Lápis De Cor: Aprenda Técnicas E Aplicações Profissionais Para Executar Belos Trabalhos Coloridos

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Curso de Desenho Lápis de Cor

ISBN 978-85-432-1291-3

Ano 01 Ed. 01 R$ 19,99

Guia

Desenvolvido pelos professores da ESA Escola Studio de Artes

APRENDA TÉCNICAS E APLICAÇÕES PROFISSIONAIS PARA EXECUTAR BELOS TRABALHOS COLORIDOS

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ G971 Guia curso de desenho lápis de cor / [João Costa]. - 1. ed. - São Paulo : OnLine, 2016.                    il.                           ISBN 978-85-432-1291-3            1. Desenho - Técnica. 2. Desenho - Estudo e ensino. I. Costa, João. 16-30383 CDD: 743.8   CDU: 744.42 12/02/2016    15/02/2016 

Curso de Desenho Lápis de Cor Guia

PRESIDENTE: Paulo Roberto Houch • VICE-PRESIDENTE EDITORIAL: Andrea Calmon ([email protected]) • JORNALISTA RESPONSÁVEL: Andrea Calmon (MTB 47714) • EDITOR: Nome • REDATOR: Nome • ESTAGIÁRIA: Nome • COORDENADOR DE ARTE: Rubens Martim ([email protected]) • PROGRAMADOR VISUAL: Nome • GERENTE COMERCIAL: Elaine Houch ([email protected]) • SUPERVISOR DE MARKETING: Marcelo Rodrigues • ASSISTENTE DE MARKETING: Nathalia Lima • CANAIS ALTERNATIVOS: Luiz Carlos Sarra • DEP. VENDAS: (11) 3687-0099 ([email protected]) • VENDAS A REVENDEDORES: (11) 3687-0099/ 7727-8678 (luizcarlos@ editoraonline.com.br) • DIRETORA ADMINISTRATIVA: Jacy Regina Dalle Lucca • COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: PRODUÇÃO: Esa Studio de Artes • DIRETOR EDITORIAL: João Costa • DIRETOR DE ARTE: Bruno Paiva • DESENHOS: Renato Canalonga, Evelise Aparecida Mondoni, Fernanda Buzzo, João Pedro da Silva, Leandro Sales, Silvio Silva e Bruno Paiva • TEXTOS: Fabiano Moura • DIAGRAMAÇÃO: Fabiano Moura • Impresso por PROL • Distribuição no Brasil por DINAP • GUIA CURSO DE DESENHO - LÁPIS DE COR é uma publicação do IBC Instituto Brasileiro de Cultura Ltda. – Caixa Postal 61085 – CEP 05001-970 – São Paulo – SP – Tel.: (0**11) 3393-7777 • A reprodução total ou parcial desta obra é proibida sem a prévia autorização do editor. Números atrasados com o IBC ou por intermédio do seu jornaleiro ao preço da última edição acrescido das despesas de envio. Para adquirir com o IBC: www.revistaonline.com.br; Tel.: (0**11) 3512-9477; ou Caixa Postal 61085 – CEP 05001-970 – São Paulo – SP.

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Índice A origem da pintura................................... 8 Entendendo as cores................................... 9 Conceitos Básicos A Pintura com lápis de cor........................ 12 Cinzas Cromáticos .................................... 12 Técnica....................................................... 14 Organizando.............................................. 16 Como segurar o lápis ............................... 16 Como apontar .......................................... 16 Cuidados .................................................. 17 Como guardar os materiais....................... 17 Escala Monocromática.............................. 18 Monocromia ou escala tonal.................... 18 Cor chapada.............................................. 19 Degradê..................................................... 20 Degradê - Geométricos............................. 21 Pintura Monocromática ........................... 22 Elementos do Rosto - Olho....................... 22 Boca........................................................... 23 Nariz.......................................................... 24 Orelha........................................................ 25 Rosto Masculino........................................ 26 Rosto Feminino......................................... 28 Teoria das cores Disco cromático......................................... 32

Cores quentes............................................ 32 As cores primárias..................................... 32 As cores secundárias................................. 32 As cores terciárias..................................... 32 Cores frias................................................. 32 Cores Complementares - Contraste alto... 33 Contraste médio - Cores harmônicas........ 34 Contraste baixo - Cores análogas............. 35 Os cinzas.................................................... 36 Cinzas cromáticos..................................... 36 Quentes..................................................... 36 Cinzas acromáticos ................................... 36 Cinzas cromáticos frios............................. 36 As Cores Neutras....................................... 37 Sombra Natural......................................... 37 Degradê..................................................... 38 Degradê - Geométricos............................. 39 Frutas e natureza morta ........................... 41 Animais...................................................... 51 Flores......................................................... 63 Paisagens................................................... 73 Rostos........................................................ 81 Anatomia................................................... 91 Estudos: Papel colorido e Fotografia Papel colorido........................................... 98 Fotografia.................................................. 99

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Introdução

A origem da pintura

Pintura Rupestre da região Agreste, caracterizada por figuras grandes, algumas disformes, mostrando elementos da fauna e imagens com características humanas misturadas a prováveis rituais (homens com asas, homens gigantes etc.) Boqueirão da Pedra Furada no Estado do Piauí - Brasil

A

palavra “pintura” vem do latim “picti”, que significa “pintado”. Historiadores citam que os romanos assim se dirigiam ao antigo povo celta habitante da atual Escócia, os pictus, por conta das tatuagens por eles utilizadas. A data precisa do surgimento dessa arte é desconhecida, mas sabe-se que a pintura tem origem primitiva, nas denominadas “pinturas rupestres”, feitas pelos homens das cavernas que habitavam o nosso Planeta há três mil anos a.C. O termo “rupestre” significa desenho ou pintura sobre pedras e caracteriza esse tipo de arte, feita a partir de pigmentos como sangue, saliva, argila e guano (excrementos de morcegos).

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No Brasil, no Parque Nacional da Serra da Capivara (PI), encontram-se impressionantes pinturas rupestres feitas com óxido de ferro em imensas paredes de calcário. Já a pintura acadêmica, chamada, também, de Belas Artes ou Arte Fina, teve origem na Europa. O Academicismo designa, originalmente, o método de ensino artístico criado e ministrado pelas academias de arte europeias. Desde sua origem, na Itália, em meados do século XVI, este método estendeu sua influência por todo o mundo ocidental ao longo de vários séculos. A palavra “academia” remonta à Grécia Antiga e denomina um bosque sagrado de oliveiras localizado na periferia de Atenas, dedicado

à deusa Atena. Seu nome arcaico era “Hekademia”. Assim foi estabelecida a “Pintura Clássica” cujos maiores expoentes foram pintores renascentistas como Leonardo Da Vinci, Michelangelo, entre outros. A pintura e a ilustração não fazem uso apenas de tintas líquidas, mas, também, de técnicas secas, abrangendo pinturas com técnicas que utilizam, por exemplo, desde tinta guache até lápis de cor. E vão além, permitindo fazer arte com diferentes ferramentas de softwares como Painter, Photoshop e Pinceler. Todavia, o fundamental é que conheçamos uma boa parte dessas técnicas e estilos de pintura para que possamos executar obras de grande impacto.

Entendendo as cores Quando se trata de energia, a monocramia é a radiação da luz em apenas uma cor. A rigor, é apenas um comprimento de onda de luz. O termo “monocromático” não é empregado para a cor preta, pois esta é considerada como ausência de luz. O mesmo ocorre com a cor branca, uma vez que se trata da soma de todas as cores no espectro solar. Em pintura, refere-se à harmonia obtida pela variação de tons de apenas uma cor. O estudo da monocromia é feito pela chamada “escala monocro-

mática”, onde uma cor passa por variação gradativa de tonalidades feitas com a mistura de quantidades de tintas ou pigmentos brancos e pretos. Por exemplo: a cor vermelha, ao ser clareada pela cor branca, pode atingir uma tonalidade de cor-de -rosa antes de se tornar branca. Da mesma maneira, ao adicionar a tinta preta gradualmente sobre a cor vermelha, a mesma pode ficar marrom antes que se torne negra. Em oposição à escala monocro-

O degradê – É a passagem mais lenta de uma tonalidade para outra, em decomposição gradual. Diferentemente da escala tonal, as passagens em degradê são mais sutis, pois se decompõem a cor mais escura ou natural em tons mais

claros. Há históriadores e pesquisadores que afirmam que nas pinturas do período do renascimento as passagens de tons eram suaves de tal modo que, haveria cerca de doze tons para representar os efeitos de luz e sombra.

mática, temos a “policromia”, termo que se refere à radiação de luz com variação de duas ou mais cores. Assim, se tomarmos a cor vermelha e, sobre ela, adicionarmos a cor amarela, temos outra forma de clarear a cor, passando, gradualmente, pelas cores vermelha, vermelha alaranjada, laranja, laranja amarelada e amarela. Se podemos clarear a cor vermelha com a amarela, podemos escurecê-la com a cor azul. Logo, temos: vermelha, vermelha arroxeada, roxa, roxa azulada e azul.

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Conceitos Básicos

Conceitos básicos

A Pintura com lápis de cor

E

xistem no mercado dois tipos de lápis de cor: o normal, também chamado de seco, e o aquarelável, que pode ser diluído em água. No caso do lápis normal, algumas técnicas podem ser usadas de igual forma, como o esbatido (por fricção) e as hachuras. Já no

aquarelável, ao comprar o estojo, geralmente obtém-se um pequeno manual com técnicas a serem utilizadas. Existe preferência por um ou por outro por parte de alguns artistas, mas ambos permitem fazer lindas ilustrações com um ótimo acabamento.

Imagem: Wikimedia Commons

Cinzas Cromáticos Com a finalidade de “furtar” as tonalidades das cores à sua volta, estão disponíveis em dois tipos: os frios e quentes. Pode-se obtê-los a partir de uma mistura de cores com azul, verde e roxa na cor cinza, dando o efeito de cinza cromático frio. Quando há a mistura de cores com amarela, laranja e vermelha, acontece o efeito de cinza cromático quente.

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A data precisa do surgimento do lápis é desconhecida. Sabe-se que, na Roma Antiga, existia uma espécie de lápis chamado Stylo, que mais cortava o pergaminho do que o riscava propriamente. Já os árabes usavam o “V”, um tipo de caneta feita com cana ou talos de jun-

co. O lápis de cor surgiu com a troca da argila por ceras coloridas, alguns anos após a utilização do lápis preto como conhecemos hoje. No início, os lápis coloridos eram muito duros e difíceis de usar. Atualmente, são macios e proporcionam ótimos resultados.

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Conceitos básicos

Técnica

É

importante prestar atenção nos movimentos que fazemos para colorir, pois é por meio dessa variação que conseguimos diferentes representações de texturas e resultado diferenciados. Para obter uma pintura uniforme, procure manter o movimento constante. Por exemplo: movimentos redondos são ideais para colorir áreas pequenas e

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com detalhes. Já o vai-e-vem é usado para preecher áreas maiores, já que permite mais velocidade e facilidade. Por último, o estilo “aperta e puxa” que é mais parecido com processo de uma hashura, é recomendado paara fazer pelos ou cabelos. Durante a colorização, é muito im-

portante variar a intensidade da cor, iniciando com tons mais escuros e diminuir a pressão para que a cor varie até o branco, facilitando a mesclagem. Para mesclar as cores, inicie o preenchimento com mais pressão no início e vá diminuindo até a cor chegar ao branco, mantendo a cor gradual. Utilizando a segunda cor, repita o processo por cima

da cor feita anteriormente, porém, com menos intensidade no início, e vá aumentando a pressão no final para conseguir uma passagem gradual uniforme. O lápis branco tem a função de pintar papéis coloridos, como a de qualquer outro lápis colorido. Também pode ser usado para ajudar a mesclar outras cores, fazendo com que as graduações fiquem mais uniformes.

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Conceitos básicos

Organizando

É

muito importante cuidar bem dos seus materiais para não ter surpresas. Ser organizado resulta em economia de tempo e evita situações de estresse. Lembre-se de que é sempre melhor trabalhar com tranquilidade.

Como segurar A melhor forma de utilizar um lápis de cor segurá-lo com os dedos polegar e indicador, passando o lápis por baixo da mão. Isso faz com que a mão fique leve, evitando riscos de arranhar ou rasurar o papel a ser pintado.

Como apontar Para manter os lápis muito bem apontados, use o apontador. Este material faz pontas muito uniformes. Se desejar controlar o comprimento e a espessura da ponta para cada aplicação na ilustração, utilize o estilete. Lixas finas também podem ser usadas para afinar a ponta do lápis.

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Cuidados Lembre-se de que o lápis de cor é feito com ceras ou resinas coloridas que tendem a quebrar com quedas. Especial cuidado deve ser tomado com os lápis de cor aquareláveis, que podem quebrar mais facilmente se estiverem ressecados.

Como guardar Procure guardar os lápis de cor em seus estojos originais e, se possível, na sequência exata de cores. Não havendo mais o estojo original, pode-se guardá-los em outro recipiente compatível e que permita manter a sequência estabelecida. Os lápis aquareláveis devem ser mantidos longe da luz forte e do calor. Não os deixe em locais úmidos para que não diluam.

Imagem: Wikimedia Commons

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Conceitos básicos

Escala Monocromática

E

sta escala nada mais é do que a gradação de valor e intensidade de uma mesma cor. Quando misturadas com o preto, tornam-se mais escuras, sendo as escalas de maior valor. Já as mais claras possuem menor intensidade. As cores são influenciadas pela luz, pela intensidade, pelos reflexos e, também, pela nossa própria retina. É muito importante estudar as tonalidades da escala monocromática para ter bons resultados em seus trabalhos.

Monocromia ou escala tonal Primeiro, é importante entender os conceitos de matiz e tom. A matiz engloba as cores primárias e suas resultantes, com diferentes tons. As tonalidades dizem respeito à quantidade de luz sobre uma cor. Assim, quanto mais luz, mais clara é a cor ou matiz, da mesma maneira que, quanto mais ausente for a luz, mais escura será a cor. Temos, então, a escala tonal ou monocromia. O termo “monocromia” tem origem grega, na qual “mono”

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quer dizer “uma” e “kromo”, cor. . Escala tonal monocromática clara Ao se trabalhar com o lápis de cor, pode-se fazer a escala tonal em degradê da mesma cor, pintando a figura de forma mais suave e, aplicando o lápis branco sobre a cor para esmaecê-la. Assim, obtemos uma escala de baixa intensidade com cores mais claras e tons mais próximos ao branco.

Escala tonal monocromática escura Neste caso, aplica-se a lei do retorno. Para isso, com a mesma cor, passe o lápis sobre o tom várias vezes até que fique mais escuro. O segredo não é forçar o lápis sobre o papel, mas passá-lo repetidas vezes sobre ele até que a cor escureça. Pode-se, também, fazer uso do lápis preto para chegar ao resultado desejado, obtendo-se, assim, uma escala de maior intensidade.

Cor chapada Trata-se da cor sem nuances ou variações de tonalidades. Nela, não se apresenta padrão de luz e sombra. Já os nuances ocorrem devido à intervenção da luz e sombra externas. Os gibis antigos eram todos trabalhados em cores chapadas, fossem em preto, branco ou coloridos. Dentro da área de Publicidade e Comunicação Visual, as cores chapadas ainda são muito exploradas, abrangendo desde a criação da identidade visual na área de papelaria até a aplicação de cores em paredes.

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Conceitos básicos

Degradê

É

a passagem mais lenta de uma tonalidade para outra, em decomposição gradual. Diferente da escala tonal, as passagens em degradê são mais sutis, pois decompõem a cor mais escura ou natural em tons mais claros. Há historiadores e pesquisadores que afirmam que, nas pinturas do período do Renascimento, as passagens de tons eram suaves de tal modo, que haveria cerca de doze tons para representar os efeitos de luz e sombra.

Procure praticar fazendo retângulos na horizontal e vertical em uma folha de sulfite. Com um lápis de cor, preencha esses retângulos conforme os exemplos desta página.

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É muito importante manter a passagem bem suave, de forma que não fique marcada. Faça variações, iniciando do tom escuro para o claro, e vice-versa.

Degradê - Geométricos Para fazer degradê nesse tipo de figura, procure trabalhar seu volume e respeitar as tonalidades. Por meio desse exercício, podemos entender como funciona a profundidade para a figura com o uso do degradê. Veja que, na esfera ao lado, temos muitos tons que são apresentados de forma gradativa.

Para a figura do cubo e do cilindro, usamos a mesma técnica e aplicamos o degradê de forma que represente todo o volume da figura. Pratique bastante para dominar esse processo e, assim, tudo ficará mais fácil. Tente, também, pintar em outras figuras geométricas, para variar os exercícios.

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Conceitos básicos

Pintura Monocromática Elementos do Rosto - Olho

1 - Inicie a construção com uma figura geométrica retangular e, depois, divida-a ao meio na horizontal e vertical.

2 - Desenhe dois círculos, conforme a referência, de forma que o maior fique para fora do retângulo na parte superior.

3 - Inicie o desenho das linhas das pálpebras superior e inferior, demarcando a forma do olho dentro retângulo. Demarque o lacrimal no canto esquerdo e a dobra na parte superior.

4 - Agora, siga desenhando a sobrancelha logo acima da marcação do retângulo. Note que ela é maior.

5 - Apague as linhas de construção do desenho e deixe-o com os traços finais e claros para iniciar a cor.

6 - Faça toda a marcação com apenas o lápis azul e siga dando todo o volume com tonalidades claras.

7 - Para finalizar, faça os degradês com tonalidades mais fortes. Para obter um melhor contraste, aplique tons de preto no lugar das tonalidades com maior intensidade.

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Boca

1 - Comece desenhando uma elipse e divida-a ao meio na horizontal e vertical.

2 - Divida a parte superior em três iguais e desenhe a marcação em “V” do lábio superior. Não se esqueça de desnehar a lateral direita.

3 - Na parte superior central, desenhe a linha interlabial e a marcação do dente. Note que ela forma meia elipse.

4 - Desenhe a parte inferior, de maneira a fechar a meia elipse, e desenhe ao lado direito a marcação do lábio inferior menor que o superior.

5 - Agora apague as linhas de construção e deixe o desenho de forma linear. Use um lápis azul.

6 - Com o lápis azul, defina os volumes e siga demarcando todo o desenho com tonalidades mais claras.

7 - Para finalizar, faça os degradês com tonalidades mais fortes e adicione tons mais escuros com um lápis de cor preto, para definir todo o contraste e terminar o desenho.

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Conceitos básicos

Nariz

1 - Desenhe um círculo e divida-o ao meio. Projete a linha central vertical para cima com o tamanho de uma vez e meia o diâmetro do círculo.

2 - Divida cada lateral ao meio e projete as linhas de forma vertical, seguindo o desenho da referência.

3 - Agora, divida a metade superior do círculo ao meio, na horizontal, e deixe as linhas verticais tracejadas.

4 - Desenhe as laterais do nariz, tomando como base a parte inferior do círculo e a linha feita no passo anterior.

5 - Apague as linhas de construção e deixe apenas as linhas finais do desenho. Procure usar um lápis de cor azul.

6 - Defina os volumes do nariz com tons claros e procure deixar demarcadas as áreas de sombras.

7 - Termine o desenho, colocando os degradês e todo o seu contraste com a cor azul. Para obter tons mais fortes, use o lápis de cor preto nas áreas que serão mais escuras.

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Orelha

1 - Desenhe um retângulo e divida-o ao meio na horizontal e na vertical.

2 - Divida a parte superior do retângulo ao meio e desenhe uma meia elipse na primeira parte.

3 - Siga desenhando a parte interna da orelha, como mostra o exemplo acima. Faça uma figura que parece um círculo inacabado.

4 - Agora, desenhe a parte interna da orelha, seguindo a referência acima. Note que a parte inferior do retângulo se divide novamente. Não se esqueça de fazer a lateral esquerda e a inferior da orelha.

5 - Depois de construído, apague as linhas de construção e deixe o desenho de forma linear para usar o lápis de cor.

6 - Faça as marcações de volumes com tons claros, e procure demarcar, também, onde serão mais escuros com tons médios.

7 - Agora, trabalhe bem o degradê. Para obter tons mais fortes, use um lápis preto nas áreas mais escuras.

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Conceitos básicos

Rosto Masculino

1 - Inicie a construção com um círculo e divida-o em quatro partes. Note que a linha vertical é projetada para baixo. Na metade abaixo, trace uma linha para desenhar os olhos e marcar as sobrancelhas, e abaixo, desenhe a marcação do nariz.

2 - Desenhe elipses para os olhos e dê volume para a sobrancelha. Faça a marcação do cabelo com linhas retas e desenhe, também, o maxilar abaixo do círculo. Não se esqueça de demarcar as orelhas com elipses e as linhas dos lábios.

3 - Com o desenho todo demarcado, comece a fazer as linhas mais arredondadas e siga desenhando os detalhes dos elementos do rosto, dando as formas finais para a figura.

4 - Desenhe as partes internas das orelhas e demarque o pescoço. Procure suavizar as linhas de construção para não se confundir.

5 - Apague as linhas de construção desnecessárias e finalize o desenho de forma linear. Não se esqueça de desenhar a marcação da barba.

6 - Nesta etapa, procure trabalhar apenas com o lápis azul. Faça todos os detalhes, demarcando com tons suaves e médios para começar a criar os volumes na figura.

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7 - Finalize o desenho, trabalhando o contraste do degradê. Para as partes mais escuras, use um lápis de cor preto.

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Conceitos básicos

Rosto Feminino

1 - Inicie a construção com um círculo e divida-o em quatro partes, onde a linha vertical é mais deslocada à direita e projetada para baixo. Na metade abaixo, trace uma linha para desenhar os olhos e marcar a sobrancelhas. Abaixo, desenhe a marcação do nariz.

2 - Desenhe elipses para os olhos e dê volume para a sobrancelha. Faça a marcação do maxilar abaixo do círculo. Não se esqueça de demarcar os lábios.

3 - Desenhe o cabelo com linhas retas e comece a fazer as linhas mais arredondadas. Siga desenhando os detalhes dos elementos do rosto e dando as formas finais para a figura.

4 - Desenhe os detalhes restantes e demarque o pescoço. Suavize as linhas de construção para não se confundir.

5 - Apague as linhas de construção desnecessárias e finalize o desenho de forma linear. Demarque, ainda, os fios do cabelo.

6 - Agora, trabalhe apenas com o lápis azul, fazendo todos os detalhes. Demarque os tons suaves e médios para começar a criar os volumes na figura.

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7 - Trabalhe o contraste do degradê e, para as partes mais escuras, use um lápis de cor preto, de maneira a dar mais intensidade à figura.

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Teoria das cores

Teoria das cores

Disco cromático

O

físico inglês Isaac Newton, além de ter descoberto a teoria da lei da gravidade, deu prosseguimento ao estudo das cores e, por meio de um prisma sob a luz, ele deduziu que as cores que vemos no espectro solar são

oriundas da luz branca. Para provar sua tese, ele criou o círculo ou disco cromático, também conhecido por Disco de Newton. Este disco contém três cores primárias e três secundárias, sendo uma no

intervalo da outra. Ao girar o disco, o movimento das cores o torna branco. Assim, sabemos, hoje, que ao filtrar a luz branca, obtemos uma escala de cores, as mesmas que podemos observar no arco-íris.

As cores primárias São cores naturais não resultantes de misturas, como o amarelo, o azul e o Vermelho. Assim como as tintas, são pigmentos feitos de matérias-primas naturais ou químicas. As cores secundárias São cores resultantes da mistura das cores primárias em partes iguais, sendo 50% de cada uma. Assim, temos: amarelo + azul = verde; azul + vermelho = roxo; vermelho + amarelo = laranja. As cores terciárias São as cores resultantes da mistura das cores primárias com as secundárias. Assim, com a adição de 50% das secundárias na mistura de 100% de primárias, obtemos cores como: Amarelo esverdeado – Amarelo alaranjado Azul esverdeado – Azul roxo ou índigo Vermelho roxo – Vermelho alaranjado

A criação do Círculo Cromático mais utilizado é do físico inglês Isaac Newton.

Cores quentes

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Cores frias

Cores complementares - Contraste alto

No disco, há cores que se opõem. Geralmente, é uma cor primária fazendo oposição a uma secundária. Elas se complementam, mas a proximidade de sua disposição nos causa a sensação de algo muito forte e vibrante. Sua função é realçar, alegrar e movimentar uma pintura ou ilustração que precise de força ou um bom impacto visual para chamar atenção. Observe ao lado esse contraste: Amarela/Roxa, Azul/Laranja e Vermelha/Verde.

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Teoria das cores

Contraste médio - Cores harmônicas

Seguindo o círculo cromático, observe que a disposição das cores primárias entre si parece buscar um equilíbrio, e isso resulta em harmonia constante, porém, pode causar monotonia a quem observa este tipo de pintura ou ilustração. Por vezes, se um quadro está muito chamativo, pode-se valer da aplicação da harmonia de cores com as combinações: Amarela/Azul, Azul/Vermelha e Vermelha/Amarela.

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Contraste baixo - Cores análogas

São as cores que aparecem lado a lado no disco. Veja o que ocorre quando cores primárias e secundárias estão muito próximas: a intensidade da pintura ou ilustração parece diminuir, chegando mesmo à sensações de apatia e tristeza. Sendo pigmentares, não há muita alternância na irradiação de luz que permanece em baixa. O contraste baixo tem esta função: diminuir com precisão a intensidade de uma pintura ou ilustração.

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Teoria das cores

Os tons de cinza

E

xistem dois tipos de tons de cinza: acromático e cromático. Consideramos de a cor branca é o resultado de todas as outras cores, sendo chamada de luz, e a preta é a ausência dessa luz. Assim como essas, o cinza também não é uma cor, mas sim uma forma neutra entre a luz e a escuridão. Essa cor cinza é muito utilizada na representação de objetos metálicos ou vidrásseis, causando sempre a impressão sensorial de algo frio.

Tons de cinza cromáticos são os que furtam as tonalidades das cores à sua volta. Por exemplo: há os cinzas cromáticos frios e quentes. Quando há a mistura de cores como azul, verde e roxa na cor cinza, ocorre o efeito de cinza cromático frio. E quando há a mistura de cores como amarela, a laranja e vermelha no cinza, acontece o efeito de cinza cromático quente.

Cinzas cromáticos quentes

Cinzas cromáticos frios

1 - O cinza amarelado é a mistura da cor cinza-clara com cerca de 10 a 20% de amarelo. Esta cor é ideal para representar metais envelhecidos.

1 - O cinza azulado é a mistura da cor cinza-clara com cerca de 10 a 20% de azul. Esta cor é ideal para representar peças de metal e vidro, como talheres, armas brancas e vidraçarias.

2 - O cinza alaranjado é a mistura da cor cinza-clara com cerca de10 a 20% de laranja. Esta cor é ideal para representar metais cromados. 3 - O cinza avermelhado é a mistura da cor cinza-clara com mais ou menos 10 a 20% de vermelho. Esta cor é ideal para representar metais em altas temperaturas.

2 - O cinza esverdeado é a mistura da cor cinza-clara com carca de 10 a 20% de verde. Esta cor é ideal para representar metais escovados. 3 - O cinza roxeado é a mistura da cor cinza-clara com cerca de 10 a 20% de roxo. Esta cor é ideal para representar metais em baixas temperaturas.

Cinzas acromáticos São os resultantes da mistura de pigmentos de tintas brancas com pretas, que podem ser mais claros ou mais escuros, conforme a quantidade de cor branca ou preta misturadas. Assim, temos uma tonalidade muito suave de cinza próxima à cor branca, como também uma tonalidade muito forte próxima da cor preta, mas não são nem branca e nem preta absolutas. Por isso, é possível obter neutralidades em pinturas, para que não fiquem muito fortes e grosseiras. Dependendo de sua polidez ou transparência, é possível captar brilho de luz e reflexos opacos.

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1 - Cinza natural resultado da mistura de 50% de cor preta sobre a cor branca.

2 - Cinza natural resultado da mistura de 20% de cor preta com 80% de cor branca. 3 - Cinza natural resultado da mistura de 70% de cor preta com 30% de cor branca.

As cores neutras

S

ão utilizadas com o sentido de “queimar” uma pintura, ou seja, permitir-lhe leveza e suavidade, deixando os degradês por igual. Também é ótimo para fazer pequenas correções de tons. As cores neutras são fáceis de encontrar e fazer. Para isso, basta conhecer bem suas misturas e tonalidades.

1. Ocre - Mistura da cor amarela + marrom e um pouco de branca. 2. Terra-de-Siena Natural - Mistura da

4. Vandik - Quase igual à terra queimada, porém, em vez do azul, usa-se o marrom avermelhado + preto.

cor amarela + marrom avermelhado. 3. Terra-de-Siena Queimada - Mistura de marrom avermelhado + azul escuro.

5. Sépia - Parecida com o tom de sombra, obtém-se com a mistura de marrom + azul-escuro.

Sombra Natural São muito usadas como anteparo para evitar passagens bruscas em sombreamentos. Algo importante a ser lembrado é que, mesmo em sombras, sempre há um reflexo ou re-reflexo projetado pela luz, dessa forma, até mesmo estas devem possuir passagens suaves de degradês em sua tonalidade.

1. Sombra Natural com a Amarela - Mistura da cor amarela + preta.

2. Sombra Natural com a Roxa - Mistura da cor Roxa + preta.

3. Sombra Natural com a Azul - Mistura da cor azul-escura + preta.

4. Sombra Natural com a Verde - Usa-se a cor verde + preta para sombras que remetam a tons esverdeados.

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Teoria das cores

Degradê

A

técnica do degradê não difere muito do caso monocromático se for utilizado o lápis de cor. Com esse recurso, podemos atingir efeitos diferenciados no desenho e uma mistura harmônica e homogênea em suas passagens. Procure fazer combinações, atentando-se ao disco e à harmonia das cores para ter bons resultados.

Procure praticar fazendo retângulos na horizontal e vertical, usando uma folha de sulfite e um lápis de cor. Preencha a figura conforme os exemplos desta página.

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É muito importante manter a passagem de cor bem suave, de forma que não fique marcada. Faça variações e inicie do tom escuro para o claro, e vice-versa.

Degradê - Geométricos Faça o volume da figura, respeitando as tonalidades. Observe que podemos trabalhar a combinação das cores amarela, laranja, vermelha e um pouco de preta.Trabalhe tons contrastantes para obter resultados interessantes.

Entender o uso do disco cromático é muito importante para conseguir resultados satisfatórios em seus desenhos.

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Frutas e Natureza Morta

Frutas

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1 - Inicie a construção com um círculo e divida-o em quatro partes iguais. Note que as divisões ficam na diagonal, conrome a figura acima.

2 - Faça outro círculo com o mesmo diâmetro que o primeiro, mas divida-o em quatro partes, traçando uma linha horizontal e outra vertical. Note que ele ocupa quase a metade do primeiro e fica deslocado acima deste.

3 - Agora, desenhe uma elipse na parte inferior dos círculos e divida-a em quatro partes. Depois, divida-a ao meio, na metade superior.

4 - Comece fazendo as formas das maçãs, tomando como base os círculos e a elipse. Demarque também a folha no segundo círculo.

5 - Depois de construir todo o desenho, apague as linhas desnecessárias e deixe-o linear. Comece a fazer a aplicação de sombras, demarcando as áreas principais conforme a referência. Procure trabalhar todo os detalhes.

43

Frutas

6 - Utilize os lápis vermelho e amarelo para fazer os volumes. Para isso, siga as direções das formas com algumas linhas para fazer a textura e proporcionar mais realismo ao desenho.

7 - Faça a colorização da folha com o tom verde e use um pouco de amarelo para dar nuances. Siga trabalhando os degradês, bem como a luzes e sombras.

8 - Reforce as bordas e siga fazendo o restante da colorização, observando bem os detalhes da referência. Note que o pedaço cortado da maçã tem uma tonalidade amarelada.

44

9 - Finalize o desenho, reforçando todas as tonalidades e aplicando os contrates para que fique mais atrativo.

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Natureza morta

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1 - Inicie a construção com um círculo e divida-o em quatro partes iguais. Projete abaixo da linha vertical uma vez e meia a altura do círculo. Acima deste, desenhe uma linha horizontal e repita a mesma abaixo. Desenhe uma elipse conforme a referência e um triângulo na base da linha vertical.

2 - Agora, desenhe duas linhas entre a elipse e o triângulo da base. Faça diversos círculos próximos a este, seguindo a referência.

3 - Comece a dar as formas ao desenho, adicionando as linhas laterais, de maneira a criar a figura de uma taça. Desenhe linhas acima dos círculos para uni-los conforme a referência.

4 - Defina a figura e insira os detalhes. Note que existe uma forma cilíndrica próxima às uvas.

5 - Apague as linhas desnecessárias e deixe o desenho linear. Depois, faça a aplicação de sombras, demarcando as áreas principais conforme a referência abaixo. Procure trabalhar todos os detalhes.

47

Natureza morta

6 - Com um lápis marrom e amarelo, faça os volumes da base e os degradês.

7 - Colorize as uvas com tonalidades avermelhadas e roxas. Desenhe o líquido da taça, preocupando-se em deixar os brilhos do vidro, e defina a rolha que está próxima à base da taça.

8 - Preencha todo o desenho com as devidas tonalidades e faça o contraste. Defina, ainda, os detalhes da madeira da rolha, utilizando linhas, e adicione tonalidades mais suaves à base da taça.

48

9 - Finalize o trabalho, deixando bem evidente o contraste das cores e o acabamento final, para ter um resultado similar ao do exemplo desta página. É muito importante praticar para dominar a colorização com lápis de cor.

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Animais

Animais

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1 - Comece desenhando um círculo e divida-o ao meio na horizontal e na vertical.

2 - Divida a parte superior ao meio e, próximo ao centro, divida-a ao meio novamente. Depois, desenhe os olhos e as orelhas.

3 - Faça o mesmo na parte inferior e divida-a ao meio. Depois, trace o focinho e a boca, e faça a marcação dos pelos com formas geométricas.

4 - Agora, defina os detalhes da figura, conforme a referência.

5 - Faça a aplicação de sombras, demarcando as áreas principais conforme a referência abaixo. Procure trabalhar todos os detalhes.

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Animais

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1 - Desenhe duas elipses e divida-as em quatro partes. Faça o desenho seguindo a referência acima, ou seja, ambas inclinadas.

2 - Abaixo da elipse maior, desenhe uma figura retangular grande, também seguindo a inclinação.

3 - Comece a dar formas à figura. Desenhe no lado esquerdo o bico e, no meio da elipse menor, o olho. Marque a asa com um triângulo na elipse maior e a parte da cauda. Não se esqueça de marcar a pata no retângulo.

4 - Procure definir as figuras, seguindo a referência acima, e vá deixando o desenho em sua forma final com os detalhes.

5 - Apague as linhas desnecessárias e deixe o desenho linear.

6 - Faça a aplicação de sombras, demarcando as áreas principais. Procure trabalhar todos os detalhes.

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Animais

7 - Com o lápis azul-claro e azul-escuro, além do amarelo, siga fazendo as penas da asa. Procure trabalhar com linhas seguindo a direção das formas. Defina a pata e o olho com tom amarelo.

8 - Procure observar bem os detalhes e trabalhe conforme a referência. Siga preenchendo as demais áreas do pássaro.

9 - Com tom laranja, trace algumas partes e dê mais contraste para o desenho. Trabalhe o galho com linhas.

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10 - Deixe evidente o contraste das cores para ter um acabamento final similar ao do exemplo desta página. Para as áreas mais escuras, adicione um pouco de preto sobre a cor.

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Animais

58

1 - Desenhe duas elipses, sendo uma menor para a cabeça e outra maior para o corpo. Procure fazer como na referência e trabalhe-as inclinadas e divididas em quatro partes.

2 - Para fazer o casco, desenhe outra elipse por cima da que representa o corpo e note que ela sai da cabeça e cobre quase todo a do corpo. Marque as nadadeiras com figuras geométricas.

3 - Comece a dar as formas e siga adicionando os detalhes para ter uma melhor definição da figura.

4 - Defina o olho, as narinas, a boca e, depois, dê forma ao casco, conforme a referência. Feito isso, desenhe um círculo ao fundo da figura.

5 - Adicione os detalhes do casco e as figuras geométricas para ter a textura do corpo. Apague as linhas desnecessárias e deixe a figura linear. Faça a aplicação de sombras, demarcando as áreas principais. Procure trabalhar todos os detalhes.

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Animais

6 - Com o lápis amarelo e outro marrom, adicione as cores do casco e da pele, seguindo a referência.

7 - Reforce as manchas e todo o casco e procure dar constate com o preenchimento do fundo com uma tonalidade azul mais chapada.

8 - Preencha todo o desenho, dando o contraste necessário.

60

9 - Deixe bem evidente o contraste das cores e dê o acabamento final para ter um resultado similar. Nas partes mais escuras, adicione o tom preto.

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Flores

Flores

1 - Desenhe um círculo e divida-o em quatro partes. Projete a linha vertical para baixo com a altura de uma vez o círculo.

3 - Siga as marcações anteriores para definir as formas da rosa e adicionar os detalhes que estavam faltando.

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2 - Com linhas retas, faça os desenhos das pétalas no círculo conforme a referência. Desenhe a marcação do caule e as linhas para as folhas.

4 - Procure ser fiel à referência.

5 - Apague as linhas que não serão utilizadas e deixe o desenho linear.

6 - Faça a aplicação de sombras, demarcando as áreas principais com conforme a referência. Deixe definidas algumas sombras para facilitar.

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Flores

7 - Com o lápis magenta e o verde, siga definindo os contrastes e preencendo a figura.

8 - Marque bem as definições de sombras com tonalidades mais fortes. Defina, também, o caule com tonalidades de verdes mais amarelados.

9 - Para fazer a sombra da rosa, use uma tonalidade mais puxada para roxo, assim, terá resultados mais interessantes nas sombras das pétalas.

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10 - Dê o acabamento similar ao do exemplo desta página. Trabalhe bem as tonalidades.

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Flores

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1 - Comece desenhando uma elipse inclinada e divida-a em quatro partes, acompanhando a inclinação.

2 - Seguindo a linha da divisão que termina para a direita, projete outra linha para baixo um pouco inclinada.

3 - Desenhe as pétalas, respeitando o espaço determinado pela elipse inicial. Para desenhá-las, use semicírculos, conforme a referência.

4 - Desenhe os detalhes e suas divisões e dê volume ao caule e às folhas.

5 - Coloque os detalhes que faltaram para completar o desenho e apague as linhas desnecessárias. Deixe o desenho linear.

6 - Faça a aplicação de sombras, demarcando as áreas principais conforme a referência.

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Flores

7 - Com um lápis verde, faça as marcações das folhas. Use os tons amarelo e laranja para os detalhes da parte central, e vá preenchendo as áreas.

8 - Trabalhe a parte das folhas com o tom verde e deixe as nuances evidentes na figura.

9 - Para ter um contraste, pinte o fundo de amarelo, onde estão as pétalas brancas, e procure trabalhar com linhas.

70

10 - Reforce as totalidades para ter um bom contraste e preencha todo o fundo com amarelo para finalizar o desenho.

71

Paisagens

Paisagens

1 - Inicie a construção do desenho, demarcando a área que será ocupada com um retângulo dividido em quatro partes.

2 - Faça a marcação dos elementos com figuras geométricas simples. Observe a referência para seguir com o desenho.

3 - Inicie o processo dos detalhes, como as telhas do telhado, as árvores e outros elementos presentes no desenho.

4 - Desenhe o fundo de maneira simples e confira se faltou algum detalhe.

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5 - Apague as linhas desnecessárias e deixe o desenho “limpo” para iniciar a colorização.

6 - Faça a aplicação de sombras, demarcando as áreas principais conforme a referência. Para o contraste final, utilize tons mais escuros. Note que isso pode ser feito com o uso do lápis de cor preto.

75

Paisagens

1 - Comece desenhando um retângulo para demarcar a área da paisagem. Divida-o em quatro partes.

2 - Desenhe com linhas e figuras geométricas os elementos que irã compor a figura. Siga a referência.

3 - Comece a dar forma aos elementos. Deixe as pedras um pouco assimétricas e as linhas irregulares.

4 - Confira se o desenho está similar ao exemplo ao lado e comece a apagar as linhas dos elementos.

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5 - Apague todas as linhas de construção para ter uma figura limpa e poder seguir para a colorização.

6 - Faça a aplicação de sombras, demarcando as áreas principais conforme a referência.

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Paisagens

7 - Siga fazendo as marcações de sombras com tonalidades de verde, azul, laranja e marrom. Siga a referência.

8 - Trabalhe muito bem o contraste e faça os tons mais claros, misturando as cores para ter resultados agradáveis. Não coloque muita força no lápis.

9 - Adicione tonalidades amarelas em todo o desenho.

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10 - Reforce as totalidades para ter um bom contraste. Defina bem os elementos com as cores para chegar a um resultado similar ao da referência.

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Rostos

Rosto

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1 - Inicie a construção com um círculo e divida-o em quatro partes.Note que a parte direita é projetada para baixo. Depois, trace uma linha na metade inferior do círculo.

2 - Desenhe elipses para os olhos e dê volume à sobrancelha. Procure manter tudo alinhado.

3 - Desenhe a marcação do nariz abaixo do círculo inicial. Depois, desenhe o cabelo com linhas arredondadas. Faça o maxilar com a marcação da boca e a orelha elíptica e marque o pescoço.

4 - Desenhe a boca e os detalhes que faltaram. Demarque o pescoço da figura a gola com linhas retas.

5 - Apague as linhas desnecessárias e finalize o desenho de forma linear. Depois, demarque os fios do cabelo.

6 - Agora, procure trabalhar demarcando tons suaves e médios para começar a criar os volumes na figura.

83

Rosto

7 - Comece fazendo toda a marcarcação das tonalidades da pele. Faça os olhos com verde, a boca mais avermelhada como tom de base e demarque o cabelo com tom amarelado.

8 - No cabelo, use marrom, seguindo o sentido do penteado, e faça o mesmo nas sobrancelhas. Misture mais as tonalidades de pele e também da boca. Feito isso, demarque a roupa com azul.

9 - Use uma tonalidade mais escuras para dar os efeitos de volume no rosto, nos cabelos e na roupa.

84

10 - Reforce as totalidades para ter um bom contraste com lápis preto em algumas partes.

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Rosto

86

1 - Inicie a construção com um círculo e divida-o em quatro partes, onde a linha vertical é projetada para baixo. Na metade abaixo, trace uma linha para desenhar os olhos e, abaixo ,desenhe a marcação do nariz.

2 - Desenhe elipses para os olhos e dê volume para a sobrancelha. Faça a marcação do cabelo com linhas curvas e desenhe, também, o maxilar abaixo do círculo. Faça, então, as linhas dos lábios.

3 - Demarque o volume do cabelo, acompanhando a circunferência da cabeça. Com o desenho todo demarcado, comece a fazer as linhas mais arredondadas e siga detalhando a figura.

4 - Defina melhor o cabelo e demarque todo o pescoço da figura. Procure suavizar as linhas de construção para não se confundir.

5 - Apague as linhas de construção desnecessárias e finalize o desenho de forma linear. Não se esqueça de desenhar os fios de cabelo e os cílios.

6 - Nesta etapa, procure trabalhar apenas demarcando o rosto com tons suaves e médios para começar a criar os volumes na figura.

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Rosto

7 - Faça a marcação dos elementos como os olhos, utilizando a cor azul, e a boca mais avermelhada, como tom de base de pele.

8 - No cabelo, use marrom médio e escuro para fazer a cor, seguindo o sentido do penteado e desenhando os fios. Faça o mesmo nas sobrancelhas e nos cílios. Coloque as tonalidades de pele e dê os volumes necessários, sempre com tons mais claros. Depois, demarque a roupa com magenta e roxo.

9 - Use tonalidades mais escuras para dar os efeitos de volume no rosto, nos cabelos e na roupa.

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10 - Utilizando o lápis preto, reforce as totalidades para ter um bom contraste em algumas partes do rosto e procure deixar o seu desenho com cores vivas.

89

Anatomia

Anatomia

1 - Inicie a construção com um círculo e divida-o em quatro partes. Projete o maxilar para baixo e desenhe uma linha para o pescoço. A altura total para a construção será de quatro cabeças. Siga desenhando a figura com o esquema do aramado, usando elipses para o tronco e a bacia e linhas para os braços, as pernas e a coluna vertebral.

3 - Comece a dar forma ao corpo, deixando as linhas mais arredondadas, e demarque o olho, a boca, as mãos e o pé. Não se esqueça de desenhar as roupas e os cabelos.

92

2 - Depois da demarcação aramada, comece o preenchimento da figura, dando volume a todo o corpo. Depois, demarque os seios com dois círculos.

4 - Apague as linhas de construção e deixe o desenho linear.

5 - Demarque os fios dos cabelos e procure fazer as marcações de volumes no desenho.

93

Anatomia 6 - Comece fazendo as marcações da pele e observe a variedade de tons amarelados e avermelhados. Demarque os tons das roupas e dos cabelos.

7 - Para os cabelos, trabalhe tons pretos, seguindo os fios do penteado. Faça o biquini e a roupa com tons azuis.

8 - Vá desenvolvendo os tons, de maneira que o desenho fique similar à figura ao lado.

94

9 - Reforce as totalidades para ter um bom contraste com lápis preto em algumas partes e utilize cores vivas em seu desenho.

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Estudos: Papel Colorido e Fotografia

Estudos

Papel Colorido

O

lápis de cor pode ser usado em diversos tipos de papéis com texturas variadas, o que garante efeitos diferenciados. Os papéis mais resistentes à água permitem trabalhar com os lápis aquareláveis. Nesse tipo

de papel, os resultados são diferenciados, pois usamos muito o lápis branco para trabalhar os tons mais suaves em seus degradês e os brilhos. É muito interessante experimentar diferentes tipos de materiais durante seus estu-

dos.

Fotografia

P

ara o estudo de luz, sombra e tonalidades, é muito importante a utilização da fotografia, pois, com ela, temos como observar a ambientação e as tonalidades que a compõem. Procure praticar esse tipo de exercício usando lápis de cor.

Escolha uma foto que tenha cores definidas para fazer o exercício.

1 - Desenhe a figura, seguindo os procedimentos do aramado e mantendo as proporções adequadas.

2 - Faça o preenchimento em volta do aramado com formas geométricas simplificadas.

3 - Faça a demarcação da figura humana, mantendo os traços definidos e dando formato aos músculos e às formas do corpo feminino.

4 - Limpe o desenho e demarque com suavidade as sombras que formam o início da luz e da sombra, dando volume ao corpo.

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5 - Observando a foto, faça, com lápis de cor, a marcação dos tons no desenho, respeitando a intensidade da luz.

6 - Não se esqueça de fortalecer gradativamente a sombra para dar volume aos lugares corretos do corpo.

7 - Finalize com os tons mais fortes deixe as cores mais acentuadas.

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