Projeto Elétrico: Af2 Cursos Online Www.af2 Af2 Engenharia E Projetos

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PROJETO ELÉTRICO

ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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Sumário Conceitos Básicos ..................................................................................................4 Tensão e Corrente Elétrica ...................................................................................... 4 Potência Elétrica .................................................................................................... 4 Tipos de Potência ...................................................................................................5 Triângulo das Potências .........................................................................................7 Fator de Potência ................................................................................................... 7 Fornecimento de Energia .......................................................................................8 Tipos de Ligação ....................................................................................................9 Monofásica ............................................................................................................ 9 Bifásica................................................................................................................. 9 Trifásica............................................................................................................... 10 Padrão de Entrada ............................................................................................... 11 Simbologia ........................................................................................................... 12 Altura de instalações ............................................................................................. 14 Determinações das Previsões de Carga ................................................................ 15 Iluminação ........................................................................................................... 15 Tomadas.............................................................................................................. 16 Tipos de Tomadas e onde Instalar ....................................................................... 17 Quantidade de Tomadas .................................................................................... 18 Iniciando o Projeto .............................................................................................. 20 Pontos de Iluminação .......................................................................................... 21 Inserindo as Tomadas .......................................................................................... 22 Interruptor .......................................................................................................... 23 Circuito Elétrico ................................................................................................... 24 Monofásico ........................................................................................................... 24 Bifásico................................................................................................................ 24 Trifásico............................................................................................................... 24 Divisão dos Circuitos ............................................................................................. 25 Caixas de Passagem............................................................................................. 26 Quadro de Distribuição de Circuitos (QDC) .......................................................... 27 Disjuntor .............................................................................................................. 28 Disjuntores Térmicos ......................................................................................... 28 Disjuntores Magnéticos ...................................................................................... 29 Disjuntor Termo-magnético ................................................................................ 30 Dispositivo DR .................................................................................................. 30 Dimensionamento do Disjuntor ........................................................................... 31 ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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Montagem do QDC ................................................................................................ 32 Eletroduto ............................................................................................................ 33 Dimensionamento do Eletroduto ............................................................................. 35 Condutores Elétricos ............................................................................................ 37 Fios x Cabos ......................................................................................................... 37 Identificação de Fiação .......................................................................................... 38 Condutores Carregados ......................................................................................... 39 Critério de Dimensionamento da Fiação ................................................................... 39 Critério da Corrente Máxima ............................................................................... 40 Fator de Correção para Temperatura ................................................................... 44 Fatores de Correção de Agrupamento .................................................................. 45 Dimensionando a Fiação pelo Critério da Corrente Máxima ......................................... 46 Queda de Tensão .................................................................................................. 47 Dimensões Mínimas de Fiação ................................................................................ 48 Quadro de Cargas ................................................................................................ 49 Padrão de Entrada de Energia .............................................................................. 49 Cálculo de Demanda ............................................................................................. 50 Equilíbrio de Fases ............................................................................................... 50 Diagrama ............................................................................................................. 51

ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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Conceitos Básicos Tensão e Corrente Elétrica Nos fios, existem partículas invisíveis chamadas elétrons livres, que estão constante movimento de forma desordenada. Para que estes elétrons passem a se movimentar de forma ordenada, nos fios, é necessário ter uma força que os empurre. A esta força é dado o nome de tensão elétrica (U). Esse movimento ordenado dos elétrons livres nos fios, provocado pela ação da tensão, forma uma corrente de elétrons. Essa corrente de elétrons livres é a chamada corrente elétrica (I). Então, podemos dizer que: Tensão é a força que impulsiona os elétrons livres nos fios. Sua unidade é medida em volt (V). Corrente Elétrica: é o movimento ordenado dos elétrons nos fios. Sua unidade é medida em ampère (A). Potência Elétrica A tensão elétrica faz movimentar os elétrons de forma ordenada, dando origem a corrente elétrica. Tendo a corrente elétrica, a lâmpada se acende e se aquece com uma certa intensidade. Essa intensidade de luz e calor percebida por nós, é chamada de potência elétrica, que foi transformada em luz (potência luminosa) e calor (potência térmica). Como a potência é o produto da ação da tensão e da corrente, sua unidade de medida é o volt-ampère (VA). Em resumo podemos dizer que corrente elétrica é o movimento ordenado dos elétrons, a tensão é a força que impulsiona os elétrons e o resultado disso é a potência elétrica.

ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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Tipos de Potência O total da potência elétrica chamamos de potência aparente e, ela é composta por duas parcelas: Potência ativa: Potência realmente gasta em dispositivos que oferecem resistência. É expresso em Watts (W).

Potência Mecânica

Potência Térmica

Potência Luminosa

Potência Reativa: É utilizada basicamente para carga nos capacitores e para produção de campos magnéticos nas bobinas dos motores e transformadores. É medida em VAr.

Transformador

Reator

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Analogia

Para que se tenha uma ideia ainda melhor de como são produzidas e consumidas essas potências, façamos uma anologia como o copo de chopp. Com o copo cheio temos duas camadas: o liquido, que seria a potência ativa e a espuma que seria a potência reativa. Assim como não é possível produzir o chopp sem a espuma, também não é possível produzir a potência aparente sem a potência reativa. Entretanto, assim como quanto menos espuma melhor o chopp, menos potência reativa melhor as potências.

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Triângulo das Potências

Observe que no triângulo existe um ângulo entre a potência aparente (VA) e a potência ativa (W) que determina quanto da potência reativa (Var) será utilizada. Para esse ângulo damos o nome de Fator de Potência. Quanto mais próximo de zero o ângulo estiver melhor “aproveitada” será a energia gerada. Fator de Potência O Fator de Potência é uma fração da corrente que provê energia disponível para a carga. Apenas em filamentos incandescentes, tipo uma lâmpada elétrica, o fator de potência é igual a 1 (um). Em outros equipamentos, nem toda a corrente disponível consegue ser utilizada e, uma parte é retornada ou perdida. Esta corrente retornada composta de distorções ou de corrente reativa é devido a natureza das cargas eletrônicas. Exemplo: Se dissermos que uma tomada de uso geral tem 300w, significa que já foi aplicado um fator de potência que transformou o VA em WATTS. 300w = 353VA x 0,85 (fator de potência)

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Fornecimento de Energia A concessionária estabelece as diretrizes para o cálculo de demanda, dimensionamento de equipamentos e requisitos mínimos paras os projetos. Além disso, fixa as condições técnicas mínimas e uniformiza as condutas para o fornecimento de energia elétrica. O fornecimento é feito pelo ponto de entrega, que pode ser subterrâneo ou aéreo.

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Tipos de Ligação As edificações são enquadradas em função da carga instalada e da demanda calculada. As concessionárias atendem aos consumidores fornecendo energia nas classes de tensão monofásica, bifásica ou trifásica. De acordo com a necessidade, em função da carga instalada. Monofásica A ligação monofásica consiste de dois fios: fase e neutro Ligação Monofásica

Bifásica A ligação bifásica consiste de três fios: duas fases e neutro. Ligação Bifásica

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Trifásica A ligação bifásica consiste de quatro fios: três fases e neutro. Ligação Trifásica

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Padrão de Entrada O padrão de entrada é onde a concessionária entrega a energia elétrica fornecida. Seus componentes são: ramal de entrada, poste particular, caixa, quadro medidor, proteção, aterramento e, é de responsabilidade do cliente o fornecimento e instalação de tais materiais, seguindo as normas brasileiras e da concessionária. Estando tudo dentro das normas, que devem ter sido dimensionado por um engenheiro e executado por eletricistas capacitados, a concessionaria instala e liga o medidor. Para a proteção geral da entrada devem ser instalados disjuntores termomagnéticos unipolares, para as instalações monofásicas, bipolares para as instalações bifásicas e tripolares para as instalações trifásicas. Exemplo de Ligação Aérea

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Simbologia Para a execução de uma instalação elétrica, alguns aspectos são fundamentais para o projetista: Localização dos elementos na planta, quantos fios passarão em determinado eletroduto e qual o trajeto da instalação. Outro aspecto importante é o funcionamento: distribuição dos circuitos e dos dispositivos. Mas para que a representação seja eficiente é necessária uma simbologia que caracterize todos esses aspectos. A NBR 5444 é a norma que regula a simbologia que deve ser utilizada em um projeto elétrico. Apesar de se ter uma norma regulamentadora para a simbologia do projeto elétrico, é bastante comum que se utilize outra simbologia. Cabe lembra que no projeto deve se ter uma simbologia que facilite a leitura do projeto e essa deve ser especificada de forma clara.

Simbologia Símbolo

Norma NBR5444

Usual

Ponto de iluminação no Teto Ponto de Iluminação na Parede Tomada Simples Eletroduto Flexível Interruptor Simples

Interruptor Paralelo Interruptor Intermediário

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Conhecendo a simbologia Eletroduto Flexível

Caixa 2x4”

Caixa 4x4”

Caixa Octogonal

Módulo de tomada 10A/20A – 127v Módulo de Interruptor Simples, Paralelo ou Intermediário

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Altura de instalações Cada tipo de aparelho (tomada, interruptor, quadros), deve ser instalação em uma certa altura em relação ao piso. Ficando mais fácil o uso e também padronizando as alturas.

Recomenda-se que, por questões de segurança, não se utilize tomadas baixas em áreas molhadas (área de serviço e cozinhas, por exemplo).

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Determinações das Previsões de Carga Duas normas são importantes para estabelecer o mínimo de potência necessária para os projetos elétricos. São elas: NBR 5413: trata da iluminação em todos os casos. NBR 5410: Potência de tomadas, iluminação e demais equipamentos. Iluminação A iluminação é o conjunto de luzes que se instala num determinado lugar com a intenção de o iluminar. Para o lançamento dos pontos de iluminação é necessário o conhecimento de algumas regras constantes na norma NBR 5410, são elas: 

9.5.2: Previsão de carga



9.5.2.1: Iluminação



9.5.2.1.1: Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto, comandado por interruptor.



9.5.2.1.2: Na determinação das cargas de iluminação, como alternativa à aplicação da ABNT NBR 5413, conforme prescrito na alínea a) de 4.2.1.2.2, pode ser adotado o seguinte critério: o

em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m2, deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA;

o

em cômodo ou dependências com área superior a 6 m2, deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m2 inteiros.

NOTA: Os valores apurados correspondem à potência destinada a iluminação para efeito de dimensionamento dos circuitos, e não necessariamente à potência nominal das lâmpadas.

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Tomadas Uma tomada

elétrica é

o

ponto

de

conexão

que

fornece

a eletricidade principal

a

um plugue (português brasileiro) ou ficha (português europeu) macho conectado a ela. As mais comuns têm dois terminais, utilizados em circuitos monofásicos ou bifásicos, um para a fase e outro para o neutro (no caso de monofásico) ou um para cada fase (no caso de bifásico), e também têm um terceiro, denominado "ligação de terra" ou simplesmente "terra". A NBR 5410 define tomada como sendo: 3.4.6: ponto de tomada: Ponto de utilização em que a conexão do equipamento ou equipamentos a serem alimentados é feita através de tomada de corrente.: NOTAS 

1 Um ponto de tomada pode conter uma ou mais tomadas de corrente.



2 Um ponto de tomada pode ser classificado, entre outros critérios, de acordo com a tensão do circuito que o alimenta, o número de tomadas de corrente nele previsto, o tipo de equipamento a ser alimentado (quando houver algum que tenha sido especialmente previsto para utilização do ponto) e a corrente nominal da ou das tomadas de corrente nele utilizadas.

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Tipos de Tomadas e Onde Instalar 

Tomadas de Uso Geral (TUG): São aquelas que NÃO se destinam a ligação de equipamentos específicos.



Tomadas de Uso específico (TUE): São aquelas destinadas a ligação específica de um equipamento.

4.2.1.2.3 Pontos de tomada: a) em locais de habitação, os pontos de tomada devem ser determinados e dimensionados de acordo com o item 9.5.2.2; b) em halls de serviço, salas de manutenção e salas de equipamentos, tais como casas de máquinas, salas de bombas, barriletes e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada de uso geral. c) quando um ponto de tomada for previsto para uso específico, deve ser a ele atribuída uma potência igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado ou à soma das potências nominais dos equipamentos a serem alimentados. Quando valores precisos não forem conhecidos, a potência atribuída ao ponto de tomada deve seguir um dos dois seguintes critérios: a. potência ou soma das potências dos equipamentos mais potentes que o ponto pode vir a alimentar, ou b. potência calculada com base na corrente de projeto e na tensão do circuito respectivo; d) os pontos de tomada de uso específico devem ser localizados no máximo a 1,5 m do ponto previsto para a localização do equipamento a ser alimentado; e) os pontos de tomada destinados a alimentar mais de um equipamento devem ser providos com a quantidade adequada de tomadas.

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Quantidade de Tomadas 9.5.2.2 Pontos de tomada 9.5.2.2.1 Número de pontos de tomada O número de pontos de tomada deve ser determinado em função da destinação do local e dos equipamentos elétricos que podem ser aí utilizados, observando-se no mínimo os seguintes critérios: a) em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, próximo ao lavatório, atendidas as restrições de 9.1 (tomada deves estar a no mínimo 60cm do box); b) em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área de serviço, lavanderias e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada para cada 3,5 m, ou fração, de perímetro, sendo que acima da bancada da pia devem ser previstas no mínimo duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos; c) em varandas, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada; a. NOTA: Admite-se que o ponto de tomada não seja instalado na própria varanda, mas próximo ao seu acesso, quando a varanda, por razões construtivas, não comportar o ponto de tomada, quando sua área for inferior a 2 m2 ou, ainda, quando sua profundidade for inferior a 0,80 m. d) em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente quanto possível; a. NOTA: Particularmente no caso de salas de estar, deve-se atentar para a possibilidade de que um ponto de tomada venha a ser usado para alimentação de mais de um equipamento, sendo recomendável equipá-lo, portanto, com a quantidade de tomadas julgada adequada. e) em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação devem ser previstos pelo menos: ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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a. um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for igual ou inferior a 2,25 m2. Admite-se que esse ponto seja posicionado externamente ao cômodo ou dependência, a até 0,80 m no máximo de sua porta de acesso; b. um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for superior a 2,25 m2 e igual ou inferior a 6 m2 ; c. um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, se a área do cômodo ou dependência for superior a 6 m2, devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente quanto possível. 9.5.2.2.2 Potências atribuíveis aos pontos de tomada A potência a ser atribuída a cada ponto de tomada é função dos equipamentos que ele poderá vir a alimentar e não deve ser inferior aos seguintes valores mínimos: a) em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até três pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, considerando-se cada um desses ambientes separadamente. Quando o total de tomadas no conjunto desses ambientes for superior a seis pontos, admite-se que o critério de atribuição de potências seja de no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até dois pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, sempre considerando cada um dos ambientes separadamente; b) nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por ponto de tomada.

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Iniciando o Projeto Projetar é estabelecer um conjunto de procedimentos e especificações que resultam em algo concreto ou em um conjunto de informações. Sendo assim, existem muitas formas de projetar tendo em vista que pensamos e agimos de formas diferentes. Mas isto não é um problema desde que o projetista siga as NBR’s referentes ao projeto. Portanto, dizer que há um jeito “errado” para projetar seria, no mínimo, questionável. Entretanto, é de reponsabilidade do projetista procurar o melhor encaminhamento, buscando aplicar as normas e trazer economia ao construtor. Não tenha pressa em iniciar o projeto, faça uma análise criteriosa. Busque tudo que envolve a simplificação do sistema físico real, que culmine com a definição de um modelo (projeto) que realmente seja aplicável e não apenas um conjunto aleatório de informações. Lembre-se que projetar é diferente de inventar. Não fique somente na teoria do projeto. Quando o projetista não conhece os modos de execução, faz o projeto sem levar em conta informações preciosas e não tem como garantir que o projeto cumpra os requisitos necessários durante a fase de execução, comprometendo a segurança e a durabilidade. Outro ponto importante é o prazo adequado para o projeto. Quando não se tem, o que muitas vezes infelizmente acontece, o projetista tem menos tempo para avaliar as diversas alternativas possíveis e acaba adotando a primeira solução viável, que dificilmente seria a mais econômica e muitas vezes também poderá não ser a mais funcional. Procure deixar isso muito claro ao cliente com exemplos de projetos em que você teve tempo adequado para trabalhar e as soluções que você encontrou por causa deste prazo. Por fim, um projeto bem estruturado deve ser de fácil leitura, deve conter as explicações e detalhamento das instalações de forma que não se tenha dúvida para sua aplicação, deve trazer as normas que foram aplicadas e a memória de cálculo referente. ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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Pontos de Iluminação É importante dizer que lâmpadas incandescentes saíram do mercado brasileiro, segundo portaria emitida no final de 2010 pelos ministérios de Minas e Energia. As lâmpadas incandescentes e fluorescentes utilizam diferentes tecnologias para converter a energia em luz. A incandescente gasta mais eletricidade para produzir a mesma quantidade de luz chamada de lumens - que uma fluorescente. A segunda chega a ser cinco vezes mais eficiente que a primeira, dependendo da potência. É possível utilizar, portanto, uma lâmpada fluorescente de 15 W para substituir uma incandescente de 60 W. Isso representa uma economia de 75% de energia elétrica. Apesar de a lâmpada fluorescente compacta ser em média cinco vezes mais cara que uma incandescente, dependendo do uso e da qualidade do produto, a incandescente dura em torno de um ano, muito menos que os dez da fluorescente compacta. Enquanto a primeira tem uma vida útil de mil horas, a segunda tem de 8 a 10 mil. Simbologia Caixa Octogonal / Ponto de iluminação no teto/laje

Ponto de iluminação tipo pendente.

Ponto de iluminação na parede

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Inserindo as Tomadas Como já vimos, as tomadas devem ser inseridas no projeto obedecendo as regras da NBR 5410. Simbologia Caixa 2x4” ou 4x4” + placa para fixar até 3 módulos + espelho + Módulo de tomada 10A/20A – 127v

Caixa 2x4” ou 4x4” + placa para fixar até 3 módulos + espelho + Módulo de tomada 10A/20A – 220v

Baixa 30cm do piso Média 110cm do piso Alta 220cm do piso

Baixa 30cm do piso Média 110cm do piso Alta 220cm do piso

Lembre-se que a distribuição das tomadas deve, além de obedecer os preceitos da norma, também atender de forma que gere conforto ao usuário da edificação, buscando evitar que este utilize adaptadores (“Tês”), para aumentar os pontos de tomada. E, claro, levando em conta também a segurança. A quantidade calculada é o mínimo esperado para um determinado cômodo, mas nada impede que o projetista coloque mais algumas tomadas do que o mínimo, sem exagero. Obviamente, deve ser considerado o custo do aumento do número de tomadas. Pois, além do custo da tomada em si, há o impacto em mais fiação, eletroduto e consequentemente, na carga instalada total. ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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Interruptor O interruptor é um dispositivo simples, usado para abrir ou fechar circuitos elétricos. São utilizados na abertura de redes, em tomadas e entradas de aparelhos eletrônicos, basicamente na maioria das situações que envolvem o ligamento ou desligamento de energia elétrica. Tipos de interruptor mais comuns: Simples, Paralelo (three way) e Intermediário (four way). Simbologia Exemplo de montagem de módulos na caixa 2x4”

Qualquer combinação possível para até 3 postos

Exemplo de montagem de módulos na caixa 4x4”

Qualquer combinação possível para até 6 postos

Sensor de Presença

ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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Circuito Elétrico Um circuito elétrico é a ligação de elementos elétricos, de modo que formem pelo menos um caminho fechado para a corrente elétrica Monofásico Um circuito monofásico é um circuito que é constituído apenas de uma fase elétrica e um neutro, devendo também possuir um condutor de eqüipotencialização chamado de "terra”. Bifásico Chamamos de circuito bifásico aquele que possuí duas fases. Trifásico Chamamos de circuito trifásico aquele que possuí três fases.

ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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Divisão dos Circuitos Uma vez determinadas as cargas a serem alimentadas em uma instalação elétrica, podemos planejar a distribuição destas cargas pelos diversos circuitos. Vejamos a seguir as regras da ABNT NBR 5410:2004 sobre o assunto. Em 4.2.5.1, temos: “A instalação deve ser dividida em tantos circuitos quantos necessários, devendo cada circuito ser concebido de forma a poder ser seccionado sem risco de realimentação inadvertida através de outro circuito”. E, em 4.2.5.5, é dada a sentença: “Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos equipamentos de utilização que alimentam. Em particular, devem ser previstos circuitos terminais distintos para pontos de iluminação e para pontos de tomada”. Juntas, estas duas prescrições obrigam a separação de iluminação e tomadas nas instalações em geral. Para as prescrições de divisões de circuitos em locais de habitação, temos: a) Em 9.5.3.1, está prescrito que todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 10 A deve constituir um circuito independente; e b) Em 9.5.3.2, os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses locais. Cabe lembrar que um circuito de iluminação deve ter fiação com seção mínima de 1,5 mm² e um circuito de tomada deve ter fiação com seção mínima de 2,5 mm². Entretanto, é bastante conveniente que não ultrapasse-se estas espessuras de fiação. Identifique os pontos de iluminação no teto com o número do circuito e o comando referente ao interruptor que irá acendê-lo, coloque a mesma identificação no interruptor. Para as tomadas de 100w indique o circuito. Tomadas com outra potência devem ser indicadas com a respectiva potência, além do número do circuito. Para os motores/bombas indique o número do circuito e a potência. ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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Caixas de Passagem Para que possamos distribuir melhor a fiação e os eletrodutos utilizamos dois tipos de caixa de passagem.

Caixa de Passagem de embutir na alvenaria

Caixa de Passagem de embutir no piso

Uma delas são caixas que se embuti na alvenaria e outra que embutimos no chão. Assim, as tubulações podem se ramificar dentro delas e ir para as mais diversas direções com mais facilidade. Sendo assim, insira as caixas de passagem convenientemente nos locais em que estarão as ramificações da fiação.

ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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Quadro de Distribuição de Circuitos (QDC) Um quadro de distribuição é um equipamento destinado a receber energia elétrica de uma ou mais fontes de alimentação e distribui-las a um ou mais circuitos, destinado a abrigar um ou mais dispositivos de proteção e/ou manobra e a conexão de condutores elétricos interligados a eles, a fim de distribuir a energia elétrica aos diversos circuitos. Simbologia Quadro de Distribuição de Circuitos (QDC)

Busque uma localização conveniente para o quadro. Ela deve ser de fácil acesso e, particularmente, prefiro coloca-la de uma forma que não fique tão visível por questões estéticas.

ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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Disjuntor Disjuntor Monofásico

Um disjuntor é

um

Disjuntor Bifásico

dispositivo eletromecânico,

Disjuntor trifásico

que

funciona

como

um interruptor automático, destinado a proteger uma determinada instalação elétrica contra possíveis danos causados por curto-circuito e sobrecargas elétricas. A sua função básica é a de detectar picos de corrente que ultrapassem o adequado para o circuito, interrompendo-a imediatamente antes que os seus efeitos térmicos e mecânicos possam causar danos à instalação elétrica protegida. Uma das principais características dos disjuntores é a sua capacidade de poderem ser rearmados manualmente, depois de interromperem a corrente em virtude da ocorrência de uma falha. Diferem assim dos fusíveis, que têm a mesma função, mas que ficam inutilizados quando realizam a interrupção. Por outro lado, além de dispositivos de proteção, os disjuntores servem também de dispositivos de manobra, funcionando como interruptores normais que permitem interromper manualmente a passagem de corrente elétrica. Disjuntores Térmicos

Os disjuntores térmicos utilizam a deformação de placas bimetálicas causada pelo seu aquecimento. Quando uma sobrecarga de corrente atravessa a placa bimetálica existente num disjuntor térmico ou quando atravessa uma bobina situada próxima dessa placa, aquece-a, por efeito de Joule, diretamente no primeiro caso e indiretamente no segundo, ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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causando a sua deformação. A deformação desencadeia mecanicamente a interrupção de um contato que abre o circuito elétrico protegido. Um disjuntor térmico é, assim, um sistema eletromecânico simples e robusto. Em contrapartida, não é muito preciso e dispõe de um tempo de reação relativamente lento.A proteção térmica tem como função principal a de proteger os condutores contra os sobreaquecimentos provocados pelas sobrecargas prolongadas na instalação elétrica. Tradicionalmente, esta é uma das funções também desempenhadas pelos fusíveis gG. Disjuntores Magnéticos A forte variação de intensidade da corrente que atravessa as espiras de uma bobina produz - segundo as leis do eletromagnetismo - uma forte variação do campo magnético. O campo assim criado desencadeia o deslocamento de um núcleo de ferro que vai abrir mecanicamente o circuito e, assim, proteger a fonte e uma parte da instalação elétrica, nomeadamente os condutores elétricos entre a fonte e o curto-circuito. A interrupção é instantânea no caso de uma bobina rápida ou controlada por um fluido no caso de uma bobina que permite disparos controlados. Geralmente, está associado a um interruptor de alta qualidade projetado para efetuar milhares de manobras. O tipo de funcionamento dos disjuntores magnéticos permite-lhes substituir os fusíveis em relação aos curtos-circuitos. Segundo o modelo, o valor de intensidade da corrente com um setpoint de três a 15 vezes a intensidade nominal. A proteção magnética tem como fim principal o de proteger os equipamentos contra as anomalias como as sobrecargas, os curtocircuito e outras avarias. Normalmente, é escolhida para os casos onde existe a preocupação de proteger o equipamento com muita precisão.

ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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Disjuntor Termo-magnético É

muito

utilizado

em instalações

elétricas residenciais

e

comerciais

o

disjuntor

magnetotérmico ou termomagnético, como é chamado no Brasil. Esse tipo de disjuntor possui três funções: 

Manobra (abertura ou fecho voluntário do circuito)



Proteção

contra curto-circuito -

Essa

função

é

desempenhada

por

um

atuador magnético (solenoide), que efetua a abertura do disjuntor com o aumento instantâneo da corrente elétrica no circuito protegido 

Proteção contra sobrecarga - É realizada através de um atuador bimetálico, que é sensível ao calor e provoca a abertura quando a corrente elétrica permanece, por um determinado período, acima da corrente nominal do disjuntor

As características de disparo do disjuntor são fornecidas pelos fabricantes através de duas informações principais: corrente nominal e curva de disparo. Outras características são importantes para o dimensionamento, tais como: tensão nominal, corrente máxima de interrupção do disjuntor e número de polos (unipolar, bipolar ou tripolar). Dispositivo DR Este dispositivo detecta fugas de corrente, – quando ocorre vazamento de energia dos condutores – desarmando o disjuntor onde está ocorrendo o problema, evitando que uma pessoa possa levar um choque. O dispositivo DR é um interruptor automático que desliga correntes elétricas de pequena intensidade (da ordem de centésimos de ampère), que um disjuntor comum não consegue detectar, mas que podem ser fatais se percorrerem o corpo humano. Dessa forma, um completo e eficaz sistema de aterramento deve conter o fio terra e o dispositivo DR. ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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De acordo com o item 5.1.3.2.2 da norma NBR 5410, o dispositivo DR é obrigatório desde 1997 nos seguintes casos: 

Em circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais que contenham chuveiro ou banheira.



Em circuitos que alimentam tomadas situadas em áreas externas à edificação.



Em circuitos que alimentam tomadas situadas em áreas internas que possam vir a alimentar equipamentos na área externa.



Em circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em cozinhas, copas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais dependências internas normalmente molhadas ou sujeitas a lavagens. Dimensionamento do Disjuntor

Para calcular um disjuntor de proteção de um circuito, pega-se a potência a qual o disjuntor vai proteger e divide-se pela tensão. 𝐼=

𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑥1,15 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜

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Montagem do QDC

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Eletroduto A ABNT define eletroduto como “elemento de linha elétrica fechada, de seção circular ou não, destinado a conter condutores elétricos providos de isolação, permitindo tanto a enfiação como a retirada destes”. É muito importante ter atenção a Norma Brasileira ABNT NBR 5410:2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão – no item 6.2.11.1.1, onde está diz: É vedado o uso, como eletroduto, de produtos que não sejam expressamente apresentados e comercializados como tal. Isto quer dizer que esta proibição inclui, por exemplo, produtos caracterizados por seus fabricantes como “mangueiras”. Diâmetro dos Eletrodutos Polegadas

1/2

3/4

1

Milímetros

16

20

25

Seção Interna (mm) 12,8 16,4 21,3

1.1/4 1.1/2

2

2.1/2

3

4

75

100

32

40

50

60

27,5

36,1

41,4

52,8

67,1 103,1

ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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Simbologia

Eletroduto Flexível

Eletroduto PVC Rígido Curva 90° para eletroduto PVC Rígido Curva 90° com bolsa para eletroduto PVC Rígido Caixa de Derivação “LB”

Caixa de Derivação “LL”

Caixa de Derivação “T”

Caixa de Derivação “TB”

Caixa de Derivação “E”

Caixa de Derivação “LR”

Caixa de Derivação “x”

ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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Dimensionamento do Eletroduto

De acordo com a norma NBR5410, no item 6.2.11.1.6, a taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal dos eletrodutos não deve ser superior a: 

53% para um condutor ou cabo;



31% para dois condutores ou cabos;



40% para três ou mais condutores ou cabos

Área de fios e cabos

Seção Nominal mm 1,5 2,5 4 6 10 16 25 35 50 70 95 120 150 185 240

Fio/Cabo Superastic 750V Antiflan Diâmetro Externo Área Total mm mm² 3 7,1 3,7 10,7 4,2 13,8 4,8 18,1 5,9 27,3 6,9 37,4 8,5 56,7 9,5 71 11 95 13 133 15 177 16,5 214 18 254 20 314 23 415

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Ocupação máxima do Eletroduto Seção Nominal mm 15 20 25 32 40 50 60 75 85 110

Seção Interna mm 12,80 16,40 21,30 27,50 36,10 41,40 52,80 67,10 79,60 103,10

Taxa de até 40% mm² 51,47 84,50 142,53 237,58 409,42 538,46 875,83 414,48 1990,57 3339,40

Número de Condutores no Eletroduto Seção Nominal mm 1,5 2,5 4 6 10 16 25 35 50 70 95 120 150 185

Número de Condutores no Interior do Eletroduto 2 16 16 16 16 20 20 25 25 32 40 40 50 50 50

3 16 16 16 20 20 25 32 32 40 40 50 50 60 75

4 16 16 20 20 25 25 32 40 40 50 60 60 75 75

5 16 20 20 25 25 32 40 40 50 50 60 75 75 85

6 16 20 20 25 32 40 50 50 60 60 75 75 85 -

7 16 20 25 25 32 40 50 50 60 75 85 85 -

8 20 20 25 32 40 40 50 50 60 75 85 85 -

9 20 25 25 32 40 40 50 50 60 75 85 85 -

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10 20 25 25 32 40 40 50 60 75 75 85 -

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Condutores Elétricos Tanto o fio condutor como o cabo condutor eléctrico, são utilizados para transportar a energia eléctrica (corrente eléctrica) de um ponto para outro ponto de um aparelho ou de um circuito. Os fios condutores ou os cabos condutores eléctricos são feitos de cobre e também de alumínio, pois como todos nós sabemos, o cobre e o alumínio são metais com excelentes características condutoras de eletricidade e a um preço bastante acessível. Afim de facilitar a sua soldadura, estes condutores são muitas vezes estanhados, ou seja, são cobertos por uma pequena camada de estanho. A seção, ou a “espessura” de um fio ou de um cabo condutor, depende da quantidade de eletricidade que este terá que suportar. Tal como um cano de água terá que ser mais largo (ou ter maior seção) se por ele tiver que passar mais água, assim também terá um fio ou cabo condutor que ter maior secção se por este tiver que passar uma maior quantidade de eletricidade, ou intensidade de corrente eléctrica. Fios x Cabos Fio

Cabo

Os fios são feitos de um único e espesso filamento, e por isso são rígidos. Os cabos são feitos por diversos filamentos finos, o que lhes dá maleabilidade e facilita sua colocação dentro dos eletrodutos. Basicamente as características elétricas (capacidade de condução de corrente, resistência da isolação, etc.) dos cabos flexíveis são as mesmas dos fios rígidos. A grande diferença é que os cabos flexíveis são melhores para a instalação devido ao fácil manuseio. ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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Identificação de Fiação A norma NBR 5410 estabelece em seu item 6.1.5.3 como os condutores devem ser identificados. Para condutores Neutro 6.1.5.3.1 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor neutro deve ser identificado conforme essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a cor azul-clara na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar. Para condutores de Proteção 6.1.5.3.2 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de proteção (PE) deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a dupla coloração verde-amarela ou a cor verde (cores exclusivas da função de proteção), na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar. Para condutores Fase 6.1.5.3.4 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de fase deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, poder ser usada qualquer cor, observadas as restrições estabelecidas em 6.1.5.3.1, 6.1.5.3.2 e 6.1.5.3.3. Observe que os textos não falam em obrigatoriedade do uso de cores para a identificação dos condutores. Entretanto, CASO SE USE CORES, deve-se utilizar a cor azul-clara para o neutro e verde ou verde-amarela para o condutor de proteção. Cores comumente usadas para condutores Monofásico

Bifásico

Trifásico

Neutro

Proteção

Retorno

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Condutores Carregados Esquema de Condutores vivos no circuito

Número de condutores carregados a ser adotado

Monofásico a dois condutores

2

Monofásico a três condutores

2

Duas fases sem neutro

2

Duas fases com neutro

3

Trifásico sem neutro

3

Trifásico com neutro

3 ou 4

Critério de Dimensionamento da Fiação O dimensionamento correto da fiação deve levar em conta dois fatores: a corrente máxima admitida no cabo instalado e a queda de tensão máxima para o trecho. 

Critério de corrente máxima o



Tipo de Instalação, temperatura e agrupamento

Queda de tensão o

Determinada pela distância e a potência do aparelho

O de maior seção será o condutor a utilizar

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Critério da Corrente Máxima Primeiro é necessário definir em que tipo de linha os condutores serão instalados, conforme tabela 33 da NBR 5410.

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Note que o Método de Instalação Número 7 é o mais comum em instalações prediais. Portanto, o método de referência é o B1.

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Já com o método definido faça o cálculo da corrente de projeto:

𝐼𝑝 =

𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜

Basta, então, verificar na coluna correspondente a 2 condutores carregados ou 3 condutores carregados, a corrente máxima que pode ser aplicada ao condutor.

Temperatura do condutor: 70°C / Temperatura ambiente: 30°C e Solo 20°C

ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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Temperatura do condutor: 70°C / Temperatura ambiente: 30°C e Solo 20°C

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Fator de Correção para Temperatura Caso o dimensionamento da fiação esteja sendo feito em um ambiente fora do especificado de 30°C é necessário uma correção da temperatura através da tabela abaixo:

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Fatores de Correção de Agrupamento

Fatores de Correção Tabelas Ref

Número de circuitos ou de cabos multipolares

Forma de

métodos referência

Agrupamento 1

2

3

4

5

6

7

8

9a

12 a

16 a

11

15

19

≥20

Em feixe: ar livre ou sobre 1

superfície; EMBUTIDOS

36 a 39 1

0,80

0,70

0,65

0,60

0,57

0,54

0,52

0,50

0,45

0,41

0,38

(métodos A a F)

em conduto fechado Camada única sobres parede, 2

piso, ou em bandeja não

1

0,85

0,79

0,75

0,73

0,72

0,72

0,71

0,70

36 e 37 (método

perfurada ou

C)

prateleira 3

Camada única no teto

0,95

0,81

0,72

0,68

0,66

0,66

0,63

0,62

0,61

1

0,88

0,82

0,75

0,75

0,75

0,73

0,72

0,72

Camada única 4

em bandeja perfurada

(métodos

Camada única 5

sobre leito,

38 e 39

1

0,87

0,82

0,79

0,80

0,80

0,79

0,78

0,78

E e F)

suporte etc.

ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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Dimensionando a Fiação pelo Critério da Corrente Máxima Para chegar a bitola necessária da fiação, tem que se levar em consideração os critérios apresentados até aqui, ou seja, a corrente que passará pela fiação e os fatores de correção de temperatura e do fator de correção agrupamento. Expresso pela formula:

𝐼

𝑐=

𝐼𝑝 𝐹𝐶𝑇 ∗𝐹𝐶𝐴

Onde: Ic = Corrente corrigida Ip = Corrente de projeto FCT = Fator de correção de temperatura FCA = Fator de correção de agrupamento Depois de achar a corrente corrigida volte a tabela e veja qual é o cabo é ser utilizado.

ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.

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Queda de Tensão A queda de tensão entre a origem da instalação e qualquer ponto de utilização não deve ser superior aos valores descritos abaixo no item da norma NBR 5410, dados em relação ao valor da tensão nominal da instalação. 6.2.7 Quedas de tensão 6.2.7.1 Em qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de tensão verificada não deve ser superior aos seguintes valores, dados em relação ao valor da tensão nominal da instalação: a) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT, no caso de transformador de propriedade da(s) unidade(s) consumidora(s); b) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT da empresa distribuidora de eletricidade, quando o ponto de entrega for aí localizado; c) 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de ponto de entrega com fornecimento em tensão secundária de distribuição; d) 7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de grupo gerador próprio. Para achar mais facilmente a queda de tensão admissível basta aplicar a seguinte multiplicação: Watts x Metros. O resultado desta conta é comparado em uma tabela, conforme a tensão. Tabela retirada do livro Instalações Elétricas de Hélio Creder Seção Nominal mm²

Queda Admissível (%) 1

2

3

4

5

1,5

7016

14032

21048

28064

35081

2,5

11694

23387

35081

46774

58468

4

18710

37419

56129

74839

93548

6

28064

56129

84193

112258

140322

10

46774

93548

140322

187096

233871

16

74839

149677

224516

299354

374193

25

116935

233871

350806

467741

584676

35

163709

327419

491128

654837

818547

50

233871

467741

701612

935482

1169353

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Tabela para tensão de 220v. Tabela retirada do livro Instalações Elétricas de Hélio Creder Seção Nominal

Queda Admissível (%)

mm²

1

2

3

4

5

1,5

21054

42108

63162

84216

105270

2,5

35090

70180

105270

140360

175450

4

56144

112288

168432

224576

280720

6

84216

168432

252648

336864

421080

10

140360

280720

421080

561440

701800

16

224576

449152

673728

898304

1122880

25

350900

701800

1052700 1403600

1754500

35

491260

982520

1473780 1965040

2456300

50

701800 1403600 2105400 2807200

3509000

Assim, a bitola do condutor será definido pela maior bitola entre o critério de corrente máxima e a queda de tensão. Dimensões Mínimas de Fiação Mesmo que a corrente máxima e a queda de tensão dê uma bitola menor os condutores não devem ser de seção inferior as descritas na tabela abaixo ,conforme item 6.2.6.1.1 da NBR 5410. Seções mínimas do condutor de cobre (cabos isolados) Circuito de Iluminação

1,5mm²

Circuito de força

2,5mm²

Circuito de sinalização e controle

0,5mm²

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Quadro de Cargas Após a divisão dos circuitos e a distribuição da fiação pelos eletrodutos alimentando todo o sistema, é preciso montar um quadro para informar a tipo e carga total de cada circuito, seu disjuntor de proteção, fase em que estará ligado e o condutor de cada circuito. Padrão de Entrada de Energia Padrão de Entrada é o conjunto de instalações composto de caixa de medição, sistema de aterramento, condutores, disjuntor e outros acessórios indispensáveis para que a CEMIG ou a concessionária que atende a região, faça a sua ligação do poste até a edificação. Produto

Simbologia Adotada no Projeto

Caixa para instalação do medidor de energia

Para determinar corretamente qual o padrão de entrada que poderá ser utilizado em seu imóvel você deverá saber: 

Que o padrão de entrada deverá ser instalado no limite de sua propriedade com a via pública, podendo ser em muro, mureta ou parede;



Qual a carga instalada total de sua residência;



Qual a tensão dos seus equipamentos;



Qual o tipo de ligação (monofásica, bifásica ou trifásica)

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Cálculo de Demanda O cálculo de demanda é o procedimento que adotamos para calcular o disjuntor, cabos e eletroduto de entrada. Basicamente pega-se a carga instalada e aplica-se fatores de demanda, determinados pela concessionária que atende a região em que a edificação está. Para cada tipo (iluminação, tomadas, motores) há próprio fator para a transformação da carga instalada para KVA. A somatória dos valores encontradas é a carga total requerida para que o sistema funcione. Então, pegue a carga instalada de acordo com o quadro de cargas e monte as contas para chegar ao resultado final. Lembre-se de converter os Watts em Kilowatts para fazer os cálculos. Obs.: Dependendo da região do país esses valores podem ser alterados. Equilíbrio de Fases Quando já se sabe qual é o tipo de entrada de energia (Monofásico, bifásico ou trifásico). É hora de fazer o equilíbrio das cargas pelas fases. Claro que isso somente deve ser feito se o padrão é bifásico ou trifásico. Se um circuito é bifásico, como os circuitos dos chuveiros, por exemplo, divida a carga em duas fases. Caso houvesse algum circuito trifásico, a carga correspondente a este circuito seria dividida pelas três fases. Distribua as cargas dos circuitos pelas fases de forma que nenhuma delas fique sobrecarregada.

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Diagrama O diagrama é uma representação de como o quadro de circuitos será montado. No diagrama devem ser dispostos os disjuntores com suas respectivas potências, o circuito que protege e a fase a qual está conectado. Nos projetos de instalações elétricas é necessário que o projetista efetue uma previsão de aumento de carga devido às ampliações futuras na instalação. A Norma NBR 5410:2004 define que deverá ser prevista nos quadros de distribuição, uma capacidade de reserva (espaço), que permita às ampliações futuras da instalação elétrica interna, compatível com a quantidade e tipo de circuitos efetivamente previstos no projeto atual. Quantidade Efetiva de Disjuntores

Reserva Mínima

Até 6

2

De 7 a 12

3

13 a 30

4

>30

0,15 do total de disjuntores

Até a Próxima!

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