as ferramentas necessárias para analisar, re-harmonizar, sofisticar e improvisar sobre as canções que gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu instrumento, ou seja, um livro totalmente praticável. A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música” não têm o intuito de lhe ensinar a linguagem do jazz, samba, bossa nova ou rock, mas sim, possui as ferramentas necessárias, dandolhe um sólido alicerce para que, posteriormente aos estudos destes livros, busque especialização no estilo que mais lhe agrada. Gostaria realmente que estudasse com calma, resolvendo os exercícios para que os assuntos sejam melhores compreendidos e fixados, lembrando que, não é um “curso” que aprenderá a linguagem musical em “45 dias”, “7 semanas” ou algo do tipo, levaram-se anos para escrever estes materiais, e, portanto, não será compreendido em poucos dias, no entanto, convido-o a estudar e se divertir em cada etapa dos livros, buscando colocar cada assunto em prática em seu instrumento. Um dos materiais mais completos e didáticos da atualidade sobre o assunto, acompanha áudio das partituras e canções a serem analisadas além das vídeo-aulas, indicado para todos os instrumentos. Conte também com nosso apoio técnico para sanar possíveis dúvidas agendando uma aula presencial ou online.
De seu Amigo e professor “Se a sua meta já traçou, seu coração não trai, esquece o medo, feche o olho e vai”. Valdinei Lopes “Dedicado especialmente a José Ribeiro e Silvanira Ribeiro” Agende sua aula, será um prazer atendê-lo (a)!!
Prof. Silvio Ribeiro
Harmonia Essencial
Tópicos abordados neste livro:
A gramática da música
- Capítulo 1 Modos – As sílabas ordenadas da escala maior _______ Pág. 4 - Yo soy Latino – Um pouco sobre o Vanerão___________Pág 45 - Capítulo 2 Preparações em tonalidade maior – Os verbos___________Pág 47 - Yo soy Latino – Um pouco sobre a rumba___________________Pág 71 - Referências _________________________ Pág 96 Tópicos abordados no “Volume 3 - parte 1”: - Modos – As sílabas ordenadas da escala maior - Preparações em tonalidade maior – Os verbos Após o estudo deste livro você será capaz de: -Conhecer os modos e sua aplicabilidade, lhe ajudando na análise harmônica e melódica assim como na improvisação. - Utilizar os acordes dominantes “V7” e “SubV7” de tal maneira que suas reharmonizações e sofisticações harmônicas obtenham mais riqueza. Este livro traz ferramentas importantes para o mundo da improvisação, re-harmonização e sofisticação harmônica. Sua visão nas análises das músicas que gosta será abrangida, entendo os conceitos de determinados acordes que são utilizados na música que não fazem parte do campo harmônico tradicional. Entenderá como utilizar os acordes dominantes e seu contraste causado no contexto harmônico. #VemComigo
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Introdução capítulo 1
Modos As sílabas ordenadas da escala maior No estudo das “7 sílabas” analisamos que as escalas diatônicas maiores e menores possuem “7 notas” sem repetições. Nesse instante, analisaremos os modos, ou seja, uma maneira diferente e única de se rearranjar as notas da escala maior formando os “Modos da escala maior”. Observe as “sílabas” a seguir: Dó – Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si - Dó Repare que ambas as sequências possuem as mesmas “sílabas” (notas musicais), porém, iniciadas com “sílabas” tônicas diferentes, sendo provenientes de uma mesma escala. Assim, cada modo de se rearranjar as sílabas da escala maior formará uma palavra (ou acorde) específica, porém dentro de uma mesma tonalidade ou contexto harmônico.
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-3-
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Prof. Silvio Ribeiro 1.1
Modos derivados da Escala Maior
Para cada acorde do campo harmônico maior teremos uma escala associada, ou podendo dizer, um modo associado. Esses modos podem ser chamados de relativos, pois todos possuem as mesmas notas e armadura, porém cada um iniciando de cada grau da escala maior. Exemplo em “Dó maior”: Lídio
Eólio Mixolídio
Jônico Dórico Frígio Lócrio Modos Jônico Dórico Frígio Lídio Mixolídio Eólio Lócrio
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si
Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré
Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi
Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol
Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá
Obs.: O Modo jônico é idêntico à escala maior, e modo eólio idem à escala menor. Obs.2: Apesar de possuírem as mesmas notas, cada modo terá uma sonoridade peculiar, isso pelas características intervalares que apresentam, ou o modo no qual são estabelecidos. Ainda assim, os modos serão melhor interpretados quando executados sobre acordes, como exemplo em “dó maior”, a escala mixolídia (ou simplesmente a escala de Dó maior) sobre o acorde do V grau (Sol maior), teremos uma sonoridade específica deste modo. Se executarmos a escala dórica (ou simplesmente a escala de Dó maior) sobre o acorde do II grau (Ré menor), teremos uma sonoridade específica deste modo e assim sucessivamente. ♬♯♭♮♩♮
Você sabia que ...
- Estados Unidos é o país com maior concentração de guitarristas do mundo. - A lira foi o 1º instrumento de cordas, criado há 4.800 anos. - Existem mais de 130 grandes marcas de guitarra no mundo. - A Fender Stratocaster foi criada em 1954 por Leo Fender. - A 1ª palheta foi uma ponta de flecha. - Há 2.500 anos atrás, os egípcios já usavam palhetas. - Um amplificador valvulado oferece uma distorção mais clara e firme.
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Prof. Silvio Ribeiro l) Ab7M
m)
G6
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Em7
E7M
o)
Fm7
Bbm7
p)
q) A7M
D6
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Eb7
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Ab7M
E7
Bbm7
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B7
Fm7
A7
A7M
Eb6
Bb7M
C6
C#m7
G6
D6
Eb7
Bm7
A7M
Ab6
r)
Bbm7
Fm7
Eb7
- 29 -
Cm7
Eb7
F#m7
F#m7
Dm7
Bbm7
Bm7
E7
Gm7
Cm7
Fm7
Bbm7
F 74
F7
Eb7
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Harmonia Essencial
Tom: •
Jônico
Sol Maior
Áudio 34
e-----------------------------------------------------------------------------------------5----7----8----B----------------------------------------------------------------------5---7---8------------------------G-----------------------------------------------------4---5---7------------------------------------------D------------------------------------4---5---7-----------------------------------------------------------A--------------------3---5---7---------------------------------------------------------------------------E----3---5---7--------------------------------------------------------------------------------------------
•
Dórico
Frígio
Lídio
Mixolídio
Eólio
Lócrio
Áudio 45
Áudio 39
e------------------------------------------------------------------------------------------------14---15---17--B-----------------------------------------------------------------------------13---15---17---------------------G-----------------------------------------------------------12---14---16--------------------------------------D----------------------------------------12---14---16---------------------------------------------------------A---------------------12---14---15----------------------------------------------------------------------------E---12---14---15-----------------------------------------------------------------------------------------------
•
Áudio 44
Áudio 38
e----------------------------------------------------------------------------------------------12---14---15--B----------------------------------------------------------------------------12---13---15--------------------G----------------------------------------------------------11---12---14-------------------------------------D----------------------------------------10---12---14-------------------------------------------------------A---------------------10---12---14--------------------------------------------------------------------------E---10---12---14---------------------------------------------------------------------------------------------
•
Áudio 43
Áudio 37
e------------------------------------------------------------------------------------------10---12---14--B------------------------------------------------------------------------10---12---13-------------------G-------------------------------------------------------9---11---12-------------------------------------D--------------------------------------9---10---12------------------------------------------------------A---------------------9---10---12-----------------------------------------------------------------------E---8---10---12------------------------------------------------------------------------------------------
•
Áudio 42
Áudio 36
e---------------------------------------------------------------------------------------------8---10---12-B---------------------------------------------------------------------------8---10---12------------------G---------------------------------------------------------7---9---11------------------------------------D---------------------------------------7---9---10------------------------------------------------------A---------------------7---9---10------------------------------------------------------------------------E---7---8---10-------------------------------------------------------------------------------------------
•
Áudio 41
Áudio 35
e----------------------------------------------------------------------------------------------7---8---10-B---------------------------------------------------------------------------7---8---10-------------------G---------------------------------------------------------5---7---9-------------------------------------D---------------------------------------5---7---9-------------------------------------------------------A---------------------5---7---9-------------------------------------------------------------------------E---5---7---8--------------------------------------------------------------------------------------------
•
A gramática da música
Áudio 46
Áudio 40
e-----------------------------------------------------------------------------------------------15---17---19--B-----------------------------------------------------------------------------15---17---19--------------------G-----------------------------------------------------------14---16---17-------------------------------------D----------------------------------------14---16---17--------------------------------------------------------A---------------------14---15---17---------------------------------------------------------------------------E---14---15---17----------------------------------------------------------------------------------------------
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Áudio 47
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Harmonia Essencial A gramática da música
Introdução capítulo 2
Preparações em tonalidade maior Os Verbos Verbo é a palavra que expressa processos, ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza, conveniência, desejo de existência. Desse modo, enquanto os nomes (substantivo, adjetivo) indicam propriedades estáticas dos seres, o verbo denota os seus movimentos, por isso sua característica de dinamicidade. O verbo pode indicar, entre outros processos: ação (correr); estado (ficar); fenômeno (chover); ocorrência (nascer); desejo (querer). Assim, em termos musicais, considero os verbos como sendo os acordes dominantes, isso, por possuírem propriedades que geram ação, movimento,
dinamicidade
ao contexto harmônico. São acordes que “pedem” resolução, que necessariamente, e, de certa forma, naturalmente, caminham ao sentido dos acordes de repouso. Os principais acordes dominantes são o “V7” e o “SubV7” primários e secundários, que, assim como os verbos nos termos da gramática linguística, também possuem suas propriedades na gramática musical.
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Prof. Silvio Ribeiro Portanto, as resoluções “V7” mais comuns serão: (1)
𝟗 ) V7(𝟏𝟑
X7M ou X7
(3)
(4)
(2)
𝒃𝟗 ) V7(𝒃𝟏𝟑
Xm7
𝟗 ). (1) – Resolução “V7” tradicional em acordes maiores (𝟏𝟑 𝟗 G7(𝟏𝟑) C
Áudio 203
𝒃𝟗 ). (2) – Resolução “V7” tradicional em acordes menores (𝒃𝟏𝟑 𝒃𝟗 ) G7(𝒃𝟏𝟑
Cm
Áudio 204
(3) – Resolução “V7” como efeito surpresa, onde a resolução tradicional em acordes menores resolve em acordes maiores. 𝒃𝟗 ) G7(𝒃𝟏𝟑 C Áudio 205
𝟗 𝒃𝟗 )” pode também anteceder o “V7(𝒃𝟏𝟑 )” e resolvendo logo após. O inverso (4) – O acorde “V7(𝟏𝟑 𝟗 𝒃𝟗 ) para (𝒃𝟏𝟑 )) não é comum. (As alterações soam melhor quando descem: (𝟏𝟑 𝟗 𝒃𝟗 ) G7(𝒃𝟏𝟑 G7(𝟏𝟑 )
C
Harmonia Essencial A gramática da música
Áudio 206
- 53 -
𝒃𝟗 ) G7( 𝟗 ) G7(𝒃𝟏𝟑 𝟏𝟑
C
Áudio 207
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Harmonia Essencial
2.4
A gramática da música
Resolução Deceptiva
Resolução deceptiva, de engano ou interrompida, é quando o dominante não resolve “5ªJ” abaixo (“4ªJ” acima) como o esperado. Ex.: I
IIm7
IIIm7
V7/VI
IIm7
V7
I7M
|| C6 | Dm7 | Em7 | E7 | Dm7 | G7 | C7M || O esperado seria o “E7” resolver tradicionalmente em “Am7” (“VI grau”), o que não ocorre. A cifra analítica demonstra a resolução deceptiva indicando o grau da resolução – “V7/VI”. Também pode ser indicada com a análise entre parênteses: I
IIm7
IIIm7
(V7)
IIm7
V7
I7M
I7M
|| C6 | Dm7 | Em7 | E7 | Dm7 | G7 | C7M || I7M
(V7)
V7
I6
(V7)
V7
I7M
I6
|| A7M | C#7 | E7 | A6 | A7 | E7 | A7M ||
VIm7
(V7)
IV6
V7
IIm7
I6
|| F7M | Dm7 | G7 | Bb6 | D7 | Gm7 | F6 || V7
IIIm7
(V7)
IV6
V7
V7
I6
|| Bb6 | A7 | Dm7 | D7 | Eb6 | C7 | F7 | Bb6 ||
A seguir, trechos de canções que possuem dominantes primários, secundários e deceptivos:
Aquarela IIIm7
IV
Bm7
b6
b9
1
5
5 6
1 b9
1
b7 b13
Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira I
C
V7
C7
b3
3
V7
9 b3
11 b3
1
b7
11
11 3
3
V7
A7
Em
B7
Toquinho e Vinícius de Moraes
G
4 5 13 5
5
VIm7
V7
b9
5
b7
I
D 𝟕𝟒 (9)
C
1
Áudio 221 V7
D7 9
1
b7
5
Asa Branca IV
F
IV
F
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Áudio 222 V7
I
G7
C
V7
G7
I
C
I
C
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A Banda
(V7)
A7
I
V7
F#m7
D
B7
Áudio 223
V7
V7
E7
I
A7
D
Obs.1: No segundo compasso houve uma resolução deceptiva (A7). Obs.2: No terceiro compasso, “F#m7 – B7” é encarado como II cadencial secundário, assunto que será analisado ulteriormente. Obs.3: A sequência “B7-E7-A7” pode ser analisada como dominantes estendidos, também um assunto que será estudado ulteriormente.
Áudio 224
Chico Buarque Áudio 225
Cadê você
V/3ª
I7M
IIm7
G/B
C7M(9)
3
Am7
11 5 1 4
5
13 13
Am/G F#m7(b5)
b5
5 11 b3 1 13 b7
Em7
5 13
Harmonia Essencial A gramática da música
Em7
V7
A7(b9)
D 𝟕𝟒 (9)
V7
- 59 -
G 𝟕𝟒 (9)
D7(9)
9 1 9 1 b7 1
1
A7(b9)
5 b13 b3
11 b3
V7
G7(13)
Dm7
V7
1 b13 b7 b7
5
(V7)
IIm7
V7
B7
IIm/7ª
b7
G7(b9)
5
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Yo Soy LatIno – Um pouco sobre a Rumba A uma hora de Havana, em direção ao leste, fica a cidade portuária de Matanzas, onde a rumba emergiu no final do século XIX. Importada pelos africanos, que vieram para Cuba como escravos, a rumba surgiu de uma combinação vistosa de estilos de percussão congoleses e influências das canções flamengas espanholas. A partir dos anos 30, com o grande sucesso alcançado pelos ritmos cubanos, especialmente na mídia norte-americana, o termo rumba se tornou muito popular, sendo utilizado para designar toda e qualquer manifestação artística, musical ou de dança, relacionada à cultura cubana ou latina, em geral. Até mesmo Carmem Miranda foi, muitas vezes, categorizada como “rumbera”. Surgida das danças sagradas oferecidas aos orixás e convertida em dança social utilizada para comemorações em festas familiares, cerimônias e até no dia-a-dia do povo cubano, a verdadeira rumba é, sem dúvida, uma das mais importantes manifestações artísticas e culturais de todo o Caribe, envolvendo não só a dança, mas também a música, o canto e, muitas vezes, até a religião. Também sofreu influência da cultura dos Iorubás (etnia que deu origem à santeria, principal religião de cuba), assim como acontece com o candomblé no Brasil, onde cada santo tem sua dança específica, cujos movimentos são relacionados ao seu caráter. A própria palavra “Rumba” está conotada com um ambiente festivo, significando mesmo “festa” ou “fiesta” à boa maneira cubana. Um “rumbeiro” é uma pessoa festiva, que gosta de se divertir ou de “rumbear”. E a verdade é que a festa em torno da Rumba foi ganhando maior evidência durante os anos 20, até ser novamente banida em 1925, por ordem do presidente Machado que a declarou inapropriada aos bons costumes cubanos. No entanto, em Cuba ninguém deixou de dançar a Rumba, optando antes por suavizá-la: eis que surgiu o “Son”, uma versão modificada, mais lenta e mais “bem-educada” da Rumba; e ainda a “Danzon”, uma versão ainda mais lenta do “Son”. Curiosamente, foi esta a Rumba que persistiu e que correu o mundo e os salões de dança com grande sucesso.
Devido a muitas influências, existem três subgêneros da rumba. O yambú (mais antigo e musicalmente mais lento), o guaguancó (mais rápido, composto de ritmo mais complexo e se caracteriza pela dança que simula um jogo de repulsa e atração do casal) e a columbia (dança rápida e praticada exclusivamente por homens, simula a destreza do guerreiro de frente ao inimigo no combate).
Um dos instrumentos mais importantes para marcar o compasso é a clave, formada por duas peças cilíndricas de percussão batidas uma na outra. Para dançar rumba é preciso ter boa cintura, pois sua marca registrada é o movimento acelerado sacudindo os quadris.
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Exemplo em “Dó maior”: (1)
G7
C7M; C7; Cm
A gramática da música
(2)
Db7 (C#7)
Gb7M (F#7M); Gb7 (F#7); Gbm7 (F#m7)
(1)
1- Resolução V7
2- Resolução SubV7
Obs.1: As fundamentais dos acordes “V7” e “SubV7” estão exatamente a um trítono de distância (“G – Db”). O mesmo ocorre com as fundamentais dos acordes de resolução (“C – Gb”). - Resolução “SubV7 – X7M” Como acontece na resolução V7 X7M, o trítono também não resolve em sua forma completa em SubV7
X7M:
Db7 7ªm
Áudio 247
C7M 7ªM
3ªM
3ªM
Note que a “7ªm” do “Db7” permanece como a “7ªM” do acorde de resolução, e a “3ªM” descende semitom para a “3ªM” de “C7M”. - Resolução “SubV7 – Xm7” Na resolução SubV7 Xm7, a “3ªM” do “SubV7” descende um tom para a “3ªm” do “Xm7”, e a “7ªm” alcança a “7ªm” do acorde de resolução por semitom descendente:
Db7 7ªm 3ªM
Você sabia que ...
Cm7
Áudio 248
7ªm 3ªm
♯♮♪♫♭♯
O maior instrumento musical do mundo é um “órgão de tubos” com 75 metros de comprimento e 35 tubos harmônicos. O “instrumentista” é o mar, que força o ar pelos tubos produzindo um som, que apesar de harmonioso, é completamente aleatório. Sob os tubos, está uma escada de mármore branco, que tem em seu último degrau as saídas que geram os sons. O criador do órgão, que fica em Zadar, na Croácia, foi Nikola Bašić. Dúvidas? Agende sua consultoria musical, será um prazer em atendê-lo (a)!!
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Asa branca
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Áudio 274
Áudio 275
Síntese - O “SubV7” é o substituo do tradicional “V7”, ambos possuem o mesmo trítono em suas estruturas, porém de forma inversa, possibilitando tal substituição. Suas fundamentais também estão a uma distância de trítono. - Na resolução “SubV7”, a “7ªm” ascende semitom para a fundamental do acorde de resolução, e a “3ªM” descende semitom ou tom para a “3ªM” ou “3ªm”, resolvendo em acorde maior, menor ou dominante semitom (“2ªm”) abaixo. - Em relação à sinalização analítica, a resolução do “SubV7” é indicado através da seta tracejada “ ”. - O “SubV7” primário é aquele que resolve no “I grau” da tonalidade, o secundário é aquele que resolve nos demais graus, exceto no “VII”. - A escala mais utilizada para o “SubV7” é a “lídia b7” (Lídia dominante), no entanto, não é a única opção, podendo ser utilizada também como exemplo a escala “alterada”. - Para haver a substituição por trítono, a melodia deve estar em notas pertencentes a ambas as escalas (escala do “V7” com a escala do “SubV7”). - Uma propriedade da substituição do “V7” pelo “SubV7” é a riqueza harmônica ocasionada, isso pelo fato de acrescentar notas não diatônicas à tonalidade, porém, é necessário ser utilizado com cautela.
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Prof. Silvio Ribeiro
Sobre o autor Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de Campinas-SP. Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por volta dos 12 anos de idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato com a música erudita e deu início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues, jazz, Bossa nova, música latina entre outros. Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira, começou seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e internacionais, estudando com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros. Em 2017, lançou a série de livros “Harmonia essencial – A Gramática da música”, um dos materiais mais completo, moderno e didático da atualidade sobre o assunto “Harmonia funcional”, sendo livros impressos, áudios e vídeo-aulas. Leciona a 12 anos e está em constante desenvolvimento profissional e musical, buscando novos conhecimentos, ultrapassando seus limites e sempre aberto ao novo.
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Prof. Silvio Ribeiro Tópicos abordados neste livro: ‐ V7 e SubV7 estendidos ________________________ Pág. 3 ‐ Yo soy Latino – Um pouco sobre o Reggaeton __________________Pág 17 ‐ Capítulo 1 Cadência harmônica – As orações___________Pág 19 ‐ Capítulo 2 II cadencial – Os advérbios ________________ Pág 23 ‐ Yo soy Latino – Um pouco sobre o Sertanejo _________________ Pág 59 ‐ Capítulo 3 Acorde Diminuto – As conjunções___________________ Pág 61 ‐ Referência _______________________ Pág 94 Após o estudo deste livro você será capaz de: ‐ Utilizar os acordes dominantes “V7” e “SubV7” estendidos, além de analisá‐los e conhecer suas respectivas escalas; ‐ Utilizar as cadências harmônicas, onde o ajudará a entender os tipos de movimentos harmônicos existentes dentro de uma música tonal; ‐ Utilizar e analisar os II cadencias, o movimento harmônico mais utilizado na música popular; ‐ Utilizar e analisar o II cadencial do SubV7, assim como o Sub II, uma alternativa de substituição do IIm no contexto de II cadencial, entendendo suas respectivas escalas. ‐ Utilizar e analisar os acordes diminutos; entendo suas variações, propriedades e escalas, um estudo completo. Com este livro, você incrementará suas composições, re‐harmonizações e sofisticações harmônicas, aumentando ainda mais seu vocabulário harmônico, facilitando as análises das músicas que gosta, assim como conhecer as escalas de tais acordes para improvisação.
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Áudio 5
Áudio 6
Áudio 7
#H#hU‘
Você sabia que ...
Como sabemos, os instrumentos tradicionais fazem parte da herança e da identidade cultural de um povo e assim como em qualquer parte do mundo, há uma grande variedade de instrumentos musicais tradicionais japoneses que sobrevivem ao longo dos séculos e encantam os ouvintes. Conheça alguns desses instrumentos, pesquise na internet e conheça a sonoridade de cada um: Taiko(太鼓) ‐ Koto (琴) ‐ Biwa (琵琶) ‐ Shakuhachi (尺八) ‐ Shamisen (三味線) ‐ Sanshin (三線) Tonkori (トンコリ) ‐ Kugo (箜篌) ‐ Horagai (法螺貝) ‐ Komabue (高麗笛)
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Prof. Silvio Ribeiro Exemplo com II cadencial secundário “Bm7(b5) – E7” em “Dó maior”: Si lócrio – Bm7(b5)
(9ªm)
1
3ªm
11ªJ
5ªdim
13ªm
7ªm
(3ªM)
4ªJ
5ªJ
13ªm
7ªm
Mi mixolídio b9 b13 suspenso
9ªm
1
Obs.: Estas não são as únicas escalas possíveis a serem utilizadas para tais acordes, no entanto, quero enfatizar que, qualquer que seja a escala, as notas da melodia devem pertencer a ambas as escalas que for utilizar para que ocorra a substituição dos acordes. Tome isso como regra geral. Exemplo prático:
V7
E7
Bm7(b5)
I7M
VIm7
C7M
5
1
3
b5
b7 b3
1 b7
4
1
3
b9
4
1 4
7M
Áudio 42
6
6
5
6
5
IV6
Am7
B7 b7
5
b3
VIm7
E7
C7M
F6
3
V7
E (b9)
I7M
5
IV6
Am7
F6
5
b3
7M
Áudio 43
6
6
3
5
6
5
Obs.: - “V ” – A escala tradicional é a “Mixolídia”, porém também se pode utilizar a “Dórica” como substituta, conforme já analisado outrora. - “V ” – A escala tradicional é a “Mixolídia b9 b13”, porém também se pode utilizar a “Frígia” como substituta, conforme já analisado. Exemplos contendo II cadenciais primários e secundários: IIm7
V7
VIm7
IIIm7
IIm7 V7
I6
a) || Dm7 | Bm7(b5)* E7 | Am7 | Em7 | Dm7 G7 | C6 || * O acorde “Bm7(b5)” é denominado de “Acorde de função dupla”, pois pode ser interpretado tanto como “VIIm7(b5)” quanto parte do II cadencial secundário de “Am7”. IIm7
V7/3ª
VIm7
V7
V7
V7
b) || Cm7 | F7/A | Gm7 | Em7(b5) A7 | D7 | Gm7* | C7 | F7
I6
| Bb6 ||
* O mesmo ocorre com o acorde de “Gm7”, assim, podendo ser interpretado como o “VI grau” da tonalidade, mas também como parte do II cadencial secundário de “F7”.
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Síntese ‐ Os II cadenciais são cadências autênticas do tipo “IIm7 – V7” de uso constante na música popular. ‐ II Cadencial primário é a progressão harmônica (“IIm7 – V7 – I”) que caminha para o “I grau” tônico: IIm7 V7 I7M || Dm7 | G7 | C7M || ‐ A sinalização analítica se dá por colchetes interligando o “IIm7 – V7” acima das cifras, indicando movimento do baixo por “5ªJusta” descendente. Grafam‐se as cifras analíticas nos acordes, pois todos são diatônicos. A seta contínua indica resolução do acorde dominante “5ªJusta” descendente “V7‐I”. ‐ A escala tradicional para o “IIm7” é a “Dórica”, e para o “V7” a “Mixolídia”. ‐ II cadencial secundário é a progressão harmônica “IIm7 – V7 – X7M; X7” / “IIm7(b5) ‐ V7 – Xm7” que se dá para os demais graus diatônicos da tonalidade, exceto para o “VII grau”. V7 V7 || Am7 | D7 | G7 || ‐ A sinalização analítica se dá por colchetes interligando o “IIm7 – V7” abaixo das cifras, indicando movimento do baixo por “5ªJusta” descendente. Somente grafam‐se as cifras analíticas dos graus diatônicos e seus correspondentes (Dominantes Secundários). ‐ A escala tradicional para o “IIm7” é a “Dórica”, relativo ao momento do II cadencial. No exemplo acima, “Lá dórico”, e a escala do dominante será a “Mixolídia”, neste caso, “Ré Mixolídio”. ‐ Em relação aos II cadenciais secundários que resolvem em acordes menores, a escala a ser utilizada para o “IIm7(b5)” é a “Lócria” (não é a única opção, será visto posteriormente), no exemplo abaixo, “Mi Lócrio”, e para o dominante a “Mixolídia b9 b13”, neste caso, “Lá Mixolídio b9 b13”. V7 IIm7 || Em7(b5) | A7 | Dm7 || ‐ O acorde dominante suspenso “V (9)” pode substituir o acorde “IIm7” no contexto do II Cadencial assim como o “V (b9)” pode substituir o acorde “IIm7(b5)”, isso pelo fato de ambos serem similares. ‐ II cadenciais estendidos são uma série de II cadenciais em sequências. ‐ Acordes interpolados são determinados acordes que aparecem entre clichês harmônicos.
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Áudio 73
eU‘CE@e
Você sabia que ...
A erupção do vulcão Krakatoa, na Indonésia, em agosto de 1883, emitiu um som que viajou dez vezes mais longe do que o som de uma explosão nuclear. O barulho partiu da ilha de Java, na Indonésia, e foi ouvido na ilha Rodrigues Maurício, a 4800 km de distância. Nem o mais perfeito isolamento acústico seguraria essa barulheira! Exemplo de aplicação:
Áudio 6
Áudio 74
SubV7
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Prof. Silvio Ribeiro g)
Luar do Sertão C
F
C7
F
G7
G7
Áudio 81
C7
C
C
Dica: Fazer anotações sobre a matéria é uma ótima estratégia de estudos. No entanto, não é recomendado escrever todo o conteúdo do livro, sem sintetizar o que for mais relevante. É importante saber resumir os assuntos principais, de uma maneira personalizada, para que você mantenha o seu foco naquilo que merece mais atenção. Isso também pode facilitar a sua organização.
@]EC#f
Você sabia que...
A companhia japonesa Toyooka Chuo Seika começou a vender as “Bananas Mozart” em supermercados da província de Hyogo. As frutas, de acordo com a empresa, eram amadurecidas ao som de músicas do compositor clássico Wolfgang Amadeus Mozart. As bananas, produzidas nas Filipinas, passavam uma semana em uma câmara de amadurecimento japonesa. O local era aparelhado com alto‐falantes que tocavam o “Quarteto de cordas n.17″, o “Concerto de Piano 5 em Ré Maior”, entre outras obras. Será que elas eram mais gostosas que as outras bananas?
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Prof. Silvio Ribeiro 27) Analise a possibilidade da utilzação de acordes diminutos nas peças a seguir: a)
Áudio 6
Áudio 145
b)
Áudio 8
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Sites de refêrencia
http://www.japaoemfoco.com/instrumentos‐musicais‐tradicionais‐japoneses/ http://nacao‐hiphop.blogspot.com.br/2009/07/historia‐do‐reggaeton.html http://www.noticiario‐periferico.com/2012/12/historia‐reggaeton‐da.html http://www.reggaetonbrasileiro.com/p/a‐evolucao‐do‐reggaeton.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Reggaeton http://amplitudeacustica.com.br/blog/curiosidades‐sobre‐som‐isolamento‐acustico/ http://brasilescola.uol.com.br/artes/sertanejo.htm http://www.ahistoria.com.br/musica‐sertaneja/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Sertanejo_universit%C3%A1rio
Um abraço a todos e até o “Volume 4 ‐ parte 1” Prof. Silvio Ribeiro Conteúdos abordados em “Volume 4 - parte 1”: - AEM em tonalidade maior – Os empréstimos linguísticos - Dominante sem função de dominante – Os verbos defectivos - Análise de diversas canções em tonalidade maior - Resumão ‐ Analisará e aplicará o interessante assunto dos acordes de empréstimos modais, mais uma ferramenta essencial. ‐ Analisará e aplicará outra ferramenta importante e corriqueira: os dominantes sem função de dominantes.
Além da análise, o estudante terá mais ferramentas para compor suas próprias canções e realizar as sofisticações harmônicas das músicas que gosta. Também aprenderá as escalas utilizadas sobre tais acordes para a improvisação. Conhecerá uma breve história de mais dois ritmos latinos no quadro “Yo soy latino” e diversas curiosidades do mundo da música.
Harmonia Essencial – A Gramática da música
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Prof. Silvio Ribeiro
Sobre o autor Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de CampinasSP. Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por volta dos 12 anos de idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato com a música erudita e deu início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues, jazz, Bossa nova, música latina entre outros. Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira, começou seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e internacionais, estudando com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros. Em 2017, lançou a série de livros “Harmonia essencial – A Gramática da música”, um dos materiais mais completo, moderno e didático da atualidade sobre o assunto “Harmonia funcional”, sendo livros impressos, áudios e vídeo-aulas. Leciona a 12 anos e está em constante desenvolvimento profissional e musical, buscando novos conhecimentos, ultrapassando seus limites e sempre aberto ao novo.
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Coleção
Harmonia Essencial A Gramática da Música
4
Volume 4 parte 1
Prof. Silvio Ribeiro
Prof. Silvio
Ribeiro
Apresentação Bem-vindo à série “Harmonia Essencial – A Gramática da música”. Permita-me entrar em sua casa amigo. Primeiramente, muito obrigado por adquirir este material. Tenho absoluta certeza que será de grande valia e que agregará aos seus estudos e pesquisas sobre este mundo da música. A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música”, faz uma analogia ao estudo da gramática linguística, ou seja, o ensino de um idioma, com os conceitos do idioma da música, ou, a gramática da música. Na era da internet, somos bombardeados de informações que, por vezes, são “jogadas” aleatoriamente ao estudante que pesquisa determinado assunto. Na música não é diferente, desta maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser estudada, assim como aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, a ortografia, até chegar ao ponto de escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim, aprenderemos inicialmente o alfabeto da música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma musical, ajudando a você, apaixonado pela música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas próprias canções além de obter as ferramentas necessárias para analisar, re-harmonizar, sofisticar e improvisar sobre as canções que gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu instrumento, ou seja, um livro totalmente praticável. A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música” não têm o intuito de lhe ensinar a linguagem do jazz, samba, bossa nova ou rock, mas sim, possui as ferramentas necessárias, dandolhe um sólido alicerce para que, posteriormente aos estudos destes livros, busque especialização no estilo que mais lhe agrada. Gostaria realmente que estudasse com calma, resolvendo os exercícios para que os assuntos sejam melhores compreendidos e fixados, lembrando que, não é um “curso” que aprenderá a linguagem musical em “45 dias”, “7 semanas” ou algo do tipo, levaram-se anos para escrever estes materiais, e, portanto, não será compreendido em poucos dias, no entanto, convido-o a estudar e se divertir em cada etapa dos livros, buscando colocar cada assunto em prática em seu instrumento. Um dos materiais mais completos e didáticos da atualidade sobre o assunto, acompanha áudio das partituras e canções a serem analisadas além das vídeo-aulas, indicado para todos os instrumentos. Conte também com nosso apoio técnico para sanar possíveis dúvidas agendando uma aula presencial ou online.
De seu Amigo e professor “A disciplina é a alma de um exército; torna grande os pequenos contingentes, proporciona êxito aos fracos e estima todos” George Washington
“Dedicado especialmente a José Ribeiro e Silvanira Ribeiro”
Bons estudos!!!
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Tópicos abordados neste livro: - Capítulo 1 – AEM em tonalidade maior – Os empréstimos linguísticos Pág _____3 - Yo soy latino - Um pouso sobre o pagode
Pág _________35
- Capítulo 2 – Dominante sem função de dominante – Os verbos defectivos Pág ____37 - Análise de canções em tonalidade maior
Pág ____________________49
- Yo soy latino - Um pouco sobre o chá-chá-chá - Resumão
Pág _____________ 61
Pág ______________________ 62
- Sites de Referências
Pág____________________ 63
Após o estudo deste livro você será capaz de: - Analisar e aplicar o interessante assunto dos acordes de empréstimos modais, mais uma ferramenta essencial. - Analisar e aplicar outra ferramenta importante e corriqueira: os dominantes sem função de dominantes. Além da análise, o estudante terá mais ferramentas para compor suas próprias canções e realizar as sofisticações harmônicas das músicas que gosta. Também aprenderá as escalas utilizadas sobre tais acordes para a improvisação. Conhecerá uma breve história de mais dois ritmos latinos no quadro “Yo soy latino” e diversas curiosidades do mundo da música. #VemComigo
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Capítulo 1
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Acorde de empréstimo Modal em tonalidade maior Os empréstimos linguísticos
Os AEM (acorde de empréstimo modal) ou acordes de intercâmbio modal (Modal interchanges chords) são acordes que não pertencem a tonalidade de origem, ou seja, ao campo harmônico maior. Geralmente, estes são emprestados de outras tonalidades, ou melhor, de outros modos paralelos. No entanto, os principais AEM’s são na maioria provenientes do modo eólio, isto é, do modo ou tonalidade homônima menor. Vamos a algumas considerações: •
Tonalidade ou modo relativo: São tonalidades ou modos que possuem as mesmas notas, porém, a nota tônica diferente.
Ex.: Modo Dó jônico
Modo Lá eólio
Ambos os modos possuem as mesmas notas em suas estruturas, porém, com tônicas diferentes. Lembre-se que o modo relativo é o VI grau a partir do primeiro modo, o jônico. Obs.: Para maiores detalhes, volte e revise “Modos da escala maior”. •
Tonalidade ou modo paralelo: São tonalidades ou modos que possuem notas diferentes, porém, as notas tônicas são iguais:
Ex.: Modo Dó jônico
Modo Dó dórico
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Curiosidade
6ªm
Adaptado 11
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AEM
I7M
#I°
IIIm7
V7/V
bII7M
I6
c) || D7M | D#° | F#m7 | Fm7 | E7 | Eb7M | D6 || AEM
I7M
VIm7
AEM
V7/III bVII7
Im7
I7M
d) || B7M | G#m7 | Bm7 | A#7 | A7 | Bm7 | B7M ||
- Sub II auxiliar: É o segundo cadencial do AEM com a substituição do IIm tradicional por seu substituto (SubII). AEM
I7M
V7
bII7M
I6
a) || F7M(9) | Dm7 | Db7 | Gb7M | F6 || AEM
I 69
b) || Bb
AEM
bVII7M 6 9
I7M
V7/VI bIII7M
V7/5ª
V7/5ª
I7M
| Ab7M | Am7/C | D7 | Db7M | C7/G | F7/A | Bb7M ||
IIm7
bVII°
V7/V
AEM
AEM
bII7M
bVII7
I7M
c) || D7M | Em7 | F#° | Bm7 | E7 | Eb7M | C7 | D7M || AEM
I6
SubV7
IVm6
IIIm7
AEM
AEM
bII7M
bIII7M
AEM
IVm6/5ª
I7M
d) || E6 | Fm/Eb | Bb7 | Am6 | G#m7 | F7M | G7M | Am6/E | E7M ||
- Preparação diminuta: É o diminuto que substitui o acorde V7(b9) resolvendo em AEM. Lembrando que não é um diminuto auxiliar como já estudamos em “Acordes diminutos”, mas sim, uma preparação diminuta em AEM. AEM
I7M
IIIm7
I°
bII7M
V7
I6
a) || F7M | Am7 | Ab° | Gb7M | C7 | F6 || AEM
I6
V7
AEM
IVm6
II°
bIII7M
V7
V7
I7M
𝑏9 ) | E7M || b) || E6 | Bm7 E7 | Am6 | F#° | G7M | F#7 | B7(𝑏13
AEM
I6
IIIm7
bIII°
IIm7
VI°
bVII7
I7M
c) || Db6 | Fm7 | Fb° | Ebm7 | Bb° | Cb7 | Db7M ||
I7M
III°
AEM IVm7
#IV°
V7
I6
d) || Bb7M | B° | Ebm7 | E° | F7(9) | Bb6 ||
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Como dito anteriormente, a matéria é cheia de contradições e diversos pontos de vista. Não trago neste material algo lógico e inflexível a ser seguido, mas sim, uma reflexão para o estudante analisar e tirar suas próprias conclusões. Sendo assim, proponho a análise de duas canções:
Áudio 24
A canção acima está na tonalidade de Fá maior, sendo que há movimentos “SubII – SubV7”, indo para bVII7M, bVI7M, que poderiam ser considerados AEM’s da tonalidade ou pequenas modulações para a tonalidade de Mi bemol e posteriormente Ré bemol. Você, com o conhecimento que possui hoje e todas as pesquisas que já realizou, considera esses trechos como pequenas modulações ou simplesmente AEM’s do contexto harmônico de Fá maior? A respeito desta canção, encontrará divergências de pensamentos, tire sua própria conclusão, e, podemos discutir tal assunto na aula presencial ou online.
Áudio 25
Outra canção que proponho análise é “Bolinha de sabão”. O que seu ouvido percebe a partir do compasso 4, uma breve modulação para Mi bemol ou como AEM? Tire suas conclusões e discutiremos na aula presencial ou online. (Ouça a música completa na internet) 26
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Introdução ao Capítulo 2 Dominante sem função de dominante em tonalidade maior Os verbos defectivos Chamam-se de defectivos os verbos que não possuem conjugação completa, ou seja, deixam de ser flexionados em algumas formas. Se fosse completo, o verbo falir, por exemplo, apresentaria em sua conjugação Eu falo, tu fales, ele fale. No entanto, FALO, como exemplo, é forma do verbo falar no presente, isso implicaria um problema morfológico, ou seja, formas iguais para verbos diferentes . Assim sendo, considero os acordes dominantes, cujo aqueles que possuem ação no contexto harmônico, como sendo os verbos. Porém, existem alguns tipos de acordes dominantes que não possuem esse conceito de ação na música. Estes, são denominados “dominantes sem função de dominante”, são aqueles que possuem estrutura, a essência de um acorde dominante (formas iguais...), mas não possuem FUNÇÃO de acorde dominante (...para verbos diferentes). Um assunto muito interessante e prático. Analisaremos diversas canções e iremos realizar algumas sofisticações harmônicas utilizando tais acordes, que, assim como os AEM’s, dão um brilho enriquecedor à harmonia, além de aumentarmos nosso vocabulário harmônico, ou seja, mais uma ferramenta essencial que temos à frente.
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Exercícios 1) O que são dominantes sem função dominante?
2) Explique a origem de tais acordes de maneira simplificada e objetiva.
3) Quais são os dominantes sem função de dominante?
4) Dê 4 exemplos de progressões contendo tais acordes. -
-
-
-
5) Qual a escala mais comum para tais acordes?
6) Analise as progressões a seguir.
a) || C6 | F7 | // | Dm7 | Db7 | C6 ||
b) || A7M | Bm7 | G7 | A6 | C#m7 | Bm7 | E7 | A7M ||
c) || Dm7 | F7 | Gm7 | Gb° | Bb7M | D7 | Gm7 | Cm7 | B7 || d) || D7M | F#m7(b5) | B7 | Em7 | E7 | // | D6 ||
e) || F6 | Db7 | C7 | F6/A | Ab° | C7/E | E7 | // | F7M || 45
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Para finalizarmos esta parte do livro, onde comentamos sobre a harmonia funcional à luz da tonalidade maior, iremos analisar algumas canções (Analise a harmonia e melodia):
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Resumão Vamos fazer um breve resumo do que estudamos até o momento para dar sequência a matéria. Dividimos o estudo da gramática da música em: - Fonologia da música - Morfologia da música - Sintaxe da música - Em fonologia musical, estudamos os conceitos básicos como, cifras, formações de acordes, escalas etc... - Na morfologia musical, estudamos os acordes e suas funções e os conceitos da tonalidade maior. - Na sintaxe musical, estudamos a relação harmonia/melodia e suas análises, reharmonizações e sofisticações harmônicas etc... em tonalidade maior A fonologia musical foi algo introdutório, alicerce para os estudos posteriores. Conhecemos os intervalos, os tipos de acordes que utilizamos na harmonia e suas composições. Toda esta instrução foi necessária para adentrarmos posteriormente em re-harmonizações, sofisticações harmônicas, análises em canções de tonalidade maior. Foi uma enorme aprendizagem diante de centenas de páginas e exercícios. Dando sequência aos estudos, aprofundaremos no mundo da tonalidade menor, onde analisaremos seu conceito e suas especificações. No entanto, acredito que a matéria a partir de agora será mais simples, isso, pelo fato de já termos analisados os mesmos conceitos em tonalidade maior de maneira aprofundada. Dessa maneira, em tonalidade maior estudamos função dos acordes no contexto maior, campo harmônico maior, dominantes primários e secundários, II cadenciais, Sub II, acordes diminutos, AEM, dominante sem função de dominante, modos etc... e, analisaremos estes mesmos temas com a visão da tonalidade menor. Assim, estudaremos os II cadenciais, Dominantes, AEM, campo harmônico etc... análise, reharmonização e sofisticação harmônica de diversas canções no âmbito menor. Vêm comigo em mais esta etapa !!!
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• • • • • • • • • • • •
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Sites de referência
https://www.guitarmonia.es/teoria-musical/intercambio-modal/ ttps://soundbridge.io/modal-interchange-chords/ http://www.armoniamoderna.com/index.php?content=index:content:MySQL1/armoniaindex:38 http://www.thejazzpianosite.com/jazz-piano-lessons/jazz-chords/borrowed-chords/ http://www.infoescola.com/musica/indiana/ https://noticias.bol.uol.com.br/bol-listas/15-curiosidades-sobre-bandas-e-musicas-que-vao-tesurpreender.htm http://matheusmiller1999.blogspot.com.br/2012/04/do-pagode-o-pagode-um-genero-musical.html http://www.culturamix.com/cultura/musica/historia-do-pagode-um-ritmo-brasileiro/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Pagode_(estilo_musical) http://www.culturamix.com/cultura/musica/historia-do-pagode-um-ritmo-brasileiro/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Ch%C3%A1-ch%C3%A1-ch%C3%A1_(dan%C3%A7a) http://www.salsabraga.com/blog/253/historia-do-cha-cha-cha
“Um abraço a todos e até o Volume 4 - parte 2!!!”
Após o estudo deste livro você será capaz de: - Construir o campo harmônico menor, entender sua formação e identificar os principais acordes e suas sonoridades. - Visualizar os acordes da tonalidade menor na guitarra/violão e demais instrumentos, para que saia da teoria e faça na prática identificando a sonoridade específica de cada acorde. - Analisará as funções que cada acorde possui em um contexto menor, começando o estudo das re-harmonizações e sofisticações harmônicas. - Fazer re-harmonizações, pois entenderá o porquê de alguns acordes serem substituíveis, colocando tudo na prática. - Conhecer um pouco mais sobre a história do reggae e Funk. Além disso, estará dando início ao mundo da tonalidade menor, para que, assim, tenha ferramentas suficientes para harmonizar suas próprias canções, re-harmonizar e sofisticar as canções em tom menor que gosta, além de analisar as mesmas para entender sua composição e praticar improviso sobre elas. -
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Harmonia Essencial
Prof. Silvio
A gramática da música
Ribeiro
Sobre o autor
Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de Campinas-SP. Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por volta dos 12 anos de idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato com a música erudita e deu início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues, jazz, Bossa nova, música latina entre outros. Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira, começou seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e internacionais, estudando com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros. Em 2017, lançou a série de livros “Harmonia essencial – A Gramática da música”, um dos materiais mais completo, moderno e didático da atualidade sobre o assunto “Harmonia funcional”, sendo livros impressos, áudios e vídeo-aulas. Leciona a 12 anos e está em constante desenvolvimento profissional e musical, buscando novos conhecimentos, ultrapassando seus limites e sempre aberto ao novo.
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Harmonia Essencial A Gramática da Música
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Volume 4 parte 2
Prof. Silvio Ribeiro
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Tópicos abordados neste livro: ‐ Capítulo 1 – Formação do campo harmônico menor – Construindo os vocábulos
homônimos menores _________________________________ Pág 4
‐ Yo soy latino ‐ Um pouso sobre o reggae_______________________ Pág 34
‐ Visualização do campo harmônico menor na guitarra/Violão Pág________35
‐ Capítulo 2 – Função dos acordes no contexto harmônico menor – As interjeições Pág 53 ‐ Yo soy latino ‐ Um pouco sobre o Funk Pág _____________ 60 ‐ Capítulo 3 – Acordes substitutos do campo harmônico menor e qualidade funcional – Os sinônimos Pág ______________ 62 ‐ Sites de Referências Pág____________________ 75
Após o estudo deste livro você será capaz de: ‐ Construir o campo harmônico menor, entender sua formação e identificar os principais acordes e suas sonoridades. ‐ Visualizar os acordes da tonalidade menor na guitarra/violão e demais instrumentos, para que saia da teoria e faça na prática identificando a sonoridade específica de cada acorde. ‐ Analisará as funções que cada acorde possui em um contexto menor, começando o estudo das re‐harmonizações e sofisticações harmônicas. ‐ Fazer re‐harmonizações, pois entenderá o porquê de alguns acordes serem substituíveis, colocando tudo na prática. ‐ Conhecer um pouco mais sobre o reggae e Funk. Além disso, estará dando início ao mundo da tonalidade menor, para que, assim, tenha ferramentas suficientes para harmonizar suas próprias canções, re‐harmonizar e sofisticar as canções em tom menor que gosta, além de analisar as mesmas para entender sua composição e praticar improviso sobre elas. #VemComigo
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Introdução capítulo 1
Formação do campo harmônico menor Construindo os vocábulos homônimos Menores No “volume 2 - parte 1” estudamos a formação do campo harmônico maior. Nesta etapa, iremos analisar o campo harmônico no âmbito menor. Em relação a gramática musical, analisamos que as palavras homônimas são aquelas que se escrevem e pronunciam do mesmo modo, entretanto, possuem sentidos diferentes: Este é um caso complicado Eu caso este ano Em termos musicais, considero que os vocábulos homônimos são os acordes de uma mesma tonalidade, ou seja, provenientes de uma mesma escala estrutural, (como exemplo, os acordes formados a partir da escala de Dó menor que constituirão a tonalidade de Dó menor) porém, suas funções dentro do contexto harmônico são diferentes e com intensidades distintas.
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Dúvidas? Será um prazer atendê-lo (a)!!! Sendo assim: Acordes maiores: bIII7M(#5); bVI7M Acordes menores: Im(7M); IVm7 Acorde dominante: V7 e bVII7 Acorde meio‐diminuto: IIm7(b5) Acorde diminuto: VII°
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Im(7M) IIm7(b5) bIII7M(#5) IVm7 V7 bVI7M VII° Esta escala é dita harmônica pois entende‐se que esta gera harmonias mais interessantes em relação à escala menor primitiva. Apresenta a mesma estrutura da escala menor primitiva, exceto pelo “VII grau”, que é aumentado em semitom, construindo um intervalo de “9ª aumentada” entre o VI e VII grau da escala. Observe que sua principal intenção é gerar o acorde dominante no V grau da tonalidade para que, assim, haja o retorno do V7 para o I grau da tonalidade. Obs.: O V7 e VII° são acordes equivalentes, conforme já estudado em acordes diminutos, pois possuem o mesmo trítono em sua estrutura:
Trítono
Obs.1: Qualquer dúvida, reveja “Acordes diminutos”. Na prática, geralmente utilizaremos somente o V e VII graus da tonalidade menor harmônica. Essa, fora criada para gerar tais acordes com função dominante, no entanto, as escalas, ou modos que a menor harmônica gera sobre os demais acordes não são interessantes. Por isso é dito que tal escala é “boa” para a harmonia, porém, não têm o mesmo efeito na construção de melodias. (Para ficar mais claro, ver “modos sobre a escala menor harmônica” posteriormente). Exemplo em Lá menor: Áudio 4
Menor Harmônica
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Introdução Capítulo 2
Funções dos acordes no contexto harmônico menor As interjeições No “Volume 2 - parte 2” estudamos as funções dos acordes no contexto harmônico maior. As interjeições, na gramática, são palavras invariáveis que exprimem emoções e sensações, estados de espírito ou que procuram agir sobre o interlocutor, levandoo a adotar determinados comportamentos sem que se faça uso de estruturas linguísticas mais elaboradas: Ah!, oh!, oba! Expressam alegria Ai!, ui! Expressam dor Uh!, credo!, cruzes! Expressam medo Em termos musicais, comparo as interjeições com as funções que os acordes exercem no contexto harmônico, isso porque determinados acordes expressam sensação de repouso, outros, expressam sensação de média tensão, e ainda os que produzem efeitos de tensão.
Tais sensações, ou efeitos, são os que criam o movimento harmônico, dando dinâmica à música.
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Funções dos acordes no contexto harmônico Menor As interjeições Já analisamos que cada acorde do campo harmônico possui uma função tonal dentro de um contexto harmônico, ou seja, produz sensação de repouso ou de tensão gerando momentos estáveis, instáveis, e menos instáveis e, a cada momento é denominada uma área ou uma função aos acordes correspondentes, ou seja, função tônica, subdominante ou dominante. Relembremos: ‐ Função Tônica (T): Acordes que estabelecem sensação de repouso no contexto harmônico. ‐ Função Subdominante (Sd): Responsáveis por preparar e direcionar para a área dominante e estabelecem sensação de instabilidade, porém, menos que os de função dominante. ‐ Função dominante (D): Acordes que estabelecem sensação de instabilidade, responsáveis por criar tensão no contexto harmônico, e, por isso, pedem resolução. Assim, no contexto harmônico tonal há o ciclo:
Repouso Preparação da tensão Tensão Ou seja: Função tônica Função subdominante Função dominante Dessa maneira, cada área (tônica, subdominante ou dominante) possui uma nota característica (“n.c”), ou seja, tais acordes das respectivas áreas possuem essa “n.c” como “NO”, e, tais notas, garantem a sonoridade de sua respectiva função. Vejamos em relação à tonalidade menor: Acorde de função Tônica em tonalidade menor: A “n.c” é o “I grau” da escala menor Acorde de função Subdominante em tonalidade menor: A “n.c” é o “bVI grau” da escala menor. Acorde de função Dominante em tonalidade menor: A “n.c” é o “VII grau” da escala menor. Obs.: Em relação à tonalidade maior, somente a função subdominante é diferente, sendo o IV grau (neste caso referente a escala maior) a “n.c”, e na tonalidade menor sua respectiva “n.c” é bVI grau.
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I grau: “Am(7M)” 5ªJ
3ªm
Fund.
Am(7M)
7ªM
O acorde “I grau” possui a “n.c” da área tônica (“Lá”, I grau da escala) como “NO”, e não possui a “n.c” da função subdominante (“Fá”, bVI grau da escala) como “NO”, portanto, o acorde é de função tônica.
bIII7M(#5) grau: “C7M(#5)” 3ªM
Fund.
5ªaum
C7M(#5)
7ªM
Assim como o “bIII7M” proveniente da tonalidade menor primitiva, o “bIII7M(#5)” também não possui “n.c” e é de função tônica por ser similar ao acorde do I grau (função tônica).
IV7 grau: “D7” Fund.
3ªM
5ªJ
D7
7ªm
O acorde “IV7” possui a “n.c” da área tônica (“Lá”, I grau da escala) como “NO”, e não possui a “n.c” da função subdominante (“Fá”, bVI grau da escala) como “NO”, portanto, o acorde é de função tônica. Novamente, um acorde com estrutura dominante, porém, sem função dominante, neste caso, tal acorde possui função tônica. Na verdade, o acorde IV7 é similar ao I grau. Veja: Im6
Am6
IV7/5ª
D7(9)/A
Obs.: Demonstrei os acordes de maneira que ficasse mais fácil visualizar suas similaridades (Im6; IV7/5ª) Prof. Silvio Ribeiro
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Sites de Referência
http://meusanimais.com.br/os‐animais‐tambem‐amam‐musica/ http://www.suapesquisa.com/reggae/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Reggae http://brasilescola.uol.com.br/africa‐do‐sul/musica‐sulafricana.htm http://brasilescola.uol.com.br/artes/funk.htm http://complexodofunk.com.br/site/2014/03/29/origem‐funk‐e‐sua‐evolucao/
“Um abraço a todos e até o Volume 5 ‐ parte 1!!!” Temas abordados em Volume 5 – Parte 1:
‐ Modos – As sílabas ordenadas da escala menor ‐ Padrões das escalas menores ‐ Preparações em tonalidade menor – Os verbos ‐ Substituição por SubV7
Este material abrirá o caminho do entendimento sobre a tonalidade menor, principalmente a área dos modos, matéria que ajudará e muito a compreensão dos tipos de acordes utilizados em tonalidade menor, assim como suas EV’s e tensões, e com o estudo dos verbos musicais, suas canções, re‐harmonizações e análises irão realmente ficar mais ricas. Além disso, iremos conhecer os estilos latinos Maracatu e Mambo na série Yo soy latino. #VemComigo
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Sobre o autor Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de Campinas-SP. Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por volta dos 12 anos de idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato com a música erudita e deu início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues, jazz, Bossa nova, música latina entre outros. Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira, começou seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e internacionais, estudando com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros. Em 2017, lançou a série de livros “Harmonia essencial – A Gramática da música”, um dos materiais mais completo, moderno e didático da atualidade sobre o assunto “Harmonia funcional”, sendo livros impressos, áudios e vídeo-aulas. Leciona a 12 anos e está em constante desenvolvimento profissional e musical, buscando novos conhecimentos, ultrapassando seus limites e sempre aberto ao novo.
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Volume 5 parte 1
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Apresentação Bem-vindo à série “Harmonia Essencial – A Gramática da música”. Permita-me entrar em sua casa amigo. Primeiramente, muito obrigado por adquirir este material. Tenho absoluta certeza que será de grande valia e que agregará aos seus estudos e pesquisas sobre este mundo da música. A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música”, faz uma analogia ao estudo da gramática linguística, ou seja, o ensino de um idioma, com os conceitos do idioma da música, ou, a gramática da música. Na era da internet, somos bombardeados de informações que, por vezes, são “jogadas” aleatoriamente ao estudante que pesquisa determinado assunto. Na música não é diferente, desta maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser estudada, assim como aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, a ortografia, até chegar ao ponto de escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim, aprenderemos inicialmente o alfabeto da música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma musical, ajudando a você, apaixonado pela música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas próprias canções além de obter as ferramentas necessárias para analisar, re-harmonizar, sofisticar e improvisar sobre as canções que gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu instrumento, ou seja, um livro totalmente praticável. A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música” não têm o intuito de lhe ensinar a linguagem do jazz, samba, bossa nova ou rock, mas sim, possui as ferramentas necessárias, dandolhe um sólido alicerce para que, posteriormente aos estudos destes livros, busque especialização no estilo que mais lhe agrada. Gostaria realmente que estudasse com calma, resolvendo os exercícios para que os assuntos sejam melhores compreendidos e fixados, lembrando que, não é um “curso” que aprenderá a linguagem musical em “45 dias”, “7 semanas” ou algo do tipo, levaram-se anos para escrever estes materiais, e, portanto, não será compreendido em poucos dias, no entanto, convido-o a estudar e se divertir em cada etapa dos livros, buscando colocar cada assunto em prática em seu instrumento. Um dos materiais mais completos e didáticos da atualidade sobre o assunto, acompanha áudio das partituras e canções a serem analisadas além das vídeo-aulas, indicado para todos os instrumentos. Conte também com nosso apoio técnico para sanar possíveis dúvidas agendando uma aula presencial ou online.
De seu Amigo e professor “Quem vence sem riscos triunfa sem glória” Dr. Augusto Cury
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“Dedicado especialmente a José Ribeiro e Silvanira Ribeiro” Prof. Silvio Ribeiro
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Tópicos abordados neste livro: - Capítulo 1 – Modos: As Sílabas ordenadas da escala menor _______ Pág 4 - Yo soy latino - Um pouso sobre o Mambo Pág ______________ 32 - Padrões das escalas menores Pág ___________________ 33 - Capítulo 2 Preparações em tonalidade menor: Os Verbos Pág __________36 -
Yo soy latino - Um pouco sobre o Maracatu Pág _____________ 69
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Substituição por SubV7
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Sites de Referência
Pág ______________________ 70 Pág____________________ 91
Após o estudo deste livro você será capaz de: - Compreender os modos da tonalidade menor e seus respectivos padrões no instrumento, assunto de extrema importância onde também entenderemos de maneira prática as notas de tensões do acorde e da escala, evitadas etc... - Compreender as peculiaridades das preparações V7; SubV7 e suas respectivas escalas; como utilizá-las para embelezamento harmônico em relação à tonalidade menor. Este material abrirá o caminho do entendimento sobre a tonalidade menor, principalmente a área dos modos, matéria que ajudará e muito a compreensão dos tipos de acordes utilizados em tonalidade menor, assim como suas EV’s e tensões, e com o estudo dos verbos musicais, suas canções, re-harmonizações e análises irão realmente ficar mais ricas. Além disso, iremos conhecer os estilos latinos Maracatu e Mambo na série Yo soy latino. #VemComigo
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Capítulo 1
Modos As sílabas ordenadas da escala menor Nesta etapa iremos analisar os modos provenientes das escalas menores estruturais que formam a tonalidade menor. A visualização dos modos abrange a maneira de analisar os principais acordes que compõem o contexto harmônico menor identificando suas respectivas escalas com as devidas NO’s (notas orgânicas), T’s (tensões), ND (nota disponível) que podemos usá-las verticalmente (ou seja, na formação do acorde), além das EV’s (notas evitadas), aquelas que devemos evitar melodicamente por gerarem conflito com a harmonia. Assim sendo, é um assunto fundamental e esclarecedor para darmos sequência aos estudos. Obs.: No “Volume 3 - parte 1” analisamos os modos provenientes da escala maior. Também comentamos um pouco sobre a história dos modos. Volte lá e reveja o conteúdo, será muito válido!!! Vimos que a tonalidade menor é formada a partir de três escalas menores estruturais: • • • 1.1
Escala menor primitiva Escala menor harmônica Escala menor melódica
Modos derivados da “Escala Menor Primitiva”
Já analisamos que a escala menor primitiva é uma escala maior iniciada pelo VI grau. Sendo assim, a escala de Lá menor primitiva é a mesma que a escala de Dó maior iniciada pelo VI grau:
Escala Lá menor VI
Escala Dó Maior
É claro que, por consequência, seus modos serão os mesmos, porém, em diferentes ordens:
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Yo Soy LatIno – Um pouco sobre o Mambo O estilo musical e coreográfico conhecido como mambo nasceu em Cuba, fruto de uma fusão de várias sonoridades musicais. Ele recebeu forte influência das cadências afro-cubanas procedentes das cerimônias religiosas típicas do Congo. O termo com que ele foi batizado provém de uma gíria comum entre os músicos negros – “estás mambo?”, ou seja, “tudo bem com você?”. Estes artistas executavam um ritmo conhecido como El Son nos grupos musicais cubanos. A palavra “mambo” significa “conversa com os deuses” e é também o nome de um tambor (esses tambores eram utilizados para fins sagrados e rituais). No entanto, o Mambo como palavra africana significa “Coro ou Vozes”. Há em vários países significados diferentes, mas sempre místicos, definindo a dança como se fosse a adoração aos deuses. Em 1939, com Orestes López e Cachao López, que produziram uma “danzón”, gênero derivado da dança criolla, que tem como fonte a “contradanza espanhola” e a “contredanse francesa”, das quais várias danças de salão latino-americanas se originam, à qual deram o nome de Mambo, valendo-se de sonoridades procedentes da cultura africana. Sua versão foi executada pelo célebre conjunto Arcaño y sus Maravilhas. Os migrantes negros do Haiti trouxeram consigo o cinquillo, elemento também presente em outro ritmo proveniente da contradanza, o Tango, nascido na Argentina. Em meados dos anos 40, músicos mais conhecidos, como Arsênio Rodriguez, Bebo Valdez, Orestes Lopez e seu irmão Israel Cachao Lopez; o pianista e arranjador do conjunto Casino de la Playa, Damaso Perez Prado, entre outros, enveredaram pelo estilo que posteriormente seria denominado nuevo ritmo ou apenas Mambo. O maestro Damaso Perez Prado foi, porém, o responsável pela disseminação deste estilo musical. Em 1947, ele segue para o México, onde cria um conjunto de grande porte, ao qual acrescenta um fantástico segmento de sopros, inspirado no grupo de Stan Kenton. Munido destes recursos, ele parte para vencer a acirrada competição musical do mercado norte-americano. Perez se valia dos ritmos afro-cubanos como esteios sonoros, fundindo-os a arranjos de orquestra absorvidos do jazz, especialmente do conjunto de Kenton, a quem ele admirava profundamente, honrando mais tarde esse sentimento ao gravar um de seus mambos. Pouco antes de deixar Cuba, ele deixou pronto na Ilha um disco 78 RPM, com a gravação de seus hits Mambo Caén e So caballo, bem aceitos pelo público local. Na década de 50 o Mambo revoluciona a paisagem musical, não se rendendo nem mesmo diante do monopólio das big bands norte-americanas, graças ao talento de Perez, somado ao de outros cantores célebres desta época, tais como Xavier Cugat, Tito Puente e Beny Moré. Da autoria de Perez, Que Rico El Mambo (Mambo Jambo) foi o primeiro de uma lista inumerável de sucessos. O mambo Cerezo Rosa atinge em 1955 o topo da parada musical da revista Billboard, apenas destituído de seu posto pelo rock Around the Clock, de Bill Halley. Este estilo musical, porém, não teve longa duração; seu sucesso foi efêmero. Mas esta sonoridade, que misturava ritmos cubanos e elementos jazzísticos, marcou a história da música cubana até princípios da década de 60. A partir daí ele foi superado pelo fenômeno do rock
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Dúvidas? Será um prazer atendê-lo (a)!!! Tom:
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Ré menor
Ré menor harmônico
Ré menor melódica
Padrão 1 – Menor harmônica e------------------------------------------------------------------------12--13--15--B----------------------------------------------------------11--14--15----------------G--------------------------------------------10--12--14------------------------------D------------------------------11--12--14--------------------------------------------A----------------10--12--13----------------------------------------------------------E--10--12--13------------------------------------------------------------------------
Padrão 2 – Menor harmônica e-------------------------------------------------------------------------13--15--17-B-----------------------------------------------------------14--15--17----------------G--------------------------------------------12--14--15------------------------------D------------------------------12--14--15--------------------------------------------A----------------12--13--16----------------------------------------------------------E--12--13--15------------------------------------------------------------------------
Padrão 3 – Menor harmônica e----------------------------------------------------------------------3--5--6--B--------------------------------------------------------3--5--6----------------G------------------------------------------2--3--6------------------------------D----------------------------2--3--5--------------------------------------------A---------------1--4--5----------------------------------------------------------E--1--3--5------------------------------------------------------------------------
Padrão 4 – Menor harmônica e-------------------------------------------------------------------------5--6--9B------------------------------------------------------------5--6--8-------------G----------------------------------------------3--6--7---------------------------D-------------------------------3--5--7--------------------------------------------A----------------4--5--7----------------------------------------------------------E--3--5--6------------------------------------------------------------------------
Padrão 5 – Menor harmônica e--------------------------------------------------------------------6--9--10--B-------------------------------------------------------6--8--10----------------G-----------------------------------------6--7--9------------------------------D-----------------------------5--7--8--------------------------------------------A----------------5--7--8----------------------------------------------------------E--5--6--9------------------------------------------------------------------------
Padrão 6 – Menor harmônica e------------------------------------------------------------------------9--10--12-B----------------------------------------------------------8--10--11------------G-------------------------------------------7--9--10---------------------------D-----------------------------7--8--11-----------------------------------------A----------------7--8--10--------------------------------------------------------E--6--9--10----------------------------------------------------------------------
Padrão 7 – Menor harmônica e--------------------------------------------------------------------------10--12--13-B------------------------------------------------------------10--11--14-----------G----------------------------------------------9--10--12--------------------------D-------------------------------8--11--12-----------------------------------------A-----------------8--10--12--------------------------------------------------------E--9--10--12-----------------------------------------------------------------------
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Padrão 1 – Menor Melódica e------------------------------------------------------------------------12--13--15--B----------------------------------------------------------12--14--15----------------G--------------------------------------------10--12--14------------------------------D------------------------------11--12--14--------------------------------------------A----------------10--12--14----------------------------------------------------------E--10--12--13------------------------------------------------------------------------
Padrão 2 – Menor Melódica e-------------------------------------------------------------------------13--15--17-B-----------------------------------------------------------14--15--17----------------G--------------------------------------------12--14--16------------------------------D------------------------------12--14--15--------------------------------------------A----------------12--14--16----------------------------------------------------------E--12--13--15------------------------------------------------------------------------
Padrão 3 – Menor Melódica
e----------------------------------------------------------------------3--5--7--B--------------------------------------------------------3--5--6----------------G------------------------------------------2--4--6------------------------------D----------------------------2--3--5--------------------------------------------A---------------2--4--5----------------------------------------------------------E--1--3--5------------------------------------------------------------------------
Padrão 4 – Menor Melódica e-------------------------------------------------------------------------5--7--9B------------------------------------------------------------5--6--8-------------G----------------------------------------------4--6--7---------------------------D-------------------------------3--5--7--------------------------------------------A----------------4--5--7----------------------------------------------------------E--3--5--7------------------------------------------------------------------------
Padrão 5 – Menor Melódica e--------------------------------------------------------------------7--9--10--B-------------------------------------------------------6--8--10----------------G-----------------------------------------6--7--9------------------------------D-----------------------------5--7--9--------------------------------------------A----------------5--7--8----------------------------------------------------------E--5--7--9------------------------------------------------------------------------
Padrão 6 – Menor Melódica e------------------------------------------------------------------------9--10--12-B----------------------------------------------------------8--10--12--------------G-------------------------------------------7--9--10------------------------------D-----------------------------7--9--11--------------------------------------------A----------------7--8--10---------------------------------------------------------E--7--9--10------------------------------------------------------------------------
Padrão 7 – Menor Melódica e--------------------------------------------------------------------------10--12--13-B------------------------------------------------------------10--12--14-----------G----------------------------------------------9--10--12--------------------------D-------------------------------9--11--12-----------------------------------------A-----------------8--10--12--------------------------------------------------------E--9--10--12-----------------------------------------------------------------------
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Capítulo 2
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Preparações em Tonalidade Menor Os Verbos
2.1
Resolução “V7”
No “Volume 3 - parte 1”, analisamos que o acorde “V7” é responsável por gerar tensão, movimento no contexto harmônico. Isso se dá pelo fato de possuir um trítono em sua estrutura que tende a resolver no “I grau”, e essa resolução do trítono é que gera o movimento “V7 – I”. Analisamos também que o trítono se encontra entre o “IV” e “VII” graus de duas escalas maiores e duas escalas menores harmônicas homônimas, e sua resolução se dá para o “III” e “I” grau respectivamente da escala. Nesta etapa, examinaremos tais resoluções em tonalidade menor. No acorde dominante “V7”, o trítono se encontra entre a “3ªM” e “7ªm". Exemplo em Lá menor harmônico: VII
IV
Trítono
V7
E7 Trítono
Obs.: Conforme já estudado, a escala menor primitiva não possui o trítono em sua estrutura, e, consequentemente, não gera acorde dominante no V grau, assim, iremos analisar a partir da escala menor harmônica pelos motivos já comentado.
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Dúvidas? Será um prazer atendê-lo (a)!!! - A cifra analítica está relacionada com o grau pertencente do acorde na respectiva tonalidade: Im7
bIII7M(#5)
bVII7
IVm7
V7
Im6
|| Am7 | C7M(#5) | G7 | Dm7 | E7 | Am6 || Obs.: Os dominantes diatônicos da tonalidade possuem função dupla e podem ser analisados nas duas maneiras: Im7
bVI7M
bVII7
bIII7M
IV7
bVII7
Im6
|| Am7 | F7M | G7 | C7M | D7 | G7 | Am6 || Ou Im7
bVI7M
V7
bIII7M
V7
bVII7
Im6
|| Am7 | F7M | G7 | C7M | D7 | G7 | Am6 || Como já estudamos no “Volume 3 - parte 1”, os principais caminhos, ou resoluções mais comuns do acorde de V7 são:
𝟗 ) V7(𝟏𝟑
(4) 𝒃𝟗 ) V7(𝒃𝟏𝟑
(1)
X7M ou X7
(3) (2)
Xm7
𝟗 ). (1) – Resolução “V7” tradicional em acordes maiores (𝟏𝟑 𝟗 ) G7(𝟏𝟑
C
Áudio 20
𝒃𝟗 ). (2) – Resolução “V7” tradicional em acordes menores (𝒃𝟏𝟑 𝒃𝟗 ) G7(𝒃𝟏𝟑
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Cm
Áudio 21
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- 62 -
Exercícios 1) O que é trítono?
2) Explique a resolução do trítono na preparação V7
Xm.
3) Explique a resolução do trítono na preparação V7
Xm7.
4) Explique a resolução do trítono na preparação V7
Xm(7M).
5) Explique a resolução do trítono na preparação V7
Xm6.
6) O que é dominante primário e secundário? Dê um exemplo de sequência harmônica em “Si menor” contendo ambos.
7) O que é resolução deceptiva? Dê um exemplo de sequência harmônica contendo a resolução deceptiva em “Sol menor”.
8) O que é uma resolução imperfeita? Dê “3” exemplos com a cifra e sinalização analítica.
9) Complete com as resoluções mais comuns do V7. 𝟗 ) V7(𝟏𝟑
_____________________
_______ _____________________ 10) Preencha com as principais escalas utilizadas sobre um acorde dominante
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- 69 -
Yo Soy LatIno – Um pouco sobre o Maracatu O maracatu é um ritmo musical com dança típico da região pernambucana. Reúne uma interessante mistura de elementos culturais afro-brasileiros, indígenas e europeus. Possui uma forte característica religiosa. Os dançarinos representam personagens históricos (duques, duquesas, embaixadores, rei e rainha). O cortejo é acompanhado por uma banda com instrumentos de percussão (tambores, caixas, taróis e ganzás). O maracatu, da forma hoje conhecida, tem suas origens na instituição dos Reis Negros, já conhecida na França e Espanha, no século XV, e em Portugal, no século XVI. Em Pernambuco, documentos sobre as coroações de soberanos do Congo e de Angola, na igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos da Vila de Santo Antônio do Recife, são conhecidos a partir de 1674. No Recife, a denominação "maracatu" servia para denominar um ajuntamento de negros. Os cortejos das nações em homenagem aos Reis do Congo passaram a acontecer no carnaval, e eram chamados de maracatus quando era dada uma conotação pejorativa. Conforme o "baque" ou batida, existem dois tipos: Baque Virado (Maracatu Nação) e Baque Solto (Maracatu Rural). O primeiro, bastante comum na área metropolitana do Recife, é o mais antigo ritmo afro-brasileiro; e o segundo é característico da cidade de Nazaré da Mata (Zona da mata norte de Pernambuco). É caracterizado pelo uso predominante de instrumentos de percussão de origem africana. Na percussão chama-se a atenção os grandes tambores, chamados alfaias que são tocados com talabartes (baquetas especiais para o instrumento). Estes dão o ritmo ou o baque da música e são acompanhados pelos caixas ou taróis, ganzás e um gonguê ou agogô. A apresentação se dá num clima de muita agitação, o que parece crescer com as evoluções efetuadas pelos caboclos de lança. Os primeiros a aparecerem na cena do desfile são as figuras sujas: Mateus, Catirina ou catita, burra, babau e caçador, que divertem e fazem "captação de recursos" para si mesmos. Depois deles, os caboclos de lança, formados em duas trincheiras (filas), puxadas pelo mestre de cabocaria, também chamado boca de trincheiras. Cada trincheira obedece ao comando de um caboclo de frente, que conduz as manobras ordenadas pelo mestre. Esse tipo de maracatu apresenta quatro tipos de cantoria: marcha (sempre de 4 versos), samba curto (4, 5 ou 6 versos, sendo, de 6 o tipo mais comum), samba comprido (geralmente de 10 versos, mas podendo variar para 12, 14, 16,18 ou 20), e ainda o galope (habitualmente de 6 versos). Há poucos anos houve um movimento de reação sociocultural em Recife que fundiu o ritmo maracatu com a influência da música eletrônica. Assim surgiu o movimento Manguebeat, criado por Chico Science, um maracatu moderno. Outras referências são a Nação Zumbi, Mundo Livre S/A, Mestre Ambrósio, entre outros seguidores do movimento.
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Áudio 35
Áudio 58
Obs.: Geralmente o SubV7 ocorre posteriormente ao V7, porém não é uma regra, como propus no penúltimo compasso.
Áudio 59
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Dúvidas? Será um prazer atendê-lo (a)!!! 8) Pela análise, escreva as cifras a partir da tonalidade. Execute todas as sequências. a) Lá menor IVm7
SubV7
||
|
V7/I
|
V7
|
bVII7
|
SubV7
|
bIII7M
|
SubV7
|
Im6
|
||
b) Fá menor V/7ª
bVI6
||
SubV7/IV
|
|
V7/V
|
SubV7
|
bIII6
|
IIm7(b5)
|
SubV7
|
Im(7M)
|
||
c) Sib menor SubV7
V7/I
||
SubV7
|
|
bVII7
|
V7/3ª
|
bVI7M/5ª
|
SubV7
|
|
Im6
|
||
d) Mi menor SubV7
bVI7M
||
SubV7
|
|
IVm7
|
SubV7
|
V7
|
IIm7(b5)
|
SubV7
|
Im(7M)
|
||
e) Sol menor SubV7
||
IV7/5ª SubV7/bIII V7/bVI
|
|
|
SubV7
|
bVII/7ª
|
SubV7
|
|
Im(7M)
|
||
f) Sol# menor Im6
SubV7
||
|
IV7
|
SubV7/I
|
SubV7
|
bIII7M
|
V7/bVI
|
SubV7
|
bVI7M/3ª
|
||
g) Ré menor SubV7/bVII
||
V7
bVI7M/3ª
|
|
SubV7
|
Im7
|
SubV7
|
V7
|
SubV7
|
Im(7M)
|
||
h) Dó# menor SubV7
||
bVI6
bIII7M/3ª
|
|
SubV7
|
IV/7ª
|
SubV7
|
IVm7
|
SubV7
|
Im7
|
||
i) Dó menor SubV7
||
|
bIII6/5ª SubV7/bVII
|
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|
IV7
SubV7
|
|
V7
|
Im6
|
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Sites de Referência • • • • • • • • •
http://meusanimais.com.br/musica-classica-reduz-estresse-animais/ http://www.conexaodanca.art.br/ http://www.musicacubana.com.br/ritmos.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Mambo http://www.salsabraga.com/blog/267/historia-do-mambo http://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/13-dicas-para-seconcentrar-na-hora-dos-estudos/ http://www.bibliotecaderitmos.com.br/ritmo/maracatu/ https://educacao.uol.com.br/disciplinas/cultura-brasileira/ritmos-dobrasil-samba-frevo-maracatu-forro-baiao-xaxado-etc.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/Maracatu_(ritmo) https://dancasfolcloricas.blogspot.com.br/2011/02/maracatu.html https://noticias.bol.uol.com.br/bol-listas/15-curiosidades-sobre-bandas-emusicas-que-vao-te-surpreender.htm
Um abraço a todos e até o “Volume 5 - parte 2” Prof. Silvio Ribeiro Conteúdos abordados em “Volume 5 - parte 2”: - V7 e SubV7 estendidos (Continuação) - II cadencial em tonalidade menor – Os advérbios - Acorde diminuto em tonalidade menor – As conjunções - Acorde de empréstimo modal em tonalidade menor – Os empréstimos linguísticos Com estes estudos, conhecerá o V7 e SubV7 estendidos e suas peculiaridades em relação a tonalidade menor, conhecendo-os e aplicando-os. Entrará no mundo dos II cadenciais em tonalidade menor, as interessantes maneiras de aplicação e suas particularidades, enriquecendo as linhas harmônicas e melódicas de suas próprias canções, sofisticações harmônicas e re-harmonizações. Além disso, iremos conhecer os acordes diminutos e de empréstimo modais na tonalidade menor, um assunto fantástico e esclarecedor, com muito conteúdo e aplicabilidade. Ora, veremos os estilos latinos Zouk e Frevo na série Yo Soy Latino, e muita curiosidade do mundo da música #VemComigo
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Sobre o autor Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de Campinas-SP. Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por volta dos 12 anos de idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato com a música erudita e deu início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues, jazz, Bossa nova, música latina entre outros. Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira, começou seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e internacionais, estudando com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros. Em 2017, lançou a série de livros “Harmonia essencial – A Gramática da música”, um dos materiais mais completo, moderno e didático da atualidade sobre o assunto “Harmonia funcional”, sendo livros impressos, áudios e vídeo-aulas. Leciona a 12 anos e está em constante desenvolvimento profissional e musical, buscando novos conhecimentos, ultrapassando seus limites e sempre aberto ao novo.
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5
Volume 5 parte 2
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-1-
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Apresentação Bem-vindo à série “Harmonia Essencial – A Gramática da música”. Permita-me entrar em sua casa amigo. Primeiramente, muito obrigado por adquirir este material. Tenho absoluta certeza que será de grande valia e que agregará aos seus estudos e pesquisas sobre este mundo da música. A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música”, faz uma analogia ao estudo da gramática linguística, ou seja, o ensino de um idioma, com os conceitos do idioma da música, ou, a gramática da música. Na era da internet, somos bombardeados de informações que, por vezes, são “jogadas” aleatoriamente ao estudante que pesquisa determinado assunto. Na música não é diferente, desta maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser estudada, assim como aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, a ortografia, até chegar ao ponto de escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim, aprenderemos inicialmente o alfabeto da música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma musical, ajudando a você, apaixonado pela música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas próprias canções além de obter as ferramentas necessárias para analisar, re-harmonizar, sofisticar e improvisar sobre as canções que gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu instrumento, ou seja, um livro totalmente praticável. A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música” não têm o intuito de lhe ensinar a linguagem do jazz, samba, bossa nova ou rock, mas sim, possui as ferramentas necessárias, dandolhe um sólido alicerce para que, posteriormente aos estudos destes livros, busque especialização no estilo que mais lhe agrada. Gostaria realmente que estudasse com calma, resolvendo os exercícios para que os assuntos sejam melhores compreendidos e fixados, lembrando que, não é um “curso” que aprenderá a linguagem musical em “45 dias”, “7 semanas” ou algo do tipo, levaram-se anos para escrever estes materiais, e, portanto, não será compreendido em poucos dias, no entanto, convido-o a estudar e se divertir em cada etapa dos livros, buscando colocar cada assunto em prática em seu instrumento. Um dos materiais mais completos e didáticos da atualidade sobre o assunto, acompanha áudio das partituras e canções a serem analisadas além das vídeo-aulas, indicado para todos os instrumentos. Conte também com nosso apoio técnico para sanar possíveis dúvidas agendando uma aula presencial ou online.
De seu Amigo e professor
“Quando o mar está calmo, qualquer barco navega bem” Shakespeare
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“Dedicado especialmente a José Ribeiro e Silvanira Ribeiro” Dúvidas? Agende sua aula!!
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Tópicos abordados neste livro: - V7 e SubV7 estendidos (Continuação) - Capítulo 1 – II cadencial: Os advérbios
- Yo soy latino
–
Pág ___________________ 3 Pág ________________ 15
Um pouco sobre o Frevo
Pág ________________42
- Capítulo 2 – Acorde Diminuto: As Conjunções -
Yo soy latino - Um pouco sobre o Zouk
Pág __________ 43
Pág ____________ 66
- Capítulo 3 - AEM: Os empréstimos linguísticos -
Sites de Referência
Pág _______ 68
Pág____________________ 86
Após o estudo deste livro você será capaz de: - Com estes estudos, conhecerá o V7 e SubV7 estendidos e suas peculiaridades em relação a tonalidade menor, conhecendo-os e aplicando-os. - Entrará no mundo dos II cadenciais em tonalidade menor, as interessantes maneiras de aplicação e suas particularidades, enriquecendo as linhas harmônicas e melódicas de suas próprias canções, sofisticações harmônicas e re-harmonizações. - Além disso, iremos conhecer os acordes diminutos e de empréstimo modais na tonalidade menor, um assunto fantástico e esclarecedor, com muito conteúdo e aplicabilidade. - Ora, veremos os estilos latinos Zouk e Frevo na série Yo Soy Latino, e muita curiosidade do mundo da música #VemComigo
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Prof. Silvio Ribeiro Continuando com as preparações em tonalidade menor ... •
V7 e SubV7 estendidos
Continuando com a matéria, os V7 e SubV7 estendidos já foram estudados em tonalidade maior no “Volume 3 - parte 2”. Agora vamos aos mesmos conceitos sob a ótica da tonalidade menor: 1) V7 estendidos São encadeamentos de acordes dominantes que resolvem “5ªJ” descendente em outro acorde de estrutura dominante. É um meio interessante de se alcançar acordes inerentes à tonalidade através de sequências de “V7”. Sequência íntegra dos “V7” estendidos: || C7 | F7 | Bb7 | Eb7 | Ab7 | Db7 | F#7 | B7 | E7 | A7 | D7 | G7 | C7 ||
Exemplos de progressões contendo “V7” estendidos em tonalidade menor: Im6 V7 bVI7M V7 Im(7M) 1) || Am6 | D7 | G7 | C7 | F7M | E7(b9) | Am(7M) || Im6
V7
IV7
VII°
Im6
2) || Fm6 | G7 | C7 | F7 | Bb7 | E° | Fm6 | bVI7M
V7
IVm7
V7
Im6
3) || E7M | D#7 | G#7 | C#m7 | D#7 | G#m6 || Im7
V7
bIII7M
V7/IV
VII°
Im6
4) || F#m7 | B7 | E7 | A7M | C#7 | F#7 | F° | F#m6 || IVm6
V7
bVI6
V7
V7
Im(7M)
5) || F#m6 | E7 | A6 | A#7 | D#7 | G#7 | C#m(7M) || bVII7
(V7)
bIII6
V7
IVm6
IIm7(b5)
V7
Im7
6) || D7 | B7 | G6 | B7 | E7 | Am6 | F#m7(b5) | B7(b13) | Em7 ||
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Prof. Silvio Ribeiro Obs.1: Como a sequência de “V7” estendidos não são inerentes a tonalidade, não levam a cifra analítica, somente a sinalização indicando resolução do baixo “5ªJ” descendente (“4ªJ” ascendente). Obs.2: A escala mais utilizado para os “V7” estendidos como já estudamos é a “Mixolídia”, porém não a única opção: IVm7
V7
IV7
V7(alt)
Im6
|| Dm7 | B7 | E7 | A7 | D7 | E7(alt) | Am6 || Si Mixolídio
Mi Mixolídio
Lá Mixolídio
Os “V7” estendidos não são considerados modulação, apesar de que no momento específico em que aparecem no contexto harmônico, não é possível definir a tonalidade até que alcancem o acorde desejado, como o exemplo acima. Obs.: Em relação a cifra analítica, sabemos que somente V7 de acordes diatônicos recebem análise, portanto, os V7 estendidos somente receberão a seta contínua indicando resolução 5ªJ abaixo. 2) SubV7 estendidos - São encadeamentos de acordes dominantes que resolvem “2ªm” descendente em outro acorde de estrutura dominante, sendo também uma maneira diferente de se alcançar os acordes desejados através de sequências de dominantes, deixando a harmonia de certa maneira um pouco mais “exótica”. Sequência íntegra dos “SubV7” estendidos: || C7 | B7 | Bb7 | A7 | Ab7 | G7 | F#7 | F7 | E7 | Eb7 | D7 | Db7 | C7 ||
Exemplos de sequências harmônicas contendo “SubV7” estendidos: SubV7
Im6
1) || Eb7 | D7 | Db7 | Cm6 || Im(7M)
bIII6
SubV7
V7
Im6
2) || Fm(7M) | Ab6 | D7 | Db7 | C7 | Fm6 || bIII7M
SubV7
bVI6
IIm7(b5)
V7
Im7
3) || Db7M | Ab7 | G7 | Gb6 | Cm7(b5) | F7(b9) | Bbm7 ||
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Prof. Silvio Ribeiro Exemplo prático: C6
5
V7
3
9
1 1
6
9
IV7M
C7
Gm7
I6
b3 11
F7M
13
b7
V7
C74
C6
3
9
1
5 6
6
7M
5
9 6 7M
6
7M
5
5
I6
5
9
6 7M
IV7M
C7
13
b7
1
F7M
b7
13
5
Obs.: Apesar do V74 “substituir” o IIm7 no contexto de II cadencial, ainda assim é considerado dominante, por isso a seta indicando resolução 5ªJ abaixo. 𝟗 ) é a mixolídia, porém também se pode utilizar Obs.: A escala tradicional do V74 (𝟏𝟑 a “Dórica” como substituta, conforme já analisado outrora.
2) Igualmente, o acorde dominante suspenso “V74(b9)” pode substituir o acorde “IIm7(b5)” no contexto do “II Cadencial” resolvendo tradicionalmente em acordes menores, isso pelo fato de também serem similares: V7
G74(b9)
Dm7(b5) 7ªm 5ªdim m 3ªm
4ªJ 9ªm 7ªm
5ªJ
Fund.
Fund.
Como todo acorde dominante que aceita “9ªm” também aceita “13ªm” como tensão, temos que: 𝐛𝟗 )” “IIm7(b5) pode ser substituído por V74 (𝐛𝟏𝟑
Assim, no contexto de II cadencial com resolução em acordes menores: II cadencial tradicional: IIm7(b5) 𝒃𝟗 ) Substituindo IIm7(b5): V74 (𝒃𝟏𝟑
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𝒃𝟗 ) V7(𝒃𝟏𝟑 𝒃𝟗 V7(𝒃𝟏𝟑)
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Xm7; Xm6; Xm(7M) Xm7; Xm6; Xm(7M)
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Prof. Silvio Ribeiro Áudio 12 IVm7
Im7
5 1
5
11
b3
9
IIm7(b5)
Im7
1
b3
1 b3 9
b3 9
1
V7 Im7
5
b3
b6 5
11 b3
9
1
b3
1
11
1 b7 b13 5 4
1 3
Áudio 28
Obs.: Para deixar o conteúdo completo, reveja o assunto relacionado à tonalidade maior.
Síntese 𝒃𝟗 ) – Im”) que caminha para - II Cadencial primário é a progressão harmônica (“IIm7(b5) – V7(𝒃𝟏𝟑 o “I grau” tônico. - A sinalização analítica se dá por colchete contínuo interligando o “IIm7(b5) – V7” acima das cifras. - As escalas mais comuns para o “IIm7(b5)” são a Lócria, Lócria 9ªM e Lócria 13ªM, e para o 𝒃𝟗 )” a “Mixolídia b9 b13”. “V7(𝒃𝟏𝟑 𝟗 ) – X7M; X7” / “IIm7(b5) - II cadencial secundário é a progressão harmônica “IIm7 – V7(𝟏𝟑 𝒃𝟗 V7(𝒃𝟏𝟑) – Xm7” que se dá para os demais graus diatônicos da tonalidade, exceto para o “II” e “VII grau”. - A sinalização analítica se dá por colchete contínuo interligando o “IIm7 – V7” abaixo das cifras. 𝟗 ) é a “Mixolídia”. - A escala tradicional para o “IIm7” é a “Dórica” e para o V7(𝟏𝟑
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Prof. Silvio Ribeiro c)
d)
17) Analise a possibilidade da utilzação de acordes diminutos nas peças a seguir: a) Áudio 32
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Prof. Silvio Ribeiro Capítulo 3
Acorde de empréstimo Modal em tonalidade menor Os empréstimos linguísticos
No “Volume 4 – parte1”, analisamos os acordes de empréstimo modal segundo a tonalidade maior. Neste ponto, iremos estudá-los com a visão da tonalidade menor, sendo assim: O AEM (acorde de empréstimo modal) ou acorde de intercâmbio modal (Modal interchanges chords) são acordes que não pertencem a tonalidade de origem, ou seja, ao campo harmônico menor. Geralmente, estes são emprestados de outras tonalidades, ou melhor, de outros modos paralelos. No entanto, os principais AEM’s da tonalidade menor são na maioria provenientes do modo Jônico, ou seja, do modo ou tonalidade homônima maior. Relembremos algumas considerações: • Tonalidade ou modo relativo: São tonalidades ou modos que possuem as mesmas notas, porém, a nota tônica diferente. Modo Lá Eólio
Modo Dó Jônico
Observe que ambos os modos possuem as mesmas notas em suas estruturas. •
Tonalidade ou modo paralelo: São tonalidades ou modos que possuem notas diferentes, porém, as notas tônicas são iguais: Modo Lá Eólio
Modo Lá Dórico
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Prof. Silvio Ribeiro •
Modos homônimos: São modos maiores e menores opostos, ou seja, Lá Eólio (que é um modo menor) é homônimo a Lá jônico, Lá lídio e Lá mixolídio (Modos maiores). Neste caso, além de serem homônimos, também são paralelos por possuírem a mesma nota tônica.
•
Tonalidade homônima: É a tonalidade oposta a maior, ou seja, Dó maior e Dó menor (sendo esta menor primitiva, harmônica ou melódica) são tonalidades homônimas:
Tonalidade de Lá Menor Im7
IIm7(b5)
Am7
Bm7(b5)
bIII7M
C7M
IVm7
Dm7
Vm7
Em7
bVI7M
F7M
Tonalidade de Lá Maior IIm7
I7M
Bm7
A7M
IIIm7
C#m7
IV7M
D7M
V7
E7
VIm7
F#m7
bVII7
G7
VIIm7(b5)
G#m7(b5)
Obs.: Sabemos que a tonalidade menor é originária de 3 escalas menores estruturais, no entanto, no exemplo acima, deixei somente em relação à tonalidade menor primitiva por motivos didáticos. Dessa maneira, os AEM’s consistem em tomar emprestados os acordes das tonalidades ou modos paralelos, sendo que, como já citado anteriormente, é mais comum o empréstimo da tonalidade homônima maior em relação a tonalidade menor. Assim, teremos como modos paralelos (Exemplo em Lá menor): • • • • • • •
Lá eólio Lá lócrio Lá Jônico Lá dórico Lá frígio Lá lídio Lá mixolídio
Você sabia que...
Em um experimento com 144 crianças, pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, concluíram que as crianças que participaram de grupos com aulas de música exibiram aumentos de QI e melhor desempenho acadêmico. Novas pesquisas também mostram que o cérebro de músicos é desenvolvido de tal forma que os deixam mais alertas, dispostos a aprender e calmos.
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Prof. Silvio Ribeiro 3) Quais são os AEM’s mais recorrentes da tonalidade de Sol# menor, Dó menor, Mib menor.
4) O que é dominante auxiliar? Dê 3 exemplos em tonalidade menor.
5) O que é SubV7 auxiliar? Dê 3 exemplos em tonalidade menor.
6) O que é II cadencial auxiliar? Dê 3 exemplos em tonalidade menor.
7) O que é II cadencial SubV7 auxiliar? Dê 3 exemplos em tonalidade menor.
8) O que é Sub II auxiliar? Dê 3 exemplos em tonalidade menor.
9) Dê 3 exemplos de preparação diminuta do AEM em tonalidade menor.
Dica Descanse com qualidade Falando em descanso efetivo, essa é uma necessidade do nosso organismo muitas vezes ignorado. Ficar muito tempo realizando a mesma atividade causa um cansaço mental muito grande que afeta diretamente na produtividade do que se faz. Por isso, é muito importante fazer pausas para retornar à concentração. Outra atitude que causa muito cansaço é fazer várias coisas ao mesmo tempo. Isso não é eficiente e pode fazer com que as atividades realizadas em simultâneo deem erradas. Concentre-se completamente no que está fazendo naquele instante para equilibrar momentos de ação e descanso.
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Sites de referência • • • • • • • • • • • • • • •
http://guiadoscuriosos.uol.com.br/categorias/1703/1/classica.html http://www.ead.com.br/ead/4-dicas-para-aumentar-sua-produtividade-nos-estudos.html http://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/13-dicas-para-se-concentrar-na-horados-estudos/ https://www.todamateria.com.br/frevo/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Frevo http://www.infoescola.com/danca/frevo/ http://noticias.universia.pt/destaque/noticia/2013/11/14/1063313/6-maneiras-eficazesaumentar-sua-produtividade.html https://vamosdancar.wordpress.com/ritmos-latinos/ http://www.fatosdesconhecidos.com.br/8-coisas-que-voce-nao-sabia-sobre-musica/ http://www.gentequedanca.com/ritmos/zouk/ https://www.guitarmonia.es/teoria-musical/intercambio-modal/ ttps://soundbridge.io/modal-interchange-chords/ http://www.armoniamoderna.com/index.php?content=index:content:MySQL1/armoniaind ex:38 http://www.thejazzpianosite.com/jazz-piano-lessons/jazz-chords/borrowed-chords/ https://www.infoenem.com.br/3-dicas-para-aumentar-sua-produtividade-nos-estudos/
“Um abraço a todos e até o Volume 6!!!” Temas abordados em Volume 6: - Dominante sem função de dominante – Os verbos defectivos - Análise de músicas em tonalidade menor - Modulação – As orações coordenadas - Simetria – Os derivados - Considerações finais Finalizando a série de livros Harmonia Essencial – A Gramática da música, iremos analisar os dominantes sem função de dominante, assunto muito recorrente em tonalidade menor. Analisaremos também uma ferramenta da harmonia muito significativo, modulação, onde discorreremos sobre sua finalidade e aplicação prática, conhecendo suas nuances. Além disso, falaremos sobre as escalas simétricas, o que seriam? Por que são chamadas simétricas? E, como aplicá-las? Neste material conhecerá a fundo sobre tais escalas. Na série Yo soy latino, vamos conhecer mais sobre os ritmos Maxixe e a Cúmbia. #VemComigo
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Sobre o autor Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de Campinas-SP. Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por volta dos 12 anos de idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato com a música erudita e deu início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues, jazz, Bossa nova, música latina entre outros. Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira, começou seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e internacionais, estudando com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros. Em 2017, lançou a série de livros “Harmonia essencial – A Gramática da música”, um dos materiais mais completo, moderno e didático da atualidade sobre o assunto “Harmonia funcional”, sendo livros impressos, áudios e vídeo-aulas. Leciona a 12 anos e está em constante desenvolvimento profissional e musical, buscando novos conhecimentos, ultrapassando seus limites e sempre aberto ao novo.
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6
Volume 6
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Apresentação Bem-vindo à série “Harmonia Essencial – A Gramática da música”. Permita-me entrar em sua casa amigo. Primeiramente, muito obrigado por adquirir este material. Tenho absoluta certeza que será de grande valia e que agregará aos seus estudos e pesquisas sobre este mundo da música. A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música”, faz uma analogia ao estudo da gramática linguística, ou seja, o ensino de um idioma, com os conceitos do idioma da música, ou, a gramática da música. Na era da internet, somos bombardeados de informações que, por vezes, são “jogadas” aleatoriamente ao estudante que pesquisa determinado assunto. Na música não é diferente, desta maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser estudada, assim como aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, a ortografia, até chegar ao ponto de escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim, aprenderemos inicialmente o alfabeto da música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma musical, ajudando a você, apaixonado pela música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas próprias canções além de obter as ferramentas necessárias para analisar, re-harmonizar, sofisticar e improvisar sobre as canções que gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu instrumento, ou seja, um livro totalmente praticável. A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música” não têm o intuito de lhe ensinar a linguagem do jazz, samba, bossa nova ou rock, mas sim, possui as ferramentas necessárias, dandolhe um sólido alicerce para que, posteriormente aos estudos destes livros, busque especialização no estilo que mais lhe agrada. Gostaria realmente que estudasse com calma, resolvendo os exercícios para que os assuntos sejam melhores compreendidos e fixados, lembrando que, não é um “curso” que aprenderá a linguagem musical em “45 dias”, “7 semanas” ou algo do tipo, levaram-se anos para escrever estes materiais, e, portanto, não será compreendido em poucos dias, no entanto, convido-o a estudar e se divertir em cada etapa dos livros, buscando colocar cada assunto em prática em seu instrumento. Um dos materiais mais completos e didáticos da atualidade sobre o assunto, acompanha áudio das partituras e canções a serem analisadas além das vídeo-aulas, indicado para todos os instrumentos. Conte também com nosso apoio técnico para sanar possíveis dúvidas agendando uma aula presencial ou online.
De seu Amigo e professor “De que serve ao homem conquistar o mundo inteiro se perder a alma?” Jesus Cristo
“Dedicado especialmente a José Ribeiro e Silvanira Ribeiro” Bons estudos!!
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Tópicos abordados neste livro: Capítulo 1 – Dominante sem função de dominante: Os verbos defectivos Pág ________________ 4 -
- Análise de músicas em tonalidade menor Pág ________________10 -
Yo soy latino Um pouco sobre o Maxixe Pág __________ 22
- Capítulo 2 – Modulação: As orações coordenadas -
Capítulo 3
-
Yo soy latino Um pouco sobre a Cúmbia
-
Considerações Finais
-
Sites de Referência
–
Simetria – Os derivados
Pág __________ 24
Pág ____________ 52 Pág __________ 70
Pág____________________ 72 Pág____________________ 73
Após o estudo deste livro você será capaz de: - Analisar os dominantes sem função de dominante, assunto muito recorrente em tonalidade menor. - Analisar também uma ferramenta da harmonia muito significativo, modulação, onde discorreremos sobre sua finalidade e aplicação prática, conhecendo suas nuances. - Identificar e aplicar as escalas simétricas, o que seriam? Por que são chamadas simétricas? E, como aplicá-las? Neste material conhecerá a fundo sobre tais escalas. Na série Yo soy latino, vamos conhecer mais sobre os ritmos Maxixe e a Cúmbia. #VemComigo
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Introdução ao Capítulo 1 Dominante sem função de dominante em tonalidade menor Os verbos defectivos Chamam-se de defectivos os verbos que não possuem conjugação completa, ou seja, deixam de ser flexionados em algumas formas. Se fosse completo, o verbo falir, por exemplo, apresentaria em sua conjugação “Eu falo, tu fales, ele fale”. No entanto, FALO, como exemplo, é forma do verbo falar no presente, isso implicaria um problema morfológico, ou seja, formas iguais para verbos diferentes . Assim sendo, considero os acordes dominantes, cujo aqueles que possuem ação no contexto harmônico, como sendo os verbos. Porém, existem alguns tipos de acordes dominantes que não possuem esse conceito de ação na música. Estes, são denominados “dominantes sem função de dominante”, são aqueles que possuem estrutura, a essência de um acorde dominante (formas iguais...), mas não possuem FUNÇÃO de acorde dominante (...para verbos diferentes).
Desta vez, iremos analisar tais dominantes no contexto harmônico menor com suas peculiaridades.
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Áudio 3
Áudio 4
Exemplos de progressões contendo dominantes sem função de dominante: Im7
IV7
IVm7
bVII7
VII°
Im7
a) || Am7 | D7 | Dm7 | G7 | G#° | Am7 ||
Im6
V7
bIII6
IV7
V7
Im(7M)
b) || Fm6 | Eb7 | Ab6 | Bb7 | C7(b13) | Fm(7M) || Obs.: Neste exemplo “Eb7” (bVII7) possui função dominante, resolvendo no “bIII6”.
bIII7M
bVII7
V7
Im6
IV7
Im6
IV7
Im(7M)
𝒃𝟗 ) | Cm6 | F7 | Cm6 | F7 | Cm(7M) || c) || Eb7M | Bb7 | G7(𝒃𝟏𝟑
Im(7M)
bVII7
bVI7M
(V/7ª)
IV7
V7/3ª
Im6
d) || Dm(7M) | C7 | Bb7M | A/G | G7 | A7/C# | Dm6 ||
Im7
bVII7
V7
Im6
IV7
VII°
Im(7M)
e) || Am7 | G7 | E7 | Am6 | D7 | G#° | Am(7M) ||
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Áudio 13
Dó maior
Dó# maior
2.5 Tipos de Modulações Vamos analisar os principais tipos de modulações encontrado no contexto harmônico tonal. São eles: • • • • •
Modulação Direta Modulação por Preparação Modulação por acorde em comum ou pivô Modulação por Marcha harmônica modulante Modulação Paralela (Paralllel Modulation)
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Exercícios 1) O que é modulação?
2) Quais as vantagens de utilizar essa ferramenta?
3) Qual a diferença entre modulação e tonicização?
4) O que são tonalidades vizinhas?
5) O que é modulação transitória, passageira ou convergente?
6) O que é modulação definitiva, permanente ou divergente?
7) Explique a sensação de maior intensidade/brilho ou relaxamento quando modulamos.
8) O que é modulação direta? Dê dois exemplos.
9) O que é modulação por preparação? Dê dois exemplos.
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Áudio 31
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Prof. Silvio Ribeiro Capítulo 3
Simetria Os derivados
Primeiramente, vamos ao dicionário analisar a palavra simetria:
Simetria 1 Qualidade ou característica do que é simétrico. 2 Correspondência em tamanho, forma ou arranjo, de partes dispostas em lados contrários de uma linha divisória, um plano, um centro ou um eixo. 3 Semelhança entre duas partes de algo. 4 Conjunto de proporções harmonicamente equilibradas. 5 Beleza decorrente de proporções harmoniosas. As escalas simétricas são aquelas que estão dispostas por intervalos iguais de semitons e/ou tons. As principais escalas simétricas são: ‐ Escala diminuta (St‐T) ‐ Escala diminuta (T‐st) ‐ Escala de tons inteiros ‐ Escala cromática 3.1 Escala Diminuta No “Volume 3 – parte 2”, analisamos detalhadamente todo o contexto sobre o acorde diminuto, assim como suas funções e classificações. Em relação a sua escala, analisamos a escala diminuta, que é dita simétrica, isso pelo fato de ser formada por intervalos fixos de “Tom – semitom” (T‐st). Ex.: Áudio 35
Si diminuto 1
St
T
T11
b3
T9
C#°
B°
T
St
T
E°
D°
Tb13
b5
St
St
T
G°
F°
1
T7M
bb7
Bb°
Ab°
Note a relação “Tom – semitom” demonstrando sua simetria.
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Prof. Silvio Ribeiro 3) Ré diminuto T‐st
Fá diminuto T‐st
Láb diminuto T‐st
Si diminuto T‐st
Dó# diminuto St – T
Mi diminuto St – T
Sol diminuto St – T
Lá# diminuto St – T
C#7
E7
D°
F°
A#7
G7
Ab°
B°
D° F° Ab° || C7M | Em7 | F6 | G7 | C6 || B° Db7 E7 Bb7 3.3 Escala de tons inteiros A escala de tons inteiros é simétrica e formada a partir de intervalo de tom entre suas notas estruturais: Dó tons inteiros
T
Áudio 45
T
T
T
T
T
Possui seis notas em sua estrutura, sendo, portanto, denominada de hexafônica. É dividia por três seções de intervalos de tons, demonstrando sua simetria. Esta escala também é conhecida como “Escala de tons”; “Whole tones”; “Escala Debussy” (Claude‐ Achille Debussy, 1862 – 1918, músico e compositor francês que notoriamente utiliza tal escala em suas composições.) Dúvidas? Agende sua aula presencial ou online.
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Prof. Silvio Ribeiro O cromatismo pode ser utilizado sobre qualquer tipo de acorde. Geralmente, este é aplicado junto a escala do acorde como notas de aproximação, ou, notas cromáticas, interligando as notas da escala do acorde, dando sutileza à melodia e certa sonoridade dissonante, já que não são notas diatônicas a escala. Comumente é empregado para se alcançar “notas alvo” na linha melódica, onde o compositor utiliza a escala cromática endereçando uma nota específica requerida. Exemplos de sua sonoridade: 1) Áudio 50
2)
Chorando para Pixinguinha Áudio 51
Toquinho e Vinicius de Moraes
Obs.: As notas entre parênteses são as cromáticas, ou, que geram o cromatismo e não fazem parte da escala diatônica do acorde. Obs.2: A escala cromática quando ascende geralmente é notada com sustenido (#) e quando descende com bemol (b).
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Yo Soy LatIno – Um pouco sobre a Cúmbia Cúmbia é a música típica nacional da Colômbia. De início, surgiu nos guetos das grandes cidades colombianas e logo adquiriu grande popularidade. O ritmo se disseminou por todos ou quase todos os países falantes do castelhano na América Latina e, atualmente, é considerado um dos ritmos musicais mais populares no Paraguai, Argentina e até no Uruguai. É um tipo de música com influência de três raças: africanos, com o uso dos tambores; indígenas colombianos, com gaitas e flautas; e europeus, com estruturas melódicas e harmônicas. A Cúmbia é um dos principais marcos da expressão africana na América, já que os "fundadores" foram os descendentes de escravos colombianos vindos da África. A palavra cúmbia vem de cumbé, que significa festa. A dança é marcada pela presença de movimentos sensuais, marcadamente galantes, sedutores, característicos dos ritmos de origem africana. A vestiduras têm claros rasgos espanhóis, muito parecidas às do atual flamenco: largas polleras, encajes, lantejolas, candongas, entre outros, e os mesmos tocados de flores e a maquiagem intensa nas mulheres. As vestimentas dos homens, por outro lado, são muito parecidas às usadas no círculo das festas de San Fermín em Pamplona: camisa e calça brancas, um pañolón vermelho ao joelho e sombreiro. Na instrumentação estão os tambores de origem africana, as maracas, o guache e os pitos (milho e gaitas) de origem indígena, enquanto que os cantos e canções são aportes da poesia espanhola. Os principais tipos de Cúmbia são: Cúmbia clássica Cúmbia moderna Cumbiamba Os principais grupos que difundem a Cúmbia são:
Arturo Jaimes. cúmbia mexi‐colombiana. Medardo Guzmán, os cañamilleros de Mahates. A cúmbia soledeña de Efraín Mejía. A cúmbia moderna de soledad de Pedro Beltrán e a cúmbia ritmo Beranoero. A Perla Colombiana, cúmbia romântica méxico‐colombiana.
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Considerações finais A harmonia é um estudo essencial para músicos em geral, sejam compositores, produtores musicais, professores de música ou até mesmo para aqueles que encaram como hobbie, isso pelo fato de trazer informações básicas de como uma peça musical funciona, podendo ser encarada como “O manual da música”, assim como quando compramos um utensílio doméstico e consultamos este manual para efetuarmos sua instalação corretamente, pegando atalhos e chegando ao resultado desejado de maneira mais prática. Nestes livros, utilizei a metáfora da “Gramática da música”, como o estudo de um idioma qualquer, aprendendo o alfabeto, formando as palavras até que consigamos falar e escrever tal idioma, relacionando os estudos das matérias da música com a matéria gramatical de qualquer dialeto. Como comentado no início do material, a harmonia não deve ser encarada como regras rígidas, ou, o princípio de tudo, onde nenhuma vírgula pode ser alterada, mas sim como uma ferramenta essencial que lhe ajudará no entendimento daquilo que “está por trás” de acordes e melodias. Sua criatividade e bom senso devem sempre estar em primeiro lugar, mas, convenhamos que com as ferramentas certas, o trabalho ficará muito mais fácil. E foi isso que propus nestas páginas, dar‐lhe as ferramentas necessárias para que compunha suas próprias canções, analise e entenda as canções que gosta para tocá‐las e improvisá‐las com um olhar diferente, para que faça suas re‐harmonizações e arranjos que mais lhe agradem, etc... Fico contente que, através de anos de estudos, pesquisas e muito trabalho, levei a você, meu caro leitor, aluno, um material de grande valia para sua vida musical, e, que possamos nos encontrar nesses caminhos da vida através de aulas online, presenciais, eventos etc... Será um prazer debatermos, discutirmos este universo infinito da música com você.
Meu sincero agradecimento, de seu professor, amigo, Silvio Ribeiro. Um abraço!!!
São Paulo, 20 de Outubro de 2017.
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Sites de referência http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/oracao‐coordenada.htm https://www.normaculta.com.br/oracoes‐coordenadas/ https://www.priberam.pt/dlpo/modula%C3%A7%C3%A3o https://music.stackexchange.com/questions/27079/how‐many‐types‐of‐modulation‐are‐there https://music.tutsplus.com/tutorials/how‐and‐why‐to‐modulate‐to‐new‐keys‐‐audio‐23025 https://en.wikipedia.org/wiki/Modulation_(music) http://openmusictheory.com/Modulation.html https://www.musictheoryacademy.com/understanding‐music/modulation/ http://haciendomusica.com/Armonia/Tema%2011%20%20Modulacion%20por%20transformacion.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Modula%C3%A7%C3%A3o_(m%C3%BAsica) http://guiadoscuriosos.uol.com.br/categorias/1703/1/classica.html https://www.altoastral.com.br/curiosidades‐sobre‐musica/ https://www.infoenem.com.br/3‐dicas‐para‐aumentar‐sua‐produtividade‐nos‐estudos/ http://www.miscelaneasdecuba.net/web/article.asp?artID=18133 https://pt.wikipedia.org/wiki/Maxixe http://www.wikidanca.net/wiki/index.php/Maxixe http://michaelis.uol.com.br/moderno‐portugues/busca/portugues‐brasileiro/simetria/ http://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/13‐dicas‐para‐se‐concentrar‐na‐hora‐dos‐estudos/
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