Ritual Sr. Tranca Ruas

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Pequeno Ritual com Exu Tranca Rua das Encruzilhadas para rompimento de entraves do passado e abertura de novos caminhos. Ritual exclusivo da Corrente L.T.J 49

“Deu um clarão na encruzilhada E do clarão surgiu uma gargalhada Não era o Sol, não era a lua O que brilhava era o mestre Tranca Rua! ” “Eu amei alguém, mas este alguém Já não ama ninguém (bis) Eu amei o sol, eu amei a lua, Na encruzilhada eu adoro Tranca Rua (bis)! ”

Introdução Como dito no texto introdutório publicado na página do T.Q.M.B.E.P.N todos os atos e decisões do passado que geraram frustrações e comprometimentos evolutivos cerceando nosso crescimento e evolução material/espiritual devem ser vencidos para a construção de um futuro promissor em amplos aspectos. Esse pequeno ritual não deve ser subestimado em hipótese alguma, pois, todos os atos e elementos tem altíssimo poder de modificação. As pessoas estão acostumadas com rituais complexos e repletos de elementos, mas a Quimbanda Brasileira tem muitas ‘faces’ simplistas que exprimem grande complexidade. Tranca Rua das Encruzilhadas é um Exu (Poderoso Morto) que age na intercessão entre o mundo material e astral. Sua Legião é responsável pelo fluxo energético que regula os caminhos evolutivos (vias), ora cerceando as emanações, ora contribuindo com os adeptos. Essas energias astrais se refletem no plano material, afinal, um adepto esclarecido e com fluxos energéticos manando corretamente tem poder de modificar seu destino e traçar novos caminhos. Todos os entraves do passado são intercessões energéticas reguladas pela força de Tranca Rua das Encruzilhadas, ou seja, os pontos que criaram estagnação serão trancafiados gerando consequências naturais. Quando uma pessoa decide vencer esses nódulos espirituais e age com força, determinação e fé essa armada favorece a dissolução e abre novos caminhos futuros, assim como um aclaramento acerca de si e dos limites a serem vencidos. Vencer os entraves do passado é um ato de bravura e coragem. O objetivo desse ritual é dissolver estagnação e abrir novos caminhos. Quando dizemos ‘caminhos’ envolvemos todo tipo de via (relacionamento, trabalho, decisões, saúde, família). Também objetivamos um clareamento mental que nos capacite enxergar novas oportunidades e todo caminho que as envolve. A palavra chave é: Mudança.

Materiais necessários I. II. III.

01 pequeno espelho sem uso; 01 pedaço de pano (cor preta) sem uso; 07 pregos usados;

V. VI. VII. VIII. IX. X. XI.

Azeite/óleo-de-dendê (epô); 02 garrafas de aguardente/marafo ou gim; 01 charuto; 07 moedas correntes de pequeno valor; 08 velas finas (palito) cor vermelha e preta; 01 caixa de fósforos; 14 folhas de mangueira.

Detalhe sobre os materiais a) O espelho deve ser preferencialmente circular. As formas circulares remetem à semente, à origem e ao movimento. Um espelho arredondado e pequeno gera foco e pode fazer com que o processo de busca interior seja mais eficaz. O círculo também está associado a compreensão.

b) O pano preto deverá ser suficiente para cobrir todo espelho. Antes de ser usado o adepto deverá lavá-lo convencionalmente e, após seco, deverá ser defumado. c) O adepto deverá fazer uma mistura em igual proporção de mirra e sândalo para a Oferenda Elemental ao longo do ritual. Caso não encontre em sua região pode substituir por outra erva ou resina conectada ao Culto de Exu. d) Nos locais onde não haja velas finas (palito) na cor preta e vermelha (metade de cada cor) indicamos o uso de velas brancas tingidas com pó fino de carvão vegetal. Preparando o Ritual Sobre a data escolhida A data que escolhemos para a formação da egrégora é no dia 07 de janeiro de 2017. É o primeiro sábado do ano e a primeira incidência do número-mestre. O sábado é um dia propício para que nossas jornadas sejam reavaliadas e nossos pontos de estagnação sejam ceifados para um novo recomeço. Isso não impede que o ritual seja realizado em outras datas, mas respeitando o primeiro sábado de cada mês. O Espelho Em primeiro lugar, o espelho deverá ser lavado em água corrente por pelo menos 03 (três) minutos. Após essa limpeza e primeira energização, o adepto deverá preparar uma maceração com ½ (meio) litro de água e 21 (vinte e uma) folhas frescas de Guiné (Petiveria alliacea L.) e submergir o espelho completamente. Após duas ou três horas, retire-o da bacia de maceração, enxugue-o em pano limpo e cubra-o com o pano preto. O Guiné pode ser substituído por flores de Trombeta (Datura Stramonium). Adeptos mais experientes podem usar alguns tipos de tintura se desejarem. Na noite dia 06 de janeiro (após escurecer) o adepto deverá colocar o espelho em um local aberto para que receba as emanações lunares. Acreditamos que o melhor horário seja entre as 21:00h e 24:00h. Após esse período novamente deve ser embrulhado no pano. Importante salientarmos que a fase lunar será crescente e isso aumentará a capacidade de desapego à todas situações obsoletas concedendo poder de decisão e principalmente a coragem para realizar mudanças necessárias. Pano preto Como dito anteriormente, o tamanho do pano preto deverá ser suficiente para cobrir ambos os lados do espelho. Para defumá-lo o adepto pode fazer uso de carvões convencionais em brasa ou carvões para narguilé. A mistura de mirra com sândalo deverá ser salpicada vagarosamente enquanto o adepto passa o pano em cima da fumaça e profere sete vezes seguidas as seguintes palavras: “Clamo ao Povo do Ar que receba essa oferenda sagrada e purifique esse pedaço de pano transformando-o em uma sagrada mortalha capaz de proteger o espelho-consciência de todas as

influencias nocivas. Que a força da Verdade e da Renovação se manifestem através da queima desses prestigiosos elementos que enaltecem os poderosos mortos! Laroyê Exu! ” Velas Em nossas publicações sempre ressaltamos a importância de purificarmos as velas adquiridas em lojas especializadas. Como esse ritual não é complexo, usaremos a maneira mais simples de limpeza contra energias nocivas impregnadas. O adepto colocará um pouco de bebida destilada nas palmas das mãos e passará em toda extensão das velas enquanto profere: “ Água de fogo que queima a impureza, água de fogo que purifica e prepara, em nome desse poder inebriante, limpo esses ‘tocos’ para serem acesos na encruzilhada! Laroyê Exu! ” Os adeptos mais experientes podem usar outras formas de purificação e fixação (óleos e pós). Para tingir velas brancas basta transformar um pedaço de carvão vegetal em pó bem fino e esfregar circularmente em torno da vela até que a mesma fique completamente enegrecida. O pó só deve ser aplicado após as velas estarem devidamente purificadas e secas. Banho de Folhas Na noite do dia 07 de janeiro o adepto deverá deixar pronto um banho de folhas para ser aplicado no corpo após a ritualística. Esse é um banho simples feito com 2 (dois) litros de água e 14 (quatorze) folhas de mangueira. O método para realizar esse banho é a maceração. Poderíamos dissertar ricamente sobre as propriedades dessa folha, entretanto, o ponto mais relevante é que a mesma agirá favorecendo a coragem, força (ferro) e a proteção. Enquanto o adepto macera as folhas deverá vibrar pensamentos construtivos. Podemos indicar as seguintes palavras: “Laroyê Exu, salve a força oculta das plantas! Peço que minhas mãos sejam consagradas para despertar do sono todos os elementais que habitam nas veias verdes, a fim de que soltem suas essências de acordo com minhas necessidades. Que meu ato seja abençoado pelas noites que acariciaram cada folha, galho, semente, raiz e flores dessas plantas. Com respeito e dedicação peço em nome dos antigos que hoje fortalecem a armada de Maioral. Salve o Sangue Verde! Me banharei com o sumo sagrado, restabelecendo minhas forças e poderes, livrando meu corpo físico e astral de toda imundície que esse plano profano me envia. Peço a libertação de tudo que atravanca meus passos e meus pensamentos e que atraia somente o que meu desejo anseia. Que assim seja e assim será! ” Adeptos mais experientes podem realizar banhos variados usando uma pluralidade de plantas, ervas, sementes e pós, porém, recomendamos que as folhas da mangueira sejam inseridas nesse banho. Quem desejar saber mais sobre banhos e ervas de Exu pode ter aceso a um rico material no livro “Quimbanda- O Culto da Chama Vermelha e Preta”.

O Ritual Com todos os materiais prontos iniciaremos o ritual. Devemos ressaltar que uma parte será feita dentro de nossas residências e outra em uma área externa (encruzilhada em formato de ‘X’), dessa forma, o adepto deverá avaliar (horários, periculosidade, transito) uma encruzilhada antes de realizar o ritual. A escolha de um local apropriado é muito importante para que exista a plenitude do rito. Dentro de casa o adepto deverá escolher um local calmo e restrito. Recomendamos que a mistura de sândalo e mirra seja usada no ambiente. Enquanto defumamos proferimos as seguintes palavras: “Exu Tranca Rua das Encruzilhadas te evoco pela fumaça das ervas queimadas, para levar desse espaço toda energia parada e inerte, consagrando, trazendo força, movimento e evolução. Que os inimigos sejam queimados e que em nenhum canto possam se esconder. Toda energia profana se transforma em sagrada. Que assim seja e assim será! Laroyê Exu! Exu é Mambá! ” Antes de acender a vela para o ritual, a ungiremos com óleo de dendê (epô) e carregaremos energeticamente através de uma reza simples. O ambiente deverá estar na penumbra. Segure a vela com as duas mãos, acenda-a, firme no chão e recite com vigor: “Tranca Rua das Encruzilhadas ferve, Tranca Rua das Encruzilhadas que ferveu, se a fruta é sua o óleo de dendê é meu! Ateia fogo no palheiro, uma vela é acesa, cachorro com rabo entre as pernas queima no fogo de defesa! Fogo com fogo se combate, essa vela é meu escudo e todo inimigo rebate! ” Obs.: Quando o adepto possui suas Firmações, esse ritual deverá ser feito defronte às mesmas. Rituais corriqueiros deverão ser realizados antes do início do rito destinado à Tranca Rua das Encruzilhadas. Os adeptos, se desejarem, também podem abrir o Ponto-Riscado dessa Legião. Com o ambiente defumado e a vela ancorada iniciamos o processo de desobstrução energética. O primeiro ato é desembrulhar o espelho e colocá-lo a sua frente. Os sete pregos também devem ser dispostos ao seu lado. O adepto precisará olhar fixamente para a chama da vela até cansar os olhos e em seguida deverá fechá-los e iniciar uma meditação voltando seus pensamentos para o passado e todas as escolhas erradas que já fez. Obviamente que um turbilhão de pensamentos ocorrerá, mas o foco são as escolhas erradas que geraram consequências no presente e afetarão a construção das encruzilhadas do futuro. Devemos ser muito corajosos para não culparmos outrem pelas nossas decisões, dessa forma, quando tais pensamentos vierem à tona expulse-os com vigor. Não se preocupe com o tempo, lembre-se que você necessitará descobrir onde estão seus erros. Quando estiver convicto (a), abra seus olhos, pegue o espelho e olhe sua imagem refletida. Enquanto o adepto enxerga seu reflexo deverá falar (sussurrar) sobre suas escolhas erradas, fraquezas e inércias e determinar que tais momentos fiquem presos dentro do espelho, na imagem distorcida de sua verdadeira vontade. O próximo ato consiste em pegar os pregos e passar as pontas pelo corpo (sem perfurar) enquanto verbaliza as seguintes palavras:

“Exu Tranca Rua das Encruzilhadas, sete pregos representam todos os entraves da minha vida passada, todos os medos do presente e os erros do futuro. Clamo para que intercede em meu favor e arranque dos meus vales obscuros toda culpa, inércia e estagnação. Que a ponta desses pregos atravesse meu corpo físico e adentre em minha alma para matar cada uma das escolhas amaldiçoadas. Se um dia me prenderam e me cegaram Exu Tranca Rua das Encruzilhadas certamente irá arrancálos e com força e honra um novo começo me será concedido! Laroyê Exu!”

O adepto abrirá a primeira garrafa de bebida destilada e colocará todos os pregos dentro. Esse ato representa a dissolução em água e fogo. A garrafa representará um novo receptáculo para tudo que foi arrancado de nossos corpos (físico e astral). Essa garrafa necessitará ser fechada e a tampa deve ser coberta com a cera da vela que está ancorada. O espelho será coberto com o pano preto e o adepto realiza um agradecimento simplório e um pedido de proteção para o Exu Tranca Rua das Encruzilhadas e todo Povo da Rua para realizar a segunda parte do ritual. Segunda parte – A Encruzilhada. O adepto pegará todos os materiais necessários e partirá para a encruzilhada em “X” escolhida previamente. Ato I Quando o adepto avistar a encruzilhada deverá realizar o primeiro ato. Com o espelho (desembrulhado), a vela usada (apagada) e a garrafa de bebida com os pregos dentro o adepto fica perto do “meio fio” (guia) e exclama: “ Tudo que não desejo mais está trancafiado nesses objetos. Entregarei ao Povo da Rua em busca de libertação! Exu Tranca Rua das Encruzilhadas me aguarda em seu ponto de força, mas para que hajam novos caminhos preciso estar livre de todos meus erros e más escolhas passadas! Salve o Povo da Rua! Laroyê Exu! ” Olhando em direção à encruzilhada o adepto jogará para trás (sob ombro esquerdo) todos os elementos. Inicia com o espelho (já desembrulhado) seguido pela garrafa e a vela. O ato deverá ser realizado com vigor, pois, esses objetos devem ser quebrados. Sob hipótese alguma olhará para trás, pois, quem abandona algo não deseja que retorne. A vela será quebrada anteriormente. O adepto limpará a sola de ambos os pés (sapato) com o pano preto que fora usado para cobrir o espelho que simbolicamente representa a purificação para um novo caminho.

Ato II Quando o adepto chegar na encruzilhada deverá saudar o Exu Rei das Sete Encruzilhadas batendo ambas as palmas das mãos três vezes no chão e exclamando: “Laroyê Exu Rei das Sete Encruzilhadas, peço as devidas licenças espirituais para realizar meus trabalhos nesse ponto de força! Glorifico vossa coroa e vossa sagrada legião! ” Em seguida o adepto glorifica todos os três caminhos e seus respectivos responsáveis espirituais:

“Laroyê Exu Tranca Rua! Laroyê Exu Destranca Rua! Laroyê Exu Tiriri! Salve o Povo da Encruzilhada! ”

O adepto se dirige até o ponto de força de Exu Tranca Rua e deposita as sete moedas circularmente como forma de ‘pagar’ o chão.

Novamente bata ambas as palmas das mãos no chão e evoque a presença do Exu Tranca Rua das Encruzilhadas: “Laroyê Exu Tranca Rua das Encruzilhadas! Eu te chamo nessa encruzilhada para que receba meu pedido e me ajude seguir pelos caminhos sem as pedras do passado! Se errei nas escolhas que o senhor solte as correntes e cadeados para que eu siga livre e possa construir um futuro sem amarras! Laroyê Exu! Exu é Mojubá! ” Agrupe as sete velas – ‘tocheiro’ (previamente purificadas), bata o fundo das velas três vezes no chão e acendas na parte superior do círculo de moedas. Exclame: “Laroyê Tranca Rua das Encruzilhadas, peço luz e energia para meus caminhos! ” Acenda o charuto (com fósforos), bafore sete vezes no chão no chão e exclame:

“Laroyê Tranca Rua das Encruzilhadas, que o tabaco quente possa consumir minhas fraquezas e me conectar com vossas energias! Clamo pela vossa intercessão em minha vida! ” O charuto ainda aceso deve ser colocado em cima da caixa de fósforos (semiaberta) apontado para a rua e os palitos usados para acender o charuto devem ser colocados ao lado. Só como complemento, a queima dos fósforos desprende uma mínima quantidade de pólvora e isso afasta do local todas as possíveis energias nocivas. A última oferenda é a bebida. O adepto deverá abrir a garrafa e em silencio soprar dentro dela enquanto realiza todos os seus pedidos. Lembre-se que o intuito do ritual é purificar o passado para construir um futuro, assim sendo, foque-se em pedidos construtivos (independente da natureza dos mesmos). Derrame circularmente por fora das moedas em sentido horário uma generosa quantidade de bebida e coloque a garrafa aberta no centro do círculo de moedas. Exclame: “ Fogo e água vão levar meus pedidos para a terra desta encruzilhada e peço a Exu Tranca Rua das Encruzilhadas que me liberte e abra meus novos caminhos! Que a garganta de Exu nunca fique seca para que a força sempre flua como as águas de fogo! Laroyê! ” Com todas as etapas realizadas o adepto apenas agradecerá os regentes do ponto-deforça e retornará para sua residência a fim de se banhar e findar o ritual. Para se retirar o adepto coloca ambas as mãos no coração e se curva aos quatro cantos da encruzilhada enquanto saúda Exu Rei das Sete Encruzilhadas, Exu Tranca Rua, Exu Destranca Rua, Exu Tiriri e toda Legião da Encruzilhada. Sob hipótese alguma deverá passar onde quebrou os objetos. Terceira Parte – O banho Ao chegar na residência o adepto realizará o ritual de banho. Apesar de muitas pessoas já conhecerem as técnicas, descreveremos uma forma eficaz e simples de se banhar com sangue verde. O adepto toma um banho convencional e ao término, com o corpo ainda molhado, aplica a maceração do pescoço para baixo da esquerda para a direita. Permanece em silencio durante certo tempo sentindo os efeitos do banho no corpo enquanto visualiza todos os objetivos positivos e dinâmicos. Com o corpo ainda úmido veste roupas limpas. As ervas usadas no banho devem ser depositadas em um jardim ou qualquer área verde. Assim esse ritual é finalizado. Como dito no início do texto, esse é um ritual simples, mas seus resultados são eficazes. Realizeo com fé e determinação para que as correntes silenciosas do Sistema sejam quebradas e seus novos caminhos possam ser escritos sem influencias do passado. Rompa, destrua e ultrapasse tudo aquilo que lhe estagna. Exu é liberdade!

Para compreender melhor nossa forma de ler e praticar a Quimbanda Brasileira recomendamos que as publicações oficiais do T.Q.M.B.E.P.N sejam adquiridas.

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