A Familia Monteiro De Barros - Frederico De Barros Brotero

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FREDERICO DE BARROS BROTERO Do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo; do Instituto Heráldico Genealógico de São Paulo.

A Família

Monteiro de Barros

SÃO PAULO 1 9 5 1

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Comemorando as nossas

BODAS

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OURO

25 de Maio de 1901 25 de Maio de 1951

Oferecemos e dedicamos este livro a nossos lilhos e netos. Silvia Monteiro de Barros Brotero Frederico de Barros Brotero.

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PÓRTICO Descrever'a família Monteiro de Barros com precisão e em sua totalidade sem deixar escapar um nome, um galho, constitui tarefa ousada, difícil, para não dizer impossível. Espalhada por todo o território brasileiro, principalmente pelos' Estados do centro — Rio, Minas, Espírito Santo e S. Paulo —• ocupando as mais variadas profissões, disseminada pela zona urbana dos grandes centros e pela rural dos vastos muni­ cípios do hinterland, exige esforço sobrehumano para coordenála, para sistematisá-la em estudo claro e harmonioso. Enche o espaço de cerca de duzentos anos a linhagem completa de oito gerações. Suas raizes mergulham até a época remota do perío­ do fecundo da mineração e pelo lado materno até meados do século 17, na Bahia. Para a formação das linhas genealógicas que interessam a êste trabalho influíram notáveis personalidades que exerceram funções sociais de alto relevo, imprimindo feição moral de rara magnitude. O sentimento predominante em todos os representantes é o profundo espírito conservador e o culto exagerado pelo prin­ cípio de autoridade. Êste zêlo típico e fundamental na família, explica o fenômeno psicológico, o motivo pelo qual paladinos do regime monárquico e defensores do trono, se transformaram de um dia para outro em ativos e dedicados sèrvidores das novas instituições republicanas, desempenhando com lealdade e compe­ tência os cargos de nomeação e de eleição. Servem à pátria e não a partidos políticos. Estudando através da história o desenvolvimento da família, é curioso e instrutivo verificar que durante gerações sucessivas emergem indivíduos em evidência perante seus contemporâneos. Não deparamos, é certo, com personalidades que absorvam a atenção de tôda a nação, um nome que brilhe fulgurante atraindo a admiração geral, fascinando as multidões, mas encontramos sempre patriotas que tomaram feição mais discreta, quase ínti­ ma, no decorrer dos acontecimentos.

Cabe aqui a comparação velha e sediça, sempre verdadeira e oportuna. Entre os fenômenos naturais, contamos o raio quefulgura, ilumina determinada região; temos o trovão que a -todos impressiona pelo ruído e pelo barulho, cujo eco, porém, vai de quebrada em quebrada, amortecendo até desaparecer. Ao lado destes fenômenos existem também acidentes naturais, o esperto arroio que desce da serra, cantando e deslizando entre campos, fertilizando o solo, dando de beber ao gado, tocando moinhos, movimentando azenhas, numa duração eterna, constante é útil.' O gênio é pessoal, monopólio de um só ; precisa de condi­ ções propícias para sua eclosão, para sua expansão fecunda; não se transmite por hereditariedade. Raras as famílias onde o halo dourado do prestígio de um de seus membros continua por duas gerações. O gênio fulgura e passa, sem discípulos, so­ brevivendo apenas na admiração da posteridade. O contrário sucede na família Monteiro de Barros; oito gerações consecutivas concorreram para o bem comum, sóbrios no falar, diligentes no executar, com elevado espírito de conti­ nuidade que fica, permanente e sobrevive. Nas entrelinhas de suas biografias e testamentos colhemos informações acentuadas de sua origem, que se traduzem no apêgo à tradição, no culto do dever, no radicado amor à terra e à família,,mos- hábitos pa­ triarcais, no conforto das gerações, nos objetos que constituem a proprifedade, na moradia e na imponência pessoal. „ Na boa organização familiar os exemplos vão abrindo ca­ minho à imitação, à auto crítica, à observação cautelosa; há alguma coisa de sugestivo e inspiradoç ,de idéiás em evocar e lembrar o procedimento do pai, do avô. . . À medida que os anos .passam no redfemoinho vertiginoso da atualidade ressurgem os gestos eternos de bondade e de cri­ tério dos maiores; voltam suas figuras constantemjente ao pre­ sente com graça varonil é suavidade, revivendo no*exemplo de suas atitudes, de suas ações e ensinamentos. Num país como o nosso, ainda em processo' de sedimenta­ ção e onde os sentimentos de tradição em geral não adquiriram a intensidade dos que feinam entre os povos velhos, é de suma conveniência, «a cada passo, relembrar os ancestrais, reviver as efemérides notáveis de seus feitos, por mais modestos que sejam. A vasta extensão territorial de nossa terra -facilita, favorece a dispersão, a desagregação, o isolamento. 3| preciso encontrar o antídoto, uma fôrça espiritual que possa -agir em favor da. união. Encontramos: a tradição e família significam Unidade. Unidade -(política, de crenças, de usos e costumes, de língua. diga, entretanto, que permaneceram os Monteiro 11a

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contemplação muda e fatalista dos antepassados, sem faculdades construtivas, inertes e de braços cruzados. Longe disso. Res­ peitam a tradição, mas o seu esforço dirige-se para a nação viva, para a nação que em tôrno dêles trabalha, produz, pensa e sofre e deixando para trás, respeitando, a glória dos antigos, ocupam-se da pátria contemporânea, procurando perceber-lhe as aspirações, dirigir-lhe as forças, torná-la mais forte, mais culta, mais próspera e digna de figurar entre as demais. Conservar, melhorando, eis o lerna, a divisa. A tradição, o amor ao passado sem uma energia operante que a guie, alimente, sustente, não tem calor nem vida. Os homens não ficam no vácuo ou perdidos num deserto, mas aparecem no meio familiar e social influenciados pelas idéias e interesses do tempo, todos os comparsas surgindo em cena oportunamente e desempenhando o seu papel. Acompanham o desenvolvimento económico, o ritmo acelerado dos acontecimen­ tos e os ciclos decorridos em nossa evolução económico-finan­ ceira. Cada século no Brasil teve feição peculiar. Deixemos o ciclo do açúcar, anterior à família, e acompanhemô-la em outros. O primeiro estágio foi a mineração. De Portugal veio o chefe Manuel José Monteiro de Barros, fascinado pela fama-do ouro das “ Gerais”, seduzido pela mineção da qual tratou em rica lavra na sesmaria Galés de Cima. Na nova pátria não fói dificil encontrar uma companheira digna e que o pudesse auxiliar na formação da família. O seu casamento com Margarida Eufrásia foi celebrado debaixo de geral aprovação. Sabiam os parentes desta que so emigrava o forte, o varonil, o de espírito aventuroso, audaz, espicaçado pela ambição de riquezas, os de animo alevantado e aprestados para a luta. Acertaram, pois de seu casamento deflue progénie avultada e vigorosa. Escreve o professor A. Ellis Júnior: “ O ouro acarretou a abertura de novas possibilidades em vários ramos que a civi­ lização oferece ao homem. O desenvolvimento intelectual e artís­ tico de um povo não é senão mero reflexo da situação eco­ nómica. Os enriquecidos, graças ao ouro, tiveram ante si as possibilidades de se aperfeiçoarem na Europa (História da Ci­ vilização Brasileira, Boletim n. 37, pág. 361). Palavras verdadeiras que se adaptam perfeitamente à família. Nem o conforto e bem estar das capitais européias, nem os atrativos multiformes da metrópole portuguêsa desviaram a

trajetória que a si próprio impusera Manuel José'. Aqui viveu, enriqueceu, sem voltar jamais ao país de origem. Aqui morreu deixando os frutos colhidos no exaustivo trabalho de mineração, frutos êstes empregados, em boa parte, em dar a quatro filhos e oito netos um diploma de estudos superiores. Fazemos questão de salientar e de focalizar com raios ar­ dentes esta circunstância que constitui o maior elogio que possa­ mos fazer a tão ilustre fundador da família. Manuel José teve qua­ tro filhos e oito netos formados na Universidade de Coimbra,, contribuindo insensivelmente para estruturar as bases civilizadoras de uma grande nação futura; alicerces de uma civilizaçãoque despontava na América do Sul. Não conhecemos; é possível que exista — e ficaríamos gra­ tos a quem indicar — fato idêntico : um chefe de família, no perío­ do colonial, que possa se ufanar de ter entregue e dedicado a o serviço da nação, nada menos que quatro filhos e oito netos, diplomados por estabelecimento superior de ensino. Diz Rafard que a família Monteiro-de Barros.foi a segunda do Império, sendo a dos Andradas a primeira. Pode. ser, é pos­ sível, mas não conhecemos um chefe nesta última que possa repetir a façanha de Manuel José. Os filhos dêste também se ocuparam na mineração, mas no final da vida foram testemunhas — ou vitimas ? — de notá- _ vel transformação económica social: a decadência dâs . minas. Os velhos solares ficam reduzidos' a* miseráveis taperas, o mato e as ervas daninhas invadem as construções, os rêgos d’aguâ desmoronam-se e a população retira-se deixando atrás de si aquêle ar de abandono e de desolação. 4 *t ^ ' Tudo aparente, porém. Deu-se o fenômeno, verificado ura século mais tarde por Stefan Zweig, citado por Sousa Filho, “Critica Humanista’’, pág. 91: “As crises no Brasil, diz Zweig,. longe de serem nocivas, conduzem a economia l?rasileira a trãns- formações mais felizes. A catástrofe da abolição dá origem, ao surto do café e à imigração em massa, ao poVoamento do solo.; a guerra européia, ameaçadora de prejuízos terríveis, faz surgir aj Indústria”, "j * E foi ç que aconteceu naquele tempo aos remanescentes da , mineração; não desanimaram. ' «, Deixaram os almocafres, as pás çavadeiras, bateias e ca- âà rumbés e empunharam a rabiça do arado, a enxada do agficultoir % e o país lucrou com a troca. ; , O ocaso do ouro abre a êles outra fonte de riquezas, mais estável e ântes desapercebida: a agricultura, que poderemos re sumir em“El Rei Cajé". ......;-----' . ,

— 9 — Espalharam-se pela zona da Mata (Minas) antigo Feijão Cru, abrem aprazíveis fazendas, dilatam a periferia da região habitável e agrícola, tão bem descrita pelo Ministro Ferreira de, Rezende “Minhas Recordações”, págs. 367 e 375. Outros dispersam-se pelo vale do Paraíba, na antiga província do Rio de Janeiro e unindo-se aos Breves, Gonçalves de Morais, Vidal, Teixeira Leite, formam magnificas lavouras de café onde reina à fartura, a vida ao ar livre e puro, onde os homens crescendo no meio de uma natureza selvática, robustecidos pela atmosfera tonificante de agradável clima temperado, na placidez de uma vida patriarcal, mantinham o perfume de distinção e fidalguia e se acostumaram no tratamento faustoso, às maneiras educa­ das, ao tom respeitoso, à hospitalidade acolhedora, coroando tudo com a severidade dos hábitos e costumes. Não faltavam mesmo requintados sentimentos artísticos difundidos por mes­ tres de música e de pintura, contratados na Côrte e em Paris. Nessa ocasião atingiu ao máximo do esplendor o patriarcalismo dos Landlords fluminenses, tão bem descritos no vol. 5.°, da “ História, do Café” do Dá. A. de Taunay. Entra em agonia a cultura da rubiácea no vale fluminense do Paraíba, depois de desbastar o revestimento florístico milienar e depois de retirar a fertilidade primitiva da terra. Definem duas correntes. O grupo dos eternamento afeiçoados ao café, grupo corajoso, desloca-se para o Oeste de São Paulo tangidos pelo slogan “Marcha para Oeste”, acompanhando o nomadismo do café, atraídos pelo sertão, em busca de terras novas e frescas, desbravando matas virgens que vestiam, ondulantes o solo manso e acolinado do planalto, fazendo surgir o cafezal que avançava irrefreável sôbre as cinzas esfriadas de monumentais queimadas. Os cafezais criaram uma civilização estável, ven­ ceram a gleba bruta, promoveram a fundação de magníficas ci­ dades no interior paulista e formaram fazendas opulentas que, transformadas em núcleos de progresso, repetiam no sertão, recentemente agreste, o papel civilizador dos tradicionais enge­ nhos de açúcar nas antigas zonas do Nordeste. Daqui a 50 ou 100 anos veremos os Monteiro de Barros em pleno centro de Goiás, nas florestas de Mato Grosso, levando o estuante contingente de energia, de audácia, de construtividade e de gênio civilizador. Outro grupo, mais prêso ao solo, procura novas fontes de riquezas e outros meios de empregar a atividade. Surge o ter­ ceiro ciclo: o industrialismo e o capitalismo (banqueiros) Aqui, uma pequena pausa. Os grandes apóstolos da democracia brasileira, aferrados

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-iH S i aos postulados da revolução francesa de 1789, de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, limitavam-se a pregar um liberalis­ mo vazio, muitas vêzes em campanhas eleitorais que lhes tirava o caráter teórico e absorvia o valor doutrinário, liberalismo que se consumia em discursos e apóstrofes e se derramava em apa­ ratos literários, abandonando o sentimento construtor imposto pelas condições de uma sociedade em formação. Nenhum tra­ tou do carvão de pedra, do petróleo, da energia elétrica, jul- . gando que tudo se concentrava no regime e nos governantes, no espírito e na imaginação. Bem adverso é o pensamento dos estadistas de hoje aos quais se juntaram os Monteiro. Respeitando e observando lealmente os princípios acima formulados, enveredaram-se pelo ca­ minho da industrialização, do utilitarismo, base única do prO->^ gresso e da civilização. Vemos os Mascarenhas alterando e modificando profundamente a estrutura de uma região como a '^ s l de Juiz de Fora, fundando bancos, instalando fábricas, inaugu­ rando usinas elétricas; vemos os Monteiro Junqueira, de LeOpoldina, na zona da Mata, organizando companhias e incorpo­ rando bancos que servem de modelos e .que por si só definem uma geração. Na Capital do país revelam os Monteiro de Barros alta capacidade na administração de sociedades anónimas, nas sociedades construtoras e em organizações5 mercantis. Em S. Paulo intervêm na direção de importantes estabelecimentos in­ dustriais, sem contar coima usina “ Vassununga”, de açúcar — modelar — pertencente a um Monteiro de Barros. Todos produzindo riquezas, criando valores. Hoje não podemos encontrar uma denominação ‘rigorosa e que possa caracterizar com precisão o ciclo que atravessamos. O desenvolvimento da indústria criou poder aquisitivo nos centros urbanos. A lavoura, embora necessite de exportação, tamb^n encontra mercados internos, de sorte que se verifica atualménte uma solidariedade perfeita entre a agricultura, a indústria e o ■capitalismo, que se completam reciprocamente numa interdepen- ^ dência fatal. Todos sofrem das mesmas necessidades e estudtfth * ia resolução de problemas idênticos, que poderemos •resumir * m em : mão de obra, transporte, crédito fácil, ensino* têinicq, jus­ tiça rápida e fomento à produção. E isto compreenderam muito bem os Monteiro de Barres. -ÍÉ& As abstrações cederam às realidades. jjg Se deixarmos o estudo das atividades materiais e s£'■■$!*“ * ■sarmos ao estudo em conjunto, em grandes linhas, veremos: Nas profissões liberais, advjogados, médicos, engenheiros todos competentes e estimados. Na administração, dando inicí^ m -A. 7 -

à carreira de legisladores em modestos cargos de vereadores em suas respectivas aldeias, continuam, durante o Império, a es­ teira luminosa de deputados provinciais, deputados gerais; na República, de deputados e senadores estaduais, deputados e se­ nadores federais. Deixando as atribuições legislativas, encon­ traremos em outras funções públicas, presidentes de província, ministros e conselheiros do Estado, militares de terra e mar, vir­ tuosos sacerdotes, magistrados e argutos diplomatas, todos com dignidade concorrendo instintivamente para a elevação da causa pública. Nenhum excesso de linguagem, nenhum entusiasmo romântico ou demagógico; tudo medido, pesado e de perfeito equilíbrio. Trabalham numa vasta obra de renovação contínua no sentido da Justiça e da Bondade que flameja acima das mul­ tidões, independente de aplausos e de palmas passageiras. Ape­ sar da materialidade dos tempos, do estrídulo das cidades e das asperezas da democracia, a justiça neles é imanente, ingêmta. Fazemos caloroso apêlo: mantenhamos as tradições de fa­ mília moldadas em rigorosa moralidade, em hábitos sãos, resis­ tamos à influência dissolvente do cosmopolitismo desordenado, heterogéneo e avassalador e às tendências exageradas e destrui­ doras dos costumes sadios deixados pelos maiores. Só assim a família será eterna. Escreveu Eça de Queiroz que os romanos eram tão amigos das rosas, que um cidadão não possuindo recursos para orna­ mentar e cobrir o próprio túmulo com tão deliciosas flores, man­ dou esculpir e gravar na campa humilde suplica ao viajante: por esmola depositasse ah uma rosa: “Sparge, precor, rosas supra mea busta, viator”. Leitor amigo, uma rosa, ao menos, para os Monteiro de Barros que já se foram; bem o merecem. *

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Serviu de base e de fonte inicial a êste estudo, um folheto publicado em Santos, no ano de 1908, pelo Sr. Geraldo Monteiro de Barros, folheto raro e fora do comércio, mas do qual toma­ mos conhecimento por intermédio de dois exemplares, um de propriedade do Sr. José Eugênio Monteiro de Castro, outro do Dr. Hélio Monteiro Sales. Antes disso, porém, em fins do século passado, em 1898, outro Monteiro de Barros — ou o mesmo? — cuja identidade não pudemos estabelecer, tratava do assunto, existindo um manuscrito arquivado nos papéis do fale­ cido Ministro Dir. Edmundo Lins e do qual também estivemos de posse, por nírnia bondade de sua Exma. viúva.

— 12 — Parece que o trabalho do Sr. Geraldo sofreu a influência . do notável genealogista Dr. Luiz P. Moretzsohn de Castro, por feliz coincidência, magistrado residente em Santos, pois o seú , ramo aí se trata detalhadamente e com certas minúcias desco-. nhecidas em outros ramos contemporâneos. O trabalho alu-, P dido, do Sr. Geraldo, trata dos Cunha Matos, dos Álvares deCastro, Negreiros e só no fim aparecem os Monteiro de Barros. C)ra, somente graças ao estudo dos Álvares de Castro poderia o trabalho abranger o ramo do ilustre juiz que naquele tempo já se preocupava com zêlo e competência de assuntos genealó­ gicos, requerendo certidões em Mariana, publicando um èscorço^ sôbre os Barros e Vergueiros, oferecido ao Dr. Silva Leme que o deu a lume em sua Genealogia Paulistana. Neste particular o Dr. Moretzsohn foi um animador consciencioso no terreno das. pesquisas, sentia verdadeira satisfação em diftríhilí-las aos ami­ gos e confrades. À sua generosidade natural ,e exjáansiva deve­ mos preciosos documentos, alguns publicados êni vída do p re­ "*• claro amigo, no nosso folheto sôbre o Barão de. Àntonina. O trabalho do Sr. Geraldo está salvo. O desenvolvimento^ da dactilografia facilitou a cópia, ciando oportunidade de encon­ trarmos mais d t três exemplares, dactilogíafados, à nossa dis- A posição, enviados por parentes e amigos de diferentes lugares.. Guardamos a nossa cópia. Também colhemos informações preciosas no livro do Dr.. A rtur Rezende, “Genealogia Mineira”, livro que a nosso ver desempenha em Minas o mesmo papel que o do Dr. Silva Leme em São Paulo. *.» Recebemos valiosas informações por intermédio de corres­ pondência epistolar. Fomos felizes; encontramos animação; a maioria dos solicitados atendeu aos nossos pedidos, respondendo às cartas, que constituem curioso e interessante arquivo. Sem querer formamos uma coleção de autógrafos. Como em outros trabalhos, desde já confessamos: é possí­ vel a existência de equívocos, enganos- e de erros. A grafia de nomes próprios também oferece margem para dúvidas e diver­ gências. Fiçaremos gratos e agradeceremos, a remessa d e infor­ mes para corrigir, emendar, alterar e ampliar qttalquef p ^ in a . dêste livra. Tudo será oportunamente publicado. ** -VJá disse Quizot: “En aucune chose peut-ctre il ríest donné a Vhomme d’< ver ao bnt; sa gloire est d’y avoir marché”.



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Êste livro é apenas uma tentativa inacabada; um esboço sem feição definitiva. Não atingimos ao alvo referido por Guizot, não completamos o projeto idealizado, mas empregamos o má­ ximo esforço para alcançá-lo, à custa de sacrifícios fisicos, de via­ gens fatigantes e de despesas avultadas. Poderão alcançá-lo os descendentes e futuros genealogistas; vasto ainda é o campo o n ­ de poderão respigar. Aí fica o alicerce, o livro básico; se não provocar aplausos e louvores que, ao menos, o pêso dos setenta e quatro anos do -autor^ desperte sentimentos de indulgência e atenuantes. Essa é a nossa única ambição. São Paulo, Janeiro de 1951 Frederico de Barros Brotero.

ASCENDÊNCIA Na região encantadora do norte de Portugal, entre Douro e Minho, corre agitado e barulhento o rio Cávado, que descendo da Serra de Gerez, banha uma zona fértil, entrecortada de oli­ vais frondosos, alentados pinheirais e de castanheiras seculares. Já naquele tempo poderíamos dizer de Portugal: “Jar­ dim da Europa à beira mar plantado” . Fragmentado em pe­ quenas propriedades, parece de fato um jardim, redolente de aromas da primavera, enfeitado pelos trigais ceifados reunidos em feixes e medas e pelos vinhedos alinhados, acompanhando todas as ondulações de montes e vales. Clima acariciante, explendor de paisagem, resplandecência do colorido, fazem desta minuscula zona um atrativo grandioso para os que andam pelo mundo a procura do belo. Além das cidades importantes de Barcelos e Espozende, à margem do rio, surgem aqui e acolá aldeias, povoados, granjas movimentadas e quintas tradicionais, abrigando uma população forte e vigorosa e de notável capacidade de trabalho, população rústica e viril, evocando um suave mundo rural no qual se os homens não viviam á larga, não lhes faltava o essencial; havia saborosos vinhos, caldo verde e bons petiscos, trovas populares cantadas ao ritmo marcante das guitarras debaixo de sebes ro­ mânticas onde suspiravam graciosas filhas do Douro, ricas pelo brilho e vida de seus grandes olhos. Trabalhava-se a cantar e quando era preciso também se dançava no intervalo da faina1. Tudo bafejado com a aragem cristã de costumes sadios e irrepreensíveis. O parcelamento das terras nesta fértil província portu­ guesa, permitindo que cada um amanhasse o seu quinhão, sendo poucos os que nada possuíam, constitui, talvez, o fator econó­ mico e social das mais transcedentais influências nos usos, cos­ tumes, hábitos e mentalidade dos minhotos. Formou-se uma nobreza, não de sangue, mas rural, prêsa

á gleba, com. avós que já tinham plantada vinha e murado terras desde o tempo de D. Diniz, edificando o Reino como disse xandre Herculano, com uma enxada e com uma lança. Dêsse tronco robusto partiu um galho, um rebento, M a n t j e f p g l José, que estendeu raízes em plagas brasileiras, trazendo seu cerne os sentimentos ainda latejantes de lealdade, de cuâÉpSS&Psr primento do dever, de heroísmo e de atividade, afinados pelâs expressões com que a fisionomia de Portugal se revela através dos séculos: cristã, descobridora, guerreira e civilizadorá. Estas qualidades privilegiadas plasmaram q^paráter e for­ maram a sensibilidade brasileira dos Monteiro de Barros. Entre os povoados menores notantos São Miguel das Ma­ rinhas, São Tiago de Carapeços, o lugar Pinhole e outros; entres-' as famílias gradas destacavam-se os Monteiro de -Barras £8» Vieira Repincho. v No dia 30 de novembro-de 1714, na Igreja Matriz de "Sã Tiago de Carapeços- reahsava-se um acontecimento soeis magna importância: a pajjt§ conceituada do lugar e arreí reunia-se'para assistir ao casamento de dois filhos daquelas ítié portantes famílias, ao casamento de João Vieira Repincho c Máriana Monteiro de Barros, como faz certo o termo seguintef 4

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‘Eu, Antonio José Rodrigues Ferrara, Escrivão “livros findos nesta Corte e sua Comarca, pelò Fit*:,f v ’; 1V p Ip n H ç ç im r t e p Reverendíssimo, P p v p r p in H ic c ir n n Senhor ^ p n íin r F í n m Frei T
— 17 “ supra. O Abade, Frei Braz Mendes Soro. (Ass.) “João Vieira Repincho — André Francisco — Pedro “ Francisco, testemunhas. Nada mais se continha “nos ditos assentos a que me reporto e de verdade me “ assino. Braga, vinte e seis de fevereiro de mil se­ tecentos e noventa e cinco. Antonio José Rodrigues “ Ferreira”. Não conseguimos apurar quantos filhos nasceram deste casal; tomamos nota de dois nomes apenas. O primeiro, nasceu dois anos e seis dias depois das auspiciosas núpcias, no dia 6 de de­ zembro de 1716 e levado á pia batismal no dia 22 do mesmo mês, recebeu o nome de Manuel José, como prova o assento lavrado a fls. 85, do livro de batizados dêsse ano, da Igreja de São Miguel cias M arinhas: “ A ’ margem: Manuel José, filho legitimo de João “ Vieira Repincho e de sua mulher Mariana Montei“ ro de Barros, do lugar Pinhote, desta freguesia de “ São Miguel das Marinhas, nasceu a 6 de dezembro “ de 1716 e foi batizado pelo Reverendo Padre João “ Gonçalves de minha licença, aos vinte e dois dias “ do. mês acima; foram padrinhos Manuel Monteiro “ de Barros casado com Ana Barbosa de Faria, da “ vila de Barcelos e Joana de Jesus Maria José, filha “ de Manuel Caminha de Morais e de Inês Coelho, “ da vila de Espozencíe e por ser verdade fiz este as“ sento que assinei com o padrinho e como testemu“ nha o licenciado Alexandre Vieira. Dia, mês e era “ supra. O Vigário, Urbano de Faria Machado. “ Manuel Monteiro de Barros. Alexandre Vieira”. Outro filho do casal, foi João Caetano, citado no testamento de Manuel José. Este e seu irmão não adotaram o sobrenome paterno “ Repincho” . Pensam alguns autores e descendentes que esta palavra “ Repincho” designe alcunha ou tratamento familiar. Não pensamos de tal modo. Serviu de testemunha no casamento acima, uma pessoa gra­ duada com titulo de instrução superior, o Doutor João Vieira Repincho que não usaria de alcunha ao lançar o nome em do­ cumento de tanta importância como seja um assento de matri­ mónio; para testemunhar um ato de tal magnitude deveria em­ pregar o nome legal, jurídico, o seu verdadeiro nome. E foi o qtie se deu. Alguns sustentam que Repincho indique um bairro, uma

— 18 região, um lugarejo perdido num desvão de serra, desconhecido pelos geógrafos. Esta interpretação é plausível; os portuguêses e esp an h ó is|| costumavam adicionar, acrescentar ou incorporar ao próprio, nome, o da aldeia ou cidade onde nasceram, e, se emigrados, onde deixaram os maiores e progenitores. E ’ aceitável a hipótese de ser a família Vieira originária der algum lugar denominado Repincho. Vamos enumerar alguns exemplos deste hábito familiar. O Dr. Silva Leme, na Genealogia Paulistatíagjgregistra um . português, Domingos Luís natural da vila de Carvoeira, que no_ Brasil tornou-se conhecido pelo nome de Domingos Luís, o da. Carvoeira, nome que pela lei do menor esforço foi simplificadó em Domingos Luís o Carvoeiro. Nunca em sua vida fez carvão; , foi abastado lavrador. • __ Antonio da Silva, natural da vila do Prado, reuniu este ulti-çJE . mo vocábulo ao verdadeiro nome e passou a se assinar Antoniófol da Silva do Prado; deixou enorme descendência hoje reunida na.-/' família Silva Prado. Em nosso livro “Oliveiras”, pág. 398, mencionamos um Do­ mingos de Oliveira, natural de Braga, filho de Antonio de OlijA veira e de Maria Josefa de Oliveira e que em Rio Claro casou,, por coincidência, com Sebastiana de Oliveira. Para identificar sua pessoa no .meio de tantos Oliveiras, no ato de casamento e depois na vida civil e comercial passou a se assinar Domingos de Oliveira Braga, com vasta prole espalhada por tôdo o Estado. O sogro do Coronel Bonifácio José Ribeiro de Andrada fundador da família Andrada, em Santos, chamáva-se Gonçalo Fernandes Souto, filho de outro Gonçalo Fernandes, natural do lugar do Souto (São Tiago da Torre do Pinhão, Arcebispado de Braga) provindo daí o apelido Souto que o filho incorporou ao nome de família formando um novo grupo, Fernandes Souto, estimado e numeroso em Santos. Augusto de Lima Júnior, em seu interessante livro "A Ca­ pitania das Minas Gerais”, 2.a edição, pág. li&6, depois dlpdfes-» crever a classe nobre e a plebeia (pés„ rapados) diz que- existia uma terceira, intermediária, a dos “ sem nomelfegminda das classes populares portuguêsas. que não tinham soBgpnome de família e que distinguiam-se pela adição dos derivados da locali­ dade onde nasceram. Manuel Francisco, de Braga, distinguiase de Manuel Francisco, de Bragança, surgindo assim os Oli­ veiras, os Barcelos, os Coimbrãs, os Vianas, os lim as, etc.. São conhecidos ena S. Paulo os inúmero^ Chaves, Guima*

— 19 rães, Lisboa, nomes de famílias conceituadas, cujos chefes e fun­ dadores, eram naturais das respectivas cidades. Manuel José trocando o nome paterno, usou, portanto, de um direito decorrente de usos e costumes da época, conservados até hoje em certas regiões do Brasil, principalmente no Estado de M inas: o de guardarem os filhos somente o sobrenome ma­ terno ou colocarem-no em último lugar, depois do paterno. Bem sabemos o que seja a anarquia da antiga onomástica portuguesa e, portanto, da brasileira e a balbúrdia existente na assinatura de personagens coloniais. Pedro Taques se assinava Pedro Taques de Almeida Lara; modificou depois para Pedro Taques de Almeida Paes e ultimamente, para homenagear emi­ nente colateral, adotou o terceiro nome, Pedro Taques de Almei­ da Paes Leme. Este hábito, de trocar de nomes, parece hereditário. Ma­ nuel José teve um filho que se assinava Manuel José Monteiro da Cunha Matos, abandonando o Monteiro de Barros, paterno. Manuel José Monteiro da Cunha Matos, casando-se com uma Nogueira da Gama, teve um filho que por sua vez se assina­ va Francisco Xavier Monteiro Nogueira da Gama, deixando o Cunha Matos, paterno, para substituí-lo pelo Nogueira da Ga­ ma, materno. E assim tantos outros. Da vida de Manuel José Monteiro de Barros, em Portugal, nada conseguimos apurar; emigrou para o Brasil tentado pela mineração que no momento atingia ao auge de prosperidade; em 1761 obteve a sesmaria de Galés de Cima. com rica lavra e foi nomeado Guarda-Mor das minas de Vila Rica. E ’ tradição na família, transmitida de pais a filhos que Ma­ nuel José veio a convite de um tio Padre que residia em Congo­ nhas do Campo, muito esmoler e caritativo, de alcunha Padre Broa, alcunha proveniente das broas de milho — na falta de trigo — que fabricava para distribuição gratuita entre os pobres e indigentes que acorriam famintos à sua acolhedora residência. Gomo todas as tradições, esta deve ser sujeita a quarentena, vai com as reservas de estilo. O que não resta dúvida é que em Minas já existiam Mon­ teiro de Barros, que não .interessam a este estudo por não se­ rem descendentes do Guarda-Mor Manuel José. Vejamos. Na lista dos estudantes brasileiros matriculados na Univer­ sidade de Coimbra encontramos o nome de Antonio Quirino Monteiro de Barros da Fonseca Coutinho, natural de Vila Rica, matriculado na Faculdade de Filosofia (em regra inicial do estu­ do sacerdotal), no dia 23 de dezembro de 1776.

Em geral os candidatos a estudos superiores matriculavamse entre os 16 a 18 anos, devendo, portanto, este Antonio Quirino ter nascido aproximadamente em 1758 a 1760, antes da data do casamento de Manuel José. Silva Leme, na Genealogia' Paulistana, 6-401, assinala certo José Monteiro de Barros que teve um neto LJrias Emídio No­ gueira de Barros, nascido em Baependi no ano de 1790. Ensinam os autores genealógicos que as gerações sucedemse em média, de 25 em 25 anos. Adotando este critério chega­ remos a conclusão que a mãe deste Urias deveria, ter nascido em 1765 e que o pái dela, José Monteiro de Barros, por volta de 1740. No livro de óbitos da Igreja da Sé de São Paulo, livro 10, fls. 27 v., encontramos o assento do óbito de João Floriano Mon­ teiro de Barros, mestre de primeiras letras em Parnaíba, faleci­ do com 34 anos no dia 17 de março de 1845. No dia 11 de novembro de 1851 foi registrado na Igreja da Sé, o falecimento de Maria Monteiro de Barros, viuva, icntando 90 anos, mais ou menos, sepultada na Igreja dos Remédios. Quem são estes dois Monteiro de Barros? Não .abemos. Voltando ao Guarda-Mor Manuel José. Depois dç ter acumulado regular fortuna no trabalho fatigante de mineração resolveu tomar estado. Já não era sem tempo; atingia a idade, madura, contando cerca de 50 anos. Casou a 16 de agosto de 1766 em Vila Rica, com Margarida Eufrásia da Cunha Matos, filha do Guarda-Mor Alexandre da Cunha Matos e de Antonia de Negreiros, como faz certo o assento do teor seguinte, publica­ do em fevereiro de 1940 no folheto “Barão de Antonina”, de nossa autoria.

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“ Aos dezesseis dias do mês de agosto de mil sete­ c en to s e sessenta e seis, no Oratório das casas de “morada de Dona Antonia de Negreiros, sitas no “Passadez, desta freguesia de Nossa Senhora do “ Pilar de Vila Rica de Ouro Preto, por despacho “ do Reverendissimo Senhor Vigário Capitular des“ te Bispado e com dispensa a banhos, sendo pelas “ onze horas do dia em minha presença e das teste“ munhas Doutor Tomaz. Soares de Aguilar e de “André de Ceas e de muitas outras pessoas que as“ sistiram, se casaram in facie Eclesiae e com pala“ vras de presente, Manuel José Monteiro de Bar“ ros. natural da freguesia de São Miguel^das Ma­ drinhas, termo de Espozende, Arcebispado de Bra^ ga, filho legítimo de João Vieira Repincho e de Dona Mariana Monteiro de Barros e Dona Mar-

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“ garida Eufrásia da Cunha, filha legitima do Guar“ da-Mór Alexandre da Cunha Matos, já defunto, “e de Dona Antonia de Negreiros, natural e bati­ z a d a na mesma freguesia e logo os notifiquei para “não coabitarem, com pena de Excomunhão maior “enquanto não apresentassem Provisão do Reve“rendo Vigário da Vara desta comarca para re“ceberem as bênçãos conforme o ritual da Santa “Madre Igreja e para constar fiz este assento. O “ Vigário Antonio Corrêa Mairinck.’’ O Guarda-Mor Alexandre da Cunha Matos era natural de São Simão de Arões, Concelho de Macieira da Câmara, Bispado de Vizeu, filho de Miguel Fernandes da Torga e de sua mulher Luzia Fernandes. Passou às Minas Gerais por volta de 1730; exerceu o cargo de Guarda-Mor das Minas do Distrito de Vila Rica de Ouro Preto, nomeado pelo governador Gomes Freire de Andrade, por provisão de 27 de janeiro de 1744. Em 1766 era falecido, deixando viuva, residente no lugar ‘Passadez”, da freguesia de Nossa Senhora do Pilar da mesma vila. Antonia de Negreiros, esposa de Alexandre, era filha de Antonio Carvalho Tavares, natural da freguesia de São Sebas­ tião da Ilha de São Miguel, casado a 28 de fevereiro de 1688 com Margarida Tereza de Negreiros, natural da freguesia de Socorro, no recôncavo da Bahia; neta paterna do Capitão Pedro de Matos do Ouental e de Barbara Garcez; neta materna de Lourenço Lobo de Barros e de sua esposa e prima, Maria de Negreiros de Barros. Deixamos de dar maiores detalhes sôbre a ascendência de Antonia de Negreiros, remetendo os interessados para a Genea­ logia Paulistana do Dr. Silva Leme, vol. 2, págs. 202 até 206, onde o Dr. L. P. Moretzsohn de Castro traça magistralmente a de sua antepassada Joana Batista de Negreiros, irmã de Antonia. Nada de importante temos a salientar em sua vida de minerador e de criterioso chefe de família. Alquebrado pelo trabalho fatigante e árduo, percebendo que as forças fisicas fugiam e fal­ tavam, chamou o licenciado Francisco Antonio de Souza para escrever o testamento, no dia 18 de junho de 1789, que em se ­ guida transcrevemos: “ Em nome da Santissima Trindade, Padre, Filjio, “ Espirito Santo, três pessoas distintas e um só Deus “ Verdadeiro. Saibam quantos este público instru“ mento ou como em direito melhor lugar haja vi“ rem que no ano de nascimento de Nosso Senhor “Jesus Cristo de mil setecentos e oitenta e nove

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— 22 “ anos, aos dezoito dias do mês de junho do dito “ano, nesta freguesia da Nossa Senhora da Concei­ ç ã o de Congonhas do Campo, comarca de Vila “ Rica onde eu Manuel Tosé Monteiro de Barros “ estando em meu perfeito juizo e querendo evitar “ toda e qualquer dúvida ou desordem que póssa “ haver depois de meu falecimento a respeito de meus “ bens e administração de minha casa e família faço “este meu solene testamento na forma seguinte — “ Meu corpo será amortalhado no habito de Nossa “ Senhora do Carmo de quem sou irmão Terceiro -e “sepultado na Igreja Matriz, será acompanhado á “sepultura por doze sacerdotes da freguesia os quais “ também dirão missa- de Corpo Presente por minha “alma e assistirão ao ofício que da mesma sorte se “ hade fazer na Matriz no dia em que for sepultado “ e haverão a esmola taxada pelo Regimento. Rogo “ e peço a minha mulher Dona Margarida Eufrásia* “ da Cunha e Matos e a meus filhos o Dioutor Lucas “ Antonio Monteiro e João Gualberto de BarrosSle a “meu cunhado o Reverendo Marçal da Cunha e Ma“ tos queiram ser meus testamenteiros dando cumpri“ mento a esta minha última vontade. Declaro que “sou natural da freguesia de São Miguel das Mari“ nhas, termo de Espozende, comarca de Barcelos e “ Arcebispado dê Braga, filho legítimo de João Vieira “ Repincho e de Dona Mariana Monteiro de Barros, “já defuntos. Declaro que sou casado com a sobre“ dita Dona Margarida Eufrásia da Cunha Matos de “quem tenho os filhos seguintes: o Doutor Lucas “ Antonio que proximamente foi a Lisboa para se “ despachar, João Gualberto que se acha em Coimbra “ proximo a formar-se, M ateus. Herculano Monteiro, “ Romualdo, José, Marcos, Manuel, Maria e Ana. “ Declaro que como os bens que possuo são lavras “ com serviços minerais, ferramentas necessárias para “ eles, escravos, regos d’água, terras de cultura e “tudo o mais que constitui o monte mór dos mesmos “bens é minha vontade e td|jfna disposição que se “ conserve tudo em -ser debaixo ída administração de “ minha sobredita mulher Dona'Margarida fjEufrásia “ a qual torno a nomear por minha universal testa“menteira, administradora,' procuradora e benfeitofa “ de meus bens e também por tutora de meus filhos • . Xhfg.

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‘‘menores para tomar conta dos mesmos de sorte que “feito inventário de todos os meus bens fiquem estes “ sempre conservados em um monte até os ditos meus “filhos terem idade competente para se lhes entrega“rem ou tomarem estado para o que hei por abonada “ a referida minha mulher na falta da qual nomeio a “ meu filho o Doutor Lucas Antopio e João Gual“ berto acima nomeados e a qualquer deles in solidum, “ nomeio e torno a dizer instituo por meus testamen­ te iro s e tutores de seus irmãos ficando sempre com “o mesmo encargo da administração de todos os meus “ bens em ser assim e da mesma forma que acima de“claro. Declaro que entre os escravos que possuo “ ácha-se uma mulata por nome Mariana, outra cha“ mada Ana Izabel, mãi de Maria Salomé, um mula“ tinho chamado João aos quais todos como também “ a Maria Salomé deixo forros e para que em tempo “algum haja equivocações, declaro que Mariana dita “ é filha de Justa crioula, Ana Izabel filha de Maria “ Fragata e João filho de Ana Fragata. Declaro que “ deixo á Nossa Senhora da Conceição desta fregue“sia, umas casas sitas atrás da mesma matriz que “confinam de uma parte com outras de Miguel Gon“çalves Cadaval e de outra com outras que me per­ tencem e se repartirão igualmente o terreno do “ quintal para ambas, tomando logo conta do que dei“ xo a Nossa Senhora da Conceição o procurador de “sua Irmandade. Declaro que da divida que me deve “ minha cunhada Dona Ana Petronilha lhe abato por “esmola cincoenta mil reis. Declaro que perdoo por “ esmola o que minha comadre Barbara, mulher viu“ va de Manuel Teixeira de Morais me deve por um “crédito o qual se lhe entregará. Declaro que se da“ rão trinta e duas oitavas em ouro ou em valor das “ mesmas a Mariana aquem acima deixo forra. De­ c la r o que no Conventode Nossa Senhora do Carmo “ no Rio de Taneiro se mandarão dizer cem missas, “pela minha alma e outras cem pelas almas de. meus ‘‘parentes mais chegados e cento e cincoenta e seis “pelàs alftias de quaisquer pessoas a quem eu deva “ algumaT"restituições de cousas módicas. Declaro “que no dia de meu enterro se repartirão a quantia “ de seis oitavas de ouro pelos pobres que nele se “acharem dando-se quatro vinténs a cada um. De-

— 24 — “claro que no dia seguinte ao meu funeral se dirão '‘na Matriz em rói assinado por meu testamenteiro “ sessentaj: quatro missas da esmola' costumada. De“ claro q u e s e a a rá a meu irmão João Caetano â “quantia de dez oitavas de ouro. Declaro que se pa“gará à minha Venerável Ordem Terceira de Nossa “ Senhora do Monte do Carmo o que eu estiver de“ vendo até o tempo de mieu falecimento e o mesmo “ se executará para com todas as Irmandades de que “ sou irmão. Declaro que as pessoas de conhecida “ verdade que disserem que eu.lhes sou devedor de “quantias módicas estas lhes sejam pagas sem con­ te n d a de Justiça. E nesta forma concluo este meu “testamento pedindo às Justiças de Sua Majestade “ de um e outro foro o façam inteiramente cumprir e “guardar como fica declarado por ser tudo disposto “ conforme a minha última vontade para ,cujo efeito # “ roguei ao licenciado Francisco Antonio de Souza “ que este por mim escrevesse em fé do que me assi“ no, dia e era ut supra. Manuel José Monteiro de “ Barros. Como testemunha de que este fiz a rogo “ do testador. Francisco Antonio de Souza. “ Termo de apresentação. Aos dez dias do mês de “Julho de mil setecentos e oitenta e nove (1789) “ anos nesta Vila Rica de Nossa Senhora do Pilar de “ Ouro Preto em casas de morada do Doutor Prove“ dor atual, Pedro José Aranha de Saldanha, do De­ sem bargo de Sua Majestade. Fidelíssima que Deus “ Guarde e sendo aí foi apresentado este testamento “com que faleceu o Guarda-Mor Manuel José. Mon“ teiro de Bárros já aberto pelo coadjutor o Reve“ rendo José Afonso Bragança como consta de sua “certidão que pelo achar sem vício rasuras nem entre“ linhas, de que para constar mandou lavrar este “termo de apresentação que ássina com o apresentante. Eu, Luiz Gomes da Fonseca, escrivão da Pro­ vedoria dos Defuntos e Ausentes Capelas e Resíduos “ que o escrevi. Saldanha. Antonio Moreira da “ Silva. (Registro n. 43, fls. 59, do livro de registro de tes­ tam entos) De seu ca.samento com D. Margarida Eufrásia d à - Cunha Matos e de acordo com as declarações do testamento, houve nove filhos. Da última, Ana, não conseguimos a menor notícia, pre-

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— 25 sumimos que tenha morrido na infância ou solteira. Restam oito, que para facilidade do estudo, serão registrados, com a des­ cendência, em outros tantos TÍTU LO S. Assim: Título 1 — Dr. Lucas Antonio Monteiro de Barros Visconde de Congonhas do Campo 2 — João Gualberto Monteiro de Barros 3 — Mateus Herculano Monteiro da Cunha Matos 4 — Romualdo José Monteiro de Barros Barão de Paraopeba 5 — José Joaquim Monteiro de Barros ” 6 — Marcos Antonio Monteiro de Barros 7 — Manuel José Monteiro de Barros 8 — Maria do Carmo Monteiro de Barros.

T Í T U L O l.°

DESCENDÊNCIA DO

i r . LUCAS ANTONIO

MONTEIRO DE

BARROS

Visconde de Congonhas do Campo

primeiro filho do Guarda-Mor Manuel José Monteiro' de Barros e de Margarida Eufrásia da Cunha Matos.

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DR. LUCAS A N TO N IO M ON TEIRO DE BARROS V is c o n d e de C o n g o n h a s do C a m p o

Lucas Antonio Monteiro de Barros, primeiro filho do Guar­ da-Mor Manuel José Monteiro de Barros, nasceu em Congonhas do Campo (Minas) a 15 de outubro de 1767. Em ■idade adolescente seguiu para Portugal, onde estudou humanidades, matriculando-se na Universidade de Coimbra, na Faculdade de Direito, em 1782 e na de Matemáticas no ano se­ guinte, a 7 de outubro de 1783, recebendo o diploma acadêmico depois do transcurso normal e regulamentar de todos os perío­ dos escolares. Qual a direção que tomou depois de formado ? Existem na família duas versões. A primeira, que deixou-se ficar em Lis­ boa. onde casou-se e ingressou na magistratura. Outra, a mais aceitável, diz que dirigiu-se imediatamente para o seio da família em Vila Rica (Ouro Preto) em visita ao ninho materno e para matar as saudades do velho pai, de quem estava separado há tantos anos. Pouco tempo aí permaneceu; voltando logo para Lisboa im­ pelido por dois motivos, um de ordem sentimental, de casar com sua prima Maria Tereza Joaquina de Sauvan, com quem estava comprometido e outro de conseguir um lugar na magistratura, despachar-se, na frase da época. Adotámos esta versão também de acordo com os termos do testamento paterno redigido em junho de 1789. “ Tenho dois filhos, escrevia o velho Guarda-Mor, o Dr. Lucas Antonio que proximamente foi a Lisboa 'para se despachar e João Gualberto que se acha em Coimbra. Podemos concluir que o Dr. Lucas seguiu para Lisboa em princípios do ano de 1789. Comparando as datas verificamos sequência lógica entre as diversas etapas: seguiu para Lisboa em 1789, casou-se, foi despachado no mesmo ano juiz de fora das ilhas dos Açores e em 1790 ai nasce o primeiro filho, o de nome Antonio. Maria Tereza Joaquina de Sauvan foi o protótipo da ma-

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trona chefe de família *e de esposa. Sua formação moral ela a fez toda na escola severa do catolicismo e dos bons costumes. Educada no ambiente de uma família rigidamente cristã, ela soube durante toda a vida conservar o caráter moldado naquela forja. Era filha do Dr. Manuel Monteiro de Barros, médico da Câmara da Rainha D. Maria 1.", casado com Maria Joaquina de' Sauvan, filha do Dr. André de Sauvan d’Aramon, distinto enge­ nheiro francês, natural do Languedoc, que veio a Portugal contra­ tado para proceder á desobstrução do Rio Sado. (Vide " Des­ cendentes do l.° Marques de Pombal”, pelo Padre L. Moreira cie Sá e Costa, pág. 305). Existe entretanto na família a tradição que André de Sauvan era médico formado em Montpellier, na primeira metade do século 18. Pertencia a uma família Sauvan, do Languedoc, da qual dois burgueses, Jacques e Jean Sauvan, no fim do 17.° século conseguiram um “Estado de Nobreza” e que tiveram des­ cendência. Não foi posível proceder à ligação. Realisado um dos fins de sua viagem, o casamento, o Dr. Lucas Antonio foi despachado juiz de fóra do Arquipélago dos Açores, onde permaneceu cêrca de três a quatro anos. O seu maior desejo, a idéia fixa, era a de regressar ao Brasil e servir em sua terra. Empregando os máximos esforços e bem apadri­ nhado, conseguiu o lugar de juiz de fóra do crime da comarca e cidade de São Salvador da Bahia1. Os autores a quem consultamos calam-se e nada referem a esta colocação; a maioria diz que dos Açores passou dirètamente a Vila Rica. Laboram em equívoco, porque de sua permanên­ cia e exercicio na Bahia possuímos provsp- robustas, decisivas e abundantes. Nos “Anais da Biblioteca Nacional”, de 1914 e 1915, publi­ cados ipelo operoso Diretor Geral e insigne escritor Basílio de Magalhães, encontrámos o inventário dos documentos relativos ao Brasil, existentes no Arquivo da Marinha e Ultramar, de Por­ tugal. No volume 37 dos Anais, deparamos com o documento o. 26.438: Provisão do Conselho Ultramarino pela qual se or­ dena o pagamento dos vencimento do juiz do'crime da Bahia, Lucas Antonio Monteiro de Barros. Lisboa 16 de dezembro de 1794. Documento'n. 25.505. Atestado do juiz de fóra do crime « auditor geral dos Regimentos, Lucas Antonio Monteiro de Barros, sôbre o comportamento de Francisco Romano Felix de Melo. 14 de dezembro de,1799. Documento n. 24.530. Requerimento do ex-juiz de fóra do «

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— 33 — ■crime da comarca da Bahia, Lucas Antonio Monteiro de Barros. em que pede o pagamento dos vencimentos de seu novo cargo de Ouvidor de Vila Rica. Lisboa, 27 de julho de 1802. Anexo estão os documentos de ns. 24.534 e 24.535. No volume 36 dos mesmos Anais, pág. 33, aparece o do­ cumento : Autos de inquirição de testemunhas a que procedeu o juiz de fóra do crime e auditor da gente de guerra, Lucas A. Monteiro de Barros, sôbre a justificação requerida por Carlos Francisco Marinho Cavalcanti de Vasconcelos. Bahia, 14 de janeiro de 1797. E o lugar não erá só de rosas e de calma; teve que sustentar lutas e sujeitar-se a atritos. Entre inúmeros outros documentos, transcrevemos mais um que nos pareceu curioso e significativo: Documentos ns. 21.572 a 21.574 — Representação do professor de Latim, Gonçalo Vicente Portela em que protesta contra as injúrias que recebeu do juiz de fora do crime, Lucas A. Mon­ teiro de Barros. Como vimos acima, em 14 de dezembro de 1799 êle forne­ cia um atestado sôbre comportamento de um indivíduo; em ju­ lho de 1802 constava um requerimento pedindo pagamento dos vencimentos do novo cargo. Estas datas fazem presumir que foi removido para a ouvidoria de Vila Rica no primeiro ou segundo ano do século 19, entre 1800 a 1802. Para traçar sua vida de Vila Rica em diante, passamos a palavra a'o douto historiador Coronel Laurênio Lago, Supremo Tribunal de Justiça, pág. 14. . . . obteve as mercês de beca honorária e o hábito da ordem de Cristo em decretos de 13 de maio de 1808. Em decreto de 29 de junho, ainda de 1808, foi nomeado de­ sembargador da Relação da Bahiá, continuando no exercício de ouvidor de Vila Rica. Em decreto de 13 de maio de 1812 foi nomeado intendente do ouro da Côrte. Em decreto de 17 de dezembro de 1814 foi nomeado de­ sembargador da Casá da Suplicação, continuando no exercício de intendente do ouro. Em 1819 obteve duas nomeações: superintendente geral dos contrabandos em decreto de 12 de outubro e juiz conserva­ dor da Companhia de Vinhos do Alto Douro em decreto de 21 do referido mês de outubro. Havendo sido criada por alvará de 6 de fevereiro de 1821 a Relação de Pernambuco foi êle nomeado em decreto dessa data chanceler da mesma Relação. No referido ano de 1821 foi nomeado desembargador do

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Paço em decreto de 26 de março, obtendo a comenda da Ordem de Cristo por decreto desta última data e o título de conselho em carta de 5 de abril seguinte. Foi deputado pela província de Minas Gerais às Cortes Por­ tugueses (1821-1822) e à Assembléia Constituinte de 1823. D. Pedro I em carta de 8 de julho de 1824 confirmou seu título de conselho. Escolhido senador pela província de São Paulo em 22 de janeiro de 1826, tomou posse a '10 de maio seguinte. Foi o primeiro presidente da província de São Paulo, cargo que exerceu de abril de 1824 a 5 de abril de 1827. Exercendo o cargo presidencial fundou uma biblioteca pú­ blica (1825), instituiu o Seminário da Glória, destinado à edu­ cação de meninas pobres, estabeleceu a roda dos expostos anexa à Santa Casa de Misericórdia (1825), restaurou o Jardim P ú ­ blico da Luz, deu impulso decisivo à estrada de Santos a Cubatão, que foi aberta ao público em 17 de fevereiro de 1827 e a ou­ tras obras de real merecimento.Em decreto de 19 de outubro de 1828 foi nomeado ministro do Supremo Tribunal de Justiça, tomando posse a 9 de janeiro de. 1829. Em decreto de 5 de janeiro.de 1832 foi nomeado presidente do mesmo tribunal, cargo que exerceu até ser aposentado por de­ creto de 3 de março de 1842. Sua aposentadoria foi aprovada pela Assembléia Geral Le­ gislativa — Decreto n.° 299, de 30 de setembro de 1843. O governo imperial concedeu-lhe os títulos de barão em de­ creto de 12 de outubro de 1825, visconde em decreto de 12 de outubro de 1826 e visconde com grandeza, por decreto de 2 de junho de 1841. O Visconde de Congonhas do Campo faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 10 de outubro de 1851, sendo sepultado no cemitério da Ordem de São Francisco de Paula, em Catumbí”. Eugênio Egas, Galeria dos Presidentes de São Panulo, pág. 25, confirmando todas as informações prestadas pelo Coronel Laurênio Lago, acrescenta: A 17 de fevereiro de 1827 foi aber­ ta ao trânsito público a estrada de Santos ao Cubatão. Anteriormente a viagem fazia-se por água. Essa estrada constituiu um enorme melhoramento para aqueles tempos e por êle traba­ lharam muitos dos administradores paulistas; o presidente Mon­ teiro de Barros deu-lhe impulso decisivo e tornou realidade um dos maiores desejos do comércio e lavoura da província. A província de São Paulo muito lhe deve em obras de real merecimento e se êle, como seu primeiro presidente mais não fez,

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foi porque os tempos que se seguiram à proclamação da inde­ pendência não o permitiram. A época era de consolidação politica e de despesas de cará­ ter geral, pelo que as províncias do novo império tinham de imi­ tar-se a pequenas aspirações, dentro das escassas rendas de que podiam dispôr. E ’ lícito, porém, afirmar que a província de S. Paulo encon­ trou no seu primeiro presidente incansável e benemérito servidor.. Quanto à imprensa sua atuação foi também decisiva e pro­ veitosa. Em 8 de janeiro de 1823, em ofício dirigido à Junta Dire­ tora da Tipografia Nacional, no Rio, o Imperador D. Pedro l.° ordenou que fôsse enviado a S. Paulo um prelo com seus per­ tences e contratado um mestre tipógrafo. Debalde esperaram os paulistas durante muitos mêses e o mestre contratado, Gaspar José Monteiro, insistiu e protestou em diversas petições ao Imperador. A ordem foi revogada. Eis que toma posse dá presidência o Dr. Lucas A. Monteiro de Barros a l.° de Abril de 1824; não esperou, a 11 de junho seguinte oficia ao Ministro da Fazenda, Mariano Pereira da Fonseca, Marquês de Maricá, exigindo o cumprimento da pro­ messa feita pelo govêrno e pelo Imperador e dizia em seu ofício: “ Sendo esta Província de S. Paulo a única que ainda “ não tem na sua capital uma oficina tipográfica, tão “ necessária para dar a devida extensão ás ciências e “fazer correr o flux da civilização, eu não duvido re­ p resen tar a V. Exc. para fazer subir á Augusta Pre“ sença de S. M. o Imperador afim de que se digne “ expedir as ordens para ser enviada quanto antes a “esta cidade a Imprensa que já estava para isso des­ atinada e pronta com todos os carateres e seus per­ te n ce s e um Impressor para seu estabelecimento e “ direção; e, quando não possa vir gratuita peço ao “ menos licença para a sua ereção á custa dos parti“ culares, que não duvidam subscreverem para um fim “ tão interessante” . Mutismo absoluto, pouco caso, foi a resposta do Ministro da Fazenda. Mas o futuro Visconde de Congonhas do Campo enérgico e perseverante nas suas resoluções e nos seus intentos, diz Afon­ so A. de Freitas, Revista do Instituto Histórico de São Paulo, vol. 19, pág. 332, não se deu por vencido com o silêncio do go­ vêrno geral e a 11 de agosto, ainda dêsse mesmo ano de 1824. de novo oficia, desta vez, porém, ao Ministro do Império, quei-

— 36 — xamlo-se amargamente da falta de resposta ao primeiro ofício e reiterando o pedido da remessa dá tipografia. Chegando ás mãos do Imperador este segundo ofício do pre­ sidente de São Paulo, Sua Magestade determinou em peremp­ tório e enérgico despacho ao Ministro da Fazenda que remetesse a tipografia solicitada. “ Sente-se dolorosa surpresa, continua Afonso de Freitas, e verdadeiro pesar ao ler-se no processo dos papeis referentes ao fornecimento de uma tipografia a S. Paulo, aliás modestíssima e estragada, os despachos sofísticos e dilatórios, trescalando a chicana e mostrando a má vontade, lançados por altas cerebrações taes como a que se chamou Mariano José Pereira da Fon­ seca, autor das Máximas dovMarquês de M aricá! Sem embargo da imperial determinação, até hoje (19141 não receberam os Paulistas a decantada tipografia pelo govêrno geral prometida desde 8 de janeiro de 1823” . Pedimos venia para acrescentar, até hoje, setembro de 1948, ainda não apareceu! ^ Não foi por desídia ou preguiça do Visconde; êle fez o que humanamente era possível. ^

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Guardamos em nosso arquivo curiosa carta cuja publicação parece interessante endereçada a Lucas Antonio Monteiro de Barros, fazendeiro em Bom Sucesso. .

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“Meu filho do coração. “ Rio,1 10 de Abril de 1833. “Tenho presente duas cartas tuas, a l.a com a conta “ da receita e despesa do mês passado, e a 2.a de 7 do “corrente. Quanto á primeira vejo importar em “ 317$100 e a despesa em 265$200, sendo o saldo “ 52$200, que recebi, e achei muito pouco, todas as “ vezes que pelo menos não vierem 100$000, porque “calculo com o rendimento das duas fazendas, e é “por isso que se arrendassem os dois Ranchos por “ 1 :200$000, só eles dariam os 100$000 mensais ; mas “como estou para fazer inventário e pára dar parti­ lh a s aos filhos, não é possível antes disso arrendar; “ e é esta a resposta que tens a dar ao nosso Rev.° “Vigário. “ Quanto á segunda carta, o que sei" de Minás é que “houve uma sedição militar, á qual se ajuntou algum

“ povo, requerendo para Presidente a teu tio Romual“ do, que não aceitou; a teu tio Manuel José, que “ disse que preferia antes morrer nas pontas das baio“ netas, do que aceitar hum emprego por meios vio­ le n to s e com violação da L ei; penso que o Brigadei“ro Pinto restabelecerá a ordem e chamará os disco“ los aos meios conciliatórios, punindo os sediciosos “e amotinadores. “ Mariano voltá, havendo entregado os artigos con­ te ú d o s na tua relação e os 52$200. Remete os car­ pinteiros. “ Volta o teu cavalo, que está melhor mas não en“gorda por velho; manda arrendar algum potro no “ entretanto vê se mandá algum cavalo capaz de ir “ ao Senado; João Manuel ou Laureano talvez quei“ ram vender algum, costumam te-los bons e o Flo“rentino, compra-mo. “ Adeus. Aceita o Coração e a Bênção de teu “Pai e am.° Lucas. “ P. S. Lembranças ao sr. Dr. Agostinho.” Esta carta esclarece a data do falecimento da Viscondessa, aproximadamente por volta de 1832 a 33, pois em abril deste último ano estava a fazer inventário e partilhas. Não consegui­ mos a data certa. Esclarece também o meio de condução do Visconde, de sua chácara e residência Rua de Bela Vista (atual Barão de Itápagipe) até o Senado, cerca de três quilómetros, através do man­ gue ; não se pensava em transporte coletivo, bondes e outros, pelo que se viá forçado a usar de um bom cavalo. A Rua de Bela Vista era essencialmente residencial e por gente distinta. Temos diante dos olhos uma lista de pessoas e de famílias que ali residiam, lista publicada pelá Câmara Muni­ cipal do Rio de Janeiro quando trocaram a numeração e da qual um exemplar existe no Arquivo Nacional, onde consultamos. Vamos dar os nomes de alguns vizinhos: Inácio José Soares de Souza; Antonio Bernardo dos Passos; Dr. José Machado Coelho de Castro; Dr. José Francisco de Souza Lemos; Conde Bonfim; Dr. Flermogênio Pereira da Silva; Dr. José Mariano Femandes Pereira da Silva; Cláudio- Simon Vicenzi; Brigadeiro Manuel Estánislau de Castro C ruz; Antonio Maria Navarro Ferreira de Carvalho; João José Pacheco Sobrinho; Dr. Joãoda Cruz Santos; Cristiano Benedito O toni; Marquês de Bon-

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fim; Francisco Carneiro de Santiago; Raquel Georgina Hadock Lobo; Domingos de Oliveira Mamede; Carlos Adolfo Souvenet; Barão de Itapagipe, este no n.° 30, deu o nome à rua. Como vemos, os herdeiros do Visconde (a lista foi feita após sua morte), gozavam de boa vizinhança. Quanto ao Conde e Marquês de Bonfim, explica-se: um prédio comprou quando era Conde; o outro depois de elevado a Marquês; o registro pro­ vavelmente foi feito na data da compra. Outra carta devemos á gentileza do parente Antonio Augus­ to Monteiro de Barros Neto, que por sua vez informou tê-la encontrado na História da Fundação do Império do Brasil, por J . M. Pereira da Silva, vo'l. 5, pág. 95. “ Ilmo. Sr. José Joaquim Carneiro de Campos “ Ténho presente a comunicação e participação de “V. Excia. para ir tomar assento no augusto Con­ g resso como deputado pela província de Minas Ge“rais. Depois de trinta e três anos de serviços pú­ blicos em lugares de letras, nas Ilhas dos Açores, “ Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Rio de Ja“ neiro, falece-me já as forças do espirito e corpo “para qualquer emprego que exija mór aplicação e “ muito mais para a tactica das assembléias e para “as funções legislativas, que requerem estudos, qua“ lidades e virtudes que não são comuns e que eu “ não tenho; comtudo em um corpo numeroso de “ deputados escolhidos em todas as partes do Impé“rio, a maioridade das luzes servirá de suplemento “á que me faltam e á escassez de meus talentos; e “ atendendo aos ditames da prudência e da probida“ de e tendo por guia os mais abalisados publicistas “ espero não desorientar-me no verdadeiro rumo. “ Para a minha vinda e para meu regresso todos “ sabem que me determinaram considerações bem “ diferentes das que tem por objeto a rainha pessoa “ e os meus particulares interesses; os dá patria es“ tão em primeiro lugar e devem preferir a tudo; em “ serviço da mesma submeto-me ao chamamento le“ gal e desde já vou tratar dos arranjos necessários “ ao meu embarque. O que V. Exia. terá a bonda“ de de participar ao augusto Congresso. Deus “guarde a V. Exia. Recife de Pernambuco, 10 de “ agosto de 1823. Lucas Antonio Monteiro de ■ “ Barros”.

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— 39 — Curta e rápida foi sua passagem pela Assembléia Geral. Por decreto de 22 de janeiro de 1826 foi escolhido senador pela Província de São Paulo. Alcançou o sétimo lugar na lista das votações, com 151 votos; o primeiro foi o Dr. Nicolau Pe­ reira de Campos Vergueiro, com 263 votos; em seguida, Manuel Joaquim de Orndas, com 255 votos; Marechal Francisco das Chagas Santos, com 215; Tenente General Manuel Martins da Costa Reis, com 166; Candiclo Xavier de Almeida e Souza, 161 e o Marechal José Arouche de Toledo Rendon, com 154. Frequentou o Senado assiduamente; em 1827 recebeu prova de apreço, com a eleição de l.° secretário, entrando para a com­ posição da mesa. Exerceu o mandato ao lado do filho, Dr. Antonio Augusto (1838-1841) a quem sobreviveu cerca de dez anos e do irmão, Cónego Marcos Antonio Monteiro de Barros (1826-1852 ). Juntamente com estes e mais o filho Dr. Rodrigo Antonio, deputado geral pela província de S. Paulo, assinou a proclamação da Assembléia Geral declarando a maioridade de D. Pqdro II. Em 23 de julho de 1840 fez parte da comissão encarregada de receber S. Magestade Imperial na porta do Senado e serviu de testemunha do nascimento de duas princesas. A 19 de ju­ lho de 1848 foi de novo chamado a apor sua assinatura, na qua­ lidade de testemunha, no auto de nascimento do príncipe D. Pe­ dro Afonso, auto publicado pelo escritor Ernesto Sena, "Rfls= cunhos e Perfis-Notas de um repórter, pág. 503. Grande do Império a 2 de junho de 1841. Interveio na discussão dos mais palpitantes assuntos que transitaram pela Câmara Alta. Em 1834 tratava-se da reforma monetária, questão empolgante, provocando em ambas as casas legislativas anárquicos debates, emendas, ataques e defesas. No dia 16 de setembro de 1834 surge no Senado um projeto pro­ curando a estabilisação da moeda papel e dando outras provi­ dências. A importância do projeto se patenteia pelos nomes resso­ nantes e prestigiosos que o subscreveram: Vergueiro, Marquês de Inhanbupe, Inácio Borges, Rodrigo de Carvalho e Visconde de Congonhas do Campo. (Afonso Arinos de Melo Franco, “Histórih do Banco do Brasil”, pág. 329). Para mostrar o caráter íntegro e o espírito de justiça do Visconde, vamos narrar dois episódios verificados durante a ges­ tão presidencial da província de São Paulo. No dia 10 de novembro de 1825 um corsário argentino vindo do Rio da Prata, apreendeu próximo á barra de Paranaguá as sumacas “Menália”, “Aurora” e “ Santa Cruz”, de propriedade

40 — (lo Capitão-Mor Manuel Antonio Pereira e d0 Tenente-Coronel Leandro José da Costa, tripuladas por escravos. A bordo da "Santa Cruz” seguiam para o Rio Grande onze oficiais do exér­ cito com destino ás guarnições do sul, que ficaram prisioneiros. Na noite seguinte, de 11, os escravos daqueles dois e um outro de nome Antonio, que encabeçou o movimento, perten­ cente ao Sargento-Mor Manuel Francisco Corrêa, tomaram a heroica resolução, com risco da própria vida e certos que no Rio dá Prata seriam libertos, de retomarem a “ A urora” onde estavam os prisioneiros, além de grande carregamento de fazen­ das e mercadorias trazidas do Rio de Janeiro. Se bem o planejaram, melhor o executaram. Mataram o homem do leme; lançaram ao mar o oficial estrangeiro que co­ mandava. fecharam as escotilhas conservando os inimigos nos porões, levando a cabo arriscada proeza um tanto desconhecida ou esquecida e que continua sem a inteira' consagração a que impõe e sem um estudo especial e detido a seu respeito. Fran­ cisco Negrão dêle se ocupa incidentemente na Genealogia Pa­ ranaense, 3-276. O Visconde, por ordem imperial, determinou imediatamente que passassem cartas de alforria a êsses escravos e que os reme­ tessem à Côrte, para beijar a mão de S. Majestade o Imperador. Mas a ingratidão humana é eterna e generalizada: o diá do beneficio é a véspera da ingratidão. Os senhores dos heroi­ cos pretos, alegando receios de imaginária insurreição ou insu­ bordinação da escravatura local, empregavam as maiores evasi­ vas e subterfúgios para conservá-los no cativeiro. Começaram a fazer o que em linguagem familiar chamamos "corpo mole”, ouvidos moucos, desentendidos, protelando. Hoje diriam : deixa ficar para ver no que dá. O Visconde não esteve pelos autos. A 15 de fevereiro de 1826 remete enérgico ofício ao Coro­ nel Comandante militar de Paranaguá, ordenando que chamasse os donos dos escravos, apelasse para seus sentimentos filantrópi­ cos, recomendando a assinatura da carta de liberdade, imediata­ mente e que providenciasse a remessa dêles para a Côrte, assegu­ rando que êle Visconde saberia garantir a tranquilidade e manter a ordem pública; o receio de insurreição considerava mero pre­ texto. Passaram-se cêrca de trinta dias e. . . moita, ninguém se movia. Afinal, a 18 de março o Visconde perdeu a paciência. Em oficio dirigido ao Comandante, então o Coronel João F ran ­ c isc o Belegarde, deu várias e enérgicas instruções, ordenando formal e positivamente, que segurasse os pretos onde estivessem

— 41 — e os remetesse, libertos, ao Rio de Janeiro, acompanhados de um oficial de capacidade e de sua escolha. Capitularam os esquecidos; não houve meios de tergiversar. A ordem foi executada; os valentes homens de côr seguiram para a Côrte, beijaram as mãos do Imperador, foram entregues ao ministro da Marinha e entraram para o rol dos homens livres. Graças à energia, tenacidade e espírito justiceiro do Vis­ conde. Êste episódio não passou despercebido às autoridades do momento e foi publicado em 1943, mais de um século depois. Anais do Arquivo da Marinha, Ministério da Marinha, Ano 2, junho de 1943, fascículo n. 2. Cópia n. 61, em 8 de fevereiro de 1826. Ao Visconde de Paranaguá, Quartel General da Marinha, em Montevidéu, ViceAlmirante Rodrigo José Ferreira Lobo. “Cumpre-me participar a V. Excia. que no dia 2 do corrente entrou neste pôrto o Bergantim mercante “19 de Agosto’’, de que é Capitão Francisco Martins de Oliveira, tendo saído de Paranaguá no diá 23 de dezembro do ano próximo passado e deu as seguintes notícias, que o Corsário Lavaleja apresara duas sumacas, roubando uma e metendo a guarnição dela' fechada na Câmara, e depois lhe deitara fogo e tendo-se antes escondido um indivíduo da guarnição; logo que o Corsário se separou o indi­ víduo que se tinha escondido foi abrir a Câmará e puderam apa­ gar o fogo e entraram em Paranaguá; e a outra sumaca lhe meteram oito ou nove homens e a mandaram para a Patagônia e os marinheiros escravos dela puderam surpreender os do Cor­ sário e os mataram a todos menos um e foram entrar em Para­ naguá e o senhor dos escravos que penso ser ó Capitão-Mor lhe passou carta de alforria e dizem que o dito Corsário tem tomado dezessete ou dezoito presas; em consequência destas tristes notí­ cias mando vir a corveta Maria da Glória a correr a costa da Patagônia e depois voltar pela costa acima até defronte da Ilha Grande, a fim de ver se pode encontrar o referido Corsário ou as presas que êle tiver feito”. “ Neste ofício impressiona à primeira vista a palavra “ Pa­ tagônia”, repetida. Não se trata da região situada no extremo sul dá República Argentina, na Terra do Fogo, ao lado do estreito de Magalhães. Foi engano do copista oficial. Trata-se de Carmen de Pátagones, nas imediações da embocadura do rio Negro, no paralelo 40, mais ou menos, S., naquele tempo zona pouco povoada, onde os corsários deixavam os prisioneiros, os produtos roubados e se abasteciam para novas incursões.

— 42 Outra demonstração do espírito justiceiro do Visconde teve como protagonista certo Capitão-Mor de Antonina. Lun senhor Capitão-Mor Manuel José Alves, saindo de seus cuidados pediu licença ao presidente da Província para passar, na porta da cadeia, alguns bolos em duas pretinhas trans­ viadas, que, dizia, perturbavam o sossego público, pretendendo assim continuar a praxe usada durante o regime absolutista co­ lonial. Caro custou a aventura ao Capitão-Mor, cuja mentalidade ainda estava envolvida nas brumas espessas do passado reinól, não evoluirá. O pedido traria à baila o cómico, o caricato e o grotesco se não provocasse a piedade das pobres mãos dilaceradas pelos golpes da caviúna ou do óleo de cabreúva, dois exemplares os mais duros, rijos e pesados de nossa flora, com os quais se fabricava o instrumento aviltante, a palmatória. Alguém velava na Capital paulista. Já chegara ao Visconde o registro das mutações sísmicas do ambiente político-social de nosso país, sua inteligência privi-, legiada já se amoldara aos temas e problemas da Nova E ra; a alta visão de administrador conjugava-se com a de bacharel e magistrado, exigindo religioso receito à Lei. Eis a resposta enérgica, fulminante, de acaçapar: “ Se o Sr. Manuel José Alves, Capitão-Mor da vila “de Antonina quizesse ter o trabalho de refletir sô“ bre o título 8.° e respectivos artigos da Constitui“ção política do Império, em que se garante a invio­ labilidade dos direitos cívicos e políticos dos cida­ d ã o s brasileiros que têm por base a liberdade e a “ segurança individual e em que se abóliram os açoi“ tes, torturas e mais penas civis, não tomaria outro “ desnecessário em fazer uma proposta obscura, como “a de se permitir que se mande dar algumas dúzias “ de palmatoadas, na porta da cadeia, em diversas “mulheres que diz serem meretrizes, ou degradá-las “para fora de seu domicílio sem sentença que a isso “as condene; o que tudo bem denota que no comando “ da mesma vila se regula pela sua vontade arbitrária “e não pela nossa Constituição como lei fundamen“tal do Império, devendo afinal ficar na inteligência “ de que, se tais pessoas perturbam o sossêgo público “compete ao Juiz do Crime proceder contra elas na “ forma da lei. Palácio do Govêrno de São Paulo, t

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— 43 “ 31 de março de 1827. Visconde de Congonhas do “ Campo”. Depois dêste pito o Capitão-Mor — é de crer — retirou-se à vida privada, desapontado e desenxabido. Repontam nesta réplica os traços marcantes do espírito público, do estadista sempre presente à ideia de administrador da Justiça, imbuído do senso apostolar de Juiz. Nela se perce­ bem as qualidade que distinguiram o chefe de família, o magis­ trado, o administrador, o político, o Senador. Muita matéria interessante, pormenores e outros exemplos poderíamos juntar a êste bosquejo do passado, avivando dest’arte o colorido da personalidade ora recordada ; não constituem, po­ rém, tarefa para o nosso estudo; do Visconde só nos interessam os dados genealógicos. Assim, depois de uma vida devotada à família, cheia de serviços à pátria, exalou o último alento no Rio de Janeiro a 10 de outubro de 1851, havendo de seu feliz consórcio, nove filhos que serão descritos, quanto possível, pela ordem de nas­ cimento e que, para conveniência do estudo, formarão os nove capítulos seguintes: •>Capítulo l.° — Dr. Antônio Augusto Monteiro de Barros ” 2.° — Brigadeiro Inácio Gabriel Monteiro de Barros 3. ° —- Dr. Manuel Monteiro de Barros 4. ° — Dr. Rodrigo Antônio Monteiro de Barros 5. ° — Comendador Lucas Antônio Monteiro de Barros ” 6.° — Maria do Carmo Monteiro de Barros 7. ° — Ana Helena Monteiro de Barros 8. ° — Desembargador Dr. José Maria' Monteiro de Barros ” 9.° — Evaristo Monteiro de Barros

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DR. ANTÔNIO AUGUSTO M ONTEIRO DE BARROS Primeiro filho cios Viscondes de Congonhas do Campo. Nasceu em 1790 na Ilha de Santa Maria quando seu ,pro-. genitor aí exercia o cargo de juiz de fora do Arquipélago dos Açores. Abraçou a carreira militar assentando praça de cadete, em 24 de abril de 1804, no regimento de cavalaria de linha da Capi­ tania de Minas Gerais, aquartelado em Vila Rica. Promovido a Alferes agregado em 13 de maio de 1808 e a Alferes efetivo em 13 de maio de 1814. Neste último ano requereu ao Príncipe Regente D. João licença, com vencimentos de soldo, para frequentar os estudos na Universidade de Coimbra, pedido que foi atendido como se veri­ fica do aviso de 12 de julho dêsse ano, assinado pelo Marquês de Aguiar, ministro da Guerra. Seguiu para Portugal em 1815, onde fêz o curso e foi gra­ duado na Faculdade de Leis da referida Universidade. Regressando ao Brasil em 1821, solicitou demissão do ser­ viço do exército que lhe foi concedida em 17 de outubro do mes­ mo ano. Ingressou na magistratura, sendo nomeado em 21 de julho de 1822, juiz de fora da comarca de Vila Rica. Em 19 de outubro de 1823 foi nomeado ouvidor da comarca de Olinda, na província de Pernambuco, ato que ficou sem efeito pela sua nomeação para a comarca de Sabará em 1 de dezem­ bro de 1824. Em 13 de dezembro de 1825, foi nomeado provedor da fa ­ zenda, dos defuntos e ausentes, resíduos e capelas da mesma comarca de Sabará. Em 12 de outubro de 1827 obteve a nomeação de Desem­ bargador da Relação de Pernambuco e em 11 de setembro de

— 46 — 1829 foi mandado ter exercício no cargo cie ajudante do inten­ dente geral de Polícia. Cêrca de dois anos depois, a 9 de dezembro de 1830, de­ terminou D. Pedro 1 que tivesse exercício na Casa de Supli­ cação, continuando como ouvidor da comarca do Rio de Janeiro, cargo em que se achava. A 4 de outubro de 1832 consegue promoção: desembarga­ dor da Relação da Bahia e em seguida, ministro adjunto ao Conselho Supremo Militar (atual Supremo Tribunal Militar) em 12 de abril de 1833; juiz conservador da Nação Britânica a 7 de novembro de 1833 havendo sido dispensado dêste última* cargo a 15 de março de 1834. Fêz parte da Assembleia Geral Legislativa (1826-1829), deputado pela província de Minas Gerais. Em virtude da Carta Imperial de 29 de setembro de 1838,. assinada em nome do Imperador pelo Regente do Império, Pe­ dro de Araújo Lima, rnais tarde Marquês de Olinda, foi esco­ lhido senador pela mesma província. Existiam duas vagas, uma pelo falecimento, a 10 de feve­ reiro de 1838, do Visconde de Caeté e outra pelo falecimento, a 7 de janeiro de 1838, do Padre José Custódio Dias., Em ma'ic>, dêsse ano realizaram-se as eleições para preenchimento das duas vagas, em uma lista sextupla (3 por vaga) ebncorrendo Ber­ nardo Pereira de Vasconcelos, que obteve 691 votos; Cândido José de Araújo Viana (Marquês de Sapucaí) com 621 votos; seguindo-se José Cesário de Miranda Ribeiro, 598; Antônio Paulino Limpo de Abreu (Visconde de Abaeté) 476; Antônio Augusto Monteiro de Barros, com 446; e, finalmente, José Joa­ quim Fernandes Torres, com 426. Foram escolhidos o primeiro e o penúltimo. Sócio do Instituto Histórico Brasileiro, admitido em sessão de 1 de dezembro de 1838. Casou duas vêzes. A primeira com Maria Constança -da Graça Rangel, falecida no Rio de Janeiro a 27 de junho de 1828, filha de Antônio José da Cruz Rangel. Êste Antônio José da Cruz Rangel pertencia ao_ alto co­ mércio da praça do Rio e conhecia as finanças nacionais. No dia 31 de janeiro de 1829 os acionistas do primeiro Banco doBrasil, alarmados ante sitas condições precárias, confiaram a uma nova diretória a tarefa de reorgánizá-lo e salvá-lo da ruína iminente. Entre os membros da diretória (deputados) figurava o nome de Antônio José. A nova diretória não conseguiu alterar a situação alar­ mante do instituto de crédito pelo que em outubro do mesmo

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ano decretou-se a liquidação, nomeando-se a comissão encarre­ gada da mesma e dá assinatura de notas; o nome de Antônio José não foi esquecido. (Afonso Arinos de Melo Franco, "H is­ tória do Banco do Brasil”, págs. 238 e 274). Tem ainda outra ligação com a família Monteiro de Barro s; é o pai do segundo Antônio da Cruz Rangel, casado com uma filha do Desembargador Lourenço Ribeiro e neta do Ba­ rão de Paráopeba, como se vê no Capítulo 23. Casou segunda vez, na freguesia de Sant’Ana, Rio de Ja­ neiro, a 14 de setembro de 1829 com Virgínia Amália Carneiro de Camipos, falecida no Rio de Janeiro a 26 de julho de 1874, filha do Dr. Francisco Carneiro de Campos, nascido em 1779 e falecido naquela cidade a 8 de dezembro de 1842, Ministro do Tribunal de Justiça, cuja vida está traçada pelo Coronel Laurênio Lago, “Supremo Tribunal’’, pág. 40 e de Maria José Cárolina Maia; neta paterna de José Carneiro de Campos, ne­ gociante na Bahia, nascido em S. Salvador de Pena Maior, Bis­ pado do Pôrto, casado na Bahia a 2 de julho de 1769 com Custó­ dia Maria do Sacramento, pais também do l.° Visconde de Ca­ ravelas. Por seu avô paterno, bisneta de Manuel Carneiro e de Josefa de Campos. Por sua avó paterna, bisneta de Tomaz de Arruda Pimentel e de Rosa Maria de Assunção (Informações colhidas em trabalho inédito sôbre a família Carneiro de Campos, organizado pelo genealogista Sr. Horácio Rodrigues da Costa, cuja leitura nos foi amavelmente confiada no Rio, em agosto de 1947 e que agradecemos). Finou-se o Dr. Antônio Augusto no Rio de Janeiro a 16 de novembro de 1841, sendo sepultado nas catacumbas da Igreja de São Francisco de Paula, tendo sido substituído no Senado pelo Marquês do Paraná. Deixou quatro filhos, do segundo enlace: § 1 — Lucas Augusto Monteiro de Barros § 2 — Maria da Conceição Monteiro de Barros § 3 — Maria Tereza Monteiro de Barros j 4 __ Dr. Francisco Carneiro Monteiro de Barros. *

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§ 1 — Lucas Augusto Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Janeiro em 1830. Exerceu durante mui' tos anos o cargo de coletor de rendas na cidade de Leopoldina.

— 48 — Casou com Maria Domiciana Medina Celli, filha de Joa­ quim Medina Celli, espanhol e de Teodora Placidina do Nasci­ mento Nogueira. Teodora Nogueira’, recenseada em lx>rena no ano de 1801, com a idade de três anos, era a décima filha de Hilário Gomes Nogueira e de Maria Josefa do Nascimento, registrada pelo nome de Maria José na Genealogia Paulistana de Silva Leme, 6-380, primeira linha; neta paterna de João Gomes -de Lemos, português, de Famalicão e de Joana Nogueira do Prado Leme, 2.° casamento desta (Silva Leme 6-372) ; neta materna de Cae­ tano José de Miranda, natural de Guaratinguetá. casado em Baependi, com Ana Antônia de Jesus do Prado, filha de Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, tronco dos Nogueiras de Baependi. (Dr. Carlos da Silveirá, Subsídios, págs. 51 e 61). Por intermédio destas duas citações da imperecível obra do Dr. Silva Leme, podemos vincular à Genealogia Paulistana todos os descendentes de Lucas Augusto Monteiro de Barros. Em 1788 o govêrno português mandou fechar tôdas as fá­ bricas de tecidos existentes no Brasil e inutilizar os respectivos teares. No Rio de Janeiro foi excetuada uma pertencente a João Monteiro Celli, porque possuia teares de grosserias de algodão, panos grossos e baetões para negros. (Revista do Instituto Histórico Brasileiro, vol. 10, pág 232, l.a série). . Terá êste Celli alguma ligação com Joaquiim Medina Celli acima referido? Precisamos também advertir que o Dr. Silva Leme registra somente três filhos de Hilário Gomes Nogueira; os outros cons­ tam nos “Subsídios”, acima citado. De seu casamento houve Luca? Augusto dez filhos que se­ rão catalogados de 1-1 a 1-10: 1-1 Maria Amélia Monteiro de Barros. Casou com Domiciano Antônio Fefreira Monteiro de Cas­ tro, filho do Coronel José Joaquim Monteiro de Castro e de Maria do Carmo Monteiro da Silva, citados no Cap. 49, § 4, onde consta a geração. 1-2 Francisca de Assis Monteiro de Barros. Casou com seu parente Júlio César de Miranda Monteiro de Barros, filho de outro Júlio César de Miranda Monteiro de Barros e de Emilianá de Souza Breves citados no Cap. 15, § l.°. 1-3 Ambrosina Monteiro de Barros. Casou com o Coronel José Joaquim Monteiro de Castro, tronco do Cap. 49.

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— 49 1-4 Maria Tereza Monteiro de Barros. BARONESA DE SANTA HELENA. Casou duas vêzes. A primeira com o Dr. José Joaquim Monteiro de Castro, irmão de Domiciano Antônio, acima citado no n.° 1-1, filhos do Coronel José Joaquim Monteiro de Castro, citado no n.° 1 - 3. Segunda vez com o Barão de Santa Helena, pelo que passou a se assinar Baronesa de Santa Helena. Sem, geração. Vide o Cap. 51, § 2.°. 1-5 Gabriela Monteiro de Barros. Casou com Mateus Ferreira Monteiro de Castro, filho de Domiciano Ferreira Monteiro de Castro e de Florentina Monteiro de Castro, neto paterno dos Barões de Leopoldina, Cap. 46, § 6. Desconhecemos a geração. 1-6 Elisa (ou Elisa Valentina) Monteiro de Barros. Casou com Onofre Mendes (l.° casamento dêste), antigo oficial de Registro Geral de Hipotecas e Transcrição de Imóveis da comarca de Juiz de Fora, filho de Francisco Mendes de Carvalho e de Ana Mendes de Carvalho. Re­ sidiu o Sr. Onofre Mendes mais de 40 anos na referida cidade, onde faleceu, aos 70 anos, no dia 6 de outubro de 1943. Filhos: 2-1 Dr. José Joaquim Monteiro Mendes. Engenheiro. Alto funcionário do Património Nacional, falecido aos 46 anos em 16 de abril de 1944, casado com Maria Odete Voigt Mendes, filha de Erwin Voigt e de Alice Peres da Silva; neta paterna de João Joa­ quim Cristiano Voigt, alemão de Hamburgo, naturalisado cidadão brasileiro, poliglota, que durante mui­ tos anos exerceu as funções de tradutor juramentado ná cidade do Rio de Janeiro; neta materna dos Barões Peres da Silva — agraciados pelo governo português. O Almanaque de Laemert, publicado no ano de 1875, inscreve o nome do tradutor público Johanes Joachim Christian Voigt, com escritório à Rua da Alfândega n.° 1 e residência em São Domingos, à Rua Aurea n. 10. Filhos: 3-1 Terezinha Mendes Pedroso. Casou no Rio de Janeiro a 22 de junho de 1945. com o Dr. Luiz Alberto Pedroso, filho do con­ ceituado médico Dr. Eurico Pedroso e de Maria Celeste Palhano Pedroso. T em : 4-1 Luiz Eduardo Pedroso. 3-2 Alice Maria Voigt Mendes. Estuda no Colégio de Sion, em Petrópolis.

2-2 Dr. ( hiofre Mendes Júnior. Nasceu em Juiz de Fora a 19 de abril de 1899. Bacharel em Direito; professor catedrático de Direi­ to do Trabalho na Faculdade de Direito da Universi­ dade do Brasil, na Capital Federal e na Faculdade de Direito da Universidade de Belo Horizonte; procura­ dor geral do Estado de Minas Gerais, nomeado em fevereiro de '1946. Dotado de talento poliforme e artístico, o Dr. Onofre dedica-se nas horas vagas ao estudo da música. O jornal paulista “ Folha da Ma­ nhã”, de 17-2-1946, publica o seguinte telegrama do Rio de Janeiro: “ . . . como seu irmão o poeta e escri­ tor Murilo Mendes, o professor Onofre Mendes Jú­ nior é ainda um grande conhecedor da música, sendo ° presidente do “ Quarteto do Rio de Janeiro”. Faz parte do Conselho Diretor da Sociedade Concertos Sin fonicos de Belo Horizonte. Casou com Maria Gontijo Mendes, tendo: 3-1 Elisa Mendes Campos. Casou com o Dr. José Fiúza Campos, cirurgião dentista, residente em Belo Horizonte. Tem três filhos: 4-1 Lucas Augusto Mendes Campos. Com quatro anos em junho de 1948. 4-2 Juarez Mendes Campos. Com dois anos. 4-3 Juliano Mendes Campos. 3-2 Dr. Onofre Gontijo Mendes. Advogado, residente no Rio de Janeiro. 3-3 Dr. José Guilherme Gontijo Mendes. Formado em Ciências Políticas e Económicas e matriculado no curso Rio Branco do Itamaratí,. Ministério das Relações Exteriores. 3-4 Terezinha Gontijo Mendes. Normalista, residente em Belo Horizonte. 3-5 Beethoven Gontijo Mendes. Estudante na mesma cidade. 3-6 Alberto Magno Gontijo Mendes. 2-3 Murilo Mendes. Poeta, literato, escritor e jornalista. O jornal “Estado de São Paulo” de 11-11-1947 publi­ ca interessante critica literária sôbre seus trabalhos, as­ sinada por Villa Lobos. Antes, porém, a 30-8-47; pu­ blica o mesmo jornal um artigo subscrito por Alcantara

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Silveira, do qual transcrevemos alguns trechos, sem quebrar a regra que estabelecemos: não elogiar a quem quer que seja, nem colocar adjetivos á direita de qual­ quer nome. Trata-se de crítica literária. “ Murilo, o Mágico. “Se não me engano foi Carlos Drumond de Andrade “quem escreveu que a poesia de Murilo Mendes é um “ saco de espantos. Realmente nela tudo pode acon­ te c e r ; as imagens mais abstratas, as idéias mais absur“ das (não no sentido que Camús dá áo vocábulo) como “ também os versos mais lindos da poética brasileira. “ A gente nunca se sente calmo e seguro diante de sua “poesia porque há sempre uma novidade à vista, uma ‘‘surpresa a nos espreitar em cada página, aqui uma “planície, mais alem a queda no vácuo e, de repente, a “ ascensão para o azul. Justamente por isto a poesia “de Murilo Mendes é sempre nova, embora nela haja “ repetição de temas, até mesmo de palavras. O poeta “ nunca se repete, porem: dir-se-ia um dançarino in“ capaz de executar duas vezes os mesmos passos de “um bailado, renovando-o e recriando-o à vontade. “Mas não é um dançarino e sim um mágico, desses que “ tiram da cartola um copo de uisque, um buquê de flo“ res, um par de meias “nylon” e o retrato de Evita “ Peron. “E assim como se fica com raiva do prestidigitador por “ ignorar como ele executa seus passes, ás vezes per“ manecemos indiferentes diante do poeta por não com­ preenderm os sua poesia, ou melhor por não alcançar“ mos a espiritualidade e a beleza que existem dentro “ do hermetismo de seus versos. Esta indiferença po“ rem, dura pouco pois logo adiante eis-nos arrebatados “ pelo vento, eis-nos flutuando em pleno ether, eis-nos “ sentindo o poema na nossa carne. . . ” Exerce o Sr. Murilo o cargo de escrivão da 4.a Vara de Famílias no fôro do Distrito Federal. Casou com Maria da Saudade Cortezão, poetisa e jor­ nalista, filha do Dr. Jayme Cortezão, português, de Ançã, escritor, literato, historiador e jornalista, autor entre outras, de uma “Introdução á História das Ban­ deiras” e de “Carta de Pedro Vaz Caminha”, casado com Carolina Ferreira Cortezão; neta paterna de Dr. Antonio Augusto Cortezão,- filólogo, escritor português, de Coimbra e de Norberta Zuzarte Cortezão, do Pôr-



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to; neta materna de Júlio Ferreira, de Eiras e de Ma­ dalena da Silva Cortezão, de São João do Campo. Sem geração até esta data. 1-7 Lucas Monteiro de Barros. Sétimo filho de Lucas Augusto Monteiro de Barros. 1-8 Francisco Monteiro de Barros. Falecido solteiro. 1-9 Eniília Adelaide Monteiro de Barros. Casou com Elias Monteiro de Castro, irmão de Domiciano Antonio e do D|r. José Joaquim, acima citados nos ns. 1-1 e 1-4. Vide o Cap. 49, § 7. 1-10 José Joaquim Monteiro de Barros. Último filho do § 1. Faleceu solteiro.

§ 2 — Maria da Conceição Monteiro de Barros Segunda filha do Dr. Antonio Augusto Monteiro de Barros. Nasceu a 8 de dezembro de 1831. Casou com José Luiz da Silveira, filho de Agostinho Luiz da Silveira e de Francisca Clara de Assis de Souza Breves; neto paterno de Manuel da Silveira Cardoso, da Ilha do Fayal e de Rosa Maria de Jesus; neto materno de Tomé de Souza Breves, batizado em São João Marcos aos 25 de janeiro de 1756 e de Maria Rodrigues. Tomé de Souza Breves era filho de Antonio Breves e de Maria de Jesus. Antonio Breves nasceu em 1720 ( ?) na Ilha de São Jorge, nos Açores, filho de Manuel Breves e de Maria de São José. Dotado de rara energia e de coragem ao trabalho, transferiu re­ sidência para o nosso país e em 1750 estabeleceu-se no “Cami­ nho Novo” para as Minas, abrindo diversas fazendas e devas­ sando o sertão, no território Oeste fluminense; foi quem plantou, no Brasil, á semente que deveria produzir conceituada e mar­ cante arvore genealógica, cujos ramos, com dadivosos frutos, espalham-se hoje pelo território nacional, principalmente nos Es­ tados do-Rio, Minas e São Paulo. Queremos nos referir á fa­ mília Breves, da qual foi iniciador, chefe e fundador. Tornou-se conhecido pelo nome de Antonio da Cachoeira ou pelo “ Velho da Cachoeira”. Casou com Maria de Jesus, filha d-e Braz Fernandes e de Joana do Espirito Santo, todos da freguesia de Santa Luzia, Ilha Terceira, Açores. Faleceu no dia 31 de dezembro de 1814 e foi sepultado na Igreja Matriz de São João Marcos, deixando vasta e numerosa



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descendência que formou aquela aristocracia agrícola de abas­ tados senhores rurais, que tanto brilho, fausto e realce empres­ taram ao segundo reinado, na província do Rio de Janeiro. A família Breves está tão entrelaçada com os Gonçalves de Morais e com a família do Barão de Pirai, que podemos dizer em linhas gerais, formam uma só família. Nesta deveriam ingressar, e assim fizeram, diversos Monteiro de Barros, como veremos no desenrolar das páginas desteMivro. Maria Rodrigues — esposa de Tomé Breves — era filha de Antonio Rodrigues e de Francisca Valadão Flores. O casal José Luiz da Silveira—Maria da Conceição, teve três filhos que serão inscritos de 1-1 a 1-3: 1-1 Dr. Antonio Luiz Monteiro da Silveira. Formado em Medicina1, clinicou em Angostura. Propagan­ dista da República. Casou com sua prima, Filomena Vidal Leite Ribeiro, filha do Tenente-Coronel Manuel Vidal Leite Ribeiro e de Maria Terezá Monteiro de Barros, adiante citados, no § 3.°, n. 1-4. Além de Alice, falecida menor, teve rnais: 2-1 Silvia Monteiro da Silveira. 2-2 Dr. Mário Luiz Monteiro da Silveira. Nasceu a 4 de agosto de 1888. Formou-se em Medici­ na e clinicou em Ribeirão Preto. Casou em São Paulo (Consolação, liv. de casamentos n. 14, fls. 154), no dia 16 de dezembro de 1912, com Georgina Junqueira, nas­ cida em Minas a 23 de outubro de 1894, filha do Coro­ nel Joaquim Firmino de Andrade Junqueira, abastado lavrador de café em Ribeirão Preto, falecido a 25 de janeiro de 1920, contando 66 anos e de Rita Vilela de Andrade Junqueira; neta paterna de Francisco Maximiano Junqueira e de Maria Constança (ou Mariana, como já lemos) de Andrade Junqueira; neta materna de Modesto Vilela dos Reis e de Maria Paula Vilela de Andrade. Por seu avô paterno, D. Georgina é bisneta de Luiz Antonio de Souza Diniz e cíe Ana Claudina Diniz Junqueira. Por sua avó paterna, bisneta do Capitão Francisco Antonio da Costa e de Maria Zenaide de Andrade ( fi­ lha, esta, de Francisco Antonio Diniz Junqueira, irmão cie Ana Claudina e de Maria Constança, acimá citadas). Por seu avô materno, bisneta de Domingos Mo­ desto Vilela e de Ana Vilela dos Reis.

54 — Por sua avó materna, bisneta de Francisco Vilela dos Reis e de Rita Porfiria de Andrade. O casal Mario Luiz-Georgina teve a filha única: 3-1 Regina Helena Junqueira da Silveira. Nasceu em São Paulo a 15 de outubro de 1925 e casou a 20 de setembro de 1940, com Paulo Eduardo de Aguiar, nascido em S. Paulo a 8 de abril de 1920, filho dê Paulo Dias de Aguiar, nas­ cido em Monte Alto a 17 de dezembro de 1894, falecido a 18 de abril de 1950, casado em, Buenos Aires com Maria Silvia Suarez Jacob, de concei­ tuada família argentina, nascida a 29 de outubro de 1900; neto .paterno de Jorge Dias de Aguiar e de Maria Tinoco de Aguiar. (Cartório de Paz e Registro Civil da Consolação, liv. 50, fls. 61 v.,). D. Maria Tinoco faleceu em São Paulo aos 81 anos de idade, no dia 9 de janeiro de 1950. Jorge Dias de Aguiar, falecido em S. Paulo a 28 de novembro de 1906, era filho de Antonio Dias de Aguiar e segunda esposa, Isabel de Arruda Leite Fenteado, citados em Silva Leme, 5-536, onde o autor omite os filhos deste segundo casa­ mento. Isabel de Arruda Leite Penteado, enviuvando, contraiu segundas núpcias com Otaviano Alves de Lima. Maria Tinoco de Aguiar, nasceu em Campos, na antiga província do Rio de Janeiro, a 22 de ou­ tubro de'1868, filha do Dr. José Ferreira Tinoco e de Elisa Batista Ferreira Tinoco, a qual também, depois de viuva, contraiu segundas núpcias com o Dr. Júlio de Miranda e Silva e foram agraciados por decreto de 7 de outubro de 1882, com o tí­ tulo de Barões de Miranda. Arquivo Nobiliár­ quico, pág. 287, onde não consta a data do fale­ cimento do Barão de Miranda, que descobrimos: a 26 de maio-de 1901, em Campos. No Anuário do Museu Imperial, Petrópolis, 1944, pág. 93, consta a analise do sinete do Barão de Miranda, feita pelo abalisado heraldista Sr. José Heitgen. O listei graciosamente ^lançado sustem o escudo esquartelado e os dois leões áo lado; a corôa de Barão e a divisa: “Hominem Labor Honorat”.

— 55 — No Almanaque Laemert de 1863-1864 apa­ rece o nome do Dr. José Ferreira Tinoco, concei­ tuado médico em Campos, fazendo parte do Con­ selho da Santa Casa, “ Mordomo da Botica”. Sôbre estes nomes damos maiores detalhes em "Oliveiras”, pág. 97 e “Jordão”, pág. 405. O casal Regina-Paulo Eduardo tem: 4-1 Antonio Luiz da Silveira Aguiar. 4-2 P aulo Eduardo de Aguiar Filho. 2-4 Cecília da Silveira Barbosa. Casou com o Dr. Luiz Antonio Moretzsohn Barbosa, diplomado em Medicina pela Faculdade do Rio de Ja­ neiro em 1895; médico legista, exerceu durante mui­ tos anos (12) o cargo de diretor do Gabinete Médi­ co Legal da polícia do Distrito Federal. Reside o Dr. Luiz Antonio no Rio de Janeiro, aposentado; é filho do Dr. Luiz Eugênio Horta Bar­ bosa, nascido no Serro em 1843, bacharel em Direito, eminente político durante o regime imperial, casado a 15 de novembro de 1869, com Gabriela Moretzohn, filha de David Moretzsohn e de Maria Carolina Mo­ retzsohn, alemães, naturais de Putzig, Prussia; neto paterno do Conselheiro Luiz Antonio Barbosa, per­ sonalidade de grande relêvo na política de Minas e do Império, nascido a 15 de junho de 1815 e falecido a 15 de março de 1890, casado em 1840 com Antonia Luisa de Oliveira Horta, nascida a 2 de julho de 1815 e fa­ lecida em agosto de 1905. A vida política do Conselheiro Luiz Antonio B ar­ bosa, sua ascendência e família estão magistralmente descritas pelo Dr. A rtur Rezende, “Genealogia Minei­ ra”, vol. 2.°, pág. 77, pelo que deixamos de repetir. O Conselheiro foi nomeado Senador por carta Imperial de 15 de novembro de 1859, em substituição ao Barão de Pontal. Na lista tríplice figuravam mais, Teófilo Benedito Otoni, em primeiro lugar e Manuel Teixeira de Souza (Barão de Camargos) em terceiro. Seu filho, o Dr. Luiz Eugênio, também concorreu à eleição de Senador em 1889, tendo sido eleito em pri­ meiro lugar com 5.623 votos; concorreram mais, o Dr. Joaquim Felício dos Santos e o Dr. Carlos Peixoto de Melo que foi o escolhido, apesar de ter recebido menor votação: 5.198 votos (18 de outubro de 1889). (Tau-

— 56 — nay, Senado do lmpcrio, pág. 220). O Dr. Luiz An­ tónio e D. Cecília tem três filhos : 3-1 Dr. Antonio Luiz da Silveira Barbosa. Bacharel em Direito, advogado no Rio de Janeiro. Casou com Olivia Blasi, filha de Pascoal Blasi, negociante na mesma cidade. Sem geração. , 3-2 Laura da Silveira Barbosa. Casou com Afonso Alves Pereira, opulento e abas­ tado lavrador de café na zona da Mata (Minas) comerciante e banqueiro em Mirai. Tem sete fi­ lhos, de 4-1 a 4-7: 4-1 Cecília Barbosa Alves Pereira. Nasceu a 5 de março de 1925.. 4-2 Véra Lúcia Alves Pereira. Nasceu a 10 de maio de 1926. 4-3 Afonso Luiz Alves Pereira. Nasceu a 8 de maio de 1927. 4-4 Fernando Barbosa Alves Pereira. Nasceu a 12 de maio de 1928. 4-5 Regina Alves Pereira. Nasceu a 9 de julho de 1929. ' 4-6 Marcelo Alves Pereira. Nasceu a 29 de julho de 1933. 4-7 Justino Alves Pereira. Nasceu a 6 de janeiro de 1936. 3-3 Paulo da Silveira Barbosa. Comerciante no Distrito Federal. Casou com Zoraide (conhecida na família pelo nome de Celeida) de Siqueira, filha de Sidney Antunes de Siqueira, abastado fazendeiro e capitalista em Mirai e de Marieta de Rezende Megre; neta paterna do Ca­ pitão Leopoídino Antunes de Siqueira; neta ma­ terna do farmacêutico João Filipe Megre e de Ma­ ria Carlotá de Rezende Megre, falecida ejn Belo Horizonte em agosto de 1937. Com quatro filhos: ' 4-1 Luiz Eugênio de Siqueira Barbosa. Nasceu em Mirai a 29 de maio de 1936. 4-2 Sérgio de Siqueira Barbosa. 4-3 Paulo de Siqueira Barbosa. 4-4 Luiz Antonio de Siqueira Barbosa. 1-2 Dr. José Luiz Monteiro da Silveira. Engenheiro, diplomado pela Escola Politécnica do Rio de de Janeiro.



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Casou com sua prima Virgínia Amália Monteiro de Barros, filha do Dr. Francisco Carneiro Monteiro de Barros e de Emília Monteiro de Barros Nogueira Penido (pri­ meiro casamento desta). Vide o § 4, n. 1-3. Faleceu no Rio de Janeiro a 6 de janeiro de 1923, ha­ vendo : 2-1 Carlos Monteiro da Silveira. Nasceu em Angostura a 29 de janeiro de 1882 e fale­ ceu solteiro. 2-2 Dr. José Luiz Monteiro dá Silveira. Nasceu em Angostura a 8 de junho de 1884. Forma­ do em Medicina, no Rio, em 1910. Aí casou a 8 de março de 1913 com Elisa Carneiro Monteiro da Sil­ veira, filha de Lindolfo Rodrigues Carneiro e de Leonília Rodrigues Carneiro, de conceituadas famílias do Piauí. Tem: 3-1 Dr. Paulo Monteiro da Silveira. Nasceu na Ca­ pital Federal a 2 de dezembro de 1913 e formouse em Medicina em 1938. 3-2 Dr. Alberto Monteiro da Silveira. Graduado pe­ la Escola de Química, no ano de 1942, no Rio de Janeiro. 2-3 Murilo. Faleceu solteiro. 2-4 Dulce Monteiro da Silveira. 2-5 Tenente-Coronel Ary Luiz Monteiro da Silveira. Do Exército brasileiro, reformado. Nasceu na cidade de São Paulo (na Alameda dos Bambus, hoje Rio Bran­ co, n. 48) no dia 3 de abril de 1897. Casou, no Distrito Federal a -7 4e janeiro de 1920, com Aladia Ferreira Monteiro da Silveira, filha do Contra-Almirante Car­ los Eugênio Ferreira e de Virginia La'ges Ferreira. Seus filhos': 3-1 Athos Monteiro da Silveira. Nasceu no Distrito Federal a 3 de fevereiro de 1922. Oficial de Marinha, l.° Tenente. Casou em Santos (Registro do l.° Subdistrito) no dia 4 de janeiro de 1947, com Cleovigilda Cramer, nas­ cida em S. Paulo á 27 de junho de 1922, filha do Dr. Gustavo Cramer e de Ida Flosi Cramer; neta paterna de João Gustavo Cramer e de Maria Car­ doso Cramer; neta materna de Domingos Flosi e de Maria Marconi Flosi. 3-2 Célia Monteiro da Silveira. Estuda em um curso científico da Universidade do Brasil.

58 — 1-3 Francisca Silveira do Vai (D. Chiquinha do Vai). Nas­ ceu 11a fazenda Três Poços, estação de Pinheiros (hoje Pi­ nheiral?) município de Pirai, a 7 de fevereiro de 1849 e faleceu em São Paulo a 24 de novembro de 1932. Casou com o Dr. João Gomes do Vai, engenheiro, nascido a 10 de março de 1834 na fazenda Cachoeira, estação do Comércio, e falecido na província de S. Paulo a 20 de dezembro de 1887, filho de Mateus Gomes do Vai e de Tereza Gomes do Vai. O casal Dr. João-Q. Francisca foi um dos primeiros a abandonar as velhas e cançadas terras onde trabalharam seus pais e avós na cultura do café, na província do Rio, para tomar parte na corrente emigratória encaminhada para a zona da terra roxa, no Oeste de S. Paulo, então considerada como o " El-D orado” dos plantadores da preciosa rubiácea; tornaram-se abastados fazendeiros em Ribeirão Preto e arredores. O “Jornal do Comércio”, do Rio, edição de 1-5-1949, publica interessante artigo sôbre a vida e atividade do Dr. João Gomes do Vai, artigo subscrito pelo Desembargador Vieira Ferreira. Tiveram oito filhos, descritos de 2-1 a 2-8: 2-1 Maria do Carmo Silveira do Vai. 2-2 .Tereza Silveira do Vai. Faleceu solteira em S. Paulo, a 13 de setembro de 1949, contando 74 anos de idade. 2-3 Carmen Silveira do Vai. 2-4 Ana Silveira do Vai (D. Anita Adams). Nasceu em Pinheiros a 21 de janeiro de 1877 e faleceu em S. P'aulo a 6 de junho de 1950. Nesta última localidade casou no dia 19 de março de 1898 com o Dr. Heitor de Oli­ veira Adams, nascido em Sorocaba a 3 de abril de 1871 e falecido em S. Paulo a 16 de setembro de 1914. O Dr. Heitor Adams, formado em Medicina no Rio de Janeiro a 11 de novembro de 1895, era filho do Dr. João Henrique Adams, nascido em Monte Conae, Albany, Cap Colony, Sul da África e falecido no Rio de Janeiro a 2 de novembro de 1901 e de sua mulher Angelina de Oliveira, nascida em Sorocaba a 27 de de­ zembro de 1825 e falecida no Rio de Janeiro a 28 de fevereiro de 1892. Sôbre o Dr. João Henrique recebemos valiosos da­ dos biográficos e genealógicos de seu neto, Dr. Plínio Adams, cultor de estudos não só genealógicos como também históricos.

— 59 — D. Angelina de Oliveira era filha dos Barões de Mogí Mirim. Todos estes nomes foram objeto de nossos estudos em “Tribunal de Relação”, pág. 82, pelo que deixa­ mos de repetir. Deixou o Dr. Heitor cinco filhos, mencionados de 3-1 a 3-5 : 3-1 Dr. Plínio de Oliveira Adams. Nasceu em S. Paulo a 20 de fevereiro de 1899. Formou-se em Engenharia Civil na Escola Poli­ técnica de S. Paulo em 1922. Faz parte da dire­ tória do acreditado estabelecimento de crédito, Banco de São Paulo S. A. Lavrador de café na E. F. Araraquarense. Casou em S* Paulo (Distrito da Consolação, liv. de casam. n. 29 fls. 121, assento 107) no dia 25 de março de 1924, com Adélia dos Santos Dumont, nascida em S. Paulo a 5 de setembro de 1901, filha do Dr. Luiz dos Santos Dumont (irmão do célebre aviador Santos Dumont) natural de Santa Luzia (M inas), abastado fazendeiro e la­ vrador de café em Santa Sofia (A. F. Araraquara), comerciante do grosso trato na praça de San­ tos, diretor da Sociedade Rural Brasileira, da Comp. de Seguros Brasil, membro da diretória do Banco de São Paulo S. A., nascido em 1869 e fa­ lecido nesta Capital a 15 de outubro de 1930 e que casara a 7 de julho de 19C0 com Adalgisa de Men­ donça Uchôa, falecida na mesma localidade a 23 de outubro de 1936, contando 53 anos 4e idade. O Dr. Luiz dos Santos Dumont era filho de Henrique Dumont nascido em Diamantina a 20 de julho de 1832 e falecido no Rio de janeiro a 30 de agosto de 1892, casado em 1856 com Francisca dos Santos, mineira, nascida a 1 de outubro de 1835 e falecida no Pôrto a 21 de junho de^ 1902, sepultada no Brasil, no cemitério de São João Ba­ tista, Rio de Janeiro, em cujo túmulo estão grava­ das as datas acima, como pessoalmente verifica­ mos; neto paterno de François Dumont que veio ao Brasil em 1825, negociante de pedras preciosas e de Eufrasie Honorée Dumont; neto materno do Comendador Francisco de Paula Santos, influên­ cia eleitoral em Minas, deputado geral, mineiadoí

— 60 — e de Rosalina de I’aula Santos (Gondim da Fon­ seca, "Santos Dumont”, 2.a edição, pág. 25). Adalgisa de Mendonça Uchóa (Adalgisa Uchôa Dumont, depois de casada) era filha do Dr. Inácio de Mendonça Uchôa, nascido em Maceió (Alagoas) a 19 de setembro de 1855 e falecido em S. Paulo a 7 de setembro de 1944, lavrador de café, vereador na Capital, senador estadual, casa­ do em S. Paulo a 5 de janeiro de 1881 com Adélia da Cruz Tamandaré; neta paterna do Conse­ lheiro, Ministro do Supremo Tribunal Federal Dr. Inácio José de Mendonça Uchôa e de Amélia Viei­ ra de Mendonça Uchôa; neta materna do Dr. Ma­ nuel Batista da Cruz Tamandaré, casado em S. Paulo a 3 de maio ^le 1858 com Carolina de Souza Queiroz, filha dos Barões de Souza Queiroz. O Ministro Dr. Inácio José era filho do Co­ ronel Jacinto Paes de Mendonça, natural de Pôrto Calvo, Pernambuco, 2.° Vice-presidente da pro­ víncia de Alagoas, deputado geral e em 1871, se­ nador pela mesma província e de Ana Joaquina Uchôa; neto paterno do Tenente Coronel Bernar­ do Antonio de Mendonça e de Ana Barbará de Matos (filha do Desembargador Joaquim Pereira de Matos Castelo Branco) ; bisneto do Desembar­ gador José de Mendonça Matos Moreira (filho do Sargento Mór José de Mendonça Vieira e de Bar­ bara Francisca Xavier de Matos Moreira). En­ contramos a ascendência do Ministro Dr. Inácio José em um interessante "estudo genealógico de Antonio Carlos de Arruda Botelho, sob .título “Senador Carlos José Botelho”. Vide também o Arquivo Hemldico-Geneálógico de Sanches de Baena, Apendice, 207. O Dr. Manuel Batista da Cruz Tamandaré matriculou-se na Academia Jurídica de S. Paulo com a seguinte identificação: Manuel Batista da Cruz, natural de Campos, província do Rio, filho de Antonio Francisco da Cruz e de Francisca Fausta Batista da Cruz. Seguindo o hábito generalisado entre estudan­ tes de seu tempo, que inflamados pela abrasadora onda de nativismo e desejosos de exprimir mais ostensivamente o apego e amor á terra natal, jun-

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tavam aos sobrenomes portuguêses, de família, outro indígena, adicionou ao nome acima, de ma­ tricula, recebido dos progenitores na pia batismal, mais o designativo íncola “ Tamandaré” e passou a se assinar Manuel Batista da Cruz Tamandaré. Quintino Ferreira de Souza amigo e contem­ porâneo de Tamandaré, nascido na Capital do Im­ pério a 4 de dezembro de 1836, filho de outro de igual nome, não limitou-se a rematar os sobreno­ mes paternos com outro indígena ou brasílico; foi logo ás do cabo, passou a esponja neles, supri-miu literalmente e adotou o faustosamente aborí­ gene “Bocaiuva”, tornando-se mais tarde um dos apóstolos do jornalismo brasileiro, o inexcedível Quintino Bocaiuva. Vide o Cap. 3, § 4. Filhos do casal Dr. Plínio-Adélia: 4-1 Maria de Lourdes Dumont Adams. Nasceu a 21 de fevereiro de 1926 e casou em S. Paulo a 12 de maio de 1947 com o primeiro Tenente Carlos Alberto de Salvo e Souza, ofi­ cial da Marinha de Guerra, nascido em Curvelo (Minas) a 15 de maio de 1923, filho do Dr. Benjamin Jacó de Souza e de Altair de Salvo e Souza. (Proclamas no Diário Ofi­ cial de 23-3-47, Consolação). Filhos: 5-1 Luiz Alberto de Salvo e Souza. 5-2 Adalgisa Maria de Salvo e Souza. 4-2 Plínio Luiz Adams. Nasceu a 8 de dezembro de 1928. 4-3 Maria Helena Adams. Nasceu a 7 cie outubro de 1935. Carlos de Oliveira Adams. Falecido na infância. Helena da Silveira Adams. Nasceu em São Paulo a 23 de maio de 1901. Ca­ sou na mesma localidade a 2 de abril de 1925, com o Dr. José Benaton Prado, filho de Pedro da Sil­ veira Prado e de Fileta Benaton Prado; faleceu a 27 de março de 1926, sem deixar geração. Eduardo de Oliveira Adams. Nasceu em São Paulo a 11 de maio de 1905 e aí casou a 24 de julho de 1930, com Júlia Norris Jones, filha de Leonardo Jones e de Lulia Norris. Roberto de Oliveira Adams.

— 62 Nasceu em São Paulo a 29 de agosto de 1906. Faleceu a 1 de agosto de 1946. 2-5 Cecília Silveira do Vai. Nasceu a 13 de agosto de 1879. Casou em São Paulo (Cartório de Santa Cecília, liv 1, fl. 182), no dia 15 de janeiro de 1902, com o pro fessor Ur. João Marinho de Azevedo, nascido a 15 de janeiro de 1875, filho de outro Dr. João Marinho de Azevedo, nascido a 16 de setembro de 1844 e falecido a 31 de agosto de 1905 e de sua mulher Maria Francisca Valadão, nascida no Rio de Janeiro a 4 de Ou­ tubro de 1847 e falecida a 31 de agosto de 1888; neto paterno de Dbmingos Marinho de Azevedo e de Maria Benedita da Silva P orto; neto materno do Barão, com grandeza, de Petrópolis, Dr. Manuel de Valadão Pirnentel e de sua primeira esposa, Joaquina Heleodora. de ,Souza, a qual não gozou das honras de Baronesa, por ter falecido a 23 de junho de 1855 e o título ter sido conferido a 7 de março de 1866. Filhos: 3-1 Heloisa Marinho. Nasceu a 14 de setembro de 1903. 3-2 Cecília Marinho. Nasceu a 5 de setembro de 1905 e casou no dia 27 de dezembro de 1926, com José da Silva Oliveira, nascido a 5 de abril de 1903, filho de Domingos Antonio da Silva Oliveira e de Cristina Fernandes. Filhos: 4-1 Maria Cecília. Nasceu a 11 de setembro de 1928. 4-2 José Roberto. Nasceu a 26 de março de 1930. 4-3 Antonio Luiz. Nasceu a 14 de outubro de 1933. 3-3 João Marinho. Nasceu á 13 de março de 1909. 3-4 Hortência Marinho. Nasceu a 14 de outubro de 1912 e casou a 9 de novembro de 1933 com José Homem de Melo, tendo: 4-1 João Carlos Homem de Melo. Nasceu a 25 de setembro de 1935. 2-6 Dr. Eugênio Gomes do Vai. Engenheiro. Casou em Ribeirão Preto com Alzira

Junqueira, filha do Coronel Joaquim Firmino de An­ drade Junqueira e de Rita Vilela de Andrade Junquei­ ra, já citados neste §, n.° 1-1 e em nosso livro “ Olivei­ ras”, pág. 130. Filhos: 3-1 Lucas Gomes do Vai. 3-2 Eugênio do Vai. Nasceu em Ribeirão Preto a 16 de àbril de 1915 e casou em São Paulo (Cartório de Paz de Santa Cecília, liv. 45, fls. 125, assento n. 4231), no dia 12 de novembro de 1940, com Diva Procópio de Araújo Ferraz, nascida em São Carlos a 6 de ou­ tubro de 1920, filha de José Procópio de Araújo Ferraz e de Sofia de Arruda Botelho, nasçida em • Rio Claro a 25 de abril de 1887 e ai batizada a 17 de setembro do mesmo ano; neta paterna de Luiz Barbosa Ferraz e de Francisca Procópio de Araújo Ferraz (Com ascendência descrita em “Oliveiras”, pág. 130 e “Esboço Genealógico”, de Olímpio Meireles, pág. 212 e Silva Leme, vol. 4.°, título Hortas) ; neta materna de Bento Carlos de Arruda Botelho, casado a 30 de setembro de 1871 com Maria Isabel Borges de Arruda Botelho, ba­ tizada em Rio Claro a 15 de setembro de 1855. Por sua avó materna. D. Diva é bisneta de José Luiz Borges, casado^a 13 de agosto de 1847, em Rio Claro, com Amália Carolina de Melo e Oliveira, agraciados por decreto imperial de 13 de agosto de 1889. com o título de Barão e de Baro­ nesa de Dourados, filha, esta, dos Viscondes de Rio Claro, sôbre quem escrevemos, no livro " Oli­ veiras”, onde consta toda a sua geração, além de informações inéditas. A Viscondessa de Rio Cla­ ro era filha do Dr. Justiniano de Melo Franco. Vide Cap. 51, § 3.°. Devemos acrescentar que D. Maria Borges cie Arruda Botelho faleceu em São Paulo a 7 de março de 1943, deixando além dos filhos, mais 38 netos e 34 bisnetos. O avô paterno de D. Diva, Luiz Barbosa Fer­ raz, era filho do Comendador Antonio Barbosa Ferraz, casado em Piracicaba no ano de 1855 com Ambrosina Ferraz de Campos, filha do Coronel José Ferraz de Camargo, sôbre quem prestamos

maiores informações em ‘‘Tribunal da Relação”, página 27. 2- 3 Joaquim Firmino Junqueira do Vai. 3- 4 Antonio Luiz do Vai. 3-5 Luiz Augusto do Vai. -7 João Gomes do Vai. Penúltimo filho de D. Francisca Silveira do Vai. Ca­ sou com Maria Augusta Lanari, filha de Mateus La.nari e tiveram : 3-1 Dr. Cássio Lanari do Vai. Engenheiro agronomo pela “ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz”, de Piracicaba. Nasceu a 27 de fevereiro de 1914 e casou em S. Paulo a 12 de abril de 1939, com Mar.ia Nazareth Pacheco Chaves, natural da mesma cidade, nasci­ da a 7 de dezembro de 1916, filha de Jorge Pacheco Chaves, casado em São Paulo a 26 de dezembro de 1912, com Jeanne Conceição; neta paterna do Dr. Elias Antonio Pacheco e Chaves e de Anésia dá Silva Prado; neta materna do D,r. João Batista da Rocha Conceição e de Maria Nazareth da Cos­ ta Pinto Conceição. Por seu avô paterno, D. Maria Nazareth Pa­ checo Chaves é bisneta de Miguel Francisco Bueno Chaves, nascido em Santos a 18 de março de 1818 e casado em S. Paulo a 17 de março de 1841 com Antonia Fausta Rodrigues Pacheco (Jordão, página 487). Por sua avó paterna, bisneta do Dr. Martinho da Silva Prado e de Veridiana Valesia da Silva Prado, filha dos Barões de Iguape. Por seu avô materno, bisneta do Barão de Serra Negra, prestigioso chefe do partido conser­ vador em Piracicaba, importante fazendeiro de café e da Baronesa, noníes cogitados em “Oliveiras” .pág. 159. Por sua avó materna, bisneta do Con­ selheiro Dr. Antonio da Costa Pinto e Silva e de Maria Nazareth da Costa Pinto e Silva. Pedimos licença para uma retificação. No último trabalho genealógico, “Família Jor­ dão”, escrevemos á pág. 485, que Miguel F. Bueno Chaves era neto paterno de Mateus Teixeira Cha­ ves, nome este, que pudemos decifrar nos estraga-

— 65 clíssimos livros (antigos) da Matriz de Santos, aliás corroborado pelo Dr. Silva Leme, 1-458. Recebemos delicada missiva do Sr. Jorge Pacheco Chaves chamando nossa atenção para um equívo­ co: o pai de seu bisavô chamava-se Mafias e não Mateus e deste detalhe tem certeza, porque guar­ da em seu arquivo valiosa carta de seu bisavó, João Teixeira Chaves, declarando ser filho de M afias. Consignamos com o máximo prazer a emenda. 3-2 Dr. João Lanari do Vai. Engenheiro agrónomo. Nasceu em São Paulo a 29 de fevereiro de 1916 e casou a 1 de setembro de 1945 com Maria Lucia de Campos Carvalho, filha do Dr. Fábio de Oliveira Carvalho, antigo diretor geral da secretaria da Justiça e de Dora de Campos Oliveira Carvalho; neta paterna do Senador Dr. Paulo Egídio de Oliveira Carvalho e de Elisa Ri­ bas da Silva Carvalho ( Oliveiras, pág. 31) ; neta materna de José da Silveira' Campos e de Olga Schmidt de Oliveira Campos, filha, esta, do en­ genheiro militar Dr. Andréas Schmidt e de Ornélia Lobato Schmidt, citados em Silva Leme, 2-81. 3-3 Sílvio do Vai. 3-4 Dr. Antonio Luiz Lanari do Vai. Nasceu em São Paulo á 24 de fevereiro de 1918 e casou na mesma localidade com Maria Tereza de França Pinto, nascida em S. Paulo a 7 de julho de 1926, filha de Dr. Pedro de França Pinto e de 01gá Monteiro de Barros Pontes, adiante regis­ trados no Capítulo 4.°, § 8. Filhos: 4-1 Francisca Carolina do Vai. Nasceu a 26 de outubro de 1945. 4-2 Olga Maria do Vai. Nasceu a 23 de abril de 1947. 4-3 Antonio Luiz Lanari do Vai. Nasceu a 17 de dezembro de 1948. 3-5 Gastão Lanari do Vai. Faleceu solteiro. 3-6 Francisco Lanari do Vai. 3-7 Paulo Lanari do Vai. 3-8 Amaro Lanari do Vai. 3-9 Maria Terezá Lanari do Vai. 2-8 Lucas Silveira do Vai.

— 66 — Último filho do Dr. João Gomes do Vai e de Francisca Silveira do Vai. Faleceu solteiro. § 3 — Maria Tereza Monteiro de Barros Terceira filha do Dr. Antonio Augusto Monteiro de Barros e de Virgínia Amália1 Carneiro de Campos. Nasceu a 29 de agosto de 1833. Casou com o Tenente Co­ ronel Manuel Vidal Leite Ribeiro, filho do Capitão 'Francisco Leite Ribeiro (nascido a 13 de agosto de 1780) e de sua pri­ meira esposa Tereza Maria V idal; neto paterno do SargentoMor José Leite Ribeiro, português, natural de Santa Eulália do Barroso, termo de Guimarães, Arcebispado de Braga, grande „• minerador de ouro no Rio das Mortes, nascido em 1723 e fale­ cido em São João d’El-Rey a 4 de outubro de 1801 e que casou a 9 de janeiro de 1764 com Escolástica Maria de Jesus Morais, nascida a 22 de dezembro de 1745; neto materno de José Vidal Barbosa, batizado na Igreja de Nossa Senhora da Glória de Simão Pereira, Bispado de Mariana, e de Rita Tereza de Jesus. A ascendência paulista de Escolástica Maria de Jesus Mo­ rais está traçada pelo Dr. Afonso de Taunay, na “Revista do Ins&~ ^ i tituto Histórico de São Paulo, tomo 38, pág. 163. 0 José Vidal Barbosa era filho do Capitão Antonio Vidal e de Tereza Maria de Jesus, que em 1822 residiam em Barbacena. O Tenente-Coronel Manuel Vidal era irmão do Barão de Itamarandiba. Filhos: 1-1 Ana Elisa Vidal Leite Ribeiro. Casou com Antonio Antunes de Siqueira, filho de outro Antonio Antunes de Siqueira e de Josefina Villas Boas de Siqueira, pais, também, da segunda Baronesa de Bonfim. Seus filhos: 2-1 Antonio Eulálio de Siqueira. 2-2 Athos de Siqueira. 2-3 Abel Brasil de Siqueira. Casou na fazenda Providência a 7 de setembro de 1907, com Carmen de Rezende da Costa Reis, filha do Dr. Antonio Pedro Cysneiros da Costa Reis e de Antonia de Rezende, filha dos 2.°s Barões de Leopoldina, ins­ critos no Cap. 41, § l.°. Filhos: 3-1 Dr. Moacyr de Siqueira. Médico. Casou com Luisa Lignani, tendo: 4-1 Maria.*

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4-2 Marcelo 4-3 Márcio de Siqueira. Maria Helena Siqueira Alvarenga. Nasceu em Providência. Casou em Juiz de Fora a 20 de janeiro de 1930 com Laércio Pinto de Al­ varenga, nascido em Santa Maria de Itabira (M i­ nas Gerais) a 11 de março de 1908, filho de Adelermo B. de Alvarenga e de Hormezinda Pinto Alvarenga; neto paterno de Pedro B. de Alvaren­ ga e de Adalgisa Mendonça Alvarenga; neto ma­ terno de José Pinto da Rocha e de Leopoldina Cândida Rodrigues Pinto. Filhos: 4-1 Abel Brasil de Siqueira Alvarenga. Nasceu em Juiz de Fora a 24 de janeiro de 1937. 4-2 Lucila Carrnen Siqueira Alvarenga. Nasceu em Juiz de Fora a 3 de agosto de 1943. Dr. Nelson Costa Reis de Siqueira. Formado em Medicina. Edméa de Siqueira Amarante. Casou com Dr. Belmiro Pires Amarante, enge­ nheiro, tendo: 4-1 Wania Maria. 4-2 Luiz Alberto. Dr. Wilson Costa Reis de Siqueira. Nasceu em Providência a 1 de junho de 1918 e diplomou-se no ano de 1938 na Escola Superior de Agricultura e Veterinária de Viçosa. Exerce o cargo de Residente Agrícola. Casou em Juiz de Fora a 15 de outubro de 1941 com Maria de Lourdes Moreira, filha de José Moutinho Assunção Moreira e de Aura Brisa Albuquerque M oreira; neta paterna de Luiz de Oliveira Maia Assunção Moreira e de Miquelina Moutinho de Assunção M oreira; neta materna de Enrico de Albuquerque e de Olga Rabelo de Albuquerque. Sem geração até esta data. Léa Costa Reis de Siqueira. Marina Siqueira Barbosa. Nasceu em Leopoldina e casou em Juiz de Tmra a 10 de julho de 1948 com José de Castro Barbo­ sa Filho, industrial, filho de outro José de Castro

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Barbosa e d* Rosa Otto Barbosa; neto paterno de Francisco Alves Barbosa e de Maria das Dores de Castro Barbosa; neto materno de Germano Otto e de Martha Otto. Sem geração até esta data. Virgínia Amália Vidal Leite Ribeiro. Casou com o Coronel Joaquim Martins Ferreira e tiveram uma filha: 2-1 Maria Martins de Abranches. Casou com o Dr. Franklin de 'Abranches, natural de Minas, nascido a 8 de fevereiro de 1882, formado em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo, no ano de 1904, filho de Timóteo José Cardoso de A. Abranches. O Dr. Carlos da Silveira, nos “Subsídios Genea­ lógicos” publicados no “Correio Páulistano” de 20-3-1942, cita um Timóteo, nascido em 1813, filho de Frederico José Cardoso, português, de Lamego, casado ccm Francisca Eufrásia, de Cunha (progenitores tam­ bém de Antonio José Cardoso de Araújo Abranches, comerciante e político em Guaratinguetá). Compa­ rando as idades, presumimos que este Timóteo seja avô do Dr. Franklin, que faleceu por volta de 1930 ou 31, em suâ residência, no bairro de Ipanema, Rio de Ja ­ neiro, deixando um filho: 3-1 Dr. Paulo de Abranches. Advogado, residente no Rio de Janeiro. Francisco de Paula Vidal Leite Ribeiro. Faleceu solteiro. Filomená Vidal Leite Ribeiro. Casou com o primo Dr. Antonio Luiz Monteiro da Silveira, já mencionado neste Capítulo, § 2°, onde consta a geração. Maria Amélia Vidal Leite Ribeiro. Casou com Romão Augusto Corrêa de Lacerda. Não ti­ veram filhos. João Evangelista Vidal Leite Ribeiro. Faleceu solteiro. Elisa Vidal Leite Ribeiro. Casou com o Dr. José Elói de Araújo, filho de Franciseo Teodoro de Araújo e de Maria Brigida de Araújo, naturais de Barbacena. O Dr. José Elói de Araújo, nasceu em Juiz de Fora a 1 de dezembro de 1861; o pai destinou-o ao comércio, onde não conseguiu encarreirar-se em vista dos naturais pendo­ res pelos estudos e pela instrução. Formou-se na Escola

— 69 — de Farmácia de Ouro Preto a 18 de outubro de 1886, ba­ charel em Ciências Físicas e Naturais pela mesma escola, a 27 de julho de 1893. Regressando à cidade natal, além de estabelecido com duas farmácias dedicou-se com entusiasmo ao ensino se­ cundário ; professor em diversos colégios, diretor proprie­ tário do Colégio São José, professor na Academia do Co­ mércio e finalmente, após concurso, professor de Física na Escola Normal de Juiz de Fora, tendo sido distinguido com o elevado pôsto de diretor da mesma. Publicou vários trabalhos sôbre ciências, literatura, poesias e teatro, além de vasta colaboração na imprensa lo­ cal e na do Estado. Faleceu a 30 de setembro de 1906, vítima do cumpri­ mento do dever; zombando de medonho temporal e de co­ piosa chuva, compareceu ao edifício da Escola Normal para dar aula, não tendo encontrado viva alma, nem alunos nem professores; adoeceu no mesmo dia e 48 horas depois, esta­ va sacrificado por inexorável ataque de angina-pectoris. Seu enterro constituiu merecida apoteose e significati­ va manifestação de apreço. A viuva, D. Elisá, transferiu residência para a cidade do Rio de Janeiro e aí faleceu a 10 de agosto de 1930. Ti­ veram quatro filhos : 2-1 José Elói de Araújo Filho. Faleceu, solteiro, a 28 de novembro de 1932. 2-2 Caritas Vidal de Araújo. Reside em Juiz de Fora. Dotada de notável memória e de espírito lúcido, a ela devemos preciosas infor­ mações. 2-3 Cyrene de Araújo. Faleceu antes do pai, contando um ano e oito rnêses. 2-4 Virgínia de Araújo. Casou com o Dr. Clovis Fontenele Guimarães. Faleceu em Pernambuco a 9 de março de 1924, dei­ xando um filho: 3-1 Fernando de Araújo Guimarães. Estudava o 4.° ano de Medicina no fim da grande guerra mundial de 1939-1945, quando foi chamado a prestar serviços militares como oficial do C. PO. R., na base aérea 4e “ Imbura Fields”. Acom­ panhou as forças norte-americanas em todos os trabalhos além de interprete consciencioso e es­ clarecido, o que lhe valeu honroso certificado ex-

— 70 — pedido pelo comandante norle-americano destaca­ do em Pernambuco. 1-8 Tereza Vidal Ribeiro. Casou em Juiz de Fora a 27 de outubro de 1900, com Fran­ cisco Xavier de Moura, filho de outro Francisco Xavier de Moura e de Genoveva Amália de Moura. Sem geração. 1-9 Manuel Vidal Leite Ribeiro. Nasceu na fazenda Rela Aurora, município de Angostura, a 15 de novembro de 1870. Frequentou colégios secundários em Juiz de Fora, em Petrópolis, no Rio de Janeiro e terminou o curso de huma­ nidades no Colégio Moretzsohn, em São Paulo. Deixou as letras e dedicou-se inteiramente ao comércio, fundando em Angostura de sociedade com o cunhado Roque Domingos de Araújo, a casa Carcacena, a qual debaixo de sua orien­ tação criteriosa, acompanhada de pureza de caráter invulgar e de honradez e seriedade nas cransações. tornou-se uma das mais fortes e acreditadas casas do Sul de Minas e dá zona da Mata, gozando de extraordinário crédito nas maio­ res praças comerciais do Brasil. Logo depois de fechar os olhos para o sono eterno, es­ creveu o inteligente poeta Belmiro Braga as seguintes pa­ lavras que subscrevemos: “ Dedica-se ao comércio e inaugura a Casa1Carcacena, Vidal “e Araújo, em Angostura. È a casa frondece e se engalha “por toda a zona da Mata tendo o Coronel Vidal como um “sói que lhes dá calor e vida. E, hoje, êle, ao morrer deixa “ vinte e um estabelecimentos comerciais de primeira ordem “ e todos dirigidos por antigos auxiliares seus. As Casas “Carcacena, graças à probidade de seu fundador, gozam de “ um credito ilimitado em' todas as nossas praças, porque “‘esse mineiro extraordinário que a sociedade de Juiz de “Fora acaba de perder, nunca se apartou da linha reta na “ sua vida e foi, acima de tudo, um homem bom. Nestas “linhas rápidas, mas sinceras e expontâneas, rendo à sua ‘memória o meu humilde preito de justiça, de admiração “ e de saudade. Belmiro Braga. Julho de 1926.” Casou com Maria do Carmo Araújo Vidal, nascida em Leopoldina (Minas) a 5 de maio de 1875. Faleceu em julho de 1926, contando 56 ános de idade, havendo de seu casamento dez filhos, mencionados de 2-1 a 2: 10: -2-1 Dr. Genaro Vidal Leite Ribeiro. Nasceu na vila de Angostura a 27 de janeiro de 1898.

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Bacharel em Direito pela Faculdade de Niterói; con­ ceituado advogado e comerciante no Rio de Janeiro, onde reside. Casou em Juiz de Fora a 17 de novembro de 1925, com Ambrosina Tostes, nascida a 17 de novembro de . . . filha de Alfredo Tostes e de Boadina de Cas­ tro Tostes. Sem geração. Osmar Vidal Leite Ribeiro. Nasceu em Angostura a 15 de abril de 1899 e fale­ ceu aos três anos. Ivan Vidal Leite Ribeiro. Nasceu em Angostura a 26 de julho de 1900. Casou no Distrito Federal a 26 de julho de 1926, com Rafaela Nesi, aí nascida a 4 de maio de 1911, fi­ lha de Antonio Nesi e de Maria Luisa Vairo Nesi, tendo: 3-1 Maria Luisa Vidal Leite Ribeiro. Nasceu em Juiz de Fora a 25 de maio de 1927. 3-2 Maria do Carmo Nesi Vidal. Nasceu em Juiz de Fora a 15 de dezembro de 1928. 3-3 Flora Nesi Vidal. Nasceu em Juiz de Fora a 9 de janeiro de 1931. Maria Tereza Vidal Leite Ribeiro. Nasceu em Angostura a 5 de novembro de 1901. Casou em Juiz de Fora a 5 de maio de 1923 com Paulo de Moura Freitas, comerciante, da firma Aráujo, Vidal, Freitas e Comp. (Casa Carcacena), nascido em Lavras (Minas) a 25 de janeiro de 1896, filho de Eduardo José de Freitas e de Amélia de Moura Freitas; neto paterno de José Joaquim Rodrigues de Freitas, português, e de Joaquina Ribeiro de Freitas; neto materno de Francisco Xavier de Moura e de Genoveva Amália de Moura, portuguêsa. O casal tem três filhos: 3-1 Eduardo Jorge Vidal de Freitas. Nasceu em Juiz de Fora a 23 de abril de 1924. 3-2 Manuel Vidal de Freitas. Nasceu em Juiz de Fora a 10 de maio de 1927. 3-3 Luiz Gastão Vidal de Freitas. Nasceu na dita cidáde a 14 de abril de 1930. Virgínia Amália de Araújo Vidal. Nasceu em Angostura a 23 de setembro de 1903.

— 72 — 2-6 Ana Elisa de Araújo Vidal. Nasceu em. Angostura a 23 de setembro de 1905. Casou no Distrito Federal com Wilibaldo Schàfer, alto funcionário do Banco do Brasil, nascido em Juiz de Fora a 8 de julho de 1902, filho de Sebastião Scháfer e de Dorothea Schafer. Tem um filho: 3-1 'Guiclo Manuel Vidal Schafer. Nasceu em Juiz de Fora a 12 de maio de 1936 2-7 Manuel Vidal Leite Ribeiro Júnior. Nasceu em Angostura a 7 de junho de 1909 e faleceu aos 16 anos. 2-8 Filomena de Araújo Vidal. Nasceu em Angostura a 29 de setembro de 1911. 2-9 Dr. Lauro Vidal Leite Ribeiro. Nasceu em Juiz de Fora a 14 de setembro de 1914. Diplomado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em cuja cidade reside e clinica. Aí ca­ sou com Elza de Albuquerque Melo, nascida na mes­ ma localidade a 21 de maio de 1915. Filhos: 3-1 Helena Maria de Albuquerque Vidal. Nasceu no Rio de Janeiro a 26 de abril de 1944. 3-2 Manuel Vidal Leite Ribeiro. Nasceu na mesma cidade a 19 de setembro de 1945. 2-10Geralda de Araújo Vidal. Nasceu em Juiz de Fora a 24 de julho de 1916. Casou na dita localidade com Cláudio Machado de Mi­ randa, bancário, nascido no Estado do Espírito San­ to. Filhos: 3-1 Terezinha de Jesus Vidal de Miranda. Nasceu em Juiz de Fora a 3 de outubro de 1936. 3-2 Maria do Carmo Vidal de Miranda. Nasceu a 7 de julho de 1938. 1-10 Maria da Conceição Vidal Leite Ribeiro. Casou com o farmacêutico, já falecido, Aristoteles Roriz, tendo: 2-1 Aristoteles Roriz, residente em Juiz de Fora. § 4 — Dr. Francisco Carneiro Monteiro de Barros Quarto filho do Dr. Antonio Augusto Monteiro de Barros~ e de Virgínia Amália Carneiro de Campos. Nasceu a 12 de março de 1835. Casou com Emíliá Mon­

— 73 — teiro de Barros Penido, sua prima, filha de Joaquim Nogueira Penicío e de Franeisca Monteiro de Barros- (segundo casa­ mento desta) a qual, por sua vez, era penúltima filha dos Ba­ rões de Paraopeba. Vide o Cap. 24, § 2.° Tiveram três filhos : 1-1 Filomena Monteiro de Barros. Foi a segunda esposa do Dr. Antonio Arnaldo de Mou­ ra Ruas, conceituado facultativo na Capital Federal, já falecido, havendo duas filhas do primeiro enlace. Com D. Filomena não houve filhos. 1-2 Mariana Monteiro de Barros. Casou com Martiniano de Souza Passos, farmacêutico di­ plomado pela Escola de Farmácia de Ouro Preto e que durante longo tempo foi estabelecido na vila do Carmo, província do Rio, filho do Comendador José Maria de Souza Passos, antigo chefe político e abastado lavrador em São José do Além Paraíba e que foi proprietário da Ilha dos Pombos, no Rio Paraíba, hoje adquirida pela Comp. Light and Power, onde procedeu a grandiosas instalações hidráulicas pára produção de energia elétrica. Faleceu D. Mariana, um mês depois do nascimento de sua filha única: 2-1 Maria José de Souza Passos. Orfã de mãe, recebeu os carinhos e solicitude mei­ ga de sua tia Filomena, que á criou e fez casar com Luiz Dias da Silva, comerciante e hoje abastado pro­ prietário, capitalista, residente na Capital Federal, fi­ lho de outro Luiz Dias da Silva e de Joana Clemen­ tina Dias da Silva, estimados lavradores de café em Aparecida1, Estado do Rio. Faleceu D. Maria José no Rio de Janeiro a 2 * de novembro de 1945, havendo os seguintes filhos: 3-1 Maria Tereza Dias da Silva. Professora diplomada pela Escola Normal do Dis­ trito Federal. Exerce o magistério há rnais de 29 anos. Casou no Rio de Janeiro, no dia 28 de janeiro de 1928, com o oficial do Exército, hoje Major, Basileu de Araújo Soares, nascido em João Pessoa (Pa­ raíba) a 21 de maio de 1901, filho do Capitão ' Gerson N. de Araújo Soares e de Maria Alves de Araújo Soares; neto paterno do Tenente Co­ ronel Manuel Soares Nogueira de Morais e de Alexandrina Aglária de Araújo ; neto materno de

— 74 João Alves Pereira de Vasconcelos e de Etelvina Corrêa de Vasconcelos. , O Major Basileu recebeu o primeiro pôsto do Exército. l.° Tenente Comissionado, a 8 de no­ vembro de 1930; l.° Tenente a 2 de março de 1933; Capitão a 2 de outubro de 1934; Major a 25 de setembro de 1944; está tadido ao Quadro Suplementar Geral, Inspetor do Tiro de Guerra dal 4.a Região Militar, em Juiz de Fora (Almaque do Exército de 1945). Filhos: 4-1 Gerson de Araújo Soares. f Nasceu no Rio de Janeiro a 14 de janeiro de 1929. 4-2 Maria Lúcia de Araújo Soares. Nasceu na mesma cidade a 14 de agosto de 1935. 3-2 Dr. Luiz Dias da Silva Júnior. Engenheiro civil pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Fez parte da turma do Centenário (1922) que co­ lou grau no dia 23 de abril de 1923. Nasceu em Ni­ terói a 19 de outubro de 1900. Exerce o alto cargo de Sub-Gerente da' Comp. Construtora Oliveira Lima, Ltda. Casou na cidade do Rio de Janeiro a 23 de junho de 1927, com Maria Madalena Pinto, natural da mes­ ma, filha1 de João Francisco da Silveira Pinto e de Hortênsia Alves Guedes Pinto; neta paterna de Antonio da Silveira Pinto e de Ana da Silveira Pinto, neta materna de Antonio José Alves e de Eufrásia Maria Alves. Filho : 4-1 Flávio Pinto Dias da Silvá. Nasceu nò Distrito Federal a 31 ,de maio de 1928. 3-3 Zuleica Dias da Silva. 3-4 Antonio Arnaldo Dias da Silva. Funcionário da referida Comip. Oliveira Lima, Ltda. Trabalha na seção de Contadoria e Técnica. Casou com Aurora Dias da Silva e tem um filho: 4-1 Antonio Carlos Dias da Silva. 3-5 Graciema Dias da Silva. Tomou habito religioso na Comunidade das I r ­ mãs de São Vicente, recebendo o nome de Irmã

— 75 — Maria José. Professora no Asilo da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. 3-6 Renato Dias da Silva . Oficial de Marinha. l.° Tenente Químico-Farmaceutico, professor na Instrutoria da Escola Na­ val. Casou com Maria Luisa Granadeiro Gui­ marães, filha do Dr. José Alfredo Granadeiro Guimarães Júnior e neta paterna de outro T)r. Jo ­ sé Alfredo Granadeiro Guimarães. O casal tem duas filhas: 4-1 Virgínia Dias da Silva 4-2 Filomena Dias da Silva. 3-7 Clélia Dias da Silva. Casou com o Dr. Paulo Haroldo Granadeiro Gui­ marães, Capitão da Força Aerea Brasileira (F . A . B . ) tendo realizado viagens de estudos e es­ tágios em Norte América, irmão de Maria Luisa, acima citada, 3-6. Tem dois filhos: 4-1 Luiz Paulo Granadeiro Guimarães. 4-2 Luiz Carlos Granadeiro Guimarães. Nota — Os jornais da época publicam o fa­ lecimento de D. Luisa Curvelo Granadeiro Guimarães, sepultada em Taubaté a 17 de ju­ lho de 1930, casada com o Dr. José Alfredo Granadeiro Guirrtarães, tendo deixado dois filhos: Dr. José Alfredo, médico, residente no Rio e Maria Luisa. 3-8 Ione Dias da Silva. Funcionária no Ministério da Fazenda. Profes­ sora no AsiTo da Misericórdia. 1-3 Virgínia Amália Monteiro de Barros. Casou com seu primo Dr. José Luiz Monteiro da Sil­ veira, filho de outro José Luiz Monteiro da Silveira e de Maria da Conceição Monteiro de Barros, supra mencio­ nados neste Cap., § 2.°, n.° 1-2. Aí a geração. Faleceu no Rio de Janeiro e foi sepultada no cemi­ tério de São João Batista, no dia 13 de agosto de 1947.

C a pít u l o 2

BRIGADEIRO DE CAVALARIA INÁCIO M ON TEIRO DE BARROS

GABRIEL.

F i l h o dos V is c o n d e s de C o n g o n h a s do C a m p o

Seguiu a carreira das armas, reformando-se com a gradua­ ção de Brigadeiro de Cavalaria; Moço Fidalgo da Casa Impe­ rial ; Comendador da Ordem de C risto; Grande Dignitário da Ordem da Rosa. Casou em Bananal com Alda Romana de Oliveira Arruda,, filha do Capitão-Mor Braz de Oliveira Arruda, um dos funda­ dores daquela cidade, proprietário de vastos latifúndios na pro­ víncia do Rio de Janeiro, entre outros, da "Fazenda Seca”, onde mais tarde, o Comendador Paulo Barbosa da Silva fun­ dou a cidade de Petrópolis, nascido na freguesia de Itacurussá e falecido em suá fazenda “Cachoeira” em Bananal, casado em 1804 com Alda Maria Leme Nogueira, registrados no recen­ seamento das Ordenanças de Lorena (29 de janeiro de 1805) êle, com trinta e quatro anos; ela com»vinte e u m ; neta paterna de José Antonio de Oliveirá e de Ana Maria de Jesus; neta materna do Capitão Hilário Gomes Nogueira, um dos fun: dadores de São João Marcos e de sua mulher Maria Josefa do Nascimento. O Capitão Hilário Gomes Nogueira era filho de João Go­ mes de Lemos, português, de Vila Nova de Famalicão e de Joana Nogueira do Prado Leme, filha, esta, do Capitão-Mor Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, da Ilha da Madeira, casado com Ma­ ria Leme do Prado, vinculada á tradicionais cepas vicentinas e bencleirantes (Silva Leme, Bicudos, 6-362) e que foram os. troncos e fundadores da enorme família Nogueira, hoje èspaIháda por todo o sul de Minas e pelos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Maria Josefa do Nascimento, esposa do Capitão Hilário,.

— 77 — era filha de Caetano José de Miranda, casado em 1759, com Ana Antonia Maria de Jesus Prado, última filha do referido Capitão-Mor Tomé Rodrigues Nogueira do Ó e neta paterna de Antonio de Mota Paes e de Helena Antunes do Prado, tam­ bém oriundos de velhas famílias paulistas, dos Raposo Góes. ci­ tados pelo Dr. Silva Leme 3-76, 3-77 e 6-433, n.° 6-9. O Brigadeiro Inácio Gabriel prestou relevantes serviços à nação. Entre outros, gozou de marcante estima, consideração e confiança do Marquês do Paraná, Honório Hermeto Carneiro Leão, na ardua missão de pacificar ti província de Minas em 1842. Honório Hermeto em junho de 1842 seguiu para Minas. Aos 3 de julho desse ano entrava em Valença acompanhado do Brigadeiro; a 7 faz sua entrada em São José do Rio Preto ao lado do mesmo oficial. Aos 20 de agosto teve ordem de entregar o comando das forças e a presidência da província de Minas ao Marquês de Ca­ xias e de regressar a Niterói, para assumir a presidência da província do Rio, onde seus serviços eram necessários. Re­ gressou trazendo consigo o Brigadeiro Inácio Gabriel. (Anuário do Museu Imperial, 1945, pág. 160, artigo, do Sr. Honório Car­ neiro Leão Teixeira Filho). Faleceu o Brigadeiro Inácio Gabriel no Rio de Janeiro a 2 de março de 1850, tendo sido representado no inventário pa­ terno pelos dois filhos. Alcla Romana, viuva, a princípio residiu no Rio de Janeiro, na Rua das Larangeiras 59, dedicando-se não só à educação dos filhos, como também à pratica da religião e da caridade. Em 1864 foi eleita zeladora da Ordem Terceira do Carmo e tempos depois, dama do côro da Devoção de Nossa Senhora da Cruz dos Militares e finalmente zeladora do Hospital da Ordem Ter­ ceira dos Mínimos de São Francisco de Paulo. Acompanhou os filhos quando transferiram residência para a cidade de Paris e aí, após uma viuvez de 49 anos, rendeu a boa .alma ao Criador, no dia 7 de agosto de 1899. De seu casamento houve dois filhos: § 1 —- Maria Elisa de Sauvan Monteiro de Barros. § 2 — Braz Augusto Monteiro de Barros.

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— 78 — § 1 — Maria Elisa de Sauvan Pereira da Silva Tal foi o nome que passou a usar depois de casada. Pri­ meira filha do Brigadeiro Inácio Gabriel Monteiro de Barros. Casou com o Conselheiro Dr. João Manuel Pereira da Sil­ va, nascido em Iguassú a 30 de agosto de 1817 e falecido em Paris á 15 de junho de 1898, bacharel em Direito, diplomado na Universidade de Paris em 1838. (3 Conselheiro Pereira da Silva, publicista, escritor e his­ toriador, deixou enorme produção literária catalogada por Sa­ cramento Blake, Dicionário Bibliográfico, vol. 3.°, pág. 479.. Grande Dignitário da Ordem da R osa; Comendador da Ordem de Cristo; Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Vila Viçosa; membro do Instituto Histórico Brasileiro; da Academia Real de Ciências de Lisboa, da Sociedade de Geografia da mesma cidade, da Arcádia Romana, do Instituto Histórico de França,, da Academia Real de Madrid. Como historiador dos acontecimentos sobrevindos duranfe o primeiro reinado parece que não os julgou com ânimo des­ prevenido, sereno, apoiado em provas robustas e imparciais. Os seus livros não foram bem recebidos pela Côrte Imperial e pelo. elemento oficial; despertaram o aparecimento de enérgicas con­ testações sobressaindo a do General Conrado Jacob de Niemeyer, “Impugnação” Rio, 1872, 208 págs., in 4.°. De outro lado, conta com admiradores e juizes favoráveis. Em discurso pronunciado em sessão da Academia Brasileira de Letras a 2 de junho de 1901 e publicado no n.° 1 da res­ petiva Revista, assim se exprime o acadêmico Medeiros eAlbuquerque. “De Pereira da Silva, em.outro recinto, Joaquim Nabuco disse magistralmente os méritos e deméritos. Deméritos ? Não sei bem se o termo é exato. Nós não somos um ce­ náculo estreito, um grupinho de propagandistas de uma fór­ mula única de beleza. Falta-nos um canon infalível ao qual possamos comparar as obras de cada um, para dar notas de lou­ vor, notas de censura. Fôra irrisório procurar entre ríós o que se chama geralmente o espírito acadêmico, se por isso se en­ tende um espírito de pura imitação e rotina. O que há aqui são quarenta homens de boa vontade, que se associam com uma preocupação alevantada de progresso artístico e literário como outros se associam para fins utilitários, para emprêsas de comércio e de indústria. Assim, não há que falar, tratando de Pereira da Silva, em

— 79 deméritos. Escrevendo a história, ele não se preocupa com o extremo polir do estilo. Dizia singelamente, contava os fatos. Trabalhador ativíssimo, não punha, entretanto, nos seus escritos o rigor de um método seguro, não buscava cercar-se de um grave aparelho de erudição, multiplicando as citações. A história erá para ele a narração vivida dos acontecimentos. Não a procurava ageitar para caber dentro de tal ou qual teo­ ria — e isso era sem duvida uma garantia de sua perfeita' boa fé e lealdade. Escrevia em qualquer parte: no banco onde trabalhava, no hotel em que pousava, sem consultar notas, sem confrontar datas, socorrendo-se apenas de sua excelente memória. Mas a memória mais de uma vez lhe foi infiel — e daí pro­ curam alguns críticos tirar argumentos para negar valor aos seus trabalhos. Certo, a história se escreve hoje por processos diversos, procurando com rigor maior, chegar ao conhecimento exato dos fatos, à reconstrução do passado”. Depois de várias considerações sobre a história, conclue Medeiros: “ Deixem, portanto, as discussões sobre o melhor meio de compreender á história. Todos são falsos, todos são in­ completos. Pereira da Silva escreveu a história política do Brasil, des­ de a fundação do Império até quase o fim do segundo reinado. Se há que corrigir fatos e datas nas páginas que deixou, é força convir que elas tem vida, tem calor, tem animação. Os personagens destacam-se com relêvo. Ele narra simplesmente o que viu, o que soube. Não põe nisso o menor aparato de erudito. Outros virão depois, que dessa coletânea de episódios, tirarão os que lhes parecem mais autênticos, grupá-los-ão de outro modo e. . . escreverão outras histórias”. Eis o que conseguimos apurar sobre a personalidade de tão elevado escritor e voltemos agora para a opinião que sobre êle formava o Paço Imperial. Já dissemos: não gozava de simpatia. Uma circunstância, pelo menos — ou mera coincidência, for­ çada por motivos partidários? — deixa transparecer a má von­ tade palaciana: os obstáculos opostos à entrada do Conselheiro no Senado Imperial. É sabido que os políticos eminentes do Império, anciavam e procuravam por todos os meios terminar, coroar, sua caireirã, comodamente refastelados em uma poltrona da Câmara

— 80 — vitalícia. A cadeira de senador exercia incoercível atração aos superhomens de então. Concorriam motivos poderosos para o supremo anhelo Depois de uma vida agitada e sujeita aos vaivéns da sorte e' aos azares da roda política partidária, instável naquele tempo, como hoje; depois de lutas terríveis, de vendavais e de em ­ bates perigosos, a vitaliciedade oferecia um pôrto seguro, se­ reno, abrigado contra todos os contratempos e surpresas. E lá dentro, no recinto, o ambiente era de calma e de res­ peito mutuo. “ Discutamos, nms . sem rompimentos insanáveis, “procla­ mava o Barão de Cotegipe, “lembremô-nos que havemos de viver juntos e nos aturarmos reciprocaínente até os últimos dias da*vida”. Sobre o Senado imperial, além de diversas publicações, inclusive a do mestre Dr. A. de Taunay, colhemos dados im­ portantes, eternamente gravados em nosso espírito, em um be­ líssimo artigo de Machado de Assis, “O Velho Senado”, publi ­ cado na Revista Brasileira, tomo 14.°, 1898, pág. 360, que transcrevemos: “ Para avaliar bem a minha impressão diante daquelas fi­ guras que eu via ali juntas, todos os dias, é preciso não es­ quecer que não poucas eram contemporâneos da Maioridade, algum da Regência, do primeiro Reinado e da Constituinte. “Tinham feito ou visto fazer a história dos tempos iniciais do regime, e eu era um adolescente espantado e curioso. Acha­ va-lhes uma feição particular, metade militante, metade triumfante, um pouco de homens, outro pouco de instituição”. O Conselheiro para terminar a carreira política, seguiu a regra geral: cándidatou-se a uma cadeira no Senado pela pro­ víncia do Rio de Janeiro, ligando por isso o nome a um inci­ dente que. empolgou ã atenção pública durante os últimos anos da monarquia; queremos nos referir à insistência em bater seis vezes às portas do ilustre conclave e à tenacidade em concor­ rer a seis eleições, conseguindo sómente na última tentativa, na sexta, levantar os ferrolhos do pesado portão do palácio dos Condes dos Arcos. Seis vezes apelou para o sufrágio popular e outras tantas figurou na lista itríplice, conseguindo ser escolhido por motivo superveniente, inesperado. Sabemos de políticos que tentaram por duas, por três ve­ zes, desanimando áfinal. O Cónego . Manuel José da Silva Mendes e o Visconde de Lima Duarte, diz o Dr. Taunay, fi­ guraram em quatro, listas. Mas em seis, só conhecemos os

— 81 — casos do Dr. José Cesário de Faria Alvim e do Conselheiro Pereira da Silva. Apresentou-se, este, a primeira vez, em 1869, na vaga de Euzébio de Queiroz Matoso Câm ara; segunda vez em maio de 1872,.para preencher a vaga deixada pelo Visconde de Itaborâí; terceira, em setembro de 1884, em substituição ao Vis­ conde de N iterói; quarta vez, em 1886, para ocupar o lugar do Visconde de Bom Retiro; a quinta em 1887, na vaga veri­ ficada com o passamento do Conselheiro A. P. Chichorro da Gama'. Afinal, morreu o Conde de Baependi, a 12 de maio de 1887, ocorrendo uma vaga no Senado, pela província do Rio de Janeiro. Apresentaram-se candidatos, o Conselheiro Alfredo Ro­ drigues Fernandes Chaves, que terminara proveitosa gestão no Ministério da Guerra, obtendo 6.472 votos; o Dr. Domingos de Andrade Figueira, que alcançou 6.216 e o Conselheiro Pereira da Silva, que logrou 5.836. Formada, dest’arte, a lista tríplice subiu ao despacho da Princesa' Imperial Regente, a Princesa Isabel — em nome do Imperador, ausente — para escolha de um nome. Começa a luta nos bastidores. O Barão de Cotegipe, presidente do Conselho e eminente chefe do Partido Conservador brasileiro, quebrava lanças em favor do Dr. Andrade Figueira. O Conselheiro Paulino José Soares de Souza e o irmão Conselheiro Belisário, prestigiosos paredros do mesmo partido na província do Rio, lutavam com ardor e insistiam pela escolha do Conselheiro Alfredo Chaves. A imprensa tomou conta do caso e explorou. A solidez do Partido Conservador esfacelava-se; os alicerces ameaçavam ruir com explosões, não de dinamite, mas de dissidências, de cisões, ou como diríamos hoje, de alas moças, alas renovadoras, eufemismo, rótulo cobrindo a mesma mercadoria: indisciplina partidária, interesses não satisfeitos; desobediência aos chefes. Eis o quadro alarmante que defrontava o Império. O assunto alastrou-se por todos os quadrantes da nação, mantendo a população em expectativa e curiosidade, anciosa pelo desenlace. Nesta contingência, a Princesa Imperial evitando desgos­ tar os próceres da política e não desejando concorrer para o fracionamento do partido dominante, quebrou a praxe tradi­ cional de escolher o mais votado e resolveu contornar a ques­ tão escolhendo um Tertius e assim decidiu por fôrça da Car­

— 82 ta Imperial de 9 de janeiro de 1888, nomeando o C o n s e lh e ir o ). M. Pereira da Silva, Entrou sem esperar; por “bambúrno”, diremos em lin­ guagem familiar. Assoalharam os íntimos do Palácio, que para esta resolu­ ção concorreram pedidos da Condessa de Barrai, amiga íntuna, antiga preceptora da Princesa e parenta do Conselheiro nomeado. Não acreditamos que a Regente fosse resolver problemasnacionais e questões pplíticasi de tanta responsabilidade, le­ vada por favoritismo do Paço, assim como não acreditamos nos comentários satíricos de certo orgão da imprensa carioca. O jornal humorista “Revista Ilustrada”, de Angelo Agostini, comentando o episódio, escreveu que o Conselheiro -ficou tão satisfeito com a escolha, que chegando em casá, num rasgo de entusiasmo, num lance de contentamento quebrou tôda a louça que a criada lhe apresentava com o café, em rica salva de prata. O lapis irreverente, mas sempre gracioso, do artis­ ta, no número de 17 de janeiro de 1888, pinta o Conselheiro ' entrando em suá residência, atirando aos ares, com valente pon­ tapé, a bandeja e louça, dianite da negrinha estarrecida e apar­ valhada pela inesperada e original manifestação de júbilo. Vá por conta do jornal. De seu casamento houve D. Maria Elisa a filha única: 1-1 Maria Elisa Monteiro Pereira da Silva. Baronesa de Itajubá. Casou a 16 de março de 1867, no Rio de Janeiro, com Marcos Antonio de Araújo Abreu, eminente diplomata brasileiro falecido em Berlim a 2 de novembro de 1897,. agraciado pelo governo imperial, por decreto de 10 de no­ vembro de 1883, com o título de 2.° Barão de Itajubá, filho do l.° Barão e Visconde de Itajubá, Marcos 'Antonio de Araújo, falecido em Paris a 7 de fevereiro de 1884, e da Viscondessa, Ida Hildebrandt. Faleceu a Baronesa de Itajubá em Paris, a 20 de julho de 1929, sem deixar filhos. O Barão de Itajubá nascido em Hamburgo, Hveu a maior parte da existência no estrangeiro estudando na Alemanha e*: ná França. Embora longa a permanência no exterior, não, era um desnacionalizado; cumpria os deverés do cargo com o m á­ ximo prestígio na qualidade de brasileiro. E desse prestígio mais de um patrício se aproveitou. f Quando foi proclamada a Comuná, em1- Paris, no ano de/ 1871, um estudante de medicina, nosso compatriota^ entusias­ mado pelos princípios pregados pela Revolução envolveu-se na

— 83 luta, prestou serviços médicos e envergou a farda de insurreto. Preso, com os outros, foi condenado ao fuzilamento. Gritou, protestou, alegando que era brasileiro e que prestava serviços de humanidade. O General Galifet, comandante das forças le­ gais que iam arcabusar o pobre rapaz, ouviu os lamentos e suas razões e mandou que o soltassem. “Isso talvez agrade a .A raújo”, dizia o General, referindo-se ao sobrenome de Itajubá que, sem querer, com o prestígio social salvou uma vida. ■ § 2 Braz Augusto Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Janeiro a 29 de novembro de 1837. Ca­ sou a primeira vez com Maria Guerra e a segunda com Joana Paula Monteiro de Barros (Prima Joaninha), vinculada a fa.milia grada do Estado do Rio. Pertencia D. Joana à importânte família Paes Leme, ra­ dicada em Iguassú e Antas, no Estado do Rio de Janeiro, fi­ lha de Bento P. Paes Leme e de Ana de Moura Paes Leme. Esita Ana de Moura, por sua vez, presumimos que esteia ligada à conceituada família paulista Moura Leite, já estudada em nosso livro "Jordão”, pág. 62. Vamos resumir. Residia em São Paulo no princípio do século passado um português, Manuel Marques do Vale, casado com Ana Jacinta de Moura, filha de João de Moura Leite e de Leonor Lei­ te de Siqueira, oriundos de antigas cepas vicemtinas e bandeirantes. Manuel Marques do Vale retirou-se para Iguassú e aí fa­ leceu em 1827. A viuva, D. Ana Jacintá, continuou a residir em S. Paulo, onde faleceu a 27 de janeiro de 1848, com 75 anos. Tiveram três filhos: a primeira, Maria Cândida, tor­ nou-se mais tarde Baronesa de Iguape, pelo casamento com Antonio da Silva Prado, Barão de Iguape, com ilustre e fulgu­ rante descendência. O segundo, Manuel Marques de Moura,, foi lavrador em Juquery e Parnaíbâ.O terceiro, Francisco de Assis Marques acompanhou o pai e fixou residência definitiva em Iguassú e aí constituiu família. Estes detalhes e as informações sóbre os progenitores de D. Joana e sua ligação com a prestigiosa família paulista, che­ garam a nosso conhecimento pela leitura de um convite para a missa de sétimo dia a realizar-se no dia 21 de maio de 1901 em sufrágio da alma de Bento P . Paes Leme, convite publi­ cado no Jornal do Comércio, do Rio de Janeiro, edição de 20 de maio daquele ano, redigido nos seguintes termos — “ Ana

— 84 — de Moura Paes Leme, seus filhos presentes e ausentes; Fran­ cisco de Assis Paes Leme, senhora e filhos; Luiz Augusto Paes Leme, senhora e filhos, ausentes; Dr. Braz Augusto Monteiro cie Bárros, senhora e filho, ausentes; Clovis Gierkens, senho­ ra e filhos; Francisco de Assis Marques, senhora e filhos; Al­ berto Hallier; convidam para a missa de sétimo dia a reali­ zar-se no dia 21 de maio de 1901, em sufrágio da alma de seu esposo, pai, sogro e avô, Bento P. Paes Leme”. A leitura deste convite não deixa duvidas; D. Joana per­ tencia à família citada, embora não possamos fixar com pre­ cisão o parentesco com várias pessoas ali mencionadas, princi­ palmente com Francisco de Assis Marques. Residiu nos últimos anos da vida na Capital Federal, onde faleceu a 17 de novembro de 1945 e de acordo com os cos­ tumes, sua alma recebeu sufrágios solenes em missa de sétimo dia cujo convite foi subscrito por Francisco de Assis Paes Leme, e filhos; Isabel Paes Leme Cabral e filhos; Castorina Gierkens ; Emilia Paes Leme e filhos ; Ernestina Paes Leme F al­ cão ; Donaria Paes Leme Viana Sà e filhos, respetivamente ir­ mãos, cunhados e sobrinhos da falecida. Voltemos para o primo Braz Augusto. Residiu a maior parte da vida em P a ris; aí conhecemô-lo em 1901, frequentando assiduamente o sumptuoso apartamento residencial no aristocrático “Quatier de 1’Etoile”, na Avenida de lá Grande Armée, n. 22. Gentleman na máxima expres­ são da palavra, de memória feliz, era palestrador interessan­ tíssimo ; correto no trajar, mantinha sempre linha impecável de distinção, tendo adquirido em França aquele ar blagueur, de leve ironia e graça em suas narrativas e na conversação. Ocupou durante muitos anos a presidência de proverbial sociedade brásileira de beneficência que discretamente pres­ tava os mais assinalados serviços de assistência e repatriação a brasileiros desamparados; conseguiu fazer voltar ao Brásil diversos patrícios que não possuíam meios de pagar a passagem. Alguns anos depois encontramô-lo em S. Paulo tratando de alienar longínqua e improdutiva propriedade agrícola que possuia em Batatais. O jornal "Estado de São Paulo”, de 4-2-1915, publica á notícia de seu falecimento em Paris. r íèL Filho do primeiro leito: 1-1 Augusto Clemente Monteiro de Barros. Nasceu em Paris a 3 de setembro de 1862. Oficial da Marinha de Guerra íbragileira. Oícupou, entre outros, o lugar de secretário e oficial de gabinete do

íJK

85 — Almirante Saldanha da Gama. Acompanhou-o durante o movimento revolucionário de 1893 e 1894, até o dia em que o Almirante caiu, em Campo Osório, trucidado pela gente do C aty; não o abandonou um momento siquer du­ rante a sanguinolenta refrega. Casou no Rio de Janeiro, na Igreja da Glória, no dia 25 de julho de 1885, com Ana Saldanha da Gama, nascida em Paris a 9 de dezembro de 1867, filha de José de Sal­ danha da Gama, nascido no solar do Colégio, Campos, província do Rio, a 7 de agosto de 1839 e falecido no Distrito Federal a 8 de janeiro de 1905 e de sua mulher Eulália Pereira da Cunha, nascida no Rio de Janeiro a 26 de fevereiro de 1834 e falecida em Petrópolis a 25 de maio de 1918; neta paterna de José de Saldanha da Gama, nas­ cido na Bahia a 2 de outubro de 1808 e falecido no Rio a 22 de março de 1875 e de Maria Carolina dos Reis Bar­ roso, nascida a 3 de novembro de 1813, na fazenda Colé­ gio e falecida' no Rio, a 19 de novembro de 1885 ; neta ma­ terna de Joaquim Antonio Pereira da Cunha (filho do Mar­ quês de Inhanbupe) e de Maria Amália Leão. José de Saldanha da Gama (avô paterno de D. Ana) era filho do 6.o Conde da Ponte e da Condessa, governa­ dores da Bahia, justamente no ano em que hospedaram a família real portuguêsa que em 1808 fugia para o Brasil,, acossada pelas forças de Junot. A Condessa da Ponte era filha dos primeiros Condes do Rio Maior. A Condessa do Rio Maior, Maria Amália de Car­ valho e Daun, era filha do Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho Melo, e de sua segunda esposa, a Mar­ quesa, Leonor Ernestina E. W. Josefa von Daun. Descen­ dência dos primeiros Marqueses de Pombal, pelo Padre Luiz Moreira de Sá e Costa, S. J., pág. 302. Faleceu o l.° Tenente Augusto Clemente em Belem do Pará a 28 de dezembro de 1901. O “Jornal do Comér­ cio” do Rio de Janeiro, publica o convite para a missa de sétimo dia, a realizar-se no dia 4 de janeiro de 1902. Filhos: 2-1 Braz Augusto José de Saldanha Monteiro de Barros. * Nasceu a 18 de abril de 1886 em Petrópolis. Oficial da Marinha de Guerra. Depois de reforma­ do serviu de cônsul da. Rumania, no Brasil, Comen­ dador da Ordem dá Coroa e Estrela do dito pais. Casou em Londres a 12 de julho de 1911 com Lilian

— 86 — Mary Lister, filha de William Nathaniel Lister, oficial da marinha de guerra britânica e de Mariá Carlota Osório Lister; neta paterna de Nathaniel Lister, da Paroquia de Santa Bride, Cidade de Londres (Parish of Saint Bride, City of London) e de Matilde Marcial de Araújo, da Ilha da Madeira; neta materna de Joa­ quim Mana Osório e de Carlota Maria Vieira, Filhos: 3-2 A A / Ml , __ :.i ^ /r . William Braz Lister Monteiro de Barros. Nasceu a 14 de Julho de 1912, em Londres, re­ gistrado no consulado brasileiro. Bacharel em Direito, advogado na Capital Federal. 3-2 Biaz Gabriel Lister Monteiro de Barros. Nasceu a 20 de agosto de 1913, em Londres e fa­ leceu a 8 de janeiro de 1926, no Rio. 3-3 Luiz Augusto Lister Monteiro de Barros. Nasceu em Londres a 8 de julho de 1917 Casou em São Paulo (Distrito da Consolação, liv de casam. n. 50, fls. 34, ass. 3951), no dia 20 de agosto de 1940, com Vera da Silva Prado, nascida em S. Paulo a 16 de junho de 1915, filha de Luiz ' da ~^lva Prado e de Eudóxia da Cunha Bueno Silva P rado; neta paterna do Conselheiro Antonio da Silva Prado e de Maria Catarina da Costa Pin­ to; neta materna do Coronel Joaquim da Cunha Bueno e de M ana Francisca da Cunha Bueno, fiha do Visconde da Cunha Bueno e de sua primei­ ra esposa Eudóxia Henriqueta de Oliveira que não gozou das honras de Baronesa nem de Viscondes­ sa por ter falecido antes da concessão do título O Conselheiro Antonio
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2-2 Ana Eulália de Saldanha Monteiro de Barros. Nasceu a 18 de outubro de 1891, no Rio de Janei-

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ro e aí faleceu a 21 de fevereiro de 1934. Casou com o Dr. Otávio de Souza Dantas, filho de Rodolfo Souza Dantas e de Alice São Clemente; neto paterno do Con­ selheiro Manuel Pinto de Souza Dantas, personagem de primeira grandeza no mundo politico do segundo Império e de sua mulher Amália Josefina Barata de Souza D antas; neto materno de Antonio Clemente Pin­ to, Conde de São Clemente (filho dos Barões de Nova Friburgo) e da Condessa de São Clemente, Maria Fernandes Chaves, filha dos Barões de Quaraim. Sem geração. Do segundo leito teve Braz Augusto Mon­ teiro de B arros: 1-2 Inácio Gabriel Monteiro de Barros. Depois do falecimento de seu pai, transferiu residência para a cidade do Rio de Janeiro. Prestou durante algum tempo serviços no Ministério das Relações Exteriores, Itamarati. Casou com Adele Josefina (Ady) de família bel­ ga. Faleceu no Distrito Federal a 29 de maio de 1937, sem deixar filhos. 1-3 Otávio Monteiro de Barros. Faleceu solteiro.

C a pít u l o

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DR. M ANUEL M ON TEIRO DE BARROS F i l h o dos V is c o n d e s d e C o n g o n h a s do C a m p o

Nasceu em Ouro Preto em 1806 e foi batizado a 11 de marça do mesmo ano, como faz prova o assento de batismo que pas­ samos a publicar: Livro de Batizados da Paroquia de Nossa Se­ nhora da Conceição de Antonio Dias, Ouro Preto. “Aos onze de março de mil oitocentos e seis na “pia batismal desta Matriz o Reverendo Vigário Co“lado da mesma João Antonio Pinto Moreira bati“zou e pôs os Santos Oleos à *MANUEL inocente, “filho legítimo do Doutor Lucas Antonio Monteiro “de Barros ouvidor e corregedor atual desta Vila “Rica e de sua mulher Dona Maria Tereza Joaquina “Sauvan Monteiro; neto pela parte paterna do “Guarda-Mor Manuel José Monteiro de Barros na“tural de Portugal e de Dona Margarida Eufrásia da “Cunha e Matos natural desta Vila e pela parte ma“terna do Doutor Manuel Monteiro de Barros e de “Dona Maria Joaquina Sauvan Monteiro ambos na­ tu ra is de Lisboa. Foi padrinho o Reverendo Dou­ t o r Vigário da Vara do Rio das Mortes Marcos “Antonio Monteiro e a proteção de Nossa Senhora “da Conceição. E para constar fiz este assento que “assino. O Coadjutor Francisco de Almeida Pin­ to .” Seguiu para Portugal e matriculou-se na Universidade de Coimbra, na Faculdade de Matemáticas em 1822 e na de Direito em 1823. Recebeu o diploma de Bacharel em Leis e foi despa­ chado para o Maranhão. Aí casou com Maria da Piedade Barros e Vasconcelos, fale-

89 — cida a 30 de dezembro de 1877, filha do Chefe de Esquadra, Fe­ lipe de Barros e Vasconcelos. Felipe de Barros e Vasconcelos, distinto oficial da marinha de guerra portuguêsa, de nobre e grada família do Reino, exercia no Maranhão o cargo de Inspetor dos serviços da marinha e go­ zava de marcante prestígio social. Fazia parte da Junta Governativa criada pela Côrte portu­ guêsa pelos decretos de 29 de setembro e 1 de outubro de 1821. Proclamada a independência do Brasil a 7 de Setembro de 1822, esta Junta Governativa não quiz aderir ao movimento, sem or­ dem de Lisboa, apesar de insistentes pedidos de D. Pedro I ao presidente da mesma e seu amigo pessoal, o Bispo Diocesano Frei D. Joaquim de Nazareth e apesar da adesão de toda a popu­ lação do interior e das províncias limítrofes. Lord Cochrane comandando uma esquadra foi então envia­ do ao Maranhão, para conseguir, por bem ou por mal, que a Junta reconhecesse o novo govêrno brasileiro. Chegou a São Luiz no dia 26 de julho de 1823, a 27 todos os membros da Jun­ ta compareceram a bordo para1 saudá-lo e com ele conferencia­ ram mais de duas horas. No dia seguinte, 28 de julho, ao meio dia o Tenente Grenfell, representando o Almirante, arreava no palácio do govêrno a bandeira portuguêsa, tremulando em seu lugar, depois das sal­ vas das fortalezas e dos vasos de guerra, a nova bandeira brasi­ leira. Felipe de Barros e Vasconcelos tomou parte ativa e salien­ te em favor do Brasil em todos estes acontecimentos. Lord Cochrane, Almirante, sem disparar um tiro, sem der­ ramamento de sangue e sem o menor esforço, foi proclamado o Pacificador do Maranhão e agraciado com o título de Marquês do M aranhão! É verdade que esse título não alcançou em branca nuvem; houve protestos enérgicos por parte de Montezuma e seus ami­ gos na Assembléia Geral Legislativa. Faleceu o Dr. Manuel, no Rio de Janeiro, a 16 de novembro de 1872, havendo de seu casamento 11 filhos: § 1 __ Dr. Lucas Antonio Monteiro de Barros § 2 __ Felipe de Vasconcelos Monteiro de Barros § 3 — Antonio Augusto Monteiro de Barros § 4 — Dr. Américo Monteiro de Barros § 5 — Dr. Manuel Monteiro de Barros § 6 — Maria Tereza Monteiro de Barros § 7 — Ana Rita Monteiro de Barros

W%

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Januária Monteiro de Barros Dr. Luiz Francisco Monteiro de Barros Filomena Monteiro de Barros Virgínia Monteiro de Barros. *

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§ 1 — Dr. Lucas Antonio Monteiro de Barros J

Nasceu em São Luiz do Maranhão. Abraçou o funciona­ lismo da Fazenda, ocupando entre outros, o lugar de Inspetor Geral da1Tesouraria da Fazenda na província do Paraná. Fale­ ceu em Curitiba a 23 de maio de 1868. Casou nesta última ci­ dade a 24 de dezembro de 1854 com Maria da Glória Souto Maior, filha do Capitão João de Sá Souto Maior, falecido em Curitiba a 24 de dezembro de 1857. Por intermédio deste Capitão João de Sá podemos ligar to­ dos os descendentes do Dr. Lucas-Maria da Glória, na Genea­ logia Paulistana, pois também são descendentes de Amador Bueno, o Aclamado, como passamos a demonstrar: Amador Bueno da Ribeira, casado com Bernarda Luiz ti­ veram Mariana Bueno, casada com Sebastião Preto Moreira, falecido em 1696. Pais de Maria Bueno. Casou com Manuel Lobo Franco e tiveram: Rosa Maria Bueno, casada com Manuel Gomes Palheiros. Pais d e : Maria Bueno. Casou com o Sargento-Mor João Ferreira de Oliveira, o mais rico e importânte comerciante da praça de Santos no fim do século 18. Pais d e : Rita Ferreira Bueno. Casou com Francisco Xavier Pin­ to, português, natural dê Alfandega da Fé, comarca de Torre de Moncorvo, Arcebispado de Braga, filho de André Esteves e de Madalena Pinto, Nasceu Francisco Xavier Pinto por volta de 1732, porque numa justificação processada em Curitiba no ano de 1762 declarou contar 30 anos mais ou menos. Foram pais de : Ana Maria Ferreira Bueno. Casou em Curitiba a 20 de abril de 1786 com o Coronel Inácio de Sá Souto Maior, natural de São Martinho da Gandara, termo de Ponte de Lima, filho de Leonel de Abreu Sá Souto Maior e de Feliciana Luisa Perei­ ra de Magalhães. Foi o Coronel Inácio personagem abastada e de grande prestígio em toda a zona dos Campos Gerais de Curitiba. Faleceu D. Ana Maria a 13 de setembro de 1841,

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havendo: Capitão João de Sá Souto Maior, o qual foi pai de Maria da Glória casada com o Dr. Lucas Antonio. Deste casamento procedem sete filhos, designados de 1-1 a 1-7: 1-1 Dr. Afonso Monteiro de Barros. Nasceu no Paraná a 8 de novembro de 1862 e faleceu no Rio de Janeiro a 6 de julho de 1949. Engenheiro, exdiretor do Serviço de Aguas e Esgotos da Capital Federal. Ai casou a 26 de junho de 1897 com Maria Augusta de Freitas, nascida em Lorena (São Pulo) a 31 de agosto de 1871 e falecida no Rio a 26 de fevereiro de 1937, filha do Dr. Fernando Lourenço de Freitas e de Virgínia Augusta de Azevedo Guimarães. O Dr. Fernando Lourenço de Freitas, filho do Dr. Francisco Lourenço de Freitas e de Ana Leopoldina de Oliveira Freitas, citados no Genealogia Paulistana, vol. 5, pág. 502, nasceu em São Paulo a 30 de maio de 1833 e fa­ leceu no Rio de Janeiro a 9 de fevereiro de 1902; casou em Lorena a 27 de fevereiro de 1862, com Virgínia Augusta de Azevedo Guimarães, nascida na mesma cidade a 18 de maio de 1845 e falecida em Florianopolis a 12 de maio de 1908, filha de João Antunes Guimarães, português, natural de São Lourenço de Sande e casado em Lorena com Ana Vicência de Azevedo, aí nascida a 23 de dezembro de 1818 e falecida a 3 de fevereiro de 1854, filha do Comendador Pe­ dro Vicente de Azevedo e de Maria Pereira da Guia. Fi­ lhos: em número de nove, de 2-1 a 2-9: 2-1 Dr. Armando Monteiro de Barros: Bacharel em Direito, advogado, funcionário fe­ deral. Nasceu no Rio de Janeiro a 28 de julho de 1898. Casou na mesma cidade, a 27 de novembro de 1924, com Elza Lamberg, nascida no Rio Grande do Norte, filha do Dr. Manfredo Lamberg e de Euclídia Sobreira. Filhos, nascidos no R io: 3-1 Maria Dulce Monteiro de Barros. Nasceu a 23 de setembro de 1925. 3-2 José Maurício Monteiro de Barros Nasceu a 19 de janeiro de 1927. 3-3 Carlos Frederico Monteiro de Barros Nasceu a 13 de janeiro de 1929. 3-4 Fernando Monteiro de Barros Nasceu a 16 de agosto de 1930.

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3-5 Maria Angela Monteiro
— 93 — 3-3 Dalma M. Gouveia do Amaral. .1-2 Francisca Monteiro de Barros. Casou no Rio de Janeiro a 8 de dezembro de 1896, com João de Freitas, nascido em Lorena a 3 de fevereiro de 1869, irmão de Maria Augusta de Freitas, acima citada no n.° 1-1. Faleceu João de Freitas, na Capital Federal a 23 de abril de 1912, sem deixar descendência. .1-3 Felipe Monteiro de Barros. Nasceu no Paraná. Casou no Rio de Janeiro (São Cristovão) a 11 de fevereiro de 1885 com Leonor Ma­ chado, fluminense, filha de José Ribeiro Peres Machado e de Ana da Silva Maia Machado. Tem geração, da qual apenas um nome chegou a nosso conhecimento: 2-1 Felipe Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Jaheiro a 29 de janeiro e foi batizado na Igreja de São Francisco Xavier do En­ genho Velho a 14 de agosto de 1889; padrinhos, Dr. Afonso Monteiro de Barros e D. Ana Campos Gue­ des Monteiro de Barros. Vigário, o Padre. João Cor­ deiro da1 Cruz Saldanha. O Almanaque Laemert para 1886 informa que residia à R. Barão do Amazonas n. 5, Engenho Velho, servindo de 3.° escriturário na Contabilidade da Caixa de Amortização. Em 1898 ainda vivia, pois encontramos na “Gazeta de Notícias” de 7-1-1898 o seu nome, convidando a parentes e amigos para assistirem a missa de.30.° dia, em sufrágio de Franklin Oscar Peres Correia. .1-4 João Monteiro de Barros. Nasceu no Paraná. O Almanaque Laemert, supra re­ ferido, informa que em 1886 residia na mesma casa de seu irmão Felipe e que exercia o cargo de 3.° escriturário da Re­ cebedoria de Rendas. Casou no Rio de Janeiro, Engenho Velho, a 4 de no­ vembro de 1883, com Ana Pinto Guedes, viuva, falecida no Rio a 23 de maio de 1948, filha de Joaquim Alves Pinto Guedes e de Ana Rodrigues de Campos. Filhos: 2-1 Dr. Lucas Antonio Monteiro de Barros. Bacharel em Direito, funcionário no Ministério da Fazenda, fiscal do Imposto de consumo em Niterói. Casou com Dona Nadir de Campos Melo Monteiro de Barros tendo: 3-1 Nilza Monteiro de Barros.

Casou com jáyme de Magalhães, funcionário na Diretória de Imposto sobre a Renda, na Capital Federal. Filhos: 4-1 Marita Monteiro de Barros Magalhães. 4-2 Geraldo Monteiro de Barros Magalhães. 4-3 Juarez Monteiro de Barros Magalhães. 3-2 Neusa Monteiro de Barros. Casou no Rio de Janeiro, G avea,.ll de junho de 1932, com o funcionário da Secretaria da Câ­ mara dos Deputados, Nelson Goclinho, filho de Lincoln Godinho e Noêmia Matias Teixeira. Tem:

4-1 Shirley Monteiro de Barros Godinho. 3-3 Nicia Monteiro de Barros. Casou, no Rio, a 21 de maio de 1938, com Antonio Mazzini, funcionário na “The Caloric Comp”, Rio, nascido em Palma a 25 de julho de 1916, filho de Devilio Mazzini e de Maria de Oliveira Mazzini. Tem: 4-1 Wilrna Monteiro de Barros Mazzini. Nasceu no Rio de Janeiro a 7 de abril de 1939. 3-4 Nancy Monteiro de Barros. 3-5 Nidia Monteiro de Barros. Casou com José Carlos Cardoso, funcionário no Ministério da Agricultura e estudante no 5.° ano de Medicina, no Rio, filho de Djalma Cardo­ so. T em : 4-1 Suely de Barros Cardoso. 3-6 Roma Monteiro de Barros. Reside no Rio de Janeiro, em companhia dos pais. Estudante. Nossa inteligente informante,, a ela devemos a relação e os dados sobre seus pais. e irmãos. 2-2 Álvaro Monteiro de Barros. Casado com D. Nadir de Campos Melo (l.° casa­ mento desta). Teve uma filha, Nadir Monteiro de Barros, casada com o Dr. em Medicina Capitão Ro­ dolfo Pfefferkorn Júnior, nascido a 16 de janeiro de 1904, e que ingressando no Corpo de Saúde do Exérci­ to Brasileiro recebeu a graduação de l.° Tenente a 15 de outubro de 1930 e de Capitão a 24 de tfiâio de 1937, ocupando em fins de 1945 o número 55 na respectiva lista, filho do professor Rodolfo Pfefferkorn, professor ff-

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catedrático (Instituto Nacional de Música) falecido no Rio a 26 de setembro de 1940 e de sua mulher Hermínia Pfefíerkorn. Tem duas filhas: 3-1 Marly Monteiro de Barros Pfefíerkorn. 3-2 Daisy Monteiro de Barros Pfefíerkorn. 2-3 Plerminia Monteiro de Barros. 2-4 João Monteiro de Barros. Nasceu no Rio em 1888. Casou no Engenho Ve­ lho aos 14 de novembro de 1911 com Isaura Barreto de Sampaio, nascida no Rio de Janeiro em 1893, filha de Manuel Barreto de Sampaio e de Maria de Souza Sampaio. Sem mais noticias. 2-5 Afonso Monteiro de Barros. Também foram baldados os esforços para obter informações a respeito deste parente. 2-6 Joaquim Monteiro de Barros. Nasceu no Rio de Janeiro a 6 de novembro de 1901 'e foi batizado na Matriz do Engenho Velho a 5 de fevereiro de 1902, tendo como padrinhos, Antonio Alves Pinto Guedes e Rosá Vitoria Guedes Sengés. Casou com Adélia Primler Monteiro de Barros, tendo: 3-1 Maria Antonieta Monteiro de Barros Mesquita Casou com Nelson de Mesquita, tendo: 4-1 Neusa de Barros Mesquita. 4-2 Nelson de Barros Mesquita. 3-2 Mário Monteiro de Barros. Funcionário bancário. Casou com Maria Gomes Monteiro de Barros tendo: 4-1 Vera Lúcia Monteiro de Barros. 4-2 Paulo Souza Monteiro de Barros. 3-3 Moacir Monteiro de Barros. Trabalha na Comp. de Seguros “ Kosmos”. 3-4 Murilo Monteiro de Barros. 1-5 Maria Monteiro de Barros (Sinhazinha). Casou com o Dr. Luiz C. de Castro. 1-6 Lucas Antonio Monteiro de Barros. Faleceu solteiro, no Rio, a 11 de abril de 1886. 1-7 Álvaro Monteiro de Barros. Natural de Curitiba. Casou no Rio de Janeiro (Matriz do Engenho Velho, liv. 7, fls. 96 v.) no dia 23 de outubro de 1880 com Ana Campos Pinto Guedes, nascida na mesma freguesia do Engenho Velho a 8 de junho de 1863 e leva-

96 — tla à pia batismal, no dia 8 de junho de 1864, pelos padri­ nhos Dr. Antonio Marcolino Fragoso e Ana Amélia' de Campos. D. Ana Campos Pinto Guedes era filha do Dr. Joaquim Al­ ves Pinto Guedes e de Ana Rodrigues de Campos; neta paterna do Cirurgião-Mor D'r. Joaquim Alves Pinto Gue­ des e de Rosa Alexandrina Guedes; neta materna de Ma­ nuel José de Campos Porto e de Ana Rodrigues do Vale. Pouco tempo durou este casamento; Álvaro faleceu em Curitiba1a 8 de janeiro de 1882 e sua viuva, D. Ana, con­ traiu segundas núpcias, no dia 4 de novembro de 1883, com seu cunhado João Monteiro de Barros, acima citado no n.° 1-4. § 2 — Felipe de Vasconcelos Monteiro de Barros Nasceu por volta do ano de 1832, segundo filho do Dr. Ma­ nuel Monteiro de Barros e de sua mulher Maria da Piedade Barros e Vasconcelos. Casou com Benedita Ferreira de An­ drade e faleceu no Rio de Janeiro a 12 de janeiro de 1860, sem deixar filhos. § 3 — Dr. Antonio Augusto Monteiro de Barros Terceiro filho do Dr. Manuel Monteiro de Barros. Enge­ nheiro militar diplomado pela Escola Central. Em 1864 estava agregado ao Corpo de Engenheiros, servindo de fiscal do govêrno imperial junto aos construtores e empreiteiros da Estrada de Ferro D. Redro 2.°. Já trazia os galões de Cápitão. Residia a rua Bela da Princesa n. 39 G. Nasceu no Maranhão em 1836 e faleceu no Rio de Janeiro a 31 de janeiro de 1905. Casou com Maria José Marques de Sá, falecida no Rio a 21 de outubro de 1906, filha de José M ar­ ques de Sá e de Maria Inês da Cunha Barbosa. Filhos: 1-1 José Monteiro de Barros. Nasceu no Rio de Janeiro, Engenho Velho, a 19 de março de 1861. Faleceu a 23 de fevereiro de 1883, solteiro. 1-2 Dr. Manuel Monteiro de Barros. . Nasceu no Rio de Janeiro, Engenho Velho, a 11 de outubro de 1859 e faleceu a 12 de julho de 1890. 1-3 Celina, falecida na infância.

1-4 Herminia Monteiro de Barros. Nasceu no Rio de Janeiro, a 11 de outubro de 1859 e ai faleceu a 12 de julho de 1890. § 4 — Conselheiro General Dr. Américo Monteiro de Barros Nasceu no Maranhão a 29 de fevereiro de 1836, informa um dos seus descendentes; no dia 22 de fevereiro de 1835, escreve Sacramento Blake, Dicionário Bibliográfico. Pertenceu ao Estado Maior de l.a classe do Exército; Dou­ tor em Matemáticas; lente substituto da Escola Politécnica e mais tarde, lente catedrático de Ciências Físicas e Matemáticas. Assentou praça a 17 de junho de 1850; Alferes Aluno a 30 de abril de 1853; Alferes a 22 de junho de 1855; Tenente a 2 de dezembro de 1855; Capitão a 2 de dezembro de 1857; Major graduado a 10 de novembro de 1866; efetivo a 22 de junho de 1875; Tenente-Coronél graduado a 21 de fevereiro de 1880; Te­ nente-Coronel efetivo a 11 de junho de 1885. Tem o curso de Estado Maior de l.a classe. Cavaleiro da Ordem da Rosa e da de São Bento de Aviz. Escreveu diversas obras, salientando o “Compêndio do sis­ tema métrico decimal”, 1872, 132 págs., precedido de valioso pa­ recer subscrito por Inácio da Cunha Galvão, Gabriel M. Vilanova Machado, Epifânio Cândido de Souza Pitanga. Casou no Rio de Janeiro, Engenho Velho, a 15 de junho de 1861 com Júlia Augusta de Souza Camisão, nascida no Rio (S an t’Ana) e falecida a 16 de junho de 1903, filha de José Cae­ tano de Andrade Camisão e de Maria José de Souza. Já lemos também o nome da esposa do Dr. Américo como sendo Júlia Augusta de Albuquerque Camisão. Faleceu o Dr. Américo a 15 de novembro de 1899, no Rio. Filhos: 1-1 Lídia Augusta Monteiro de Barros. Nasceu no Rio, Engenho Velho, a 3 de agosto de 1863 e fa­ leceu na mesma cidade a 22 de novembro de 1932. Sol­ teira. 1-2 Maria Monteiro de Barros. Nasceu no Rio em janeiro de 1868 e faleceu na infância. 1-3 Sofia Julieta Monteiro de Barros. Nasceu no Rio de Janeiro a 20 de dezembro de 1868 e fa­ leceu a 27 de outubro de 1947. Solteira. 1-4 América Brasilina Monteiro de Barros. Nasceu no Rio a 21 de novembro de 1870.

— 98 — 1-5 Eugenia Carlota Monteiro de Barros. Nasceu no Rio a 6 xle novembro de 1873. 1-6 Cecília Januária Monteiro de Barros. Nasceu a 13 de fevereiro de 1876. Casou com o Capitão Alberto Brandão Viriato Catão (registrado pelo Dr. Sil­ va Leme, 6-390, como Alberto Carneiro Viriato Catão), fi­ lho do Dr. Antonio Carlos Carneiro Viriato Catão, deputado em Minas, e de Rita M. Nogueira Cobra; neto paterno do Coronel Olimpio Carneiro Viriato Catão, prestigioso po­ lítico em Minas, presidente da província do Espirito San­ to ; neto materno do Capitão Antonio Marciano Nogueira Cobra e de Guilhermina de Almeida. Faleceu D. Cecília a 5 de janeiro de 1948, havendo: 2-1 Dr. Álvaro Monteiro de Barros Catão. Engenheiro da Organização Lage. Casou no Rio de Janeiro em abril de 1919 com Luiza Amélia Torres Bocaiuva (Zita), nascida no Rio de Janeiro (Glória) a 30 de abril de 1897, filha do Dr. Quintino Bocaiuva Fi­ lho, nascido na cidade do Rio a 3 de janeiro de 1864 e aí falecido a 1 de setembro de 1932 e de sua mulher Francisca Joana de Almeida4 Costa Bocaiuva; neta pa­ terna de Quintino Bocaiuva, eminente republicano, jor­ nalista, parlamentar, ministro na primeira organização ministerial da República, presidente do Estado do Rio de Janeiro (de quem já tratamos incidentemente no Cap. l.°, § 2.°) e de Luiza Amélia de Almeida Torres; neta materna do Dr. Paulo José Pereira de Almeida Torres, nascido no Rio de Janeiro a 15 de maio de 1838, e de Maria Caetana de Almeida Costa. Por seu avô paterno, D. Luiza Amélia é bisneta de Quintino Ferreira de Souza, da Bahia, e de Maria da Candelária Moreno, filha esta, de Joaquim Moreno e de Maria Alagon Moreno, argentina. Por suás avós, paterna e materna (irm ãs), bisneta de Antonio Joaquim Rodrigues da Costa e de Francis­ ca Joana de Almeida Torres. Por seu avô materno, bisneta de José Carlos Pe­ reira de Almeida Torres, vulto de magno relêvo na po­ lítica do Império, duas vezes presidente da província de S. Paulo, nascido na Bahia em 1799 e falecido no Rio de Janeiro a 25 de abril de 1856, agraciado com o título de Visconde (2.°) de Macaé e de sua esposa, Ma­ ria Eudóxia de Almeida Torres. m.

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— 99 — O jornal paulista “Comércio de São Paulo”, ediçãode 5-10-1902, insere a notícia do falecimento no Dis­ trito Federal, do Dr. Paulo José Pereira de Almeida Torres, serventuário vitalício e oficial do cartório de Registro de Hipotecas e de Transcrição de Imóveis da comarca. Acrescenta: sogro do Dr. Quintino Bocaiu­ va Filho, do Dr. Luiz Barbosa e de Carlos Sliker, do Banco Alemão. Maiores detalhes sôbre o Visconde de Macaé, vi­ de “Galeria dos Presidentes”, pelo Dr. Eugênio Egas, pág. 33 e “Arquivo Nobiliárquico”, pág. 263. Permita o leitor que ocorrendo o nome de Quintino Bo­ caiuva, façamos ligeira digressão. Em 1949 tivemos a satisfação de receber a visita1do velho e prezado amigo Dr. Nestor Ascoli, da Capital Federal, que exer­ ceu o -cargo de secretário de Quintino Bocaiuva ná presidência do Estado do Rio, seu amigo íntimo e de quem guarda admiráveis reminiscências inéditas, narradas sempre com muito espírito, verve e graça e que entre outras recordações históricas, esclare­ ceu o motivo pelo qual Quintino Ferreira de Souza trocou de nome. Versão, afirma Ascoli, ouvida do próprio protagonista. Logo que chegou em S. Paulo com o fim de cursar os estu­ dos jurídicos e formar-se em Direito, Quintino deu expansão aos sentimentos republicanos e abolicionistas, colaborando em di­ versas folhas locais. Trabalhava com um ardor de crente, es­ crevia com a sinceridade de convertido. Um dos artigos, a seu ver o melhor, bordando comentários sôbre aqueles dois temas, remeteu ao velho pai, a quem adorava, e que no momento exercia as funções de coletor de Rendas Ge­ rais em uma das comarcas do vale do Paraiba, na província do Rio, comarca sujeita às lutas políticas mesquinhas e de campa­ nário, onde campeava sórdida politicagem, agressiva e desleal. Estava certo e convencido que iria proporcionar alguns mi­ nutos de satisfação e alegria ao velho servidor. Qual não foi a surpresa ao ler a carta do pai acusando o re­ cebimento do artigo, concebida, mais ou menos, nos seguintes term os: “Meu filho, tu queres desgraçar a família; bem sabes que vivo só de meu emprego; estou arriscado a ser demitido quando os governantes souberem que meu filho prega a repúbli­ ca e reclama a abolição. Fervilham candidatos ao meu lugar, todos procurando o menor pretexto para justificar minha exo­

neração. Estuda, aferra-te aos livros, deixa tuas idéias ex tra ­ vagantes e adiantadas de república e de abolicionismo, abandona o jornalismo que nada rende, etc”. Transparece na carta a Eterna luta entre o chefe de faróília preocupado pelo panem nostrum quotidianum e o idealismo imprevidente da juventude, que poderia responder: não só de pão viz’e o homem. Esta resposta deixou-o perplexo e perturbado; o amor fi­ lial impedia-o de comprometer a situação funcional do progeni­ tor estimado; mas de outro lado, não podia encerrar a carrei­ ra de propagandista e de escritor tão bem encetada. Dizem os biógrafos que tudo quanto seu engenho produzia vinha impregnado com o cunho característico, com a feição pe­ culiar de obra de verdadeiro jornalista. Sentia-se bem que eram frutos intuitivos, de uma inspiração natural, de argumen­ tação espontânea. Não podia permitir que aquele turbilhão de fecundos so­ nhos, de fantasia, que um mundo pleno de ideáis e de misticis­ mo patriota se deluisse, se desfizesse, sem nada aproveitar do talento privilegiado. A dúvida e a hesitação apoderaram-se de seu espírito. Que fazer? Abandonar a pena? Obedecer ao velho pai? Como har­ monizar e conciliar a vontade paterna com o ardor da moci­ dade? Entre todas as soluções seu coração vacilava. O acaso interveio. Neste interim foi convidado e tomou parte em uma festa campestre (pique-nique, convescote, diremos hoje) em aprazí­ vel chácara nos arredores da Capital paulista, convite que- acei­ tou pretendendo abrandar ou aliviar a depressão melancólica deixada pela missiva paterna. Tudo inútil, porém. Nem a jovialidade boémia dos com­ panheiros, nem o néctar saboroso das bebidas, os manjares es­ quisitos, as cantigas e saúdes, naquele tempo feitas em verso, nada, nada abrandou a dúvida, diminuiu a hesitação, atenuou o abatimento moral. Eis que um acidente imprevisto, ou melhor, um quadro inesperado sacudiu o seu torpor e conseguiu comover o tempera­ mento sensivel e romântico. No meio do pasto da chácara, num dia de sol de ouro, tro­ pical, resplandecente no alto, numa flamejação serena, sem uma nuvem maculando o azul infinito, no meio dã* relva densa e aveludada, pontilhada de flores silvestres, frondejava mages-



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tosa e elegante palmeira Bocaiuva — que desconhecia e cujo nome indagou -—• sozinha, erecta, num ambiente de beleza e poesia, acariciada por bandos de aves canoras que chilreavam frouxamente, amando sob a luz radiante. Espirito artístico, contemplativo, poético, Quintino deixouse extasiar pelo panorama sugestivo, arrebatado e surpreendi­ do pelo maravilhoso quadro de bucolismo e paisagem, iluminan­ do sua alma com o esplendor paradisíaco do canto abençoado e inesperado... Regressando à casa não pôde esquecer da pal­ meira formosa, cuja imagem amiga conservava gravada na re­ tina. Alta noite, ao subscrever o artigo destinado à imprensa, a palavra “Bocaiuva” deslisou insensivelmente da pena, palavra que deixou ficar e que tomou como misterioso convite e sinal de bom agouro. Não hesitou, após resolução súbita e imediata escreveu ao p a i: “ Não se aflija, para livrá-lo de todo e qual­ quer aborrecimento, de hoje em diante meus artigos serão subs­ critos por Quintino Bocaiuva. Ninguém saberá que seu filho é jornalista e autor de artigos incendiários, extremistas”. Efetivamente este novo nome foi se alastrando gradativamente, a principio entre colegas, depois na sociedade paulista e finalmente pelo país; adotou-o definitivamente. Como acima dissemos, os brasileiros nativistas que incor­ poravam aos apelidos de família um vocábulo indígena, tinham o cuidado de conservar os referidos sobrenomes, recebidos dos pais. Manuel Batista da Cruz, conservou estes três nomes e acrescentou o “Tamandaré” ; José Marques de Oliveira, limi­ tou-se a! adicionar o “ Ivahv” e passou a se assinar José Mar­ ques de Oliveira Ivahy e assim tantos e tantos outros, como po­ deríamos citar. Quintino Bocaiuva, ao contrário, não incorporou, nada adi­ cionou ao Ferreira de Souza, antes eliminou-o completamente, passou a esponja e assinou daí por diante “Bocaiuva”, “tout court”, ou como diremos hoje, Bocaiuva... e nada mais, que pas­ sou à posteridade, glorioso, inconfundivel, e assim o transmitiu à ilustre prole. Parece que não desejava ser conhecido nem reconhecido. Imitou a Francisco Gomes Brandão que depois da Inde­ pendência virou em Francisco Gê Acaiaba de Montezuma, agraciado, tempos depois, com o titulo de V isconde de Jequiti­ nhonha. E muita razão tinha Quintino para deixar-se arrebatar pela presença de uma bela palmeira; estas tem o condão de fazer vi­



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brar diversos prosadores brasileiros e estrangeiros. Afonso Arinos, conhecedor do interior, observador e analista excepcional, deixa transparecer em descrições singelas e fiéis, em estilo sóbrio e esmerado, tipos perfeitos- desses graciosos elementos cia flora brasileira. No livro “Pelo Sertão’1, escreve: — “Buri­ ti perdido — Velha palmeira solitária, testemunha sobrevivente do drama da conquista, que de magestade e de tristura não ex­ primes, venerável eponimo dos campos! No meio da campina verde, de um verde esmaiado e meren­ cório, onde tremeluzem às vezes as florinhas douradas do ale­ crim do campo, tu te ergues altaneira, levantando ao céo as pal­ mas tesas, — velho guerreiro petrificado no meio da peleja! Tu me apareces como o poema vivo de uma raça quasi ex­ tinta, como a canção dolorosa dos sofrimentos das tribus, como o hino glorioso dos seus feitos, a narração comovida das pugnas contra os homens de além ! Porque ficaste de pé, quando teus coevos já tombaram? Nem os rapsodistas antigos, nem a lenda cheia de poesia do cantor cego da Iliada, comoveu mais do que tu, vegetal an­ cião, cantor mudo da vida primitiva dos sertões. Poeta dos desertos, cantor mudo da natureza virgem dos sertões, evohé! Gerações e gerações passarão ainda, antes que seque este tronco pardo e escamoso. Tu impedirás à própria destruição comprando teu direito à vidá com a poesia selvagem e dolorida que tu sabes tão bem comunicar.” Se Afonso Arinos tanto se comoveu ante um Buriti, é jus­ tificável que Quintino se extasiasse, quarenta anos antes, à vis­ ta de uma Bocaiuva. Perdoem os leitores e os parentes a divagação provocada pelo nome ilustre que, incidentemente, veio honrar as páginas deste livro. Tem justificativa. Já disse Anatole France, em famoso apólogo, que a biogra­ fia dos grandes homens pode se resumir em três verbos: nasceu, sofreu, morreu. Parodiando, não desejamos reduzir a genealogia dos Mon­ teiro de Barros à uma sintese cruel e verdadeiramente desola-dora, pela conjugação de três verbos terrivelmente regulares: “nasceu, casou, morreu nasceu, casou, morreu”

— 103 — Enquanto os Monteiro de Barros nascem, casam e morrem, vamos recheando o livro com uma e outra variação para tornar a leitura mais amena e suportável, o assunto mais empolgante e variado; um descanço intelectual, diremos. Eis porque aparecem palmeiras graciosas; deixemo-las; re­ tornemos à Genealogia. Faleceu o Dr. Álvaro, vitimado por impiedoso desas­ tre de aviação, na Serra da Cantareira, em S. Paulo, de viagem para o Rio, no dia 12 de agosto de 1941, deixando: 3-1 Dr. Álvaro Luiz Bocaiuva Catão. Nasceu em Imbituba (Santa Catarina) a 28 de janeiro de 1920. Engenheiro diplomado pela Escola Nacional de Engenharia do Distrito Fe­ deral. Diretor presidente da Comp. Imobiliária Santa Catarina; diretor-secretário da Comp. Docas de Imbituba; assistente da Comp. Brasileira Carbonífera de Araranguá. Casou no Distrito Federal em 1947 com Maria de Lourdes Prazeres, filha de Rubens Prazeres e de Antonieta Prazeres; neta paterna do Dr. Otto Prazeres que exerceu durante muitos anos o car­ go de diretor da secretaria da Câmara dos De­ putados Federais e de Angelina Hamilton Praze­ res. 3-2 Francisco João Bocaiuva Catão 3-3 Rizza Maria Bocaiuva Catão 3-4 Lilia Maria Bocaiuva Catão. 2-2 Abigail Monteiro de Barros Catão. Casou em Imbituba a 10 de junho de 1926 com o Dr. Alcino Nogueira da Fonseca, filho do Dr. Manuel Ricardo Alves da Fonseca, médico militar, baiano, e de Maria Rosa Nogueira da Fonseca. Tem: 3-1 Maria Cecília Catão da Fonseca 2-3 Mário Monteiro de Barros Catão Chefe da Contabilidade da Comp. de Navegação Costeira (Lage). Casou com Luzia Malafaia, filha de .......... Malafaia e de Òlívia Malafaia. Tem dois filhos: 3-1 Mário.Luiz Malafaia Catão 3-2 Lúcia Maria Malafaia Catão.

— 104 i 1-7 Manuel Antonio Monteiro de Barros. Casou com D. Emília Monteiro de Barros, tendo: 2-1 Américo Monteiro de Barros. 1-8 Américo Pompeo Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Janeiro (Glória) a 20 de setembro de 1880 e faleceu, solteiro, a 8 de abril de 1941. 1-9 Maria Januária Monteiro de Barros Nasceu no Rio a 10 de novembro de 1883. 1-10 Maria Júlia Monteiro de Barros Nasceu no Rio (Glória) a 1 de julho de 1885. § 5 — Dr. Manuel Monteiro de Barros Ouinto filho do Dr. Manuel Monteiro de Barros, Cap. 3.°. Nasceu em 1836 e faleceu no Rio de Janeiro a 22 de março de 1868. Engenheiro formado pela Escola Central. Em 1864 exer­ cia, graduado em l.° Tenente, o cargo de “Repetidor”, na mes­ ma Escola. Residia à Rua da Bela Vista n.° 31 A, Engenho Velho. * § 6 — Maria Tereza Monteiro de Barros Nasceu por volta do ano de 1837, no Maranhão. solteira, no Rio de Janeiro, a 2 de novembro de 1905.

Faleceu

§ 7 — Ana Rita Mónteiro de Barros Nasceu em 1839, no Maranhão. Faleceu no Rio de Janei­ ro a 30 de setembro de 1908. Solteira. § 8 — Januária Cecília Monteiro de Barros Casou com o Dr. Alváro Joaquim de Oliveira e não tiveram filhos. O Dr. Álvaro Joaquim de Oliveira nasceu em Fortaleza, Ceará, filho de A. Joaquim de Oliveira e de Joaquina Rosa de Oliveira. Engenheiro militar, reformou-se no posto de Major ao qual foi promovido por merecimento a 13 de maio de 1871. Professor de Química Inorgânica na Escola Politécnica da Ca­ pital. Diretor dos Correios e Telégrafos brasileiros. Residiu algum tempo em Londres em propaganda do café. Tomou p ar­ te ativa na guerra contra o Paraguai. Faleceu a 4 de dezem­ bro de 1922. Tem enorme bibliografia descrita, com outros pormenores,.

em Sacramento Blake, 1-66 e no “Dicionário”, de Velho Sobri­ nho, 1-295. § 9 — Dr. Luiz Francisco Monteiro de Barros Nasceu em Codó, Maranhão, a 10 de outubro de 1841 e fa­ leceu no Rio de Janeiro a . . . . de dezembro de 1904. Bacharel em Matemáticas pela Escola Central, serviu no corpo de Enge­ nheiros, reformando-se no pôsto de l.° Tenente. Prestou ser­ viços durante a guerra do Paraguai, pelo que recebeu as honras de Tenente-Coronel. Alto funcionário da Inspetoria de Obras Públicas, escreveu entre outros, um Projeto de Abastecimento de Água à cidade do Rio de Janeiro, 1874. Cavaleiro da O r­ dem da Rosa, possuia a Medalha da Campanha de Paisandú e do. Paraguai. Casou no Rio de Janeiro (Engenho Velho) a 8 de janeiro de 1872 com Dulce Graciana Cavalcanti de Albuquerque, faiecida no Distrito Federal a 28 de setembro de 1930, filha de Craciano Adolfo Cavalcanti de Albuquerque e de Ana Frederica Carneiro de Campos. Esta Ana Frederica era filha única do Coronel Dr. Frede­ rico Carneiro de Campos, nascido em 1800, que ligou seu nome a acontecimentos de suma gravidade, constituindo episódio sa­ liente na história do Brasil. Ouando subia o Rio Paraguai, com destino a Mato Gros­ so, afim de tomar posse do cargo de presidente da província, foi aprisionado pelo governo paraguaio que mostrou desconhecer os mais rudimentares princípios reguladores do Direito Interna­ cional ; o resultado foi fatal, a brutalidade da surpreza não pode­ ria encontrar outro desfecho: a declaração de guerra entre os dois páises, guerra que tantos sacrifícios de preciosas vidas e pe­ cuniários custaram à nossa amada pátria. Depois de sofrimentos inauditos e debaixo de clima hostil, faleceu o Coronel Dr. Frederico, prisioneiro, a 3 de novembro de 1867; era filho de Manuel Carneiro de Campos (irmão do 1 ° Marquês de Caravelas) e de Maria Inácia de Jesus; casou-se com Auta Ferreira França, filha do Dr. Antonio Ferreira Fran­ ça', o Francinha, médico do Paço (14-1-1775 — 9-3-1848) e de Ana C. Barradas. O Dr. Luiz Francisco deixou sete filhos, .descritos de 1-1 a 1-7: 1-1 Maria Dulce Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Janeiro a 27 de outubro de 18, 4 e aí faleceu a 15 de setembro de 1898.

— 106 — Casou com o Dr. Otávio Antunes Guimarães ten­ do três filhos: 2-1 Humberto Guimarães. Faleceu na infância. 2-2 Tito Guimarães 2-3 Aurea Guimarães. 1-2 Ana Luisa Monteiro de Barros. Nasceu no Rio de Janeiro a 7 de março de 1876 e ca­ sou na mesma cidade a 3 de março de 1894 com Joaquim de Freitas Lima, falecido a 9 de julho de 1911, filho de Antonio de Freitas Lima Guimarães e de Carolina Rosa Martins. Filhos: 2-1 Dr. Carlos de Freitas Lima. Formado em Medicina. Casou-se a primeira vez, no Rio de Janeiro (Glória) no dia 31 de maio de 1917 com Graciola Teixeira Mendes, filha de Is­ rael Teixeira Mendes e de Laura Fiúza. Filhos: 3-1 Graciola de Freitas Lima. Casou com o Dr. Elói Franqueirâ, concei­ tuado médico, proprietário e diretor de acredbada casa de saúde no Distrito Federal, filho de Mi­ guel Angelo Soares e de Ester Franqueira Câ­ mara Lopes, filha, esta, de Antonio Pereira de Araújo Franqueira, português de Braga, falecido no Rio de Janeiro a 3 de janeiro de 1947, viuvo de Emília de Araújo. D. Ester Franqueira contraiu segundas núpcias com o Dr. Luiz da Câmara Lopes. Dou­ tor em Direito, professor, lente honorário da Universidade de Coimbra, juiz no Tribunal Mi­ litar do Estado de São Paulo, tendo exercido a presidência do mesmo, jornalista e escritor, filho do Dr. Luiz Lopes Batista dos Anjos Filho, ca­ sado em Santos a 15 de julho de 1880 com Lastênia Villalpando da Câmara Lima. Filhos do casal Graciola-Elói; todos nasci­ dos no R io : 4-1 Maria Ester de Freitas Soares Nasceu a 27 de dezembro de 1938. 4-2 Paulo Cesar de Freitas Lima Soares Nasceu a 15 de dezembro de 1942.

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— 107 — 4-3 Carlos Eduardo de Freitas Lima Soares Nasceu a 31 de dezembro de 1943. 4-4 Luiz Fernando de Freitas Lima Soares Nasceu a 23 de setembro de 1945. 3-2 Silvia de Freitas Lima Casou com o Canitão-Aviador Renato Pe­ reira Costa, tendo: 4-1 Ronaldo 4-2 Rogério 4-3 Roberto 4-4 Rodrigo. 3-3 Capitão Carlos Augusto de Freitas Lima. Aviador, nascido em Curitiba, Paraná a 19 de novembro de 1922 e falecido em Santa Catari­ na a 6 de junho de 1949, vitimado por violento desastre, quando pilotava um avião da Panair em viagem para o sul. Casou no Rio de Janeiro a 26 de set. de 1946 com Gladys Mason Sholl de Freitas Lima, filha de Dudley Bertram Sholl e de Maria Balduina Pereira Sholl; neta paterna de Albert Sholl e de Minnie Matilde Sholl; neta materna de João Climaco Pereira e de Maria Feliciana de Menezes Pereira. Filhos: 4-1 Carlos Luiz de Freitas Lima Nasceu na Capital Federal a 3 de setembro de 1947. 4-2 Carlos Augusto de Freitas Lima Filho postumo, nascido a 28 de outubro de 1949. Segunda vez casou o Dr. Carlos de Freitas Lima (2-1) com Isolina Guimarães, tendo: 3-4 Luiz Carlos de Freitas Lima 3-5 Carlos Horácio de Freitas Lima. 2-2 Maria Dulce de Freitas Lima Nasceu a 18 de agosto de 1899. Casou na Matriz de São João Batista da Lagoa no dia 28 de fevereiro de 1925 com Antonio Paulo Gomes de Matos. 2-3 Ana Luisa de Freitas Lima Nasceu no Distrito Federal a 3 de fevereiro de 1904. 2-4 Joaquim, falecido na infância.



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2~5 Alaria Stela, falecida. 2-0 Margarida de Freitas Lima Lyra Nasceu a 14 de fevereiro de 1911 Casou com Dielson Pereira de Lyra, tendo três filhos o 1 Carlos Alberto de Lyra Nasceu a 8 de novembro de 1940. 3-2 Vera Maria 3-3 Ana Luisa 1-3 Comandante Luiz Monteiro de Barros. Nasceu no Rio de Janeiro a 5 de abril de 1879. CorvetaCIar de M^rmha’ reformado no posto de Capitão d orveta. Casou duas vezes. A primeira a 4 de fevereir. de 1911, com Sara Ehsabeth Gonçalves Torres falecida n< le ™ ;° T 6 edera' 3 2" d' ° U,“ bro * 19>5. d„ dê" H T n rUe durante longo Periodo ocupou o lugai advogado da Comp. Light and Power do Rio de Taifei ro e de sua mulher Amélia Luisa Doherty Gonçalves^Tôr neta pa*erna do Coronel Francisco Gonçalves Torres antigo morador em Recife, Pernambuco, onde faleceu a IS de jane.ro de 1902. Teve só a f i l h a ’S ^-t Helena Monteiro de Barros Casou com Benedito Dutra de Menezes oficial do Exercito, natural de Mato Grosso. Faleceu a 9 de fevereiro de 1939, sem geração. Segunda vez casou o Comandante Luiz Montei ro de Barros „0 Rio, com Alexandrina Alves filhã de Amando Alves, tendo: ’ 2-2 América Monteiro de Barros Nasceu no Distrito Federal reaerai a„ oc de janeiro de 1929. 1-4 Auta Monteiro de Barros Nasceu a 1 de outubro de 1880. 1-5 Comandante Frederico Monteiro de Barros. Nasceu a 2 de setembro de 1884. Oficial rle tviw u r u a 2 Escola Naval Faleceu no Rio a 5 de "outubro ^ 9 3 1 gica°U Filhos :ane J ° Seph Gabriele Dan£is> natural da Bei-' 2-1 Frederico Mário Monteiro de Barros Nasceu n° Rio a 4 de agosto de 1912 e casou com Ste­ la de Oliveira, filha de A rtur de Oliveira. 2-2 François Mareei Monteiro de Barros díeaT94U3a ^ dC marÇ° ^ 1915 C falCCeU em noverr,bro

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2-3 Maria Amélia Monteiro de Barros Nasceu a 6 de junho de 1923. 1-6 Comandante — Capitão de Fragata — Graciano Adolfo Monteiro de Barros. Nasceu a 16 de maio de 1887 em Petrópolis e faleceu no Rio de Janeiro a 31 de julho de 1943. Casou, no Rio, Glória, a 4 de fevereiro de 1911, com Otília Torres Mon­ teiro de Barros, nascida na cidade de Pomba (Minas Ge­ rais) a 11 de maio de 1894, filha do acima referido Dr. Filemont Torres e de Amélia Gonçalves Torres. Com dois filhos: 2-1 Graciano Adolfo Monteiro de Barros Filho Nasceu na Capital Federal a 25 de junho de 1912. Pertence à arma de Infantaria do Exército Nacional. 2.° Tenente a 12 de setembro de 1935, l.° Tenente a 3 de maio de 1937, Capitão a 9 de outubro de 1942. Pelo Almanaque do Exército de 1945 consta que estava classificado no 10.° R.I., servindo na Diretória de Mo­ to Mecanisação do Ministério da Guerra. Pelo A l­ manaque de 1946 achava-se inscrito no n.° 269 da lista dos Capitães e adido ao OSG (Ouadro Suplementar Geral). Casou com Carmen Quartim de Moura, filha do Major do Exército (Quadro dos Farmacêuticos) Eduardo Moura Filho e de Carmem Quartim de Moura, residentes no Distrito Federal. Filhos: 3-1 Graciano Adolfo Monteiro de Barros Neto Nasceu no Rio de Janeiro a 4 de agosto de 1937. 3-2 Gustavo Adolfo Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Janeiro a 21 de dezembro de 1940. 2-2 Luiz Francisco Monteiro de Barros Nasceu a 11 de setembro de 1914, no Rio de Janei­ ro. Seguiu também a carreira das armas, 2.° Tenente de Infantaria a 7 de setembro de 1936, l.° Tenente a 7 de setembro de 1937, Capitão a 24 de junho de 1943. Inscrito sob n.° 381 na lista dos Capitães de acordo com o Almanaque do Exército de 1946, pág. 88. Possue o Curso de Instrutor da Escola de Educação Física do Exército e serviu de setembro de 1940 até setembro de 1945 na Escola de Aeronáutica, como sub-chefe do De­ partamento de Educação Física da mesma Escola. Esta



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classificado no 13.° Regimento de Infantaria, na cidade de Ponta Grossa, Estado do Paraná. Casou, na Capital Federal, a 8 de julho de 1936„ com Elsa Vernes Seabra, filha do Major do Exército e engenheiro civil, Dr. Euclides Nunes Seabra, da famí­ lia do Dr. J.J. Seabra e de sua mulher Jarcínia Vernes Seabra, já falecida. Tem quatro filhos, nascidos noRio de Janeiro: 3-1 Maria Regina Seabra Monteiro de Barros Nasceu a 3 de abril de 1937. 3-2 Luiz Francisco Monteiro de Barros Filho Nasceu a 25 de agosto de 1938 (dia do soldado).. 3-3 Roberto Seabra Monteiro de Barros . Nasceu a 27 de março de 1940. 3-4 Hélio Seabra Monteiro de Barros Nasceu a 26 de dezembro de 1942. 1-7 Maria de Lourdes Monteiro de Barros. Nasceu no Rio de Janeiro a 26 de abril de 1890 e aí ca­ sou, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, no dia 6 de mar­ ço de 1909, com Sancho de Aguiar Boto de Barros, alto fun­ cionário da Alfandega de Santos, antigo conferente, filho do Dr. José de Aguiar Boto de Barros, nascido no engenho Aguiar, no município de São Cristovão (Sergipe) a' 4 de outubro de 1855 e falecido no engenho Pombinha, Maroim,, a 11 de setembro de 1896, bacharel em Direito, deputado pro­ vincial, magistrado, jornalista, citado no “Dicionário BioBibliográjico” de Velho Sobrinho, 2-427, e de sua mulher Rosa Dias Boto de Barros ; neto paterno do Tenente-Coronel João de Aguiar Boto de Barros e de Helena Acioli de A guiar Barros; neto materno do Comendador Sebastião Gaspar de Almeida Boto, nascido no engenho Maroim de Cima ( Sergi­ pe) a 17 de setembro de 1802 e falecido no engenho Poxim,. São Cristovão, a 31 de maio de 1884, personagem de emi­ nente valor político e partidário em sua província, tendo to­ mado parte na guerra de Independência, mantendo à sua « custa um batalhão de milicianos e de escravos, citado em or­ dem do dia pelo General Labatut, deputado provincial e ge­ ral, quatro vezes vice-presidente da província de Sergipe e,. em 1841, seu presidente efetivo, Comendador da Ordem da Rosa, e de sua mulher Ana Dias Coelho de Melo, irmã doBarão da Estância. O Tenente-Coronel João de Aguiar Boto de Barros era filho do Brigadeiro José de Barros Pimentel — casado corre



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irmã do Comendador Sebastião Gaspar — ; em prova de con­ sideração a este, adotou o nome m aterno: Boto de Barros. O casal reside em Santos, tendo os filhos: 2-1 Dr. Hernani Boto de Barros. Nasceu a 26 de janeiro de 1910. Formado em En­ genharia. Alto funcionário da Prefeitura de Santos, em novembro de 1946 passou da Seção de Topografia e Cadastro para a Divisão de Obras Particulares (Atos Oficiais, publicados na “Tribuna” de Santos, a 23-111946). Exerceu também o cargo de prefeito de Guaru já.

Casou com Aura Schelini, filha do Dr. Geraldo. Schelini, conceituado médico em Dois Corregos, já fale­ cido. Tem uma filha: 3-1 Maria Cecília Boto de Barros Nasceu no Rio de Janeiro a 31 de dezembro de 1939. 2-2 Rosa Boto de Barros. Nasceu a 11 de abril de 1911. Casou em Santos, no dia 23 de abril de 1942, com Rubem Levy Mesquita, funcionário do Banco do B ra­ sil, no Rio de Janeiro, de onde é natural, filho de Licínio de Oliveira Mesquita e de Alice Levy Mesquita. Tem um filho: 3-1 Maurício de Barros Mesquita. 2-3 Iolanda Boto de Barros Nasceu a 9 de junho de 1912. Casou com Paulo de Tarso Collet e Silva, comer­ ciante em Santos, filho de Paulo Collet e Silva, falecido a 1 de abril de 1945, casado a 8 de abril de 1907, com Zenaide Vaz de Almeida (ou de Barros Vaz, como já lemos) ; neto paterno do Dr. Francisco Carlos da Sil­ va e de Eugenia Maria Josefina Collet; neto materno de Pedro Vaz de Almeida, antigo comerciante por ata­ cado de drogas na Capital paulista e de Gertrudes Brasilica de Barros, citados em Silva Leme, 6-322. O Dr. Francisco Carlos era filho do Major José Braz da Sil­ va, falecido em S. Paulo a 9 de abril de 1895 e de M ana das Dores Silva. D. Eugenia Maria Josefina Collet nasceu em Roumilly (França) e faleceu em S. Paulo, viuva, a 4 de fevereiro de 1937, com 81 anos, filha de João Evangelista Collet e de Georgina Collet. Deixou os filhos: Jorge Adriano, Paulo, Tomás, Maria Raquel, Ana Josefina, maiores, alem de um pre-morto, Francis­

co Sales, que deixou filhos (Livro 45 de Óbitos de San ta Cecília, pág. 217, assento 4181). Filhos: 3-1 Maria de Lourdes Collet e Silva Nasceu em São Paulo à 27 de janeiro de 1940. 3-2 Maria Stela Collet e Silva. 2-4 Maria de Lourdes Boto de Barros. Nasceu em Santos a 17 de novembro de 1914 e na mesma cidade casou, Cartório do l.° Sub-distrito, liv. 108, fls. 299, ass. 4175, no dia 19 de janeiro de 1938, com Raul Lins e Silva, funcionário do Banco do Brasil, nascido em Recife a 3 de setembro de 1909, filho de Raul Lins e Silva e de Maria do Carmo Cavalcanti de Albu­ querque Lins e Silva, filha, esta, do notável educador, pernambucano, ainda vivo em 1947, octogenário, Pedro , Celso Cavalcanti de Albuquerque. Filhos: 3-1 Celina Maria Lins e Silva Nasceu em Santos a 9 de abril de 1941. 2-5 Maria Virgínia Boto de Barros. * Nasceu em Santos a 5 de janeiro de 1916 e aí ca­ sou a 23 de maio de 1939 com Benedito Tavares Guer­ ra, do alto comércio de café na msma praça^ filho de Angelo Guerra, comerciante, falecido em Aparecida do Norte a 22 de outubro de 1949 (sepultado em Santos) e de Sevilha Tavares Guerra; neto paterno de Mateus Guerra, de origem espanhola, estabelecido durante mui­ tos ânos em Santos; neto materno de Pedro Tavares de Menezes e de Jesuina Leite de Menezes, oriundos de antigas famílias do Pinhal. Filhos: 3-1 Maria Silvia Tavares Guerra Nasceu em Santos a 11 de março de 1940. » 3-2 Maria Tavares Guerra 3-3 Fernando Antonio Tavares Guerra Nasceu em Santos a 7 de janeiro de 1946. § 10 — Filomena Monteiro de Barros Penúltima filha do Dr. Manuel Monteiro de Barros. leceu, solteira, no Rio de Janeiro a 6 de junho de 1877.

Fa­

§ 11 — Virgínia Monteiro d e;Barros Nasceu no Rio de Janeiro (Engenho Velho) a 6 de abril de 1846. Sem mais notícias. Pela data do nascimento dos filhos podemos concluir *qUe o Dr. Manuel residiu a maior parte da vida no Maranhão e que, depois de 1841, transferiu residência para a l do país.

C O N S E L H E IR O

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RODRIGO A N TO N IO DE BARROS

M ONTEIRO

Deveria ter nascido em Congonhas do Campo por volta de 1804 ou 5; não conseguimos saber a data certa. Seguiu para Coimbra, onde matriculou-se na Faculdade de Direito em 1822, juntamente com o irmão Manuel e com o primo Miguel Eugênio. Obtido o diploma almejado regressou à pátria e foi no­ meado juiz de fora da cidade de São Paulo, por Carta Imperial de 18 de agosto de 1827. Guardamos em nosso arquivo a Car­ ta em original, em pergaminho, subscrita pelo Imperador D. Pedro I. Registrada nos livros de Mercês a 29 de agosto do mesmo ano pelo Marquês de Cantagaío, tendo em seguida prestado juramento em mãos do desembargador da Casa de Suplicação Dr. Antonio José de Miranda (mais tarde Ministro do Supre­ mo Tribunal), o que foi certificado por Monsenhor Miranda, a 3 de setembro. Partiu imediatamente para o lugar do destino, recebendo a Carta o ‘Cumpra-se e Registre-se” do presidente em exerci­ d o Coronel Luiz Antonio Neves de Carvalho e registrada na secretaria do govêrno de São Paulo a 28 de setembro pelo fun­ cionário Joaquim Floriano de Toledo. Recebeu também o Cumpra-se da Câmara Municipal, representada por França e Safino. Foi reconduzido por decreto de 22 de julho de 1831, decla­ rado sem efeito pela Regência em nome do Imperador D. Pedro 2.°, a 24 de janeiro de 1832, que o nomeou ouvidor da mesma comarca da Capital de S. Paulo, tendo assinado o decreto, cujo original guardamos, entre outros, o Regente Padre Diogo Anto­ nio Feijó. Extintas as Ouvidorias na primeira reforma judi-

— 116 — ciária, foi distinguido com o cargo de juiz de direito, tomando posse a 23 de outubro de 1833, em Câmara; primeiro chefe de polícia da província; Desembargador da Relação de Pernam­ buco, lugar do qual não chegou a tomar posse por ter requerido aposentadoria. Eis em traços largos a sua carreira de magistrado; vamos passar à atuação política e social. » O Visconde de Congonhas do Campo que deixara na Ca­ pital paulista sulcos bem profundos de seu vulto extraordina­ riamente vincado e projetado em cenários de várias naturesas, além das belas recordações pelos empreendimentos fecundos e pelo critério com que desempenhara as funções de primeiro presidente constitucional da província, entregou-lhe na hora da partida, cartas de recomendação a uma das mais prestigiosas e estimadas personalidades de São Paulo, ao Capitão Antonio da Silva Prado, mais tarde Barão de Iguape, solicitando o fa­ vor de apresentá-lo às gradas famílias da localidade e guiá-lo nos cuidados da instalação de sua nova residência. Este, porém, não teve pressa em apresentar o jovem ba­ charel às famílias da Capital, nem se incomodou em introduzilo entre os elementos representativos da sociedade paulistana; julgou mais acertado guardá-lo para si. Abriu-lhe as portas do lar, coisa rara entre as famílias de então, proverbialmente retraídas e reservadas para os estra­ nhos, impermeáveis para advenas, recebeu-o cavalheirescamen­ te, com aquela amabilidade que o caracterisava. Diz Alfredo Ellis Júnior, “Um Parlamentar Paulista na República” pág. 12: “A sociedade paulistana na qual imperava as linhas rígidas da organização familiar portuguêsa, com o ex­ cessivo poder do “pater familias”, com o seu soturno recato e ' exagerada timidez do elemento feminino, se apresentava fecha* da e impenetrável”. Os primeiros dias do Dr. Rodrigo, em S. Paulo, surgiam cunhados com a efigie do isolamento e da Iristesa. Que sau­ dades do Rio, de Lisboa! Quantas recordações suaves e melacólicas da vida univer­ sitária de Coimbra! os passeios à margem do Mondego enfei­ tiçado pelo olhar das "belas morenas que acompanhavam, à luz do luar, as notas dolentes dos fados e guitarradas da rapasiada alegre, jovial e despreocupada; as serenatas e caminhadas até Santo Antonio de Oliviais, ao lado de meigas tricanas e cujas falas pareciam —- no seu exílio e solidão — harpejos de sona­ tas maravilhosas.

Maria Marcolina da Silva Prado

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— 119 — Coimbra exercia na sua imaginação ardente a vigorosa fas­ cinação das coisas distantes, nimbadas pelo resplendor da sau­ dade . . . Os arredores do lendário centro universitário pareciam um mar sem fim de verdura macia, um eden idílico de paz e quietude, onde mãos alvíssimas acenavam com o lenço branco da despedida que o seu coração exaltado parecia ouvir: adeus, nunca mais, nunca mais. . . E agora? Jogado de súbito para um burgo pacato e sono­ lento nos fundos da América do Sul, onde o tédio corria pare­ lhas com a inércia, sem um amigo, sem um parente e conhecido e, para contrapeso, carregando o fardo delicado das responsa­ bilidades de juiz. Um povoado que ouvia as nove horas da noite o clarim da guarda do “Palácio” ressoar o toque de “recolher”, para dei­ xar o manto do silencio se irmanar com a escuridão de toda a aglomeração urbana. A transição foi brusca; a mudança do cenário muito rá­ pida. São Paulo não se exibia como centro cultural, era minús­ cula cidade ou grande aldeia, como já lemos, com seus 10.000 habitantes dos quais 50% com baixo nivel intelectual. Exis­ tia uma sociedade relativamente culta, com as possibilidades de ensino então vigentes, mas fechada e impenetrável. A porcen­ tagem de elite, infima. A Acadêmia Jurídica que trouxe al­ gum movimento estudantil e renovação espiritual foi criada justamente nesse ano de 1827. Divertimentos, um e outro espetáculo no teatrinho da Opera, em regra dramalhões representados por amadores; ra­ ras cavalhadas e touradas no Campo dos Curros. Divertimentos propriamente, se é que divertimentos se pos­ sam chamar, eram anunciados pelo bimbalhar dos sinos -concla­ mando o povo para as cerimónias religiosas. Estas consistiam em procissões cujo simbolismo impressionava e comovia as multidões ou em solenidades no interior dos templos, acompa­ nhando todos os termos da liturgia cristã. Estas festas internas tomavam ares de acontecimentos so­ ciais. Os homens compareciam com os melhores trajes domin­ gueiros ; as mulheres comprimiam-se com os mais ricos vesti' dos, exibindo e ostentando custosas jóias cuidadosamente guardadas durante mêses, deleitavam-se ante a ocasião rara de ouvir boa música, deliciavam-se ante os arroubos da retórica de eruditos pregadores e encouraçados na fé católica, lavando

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as mãos em água benta, cheirando a sacristia, a cera, a insenso, mirra e alecrim, deixavam a casa do Senhor, sentindo ainda na porta o hálito longínquo das flores semimortas que murchavam nos altares, mas afirmando que... muito se divertiram. Residiam em São Paulo, é verdade, advogados formando um grupo mentalmente elevado, instruido, culto, com quem po­ dia relacionar-se. Na qualidade de juiz, porem, não desejava manter intimidades com qualquer deles evitando quebrar a li­ nha de imparcialidade que deveria sustentar. Com o pessoal do foro, as mesmas restrições. Não tinha portanto com quem trocar idéias, com quem se expandir. Insulado em tal meio, sem ambiente para dar largas à sua cultura e à juventude que o exornava, achou como derivativo dessa situação as visitas e encontros com a melhor sociedade paulistana em casa do Capitão Antonio da Silva Prado, onde residia a irmã Maria Marcolina, que contava seus 22 anos, bela, educada, inteligente e instruida. O resultado dessa convivência em casa tão ilustre não pre­ cisamos assinalar, o leitor advinhará. Os desejos e projetos do futuro Barão de Iguape foram coroados de completo êxito; os resultados precipitaram-se ra-% pidamente. Pelas suas maneiras polidas e distintas, pela edu» cação esmerada adquirida nos salões aristocráticos de Lisboa e na alta sociedade da Côrte do Rio de Janeiro, pelo procedi­ mento correto de fidalgo e gentleman — que impressionou à toda a sociedade paulista — auxiliado por um físico insinuante e garboso, como se pode avaliar na fotografia, conseguiu o Dr. Rodrigo cair em graças de D. Maria Marcolina, Esta, por sua vez, jovem educada e prendada, pertencen­ te a um nivel social compatível com a posição hierárquica de bacharel e juiz, subjugou os sentimentos nobres do Dr. Rodri­ go, que poderia repetir: vê-la, amá-la, pedí-la e casar, consti tuiu trabalho de poucos mêses. De fato, chegando a S. Paulo a 28 de setembro de 1827, daí a mêses, precisamente a 3 de julho de 1828, debaixo de es­ pecial agrado de toda a família e da enorme parentela e de ru i­ dosas festividades, recebia como legitima esposa a D. Maria Marcolina da Silva Prado, filha do Capitão-Mór Eleutério da Silva Prado e de D. Ana Vicência Rodrigues de Almeida (2.° casamento destá) ; neta paterna do Capitão-Mor Martinho da Silva Prado e de Maria Leme Ferreira; neta materna do Alfe­ res Manuel Rodrigues Jordão, português, fundador da família

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Jordão e de Ana Eufrosina da Cunha, nomes estudados em nosso livro “Jordão”. A propósito destes acontecimentos possuímos o texto de duas cartas escritas pelo Capitão Antonio da Silva Prado, cons­ tantes em seu livro “copiador de cartas”, copiador este em po­ der e no arquivo de um descendente, nosso amigo Sr. Jorge Pacheco e Chaves, que teve a gentileza de nos oferecer cópia das duas. Documentos de familia, interessantes; vejamos. A prim eira: “ limo. e Exmo. Snr. Visconde de Congonhas do Campo. Rio de Janeiroi. “Tive a satisfação de ser premiado com a esti“madissima carta de V. Exia., datada de 11 de se­ tem b ro do corrente, da qual foi portador o limo. “ Snr. Rodrigo Monteiro de Barros, Juiz de Fora “desta, e muito digno filho de V. Exia. com cuja “pessoa tenho feito a maior harmonia, e mesmo in­ dependente da recomendação de V. Exia. eu pro“curaria a amizade do dito, uma vez que tem todas “as qualidades que constituem a um homem de bem, “predicados estes que por si só o fazem recomendável “o que bem manifesta a boa educação que V. Exia. “lhe deu; pode portanto V. Exia. capacitar-se da “obrigação em que lhe fico por me dar mais um ami“go de toda a estima. “O meu préstimo é limitado, mas . . (ilegível j “que tenho de empregar-me ao serviço de V. Exia. “me esforçam a desempenhar os seus preceitos, uma “vez que com eles me queira honrar. São Paulo 27 de outubro de 1827 Antonio da Silva Prado.”

122 — A segunda: “limo. Sr. Coronel Inácio Gabriel Monteiro de Barros Bananal São Paulo 21 de julho de 1828. '“Am.o e Sr. “Tenho a vista a sua carta de 19 do passado e “certo em seu conteúdo, respondo. “Agradeço-lhe as demonstrações de amizade “que me dá com a aprovação do casamento de minha “mana e sua criada com o amigo seu mano, o qual se “realizou no dia 3 do corrente, com sua satisfação “de toda a nossa família e com efeito não podia ser “melhor, pois em dito amigo se reúnem todas as boas “qualidades que caracterizam a um homem perfeito “e probo: Deus os felicite por muitos anos. Antonio da Silva Prado.’’ O prestígio enorme da família Silva Prado, aliada aos Jor­ dão, Pacheco de Itú, Pereira Mendes, Fonseca e outras provi­ nha mais da fortuna adquirida na agricultura e no comércio; a maioria era composta de abastados fazendeiros senhores de engenho, proprietários de vastos latifúndios, land lords. Per­ tenciam àquela aristocracia rural que tanto lustre deu ao Bra­ sil. Bacharéis existiam poucos, lembramo-nos do Dr. José Ma­ nuel da Fonseca, de sorte que o Dr. Rodrigo salientou-se ime­ diatamente e recebeu a grave incumbência de representar a fa­ mília em todos os movimentos políticos e eleitorais. Cumpriu bem a missão, foi eleito deputado geral à 2.a, 3.a e 4.a legislatu­ ras. Comendador da Ordem de Cristo e Cavaleiro Fidalgo da Casa Imperial. Infelizmente a morte inexorável levou-o prematuramente, contando mais ou menos quarenta anos, no dia 29 de fevereiro de 1844, como prova o termo de óbito lavra­ do no liv. 10, da Sé de S. Paulo, fls. 198: /

— 123 “O Desembargador Rodrigo Monteiro de Bar“ros. Aos vinte e nove de fevereiro de 1844 nesta "fregnezia com os Sacramentos da Penitência e Eu­ caristia, com a idade de quarenta anos mais ou me“nos, por moléstia interna, faleceu o Dr. Rodrigo “Antonio Monteiro de B arros; era casado com Do“na Maria Marcolina Monteiro do Prado (sic). “Não consta tivesse testamento. Encomendado “foi sepultado no jazigo da Ordem Terceira de São “ Francisco. O Cura Manuel da Costa e Almeida”. Viuva, D. Maria Marcolina assumiu a direção financeira da casa e não se deixou abater ante a responsabilidade da edu­ cação de sete filhos, dos quais o mais velho contava 14 anos e o mais moço, apenas 2; cumpriu sua missão com brilhantismo e no fim de 43 anos depois da morte do marido, por sua vez en­ tregou a boa .alma ao Criador, no dia 30 de maio de 1887. Seus filhos: § 1 — Lucas Monteiro de Barros § 2 — Dr. Rodrigo Antonio Monteiro de Barros § 3 — Antonio Augusto Monteiro de Barros § 4 — Carlos Augusto Monteiro de Barros § 5 — Elisa Monteiro de Barros § 6 — Tereza Monteiro de Barros § 7 — Elói Monteiro de Barros § 8 — Inácio Gabriel Monteiro de Barros. i jí

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§ 1 — Lucas Monteiro de Barros Foi batizado em casa, pelo Bispo Diocesano, còmo faz verto a certidão seguinte: “ LUCAS — Aos vinte e nove de setembro de mil oito­ centos e vinte e nove em casa do Ouvidor Interino, Dr. Ro­ drigo Antonio Monteiro de Barros, o Excelentíssimo e Re­ verendíssimo Senhor Bispo Diocesano Dom Manuel Joaquim Gonçalves de Andrade batizou a Lucas, filho legítimo do Dr. Rodrigo Antonio Monteiro de Barros e de Dona Maria Mar­ colina da Silva Prado. Foram padrinhos o Visconde de Con­ gonhas do Campo e Ana Vicência Rodrigues Jordão, aquele representado pelo Capitão Francisco da Silva Prado.

124 Faleceu a 25 de maio de 1836, sendo' o corpo solenemente sepultado no jazigo da Ordem Terceira de São Francisco (Liv. 10, de óbitos da Sé). § 2 — Dr. Rodrigo Antonio Monteiro de Barros

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Nasceu em S. Paulo a 25 de maio de 1831 e foi batizado a 25 de junho do mesmo ano, como p/ova o assento de batismo lavrado no livro 13 da Paróquia da Sé de S. Paulo, fls. 39 — “RODRIGO. Aos vinte e cinco de junho de mil oitocentos e trinta e um, em casa de residência do Capitão-Mor Eleutério da Silva Prado por despacho do Sr. Bispo Diocesano Dom Ma­ nuel Joaquim Gonçalves de Andrade e de licença o Reverendissimo Joaquim Maria de Oliveira batizou e pôs os Santos Óleos a Rodrigo, filho legitimo do Deputado Rodrigo Antonio Montei­ ro de Barros e Dona Maria Marcolina da Silva P ra d o fo ra m padrinhos o mesmo Capitão-Mor Eleutérioj casado e a Viscon­ dessa de Congonhas do Campo, casada, por procuração que apresentou Dona Ana Brandina da Silva Prado, vinda do Rio, os mais desta Paróquia de que faço este assento que assincf: O Coadjutor, José Manuel de Souza”. Bacharel em Direito, lavrador de café na fazenda Cachoei­ ra, município de Jundiai, vereador à Câmara Municipal da mes- ma cidade, juiz municipal suplente da Capital. Seguiu junta­ mente com seus irmãos Antonio, Inácio, Carlos, para o Oeste, em busca da terra roxa e fundou a fazenda São Joaquim, no município de Pirassununga, hoje de. Palmeiras. Casou no dia 25 de dezembro de 1855, na Igreja do Reco­ lhimento de Nossa Senhora da Luz, em S. Paulo, com sua prima Ana Francisca da Silva Prado, nos termos da certidão seguinte: Cúria Metropolitana. Arquivo. Certidão N. Certifico que revendo o livro de Casamentos, do ano de 1855, da Paróquia da Sé, existente no Arquivo da Cúria Me­ tropolitana de São Paulo, a fls. 1-29 V., éncontra-se o assento do teor,, seguinte: Doutor Rodrigo Antonio Monteiro de Bar­ ros e Dona Ana Francisca da Silva Prado. Aos vinte e cinco de Dezembro de mil oitocentos e cincoenta e cinco, na Igreja do Recolhimento de Nossa Senhora da Luz, dispensados os pro­ clamas e o segundo grao de parentesco por consanguinidade em linha transversal, o Reverendíssimo Conselheiro Doutor Maúuel Joaquim do Amaral Gurgel, com licença minha e em presença cias testemunhas o Excelentíssimo Barão de Iguape e o Barão '

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Ana Francisca da Silva Monteiro de Barros 2-VII-1837 = 4-X-1908

Dr. Rodrigo Antonio Monteiro de Barros 2S5-V-1831 =,-24-111-1884

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de Antonina, recebeu em Matrimónio por palavras de presen­ te o Doutor Rodrigo Antonio Monteiro de Barros e Dona Ana Francisca da Silva Prado, ambos naturais e freguezes desta Paróquia, aquele filho legítimo do finado Desembargador Ro­ drigo Antonio Monteiro de Barros e Dona Maria Marcolina do Prado' Monteiro de Barros e esta, filha legítima do TenenteCoronel Joaquim da Silva Prado e de D. Francisca da Silva Prado, já falecida. Em virtude da Portaria de dispensa de quinze do referido mez de Dezembro do Reverendíssimo Doutou Vigário Geral Anacleto José Ribeiro Coutinho foi-lhes con­ cedida a bênção nupcial. O Cura, Marcelino Ferreira Bueno. Nada mais continha o sobredito assento a cujo original fielmente me reporto e dou fé. São Paulo 8 de novembro de 1939. Padre Paulo Aurisol Cavalheiro Freire, Diretor Arquiquivista interino. Ana Francisca da Silva Prado que depois de casada se as­ sinava A na Francisca da Silva Monteiro de Barros, nasceu a 2 de julho de 1837 e faleceu a 4 de outubro de 1908, filha do Te­ nente-Coronel Joaquim da Silva Prado e .de Francisca de Pau­ la da Silva, nascida na vila do Príncipe (hoje cidade da Lapa, Estado do Paraná) ; neta paterna do Capitão-Mor Eleutério da Silva Prado e de Ana Vicência Rodrigues de Almeida; neta ma­ terna dos Barões de Antonina. Joaquim da Silva Prado e o Capitão-Mor Eleutério já estão descritos em “Apontamentos Genealógicos” do Barão de Antonina, por Frederico de Barros Brotero, pág. 25 e em “Jordão”, pág 77, pelo que deixamos de repetir. O Barão de Antonina, Jqão da Silva Machado, nasceu na vila de Taquari, Rio Grande do Sul, a 17 de junho de 1782, fi­ lho de Manuel da Silva Jorge, natural e batizado em Santa Ca­ tarina de Castelo Branco, ilha do Faial, falecido em Taquari a 31 de outubro de 1825, com 81 anos e de Antonia Maria de Bit­ tencourt, nascida na vila do Rio Pardo (Rio Grande do Sul) a 26 de agosto de 1755 e falecida em Taquari a 19 de julho de 1796; neto paterno de Inácio da Silveira, da ilha de São Jorge e de Ana da Silveira, da ilha do F aial; neto materno de Jacinto Mateus da Silveira e de Isabel Francisca de Bittencourt, da freguezia das Velas, ilha de São Jorge, Açores. A Baronesa de Antonina, Ana Ubaldina do Paraiso Gui­ marães, era filha do Coronel Manuel Gonçalves Guimarães, fa­ lecido em 1835, um dos conquistadores do sertão e dos Campos de Guarapuava e de Maria Madalena de Lima, filha, esta, de Capitão-Mor Manuel Nunes de Lima e de Joana Cardoso de



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Lima; neta paterna de Sebastião Nunes Gomes e de Ana de Li­ ma; neta materna do Sargento-Mor Domingos Cardoso e Lima e de Felicia Xavier Barbosa. Faleceu o Barão em S. Paulo a 18 de março de 1875, con­ tando, portanto, cerca de 93 anos. A Baronesa, em Itapeva da Faxina, na fazenda Pirituba a 16 de julho de 1852, porque o seu testamento foi aberto a 17 de julho e lido ao pé do corpo, diz textualmente o escrivão, perante o juiz municipal Manuel dos Santos Silva. Foram agraciados por decreto de 11 de setembro de 1843. Depois de viuvo e por decreto de 13 de agosto de 1860, o Barão foi elevado a. Barão com Grandeza. O Barão tem o seu brazão de armas passado a 17 de setem­ bro de 1850, original e interessante. Deixou as velhas, conven­ cionais fórmulas e alegorias da heráldica européia e medieval e escolheu motivos essencialmente brasileiros que tem o mérito de agradar a nosso sentimento nativista. Está publicado no A r­ quivo Nobiliárquico Brasileiro. pág. 48: Em campo de prata um leão de purpura armado de góles, tendo na garra destra um catecismo” e um rosário de ouro e na espádua um machado do mesmo metal; acompanhando à sinistra de um índio ao natural, virado para a esquerda, depondo as armas que são de ouro. Este escudo foi reproduzido e esculpido com rara perícia e arte, no mármore de seu túmulo no cemitério da Consolação em S. Paulo. No mármore impressiona mais. O alto relêvo dá mais vida e significação. Lá está o índio com o indefectivel arco e flecha; a tanga de penas resguardando o corpo com mais compostura e modéstia do que muitos maillots que se ostentam escandalosamente nas aristocráticas praias de Copacabana e do Gonzaga em Santos ; o cocar, capacete de plumas, penacho formando um leque recor­ dando a moda dos Peles Vermelhas; o rosário, simbolo de nos­ sa religião; o catecismo, livro aberto indicando os árduos tra ­ balhos de catequese levados a cabo por êle e mais que tudo, sa­ lientando, como querendo fugir das espaduas do leão, o macha­ do sugestivo, daqueles com que se decapitavam condenados à. morte, bem alvo, lembrando o nome familiar. No cemitério da Consolação repousam alguns de nossos antepassados, muitos parentes e amigos. Todas as vezes que percorremos suas alamedas num ambiente de tristeza e de re­ colhimento, quase sempre no cumprimento de um dever de ami­ zade levando à derradeira morada alguém que viveu no nosso carinho e passa a viver na nossa saudade, não podemos sofrear

nem reprimir o impulso de uma visita, mesmo de passagem, pe­ la alameda principal, perto da Capela, onde se eleva o tumulo do Barão. Nunca deixamos de lançar rápido golpe de vista e de simpatia ao gracioso escudo, conjunto harmonioso e tipica­ mente brasílico — singelo e um tanto ingénuo em sua simplici­ dade — evocando, com reverência, o nome desse brasileiro ilus­ tre que tanto amou a São Paulo a ponto de determinar expres­ samente no testamento que se morresse em qualquer outro lu­ gar do Império, o seu corpo deveria ser remetido a S. Paulo e inhumado em terreno já adquirido na necrópole acima referida. Maiores detalhes sobre a ascendência de João da Silva Ma­ chado, encontramos no vol. 8, da Revista do Instituto Heráldi­ co Genealógico, pág. 193, artigo subscrito pelo Dr. Jorge G. Felizardo. Sobre a Baronesa damos informes inéditos no vol. 9 da mesma Revista, pág 613. A descendência de ambos pu­ blicamos na monografia “Barão de Antonina”, apontamentos genealógicos. O Dr. Rodrigo Antonio Monteiro de Barros fa­ leceu em Menton, França, a 24 de março de 1884; o seu corpo foi transportado para S. Paulo e sepultado no 7 de junho do mesmo ano. Houve onze filhos, citados de 1-1 a 1-11 : 1-1 Joaquim Monteiro de Barros. Nasceu a 16 de outubro de 1856 e foi batizado na Sé no dia 16 de dezembro de 1856. Padrinhos: o Cap. Joa­ quim da Silva Prado, avô materno e Maria Marcolina, avó paterna. Exerceu alto cargo na Prefeitura da Capital e morreu a 25 de outubro de 1908, deixando: 2-1 Isaura Monteiro de Barros 2-2 Rodrigo Monteiro de Barros 2-3 Lavinia Monteiro de Barros 2-4 Julieta Monteiro de Barros, todos solteiros. 1-2 Rodrigo Monteiro de Barros. Nasceu a 13 de maio de 1858 e foi batizado no dia 14 de agosto, na Sé. Exerceu o mandato de vereador à Câ­ mara Municipal de S. Paulo, Intendente de Obras. De­ dicou-se ao comércio de café na praça de Santos. Faleceu a 3 de setembro de 1915. 1-3 Maria Marcolina Monteiro de Barros. Depois de casada, Maria Marcolina Monteiro da Sil­ va. Nasceu a 13 de julho de 1859 e foi batizada a 13 de ou­ tubro. Casou em S. Paulo a 30 de agosto de 1879 com o Dr. Alfredo Cláudio da Silva, bacharel em Direito, formado em 1877, natural da cidade do Rio de Janeiro, filho de Cláu­ dio José da Silva e de Francisca Aurora de Carvalho e Sil-

— 130 — va. Pouco tempo durou este casamento, o Dr. Alfredo fa­ leceu logo depois e D. Maria Marcolina após longa viuvez, entregou sua alma ao Criador, no dia 5 de novembro de 1931. Filhos: 2-1 Alfredo Cláudio da Silva Faleceu solteiro em Recife, onde frequentava a Fa­ culdade de Direito. 2-2 Dr. Rodrigo Cláudio da Silva. Engenheiro formado na Escola' Politécnica de S,. Paulo. Casou em Paris na Igreja de Notre Dame des Victoires, no dia 14 de novembro de 1910, com a prima Cecília Carmen Monteiro de Barros, filha de Lucas Antonio Monteiro de Barros e de Carmen Guimarães Coutinho, adiante citados, no Cap. 5, § 5. Faleceu em S. Paulo a 1 de julho de 1948, sem dei­ xar filhos. 1-4. Lucas Monteiro de Barros. Nasceu em S. Paulo a 14 de dezembro de 1861 e foi ba­ tizado a 8 de fevereiro de 1862 na Igreja da Sé. Padrinhos, o Comendador Lucas Antonio Monteiro de Barros e D. Ce­ cília de Morais Monteiro de Barros, residentes em Barra do Pirai. Fazendeiro e lavrador de café na fazenda Cachoeira que pertenceu a seus maiores, em Jundiaí, estação de Roci­ nha (hoje Vinhedo), vereador à Câmara Municipal de Jun­ diaí, deputado estadual em várias legislaturas, deputado federal. Casou em S. Paulo, Distrito de Santa Cecília (Liv. de casam. n. 1, fls. 75) no dia 20 de novembro de 1900, com Leonidia de Lacerda, falecida em Paris a 10 de abril de 1921, filha de José de Lacerda Guimarães e de Maria Dalmácia de Lacerda, agraciados por decreto de 7-6-1887 com o título de Bárões de Arari. D. Maria Dalmácia, Baronesa de Arari, uma das últi­ mas titulares do Império ainda vivas, nonagenária neste ano de 1948, é filha de Bento de Lacerda Guimarães, agracia­ do por decreto de 7-5-1887 com o título de Barão de Ara­ ras e de sua mulher Manuela de Cassia Franco que não go­ zou das honras de Baronesa, pois faleceu no Rio a 2 de ju­ nho de 1883, quatro anos antes da concessão do' título. Faleceu o Coronel Lucas Monteiro de Barros em S. Paulo a 22 de janeiro de 1903, deixando a filha única: 2-1 Leontina de Lacerda Monteiro de Barros. % . * ; r' -

(Vide o suplemento)

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— 133 — Nasceu em S. Paulo a 17 de setembro de 1901 e casou na mesma localidade a 8 de abril de 1931 com Frank Gerald Luiz Swales, nascido em Londres a 9 de abril de 1904, filho de Harry Swales, inglês, já fale­ cido e de Alice E. Swales, residente em Petrópolis. Este casal é o atual proprietário da Fazenda Ca­ choeira, velho solar fundado pelos antepassados da íamilia. Sem geração. 1-5 Ana Monteiro de Barros. Nasceu a 22 de dezembro de 1864 e faleceu em S. Pau­ lo a 10 de março de 1915. Casou nesta cidade a 15 de feve­ reiro de 1887 com o Dr. Francisco Júlio Conceição, nasci­ do em Piracicaba a 14 de julho de 1848, engenheiro pela Es­ cola Central do Rio de Janeiro, diretor das Obras Públicas da província de S. Paulo, lavrador de café na fazenda “Bom Jardim” em Rio das Pedras, município de Piracicaba, fale­ cido em Santos a 16 de agosto de 1928, filho dos Barões de Serra Negra. Filhos: 2- 1 Olga Monteiro de Barros Conceição. Casou em S. Paulo a 15 de fevereiro de 1921 com José Teixeira de Carvalho, filho de Antonio Teixeira de Carvalho, português, nascido no Porto a 8 de julho de 1827, sócio fundador da Sociedade de Beneficência Portuguêsa em 1859, falecido a 22 de maio de 1890 e de sua segunda mulher Francisca Leopoldina Rosa de Carvalho, nascida em Santa Branca a 29 de junho de 1845 e falecida em S. Paúlo a '13 de dezembro de 1931 : neto paterno de João Teixeira de Carvalho e de Rita de Cassia Teixeira; neto materno de João Antonio Ro­ sa e de Maria Leopoldina de Melo Rosa. Filhos: 3-1 Ana Cecília Teixeira de Carvalho. Nasceu em S. Paulo a 22 de dezembro de 1921 e casou em Guaratinguetá a 1 de outubro de 1947 com Moacir de Azevedo Silva, comercian­ te local, filho de Joaquim de Azevedo Silva. Tem uma filha: 4-1 Maria Tereza Nasceu em outubro de 1949. 3-2 José Eduardo Teixeira de Carvalho Nasceu em Itu a 8 de março de 1924. 3- 3 Dr. Marcelo Teixeira de Carvalho Nasceu em Itu a 23 de julho de 1925. Formado em Medicina

— 134 3-4 Antonio Caio Teixeira de Carvalho Nasceu em S. Paulo a 22 de abril de 1927. 3-5 Jaime Teixeira de Carvalho Nasceu em S. Paulo a 16 de setembro de 1929. 2-2 Francisco Júlio Conceição. Nasceu em S. Paulo a 1 de outubro de 1889. Foi comerciante de café na praça de Santos e hoje serve no Instituto (Inspetoria) do Café do Estado de S. Paulo. Está casado com Tereza Moreira. Sem geração. 2-3 Gilda Monteiro de Barros Conceição. Casou em S. Paulo no dia 8 de dezembro de 1914 com Augusto Brant de Carvalho que declarou contar 29 anos, natural de Florianópolis, alto funcionário da secretaria da Agricultura, filho do Dr. José Augusto Brant de Bulhões Carvalho, nascido no Rio de Janei­ ro, a 31 de março de 1856, engenheiro, professor naEscola Politécnica de S. Paulo, sócio do Instituto His­ tórico e Geográfico de S. Paulo, falecido a 2 de abril de 1917 e de sua mulher Ana de Sampaio Bulhões Carvalho, nascida no Rio de Janeiro a 21 de julho de 1865 e falecida em S. Paulo a 26 de março de 1942; neto paterno de José Pereira de Bulhões Carvalho e de Augusta Maria Caldeira B ran t; neto materno do Dr. José Pinto Ribeiro Pereira de Sampaio, natural da província do Rio, formado na Academia Jurídica de S. Paulo em 1857 (n. 3) e de sua mulher Ana Sayão Pereira de Sampaio, falecida na Capital Federal a 8 de março de 1916, então casada, segundas núpcias, com o Dr. J. de Oliva Maia. Augusta Maria Caldeira Brant (avó paterna do Sr. Augusto) era filha do Visconde de Barbacena, fa­ lecido no Rio a 28 de maio de 1906, contando cerca de 104 anos e da Viscondessa Augusta Isabel Kirchoefer e neta paterna dos Marqueses de Barbacena. O Dr. José Pinto Ribeiro Pereira de Sampaio (avô materno do Sr. Augusto) era filho do Conselheiro Manuel Pinto Ribeiro Pereira de Sampaio, nascido na Capitania do Espírito Santo, bacharel em Leis pe­ la Universidade de Coimbra, nomeado por decreto de 21 de março de 1842, Ministro do Supremo Tribuna! de Justiça, na vaga proveniente com a aposentadoria conferida ao Visconde de Congonhas do Campo e que faleceu na Capital do Império a 27 de setembro de



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1857, filho de José Pinto Ribeiro (Laurênio Lago. “Supremo Tribunal”, pág. 46). Filhos: 3-1 Ana Helena Brant de Carvalho. Nasceu em S. Paulo a 26 de outubro de 1915 e aí casou, a 26 de abril de 1938 com o Dr. Gui­ lherme Cordeiro Pessoa de Queiroz, engenheiro, nascido em Recife, Pernambuco, aos 8 de janeiro de 1913, filho do Dr. José Pessoa de Queiroz e de Tereza Cordeiro Pessoa de Queiroz, impor­ tantes usineiros em Pernambuco e em Campos. Filhos: 4-1 Maria Helena Pessoa de Queiroz Nasceu em São Paulo a 9 de fevereiro de 1939. 4-2 Maria Cecília Pessoa de Queiroz Nasceu no Distrito Federal. 3-2 Carlos Augusto Brant de Carvalho. Nasceu em S. P. a 11 de novembro de 1916 e ca­ sou na mesma localidade em dezembro de 1941 com Evangelina Clara de Souza Dias da Silva, nascida em Lausanne (Suiça), registrada no con­ sulado brasileiro, a 11 de dezembro de 1918, filha do Dr. Ismael Dias da Silva, falecido em S. Pau­ lo a 7 de setembro de 1936, casado, religiosamen­ te na Basílica de Nossa Senhora de Lourdes, França, e civilmente em Paris em 1911, com Amélia de Souza D ias; neta paterna do Dr. Ma­ nuel Dias da Silva, nascido em 1832 e formado em 1852 em Direito e de Eulália de Assunção Dias da Silva, falecida em S. Paulo a 30 de ou­ tubro de 1894; neta materna do eminente políti­ co baiano Dr. José Marcelino de Souza e de Amélia Cândida Lopes de Souza. O Dr. José Marcelino de Souza nasceu a 15 de outubro de 1848 na propriedade agrícola En­ genho de Nossa Senhora da Conceição, próxima a São Felipe, filho do Coronel Joaquim Anselmo de Souza, falecido a 5 de outubro de 1878 e de Delfina Rosa de Souza. Formado em Direito pela Academia de Recife, deputado federal; presi­ dente do Estado da Bahia, senador federal pelo mesmo Estado, falecido a 26 de abril de 1917. Casou na cidade do Salvador, da Bahia, a 25

— 136 — de setembro de 1880, com Amélia Cândida Lopes de Souza, filha do Major Manuel Firmino Lopes, tabelião de notas, um dos fundadores do Tram Road de Nazareth e de Ana Fausta Lopes. E s­ tes dados conseguimos, por indicação do Dr. Ga­ ma Rodrigues, em um interessante trabalho bio­ gráfico “Um Estadista Quasi Desconhecido’’, pu­ blicado por D. Maria Mercedes Lopes de Souza, filha do Dr. José Marcelino, Imprensa Oficial da. Bahia, 1949, onde o leitor encontrará maiores de­ talhes sobre a vida deste eminente chefe de Esta do e prestigioso político. O casal Carlos-Evangelina tem : 4-1 Maria Amélia 4-2 Ana Helena 4-3 M. Elisabeth. 3-3 Francisco José Brant de Carvalho. Nasceu em S. Paulo a 21 de março de 1918 e casou na mesma cidade a 8 de outubro de 1944 com Maria Helena Leite de Barros, nascida a 29 de junho de 1923, filha de Ornar Leite de Barros,. corretor de imóveis, nascido em Campinas a 1 de agosto de 1897 e de Fany Pacheco e Silva; ne­ ta paterna de Turíbio Leite de Barros, com as­ cendência em Silva Leme, 3-476 e de Júlia. Mundt Leite de Barros, nascida em Jundiaí a 18 de setembro de 1868, filha esta, de Max Jorge Mundt, engenheiro alemão que trabalhou durante muitos anos na Comp. Paulista de Estradas de Ferro, chefe do trafego e superintendente geral in­ terino durante três anos e de sua mulher Carolina Augusta Mundt; neta materna de Dr. Otávio Pa­ checo e Silva, nascido e|a Campinas a 15 de ju­ nho de 1860, formado em engenharia nos Estados Unidos, onde casou a 5 de junho de 1888 com Madalena Handscam, falecida em S. Paulo a 4 de setembro de 1903. O Dr.. Otávio Pacheco e Silva era filho do Tenente-Coronel Antonio Carlos Pacheco e Sil­ va e de Francisca de Camargo Andrade, citados em “Jordão”, pág. 376. O Tenente-Coronel Antonio Carlos Pacheco e Silva dedicou-se durante toda a sua vida à la—

— 137 — voura de café, na fazenda Cachoeira, município de Campinas, bairro de Valinhos, da qual foi des­ membrada uma gleba para formar a atual Fonte Sônia; faleceu a 5 de novembro de 1916 na fazen­ da vizinha, Três Pedras, onde estava de visita a sua filha D. Nizia e ao genro Dario Ferreira No­ vais de Camargo. Sua viuva, D. Francisca, sobreviveu cerca de 14 anos. D. Madalena Flandscam era filha do Tenente Allen Handscam, morto na guerra civil de 1866-67 e de Francês (Francisca) Augusta Monroe, fale­ cida em Campinas a 27 de janeiro de 1928, com 86 anos, filha do congressista James Monroe — primo do outro Monroe que proferiu o brado “ A América, dos Americanos”. O casal Francisco José-Maria Helena tem : 4-1 Antônio Augusto Brant de Carvalho. 3-4 Jorge Alberto Brant de Carvalho. Nasceu em S. Paulo a 14 de março de 1920. 3-5 Luiz Eduardo Brant de Carvalho. Nasceu em São Paulo a 17 de janeiro de 1926. 2-4 Lúcia Monteiro de Barros Conceição. Casou em S. Paulo a 9 de abril de 1921 com Clemente Sampaio Viana, alto funcionário do I. P. E. S. P. (Ins­ tituto de Previdência do Estado de São Paulo), nasci­ do na mesma cidade a 9 de novembro de 1892, filho do Dr. João Maurício de Sampaio Viana, bacharel em Direito, advogado, vereador à Câmara Municipal da Capital, deputado estadual, Irmão Benfeitor da Santa Casa de Misericórdia da Capital, nascido na ci­ dade do Salvador da Bahia a 7 de novembro de 1867, falecido a 30 de maio de 1936 e casado a 3 de fevereiro de 1892 com Julieta Falcão de Sampaio Viana, falecida no Rio de Janeiro a 9 de agosto de 1928; neto paterno dos Barões de Sampaio V iana; neto materno do Dr. Clemente Falcão de Souza Filho, lente na Academia Jurídica de S. Paulo, advogado, um dos organizadores da Comp. Paulista de Estradas de Ferro e da Norte de S. Paulo, nascido a 18 de outubro de 1834 e falecido a 4 de abril de 1887 e de Brasilina América Falcão, falecida no Rio de Janeiro a 4 de dezembro de 1888. O Dr. Falcão Filho era filho de outro Dr. Clemente Falcão de Souza, antigo lente na Academia Jurídica

— 138 — de São Paulo, nascido em Pernambuco a 23 de no­ vembro de 1798 e falecido em S. Paulo a 28 de abril de 1868; neto paterno do Capitão Pedro Jorge de Souza e de Maria do Amparo de Jesus, moradores na fre­ guesia de Bom Jardim, Capitania de Pernambuco. Filhos: 3-1 Cecília Helena Sampaio Viana. Nasceu em S. Paulo a 10 de novembro de 1923. Casou na mesma cidade a 26 de setembro de 1942 com Renato Ribeiro da Silva, agricultor em São José do Rio Pardo, nascido em S. Paulo a 17 de fevereiro de 1920, filho de Luciano Ribeiro da Silva, casado em S. Paulo a 25 de abril de 1903 com Zelinda Ribeiro da Silva, nascida em São José do Rio Pardo a 12 de julho de 1888; neto paterno de outro Luciano Ribeiro da Silva e de Maria Cândida Ribeiro, falecida em S. Paulo a 23 de março de 1913; neto materno de Manuel Fran­ cisco Ribeiro Júnior e de Filomèna Ribeiro No­ gueira. (Silva Leme, 6-422) Filhos: 4-1 Vera Cecília Ribeiro da Silva. Nasceu em S. Paulo a 14 de janeiro de 1945. 3-2 Esteia Maria de Sampaio Viana. 2-5 Rodrigo Monteiro de Barros Conceição. Nasceu em S. Paulo a 4 de setembro de 1894. Enge­ nheiro pelo “Union College” de Schnectady, Estados Unidos da América do Norte. Casou em Campinas a 4 de abril de 1922 com Bela Rodrigues, filha de Ce­ lestino Soares Rodrigues, português, e de Generosa de Barros Rodrigues, do Rio Grande do Sul, falecida em S. Paulo a 16 de julho de 1928, filha de José Bernar­ do Pinto Soares e de Júlia Margarida de Barros. Filhos: 3-1 Rodrigo Antônio Conceição. Nasceu a 19 de junho de 1923 e faleceu a 25 de março de 1925. 3-2 Vera Rodrigues Conceição. Nasceu em S. Paulo a 17 de janeiro de 1926 e casou na mesma cidade a 1 de setembro de 1949 com o Dr. Paulo de Mendonça, filho do Dr. An­ tônio Machado de Mendonça, jornalista, da reda­ ção do “Estado de S. Paulo’’, casado nesta Capi­ tal declarando contar 27 anos, no dia 4 de outubro

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139 de 1919, com Sara de Mesquita, nascida em S. Paulo a 3 de janeiro de 1896; neto paterno do Dr. João Jacinto de Mendonça, falecido em Pelo­ tas a 6 de outubro de 1911 e de Maria Machado de Mendonça, falecida em Pelotas a 21 de julho de 1907; neto materno do Dr. Júlio de Mesquita, propagandista da República, deputado estadual, lider da maioria, deputado federal, jornalista, du­ rante muitos anos diretor do poderoso e estimado jornal “Estado de S. Paulo”, nascido em Campi­ nas a 18 de agosto de 1862 e falecido a 15 de março de 1927, casado na Capital paulista a 5 de fevereiro de 1884 com Lucila de Cerqueira César, falecida em Santos a 17 de julho de 1916, filha do Dr. José Alves de Cerqueira César, eminente político de S. Paulo, adiante nomeado neste Ca­ pítulo, § 8. Todos êstes nomes foram estudados detalhadamente em “Oliveiras”, pág. 63. 2-6 Luiz Monteiro de Barros Conceição. Nasceu em S. Paulo a 22 de junho de 1900 e aí casou a 28 de abril de 1923 com sua prima Hermantina Lim­ po de Abreu, adiante citada. Tem : 3-1 Marina Conceição. 3-2 Francisco Júlio Conceição. Nasceu a 19 de março de 1926. 3-3 Eduardo Conceição. Nasceu a 10 de novembro de 1927. 3-4 Luiz Conceição Júnior. Nasceu a 15 de fevereiro de 1929. 3-5 Sara Conceição. Nasceu a 22 de setembro de 1930. 1-6 Vitor Monteiro de Barros. Casou em S. Paulo (Consolação) declarando contar 47 anos, no dia 27 de novembro de 1913 com Áurea Soares, falecida em S. Paulo a 6 de fevereiro de 1944, filha de João Roberto Soares, fazendeiro em Araras e de Maria Braga Soares. Faleceu em S. Paulo a 1 de março de 1925, dei­ xando : 2-1 Dr. Alfredo Monteiro de Barros. Nasceu em S. Paulo a 28 de janeiro de 1915. Bacharel em Direito, advogado; faz parte da redação das “Fo­ lhas”. Casou na mesma cidade a 7 de setembro de 1940 com Zeny de Barros Freire, nascida a 31 de de­ zembro de 19Í8, filha de José de Barros Freire e de

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— 140 — Isabel Cardoso de Barros Freire (Proclamas no DiárioOficial de 4-9-1940). Filhos: 3-1 Décio Monteiro de Barros. O jornal “Correio Paulistano” de 26-8-1941, dá,, notícia de seu nascimento. 3-2 Celso Monteiro de Barros. 3-3 Maria Clélia Monteiro de Barros.Batizada a 24-4-1949, Carmo. 2-2 Elói Monteiro de Barros. 2-3 Alceu Monteiro de Barros. Casou na Igreja da Penha a 5 de julho de 1941, com, Adélia Lopes, filha da viúva Maria Morelli Lopes. 2-4 Leónidas Monteiro de Barros. 2-5 Roberto Monteiro de Barros. Nasceu em S. Paulo a 7 de novembro de 1924 e casou■ na Basílica de Nossa Senhora da Aparecida a 29 de junho de 1946 com Júlia Pires, nascida em Piracicaba, a 8 de outubro de 1921, filha de Sebastião Pires da Silveira e de Sebastiana da Silveira Penteado. (P ro­ clamas no Diário Oficial de 8-6-1946), Consolação. 2-6 Elsa, falecida na infância. 1-7 Elisa Monteiro de Barros. Nasceu em S. Paulo a 29 de junho de 1867. Casou no dis­ trito de Santa Ifigênia a 19 de junho de 1897 com o Dr.. Francisco de Almeida Cavalcanti, médico, maranhense, nas­ cido a 11 de julho de 1864 e falecido*mo Rio a 15 de junho , de 1909. D. Elisa por sua vez faleceu em S. Paulo em conse­ quência de ferimentos recebidos em violento desastre de automóvel, no dia 14 de fevereiro de 1933; sem geração. 1-8 Alzira Monteiro de Barros. Nasceu em Jundiaí, na fazenda Cachoeira, no dia 27 de agosto de 1869 e foi batizada na Igreja da Sé de S. Paulo a 20 de outubro do. mesmo ano. Padrinho, José da Silva. Prado. Dos filhos do Dr. Rodrigo, foi Alzira o único que viu a luz do dia fora da Capital de S. Paulo. Nas vésperas de dar à luz, sua mãe, D. Ana Francisca, transportava-se para a cidade (S Paulo) ; com esta filha houve impedimento para a viagem, ou êrro na data e a criança nasceu na fazenda. Casou em S. Paulo (Santa Ifigênia) â 18 de maio de 1901 com o Dr. Eduardo Limpo de Abreu, nascido a 12 de agosto de 1862, já falecido, filho de Alonso Limpo de: Abreu, nascido em 1831 e falecido a 2 de março de 1871

— 141 e de sua segunda esposa Josefina Carneiro de Mendonça Limpo de Abreu, falecida no Rio de Janeiro a 1 de dezembro de 1897; neto paterno do Visconde de Abaete e de Ana Luisa Carneiro de Mendonça, Viscondessa de Abaete; neto materno de Eduardo Carneiro de Mendonça Franco e de Gabriela Junqueira. Faleceu D. Alzira em S. Paulo a 12 de maio de 1910, havendo: 2-1 Maria Cecilia Limpo de Abreu. 2-2 Hermantina Limpo de Abreu. Nasceu em S. Paulo a 24 de setembro de 1905 e casou com seu primo Luiz Conceição, supra referido no nú­ mero 1-5, onde consta a geração. 2-3 Antônio Paulino Limpo de Abreu. Nasceu em S. Paulo a 14 de agosto de 1908. 2-4 Eduardo Limpo de Abreu. Nasceu em S. Paulo a 4 de maio de 1910. 1-9 Hermantina Monteiro de Barros. Nasceu em S. Paulo a 7 de abril de 1871 e faleceu em Co­ rumbá (Mato Grosso) a 5 de março de 1903. Casou em S. Paulo (Santa Ifigênia) a 12 de dezembro de 1896 com o Dr. João Timóteo Pereira da Rosa, enge­ nheiro civil, nascido em Pôrto Alegre (Rio Grande do Sul) a 21 de julho de 1872 e batizado a 2 de maio de 1875, filho do Dr. Timóteo Pereira da Rosa, bacharel em Direito, for­ mado em S. Paulo em 1859, que por muitos anos exerceu a profissão de advogado em Pôrto Alegre, nascido em U ru­ guaiana a 22 de agosto de 1834 e falecido em Pôrto Alegre a 2 de junho de 1877 e de sua mulher Maria Francisca de Melo; neto paterno de Luiz Pereira da Rosa e de Francisca Antónia da Silveira; neto materno do Dr. João Tomaz de Melo e de Maria Benedita dos Santos Melo. O Dr. João Tomaz de Melo, filho de Manuel Fernandes Viana e de Ana Tomázia de Andrade, nasceu em Taubaté e casou em S. Paulo a 14 de jàneiro de 1832 com Maria Benedita dos Santos, filha de Joaquim Francisco Gonçalves e de Maria Joaquina Gonçalves. Quando casou exercia o cargo de cirurgião-mor do 5.° batalhão de Caçadores de l.a linha. D. Maria Benedita, residiu nos últimos dias da vicia em uma chácara na rua da Glória e faleceu em avançada idade a 3 de dezembro de 1903. Êste casal teve, além de D. Maria Francisca, mais um filho que seguiu a carreira das armas e foi o General Eu-

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gênio de Melo; outra, que casou com um estudante, Tomaz Alves Filho, que tanto brilhou depois no fôro do Rio de Janeiro, jurisconsulto, autor de um tratado de Direito Cri­ minal e de Comentários ao Código do Processo Criminai. O Dr. )oão Timóteo, engenheiro, faleceu no Belém do Pará a 21 de maio de 1920, exercendo no momento o cargo de engenheiro da estrada de ferro Madeira-Mamoré. Seus filhos: 2-1 Kdith Pereira da Rosa. Nasceu em S. Paulo a 27 de setembro de 1897 e casou no Rio de Janeiro a 20 de maio de 1920 com o Dç. Carlos Pontual de Petrolina, engenheiro, filho do Dr. Pedro Pontual de Petrolina, médico de olhos, nascido em Pernambuco a 5 de fevereiro de 1867 e falecido na Capital Federal a 15 de abril de 1924 e' de Cordulina Pontual de Petrolina, falecida nesta última cidade a 21 de setembro de 1938; neto paterno do Barão de Petrolina, Bernardino de Sena Pontual, negociante de grosso trato na praça do Recife e de Sofia da Costa Pontual, Baronesa de Petrolina. O Barão, falecido no engenho Cabeça de Negro a 25 de março de *1896, era filho de João Manuel Pon' tual, português, e de Tereza da Silva Vieira;, neto ma­ terno de Antônio José dos Santos, armador de navios em Recife e de .Feliciana Teixeira da Rocha, a qual, por sua vez, era filha de José Rodrigues de Sena, da sesmaria das Frecheiras, e de Tereza da Silva Vieira. A Baronesa de Petrolina, falecida no Recife a 26 de Junho de 1898, era filha ,de Bento José da Costa e de Emília Pires Ferreira da Costa», (Informações do douto genealogista pernambucano, Dr. Guilherme M. Auler). Filhos: *■ 4 3-1 Marcos Pontual de Petrolina. Nasceu em S. Paulo a 17 de abril de 1922. Di­ plomado pela secção de Pedagogia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de S. Paulo. Casou nesta cidade a 18 de maio de 1948 com Diva de Camargo Carvalho, filha de Antônio Dias de Carvalho e de Isaura Jordão de Carvalho; neta paterna de Júlio Ribeiro de Carvalho, ituano, falecido a 2 de outubro de 1948, contando 92 anos de idade e de Antónia Dias Ferraz; neta materna de Francisco de Almeida Camargo e de Urbina

Cliché de um neto

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— 145 — Pacheco Jordão, citados em “Jordão”, pág. 503, onde constam maiores detalhes. 3-2 Pedro Pontual de Petrolina. Nasceu a 14 de dezembro de 1923 e faleceu a 22 de maio de 1940. 3-3 Ruy Pontual de Petrolina. 2-2 Mário Pereira da Rosa. Faleceu na infância, a 10 de abril de 1904. 1-10 Eleutério Monteiro de Barros. Nasceu em S. Paulo a 14 de novembro de 1872 e faleceu em França a 7 de novembro de 1895. 1-11 Sílvia Monteiro de Barros. Última filha e única sobrevivente dos onze filhos do Dr. Rodrigo, neste ano de 1949. Nasceu em S. Paulo a 15 de março de 1880 e casou na mesma (Santa Ifigênia) a 25 de maio de 1901 com o Dr. Frederico de Barros Brotero, bacharel em Direito, autor destas linhas, nascido em Itu a 7 de janeiro de 1877, filho do Desembargador Frederico Dabney de Avelar Brotero e de Gertrudes de Almeida Bar­ ros que no ato de seu casamento assinou Gertrudes Cândida de Barros; neto paterno do Conselheiro Dr. José Maria de Avelar Brotero e de Ana Dabney; neto materno de José Fernando de Almeida Barros e Ana Cândida Corrêa Pa­ checo, fazendeiros em Piracicaba. A ascendência e a família do autor destas linhas iá estão minuciosamente estudadas em “Descendentes de Lourenço de Alm. Prado”; em “Des­ cendentes do Tenente Fernando Paes de Barros” e no livro sôbre a “Vida do Dr. João Dabney de Avelar Brotero”, pelo que deixamos de repetir. Frederico de Barros Brotero faz parte do corpo social do Instituto Histórico de S. Paulo do qual foi eleito 2.° Vice-Presidente e três vêzes reeleito; sócio do Instituto Heráldico Genealógico e presidente do Grande Conselho; sócio correspondente dos Institutos His­ tóricos de Minas Gerais, de Sergipe, de Campinas, de S. Luiz do Maranhão e do Rio Grande do Sul. Pertence tam­ bém ao Instituto Argentino de Ciências Genealógicas e à Sociedade de Estudos Flistóricos de La Paz, Bolívia. Formado em Direito no ano de 1896, exerceu o cargo de promotor público da comarca de Tietê; deputado esta­ dual em 1904; membro do Conselho Administrativo da Caixa Economica Federal em 1931 ; do Conselho Fiscal do Banco Comercial do Estado de S. Paulo; comerciante de café na extinta firma Whitaker, Brotero e Cia.; lavrador -de café em Taquaritinga e em Penápolis.

Bibliografia, iro fim deste livro. Filhos, todos nascidos em S. Paulo: 2-1 Frederico Antonio de Barros Brotero Nasceu a 12 de abril de 1905. 2-2 Dr. Geraldo de Barros Brotero Nasceu a 14 de Novembro de 1906. Bacharel em Direito, serventuário vitalício do Regis­ tro Civil do distrito do Ipiranga. Casou em S. Paulo (Liberdade) a 28 de janeiro de 1929 com Antonieta Tibiriçá Paes de Barros, filha do Dr. Gustavo Paes de Barros e de Georgina Tibiriçá; neta paterna do Coronel Senador Antonio Paes de Barros, nascido em Itú a 16 de janeiro de 1840 e falecido em S. Paulo a 21 de setembro de 1909, casado nesta última cidade a 10 de março de 1868 com Maria de Souza Barros, que vive neste ano de 1949, nonagenária, cercada do res­ peito e estima de numerosa prole; neta materna do Dr. Jorge Tibiriçá, eminente político paulista, duas vezes governador do Estado, senador estadual, presi­ dente do Tribunal de Contas e de Ana de Queiroz Teles. O Senador Antonio Paes de Barros era filho dos primeiros Barões de Piracicaba. D. Ana de Queiroz Teles era filha dos Condes de Parnaíba e neta dos primeiros Barões de Jundiaí. Todos estes nomes estão estudados com detalhes e datas em “Jordão”, pelo que deixamos de repetir. Filhos, todos nascidos em S. Paulo: 3-1 Frederico de Barros Brotero (neto) Nasceu a 29 de novembro de 1929 3-2 Eduardo de Barros Brotero Nasceu a 28 de dezembro de 1930 3-3 Maria Lúcia de Barros Brotero Nasceu a 19 de julho de 1935 3-4 Maria Elisa de Barros Brotero Nasceu a 11 de janeiro de 1940. 2-3 Ana Francisca (Nicota) de Barros Brotero Nasceu em S. Paulo a 8 de fevereiro de 1909 é faleceu a 12 de agosto de 1941. Casou na mesma cidade a 5 de fevereiro de 1931 com o Dr. José Augusto Lefevre, nascido em S. Paulo a 20 de noyembro de 1901, médico, filho do Dr. Eugênio Lefevre, nascido em Paris a 12 de novembro de 1863, falecido a 5 de de­ zembro de 1943, que exerceu durante dezenas de anos

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o alto cargo de diretor da Secretaria da Agricultura e de Isaura Moura das Neves, nascida na Bahia (Ca­ pital) a 27 de maio de 1866 e falecida em S. Paulo a 3 de janeiro de 1931 ; neto paterno de Philomene (Philogien) Joseph Lefevre, natural de Charleroy, Vitri, Bélgica, falecido na cidade do Salvador, Bahia, a 2 de junho de 1881 e de Cecilia Lebrun Lefevre, falecida em S. Paulo a 14 de fevereiro de 1920, com 86 anos; neto materno de Augusto Cesar das Neves e de Vicência Dória das Neves, também natural da cidade do Salvador da Bahia, falecida em S. Paulo a 13 de julho de 1929, contando 92 anos, viuva, filha de Antonio Rodrigues Dória e de Maria Rosa Rohm de Moura. Filhos, todos nascidos em S. Paulo: 3-1 Sérgio Antonio Brotero Lefevre Nasceu a 11 de dezembro de 1931 3-2 Carlos Augusto Brotero Lefevre Nasceu a 4 de novembro de 1933 3-3 Rodrigo Brotero Lefevre Nasceu a 9 de fevereiro de 1938. 2-4 Maria de Lourdes de Barros Brotero Nasceu a 26 de fevereiro de 1917. Reside em S. Paulo, em estado de viuva. Tem um filho : 3-1 Luiz Eduardo Nasceu em S. Paulo a 15 de janeiro de 1943'^ § 3 •— Antonio Augusto Monteiro de Barros Terceiro filho do Desembargador Rodrigo Antonio Monterio de Barros e de Maria Marcolina Prado Monteiro de Barros. Foi batizado na Igreja do Recolhimento da Luz, no dia 16 de fevereiro de 1834. Padrinhos, o Barão e a Baronesa de Tieté. Lavrador de café, proprietário das fazendas Corrego Rico em Santa Rita e da Santa Tereza em Limeira. Comendador da Ordem de Cristo. Moço Fidalgo da Casa Imperial. Casou com sua prima, Maria Tereza Monteiro de Barros, falecida em Petrópolis a 14 de maio de 1889, filha do Comen­ dador Lucas A. Monteiro de Barros e de Cecilia de Morais. Monteiro de Barros, adiante citados no Cap. 5.

— 148 — Faleceu, Antonio Augusto, em Paris, a 29 de abril de 1900, havendo cinco filhos que serão inscritos de 1-1 a 1-5: 1-1 Vicente de Paulo Monteiro de Barros Residiu no Rio de Janeiro. Lavrador de café no Estado de S. Paulo, fazenda Brejão, em Casa Branca. Casou com Joana Rabelo, filha do Dr. José Inácio da Cunha Rabelo, primeiro marido de Ana Joaquina do Rego Barros, filha esta, caçula, dos terceiros Barões de Goiana, João Joaquim da Cunha do Rego Barros e Manuela de Castro Caídas do Rego Barros, agraciados por decreto de 6 de julho de 1870, referendado por Paulino José Soares de Souza. Faleceu no Distrito Federal a 21 de fevereiro de 1941, deixando 2-1 Maria Tereza Monteiro de Barros (Bandeira de Melo) Casou no Rio de Janeiro com o Dr. Afonso de Toledo Bandeira de Melo, bacharel em Direito, especialisado em assuntos económicos, sociais e financeiros, tendo representado o Brasil em diversos congressos interna­ cionais e cuja brilhante fé de ofício 'e bibliografia estão citados no “Dicionário Bio-Bibliográfico” de Velho Sobrinho, vol. 2, pág. 55. O Dr. Afonso é filho do Desembargador Dr. E r­ nesto Júlio Bandeir» de Melo e de Maria Guilhermina de Aguiar Toledo, falecida no Rio de Janeiro a 12 de junho de 1901, já estudados em nosso livro “Tribunal de Relação”, pág. 153; neto paterno der Conselheiro João Capistrano Bandeira de Melo, eminente político durante o regime imperial e de Umbelina Augusta Fernandes; neto materno de José de Aguiar Toledo e de sua primeira mulher Maria Guilhermina Pacheco, aquele agraciado com o título de Barão de Bela, Vista e depois de viuvo, Visconde de Aguiar Toledo. Por seu avô paterno'o Dr. Afonso é bisneto do Capitão Jerônimo José Figueira de Melo e de Maria do Livramento Monte, cuja família e ascendência en­ contramos no livro “Linhares”, do Dr. Mário Linhares pág. 35. Por seu avô materno, bisneto do Tenente-Çoronel Francisco de Aguiar Valim e de Maria Ribeiro' Bar­ bosa. Por sua avó materna, bisneto do Desembargador Dr. Joaquim José Pacheco, antigo e conceituado chefe do Partido Conservador da província de S. Paulo,

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deputado geral e de Margarida Domeneck, natural de Montevideo, filha de Don Nicolau Majion Domeneck Otero e de Joana Maria Garção. O Desembargador Pacheco e família estão descri­ tos no livro “Salões e Damas do Segundo Reinado’', por Wanderley Pinho, pág. 224. Filhos: 3-1 Dr. Arnaldo José Bandeira de Melo Bacharel em Direito, advogado na Capital Federal. Aí casou a 29 de outubro de 1945 com Cléa He­ lena Maria Trybom, filha de Arvid Erik Fabian Tryhom, suéco, e de Maria Gabriela Barbosa Try­ bom ; neta materna do Dr. Plácido Barbosa da Silva e de Maria Virgínia Carneiro Barbosa da Silva. Maria Virgínia era filha do Dr. Virgílio Vidal Leite Carneiro (de Mar d’Espanha) e de Laura Calado de Miranda (primeiro casamento desta) ; neta paterna de Joaquim Januário Carneiro e de Ana Tereza Vidal Teixeira Leite; neta materna de Francisco Teixeira de Miranda e de Amélia Calado. Laura Calado de Miranda contraiu segundas núpcias com o Dr. Sancho de Barros Pimentel. 3-2. Cecília Lúcia Bandeira de Melo Casou no Distrito Federal, na Igreja da Candelá­ ria, no dia 22 de maio de 1943 com o engenheiro Dr. Gustavo Taylor da Fonseca Costa, filho do falecido Capitão de Mar e Guerra Caetano Taylor da Fonseca Costa, nascido a 1 de maio de 1884 e falecido a 22 de maio de 1937 e de Leonor Ca­ valcanti Pessoa; neto paterno do Dr. Manuel Antonio da Fonseca Costa, magistrado, nascido a 9 de junho de 1852 e falecido a 28 de abril de 1907 e de sua mulher Adelaide Matilde Taylor da Fon­ seca Costa, nascida a 4 de janeiro de 1858 e falecida a 21 de maio de 1918. Por seu avô paterno o Dr. Gustavo é bisneto do Marechal João de Souza Fonseca Costa e de Maria da Penha Pinto de Miranda Montenegro, agraciados pelo govêrno imperial com o título de. Visconde e Viscondessa da Penha (Vide, “Santo Antonio de Lisboa’’, pelo Embaixador Dr. José

— 150 Carlos de Macedo Soares, colaboração genealógi­ ca do Dr. Guerreiro de Castro, pág. 152). O Visconde da Penha era filho do Marquês da Gavea e de D. Maria Aniália de Mendonça Côrte Real, nascida a 11 de fevereiro de 1804 e falecida a 13 de junho de 1872, gozando sómente as honras de Baronesa, pois o título de Visconde foi conferido ao Barão, viuvo, em 1879 e Marquês em 1888. (Atenciosa carta do Coronel Laurênio Lago, chamando nossa atenção para o equívoco constante em “Jordão”, pág. 148, onde escrevemos Marqueses da Gavea). A Viscondessa da Penha era filha dos Vis­ condes de Vila Real de Praia Grande. 3-3 Geraldo Afonso Bandeira de Melo Casou com Maria Luisa de Oliveira Sampaio. 2-2 Maria Lúcia Monteiro de Barros (Marquesa Jean de Barrai e Monferrat). Casou com o Marquês Jean de Barrai e Monferrat, nascido em Paris a 21 de abril de 1894, filho de Dominique de Barrai - Monferrat, Con­ de de Barrai e Marquês de Monferrat, casado em 1883 com Maria Francisca de Paranaguá; neto paterno do Chevallier de Barrai, cidadão francês, Conde de Barrai e Marquês cie Monferrat, casado a 19 de abril de 1837 com Luisa Margarida Portugal e Barros, Condessa de Barrai pelo casamento e Condessa de Pedra Branca por decreto de 16 de dezembro de 1864, filha do Vis­ conde de Pedra Branca, Dr. Domingos Borges de Barros. Sôbre a Condessa de Barrai recomendamos a lei­ tura do artigo publicado pelo Sr. Américo Jacobina Lacombe no “Anuário do Museu Imperial”, 1944, pág. 5 e sôbre o Visconde de Pedra Branca os artigos cons­ tantes na “Revista Brasileira”, 2.° ano, tomo 8.°, págs. 129 e outras, artigos do Sr. Barão de Loreto. D. Maria Francisca de Paranaguá era filha dos Marqueses de Paranaguá e neta materna dos Vincon des de Monte Serrate. O Marquês de Barrai, bacharel em Direito pela Universidade de Paris, é representante no Brasil da “Air Franco”. Oficial da Legião de Honra. O casal tem duas filhas: 3-1 Jeanne Marie Françoise de Barrai- (Jeanine)

— 151 — 3-2 Monique Marie de Barrai. 1-2 Maria MarcoHna Monteiro de Barros Portela Casou com o Dr. João Pinto Machado Portela, falecido a 29 de julho de 1937, filho do Conselheiro Manuel do Nas­ cimento Portela e de Joana Pinto Portela, vinculados a importantes famílias de Pernambuco. Exalou D. Maria Marcolina seu ultimo suspiro em S. Paulo a 29 de dezem­ bro de 1929, contando 62 anos. Filhos: 2-1 Antonio Augusto Monteiro de Barros Portela 2-2 Manuel do Nascimento Monteiro de Barros Portela Residem em S. Paulo, proprietários da fazenda Santa Tereza. .2-3 Maria Isabel Portela de Melo Franco Casou com o Dr. João de Melo Franco, filho do Se­ nador Virgílio Martins de Melo Franco, nascido em Paracatú (Minas) a 29 de agosto de 1839 e falecido em janeiro de 1923 e de sua mulher Ana Leopoldina de Melo Franco; neto paterno do Tenente José Ferreira Martins e de Antonia de Melo Franco; neto mater­ no do Coronel João Crisóstomo Pinto da Fonseca. Filho único: 3-1 João Virgílio de Melo Franco 1-3 Cecília Rita Monteiro de Barros (Condessa de Légge) Casou com o cidadão francês, Conde Henry de Légge, fa­ lecido em Londres em março de 1924, deixando o filho único: 2-1 Roger de Légge Faleceu em consequência dos ferimentos recebidos du­ rante o cêrco de Arras, no decurso da primeira grande guerra européia. Solteiro. 1-4 Carlos Augusto Monteiro de Barros Nasceu em Barra Mansa a 22 de março de 1878 e casou em S. Paulo a 8 de janeiro de 1900 com Hermínia da Silva Prado, filha do Conselheiro Antonio da Silva Prado e deMaria Catarina da Silva P rado; neta paterna do Dr. Martinho da Silva Prado casado no Rio de Janeiro a 24 de junho de 1838 com sua sobrinha Veridiana Valésia da Silva Prado (filha dos Barões de Iguape) ; neta materna do Dr. Anto­ nio da Costa Pinto e Silva e de Maria de Nazareth (de Souza Queiroz) Pinto e Silva {“Jordão", pág. 90). Faleceu em S. Paulo a 16 de maio de 1944, deixando três filhos: 2-1 Antonio Augusto Monteiro de Barros Neto Nasceu em S. Paulo a 20 de novembro de 1900. i

— 152 Comerciante, vice-presidente da Associação Co­ mercial e da Bolsa de Mercadorias. Diretor superin­ tendente da Cia. Agrícola São M artinho; diretor da Cia. Vidraria Santa Marina; do Cortume Franco-Bra­ sileiro ; da diretória da Empreza “Correio Paulistano”. Casou em S. Paulo a 8 de setembro de 1923 com Zuleika de Magalhães, filha do abalisado médico Dr. Bernardo de* Magalhães, nascido a 20 de julho de 1866 e de sua mulher Maria Elisa Moitinho de Magalhães; neta paterna do Dr. Custódio Marcelino de Magalhães, político prestigioso, presidente da província de Goiás,, casado em S. Paulo a 13 de setembro de 1862 com Olímpia Rodrigues dos Santos Camargo; neta mater­ na de Domingos Moitinho, português, ,que foi impor­ tante comerciante na praça do Rio de Janeiro e de Elisa da Silva Pereira. Por sua avó paterna, D. Zuleika é bisneta de JoãoRibeiro dos Santos Camargo e de Ana Rosa Ribeiro ( Silva Leme, 6-82). Elisa da Silva Pereira (avó materna de D. Zu­ leika) nasceu a 11 de julho de 1843 e faleceu no Rioa 9 de setembro de 1874; era filha do Coronel Miguel da Silva Pereira, nascido em Pouso Alto, Minas, a 8 de julho de 1817 e falecido a 10 de setembro de 18,77, lavrador. Coronel da Guarda Nacional, Oficial da O r­ dem da Rosa, casado com Maria Clementina de Ma­ galhães. Este casal Coronel Miguel-Clementina teve, entre outros, um filho de nome Miguel da Silva Pereira, nas­ cido a 11 de fevereiro de 1860 que presumimos ser o afamado médico Dr. Miguel da Silva Pereira. O que podemos afirmar é que este distinto facultativo e o Dr. Cesário Pereira, pertenciam a esta família. O Coronel Miguel era filho de Vicente Pereira da Silva, português, natural de Vila Nova de Gaia, falecido em Pouso Alto a 24 de agosto de 1829, casado com Maria José da Conceição Silva, falecida no Rio de Janeiro a 27 de dezembro de 1851, então casada, segundas núpcias, com José Pereira da Silva Porto, sobrinho do primeiro marido. Vicente Pereira da Silva era pai da Condessa de Porto Brandão, tio da Baronesa de Pouso Alto, tio do Barão de Monte Verde, Joaquim Pereira da Silva,

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tio avô da Baronesa de Monte Verde. (Albano da Silveira, Famílias Titulares de Portugal, 2-324). Filhos: 3-1 Elisa Teresa Monteiro de Barros Nasceu em S. Paulo a 21 de março de 1930 e ai casou no dia 1 de setembro de 1949 com Pierre Loeb 3-2 Carlos Antonio Monteiro de Barros Nasceu em S. Paulo a 2 de dezembro de 1938 2-2 Maria Eugênia Prado Monteiro de Barros Nasceu em S. Paulo a 8 de agosto de 1904. Casou com o cidadão argentino Nicolas Avelaneda Hijo, de quem damos a ascendência. A 6 de dezembro de 1787 nasceu D. Nicolau de Avelaneda y Tuia, que desempenhou as altas funções de administrador da Fazenda Real, juiz de primeira instância, governador de Catamarca e deputado ao Congresso Constituinte (1826). Casou com D. Salomé Gonçalves e tiveram, entre outros, Marcos Manuel de Avelaneda. Nasceu em Buenos Aires, advogado. Transferiu residência para Tucuman, onde foi jornalista, es­ critor, tribuno, deputado provincial e presidente da respectiva Câmara. Adversário leal, mas intransigente do tirano Rosas, pegou em armas contra ele, sendo aprisionado e entregue por um traidor, quando exercia o cargo de governador interino, ao General Oribe, um dos mais sanguinários esbirros do déspota, que massa­ crou impiedosamente o grupo de idealistas, chefes e cabeças do movimento. Consumou-se o drama de Metan. Casou D. Marcos Manuel com D. Dolores da Sil­ va y Zavaleta, filha de D. José Manuel da Silva y Araoz e de Dona Tomazia de Zavaleta e tiveram Ni­ colas de Avelaneda y Silva, batizado em Tucuman a 2 de outubro de 1837, formado em Leis, professor de Economia Política na Universidade de Buenos A ires; deputado; ministro da Justiça; Presidente da Repú­ blica Argentina de 1874 até 12 de outubro de 1880, quando entregou o poder ao General Rocca. Casou-se em Buenos Aires a 23 de outubro de 1861 com Dona Carmen Nobregas Miguens, falecida a 18 de fevereiro de 1889, filha de Don Juan de No-

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bregas e de Júlia Miguens Balderas. Entre outros, tiveram: Nicolas Abraham Avelaneda Nobregas. Nasceu em Buenos Aires a 9 de outubro de 1870, advogado, deputado, presidente da Caixa de Amortisação, casado a 29 de junho de 1898 com Dona Maria Santamarina Irasusta, falecida a 7 de dezembro de 1922, filha de Ramon Santamarina Balcarce e de Ana Irasusta. Ti­ veram, alem de outros: Nicolas Avelaneda Hijo. Nasceu a 1 de abril de 1900 e casou a 25 de maio de 1928 com Dona Maria Eugenia Prado Monteiro de Barros. (Noticias colhidas na “Revista” do Instituto A r­ gentino de Ciências Genealógicas, vol. 2, pág. 106, artigo de Cornélio Sanches de Oviedo e no vol. 5.°, artigo de Alfredo Diaz de Medina. Informações do Sr. Carlos G. Rheingantz). O casal reside em Buenos Aires, com os filhos: 3-1 Maria Eugenia Monteiro de Barros Avelaneda Nasceu em S. Paulo a 8 de fevereiro de 1929 3-2 Ana Maria Monteiro de Barros Avelaneda . Nasceu em S. Paulo a 6 de dezembro de 1931. 2-3 Marcos Antonio Monteiro de Barros Diretor-gerente da Cia. Usina Vassununga; da Cia. Agrícola e Pastoril de Goiás; presidente da Associação dos Usineiros do Estado de S. Paulo. Nasceu em S. Paulo a 28 de janeiro de 1911 e aí casou com Marina Gaetana de Aragona, filha do Conde Felice Gaetano de Aragona e da Condessa, Mariquita Poleti, filha do opulento industrial (tecidos de seda) Guilherme Po­ leti, italiano. Filhas: 3-1 Maria Eugenia 3-2 Maria Tereza, gemêas, nascidas em S. Paulo a 20 de setembro de 1944. 1-5 Antonio Augusto Monteiro de Barros Ultimo filho de Antonio Augusto Monteiro de Barros e de Maria Tereza1, § 3. Nasceu a 16 de dezembro de 1881. Proprietário da grandiosa usina de açúcar “ Vassunun­ ga” em Santa Rita, uma das maiores do Brasil, remode­ lada em 1949 de acordo com os mais modernos princípios e ensinamentos da técnica agrícola e industrial. Faz parte do Conselho Fiscal do Banco do Comércio e Indústria de S. Paulo. Da Cia. Industrial Paulista de Álcool; da Cia. Agrícola, Imigração e Colonisação (A.I.C.)



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Casou cluas vezes. A primeira com Eugênie Brisset, francesa, nascida a 11 de fevereiro de 1879, filha de Silvain Brisset e de Marie C. O. Brisset. Segunda vez com Agnés Sinauer, falecida em S. Paulo a 5 de julho de 1945, norte-americana, tendo residido a maior parte da vida em França, filha de Hermann Sinauer e de Louise Altenheimc-~ Sinauer. Sem geração de ambas. § 4 — Carlos Monteiro de Barros Foi batizado pelo Bispo D. Manuel Joaquim Gonçalves de Andrade a 27 de abril de 1835. Padrinho, o Dr. Carlos Car­ neiro de Campos. Casou com sua prima Maria Eugenia Monteiro de Barros, irmã de Maria Tereza, citada no § 3.°, filhas ambas do Comen­ dador Lucas A. Monteiro de Barros e de Cecília de Morais Monteiro de Barros. Continuou e seguiu o exemplo de seus irmãos e parentes, rumou para as terras roxas do Oeste paulista, abrindo a fa­ zenda São Carlos no município de Pirassununga, hoje de Pal­ meiras, fazenda até hoje conservada pelos descendentes. Infelizmente não pôde gozar durante muito tempo dos fru­ tos de seu labor intenso, faleceu em pleno vigor da vida, no Rio de Janeiro, a 21 de fevereiro de 1876. A viuva, tia Eugenia, como era conhecida na família, trans­ feriu residência para a Capital francesa, tencionando ali educar os filhos; podemos dizer que a maior parte da existência passou em P a ris; frequentamos em 1901 o seu confortável e luxuoso apartamento, situado no elegante “quartier de 1’Etoile” na Ave­ nida Hoche, 42. Atendendo aos relevantes serviços prestados à religião ca­ tólica, a Santa Sé dignou-se agraciá-la com o titulo de Condessa Monteiro de Barros. Deixou cinco filhos, enumerados de 1-1 a 1-5: 1-1 Cecília Helena Monteiro de Barros. Baronesa de Nioac. Nasceu na fazenda Três Poços, município de Barra Man­ sa, Estado do Rio, a 9 de abril de 1866 e faleceu em Monte Cario, principado de Monaco, Sul da França, a 24 de no­ vembro de 1943. Casou, na mesma fazenda, a 14 de setembro de 1885 com o Dr. Alfredo da Rocha Faria de Nioac, bacharel em Direito, nascido em Montevidéo a 4 de dezembro de 1859

156 — e falecido em Monte Cario a 4 de janeiro de 1942, em plena guerra mundial, a França ocupada pelas forças ale­ mãs que desconfiavam de todos os brasileiros, filho do Con­ de de Nioac, Manuel Antonio da Rocha Faria e da Vis­ condessa Cecília Braga; neto paterno do Dr. Manuel Antonio da Rocha Faria e de Luisa Justiniaría de Freitas; neto materno do Dr. Antonio Rodrigues Fernandes Braga,, magistrado, presidente da província do Rio Grande do Sul, senador pela mesma província nomeado por Carta Imperial de 27 de abril de 1870, falecido a 26 de fevereiro de 1875. Maiores detalhes sôbre a ascendência do Conde e do BarãoAlfredo, vide o ‘Nobiliário Sul Riograndense”, do Dr. Má­ rio Teixeira de Carvalho, pág. 159. Filhos: 2-1 Carlos Eduardo Emanuel da Rocha Faria de Nioac No livro de registro de nascimentos e casamentos do. Consulado Brasileiro em Paris, perante o cônsul, An­ tonio Adves Machado de Andrade Carvalho, no dia 28 de julho de 1886, compareceu o Dr. Alfredo de Nioac, brasileiro, nascido e batizado em Montevidéo,. residente em Paris no Boulevard Malesherbes n. 88 e registrou o nascimento deste filho, nascido na vespera,. 27 de julho. Empregou sua atividade no comércio de café, na praça de Santos. Casou em S. Paulo a 14 de setembro de 1915 com Flora Franco de Lacerda Soares, filha de José de La­ cerda Soares e de Maria Flora Franco de Lacerda. Soares, falecida (M aria) em S. Paulo a 7 de junho de 1943; neta paterna de João Soares do Amaral, abas­ tado lavrador de café em Araras e Jaboticabal, fale­ cido em S. Paulo a 22 de julho de 1921 aos 78 anos de idade e de sua mulher Maria da Glória de Lacerda (filha esta, de José de Lacerda Guimarães, que depois, de viuvo de Clara Franco foi agraciado com o título de Barão de A rari) ; neta materna de Bento da Sil­ veira Franco e de Maria Angélica de Barros Franco,, falecida em S. Paulo a 7 de julho de 1930, com 81 anos. Filhos: 3-1 Cecília Flora da Rocha Faria de Nioac Nasceu em Paris a 9 de outubro .de 1916. Casou em S. Paplo na Igreja de Santa Cecília no dia 28 de junho de 1941 (Proclamas no Diário Ofi-

— 157 — ciai de 25-5-1941 e Registro Civil de Jardim Amé­ rica, liv. 15, fls. 90, assento 2188) com o Dr. Jósio Tavares Ferreira de Sales, nascido em Manaus (Amazonas) a 23 de agosto de 1912, filho do Dr. Eíigênio Ferreira de Sales, nascido no Serro (Minas) a 16 de agosto de 1878, antigo gover­ nador do Amazonas, além de deputado e sena­ dor federal e de Alice Tavares, nascida em Sarandi, município de Juiz de Fora a 7 de agosto de 1889; neto paterno de João Ferreira de Sales e de Julieta Ferreira; neto materno de Dr. Nicésio José Tavares, deputado e senador estadual em Minas e de Jovita de Assis, de Barbacena. O Dr. Jósio bacharel em Direito ocupa hoje o cargo de secretario da Procuradoria do Distrito Federal, tendo em 1937 exercido o cargo de oficial de gabinete do Prefeito. Faz parte da Associa­ ção Brasileira de Imprensa e da Ordem dos Advogados do Brasil. Tem quatro filhos: 4-1 Eduardo Nioac de Sales Nasceu no Rio de Janeiro a 11 de março de 1942 4-2 Efigênio Nioac de Sales Nasceu no Rio de Janeiro a 26 de outubro de 1943 4-3 Cecília Nioac de Sales Nasceu no Rio de Janeiro a 30 de março de ,1945 4-4 Flora Nioac de Sales Nasceu no Rio de Janeiro a 28 de março de 1949. 3-2 Maria Heloisa da Rocha Faria de Nioac Nasceu em Lausanne (Suiça) a 24 de janeiro de 1924. .2-2 Roberto Emanuel da Rocha Faria de Nioac Nasceu no Rio de Janeiro a 29 de agosto de 1888. Comerciante de café na praça de Santos; fez parte da diretória do Banco Brasileiro Sul Americano. Fale­ ceu em S. Paulo a 27 de março de 1946. Casou em S. Paulo no dia 15 de agosto de 1912 com Zilda de Magalhães, filha do Dr. Bernardo de Magalhães e de Elisa Moitinho de Magalhães, já citados no § 3, dêste •Capitulo.



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Seus filhos: 3-1 Roberto Emanuel de Nioac Nasceu em S. Paulo a 4 de dezembro de 1913. Comerciante de café na praça de Santos, sócio e boje sucessor de seu pai. Casou em S. Paulo no dia 8 de junho de 1944 com Marina Muniz de Souza, nascida em S. Paulo a 25 de dezembro de 1921, filha de Cássio Muniz de Souza, importan­ te comerciante, e de Alice de Melo Franco; neta paterna do Dr. Antonio Muniz de Souza, bacharel direito, deputado estadual, vereador municipal e de Paulina Reichert Muniz de Souza; neta ma­ terna de José Roberto de Melo Franco e de Francisca Pereira Gomes de Melo Franco. O Dr. Antonio Muniz de Souza, nasceu a 5 de abril de 1855 e faleceu a 15 de janeiro dé 1909. Sua esposa, Paulina Reichert, nasceu em S. Paulo a 14 de maio de 1861 e faleceu a 22 de de­ zembro de 1937; era filha de um antigo e con­ ceituado médico alemão, Dr. Teodoro Reichert que clinicou durante muitos anos na Capital, nascido em Boreck (Breslau) a 22 de dezembro de 1824, casado a 1 de janeiro de 1859 com Clara Maria Bueno, da família Cunha Bueno, citada na “Ge­ nealogia” do Dr. Silva Leme 5-154 e em “Olivei­ ras”, 274. José Roberto de Melo Franco era filho do Dr. José Roberto de Melo Franco e de Maria do Carmo de Castro O liva; neto paterno do Dr. em Medicina Justiniano. de Melo Franco, quem tratamos no Capítuló 51, § 3.°; neto mater­ no do antigo veador da Casa Imperial e Coro­ nel do Exército brasileiro, Carlos Maria de Oliva, casado com Ana Cândida de Castro Canto e Melo, filha, esta, dos primeiros Viscondes de Castro. Francisca P. Gomes de Melo Franco era filha do Major Francisco Pereira Gomes, do Rio Grande do Sul. ( “,Jordão”, pág. 155). 3-2 Helena Maria de Nioac Nasceu em S. Paulo a 30 de abril de 1915 e casou a 5 de julho de 1934 com Francisco Luiz da Cunha Bueno, nascido em S. Paulo a 6 de maio de 1911, filho de Francisco da Cunha Bueno e de Maria de Andrade Coutinho; neto paterno do Coronel Joaquim da Cunha Bueno e de Maria

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— 159 — Francisca da Cunha Bueno; neto materno do Co­ ronel Francisco de Andrade Coutinho, abastado lavrador de café e comerciante em Santos e de Alzira Ferreira de Camargo Andrade. Tem dois filhos: 4-1 Zilda Maria de Nioac da Cunha Bueno. Nas­ ceu em S. Paulo a 6 de dezembro de 1935 4-2 Francisco da Cunha Bueno Neto. Nasceu em S. Paulo a 19 de janeiro de 1938. 2-3 Castão de Nioac Nasceu em Paris a 18 de abril de 1894 e faleceu em Leysin Suiça, a 24 de maio de 1911. 1-2 Maria Eugenia Monteiro de Barros. No livro “Jordão” inscrevemo-la com o título de Viscon­ dessa de Nioac. O Dr. Carlos G. Rheingatz, ilustrado ge­ nealogista, garantiu que seu marido fôra agraciado pela Santa Sé com o título de Conde, pelo que devemos dar-lhe a graduação de Condessa de Nioac. Conhecida na família pelo diminutivo “Genoca”. Nasceu na fazenda Três Poços a 20 de dezembro de 1867 e faleceu em Espynai-sur-Seine, Seine, França a 9 de julho de 1944. Casou em Paris a 28 de julho de 1887 com Alberto da Rocha Faria de Nioac, agraciado pela Santa Sé com o título de Conde Alberto de Nioac, filho de Manuel Antonio da Rocha Faria, Conde de Nioac (pelo governo imperial) e de Cecília Fernandes Braga, Viscondessa de Nioac e irmão do Barão Alfredo supra mencionado no num. 1-1. Nasceu o Conde Alberto de Nioac em Montevidéo a 3 de dezembro de 1864 e fale­ ceu em Paris a 24 de novembro de 1947. Seus filhos: 2-1 Maria Cecília de Nioac Nasceu em Paris em 1888 e faleceu no Rio de Janeiro, viuva, a 10 de março de 1941. Casou em Paris a 18 de novembro de 1909 com o Dr. em Direito, Hans Albrecht Segesser von Brunegg, cidadão suiço, nasci­ do em Lucerna a 21 de maio de 1877, diplomata, ten­ do exercido o cargo, entre outros, de Ministro Pleni­ potenciário na Polonia e na Checo-Slovacjuia, filho de Viktor Segesser von Brunegg, nascido em Lucerna a 19 de agosto de 1843 e falecido no Castelo Andreas, Cham, a 30 de novembro de 1900, Coronel Divisioná­ rio do exercito suiço e comandante da fortaleza de São Gotardo" e de Margarida Criveli: neto paterno de Henri Segesser von Brunegg e de Maria Madalena von Sury. (Informações recebidas do Sr. J. P. Zwi-



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cky von Gauen, do Instituto Genealógico J. P. Zwicky, Zurich, Suiça). Filho único: 3-1 Hans Arnold, Barão Segesser von Brunegg. Nasceu em Berne, Suiça, a 25 de fevereiro de 1911 e faleceu no Rio de Janeiro a 19 de julho de 1937. Solteiro. 2-2 Isabel Maria Tereza de Nioac, Baronesa de Flaghac. Nasceu em Paris a 21 de maio de 1892. Casou em Paris (Saint Honoré d’Eylau) a 9 de abril de 1912 com Jean Robert Marie Lenormand, Baron de Flaghac, nascido em Angers, Maine-et-Loire, França, a 6 de novembro de 1877, filho de Robert Joseph Marie Le­ normand, Baron de Flaghac e de Marie Guillaumette Alexandrine Renault. Filho único: 3-1 Robert jean François Marie Lenormand, Baron de Flaghac. Nasceu em Paris a 10 de abril de 1913. Casou em S. Paulo a 19 de novembro de 1943 com Marie Madeleine Sasvardi Egresi de Egressy, nascida em Buda Pesth, Hungria, a 12 de novembro de 1913, filha de Desiré Louis Sasvardi Egresi de Egressy e de Amelie Marie Therese von Freyber. F ilha: 4-1 Isabelle Monique Marie Therese Lenormand de Flaghac. Nasceu em Belo ITorizonte, Minas, a 27 de março de 1946. 1-3 Conde Carlos Monteiro de Barros Agraciado pela Santa Sé. Casou em França com Olga de Rio Negro, nascida em 1873 e falecida em 1915, filha de Manuel Gomes de Car­ valho, nascido em Barra Mansa a 27 de abril de 1836 e falecido em Paris a 27 de dezembro de 1898 e de Emilia Teixeira Leite de Carvalho, nascida em 1840 e falecida na Capital Federal a 21 de janeiro de 1927, agraciados pelo governo imperial, por decreto de 15 de maio de 1867 com o título de Barões de Rio Negro; neta paterna dos pri­ meiros Barões de Am paro; neta materna do Comendador Francisco José Teixeira e Souza e de Maria Gabriela Tei­ xeira Leite, filha, esta, dos Barões de Itambé (Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. 38, pág. 176, artigo do Dr. Afonso de E. Taunay). Filha única:

— 161 — 2-1 Alice Marie Monteiro de Barros Casou com o cidadão argentino Júlio de Castro Bustos e tem um filho : 3-1 Jean Michel. 1-4 Maria Elisa Monteiro de Barros (Viscondessa de La Tour). Nasceu aos 26 de agosto de 1870 na fazenda Três Poços, Barra Mansa e foi batizada na paróquia do Espírito Santo na cidade do Rio de Janeiro, sendo padrinhos o Comen­ dador Raimundo B. de Oliveira Roxo e a avó paterna Maria Marcolina Prado Monteiro de Barros. Faleceu em Paris a 15 de março de 1931. Casou em Paris no ano de 1889 com Ernest Jules Henri, Visconde de La Tour, diplomata francês, nascido em 1861 e falecido a 7 de agosto de 1931, filho de Jerôme Xavier, Conde de La Tour (1831-1894), antigo prefeito do Império francês e de Paulina, Condessa de La Tour (1839-1869); neto paterno de Jean Baptiste de La Tour, da Guarda Pessoal (Garde du Corps) do Rei Luiz X V III, morto gloríosamente na conquista da Algéria na qualidade de Capitão dos reais exercitos, casado em 1829, com Henriette Vouzeau de Revigny (1809-1889), filha de Henri Vouzeau de Revigny e de Jeanne, uma das ultimas des­ cendentes dos d’Arbigny, do ultimo Marquês d’Ambly, na Lorena, uma das tradicionais famílias da região que fazia parte dos “Les Grands Chevaux”, de Lorena; neto ma­ terno do Barão e da Baronesa de Grúneck (nascida de Blaas). Ingressando na diplomacia francesa, na “Carrière”, exerceu sucessivamente os cargos de secretário, Conselhei­ ro de Embaixada e Ministro Plenipotenciário, nos seguintes lugares: Roma, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Copenhague, Stockolm, São Petersburgo, Madrid, México, Bucarest, Munich, Lisboa e La Paz. Oficial da Legião de Honra, Gran Cruz da Ordem de Nicham Iftikar, Grande Oficial da Ordem de Isabel a Ca­ tólica, Comendador das Ordens de Carlos III d’Espanha, da Corôa de Rumania, de São Miguel da Rússia, Oficial da Ordem do Salvador da Grécia, da Ordem da Rosa do Brasil, da Ordem Real de Danebrog, da Corôa da Itália etc. Depois de aposentado consagrou sua atividade às letras e à sociologia. Escreveu, entre outros, “Le Sentiment Français”, com prefácio de Fernand Laudet, do Instituto de França, edição J. Peyronnet, 1928 e “L ít Plume et

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— 162 — l'Épce”, 1929, edição Peyronnet, prefaciado pelo Conde de Saint-Aulaire, Embaixador de França. O Visconde Ernest de La Tour era irmão do General Conde de La Tour, antigo Comandante da Escola de Guerra e comandante da 5.a Divisão de Cavalaria durante a guerra de 1914-1918, Governador de Luxemburgo em 1919, Cavaleiro da Legião de Honra, falecido em conse­ quência de ferimentos recebidos durante a guerra. Do casamento de Maria Elisa Monteiro de Barros com Ernest, Visconde de La Tour, nasceram além de René, (a 10 de março de 1891), falecido em Buenos Aires, contan­ do três meses, mais os seguintes: 2-1 Xavier Ernest Emanuel, Visconde de La Tour Doutor em Direito, diplomado também pela Escola Livre de Ciências Morais e Políticas. Cavaleiro da Legião de H onra; Cruz de Guerra com 6 citações. Partindo para a guerra de 1914 como simples soldado, conquistou sucessivamente os galões de cabo, sargento, aspirante, 2.° Tenente e l.° Tenente. Foi ferido três vezes, em Artois, em Verdun e na região de Champagne. Citado cinco vezes em .Ordem do Dia, obteve a Cruz de Cavaleiro da Legião de Honra pela brilhante conduta diante do inimigo. Decorridos vinte e um anos, teve a França de chamar de novo seus filhos para segunda sanguinolenta tragédia. Con­ vocado, apresentou-se e seguiu para os campos de ba­ talha com a graduação de Capitão, na Lorena e obteve nova citação (a 6.a) pela enérgica atitude debaixo de mortíferos bombardeios. Xavier de La Tour teve como padrinho de ba­ tismo, o Conde de Nioac que em 1854, durante o cêrco de Sebastopol, Criméa, foi o camarada companheiro de trincheira de seu avô paterno Jerome Xavier e do qual tornou-se amigo durante toda a existência, ami­ zade que mais tarde extendeu-se às respectivas famílias La Tour e Nioac. Casou em Paris com Odette Madeleine Faure, filha de Pierre Faure, Cavaleiro da Legião de Honra, e da Senhora Faure, nascida Jeanne Peyras. Tem três filhas: 3-1 Ghislaine Thérèse Marie Elise Jéanne de Chantal 3-2 Florence Marie Odette Beatrice 3-3 Alyette Martine Françoise de La Tour

— 163 — 2-2 Beatriz Cecile Jeanne de La Tour Casou com Álvaro de Toledo Bandeira de Melo, íí11k> do Desembargador Dr. Ernesto Júlio Bandeira de Melo e Senhora, irmão d© Dr. Afonso supra citado, cuja ascendência consta no § 3 dêste Capítulo. Filhos : 3-1 Álvaro José Bandeira de Melo Batizado em São Paulo a 22 de novembro de 1933, teve como padrinho seu tio Afonso e madri­ nha sua tia Solange de La Tour de Souza Bastos. 3-2 Esteia Maria Bandeira de Melo. 2-3 Solange Marie Eugênie de La Tour. Serviu como enfermeira voluntária no fim da primeira grande guerra obtendo a medalha comemorativa. Casou com o Dr. Antonio de Souza Bastos, filho de Joaquim Lopes Bastos, fazendeiro em Santarém, Pará e proprietário de vastos seringais e de Antonia da Silva e Souza. O Dr. Antonio F. de Souza Bastos nasceu em Santarém, Pará, e formou-se em Direito na Faculdade do Recife. Deputado Estadual, foi eleito l.° secretá­ rio da Câmara; Deputado Federal desde 1900 até 1913, ocupou o lugar de 2.° secretário da Câmara e Membro da Comissão de Diplomacia e Tratados. Vice-Consul em fevereiro de 1916; auxiliar do Gabinete do Mi­ nistro Dr. Azevedo Marques ;Consul de l.a classe em 1924, Cônsul Geral do Brasil em França, Inglaterra, Bélgica. Tem um irmão, Dr. A rtur Guimarães Bastos, diplomata, tendo acompanhado o General Góes Mon­ teiro em missão no Uruguai, e um sobrinho, Dr. Otávio Meira que além de proveto advogado, foi governador do Estado do Pará. Sem geração. 1-5 Maria da Luz Monteiro de Barros. Condessa de Montbron. Casou em Paris a 5 de março de 1903 com o cidadão francês, oficial do 15.° Regimento de Dragões do exército francês, Visconde e mais tarde, Conde de Montbron, fa­ lecido em França a 16 de dezembro de 1929, filho do Conde de Montbron e da Condessa, nascida de Meloises - Fresnoy. O Conde de Montbron tomou parte ativa e combateu no front durante a primeira grande guerra européia de 1914 a 1918; depois foi eleito Conselheiro Geral de 1919 data em que deixou as armas até 1929. A , Condessa, D. Maria da Luz, depois de viuva, re­

164 sidiu em seu castelo de Buzay, par la Jarne, Charente Inferieure. Faleceu a 8 de junho de 1938, deixando 2-1 Marthe Cecile de Montbron Casou com seu primo Conde Guy de Montbron, filho de Adrien de Montbron e de Marie Antoinette de Marcellus. Filhos: 3-1 Bernard de Montbron. Licencié ex-Letres. En­ trou para a Ordem religiosa dos Marianistas. 3-2 Alexandre de Montbron 3-3 Claude de Montbron 3-4 Maxime de Montbron 3-5 Didier de Montbron. 2-2 Josy de Montbron. Atual Conde de Montbron. Casou em Paris, na Chapelle St. Louis des Invalides, a 29 de abril, de 1933, com Madeleine Condé, filha do General d’Armeé Condé, General de Divisão na guerra de 1939 e de sua mulher Fany Euchêne. Filhos • 3-1 Patric 3-2 Diane. 2-3 Jaqueline de Montbron. Condessa de Leusse. Casou a 25 de setembro de 1941 em Buzay, com o Conde Jean de Leusse, grande industrial de tecidos em Lion, filho do Marquês de Leusse, Chevalier de la Legion d’Honneur, Croix de Guerre (1914-1919) e de Gwendoline de Bastard. A família de Leusse tem origens remotas na Savoia com ramificações em Fran­ ça e na Itália. Os dois irmãos do Conde Jean de Leus­ se deram a vida em prol da civilisação e da democra­ cia, sendo um, oficial de marinha, sacrificado no célebre combate de Mars-el-Kebir, desembarque das forças aliadas em Tunis. Tem um filho: 3-1 François de Leusse. Nasceu a 24 de abril de 1942. § 5 — Elisa Monteiro de Barros Nasceu a 22 de outubro de 1836 e foi batizada a 24 de de­ zembro do mesmo ano pelo Excelentíssimo Sr. Bispo Eleito, Dr. Antonio Maria de Moura. Padrinhos, Antonio da Silva Pra­ do e Ana Vicência Rodrigues Jordão. Casou em São Paulo no dia 23 de abril de 1854, com o Dr. Francisco da Costa Carvalho, notável jurisconsulto, advogado •em Campinas e de quem foi a primeira esposa. Pouco tempo esteve casada; faleceu sem deixar filhos.

— 165 — N O TA -—■ Surgindo o nome Costa Carvalho, oferece-nos oportunidade para corrigir um equívoco vindo a lume à pág. 90 do livro “Jordão”, equívoco proveniente de informações verbais, sempre perigosas e incertas. Fica sem efeito o que ali está escrito e vamos retificar de acordo com informações se­ guras fornecidas por douto genealogista. Jacinto da Costa Carvalho, residente na cidade de São Sal­ vador da Bahia, casado com Angélica Maria dos Passos, teve, entre outros, um filho: 1)

João da Costa Carvalho. Casou na mesma cidade a 2 de setembro de 1822 com Maria Rosa do Amor Divino Silva Bastos, filha de Manuel Silva Bastos 'e Rosa Maria da Boa Hora. Êste casal teve, pelo menos, quatro filhos: a) Alferes João Rodrigues da Costa Carvalho, casado com Maria da Silveira Pinto Bulhões Costa. É antepessado do Dr. Afrodísio Vidigal. b.) Jurisconsulto Dr. Francisco da Costa Carvalho, casa­ do em primeiras núpcias com Elisa, do texto, e em se­ gunda com Carolina Alves Lima, tendo com esta nu­ merosa prole hoje espalhada pelo Estado; entre seus filhos contamos o Dr. Francisco da Costa Carvalho, deputado estadual, chefe de polícia, sócio fundador do Instituto Histórico de S. Paulo. c) Dr. Eulálio da Costa Carvalho, médico; foi casado com Amélia Benvinda de Almeida e Costa. Progenitores do Dr. Álvaro da Costa Carvalho ;de D. Luisa Ben­ vinda, casada com o primo Dr. Afrodisio Vidigal, que por sua vez são pais dos Drs. Gastão, Alcides, Cícero, Cassio, Álvaro e das Senhoras Elisa, Amélia, Dulce. d) D. Maria Amália da Costa Carvalho, casada com o abalisado médico Dr. Luiz Lopes Batista dos Anjos, ascendentes de outro Dr. Luiz Lopes, pai do nosso colega e amigo Dr. L. Câmara Lopes; de D. Amália, casada com o Dr. Pedro Vicente de Azevedo, eminente político brasileiro, avô do Prof. Dr. Búeno de Azeve­ do Filho. Parece que João da Costa Carvalho (l.° ) teve um irmão, José da Costa Carvalho, patrão mor da barra da Bahia, casado com Maria Inês da Piedade, progenitores do Marquês de Monte Alegre. Os descendentes daquele informaram ao autor, que são parentes do Marquês. Não pudemos estabelecer a ligação. Quanto a Francisco da Costa Carvalho, citado no fim da pág. 90, de “Jordão”, podemos garantir que casou com Rita de

— 166 São José, que Albano da Silv.a, “Famílias Titulares", 2-401, de­ nomina Rita de São José Pinto, porque encontramos no livro de casamentos da Igreja da Candelária, Rio de Janeiro, livro n. 9, fls. 79, o casamento de Antonio da Costa Pinto e Silva (l.°J — filho de Francisco da Costa Carvalho e de Rita de São José — com Maria Cândida Novaes e Silva. Êste Antonio da Costa Pinto e Silva (l.° ), português, foi o pai do Conselheiro Dr. Antonio da Costa Pinto e Silva (18261887), o qual foi sogro do Conselheiro Dr. Antonio da Silva Prado. Não pudemos apurar o grau de parentesco dêstes com os Costa Carvalho acima referidos, muito embora todos se conside­ rem parentes. ,

§ 6 — Teresa Monteiro de Barros

Morreu afogada, quando tomava banhos de mar na praia de São Vicente. Solteira. § 7 — Dr. Elói Monteiro de Barros Nasceu em São Paulo a 1 de dezembro de 1840 e foi bati­ zado em casa dos pais no dia 5 de janeiro de 1841. Padrinhos, o Senador Antonio Augusto Monteiro de Barros e Virginia Amália de Campos Monteiro de Barros. Matriculou-se no primeiro ano da Faculdade de Direito de São Paulo sob n.° 27, no ano de 1859, adotando o nome de Elói Vitor Monteiro de Barros. _Formou-se e faleceu logo depois, solteiro. § 8 — Tenente-Coronel Inácio Gabriel Monteiro de Barros Nasceu em S. Paulo a 6 de dezembro de 1842, como faz prova a certidão que nos foi exibida. “INÁCIO. Aos dois de março de mil oitocentos e quarenta e três em casa do CapitãoMór Eleutério da Silva Prado, por despacho do Reverendo Se­ nhor Vigário Geral Lourenço Justiniano Ferreira ,o Reverendo Doutor Anacleto José Ribeiro Coutinho batisou e pôs os Santos Oleos a Inácio nascido a 6 de dezembro proximo passado, filho legitimo do Desembargador Rodrigo Antonio Monteiro de Bar­ ros e Dona Maria Marcolina Monteiro P rado ; neto pela parte paterna do Excelentíssimo Visconde de Congonhas do Campo, Lucás Antonio Monteiro de Barros e sua mulher Dona Maria Tereza, já falecida e neto pela parte materna do dito CapitãoMór Eleutério da Silva Prado e sua mulher Dona Ana Vicência



— 167 — Rodrigues de Almeida; foram padrinhos Inácio Gabriel Mon­ teiro de Barros c sua mulher Alda Romana de Oliveira Montei­ ro de Barros, por procuração que apresentou os avós maternos do inocente Inácio, todos desta freguezia excepto os padrinhos. E para constar faço o presente que assino. O Cura, Manuel da Costa Almeida.” Tomou rumo do sertão e como já dissemos, abriu a fa­ zenda Santa Eugenia no município de Santa Cruz das Pal­ meiras (hoje Palmeiras tout court) desmembrada de Pirassununga. Chefe político de real prestígio; Tenente-Coronel da Guarda Nacional. Casou com Rita Gomes de^ Morais, filha do Capitão Antonio Gonçalves de Morais, o célebre Mata Gente, que nunca matou ninguém, pois residiu a maior parte da vida na Europa e de Rosa Luisa Gomes; neta paterna de José Gonçalves de Morais (1776-1859) e de Cecília Pimenta de Almeida (17821866) agraciados por decreto de 18 de julho de 1841 com o tí­ tulo de Barão e Baronesa de Pirai; neta materna de José Luiz Gomes e de sua segunda esposa Maria Rosa da Silva. José Luiz Gomes nasceu em Pirai no ano de 1791 e fale­ ceu, viuvo, a 30 de janeiro de 1855. Dois meses antes do fa­ lecimento recebeu as honras de Barão de Mambucaba, decreto de 2 de dezembro de 1854. Informou um de seus descenden­ tes, o Dr. Geraldo M. Cardoso de Melo, que não existiu a Ba­ ronesa de Mambucaba; ao receber o título, José Luiz Gomes era viuvo. O Tenente-Coronel Inácio Gabriel faleceu em S. Paulo a 18 de novembro de 1904, havendo de seu casamento oito filhos, que serão mencionados de 1-1 a 1-8: 1-1 Sebastião Monteiro de Barros Casou em Barretos com Catarina de Souza, filha de Izaias de Souza e de Catarina de Jesus Souza. Faleceu em S. Paulo em 1931, deixando 12 filhos que serão citados sem atender à ordem de nascimento, que desconhecemos: 2-1 José Monteiro de Barros Nasceu em Barretos a 2 de outubro de 1915, mas re­ gistrado no distrito de Paz do Ipiranga, Capital, liv 18, fls. 55. Trabalhou no escritório de uma fábrica de tecidos no bairro. Casou no mesmo distrito no dia 31 de dezembro de 1938 com Libânia Elias, nas­ cida em S. Paulo a 1 de janeiro de 1911, filha de Fe­ lipe Elias e de Maria Francisco, sírio libaneses. Falaceu a 19 de junho de 1943, havendo o filho único: 3-1 Ivanil Monteiro de Barros.

- 168 — 2-2 Sebastião Monteiro de Barros Casou com Maria Marques. Reside em Barretos,, com geração. 2-3 Eduardo Monteiro de Barros Nasceu em Palmeiras a 9 de junho de 1908, mas foi registrado no distrito do Ipiranga, Capital, com o no­ me de Amador. 2-4 João Monteiro de Barros. Casou em Barretos com; Inêz Castagnari, de família italiana, tendo: 3-1 Maria Aparecida Monteiro de Barros 3-2 Esaú Ubirajara Monteiro de Barros 3-3 Sebastião Monteiro de Barros 3-4 Paulo Monteiro de Barros 3-5 João Monteiro de Barros. 2-5 Elpídio Monteiro de Barros Nasceu em Pra'dópolis a 6 de maio de 1906. Casou em S. Paulo (Santa Cecília) no dia 29 de junho de 1937 com Alzira Pires, nascida em Pirassununga a 28 de junho de 1914, filha de Luiz Antonio Pires e de Joaquina do Rosário Pires, portuguêsa. Tem seis. filhos: 3-1 Luiz Monteiro de Barros 3-2 Armando Monteiro de Barros 3-3 Romeu Monteiro de Barros 3-4 Cecília Monteiro de Barros 3-5 Jonas Monteiro de Barros 3-6 Herotildes Monteiro de Barros. 2-6 Eduardo Monteiro de Barros Casou com Margarida Macchia, filha de Pascoal Macchia, italiano. Tem: 3-1 Zoé Monteiro de Barros 3-2 Laertes Monteiro de Barros. 2-7 Evanól Monteiro de Barros 2-8 Maria Monteiro de Barros Casou com João de Queiroz, tendo sete filhas e umfilho : 3-1 Luisa Monteiro de Barros de Queiroz 3-2 Beleniza Monteiro de Barros de Queiroz 3-3 Mariana Monteiro de Barros de Queiroz 3-4 Francisca de Assis Monteiro de Barros de Queiroz. 3-5 Gueda Monteiro de Barros de Queiroz 3-6 Antonia Monteiro de Barros de Queiroz 3-7 Paula Monteiro de Barros de Queiroz 3-8 José Monteiro de Barros de Queiroz

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— 169 2-9 Pedro Monteiro de Barros 2-10 Hermínia Monteiro de Barros Casou com Guilherme Wulger, de origem alemã. 2-llA ntonio Monteiro de Barros 2-12 Madalena Monteiro de Barros. Nasceu em Barretos a 24 de maio de 1919 e casou em S. Paulo (Ipiranga) a 20 de dezembro de 1945 com Fernando Alves da Cunha, nascido em Descalvado a 6 de maio de 1917, filho de Manuel Alves da Cunha,, português e de Hercília Sabaducci da Cunha, italiana. Tem uma filha: 3-1 Margarida 1-2 Pedro Monteiro de Barros Segundo filho do Tenente-Coronel Inácio Gabriel. Casou com Guilhermina Farani de Morais, filha de Joaquim Gon­ çalves de Morais e de Ana F aran i; neta paterna do Co­ mendador Antonio Gonçalves de Morais e de Rosa Luisa Gomes de M orais; neta materna do Comendador Domingos Farani, falecido em Barra do Pirai a 2 de agosto de 1896. Por seu avô paterno, D. Guilhermina é bisneta dos Barões de Pirai. Por sua avó paterna, bisneta do Barão de Mambucaba e de Maria Rosa da Silva, que, como já dissemos, não des­ frutou as honras de Baronesa por ter falecido antes da concessão do título. Aproveitamos a oportunidade para corrigir o que es­ crevemos em “Jordão” pág. 162 (1-2). Depois de publi­ cado o livro pudemor ler no jornal “Gazeta de Noticias" do Rio de Janeiro, edição de 1-8-1897, o convite para a missa do primeiro aniversário do falecimento do Comen­ dador Domingos Farani, mandada celebrar por Joaquim Gonçalves de Morais, Franklin Farani de Morais e Gui­ lhermina Farani Monteiro de Barros, genro, filho e neta do Comendador. Quatro meses depois de casado seguiu Pedro para o Rio de Janeiro e lá contraiu o terrível germe da febre ama­ rela. Regressou para Barra Mansa e aí faleceu a 13 de fevereiro de 1894, sem deixar filhos. 1-3 Inácio Gabriel Monteiro de Barros (Inacinho) Casou com a mesma Guilhermina, viuva de seu irmão Pedro (1-2). Faleceu em S. Paulo a 20 de junho de 1944, dei­ xando : 2-1 Pedro Monteiro de Barros Nasceu em Palmeiras a 3 de agosto de 1902. Casou

em S.- Paulo (Consolação) no dia 7 de maio de 1925 com Adelína Neceriti, nascida em S. Paulo a 27 de março de 1902, filha de Salvador Neceriti e de Amélia Concetta Neceriti, italianos. Tem: 3-1 Luiz Augusto Monteiro de Barros 3-2 Roberto Augusto Monteiro de Barros. Casou com Anina Scarpeli, filha de Domingos Scarpeli e de Josefina Scarpeli. 3-3 Maria Tereza Monteiro de Barros Casou em S. Paulo a 31 de julho de 1947 com Durval Campos, filho de outro Durval de Olivei­ ra Campos e de Acidália de Miranda Campos. 2-2 Haydée Monteiro de Barros Nasceu em Barra do Pirai a 23 de julho de 1908 e casou em S. Paulo (Consolação) com Alberto Schroeder, nascido na mesma cidade a 7 de dezembro de 1905, filho de Gustavo Schroeder e de Ana Siegel Schroeder, alemães. Tem: 3-1 Inah Monteiro de Barros Schroeder. 1-4 Fábio Monteiro de Barros 1-5 Maria da Luz Monteiro de Barros Casou com o Dr. Adolfo Júlio da Silva Melo, antigo ma­ gistrado no Estado de S. Paulo, falecido no Rio de Ja­ neiro, aposentado, depois de servir em Palmeiras, Guaratinguetá e em uma das Varas criminais da Capital, filho de Fernando da Silva Melo e de Aluísia de Albuquerque Cavalcanti, falecida na Capital Federal a 15 de outubro de 1931, contando 92 anos de idade, ambos de conceituadas famílias de Pernambuco. O Dr. Adolfo Júlio morreu em maio de 1947, havendo: 2-1 Lais da Silva Melo Nasceu em Palmeiras a 4 de março de 1905 e casou em S. Paulo (Perdizes) no dia 8 de fevereiro de 1934 com o Dr. Flávio de Araújo, bacharel em Direito, nascido em S. Paulo a 27 de abril de 1904, filho do Dr. Luiz de Araújo, antigo secretário do Tribunal de Justiça, casado a 5 de novembro de 1891 com Laura Milliet (S. L. 7-22) ; neto paterno do Tenente-Coronel Fortunato Pereira de Araújo; neto materno de Afon­ so Augusto Roberto Milliet e de Maria Carolina Louzada Milliet. Filhos: 3-1 Adolfo Flávio 3-2 Sérgio Luiz

171 — 2-2 Jeni Helena da Silva Melo Nasceu em Guaratinguetá a 9 de março de 1907 e casou em S. Paulo (Perdizes) no dia 23 de fevereiro de 1933 com o Dr. Henrique Carlos Coelho da Rocha, engenheiro, residente no Distrito Federal, onde nas­ ceu a 19 de setembro de 1897, filho do Comandante Alberto Frederico da Rocha, oficial de marinha re­ formado e de- sua mulher Dagmar Coelho da Rocha: neto materno de José Manuel Coelho da Rocha e de Rosa Gomes de Morais, a qual era filha do já referido Comendador Antonio Gonçalves de Morais e de Rosa Luisa Gomes, filha, esta, do Barão de Mambucaba e ele dos Barões de Pirai. Filhos: 3-1 Luiz Henrique 3-2 Maria Dagmar 3-3 José Roberto 3-4 Antonio Carlos. 2-3 Dr. Adolfo Júlio da Silva Melo Engenheiro, diplomado pela Escola Politécnica de S. Paulo. Nasceu nesta cidade a 6 de dezembro de 1911. Casou (Jardim América) no dia 6 de dezembro de 1943 (o religioso no dia 9) com Esteia de Cerqueira Cesar, nascida em S. Paulo a 11 de novembro de 1923, filha de José Alves de Cerqueira Cesar Neto e de Mercedes Sales de Cerqueira Cesar; neta paterna de Júlio de Cerqueira Cesar e de Anésia Costa de Cerqueira Cesar; neta materna do Dr. Joaquim de Sales, engenheiro formado nos Estados Unidos na Universidade de Troy, N.Y. falecido a 16 de março de 1934 e de Adelina Nogueira (S.L., 8-158). Por seu avô paterno D. M. Esteia é bisneta do Dr. José Alves de Cerqueira Cesar, vulto de magno relêvo e de excepcional prestígio no Estado de São Paulo, propagandista da República, secretário mais tarde da Comissão Permanente do Partido Republi­ cano, inspetor do Tesouro, duas vezes vice-presidente do Estado, tendo assumido a presidência após a queda do Dr. Américo Brasiliense, senador estadual, presi­ dente do Senado, casado em Campinas a 6 de dezem­ bro de 1860 com Maria do Carmo Sales (S.L. 3-207 ). Por sua avó paterna, bisneta do Dr. Antonio José • da Costa Júnior, antigo deputado federal, importante lavrador de café no Norte do Paraná e de sua mulher

— 172 — Ana Inácia de Macedo Costa, falecida em S. Paulo-a 18 de maio de 1924. 2-4 Maria Aulícia da Silva Melo Casou com o oficial do exército americano, Dan Harrison e tem uma filha: 3-1 Marina Hedley 2-5 Dr. José Jofre da Silva Melo Engenheiro formado na Escola Politécnica de SãoPaulo. Casou na cidade de Fortaleza, Ceará, no dia 27 de novembro de 1941, na Igreja do Pequeno-Gran­ de, com Maria de Lourdes Fernandes Ramos, filha de Hildebrando Valente Ramos. Tem: 3-1 Vera Maria 3-2 Cecília 1-6 Antonia Monteiro de Barros Casou em S. Paulo no dia 31 de dezembro de 1892 com Armando_ Pontes, fazendeiro, falecido a 14 de julho de 1904, filho de Luiz Antonio Pontes Barbosa (Lulú de Pontes) abastado lavrador em Campinas e em Pirassununga, falecido a 31 de julho de 1899 com 58 anos, e de sua mulher, Maria Amélia de Camargo Andrade. Filhos: 2-1 Maria Aparecida Pontes Normalista. Casou com Bento Pires Ribeiro e tem : 3-1 Bento Eduardo 2-2 Maria da Penha Monteiro de Barros Pontes Alta funcionária, chefe de seção, no Banco Comercial do Estado de S. Paulo. 2-3 Olga Monteiro de Barros Pontes Casou em São Paulo a 24 de abril de 1924 com o Dr. Pedro de França Pinto, engenheiro, filho do Coronel Pedro de França Pinto e de Francisca Peres de Fran­ ça Pinto. O Coronel Pedro de França Pinto nascido em S. Paulo a 29 de junho de 1867, gozou de merecido prestígio político e partidário em todo o município da Capital e pertenceu à alta administração da Comp.. Antartica Paulista. Faleceu, repentinamenie, .10 fim de um banquete que seus amigos políticos lhe ofere­ ciam nos salões do Trianon, no dia 18 de maio de 1924. Era filho de José Luiz de França Pinto, português, e de Maria Isabel Bressane de França Pinto. Sus esposa D. Francisca Peres de França Pinto, falecida em S. Paulo a 26 de dezembro de 1942, Sta filha do Capitão Lino Gonçalves Peres, o qual depois.

— 173 de atravessar todos os postos do Tesouro paulista ao qual serviu durante 38 anos, foi aposentado por de­ creto de 2 de janeiro de 1897, no cargo de diretor: nasceu em S. Paulo a 27 de setembro de 1840 e aí fale­ ceu a 14 de agosto de 1926; filho de José Joaquim Gonçalves das Neves e de Maria Marcela Peres y Gonçalves, uruguaia. Casou o Capitão Lino, em S. Paulo, a 13 de maio de 1871 com Antonia Amélia Lopes de Araújo, fale­ cida em S. Paulo a 15 de outubro de 1943, contando 91 anos. Filhos: 3-1 José Luiz de França Pinto. Casou no dia 8 de setembro de 1950, em Laranjal (S .P .) com Lu­ cila Donato Sampaio, filha de Oscar Vieira Sam­ paio e Maria Donato. 3-2 Maria Tereza de França Pinto. Nasceu em São Paulo a 7 de julho de 1926 e aí casou com o Dr. Antonio Luiz Lanari do Vai, engenheiro, filho de João Gomes do Vai e de Maria Augusta Lanari, citados no Cap. 1, § 2.°, onde consta a geração. 3-3 Maria Lina de França Pinto 3-4 Maria Antonieta de França Pinto 3-5 Antonio Alberto de França Pinto. 2-4 Inácio Monteiro de Barros Pontes Funcionário da Prefeitura da Capital Federal. Casou em S. Paulo a 8 de setembro de 1938 com Isaura Gas­ par e tem : 3-1 Maria Alice. 1-7 Maria da Penha Monteiro de Barros. Penúltima filha do Tenente Coronel Inácio Gabriel. Casou com o Dr. Fran­ cisco Dias Martins, nascido a 15 de agosto de 1862 na vila de Trairi (Ceará), filho de Antonio Dias Martins e de Francisca Dias Martins. O Dr. Francisco Dias Martins formou-se em Medici­ na na Faculdade do Rio de Janeiro a 31 de dezembro de 1886, e deu inicio à carreira clinicando em Rio Claro e de­ pois em Palmeiras (Estado de S. Paulo) : exerceu o cargo de diretor da Escola Agrícola de Piracicaba, e mais tarde, após a inauguração/do Ministério da Agricultura, o de di­ retor geral do Serviço de Agricultura Prática. Publicou diversas obras sôbre sua especialidade, entre outras “Ne­ cessidade do Ensino da Higiene Rural", 1907; ‘‘A.B.C. do Agricultor”, 64 milheiros 1912-1930: "Biologia Popular , 1920; “A Produção de Nossas Terras".

174



Faleceram : o Dr. F. Dias Martins a 20 de maio de 1937; D. Maria da Penha, no dia 5 de dezembro de 1942, havendo: 2-1 Maria da Penha Dias Martins Nasceu em Rio Claro a 31 de maio de 1903. Casou no Rio de Janeiro a 26 de maio de 1926 com Hildebrando Duarte, nascido em Santos a 31 de maio de 1890, filho de Joaquim Carlos Duarte, comerciante nesta ultima cidade, falecido a 21 de outubro de 1921 e de Alice Peixoto; neto paterno do Tenente-Coronel Antonio do Rego Duarte e de Angela Dória Pamfili; neto materno de Joaquim Guilherme Peixoto e de Jesuina Augusta de Aguiar de Andrada. Jesuina Augusta, designada por Jesuina Rita em “Andradas”, Alberto de Souza, 3-286, é filha de Fran­ cisco Xavier da Costa Aguiar de Andrada e de Maria Zelinda de A ndrada; neta paterna de Francisco Xavier da Costa Aguiar e de Barbara Joaquina de Aguiar de Andrada, falecida em Santos a 16 de agosto de 1840, , irmã de José Bonifácio, o Patriarca, de Antonio Car­ los e de Martim Francisco, filhos rodos do Coronel Bonifácio José Ribeiro de Andrada, nascido em San­ tos a 14 de maio de 1726 e de Maria Barbara da Silva,, falecida a 16 de setembro de 1789. O casál tem três filhas: 3-1 Heloisa Maria Martins Duarte , Nasceu no Rio de Janeiro a 16 de maio de 1927 3-2 Vera Maria Martins Duarte Nasceu a 21 de agosto de 1928 3-3 Alice Maria Martins Duarte Nasceu a 14 de março de 1933. 2-2 Lúcia Dias Martins 2-3 Francisca Dias Martins • 2-4 Flávia Dias Martins. Funcionária no Ministério dasRelações Exteriores. 1-8 Maria José Monteiro de Barros. Ultima filha do TenenteCoronel Inácio Gabriel Monteiro de Barros. Reside em S, Paulo.

C a pít u l o

5

COMENDADOR LUCAS A N TO N IO M ON TEIRO DE BARROS Filho dos Viscondes de Congonhas do Campo, foi inventariante e testamenteiro do Visconde. Nasceu em Correias a 26 de outubro de 1812 e faleceu em sua fazenda a 10 de março de 1868. Dedicou-se durante toda a sua vida à agricultura, na propriedade agrícola Três Poços, à margem direita do Paraíba, entre as estações de Pinheiros (hoje Pinheiral) e Jorge Rademaker, recebida em dote em 1834 ou 1835. A estação de Pinheiros, na antiga estrada de ferro D. Pe­ dro 2.°, hoje Central do Brasil, foi inaugurada a 25 de março de 1871. Da Córte, as cinco horas e meia, partiu um trem es­ pecial no qual tomaram passagem, entre outros, o Barão do Bom Retiro (mais tarde Visconde), o Conselheiro Cristiano Benedito Otoni, Moreira Guimarães, o Barão de Pirapama, se­ nador Dr. Firmino Rodrigues Silva, o chefe de polícia da pro­ víncia do Rio, deputados provinciais Cunha Leitão e Sayão Lo­ bato, pessoas gradas e convidados formando um total de 150 pessoas, mais ou menos. As nove e meia chegavam ao destino, aguardados ao som do hino nacional executado por varias bandas de música, ao espoucar de bombas e girandolas de foguetes, recebidos pelo abastado fazendeiro e chefe político local, Comendador José de - Souza Breves. De acordo com os hábitos religiosos da época a primeira cerimónia consistiu na bênção da estação. Em seguida rumaram todos para a fazenda do Comenda­ dor, onde foi servido lauto almoço para mais de 300 pessoas. Na hora dos brindes falaram: o Barão do Bom Retiro, congratu­ lando-se com os presentes por ter sido o ministro referendário do decreto que deu começo à estrada de ferro D. Pedro 2.°; o Conselheiro Otoni, salientando que durante sua administração

— 176 — conseguiu a estrada, após penosos e árduos trabalhos, transpor o maior obstáculo natural; a Serra do Mar. O brinde de honra foi levantado ao Sr. Mariano Procópio Ferreira Lage, no mo­ mento diretor da estrada, brinde a que fazia jus pela sua infa­ tigável capacidade de trabalho, pela sua alta visão de adminis­ trador e pela estima que soube grangear em toda a zona. A uma hora da tarde tomaram os convidados o trem, de regresso, e no dia seguinte trafegaram os trens da carreira, pas­ sageiros e cargas. O Diário Oficial insere notícias a respeito. Casou o Comendador Lucas com Cecília Gonçalves de Mo­ rais que nasceu em Pirai a 2 de fevereiro de 1820, no fim do período colonial, atravessou todo o ciclo imperial e faleceu em pleno regime republicano, a 29 de junho de 1918, deixando 20 netos, 38 bisnetos e 6 tetranetos. Sobreviveu ao marido cerca de 56 anos. Em seu testamento, deixou D. Cecília, a sede da fazenda anexada a uma gleba de cem alqueires geométricos ao redor, a certa ordem religiosa para estabelecimento de uma instituição humanitária onde pudessem encontrar agasalho os descendentes daqueles que, pelo concurso do trabalho braçal, auxiliaram-na a fazer fortuna. Infelizmente, por motivos que não vem a pelo, não foi possível executar o filantrópico desejo: tudo foi desmon­ tado, vendido e o terreno alugado. Era filha dos Barões do Pirai. 0 Barão nasceu em 1776 e faleceu a 11 de outubro de 1859, filho de Antonio Gonçalves de. Morais e de Rita Clara de Souza. Esta era filha do Sar­ gento Mor João de Souza (Rodrigues), casado com Clara Maria, portugueses, estabelecidos em Itú, Capitania de S. Paulo, pais também do Dr. Antonio José de Souza, ouvidor da co­ marca de Itú, o qual de seu casamento com Gertrudes Celidonia de Cerqueira teve o filho único, o eminente político Conse­ lheiro Senador Francisco de Paula Souza e Melo, fundador e chefe da importante e conspícua família paulista, Paula Souza (Silva Leme, 4-252). A Baronesa de Pirai, Cecília Pimenta de Almeida Breves, nasceu em 1782 e faleceu a 6 de junho de 1866; era conhecida, na família pelo nome de vovó Gangá, filha do Capitão-Mor José de Souza Breves e de Maria Pimenta de Almeida; neta paterna do velho Cachoeira, Antonio Breves, já citado; neta materna de Antonio Lobo Frazão e de Cecília de Almeida. Os Barões de Pirai foram àgraciados por decreto de 18 de julho de 1841. O Comendador Lucas e D. Cecília tiveram seis filhos:

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§ § § § § §

1 2 3 4 5 6

— — — — — —



Inácio Monteiro de Barros Maria Tereza Monteiro de Barros Maria Eugenia Monteiro de Barros Maria Rita Monteiro de Barros Lucas Antonio Monteiro de Barros Cecília Monteiro de Barros *

*

*

§ 1 — Inácio Monteiro de Barros Nasceu a 2 de setembro de 1837 e faleceu a 13 de junho de 1843. § 2 — Maria Tereza Monteiro de Barros Nasceu a 11 de junho de 1845. Casou com seu primo An­ tonio Augusto Monteiro de Barros, filho do Dr. Rodrigo An­ tonio Monteiro de Barros e de Maria Marcolina da Silva Prado, citados no Cap. 4.°, § 3 — Aí a geração. § 3 — Maria Eugênia Monteiro de Barros Depois de viuva, agraciada pela Santa Sé com o título de Condessa Monteiro de Barros. Nasceu a 13 de novembro de 1848. Casou com seu primo Carlos Monteiro de Barros, filho do Dr. Rodrigo Antonio aci­ ma citado no § 2.°, e já registrado no Cap. 4.°, § 7, onde se descreve a descendência. Faleceu em Paris a 10 de maio de 1925. § 4 — Maria Rita Monteiro de Barros Nasceu em Pinheiros (Estado do Rio) a 14 de junho de 1853 e faleceu na Capital Federal a 14 de fevereiro de 1937. Casou no Rio de Janeiro a 13 de junho de 1868 com seu primo Raimundo Breves de Oliveira Roxo, nascido em Var­ gem Alegre (Estado do Rio) a 3 de junho de 1845 e falecido no Rio de Janeiro a 8 de dezembro de 1912, filho dos Barões de Vargem Alegre. O Barão, Matias Gonçalves de Oliveira Roxo, nasceu em Trás-os-Montes, Portugal, a 22 de setembro de 1804 e faleceu a 16 de setembro de 1879, em Vargem Alegre; casou com Joaquina Clara de Morais, nascida em Manga Larga a 15 de outu­ bro de 1810 e falecida em 1865, filha dos Barões de Pirai, supra citados. De seu casamento teve D. Maria Rita cinco filhos, men­ cionados de 1-1 a 1-5:

•sm

— 178 — 1-1 Dr. Mário de Oliveira Roxo Nasceu na cidade do Rio de Janeiro a 16 de julho de 1872. Bacharel em Ciências e Letras pelo Colégio D. Pedro II e engenheiro civil pela Escola Politécnica do Rio de Ja­ neiro. Casou em São Paulo no distrito de Santa Cecília (L i­ vro de casamentos n. 2, fls. 35), no dia 16 de julho de 1902 -— no dia em que festejava o 30.° aniversário de nas­ cimento — com Isabel Henriqueta d a . Silveira Bulcão, nascida em Pindamonhangaba a 12 de julho de 1876, filha do Dr. José Fortunato da Silveira Bulcão, nascido na mes­ ma cidade a 26 de julho de 1842 e falecido a 1 de outubro de 1917, antigo cônsul brasileiro em diversos paises da Eu­ ropa e da América (Marselha, Porto, Trieste, Antuérpia etc.), casado no Rio de Janeiro a 1 de junho de 1865 com Maria José de Azevedo Viana; neta paterna de outro José Fortunato da Silveira Bulcão e de Maria Amália Vilela Bulcão; neta materna de José da Cruz Viana e de Maria Carolina de São Tomé de Azeredo Coutinho, do Rio. Por seu avô paterno, D. Isabel Henriqueta é bisneta de José Alexandre Bulcão, oficial do exército português, que optou pela nacionalidade brasileira por ocasião de nos­ sa independência política (1822) e de Maria Isabel dá Silveira Bulcão. Por sua avó paterna, bisneta do Coronel José Antonio Fernandes Vilela e de Francelina Martins de Siqueira Vi­ lela. José da Cruz Viana era português, de Ponte de Lima; chegou ao Brasil em 1821 e adquiriu grande fortuna na comércio e na exploração de magníficas fazendas de café e de cana de açúcar na província do R io ; proprietário de vistosos prédios na Côrte. Em 1868 residia na Rua da Rosário n. 34, filho de Francisco dos Santos Cruz e de Feliciana Rosa da Cunha Viana. Casou no Rio de Janeiro com Maria Carolina, filha de José Vicente de Azeredo Coutinho e de Rita de São Tomé Azeredo Coutinho. Filhos: 2-1 Cecília Helena Roxo Nasceu no Rio de Janeiro a 18 de setembro de 1911 e casou, na mesma cidade, a 12 de setembro de 1941,. com Charles Walter Wagley, nascido a 9 de novem­ bro de 1913 em Clarksvile, Texas, U.S.A., Antropologista com interesse especial pelas populações indí-

— 179 — genas da América Latina, Guatemala e Brasil. Com dois filhos: 3-1 Isabel Ana Wagley Nasceu no Rio de Janeiro a 24 de maio de 1943 3-2 Charles William Wagley Nasceu no Rio de Janeiro a 19 de fevereiro de 1945. 2-2 Maria Rita Roxo Nasceu no Rio de Janeiro a 25 de maio de 1913 e aí casou a 19 de novembro de 1937 com Hilton John White, industrial, nascido no Distrito Federal a 31 de dezembro de 1912, filho de George Sim White, es­ cocês, falecido em São Paulo a 23 de dezembro de 1943, viuvo de Nadir Rocha Leão, brasileira. Filhos: 3-1 George Sim White Nasceu em São Paulo a 23 de setembro de 1938 3-2 Lilian White Nasceu no Rio de Janeiro a 20 de fevereiro de 1945. 2-3 Maria José Bulcão Roxo Nasceu em Petrópolis a 13 de janeiro de 1915 2-4 José Raimundo B. Roxo Nasceu em Petrópolis a 21 de março de 1916. 1-2 Lucas Antonio Monteiro de Barros Roxo Nasceu na Ilha da Madeira a 8 de fevereiro de 1878. Casou no Rio de Janeiro, na Igreja da Imaculada Conceição, do Botafogo, a 5 de setembro de 1901, com Laura Sardinha,, nascida na mesma cidade a 10 de setembro de 1882, filha de João da Silva Sardinha, português, e de Balbina Bor­ ges, brasileira, filha de Alexandre José Borges, português, que trabalhou no comércio do Rio, falecido em Portugal, Concelho de Amaraes, a 25 de março de 1902. Filhos: 2-1 Dr. Mário Monteiro de Barros Roxo Sobrinho. Foi batizado com os nomes de Mário João Raimundo Monteiro de Barros Roxo, mas só assina e é comer­ cialmente conhecido pelo nome de Mário Roxo Sobrinho. Nasceu no Distrito Federal a 25 de maio de 1905. Di­ plomado em engenharia civil, no ano de 1926, pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Engenharia, com 21 anos incompletos e recebendo o 4.° lugar entre 80 colegas. Professor ca­ tedrático de “Materiais de Construção, Terrenos e Fundações”, do curso de Arquitetura da Escola Na­ cional de Belas Artes, lugar conquistado por concur­

— 180 — so. Diretor-técnico da Comp. de Engenharia Comér­ cio e Indústria S.A. e de outras empresas industriais. Casou no dia 31 de janeiro de 1935 com Maria Eglantina de Barros Roxo, nascida na cidade de São Paulo c. 5 de maio de 1907, filha do Dr. Labieno da Costa Machado e • Souza, nascido em Vila Costina (Estado de S. Paulo) a 27 de setembro de 1879 e de Maria de Queiroz Barros da Costa Machado e Souza, falecida a 30 de agosto de 1939; neta paterna do Dr. José da Costa Machado e Souza e de Maria Isabel Machado e Souza. O Dr. José da Costa Machado e Souza nasceu em Baependi a 5 de julho de 1829, bacharel em S. Paulo, no ano de 1853, falecido a 13 de julho de 1925, deixando viuva e assinalando a vida com um fato raro: chegou a festejar 71 anos de casado. Filhos: 3-1 Roberto Mário de Barros Roxo Nasceu no Rio de Janeiro a 21 de maio de 1938 3-2 Vera Maria de Barros Roxo Nasceu na mesma cidade a 2 de junho de 1942 2-2 Dr. Eduardo Carlos Monteiro de Barros Roxo Bacharel em Direito e advogado no Rio. Nasceu a 27 de abril de 1907 no Distrito Federal e aí casou com Heloisa de Melo Franco Alves, filha do Dr. Honorato Alves e de Violeta de Melo Franco Alves, filha, esta, do Senador Virgílio Martins de Melo Fran­ co, já citado no Cap. 4.°, § 3. Tem três filhos: 3-1 Heloisa Maria 3-2 Carlos Eduardo 3-3 Eduardo 2-3 Marina Monteiro de Barros Roxo Casou com o Dr. Luiz Ernesto Dutra da Fonseca, filho do Dr. Joaquim Dutra da Fonseca e de Cân­ dida Saboia Viriato de Medeiros da Fonseca. Sem geração. 1-3 Maria Cecília Roxo de Souza Rangel Casou no Rio de Janeiro, a 6 de fevereiro de 1902, com 0 Dr. Alfredo Américo de Souza Rangel, engenheiro, alto funcionário da Prefeitura da Capital Federal, falecido a 1 de outubxo de 1924, filho de José Rufino de -Souza Rangel e de F. Amélia Albuquerque Rangel. Filhos: 2-1 Cecília Luisa Rangel Pedrosa Casou na Capital Federal a 3 de dezembro de 1924

m

181 — com o Dr. Manuel Xavier de Vasconcelos Pedrosa,. nascido no Engenho Jussara, município de CruangL Estado de Pernambuco, no dia 22 de julho de 1892, filho do Dr. Pedro da Cunha Pedrosa e de Antonia Xavier de Andrade Pedrosa; neto paterno de Rai­ mundo da Cunha Pedrosa; neto materno de Manuel Xavier de Vasconcelos Andrade. Filhos: 3-1 Maria Cecília Rangel Pedrosa Nasceu no Rio de Janeiro a 18 de outubro de 1925. Aí casou com o Dr. Cândido Guinle de Paula Machado, filho do Dr. Lineu de Paula Machado e de Celina Guinle; neto paterno do Dr. Francisco Vilela de Paula Machado e de Sebastiana de Paula Machado (filha dos Viscondes de Rio Claro, como se vê em “Oliveiras", pág. 110) ; neto materno do Com. Eduardo Guinle e de D. Guilhermina Guinle, falecida no Rio de Janeiro a 9 de dezembro de 1925, contando 73 anos, filha de Sebastião Coutinho da Silva e de Francisca Batista da Silva, adiante citados. Tem um filho: 4-1 Francisco Guinle de Paula Machado. 3-2 Maria Luisa Rangel Pedrosa Nasceu no Rio de Taneiro a 21 de março de 1928 3-3 Pedro Rangel Pedrosa Nasceu no Rio de Janeiro a 11 de dezembro de 1929 3-4 Maria Rita. 2-2 Maria Amélia de ,Souza Rangel 2-3 Dr. Frederico José de Souza Rangel Nasceu no Distrito Federal a 30 de janeiro de 1908. Formado em engenharia pela Universidade do Brasil no ano de 1931. Ocupa o lugar de Consultor Téc­ nico do Instituto de Resseguros do Brasil. Casou em Sete Lagoas (Minas) com Leopoldina Meira Ran­ gel, filha de Ernesto Meira e de Astolfina Proença Meira. Tem três filhos: 3-1 Maria Alice de Souza Rangel 3-2 Maria Amélia de Souza Rangel 3-3 Alfredo Américo de Souza Rangel Nasceu no Rio de Janeiro a 16 de outubro de1938. 2-4 Dr. Luiz Alfredo de Souza Rangel

— 182 — Formado em Engenharia e em Direito. Casou com Clélia de Souza Rangel, tendo: 3-1 Luiz Eduardo 3-2 Mário. 1-4 Maria Vera Roxo Delgado de Carvalho Casou no Rio de Janeiro no dia 9 de janeiro de 1908, com o Dr. Carlos Delgado de Carvalho, filho do Dr. Carlos Dias Delgado de Carvalho, diplomata brasileiro, nascido em Niterói a 30 de janeiro de 1854 e falecido em Montreux (Suiça) a 1 de maio de 1915, casado em Paris a 12 de abril de 1882 com Lídia Tourinho, nascida a 3 de agosto de 1855 e falecida a 8 de maio de 1884; neto paterno do General Honorário do Exército, pelos inesti­ máveis serviços prestados à legalidade e ao Marechal Floriano Peixoto durante a insurreição da armada em 1893, José Dias Delgado de Carvalho, nascido em Araruama a 12 de julho de 1825 e falecido no Rio a 7 de novembro de 1896, casado a 5 de fevereiro de 1853 com Maria Carlota Torres (filha dos Viscondes de Itaboraí) nascida a 7 de setembro de 1834 e falecida a 29 de dezembro de 1892; neto materno do Visconde de Tourinho, descen­ dente de Pero de Campos Tourinho, l.° Donatário da Capitania de Espírito Santo, 1534. Os TO U R IN H O S — Muito embora não possamos ligar a atual família ao citado Donatário, possuímos ele­ mentos para traçar a sua antiguidade desde os meados do século 17, na Bahia. Em 1677 exercia o cargo de Capitão-Mor da Vila de Taperoá, município de Cairú, Bahia, em cujo arquivo existem documentos, Gaspar Tourinho Maciel, casado com Brites de Barros. Foram os pais d e : 1) Cosme Tourinho Maciel, casado com Marcelina Tou­ rinho, pais d e : 2 ) Gaspar Tourinho Maciel, casado com Maria da Silva Jesus, filha de Lucas Pereira e de Tereza Maria de Jesus Pereira. Pais de: 3) João Tourinho Maciel, senhor do engenho da Ponte, município de Cachoeira, casado com Tereza de Jesus Tourinho, filha de Freire Barbuda e de Juliana Frei­ re Bárbuda, naturais dos Açores. Tiveram 4 filhos, entre eles: 4 ) João Tourinho, casado com Maria Xavier dos Santos, filha de Bernardino de Góes e Vasconcelos e de M ar­ celina dos Anjos. Pais de:

— 183 — 5)

Maria Vitória de Jesus Tourinho, casada a 27 de agosto de 1783 com Manuel Gonçalves Ferreira, filho do Capitão Antonio Gonçalves Ferreira e Antonia da Silva. Este casal teve vários filhos, dos quais dois nos interessam:

A) José Vicente Gonçalves Tourinho B) Luisa Leopoldina Tourinho de Pinho, de quem tra­ taremos no Título 4.°, Capitulo 15, § 2.° n. 1-16. A) José Vicente Gonçalves Tourinho. Nasceu na cida­ de de São Salvador da Bahia a 16 de setembro de 1801. Casou, em primeiras núpcias, a 7 de janeiro de 1823 com Francisca Guilhermina Pinto da Cunha, nascida a 4 de outubro de 1804 e falecida a 24 de agosto de 1830, filha do tabelião Manuel Pinto da Cunha e de Caetana Isabel da Cunha Menezes Pinto; neta paterna do tabelião português João Pinto da Cunha (fa­ lecido em 1840) ; neta materna de José Meireles da Cunha Menezes, fidalgo da Casa Real, que veio na comitiva de D. João VI ao Brasil. Em segundas núpcias a 26 de novembro de 1836, com sua sobrinha Maria Eufrosina Ferreira, filha de João Gonçal­ ves Ferreira, casado a 12 de março de 1815 com Francisca Barbara Guimarães. José Vicente, dos dois casamentos teve nada menos que 14 filhos, sendo três do primeiro e os restantes do segundo en­ lace. Faleceu na Bahia a 7 de maio de 1888, sendo o seu primeiro filho: José Vicente Tourinho (Visconde de Tourinho). Nas­ ceu na cidade de São Salvador da Bahia a 25 de outubro de 1823. Comerciante matriculado na praça do Rio de Janeiro, gozou de grande conceito e estima pública. Agraciado pelo govêrno português com o título de Visconde a 10 de agosto de 1881 e com a comenda da Conceição da Vila Viçosa, em 1884. Residiu nos últimos anos da vida em Paris, Boulevard Haussmann 153, onde faleceu a 17 de janeiro de 1886. Casou-se o Visconde no Rio Grande do Sul. a 13 de julho de 1853 com Maria da Conceição de Sobaran, Viscondessa de Tourinho, nascida na cidade do Rio Grande a 13 de agosto de 1831 e falecida em Paris a 21 de junho de 1894, filha de D. Francisco de Sobaran, casado a 1 de maio de 1828 com Manuela de Sarasqueta y Sobaran (falecida no Rio a 7 de no­ vembro de 1891). D. Francisco de Sobaran, falecido a 2 de dezembro de

— 184 — 1840 era filho de D. Pedro de Sobaran e de Maria Gabriela deGarizurieta de Sobaran, naturais de Lequeytio, Espanha. Dona Manuela de Sarasqueta y Sobaran, nascida em Bue­ nos Aires a 20 de junho de 1811 era filha de D. José Andrés de Sarasqueta, natural de Bilbáo, Espanha, alto funcionário no tempo colonial, diretor de Rendas Públicas em Buenos Aires, onde casou-se com Maria Rosária de Ross e Sarasqueta. Teve o Visconde três filhos: a) b) c)

Eugênio Lídia, do texto Francisca.

Sobre a familia Tourinho encontramos informações valio­ sas em um folheto “Breves Apontamentos Genealógicos da Fa­ mília Ferreira Tourinho”, Bahia, Litho-tipografia de JoãoGonçalves Tourinho, Arcos de Santa Barbara 83, 1884, do qual possuímos um exemplar gentilmente oferecido pelo paren­ te Dr. Otáviô de Campos Tourinho. Sobre a família Delgado* de Carvalho, vide a “Nobiliarquia Fluminense”, pelo Desem­ bargador Julião Rangel de Macedo Soares, vol. l.°, pág. 142' Albano da Silveira, “Familias Titulares de Portugal”, 2-696O Dr. Carlos Delgado de Carvalho ocupa o lugar de pro­ fessor de História na Universidade do Brasil, tendo exercido o. cargo de diretor do Colégio D. Pedro 2.° e do Instituto de Pesquisas Educacionais; autor de várias obras sobre Geogra­ fia, Sociologia e História. Ele e sua Exma. consorte, D. Vera, demonstrando esme­ rado critério artístico e apurado sentimento de culto ao passa­ do, conseguiram transformar o seu elegante e nobre aparta­ mento na praia de Copacabana em vistoso repositório de antigos objetos de família: móveis, louças, quadros, retratos, cande­ labros, majestoso relógio carrilhão que pertenceu ao Visconde de Itaboraí e varias outras peças que dispostas em ordem har­ moniosa e espaçada, transmitem melhor que nenhum livro ou museu, lição tangível do luxo faustoso e do conforto com que a família e antepassados revestiam toda a sua vida agrícola, civil e política. Constitui valiosa galeria de arte antiga, onde impera o bom gosto aliado à distinção; tivemos oportunidade de visitála e agradecemos as informações sobre o seu galho genealógico. Filhos do casal: 2-1 Dr. Carlos Alberto Raimundo Delgado de Carvalho Engenheiro arquiteto, diplomado pela Escola Nacio-

— 185 — nal de Belas Artes, em 29 de dezembro de 1932. Pertence ao quadro dos engenheiros da Prefeitura do Distrito Federal. Casou em Petrópolis a 12 de ou­ tubro de 1938 com Astrogildes Calvão Feiteira, filha de Antonio Pereira Feiteira e de Ana Calvão Feitei­ ra. Filhos: 3-1 Ana Maria Delgado de Carvalho Nasceu a 23 de maio de 1940 3-2 Roberto Delgado de Carvalho Nasceu a 18 de julho de 1942 2-2 Lídia Maria Tereza Delgado de Carvalho. 1-5 Dr. Matias Gonçalves de Oliveira Roxo Nasceu na cidade do Rio de Janeiro a 21 de abril de 1885. Engenheiro. Professor Catedrático na antiga Uni­ versidade do Distrito Federal; da Academia Brasileira de Ciências; alto funcionário do Ministério da Agricultura. Vide traços biográficos em “Boletim Geográfico”, ano IR n. 16, págs. 517-522. Além disso é grande e apaixonado cultor de estudos genealógicos. Casou no Rio de Janeiro, a 16 de julho de 1910, com Maria Júlia de Mendonça, nascida em Cristina (Minas) a 20 de abril de 1892, filha do Dr. Lúcio de Menezes Drummond Furtado de Mendonça, nascido em Pirai a 10 de março de 1854 e falecido no Rio de Janeiro a 23 de no­ vembro de 1909, antigo Ministro do Supremo Tribunal de Justiça, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira de Fagundes Varela (Laurênio Lago, “Supremo Tribunal”, pág. 172) e de sua mulher Maria Marieta de Noronha; neta paterna de Salvador Furtado de Mendonça e de Amália Drummond de Men­ donça; neta-materna do Coronel João Batista Pinto, Co­ mendador da Ordem da Rosa, deputado provincial e es­ tadual em Minas, e de sua mulher Florentina de Noro­ nha. Por sua avó paterna D. Maria Júlia é bisneta do Co­ ronel João Hilário de Menezes Drummond, nascido em Itaboraí a 16 de março de 1798 e falecido a 20 de abril de 1853 e de Maria Joaquina Duarte Moreira de Souza. Por seu avô materno, bisneta de Antonio Luiz Pinto e de Ana LTmbelina de Noronha, oriundos de antigas e respeitáveis famílias do Sul de Minas. Filhos: 2-1 Lúcia Maria de Oliveira Roxo Nasceu na cidade do Rio de Janeiro a 18 de agosto



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de 1911. Casou com Cacilo Poggy de Araújo, fun­ cionário do Departamento Nacional de Produção Mi­ neral, filho do Coronel do Exército Nacional, Manuel do Nascimento Pereira de Araújo e de Isaura Poggy de Araújo (irmã do Dr. Raul Poggy de Figueiredo, Coronel médico). Filhos: 3-1 Marcos Poggy de Araújo Nasceu a 27 de outubro de 1937 3-2 Heloisa Poggy de Araújo Nasceu a 4 de outubro de 1940 3-3 Jorge Poggy de Araújo Nasceu a 7 de dezembro de 1942. 2-2 Raimundo Breves de Oliveira Roxo Nasceu na cidade do Rio de Janeiro a 5 de dezembro de 1918. Bacharel em Direito, funcionário do Insti tuto de Pensões e Aposentadorias dos Industriários. 2-3 Carlos Alfredo de Oliveira Roxo Nasceu em Petrópolis a 21 de janeiro de 1921. Fun­ cionário do Instituto Brasileiro de Resseguros. 2-4 Alfredo Américo de Oliveira Roxo l.° Tenente da Marinha de Guerra Brasileira. Nas­ ceu no Rio de Janeiro a 4 de fevereiro de 1924 e casou (Candelária) a 23 de abril de 1946 com Elsa de Araújo Góes, filha do Dr. Hildebrando de Araújo Góes, engenheiro, que ocupou entre outros cargos o de prefeito do Distrito Federal, deputado federal pelo Estado da Bahia, lente na Escola Politécnica do Rio de Janeiro, cadeira de Rios, Portos e Canais e que celebrisou-se por ter sido o autor do monumental es­ tudo e organizador dos trabalhos de Saneamento da Baixada Fluminense que transformou uma região ás­ pera e insalubre, devastada pelas emanações pestíferas de pântanos e mangues, assolada pela malária e per­ seguida pelos mosquitos, em aprazíveis granjas, em sorridentes chácaras e hortas, restituindo dest’arte, nas vizinhanças do Distrito Federal, enorme área aos la­ bores fecundos da agricultura, casado com Heloisa de Oliveira Araújo Góes; neta paterna do Dr. Coriolano dos Reis Araújo Góes, engenheiro e de Alzira dos Santos Araújo Góes; neta materna do Dr. Cândido de Oliveira Filho, advogado, lente na Faculdade de Direito na Capital Federal. Por este, D. Elsa é bisneta do Dr. Cândido Luiz Maria de Oliveira, vulto de relêvo nos últimos anos

— 187 do regime imperial, duas vezes ministro, senador no­ meado por carta imperial de 12 de outubro de 1886, lente na Faculdade Livre de Direito, falecido em 1919. 2-5 Maria Tereza de Oliveira Roxo. Nasceu no Rio de Janeiro a 9 de novembro de 1926. § 5 — Lucas Antonio Monteiro de Barros Nasceu a 23 de setembro de 1856 e faleceu no Rio de Ja­ neiro a 9 de março de 1930. Foi lavrador de café na fazenda Feliz Remanso, estação de Pinheiral, E.F.C.B., nas imediações de Volta Redonda. Casou com Carmen Guimarães Coutinho, falecida a 29 de junho de 1926, no Rio, filha de José Antonio Guimarães Couti­ nho, comerciante naquela cidade e de Amélia Eufrosina Pereira Sabemos que D. Amélia Eufrosina descende dos Barões de Ayuruoca; a ligação, porém, damos por informações. Era fi­ lha de Antonio Pereira Leite e de Ana Eufrosina Pereira da C ruz; neta paterna dos referidos Barões de Ayuruoca. Filhos: 1-1 Cecília Carmen Monteiro de Barros Casou em Paris a 14 de novembro de 1910, com o parente Dr. Rodrigo Cláudio da Silva, filho do Dr. Alfredo Cláu­ dio da Silva, já citado no Cap. 4, § l.°. Sem geração. 1-2 José Inácio Monteiro de Barros Durante longo periodo representou os usineiros paulistas no Instituto do Álcool e Açúcar (I.A.A .). Casou com Lucréce Leclerc, belgá. Sem geração. 1-3 Carmen Cecília Monteiro de Barros Casou no Rio de Janeiro, na Igreja da Glória, aos 2 de setembro de 1909, com Vitorio Cresta, nascido na mesma cidade a 27 de outubro de 1885 e falecido a 6 de fevereiro de 1934, filho de Vitorio Emanuel Cresta, Cav. da Corôa da Itália, comerciante, de importante família de Génova e de Leonor da Costa Gomes de Matos, cuja ascendência da­ mos a seguir. Jesuino de Lamego Costa nasceu em Santa Catarina a 13 de setemibro de 1811 e faleceu, no Rio de Janeiro, a 16 de fevereiro de 1886. Oficial da Marinha de Guerra, atravessou toda a escala hierárquica do oficialato até atingir o alto pôsto de Almi­ rante, quando se reformou. Político prestigioso, além de deputado geral pela sua província natal, foi escolhido senador vitalício por fôrça da

— 188 — Carta Imperial a 11 de dezembro de 1872, em substituiçãoao Dr. José da Silva Mafra. Casou com Leonor Auta de Oliveira e foi agraciado por decreto de 17 de maio de 1871 com o título de Barão de Laguna. Quando ainda gozava da graduação e das prerrogativas de Chefe de Divisão, residia em Niterói, na freguesia de São Domingos. Em sua aprazível residência, no dia 18 de julho de 1857, reuniu-se a sociedade grada do local, amigos, e parentes da Côrte, para tomarem parte em um elegante acontecimento social: nesse dia realizava-se o casamento de sua filha Joaquina Rosa de Oliveira e Costa com o l.° Te­ nente Antonio Gomes de Matos Júnior, filho de outro Antonio Gomes de Matos e de Bernardina Florinda de Matos. Êste casamento foi registrado na freguesip. de Santa Rita, no livro 5, fls. 106 v. O l.° Tenente Antonio Gomes de Matos e Joaquina Rosa foram os progenitores de Leonor da Gosta Gomes de Matos, casada com o Cv. V. Emanuel Cresta. O jornal “Comércio de São Paulo”, insere a notícia, do falecimento, no Rio de Janeiro, a 28 de outubro de 1902, de V. Emanuel Cresta, genro do Comendador L. Antonio de Matos. Filhos: 2-1 Heloisa Monteiro de Barros Cresta Casou com o Dr. Eduardo Guinle Filho, engenheiro, comerciante, industrial, filho de outro Eduardo Guinle e de Branca Ribeiro Guinle; neto paterno de Eduardo Palassin Guinle e de Guilhermina Coutinho da Silvá, falecida no Rio em dezembro de 1925 com 73 anos; neto materno de Francisco de Paula Ribeiro, antigo e conceituado comerciante na praça de Santos, socio da firma Gafrée Guinle e Ribeiro, organizadores da pode­ rosa Companhia Docas de Santos, falecido em São Pauloa 15 de julho de 1915 e de Maria Isabel Coutinho Ribeiro, nascida em Pôrto Alegre a 25 de junho de 1863 e falecida em São Paulo a 27 de dezembro de 1946, deixando 50 netos e 40 bisnetos. Por seu avô materno, bisneto de Francisco Luiz Ribeiro e de Virgínia Cândida Vizeu Ribeiro. Por suas avós,, paterna e materna (irm ãs), bis­ neto de Sebastião Coutinho da Silva e de Francisca Batista da Silva, riograndenses. Francisco Luiz Ribeiro, que exerceu o cargo de

— 189 — cônsul português em diversos países e finalmente no Rio de Janeiro, nasceu em Valença do Minho, Por­ tugal, filho de José Thomaz Ribeiro e de Antónia Thomaz Gomes. Virgínia Cândida Vizeu Ribeiro era filha de An­ tônio de Morais e Figueiredo Vizeu e de Maria Joaquina d’Assumpção; neta paterna de Luiz Gomes de Morais e de Inês Angélica de Figueiredo; neta ma­ terna de Dignitário José Rodrigues Barcelos e Ana Bernarda da Cunha, todos vinculados a conceituadas famílias do Rio Grande do Sul. Filhos: 3-1 Eduardo Guinle Neto 3-2 Heloísa Maria Guinle 3-3 Celina Maria Guinle 3-4 Maria Tereza Guinle 3-5 Guilherme Guinle 3-6 Branca Maria Guinle 3-7 Arnaldo Eduardo Guinle 3-8 Francisco Eduardo Guinle 3-9 Jorge Eduardo Guinle 3-10 Cecília Maria Guinle. 2-2 Antônio Emanuel Monteiro de Barros Cresta. 2-3 Maria Tereza Monteiro de Barros Cresta. Faleceu solteira a 19 de fevereiro de 1946. 1-4 Maria Amélia Monteiro de Barros. Uma das atuais proprietárias da fazenda Feliz Remanso. Além de conduzir com energia os trabalhos agrícolas, dirije com invejável atividade e descortino, uma importante usina cerâmica. 1-5 Lucas Antônio Monteiro de Barros. Nasceu no Rio de Janeiro a 12 de março de 1892 e aí casou a 17 de outubro de 1921 com Altair Badini Cavalcanti, nas­ cida em Recife, filha de Manuel Paulino Cavalcanti de Albuquerque e de Veridiana Badini. Filhos: 2-1 Cecília Cvrmen Monteiro de Barros. 2-1 Heloísa Helena Monteiro de Barros. 1-6 Maria Tereza Monteiro de Barros. Casou no dia 2 de fevereiro de 1901 com o Dr. Caetano Ernesto da Fonseca Costa, bacharel em Direito, advogado, filho de Caetano Pinto da Fonseca Costa e de Ernestina Simões Lopes, cujas ascendências damos a seguir: O insigne genealogista Francisco Klors Werneck, no

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-

trabalho "História e Genealogia Fluminense”, pág. 96, escreve: 1)

2)

Manuel Alvares da Fonseca Costa, Capitão e Gover­ nador da Fortaleza de São Clemente, no Rio de Ja­ neiro, era filho do Sargento-Mor José Alvares da Costa e de Úrsula da Fonseca Costa; neto paterno de Antô­ nio Alvares da Costa e de Josefa Vieira; neto materno do Sargento-Mor João Francisco da Costa e de Úrsula da Fonseca Dias. Casou o Capitão Manuel Alvares com Ana Joaquina da Costa e foram pais, entre outros, d e : Tenente-Coronel Manuel Antônio da Fonseca Costa, nascido e batizado na freguesia da Candelária no Rio de Janeiro. Casou com Maria Balbina da Costa Barros, filha do Capitão José da Costa Barros Viana do Amaral e de Ana Josefina Gurgel do Amaral (Arquivo Nobiliárquico, 157). Foram pais de :

3)

Marechal Manuel Antônio da Fonseca Costa, Marquês da Gávea. Nasceu a 24 de abril e foi batizado a 2 de maio de 1803 ; faleceu no Rio de Janeiro a 13 de junho de 1890. Casou com Maria Amália de Mendonça Côrte Real, nascida a 11 de fevereiro de 1804 e falecida noRio, a 13 de junho de 1872, filha do General João de Souza Mendonça Côrte Real. D. Maria Amália, não gozou das honras de Vis­ condessa nem de Marquesa da Gávea, porque êstes. títulos foram conferidos ao, Barão, então viúvo, em 1879 e em 1888. Foram pais d e :

4)

Marechal João de Souza da Fonseca Costa, Visconde da Penha, nascido no Rio de Janeiro a 30 de abril de 1823, falecido em Paris a 9 de janeiro de 1902, casado com sua prima Maria da Penha de Miranda Montenegro, filha dos segundos Viscondes da Vila Real da. Praia Grande, Caetano Pinto de Miranda Montenegro e de Maria Elisa Gurgel do Amaral. Foram pais de Caetano Pinto da Fonseca Costa, casado com Ernestina Simões Lopes. Vejamos agora a ascendência de D. Ernestina Si­ mões Lopes. Era filha do Dr. Ildefonso Simões Lopes e de Maria Josefa de Castro. O Dr. Ildefonso Simões Lopes, bacharel em Direito, diplomou-se em S. Paulo em 1852,.



191

desempenhou o mandato de deputado geral pela sua pro­ víncia natal. Rio Grande do Sul; exerceu a judicatura em uma das comarcas da província do Rio de Janeiro, Barra Mansa e dedicou-se também à agricultura. Te­ mos diante dos olhos a lista dos fazendeiros de café no município de Barra Mansa e aí consta o seu nome; Cavaleiro da Ordem da Rosa. Era o Dr. Ildefonso filho de João Simões Lopes, nascido em Lisboa, casado em Pelotas a 16 de junho de 1815 com Isabel Dorotéa Carneiro da Fontoura, nascida em Viamão a 11 de janeiro de 1795 e falecida em Pelotas a 26 de junho de 1841, progenitores tam­ bém da Baronesa de Jaraó e do Visconde da Graça; neto paterno de Tosé Simões Lopes (de Aveirosj e de Tereza Maria de Jesus (de Alenquer) ; nesto ma­ terno de José Carneiro da Fontoura, Capitão de Dra­ gões, nascido por volta de 1733 em Curral d’El Rey (Belo Horizonte), Bispado de Mariana e que trans­ ferindo residência para o território de São Pedro do Sul, casou em Viamão, em 1774, com Dorotéa Francisca Isabel da Silveira, cuja ascendência encontramos na “Genealogia Sul Riograndense”, de Pinto Guima­ rães e Dr. Jorge G. Felizardo, págs. 79 e 105. Exercendo o cargo de juiz em Barra Mansa, o Dr. Ildefonso contraiu matrimónio com uma viúva abas­ tada, com D. Maria Joseía de Oliveira Arruda — em solteira, Maria Josefa de Castro e na intimidade “Sinhala” — viúva do Capitão Antônio de Oliveira Arruda e filha de Joaquim Silvério de Castro e Souza Medronho e de Flora Gomes Nogueira, inscritos na “Ge­ nealogia Paulistana", do Dr. Silva Leme, 6-380. Infelizmente pouco tempo durou êste segundo casa­ mento de D. Sinhala; faleceu logo depois, do nascimento da filha única: Ernestina, casada com Caetano Pinto da Fonseca Costa. Poi fôrça, porém, do casamento, o Dr. Ildefonso veio a ser proprietário da aprazível e produtiva fazenda “Barra das Antas’’, situada na fertilíssima zona vizinha do município paulista de Bananal, que continuou a explorar depois de viúvo, aproveitando a época em que a cultura do café atravessava o período áureo, quando o ciclo da rubiácea na província do Rio, atingia a seu auge, recompensado por safras abundantes. Estas circunstâncias aliadas ao temperamento tra­



2-1 2-2 2-3 2-4

192

balhador, ao gênio criterioso e a seu espírito sensato e económico, concorreram para o Dr. Ildefonso amea­ lhar e deixar considerável fortuna aos sucessores. Almeida Nogueira, “Tradições”, 7-126, faz refe­ rências elogiosas. Filhos do casal Dr. Caetano Ernesto-Tereza: Dr. Caetano José da Fonseca Costa. Bacharel em Direito, advogado no Distrito Federal da Comp. de Seguros Novo Mundo. Doutora Maria Amélia da Fonseca Costa. Formada em Direito, no Rio, em 1948. João Lucas da Fonseca Costa. Manuel Antônio da Fonseca Costa.

Nota. — O Sargento-Mor Joaquim Silvério de Castro Sou­ za Medronho era importante fazendeiro em Baependi no lugar
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C a pítu lo 6

MARIA DO CARMO M ON TEIRO DE BARROS Sexta filha dos Viscondes de Congonhas do Campo. Nasceu aos 28 de janeiro de 1805 e foi batizada na Matriz de Antônio Dias, como faz certo o assento do teor seguinte: — “Aos vinte e quatro do mês de fevereiro de mil oitocen­ tos e cinco, na pia batismal desta Matriz, batizou e pôs os Santos Óleos o Reverendo João Antônio Pinto Moreira, Vigário colado desta freguesia, a Maria, inocente, nascida a vinte e oito de janeiro próximo passado, filha legítima do Doutor Lucas An­ tônio Monteiro de Barros, ouvidor e corregedor atual desta Vila e de sua mulher D. Maria Tereza Joaquina de Sauvan Monteiro; neta pela parte paterna do Guarda-Mor Manuel José Monteiro de Barros, natural de Portugal e de D. Margarida Eufrásia da Cunha Matos, natural desta Vila e pela materna, do Doutor Manuel Monteiro de Barros e Dona Maria Joaquina Sauvan Monteiro, ambos naturais de Lisboa. Foram padrinhos os Ilustríssimos e Excelentíssimos Senhores Pedro Maria Xa­ vier de Ataíde e Melo, Governador e Capitão General desta capitania e sua mulher Dona Maria Madalena, para constar fiz êste assento que assino. O Coadjutor Francisco de Almeida Pinto”. Faleceu no Rio de Janeiro a 12 de novembro de 1875. Casou, na mesma cidade, a 23 de janeiro de 1824, com o Dr. Nicolau da Silva Lisboa, filho dos Viscondes de Cayru, José da Silva Lisboa e D. Ana Benedita de Figueiredo; neto paterno de Henrique da Silva Lisboa e de Helena Nunes de Jesus. O Dr. Nicolau da Silva Lisboa nasceu na cidade de São Salvador da Bahia a 10 de setembro de 1801 e matriculou-se na Universidade de Coimbra a 31 de outubro de 1817. Formado em Leis, regressou ao Brasil, ingressando na magistratura, tendo servido na referida cidade de São Salvador, juiz do crime na Côrte e desembargador. Faleceu no Rio de Janeiro a 6 de julho de 1856, havendo de seu casamento onze filhos:

194 — § § § § § § § § § § §

1 2 3 •4 5 6 7 8 9 10 11

— — — — — — — — — — —

Maria Tereza da Silva Lisboa. Dr. José da Silva Lisboa. Dr. Lucas da Silva Lisboa. Maria Rita da Piedade da Silva Lisboa. Ana Isabel da Silva Lisboa. Mariana Raimunda da Silva Lisboa. Maria Luisa da Silva Lisboa. Maria do Carmo da Silva Lisboa. Antônio da Silva Lisboa. Bento Daniel da Silva Lisboa. Maria da Silva Lisboa. *

* *

§ 1 — Maria Tereza da Silva Lisboa Nasceu no Rio de Janeiro a 29 .de outubro de 1826 e foi batizada na Igreja da Sé, no dia 19 de novembro (Livro 10.° de batizados, fls. 98 v.). Faleceu no Rio de Janeiro a 12 de março de 1912. Casou com José Afonso de Carvalho, falecido na mesma cidade a 15 de abril de 1895. Descobrimos apenas uma filha, Maria Isabel Afonso de Carvalho, nascida no Rio de Janeiro (Glória), a 4 de junho de 1860 e falecida a 25 de junho deT892, casada com. . . Mo­ reira, filho de Joaquim José Moreira e de Amélia Peixoto e neto (segundo informações verbais) dos Condes de Ipanema. Entretanto acreditamos que a geração seja m aior; deve existir o Sr. Pedro Afonso de Carvalho, casado com Josefina A. de Carvalho que são os sogros de Nicolau Pinto da Silva Vale, adiante nomeado no § 5. Não foi possivel obter maiores esclarecimentos. § 2 — Dr. José da Silva Lisboa Nasceu na Bahia, São Pedro Velho, a 14 de outubro de 1827 e foi batizado a 18 de novembro. Médico, professor de Física e Química no Imperial Colégio D. Pedro II, residente (em 1875) á Rua do Seminário n. 39. Casou no Rio de Janeiro com Inácia Lobo Viana, nascida na mesma localidade (São José) a 1 de maio de 1833, falecida a 1 de setembro de 1907, filha de Nicolau Lobo Viana e de Maria Luisa dè Jesus. Faleceu o Dr. José a 25 de junho de 1901, havendo a filha única: 1-1 Eufrosina da Silva Lisboa.

ui



195 —

Nasceu a 24 de setembro de 1859 e faleceu no Rio a 11 de outubro de 1870. Nota — O “Jornal do Comércio’’, do Rio de Janeiro, edição de 24-7-1901, publica: “DR. JOSÉ DA SILVA LISBOA. Inácia Luisa da Silva Lisboa; Maria Tereza Afonso de Carvalho; Maria Luisa da Silva Lisboa; Mariana da Silva Lisboa; Dr. Antônio Lobo Viana; Tereza Nogueira e seu esposo Dr. João Lobo Viana; Dr. Zeferino J. da Silva Meireles; Nicolau P. da Silva Vale, ausentes; o Capitão José Feliciano Lobo Viana; esposa, irmãos, cunhados e sobrinhos do finado Dr. José da Silva Lisboa, participam aos amigos e mais parentes que a missa de 30.° dia será quinta-feira, 25 de julho de 1901, às 9 horas, no Convento dos Carmelitas da Lapa do Destêrro”. O Dr. José da Silva Lisboa casou-se no dia 1 de janeiro de 1859, como faz certo o assento constante no livro 6, fls. 117 v., de casamentos da freguesia de São José, onde sua esposa é deno­ minada Inácia Luisa de Jesus Viana. O pai desta, Nicolau Lobo Viana, filho de Francisco José Barbosa Lobo e de Maria do Resgate, natural de Viana, casou-se a 15 de outubro de 1825 (São José, liv. de casamentos n. 4, fls. 123 v .) com Maria Luisa de Jesus, viúva de Zeferino Vitor Meireles. § 3 — Dr. Lucas da Silva Lisboa Nasceu na Bahia aos 12 de novembro de 1828 e foi bati­ zado na Igreja de São Pedro Velho a 20 de abril de 1829. Fa­ leceu, solteiro, no Rio de Janeiro a 5 de fevereiro de 1880. Era médico. Em 1864 prestava serviços na Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, membro efetivo da secção de artes libe­ rais e mecânicas. Tempos depois foi nomeado médico da So­ ciedade Portuguêsa de Beneficência, à rua de Santo Amaro,, auxiliar de cirurgia e operações. Residia na Rua Matacavalos (hoje Riachuelo ) n. 29. § 4 — Maria Rita da Piedade da Silva Lisboa Nasceu na Bahia a 18 de outubro de 1829 e foi batizada na Igreja de São Pedro Velho a 30 de maio de 1830. Faleceu no Rio de Janeiro a 17 de fevereiro de 1868, solteira. § 5 — Ana Isabel da Silva Lisboa Nasceu na Bahia a 12 de novembro de 1830 e foi batizada, na Igreja de São Pedro Velho a 12 de janeiro de 1831. E nt

1857, por ocasião do falecimento de seu pai, ainda era solteira Casou-se depois de 1859. .Faleceu no Rio de Janeiro a 24 de setembro de 1887. Nesta última cidade casou com Manuel Pinto do Vale, filho de. . . Vale e de Justa do Vale Pinto. Êstes nomes conseguimos apurar no convite para a missa de sétimo dia (1887), onde consta somente o nome de Justa do Vale Pinto, viúva, sogra de Ana Isabel. Tiveram dois filhos: 1-1 Maria Angélica Pinto da Silva Vale. Nasceu no Rio de Janeiro em 1860 e aí faleceu, solteira, aos 13 de dezembro de 1880. 1-2 Nicolau Pinto da Silva Vale. Nasceu no Rio de Janeiro em 1863/64 e faleceu em Niterói a 19 de maio de 1919. Em 1887 já estava casado ,tendo filhos, pois no con­ vite acima referido consta o seu nome com o adendo, se­ nhora e filhos. Seguiu a carreira consular. O Diário Oficial de 9 de setembro de 1898 publica o decreto removendo-o do con­ sulado em Montreal, Canadá, para Cayena, Guiana F ran­ cesa. Serviu também no consulado do Pôrto. Casou duas vêzes. A primeira vez no Rio, com sua prima Josefina Afonso de Carvalho, ali nascida a 23 de abril de 1869 e falecida no Pôrto em 1908, filha de Pedro Afonso de Carvalho e de Josefina Afonso de Carvalho. Filhos: 2-1 Cecília de Carvalho Vale.' Nasceu no Rio de Janeiro. Casou no Pôrto com Gui­ lherme Cesar Pereira Jorge, português, falecido no Rio de Janeiro, tendo: 3-1 Hilda Vale Pereira Jorge. Natural do Rio de Janeiro, aí casou com Manuel Pereira, tendo: 4-1 Luiz Pereira. 4-2 Carlos Pereira. 3-2 Rogério Vale Pereira Jorge. Nasceu no Rio de Janeiro. Aí casou e tem duas filhas. 3-3 Yvone Vale Pereira Jorge. Nasceu no Rio. Casou com Álvaro Matta, tendo: 4-1 Roberto Matta. 4-2 Eduardo Matta. 3-4 Nair Vale Pereira Jorge.

— 197 — Conseguimos saber que é casada com um Dr. em Medicina, residente em Goiás, tendo dois filhos. 2-2 Carmen de Carvalho Vale. Casou no Rio de Janeiro com Coelifilius de Pinho Leão, natural do Pará, falecido em Niterói, tendo: 3-1 Armando Vale Leão. 3-2 Célia Vale Leão. Viúva, tendo duas filhas. 2-3 Mário de Carvalho Vale. Násceu a 1 de julho de 1900. Oficial do Exército, l.° Tenente-a 8 de novembro de 1930; Capitão a 10 de fevereiro de 1933; Major a 15 de abril de 1943; Te­ nente-Coronel, agregado ao Estado-Maior. Serviu na Segurança Pública do Estado do Rio. (Almanaque do Exército para 1946, pág. 40). Casou com Aristotelina Nunes Pereira, de família do Rio Grande do Sul. Filhos: 3-1 Leticia Pereira do Vale. Natural do Rio de Janeiro, casou com o Capitão de Artilharia, Celso Franco de Albuquerque, nas­ cido a 15 de dezembro de 1917, l.° Tenente a 25 de junho de 1944, tendo o curso de Artilharia pelo Reg. 1940. F ilha: 4-1 Cristina Vale de Albuquerque. 3-2 Berenice Pereira do Vale. 2-4 Dr. Otávio de Carvalho Vale. Nasceu no Rio de Janeiro a 28 de novembro de 1901. Bacharel em Direito, depois de servir no Ministério Público do Estado de Minas, abriu escritório na Ca­ pital Federal, prestando serviços de advocacia e diver­ sas instituições sociais. Casou em Niterói cm Silvia Maria Aurnheimer, tendo: 3-1 Maria Helena Aurnheimer Vale. 3-2 Rodolfo Otávio Aurnheimer Vale. 3-3 Maria Silvia Aurnheimer Vale. 3-4 Fernando Otávio Aurnheimer Vale. Casou o n. 1-2, segunda vez, no Pôrto onde servia de côn­ sul, èm 1910, com Hilda de Matos Pereira, portuguêsa, tendo: 2-5 Fernando Pereira Vale. Casado no Pôrto com Maria Vale. Sem geração. 2-6 Jaime Pereira Vale. Casado no Pôrto com Maria Vitória Lopes, portu­ guêsa. Tem dois filhos.

— 198 — 2-7 Maria Antonieta Pereira Vale. Nasceu no Rio de Janeiro e casou no Pôrto com Flávio de Carvalho. Faleceu sem deixar filhos. 2-8 Carlos Pereira Vale. Nasceu em Niterói. Casou com Margarida Vale e tem uma filha. 2-9 Maria Angélica Pereira Vale. Nasceu em Niterói e casou no Pôrto com Flávio de Carvalho, viúvo de sua irmã Antonieta (2-7). Tem quatro filhos. § 6 — Mariana Raimunda da Silva Lisboa Nasceu no R.io de Janeiro, Engenho Velho, a 23 de janeiro •de 1833 e foi batizada a 10 de fevereiro.. Em 1901 ainda era viva, pois figura no convite pára a missa de trigésimo dia, de seu irmão Dr. José. Sem mais notícias. § 7 — Maria Luisa da Silva Lisboa Nasceu no Rio de Janeiro, São José, a 26 de agosto de 1834 e faleceu na mesma cidade a 12 de setembro de 1903. Solteira. Êstes sete filhos figuram no processo de Montepio e Pensão das filhas do Desembargador Nicolau, conforme verificou o nosso amigo e genealogista Sr. Carlos G. Rheingantz, que teve a ama­ bilidade de comunicar o resultado de suas pesquisas. § 8 — Maria do Carmo da Silva Lisboa Nasceu no Rio de Janeiro, São José, a 30 de junho de 1836 e foi batizada aos 11 de setembro do mesmo ano (Livro 8 de batizados, fls. 409 v.). Faleceu no Rio a 2 de abril de 1838 (Liv. 4.° de óbitos de São José, pág. 104). § 9 — Antônio da Silva Lisboa Nasceu no Rio de Janeiro, São José, a 8 de dezembro ■de 1839. Não figura no processo de Montepio de seu pai, pelo que :acreditamos que tenha falecido antes de 1856.

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— 199 — § 10 — Bento Daniel da Silva Lisboa Nasceu no Rio de Janeiro a 27 de julho de 1843. Também não existia mais em 1856; não figura na lista dos filhos do Desembargador. § 11 — Maria da Silva Lisboa Sabemos que existiu esta filha, mas não conseguimos a menor notícia sôbre ela. Nota — Consta na família que uma das filhas do desem­ bargador Nicolau da Silva Lisboa foi casada com o Dr. José Lobo Viana. Empregamos os maiores esforços para descobrir a veracidade e conhecer detalhes sôbre o assunto. Nada con­ seguimos depois de cartas a parentes e de indagações pessoais. Residiu no Rio de Janeiro um célebre médico homeopata Dr. João Lobo Viana, falecido a 8 de junho de 1939. Noticiando o traspasse, publicou a “Tribuna”, de Santos o seguinte: “No Rio de Janeiro onde residia há mais de 50 anos, fale­ ceu o conhecido médico homeopata Dr. João Lobo Viana. Distinguiu-se sobretudo pela sua incomparável e bondosa simpli­ cidade, tendo para todos que dêle se acercavam uma palavra de generosidade. Os pobres da cidade do Rio de Janeiro tinham nêle o seu médico, o qual, para atendê-los não media sacrifícios. “ Nasceu o Dr. João na cidade de São Sebastião, litoral de São Paulo, e era filho das primeiras núpcias do saudoso clínico Dr. José Lobo Viana com D. Antónia Silva Lisboa Lobo Viana, neta do Visconde de Cayrú”. Continua a “Tribuna” com maiores detalhes sôbre a famí­ lia Lobo Viana, hoje espalhada no Distrito Federal e em Santos. Aqui deixamos a fila para algum parente ou genealogista .mais feliz.

C a pít u l o 7

ANA H ELEN A M ON TEIRO DE BARROS Nasceu em Ouro Preto a 13 de agosto de 1809 e foi bati­ zada na Matriz de Antonio Dias, como faz certo o assento da teor seguinte: “Aos vinte e um dias do mês de setembro de mil oitocen­ tos e nove nesta Matriz o Reverendo Vigário Confirmado da mesma José Pinto Moreira, batizou e pôs os Santos Oleos a Ana, inocente nascida a treze de agosto proximo passado, filha legitima do Doutor Desembargador e Ouvidor desta comarca Lucas Antonio Monteiro de Barros e de sua mulher Dona Ma­ ria Tereza Joaquina de Sauvan Monteiro. Neta pela parte paterna do Guarda-Mór Manuel José Monteiro de Barros, na­ tural de Portugal e de Dona Margarida Eufrásia da Cunha e Matos, natural desta Vila e pela materna do Doutor Manuel Monteiro de Barros e de Dona Maria Joaquina Sauvan Mon­ teiro, ambos naturais do Patriarcado de Lisboa. Foram pa­ drinhos o Comendador da Ordem de São Bento e Coronel do Real Corpo de Engenheiros, Escrivão do Real Erário, Manuel Jacinto Nogueira da Gama, casado e morador na Côrte do Rio de Janeiro por procuração que apresentou o Alféres Antonio Augusto Monteiro de Barros e tocou a Corôa de Nossa Senho­ ra, para constar fiz êste assento que assino, o Coadjutor, Fran­ cisco de Almeida Pinto”. Casou com o primo Dr. Antonio José da Fonseca Mon­ teiro de Barros, filho dos Barões de Paraopeba, citado no Cap18, onde consta a geração.

C a pít u l o 8

DESEM BARGADOR DR. JOSÉ MARIA M ONTEIRO DE BARROS Nasceu na cidade de São Salvador da Bahia, distrito da Sé, no dia 8 de agosto de 1789, quando seu pai, então Dr. Lucas Antonio Monteiro de Barros, ali exercia o cargo de juiz de tora do crime. Diplomado em Leis pela LTniversidade de Coimbra, onde matriculou-se a 16 de outubro de 1816. Casou-se duas vezes. A primeira em Lisboa, Igreja de São Mamede, com Rosa Ursula de Almeida Macedo. A segunda, em São José do Rio Preto, província do Rio, com Adelaide Guilhermina da Rocha Fragoso, cuja ascendên­ cia damos em seguida, de acordo com a lição de H. Raffard, constante na Revista do Instituto Histórico Brasileiro, vol. 58, artigo sobre Petiópolis. Manuel Antunes Goulão em 1749 obteve as sesmarias en­ tre Itamaratí e Pedra de Deus, no alto da Serra. Casou-se com Ana do Amor de Deus e tiveram uma filha: Brites Maria da Assunção, que casou com Manuel da Sil­ va Correia. Estes tiveram : a) Padre Antonio Tomaz de Aquiuo Correia b) Dr. Agostinho Correia da Silva Goulão c) Dr. Luiz Joaquim Correia d) Arcangela Joaquina da Silva e) Maria Gonçalves Dias Correia. Arcangela Joaquina da Silva (letra d) casou com o Ca­ pitão José da Cunha Barbosa, tendo: 1) Cónego Alberto da Cunha Barbosa 2) Ana Leocádia da Cunha Moreira, casada com José Moreira Guimarães, que tiveram, entre outros, uma



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filha, Maria Augusta, casada com o Coronel José Cân­ dido Monteiro de Bárros, adiante mencionado, no § 7. Maria Gonçalves Dias Correia (letra e) casou-se e teve entre outros, a filha: 1) B rígida Maria Gonçalves Dias Correia, casada com José Cândido Fragoso, os quais por sua vez tiveram, Adelaide Guilhermina da Rocha Fragoso, casada com o Desembargador Dr. José Maria. NOTA — No Suplemento da “Tribuna de Petrópolis”, Arte e Literatura, janeiro de 1950, vem publicado um artigo de Alcindo Sodré, M.D. diretor do Museu Imperial, sobre a arte religiosa naquela cidade. Em 1733 o Capitão L. Peixoto da Silva vendeu a fazenda que possuia no alto da Serra a Manuel Antunes Goulão, casado com Ana do Amor de Deus. Estes construíram uma capela dedicada a Nossa Senhora do Amor de Deus, que depois das necessárias aprovações eclesiásticas, foi inaugurada a 29 de ou­ tubro de 1751 iuntaménte com duas estatuas. Uma destas imagens, a de Nossa Senhora, foi transferida para a fazenda Correias, de seu neto Padre Antonio Tomaz de Aquino Correia e desta para a cidade de Petrópolis em 1932. O Desembargador Dr. José Maria deixou seis filhos com a pri­ meira e um, o sétimo, com a segunda esposa: § 1 —- Maria Tereza Monteiro de Barros § 2 — Lucas Antonio Monteiro de Barros Barão de Santa Alda § 3 — José Maria Monteiro de Barros § 4 — Benjamin Monteiro de Barros § 5 — Rosa Ursula Monteiro de Barros § 6 — Carlos Augusto Monteiro de Barros § 7 — Coronel José Cândido Monteiro de Barros * *

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§ 1 — Maria Tereza Monteiro de Barros Casou com Joaquim José Monteiro de Barros, sétimo filho dos Barões de Paraopeba, inscrito no Capítulo, 21, onde consta a geração. § 2 — Lucas Antonio Monteiro de Barros BARÃO DE SA N TA

ALDA

Nasceu em Petrópolis, informa um parente; em Recife (Pernambuco), informa outro, mais ou menos em 1828. O certo

— 203 — é que orfão aos seis anos, foi educado pelo avô paterno e re­ sidiu toda a mocidade em Petrópolis. Depois de adulto tomou rumo da zona da Mata, de Minas e abriu a modelar e impor­ tante fazenda de café Santa Alda, donde lhe adveio o titulo, uma das melhores da região e que até hoje é conservada por pessoa da família. Moço Fidalgo da Casa Imperial. Comendador da Imperial Ordem da Rosa e da Ordem de Cristo, de Portugal. Barão por decreto de 29 Je novembro de 1886. Casou com a prima Alda Eugênia Monteiro de Barros, falecida na fazenda Fim do .Mundo, Patrocínio de Muriaé, a 8 de abril de 1869, filha do Dr. Miguel Eugênio Monteiro de Barros (Cap. 16) e de Maria Eugênia de Souza Breves; neta paterna dos Barões de Paraopeba; neta materna de Luiz de Souza Breves e de Maria Pimenta de Almeida Breves. Por seu avô materno, D. Alda Eugênia era bisneta de To­ mé de Souza Breves e de Maria Rodrigues, já citados; por sua avó materna, bisneta do Capitão-Mor José de Souza Breves e de Maria Pimenta de Almeida. Tomé e o Capitão-Mor José eram irmãos, filhos ambos do velho “Cachoeira”, já mencio­ nado. Faleceu o Barão na freguesia do Laranjal, Minas, a 17 -de maio de 1900, contando 72 anos e deixando três filhos, de 1-1 a 1-3: .1-1 Dr. José Luiz Monteiro de Barros Casou com Antonieta Alves do Banho, filha do Dr. Galdino Alves do Banho, proveto e estimado médico em São João D ’E1 Rei e de Luisa Teixeira de Figueiredo Banhos. Faleceu no Rio de Janeiro a 2 de setembro de 1933, havendo: 2-1 Luiz Eugênio Monteiro de Barros Funcionário na Caixa Económica Federal de Barra Mansa, casado com Marieta de Carvalho, falecida no Rio a 11 de abril de 1948, sem geração. 2-2 Maria Monteiro de Barros 2-3 Alda Monteiro de Barros 2-4 Dr. Galdino Monteiro de Barros Formado em Medicina, reside e clinica na Capital Federal, casado com Guaira de Almeida, tem dois fi­ lhos : 3-1 Pedro Luiz Monteiro de Barros 3-2 Paulo Cesar Monteiro de Barros .2-5 Olga Monteiro de Barros

— 204 — Reside no Rio, em companhia de sua mãe e de suasirmãs. 2-6 íris Monteiro de Barros. Professora normalista, di­ retora de um Grupo Escolar no Rio de Janeiro. 2-7 Euclides Monteiro de Barros Nasceu a 4 de setembro de 1914. l.° Tenente Vete­ rinário do Exército, promovido a 15 de abril de 1943; 2.° Tenente a 13 de novembro de 1937; tem o curso, de formação médico-veterinária; está classificado no. Almanaque do Exército, de 1945, no v44.° lugar dos. l.os Tenentes. Casou em Três Corações, Minas, no dia 6 de junho de 1942, com Leonor de Andrade Perei­ ra, filha de Alfredo Pereira Martins de Andrade e de Augusta Branquinho de Andrade. Filhos: 3-1 Lúcia Maria Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Janeiro a 29 de junho de 19433-2 Alfredo Luiz Monteiro de Barros Também nasceu no Rio, a 29 de novembro de 1944. r 1-2 Dr. Joaquim Luiz Monteiro de Barros Casou a primeira vez com Maria Tereza Monteiro de Barros, falecida em São José de Alem Paraíba a 23 de março de 1887. sem geração. Casou a segunda vez com Emília de Souza Brandão, falecida, viuva, na Capital Federal a 13 de novembro de 1946, filha de Felício de Souza Brandão e de Rita Lontra Brandão. Filhos: 2-1 Mário Monteiro de Barros Alto funcionário da Estrada de Ferro Central do Brasil, 3.a Divisão. Casou no Distrito Federal com Carmen São Paulo Monteiro de Barros, filha de Artur Pacheco de São Paulo e de Ida Satamini de Oliveira São Paulo; neta paterna do engenheiro Dr. João José de São Paulo, que exerceu o alto cargo de diretor daquela Estrada de Ferro, nascido no Rio a 20 de maio de 1846, casado ( l.as núpcias) na Igreja da Glória a 21 de dezembro de 1872 com Artemisa Praxedes Pacheco. D. Ida pertence à conceituada, família Satamini, de Pelotas. Filhos: 3-1 Antonio Monteiro de Barros 3-2 Mário Monteiro de Barros 3-3 .Carmen Monteiro de Barros 3-4 Mauro Monteiro de Barros. 2-2 Alda Monteiro de Barros Casou duas vezes. A primeira com Júlio Alvarenga,.

— 205 — tendo sete filhos. A segunda, no Rio de Janeiro, com Frederico Enz. Sem geração da segunda, tem da prim eira: 3-1 Edith Monteiro de Barros Alvarenga Também casou-se duas vezes. A primeira com Américo Monteiro de Barros. A segunda a 16 de maio de 1935 com o Dr. João Batista Hegendorn, cirurgião-dentista, de família de Cantagalo. Tem: 4-1 João Batista Hegendorn 3-2 Beatriz Monteiro de Alvarenga Casou com o Capitão Oscar Saraiva Batista. O Capitão Oscar nasceu a 18 de agosto de 1905, e seguindo a carreira das armas recebeu o pôsto de 2.° Tenente do Exército a 20 de agosto de 1932, l.° Tenente a 19 de outubro de 1933, Ca­ pitão a 25 de dezembro de 1937; tem o curso de infantaria de 1929 e ocupa o numero 140 na lista dos capitães, de acordo com o Almanaque Militar de 1945. Filhos: 4-1 Ivan Saraiva Batista 4-2 Selanira Saraiva Batista 4-3 Alda Saraiva Batista 3-3 Oswaldo Alvarenga 3-4 Nadir Alvarenga 3-5 Yolanda Alvarenga 3-6 Ondina Alvarenga 3-7 Alda Alvarenga Casou com seu primo Stênio Sales Monteiro de Barros, adiante mencionado. 2-3 Oscar Monteiro de Barros Funcionário na Alfândega do Rio de Janeiro. Casou duas vezes. A primeira com Maria Sales (Ninita) tendo um filho: 3-1 Stênio Sales Monteiro de Barros Casou com sua prima Alda Alvarenga, acima ci­ tada. Segunda vez casou 2-3 no dia 1 de março de 1924 com Iracema Ballard, filha de Edgard Ballard e de Ermelinda Pinto Ballard. Tem um filho: 3-2 Ney Monteiro de Barros. 2-4 Ondina Monteiro de Barros Casou a 11 de novembro de 1916 com Fernando G. Alderete, funcionário na administração do Porto do

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Rio ele Janeiro, filho de Antonio e de Ana Alderete,. espanhóis. T em : 3-1 Osanir Alderete Casou com Lírio Barreto, tendo dois filhos: Ro­ berto e Suely. 3-2 Fernando Alderete 3-3 Valdir Alderete 3-4 Maria Izabel Alderete 2-5 Osmar Monteiro de Barros Casou com Anair de Mendonça Monteiro de Barros,. filha de Jo ão de Mendonça e de Angélica de Men­ donça. Tem : 3-1 Oneide Monteiro de Barros Casou com José Guimarães de Pinho, filho der Abel Marques de Pinho e de Henriqueta Guima­ rães de Pinho. Tem: Yara. 3-2 Nisete Monteiro de Barros Casou com João Abrahão, tendo: José Luiz e. Jorge. 3-3 Joaquim Luiz Monteiro de Barros 3-4 Gilda Monteiro de Barros 3-5 Almir Monteiro de Barros 2-6 Odete Monteiro de Barros Casou com Joaquim Pereira Bento, tendo: 3-1 Maria Ernília. 2-7 Yolanda Monteiro de Barros 1-3 Maria Eugenia Monteiro de Barros Faleceu em São José de Alem Paraíba a 12 de agosto de 1884. Foi casada com Luiz de Souza Breves Sobrinho,, neto do acima referido Luiz de Souza Breves e de Maria. Pimenta de Almeida. Sem geração. § 3 — José Maria Monteiro de Barros Júnior Fazendeiro de café na propriedade agrícola “Bom1Jardim”., Casou com Rosa Francisca Monteiro de Castro, filha de Mateus. Herculano Monteiro de Castro e de Rosa Ferreira de Azevedo,, inscritos no Cap. 45, § 6. Faleceu em S. José de Alem Paraiba a 9 de setembro de 1903. Filhos.:. 1-1 Mateus, falecido solteiro. 1-2 Dr. Romualdo Herculano Monteiro de Barros Faleceu em São José de Alem Paraiba a 22 de dezembro» de 1902. 1-3 Rosa Francisca Monteiro de Barros Casou com Mateus Herculano Monteiro da Silva, filho de?

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Domiciano Ferreira Monteiro da Silva e de Inês Monteiro de Castro, citados no Cap. 51, § 1, onde consta a geração. José Maria Monteiro de Barros. Faleceu solteiro. Antonio Monteiro de Barros Maria do Carmo Monteiro de Barros Casou com Gabriel Leite Teixeira de Barros, tendo entre outros: 2-1 Antónia Leite Teixeira de Barros, que foi casada com José Celidônio Teixeira de Barros. Maria Tereza (Presumimos que seja esta a primeira es­ posa do Dr. Joaquim Luiz Monteiro de Barros, filho do Barão de Santa Alda). Agostinho José Monteiro de Barros. Casou com Maria da Conceição, filha de Carlos Monteiro de Barros, adiante citado, § 6, n. 1-4. Sem geração. § 4 — Benjamin Monteiro de Barros

Nasceu no Rio de Janeiro, São José, no dia 25 de feve­ reiro de 1832. Casou com sua sobrinha Francisca Monteiro de Barros, filha de sua irmã—Maria Tereza (do § 1 dêste Ca­ pítulo) e de Joaquim Monteiro de Barros, 7.° filho dos Barões de Paraopeba. Vide Cap. 26, § 2. Sem geração. § 5 — Rosa Ursula Monteiro de Barros Casou com o Dr. Manuel José Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, filho do Cap. Manuel José Monteiro de Barros (irmão do Visconde de Congonhas do Campo) e de Inês de Castro Galvão de São Martinho, citados no Cap. 36, onde consta a descendência. , § 6 — Carlos Augusto Monteiro de Barros

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Casou-se com Mariana Machado Monteiro de Barros, filha de José Caetano Machado Braga, fazendeiro em Mar d’Espanha e de outra Mariana Machado Braga. Filhos: 1-1 José Carlos Monteiro de Barros • Casou-se com Mariana Teixeira, filha de Joaquim Augusto Teixeira e de Aurea Teixeira. Tiveram oito filhos inscri­ tos de 2-1 a 2-8. 2-1 Otacília Monteiro de Barros Faleceu a 9 de abril de 1948. Casou-se com o Dr. Armando de Brito Rodrigues,

— 208 — bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, alto funcionário da Prefeitura do Distrito Federal, filho de Francisco José Rodrigues e de Cândida Alves de Brito Rodrigues (descendente do Conde de Arcos). Tem três filhos: 3-1 Doutora Mariana de Brito Rodrigues Formada em Medicina, pela Faculdade do Rio de Janeiro; especialista em moléstias de crianças; re­ side e clinica na Capital Federal. 3-2 Gissa de Brito Casou com o Dr. Henrique do Vale, diplomata brasileiro, servindo no ano de 1947, em Nova York, como secretário da O.N.U., filho de Hen­ rique Lopes Vale, antigo guarda-mór da Alfân­ dega do Rio de Janeiro e de Gissa Rodrigues do Vale, irmã do Dr. Armando, acima citado, 2-1. Filhos: 4-1 Henrique 4-2 Ana Maria 3-3 Dr. Armando de Brito Filho Bacharel em Direito, advogado na Capital Federal. Casou com Ivone Moura e tem um fi­ lho : 4-1 Gissa Maria 2-2 Messias Monteiro de Barros Casou com Florinda Vasques, de família espanhola. T em : 3-1 Oscar Monteiro de Barros 3-2 Luisa Monteiro de Barros 3-3 Terezinha Monteiro de Barros 3-4 Carmen Monteiro de Barros 3-5 Carlos Monteiro de Barros. 2-3 Clovis, falecido. 2-4 Ofélia Monteiro de Barros Casou no Rio de Janeiro, a 22 de junho de 1931, corri o Dr. em Medicina, Edmundo Vieira Machado, irmão do Dr. José Vieira Machado, Superintendente da Moeda e Crédito, representante do Brasil em Londres para tratar dos saldos congelados em libras esterlinas na Inglaterra, filhos de Manuel Inácio Vieira Macha­ do que durante longo período desempenhou as funções de tabelião em Paraíba do Sul, falecido no Rio, e de Rita de Cassia Gonçalves Vieira Machado. Tem uma filha:

— 209 — 3-1 Eni Vieira Machado Deixou o mundo e ingressou na Ordem religiosa das “ Marcelinas” que mantêm afamado colégio em S. Paulo à Rua Cardoso de Almeida, Perdizes. 2-5 Dr. Joaquim Monteiro de Barros Médico, residente em S. Paulo, casado com Almeiria Monteiro de Barros, de família espanhola. Tem uma filha: 3-1 Wilma Monteiro de Barros 2-6 José Monteiro de Barros. Falecido solteiro. 2-7 Carlos Monteiro de Barros Casado com Dulce Monteiro de Barros, tem : 3-1 Cláudio Monteiro de Barros 3-2 Claudete Monteiro de Barros 2-8 Maria Felicidade Monteiro de Barros Casou com o Dr. Reinaldo Bueno, falecido, médico, tendo: 3-1 Belkiss Monteiro de Barros Bueno. 1-2 Rosa Monteiro de Barros Foi a primeira mulher do Coronel Luiz Eugênio Monteiro de Barros, filho do Dr. Miguel Eugênio Monteiro de Barros e de Maria Eugênia de Souza Breves, citados no Cap. 16, § 5.°. Aí a geração. 1-3 Maria Tereza Monteiro de Barros Casou com Francisco Augusto Teixeira. Filhos: 2-1 Arminda Monteiro de Barros Teixeira Casou com seu primo Alberto Monteiro de Barros, filho de Romualdo José Monteiro de Barros e de Maria Tereza de Oliveira Roxo, com geração descrita no Cap. 16, § 4.°. 2-2 Lídia Monteiro de Barros Teixeira Casou com José Sales de Abreu, falecido a 17 de de­ zembro de 1919, filho de Francisco Sales de Abreu e de Maria Rodrigues de Abreu, aliados a importan­ tes e conceituadas famílias de Cantagalo. Tiveram 12 filhos, registrados de 3-1 a 3-12: 3-1 Maria Tereza Sales Haussmann, casada em Minas no ano de 1925, com Washington Haussmann, professor de Música. Tem: 4-1 Marv Sales Haussmann. 3-2 Clarisse Sales de Abreu Casou em Minas com o Dr. Oswaldo Cristóvão Vieira, de Leopoldina, médico, filho de José Mar\ ciano Vieira e de Alcinda Guandiroba Vieira.



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Com três filhas: 4-1 Eunice Vieira. Envergou o hábito de freira na Ordem das Carmelitas, recebendo o nome de Irmã Maria Clarisse do Cenáculo. 4-2 Maria José Sales Vieira 4-3 Maria Aparecida Sales Vieira 3-3 Abel Sales de Abreu Casou com Luzia Rodrigues, filha de Francisco Rosa, falecido em Minas e de Maria Rosa.- Tem seis filhos: 4-1 Terezinha Sales de Abreu 4-2 José Sales de Abreu 4-3 Maria Aparecida Sales de Abreu 4-4 Ana Maria Sales de Abreu 4-5 Paulo Antonio Sales de Abreu 4-6 Clarisse Sales de Abreu 3-4 Francisco Sales de Abreu Casou com Rosa Leal Sales, filha de João Leal e de Maria Leal. Tem quatro filhos: 4-1 Francisco Sales de Abreu 4-2 José Sales de Abreu 4-3 Lídia Sales de Abreu 4-4 Vicente de Paulo Sales Abreu 3-5 Ruy Brasil Sales de Abreu Casou com Ana Sales de Abreu, tendo: 4-1 Maria Inês 4-2 Nilo Sales de Abreu 4-3 Vera Sales de Abreu 3-6 Maria Antonieta Sales Casou com seu cunhado Dr. Oswaldo Cristóvão Vieira, viuvo de Clarisse, acima referida no n. 3-2. Sem geração. 3-7 José Sales de Abreu Filho Professor na Capital Federal 3-8 Maria Felicidade Sales Freira, professou na Congregação dos Santos Anjos, no Rio de Janeiro, Irmã Maria Odila. 3-9 Vera Cruz Sales de Abreu Funcionária no Instituto dos Comerciários. 3-10 Jesus Sales de Abreu Funcionário aposentado do Ministério da Educa­ ção e Saúde. Professor no colégio Juliano Mo­ reira. Casou no Rio de Janeiro a 23 de novembro



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de 1940, com Eunice Gonçalves Leite, filha do Dr. Antonio Gonçalves Leite, advogado e de Natalina Gonçalves Leite. Filhos: 4-1 Wilma Sales de Abreu Nasceu no Rio a 7 de novembro de 1941 4-2 Lídia Sales de Abreu Nasceu no Rio a 2 de abril de 1943 4-3 João Francisco Sales de Abreu Nasceu no Rio a 1 de outubro de 1945 4-4 Abel Sales de Abreu Nasceu no Rio a 2 de julho de 1947 3-11 Vicente de Paula Sales Abreu Professor licenciado. 3-12 Maria Aparecida Sales Abreu Funcionária pública, trabalha na Prefeitura do Distrito Federal. Casou com Ari Soutinho, fun­ cionário na mesma, no dia 22 de julho de 1942. Rosa Monteiro de Barros Teixeira Casou com Raúl Silva e tem um filho: 3-1 Roberto Monteiro de Barros Silva Oficial do Exército. Nasceu a 18 de junho de 1923. Aspirante a 1 de março de 1943, 2.° Te­ nente a 25 de setembro de 1943; l.° Tenente a 25 de setembro de 1944. Tem o Curso de A rti­ lharia pelo Reg. de 1940 e estava classificado em 1947 no 7.° G.M.A.C. Mariana Monteiro de Barros Teixeira Foi a segunda esposa do Coronel Luiz Eugênio Mon­ teiro de Barros viuvo de Rosa, acima mencionada sob n. 1-2. Geração no § 5.° do Cap. 16. Maria da Conceição Monteiro de Barros Teixeira Casou na cidade de Tombos (Minas) no dia 4 de setembro de 1897, com Alfredo Paulino de Souza, fa­ zendeiro, nascido na mesma localidade, filho de Fran­ cisco Soares de Souza Lima e de Ana Maria de Lacerda. O casal tem nove filhos, designados de 3-1 a 3-9: 3-1 Maria das Dôres de Souza Reside em Tombos, viuva de Ermelindo de An­ drade. Tem: 4-1 Wolner de Andrade 4-2 Walter de Andrade 4-3 Walmira de Andrade 4-4 Walperina de Andrade



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4-5 Joaquim de Andrade 3-2 Maria Carolina de Souza Casou com José de Magalhães, eletricista, estabe­ lecido e residente em Nilópolis, Estado do Rio, tendo: 4-1 Maria da Penha Magalhães 4-2 Dalva de Magalhães 4-3 José Paulo de Magalhães 4-1 Getúlio de Magalhães 4-5 Doracy de Magalhães 4-6 Juarez de Magalhães 4-7 Zenáide de Magalhães 4-8 Edgard de Magalhães. 3-3 Maria Tereza de Souza. Nasceu em Tombos (de Carangola) a 17 de outu­ bro de 1901 e aí casou, a 1 de outubro de 1917, com Paulino Ferraz, nascido a 23 de junho de 1895 em Faria Lemos, filho de José Feliciano Dias Ferraz e de Leovhgilda de Lacerda Ferraz. Residem em Santa Luzia do Carangola. Filhos: 4-1 Zenith de Souza Ferraz Nasceu a 23 de outubro de 1920 e casou em Faria Lemos a 23 de novembro de 1946 com Macário Amadeu Pinto Sizudo, comerciante no Rio de Janeiro, da importante casa de cal­ çados “Cedofeita”, português, natural do Pôrto, filho de Macário Pinto Sizudo e de Silvina Marques Pinto. 4-2 Leovegilda de Souza Ferraz Nasceu a 23 de outubro de 1921, no mesmo dia em que sua irmã Zenith completava um ano. Casou Com José Carlos de Souza e re­ sidem etn Santa Luzia do Carangola. ,T em : 5-1 Delano Ferraz de Souza 5-2 José Carlos Ferraz de Souza 4-3 Devaldie Ferraz de Souza Nasceu a 12 de agosto de 1925. Trabalha no comércio da Capital Federal. 4-4 Nícia Maria Ferraz de Souza Nasceu a 7 de março de 1941. 3-4 Mário de Souza Soares Nasceu em Antônio Prado, município de São Ma­ nuel (Minas) a 8 de agôsto de 1907 e casou em Guacuí (Espírito Santo) onde reside, no dia 11

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de dezembro de 1939 com Altiva de Paula e Silva r filha de Anselmo Paula e Silva e de Maria Au­ gusta da Silva. Sem geração. Maria Mercedes de Souza Casou com Laecelino Pires, lavrador residente em Faria Lemos, tendo: 4-1 Sebastião Pires 4-2 Maria Aparecida Pires 4-3 Maria das Dores Pires 4-4 Maria fosé Pires. Maria de Lourdes Souza Nasceu em Tombos a 12 de dezembro de 1910 e casou em Faria Lemos a 17 de outubro de 1934, com Vitorio Crivellaro, nascido a 17 de junho de 1910, filho de Domingos Crivellaro e de Maria Scopete Crivellaro, de importante família de Gênova, Itália. Tem quatro filhos: 4-1 Walter Crivellaro 4-2 Wanda Crivellaro 4-3 Leda Crivellaro 4-4 Neusa Crivellaro. Paulino Soares de Souza Casou em Faria Lemos a 14 de dezembro de 1936 com Antónia Vicente de Souza, filha de Antônio Vicente Carlos e de Isolina Pereira do Nasci­ mento. Filhos: 4-1 Terezinha Soares de Souza Nasceu a 10 de outubro de 1938. 4-2 Paulo Soares de Souza Nasceu a 23 de setembro de 1939. 4-3 Félix Nonato Soares de Souza Nasceu a 12 de novembro de 1941. 4-4 Fábio Soares de Souza Nasceu a 29 de julho de 1944. 4-5 Neuza Soares de Souza Nasceu a 26 de julho de 1946. Maria Aparecida de Souza Siqueira Nasceu em Antônio Prado, município de Eugeniópolis, Estado de Minas, a 8 de agosto de 1913. Casou em Faria Lemos, município de Carangola (M inas), a 23 de dezembro de 1930, com Vivai Lessa de Siqueira, nascido na cidade de Tombos a 22 de outubro de 1904. Filhos: 4-1 Luzia Lessa de Souza



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Nasceu em Faria Lemos a 25 de setembro de 1931. 4-2 Leilah de Souza Siqueira Nasceu em Faria Lemos a 1 de março de 1936. 3-9 Maria do Carmo de Souza Pereira Nasceu em Faria Lemos a 27 de abril de 1920 e casou ua mesma cidade a 22 de setembro de 1938 com José Maria Pereira, nascido em Faria Lemos aos 28 de setembro de 1915, filho de João Francisco Pereira e de Conceição do Nascimen­ to. T em : 4-1 Mariza Batista Pereira Nasceu em Faria Lemos a 23 de junho de 1941. 2-6 Alice Teixeira de Avelar Casou com Anísio Souto de Avelar, filho do Coronel Higino Souto de Avelar e de Inácia Gomes de Avelar. Sem geração. 2-7 Antonio Tiburcio Teixeira. Faleceu solteiro. 2-8 Ataliba Teixeira. Foi oficial do Exército e faleceu solteiro. 1-4 Maria da Conceição Monteiro de Barros Casou com seu primo Agostinho Monteiro de Barros, filho de José Maria Monteiro de Barros Júnior e de Rosa Francisca Monteiro de Castro, já citado no § 3.° dêste Capítulo (n. 1-8). 1-5 Lídia Monteiro de Barros Casou com o Dr. Xisto Jorge dos Santos, natural da Bahia, médico, filho de outro Xisto Jorge dos Santos e de Urabelina Jorge dos Santos. Tem: 2-1 Dr. Xisto Monteiro dos Santos Formado em Medicina, reside e clinica no Rio de Ja­ neiro. Aí casou com Maria José de Freitas Santos, filha do Dr. Brasilino Pinto de Freitas, antigo e es­ timado advogado e de Maria José de Araújo Freitas; neta paterna de Januário Pinto de Freitas; neta ma­ terna de Augusto de Souza Araújo e de Augusta Brandão de Araújo. Tem sete filhos: 3-1 Xisto Monteiro dos Santos 3-2 Lídia Monteiro dos Santos 3-3 Iza Monteiro dos Santos 3-4 Maria José Monteiro dos Santos 3-5 Carlos Augusto Monteiro dos Santos

— 215 — 3-6 Olga Monteiro dos Santos 3-7 Paulo Emílio Monteiro dos Santos § 7 — Coronel José Cândido Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Janeiro a 26 de maio de 1835 e faleceu em Correias a 13 de abril de 1902. Oficial da Ordem da Rosa, presidente da Câmara Municipal de Petrópolis, Coronel da Guarda Nacional, proprietário de vasto latifúndio entre Cor­ reias e Itaipava. Casou duas vezes. A primeira no Rio de Janeiro, na Igreja da Glória, no dia 24 de julho de 1856 com Maria An­ gélica Moreira Guimarães, sua prima, nascida na cidade do Rio de Janeiro a 27 de maio de 1830 e falecida a 20 de de­ zembro de 1860, filha de Antonio José Moreira Guimarães e de Ana Leocádia da Cunha Barbosa. Esta Ana Leocádia era filha do Capitão José da Cunha Barbosa e de Arcangela Joaquina da Silva; neta materna de Manuel da Silva Correia e de Brites Maria da Assunção a qual era filha de Manuel Antunes Goulão, acima referido no principio deste Capítulo ( Rcv. do Instit. Histórico Brasileiro, vol. 58, artigo de PI. Raffard sobre Petrópolis.) Dêste casamento nasceram três filhos, falecidos na primei­ ra infância. Segunda vez casou com Deolinda Amália Cardoso de Lemos, falecida a 16 de abril de 1903, ,filha de João Car­ doso de Lemos e de Ana Luisa de Assunção Correia e viuva de José Monteiro de Siqueira Carvalho. Filhos do segundo matrimónio: 1-1 Adelaide Guilhermina Monteiro de Barros Nasceu a 25 de novembro de 1866 em Petrópolis e aí faleceu a 23 de março de 1899. Casou com o Dr. Gabriel José Pereira Bastos, médico formado no Rio de Janeiro, onde nasceu a 27 de janeiro de 1860 e faleceu repentina­ mente, vitimado por uma faisca elétrica, no dia 10 de fe­ vereiro de 1910. Filhos: 2-1 José Cândido. Falecido na infância. 2-2 Dr. Gabriel José Pereira Bastos Médico em Correias. Formado em 1913. Casou na cidade de Petrópolis no dia 15 de fevereiro de 1914 com Olga Borchert, filha de Oscar Borchert e de Maria Antónia Borchert. P"ilhos : 3-1 Maria Adelaide. P'aleceu na infância. 3-2 José Cândido Monteiro de Barros Bastos



— 216 — Casou com Maria Eugenia Mac-Cord. Tem: 4-1 José Cândido 4-2 Maria Regina. 3-3 Maria Madalena Bastos Casou em Petrópolis a 20 de janeiro de 1943 com João Batista Oneto, filho de Estevão Oneto e de Carolina De Vicenzi Oneto. Tem dois filhos: 4-1 Luiz Antonio Bastos Oneto 4-2 Luiz Fernando Bastos Oneto. 3-4 'Pedro Pereira Bastos Casou com Henriette Pachier, filha de Renée Pachier e de Louise Pachier. T em : 4-1 Maria de Fátima. 3-5 Maria Tereza Pereira Bastos Casou com o Dr. Daniel Martinho da Rocha, en­ genheiro, filho do Dr. Martinho da Rocha e de Ana Maria Sarmento Martinho da Rocha. Tem: 4-1 Ronaldo 4-2 Maria Luiza 4-3 Maria Célia. 3-6 Fernando Gabriel, acadêmico 3-7 Maria do Carmo 3-8 Jorge Bastos, acadêmico 3-9 Sérgio Bastos, colegial. 3-10 Lucas Antonio Monteiro de Barros Bastos, casou com Yeda Rocha Bastos, filha de Sebastião Ro­ cha e de Myrtes Quintão Rocha, proprietários da fazenda Serra, em Tombos, (M inas). Tem: 4-1 Cláudio. 3-11 Maria Lúcia Pereira Bastos Casou no Rio de Janeiro, na Igreja da Glória do Outeiro, no dia 2 de setembro de 1946 com o Dr. Fernando Carneiro da Cunha, filho do Dr. Ruy Carneiro da Cunha, ministro do Tribunal de Con­ tas do Distrito Federal e de Evalda Pereira Car­ neiro da Cunha; neto paterno de Antonio de Siqueira Carneiro da Cunha e de Maria Adelaide de Siqueira Carneiro da Cunha; neto materno de Baltazar de Albuquerque Martins Pereira e de Beanor de Albuquerque Martins Pereira. Filhos: 4-1 Maria Helena Carneiro da Cunha Nasceu no Distrito Federal a 26 de agosto de 1947

— 217 — 4-2 Ruy Carneiro da Cunha Nasceu no mesmo a 14 de maio de 1949. 2-3 Rosita Monteiro de Barros Bastos Casou, em Cascatinha, Petrópolis, a 1 de dezembro de 1906, com o Dr. Belmiro Saldanha Rocha, forma­ do em Medicina, que durante longo período exerceu o cargo de Inspetor de Saúde do pôrto de Paranaguá, nascido em Campo Largo (Paraná) a 21 de janeiro de 1880, filho de Adolfo Munhoz da Rocha, comer­ ciante, nascida nesta última cidade a 25 de dezembro de 1866 e falecido a 8 de dezembro de 1913, casado a 15 de outubro de 1878 com Maria Severina Salda­ nha, nascida em Campo Largo a 8 de junho de 1860 e falecida na Capital Federal a 9 de novembro de 1943; neto paterno de Manuel Martins da Rocha, português, e de Maria Licia Munhoz, a qual era filha do Tenente Coronel Florêncio José Munhoz e de Luisa Licia de Lima Munhoz ( Genealogia Paranaense, de F. Negrão, 1-235 c Genealogia Paulista, de Silva Leme, 9-207). Filhos: 3-1 Nelson Bastos da Rocha Nasceu em Jaguaraiva (Paraná) a 10 de dezem­ bro de 1907 e casou em Paranaguá a 20 de maio de 1930, com Ema Branco, aí nascida a 14 de março de 1908, filha do Major Euripides Rodri­ gues Branco, comerciante na mesma cidade, agente de companhias de navegação, e de Hermília Pe­ reira da Costa Branco; neta paterna de Coronel João Rodrigues Branco, que durante muitos anos exerceu o cargo de secretário da Câmara Muni­ cipal de Paranaguá e mais tarde o de Coletor de Rendas Estaduais e de Luisa Josefina da Silva Branco; neta materna do Coronel Saturnino Pe­ reira da Costa e de Guilhermina Pereira da Costa. Reside o sr. Nelson em Santos, havendo: 4-1 Rosa Maria Bastos da Rocha Nasceu en» Paranaguá a 28 de abril de 1931 4-2 Ana Maria Bastos da Rocha Nasceu em Santos a 18 de dezembro de 1933 4-3 Gilda Maria Bastos da Rocha Nasceu em Santos a 1 de novembro de 1936. 3-2 Ruth Bastos da Rocha Nasceu a 21 de janeiro de 1909. Casou com Ruy

— 218 — de Castro Bicudo, comerciante de café em Curi­ tiba, filho de Roberto Bicudo. Sem geração. 3-3 Eurico José Bastos da Rocha . Nasceu em Paranaguá a 2 de maio de 1910. Co­ merciante em São Paulo, onde casou (Aclimação) no dia 24 de maio de 1939, com Dorothy Vieira Braga da Rocha, nascida na mesma localidade a 20 de junho de 1920, filha de Joaquim Vieira Braga, nascido em Figueira da Foz (Portugal) a 11 de fevereiro de 1892 e casado em São Paulo a 26 de julho de 1913 com Mariana Stamato Braga, nascida em São Carlos a 20 de março de 1892; neta paterna de Francisco Vieira Braga, português, nascido a 4 de agosto de 1854, fale­ cido em São Paulo a 24 de dezembro de 1936 e casado a 11 de novembro de 1881, com Maria Vieira Braga, nascida em Figueira da Foz a 6 de de outubro de 1862; neta materna do conceituado industrial em São Paulo, Rafael Angelo Stamato, nascido em Palermo (Itália) a 21 de outubro de 1863 e casado em sua pátria no dia 20 de janeiro de 1887, com Maria Tárdio Stamato, nascida em San Ruffo (Itália) a 24 de maio de 1866. Filha única: 4-1 Sônia Maria Braga Rocha Nasceu em São Paulo a 22 de abril de 1940 e no dia 25 foi registrada sob n. 350 no Re­ gistro Civil da Aclimação. 3-4 Raul Bastos da Rocha Nasceu em Paranaguá a 11 de janeiro de 1912 3-5 Hugo Bastos da Rocha Nasceu em Paranaguá a 1 de maio de 1915. Casou com Euníce Rocha, tendo: 4-1 Rosita Bastos Rocha 3-6 Maria Helena Bastos Rocha Nasceu a 23 de janeiro de 1918. Falecida. 3-7 Adolfo Munhoz da ítocha Neto Nasceu em Paranaguá a 13 de outubro de 1919. 2-4 Eduardo de Queiroz Bastos Adotou o sobrenome Queiroz em atenção ao padrinho, que o criou, Dr. M. Edwiges de Queiroz, abaixo cita­ do. Casou com Zaira Ferreira e não tem geração. 2-5 Henrique Bastos

— 219 — Casou com Juraci Bastos, a qual enviuvando, professou na severa Ordem das “Carmelitas”, no Rio de Janeiro. 2-6 Adelaide Bastos Também recolheu-se ao claustro, envergando o hábito de freira em uma ordem religiosa. 1-2 Ana Monteiro de Barros Segunda filha do Coronel José Cândido. Sem inais noti­ cias. 1-3 Maria Tereza Monteiro de Barros Casou com o Dr. Manuel Edwiges de Oueiroz Vieira, per­ sonalidade de prestígio e destaque na primeira República, ocupando, entre outros o lugar de Chefe de Polícia do Dis­ trito Federal. Sem geração. O Dr. Edwiges de Oueiroz casou-se na Capela da fa­ zenda Engenhoca, como consta no livro de casamentos da Igreja Matriz de Petróoolis, n. 7, fls. 77 v. Nasceu e foi batizado na freguesia de Sant’Ana do Macacu, filho de Emídio Lopes Vieira e de Domitilde Josefa de Queiroz. 1-4 Laura Monteiro de Barros Nasceu em Petrópolis em 1884. Casou em Petrópolis (Liv. 8 de casamentos da Matriz, fls. 15) no dia 10 de maio de 1901, com seu cunhado Dr. Ga­ briel José Pereira Bastos, viúvo de Adelaide, acima citada no n. 1-1, nascido e batizado em São Cristovão, filho de outro Gabriel José Pereira Bastos e de Maria Margarida Guedes. Tem duas filhas: 2-1 Maria da Glória Pereira Bastos Casou com Raul Moreira Guimarães, filho do Dr. José Augusto Moreira Guimarães e de Francisca Agapito da Veiga Moreira Guimarães, filha esta, do notável jurisconsulto Dr. Didimo Agapito da Veiga e de Fran­ cisca Osório da Veiga; neta paterna do Desembar­ gador Didimo Agapito da Veiga. Filho: 3-1 José Roberto. 2-2 Maria de Lourdes Pereira Bastos Casou em Correias (Petrópolis) a 7 de novembro de 1927, com Luiz de Moura Monteiro, nascido em Pe­ trópolis a 11 de fevereiro de 1905, proprietário da importante fazenda Santa Alda, fundada pelo Barão de Santa Alda, na estação Benjamin Constant, filho de Manuel da Silva Monteiro e de Regina de Moura Monteiro.

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Manuel da Silva Monteiro, antigo e estimadocomerciante e industrial na praça do Rio de Janeiro, foi um dos condóminos e fundadores da célebre usina metalúrgica “Hime”, que já existia em 1881 sob a firma Monteiro, Hime e Comp.. Eram sócios: Antonio da Silva Monteiro, João Pereira da Silva Mon* teiro, Edward George Elkin Hime, José Gonçalves Fontes, Joaquim de Oliveira Vilar. Depois de diver­ sas transformações e alterações na firma, a usina faz parte, neste ano de 1948, da Companhia Brasileira de Usinas-Metalúrgicas S.A. sendo diretores, entre ou­ tros, N. H. Hime e Júlio Moura Monteiro. Êstefaleceu, no Rio, a 21 de julho de 1949.

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EV A RISTO M ON TEIRO DE BARROS Não figura no inventário do Visconde, pelo que pensamos ■que tenha falecido solteiro, antes dêle. NOTA. — Por motivos de conveniência de estudos e por outros pessoais que pouco importa ao leitor, não classificamos os filhos dos Viscondes de Congonhas do Campo pela ordem cronológica dos respectivos nascimentos. Não altera, não em­ baraça, não prejudica em coisa alguma ao estudo. Entretanto, para conhecimento dos parentes e descendentes, presumimos que seja a seguinte a colocação de cada um na escala, ficando sujeita a futuras e mais rigorosas pesquisas. 1. °) Dr. Antonio Augusto Monteiro de Barros. Nasceu nas Ilhas em 1790, dizem os biógrafos. 2. °) Inácio Gabriel. Deveria ter nascido na Bahia quan­ do seu pai ali exercia o cargo de juiz de fora do cri­ me. Em 1828 já era Coronel, como se infere da carta do Barão de Iguape, constante no Cap. 4.°. 3. °) Dr. José Maria Monteiro de Barros. Nasceu na Bahia a 8 de agosto de 1798. 4. °) Dr. Rodrigo Antonio. Veio ao mundo por volta de 1804. como faz certo o assento de óbito que lhe dá quarenta anos, mais ou menos, em 1844. 5. °) Maria do Carmo. Temos certidão: nasceu a 28 de janeiro de 1805. 6.°) Manuel. Foi batizado a 11 de março de 1806. Cer­ tidão em nosso poder. .7.°) Gabriel. Batizado a 7 de julho de 1808. Certidão Supomos que êste seja Gabriel Evaristo. O Viscon de costumava dar nomes compostos aos filhos: An tonio Augusto, Rodrigo Antonio, Ana Helena, Ma

ria do Carmo, etc. Os párocos, «porém, tomavam, nota só do primeiro nome, Antonio, Rodrigo, Ana. Maria, pelo cjue e possível que o àacerdote que o. batizou tomasse nota só do prenome “Gabriel”. Em todo o caso, nem Gabriel, nem Evaristo figuram no inventário paterno, nem aparecem representantes 8.°) Ana Helena. Nasceu a 13 de agosto de 1809. Cer­ tidão. 9. °) Lucas Antonio. Nasceu em Correias a 26 de outu­ bro de 1812, informa o Coronel Laurênio Lago, no valioso trabalho “Supremo Tribunal’’, pág. 16.

Já estavam impressas estas linhas e as provas em segunda, revisão, quando, em fins de maio de 1951, deliberamos seguir em-viagem de recreio para o Rio de Janeiro; aproveitamos o nosso tempo em proceder às últimas pesquisas e investigações para o preparo definitivo deste livro. Não foi infrutífero o nosso trabalho. Entre outras, uma sur­ presa estava reservada; encontramos o nome de mais uma filha do Visconde, muito embora seja num têrmo de óbito. No livro n.° 2 de óbitos da paroquia de São José, a ds. 290 v., consta que no dia 7 de junho de 1815 faleceu: Mariana, filha do Desem­ bargador Lucas Antônio Monteiro de Barros e Dona Maria 'Fe­ reza Monteiro. Quando e onde nasceu esta filha ? Infelizmente o têrmo na­ da esclarece. Oito dias depois, o Visconde, então Desembargador l ucas,. recebe novo golpe e sofre novo desgosto: no íesmc» livro à fls 291, consta que no dia 15 de junho de 1815, faleceu o seu filho Gabriel, sem informar o lugar e data do nascimento. Este Ga­ briel é o n.° 7 da lista acima, batizado a 7 de junho de 1808.

I

T Í T U L O II."

DESCENDÊNCIA DO

Dr. JO ÃO GUALBERTO MONTEIRO DE BARROS

Segundo filho do Guarda-Mor Manuel José Monteiro de Barros e de sua mulher Margarida Eufrásia da Cunha Matos.

DR. JOAO GUALBERTO M ON TEIRO DE BARROS • Nasceu em Congonhas do Campo. Seguindo o exemplo do irmão Lucas, matriculou-se na Universidade de Coimbra, na Faculdade de Direito a 5 de outubro de 1787 e na de Ma­ temáticas a 25 de outubro de 1788. Em 1791 icquereu justificação “de Gcnere et moribus”, provavelmente para encaminhar-se à vida sacerdotal, o que não chegou a levar a efeito. Regressou a Vila Rica e aí casou em 179.. com Ana Felizarda da Fonseca, filha de José Veríssimo da Fonseca e de Ana Joaquina Felizarda de Oliveira. A família de José Veríssimo da Fonseca está tão entrela­ çada com os Monteiros de Barros, que pedimos licença para tratar mais detalhadamente. • José Veríssimo da Fonseca nasceu em Vila Nova de Por­ timão, (Algarve) filho de Felix da Fonseca Leandro (escrivão da Câmara de Silves) e de Feliciana Jacinta da Fonseca; neto paterno do Capitão Florêncio Alexandre Henriques e de Mar­ cela Maria de Almeida (de famílias gradas de Portimão) ; neto materno de Capitão José Paes de Mesquita e de Catarina da Piedade, da Vila de Alvor. (Justificação de nobresa processada em Silves e julgada a 8 de março de 1765). Diretamente de Portugal partiu para Vila Rica, em 1765. Nesta residiu durante cinquenta e um anos, gozando sempre de prestígio e de estima pública, servindo de tabelião por provisão de 2 de janeiro de 1778, escrivão da Ouvidoria Geral a 23 de dezembro de 1778, renovada em 1782 e 1784. Tesoureiro da Câmara em 1789. Casou-se a 5 de agosto de 1767 com Ana Felizarda Joaqui­ na de Oliveira, filha do Tenente José Alvares Freire, já fale­ cido naquela data e de Paula Joaquina de Oliveira, da cidade do Rio de Janeiro, Candelária. Faleceu a 5 de fevereiro de 1816, havendo os seguintes filhos: 1) Francisco Xavier da Fonseca. Em 1816 contava 52 anos. Foi Capitão de Auxiliares e tabelião em Cam­ panha da Princeza.

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Feliciana Cândida Esmeria da Fonseca, viuva do Ca­ pitão Mateus Alberto de Souza Oliveira e Castro. Tem descendentes casados na família Monteiro de Barros. 3) Bernarda, casada com o Coronel Bernardo Teixeira Alves. 4) Francisca. Baronesa de Paraopeba, com enorme des­ cendência no título 4.°, casada com o Barão de Pa­ raopeba. 5) Ana Felizarda, viuva do Dr. João Gualberto Montei­ ro de Barros, de quem tratamos nêste Título. 6) Inácia da Fonseca. Faleceu logo depois do pai, dei­ xando viuvo o Capitão Agostinho Nogueira Penido. Foi representada no inventário pelos filhos menores seguintes: a) José, com 18 anos; b) Agostinho, com 17 ; c) Jerônimo, com 16; d) Maria, com 15; e) Fortunato, com 11 ; f) Francisco, com 9; g) Joa­ quim, com 7; h) Antonio e Antónia, gêmeos, com 5. 7) Capitão José Pedro JTarlos da Fonseca, falecido depois do pai. deixando viuva, Ana Reduzinda Vandelina da Silva e os seguintes filhos: a) José, de 15 anos (formado em Direito, foi o proveto advogado no Rio de Janeiro, José Pedro Carlos da Fonseca) ; b) Luiz, de 12 anos (foi o notável médico Dr. Luiz Carlos da Fonseca, de quem trataremos adiante, com descendentes liga­ dos à família; c) Maria, de 9 anos; d) Ana, de 3 anos; 8) Maria Rosa da Fonseca, com 39 anos, em 1816. 9) Tenente-Coronel Fortunato Rafael Arcanjo da Fon­ seca, viuvo, foi membro do Consêlho do Govêrno de Minas — 1830 a 1834 — deputado provincial. 10) Antónia Fortunata, de 36 anos. Como vimos, em 1816 o Dr. Joãó Gualberto já era fale­ cido. De seu casamento com Ana Felizarda, teve a filha única.

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MARIA DO CARMO M ON TEIRO DE BARROS * Filha única do Dr. João Gualberto Monteiro de Barros e de Ana Felizarda da Fonseca. Casou com o Capitão Manuel Bobo Leite Pereira, filho do Capitão Luiz Lobo Leite Pereira e de Josefa de Avila e Silva Figueiredo. O Capitão Luiz Lobo é o filho mais velho do Coronel João Lobo Pereira Leite e de Tereza da Silva Avila de Fi­ gueiredo ; nasceu em . Cachoeira do Campo, município de Ouro Preto e faleceu a 12 de julho de 1788. D. Tereza é filha do Alferes Manuel Coelho Rodrigues e de Josefa de Avila e Silva (A rtur Rezende " Gentalog. Mineira”, vol. 2, pág. 57). O Capitão Manuel Lobo deveria ter nascido em 1767 ou 68, porque no testamento de seu pai, feito em 1788, consta a idade de 21 anos mais ou menos. Faleceu em 1842 e a viuva,, Maria Josefa d’Avila, em 1848, deixando seis filhos: § 1 — Mateus Herculano Pereira Lobo § 2 — Maria Fortunata Monteiro de Barros Lobo § 3 — Ana Carolina Monteiro Pereira Lobo § 4 — José Francisco Pereira Lobo § 5 — Fortunata Augusta Monteiro Baeta § 6 — Joaquim Pereira Lobo sje

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§ 1 — Mateus Herculano Pereira Lobo Casou-se com Maria Ferreira de Jesus. Houve nove filhos:: 1-1 Maria do Carmo Casou com José Leite Soares 1-2 Felício Herculano Pereira Lobo Casou com Ana de Lima

— 228 — 1-3 Antonio Herculano Pereira Lobo Casou com Maria do Carmo e tem geração. 1-4 Lucas Herculano Pereira Lobo Casou com Francisca Albano de Jesus e tem geração. 1-5 Fortunata Augusta Casou com Herculano Fernandes de Lima 1-6 Benjamin Herculano Pereira Lobo Casou com Ana Cândida de Lima, tendo: 2-1 Laurinda Lobo 2-2 Antonio Lobo 2-3 José Benjamin Lobo 1-7 José Cândido Pereira Lobo Casou com Maria José Leite # 1-8 Joaquim Antonio Pereira Lobo Casou com Maria Antónia de Jesus, tendo: 2-1 Ana 2-2 Clara Auta de Jesus 2-3 Maria de Jesus Lobo 2-4 Arminda de Jesus 1-9 Ana Joaquina Lobo Casou com Joaquim Soares. Tem: 2-1 Maria Joaquina Leite i Casou com Antonio Leite Soares, morador na Sole­ dade. y 2-2 Fortunata Joaquina de Jesus 2-3 Justino Homem Leite Soares 2-4 Lucas Leite Soares § 2 — Maria Fortunata Monteiro de Barros Lobo Casou com o Comendador Joaquim Lourenço Baeta Neves, português, nascido em 1800 na Vila de Góes, distrito de Coim­ bra e comarca de Arganil, filho do Sargento-Mór Manuel Baeta Neves e de Ana Manuel (de Corteredor) ; neto pater­ no de Lourenço Baeta das Neves, nascido em 1716, e de Jerônima Lopes (de Espigão). Êste ultimo Lourenço era filho de Manuel Baeta, nascido em 1694 e de Josefa das Neves (de Albegaria) ; neto paterno de Simeão Dias Baeta e de Maria de Almeida. (Dados colhidos em um “Quadro Genealógico’’ da família do Dr. Lourenço Baeta Neves, oferta da sua Exma. filha, Doutora Edith Costa Baeta Neves). Aproveitamos o ensejo, pedindo licença, para indicar um pequeno equívoco constante na terceira coluna, na descrição dos bisavós, equívoco em que também incorre o Dr. Artur Re­ zende, Genealogia Mineira, vol. 2, pág. 176, onde diz que Maria



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do Carmo, casada com Manuel Lobo Leite Pereira, era irmã do Barão de Paraopeba Engano, D. Maria do Carmo era sobrinha do Barão. Êste equívoco é explicável, pois, de fato, o Barão de Pa­ raopeba teve uma irmã de nome Maria do Carmo, casada com Domiciano Ferreira de Sá e Castro. Faleceu D. Maria Fortunata em 1864, deixando: 1-1 Maria do Carmo Baeta Neves Casou com José Ferreira de Faria, residente em Queluz. Tiveram, entre outros: 2-1 Joaquim Faria Casou com Joana Tavares de Faria, tendo: 3-1 Maria Amália 3-2 Ismênia 3-3 Celina. (N o ta ). A êste ramo prende-se também o Dr. Guilherme Baeta de Faria, distinto oficial do Exército brasileiro e Guadalupe de Faria, que foi casado com Leopoldina de Faria Baeta, hoje viúva, residindo no Rio de Janeiro e a quem endereçamos uma carta solicitando informações e da qual não obtivemos resposta. 1-2 Joaquim Lourenço Baeta Neves. Agraciado por decreto de 24 de maio de 1873 com o título de Barão de Queluz. Faleceu em 1880. Casou com Maria da Conceição (falecida em 1884), filha de Daniel Baeta Neves. Filhos: 2-1 Maria José Baeta Neves Casou com Joaquim Camilo Baeta Neves, nascido a 13 de agosto de 1856, filho dos Barões de Louredo. Filhos: 3-1 Leónidas Baeta Neves 3-2 Maria Baeta Neves ^ 3-3 Melania Baeta Neves 3-4 Alexis Baeta Neves 3-5 Gastão Baeta Neves 3-6 Sílvio Baeta Neves. 2-2 Joaquim Lourenço Baeta Neves Filho. Cásou com sua prima Maria Leonor Teixeira Baeta Neves Calazans, tendo. 3-1 Maria Augusta Baeta Neves Casou com Antônio Furtado de Mendonça, dei­ xando pelo menos dois filhos, Augusto Baeta Fur­ tado, casado com Cristina Baeta Botelho, filha de José Augusto Botelho e de Virgínia Baeta Neves,

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— 230 — abaixo mencionados, 1-8, e o Dr. Antônio Furtado de Mendonça, engenheiro. 3-2 Maria Fortunata Baeta Neves Casou com Afonso Urbano Baeta Alvim, filho do Dr. Francisco Urbano Baeta Alvim e de Maria . Leonor Baeta Neves, adiante citados. 3-3 José Francisco Baeta Neves Casou com sua prima Julieta Teixeira Baeta Ne­ ves, irmã de Maria Leonor, citada em 2-2, acima. Filhos: 4-1 Dr. Paulo Baeta Neves. Bacharel em Direito, deputado federal à Constituinte de 1946, mem­ bro da Comissão dos 37 que elaborou o pro­ jeto de Constituição de 1946. Nasceu a 2 de agosto de 1898. Casou no Distrito Federal a 19 de março de 1935, com Maria Sevilha Baeta Neves. Filhos: 5-1 Paulo Roberto Baeta Neves 5-2 Maria da Glória Baeta Neves, ginasianos. 4-2 Olga Baeta Neves. Professora normalista. 4-3 Augusta Baeta Neves Professora normalista. Casou com Raul An­ tunes e tem : 5-1 Magno 5-2. Gésilo Alunos do Colégio Felisberto de Menezes. 5-3 Cormarie 5-4 Míriam 5-5 Dejane. .2-3 Daniel Lourenço Baeta Neves -Casou com Leopoldina Amélia de Calazans Baeta. 2-4 Henriqueta Maria Baeta Casou com o Dr. Cristiano José da Silva Pena, resi­ dente em Lavras, onde clinica, nascido a 2 de maio de 1869, filho de José Jorge da Silva e de Joana Miquelina Fidelis de Bonfim. Tem: 3-1 Mário Baeta da Silva Nasceu a 19 de fevereiro de 1896 e casou com Ana Vieira da Silva, nascida a 22 de julho de 1902, filha de Azarias Vieira de Carvalho, nas­ cido a 22 de junho de 1871 e casado a 25 de agosto de 1890 com Emerenciana Maria da Conceição; neta paterna de João Antônio Vieira, nascido em 1840 e de Maria Umbelina de Carvalho; neta ma-

— 231 — terna de Pedro da Silva de Gouvêa e de Ana Isabel de Oliveira, todos vinculados a famílias do sul de Minas. Filhos: 4-1 Augusto Baeta da Silva Nasceu a 1 de novembro de 1925. 4-2 Roberto Baeta da Silva Nasceu a 27 de janeiro de 1929. 4-3 Julieta Baeta da Silva Nasceu a 3 de novembro de 1931. 4-4 Ana Baeta da Silva Nasceu a 2 de outubro de 1933. 3-2 Maria Baeta da Silva Casou com Aristóteles Pinheiro, filho de Cristovão Pinheiro da Silva, nascido a 8 de novembro de 1869 e de Mariana Pinheiro da Silva; neto paterno de José Pedro da Silva Ramos e de Ma­ riana Prudência de Jesus; neto materno de Fran­ cisco Pinheiro da Silva e de Bárbara Freire de Assunção. 3-3 Dr. Augusto da Silva Pena. Médico. 3-4 Dr. Henrique. Cirurgião dentista. 3-5 Georgina. 2-5 Maria Augusta 2-6 Maria Fortunata 2-7 José Lourenço Baeta Neves. 1-3

)r. Tosé Joaquim Baeta Neves lacharel em Direito pela Faculdade de Recife; deputa o rovincial; chefe de polícia em Minas; juiz de direito na omarca de Queluz (M inas), Taubate, A tibaia, Campmas 15 de novembro de 1889; chefe de policia de Sao Paulo la presidência do Barão de Guajará; juiz de direito em JãoP João d’El Rei. Casou duas vêzes. A primeira em Pernambuco, com Maria Tomázia Paes de A ndrade, a se^ rUnda em Minas, com Cristina Baeta Neves. Teve sete ilhos da primeira e quatro da segunda: ?-l Dr. José Joaquim Baeta Neves Filho Bacharel em Direito, promotor publico . Paulo) juiz municipal de Atibaia e de Abaete, advo­ gado nó Rio de Janeiro; comissário de cafe e tundador do “Banco Comissário Minas e Rio ; funcionário da Fazenda; secretário da presidência da RePubhcap govêrno do Marechal Hermes. Casou com Ohvia Borçes Machado, filha do Almirante Borges Machado.

— 232 — Filhos: 3-1 Dr. Luiz Machado Baeta Neves Diplomado em Engenharia pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Químico da Usina Junqueira, em Igarapava, Estado de S. Paulo. Faleceu em Ribeirão Preto a 29 de outubro de 1938. Casou duas vêzes. A primeira com Ilka Mascarenhas Werneck, filha de José Inácio de Avelar Werneck e de Madalena de Mascarenhas Werneck. Segunda vez, a 30 de março de 1937, com Marina Car­ neiro, natural de Santos, filha de Antônio da Costa Carneiro, sócio de uma das mais importantes casas de comércio da praça de Santos, ferragens por atacado e de Maria Fonseca Carneiro, Deixou uma filha com a segunda: 4-1 Marilu Uza Carneiro Baeta Neves Nasceu a 23 de abril de 1938. Reside em Santos em companhia de sua mãe e dos avós maternos. 3-2 José Machado Baeta Neves Perito Contador. Viúvo de Lourdes de Almeida Bastos, falecida em março de 1949, sem deixar geração. 3-3 Antônio Machado Baeta Neves Reside no Distrito Federal, casado com Heloísa. Fiusa Baeta Neves, irmã do Dr. Yedo Fiusa. Tem dois filhos: 4-1 Heloísa Maria Baeta Neves 4-2 Cláudio Luiz Baeta Neves. 3-4 Paulo Machado Baeta Neves Reside em Cravinhos (S. Paulo). Casado com Daisy Silveira Baeta Neves, tendo dois filhos: 4-1 Paulo Edmundo Baeta Neves 4-2 Luiz Roberto Baeta Neves. 2-2 Dr. Luiz Felipe Baeta Neves Doutor em Medicina e Bacharel em Direito. Fêz parte da comissão médica brasileira na primeira guerra européia, dirigindo um hospital francês. Fundou em São Paulo um dos primeiros estabelecimentos hospitalares, o Instituto Paulista, casa de saúde que até hoje presta relevantes serviços; industrial e fazendeiro. Nasceu em Minas a 25 de outubro de 1866 e fale­ ceu em São Paulo a 27 de dezembro de 1936. Casou nesta última cidade em setembro de 1899 (Cartório-

— 233 — de Santa Ifigênia) com Luisa do Amaral, nascida em Campinas a 3 de setembro de 1873 e falecida em São Paulo a 29 de julho de 1937, filha de Carlos Augusto do Amaral e de Ana Luisa Teixeira. (Silva Leme, 4-88). Filhos: 3-1 Dr. Luiz Felipe Baeta Neves Engenheiro agrónomo, diplomado pela Escola Su­ perior de Agricultura “Luiz de Queiroz’, Piraci­ caba. Nasceu em São Paulo a 5 de setembro de 1901 e casou na mesma localidade (Cartório de Santa Cecília, liv. de casam. n. 440, fls. 274) no dia 19 de dezembro de 1935, com Maria Cândida Prates, nascida em São Paulo a 9 de maio de 1915, filha de Guilherme Prates, abastado proprietário e fazendeiro, presidente da Sociedade Hípica Pau­ lista e de Cândida Botelho Pinto P rates; neta paterna dos Condes de P rates; neta materna do Dr. Firmiano Pinto, bacharel em Direito, secre­ tário da, Fazenda e da Agricultura, deputado federal, presidente do Banco de Crédito Real de S. Paulo, prefeito da Capital, e de sua mulher Cândida de Arruda Botelho Pinto. O Conde de Prates, Eduardo Prates, era filho do Dr. Fidêncio Nepomuceno Prates e de Ino­ cência Júlia da Silva, filha, esta, dos Barões de Antonina, sôbre quem prestamos esclarecimentos inéditos na monografia “Barão de Antonina”, pág. 70. A Condessa de Prates era filha do' Cadete Joaquim José dos Santos Silva e de sua segunda esposa Cerina de Souza e Castro, de quem trata­ mos no livro ‘‘Família Jordão”, pág. 51, onde, além de informações inéditas, publicamos a foto­ cópia de uma carta do Cadete Santos, agraciado com o título de Barão de Itapetininga. O Dr. Firmiano Pinto era filho- do Alferes Antônio José Pinto e de Emília de Morais. Sua esposa, Cândida de Arruda Botelho, era filha dos Condes do Pinhal, sôbre quem já escre­ vemos detalhadamente e cuja descendência publi­ camos em sua totalidade em “Oliveiras”, pág. 153. A Condessa do Pinhal era filha dos Viscon­ des de Rio Claro, citado também com alguns es­ clarecimentos no Cap. 51, § 3.°. Filhos:

234 — 4-1 Maria Cândida Baeta Neves. 3-2 Maria Tomázia Baeta Neves Nasceu em S. Paulo a 27 de janeiro de 1904. Casou com Alcides de Lara Campos, nascido em Barra Bonita a 23 de outubro de 1899, filho de Antenor de Lara Campos, abastado fazendeiro de café e comerciante do mesmo produto na praça de Santos, já falecido, casado em S. Paulo a 17 de setembro de 1895 com Amélia Piza de Lara Cam­ pos; neto paterno de Teotônio Rodrigues de Lara Campos e de Francisca de Goes de Lara Cam­ pos; neto materno do Coronel Joaquim de Toledo Piza e Almeida e de sua primeira mulher Teodora Martins Bonilha de Toledo Piza. Vide "Olivei­ ras”, pág. 44 e " Tribunal de Relação”, pág. 329, onde constam informações mais desenvolvidas que deixamos de repetir. Tem um filho: 4-1 Luiz Carlos Baeta de Lara Campos Casou com Marina Barbosa Ferraz, nascida a 22 de março de 1926, filha de Aristides Barbosa Ferraz, casado a 7 de abril de 1923 com Maria Joana Prado de Oliveira, nascida em S. Paulo a 16 de abril de 1903; neta pa­ terna do Coronel Antônio Barbosa Ferraz Júnior, um dos pioneiros do progresso e do desbravamento da fértil região do norte do Paraná, onde abriu magníficas lavouras de café e de Ana da Silveira Corrêa; neta ma­ terna do Dr. Alberto de Oliveira e de Lavínia Prado de Oliveira. Detalhes e mais informa­ ções que deixamos de repetir, vida “Família Jordão”, pág. 98. O Dr. Alberto de Oliveira é filho dos Barões de Cruangi, de Pernambuco. A Baro­ nesa, Maria Joana Lopes de Araújo, ,era filha do Visconde de São José do N o rte; depois de viúva casou com o Conselheiro Francisco Xavier Pinto Lima e foram agraciados com o título de Barões de Pinto Lima. D. Lavínia Prado de Oliveira é filha do Dr. Martinho da Silva Prado Júnior e de Albertina P. Prado (",Jordão”, pág. 98). O casal Luiz Carlos-Marina já tem uma

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filha, Lia, cujo nascimento foi anunciado na “Folha da Manhã” de 15-10-1948. Segunda vez casou o n. 3-2 com o Dr./t^. Bayma, prestigiostrp»litico, um dos chefes do Partido Constitucionalista (P. C.), bachareLem Direito e advogado. Tem uma filha: S 4* r Z /U c r tl . 4-2 Maria Helena. 3-3 Augusto Baeta Neves. Falecido solteiro. Augusto Báeta Neves. Farmacêutico, morreu solteiro. Maria Laurinda Baeta Neves. Falecida. Américo Baeta Neves Foi farmacêutico em Santos. Aí casou com Adelaide Bastos, filha do Coronel Adolfo Bastos e de Maria Pereira Bastos. Faleceu, sem geração, a 20 de agosto de 1918. Sua viúva contraiu segundas núpcias com Lafayete Pacheco, tabelião na mesma comarca. Abílio Baeta Neves. Faleceu solteiro. Dr. Francisco Amynthas Baeta Neves Nasceu em 1873. Engenheiro, prestou serviços na Pre­ feitura do Rio de Janeiro, na Repartição de Águas e Esgotos de S. Paulo, na Prefeitura e na Comissão de Saneamento de Santos, na Estrada de Ferro Central do Brasil, na Fazenda estadual do Rio de Janeiro. Ca­ sou duas vêzes. A primeira com Júlia Fernandes Leão, filha do Conselheiro Antônio da Rocha Fernandes Leão e de Bárbara Eugênia Brandão Rocha Leão. Bárbara Eugênia Brandão da Rocha Leão era filha do Coronel Martiniano dos Reis Brandão (sobrinho de Marília de Dirceu) e da Bárbara Alexandrina Ferreira Lopes; neta paterna de João Crisóstomo da Fonseca' Reis, antigo tabelião na comarca de Campanha, além de notá­ vel músico e violonista e de Ana de Seixas Brandão; neta materna do Comendador Francisco de Paula Fer­ reira Lopes e de Ana de Paiva. O Comendador era filho de ura português, que em meados do século 18 se estabeleceu com loja de fazendas em Campanha, onde casou comMaria Eugê­ nia de Jesus e que foi o fundador da importante família Ferreira Lopes, espalhada por todo o sul do Brasil. Ana de Seixas Brandão (Ana Luisa de Seixas da Silva Brandão) era filha do Brigadeiro José da Silva Brandão, casado em 1781 com Ana Sanches de Seixas da Silva e Ávila; neta paterna do Capitão João da

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Silva Brandão, de Oliveira de Azemeis, Bispado do* Pôrto e de Antónia Maria de Oliveira; neta materna do Sargento-Mor Francisco Sanches Brandão e de Isabel Feliciana Narcisa de Seixas. O Dr. Aureliano Leite, no “0 Cabo-Maior dos Pau­ listas”, pág. 156, presta informações sôbre a família do Com. Francisco de Paula Ferreira Lopes. Filhos: 3-1 Dr. Nelson da Rocha Baeta Neves Nasceu em Santos a 25 de junho de 1901. Médico em São Paulo. Casou no dia 18 de julho de 1929 com Ethérea da Silva Gomes, filha de Domingos da Silva Gomes e de Ethérea de Souza Gomes.. Filhos: 4-1 Nelson Luiz Baeta Neves Nasceu em São Paulo a 11 de janeiro de 1932. 4-2 Nícia Júlia Baeta Neves Nasceu em São Paulo a 2 de maio de 1936.. 3-2 Dr. Francisco da Rocha Baeta Neves Formado em Medicina. Casou com Melcides Baeta Neves e tem : 4-1 Francisco Baeta Neves 4-2 Sandra Maria Baeta Neves 4-3 Maria Lúcia Baeta Neves. Em segundas núpcias casou o n. 2-7 com Luisa Matoscr de Queiroz, filha de Cândido Aurélio Monteiro de Queiroz e de Catarina Adelaide Monteiro Matoso de Queiroz. Em segundas núpcias casou o Dr. José Joaquim Baeta Neves (n. 1-3) como ficou dito, com Cristina Baeta Neves,, tendo: 2-8 Egídio Baeta Neves Faleceu solteiro. 2-9 Abílio Baeta Neves Reside em S. Paulo, alto funcionário do Laboratórioe Drogaria Fontoura Xavier. Casou em Belo Hori­ zonte a 14 de abril de 1941 com Ana Amélia Lage Drumond, tendo: 3-1 Maria Cristina Baeta Neves 3-2 Maria Cecília Baeta Neves 3-3 Nelson Antônio Baeta Neves. A primeira nascida, em Minas, as outras em São Paulo. 2-10 Augusto Baeta Neves Falecido. Casou com uma filha do Dr. Sebastião Ri-



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beiro, conceituado médico em Juiz de Fora, tendo: 3-1 Rogério Ribeiro Baeta Neves 3-2 Lúcia Ribeiro Baeta Neves. 2-11 Maria Baeta Neves Casou com Jofre de Freitas, comerciante em Juiz de Fora, tendo: 3-1 Eustáquio Baeta de Freitas. 1-4 Ana Luisa Baeta Neves Casou com Antônio Alves Bibiano, agraciado pelo governo português com o título de Visconde de Castanheiro de Pera. Proprietário e fundador de importante fábrica de papel em Castanheiro de Pera, Portugal. Sabemos que tem, entre outros, um filho, Domingos Bibiano, industrial, residente no Rio de Janeiro, sogro do eminente médico Dr. Rocha Vaz. Não pudemos conseguir outros informes a seu respeito. 1-5 Fortunata Augusta Baeta Neves Casou duas vêzes. A primeira com Joaquim Afonso Baeta Neves, tendo um filho, falecido solteiro. A segunda com o Tenente Coronel A rtur Augusto do Nascimento, viúvo, falecido em Queluz em setembro de 1918, filho de Francisco do Nascimento e de Inácia Jardim. 1-6 Lourenço Baeta Neves Fazendeiro no distrito de Sant’Ana do Morro do Chapéu, município de Queluz, falecido com 32 anos de idade. Casou com Maria Leonor Teixeira Baeta Neves, filha do Senador Manuel Teixeira de Souza (1811-1878), primeiro Barão de Camargos, por decreto de 17-5-1871 e de sua mulher Maria Leonor de Magalhães Teixeira, Baronesa de Ca­ margos, que depois de viúva foi elevada a Viscondessa pelo decreto de 15-6-1881; neta paterna do Sargento-Mor Ma­ nuel Teixeira de Souza e de Inácia Francelina Cândida da Silva; neta materna do Comendador Fernando Machado de Magalhães (que fêz parte da primeira Junta Governativa da província de Minas). O Senador Barão de Camargos, depois de exercer as funções de Vice-presidente da província, deputado provin­ cial, deputado geral, diretor do Banco do Brasil em Ouro Preto, disputou três eleições para a cadeira de senador e três vêzes entrou na lista tríplice. A primeira em agosto de 1857, obtendo 911 votos; a segunda em outubro de 1859, conseguindo 673 votos; a terceira em abril de 1860, sendo escolhido por Carta Imperial de 25 de abril de 1860, na vaga verificada com a morte do Dr. Nicolau Pereira de



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Campos Vergueiro, falecido a 17 de setembro de 1859'.Nesta última eleição lutou contra Teófilo Benedito Otoni,. o mais votado, e Firmino Rodrigues Silva. Dignitário da Ordem da R osa; Comendador da Ordem de Cristo; um dos esforçados fundadores da Escola de Minas de Ouro Preto. Filhos: 2-1 Maria Fortunata Teixeira Baeta Casou com José Feliciano da Costa, fazendeiro no mu­ nicípio de Queluz, Minas, filho de João Francisco da Costa e de Matilde Leopoldina Nogueira da Costa. Filhos: 3-1 Maria Leonor Baeta Costa. Falecida. 3-2 Antônio Baeta Costa Cirurgião dentista. 3-3 Lourenço Baeta Costa Funcionário da E. F. C. B. Casou com Emiliana' de Vasconcelos Teixeira, filha do Dr. Leolino José Teixeira, bacharel em Direito, diplomado em São* Paulo a 4 de dezembro de 1895, magistrado no Estado de Minas, nascido na vila do Gentio, Bahia,, a 13 de setembro de 1872 e de Maria Joaquina de Vasconcelos; neta paterna de Francisco Tei­ xeira e de Emiliana Pereira Teixeira, lavradores naquela cidade bahiana; neta materna do Dr. Diogo Luiz de Almeida Pereira de Vasconcelos, nascidoem Mariana a 8 de maio de 1843 e falecido a 17 de junho de 1927, antigo deputado provincial, deputado geral, senador estadual e presidente doSenado, jornalista, historiador e génealogfsta, ca­ sado com Jovelina Pires, nascida a 30 de dezem­ bro de 1856 e falecida a 2 de abril de 1933 (filha, de Francisco de Paula Pires e de Maria das M ercês). Por seu avô materno, bisneta do Major Dio­ go Antônio de Vasconcelos e de Luisa da Rocha, e Almeida, citada em Silva Leme, 4-354. O jornal “Comércio de S. Paulo”, de 26-21896, insere notícias sôbre o casamento, realizado em Ouro Preto, do Dr. Leolino José Teixeira,, advogado em São Carlos do Pinhal. O casal tem sete filhos: 1) Diogo; 2) Isa;. 3) Niva; 4) P aulo,-5) leda; 6) Maria da Con­ ceição, e 7) Fábio. 3-4 Gabriela Baeta Costa

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Viúva de Bianor Simões Coelho, filho de José Simões Coelho e de Antónia de Araújo Simões. Filhos: 4-1 Bianor Simões Coelho Casou com Ivone Xavier, filha de João Laureano Ferreira, dentista, e de Conceição Xa­ vier Ferreira, tendo: 5-1 Fabíola 5-2 Branca. 4-2 Lisio Simões Coelho Casou com lida Badine, filha de Agostinho Badine e de Alice de Campos Badine. 4-3 Ilka 4-4 Ruy 4-5 Ney 4-6 Lúcia 4-7 Maria de Lourdes 4-8 José Feliciano 4-9 Jonas. Dr„ João Baeta Costa Formado em Medicina, chefe do Instituto Químico Biológico do Estado de Minas. Casou com sua prima, Doutora Edith Costa Baeta Neves, adiante citada, filha do Dr. Lourenço Baeta Neves. T em : 4-1 Maria Cristina Baeta Neves Costa 4-2 João Francisco Baeta Neves Costa. Dr. José Baeta Costa Cirurgião dentista. Casou com Iolanda Antoniazzi, filha de Alexandre Antoniazzi e de Ignesia An­ toniazzi. Matilde Baeta Costa Professora normalista. Lígia Baeta Costa Farmacêutica. Casou com o Dr. José Caldeira de Moura, médico, professor da Escola de Far­ mácia de Ouro Preto, ex-diretor da Escola Nor­ mal da mesma cidade, filho de José Caldeira de Moura e de Maria José de Almeida Caldeira. T em : 4-1 Maria Leonor 4-2 Ronaldo 4-3 Percival 4-4 Múcia 4-5 Telma



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4-6 Talulah 4-7 Ghislaine 3-9 Dr. Feliciano José Baeta Costa Engenheiro civil. Casou com Rita Pires, filha de Zoroastro Pires e de Raquel Pires. Tem: 4-1 Maria Raquel 4-2 Manuel Ricardo 3-10 Dr. Geraldo Baeta Costa Médico. Casou com Asta Leão, filha de Fran­ cisco Leão, farmacêutico e de Antónia Vierno Leão. 3-11 Dr. Orlando Baeta Costa Engenheiro civil e de minas. Casou com Helena Ribeiro de Almeida, filha do Dr. Joaquim A. Ribeiro de Almeida e de Euridice Ribeiro de Almeida. Tem: 4-1 Mirce 3-12Umberto. Faleceu na infância. 2-2 Gabriela Teixeira Baeta Costa Casou com Antonio José da Costa, irmão de José Fe­ liciano, acima. Filhos: 3-1 Dr. José Baeta Costa Médico, falecido. Casou com D. Nair Alves (a qual depois de viuva contraiu segundas núpcias com José de Oliveira Costa, alto funcionário em Minas). Filhos: 4-1 Dinah, falecida na infância. 4-2 Daisy 4-3 Décio ' 4-4 Délio 4-5 Darke 4-6 Dilah 4-7 Delso. 3-2 Gabriel Baeta Costa Funcionário da Fazenda Municipal de Queluz e depois da Estadual. Casou com Carmelita No­ gueira, tendo: ' 4-1 Gabriela. 4-2 Maria do Carmo 4-3 Edith 4-4 Mário. 2-3 Dr. Alfredo Teixeira Baeta Neves Engenheiro civil e de minas; catedrático da Escola de Minas e Metalurgia de Ouro Preto, educador, deputado

— 241 — e senador estadual. Nasceu a 4 de março de 1872 e faleceu em 1942. Casou em primeiras núpcias com D. Constança Ferreira, filha de Francisco Ferreira dos Santos e de Tereza Perpétua de Jesus Santos. Faleceu D. Constança poucos dias depois de casada. Em se­ gundas núpcias casou o Dr. Alfredo com Jesuina da Veiga, filha do senador estadual José Pedro Xavier da Veiga e de Luisa do Amaral Xavier da Veiga. Sem geração. 2-4 Dr. Lourenço Baeta Neves Engenheiro pela Escola de Minas de Ouro Preto, hoje Escola Nacional de Minas e Metalurgia. Lente Ca­ tedrático de Hidráulica da Escola de Engenharia da Universidade de Minas Gerais, alem de professor interino de Astronomia, Geodésia, Navegação Interior e Portos de Mar, Construção, Higiene-Saneamento, Mecânica Aplicada, Geofísica, etc. Engenheiro do Estado, diretor interino da Rêde de Viação Férrea do Sul de Minas, prefeito de Poços de Caídas. Repre­ sentou o Brasil em diversas comissões e congressos no estrangeiro. Político, desempenhou o mandato de deputado federal classista, representando a Engenha­ ria Nacional. Fez parte de varias associações de classe e literárias. , Sua biografia, da qual damos pálido re­ sumo, está traçada em um quadro genealógico sobre a família, do qual um exemplar nos foi gentilmente oferecido pela Doutora Edith, como acima ficou dito. Casou com Maria Virgínia da Costa Baeta Neves, nascida em Lavras, filha do Dr. Francisco de Paula Ferreira e Costa (1837-1923), bacharel em Direito, magistrado, chefe de polícia, deputado estadual, in­ dustrial, prefeito de Lavras e de Ouro Preto e de sua mulher Maria Emerenciana de Andrade Paiva Ma­ chado de Azevedo. Filhos: 3-1 Doutora Edith Costa Baeta Neves Engenheira do Departamento de Fomento Agrí­ cola do Estado de Minas. Casou com seu primo Dr. João Baeta Costa, supra referido, onde consta a geração, dois filhos: Maria Cristina e João Francisco. 3-2 Lourenço Baeta Neves Filho 3-3 Roberto Baeta Neves. Cursava o quarto ano de Medicina em Belo Horizonte, quando faleceu. 3-4 Maria Virgínia Baeta Neves

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— 242 — Diplomada pelo Instituto Nacional de Música. Casou com o Dr. Jurandir Navarro Gonzaga, en­ genheiro topografo, professor, filho do professor Luiz Gonzaga Pereira da Fonseca e de sua pri­ meira mulher Oliva Navarro Gonzaga. Tem: 4-1 Maria Leonor Baeta Neves Gonzaga 4-2 Oliva Virgínia Baeta Neves Gonzaga. 3-5 Dr. Alfredo Baeta Neves Engenheiro, prestou serviços no Departamento de Aguas e Esgotos do Rio de Janeiro e na dire­ ção técnica da Comp. Terrenos da Quitandinha,. Petrópolis. Casou com Maria de Lourdes Mallard, filha de Francisco Júlio Henrique Mallard e de Beatriz Mallard. Filhos: 4-1 Virgínia Beatriz. Mallard Baeta Neves 4-2 Maria Regina Mallard Baeta Neves. 1-7 Comendador Manuel José Baeta Neves Foi administrador dos Correios de Minas. Casou em pri­ meiras núpcias com Maria Benigna Baeta Neves, nascida a 22 de maio de 1843, filha de Manuel Lourenço Baeta Neves, nascido a 10 de janeiro de 1810 e casado com Ana Quitéria de Siqueira Alvim, agraciados pelo governo por­ tuguês por decreto de 17 e Carta de 21 de janeiro de 1869,. com o título de 1.° Barão de Louredo; neta paterna de Joaquim Baeta Neves e de Maria Afonso; neta materna do Major Anacleto Dias de Siqueira e de Maria Queruibiná do Carmo Alvim (filha, esta, do Capitão-Mor de Barbacena, José Pereira' Alvim. (Albano da Silveira,. “Famílias Ilustres de Portugal”, 2-94. Teve um filho: Randolfo Baeta Neves, casado. Em segundas núpcias casou o n. 1-7, com Maria José do Carmo Machado, filha de Evaristo Gonçalves Machado e de Felícia Eugenia de Avila Brandão, filha, esta, de Vitor José da Costa Meireles, casado a 25 de maio de 1833, com Francisca Benedita de Avila Brandão e neta materna do Capitão Antonio Eulálio da Rocha Brandão e de Maria ’■ Carlota Avila Lobo Leite Pereira. Filhos: 2-2 Edgard Baeta Neves Funcionário bancário. Casou com Olga Oliveira de Araújo, filha do Dr. Adolfo Ribeiro de A raújo, que ocupa o lugar de Inspetor do Caes do porto do Rio de Janeiro. T em : 3-1 Maria Elvira Baeta Neves 3-2 Maria Isabel Baeta Neves

— 243 2-3 Olga Baeta Neves Casou com Maurício Getúlio Pinei, auxiliar da Justi­ ça no Rio. T em : 3-1 Carlos Eduardo Baeta Pinei 2-4 Nelson Baeta Neves Funcionário do Loide Brasileiro. Casou com Olga Lobo de Carvalho. T em : 3-1 Marta de Carvalho Baeta Neves 3-2 Mirtes Maria de Carvalho Baeta Neves 3-3 Geraldo de Carvalho Baeta Neves 3-4 Gustavo Adolfo Carvalho Baeta Neves 3-5 Marlene de Carvalho Baeta 2-5 Lourenço Baeta Neves Casou com Lihera Bataglia, tendo: 3-1 Talita. 2-6 Jarbas Baeta Neves. Escrevente em um cartório no> Rio de Janeiro. 1-8 Coronel Antonio Pedro Baeta Neves Casou com Francisca Teixeira Baeta Neves, filha dos pri­ meiros Barões de Camargos. Filhos : 2-1 Antonio Pedro Baeta Neves Filho Fazendeiro. Casou com Francisca Zebral, filha do Dr. Francisco Zebral, médico em Queluz e de Joana Ze­ bral. Tem geração. 2-2 Maria Antonia Baeta Casou com João Zebral, irmão de Francisca, acima referida. Tem filhos. 2-3 Ludgero Baeta Neves Professor normalista. Casou em primeiras núpcias com Célia Rodrigues Pereira, nascida a 9 de outubro de 1874, filha de Francisco Rodrigues Pereira de Queiroz, agraciado por decreto de 17 de julho de 1874 com o título de Barão de Santa Cecília. Filhos: 3-1 Cecília Pereira Baeta. Freira. 3-2 Ludgero Pereira Baeta Industrial. Casou com Maria de Melo. 3-3 Odete Pereira Baeta Casou com o coletor Nilo Rodrigues Pereira. 3-4 Agoncilho Pereira Baeta Funcionário federal. Casado com D. Noemia Calvario. 3-5 Aguinaldo Pereira Baeta Industrial. Çasado com Conceição Baeta.

— 244 — 3-6 Benjamin Pereira Baeta Agiônomo. Casado com Irene Pereira Baeta. Todos estes, com excepção da primeira, tem des­ cendência, da qual não foi possível obter a menor informação, alem das constantes na Genealogia Mineira, 2.° vol., pág. 184, donde tiramos. 3-7 Maria Aparecida. Professora. 3-8 Dr. Galileu Pereira Baeta Engenheiro civil. Faleceu D. Célia Rodrigues em 1929 pelo que casou-se segunda vez, o n. 2-3, com Cândida Saint-Yves, tendo dois filhos: 3-9 Antonio 3-10 Francisco. 2-4 Virgínia J. Baeta Neves Casou duas vezes. A primeira com José Augusto Bo­ telho, pagador da E.F.C.B.. Segunda vez com Antonio Furtado de Mendonça, viuvo de Maria Augusta, citada no n. 2-2 de 1-2 dêste §. Filhos só do prim eiro: 3-1 Maria José. Professora. 3-2 Cristina Baeta Botelho. Casou com Antonio Baeta Furtado, filho de seu padastro Antonio Furtado de Mendonça. 2-5 Francisco Urbano Baeta Neves Farmacêutico em Bicas. Casou com Luisa de Men­ donça, professora normalista, filha de Coronel José Augusto Moreira de Mendonça, ex-coletor no muni­ cípio de Queluz. Faleceu em 1937, deixando: 3-1 Lourdes Baeta. Professora normalista. 2-6 Joaquim Teixeira Baeta Neves 1-9 Luisa Gonzaga Baeta Casou com o Dr. Francisco Urbano Ferreira Alvim, médico pela Universidade de Paris, clínico e fazendeiro em Pomba. Filhos: 2-1 Rita Alvim Casou com o Dr. Jayme de Siqueira Castro, antigo magistrado no Estado de Minas. Faleceu D. Rita em Friburgo deixando uma filha: 3-1 Ana Zolina de Siqueira e Castro Casou com o farmacêutico e industrial, residente em Friburgo, Manuel Tristão Jacoud. Tem qua­ tro filhos: 4-1 Vera 4-2 Carlos Jayme (

— 245 — 4-3 Renato 4-4 Rafael 2-2 Afonso Urbano Baeta Alvim Notável musicista. Casou com Maria Fortunata, filha de Joaquim Lourenço Baeta Neves Filho e de Maria Leonor Teixeira Baeta Neves, citados no n. 2-2 de 1-2 dêste §. Filhos : 3-1 Dr. Nelson Baeta Alvim Formado em Medicina. Inspetor da Defesa Sa­ nitária. Casou com uma das filhas do Coronel Henrique Inácio da Silveira. 3-2 Marieta Baeta Alvim Casou com Romeu Leal. 3-3 Luisa Baeta Alvim Casou com Sidney Gomes. 3-4 Celso Baeta Alvim 3-5 Asdrubal. Falecido. 2-3 Daniel Urbano Baeta Alvim Fazendeiro e ex-prefeito de Pomba. Casou duas vezes. A primeira com Adélia de A raújo; a segunda com Graziela Babo. Filhos, com a primeira: 3-1 Antonio de Araújo Alvim. Engenheiro 3-2 Maria Luiza Casou com Alberto Mendonça dos Reis 3-3 Dr. Paulo de Araújo Alvim Engenheiro civil e de minas. .Do segundo matrimonio: 3-4 Reginaldo 3-5 Francisco 3-6 . Adélia 3-7 Rita 3-8 Daniel 3-9 Jayme 3-10 Iíigênia. 2-4 Isabel Baeta Alvim Viuva do Major Álvaro Guadalupe Baeta Neves. T em : 3-1 Dr. José Guadalupe Baeta Neves. Médico. 3-2 Álvaro 3-3 Oscar 3-4 Luisa 3-5 Francisco 3-6 Manuel 1

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— 246 — 3-7 Dulce, já falecida, foi casada com o Dr. Geraldo Rates do Amaral, tendo um filho: Álvaro. 2-5 Luisa Baeta Alvim Casou com o Dr. João Benedito de Araújo, advogado. Filhos: . 3-1 Dr. Javme B. de Araújo Engenheiro civil e de minas, trabalhou na Side­ rúrgica Belgo-Mineira e hoje passou para o Ser­ viço Geológico, federal. 3-2 Dr. Lauro B. de Araújo, advogado. 3-3 Dr. João B. de Araújo, médico. 3-4 Luisa 3-5 Luiz 3-6 Maria. 2-6 Silvia Baeta Alvim Casou com o industrial e agrónomo Temístocles de Li­ ma. Tem: 3-1 Artur 3-2 Sílvio 3-3 Maria Sílvia 3-4 Temístocles 2-7 José Urbano Baeta Alvim Farmacêutico, estabelecido em Barbacena. Casou com Eugênia de Castro Alvim e não tem geração. § 3 — Ana Carolina Monteiro de Barros Casou com o Dr. José Inácio Nogueira Penido que em 1 de fevereiro de 1847 era Juiz Municipal e de Orfão dos Termos reunidos de Queluz e Bonfim. A nosso ver, êste Dr. José Inácio deve ser o primeiro filho do Capitão Agostinho Nogueira Penido casado com Inácia da Fonseca; em 1816 figura no inventário do avô com a idade de 16 anos. Sem mais notícias. ' § d — J osé Francisco Pereira Lobo Casou com Mariana da Purificação Cruz Machado, filha do Coronel Antonio da Cruz Machado e de Maria José de Velasco, filhá, esta, do Sargento-Mor Francisco José Pereira de Velasco e de Joana Batista de Avila. Descobrimos uma filha: 1-1 Maria do Carmo Lobo; residiu em Queluz. § 5 — Fortunata Augusta Monteiro Baeta Casou com o Dr. Joaquim Francisco Baeta Neves. Faleceu ■em 1853, deixando:

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1-1 Maria da Conceição Baeta Neves Nasceu em 1844. Casou com o Coronel Antonio Baeta Neves, nascido em. 1836, filho do Capitão Antonio Lourenço Baeta Neves e de Florinda Rosa de Jesús. Filhos: 2-1 Antonio 2-2 José 2-3 Daniel 2-4 Fortunata 2-5 Maria Emília 2-6 Honorina 2-7 Coronel Joaquim Pedro Baeta Neves Faleceu a 30 de agosto de 1937. Exerceu o cargo de escrivão de orfãos de Queluz. Casou com Albertina Baeta Neves, neta dos Barões de Louredo. Filhos: 3-1 Anadir Baeta Neves Casou com Flenrique Wladimiro de Abreu. 3-2 Amilcar Baeta Neves Casou com Maria Eugênia de Carvalho Baeta Neves. 3-3 Abgar Baeta Neves Funcionário da E.F.C.B. Casou com Aurea de Souza. 3-4 Alkimar Baeta Neves Funcionário da Secretaria das Finanças do Esta­ do de Minas. 3-5 Adelardo Baeta Neves 3-6 Aldomar Baeta Neves. Funcionário da E.F.C.B. 3-7 Alayde Gabriela Baeta Neves. Professora. 3-8 Maria José Baeta Neves. Professora. 1-2 Joaquim Francisco Baeta Neves Casou com Antónia Augusta Baeta Neves. 1-3 Ana Augusta Baeta Neves Casou com Francisco da Silva Moreira. Tiveram entre outros : 2-1 Maria Moreira Baeta Neves, casada com seu parente Aquino Baeta Neves, os quais tiveram: 3-1 Aida Baeta Neves, falecida a 4 de dezembro de 1948 e que foi casada com Raimundo Monteiro de Castro, citado no cap. 47, § 6. § 6 — Joaquim Pereira Lobo Casou com Josefina da Cruz Machado, filha do Coronel Antonio da Cruz Machado e de Maria José Velasco. Sem geração.

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Dr. M A T E U S H E R C U L A N O MONTEIRO DA C U N H A M ATOS Terceiro jilho do Guarda-Mor Manuel José Monteiro de Barros e sua mulher Margarida Bujrásia da Cunha Matos.

DR. M ATEUS HERCU LA N O M ON TEIRO DA CUNHA MATOS Seguindo o costume mineiro, adotou o nome m aterno: Cunha Matos, muito embora o Dr. Silva Leme — Genealogia Paulistana — 6-368, inscreva-o sob o nome de Dr. Mateus Herculano Monteiro de Barros. Nasceu em Congonhas do Campo. Formou-se em Coim­ bra. onde matriculou-se na Faculdade de Direito, a 25 de outu­ bro de 1794. Regressando ao Brasil foi nomeado intendente do Ouro, tesoureiro e deputado à Junta da Fazenda Real, procurador da Corôa em 1819, na Capitania de Minas. Casou com Maria Custódia Nogueira da Gama, filha do Alferes Nicolau Antonio Nogueira, personagem de elevada cul­ tura! e instrução para sua epoca, residente em São J°ão d’ElRei, em cuja câmara serviu, alem de Alferes de Ordenanças e, em 1771, escrivão da ouvidoria geral e de sua mulher Ana Joseía da Gama: neta paterna de Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, da Ilha da Madeira, falecido em Baependi, onde exerceu o cargo de Capitão-Mor e de Maria Leme do Prado; neta materna do Capitão Manuel Gomes Vilas Boas, português, e de Inácia Quitéria da Gama, natural de Ouro Preto. Maria Leme do Prado pertencia aos mais ilustres ramos paulistas e vicentinos; por seu intermédio podemos ligar todos os descendêntes do Dr. Mateus Herculano à Genealogia Paulis­ tana, do Dr. Silva Leme, título Bicudos, vol. 6, pág. 361. Dêste casamento procedem cjuatro filhos que formarão os ■quatro Capítulos seguintes: C a pítu lo

11 — Francisco Xavier Monteiro Nogueira da Gama

C a pítu lo

12 — Maria do Carmo Monteiro da Gama

C a pítu lo

13 — Ana Margarida Monteiro Nogueira da Gama

C a pít u l o

14 — Francisca Monteiro Nogueira da Gama.

C a pít u l o

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FRANCISCO XAVIER M ON TEIRO NOGUEIRA DA GAMA De acordo com o hábito acima referido, não adotou o Cunha Matos, paterno, para usar 0 Nogueira da Gama, sobre­ nome materno. Casou com Ana Maurícia de Oliveira do Carmo, filha doCoronel Anacleto Antonio do Carmo, que foi membro suplente do Conselho Geral de Minas, em 1828-1829 e de Maria Rosa de Oliveira, como prova a certidão seguinte: “Aos trinta e um de janeiro de mil oitocentos e vinte e “oito no Oratório da chácara do Bocão, propriedade do Tenen“te-Coronel Anacleto Antonio do Carmo, Filial da Catedral da “cidade de Mariana, com licença paroquial, em presença do"Reverendo Vigário João Bonifácio Duarte Pinto e das teste"munhas Doutor Juiz de Fora Antonio José Monteiro de Bar“ros, Tenente-Coronel Fortunato Rafael Arcanjo da Fonseca “e Capitão Manuel José Monteiro de Barros se receberam em “Matrimónio na forma do sagrado Concílio Tridentino e cons­ tituição do Bispado, Francisco Xavier Monteiro Nogueira da "Gama, filho legitimo do Doutor Mateus Herculano Monteiro "de Barros e de Dona Maria Custódia Nogueira da Gama, já "falecida, natural e batizado na freguesia de Congonhas do “Campo e Dona Ana Maurícia de Oliveira Carmo, filha legi­ tim a do referido Tenente-Coronel Anacleto Antonio do Car“mo e de Dona Maria José Rosa de Oliveira, já falecida, bati"zada na Catedral da cidade de Mariana e moradora nestá fre­ g u esia de Nossa Senhora do Pilar desta Imperial Cidade de “Ouro Preto e receberam as bênçãos nupciais na forma do“ rituaí romano, de que mandei fazer êste assento. O Vigário, “Francisco José Pereira de Carvalho.” (Livro 4.° do registrode casamentos da Matriz de Nossa Senhora do Pilar de Ouro. Preto, fls. 128).

— 253 — Maria Rosa de Oliveira era filha de Manuel Caetano Ma­ chado de Magalhães e de Ana Maurícia Angélica Pinto; neta paterna do Capitão Francisco Machado de Magalhães e de Maria Leonor Felícia da Rosa (natural de Sumidouro, filha de Manuel Botelho da Rosa, natural da freguesia de São Pedro de Vila Real e de Ana Felícia de Souza, fluminense). O Capitão Francisco Machado de Magalhães era filho de João Machado de Magalhães e de Maria Alvares, ambos natu­ rais dá mesma freguesia de São Pedro, arcebispado de Braga O casal teve cinco filhos: § 1 — Maria Custódia Nogueira Monteiro da Gama § 2 — Mateus Xavier Monteiro Nogueira da Gama § 3 — Anacleto Xavier Monteiro Nogueira da Gama § 4 — Francisco Herculano Monteiro Nogueira da Gama § 5 — Nicolau Xavier Monteiro Nogueira da Gama *

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§ 1 — Maria Custódia Nogueira Monteiro da Gama Casou com seu parente Major Romualdo Batista Monteiro Nogueira da Gama, filho do Dr. João Batista Monteiro de Barros e neto dos Barões de Paraopeba, em cujo título se des­ creve a enorme geração. Vide o Cap. 17, § l.°. § 2 — Mateus Xavier Monteiro Nogueira da Gama Casou três vezes. A primeira com Maria Benedita Monteiro de Paiva. A segunda com Vitória de Paiva. A terceira com Ana Maurícia Monteiro de Paiva, sua sobrinha, filha do § 5, como veremos. Do primeiro matrimónio : 1-1 José Monteiro Nogueira da Gama 1-2 Maria Benedita Monteiro Nogueira da Gama Casou com seu primo Eduardo Eugênio Monteiro Nogueira da Gama, filho de Romualdo e de Maria Custódia, do § l.°, acima. 1-3 Iario Monteiro Nogueira da Gama 1-4 Virgílio Monteiro Nogueira da Gama Do segundo casamento o § 2.° não teve filhos. Do terceiro: 1-5 Laudelina Monteiro Nogueira da Gama 1-6 Esteia Monteiro Nogueira da Gama Casou com Américo Olímpio Monteiro de Castro, falecido cm São João d’El Rei, a 15 de março de 1919, deixando:

— 254 — 2-1 Maria Carlota de Castro Casou com o Dr. Plínio Monteiro, residente em Belo Horizonte. 2-2 Maria Olímpia Monteiro de Castro Nasceu em Santo Antônio do Amparo (Minas) e càsou a primeira vez a 27 de outubro de 1927 com Eduardo Ribeiro Rosa Júnior, filho de outro Eduardo Ribeiro Rosa e de Cândida Francisca de Andrade. Segunda vez a 31 de julho de 1946 cQm José Rodrigues de Oli­ veira, filho de Antônio Rodrigues Borges e de Maria Inácia Rodrigues, filha esta de José Marques e de Carolina Cândida. Filhos: 3-1 Terezinha de Castro Ribeiro Nasceu a 25 de julho de 1928. 3-2 Amenáide de Castro Ribeiro Nasceu a 27 de setembro de 1929. Com Eduardo Ribeiro de Carvalho teve uma filha, Carmen Antonina Ribeiro. As três estudam na Escola Normal Nossa Senhora de Oliveira. Curso de Formarão2-3 José Maria Monteiro de Castro Reside em Belo Horizonte. 2-4 Ana de Castro Santos Falecida. Foi casada com Renato Moacir Santos. . 2-5 Carmen de Castro Santos 2-6 Américo Monteiro de Castro Nasceu em Tiradentes (Minas) a 4 de janeiro de 1915. Casou em Oliveira (Minas) a 8 de maio de 1938 com Maria Eugênia de Castro (Maria Eugenia Fernal Lo­ bato), filha de José Triunfo Lobato e de Walkyria Fernal Lobato; neta paterna de Salatiel Dale Lobato e de. Adelaide Ribeiro Lobato; neta materna de An­ tônio Fernal e de Maria Cândida Fernal. Filhos: 3-1 Marília Monteiro de Castro Nasceu em Oliveira a 1 de março de 1939. 3-2 José Maurílio Monteiro de Castro Nasceu em Belo Horizonte a 26 de junho de 1947. 2-7 Antônio de Padua Monteiro de Castro Nasceu em S. João d’El Rey a 18 de junho de 1917 e casou em Oliveira a 24 de dezembro de 1942 com Ismênia Silveira de Castro, filha de Francisco de Cas­ tro Silveira e de Benvinda Cândida da Silva, lavrado­ res nos arredores; neta paterna de Bento José da Sil­ veira e de Máxima Paula de Castro; neta materna de

— 255 Teotônio Ferreira de Andrade e de Ismênia Cândida da Silva. Filhos: 3-1 Maria José Silveira de Castro Nasceu em Belo Horizonte a 24 de julho de 1944. 3-2 Evandro de Castro Silveira Nasceu em Oliveira a 21 de dezembro de 1945. 3-3 Leilá de Castro Silveira Nasceu em Oliveira a 3 de abril de 1948. 3-4 Dilson Silveira de Castro Nasceu em Oliveira a 27 de junho de 1949. 1-7 Clotilde Monteiro Nogueira da Gama 1-8 Nicolina Monteiro Nogueira da Gama 1-9 Antônio Monteiro Nogueira da Gama 1-10 Cândida Monteiro Nogueira da Gama 1-11 Francisco Monteiro Nogueira da Gama § 3 — Anacleto Xavier Monteiro Nogueira da Gama Encontramos ótimas referências a êste § na “Genealogia da Zona do Carmo”, pelo doutíssimo genealogista Cónego Raimundo Trindade, pág. 466. Casou com Isabel de Freitas Castro, filha do Coronel José de Deus Moreira e Castro e de Ana Ricarda de Freitas Castro. Filhos: 1-1 Ana Maurícia Monteiro Nogueira da Gama Casou com Marcos de Oliveira Castro Brandão. Filhos: 2-1 Maria Augusta Monteiro Brandão Casou com Raul dos Santos Paiva. 2-2 Álvaro Monteiro Brandão Casou com Mariana Reis. 2-3 Isabel Monteiro Brandão Casou com o Dr. João Batista Brito. 2-4 Adauto Monteiro Brandão 2-5 Esteia Monteiro Brandão Casou com Daniel Rocha. 2-6 Laura Monteiro Brandão Casou com Dr. Justo Cordova. 2-7 Ataul Monteiro Brandão 2-8 Dagmar Monteiro Brandão 2-9 Áureo Monteiro Brandão 2-10 Elza Monteiro Brandão, falecida. 1-2 Braz Monteiro Nogueira da Gama Casou com Alda Monteiro de Barros, filha de Guilherme Frederico de Miranda Monteiro de Barros e de Ana Mau-

— 256 — rícia Monteiro Nogueira da Gama, adiante citados no Cap. 15, § 6 (Tit. Barão de Paraopeba). Filhos: 2-1 Milton Monteiro Nogueira da Gama Casou com Celeste Savignia. 2-2 Carmen Monteiro Nogueira da Gama Casou com Romualdo Batista Monteiro Nogueira da Gama, filho de Sebastião Monteiro Nogueira da Gama e de Carlota Manso Monteiro da Costa Reis, citados no Cap. 17, § 1 (Tit. Barão de Paraopeba). Aí a geração. 2-3 Heitor Monteiro Nogueira da Gama Casou com Eunice de Paiva Gama. 2-4 Clélia Monteiro Nogueira da Gama Casou com Antônio Pires de Souza, residente em Tei­ xeiras (M inas). 2-5 Hernani Monteiro Nogueira da Gama 2-6 Hélio Monteiro Nogueira da Gama Casado. 2-7 Walter Monteiro Nogueira da Gama. Falecido sol­ teiro. 2-8 Cordélia Monteiro Nogueira da Gama. Falecida. 2-9 Ema Monteiro Nogueira da Gama Casada com Geraldo Behring. 2-10 Maria de Nazareth Monteiro Nogueira da Gama. 1-3 Maria José Monteiro Nogueira da Gama Casou com seu primo Joaquim Nicolau de Paiva Monteiro, filho de Nicolau Xavier Monteiro Nogueira da Gama e de Cândida Umbelina de Paiva, adiante mencionados neste Cap., § 5. 1-4 Alfredo Monteiro Nogueira da Gama Casou com Maria Leite da Silva. Filhos: 2-1 Maria Aparecida 2-2 Iraria da Glória 2-3 José Monteiro Nogueira da Gama Sobrinho. 1-5 José Monteiro Nogueira da Gama Casou com Ludomila Rôças, tendo: 2-1 Maria José Monteiro da Gama Nasceu em Teixeiras, comarca de Viçosa, a 22 de junho de 1895 e casou no Rio de Janeiro a 7 de julho de 1917 com o Dr. Emílio Rabelo Barbosa, nascido em Barra do Pirai (Estado do Rio) a 6 de dezembro de 1898, filho de Antônio de Souza Barbosa, de Vila Nova de Gaia, e de Júlia Rabelo Barbosa; neto paterno dé Francisco de Souza Barbosa e de Lourença de Jesus,

— 257 — portugueses; neto materno de Francisco Alves Rabelo e de Mariana Rabelo de Mesquita. O Dr. Emílio é formado em Direito, advogado, agricultor e banqueiro em Ponte Nova, onde nasceram seus filhos: 3-1 Dr. Gerson Monteiro Barbosa Nasceu a 12 de abril de 1918. Bacharel em Di­ reito pela Academia de Niterói, em 1938. Casou a 25 de janeiro de 1941, com Maria Marta Dália Barbosa. Tem: 4-1 Clarinda Maria. 3-2 Maria Emília Monteiro Barbosa Nasceu a 23 de março de 1920. Diplomada pela Escola Normal Nossa Senhora Auxiliadora de Ponte Nova. Casou a 29 de maio de 1940 com o Dr. Otávio Lana de Vasconcelos, filho de An­ selmo de Vasconcelos e de Áurea Lana de Vas­ concelos; neto paterno de José de Vasconcelos Monteiro, português, natural de Arouca, Conselho de Aveiro e residente há muitos anos em Barra Longa, autor de trabalhos literários, filosóficos e musicais, abastado comerciante, e de sua mulher Maria Valentina de Vasconcelos (filha de Felício Teodoro Castorino de Magalhães e de Valentina Graciana de Oliveira) ; neto materno do Capitão Inácio Mariano da Costa Lana e de Maria Messias da Costa Lana. 3-3 Maria Isabel Monteiro Barbosa Nasceu a 15 de maio de 1922. Diplomada pela Escola Normal Maria Auxiliadora, da cidade de Ponte Nova. 3-4 Maria Alice Monteiro Barbosa Nasceu a 22 de março de 1923 e faleceu a 24 de abril de 1932. 3-5 Emílio Barbosa Filho Nasceu a 3 de março de 1925. 3-6 José Monteiro da Gama Neto Nasceu a 3 de dezembro de 1927. 3-7 Paulo Monteiro Barbosa Nasceu a 8 de janeiro de 1930. 3-8 Maria do Brasil Monteiro Barbosa Nasceu a .23 de agosto de 1931. 3-9 Maria Eugenia Monteiro Barbosa Nasceu a 3 de janeiro de 1933. Além dêstes, o Sr. José Monteiro da Gama e senhora tive-

— 258 — ram m ais: Anacleto, Sofia, Josefa e Maria de Lourdes, falecidas na infância. 2-2 Edith Monteiro da Gama Casou com Joaquim Ubaldo Pereira, tendo: 3-1 José Monteiro Ubaldo 3-2 Maria lida Monteiro Ubaldo 3-3 Itamar Monteiro Ubaldo # 3-5 Amador Ubaldo Pereira Neto 3-5 Edmar Ubaldo, falecido. 3-6 Lea Monteiro Ubaldo. § 4 — Francisco Herculano Monteiro Nogueira da Gama Foi deputado provincial no Espírito Santo. Casou .om Rita Feliciana de Freitas Castro. Filhos: 1-1 Francisco Xavier 1-2 Antero Xavier 1-3 Maria Luisa 1-4 Maria José 1-5 Sebastião Herculano. § 5 — Nicolau Xavier Monteiro Nogueira da Gama Já lemos José Nicolau. Casou com Cândida Umbelina de Paiva (irmã de José Teodoro, adiante descrito, filhos de Joa­ quim Ribeiro de Paiva e de Prudenciana Umbelina Ferreira de Paiva, filha, esta, de João Ferreira Cardoso, português, e de Joana Ferreira de Paiva. Filhos: 1-1 Ana Maurícia Nogueira de Paiva Casou com seu tio Mateus Xavier Monteiro Nogueira da Gama, de quem foi a terceira esposa, inscrito no § 2.°. Aí a geração. 1-2 Lucila Cândida Monteiro de Paiva Casou com Ananias Ferreira de Almeida. Seus filhos: 2-1 João Celestino Monteiro de Almeida Casou com Joana de Paiva e Almeida, filha de José Ferreira de Paiva e de Prudenciana de Aguiar Paiva; neta paterna do Comendador Vicente Ferreira de Pai­ va, falecido em Itabapoana em fins de maio de 1902, com 78 anos, filho do português João Ferreira Cardoso e de Joana Ferreira de Paiva, acima mencionados. Filhos: 3-1 Adélia Paiva de Almeida Nasceu em S. Pedro de Itabapoana a 3 de fevereiro

— 259 — de 1904 e casou no Alegre a 23 de março de 1924 com Otaviano de Paiva Gomes, fazendeiro na es­ tação de Sabino Pessoa, fazenda Boa Sorte, filho de Joaquim Gomes de Paiva e de Emília de Aguiar Paiva (irmã de Joana de Paiva e Almeida, acima citada) ; neto paterno de Fernando Gomes de Souza e de Maria Custódia Ribeiro de Paiva; neto materno de Vicente de Aguiar Paiva e de Prudenciana de Paiva. Filhos : 4-1 Maria Aila de Paiva Gomes Nasceu a 4 de fevereiro de 1925. 4-2 Juanita Maria Nasceu a 18 de maio de 1932. 4-3 Vera Lúcia de Paiva Gomes Nasceu a 7 de outubro de 1933. 4-4 Fernando Antônio de Paiva Gomes Nasceu a 11 de janeiro de 1937. 4-5 Maria Inês, falecida. 4-6 Heloísa Helena Nasceu a 31 de dezembro de 1939. 4-7 Roberto Nasceu a 22 de janeiro de 1941. 4-8 Murilo Nasceu a 26 de janeiro de 1943. 4-9 Otaviano Gomes Filho Nasceu a 3 de abril de 1944. 3-2 Mário de Paiva e Almeida Nasceu em Alegre (Espírito Santo) a 2 de feve­ reiro de 1902. Casou em Castelo (Espírito Santo) a 1 de julho de 1937 com Orsina Novais, filha de Anísio Novais e de Benedita Braga Novais; neta paterna de Franklin Novais, de Minas e de Maria José Neves Novais; neta materna de Francisco Gomes Braga, português, e de Felicidade Gomes Braga, fluminense. Filhos, todos nascidos em A legre: 4-1 Regina Maria Novais Monteiro de Almeida. Nasceu a 5 de julho de 1938. 4-2 José Roberto Novais Monteiro de Almeida Nasceu a 10 de agosto de 1940. 4-3 Ricardo Novais Monteiro de Almeida Nasceu a 9 de novembro de 1943. 3-3 Aríete Paiva e Almeida

Casou com Lauro Laperrière, negociante em Vitó­ ria (Espírito Santo), de origem francesa, tendo: 4-1 Maria da Glória 4-2 Paulo José 4-5 João Luiz. 3-4 Oswaldo Paiva Almeida Nasceu em Mimoso do Sul, antiga comarca de S. Pedro de Itabapoana, Espirito Santo, a 24 de julho 1909. Casou em Vitória a 21 de dezembro de 1942 com Euridice Kill Ferraz, filha de Galdino Almeida Ferraz e de Clara K ill; neta paterna de João de Almeida Ferraz e de Joaquina Espíndola F erraz; neta materna de Manuel Kill e de Clara Gerhard Kill. Filhos: 4-1 Mônica Ferraz de Almeida Nasceu em Vitória a 24 de setembro de 1943 4-2 Luiz Henrique Ferraz de Almeida Nasceu em Vitória a 27 de janeiro de 1946. 3-5 João Celestino de Almeida Filho Casou com Maria do Carmo Cardoso, filha1de Ma­ nuel Maria Cardoso e de Dagmar Card,oso. 3-6 Lucila Paiva Almeida Casou com Murilo Corrêa da Silva, filho de Ro­ meu Corrêa e de Minervina da Silva Corrêa. 3-7 Alda Paiva Almeida Casou com João Avanza. 3-8 Amarília Paiva Almeida Farmacêutica, presta serviços no Instituto de Apo­ sentadorias dos Comerciários, no Rio de Janeiro. 3-9 Áurea Paiva Almeida. Tomou hábito de freira, na Ordem das Filhas de São Vicente, Irmã Maria Luisa. Neste ano de 1948, está em Pôrto Alegre, Rio Grande do Sul. 2-2 Amélia Monteiro de Almeida Nogueira da Gama. Casou com seu parente Romualdo José Monteiro No­ gueira da Gama, filho do Major Romualdo Batista Monteiro Nogueira da Gama e de Maria Custódia Mon­ teiro da Gama, citados no Cap. 17, § l.°, n. 1-7, onde consta a geração (Título Barão de Paraopeba). 2-3 Carolina Ferreira de Almeida. Professora pública aposentada. Viúva de Norberto José de Paiva Coelho. 2-4 Desembargador Dr. Francisco Monteiro de Almeida Antigo magistrado, Desembargador em Sergipe, hoje

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reside na Capital do Estado do Ceará. Casou com Julieta de Castro, filha do antigo tabelião João Evan­ gelista de Castro e de Maria Luisa de Castro. Filhos: 3-1 Inah de Castro Almeida Casou com Alberto Honorato de Albuquerque, ser­ gipano, comerciante na Capital da Bahia, filho de João Honorato e de Virgínia de Albuquerque. Tem: 4-1 Maria Tereza 4-2 Margarida Maria 4-3 João Honorato de Albuquerque 4-4 Alberto Honorato de Albuquerque Filho. 3-2 Geralda de Castro Almeida Casou com o Dr. Jesuino Moiolli de Abreu, filho^ de Fernando de Abreu e de Cesarina Moiolli de Abreu (de família italiana). Tem: 4-1 Luciano de Almeida Abreu 4-2 Maurício de Almeida Abreu. 3-3 Dr. Francisco Monteiro de Almeida Filho Bacharel em Direito, advogado. Casou com Yolanda Pereira, tendo: 4-1 Francisca Pereira de Almeida 4-2 Frederico José Pereira de Almeida. 3-4 Lucy de Castro Almeida Estava com seu casamento fixado em Aracaju,. Sergipe, para o dia 19 de fevereiro de 1943. Por motivos de ordem militar, porém, o noivo não pôde comparecer, pelo que casou por procuração; dias depois tomou passagem em um avião e veio ao Rio de Janeiro, casar-se, na Igreja de São José, a 27 de fevereiro do mesmo ano, com o Dr. Hyparco Ferreira, oficial do Corpo de Saúde do Exército, l.° Tenente Médico, promovido a 12 de fevereiro de 1943 e ocupando pelo Almanaque do Exército, para 1948, o 114.° lugar na escala dos l.os Tenentes Médicos. O Dr. Hvparco, além de médico do Exército, frequenta um curso científico e especializado em Manguinhos. Nasceu a 6 de agosto de 1917, filho do Dr. José Ferreira da Silva Júnior, engenheiro, diretor das Obras Públicas do Amazonas, falecido, e de Cyrena de Morais F erreira; neto paterno de José Ferreira da Silva e de Virgília da Costa Fer­ reira da Silva; neto materno de José Pereira de

— 262 — Morais e de Antónia Floriana dos- Santos Morais. Filhos: 4-1 Maria Lúcia de Almeida. Ferreira Nasceu em Manaus (Amazonas) a 9 de feve­ reiro de 1944. ' 4-2 José de Alméida Ferreira Nasceu no Rio de Janeiro a 16 de junho de 1948. 3-5 Leda de Castro e Almeida Casou com o Dr. Moacyr Wanderley, engenheiro agrónomo, diretor do Campo de Experimentação de Quissamã, Aracaju, Sergipe, filho do Desem­ bargador Wanderley. Tem: 4-1 Suzana de Almeida Wanderley 4-2 Eliane de Almeida Wanderley 4-3 Ana Carolina de Almeida Wanderley 4-4 Francis e 4-5 Mirian, gêmeas. 3-6 Pedro Evangelista de Castro Neto 3-7 Renato de Castro Almeida. 2-5 Emirena, falecida. 2-6 Olivier Monteiro de Almeida. 1-3 Esteia Monteiro de Paiva Casou com Lindolfo Ferreira da Silva. Filhos: 2-1 Maria Cândida Monteiro Furtado (Nhá Zica) Casou com Fernando José Furtado, tendo: 3-1 Dr Álvaro Monteiro Furtado Casou com Eunice Furtado. 3-2 Clotilde Monteiro Furtado Ca sou com Joaquim Borges, importante comer­ ciante em Alegre. Tem: 4-1 José 4-2 Sérgio 4-3 Maria Esteia ■4-4 . . . 3-3 Alice Furtado 3-4 Fernando Furtado Fazendeiro em Londrina, Estado do Paraná. Ca­ sou com Maria Rita Furtado. Sem geração. 3-5 José Monteiro Furtado Casou com Corina Tristão. Sem geração. 3-6 Cícero Monteiro de Paiva, casado com Guiomar de Paiva, tendo: 4-1 José Maria.



263



1-4 Maria Cânaida Monteiro de Paiva Casou com Francisco de Paula Ribeiro, filho de José Teodoro Ribeiro e de Guilhermina Francisca de Assis. Filhos: 2-1 Guilhermina de Paiva Ribeiro Casou com Arnolfo Corrêa Pinheiro, tendo: 3-1 Maria da Conceição Pinheiro Casou com seu primo Dr. Oscar de Almeida Ga­ ma, tabelião em Alegre, filho de Romualdo José Monteiro Nogueira da Gama e de Amélia de Almeida (esta, filha de Ananias de Almeida), cita­ dos no Cap. 17, § 1, n. 1-7. Aí a geração. 3-2 Maria de Lourdes Pinheiro. Alta funcionária do Ministério da Fazenda, após brilhante concurso. Reside na Calpital Federal. 3-3 Guiomar Pinheiro Furtado Casada com Cícero Monteiro Furtado, seu primo. 3-4 Carmelita de Paiva Lobato Casada com Agostinho de Azevedo Lobato. 3-5 Terezinha de Paiva Pinheiro, Professora. 3-6 José Francisco de Paiva Pinheiro Casado com Zenáide Rodrigues. 3-7 Wilson de Paiva Pinheiro 3-8 Pedro de Paiva Pinheiro 3-9 Mário César de Paiva Pinheiro 3-10 Durval de Paiva Pinheiro 3-11 Cristóvão de Paiva Pinheiro 3-12 João Batista de Paiva Pinheiro. 2-2 Laura de Paiva e Oliveira Casada com Pretextato de Oliveira. 2-3 Ruth de Paiva Simões Casada com José Simões, tendo: 3-1 Ubaldo de Paiva Simões 3-2 Ernani de Paiva Simões 3-3 Walter de Paiva Simões 3-4 João Batista de Paiva Simões 3-5 Clarisse de Paiva Simões 3-6 Maria da Penha de Paiva Simões. 2-4 Djanira Montéiro de Paiva 2-5 Lia Monteiro de Paiva Deixou o mundo e entrou para uma Ordem religiosa que mantém o conceituado Orfanato Sagrada Família, para meninas pobres, na Rua Haddock Lobo, no Rio. 2-6 José Teodoro Ribeiro de Paiva Casou com Alice Quedevens, tendo:

A

. 1%

— 264 — .3-1 Maria do Carmo 3-2 Paulo Rafael 3-3 Carmen Lúcia. 2-7 Maria das Dores Ribeiro de Paiva 2-8 Maria Francisca Ribeiro de Paiva 2-9 José Nicolau. Os três falecidos. 2-10 Armando Monteiro de Paiva. 1-5 Mateus Xavier Monteiro de Paiva J Foi fazendeiro em Muqui, fazenda Primavera. Casou com Maria Cândida de Paiva Monteiro e faleceu sem geração. 1-6 Joaquim Nicolau Monteiro de Paiva Agricultor de café no município de Mimoso do Sul, fazenda Catuné. Nasceu a 28 de abril de 1883. Casou com a prima Maria Jose Monteiro Nogueira da Gama, filha de Anacleto Xavier Monteiro Nogueira da Gama, citado no § 2.° dêste Capítulo. Filhos: 2-1 Izabel de Paiva Monteiro Starling Reside em Mimoso do Sul. Casou no Rio de Janeiro com Miguel de Figueiredo Starling, filho de Alberto de Figueiredo Starling e de Gabriela Nogueira Starling, residentes em Sabará (M inas). Filhos: 3-1 Fabiano Starling Nasceu no Rio de Janeiro a 28 de abril de 1935. 3-2 Olney Starling Nasceu a 8 de outubro de 1937. 3-3 Márcio Starling Nasceu a 2 de janeiro de 1939, ambos no Rio. 2-2 José Romero Paiva Monteiro Reside no Rio de Janeiro. Nasceu a 5 de abril de 1909. Casou com Zuleika Ramos, filha de Alberto Reis Ra­ mos e de Isaura Barreto Ramos, residentes no Distrito Federal. Filhos: 3-1 José Roberto Ramos Monteiro. 2-3 Zilka de Paiva Monteiro Nasceu a 26 de março de 1910. Casou no Distrito Federal a 26 de novembro de 1934 com o Dr. em Medicina, Murilo César dos Santos, residente em Volta Redonda, prestando .serviços clínicos aos funcionários e empregados da importante usina, natural de Ubá (M inas), filho de Antônio César dos Santos e de Carolina de Queiroz dos'Santos. Filhos: 3-1 Murilo César dos Santos Nasceu a 15 de março de 1942.

265 — 3-2 Marcelo César dos Santos Nasceu a 10 de dezembro de 1943, ambos no Rio. 2-4 Lélia Monteiro Boeke Nasceu a 3 de abril de 1913. Casou na cidade do Rio de Janeiro a 11 de novembro de 1937, onde residem, com Raymund Boeke van Burenhaut, filho de Arman­ do Boeke e de Henriqueta Boeke, de nacionalidade holandesa e belga. Filhos, todos nascidos na Capital Federal: 3-1 Elione Nasceu a 24 de maio de 1939 3-2 Thais Nasceu a 8 de abril de 1940 3-3 Raymond Nasceu a 26 de abril de 1942. 2-5 Dr. Geraldo de Paiva Monteiro Bacharel em Direito pela Faculdade de Niterói, diplo­ mado em 1937, Nasceu a 28 de abril de 1915. De­ sempenha hoje as funções de juiz substituto no Estado * do Espírito Santo. 1-7 Presciliana Monteiro de Paiva.

C apítulo 12

MARIA DO CARMO M ON TEIRO NOGUEIRA DA GAMA Nasceu em Ouro Preto (Antonio Dias) a 21 de agosto de 1810, de acordo com a certidão de batismo oferecida pela Exma. Sra. D. Regina Amoroso Anastácio, descendênte de D. Maria do Carmo. “Requerimento: “limo. Sr. Diz D. Maria do Carmo Monteiro Nogueira da Gama, filha legítima do Doutor Mateus Herculano Monteiro da Cunha Matos e de sua mulher D. Maria Custódia Nogueira da Gama, ambos já falecidos, que para bem de sua justiça precisa que o Rev.mo Vigário da Freguesia de Antonio Dias, desta ci­ dade, lhe passe por certidão o teor do assentamento de seu batismo. P. a V.S. se digne assim mandar E. R. Mcê. Despacho: P. Ouro Preto, 14 de junho de 1848 — A. Coutinho. Certidão: “Certifico que revendo o livro 6 de batisados * desta Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Antonio Dias, nele a fls. 199 se acha o assento do teor seguinte: — Aos quatro dias do mês de outubro de mil oitocentos e dez, com li­ cença do limo. e Reverendíssimo Doutor Provisor, o Vigário Geral.dêste Bispado, na Capela do Doutor Mateus Herculana o Reverendo Vigário colado desta freguesia, professo na O r­ dem de Cristo João Antonio Pinto Moreira batizou e pôs os Santos Oleos a Maria, inocente, nascida a vinte e um de agosto próximo passado, filha legítima do Dr. Mateus Herculano Mon­ teiro e de sua mulher Maria Custódia Nogueira da Gama, mo-

radores na Rua N ova; neta por parte paterna do Guarda-Mór Manuel José Monteiro de Barros e de Dona Margarida Eufrásia da Cunha Matos e por parte materna do Alféres Nicolau Antonio Nogueira e de Dona Ana Joaquina da Gama. Foram padrinhos o Exmo. Dom Francisco de Assis Mascarenhas, Governador e Capitão-General desta Capitania, pelo seu pro­ curador o Desembargador Ouvidor desta comarca Lucas An­ tonio Monteiro de Barros e Dona Francisca Monica Carneiro da Costa e Gama, casada com o Dr. Manuel Jacinto Nogueira da Gama, Escrivão do Real Erário da Côrte do Rio de Janeiro por sua procuradora Dona Maria Tereza de Sauvan Monteiro, casada com o mesmo desembargador Ouvidor Geral Lucas An­ tonio Monteiro de Barros. Para constar fiz êste assento que assino. O Coadjutor, Francisco de Almeida Pinto. — Nada mais continha o dito assento que fielmente copiei e firmo in fidei Parochi. Ouro Preto Freguesia de Antonio Dias, 14 de junho de 1848. O Vigário, João Ferreira de Carvalho. Reco­ nhecimento de firma — “Reconheço verdadeira a letra e assi­ natura da certidão supra e retro, do que dou fé e assino em publico e raso. Ouro Preto, 16 de junho de 1848. Em tes­ temunho — signal publico — da verdade Bernardino Rodrigues de Souza.” — Casou d. Maria do Carmo com seu primo, o engenheiro, Dr. João Batista Monteiro de Barros, filho dos Barões de Paraopeba, descrito no Cap. 17. Aí a vultosa geração.

Capítulo 13

ANA MARGARIDA M ON TEIRO NOGUEIRA DA GAMA Faleceu solteira.

Capítulo 14

FRANCISCA M ON TEIRO NOGUEIRA DA GAMA Casou com Francisco de Assis Manso da Costa Reis, filho do Capitão Valeriano Manso da Costa Reis, como prova a cer­ tidão seguinte: “Aos sete de novembro de mil oitocentos e trinta e um, “nesta freguesia de Nossa Senhora do Pilar desta Imperial “ Cidade de Ouro Preto, com licença paroquial em presença do “ Reverendíssimo João J. Moreira Duarte e das testemunhas o “Doutor Ouvidor Antonio José Monteiro de Barros e o Doutor “ Mateus Herculano Monteiro de Barros se receberam em “ Matrimónio na forma do sagrado concílio tridentino e cons“tituição do Bispado, Francisco de Assis da Costa Reis, filho “ legítimo do Capitão Valeriano Manso da Costa Reis, já fale“cido, e de Dona Ana Ricarda Marcelina de Seixas, nascido e “batizado na freguesia de Curral de EI Rei e paroquiano de “Antonio Dias e Dona Francisca de Paula Monteiro Nogueira “da Gama, filha legítima do Doutor Mateus Herculano Montei“ ro e Dona Maria Custódia Nogueira da Gama, já falecida, “ nascida e batizada nesta dita freguesia e paroquia de Congo“nhas do Campo e receberam as bênçãos nupciais na forma do “ ritual romano, de que mandei fazer êste assento. João J. Mo“reira Duarte.’’ (Livro 4.° de casamentos da Matriz de Ouro Preto, fls. 207). Êste casal não deixou filhos. Francisco de Assis, enviuvando, contraiu segundas núpcias com sua sobrinha Maria do Carmo Manso Monteiro da Costa Reis, inscrita no Cap. 25. § 1.

9

DESCENDÊNCIA DE

R O M U A LD O JOSÉ MONTEIRO DE BARROS Barão de Paraopeba

quarto filho do Guarda-Mor Manual Jose Monteiro de Barros e de sua mulher Marga­ rida Eufrasia da Cunha Matos.

ROMUALDO JOSÉ M ON TEIRO DE BARROS B arão de P araopf .ba

- Quarto filho do Guarda-Mor Manuel José Monteiro de Barros e de sua mulher Margarida Eufrásia da Cunha M atos; nasceu em Congonhas do Campo. Dedicou-se à mineração e à industria; foi proprietário de rica lavra de ouro em Congonhas e aí fundou de sociedade com dois irmãos a primeira fabrica (fundição) de ferro estabelecida na província. Membro do segundo governo provisório de Minas, eleito a 23 de maio de 1823; fez parte do Conselho do Governo de 1825 a 1829 e de 1830 a 1833 ; vice-presidente da província, com exercício a 10 de junho de 1850. Coronel de Milícias, Cavaleiro da Ordem de Cristo e final­ mente agraciado por decreto imperial de 2 de dezembro de 1854, com o título de Barão de Paraopeba. A propósito da atuação política e administrativa do Barão de Paraopeba em sua província. Minas, encontramos no “Jornal do Comércio” do Rio, edição de 25 de junho de 1850, repro­ duzido um século mais tarde, em 1950, o seguinte artigo: CAMARA DOS SEN H O R ES DEPUTADOS. Sessão de 21 de junho de 1850. ‘O Senhor Melo Franco: — Declaro á casa que segundo as cartas que recebi pelo correio ultimamente chegado de Minas Gerais em 19 deste mês, consta que aquela província está acé­ fala, sem governo. Consta-nos que o sr. presidente da província no dia 10 do corrente abandonou o seu lugar e se retirara da capital em direção à sua casa; dos vice-presidentes da província um é o Sr. Barão de Sabará que se recusou tomar conta do governo; outro, que é o Sr. Romualdo Monteiro de Barros consta-me que, por se achar doente também não acedera ás solicitações que se lhe fizeram por se achar enfermo em sua fazenda. Requeria ao governo, informações a respeito”.



274

O SR. CRUZ M A C H A D O : — Não aprovo o requeri­ mento por sua inutilidade. Não é exato que no dia 10 de junho o Sr. Dr. Alexandre Joaquim de Siqueira abandonasse a presidência deixando a província sem governo (Apoiados) É certo que no dia 10 de junho o Sr. Dr. Siqueira se retirou da capital passando a presidência ao 4.° vice-presidente o Sr. Coronel Romualdo Antonio Monteiro de Barros. Este senhor, pai de um de nossos colegas, somente recusaria os seus serviços ao país se estivesse em artigo de morte. {Apoiados). O Sr. Monteiro de Barros, como o meu ilustre colega sabe, mora a distância de oito léguas da Capital, em Congonhas do Campo. Posso informar ao nobre deputado que o Sr. Dr. Siqueira reti­ rou-se no dia 10 e no dia 11o Sr. Monteiro de Barros deveria estar em Ouro Preto e disto foi informado por um negociante de Diamantina que passou por Ouro Preto no dia em que o Sr. Monteiro de Barros deveria chegar”. Casou na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Vila Rica a 21 de novembro de 1795, com Francisca Constança Leocádia da Fonseca, filha de José Veríssimo da Fonseca e de sua mulher Ana Joaquina Felizarda de Oliveira, já estudados e citados no Titulo 2. Em um livro de casamentos da referida paroquia, aberto em 1782 e encerrado em 1827, hoje em mau estado de conser­ vação, à folhas 40, encontramos o assento do teor seguinte: Á margem — Romualdo Joseph Monteiro e D. Francisca “Constância. Aos vinte e um dias do mês de novembro de mil “setecentos e noventa e cinco, pelas tres horas da tarde na “Capela da Ordem Terceira de São Francisco desta freguesia “de licença do muito Reverendo Vigário da Vara e minha, o “Reverendo Antonio Ferreira de Araújo assistiu ao Matri“mônio que celebraram Romualdo Joseph Monteiro de Barros, “filho legitimo do Guarda-Mor Manuel Joseph Monteiro de “Barros e Dona Margarida Eufrásia da Cunha e Matos, natural “e batizado na freguesia da Conceição das Congonhas do Campo “e Dona Francisca Constância Leocadia de Affonseca, filha “legitima de Joseph Veríssimo de Affonseca e dona Ana Feli“sarda Joaquina de Oliveira, natural e batizada nesta freguesia “da Conceição de Vila Rica e lhes dei as bênçãos nupciais na “forma do Ritual Romano, presentes as testemunhas o Doutor “Ouvidor Antonio Ramos da Silva Nogueira e o Doutor Inten“dente Joseph Caetano Cesar Manitt, o que tudo me constou

>

— 275 — “pela certidão passada pelo mesmo Reverendo Antonio Ferreira “de Araújo. De que para constar fiz este assento, que assinei. “O Vigário Francisco de Abreu e Silva”. Francisca Constança Leocádia da Fonseca, esposa de Romualdo, nasceu a 3 de setembro de 1773 e foi batizada a 21 do mesmo mês, como prova a certidão seguinte: Á margem : Francisca: “Aos vinte e um dias de Setembro “de mil setecentos e setenta e três, batizei e pus os Santos Oleos “a Francisca inocente, filha legitima de José Veríssimo da “Fonseca’ e Dona Ana Felizarda Joaquina de Oliveira, aquele “natural e batizado em Vila Nova de Portimão do Reino de “Algarve e esta natural e batizada nesta Matriz de Nossa “Senhora da Conceição de Vila R ica; neta pela parte paterna “de Felix da Fonseca Leandro e Feliciana Tereza Jacinta, “naturais e batizados o Avô em Vila Nova do Algarve e a avó “em Vila do Alvor do mesmo Reino e pela materna do Tenente “José Alvares Freire e Dona Paula Joaquina de Oliveira, “natural do Rio de Janeiro da freguesia da Candelária, nasceu “em tres do corrente. Foi padrinho o Doutor Lazaro Moreira “Lauderio Camisão de que faço este assento que assino. O “Coadjutor Francisco Palhares.” Faleceu o Barão em Minas, a 16 de dezembro de 1855, havendo de seu casamento onze filhos, registrados do Capítulo 15 ao 25: Capítulo 15 -— Dr. Francisco de Paula Monteiro de Barros Capítulo 16 — Dr. Miguel Eugênio Monteiro de Barros Capítulo 17 — Dr. João Batista Monteiro de Barros Capítulo 18 — Dr. Antonio José Monteiro de Barros Capítulo 19 — Padre José Maria Monteiro de Barros Capítulo 20 — Manuel José Monteiro de Barros Capítulo 21 —- Joaquim José Monteiro de Barros Capitulo 22 — Maria José Monteiro de Barros Capítulo 23 — Ana Felizarda Joaquina de Oliveira Capítulo 24 — Francisca Monteiro de Barros Capítulo 25 — Margarida Monteiro de Barros.

Capítulo 15

D esem b a r g a r d o r

DR. FRANCISCO DE PAULA M ON TEIRO DE BARROS Nasceu em Congonhas do Campo. Matriculou-se na Facul­ dade de Direito da Universidade de Coimbra em 1820, junta­ mente com seu irmão Antonio José. Depois de íormado regressou logo ao Brasil e ingressou na magistratura, recebendo a primeira nomeação, de juiz de fora da vila do Príncipe, por Carta de 14 de novembro de 1826, tomando posse a 31 de janeiro de 1827. A seguir, juiz de fora de São João d’El Rei, ouvidor e corregedor da comarca de Sabará, desembargador da Relação da Côrte. Em 1831 desempenhava as funções de juiz de fora da comarca de São João d’El Rei e por ocasião da segunda viagem de D. Pedro I à província de Minas Gerais, foi o encarregado de saudá-lo em nome da vila. No dia 14 de janeiro de 1831, entrava o Monarca festivamente na povoação, recebendo diversas homenagens, salientando a seguinte saudação: “— Senhor. Certificado da desejada vinda de Vossa Magestade Imperial a esta vila, onde por graça de Vossa Magestade Imperial ocupo o lugar de juiz de fora da mesma e seu termo como intendente do ouro desta comarca do Rio das Mortes, não posso deixar de levar à augusta presença de Vossa Magestade minhas felicitações, e em nome do povo desta vila e termo pela feliz vinda de Vossa Magestade e Augusta Consorte. Sim, Senhor, nós todos conhécemos a grandeza dos bene­ fícios que devemos á Vossa Magestade, como o sermos inde­ pendentes e o sermos uma nação livre, governada por leis sábias e justas, executadas por um monarca que é o , codigo de outros monarcas do mundo e por isso retribuindo com igual-

— 277 dade temos oferecido corações livres e fiéis sob o que está firmado o trono constitucional de Vossa Magestade, que jamais será abalado; nem maior glória pode caber a um monarca do que imperar sob corações livres. A minha província é feliz porque tem merecido ver Vossa Magestade por duas vezes, prova também de que Vossa Mages­ tade a tem também na devida consideração e por isso disputava sempre com outras do Império acerca do amor, respeito, gra­ tidão e reconhecimento que todas devem a Vossa Magestade, sendo sempre exemplar em observar e sustentar a forma de governo Constitucional que Vossa Magestade tão liberalmente' nos outorgou. O momento de Vossa Magestade parece tardio, para a presença de Vossa Magestade satisfazer nossos corações ná expansão de alegria, que nos espera e que já se divisa nos semblantes de todos; no entanto, porem, queira Vossa Mages­ tade aceitar nossas congratulações e homenagens dos corações dos honrados habitantes desta vila e termo. Deus guarde a Vossa Magestade Imperial por muitos e diletos anos, como é mistér ao Brasil. Vila de São João d’El Rei, 14 de janeiro de 1831, o Juiz de Fora, Francisco de Paula Monteiro de Barros.” Casou em Coimbra, enquanto estudante, com Ana Carlota de Miranda e deste casamento provêm oito filhos : § 1 — Júlio Cesar de Miranda Monteiro de Barros § 2 — Augusta de Miranda Monteiro de Barros § 3 — Amélia de Miranda Monteiro de Barros § 4 — Dr. Augusto Eugênio de Miranda Monteiro de Barros § 5 — Dr. Eugênio Augusto de Miranda Monteiro de Barros, gêmeos. § 6 — Guilherme Frederico de Miranda Monteiro de Barros § 7 — Emília de Miranda Monteiro de Barros § 8 — Eduardo Augusto de Miranda Monteiro de Barros. *

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§ 1 — juho Cesar de Miranda Monteiro de Barros Abastado lavrador de café na fazenda Santa Tereza, muni­ cípio de Barra Mansa, província do Rio de Janeiro. Casou duas vezes. A primeira com Emiliana de Souza Breves, falecida em São José de Alem Paraíba a 29 de junho



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de 1874, filha de Luiz de Souza Breves e de Maria Pimenta de Almeida Breves; neta paterna de Tomé de Souza Breves e de Maria Rodrigues, já citados no Cap. 8, § 2.°; neta materna do Capitão-Mor José de Souza Breves (irmão de Tomé) e de Maria Pimenta de Almeida. Segunda vez, com Emiliana Mege. Faleceu a 9 de janeiro de 1879, em sua fazenda, sepultado em Barra Mansa. Houve de seu primeiro casamento, treze filhos e do segundo três, que serão mencionados de 1-1 a 1-16: 1-1

Luiz de Souza Monteiro de Barros Barão Monteiro de Barros Nasceu em Pirai a 20 de fevereiro de 1848. Formado em São Paulo, na Academia Jurídica, em 1870, pouco se dedicou às letras e ao processo judiciário; tornou-se abastado e conceituado comerciante de café na praça do Rio de Janeiro. Agraciado por decreto imperial de 5 de maio de 1883 com o título de Barão Monteiro de Barros. Casou com Maria Leite de Abreu Couto, nascida a 25 de julho de 1854, como faz prova o assento de batismo lavrado à fls. 122 do livro 4 de batizados da Igreja Matriz do Engenho Velho, que transcrevemos: “Á margem: MARIA, inocente — Aos onze dias do mês “ de fevereiro de mil oitocentos e cincoenta e cinco, nesta “Matriz do Engenho Velho batizei e pus os Santos Oleos “à inocente Maria nascida a 25 de julho do ano passado, “filha legitima de João Ferreira do Couto Menezes e de “Maria Augusta Leite de Abreu Couto; neta paterna do “falecido Jeronimo Ferreira Couto e Dona Antonia Joa“quina da Purificação Couto e materna do falecido José “Ventura de Abreu e Dona Felicidade Perpetua do Sacra“mento Leite; foram padrinhos Custódio Leite de Abreu “e Dona Ana Jesuina Candida Teixeira Leite, do que “faço este assento. O Vigário, José do Desterro Pinto’. Felicidade Perpetua do Sacramento Leite, que tam­ bém usava o sobrenome Teixeira Leite, era filha de Manuel Ferreira Leite e de Josefa Monteiro de Souza, irmã do Barão de Itambé, Francisco José Teixeira, citado pelo Dr. Afonso de E. Taunav, Revista do Instituto Histórico de São Paulo, vol. 38, pág. 170. O Capitão José Ventura de Abreu faleceu em Sil­ veiras a 3 de agosto de 1847. Viuva, Felicidade Perpetua,

natural de Conceição da Barra, distrito de São João d’El Rei, nascida a 20 de novembro de 1796, liquidou todos os haveres em Silveiras, onde residia desde o casamento no ano de 1816, e regressou a Minas, vindo a morrer em avançada idade, em 1882, em sua fazenda São Pedro, distrito de Madre de Deus do Angú, hoje Angostura, municipio e comarca de Leopoldina (Dr. Carlos da Sil­ veira, .Subsídios, pág. 173). Precisamos mais assinalar que Maria do Couto, Baro­ nesa Monteiro de Barros, descendia de tronços primevos paulistas e vicentinos e está ligada às mais conspícuas famílias da zona. Sua origem remonta a Dom Simão de Toledo Piza, fundador da família dêste nome no Brasil, como vamos demonstrar. a) Dom Simão de Toledo Piza, natural de Angra, Ilha Terceira, descendente em linha varonil dos Duques de Alba de Tormes e dos Condes de Oropesa, casou em São Paulo, em 1640, com Maria Pedroso, filha de Sebastião Fernandes Corrêa, l.° provedor e contador da Real Fazenda da Capitania de São Paulo e de Ana Ribeiro. Foram pais de b) Ana Ribeiro Rodovalho, batizada em 1643, casou com o Capitão José Vaz Cardoso, filho de Cristovão de Unhate e de Mécia Vaz Cardoso. Tiveram 14 filhos, sendo o 2.° c) João Vaz Cardoso. Morador em Taubaté, familiar do Santo Ofício, desfrutou grande prestígio e tomou parte na governança da terra. Casou com Francisca de Freitas Cortêz, filha de Amaro Gil Cortêz e de Mariana de Freitas. Foram pais d e : d) Amaro de Toledo Cortêz. Morador em Taubaté, serviu como juiz de orfãos trienal. Casou com Marta Rodri­ gues de Miranda. Pais d e : e) Inês de Toledo, casada com o Sargento-Mor Manuel Antonio de Carvalho, nascido epi 1726, na vila de Monforte, Ilha dos Açores, fundador da povoação de São Luiz do Paraitinga (S. Paulo) e que em 1782 ainda ali residia. Pais d e : f) Marta Rodrigues de Miranda. Nasceu em 1766 e faleceu em 1807. Casou com o Sargento-Mor Ventura José de Abreu, português, de Lisboa, nascido em 1763. Pais d e :

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g) Capitão José Ventura de Abreu, casado em 1816 com Felicidade Perpétua Teixeira Leite, acima referidos. Pais d e : h) Maria Augusta Leite de Abreu, casada com o portu­ guês João Ferreira do Couto Menezes, que foram os progenitores da Baronesa Monteiro de Barros. O Barão faleceu em S. Paulo do Muriaé, fazenda Canaan, a 1 de setembro de 1896 (já lemos 31 de-agosto). A Baronesa sobreviveu cerca de 38 anos, pois entregou sua boa alma ao Criador no dia 22 de setembro de 1934. Tiveram de seu casamento oito filhos que serão' citados de 2-1 a 2-8: 2-1 Emiliana Monteiro de Barros Casou com o Dr. Flaviano Pinto da Cruz, médico, residente na Capital Federal. Sem geração. 2-2 Deborah Monteiro de Barros Casou com o Dr. Antonio Filadelfo Pereira de Almeida, advogado, tendo 3-1 Maria José Pereira de Almeida. Casou duas vezes. A primeira com Creso de Oli­ veira Santos, antigo funcionário da Caixa Eco­ nómica, filho do Engenheiro Dr. Epifânio de Oli­ veira Santos, tendo: 4-1 Maria Helena de Oliveira Santos Segunda vez com l.° Tenente da Armada Nacional, Aristoteles de Freitas Moreira, de Sergipe. Faleceu D. Maria José sem deixar filhos deste segundo enlace. 3-2 Zilda Pereira de Almeida Faleceu no Rio de Janeiro a 25 de novembro de 1943. Casou na mesma cidade a 18 de dezembro de 1922, com o Tenente-Coronel do Exército, Anto­ nio Acioli Borges, nascido a 1 de maio de 1900, filho do General Raimundo Borges e de .Branca Acioli Borges. O Tenente-Coronel Antonio Acioli Borges recebeu a primeira graduação no Exér­ cito, Aspirante, a 18 de janeiro de 1921; 2.° Tenente a 11 de maio do mesmo ano; l.° Tenente a 7 de- setembro de 1922; Capitão a 26 de setem­ bro de 1926; Major, por merecimento, á 5 de março de 1940; Tenente-Coronel, por merecimen­ to, a 24 de junho de 1943. Foi adjunto à Secre­

taria Geral do Conselho Nacional de Segurança. De acordo com o Almanaque do Exército, de 1948, está adido ao Estado Maior e ocupa o numero 28 na lista dos Tenentes-Coroneis de Artilharia. D. Branca Acioli, falecida a 9 de novembro de 1948, era filha do Dr. Antonio Pinto Nogueira Acioli, nascido em Icó, Ceará, a 11 de outubro de 1840, deputado geral, senador, presidente e governador do Ceará, falecido a 14 de abril de 1921 e que casara, a 2 de janeiro de 1867, com Maria Tereza de Souza Brasil, falecida no Rio de Janeiro a 16 de janeiro de 1930, deixando, alem dos filhos, mais 28 netos e 34 bisnetos. O Dr. Antônio Pinto Nogueira Acioli era filho de um negociante português na praça de Forta­ leza, José Pinto Nogueira, casado naquela cidade, a 19 de novembro de 1828, com Antonia Acioli. O casal tem um filho: 4-1 Haroldo Acioli Borges. 3-3 Elsa Monteiro de Barros Pereira de Almeida. Casou, a 6 de setembro de 1934, com o Dr. José de Avelar Fernandes, comerciante na Capital Federal, nascido em Vassouras a 12 de dezembro de 1892, um dos proprietários da Agua Mineral “ Nazareth”, da Companhia do Niquel, filho do Dr. José Antonio de Avelar Fernandes e de Maria Jacinta Leite Pinto (da família Teixeira Leite) ; neto paterno do Dr. Antonio José Fer­ nandes, médico, e de Carolina de Avelar e Almeida (filha dos Barões de Ribeirão) ; neto materno do Dr. Manuel Simões de Souza Pinto e de Maria Olimpia Leite Ribeiro (filha dos Viscondes de.A raxá). Tem três filhos: 4-1 Maria Anita de Avelar Fernandes Nasceu a 24 de junho de 1935. 4-2 José de Avelar Fernandes Nasceu a 29 de agosto de 1936. 4-3 Raul de Avelar Fernandes Nasceu a 17 de junho de 1938. Tomou o nome de Raul, em homenagem a seu tio e padrinho, Embaixador Dr. Raul Fernandes. 3-4 Lais Pereira de Almeida Casou no Rio de Janeiro, na Basílica de Santa Terezinha, a 9 de janeiro de 1933, com o Capitão

— 282 — Moisés Jopert Vallim, nascido a 23 de março de 1911, filho de Francisco Manso Leal Vallim, fale­ cido no Rio a 22-7-1949, e de Carlota Jopert. O Capitão Moisés entrou para o Exército como Aspirante, a 22 de dezembro de 1932; 2.° Tenente a 2 de agosto de 1934; Capitão a 5 de março de 1940. Tem o curso de Artilharia; está adido à Diretória do Material Bélico e ocupa o n.° 13 na lista dos Capitães de Artilharia (Almanaque do Exército, de 1948, pág. 346). Filhos: 4-1 FerdTnando Jopert Vallim 4-2 Sérgio Jopert Vallim. 3-5 Waldemar Pereira de Almeida Funcionário da Intendência do Exército, em Benfica. Casou com Alvalisa Costa e Silva, filha do Dr. Álvaro da Costa e Silva. 3-6 Oton Pereira de Almeida. 2-3 Frederica Monteiro de Barros Casou duas vezes. A primeira com Luiz Bueno Bar­ bosa, falecido no Rio de Janeiro a 6 de março de 1931, deixando um filho: 3-1 Maurício Bueno Barbosa, casado com Anita Ferreira, filha de José Ferreira, construtor, por­ tuguês. Tem duas filhas: 4-1 Lais 4-2 Leilah. Segunda vez com o Dr. Raimundo Braulio Blater Pinho, conceituado médico, filho de Ludgero Pinho e de Ana Lidia Blater. Sem geração. 2-4 Luiz de Souza Monteiro de Barros Casou com a prima Ester Monteiro de Barros Couto (l.° casamento desta), filha de Eduardo Leite de Abreu Couto e de Cornelia Júlia Monteiro de Barros, adiante citada, n.° 2-1 de 1-6. Faleceu no Rio de Janeiro a 28 de fevereiro de 1909. Filhos: 3-1 José Luiz Monteiro de Barros Funcionário da Caixa Económica Federal, Niterói. 3-2 Antonio José Monteiro de Barros Faleceu solteiro, em São Paulo, a 1 de setembro de 1947, com 37 anos. 3-3 e 3-4 Maria Helena e Maria de Lourdes, que morreram solteiros.



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2-5 Maria Tereza Monteiro de Barros Casou com o Dr. Horácio Gomes Leite da Carvalho, filho de Joaquim Gomes Leite de Carvalho e de Amélia Teixeira Leite de Carvalho, agraciados por de ereto de 30 de janeiro de 1867 com o título de Barões do Amparo (2.os) ; neto paterno dos primeiros Barões de Amparo; neto materno de João Evangelista Tei­ xeira Leite e de Ana Bernardina de Carvalho. Reside na Capital Federal, tendo: 3-1 Horácio de Carvalho Consagrado jornalista. Gerente do estimado e popular jornal ‘Diário Carioca’. Casou com Lucv de Carvalho, de origem francesa e tem um filho: Horácio. 3-2 João de Carvalho 3-3 Marta de Carvalho Casou com Joaquim Bitencourt Loureiro, tendo: 4-1 Antonio Eduardo de Bitencourt Loureiro. 3-4 Rogério de Carvalho. O “Jornal do Comércio”, do Rio de Janeiro, edição de 23 de setembro de 1948, dá notícia de seu falecimento em Vassouras, deixando viuva, D. Luisa de Carvalho. 3-5 Marieta de Carvalho Casou com Antonio de Avelar Fernandes, naseido a 9 de maio de 1896, irmão do Dr. José de Avelar Fernandes, acima citado no n. 3-3 de 2-2. Tem dois filhos: 4-1 Beatriz de Avelar Fernandes 4-2 Maria Tereza de Avelar Fernandes. 3-6 Lúcia de Carvalho Casou com o Dr. Lauro Sodré Borges, filho do Comendador Eugênio Borges e de Glória de Azevedo Sodré Borges. D. Glória de Azevedo Sodré Borges é filha do Capitão José Paulo de Azevedo Sodré, senhor do engenho dos “Coqueiros’, e de Cândida Ribeiro de Azevedo Sodré, nascida a 4 de setem­ bro de 1831 e falecida em S. Paulo a 11 de outu­ bro de 1899; neta paterna do Capitão Domingos Alvares de Azevedo e de Paula dos Santos Sodré; neta materna do Coronel Manuel Ribeiro de Almeida e de Ana Alexandrina de Jesus Ribeiro. Maiores detalhes sobre a ascendência destas

— 284 — pessoas, encontram-se na “Nobiliarquia I-luminense", do Conselheiro Antonio Joaquim de Macedo Soares, publicada por seu filho, Desem­ bargador Julião Rangel de Macedo Soares, vol. l.G, págs. 85 e 131. Filhos: 4-1 Gilda Sodré Borges 4-2 Flávio Sodré Borges. 2-0 Dr. Cáio Júlio Cesar Monteiro de Barros Advogado de renome no foro do Distrito Federal. Fazendeiro em Santa Barbara (M inas). Casou noRio de Janeiro a 11 de novembro de 1908, com Guiomar Ramos Monteiro de Barros, filha de SebastiãoPereira da Silva Ramos, português, e de Elisa Carolina Chárter Ramos, vinculada à conceituada familia de origem inglesa, dos Marqueses de Chárter. Filhos: 3-1 Frederica Monteiro de Barros Nasceu no Distrito Federal a 20 de agosto de 1909 e casou na mesma localidade a 7 de dezem­ bro de 1925, com Alfredo Pereira Guimarães. Dahlheim,* filho do Conde Alfredo Cavalcanti Van Ben Dahlheim e ' de Alexina Pereira Gui­ marães Dahlheim; neto paterno do Conde Luiz Van Ben Dahlheim e da Condessa Augusta Carlota de Albuquerque Maranhão Cavalcanti Van Ben Dahlheim; neto materno do Almirante Dr. José Pereira Guimarães e de Alexandrina Diniz Cordeiro Pereira Guimarães. O Almirante Dr. José Pereira Guimarães nasceu no Rio de Janeiro a 1 de outubro de 1843, filho de Manuel Pereira Guimarães e de Maria Miguel de Figueiredo Guimarães. Formado em Medi­ cina, entrou para o Serviço de Saúde, da Marinha,, tomando parte na campanha do Paraguai, assis­ tindo à sanguinolenta batalha de Riachuelo. Comendador da Ordem de Cristo, de Portugal; Comendador da Ordem da Rosa e Cavaleiro da Ordem do Cruzeiro. Reformado com a graduação de Almirante. Publicou diversos e valiosos tra­ balhos, catalogados no “Dicionário Bibliográfico”, de Sacramento Blake, 5-122. Filhos do casal Alfredo-Frederica:

285 — 4-1 Mirian Monteiro de Barros Dahlheim Casou no Rio de Janeiro a 31 de março de 1945 com o Dr. Hilnrar Cândido da Costa, filho do Dr. Francisco Cândido da Costa e de Celeste de Souza Costa. 4-2 Jorge Monteiro de Barros Dahlheim Nasceu no Rio a 9 de outubro de 1929. 3-2 Dr. Fernando Monteiro de Barros Nasceu no Distrito Federal (Santa Tereza) a 9 de abril de 1911. Formou-se em Medicina na Faculdade do Rio de Janeiro. Casou na cidade de Itabira (M inas) a 27 de dezembro de 1933, com Ricardina de Andrade, filha de Francisco de Paula Andrade e de Maria de Lourdes Santos de A ndrade; neta paterna do Dr. João Francisco de Paula Andrade, antigo e proveto magistrado do Estado de Minas, e de Ricardina Amé­ lia Drummond de A ndrade; neta materna de Geraldino dos Santos e de Adelaide Ribeiro dos Santos. O Dr. João Francisco de Paula Andrade era filho de Francisco José de Paula Andrade, falecido em 1870, comendador, fazendeiro em Itabira e casado com J oana Rosa de Andrade L age; neto paterno do Alferes Francisco Joaquim de Andrade e de Maria Cândida de A taíde; neto materno do Sargento-Mor Joaquim da Costa Lage, popular e geralmente conhe­ cido pelo nome de Major Lage, nascido em 1777, um dos fundadores de Santa Barbara, comendador, casado com Maria Antonia de Menezes. Do casal Francisco José-Joana Rosa, descende, entre outros, o Dr. Carlos Drummond de Andrade, primo­ roso escritor e publicista. O Major Lage era filho de Francisco da Costa Lage e de Senhorinha Maria Clara de Andrade, falecida em 1840 na fazenda Engenho. Foram os troncos da família Lage. Maria Antonia de Menezes, mulher do Major Lage, era filha de Raimundo Teles de Menezes e de Tereza Menezes. Por este primeiro Raimundo, neta de Manuel Teles de Menezes, um português que cuidava de mineração nos terrenos da fazenda Rio do Peixe, pelas alturas de 1753, casado com Rita da Silva Bueno, irmã gêmea de Margarida da Silva Bueno — des­ cendentes de Amador Bueno, o Aclamado — cuja enorme e distinta família foi magistralmente descrita

— 286 — pelo Padre Pedro Maciel Vidigal “Família Lagoana’, donde tiramos preciosos apontamentos. Nesse interessante e erudito trabalho, o Padre Pedro prova a ligação da vultosa prole de Margarida, por­ tanto também a de Rita, com os mais afamados tron­ cos vicentinos-paulistas. Não podemos transcrever na íntegra, remetemos o leitor para a pág. 72 do livro,, pedindo vénia para copiar unicamente o registro de batismo: “Em catorze de julho de mil setecentos e vinte e dois,, com minha licença, batizou e poz os Santos Oleos às inocentes ambas de um parto, Margarida e Rita, filhas legítimas do Capitão José Corrêa da Silva e sua mulher Maria de M orais; foram padrinhos, Manuel Camilo Gomes e Alexandre de Brito Gomes. O Vigá­ rio Agostinho Antunes Pita. (Livro de batizados da Freguezia de Santo Antonio do Ribeirão de Santa Barbara, fls. 9). Filhos : 4-1 Roberto Monteiro de Barros. Nasceu no Distrito Federal (G rajahú) a 10 de junho de 1936. 4-2 Mariza Monteiro de Barros. Nasceu em Tayassú, município de Jaboticabal, Estado de. São Paulo, a 24 de novembro de 1941. 3-3 Guiomar Monteiro de Barros Marins Nasceu no Distrito Federal. Aí casou a l.° de janeiro de 1938, com o Dr. Aldezirio Marins, natural da cidade de Alegre (Espírito Santo), filho de Emílio Marins e de Armínia de Morais M arins; neto paterno de Antonio das Neves Marins e de Rita da Silva Marins; neto materno' de Manuel Morais e de Dorotéa de Morais. O Dr. Aldezirio diplomou-se em Medicina, na Faculdade do Rio de Janeiro, a 17 de novembro de 1934. Reside e clinica em Andirá, zona nova e florescente do norte do Estado do Paraná. Três filhos: 4-1 Maria Inês Marins. Nasceu em Pirangí, Estado de São Paulo, a 4 de dezembro de 1938. 4-2 Maria Luisa Marins. Nasceu na mesma localidade a 26 de abril de 1940.



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4-3 Maria Cecília Marins. Nasceu em Andirá a 11 de fevereiro de 1943. 3-4 Dr. Cáio Monteiro de Barros Filho Nasceu no lugar Retiro do Passa Dez, distrito do Fonseca, município de Alvinópolis (Minas) a 18 de março de 1916. Casou no Rio de Janeiro no dia 25 de março de 1943, com Maria Luisa Bellizi, filha do estimado médico Dr. Luiz Bellizi e de Maria Davina Villas Boas Bellizi; neta paterna do Dr. Alexandre Bellizi, médico, e de Adélia Bellizi, italianos; neta materna de Júlio de Castro Villas Boas e de Maria das Dores Pereira Guimarães Villas Boas. O Dr. Cáio Filho recebeu o grau de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (Rio de Janeiro) a 16 de dezembro de 1939. Exerce a profissão de advogado na comarca de Santa Bárbara. Tem um filho: 4-1 Cáio Monteiro de Barros Neto. Nasceu no Rio de Janeiro a 4 de dezembro de 1946. 2-7 Abigail Monteiro de Barros Sétima filha dos Barões Monteiro de Barros. Casou com o Dr. João Corrêa de Brito Júnior, advo­ gado, falecido no Rio a 21 de julho de 1937, filho de outro de igual nome, Coronel João Corrêa de Brito e de Adelina Mexias Brito. Filhos: 3-1 Stela Corrêa de Brito Casou com Emílio de Mesquita Vasconcelos, filho do General Olinto de Mesquita Vasconcelos e de Astéria Tavares Bastos, filha, esta, segundo informações de D. Abigail, do Desembargador Tavares Bastos, vulto eminente na política do Império. T em : 4-1 Maria Helena de Mesquita Vasconcelos 4-2 Stela Mesquita de Vasconcelos 4-3 Beatriz de Mesquita Vasconcelos 4-4 Berenice de Mesquita Vasconcelos. 3-2 Lea Corrêa de Brito Casou com o Major do Exército, Walter da Costa Fernandes da Silva, nascido a 31 de dezembro de 1911, filho do Dr. Júlio Malheiros Fernandes da Silva, Cirurgião dentista, e de Olga Dias da Costa Fernandes da Silva.

288 — O Major Walter recebeu a graduação de Aspi­ rante a 22 de dezembro de 1932; 2.° Tenente a 6 de julho de 1933; l.° Tenente a 2 de agosto de 1934, Capitão a 5 de março de 1940; Major a 25 de junho de 1947. Tem o curso de Arti­ lharia pelo Regulamento de 1929 e o de MotoMecanisação. Está classificado no l.° R .I .P .C . e ocupa o n.° 193 na lista dos Majores de A rti­ lharia (Almanaque do Exercito, de 1948). Tem um filho: 4-1 Renato da Costa Fernandes da Silva. 3-3 Maria de Lourdes Corrêa de Brito Casou no Rio de Janeiro a 31 de maio de 1938 com Arnaldo Gonçalves, comerciante, de família portuguesa. Tem três filhas: 4-1 Vera Maria Gonçalves 4-2 Marilú Gonçalves 4-3 Solange Gonçalves. 3-4 João Luiz Corrêa de Brito Casou no Distrito Federal a 30 de julho de 1946, com Diná de Souza Godói, filha de Lauro Mon­ teiro de Godói e de Eunice de Souza Godói. 3-5 Mário Luiz Corrêa de Brito. Casou no Rio de Janeiro a 22 de março de 1941, * com Zilda de Rezende Baldomero, filha de Samuel R. Baldomero. Tem três filhos: 4-1 Marilda Corrêa de Brito 4-2 Mário Luiz Corrêa de Brito Júnior 4-3 Felipe Corrêa de Brito. 3-6 Vera Corrêa de Brito Casou no Rio de Janeiro a 19 de fevereiro de 1938 com o Dr. Gastão Leão Rêgo, médico, filho do Dr. José Leão Rêgo, conceituado cirur­ gião-dentista, falecido, e de Luzia Peixoto Leão Rêgo. D. Luzia Peixoto (por informações) era filha de Francisco Vieira Peixoto (irmão do Marechal Floriano Peixoto) e de sua primeira mulher Joana Peixoto; neta paterna de Antonio Vieira Peixoto e de Maria do Carmo Peixoto. Filhos: 4-1 Abigail Leão Rêgo 4-2 Lea Leão Rêgo.

— 289 — 3-7 Dr. Murilo Corrêa de Brito Formado em Odontologia pela Faculdade Flumi­ nense de Medicina, Niterói. 2-8 Edith Monteiro de Barros Faleceu no Rio de Janeiro a 19 de setembro de 1946. Casada com o Dr. Renato Hutto Batista, médico, filho de outro conceituado médico, Dr. Henrique Batista, falecido em 1941 com 88 anos de idade. Este Dr. Flenrique Batista, exerceu o cargo de assis­ tente da cadeira de Clínica Obstétrica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, por proposta do Dr. Erico Coelho, desde 2 de março de 1891 até 2 de abril de 1932, data da aposentadoria. Manteve seu escri­ tório médico durante 61 anos ininterruptos, distri­ buindo bondade e carinhos, jamais negando serviços e reclamando honorários; discípulo sincero e adepto das teorias positivistas de Augusto Comte. No dia 4 de outubro de 1948, foi inaugurado seu , retrato na Maternidade de Emergência (que recebeu no ato o nome de Maternidade Henrique Batista), no Asilo de Velhos, no bairro de Vila Isabel, cerimónia festiva à qual compareceram pessoas gradas e a maioria de seus descendentes, alem de senhoras e crianças que foram tratadas por ele. Um dos meninos ofereceu ao arquivo da Maternidade um precioso instrumento cirúrgico usado pela última vez, no último parto assistido por ele, aos 87 anos de idade. Um dia, na Academia Nacional de Medicina, ao dis­ cutir-se certa tese prática da ciência obstétrica, o orador que ocupava a tribuna, inflamado de elo­ quência e erudição, citou inúmeros autores, contando o que se fazia nos hospitais de Berlim, de Viena e de Paris. O Dr. Henrique Batista respondeu, com aquele seu ar paternal que não dava margens a zangas: — Não andei por lá. Tenho somente a experiência e a observação de muitos anos de árdua clínica no Rio de Janeiro. Elas me fizeram um convicto, não um imitador. (Artigo publicado no “Correio da Manhã”, do Rio. por Floriano de Lemos, no dia 10 de outubro de 1948). Era filho do Comandante Henrique Antonio Baptista, oficial de marinha, conhecido pelo nome de “Alma Branca”. Nasceu este Comandante a 5 de maio de 1824; Aspi­ rante de Guarda Marinha em 1840; 2.° Tenente em

— 290 — 1844, reformado, por decreto de 5 de outubro de 1878, no posto de Capitão de Mar e Guerra. Depois de reformado, continuou a prestar inestimáveis serviços ao país; fez parte da Comissão de Melhoramentos do Material de Guerra, comissão presidida pelo Conde d’Eu. Cavaleiro da Ordem de S. Bento de Aviz, Comendador da de Cristo; Comendador da Ordem da Rosa. Recebeu a medalha “Bravura Militar” e da Guerra do Paraguai. Residia na Armação, em Niterói. Escreveu impor­ tantes obras, relacionadas por Sacramento Blake, “Dicionário”, 3-210 e Velho Sobrinho, “Dicionário”, vol. 2.°, pág. 170. Para avaliar a competência deste ilustre militar e para demonstrar quanto era autorisada sua opinião em questões de armamento, não resistimos à tentação de transcrever o ofício do General Polydoro da Fonseca Quintanilha Jordão, Ministro da Guerra em 1863, ofício que vem copiado no Relatório apresentado à Assembléa Geral pelo Ministro José Mariano de Matos, em 1864. Diz o ofício: Rio de Janeiro — Ministério dos Negócios da Guerra, em 6 de fevereiro de 1863. Ilmo. Sr. Francisco Antonio Raposo. ‘Tendo sido Vm. nomeado para proceder na Europa à aquisição do armamento de infantaria, cavalaria e artilharia e projetís constantes das notas e mais papéis juntos, cumpre que, no desempenho desta comissão, observe o seguinte: Quanto à encomenda da artilharia e seus projetís, os desenhos que acompanham a nota deste armamento especificam para cada calibre as dimensões e mais condições de sua fabricação; convirá todavia, que consultando a este respeito o Capitão Tenente Hen­ rique Antonio Batista, o qual, por incumbência do Ministério da Marinha, tem feito estudos especiais sobre esta matéria, ouça a sua opinião, etc., etc. O penetramento das couraças dos navios é o prin­ cipal efeito que se tem em vista alcançar com os fortes calibres desta encomenda; e portanto, segundo as informações que obtiver, sobretudo do Capitão Tenente Batista, e o que puder colher de seus proprios exames,

— 291 — encomendará um número maior destas peças, até rnais dez, etc., etc. Deus guarde a Vm. ass. Polydoro da Fonseca Quintanilha Jordão. Está bem definida a capacidade científica do Capitão Tenente Henrique. Filhos do casal: Edith — Renato. 3-1 Henrique Batista Neto Funcionário civil no Ministério da Guerra. Casou em primeiras núpcias com Julieta Leitão; em segunda, com Anita Batista. Tem um filho com a primeira esposa: 4-1 Henrique Renato Batista 3-2 Maria Madalena Batista Lopes Pereira Casou no Rio de Janeiro a 3 de abril de 1930, com o oficial do Exército (hoje Major) Ciríaco Lopes Pereira Filho, nascido a 8 de maio de 1904, filho do General reformado Ciríaco Lopes Pereira, falecido no Distrito Federal a 8 de maio de 1944, e de Julieta Flores Lopes Pereira, ambos de conceituadas famílias do Rio Grande do Sul. O Major Círiaco seguiu a carreira das armas entrando para o Exército, Aspirante, no dia 20 de janeiro de 1928; 2.° Tenente a 9 de agosto do mesmo ano; l.° Tenente a 14 de agosto de 1930; Capitão a 3 de maio de 1937; Major, por merecimento, a 25 de junho de «1944. Tem o curso de Cavalaria pelo Reg. de 1924; frequentou a Escola de Armas e está adido ao Estado Maior da l.a Região. Ocupa o n.° 81, na lista dos Majores de Cavalaria (Almanaque do Exér­ cito, 1948). Tem cinco filhos: 4-1 Marília Lopes Pereira 4-2 Lena Lopes Pereira 4-3 Gilda Lopes Pereira 4-4 Mariza Lopes Pereira 4-5 Ciríaco Lopes Pereira Júnior. 3-9 Edith Batista Casou com o oficial do Exército (hoje Major de Cavalaria) José Carlos Leal Jourdan, nascido a 22 de abril de 1911, filho de Emílio Carlos Jour­ dan e de Leonor Leal Jourdan; neto paterno do?

— 292 — Coronel Honorário do Exército Emílio Carlos Jourdan e de Elisabeth Maria Júlia Caffier Jourdan; neto materno do Dr. Antonio Carvalho da Silva Leal e de Marcolina Martins Leal. O Major José Carlos Leal Jourdan ingressou no Exército Aspirante, a 22 de dezembro de 1932; 2.° Tenente a 6 de julho de 1933; l.° Tenente a 2 de agosto de 1934; Capitão a 5 de março de 1940; Major, por merecimento, a 25 de junho de 1947. Tem o Curso de Cavalaria pelo Reg. de 1929; engenheiro metalúrgico pela Escola Técnica do Exército, adido à Fábrica do Realengo. Ocupa no Almanaque de 1948 o número 173-A, na lista dos Majores de Cavalaria. O seu avô paterno, o Coronel Emílio Carlos Jourdan, nasceu em Namur, Bélgica, aos 19 de julho de 1838 e faleceu no Rio de Janeiro a 9 de agosto de 1900; prestou valiosos serviços ao Brasil durante a guerra do Paraguai, onde per­ maneceu durante toda a campanha, no corpo de Engenheiros, pelo que recebeu as honras de Tenente-Coronel, elevado a Coronel pelo Mare­ chal Floriano Peixoto. Deixou diversos impor­ tantes trabalhos impressos, entre outros, o “Resumo da Guerra do Paraguai”, “Atlas Histó­ rico da Campanha”, óbra rara editada em 1871, a “História das Campanhas do Uruguai, Mato Grcsso e Paraguai", editada em 1893. Também dedicou-se à colonisação de grandes áreas de terras incultas e despovoadas, fundador da progressista e promissora cidade de Jaraguá, Santa Catarina, que já reverenciou sua memória erigindo na praça pública artístico monumento, herma, da lavra do estatuário Fritz Alt, inaugu­ rado a 4 de outubro de 1941. Era filho de Charles Marie Jourdan e de Josefine Virginie De La Pierre Jourdan. Veio para o Brasil em 1863 e casou-se no Rio com D. Eli­ sabeth acima referida, no dia 22 de abril de 1884. Maiores detalhes sobre a ilustre personalidade, encontramos na “Revista Militar Brasileira”, vol. X LV II, janeiro a junho de 1948, pág. 140, onde se descreve a sua valiosa cooperação para o incre-

— 293 — mento, progresso e civilização da zona Joinvile, Jaraguá, no Estado de Santa Catarina. O casal José Carlos-Edith tem oito filhos, de 4-1 a 4-8: 4-1 Maria Leonor Batista Jourdan 4-2 Edith Batista Jourdan 4-3 Emílio Carlos Jourdan 4-4 Maria Aparecida Batista Jourdan 4-5 Pedro Batista Jourdan i 4-6 José Renato Batista Jourdan 4-7 Antonio Batista Jourdan 4-8 Jorge Carlos. 3-4 Renato Batista Casou com Esteia Capanema Garcia, tendo dois filhos, dos quais, só um, Terezinha, chegou ao nosso conhecimento. 3-5 Marília Batista Temperamento sentimental, possuidora de belo timbre de voz, dedicou-se à profissão artística de cantora de Rádio, tendo recebido vibrantes acla­ mações em diversas estacões, não só do Brasil, como também da Argentina e do Uruguai. Hoje está retirada do palco, tendo casado na Capital Federal, a 16 de agosto de 1945, com o Dr. Hugo Cota dos Santos, médico, residente no Rio de Janeiro, filho do Comandante da Armada Nacio­ nal, Henrique Maria dos Santos e de Julieta Cota dos Santos. 3-6 Gil Batista 3-7 Maria Aparecida Batista. 1-2 Joaquim de Souza Monteiro de Barros Segundo filho de Julio César de Miranda Monteiro de Barros e de sua primeira esposa Emiliana de Souza Breves. Também se assinava Joaquim de Miranda Monteiro de B arros; negociante de grosso trato na praça do Rio de Janeiro, com casa de comissões de café, açúcar e outros gêneros, sob a firma Miranda, Monteiro e Comp., Rua da Prainha, 86, da qual faziam parte o seu irmão José (1-5) e José Rodrigues de Castro Viana. Faleceu solteiro 1-3 Júlio Cesar de Miranda Monteiro de Barros Casou três vezes. A primeira com sua prima Francisca de Assis Monteiro de Barros, filha de Lucas Augusto Mon­



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teiro de Barros e de Maria Domiciana Medina Celli, citados no Cap. l.°, § l.°. Segunda vez com. . . . Terceira vez com Marcolina Fernandes da Silva, filha de Virgílio Francisco da Silva e de Donária Fernandes de Oliveira, a qual vive neste ano de 1946, com avançada idade, na povoação de Laranjal (M inas). Teve três filhos com a primeira e sete com a terceira esposa: 2-1 Otávio de Miranda Monteiro de Barros Faleceu solteiro, em Pádua, em consequência de feri­ mentos graves recebidos em conflito de carater parti­ dário e eleitoral. 2-2 Júlio Cesar Monteiro de Barros Filho Casou duas vezes. A primeira com D. Nair de Car­ valho ; a segunda com Maria Luisa Monteiro de Barros. Geração com a segunda: 3-1 Maria Luisa 3-2 Roberto 3-3 Maria da Glória. 2-3 Maria Monteiro de Barros Costa (Zinha) Casou com Jacinto Costa Filho, tendo: 3-1 Sebastião Monteiro de Barros Costa 3-2 Joaquim Monteiro de Barros Costa 3-3 Osmar Monteiro de Barros Costa 3-4 . . . . conhecida pelo nome de Lica. 2-4 Emiliana Júlia, l.a filha do terceiro enlace. 2-5 Emiliano Monteiro de Barros Nasceu em Laranjal (Minas) a 25 de setembro de 1913. Reside em Niterói, sócio com seu cunhado Dr. Walter, em acreditada drogaria. Casou em Volta Grande (Minas) a 24 de junho de 1944, conr Maria da Glória Sabino (Perina) filha de Pedro Sabino e de Maria da Conceição Sabino. Tem uma filha: 3-1 Diana Monteiro de Barros, nascida em Volta Grande a 14 de agosto de 1945. 2-6 Napoleão Monteiro de Barros Nasceu em Laranjal a 12 de abril de 1915. Reside em Cataguazes, onde casou a 26 de maio de 1945, com Maria de Andrade, filha de Manuel de Andrade e de Alcides de Carvalho Andrade. Tem: 3-1 Maria Verónica. Nasceu em uma Quinta Feira Santa, em Cataguazes, a 18 de abril de 1946.

— 295 — 2-7 Maria Aparecida Monteiro de Barros Casou com Joaquim Domingues de Souza, sócio na mesma drogaria acima citada. Tem duas filhas: Suely e Nely, menores. 2-8 Conceição Aparecida 2-9 Jesus Monteiro de Barros 2-10 Maria Monteiro de Barros Casou com seu primo Dr. Walter Monteiro de Barros, adiante descrito, filho de Marco Aurélio Monteiro de Barros e de Laura Manso Monteiro de Barros. Vide o n.° 1-11 deste §. Aí a geração. 1-4 Maria Clara Monteiro de Barros Casou com o Dr. em Medicina, Francisco de Melo Coutinho de Vilhena, nascido em Vitória (Maranhão) filho de Francisco de Melo Coutinho e de Francisca Tereza de Car­ valho. O casal teve a filha unica: 2-1 Cornélia Monteiro de Barros de Vilhena. Reside no Rio de Janeiro, viuva de Júlio Cesar Leite de Oliveira, filho de José Rodrigues de Oliveira e de Maria Cân­ dida Leite Ribeiro. Sem geração. 1-5 Comendador José de Miranda Monteiro de Barros Estabelecido no Rio de Janeiro, no comércio de café, com seu irmão Joaquim, como “ficou dito no n.° 1-2, supra. Nasceu em SanÚAna (Pirai, Estado do Rio). Faleceu no Rio de Janeiro a 18 de dezembro de 1925. Casou, nesta última localidade, Glória, a 28 de outubro de 1876, com Maria da Glória Marcondes Machado (irmã da Baronesa de Paraná) nascida em Campanha (M inas), filha de Francisco Marcondes Machado (falecido em 1872) e de Maria dos Remédios dos Santos, pertencentes a antigas e importantes famílias do Norte de São Paulo e com ascen­ dência descrita na Genealogia Paulistana do Dr. Silva Leme, 7-354. Filhos: 2-1 Eulália Marcondes Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Janeiro (Glória) no dia 29 de julho de 1877. Casou na mesma cidade a 19 de novembro de 1913, com José Neto Lessa, antigo funcionário da Biblioteca Nacional, já falecido, natural de Diaman­ tina, filho de Joaquim Manuel de Vasconcelos Lessa e • de Gabriela Neto Lessa. Filha única: 3-1 Maria da Glória Monteiro de Barros Lessa. 2-2 Dr. Júlio Cesar Marcondes de Miranda Monteiro de Barros Cirurgião dentista, especialisado em cirurgia máxilo-

— 296 — facial. l.° Tenente Cirurgião-dentista do Exército,, tomou parte na primeira grande guerra européia (1914-1918), pelo que recebeu a Medalha Militar e Cruz de Guerra, brasileiras, e a Medalha Acadêmica, da França. Reside e clinica-na Capital Federal. 2-3 José Marcondes Monteiro de Barros Já falecido; foi bacharel em Letras e agricultor. 2-4 Frederico Marcondes Monteiro de Barros Cursou até o 3.° ano da Faculdade de Direito. Faleceu solteiro, em Leopoldina, a 17 de abril de 1910. 1-6 Cornélia Júlia Monteiro de Barros Faleceu em Niterói a 27 de outubro de 1941. Casou com Eduardo Leite de Abreu Couto, falecido a 22 de junho de 1882, irmão de Maria Couto, citada no n.° 1-1 deste §, filhos de José Ferreira do Couto Menezes, português, e de Maria Leite de Abreu Couto. Filhos: 2-1 Ester Couto Casou, a primeira vez, com seu primo Luiz de Souza Monteiro de Barros, 2-4 de 1-1 deste §. Aí a geraçãoSegunda vez, com Alfredo Abdala Simão, proprie­ tário, residente em S. Paulo. Sem geração. 2-2 João Cornélio Monteiro de Barros Couto Faleceu solteiro, no dia 17 de abril de 1904. 2-3 Eduardo de Abreu Couto. Faleceu solteiro. 2-4 Eponina Monteiro de Barros Couto Casou no Rio de Janeiro, Engenho Velho, no dia 19 de setembro de 1903, com ítalo Cianconi, engenheiroeletricista, falecido a 1 de junho de 1948, filho de Carlos Cianconi e de Arminda Galassi Cianconi, ita­ lianos da aldeia de Noscia, província de Roma. O “Jornal do Comércio”, de 3-2-1902, publica a nomea­ ção do Dr. ítalo para gerente da Estrada de Ferra da Tijuca, Rio. Filhos: 3-1 Nerina Cianconi Casou em Niterói,' a 9 de junho de 1942, com Orlandino Viana da Silva, filho de Braz Antonioda Silva e de Ernestina Viana da Silva. Filhos: 4-1 Ivan Cianconi Viana da Silva Nasceu em Niterói, a 1 de maio de 1942. 4-2 Vera Cianconi Viana da Silva Ali nasceu a 12 de dezembro de 1943. 3-2 Dr. João Batista Cianconi Bacharel em Direito, formado pela Faculdade de Niterói em 1937. Casou com Moema Fernandes.

de Barros, filha do Dr. José Fernandes de Barros e de Ester de Barros, bahianos. Tem: 4-1 Regina de Barros Cianconi. 3-3 Maria Celeste Cianconi. 3-4 Doutora Myrian Cianconi Formada em Medicina pela Faculdade Flumi­ nense de Medicina em 1938, tendo o curso de Medicina Especialisada de Educação Física, na Universidade do Brasil. S. Exia. ocupa hoje cargo de responsabilidade em N iterói: é encar­ regada do exame físico e médico em todas as crianças das escolas públicas da cidade, que fre­ quentam as aulas de ginástica e exercícios físicos. 3-5 José Maurício Cianconi Funcionário (Coletor) da Fazenda Estadual do Rio de Janeiro e estudante de Direito na Facul­ dade de Niterói. Casou com Ezy Machado e tem : 4-1 Ezy Sônia Machado Cianconi 4-2 José Maurício Cianconi Júnior. 1-7 Rita Clara Monteiro de Barros Sétima filha de Júlio Cesar de Miranda Monteiro de Barros e de sua primeira mulher, Emiliana de Souza Breves. Casou, na Côrte, freguesia de Sant’Ana, no dia 11 de feve­ reiro de 1865, com o Dr. Gustavo Adolfo de Suckow, bacharel em Direito, formado em São Paulo no ano de 1863 e falecido no Distrito Federal a 25 de dezembro de 1915, filho do Major João Guilherme de Suckow, de nacio­ nalidade alemã e que veio ao Brasil na qualidade de ins­ trutor militar e um dos fundadores do Jockey Club Brasi­ leiro, falecido no Rio a 12 de janeiro de 1869, e de sua mulher Ana Luisa da Conceição, catarinense; neto paterno de Augusto Bernardo von Suckow e de Dorotea von Suckow; neto materno de Manuel Pereira Gomes e de Catarina Maria de Jesus. Faleceu Rita, no Rio de Janeiro, a 1 de setembro de 1930, deixando, alem de onze filhos — que serão mencionados de 2-1 até 2-11 — mais 30 netos e 37 bisnetos: 2-1 Dr. Gustavo Adolfo de Suckow Júnior Bacharel em Direito. Casou com Júlia Rodrigues, tendo: 3-1 Ibiracir de Suckow. Casado. Sem mais notícias. 3-2 Maria da Glória de Suckow. Casou com Humberto do Amaral. Residem em Barra Mansa.

— 298 — 3-3 Rita de Suckow. Casada. Sem mais notícias. 3-4 Darnika 3-5 Ivan. 2-2 Olga Monteiro de Barros de Suckow Faleceu no Rio de Janeiro a 14 de novembro de 1943. Casou com Américo Carlos de Mariz e Barros, nascido em 1865 e falecido a 5 de outubro de 1901, filho de Antonio Carlos de Mariz e Barros, oficial de Marinha, nascido a 7 de março de 1835 e falecido a 28 de março de 1866 nas barrancas dó Rio Paraguai, depois de praticar atos de bravura e de heroísmo nas célebres jornadas de 25 e 27 de março, tão bem descritas pelo Com. Garcez Palha, “Efemerides Navais”, págs. 53 e 54, e no “Ano Biográfico Brasileiro”, por Joaquim Antonio de Macedo, pág. 389, e de sua mulher Raquel Sofia Teixeira; neto paterno do Visconde e da Vis-' condessa de Inhaúma; neto materno de Casimiro Ma­ nuel Teixeira e de Justina Efigênia Teixeira. O Visconde, nascido em Lisboa a 1 de agosto de 1808 e falecido no Rio a 8 de março de 1869, era filho de José Vitorino de Barros e de Maria Izabel de Barros. A Viscondessa, falecida no Rio a 22 de outubro de 1887, era filha do Cap. de Fragata Pedro Mariz de Souza Sarmento. Deixou D. Olga a filha única: 3-1 Rita Clara Mariz e Barros Casou no Rio de Janeiro a 4 de janeiro de 1922 com b. Dr. Nemésio Dutra, natural de Florianó­ polis, nascido a 27 de setembro de 1894, filho de José da Silva Dutra e de Adelaide Caldeira de Oliveira Dutra, falecida em Florianopolis, con­ forme notícia colhida no “Jornal do Comércio”, do Rio, edição de 22-6-1947; neto paterno de João M. D u tra; neto materno de José Bonifácio Caldeira de Andrade, descendente de Felisberto _Caldeira Brant. Por seu avô paterno, o Dr. Nemésio é bisneto do célebre pintor francês François Moreau, que fez parte da missão francesa^ vinda ao Brasil a convite do Imperador D. Pedro I. Adelaide Caldeira de Oliveira passou a segundas núpcias com o governador do Estado de Santa Catarina, Senador A. Pereira de Oliveira. O Dr. Nemésio Dutra ingressou no corpo diplo-

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mático brasileiro, do qual é figura saliente; damos, a seguir, as principais etapas da “Carriere” : auxiliar de consulado em 1920; secretário da Delegação Brasileira ao Congresso Postal de Buenos Aires, a 11 de outubro de 1921 ; viceconsul do Brasil em Bruxelas a 9 de maio de 1924; encarregado do consulado -geral brasileiro desde ■”18 de julho de 1924 a 31 de julho de 1926 ; cônsul de 2.a classe a 20 de maio de 1926, servindo na Legação de Havana a 27 de maio de 1927, tendo acompanhado o Ministro Dr. Araújo Jorge em sua viagem pela América Central e México, na qualidade de 2.° secretário de Legação; l.° secre­ tário em Roma e finalmente transferido para a Secretaria d’Estado onde desempenha as funções de chefe do orçamento do Ministério das Relações Exteriores ( “Almanaque do Pessoal”, do Minis­ tério). Já estavam escritas estas linhas quando em 1949 soubemos que foi transferido para a Embaixada do Brasil em França, ria qualidade de Encarre­ gado de Negócios, em Paris. Distinguido pelo governo francês com o Oficialato da Legião de Honra, por Sua Santidada o Papa Pio XI com a Comenda da Ordem de São Gregorio M agno; agraciado pelos governos da Polonia, Holanda, Itália e Bélgica. Tem uma filha: Maria do Ceu. 3-2 Prudente :2-3 Vera Monteiro de Barros Suckow Nasceu no Rio de Janeiro a 22 de junho de 1870 e aí casou a 22 de junho de 1888 — no dia em que com­ pletava 18 anos — com o Dr. Antonio Augusto de Lima. O Dr. Antonio Augusto de Lima nasceu em Vila No­ va de Lima (Congonhas do Sabará) a 5 de abril de 1859 e foi batizado no dia 17, como faz certo o docu­ mento que em seguida transcrevemos, catalogado no Arquivo da Faculdade de Direito de S. Paulo —: “C ER TIFIC O que no livro 7 de Batizados desta Fre­ guesia, a folhas 100, acha-se o assento do teor seguin­ te — Aos dezessete de abril de mil oitocentos e cincoenta e nove solenemente batizei a Antonio, filho le­ gitimo de José Severiano de Lima e de Dona Maria

— 300 — Rita. Foram padrinhos, Antonio Augusto de Lima eDona Francisca Xavier Barbosa. De que faço este as­ sento. O Vigário, Jeronimo Emiliano de Araújo. Na­ da mais se consta em referido assento. Congonhas de Sabará dezesseis de fevereiro de 1878. O Vigário, An­ tonio Caetano de Azevedo Coutinho. Reconheço a fir­ ma supra por ser verdadeira e dela ter pleno conheci­ mento. Ouro Preto 1 de março de 1878. Em testemu­ nho da verdade, o 2.° Tabelião, Pedro de Alcantara. Feu de Carvalho”. Infelizmente o sacerdote não fixou o dia do nascimen­ to, do qual, entretanto, temos conhecimento, sem duvi­ das, pelo testemunho de seu filho o Dr. Antonio Au­ gusto de Lima Júnior que por carta nos fez cientes. E: esta informação chegou em momento oportuno. Em nosso espirito pairava a hesitação, pois o “Dicioná­ rio” de Velho Sobrinho afirma ciue nasceu a 5 de abril de 1860 e no livro “Os Membros da Academia Bra­ sileira”, pelo Dr. J. L. Ferreira de Carvalho, consta, que nasceu na cidade de Sabará a 7 de abril de 1858. O leitor pode avaliar como são falhos os métodos de investigação e como um modesto cultor de estudos his­ tóricos e genealógicos pode cair em erro, mesmo con­ fiado em dois doutíssimos autores. Matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, a 11 de marco de 1878 e formou-se a 4 de dezembro de 1882. O Dr. A. Augusto de Lima tem sua biografia e a lis­ ta de seus variados trabalhos publicados no referidoDicionário, pelo que deixamos de repetir. Resumindo: promotor publico; juiz de direito; chefe de polícia do. Estado de Minas; deputado estadual; deputado fede­ ral em varias legislaturas; senador representando seu: Estado no Congresso Constituinte de 1934; diretor do. Arquivo Público M ineiro; professor na Faculdade de Direito de Belò Horizonte; do Instituto Histórico; da Sociedade de Geografia; da Academia Brasileira deL etras; jornalista. Como jurista, magistrado, administrador, os triunfos, obtidos nas atividades práticas da vida, não amortece­ ram o fogo das inspirações nem lhe aguaram a sei­ va do estro: foi sempre mavioso e primoroso poeta. Finalmente, para coroar este dinamismo intelectual, pondo à prova seu talento poliforme e a sensibilidade.

— 301 artística, nas horas vagas procurava evadir-se para a região encantadora dos sonhos que só a Música des­ venda ; emérito pianista e compositor, deixou valiosas composições. Seus filhos: 3-1 Dr. Antonio Augusto de Lima Júnior Nasceu na freguesia do Desengano, municipio de Leopoldina, a 13 de abril de 1889. Bacharel em Direito, formado em Belo Horizonte a 4 de de­ zembro de 1909. Auditor de Guerra, membro da Sociedade de Arqueologia e da Sociedade de Geo­ grafia de Lisboa; Com. da Ordem de S. Tiago da Espada, de Portugal. Tem a biografia e a enumeração de sua variada bibliografia traçadas no mesmo “Dicionário" de Velho Sobrinho, logo abaixo de seu progenitor. Depois da publicação deste dicionário, escreveu m ais: “ O Aleijadinho e a Arte Colonial", "A Ca­ pitania de Minas Gerais”, “História dos Diamantes de Minas Gerais”; no prelo, o primeiro volume de unia série de seis: “Subsídios Históricos’’. Casou com Teodósia de Castro Cerqueira, filha do Dr. Antonio Evangelista de Castro Cerqueira (ir­ mão do General Dionísio Cerqueira) e de Cristi­ na Otoni Aquino de Castro Cerqueira. Tem: 4-1 Maria Tereza de Lima Casou no Rio' de Janeiro, a 1 de março de 1932 com o Dr. Oriolando Bove, bacharel em Direito, advogado, formado em 1931 no Rio, filho de Achile Bove e de Gertrudes de Fi­ gueiredo Bove. Tem: 5-1 Sérgio de Lima Bove 4-2 Maria Luisa de Lima Casou, no Rio de Janeiro, a 1 de dezembro de 1937, com o Sr. Aristoteles Colombo Drummond, nascido em Bei em do Pará a 11 de junho de 1897, filho de Augusto Menezes de Vasconcelos Drummond e de Maria Va­ lente do Couto Drummond; neto paterno de Inocêncio Menezes de Vasconcelos Drum­ mond ; neto materno de Bernardino Valente do Couto. Filhos: 5-1 Heloisa Maria de Menezes Vasconcelos Drummond



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5-2 Aristóteles Luiz de Menezes Vasconce­ los Drummond 4-3 Antonio Augusto de Lima Neto Casou com Edith de Lima e tem um filho:: Antonio Augusto. - 4-4 Maria Vitória de Lima Casou no Rio de Janeiro a 8 de dezembro de 1943 com Sven Olov Henning Hjelstrom,. sueco, encarregado do consulado geral na Ca­ pital Federal, nascido em Oregrund, Suécia, no dia 12 de março de 1914, filho de Hen­ ning Hjelstrom e de Ebba Hjelstrom, resi­ dentes na Suécia. F ilha: 5-1 Henning Cristian Hjelstrom Nasceu no Rio de Janeiro a 24 de outu­ bro de 1944. 3-2 Maria José Suckow de Lima Faleceu no Rio a 3 de maio de 1936, casada com o engenheiro Dr. Arquibaldo Mac Intyre, dei­ xando : 4-1 Sarah Mac Intyre Religiosa no Convento Nossa Senhora de Lourdes. 4-2 Jane Maria Mac Intyre Casou com Helmuth Hulsmeier, tendo: 5-1 Rodolfo 5-2 Axel. 4-3 Dr. Arquibaldo Mac Intyre Engenheiro civil. Casou no Distrito Federal,, na Igreja de Nossa Senhora da Paz, Ipane­ ma, no dia 27 de novembro de 1943, com Wanda Stockler, filha do Dr. Alexandre Lafayete Stockler e de Deborah Stockler; ne- % ta paterna do Dr. Alexandre Stockler Pintode Menezes, nascido em Cambuquira (M i­ nas) a 4 de setembro de 1863 e falecido noRio a 2 de junho de 1934, formado em Me­ dicina, propagandista da Republica e da abo­ lição, deputado federal pelo Estado de Minas ao Congresso Constituinte de 1891. casadocom Albertina Berta Lafayete Stockler, es­ critora e publicista. Por seu avô paterno D. Wanda é bisneta de

Alexandre Pinto de Menezes e de Maria Elvira Garção Stockler. Por sua avó paterna, bisneta do Conselheiro Dr. Lafayete Rodrigues Pereira, nascido a 28 de março de 1834 e falecido em 1917, juris­ consulto, ministro, presidente de província, senador escolhido por Carta Imperial de 22 de novembro de 1879 (filho dos Barões de Pouso Alegre) e de Francisca Coutinho Ro­ drigues Pereira, falecida a 10 de julho de 1901, filha de um cidadão português, que Silva Le­ me 9-92 trata de desembargador, Dr. José Júlio de Freitas Pereira Coutinho e de Fran­ cisca de Paula Pereira Coutinho. Este casal teve mais uma filha, Adelaide, ca­ sada com o Conselheiro Gaspar da Silveira Martins, citado no Cap. 51, § 1, n. 1-5. Es­ tes dados colhemos no jornal “Gazeta de No­ ticias” edição de 25-3-1898, em um anuncio concebido nos seguintes term os: “FRA N ­ CISCA DE PAULA PER EIR A COUTINHO. Lafayete Rodrigues Pereira e sua mu­ lher D. Francisca Coutinho Rodrigues Perei­ ra ; Gaspar da Silveira Martins e sua mulher D. Adelaide Coutinho Silveira Martins e fi­ lhos, mandam rezar u’a missa de sétimo dia em sufrágio da alma de sua sogra, mãe e avó, no dia 26 de março de 1898, às 9,30, na Igre­ ja de São Francisco de Paula”. Esta senhora Francisca de Paula Pereira Coutinho pertencia à familia Vieira de Brito, porque era irmã de uma personalidade mui­ to conhecida e estimada em Pindamonhangaba, José Antonio Vieira de Brito (Juca Mes­ tre) natural do Rio de Janeiro que em 1840 transferiu residência para aquela cidade paulista, onde exerceu durante longos anos a profissão de mestre escola; ai casou-se e te­ ve numerosa geração. O casal Dr. Arquibaldo — Wanda tem um filho: 5-1 Arquibaldo. 4-4 Vera Mac Intyre •Casou no Rio de Janeiro a 2 de agosto de

— 304 1939, com o Dr. René Amarante. Tem: 5-1 Tereza Amarante 5-2 Vera Amarante 4-5 Alexandre Mac Intyre Estuda em Nova Friburgo no Noviciado dos Jesuítas. 3-3 Maria das Mercês de Lima Casou em Belo Horizonte a 8 de setembro de 1917, com o Dr. Álvaro A rtur de Andrade Costa, advo­ gado em São José de Alem Paraiba, formado em São Paulo em 1913, filho do Dr. Francisco de Paula Ferreira da Costa e de Maria Emerenciana de Andrade Costa; neto paterno de Dr. Ma­ nuel José da Costa e de Laudemila Clara do Nas­ cimento ; neto materno de Antonio Machado de Azevedo e de Lucinda Emília de Andrade. Fa­ leceu, D. Maria das Mercês, no Rio de Janeiro a 11 de setembro de 1934, deixando: 4-1 Geraldo Maria de Lima Costa 4-2 Álvaro José de Lima Costa Formado em Medicina, pela Universidade do Brasil, Rio de Janeiro. 4-3 Vera Maria de Lima Costa 4-4 Maria de Lourdes de Lima Costa 4-5 Luiz Gonzaga de Lima Costa 4-6 Francisco de Paula- Lima Costa. Ginasiano. 3-4 Dr. Renato Augusto de Lima Bacharel em Direito. Reside em Belo Horizonte. Serviu no D. I. P. e hoje ocupa o lugar de Dele­ gado Auxiliar da Policia mineira. Casou com Celina Jacob e tem : 4-1 Dr. Celso Augusto de Lima Bacharel em Direito. Casou com Maria Efinesi Carsaladi. Tem: 5-1 Maria das Mercês 4-2 Maria da Glória de Lima 3-5 José Augusto de Lima Alto funcionário do Ministério de Educação e Saude, Diretor do Ensino extra escolar. Casou com Julieta Guedes de Lima, filha de Agostinho Guedes, negociante, português. Tem: 4-1 Paulo Augusto de Lima Oficial de Marinha. Nasceu no Distrito Fe­

— 305 dera! a 27 de junho de 1924. 2.° Tenente a a 1-2-1948. 4-2 Otávio Guedes de Lima Bacharel em Direito. 4-3 Vera Maria Guedes de Lima 4-4 Ana Guedes de Lima. 3-6 Leticia de Lima Nasceu no Rio de Janeiro a 4 de junho de 1904 e aí casou a 8 de dezembro de 1926, com Alexan­ dre de Lamare Garcia, nascido a 24 de julho de 1896, filho de Alexandre Garcia, nascido no Rio a 28 de agosto de 1859 e aí falecido a 7 de no­ vembro de 1911, casado na Igreja da Glória a 8 de setembro de 1883 com Ester de Lam are; neto paterno de Caetano Antonio Gonçalves Garcia, nascido em Lisboa a 15 de fevereiro de 1815, casa­ do no Rio de Janeiro (Candelária) a 13 de abril de 1846 com Maria Marcolina Pacheco, também nascida no Rio a 21 de abril de 1827; neto ma­ terno do Chefe de divisão Rodrigo Antonio de Lamare e de Maria Joaquina de Almeida. Tem uma filha: 4-1 Ester de Lamare Garcia Nasceu na Capital Federal a 29 de agosto de 1928. 3-7 Maria Rita Suckow de Lima Casou no Rio de Janeiro, Gavea, a 26 de novem­ bro de 1928, com o Dr. Sylvio M. Lustosa, en­ genheiro, filho de João de Almeida Lustosa, che­ fe da casa Leuzinger e de Olivia de Magalhães Lustosa, progenitores também do virtuoso sacer­ dote jesuita P. Eduardo de Magalhães Lustosa, falecido no Rio a 19 de julho de 1947; neto pa­ terno do Dr. João Batista de Pimentel Lustosa, nascido a 30 de maio de 1840, no Arraial de São Gonçalo da Campanha e de Delfina de Almeida Magalhães, falecida em São João d’El Rei a 30 de novembro de 1929 com 89 anos; neto mater­ no do Comendador Custódio de Almeida Maga­ lhães e de sua segunda esposa (irmã da primei­ ra) Ambrosina Machado Magalhães, filhas do banqueiro e capitalista, Carlos Batista Machado e de sua esposa e prima, Maria Tereza Batista Ma­ chado.

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Por seu avô paterno, o Dí. Sílvio é bisneto da Capitão Cirurgião — Mor Joaquim da Silva Lustosa de Macedo e de Rita Guilhermina Pimentel Lustosa. Por sua avó paterna, bisneto de Sabino de Al­ meida Magalhães e de Delfina Leocadia de Ma­ galhães, filha do Alferes Francisco Pinto de Ma­ galhães e de Maria Custódia de Assunção. O Dr. João Batista Pimentel Lustosa foi magis­ trado respeitadíssimo e considerado em Minas. Matriculou-se em 1858 no l.° ano do curso ju­ rídico de São Paulo; numero 85. O Dr. Sílvio trabalhou em Recife, na Rede SulMineira e hoje reside em São Paulo. Tem 5 fi­ lhos : 4-1 Maria da Graça Lima Lustosa 4-2 Olívia Maria Lima Lustosa 4-3 Vera Maria Lima Lustosa 4-4 João Augusto de Lima Lustosa 4-5 Sílvia de Lima Lustosa Guilherme Monteiro de Barros de Suckow Quarto filho do Dr. Gustavo Adolfo e de Rita Clara,, faleceu solteiro. Emiliana Monteiro de Barros Suckow Faleceu, solteira, no Rio de Janeiro a 24 de março de 1933. Diagmar Monteiro de Barros Suckow Reside na Capital Federal, viuva do Dr. Eteocles de Alcantara Gomes, nascido no Paraná em 1880 e fa­ lecido em São Paulo a 24 de novembro de 1918, fi­ lho de Leonel de Alcantara Gomes e de Francisca de Alcantara Gomes. Filhos: 3-1 Eteocles de Alcantara Gomes Júnior Faleceu no Rio de Janeiro a 4 de janeiro de 1939. Era casado com Maria de Lourdes Bastos e dei­ xou uma filha. 3-2 José de Alcantara G<jmes. Jornalista. Thyra Suckow de Oliveira Casou no Rio de Janeiro a 15 de maio de 1913, com Cipriano Graco de Oliveira, falecido a 9 de novembro de 1935, filho de José Mariano de Oliveira e de Elvira Torres de Carvalho Mariano de Oliveira. Filhos: 3-1 Heloisa Elvira Suckow de Oliveira

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Funcionária pública; nasceu no Rio de Janeiro a 13 de março de 1914. 3-2 Maria Beatriz Suckow de Oliveira Funcionária pública; nasceu na mesma localida­ de a 1 de fevereiro de 1915. 3-3 Dr. José Mariano de Oliveira Nasceu no Rio de Janeiro a 25 de março de 1919. Formado em Engenharia civil e Eletricidade pe­ la Escola Politécnica da Capital Federal, em 1944, Exerce o cargo de Tecnologista do Instituto Na­ cional de Tecnologia. Casou com Ruth Cardoso de Oliveira e tem : 4-1 Sônia Maria de Oliveira 4-2 Luiz Sérgio de Oliveira. 3-4 Gustavo Adolfo. Faleceu a 6 de dezembro de 1918. 2-8 Gastão Suckow 2-9 Glika Suckow da Fonseca Casou no Rio de Janeiro a 26 de maio de 1900, com o Dr. Luiz Carlos da Fonseca, seu primo, adiante mencionado. -10 Rita Monteiro de Barros Suckow -11 Júlio Monteiro de Barros Suckow Faleceu no Distrito Federal a 1 de dezembro de 1926. Casou com sua prima Ana Solange, filha do Dr. Fran­ cisco Gonçalves de Morais e de Herminia Monteiro de Barros, adiante citados. Tem: 3-1 Aluísio de Morais Suckow (Alú) 1-8 Emiliana de Souza Breves Monteiro de Barros Faleceu no Rio de Janeiro a 9 de outubro de 1937. Casou com o engenheiro Dr. Miran Latif, que foi convida­ do pelo Imperador D. Pedro II para vir trabalhar no Brasil. O Dr. Miran Latif estudou e formou-se em Gand, Bélgica. Chegando ao nosso país e logo depois de casado, promo­ veu diversos trabalhos e organizações de companhias mi­ neiras. Entre outras lembramo-nos da ‘Xicão Gold Min­ ing Co”. Projetou e construiu o ramal de Ouro Preto, na Estrada de Ferro Central do Brasil, e o ramal de “Minis­ tro Glicerio na EiStrada de Ferro Central de Pernambuco. Faleceu a 20 de maio de 1929, contando cerca de 73 anos, havendo: 2-1 Isar Monteiro de Barros Latif Casou com o Dr. Luiz Betim Paes Leme, engenheiro, nascido no Rio de Janeiro — Glória — a 11 de mar­ ço de 1881 e falecido na mesma cidade a 17 de agosto



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de 1943, filho do Dr. Pedro Betim Paes Leme (13 de outubro de 1845 — 24 de dezembro de 1918) e de Maria Margarida de Araújo Lima Paes Lem e; neto paterno de Luiz Leme Betim, Guarda-Mor das Minas e de Mariana Navarro de Andrade; neto materno do Dr. André Cordeiro da Silva Lima e de Emília da Silva Lima, falecida, esta, em agosto de 1918. O jor ­ nal “Estado de São Paulo”, edição de 10 de agosto dá noticia . Luiz Leme Betim, o Guarda-Mor, era o sétimo filho do Marquês de São João Marcos e de sua segunda mulher Mariana Carolina de Souza Coutinho da Cunha Porto. O Marquês era filho de Fernando Dias Paes Leme, com ascendência na Genealogia Paulista­ na, de Silva Leme, 2-456. Mariana Navarro de Andrade era filha do Dr. em Filosofia e Medicina, Sebastião Navarro de Andrade e de Maria Adelaide 0 ’Conell, de origem irlandesa. O Dicionário Bio-Bibliográfico de Velho Sobrinho, 2- 329, traça a vida do Dr. Pedro Betim e publica a lista de todos os seus trabalhos. O casal teve a filha única: 3- 1 Isabel Paes Leme (Belá) Nasceu no Rio de Janeiro — Glória — a 13 de junho de 1906. Possue acentuada vocação artís­ tica pela arrebatadora arte da pintura. Casou na na Capital Federal — Igreja da Glória. — no dia 12 de janeiro de 1941, com um artista e nobre _ polonês, Conde Augusto Zamoyski, escultor, nas­ cido em Jablon, Polónia, a 28 de junho de 1893, filho do Conde Tomaz Zamoyski e de Ludmila, Condessa Zamoyska. O escultor Augusto Zamoyski tem seu nome li­ gado, entre outras, a duas estatuas, duas belas esculturas; uma, a de Chopin, colocada na Praia Vermelha e outra “Carmela”, grande figura de bronze, repousando sobre um sóco de pedra que se destaca à entrada do Cassino da Pampulha, em Belo Horizonte. Fundador, no Rio, do “Clube dos Formistas” que procuravam a forma pura, livre de qualquer re­ presentação da natureza. Realizou cinco confe­ rências em São Paulo, no salão de conferências da Biblioteca Municipal, conforme noticia deta-



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lhada colhida no jornal “Diário da Noite”, edição de 27-11-1946. 2-2 Emiliana Monteiro de Barros Latif Nasceu em Bruxelas a 24 de julho de 1889 e casou no Rio de Janeiro — Lagoa — no dia 14 de setembro de 1909, com o Dr. André Betim Paes Leme, nasci­ do na mesma localidade a 3 de janeiro de 1886, irmão do Dr. Luiz, acima referido no n. 2-1. Tem uma filha: 3-1 Cecília Betim Paes Leme. 2-3 Alice Monteiro de Barros Latif 2-4 Dr. Pedro Monteiro de Barros Latif Formado em Engenharia Civil pela Escola Central de Paris. Casou no Rio de Janeiro a 18 de dezembro de 1929, com Silvia Lafayete R. Pereira, filha do Dr. Lafayete Barbosa Rodrigues Pereira e de Isaura da Costa Ro­ drigues Pereira (falecida no Rio de Janeiro a 5 de agosto de 1947) ; neta paterna do Conselheiro W as­ hington Rodrigues Pereira e de Isabel Barbosa Ro­ drigues Pereira. Por seu avô paterno, D. Sílvia é bisneta de Antonio Rodrigues Pereira e de Clara de Lima Rodrigues Pe­ reira, agraciados pelo governo Imperial, por decreto de 15 de junho de 1881, com o titulo de Barões de Pouso Alegre. . Por sua avó paterna, bisneta do Conselheiro Luiz An­ tonio Barbosa e de Antonia Luisa de Oliveira Horta, já citados no Cap. l.°, § l.°. 2-5 Dr. Júlio Cesar Monteiro de Barros Latif. Formado em Engenharia pela Escola Central de Pa­ ris. Industrial em São Paulo. Casou no Rio de Janei­ ro a 22 de dezembro de 1934 com Maria Luisa Perei­ ra de Souza, filha do Comendador José Pereira de Souza, do alto comércio da Capital Federal, um dos fundadores da importante "Casa Sucena” e \de sua mulher Tulia Barbosa de Medeiros Gomes. 2-6 Dr. Miran Monteiro de Barros Latif. Engenheiro, formado pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. 1-9 Alice Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Janeiro — Glória — a 3 de setembro de 1866 e casou com A rtur Mendes. São falecidos há mais de quarenta anos, sem descendência. 1-10 Alda Eugênia Monteiro de Barros

— 310 — Decimo gênito de Júlio Cesar Monteiro de Barros e de Emiliana de Souza Breves, § l.°. Nasceu no Rio de Ja­ neiro — Glória — a 3 de maio de 1870 e faleceu a30 de abril de 1896. Casou com Otávio Monteiro de Barros, filho de Romualdo José Monteiro de Barros, citado no Cap. 16, § 4. 1-11 Aurélio de Souza Monteiro de Barros Foi importante fazendeiro em Barra Mansa. Casou com Francisca Donringues, falecida a 13 de novembro de 1946, no Estado de Minas, irmã de Antonio Manuel Domingues, casado com Luisa Cortes, filhos do velho Antonio Manuel Domingues, cognominado o “Velho Carcacena” e de Maria Rosa Antunes de Siqueira, citados no Cap. 52, § 3.°. Deste casal procedem onze filhos que serão menciona­ dos de 2-1 a 2-11 : 2-1 Marco Aurélio Monteiro de Barros Dedicou-se à agricultura, abastado lavrador de café, fazendeiro em Tombos e. em' Leopoldina. Casou com sua parenta Laura Manso Monteiro de Barros, filha do Major José Antonio Monteiro da Silva e de Inês 7 Manso Monteiro da Costa Reis, citados no Cap. 52, § 3. Faleceu no Rio de Janeiro a 2 de maio de 1939, dei­ xando viuva, D. Laura, que reside na mesma cida­ de e onze filhos que serão chamados de 3-1 a 3-11: 3-1 Maria da Glória Monteiro de Barros Guimarães Casou com Décio de Oliveira Guimarães, resi­ dente em Tombos, filho de Antonio Teixeira de Oliveira Guimarães. Filhos: 4-1 José Monteiro de Barros Guimarães 4-2 Maria Aparecida Monteiro de Barros Gui­ marães 4-3 Maria Inês Monteiro de Barros Guimarães 4-4 Marco Aurélio Monteiro de Barros Guima­ rães 4-5 Rita Maria Monteiro de Barros Guimarães 4-6 Márcia Maria Monteiro de Barros Guima­ rães. 3-2 Zilda Monteiro de Barros da Fonseca Casou com o Dr. Sílvio Monteiro da Fonseca, fi­ lho de Luiz Augusto da Fonseca, de Providên­ cia, citado no Cap. 39, § l.°. Tem sete filhos: 4-1 Dulcida Monteiro de Barros da Fonseca

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4-2 Marita Monteiro de Barros da Fonseca # 4-3 Mauro Monteiro de Barros da Fonseca 4-4 Maria Esteia Monteiro de Barros da Fon­ seca 4-5 Marco Aurélio Monteiro de Barros da Fon­ seca 4-6 Marília Monteiro de Barros da Fonseca 4-7 Gilson Monteiro de Barros da Fonseca. Dr. José Antonio Monteiro de Barros Engenheiro agrónomo, fazendeiro em Recreio. Casou com Maria José dos Reis Junqueira,' filha de Joaquim Tiburcio Junqueira Sobrinho e de Amélia Ribeiro Junqueira. Duas filhas: 4-1 Maria Carmen Monteiro de Barros 4-2 Maria Célia Monteiro de Barros. Zélia Monteiro de Barros da Fonseca Casou com Sérgio Henrique Duarte da Fonseca, fazendeiro em Providência, município de Leopoldina, filho do Dr. Henrique Duarte da Fonseca, já falecido. Tem quatro filhos: 4-1 Dilene Monteiro de Barros da Fonseca 4-2 Maria Regina Monteiro de Barros da Fon­ seca 4-3 Laura Monteiro de Barros da Fonseca 4-4 Henrique Monteiro de Barros da Fonseca. Dr. Rubens Monteiro de Barros Formado em Medicina. Reside- e clinica ,em Be­ lo Horizonte. Casou com Angela de Arruda, filha do Dr. Mil­ ton de Arruda, advogado no Distrito Federal e de sua mulher Julieta de Arruda. Tem: 4-1 Regina Vitoria Monteiro de Barros 4-2 Rubens Monteiro de Barros Júnior. Dr. Newton Monteiro de Barros Engenheiro agrónomo. Reside em Providência. Casou com Alice Ribeiro Junqueira, filha de An­ tonio Ribeiro Junqueira, citado no Cap. 37, § 3. Tem quatro filhos: 4-1 Vera Lucia Monteiro de Barros Nasceu a 18 de novembro de 1939. 4-2 Marco Antonio Monteiro de Barros Nasceu em fevereiro de 1941. 4-3 Cláudio Monteiro de Barros Nasceu a 19 de agosto de 1942.

— 312 — 4-4 Alice Monteiro de Barrós. 3-7 Dr. Clóvis Monteiro de Barros Bacharel em Direito e advogado na Capital Federal, onde casou no dia 23 de abril de 1942, com Vanda Machado Bittencourt, filha do Dr. Oswaldo Machado Bittencourt e de Laura Rodrigues Bit­ tencourt ; neta paterna do Marechal Carlos Ma­ chado de Bittencourt e de Maria José de Souza Lobo de Bittencourt. Tem três filhos: 4-1 Sônia Monteiro de Barros 4-2 Marco Aurélio Monteiro de Barros 4-3 Luis Eduardo Monteiro de Barros. O Marechal Carlos Machado de Bittencourt, promovido a Marechal a 12 de julho de 1895, nasceu no Rio Grande do Sul a 12 de abril de 1840 e faleceu no Rio de Janeiro a 5 de novembro de 1897, filho do Brigadeiro Ja­ cinto Machado Bittencourt, catarinense, que fez toda a campanha contra o Paraguai e morreu gloriosamente em Assunção aos 4 de abril de 1869, casado com Ana Mauricia. O Brigadeiro Jacinto era filho do Major Ca­ milo Machado Bittencourt casado em Santa Catarina a 8 de novembro de. 1801 com Ju­ liana Rosa de Jesus; neto paterno de Fran­ cisco de Souza Machado e de Catarina Eu­ genia Bittencourt, vinculada à grada famí­ lia açoriana “Bittencourt”, que tomou par­ te na corrente imigratória para o sul do Bra­ sil, corrente que foi comemorada no Con­ gresso Histórico e Geográfico realisado em 1948 na cidade de Florianopolis; neto ma­ terno de Antonio Corrêa e de Maria Leocádia Corrêa (Almirante Henrique Boiteux, “Santa Catarina no Exército”, l.° vol. pág. 261). 3-8 Dr. Antonio Monteiro de Barros Engenheiro Civil pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Aí casou no dia 11 de abril de 1943, com Yolita Pereira de Melo, filha do Dr. A rtur Pereira de Melo. Tem: 4-1 Delise Monteiro de Barros 4-2 Antonio Carlos Monteiro de Barros.

313 — 3-9 Dr. Walter Monteiro de Barros Bacharel em Direito, advogado. Faz parte da diretória do Banco Meridional do Brasil, com séde em Niterói. Casou na referida cidade, a 23 de março de 1941, com Maria Monteiro de Barros, filha de Júlio Cesar de Miranda Monteiro de Barros e de sua terceira mulher Marcolina Mon­ teiro de Barros, citados neste Cap. § 1, n. 1-3. Tem: 4-1 Ivan Monteiro de Barros Nasceu em Niterói a 7 de julho de 1942 4-2 Ivo Monteiro de Barros Nasceu a 29 de setembro de 1944. 3-10 Maria de Lourdes Monteiro de Barros Casou com o Dr. Antonio Pinto Mendes, cirur­ gião dentista, filho de A rtur Pinto Mendes. T em : 4-1 Olga Maria Monteiro Pinto Mendes 4-2 Laura Maria Monteiro Pinto Mendes. 4-3 Marco Aurélio Monteiro Pinto Mendes. 3-11 Zeny Monteiro de Barros Casou no Rio de Janeiro a 19 de janeiro de 1946, com Breno Samuel Meireles, alto funcionário do Banco do Brasil, agente da filial em Patos (M i­ nas), filho de Ornar Carneiro de Meireles e de Cyrene Samuel Meireles; neto paterno de José Teixeira de Méireles e de Genoveva Carneiro de Meireles; neto materno de João Samuel e de Henriqueta Oliveira Samuel. Tem duas filhas: Maria Elizabeth e Maria Bea­ triz. 2-2 Emiliana Monteiro de Barros Segunda filha de Aurélio Monteiro de Barros (1-11). Casou com João Marcondes dos Santos, filho de Isaac Marcondes dos Santos e de Ana Marcondes. Ambos falecidos, deixando 11 filhos, designados de 3-1 a 3-11: 3-1 Moacir Benedito Monteiro de Barros Marcondes Nasceu em Falcão de Barra Mansa a 12 de mar­ ço de 1902 e casou na mesma localidade com Inajá Gomes da Silva, filha de Benedito Gomes da Silva e de Ana Rosa da Silva. Residem em Providência (M inas), havendo oito filhos men­ cionados de 4-1 a 4-8: 4-1 Benedito Moacir Marcondes

— 314 — ' Nasceu em Falcão de Barra Mansa a 6 de abril de 1926 4-2 Hamilton Monteiro de Barros Marcondes Nasceu em Providência a 23 de maio de 1927 4-3 Maria Inayá Monteiro de Barros Marcon­ des Nasceu em Providência a 16 de maio de 1929 4-4 Emiliana Monteiro de Barros Marcondes Nasceu em Providência a 2 de agosto de 1932 4-5 Occário Monteiro de Barros Marcondes Nasceu em Providência a 27 de janeiro de 1934 4-6 João Heleno Monteiro de Barros Marcondes Nasceu em Providência a 23 de outubro de 1936 4-7 Ana Otati Monteiro de Barros Marcondes Nasceu em Providência a 27 de fevereiro de 1940 4-8 José Carlos Monteiro de Barros Marcondes Nasceu em Providência a 24 de março de 1945. 3-2 Breno Monteiro de Barros Marcondes Nasceu na cidade de Barra Mansa no dia 25 de maio de 1905 e casou na cidade de Itaocara (E s­ tado do Rio) a 15 de julho de 1931, com Lúcia Pereira de Souza, filha de Benedito Pereira de Souza e de Margarida da Silva Pereira. Residem na Capital Federal, tendo a filha única: Clélia Marcondes, nascida a 31 de julho de 1933. 3-3 João Monteiro de Barros Marcondes Nasceu em Falcão de Barra Mansa. Casou em Providência (Minas) a 26 de setembro de 1927 com Lais Vasques de Menezes, filha de Geraldino Ferreira de Menezes e de D. Agostinha Vas­ ques de Miranda. Tem nove filhos, menores, ci­ tados de 4-1 a 4-9: 4-1 Dirce Marcondes 4-2 João Marcondes 4-3 Déa Marcondes 4-4 José Marcondes 4-5 Jairo Marcondes 4-6 Dilene Marcondes 4-7 Diná Marcondes 4-8 Lais Marcondes

— 315 4-9 Marco Aurélio Marcondes. 3-4 Aurélia Monteiro de Barros Marcondes Casou com José Augusto Monteiro de Siqueira. Tem seis filhos, designados de 4-1 a 4-6: 4-1 Maria Auxiliadora Marcondes de Siqueira 4-2 José Augusto Marcondes de Siqueira 4-3 João Batista Marcondes de Siqueira 4-4 Antonio Fernando Marcondes de Siqueira 4-5 Terezinha Marcondes de Siqueira 4-6 Francisco de Assis Marcondes de Siqueira. 3-5 Isaac Marcondes Neto Nasceu em Falcão de Barra Mansa no dia 23 de maio de 1912, mas foi registrado no distrito de paz de São Joaquim, no mesmo município de Bar­ ra Mansa. Casou na cidade de Barra do Pirai (E s­ tado do Rio) a 21 de maio de 1941, com Sílvia Martins Marcondes, filha de Virgílio Pereira Martins e de Zulmira Mendes Martins. Filhos: 4-1 Wellington Martins Marcondes Nasceu em Barra do Pirai a 11 de feverei­ ro de 1942 4-2 Vera Sílvia Martins Marcondes Nasceu na mesma localidade a 15 de feverei­ ro de 1943 4-2 Paulo Roberto Martins Marcondes Aí também nasceu a 13 de fevereiro de 1945. 3-6 José Monteiro-de Barros Marcondes Nasceu a 29 de janeiro de 1910 em Barra Mansa. Casou na cidade de Rio Bonito (Estado do Rio) a 6 de janeiro de 1942, com Dilah Corrêa Mar­ condes, filha de Augusto José Corrêa e de Altiva Alves Corrêa. Tem um filho: 4-1 Carlos Augusto Marcondes Nasceu em Itaperuna (Estado do Rio) a 15 de fevereiro de 1944. 3-7 Sebastião Monteiro de Barros Marcondes Nasceu em Barra Mansa a '10 de novembro de 1907. Casou na Capital Federal no dia 11 de ju­ nho de 1936 com Altair Nunes, filha de Alfredo Nunes e de Maria Jíilia Nunes. Residem nesta ultima localidade, com um filho: Eduardo Vitor Marcondes, ali nascido a 27 de abril de 1937. 3-8 Anita Monteiro de Barros Marcondes Casou em Providência, município de Leopoldina,

316 — Minas, a 6 de fevereiro de 1935, com Otávio* Cortes, filho de Alcides Cortes e de Abigail de Castro Cortes. Residem em Alem Paraiba, onde nasceram os sete filhos seguintes, citados de 4-L a 4-T: 4-1 Otávio José Cortes Nasceu a 26 de janeiro de 1936 4-2 Emiliana Cortes Nasceu a 24 de- agosto de 1937 4-3 Terezinha Cortes Nasceu a 3 de outubro de 1938 4-4 Nelson Cortes Nasceu a 21 de janeiro de 1940 4-5 Sônia Maria Cortes Nasceu a 22 de junho de 1941 4-6 Marco Aurélio Cortes Nasceu a 18 de julho de 1942 4-7 Jaime Cortes Nasceu a 5 de setembro de 1943. 3-9 Emiliana Monteiro de Barros Marcondes Casou em Barra Mansa, distrito de Quatis, E.. F. O. M., no dia 18 de dezembro de 1943, com o Dr. Afonso Lustosa, nascido em Leopoldina,. filho do Desembargador Dr. Custódio de Almei­ da Lustosa e de Maria de Freitas Lustosa; neto paterno do Desembargador João Batista Pimentel Lustosa de quem -já tratamos. O Dr. Afonso é formado no Rio de Janeiro. Tem umà filha: 4-1 Marisa Marcondes Lustosa. 3-10 Diva Monteiro de Barros Marcondes Casou com Manuel Domingues e tem dois filhos.. 3-11 Júlio Cesar Marcondes Casou com D. Neusa Marcondes, tendo: 4-1 José Marcondes 4-2 Djalma Marcondes. 2-3 Antonieta Monteiro de Barros Casou com Cristianó Alves Moreira, já falecido, ten­ do deixado uma filha: 3-1 Celeste Moreira 2-4 Julio Cesar Monteiro de Barros Lavrador, residente em Providência. Casou com Ma­ ria Rocha Monteiro de Barros e tem onze filhos que serão designados de 3-1 a 3-11: 3-1 Ari Monteiro de Barros

— 317 — Casou com Taisena Martins Monteiro de Barros e tem três filhos: 4-1 Gladys 4-2 Gláucio 4-3 Gilson Monteiro de Barros. 3-2 Lucy Monteiro de Barros 3-3 Daura1 Monteiro de Barros Casou com Antonio Reche, residente na Capital Federal, tendo uma filha: 4-1 Clélia Monteiro de Barros Reche 3-4 Ester Monteiro de Barros Casou com João Bruger Vilela tendo: 4-1 Angela Aparecida Monteiro de Barros Vilela 4-2 Mauro Cesar Monteiro de Barros Vilela. 3-5 Sílvio Monteiro de Barros Casou com Maria Aparecida Guimarães, tendo uma filha: 4-1 Marina Monteiro de Barros 3-6 Julio Cesar Monteiro de Barros Júnior 3-7 Geni Monteiro de Barros 3-8 Elsa Monteiro de Barros Casou com Fernando Brandão, tendo: 4-1 Luiz Fernando Monteiro de Barros Brandão 3-9 Celso Monteiro de Barros 3-10 Hamilton Monteiro de Barros Casou com Zilda dos Santos, tendo: 4-1 Márcia Vera Monteiro de Barros 3-11 Fernando Monteiro de Barros 2-5 Sebastião Monteiro de Barros Casou com Haydée Monteiro de Barros. Residem em Miracema e tem : 3-1 Liege Monteiro de Barros, casada. 3-2 Edison Monteiro de Barros 3-3 Wilson Monteiro de Barros. 2-6 Aurélia Monteiro de Barros Casou com o Comendador Eduardo Gama de Castro Lacerda. T em : 3-1 Maria José de Castro Lacerda. Casada. 3-2 Edméa de Castro Lacerda. Casada. 3-3 Nely de Castro Lacerda. Casada. 3-4 Emiliana de Castro Lacerda 3-5 Marialva de Castro Lacerda 3-6 Leda de Castro Lacerda 3-7 Eduardo de Castro Lacerda

— 318 — 3-8 Eny de Castro Lacerda 3-9 Geso Moacir de Castro Lacerda 3-10 .............. '...................................................................... 2-7 Edy Monteiro de Barros Casou com Elisa de Melo Monteiro de Barros. Resi­ dem em Providência. Tem quatro filhos: 3-1 Lauro Monteiro de Barros Nasceu a 13 de março de 1921. Oficial de Marinha. Aspirante a Guarda Mari­ nha a 2 de abril de 1938; 2.° Tenente a 8 de fe­ vereiro de 1943; l.° Tenente a 24 de novembro de 1944; Capitão-Tenente a 30 de maio de 1946. Ocupa o número 205 na. lista dos Capitães-Te­ nentes, publicada no Almanaque do Ministério da Marinha para 1950, pág. 128. Casou com Marilena Carneiro Monteiro de Bar­ ros e tem uma filha: Maria Lúcia. 3-2 Heloisa Monteiro de Barros 3-3 Evaldo Monteiro de Barros Casou com D. Neusa de Lucca, no dia 20 de maio de 1948. 3-4 Vera Maria Monteiro de Barros. 2-8 Thiers Monteiro de Barros Agricultor e conceituado comerciante em Muqui (E s­ pirito Santo), nascido em Barra Mansa (Estado do Rio) a 4 de setembro de 1897. Casou na cidade de Morro Alto (Minas) a 18 de fe­ vereiro de 1928, com Diva de Paula, filha de Fran­ cisco O. de Paula e de Maria Olívia G. de Paula. Tem sete filhos, de 3-1 a 3-7: 3-1 Wani Monteiro de Barros Nasceu a 14 de janeiro de 1929. Estudante. 3-2 Maria Ziléa Monteiro de Barros Estudante. Nasceu a 26 de abril de 1930. 3-3 Francisco Aurélio Monteiro de Barros Nasceu a 23 de agosto de 1931. 3-4 Nilza Monteiro de Barros Nasceu a 1 de junho de 1933. 3-5 José Nilton Monteiro de Barros Nasceu a 18 de novembro de 1934. 3-6 Carlos Rubens Monteiro de Barros Nasceu a 22 de julho de 1936. 3-7 Terezinha Monteiro de Barros, a caçula Nasceu a 3 de junho de 1944.

— 319 — 2-9 Raul Monteiro de Barros Casou com Margarida Monteiro de Barros, tendo: Aurélio e mais dois. 2-10 Renato Monteiro de Barros Nasceu a 5 de março de 1885. Casou na cidade de Angostura (M inas) com Carmen Cortes. Residem em Mi­ rai, tendo dez filhos, de 3-1 a 3-10. 3-1 Ilka Monteiro de Barros 3-2 Nely Monteiro de Barros No ano de 1945 contava 31 anos e casou a 20 de janeiro de 1940 com Lívio deRezende, filho de Targino Moreira de Rezende. 3-3 Zilda Monteiro de Barros Nasceu por volta de 1915. Casou com Paulo Pei­ xoto de Rezende, tendo dois filhos: 4-1 Luiz Paulo de Rezende 4-2 Geraldo Peixoto de Rezende. 3-4 Olga Monteiro de Barros 3-5 Clarisse Monteiro de Barros 3-6 Milton Monteiro de Barros 3-7 Renato Monteiro de Barros 3-8 Nelson Monteiro de Barros 3-9 Aurélio Monteiro de Barros 3-10 Alice Monteiro de Barros. 2-11 Maria da Conceição Monteiro de Barros Casou duas vezes. A primeira com Joaquim Gama de Castro Lacerda a segunda com Osmar de Lacerda. Reside em Cataguazes, tendo seis filhos do primeiro e um do segundo matrimónio: 3-1 Maria da Conceição Monteiro de Barros de La­ cerda 3-2 Joaquim Monteiro de Barros de Lacerda. Casado. 3-3 Genaro Monteiro de Barros de Lacerda 3-4 Dr. Aurélio Monteiro de Barros de Lacerda Advogado. Casou no Rio de Janeiro a 3 de fe­ vereiro de 1945 com D. Zilda da Conceição Pe­ reira 3-5 Filomena Monteiro de Barros de Lacerda 3-6 Isa Monteiro de Barros de Lacerda 3-7 Luzia Monteiro de Barros de Lacerda 1-12 Herminia Monteiro de Barros Penúltima filha do primeiro casamento de Júlio Cesar de Miranda Monteiro de Barros e de Emiliana Breves. Em

1948, por informações, tivemos noticia que residia, no­ nagenária, em uma fazenda no Estado do Rio. Casou com o Dr. Francisco Gonçalves de Morais, filho de Joaquim José Gonçalves de Morais, fazendeiro no Passa Três e de Cediia Pimenta de Almeida1; neto pa­ terno dos Barões de Pirai. Faleceu o Dr. Francisco Gonçalves de Morais no Rio de Janeiro a 17 de agosto de 1929, havendo: 2-1 Ana Solange Gonçalves de Morais (Biri) Casou com seu primo Júlio Monteiro de Barros Suckow, já citado. 2-2 Emiliana Gonçalves de Morais (Bibí) Casou com Luiz Belo de Souza Breves, proprietário da granja Saúde, na linha Auxiliar (subúrbio do Rio de Janeiro), filho de Joaquim José de Souza Breves Filho e de Justina Bulhões Belo; neto paterno de outro Joaquim José de Souza Breves e de Maria Isa­ bel de Morais, filha esta, dos Barões de P ira i: neto materno de Luiz Alves Leite de Oliveira Belo e de Eulália Pulquéria de Oliveira Bulhões. Filhos: 3-1 Francisco Luiz de Morais Breves Casou com Zdda Barbosa, filha de Manuel Meringe. Barbosa e de Quintiliana Azevedo (Timtim). Filhos: 4-1 Newton Barbosa Breves 4-2 Vera Barbosa Breves. 3-2 Armando de Morais Breves Casou com Rita Coelho Costa, tendo: 4-1 Guido Sérgio Costa Breves. 3-3 Lúcia de Morais Breves Casou no Rio de Janeiro a 18 de setembro de , 1928 com o Dr. Alfredo Stefani, engenheiro, re­ sidente em São Paulo, filho de Antonio Stefa­ ni e de Elisa Stefani, italianqs, da província de Toscana. Filhos: 4-1 Flávio Breves Stefani Nasceu no Rio de Janeiro a 2 de agosto de 1929 4-2 Sérgio Breves Stefani Nasceu em Vassouras (Estado do Rio) a 8 de julho de 1931 4-3 Paulo Breves Stefani Nasceu em São Paulo a 26 de março de 1933. «

3-4 Humberto de Morais Breves Casou com D. Nair Cardoso, tendo: 4-1 Lúcia Cardoso Breves 4-2 Carmen Cardoso Breves 4-3 Luiz Cardoso Breves. 3-5 Raul de Morais Breves Faleceu em Santos a 27 de janeiro de 1951 Casou com Dina Queiroz Fonseca, tendo: 4-1 Suely Fonseca Breves. 3-6 Luiz Henrique de Morais Breves 3-7 Fernando de Morais Breves 3-8 Valentina de Morais Breves Casou com Paulo Cavalcanti Melo, tendo: 4-1 Sônia Breves Cavalcanti Melo. 2-3 Cecilia de Morais (Bobó) Casou com seu primo Luiz Barbosa da Silva, filho do Dr. Luiz A. Ba'rbosa da Silva, advogado, jornalista, nascido em Bananal, na fazenda Cascata a 30 de ou­ tubro de 1840 e falecido na fazenda Confiança, de seu sogro a 26 de junho de 1875 e casado a 7 de setembro de 1861 com Emiliana de M orais; neto paterno do Co­ mendador Antonio Barbosa da Silva e de Maria de Oliveira Arruda Barbosa da Silva; neto materno do Comendador Joaquim José Gonçalves de Morais, fa­ zendeiro no Passa Três e de Cecília Pimenta de Al­ meida, supra mencionados. Filhos: 3-1 Luiz Barbosa da Silva Faleceu solteiro 3-2 Mário Barbosa da Silva Casou com Celeste Viana, tendo: 4-1 Celmar Barbosa da Silva 4-2 Neyde Barbosa da Silva 4-3 Rolando Barbosa da Silva. 3-3 Júlio Barbosa da Silva Casou com Ismênia Barbosa da Silva, tendo: 4-1 Islio Barbosa da Silva 4-2 Júlio Barbosa da Silva 4-3 Sérgio Barbosa da Silva. 2-4 Luiz Gonçalves de Morais (Bubu) Faleceu solteiro 2-5 Alda Gonçalves de Morais (Boró) Casou com Clodoveu Coelho, tendo: 3-1 Hernani de Morais Coelho Casou com Dulce Torres, tendo:

— 322 — 4-1 José Carlos Torres Coelho 4-2 Regina Lúcia Torres Coelho. 3-2 Dulce de Morais Coelho. 2-6 Francisca de Morais (Burú) Nossa inteligente informante. Reside no Rio. 1-13 Alberto de Miranda Monteiro de Barros Casou com Luiza de Castro e tiveram só um filho, Hugo,, falecido na minoridade. 1-14 Nelson Monteiro de Barros Primeiro filho do segundo casamento de Júlio Cesar de Mi­ randa Monteiro de Barros. Faleceu, solteiro, em fevereiro de 1883 1-15 Afonso Monteiro de Barros Funcionário público federal, atingiu o elevado pôsto de l.° oficial da Caixa de Amortização; hoje está aposentado e reside no Distrito Federal. Casou com Maria da Glória Monteiro de Barros, filha de Joaquim Cândido da Silveira Carvalho e de Ana Carva­ lho de Aragão, ambos vinculados a gradas famílias de Per­ nambuco. Filhos: 2-1 Dr. Júlio Cesar Monteiro de Barros Nasceu a 3 de junho de 1909. Formado em Medici­ na, ingressou no Corpo de Saúde do Exército, l.° Te­ nente a 23 de dezembro de 1938, Capitão a 25 de de­ zembro de 1947. Tem o curso da Escola de Saúde do Exército. No ano de 1944 seguiu para a Itália com a Fôrça Ex­ pedicionária brasileira (F. E. B.). Ocupa o numera 218 na lista dos Capitães Médicos, lista publicada pe­ lo Almanaque do Exército, para 1948. Casou no Rio de Janeiro, a 21 de fevereiro de 1942, com Marieta Monteiro de Barros, tendo: 3-1 Geraldo Monteiro de Barros. 2-2 Alaide Monteiro de Barros 2-3 Maria de Lourdes Monteiro de Barros. 1-16 Clotilde Monteiro de Barros Ultima filha do § l.° do Capítulo 15, filha de Júlio Cesar de Miranda Monteiro de Barros. Casou no Rio de Janeiro com o Marechal Dr. Virgílio Tourinho de Bittencourt, nos termos do assento seguinte, constante no livro 16, fls. 27 v., da Paroquia de São Fran­ cisco Xavier do Engenho Velho, Rio de Janeiro : “À margem: Dr. Virgílio Tourinho de Bittencourt e D. “Clotilde Monteiro de Barros. — Aos vinte de setembro

“de mil novecentos e treze, às oito horas da noite, nesta “Matriz de São Francisco Xavier freguesia do Engenho “Velho, em presença do Cónego Marçal Ribeiro, meu “Coadjutor e das testemunhas abaixo assinadas,-recebe“ram-se em Matrimónio os contraentes Doutor Virgílio “Tourinho de Bittencourt e Clotilde Monteiro de Barros, “ele com quarenta e oito anos viuvo de Maria Rita T ou­ cin h o de Bittencurt, filho legitimo do Bacharel Epifania “ de Bittencourt e de Maria José Tourinho de Bittencourt, “ natural da freguesia de Santa Rita, nesta Arquidiocese; “ela, com trinta e cinco anos, filha legitima do Coronel Jú“lio Cesar de Miranda Monteiro de Barros e de Emiliana “Júlia Monteiro de Barros, batizada na freguesia de Iguas“ sú, Diocese de Niterói, moradores, ele, nesta e ela, na “ freguesia de Nossa Senhora da Luz. E para constar la“ vrei este assentamento, que assino. Cónego Antonio B. “ Pinto. Testemunhas: Dr. Manuel F. do Rêgo Barros, “Francisco da Silva Oliveira”. No Capítulo 5.°, § 4.°, n. 1-4, prestamos alguns esclare­ cimentos sobre a família Tourinho e escrevemos que Ma­ nuel Gonçalves F^rreira, casado com Maria Vitória de Je­ sus Tourinho deixou, entre outros, dois filhos que inte­ ressavam a este estudo: José Vicente Gonçalves Tourinho e Luisa Leopoldina Tourinho. Luisa Leopoldina Tourinho casou a 31 de maio de 1831,. na cidade de São Salvador da Bahia, com Francisco Lourenço Coelho de Pinho, tendo, entre outros: Maria José Tourinho. Casou-se a 19 de fevereiro de 1863 com o Dr. Epifânio de Bittencourt, bacharel em Direito, magistrado, juiz de direito da comarca de Santo Amaro, Bahia. O “Jornal do Comércio”, do Rio de Janeiro, edição de 194-1902, publica o falecimento em Sítio ( Minas 1 de D. Ma­ ria José Tourinho de Bittencourt, viuva do Dr. Epifânio Bittencourt, mãe dos Drs. Virgílio e Angelo Tourinho de Bittencourt. Faleceu Clotilde Monteiro de Barros, no Rio, a 27 de maio de 1940, havendo: 2-1 Comandante Geraldo Tourinho de Bittencourt Nasceu no Distrito Federal a 18 de junho de 1914. Oficial de Marinha'. Aspirante a Guarda Marinha a 26 de abril de 1934; 2.° Tenente a 6 de outubro de 1939; l.° Tenente a 12 de dezembro de 1941; Capi­ tão-Tenente a 17 de dezembro de 1943. Ocupa O)

numero 45 na lista dos Capitães-Tenentes, lista publi­ cada no Almanaque do Ministério da Marinha, para 1950, pág. 110. Casou com Virgínia Caruso, filha de Ercole Caruso e de Emilla Caruso, tendo: 3-1 Ronaldo Tourinho de Bittencourt 3-2 Wania Maria Tourinho de Bittencourt. 2-2 Célia. Falecida. 2-3 Regina Tourinho de Bittencourt Casou com o Dr. João Batista Leão, médico, servin­ do na Assistência Pública do Distrito Federal, filho de A rtur Guimarães Leão e de Maria Iranira Leão, de Cataguazes. Filhos: 3-1 Lia Regina Bittencourt Leão 3-2 Paulo Cesar Bittencourt Leão. § 2 Augusta Emília de Miranda Monteiro de Barros Segunda filha do Desembargador Francisco de Paula Monteiro de Barros, Cap. 15. Casou duas vezes. A primeira com o Dr. Bruno Bernardo de Souza e Castro, falecido a 18 de maio de 1859, filho de Manuel Bernardes Varela dá Fonseca, Contador na Tesouraria Geral de Ouro Preto e de Ana de Sou­ za e Castro. Ana de Souza e Castro era filha de Manuel de Souza e Oliveira e de Joana Perpetua de Negreiros e Castro e neta1ma­ terna de Antonio Alvares de Castro e de Joana Batista de Ne­ greiros, a qual, por sua vez, era irmã de Antonia de Negreiros, avó materna do Barão de Paraopeba. Segunda vez casou no Rio, Glória, a 6 de junho de 1867, com o Major José J. Luiz de Souza Breves, viuvo do § 3.°, a seguir. Faleceu a 12 de junho de 1877, sem deixar filhos de am­ bos os maridos. § 3 — Amélia Augusta Monteiro de Barros Casou com o Major José J. Luiz de 'Souza Breves, filho de Luiz de Souza Breves e de Maria Pimenta de Almeida Bre­ ves ; neto materno do Capitão-Mór José de Souza Breves e de Maria Pimenta de Almeida, já descritos. O Major José Luiz foi proprietário da importante fazen­ da de café “Alpes” em Mar de Espanha, onde plantou cerca de um milhão de pés de café, trabalhando com 300 escravos e que edificou à sua custa, em Santa Rita de Cassia, uma rica e solida Capela de cantaria, no valor de cem contos de reis.

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— 325 — . (Julião Rangel de Macedo Soares, Nobiliarquia Fluminense, pág. 105, do Io vol.) Faleceu D. Amélia, em S. José de Alem Paraiba, a 11 de fevereiro de 1867. Filhos: 1-1 Francisco de Assis Monteiro Breves Acreditado comerciante de café na praça do Rio de Ja­ neiro. Por decreto de 17 de dezembro de 1881, foi agra­ ciado com o titulo de Barão de Louriçal. Faleceu soltei­ ro. A missa de sétimo dia foi rezada a 27 de dezembro de 1897. 1-2 Constança Monteiro Breves Casou com o Capitão Marcelino José de Oliveira e tem : 2-1 Germana de Oliveira Casou com Vitor Campos, tendo, entre outros, Germaninha, Rita e Marcelina. 1-3 José Martiniano Monteiro Breves Casou no Rio de Janeiro a 27 de outubro de 1887 com sua prima Amélia Monteiro de Barros Lima, filha de João Gonçalves Pereira Lima e de Emília de Miranda Monteiro de Barros, adiante descrita1neste Capitulo, § 7. Faleceu em 1905, havendo: 2-1 Francisco de Assis Monteiro Breves Nasceu a 4 de fevereiro de 1890 e foi batizado a 6 de março do mesmo ano. Padrinhos, o Barão de Lou­ riçal e Mariana Isabel Monteiro Breves (Livro de Ba­ tizados da Igreja Matriz de São Francisco Xavier do Engenho Velho. n. 15, fls. 47 v.) Faleceu solteiro. 2-2 Rubens Monteiro Breves Funcionário federal na Bahia. Casou com D. Nair Soares, filha de Álvaro Soares e não tem geração. 2-3 Amilcar Monteiro Breves Nasceu no Rio de Janeiro a 29 de outubro de 1892 e foi batizado no dia 8 de janeiro de 1893. Padrinhos: Artur Bandeira e Eugêniá Monteiro Lima. (Liv. 16, fls. 279, da Matriz acima referida do Engenho Velho). Faleceu solteiro a 21 de janeiro de 1933. 2-4 Mária de Lourdes Monteiro Breves. Reside na Capital Federal em companhia de sua mãe. § 4 — Dr. Augusto Eugênio de Miranda Monteiro de Barros Formado em Medicina na Faculdade do Rio de Janeiro e defendeu teses para obter o grau de Doutor. • Existe na Bi­ blioteca Nacional (Catalogo, verbete “Monteiro de B arros’) um exemplar das referidas teses, ao lado da dissertação sobre

— 326 —

“Operações da Fistula Lagrimai”. Tipografia Comercial de Brito e Braga, 1858. in 4.” Gêmeo com Eugênio Augusto, se­ guinte, nascidos a 20 de agosto de 1835. Casou com Ernilia (ou Emiliana) Soares, filha de João Batista Soares e de Vitória de Freitas Soares. Faleceu a 5 de agosto de 1879, havendo: 1-1 Clara Augusta Casou comi Sebastião de Freitas, tendo: 2-1 José 2-2 Augusto 2-3 Inês 2-4 Fráncisca 1-2 Maria do Carmo. Casada. Sem mais notícias. 1-3 Emiliana Monteiro de Barros Cãsou com Ernesto Frederico Werna de Magalhães, filho do Dr. Eugênio Augusto, adiante citado, no § 5. 1-4 Eduardo Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Janeiro, Glória, a 8 de junho de 1877. § 5 — Dr. Eugênio Augusto Monteiro de Barros. Gêmeo com o § 4. Nasceram na fazenda “Boa Esperança”, Congonhas do Campo, propriedade do avô paterno. Formado cm Medicina, pouco se dedicou á carreira profissional; ingressou no funcionalismo e desde 1860 trabalhou no Ministério do Impé­ rio, aposentando-se em 1889 no lugar de sub-diretor da l.“ di­ retória. Faleceu no Distrito Federal a 19 de fevereiro de 1898. Casou no Rio de Janeiro a 30 de novembro de 1865 com Francisca Carolina de Werna da Fonseca, nascida a 25 de maio de 1845 e falecida no Rio a 28 de fevereiro de 1918, filha do Dr. Luiz Carlos da Fonseca e Maria Antonia de Werna e Maga­ lhães. O Dr. Luiz Carlos da Fonseca1, nascido a 9 de fevereiro de 1808 e falecido no Rio cie Janeiro a 21 de abril de 1887, for­ mou-se em Medicina na Faculdade do Rio de Janeiro e des­ frutou prestígio e justo destaque entre os facultativos de sua epoca e entre os políticos mineiros e brasileiros. Médico da Im­ perial Câmara; Conselheiro de Estado honorário; Oficial da Ordem de Cristo; professor de Fisiologia das Paixões na Esco­ la de Belas A rtes; deputado geral pela província de Minas du­ rante seis legislaturas e finálmente, senador pela mesma pro­ víncia, nomeado por Carta Imperial de 18 de junho de 1875, ■em substituição ao Marquês de Sapucaí, tendo sido o mais vo­ tado. (Dr. A. de Taunay, o “Senado do Império”) . Era filho do Câpitão José Pedro Carlos da Fonseca casado

— 327 — em Vila Rica a 13 de fevereiro de 1806 com Ana Reduzinda Vandelina da Silva, nascida em 23 de agosto de 1777 em Ca­ choeira do Campo; neto paterno de José Veríssimo da Fonseca e de Ana Joaquina! Felizarda da Fonseca, de quem já tratamos no início do Título 2.°; neto materno do Capitão Luiz da Silva Vale, abastado comerciante em Cachoeira do Campo, funcioná­ rio da Fazenda em Vila Rica, onde faleceu a 5 de outubro de 1810 e de sua mulher Margarida Francisca de Santa Rosa. Casou o D,r. Luiz Carlos da Fonseca, na cidade do Rio de Jáneiro, em oratorio ereto em casa cie Dona Mariana Carlota de Werna Magalhães Coutinho, sendo celebrante o Bispo de Crisópolis, no dia 4 de junho de 1843, com Maria Antonia de Werna Magalhães, nascida em Lisboa a 26 de dezembro de 1806 e falecida no Rio de Janeiro a 8 de agosto de 1893, filha de Joaquim José de Magalhães Coutinho e de Mariana Carlota de Werna Magalhães Coutinho. Joaquim José de Magalhães Coutinho foi secretário cia Fazenda Real, criadá no Rio de Janeiro com o Erário a 28 de junho de 1808, guarda roupa de D. Pedro l.° por despacho de 1 de dezembro de 1822, dia da sagração e coroação de Sua Ma­ jestade. Faleceu fulminado por uma congestão cerebral na Igreja de Nossa Senhorá da Glória do Oiuteiro a 9 de agosto de 1823. Mariana Carlota de Werna Magalhães Coutinho, sua es­ posa, que o acompanhou na comitiva do príncipe D. João, obte­ ve do príncipe, por doação, um terreno no Engenho Novo onde formou a chácara da rua Barão do Bom Retiro n.° 32, que até 1899 pertencia a descendentes. A 2 de dezembro de 1825 rece­ beu a grave incumbência de ser preceptora do jovem príncipe, futuro D. Pedro II, gozando por isso de grande prestigio na Côrte. Desempenhou suas funções com tanto desvelo e proveito, com resultados tão maravilhosos, não só para o jovem tutelado como para o Brasil, que no dia 30 de julho de 1840 foi nomeada Camareira-Mor e, por decreto de 5 de maio de 1844, agraciada com o título de Condessa de Belmonte “em atenção aos bons ser­ viços prestados na qualidade de Camareira-Mor e como um pú­ blico testemunho do Imperador em consideração de tais serviços’’. Publicou um livro “Introdução do pequeno Cathecismo His­ tórico oferecido á Sua Alteza Imperial D. Pedro de Alcantara por D. M. C. de W. “ Rio, Tip. Emile Seignot Plancher, Rua do Ouvidor 31. 1830). Trata-se de um Catecismo de doutri­ na cristã escrito adrede pa'ra o imperial e jovem discípulo. Faleceu a 17 de outubro de 1855, vitimada pela colera-mor-

— 328 — bo e foi sepultada no mesmo dia no cemitério de S. Francisco Xavier (Laurênio Lago “Titulares do Sexo Feminino”, pág. 4.) Pedimos licença para intervalar o estudo genealógico com uma curta divagação, pretendendo alcançar dois objetivos. Prestar homenagem à memória da ilustre Condessa de Belmon­ te a quem tanto devem os brasileiros por ter sabido transmitir com inegualável perícia as belas qualidades que formaram o caráter austero, o temperamento equilibrado, a alma nobre e generosa, a personalidade, enfim, respeitável do Imperador D. Pedro II e dar amostra do éstilo fluente, mavioso de D. Lazinha Luiz Carlos de Caídas Brito. Para isso vamos transcrever, data vénia, o artigo intitu­ lado “Dadama”, publicado na revista carioca “0 Cruzeiro”, de 31-5-1947, e subscrito por essa ilustre escritora. DADAMA “Dadama”. No meu album de retratos de família falta um retrato, e que falta faz!! E ’ o de minha Trisavó, Condessa de Belmonte, essa encantadora “Dadama” de perfumada memó­ ria, que serviu de segunda mãe a D. Pedro II. Não deixou reprodução material de seu corpo, mas a lem­ brança de suas virtudes transubstancia as páginas da Histó­ ria, consistindo, de fato, numa fotografia mil vezes melhor, mil vezes preferível, porque não é fixa e imóvel, nem se apaga com o tempo. Permanece envolta em uma atmosfera puramente es­ piritual, jamais lograda por nenhuma' câmara objetiva. Mal po­ dendo pronunciar o seu nome — Mariana — o pequenino e de­ pois tão grande, Pedro II, chamou-lhe “Dadama”. Dadama foi por Pedro I encarregada da educação de seu augusto filho, por ser julgada “digna de educar um Imperador”. De todos os re­ quintes de ternura e justiça, essa mulher admirável deu pro­ vas no cuidados de que cercou o doce menino em cujas mãos palpitava o destino de nossa terra. Chegou a fazer um catecis­ mo para uso pessoal dêle. Guiou-o e aconselhou-o sempre. Sua esclarecida atuação fez-se, sobretudo, sentir quando da decepção do jovem monarca, causada pelo físico da noiva que lhe foram buscar na Europa. Mais tarde ele a abençoaria por o ha­ ver induzido a aceitar a esposa, essa que seria a sua doce com­ panheira e muito, amada “mãe dos brasileiros”. Na côrte aus­ tera de Pedro II a suave Dadama era como essas lampadas de luz indireta que iluminam o aposento sem que se saiba donde vem a luz. Não era dessas mulheres gênero lustre, que brilham e ocupam o lugar central, mas que, na verdade, como os lus-



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tres de Quitandinha, parecem sempre assumir o aspécto de uma ameaça pairando sôbre as nossas cabeças. Quando da epidemia de coléra morbus que fez vitimas aos milhares na cidade do Rio de Janeiro, transformou sua chacara do Engenho Novo em hospital para os pobres. Nele recolhia todos os doentes, tratan­ do deles, desvelando-se de tal forma que veio a contrair a mo­ léstia e dela morreu. Dadama, cujo nome fulge na História do Brasil como um clarão de luminosa doçura, descança num túmulo em lamen­ tável estado de abandono, o que significa uma verdadeira in­ gratidão do Brasil. Mas ainda não é moda cultuar-se a memó­ ria da Condessa de Belmonte. Primeiro será preciso que Ca­ xias e Tiradentes desçam do cartaz. Todas as luzes das aten­ ções estão concentradas nestes dois. Existe no bairro da Gam­ boa uma viéla incrível e tortuosa subindo pelo morro, chama­ da rua Vidal de Negreiros. Se a grande e nobre figura de An­ dré Vidal de Negreiros não encontrou na posteridade nem siquer a compensação de ter seu nome numa placa de rua mais decente, como exigir que a nossa Dadama, que influiu tão di­ retamente na grandeza do Império porque amoldou com o seu senso superior de retidão o caráter de Pedro II, receba dos poderes públicos a homenagem, de, pelo menos uma sepultura digna ? A mesma regra de justiça ao sabor do acaso rege, por certo, estes dois casos. Se o Brasil não está em situação de cuidar convenientemente dos vivos, que dizer, então, dos mortos ?.. . ” Que dirá D. Lasinha se compulsar o Anuário do Museu Imperial, tomo 4.°, 1943, onde consta um artigo de Alberto Rangel “A Educação de D. Pedro I I ”, extraído do livro “A Educação do Príncipe”? Ficará surpreendida e admirada pelo fato de não encon­ trar uma linha a favor da Condessa de Belmonte, a menor re­ ferência sôbre suas belas qualidades. Ao contrário, à fls. 59 do Anuário, in fine, surge uma alusão depreciativa: “O infortúnio da criação do rapaz agravava-se com essa ins­ trução atrasada e desconcertada, a portas fechadas, entre ecle­ siásticos rapezistas, velhas camareiras assustosas, alguns archei­ ros anacrónicos, gentis-homens caspentos e balordos e essa récua de pepeletas denunciadas ao nacionalismo por Borges da Fonseca”. E mais adiante” . .. ensino pouco arejado e sobretudo pou­ co brasileiro desses mestres, alheios à formação e ao conheci­ mento do país de que tinham sido os hospedes recentes”.

— 330 — Felizmente o próprio monarca, o Sr. D. Pedro II, levado por inspiração divina encarregou-se de divergir da opinião do laureado historiador Dr. Alberto Rangel, antecipando e pro­ ferindo seu julgamento nos considerandos do decreto que ele­ vou sua excelsa preceptora à dignidade de Condessa: “em aten­ ção aos bons serviços prestados na qualidade de CamareiraMor e como um público testemunho do Imperador em consi­ deração de tais serviços”. Já estavam escritas estas linhas em 1947, quando em fins de 1950 tivemos a agradável surpresa de receber o número 7 do “Anuário do Museu Imperial’’, dando ensejos para mais uma vez proclamar que a justiça tarda, mas não falta. Dois interessantíssimos e substanciosos artigos defendem a memória da Condessa de Belmonte. O primeiro com o ti­ tulo “Os Mestres do Imperador’’, subscrito pelo eminente his­ toriador Dr. Rodolfo Garcia, entre outros elogios, d iz: “D. Mariana era uma dama de preclaras qualidades de coração e de inteligência, e dedicou-se com zelo maternal à educação dos Príncipes, orfãos em idade infantil”. O segundo artigo “A Propósito da Condessa de Belmon­ te” da lavra do Sr. Manuel Inácio Cavalcanti de Albuquerque, em estilo vibrante, procura:” . . . apenas vigorisar com tintas fortes, sem deluições, nem desbotamento, em nome da verda­ de histórica, os vagos e evanescentes traços com que, habitual­ mente, se desenha o mal conhecido e considerável papel que ela exerceu na formação do último monarca do Brasil”. E desempenhou galhardamente o seu programa, a sua ta­ refa : a restauração histórica e verdadeira da atuação da Con­ dessa; com justiça, calma, imparcialidade, apoiado em docu­ mentação honesta e vigorosa. A Exma. "Condessa de Belmonte não poderia encontrar melhores defensores; a êles nossas palmas e aplausos. Do casal Dr. Eugênio Augusto-Francisca Carolina pro­ cedem oito filhos que serão mencionados de 1-1 a 1-8: 1-1 Mariana Isabel Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Janeiro a 11 de junho de 1867 e foi batizada na Capela Imperial de São Cristovão, servindo de padrinhos os Condes d’Eu. Faleceu a 26 de março de 1924. Casou no dia 29 de no­ vembro de 1890 com o Dr. Vito Pacheco Leão, tendo: 2-1 Vito. Falecido na infância. 2-2 Edith Pacheco Leão Nasceu a 18 de dezembro de 1892. Casou com Luiz

331 — Bustamente Castelo, despachante aduaneiro, filho de Luiz Augusto de Andrade Castelo, que tanrbem de­ dicou-se a esse ramo de comércio e de Amélia Bustam ante; neto paterno de Manuel Marcos Fontes de Castelo, que em 1881 já trabalhava com despachos aduaneiros, na Rua Desembargador Isidro, 16. Fi­ lhos : 3-1 Ana Amélia Bustamante Castelo Nasceu a 20 de fevereiro de 1918 e casou a 15 de maio de 1937 com o Dr. Elmano Cruz, ma­ gistrado no Distrito Federal, filho do Dr. Dilermando Cruz, advogado, poeta, jornalista e Maria C. Cruz. T em : 4-1 Luiz Dilermando Cruz. Nasceu a 11 de mar­ ço de 1938. 4-2 Ana Maria Cruz. 3-2 Maria Ester Castelo Nasceu a 18 de fevereiro de 1920 e casou a 7 de maio de 1938 com o Dr. Galileu Antenor de Araújo, engenheiro, filho do Dr. Odilon Ante­ nor de Araújo e de Esteia Coutinho de Araújo. Filhos: 4-1 Marcos Fernando de Araújo. Nasceu a 25 de janeiro de 1939 4-2 Luiz Odilon de Araújo. 3-3 Luiz Augusto Leão Castelo Nasceu a 3 de sçtembro de 1926. 2-3 Vito Pacheco Leão Nasceu a 31 de março de 1896 e casou a 28 de de­ zembro de 1929, na Igreja Matriz de São Francisco Xavier do Engenho Velho, como prova o assento la­ vrado à fls. 158, do livro 21, de casamentos: “À margem: Dr. Vito Pacheco Leão e D. Sara Fiusa. “Aos vinte e oito de dezembro de mil novecentos e “vinte e nove às quinze horas, nesta Igreja Matriz “do Engenho Velho, depois de canonicamente habi­ litados em presença do Padre Carlos Gerschsheimer, “Coadjutor e das testemunhas Raul Miranda e Ester “Leão Castelo, receberam-se em Matrimónio os con“traentes Dr. Vito Pacheco Leão e Sara Fiusa, ele “com trinta e três anos de idade, solteiro, filho le“gitimo do Dr. Vito Leão Pacheco e de Mariana Isa“bel de Barros Lima, batizado na freguesia de Bicas, “Bispado de Juiz de Fora, ela, com vinte e oito anos

— 332 — "de idade, filha legitima de Jorge Fiusa Lima e dè“ Maria Brauniliana de Oliveira Fiusa, batisada na “freguesia de Fortaleza, Bispado do Ceará, morado“res nesta Paroquia. E para constar lavrei este as­ sentam ento quç assino. O Vigário, Monsenhor Mac “Dowell”. Faleceu a 8 de novembro de 1931, sem deixar filhos., 2-4 Egberto. Falecido na infância. 1-2 Eugenia Leopoldina Monteiro de Barros Nasceu a 11 de junho de 1869 e foi batizada na Capela Imperial da Quinta de. São Cristovão. Casou no Rio de Janeiro a 27 de novembro de 1886, com o Almirante Pe­ dro Cavalcanti de Albuquerque, nascido a 29 de junho de 1863 e falecido no Rio de Janeiro a 3 de janeiro de 1948,. filho do Marechal Frederico Cavalcanti de Albuquerque e de Maria Amália de Lima e Silva; neto paterno dos Ba­ rões de Pirapama; neto materno dos Viscondes de Magé.. Tiveram 15 filhos, registrados de 2-1 a 2-15: 2-1 Vera Cavalcanti Nasceu a 2 de outubro de 1889. Casou a 23 de de­ zembro de 1905 com o Capitão de Mar e Guerra Ál­ varo Augusto de Azambuja (2.° casamento deste), nascido a 27 de janeiro de 1878, filho do Dr. Antó­ nio Cândido de Azambuja e de Augusta de Araújo.. Filhos: 3-1 Celso Cavalcanti de Azambuja Nasceu a 28 de janeiro de 1906 e casou com Etty Viana. Sem geração 3-2 Dario Cavalcanti de Azambuja Coronel Aviador. Nasceu a 4 de março de 1908. Casou com. Dirce Castrioto de Matos, tendo: 4-1 Marcos; 4-2 Bruno 3-3 Álvaro. Falecido na infância' 3-4 António Cândido de Azambuja Neto Nasceu a 24 de fevereiro de 1911 e casou com Leda Gordilho de Oliveira, neta do Dr. Edgard Gordilho, tendo: Sérgio e Sandra. 3-5 Helena de Azambuja Nasceu a 20 de maio de 1917. Casada com o co­ merciante Nelson Collart. 2-2 Eugênio Cavalcanti de Albuquerque Nasceu a 16 de outubro de 1890 e faleceu a 18 de ou­ tubro de 1928. . Casou com Alda Costa, tendo:



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3-1 Eugenia Cavalcanti de Albuquerque Nasceu a 14 de setembro de 1917 3-2 Paulo Cavalcanti de Albuquerque Nasceu a 2 de janeiro de 1919. Casou com Hilda Cavalcanti de Albuquerque. 2-3 Dulce Cavalcanti de Albuquerque Nasceu a 27 de março de 1892; Casou a 15 de se­ tembro de 1912 com Gabriel José Euzébio Corbisier, nascido a 8 de setembro de 1881, filho de Augusto Joseph Corbisier, nascido em Paris a 14 de dezem­ bro de 1850 e falecido em São Paulo a 27 de setem­ bro de 1924, casado em Santos a 14 de dezembro de 1876 com Marie Antoinette Reine Peytier, natural de Carpentras, falecida em São Paulo a 8 de janeiro de 1901, com 69 anos; neto paterno de Joseph Maximilien Corbisier e de Marie Daufine Labáche; neto ma­ terno de Joseph Jules Peytier e de Marie Marguerite Planterin. Filhos: 3-1 Margarida Corbisier Nasceu em São Paulo. 3-2 Roland Cavalcanti Albuquerque Corbisier Nasceu em São Paulo a 9 de outubro de 1914. Escritor, jornalista, critico literário e artístico. Casou em São Paulo (Cartório da Bela Vista, liv. de casamento n. 45, fls. 87 v., ass. 5102), no dia 3 de janeiro de 1940 com Camilá de Cerqueira Cesar, nascida em Tatuí a 8 de dezem­ bro de 1920, filha de Bento de Cerqueira Cesar, natural de Rio Claro, casado a 18 de novembro de 1915 em São Paulo (Santa Cecília) com Ana de Mesquita Nogueira; neta paterna do Dr. Jo­ sé Alves de Cerqueira Cesar, bacharel em Di­ reito, antigo advogado em Rio Claro, propagan­ dista da República, secretário e em seguida pre­ sidente da Comissão Permanente do Partido Re­ publicano. Diretor do Tesouro, Vice-Presidente do Estado de São Paulo, tendo assumido a pre­ sidência após a queda do Dr. Américo Brasiliense a 16 de novembro de 1891; senador esta­ dual; presidente do Senado, falecido em S. Paulo a 26 de julho de 1911, casado em Campinas a 6 de dezembro de 1860 com Maria do Carmo Sales, ambos com ascendência descrita na Genealo­ gia Paulistana, do Dr. Silva Leme, no vol. 3.°,

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pág. 207, e no vol. 8.°, pág. 155, titulo Maciéis;, neta materna de Antonio Júlio Nogueira da Sil­ va e de Adelaide Mesquita Nogueira da Silva. Os proclamas deste casamento foram publicados no “Diário Oficial’’ de 16-12-1939, Bela Vista.. Filhos: 4-1 José Eduardo Corbisier Nasceu a 14 de março de 1943 4-2 Ana Corbisier 4-3 Roland Corbisier. 2-4 Olga. Falecida na infância. 2-5 Frederico Cavalcanti de Albuquerque Capitão de Mar e Guerra. Nasceu a 5 de outubro de 1894. Casou com Josefina Soares dos Santos, nasci­ da a 4 de novembro de 1899, filha do General Luiz Soares dos Santos, senador pelo Estado do Rio Gran­ de do Sul, e de Maria José Soares dos Santos. Esta D. Maria José é filha de Antonio Monteiro de Azevedo Barros, já falecido, e de Josefina Henrique de Paiva a qual faleceu no Rio de Janeiro a 9 de no­ vembro de 1920 e que são também os progenitores do General Eduardo Monteiro de Azevedo Barros,. que abreviando seu nome, assinava-se Eduardo Mon­ teiro de Barros. Filhos: 3-1 Maria Cavalcanti de Albuquerque Nasceu a 25 de dezembro de 1926 3-2 Luiza Cavalcanti de Albuquerque Nasceu a 6 de janeiro de 1929. 2-6 Zélia Cavalcanti de Albuquerque Nasceu a 18 de abril de 1896. Casou com o Major Alfredo Soares dos Santos, nascido a 4 de setembro de 1893, filho do general Luis Soares dos Santos,,* acima citado. Faleceu D‘. Zélia no Rio de Janeiro a 28 de agosto de 1940, deixando: 3-1 Heloisa Soares dos Santos Nasceu a 9 de setembro de 1916. Casada. 3-2 Luiz Soares dos Santos Neto Nasceu a 13 de outubro de 1917. Ingressando» no Exército brasileiro recebeu a graduação de 2.° Tenente a 24 de maio de 1940, l.° Tenente a 9 de outubro de 1942; tem o Curso de Cava­ laria pelo Reg. de 1929 e o de Moto Mecaniza­ ção; ocupava o n. 30 na lista dos l.° Tenentes,. ( “Almanaque do Exército”, de 1945).

— 335 — 3-3 Haroldo Cavalcanti Soares dos Santos Nasceu a 3 de agosto de 1919. Também seguiu a carreira das armas. 2.° Tenente a 25 de de­ zembro de 1939, l.° Tenente a 25 de dezembro de 1941, Capitão a 25 de dezembro de 1944. Tem o Curso de Artilharia e o da Escola de Trans­ missões. Ocupa o n. 335, na lista dos Capitães. ( Almanaque cit.). 2-7 Pedro Cavalcanti de Albuquerque Filho * . Nasceu a 22 de janeiro de 1898. 2-8 Dr. Gastão Cavalcanti de Albuquerque Nasceu a 29 de julho de 1899. Formado em Medi­ cina. Casou a 4 de junho de 1929 com Alice Yolanda, filha de Manuel Caetano da Silva Lara e de Alice Cavalcanti. 2-9 Maria Antonia Cavalcanti de Albuquerque Nasceu em Petrópolis a 3 de maio de 1901 2-10 Manuel Inácio Cavalcanti de Albuquerque Nasceu em Petrópolis a 18 de novembro de 1902. 2-11 Henriqueta Cavalcanti de Albuquerque Nasceu em Petrópolis a 31 de março de 1904 e ca­ sou a 17 de janeiro de 1932 com Francisco Leite Vi­ lela, nascido a 15 de agosto de 1904, filho de Júlio Vilela e de Augusta Leite. Filho: 3-1 Carlos Eduardo L. Vilela. Nasceu a 17 de ou­ tubro de 1932. 2-12 Francisca Cavalcanti de Albuquerque Nasceu a 3 de outubro de 1905 e casou com o Dr. Haroldo Bezerra Cavalcanti, engenheiro, nascido a 26 de outubro de 1904, filho do Dr. Augusto Bezer­ ra Cavalcanti e de Suzana de Albuquerque Maranhão. 2H3 Carlos Cavalcanti de Albuquerque Nasceu a 20 de novembro de 1906 e casou com Enneh (ou Enê) Simas, nascida a 26 de fevereiro de 1912, filha do Dr. Hugo Guttierrez Simas e de Branca Guimarães Simas O Dr. Hugo Guttierrez Simas nasceu em Parana­ guá a 23 de outubro de 1883 e iniciou a luta pela vida, seguindo a profissão paterna: farmacêutico. O seu talento e inteligência exigiam âmbito de mais vastos horizontes; diplomou-se em Ciências Jurídi­ cas e Sociais, exerceu o cargo de promotor público em diversas comarcas, professor no Ginásio Oficial e na Escola Normal do Paraná, alem de distinto jor-

336 — nalista. Transferiu residência para a cidade do Rio de Janeiro, consagrando-se então à nobre profissão de advogado. Era filho do Dr. Fernando Machado de Simas e de Helena Guttierrez. O Dr. Fernando Machado de Simas (filho do Major Manuel Inácio de Simas e de Francisca Romana Ma­ chado de Simas), nasceu em Paranaguá a 24 de abril 4e 1851. Diplomou-se em Farmácia no Rio de' Janei­ ro em 1874 e foi exercer a profissão em Antonina e em Paranaguá. Transferiu residência para Petrópolis e recebeu de seus concidadãos paranaenses o manda­ to de deputado federal à Constituinte de 1891, findo o qual estabeleceu-se com farmácia e drogaria na Ca­ pital Federal. Finalmente, devido aos conhecimentos de abalizado botânico, foi nomeado naturalista do Jar­ dim Botânico, em cujo cargo se conservou até a data do falecimento, 15 de setembro de 1916. Helena Guttierrez era filha de Dom Alexandre Gut­ tierrez, cônsul dá República Oriental do Uruguai, em Paranaguá, onde casou a 31 de julho de 1852 com Guilhermina Correia, brasileira, de antiga família pa­ ranaense, descrita por Francisco Negrão, Genealogia Paranaense, 3-311. Depois de exercer o cargo de cônsul, foi nomeado di­ retor do,s Correios do Uruguai, em Montevideo, on­ de faleceu a 19 de abril de 1868. D. Guilhermina, viuva, regressou ao Brasil com toda a família que conservou a nacionalidade brasileira; faleceu, nonagenária, em Curitiba, a 29 de novembro de 1926. O casal Carlos-Enê, tem os seguinte filhos: 3-1 Rosa Maria Cavalcanti de Albuquerque Nasceu a 27 de agosto de 1923 3-2 Gilda Cavalcanti de Albuquerque 3-3 Lúcia Cavalcanti de Albuquerque 3-4 Pedro Cavalcanti de Albuquerque Neto. 2-14 Capitão Tenente Mário Cavalcanti de Albuquerque Nasceu em agosto de 1908. Casou a 26 de janeiro de 1939 com Emilia Teodora Alma Buedwald. O Câpitão M ário. Cavalcanti de Albuquerque, depois de terminado o curso na Escola Naval, recebeu a gra­ duação de Aspirante á Guarda Marinha a 11 de abril de 1925; 2o Tenente a 3 de outubro de 1929; Io Te-

nente a 27 de agosto de 1931 ; Capitão Tenente a 15 de fevereiro de 1934; Capitão de Corveta a 29 de dezembro de 1944. Está inscrito no numero 7 da lista dos Cápitães de Corveta, lista publicada no Almanaque do Ministério da Marinha, para 1950, pág. 84. 2-15 Luiz Carlos Cavalcanti de Albuquerque Nasceu a 16 de setembro de 1910. Casou com Mirtes de Assis, filha do Dr. J. Assis, médico em Belo Ho­ rizonte ; tem um filho: 3-1 Luiz Carlos. 1-3 Dr. Lrancisco de Paula Monteiro de Barros Terceiro filho do Dr. Eugênio Augusto de Miranda Mon­ teiro de Barros. Nasceu a 12 de fevereiro de 1871 e fa­ leceu a 5 de outubro de 1915. Aos 18 anos publicou um livro de versos: “Vozes Intimas”, 1889. Casou a 17 de se­ tembro de 1892 com Leonor Caminha, filha de Antonio Joaquim Caminha e de Amélia Henriqueta de Sá Cami­ nha, falecida (Amélia) no Rio, a 3 de fevereiro de 1901. Filhos: 2-1 Eugênio Augusto Monteiro de Barros Nasceu a 22 de novembro de 1893. Exerceu duran­ te muitos anos o alto cargo de contador da Comp. de Navegação Costeira. Presidente da Poderosa “União dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro”. Deputado federal classista, assinou a Constituição de 1934. Casou a 17 de maio de 1913 com Matilde Veloso, filha de Francisco Veloso, português e de Júlia Pinheiro Veloso, de familia de São João da Barra. Filhos: 3-1 Maria Florida. Faleceu na infância. 3-2 Francisco de Paula Monteiro de Barros Casou no Rio de Janeiro a 19 de setembro de 1942, com Noêmia Cardoso, filha de Francisco Cardoso, do Piauí, tendo: 4-1 Eugênio Augusto Monteiro de Barros , 4-2 Luiz Carlos Monteiro de Barros. 3-3 Carlinda Maria Monteiro de Barros 3-4 Sílvio Augusto Monteiro de Barros Casou, no Distrito Federal, a 25 de setembro de 1943, com Irene Guerra, tendo: 4-1 Carmen Sil­ via Monteiro de Barros. 3-5 Matilde Eugênia Monteiro de Barros 3-6 Carlos Henrique Monteiro de Barros. 2-2 Otávio Nelson Monteiro de Barros

— 338 — Nasceu a 4 de agosto de 1895. Casou com D. Nadege Monteiro de Barros, tendo: 3-1 Léa Monteiro de Barros 3-2 Nadege Monteiro de Barros 3-3 Otávio Monteiro de Barros 3-4 Jaime Monteiro de Barros 3-5 Gastão Monteiro de Barros 3-6 Vito Monteiro de Barros. 2-3 Jaime Monteiro de Barros Nasceu a 12 de agosto de 1898 e faleceu em 1925Casou com Ambrosina Barroso, tendo: 3-1 Antonio Carlos Monteiro de Barros 2-4 Carlos Monteiro de Barros Nasceu a 4 de outubro de 1899. Faleceu em 1918 2-5 Sílvio. Falecido na infância. 1-4 Túlia Augusta Monteiro de Barros. Faleceu menor. 1-5 Luiz Carlos da Fonseca (l.°). Faleceu na infância. 1-6 Dr. Ernesto Frederico de Werna Magalhães Deixou o sobrenome paterno (que seria o exato) para per­ petuar o dos avós maternos. Nasceu a 7 de maio de 1875 e faleceu a 3 de setembro de 1934. Engenheiro. Casou a 25 de maio de 1899 com sua prima Emiliana, filha do Dr. Augusto Eugênio, do § 3, natural de Curvelo. T em : 2-1 Eugênia de Werna Magalhães Nasceu a 19 de abril de 1900, casou com João Men­ des Dinis e faleceu em outubro de 1929, havendo: 3-1 Ricardo Eugênio Mendes Diniz 3-2 Murilo Mendes Diniz. 2-2 Capitão Tenente Ernesto de Werna Magalhães Casou com Iolanda de Almeida, tendo: 3-1 Isolda. 2-3 Júlia de Werna Magalhães Nasceu a 21 de julho de 1902. Casou com o Dr. Oswaldo Pinto Coelho, tendo: 3-1 Cláudio Oswaldo Pinto Coelho 3-2 Mariza. 2-4 Francisca. Faleceu em minoridade. 2-5 José Augusto de Werna Magalhães Nasceu a 2 de dezembro de 1907 2-6 Emiliana de Werna Magalhães Nasceu a 25 de agosto de 1909. Casou com Ernesto Salvo, tendo: 3-1 Antonio Ernesto Salvo 3-2 Paulo Ernesto Salvo



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2-7 Edgard de Werna Magalhães Nasceu a 4 de setembro de 1912 e faleceu a 13 de maio de 1931 2-8 Eduardo de Werna Magalhães Nasceu a 22 de maio de 1914 2-9 Maria Esteia de Werna Magalhães Nasceu a 7 de outubro de 1915 2-10 Augusto de Werna Magalhães Nasceu a 27 de maio de 1922. 1-7 Dr. Luiz Carlos da Fonseca (2.°) Nasceu a 10 de abril de 1880. Também adotou o sobre­ nome materno em homenagen e reverência ao avó mater­ no, o eminente Senador Dr. Luiz Carlos da Fonseca, já referido. Formado em Engenharia, distinguiu-se o Dr. Luiz Car­ los entre os colegas atingindo o honroso e alto posto de diretor da E. F. Central do Brasil. Poeta e escritor, fez parte da Academia Brasileira de Letras. Faleceu na Ca­ pital Federal a 16 de setembro de 1932. Casou a 26 de maio de 1900 com Glika de Suckow, sua pri­ ma, filha do Dr. Gustavo Adolfo de Suckow e de Rita Cla­ ra Monteiro de Barros de Suckow, já citados. Dè seu casamento houve três filhos: 2-1 Dr. Luiz Carlos da Fonseca Júnior Nasceu a 5 de maio de 1901. Bacharel em Direito, advogado, escritor, funcionário civil do Ministério da Aeronáutica, em comissão na D. A. S. P. 2-2 Dr. Celso de Suckow Fonseca Nasceu a 20 de julho de 1905. Casou no Rio de Ja­ neiro a 20 de julho de 1927 com Emília Eugênia de Bulhões Carvalho, Emi, escritora, adiante citada, no § 7.°. O Dr. Celso é engenheiro da Estrada de Ferro Cen­ tral do Brasil, servindo, porem, como Diretor da Es­ cola Técnica Nacional. Filhos: 3-1 Luiz Carlos da Fonseca Neto Nasceu a 23 de junho de 1928 3-2 Celso Bulhões Carvalho da Fonseca Nasceu a 28 de setembro de 1929. 2-3 Lasinha Luiz Carlos de Caídas Brito Nasceu a 26 de janeiro de 1909. Escritora, publicis­ ta. Já demos amostra de seu estilo, tratando da Con­ dessa de Belmonte. Entre seus romances devemos destacar: ‘‘ Um dia voltaremos”; “A Terra vai fican­

— 340 — do longe”, Romance, Empresa Gráfica do “Cruzeiro”, Rio, 1946. que recebeu a mais favorável e elogiosa crítica, pelo ‘‘Jornal do Comércio” edição de 15-61946. Casou com o Dr. Eduardo Augusto de Caídas Brito Filho, médico, oculista, nascido no Distrito Fe­ deral a 5 de junho de 1904. O Dr. Caídas Brito Filho, chefe de clinica de olhos na Policlínica do Rio de Janeiro foi recebido no dia 21 de junho de 1946 na Academia Nacio.nal de Me­ dicina, conforme notícia colhida no jornal paulista “Folha da Manhã”, concebida nos seguintes termos: Rio, 19 (de junho de 1946) — A Academia Nacio­ nal de Medicina receberá amanhã em sessão solene um novo membro titular, recentemente eleito para a sec­ ção de Cirurgia especializada, o Dr. Caídas Brito, di­ retor da Policlínica Geral do Rio de Janeiro. O novo titular é chefe do serviço de olhos da referida Poli­ clínica, presidente da Sociedade Brasileira de Oftal­ mologia, membro titular do Colégio Brasileiro de Ci­ rurgiões e da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro e correspondente da Sociedade de Of­ talmologia de São Paulo”. E ’ filho do Dr. Eduardo Augusto de Caídas Brito e de Maria Emília de Moura Brasil. O Dr. Eduardo Augusto (pai) nasceu na província da Bahia a 23 de junho de 1864. Bacharel em Direi­ to pela Faculdade de Direito de Recife. Era filho do Tenente-Coronel Gustavo de Caídas Brito (18291915), casado no Engenho “Rio Preto” a 30 de ju­ nho de 1855 com Ana Joaquina Torres da Silva, nas­ cida em Nazareth (Bahia) a 17 de janeiro de 1837 e falecida em Campanha (Minas). Esta Ana Joaquina era filha de Anselmo Pereira da Silva, Capitão da Guarda Nacional e de Filipa Ma­ ria Torres, nascida em Nazareth a 1 de maio de 1805 e falecida a 2 de fevereiro de 1882, filha de um abas­ tado português, proprietário dos engenhos “Cuché” e ‘Carahipe”, José Antonio Torres e de Filipa de Souza. D. Maria Emília de Moura Brasil de Brito era filha do abalizado médico Dr. Moura Brasil, nascido a 10 de fevereiro de 1846. na povoação Caixa-Sol, hoje Vi­ la Iracema, município de Pereiro (Ceará), filho do Tenente Coronel José Cardoso Brasil e de Tereza Ma­

— 341 — ria de Moura. Faleceu no Rio a 31 de dezembro de 1928. O Dr. Moura Brasil recebeu o grau de Doutor em Me­ dicina, na Faculdade de Medicina da Bahia a 30 de novembro de 1872 e foi clinicar na cidade do Rio de Janeiro, tornando-se o oculista de maior renome do país; serviu durante 42 anos o cargo de diretor da Policlínica, desde 1885 até a data do falecimento; len­ te catedrático da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro; presidente da Sociedade Nacional de Agri­ cultura; presidente do Centro da Lavoura de Café do Brasil. Sua biografia está traçada pela filha, Maria Tereza Moura Brasil do Amaral, no livro “A vida do Dr. Moura Brasil”, Rio, 1948, com prefácio do Em­ baixador Dr. José Carlos de Macedo Soares e crítica favorável de João Luzo da “Revista da Semana”, de 17 de julho de 1948. O casal Dr. Eduardo Filho-Lasinha, tem três filhos 3-1 Luiz Eduardo de Caídas Brito Nasceu a 1 de setembro de 1936 3-2 Cristina de Caídas Brito Nasceu a 3 de junho de 1939 3-3 Hortênsia de Caídas Brito Nasceu a 16 de julho de 1940. 1-8 Francisca Carolina Monteiro de Barros Ultima filha do Dr. Eugênio Augusto de Miranda Mon­ teiro de Barros Nasceu a 11 de março de 1884 e faleceu a 8 de dezembro de 1903. Foi a primeira esposa do Ca.p. Tenente Álvaro Araújo Azambuja, acima citado. Sem geração. § 6 — Guilherme Frederico de Miranda Monteiro de Barros Sexto filho do Desembargador Dr. Francisco de Paula Monteiro de Barros (Cap. 15). Casou com Ana Maurícia Mon­ teiro Nogueira da Gama, filha do Major Romualdo Batista Monteiro Nogueira da Gama e de Maria Custódia Monteiro Nogueira da Gama, citados, adiante, no Cap. 17, § 1. Faleceram, Guilherme, em março de 1925; Ana Maurícia na estação Teixeiras, a 22 de junho de 1904. Seus filhos: 1-1 Alda Augusta da Gama Monteiro de Barros Casou com Braz Monteiro Nogueira da Gama, filho de* Anacleto Xavier Monteiro Nogueira da Gama e de Isa-

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1-2 1-3 1-4 1-5 1-6 1-7



bei Herculano de Freitas Castro, já citado no Capitulo 11, § 3.°, onde consta a geração. Maria Augusta Monteiro de Barros Ana Augusta Monteiro de Barros Vasco da Gama Monteiro de Barros Júlia Monteiro de Barros Ema Monteiro de Barros Guilherme Monteiro de Barros § 7 — Emilia de Miranda Monteiro de Barros

Sétima e penúltima filha do Desembargador Dr. Francis­ co de Paula Monteiro de B arros; já lemos Emilia Augusta Monteiro de Barros. Foi contemplada na terça do avô paterno, o Barão de Paraopeba. Casou com João Gonçalves Pereira Lima, falecido no Rio de Janeiro a 22 de abril de 1879, filho de Francisco Xavier Pereira Lima e de Custódia Maria Gonçalves. Faleceu, D. Emilia, no Distrito Federal, a 5 de abril de 1905, havendo de seu casamento oito filhos, inscritos de 1-1 a 1-8: 1-1 Ana Carlota Monteiro Lima Nasceu no Rio de Janeiro na freguesia de Santo Antonio e na mesma cidade faleceu a 2 de fevereiro de 1929. Casou na Matriz da Glória a 20 de maio de 1878 com o Dr. Joaquim Silvério de Castro Barbosa, natural de Ba­ nanal (S. Paulo), filho de Antonio Luiz Barbosa da Sil­ va e de Flora Berenice de Castro. O Dr. Joaquim Silvério de Castro Barbosa nasceu a 2 de fevereiro de 1850 e faleceu no Rio de Janeiro vitima­ do pela epidemia de gripe, em outubro de 1918. Forma­ do em Engenharia, realizou importantes estudos sobre a viação ferrea do Brasil. Em 1902 exerceu a presidência da Comp. Carris Urbanos do Rio de Janeiro. Vice-presidente do Conselho Municipal do Distrito Federal em 1905. Sócio fundador do Clube de Engenharia, tendo exercido a presidência durante vários períodos adminis­ trativos. Publicou: “Saneamento e Embelezamento da Capital Federal”; “Valas e Contornos das Montanhas do Rio de Janeiro”. O jornal paulista “Diário Popular”, edição de 2-2-1950, (donde colhemos os apontamentos acima) insere noticias sobre as homenagens prestadas, no Rio, pelo Clube de



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Engenharia, por ocasião da passagem do primeiro cente­ nário natalício do ilustre engenheiro. Outro jornal paulista, a “Folha da Manha' suplemento literário de Domingo, 30 de abril de 1950, trata do ilus­ tre engenheiro e publica: “O velho Rio de Janeiro foi bruscamente substituído por uma grande cidade que desde logo atraiu a atenção dos turistas do mundo inteiro. Passos, Frontin, Bicalho, Lau­ ro Muller, Oswaldo Cruz muito contribuíram para isso, mas cometeríamos uma injustiça imperdoável se omitissirnos nesta lista de beneméritos o nome de Castro Bar­ bosa, cujo quinhão é dos rnais apreciáveis nessa obra for­ midável, vitoriosa afinal pelo espírito de equipe que a pre­ sidiu, graças ao tino administrativo do Conselheiro Ro­ drigues Alves”. O casal teve dez filhos, que serão citados de 2-1 a 2-10: 2-1 Leopoldina de Castro Barbosa (Yayá). Casou no Rio de Janeiro a 25 de maio de 1905 com o Dr. Manuel Guilherme da Silveira Filho, que tam­ bém se assina Guilherme da Silveira, médico indus­ trial (tecidos do Bangú) capitalista, banqueiro, três vezes diretor do Banco do Brasil, no governo do Exmo. Sr. Dr. Washington Luiz, no do Ministo Li­ nhares e no do General Dutra, Ministro da Fazen­ da neste ano de 1949, nascido na mesma cidade, fre­ guesia da Lagôa, filho de outro Manuel Guilherme da Silveira e de Maria Rosa da Silveira. Este primeiro Guilherme da Silveira também per­ tenceu ao alto comércio e ao mundo financeiro da Capital do Império; em 1886 encontramô-lo fazendo parte da diretória da Cornp. Docas D. Pedro II e re­ sidindo à Rua do Souto n. 9. Filhos: 3-1 Maria da Silveira Casou com o Dr. Jorge Moitinho Doria, médi­ co, filho de José de Azevedo Dória, que desem­ penhou as altas funções de conferente da Alfân­ dega do Rio e de Julita Moitinho Dória, faleci­ da, no Rio, a 3 de dezembro de 1949. Filhos: 4-1 Jorge Moitinho Dória Filho 4-2 Maria da Silveira Dória. 3-2 Dr. Guilherme da Silveira Júnior Engenheiro. Casou no Rio de Janeiro com Gil-



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berta de Negreiros Januzzi, filha de Antonio Januzzi, engenheiro construtor e de Marina Cam. pos Negreiros; neta materna de Joaquim Pio de Campos Negreiros e de Honorina de Carvalho. Joaquim Pio de Campos Negreiros (1854-1921) era filho de Joaquim de Campos Negreiros e de Maria Luisa Mendes Ribeiro, agraciados por de­ creto imperial de 14 de junho de 1887, com o título de Barões de Cruz Alta (2.°). Honorina de Carvalho (1854-1919) era filha Jde José Antonio de Carvalho, fidalgo da Casa Real Portuguesa, Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Vila Viçosa, e de Maria Jesuina Fragoso, agraciados por decreto de 22 de março, e Carta de 13 de abril de 1881 com o título de Viscondes do Castelo de Louzã. (Albano da Sil­ veira', “Famílias Titulares de Portugal”, 1-692. A Viscondessa faleceu a 1 de março de 1901. 3-3 Dr. Joaquim Guilherme da Silveira Casou no Rio de Janeiro a 11 de novembro de 1943 com Maria Cândida de Souza, aí nascida a 18 de fevereiro de 1923, filha de José Anto­ nio de Souza e de Lola Ribeiro. 2-2 Dr. Joaquim Silvério de Castro Barbosa Júnior Nasceu no Rio de Janeiro (Glória) a 1 de agosto de 1882 e faleceu na mesma localidade a 22 de outubro de 1913. Aí casou (Engenho Velho) a 14 de junho de 1903, com Alice Berenger, nascida no Rio de Ja­ neiro (Sacramento), filha de Fernando Júlio Beren­ ger e de Bernardina Berenger. Deixou três filhos: 3-1 Fernando de Castro Barbosa 3-2 Ana Alice de Castro Barbosa (N ali). 3-3 Joaquim Silvério de Castro Barbosa Neto. 2-3 Flora de Castro Barbosa Nasceu em Juiz de Fora e casou na Capital Fede­ ral (Engenho Velho) no dia 25 de outubro de 1906 com o Professor Dr. Carlos Moreira, falecido a 7 de abril de 1946, filho de Manuel Joaquim Moreira e de Maria Rita da Costa. D. Flora pouco tempo so­ breviveu, pois entregou sua alma ao Criador, no dia 8 de junho de 1949, deixando: 3-1 Laura de Castro Barbosa Moreira. O Dr. Carlos Moreira nasceu no Rio de Janeiro e principiou a vida pública exercendo as modestas fun-

— 345 — ções de professor e naturalista do Museu NacionaL Graças à sua dedicação ao estudo, aliada a invulgar inteligência, conseguiu transpor todos os degráos da escala hierárquica atingindo ao alto cargo de diretor do serviço de “Defesa Sanitária e Agrícola” do Mi­ nistério da Agricultura, no qual obteve aposentado­ ria depois de 44 anos de efetivo exercício. Representou o Brasil, em Montevidéo (1913); na Holanda (1923); em Buenos Aires (1926). Alem disso chefiou importante comissão de compras nos Estados Unidos. Onde, porem, salientou o seu valor científico e dei­ xou traços indeléveis de competência, foi no estudo do carvão de pedra brasileiro, em companhia do ci­ entista e geólogo norte americano I. C. White, a quem acompanhou e cujo relatório traduziu para o português em dois grossos volumes. Acrescidos com anotações originais e observações individuais do tra­ dutor, tornou-se obra clássica sobre o assunto. A bibliografia do Dr. Carlos Moreira é importan­ te e considerável; publicou diversas obras, colaborou em inúmeras revistas nacionais e estrangeiras, sobre Entomologia e Ciências Naturais. Fez parte de sociedades Entomologicas, Zoologicas do Chile, da França, da Republica Argentina e dos Estados Unidos. Em 1929 foi condecorado pelo Rei da Bélgica. Faleceu contando 76 anos. 2-4 Dr. Nelson de Castro Barbosa Assistente da- Faculdade de Medicina da Universida­ de do B rasil; chefe do laboratório do Hospital do Carmo. Casou com Marina de Almeida Magalhães, filha do Dr. Pedro de Almeida Magalhães, nascido em Vassouras a 27 de novembro de 1864, médico, formado no Rio de Janeiro em 1887, professor subs­ tituto em 1902, catedrático da l.a Cadeira de Clini­ ca Médica em 1908 e casado com Sarah Carneiro de Mendonça; neta paterna do Dr. João Paulo de Al­ meida Magalhães, bacharel em Direito pela Faculda­ de de S. Paulo, banqueiro, falecido no Distrito Fe­ deral a 4 de junho de 1907 e de sua mulher Lucila Cândida Teixeira de Almeida Magalhães, (da famí­ lia Teixeira Leite) ; neta materna de Alberto Car­ neiro de Mendonça, falecido no Rio a 11 de setem­ bro de 1940 e de Leocádia Carneiro de Mendonça.

— 346 — A ascendência do Dr. João Paulo consta, em deta­ lhes na Genealogia Paulistana, do Dr. Silva' Leme, 6-274. Filhos: 3-1 Lila de Castro Barbosa Casou com o Dr. Gabino Besouro Cintra, bacha­ rel em Direito, figura de relêvo na polícia cario­ ca, nomeado por decreto de 21 de junho de 1947 Delegado de Roubos e Falsificações, no Depar­ tamento Federal de Segurança Pública, filho do Dr. Guilherme Tell Coelho Cintra, advogado de renome no Distrito Federal, casado a 6 de se­ tembro de 1913, com Anadia de Azambuja Be­ souro C intra; neto paterno do Desembargador Manuel Coelho Cintra Júnior, nascido no Rio de Janeiro a 20 de dezembro de 1948, bacharel em Direito, magistrado, chefe de polícia de Sergipe a 15 de novembro de 1889, Desembargador da Relação do Ceará a 25 de dezembro de 1890, fa­ lecido em Aracati em 1892 e de Maria Emília Coelho C intra; neto materno do Marechal Ga­ bino Besouro, que contando apenas 16 anos alis­ tou-se como voluntário e partiu para os campos de batalha no Paraguai, desde 25 de agosto de 1866 a 20 de abril de 1870 e que ingressando na Escola Militar obteve a graduação de l.° Tenen­ te e Capitão por estudos, reformando-se no pos­ to de Marechal; Comandante da Escola Tatica de Tiro do Rio Pardo, Rio Grande do Sul, pre­ sidente dos Estados de Piaui, de Alagoas. Dire­ tor Geral do Ensino Militar, casado no Rio Gran­ de do Sul com Cassiana Patrícia de Azambuja. Por seu avô paterno o Dr. Gabino Besouro Cin­ tra é bisneto de Manuel Coelho Cintra, oficial de Marinha, que preterido em uma das promoções, pediu demissão do serviço da Marinha e inter­ vindo nas lutas políticas de Pernambuco de lá vol­ tou como deputado geral e que em uma de suas viagens a Portugal, ali casou-se com D. Mafalda Pitaluga, vinculada a destacada família portuguêsa. O casal tem dois filhos: 4-1 Nelson Besouro Cintra 4-2 Gabino Besouro Cintra Filho.*

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— 347 3-2 Sarah de Castro Barbosa 2-5 Dr. Antonio Luiz de Castro Barbosa Bacharel em Direito, diplomado pela antiga Faculda­ de de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro Alto funcionário da Recebedoria de Rendas Federais na Capital Federal, exerceu mais os seguintes cargos: oficial de gabinete de diversos ministros da Agricul­ tura e Delegado do Tribunal de Contas, em Londres. Casou no Rio de Janeiro (Glória) a 29 de março de 1913 com Helena de Rezende Melo Barreto, filha do Dr. João Paulo de Melo Barreto e de Antonia de Re­ zende, falecida no Rio a 6 de janeiro de 1939; neta paterna do Conselheiro Antonio Paulo de Melo Bar­ reto, um dos concessionários e organizadores da Comp. Estrada de Ferro Leopoldina, casado no Rio de Ja­ neiro a 22 de Junho de 1865, com Mariana Limpo de Abreu, nascida em 1845 e falecida a 22 de agosto de 1899-; neta materna dos Barões de Retiro. Por sua avó paterna, D. Helena é bisneta dos Viscon­ des de Abaeté. O Barão de Retiro, Geraldo Augusto de Rezende era filho do Barão de Juiz de Fora e de sua primeira mu­ lher Senhorinha Carolina de Miranda. A Baronesa de Retiro, Maria Carolina Mendes Tostes, era filha de Custódio Dias íostes e de Carlota Mendes Tostes. (Vide Cap. 40, § l.°). Filhos: 3-1 Dr. Paulo Marcelo de Castro Barbosa Bacharel em Ciências e Letras pelo Ginásio D. Pedro II. Formado em Medicina no Rio de Ja­ neiro e diplomado pelo Instituto Oswaldo Cruz, de Manguinhos. Casou na'Capital Federal a 18 de julho de 1942, com Vera Eliane Borges da Fonseca, filha do Dr. Homero Borges da Fonseca, Tesoureiro Geral do Banco do Brasil e de Margarida Martins Borges da Fonseca; neta paterna do antigo deputado fe­ deral, Dr. Bento Borges da Fonseca e de Gabriela Targini M oss; neta materna do Dr. Cândido Martins, conceituado médico. Tem um filho: 4-1 Pedro Luiz. 3-2 Dr. Jorge de Castro Barbosa Formado em Medicina no Rio de Janeiro, seguiu para os Estados Unidos da América do Norte e foi graduado em “Master of Science”, em Cirur­



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gia, pela Universidade de Minnesota. Ex-cirurgião assistente da célebre Clinica de M ayo; da. sociedade “Sigma X I”, com medalha de ouro; membro da associação “Alumni”, da Fundação. Mayo. Cirurgião da Assistência Municipal doRio de Janeiro. Casou na mesma cidade (N. S. Trindade) a 30 de novembro de 1946, com Verna Mae Jackson, filha de Charles Frederick Jackson e de JessieVan Dyck, do Estado de Minnesota, U. S. A. 2-6 Mercedes de Castro Barbosa Nasceu no Rio de Janeiro e aí casou (Engenho Ve­ lho) no dia 20 de abril de 1910 com o Dr. JustinoFerreira da Paixão, nascido em Petrópolis em 1877 e falecido tm S. Paulo a 16 de junho de 1938, aíitigo engenheiro da Estrada de Ferro Sorocabana e prefeito de São Bernardo (Estado de S. Paulo), filho de José Ferrreira1 da Paixão e de Maria Augusta da Paixão. Filhos: 3-1 Dr. Eugênio Barbosa Paixão Engenheiro civil, alto funcionário da fabrica de tecidos “Progresso Industrial do Bangú”. Casou no Rio de Janeiro, na Igreja de Nossa Senhora da Paz, Ipanema, a 29 de junho de 1939, com Déa de Castro Barreto, filha do Dr. Castro Bar­ reto e de Branca de Castro Barreto. Tem um filho: 4-1 Guilherme de Castro Barbosa Paixão Nasceu no Rio a 27 de novembro de 1943. 2-7 Dr. Jaime de Castro Barbosa Engenheiro. Laureado com a medalha de ouro na Es­ cola Politécnica da Capital do Brasil. Exerceu entre outros, o alto cargo de engenheiro chefe da Estrada, de Ferro Mogiana e depois, da Rede Sul Mineira. Nasceu no Rio de Janeiro a 3 de maio de 1889, co­ mo faz certo o termo lavrado no livro 15 de batiza­ dos da Paroquia do Engenho Velho, fls. 27: “JAY“ ME — No dia primeiro do mês de novembro de mil “oitocentos e oitenta e nove, nesta Matriz, batizei so“ lenem ente a Jaime, nascido a três de maio do cor­ re n te ano, filho legítimo de Joaquim Silvério de Cas“tro Barbosa, paulista e de Dona Ana de Lima de “Castro Barbosa, fluminense. Foram padrinhos Fran­ cisco Ramos Paz e Dona Carmen Monteiro Lima, de:

— 349 — “que fiz este assento. O Pro Pároco, Padre Dr. Emi“liano Mary”. Casou na mesma cidade a 15 de junho de 1917 com Regina Cordovil Mauriti, natural do Rio de Janeiro, filha do Almirante Joaquim Antonio Cordovil Mau­ riti, nome fulgurante e de primeira grandeza nos fas­ tos de nossa Marinha de guerra, nascido no Rio a 13 de janeiro de 1844 e falecido a 6 de janeiro de 1915; Cavaleiro da Ordem de Sãò Bento de Aviz, da Ordem de Cristo, Oficial da' Ordem do Cruzeiro, condecora­ do com a medalha do Paraguai e com a medalha es­ pecial da passagem de Humaitá, da qual foi o maior dos heróis, e de sua mulher Lucie Bret M auriti; ne­ ta paterna de Jacob Maria Mauriti, português, e de Joaquina Eulália Cordovil Mauriti, brasileira. O nome do Almirante Mauriti não foi esquecido; o Clube Naval, a 13 de janeiro de 1944, promoveu bri­ lhante reunião e sessão civica comemorando o pri­ meiro centenário de seu nascimento; falou em nome da Marinha o Capitão Carlos Silveira Carneiro e o seu discurso, assim como outros proferidos na oca­ sião, foram enfeixados em elegante plaquette, da qual possuímos um exemplar. Faleceu o Dr. Jayme a 9 de maio de 1945, deixando três filhos: 3-1 Jaime de Castro Barbosa Filho Casou no Rio de Janeiro em novembro de 1945, com Maria Amélia Ortigão de Melo (B lú), aí nascida a 18 de janeiro de 1922, filha de Pedro José de Melo. nascido a 23 de fe­ vereiro de 1888, Moço Fidalgo da Real Casa Portuguesa, casado no Rio de Janeiro a 28 de dezembro de 1912, com Maria Amélia Ortigão, nascida a 19 de fevereiro de 1888; neta paterna do 9.° Conde de Sabugosa, nascido em Lisboa a 13 de novembro de 1854 e falecido a 21 de maio de 1923, diplomata português, literato, sócio da Academia de Ciências e da Associação dos A r­ queólogos, Gran Cruz das Ordens de Cristo e de São Tiago, Pár do Reino, Mordomo-Mor da Casa Real, casado a 8 de janeiro de 1876 com a 4.a Condessa da Murça, nascida a 26 de abril de 1856, Dama Camarista de S. S. M. M. as Rai­ nhas D. Maria Pia e D. Amélia; neta materna

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de Vasco Ramalho Ortigâo e de Amélia Nunes, O 9.° Conde de Sabugosa tem sua ascendência até os Marqueses de Pombal, assim como sua biografia, a lista completa de seus trabalhos li­ terários e a ascendência de sua esposa, magis­ tralmente descritos pelo sacerdote jesuita, Padre Luiz Moreira de Sá e Costa, em o livro “Des­ cendência dos primeiros Marqueses de Pombal”, págs. 77, pelo que deixamos de repetir. Por seu avô materno, D. Maria Amélia de Me­ lo é bisneta do festejado e célebre escritor, José Duafte Ramalho Ortigâo. O casal tem dois filhos. 3-2 Regina de Castro Barbosa 3-3 Rizza de Castro Barbosa Casou no Rio de Janeiro a 22 de dezembro de 1943, com Carlos Inácio de Camargo Xavier, fi­ lho do Dr. Demétrio Mércio Xavier, bacharel em Direito, deputado estadual no Rio Grande do Sul em 1916, deputado federal pelo mesmo Es­ tado e signatário da Constituição Federal de 1934, estancieiro em Dom Pedrito e de sua mu­ lher Gemina de Camargo; neto paterno de De­ métrio Cândido Xavier e de Delfina Mércio; ne­ to materno do Capitão Inácio Joaquim de Ca­ margo, antigo professor no Colégio Militar da Distrito Federal e de Maria Fausta de Cavalhei­ ro Figueiredo. Por seu avô paterno, Carlos Inácio é bisneto de Demétrio José Xavier, falecido em Dotn Pedri­ to a 5 de julho de 1889, casado em São Gabriel a 2 de janeiro de 1847 com Margarida Cândida Xavier, falecida na mesma cidade a 25 de mar­ ço de 1906 e agraciados por decreto imperial de 8 de abril de 1879, com o titulo de Barões de Upacaraí. (Arquivo Nobiliárquico Sul Riogranse, pelo Dr. Mario Teixeira de Carvalho, pág. 343). Estes dados sofrem pequena alteração no “A r­ quivo Nobiliárquico Brasileiro”, do Barão de Vasconcelos, pág. 192; ai encontramos o titulo “Ipacaraí” em vez de “Upacaraí” e o nome da Baronesa: Zeferina Corrêa Xavier. Adotamos a grafia do Dr. Mario, confirmada pelo Dr. Jorge

— 351 Godofredo Felizardo, “Genealogia Rio Grandense”, pág. 53. Por sua avó paterna, bisneto do Brigadeiro Ca­ milo Mércio, que tomou parte saliente na revo­ lução dos Farrapos em 1835 e que, mais tarde, na guerra contra o Paraguai, tantos atos de bra­ vura praticou e tantos serviços prestou às for­ ças, que recebeu as honras de Brigadeiro Hono­ rário do Exército. Maria Fausta Cavalheiro de Figueiredo, avó materna de Carlos Inácio, era filha do Capitão de Cavalaria Leocádio José de Figueiredo, ca­ sado a 11 de novembro de 1860 com Ana Adelina Cavalheiro de Figueiredo, nascida em 1841 e falecida aos 83 anos a 9 de agosto de 1924, es­ critora, jornalista, poetisa, filha de Joaquim Ca­ valheiro de Oliveira, que tomou parte ativa na re­ volução farroupilha de 1835, em companhia de irmãos e parentes. O casal tem : 4-1 Maria do Carmo de Camargo Xavier. 2-8 Dr. Edgard de Castro Barbosa Bacharel em Direito. Exerceu vários cargos públicos no Estado do Rio de Janeiro, entre outros, o de pro­ motor público em uma das comarcas e de ministro do Tribunal de Contas, e finalmente, poucos meses an­ tes do falecimento, o de procurador da República no Estado do Rio, cargo do qual não chegou a tomar posse. Serviu também de oficial de gabinete do Dr. Pires do Rio, ministro da Fazenda no governo Linhares. Nasceu a 15 de julho de 1890, como se verifica no livro 16 de batizados da Igreja Matriz do Engenho Velho, fls. 7: “EDGARD — Aos vinte e cinco de “dezembro de mil oitocentos e noventa, nesta Matriz “o Reverendo Padre Dr. Emiliano Mary, de licença, “batizou solenemente a Edgard, nascido a quinze de “julho deste corrente ano, filho legitimo de Joaquim “Silvério de Castro Barbosa, paulista e de Dona Ana “de Lima de Castro Barbosa, fluminense; neto pa“terno de Antonio Luiz Barbosa da Silva e Dona Flo“ra Berenice de Castro Barbosa, mineiros, e materno “do Comendador João Gonçalves Pereira Lima, por­ tu g u ê s e de Dona Emilia Augusta Monteiro de Bart o s Lima. 'mineira. Foram padrinhos Luiz Barbosa

— 352 “de Cappet e Dona Maria Custodia Monteiro de Mi“randa Ribeiro, de que fiz lavrar este termo. O Vigá“rio, João Cordeiro da Cruz Saldanha”. Casou com Zaida Costa, filha do abastado fazendei­ ro no Estado do Rio, José Carlos Costa e de Ana Ma­ ria do Espirito Santo Costa, que também são os pro­ genitores do Dr. Benedito da Costa Neto, ministro da Justiça no govêrno do General E. Gaspar Dutra. Faleceu o Dr. Edgard, no Rio, a 6 de agosto de 1947 e ao baixar o corpo à sepultura, no cemitério de São João Batista, falou em nome da turma, o Dr. Heitor Beltrão. Deixou dois filhos: 3-1 Maria de Castro Barbosa Nasceu no Distrito Federal a 7 de junho de 1916, Casou no Rio de Janeiro a 29 de dezembro de 1941, com o diplomata brasileiro, Dr. Milton Te­ les Ribeiro, nascido em São Paulo a 19 de julho de 1914, filho de Hermann Teles Ribeiro e de Branca de Laorden. O Dr. Milton entrou para a carreira na quali­ dade de cônsul classe J., por concurso, a 11 de junho de 1941, sendo elevado a chefe de secção técnica do Conselho de Imigração e Colonização, por ato de 19 de setembro de 1941. ( “Almanaque do Pessoal”, do Ministério das Relações Exte­ riores para 1943, pág. 330). O casal tem um filho: Edgard. 3-2 Dr. Carlos Joaquim de Castro Barbosa Bacharel em Direito, advogado. Exerceu os car­ gos de promotor público, juiz e promotor dos feitos da Saúde Pública, no Estado do Rio. Ho­ je ocupa alto lugar administrativo no Tribunal de Contas, federal, Delegado de Controle do mesmo Tribunal, junto ao Ministério da Viação. 2-9 Cordélia de Castro Barbosa. Nasceu a 27 de outubro de 1891 e foi batizada na Matriz do Engenho Velho a 2 de fevereiro de 1892. Padrinhos, o Dr. José Luiz de Bulhões Pedreira e Aurélia Lima de Pedreira. Ca­ sou no Distrito Federal a 4 de junho de 1922 com o Dr. José Novais de Souza Carvalho Neto, filho do Dr. Júlio Cesar de Novais Carvalho e de Leonor de Carvalho. Tem quatro filhos: 3-1 Flora Berenice de Castro Barbosa Novais Casou na Capital Federal a 3 de junho de 1943

— 353 — com o Major de Engenheiros do Exército Na­ cional, Olímpio de Sá Tavares, filho do Capi­ tão José Procópio Tavares Filho e de Rosa de Sá Souto Maior; neto paterno do General José Procópio Tavares e de Maria Ribeiro Tavares; neto materno do Capitão Olímpio de Sá Souto Maior, contador da Delegacia Fiscal do Tesou­ ro Federal no Paraná e que depois de aposenta­ do foi residir em Niterói, e de Francisca de An­ drade Souto Maior. Por seu avô materno, bisneto do Capitão João de Sá Souto Maior, já citado neste livro no Cap. 3.°, § l.°, pois é também o progenitor de Maria da Glória, casada com o Dr. Lucas Monteiro de* Barros. Vide aí a ascendência. O Major Olímpio de Sá Tavares nasceu a 10 de abril de 1907. Abraçou a carreira militar, Aspi­ rante a 22 de novembro de 1930; 2.° Tenente a 11 de junho de 1931; l.° Tenente a 16 de junho de 1932; Capitão a 2 de outubro de 1934; Major por merecimento, a 15 de abril de 1943. Tem o curso de engenheiro pelo Reg. de 1929, aperfei­ çoamento catg. A. Aluno da Escola do Estado Maior do Exército. Ocupa o n.° 26 na lista dos Majores da arma de Engenharia ( “Almanaque do Exército”, para 1946, pág. 286). Tem uma filha: Maria Lúcia. 3-2 Leonor de Castro Barbosa Novais Casou com o médico, Dr. Maurício Sanchez. 3-3 Cordélia de Castro Barbosa Novais 3-4 Júlio Novais Neto. 2-10 Carmen de Castro Barbosa. Nasceu a 28 de abril de 1899 e foi batizada na Matriz do Engenho Velho a 25 de junho. Padrinhos, o Capitão Diniz de Noronha Castro e D. Leopoldina Isabel de Castro Bar­ bosa. Casou com o Dr. Cesar Fleury de Araújo, médico ci­ rurgião da Assistência Municipal do Rio de Janeiro, filho de A rtur Cesar Moreira de Araújo (do Pará) e de Doninia Fleury de Araújo (de Manaus). Tem três filhos: 3-1 A rtur Cesar 3-2 Ana Maria 3-3 Joaquim.

354 — 1-2 Dr. João Gonçalves Pereira Lima Segundo filho de Emilia de Miranda Monteiro de Barrosr casada com. João Gonçalves Pereira Lima. Nasceu no Ria (Candelária) a 21 de outubro de 1865 e faleceu na mes­ ma cidade a 7 de janeiro de 1937. Ocupou o alto cargo de Ministro da Agricultura. Casou com Clementina Cavalcan­ ti e tiveram só uma filha: 2-1 Maria Clementina Pereira Lima. 1-3 Amélia Monteiro de Barros Lima Nasceu no Rio de Janeiro (Glória) a 10 de março de 1867. Casou na mesma cidade no dia 27 de outubro de 1887, com seu primo José Martiniano Monteiro Breves, filho de José Luiz de Souza Breves e de Amélia Augusta Montei­ ro de Barros, citados no Cap. 15, § 3.°, onde consta a ge­ ração. Reside hoje, em estado de viuva, no Rio, em companhia de sua filha Maria de Lourdes. 1-4 Aurélia Monteiro de Barros Lima Nasceu no Rio de Janeiro (Glória) a 28 de março de 1869. Casou, na mesma cidade, a 2 de janeiro de 1892 com o Dr. José Luiz de Bulhões Pedreira, nascido em 1865, Minis­ tro da Côrte de Apelação do Distrito Federal, filho do Dr. João Pedreira Couto Ferraz e de Elisa Amália de Olivei­ ra Bulhões. O Dr. João Pedreira1 Couto Ferraz, bacharel em Direito, formado em Olinda, festejou em 1909 o 50.° aniversario de nomeação para o cargo de secretário do Supremo Tri­ bunal de Justiça, continuando no Supremo Tribunal Fe­ deral. Era irmão do Visconde de Bom Retiro, filhos am­ bos do Desembargador Luiz Pedreira do Couto Ferraz e de Guilhermina Amália Corrêa Pedreira. Faleceram, D. Amélia em Petropolis a 20 de abril de 1939; o Dr. José Luiz em Paris, a 18 de outubro de 1925, ha­ vendo de seu casamento oito filhos: 2-1 Dr. Aurélio de Bulhões Pedreira Nasceu no Distrito Federal a 29 de setembro de 1894 e foi batizado na Igreja Matriz do Engenho Velho no dia 9 de dezembro, sendo padrinhos, Joaquim Silverio de Castro Barbosa e Ana Lima de Castro Barbo­ sa (Liv. de Batizados n. 17, fls. 138 v.). Diplomado pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Durante 12 anos desempenhou as funções de geologo do Serviço Geológico e Mineralógico do Ministério da

— 355 — Agricultura. Publicou um livro “Pesquisas de Petró­ leo”, 1927. Casou na mesma localidade a 14 de maio de 1925 com Ofélia do Vale e Silva, filha de Manuel Joaquim da Silva e de Agostinha do Vale e Silva; neta paterna de outro Manuel Joaquim da Silva e de Joaquina Dias Fernandes da Silva; neta materna de José Go­ mes do Vale e de Maria Rosa Alves Moreira do Vale. Faleceu o Dr. Aurélio a 25 de janeiro de 1939, ha­ vendo : 3-1 Aurélia de Bulhões Pedreira (Pereira das Neves) Nasceu no Distrito Federal a 26 de abril de 1926 e aí casou, a 8 de maio de 1946, com o oficial da Marinha, Fernando Lebre Pereira das Neves, fi­ lho de Luiz Augusto Pereira das Neves e de Ma­ ria Lebre Pereira das Neves; neto paterno do Dr. Augusto José Pereira das Neves e de Joana Hayden das Neves; neto materno de Adrien Lebre e de Eugenia Rouanet Lebre. O Tenente Fernando L. Pereira das Neves nasceu no Distrito Federal a 20 de junho de 1923. Cursou a Escola Naval e recebeu a graduação de Aspi­ rante a Guarda Marinha a 12 de março de 1941 ; 2o Tenente a 24 de agosto de 1945; Io Tenente a 5 de setembro de 1946. Está inscrito no numero 67 na lista dos Primeiros Tenentes, publicada no Almanaque do Ministério da Marinha, para 1950,. pág. 143. Filhos, todos nascidos no Rio de Janeiro: 4-1 Fernando Pereira das Neves Nasceu a 22 de fevereiro de 1947 4-2 Ofélia Pereira das Neves Nasceu a 2 de maio de 1948 4-3 Flávio Pereira das Neves Nasceu a 17 de maio de 1949 4-4 Cláudio Pereira das Neves Nasceu a 22 de novembro de 1950. 3-2 Regina de Bulhões Pedreira (D. Regina Pedrei­ ra de Morais) Nasceu no Distrito Federal a 19 de outubro de 1927 e ai casou a 22 de setembro de 1945, com o Capitão Edgardo Carneiro de Morais oficial do Exército, nascido a 8 de abril de 1922, filho de Sebastião Rodrigues de Morais e de Nicota Car-

— 356 — neiro de Morais; neto paterno de Jocelin Dutra de Morais e de Luisa Rodrigues de Morais; ne­ to materno de José Gomes Carneiro e de Cândi­ da Carneiro Santiago e Silva. O Capitão Edgardo recebeu a graduação de 2.° Tenente a 25 de setembro de 1943; l.° Tenente a 25 de setembro de 1944; Capitão a 25 de mardo de 1948; tem o curso de Artilharia pelo Re­ gulamento de 1940 e serve na Escola de Moto Mecanização do Exército ("Almanaque do Exér­ cito”, para 1948, pág. 382). Filhos: 4-1 Sônia Maria Pedreira de Morais Nasceu no Distrito Federal a 28 de junho de 1946 4-2 Angela Pedreira de Morais Nasceu no Distrito Federal a 8 de abril de 1948 4-3 Beatriz Pedreira de Morais Nasceu em Rezende (Estado do Rio) a 17 de abril de 1950. 3-3 Angela Maria de Bulhões Pedreira Nasceu no Rio de Janeiro a 6 de junho de 1929. 2-2 Dr. Mário de Bulhões Pedreira Nasceu a 6 de junho de 1896 e foi batizado na Igre­ ja Matriz do Engenho Velho no dia 20, servindo de padrinhos o Dr. João Pedreira do Couto Ferraz Jú­ nior e D. Elisa Pedreira de Abreu Magalhães, repre­ sentada por Ana Lima de Castro Barbosa. Celebran­ te o Exmo. Sr. Monsenhor Luiz Raimundo da Silva Brito, mais tarde, Bispo de Olinda; Vigário da Pa­ roquia, Conego Raimundo da Purificação dos Santos Lemos. Casou no Rio de Janeiro com Carmen da Costa Ro­ drigues, filha do notável engenheiro Dr. João Barre­ to da Costa Rodrigues e de Maria da Conceição de Melo Rocha da Costa Rodrigues. Faleceu o D r. Mário, na Capital Federal, a 6 de agos­ to de 1949, havendo: 3-1 Margarida Maria de Bulhões Pedreira Casou ha Capital Federal a 25 de abril de 1944 com Lucien Eugêne Antonin Genevois nascido a 25 de outubro de 1901 em Saint Fons, (Rhône),

França, filho de Alfonse Genevois e de Louise Favre Genevois. O Sr. Luciano Genevois é diplomado pela Esco­ la Central da Universidade de L yon; trabalhou durante algum tempo na “ Societé Rhône-Poulenc” em St. Fons e hoje presta serviços, como alto funcionário, na Comp. Rhodia Brasileira, di­ retor da Usina da Barra, em Campinas (Estado de São Paulo). Seus filhos: 4-1 Marie Louise Genevois Nasceu no Rio a 18 de julho de 1945 4-2 Rose Marie Genevois Nasceu no Rio a 1 de agosto de 1946 4-3 Anne Marie Genevois Nasceu no Rio a 31 de julho de 1948. 3-2 José Luiz de Bulhões Pedreira Casou no Rio de Janeiro a 26 de setembro de 1946, com Gilda Pessoa de Raja Gabaglia, filha do engenheiro Dr. Edgard de Barros Raja Ga­ baglia e de Laurita Pessoa Raja Gabaglia; neta paterna do antigo professor da Escola Naval, da Escola Politécnica e do Colégio D. Pedro II, Dr. Eugênio de Barros Raja Gabaglia e de Ana Luisa de Raja Gabaglia, falecida no Rio de Janeiro a 17 de abril de 1943; neta materna do Dr. Epitácio da Silva Pessoa e de Mary Sayão Pessoa. O professor Dr. Eugênio de Barros Raja Gaba­ glia era filho de outro professor, Capitão Giacomo Raja Gabaglia. O professor Capitão Giacomo Raja Gabaglia nas­ ceu em Montevidéo, província Cisplatina a 28 de julho de 1826 e faleceu no Rio de Janeiro a 24 de janeiro de 1876. Oficial do Exército e da Ma­ rinha, tendo feito os dois cursos, reformado em 1865. Lente substituto de Matematicas na Esco­ la Naval em 1846 e catedrático a 30 de setem­ bro de 1851. Cavaleiro da Ordem da Rosa, da Ordem de São Bento de Aviz. Membro do Ins­ tituto Histórico Brasileiro. O seu biógrafo acrescenta a estes apontamentos,, que era filho de Caetano Raja e de Carlota Ra­ ja. Entretanto no livro de casamentos da Igreja Matriz do Engenho Velho, liv. 6, fls. 21, casa­ mento de José Julio de Albuquerque Barros com

— 358

D. Maria Gabaglia (irmã do Capitão Giacomo) se declara que os pais desta se chamavam: Gia­ como Gabaglia e Carlota Grosso. Casou o Capitão Giacomo Raja Gabaglia com Maria da Natividade Barros. Residia à Rua da Rainha, 23, Niterói. D. Ana Luisa de Raja Gabaglia, esposa do Dr. Eugênio, em solteira Ana Luisa Bandeira de Me­ lo, era filha do Dr. João Capistrano Bandeira de Melo Filho, nascido em Olinda a 28 de maio de 1836 e falecido n oRio de Janeiro a 17 de dezem­ bro de 1905, casado com Ana Luisa de Barros (filha do Desembargador João Fernandes de Bar­ ros e de Luisa Amélia de Albuquerque Barros) ; neta paterna do Dr. João Capistrano Bandeira de Melo, natural de Sobral, Ceará, nascido a 23 de outubro de 1811 e falecido no Rio de Janeiro a 30 de maio de 1881, deputado geral, presiden­ te das províncias de Paraíba, de Alagoas, lente catedrático da Faculdade de Direito de Recife, membro do Conselho Naval, casado com Umhelina Fernandes de Barros, falecida no Rio de Ja­ neiro a 24 de maio de 1902, com 87 anos (Mario Linhares, “Linhares”, pág. 36). O Dr. Epitácio da Silva Pessoa nasceu em Um­ buzeiros (Paraíba) a 23 de maio de 1865. Ba­ charel em Direito, ministro da Justiça no gover­ no do Dr. M. F. de Campos Sales, representan­ te do Estado da Paraíba no Congresso Consti­ tuinte de 1891, ministro do Supremo Tribunal Fe­ deral, embaixador do Brasil para assinar o trata­ do de paz depois da primeira grande guerra européia de 1914-1918 e, finalmente, presidente da Republica Brasileira. Era filho do Coronel José da Silva Pessoa e de sua segunda esposa Henriqueta de Lucena (irmã do Barão de Lucena) ; ne­ to paterno de Antonio da Silva Pessoa, senhor do engenho Cotunguba, Nazaré, Pernambuco e de Isabel Pessoa; neto materno de Henrique Perei­ ra de Lucena e de Antonia Barbosa da Silva, se­ nhores do engenho Umbuzeiros, Paraíba. D. Mary Sayão PesSoa é filha do Dr. José Fran­ cisco Manso Sayão, médico e de Maria Olímpia de Avelar Brandão, filha, esta, do Dr. Joaquim

)

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Eduardo Leite Brandão falecido em São Paulo, onde residia, a 3 de outubro de 1899, contando 80 anos de idade e de Francisca Corrêa de Ave­ lar, com ascendência na “Genealogia dos Funda­ dores de Cataguazes”, pelo Dr. A rtur Rezende, pág. 189. O casal José Luiz-Gilda tem: 4-1 Mário. 3-3 João Carlos de Bulhões Pedreira. Terceiro filho do Dr. Mário de Bulhões Pedreira e Carmen da Costa Rodrigues. Solteiro. João de Bulhões Pedreira Nasceu no Rio de Janeiro a 7 de julho de 1899 e foi batizado no dia 28 de agosto pelo celebre Padre Dr. Julio Maria. Padrinhos: Francisco Maria Pedreira Ferreira e Guilhermina de Bulhões Pedreira Ferreira. Sem mais noticias. Célia de Bulhões Pedreira .Nasceu no Rio de Janeiro a 9 de junho de 1901 e foi batizada a 30 do mesmo mês e ano. Padrinhos: Dr. João Evangelista Sayão de Bulhões Carvalho e Eugênia Lima de Bulhões Carvalho. Vigário, Agostinho Francisco Benassi. Elisa Amália de Bulhões Pedreira (Lisah) Faleceu no Rio de Janeiro a 26 de novembro de 1943. Casou com o Dr. Herberto de Brito Lira, formado em Medicina no Rio em 1931, nascido na Paraiba do Nor­ te a 12 de abril de 1905, filho de Antonio de Brito Li­ ra e de Ermelinda de Brito Lira. O Dr. Herberto foi professor na Universidade Livre do Distrito Federal; hoje exerce as funções de Médico da Assistência Mu­ nicipal (1934). Filhos: 3-1 Luiz Carlos 3-2 Célia. Maria de Bulhões Pedreira Casou com Otávio Cardoso de Menezes, tendo: 3-1 Maurício 3-2 Luiz Otávio 3-3 Fernando. Maria Luisa de Bulhões Pedreira Casou com Rinaldo Toselli, filho de João Batista Toselli e de Herotides Santiago Toselli, esta, do Rio Grande do Norte. Tem três filhos: 3-1 Carlos Rinaldo

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3-2 Paulo Augusto 3-3 Francisco Aurélio. 2-8 José Luiz de Bulhões Pedreira Júnior Faleceu solteiro a 12 de outubro de 1909. 1-5 Dr. Francisco de Paula Monteiro de Barros Lima Nasceu no Rio de Janeiro (Glória) a 10 de fevereiro de 1870. Bacharel em Direito. Delegado de Policia durante a chefia do Dr. Edwiges de Queiroz. Ministro do Tribunal de Contas. Faleceu solteiro, no Rio,, a 4 de outubro de 1935. 1-6 Augusta Monteiro de Barros Lima Nasceu no Rio de Janeiro a 10 de dezembro de 1871. Fa­ lecida. 1-7 Eugênia Monteiro de Barros Pereira Lima Nasceu no Rio (Glória) a 3 de julho de 1873. Casou a 2 de dezembro de 1897 com o Dr. João Evahgelista Saião de Bulhões Carvalho, nascido no Rio a 3 de maio de 1852 e fa­ lecido a 12 de outubro de 1914, filho do Coronel Francis­ co Pereira de Bulhões Carvalho e de Catarina Eufrásia Saião Lobato, irmã dos Viscondes de Sabará e de Niterói. O Dr. João Evangelista formou-se em Direito na Facul­ dade de Recife a 7 de novembro de 1874. Deputado a Assembléia provincial do Rio de Janeiro; promotor público da Côrte; deputado geral pelo 3.° distrito da Côrte, de 1886 a 1889; presidente da Ordem dos Advogados Brasileiros, de 1900 a 1907; fez parte da Comissão do Codigo Civil; lente de Direito Romano na Faculdade de Ciências Jurídi­ cas e Sociais do Rio de Janeiro e seu diretor de 1904 a 1906; diretor do Banco do Brasil em 1905. Faleceu D. Eugênia, em Paris, a 30 de agosto de 1912, ha­ vendo : 2-1 Eugênio Lima de Bulhões Carvalho Faleceu na Capital Federal a 27 de agosto de 1909. 2-2 João Evangelista de Lima Bulhões Carvalho Casou com Yvone Garnier e faleceu a 10 de agosto de 1938, sem deixar filhos. 2-3 Dr. Francisco Pereira de Bulhões Carvalho. Magis­ trado. 2-4 Catarina de Lima Bulhões Carvalho (Kate) Casou no Rio de Janeiro a 15 de agosto de 1925 com João Batista Carneiro de Mendonça. 2-5 Emília Eugênia Lima de Bulhões Carvalho (Em i). Escritora. Casou no Rio de Janeiro a 20 de julho de 1927 com

- - 361 — seu primo Celso Suckow da Fonseca, filho de Luiz Carlos da Fonseca e de Glika Monteiro de Barros de Suckow, supra mencionada neste Capitulo, § 5.°. Aí a geração. 1-8 Carmen Monteiro Lima Ultima filha de Emilia de Miranda Monteiro de Barros e de João Gonçalves Pereira Lima. Nasceu no Rio (Glória) a 3 de agosto de 1874. Casou na mesma cidade a 31 de de­ zembro de 1917 com o Coronel A rtur de Siqueira Caval­ canti, natural de Escada (Pernambuco), filho de José Ca­ milo Pessoa de Siqueira Cavalcanti e de Clementina Elisa Pereira. Faleceu no Rio a 10 de Junho de 1940. §8 — Dr. Eduardo Augusto de Miranda Monteiro de Barros Ultimo filho do Desembargador Dr. Francisco de Paula Monteiro de Barros, Capitulo 15. Formado em Medicina, de­ fendeu teses para obter o grau de Doutor perante a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Existe na Biblioteca Nacional um exemplar das referidas teses acompanhadas da competente dissertação sobre ‘Embryotomia’, Tipografia Fluminense, Niterói, 1852, in 4.°. Pouco tempo exerceu a clinica, pois faleceu em São José de Alem Paraiba, no dia 12 de abril de 1859. Sem mais noticias.

Capítulo

16

DR. M IGUEL EUGÊNIO M ON TEIRO DR BARROS Segundo filho dos Barões de Paraopeba. Nasceu em Congonhas do Campo; matriculou-se na Uni­ versidade de Coimbra, juntamente com seus primos Rodrigo e Manuel Monteiro de Barros, em Matemáticas em 1822 e em Direito, no ano seguinte, 1823. Deputado provincial nos biénios de 1854-55 e 1856-57, em Minas Gerais. Casou com Maria. Eugênia de Souza Breves, filha de Luiz de Souza Breves e de Maria Pimenta de Almeida Breves (irmã da Baronesa de Pirai) ; neta paterna de Tômé de Souza Bre­ ves e de Maria Rodrigues; neta materna do Capitão-Mór Jo­ sé de Souza Breves e de outra Maria Pimenta-de Almeida, co­ mo já escrevemos no Cap. l.°, § 2.° e no Cap. 5.°. Tiveram cinco filhos: § § § § §

1 2 3 4 5

— — — — —

Francisca Monteiro *de Barros Emiliana Monteiro de Barros Alda Eugênia Monteiro de Barros Romualdo José Monteiro de Barros Luiz Eugênio Monteiro Me Barros * * § 1 — Francisca Monteiro de Barros BARO N ESA

DE

GU ARAREM A

Foi contemplada na terça do avô paterno, o Barão de Paraopeba. Casou com seu tio materno Luiz de Souza Breves, impor­ tante comissário de café e comerciante na praça do Rio de Ja­ neiro, chefe da firma Souza Breves e Josué, estabelecida à Rua

■dos Beneditinos n, 26, e da qual fazia parte Josué S. Corrêa de Melo. Luiz de Souza Breves era filho de outro Luiz de Souza Breves e de Maria Pimenta de Almeida Breves, acima mencio­ nados ; foi agraciado por decreto de 15 de junho de 1881 com o titulo de Barão de Guararema. Faleceram, o Barão a 10 de fevereiro de 1910; a Baronesa a 5 de janeiro de 1899, 'sem deixar filhos. § 2 — Emiliana Monteiro de Barros Já lemos: Emiliana de^ Souza Monteiro de Barros. Também foi contemplada na terça do avô paterno. Casou com o Coronel Antonio Mateus Monteiro de Castro, filho de Mateus Herculano Monteiro de Castro e de Rosa Ferreira de Azevedo Castro; neto paterno de Domiciano Ferreira de Sá e Castro e de Maria do Carmo Monteiro de Barros, tia do Dr. Miguel Eugênio, por ser irmã do Barão de Paraopeba. Faleceram, Emiliana, na Fazenda Fim do Mundo, Muriaé, Minas, a 4 de março de 1870. Antonio Mateus, a 16 de junho de 1885. A geração e detalhes no Capitulo 45, § 3.°. § 3 — Alda Eugênia Monteiro de Barros BARO N ESA

DE

SA N TA

ALDA

Figura entre as legatárias da terça do avô paterno. Casou com o primo Lucas Antonio Monteiro de Barros, Barão de Santa Alda, filho do Desembargador José Maria Mon­ teiro de Barros, citado no Cap. 8, § 27, onde se descreve a nu­ merosa prole. § 4 — Romualdo José Monteiro de Barros Casou com Maria Tereza de Oliveira Roxo, nascida a 18 de janeiro de 1849 e falecida a 13 de maio de 1929, filha dos Barões de Vargem Alegre, já citados no Cap. 5, § 4. Tiveram -dois filhos: 1-1 Alberto Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Janeiro — Lagôa — a 15 de maio de 1865 e faleceu a 11 de dezembro de 1943. Casou na mes­ ma cidade a 12 de dezembro de 1891 com Arminda Mon­ teiro de Barros, nascida em Mar d‘Espanha a 2 de março de 1876, filha de Francisco Augusto Teixeira e de Tere­ za Monteiro de B arros; neta paterna de Joaquim Augusto Teixeira e de Arminda Machado Teixeira; neta materna

— 364 — de Carlos Augusto Monteiro de Barros e de Mariana Ma­ chado Monteiro de Barros. Carlos Augusto era filho do Desembargador José Maria. Monteiro de Barros, citado no Cap. 8, § 6. Filhos: 2-1 Marino Monteiro de Barros Fazendeiro. Nasceu no Distrito Federal a 7 de setem­ bro de 1894. Casou no mesmo distrito, a 11 de novem­ bro de 1922 com Maria de Lourdes Vaz Pinto, filha, de Frederico José Vaz Pinto, propagandista da Repú­ blica e vereador e de Ana Rosa Lira Vaz Pinto; neta paterna de Antonio Vaz Pinto e de Maria Madalena Vaz Pinto; neta materna do Dr. Sebastião Lira da Sil­ va, conceituado médico e de Maria da Glória Lira da. Silva. O casal tem três filhos: 3-1 Alberto Frederico Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Janeiro a 17 de novembro de1923 Casou no mesmo local com Cloris Sarmento, fi­ lha de Briano de Morais Sarmento e de Francisca Corrêa Dias Sarmento. Tem dois filhos: 4-1 Carlos Alberto Monteiro de Barros 4-2 Heloisa Monteiro de Barros. 3-2 Marília Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Janeiro a 6 de setembro de 1925. 3-3 Luiz Eugênio Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Janeiro a 4 de novembro de 1926. 2-2 Alberto Monteiro de Barros Nasceu na fazenda Ponte Alta, município da Barra do Pirai, a 2 de outubro de 1895. Casou na Capital Federal a 30 de setembro de 1924 com Elza Noronha. Neves (hoje Elza Monteiro de Barros), filha de José Ribeiro Neves e de Berta Noronha Neves; neta pa­ terna de outro José Ribeiro Neves e de Maria Josefa da Silva Neves; neta materna do engenheiro Anto­ nio Pinto de Gouvêa e de Maria Amália de Noronha. Gouvêa (filha, esta, do General Francisco Manuel de Noronha e de Clara Albuquerque Diniz Maranhão). Um filho. 3-1 Ricardo Monteiro de Barros Nasceu no Distrito Federal a 11 de fevereiro de: 1939.

365 2-3 Matias Monteiro de Barros Nasceu em Ipiabas, Estado do Rio, a 25 de novembro de 1896. Casou em Curitiba a 20 de maio de 1929 com Herminia Miró, filha do industrial naquela cidade, José Gui­ marães Miró e de Helena Guelbeck; neta paterna do Comendador Manuel Miró, e de Herminia Guimarães (Negrão, Genealogia Paranaense, 3-193) ; neta mater­ na do engenheiro agrimensor Ur. Adalberto Guelbeck e de Virgínia do Nascimento Guelbeck. O Comandador Manuel Miró era filho de Manuel Miró e de Escolástica de Freitas. Sua esposa, Herminia Guimarães, era filha do Co­ mendador Manuel Antônio Guimarães, nascido em Paranaguá a 15 de fevereiro de 1813, Comendador da Ordem de Cristo e Dignitário da Ordem da Rosa, agraciado por decreto de 21 de julho de 1876, com o titulo de Barão de Nacar, elevado a Visconde por de­ creto de 31 de agosto de 1880, casado em primeiras núpcias com Maria Clara Correia Guimarães ( Arqui­ vo Nobiliárquico Brasileiro, pág. 307). Sem geração. .2-4 Nicolina Monteiro de Barros Nasceu na fazenda Santa Tereza — Barra do Pirai — a 8 de março de 1899 e casou no Rio de Janeiro a 18 de janeiro de 1926 com Rodrigo Emílio Rombauer, do comércio do Rio, nascido em Petropolis a 10 de abril de 1899, filho de Teodoro Rombauer e de Cristi­ na Constança Bodé. Tem três filhos, nascidos na Capital Federal: 3-1 Irma Monteiro de Barros Rombauer Nasceu a 1 de julho de 1928 3-2 Roberto Teodoro Rombauer Nasceu a 12 de julho de 1930 3-3 Luiz Cláudio Rombauer Nasceu a 15 de setembro de 1940. Os Rombauer — No norte da Hungria, nos contrafortes *dos montes Carpathos, está situada a aprazível, pacata e secu­ lar cidade de Lõcsen (em alemão, Eeutschau). Em princípios do século 17 exercia o cargo de juiz, uma personalidade de prestigio, que conseguira impor merecido respeito à população pelo seu espirito reto e imparcial, Mathias Rombauer, nascido em 1592 e falecido a 17 de fevereiro de 1640. Foi o iniciador de uma série de nomes ilustres que muito se distinguiram nas cias­

— 366 ses e profissões liberais; aferrados ao solo natal, preocupados, unicamente com o progresso local, poderiam os netos e descen­ dentes repetir com o poeta alemão “suprema felicidade, viver emorrer na mesma aldeia onde nascemos”. Casou e foi pai, en­ tre outros, d e : 2) Stefan Rombauer. Continuou a gozar do mesmo prestí­ gio e estima pública’ consagrada a seu p ai; em 1663 foi agra­ ciado pelo Imperador Leopoldo I com um título de nobreza. Casou e teve geração; pai d e : 3 ) Mathias Rombauer. Nasceu em Lõcsen a 11 de janeiro de 1643. Tomou o nome do avô. Entre seus filhos anotamos: 4) Johannes Rombauer. Nasceu em Lõcsen a 23 de setem­ bro de 1672 e faleceu a 1 de março de 1757. Casou com uma se­ nhora de ilustre familia local, com Agatha Adamy. Tiveram : 5) Johannes Rombauer. Nasceu a 9 de março de 1719 e faleceu a 2 de outubro de 1794. Casou com Doroteá Krausz, tendo, entre outros: 6) Mathias Rombauer. Seguiu a carreira eclesiástica, ser­ vindo durante muitos anos de pastor da Igreja Evangélica. Nas­ ceu em Lõcsen a 22 de fevereiro de 1759 e aí faleceu a 1 de maio de 1822. Casou com Helena Elhard, natural da mesma locali­ dade, nascida a 2 de maio de 1777 e falecida a 27 de outubro de 1853, filha do Dr. Johannes Cristoph Elhard, nascido na cida­ de de Sopron (Odenburg) Hungria, à margem do lago Neu Siedler See a 8 de agosto de 1731, conceituado médico em Lõcsen para onde transferira residência, falecido a 1 de abril de 1800, casado com Ana Rosina Lassgallner, nascida em Igló (povoa­ ção vizinha de Lõcsen e à margem do Rio Hernád, afluente da Theiss que se lança no Danúbio) a 1 de outubro de 1750 e fa­ lecida a 27 de junho de 1832. Pais de: 7) Dr. Ludwig Rombauer. Nasceu em Precopa (Hungria) a 25 de agosto de 1815 e faleceu em Semeie — Bania (H un­ gria) a 7 de outubro de 1884. Casou nesta cidade no dia 12 de março de 1853 com Suzanna Kaghelmann, natural de Semeie — Bania, nascida a 20 de dezembro de 1819 e falecida em Brassõ (Hungria) a 23 de dezembro de 1894, filha de Gaspar Kaghelmann, natural de Banberg (Alemanha) falecido em Se­ meie — Bania em 1860 e de Suzanna Plander, falecida em 1864. Pais d e : 8) Teodoro Rombauer. Nasceu em Szkleno (Hungria) a 16 de março de 1858.



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Modificam-se as condições sociais e económicas da aldeia e da província; a população aumenta; começa o movimento emigratório e o de expansionismo. Teodoro deixa a zona, alista-se na marinha de guerra austro-hungara, onde serviu até 1883, da­ ta em que deixou para ocupar o lugar de Capitão de longo cur­ so da Companhia de Navegação ‘Adria’, inaugurando em 1886 o serviço permanente e regular para a América do Sul. A par­ tir de 1888 fixou residência no Rio de Janeiro, nomeado agen­ te geral no Brasil de todas as companhias de navegação austrohungaras e fundando a firma Rombauer e Comp. Faleceu em Brest, França, a 25 de janeiro de 1917. Casou três vezes. A primeira em 1883, com Ada Pola, tendo: Tibor, nascido a 13 de outubro de 1883 e falecido em 1886; 2o, Ilona, nascidá a 20 de agosto de 1885, casada e residen­ te em Buda Pesth. Segunda vez casou, em 1900, com Marieta Polia, irmã da primeira, falecida no Rio de Janeiro em 1892, vitimada pela fe­ bre amarela, havendo um filho, Tibor, nascido em 9 de maio de 1891 e falecido a 8 de setembro de 1936. Contraiu terceiras núpcias — a que nos interessa — com Cristina Bodé, nascida na cidade de Rio Grande a 13 de novem­ bro de 1869, filha de Cláudio Gerhardt Bodé, nascido em Norden (Alemanha) a 27 de abril de 1839 e falecido em Hannover a 27 de janeiro de 1920, chegado no Rio Grande do Sul em 1863 e aí casado a 16 de janeiro de 1869 com Adelaide Borges da Costa, nascida no Rio Grande do Sul a 8 de abril de 1854 e falecida a 25 de março de 1880; neta paterna do Dr. Friedrich Wilhelm Alexander Nelson Bodé, nascido em Thale (Alema­ nha), médico em Emden (Alemanha) casado com Cristina Jchanna Vaillant, nascida em Norden (Alemanha) a 9 de setem­ bro de 1811; neta materna do Tenente-Coronel José Borges Ri­ beiro da Costa, de Porto Alegre e de Adelaide Soares, nascida no Rio Grande do Sul em 1819 e falecida em Pelotas em 1892. Por sua avó paterna, D. Cristina Constança Bodé é bisne­ ta de Claude Vaillant Trevoux, nascido a 18 de março de 1760 e casado em Nordmoor a 19 de janeiro de 1808 com Alrica Cornélia Beata Carolina Collmann von Schattenburg. Claude Vaillant era filho de Jean Baptiste Trevoux, nascido em 1732 no Castelo de Trevoux, Luceny e de Marie Boujard. Por seu avô materno, bisneta do Desembargador Joaquim Bernardino de Senne Ribeiro da Costa, do Rio de Janeiro e de Inácia Emília Borges Leal, da Ilha Graciosa, Açores. Por sua avó materna, bisneta de Joaquim José Soares (Joa­ quim Rasgado) nascido no Rio de Janeiro, Candelária', em 1796



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(filho de José Joaquim Soares, de Simas do Douro, Portugal e de Maria Angélica de Faria, da Colonia de Sacramento) ca­ sado com Constança Maria de Mesquita, nascida no Rio Gran­ de do Sul a 25 de abril de 1798 e falecida em Pelotas a 17 de abril de 1893 (filha do Capitão Manuel Luiz de Mesquita e de Bernarda Maria de Sant’Ana). Este Capitão Manuel Luiz era filho de Manuel de Mesqui­ ta, natural de Agodim, Arcebispado de Braga e de Francisca Pinto de Novais, de Agodim. Bernarda Maria era filha de José Francisco Gonçalves, da Ilha Terceira e de Quitéria Maria, da Ilha de São Miguel. Deste terceiro casamento de Teodoro Rombauer, com Cris­ tina Constança Bodé descendem: 1) Irene, nascida a 15 de junho de 1894, casada, residente no Rio. 2) Irma, falecida solteira. 3) Dora, nascida a 9 de abril de 1897, casada e residente na Alemanha. 4) Rodrigo Emilio Rombauer, nascido em Petrópolis a 10 de abril de 1899 e casado a 18 de janeiro de 1926 com D. Nicolina Monteiro de Barros, do texto. _ i 5) Erica, solteira, residente em Petrópolis. 6) Edgar Rombauer, nascido a 26 de outubro de 1907, ca­ sado em São Paulo com Dulce do Amaral, tendo umá filha, Bea­ triz, nascida em 1934 e falecida em 1949. D. Dulce do Amaral é filha do Dr. André Teixeira Pinto, formado em Medicina pela Faculdade de Curitiba, natural de Tietê e de Tarcila do Amaral, notável e eximia pintora cuja vo­ cação artística tem sido admirada pela sociedade culta de São Paulo e do Rio de Janeiro; neta paterna de outro André Tei­ xeira Pinto, casado em Tietê a 3 de fevereiro de 1872 com Luisa Vaz de Almeida (Silva Leme, 9-223) ; neta materna do Dr. José Estanislau do Amaral, nascido em Itú em 1855, formado em Direito no ano de 1877 e falecido a 4 de outubro de 1947 casado com Lídia Dias do Amaral. O Dr. José Estanislau do Amaral era filho do opulento la­ vrador e abastado proprietário urbano, José Estanislau do Ama­ ral, náscido em São Roque a 9 de julho de 1817 e falecido em São Paulo a 10 de dezembro de 1899 casado com Tereza de Jesus Aguirra. (Silva Leme 6-208). Infelizmente a morte impiedosa ceifou prematuramente a vida de Beatriz e de um modo trágico. Estudante em São Paulo, foi passar as férias em Petrópolis cõm os parentes; no dia 29

de janeiro de 1949 organizaram um “pic-nic” no Poço dos Fer­ reiros, em Correias, suburbio daquela cidade serrana. Ao regres­ sar teve a infelicidade de resvalar sobre umas pedras no rio, e levada pela correnteza morreu afogada, juntamente com outra companheira de passeio, Tereza Maria José de Figueiredo. Es­ te episódio lamentável veio trazer o luto a diversas famílias do Rio, de Petrópolis e de São Paulo; está narrado com detalhes no jornal “A Manhã” do Rio, edição de 30 de janeiro de 1949. 10) Finalmente, ultimo filho de Teodoro Rombauer, Ivan Rombauer: nasceu a 21 de junho de 1909, reside na Capital Fe­ deral, casado em São Paulo aos 18 de outubro de 1941 com Olívia Pereira de Magalhães, filha do notável filólogo, profes­ sor Carlos Eduardo Pereira de Magalhães e de Gertrudes Paes de Barros Magalhães. D. Gertrudes Paes de Barros Magalhães é filha do Coro­ nel Senador Antonio Paes de Barros e de Maria de Souza Bar­ ros a qual vive nesta Capital, nonagenária, rodeada do respeito e estima de numerosos descendentes; neta paterna do l.° Ba­ rão de Itú, Capitão-Mór Bento Paes de Barros e de Leonarda de Aguiar. Ivan Rombauer tem um filho: Carlos de Magalhães Rom­ bauer, nascido no Rio em abril de 1943. 2-5 Vera Monteiro de Barros Nasceu em Dores de Pirai, Estado do Rio. Casou no Distrito Federal a 15 de janeiro de 1927, com Antonio de Siqueira Malcher, nascido na cidade de Fortaleza, capital do Estado do Ceará, a 21 de ja­ neiro de 1896, filho de Antonio Martiniano Clemen­ te Malcher e de Maria Júlia de Siqueira Malcher; ne­ to paterno do Coronel Aniceto Clemente Malcher e de Rita Ferreira Barreto Malcher; neto materno de Manuel de Siqueira e de Rita de Siqueira. Tem três filhos: 3-1 Sérgio Monteiro de Barros Malcher Nasceu no Rio a 18 de novembro de 1927 3-2 Carlos Alberto Malcher Nasceu no Rio a 7 de setembro de 1930 3-3 Heloisa Monteiro de Barros Malcher Nasceu no Rio a 3 de março de 1934. 1-2 Otávio Monteiro de Barros Segundo filho de Romualdo José Monteiro de Barros. Nasceu a 31 de outubro de 1866. Casou no Rio de Janeiro, Glória, a 24 de outubro de 1891, com Alda Eugenia Mon-

— 370 — teiro de Barros, nascida a 3 de maio de 1870, e falecida na Capital Federal a 30 de abril de 1896, filha de Júlio Cesar Monteiro de Barros, inscrito no Cap. 15, § l.°, n. 1-9. Dei­ xou três filhos: 2-1 Maria da Luz Monteiro de Barros Sabemos que casou com um senhor Barbosa e tem um filho de nome Estevão. Sem mais noticias. 2-2 Alda Monteiro de Barros Casou no Rio de Janeiro a 5 de novembro de 1919,. com o Dr. José Paranhos Fontenelle, médico, filho do Marechal José Freire Bezerril Fontenelle e de Maria da Silva Paranhos. O Dr. Paranhos Fontenelle é professor no Instituto Oswaldo C ruz; em fins de 1947 e princípios de 1948 esteve nos Estados Unidos e foi eleito vice-presidente da Associação Americana de Saúde Pública. O Marechal Bezerril Fontenelle nasceu na povoação de Viçosa, do Estado do Ceará a 9 de março de 1850' e faleceu no Rio de Janeiro a 30 de março de 1926, filho de José Freire Bezerril, professor primário e de Maria de Assunção Fontenelle; neto paterno de Feli­ pe Benicio Fontenelle e bisneto do engenheiro de Mi­ nas, francês, Jean Fontenelle que deu origem aos Fon­ tenelle, no Brasil. Engenheiro Militar pelo Reg. de 1874. bacharel em Ciências Físicas. Alferes aluno a 26 de dezembro de 1874, percorreu toda a escala do oficialato até General de Divisão efetivo, por decreto de 8 de março de 1912; reformando-se a 11 de dezembro desse ano, graduado em Marechal. Deputado federal; senador pelo seu Estado; presidente do mesmo; repre- sentante do Brasil na exposição de Chicago em 1893. Tem notável bibliografia, catalogada no "Dicionário de Velhca Sobrinho. O casal Dr. José-Alda tem: 3-1 Maria Tereza Fontenelle. 2-2 Otávio Monteiro de Barros § 5 — Coronel Luiz Eugênio Monteiro de Barros Deputado federal pelo Estado de Minas, durante três legis­ laturas. Casou duas vezes. A primeira com Rosa Monteiro de Bar­ ros, falecida a 22 de setembro de 1892; a segunda com Mariana Teixeira, falecida em Itaperuna, na fazenda Porto Alegre, a 4-

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— 371 — de setembro de 1921, filha de Francisco Augusto Teixeira e de Maria Tereza Monteiro de Barros, filha, esta, de Carlos Au­ gusto Monteiro de Barros, que era pai de Rosa, l.a mulher. Carlos Augusto, como ficou dito no Cap. 8, § 6, era filho do Desembargador José Maria Monteiro de Barros e de Rosa Ursula de Almeida Macedo. Faleceu o Coronel Luiz Eugênio a 23 de fevereiro de 1916, havendo: 1-1 Abel Monteiro de Barros Batizado em 1882 em São Cristovão, Rio de Janeiro. Proprietário da fazenda ‘São Bernardo’ em Rezende. Ca­ sou com Otacília Dimas, falecida a 17 de outubro de 1934, filha de Américo Rodrigues Dimas e de Rita de Souza Di­ mas. T em : 2-1 Dinah Monteiro de Barros Casou com seu primo Milton Teixeira Monteiro de Castro, filho de José Eugênio Monteiro de Castro e de Felismina Teixeira Monteiro de Barros, citados no Cap. 49, § 4.°, onde consta a geração. 2-2 Lídia Monteiro de Barros Casou com Walter Spiller, filho de Eduardo Spiller Júnior e de Ida Hatschineck Spiller, acreditados co­ merciantes de joias. Tem: 3-1 Valery Monteiro Spiller 3-2 Maria Tereza Monteiro Spiller 3-3 Carlos Alberto Monteiro Spiller 3-4 Luiz Eduardo Monteiro Spiller. 2-3 Luiz Américo Monteiro de Barros Casou com Felicia Ferreira, filha de Agostinho Ferreira e de Catarina Ferreira, tendo: 3-1 Otacília Monteiro de Barros 3-2 Lúcia Monteiro de Barros 3-3 Carlos Augusto Monteiro de Barros 3-4 Isa Monteiro de Barros 3-5 Américo Luiz Monteiro de Barros. 2-4 Abel Monteiro de Barros Júnior Casou no Rio de Janeiro a 10 de maio de 1946 com Gilda Pereira das Neves, nascida no Distrito Federal a 3 de novembro de 1925, filha do Contra-Almiran­ te Guilherme B. Pereira das Neves, nascido no Rio a 30 de junho de 1885 e ai casado, a 21 de janeiro de 1920, com Luisa Paiva Costa Pereira das Neves, nas­ cida no Rio em 1893; neta paterna do Dr. Francisco da Costa Barros Pereira das Neves e de Benvinda

— 372 — Bastos das Neves; neta materna de Bento Albino da Gasta Júnior e de Alzira Henrique de Paiva. O Dr. Francisco da Costa Barros Pereira das Neves, formado em Medicina, médico da ‘Saúde do Porto’ do Rio de Janeiro, exerceu a profissão durante muitos anos na Capital do país, conseguindo grangear a es­ tima pública e consideração pelo seu genio caritativo e bondoso; recebeu a honra e distinção de prestar ser­ viços clínicos durante largo periodo, às freiras do Con­ vento da Ajuda; ele e o Bispo eram os dois únicos representante do sexo masculino que podiam penetrar na clausura. No dia 25 de junho de 1901 exalou o ultimo suspiro D. Benvinda Bastos das Neves, esposa do Dr. Francis­ co. As boas monjas da Ajuda aproveitaram a oportu­ nidade para prestar inequívoca manifestação de apre­ ço, estima e de piedade a seu dedicado facultativo: no 30.° dia do passamento de D. Benvinda mandaram ce­ lebrar na capela do Convento, cujas portas se abriram ao público e a inúmeros amigos e admiradores, solene rnissa de “Requiem”, em sufrágio de sua. alma. Filhos do casal Abel-Gilda: 3-1 Vera Lúcia das Neves Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Janeiro a 27 de janeiro de 1947 e faleceu a 2 de fevereiro do mesmo ano. 3-2 Maria Lúcia das Neves Monteiro de Barros Nasceu no Rio a 14 de julho de 1948. 1-2 Miguel Eugênio Monteiro de Barros , Batizado em 1885 em S. Cristovão, Côrte. Casou com Ana Beralda Lopes, tendo: 2-1 Rosa Monteiro de Barros Casou com o Dr. Adalto Vale Mota 2-2 Yolanda Monteiro de Barros 2-3 Luiz Monteiro de Barros 2-4 Miguel Monteiro de .Barros 1-3 Luiz Eugênio Monteiro de Barros Casou com Iracema Maciel Monteiro de Barros. Filhos: 2-1 Rubens Monteiro de Barros Casou com Ady Pereira Leite, tendo: 3-1 Ady Monteiro de Barros. 2-2 Alaide Monteiro de Barros Casou com Hélio Balard Fontoura, tendo: 3-1 Armando Monteiro Fontoura.

— 373 — 2-3 Alair Monteiro de Barros Casou com Almir Barbosa 2-4 Atilio Monteiro de Barros Casou com D. Nída Guimarães, tendo: 3-1 Atilio Monteiro de Barros. 2-5 Aloisio Monteiro de Barros 2-6 Luiz Monteiro de Barros 2-7 Iracema Monteiro de Barros. 1-4 Edéa Monteiro de Barros Faleceu a 19 de outubro de 1929. Foi casada com o Dr. Abelardo Aceta. 1-5 Coronel Romualdo Monteiro de Barros Quinto filho do Coronel Luiz Eugênio. Lavrador de ca­ fé; proprietário da importante fazenda ‘Porto Alegre’, ao lado da cidade de Itaperuna. Nesta cidade casou, a 14 de fevereiro de 1914, com Maria da Cunha Monteiro de Barros, filha de Apolinário Cunha e de Maria Virgínia de Oliveira Cunha. Transferiu residência para a cidade de Niterói, Praia do Icaraí, 483, onde faleceu a 17 de maio de 1947, havendo: 2-1 Petrónio Monteiro de Barros Reside em Itaperuna. Casou com Andrea Fernandes Monteiro de Barros, filha de Alfredo Fernandes e de Elvira Bastos Fernandes. Tem: 3-1 Romualdo Luiz Fernandes Monteiro de Barros Nasceu a 1 de fevereiro de 1941. 2-2 Rosa Monteiro de Barros Casou em Itaperuna a 26 de abril de 1939 com o Dr. Luizino Ferraz bacharel em Direito, advogado, filho de Luiz Ferraz e de Alcina Tinoco Ferraz. Filhos: 3-1 Carmen Lígia de Barros Ferraz Nasceu a 20 de março de 1941 3-2 Luiz de Barros Ferraz Nasceu a 22 de abril de 1942. 2-3 Dr. Luiz Monteiro de Barros Formado em Direito. Casou na cidade de Itaperuna a 30 de setembro de 1941 com Célia Martins Monteiro de Barros, filha de Carlito Crespo Martins e de Ma­ ria Isabel Martins. Filhos: 3-1 Eugênia Martins Monteiro de Barros Nasceu a 11 de janeiro de 1943 3-2 Carlos Martins Monteiro de Barros Nasceu a 8 de janeiro de 1944

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3-3 Luiz Martins Monteiro de Barros Nasceu a 3 de abril de 1945. 2-4 Aloísio Monteiro de Barros Fazendeiro e lavrador de café. Casou na mesma cida­ de a 19 de junho de 1945, com Dení de Paula, filha de Júlio Olivier de Paula e de Atéria Olivier de Paula. 2-5 Marília Monteiro de Barros Nasceu a 12 de novembro de 1928 2-6 Maria Edéia Monteiro de Barros Nasceu a 24 de novembro de 1929 2-7 Romualdo Monteiro de Barros Júnior Nasceu a 14 de junho de 1931. 1-6 Maria Eugenia Monteiro de Barros Do segundo casamento teve o Coronel Luiz Eugênio Mon­ teiro de B arros: 1-7 Francisco Augusto Monteiro de Barros Casou com Brigida Beralda Lopes. Tiveram: 2-1 Dinah Monteiro de Barros. 1-8 Antonio Monteiro de Barros Casou com Jaci Maciel Monteiro de Barros, tendo: 2-1 Atílio E. Monteiro de Barros Casou com Geni Pacheco, tendo: 3-1 Antonio Sérgio. 2-2 Alei Mariana Monteiro de Barros Casou com Alfredo Augusto Bacelar Júnior, tendo: 3-1 Alei. 2-3 Adílio Monteiro de Barros Casou com Iolanda Gonçalves Ferreira, tendo: 3-1 Cibele Ferreira Monteiro de Barros. 1-9 José Monteiro de Barros Casou com outra Geni, de familia sirio libanesa, fendo: 2-1 Luiz Eugênio 2-2 Vera Lúcia 2-3 José Carlos. 1-10 Maria Aparecida Monteiro de Barros Casou com o Capitão Raimundo Lopes Ribeiro Júnior. Sem geração. 1-11 Carlos Augusto Monteiro de Barros Casou com Waleska Brasil, já falecida, tendo: 2-1 Regina Coeli. 1-12 Clovis Monteiro de Barros Casado. Reside em Vitória (Espirito Santo).

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C apítulo 17

DR. JOÃO BA TISTA M ON TEIRO DE BARROS Terceiro filho — a ser estudado — dos Barões de Paraopeba. Nasceu em Congonhas do Campo e matriculou-se na Uni­ versidade de Coimbra em 1819. Pela data desta matricula, pa­ rece-nos que seja mais velho do que Francisco (Cap. 15) e Miguel (Cap. 16), matriculados em 1820 e em 1822, respectivamente. Por esse motivo e por falta de dados, não podemos afir­ mar que seja o terceiro filho pela ordem de nascimento; é o terceiro a ser estudado; esta regra aplicaremos aos demais. Já era falecido o Dr. João quando seu pai escreveu o tes­ tamento, 1855. Casou com a prima Maria do Carmo Monteiro Nogueira da Gama, filha do Dr. Mateus Herculano Monteiro da Cunha Matos (irmão do Barão de Paraopeba) e de Maria Custódia Nogueira da Gama. Vide o Cap. 12. Deste casamento procedem quatro filhos: § 1 — Major Romualdo Batista Monteiro Nogueira da Gama § 2 — Alaria Custódia Monteiro Nogueira da Gama § 3 — Ana Margarida Monteiro Nogueira da Gama § 4 — Francisca Monteiro Nogueira da Gama.' *

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§ 1 — Major Romualdo Batista Monteiro Nogueira da Gama Casou com Maria Custódia Monteiro Nogueira da Gama, sua prima, filha de Francisco Xavier Monteiro Nogueira da Ga­ ma e de Ana Maurícia do Carmo; neta paterna do acima re­ ferido Dr. Mateus Herculano Monteiro da Cunha Matos e de Maria Custódia Nogueira da Gama. Vide Cap. 11, § l.°.



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Faleceu a 20 de julho de 1897, deixando: 1-1 Ana Maurícia Monteiro Nogueira da Gama Casou com Guilherme Frederico de Miranda Monteiro de Barros, filho do Dr. Francisco de Paula Monteiro de Barros e de Ana Carlota de Miranda; neto paterno dos refe­ ridos Barões de Paraopeba. Vide o Cap. 15, § 6, onde consta a geração. 1-2'Eduardo Eugênio Monteiro Nogueira da Gama Casou com Maria Benedita Monteiro Nogueira da Gama, filha do primeiro matrimónio de Mateus Xavier Monteiro Nogueira da Gama (irmão de Maria Custódia, mãe de Eduardo Eugênio) e de Maria Benedita Monteiro de Pai­ va, citados no Cap. 11, § 2.°. Filhos: 2-1 Antonio Eugênio Monteiro Nogueira da Gama Casou com Policena de Paiva Gama, tendo: 3-1 Zilda de Paiva Gama Casou com o comerciante no Rio de Janeiro Ni­ lo Regatieri, de origem italiana, tendo três filhos: 4-1 Angela Maria 4-2 Maria José 4-3 Maria de Lourdes. 3-2 Homero de Paiva Gama, falecido. 3-3 Maria Zilma Paiva Gama 3-4 Antonio Carlos Paiva Gama. 2-2 Tito Livio, falecido. 2-3 Romualdo Monteiro da Gama Casou com Maria Vitória Paiva Gama, tendo : 3-1 Eugênia Paiva Gama 3-2 Eunice Paiva Gama Casou com Heitor Monteiro Nogueira da Gama, tendo: 4-1 Paulo Eduardo Monteiro Nogueira da Gama 4-2 José Maria Monteiro Nogueira da Gama 4-3 Aldo Monteiro Nogueira da Gama 4-4 Romualdo Batista Monteiro Nogueira da Ga­ ma 4-5 Alceu Monteiro Nogueira da Gama 4-6 Marcus Monteiro Nogueira da Gama. 3-3 Laerte Paiva Gama Casou com Maria Celita Teixeira Gama, tendo r 4-1 Sérgio Luiz Teixeira Gama. 3-4 Djalma Paiva Gama Casou com Yvette Gomes e Gama, tendo: 4-1 Virgílio Romualdo Gomes e Gama

4-2 Lineu Gomes e Gama 4-3 Maria Vitoria Gomes e Gama 4-4 Eito Eugênio Gomes e Gama. 3-5 Maria da Glória Paiva Gama Casou com Marcos Canetti, agrónomo, tendo: 4-1 Marília Gama Canetti. 3-6 Maria de Lourdes Paiva Gama 3-7 Clovis Paiva Gama 3-8 Margarida Maria Paiva Gama. 2-4 Francisca Gama de Lacerda. Casada com Francisco Teixeira Lacerda, ambos falecidos, sem geração. 2-5 Honorino Monteiro Nogueira da Gama Casou com Celina de Menezes e faleceu sem deixar fi­ lhos. 2-6 Heitor Monteiro da Gama Casou com Zilah Paiva Gama, tendo: 3-1 Geraldo Antonio Paiva Gama 3-2 Maria Bernardette Paiva Gama 3-3 Maria Stela Paiva Gama 3-4 José Augusto de Paiva Gama 3-5 Maria da Penha de Paiva Gama 3-6 Maria do Carmo de Paiva Gama. 2-7 Eduardo Monteiro da Gama Casou com Vicentina de Paiva Gama, tendo: 3-1 Terezinha de Paiva Gama 3-2 Eduardo Monteiro de Paiva Gama 3-3 Geraldo de Paiva Gama. 1 3 Dr. Mateus Herculano Monteiro Nogueira da Gama Formado em Medicina. Foi casado com Olimpia de Matos Kely e deixou os seguintes filhos: 2-1 Julieta (Santinha) 2-2 Alice. Faleceu solteira aos 16 anos. 2-3 Dewet Monteiro Nogueira da Gama Casado e com geração. Sem mais notícias. 2-4 Olimpio Batista Monteiro Nogueira da Gama Foi casado e deixou duas filhas. 2-5 Luiz. Morreu aos 17 anos. 1-4 Francisca de Paula Monteiro Nogueira da Gama v Casou duas vezes. A primeira na Igreja da Glória, Rio de Janeiro, a 19 de janeiro de 1884, com o Dr. José Batis­ ta de Amoroso Lima, nascido na mesma cidade a 24 de dezembro de 1853, filho de Manuel José de Amoroso Li­ ma, nascido em Ponte de Lima, Portugal, a 30 de abril de 1823, falecido em Paris a 13 de fevereiro de 1891 e de

— 378 — Maria José Castelões, nascida no Rio de Janeiro a 31 de julho de 1835 e falecida em Petrópolis a 21 de março de 1910, agraciados pelo governo português com o título de Viscondes de Amoroso Lima; neto paterno de José Luiz Amoroso e de Maria Antonia de Souza; neto materno de José Batista Martins de Souza Castelões, nascido em São João Batista de Castelões, Portugal, em 1806 e falecido no Rio de Janeiro a 4 de janeiro de 1878, casado nesta ultima cidade a 13 de abril de 1833 (Candelária) com Francisca de Paula Cordeiro, nascida em Itabira de Ma­ to Dentro, Minas Gerais, a 2 de dezembro de 1801 e fa­ lecida no Porto, Portugal, a 1 de fevereiro de 1865. Esta D. Francisca de Paula Cordeiro era filha do Capi-tão Roque Antonio Cordeiro, natural da freguesia de São Pedro de Sendim, Miranda do Douro, que veio ao Brasil como fiscal régio do quinto do ouro em Minas Gerais, no lugar Curral d’El Rei (hoje Belo Horizonte), aí ca­ sado com Maria Angélica de Sant’Ana, falecida no Rio de Janeiro a 21 de janeiro de 1854, filha de João Pinto de Sampaio, português, de Braga, e de Eugênia Angéli­ ca de Sant’Ana, natural de Congonhas de Sabará. Segunda vez casou o n. 1-4, com José Cesário de Miran­ da Lima, filho do Comendador Francisco de Paula Lima^ tendo só uma filha, incrita, adiante, no Cap. 22, § 5. Fi­ lhos do primeiro enlace: 2-1 Regina Amoroso Lima Nasceu no Rio de Janeiro a 1 de julho de 1885 e ca­ sou na cidade de Pomba, Minas Gerais, a 23 de de­ zembro de 1906 com Antonio Anastácio, filho de Donato Anastácio e de Filomena Giudice. Filhos: 3-1 Geraldo Magela Amoroso Anastácio Oficial do Exército. Nasceu a 14 de novembro de 1907. Aspirante a 21 de janeiro de 1930; 2.° Tenente a 24 de julho de 1930; l.° Tenente a 13 de agosto de 1931; Capitão a 24 de maio de 1937; Major, por merecimento, a 25 de junho de 1945. Tem o curso de Cavalaria pelo Regu­ lamento de 1929 e pela Escola de Moto Meca­ nização. Serve no l.° B. C. C. (Almanaque do Exército, 1946). Figurava no numero 153, na lista dos Majores de Cavalaria. Casou duas vezes. A primeira com Hercilia Barros Menezes, filha do Dr. Joaquim Gonçalves de Menezes e de Maria José Barros de Menezes.

— 379 — Deste casamente teve um filho: 4-1 Sérgio Luiz Amoroso Anastácio. Segunda vez casou com D. Neisa Rebelo Pinho, filha do Dr. Manuel Barbosa Pinho e de Odete Rebelo Pinho. Tem dois filhos: 4-2 Murilo 4-3 Milton. 3-2 José Batista Amoroso Anastácio Nasceu a 20 de dezembro de 1908. Perito Con­ tador, negociante e proprietário. Casou com D. Nicia Reis Torres, filha de Vitorio Pareto Tor­ res e de Elvira Reis Torres. Tem: 4-1 José Batista 4-2 Nicia Regina 4-3 Antonio Vitorio 3-3 Dr. Luiz Amoroso Anastácio Nasceu a 12 de julho de 1910. Bacharel em Di. reito. Casou com Geni Reis Hungria, filha do Dr. Carlos Duque Hungria e de Rita Reis Hungria. O Dr. Luiz enviuvando em 1938, entrou para a Ordem de São Bento recebendo o nome de Dom Timoteo, Sacerdote e Monge. Carlos Duque Hungria é filho de Eduardo Tei­ xeira de Carvalho Hungria e de Maria Leopoldina Lage; neto paterno de José Hoffbauer e de Guilhermina Teixeira de Carvalho. Os Hungrias — Dois irmãos húngaros, João Car­ los Hoffbauer e José Hoffbauer, naturais da al­ deia de Tasswitz, na Moravia, chegaram ao Bra­ sil em princípios do século passado e foram re­ sidir em Bananal, onde permaneceram até 1830 mais ou menos. Nessa data o de nome José se­ guiu para a região de Juiz de Fora e aí depois de casado com Guilhermina Teixeira de Carva­ lho. dedicou-se à agricultura na fazenda Mar­ melo. Deixou enorme geração da qual fazem parte não só o Dr. Carlos Duque como também o Dr. Nelson Hungria Hoffbauer, distinto ma­ gistrado no Distrito Federal, D. Maria Elisa, es­ posa do Dr. Eugênio Vilhena de Morais, opero­ so diretor do Arquivo Nacional, a quem tantos obséquios devemos. Outro irmão, João Hoffbauer ou João Hungria,

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seguiu para Sorocaba, aí constituiu familia, dei­ xando vultosa prole, da qual, parte, descreve­ mos no livro “Tribunal de Relação” pág. 42, de acordo com as informações de seus descenden­ tes, o Dr. José Soares Hungria, médico, depu­ tado estadual e do Cónego Luiz Castanho de Al­ meida. Recebeu Dom Timoteo a primeira consagração,, novê dias depois do falecimento de seu pai e can­ tou a primeira missa no mesmo dia em que ele,, se fosse vivo, festejaria quarenta anos de casado.. Dr. Vicente de Paulo Amoroso Anastácio Nasceu a 1 de janeiro de 1917. Formado em Medicina. Também deixou o mun­ do e ingressou na Ordem de São Bento. Sacer­ dote e Monge: Dom Tito. Otávio Raimundo. Falecidos. Mário Donato Amoroso Anastácio Nasceu no Rio de Janeiro a 18 de maio de 1919.. Engenheiro agrónomo. Maria Aparecida Amoroso Anastácio Nasceu a 1 de julho de 1921. Diplomada pela Escola Normal do Distrito Federal. Casoú com. o engenheiro agrónomo, Dr. Carlos Infante Viei­ ra, natural de Mar de Espanha, filho do Dr. Afonso Infante Vieira, nascido em Mar de Es­ panha a 3 de junho de 1863, batizado a 23 do, mesmo mês e ano, bacharel em Direito, forma­ do em São Paulo a 11 de março de 1886 e de Olívia Infante Vieira; neto paterno do Dr. Fran­ cisco Infante'V ieira, matriculado na Faculdade de Direito de São Paulo, no 4.° ano em 1857 e formado em 1858. e :de sua mulher' Minelvina da. Cunha Infante Vieira. :-, •. Este Dr. Francisco quando matriculou-se no 4.°' ano (n. 23) declarou ser filho de José Infante da. Silva Loureiro; no ano seguinte, o da formatu­ ra, declarou ser filho de José Infante Vieira, na­ tural da província do Rio (Dados colhidos no arquivo da Faculdade de Direito de São Paulo, na lista dos estudantes matriculados em 1857 e58 e finalmente em Almeida Nogueira, Tradi~ ções, 1-176.

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3-9 Paulo de Tarso Amoroso Anastácio Nasceu no Rio de Janeiro a 5 de fevereiro de 1926. Estudante de Engenharia; oficial de re­ serva, reside no Rio de Janeiro. Maria de Amoroso Lima Nasceu no Rio de Janeiro a 26 de julho de 1886 Manuel de Amoroso Lima Nasceu no Rio de Janeiro a 20 de fevereiro de 1889. Falecido. Eduardo de Amoroso Lima Nasceu a 13 de março de 1893. Casou a 27 de dezem­ bro de 1919 com Rita de Carvalho, filha de Cândido Dias de Carvalho e de Petronilha Pires de Carvalho. Filhos: 3-1 Maria José de Amoroso Lima Nasceu a 3 de outubro de 1920 e casou com Humberto Senra, filho de Franklin Senra e de Maria Fausta de Jesus Senra. T em : M aurício; Petronilha ; Humberto ; Maria do Carmo e Marcos. 3-2 Geraldo de Carvalho Amoroso Lima Nasceu a 13 de março de 1923 e casou com Ma­ ria de Lourdes Costa, filha de Antonio Costa e de Maria Mendes Costa. 3-3 Fábio de Amoroso Lima Nasceu a 9 de agosto de 1924. 3-4 Manuel de Amoroso Lima Nasceu a 25 de abril de 1927. 3-5 Marina de Amoroso Lima Nasceu a 22 de janeiro de 1929. 3-6 José Batista de Amoroso Lima Nasceu a 4 de abril de 1931. 3-7 Cândido de Amoroso Lima Nasceu a 29 de setembro de 1933. Todos dedicam-se à lavoura no município de Pomba. 3-8 Beatriz. Falecida. Adélia de Amoroso Lima Nasceu a 14 de setembro de 1895. Casou com Clovis Machado, filho de Rodolfo Machado e de Maria Ma­ chado. Faleceu, deixando duas filhas: 3-1 Maria José Amoroso Machado Nasceu a 16 de março de 1919. Professora Normalista. 3-2 Cora Amoroso Machado

Nasceu a 6 de abril de 1920. Enfermeira diplo­ mada. Do segundo matrimónio teve D. Francisca (1-4) só uma filha, Ester, adiante citada, no Cap. 22, § 5, n. 1-7. 1-5 Julio Cesar Monteiro de Barros Quinto filho do Major Romualdo Batista Monteiro No­ gueira da Gama, § 1. Nasceu no município de Leopoldina a 20 de dezembro de 1864. Casou em São Pedro de Itabapoana (Espírito San­ to) a 14 de maio de 1890, com a prima Maria Custódia de Miranda Ribeiro, nascida a 7 de fevereiro de 1872, em Itaparica, Bahia, filha do Dr. João Batista Monteiro de Miranda Ribeiro e de Arminda de Lemos, citados adian­ te, no Cap. 22, § 2.°. Julio Cesar, a princípio se assinava' Julio Cesar Monteiro Nogueira da Gama; como houvesse, porem, outro de igual nome na mesma cidade, passou a se assinar Monteiro de Barros, que adotou definitivamente. Filhos, alem de Julia (2-1) e Laura (2-2), mais: 2-3 Judith Monteiro de Barros Nasceu em Leopoldina a 16 de abril de 1895 e fale­ ceu em 1935. Casou em Porto Novo, em 1914, com Oscar de Al­ meida Santos, filho de Antonio e de Alzira de Al­ meida Santos: Tem: 3-1 Darcy Monteiro dos Santos Nasceu em Porto Novo a 3 de abril de 1915 e casou, a primeira vez, com Geralda e a segunda' na mesma localidade com Yolanda Bessa, tendo uma filha, Zélia, do primeiro e um filho, Murilo, do segundo enlace. 3-2 Clovis Monteiro dos Santos Nasceu em Porto Novo a 1 de março de 1920. 3-2 Silvio Monteiro dos Santos Nasceu em Porto Novo a 5 de março de 1925. 3-3 Moacir Monteiro dos Santos Nasceu em Macaé a 5 de outubro de 1930. Alem destes, m ais: Oscar, Hélio, José e Odir, fale­ cidos' na infância. 2-4 Dr. Homero. de Miranda Monteiro de Barros Nasceu em Angostura a 12 de fevereiro de 1897, for­ mou-se em Medicina e faleceu em 1932. Casou no Rio de Janeiro a 1 de maio de 1926 com Orlinda Costa,

filha de Manuel da Costa e de Ana da Costa, portu­ gueses. Tiveram uma filha, Nioba, falecida em tenra idade e m ais: 3-1 Yvanil Monteiro de Barros Nasceu em Porto Novo a 23 de julho de 1927. 3-2 Osiris Monteiro de Barros Ali nasceu a 20 de setembro de 1930. 3-3 Stela Glaucia Monteiro de Barros No mesmo lugar nasceu a 8 de setembro de 1932. 2-5 Ruth Monteiro de Barros, na'sceu em Angostura a 24 de março de 1899 2-6 Zilda Monteiro de Barros Nasceu em Angostura a 28 de janeiro de 1900 e fa­ leceu em 1938. Casou a 23 de setembro de 1923, em Porto Novo, com Antonio Egidio Rodrigues, tendo, alem de Antonio, falecido na infância, m ais: 3-1 Julio Cesar Monteiro de Barros Rodrigues. Nasceu em Porto Novo a 24 de outubro de 1925. 3-2 Roberto Monteiro de Barros Rodrigues Nasceu em Porto Novo a 11 de fevereiro de 1928. 3-3 Maria José Monteiro de Barros Rodrigues Nasceu em Porto Novo a 7 de outubro de 1929. 3-4 Maria Lúcia Monteiro de Barros Rodrigues Nasceu em Porto Novo a 15 de julho de 1933. 2-7 Carmelita Monteiro de Barros Nasceu em Angostura a 19 de julho de 1902. 2-8 Corina Monteiro de Barros Nasceu em Angostura a 29 de fevereiro de 1904. 2-9 Dulce Monteiro de Barros 2-10 Hamilton Monteiro de Barros Nasceu em Angostura a 7 de junho de 1907. 2-11 Silvio Monteiro de Barros Nasceu em Porto Novo a 2 de novembro de 1909. 2-12 Alynthor Monteiro de Barros Nasceu em Porto Novo a 2 de junho de 1911. 2-13 Dr. Wilson de Miranda Monteiro de Barros Nasceu em Porto Novo a 17 de julho dt 1913 e ca­ sou no Rio de Janeiro a 7 de junho de 1941, com Ma­ ria Aparecida Tavares da Silva, nascida em Leopoldina a 23 de dezembro de 1914, filha de José Bernar­ dos da Silva e de Alcina Tavares. T em : 3-1 Júlio Cesar

384 3-2 Maria Tereza. 1-6 Sebastião Monteiro Nogueira da Gama Nasceu a 11 de agosto de 1867 e casou em Leopoldina com sua prima Carlota Manso Monteiro da Costa Reis, filha de Bernardo Manso Monteiro da Costa Reis e de sua pri­ meira esposa Maria José Monteiro de Miranda B (beiro, neta do Visconde de Uberaba. Vide o Cap. 22, § 2.°. Fi­ lhos : 2-1 Romualdo Batista Monteiro Nogueira da Gama Nasceu na fazenda Conceição, Angostura a 4 de ju­ nho de 1895 e casou em Teixeiras a 7 de novembro de 1925, com a prima Carmen Nogueira da Gama, filha de Braz Monteiro Nogueira da Gama e de Alda Au­ gusta Monteiro da Gama, citados no Cap. 11, § 3.°, n.° 1-2. Filhos: 3-1 Maria da Conceição Monteiro Nogueira da Gama Nasceu em Cataguazes a 28 de dezembro de 1927. 3-2 Sebastião Monteiro Nogueira da Gama Nasceu em Cataguazes a 31 de agosto de 1929. 3-3 Maria da Penha Monteiro Nogueira da Gama Nasceu em Cataguazes a 18 de novembro de 1931. 3-4 Maria José Nogueira Monteiro da Gama Nasceu em Piedade de Ponte Nova a 23 de no­ vembro de 1934. 3-5 Maria do Carmo Monteiro Nogueiro da Gama Nasceu no mesmo lugar a 7 de fevereiro de 1938. 3-6 José Luiz Monteiro Nogueira da Gama Nasceu em Trimonte a 30 de abril de 1944. 2-2 Oswaldo Manso Monteiro Nogueira da Gama Nasceu em Angostura a 8 de junho de 1894. Exerceu o cargo de coletor em Alem Paraiba. Casou em São José de Alem Paraiba a 29 de julho de 1929 com Sofia Fernandes, filha de Antonio José Fernandes e de Emiliana Maria Fernandes. Tem uma filha: 3-1 Maria do Carmo Fernandes Monteiro da Gama Nasceu em Alem Paraiba a 13 de julho de 1030. 2-3 Arnaldo Manso Monteiro Nogueira da Gama Nasceu na fazenda Bom Destino, Leopoldina, a 21 de agosto de 1896 e casou no Rio de Janeiro a 23 de. se­ tembro de 1926, com D. Nila Martins Maia, filha de Manuel José Martins Maia e de Carolina Rosa An­ tunes Martins ; neta paterna de José Joaquim Mar­ tins Maia e de Maria Rosa Vilela; neta materna de

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João Batista Antunes e de Ermelinda Rita Antunes. Sem geração. 2-4 Bernardo, falecido solteiro. 2-5 Nivaldo Manso Monteiro Nogueira da Gama 2-6 Dr. Reinaldo Manso Monteiro Nogueira da Gama. Médico formado no Rio. Nasceu em Alem Paraiba a 3 de junho de 1905. Ca­ sou em Angostura a 22 de maio de 1934 com Eunice Cortes de Araújo, filha de Antonio Domingues de Araújo e de Maria Guilhermina Teixeira Cortes de A raújo; neta paterna de José Salatiél de Araújo e de Maria Amélia Domingues de Araújo; neta materna de A rtur Augusto de Figueiredo Cortes e de Ana Esméria Teixeira' Cortes. Filhos: 3-1 Angela Nasceu em Angostura a 2 de fevereiro de 1935. 3-2 Márcio Augustinho Nasceu em Angostura a 4 de março de 1936. 3-3 Flávia Nasceu em Alem Paraiba a 12 de março de 1938. 3-4 Lêncio Nasceu em Alem Paraiba a 2 de dezembro de 1939. 3-5 Gláucio Nasceu em Alem Paraiba a 3 de julho de 1945. 2-7 Celanira Nogueira da Gama 2-8 Aguinaldo Nogueira da Gama 2-9 Everardo Nogueira da Gama 2-10 Eleonora. Falecida solteira. 2-11 Alaide Monteiro Nogueira da Gama. 1-7 Capitão Romualdo José Monteiro Nogueira da Gama Nasceu na fazenda “Bom Destino”, município de Leopoldina, a 1 de outubro de 1871. Capitão da antiga Guarda Nacional; exerceu durante muitos anos o cargo de l.° ta­ belião de notas e oficial do Registro de Imóveis da comar­ ca de Alegre (Espírito Santo). Casou na fazenda “Pedra Negra”, município de Mimoso do Sul (antigo São Pedro de Itabapoana) a 30 de janeiro de 1897 com Amélia de Almeida Monteiro da Gama, nascida na fazenda “Jacutin­ ga”, Mimoso do Sul, a 12 de outubro de 1880, filha de Ananias Ferreira de Almeida e de Lucila Cândida Mon­ teiro de Almeida, filha, esta, de Nicolau Xavier Montei­ ro Nogueira da Gama e de Cândida Umbelina de Paiva, citados no Cap. 11, § 5.°. O Capitão Romualdo e Exma. consorte tiveram a ventu­

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ra de festejar as bodas de ouro, no dia 30 de janeiro de 1947, rodeados dos oito filhos, doze netos, alem de outros parentes e amigos. Seus filhos: 2-1 Olga da Gama Chaves Nasceu na fazenda “Pedra Negra”, Mimoso do Sul, a 2 de fevereiro de 1898. Diplomada pela Escola Nor­ mal Nossa Senhora Auxiliadora, de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo, em 1917. Casou em Ale­ gre no dia 12 de setembro de 1919 com o Dr. Mes­ sias Lins de Oliveira Chaves. Faleceu a 27 de outu­ bro de 1931, sem deixar filhos. 2-2 Hermínia de Almeida Gama Nasceu na fazenda “Catuné”, município e comarca de Mimoso do Sul, a 25 de abril de 1900. Professo­ ra Normalista diplomada pela mesma Escola Normal acima referida, em 1918. Casou em primeiras núpcias em Alegre, a 2 de setembro de 1922, com Mahuel Tei­ xeira de Lacerda, tendo dois filhos: 3-1 Maria Emília de Lacerda Nasceu a 22 de junho de 1923 em Alegre. Funcionária no Ministério da Fazenda, no Rio de Janeiro. 3-2 Renato da Gama Lacerda Nasceu em 6 de maio de 1925, em Alegre. No ano de 1947 frequentava o l.° ano da Faculdade Nacional ■de Arquitetura. Em segundas núpcias, casou D. Hermínia (2-2), no Rio de Janeiro, no dia 4 de outubro de 1927, com Pedro Lacerda Ro­ cha, tendo dois filhos: 3-3 Pedro Paulo Rocha Nasceu em Alegre a 6 de agosto de 1928, aluno do l.° ano da Escola de Aeronáutica do Rio de Janeiro. 3-4 Gilda Lacerda Rocha Nasceu a 8 de maio de 1931 em Alegre, aluna. no Ginásio Santa Isabel em Petrópolis. 2-3 Sílvia da Gama Campos Nasceu em Alegre a 3 de novembro de 1909. Profes­ sora Normalista pela Escola Normal Nossa Senhora Auxiliadora de Vitória (E. S.) em 1928. Casou em Alegre, no dia 30 de janeiro de 1933 com o Dr. Car­ los de Carvalho Campos, Inspetor da Sul América, Seguros de Vida, residindo em 1947 na cidade de Petropólis. Filhos:

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3-1 Carlos da Gama Campos Nasceu a 30 de janeiro de 1937 em Alegre. 3-2 Sílvio da Gama Campos Nasceu na mesma cidade a 15 de fevereiro de 1943. Dr. Oscar de Almeida Gama Nasceu a 15 de fevereiro de 1913 em Alegre. Fez o curso ginasial no Colégio São José no Rio de Janeiro, no Colégio Pedro Palácios em Cachoeira do Itapemirim e no Ginásio Leopoldinense (M inas). No ano de 1936 formou-se em Direito na Faculdade de Niterói. Atual serventuário vitalício do l.° ofício de notas da comarca de Alegre, com as funções de ofi­ cial do Registro de Imóveis, oficial do Registro de Tí­ tulos, e oficial de Protesto de Letras. Casou, na mes­ ma localidade, no dia 20 de outubro de 1938 com Ma­ ria da Conceição Pinheiro Gama, filha de Arnolfo Corrêa Pinheiro e de Guilhermina Francisca de As­ sis, já citados no Cap. 11, § 5. n.° 1-4. Filhos, todos nascidos em A legre: 3-1 Romualdo José Pinheiro Gama Nasceu a 1 de novembro de 1939. 3-2 Olga Maria Pinheiro Gama Nasceu a 4 de janeiro de 1941. 3-3 Márcio Pinheiro Nogueira da Gama Nasceu a 1 de novembro de 1943. 3-4 Elisabeth Maria Pinheiro Gama Nasceu a 12 de dezembro de 1946, Lélia da Gama Figueira Nasceu em Alegre a 28 de setembro de 1914. Diplo­ mada em 1933 na mesma Escola Normal acima cita­ da. Casou em Alegre no dia 27 de dezembro de 1944, com Teófilo Panaro Figueira, serventuário vitalício do l.° cartório de notas e escrivão da comarca de Itaguaí, Estado do Rio de Janeiro, com as funções tam­ bém de oficial de Registro de Imóveis. Dr. Romualdo Gama Filho Nasceu a 25 de janeiro de 1918 em Alegre. Fez o curso ginasial no Ginásio Municipal Leopoldinense e no Ginásio municipal Carangolense. Recebeu o diplo­ ma de Bacharel em Ciências Juridicas e Sociais, na Faculdade de Direito de Niterói, em 1938. Membro do Conselho do Instituto dos Advogados. Casou no Rio de Janeiro a 3 de abril de 1943 com

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Hermenegilda Braga. Reside no Rio de Janeiro, on­ de exerce a profissão de Advogado. 2-7 José Ananias de Almeida Gama Nasceu a 7 de novembro de 1919 em Alegre. Fez o curso ginasial no Internato D. Pedro II, Rio, no Gi­ násio Municipal de Alegre e no Ginásio Muniz Frei­ re, de Cachoeiro de Itapemerim. Tem o curso de Con­ tador pela Escola Comercial de Cachoeiro do Itapemirim (1944). Exerce o cargo de .Contador da agên­ cia do Banco do Brasil em Alegre. Casou em Cacho­ eiro do Itapemirim no dia 2 de junho de 1942 com Maria da Penha Barbosa Gama, tendo dois filhos: 3-1 José Carlos Barbosa Gama Nasceu em Cachoeiro do Itapemirim a 2 de abril de 1943. 3-2 Regina Célia Barbosa Gama Nasceu em Bom Jesus de Itabapoana, Estado do Rio, a 3 de outubro de 1944. 2-8 Olavo de Almeida Gama Nasceu a 7 de março de 1922 em Alegre. Fez o curso ginasial no Ginásio Carangolense e no Colégio Plí­ nio Leite, em Petrópolis. Tem o diploma de Conta­ dor, pela Academia de Comércio de Juiz de Fora (1943) e o Curso Superior de Administração e Fi­ nanças, pela Academia do Comércio do Rio de Ja­ neiro (1946). Oficial de Reserva do Exército Brasi­ leiro (C. P. O. R .), do Rio. Exerce o cargo de es­ crevente juramentado do l.° ofício de notas da co­ marca de Itaguaí. Casou no Distrito Federal, na Igreja Matriz <Je Nos­ sa Senhora do Sagrado Coração de Jacarépaguá, no dia 22 de maio de 1947, com Edna Augusta Bloomfield, filha de Nathaniel Augusto Bloomfield e de Ed­ na Torres Bloomfield, residentes naquela freguesia. Nathaniel Augusto Bloonfíeld, nasceu no Distrito Fe­ deral, Andaraí Grande, no dia 27 de janeiro de 1899, filho de John Bloomfield e de Augusta Frederiche Wilhelmine Bloomfield; néto paterno de Richard Zadoc Bloomfield e de Elizabeth Bloomfield; neto ma­ terno de Peter Frederick Wilhelm Jensen e de Erike Cristian Charlote Jensen. Casou rio Distrito Federal, Cascadura, a 27 de maio de 1922, com Edna Torres Bloomfield, filha de Joa­ quim Ferreira Torres e de Olivia da Fonseca' Torres;

— 389 — neta paterna de Francisco Ferreira Torres e de Ma­ ria Leal Torres; neta materna de Lino Alves da Fon­ seca e de Francisca Ferreira da Fonseca. 2-9 Dr. João Celestino de Almeida Gama Nasceu a 21 de maio de 1923 em Alegre, onde fez todo o curso ginasial no Ginásio Municipal. Recebeu o diploma de Contador na Academia de Comércio de Juiz de Fora (1943). Funcionário do Banco do Bra­ sil em Cachoeiro do Itapemirim. Casou na mesma ci­ dade a 16 de maio de 1948 com Terezinha de Cam­ pos Caiado, filha do fazendeiro Carlos Caiado e de Clarisse de Campos Caiado. 1-8 José Augusto Monteiro Nogueira da Gama Nasceu a 12 de julho de 1873 e faleceu a 17 de outubro de 1943. Casou a 31 de outubro de 1903 com Ana Braga, nascida a 6 de fevereiro de 1875, filha de Henrique José de Araú­ jo e de Cecília Marcionilia Braga. Alem de Aloísio, fa­ lecido menor, tiveram : 2-1 Inah Braga Monteiro Nogueira da Gama. Professo­ ra no Distrito Federal, no Colégio Melo e Souza. 2-2 Dr. Romeu Monteiro Nogueira da Gama Nasceu a 1 de janeiro de 1907 e casou a 14 de julho de 1938, com Dagmar Mendonça, filha de Randolfo Furtado de Mendonça e de Ana Dutra Furtado de Mendonça. Tem: 3-1 José Augusto Nogueira da Gama Nasceu a 20 de junho de 1939. 3-2 Márcio Monteiro da Gama Nasceu a 18 de março de 1941. 3-3 Maria do Carmo Monteiro Nogueira da Gama Nasceu a 5 de agosto de 1942. 2-3 Dr. Alceu Monteiro Nogueira da Gama Formado em Medicina. Nasceu a 1 de abril de 1911. 2-4 Dr. José Augusto Monteiro Nogueira da Gama Nasceu em 1912 e faleceu, no Rio, a 10 de novem­ bro de 1943. 2-5 Isa Monteiro Nogueira da Gama Nasceu a 28 de novembro de 1922. 2-6 Nilza Monteiro Nogueira da Gama Nasceu a 19 de julho de 1925. 1-9 Francisco Xavier Monteiro Nogueira da Gama. Ultimo fi­ lho do Major Romuaklo Batista Monteiro Nogueira da Gama, § l.°, do Cap. 17. Falecido.

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§ 2 — Maria Custódia Monteiro Nogueira da Gama Casou com o Coronel José Cesário Monteiro dé Miranda Ribeiro, filho do Visconde de Uberaba e de sua primeira mu­ lher. Com geração no Cap. 22, § 2.°. § 3 — Ana Margarida Monteiro Nogueira da Gama Faleceu solteira. § 4 — Francisca Monteiro Nogueira da Gama Também faleceu solteira, antes do avô, o Barão de Paraopeba.

Capítulo

18

DR. A N TO N IO JO S E ’ DA FONSECA M ONTEIRO DE BARROS Quarto filho do Barão de Paraopeba. Nasceu em Congonhas do Campo. Matriculou-se na Fa­ culdade de Direito da Universidade de Coimbra em 1820. Con­ quistado o diploma acadêmico regressou à patria e foi despa­ chado, primeiro posto, juiz de fora da cidade de Mariana, por Carta! Imperial de 14 de novembro dç 1826, tomando posse a 6 de janeiro de 1827. Removido em igual posto para a comar­ ca de Vila Rica de Ouro Preto, assistiu, na qualidade de tes­ temunha, ao casamento de seu sobrinho Francisco Xavier (Cap. 11) ; a 9 de fevereiro de 1832, foi eleito presidente do Conse­ lho Geral da província de Minas, instituição que transformouse em Assembléia Legislativa provincial. Casou com a prima Ana Helena Monteiro de Barros, sé­ tima filha dos Viscondes de Congonhas do Campo, tronco do 'Cap. 7. (Vide). De seu casamento procedem dois filhos: § 1 — José Augusto Monteiro de Barros § 2 — Maria da Conceição Monteiro de Barros *

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§ 1 — Coronel José Augusto Monteiro de Barros Serviu no Exército, atingindo à alta graduação de Coro­ nel de Engenheiros. Casou duas vezes. A primeira com Rita Vidal Leite Ri­ beiro, filha do Capitão Francisco Leite Ribeiro e de Tereza Ma'ria Vidal, já citados no Cap. l.°, § 3, onde consta a ascen­ dência. A segunda, com Gertrudes Soriano.

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Aquela lhe deu dois filhos; esta, quatro: 1-1 Antonio Leite Monteiro de Barros Comerciante no Rio de Janeiro com casa de comissões de café, açúcar e generos do pais, que girava sob a firma Monteiro de Barros, Costa e Canedo, Rua Municipal, 11 e 12 A, com os sócios Luiz Augusto Silva Canedo e Pau­ lo da Costa Oliveira Gonçalves. Casou com Maria Ricarda e deste casamento não houve prole. 1-2 Romualdo Leite Monteiro de Barros Faleceu solteiro. 1-3 Ana Leonor Monteiro de Barros Faleceu em São Paulo a 12 de dezembro de 1911. Casou no Rio com Júlio Forster Vidal, filho de Francisco Forster Vidal e neto paterno de Manuel Pantaleão Vidal, ar­ gentino (que por motivos políticos passou ao Brasil) e de Júlia Triboullet, francesa. Filhos: 2-1 Antonio Júlio Forster Vidal . Casou no Rio de Janeiro a 21 de agosto de 1916, com Amélia Pimentel, filha de Francisco Pimentel, por­ tuguês, e de Maria da Silveira Pimentel, fluminen­ se. Sem geração. 2-2 Ana Vidal Vieira Nasceu no Distrito Federal a 8 de maio de 1897 e casou em Terezopolis a 17 de março de 1931, com Antonio de Araújo Vieira, filho de Antonio Esteves de Araújo Vieira e de Maria da Glória de Araújo V ieira; neto paterno de Antonio Maria de Araújo Vi­ eira e de Maria da Silva Vieira; neto materno de José Lopes de Souza e de Maria Joaquina Lopes de Souza. Residem em Terezopolis, com os filhos: 3-1 José Vidal de Araújo Vieira Nasceu, no Distrito Federal a 31 de dezembro de 1931. 3-2 Luiz Vidal de Araújo Vieira Nasceu em Terezopolis. a 31 de dezembro de 1934. 2-3 José Forster Vidal Já falecido. Foi casado com Agueda Padilha Vidal, tiiha de Ezequiel de Araújo Padilha e de Ana Marcon­ des Padilha. Tem: 3-1 Anete Padilha Vidal Casou com Tomazino Viduari.



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3-2 Ezequiel Padilha Vidal Casou com Odete Chaves, filha de José Chaves e de Alcinda Gomes Chaves. Tendo: 4-1 José Carlos 3-3 José Carlos Padilha Vidal Casou com Leda Castro, tendo: 4-1 Josete. 3-4 Creso Padilha Vidal Casou com Inah Carneiro. 3-5 Paulo Padilha Vidal. 1-4 Alice Monteiro de Barros Foi a segunda esposa de Júlio Forster Vidal, viuvo de Ana. Sem geração. 1-5 Carlos Monteiro de Barros Casou na fazenda Natal, municipio de Monteverde, Es­ tado do Rio, a 31 de julho de 1894 com Leonor Furquim de Almeida, filha de Aureliano Furquim de Almeida e de Ana Barcelos Furquim de Almeida (em solteira, Ana Joaquina Alves Barcelos) ; neta paterna de outro Aureliano Furquim de Almeida, casado em 1832 em Camandocaia, hoje cidade de Jaguari, Minas, com Constança Bernardina de Almeida, citados na “Genealogia. Paulistana” do Dr. Silva Leme, 6-264, n.° 7-4 (Joaquina de Queiroz Almei­ da). Filhos: 2-1 Alzira Monteiro de Barros Nasceu a 14 de junho de 1895 e faleceu a 21 de ju­ nho de 1899. 2-2 Paulo Monteiro de Barros Nasceu a 2 de abril de 1897 e faleceu a 2 de dezem­ bro de 1924. 2-3 Inah Monteiro de Barros Nasceu a 12 de fevereiro de 1899 e faleceu a 23 de outubro de 1899. 2-4 Sílvio Monteiro de Barros Nasceu a 3 de junho de 1900 e faleceu a 10 do mes­ mo nuês e ano. 2-5 Maria de Lourdes Monteiro de Barros Nasceu a 10 de maio de 1901. Casou em Barretos (E s­ tado de São Paulo), no dia 2 de maio de 1925, com Mário Ferraz de Arruda Pinto, nascido em Piraci­ caba a 23 de abril de 1896, filho de Bento Ferraz de Arruda, nascido no velho solar da fazenda “Milhã” a 16 de fevereiro de 1857, casado em janeiro de 1882



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com Ana Ferraz de Arruda e falecido a 2 de junho de 1937; neto paterno do Sargento-Mor Fernando Ferraz de Arruda e de Rita de Almeida Prado; ne­ to materno de Ricardo Pinto de Almeida e de Emília Augusta Pinto Cesar,- todos mencionados e estu­ dados em nosso livro “Lourenço de Almeida Prado”, pág. 61. Filhos: t 3-1 Ana Helena Monteiro de Barros Ferraz de A r­ ruda Nasceu a 8 de junho de 1926 3-2 Bento Carlos Ferraz de Arruda Nasceu a 7 de junho de 1927. 3-3 Elias Ferraz de Arruda Nasceu a 2 de jtínho de 1928. 3-4 João Paulo Ferraz de Arruda Nasceu a 27 de junho de 1930. 3-5 Maria Ferraz de Arruda Nasceu a 14 de outubro de 1931. 3-6 Heloisa Margarida Nasceu a 9 de setembro de 1932. 2-6 Ana Monteiro de Barros Nasceu a 22 de fevereiro de 1903. Casou em Barre­ tos a 22 de maio de 1926, com Osório de Carvalho Homem, filho de Alfredo Carvalho Homem e de Au­ rora de Lacerda Homem, residentes em Jaboticabal, São Paulo. Faleceu aos 3 de fevereiro de 1944, deixando: 3-1 Paulo Monteiro de Barros Carvalho Homem. Nasceu no dia 6 de fevereiro de 1927. 3-2 Renato Monteiro de Barros Carvalho Homem Nasceu a 30 de dezembro de 1927. 3-3 Lúcia de Carvalho Homem Nasceu a 24 de outubro de 1935.

1-6 Isidoro Monteiro de Barros Reside em Ribeirão Preto (São Paulo), funcionário apo­ sentado da Caixa Económica Federal. Aí casou com Ma­ ria Maistrello, filha de André Maistrello e de Antonia Maistrello, da cidade e província de Pádua, Itália. T em : 2-1 Professor Romualdo Monteiro de Barros Nasceu em Santa Rosa (São Paulo) a 19 de setem­ bro de 1900. Lente de Geografia no Ginásio Oficial de Ribeirão Preto, secretário do Rotary Club local, de 1935 a 36. Casou em Batatais a 7 de fevereiro de



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1929, com Dinorah Sena, filha de José Bernardino de Sena e de Júlia de Almeida Sena. Sem geração. .2-2 Esmeralda Monteiro de Barros Casou em Ribeirão Preto com o Dr. Euvaldo Martinelli, formado em Medicina, conceituado clínico. Fi­ lhos : 3-1 Carlos Eduardo Martinelli 3-2 Carmen Silvia Martinelli. 2-3 Eduardo Monteiro de Barros Faleceu solteiro a 8 de março de 1916, vitimado por um acidente de arma de fogo. 2-4 Mario Monteiro de Barros Nasceu em São Simão (São Paulo) a 27 de julho de 1905. Abraçou a carreira bancária, sub-gerente do Banco do Distrito Federal em São Paulo e Banco Bandeirante, em Campinas. Casou em São Paulo a 7 de janeiro de 1936, com Maria de Lourdes Araújo Santos Pereira, nascida a 26 de junho de 1912, filha do Dr. Edmundo Dantés dos Santos Pereira, advo­ gado em São Paulo e de Saturnina Araújo dos San­ tos Pereira; neta paterna de Joaquim José dos Santos Pereira e de Venturosa dos Santos; neta mater­ na de Firmino Gonçalves, de antiga família de Ser­ ra Negra (Vide o Liv. 15, de casamentos do distri­ to de Perdizes, fls. 92 v„ ass. 1450). Tem cinco fi­ lhos : 3-1 Maria Luisa Pereira Monteiro de Barros Nasceu em Santa Rosá a 9 de outubro de 1937 3-2 Maria Elza Pereira Monteiro de Barros Nasceu em Santa Rosa a 11 de novembro de 1939. 3-3 Mario Sérgio Pereira Monteiro de Barros Nasceu em São Paulo a 16 de dezembro de 1941. 3-4 Maria Augusta Pereira Monteiro de Barros Nasceu em São Paulo a 6 de agosto de 1943. 3-5 Maria Cecilia Pereira Monteiro de Barros. .2-5 Antonieta Monteiro de Barros Casou em Ribeirão Preto com José Leal. 2-6 Hernani Monteiro de Barros Funcionário do Banco do Brasil. Nasceu em São Simão a 4 de setembro de 1908 e ca­ sou em São Paulo a 20 de novembro de 1933 com Odete de Andrade Monteiro de Barros e tem um fi­



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lho: José Margarinos Monteiro d'e Barros, nascido ent São Paulo a 18 de outubro de 1943; 2-7 Dr. Luiz Monteiro de Barros Formado em Medicina, especializou-se em Homeopa­ tia e adquiriu renome na Capital paulista; o seu es­ critório é um dos mais procurados. Casou no Rio de. Janeiro a 10 de setembro de 1942, com Aidy Medei­ ros, filha de Asga.1 Medeiros e de Isabel Medeiros. Filhos: 3-1 Maria Isabel Monteiro de Barros Nasceu em São Paulo a 27 de junho de 1943.. 3-2 Luiz Fernando Monteiro de Barros Nasceu a 16 de janeiro de 1945. 3-3 André Luiz Monteiro de Barros Nasceu a 10 de abril de 1946. 2-8 Dr. Jaime Monteiro de-Barros Nasceu em Santa Rosa a 25 de outubro de 1913. Ci­ rurgião dentista. Neste ano de 1948 ocupa o alto car­ go de Prefeito da cidade dé Ribeirão Preto, eleito pe­ lo sufrágio popular. Casou nesta cidade a 10 de abril de 1937 com Maria Corsini, filha de Paulo Corsini, falecido na mesma a 11 de abril de 1948, com 72 anos e de Terezinha Corsini; neta paterna de Carlos Cor­ sini e de Palma Corsini. Tem: 3-1 Luiz Carlos Monteiro de Barros Nasceu em Ribeirão Preto a 23 de junho de 1941. 3-2 Regina Helena Monteiro de Barros Nasceu em Ribeirão Preto a 14 de novembro de 1943. 3-3 José Augusto Monteiro de Barros. § 2 — Maria da Conceição Monteiro de Barros Casou com João Vidal Leite Ribeiro, pertencente à famí­ lia do Capitão Francisco Vidal Leite Ribeiro, já mencionado. Filhos: • 1-1 João Vidal Leite Ribeiro Casou com Emília Leite Ribeiro, tendo geração. Ao nos­ so conhecimento chegou o nome de um filho sómente. Cláudio Leite Ribeiro. 1-2 Ernesto Augusto Vidal Leite Ribeiro Casou com Perpétua de Freitas Pacheco, filha do Capi­ tão Manuel de Freitas Pacheco e de Emília de Freitas Pa­

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checo. Alem de dois filhos, Hortensio e Otávio, falecidos na infância, tem m ais: 2-1 Ernestina Vidal Leite Ribeiro 2-2 Consuelo Vidal Leite Ribeiro. Ambas professoras no Distrito Federal. 1-3 Francisco Vidal Leite Ribeiro Casou no Rio de Janeiro com Dona Natalina de Albuquer­ que de Campos Melo, filha do Conselheiro Dr. Antonio Manuel de Campos Melo e de Maria da Conceição de Al­ buquerque Cavalcanti de Campos Melo. O Conselheiro Dr. Antonio Manuel de Campos Melo nas­ ceu em Porto Feliz, na antiga província de São Paulo, em 1809, e formou-se em 1835 na Academia Jurídica. Advo­ gou durante algum tempo em Guaratinguetá e ‘■intervindo na política de sua província, assinalou a vida com lumi­ nosa trajetória. Inspetor de Fazenda em 1840; revolucio­ nário em 1842; deputado geral pela província de S. Paulo, em 1844; presidente da província de Alagoas em 1845; ministro da Justiça no gabinete Paula Souza, em 1848; presidente da província do Maranhão, em 1861. Jornalista, dirigiu o “Farol Paulistano”, sob a orientação do Marquês de Monte Alegre e escreveu na “Reforma” no Rio de Janeiro, ao lado de Torres Homem. Em 1868 retirou-se da política militante, em vista de di­ vergências com os próprios correligionários e abriu escri­ tório de advocacia na Côrte. Oficial da Ordem da Rosa. Entregou sua alma ao Criador no mês de setembro de 1878, depois de alguns mêses de cruéis sofrimentos que suportou estoicamente. Era filho de Antonio de Padua Botelho e de sua segunda mulher Maria Isabel de Sampaio, pertencentes, ambos, às mais qualificadas famílias paulistas e estudadas na “ Genea­ logia Paulistana”, vol. 4.°, pag. 162, onde consta a ascen­ dência que vai prender-se aos mais antigos e velhos troncos vicentinos e bandeirantes. D. Maria da Conceição Albuquerque Cavalcanti, espo­ sa do Conselheiro, e mãe de D. Natalina, era filha de Jo­ sé Mariano de Albuquerque Cavalcanti, que teve atuação brilhante e saliente na revolução de 1817, em Pernambu­ co, pelo que esteve prêso, recebendo, porem, depois de se­ renados os ânimos, elevados postos como sejam o de deputa­ do em diversas legislaturas e de presidente de varias pro­ víncias, casado com Cândida Rosa de Melo e Albuquer­

— 398 que, filha do Capitão de Artilharia que deflagrou a refe­ rida revolução, José de Barros Lima, o Leão Coroado, ede sua mulher Tereza de Jesus Albuquerque. José Mariano de Albuquerque Cavalcanti, era filho de Antonio Coelho de Albuquerque e de Maria da Conceição. Bezerra; neto paterno de Pedro Coelho Pinto e de Romualda Cavalcanti de Albuquerque. Por informações de um parente sabemos que José Mariano descende de Jeronimo de Albuquerque e de Felipe Camarão, nomes au­ reolados na história do Norte do Brasil. (*) O casal Francisco Vidal-Natalina teve o filho único: 2-1 Contra-Almirante Agenor Vidal Oficial da Marinha de Guerra brasileira; reformado,, residente no Rio de Janeiro. Cultor de estudos his­ tóricos e genealógicos, possue magnifico arquivo s o bre a família, do qual permitiu que extraíssemos pre­ ciosos apontamentos, alem das informações verbais e pessoais. Casou na Capital Federal a 26 de janeiro de 1901,. com Maria Balbina de Souza Passos, falecida no Rio,, a 2 de janeiro de 1948, filha de Israel Coriolano de. Souza Passos e de Maria das Mercês Gonçalves Bel­ monte, esta, de São Paulo. Seus filhos: (*) Na “ História da Revolução Pemumbucana de 1817”, compi­ lada pelo Monsenhor Doutor Francisco Muniz Tavares, edição come­ morativa do primeiro centenário, revista, comentada e anotada pelo» eminente diplomata brasileiro Oliveira Lima, encontramos à pág. 90 “José de Barros Lima em 1783 era alferes porta-bandeira; estu“dou depois disso matemáticas, em Lisboa e entrou, em 1801, para “o regimento de artilharia quando êste foi criado. Era homem “destemido e apaixonado, pelo que o chamavam “ O Leão Co­ r o a d o ”. O tenente José Mariano de Albuquerque (Cavalcanti) “ era seu genro”. Em outra nota à pág. 236, diz Oliveira Lima que José de Barros Lima, com 53 anos de idade, natural de São Lourenço da Mata, foi submetido a julgamento, condenado e enforcado. Sua cabeça depoisdc cortada, foi pregada em alto poste em Olinda; as mãos, no quartel,. Recife. Quanto ao genro, o Dr. Muniz Tavares, prologo, pág. CCLXXV, diz que teve o mesmo destino reservado aos insurgentes e patriotas,, remetidos à Bahia, presos e processados. O processo, porém, depois; de arrastar-se morosamente, foi anulado em 1821 e todos os indiciados soltos, menos dois, um tal Pedroso e José Mariano, que acusados de crimes comuns, foram condenados a degredo perpétuo em um presí­ dio da Asia portuguesa. Fresumimos que a anistia geral, concedida pouco tempo depois„ livrou-o do incomodo e inoportuno passeio.

— 399 — 3-1 Natalina Vidal Borges Leitão Casou com o oficial do Exército, Major de A rti­ lharia, Paulo Borges Leitão, nascido a 15 de agosto de 1902, l.° Tenente comissionado a 8 de novembro de 1930; l.° Tenente a 20 de abril de 1934; Capitão a 2 de outubro de 1934; Ma­ jor a 25 de junho de 1945. Tem, o curso de A r­ tilharia pelo Reg. de 1929; Escola de A rm as; Es­ cola de Moto Mecanização. No “Almanaque do Exército”, para 1948 recebeu o n.° 130 na lista dos Majores. Filhos: 4-1 Maria das Mercês Vidal Borges Leitão 4-2 Paulo Vidal Borges Leitão 4-3 Aramis Vidal Borges Leitão 4-4 Pedro Vidal Borges Leitão. 3-2 Elisa Vidal Ferraz Junqueira Viuva de Sebastião Ferraz Junqueira, mineiro, falecido em Minas a 29 de agosto de 1929, filho de José de Andrade Junqueira e de Gabriela Fer­ raz Junqueira; neto paterno de Antonio Gabrie1 Junqueira e de Helena Junqueira. Por seu avô paterno, o Sr. Sebastião era bis­ neto dos Barões de Alfenas; por sua avó pater­ na, bisneto de Antonio Ribeiro de Carvalho e de Helena Junqueira de Andrade, a qual era filha dos aludidos Barões de Alfenas. Filhos: 4-1 Nayro Vidal Ferraz Junqueira 4-2 Elza Vidal Ferraz Junqueira 4-3 José Agenor Vidal Junqueira. 3-3 Vega Vidal Coelho Casou com Romulo Gusmão Coelho, funcionário público federal, filho de Horácio Gusmão Coelho e de Maria Gusmão Coelho. 3-4 Altair Vidal Maciel Casou com Apolinário Bustamante Maciel, filho do Vice-Almirante Amazônico Deolindo Vieira Maciel, falecido a 23 de dezembro de 1939 e de Evangelina Bustamante Maciel, falecida no Rio de Janeiro a 7 de agosto de 1940. Filhos: 4-1 Ismael Vidal Maciel 4-2 Gastão Vidal Maciel 4-3 Agenor Vidal Maciel 4-4 Beatriz Vidal Maciel 4-5 Marília Vidal Maciel



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3-5 Gonçalo Mendo Vidal Formado em Veterinária; funcionário no Minis­ tério da Agricultura, servindo no Rio Grande do Norte. Aí casou com D. Nilde Fazanaro Bran­ dão. 3-6 ConsUelo Vidal Costa Casou com o oficial do Exército, Capitão de In­ fantaria, Thomaz Cesar Costa, nascido a 9 de ja­ neiro de 1919, Aspirante a 22 de novembro de 1937; 2.° Tenente a 30 de dezembro de 1938; l.° Tenente a 25 de dezembro de 1940; Capitão a 25 de dezembro de 1944. Ocupa no “Almana­ que” cit. o n.° 460 na lista dos Capitães. Filhos: 4-1 Elisa Berenice Vidal Costa 4-2 Regina Coeli Vidal Costa. 3-7 Dr. Otávio Vidal Bacharel em Direito pela Faculdade de Niterói, advogado na Capital Federal. Aí casoii com D. Nancy Rola, tendo um filho: 4-1 Márcia Vidal. 1-4 Filomena Vidal Leite Ribeiro Faleceu solteira. 1-5 Gabriela Vidal Leite Ribeiro Casou com o Dr. Eduardo de Campos Melo, irmão de Na­ talina, acima inscrita no n.° 1-3. Alem de Elder, Elysio, Elsínio e Gisela, falecidos na infância, tem m ais: 2-1 Graziela 2-2 Elso de Campos Melo Nasceu a 7 de agosto de 1892, como faz prova o se­ guinte assento lavrado no livro 18, fls. 39, de Batiza­ dos da Igreja Matriz de São Francisco Xavier, paro­ quia do Engenho Velho. “ELSO — Aos dezenove de dezembro de mil oito­ centos e noventa e cinco batisei solenemente a Elso, “nascido a sete de agosto de mil oitocentos e noventa “e dois, filho legitimo do Doutor Eduardo de Gam“pos Melo e de Dona Gabriela Vidal de Campos Melo. “ Foram padrinhos o Doutor Pantaleão José da Costa “ e Souza e Dona Amélia Augusta de Cárnpos Melo. “ O Vigário, Conego Raimundo da Purificação^ do San“tos Lemos”. ' Casou com Leonor de Campos Melo, tendo: 3-1 Elsa de Campos Melo



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3-2 José Luiz Vidal de Campos Melo 3-3 Dalvo Vidal de Campos Melo. 2-3 Emir Vidal de Campos Melò Nasceu no Rio de Janeiro a 10 de janeiro de 1899 e foi batizado na acima referida Igreja do Engenho Ve­ lho (São Francisco Xavier) a 10 de fevereiro de 1900. Foram padrinhos Eduardo Isaacson e Maria Elisa Vi­ dal de Miranda Ribeiro. Casou na mesma localidade a 19 de março de 1923 com Maria do Carmo de Campos Melo, tendo: 3-1 Yone de Campos Melo 3-2 Arisseva de Campos Melo Casou com Antonio de Souza Melo. 3-3 Paulo de Campos Melo Em 1948 contava 17 anos, estudante. 1-6 Eugênio Vidal Ribeiro Casou com Sibila Leite Ribeiro. Foram proprietários de uma farmácia em Belo Horizonte. Tem geração, da qual apenas um nome chegou ao nosso conhecimento: João. 1-7 José Vidal Leite Ribeiro Casado e com geração. Sem mais notícias. 1-8 Maria Elisa Vidal Leite Ribeiro Casou com José Cesário Monteiro de Miranda Ribeiro, filho de outro Coronel José Cesário e de Maria Custódia Monteiro Nogueira da G am a; neto paterno do Visconde de Uberaba e primeira mulher; neto materno do Dr. João Batista Monteiro de Barros e de Maria do Carmo Mon­ teiro de Barros. Vide o Cap. 22, § 2.°, numero 1-8. 1-9 Dr. Oscar Vidal Leite Ribeiro Diplomado em Medicina. Casou com Adelaide Monteiro de Miranda Ribeiro, irmã de José Cesário, supra mencio­ nado, n.° 8. Com dois filhos: 2-1 Dr. Pedro de Alcantara Vidal Leite Ribeiro. Cirurgião dentista. Casou com Luisa de Miranda, fi­ lha de Laurindo José de Miranda e de Mariana de Miranda que vive em Eugenópolis, Minas. Filhos: alem de Adelaide, falecida na infância: 3-1 Isa Vidal Leite Ribeiro. Cirurgiã dentista. 3-2 Américo Vidal Leite Ribeiro 3-3 Laurindo Vidal Leite Ribeiro 3-4 Oscar Vidal Leite Ribeiro. 2-2 Heloisa Vidal Leite Ribeiro. 1-10 Carlos Vidal Leite Ribeiro. Faleceu solteiro.

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Quinto filho dos Barões de Paraopeba. Habilitado de genere et moribus, no juizo eclesiástico de Mariana no ano de 1821 com a Justificação julgada a 22 de maio de 1821, como consta do incluso documento: “Conego José Silvério Horta, Secretário do Bispado de “Mariana e Escrivão da Câmara Eclesiástica pelo Excelentís­ sim o e Reverendíssimo Sr. Bispo Diocesano, etc. “ . . . certifico que revi os autos de habilitação para ordens do “Reverendo Padre José Maria Monteiro de Barros conserva“dos no arquivo desta Câmara Eclesiástica e deles consta o se­ g u in te : Que o habilitando era filho legitimo do Coronel Ro“mualdo José Monteiro de Barros e de Dona Francisca Cons“tância Leocadia1 da Fonseca, aquele natural da Freguesia de “Congonhas do Campo e esta natural da Freguesia de Antonio “Dias de Vila Rica (hoje Ouro Preto). Que o habilitando era “neto pela parte paterna do Guarda-Mor Manuel José Mon­ teiro de Barros natural de Portugal e de Dona Margarida Eu“frásia da Cunha e Matos, natural de Vila Rica (Ouro Pre“to) e pela parte materna ejra neto de José Veríssimo da Fon“seca natural de Portugal, do Reino dos Algarvés e de Dona “Ana Felizarda Joaquina de Oliveira, natural de Vila Rica “ (Ouro Preto). Que a fls. nove dos referidos autos se acha “uma certidão do teor seguinte: (aqui vem a certidão de ca­ sam ento do Coronel Romualdo, Barão de Paraopeba, que já “publicamos quando tratamos de sua pessoa no início do títu“lo 4. Vide). Oue a fls. onze dos ditos autos se acha uma sen“tença cujo teor é o seguinte: Vistos estes Autos de Genere do “habilitando José Maria Monteiro, inquirição de testemunhas “etc. Mostra-se que o habilitando é natural e batizado na Fre­ g u esia de Nossa Senhora da Conceição de Congonhas do Cam“po, filho legitimo do Coronel Romualdo José Monteiro e de



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“Dona Francisca Leocadia da Fonseca aquele natural e bati­ z a d o na Freguesia de Congonhas e esta na freguesia de An“tonio Dias de Vila R ica; mostra-se mais que o habilitando “pelo lado paterno é neto do Guarda-Mor Manuel José Mon“teiro de Barros e de sua legítima mulher Dona Margarida Eu“frásia da Cunha e Matos e pelo materno o é de José Verissi“mo-da Fonseca e de sua legitima mulher Dona Ana Felizar“da Joaquina de Oliveira; o que tudo visto e mais dos autos e “como se prova que o habilitando por si e seus ascendentes são “tidos e havidos por cristãos sem nota de hereges ou apósta“tas de nossa Santa Fé e sem que cometessem crime algum de “lesa Magestade Divina ou Humana, pelo qual fossem punidos “com pena vil au infame, nem que a contraíssem de fato ou de “direito, sendo aliás, o habilitando de honesta e limpa geração. “ Portanto o hei por habilitado quanto à sua geração para ser “promovido a todas as ordens assim Menores como Maiores e “gozar de todas as honras, dignidades e benefícios e ofícios ecle“siásticos quando lhe sejam conferidos, e assim se lhe dê sua “sentença, querendo-a, pagos os autos. Mariana vinte e dois de “maio de mil oitocentos e vinte e um. Marcos Antonio Montei“ro. Certifico mais que revendo os autos de moribus do mesmo “habilitando José Maria Monteiro de Barros, a fls. 19 verso, “se acha uma sentença do teor seguinte: Julgo habilitado quan“to ás deligências de vita et moribus o habilitando José Maria “ Monteiro de Barros para ser promovido às ordens menores “e de Subdiacono a que foi admitido por Sua Excelência Re“verendissima, visto que no habilitando concorrem os rcquesi“tos necessários para o mencionado fim. Portanto matricule-se “para as referidas Ordens, pagos os autos. Mariana quinze de “junho de mil oitocentos e vinte e um. Marcos Antonio Mon“teiro”. — Nada mais consta dos referidos autos que mandei copiar e dele extrair as presentes certidões que conferi achan­ do conforme aos ditos autos a que me reporto. Eu, Conego Jo­ sé Silvério Horta, escrivão da Câmara Eclesiástica e secretá­ rio do Bispado as subscrevi. Mariana 29 de outubro de 1902. Cónego José Silvério Horta. — Devidamente selada com cin­ co estampilhas de 300 réis cada uma. Ao lado o carimbo da Câ­ mara Eclesiástica de Mariana. Como vimos, a sentença foi proferida pelo tio, o Cónego Marcos. Nada mais de importante conseguimos saber sobre a vida do Padre José Maria.

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Sexto filho dos Barões de Paraopeba. Casou com a parenta Inês de Castro Monteiro de Barros 'Galvão de São Martinho, filha do Capitão Manuel José Mon­ teiro de Barros (irmão do Barão de Paraopeba) e de Inês de Castro Galvão de São Martinho. Tiveram a filha: § único — Francisca de Paula Monteiro de Barros. Contemplada na terça do avô paterno. Casou com o Dr. José de Rezende Monteiro, 2.° Barão de Leopoldina, filho do Capitão Mãnuel Pereira de Rezende Alvim e de Agostinha Carolina Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, filha, es­ ta, do acima referido Capitão Manuel José Monteiro de Bar­ ros (irmão do Barão de Paraopeba) e de Inês de Castro Gal­ vão de São Martinho. Com avultada prole, descrita no Cap, 41, § l.°.

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Sétimo filho dos Barões de Paraopeba. Casou com a prima Maria Tereza Monteiro de Barros, fi­ lha do Desembargador Dr. José Maria Monteiro de Barros e da primeira mulher Rosa Ursula de Almeida Macedo; neta pa­ terna do Visconde de Congonhas do . Campo, irmão do Ba­ rão de Paraopeba. Vide Cap. 8, § l.°. Filhos: § § § § § § § §

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— Maria da Conceição Monteiro de Barros — Francisca Monteiro de Barros — Elisa Monteiro de Barros — Rosa Augusta Monteiro de Barros —* Virgínia Amália Monteiro de Barros — Maria Tereza Monteiro de Barros — Joaquim José Monteiro de Barros —■ Maria José Monteiro de Barros. ifí

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§ 1 — Maria da Conceição Monteiro de Barros Casou com o Capitão Marcos Antonio Monteiro de Cas­ tro, filho do 2.° Barão de Congonhas do Campo e de sua mu­ lher e sobrinha, Helena Monteiro de Castro, 2.11 Baronesa. O 2.° Barão de Congonhas era filho de Domiciano Ferreira de Sá e Castro e de Maria do Carmo Monteiro de Bar­ ros a qual era irmã do Barão de Paraopeba, do Visconde de Congonhas do Campo e do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros. A 2.a Baronesa, Helena, era filha do Coronel José Joa­ quim Monteiro de Barros e de Maria da Conceição Monteiro de Barros, a qual era filha do referido Domiciano Ferreira de Sá e Castro e de Maria do Carmo Monteiro de Barros, sendo portanto, sogra e irmã do 2.° Barão de Congonhas. Maria do



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Carmo, como já ficou dito, era irmã do Barão de Paraopeba, do Visconde de Congonhas e do Coronel José Joaquim. A con­ sanguinidade causa pasmo! É preciso muita atenção para não nos perdermos neste dédalo, neste labirinto de parentesco. Sem geração. § 2 — Francisca Monteiro de Barros Casou com o tio (irmão de sua mãe) Benjamin Montei­ ro de Barros, filho do Desembargador Dr. José Maria Montei­ ro de Barros e de sua primeira esposa Rosa Ursula de Almei­ da Macedo; neto paterno do Visconde de Congonhas do Cam­ po, irmão, este, do Barão de Paraopeba. Vide Cajp. 8, § 4. Sem geração. § 3 — Elisa Augusta Monteiro de Barros Casou com João Evangelista Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, filho do Dr. José Monteiro de Barros Gal­ vão de São Martinho e de Rosa Ursula Monteiro de Barros (tia de Elisa) ; neto paterno de Manuel José Monteiro de Bárros (irmão do Barão de Paraopeba e do Visconde de Congo­ nhas do Campo) e de Inês de Castro Galvão de São Martinho; neto materno do Desembargador Dr. José Maria Monteiro de Barros, filho do referido Visconde e sobrinho do Barão de Pa­ raopeba e de sua primeira mulher Rosa Ursula de Almeida Macedo. Tem considerável geração descrita no Cap. 36, § 4. § ,4 — Rosa Augusta Monteiro de Barros Casou com João Batista Monteiro de Castro, filho do 2.° Barão de Congonhas do Campo e de sua primeira mulher. A este João aplica-se a mesma consanguinidade estabelecida no § 1. Vide Cap. 48, § 3. § 5 — Virgínia Amália Monteiro de Barros Casou com Manuel Marques. Sem mais noticias. § 6 — Maria Tereza Monteiro de Barros Casou com Mariano José de Souza. Sem mais noticias. Precisamos notar que estas seis íilhás de Joaquim José foram contempladas na terça do avô paterno, o Barão de Paraopeba. § 7 — Joaquim Monteiro de Barros § 8 — Maria José Monteiro de Barros Casada. Sem mais noticias. Figura na terça do avô pa­ terno.

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Filha dos Barões de Paraopeba; oitava a ser estudada. Casou com o Dr. José Cesário de Miranda Ribeiro, nas­ cido em Vila Rica em 1792 e falecido no Rio de Janeiro a 7 de maio de 1856, agraciado por decreto imperial de 2 de de­ zembro de 1854, com o título de Visconde de Uberaba. Não podemos inscrever embaixo do nome de D. Maria José o título Viscondessa de Uberaba, como fizemos com ou­ tras senhoras titulares da família, pois, infelizmente não o al­ cançou; faleceu em São Paulo, quando seu marido exercia o cargo de presidente da província, aos 25 de maio de 1836, co­ mo faz certo o assento constante no livro 10 de óbitos da pa­ roquia da Sé, fls. 53: “Excelentíssima Dona Maria José Mon­ te iro de Miranda Ribeiro. “Aos vinte e cinco de maio de mil “oitocentos e trinta e seis, na freguesia de Santa Ifigênia so“corrida com todos os sacramentos, de idade de 34 anos, por “moléstia interna faleceu a Excelentíssima Dona Maria José “de Miranda Ribeiro, casada com o Excelentíssimo Presiden­ t e da Província, Senhor José Cesário de Miranda Ribeiro. Foi “encomendada e sepultada nesta Sé. O Cura, Manuel da Cos­ t a e Almeida”. O Visconde de Uberaba era filho de Teotônio Maurício ■de Miranda Ribeiro e de Antonia Luisa de Negreiros Sayão Lobato; neto paterno do Sargento-Mor Manuel Antonio Ri­ beiro e de Francisca Bernarda de Miranda; neto materno de André de Ceas Lobato e de Maria Josefa da Cunha Matos, fi­ lha, esta, do Guarda-Mor Alexandre da Cunha Matos e de Antonia de Negreiros, avôs maternos do Barão de Paraopeba. Seguiu para Portugal e depois dos estudos preparatórios, matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra a 11 de outubro de 1816 e formou-se a 19 de junho

de 1821. (Lista dos estudantes brasileiros matriculados na Uni­ versidade de Coimbra, publicada nos Anais da Biblioteca Na­ cional, administração do Dr. Rodolfo Garcia, tomo LX II, pág. 332). Regressando em 1821, lhe foi logo dada a grata notícia de haver sido eleito para as Cortes de Lisboa, representando a. província natal, tendo como companheiros, entre outras figu­ ras de escól, o parente Lucas Antonio Monteiro de Barros, mais tarde, Visconde de Congonhas do Campo. Atravessava o Brasil quadra agitada, crivada de crises po­ líticas ; os deputados requereram adiamento da partida, prefe­ rindo permanecer no país, onde lavrava intensa agitação pa­ triótica em favor de nossa independência política. Por moti­ vos sobrevindos depois das eleições, desistiram definitivamente da cadeira de representantes do Brasil e foram chamados qua­ se todos a desempenhar funções de responsabilidade e a ocu­ par cargos de confiança. Coube a José Cesário um lugar de destaque; o de juiz de fora da comarca de São João d’El Rei, onde serviu com má­ ximo brilho durante três anos, tendo nessa qualidade presidi­ do ao ato de juramento da Constituição a 1 de março de 1824. Exerceu mais os cargos de juiz de fora do crime, no Rio de Janeiro; intendente'dos diamantes, em Minas, Desembarga­ dor da Relação da Côrte, quando requereu e obteve aposenta­ doria. Alguns biógrafos afirmam ter atingido à cúpola da ma­ gistratura : ao Supremo Tribunal de Justiça. Divergimos, não chegou até lá como demonstra1 o Coronel Laurênio Lago, no substancioso trabalho “Supremo Tribunal”, que omite o seu nome. A atenção de José Cesário, sua atividade, estava desvia­ da para outras ordens de serviços, para outros setores: os tra­ balhos políticos absorviam o seu tempo. Assim, desempenhou o mandato de deputado geral em diversas legislaturas, presi­ dente das províncias de Minas e da de São Paulo, Conselhei­ ro de Estado, Senador pela província de São Paulo, nomeado por Carta Imperial de 22 de fevereiro de 1844, em substi­ tuição ao Marquês de São João da Palma e finalmente, aimo dissemos, galardoado com o titulo de Visconde de Uberaba. Comendador da Ordem da Rosa e da de Cristo. Sócio e fi­ gura importante no Instituto Histórico Brasileiro, desde 1839. (Vide, Arquivo Nobiliárquico, pag.. 518 e Dr. Eugênio Egas, Galeria dos Presidentes, vol. l.°, pag. 55). Contraiu segundas núpcias com Ana Cândida de Lima (Viscondessa de Uberaba) filha do Capitão José Rodrigues de Lima e de Maria Antonia

— 409 de Oliveira, a qual era filha do inconfidente José Aires Go­ mes, falecido em Angola e de Maria Inácia de Oliveira. Para mostrar o temperamento afável e meigo do Visconde, a fina educação que o exornava e o afeto que consagrava ao sítio Montebelo, onde residia, no município de Juiz de Fora. vamos transcrever a carta de seu próprio punho, publicada no “Jornal do Comércio”, do Rio a 28-8-1943, pelo Embaixador Dr. José Bonifácio de Andrada e Silva, carta endereçada à so­ gra, nas vesperas da partida para o Rio. ‘Minha prezada mãe e senhora do meu coração Montebelo, 11 de abril de 1853. ‘Pretendo sair aos 20 do corrente para o Rio de Janeiro, “e vou por este meio beijar-lhe a mão e dizer-lhe adeus, muito “pezaroso por não me ser possível fazê-lo pessoalmente. ‘ j\li ter-me-á, minha mãe, às suas ordens durante o tem“po da. Sessão legislativa, depois da qual voltares muito con­ sen te para esse meu Paraiso, donde nunca me separo sem “muita saudade. “Estimarei que minha mãe tenha passado mais aliviada e “viva longos anos para consolação de todos os seus e peço-lhe “por amor de sua filha que não se esqueça de encomendar-me “a Deus assim na ida como na volta. Queira aceitar a minha “despedida e dispor de boa vontade de seu filho muito amante “e obrigadissimo criado, José Cesário”. Do casamento de Maria José com o Visconde procedem sete filhos: § 1 — Dr. Romualdo Cesar Monteiro de Miranda Ri­ beiro § 2 — Coronel José Cesário Monteiro de Miranda Ri­ beiro § 3 — Antonia Luisa Monteiro de Miranda Ribeiro § 4 — Maria Leonor Monteiro de Miranda Ribeiro § 5 — Francisca B. Monteiro de Miranda Ribeiro § 6 — Mariana Monteiro de Miranda Ribeiro § 7 — Gabriela Monteiro de Miranda Ribeiro. >{C

§ 1 — Dr. Romualdo Cesar Monteiro de Miranda Ribeiro Nasceu a 24 de fevereiro de 1826 em São João d’El Rei. Graduou-se em Medicina, no Rio de Janeiro, a 26 de dezem­ bro de 1850. Clinicou, a princípio, na vila de Rio Novo e de­

— 410 pois na florescente povoação de Juiz de Fora, onde faleceu a 3 de maio de 1890. Colaborou eficazmente para o progresso da terra onde manteve, cerca de 50 anos, afamado consultório. Ninguém o excedeu quando se cogitou da reedificação da Igreja Matriz, um dos fundadores do Hospital de Santa Casa e da Socieda­ de de Medicina e Cirurgia, ao lado do velho médico Dr. Penido. Político, exerceu o mandato de vereador e presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora; deputado provincial, por motivo de moléstia, não foi possível tomar posse da cadeira. Casou duas vezes, com duas irmãs. A primeira, em 1851, com Carlota de Lima Duarte e a segunda com Constança Emília de Lima Duarte, irmãs do Visconde de Lima Duarte e fi­ lhas do Comendador Feliciano Coelho Duarte, natural do Pi­ ranga e de Constança Duarte de Lima, filha, esta, de José Ro­ drigues de Lima e de Maria Antonia de Oliveira e neta do in­ confidente José Aires Gomes. Com a segunda esposa não teve filhos; com a primeira, porem, alem de Feliciano, falecido em tenra idade, teve mais trê s : 1-1 Dr. José Cesário de Miranda Ribeiro Nasceu em Juiz de Fora no ano de 1854. Diplomou-se em Direito, nã Faculdade de Direito de São Paulo, em 1878; regressando à província natal desempenhou o man­ dato de deputado provincial de 1880 até 1886. Presidente da província do Paraná, em 1888. Deixou as posições políticas e ingressou na magistratura, para a qual sempre manifestara decidida e acentuada vo­ cação ; foi nomeado juiz de direito da comarca de Lima Duarte e de Palmira, onde pouco tempo se demorou. Com a proclamação do novo regime em nosso país, foi chama­ do para a Capital Federal a fim de ocupar lugar de 'relêvo, Juiz, no Tribunal Civil e Criminal, deixando brilhan­ te renome que continuou na Côrte de Apelação, removido em virtude do decreto subscrito pelo Marechal Floriano Peixoto em novembro de 1894 e referendado pelo Dr. Cassiano do Naiscimento. Exerceu também o cargo de fiscal do govêrno junto à Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais. Casou duas vezes. A primeira no Rio de Janeiro a 17 'de julho de 1889, na Igreja da Glória, com Otávia Pinto de Miranda Ribeiro, falecida a 29 de abril de 1893, filha do venerando médico paraense Dr. Augusto Tiago Pinto e

411 — de Maria da Glória Pinto. A segunda em 1905, com D. Narcisa 0 ’Leary Ribeiro de Andrada, filha do Dr. Antonio Carlos Ribeiro de Andrada e de Adelaide Duarte de Andrada (progenitores também do Embaixador Dr. José Bonifácio de Andrada, acima citado) ; neta paterna do Dr. Martim Francisco Ribeiro de Andrada e de sua mu­ lher e sobrinha Gabriela Frederica Ribeiro de Andrada; neta materna do Comendador Feliciano Coelho Duarte e de Constança Duarte de Lima, supra mencionados. Faleceu em Niterói a 26 de abril de 1907, deixando dois filhos, do primeiro enlace; 2-1 Maria Célia de Miranda Ribeiro Casou com o Dr. José Joaquim Monteiro de Andra­ de, antigo diretor do Banco do Brasil e do Crédito Real de Minas Gerais, filho de Azarias Monteiro de Andrade e de Maria da Conceição Monteiro da Sil­ va, filha única dos Barões de Santa Helena, regis­ trados no Cap. 51, § 2.°. Sem geração. 2-2 Vera Otávia de Miranda Ribeiro. 1-2 Maria José Monteiro de Miranda Ribeiro Casou com José Rodrigues de Miranda Lima, filho do Comendador Francisco de Paula Lima, adiante citado neste Capitulo, § 5. Não houve prole. 1-3 Carlota Monteiro de Miranda Ribeiro Faleceu, solteira, a 4 de junho de 1930. § 2 — Coronel José Cesário Monteiro de Miranda Ribeiro Segundo filho do Visconde de Uberaba e de Maria José Monteiro de Barros. Comendador da Ordem de Cristo. Casou com a prima Ma­ ria Custódia Monteiro Nogueira da Gama, filha do Dr. João Batista Monteiro de Barros e de Maria do Carmo Monteiro de Barros; neta paterna dos Barões de Paraopeba; neta mater­ na do Dr. Mateus Herculano Monteiro da Cunha Matos e de Maria Custódia Nogueira da Gama. Vide o Cap. 17, § 2.°. Fi­ lhos: de 1-1 a 1-8: 1-1 Dr. João Batista Monteiro de Miranda Ribeiro Casou com Arminda de Lemos, tendo: 2-1 Maria! Custódia de Miranda Ribeiro Casou com Júlio Cesar Monteiro de Barros, filho do Major Romualdo Batista Monteiro Nogueira da Ga-

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ma e de Maria Custódia Monteiro Nogueira da Ga­ ma, citados no Cap. 17, § l.°. Aí a descendência. 2-2 Maria do Carmo Monteiro de Miranda Ribeiro Nasceu em Niterói e casou com Manuel Francisco Ramalho, baiano, tendo: 3-1 Dr. Antonio de Miranda Ramalho, formado em Medicina e residente na Bahia. 3-2 Anita e mais dois cujos nomes não conseguimos saber. 2-3 Maria Carolina. Falecida solteira. Maria José Monteiro de Miranda Ribeiro Casou com Bernardo Manso Monteiro da Costa Reis, fi­ lho do Tenente Coronel José Maria Manso da Costa Reis. e de Francisca de Assis Monteiro Galvão de São Martinho, inscritos, adiante, no Cap. 39, § 2.°, onde consta a v geração. Adelaide Augusta Monteiro de' Miranda Ribeiro Casou com o Dr. Oscar Vidal Leite Ribeiro, filho de João Vidal Leite Ribeiro e de Maria da Conceição Monteiro de Barros, citados no Cap. 18, § 2.°, onde consta a geração.. Maria Custódia (M ariota). Faleceu solteira. Ana Margarida Monteiro de Miranda Ribeiro Casou com o Dr. Antonio Romualdo Monteiro Manso, ir­ mão de Bernardo, acima citado no n.° 1-2. Geração noCap. 39, § 8. Maria do Carmo Monteiro de Miranda Ribeiro Casou duas vezes. A primeira com Augusto Ludolf, fale­ cido no Rio a 21 de setembro de 1901, filho de- Francis­ co Ludolf e de Augusta Casimira Ludolf, de origem suissa, do cantão de Friburgo e antigos moradores em Nova. Friburgo, província do Rio de Janeiro. Segunda vez com o Dr. Daniel Ribeiro de Andrade, filho de José Ribeiro do Vale Andrade e de Alexandrina Ribeiro de Andrade.. Com quatro filhos do primeiro e um do segundo marido:. 2-1 Maria do Carmo. Faleceu solteira. 2-2 Francisco Ludolf 2-3 Dr. José Augusto de Miranda Ludolf. Bacharel em Direito, advogado, político e industrialDirige atualmente, entre outras empresas, a Comp. de Terrenos Leblon Ltda. e a Pedreira Leblon Ltda. 2-4 Dr. Américo de Miranda Ludolf Engenheiro agrónomo. Funcionário do Ministério da Agricultura, tendo ocupado o lugar de Diretor da E s-

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— 413 — tação Experimental do referido Ministério em Per­ nambuco, onde faleceu. Casou com Sílvia Correia, filha do Dr. Leôncio Correia, nascido em Paranaguá a 1 de setembro de 1865 e falecido no Distrito Federal a 19 de junho de 1950, propagandista1 da Abolição, da República, deputado estadual no Paraná, deputado federal, jornalista, poe­ ta, escritor, diretor da Instrução Publica do Paraná e depois na Capital Federal, diretor do Internato D. Pe­ dro II, professor de História Geral da Civilização na Escola Normal do Distrito Federal, casado a 3 de de­ zembro de 1897, no Rio de Janeiro, com Gasparina de Brito Gusmão; neta paterna de João Ferreira Cor­ reia, nascido a 15 de junho de 1838, casado com Carolina Correia. O Dr. Américo faleceu sem deixar filhos. Do segundo matrimónio: 2-5 Dulce de Miranda Ribeiro de Andrade. 1-8 José Cesário Monteiro de Miranda Ribeiro Casou com Maria Elisa Vidal Ribeiro, irmã do Dr. Oscar Vidal Leite Ribeiro, acima citado, no n.° 1-3. Tiveram : 2-1 José Vidal de Miranda Ribeiro Foi oficial da Marinha. Faleceu jovem e solteiro. 2-2 Sílvia Monteiro de Miranda Ribeiro Casou com o oficial da Marinha, hoje Almirante re­ formado, Pedro Manot Serrat, tendo uma filha1: 3-1 Yvone Manot Serrat. § 3 — Antonia Luisa Monteiro de Miranda1 Ribeiro Casou com o primo Dr. Domiciano Ferreira Monteiro de Barros, filho do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros (ir­ mão do Barão de Paraopeba) e de sua mulher e sobrinha Ma­ ria da Conceição Monteiro de Barros, filha de Domiciano Fer­ reira de Sá e Castro e de Maria do Carmo Monteiro de Bar­ ros (irmã de José Joaquim e do Barão de Paraopeba). Com geração descrita no Cap. 27. § 4 — Maria' Leonor Monteiro de Miranda Ribeiro Casou com o Dr. José Joaquim Ferreira Monteiro de Bar­ ros, filho do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros e de :sua mulher e sobrinha Maria da Conceição Monteiro de Bar­ ros, acima citados no § 3. Tem geração descrita e catalogada no Cap. 26.

§ 5 — Francisca Benedita Monteiro de Miranda Lima Nhanhã da Cachoeira. Nasceu a 17 de fevereiro de 1824e faleceu, viuva, a 27 de outubro de 1877, 18.a neta do Barão* de Paraopeba e contemplada na terça. Foi a segunda esposa do. Comendador Francisco de Paula Lima, filho de José Rodri­ gues de Lima (natural de Paracatu) e de Maria Antonia de Oliveira, já citada, Nhanhã do Campo, a qual, como já escre­ vemos, era filha do inconfidente José Aires Gomes e de Ma­ ria Inácia de Oliveira. Pedimos licença para pequena digressão. Escrevem alguns autores, inclusive o Dr. Múcio de Abreu e Lima ( “Diário Mercantil”, de Juiz de Fora, suplemento de domingo, 5-5-1945) que o Comendador Francisco de Paula Li­ ma foi casado em primeiras núpcias com a sobrinha Maria Cândida de Lima, filha de Joaquim Vidal Lage e de Ana Cân­ dida de Lima (esta, mais tarde, Viscondessa de Uberaba, pe­ lo segundo casamento), havendo dois filhos deste enlace. Sendo assim, estes dois primeiros filhos do Comendadornão pertencem à íamilia Monteiro de Barros. A esta estão vin­ culados apenas os filhos do Comendador havidos com a segun­ da esposa, Nhanhã da Cachoeira. Não pensam deste modo o distinto escritor e genealogis­ ta Dr. Afonso Celso de Paula Lima, que nos garantiu perten­ cer à familia Monteiro de Ba'rros e o Dr. Alain de Almeida Carneiro, casado na família, que teve entre as mãos os autos de inventário e de partilhas dos bens de D. Francisca Benedita (Nhanhã da Cachoeira) onde constam os nomes de 14 filhos, e que afirma também que o primeiro casamento do Comenda­ dor durou apenas mêses. Em falta de elementos para decidir onde está a verdade,, adotamos — debaixo da responsabilidade dos ilustres infor­ mantes — a segunda versão. Em qualquer hipótese não será trabalho perdido, constituirá homenagem reverente à memória do Comendador, a quem dedicamos este trecho do estudo. Nasceu o Comendador Francisco de Paula Lima na Bor­ da do Campo, a 23 de março de 1812; proprietário da fazen­ da Santa Cruz em Juiz de Fora, onde gozou de marcante pres­ tigio eleitoral e social; vereador, presidente da Câmara, juiz de paz, juiz municipal suplente. Faleceu a 26 de novembro de1865. Em sinal de reconhecimento e de estima da população, foi conferido o nome de Paula Lima ao distrito de Chapéu d’Uvas,, antigo Engenho do Mato, no município de Juiz de Fora.

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— 415 — Vamos entrar na descrição dos 14 filhos, arrolados de 1-1 a 1-14: 1-1 Coronel José Aires Monteiro de Miranda Lima Casou com Amélia Josefine de Saint’Amand Lefebvre, de nobre familia francesa. Tiveram 6 filhos, de 2-1 a 2-6: 2-1 Maria Antonia de Miranda Lima Casou com o Dr. Justiniano Fortes Bustamãnte. Fi­ lhos : 3-1 Francisco Fortes Bustamnte Professor Público, diretor do Grupo Escolar, no Distrito Federal. Faleceu em novembro de 1947, casado, sem geração. 3-2 José Rodrigues Fortes Bustamante Casou a 25 de julho de 1917 com Albertina Ve­ rónica Rodrigues Bustamante, filha de Antonio Ferreira Borges e de Maria Júlia Rodrigues da Fonseca. Faleceu o Sr. José R. F. Bustamante a 24 de outubro de 1928 e D. Albertina contraiu se­ gundas núpcias com J. Barcelos, jornalista, re­ sidente no Rio de Janeiro. Filhos: 4-1 Inah Bustamante Ferraz Casou no Rio de Janeiro no dia 2 de janeiro de 1948 com Paulo de Vabo Ferraz, filho do Dr. Benedito de Godoi Ferraz. 4-2 Ilka Bustamante de Carvalho Aranha Casou no Rio de Janeiro a 27 de setembro de 1945 com Benedito Álvaro de Carvalho Aranha, filho de Augusto Álvaro de Carva­ lho Aranha e de Alice Maranhão de Carva­ lho Aranha; neto paterno de Manuel Anto­ nio de Carvalho Aranha, natural do Esta­ do da Bahia, que foi alto funcionário do Mi­ nistério da Fazenda Federal, conferente na Âlfandega de Santos e Inspetor da do Dis­ trito Federal e de sua mulher Maria Brasilina Fontes de Carvalho Aranha, da fami­ lia Fontes, de Sergipe, tia do consagrado poe­ ta santista Martins Fontes. 4-3 José Aires Fortes Bustamante Casou no Rio a 30 de setembro de 1946 com Adelaide de Morais, filha de Trajano Luiz de Morais. Tem um filho: 5-1 Ivan Morais Bustamante.

3-3 Antonio José Fortes Bustamante Trabalha no “ Serviço contra a Febre Amarela”, Marechal Hermes, Distrito Federal. Casado com D. Nair Noronha, tendo geração não só desta co­ mo também da primeira esposa. 3-4 Alice Fortes Bustamante Casou com Horácio Elpídio Nunes, comercian­ te no Rio nos grandes armazéns da importante firma Jabour e Cia., filho do Coronel Marcos Siciliano Nunes, fazendeiro em Goianá (Minas) e de Mariana de Paiva Nunes. Filhos: 4-1 Marcos Fortes Nunes Comerciante; alto funcionário, gerente da importante casa comissária de café A. Ja­ bour e Cia., Rio. Casou nesta localidade a 8 de dezembro de 1931, com Olga Habkouk, filha de Fadul Habkouk, comerciante de ori­ gem siria-libanesa', no Rio. Tem: 5-1 Maria de Lourdes Nunes Nasceu a 17 de setembro de 1932. 5-2 Maria Alice Fortes Nunes Nasceu a 17 de maio de 1934. 5-3 Maria Elisa Nunes Nasceu a 18 de fevereiro de 1937. 5-4 Marcos Fortes Nunes Júnior Nasceu a 29 de março de 1942. 4-2 Maria de Lourdes Nunes Franco , Casou com o Dr. Waldir de Azevedo Fran­ co, tendo: 5-1 Maria Helena Nunes Franco 5-2 Waldir Azevedo Franco Filho 4-3 Dr. Manuel Francisco de Paiva Nunes Cirurgião dentista. Prof. de Física no Ex­ ternato D. Pedro II. Casou no Rio a 20 de fevereiro de 1941 com Yedda Cruz, filha de Benedito Honório da Cruz e de Rosa Poli Cruz. Tem: 5-1 Elda Mara Paiva Nunes Nasceu a 28 de novembro de 1941. -2 Maria José de Miranda Lima Casou em Rio Novo (Minas) com Francisco de Pau­ la Monteiro Bretãs, filho de Francisco Garcia de Paula Bretãs e de Ambrosina Bretãs; neto paterno de'Valentim Garcia Monteiro, natural de Múrcia, Espanha, resi-

— 417 — dente em Sabará, casado a 2 de fevereiro de 1818, com Luzia Procópio da Silva. Tem seis filhos, de 3-1 a 3-6: 3-1 Aurora, falecida solteira. 3-2 Alzira, também morreu solteira. 3-3 Lindolfo Aires Monteiro Bretãs Nasceu em Juiz de Fora a 4 de dezembro de 1884 e casou em São João da Barra, município de San­ tos Dumont, com Augusta de Carvalho, aí nas­ cida, filha de João Rebelo e de Djanira dos An­ jos. Filhos: 4-1 Amália Monteiro Bretãs Nasceu em São João da Serra a 3 de no­ vembro de 1911. Casou em Santos Dumont com Firmino Custódio Ferreira, filho de Belmiro Custódio Ferreira e de Augusta Ferreira, tendo: 5-1 Maria Nereida 5-2 Sebastião 5-3 Yeda 5-4 Elenice. 4-2 Jarbas Monteiro Bretãs Nasceu em São João a 24 de agosto de 1913 4-3 José Monteiro Bretãs Nasceu em Santos Dumont a 8 de outubro de 1915 e casou com Francisca Calixto, fi­ lha de Antonio Calixto. 4-4 Oriovaldo, falecido solteiro. 4-5 Novantino Monteiro Bretãs Nasceu a 22 de outubro de 1917. 4-6 Miralda Monteiro Bretãs Nasceu em Santos Dumont a 17 de janeiro de 1919. 4-7 Euridice, falecida na infância. 4-8 Oswaldo (l.° ) falecido. 4-9 Oswaldo (2.°) falecido. 4-10 Odete Monteiro Bretãs Nasceu em Santos Dumont a 4 de novembro de 1928. 4-11 Waldemar Monteiro Bretãs Aí nasceu a 17 de dezembro de 1929. 4-12 W aldir Monteiro Bretãs Aí nasceu a 17 de novembro de 1933.

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— 418 — 3-4 Izauro Monteiro Bretãs Nasceu a 12 de fevereiro de 1887 e casou com Maria Rosa Pavaneli, natural de São João Nepomuceno. Filhos: 4-1 Maria José Monteiro. Bretãs Nasceu em São João Nepomuceno e casou em Leopoldina com Geraldo Machado. Sem geração. 4-2 Yvonne Monteiro Bretãs Gasou com Sydnei Evaristo da Silva, tendo: 5-1 Miguel, falecido na infância. 5-2 Marli Monteiro Bretãs da Silva. 5-3 Maria Inês Monteiro Bretãs da Silva. 4-3 Alzira Monteiro Bretãs Nasceu em São João Nepomuceno e casou com Mauri de Almeida Pereira, tendo: 5-1 Solange de Almeida Pereira 5-2 Luiz Celso de Almeida Pereira. 4-4 Francisco Monteiro Bretãs Nasceu em São João Nepomuceno a 27 de dezembro de 1920. 4-5 Carlos Monteiro Bretãs Ali nasceu a 26 de março de 1922. 4-6 Rizza Monteiro Bretãs Ali nasceu a 8 de outubro de 1923. 4-7 Cleto Monteiro Bretãs Ali nasceu a 26 de abril de 1931. 3-5 Ernani Monteiro Bretãs Nasceu em Rio Novo a 8 de janeiro de 1889 e casou no Rio de Janeiro a 26 de janeiro de 1925 com Irani Pinto, nascida em Amargosa, Bahia, a 3 de maio de 1904, filha de Laudelino Pinto e de Olívia Silva. Filhos, todos nascidos no Dis­ trito Federal: 4-1 Jari Monteiro Bretãs Nasceu a 26 de julho de 1926. 4-2 Marcos Monteiro Bretãs Nasceu a 28 de julho de 1928. ' 4-3 Jani Monteiro Bretãs Nasceu a 5 de agosto de 1930. 4-4 Eloah Monteiro Bretãs Nasceu a 17 de março de 1935. 3-6 Sofia Monteiro Bretãs Nasceu em Juiz de Fora a 20 de janeiro de 1891

— 419 — e aí casou com seu primo Horácio Saint’Aman<± Lima, adiante referido, onde consta a geração. 2-3 Francisco de Paula Lima Casou com Rosalina Bretãs, tendo 18 filhos: 3-1 Francisco Amand Lima Casou com Amélia Apolinário, tendo: 4-1 José. 3-2 Ambrosina, falecida soiteira. 3-3 Maria Saint’Amand Lima Casou com Teotonio Dias Ladeira, tendo 16 fi­ lhos dos quais apenas quatro chegaram a nosso conhecimento: 4-1 José Dias Ladeira Casou com Aurora Ladeira, tendo: 5-1 Adelbar 5-2 Adelson 4-2 íris Dias Ladeira Casou com um senhor Heitor. . . e tem uma filha: Inah. 4-3 Manuel Dias Ladeira. Casado. 4-4 Francisco Dias Ladeira. Casado. 3-4 José de Saint’Amand Lima Casou primeiro com Arlinda de Castro, tendo dois filhos. Casou segunda vez e nada pudemos apu­ rar. 3-5 Raul de Saint’Amand Lima 3-6 Horácio Saint’Amand Lima Nasceu ^m Rio Novo a 10 de outubro de 1886 e Casou em primeira núpcias em Piáu, com Ana Lopes e em segunda núpcias em Juiz de Fora, com a prima Sofia Bretãs supra referida. Do pri­ meiro casamento teve três filhos, Maria, Galileu e Geraldo, falecidos na infância; do segundo, alem de Acir e Manuel, falecidos, tem m ais: 4-1 Maria José Nasceu em Tuiz de Fora a 21 de abril de 1921. 4-2 Natalino Nasceu em Juiz de Fora a 24 de dezembro de 1935. 3-7 Waldemar de Saint-Amand Lima Casou com Odete Lima. Sem geração. 3-8 Hercília de Saint’Amand Lima Casou com Abílio Cardoso, tendo:

— 420 — 4-1 Emília Cardoso Casou com Alencar Barros. 4-2 Geni Cardoso Casou com Antonio Campos. 4-3 Edith Cardoso Casou com Otávio Cota'. 4-4 Aparecida 4-5 Célia. 3-9 Elisa de Saint’Amand Lima Casou com Menotti Pecorelli, tendo: 4-1 Vicente Pecorelli 4-2 Menotti, falecido na infância. 4-3 José Pecorelli ■4-4 Margarida Pecorelli Casou com o Comandante Paulo Franciolli, tendo dois filhos. 3-10 Ambrosina de Saint’Amand Lima Casou com Cicero Soares de Almeida. Alem de um, falecido, tem : 4-1 Sebastião Soares de Almeida 4-2 Danilo Soares de Almeida 4-3 Aparecida Soares de Almeida 4-4 Jaci Soares de Almeida 4-5 Aríete Soares de Almeida 4-6 José Soares de Almeida 4-7 Ilva Soares de Almeida 4-8 Eneida Soares de Almeida 4-9 Luci Soares de Almeida 4-10 Geraldo Soares de Almeida e 4-11 Antonio Soares de Almeida, gêmeos. 3-11 Gil de Saint’Amand Lima Faleceu solteiro. 3-12 Rosalina de Sain’Amand Lima . Casou com Oscar Vieira, tçndo: 4-1 Vera Lima Vieira 4-2 Aparecida Lima Vieira 4-3 Geraldo Lima Vieira. 3-13 Zilda de Saint’Amand Lima Casou com José Guilherme Timponi, de Juiz de Fora, tendo: 4-1 Norma Timponi 4-2 Marília Timponi. 3-14 Yolanda de Saint’Amand Lima Casou com Joaquim de Araújo, tendo:

— 421 4-1 Armando de Araújo. 3-15 Silvio Saint’Amand Lima 3-16 Gabriela Saint’Amand Lima Casou com Wilson de Matos, tendo em 1944cinco filhos. 3-17 Sebastiana Saint’Amand Lima Casou com Benvindo dos Santos, tendo: 4-1 Dulce dos Santos, casada com G erald o .... .......... tendo três filhas, Marlene, Marluce e Marli. 3-18 Francisca de Saint’Amand Lima Casou com Antonio Augusto Ricardo, tendo: 4-1 Neide, Nasceu no Distrito Federal a 29 -de novembro de 1944. 2-4 João de Miranda Lima Casou com Amélia Machado, tendo: 3-1 João de Miranda Lima Filho 3-2 José Augusto de Lima 3-3 Dinorah de Lima. Casada. 3-4 Mario Lima. Casado. 2-5 Maria da Conceição Miranda Lima Casou com Carlos Machado, tendo: 3-1 Francisco Machado Casou com.................. Kneip, tendo : 4-1 Ruy Kneip 4-2 Aroldo Kneip 4-3 Berbert Kneip 4-4 Maria Augusta Kneip 4-5 Lilia Kneip. 3-2 Maria do Carmo Machado Casou com Acácio Serpa, tendo: 4-1 Abigail Serpa. 3-3 João Machado 3-4 José Machado 3-5 Sofia Machado 3-6 Zulmira Machado Casou com Lourenço Genaro, tendo: 4-1 Miguel Genaro 4-2 Ana Genaro 4-3 Yolanda Genaro. 2-6 Maria Amélia de Miranda Lima Casou com Antonio Monteiro Bretãs, irmão de Fran­ cisco de Paula Monteiro Bretãs já referido no n.° 2-2.

fit:i itf — 422 — Alem de Antonio, falecido em tenra idade, tem m ais: 3-1 Amélia Monteiro Bretãs Casou com o Dr. Lincoln de Araújo, tendo: 4-1 Dr. Murilo Bretãs de Araújo Conceituado facultativo na Capital Federal, professor na Faculdade de Medicina, diretor da Maternidade da Santa Casa. 4-2 Ruth de Araújo Casada com Bernardo Mascarenhas. 4-3.............................. 3-2 Odila Monteiro Bretãs Casou com o Dr. Antonio Dias de Carvalho, fa» lécido a 13 de março de 1948, deixando: 4-1 Dr. Antonio Dias de Carvalho Júnior. Cirurgião dentista. 4-2 Wanda Bretãs de Carvalho 4-3 Luisa Bretãs de Carvalho. 3-3 Matilde Monteiro Bretãs Casou com o General Cláudio Monteiro, falecido a 19 de janeiro de 1930, filho de Estácio José Monteiro e de Josefina de Oliveira Monteiro, de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, tendo: 4-1 Maria Amélia Bretãs Monteiro 4-2 Esteia Bretãs Monteiro Casou com Agemar Rocha Santos, TenenteCoronel Aviador. 4-3 Oscar Bretãs Monteiro. Tenente Aviador. 4-4 Antonio Cláudio Bretãs Monteiro. 1-2 Francisco de Paula Miranda Lima Segundo filho do Comendador Francisco de Paula Lima. Casou com Francisca de Paula Teixeira Leite (ou Francisca de Paula Leite Guimarães, como já lemos), neta do Barão de Vassouras. Filhos: 2-1 Dr. Miguel Arcanjo de Paula Lima Nasceu em Juiz de Fora a 29 de setembro de 1865 e faleceu em São Paulo a 30 de agosto de 1930. Forma­ do em Medicina, clinicou algum tempo na Capital paulista. Casou no Rio de Janeiro a 1 de janeiro de 1887 com Dulce de Figueiredo, filha do Visconde de Ouro Preto, deputado geral, senador, Conselheiro de Estado, ministro e chefe de gabinete e de su a1 mulher, a Viscondessa, Francisca dé Paula Martins de Tole­ do; neta paterna de José Antonio Afonso, português e de Maria Madalena de Figueiredo; neta materna do

Conselheiro Joaquim Floriano de Toledo, deputado provincial, presidente da Câmara, vice presidente da Província de São Paulo com exercício durante seis períodos, falecido em São Paulo a 18 de abril de 1875 e casado em primeiras núpcias com Margarida da Graça Martins (Silva Leme, 4-280). Faleceu D. Dulce em Capivari (Estado de S. Paulo) a 7 de dezembro de 1922 (Vida o “Estado” de 8). Fi­ lhos : 3-1 Dr. Afonso Celso de Paula Lima Nasceu no Rio de Janeiro a 20 de novembro de 1889. Bacharel em Direito, prestou serviços à po­ lícia de carreira em diversas localidades do inte­ rior do Estado de São Paulo, terminando a tra­ jetória em cargos de responsabilidades: delegado de Estrangeiros, em Santos, chefe do Gabinete de Investigações, diretor da Escola de Polícia. A êle devemos a inauguração no salão nobre da secre­ taria da polícia do retrato do Dr, Rodrigo Mon­ teiro de Barros, primeiro chefe de policia da pro­ víncia. Historiador e genealogista. Casou duas vezes. A primeira a 5 de abril de 1911 com Adilia Salgado, nascida em São Paulo a 21 de fevereiro de 1894 e falecida a 5 de junho de 1922. A segunda com Adalgisa de Camargo Penteado, filha de Alfredo de Camargo Penteado natural de Tiete, falecido com 78 anos a 17 de no­ vembro de 1941 e de Leonor de Gusmão Ca­ margo Penteado; neta paterna de Evaristo de Camargo Penteado, citado em Silva Leme, 1-253 (6-6) onde foi omitido o nome da esposa, Ma­ ria Felizarda Alves de Camargo. Faleceu o Dr. Afonso Celso em Poços de Caídas a 4 de janeiro de 1951, havendo filhos só com a primeira: 4-1 Maria Cecília. Faleceu na infância. 4-2 Maria Dulce de Paula Lima Nasceu em São Paulo a 1 de maio de 1913. Casou com Elias de Almeida, paraibano, nascido a 6 de maio de 1908, filho de Antonio Henrique de Almeida e de Júlia de Al­ meida. Filhos: 5-1 Noemi 5-2 Heloisa 5-3 Alice

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3-2 Maria de Lourdes de Paula Lima Nasceu em Lisboa a 8 de fevereiro de 1892 e ca* sou em São Paulo a 26 de outubro de 1919 com o Dr. Adalberto Lins da Silva Exel, nascido em São Paulo a 18 de dezembro de 1890, filho de Luiz Carlos Exel e de Doralice da Silva. O Dr. Adalberto exerceu durante muito tempo o cargo de promotor público da comarca de Capivari. Filhos: 4-1 Margarida Maria Exel Nasceu em Catanduva a 30 de julho de 1920.. 4-2 Paulo Afonso Exel Nasceu em Capivari a 19 de junho de 1922.. 4-3 Celina Exel Nasceu em Olimpia a 9 de novembro d e ... 3-3 Miguel Afonso de Paula Lima Nasceu em São Paulo a 4 de fevereiro de 1898. Casou na mesma cidade com Poli Permann de Paula Lima, filha de Francis Heywood Permann e de Mary Thompson, filha esta, de William Thompson e de Elisabeth Thompson. Filhos: 4-1 Afonso Celso de Paula Lima Nasceu a 3 de junho de 1920. 4-2 Maria Helena de Paula Lima Nasceu em São Paulo a 1 de julho de 1928. 3-4 Ruth, falecida. 3-5 Luiz Felipe de Paula Lima Nasceu em São Paulo a 4 de janeiro de 1901 'e aí casou a 3-1-1936 com Angela Pinho Aranha,, nascida na mesma localidade a 12 de setembro de 1913, filha do Dr. Ernesto Alves Aranha e de Almira Pinho. Filhos: 4-1 Afonso Celso de Paula Lima Nasceu em São Paulo a 8 de março de 1937. 4-2 Luiz Felipe de Paula Lima Nasceu em São Paulo a 16 de agosto de 1941. 3-6 Zoé de Paulá Lima Nasceu em Petrópolis a 6 de abril de 1908. 3-7 Isabel Bragantina de Paula Lima Nasceu no Rio de Janeiro a 29 de julho de 1911. Casou em São Paulo com José Alves Carneiro, nascido a 3 de janeiro de 1913, filho de João Al­ ves Carneiro e de Rosa Ferreira de Freitas.

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3-8 Dulce de Paula Lima Nasceu a 16 de outubro de 1914, em S. Paulo. 1-3 Dr. Teotônio de Miranda Lima Terceiro filho do Comendador Francisco de Paula Lima e de Francisca B. de Miranda Ribeiro. Casou com Maria Augusta Mendes Ferreira, filha do Co­ mendador Joaquim Mendes Ferreira, de Rio Novo. Tiveveram alem de Francisca, Leonor, Ernestina, falecidas sol­ teiras, m ais: 2-1 Dr. Teotônio de Miranda Lima Filho Cirurgião dentista, residente na Capital Federal, ca­ sado com Georgeta Alvares de Miranda Lima, filha de Martinho Alvares Ferreira da Silva e de Cecília Teixeira Leite (filha de Francisco Teixeira Leite e de Leopoldina Vidal Leite Ribeiro e neta dos Barões de Vassouras) Tem: 3-1 Marília Alvares de Miranda Lima. 2-2 Sílvia de Miranda Lima. 2-3 Dr. José Eugênio de Miranda Lima Casou com Esmeraldina Couto e Silva, irmã do se­ nador Coutó e Silva. T em : 3-1 Dinah Couto de Miranda Lima 3-2 Maurício Couto de Miranda Lima. 2-4 Diva de Miranda Lima Viuva de Manuel Couto e Silva, irmão de Esmeral­ dina. Sem geração. 2-5 Guiomar de Miranda Lima Reside no município de Juiz de Fora. 2-6 Alice de Miranda Lima Casou com o Coronel Alfredo Mendes Ferreira, so­ brinho do Comendador Joaquim Mendes Ferreira, acima citado, tendo: 3-1 Cinira Mendes Ferreira Casou com o parente Nodi Mendes Ferreira, fun­ cionário municipal em Pomba, filho de Alcibiades Mendes Ferreira. Tem cinco filhos cujos no­ mes não conseguimos saber. 3-2 Aimée Lima Mendes Ferreira Casou com Hélio Pena Ribeiro, residente em Paraiba do Sul, tendo filhos cujos nomes não chegaram a nosso conhecimento. 1-4 Constança Emídia de Miranda Lima Nasceu a 6 de janeiro de 1849 e casou com o Coronel Ma­ nuel Vidal Barbosa Lage, nascido a 13 de fevereiro de



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1836 e falecido a 24 de maio de 1888, filho de Leandro Barbosa (1807-1866) e de Maria Perpetua Vidal Lage 1812-26-2-1836) ; neto paterno do Guarda-Mor Leandro Barbosa Teixeira e de Ana Joaquina Barbosa; neto ma­ terno do Capitão Manuel Vidal Lage e de Maria Carlota de Lima, tia Maria do Ribeirão, irmã do Comendador Francisco de Paula Lima. O Capitão Manuel Vidal Lage era filho do Alferes Ma­ nuel Vidal Lage e de Maria Perpétua do Rosário e neto paterno do Capitão Antonio Vidal Barbosa, tronco das fa­ mílias Vidal, Vidal Lage, Vidal Barbosa. Maria Carlota de Lima, tia Maria do Ribeirão, era filha do Capitão José Rodrigues de Lima e de Maria Antonia de Oliveira, a qual, como acima dissemos, era filha do in­ confidente José Aires Gomes e de Maria Inácia de Oli­ veira (Cónego Raimundo Trindade, “Genealogia da Zona do Carmo”, pág. 487). O Coronel Manuel Vidal Barbosa Lage gozou de mercan­ te prestígio político em sua terra, sempre filiado e militando nas hostes do Partido Conservador. Coronel Coman­ dante da Guarda Nacional; abastado fazendeiro, proprie­ tário das fazendas São Pedro, Ribeirão, Montebelo, Vale-Maria, Quinta da Lage. Fundador è um dos organiza­ dores da Companhia Estrada de Ferro do Piáu, da qual ocupou a presidência durante vários anos.

O.? Vidal Barbosa Lage — {“Diário Mercantil”, de Juiz de Fora, Suplemento de domingo, 5-5-Í945,-artigo de Múcio de Abreu e Lima, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais). Antonio Vidal, tronco da tradicional e importante familia Vidal Barbosa Lage que se entrelaçou com muitas outras, es­ pecialmente em Juiz de Fora, era natural da freguesia de São Mamede, termo de Monterei, filho de Afonso Vidal, nascido em São Salvador de Sabuzedo, bispado de Orense, reino da Galiza, e de Ana de Campos, de Vila Fria, comarca de Chaves. Forçado por contigências da sorte, mudou-se Antonio Vi­ dal ainda criança para a freguesia de Santa Maria de Assun­ ção de Vila Seca, arbispado de Braga, conforme declara' em seu testamento, transferindó-se máis tarde para o Brasil. Vindo para Minas Gerais aqui contraiu matrimónio por volta do ano de 1735, com D. Maria Tereza de Jesus, nascida em Irajá, filha de Domingos Gonçalves Chaves, natural de S. João da Cerveira, arcebispado de Braga e de Micaela dos An-

— 427 jos Coutinho, nascida em Nossa Senhora da Apresentação do Irajá, bispado do Rio de Janeiro. Eram estes tetravôs do Duque de Caxias e proprietários da fazenda denominada "Medeiros”, hoje desmembrada em vá­ rias propriedades, entre elas a do Joazal e o sítio São Manuel. Depois de casado adquiriu Antonio Vidal a fazenda cha­ mada ‘“Juiz de Fora”, onde se acha edificada esta bela cidade e aí erigiu, em 1741, com a devida permissão eclesiástica uma capela sob invocação de Santo Antonio. Por carta patente passada em Vila Rica a 4 de março de 1751 e assinada por Gomes Freire de Andrade, então Gover­ nador das Capitanias do Rio de Janeiro, Minas Gerais e suas anexas, foi nomeado Capitão de uma das companhias de O r­ denanças a pé, do distrito do Mato, composta de 50 soldados, na vaga aberta com o falecimento de Gregório de Macedo. Nao percebia vencimentos, mas gozava das honras, privilégios, li­ berdades e isenções que lhe outorgava a sua carta patente, re­ gistrada no Arq. Publ. Mineiro, Códice 8, pág. 7. Em 13 de outubro de 1756, Antonio Vidal que nessa épo­ ca fazia o policiamento do distrito de Mantiqueira até o Parahybuna, comprou dos herdeiros do Tenente General Martim Corrêa de Sá a fazenda Alcaide-Mor, outrora pertencente a D. Antonia Tereza Maria Paes, viuva do Alcaide-Mor Tomé Cor­ rêa Vasques da família dos Corrêa de Sá, filha de Garcia Ro­ drigues Paes e neta do grande bandeirante Fernão Dias Paes, o Caçador de Esmeraldas. Faleceu Antonio Vidal a 30 de dezembro de 1765, demons­ trando através de seu testamento elevado espírito religioso e grande devoção a Santo Antonio que se tornou o padroeiro desta cidade. De seu consórcio com D. Tereza Maria de Jesus deixou sete filhos sendo duas mulheres e cinco homens. Uma das filhas chamava-se Maria Quitéria e outra Rosa Margarida, ambas freiras no Convento “ Corpus Cristi” de Vi­ la Nova de Gaia, da cidade do Porto. Dos filhos varões, o mais velho Antonio V idal Lage estu­ dou em Portugal e o mais moço Domingos Vidal Barbosa La­ ge formou-se em Medicina pela Universidade de Montpellier, na França, e morreu no exílio como conjurado na Inconfidên­ cia Mineira (morreu em Ribeira Grande, Cabo Verde, em 1792). «. O de nome Francisco Vidal Barbosa Lage, nasceu a 10 de. abril de 1757 e foi batizado a 3 de maio do mesmo ano, na Capela de Santo Antonio que seu pai erigira no sítio de



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Juiz de Fora. Ordenou-se em Mariana no ano de 1782 ten­ do sido Vigário colado da freguesia de Simão Pereira. Os demais filhos, José e Manuel receberam instrução noRio de Janeiro. O Coronel José Vidal Lage casou-se em 1788 com D. Rita Tereza de Jesus, filha de Antonio Gonçalves da Silva e de Ana Florência do Sacramento, deixando descendência (No­ ta de F. B. B. — Faleceu com o posto de Brigadeiro e tem descendência descrita neste livro no Capítulo l.°, § 3). O Alferes Manuel Vidal Lage casou-se com Maria Per­ pétua do Rosário, natural da freguesia de Nossa Senhora da Assunção do Engenho do Mato, então pertencente ao termode Barbacena, batizada na Capela de Nossa Senhora da Pie­ dade, na fazenda Borda do Campo, filha do Capitão Francis­ co de Macedo Cruz e de Ana Joaquina de Melo. D. Ana Joaquina de Melo era irmã do inconfidente Jo­ sé Aires Gomes e filha de João Gomes Martins, fundador de Santos Dumont, nascido na freguesia de São Felix de Gondifelos, termo de Barcelos, conselho e comarca de Vila Nova de Famálicão e de Clara Maria de Melo, natural da fregue­ sia de Nossa Senhora da Apresentação do Irajá, bispado do Rio de Janeiro, filha do Capitão Manuel Neto Barreto, na­ tural de São Pedro de Alcantara, da Ilha da Madeira, bispa­ do do Funchal e de Clara Soares de Melo, nascida em São. Bernardo de Inhaúma, bispado do Rio de Janeiro. De seu casamento com D. Maria Perpétua do Rosário*, falecida a 7 de novembro de 1822 deixou o Alferes Manuel Vidal Lage, falecido anteriormente, com testamento datado de 13 de junho de 1800, os seguintes filhos: I — Ana Joaquina Barbosa, casada com o Guarda-Mór Leandro Barbosa Teixeira deixando descendência. II — Antonio, falecido antes de sua mãe. III — Tereza Maria de Jesus, casada com o Alferes José Pinto de Souza. IV — Joaquim Vidal Lage. Casou em 1816 com D. Ana. Cândida Libânia de Lima, filha de José Rodrigues de Lima e de Maria Antonia de Oliveira, falecida em. 1837 deixando uma filha de. nome Maria Cândida de Lima que se casou com seu tio o Comendador Fran­ cisco de Paula Lima, de cujo consórcio ficaram dois filhos: o Capitão José Aires de Miranda Lima e Francisco de Paula Lima Filho. D. Ana Cândida L. de Lima casou-se em segtfhdas.

v

núpcias com José Cesário de Miranda Ribeiro, Vis­ conde de Uberaba, também viuvo. O Comendador Francisco de Paula Lima, enviuvan­ do, contraiu segundas núpcias com D. Francisca Be­ nedita Monteiro de Barros, filha do referido Viscon­ de e sua primeira mulher D. Maria José Monteiro de Barros. Deixou o Comendador Paula Lima catorze filhos, sendo dois do primeiro e doze do segundo matrimônio.

V — Alferes José Vidal de Macedo. Casou com D. Maria Maria Dorotéa de Queiroz. Tiveram 9 filhos, todos falecidos antes dos pais. VI — Francisco Vidal Barbosa, falecido em 1834, casado com Maria Teodora de Azevedo. VII — Capitão Manuel Vidal Lage. Casou com uma neta de José Aires Gomes, chamada Maria Carlota de Li­ ma, natural da freguesia da Piedade de Barbacena, nascida em 1800, filha de José Rodrigues de Lima e de Maria Antonia de Oliveira. Ele faleceu a 16 de ou­ tubro de 1835 com testamento de 13 de outubro do mesmo ano, feito e assinado na fazenda Ribeirão da Boa Vista e ela a 10 de agosto de 1866 com testa­ mento datado de 17 de setembro de 1864, na Vila de Queluz. . Desse casamento deixou apenas uma filha de nome Maria Perpétua casada com seu primo o Coronel Lean­ dro Barbosa, filho do Guarda-Mor Leandro Ba'rbosa Teixeira e de Ana Joaquina Barbosa, filha do Alferes Manuel Vidal Lage e irmã do Capitão Manu­ el Vidal Lage, pai de Maria Perpétua. Maria Perpétua faleceu a 27 de fevereiro de 1837, dei­ xando um filho recem-nascido, de nome Manuel Vi­ dal Lage, o qual mais tarde passou a se assinar Ma­ nuel Vidal Barbosa Lage. O Coronel Manuel Vidal Barbosa Lage foi criado por sua avó D. Maria Perpétua de quem se tornou uni­ versal herdeiro. Nasceu a 13 de fevereiro de 1837 na fazenda Ribeirão das Rosas e faleceu a 24 de maio de 1888, deixando viuva, D. Constança Vidal Barbo­ sa Lage” . Termina aqui o artigo do Sr. Múcio de Abreu. Sobre a mesma família recomendamos a leitura de outro artigo, publi-

— 430 — cado no" Jornal do Comércio”, do Rio de Janeiro, edição de17-2-1946, subscrito por Nestor Massena: “Barbacenenses de Prol”. O casal Constança-Coronel Manuel Vidal (1-4) teve os. seguintes filhos: 2-1 Dr. Francisco Isidoro Barbosa Lage Nasceu a 4 de abril de 1865 e faleceu a 19 de julho, de 1915. Casou com Clotilde Moretzsohn. Não houve filhos. 2-2 Maria Perpétua Vidal Lage e Silva Nasceu a 30 de abril de 1866 e faleceu a 23 de ja­ neiro de 1928. Casou com o Dr. Francisco Bernardino Rodrigues. Silva, nascido a 10 de outubro de 1853, bacharel em Direito pela Faculdade de São Paulo; presidente de província; deputado federal pelo Estado de Minas,, falecido a 14 de abril de 1920, filho do Senador Dr.. Firmino Rodrigues Silva e de Elisa Duarte Badaró Rodrigues Silva. O Senador Dr. Firmino Rodrigues Silva nasceu em Niterói em 1816, filho de outro de igual nome e de Ana Joaquina de Jesus; neto paterno de Fer­ nando Silva e de Joaquina Rodrigues; neto mater­ no de José Ribeiro e de Maria de Jesus. Diplomouse em Direito na Academia Jurídica de São Paulo, tendo, sido citado pelo Dr. Almeida Nogueira, “Tra­ dições”, vol. 8, pág. 9; advogado; jornalista. Abra­ çou a magistratura, exercendo o cargo de juiz de di­ reito de Ouro Preto, chefe de policia da província de. Minas, Desembargador da Relação do Rio de Janei­ ro. Alem de magistrado, destacou-se na política na­ cional, deputado geral,' senador nomeado por Carta. Imperial de 29 de abril de 1861, sucedendo a Luiz. Antonio Barbosa. Comendador da Ordem da Rosa, socio do Instituto Histórico Brasileiro. Faleceu em Paris a 4 de julhode 1879, sendo substituído no Senado pelo Conse­ lheiro Lafaiete Rodrigues Pereira. Sua esposa, Elisa Duarte Badaró, nascida a 31 de outubro de 1831 e falecida a 20 de fevereiro de 1880,. era filha de Francisco Coelho Duarte Badaró e de Francisca Cândida de Lima; neta paterna do CapitãoMor José Coelho Duarte e de Maria Francisca de.



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São José, naturais da freguesia de Nossa Senhora da Conceição dos Carijós; neta materna do acima refe­ rido Capitão José Rodrigues de Lima e de Maria Antonia de Oliveira, filha, esta, do inconfidente Jo­ sé Aires Gomes. Francisco Coelho Duarte Badaró a principio usava somente o nome de Francisco Coelho Duarte. Muito entusiastas das idéias liberais e correligionário do cé­ lebre Dr. Libero Badaró, de São Paulo, tornou-se, em sua zona, ardoroso paladino e propagandista dos princípios liberais que empolgavam os moços da épo­ ca. Depois do assassinato do seu chefe espiritual, redo­ brou a atividade política e tanto falava, discutia, re­ petia o nome Badaró que transformou seu credo em uma espécie de mania, tornou-se algo insistente, a ponto de ficar conhecido entre os amigos, colegas e parentes pelo apelido de “Badaró”. Não se aborre­ ceu ; pelo contrário, tanto se ufanava da alcunha, que a incorporou ao verdadeiro nome e passou a assi­ nar: Francisco Coelho Duarte Badaró. Os irmãos nunca usaram deste sobrenome. Francisco Coelho Duarte Badaró e Francisca Cân­ dida de Lima, tem seus filhos descritos na “Genea­ logia da Zona do Carmo”, pelo Rev. Cónego Raimun­ do Trindade, pág. 488 em diante. Entre eles figura o de nome Justiniano Corsino Du­ arte Badaró de quem o ilustre genealogista anota so­ mente um filho, o distinto diplomata brasileiro, Dr. Francisco Coelho Duarte Badaró. Pedimos licença para acrescentar os seguintes: 1)

Dr Eduardo Gê Badaró. Nasceu no Piranga' a 18 de dezembro de 1864 e faleceu em Pindamonhangaba a 24 de junho de 1937. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo. Catedrático da Cadeira de Latim no Ginásio D. Pedro II. Casou com Esteia de Oliveira Ivahy, nascida em Limeira (São Paulo) a 19 de maio de 1874, filha do Dr. José Marques de Oliveira Ivahy e de Francisca Leopoldina Ferreira de Camargo, de quem já tratamos no Cap. 46, § 3.°, n. 1-5. Deixou entre outros: a) Dr. Eduardo Edargê Badaró. Engenheiro ar­ quiteto. Nasceu em São Paulo a 25 de julho

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2)

3) 4) 5) 6)

de 1908, residente em Campinas, onde casou a 8 de setembro de 1938 com Maria de Lourdes de Souza Campos (irmã do preclaro ge­ nealogista Dr. Th. de Souza Campos Filho), filhos do Capitão Teodoro de Souza Campos e de Ana Henriqueta de Albuquerque Pinhei­ ro. Dr. Ovídio Badaró. Nasceu no Piranga em 1871. Bacharel em Direito pela Faculdade paulista. Promotor Público em diversas comarcas do Es­ tado de São Paulo. Advogado na Capital. Nos­ so companheiro de estudos superiores, na Acade­ mia e durante a vida prática, sempre nos distin­ guiu com sua amizade, como consta em nosso li­ vro “Bacharéis de 1896”. Casou nesta Capital a 4 dè fevereiro de 1899 com Luisa Duarte Guima­ rães, filha de Francisco Duarte Guimarães e de Cândida Porfiria de Miranda Guerra. Deixou uma filha, D. Luisa, hoje residente em São Pau­ lo em companhia de sua progenitora. Dr. José Duarte Badaró Durval Badaró Olimpía Badaró Maria Cândida Badaró.

O casal Francisco Bernardino-Maria Perpétua teve sete filhos, registrados de 3-1 a 3-7: 3 1 Cipriano Lage e Silva Escritor, jornalista e historiador. Entre seus úl­ timos trabalhos devemos salientar os que tem pu­ blicado no “Jornal do Comércio”, do Rio de Ja­ neiro sobre a personalidade, preclara e notável de Mariano Procópio Ferreira Lage. Iniciou sua vida civil na qualidade de funcionário público federal, de 15 de novembro de 1910 até 1925, exercendo, entre outros, o cargo de secre­ tário geral do Serviço de Recenseamento e em seguida o de chefe de seção da Diretória Gerai de Estatística. Por decreto de 16 de outubro de 1926 ingressou na carreira consular, nomeado “ Inspe­ tor” das Américás, do Norte e Central e da Asia. Participou da comitiva do presidente eleito do Brasil, o Dr. Júlio Prestes, na viagem de cortesia aos Estados Unidos da América do Norte. Inaugurado o regime ditatorial em nosso país, foi

posto em- disponibilidade a 13 de maio de 1931. (".Almanaque do Pessoal” do Ministério das Re­ lações Exteriores, 1931). 3-2 Branca Lage e Silva Casou com o Dr. Enéas Guimarães Mascarenhas, engenheiro e industrial, filho do Dr. Ber­ nardo de Mascarenhas e de Amélia Guimarães Mascarenhas. O Dr. Bernardo de Mascarenhas nasceu a 4 de junho de 1847 na fazenda São Sebastião, municí­ pio de Curvelo, Minas, filho de Antonio Gonçal­ ves da Silva Mascarenhas. Viajou pela Europa e pelos Estados Unidos. Re­ gressando em 1875 empregou todo o seu saber, instrução, conhecimentos técnicos em favor do progresso industrial da importante zona da Ma­ ta, de sua província natal. Instalou usinas elétri­ cas, sendo uma delas a primeira da província, fun­ dou fabricas, organisou e incorporou bancos. Por ocasião da passagem do primeiro centenário natalício, o “Jornal do Comércio”, do Rio de Ja­ neiro, edição de 8-6-1947, publicou interessante estatística demonstrando o êxito fantástico das instituições por ele criadas. Assim, o Banco de Crédito Real de Minas Gerais girava com o ca­ pital de 127 milhões e 690 mil cruzeiros; a Com­ panhia Fiação e Tecidos Cachoeira e Cedro, 77 milhões; a companhia Mineira de Eletricidade, com 38 milhões; a Têxtil Bernardo de Mascare­ nhas com 30 milhões. (Dados extraidos do jor­ nal oficial “Minas Gerais” de 31-12-1946. Faleceu repentinamente aos 9 de outubro de 1899. Quando voltou dos Estados Unidos casou-se com Amélia de Macedo Guimarães, falecida em Juiz de Fora a 6 de fevereiro de 1916, filha do De­ sembargador José Inácio Gomes Guimarães, ma­ gistrado no antigo regime que depois de servir em Ouro Preto, foi removido para o Tribunal de Relação de São Paulo, onde chegou a presiden­ te, casado em São Paulo a 9 de novembro de 1854 com Amélia Carolina de Macedo, que comemo­ raram festivamente as bodas de ouro na mesma cidade a 9 de novembro de 1904; neta paterna de José Antonio Gomes Guimarães, de Santo Ama-

— 434 ro da Bahia; neta materna do Brigadeiro Fran­ cisco de Paula Macedo, português, e de Francisca Amália de Araújo Azambuja. O Brigadeiro era filho do Dr. Manuel Nunes de Màcedo e de Joaquina Inácia de Saldanha, por­ tugueses. Maiores detalhes sobre a vida e sobre a família do Desembargador Guimarães, vide nos­ so livro “Tribunal de Relação”, pág. 143. O casal Dr. Enéas-Branca tem 6 filhos, de 4-1 a 4-6: 4-1 Maria de Lourdes. Falecida na infância. 4-2 Dulce Maria Lage Mascarenhas Casou com o Dr. Maurício de Medeiros Du­ arte, filho de Alberto Duarte e de Francis- ' ca de Medeiros. T em : 5-1 Eduardo Mascarenhas Duarte 5-2 Marília Mascarenhas Duarte 5-3 Berenice Mascarenhas Duarte 5-4 Regina Mascarenhas Duarte 4-3 Dr. Oswaldo J. Lage Mascarenhas Engenheiro. Casou com Lúcia de Andrade Quinet, filha do Dr. Edgard Quinet de An­ drade Santos, conceituado médico operador em Juiz de Fora, casado com Maria da Con­ ceição Monteiro de Andrade. . Esta era filha de Azarias Botelho e de Ma­ ria da Conceição Monteiro da Silva, a qual, por sua vez, era filha dos Barões de Santa. Helena, adiante descritos no Cap. 51, § 2.°. Filhos: 5-1 Heloisa Maria 5-2 Carlos 5-3 Gilda. 4-4 Dr. Nelson Lage Mascarenhas. Advogado. Casou com Lourdes Tostes Mas­ carenhas, filha do Dr. João de Rezende Tos­ tes falecido no Rio a 24 de setembro de 1950 e de Carmen Sílvia Paleta Tostes; neta pa­ terna do Dr. Cândido Teixeira Tostes e de Maria Luisa de Rezende Tostes; neta ma­ terna do Dr. Constantino Luiz Paleta. Por sua avó paterna, D. Lourdes é bisneta do Barão do Retiro, o qual era filho dos Barões de Juiz de Fora. Filhos:

1 Â

— 435 — 5-1 Ronaldo Tostes Mascarenhas 5-2 Fábio Tostes Mascarenhas. 4-5 Dr. Marcelo Francisco Lage Mascarenhas Dr. em Medicina. Casou com Lais Pereira Nunes, filha de Armando Pereira Nunes, tendo: 5-1 Maurício Nunes Mascarenhas. 4-6 Renato Antpnio Lage Mascarenhas 3-3 Jaime de Lage e Silva. Falecido solteiro. 3-4 Beatriz Eucaris Lage e Silva 3-5 Gil. Falecido na infância. 3-6 Rubens de Lage e Silva Alto funcionário do Serviço de Superintendência do Café, do Estado de São Paulo (antigo Insti­ tuto do Café). Dotado de prodigiosa memória e de espírito lú­ cido a ele devemos preciosas informações sobre seu ramo, do qual possue abundante arquivo. Conserva inéditos dois trabalhos históricos genea­ lógicos, uma sobre a família Barbosa Lage e ou­ tro sobre seu avô, o Conselheiro Firmino Rodri­ gues Silva. Faleceu solteiro em março de 1949. 3-7 Francisco. Falecido na infância. 2-3 Dr. Oscar Vidal Barbosa Lage Formado em Agronomia pela Escola de Amhergt, . Mass. U. S. A. Nasceu a 12 de novembro de 1869 e faleceu a 7 de março de 1919, casado com Maria Violeta Belfort Arantes, filha do Coronel Alexandre Arantes e de Olívia de Campos Arantes. Sem geração. O Dr. Oscar desempenhou o mandato de vereador e de presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora. Em 1915 exercia o cargo de prefeito e entre outros trabalhos que deixou vinculados a seu nome, devemos notar o “Álbum do Município de Juiz de Fora”, in­ teressante publicação, redigida por Albino Esteves, donde colhemos valiosos dados para este trabalho. 2-4 Coronel Manuel Vidal Barbosa Lage Filho Político e jornalista. Ex-presidente da Associação da Imprensa, de Juiz de Fora; proprietário da Quinta da Lage, nascido a 5 de novembro de 1875. Casou com Maria José Braga, filha do Dr. Ambrósio Vieira Bra­ ga e de Antonia Nunes Lima Braga. Filhos: 3-1 Murilo Barbosa Lage



4 3 6



3-2 3-3 3-4 3-5 3-6

Marta Barbosa Lage Manuela, falecida na infância. Heloisa Maria Barbosa Lage Dr. Manuel Vidal Barbosa Lage Maria da Conceição Barbosa Lage Casou com o Desembargador Dr. Nizio Batista Teixeira, presidente do Tribunal de Apelação do Estado de Minas e Governador do Estado duran­ te a presidência da República do Ministro Linha­ res, filho de Francisco Batista de Oliveira e de Eugênia Ntines. Tem: 4-1 Henrique Antonio Batista de Oliveira 4-2 Evandro Luiz Batista de Oliveira 4-3 Mirian Vidal Batista de Oliveira. 3-7 Sílvia Barbosa Lage. Falecida solteira. 2-5 Constança Vidal Barbosa Lage Casou com o Dr. Francisco de Campos Valadares que foi chefe de polícia da Capital Federal durante o qua­ driénio Hermes da Fonseca, deputado federal pelo Es­ tado de Minas, falecido, sem geração, a 14 de novem­ bro de 1933, filho do Dr. Benedito Cordeiro de Cam­ pos Valadares, nascido na fazenda Barreiros, municí­ pio de Pitangui, a 8 de junho de 1848 e falecido no Rio de Janeiro a 23 de janeiro de 1929 e de Maria Luisa Valadares; neto paterno do consagrado médi­ co, Dr. Francisco Cordeiro de Campos Valadares e de Domitila Cândida Alvares da Silva Campos, irmã do Conselheiro Martinho Alvares da Silva Campos, emi­ nente político em Minas. O “Jornal do Comércio” do Rio de Janeiro edição de 6-6-1948, publica interessante artigo subscrito por Lindolfo Xavier sobre a marcante personalidade do Dr. Benedito Cordeiro de Campos Valadares, cujo cente­ nário natalício seria comemorado no dia 8, assim co­ mo informações inéditas sobre a familia e D. Joaquina do Pompéo. O médico Dr. Francisco Cordeiro de Campos Vala­ dares era filho do Guarda-Mor Joaquim Cordeiro Va­ ladares e de Antonia de Campos Castelo Branco, a qual, por sua vez, era filha do Capitão Inácio de Oli­ veira Campos, citado na “Genealogia Paulistana” do Dr. Silva Leme, 4-185 e de sua mulher Joaquina Ber­ narda da Silva Abreu Castelo Branco, .senhora de ra­ ra energia e de saliente prestígio social conhecida pe-

— 437 lo nome de Joaquina do Pompéo (Cónego Raimundo Trindade, “Genealogia da Zona do Carmo”, pág. 349). 1-5 José Rodrigues de Miranda Lima Quinto filho do Comendador Francisco de Paula Lima e de Francisca Benedita Monteiro de Miranda Lima (Nhanhã da Cachoeira). Casou com a prima Maria José Monteiro de Miranda Li­ ma, filha do Dr. Romualdo Cesar de Miranda Lima, su­ pra mencionado. Não deixaram filhos. 1-6 Coronel João Evangelista de Miranda Lima Sexto filho do Comendador. Casou com Oraida de Miran­ da Carvalho, falecida em Nova Lima a 14 de setembro de 1901, filha de Damaso José Barroso de Carvalho e de Ade­ laide Franco de Miranda. Damaso era irmão da Condes­ sa de Rio Novo e da Viscondessa de Entre Rios. Adelaide Franco de Miranda era filha de Francisco Joa­ quim de Miraiida, que nos últimos anos da vida assinava Francisco Joaquim Mirandão. O Coronel João Evangelista de seu casamento teve 14 fi­ lhos, registrados de 2-1 a 2-14: 2-1 Dr. Armando de Miranda Lima Nasceu a 18 de setembro de 1873 e faleceu no Rio a 25 de dezembro de 1934. Casou com Alexandrina No­ gueira, nascida a 20 de outubro de 1883, filha de Ma­ nuel da Silva Nogueira e de Maria Inês Monteiro da Silva, adiante citados no Cap. 51, § l.°. Filhos, de 3-1 a 3-4: 3-1 Armando Nogueira de Lima Nasceu a 7 de outubro de 1907 e casou com Ligia Fontes. Sem geração. 3-2 José Nogueira de Lima Nasceu a 4 de outubro de 1909 e casou com Eloah Monjardim, nascida a 2 de janeiro de 1910. T em : 4-1 Armando de Miranda Lima Neto Nasceu a 27 de janeiro de 1931. 4-2 Vera Maria Nogueira Lima Nasceu a 12 de julho de 1933. 4-3 Fernando Mauro Nogueira Lima Nasceu a 18 de janeiro de 1936. 4-4 Velma Nogueira Lima Nasceu a 9 de maio de 1938. 3-3 Maria de Lourdes Miranda Lima Nasceu a 9 de dezembro de 1911 e casou com o-



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Dr. Ernani de Almeida Abreu, magistrado, ten­ do : 4-1 Cecília Maria Nasceu a 17 de março de 1936. 4-2 Abílio de Abreu Neto Nasceu a 5 de março de 1938. 4-3 Maria José de Abreu Nasceu a 4 de outubro de 1941. 3-4 Ana Vera de Miranda Lima Nasceu a 19 de janeiro de 1914. 2-2 Francisca Benedita de Miranda Lima (Gonçalves Ferreira) Nasceu a 16 de setembro de 1874 e casou com o Dr. Joaquim Gonçalves Ferreira, filho de outro Joaquim Gonçalves Ferreira e de Beatriz Conceição Gonçalves Ferreira, Filhos, de 3-1 a 3-7: 3-1 Álvaro Gonçalves Ferreira Casou com Laura Barroso, filha de Odin Barro­ so e de Lidia Liberato Barroso, tendo: 4-1 Rubens Gonçalves Ferreira Nasceu no Rio de Janeiro a 3 de abril de 1928. 4-2 Lair Gonçalves Ferreira Nasceu a 23 de maio de 1929. 4-3 Gilberto Gonçalves Ferreira Nasceu a 10 de janeiro de 1938. 4-4 Cléa Gonçalves Ferreira Nasceu a 12 de março de 1941. 3-2 Plínio. Faleceu solteiro. 3-3 Dr. Otávio Gonçalves Ferreira Magistrado em Minas. Casou com Ana Gonçal­ ves Vieira, filha de Custódio Gonçalves Vieira. T em : 4-1 Oraida 4-2 Wilma 4-3 Renato. 3-4 Beatriz Gonçalves Ferreira Casou a primeira vez com Jorge de Sá Earp. Se­ gunda vez com o Dr. LUciano Pereira da Silva, consultor jurídico do Ministério da Agricultura. Filhos, da l.a : 4-1 Nilze de Sá Earp Casou com o Dr. Ivo de Paiva Azevedo, tendo:



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5-1 Jorge 5-2 João Carlos. 4-2 Sérgio de Sá Earp 4-3 Eloah de Sá Earp. 3-5 Maria Eugênia Gonçalves Ferreira Casou com o Dr. José Estelita Lins, filho do pro­ fessor Dr. Pedro Carneiro Estelita Lins e de Francisca Sampaio Estelita Lins. T em : 4-1 Maria Estelita Lins 4-2 Maria Helena Estelita Lins , 4-3 Fernando Estelita Lins. 3-6 Benjamin. Falecido na infância. 3-7 Cordélia Gonçalves Ferreira Casou com o Dr. Caio Antonio Felix Bardy, fi­ lho do Comandante Antonio Bardy e de Silvia F. Bardy. T em : 4-1 Clélia. Falecida na infância. 4-2 Clara Lúcia 4-3 Carmen Sílvia. 2-3 João de Miranda Lima. Falecido. 2-4 João Evangelista de Miranda Lima Filho Nasceu em Juiz de Fora a 23 de janeiro de 1877 e casou com Alípia Garcia, filha do Coronel Pedro Gar­ cia (de Franca, Estado de São Paulo) e de sua mu­ lher e sobrinha Maria Luisa Garcia Duarte. Filhos: 3-1 Dr. Duarte de Miranda Lima Nasceu em São Carlos a 31 de dezembro de 1919. 3-2 João de Miranda Lima Nasceu em Barretos a 6 de setembro de 1921 e casou em Juiz de Fora a 8 de dezembro de 1945 com Terezinha de Jesus Ribeiro da Rocha, fi­ lha de Antonio Ribeiro da Rocha e de Francis­ ca de Paula Ribeiro da Rocha.’ 2-5 Adelaide de Miranda Lima (Sinhá pequena) Depois de casada passou a assinar Adelaide de Lima de Paula. Casou com o Dr. Joaquim Francisco de Paula, natural do Ceará. Filhos : 3-1 Paulo, falecido menor. 3-2 Oraide de Lima e Paula Casou com o Dr. Gentil Saks Pereira de Castro, tendo: 4-1 Aloísio 4-2 Maurício

— 440 — 4-3 Marlene. 3-3 Adelaide Lima de Paula Casou com Paulo de Moura Fernandes. tendo: 4-1 Alan 4-2 Martius 4-3 Consuelo 4-4 Maria José 4-5 Joaquim Francisco 4-6 Maria de Lourdes Moura Fernandes Casou com o Dr. Edison Pinto Coelho, tendo: 5-1 Adelaide. 3-4 Jandira de Lima e Paula Casou com o Dr. Amfilóquio da Câmara. 3-5 João Fulgêncio de Lima e Paula Casou com Vera Vaz de Melo (sobrinha do pre­ sidente Dr. A rtur Bernardes). 3-6 Joaquim de Lima e Paula. 2-6 Leopoldo Cesar de Miranda Lima Nasceu no distrito de Paula Lima, município de Juiz de Fora a 29 de agosto de 1878 e faleceu a 22 de ja­ neiro de 1932. Casou a 30 de julho de 1903 com sua prima Diva Halfeld de Miranda, nascida a 24 de no­ vembro de 1885, filha de Pedro de Miranda e de Ma­ ria Halfeld de. Miranda, filha, esta, do engenheiro Hal­ feld. O Dr. Henrique Guilherme Fernando Halfeld, nas­ ceu em Klausthal (Hanover) a 23 ’ de fevereiro de 1797, filho de Carlos Augusto Teofilo Halfeld. Engenheiro mineralógico. Tomou parte na guerra contra Napoleão I, sendo ferido em Waterloo. Entre 1835 e 1840 transferiu residência para o Brasil, na­ turalizando-se cidadão brasileiro. Vereador à Câma­ ra Municipal de Juiz de Fora, juiz comissário de di­ visões de terras, Oficial da Ordem da Rosa. Casou três vezes. A primeira com Dorotéa Augusta Filipina; a segunda com Cândida Maria Carlota, fi­ lha do abastado fazendeiro Antonio Dias Tostes; a terceira aos 13 de julho de 1867 com Maria Luisa Halfeld. Faleceu a 22 de novembro de 1873 deixando numerosa prole espalhada "pelos Estados de Minas, Rio e São Paulo. Vide a “Revista do Arquivo Públi­ co” de Minas Gerais, tomo X I, pág. 641. Filhos de Leopoldo Cesar: 3-1 Oraida de Miranda Lima

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Nasceu a 14 de maio de 1904 e casou no Rio de Janeiro a 12 de março de 1938, com o Dr. Pas­ tor Paulino do Nascimento, médico, atualmente clinicando no interior do Estado da Paraiba. Tem: 4-1 Célia Lima do Nascimento. 3-2 Alyria de Miranda Lima Nasceu a 26 de março de 1906 e casou a 26 de março de 1932 com Gilberto Klors Werneck, fi­ lho de Napoleão Werneck, nascido na fazenda de Sant’Ana do Calçado, freguesia de São José do Rio Preto, de propriedade de seu pai, o Barão de Bemposta, no dia 20 de novembro de 1861, ca­ sado em Angostura (Minas) com Maria Carlota Klors, nascida em Vassouras a 20 de agosto de 1869; neto paterno dos referidos Barões de Bemposta; neto materno de Matias Eberhard Ludolf Klors, nascido a 25 de junho de 1802 na ci­ dade livre e hanseatica de Lúbeck e de Mariana Adolfina da Silva Lima da Costa, nascida em São João d’El Rei a 1 de julho de 1834. Filhos: 4-1 Vera Lima Werneck Nasceu em Niterói a 20 de dezembro de 1932. 4-2 Diva Maria Lima Werneck Nasceu no Rio de Taneiro a 12 de maio de 1935. 4-3 Valéria Lima Werneck Nasceu no Rio a 25 de agosto de 1938. 4-4 Clara Lúcia Lima Werneck Nasceu no Rio a 20 de outubro de 1946. 3-3 Dr. Ary de Miranda Lima - Formado em Medicina, ilustre tisiólogo. Nasceu em Chapéu d’Uvas a 30 de março de 1908; ca­ sou a 7 de maio de 1936 com Aurea de Almeida Pereira, filha de Manuel de Almeida Pereira e de Maria de Almeida Pereira, ambos portugue­ ses. Tem: 4-1 Maura de Miranda Lima Nasceu no Rio de Janeiro a 14 de feverei­ ro de 1937. 3-4 Aracy de Miranda Lima Nasceu em Chapéu d’Uvas a 27 de junho de 1910 e casou no Rio de Janeiro a 5 de maio de 1936, com André Arraes, nascido a 30 de novembro de 1905, funcionário da Comp. de Navegação Cos-



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teira, filho de Mário Mendonça Arraes e de Otília Azambuja Neves Arraes. Filhos: 4-1 Leilah de Lima Arraes Nasceu a 12 de janeiro de 1937. 4-2 Leopoldo André Arraes Nasceu a 10 de abril de 1938. 3-5 Dr. Antonio de Miranda Lima Veterinário. Nasceu no Rio de Janeiro a 12 de junho de 1912 e casou em Recife (Pernambuco) a 4 de junho de 1937 com Eunice Sebastiana Pe­ reira Pessoa, nascida a 17 de novembro de .'918. filha de Euclides Alves Pereira, nascido em Be­ zerros a 7 de julho de 1875 e de Elisa de Albu­ querque Pessoa, nascida em Pernambuco a 18 de agosto de 1896. T em : 4-1 Leopoldo Cesar de Miranda Lima Nasceu em Recife a 4 de junho de 1938. 4-2 Diva de Miranda Lima Nasceu na mesma cidade a 24 de agosto de 1939. 3-6 Dr. Leopoldo Cesar de Miranda Lima Advogado, professor no Rio de Janeiro, onde nasceu a 11 de maio de 1916 e casou a 16 de se­ tembro de 1937 com Maria Helena Knaak de Souza, nascida a 29 de março de 1918, filha de Serafim de Souza e de Odete Knaak de Souza, tem: 4-1 Tereza Helena Nasceu no Rio de Janeiro a 23 de agosto de 1938. 3-7 Diva de Miranda Lima Nasceu a 24 de fevereiro de 1918 e casou, no Rio de Janeiro, a 5 de maio de 1939, com o Dr. Alain de Almeida Carneiro, nascido em São Paulo a 20 de janeiro de 1909, bacharel em Direito, au­ xiliar na Consultoria Jurídica do Ministério da Justiça e Negocios Interiores, filho do notável educador Miguel Carneiro Júnior e de Julieta de Almeida Carneiro; neto paterno de Miguel da Silva Carneiro (familia de Guaratinguetá) e de Ana Guimarães; neto materno de Antonio Leite Alves Feyo e de Antonia Augusta de Almeida, citados na Genealogia Paulistana”, vol. 9, pág. 114, onde se descreve a ascendência. Filhos:

— 443 — 4-1 Sadi Carnot de Almeida Carneiro Nasceu no Distrito Federal a 9 de setembro de 1940. 4-2 Ary Miranda Lima de Almeida Carneiro Nasceu no Distrito Federal a 9 de setembro de 1941. 4-3 Paulo Cesar de Miranda Lima de Almeida Carneiro Nasceu no Rio a 8 de fevereiro de 1946. 3-8 Dr. Romualdo Cesar de Miranda Lima. 2-7 Francisco de Paula Lima Faleceu solteiro. 2-8 Oraida de Paula Lima Nasceu a 1 de julho de 1886 e faíeceu a 27 de setembrode de 1940. Casou com o Coronel Alfredo Men­ des, viuvo de Maria Augusta Duarte Mendes e filho de João Rodrigues Mendes, português, e de Miquelina Rodrigues Mendes. Filhos: 3-1 Dr. José de Lima Mendes 3-2 Cordélia. Falecida na infância. 3-3 Alfredo. Falecido na infância. 3-4 João Rodrigues de Lima e Mendes Nasceu a 1 de setembro de 1908. 3-5 Dr. Antonio de Lima e Mendes Advogado em Juiz de Fora. Casou com Maria Helena de Macedo Campos, filha do fazendeiro Modestino Camilo de Campos e de Camila de Ma­ cedo Campos, filha de Camilo Macedo de Moura e de Senhorinha de Rezende Macedo ( “ Genel. Mineira”, 3-54). Filhos: . 4-1 João Gilberto de Lima e Mendes Nasceu a 6 de junho de 1929. 4-2 Marly dç Lima e Mendes Nasceu a 4 de junho de 1933. 4-3 Antonio Carlos de Lima e Mendes Nasceu a 6 de dezembro de 1936. 3-6 Lourdes de Lima e Mendes Nasceu a 11 de fevereiro de 1912 e casou com o Dr. Manuel Osório de Moura e Câmara, nasci­ do a 28 de fevereiro de 1900, filho do Dr. Arafilóquio Câmara, já citado. T em : 4-1 Evandro de Moura e Campos.



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3-7 Geralda de Lima c Mendes Nasceu a 9 de março de 1915 e casou com o Dr.. Dalvo Campos Barros, nascido a 16 de feverei­ ro de 1911, filho de Francisco Luiz de Barros ede Josita de Campos. Sem geração. 3-8 Alfredina. Faleceu solteira, em 1936. 3-9 Maria José de Lima e Mendes Nasceu a 15 de junho de 1917. Casou com seu primo, Dr. Joaquim Monteiro de Carvalho, ten­ do : 4-1 Fernando Mauro Mendes de Carvalho Nasceu em Juiz déFora a 8 de agosto de 1940_ 4-2 Regina Maria Mendes de Carvalho Nasceu a 8 de agosto de 1941. 4-3 Marília Mendes de Carvalho Nasceu a 18 de março de 1944. 4-4 Maria Lúcia Mendes de Carvalho Nasceu a 8 de agosto de 1946. 3-10 Cordélia de Lima e Mendes Nasceu em Juiz de Fora a 15 de janeiro de 1919" e casou na mesma localidade a 25 de julho de 1939 com Hélio Bastos, filho de Alfredo Bastos. Filhos r 4-1 Marcus Vinícius Nasceu a 29 de março de 1940. 4-2 Sônia Maria Nasceu a 28 de abril de 1942. ' 3-11 B rígida de Lima e Mendes Nasceu a 7 de janeiro de 1923 e casou a 20 de maio de 1942 com Michel Stefan, nascido em Pon­ te Nova (Minas) a 9 de setembro de 1912, filho, de David Stefan e de Kate Triboulse Hadad, am­ bos de conceituadas famílias libanesas. Filhos: 4-1 Antonio Carlos Stefan Nasceu a 11 de abril de 1943. 4-2 Sérgio Stefan Nasceu a 26 de março de 1944, no Rio. 4-3 Marta Stefan e 4-4 Maria Elisabeth, gêmeas, nascidas no Rio deJaneiro a 23 de junho de 1946. 3-12 Teresinha. Faleceu na infância. 2-9 Washington de Miranda Lima. Faleceu solteiro. 2-10 Bernardino de Lima Monteiro de Barros Nasceu a 9 de junho de 1887 e casou em Frutal a 15'. de outubro de' 1908 com Melania de Lima Marçal Viei-

— 445 ra, filha de Alexandrino Marcial Vieira. Sem gera­ ção. 2-11 Maria José de Miranda Casou com Ulisses de Castro, tendo : 3-1 Oraida de Lima e Castro Nasceu em Juiz de Fora a 3 de setembro de 1912 e casou a 15 de janeiro de 1930 com Oscar de Oli­ veira, nascido em Rio Novo a 23 de novembro de 1900, filho de José Joaquim Neves de Olivei­ ra e de Francisca Emília de Oliveira, T em : 4-1 Maria José de Castro e Oliveira Nasceu em Belo Horizonte a 11 de dezem­ bro de 1930. 4-2 Moacir de Castro Oliveira Nasceu a 19 de abril de 1932. 4-3 Múcio, falecido menor. 4-4 Otávio de Castro Oliveira Nasceu no Rio de Janeiro a 15 de setembro de 1935. 4-6 Roberto de Castro Oliveira Nasceu no Rio a 3 de janeiro de 1939. 3-2 Olímpio de Castro Casou com D. Neide de Castro. 3-3 Ulisses de Castro Filho. 2-12 Branca de Miranda Lima Nasceu a 23 de maio de 1893 e faleceu em 1935. Ca­ sou com Aurélio Noce, comerciante na Capital Fede­ ral, de família italiana. Tem: 3-1 Dr. João Batista de Lima Noce Medico da Aeronáutica. Nasceu a 29 de agosto de 1916 e casou com Dorotea Noce. 3-2 Rosina de Lima Noce Casou com o Dr. Hudson de Carvalho, advogado. 3-3 Dr. Aurélio de Lima Noce Nasceu em Belo Horizonte a 11 de janeiro de 1919. Bacharel em Direito. Presidente da socie­ dade “ Lojas Noce” S. A., do Rio de Janeiro. 3-5 Yolanda de Lima Noce Casou com o Comandante Rubens de Castro Figueirôa. 12-13 Dr. José Cesário de Miranda Ribeiro Nasceu a 16 de junho de 1894 e casou duas vezes. A primeira com Célia Teixeira, filha do Dr. Acácio Tei­ xeira e de Maria Carlota de Queiroz Teixeira. Sem

— 446 — geração. Segunda vez casou com Almeirinda Caldei­ ra, filha de José Caldeira de Moura, português, e de Maria José de Almeida Moura, tendo: 3-1 Sônia. Faleceu criança. 3-2 Martius de Miranda Ribeiro Nasceu a 22 de outubro de 1922. 3-3 Junia de Miranda Ribeiro Nasceu a 21 de abril de 1924. 3-4 Mauro de Miranda Ribeiro Nasceu a 23 de setembro de 1926. 3-5 Célia de Miranda Ribeiro Nasceu a 22 de dezembro de 1928. 3-6 Samuel, falecido menor. 3-7 Branca Stela de Miranda Ribeiro Nasceu a 18 de março de 1938. 2-14 Dr. Sadi Carnot de Miranda Lima Bacharel em Direito. Consultor Jurídico da Prefeitu­ ra de Juiz de Fora, professor. Nasceu a 18 de de­ zembro de 1896 e faleceu a 29 de maio de 1941. Ca­ sou com Marion Moss, de origem inglesa, filha de John William Moss, de Manchester e de Jane Moss. Filhos: 3-1 Marion Moss de Miranda Lima Filha Nasceu a 9 de outubro de 1925. 3-2 Daisy Moss de Miranda Lima Nasceu a 2 de dezembro de 1928. 1-7 José Cesário de Miranda Lima Sétimo filho do Comendador Francisco de Paula Lima. Casou duas vezes. A primeira com Mariana Teixeira Lei­ te. -A segunda com Francisca Amoroso Lima, viuva Amo­ roso Lima, filha1 de Romualdo Batista Monteiro Nogueira da Gama e de Maria Custódia Monteiro Nogueira da Ga­ ma, citados no Cap. 17, § l.°. Com a primeira teve uma filha casada com um português, Domingos de tal, sem ge­ ração. Com a segunda teve: 2-1 Ester de Miranda Lima Casou com José Magri, filho de Joaquim Magri e de Irene Megliorini Magri, tendo: 3-1 Irene 3-2 Maria Regina 3-3 Maria do Rosário. 2-2 (segundo informação do Dr. Alain) Maria da Glória de Miranda Lima casou com Heitor Ribeiro da Cas­ tro, tendo:

— 447 — 3-1 Pedro Paulo de Castro. Casado. 3-2 Maria de Castro Casada com Guilherme Sarraceni. 3-3 João Batista, falecido e mais dois cujos nomes ig­ noramos. 1-8 Maria José de Miranda Lima Casou com o Dr. Lucas Mateus Monteiro de Castro, filho de Mateus Herculano Monteiro de Castro e de Rosa Ferreira de Azevedo; neto paterno de Domiciano Ferreira de Sá e Castro e de Maria do Carmo Monteiro de Barros. Tem importante geração descrita no Cap. 45. Faleceu a 13 de novembro de 1888. 1-9 Romualdo Cesar de Miranda Lima Casou com Maria Barbosa (Sinhá Velha) filha dos Ba­ rões de Santa Justa. Faleceu a 12 de março de 1872, sem deixar filhos. 1-10 Marcos Antonio de Miranda Lima Faleceu solteiro na fazenda São Mateus, a 21 de setembro de 1923. 1-11 Francisca de Paula Lima Casou com o Coronel Pedro Carlos da Silva, importante fazendeiro em Pará de Minas, fazenda Rochedo, tendo: 2-1 Dr. Francisco Teodoro de Lima e Silva 2-2 Dr. Pedro Carlos de Lima e Silva Bacharel em Direito, advogado, deputado estadual em Minas, já falecido, casado com Floriana de Freitas Va­ le Germano (Lilita Germano), filha do Coronel Eurides Rodrigues Germano e de Floriana de Freitas Va­ le. T em : 3-1 Cid Carlos da Silva Casou em São Paulo a 25 de março de 1936 com Rosaly de Souza Pereira aí nascida a 31 de ju­ lho de 1915, filha de Francisco de Souza Perei­ ra (21-9-1881 — 12-11-1923) casado a 15 de ja­ neiro de 1911 em Sorocaba com Ana Cândida Speers; neta paterna-de Francisco de Souza Pe­ reira, português, nascido a 29 de julho de 1848 na freguesia de São Pedro do Paraiso, da cidade de Castelo de Paiva, na confluência dos rios Dou­ ro e Paiva e que trabalhou mais de trinta anos em Sorocaba, onde adquiriu grande estima e conside­ ração social, adiantado industrial, casado a 28 de setembro de 1878 com Manuela Dias de Arruda pertencente a velhos troncos vicentinos e bandei­

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rantes, citada na “Genealogia Paulistana”, (M a­ nuela Vaz de Almeida), vol. 6, pág. 322; neta materna de Francisco José Speers e de Maria Rosalia Oetterer. Faleceram, Francisco de Sousá Pereira o (l.°) a 26 de abril de 1910, em São Paulo, em casa de ; seu genro Otacílio Malheiros e sepultado em So­ rocaba ; D. Manuela, em São Vicente a 5 de agos­ to de 1925. Francisco Jos. Speers era filho de Thomaz •Speers e de Katherine Speers, ingleses, que trabalharam em Sorocaba, na industria e na Estrada de Ferro. Maria Rosalia Oetterer era filha de George G. Oetterer, alemão, de Trifurth, casado em São Paulo, na Igreja de Santa Ifigênia a 21 de março de 1870 com Ana Carolina Malheiros, filha- de António Pinto Cardoso Malheiros e de Ana Faus­ ta Miquelina de Brito. ( Oliveiras, pág. 144). Filhos: 4-1 Pedro Carlos da Silva Nasceu em São Paulo a 19 de janeiro de 1937. 4-2 Francisco José da Silva Nasceu em São Paulo a 25 de maio de 1942. 3-2 Emidio de Lima e Silva 3-3 ...................................................... 2-3 Dr. Paulo de Lima e Silva. “ 1-12 Dr. Benjamim de Miranda Lima Casou com Maria Eulália do Amaral de Miranda Lima, fi­ lha do Comendador Francisco Teixeira Amaral e de Ma­ ria Augusta do Amaral. Faleceu a 21 de julho de 1914, deixando seis filhos: de 2-1 a 2-6: 2-1 Dr. Benjamim do Amaral de Paula Lima Bacharel em Direito, advogado. Casou em primeiras núpcias com Maria Etelvina Furtado Lima, filha de João Evangelista do Amaral e de Maria José Furtado do Amaral, tendo. 3-1 Dr. Benjamim Amaral de Paula Lima Filho Engenheiro agrónomo pela Faculdade de Minas Gerais. 3-2 Maria Eulália Foi casada com Dr. Honório Otoni, engenheiro, tendo:

449 — 4-1 Belkiss 4-2 Thais. 3-3 Maria José de Paula Lima Casou com o Dr. José de Medeiros Chaves, tendo: 4-1 José Medeiros Chaves 4-2 Gilberto Medeiros Chaves 4-3 Sérgio Medeiros Chaves 4-4 Amarilis Medeiros Chaves 4-5 Maria Rosa Medeiros Chaves. 3-5 Marta Amaral de Paula Lima Casou com o engenheiro Dr. Paulo Teixeira Leite. Segunda vez casou o Dr. Benjamim do Amaral de Paula Lima com Emília Pontes de Paula Lima, filha do Dr. Sizino Ri­ beiro Pontes e de Ernestina da Fonseca Pontes, tendo: 3-6 Sizino Pontes de Paula Lima e 3-7 Francisco Pontes de Paula Lima Gêmeos, o primeiro, fazendeiro; o segundo, estu­ dante de Direito. 3-8 Maria Vitória de Paula Lima Casou com o Dr. Afonso Borges Filho, funcioná­ rio da Fazenda Federal, fiscal do imposto do con­ sumo, em Manaus. 2-2 Raimunda Amaral de Miranda Lima Casou com o Dr. Pedro Martins de Lima, advogado, filho de Cesário Martins de Lima e de Maria Augus­ ta de Assis Martins, tendo : 3-1 Célia Martins de Lima 3-2 Sebastião Martins de Lima. 2-3 Maria Augusta Amaral de Miranda Lima Já falecida. Foi casada com Carlos Lupini. 2-4 Dr. Antonio Amaral de Paula Lima Bacharel em Direito, advogado. Casou com Maria Antonieta Nogueira de Paula Lima, tendo: 3-1 Antonio Benedito de Paula Lima. Economista. 3-2 Paulo Nogueira de Paula Lima. Estudante. 2-5 Ester Amaral de Paula Lima Casou com Pedro Luiz Vidigal, funcionário da Im­ prensa Oficial, de Minas, Belo Horizonte. 2-6 Domingos Amaral de Paula Lima Corretor, solteiro. 1-13 Lucas de Miranda Lima Penúltimo filho do Comendador Francisco de Paula Lima. Faleceu solteiro.

450 1-14 Antonio Carlos de Miranda Lima Ultimo filho do Comendador e de sua mulher Francisca Benedita de Miranda Lima. Faleceu solteiro. § 6 — Mariana Monteiro de Miranda Ribeiro Sexta filha do Visconde de Uberaba e de Maria José Mon­ teiro de Barros. Casou com o Major Agostinho Fortunato Mon­ teiro da Silva, filho do Capitão Gervásio Antonio da Silva Pin­ to e de Margarida E. Monteiro de Castro, catalogados no Cap52, § l.°, onde se descreve a descendência. § 7 — Gabriela Monteiro de Miranda Ribeiro Ultima filha do Visconde de Uberaba com a primeira es­ posa Maria José Monteiro de Barros. Casou com o Coronel Antonio Mateus Monteiro de Castro, filho de Mateus Herculano Monteiro de Castro e de Rosa Ferreira de Azevedo, men­ cionados no Cap. 45, § 3.°. Aí a prole.

Capítulo

23

ANA FELIZARDA JOA Q U IN A DE OLIVEIRA Filha dos Barões de Paraopeba. Eis aí rnais um exemplo típico da fatilidade com que se mudam, se alteram, se corrompem nomes de família. Esta Se­ nhora deveria chamar-se Ana Felizarda Monteiro de Barros, nome que abandonou para prestar homenagem (presumimos, co­ mo explicação plausivel) à avó materna, à mãe da Baronesa, outra Ana Felizarda Joaquina de Oliveira, esposa de José Ve­ ríssimo da Fonseca. A princípio julgamos engano dos genealogistas, mas tive­ mos que ceder à realidade quando encontramos nos livros de casamentos da Sé de São Paulo o termo do casamento de seu filho Dr. Marcos Antonio Monteiro de Barros, onde expressa­ mente afirmou ser filho de Ana Felizarda Joaquina de Oliveira. E um jovem no 5.° ano de Direito, em vesperas de for­ matura, tinha obrigação de saber o nome exato de sua proge­ nitora. Tempos depois em uma rápida pesquisa nos livros paro­ quiais da Matriz do Engenho Velho, residência da família, en­ contramos várias vezes a confirmação deste nome, como adian­ te veremos. , Casou com o Desembargador Dr. Lourenço José Ribeiro. O Desembargador Dr. Lourenço José Ribeiro nasceu em São José d’El Rei em 1796, filho de Antonio Ribeiro Carva­ lhais e de Ana Maria de Matos. Depois de frequentar as aulas de Latim e de Humanida­ des em sua terra natal seguiu para Coimbra, matriculando-se na Faculdade de Direito da Universidade, no dia 4 de novem­ bro de 1818, recebendo a laurea acadêmica a 18 de junho de 1823. Regressando à pátria abriu escritório de advocacia na C a-

pitai do Império. Seu talento e ilustração deveriam, porém, ser­ vir ao país em setores de maior projeção. Assim, tendo sido criados, pela lei de 11 de agosto de 1827, dois cursos jurídicos, um em São Paulo e outro em Olinda, foi nomeado para dirigir o desta última cidade, cpie instalou solenemente a 15 de maio de 1828; na falta de professores, demonstrou conhecimentos profundos em todos os ramos de Direito, regendo várias ca­ deiras. Deixando a cátedra exerceu, sucessivamente, os seguintes cargos: secretário do Supremo Tribunal de Justiça; juiz de di­ reito da l.a vara civel da C ôrte; desembargador da Relação de Pernambuco, foi encarregado de codificar a legislação militar; desembargador na Relação da Côrte, procurador da Corôa, Fa­ zenda e Soberania Nacional. No âmbito político: deputado geral pela Província de Mi­ nas Gerais na legislatura de 1843-1844; do Conselho de S. M. o Imperador. Comendador da Ordem de Cristo. Publicou “Análise da Constituição Política do Império”, cujo original figurou na Exposição da História Pátria em 1880, oferecido por seu genro Antonio da Cruz Rangel e “História Universal Resumida”, em uso nas escolas norte americanas, tra­ duzida e adaptada às escolas brasileiras. A vida pública do Desembargador Lourenço está magis­ tralmente analisada e comentada pelo Dr. Haroldo Valadão em conferência realizada no dia 11 de agosto de 1948, no Instituto Histórico Brasileiro e publicada no “Jornal do Comércio”, do Rio, do dia 3 de outubro do mesmo ano. Sacramento Blake, “Di­ cionário Bibliográfico” também trata de sua personalidade. O eminente professor Dr. Basílio de Magalhães a ele se refere pe­ lo jornal “Estado de São Paulo” em fins do ano de 1948. . Faleceu o Desembárgador, no Rio de Janeiro, a 27 de janeiro de 1865 ; residia em vasta chácara situada na Rua do Andaráí, conhecida pelo nome de “ Portão Vermelho”. Deixou ■dois filhos: ■ . § 1 — Maria Francisca Ribeiro § 2 — Dr. Marcos Antonio Ribeiro Monteiro de Barros * * * § 1 — Maria Francisca Ribeiro Foi contemplada na terça do avô materno, o Barão de Paraopeba. Casou com o Capitão Antonio da Cruz Rangel, Cavaleiro

da Ordem da Rosa, nascido no Rio de Janeiro, como prova o assento lavrado no livro l.° fls. 60, de batizados da Freguesia do Engenho Velho. “A N TO N IO — Aos vinte e cinco de outubro de mil oito“centos e vinte e nove com as licenças precisas no Oratório pri“ vado das casas da Chácara de Antonio José da Cruz Rangel “sitas na estrada do Andarai, distrito desta freguesia de São “ Francisco Xavier do Engenho Velho, o Padre Antonio Tei“xeira batizou solenemente e pôs os Santos Oleos ao inocente “Antonio, filho legítimo do mencionado Antonio José da Cruz “ Rangel e de Dona Mariana Josefa de Mascarenhas, nascido a “ 19 de setembro do corrente ano e foram padrinhos o Capitão “Joaquim Antonio Ferreira e Dona Maria Felizarda de Carva­ lh o . E para constar fiz este assento. O Vigário Manuel Joa­ quim-Rodrigues Dantas” . “ O cásal residia no Andarai Pequeno,n. 30. Dele procedem oito “filhos, designados de 1-1 a 1-8: 1-1 Mariana Ribeiro da Cruz Rangel Damos na integra o termo lavrado no livro de Batiza­ dos na Igreja Matriz do Engenho Velho, livro n. 3, fls. 3 : “ Marcos Antonio Monteiro de Barros Comendador da Or“dem de Cristo, Senador do Império, Arcediago da San“ta Igreja Catedral de Mariana, certifico que em virtude ,"da autorização do Excelentíssimo e Reverendissimo Se“nhor Bispo Diocesano administrei o. Sacramento de Ba“tismo à inocente Mariana, filha legitima de Antonio da “ Cruz Rangel e de Maria Francisca Rangel Monteiro de "Barros; neta paterna de Antonio José da Cruz Rangel “ Comendador e de Mariana Josefa Rangel; neta mater“ na do Desembargador Lourenço José Ribeiro e de sua “mulher Dona Tereza Joaquina de Oliveira (sic). Fo“ ram padrinhos o Desembargador Lourenço José Ribei“ ro e Tereza Maria de Jesus, que com faculdade compe­ te n te celebrei solenemente o mencionado Batizado no "Oratório da Chacara do Portão Vermelho da freguesia “ do Engenho Velho tudo a aprazimento do Reverendissi“mo Pároco respetivo. E para constar e se lançar no com­ p eten te livro de Batizados esta que deverá ser apresen­ ta d a ao Reverendissimo Senhor Vigário respectivo. Cha“cara Portão Vermelho 4 de abril de 1847. Marcos An­ to n io Monteiro de Barros. E para constar fiz este aste n to pela certidão que me foi apresentada, era ut su­ p r a . O Coadjutor, José Antonio de Siqueira”. Faleceu solteira.

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— 454 — 1-2 Ana Cândida Ribeiro da Cruz Rangel Nasceu no Rio de Janeiro e foi batizada a 21 de abril de 1850, de acordo com o termo lançado à fls. 133 do livro 3 de Batizados da Igreja Matriz do Engenho Velho. “ANA “— Aos vinte e um dias do mês de abril de mil oitocen“ tos e cincoenta no Oratório e casa de residência de An“ tonio da Cruz Rangel, no Andaraí Pequeno em virtude “de licença do Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor “ Bispo Conde e Capelão-Mor e licença minha, o Reve­ rendíssim o e excelentíssimo Senador do Império, Dr. “ Marcos Antonio Monteiro de Barros batizou solenemen“te e pos os Santos Oleos à inocente Ana, filha legitima “ de Antonio da Cruz Rangel e Dona Maria Francisca “ Monteiro da Cruz Rangel; neta paterna do Comenda“ dor Antonio José da Cruz Rangel e Mariana Josefa Ran“gel e neta materna do Desembargador Lourenço José “ Ribeiro e de Dona Ana Felizarda Joaquina de Oliveira; “ foram padrinhos o Excelentíssimo Conselheiro e Sena“dor do Império José Cesário de Miranda Ribeiro e sua “mulher a Excelentíssima Dona Ana Cândida de Miran“da Lima, do que fiz este termo. O Vigário, José do “ Desterro Pinto” . Casou aos 2 de setembro de 1874 com o Dr. Antonio Eulalio Monteiro Júnior (2.°), nos termos do assento la­ vrado no livro 7, de Casamentos do Engenho Velho, fls. 6 v. — À margem: “ Bacharel Antonio Eulalio Monteiro “Júnior com Dona Ana Cândida da Cruz Rangel. Aos dois “de setembro de mil oitocentos e setenta e quatro em Ora­ tó r io aprovado da casa de residência do Capitão Antonio “da Cruz Rangel, termo desta Freguesia em virtude de “despacho do Excelentissimo Senhor Vigário Geral Mon“ senhor Felix Maria de Freitas e Albuquerque, na forma “do Sagrado Concilio Tridentino e Constituições do Bis“pado, depois de tomados os depoimentos verbais e feitas “as demais deligências do estilo o Excelentissimo Senhor “ Monsenhor Antonio Pedro dos Reis de licença minha em “presença das testemunhas Antonio Eulálio Monteiro e o “ Barão de Mesquita recebeu em Matrimónio por palavras “de presentes os contraentes Antonio E. Monteiro Jr., filho “de Antonio Eulálio Monteiro e de Maria José F. Monteiro, “natural e batizado na Freg. de São José desta Côr“te e morador na de Santo Antônio com Dona Ana “Cândida da Cruz Rangel, filha legitima do Capitão “Antônio da Cruz Rangel e Maria Francisca Rangel,

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— 455 — “natural e batizada e moradora nesta Freguesia de São “Francisco Xavier e lhes dei a Bênçãos Nupciais do Ri“tual Romano do que mandei fazer este assento que “assino. O Vigário, Mariano Matias Gonçalves”. No fi“ nal, à margem consta este adendo: Declaro que o nome “ da mãe da contraente é Maria Francisca Monteiro da “ Cruz Rangel. O Coadjutor, Silva”. Antonio Eulálio Monteiro (2.°) nasceu no Rio de Janei­ ro a 2 de setembro de 1847 e formou-se em Direito em São Paulo, no ano de 1872 depois de estudar os quatro primeiros anos na Academia de Recife, onde seu pai, An­ tonio Eulálio Monteiro (l.° ) exercia um cargo publico da Fazenda Nacional, na Alfândega local. No arquivo da primeira consta a sua transferência assinada pelo Viscon­ de de Camaragibe. Em 1881 anunciava o seu escritório de advocacia na Côrte, na Rua da Alfândega, 27, e residente na Rua do Conde de Bonfim. Em 1886 encontramódo servindo de juiz de paz do distrito de Engenho Velho. Almeida Nogueira, “Tradições”, 5-271, depois de traçar dados biográficos a seu respeito, diz que desempenhou no regime passado o mandato de deputado à Assembleia Ge­ ral. Era filho de outro Antonio Eulálio Monteiro (l.° j e de Maria José Carolina da Fonseca. Antonio Eulálio Monteiro (l.° ) nasceu em Sabará, filho de Valentim Garcia Monteiro natural da Murcia, Espa­ nha, casado naquela cidade a 2 de fevereiro de 1818 com Luzia Procopio da Silva; neto paterno de Manuel Gar­ cia Lopes e de Maria do Carmo Lopes; neto materno do Capitão Domingos José Ferreira e de Maria Teodora da Silva. Casou Antonio Eulálio (l.°) no dia 14 de novembro de 1846 em oratório aprovado em casa de residência do Dr. Luiz Carlos da Fonseca, com Maria José Carolina da Fon­ seca, filha do Capitão José Pedro Carlos da Fonseca e de Ana Reduzinda Vandelina da Silva; neta paterna de Jo­ sé Veríssimo da Fonseca e de Ana Felizarda Joaquina de Oliveira, de quem já tratamos no titulo 2; neta materna do Capitão Luiz da Silva Vale, batizado em Cachoeira do Campo a 13 de outubro de 1746, comerciante na mesma cidade, e de sua mulher Margarida Francisca de Santa Rosa. O casamento de Antonio Eulálio (l.° ) foi realizado no Rio de Janeiro e está registrado na Paroquia de São Jo-

sé, livro de casamentos n. 5, fls. 176 v., donde colhemos parte destes apontamentos. Sua esposa D. Maria José Carolina faleceu a 22 de dezembro de 1868. O casal Dr. Antonio Eulálio (2.°) — Ana Cândida teve os seguintes filhos: 2-1 Dr. Antonio Eulálio Monteiro Júnior (3.°) A 31 de dezembro de 1896 recebeu o diploma de Ba­ charel em Letras pelo Ginásio Nacional. Bacharel em Direito, advogado. Casou com Regina Salusse, natural de Brooklin (N. Y., Estados Unidos da América do N orte), filha de Henri de Salusse e de Berta Constantin de Salusse, ligados à importante família francesa dos Barões de Salusse. Deixou o Dr. Antonio Eulálio (3.°) os seguintes fi­ lhos : 3-1 Vera de Salusse Monteiro Suplente de vereador ao Conselho Municipal do Distrito Federal e alta funcionária no Ministé­ rio da Educação. 3-2 Dr. Fernando de Salusse Monteiro Bacharel em Direito. Casado com D. Nice de Oli­ veira, tem : 4-1 Gastão de Salusse Monteiro. 3-3 Raquel de Salusse Monteiro Viuva do Dr. Mário Augusto Castilhos do Espí­ rito Santo, filho do Ministro do Supremo Tri­ bunal Federal, Dr. Hermínio Francisco do Espí­ rito Santo e de Adelaide de Castilhos Espírito Santo. O Ministro Dr. .Flermínio nasceu em Recife a 9 de maio de 1841 e faleceu no Rio de Janeiro a 11 de novembro de 1924, depois de 58 anos de serviços públicos, filho de Vicente Antonio do Espírito Santo e de Francisca Fausta (To Espiri­ to Santo (Laurênio Lago, “Supremo Tribunal”, pág. 167). Sua esposa, D. Adelaide Castilhos Espírito San­ to é filha de Francisco Ferreira de Castilhos e de Carolina de Carvalho Prates, progenitores tam­ bém do eminente político rio grandense, Dr. Jú­ lio de Castilhos. Maiores dados sobre a ascen­ dência de ambos, vide a “Revista do Instituto*

Heráldico Genealógico”, n. 8, pág. 188. artigo do Dr. Jorge Godofredo Felizardo. Precisamos notar que o nome de D. Adelaide não consta nesse artigo, mas aí deve ser acres­ centado, de acordo com as informações recebi­ das do Dr. Jorge. Tem uma filha: 4-1 Hermínia Monteiro do Espírito Santo 3-4 Carlos de Salusse Monteiro Nasceu no Distrito Federal a 30 de dezembro de 1914 e aí casou a 9 de novembro de 1946 com Célia Prado Jucá, filha do Coronel João Freire Jucá e de Celestina do Prado Jucá; neta pater­ na de Antonio Bernardo da Silva e de Francis•ca Jovina de Castro Jucá; neta materna de An­ tonio Ribeiro do Prado e de Isabel Barbosa do Prado. Tem uma filha: 4-1 Suzana Jucá de Salusse Monteiro Nasceu no Rio de Janeiro a 16 de dezem­ bro de 1947. 2-2 Maria José Monteiro Faleceu a 28 de dezembro de 1940, nò Rio de Ja­ neiro. Casou com o oficial de Marinha, hoje Almirante, Luiz Clemente Pinto, fluminense, filho do Dr. Francisco Clemente Pinto, engenheiro e de Eulália de Barce­ los Clemente P into; neto paterno de Bernardo Cle­ mente Pinto, nascido no Rio de Janeiro a 20 de agos­ to de 1810 e de Maria Ferreira de Almeida; neto ma­ terno de Paulino Vieira Barcelos, fazendeiro em Cantagalo. Por seu avô paterno o Almirante Luiz Clemente é bisneto de João Clemente Pinto, português, nascido em Braga no ano de 1752, falecido no Rio em 1819 e aí casado, Candelária, a 3 de junho de 1807 com Tereza Joaquina da Silva Pinto. Este João Clemente Pinto alem de Bernardo, teve m ais: Frahcisco, Manuel e Laura, a qual veio a ser a primeira Baronesa de Nova Friburgo, pelo casa­ mento com o primo Antonio Clemente Pinto. Todos pertenciam a tradicionais e prestigiosas famílias da zona rural, proprietários de vastas fazendas em Cantagalo e Itaocara. Damos a seguir o termo do casamento de D. Maria \



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José, lavrado no livro 12, de casamentos da fregue­ sia do Engenho Velho, fls. 183 v. “ Guarda Marinha “ Luiz Clemente Pinto e Dona Maria José Monteiro. “ Aos vinte e sete de dezembro de mil oitocentos e no“ venta e oito na Capela do Senhor do Bonfim e de “ Nossa Senhora do Paraiso, de licença minha “ em presença! do Excelentíssimo Monsenhor “ Antonio Dias da Rocha e na das testemunhas Dou“ tor Alfredo Augusto Vieira Barcelos e Antonio da “ Cruz Rangel na forma do Ritual Romano se rece“beram em Matrimónio Luiz Clemente Pinto e Do“ na Maria José Monteiro, .ele filho legitimo de Fran­ c isc o Clemente Pinto e de Dona Eulália Clemente “ Pinto, natural e batizado na freguesia de São João “ Batista de Nova Friburgo e ela filha legitima do “ Doutor Antonio Eulálio Monteiro e Dona Ana Cân“ dida Rangel Monteiro, natural e batizada nesta Fre“guesia do Engenho Velho onde ambos são morado“ res. O Vigário, Agostinho Francisco Benassi”. O casal Maria José-Luiz Clemente Pinto tem duas filhas: 3-1 Olga Clemente Pinto Casou no Rio de Janeiro a 26 de abril de 1930 com Charles Leslie Askew, cidadão inglês. 3-2 Carmen Clemente Pinto Casou no Rio de Janeiro a 21 de maio de 1927 com Eugênio Pecora Seara, comerciante, filho de Domingos Pecora Seara e de Helena Guichard Pecora Seara. Tem uma filha: 4-1 Solange Pecora Seara. 2-3 A rtur Cândido Monteiro Nasceu no Rio de Janeiro a 8 de setembro de 1878, como demonstra o assento lançado à fls. 42 v., do li­ vro 9, de batizados da Igreja Matriz de São Fran­ cisco Xavier do Engenho Velho. “A RTU R — Aos dezenove de setembro de mil oi“ tocentos e setenta e oito no Oratório aprovado da “casa residencial do Capitão Antonio da Cruz Ran“ gel, sita nesta Freguesia o Reverendo Padre Anto“ nio Romualdo de Oliveira Jacques, de licença minha “ batizou e pôs os Santos Oleos ao inocente Artur, “ nascido a oito de setembro do corrente ano, filho le“ gitimo do Doutor Antonio Eulálio Monteiro e de “ Dona Ana Cândida Rangel Monteiro; neto paterno



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“ do Comendador Antonio Eulálio Monteiro e Dona “ Maria José Carolina da Fonseca Monteiro, já fale­ c id o s e materno do Capitão Antonio da Cruz Ran“ gel e de Dona Maria Francisca Rangel. Foram pa“ drinhos o Doutor Fortunato da Fonseca Duarte e “ sua mulher, Dona Tereza Cristina Monteiro da “ Fonseca Duarte, do que faço este termo que assi“ nei. O Vigário, Mariano Martins Gonçalves”. Casou em Porto Alegre (Rio Grande do Sul) a 9 de setembro de 1899, com Maria Luisa de Carvalho, filha de Antonio Júlio de Carvalho (irmão do Vis­ conde de Morais e de João José Pereira de Morais) e de Maria Rita Gonçalves M onteiro; neta materna de Joaquim Bastos Monteiro e de Maria Luisa Ro­ drigues Teixeira. Esta era filha de Lopo Gonçalves Bastos e de Fran­ cisca Benfica Rodrigues Teixeira, nascida em Porto Alegre a 6 de abril de 1812. Maiores detalhes sobre esta ascendência, encontra­ mos no “Nobiliário Sul-Riograndense”, de Mário Tei­ xeira de Carvalho, pág. 166. Faleceu Artur deixan­ do a filha única: 3-1 Lúcia de Carvalho Monteiro Casou no Rio de Janeiro a 21 de dezembro de 1921 com José Padilha Coimbra, natural de Re­ cife, comerciante e abastado industrial, filho do Dr. João Nunes Ferreira Coimbra, médico e de Maria Dulce Padilha Coimbra. Tem dois filhos: 4-1 Maria Luisa Coimbra Cerva Casou no Rio de Janeiro a 23 de setembro de 1942, com Aldo Cerva Júnior, engenhei­ ro, nascido no Rio a 18 de fevereiro de 1919, filho de Aldo Cerva e de Albertina Lopes Cerva; neto paterno de Carlos Cerva e de Santinha Cerva; neto materno de Manuel Lopes e de Maria Monken Lopes. Tem: 5-1 Maria Luisa Coimbra Cerva Nasceu no Rio de Janeiro a 4 de julho de 1943. V .5-2 Ana Maria Coimbra Cerva Nasceu no Rio de Janeiro a 17 de ou­ tubro de 1945. 4-2 A rtur Padilha Coimbra Casou com Lila Campeio, filha do Dr. em

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Medicina Arnaldo Werneck Campeio e de Heloisa da Graça Couto, neta paterna do Dr. Francisco Campeio, médico e de Maria Alcina Werneck; neta materna do Dr. José Pereira da Graça Couto, notável engenheiro e de Evelina Cecília Toledo Lisboa. Maria Alcina Werneck é filha do Barão de Werneck e de sua primeira esposa, Maria do Nascimento Avelar Werneck, que não al­ cançou o titulo de Baronesa, que foi confe­ rido á 24 de agosto de 1882 e nesse tempos o Barão estava casado (segundas núpcias)' com Maria Diniz Cordeiro (Arquivo Nobi­ liárquico, pág. 545) ; neta paterna dos pri­ meiros Barões de Palmeiras; neta materna dos Barões de Ribeirão (Fr. de Klórs W er­ neck, “Historia e Genealogia Fluminense”, pág. 53, edição do autor). Ò Dr. José Pereira da Graça Couto, nasci­ do no Maranhão a 25 de abril de 1877 e fa­ lecido em 1938 no Rio, era filho de Manuel Silvestre da Silva Couto e de Maria d& Carmo Alencastro Graça, falecida no Rio a 22 de março de 1910, filha do Barão de Aracati. Evelina Cecília de Toledo Lisboa, nasceu no> Rio de Janeiro a 12 de novembro de 1876, filha do Conselheiro Bento Luiz de Oliveira Lisboa, nascido no Rio em 1836 e aí faleci­ do a 6 de junho de 1905, casado em 1865 na Matriz de Sant’Ana com Cecilia de Aguiar Toledo, falecida a 26 de novembro de 1940; neta paterna de Venancio José Lisboa e de Joana Benedita de Oliveira Lisboa. O casal Artur-Lila tem : 5-1 Sérgio Campeio Coimbra 5-2 Elisabeth Campeio Coimbra. 1-3 Maria Ribeiro da Cruz Rangel Nasceu a 30 de abril de 1854 e foi batizada a 25 de dezem­ bro do mesmo ano, padrinhos: o Dr. Marcos Antonio Ri­ beiro Monteiro de Barros e Ana Reduzinda Vandelina da Silva Fonseca. Casou no dia 19 de setembro de 1878 (Liv. 7 de casamen­ tos, fls. 64, da Matriz do Engenho Velho) com o Dr. José.



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Inácio de Carvalho Rezende, natural e batizado em São Jo­ sé do Cajurú, Bispado de Mariana, filho legitimo do Te­ nente Joãolnácio de Carvalho e de Hilária Mafalda. Deste casamento procedem duas filhas: 2-1 Leonor de Carvalho Rezende Casou com Joaquim da Silva. Sem geração. 2-2 Maria Antonieta de Carvalho Rezende Casou com Alfredo de Magalhães, tendo: 3-1 Hélio de Magalhães Casou com Judith Braga da Silva. Um filho: 4-1 Hélio 3-2 Déa Magalhães Casou com Délio Bittencourt, tendo: 4-1 Avelino Bittencourt 3-3 Aldo Magalhães. Dr. Lourenço José Ribeiro da Cruz Rangel Faleceu no Rio de Janeiro a 28 de agosto de 1897. Dr. Antonio José- Ribeiro da Cruz Rangel Romualdo José Ribeiro da Cruz Rangel Antonia da Cruz Rangel Nasceu a 16 de junhojde 1868 e foi batizada a 1 de janei­ ro de 1870 jpadrinhos: Com. Antonio José da Cruz Ran­ gel e D. Maria Francisca da Cruz Rangel. Não consegui­ mos a menor noticia sobre estes quatro filhos do Capitão Antonio da Cruz Rangel. Maria (Teresa?) Ribeiro da Cruz Rangel Ultima filha do Capitão Antonio da Cruz Rangel e de sua mulher Maria Francisca Ribeiro. Encontramos no livro 7 fls. 120, de batizados do Engenho Velho o termo de bati­ zado de Maria, nascida a 16 de novembro de 1871 e bati­ zada a 23 de março de 1872, servindo de padrinhos o Co­ mendador Jeronimo José de Mesquita e Dona Orminda Constança Fortes. Não sabemos se êste assento se refere à última filha, úni­ ca que ainda estava viva em 1948, do Capitão Antonio da Cruz Rangel. Sem mais noticias.

§ 2 — Dr. Marcos Antonio Ribeiro Monteiro de Barros Segundo e último filho do Desembargador Lourenço Jo­ sé Ribeiro. Formado na Academia Jurídica de São Paulo no ano de 1857. Casou na mesma cidade a 7 de novembro de 1856, xia Igreja da Sé, com Leonor Augusta de Alambry e Luz, filha



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do Comendador Benedito Antonio da Luz, que, durante 27 anoss exerceu o cargo de administrador dos correios da província deSão Paulo, exímio pintor, falecido a 25 de abril de 1868 e de sua primeira mulher, Francisca Carolina de Toledo Alambary,. falecida em S. Paulo a 12 de maio de 1852 com 35 anos; neta paterna do Coronel José Joaquim da Luz, falecido em S. Paiulo a. 22 de outubro de 1879 em avançada idade; neta materna do Saigento-Mor (M ajor) José Joaquim de Vasconcelos e Alambary e de sua mulher Gertrudes Felizarda de Toledo Alambary. O Sargento-Mor José Joaquim, filho de Joaquim Francis­ co de Vasconcelos e de Anastácia Maria Mendes, casou em S_ Paulo a 13 de agosto de 1807 e faleceu com testamento, a 29 de outubro de 1848 e de seu casamento com Gertrudes Felizarda de Toledo Alambary, deixou cinco filhas: 1) Maria Tereza; 2) Gertrudes; 3) Ana Barbara; 4) Francisca Carolina, do texto;; 5) Placidina Flora, casada com Antonio Benedito Palhares de Camargo. O Comendador Benedito Antonio da Luz foi agraciado como grau de Comendador da Ordem da Rosa, por despacho data­ do de S. Paulo aos 14 de março de 1846, aniversário de S. M. a Imperatriz D. Tereza Cristina', que no momento visitava, em companhia do Augusto Esposo, a província de S. Paulo. Depois de formado o Dr. Marcos seguiu para o Rio de Ja­ neiro e abraçou a carreira do funcionalismo público; em 1859' servia de 2.° oficial do Ministério do Império, passando em 1861 para o Ministério da Agricultura na qualidade de l.° oficial, onde permaneceu até atingir ao pôsto de chefe de secção. Em 1864 servia como delegado da Instrução Primária e Se­ cundária do município da Côrte, na freguesia da Cidade, 4.° dis­ trito e desempenhava as funções de subdelegado de polícia do 1.°' distrito da freguesia de Santa Rita. Residia à Rua da Impera­ triz n. 82. Não sabemos a data do falecimento do Dr. Marcos; sabe­ mos que sua esposa, D. Leonor, sobreviveu durante muitos anos r serviu de diretora do Instituto Profissional Orsina da Fonseca e faleceu a 11 de setembro de 1924. Residia com toda a sua fa­ mília no Rio de Janeiro, na Rua Afonso Pena n. 125. Tiveram oito filhos, citados de 1-1 a 1-8: 1-1 Paulina Monteiro de Barros Nasceu em S. Paulo a 10 de janeiro de 1858 e foi batizada a 25 do mesmo mês, em casa da bisavó materna Gertrudes Fe­ lizarda de Toledo Alambary, sendo padrinho o avó paterno* *

Desembargador Lourenço Ribeiro, residente na Côrte, diz o assento. Casou com o Comendador Manuel Joaquim Pereira da Sil­ va, falecido sem deixar geração. 1-2 Dr. Eduardo Frederico Monteiro de Barros Engenheiro. Nasceu no Rio de Janeiro; aí faleceu a 19 de outubro de 1909. Casou duas vezes. A primeira, na Igreja do Engenho Velho, a 6 de fevereiro de 1892, com Placidina Palhares, paulista, viuva de Henrique Luiz de Andrade Meira, filha de João Batista de Alambary Palhares, falecido a 27 de novembro de 1919 e de Ana Alexandrina Guimarães; neta paterna de Antonio Benedito Palhares de Camargo e de Placidina Flora de Alambary; neta materna de João Jo­ sé Vieira Guimarães, português, e de Maria Isabel Guima­ rães. Segunda vez no Rio, Igreja do Engenho Velho, a 6 de junho de 1907, com Sofia Lébre, carioca, filha de Adria­ no Lebre e de Eugenie Marie Cecile Rouanet, de origem francesa. Da primeira esposa teve um filho: Eduardo, falecido na in­ fância; dã segunda não teve geração. 1-3 Evangelina Monteiro de Barros Natural do Rio de Janeiro, onde faleceu a 27 de novembro de 1943. Casou na mesma cidade (Engenho Velho) no dia 23 de setembro de 1907, com o Dr. José Rodrigues de Aze­ vedo Pinheiro, engenheiro, abalisado professor de Matemá­ ticas, nascido no Rio de Janeiro em 1844 e aí falecido a 8 de março de 1916, filho de José Rodrigues de Azevedo Pi­ nheiro e de Tereza Augusta Pinheiro. Sem geração. 1-4 Francisca Monteiro de Barros (Baby) Faleceu solteira, na Capital Federal, a 20 de maio de 1912. 1-5 Lourenço Monteiro de Barros Faleceu solteiro. A missa de sétimo dia foi celebrada a 7 de fevereiro de 1903. 1-6 Maria Leonor Monteiro de Barros Falecida. Casou com Joaquim Lopes de Vasconcelos, ha­ vendo dois filhos, Laura e Paulo, falecidos na primeira infância. 1-7 Ernestina Monteiro de Barros Faleceu solteira. 1-8 Romualdo Monteiro de Barros Casou no Rio de Janeiro (Engenho Velho) a 2 de junho de 1896, com Adelina do Nascimento, natural de Paque-

tá, filha de José Teodoro do Nascimento e de Maria Luisa dos Santos, Tiveram dois filhos: 2-1 Sílvio Monteiro de Barros Casou no Rio de Janeiro, Engenho Velho, a 17 de ju­ nho de 1926,, com Maria da Cunha Ribeiro, filha do Coronel Optaciano Ribeiro e de Rita da Cunha Ribeiro Tem duas filhas: 3-1 Sílvia Maria Monteiro de Barros 3-2 Yedda Monteiro de Barros 2-2 Hilda Monteiro de Barros Casou com Oswaldo Sant’Ana Nunes, filho do Coro­ nel Raimundo Nunes Pereira e de Emilia SanfAna Nunes. Sem geração até esta data. Precisamos esclarecer que não classificamos os filhos do Dr. Marcos pela ordem de nascimento, que desconhe­ cemos.

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FRANCISCA M O N TEIR O DE BARROS Décimo e penúltimo filho dos BarÕeâ de Paraopeba. Casou duas vezes. A primeira com Lucas Antonio de Sou­ za Oliveira e Castro, filho de Mateus Alberto de Souza Oliveira e Castro e de Feliciana Cândida Esméria da Fonseca; neto pa­ terno do Dr. Manuel de Souza e Oliveira e de Joana Perpetua Felícia de Castro (filha do Capitão Antonio Alvares de Castro e de Joana Batista de Negreiros) ; neto materno de José Veríssi­ mo da Fonseca e de Ana Felizarda Joaquina de Oliveira, já ci­ tados. Feliciana Cândida Esméria era irmã da Baronesa de Parao­ peba. Segunda vez, com Joaquim Nogueira Penido, filho do Capi­ tão Agostinho Nogueira Penido e de Inácia da Fonseca, a qual, por sua vez era irmã de Feliciana Cândida Esméria e da Ba­ ronesa de Paraopeba. Teve do primeiro : § 1 — Dr. Américo de Oliveira Monteiro de Barros Do segundo: § 2 — Emília Monteiro Penido § 3 — Olímpio Monteiro Penido *

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§ 1 — Dr. Américo de Oliveira Monteiro de Barros Casou com sua prima Joaquina Cândida Moretzsohn, filha de Luiz Moretzsohn, natural de Putzig, antigo Reino da Prussia e de Joaquina Cândida de Oliveira e Castro; neta paterna ■de Luiz Moretzsohn e de Ana Lainski; neta materna do Capi­



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tão Mateus Alberto de Souza Oliveira e Castro e de Feliciana Cândida Esméria da Fonseca, acima citados. Filhos: 1-1 Dr. Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros Bacharel em Direito. Casou duas vezes. A primeira com Ana de Mirandâ Monteiro da Silva., filha do Tenente-Coronel Agostinho Fortunato Monteiro da Silva e de sua primeira mulher Mariana Monteiro de Miranda Ribeiro (neta do Barão de Paraopeba) Cap. 52, § l.°. Filhos: 2-1 Agostinho Moretzsohn Monteiro de Barros Faleceu solteiro. 2-2 Dr. Paulo Moretzsohn Monteiro de Barros Engenheiro agrónomo. Nasceu em Barbacena a 2 de dezembro de 1893. Casou em Garibaldi (Estado do Rio Grande do Sul) a 14 de maio de 1929, com Madalena Koff, filha de André Koff e de Zarife Nedeff Koff; ne­ ta paterna de Pedro Koff e de Brada Darus Koff; ne­ ta materna de Elias Natíeff e de Tahum Abech Nadeff. Faleceu o Dr. Paulo no Rio de Janeiro a 29 de abril de 1947, havendo: 3-1 Eleonora Monteiro de Barros Nasceu em Caxias (Rio Grande .do Sul) a 10 de outubro de 1930 e faleceu no Rio de Janeiro a 6 de janeiro de 1936. 3-2 Paulo Alberto Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Janeiro a 3 de janeiro de 1936.. Segunda vez casou o Dr. Alberto com Adelaide da Gama Fernandes, tendo: 2-3 Maria de Lourdes Monteiro de Barros Nasceu a 16 de novembro de 1909. 2-4 Geraldo Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros Nasceu a 18 de abril de 1912. 1-2 Luiz Moretzsohn Monteiro de Barros Faleceu solteiro. 1-3 Américo Moretzsohn de Oliveira Castro Nasceu em Cantagalo (Estado do Rio). Casou com Ade­ laide de Castro Lacerda, de Leopoldina, filha de Américo Antonio de Castro Lacerda e de Filomena Josefina de Al­ meida e Gama. Filhos : 2-1 Américo Moretzsohn de Castro Lacerda Nasceu em Recreio, Minas, a 4 de março de 1893 e ca­ sou em Tombos de Carangola a 11 de fevereiro de 1915, com Adelaide de Oliveira Rocha, filha de Aristides Fer-

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raz da Rocha e de Maria Clementina de Oliveira. Fi­ lhos : 3-1 Aristides M. de Castro Lacerda Nasceu em Veados (Espirito Santo) a 25 de no­ vembro de 1915. 3-2 Amur M. de Castro Lacerda Nasceu em Veados a 8 de novembro de 1916. 3-3 Avani M. de Castro Lacerda Nasceu em São João d’El Rei a 7 de agosto de 1919 3-4 Ari de Castro Lacerda Nasceu em Divinopolis a 10 de junho de 1920. 3-5 Américo M. de Castro Lacerda Nasceu em Veados a 10 de junho de 1923. 3-6 Aríete M. de Castro Lacerda Nasceu a 7 de fevereiro de 1925. 3-7 Alberto M. de Castro Lacerda Nasceu em Veados a 6 de setembro de 1926. 3-8 Adelaide M. de Castro Lacerda Nasceu em Veados a 18 de junho de 1928. 2-2 Dinah Moretzsohn de Oliveira e Castro Professora pública, diplomada pela Escola Normal de Leopoldina. Nasceu em Recreio (Minas) a 9 de ju­ lho de 1894 e casou em Muqui (Espirito Santo) a 25 de junho, de 1927, com Olegário Ribeiro de Barros. Fi­ lhos : 3-1 Adelaide Ribeiro de Barros Nasceu em 1928. 3-2 Maria1 da Glória Nasceu a 18 de novembro de 1930. 2-3 Jurema Moretzsohn Monteiro de Barros Nasceu em São Paulo de Muriaé (Minas) a 25 de ju­ nho de 1899. Professora Normalista, diplomada pela Escola Normal de São João d’El Rei. Reside em Vea­ dos, diretora do Colégio São Geraldo. 2-4 Alberto Moretzsohn de Lacerda Professor do Instituto Anchieta, Colatina, Espirito Santo. Solteiro. § 2 — Emília Monteiro de Barros Penido Casou duas vezes. A primeira com seu primo Dr. Francis­ co Carneiro Monteiro de Barros, filho do Dr. Antonio Augusto Monteiro de Barros e de sua segunda mulher Virgínia Amália

— 468 — Carneiro de Campos; neto paterno do Visconde de Congonhas do Campo. Com descendência descrita no Cap. l.°, § 4. Segunda vez com Manuel Monteiro, surgindo uma coinci­ dência de nomes; este Monteiro era português, sem parentesco algum com os Monteiros de Barros. Tiveram dois filhos: 1-1 Dr. Francisco Augusto Monteiro de Barros Casou no Rio de Janeiro com Amélia Xavier Monteiro de Barros, filha de Carlos Gomes Xavier, da província do Rio e de Julia de Souza Xavier, do Distrito Federal. Faleceu o Dr. Francisco em suá terra natal, Rio de Janei­ ro, a 3 de setembro de 1936, havendo duas filhas: 2-1 Elisa Monteiro de Barros. Faleceu solteira. 2-2 Alda Monteiro de Barros Casou com Francisco Pacheco da Rocha, professor na Escola de Belas Artes, filho de Joaquim Pacheco da Rocha. Tem: 3-1 íris Pacheco da Rocha. 1-2 Maria da Glória Monteiro de Barros (Pequitita) Casou com Eduardo da Costa Oliveira, tendo: 2-1 Argentina Monteiro da Costa Casou no Rio de Janeiro a 26 de julho de 1923, com João Vargues, português, da província de Algarves, fundador e proprietário de importante estabelecimen­ to tipográfico, filho de Joaquim Rodrigues Vargues e de Gertrudes da Conceição Vargues. Filhos, lodos nas­ cidos no Distrito Federal: 3-1 Jair Monteiro Vargues Nasceu a 22 de abril de 1924 e casou com Yeda de de Almeida, tendo: 4-1 Marly de Almeida Vargues 4-2 Marlene de Almeida Vargues. 3-2 Valdir Monteiro Vargues Nasceu a 4 de março de 1925. 3-3 Moacir Monteiro Vargues Nasceu a 22 de agosto de 1926. 3-4 Nadir Monteiro Vargues Nasceu a 20 de julho de 1929 e casou com Ciro Ferreira Rodrigues, filho de Lourenço Joaquim Rodrigues. Tem uma filha. AA Nasir. 2-2 Emilia Monteiro de Carvalho Casou no Rio de Janeiro a 30 de novembro de 1931,

— 469 — com Ernesto de Carvalho, industriário, nascido no Rio a 16 de agosto de 1910, filho de Francisco Antonio de Carvalho e de Julia Seabra de Carvalho. Tem quatro filhos, nascidos no Rio de Janeiro : 3-1 Edison de Carvalho Nasceu a 4 de janeiro de 1933. 3-2 Edna de Carvalho Nasceu a 21 de dezembro de 1933. 3-3 Ednéa de Carvalho Nasceu a 27 de outubro de 1934.. 3-4 Edyr de Carvalho Nasceu a 8 de dezembro de 1936. 2-3 Zilda Monteiro Valentim Casou no Rio de Janeiro a 7 de junho de 1930 com João Valentim, nascido no Estado do Rio a 18 de ou­ tubro de 1908, filho de Manuel Valentim e de Tereza Valentim. Filhos, nascidos no Rio de Janeiro: 3-1 Darci Monteiro Valentim Nasceu a 22 de dezembro de 1931. 3-2 João Monteiro Valentim Nasceu a 26 de abril de 1936. 2-4 Inês Monteiro Jankowsky Casou no Rio de Janeiro a 17 de junho de 1922 com Otto Jankowsky, comerciante de automóveis, peças e sobressalentes, nascido em Moscou, Rússia, a 13 de ja­ neiro de 1895, filho de Guilherme Jankowsky e de Ro­ sália Jankowsky. T em : 3-1 Lauro Jankowsky Nasceu no Rio de Janeiro a 5 de fevereiro de 1926.. 3-2 Norma Jankowsky Nasceu no Rio a 11 de maio de 1927. 2-5 Abel Monteiro Costa. Solteiro. § 3 — Olímpio Monteiro de Barros Faleceu solteiro.

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Décimo primeiro e último descendente dos Barões de Paraopeba. No inventário paterno procedido em Ouro Preto uo ano de 1855, foi contemplada com partes ideais em quase todos cs imóveis deixados pelo Barão. Casou com Valeriano Manso da Costa Reis, filho de outro Capitão Valeriano Manso da Costa Reis, natural de Vila Rica e de Ana Ricarda Marcelina de Seixas (denominada Ana Ricarda Casimira de Seixas pelo Conego Trindade, Revista, do Instituto Histórico de Minas Gerais, vol. 2, pág. 130), batizada a 21 de outubro de 177Q na capela do pa­ lácio de Vila Rica e casada a 26 de novembro de 1788; neto pa­ terno do Dr. Manuel Manso da Costa Reis e Cunha e de Clara Maria de Castro; neto materno do Capitão Baltazar -João Mai­ rinck e de Maria Dorotéa Joaquina de Seixas Ferrão, nascida em 1738, progenitores também da célebre Marília de Dirceu, Maria Dorotéa Joaquina de Seixas. Por sua avó paterna, Valeriano era bisneto do Capitão Antonio Alvares de Castro e de Joana Batista de Negreiros. Por seu avô materno, bisneto de Antonio Corrêa Mairinck e de sua segunda mulher, Maria do Rosário, nascida cm 1736 na freguesia da Sé do Rio de Janeiro. „ Por sua avó materna, bisneto do Tenente General Bernardo da Silva Ferrão, casado em 1727 no Rio de Janeiro com Francisca de Seixas da Fonseca, filha, esta, de Francisco de Seixas da Fonseca, natural de Rio Bom, bispado de Lamego, de estirpe fidalga, casado no Rio com Maria da Rocha Fiusa. Sôbre os Mairinck damos algumas notícias em “Oliveiras’ (1942) pág. 332. Valeriano Manso (marido de Margarida) faleceu em 1865;

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— 471 — seu inventário foi julgado na comarca de Campanha, onde resi­ dia, a 19 de setembro de 1865. Transmitiu aos filhos as partes ideais que sua esposa herdara em quase todos os referidos imó­ veis deixados pelo Barão. Margarida Eufrásia, viuva, sobreviveu-lhe cerca de 25 anos; seu inventário foi julgado por sentença proferida pelo juiz de di­ reito da comarca de São Gonçalo de Sapucaí, Dr. Raimundo da Mota Azevedo Corrêa, no dia 10 de dezembro de 1890. Não apareceram bens a partilhar, porque o crédito de seu genro, Ber­ nardo Manso, absorvia o ativo; os bens foram, portanto, adju­ dicados ao herdeiro Bernardo Manso Monteiro da Costa Reis, para seu pagamento (Cartório do l.° Oficio). Bernardo Manso vendeu taes partes ideais de terras a João Manso, o qual, por sua vez, por escritura lavrada nas notas do l.° tabelião de São Gon­ çalo, liv. de notas n. 24, fls. 80 v. a 82, no dia 3 de abril de 1908, as revendeu por 40 contos, à Companhia de Mineração Xicão (The Xicão Gold Mining Comp.). Encontramos outra escritura no mesmo ano de 1908, no li­ vro 23 do referido cartório, fls. 79 e 80, na qual figura João Manso como vendedor de terras que houve de Bernardo Manso, à mesma Comp. Xicão. Deste casamento procedem 11 filhos: § 1 — Maria do Carmo Manso Monteiro da Costa Reis § 2 — Romualdo Manso Monteiro da Costa Reis § 3 — Valeriano Manso Monteiro da Costa Reis § 4 —- Francisca Manso Monteiro da Costa Reis § 5 — Ana Ricarda Manso Monteiro da Costa Reis § 6 — Joana Batista da Costa Reis § 7 — Antonia Clara Manso Monteiro da Costa Reis § 8 — Rita de Cassia Manso Monteiro da Costa Reis § 9 — Joana Manso Monteiro da Costa Reis § 10 — Margarida Manso Monteiro da Costa Reis § 11 — Maria José Manso Monteiro da Costa Reis. *

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§ 1 — Maria do Carmo Manso Monteiro da Costa Reis Nasceu a 5 de julho de 1834 e faleceu a 17 de julho de 1917. Foi contemplada na terça do avô materno, o Barão de Paraopeba. Casou duas vezes. A primeira, com seu tio paterno, Coro­ nel Francisco de Assis Manso da Costa Reis, (2.° casamento

— 472 deste), filho do Capitão Valeriano Manso da Costa Reis e de Ana Ricarda Marcelina de Seixas, acima nomeados. Sem gera­ ção. Vide Cap. 14. O Coronel Francisco de Assis era abastado fazendeiro e do-1 tado de espirito caritativo e esmoler. Para dar idéia de seu tem­ peramento grandioso e altruísta basta ler o testamento que dei­ xou, publicado em jornais da época, entre eles pelo “•Jornal do Comércio” do Rio de Janeiro, transcrito pelo “Diário de SãoPaulo”, do dia 27 de setembro de 1871. “ Verbas testamentárias — Em Leopoldina faleceu o Coro­ nel Francisco de Assis Manso da Costa Reis e sobre suas dis­ posições diz o “Jornal do Comercio”, do Rio. “ Desposando-se com contrato dotal, com sua distinta sobri­ nha, Maria do Carmo Manso Monteiro da Costa Reis, instituiu-a herdeira universal de sua fortuna conjuntamente com seu irmão o Tenente-Coronel José Maria Manso da Costa Reis, em partes iguais. “Das diferentes verbas testamentárias destacaremos as mais salientes. Deixou livres 16 escravos e os’ mais, talvez em numero de 116, com a clausula de servirem a seus herdeiros 18 anos,, exeptuando dêsse principio geral os‘ escravos nascidos na sua fa­ zenda da Conceição, aos quais serão entregues as cartas de li­ berdade logo que atingirem a idade de 36 anos. “ Legou a seus sobrinhos, filhos do Coronel Francisco Xa­ vier Monteiro Nogueira da Gama 4 :000$000; a sua cunhada Ma­ ria do Carmo Monteiro Nogueira da Gama 5 :000$000fâos fi­ lhos desta 2 :000$00; a seus sobrinhos filhos de seu finado irmão Bernardo Tolentino Manso da Costa Reis 10:000$000; à sua cunhada e sogra^ Margarida Eufrásia Monteiro de Barros. 4:000$000; a seu administrador Faustino José Rodrigues Cam­ pos 2:000$000; a seu afilhado Francisco Rodrigues da Silva. 1 :000$000; à igreja de Nossa Senhora da Madre de Deus do Angú (hoje Angostura) 4:000$000 e mais 500$000 para cinco viuvas pobres e honestas dessa freguesia; -para as igrejas de Nos­ sa Senhora do Carmo, São Fransico de Assis e Nossa Senhora, das Qôres da cidade de Ouro Preto 1 :0000$000 e 500$000 para. serem repartido^ pelos pobres de Ouro Preto, ficando essa comissão a cárgo dos respectivos Vigários. “ Mandou dizer 2ijõ jmissas, sendo 50 pelas almas de seus. pais, 50 pela primeira esposa D. Francisca, e pela de seu irmão Valeriano Manso, 50 pela sua, 50 pelas de seus escravos, 50 pe­ las almas do purgatório. “ Nomeou testamenteiros, em primeiro lugar a seu irmão

— 473 Tenente-Coronel José Maria Manso da Costa Reis para servir conjuntamente com sua esposa Maria do Carmo Manso Mon­ teiro da Costa Reis, em segundo lugar a sua esposa e em terceiro a seu sobrinho o Alferes Valeriano Manso Monteiro da Costa Reis. Ao que aceitasse a testamentaria deixou o prémio de 3 :000$000”. Segunda vez casou D. Maria do Carmo Manso Monteiro da Costa Reis, ( § 1 ) com seu primo Bernardo Manso Monteiro da Costa Reis, filho do Tenente Coronel José Maria Manso da Costa Reis e de Francisca de Assis Monteiro Galvão de São Martinho; neto paterno do referido Capitão Valeriano Manso e de Ana Ricarda; neto materno do Capitão Manuel José Mon­ teiro de Barros (irmão do Barão de Paraopeba) e de Inês de Castro Galvão de São Martinho. Dêste segundo casamento existem filhos citados no Cap. 39, § 2.°. Vide. § 2 — Romualdo Manso Monteiro da Costa Reis Casou duas vezes. A primeira com Ana Generosa. A se­ gunda com Emilia Xavier. Filhos da prim eira: 1-1 Luiz Carlos Manso Casou também duas vezes; os nomes das esposas não che-. garam a nosso conhecimento; sabemos que a segunda, em • estado de viuva, reside em Alfenas, Rua do Dr. Marcial. Tem da prim eira: 2-1 José Luiz 2-2 Romualdo 2-3 Joaquim 2-4 João 2-5 Roque 2-6 Ana 2-7 Maria Luisa. Da segunda: 2-8 Alfredo 2-9 Luiz 2-10 Benício 2-11 Georgina 2-12 Juselminda 2-13 Luisa 2-14 Mauro 2-15 Maria Lúcia. 1-2 Francisco Manso

— 474 — 1-3 Amélia Manso 1-4 Antonia. Reside em Cambuquira, casada com Eustáquio de tal. Da segunda esposa teve o § 2.°: 1-5 Joaquim Manso Faleceu deixando viuva, Antonieta Manso. 1-6 José Pedro Manso. Reside em São Gonçalo de Sapucaí. Casado e com gera­ ção. 1-7 Antonia Casada reside em Xicão. 1-8 Conceição 1-9 Nicota Casada com Bartolino de tal. 1-10 Tereza. Casada. 1-11.................................................. § 3 — Valeriano Manso Monteiro da Costa Reis Faleceu solteiro. § 4 — Francisca Manso Monteiro da Costa Reis Foi contemplada na terça do avô materno. Casou duas ve­ zes. A primeira com José Joaquim Pereira, nomeado terceiro testamenteiro e inventariante do Barão. A segunda com Teotônio Ferreira Bretãs. § 5 — Ana Ricarda Manso Monteiro da Costa Reis Figura no testamento do Barão, legatária na terça. Casou com José Cesário de Miranda Gouvêa, havendo: 1-1 Maria (Maricota). Faleceu solteira. 1-2 Joaquim Miranda Manso. Faleceu solteiro. 1-3 Antonio de Miranda Manso Casou com sua prima Maria José Manso Vieira, filha de Antonio Joaquim Vieira e de Rita de Cassia, § 8. T em : 2-1 Maria José de Miranda Manso Reside em Alfenas, casada com Francisco Luz, tendo 4 filhos: 3-1 Maria Aparecida 3-2 José 3-3 Guido 3-4 Antonio.

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2-3 Adelia de Miranda Manso 2-4 José de Miranda Manso Funcionário da Prefeitura de Santo André (Estado de São Paulo). Casou em Alfenas a 13 de,fevereiro de 1929, com Amélia Amaral Manso, filha de Francisco Oliveira Machado e de Maria Amélia do Amaral Ma­ chado, lavradores em Guapé. Filhos: 3-1 Maria José de Miranda Manso 3-2 Laércio de Miranda Manso 3-3 Francisco de Miranda Manso 3-4 Selenita de Miranda Manso. Margarida Ana, falecidas solteiras. Maria José. Reside em Alfenas. Maria Carlota Casou com seu primo Frederico Manso Vieira, filho de Antonio Joaquim Vieira e de Rita de Cássia, adiante mencio­ nados no § 8. Faleceram sem deixar filhos. § 6 — Joana Batista Manso Monteiro da Costa Reis

Nasceu depois de 1855, pois não figura na terça do Barão, mas em 1865 aparece no inventário do pai. Faleceu solteira. § 7 — Antonia Clara Manso Monteiro da Costa Reis Também nasceu depois de 1855. Casou com Domingos Viei­ ra e Silva Júnior, havendo três filhos, de 1-1 a 1-3 : 1-1 José Maria Manso Vieira Casou com Esteia de Souza Dias. Sem geração. 1-2 Antonio de Barros Manso Vieira Casou com Maria Rosa, residente em Alfenas, viuva. Fi­ lhos : 2-1 Namir Manso Vieira Religiosa em Pouso Alegre. 2-2 Nice Manso Vieira 2-3 Gether Manso Vieira 2-4 Memmo Manso Vieira 1-3 Margarida Maria Manso Vieira Casou com Frederico Vieira e Silva, tendo 14 filhos, de 2-1 a 2-14: 2-1 Antonieta Manso e Silva 2-2 Joaquim Manso e Silva Reside em Alfenas, casado, tendo:

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3-1 Guilherme 3-2 Roque 3-3 Maria 3-4 Geraldo 3-5 Olinda 3-6 Anésio 3-7 Tomé 3-8 Izaura 3-9 José. Adriano Vieira Casado com Geralda Rocha de Souza, tendo 3-1 Maria Vieira 3-2 Argemiro 3-3 Roque 3-4 João 3-5 Vitor Abrahão Manso Vieira e Silva Antonio Vieira e Silva Casado com Rita Paixão. Luisa Vieira e Silva Gabriela Vieira e Silva Casada com Antonio T. de Souza, tendo: 3-1 Constança 3-2 Margarida 3-3 Frederico. Madalena Manso Vieira e Silva Maria Manso Vieira e Silva Casada com João Augusto Vieira, tendo: 3-1 Francisca 3-2 Antonio. Laureta Vieira e Silva Casada com Juvenal Bartolomeu, tendo: 3-1 José Bartolomeu. Alexandre Vieira e Silva Casado com Rosaria Vieira. Antero Vieira e Silva Casado com Inês Vieira e Silva, tendo: 3-1 Margarida 3-2 José 3-3 Sebastião. Arlindo Vieira e Silva André Vieira e Silva. Falecido.



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§ 8 — Rita de Cássia Manso Monteiro da Costa Reis Casou com Antonio Joaquim Vieira, filho de Domingos Viei­ ra e Silva, português, fazendeiro em Alfenas e de Francisca Xa­ vier Vieira. Francisca Xavier Vieira era filha de Inácio Xavier de To­ ledo e de Ana Leite Coimbra; neta paterna de Francisco Xa­ vier da Silva, português e de Branca de Toledo, a qual era fi­ lha do Capitão Mor João de Toledo Piza Castelhanos e de Ma­ ria Pedroso citados na “Genealogia Paulistana”, 5-447. Seus fi­ lhos, em numero de 13, inscritos de 1-1 a 1-13: 1-1 Dr. Valeriano Manso Vieira Conceituado farmacêutico em Areado (M inas), onde fale­ ceu a 15 de dezembro de 1914. Casou com Maria José Viei­ ra, hoje residente em São Paulo, filha de Tomaz Vieira e segunda esposa. T em : 2-1 Margarida Vieira Dias Já falecida. Casou com Maurício Pinto Dias, filho de Domingos Pinto Dias, português. T em : 3-1 Jahir Vieira Dias Funcionário Público. Distrito Federal. 3-2 Valeriano Vieira Dias 3-3 André Vieira Pinto Dias. Casou com Maria Auxi­ liadora Mariano Leite, tendo : 4-1 André 4-2 Maurício. 3-4 Lucila Vieira Dias 3-5 Margarida Vieira Dias Residem estas duas na Capital Federal, em com­ panhia do irmão, Jahir. 2-2 Dr. André Manso Vieira Formado em Medicina. Residiu e clinicou durante mui­ tos anos em Areado, onde faleceu. Casou com Georgina de Faria, filha de Osório Modesto de Faria e se­ gunda esposa Maria Maciel de Faria : Tem : 3-1 Valeriano de Faria Vieira Estudante d e . Medicina, 3-2 André Osório de Faria Vieira. .2-3 Américo Manso Vieira Fazendeiro em Areado. Casou com Maria Augusta de Faria, filha do referido Osório Modesto de Faria e pri­ meira esposa GeGtrgina-.dé Queiroz Faria. Tem: 3-1 Dr. Osório de Faria Vieira

— 478 — Nasceu em Areado (Sul de Minas) a 16 de ju­ nho de 1917. Recebeu o grau de Bacharel pela Fa­ culdade de Direito da Universidade de São Paulo a 29 de dezembro de 1942. Advogado nesta Capi­ tal. 3-2 Sílvio de Faria'V ieira 3-3 Diva de Faria Vieira 2-4 Zulmira Vieira Prado Casou com o Dr. Luiz Gonzaga Gyges do Prado, nascido em Vila Gomes, comarca de Alfenas, a 21 de maio de 1895, filho do Capitão Fortunato Ro­ drigues do Prado e de Maria Luisa da Silva; ne­ to paterno de outro Fortunato Rodrigues do Pra­ do e de Rita Silveira de Jesus; neto materno de Luiz Lucas Ribeiro e de Ana Inocência da Silva. Recebeu o grau de Bacharel em São Paulo e aqui ficou residindo e advogando; um dos redatores da conceituada " Revista dos Tribunais”. Sem gera­ ção. 2-5 Iracema Manso Vieira 2-6 Gentil Manso Vieira Casou com Ana Pio Vieira, filha de Joaquim Pio da Silveira, tendo: 3-1 Levy Manso Vieira. Casou em São Paulo a 1 de junho de 1949 com Léa Cristina1Cardoso, filha do Dr. Joaquim Pinto Cardoso e de Maria Zulmira Cardoso. 2-7 Dr. Juscelino Manso Vieira Médico, formado pela Universidade de Curitiba, casa­ do com Geralda Ribeiro, tendo: 3-1 Antonio Flávio 3-2 Nilda 3-3 Lucy. j 2-8 Juvenil Manso Vieira, solteiro. 1-2 Maria José Manso Vieira Casou com seu primo Antonio de Miranda Manso, acima citado no § 5. Aí a descendência* 1-3 José Manso Vieira Solteiro, reside em Alfenas. 1-4 Frederico Manso Vieira Casou com sua prima Carlota de Miranda Manso, irmã de Antonio de Miranda Manso, acimtt, citado no n. 1-2. Sem geração.

1-5 Dr. Francisco de Assis Manso Vieira Médico. Já falecido. Casou com Adie Prado e não teve fi­ lhos. 1-6 Francisca de Paula Manso Vieira Foi a primeira esposa de Tomaz Vieira, filho do fazendei­ ro português acima citado, Domingos Vieira e Silva e de Francisca Xavier. Tem: 2-1 Maria Amélia Manso Vieira de Miranda Casou com Urias José de Miranda, falecido, sem gera­ ção. 2-2 Dr. Randolfo Manso Vieira Cirurgião dentista pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Reside e clinica em Alfenas, casado com Maria Antonieta dos Reis V ieira; tem oito filhos, de 3-1 a 3-8: 3-1 Leopoldo Manso Vieira 3-2 Cacilda Manso Vieira 3-3 Oswaldo Manso Vieira 3-4 Ady Manso Vieira 3-5 Zulmira Manso Vieira 3-6 Paulo Tomaz Manso Vieira 3-7 Luiz Antonio Manso Vieira 3-8 José Maria Manso Vieira. 2-3 Rita Manso Vieira Sweerts Casou com Odante Dias Sweerts. Filhos: 3-1 José Vieira Sweerts Casou com Nicolina Tamburini, tendo: 4-1 Antonio Carlos Tamburini Sweerts 4-2 Hélio Tamburini Sweerts. 3-2 Paulo Vieira Sweerts Casou com Maria da Conceição Miranda. 3-3 Geraldo Vieira Sweerts Casou com Maria do Carmo Rocha, tendo: 4-1 Maria Raquel 4-2 José Elias. 3-4 Maria da Conceição 3-5 Francisca 3-6 Umbelina 3-7 Maria José 3-8 Vitor 3-9 Terezinha 3-10 João Batista 3-11 Eugênio.

480 1-7 Antonio Manso Vieira . Gasou com Alzira Vieira Manso, filha de José Tomaz Viei­ ra e de Delmira Cândida de Siqueira, tendo: 2-1 Arquimedes Manso Vieira Casou em Muzambinho com Emília Campedelli, tendo: 3-1 Léa Aparecida Manso Vieira 3-2 Flávio Manso Vieira 3-3 Dulcinéa Manso Vieira 3-4 Antonio Paulo Manso Vieira 3-5 Rômulo Carlos Vieira 3-6 Henrique Manso Vieira. 2-2 Isolina Manso Vieira Casou em Pontalete com o Dr. Giovanni Conde. t<mdo: 3-1 Márcio Vieira Conde 3-2 Glício Vieira Conde 3-3 Nêiza Vieira Conde • 3-4 Glenda Alzira Vieira Conde 2-3 Antonio Joaquim Manso Vieira 2-4 Júlia Manso Vieira 2-5 Mário Manso Vieira Nasceu em Alfenas a 15 de maio de 1911 e aí casou a 25 de setembro de 1944 com Diva Dalva Leite Vieira, filha de Alfredo Leite Monteiro da Silva e de Maria Leonor da Silva Leite, adiante mencionados, no Cap. 26, § 2°. 2-6 Ruy Manso Vieira 2-7 Oswaldo Manso Vieira Casou em Alfenas com Carolina de Figueiredo, tendo: 3-1 James de Figueiredo Vieira 3-2 Marlene Figueiredo Vieira. 2-8 Yolanda Manso Vieira Casou em Alfenas com Hermann Engel, tendo: 3-1 Jacks Vieira Engel 3-2 Lilian Vieira Engel 3-3 Jane Vieira Engel. 2-9 Maria Inês Manso Vieira 2-10 Sílvia Manso Vieira. , 1-8 Joaquim Manso Vieira Casou com Olinta de Carvalho. Filhos: 2-1 Conceição Manso Vieira Casou com Orlando Paulino, residente em Alfenas, ten­ do três filhos. 2-2 Alice Manso Vieira

,

— 481 — 2-3 Geraldo Manso Vieira Casado e com geração. 2-4 Zulmira Manso Vieira Casou com José Vieira e Silva. Residem em Alfenas e tem geração. 2-5 Juscelino Carvalho Vieira 2-6 Zenaide Manso Vieira 2-7 Benedita Manso Vieira 2-8 Francisco Manso Vieira 2-9 Ciro Manso Vieira 2-10 José Manso Vieira 2-11 Jairo Manso Vieira 2-12 Rita Manso Vieira. 1-9 Domingos Manso Vieira Foi fazendeiro em Alfenas. Casou com Maria José Vieira, filha de José Tomaz Vieira e de Delmira Cândida de Si­ queira, acima citados no n. 1-7. Residem em São Paulo. Fi­ lhos : 2-1 Juraci Manso Vieira Casou com Roque Barbosa Lemos, tendo: 3-1 Ronil Barbosa Lemos 3-2 Franz Barbosa Lemos 3-3 Walgline Barbosa Lemos 3-4 Luercia Barbosa Lemos 3-5 Alano Barbosa Lemos 3-6 Santa Barbosa Lemos 3-7 Domingos Barbosa Lemos 2-2 Brasiel Manso Vieira Casou com Francisca Pereira, filha de Otávio Pereira e de Rita Pereira, filhos : 3-1 Ildeu Manso Vieira 3-2 Ida Manso Vieira 3-3 Inah Manso Vieira 3-4 Ilm# Manso Vieira 3-5 Isnard Manso Vieira 2-3 Marcílio Manso Vieira. Falecido. 2-4 Dra. Jacira Manso Vieira Bacharel em Direito pela Universidade do Brasil, Rio de Janeiro. 2-5 Judith Manso Vieira Casou com Aristides Lisboa, superintendente do Ban­ co Industrial, no Rio de Janeiro. Tem : Célia Vieira Lis­ boa.



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2-6 Geni Manso Vieira Casou com Roque Pio Montei ror da Silva, fazendeiroem Tupaciguara, filho de José Monteiro da Silva Leite e de Sabina Horta do Prado Leite, adiante citados no Cap. 26, § 2.°, n.° 1-1. Aí a geração. 2-7 Cristina Manso Vieira Diplomada em Farmácia pela Escola de Odontologia e Farmácia, de Alfenas. 2-8 Emílio Manso Vieira Nasceu em Areado a 3 de outubro de 1915, comercian­ te em São Paulo, casado com Maria Aparecida de As­ sis Moura, nascida em Ituverava a 22 de fevereiro de 1910, filha do Dr. Mário de Assis Moura, bacharel em Direito pela Faculdade de São Paulo, antigo promo­ tor publico da comarca de Ituverava e de Virgínia Ma­ chado de Assis M oura; neta paterna de Francisco Iná­ cio Xavier de Assis Moura, historiador, socio funda­ dor do Instituto Histórico e Geográfico do Estado de São Paulo e de sua mulher Henriqueta Guilhermina de Moura, citados na " Genealogia Paulistana”, vol. 5, pág. 10; neta materna do Coronel Manuel Machado do Nascimento e de Maria Machado (Proclamas no “Diario Oficial” de 7-12-1945, Bela Vista. 2-9 Maria do Rosário Manso Vieira 2-10 Madalena Manso Vieira 2-11 Delsa Manso Vieira Casou com o Dr. René François Çharlier, cirurgião' Dentista em Itanhandu (M inas), tendo: 3-1 René Çharlier 3-2 Ana Maria Çharlier 3-3 Luciano Çharlier. 2-12 Paulo Manso Vieira Estudante na Escola Politécnica de São Paulo. 2-13 José Célio Manso Vieira Nasceu em Alfenas a 11 de abril de 1923. Estudantena Faculdade de Direito de São Paulo. 1-10 Armando Vieira Manso Casou com Clotilde Viana Manso, tendo: 2-1 Dr. Arsenil Viana Manso Vieira Cirurgião dentista em Iboti (São Paulo). Casou com? Benevenuta Tedeschi, tendo: 3-1 Vera Lúcia. 2-2 Aspasia Viana Manso Vieira



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Casou com o Dr. Ernesto Ayer Filho, médico, residen­ te em Belo Horizonte, tendo: 3-1 Maria José Vieira Ayer 3-2 Eduardo Antonio Vieira Ayer. 2-3 Dr. Alaor Viana Manso Vieira Cirurgião dentista, residente em São Paulo. 2-4Elsa Viana Manso Vieira 2-5 Armando Viana Manso Vieira. 1-11 Rita Manso Vieira Casou com Acácio Franco de Carvalho, residente em S abará, filho de Venâncio José Franco de Carvalho e de Vitalina Cardoso de Carvalho. T em : 2-1 Hilda Manso de Carvalho Casou em Alfenas com José Mariano Feite, residente em Belo Horizonte, filho de Pedro Alberto Leite e de Ana Mariano Leite.' Filhos: 3-1 Marco Túlio de Carvalho Leite 3-2 Cláudio Pérsio de Carvalho Leite 3-3 lima Tereza de Carvalho Leite. 2-2 Clara Manso Franco de Carvalho Casou em Alfenas com Francisco Mariano Leite, ir­ mão de José Mariano acima citado, residentes em Be­ lo Horizonte. Filhos: 3-1 Alfenus de Carvalho Leite 3-2 Pedro Alberto de Carvalho Leite 3-3 Caio Roberto de Carvalho Leite 3-4 Danilo de Carvalho Leite. 2-3 Maria Manso Franco de Carvalho Casou com Euclides Janotti, residente em Itajubá, fi­ lho de José Janotti e de Paulina Jánotti. Filhos: 3-1 Orlando Franco Janotti 3-2 Olga Franco Janotti 3-3 Ornar Franco Janotti 3-4 Onaldo Franco Janotti. 2-4 Dr. Walter Manso Franco de Carvalho Cirurgião dentista pela Escola de Alfenas. Estabeleci­ do em Nova Lima, casado com Jane Condry Franco de Carvalho, tendo: 3-1 Maria José Franco de Carvalho 3-2 Ivelise Franco de Carvalho. 2-5 Dr. Geraldo Manso Franco de Carvalho Cirurgião dentista pela Escola de Alfenas. 2-6 Caio Manso Franco de Carvalho.



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1-12 Cristovão Manso Vieira, falecido solteiro. 1-13 Lourenço Manso Vieira Casou com Maria de Arruda, filha de Joaquim Arruda de Souza e de Maria Magalhães de Arruda. Tem: 2-1 Geraldina de Arruda Vieira Casou com o Dr. Juvenal Vieira e Silva, residente em Belo Horizonte, engenheiro civil e de minas. 2-2 Antonio de Arruda Vieira Comerciário, residente em Franca (Est. de São Pau­ lo), casado com D. Neyde Seapim Vieira, tendo: 3-1 Ivan de Arruda Vieira 3-2 Ivanize de Arruda Vieira 3-3 Helvécio de Arruda Vieira. 2-3 Walter Manso Vieira Comerciário, casado em Botelhos com Alvina de Ar­ ruda Vieira, tendo: 3-1 Marcos de Arruda Vieira 3-2 João Batista de Arruda Vieira. 2-4 Rita de Arruda Vieira Professora Normalista, diplomada pela escola do “ Co­ légio de Nossa Senhora”, de Oliveiras. 2-5 Elsa de Arruda Vieira Professora Normalista, diplomada pela escola do “ Sa­ cratíssimo Coração”, de Belo Horizonte. 2-6 Jessé Arruda Vieira, Comerciário. 2-7 Maria de Arruda Vieira Professora Normalista, diplomada pela escola do “ Co­ légio Nossa Senhora', de Oliveiras. 2-8 Amanda de Arruda Vieira Também professora, diplomada pelo “ Colégio do Sa­ cratíssimo Coração”. § 9 — Joana Manso Monteiro da Costa Reis § 10 —- Margarida Manso Monteiro da Costa Reis § 11 — Maria José Manso da Costa Reis Faleceram antes do pai, porque não figuram em seu inven­ tário, nem foram contempladas na terça do avô materno, o Ba­ rão de Paraopeba. %

T Í T U L O V.° i

DESCENDÊNCIA DO

Cel. JOSÉ

JO AQ U IM

MONTEIRO

DE BARROS

Q u in to filh o d o G u a r d a - M o r M a n u e l J o s é M o n te ir o d e B a r r o s e d e su a m u lh e r M a r g a r i­ d a E u f r á s ia d a C u n h a M a to s .

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Comendador da Ordem de Cristo. Casou com a sobrinha Maria da Conceição Monteiro de Castro, filha de sua irmã Maria do Carmo Monteiro de Barros e de Domiciano Ferreira de Sá e Castro, titulo 8. Uma tradição oral da familia, transmitida ao autor por es­ clarecido e velho parente, diz que este casamento constitui o maior elogio que se possa fazer ao Coronel José Joaquim; de­ fine seu coração generoso, um temperamento grandioso e al­ truísta. Sua irmã Maria do Carmo, ficou viuva em condições pouco lisongeiras de fortuna; o falecido marido Domiciano Ferreira de Sá e Castro, deixara poucos bens e parcos recursos para susten­ tar nada menos que doze filhos, quase todos menores. A situa­ ção não era de rosas; ao contrário, um tanto precária. O Coronel'José Joaquim, solteiro e abastado, não permitiu que a irmã e sobrinhos sofressem a menor privação; recolheuos à sua casa, sustentando a todos e aos sobrinhos dando esme­ rada educação e posição social, e, para apertar mais os laços da amizade, casou com a sobrinha mais velha, com D. Maria da Conceição. O Coronel José Joaquim não limitou-se a minerar em sua província natal; por decreto real de 3 de novembro de 1809 foi nomeado primeiro diretor mineiro para a Capitania de São Pe­ dro do Rio Grande do Sul, para o exame e exploração de terre­ nos auríferos, como faz prova o seguinte decreto cuja cópia nos foi remetida pelo distinto genealogista riograndense Dr. Jorge Godofredo Felizardo: “ Por justos motivos que me foram presentes e para o exa­ me e exploração dos terrenos auríferos da Capitania de São Pe­ dro do Rio Grande do Sul, conforme planos propostos por meu real Erário e aprovados em 14 de agosto e 29 de outubro deste ano. Hei por bem nomear primeiro Diretor Mineiro a José Joa­ quim Monteiro de Barros e em segundo Diretor Mineiro a Fran­ cisco Xavier de Sales para que hajam de executar o que se acha

— 488 — I

indicado nos ditos planos e nas instruções que lhe forem dadas pelo Presidente do meu real Erário, vencendo o l.° Diretor 3$20O réis por dia e mais oitocentos réis também por dia para comedorias trazendo da Capitania de Minas Gerais 8 escravos peritos em mineração com o vencimento diário de 0$320 réis cada um incluindo o seu sustento e um feitor habil que vencerá por dia 426 réis de salário alem de 400 para comedoria; e o segundo Diretor l$600réis e mais 800 para comedorias, trazendo qua­ tro escravos e um feitor com os vencimentos diários já especifi­ cados a respeito dos escravos e feitor que devem acompanhar o l.° Diretor; o qual tudo será pago pelo Real Erário e pela Jun­ ta da Fazenda da Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul, fazendo na conta destes vencimentos desde o dia em que na Capitania de Minas Gerais se puzerem em marcha para a Côrte e continuando-se o pagamento até que devam recolher à dita Capitania. O Conde de Aguiar presidente de meu Real E rá­ rio o tenha assim entendido e faça executar com os despachos necessários. Palácio de Santa Cruz, em 3 de novembro de 1809 — com a rubrica do Príncipe — Cumpra-se a registre-se. Rio de Janeiro 3 de novembro de 1809 — com a rubrica do Presi­ dente do Real Erário”. Os trabalhos foram iniciados a 28 de maio de 1810 e foram encerrados em setembro de 1812, quando voltaram os interes­ sados à Côrte levando o produto da mineração. A 30 de se­ tembro de 1812 os diretores mineiros receberam do Tesouro dos Rendimentos Reais, ouro em pó, em 5 bruacas, produto da ex­ ploração para conduzirem à Côrte do Rio de Janeiro. A 1 de outubro de 1812 é feito o ultimo pagamento aos diretores mi­ neiros, em Porto Alegre. Não sabemos se nestes trabalhos, de curta duração, foi in­ teressado o seu cunhado Domiciano Ferrèira de Sá e Castro, pai de Francisco Ferreira dos Santos (por antonomázia Chico Mi­ neiro). Este teve negócios e transações com o seu tio, Coronel José Joaquim, como prova o seguinte recibo do qual possuímos cópia enviada pelo Dr. Godofredo, acima citado: “ Recebi de minha Tia a lima. Exma. Sra. Da. Maria Francisca Ferreira das Neves por meio de seu genro e procurador meu Primo o limo. Sr. Tenente Coronel João Luiz Gomes a quantia de quatorze contos duzentos e quarenta mil réis por saldo do ajuste de contas da sociedade que teve meu finado Pai o Sr. José Joaquim Monteiro de Barros com meu finado Tio o Sr. Francisco Ferreira dos Santos, até esta data declarando que re-

.

— 489 — cebi a quantia acima de 14:240$000 como inventariante e ca­ beça do casal dos bens de meu finado Pai, com procuração de todos os meus irmãos e cunhados. Fazenda do Socorro 11 de novembro de 1856 a)

José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros”

O lar feliz do Coronel José Joaquim foi abençoado e dez fi­ lhos dele provêm : Capitulo 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35

— — — — — ■ — — — — ■ —

Dr. José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros Dr. Domiciano Ferreira Monteiro de Barros Padre Francisco Ferreira Monteiro de Barros Maria da Conceição Monteiro de Barros Helena Monteiro de Barros Margarida Eufrásia Monteiro de Barros Tenente Vicente Ferreira Monteiro de Barros Dr. Antonio Pedro Monteiro de Barros Ana Ferreira Monteiro de Barros Francisca Monteiro de Barros.

I

/

Capítulo

26

DR. TOSE’ JOAQUIM FERR EIR A M ONTEIRO DE BARROS Formado em Medicina. Político em Minas, desempenhou o mandato de deputado provincial de 1852 a 1857 e deputado ge­ ral de 1857 a 1859. Casou com Maria Leonor Monteiro de Miranda Ribeiro, filha do Visconde de Uberaba e de sua primeira esposa Maria José Monteiro de Barros, inscritos no Cap. 22, § 4. Deste ~asal nasceram 14 filhos: § 1 — Dr. José Cesário de Miranda Monteiro de Barros § 2 —■ Maria da Conceição Monteiro de Barros § 3 — Domiciano Augusto de Miranda Monteiro de Barros § 4 — Romualdo C. de Miranda Monteiro de Barros § 5 — Dr. José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros § 6 — Antonio Pedro Monteiro de Barros § 7 — João Evangelista de Miranda Monteiro de Barros § 8 — Geraldo Augusto de Miranda Monteiro de Barros § 9 — Tenente-Coronel Dr. Tomaz de Aquino Montei­ ro de Barros § 10 — Teotónio Maurício de Miranda Monteiro de Barros § 11 — Maria José de Miranda Monteiro de Barros § 12 — Maria do Carmo de Miranda Monteiro de Barros § 13 — Gabriel Astolfo de Miranda Monteiro de Barros § 14 — Maria Leonor de Miranda Monteiro de Barros ijc

ije

8 1 — Dr. Tosé Cesário de Miranda Monteiro de Barros

v

Nasceu no lugar denominado Chapéu d’Uvas, hoje Paula Lima, distrito de Juiz de Fora; encontramos a certidão de batismo:



492



“ Paroquia de Nossa Senhora da Assunção de Paula Li“ ma, Bispado de Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais. Cer­ tid ã o de Batismo. Aos dezenove de Março de mil oitocentos “e quarenta e sete (1847 ) batizei solenemente ao inocente Jo“ sé, branco, nascido a vinte e sete de Dezembro de mil oito“centos e quarenta e seis (1846) filho legítimo do Dr. José “Joaquim Ferreira Monteiro de Barros e de D. Maria Monteit o de Miranda Ribeiro. Foram padrinhos José Joaquim Mon­ te ir o de Barros, pelo seu procurador José Cesário Monteiro “de Miranda Ribeiro e D. Ana Cândida de Miranda Lima. O “Vigário Pedro Celestino. Nada mais contem o termo que aca“ bo fielmente de copiar do original e que se acha arquivado nes­ t a Paroquia. Do que dou fé. Paula Lima, 9 de março de 1944. “ O Vigário, P. Rafael Lauro”. Moço ainda, contando menos de trinta anos, transferiu re­ sidência para o sul do Espirito Santo, Itabapoana, e, ativo, eriérgico, trabalhador, superando mil contratempos e dificuldades, arrostando perigos e moléstias, fez surgir da mata virgem uma das mais aprazíveis e importantes fazendas da zona, alinhando e plantando cerca de um milhão de pés de café. Entretanto, no fim da vida, teve o profundo desgosto de ver abalada sua enorme fortuna. Informou o seu neto e nosso amigo Dr. Hélio Monteiro Sales que, durante a ausência em Alagoas, um administrador inépto e ignorante mandou podar centenas de milhares de pés de café; medida desaconselhada, podemos afirmar de cadeira, pois durante nossa vida de lavrador jamais permitimos a po­ da de cafeeiros. Regressando, encontrou o Dr. José Cesário a propriedade agrícola que formara com tanto cuidado e com tan­ to carinho, completamente desmantelada e desorganizada; nun­ ca mais restabeleceu a antiga e sólida posição financeira. Político prestigioso, exerceu o alto cargo de presidente da província de Alagoas, representou o Estado do Espirito San­ to no Senado federal e ocupou o lugar de procurador geral do mesmo Estado. Almeida Nogueira, “Tradições e Reminiscências”, a êle se refere no vol. 8, pág. 237. Faleceu em Vitoria a 3 de maio de 1906. Casou com Maria José Ribeiro Monteiro da Silva, nascida em Mar d’Espanha a 4 de fevereiro de 1864, falecida em Belo Horizonte a 25 de Agosto de 1928, filha de Carlos Ribeiro da Silva e de Francisca de Paula Monteiro da Silva, filha, esta, de

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Oervásio Antonio da Silva Pinto e de Margarida Eufrásia Monteiro de Castro, citados no Cap. 52. O casal teve oito filhos, inscritos de 1-1 a 1-8: 1-1 Maria Leonor Monteiro de Barros Nasceu em São Pedro de Itabapoana a 15 de junho de 1875. Casou na cidade de Tiradentes (Minas) a 4 de se­ tembro de 1897 com o Dr. Edmundo Pereira Lins, viuvo de Brazilina Pinheiro e Prado, da importante família desse nome em São Paulo, citada em Silva Leme 2-233, e com quem teve geração. O Dr. Edmundo Lins nasceu na ci­ dade do Serro, corno faz prova o assento que transcreve­ mos : “ José Alves de Mesquita, Vigário Encomendado da Pa“ roquia do Serro. Certifico que revendo o livro de assen­ tam entos de Batizados desta Paroquia nele encontrei a “ folhas 127 verso o de teor seguinte: Aos vinte e cinco de “ março de mil oitocentos e sessenta e quatro batizei o ino­ c e n te Edmundo, filho legítimo de Miguel Pereira Lins “e de Dona Antonia Ferreira Lins, nascido a treze de de“ zembro de 1863. Foram padrinhos Clarindo Ferreira Cam'“pos e Dona Isabel da Fonseca Campos. Era o que se con­ tin h a no referido livro o que atesto in fidei paroqui. Ci“ dade do Serro, 23 de junho de 1885. O Vigário, José Al'“ ves de Mesquita. Reconheço verdadeira a firma supra do “ Senhor Vigário, José Alves de Mesquita. Simeão Rabe“ lo de Miranda. Serro — em testemunho da verdade — “ 25 de junho de 1885” . Miguel Pereira Lins nasceu no Serro a 18 de abril de 1830; Antonia Ferreira de Campos Lins, na mesma cida­ de a 21 de abril de 1842. Aos vinte anos o Dr. Edmundo prestou exames de pre­ paratórios em Ouro Preto e, para mostrar a precocidade de seu talento, vamos assinalar as notas obtidas: Latim — Novembro de 1883 — distinção Retórica — dezembro de 1883 — distinção Aritmética — julho de 1884 — distinção Francês — julho de 1884 — distinção História — dezembro de 1884 — distinção. Estes documentos conseguimos no Arquivo da Faculda­ de de Direito de São Paulo, onde estão catalogados ao la­ do de outros relativos ao Dr. Edmundo e que pudemos con.sultar, graças à bondade do diretor atual, nosso primo e ami-

— 494 go, Dr. Gabriel de Rezende Filho e da solicitude do Ba­ charel Júlio de Barros, que vem com paciência benediti­ na restaurando o Arquivo devorado pelo incêndio de 1880,. conservando e fichando os da época posterior àquela data. Matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo a 17 de agosto de 1885 e formou-se a 18 de novembro de 1889. Abraçou a carreira de magistiado em seu Estado natal.. Juiz de Direito de Tiradentes, diretor da Secretaria do In­ terior, l.° juiz de direito da comarca de Belo Horizon­ te que instalou a 21 de março de 1898, desembargador, da Relação de Minas em 1903, da qual exerceu a presidência de 1913 até 1917, data da nomeação para ministro do Su­ premo Tribunal de Justiça Federal (22 de agosto). Alem disso, em 1897, submeteu-se a concurso para obter a cadeira de lente substituto da Faculdade de Direito de Mi­ nas Gerais, tendo sido nomeado e mais tarde elevado a ca­ tedrático de Direito Romano e diretor da referida Facul­ dade. Publicista, enriqueceu a literatura jurídica de nosso* paíscom diversos e importantes trabalhos, pelo que o Instituto da Ordem dos Advogados, a 8 de dezembro de 1936, entre­ gou-lhe em sessão solene o prémio “Teixeira de Freitas”. A vida pública do ministro Dr. Edmundo Lins está tra­ çada pelo Coronel Láurênio Lago em seu livro “SupremoTribunal de Justiça”, pág. 204, onde constam outros da­ dos biográficos; pedimos permissão para transcrever as últimas linhas: “ Edmundo Lins, de notável saber e grande cultura, honrou “ a magistratura e nos cargos que exerceu legou às futu“ ras gerações os exemplos mais dignificantes de civismo,, “ patriotismo e grandeza moral” . Faleceu no Rio de Janeiro a 10 de agosto de 1944, dei­ xando viuva e os seguintes filhos: 2-1 Dr. José Cesário Monteiro de Barros Lins Nasceu em Belo Horizonte a 12 de julho de 1898 e faleceu no Rio a 23 de março de 1946. Engenheiroformado pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Prestou inestimáveis serviços a importantes compa­ nhias, assim lembramo-nos da Comp. Docas de San­ tos, à Great Western de Pernambuco, à Metropolitan Wiekers, à Associação de Emprêsas Ferroviárias. Casou na Capital Federal a 27 de novembro de 1944com Amélia Ullrich de Araújo, filha do Dr. Djalmas

— 495 — Ullrich, prestigioso político e influência eleitoral no Distrito Federal. 2-2 Dr. Edmundo Pereira Lins Júnior Nasceu em Belo Horizonte a 27 de fevereiro de 1901. Engenheiro eletricista. Chefe do serviço de eletricida­ de da Estrada de Ferro Leopoldina. Casou em Arcos (M inas) no dia 31 de dezembro de 1927, com Alice de Magalhães Pinto, nascida a 6 de novembro de 1903, filha de José Caetano de Magalhães Pinto e de Ma­ ria de Araújo. Filhos: 3-1 José Luiz Pinto Lins Nasceu em Arcos a 12 de abril de 1929. 3-2 Léa Pinto Lins Nasceu em Arcos a 26 de junho de 1930. 3-3 Sílvio Pinto Lins Nasceu na Capital Federal a 3 de janeiro de 1932. 3-4 Lia Pinto Lins Nasceu na mesma Capital a 15 de março de 1945. 2-3 Paulo Monteiro de Barros Lins Foi industrial em Formigas. Hoje exerce o cargo de diretor da Coleto ria em Belo Horizonte. Nasceu nesta última cidade a 18 de setembro de 1902 e casou com D. Nair Soares, nascida em Formigas a 11 de novembro de 1903, filha de Frederico Soares, comerciante no local. T em : 3-1 Edmundo Soares Lins Nasceu em Formigas a 24 de janeiro de 1925. 3-2 Frederico Soares Lins 3-3 Maria Leonor Soares Lins. Gêmeos, nascidos a 29 de março de 1929. 2-4 Dr. Ivan Monteiro de Barros Lins Nasceu em Belo Horizonte a 16 de abril de 1904. For­ mado em Medicina. Publicista, secretário geral do Ins­ tituto de Técnologia do Ministério do Trabalho, pro­ fessor no Colégio D. Pedro II, membro do Tribunal de Contas da Prefeitura do Distrito Federal. Casou a 11 de fevereiro de 1933 com Sofia Berredo Car­ neiro, filha do Dr. Mário Barbosa Carneiro, diretor ge­ ral, aposentado, do Ministério da Agricultura, tendo exercido interinamente o cargo de Ministro, e de Ma­ ria Teodora de Berredo Carneiro; neta paterna de Se­ bastião Muriiz Carneiro, falecido a 19 de fevereiro de 1896 e de Luisa Barbosa Carneiro, falecida a 24 de ou-

— 496 — tubro de 1937, filha, esta, do Conselheiro Luiz Antonio Barbosa, de quem já tratamos, e de sua mulher Antonia Luisa de Oliveira Horta. Filhos: 3-1 Otávio Carneiro Lins Nasceu no Rio de Janeiro a 9 de fevereiro de 1934. 3-2 Sofia Beatriz Carneiro Lins Nasceu na mesma cidade a 26 de abril de 1944. 2-5 Dr. Miguel Monteiro de Barros Lins Nasceu em Belo Horizonte a 18 de novembro de 1911. Bacharel em Direito e advogado; alto funcionário do D. N. C. Casou no Rio de Janeiro a 18 de outubro de 1939 com Izar Fogliani Machado, filha de José Car­ neiro Machado e de Germana Fogliani; neta materna» de Giovani Fogliani, italiano, fundador da conhecida pu­ blicação semanal " F o n f o n ” e de Augusta Chaves de Fa­ ria Fogliani. Esta, em solteira. Augusta Chaves de Fa­ ria é filha de Antonio da Costa Chaves de Faria, ban­ queiro no Rio de Janeiro, grande proprietário no bair­ ro do Ipanema que desenvolveu e onde procedeu a no­ táveis melhoramentos urbanísticos e de Mariana Joppert; neta paterna de Francisco da Costa Faria, nascido no Rio de Janeiro a 3 de setembro de 1812, agraciado pelo governo português por decreto subscrito pelo Rei D. Luiz l.° a 14 de junho de 1878, com o titulo de Ba­ rão de Faria, falecido no Rio de Janeiro a 28 de maio de 1891, viuvo de Joana de Jesus Chaves, falecida na mesma localidade a 20 de setembro de 1888 (Albano da Silveira Pinto, F a m ília s T itu la r e s d e P o r t u g a l ”, 1-548). Filhos: 3-1 Sérgio Augusto Nasceu na Capital Federal a 1 de fevereiro de 1942. 3-2 Armando 2-6 Dr. David Monteiro de Barros Lins Nasceu em Belo Horizonte a 4 de agosto de 1915. Ba­ charel em Direito, seguiu a carreira diplomática. Em 1945 servia como 2.° secretário da Legação Brasileira em Montevideo; em maio desse ano foi designado pa­ ra servir na Secretaria do Estado. Casou com D. Neli Pereira Lima, filha do Dr. Aurélio Pereira Lima e de Ruth Marcondes Pereira Lima; neta materna do Dr. Domingos Marcondes de Andrade (Silva Leme, 7-376), bacharel em Direito, advogado em Rio Claro, nascido

a 13 de dezembro de 1845 e formado em 1866 e de Ma­ nuela de Oliveira, nascida no Rio a 3 de março de 1868. Filhos: 3-1 Eduardo Monteiro de Barros Lins * Nasceu no Rio de Janeiro a 24 de março de 1940. 3-2 Ronaldo Monteiro de Barros Lins Nasceu em Montevideo a 29 de julho de 1941. 1-2 Antonia Luisa Monteiro de Barros Nasceu em São Pedro de Itabapoana a 8 de setembro de 1879. Casou duas vezes. A primeira em Belo Horizonte a 3 de dezembro de 1902 com o Dr. Astolfo Leite de Maga­ lhães Pinto, nascido a 19 de fevereiro de 1874 em Mar d’Espanha e falecido no Rio de Janeiro a 27 de outubro de 1911, bacharel em Direito, magistrado, deputado estadual, profes­ sor, filho do Dr. Francisco Leite de Magalhães Pinto, ba­ charel em Direito, advogado e de Mariana Alexandrina de Magalhães Sales, nascida a 26 de fevereiro de 1844 na fa­ zenda Coqueiros, Alem Paraiba e falecida a 2 de novembro de 1932 em Mar d ”Espanha; neto paterno de Francisco Lei­ te de Magalhães Pinto e de Mariana Cândida Leite Ribei­ ro; neto materno de Francisco José de Sales e de Mariana Jesuina de Magalhães Pinto. Segunda vez casou D. Antonia (n. 1-2) em Belo Horizon­ te a 26 de julho de 1913 com José Máximo Teixeira, nas­ cido a 23 de fevereiro de 1875 em Angostura e falecido a 2 de fevereiro de 1939, funcionário aposentado da secretaria de Viação e Obras Públicas do Estado de Minas, filho de Joaquim José Teixeira e de Virgínia Rangel Teixeira. Faleceu D. Antonia a 31 de julho de 1947. Filhos do primeiro matrimónio : 2-1 Dr. Yvon Leite de Magalhães Pinto Nasceu a 11 de abril de 1904 em Alem Paraiba. En­ genheiro Agrónomo e bacharel em Direito, advogado em Belo Horizonte, professor, por concurso, da Esco­ la de Engenharia, diretor e fundador da Faculdade de Ciências Económicas, ambas da Universidade de Minas Gerais. Casou em Belo Horizonte a 15 de agosto de 1932, com lida Procópio, nascida a 12 de outubro de 1911 em São João d’El Rei, filha de Vicente Procópio e cie Henriqueta Calandra Procópio, italianos. Filhos: 3-1 Maurício Leite de Magalhães Pinto Nasceu em Belo Horizonte a 12 de julho de 1937.

— 498 3-2 Mauro Leite de Magalhães Pinto Ali nasceu a 22 de junho de 1938. 3-3 Márcio Leite de Magalhães Pinto Também nasceu na mesma cidade a 31 de julho de 1939. 2-2 Dr. Waldo Leite de Magalhães Pinto Nasceu a 18 de julho de 1906. Bacharel em Direito; promotor público, juiz municipal e juiz de direito em diversas comarcas do Estado de Mirfas Gerais; neste ano de 1948 serve em Machado. Emérito genealogista, de seus escritos conseguimos preciosas informações. Vi­ de o Cap. 51, § l.°. Casou em Guaranésia a 30 de ju­ lho de 1931 com Olga Proença de Alcantara Soares, nascida a 5 de outubro de 1911 em São Sebastião do Paraiso (Minas), filha de José Bento Soares Júnior, nascido em Jacui a 6 de dezembro de 1887 e falecido a 2 de outubro de 1943 em Guaranésia, casado a 22 de julho de 1905 com Judith Proença de Alcantara, nascida a 10 de junho de 1889; neta paterna de José Bento Soares e de Dorcelina Batista da Silva; neta ma­ terna de Pedro Alipio de Alcantara (de São Luiz de Paraitinga, São Paulo) e de Amélia Augusta de Pro­ ença, casados a 27 de junho de 1885 em São Sebastião do Paraiso. Filhos: 3-1 Weber Leite de Magalhães Pinto Nasceu em Araguari (Minas) a 19 de abril de 1932. 3-2 Wanda Soares de Magalhães Pinto Nasceu em Cristina a 18 de setembro de 1937. 3-3 Wanderley Soares de Magalhães Pinto Nasceu em Cristina a 25 de setembro de 1938. 3-4 Waldete Soares de Magalhães Pinto Nasceu em Machado a 7 de dezembro de 1946. 3-5 Wonald Leite de Magalhães Pinto Nasceu em Machado a 2 de maio de 1948. 2-3 Jerson Leite de Magalhães Pinto Nasceu a 11 de outubro de 1907 em Juiz de Fora. Reside em Belo Horizonte, proprietário e comercian­ te. Aí casou a 14 de junho de 1937 com Elisabeth Drager, nascida a 29 de abril de 1906, na Holanda, filha de Adriano Drager e de Guilhermina Drager, holandezes.

— 499 — 2-4 Ruth Leite de Magalhães Pinto Nasceu a 6 de março de 1909, em Juiz de Fora. Normalista, professora em Belo Horizonte. Aí casou a 19 de março de 1941, com Mário Padua, nascido em La­ vras a 9 de junho de 1898, filho de Mario de Aquino Padua e de E. Leopoldina de Padua, falecida em Três Corações a 24 de maio de 1936; neto paterno de Miscênio Alves de Padua e de Maria Benvinda de P adua; neto rrtaterno de Antonio Ferreira Aquino e de Mariana Gabriela Junqueira. Do segundo matrimónio teve D. Antonia (n. 1-2). 2-5 Délcio Monteiro de Barros Teixeira Nasceu em Belo Horizonte a 17 de abril de 1914 e faleceu a 4 de janeiro de 1941. 2-6 Dr. Helvécio Monteiro (je Barros Teixeira Nasceu em Belo Horizonte a 26 de novembro de 1916. Formado em Odontologia e em Direito pela Univer­ sidade de Minas Gerais. Advogado, residente em Carlos Chagas, Minas. Casou com Remy Quaresma dos Santos, nascida a 10 de abril de 1922, filha de Cirilo Quaresma dos Santos e de Laudelina Quaresma dos Anjos. Tem: 3-1 Roberson Luiz Monteiro de Barros Teixeira Nasceu em Belo Horizonte a 27 de abril de 1944. 3-2 Yara Lúcia Monteiro de Barros Teixeira Nasceu em Belo Horizonte a 22 de maio de 1945. 3-3 Ronan Mont&iro de Barros Teixeira! Nasceu em Carlos Chagas a 2 de agosto de 1947. 3-4 Helder Monteiro de Barros Teixeira Nasceu em Carlos Chagas a 31 de dezembro de 19481-3 José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros Nasceu a 11 de setembro de 1880. Fazendeiro e lavrador de café em São Pedro de Itabapoana. Casou duas vezes. A primeira com Maria Guilhermina Veloso, filha de José Veloso e de Maria Balbina Veloso, tendo os dois primeiros filhos. Segunda vez com Maria de Castro, filha de José Damaso de Castro e de Francisca de Castro. Filhos: 2-1 Nilda Veloso Monteiro de Barros Casou com José Tinoco de Rezende, lavrador de café em Resplendor (M inas), filho de Luiz Tinoco de Re­ zende e de Alice Vieira de Rezende; neto paterno de

— 500 — Francisco Antonio Tinoco, antigo e abastado fazen­ deiro em Itaperuna (Rio de Janeiro) e de Minervina Vieira de Rezende Tinoco; neto materno do Coronel Luiz Vieira de Rezende e de Amélia Dias Lopes de Rezende. Filhos: 3-1 Dirce Monteiro de Bãrros de Rezende 3-2 Maria Alice Monteiro de Barros de Rezende 3-3 Jairo Monteiro de Barros de Rezende 3-4 José Monteiro de Barros de Rezende. 2-2 Laura Veloso Monteiro de Barros Nasceu em São Pedro de Itabapoana. Aí casou a 8 de dezembro de 1927 com Augusto Jorge dos Santos Júnior, nascido em Alem Paraiba a 8 de agosto de 1901, fazendeiro em Resplendor, filho de Augusto Jorge dos Santos e de Luisa Marques dos Santos. Fi­ lhos : 3-1 Maria Aparecida Monteiro de Barros Santos Nasceu em Alem Paraiba a 18-10-1928. 3-2 Jair Monteiro de Barros Santos Nasceu em Resplendor a 26-1-1933. 2-3 Waldir Monteiro de Barros Casou com sua prima Zilda Monteiro de Menezes, tendo: 3-1 Vera Maria de Menezes Monteiro de Barros 3-2 Gina Maria de Menezes Monteiro de Barros 3-3 José Cesário de Menezes Monteiro de Barros 3-4 Luiz Rolando de Menezes Monteiro de Barros 2-4 Wilson Monteiro de Barros Comerciário. Nasceu em São Pedro de Itabapoana a 28 de outubro de 1918 e casou em Resplendor a 8 de julho de 1939 com D. Nair Muzzi, filha de Alfre­ do Luiz Muzzi e de Ernestina Alves Muzzi. Tem: 3-1 Eula Monteiro de Barros Nasceu em Resplendor a 4 de março de 1940. 2-5 José Joaquim Monteiro de Barros Trabalha no alto comércio do Rio de Janeiro. 2-6 Wagner e 2-7 Lucy, falecidos na infância. 1-4 Maria José Monteiro de Barros Nasceu a 31 de maio de 1883 em São Pedro de Itabapoana. Professora aposentada, reside, em Belo Horizonte. 1-5 Francisca de Paula Monteiro de Barros Nasceu a 3 de dezembro de 1885 em S. Pedro de Itabapoana, na fazenda São Carlos. Casou com Ismário de To-

ledo Sales, nascido em Paraisópolis a 19 de setembro de 1885 e falecido a 26 de dezembro de 1941. aposentado co­ mo funcionário dos Correios e Telégrafos, na Capital Fe­ deral, filho do Major A rtur Longobardo de Sales e de Ana Ribeiro de Toledo Sales; neto paterno de Vicente Ferreíra Damasceno Sales e de Ana de Arruda Sales, citados na “Genealogia Paulistana” do Dr. Silva Leme, vol. 5.°, pág. 478, título Tçledo Piza. Filhos: 2-1 Ana Monteiro de Barros Sales Nasceu a 20 de junho de 1911, em Sete Lagoas, Mi­ nas. 2-2 Dr. Plélio Monteiro de Toledo Sales Nasceu em Sete Lagoas a 19 de janeiro de 1913. Ba­ charel em Direito, pela Faculdade de Direito da Uni­ versidade do Brasil. Advogado. Consultor juridico e * procurador do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários (I. A. P. C.). Ex-diretor do De­ partamento de Serviços Gerais. Exerceu também o cargo de prefeito municipal de Lambari (M inas), lo­ calidade conhecida no Brasil pela excelência de suas aguas minerais. Casou em São Paulo (Santa Cecília) no dia 21 de se­ tembro de 1935 com Zulmira Lebre Seabra, filha do Dr. Alberto Seabra, conceituado médico especializado em homeopatia, na Capital, formado no Rio de Janei­ ro em 1895, tendo defendido teses para obter o grau de Doutor, teses a que deu titulo “A Memória e a Personalidade”, falecido a 11 de agosto de 1934 e ca­ sado a 25 de fevereiro de 1905 com Zulmira Lebre, nascida em São Paulo a 18 de outubro de 1888; neta paterna do Coronel Lúcio José Seabra e de Ana Carolina de Melo Seabra, Silva Leme, 2-318; neta ma­ terna de Joaquim Lopes Lebre e de Rita Rodovalho Lopes Lebre, agraciados pelo governo português com o titulo de Condes de São Joaquim, sobre quem pres­ tamos informações mais minuciosas em “Oliveiras”, pág. 311. Por sua avó paterna, D. Zulmira é bisneta do Dr. Jo­ sé Roberto de Melo Franco casado em São Paulo no ano de 1842 com Maria do Carmo Castro Oliva, fi­ lha, esta, do Coronel do Exército Carlos Maria de Oli­ va e de Ana Cândida de Castro Canto e Melo, a qual, por sua vez, era filha de João de Castro Canto e Melo,.

— 502 — gentilhomem da Imperial Câmara e de Escolástica Bonifácia de Toledo Ribas, agraciados pelo governo bra­ sileiro com o título de Visconde e de Viscondessa de Castro (l.° ). O Dr. José Roberto de Melo Franco, bisavô de D. Zulmira, era filho do célebre médico Dr. Justiniano de Melo Franco, formado na Universidade de Goetingen, Alemanha, e aí casado com Ana Carolina Owerbeck, nomes estudados no mesmo 'livro “Oliveiras”, pág. 24 e neste, no Cap. 51, § 3.°. Vide. Filhos: 3-1 Marcos Alberto Seabra Monteiro Sales Nasceu em S. Paulo a 11 de outubro de 1936 3-2 Luiz Henrique Seabra Monteiro Sales Nasceu no Rio de Janeiro a 19 de novembro de 1937. 3-3 Ruy Carlos Seabra Monteiro Sales Nasceu no Rio de Janeiro a 28 de abril de 1941. 2-3 Dr. Milton Monteiro Sales Nasceu a 25 de outubro de 1915. Bacharel em Direi­ to e industrial. Casou no Rio de Janeiro a 10 de maio de 1939 com Helena Lassance da Cunha, nascida a 31 de maio de 1919, filha do Dr. Raimundo Lassance da Cunha, cirurgião dentista, professor na Escola de Odon­ tologia, natural do Pará e de Dolores Nogueira Las­ sance da Cunha; neta paterna de Antonio Ernesto Cris­ to Lassance de Cunha e de Marta Maciel e Cristo Las­ sance da Cunha; neta materna de Virgílio Fonseca No­ gueira e de Alice Ramos Nogueira, de Ribeirão Preto, São Paulo. T em : 3-1 Eliane Lassance da Cunha Sales Nasceu no Distrito Federal a 19 de fevereiro de 1941. 3-2 Milton Monteiro Sales Filho Nasceu no Rio de Janeiro a 2 de dezembro de 1944 e faleceu a 27 de julho de 1946. 3-3 Suzana Nogueira Lassance e Sales Nasceu no Distrito Federal a 4 de junho de 1947. 2-4 Yone Monteiro de Barros Sales Casou com o Capitão Tenente Fernando Luiz da Cunha, filho de Elmano Cunha e de Guiomar Salgado da Cunha. O Capitão Fernando Luiz da Cunha, nasceu no Distri­ to Federal a 2 de julho de 1921. Ingressou na Escola



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Naval e recebeu o grau de Aspirante a Guarda Mari­ nha a 31 de março de 1938; 2.° Tenente a 17 de mar­ ço de 1944; l.° Tenente a 13 de abril de 1945; Capi­ tão-Tenente a 24 de março de 1948. Ocupa o numero 252, na lista dos Capitães Tenentes, lista organizada em dezembro de 1949 e publicada no " A lm a n a q u e ” do Mi­ nistério da Marinha, para 1950, pág. 133. Filhos: 3-1 Cesar Augusto Sales da Cunha 3-2 Racpiel Sales da Cunha. 1-6 Ana Helena Monteiro de Barros Nasceu a 4 de maio de 1887, na fazenda São Carlos, São Pedro de Itabapoana. Funcionária, aposentada, do Minis­ tério dá Viação (Telégrafos). Reside em Belo Horizonte. 1-7 Maria da Conceição Monteiro de Barros Funcionária, aposentada, da Escola Normal de Belo Hori­ zonte 1-8 Gabriela Monteiro de Barros. Funcionária da Comp. Força e Luz de Minas Gerais. Resi­ de no Rio, aposentada. § 2 — Maria da Conceição Monteiro de Barros Segundo descendente do Dr. José Joaquim Ferreira Mon­ teiro de Barros. Casou com o Dr. Astolfo Pio da Silva Pinto, filho de Ga­ briel Antonio da Silva Rezende e de Inês Higina da Silva Ta­ vares ; neto paterno do Capitão Elias Antonio da Silva Rezen­ de e de Ana de Jesus de Góes e Lara; neto materno de Joaquim Pio da Silva Tavares e de Maria Inês de Souza Magalhães. O Dr. Astolfo nasceu èm Caídas — hoje Parreiras — a 23 de março de 1842; matriculou-se na Academia Jurídica de São Paulo sob o nome de Astolfo Pio da Silva, filho de Gabriel An­ tonio da Silva; descobrimos a sua matrícula no 1 " ano receben­ do o numero 32; no 2.° ano com o numero 19; no 3.° ano com -o numero 1 e no 4.° ano, em 1860, com o numero 5, sempre omi­ tindo o sobrenome “ P i n t o ” e de seu pai, o “ R e z e n d e ” . Gozou de merecida influência política em seu Estado, depu­ tado federal à Constituinte de 1891 e distinguido com a presi­ dência da Câmara, na vaga deixada pelo Dr. Bernardino de Cam­ pos. Faleceu no Rio de Janeiro a 25 de março de 1892, haven­ do dez filhos que serão inscritos de 1-1 a 1-10: 1-1 Roque Pio Monteiro da Silva

504 — Faleceu a 21 de agosto de 1899. Foi casado com Benvinda Cândida Leite, falecida a 6 de agosto de 1923, filha de José Gonçalves Leite e de Ana Cândida de Oliveira Leite. Fi­ lhos : 2-1 José Monteiro da Silva Leite Nasceu em Paraguassú (Minas) a 9 de dezembro de 1889. Agricultor, reside em Goianá. Casou com Sabina Horta do Prado Leite, tendo: 3-1 Maria Aparecida Leite Prado Casou com o Dr. Alaciel Prado, advogado, tendo: 4-1 Rubi Leite Prado. 3-2 Roque Pio Monteiro da Silva Fazendeiro em Tupaciguara. Casou com Geni Man­ so Vieira, filha de Domingos Vieira, já citado no Cap. 25, § 8, n. 1-9. Tem: 4-1 Nelida 4-2 Nilson 4-3 Neila 4-4 Norton 4-5 Núbia. 3-3 Antonieta Leite da Silva Funcionaria publica em Goianá. 3-4 José Leite da Silva Bancário. Casou com D. Norma Borges Leite. Tem: 4-1 Lenira 4-2 Clícia 4-3 Josely 4-4 José Marcos. 3-5 Margarida Monteiro Leite Casou com Moisés Prado, fazendeiro. Tem: 4-1 Pérsio 4-2 Luiz 4-3 Telma 4-4 Tânia 4-5 João Pedro 3-6 Paulo Monteiro Leite Fazendeiro. Casado com Adelaide Melo, tendo: 4-1 Márcio 4-2 Marta Maria. 3-7 Celina Monteiro Leite Funcionária pública. 3-8 Inah Monteiro Borges •

Casou com Erasto de Araújo Borges, farmacêuti­ co, tendo: 4-1 Glênio 4-2 Consuelo. 2-2 Maria Antonieta de Alvarenga Nasceu a 4 de julho de 1893. Casou com Manuel de Alvarenga, fazendeiro, residente em Paraguassú. Tem: 3-1 Maria Milza Alvarenga Prado Casou com o Dr. Esdras Olinto do Prado, médico. 3-2 Gabriel Alvarenga Fazendeiro. Casou com Sabina Prado Alvarenga, tendo: 4-1 Afonsina 4-2 Amauri 4-3 Flávio. 3-3 Iolanda Alvarenga Professora.3-4 Eduardo Alvarenga Comerciante. Casou com Maria Duarte, tendo: 4-1 Terezinha Maria 4-2 Alexandre. 3-5 Aloisio Alvarenga Comerciante. Casou com Maria do Çarmo Cam­ pos Alvarenga. Tem: 4-1 Sandra 4-2 Venius 4-3 Scheila. 3-6 Marcelo Alvarenga Aviador. 3-7 Ciro Alvarenga Comerciante. 2-3 Guiomar Leite da Silva Prado Nasceu a 4 de junho de 1899. Casou com Aristides Ferreira Prado, fazendeiro. São ambos falecidos deixando a filha única: 3-1 Maria Guiomar Prado Seppini Casou com Cesar Seppini Filho, fazendeiro, tendo: 4-1 Aristides Prado Seppini 4-2 Aristoteles Prado Seppini 4-3 Arisberto Prado Seppini 4-4 Ariolena Prado Seppini. 2-4 Alfredo Leite Monteiro da Silva Fazendeiro em Paraguassu. Nasceu a 6 de dezembro

506 — de 1896. Casou com Maria Leonor da Silva Leite filha do Dr. José Joaquim Monteiro da Silva, abaixo men­ cionado. Filhos. 3-1 Áurea Stela Leite Fonseca Casou com Alfredo Fonseca. .Residem em Alie­ nas ; tem um filho: 4-1 José Ronaldo. 3-2 Diva Dalva Leite Vieira Casou com Mário Manso Vieira, fazendeiro, re­ sidente em Alfenas e já citado no Cap. 25, § 8. Vide. 3-3 Haidée Silva Leite Casou em Alfenas a 7 de fevereiro de 1945 com o Dr. Ely de Andrade Leite, nascido em Itaguara a 1 de maio de 1915, Veterinário, formado em Be­ lo Horizonte em 1938, filho de Adamastor Pereira Leite e de Delfina Teixeira de Andrade Leite; neto paterno de Gabriel Gonçalves Leite e de Maria Umbelina de Nazareth Leite ; neto materno de Estevão Teixeira de Andrade e de Emerenciana Ernestina de Andrade. Tem um filho : 4-1 José Eduardo de Andrade Leite Nasceu em Alfenas a 20 de novembro de 1945. 3-4 José Roque Leite da Silva 3-5 Maurício Leite da Silva 3-6 Plínio Leite da Silva Todos lavradores, solteiros. 3-7 Maria Benvinda Leite da Silva Normalista. 3-8 Guiomar Leite da Silva 3-9 Arnaldo Monteiro da Silva Leite 3-10 Terezinha Leite da Silva 3-11 Glenan Leite da Silva 3-12 Maria Leonor Leite da Silva 3-13 Vander Leite da Silva. 1-2 Dr. José Joaquim Monteiro da Silva Engenheiro pela Escola de Montpellier. Casou com Leopoldina Mendes Nogueira. Faleceu em Poços de Caídas em 1898, deixando: 2-1 Romeu Monteiro da Silva 2-2 Maria Leonor Monteiro da Silva Casou com seu primo Alfredo Leite Monteiro da Sil­ va, acima mencionado sob numero 2-4 de 1-1. Aí a ge­ ração.

— 507 — 1-3 Maria Inês da Silva Casou com Antonio Custódio de Souza Moreira Júnior, re­ sidente em Poços de Caídas. Filhos: 2-1 Waldomiro 2-2 Arceste 2-3 Firmo Farmacêutico em Três Lagoas (Mato Grosso) ; casado e com geração. 2-4 Adeodato 2-5 Noêmia 2-6 José 2-7 Maria 2-8 Cáio 2-9 Alaor 2-10 Clodolice Casou com seu primo João Pedro da Silva Pinto, filho de Astolfo Pio da Silva Pinto, adiante citado (2-9 de 1-5). Aí a descendência. 2-11 Olga de Souza Moreira Casou; já é falecida deixando filhos. 1-4 Gabriel Antonio da Silva do O ’ Fazendeiro em Carmo do Rio Claro, proprietário da im­ portante fazenda Tromba. Casou com Ana Augusta Vile­ la, filha de Antonio Pinto Vilela e de Claudina Justiniana de Andrade Vilela. Filhos: 2-1 Maria Gabriela da Silva Carvalho Casou no município de Carmo do Rio Claro, no dia 14 de abril de 1921, com o Dr. Joaquim Cândido de Me­ lo Carvalho, nascido na fazenda São José, Carmo do Rio Claro, no dia 7 de agosto de 1886, formado em Di­ reito na Faculdade de São Paulo no ano 1912, filho de José Bento de Carvalho Júnior e de Mariana Cân­ dida de Melo Carvalho; neto paterno de José Bento de Carvalho e de Maria Silveria de A ndrade; neto ma­ terno dos Barões de Cambuhy, João Cândido de Me­ lo e Souza e de Matilde de Melo e Souza, agraciados por decreto imperial de 19 de agosto de 1888 ( Arqui­ vo Nobiliárquico”, pag. 101). O Barão nasceu em 1821 e morreu a 19 de julho de 1889. Filhos: 3-1 José Gabriel da Silva Carvalho Formado em Medicina no Rio de Janeiro. Nas­ ceu em Carmo do Rio Claro a 16 de fevereiro de 1922.

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3-2 Maria Clara da Silva Carvalho Nasceu no mesmo lugar a 27 de abril de 1924. Antonio Gabriel da Silva do O ’. Fazendeiro em Carmo do Rio Claro. Stela Maria da Silva Professora diplomada pela Escola Normal de Itajubá.. Alice da Silva Professora, diplomada pela mesma Escola. Alda da Silva Também professora, diplomada no mesmo instituto. Célia da Silva Professora. Casou no Carmo de Rio Claro com Alcebiades de Lemos, tendo: 3-1 José Lemos Neto 3-2 Ana Augusta de Lemos. Adélia da Silva Casou na cidade de Carmo do Rio Claro a 24 de se­ tembro de 1930, com José de Andrade Lemos, fazen­ deiro, nascido na mesma localidade a 31 de dezembro de 1905, filho de José de Andrade Lemos e de Maria Umbelina Vilela Lemos. Filhos; todos nascidos em, Carmo do Rio Claro : 3-1 Ana Tereza da Silva Lemos Nasceu a 29 de dezembro de 1931. 3-2 Regina da Silva Lemos Nasceu a 27 de janeiro de 1933. 3-3 Maria Amália da Silva Lemos Nasceu a 1 de agosto de 1935. 3-4 Luiz Antonio da Silva Lemos Nasceu na fazenda Santa Fé, a 29 de março de 1937.. 3-5 José Roberto da Silva Lemos Nasceu a 27 de maio de 1949. Dr. José Gabriel da Silva do O’ Nasceu em Carmo do Rio Claro a 21 de maio de 1900. Formado em Medicina no Rio de Japeiro em 1924. Ca­ sou em Mocóca no dia 18 de setembro de 1926 com Olga Pereira Lima, filha de José Pereira Lima e de Ma­ ria Justina de Lima. Tem dois filhos: 3-1 Ana Maria de Lima Silva Nasceu em Mocóca a 6 de agosto de 1927. 3-2 Marcelo de Lima Silva Nasceu no dia 16 de julho de 1929, em Mocóca..

— 509 — 2-9 Claudina da Silva Sampaio Casou em Minas a 16 de outubro de 1929 com Fran­ cisco Sampaio, natural do Maranhão, funcionário no D. N. C., filho de Pedro Cardoso de Sampaio e de Carolina Sampaio, ambos pertencentes a conceituadas fa­ mílias daquele Estado. Tem um filho: 3-1 José Antonio da Silva Sampaio. 2-10 Gabriel Pio da Silva Pinto Casou em Jaú (S. Paulo) com Carmen Pahim, filha do Dr. Mário Pahim e de Ester Ferraz Pahim. Ester Ferraz Pahim é filha do Coronel Edgard Fer­ raz do Amaral, antigo e prestigioso chefe político em Jaú e zona vizinha, abastado fazendeiro de café e de sua primeira esposa Virgínia de Paula F erraz; neta paterna de José Ferraz do Amaral e de Maria Fernandina da Silva Novais, citados na “Genealogia Pau­ listana” do Dr. Silva Leme, 6-552. Filho: 3-1 Gabriel Mario 3-2 Ana Ester 3-3 José .Luiz. 1-5 Mariana Adelaide Monteiro da Silva . . Casou com Alfredo de Oliveira Leite. Sem geração. 1-6 Astolfo Pio da Silva Pinto Nasceu a 24 de maio de 1874 em Pirapetinga, Minas e fa­ leceu a 21 de maio de 1936 em Machado, onde durante mui­ tos anos exerceu o cargo de coletor de rendas estaduais. Casou duas vezes. A primeira, em Machado, a 24 de ju­ nho de 1893 com Amélia Gabriela de Souza, nascida a 29 de setembro de 1876 em Machado e falecida a 30 de de­ zembro de 1915, filha de Antonio Domingues de Souza, nascido-a 14 de fevereiro de 1834 e falecido a 10 de agosto de 1918 e de Maria Cândida da. Silva falecida em 1896; neta paterna de Domingos de Souza Moreira e de Ana Tereza de Souza; neta materna de Cândido de Souza Dias e de Escolástica de Souza. Segunda vez casou a 14 de abril de 1917, com Gabriela Augusta de Souza, irmã da primeira esposa. Deixou 11 fi­ lhos, com a prim eira: 2-1 Izaura Monteiro da Silva Nasceu a . . . .de abril de 1895. 2-2 Maria de Lourdes Monteiro da Silva Nasceu a 28 de agosto de 1898.

— 510 — 2-3 Maria Inês Monteiro da Silva Nasceu a 11 de fevereiro de 1900. 2-4 Hermengarda, falecida. 2-5 Eluse Monteiro da Silva 2-6 Hortênsia da Silva Finto Nasceu a 11 de janeiro de 1909, era Machado. Aí ca­ sou, a 28 de dezembro de 1935, com Bruno Slaus Bo~ lins, nascido na cidade de Libau (Letónia) a 16 de agosto de 1901, proprietário de importante atelier fo­ tográfico na referida cidade, filho de Antonio e de Antonieta Bolins. Tem: 3-1 Petrônio da Silva Bolins Nasceu em Machado a 6 de dezembro de 1941. 2-7 Maria da Conceição Monteiro da Silva Casou com Olinto André Dias, fazendeiro, filho de Marcos Pereira Dias e de Ana Clara de Lima. Tem três filhos nascidos em Machado: 3-1 Ana Luisa Nasceu a 26 de fevereiro de 1927. 3-2 José André Dias Nasceu a 6 de novembro de 1929. 3-3 Maria Rosalia Nasceu a 29 de abril de 1931. 2-8 Iracema da Silva Pinto Casou em Machado a 9 de fevereiro de 1929 com o Dr. José Oliveira Carneiro, residente em São Paulo, onde exerce a profissão de cirurgião dentista, filho de João da Silva Macedo e de Zoraide Carneiro da Sil­ va, filha, esta, de José de Oliveira Carneiro. Tem:* 3-1 Ivan José Carneiro Nasceu em Machado a 26 de novembro de 1930. 3-2 Marli Aparecida Carneiro Nasceu em Machado a 23 de março de 1932. 2-9 João Pedro da Silva Pinto Comerciante em Machado. Casou com sua prima Clodolice de Souza Moreira, filha de Antonio Custódio de Souza Moreira, supra mencionado no n. 2-10 de 1-3. Filhos: 3-1 Maria Lúcia Nasceu a 1 de fevereiro de 1940. 3-2 Haidée Regina Nasceu a 12 de dezembro de 1943.

— 511 2 10 Mozart Pio da Silva Pinto Substituiu a seu pai na Coletoria de Machado. Casou, a 15 de maio de 1937, com Anita Abrão da Silva, fi­ lha de Manuel Abrão e de Mariana da Silva. O sr. Mozart é apaixonado cultor de estudos genealógicos. Tem os seguintes filhos: 3-1 Amélia Aparecida Nasceu a 17 de junho de 1938. 3-2 Helena Nasceu a 26 de abril de 1940. 3-3 Rafael Nasceu a 25 de dezembro de 1942. 3-4 Maria Luiza Nasceu a 19 de setembro de 1944; todos em Ma­ chado. 2-11 Múcio Pio da Silva Pinto Comerciante em Machado. 1-7 Elias Pio Monteiro da Silva Nasceu em São José de Alem Paraiba a 2 de setembro de 1875 e faleceu em São Paulo a 14 de outubro de 1945. Os jornais, noticiando o seu passamento, deram-lhe a idade de 70 anos. Foi lavrador em Alfenas e Cabo Verde. Exerceu durante 26 anos o cargo de agente do Imposto de Consuma nos Es­ tados do Rio, Minas e São Paulo. Casou duas vezes. A primeira com Maria Ferreira Lopes, sem geração. A se­ gunda com Olinta Ferreira Lopes, nascida a 13 de feve­ reiro de 1878, filha do Capitão João Pedro Ferreira Lo­ pes e de MaHa do Carmo Gonçalves Leite. Filhos, de 2-1 a 2-12: 2-1 Maria José Monteiro Leite Casou na Basílica de Nossa Senhora da Aparecida no no dia 4 de setembro de 1917 com o Dr. Mozart Fer­ reira Leite, cirurgião dentista em São Paulo, depois de exercer a profissão em Guaratinguetá e em Lorena, fi­ lho do Coronel Azarias Ferreira Leite e de Vicentifla Ferreira Leite. O Coronel Azarias foi um dos pioneiros do progres­ so e desenvolvimento da zona Noroeste no Estado de São Paulo; foi um dos primeiros povoadores e fun­ dadores da cidade de Baurú. Esta zona ainda estava completamente desconhecida e infestada pelos indígenas, quando o Coronel, deixando a região do sul de Minas,

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— 512 — ali se instalava com toda a familia e abria uma das principais fazendas de café. A êle São Paulo muito deve, pelo arrojo e alto descortino. Foi batizado na Igreja de Lavras a 7 de dezembro de 1864-, filho de Ananias Ferreira Leite, batizado a 2 de outubro de 1836 e casado a 24 de abril de 1860 com Alexandrina Emilia da Silva; neto paterno do Capitão Francisco de Paula Ferreira, falecido a 16 de julho de 1887 em sua fazenda no distrito de Carran­ cas, comarca de Lavras e de Margarida de Araújo Lei­ te; neto materno de Manuel da Silva e de Ana Constança do Nascimento. D. Vicentina, esposa do Coronel Azarias, faleceu em Guarantinguetá a 22 de novembro de 1947, com 80 anos, viuva; era filha de Batista Leite e de Maria Leite. Filhos: 3-1 José Marciano Monteiro Leite Nasceu em Alfenas a 5 de junho de 1918. Industriário. Casou em Sãó Paulo com D. Nair Cam­ pos Amaral, nasdda na mesma cidade a 28 de de­ zembro de 1925, filha de Albertino do Amaral e de Ana de Campos A m aral; neta paterna de Joa­ quim Silvério do Amaral e de Maria Luisa do Amaral; neta materna de Ezequiel Celso de Oli­ veira Campos e de Celina de Lima Campos, to­ dos vinculados a gradas famílias de Mogi Mirim e com ascendência estudada em nosso livro “Oli­ veiras’’, pág. 226. Vide os proclamas deste casa­ mento no Diário Oficial de 30-4-46. Santa Cecí­ lia. F ilha: 4-1 Marta. 3-2 Maria José Monteiro Leite Nasceu em Alfenas a 19 de março de 1924. Far­ macêutica, presta serviços, no I. A. P. C., de São Paulo. 2-2 Dr. Gabriel Monteiro da Silva Nasceu no Areado, comarca de Alfenas, a 17 de se­ tembro de 1900. Bacharel em Direito, fez toda sua bri­ lhante carreira em nosso Estado, para onde transfe­ riu residência contando onze anos. Assim, exerceu o cargo de secretário do Instituto do Cáfé e depois seu consultor jurídico; diretor do Departamento das Mu-

— 513 — nicipalidades, Conselheiro da Ordem dos Advogados de São Paulo e finalmente, Chefe da Casa Civil do presidente da República, General Gaspar Dutra, onde a morte o colheu no dia 5 de dezembro de 1946. Ca­ sou em São Paulo no distrito da Consolação (Liv. 31, fls. 16 v., ass. 80) no dia 16 de fevereiro de 1925, com Olga Ferreira da Rosa, nascida em São Paulo a 6 de julho de 1905, filha do Dr. José Feliciano Ferreira da Rosa, bacharel em Direito, diplomado em São Pau­ lo a 3 de novembro de 1877, falecido a 16 de setem­ bro de 1910 e de Maria Angélica da Cruz Rosa; neta paterna de Joaquim Ferreira da Rosa e de Hipólita Carolina de Gouvêa; neta materna de José Antonio da Cruz e de Ana Angélica Martins Cruz, filha, esta, de Belchior da Graça Martins. (Silva Leme, 4-203 e 8199). Filhos: 3-1 Alaor Augusto Monteiro da Silva 3-2 Raquel Monteiro da Silva Nasceu em São Paulo a 11 de agosto de 1930 e casou na mesma localidade na Igreja do Conven­ to do Carmo, a 20 de janeiro de 1949, com o Dr. Paulo Augusto do Amaral, bacharel em Direito, nascido em Amparo a 26 de novembro de 1922, filho do Dr. Plínio do Amaral, bacharel em Di­ reito e de Marieta Sampaio do A m aral; neto pa­ terno do Dr. Carlos Augusto do Amaral Sobri­ nho e de Ana Carolina de Souza A m aral; neto materno de Afonso Henrique de Souza Sampaio e de Carolina Galvão Bueno Sampaio (Silva Le­ me, 4-88 e 1-242). A propósito. A Prefeitura da Capital paulista, após deliberação inexplicável, riscou o nome de D. Hipólita de uma das ruas da cidade, substituindo pelo do marido de uma das netas, pelo nome do Dr. Gabriel Monteiro da Silva, homenagem mere­ cida, que poderia ser prestada em outra via pú­ blica, entre as inúmeras anualmente oficializadas e entregues ao trânsito. A consagração poderia ser resolvida sem o gesto desnecessário e deselegante de arrancar placas. Não passou sem protesto. O jornal “A Noite”,

edição de 20-1-1949, em artigo subscrito por D.. Léia Cabral, publica o seguinte: ‘DONA H IPÓ LITA . — A propósito da deno­ minação dada à rua' Gabriel Monteiro da Silva. — A prefeitura municipal de S. Paulo promulgou a 30 de dezembro de 1948 a lei n. 3.271, mudan­ do o nome de rua D. Hipólita para alameda Ga­ briel Monteiro da Silva. Perpetuou, assim, em bronze, o nome daquele que foi paulista porque assim o quiz. Trata-se de uma homenagem justa e meritória. No entanto, há uma irreverência curiosa na substituição: D. Hipólita Ferreira da Rosa era, por afinidade, avó de Ga­ briel Monteiro da Silva. E ’ um símbolo novo da de­ mocracia, de honestidade, de dedicação integral à causa pública, a substituir um outro simbolo do passado que reune as virtudes das mulheres bra­ sileiras, recatada, virtuosa, dedicada aos afazeres domésticos, plasmadoras de homens Íntegros e mu­ lheres femininas. Entre estes dois sentidos da vi­ da, uma coisa confortadora fica: a homenagem con­ tinua na família. Temos para nós, que, lá do céu> a veneranda velhinha há de sorrir satisfeita, pois na sua sincera modéstia e proverbial timidez, ela não saberia compreender tanto barulho, tantos arranhacéus, tanta trepidação naquelas terras onde pasta­ vam rebanhos em idílios bucólicos. E assim foi que ao lermos numa pagina de jornal o decreto de mudança de nome da rua, o espírito distraído voou ao salão da casa 813, da rua D. Hi­ pólita, onde. um gobelin harmonioso retrata a sede da chacara Bela Veneza, Trabalhos harmoniosa­ mente confecionados por d. Mariangelica Ferreira. da Rosa, nora de d. Hipólita que, com àquela tradi­ cional delicadeza feminina quiz deixar, para seus descendentes, a imagem viva do solar da família Ferreira da Rosa, na Capital. E aquela castelã tão próxima de suas irmãs da Ida­ de Média, foi mesmo muito feliz fixando num qua­ dro todo um passado de tradições. Ele nos vem à mente revivendo o século passado com seus bair­ ros embrionários. Assim é que as terras da cháca­ ra Bela Veneza se estendiam desde a atual rua dos;

Estados Unidos até as margens do Rio Pinheiros, compreendendo os bairros atuais do Jardim Ame­ rica, Jardim Paulistano, Jardim Europa. Naquelas terras havia plantação de chá da Índia, párreirais imensos; exploração de leite e seus derivados, ten­ do partido de então a venda avulsa do leite, 11a ci­ dade. E a sede da chacára — precisamente na rua D. Hipólita, no lugar onde se ergue o palacete n. 813 — propriedade da família Ferreira da Rosa, também tem a sua história. Foi construída pelos Jesuítas primeiros donos da­ queles terrenos, tendo servido para comunidade re­ ligiosa. Mais tarde vendidos ao Barão de Iguape, que instalou a familia — tendo nascido lá a bene­ mérita paulista D. Veridiana. — Em seguida a chacara e terras foram compradas pelo francês Marcelino Gerard que, por motivos de inadapta­ ção passou-os em 1871 ao Capitão da Guarda Na­ cional Joaquim Ferreira da Rosa. Bandeirante de velha estirpe, de uma família de agricultores, pro­ prietários de muitas fazendas na alta mogiana, ti­ nha a visão larga dos povoadores, afirmando ‘Di­ nheiro não vale nada, o que vale é a propriedade’. E foi para aquela chacara que se tornou o centro de seus amplos domínios que ele levou a noiva lin­ da e tim ida: D. Hipólita Dias de Gouvêa Ferreira da Rosa. Nascida em Lavras, Sul de Minas, de uma tradicional família que vai alem dos ‘paulis­ tas de 400 anos’, pois era descendente direta de Pedro Alvares Cabral e tia da baronesa de Lavras — a veneranda d. Hipólita reunia as virtudes fe­ mininas da época, sendo excepcionalmente, cuita e ilustrada. E aquela que foi a mãe muito amada dos srs. Joaquim Antonio, Martinho, José Feliciano, e sras. Maria Clara, Dorotéia, Maria Carolina, Ana Esmeraldina — levou uma existência tranqui­ la, sem acontecimentos rumorosos que muitas ve­ zes traduzem um vazio interior. . . Rainha do lar, religiosa e prestativa, ela centralizava os problemas daquele vasto império que dependessem de solução da alma feminina. Assim é que os muitos escra­ vos, para os quais não foi preciso surgir o 13 de maio — adoravam-na, chamando-a de “Sinhá Dona San-

— 516 — ta”. Reconstituindo-se a vida que viveu dona Hipólita, compreende-se que é uma vida maravilhosa porque nela nada aconteceu capaz de um registro pomposo. As vidas barulhentas, as existências cheias de tumulto, de aventuras, de feitos extraordinários de certas mulheres, que mesmo hoje não se coadu­ nam com a estrutura feminina — essas vidas, a maioria das vezes — são muito pobres faltandolhes essa riquesa que está no fundo dâs existên­ cias tranquilas, em que no cumprimento do dever; a alma encontra-se consigo mesma e realiza ple­ namente a sua força oculta. E dona Hipólita Ferreira da Rosa viveu, silenciosamente, assim a sua vida. Modesta e recolhida, com a alma inteiramen­ te voltada para dentro, nisto é que está sua maior fôrça e seu encanto. Não é uma vida para ser re­ produzida, falta-lhe traços de benemerência: mas é para ser sentida. Sentida justamente naquela verdade, há muito es­ quecida — “a mulher forte das Sagradas Escritu­ ras” — Isto no sentido de que a mulher é mais forte do que o homem na adversidade, na resistên­ cia à dor, na sua dedicação à humanidade, no seu amor pelo homem, em seu despreèndimento pelos filhos, em sua tenacidade, em sua paciência em seu espirito de renuncia. E o grande encanto de d. Hi­ pólita está em haver realizado tudo isto na simpli­ cidade de seu quotidiano. Justamente porque ela não fugiu ao seu destino que bem merece a justa homenagem que lhe prestou um de seus filhos o dr. José Feliciano Ferreira da Rosa que se casou com d. Maria Angélica Cruz Ferreira da Rosa, pais de d. Olga Monteiro da Silva. Foi o dr. José Feliciano quem, em 1894, fez o arruamento da par­ te da chacara que lhe coube por herança (desde a atual avenida Rebouças até um trecho da atual ave­ nida Brasil). O mapa deve estar lá na prefeitura mostrando então o aparecimento das ruas ‘Boaventura Rosa”, (a prefeitura trocou para Itapírussú e depois Rebouças) ; rua das “Boiadas”, hoje “Groenlândia” ; rua “Antonio Rosa”, rua f‘Ana Esmeraldina”, rua “Capitão Prudente”, rua “Ma­ ria Carojina”, rua “Henrique Monteiro”. Nota-se

— 517 — na escolha da denominação o carinho aos mem­ bros da própria família, mas foi justamente a mais importante dela's, àquela que passa em frente à se­ de da chacara Nova Veneza, demolida em 1916 e reconstruída no mesmo lugar em 1926, foi à sua saudosissima mãe que homenageou, trazendo-a tam­ bém presente à rua de sua residência, que foi de• nominada rua dona Hipólita. E agora, que, por dis­ positivos governamentais faz-se uma mudança, ad­ mira-se a forma com que se realiza; o património permanece, não sofrendo solução em sua continui­ dade. — Léia Cabral”. 2-3 Dr. Caio Pio Monteiro da Silva Bacharel em Direito, advogado em São Paulo. Duran­ te quatro anos representou em Paris o Instituto do Ca­ fé do Estado de São Paulo. Casou com Maria Cân­ dida Cabral, filha do Dr. Augusto Cabral de Vascon­ celos, antigo magistrado no Estado de Minas, tendo exercido a judicatura em Cristina e em Alfenas, onde faleceu e de sua mulher, Tosefina Dale Vasconcelos. Filho: 3-1 Carlos Augusto Monteiro da Silva Nasceu em Paris e foi registrado no Consulado Brasileiro. 2-4 Dr. Elias Pio Monteiro da Silva Júnior. Nasceu em Alfenas a 2 de julho de 1903 Bacharel em Direito, advogado em São Paulo, depois de ter exercido o cargo de promotor público em Alfe­ nas, delegado de policia no Rio de Janeiro e de ofi­ cial de gabinete do chefe de policia Dr. Ferreira da Rosa. Casou com Adélia de Faria, filha do Dr. João Leão de Faria e de Gasparina de Figueiredo Faria. Alem de dois filhos gêmeos, Lúcia e Elsa, falecidos na infância, tem m ais: 3-1 Arnaldo Monteiro da Silva. 2-5 Dr. Antonio Pedro Monteiro da Silva Bacharel em Direito. Promotor público em Amparo e em Porto Feliz. . 2-6 Clovis Pio Monteiro da Silva Faleceu solteiro a 11 de fevereiro de 1934. 2-7 Celina Monteiro da Silva Casou em Alfenas a 14 de maio de 1927 com o Dr. José Carlos de Andrade Ribeiro, cirurgião dentista,..

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exercendo a profissão e residindo na Capital paulista, nascido em São Gonçalo de Sapucaí a 19 de março de 1905, filho do Coronel Carlos José Ribeiro e de Mariax Antonieta de Andrade Ribeiro; neto paterno de Jo­ sé Carlos Ribeiro e de Balbina de Moura; neto mater­ no do Dr. Manuel Eustáquio Martins de Andrade, prestigioso político em toda a zona do sul de Minas e senador à primeira Constituinte do Estado (1891 1894) e de sua mulher Clara Araújo Ferreira Lopes. Filhos todos nascidos em Alfenas: 3-1 Newton de Andrade Ribeiro Nasceu a 10 de setembro de 1928. 3-2 Celina de Andrade Ribeiro Nasceu a 6 de março de 1930. 3-3 Maria Antonieta de Andrade Ribeiro Nasceu a 23 de setembro de 1931. Olinta Monteiro da Silva Casou duas vezes. A primeira com Laurentino Dias Ferreira, tendo: 3-1 Zilah Dias Ferreira A segunda, com Salvador Romano, funcionário do Ins­ tituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários (I. A. P. C.) de São Paulo, tendo: 3-2 Elza 3-3 Orlando. Inah Monteiro da Silva Urbana Monteiro da Silva Casou com Oswaldo Franceschini, de Sorocaba, funcio­ nário bancário. T em : 3-1 Oswaldo. Dr. Astolfo Pio Monteiro da Silva \ Bacharel em Direito, formado em 1943. Advogado. Brasílio Pio Monteiro da Silva Nasceu em Alfenas a 23 de janeiro de 1922. Comerci­ ante em São Paulo Trabalhou também no Aeroporto de Congonhas. Casou nesta ultima cidade, a 6 de maio de 1942, com Apgelina Paulo (Remy) nascida em São Paulo a 2 de agosto de 1924, filha de João Paulo, naslecido em São Paulo a 17 de fevereiro de 1900 e de Atilia Cremasco Paulo, nascida em Pinhal, ambos de fa­ mílias italianas. (Cartório de Paz da Consolação, liv. 51, fls. 190 v., ass. 4411). Filha: 3-1 Vera Monteiro da Silva.

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— 519 — 1-8 Higino Pio Monteiro da Silva Nasceu em Pirapetinga, município de São José de Alem Pa­ raíba, na fazenda Pedra Bonita, a 11 de janeiro de 1877. Casou em Alfenas a l.° de maio de 1897 com Josefina Olím­ pia Gomes Teixeira, filha do Major Henrique Gomes Tei­ xeira, casado em Alfenas com Maria Mendes M artins; ne­ ta paterna de Marcelino José Teixeira, negociante portu­ guês, casado em Alfenas com Escolástica Carolina Gomes, nascida em 1826 na Campahha, filha, esta, de Antonio Joa­ quim Gonnes, português, falecido em 1834 na Campanha, ca­ sado coin Rita de Cassia Gomes, com ascendência na 'Ge­ nealogia Paulistana” do E t. Silva Leme. titulo Toledo Piza, vol. 5.°, pág. 455. Filhos: 2-1 Francisco de Assis Monteiro da Silva Industrial residente em Conceição da Aparecida. Ca­ sou com Maria de Moura, filha de Ramiro Cardoso de Moura e de Carmela Peres de Moura. Tem seis filhos: 3-1 Celina 3-2 Celso 3-3 Célio 3-4 Kleber 3-5 Maria Consuelo 3-6 Maria Vitoria. 2-2 Elvira Monteiro da Silva Casou com Casemiro de Carvalho, filho do Coronel Jonas Bento de Carvalho e de Olimpia Alexandrina de Carvalho. T em : 3-1 Ligia 3-2 Luiz 3-3 Lúcio 3-4 José Olímpio 3-5 Roberto 3-6 Casemiro 3-7 Pedro 3-8 Maria Marta 3-9 Sílvia 3-10 Sérgio. 2-3 Maria José Monteiro da Silva Casou com Ademar Moreira, filho de Antonio Pio de Souza Moreira e de Anita de Morais Moreira. Sem ge­ ração. 2-4 Inês Higino Monteiro da Silva i

— 520 — 2-5 Maria da Conceição Monteiro da Silva Casou com André Zerbini, filho do Major Luiz Zerbini e de Graciana Zerbini de Rezende. T em : 3-1 André Luiz 3-2 Maria Amália 3-3 Márcia. 1-9 Maria da Conceição Monteiro da Silva Faleceu a 19 de fevereiro de 1909. Foi a primeira esposa de Joaquim Pio de Carvalho Vilela, filho de José Braz de Car­ valho Vilela e de Inácia de Carvalho Vilela. Deste casamen­ to procedem seis filhos: 2-1 Maria Rita da Silva Vilela Casou com Antonio Justiniano de Sant’Ana. Fazen­ deiros e residentes em Carmo do Rio Claro. Tem doisfilhos: 3-1 Raquel -Vilela de SanFAna 3-2 Leni Vilela de Sant’Ana. 2-2 Mariana da Silva Vilela Conhecida na família pelo cognome de Marangota. Ca­ sou com Vital Brasil de Souza. Fazendeiros em Corrego do Mota, município de Conceição Aparecida, Mi­ nas. Tem oito filhos de 3-1 a 3-8: 3-1 Gabriel Vilela de Souza 3-2 Maria da Conceição Vilela de Souza 3-3 José Vilela de Souza 3-4 Hélio Vilela'de Souza 3-5 Maria do Carmo Vilela de Souza 3-6 Joaquim Braz Vilela de Souza 3-7 Roberto Vilela de Souza 3-8 Nelma Vilela de Souza. 2-3 José da Silva Vilela Faleceu, solteiro, a 21 de maio de 1926. 2-4 Inácia da Silva Vilela > Casou com Onofre Ribeiro Vilela. Residem na fazenda Morro Cavado, município de Conceição Aparecida. Tem seis filhos: 3-1 Renato Ribeiro Vilela ' 3-2 Maria Tereza Ribeiro Vilela 3-3 Celina Ribeiro Vilela 3-4 Nair Ribeiro Vilela 3-5 Maria Aparecida Ribeiro Vilela 3-6 Irene Ribeiro Vilela. 2-5 João Batista Vilela

— 521 — Reside em Pitangueirás, município de Conceição Apa­ recida. Casou duas vezes. A primeira com Otávia de Souza e a segunda com Ana Tomás Vilela. Sem ge­ ração da segunda, tendo, porem, da prim eira: 3-1 Djalma de Souza Vilela 3-2 Matilde de Souza Vilela 3-3 Célia de Souza Vilela 3-4 Maria de Lourdes de Souza Vilela 3-5 Maria da Conceição de Souza Vilela 3-6 Antonio de Souza Vilela. 2-6 Antonio da Silva Vilela Reside em Carmo do Rio Claro. Casou com Maria de Lourdes Vilela (Diluca), filha de Tomé Vilela dos Reis e de Maria Silvéria de Carvalho. T em : 3-1 Maisa da Silva Vilela 3-2 Marcílio Brasil Vilela 3-3 Antonio de Padua Vilela. 1-10 Firmo Pio Monteiro da Silva Faleceu solteiro, no Rio de Janeiro, em 1891. § 3 — Domiciano Augusto de Miranda Monteiro de Barros Terceiro filho do Dr. José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros. Casou com Maria Helena Monteiro da Silva, filha de Car­ los Ribeiro da Silva e de Francisca de Paula Monteiro da Silva, filha, esta, de Gervásio Antonio da Silva Pinto e de Margarida Eufrasia Monteiro de Castro, citados no Cap. 52, § 5. Filhos: 1-1 Francisca de Paula Monteiro de Barros Casou em Itu (Estado de São Paulo) a 30 de junho de 1900, com o Coronel Manuel P. da Fonseca, falecido na Capital Federal a 2 de junho de 1921, filho de João Anto­ nio da Fonseca e de Joaquina Umbelina da Fonseca. T em : 2-1 Ruth da Fonseca Rudge Casou com Alberto Rudge Júnior, filho de Alberto Rudge e de Olga Marcondes de Castro Rudge; neto paterno de George Rudge Júnior, casado a 27 de se­ tembro de 1856 no Rio, com Laurinda Rosa Moreira, filha de José Antonio Moreira e de Laurinda Rosa Fer­ reira dos Santos, Conde e Condessa de Ipanema. 2-3 Ione Monteiro de Barros da Fonseca Casou no Rio de Janeiro a 11 de abril de 1932 com Aluisio Peixoto da Silva, industrial, nascido na cidade

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de Campos a 3 de janeito de 1908, filho de Cesar Fran­ cisco da Silva e de Justa Peixoto da Silva. Tem três filhos: 3-1. Sônia Fonseca da Silva Nasceu no Rio de Janeiro a 2 de abril de 1934. 3-2 Ivan Fonseca da Silva Nasceu na mesma cidade a 23 de agosto de 1936. 3-3 Sérgio Fonseca da Silva Nasceu no Rio a 22 de dezembro de 1937. José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros Casou com Carlinda de Andrade, filha de Francisco Antu­ nes da Silva Andrade, português, e de Carmelita de Castro Alvim, a qual depois de viuva contraiu segundas núpcias com o Coronel Gomes de Faria Alvim, com quem não teve geração. Filhos: 2-1 José Geraldo de Andrade Monteiro de Barros Funcionário nos laboratórios Raul Leite, em Juiz de Fora. 2-2 Maria de Lourdes de Andrade Monteiro de Barros Conhecida na familia pelo nome de Mary. Casou com Ersy Ramos da Silva. 2-3 Cláudio Mariano de Andrade Monteiro de Barros 2-4 Maria do Carmo de Andrade Monteiro de Barros 2-5 Francisco de Andrade Monteiro de Barros. Maria Leonor Monteiro de Barros Maria José Monteiro-de Barros Manuel Monteiro de Barros ' Nasceu na cidade dç São Pedro de Itabapoana. Casou em Juiz de Fora, a 20 de .janeiro de 1917, com Diomar de Miranda Monteiro de Barros, filha de Benjamin de Miranda e de Honorina Augusta de Miranda; neta paterna de Joaquim Femandes de Miranda e de Rita Campos de Miranda; neta materna de Joaquim Mendes do Nascimento e de Emilia Mendes do Nascimento. Filhos : 2-1 Maria de Lourdes Monteiro de Barros Nasceu a 19 de setembro de 1919. 2-2 Maria do Carmo Monteiro de Barros Nqsce a 2 de abril de 1921. Casou com Joaquim José Ppreira. 2-3 Aracy Monteiro de Barros r Nasceu a 8 de agosto de 1922, 2-4 Maria Aparecida Monteiro de Barros Nasceu a 25 de fevereiro de 1924.

— 523 — 2-5 Saint Clair Monteiro de Barres Nasceu a 5 de dezembro de 1925. 2-6 Paulo Monteiro de Barros Nasceu a 3 de junho de 1928. 2-7 Terezinha de Jesus Monteiro de Barros Nasceu a 14 de outubro de 1930. 2-8 Marieta Monteiro de Barros Nasceu a 8 de abril de 1935. 1-6 Dr. Cicero Monteiro de Barros Formado em Medicina, exerce a profissão na Capital paulis­ ta. Casou com Célia Monteiro da Silva, filha do Dr. José Cesário de Miranda Monteiro da Silva e de Julia Alves Bra­ ga; neta paterna do Major Agostinho Fortunato Monteiro da Silva e de sua primeira mulher Mariana Monteiro de Miranda Ribeiro, filha do Visconde de Uberaba. Vide o Cap. 52, § l.°. Filhos: 2-1 Egberto Monteiro de Barros Casou na Igreja Catedral de Ribeirão Preto, no dia 22 de maio de 1945 com sua prima Helena Monteiro da Sil­ va, filha de José Cesário Monteiro da Silva e de Nadir de Freitas Monteiro da Silva. Filhos: 3-1 Helena Monteiro de Barros 3-2 Cícero Monteiro de Barros Neto. 2-2 Yolanda Monteiro de Barros Casou em São Paulo, na Basílica de São Bento, no dia 15 de maio de 1943, com Paulo Catanhede Formiga, residente no Rio de Janeiro, alto funcionário do Banco do Brasil, filho de Joaquim Larangeira Formiga e de Matilde Catanhede Formiga. Filho: 3-1 Célia Monteiro de Barros Formiga Nasceu no Distrito Federal a 15 de junho de 1944. 3-2 Silvia 3-3 Paulo '2-3 Dr. Oswaldo Monteiro de Barros Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de S. Paulo, durante o transcurso aca­ dêmico serviu de secretário da mais importante agre­ miação estudantil, do “Centro Oswaldo Cruz”. Casou em São Paulo a 19 de janeiro de 1950 com Maria He­ lena Antunes Maciel Ramos, paulista, filha do Comen­ dador Mário Antunes Maciel Ramos e de Georgina Tibiriça Paes de B arros; neta paterna do Dr. Carlos Ra:mos, antigo advogado em Pelotas e de Herminia Anibal



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Antunes ^Maciel; neta materna do Dr. Gustavo Paes deBarros e de Georgina Tibiriçá. O Dr. Gustavo Paes de Barros é filho do Senador Cel. Antonio Paes de Bar­ ros e de D. Maria Paes de Barros, já citados no Cap. 4,. § l.°, n.° 1-11. D. Georgina Tibiriçá, filha do eminente político Dr. Jorge Tibiriçá e de D. Ana de Queiroz Te­ les Tibiriçá, filha, esta, dos Condes de Parnaiba e neta dos Barões de Jundiai. Vide “Descendentes de Lourenço A. Prado”, pág. 70, e “Jordão”, pág. 234. O Senador Cel. Antonio Paes de Barros era filho dos. primeiros Barões de Piracicaba. O casal Dr. Oswaldo-Maria Helena, tem : 3-1 Marcelo Monteiro de Barros Nasceu em São Paulo a 27 de outubro de 1950. 12-4 Maria Helena Monteiro de Barros Ultima filha do Dr. Cicero, nasceu a 30 de outubro de1918 e faleceu a 6 de agosto de 1920. 1-7 Paulino Monteiro de Barros Casou com Amélia de Paiva Monteiro de Barros. Faleceu: deixando: 2-1 Rubens de Paiva Monteiro de Barros 2-2 Neide Monteiro de Barros Reside em Santos 1-8 Antonio Pedro Monteiro de Barros Faleceu solteiro. 1-9 Maria de Lourdes Monteiro de Barros Casou na cidade de Rio Novo no dia 31 de dezembro de 1925,. com José Ribeiro Aragão, comerciante, nascido na mesmacidade a 26 de junho de 1892, filho de Rodrigo Antonio de Souza Aragão, português e de Mariana Ribeiro de Paiva Castro, natural de Rio Novo; neto paterno de João Joaquimde Souza Aragão e de Maria Augusta A ragão; neto maternode João Ribeiro de Paiva Castro e de Eufrosina Flora Rir beiro de Paiva. Filhos: 2-1 Diva Monteiro Aragão Professora normalista 2-2 David Monteiro Aragão Ginasiano. 2-3 Darcy Monteiro Aragão Ginasiano. 1-10 José Maria Monteiro de Barros Casou com Marieta Monteiro de Barros, tendo: 2-1 Maria José.

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§ 4 — Romualdo F. de Miranda Monteiro de Barros Conseguimos poucas noticias a seu respeito. Residiu sem­ pre em São Martinho (Minas) e teve com D. Eulina Maria de Jesus, entre outros, uma filha, Maria Fernando Monteiro de Barros casada com João Vitorino de Arruda os quais tiveram Maria de Arruda, casada com José Monteiro Peres, citado e inscrito no Cap. 36, § 4.°. § 5 — Dr. Jósé Joaquim Ferreira Monteiro de Barros Faleceu solteiro. Sem mais noticias. § 6 — Antonio Pedro Monteiro de Barros Faleceu solteiro, no Rio de Janeiro, a 21 de agosto de 1890. § 7 —■João Evangelista de Miranda Monteiro de Barros Casou com Urbana de Rezende Guimarães, filha de João Batista Guimarães e de Maria Prudenciana de Rezende, filha, esta, de José Teixeira da Costa Guimarães,, casado a 15 de no­ vembro de 1824 com Maria Teohalda de Rezende ( ‘Genealog. Mineira”, 3-219). Faleceu D. Urbana em São Paulo a 26 de janeiro de 1938, contando 74 anos, viuva, deixando: 1-1 J'oão Batista Monteiro de Barros Casou com Julieta Silveira da Silva Cabral. Sem geração. 1-2 Maria Prudenciana Monteiro de Barros Faleceu solteira, em São Paulo, a 27 de novembro de 1949. 1-3 José Joaquim Monteiro de Barros 1-4 Dalila Monteiro de Barros 1-5 Aracy Monteiro de Barros Faleceu solteira, em agosto de 1922, em Ribeirão Preto. 1-6 Maria Leonor Monteiro de Barros 1-7 Maria José Monteiro de Barros Casou com Egberto da Rocha Araújo, que residiu algum tempo em Rio Claro (S. P.) e hoje trabalha em Santos, alto funcionário da Sul América, Seguros e Capitalização. Filhos: 2-1 Paulo Monteiro de Araújo Casou em Rio Claro com Maria Placeres de Araújo, de origem espanhola. Faleceu em Ribeirão Preto no dia 5 de janeiro de 1945, com 28 anos. Deixou: 3-1 Egberto Otávio

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3-2 José Aparecido 3-3 Maria Eugenia 3-4 João Batista 2-2 Elsa Monteiro de Araújo Casou em Rio Claro, a 14 de janeiro de 1937, com> Paulo Moser, comerciante de automóveis em São Pau­ lo, filho de Ludovico Moser e de Angela Micheli Mo­ ser, ambos falecidos e de origem austríaca. Filhos: 3-1 Paulo Roberto Moser Nasceu a 31 de outubro de 1938. 3-2 Luiz Geraldo Moser Nasceu a 5 de dezembro de 1940. 2-3 Carmen Monteiro de Araújo Casou em Rio Claro a 18 de dezembro de 1937 com José Rodrigues Neto, contador em São Paulo, filho de José Rodrigues Júnior e de Maria da Conceição Ro­ drigues. Tem três filhos: 3-1 Maria Luisa Rodrigues Nasceu a 25 de setembro de 1938. 3-2 Maria Cecília Nasceu a 27 de junho de 1941. 3-3 Maria Regina Nasceu a 5 de julho de 1943. 2-4 Cecy Monteiro de Araújo Casou com Olavo de Albuquerque. Reside em Taquaritinga e é filho de Antonio Conrado de Albuquerque e de Ana (D. Nicota) de Paula Albuquerque, irmã de Gabriel de Paula. T em : 3-1 Maria Sílvia 3-2 Luiz Antonio. 1-8 Dagmar Monteiro de Barros 1-9 Clovis Monteiro de Barros Funcionário da Fazenda Estadual, hoje adido à Inspetoria do Café. Residiu algum tempo em Sorocaba. Casou com' Ana Glória da Silva, filha de Fernando da Silva Chaves, e de Maria Celina da Silva Chaves. • Tem três filhos: 2-1 Clovis Maurício 2-2 João Fernando 2-3 Ana Maria.

— 527 — § 8 — Geraldo Augusto de Miranda Monteiro de Barros Casou duas vezes. A primeira com Josefina de Rezende Gui­ marães, irmã de Urbana, citada no § 7. Segunda vez com Ana Gabriela Monteiro da Silva, filha do Dr. Francisco Pedro Mon­ teiro da Silva e de Adelaide da Silva Pinto, adiante mencionados, no Cap. 51, § 3.°. Faleceu Geraldo Augusto na cidade de Rio Preto (Estado de São Paulo) a 10 de novembro de 1925 com a idade de 66 anos. Filhos : 1-1 Adeodato Monteiro de Barros Residiu em Araraquara (S. Paulo) onde faleceu. Foi ca­ sado com Olga de Lacerda Monteiro de Barros. Deixou: 2-1 Maria do Céo Lacerda Monteiro de Barros 2-2 Inês de Lacerda Monteiro de Barros 2-3 Ana Maria de Lacerda Monteiro de Barros 2-4 Maria Cecília de Lacerda Monteiro de Barros 2-5 Lady Monteiro de Barros Lerraz Nasceu em São José de Rio Preto (antigo Rio Preto, ‘(Estado de S. Paulo) a 18 de agosto de 1920 e ca­ sou em Araraquara a 27 de abril de 1946 com Durval Lerraz do Amaral, da Aeronáutica Brasileira, resi­ dente em Jacarépagua (Rio de Janeiro), filho de Dur­ val de Paula Lerraz e de Argentina de Aguiar Lerraz; neto paterno do Coronel Edgarcl Ferraz do Amaral, prestigioso chefe político em Jaú e zona circunvizinha e de Virgínia de Paula Ferraz, primeira esposa, cita­ dos na “Genealogia Paulistana”, 6-552 (n. 5-2) ; neto materno de Firmino de Araújo Aguiar e de Amélia Ribeiro de Aguiar, citados na mesma “Genealogia”, 6426, onde consta a ascendência de ambos. Tem um filho: 3-1 Durval Luiz Ferraz do Amaral Nasceu no Distrito Federal a 7 de novembro de 1948. 1-2 Adelaide Monteiro de Barros Casou com Marcos Monteiro de Andrade, filho de Azarias Botelho de Andrade e de Maria da Conceição Mon­ teiro da Silva, filha esta, do Barão de Santa Helena e pri­ meira esposa, adiante citados no Cap. 51, § 2.°, onde cons­ ta a geração. 1-3 Luiz Gonzaga Monteiro de Barros Nasceu em Matias Barbosa (Minas) e casou no lugar Apa-

— 528 — recido do Taboado (Mato Grosso) com Arminda Alves de Queiroz. Tem dois filhos: 2-1 Ana Aparecida Monteiro de Barros Nasceu em Birigui (S. Paulo) a 3 de setembro de 1942. 2-2 Francisco José Monteiro de Barros Nasceu em Planalto (S. Paulo, E. F. A.) a 18 de maio de 1946. 1-4 Maria da Glória Monteiro de Barros Nasceu em Matias Barbosa em 17 de novembro de 1896. Funcionária da Comp. Telefónica Brasileira, tradutora, no Rio de Janeiro, onde faleceu, solteira, em 9 de abril de 1949. 1-5 Zita Monteiro de Barros Nasceu a 10 de março de 1899 na fazenda Monte Alegre, Matias Barbosa, e faleceu solteira em 1947, na cidade de Juiz de Fora, onde residia. § 9 — Tenente-Coronel Dr. Tomaz de Aquino Monteiro de Barros Nasceu em Santa Ana do Pirapetinga, comarca de São Jo­ sé de Alem Paraiba (Minas) a 7 de março *de 1860. Formado em Medicina, residiu e clinicou durante muitos> anos na Capi­ tal do Estado de São Paulo. Médico da Fôrça Pública; da So­ ciedade Beneficiente da mesma Fôrça; um dos fundadores da' Sociedade Cruz Azul. Casou com Coleta Schwenk d’Horta, nascida em Pomba (Minas) a 3 de fevereiro de 1869 e falecida em S. Paulo a 30 de outubro de 1949, filha do Dr. Francisco de Paula Ramos Hor­ ta e de Juliana Hermelinda da Silva Horta, falecida em São Paulo a 10 de janeiro de 1914, viuva; neta paterna do Coronel Francisco de Paula Ramos Horta e de Coleta Claudina de Al­ varenga H orta; neta materna de Guilherme Caetano da Silva e de Margarida Séhwenk da Silva. Por seu avô paterno, D. Coleta é bisneta do Comendador Quintiliano Justino de Oliveira e de Francisca Xavier de Sou­ za Ramos. Por sua avô paterna, bisneta do Comendad. José da Costa Lage e de Maria Alvarenga da Costa Pinto Por sua avó materna, bisneta de João S. P. Schwenk e de Maria Schwenk, de origem alemã. Faleceu o Dr. Tomaz de Aquino em Santos a 2 de julho de 1928, havendo oito filhos que serão registrados de 1-1 a 1-8:

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1-1 Maria da Conceição (M irian) Monteiro de Barros Nasceu em Poços de Caídas a 14 de agosto de 1893. Casou em São Paulo a 8 de dezembro de 1912 com o Dr. Celes­ tino Bourroul, médico de renome na mesma cidade, pro­ fessor, nascido a 13 de novembro de 1880, filho do Dr. Paulo Bourroul, casado nesta Capital a 7 de fevereiro de 1880 com Sebastiana Bourroul, falecida contando 92 anos de idade, em outubro de 1948; neto paterno de Camilo Bourroul e de Matilde Casson Bourroul, falecida a 9 de dezembro de 1916; neto materno de Celestino Bourroul e de Rita Maria da Conceição Ramos (Vide “Tribunal de Relação”, pág. 62). Os Borroul. No principio do século passado exercia o car­ go de Chefe de Divisão na Prefeitura de Nice, Alpes Ma­ rítimos, França, Antoine Joseph Bourroul, natural de An~ tibes. casado com Marie Josefine Vitalis. Este casal teve cinco filho: 1) Blanche, falecida solteira, octogenária. 2) Etiene (Estevão), viajante; esteve no Brasil; chegou em 1836, rumando logo para São Paulo, onde se estabele­ ceu com importante loja de fazendas que deixou, em 1849, para o irmão Celestino. Regressou à patria e não deu mais sinal de vida, não se sabe que rumo tomou e ninguém conseguiu a menor noticia; supõe-se que tenha sido vitima de um naufrágio. 3) Tereza, casada com um primo que serviu de cônsul da Italia na Turquia, onde deixou considerável prole. Finalmente, os dois que nos interessam; Celestino e Ca­ milo. 4) Celestino Bourroul. Nasceu em França, Nice, a 8 de abril de 1815. Emigrou para São Paulo, socio de seu ir­ mão Estevão em uma loja de fazendas na Rua do Ro­ sário, mais tarde da Imperatriz e hoje 15 de Novembro, da qual tornou-se único proprietário depois da retirada do irmão. Casou em São Paulo no dia 1 de novembro de 1847 com Rita Maria da Conceição Ramos, filha do Capitão Joaquim José Ramos, comerciante na Capital e de Maria Fernandes da Silva Ramos, a qual, segundo Emilio Mar­ tins “São Paulo Antigo”, 2-76, era filha do Capitão Ma­ nuel da Luz Trálhão, personagem de destaque nas Ca­ pitanias de São Paulo e Mato Grosso.

— 530 — Faleceu Celestino, em São Paulo, a 19 de setembro de 1874, havendo entre outros, dois filhos: a) Dr. José Maria Borroul, magistrado, tendo percorri­ do toda a escala desde promotor até juiz de direito de uma das varas da Capital. Casou com D. Maria Custódia de Faria, falecida em São Paulo a 6 de de­ zembro de 1948, contando 87 anos, filha do Conse­ lheiro Desembargador Joaquim Francisco de Faria,, ministro do Supremo Tribunal de Justiça e de Engracia Marcondes Ribeiro de Faria e neta materna da Condessa de Piedade (Vide Tribunal de Rela­ ção”, pág. 60). b ) D. Sebastiana Bourroul. Recebeu da sociedade pau­ listana a distinção de presidir durante largos anos a “ Liga das Senhoras Católicas’’. Casou com seu pri­ mo, Dr. Paulo Bourroul, abaixo mencionado. 5) Camilo Borroul. Nasceu também em, Nice a 24 de no vembro de 1818. Comerciante em São Paulo. Casou em sua terra natal a 11 de fevereiro de 1854 com Matilde Casson, nascida em Nice a 11 de março de 1836, filha de Pierre Casson e de Agnes Agathe Leonide Sicard.. Faleceu a 7 de março de 1891, havendo: a) Dr. Paulo Bourroul, médico, casado na Igreja da Sé a 7 de fevereiro de 1880 com sua prima D. Se­ bastiana, acima mencionada. Forma os pais do Dr. Celestino casado com D. Mirian, do texto. b) Dr. Estevão Leão Bourroul. Nasceu em Nice a 18 de maio de 1856. Bacharel em Direito, advogado, es­ critor, jornalista e tabelião em São Paulo. Casou na Igreja da Sé a 8 de dezembro de 1879, com Maric da Glória Rodrigues Pereira de Vasconcelos, filha do Capitão João Maria de Vasconcelos e de Maria das Chagas Pereira de Vasconcelos (Vide a “Cronologia Paulista”, de Jacinto Ribeiro, 3-549). Faleceu D. Maria da Conceição (M irian), em S. Pau­ lo, a 7 de junho de 1943, havendo 2-1 Maria Lydwina Monteiro de Barros Bourroul Nasceu em São Paulo a 24 de abril de 1915 e ai ca­ sou (Liberdade, liv. de casamento n. 45, fls. 211 v., ass. 742), no dia 8 de dezembro de 1935 com o Dr. Alberto Luiz Rodrigues Ferreira, nascido em Bois-Colombe (França) a 15 de outubro de 1904, filho do Dr.



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Luiz de Lorena Rodrigues Ferreira, nascido em 1847 em São Paulo e falecido em Niort, Deux Sevres, Fran­ ça, a 20 de abril de 1918 e de Marie Louise Bellanger Rodrigues Ferreira, nascida em Albi, Tarn, França, a 1 de janeiro de 1885 ; neto paterno do Dr. Luiz Ro­ drigues Ferreira, casado com Leonor Andromeda de Almeida Lorena, nascida em 1814, como prova o ter­ mo de casamento constante em um dos livros da Igre­ ja da Sé de São P aulo: “No dia 23 de abril de 1835 em Oratório da Quinta, em presença do Exmo. Sr. Bispo Diocesano Dom Ma­ nuel Joaquim Gonçalves de Andrade, casou o Dr. Luiz • Rodrigues Ferreira, natural do Rio de Janeiro, filho legitimo de José Rodrigues Ferreira e de D. Rosa Antonia da Soledade com D. Eleonora Andromeda_ de Lorena, natural da índia Portuguesa, da cidade de Pantym, filha legítima de Francisco de Assis Lorena e de Maria Rita de Almeida e Faro. Serviram de testemu­ nhas o Coronel Rafael Tobias de Aguiar e a Exma. Sra. Marquesa de Santos”. A quinta a que se refere o termo de casamento era a chácara de D. Mariana de Bustanrente, abaixo men­ cionada. Sem poder traçar seus limites com precisão geométrica e absoluta, podemos localizá-la entre as Ruas da Glória, Tabatinguera até a varzea, Conde de Sarzedas, abrangendo o início das atuais ruas do Con­ selheiro Furtado e Tomaz de Lima. Ainda, hoje, 1950, ergue-se na Rua Conde de Sarzedas, esquina da To­ maz de Lima, velho e monumental casarão, estilo de castelo, o qual na epoca da construção dominava to­ do o panorama da propriedade. A expansão fantástica da Capital paulista e o seu enor­ me desenvolvimento obrigaram ao retalhamento total do imóvel. Nada mais resta da Quinta senão o velho cas­ telo com suas torres e ameias, alto muro com barbacans e seteiras, encurralado, espremido entre arranha céus, oficinas barulhentas, lojas movimentadas, tudo acompanhado da agitação febril de um novo bairro es­ colhido e preferido, principalmente, pela laboriosa co­ lónia japonesa. A poucos passos do lendário castelo erguem-se as mo­ numentais oficinas tipográficas da “Revista dos Tribubunais”.

— 532 — D. Francisco de Assis Lorena, 7.° Conde de Sarzedas, nasceu em São Paulo a 20 de julho de 1789, filho de D. Bernardo José de Lorena, 6.° Conde de Sarzedas, Capitão General e Governador de São Paulo, de Mi­ nas e Vice-Rei da índia e de Mariana Angélica de Bustamante Sá Leme (proprietária da chácara acima re­ ferida). Servia D. Francisco na índia Portuguêsa quan­ do casou com D. Maria Rita, de alta linhagem lusita­ na. Em 1820 veio a São Paulo e foi nomeado Go­ vernador e Capitão General de Mato Grosso, cargo que não chegou a tomar posse, em vista da nomeação para outro pôsto. Sobre todos estes nomes vide o magnifico estudo procedido pela Exma. D. Maria Luisa «Franco da Rocha, descefldente de D. Francisco, e publicado na “Revista do Arquivo Municipal’’, vol. 64, pág. 130. D. Marie Louise Bellanger é filha de Frederico Bellanger e de Florentine Marie Bandoux. O casal tem : 3-1 Luiz Alberto Bourroul Rodrigues Ferreira. 2-2 Maria Ester Monteiro de Barros Bourroul Nasceu em São Paulo a 6 de abril dè 1922 e casou na mesma cidade (Liberdade, liv. de casamentos n. 53, fls. 138, ass. 2600) a 29 de outubro de 1943 com o Dr. Luiz Gustavo Wertheimer, formado em Medicina, nas­ cido em Mogi das Cruzes a 24 de agosto de 1917, filho do Dr. Deodato Wertheimer, médico, prestigioso che­ fe político, deputado estadual, falecido a 15 de agosto de 1935 e de Leonor Franco Wertheimer, falecida ern Mogi das Cruzes a 25 de junho de 1919, filha do Co­ ronel Francisco de Souza Franco e de Francisca Fran­ co. Os Wertheimer — Em meados do ano de 1840 apor­ tava às plagas de nosso país um jovem alemão, prussiano diziam, Gustavo Wertheimer, que no ano seguin­ te conseguia naturalizar-se cidadão brasileiro, contando 22 anos de idade. Escolheu a cidade de São Paulo para exercer a inve­ jável profissão de professor de linguas, de piano e mú­ sica. Dada a competência, à correção de suas maneiras e ao trato delicadíssimo, tornou-se dentro em pouco um dos mais afamados professores de música da Capital

— 533 — paulista. Possuia um vulto de destaque, a indumentá­ ria sempre correta e elegante, aumentando-lhe a dis­ tinção a elevada estatura do corpo; trajando sempre ali­ nhada sobrecasaca e cobrindo-se com indefectivel car­ tola, despertava o sentimento de respeito e a conside­ ração de todos quantos o encontravam. Entre os discípulos devemos notar o inolvidável maes­ tro patrício tão prematuramente arrebatado dò conví­ vio social, Alexandre Levy, de quem foi o guia nos pri­ meiros passos da carreira e, quiçá, um dos formadores de sua mentalidade artística. Na lista das discipulas assinalamos a estimada profes­ sora de uma das escolas públicas do Sul da Sé, D. Au­ gusta Petit, vinculada à grada e distinta familiá pau­ listana, os Petit, dos quais um deles, chefe político e cabo eleitoral de Vila Mariana, deu nome à populosa rua do bairro, até hoje conservado, à Rua Carlos Petit. As qualidades pessoais e a simpatia irradiante concor­ reram para o mestre, já em idade madura, cair em gra­ ça da discipula, D. Augusta, a quem pediu e obteve a mão de esposa. Casaram-se em 1888 e do feliz consór­ cio, no dia 2 de julho de 1889, na Rua de Boa Vista, onde residiam, nasceu uma garrula criança a quem de­ ram o nome de Deodato. Faleceu Gustavo Wertheimer em São Paulo a 7 de ou­ tubro de 1897, contando a idade de 76 anos. D. Augusta, viuva, transferiu residência para a Capital Federal com o fim de acompanhar a educação do filho, que formou-se em Medicina. De posse do pergaminho ambicionado, o Dr. Deodato abriu consultório na cidade paulista de Mogi das Cru­ zes, onde logo adquiriu nomeada profissional e seleta cli­ entela, alem de merecida influência política, tão sincera que o povo mogiano em votação esmagadora brindou-o com uma cadeira na Câmara dos Deputados estaduais. Naquela cidade casou-se, como acima dissemos, e, de seu casamento teve dois filhos: Maria Aparecida e Luiz Gustavo, do texto. (Dados colhidos na “Poliantéia”, ho­ menagem do povo mogiano ao Exmo. Sr. Dr. Deodato Wertheimer — Mogi das Cruzes, 6 de janeiro de 1919). (Nota — O Dr. Deodato contraiu segundas núpcias com D. Maria Amália de Vasconcelos, tendo uma filhar Maria Antonieta, casada a 8 de setembro de 1948 com

«

— 534 — o Dr. Marcos Pereira Garcez, nascido em S. Paulo a 12 de agosto de 1919, filho do Engenheiro Dr. Isaac Pereira Garcez, casado a 8 de dezembro de 1912 com Maria Dulce Nogueira da Silva).

2-3 2-4

2-5 2-6

D. Maria Ester (2-2) tem três filhos: 3-1 Paulo Bourroul Wertheimer 3-2 Mirian Bourroul Wertheimer 3-3 Cláudio Bourroul Wertheimer. ■ José Monteiro de Barros Bourroul Geraldo Monteiro de Barros Bourroul Celestino Monteiro de Barros Bourroul Francisco Monteiro de Barros Bourroul.

1-2 Dr. Oscar Monteiro de Barros Nasceu a 8 de setembro de 1894 Formado em Medicina, ocupa o lugar de primeiro assis­ tente e chefe de clínica da cadeira de Moléstias Tropicais e Infectuosas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Recebeu em dezembro de 1949 na Universida­ de de Paris o prémio Pieter, colocado em primeiro lugar no curso especializado de Medicina Tropical, naquela Univer­ sidade. ( “Gazeta”, 11-1-1950). Casou a 15 de setembro de 1921 com D. Nair Cunha, filha de Antonio da Cunha, antigo e estimado corretor na Capi­ tal paulista e de sua mulher, Maria Júlia da Cunha, faleci­ da em S. Paulo a 17 de novembro de 1941. Filhos: 2-1 Oscar Tomaz Monteiro de Barros Reside na fazenda Colúmbia, Maringá, florescente zo­ na nova no norte do Paraná. Casou com IlkaJHotz Mon­ teiro de Barros, filha de Max Hotz e de Ester Hotz. Tem dois filhos: 3-1 Eliane Monteiro de Barros 3-2 Reinaldo Monteiro de Barros. 2-2 Lúcia Nair Monteiro de Barros Nasceu em São Paulo a 24 de fevereiro de 1925 e . casou com o Dr. Pericles Maciel, nascido em Fran­ ca a 21 de outubro de 1913, filho de Walfrido Ma­ ciel e de Jovita Madureira Maciel. (Proclamas no “Diário Oficial” de 25-8-1944, Jardim América). Tem: 3-1 Ruy. 1-3 Coleta d’Horta Monteiro de Barros Nasceu em S. Paulo a 3 de julho de 1900.

— 535 — Casou na mesma cidade, (Distrito da Liberdade, liv. de casam. n. 24, fls. 121 v., ass. 162) no dia 8 de dezembro de 1918 com o Dr. Edmundo Ortiz de Camargo, formado em Medicina, nascido em Batatais a 15 de julho de 1890, filho de Viriato Ortiz de Camargo, nascido em Mogi Guassú a 1 de outubro de 1856 e de Maria Deolinda Lorena Lage de Camargo, falecida em São Paulo a 5 de junho de 1914. Filhos: 2-1 Wanda Ortiz de Camargo Nasceu em São Paulo a 4 de setembro de 1919. Casou na mesma localidade com Rogério Carvalho Severino, nascido em Coimbra, Portugal, a 4 de junho de 1918, filho de Júlio de Araújo Severino e de Rosá­ lia Amado Carvalho Severino. T em : 3-1 Beatriz. 2-2 Maria de Lourdes Ortiz de Camargo bíasceu em São Paulo a 7 de maio de 1925 e casou ■ com Nelson Mário da Silva Santos, nascido a 12 de maio de 1920, filho de Benedito Mário da Silva San­ tos e Pasqualina da Silva Santos. (Proclamas no “Diá­ rio Oficial” de 23-4-1946, Jardim América). 2-3 Ruth Ortiz de Camargo Casou em São Paulo a 21 de novembro de 1944 com Geraldo Caríssimo Brito, filho de Alcindo Brito e de Letícia Caríssimo Brito. T em : 3-1 Sílvia Maria. 2-4 Consuelo Ortiz de Camargo 2-5 Edmundo Ortiz de Camargo 2-6 Luiz Gonzaga Ortiz de Camargo Nasceu em São Paulo a 10 de abril de 1924 e casou na mesma cidade a 20 de setembro de 1945 com Sa­ leta Fagundes, nascida em São Paulo a 18 de agosto de 1924, filha de Gentil Guimarães Fagundes e de Marieta Cassano .Fagundes; neta paterna de Júlio Fa­ gundes Peruche, funcionário no Forum Civel e de Ma­ ria das Dores Guimarães Fagundes. (Proclamas no “Diário Oficial” de 5-9-1945, Jardim América). Tem: 3-1 Heloisa Helena. 1-4 Juliana Horta Monteiro de Barros Casou a 25 de fevereiro de 1922 com Evaristo Lebre Pinto, nascido em São Paulo a 24 de abril de 1900, fi­ lho de Evaristo de Melo Pinto, comerciante, falecido em São Paulo a 9 de maio de 1907 e de Julieta Lebre Pinto,

— 536 nascida a 16 de maio de 1873, filha dos Condes de São Joaquim, já citados no Cap. 26, § l.° e com maiores de­ talhes em “ Oliveiras”, pág. 311. Filhos: 2-1 Geraldina Monteiro de Barros Lebre Pinto 2-2 Marília Monteiro de Barros Lebre Pinto 2-3 Tomaz Monteiro de Barros Lebre Pinto 2-4 Evaristo Joaquim Monteiro de Barros Lebre Pinto. 1-5 Francisco de Sales Monteiro de Barros Farmacêutico. Nasceu em Pirajú a 25 de dezembro de 1904 e casou em São Paulo, (Liberdade liv. de casam. n.° 45, fls. 128), no dia 30 de julho de 1935, com Isabel (Elisabeth) Koreny, norte americana, nascida em Lischbourg, LL S. A. a 15 de janeiro de 1912, filha de John Koreny e de Barbara Koreny, naturais da Hungria e residentes em San­ ta Maria, Rio Grande do Sul. Tem: 2-1 Roberto. 1-6 Maria Benedita Monteiro de Barros Casou com Otávio Marques de Souza, farmacêutico, minei­ ro, (da cidade de Curvelo), filho de Clemente Alves de Souza e de Francisca Marques de Souza. Tem uma filha: 2-1 Coleta Regina. 1-7 Aléxia Monteiro de Barros Casou em São Paulo, (Liberdade, liv. de casam. n.'J 26, fls. 206, n.° 164), no dia 29 de junho de 1927, com o Dr. Felipe Cabral de Vasconcelos, conceituado médico bacterio­ logista, nascido em São João da Boa Vista, a 9 de maio de 1896 e falecido em S. Paulo a 26 de maio de 1948, filho do Coronel Felipe Cabral de Vasconcelos, influente políti­ co, presidente da Câmara Municipal em 1895, da referida localidade, falecido a 1 de janeiro de 1918 e de Lucina do' Nascimento Pereira Raposo de Vasconcelos, natural de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Arquipélago dos Aço­ res, nascida a 25 de dezembro de 1877. Tem: 2-1 Maria Tereza Cabral de Vasconcelos Siiveira Casou em S. Paulo a 24 de dezembro de 1947 com Plinio da Silveira, filho de Plínio Corrêa da Silveira e de Maria Adelaide Rocha da Silveira, ambos de fa­ mílias sorocabanas. Tem um filho: 3-1 Felipe. 2-2 José Paulo 2-3 Maria Aparecida 2-4 Maria Aléxia 2-5 Maria Juliana.



537



1-8 Hermione Monteiro de Barros Casou em S. Paulo a 27 de dezembro de 1917 com Luiz Benedito do Nascimento, filho de Marcelino do Nascimen­ to e de Angelina Andrélina do Nascimento, de Sorocaba. Tem uma filha: 2-1 Maria Cristina Monteiro de Barros do Nascimento. § 10 — Teotônio Maurício de Miranda Monteiro de Barros Residiu durante muitos anos em Ribeirão Preto. Casou com Judith Ferreira Soares, falecida em São Paulo a 24 de abril de 1947, contando 74 anos. Filhos: 1-1 Maria Leonor Monteiro de Barros 1-2 Maria da Conceição Monteiro de Barros Ambas falecidas solteiras. 1-3 Maria José Monteiro de Barros 1-4 Dr. Teotônio Maurício Monteiro de Barros Filho Nasceu em Ribeirão Preto a 31 de agosto de 1901. Bacharel em Direito; deputado federal (1933-1937), foi sig­ natário da Constituição de 1934; livre .docente da Faculda­ de de Direito de S. Paulo e lente catedrático de Ciências das Finanças e Administração; secretário da Educação e Saúde; secretário interino da Segurança Pública; Delega­ do do Brasil -nas conferências internacionais de Londres (O. N. U.) em 1946, em Genebra, (1947), em Flavana, (1948); suplente de deputado federal pelo P. R .; sub lí­ der da bancada paulista em 1934, integrando a Comissão de Educação. Prestou inestimáveis serviços e bateu-se va­ lorosamente na “Guerra Santa” de São Paulo, o movimen­ to constitucionalista de 1932. Casou com Guiomar Lopes da Silva, filha do Dr. Eduardo Lopes da Silva, natural de Queluz, (S. Paulo), falecido em Ribeirão Preto a 14 de setembro de 1931 e de Maria Tereza Ferreira de Castilho, filha, esta, do Coronel José Ferreira de Castilho, fazendeiro em Queluz e em Araraquara, falecido em 1918, contando 74 anos e de Tereza Cos­ ta, a qual, por sua vez, era filha de Antonio José da Cos­ ta, português, fazendeiro em Campo Belo, (Est. do Rio) e de Inácia Emília, de Pouso Alegre, (M inas). Seus filhos: ■2-1 Dr. Fábio Lopes Monteiro de Barros Casou em S. Paulo a 4 de fevereiro de 1950 com Ma­ ria Célia Ferraz, filha de Romeu Ferraz e de Maria

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Jandira Teixeira Ferraz, filha do Dr. Joaquim Tei­ xeira das Neves Júnior e de Carolina Braga das Ne­ ves, pertencentes a importante família do Rio Claro, citada em Silva Leme, 2-279. Tem uma filha: 3-1 Célia Regina. Renato Cesar Monteiro de Barros Guiomar Monteiro de Barros Maurício Eduardo Monteiro de Barros Sérgio Rubens Monteiro de Barros Fernando Luiz Monteiro de Barros Maria Tereza Monteiro de Barros.

1-5 Dr. Gabriel Astolfo Monteiro de Barros Bacharel em Direito e magistrado em S. Paulo. Casou com Maria Gomes Monteiro de Barros, tendo: 2-1 José Eduardo Monteiro de Barros 2-3 Maria Cecília. 2-2 Teotônio 1-6 Judith Monteiro de Barros Casou com Alcibiades de Andrade Junqueira, filho do Co­ ronel Joaquim Firmino de Andrade Junqueira e de Rita Vilela de Andrade, já citados no Cap. l.°, § 2.°, n.° 1-1„ onde consta a ascendência. Filhos: 2-1 Teotônio Maurício Monteiro de Barros Junqueira 2-2 Maria Rita Monteiro de Barros Junqueira. 1-7 Dr. Paulo Augusto Monteiro de Barros Bacharel em Direito e advogado. § 11 —- Maria José de Miranda Monteiro de Barros Casou com Orozimbo Corrêa Neto, filho do Capitão Valério Corrêa Neto, natural de Ibertioga, município de Barbacena, fazendeiro e de Ana Maria da Assunção Dutra. Orozimbo Corrêa Neto, seu irmão Olímpio e o Dr. José Cesário de Miranda Monteiro de Barros, durante longo perío­ do foram comerciantes de café, comissários na praça do Rio de Janeiro, sob a firma Monteiro, Neto & Cia., na Praça 28 de Setembro n.° 5. Faleceu D. Maria José a 3 de janeiro de 1892, havendo: 1-1 Dr. Orozimbo Corrêa Neto Médico oculista, residente em Poços de Caídas. Casou com

Maria Inês de Carvalho, filha de Antonio Moreira de Car­ valho e de Rita de Cássia Moreira de Carvalho. Filhos: 2-1 Dr. Aloísio Corrêa Neto Bacharel em Direito. Casou em S. Paulo a 19 de mar­ ço de 1937 com Aparecida Rodrigues, filha de João Pedro Rodrigues e de Rafaela Rodrigues. Tem dois filhos: 3-1 Aloísio Corrêa Júnior 3-2 Marinêz Corrêa Neto. 2-2 Maria José Corrêa Neto Casou com o Dr. José de Almeida Vieira, engenheiro, residente no Rio de Janeiro. Filhos : 3-1 José Roberto de Almeida Vieira 3-2 José Carlos de Almeida Vieira 3-3 Maria Cristina de Almeida Vieira. 2-3 Ruth Corrêa Neto 2-4 Arnaldo Corrêa Neto Reside em Santos., casado com Júnia Rodrigues. 2-6 Regina Corrêa Neto 2-7 Lúcia Corrêa Neto. 1-2 Maria Leonor Corrêa Neto Casou com Francisco Vieira Barreto, ex-gerente do Banco F. Barreto em São José do Rio Pardo. Sem geração. 1-3 Francisco Corrêa Neto Comprador e comerciante de café. Casou com sua prima, Nair Corrêa Neto, filha de seus tios Arthur Corrêa Neto e de Alda de Morais Corrêa Neto. Tem: 2-1 Paulo Corrêa Neto 2-2José Afonso Corrêa Neto 2-3 Francisco Corrêa Neto Filho. 1-4 Anita Corrêa Neto Casou com o Coronel José Soares, antigo prefeito de São José do Rio Pardo, (S. Patilo), filho de Antonio José Soa­ res Filho e de Jesuina Leme Soares : neto paterno de ou­ tro Antonio José Soares, casado em Atibaia em 1829 com Gertrudes Maria do Nascimento; neto materno de José Francisco Leme e de Maria Rodrigues da Silva. Ver a “Genealogia Paulistana” do Dr. Silva Leme, 8-318 (9-3). Filhos: 2-1 Jesuina Corrêa Neto Soares



540



Casou com Luiz Bragueta, comerciante em São josédo Rio Pardo, tendo : 3-1 Ana Luisa Soares Bragueta. 2-2 Maria Leonor Soares Professora, diplomada pela Escola Normal da referi­ da cidade. 2-4 Lucídio Soares 2-5 Theonila Soares Professora pública, na mesma localidade. § 1 2 — Maria do Carmo de Miranda Monteiro de Barros Faleceu solteira a 1 de setembro de 1892. § 13 — Gabriel Astolfo de Miranda Monteiro de Barros Casou com Mercedes Ribeiro da Silva, tendo: 1-1 Marieta Monteiro de Barros. Casou com José Maria Monteiro de Barros, cjuinto filho de Domiciano Augusto Monteiro de Barros, citado neste Cap... § 3. l-201egário Ribeiro da Silva Monteiro de Barros 1-3Maria Leonor Monteiro de Barros Casada e residente em Oliveira. Sem mais noticias.. § 14 — Maria Leonor de Mirancla Monteiro de Barros Casou com Olímpio Corrêa Neto, fazendeiro em Patrocí­ nio de Muriaé, comissário de café no Rio de Janeiro e finalmente,, comerciante em Taubaté, onde faleceu a 24 de novembro de 1936. Era irmão de Orozimbo Corrêa Neto, supra mencionado' no § 11. Deixou viuva e três filhos: 1-1 Alceste Corrêa Neto Nasceu na cidàde do Rio de Janeiro a 8 de agosto de 1886. Funcionário do D. N. C. Casou em Guarani, Minas, a 13 de setembro de 1913, com Maria Alvim Corrêa Neto, filha, do Coronel Gomes de Faria Alvim e de Querubina Augus­ ta de Toledo Alvim, filha, esta, de José Juliano de Toledo» e de Francisca Vieira de Toledo. Com três filhos : • 2-1 Clério Corrêa Neto.



5 4 1



Nasceu em Taboleiro do Pomba, Minas, a 18 de agos­ to de 1915. 2-2 Murilo Corrêa Neto Nasceu em Santos, (Est. de S. Paulo) a 5 de abril de 1921. 2-3 Paulo Corrêa Neto Nasceu em Santos a 5 de maio de 1924. U-2 Jano Corrêa Neto Funcionário do Ministério da Agricultura, Estação Coro­ nel Pacheco, Minas. Nasceu em Patrocínio do Muriaé a 16 de dezembro de 1894 e casou em Taboleiro do Pomba a 17 de outubro de 1921, com Luciola Corrêa Neto, filha de Gus­ tavo Corrêa Neto, (irmão de Olímpio, acima referido) e de Emília Rodrigues de Morais Corrêa Neto; neta paterna do Coronel Valério Corrêa Neto e de Ana Maria da Assun­ ção, cuja ascendência encontramos na “Genealogia Minei­ ra’’, 2.° vol. pág. 305; neta materna de Antonio Rodrigues de Morais e de Maria Feliciana Gouvêa de Morais. Tem seis filhos: 2-1 Maria Corrêa Neto Nasceu a 25 de agosto de 1922. Normalista, trabalhan­ do no Ministério da Agricultura. 2-2 Hércio Corrêa Neto Nasceu a 6 de abril de 1924. Extranumerário no Ministério da Agricultura. Casou no Rio a 15 de dezembro de 1949 com Maria Cecília Corrêa Neto. 2-3 Jaciola Corrêa Neto Nasceu a 18 de abril de 1927. Farmacêutica diplo­ mada. 2-4 Dalmo Corrêa Neto Nasceu a 10 de abril de 1930. Seminarista, deseja or­ denar-se, pelo que já concluiu o curso de Filosofia. 2-5 Valério Corrêa Neto Nasceu a 15 de agosto de 1932. Funcionário do Ban­ co Hipotecário e Agrícola de Minas Gerais. 2-6 Jeanette Corrêa Neto Nasceu a 18 de dezembro de 1935. Estudante, 1-3 Dagmar Corrêa Neto Ferreira Lima Nasceu em Patrocínio de Muriaé e casou em Santos Dumont a 25 de julho de 1923 com Álvaro Ferreira de Li-

i'

— 542 — ma, fazendeiro em Taubaté, filho de Reginaldo José Ferreira e de Ana Isabel de Lima F erreira; neto paterno de Antonio Ferreira e de Ana Reginalda do Espirito Santo: neto materno de Antonio Corrêa Lima e Ana Joacjuina da Silveira Lima. Filhos: 2-1 Dalvaro Ferreira Lima Nasceu no Rio de Janeiro a 18 de agosto de 1924. 2-2 Geraldo Ferreira Lima Nasceu a 27 de novembro de 1927 em Santos Dumontr (M inas). . 2-3 Dalva Ferreira Lima Nasceu em Taubaté a 22 de junho de 1929. 2-4 Maria de Lourdes Ferreira Lima Nasceu em S. Luiz do Paraitinga, (S. Paulo) a 2 de agosto de 1934. 2-5 Mayza Ferreira Lima Nasceu a 10 de novembro de 1937 em S. Luiz do Pa­ raitinga.

Capítulo

27

DR. DOMICIANO FE R R E IR A M O N TEIRO DE BARROS Segundo filho do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros e de sua mulher Maria da Conceição Monteiro de Castro. Dedicou-se ao alto comércio na praça do Rio de Janeiro, comissário de café, estabelecido em 1864 na Rua de São Bento, 14. Residia à Rua Bela Vista, hoje Barão de Itapagipe, 33. Casou com sua prima Antonia Luisa Monteiro de Miran­ da Ribeiro, filha do Visconde de Uberaba, citada no Cap. 22, § 3. Sem geração.

Capítulo

28

PADRE FRANCISCO FE R R E I RA M ON TEIRO DF. BARROS

Terceiro filho do Coronel Jose Joaquim Monteiro de Barde sua mulher e sobrinha Maria da Conceição Monteiro de Castro. Sem mais noticias. tg s

e

Capítulo

29

MARIA DA CONCEIÇÃO M O N TEIRO DE BARROS Quarta filha do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros e de sua mulher e sobrinha Maria da Conceição Monteiro de Castro. Casou com seu primo, Jacinto Manuel Monteiro de Cas­ tro, filho de Domiciano Ferreira de Sá e Castro e de Maria do Carmo Monteiro de Barros. Vide o Capitulo 47, onde se descreve a descendência.

Capítulo

30

H ELEN A M O N TEIRO DE BARROS

Quinta filha do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros; e de sua mulher e sobrinha Maria da Conceição Monteiro de Castro. Casou com seu primo Lucas Antonio Monteiro de Castro, 2.° Barão de Congonhas do Campo, de quem foi a primeira es­ posa, filho de Domiciano Ferreira de Sá e Castro e de Maria do> Carmo Monteiro de Barros. O Barão era irmão de Jacinto, acima referido no Cap. 29. A geração de D. Helena consta no Cap, 48.

Capítulo

31

MARGARIDA EU FRA SIA M O N TEIRO DE BARROS A

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Sexto gênito do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros e de sua mulher e sobrinha Maria da Conceição Monteiro de Castro. Casou com o Tenente-Coronel José Basílio da Gama Villas Boas, deputado provincial em Minas, filho do Capitão-Mór Francisco de Paula Villas Boas da Gama e de Rosa Joana do Vale Abreu e Melo, citados na “Genealogia Paulistana” do Dr. Silva Leme, vol. 4.°, pág. 351, últimas linhas. Encontramos dificuldades em descrever a descendência de Margarida Eufrásia; no manuscrito do Dr. Edmundo Lins e nas cópias datilografadas que chegaram às nossas mãos, todas copiadas do folheto de Geraldo Monteiro de Barros, afirmam que ela teve sete filhos: Dr. José Basílio, Dr. Luiz Joaquim, Manuel da Costa Villas Boas da Gama e mais quatro filhas: Maria da Conceição, Rosa Joana, Margarida e Francisca. No jornal “Gazeta de Noticias” do Rio de Janeiro, edição de 28-2-1897 encontramos o seguinte convite para a missa de sétimo dia a realizar-se a 1 de março do referido ano: ‘O Dr. Antonio Joaquim de Miranda Nogueira da Gama, sua mulher e seus filhos; Major Luiz Joaquim Villas Boas Nogueira da Gama e sua família; Dr. Francisco de Paula V illas Boas No­ gueira da Gama; Carlos Nogueira da Gama; Jacintinho Ma­ nuel Monteiro de Barros e sua mulher Rosa Villas Boas No­ gueira da Gama Monteiro de Barros; Tenente José Basílio da Gama Villas Boas, seus filhos e seu irmão Tenente Manuel da Costa Monteiro da Gama Villas Boas e sua mulher; Coro­ nel José Basílio da Gama Villas Boas e suas filhas, convidam para a missa de sétimo dia em sufrágio da alma de sua queri­ da e extremosa filha, enteada, irmã, esposa, nora, cunhada Ma­ ria Vitória Nogueira da Gama Villas Boas”.

De acordo com a opinião de Silva Leme e com a noticia jornal, podemos concluir que o Tenente Coronel José Basíe sua esposa Margarida Eufrásia, tiveram : § § § §

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— — — —

Maria da Conceição Villas Boas da Gama Rosa Joana Villas Boas da Gama Margarida Eufrásia Villas Boas da Gama Francisca de Paula Villas Boas da Gama.

Sôbre estas quatro não conseguimos a menor noticia.

(

Capítulo

32

TEN EN TE V IC EN TE FE R R E IR A M ON TEIRO DE BARROS Sétimo filho do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros e de sua mulher e sobrinha Maria da Conceição Monteiro de CastroCasou duas vezes. A primeira com Maria da Conceição Monteiro de Castro, filha de Jacinto Manuel Monteiro de Cas­ tro e de Maria da Conceição Monteiro de Barros. Vemos aí que o Tenente Vicente, filho de tio com sobrinha, casou com outra sobrinha, pois Jacinto Manuel era irmão de Maria da Conceição Monteiro de Castro. Segunda vez, com Francisca Monteiro da Silva, filha de Protásio Antonio da Silva Pinto e de Ana Helena Monteiro de Castro, (irmã do Barão de Santa Helena). Filhos do pri­ meiro enlace: § 1 — Jacinto Manuel Monteiro de Barros. Do segundo. § 2 — José Bernardino Monteiro de Barros § 3 — Protásio Antonio Monteiro de Barros *

*

*

§ 1 — Jacinto Manuel Monteiro de Barros Casou com Rosa Joana Nogueira Villas Boas da Gama, filha do Dr. Antonio Joaquim de Miranda Nogueira da Ga­ ma e de Maria Vitória Villas Boas da Gama; neta paterna de Luiz Joaquim Nogueira da Gama e de Mariana Peregrina de Miranda Ribeiro, (irmã do Visconde de Uberaba) ; neta ma­ terna do Capitão Mor Francisco de Paula Villas Boas da Ga­ ma e de Rosa Joana do Vale Abreu e Melo. Sem mais noticias.



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§ 2 —• José Bernardino Monteiro de Barros Casou com Ana Carlota Monteiro de Rezende, filha de Valeriano Coelho dos Santos e de Inêz de Castro Monteiro Galvão de São Martinho, citados no Cap. 41, § 6. Consta que há filhos, cujos nomes não chegaram ao nosso conhecimento. § 3 — Protásio Antonio Monteiro de Barros Casou com Maria José Monteiro de Castro, filha de Gervásio Antonio Monteiro de Castro e de Rosa da Cunha e Souza; neta materna de José Joaquim Monteiro de Castro e de Maria do Carmo Monteiro da Silva, citados no Cap. 49, § 1. Filhos: 1-1 Vicente Monteiro de Barros 1-2 Rosa Monteiro de Barros 1-3 Carmen Monteiro de Barros 1-4 Francisco Monteiro de Barros 1-5 Mário Monteiro de Barros 1-6 Adélia Monteiro de Barros.

Capítulo

33

DR. A N TO N IO PEDRO M ON TEIRO DE BARROS Oitavo filho do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros e de sua mulher e sobrinha Maria da Conceição Monteiro de Castro. Casou com Maria Dorotéa da Costa Reis, ou Maria Dorotéa Monteiro de Castro Reis. Não encontramos dados genealógicos a seu respeito.

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ANA F. M O N TEIRO DE BARROS Nono gênito do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros e de sua mulher e sobrinha Maria da Conceição Monteirode Castro. Faleceu solteira.

Capítulo

35

FRANCISCA M O N TEIRO DE BARROS B a ronesa de S a n t a H e l e n a

Décimo filho do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros e de sua mulher e sobrinha Maria da Conceição Monteiro, de Castro. Casou com o Coronel José Joaquim Monteiro da Silva, Barão de Santa Helena, filho de Protásio Antonio da Silva Pinto e de Ana Helena Monteiro de Castro, registrados no Cap. 51, onde consta a numerosa prole.

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Cõneso Dr. M ARCOS ANTONIO MONTEIRO DE BARROS

Sexto filho do Guarda-Mor Manuel Josc Mon teiro de Barros e de sua mulher Margarida Eu frásia da Cunha Matos.

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CÓNEGO UR. MARCOS A N TO N IO M ON TEIRO DE BARROS Sexto filho de Manuel José Monteiro de Barros e de sua mulher Margarida Eufrásia da Cunha Matos. Nasceu em Congonhas do Campo, comarca de Vila Rica. Seguiu para Coimbra e matriculou-se na Universidade, em Direito, no dia 10 de outubro de 1794 e em Matemáticas, em 14 de outubro de 1794. Formado em Cânones regressou à patria. Arcediago da Sé de Mariana em 1820; Vigário Geral da Diocese. Fez parte da Junta Provisória do govêrno de Minas em 1821 e 1822; membro suplente do Conselho Geral de 1828—829. Finalmente, por decreto do govêrno imperial subscrito pelo Im­ perador D. Pedro l.°, a 22 de janeiro de 1826, foi nomeado se­ nador pela província de Minas, tomando posse a 10 de maio do mesmo ano. Cavaleiro professo da Ordem de Cristo. Exerceu o mandato de senador ao lado de seu irmão, o Vis­ conde de Congonhas do Campo e de seu sobrinho, Dr. Antonio Augusto. Faleceu no dia 16 de dezembro de 1852, sendo substituído no Senado pelo Visconde de Jaguari. * * * Damos em seguida a certidão de habilitação de Genere do Cónego Marcos, certidão requerida pelo Dr. L. P. Moretzsohn de Castro. 1902. Cartório Eclesiástico do Bispado de Mariana. Ou­ tubro. CERTIDÃO de habilitação de Genere do R- Padre Mar­ cos Antonio Monteiro de Barros /Im petrante/ Dr. Luiz Porto Moretzsohn de Castro/ Escrivão do Cartório, C°. Horta. Ano •de Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos

e dois aos vinte e um de outubro do dito ano, nesta cidade deMariana e Cartório Eclesiástico me foi apresentado o requeri­ mento devidamente despachado que autoei com as certidões cujoteor é como se segue. Para constar lavrei o presente termo que assino. Eu, Cónego José Silvério Horta, Escrivão da Câmara Eclesiástica e Secretário do Bispado o escrevi. C°. José Silverio Horta. Exmo. Revm0. Snr. Vigário Geral da .Diocese de Mariana.. O abaixo assinado, a bem de seus direitos, requer a V. Revma. se digne ordenar ao Sr. Escrivão da Câmara Episcopal, que, re­ vendo os; autos de habilitação de genere do Pe. Marcos Antonio. Monteiro de Barros, filho de Manuel José Monteiro de Barros e D. Margarida de Negreiros (ou da Cunha Matos), certifique: l.°) Quais os nomes dos pais e antepassados paternos e mater­ nos do habilitando, profissão, residência, qualidade, postos do exército ou milícia, e cargos que tiveram ; tudo em relatório. 2.°) O inteiro teor das certidões de casamento que existirem nos au­ tos. 3.°) O inteiro teor das sentenças de habilitação de genere e de moribus. O suplicante pede a V. Revm0. benevolo deferimen­ to e E. R. M. cê. Santos, 23 de setembro de 1902. Luiz PortoMoretzsohn de Castro, (sobre uma estampilha devidarhente inu­ tilizada de 300 réis). DESPACHO — Como pede, servat servando. Mariana, 29 de outubro de 1902. Alm. Teles. — CÓNE­ GO José Silvério Horta, Secretário do Bispado de Mariana e Escrivão da Câmara Eclesiástica pelo Exmo. e Revmo. Snr. Bis­ po Diocesano, etc. Em obediência ao que determina o despachodo Exmo. e Revmo. Snr. Monsenhor Vigário Geral no presen­ te requerimento, certifico que revi os autos de genere do Reve­ rendo Padre Marcos Antonio Monteiro de Barros conservados, no Arquivo desta Câmara Eclesiástica e deles consta o seguin­ t e — “Que o habilitando era filho legitimo do Guarda-Mór Ma“nuel José Monteiro de Barros natural e batizado na freguezia. “de São Miguel das Marinhas, Comarca de Barcelos, do Arce­ bispado de Braga e de Dona Margarida Eufrásia da Cunha e “Matos, natural e batizada na freguezia de Nossa Senhora do“Pilar de Ouro Preto. Neto paterno de João Vieira Repinchor. “natural da freguezia de São Miguel das Marinhas e de Dona “Mariana Monteiro de Barros, natural e batizada na freguezia “de Carapeços dq comarca de Barcelos do Arcebispado de Bra“ga e pela materna do Guarda-Mór Alexandre da Cunha e Ma“tos, natural da freguezia de São Simão de Arrões, Bispado de“Vizeu e de. Dona Antonia de Negreiros, natural da freguesia da “ Sé do Arcebispado da Bahia. — Que a folhas trinta dos ditos:

“autos acha-se a certidão de casamento do Guarda-Mór Manuel José Monteiro de Barros. (Nota de F. B. B. — Já publicada quando tratamos da pessoa deste Guarda-Mór. Vide). Que a “folhas trinta e duas acha-se a seguinte sentença : Vistos estes “autos de genere do habilitando Marcos Antonio Monteiro de “Barros essas e outras justificações, autos apensos e mais d o ­ cumentos juntos etc. Mostra-se que o habilitando é natural e “batizado na Freguezia de Nossa Senhora da Conceição de Con­ gonhas do Campo, filho legitimo do Guarda-Mór Manuel Jo“sé Monteiro de Barros natural e batizado na Freguezia^ de São “Miguel das Marinhas, Comarca de Barcelos, Arcebispado de “Braga, e de Dona Margarida Eufrásia da Cunha e Matos, natu“ral e batizada na freguezia de Nossa Senhora do Pilar de Ouro “Preto. Neto paterno de João Vieira Repincho, natural e batiza“do na freguezia de São Miguel das Marinhas e Dona Maria“na Monteiro de Barros, natural e batizada na freguezia de Ca“rapeços, ambos da Comarca de Barcelos e Arcebispado de Bra“ga e pelo materno do Guarda-Mór Alexandre da Cunha e Ma“tos, natural e batizado na freguezia de Arrões, no Bispado de “Vizeu e de Dona Antonia de Negreiros, natural e batizada na “Igreja Catedral do Arcebispado da B ahiam ostra-se mais das “certidões de batismo a folhas vinte e seis e vinte e sete e justi“ficações de folhas onze e seguintes ser o habilitando irmão le­ gitim o de João Gualberto de Barros a favor do qual com Requi“sitorias deste Bispado se tiraram as inquirições de genere nas “origens de seus Ascendentes paternos como se mostram dos au“tos apensos justifica-se outrosim das certidões de batismo fo“lhas vinte e seis e vinte e sete e sentença de genere a folhas vin“te e cinco do Padre Marçal da Cunha Matos, canonicamente “ordenado neste Bispado ser este irmão legítimo e inteiro de “Dona Margarida Eufrásia da Cunha e Matos, mãe do habili“tando; mostra-se finalmente por todos estes documentos que o “habilitando e seus Ascendentes não são nem foram hereges ou “apóstatas da nossa Santa Fé, nem cometeram crimes pelos “quais fossem penitenciados pelo Santo Ofício, ou castigados pe“las Leis do Reino, ou que incorressem em infâmia e pena vil “de fato ou de direito, o que tudo visto hei por habilitado de ge“nere ao dito Marcos Antonio Monteiro de Barros para o es“tado sacerdotal, honras e Dignidades Eclesiásticas, portanto se “lhe passe sentença pagos os autos. Mariana, dezesseis de setem“bro de mil oitocentos e um. Quintiliano Alves Teixeira Jardim. “— CER TIFIC O mais que revendo os autos de Moribus do “mesmo habilitando Marcos Antonio Monteiro de Barros, nele,

— 560 — “a folhas quarenta e sete verso, acha-se uma sentença do teor “seguinte: Vistos estes autos de Vita et Moribus de Marcos An“tonio Monteiro de Barros, edital, sumário das testemunhas, do­ cum entos juntos e autos apensos etc. Mostra-se que o habili“ tando é o mesmo por que se nomeia, natural e batizado na fre“guezia de Congonhas do Campo deste Bispado, filho legitimo “do Guarda-Mór Manuel José Monteiro de Barros e Dona Mar­ g a rid a Eufrásia, canonicamente habilitado de genere neste mes“mo Bispado no qual se tem conduzido com louváveis costumes “por todas as freguezias em que residiu, como se vê e justifica “das inquirições das testemunhas e mais documentos juntos que “o qualificam sem defeito ou impedimento algum canónico que “o inhabilita às ordens que pretende; mostra-se outrosim achar“se admitido por Sua Excelência Reverendíssima a todas as or“dens até a de Presbytero, examinado e aprovado para elas, e “com a idade que requer o Tridentino e suficiente património pa“ra em vista dele ser promovido; portanto e o mais que dos au“tos consta o julgo habilitado e se matricule, pagos os autos. “ Mariana, quinze de dezembro de mil oitocentos e um. Quirfi“liano Alves Teixeira Jardim. — A FOLHAS vinte e cinco dos “autos de Genere acha-se a sentença do teor seguinte: José Joa“quim de Sant’Ana, Escrivão ajudante da Câmara Episcopal “deste Bispado etc. Certifico que em meu poder e Cartório se “acham os autos de genere por fraternidade do Reverendo Mar“çal da Cunha Matos que são os próprios de que trata a súpli“ca retro e a sentença neles proferida é do teor seguinte: Hei “por bem justificada a petição do justificante Marçal da Cunha “ Matos, vistos estes autos e depoimentos das testemunhas o jul“go por irmão inteiro e legitimo de Alexandre da Cunha Matos. “ Religioso noviço que foi da Sagrada religião da Companhia de “Jesus, donde passou para a de São Francisco da cidade da Ba“ hia por serem ambos filhos legítimos do mesmo pai e mãe e “por tais são tidos e havidos e reputados sem fama rumor e “suspeita em contrário como é público e notório e se prova pe“los mesmos autos. Mariana, dezoito de agosto de mil setecentos “e sesssenta e dois. Inácio Corrêa de Sá. — “Passo o referido na “verdade e consta dos ditos autos a que me reporto e deles em “observância do despacho do Reverendíssimo Doutor Quintilia“no Alvares Teixeira Jardim, provisor e Vigário Geral deste “ Bispado, proferido na súplica retro passei a presente certidão “que vai sem cousa que dúvida faça por mim revista e assinada “ nesta cidade de Mariana aos cinco de setembro de mil oitocen“tos e um, e eu José Joaquim de Sant’Ana que a presente con-

— 561 — "“feri e assinei. José Joaquim de Sant’Ana.”. NADA MAIS constava dos referidos autos que mandei copiar e deles extrair as presentes certidões, as quais conferi, achando-os conforme aos ditos autos a que me reporto. Eu, Cónego José Silvério Horta, Escrivão da Câmara Eclesiástica e secretário do Bispado as subs­ crevi. Mariana, 29 de outubro de 1902, Cónego José Silvério Horta. Sobre estampilhas federais no valor de 2$200 réis, de­ vidamente inutilizadas. Ao lado o carimbo: Câmara Eclesiásti­ ca de Mariana.

T Í T U L O Vll.°

DESCENDÊNCIA DO

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M ÁNUEL JOSÉ MONTEIRO DE BÀRROS

Sétimo filho do Guarda-Mor Manuel José Mon­ teiro de Barros e de sua mulher D. Margarida Eufrásia da Cunha Matos.

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Nasceu em Congonhas do Campo. Deputado à Junta da Real Fazenda da Capitania de Minas Gérais. Por decisão de 29 de dezembro de 1819 foi nomeado administrador geral de to ­ das as filiais do Banco do Brasil, estabelecidas na mesma Ca­ pitania, filiais cuja administração ficou centralizada em Vila Rica, debaixo de sua direção. Deputado suplente no Conselho do Governo e no Conse­ lho Geral, (1828-1829) ; efetivo de 1830 a 1833 ; deputado pro­ vincial de 1840 a 1841. Minerador, proprietário de ricas lavras de ouro, alem de abastado fazendeiro e senhor de extensos latifúndios. Comendador da Ordem de Cristo e Capitão de Milícias. Casou com Inês de Castro Galvão de São Martinho, filha do Tenente-Coronel, mais tarde Brigadeiro, Pedro Afonso Gal­ vão de São Martinho e de Maria Agostinha Mansa da Costa Reis; neta paterna de Vasco Sardinha Galvão e de Clara Maria de Sá; neta materna do Dr. Manuel Manso da Costa Reis e Cunha e de Clara Maria de Negreiros e Castro. Sobre o Brigadeiro Pedro Afonso, escreve o Coronel Laurênio Lago “Brigadeiros e Generais de D. João V I e D. Pedro I, no Brasil” : Era Coronel do regimento de linha da Capitania de Minas Gerais quando foi graduado no pôsto de Brigadeiro por decreto de 13 de maio de 1808. Foi promovido à efetivida­ de por decreto de 8 de julho de 1811. Faleceu em 1815”. A sua ascendência encontramos no “Arquivo HeráldicoGenealógico” de Sanches de Baena, n. 2144, pág. 538, pelo que deixamos de repetir. Clara Maria de Negreiros e Castro era filha do Capitão Antonio Alvares de Castro e de Joana Batista de Negreiros. Filhos do Capitão Manuel José, em número de sete: Capítulo 36 — Dr. Manuel José Monteiro de Barros Galvão de São Martinho 37 — Antônio Augusto Monteiro de Barros Galvão deSão Martinho

— 566 38 — Clara Monteiro de Barros Galvão de São Martinho 39 — Francisca de Assis Monteiro de Barros Gal­ vão de São Martinho 40 — Maria da Purificação Monteiro de Barros Gal­ vão de São Martinho 41 — Agostinha Carolina Monteiro de Barros Gal­ vão de São Martinho 42 — Inês de Castro Monteiro de Barros Galvão de São Martinho.

Capítulo

36

DR. M ANUEL JO S E ’ M O N TEIRO DE BARROS GALVAO DE SÃO M ARTIN H O Bacharel em Direito, formado em São Paulo no ano de 1834, (Almeida Nogueira, Tradições, 6-124). Nasceu em Ouro Preto em 1813 e faleceu em outubro de 1859. Casou com sua prima, Rosa Ursula Monteiro de Barros, filha do Desembargador José Maria Monteiro de Barros e de sua primeira mulher Rosa Ursula de Almeida Macedo, citados no Cap. 8 § 5; neta paterna do Visconde de Congonhas do Campo. Filhos, em número de seis: § 1 — Dr. Lucas Monteiro de Barros Galvão de São Martinho § 2 — Manuel José Monteiro de Barros Galvão de Sát. Martinho § 3— Antonio Inácio Monteiro de Barros Galvão de São Martinho § 4 — João Evangelista Monteiro de Barros Galvão de São Martinho § 5 — Inês de Castro Monteiro de Barros Galvão de Sãc Martinho § 6 — Ana Carlota Monteiro de Barros Galvão de São Martinho. Hs

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§ 1 — Dr. Lucas Monteiro de Barros Galvão de São Martiníio Sabemos que faleceu solteiro. Sem mais notícias.



568



§ 2 — Manuel José Monteiro de Barros Galvão de São Martinho Casou com sua prima, Clara Augusta Monteiro de Castro, filha dos primeiros Barões de Leopoldina. Cap. 46. § 8. Sem geração. § 3 — Antonio Inácio Monteiro de Barros Galvão de São Martinho Casou com sua prima, Maria da Purificação Monteiro de Rezende, filha do Capitão Quirino Ribeiro de Avelar Rezende e de outra Maria da Purificação Monteiro Galvão de São Marti­ nho, inscritos no Cap. 40, § 8. Sem geração. § 4 — João Evangelista Monteiro de Barros Galvão de São Martinho Foi abastado fazendeiro, chefe político e presidente da Câ­ mara Municipal de Leopoldina. Casou com sua prima, Elisa Augusta Monteiro de Barros, filha de Joaquim José Monteiro' de Barros e de Maria Tereza Monteiro de Barros, do Cap. 21, § 3; neta paterna dos Barões de Paraopeba; neta materna do referido Desembargador José Maria Monteiro de Barros e de sua primeira mulher Rosa Ursula de Almeida Macedo. Cap. 8,, § 5. Filhos, de 1-1 a 1-4: 1-1 Eulália Monteiro de Barros Galvão de São Martinho Casou com João Peres da Silva, de Poreiuncula, filho de' Francisco Peres da Silva, português, e de Ana Peres da Silva,, de Passa-Três. Minas. Tiveram sete filhos, enumerados de 2-1 a 2-7: 2-1 Maria Luzia Monteiro Peres Nasceu em São Martinho, antigo Campestre, municí­ pio de Leopoldina, a 13 de julho de 1905. Casou em-. Porciuncula, Rio, a 13 de julho de 1925 com João Ouvinhas Lopes, artista em ourivesaria, estabelecido com casa de jóias no Distrito Federal. Filhos: 3-1 Yara Ouvinhas Peres Nasceu no Distrito Federal, Rua Sotero dos Reis, n.° 46, no dia 28 de abril de 1927. 3-2 Ubiratan Ouvinhas Peres Nasceu no mesmo Distrito a 11 de fevereiro de 1930. 2-2 Sebastião Monteiro Peres Nasceu em S. Martinho a 26 de julho de 1908.

Casou em Porciuncula a 27 de abril de 1938 com Dalila Namen, filha de Manuel Namen e de Candelária Lopes. Filhos: 3-1 Sidney Monteiro Peres Nasceu em Porciuncula a 1 de dezembro de 1940. 3-2 Neide Monteiro Peres Nasceu em Porciuncula a 22 de novembro de 1946. 2-3 João Monteiro Peres Casou com Edith Leite Peres. T em : 3-1 Itamar Monteiro Peres. 2-4 José Monteiro Peres Nasceu em São Martinho a 15 de agosto de 1910 e casou em Porciuncula a 12 de janeiro de 1942, com Maria de Arruda Peres, nascida em Recreio, filha de João Vitorino de Arruda, de Paraoquena e de Ma­ ria Fernando de A rruda; neta materna do Coronel Romualdo Fernando de Miranda Monteiro de Barros e de Eulina Maria de Jesus. Cap. 26, § 4.. Filhos 3-1 Josémar Arruda Peres Nasceu em Porciuncula a 7 de maio de 1945. 3-2 Maria Célia Arruda Peres Ali também nasceu a 25 dé março de 1948. 2-5 Maria Aparecida Peres Casou com Gotardo Gomes, eletricista, residente em Itaperuna. Filhos: 3-1 Ubiracy Gomes 3-2 Jacy Gomes 3-3 Jair Gomes e 3-4 Jayme, gêmeos. 2-6 Dr. Francisco Monteiro Peres Formado em Medicina, presta serviços no Instituto dos Industriários da Capital Federal. Casou a 12 de junho de 1946 com Arlinda Alves de Morais, filha de Se­ bastião da Costa Morais e de Florinda Alves de Mo­ rais. T em : 3-1 Lúcia Regina 3-2 Francisco. 2-7 Elisa Monteiro Peres Casou com Guaraná Mury. Residem em São Domin­ gos, Est. do Rio, fazenda São Jorge, com dois filhos: 3-1 Luiz 3-2 Sônia.

570 — 1-2 Basileu Monteiro Galvão de São Martinho Reside na Capital Federal, tesoureiro da Escola Comerciai Marcílio Dias. Casou com Filomena Bruno Galvão de São Martinho, filha do Ministro Plenipotenciário italiano, Fran­ cisco Giovani Bruno e de Carmela Bruno. Alem de dois filhos falecidos menores em Congonhas, Ma­ ria e Walter, tem m ais: 2-1 Aristides Monteiro Galvão de São Martinho Bacharel em Letras, fundador e diretor da Escola de Comércio Marcílio Dias, um dos mais frequentados e conceituados estabelecimentos de ensino secundário do Distrito Federal. Visitamos pessoal e detalhadamente e aqui deixamos consignadas as magnificas impressões recebidas pela ordem, disciplina e pela organização a)i vigentes. Nasceu a 15 de junho de 1914 e casou, no Rio de Ja­ neiro, a 15 de junho de 1944, com Odette Perrota, ri­ lha de Francisco Perrota e de Angelina Ferreira Per­ rota. Tem duas filhas: 3-1 Cinira 3-2 Suely. 2-2 João Monteiro Galvão de São Martinho Professor e funcionário na mesma escola. Nasceu a 8 de setembro de 1916. Casou no Rio de Janeiro com lida Pinto Monteiro Galvão de São Martinho, filha de Tancredo Gomes Pinto e de Leonor Gomes Pinto. Tem: 3-1 Lourdes Monteiro Galvão de São Martinho. 2-3 Amauri Monteiro Galvão de São. Martinho Reside no Rio de Janeiro, casado com Celeste Will. 1-3 Aprigio. Faleceu solteiro. 1-4 Maria Tereza Monteiro Galvão de São Martinho Casou com Gaspar Cobucci. Residem em Belo Horizonte. Tiveram 21 filhos, dos quais 13 vivem e serão inscritos de 2-1 a 2-13:’ 2-1 Luzia Monteiro Cobucci de Souza e Silva Diretora do Hospital São Sebastião em Conselheiro Lafaiete, (M inas). Casou em Congonhas do Campo a 4 de abril de 1921 com o Dr. Antonio Moreira de Sou­ za e Silva, filho de José Moreira de Souza e Silva e de Felismina Fernândes Moreira. O Dr. Antonio Moreira de Souza e Silva, distinto fa­ cultativo, foi o fundador do Hospital Popular em Que­ luz. No dia 4 de fevereiro de 1938, em Conselheiro



571 —

\ Lafaiete faleceu, vitimado por violento desastre de auto­ móvel. Deixou quatro filhos, de 3-1 a 3-4; 3-1 Antonio Moreira de Souza e Silva Filho Estudante de Medicina em Belo Horizonte. 3-2 José Moreira de Souza e Silva 3-3 Nylce Moreira de Souza e Silva Casou na cidade de Conselheiro Lafaiete, no dia 30 de dezembro de 1943, com Paulo da Costa Bar­ bosa, filho de Targino da Costa Barbosa e de Be­ nedita Arnaud de Menezes Barbosa, tendo; 4-1 Maria Elisabeth Moreira Barbosa. 3-4 Lamartine Moreira de Souza e Silva 2-2 Raimundo Monteiro Cobucci Casou com Maria de Lourdcs Monteiro Cobucci. Sem geração. 12-3 Elisa Monteiro Cobucci Casou em Belo Horizonte, no dia 28 de junho de 1945, com João Monteiro Junqueira, nascido na cidade de Congonhas, (Minas) a 30 de julho de 1904, filho de Manuel Francisco Junqueira e de Augusta Monteiro de Castro Junqueira; neto paterno de Manuel Jun­ queira e de Eulália Junqueira; neto materno de Lu­ cas Antonio Monteiro de Castro e de sua segunda mu­ lher Belarmina Monteiro de Castro, segundos Barões de Congonhas do Campo. Vide. Cap. 4S, § 10. 2-4 Gaspar Monteiro Cobucci Comerciante em Belo Horizonte. Casou com Concei­ ção Cobucci e tem uma filha; Maria da Conceição. 2-5 Irene Monteiro Cobucci 2-6 Hélio Monteiro Cobucci Casou com Mercedes de Melo, filha de Joaquim de Me­ lo, antigo funcionário da Estrada de Ferro Central do Brasil, em Belo Horizonte e de Adelaide de Melo. T em : 3-1 Nilze Monteiro de Melo Cobucci 3-2 Maria José Monteiro de Melo Cobucci 3-3 Hélio Monteiro de Melo Cobucci 3-4 Gaspar e 3-5 Jail. 2-7 Rosa Monteiro Cobucci Casou em Belo Horizonte a 23 de janeiro de 1941,

572 — com Walter Hansen, natural de Araras, (S. Paulo),, residente na Capital Federal onde é comerciante, fi­ lho de Carlos Hansen, dinamarquês. Tem: 3-1 Maria Luisa Monteiro Cobucci Hansen. 3-2 Walter Monteiro Cobucci Hansen. 2-8 América Maria Monteiro Cobucci, casou com Vicen­ te Souza. 2-9 Ana Ilce Monteiro Cobucci 2-10 Expedito Monteiro Cobucci 2-11 Jorge Monteiro Cobucci 2-12 Tereza Monteiro Cobucci 2-13 Suzana Monteiro Cobucci. § 5 — Inês de Castro Monteiro-de Barros Galvão de São Martinho Casou com seu primo Manuel José Monteiro de Rezende,, filho do Capitão Quirino Ribeiro de Avelar Rezende e de Ma­ ria da' Purificação Monteiro Galvão de São Martinho, citada no Cap. 40, § 1, adiante. § 6 — Ana Carlota Monteiro de Barros Galvão de São Martinho Casou com seu primo Manuel Monteiro Lobato Galvão de São Martinho, filho de Antonio Augusto Monteiro de Barros Galvão de São Martinho e de Maria de Nazaré Negreiros. Sayão Lobato, adiante citados no Cap. 37, § 2. Não deixaram descendência. NOTA. Alem destes seis filhos, sabemos por informações,, que o Dr. Manuel José e sua mulher Rosa Ursula, tiveram mais, dois: Rosa e José Maria, falecidos solteiros).

Capítulo

37

T E N E N T E CORONEL A N TO N IO AUGUSTO M O N TEI­ RO DE BARROS GALVÂO DE SAO M ARTINHO Casou com Maria de Nazaré Negreiros Sayão Lobato, irmã dos Viscondes de Niterói e de Sabará, filhos do Senador Dr. João Evangelista de Faria Lobato, nascido em 1763 em Minas, Vila Rica, matriculado na Faculdade de Direito da Universida­ de de Coimbra a 3 de novembro de 1783 e formado a 18 de ju­ lho de 1788, magistrado, deputado à Constituinte, senador, Co­ mendador da Ordem de Cristo, casado com Maria Isabel Manso Sayão; neta paterna de André de Ceias de Faria e Lobato, que foi vereador em Vila Rica em 1772 e de Maria Josefa da Cunha e Matos; neta materna do Sargento-Mor José Luiz Sayão e de sua mulher Joana Bernarda Manso de Castro. A esposa de André de Ceias de Faria e Lobato, que na opi­ nião de alguns autores tem o nome de Delfina Negreiros da Cunha e Matos, era filha de Alexandre da Cunha Matos e de Antonia de Negreiros, sogros do Guarda-Mor Manuel José Monteiro de Barros que por sua vez era avô do Tenente-Coronel Antonio Augusto. (Cap. 37). Joana Bernarda Manso de Castro era filha do Dr. Ma­ nuel Manso da Costa Reis e Cunha e de Clara Maria de Ne­ greiros, filha, esta, de Antonio Alvares de Castro e de Joana Ba­ tista de Negreiros, irmã de Antonia de Negreiros, acima refe­ rida.' O casal tem sete filhos: § 1 — João Evangelista Monteiro Lobato Galvão de São Martinho § 2 — Manuel Monteiro Lobato Galvão de São Martinho § 3 — Inês de Castro Monteiro Lobato Galvão de São Martinho

574 — § 4 — tinho § 5 — Martinho § 6 — Martinho § 7 —

Maria Isabel Monteiro Lobato Galvão de São MarJoana Evangelista Monteiro Lobato Galvão de São* Antonia Augusta Monteiro Lobato Galvão de São Clara Monteiro Lobato Galvão de São Martinho*

* *

§ 1 — João Evangelista Monteiro Lobato Galvão de São Martinho Casou com sua prima, Maria das Dores Monteiro de Cas­ tro, filha de Antonio Augusto de Padua Monteiro de Castro e de Francisca de Paula Barbosa, citados no Cap. 46, § 8; neta paterna de Manuel José Monteiro de Castro e de Clara Montei­ ro de Barros Galvão de São Martinho, primeiros Barões de Leopoldina. Filhos em número de seis, de 1-1 a 1-6: 1-1 Dr. João Evangelista Monteiro Lobato Galvão de São Mar­ tinho. Formado em Medicina. Casou com Maria de Freitas Li­ ma, filha de Antonio e de Ana de Freitas Lima. Deste ca­ sal provêm quatro filhos: 2-1 João Evangelista. Casou com Clarisse Cortes Cardoso2-2 Doutora Maria Aparecida Monteiro Lobato Galvão de São Martinho Formada em Direito. Casou com o Dr. em Medicina, Álvaro Monteiro Ribeiro da Silva, filho de Armando Monteiro Ribeiro da Silva e de Adalgisa Monteiro de Rezende Ribeiro da Silva; neto paterno do Major Felisberto Ribeiro da Silva, falecido a 13 de dezembro» de 1929 com 83 anos, deixando viuva que em 1935 con­ tava 83 anos, antigos fazendeiros em Leopoldina. Fi­ lhos : 3-1 Lilian Maria 3-2 Paulo Guilherme. 2-3 Lita Monteiro Lobato Galvão .de São Martinho Professora diplomada pela Escola Normal “Instituto de Educação” do Distrito Federal. Casou com o ofi­ cial do Exército, hoje Capitão, Milton Cruz, filho da Dr. Eduardo Milton Cruz, engenheiro militar e de Armanda Cruz. O Capitão Milton Cruz, nasceu a 31 de maio de 1917Aspirante a 22 de novembro de 1937; 2.° Tenente a.

30 de dezembro de 1938; l.° Tenente a 25 de dezem­ bro de 1940; Capitão a 25 de dezembro de 1944 Tem o curso de Infantaria pelo Reg. de 1929 e ocupa o nu­ mero 434 na lista dos Capitães da arma de Infantaria pelo Almanaque do Exército, de 1948, pág. 139. Fi­ lhos : 3-1 Milton Cruz 3-2 Lia Maria Cruz. 2-4 Alkindar Monteiro Lobato Galvão de São Martinho Terminou o curso ginasial. 1-2 Francisca Monteiro Lobato Galvão de São Martinho Diplomada em Farmácia. Alta funcionária no Ministério da Educação e Saúde. 1-3 Miná Monteiro Lobato Galvão de São Martinho Viuva de Fortunato Fraga, filho de João Vieira Fraga e de Ana Vieira Fraga. Filhos: 2-1 José Monteiro Lobato Fraga. Faleceu em Muqui. 2-2 João Lobato Fraga. 2-3 Lia Monteiro Lobato Fraga. 1-4 Antonio Augusto Monteiro Lobato Galvão de São M arti­ nho i Falecido; foi funcionário público. Casou com Carli Duar­ te, filha de Miguel e de Presciliana Duarte. Filhos: 2-1 Miguel Monteiro Lobato Galvão de São Martinho Terminou o curso ginasial. Bancário. 2-2 Miná Monteiro Lobato Galvão de São Martinho Terminou os estudos clássicos na Universidade do Brasil. 2-3 João Batista Monteiro Lobato Galvão de São Martinho Estudante. Todos residem no Rio de Janeiro. 1-5 Manuel Monteiro Lobato Galvão de São Martinho Contabilista, diplomado por uma Escola de Comércio. Hoje é agricultor no Estádo do Espirito Santo. Casou com D. Nair Gomes da Costa, filha de Oscar Gomes da Costa e de Irene Gomes da Costa. Filhos: 2-1 Milton Monteiro Lobato Galvão de São Martinho 2-2 Norma Monteiro Lobato. Galvão de São Martinho 2-3 Nancy Monteiro Lobato Galvão de São Martinho 2-4 Nélia Monteiro Lobato Galvão de São Martinho 2-5 Marcelo Monteiro Lobato Galvão de São Martinho. 1-6 Doutora Maria José Monteiro Lobato Galvão de São Mar­ tinho Formada em Direito, advogada. Assistente jurídico no Ml-

— 576 — nistério da Aeronáutica. Fez parte da Comissão de Com­ pras, em Washington, Estados Unidos. § 2 —■ Manuel Monteiro Lobato Galvão de São Martinho Casou com sua prima, Ana Carlota Monteiro de Barros Galvão de Sao Martinho, filha do Dr. Manuel José Monteiro de Barros Galvão de São Martinho e de sua mulher Rosa Ursula Monteiro de Barros, citados no Cap. 36, § 6, onde já dissemos que não tiveram geração. Faleceu a 28 de agosto de 190i. « .§ 3 —- Inês de Castro Monteiro Lobato Galvão de São Martinho Baronesa de Avelar Rezende. Casou com seu primo, Dr. Quirino Ribeiro de Avelar Rezende, Barão de Avelar Rezende, filho do Capitão Quirino Ribeiro de Avelar Rezende e de Ma­ ria da Purificação Monteiro Galvão de São Martinho, citados no Cap. 40, § 2. Sem geração. § 4 — Maria Isabel Monteiro Lobato Galvão de São Martinho Casou com o Dr. em Medicina, Francisco de Assis Ne­ greiros Castro, Cavaleiro da Ordem da Rosa, oficial da secre­ taria do Senado, (1864), residente à Rua do Senado, 20, filho de Jeronimo José da Silva Castro e de Joana Evangelista Ne.greiros Sayão Lobato, irmã de Maria de Nazareth, do Viscon­ de de Niterói e do Visconde de Sabará. Filhos: 1-1 Antonio Augusto Lobato de Negreiros Castro Lavrador de café e fazendeiro em Muqui, Estado do Es­ pirito Santo. Casou com Agueda de Freitas Lima, irmã de Maria de Freitas Lima, acima citada no § 1, 1-1. Filhos: 2-1 Maria Isabel Negreiros Castro Casou no Rio de Janeiro a 26 de janeiro de 1922 com seu primo José do Carmo de Negreiros Sayão Loba­ to, alto funcionário do Banco do Brasil, na Capitai Fe­ deral, filho de Caetano Tito de Negreiros Sayão Lo­ bato e de sua mulher Maria de Nazaré de Macedo Sayão Lobato; neto paterno do Dr. Francisco ele Paula de Negreiros Sayão Lobato, vulto de primeira gran­ deza no mundo político do Império, senador escolhi­ do por Carta Imperial de 8 de maio de 1869, falecido a 14 de junho de 1884, casado com Ana Sayão, igra­ dados por decreto de 15 de outubro de 1872 com o ti­ tulo de Viscondes, com Grandeza, de N iterói; neto materno de outro nome não menos fulgurante no r>n-



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tigo regime, Dr. João Evangelista de Negreiros Savão Lobato e de Maria José de Macedo Couto, riograndense, agraciados por decreto de 4 de abril de 1888 com o titulo de Viscondes, com Grandeza, de Sabará. Os Viscondes, de Niterói e o de Sabará, como já dis­ semos, eram filhos do Dr. Senador João Evangelista de Faria Lobato e de Maria Isabel Manso Savão. A Viscondessa de Sabará era filha de Joaquim Pereira do Couto, casado em Porto Alegre a 23 de setembro de 1816 com Francisca Romana de Macedo, rilha de Manuel de Macedo Brum e de Ama Maria de Assun­ ção. Sobre estes dois titulares remetemos o leitor para o excelente estudo do Dr. Mário Teixeira de Carvalho, “Nobiliário Siil-Riograndense”, onde se descreve a óst cendência e pormenores sôbre a familia, pelo que dei­ xamos de repetir. Damos o assento de batismo do Sr. José do Carmo, encontrado no livro de batizados da Igreja Matriz de São Francisco Xavier do Engenho Velho, liv. 19, fls. 19: — JO SÉ DO CARMO. Aos quatro de janeiro de mil oitocentos e noventa e sete batizei solenemente a José do Carmo, nascido a 3 de novembro do ano passado, filho legitimo de Caetano Tito de Negreiros Sayão Lobato e de Maria de Nazareth de Macedo Sayão Lobato. Foi protetora Nossa Senhora das Dôres e padrinho o Coronel Francisco Pereira de Macedo Couto. O Vigário, Cónego Rai­ mundo da Purificação dos Santos Lemos”. Tem oito filhos, enumerados de 3-1 a 3-8: 3-1 Dr. Francisco de Paula de Negreiros Sayão Lo­ bato Engenheiro civil e de Minas. Oficial da Reserva. Casou com Eloah de Saboia. F ilha: 4-1 Maria Isabel Sayão Lobato Nasceu em Ponta Grossa, (Paraná) a 4 de abril de 1950. 3-2 Tereza de Jesus de Castro Sayão Lobato Casou com o oficial de Aviação, Luiz Felipe Ma­ chado de Sant’Ana, filho de Orozimbo SantAna e de Maria Luisa Machado de SantAna. O “Jor­ nal do Comércio”, do Rio, edição de 16-12-45, in­ gere noticias sôbre o noivado de D. Tereza. Tem um filho:

— 578 — 4-1 Luiz Felipe Machado de Sant’Ana Filho Nasceu a 31 de maio de 1950. 3-3 Conceição de Maria de Castro Sayão Lobato3-4 Fernando José de Negreiros Sayão Lobato Nasceu a 27 de agosto de 1927. 3-5 Aparecida de Maria de Castro Sayão Lobato 3-6 Fabiano Expedito de Negreiros Sayão Lobato Nasceu a 28 de fevereiro de 1936. 3-7 Judas Tadeu de Negreiros Sayão Lobato Nasceu a 27 de fevereiro de 1937. 3-8 José do Carmo de Negreiros Sayão Lobato FilhoNasceu a 20 de setembro de 1942. 2-2 Antonio Lobato de Negreiros Castro Casou com Vera Castro e tem dois filhos, dos quais apenas um, Marly, chegou a nosso conhecimento. 2-3 Ana Lobato de Negreiros Castro Casou com Pitagoras Teixeira, residente em Vitória,. Espirito Santo, tendo: 3-1 Ana Maria 3-2 Madalena Maria 3-3 George. 2-4 Maria da Glória de Negreiros Castro Casou com Manuel Rocha, residente em Vitória. Tem seis filhos cujos nomes não pudemos obter. 2-5 Lucy. Falecida, solteira. 2-6 Francisco Lobato de Negreiros Castro Lavrador de café e fazendeiro em Mimoso do Sul, Es­ tado do Espirito Santo, fazenda Santa Marta, onde reside. Nasceu em Leopoldina, distrito de Santa Isa­ bel, (Minas) a 4 de fevereiro de 1914. Casou a 4 de setembro de 1934 com Isolina Pereira, filha de Eugê­ nio Pursino Pereira e Judith Ernunes Pursino. Filhos.. 3-1 Cleonice Nasceu a 16 de julho de 1935. 3-2 Oswaldo Nasceu a 13 de dezembro de 1936. 3-3 Adelson Nasceu a 17 de março de 1940. 3-4 Roberto Nasceu a 13 de dezembro de 1941 3-5 Silha » Nasceu a 17 de novembro de 1943.

— 579 — ' 3-6 Lúcio Flávio Nasceu a 13 de dezembro de 1946. 2-7 João Lobato de Negreiros Castro Casou com Orminda Mendonça Valença, tendo: 3-1 Nely 3-2 Carlos Alberto 3-3 Roberto 2-8 Geraldo Lobato de Negreiros Castro Casou com Isabel de Castro; tem filhos. Sabemos onome de uma filha: Marlene. 2-9 Maria das Dôres Lobato de Negreiros Castro 2-10 Maria de Lourdes Lobato de Negreiros Castro 2-11 Eolice Lobato de Negreiros Castro 2-12 Maria José Lobato de Negreiros Castro. § 5 — Joana Evangelista Monteiro Lobato Galvão de São Martinho Casou com seu primo Romualdo Monteiro de Rezende, dlho de Manuel Pereira de Rezende Alvim e de Agostinha Carolina Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, citados no Çap. 41, § 5, onde consta a geração. § 6 — Antonia Augusta Monteiro Lobato Galvão de São Martinho Nasceu a 5 de outubro de 1853 e faleceu a 5 de novembro de 1930. Casou com José Ribeiro Junqueira, nascido a 11 de julho de 1849 e falecido a 4 de novembro de 1916, abastado fazen­ deiro em Minas, filho de Antonio Ribeiro de Carvalho e de Helena Nicésia Junqueira de Andrade, filha, esta, de Gabriel Junqueira, casado a 11 de junho de 1808 com Inácia Constanca de Andrade que foram agraciados por decreto imperial de 11 de outubro de 1848, com o titulo de Barões de Alfenas. O Barão, falecido a 18 de janeiro de 1868, era filho do Capitão João Francisco Junqueira e de Helena Maria do Espiri­ to Santo, (Olímpio Meireles, Esboço). A Baronesa, de José de Andrade Peixoto e de Maria Vitórja do Nascimento. Tiveram sete filhos, designados de 1-1 a 1-7: 1-1 Antonio Monteiro Ribeiro Junqueira Nasceu a 17 de maio de 1870 e faleceu a 18 de novembro de 1922 .

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Casou com Alice Pinto Ribeiro, falecida a 3 de fevereiro de 1923, filha de Francisco de Assis Pinto Ribcuo c se­ gunda mulher Helena Ribeiro de A rantes; neta paterna de Gabriel Pinto Ribeiro e de sua primeira mulher Mana Ge­ nerosa de Souza, Meireles, a qual, por sua vez, era filha de^ José de Souza Meireles e de Generosa Clementina Vilela. Filhos: 2-1 Erico Ribeiro Junquejra Nasceu a 8 de outubro de 1900 e casou com H -m u­ nia Ribeiro de Andrade, filha de Arlindo Ribeiro de Andrade e de Maria Ferreira de Andrade; neta pa­ terna de Joaquim Ribeiro de Andrade e de Rmilia Peixoto de Andrade. Esta era filha de José Peixoto de Andrade e de Genoveva Junqueira, sétima filha dos referidos ilarões de Alfenas. Filhos: 3-1 Maria Alice Ribeiro Junqueira Nasceu a 11 de maio de 1927. 3-2 Marta Ribeiro Junqueira Nasceu a 28 de julho de 1928. 3-3 Antonio Ribeiro Junqueira Nasceu a 2 de janeiro de 1930. __ 2-2 Cinira Ribeiro Junqueira Casou com o Dr. Irineu Lisboa, médico em Leopoldina, filho do Dr. Antonio Maximiano Xavier Lisboa. O Dr. Antonio Maximiano Xavier Lisboa, o decano dos médicos no Sul de Minas, nasceu em Campanha no dia 21 de fevereiro de 1860 e formou-se em Medi­ cina na Faculdade de Medicina da Bahia em 1887. De posse da láurea acadêmica abriu consultório na ci­ dade de Itajubá, à cuja população e zona vizinha pres­ tou serviços de clinica geral durante 50 anos. Meio século de devotamento, de caridade e de altruísmo. Exerceu o cargo de médico municipal, delegado de Hi­ giene, delegado vacinador, médico operador e partei­ ro da Santa Casa de Misericórdia; desempenhou du­ rante muitos anos o mandato de vereador municipal. Hoje está afastado da clínica, mas os 88 janeiros não impedem que sirva na diretória da Companhia Indus­ trial Sul Mineira, chefiada pelo eminente brasileiro Dr. Wenceslau Braz. E ’ filho de Justino Xavier de Melo Lisboa e de Ino­ cência Claudina de Magalhães Lisboa; neto paterno de

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Antonio Vicente Xavier Lisboa e de Vitória Alexan­ drina Lisboa; neto materno de Manuel Joaquim Pe­ reira de Magalhães e de Ana Silvéria de Magalhães. Manuel Joaquim Pereira de Magalhães era íilho de um abastado português, José Francisco Pereira, Sar­ gento-Mor e Coronel de Milicias, que fez fortuna ex­ plorando a célebre mina “Ouro Fala”, no município de Campanha e que deixou considerável prole hoje dis­ seminada pelos Estados de Minas, de São Paulo e do Rio de Janeiro. Um de seus descendentes, Ernesto Henrique, casou em São Paulo na familia Jordão e ti ­ vemos oportunidade de estudar a enorme e distinta geração no livro “Jordão”, págs. 539 e 540. Casou o Dr. Antonio Maximiano em Pedra Branca, (hoje Pedralva), aos 30 de julho de 1892 com Maria Cândida de Paiva Lisboa, filha de Gaspar José de Pai­ va e de Ana de Abreu Paiva. Filhos do casal Dr. Irineu-Cinira : 3-1 Antonio Márcio Junqueira Lisboa Nasceu a 6 de janeiro de 1927. Formado em Me­ dicina no Rio, em 1950. 3-2 Alice Junqueira Lisboa Nasceu a 4 de março de 1928. Dr. Francisco Ribeiro Junqueira Engenheiro civil. Nasceu a 20 de novembro de 1904. Casou com a Doutora Altair do Amaral Junqueira, ad­ vogada. Tem: 3-1 Francisco José do Amaral Junqueira Nasceu a 22 de março de 1931. 3-2 Célia Amaral Junqueira Nasceu a 1 de novembro de 1937. 3-3 Maria Cecília Amaral Junqueira Nasceu a 19 de maio de 1941. 3-4 Alice Amaral Junqueira Nasceu a 12 de agosto de 1943. 3-5 Fernando Amaral Junqueira. Nasceu a 20 de ju­ lho de 1947. Antonia Ribeiro Junqueira No dia 12 de junho de 1937 prestou juramento e fez votos perpétuos na Congregação Filhas de Jesus, em Mogi Mirim, (S. Paulo), adotando o nome de irmã. Antonia, filha de Jesus. Maria Helena Ribeiro Junqueira Helena Ribeiro Junqueira



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2-7 Alice Ribeiro Junqueira Casou com o Dr. Nevvton Monteiro de Barros, filho de Marco Aurélio Monteiro de Barros e de Laura Man­ so Monteiro de Barros, citados no Cap. 15, § 1. onde se descreve a geração. 2-8 José Ribeiro Junqueira Nasceu a 13 de setembro de 1917. Fazendeiro. Casou com Cibele Torres Mota. 2-9 Dr. Antonio Ribeiro Junqueira Nasceu a 22 de março de 1919. Formou-se em Vete­ rinária. 1-2 Dr. José Monteiro Ribeiro Junqueira Nasceu a 27 de agosto de 1871, como prova a certidão de batismo conservada no Arquivo da Faculdade de Direito de São Paulo. ‘Modesto Teófilo Alves Ribeiro, Presbítero Secular do Há“bito de São Pedro, Cura do Curato de Nossa Senhora da “Conceição de Bela Vista, Diocese de São Sebastião do Rio “de Janeiro. Certifico que a fls. 181 do registro de batiza“dos deste Curato, relativos ao ano de 1871 se acha o as“sento do teor seguinte: Aos vinte e cinco dias do mês de “setembro de 1871 neste Curato de Nossa Senhora da Con­ ceição de Bela Vista, batizei solenemente e puz os Santos “Oleos ao inocente José, branco, nascido a vinte e sete dias “do mês de agosto do dito ano, filho legitimo de José Ri“beiro Junqueira e de Antonia Augusta Monteiro Lobato “Junqueira. Foram padrinhos, o Tenente Coronel Antonio “Augusto Monteiro de Barros Galvão de São Martinho e “Joana Evangelista Monteiro Lobato de Rezende e para "constar fiz este assento em que me assino. O Cura, Pa“dre Luiz Manuel Corrêa. Nada mais se continha no dito ‘assento a cujo original me reporto. Ite in fidei Parochi. “Residência paroquial vinte e dois de fevereiro de 1889. O “Cura, Modesto Teófilo Alves Ribeiro. Atestamos ser ver“dadeira a firma do Padre Modesto Ribeiro, no verso des“te. Rio de Janeiro, 6 de março de 1889. Francisco J. Bo“telho — Macedo Sobrinho — Abreu Quartim. Reconheço “verdadeiras as duas firmas supra. Rio de Janeiro, 6 de “março de 1889. Em testemunho da Verdade, (signal pu­ d i c o ) , Pedro Evangelista de Castro, Tabelião”. Bacharel em Direito formado em São Paulo no dia 8 de dezembro de 1893. Durante sua passagem pelos bancos

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acadêmicos em S. Paulo foi distinguido pelos conterrâneos ■com a vice-presidência do Club Republicano Mineiro, com a presidência da Sociedade Mineira de Beneficência e com o lugar de redator chefe da revista “Minas Acadêmica”. Regressando a Leopoldina encetou a carreira política como vereador à Câmara Municipal e seu presidente e descreveu em seguida a brilhante trajetória: deputado estadual; de­ putado federal, fez parte da Comissão de Finanças e seu presidente; senador federal; secretário da Agricultura dc Estado de Minas. Não limitou o seu dinamismo e assombrosa atividade só à política; foi fazendeiro; fundador e organizador da Comp. Força e Luz de Cataguazes-Leopoldina e mais que tudo, o incorporador de um dos mais importantes estabelecimen­ tos de crédito do país, do Banco Ribeiro Junqueira S. A., instituição suficiente e bastante para glorificar um nome, que teve início na casa bancária Ribeiro Junqueira, Irmão e Botelho. Faleceu no Rio de Janeiro a 14 de maio de 1946, sepulta­ do em Feopoldina. Casou com sua prima, Helena de Andrade Ribeiro, (Lenita), filha de Joaquim Cândido Ribeiro, (irmão de Jose Ri­ beiro Junqueira) e de Maria Esmênia de Andrade Bote­ lho, filha, esta, do eminente político mineiro Conselheiro I »r. Fidelis de Andrade Botelho e de sua mulher Emerenciana Botelho. Em 1945 o casal teve a felicidade de festejar as bodas de ouro. Seus filhos: 2-1 Dr. Vanor Ribeiro Junqueira Nasceu a 11 de novembro de 1901. Engenheiro. Ca­ sou com sua prima, Heloisa Baker de Andrade Botflho, filha do Dr. Antero de Andrade Botelho, falecido no Rio de Janeiro a 7 de maio de 1939 e de Elisa Ba­ ker de Andrade Botelho, (Zizinha), falecida a 28 de agosto de 1949; neta paterna do referido Conselheiro Dr. Fidelis de Andrade Botelho e de Emerenciana Bo­ telho ; neta materna de Henrique Baker, comerciante na Capital Federal e de Francisca Ricardina de Rezen­ de, a qual era filha de Estevão Ribeiro de Rezende e de Ricardina Corrêa, agraciados por decreto imperial de 7 de outubro de 1853, com o titulo de Barões de Lorena. Filhos:

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3-1 Carlos Eduardo Botelho Ribeiro Junqueira Estudante de Direito na Faculdade Católica doRio de Janèiro. Nasceu a 9 de abril de 1930. 3-2 Rodrigo Botelho Ribeiro Junqueira Nasceu era 1932. 3-3 Gilda Botelho Ribeiro Junqueira Nasceu a 14 de fevereiro de 1935. 2-2 Dr. Jacy Ribeiro Junqueira Bacharel em Direito, advogado no Distrito Federal. Fez parte da diretória da Cia. Carbonífera do Urussanga. Casou com Maria da Conceição Carvalho Jun­ queira, filha do Dr. Diocleciano Teixeira de Carvalho, engenheiro civil e de Ana Helena dê Andrade Carva­ lho ; neta paterna de Pedro Alexandrino de Carvalho e de Iria Teixeira de Andrade, filha, esta, de Antonio Torquato Teixeira e de Urbana de Andrade Reis. Faleceu no Rio de Janeiro a 10 de setembro de 1950,. . havendo: 3-1 Zilah Carvalho Junqueira Nasceu a 19 de julho de 1929. 3-2 Lenira de Carvalho Junqueira Nasceu a 13 de junho de 1931. 3-3 Gilson de Carvalho Junqueira Nasceu em Araraquara, (S. Paulo) a 5 de julhode 1933. 3-4 Regina Helena de Carvalho Junqueira Nasceu no Rio de Janeiro a 11 de agosto de 1936. 2-3 Dr. Joaquim Cândido Ribeiro Junqueira Nasceu a 21 de junho de 1905. Diplomou-se em Di­ reito, advogado em Leopoldina; diretor do Banco Ri­ beiro Junqueira S. A .; fazendeiro. Casou com Laura Lustosa, filha do Dr. Custódio de Almeida Lustosa, antigo magistrado, juiz de direito em Leopoldina e. mais tarde, desembargador do Tribunal de Justiça. Tem: 3-1 Roberto Lustosa Junqueira Nasceu a 1 de abril de 1928. 3-2 Dea Lustosa Junqueira Nasceu a 9 de maio de 1929. 3-3 Evandro Lustosa Junqueira Nasceu a 18 de agosto de 1930. 3-4 Lenita Maria Lustosa Junqueira Nasceu a 27 de julho de 1936.

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3 -í José Joaquim Lustosa Junqueira Nasceu a 20 de maio de 1945. 1-3 Maria Nazaré Ribeiro Junqueira, (Lelé). Nasceu a 10 de fevereiro de 1873 e faleceu a 29 de agosto de 1915. Casou com o Dr. Francisco de Andrade Botelho, acatado chefe político em Minas Gerais, senador federal pelo mes­ mo Estado, um dos fundadores da casa bancária Ribeiro Junqueira, Irmão e Botelho, nascido a 23 de junho de 1867 e falecido no Rio de Janeiro a 12 de abril de 1923, filho do acima referido Conselheiro Dr. Fidelis de Andrade Bo­ telho e de Emerenciana Botelho. Filhos: 2-1 Dr. José Junqueira Botelho Engenheiro civil e mecânico pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Casou com sua prima, Gabriela de Andrade Bocelho, filha de Gabriel de Andrade Bote­ lho e de Helena de Andrade; neta paterna de Tomé Inácio Botelho e de Ana Ribeiro de A ndrade; neta ma­ terna de Valério Torquato de Andrade e de outra Ga­ briela de Andrade Junqueira. Por sua avó paterna, bisneta de Antonio Ribeiro de Carvalho e de Helena Nicésia Junqueira, filha dos Ba­ rões de Alfenas. Por sua avó materna, bisneta de Francisco de Andrade Junqueira, (do Cafundó), filho dos referidos Barões de Alfenas, e de Maria Ribeiro de Andrade, filha dc Antonio Ribeiro de Carvalho, supra. Filhos: 3-1 Yeda Junqueira Botelho 3-2 Lilia Junqueira Botelho. Casou com Amarílio Vasconcelos Pereira de Sou­ za, filho de Cristovão Pereira de Souza e de Terezinha Vasconcelos. 2-2 Dr. Adauto Junqueira Botelho Nasceu em Leopoldina a 12 de maio de 1895. Recebeu o diploma de Doutor em Medicina, na Faculdade do Rio de Janeiro em dezembro de 1916. Diretor do Sa­ natório Botafogo. Livre Docente na Faculdade de Me­ dicina. Psiquiatra, exerce alto cargo e chefe de clínica no Hospicio Nacional e diretor do Serviço de Psiquia­ tria em todo o Brasil. Escritor e publicista, a relação de seus trabalhos consta no “Dicionário Bio-Biblioçjrájico”, de Velho Sobrinho, 1-55.

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Casou com Gabriela Vilela, (Biéla), filha do D njSabriel Vilela de Andrade, falecido no Rio de Janeiro a 27 de dezembro de 1946, contando 82 anos de idade e de Emília de Andrade Botelho, (Maloca), irmã de Gabriel de Andrade Botelho, sogro de José Junqueira Botelho. 2-1 neste §. Filhos: 3-1 Nilza Maria Vilela Botelho Nasceu a 21 de novembro de 1920 em São Paulo; casou no Rio de Janeiro a 10 de abril de 1948 com o Dr. Antonio Megale, facultativo em Poços de Caídas, nascido em Rivelo, (Italia) a 5 de junho de 1916, formado em Medicina na Universidade do Brasil, (Distrito Federal), filho de Vicenzo Me­ gale e de Tereza Felizzola Megale. Tem uma filha: 4-1 Maria Tereza Botelho Megale Nasceu em Poços de Caídas a 7 de maio de 1949. 3-2 Sérgio Junqueira Botelho Casou no Distrito Federal com Maria Helena Rêgo Monteiro, filha do Dr. Oswaldo Rêgo Montei­ ro e de Maria de Lourdes Monteiro. Esta, D. Ma­ ria de Lourdes, soubemos por informações de pa­ rentes, que também pertence à familia Monteiro de Barros, mas não conseguimos apezar de esfor­ ços, proceder a ligação. Filha: 4-1 Andréa Rêgo Monteiro Botelho 3-3 Yolanda Junqueira Botelho. Casada com sêu primo, Tenente Francisco Gabriel Vilela, filho de Tomé Botelho Vilela e de Maria do Carmo Junqueira. (Tomé é irmão de Gabriela Botelho Vilela, (Biela). 2-3 Dr. Ormeu Junqueira Botelho Engenheiro civil. Nasceu em Santa Isabel a 13 de mar­ ço de 1897.- Fez parte da diretória do Banco Ribeiro Junqueira S. A. em Leopoldina, tendo ocupado a pre­ sidência do Banco após o falecimento do Dr. Ribeiro Junqueira; industrial de tecidos; fazendeiro; diretoi* da Comp. Força e Luz de Cataguazes — Leopoldina. Casou com Dora Muller, filha de ........ Miiller e de Alice Miiller.

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Filhos: 3-1 Francisco Eduardo Miiller Botelho • Nasceu a 18 de dezembro de 1925. Oficial, l.° Tenente de Aviação. Casou com Ma­ ria Gabriela Ferreira, filha do Dr. Manuel Ferreira, do Brasil Central, e Ruth Leal, filha do Dr. Aurelino Leal. Tem: 4-1 Ruth Maria 3-2 Gilberto Miiller Botelho Nasceu a 27 de maio de 1927. Estudante de Di­ reito. 3-3 Lia Miiller Botelho Nasceu a 20 de abril de 1930. 3-4 Ivan Miiller Botelho Nasceu a 16 de março de 1934. 3-5 Alice Miiller Botelho Nasceu a 3 de abril de 1944. 2-4 Emerenciana Junqueira Botelho Casou em Leopoldina a 4 de maio de 1926 com o Dr. Otávio Armond Tostes da Fonseca, bacharel em Di­ reito, formado no ano de 1915 na Faculdade de Ci­ ências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, filho de Marciano Armond da Fonseca e de Maria Tostes da Fonseca; neto paterno de Francisco Antonio da Fon­ seca e de Lucinda Maria de Jesus; neto materno de Ma­ nuel Fernandes Tostes e de Benvinda Valentina de Souza Tostes. O Dr. Otávio exerceu durante muito tempo o cargo de diretor do Banco Ribeiro Junqueira S. A. Hoje re­ side no Distrito Federal e é proprietário de uma produti­ va fazenda de café em Miracema. Seus filhos: ■3-1 Aloysio Otávio Botelho Tostes Nasceu a 30 de maio de 1927. Bancário, no Banco Ribeiro Junqueira S. A. 3-2 Myriam Botelho Tostes Nasceu a 21 de fevereiro de 1929. 3-3 Marcelo Botelho Tostes Nasceu a 25 de agosto de 1934. 2-5 Dr. Antonio Junqueira Botelho Bacharel em Direito e advogado. Durante algum tem­ po fez parte da diretória do Banco Ribeiro Junqueira .S. A.



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Casou com Yara Moglia Tavares, filha de Alberto Ta­ vares e de Branca Tavares, abastados estancieiros em Bagé, Rio Grande do Sul. Filhos: 3-1 Rodolfo Tavares Botelho Nasceu a 13 de março de 1938. 3-2 Yara Maria Tavares Botelho Nasceu a 21 de novembro de 1940. 3-3 Margarida Maria Tavares Botelho Nasceu a .28 de junho de 1942. 3-4 Antonio Carlos Tavares Botelho Nasceu a 29 de novembro de 1943. 3-5 José Maria Tavares Botelho Nasceu em 1946. 2-6 Dr. Nanto Junqueira Botelho ■ , Nasceu em Leopoldina a 1 de agosto de 1907. Enge­ nheiro civil. Reside no Rio de Janeiro, presidente da Cia. Ceibrasil. Casou com Maria Ligia Assunção de Araújo, filha do Dr. José Assunção Viriato de Araújo e de Anita Assunção. 1-4 Dr. Custódio Monteiro Ribeiro Junqueira Nasceu a 25 de fevereiro de 1875 e faleceu a 18 de marçode 1941. Foi presidente da Câmara Municipal de Leopoldi­ na, fazendeiro, médico, devotado e poderoso auxiliar de seu irmão Dr. José Ribeiro Junqueira em todas as suas em­ presas, principalmente da casa bancária Ribeiro Junqueira,. Irmão e Botelho. Onde, porem, sua personalidade se destacou e adquiriu a aureola de glória, despertando sentimentos de gratidão e oreconhecimento de todas as classes e camadas sociais da cidade de Leopoldina e zona subsidiária, foi na “Casa de Caridade Leopoldinense’, à qual consagrou a maior parte de sua existência e avultada parcela de sua fortuna, tiran­ do-a do marasmo em que jazia para transformá-la em mo­ delar estabelecimento cirúrgico-hospitalar. A êle lambem deve o povo daquela cidade a fundação e inauguração do “Colégio Leopoldinense”, antigo “Ginásio Leopoldinense”, auxiliado por seu cunhado José BotelhoReis, (Zezé Reis). CasouVom Emerenciana Botelho Reis Junqueira, filha de Olímpio de Souza Reis e de Helena Constança de Andra­ de Botelho; neta paterna de José de Souza Meireles e de sua segunda mulher Ana Paulina de Rezende Reis; neta:

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materna do já citado Conselheiro Dr. Fidelis de Andrade Botelho e de Emerenciana Botelho. Filhos: 2-1 Renato Monteiro Junqueira Nasceu a 24 de agosto de 1900. Exerceu o cargo de um dos diretores do Banco Ribeiro Junqueira e de seu gereríre desde o início das operações na cidade do Rio de Janeiro. Casou com Helena Botelho Vilela, (irmã de Gabnela, esposa do Dr. Adauto, acima citado no n. 1-3 ), filha do Dr. Gabriel Vilela de Andrade, fazendeiro em Franca e de Emília de Andrade Botelho. Filhos : 3-1 Wanda Renato Junqueira Nasceu a 10 de abril de 1925. Casou com o ofi­ cial de Marinha, Capitão Luiz Azambuja Maurí­ cio de Abreu, filho de Teófílo Otoni Maurício de Abreu. O Capitão Luiz Azambuja, nasceu no Districo • Federal a 17 de setembro de 1922. Aspirante a Guarda Marinha a 31 de março de 1939; 2.° Te­ nente a 17 de março de 1944; Io Tenente a 31 de abril de 1945 ; Capitão-Tenente a 31 de dezembro de 1947. Ocupa o número 243 na lista dos Capitães Te­ nentes, organizada e publicada no “Almanaque” do Ministério da Marinha para 1950, pág. 132. Tem um filho: 4-1 Bruno Junqueira de Abreu Nasceu a 11 de maio de 1951. 3-2 Heleno Renato Junqueira Nasceu a 30 de outubro de 1927. Estudante d Engenharia. 3-3Renata Renato Junqueira Nasceu a 2 de outubro de 1929. Casou com o 4' nente aviador Carlos Mário da Costa Borges, avia­ dor e piloto"da Panair. Tem : 4-1 Carlos Roberto Nasceu a 30 de abril de 1949. 4-2 Luiz Fernando Nasceu a 21 de dezembro de 1950. 2-2 Dr. Haroldo Monteiro Junqueira Engenheiro arquiteto, construtor, um dos fundadores da firma Cavalcanti Junqueira S. A. a quem devemos a construção de vistosos prédios particulares e sober­ bas edificações públicas, entre outros, o edifício do Mi-



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nistério da Fazenda, da Viação, da Penitenciária, e aci­ ma de todos o Estádio Municipal do Rio de Janeiro.. Fez parte da diretória do Banco Ribeiro Junqueira S._ A. e hoje é diretor da S. A. Fabrica dé Papel Sam Maria, em Porto Novo e da fazenda Niagara S. A. em Leopoldina, que pertenceu aos antepassados e que até esta data é considerada corno estabelecimento modelar. Desde 1946 ocupa o lugar de diretor da Sociedade Bra­ sileira de Criadores de Gado Guernesey. Alem disso o Dr. Haroldo, em horas de descanço e de lazer, desvia a atenção para estudos genealógicos, dos, quais é apaixonado cultor; a êle devemos preciosas, informações. Casou no Rio de Janeiro a 21 de setembro de 1929' com Maria Carolina Resse de Gouvêa -(May), filha, do Dr. Vitor Resse de Gouvêa e de Maria Carolina Ro­ drigues dos Santos Resse de Gouvêa; neta paterna de outro Vitor Resse de Gouvêa, casado na Igreja da Candelária, Rio, a 27 de janeiro de 1872 com Maria Carolina Bandeira de Gouvêa; neta materna do Dr. José Rodrigues dos Santos, notável médico parteiro eginecologista, fundador da Maternidade de São Paulo, em 1895, autor de valiosos trabalhos médicos, casadocom Maria Resse Simonard. Maria Carolina Bandeira de Gouvêa era filha do Co­ mandante Leopoldo Bandeira de Gouvêa e de Evangelina de Brito. Maria Resse Simonard era filha de Pedro Simonard,. francês, e de Carolina Resse, pais também, de Matil­ de, Condessa de Paranaguá pela Santa Sé. Carolina Resse era filha do Barão de São Vitor, (Vitor Guilherme Resse) e de Henriqueta Maria Brest. Filhos: m 3-1 Ronaldo Gouvêa. Junqueira Nasceu a 8 de julho de 1930. Estudante de En­ genharia, E. N. E. 3-2 Humberto Gouvêa Junqueira Nasceu a 30 de agosto de 1936. Ginasiano no Co­ légio Santo Inácio. 2-3 Graciema Monteiro Junqueira Casou com o Dr. Carlos Coimbra da Luz, (2.° casa­ mento deste), nascido em Três Corações, Minas), fi-

591 lho do Desembargador Dr. Alberto Gomes Ribeiro da Luz e de Augusta Coimbra. O Dr. Carlos Luz provem de antigas cepas bandeiran­ tes e paulistas, como passamos a demonstrar. O Capitão Mor João de Toledo Piza Castelhanos, na­ tural de Taubaté, neto paterno de Dom Simão de To­ ledo Piza, fundador da familia dêste nome no Brasil, casado com Maria Pedroso, transferiu residência para o sul de Minas, para as margens do Rio Verde, atraí­ do pela mineração. Fundou o arraial de Santo Antonio do Vai da Piedade da Campanha do Rio Verde, onde faleceu a 30 de dezembro de 1748. Deixou vasta pro­ le, nada menos que 11 filhos, sendo seis mulheres. Estas se casaram, a maioria, com portuguêses e por sua vez se desdobraram em enormes famílias, a tal ponto, que poderemos dizer que quase todas as famílias gradas do Sul de Minas procedem do casal do Capitão Mor João de Toledo. A enorme geração está detalhadamente descrita, até 1900, pelo Dr. Silva Leme, “Genealogia Paulistana”, vol. 5.°, de pág. 448 em diante. a) A segunda filha, Branca de Toledo, casou com o por­ tuguês Francisco Xavier da .Silva. Tiveram onze filhos, sendo o segundo. b) Maria Rosa de Toledo. Casou com o Capitão Ma­ nuel Teixeira Ribeiro, português de Braga, tendo tre­ ze filhos, sendo o terceiro : c) Bernardino Teixeira de Toledo, cavaleiro profes­ so da Ordem de Cristo, fez parte do senado da Câma­ ra Municipal da vila da Campanha. Casou e teve uma filha: d) Rita de Cassia Gomes. Faleceu em 1884 em Alfenas. Foi casada com o português, Major Antonio Joaquim Gomes, procedendo do casal treze filhos. O sexto, mu­ lher, recebeu o nome d e : e) Mariana Brandina Gomes Ribeiro. Casou com o Dr. Antonio Máximo Ribeiro da Luz, juiz de direito da Campanha, onde faleceu em 1889. A sua prole consta de dez filhos, sendo o sétimo: f) Dr. Alberto Gomes Ribeiro da Luz, juiz de direito

de Três Corações, de Lavras, desembargador, casado com Augusta Coimbra, (filha de Cesário de Assis Coim­ bra e de Maria da Luz Coimbra), que são os progeni­ tores do Dr. Carlos Luz, como acima escrevemos. A propósito desta ascendência e para homenagear a personalidade do patriarca Capitão-Mor João de Tole­ do Piza Castelhanos, realisou-se na Biblioteca Muni­ cipal de S. Paulo, no dia 30 de dezembro de 1948, se­ gundo centenário de sua mofte, memoraveLconferência promovida pelos Drs. Gabriel de Rezende Filho, Antonio de Toledo Piza, Eduardo Vilhena de Morais, J. C. de Morais Filho e Dr. Carlos da Silveira, conferên­ cia reproduzida na Revista do Arquivo Municipal” n. 126, na qual também tomou parte o preclaro historia­ dor e sacerdote jesuita Pe. Hélio Abranches Viotti. Estivemos presentes à tocante homenagem prestada por paulistas descendentes do Capitão-Mor e por minei­ ros residentes em S. Paulo, filiados ao mesmo tronco e a quem o Dr. Carlos da Silveira brindou com os ad­ jetivos: longevo, sóbrio, altivo, honestíssimo, devota­ do à familia e ao Rei, republico exemplar, profunda­ mente religioso. Acrescentamos: esta arvore só poderia produzir bons frutos. Sôbre os Coimbra pudemos apurar somente informa­ ções mais modernas. / Na época em que a atual e prospera cidade de Muzambinho figurava no mapa da província de Minas Gerais como incipiente e modesta povoação, conhecida pelo no­ me de São José de Boa Vista, inaugurada em 1852 e elevada a distrito de paz nos termos da lei n.° 1095 de 8 de outubro de 1860, pertencente à paroquia de Cabo Verde, exercia o cargo de professor régio, alem de es­ timada autoridade policial, Camilo Maria de Lelis Coim­ bra. Teve de seu casamento, pelo menos, cinco filhos. Antonio Carlos, (Totó) de Azevedo Coimbra; Vigilato; Francisco, morto na guerra do Paraguai; Camila, ca­ sada com Prospero Paulielo e finalmente, Cesário que nos interessa. Cesário Coimbra, Tenente-Coronel, tornou-se a perso­ nalidade de maior, destaque na vida social e o verda-

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deiro impulsionador do progresso local, alem de chefe político de real prestígio. A êle, Muzambinho muito deve, principalmente pelo que fez naquela fase de for­ mação e crescimento. Tal era a sua influência eleitoral, que ao ser elevada a vila de Muzambinho à categoria de cidade, (1881), sobrepujou a todos os companhei­ ros de chapa na primeira eleição e recebeu a alta con­ sagração de presidente da primeira Câmara Munici­ pal. Casou com Maria Teodora Coimbra e teve oito filhos: quatro mulheres, Hortênsia, Maria Antonieta, Julieta e Augusta. Com estas filhas deu-se um acontecimento pouco vulgar e que merece permanecer assinalado; casaram-se com quatro irmãos de importante família do Sul de Minas, reunindo assim dois grupos de magna projeção social. Hortência casou com o Dr. Américo Gomes Ribeiro da Luz, (Dr. Américo Luz), médico, deputado fede­ ral à Constituinte de 1891, presidente da Comp Estra­ da de Ferro Muzambinho. Maria Antonieta casou com o Dr. Arlindo Luz, enge­ nheiro de renome nacional, uma das glórias da enge­ nharia brasileira, antigo diretor da Estrada de Ferro No­ roeste do Brasil, reformador e reconstrutor da Estra­ da de Ferro Sorocabana. Julieta casou com o Coronel Augusto Gomes Ribeiro da Luz, fazendeiro. Augusta casou com o Dr. Alberto Gomes Ribeiro da Luz, formado em Direito, magistrado respeitadíssimo, pai do Dr. Cario Luz, do texto. Os filhos varões, do Tenente Coronel Cesário, foram : Dr. Rodolfo, primeiro filho de Muzambinho, formado em Medicina e que transferindo sua residência para a província de São Paulo aí casou com uma filha dos Ba­ rões de Arari, deixando respeitável geração; Lindolfo; Camilo e Aristides. Este continuou com o prestígio pa­ terno e com a chefia do partido, passando por sua mor­ te o bastão de comando ao Dr. Licurgo Leite. O Dr. Carlos Luz diplomou-se em Direito na Facul­ dade de Belo H orizonte; enquanto estudante trabalhou na Secretaria do Interior, de M inas; prefeito de Be­ lo Horizonte; secretario da Viação e Obras Públicas no govêrno do Dr. Olegário Maciel; secretário do In-

594 terior na Interventoria do Dr. Benedito Valadares, ten­ do assumido varias vezes, interinamente, o cargo de in­ terventor ; deputado federal pelo seu Estado, foi acla­ mado leader da maioria; presidente e diretor da Caixa Económica Federal, do Distrito Federal; ministro da Justiça na presidência do General Dutra e finalmente, em 1948, diretor presidente do Banco Ribeiro Junquei­ ra S. A. O Dr. Carlos Luz foi casado em primeiras núpcias com Maria José Dantas, tendo dois filhos: Rui e Augusto Dantas da Luz. Com D. Graciema tem : 3-1 Fernando Junqueira da Luz Nasceu a 18 de fevereiro de 1930. Estudante de Engenharia, E. N. E. 3-2 Beatriz Junqueira da Luz Nasceu a 26 de outubro de 1932. 2-4 Dr. Alkindar Monteiro Junqueira Nasceu em Leopoldina a 19 de abril de 1904. Médico, transferiu residência para o Estado de S. Paulo. Lavrador e pecuarista na zona Noroeste. Membro do Conselho Consultivo da Sociedade Rural Brasileira; delegado à Convenção Económica de Terezopolis; de­ legado paulista ao Convénio do D. N. C. Autor do importante trabalho “Assistência Médica Rural”. Se­ cretário da Agricultura. Casou na cidade de S. Paulo, (Liberdade, liv. de ca­ samentos n. 39, fls. 139), no dia 9 de setembro de 1929 com Gilda Vilela Ferreira, filha de Olivio Al­ ves Ferreira, antigo e acreditado comerciante de café na praça de Santos, fazendeiro na Noroeste e de Antonia Vilela Ferreira; neta paterna de Francisco Fer­ reira, já falecido, fazendeiro em Uberaba e de Maria Francisca Ferreira, (l.° çasamento desta); neta máterna de André Vilela de Andrade e de Rita Martins de Andrade. André Vilela de Andrade era filho de Francisco Mar­ tins Ferreira da Costa e de Emerenciana Vilela de An­ drade ; neto paterno de André Ferreira da Costa e de Ana Eusébia Martins Ferreira da Costa; neto mater­ no de Fernando Vilela de Andrade e de Rita Vilela de Andrade. Rita Martins de Andrade, (avó de D. Gilda), era fi­ lha de José Esteves de Andrade e de Francisca Caroli-

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na Vilela de Andrade; neta paterna de Francisco Antonio da Costa e de Maria Zemilia de Andrade Costa; neta materna dos referidos Fernando e Rita Vilela de Andrade. Filho: 3-1 Guilherme Monteiro Junqueira Nasceu a 18 de agosto de 1931. Estudante de Agronomia na Escola Superior de Agricultura de Piracicaba. 2-5 Heleno Monteiro Junqueira Nasceu a 31 de agosto de 1905 e faleceu a 26 de de­ zembro de 1918. 2-6 Antonia Monteiro Junqueira, (N ini). Casou em Leopoldina a 26 de outubro de 1929 com o Dr. Nilo Colona dos Santos, engenheiro, nascido no Rio de Janeiro a 6 de junho de 1902, filho de Antonio Barbosa dos Santos e de Zulmira Colona dos San­ tos, filha de Daniel Maria Colona, brasileiro, vinculalado à importante familia italiana dos “Colona”. Filhos: 3-1 Rogério Junqueira Colona dos Santos Nasceu em Leopoldina a 14 de dezembro de 1930. Estudante de Engenharia na Escola Nacional de Engenharia. 3-2 Lídia Colona dos Santos Nasceu no Rio de Janeiro a 15 de junho de 1932. 2-7 Lelé Monteiro Junqueira Madre Maria Nazareth, no Convento da Assunção, no Rio. Professou e recebeu o hábito no dia 10 de abril de 1940. 2-8 Léa Monteiro Junqueira Casou no Rio de Janeiro a 9 de abril de 1942 com o Dr. Aleixo de Magalhães Lustosa, nascido a 2 de abril de 1912, médico, formado no Rio a 2 de dezembro de 1933, filho de João de Almeida Lustosa e de Olivia de Magalhães Lustosa; neto paterno do Dr. João Ba­ tista de Pimentel Lustosa, de quem já cogitamos e de Delfina Eugênia de Almeida Lustosa; neto materno de Custódio de Almeida Magalhães e de Ambrosiiia de Almeida Magalhães. (Silva Leme, 6-272). Filhos: 3-1 Ricardo Junqueira Lustosa Nasceu a 7 de maio de 1943.

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3-2 Léa Maria Junqueira Lustosa Nasceu a 5 de dezembro de 1944. 3-3 Leonardo Junqueira Lustosa Nasceu a 3 de junho de 1946. 3-4 Bernardo Junqueira Lustosa Nasceu a 25 de janeiro de 1949. 1-5 Dr. Gabriel Monteiro Ribeiro Junqueira Nasceu a 16 de setembro de 1876 e faleceu a 9 de setem­ bro de 1945. Engenheiro, um dos organizadores da Comp. Força e Luz de Cataguazes, Leopoldina. Durante muitos anos dedicouse também à agricultura na fazenda Niagara. Casou com Ana Paulina (Anita) Botelho, filha de Olímpio Meireles de Souza Reis e de Helena Constança de Andrade Rotelho, já referidos no n. 1-4. Não houve filhos. 1-6 Antonia Monteiro Junqueira, (Pequetita) Casou com Antonio de Andrade Ribeifo, (Turrico), fa­ zendeiro, filho de Joaquim Cândido Ribeiro, já citado; ti­ veram nove filhos inscritos de 2-1 a 2-9: 2-1 Helena Nicésia Ribeiro Casou na cidade de Leopoldina a 23 de janeiro de 1932 com o Dr. Isidro Gil, engenheiro agrónomo, da burilia Morais Gil, da zona da Mata e que durante algum tempo exerceu o cargo de diretor da Estação Expe­ rimental de Botucatu, (S. Paulo). Tem três filhos: 3-1 Gilena Ribeiro Gil Nasceu a 22 de janefro de 1933. 3-2 Ligia Ribeiro Gil Nasceu a 7 de junho de 1934. 3-3 Lelé Ribeiro Gil Nasceu a 27 de junho de 1935. 2-2 Dr. Murilo Junqueira Ribeiro Nasceu a 15 de outubro de 1912. Casou com Lidia Alice Ribeiro, tendo: 3-1 Murilo. 3-2 Carmen 2-3 Dr. Hélio Junqueira Ribeiro Nasceu a 2 de maio de 1914. Bacharel em Direito e advogado na Capital Federal. Casou a 26 de outubro de 1938 com Célia de Quei­ roz Ribeiro, filha do Coronel Astorico de Queiroz, fazendeiro em Lafaiete, falecido a 22 de novembro de 1948 e de Alexandrina Bandeira de Queiroz. Tem:

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3-1 Márcio Ribeiro Junqueira Nasceu a 11 de outubro de 1939. 3-2 Eliane Junqueira Ribeiro Nasceu a 30 de maio de 1944. 2-4 Dr. Geraldo Junqueira Ribeiro Nasceu em Leopoldina a 13 de agosto de 1915. Medico, formado em 1938, psiquiatra, por concurso. Casou no Rio de Janeiro a 26 de dezembro de 1942, com Zilka Furtado, falecida em 1949, filha de Pedro L. Furtado de Mendonça e de Maria Cândida Braga Furtado de Mendonça. Não houve filhos. 2-5 Nicia Junqueira Ribeiro Nasceu a 26 de novemb.ro de 1918. Casou com o Dr. Álvaro Campeio no dia 26 de julho de 1947 e esteve ca­ sada apenas dois meses, pois faleceu a 26 de setem­ bro de 1947. 2-6 Miralda Ribeiro de Queiroz Nasceu a 20 de julho de 1920. Casou a 17 de março de 1941 com Astorico Bandeira de Queiroz, filho de Astorico de Queiroz, acima mencionado no n. 2-3. Filhos: 3-1 Alcir Ribeiro de Queiroz Nasceu a 24 de fevereiro de 1943. 3-2 Moema Ribeiro de Queiroz Nasceu a 8 de novembro de 1945. 3-3 Astorico Ribeiro de Queiroz. Nasceu a 16 de agos­ to de 1950. 2-7 Dr. Ben Hur Junqueira Ribeiro Nasceu a 29 de janeiro de 1922. Engenheiro. Casou com Marilia Ferreira, filha do Dr. Aristides Ferreira e de Carmen Ferreira. 2-8 Tarcílio Junqueira Ribeiro Nasceu a 2 de outubro de 1923. Casou com Yeda Mou— lin, tendo: 3-1 Yeda Maria, nascida em fevereiro de 1951. 2-8 Lélia Junqueira Ribeiro Freira no Colégio Assunção, no Rio. Madre Glória Eu­ genia. 1-7 Sebastião Monteiro Junqueira Nasceu em Leopoldina a 6 de fevereiro de 1890. Solteiro-

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§ 7 — Clara Monteiro Lobato Galvão de São Martinho Ultima filha do Tenente-Coronel Antonio Augusto Mon­ teiro de Barros Galvão de São Murtinho. Casou com Francisco Celidônio Gomes dos Reis, natural de São José do B a rre iro (h o je Barreiros, São Paulo), filho de José Celidônio Gomes dos Reis e de Catarina de Jesus Alves Go­ mes dos Reis, antigos lavradores no município, proprietários da fazenda Formoso, onde está construído exatamente o Club dos Duzentos; neto paterno do Capitão Joaquim Gomes de Siquei­ ra e Mota, natural de Cunha e aí casado em 1804 com Maria Felizarda dos Reis. O Capitão Joaquim Gomes de Siqueira e Mota era filho de José Gomes da Mota, casado em 1746, em Guaratinguetá, com Catarina Gomes de Siqueira, filha do português José Go­ mes de Gouvêa e de Maria Nunes de Siqueira, filha, esta, do Capitão José Nunes de Siqueira e 3.a esposa Ana Luis Mon-“ teiro (Silva Leme, 8-212). Emilio Zaluar, em sua “Peregrinação pela Província de São Paulo”, (1860-1861), deixando a cidade de Bananal, visitou o imóvel rural de Fabiano Pereira Barreto e passou um dia na fa­ zenda do Formoso, à margem do rio do mesmo nome e de pro­ priedade do Capitão José Celidônio Gomes dos Reis. Deixou consignadas em seu roteiro as mais lisongeiras im­ pressões, recebidas não só pela amabilidade do proprietário, co­ mo também pelas magnificas instalações agrícolas, que, a seu ver, foram organizadas e aparelhadas por um espírito adiantado e progressista. Deixou D. Clara quatro filhos, inscritos de 1-1 a 1-4: 1-1 José Celidônio Monteiro dos Reis Casou em primeiras núpcias com Leopoldina Teixeira de Barros, filha de João Evangelista Teixeira de Barros e de Constança de Aquino Leite Teixeira de Barros, tendo: 2-1 João Celidônio Teixeira de Barros Casou com Aspásia Teixeira de Oliveira, tendo: 3-1 José 3-2 Inah 3-3 Maria Aparecida 3-4 Edmar 3-5 Carlos 3-6 Isa 3-7 Oswaldo 2-2 José Celidônio Monteiro dos Reis.



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Já falecido. Foi casado com Antonia Teixeira Leite de Barros, filha de Gabriel Teixeira Leite de Barros. T em : 3-1 Maria Aparecida 2-3 Oswaldo Celidônio Teixeira de Barros Casou com Ester Teixeira de Oliveira, irmã de Aspásia, (2-1 acima). Filhos: 3-1 Pedro 3-2 Oswaldo. Em segundas núpcias casou José Celidônio Monteiro dos Reis com Aidée Fernandes de Lima, filha de Francisco Fernandes de Lima e de Edwiges Barroso. Tem : 2-4 Maria Aparecida de Lima Celidônio Casou com Alfredo Lange, tendo: 3-1 José Maria 3-2 Marcelo 3-3 Marcos 3-4 Newton. 2-5 Juraci de Lima Celidônio Viuva do Dr. Carlos Barroso Lima, tendo: 3-1 Carlos Barroso Lima 3-2 Alberto Barroso Lima. 2-6 Dr. Haroldo Celidônio Lima dos Reis Cirurgião dentista na Capital Federal. Nasceu em Ce­ lidônio, município de Palmas, (M inas), a 16 de se­ tembro de 1907. Casou no Rio de Janeiro com Zara Santos Reis, filha de Gastão Santos e de Alda de Sou­ za Santos. Tem um filho: 3-1 Márcio Santos Reis Nasceu no Distrito Federal a 12 de dezembro de 1940. 2-7 Inah Celidônio de Lima Reis 1-2 Maria de Nazaré Celidônio Monteiro dos Reis Casou com Zoroastro Eugênio dos Reis Cleto, já falecido, filho de Eugênio Cleto Moreira e de Inês Maciel Gomes dos Reis, filha, esta, do Alferes Joaquim Silvério Gomes dos Reis, (irmão de José Celidônio), e de Emilia Vieira Ma­ ciel. Filhos: 2-1 Francisco Celidônio Monteiro dos Reis Cleto Nasceu na estação Celidônio, no dia 18 de dezembro de 1893. Funcionário do Banco Lowndes, no R io ; casa• do no dia 16 de março de 1922 com Maria Zenaide

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Velho Monteiro, filha de A rtur Monteiro e de Maria da Conceição Costa Velho Monteiro. T ein: 3-1 Dr. Roberto de. Cleto Nasceu no Distrito Federal a 5 de novembro de 1923. Cirurgião dentista. 2-2 Esteia Celidônio Monteiro dos Reis Cleto Já falecida. Foi casada com o Dr. Maurício da Costa Velho, médico. Filhos: 3-1 Maria de Nazareth da Costa Velho Nasceu a 4 de abril de 1917 e casou a 9 de de­ zembro de 1937 com o oficial de Marinha, Caoitão de Corveta Dario Croccia de Morais, nascido em Pelotas a 11 de fevereiro de 1916, filho de Da­ rio Ferreira de Morais e de Ivete Croccia; neto paterno de Dario José Monteiro de Morais e de Leopoldina da Silva Ferreira; neto materno de Vitor Antonio Croccia e de Inocência Martins de Medeiros, todos vinculados a gradas famílias do Rio Grande do Sul. O Capitão Dario Croccia recebeu a graduação de Aspirante a Guarda Marinha a 26 de março de 1932; 2.° Tenente a 23 de janeiro de 1936; l.° Te­ nente a 26 de agosto de 1937; Capitão Tenente a 13 de fevereiro de 1942; Capitão de Corveta a 31 de dezembro de 1947; ocupa o n. 112 na lista dos Ca­ pitães de Corveta, lista organizada e publicada no Almanaque, para 1950, do Ministério da Marinha, pág. 99. Tem uma filha: 4-1 Stela Maria Croccia de Morais Nasceu na Capital Federal a 19 de agosto de 1942. 2-3 Durval Celidônio Monteiro dos Reis Cleto Nasceu no Distrito Federal a 16 de setembro de 1899 e aí casou a 24 de junho de 1922 com Rosalina Ferreira, filha de Manuel Coelho Ferreira e de Virgínia Sereno Ferreira. Tem: 3-1 Hélio Reis Cleto Nasceu no Rio de Janeiro a 6 de novembro de 1923. Tenente Aviador na F. A. B. 3-2 Herbert Reis Cleto Nasceu no Distrito Federal a 12 de junho de 1925. Tenente Aviador na F. A. B.

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1-3 Pedro Celidônio Monteiro dos Reis Casou em Leopoldina com Adelaide de Lima Monteiro de Castro, sua prima, filha do Dr. Lucas Mateus Monteiro de Castro e de Maria José de Miranda Lima Monteiro de Cas­ tro ; neta paterna de Mateus Herculano Monteiro de Castro e de Rosa Ferreira de Azevedo, Cap. 45 ; neta materna do Comendador Francisco de Paula Lima e de Francisca de Paula Monteiro de Miranda Ribeiro, filha do Visconde de Uberaba, como se vê no Cap. 22. Filhos, inscritos de 2-1 a 2-9: 2-1 Maria José Celidônio Monteiro dos Reis, (Maria fosé Celidônio Freire). Nasceu em Leopoldina a 1 de maio de 1913. Diplomada em Farmácia pela Escola de Farmácia da mesma localidade. Casou em Valença, (Estado do Rio), a 10 de setembro de 1936, com Anibal Freire, jornalis­ ta, despachante na Prefeitura do Distrito Federal, nas­ cido na fazenda “Restauração”, no município de Que­ luz, (Estado de São Paulo) a 23 de agosto de 1895, filho de João Batista Freire e de Ismenia Fróes Freire, êle de Sant’Ana dos Tocos, (Estado do Rio), ela, de Quatis de Barra M ansa; neto paterno de Américo do Carmo Fróes e de Maria Blandina Fróes. O nascimento do Sr. Anibal Freire está registrado no livro 2 de assentos de nascimentos, fls. 88, v., do cartó­ rio de paz de Queluz. Filhos: 3-1 Rosa Maria Celidônio Freire Nasceu no Rio de Janeiro a 10 de julho de 1939. 3-2 Maria Helena Celidônio Freire Nasceu no Rio a 2 de julho de 1940. 2-2 Dr. Francisco Celidônio Monteiro dos Reis Formado em Medicina, reside e clinica no Distrito Fe­ deral. Aí casou com Mirtes Freitas, filha de Álvaro Freitas e de Umbelina de Freitas. Sem geração. 2-3 Sebastião Celidônio Monteiro dos Reis Contador pela Escola de Comércio de Leopoldina, des­ pachante na Prefeitura do Distrito Federal. Casou com Maria Aparecida Sales, filha de Manuel de Paula Sales e de Ana de Paula Sales, de Valença. Filhos: 3-1 'fereza Celidônio Monteiro dos Reis 3-2 Sérgio Celidônio Monteiro dos Reis



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3-3 Mary Celidônio Monteiro cios Reis Nasceu na fazenda Degredo, Volta Grande, Minas, a 1 de fevereiro de 1948. Dr. Astério Celidônio Monteiro dos Reis Bacharel em Direito pela Facilidade de Direito de Ni­ terói e advogado no Capital Federal. Casou com Diva da Silva Reis, filha de Manuel da Silva e de Georgina Silva, de Mar de Espanha. Filhos,: 3-1 Adelaide Celidônio Monteiro dos Reis 3-2 Fábio Celidônio Monteiro dos Reis. Sebastião Hélio Celidônio Monteiro dos Reis Casou em Cataguazes, Minas, a 4 de julho de 1940 com Laura Pereira, filha de Belarmino Pereira de Mendon­ ça, falecido e de Ana de Menezes Pereira, antigos fa­ zendeiros no município. Filhos: 3-1 Hélio Pereira Celidônio Nasceu em Cataguazes a 24 de fevereiro de 1942 3-2 Vania Lúcia Pereira Celidônio Nasceu no Rio de Janeiro a 13 de novembro de 1943. Maria do Carmo Celidônio Monteiro dos Reis Diplomada pela Escola Normal de Leopoldina. Casou na Capital Federal a 18 de abril de 1942, com o Dr. Maurício Lopes Ielpo, formado em Medicina, residen­ te no Rio de Janeiro, filho de Francisco Ielpo e de Noe­ mi Domingues Ielpo; neto paterno de Pedro Ielpo e de Ana Tereza Scaldaferri Ielpo; neto materno de Jo­ sé Lopes Domingues e de Idalina Dias Lopes Domin­ gues. Tem: 3-1 Maurício Celidônio Ielpo Nasceu no Rio de Janeiro a 10 de fevereiro de , 1943. Clovis Celidônio Monteiro dos Reis Casou com Filomena Santos, filha do conceituado mé­ dico Dr. Pedro Santos e de Filomena Barbacefalo Santos. Cimodocéa Celidônio Monteiro dos Reis Diplomada pela Escola Normal Livre de Valença, Es­ tado do Rio. Casou no Rio de Janeiro a 29 de dezembfo de 1948 com o Dr. Jefferson de Araújo Silveira, engenheiro civil, natural do Limoeiro do Norte, Per­ nambuco, filho de João Pacífico Florêncio da Silveira e de Aurora de Araújo Silveira.



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2-9 Célia Celidônio Monteiro dos Reis Diplomada pela mesma escola. Casou no Rio de Ja­ neiro com Spencer Talto de Miranda. Filha: 3-1 Maria José. -4 Francisco Celidônio Monteiro dos Reis Já falecido; casou com Julieta Borges de Morais, residen­ te em São Paulo, filha de Laurentino Mendes de Morais e de Maria José Borges de Morais, vinculados a importan­ tes famílias do Norte de S. Paulo. Filhos: 2-1 Francisco Celidônio Monteiro dos Reis 2-2 Maria José Monteiro dos Reis Casou em S. Paulo a 25 de dezembro de 1944 com Waldir de Carvalho Musto, funcionário público mu­ nicipal, (C. M. T. C.), filho de Antonio Musto, de origem italiana e de Hermelinda Koebler de Carvalho, de origem alemã. Duas filhas: 3-1 Ana Maria de Carvalho Musto Nasceu em S. Paulo a 2 de março de 1946 3-2 Maria Helena de Carvalho Musto Nasceu em S. Paulo a 17 de janeiro de 1949.

Capítulo

38

CLARA M ON TEIRO DE BARROS GALVAO DE SAO' M ARTIN H O B a r o n e s a d e L e o p o l d in a

Terceira filha do Capitão Manuel José Monteiro de Barros e de sua mulher Inês de Castro Galvão de São Martinho. Casou no dia 29 de novembro de 1828 com seu primo, Ma­ nuel José Monteiro de Castro, Comendador da Ordem da Rosa e agraciado por decreto de 6 de setembro de 1862 com o titu­ lo de Barão de Leopoldina. (l.° ). Faleceu a 24 de dezembro de 1872, deixando considerável geração descrita no Capítulo 46. Vide.

Capítulo

39

FRANCISCA DE ASSIS M ON TEIRO DE BARROS GALVÃO DE SÃO M ARTINHO Quarta filha do Capitão Manuel José Monteiro de Barros e de sua mulher Inês de Castro Galvão de São Martinho. Casou com o Tenente Coronel José Maria Manso da Cos­ ta Reis, filho do Capitão Valeriano Manso da Costa Reis e de Ana Ricarda Marcelina de Seixas, ambos com ascendência des­ crita no Cap. 25. Tiveram onze filhos: § 1 — Valeriano Manso Monteiro da Costa Reis § 2 — Bernardo Manso Monteiro da Costa Reis § 3 —•«Maria Augusta Manso da Costa Reis § 4 — Francisco Manso Monteiro da Costa Reis § 5 — José Carlos Manso Monteiro da Costa Reis § 6 — Inês de Castro Manso Monteiro da Costa Reis § 7 — Manuel Manso Monteiro da Costa Reis § 8 — Dr. Antonio Romualdo Monteiro Manso § 9 — Marcos Manso Monteiro da Costa Reis § 10 — Ana Monteiro Manso da Costa Reis § 11 — João Carlos Manso Monteiro da Costa Reis. I{C

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§ 1 — Valeriano Manso Monteiro da Costa Reis Casou com Luisa Tereza Diniz, da familia Cortes e Mene­ zes. Houve quatro filhos, registrados de 1-1 a 1-4: 1-1 Elisa da Costa Reis Casou com Henrique Duarte da Fonseca, de Jauuária, tendo: 2-1 Antonieta Duarte da Fonseca Nasceu a 14 de junho de 1889 na fazenda Fortaleza,

1 — 606 — distrito de Angostura, município de Alem Paraiba. Ca­ sou na mesma localidade com o Ur. Ernesto Tornaghi,. médico, filho do Dr. Pedro Tornaghi, engenheiro, na­ tural de Milão, Italia, e de Julieta Camargo da Silva Tornaghi; neto paterno de Afonso Tornaghi e de Tereza Baraleli Tornaghi, italianos; neto materno do Ma­ jor Hipólito Machado Freire Pereira da Silva e de Maria Izabel Camargo da Silva, brasileiros. Residem em Petropolis. Filhos: 3-1 Dr. Henrique José da Fonseca Tornaghi Nasceu em Niterói a 31 de maio de 1918. Bachacharel em Direito, magistrado na Capital Federal,, exerce o cargo de Juiz de Direito da Vara Priva­ tiva de Registro Civil. Casou no Distrito Federal a 13 de setembro de 1941 com D. Nair de Almeida, que passou a se as­ sinar Nadir Tornaghi, filha de José de Almeida Campos e de Generosa Cardoso de Almeida; neta paterna de Pio de Almeida Azevedo e de Maria. José de Almeida Azevedo; neta materna de Joa­ quim Cardoso e de Josefina Cardoso. Filhos: 4-1 Maria Célia Tornaghi Nasceu no Distrito Federal a 12 de fevereiro, de 1943. 4-2 Henrique Tornaghi Filho Nasceu no Distrito Federal a 24 de março de 1947. 3-2 Maria Elisa Tornaghi Nasceu em Niterói a 30 de outubro de 1922, pia­ nista. 3-3 Maria de Lourdes Tornaghi Nasceu em Niterói a 27 de fevereiro de 1924. Pia­ nista. 3-4 Pedro Paulo Tornaghi Nasceu em Niterói a 23 de outubro de 1929. Es­ tudante de Direito. 2-2 Julieta Henrique da Fonseca Nasceu em Angostura. Casou na Basílica de Nossa Se­ nhora da Aparecida, (Aparecida do Norte) a 2 de se­ tembro de 1937, com o Dr. Othelo Gonçalves, filho de Manuel Joaquim Gonçalves e de Augusta de Frias Trin­ dade Gonçalves; neto paterno do Coronel Joaquim Isi­ doro Gonçalves e de Carlota Francisca das Chagas;:

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2-3 2-4 2-5 2-6 2-7 2-8

2-9

neto materno do Dr. Joaquim Augusto Trindade e de Henriqueta de Frias Vasconcelos Trindade. O Dr. Othelo Gonçalves formou-se em Direito no ano de 1922, na Faculdade do Estado do Rio, onde exer­ ce alto cargo no Ministério Público. Sem geração. Maríeta Henrique Duarte da Fonseca Georgeta Henrique Duarte da Fonseca Dr. Lafayete Henrique Duarte da Fonseca Rosita Duarte da Fonseca Guiomar H. Duarte da Fonseca Sérgio Henrique Duarte da Fonseca Nasceu em Angostura, Alem Paraiba, e casou em Pro­ vidência a 22 de maio de 1935 com Zélia Monteiro de Barros, filha de Marco Aurélio Monteiro de Barros e de Laura Manso Monteiro de Barros, já mencionados no Capitulo 15, § 1. n.° 1-11. Filhos: 3-1 Dilene Monteiro de Barros da Fonseca Nasceu em Providência a 30 de janeiro de 1936 3-2 Maria Regina Monteiro de Barros da Fonseca Nasceu em Providência a 13 de abril de 1937 3-3 Laura Monteiro de Barros da Fonseca Nasceu em Providência a 13 de junho de 1940 3-4 Henrique Monteiro de Barros da Fonseca Nasceu em Providência a 6 de março de 1943 3-5 Elisa Helena Monteiro de Barros da Fonseca Nasceu em Niterói a 22 de março de 1947. Dr. José Henrique Duarte da Fonseca Nasceu na mesma fazenda Fortaleza, acima mencio­ nada, a 14 de setembro de 1908. Médico, formado em 1933 na Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro. Casou em Alem Paraiba a 8 de setem­ bro de 1943, com Hilda de Figueiredo Cortes, filha de Joaquim Herculano de Figueiredo Cortes e de Celina Villas Boas de Figueiredo Cortes; neta paterna de Herculano de Figueiredo Cortes e de Emerenciana Tei­ xeira Côrtes; neta materna de Elydio Cesário de Fi­ gueiredo Cortes e de Lourença Emília Villas Boas Côr­ tes. Filhos: 3-1 Celina Maria Côrtes da Fonseca 3-2 Henrique Duarte da Fonseca Neto 3-3 Antonio Carlos Côrtes da Fonseca

1-2 Francina da Costa Reis Casou com seu primo Américo Manso Monteiro da Costa

— 608 — Reis, adiante citado no § 2, deste Capitulo, onde consta a geração. 1-3 Otoni Diniz Manso Monteiro Casou com Joana de Castro, filha de Francisco de Paula Figueiredo Castro e de Joana Augusta de Castro, famílias de Mar d’Espanha. Faleceu, Otoni, no Rio de Janeiro, a 26 de janeiro de 1949, deixando a filha única: 2-1 Nina Maria Manso Monteiro Nasceu em Angostura. Casou no Rio de Janeiro' a 12 de setembro de 1927 com o Dr. Carlos Osborne da Cos­ ta, conceituado radiologista na mesma cidade, filho de Manuel Ciríaco da Costa, (de Antonina, Paraná), e de Colombina da Costa, (de Curitiba) ; neto paterno de Miguel da Costa e de Maria Marinho da Costa; neto materno de Antonio*^Carnasciali, (de Padua) e de An­ gelina Ciela Carnasciali, (do Tyrol). Filhos: 3-1 Carlos Osborne Manso da Costa Nasceu no Distrito Federal a 21 de março de 1930. 3-2 Roberto Osborne Manso da Costa Nasceu no Distrito Federal a 27 de agosto de 1931. .. 3-3 Ricardo Osborne Manso da Costa Nasceu no Rio de Janeiro a 4 de janeiro de 1933. 3-4 Arnaldo Osborne Manso da Costa Nasceu no Rio de Janeiro a 8 de setembro de 1936. 1-4 Lila Diniz Manso Monteiro da Fonseca Nasceu na fazenda Fortaleza e aí casou com Luiz Augusto da Fonseca, da fazenda do Arranchador, filho de Benjamin Franklin Salgueiro e de Gabriela Carolina da Fonseca Sal­ gueiro; neto paterno de João Inácio Salgueiro e de Maria Cândida Salgueiro; neto materno de Duarte Henrique da Fonseca e de Carolina Silvéria de Araújo Fonseca. Filhos: 2-1 Dulce Monteiro da Fonseca Nasceu na fazenda Fortaleza. Casou na fazenda Ar­ ranchador, distrito de Providência, município e comar­ ca de Leopoldina, com Custódio Ribeiro Junqueira, fi­ lho de Eugênio Ribeiro Junqueira e de Helena Vilela Junqueira; neto paterno de Custódio Ribeiro Junquei­ ra e de Laureana Arantes Junqueira; neto materno de Gabriel de Andrade Junqueira e de Cristiana Vilela Junqueira. Por seu avo materno, bisneto de Antonio Gabriel Jun­ queira, filho dos Barões de Alfenas.

— 609 Filhos: 3-1 Nilva Ribeiro Junqueira Casou no dia 1 de setembro de 1945 com Jaey Barbosa Caetano, fazendeiro no distrito de Boa Fa­ mília, município de Muriaé, filho de Claudino Pin­ to Caetano e de Clorice Barbosa Caetano. Tem: 4-1 Suely Nasceu a 21 de maio de 1946. 4-2 Solange Nasceu a 27 de agosto de 1947. 2-2 Edgard Monteiro da Fonseca Nasceu a 8 de dezembro de 1902 na fazenda da Cruz, Angostura. Farmacêutico do Exército. l.° Tenente a 3 de maio de 1937; Capitão a 25 de dezembro de 1944. Cursou a escola Ap. de Serviços de Saúde e hoje serve na Es­ cola Militar de Rezende. Está classificado no número 13 A, na lista dos Capitães ( Almanaque do Exercito, 1948). Casou em Ponta Porã, (Mato Grosso), a 19 de janei­ ro de 1935 com Maria Del Mar Rodrigues da Fonseca, filha de Manuel Rodrigues Gongora e de Maria Garcia y Garcia. Filhos: 3-1 Edgard Monteiro da Fonseca Filho Nasceu na Cruz Vermelha Brasileira, Capital Fe­ deral, a 5 de novembro de 1935. 3-2 Antonio Luis Rodrigues da Fonseca Nasceu em Pindamonhangaba, (S. Paulo), a 24 de maio de 1941. 2-3 Ubaldina Monteiro da Fonseca Casou com o Dr. Manuel Bernardino da Costa, nasci­ do a 20 de maio de 1901, filho de Manuel Ciriaco da Costa supra citado no n. 2-1 de 1-3. O Dr. Manuel — irmão do Dr. Carlos Osborne da Costa — formou-se em Medicina e Veterinária. Alem da clinica civil presta serviços de Veterinária ao Exér­ cito, onde ingressou como Aspirante a 10 de dezem­ bro de 1923; Capitão a 12 de setembro de 1935; Ma­ jor a 25 de dezembro de 1944. Tem o curso de Vete­ rinário, (D. C. M. V.) e ocupava em 1946 o n. 11 na lista dos Majores Veterinários do Exército (Almana­ que do Exército para 1946, pág. 354). Filhos: 3-1 Leda Maria Fonseca da Costa

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— 610 — 3-2 Leia Maria Fonseca da Costa 3-3 Pedro Carlos Fonseca da Costa. 2-4 Dr. Sílvio Monteiro da Fonseca Casou com sua prima Zilda Monteiro de Barros, filha: de Marco Aurélio Monteiro de Barros e de Laura Man­ so Monteiro de Barros, acima citados. Tem: 3-1 Zuleica 3-2 Marita 3-3 Mauro 3-4 Maria Esteia 3-5 Marco Aurélio 3-6 Marília 3-7 Gilson.

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2-5 Darcy Monteiro da Fonseca Nasceu em Providência a 8 de março de 1908. Ca­ sou em Aparecida do Norte, (Basílica de Nossa Se­ nhora da Aparecida), a 23 de abril de 1930 com Ma­ ria Antonieta Ferraz Junqueira, filha de José de An­ drade Junqueira e de Gabriela Ferraz Junqueira; ne­ ta paterna de Antonio Gabriel Junqueira, (filho do Barão de Alfenas, como ficou dito), e de Helena Nicêsia Junqueira, (neta do referido B arão ); neta ma­ terna de Manuel Dias Ferraz e. de Helena Carmelina Junqueira Ferraz, (bisneta do Barão). Filhos: 3-1 Luis José Junqueira Fonseca Nasceu em Silvestre Ferraz, (Sul de Minas), a 28 de fevereiro de 1931. 3-2 Heleno Junqueira Fonseca Nasceu em Providência a 21 de setembro de 1932. 3-3 Dila Maria Junqueira Fonseca Nasceu em Silvestre Ferraz a 5 de janeiro de 1934. 3-4 Marlene Junqueira Fonseca Nasceu a 30 de março de 1935 em Silvestre Ferraz. 3-5 Sebastião Junqueira Fonseca Nasceu na mesma localidade a 20 de janeiro de 1937. 3-6 Jesus Augusto Junqueira Fonseca Nasceu em Providência a 6 de fevereiro de 1940; 3-7 Dulcy Junqueira Fonseca Nasceu em Providência a 23 de julho de 1941.

— 611 — 3-8 Darcílio Junqueira Fonseca Nasceu em Providência a 1 de outubro de 19-13 3-9 Carlos Eduardo Junqueira Fonseca Nasceu a 31 de agosto de 1947. 2-6 Dr. Dalmo Monteiro Fonseca 2-7 Dr. Dulcídio Monteiro da Fonseca Nasceu na fazenda Arranchador, distrito de Providên­ cia, município de Leopoldina a 11 de novembro de 1914. Bacharel em Direito. Seguiu a policia de car­ reira no Estado de Minas, delegado em Uberlândia e hoje adjunto em Lambari. Casou na Basílica de Nossa Senhora da Aparecida a 13 de julho de 1942 com Eny de Andrade Reis, filha de José de Andrade Reis e de Maria Amélia de Andra­ de Reis; neta paterna de Francisco de Andrade Vilela e de Auzenda de Andrade Nunes; neta materna de Lindolfo Cardoso Brochado e de Amélia de Andrade Nunes. Filhos: 3-1 Maria Lila Nasceu a 2 de agosto de 1943 em Barra Mansa. 3-2 Regina Maria Nasceu em Barra Mansa a 5 de janeiro de 1945. 2-8 Delzira Fonseca Ribeiro Nasceu em Providência, fazenda Arranchador. Casou no Rio de Janeiro a 8 de dezembro de 1933 com Car­ los Duprat Ribeiro, nascido no Rio de Janeiro a 9 de março de 1908, funcionário da Caixa Económica Fe­ deral, filho do Dr. Horácio Ribeiro da Silva e de Ma­ ria Duprat Ribeiro; neto paterno de Francisco Ribeiro da Silva e de Emirena Ribeiro da Silva; neto materno de Carlos Eduardo de Duprat e de Hortênsia das Cha­ gas Duprat, Visconde e Viscondessa de Dupmt. O Visconde nasceu em S. Domingos, Lisboa, e faleceu no Rio de Janeiro a 8 de agosto de 1908, filho do Dr. Luiz Duprat e Maria da Encarnação (ou do Carmo) Duprat. Sua esposa, Hortênsia das Chagas, era filha de Fran­ cisco das Chagas Andrade e de Maria Constança das Chagas, agraciados por decreto imperial de 26 de de­ zembro de 1866 com o titulo de Barão e Baronesa de Bambui. O Barão faleceu a 25 de novembro de 1877 com 72

— 612 — anos. A Baronesa a 14 de agosto de 1888, ambos sepul­ tados no Rio de Janeiro, no cemitério do Catumbi. Precisamos notar que o Visconde de Duprat, contraiu segundas núpcias com Maria P. Couto Ferra;;, com quem teve seis filhos. § 2 — Alferes Bernardo Manso Monteiro da Costa Reis Casou duas vezes. A primeira com Maria José Monteiro de Miranda Ribeiro, filha do Coronel José Cesário Monteiro de Miranda Ribeiro e de Maria Custódia Monteiro Nogueira da Gama; neta do Visconde de Uberaba. Vide o Cap. 22. § 2.°. Em segundas núpcias com Maria do Carmo Manso Mon­ teiro da Costa Reis, viuva do Coronel Francisco de Assis Man­ so da Costa Reis e filha de Valeriano Manso da Costa Reis e de Margarida Eufrásia Monteiro de Barros,. última filha dos Barões de Paraopeba. Vide o Cap. 25, § 1. Filhos, da prim eira: 1-1 Américo Manso da Costa Reis Casou com a prima Francina da Costa Reis, acima citada no § 1, n. 1-2, filha de Valeriano Manso da Costa Reis e de Luisa Tereza Diniz. Filhos: 2-1 Adilia Manso da Costa Reis Casou com o primo Nelson Manso, adiante citados no § 11.

2-2 Adelmar Manso Monteiro da Costa Reis Diplomado em Farmácia. Estabelecido em Pirajuí ( S. Paulo), onde exerceu em 1946 o cargo de prefeito mu­ nicipal. Casou na referida cidade a 24 de janeiro de 1918 com Maria Trindade Lopes, filha de João Augusto Lo­ pes e de Maria da Encarnação Lopes. Filhos: 3-1 Dr. Américo Manso Monteiro da Costa Reis Nasceu em Pirajuí a 24 de outubro de 1918. Bacharel em Direito e advogado no Distrito Fe­ deral. 3-2 Maria Yolanda Manso Monteiro da Costa Reis Diplomada pela Escola Normal Livre do Colégio Santa Inês, na capital paulista. 3-3 Walter Lopes Manso da Costa Reis Nasceu em Pirajuí, (Estado de S. Paulo ■ a 8 de fevereiro de 1921. Oficial de Marinha. Aspirante a Guarda Marinha a 21 de março de 1939; 2.° Te­ nente a 17 de março de 1944; l.° Tenente a 13 de



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abril de 1945; Capitão Tenente a 31 de dezembro de 1947. Em 1946 servia no encouraçado “Minas Gerais”, comandante da 13.a torre. Na lista dos Capitães Tenentes, publicada , o manaque do Ministério da Marinha, para 1950, está inscrito no n. 234. 3-4 Zilda Monteiro da Costa Reis 3-5 Nair Manso Monteiro da Costa Reis Diplomada pela Escola Normal de Araçatuba. 3-6 Plínio Lopes Monteiro da Costa Reis Nasceu em Pirajuí a 22 de setembro de 1925. Fun­ cionário bancário, trabalha na matriz do Banco Mercantil de São Paulo. 3-7 Maria Aparecida, menor, estudante 3-8 Nancy 3-9 João Celso Monteiro da Costa Reis Nasceu em Pirajuí a 8 de março de 1932. Estu­ dante. 2-3 Idália Manso Monteiro da Costa Reis 2-4 Ada Manso Monteiro da Costa Reis Residem na Capital Federal. 2-5 e 2-6 Hélio e Elvélio, falecidos na infância. 1-2 Carlota Manso Monteiro da Costa Reis Casou com Sebastião Monteiro Nogueira da Gama, já ci­ tado no Cap. 17, onde se descreve a descendência. 1-3 Dr. João Maria de Miranda Manso. Nasceu em Angostura a 25 de dezembro de 1874 como pro­ va- a certidão de idade arquivada na Faculdade de Direito de São Paulo: “O Monsenhor Vitorino José da Costa e Silva, Vigário “Encomendado desta Freguezia de Nossa Senhora da Ma"dre de Deus do Angú, por Sua Excia. Rev. Vigário Ca­ p itu la r deste Bispado do Rio de Janeiro, etc etc. Certifi“co que no livro de Batizados desta Freguezia, a folhas 50 “verso, existe o seguinte assento : Aos vinte de março de “ 1875 nesta freguezia da Madre de Deus do Angú, batizei “solenemente e pus os Santos oleos ao inocente João, nasci“do a 25 de dezembro de 1874, filho legítimo do Alferes “Bernardo Manso Monteiro da Costa Reis e de sua mu“lher Dona Maria José Miranda Monteiro da Costa Reis,, “já falecida. Foram padrinhos o Doutor Bernardo Mon­ te iro Cisneiros da Costa Reis e Dona Maria do Carmo Man­ t o Monteiro da Costa Reis. E para constar fiz este as-

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“sento que assino. O Vigário, Henrique de Souza Borges “Acioli. Concorda com o proprio assento no respecrivo livro “ao qual me reporto. Matriz da Madre de Deus do Angú “a vinte e dois de abril de mil oitocentos e noventa e um. “O Vigário Encomendado, Monsenhor Vitorino losé da “Costa e Silva”. A data de nascimento referida pelo pároco de Angostura, antiga Madre de Deus do Angú, não concorda com a.gra­ vada no túmulo do Dr. João, no cemitério de São João Ba­ tista e que tivemos ocasião de verificar pessoalmente em uma visita que ali fizemos; diz: nasceu a 27 de dezembro de 1874, estabelecendo uma diferença de dois dias. Opinamos pela certidão, que determina o dia 25. Bacharel em Ciências jurídicas pela Faculdade de Direito de São Paulo, diplomado a 29 de dezembro de 1894 e em Ciências Sociais a 16 de abril de 1895. Magistrado na Ca­ pital Federal, exercia o cargo de juiz de direito quando faleceu, a 10 de novembro de 1945. Casou com Adciaide Elisa de Souza, nascida a 29 de abril de 1882 e falecida a 2 de janeiro de 1922, filha do farmacêutico Manuel Feliciano de Souza e de Adelaide de Souza, de Mar d’Espanha; neta paterna de José de Souza Vaz e de Teodora ie Souza Vaz. Filhos: 2-1 Ivan de Souza Manso Coletor de Rendas em Mar d’Espanha. Casou com Ma­ ria de Lourdes Nogueira Penido, filha de Francisco de Assis Nogueira Penido, antigo tabelião e chefe po­ lítico em Mar d’Espanha. Seus filhos: 3-1 Cibele Peftido Manso Casou com o Dr. Eros Magalhães de Melo Via­ na, bacharel em Direito, serventuário vitalício do 2.° Oficio de Notas da Capital Federal, filho do Dr. Fernando de Melo Viana e de sua primeira esposa, Alfrida Leite de Magalhães Pinto de Me­ lo Viana. O Dr. Fernando de Melo Viana, nascido em Sabará a 15 de março de 1878 é um dos vultos de magno destaque no cenário político e partidário da nação. Bacharel em Direito exerceu a magis­ tratura em Minas, deputado estadual, presidente do Estado de Minas, vice-presidente da República, durante a presidência do Exmo. Sr. Washington Luiz, presidente do primeiro Congresso Consti-

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tuinte reunido depois da ditadura deposta cm 1945, presidente do Senado Federal e, finalmente, ban­ queiro no Distrito Federal. Filho do Comendador Manuel Fontes Pereira de Melo Viana e de iilandina Augusta de Melo Viana. D. Alfrida era filha de Guilherme Leite de Maga­ lhães Pinto e de Francisca de Sales Magalhães Pinto,, ligados à família Leite Ribeiro. 3-2 Celina Penido Manso 3-3 Maria Adelaide Penido Manso. .2-2 Dr. Pericles de Souza Manso Bacharel em Direito e advogado. Faz parte da diretó­ ria do Banco de Itajubá, no Rio de Janeiro e chefe do Contencioso. Casou com Flortênsia Monteiro Manso, filha de Domiciano Ferreira Monteiro da Silva e de Margarida da Silva Carneiro, fazendeiros na estação de 'Sossego (E. F. L.). Sem geração. Vide o Cap. 51, § L 2-3 Eunice de Souza Manso Nasceu a 27 de novembro de 1902 e casou a 8 de julho de 1922 em Mar d’Espanha com o Dr. Corinto Silva, nascido em Leopoldina a 25 de outubro de 1894, mé­ dico formado no Rio em 1918, filho de Joaquim da Sil­ va Oliveira e Margarida Augusta da Silva; neto pa­ terno de José da Silva Oliveira e de Tereza da Silva Oliveira; neto materno de José da Costa Godinho e de Maria Luisa da Costa Godinho. Faleceu D. Eunice a 3 de novembro de 1934, deixando: 3-1 Márcio Manso da Silva Nasceu em Mar d’Espanha a 15 de agosto de 1924. 3-2 Adelaide Margarida Manso da Silva Nasceu em Mar d’Espanha a 21 de setembro de 1925. 3-3 Aloísio Manso da Silva Nasceu em Mar d’Espanha a 18 de janeiro de 1927. 2-4 Mário de Souza Manso Farmacêutico. Casado com Maria Antonieta de Vito. 2-5 Maria do Carmo de Souza Manso Casou com o Dr. Alberto Gomes Ribeiro. Filhos: 3-1 João Luiz 3-2 Ruy

616 — 3-3 Carlos Alberto 3-4 Edson. 2-6 Noêmia de Souza Manso 2-7 Dr. Caio de Souza Manso Médico. 2-8 Zilda de Souza Manso Casou com Montgomery Merriman, professor, norte americano. T em : 3-1 Gilma 3-2 Joi 3-3 Angela. 2-9 Cláudio de Souza Manso Casou com Amilda Boser, tendo: 3-1 Fernando. 2-10 Dr. Jayme de Souza Manso Advogado no Distrito Federal. Casou a 21 de junho» de 1941 com Marilia Feão, filha de A rtur Guima­ rães Feão e de Iranira Furtado Leão, de famílias de Cataguazes, já citados. Filhos: 3-1 Mirian 3-2 Filia. Do segundo matrimónio teve Bernardo Manso (§ 2) : 1-4 Brasiel Manso Monteiro da Costa Reis Casou com Zilda Ribeiro de Castro Manso, filha de Alípio Ribeiro de Castro e de Maria Ambrosina de Castro, do Es­ pirito Santo. Filhos: 2-1 Dr. Waldir de Castro Manso Nasceu em Angostura a 6 de junho de 1913. Casou no Rio de Janeiro a 27 de maio de 1940 com Zeni Mo­ reira, filhá de Antonio da Rocha Moreira e de Georgina da R. M oreira; neta paterna de João da Rocha Mo­ reira e de Cipriana da Rocha Moreira ; neta materna de Pedro de Araújo e de Rita Antunes de Araújo. O Dr. Waldir formou-se em Direito na Universidade do Brasil aos 3 de dezembro de 1937. Especializou-se no Direito Industrial; advogado do poderoso consór­ cio Rhodia; diretor de duas importantes companhias r Estados Unidos, Comp. de Seguros e Estados Uni­ dos, Comp. Imobiliária. Fazendeiro em Minas, conser­ va em seu poder a fazenda que desde 1733 pertence à família. Sem geração. 2-2 Clary Manso da Costa Reis



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Casou com Aymar Teixeira Cortes Marinho, proprie­ tário da fazenda Conceição, em Angostura, nascido em Angostura a 28 de outubro de 1907, filho de Os­ car Teixeira Marinho e de Georgina Cortes Marinho; neto paterno de Francisco Teixeira Marinho e de Ana Brigida Teixeira Leite; neto materno do Dr. Fran­ cisco Cesário de Figueiredo Cortes, falecido em Mar d’Espanha a 29 de setembro de 1891, e de Ernestina Teixeira Cortes. Filhos: 3-1 Aymar Luciano Nasceu a 30 de junho de 1933. 3-2 Zilda Maria Nasceu a 8 de agosto de 1934. 3-3 Brasiel Nasceu a 28 de novembro de 1936. 3-4 Maria Luisa Nasceu a 25 de agosto de 1938. 3-5 Maria Lúcia Nasceu a 1 de novembro de 1939. 3-6 Mary Joseph Nasceu a 18 de março de 1943. 3-7 Oscar Eduardo Nasceu a 23 de junho de 1947. 2-3 Clarisse Manso da Costa Reis Casou na Capital Federal com Karel Weinzettel, de origem checoslovaca, comerciante. § 3 — Maria Agostinha Manso da Costa Reis Faleceu solteira. § 4 — Francisco Manso Monteiro da Costa Reis Foi fazendeiro em Providência. Casado e com geração. § 5 — José Carlos Manso Monteiro da Costa Reis Sem mais noticias. § 6 — Inês de Castro Manso Monteiro da Costa Reis Casou com o primo Major José Antonio Monteiro da Sil­ va, fazendeiro em Leopoldina, filho do Capitão Gervásio Anto­ nio da Silva Pinto e de Margarida Eufrásia Monteiro de- Cas-

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tro, filha, esta, de Domiciano Ferreira de Sá e Castro, inscrito no Cap. 52, § 3.°. Aí a geração. § 7 — Manuel Manso Monteiro da Costa Reis Faleceu solteiro. §" 8 — Dr. Antonio Romualdo Monteiro Manso Prestigioso político em sua província, Minas, que o elegeu 'deputado geral. Deveria tomar posse no dia 6 de setembro de 1888; recusou, porem, a prestar o juramento exigido e de pra­ xe, por estar em desacordo com suas crenças e com suas ideias políticas, pelo que o presidente da Câmara não lhe deu a mar­ cada posse, nem prestou compromisso. Afinal, após confabulações e ligeiras modificações na reda­ ção do termo de juramento e compromisso, compareceu no dia 12 do mesmo mês e então, sob as palmas do recinto e debaixo de calorosas manifestações do povo que se apinhava nas galerias e tribunas, prestou juramento e tomou posse da cadeira. Terminada a sessão, à saída do edifício, estruge ruidosa manifestação de apreço. Também dedicou-se à agricultura em uma fazenda de café “ Albion”, em Minas. Casou com Ana Margarida Monteiro de Miranda Ribei­ ro, filha do Coronel José Cesário Monteiro de Miranda Ribeiro e neta do Visconde de Uberaba. Filhos: 1-1 Anália Monteiro Manso Faleceu solteira, no Rio, a 13 de dezembro de 1917. 1-2 Alzira Monteiro Manso Reside no Rio de Janeiro. 1-3 Aida Monteiro Manso Casou com o Dr. Josino de Araújo Medeiros* -advogado, procurador da Fazenda Municipal, ex-chefe do Contencio­ so do Banco do Brasil, assistente jurídico da Prefeitura. Dos jornais da época extraímos a notícia que no dia 20 de junho de 1939 festejaram as bodas de prata, salientando entre as manifestações de júbilo, a missa em ação de graças cele­ brada na gruta, de Nossa Senhora de Lourdes na Igreja de São Francisco Xavier.

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§ 9 — Marcos Manso Monteiro da Costa Reis Por informações de estimado parente sabemos que seguiu para Portugal com o fim de estudar Medicina. Lá faleceu, sol­ teiro. § 10 — Ana Manso Monteiro da Costa Reis Faleceu solteira. § 11 — João Carlos Manso Monteiro da Costa Reis Casou com a prima Messias Monteiro de Rezende, filha de Valeriano Coelho dos Santos e de Inês de Castro Monteiro Galvão de São Martinho; neta paterna do Capitão José Coelho dos Santos, Cap. 41, § 6; neta materna de Manuel Pereira de Re­ zende Alvim e de Agostinha Carolina Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, irmã de Francisca de Assis (mãe de João 'Carlos). O casal teve dez filhos, citados de 1-1 a 1-10: 1-1 Hermínia Manso Monteiro da Costa Reis Casou em J^eopoldina a 29 de fevereiro de 1908 com João Duarte da Fonseca Pena, residente em Recreio, natural de Diamantina, filho de Duarte Herculano Ferreira Pena e de Amasília Fonseca Pena. Tem: 2-1 Dr. Jacy Manso Monteiro Pena Nasceu a 20 de fevereiro de 1909. Cirurgião dentista, estabelecido em Recreio. Casou com Maria Pena, tendo: 3-1 Maria Monteiro Pena Nasceu a 11 de abril de 1939. 3-2 Gastão Monteiro Pena Nasceu a 2 de janeiro de 1941. 3-3 João Batista Monteiro Pena Nasceu a 25 de março de 1942. 3-4 Sérgio Monteiro Pena Nasceu a 31 de dezembro de 1944. 2-2 José Eni Manso Monteiro Pena Nasceu a 19 -de julho de 1924. Contador e guarda-li­ vros. 3-2 Elvira Manso Monteiro Pena Casou com Henrique Pena, já falecido e que foi fazendei­ ro em Providência, Filhos: 2-1 Wilson 2-2 José *2-3 Doralice.



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1-3 Homero Manso Monteiro da Costa Reis Comerciante em Providência. Casou na mesma localidade a 20 .de setembro de 1924 com Maria Pedrosa, filha de Joa­ quim Antunes Pedrosa e de Rita de Menezes Pedrosa. Filhos: 2-1 Elza Nasceu em Providência; em 1946 contava 19 anos. 2-2 Gilberto • Com 16 na mesma data. 2-3 Mury Com 15 anos. 2-4 Nely Com 11 anos. Informações dos pais. 1-4 José Maria Manso Monteiro da Costa Reis Diplomado pela Academia de Comércio de Juiz de Fora. Gerente do Banco de Crédito Real de Minas Gerais, em Cataguazes. Casou com Edith Fabiano e tem a filha única: 2-1 Maria de Lourdes. 1-5 Antonio Manso Monteiro da Costa Reis Nasceu em Providência a 25 de agosto de 1902. Diplomado pela Academia de Comércio de Juiz de Fora; fazendeiro no município de Providência. Casou em Matias Barbosa a 31 de julho de 1926 com Adelaide Corrêa, filha de AlonsoCorrêa Pinto e de Lucinda T. Corrêa Pinto. Filhos: 2-1 Clayr. Nasceu em Providencia a 2 de julho de 1930. Aluna da; Escola N orm al. Nossa Senhora do Carmo, de Cata­ guazes. 2-2 Adelaide Nasceu em Juiz de Fora a 13 de fevereiro de 1937. 1-6 Inês Manso Monteiro Ribeiro Casou com Adauto Monteiro Ribeiro, adiante citado, no Cap.. 41, § 6.

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1-7 Bento Manso Monteiro da Costa Reis Cirurgião dentista em Cataguazes. Casou com Maria do Car­ mo Leite, tendo: 2-1 Eliete. 1

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Dr. Alcides Manso Monteiro da Costa Reis Cirurgião dentista na Capital Federal.



1-9 Heitor Manso Monteiro da Costa Reis Nasceu em Providência a 2 de junho de 1896. Lavrador decafé e fazendeiro. Casou duas vezes. A primeira em VasDyjyij

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souras (R io), a 17 de janeiro de 1922, com Francisca Henedina d’Avila, filha de Flávio J. d’Avila e de Maria Cân­ dida Gomes d’Avila, tendo um filho: 2-1 Jader. Segunda vez casou, a 19 de março de 1935, com Maria Apa­ recida Gomes, filha de Ataliba Gomes Coelho e de Malvina Teixeira Gomes. Tem uma filha: 2-2 Dirce. 3-10 Nelson Manso Monteiro da Costa Reis Comerciante em Santa Isabel, na fazenda Niagara. Nasceu em Providência a 9 de dezembro de 1894 e aí casou a 20 de abril de 1918 com Adília Manso Monteiro, filha de Américo Manso Monteiro da Costa Reis e de Francina Manso Mon­ teiro da Costa Reis, citados neste Cap. Filhos: 2-1 Ely. Nasceu em Botucatú (Est. de São Paulo), a 12 de fereiro de 1919. 2-2 Nayde. Nasceu em Providência a 1 de outubro de 19?2 e fa­ leceu a 6 de março de 1937. Nota — Encontramos notável divergência na grafia exata «dos nomes dos parentes inscritos deste Capítulo; alguns assinam Monteiro Manso, outros Manso Monteiro; diversos deixaram o Costa Reis, muitos conServam-no. E ’ possível pois, que surja um ou outro engano; emprega­ mos os máximos esforços para descobrir seus verdadeiros nomes, por extenso.

C apítulo

40

MARIA DA PURIFICAÇÃO M ON TEIRO DE BARROU GALVÃO DE SÃO M ARTINHO Quarta filha do Capitão Manuel José Monteiro de Barros ede Inês de Castro Galvão de São Martinho. Casou com o Capitão Quirino Ribeiro de Avelar Rezende,, filho de João Ribeiro de Avelar e de Leonarda Maria de Rezen­ de, cujas ascendências encontramos na “Genealogia Mineira” do-. Dr. A rtur Rezende, pag. 114 do 3.° volume. Filhos: § 1 — Manuel José Monteiro de Rezende § 2 — Quirino Ribeiro de Avelar Rezende Barão de Avelar Resende § 3 — Maria da Glória Monteiro de Rezende § 4 — Augusta Monteiro de Rezende § 5 — Inês de Castro Monteiro de Rezende § 6 — Clara Augusta Monteiro de Rezende § 7 — Ana Carlota Monteiro de Rezende § 8 — Maria da Purificação Monteiro de Rezende. * *

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§ 1 — Manuel José Monteiro de Rezende Casou com a prima, Inês de Castro Galvão de São Marti­ nho, filha de Manuel José Monteiro de Barros Galvão de São» Martinho e de Rosa Ursula Monteiro de Barros, citados no Cap.. 36, § 5. Com o filho único : 1-1 José Carlos Feijó Monteiro de Rezende.

— 623 — § 2 — Dr. Quirino Ribeiro de Avelar Rezende Agraciado por decreto imperial de 9 de setembro de 1882, com o titulo de Barão de Avelar Rezende. Casou com sua prima, Inês de Castro Monteiro Lobato Galvão de São Martinho, filha de Antonio Augusto Monteiro de Barros Galvão de São Martinho e de Maria de Nazaré Negreiros Sayão Lobato, citados no Cap. 37, § 3. Fazendeiros em Palmas. Sem geração. O Barão faleceu a 13 de agosto de 1915. § 3 — Maria da Glória Monteiro de Rezende Casou com o primo Lucas Manuel Monteiro de Castro, filho dos primeiros Barões de Leopoldina, Cap. 46, § 7, onde dbnsta a geração. T

§ 4 — Augusta Monteiro de Rezende Casou com seu primo, José Cesário Monteiro de Castro, fi­ lho dos primeiros Barões de Leopoldina, Cap. 46, § 4, onde cons­ ta a descendência. § 5 — Inês de Castro Monteiro de Rezende Faleceu solteira. § 6 — Clara Augusta Monteiro de Rezende Casou com seu primo, Gervasio José Monteiro de Rezende, filho do Capitão Manuel Pereira de Rezende Alvim e de Agostinha Carolina Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, abaixo descrita, em seguida, no Cap. 41, § 3, onde se descreve a considerável prole. § 7 — Ana Carlota Monteiro de Rezende Casou com seu primo, Antonio José Monteiro de Rezende, irmão de Gervásio acima referido no § 6. Geração no Cap. 41, que segue, §, 2.°. § 8 — Maria da Purificação Monteiro de Rezende Casou com seu primo, Antonio Inácio Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, inscrito no Cap. 36, § 3, filho do Dr. Manuel José Monteiro de Barrçs Galvão de São Martinho e de Rosa Ursula Monteiro de Barros. Sem geração.

Capítulo

41

A G O STIN HA CAROLINA M ON TEIRO DE BARROS GALVÂO DE SAO M ARTIN H O Quinta filha do Capitão Manuel José Monteiro de Barros. Casou com Manuel Pereira de Rezende Alvim, filho do Ca­ pitão Gervásio Pereira Alvim, português, natural de Coimbra, que em 1788 ocupava o lugar de escrivão no Juizo da Provedo- ‘ ria da comarca de São João d’El Rei e de Francisca Cândida de Rezende, filha do Capitão José de Rezende Costa e de Ana Al­ ves Preto, “Genealog. Min 3-379. Deste livro extraímos as ba­ ses para descrever a enorme descendência de Agostinha Carolina, nove filhos: § 1 — Dr. José de Rezende Monteiro 2.° Barão de Lcopoldina § 2 — Antonio José Monteiro de Rezende § 3 — Gervásio José Monteiro de Rezende § 4 — Lucas Eugênio Monteiro de Rezende § 5 — Romualdo Monteiro de Rezende § 6 — Inês de Castro Galvão de São Martinho § 7 — Maria Monteiro de Rezende § 8 — Manuel Pereira Monteiro de Rezende § 9 — Francisco Pereira Monteiro de Rezende. *

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§ 1 — Dr. José de Rezende Monteiro Agraciado pelo govêrno imperial, por decreto de 19 de julho de 1879, com o titulo de Barão de Leopoldina, 2.°. Político prestigioso em sua província, representou-a três vezes na Assembléia Geral Legislativa. Em fins de 1887 disputou uma cadeira de senador pela província de Minas, vaga pelo falecimento do

— 625 — Conselheiro Dr. Joaquim Antonio Fernandes da Silva e entrou na lista tríplice, sendo escolhido por Carta Imperial de 3 de fe­ vereiro de 1888. Iníelizmente o destino inexorável impediu de prestar maiores serviços ao país: ao tomar posse da cadeira, já sentia os primeiros sintomas da terrível moléstia, febre amarela; permaneceu durante uma hora no recinto do Senado, retirou-se para a sua residência, sem comparecer nenhuma outra vez à Câ­ mara Alta. Faleceu a 10 de maio de 1888. Casou com sua prima, Francisca de Paula Monteiro de Barros, filha de Manuel José Monteiro de Barros e de Inês de Castro Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, Cap. 20, § único)!; neta paterna dos Barões de Paraopeba; neta materna do Capitão Manuel José Monteiro de Barros, (irmão do Barão ), e de Inês de Castro Galvão de São Martinho. Vide também o Cap. 42. Deixou o 2.° Barão de Leopoldina, duas filhas: 1-1 América do Brasil Rezende Casou com o Coronel Raul Cysneiros Côrte Real, fazendeiro em Providência. Com três filhos: 2-1 Ester Cysneiros de Rezende Monteiro. Reside em Juiz de Fora, viuva de Álvaro Coelho dos Santos Monteiro, filho de Francisco Coelho dos Santos Monteiro e de Rosalina Leite dos Santos, adiante ci­ tados neste Cap., § 6. Tem geração. 2-2 Argentina Cysneiros de Rezende Casou com Altamiro Coelho dos Santos Monteiro, ir­ mão de Álvaro, acima citado no n. 2-1. 2-3 Vital Cysneiros de Rezende Casou com Herminia Nogueira, filha de Sebastião No­ gueira, residente em Leopoldina. 1-2 Antonia de Rezende Casou com o Dr. Antonio Pedro Cysneiros da Costa Reis, (irmão do Senador estadual e propagandista da República, Dr. Bernardo Tolentino Cysneiros da Costa Reis). Tiveram doze filhos, de 2-1 a 2-12: 2-1 Carmen de Rezende da Costa Reis Casou com Abel Brasil de Siqueira, proprietário e ca­ pitalista residente em Juiz de Fora, filho de Antonio Au­ gusto de Siqueira e de Ana Elisa Vidal Leite Ribeiro, já citados no Cap. 1, § 3, onde consta a geração. D. Ana Elisa é filha de Maria Tereza Monteiro de Barros. 2-2 Oscar de Rezende da Costa Reis.

— 626 — 2-3 Judith Rezende da Costa Rpis Casou com o Dr. Álvaro Cvsneiros da Costa Reis, fi­ lho do Senador Dr. Bernardo Tolentino Cysneiros da Costa Reis. 2-4 Raul Monteiro da Costa Reis Casou com Julieta Cvsneiros, filha do referido Dr. Ber­ nardo Tolentino. Tem geração. 2-5 Antonieta M. da Costa Reis 2-6 Angelita da Costa Reis Casou com Autonio Cysneiros. 2-7 Israel da Costa Reis 2-8 Benjamin Monteiro Cysneiros da Costa Reis Farmacêutico em Providência. Casou com Isaura Bas­ tos. T em : 3-1 Climene da Costa Reis Rezende Casou com Osmar dos Santos Reis, filho de Ga­ briel Ribeiro dos Reis e de Matilde de Andrade; # neto paterno de Francisco Teófilo dos Reis e de Mr .4 A _ nana. Ribeiro Junqueira.

Por seu avô paterno, bisneto de Severino Danunziano dos Reis, casado a 30 de junho de 1824 com Iria de Andrade, (filha de José Joaquim de An­ drade e de Francisca de Paula Paiva). Por sua avó paterna, o Sr. Osmar &bisneto de Antonio Ribeiro de Carvalho e de Helena Junqueira de Andrade, filha, esta, do l.° Barão de Alfenas, já citado. 3-2 Laerson 3-3 Geraldo. 2-9 Dr. Antonio Pedro da Costa Reis Formado em Medicina, Cirurgião da Casa de Saúde e Maternidade Juiz de Fora e do Pronto Socorro Muni­ cipal ; Chefe dos Serviços de Ginecologia e Cirurgia da Policlínica de Juiz de Fora. Nasceu em Providência a 8 de julho de 1899; formouse no Rio de Janeiro em 1925. Casou em Juiz de Fora a 30 de janeiro de 1937 com D. Guilhermina Junqueira de Andrade, filha de Severino Belfort de Andrade e de Gabriela Junqueira de Andrade; neta paterna de Qui-, rino de Andrade Reis e de Guilhermina de Carvalho de Andrade Reis; neta materna de João Tibúrcio Junquei­ ra e de Maria do Carmo Junqueira. Guilhermina de Carvalho Reis, em solteira Guilhermi-

— 627 na Cândida de Carvalho, era filha do segundo Barão de Cajurú, (Militão Honório de Carvalho) e da Barone­ sa, (Maria Belfort de Arantes Marques) ; neta paterna dos primeiros Barões de Cajurú; neta materna do pri­ meiro Barão de Cabo Verde. Filhos: 3-1 Lucy Junqueira da Costa Reis 3-2 Heloisa Maria Junqueira da Costa Reis 3-3 Regina Junqueira da Costa Reis 3-4 Maria Gabriela Junqueira da Costa Reis. 2-10 Laura Rezende da Costa Reis Casou com José de Campos Monteiro Bastos, filho de Francisco José Monteiro Bastos e de Adélia de Campos, citados no Cap. 49, § 2.°. Alem de Delcira, tem mais uma filha e dois filhos, casados. 2-11 ........................ 2-12 ...............

§ 2 — Antonio José Monteiro de Rezende Casou com sua prima Ana Carlota Monteiro de Rezende, filha do Capitão Quirino Ribeiro de Avelar Rezende e de Ma­ ria da Purificação Monteiro Galvão de São Martinho, citados no Cap. 40, § 7. Filhos: 1-1 Francisco Monteiro de Rezende, casado com Maria Barbo­ sa Monteiro de Rezende. Sem geração. 1-2 Quirino Desidério Monteiro de Rezende. Casou com sua prima Emília Maria Monteiro de Rezende. Tem : 2-1 Segismundo Monteiro de Rezende. 2-2 Luiz Monteiro de Rezendp 2-3 Quirino Monteiro de Rezende 2-4 Inês Monteiro de Rezende. 1-3 Raimundo Monteiro de Rezende Casou com sua prima Eulâmpia Monteiro de Rezende, adi­ ante citada no § 4 deste Cap. T em : 2-1 Romualdo Monteiro de Rezende Funcionário dos Telégrafos. Casou com Marieta Leão. Tem : 3-1 Raimundo Monteiro de Rezende 3-2 Renato Monteiro de Rezende 3-3 Maria Stela Monteiro de Rezende. 2-2 Sebastião Monteiro de Rezende

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Casou com Elisa Gonçalves de Almeida, tendo: 3-1 Luiz Gonzaga Monteiro de Rezende. ,Ana Monteiro de Rezende. Professora. Nadir Monteiro de Rezende Nair Monteiro de Rezende Maria de Nazaré Monteiro de Rezende Foi casada com Eneias Ferreira Neto. Filhos: 3-1 Mário Monteiro Ferreira Casou com Ady Gonçalves Ferreira, tendo: 4-1 Luis Fernando Monteiro Ferreira 4-2 Raimundo Monteiro Ferreira. 3-2 Rubens Monteiro Ferreira Casou com Letícia de Menezes. 3-3 Maria Aparecida Monteiro Ferreira 3-4 José Monteiro Ferreira 3-5 Celso Monteiro Ferreira Casou com Sílvia Ferreira, tendo: 4-1 Celso. 3-6 Antonio Monteiro Ferreira 3-7 Raimundo Ferreirá Monteiro § 3 — Gervásio José Monteiro de Rezende

Casou com a prima Clara Augusta Monteiro de Rezende, filha do Capitão Quirino de Avelar Rezende e de Maria da Pu­ rificação Monteiro Galvão de São Martinho, supra citados nc Cap. 40, § 6. Seus filhos: 1-1 Dr. Quirino Ribeiro Monteiro de Rezende Formado em Medicina. Casou com sua prima Maria da Pu­ rificação e faleceu sem descendência. 1-2 Roque Ribeiro Monteiro de Rezende % 1-3 Agostinha Ribeiro Monteiro de Rezende 1-4 Isabel Ribeiro Monteiro de Rezende Casou com seu primo Joaquim Monteiro de Castro, tendo: 2-1 Francisco Januário Monteiro de Castro Casado com Julieta Monteiro de Castro, tendo: 3-1 Geraldo 3-2 Helena 3-3 Isabel e outros. 2-2 Mário Monteiro de Castro Casou com Presciliana de Castro e tem geração. 2-3 Leonarda Monteiro de Rezende Casou com seu primo Severino da Costa Maia e tem filhos.

629 — § 4 — Lucas Eugênio Monteiro de Rezende Casou com a sobrinha Mônica Umbelina de Assis Rezende,, filha de seu irmão Manuel Pereira Monteiro de Rezende, (§ 8) e de Prudenciana Umbelina de Assis Rezende. Filho único: 1-1 Augusto Monteiro de Rezende Casou com a sobrinha Maria de Lourdes Rezende, filha de Domingos Monteiro de Rezende, (irmão de Mônica Umbelina) e de Cornélia Eugenia de Paiva. Faleceu em Piedade dos Gerais, município de Bonfim, deixando : 2-1 Alceu 2-2 Maria. »

§ 5 —- Romualdo Monteiro de Rezende Casou com Joana Evangelista Monteiro Lobato Galvão de São Martinho, filha do Tenente-Coronel Antonio Augusto Mon­ teiro de Barros Galvão de São Martinho e de Maria de Nazaré Negreiros Sayão Lobato, irmã, esta, dos Viscondes de Niterói e de Sabará. Filhos : 1-1 Antonio Monteiro de Rezende 1-2 Romualdo Monteiro de Rezende Casou- com Carmen Ferreira de Rezende, tendo: 2-1 Ubirajara Monteiro de Rezende Funcionário da E. F. C. B. Casado. 2-2 Irajara Monteiro de Rezende Casada com Eliezer Silva, de Miracema. Tem: 3-1 Maria de Lourdes 3-2 Regina Helena. 2-3 Parajara 2-4 Tupyacir 2-5 Yran 2-6 Yara. 1-3 João Evangelista Monteiro de Rezende Casou com Florentina Monteiro de Castro, falecida, tendo :: 2-1 Maria do Carmo Monteiro de Rezende Casou com Moacir Meneghetti, tendo: 3-1 Luzia 3-2 Lúcia 3-3 José Antonio 3-4 Helena. 2-2 Geraldo Monteiro de Rezende Casou com Marina Perruti, tendo: 3-1 Rita .

— 630 — 3-2 Maria do Carmo 3-3 João Evangelista. 2-3 José Monteiro de Rezende Casou com Maria Perruti, tendo: 3-1 Florentina 3-2 Nilcéa. 2-4 Aríete Monteiro de Rezende 2-5 Sálvio Monteiro de Rezende Casou com Irma Mendes, tendo : 3-1 Antonio Job 3-2 Maria da Glória 2-6 Emanuel Monteiro de Rezende 2-7 Antonicf Monteiro de Rezende 2-8 Francisco de Sales Monteiro de Rezende. 1-4 Eulâmpia Monteiro de Rezende Casou com seu primo Raimundo Monteiro de Rezende, fi­ lho de Antonio José Monteiro de Rezende e de Ana Carlota Monteiro de Rezende, supra mencionados neste Cap., § 2.°, n.° 1-3. Aí a geração. 1-5 Agostinha Monteiro de Rezende Viuva de Raimundo Monteiro de Castro. Tiveram sete filhos: 2-1 Maria de Nazaré Monteiro de Castro Professora normalista 2-2 Ernani Monteiro de Castro Farmacêutico em Muqui. Casou com Alice Bastos, tendo: 3-1 Ilka Monteiro de Castro 3-2 Ernani Monteiro de .Castro 3-3 José Monteiro de Castro. 2-3 João Evangelista Monteiro de Castro Casou com Armezinda Bighi. Sem geração. 2-4 Antonio Monteiro de Castro Casou com Alsy Maseli. 2-5 Raimundo Monteiro de Castro 2-6 Vicente Monteiro de Castro 2-7 Francisco Monteiro de Castro. 1-7 Inês Monteiro de Rezende. § 6 — Inês de Castro Monteiro Galvão de São Martinho Casou com Valeriano Coelho dos Santos, filho do Capitão José Coelho dos Santos. Foram fazendeiros em Santa Isabel, mu­ nicípio de Leopoldina. Tem: 1-1 Agostinha Carolina Monteiro de Rezende

— 631 — 1-2 José Coelho dos Santos Monteiro Casou com Agostinha de Rezende Maia. Sem geração. 1-3 Maria da Glória Monteiro Ribeiro Casou com o Major Felisberto Ribeiro da Silva. Nasceram ambos na freguesia da Lage, hoje Rezende Costa, municí­ pio de Leopoldina; trabalharam durante muitos anos na di­ reção de uma propriedade agrícola no mesmo município; em 1899 transferiram residência para Miracema, Estado do Rio. Em 1935 contava D. Maria da Glória 85 anos; o Major Felisberto faleceu a 13 de dezembro de 1929, contando 83 anos de idade. Seus filhos: 2-1 Artur Ribeiro Monteiro da Silva Casou com Maria José Monteiro Ribeiro, filha do Co­ ronel Joaquim Monteiro de Rezende, fazendeiro em Miracema e de Maria do Carmo Monteiro de Rezende; neta paterna do Coronel Geraldo Ribeiro de Rezende e de Maria do Carmo Monteiro de Rezende ; neta materna do Tenente-Coronel Geraldo Pinto de Rezende e de Francisca de Paula Monteiro de Rezende, citados no Cap. 53, § l.°. As avós, paterna e materna, eram filhas de Francisco de Paula Ribeiro e de Joana Monteiro de Castro, a qual, por sua vez era filha de Domiciano Ferreira de Sá e Castro e de Maria do Carmo Monteiro de Barros. Filhos: 3-1 Adauto Monteiro Ribeiro. Diplomado em Comer­ cio, fazendeiro em Frecheiras, município de Cambucy, hoje residente em Campos. Casou com Inês Manso Monteiro, filha de João Carlos Manso Mon­ teiro da Costa Reis e de Messias Monteiro cie Re­ zende, acima citados no Cap. 39, § 11. Filhos: 4-1 Haroldo Monteiro Ribeiro 4-2 Magali Monteiro Ribeiro. 3-2 Nair Monteiro Ribeiro Lopes. Diplomada pela Escola Normal Stela Matutina, de Juiz de Fora. Casou com Antonio Ventura Coim­ bra Lopes, fazendeiro e prestigioso político em Miracema. T em : 4-1 Célia Ribeiro Lopes. Professora diplomada pela “Escola de Profes-

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sores”, de Miracema. Casou com Manuel Tomaz de Aquino Leite, tendo: 5-1 Regina Célia. 4-2 Giselda Monteiro Lopes 4-3 Maria do Carmo, professora normalista. 4-4 Wanda, professora normalista. 4-5 Artur 4-6 Roberto 4-7 Antonio. Álvaro Monteiro Ribeiro ' ... Nasceu na cidade de Miracema. Formado em Fár~ N; macia pela Escola de Farmácia da Universidade do Brasil. Casou em Carangola a 21 de dezembro de dezembro de 1929 com Otati Barbosa, falecida, filha de Américo Barbosa de Castro e Silva e de Adelaide de Souza Barbosa. Filhos : 4-1 Maria José Barbosa Ribeiro Nasceu em Carangola a 2 de abril de 1931. 4-2 Américo Barbosa Ribeiro Nasceu em Carangola a 11 de janeiro de 1934; faleceu a 20 de janeiro de 1937. Dr. A rtur Monteiro Ribeiro Júnior Bacharel em Direito, depois de diplomado pela Academia de Comercio de Juiz de Fora ; gerente do Banco Ribeiro Junqueira em São Fidelis e em Campos. Casou com Dulce Garcia Bastes e tem : 4-1 Armando Monteiro Ribeiro 4-2 Terezinha Monteiro Ribeiro. Margarida Monteiro Ribeiro Casou com o Dr. Carlos Dorival do Nascimento,, químico da Usina Queiroz Júnior, em Esperança,, Estado de Minas. Tem: 4-1 Carlos A rtur do Nascimento 4-2 Carlos Roberio 4-3 Ana Maria. Maria da Glória Monteiro Ribeiro Casou com Paulo Pereira Pires, comerciante em Miracema, tendo: 4-1 Maria do Carmo 4-2 Maria José 4-3 Ana Maria. Maria Eugênia Monteiro Ribeiro Casou com Vanor Coelho dos Santos Monteiro, la-

vrador, residente na fazenda São José, Miracema,. adiante mencionado, filho de Álvaro Coelho dos Santos Monteiro. 3-8 Maria Edith Monteiro Ribeiro 3-9 Dr. Felisberto Monteiro Ribeiro Neto Bacharel em Direito, advogado em Miracema. Ca­ sou com Ligia Maria Boechat, filha de Álvaro de Sá Boechat e de Maria Inês Monteiro de Castro, citados no Cap. 45, § 1. 2-2 Armando Monteiro Ribeiro da Silva Fazendeiro em Miracema. Reside no Rio de Janeiro, casado com Adalgisa Monteiro Ribeiro, filha de Felis­ berto Augusto de Rezende e de Mariana Francisca Monteiro de Rezende, adiante citados. Filhos: 3-1 João Evangelista Monteiro Ribeiro da Silva \ 3-2 Dr. Álvaro Monteiro Ribeiro da Silva Médico, formado no Rio em 1937. Casou com a Doutora Maria Aparecida Monteiro Lobato Galvão de São Martinho, advogada, filha de João Evangegelista Monteiro Lobato Galvão de São Martinho e de Maria das Dores Monteiro de Castro, citados no Cap. 37, § 1. Repetimos a geraçao. 4-1 Lilian Maria 4-2 Paulo Guilherme. 3-3 Maria Fleloisa Monteiro Ribeiro Nasceu em Miracema a 29 de outubro de 1916 e casou no Distrto Federal a 15 de outubro de 1938 com o Dr. Altamir Arrigoni Moraes, formado em Medicina, médico da Prefeitura do D. F., filho de Otaviano da Costa Moraes e de Francisca Arrigo­ ni de Moraes; neto paterno de Manuel Joaquim da Costa Moraes e de Ana Fernandes de Sá Moraes neto materno de Francisco Arrigoni e de Deolindá Ribeiro Arrigoni. Tem um filho: 4-1 Paulo Fernando Monteiro Ribeiro de Moraes Nasceu na Maternidade Arnaldo de Moraes, (Copacabana) aos 30 de agosto de 1939. 3-4 Lenira Monteiro Ribeiro 3-5 Cínira Monteiro Ribeiro 3-6 Armando Monteiro Ribeiro da Silva Júnior 3-7 Maria Aparecida Monteiro Ribeiro da Silva 3-8 Wanor Monteiro Ribeiro da Silva.

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2-3 Maria Libânia Monteiro de Rezende Viuva de Teotônio de Freitas Lima. Tem: 3-1 Maria do Carmo M. de Rezende Lima Casou com Dermeval Holanda Cavalcanti, tendo: 4-1 Teotônio de Lima Holanda Cavalcanti 4-2 Dermeval de Lima Holanda Cavalcanti 4-3 Aryelson de Lima Holanda Cavalcanti 4-4 Ernani de Lima Holanda Cavalcanti 4-5 Kleber de Lima Holanda Cavalcanti *• 4-6 Heloisa de Lima Holanda Cavalcanti 4-7 Wander de Lima Holanda Cavalcanti 4-8 Fernando de Lima Holanda Cavalcanti 4-9 Nauto de Lima Holanda Cavalcanti. 2-4 Olivia Monteiro Ribeiro Casou com Manuel Bernardino de Souza, fazendeiro em Miracema, tendo: 3-1 Antonio Monteiro de Souza Diplomado pela Escola de Comércio de Juiz de Fo­ ra. Casou com Stela Monteiro Moreira de Souza, tendo: 4-1 Carlos Alberto. 3-2 Renato Monteiro de Souza 3-3 Maria do Carmo Monteiro de Souza Casou com Altivo Mendes Linhares, fazendeiro era Miracema, ex-prefeito de Pádua e deputado esta­ dual no Estado do Rio. 3-4 Elza Monteiro de Souza 3-5 Maria de Lourdes 3-6 Hélio 3-7 Felisberto 3-8 Zely 3-9 Helly. 3-10 Jáiro.

* 1-4 Mariana Francisca Monteiro de Rezende Casou com Felisberto Augusto de Rezende. Foram fazen­ deiros em Leopoldina. Filhos: 2-1 Alfredo Monteiro de Rezende Reside em Nova Iguassú. Viuvo duas vezes. A primei­ ra esposa foi Isabel Valadares de Rezende, falecida em 1906, havendo: 3-1 Eduardo Monteiro de tlezende. Ouimico, residente em Perdões.

3-2 Maria de Rezende Biscardi Casou com Antonio Biscardi, fazendeiro em Mora­ da Nova, município de Abaete, Minas. Filhos: 4-1 Clara 4-2 Afonso 4-3 Messias 4-4 Antonio. Segunda vez casou o n.° 2-3, com Alice Silva, de Congonhas do Campo, falecida a 31 de outubro de 1931, deixando: 3-3 Darcy Monteiro de Rezende 3-4 Diva de Rezende Soares Casou com Alberto de Freitas Soares, comercian­ te e capitalista em Novo Iguassú, tendo : 4-1 Divalice Freitas Soares 4-2 Albertina Freitas Soares. 3-5 Doralice Monteiro de Rezende Trabalha na Comp. Telefónica Brasileira. 3-6 Terezinha Monteiro de Rezende. 2-2 Erotides Monteiro de Souza Casou com Eduardo Jacinto de Souza, lavrador, fale­ cido em Novo Iguassú a 20 de março de 1921, deixando sete filhos: 3-1 Anésio Jacinto de Souza Casou com Célia Vieira de Souza; sem geração. 3-2 Eduardo Jacinto de Souza Reside em Mesquita, (R io). Casou com Alayde Carneiro, tendo: 4-1 Cinira 4-2 Gerson 4-3 Nelson. 3-3 Alfredo Jacinto de Souza Reside em Nilopolis. Casou com Myríes de Souza. Tem : 4-1 Elza 4-2 Elmira 4-3 Elzira. Nasceu a 31 de agosto de 1937. 3-4 Abelardo Jacinto de Souza Reside em Novo Iguassú. Casou com Nacline Belem de Souza. Tem : 4-1 Abelardo 4-2 Adileia.

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3-5 Francisco Jacinto de Souza 3-6 Layde de Souza Belem • v Casou com João Belem, residente em Nilopolis*. tendo: 4-1 Nely. 3-7 Ana Monteiro de Souza Casou com João Soares de Morais. Residem em. Anchieta. Adalgisa Monteiro Ribeiro Casou com seu primo Armando Monteiro Rjbeiro da Silva, supra mencionado neste §, 2-2 de 1-3. Aí a geração. Djanira Monteiro de Barros Casou com Afonso Monteiro de Barros, fazendeiro era Miracema. Filhos: 3-1 Afonso Gregório Monteiro de Barros 3-2 Mariana Monteiro de Barros 3-3 Maria do Carmo Monteiro de Barros 3-4 Geraldo Magela Monteiro de Barros 3-5 Júlio Maria Monteiro de Barros 3-6 Paulo Jacinto Monteiro de Barros 3-7 Antonio de Padua Monteiro de Barros 3-8 Sebastião Monteiro de Barros 3-9 Maria Aparecida Monteiro de Barròs 3-10 Maria de Lourdes Monteiro de Barros 3-11 Tereza Monteiro de Barros. Lucas Monteiro de Rezende Comerciante em Miracema. Casou com Francisca deSouza Monteiro de Rezende. Tendo: 3-1 Maria Aparecida Monteiro de Rezende 3-2 Wander Monteiro de Rezende 3-3 Wandir Monteiro de Rezende. Adeodato Monteiro de Rezende Comerciante em Leopoldina. Casou com Antonia de • Carvalho. Tem: 3-1 José 3-2 Célia 3-3 Geni.

1-5 Cândido Coelho dos Santos Monteiro Fazendeiro em Santa Isabel. Casou com Cristina Maria Rezende. T em : . *„■ 2-1 Joaquim Diogenes Monteiro de Rezende

— Ó37 2-2 Bolívar 2-3 Wanderley 2-4 Osmar 2-5 Alice 2-6 Ismênia 2-7 Olívia 2-8 Maria José 2-9 Guiomar 2-10 Isaura. Todos casados e com geração. i-6 Francisco Coelho dos Santos Monteiro Foi fazendeiro em Santa Isabel e hoje industrial em Juiz de Fora. Casou com Rosália Leite dos Santos Monteiro, tendo: 2-1 Álvaro Coelho dos Santos Monteiro Casou com Ester Cysneiros dos Santos Monteiro, fi­ lha de Raul Cysneiros Côrte Real e de América do Brasil Rezende, filha, esta, dos segundos Barões de Leopoldina, citados neste Cap. § l.°. Deixou geração, da qual conseguimos o nome d e : 3-1 Vanor Coelho dos Santos Monteiro Fazendeiro, nascido em Conceição da Boa Vista. Casou em Miracema a 8 de setembro de 1943 com Maria Eugênia Monteiro Ribeiro, já citada, filha de A rtur Ribeiro Monteiro da Silva. Filhos: 4-1 Maria Aparecida dos Santos Monteiro 4-2 Maria José dos Santos Monteiro 4-3 A rtur Coelho dos Santos Monteiro. 2-2 Altamiro Coelho dos Santos Monteiro Casou com Argentina Cysneiro, irmã de Ester, acima mencionada no n.° 2-1. Tem geração. 1-7 Messias Monteiro de Rezende Casou com seu parente João Carlos Manso Monteiro da Costa Reis, fazendeiro em Providência, filho de José Maria Manso da Costa Reis e de Francisca de Assis Monteiro Galvão de São Martinho, inscritos no Cap. 39, § 11, onde consta a considerável prole. 1-8 Ana Carlota Monteiro de Rezende Casou com José Bernardino Monteiro de Barros, antigo fazendeiro em Santa Isabel, município de Leopoldina. fi­ lho do Tenente Vicente Ferreira Monteiro de Barros, ci­ tado no Cap, 32, § 2.°. Filhos:

1" 2-1 Marieta Monteiro cTe Farnos Casou com Alcides Machado de Rezende e de Mariana Augusta de Rezende. T em : «■ * 3-1 Lair 3-2 Geraldo 3-3 Sebastião. 7 — Maria Agostiulm Monteiro de Rezende » 9 Casou com Severino José da Costa Maia. Tiveram nov^-fi­ lhos. dos quais sómente sete chegaram ao nosso conhecimento. 1-1 Evaristo : 1-2 Alberto 1-3 Agostinha de Rezende Maia Casou com seu primo José Coelho dos Santos Montgito, fi~ lho de Valeriano Coelho dos Santos, acima citado no § 6. Sem.-geração. 1-4 Francisco .* . 1-5 Maria 1-6 Ana '-ir 1-7 Emilia de Rezende Maia ‘ Casou com Quirino Desidério Monteiro de Rezende, fi­ lho de Antonio José Monteiro de Rezendeé de Ana Carlot ta Monteiro de Rezende, registrados neste Cap. § 2.°. Aí a descendência. §8

Manuel Pereira Monteiro de Rezende

Casou com sua prima Prudenciana Umhelina de, Assis, fi­ lha, do Tenente Coronel Francisco de Assis Rezende e de Ma­ ria Vitória de Paiva; neta paterna de Gervásio Jppseira Alvim, português, e de Francisca Cândida de R e z e n d e d e ta materna de Francisco Machado de Azevedo e de Prudenciánâ. Fí^reira de Paiva. * » . ... W Faleceram: êle, no Rio dos Bois, em 1899 com 72 _anos ela, na mesma povoação, em 1924, contando 96 anos. Seus filhos: 1-1 Francisco Monteiro de Rezende Casou com sua prima Maria Ufnbelina. de Rezende, fi­ lha de Francisco Machado de Rezende e de Francisca Silésia de Rezende; neta paterna do Capitão Gervasio Pe­ reira de Rezende Alvim e de Ana Antonia de Paiva;.neta materna de Francisco de Assis Rezende e de-Maria Vitó­ ria de Paiva. . „ *

639 — O Capitão Gervásio, (avô paterno), era filho de Gervásio Pereira AI vim, português, já citado. Àna Antonia, (avó paterna), filha de Francisco Machado de Azevedo e de Prudenciana Ferreira de Paiva. Francisco de Assis Rezende, (avô materno de Maria Umbelina), era filha do mesmo Gervásio Pereira Alvim, p o r-’ tuguês. Maria Vitória de Paiva, filha de Francisco Machado de Azevedo e de Prudenciana Ferreira de Paiva. Filhos: 2-1 José Rufino Monteiro de Rezende Casou com Ana Antonia de Lara e teve: 3-1 José Monteiro de Rezende Casou com Maria José Rezende, filha de Ricar­ do José Monteiro de Rezende, (irmão de Fran­ cisco do n.° 1-1) e de Maria Vitória de Rezende, (filha, esta, do Capitão Gervásio Pereira Alvim e de Maria Salomè de Assis) ; nela paterna do Capitão Gervásio Pereira de Rezende Alvim e de Ana Antonia de Paiva. Sem geração. 3-2 Geraldo Monteiro de Rezende Casou no Rio dos Bois, com sua prima Waldemira Cândida de Rezende, filha de João Batista Monteiro de Rezende e primeira mulher Maria Cândida de Rezende. 3-3 Francisco Monteiro de Rezende 3-4 Sebastião Monteiro de Rezende 3-5 Maria da Glória de Rezende 3-6 Antonio Monteiro de Rezende 3-7 Américo Monteiro de Rezende 3-8 Alípio Monteiro de Rezende. 2-2 Maria Monteiro de Rezende Casou com Domiciano de Paula Rezende, filho de Gervásio de Paula Santos e de Inês Monteiro de Re­ zende. Filhos: 3-1 Rita de Cassia Rezende Casou com Gervásio de Paula Rezende. Com qua­ tro filhos: 3- 1 Geraldo 4- 2 Ataide 4-3 Eurico 4-4 Altiva.

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3-2 Elói de Paula Monteiro de Rezende Casou com Marieta Barcelos, filha de José Bar­ celos. 3-3 José de Paula Monteiro de Rezende Casou com Encarnação de Souza, filha de Ge­ raldo Braz de Souza e de Maria José de Souza. Tem geração. 3-4 Maria de Rezende Casou com Antonio de Paula Rezende, filho de Geraldo de Paula e de Cornélia de Paula. 3-5 Inês de Rezende 3-6 Geraldo de Rezende 3-7 Nestor de Rezende 3-8 Acácio de Rezende. 2-3 Francisca Cândida de Rezende 2-4Mônica Cândida de Rezende 2-5 Zulmira Umbelina de Assis Rezende Casou com Antonio Pinto de Rezende Costa, filho de Antonio Pinto de Rezende Paiva e de sua segunda mu­ lher Maria Rita de Rezende. Filhos: 3*-l Geraldo 3-4 Zilda 3-3 Francisco 3-4 José. 2-6 Mônica Umbelina de Assis Rezende 2-7 Prudenciana Cândida de Rezende. Mônica Umbelina de Assis Rezende Casou com seu tio Lucas Eugênio Monteiro de Rezende inscrito no § 4. Aí a geração. , Maria Vitória de Rezende Casou com Cornélio de Assis Rezende, filho do Capitão Gervásio Pereira Alvim e de Maria Salomé. Tiveram: 2-1 Antonio Monteiro de Rezende Casou com Maria da Glória de Rezende, filha de Ma­ nuel da Costa Paes e de Francisca Cândida de Rej zende. Agostinha Cândida de Rezende Casou com Evaristo de Assis Rezende, filho do Capitão Gervásio Pereira Alvim e de Maria Salomé. Sem geração. Domingos Monteiro de Rezende Casou com Cornélia Eugenia de Paiva, filha do Capitão Gervásio Pereira Alvim e de Maria Salomé de Assis; ne-

— 641 — ta paterna do Capitão Gervásio Pereira de Rezende Alvim e de Ana Antonia de Paiva; neta materna de Francisco de Assis Rezende e de Maria Vitória de Paiva, Filhos: 2-1 Manuel José Monteiro Casado e com geração. 2-2 Maria de Lourdes Rezende Casou com Augusto Monteiro de Rezende, filho de Lucas Eugênio Monteiro de Rezende e de Mônica Umbelina de Assis Rezende, acima citados, § 4. 2-3 João Batista Monteiro de Rezende Casou duas vezes. A primeira com Maria Cândida de Rezende, filha de Domingos Eugênio Monteiro de Re­ zende fe de Ana Cândida de Rezende; neto paterna de Francisco Pereira Monteiro de Rezende, adiante cita­ do no § 9; deste Cap. Segunda vez com Mariá Luiz, filha de João Luiz e de Alexandrina Luiz. Tem com a primeira: 3-1 Maria de Rezende Casou com Ilídio Ribeiro, tendo filhos. 3-2 Waldemira Cândida de Rezende Casou com Geraldo de Rezende, acima citado no n.° 1-1 deste §, 3-3 Maria Cândida de Rezende Casou com Geraldo Ferreira de Paula. Do segundo leito: 3-4 João 3-5 José e outros. 2-4 Manuelita de Rezende Casou e tem geração. 2-5 Osmar Monteiro de Rezende Casou com Agripina de Rezende, filha de Antonio de Paula de Rezende e de Ana Antonia Umbelina de Rezende. Tem filhos. 1-6 Ricardo José Monteiro de Rezende Faleceu em junho de 1934. Casou com Maria Vitória de Rezende, filha do Capitão Gervásio Pereira Alvim e de Maria Saloméa de Assis. Como vemos deu-se o caso de quatro irmãos casarem com quatro irmãs. Filhos: 2-1 Francisco Monteiro de Rezende Casou com Mariana, filha de João Teodoro. 2-2 Olímpia de Assis Rezendé Casou corri Antonio Auto da Costa, filho de Manuel da Costa Paes. Tem:

— 642 — 3-1 Américo 3-2 José 3-3 Geraldo 3-4 João 3-5 Flávio 3-6 Inácio 3-7 Leontina 3-8 Mercês 3-9 Maria da Conceição 3-10 Dolores. 2-3 Alfeu Monteiro de Rezende Foi comerciante em Capela Nova de Entre Rios, Mi­ nas. Casou com Gabriela Cândida de Rezende, filha de Domingos Eugênio Monteiro de Rezende e de Ana Cândida de Rezende, adiante citados no § 9. Não houve descendência. 2-4 Maria José de Rezende Casou com José Monteiro de Rezende, filho de José Rufino de Rezende, citado no n.° 1-1 deste § 8. Sem geração. 2-5 Agostinha Auta de Rezende Casou com Aladim Gonçalves Ferreira. _ 3-1 Geraldo 3-2 Maria 2-6 José de Rezende Monteiro 2-7 Gervásio Monteiro de Rezende 2-8 Prudenciana de Assis Rezende Casada com Antonio de tal e deixou uma filha, Pru­ denciana. 2-9 Josina Monteiro de Rezende Casou com José Augusto de Rezende, filho de Jovino de Assis Rezende ’e de Augusta Francisca da Silvei­ ra. Tem dois filhos. ,2-10 Francisca Monteiro de Rezende Casou com Antonio Augusto de Rezende. § 9 — Francisco Pereira Monteiro de Rezende Casou com Camila Cândida de Paiva, filha do Capitão Gervásio Pereira de R.ezende Alvim e de Ana Antonia de Pai­ va; neta paterna do Capitão Gervásio Pereira Alvim, portu­ guês, e de Francisca Cândida de Rezende; neta materna de

— 643 Francisco Machado de Azevedo e de Prudenciana Ferreira de Paiva. Filhos: 1-1 Francisca Cândida de Rezende. Faleceu solteira. 1-2 Domingos Eugênio Monteiro de Rezende Casou com Ana Cândida de Rezende, tendo: 2-1 Maria Cândida de Rezende Foi a primeira mulher de João Batista Monteiro de Rezende, citado no § 8, n.° 1-5. 2-2 Gabriela Cândida de Rezende Casou com Alfeu Monteiro de Rezende, filho de Ri­ cardo José Monteiro de Rezende, citado no § 8, n.° 1-6. 2-3 Antonio Gabriel Monteiro de Rezende Casou com Mafalda Cândida de Rezende, filha de Francisco Pinto de Assis Rezende e de Senhorinha Cândida de Rezende. Filhos: 3-1 Maria da Conceição Rezende 3-2 José Gabriel de Rezende Casou duas vezes. A primeira com sua prima Ma­ ria José de Rezende, tendo uma filha, Maria das Mercês. Segunda vez com Maria Alacoque de Re­ zende, (irmã da primeira) e tiveram: 4-1 Maria Aparecida. 3-3 Maria José de Rezende Casou com seu primo Flávio Machado de Rezende,, filho de Francisco Machado de Rezende Júnior e de Mariana Augusta de Rezende. Filhos: 4-1 José Pedro Casado com Ana de Rezende e falecido sem deixar filhos. 4-2 Alcino 4-3 Maria José 4-4 Maria Augusta. 3-4 Francisco Gabriel de Rezende Casou com Maria Cristina de Rezende, filha de Pedro Pinto de Rezende e de Adolfina de Rezen­ de. Filhos: 4-1 Expedito 4-2 Maria das Dores 4-3 Benedito 4-4 José Gabriel Sobrinho 4-5 Geraldo Magela.

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INÊS DE CASTRO M O N TEIRO DE BARROS GALVAO DE SÂO M ARTINHO Ultima filha do Capitão Manuel José Monteiro de Barros e de Inês de Castro Galvão de São Martinho. Casou com Manuel José Monteiro de Barros, filho do Ba­ rão de Paraopeba, citado no Cap. 20. Tiveràm a filha única, Francisca .de Paula Monteiro de Bar­ bos, que foi a 2.a Baronesa de Leopdldina, descrita no Cap. 41, § 1.

T Í T U L O VIII.”

DESCENDÊNCIA DE

M A R IA DO CARM O MONTEIRO DE BAR RO S

O ita v a filh a d o G u a r d a - M o r M a n u e l J o s é M o n te ir o d e B a r r o s e d e su a m u lh e r M a r g a r i­ d a E u f r á s ia d a C u n h a M a to s .

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MARIA DO CARMO M ON TEIRO DE BARROS Casou em 1799 com Domiciano Ferreira de Sá e Castro, nascido em Sumidouro a 22 de fevereiro de 1762 e batizado na Capela de São Jorge do Mainard, filho do Dr. Francisco Eerreira dos Santos, natural de São Paulo, batizado a 13 de dezem­ bro de 1717, graduado em Cânones pela Universidade de Coim­ bra, advogado no foro eclesiástico de Mariana, casado em 1/75 com Helena Maria de Castro; neto paterno do Mestre de Cam­ po Agostinho Dias dos Santos, natural de Matozinhos, Bispado do Porto e de Maria Ferreira de Sá, natural de S. Paulo; neto materno do Capitão Antonio Alvares de Castro, natural e bati zado na freguesia de São Paulo de Lisboa, em 1693 e que resi­ diu durante nluitos anos em Mariana, (então vila do Carmo), e no Sumidouro, casado em agosto de 1728 com Joana Batista de Negreiros, nascida na freguesia do Desterro, Bahia, e batiza­ da a 18 de junho de 1709. O capitão Antonio Alvares de Castro era negociante em Lisboa; resolveu emigrar para o Brasil, mas foi infeliz: um cor­ sário argelino capturou-o e o levou, escravo, para Argel. Conse­ guiu ser resgatado, tornou a Lisboa e pouco tempo depois in­ sistiu nos desejos de conhecer o Brasil. Embarcou para a Ba­ hia, onde, desta vez, chegou a salvamento. Maria Ferreira de Sá, (avó paterna de Domiciano), era filha do Mestre de Campo Francisco Ferreira de Sá, natural do Porto e de Pascoa Barbosa Rebelo, de Cotia, São Paulo. Pascoa Barbosa Rebelo era filha de Francisco Barbosa Re­ belo, falecido em 1685 em S. Paulo, português e de Francisca da Silva; neta paterna de Tomé Ribeiro Carneiro e de Catarina Bar­ bosa, portuguêses, de V iana; neta materna de Gonçalo Lopes, da freguesia de Santa Marinha, vila da Sardoura, conselho de Paiva e de Catarina da Silva, paulista, falecida em 1694. Por seu avô materno, Domiciano era bisneto de Miguel Al­ vares de Castro, natural e batizado na freguesia de São Tomé da Parada, comarca de Chaves, Arcebispado de Braga e de sua

mulher'Antonia Lobo, nascida e batizada na freguesia de São Vi­ cente do Cercal, comarca de Óbidos e Patriarcado de Lisboa. Por sua avó materna, bisneto de Antonio Carvalho Tava­ res, nascido e batizado na freguesia de São Sebastião, Ilha de São Miguel, Bispado de Angra e de Margarida Tereza de Ne­ greiros, natural e batizada na freguesia do Socorro, reconcavo da Bahia. Domiciano Ferreira de Sá' e Castro dedicõu-se, na maior parte da existência, à mineração, não só em sua terra natal co­ mo também na província do Rio Grande do S u l; naquela se in­ teressava pelas minas de ouro; nesta, percorria a região onde supunha encontrar ricas minas de cobre: Foi infeliz; perdeu qua­ se tudo,, quanto possuia, deixando; por sua morte, poucos bens à numerosa familia. (Informações verbais Transmitidas por velhos, parentes e descendentes, cuja autenticidade fica sujeita a inves­ tigações mais positivas e a comprovantes). De seu casamento houve Maria do Cafmo, doze filhds: Capitulo ” ” ”

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-— Francisço Ferreira dos-Santos _ — Padre Vicente Ferreira Monteiro de Castro' — Mateus Herculano Monteiro de Castro’ : —' Manuel José Monteiro de Castro . l . ° B a r ã o d e L e o p o ld ir ia

” 1' 47 -— Jacinto Manuèi Monteiro de Castro ” 48 — Lucas Antonio M onteiro, de Castro ' 2 .° È a r ã o d e C o n g o n h a s d o C a m p o ” 49 — Coronel José Joaquim Monteiro de Castro» ” 50 — Maria da Conceição Monteirp. de Castro. ” :• 51 — Ana Helena Monteiro de Castro 1 ■ • ” 52 — Margarida Eufrásia Monteiro de Castro 53 — Joána Monteiro de Castro ■ ” 5 4 -— Domiciano Antonio Monteiro, de Castro.

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FRANCISCO FE R R E IR A DOS SANTOS Este capítulo deveria consistir na transcrição integral de trechos de um valioso trabalho genealógico a ser publicado no Rio Grande do Sul, tratando da descendência do Coronel Francisco Ferreira dos Santos, trabalho, cuja existência chegou ao nosso conhecimento por intermédio e comunicação do douto genealo­ gista e confrade do Instituto de Estudos Genealógicos do Rio Grande do Sul, Dr. Jorge G. Felizardo. Em princípios de 1951, nas vésperas da entrada destas li­ nhas na tipografia, manifestamos ao ilustre consócio a ameaça­ dora perspectiva que pairava sôbre o capítulo — de permanecer em branco —- pois não conseguimos a menor notícia a respeito do parente, Chico Mineiro, que há mais de um século cortára os fios que o ligavam à família monhanheza. Dias depois recebíamos 42 folhas datilografadas, extraídas do livro inédito, que vamos copiar sem alterar uma vírgula, para dar a conhecer o estudo paciente, metódico e sistematizado de seus dignos autores, assim como o estilo fluente e conciso que naturalmente deverá despertar aplausos e louvores. Dizemos dos autores, porque o livro não é da autoria só­ mente do Dr. Jorge G. Felizardo, como supúnhamos, mas hon­ rado também com a colaboração ou co-autoria do Dr. Paulo Xavier. A ambos deixamos consignadas as expressões de nosso pro­ fundo reconhecimento.

§ 1 — Zeferina Maria dos Santos 1-1 Zeferina Maria dos Santos, casou com o major José Ro­ drigues Candié, juiz de orfãos em São Sepé. Francisco Ferreira dos Santos casou a 23 de novembro de 1826, em Rio Pardo com d. Maria Francisca Ferreira Neves. (Chiquinha), nascida a 15 de agosto de 1804, (batizada a 26 de agosto de 1805), em Rio Pardo, onde faleceu a 1 de novembrode 1874, filha do sargento mór José Joaquim de Figueiredo Ne­ ves, natural do Arraial de Santo Antonio de Casa Branca, co­ marca de Vila Rica, bispado de Mariana, Minas Gerais e de d. Francisca Ermelinda de Andrade, natural do Rio Pardo; neta. paterna do capitão Antonio Ferreira Neves, nátural da freguesia de Santa Eulália. de Formantões, Portugal e de d. Maria Josefa de Jesus, natural da referida freguesia de Santo Antonio da Casa Branca; neta materna do capitão de Dragões Joaquim. Tomaz de Andrade e Siqueira, natural e batizado na freguezia de N. S. do Rosário da vila de Santarém, patriarcado de Lisboa e de d. Maria Joaquina de Assunção, natural do Rio> Grande. ^ Do casal descobrimos: § 2 — Maria do Cármo Ferreira de Castro (I a) ' § 3 - - Francisca- Ferreira de Castro § 4 — Maria do Carmo Ferreira de Castro (2?) § 5 — Ana Cárolina Ferréira de Castro ‘ § 6 — Domicianà Ferreira dé Castro J

§ 2 — Maria do Carmo Ferreira de Castro ( l.a) ' 1-2 Maria do .Carmo Ferreira de Castro ( l.a) nasceu a 31 de março, de 1828 (batizada a 21 de agosto de; 1828), Rjo Pardo,, faleceu menor. • § 3 — Fránciscá Ferreira dé Castro 1-3 Francisca Ferreira de Castro, nasceu cerca de -1834, em RioPardo ; casou ali a 23 de novembro de 1854 com o coro­ nel da Guarda Nacional reformado, João Luiz Gomes da Sil­ va, nascido em novembro de 1818, em Rio Pardo, 0nde fa­ leceu a 25 de março de 1899, filho do alferes Francisco Go­ mes da Silva Guimarães, natural da vila- de Guimarães, ar­ cebispado de Braga e de d.- Ana Bernardina, natural do Rio Pardo; neto paterno de João Antonio Gomes e de d~ Ana Maria, naturais de Guimarães; neto mátçrno de João Guilherme Jacques, natural fia freguesia de,.Sãp Pedro de

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Lile, reino de França e de d: Antonia Joaquina do Rosário, natural de Santa Catariria. O coronel João Luiz Gomes da Silva foi político de prestígio, militando no Partido Con­ servador, encerrando sua vida pública, com o advento da República. Por várias vezes foi presidente do Conselho Municipal do Rio Pardo e provedor da Irmandade do Se­ nhor Bom Jesus dos Passos. Deixou preciosos apontamen­ tos sobre a Revolução Farroupilha, que foram publicados na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Gran­ de do Sul, em 1929. Era cavaleiro da Ordem da Rosa e da de Cristo; possuia a medalha de ouro da Campanha do .Uruguai (1851-1852). Pais de : 2-1 Francisca Luiza Gomes (Q ujtita), nasceu cerca de 1858, em Rio Pardo, onde faleceu, solteira em 1906. _2-2 Maria Leopoldina Gomes, nasceu cerca de 1859, em Rio Pardo e faleceu cerca de 1893; em Porto Alegre casou com Francisco Alves de Azambuja, nascido cer­ ca de 1844 e falecido em 1927, filho do alferes Rafael Pinto de Azambuja e de d. Maria Luiza Mena de Bor­ ba, naturais de Rio P ardo; neto paterno do tenente coronel Manuel Alves Guimarães e de d. Leonor Clara de Oliveira, naturais de Triunfo; neto materno de Fran­ cisco Antonio de Borba e de d. Mariana Luiza de Fi­ gueiredo Mena. Pais d e :

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3-1 Maria, Luiza de Azambuja, nascida a 13 de maio de l8 8 Í,'fc o Pardo, falecida em 1937, Porto Ale­ gre ; casou com Vidal Castelo Branco, natural de Lages, $anta Catârina e falecido a 7 de novembro de 1908, Rio Pardo. Pais d e : 4-1 Jósé Paulo' Castelo Branco, nasceu a 12 de janeiro de .1908, Rio Pardo, onde faleceu a 12 de maio de 1918. 3-2 Amaro Alves de Azambuja, nasceu a 18 de janei­ ro de 1884, em Rio Pardo, casou com d. Iracema Alves, natural de Santa Ana da Bôa Vista, mu­ nicípio de Caçapava do Sul'

Pais d e : 4-1 Maria Leopoldina de Azambuja, nascida a 14 de julho de 19. . 'Rio Pardo. 4-2 Edelvira Maria de Azambuja, nasceu a 20 de maio de 19.. ., Rio Pardo. 3-3 Rafael Pinto de Azambuja Neto, coronel do Exér­ cito, nascido cerca de 1885, Rio Pardo, falecido a 10 de julho de 1946; casado com d. Leonor Martini, natural de Santa Ana do Livramento. Pais d e : 4 4-1 Maria Martini de Azambuja 4-2 João Martini de Azambuja 4-3 Paulo Martini de Azambuja 4-4 Fernando Martini de Azambuja ,4-5 Terezinha Martini de Azambuja 4-6 Carlos Alberto Martini de Azambuja. 3-4 Maria, da Glória de Azambuja, nascida a 26 de agosto de 1889, Rio Pardo; ali casou a 30 de ju­ nho de 1917 com Eugênio Maximiliano Merck, farmacêutico, nascido a 4 de maio de 1888, filho de Jorge Merck, natural de Darmstadt e de d. Flora Carbone, natural de Rio Pardo. Pais de: 4-1 Paulo Jorge Merck, nascido a 7 de setembro , de 4919, Porto Alegre. 4-2 Francisco Merck, nascido a 22 jle setembro de 1921, Porto Alegre. 4-3. Maria do Carmo Merck, nascida a 10 de ju­ lho de 1923, Porto Alegre. 4-4 Leopoldina Merck, nascida a 28 de agosto de 1926, Porto Alegre. 2-3 Josefina Ferreira Gomes, casou com Afonso de Assun­ ção Viana, falecido a 7 de fevereiro- de 1916, Porto Ale­ gre. Pais de: 3-1 João Gomes Viana, casou com d. Carlota Bruto. Pais d e : 4-1 Adão Paulo Brum Viana, deputado estadual pelo Partido Trabalhista (1946-1950) • 3-2 Francisco Gomes Viana, falecido menor. 3-3 Cecy Gomes Viana, falecido menor. 3-4 Álvaro Assunção Viana, casou com d. Toana Polli.



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Pais d e : 4-1 Afonso de Assunção Viana Neto, deputado estadual pelo Partido Social Democrático (1946-1950). 4-2 Felipe Assunção Viana 4-3 Zareda Josefina Viana, casada com Efraim Pi­ nheiro Cabral, bacharel em Direito, advoga­ do em Porto Alegre, filho do dr. José A. I. Cabral e de d. Maria Pinheiro Machado.

3-5 3-6 3-7 3-7

Pais d e : 5-1 Rosana Cabral Sebastião Assunção Viana, faleceu solteiro. Maria da Conceição Assunção Viana, casou com Francisco Genserico de Matos, sem descendência. Francisca Assunção Viana, casou em primeiras núpcias com João Urbano Pereira, do Banco Na­ cional do Comércio, sem descendência. Francisca Assunção Viana, • casou em segundas núpcias com o dr. Idalino Cardoso.

Pais d e : 4-1 Fernando Cardoso, oficial da Aeronáutica, ca­ sou a 27 de março de 1948, em Porto Ale­ gre com d. Nilles Luzzi, filha de Pedro Luzzi e de d. Justina Didoné. 2-4 Jacinto Luiz Ferreira Gomes, doutor em Medicina, professor na Faculdade de Medicina de Porto Alegre, da 2.a cadeira de Clínica Médica (1904). Inspetor fe­ deral da mesma Faculdade em 1917; fazendeiro em “Overas”, município de Rio P ardo; em 1920 idealizou e organizou uma sociedade, Agro Pastoril Riograndense Limitada, que foi incorporada em 1921; escreveu vários artigos em “A Federação”, em favor dessa or­ ganização e fez as conferências “A técnica e a coope­ ração como fatores na produção”, realizada a 8 de ja­ neiro de 1921, no Instituto Borges de Medeiros, de en­ sino superior de agronomia e veterinária do Estado, e “O nosso problema pastoril”, realizada a 21 de julho de 1921 na Associação Comercial de Porto Alegre; nasceú a 10 de julho de 18. . . em Rio Pardo e fale­ ceu em 1937 em Porto Alegre; casou com d. Zulmira Patrícia de Azambuja, nascida a 11 de agosto de 1870 em Rio Pardo e falecida a 26 de abril de 1950, em



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s

-

Juiz de Fora, Minas Gerais, filha de Francisco Xavier : de Azambuja, natural de Santo Amaro, e de sua se­ gunda mulher d. Rita de Araújo, natural de Rosário do Sul; neta paterna do Capitão de ordenanças Patrício Xavier de Azambuja, natural de Santo Amaro e de , •■ Ana Meireles Jardim, natural de Triunfo. • Pais de:

•'

3-1 Hortêricia de Azambuja Gomes, casou com o dr. Alberto Gradim, médico militar, já falecido. Pais d è: 4-1 Beatriz Gomes Gradim, casou com Francisco ' Reis. 4-2 Flávio'Gomes Gradim 4-2 Fefnando Gofries Gradim. 3-2 João Luiz Gomes, diplomata, dò Ministério das Relações Exteriores, casou com d. Benedita Ro­ drigues.

• Pais d e: 4-1 Maria Helena Gomes 4-2 Léilá Gomes 4-3 Guilherme Gomes,.oficial da Aeronáutica. Nota de F. B. B. — Surgindo nomes paulistas estudados em “ O liv e ir a S ”, p i g. 224,. permita-nos os Drs. Felizardo e P. Xavier um pequeno aditivo., O Capitão de Ordenanças Patrício Xavier de Azambuja era fijbo ;de Manuel Francisco de Azambuja e de Françisça Angélica Velosa da Fontoura e neto paterno, do Capitão Francisco Xa­ vier ,de Azambuja, natural de S. Paulo e citado na- “ G en ealogia P a u lis ta n a ” do, Dr. Silva Leme, 3-142. O Dr. João Luiz Gomes, diplomata, casoU em S. Paulo no dia 8 dé dezembro de 1915, declarando- contar 21 anos, enge­ nheiro, com Benedita de Lima Rodrigues â qual declarou 19 anos, falecida em Lausane, Suissa, a 7 de dezembro de 1943, filha de Augusto Saturnino de Cangalho - Rodrigues e de Nicolina Pe­ reira Lima, ambos- estudados com. detalhes e com ascendência nõ. referido livro “ O liv e ir a s ” , pág; 220, pelo que deixamos de re­ petir: r A sègunda filha do Dr. João Luiz Gomfes, dé nome Leilá (já lemos Lila) naácèu em S. Pauió a 2 de março de 1919 e aí éaáou á 5 de dezembro de 1940, cotn ò Dr. Joaquim Vicente de Moura Andrade, nascido em Taúbáté a 14 de abril de 1915, fi-

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lho de João Carlos de Moura Andrade e de Elisa Moreira de Andrade. 3-3 Adélia de Azambuja Gomes (Daly), casou com o Prof. Donato di Donato, dr. em Medicina, livre docente da Universidade de Roma, especialista em oto-rino-laringo-oftalmologia, em Porto Alegre, natural da Itália. Pais d e : 4-1 Caio Bruno di Donato. 3-4 Raul de Azambuja Gomes, faleceu solteiro, assas­ sinado em campos da fazenda “Overas”, em Rio Pardo. 3-5 Maria de Azambuja Gomes, casou com Emílio Bercht, diretor presidente da Indústria e Comércio Sociedade Anónima, em Porto Alegre. Pais d e : 4-1 Lucy Bercht, casada com Olavo Ribas 4-2 Helena Beatriz Bercht, casada. 2-5 Francisco Luiz Gomes, nasceu a 6 de março de 18 .. Rio Pardo, onde faleceu a 25 de setembro de 1908; casou com d. Amantina Guterrez, natural de Alegrete, fale­ cida em Rio P ardo; sem descendência. 2-6 Felipe Ferreira Gomes, faleceu menor. 2-7 Luiz Ferreira Gomes, faleceu menor. § 4 — Maria do Carmo Ferreira de Castro 1-4 Maria do Carmo Ferreira de Castro, nasceu a 20 de agosto de 1839, Rio Pardo e faleceu a 7 de março de 1882, de par­ to, em São Sepé; casou a 23 de junho de 1858, São Sepé, com o coronel da Guarda Nacional Manuel Veríssimo Si­ mões Pires, nascido, possivelmente em São Sepé a 1 de ou­ tubro de 1835, onde faleceu a 4 de julho de 1907, filho do capitão de Dragões Joaquim Simões Pires, natural de Rio Pardo e de d. Zeferina Maria do Carmo, natural de En­ cruzilhada ; neto paterno do sargento-mór de ordenanças, Antonio Simões Pires e de Maria do Carmo Violante de . Queiroz e Vasconcelos, naturais de Rio P ard o ; neto ma­ terno de José Gonçalves de Freitas e de d. Maria do Car­ mo, naturais do Rio Pardo. Manuel Veríssimo Simões Pi­ res foi grande proprietário de terras em São Sepé, possuin­ do -as fazendas do “Verde”, “Tupancy”, “Marco” e

— 658 — “Boqueirão das Rosas” ; militou no Partido Liberal; foi o segundo presidente da Câmara Municipal de São Sepé de 20-1-1881 a 20-4-1881; vereador de 1881 a 1883; aceitou a proclamação da República como um fato consumado; foi republicano dissidente, participando da Revolução de 1893, incorporado às forças do coronel Marcelino Pina de Al­ buquerque, até o combate de Rio Negro, quando dela se re­ tirou. Pais de: 2-1 Francisco Simões Pires, nasceu a 9 de outubro de 1860 em São Sepé onde faleceu a 11 de dezembro de 1861., 2-2 Maria Júlia Simões Pires (Gia), nasceu a 24 de ja­ neiro de 1863, em São Sepé e faleceu a 30 de novem­ bro de 1931 em Santa Maria; casou a 30 de outubro de 1879, em São Sepé com Catão Vicente Coelho (viuvo de d. Maria Venância Simões Pires), nascido a 5 de abril de 1851 em São Borja e falecido a 3 de março de 1937, em Santa Maria, filho natural de João Antonio Coelho, natural de Portoi Alegre e de d. Matilde Maria da Conceição, natural de São Borja; neto paterno de Antonio José Coelho, natural de Lisboa e de d. Antonia Maria do Carmo, natural de Triunfo ; neto materno de um cacique da tribo Charrua de São Borja. Catão Vi­ cente Coelho era engenheiro agrimensor; foi vereador na Câmara Municipal de São Sepé de 1883 a 1884 e seu vice-presidente de 1891 a 1892; juiz de orfãos su­ plente com exercício; publicou “Varzea de Outrora”, São Paulo, 1935. Pais de: 3-1 Eurico Pires Coelho, nasceu a 26 de maio de 1880, em São Sepé, residente em Santa Maria; casou em Santa Maria, em 1902, com d. Elisá Wetmann Haag (Coty), filha do coronel Carlos *Haag e de d. Elisa Weimann. Pais de: 4-1 Heraclides Pires Coelho, çasou com d. Ely Si­ mões Rosa. Pais de: 5-1 Elmir Pires Coelho 5-2 Eledir Pires Coelho. 4-2 Mario Pires Coelho, casou com Helena Flores.

— 659 —

Pais d e : 5-1 Terezinha Pires Coelho 5-2 Luiz Pires Coelho. 4-3 Maria Pires Coelho 4-4 Marina Pires Coelho, casada com Euclides: Abreu. Pais d e : 5-1 Hélio Eurico Coelho Abreu 5-2 W alter Coelho Abreu. 4-5 Vicente Pires Coelho, faleceu menor. 4-6 Enô Pires Coelho 4-7 Marieta Pires Coelho 4-8 Lourdes Pires Coelho 4-9 Riograndino de Assis Pires Coelho 4-10 Carlos Pires Coelho 4-11 Mariana Pires Coelho. 3-2 Antonio Pires Coelho, nasceu a 23 de outubro de 1881, em São Sepé, onde faleceu, menor. 3-3 N. Pires Coelho, nasceu a 6 de março de 1882, em São Sepé. 3-4 Maria do Carmo Pires Coelho (Carminha). nas­ ceu a 26 de fevereiro de 1885, em São Sepé, sol­ teira. 2-3 José Veríssimo Simões Pires (antes, José de Paula Si­ mões Pires), (Zeca), nasceu a 11 de fevereiro de 1864, em São Sepé, faleceu em viagem, dentro do Estado do Rio Grande do Sul, quando voltava de Montevidéo, a •8 de abril de 1915; quando solteiro teve de Zeferina M aria: 3-1 Manuel Simões Pires, coronel revolucionário, par­ ticipou da revolução de 1924, integrando a coluna Prestes, através do Brasil e das revoluções de 1930 e 1932; faleceu em São Luiz Gonzaga, casado e com descendência. 2-3 José Veríssimo Simões Pires, sucessor na fazenda “Boqueirão das Rosas”, casou a 24 de janeiro de 1885, em São Sepé, com sua prima d. Ana Barbara Pires Borges, nascida a 10 de julho de 1864, em São Sepé, filha de Inocêncio Antonio Borges e de d. Maria Xaxier Simões Pires, natural da Encruzilhada; neta pa­ terna de Carlos Antonio Borges e de d. Maria Joaquina de Freitas, naturais de Rio P ardo; neta materna do 'i

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major Vicente de Paula Simões Pires e de d. Barbara Maria Xavier, naturais de Encruzilhada. Pais d e : 3-2 João Antonio Simões Pires, coronel, nascido a 14 de outubro de 1885, em São Sepé; fazendeiro na “Aroeira”, ocupou por varias vezes o cargo de prefeito de São Sepé; casou a 4 de junho de 1910, em São Sepé, com d. Gilda Ribeiro Saldanha, nas­ cida a 14 de maio de 1890 em São Sepé, filha de José Daniel de Saldanha e de d. Adelina Ribeiro de Andrade, naturais de Rio Pardo; neta paterna de José Saldanha Pereira de Macedo, natural de Rio Pardo e de d. Luciana Prudência Simões Pi­ res, natural da Encruzilhada; neta materna de Ma nuel Ribeiro de Andrade e Silva, natural de Vila Nova de Gaya, Portugal, e de d. Rita de Cássia Landim, natural do Rio Pardo. Pais de: 4-1 Rita de Cássia Simões Pires, nasceu a 22 de maio de 1911, em São Sepé e faleceu menor. 4-2 José Simões Pires (Juca), nasceu a 9 de agos­ to de 1912, em São Sepé, solteiro. 4-3 Adelina Simões Pires, nasceu a 10 de agos­ to de 1913, em São Sepé; casou a 23 de julho de 1936, em São Sepé com Júlio Freitas San­ tos, filho de João Francisco da Fontoura San­ tos e de d. Silvana Rodrigues de Freitas, na­ turais de São Sepé; neto paterno de Francisco Machado dos Santos e de d. Maria Cândida Neves da Fontoura (Canducha), naturais de São Sepé; neto materno de Liberato Rodri­ gues de Freitas e de d. Pulciana Garcia. 5-1 5-2 5-3 5-4 5-5 5-6 5-7 5-8

Pais d e : João de Deus Pires'Santos índio Sepé Pires Santos Terezinha de Jesus Pires Santos José Veríssimo Pires Santos Luiz Afonso Pires Santos Silvano Marcelo Pires Santos Getulio Pires Santos , Mário Dalny Pires Santos, nascido a 11 de outubro de 1950 em São Sepé.

4-4 Jacina Simões Pires, nasceu a 10 de agosto de 1914 em São Sepé, onde casou com Ro­ meu Corrêa de Carvalho, filho de Francisco de Carvalho e de d. Joana Corrêa; neto ma­ terno de Feliciano Corrêa da Silva e de d. Maria do Carmo Gonçalves de Faria. Pais d e : 5-1 Maria Pires de Carvalho 5-2 Moema Pires de Carvalho 5-3 Gasparina Pires de Carvalho 5-4 Gilda Pires de Carvalho 5-5 Joana Barbara Pires de Carvalho 5-6 João Francisco Pires de Carvalho. 4-5 Luiz Simões Pires, gêmeo, falecido com 8 mêses. 4-6 Antônio Simões Pires, gêmeo, falecido com 8 mêses. 4-7 Maria Simões Pires, nasceu a 16 de junho de 1 9 ... em São Sepé; casou com Benjamin do Prado, oficial da Brigada Militar. 4-8 Sepé Simões Pires, falecido com 2 anos. 4-9 Epitácio Simões Pires, falecido com 11 mêses. 3-2 Maria do Carmo Borges Pires (M aruquinha), nas­ ceu a 14 de fevereiro de 1886, em São Sepé, onde casou a 7 de dezembro de 1910, com o dr. José Luiz Ferreira, médico, nascido a 19 de agosto de 1886 em Estrela e falecido a 19 de março de 1924 em São Sepé, tendo sido intendente de São Sepé de 1917 a 1920; sem descendência. 3-3 Maria Xavier Borges Pires ( l.a), faleceu menor. 3-4 Maria Xavier Borges (2.a), nasceu a 2 de maio de 1890, em São Sepé onde casou a 27 de julho de 1912, com Pedro Carvalho Pedroso, fazendeiro do “Rincão do d’Avila”, nascido a 31 de janeiro de 1888, em Encruzilhada, filho de Antonio Jo­ sé Pedroso, natural do Paraná e de d. Maria Cantídia Rodrigues de Carvalho, natural de Encruzi­ lhada; neto materno de Firmino Bueno Rodrigues de Carvalho e de d. Camila Luiza Braga. Pais d e : 4-1 Maria da Glória Pires Pedroso, nasceu a 23^

de abril de 1913 em São Sepé, onde faleceu com 11 mêses. 4-2 Maria Cantídia Pires Pedroso, nasceu em 1914 em São Sepé, onde faleceu menor. 4-3 João de Deus Pires Pedroso, nasceu a 8 de março de 1916 em São Sepé e faleceu solteiro a 20 de março de 1931 em Santa Maria. 4-4 Frutuoso Veríssimo Pires Pedroso, nasceu a 1 de outubro de 1917 em São Sepé, vereador daquela localidade pelo Partido Libertador de 1945 a 1951; casou a 8 de dezembro de 1938, em São Sepé com d. Elmira Mota Neubauer, nascida a 30 de novembro de 1919, em São Sepé, filha de Custódio Pires Neubauer e de sua prima d. Umbelina Pires Neta (Biloca), 2-9; 3-5; 4-3 adeante. Pais d e: 5-1 João de Deus Neubauer Pedroso, nascido a 6 de janeiro de 1940 em São Sepé. 5-2 Frutuoso Veríssimo Neubauer Pedroso, nascido a 13 de fevereiro de 1943, em São Sepé. 5-2 Gaspar Martins Neubauer Pedroso, nas­ ceu a 20 de janeiro de 1949 em São Sepé. 4-5 José Leonardo Pires Pedroso, falecidd menor 3-5 Maria da Glória Borges Pires. Faleceu menor. 3-6 Vicentina Borges Pires, nasceu a 11 de novembro de 1893, em São Sepé, onde casou com Castorino Corrêa, nascido a 4 de março de 1888 em São Sepé; foi por mais de uma vez, prefeito daquela loca­ lidade, sendo atualmente vereador pelo Partido Social Democrájico, filho de Aparício Corrêa é de d. Ibrahina Corrêa; neto-paterno de.Irene Corrêa da Silva e de d. Efigênia Cavalheiro; neto mater­ no de Antonio Manuel Corrêa e de d. Bernardina' Corrêa. Pais de: 4-1 Ney, Pires Corrêa, l.° tenente do Exército, re­ formado. coletor federal em Sarandi; nasceu a 18 de setembro de 1913 em São Gabriel; casou em primeiras núpcias com d. Maria Cor-

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rêa Garcês, nascida a 17 de março de 1923 e falecida a 23 de junho de 1946, filha de Pe­ dro Corrêa Garcês e de d. Amália Ferreira. Pais d e : 5-1 Rafael Garcês Corrêa, nasceu a 25 de janeiro de 1945 em São Gabriel. 4-1 Ney Pires Corrêa, casou em segundas núpcias a 22 de dezembro de 1947 com d. Natalina da Silva, nascida a 27 de julho de 1916, em Soledade, filha de Antonio José da Silva e de d. Amélia Tatim. 4-2 Nice Pires Corrêa, nasceu a 22 de dezembro de 1920 em São Gabriel; casou em São Sepé com Julio Coutinho Vargas, nascido a 8 de julho de 1912, em São Sepé, filho de José dos Santos Vargas e de d. Alexandrina Coutinho. Pais d e : 5-1 José Rogério Corrêa de Vargas 5-2 Luiz Alberto Corrêa de Vargas. 3-7 Inocêncio Borges Pires, fazendeiro em “ São João” ; nasceu a 27 de abril de 1894, em São Sepé, onde casou a 12 de julho de 1920, com d. Antonina Pedroso Pinto, (M iuda), nascida a 13 de janeiro de 1900, filha de Maximiano Pinto e de d. Maurília de Carvalho Pedroso; neta materna de An­ tonio José Pedroso, natural do Paraná e de d. Ma­ ria Cantídia Rodrigues de Carvalho, natural de Encruzilhada, já referidos. Pais d e : 4-1 Maria Pinto Pires, nasceu a 9 de maio de 1921 em São Sepé. 4-2 José Pinto Pires, nasceu em 1923 em São Se­ pé, onde casou a 30 de maio de 1942 com d. Eudóxia Martins Neves, filha de Sinval Ne­ ves e de d. Olivia M artins; neta paterna de Belchior da Costa Neves e de d. Eudóxia Brites. Pais d e : 5-1 Ceres Pires, falecida menor 5-2 Xavier de Jesus Pires. 4-3 Júlia Pinto Pires, nasceu a 14 de agosto de



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1925 em São Sepé, onde casou com o seu pa­ rente José Saldanha Mota, filho de Cesar Au­ gusto da IVfota e de d. Lucila Saldanha; ne­ to paterno de Raimundo José da Mota e de d. Umbelina Simões Pires, naturais de SãO’ Sepé; neto materno de José Daniel de Salda­ nha e de d. Adelina Ribeiro de Andrade, na­ turais do Rio Pardo, já referidos. Pais de: 5-1 Cesar Augusto Pires da Mota. 4-4 Arminda Pinto Pires, nasceu a 28 de janein> de 1927, em São Sepé. 4-5 Jacinto Pinto Pires, nasceu a 15 de agosto> de 1928, em São Sepé. 4:6 João Batista Pinto Pires, nasceu a 19 de agos­ to de 1931, em' São Sepé. 4-7 Inocêncio Pinto .Pires, nasceu a 17 de dezem­ bro de 1933, em São Sepé. 4-8 Alfeu Pinto Pires, nascido em São Sepé. 3-8 Julia Borges Pires, nasceu a 20 de março de 1896 em São Sepé, onde casou a 26 de julho de 1920 com José Luiz Barreto, fazendeiro em Espinilho, filho de José Barrçto e de d. Gabriela Barreto. Pais de 4-1 José Pires Barreto, nasceu, a 13 de outubro de 192.. em São Sepé. 4-2 Ana Maria Pires Barreto, nasceu em São Se­ pé, onde faleceu com um ano. 4-3 Inês Pires Barreto, nasceu a 8 de março de 1928, em São Sepé.' 4-4 Paulo Pires Barreto, nasceu a 13 de dezembro de 1931, em São Sepé. 4-5 Luiz Pires Barreto, nasceu a . . . . de setem­ bro de 1932, em São Sepé. 3-9 Vicente Borges Pires, nasceu à 27 de dezembro de 1897 em São .Sepé e quando solteiro teve, le­ gitimada : 4-1 Ana Câmara, nascida a 26 de julho de 1920, em ,São Sepé, 3-9 Vicente Borges Pires, fazendeiro no “Cerro do Junco” ; casou a 10 de julho de 1941 em São Sepé



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com d. Iracema Pontes, filha de Plínio Paulo Pon­ tes e de d. Aldorinda Brum. 3- 10 Agueda Borges Pires, nasceu a 20 de janeiro de 1899, em São Sepé ; casou a 12 de novembro de 1926 em Porto Alegre, com Fernando Brum, fazendeiro em Camizão, nascido a 9 de setembro de 1899 em São Sepé, filho de Higino Brum. Pais d e : 4-1 Marino Pires Brum, nasceu a 31 de março de 1928, em São Sepé, acadêmico de Direito em Porto Alegre. 4- 2 Fernando Higino Pires Brum, nasceu a 20 de agos­ to de 1929 em São Sepé e faleceu a 15 de novem­ bro de 1939, em Minas Gerais. 3-11 Joana Borges Pires, nasceu a 16 de maio de 1900 em São Sepé, onde casou a 9 de julho de 1923 com Odilon Pires Brenner, fazendeiro em Santo Antonio, nascido a 14 de dezembro de 1897 em São Sepé, filho de Percival Brenner e de d. Josefina Simões Pires, 2-14 adeante. 3-12 Antonio Simões Pires, fazendeiro em “Larangeiras”, nascido a 1 de agosto de 1902 em São Sepé; casou a 14 de fevereiro de 1946, em Porto Ale­ gre com d. Joana Gomes dos Santos, nascida a 13 de novembro de 190.., filha de Teófilo Santos e d. Francisca de Gomez. Pais d e : 4-1 Euclides Verissimo Simões Pires, nasceu a 15 de janeiro de 1949, em Porto Alegfe. 4-2 Maria Aparecida Simões Pires, nasceu a 7 de fevereiro de 1950, em São Sepé. 3-13 Clélia Borges Pires, nasceu a 31 de dezembro de 1902, em São Sepé; casou a 21 de setembro de 1927, em Porto Alegre, com Francisco de Lima Corrêa, fazendeiro em “S>. José das Lagoas”, nas­ cido a 23 de agosto de 19-• em São Sepé, filho de Feliciano Faria Corrêa (Chanoca) e de d. Liberalina de Lima; neto paterno de Feliciano Cor­ rêa da Silva e de d. Maria do Cafmo Gonçalves de Faria.

Pais d e: 4-1 Ecila Pires Corrêa, nasceu a 22 de junho de 1928, em São Sepé; diplomada em Artes Plásticas, em 1950. 4-2 Ana da Conceição Pires Corrêa, nasceu a 17 de dezembro de 1929, em São Sepé, onde fa­ leceu a 12 de janeiro de 1930. 3-14 Ecilda Borges Pires, nasceu a 25 de agosto de 1905, em São Sepé; casou a 9 de maio de 1929, èm Porto Alegre, com Lucrécio Freitas de Faria, fazendeiro em “Sant’Ana”, município de São Se­ pé, nascido a 10 de janeiro de 1907 em São Sepé, filho de Antão Borges de Faria e de d. Maria Astrogilda Garcia de Freitas, naturais de São Sepé; neto paterno de Afonso Gonçalves de Faria e de d. Maria Joaquina Borges ; neto materno de Liberato Rodrigues de Freitas e de d. Pulciana Garcia.. Pais de : 4-1 Lenita Pires de Faria, nasceu a 24 de abril de 1930, em São Sepé. 4-2 Ligia Pires de Faria, gêmea, nasceu "a 3 de abril de 1931, em São Sepé; casou com Lineu Barros. 4-3 Lia Pires de Faria, gêmea, nasceu a 3 de abril de 1931 em São Sepé, faleceu a 22 de maio de 1931. 4-4 Antão Veríssimo Pires de Faria, nasceu a 24 de agosto de 1933, em São Sepé. 4-5 Liana de Lourdes, nasceu a 13 de junho de 1941, em São Sepé. 3-15 Manuel Veríssimo Simões Pires, sucessor no “Boqueirão das Rosas”, nasceu a 23 de julho de 1907 em São Sepé, onde casou a 11 de maio de 1931 com d. Cesarina Francisca Simões Pires (Zah da) ; nascida a 27 de março de 190.. em São Se­ pé, filha de Calixto Simões Pires e de d. Belmira Simões Pires; neta paterna de Custódio Simões Pi­ res e de d. Francisca Martins; neta materna de Rafael Simões Pires e de d. Cesarina Fernandes. Pais de: 4-1 Delmira Simões Pirès, nasceu a 31 de março de 1932, em São Sepé.

— 667 — 4-2 José Veríssimo Simões Pires (Zeca), nasceu a 9 de janeiro de 193. . em São Sepé. 4-3 Ana Maria Simões Pires, nasceu a 31 de de­ zembro de 1944 em Porto Alegre. 2-4 Manuel Simões Pires, nasceu a 9 de abril de 1865 em São Sepé, onde faleceu a 15 de maio de 1866. 2-5 Maria das Mercês Simões Pires (Mercedes), nasceu a 21 de novembro de 1866 em São Sepé, onde casou a 15 de setembro de 18. ., com Valentim Ferreira de Macedo, fazendeiro em “Tupancy”, munjpipio de São Sepé, onde faleceu a 18 de junho de 1911, filho do dr. Vasco Wenceslau Pereira de Macedo, natural do Rio Pardo e de d. Maria do Carmo Simões P ires; neto pa­ terno do tenente Vasco Wenceslau Pereira de Macedo e de d. Leonor Quirino de Saldanha, naturais do Rio Pardo; neto materno do capitão Joaquim Simões Pi­ res, natural do Rio Pardo e de d. Zeferina Maria do Carmo, natural de Encruzilhada e já referidos. Pais d e : 3-1 Olavo Pires de Macedo, falecido menor. 3-2 Manuel Veríssimo Pires de Macedo (Manoelito), advogado, nascido a 21 de outubro de 1885 em São Sepé, onde casou com d. Gregória Carvalho Pedroso (Bituca), nascida a 4 de janeiro de 1882 (batizada a 17 de junho de 1884) em Encruzilhada, filha de Antonio José Pedroso, natural do Para­ ná e de d. Maria Cantídia Rodrigues de Carvalho (Cota), natural de Encruzilhada, já referidos. Pais d e : 4-1 Maria Cantídia Pires de Macedo (Cotinha), nasceu em São Sepé, onde casou com Ariovaldo Ribas, natural de São Sepé, não havendo descendência. 4-2 Nila Pires de Macedo, natural de São Sepé, onde casou com Geraldo Crosseti, natural de Santa Maria, funcionário público. 5-1 5-2 5-3 5-4

Pais d e : Gleno Manuel Crosseti, falecido menor. Sérgio Crosseti José Francisco Crosseti Carmen Isabel Crosseti

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5-5 Mara Maria Crosseti. 4-3 Stela Pires de Macedo, natural de São Sepé,, onde casou com Antonio Haag, natural de Caçapava. Pais d e : 5-1 Reges Antonio Haag 5-2 Jarbas Luiz Haag. 4-4 Maria da Conceição Pires de Macedo, natu­ ral de São Sepé, onde casou com BelmiroCorrêa. Pais de 5-1 Shirley Isabel Corrêa 5-2 Maria Helena Corrêa. 4 t5 Maria das Mercês Pires de Macedo, falecida, menor. . 4-6 Clélia Pires de Macedo, falecida menor. 4-7 Manuel Veríssimo Pires de Mácedo, falecida ■ menor. 4-8 Pedro Ivo Pires de Macedo, falecido menor. 3-3 N. Pires de Macedo, falecido menor. 3-4 Heitor Pires de Macedo, natural de São Sepé, on­ de casou em primeiras núpcias com d. Júlia Ferreira de Magalhães, filha, de Joaquim Ricardo deMagalhães e de: d. Ana Júlia de Castro Ferreira; 1- 3 ; 2-5; 3-4; adeante. Pais d e : 4-1 Ilo Magalhães de Macedo, falecido menor. 3-4 Heitor Pires de Macedo, natural de São Sepé, on­ de casou em segundas núpcias com d. Maria do' Carmo Sim.es Pires . ( Carminha), filha de Afon­ so Simões Pires e de d; Virgilina Simões Pires». 2- 8; 3-1 adeante. Pais d e : ,4-2 Ayrton Pires de Macedo, falecido menor. 4-3 Hélio Pires de Macedo, casou com d. Maria. Barreto, filha adotiva de Fortunato BarretoPáis d e : 5: 1 Carlos Roberto Macedo 5-2 James Hilton Macedo 5-3 Sônia Terezinha de Macedo...

4-4 4-5 4-6 4-7 4-8 4-9

José Carlos Pires de Macedo, faleceu solteiro. Helena Pires de Macedo, faleceu solteira. Heloisa Pires de Macedo Heíoina Pires de Macedo, casou com Daniel. Helida Pires de Macedo Helina Pires de Macedo, casou com Carlos de Aguiar.

Pais d e : 5-1 Carlos Heitor Aguiar. 4-10 Heitor Pires de Macedo Filho 4-11 Hugo Pires da Macedo 4-12 Hildo Pires de Macedo, falecido menor. 4-13 Heleny Pires de Macedo 4-14 Maria do Carmo Pires de Macedo. 3-15 Maria Esteia Pires de Macedo (Pichucha), natu­ ral de São Sepé, onde casou com Inoc.êncio Borges da Mõta, filho de Trajano Pires da Mota e de d. .Vicentina Borges; neto paterno de Raimundo Jo­ sé da Mota e de d. Umbelina Simões P ires; neto materno de Inocêncio Antonio Borges e de d. Maria Xavier Simões Pires. Pais de: Vicentina Macedo Mota, falecida menor. João Batista Macedo Mota José Macedo Mota Mauro Macedo Mota Luciola Macedo Mota Wilma Macedo Mota, casou com Flávio Luiz Souto. 4-7 Luiz Carlos Macedo Mota 4-8 Agnes Macedo Mota 4-9 Inocêncio Macedo Mota. 3-6 Priamo Pires de Macedo, nasceu a 19 de junho de 18. ., em São Sepé; casou com d. Ilza de Azambuja Saldanha, filha de Vasco Saldanha e de d. Isaltina Azambuja; neta paterna de José de Saldanha Pereira Macedo, natural do Rio Pardo e de Luciana Prudência Simões Pires, natural de Encruzilhada, 4-1 4-2 4-3 4-4 4-5 4-6

Pais de :• 4-1 Valentim Saldanha de Macedo 4-2 Vasco Saldanha de Macedo 4-3 Wilson Saldanha de Macedo



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4-4 Valdomiro Saldanha de Macedo 4-5 Wolner Saldanha de Macedo 4-6 Cloé Saldanha de Macedo, casou com Marina Ferreira. 4-7 Clody Saldanha de Macedo, casou com Hélio. 4-8 Veríssimo Saldanha de Macedo 4-9 Clélia Saldanha de Macedo. 3-7 Décio Pires de Macedo, nasceu a 16 de abril de 1897, em São Sepé, onde casou a 2 de setembro de 1916 com d. Celita Carneiro, filha de Zelindo Car­ neiro e de d. Rosa Barreto; neta materna de José Barreto e de Gabriela Barreto. Pais de: 4-1 Enio Carneiro de Macedo, nasceu a 3 de ou­ tubro de 1917, em São Sepé; casou com Santinha Rodrigues, natural de São Sepé. Pais de: Eliney Macedo, natural de São Sepé. Versiley Macedo, natural de São Sepé. Décio Flavio Macedo, natural de São Sepé. Evilásio Macedo, natural de São Sepé. Erico Veríssimo Macedo, natural de SãoSepé. 4-2 Eglê Carneiro de Macedo, nasceu a 17 de janei­ ro de 1920, em São Sepé, onde casou com Felix Simões Pires, filho de Otávio Simões Pi­ res e de d. Marfisa de Freitas; neto paterno de Custódio Simões Pires e de d. Francisca Mar­ tins; neto materno de Liberato Rodrigues de Freitas e de Pulciana Garcia, já referidos. 5-1 5-2 5-3 5-4 5-5

Pais d e : 5-1 Newton Macedo Pires 5-2 Tânia Macedo Pires 5-2 Liége Macedo Pires, nascida a 17 de ja­ neiro de 1949, em Porto Alegre. 4-3 Eda Carneiro Macedo, nasceu a 10 de janei­ ro de 1921, em São Sepé, onde casou com Pau­ lo Pires da Silveira. Pais d e : 5-1 Marilena Macedo da Silveira 5-2 Eneida Macedo da Silveira.



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4-4 E r Carneiro de Macedo, nasceu a 28 de junho de 1923, em São Sepé, casou com d. Maria de Oliveira, natural de Porto Alegre. Pais de: 5-1 Jano Maria Macedo, natural de Porto Alegre. 4-5 Eunice Carneiro Macedo, nasceu a 10 de fe­ vereiro de 1925, em São Sepé. 4-6 Elusa Carneiro Macedo, nasceu a 16 de setem­ bro de 1926, em São Sepé. 4-7 Valentim Edgard Carneiro Macedo, nasceu a 7 de junho de 1928, em São Sepé. 4-8 Edna Carneiro Macedo, faleceu menor. 4-9 Edson Carneiro Macedo, nasceu a 17 de ja­ neiro de 1930, em São Sepé e faleceu menor. 4-10 Edú Carneiro Macedo, nasceu a 14 de outu­ bro de 1934, em São Sepé. 4-11 José Carneiro Macedo, nasceu a 2 de feverei­ ro de 1936, em São Sepé. 4-12 Perácio Carneiro Macedo, nasceu a 23 de março de 1939, em São Sepé. 3-8 Evilásio Pires de Macedo (Lalásio), nasceu a 20 de setembro de 1895, em São Sepé e faleceu a 4 de julho de 1950, em Porto Alegre; casou com d. Ro­ sa Simões Pires, filha de Manuel Osório Simões Pires. Pais d e : 4-1 Ilze Pires de Macedo 4-2 Ney Pires de Macedo 4-3 Caio Pires de Macedo 4-4 Ilka Pires de Macedo 4-5 Léo Pires de Macedo, gêmeo. 4-6 N .......... Pires de Macedo, gêmeo. 4-7 Renato Pires de Macedo 4-8 Edú Pires de Macedo 4-9 Mercedes Pires de Macedo. 3-9 Um nati-morto 3-10 Antão Pires de Macedo, nasceu a 17 de janeiro de 1899, em São Sepé, onde faleceu a 10 de abril de 1950; casou em São Sepé com d. Iná Simões Pires, nascida a 2 de outubro de 1907 em São Sepé, filha de Afonso Simões Pires e de d. Virgilina Sirriões Pires, 2-8, 3-9, adeante.

Pais de: 4-1 Vinicius Pires de Macedo 4-2 Valentim José Pires de Macedo 4-3 Afonso Henriques Pires de Macedo 4-4 Túlio Pires de Macedo.. 3-11 Maria Pires de Macedo, nasceu a 23 de julho de , .1902, em São Sepé, onde casou a 8 de dezembro de 1935, com Antonio Clinéo Vieira dos Santos, ofi­ cial do Exército, nascido em 1872. Pais de: 4-1 Luiz Carlos Macedo Vieira 4-2 Carmen Léa Macedo Vieira, gêmea. 4-3 Antonio Clinêo Macedo Vieira, gêmeo. 3-12 Cora Pires de Macedo, gêmea, nasceu a 30 de agosto de 1906 em São Sepé, onde casou a 24 de setembro, de 1925, com Enio Pinto da Silva, engenheiro civil, nascido a 6 de julho de 1900 em San­ ta Ana do Livramento. Pais de: 4-1 Nora Isabel Macedo Pinto da Silva, nascida a 14 de setembro de 1926 em Santa Maria; casou a 30 de março de 1950, em Porto Ale­ gre com Elias Rebelo Horta, bacharel em Di­ reito, promotor da justiça em Sarandi, filho de Elias Rebelo Horta, bacharel em Direito e de d. Filipina Loureiro Lima. 4-2 Gladis Macedo Pinto da Silva, acadêmico de Direito, nasceu a 6 de março de 1931 em Uru­ guaiana. 4-3 João Valentim Macedo Pinto da Silva (Juca), • nasceu a 17 de maio de 1933 em Porto Alegre. 3-13 Sara Pires de Macedo, gêmea, nasceu a 30 de agosto de 1906, em São Sepé e faleceu menor. 2-6 Antonio Augusto Simões Pires, bacharel em Direito, pe­ la Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais de São Paulo, promotor público em São Sebastião do Caí; ad• vogou no foro de Porto Alegre e no de Santa Maria; foi membro da Comissão Executiva do Partido Repu­ blicano Riograndense; vice intendente de São Sepé. com exercícios de 15 de agosto de 1904 até 1909; fazendei- ro no “Marco”, município de São Sepé e no de São Gabriel; nasceu a 18 de outubro de 1867 em São Sepé

e faleceu a 28 de outubro de 1944, em Porto A legre; ca^ sou a 11 de julho de 1891 em São Sepé com d. Agueda Francelina Borges, nascida a 27 de março de 1867 em São Sepé, filha de Inocêncio Antonio Borges e de d. Maria Xavier Simões Pires, já citados. Pais d e : 3-1 Iriema Simões Pijes, nasceu a 8 de março de 1894, em Santa M aria; casou com o dr. Francisco Mariano da Rocha, médico, falecido em 1945, filho de Joaquim Siqueira e de d. Ana Eulina da Rocha. Pais d e : Luiz Gonzaga Pires da Rocha Agueda Pires da Rocha Ana Eulália Pires da Rocha Maria Inês Pires da Rocha, casou com o dr. Fábio de Morais, bacharel em Direito, advo­ gado no foro de Porto Alegre; ex-adniinistrador da Casa de Correção; ex-delegado regio­ nal do trabalho; atual diretor do Curso de Ex­ tensão do Direito do Trabalho, natural de Santa Maria, filho do coronel Tancredo Pena de Morais e de d. Maria Luiza de Menezes, naturais de Santa Maria. 4-5 Terezinha de Jesus Pires da Rocha 4-6 Joaquim Pires da Rocha 4-7 Francisco de Assis Pires da Rocha 4-8 Francisco Xavier Pires da Rocha 4-9 Antonio Augusto Pires da Rocha, gêmeo, ve­ terinário, nascido a 4 de maio de 1921 em San­ ta Maria. 4-10 Clara Elisabeth Pires da Rocha, gêmea, mé­ dica pela Faculdade de Medicina de Porto Ale­ gre, em 1947, nascida a 4 de maio de 1921 em Santa M aria; casou a 22 de janeiro de 1949, em Porto Alegre, com Carlos Gayer Costa, médico pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre, em 1947, filho de Heitor Costa. 4-11 Maria José Pires da Rocha. 3-2 Antonio Augusto Simões Pires Júnior (N icoj, agrimensor, industrial em Cachoeira, nascido a 28 de dezembro de 1897 em São Sepé; casou em pri­ meiras núpcias em São Sepé com d. Antonieta Fer4-1 4-2 4-3 4-4

reira de Magalhães (N ia), filha de Joaquim Ricar­ do de Magalhães e de Ana Julia de Castro Ferreira; 1-5; 2-4; 3-7 adeante. Pais de: 4-1 Cecy Magalhães, faleceu solteiro. 4-2 Jarbas Pitaguary Magalhães Pires, cirurgião dentista. 4-3 Clecy Magalhães Pires 4-4 Paulo de Tarso Magalhães Pires 4-5 Jacy Magalhães Pires 4-6 Augusto Cesar Magalhães Pires. 3-3 Iracema Magalhães Pires 3-4 Manuel Veríssimo Simõès Pires Neto, fazendeiro em “Santa Agueda”, município de São Sepé; ca­ sou com d. Maria Ester Arla Fernandez, filha de Jo­ sé Fernandes e de d. Francisca Martinez.

3-5 3-6 3-7 3-8 3-9

Pais de: v 4-1 Francisco de Assis Simões Pires (Cbiquinote), nascido a 3 de junho de 1928, em Santa. Maria, veterinário em 1949. 4-2 Carmen Simões Pires (Carmencita). 4-3 José Antonio Simões Pires 4-4 Agueda Simões Pires, Inah Simões Pires Inocência Simões Pires Maria do Carmo Simões Pires, gêmea, falecida menor. Maria X. Simões Pires, gêmea, falecida menor. íris Simões Pires, casou com Angelo Rizatto.

Pais d e : 4-1 Agueda Pires Rizatto 4-2 Helena Pires Rizatto 4-3 Elisabeth Pires Rizatto. 3-10 Irurá Simões Pires; casou com d. Eugênia Salda­ nha Reuter (N ena), filha de Léo Reuter e de d. Palmira Saldanha; neta materna de Vicente Sal­ danha e de d. Palmira de Oliveira Vale. Pais de: 4-1 Palmira Reuter Pires 4-2 Irurá Simões Pires Júnior 4-3 Maria de Lourdes Reuter Pires.

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3-11 Itá Simões Pires, engenheiro agrónomo, nascidoa 11 de maio de 1908 em Santa Maria; casou em Santa Maria com d. Alice Xavier. Pais d e : 4-1 Antonio Carlos Simões Pires 4-2 Itálice Xavier Pires 4-3 Jorge Carlos Simões Pires. 2-7 Rita Simões Pires (Ritoca), nasceu a 1 de fevereiro de 1870, em São Sepé, onde faleceu solteira. 2-8 Afonso Simões Pires, nasceu a 9 de outubro de 1871, em São Sepé; quando solteiro teve: 3-1 Otávio Simões Pires. 2-8 Afonso Simões Pires, fazendeiro na “Tapera”, municí­ pio de São Sepé, nasceu a 9 de outubro de 1871 em São Sepé, onde casou em primeiras núpcias com d. Virgilina Simões Pires, filha de Custódio Simões Pires e de d. Francisca Martins, neta paterna do major Vicente de Paula Simões Pires e de d. Barbara Maria Xavier; ne­ ta materna de João Martins Ferreira e de d. Ricarda Fontoura Riquinho, já referidos. Pais d e : 3-1 Maria do Carmo Simões Pires (Carminha), casou com Heitor Pires de Macedo, natural de São Sepé, filho de Valentim Ferreira de Macedo e de d. Maria das Mercês Simões Pires, 1-3, 2-5, 3-4 retro, com descendência ali. 3-2 Marieta Simões Pires, casou com Antonio Gonçal­ ves dos Santos, filho de Rafael Gonçalves dos San­ tos e de d. Gregória dos Santos; neto paterno de Sílvério José dos Santos e de d. Eufrosina Gon­ çalves. Pais d e : 4-1 Maria de Lourdes Pires dos Santos; casou em Porto Alegre com Vinícius Thompson Collins. Pais d e : 5-1 Rosa Lilia Collins 5-2 Vera Maria Collins. 4-2 Luiz Gonzaga Pires dos Santos 4-3 Maria Margarida Pires dos Santos, natural de São Sepé, casou em Porto Alegre, com Darcy Falcão.



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Pais d e : 5-1 Sônia Maria Santos Falcão 5-2 Cláudio Antonio Santos Falcão. 4-4 Tereza Pires dos Santos, natural de São Sep é ; casou em Crisciuma, Santa Catarina, com Manuel Maria de Toledo, natural de S. Paulo. 4-5 Afonso Pires dos Santos 4-6 João Batista Pires dos Santos. 3-3 João Batista Simões Pires, fazendeiro cm “São Mateus’, no município de São Sepé, onde casou com sua prima d. Francisca Simões Pires (Chiquinha), filha de Felix Simões Pires e de d. Amélia de Freitas; neta paterna de Custódio Simões Pires e de d. Francisca M artins; neta materna de Liberato Rodrigues de Freitas e de d. Pulciana Garcia, já referidos. Pais d e : 4-1 Afonso Simões Pires Neto, médico no municí­ pio de Sarandi,» nasceu a 30 de junho de 1920, em São Sepé ; casou a 10 de dezembro de 1947, em Porto Alegre, com d. Paula Rodrigues da Luz, nascida a 22 de agosto de 192.., filha de Délcio Rodrigues da Luz e de d. Olimpia De­ fendi. Pais d e : 5-1 Amélia Luz Simões Pires, nasceu a 9 de outubro de 1948 em Porto Alegre. 5-2 Ligia Luz Simões Pires, nasceu a 4 de abril de 1950 em Porto Alegre. 4-2 Virgilina Simões Pires, casou com Pedro Garcia de Freitas, filho de ClaudL.no R.odrigues de Freitas e de d. Marfisa Garcia; neto paterno de Liberato Rodrigues de Freitas e de d. Pulciana Garcia, já referidos. Pais d e : 5-1 Yone Pires de Freitas 5-2 Celsa Pires de Freitas 5-3 Inês Pires de Freitas. 4-3 José Simões Pires, gêmeo, falecido menor. 4-4 Felix Simões Pires, gêmeo, falecido menor. 4-5 Maria Simões Pires, casou em São Sepc
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4-6 Celso Simões Pires, casou com d. Y ata Neves Pacheco, filha de Juventil Machado Pachecoe de d. Ana Rita Neves. 4-7 Olga Simões Pires, casou com João Nepomuceno Teixeira, filho de Francisco Yralério de Freitas e de d. N. Costa. 4-8 Nilo Simões Pires 4-9 Carmen Simões Pires 4-10 João Alberto Simões Pires 4-11 Ana Simões Pires 4-12 Amélia Simões Pires 4-13 Antomo Teodoro Simões Pires 4-14 Mateus Simões Pires. 3-4 José Antonio Simões Pires (Zeca), casou com d. Regina Macedo. Pais d e : 4-1 María de Lourdes Macedo Pires; casou com Aldo Neves Pacheco, funcionário do Banco do Rio Grande do Sul em São Leopoldo, filho lho de Juventil Machado Pacheco e de d. Ana Rita Neves; neto materno de Belchior da Cos­ ta Neves e de Eudóxia Brites. Pais d e : 5-1 Ana Maria Pires Pacheco. 4-2 Ruth Pacheco Pires 4-3 Terezinha Pires 4-4 Marta Macedo Pires 4-5 Lacy Macedo Pires 4-6 Suely Macedo Pires 4-7 Carlos Afonso Macedo Pires. 3-5 Francisca Simões Pires, casou com seu primo Nestor Simões Pires, filho de João Simões Pires e de d. Mercedes Valença Appel, 2-10. 3-1, adeante. 3-6 Daly Simões Pires, casou com" Cecy Ferreira Rêgo, natural de Rio Pardo, filha do coronel José Anto­ nio Pereira Rêgo e de d. Maria José de Freitas. Pais d e : 4-1 Vera Maria Simões Pires. 3-7 Carlos Simões Pires, fazendeiro no município de Bagé; casou com d. Odete Pereira Rêgo, natural de Rio Pardo, filha do coronel José Antonio Pereira. Rêgo e de d. Maria José de Freitas já referidos.

3-8 Silvia Simões Pires, casou com Deoclesiano Maga­ lhães Ferreira (Quecinho), filho de José Rodri­ gues Ferreira Filho e de d. Francisca Magalhães; 1-5; 2-5; 3-2 adeante, ali a descendência. 3-9 Iná Simões P ires; casou com seu primo Antão Pi­ res de Macedo, filho de Valentim Pereira de Ma­ cedo e de d. Maria das Mercês Simões Pires; 2-5; 3-10 retro, ali a descendência. 2-8 Afonso Simões Pires, nascido, a 9 de outubro de 1871, em São Sepé, casou em segundas núpcias com d. Célia Galvão da Costa. Pais de: 3-10 Maria da Costa Pires, casou com Rodolfo Winck. Pais de: 4-1 Jeannete Winck. 3-11 Helena de Lourdes, casou com Rodolfo Donato Gesker. Pais de: 4-1 Marilú Gesker 4-2 ? Gesker. 3-12 Afonso Simões Pires Filho, natural de Sta. Cruz, fez parte da F. E. B. 2-9 Corina Simões Pires, nasceu a 17 de outubro de 1872, em São Sepé, onde faleceu a 26 de janeiro de 1942; ca­ sou a 26 de abril de 1890, em São Sepé, com seu primo, Edmundo Pires da Mota, fazendeiro no “Verde”, mu­ nicípio de São Sepé, nascido a 5 de agosto de 1873 cm São Sepé, onde faleceu a 30 de setembro de 1943, filho de Raimundo José da Mota e de d. Umbelina Simões Pires, naturais de São Sepé; neto paterno de Antonio José da Mota e de d. Constança Antonia da Silva; neto materno do capitão Joaquim Simões Pires e de d. Zeferina Maria do Carmo, já referidos. Pais de: 3-1 Olavo Pires da Mota, agrimensor, natural de São Sepé, solteiro. 3-2 A rtur Pires da Mota, nasceu a 7 de novembro de 1892 em São Sepé, onde casou a 7 de setembro de 1912, com d. Alaide Gonçalves dos Santos, filha de Rafael Gonçalves dos Santos e de d. Gregória dos Santos, já referidos.

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Pr*V -í -

— 679 — Pais de: Moisés dos Santos Mota Ilká dos Santos Mota, professora de música. Ruth dos Santos Mota, normalista. Benone dos Santos Mota, funcionário da Cen­ tral do Brasil, no Rio de Janeiro, estudante de engenharia. 4-5 Sara dos Santos Mota, casou em Pórto Ale­ gre com Jorge Vitor Basso, natural de Bue­ nos Aires, filho de Vitorio Plácido Basso, fun­ cionário do Ministério da Fazenda da Argenti­ na e de Emilia Maria Mitre. 4-6 Yone dos Santos Mota. 3-3 Afonso Pires da Mota, nasceu a 16 de maio de 1893 em São Sepé, onde casou com d. Maurícia Gonçal­ ves dos Santos, nascida a 13 de agosto de 189 , em em São Sepé, filho de Rafael Gonçalves dos San­ tos e de d. Gregória dos Santos, já referidos. 4-1 4-2 4-3 4-4

4-1 4-2 4-3 4-4

4-5

Pais d e : Eloina dos Santos Mota Leda dos Santos Mota, casou com Walmor Corrêa, filho de Raimundo Mota e de d. Emi­ lia Corrêa. Luiz dos Santos Mota, casou com Celeny Ilha. Leoninio dos Santos Mota, casou com sua prima d. Maria Neubauer, filha de Custódio Pires Neubauer e de d. Umbelina Pires da Mota; 3-5; 4-5 adeante. Laerte dos Santos Mota, casou com d. Catari­ na Elias.

Pais de: 5-1 Vera Maria dos Santos Mota, nascido a 30 de setembro de 1950, em São Sepé. 4-6 Liriss dos Santos Mota, casou com Carlos Ro­ drigues, filho de N. Rodrigues e de d. Eponina Rossi. 4-7 Licinio dos Santos Mota 4-8 Lisette dos Santos Mota 4-9 Tereza dos Santos Mota 4-10 Léa dos Santos Mota. 3-4 Branca Pires da Mota, casou com Antão Ferreira de Magalhães, filho de Joaquim Ricardo de Maga-

680 lhães e de d. Ana Júlia Ferreira; 1-5; 2-4; 3-4 adeante, ali a descendência. ' 3-5 Umbelina Pires da Mota (Biloca), casou com seu primo Custódio Pires Neubauer, filho de Maximiliano Neubauer (M ax), natural da Alemanha e de d. Elmira Simões Pires, natural de São Sepé. Pais de: 4-1 José Mota Neubauer, casou com d. Francisca de Freitas Pires, filha de Otávio Simões Pires, e de d. Marfisa Freitas, já referidos. Pais de: 5-1 Lepita Pires Neubauer 5-2 Ceu Pires Neubauer 5-3 Otávio Pires Neubauer, falecido menor. 5-4 Francisca Pires Neubauer 5-5 Cihira Pires Neubauer. 4-2 Ernesto Aymoré Mota Neubauer, casou com d. Julieta dos Santos Magalhães, filha de Fre­ derico Ricardo Magalhães e de d. Maria Cân­ dida de Freitas Santos; 1-5; 2-4; 3-5; 4-1 adeante. Pais de: 5-1 Mariza de Jesus Neubauer 5-2 Rosa Neubauer. 4-3 Elmira Mota Neubauer, casou com Frutuoso Veríssimo Pires Pedroso, filho de Pedro Car­ valho Pedroso e de d. Maria Xavier Borges Pires; 2-3; 3-4; 4-4 retro, ali a descendência. 4-4 Corina Mota Neubauer, casou com Hélio Pei­ xoto, funcionário do Banco Nacional do Co­ mércio em Porto Alegre.

4-5

4-6 4-7 4-8

Pais d e: 5-1 Marilda Neubauer Peixoto 5-2 Antonio Carlos Neubauer Peixoto. Maria Mota Neubauer, casou com seu primo Leonino dos Santos Mota, filho de Afonso Pi­ res Mota e de d. Maurícia Gonçalves dos San­ tos ; 3-3; 4-4 retro. Moisés Mota Neubauer Custódio Mota Neubauer, falecido solteiro. Maximiliano Mota Neubauer

4-9 Abigail Mota Neubauer 4-10 Terezinha Mota Neubauer 4-11 Jorge Mota Neubauer 4-12 Cesar Mota Neubauer 4-13 Jussara Mota Neubauer. 3-6 Sebastião Pires da Mota, casou com d. Margari­ da Simões Pires, filha de Otávio Simões Pires e de d. Marfiza de Freitas, já referidos. Pais de : 4-1 José Carlos Pires da Mota 4-2 Liz Helena Pires da Mota. 3-7 Antonio Pires da Mota, funcionário da Secretaria da Fazenda do Estado em São Leopoldo; casou com d. Maria do Carmo Moreira Brum, filha de Conçeição Horácio Brum e de d. Amélia Moreira. Pais d e : 4-1 Carlos Eugênio Brum da Mota. 3-8 Rita de Cassia Pires da Mota (Ritoca), solteira. 3-9 Maria do Carmo Pires da Mota, solteira. 3-10 Zely Pires da Mota, solteira. 3-11 Manuel Veríssimo Pires da Mota 3-12 Carlos Alberto Pires da Mota; casou com d. Rufina Rosa. 3-13 Yvete Pires da Mota 3-14 Eloá Pires da Mota, casou em Santa Maria, com Alfredo Kruel de Souza, natural de Santa Maria. Pais d e: 4-1 Vicentina da Mota Souza 4-2 Corina da Mota Souza. 3-15 Corina Pires da Mota, casou com Oswaldo Me­ deiros. 2-10 João Simões Pires, nasceu a 22 de outubro de 1873, em São Sepé, onde faleceu; casou a 15 de outubro de 1894, em São Sepé com d. Mercedes Valença Appel, filha de Maximiliano José Appel e de d. Maria Valen­ ça, natural de Santa Maria; neta paterna de João Ap­ pel, natural da Baviera, Alemanha e de d. Ana Maria de Oliveira, natural de Santa Maria; neta materna do coronel José Alves Valença e de Maria Maxima de Oli­ veira.

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Pais de: 3-1 Nestor Simões Pires, casou com sua prima d. Francisca Simões Pires (Chiquinha), filha de Afonso Simões Pires e de sua primeira mulher d. Virgilina Simões Pires 2-8, 3-5 retro, sem descen­ dência. 3-2 Diva Simões Pires, casou com Elpídío Almeida, far­ macêutico. Pais de: 4-1 Tereza Pires de Almeida 4-2 Maria de Lourdes Pires de Almeida. 3-3 Hernàni Simões Pires, solteiro. 2-11 Ana Simões Pires (Sinha Aninha), nasceu a 18 de janeiro de 1875 em São Sepé; onde casou a 3 de junho de 1895, com João Crisóstomo Pedroso, fazendeiro em Sant’Ana do Rincão, do “Inferninho”, município de São Sepé, nascido a 27 de janeiro de 1873, em Cangussú, filho de Antonio José Pedroso, natural do Pa­ raná e de d. Maria Cantídia Rodrigues de Carvalho (Cota), natural de Encruzilhada, já referidos. Pais de: 3-1 Maria Pires Pedroso, faleceu com 2 mêses. 3-2 Francisca de Paula Pires Pedroso, nasceu a 2 de abril de 1898, em São Sepé, onde casou com Bento Vilanova de Azambuja, nascido a 20 de se­ tembro de 1892, filho de Bento Gonçalves Xavier de Azambuja e de d. Jósina Vilanova; neto paterno do capitão João Xavier de Azambuja, natural de Santo Amaro e de d. Laura de Almeida Centeno, natural de Triunfo. Pais de: 4-1 Edú Jarbas Pedroso de Azambuja, acadêmico de direito, no Estado do Rio, nasceu a 20 de fevereiro de 1921 em São Sepé; casou a 5 de junho de 1949 no Rio He Janeiro com d. Qéa Freitas, nascida a 5 de julho de 1925 no Rio de Janeiro, filha de Romualdo José de Freitas. 4-2 José Edgar Pedroso de Azambuja, oficial do Exército, nascido a 13 de julho de 1922, em São Sepé. 4-3 Edna Pedroso de Azambuja, nasceu a 3 de se­ tembro de 1923, em São Sepé.



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4-4 Plínio Pedroso de Azambuja, perito contador, funcionário do Banco do Brasil em Mafra, Santa Catarina, nascido a 4 de outubro de 1924 em Cachoeira. 4-5 Helida Pedroso de Azambuja, nasceu a 7 de de­ zembro de 1926 em Cachoeira, casou a 14 de dezembro de 1949, em Porto Alegre com Nel­ son de Souza Vieira, oficial de reserva da Ae­ ronáutica, nascido a 12 de abril de 1925 em São Gabriel, filho de Joaquim Vieira Neto, en­ genheiro e de d. Cecy de Souza; neto paterno de Joaquim Pedro Vieira Filho e de d. Carlota de Barros; neto materno de Camilo de Souza Sobrinho e de d. Augusta de Almeida. 3-3 Maria do Carmo Pires Pedroso, nasceu a 9 de maio de 1899 em São Sepé, onde casou a 23 de junho de 1916, com Armando Ferreira Xavier, doutor em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, nas­ cido a 19 de abril de 1888 em Cachoeira e falecido a 21 de dezembro de 1930 em Porto Alegre, filho do capitão Angélico da Fontoura Xavier e de d. Maria Èmília Pereira, natural da Cachoeira; neto paterno do major Gaspar Xavier da Silva e de d. Clarinda Amália da Fontoura, naturais da Cachoei­ ra ; neto materno de Manuel Pereira Fortes e de d. Joana Teixeira de Magalhães, naturais de Ca­ choeira. Pais de: 4-1 Paulo Jaurés Pedroso Xavier, médico, oficial da reserva do Exérçito, nascido a 23 de julho de 1917 em São Sepé, solteiro, co-autor desta colaboração. 4-2 Edith Pedroso Xavier, professora normalista, nasceu a 11 de outubro de 1918 em São Sepé; casou a 30 de dezembro de 1941, em Porto Alegre, com João da Silva Silveira Neto, mé­ dico, nascido a 30 de setembro de 19 lT em Pelotas, filho de Nelson Ravault da Silveira e de d. Céty Cordeiro. Pais de: 5-1 Antonio João Xavier da Silveira, nasceu a 9 de agosto de 1943 em Porto Alegre.

4-3 GJêde Maria Pedroso Xavier, nascida a 8 dc setembro de 1923, em São Sepé; casou a 1 2 de outubro de 1948, em Porto Alegre, com Da­ niel Teixeira Abrantes, oficial da Aeronáutica,, nascido a 18 de maio de 1924 no Distrito Fe­ deral, filho de Daniel Alves Abrantes, natu­ ral de Portugal e de d. Elvira Teixeira, na­ tural do Distrito Federal; neto paterno de Ma­ noel Alves Abrantes e de d. Maria Alves. Abrantes, naturais de Portugal; neto mater­ no de Antonio José Teixeira e de Maria do Amparo. Pais d e: 5-1 Ana Maria Xavier Abrantes, nasceu a & de outubro de 1949, no Distrito Federal. 3-4 (m) nati morto, 3-5 Emery Pires Pedroso, nasceu a 16 de dezembro de 19. . em S. Sepé; casou a 16 de junho de 1930, em’ P. Alegre, com Adão Gastão Duarte, nascido a 13 de.julho de 18.. em Cangussú, filho de Venâncio Duarte e de d. Dalila da Cunha; neto paterno de João Paulo Duarte e de d. Ana de Avila; netomaterno de Joaquim, Agostinho da Cunha e de d. Maria José Gomes da Silva. Pais de: 4-1 Lise Maria Pedroso Duarte, nasceu a 4 de de­ zembro de 1931, em Porto Alegre. 4-2 Carmen Pedroso Duarte, nasceu a 22 de junho de 1933 em Porto Alegre. 2-12 Manuel Simões Pires, gêmeo, nascido a 15 de dezem­ bro de 1875, em São Sepé, faleceu menor. 2-13 Maria Simões Pires, gêmea, nascida a 15 de dezembro de 1875, em São Sepé, faleceu menor. 2-14 Josefina Simões Pires (Finoca), nasceu a 3 de maio de 1878, em São Sepé, onde casou a 26 de dezembro de 1895 com Percivál Brenner, farmacêutico, fazendeiro no “Verde”, município de São Sepé, conselheiro mu­ nicipal de 1904 a 1909 e ifttendente de 1920 a 1928, nascido a 15 de fevereiro de 1872, em Santa Maria, falecido em São Sepé, filho de Carlos Brenner e de d. Cristina Hofmeister; neto materno de Mateus Hofmeister e de d. Izabel Daubert.

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Pais d e: A-l Cicero Pires Brenner, cirurgião cientista pela Fa­ culdade de Porto Alegre, nascido a 7 de outubro de 1896 em São Sepé, onde casou a 9 de setembro de 1920, com d. Vicentina de Freitas Faria, nasci­ da a 20 de dezembro de 1904, em São Sepé, filha de Antão Borges de Faria e de d. Maria Astrogilda de Freitas, naturais de São Sepé ; neta paterna de Afonso Gonçalves de Faria e de d. Joaquina Pires Borges; neta materna de Liberato Rodrigues de Freitas e de d. Pulciana Garcia, já referidos. Pais d e: 4-1 Talita de Faria Brenner, nasceu a 18 de julho de 1921, em São Sepé, onde casou com Doralicio Lorenz Borges, bacharel em direito pela Faculdade de Porto Alegre, advogado em São Sepé, filho de Tnocênçio da Fontoura Borges e de sua primeira mulher d. Dora Alice Lorenz; neto paterno de Carlos Antonio Borges e de d. Júlia Neves da Fontoura; neto materno de João Izidoro Lorenz e de d. Ana Rosa Friederich. Pais d e: 5-1 Dora Alice Borges, nascida a 3 de junho de 1943 em São Sepé. 4-2 Norma de Faria Brenner, nascida a 28 de fe­ vereiro de 1923, em São Sepé, onde faleceu a 28 de julho de 1923. 4-3 Thales de Faria Brenner, oficial da Aeronáu­ tica, nasceu a 1 de janeiro de 1925 em São Sepé; casou no Rio de Janeiro com d. Clarice Silva. Pais d e: 5-1 Thalice Silva Brenner, natural do Distri­ to Federal. 5-2 Iceles Silva Brenner, natural do Distrito Federal. 4-4 Themis de Faria Brenner, nasceu a 13 de ja­ neiro de 1927, em São Sepé, onde casou a 26 fevereiro de 1949 com Hipólito Dornelas, filho de Fernando Dornelas e de d. Clotilde F. Dor­ nelas.



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Pais d e: 5-1 Carlos Fernando Dornelas, nascido a 22 de março de 1950, èm São Sepé. 4-5 Túlio de Faria Brenner, nasceu a 15 de julho» de 1928, em São Sepé. 4-6 Percival de Faria Brenner, nasceu a 10 de de­ zembro de 1930, em São Sepé. 3-2 Odilon Pires Brenner, fazendeiro em Santo Antonio, nasceu a 14 de dezembro de 1897, em São Sepé,. onde casou a 9 de julho de 1923 com d. Joana Bor­ ges Pires, nascida a 16 de maio de 1900 em São» Sepé, filha de José Veríssimo Simões Pires e de Ana Barbara Borges, 2-3; 3-11 retro, não ha­ vendo descendência. 3-3 Alice Pires Brenner, nasceu a 11 de maio de 1900> em São Sepé, onde faleceu a 14 dé dezembro de 1904. 3-4 Carlos Pires Brenner, fazendeiro no município de: São Sepé, nasceu a 26 de julho de 1901 em São Sepé, onde casou a 27 de novembro de 1948 com. d. Maria Gaspary, filha de, João Pedro Gaspary. 3-5 Moysés Pires Brenner, nasceu a 20 de abril de: 1909, em São Sepé, onde faleceu a 9 de julho de 1912. 2-15 Adelaide Simões Pires, nasceu a 17 de outubro de 1880*. em São Sepé onde faleceu menor. 2-16 Francisco Simões Pires, fazendéiro em “Tupancy”, .município de São Sèpé e no município de Cachoeira; násceu a 6 de março de 1882 em São Sepé, onde casou à 1 de outubro de 1902, com d. Aurélia Viana Taborda (Mimosa), nascida a 29 de julho de 1886, em Rio> Pardo, filha de Manuel Dada Taborda e de d. Firmina Barcelos Viana, naturais de Taquari. Pais d e: 3-1 Aracy Simões Pires, nasceu a 7 de janeiro de 1904 em São Sepé, casou a 7 de maio de 1923 em São Sepé, em primeiras núpcias com Gabriel Augusto* da Silva, falecido a 7 de abril de 1925, em São Sepé, sem descendência. 3-1 Aracy Simões Pires, nascida a 7 de janeiro de 1904 em São Sepé, casou em segundas núpcias a. 11 de junho de 19. . em Porto Alegre, com Mau-

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rício Pereira dos Santos Coimbra, sem descen­ dência. 3-2 Ary Simões Pires, veterinário, em 1936, pela Fa­ culdade de Porto Alegre, fazendeiro em São Sepé, publicou ‘Caraguatá”, poesias crioulas; “Gado Devon” e “Cochilha” ; nasceu a 14 de julho de 1908 em São Sepé; casou a 6 de fevereiro de 1940, em Porto Alegre, com d. Maria Esteia Kieling, natural de São Sepé, filha de Adolfo Gripen Kieling e de d. Umbelina Borges da Mota (Biloca) ; neta ma­ terna de Trajano Pires da Mota e de d. Vicentina Pires Borges. Pais d e: 4-1 Mimosa Violante Simões Pires, nasceu a 22 de novembro de 1940, em Cachoeira. 3-3 Irajá Simões Pires, fazendeiro em Cachoeira do Sul, nasceu a 3 de outubro de 1910 em São Sepé; casou em Cachoeira com d. Célia Fortes Lima, filha de Henrique Lima e de d. Clarinda Fortes. Pais de: 4-1 Lisara Simões Pires .4-2 Marco Aurélio Simões Pires. 3-4 Yara Simões Pires, gêmea, nasceu a 18 de novem­ bro de 1918, em Santa Maria, casou em Cachoeira com Francisco Stoduto, filho de Domingos Stoduto e de d. Rosa Stoduto. Pais de: 4-1 Rosa Aurélia Stoduto, nasceu em Porto Ale­ gre, faleceu menor. 4-2 Manuel Veríssimo Stoduto, nasceu em Porto Alegre. 4-3 Maria Tereza Stoduto, nasceu em Porto Alegre. 3-5 Aray Simões Pires, gêmea, nasceu a 18 de novem­ bro de 1918 em Santa Maria; casou em Cachoeira com Francisco Guarani de Bem (Chiquito), filho de Baltazar Guarani de Bem e Canto e de d. Ubaldina Chavez. Pais d e: 4-1 Francisco Pires de Bem, natural de Cachoeira. 4-2 Ubaldina Pires de Bem, natural de Cachoeira. 4-3 Aracy Pires de Bem, natural de Cachoeira.



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§ 5 — Ana Carolina Ferreira de Castro 1-5 Ana Carolina Ferreira de Castro, nasceu, em 1841 em Rio Pardo; casou com seu primo José Rodrigues Ferreira, pro­ prietário da fazenda “Tapera”, município de São Sepé, quar­ to presidente da Câmara Municipal de São Sepé de 1883 a 1884, nascido a 5 de janeiro de 183(5 (batizado a 12 de fe­ vereiro de 1836), em Rio Pardo, filho de Perseverando José Rodrigues Ferreira e de d. Isidóra Coleta de Cupertino, na­ turais de Rio Pardo; neto paterno do major José Rodrigues Ferreira, natural do Rio Grande e de sua segunda mulher d. Maria Joaquina do Nascimento, natural de Taquari; neto materno do sargento mór José Joaquim de Figueiredo Ne­ ves, natural do Arraial de Santo Antonio da Casa Branca, Minas Gerais e de d. Francisca Ermelinda de Andrade, na­ tural de Rio Pardo, já referidos. Pais d e: 2-1 Maria José Ferreira, casou com Eugênio Ildefonso de Oliveira Corrêa, coletor estadual em São Sepé, filho de N. Corrêa e de d. Firmina Corrêa. Pais d e: 3-1 Olinto Ferreira Corrêa, casou com Arminda Bar­ reto. 3-2 José Ferreifa Corrêa, casado e com descendência. 3-3 Gabriela Ferreira Corrêa, faleceu solteira. 3-4 Lucy Ferreira Corrêa, faleceu solteira. 2-2 Francisca de Paula Ferreira, casou com Basileu da Cos­ ta Machado. Pais de: . 3-1 Armando Costa, casou com sua prima d. Isaura Fer­ reira de Magalhães, filha de Júlio Cesar de Ma­ galhães e de sua primeira mulher d. Maria José ... Machado dos Santos; neta paterna de José Ricar­ do de Magalhães e de d. Amélia Machado dos San­ tos; neta materna de Fidêncio Machado e de d. Francisca Rodrigues Ferreira (irmã de José Ro­ drigues Ferreira acima). Pais de: 4-1 Maria Magalhães Costa, casou com seu primo Natalício Magalhães Ferreira, filho de Per-

severando José Rodrigues Ferreira Filho e de , d. Zulmira Magalhães, 2-3; 3-6 adeante. 3-2 Celina Costa, casou com Clarindo Monteiro. Pais d e: Iná Monteiro Ney Monteiro Noly Monteiro, casou com d. Maria de Leon. Nolar Monteiro, faleceu menor. Wilson Monteiro Nilson Monteiro, casou com Elmira Neubauer, filha de Otávio Neubauer e de d. Cândida Var­ gas ; neta paterna de Maximiliano Neubauer e de d. Elmira Simões Pires, já referidos; neta materna de Antonio Luiz de Vargas e de d. Maria Dolores da Fontoura Chananeco. 2-3 Perseverando José Rodrigues Ferreira Filho (Vandico), casou com d. Zulmira de Magalhães, falecida em São Sepé em 1934, filha de José Ricardo de Magalhães, natural de Caçapava e de d. Amélia Machado dos Santosjá referidos; neta paterna de Joaquim Maria de Ma­ galhães, natural de Cachoeira e de d. Francisca Urbana de Araújo; neta materna de João Machado dos Santos, natural de Viamão e de d. Emerenciana Balbina, na­ tural de Caçapava. 4-1 4-2 4-3 4-4 4-5 4-6

Pais de: 3-1 Anita Magalhães Ferreira, nasceu a 28 de junho de 18. . em São Sepé, solteira. 3-2 José Magalhães Ferreira, nasceu a 29 de junho de 18. . em São Sepé; casou com d. Dalila Milo, fi­ lha de José Milo e de d. Luiza Milo. Pais d e: 4-1 Caio Ferreira 4-2 Maria de Lourdes Ferreira 4-3 Zoé Ferreira 4-4 Paulo Ferreira 4-5 Alfeu Ferreira 4-6 Yeda Ferreira 4-7 Sérgio Ubirajara Ferreira. 3-3 Jonatas Magalhães Ferreira, nasceu a 25 de dezem­ bro de 1894, em São Sepé, onde casou a 21 de ou­ tubro de 1918 com d. Judith Brum, nascida a 7 de maio de 1898, em São Sepé.



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Pais de: ' . 4-1 Alberto Brum Ferreira, nasceu a 7 de agosto % de 1919 em São Sepé. 4-2 Humberto Brum Ferreira, nasceu a 4 de março 1 de 1921 em São Sepé, casou em Passo Fundo com d. Use Canale. 4-3 Romeu Brum Ferreira, nasceu a 8 de janeiro de 1923 em São Sepé; casou com d. Maria Cé­ lia Brum Ribas. Pais de: 5-1 Tânia Mara Ferreira, nasceu a 4 de julho de 1946 em Passo Fundo. 4-4 Nise Brum Ferreira, nasceu a 23 de outubro de 1925, em São Sepé; casou a 23 de agostode 1943 em Passo Fundo com João Cflon Ro­ cha da Silva, nascido a 25 de novembro de 1921 em Passo Fundo, filho de Amantino Ro­ cha da Silva e de d. Maria Rocha da Silva. Pais de: 5-1 Sônia Mara, nascida a 3 de maio de 1945 em Passo Fundo. 4-5 Gilberto Brum Ferreira, nascea a 13 de ou­ tubro de 1927 em São Sepé. . 4-6 Esteia Brum Ferreira, nasceu a 13 de maiode 1929 em Sãò Sepé. 4-7 Saul Brum Ferreira, nasceu a 23 de fevereiro de 1931 em São Sepé. 4-8 Zulmira Brum Ferreira, nasceu a 20 de se­ tembro de 1932, em São Sepé. 4-9 Antonio Augusto Brum Ferreira, nasceu a 16 de maio de 1934 em Sãp Sepé. 4-10 Luiz Carlos Brum Ferreira, nasceu a 18 de agosto de 1936 em São Sepé, onde faleceu a 16 de fevereiro de 1937. 3-4 Maria da Glória Magalhães Ferreira, faleceu sol­ teira com 18 anos. 3-5 Januária de Magalhães Ferreira (Prenda), casou, com José Vicente da Silva, já viuvo, filho de Vi­ cente Gonçalves da Silveira e de d. Lídia Alves* Natel; neto materno de Celestino Alves Natel e de d. Inocência Fausta de Magalhães.



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Pais d e: 4-1 Júlio Espedito Ferreira da Silveira 4-2 Margarida Ferreira da Silveira, faleceu me­ nor, envenenada. 4-3 João Ferreira da Silveira, faleceu menor, en­ venenado. 4-4 José Vicente Ferreira da Silveira 4-5 Joaquim Ferreira da Silveira 4-6 Maria da Glória Ferreira da Silveira 4-7 Jonatas Antonio Ferreira da Silveira. 3-6 Natalício Magalhães Ferreira, nasceu a 25 de de­ zembro de 1898, em São Sepé, onde casou com sua prima d. Maria Costa, filha de Armando Cos­ ta e de d. Isaura Ferreira de Magalhães, 2-2; 3-1; 4-1 retro. Pais d e; 4-1 Ligia Costa Ferreira 4-2 Olenka Costa Ferreira 4-3 Antonio Carlos Costa Ferreira 3-7 Antão Magalhães Ferreira, natural de São Sepé, onde faleceu a 14 de setembro de 1943; casou com d. Hercilia Moreira. Pais d e: 4-1 Elza Moreira Ferreira 4-2 José Catarino Moreira Ferreira 4-2 Ana Maria Moreira Ferreira 4-4 Maria de Lourdes Moreira Ferreira 3-8 Naura Magalhães Ferreira, nasceu a 7 de maio de 1900, casou com Geraldo. 2-4 Ana Júlia de Castro Ferreira, casou com Joaquim Ri­ cardo de Magalhães, nascido em 1858, em São Sepé, onde faleceu a 3 de abril de 1949; foi conselheiro mu­ nicipal de 1920 a 1928 e presidente do mesmo conse­ lho de 1925 a 1928; vice intendente do Município de 1929 a 1932; filho de José Ricardo de Magalhães, na­ tural de Caçapava e de d. Amélia Machado dos San­ tos, já referidos. Pais d e: 3-1 José Joaquim Ferreira Magalhães; casou com d. Docelina Neubauer, filha de Maximiliano Neubauer e de d. Elmira Simões Pires, já referidos.

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Pais de: 4-1 Oto Neubauer Magalhães; casou com d. Ma­ ria do Carmo Pontes, filha de Plínio Paulo Pontes e de d. Aldorina Pontes. Pais d e: 5-1 Edson Pontes de Magalhães 5-2 Jucineida Terezinha Pontes de Maga­ lhães. 4-2 Joaquim Neubauer Magalhães 4-3 Elmira Neubauer Magalhães, natural de São Sepé, onde casou a 30 de julho de 1941, com Antão de Freitas Faria (Mistido), nascido a 5 de maio de 1912, em São Sepé, filho de Antão Borges de Faria e de d. Maria Astrogilda Garcia de Freitas; neto paterno de Afon­ so Gonçalves de Faria e de d. Maria Joaquina Borges; neto materno de Liberato Ro­ drigues de Freitas e de d. Pulciana Garcia, já referidos. Pais de: 5-1 Jorge Danilo de Freitas, nascido a 2 7 de outubro de 1942 em São Sepé. 4-4 Júlia Neubauer Magalhães; casou com seu pri­ mo Vasco Magalhães Saldanha, filho de Pércio Saldanha e de d. Julieta Ferreira de Ma­ galhães; 3-6; 4-1 adeante, ali a descendência. 4-5 Maximiliano Neubauer Magalhães 4-6 Cecília Neubauer Magalhães 4-7 Francisco de Assis Neubauer Magalhães 4-8 José Neubauer Magalhães 4-8 ( h ) . . . Neubauer Magalhães, falecido menor. 3-2 Cesar Ferreira de Magalhães, faleceu menor. 3-3 Júlia Ferreira de Magalhães, càsou com Heitor Pereira de Macedo, filho do dr. Valentim Perei­ ra de Macedo e de d. Maria das Mercês Simões Pires; 1-4; 2-5; 3-4 retro. 3-4 Antão Ferreira Magalhães; casou com d. Branca Pires da Mota, filho de Edmundo Pires da Mota e de d. Corina Simões Pires; 1-4; 2-9; 3-4 retro. Pais de": 4-1 Assis Mota Magalhães, casou com d. Alzira Fonseca, com geração.



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4-2 Júlia Mota Magalhães 4-3 Danilo Mota Magalhães. 3-5 Frederico Ferreira de Magalhães; casou com d. Maria Cândida de Freitas Santos, filha de João Francisco da Fontoura Santos e de d. Silvana Gar­ cia de Freitas; neta paterna de Liberato Rodri­ gues de Freitas e de d. Pulciana Garcia, já refe­ ridos. Pais de: 4-1 Julieta dos Santos Magalhães; casou com Er­ nesto Aymoré Mota Neubauer, filho de Gustódio Pires Neubauer e de d. Umbelina Pi­ res da Mota ; 1-4; 2-9; 3-5 ; 4-2 retro. 4-2 Silvana dos Santos Magalhães 4-3 Ana Júlia dos Santos Magalhães 4-4 José Joaquim dos Santos Magalhães, natu­ ral de São Sepé, onde casou a 29 de julho de 1950 com d. Maria Aldir Pacheco Pinto. 4-5 Maria de Jesus dos Santos Magalhães. 3-6 Julieta Ferreira de Magalhães, casou com Percio Saldanha, já falecido, filho de Vasco Saldanha e de d. Maria Izaltina de Azambuja; neto paterno de José de Saldanha Pereira de Macedo e de d. Luciana Prudência Simões Pires. Pais de: 4-1 Vasco Magalhães Saldanha, casou com sua prima d. Júlia Ferreira de Magalhães, filha de José Joaquim Ferreira de Magalhães e de d. Docelina Neubauer; 2-4; 3-1; 4-4 retro. Pais d e: 4- 1 Ana Helena Saldanha. 4-2 Zoé Magalhães Saldanha, casou com Vitor Mota Kieling, filho de Adolfo Gripen Kieling e de d. Umbelina Borges da Mota, já refe­ ridos. Pais d e: 5- 1 Gladvs Regina Kieling 5-2 Pércio Francisco Kieling. 4-3 Jenner Magalhães Saldanha, casou com d. Maria de Jesus Corrêa Pires, filha de Rafael Simões Pires e de d. Maria do Carmo Cor—

— 694 — rêa; neto paterno de Rafael Simões Pires e de d. Cezarina Fernandes; neta materna de Afonso Faria Corrêa e de d. Gasparina Si­ mões Pires. 4-4 Tereza Magalhães Saldanha, casou com Vilany Xavier Brum, filho de Dirceu Paulino Brum. 4-5 Pércío Magalhães Saldanha. 3-7 Antonieta Ferreira de Magalhães (N ia), já fale­ cida; casou com Antonio Augusto Simões Pires Júnior, filho do dr. Antonio Augusto Simões Pi­ res e de d. Agueda Francelina Borges; 1-4; 2-6; 3- 2, retro, ali a descendência. 3-8 Ricardo Ferreira de Magalhães; casou com d. Lila de Freitas Santos, filha de João Francisco de Fontoura Santos e de d. Silvana Garcia de Frei­ tas, já referidos. Pais d e: 4- 1 Júlia dos Santos Magalhães 4-2 Helena dos Santos Magalhães 4-3 Antonio Carlos dos Santos Magalhães 4-4 João de Deus dos Santos Magalhães 4-5 (h) dos Santos Magalhães, falecido menor. 3-9 João Ferreira Magalhães, serventuário da justiça em Porto Alegre; casou com d. Alda Capaverde de Matos, nascida a 4 de outubro de 1910, em Torres, filha de Manuel José de Mattos Pereira, já falecido e de d. Anita Capaverde, naturais de Torres; neta materna de Álvaro Afonso Capaver­ de e de d. Cárolina Capaverde; sem descendência. 2-5 José Rodrigues Ferreira Filho (Nhonhô), casou com d. Francisca Magalhães (Chiquinha), filha de José Ri­ cardo de Magalhães e de d. Amélia Machado dos San­ tos, já referidos. Pais de :. 3-1 Ademar Magalhães Ferreira, casou com d. Pulciana de Freitas Simões Pires, filha de Otávio Simões Pires e de d. Marfiza de Freitas, já referidos. Pais. de; 4-1 Vitor Hugo Pires Ferreira 4-2 Maria Terezinha Pires Ferreira 4-3 Pedro Paulo Pires Ferreira \



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4-4 N. Pires Ferreira 4-5 Tercília Pires Ferreira. 3-2 Deoclécio Magalhães Ferreira (Quecinho), casou a 19 de janeiro de 1923 com d. Sílvia Simões Pi­ res, filha de Afonso Simões Pires e de d. Virgilina Simões Pires; 1-4; 2-8; 3-8 retro. Pais d e: 4-1 Lília Pires Ferreira, nasceu a 22 de outubro de 1924, em São Sepé; casou em Cresciuma a 16 de setembro de 1944, com Almir Costa Carvalho. Pais de: 5-1 Tânia Maria Ferreira de Carvalho, nas­ ceu a 13 de setembro de 1946, em Porto Alegre. 4-2 Luiz Pires Ferreira, nasceu a 18 de novem­ bro de 1925, em São Sepé. 4-3 José Antonio Pires Ferreira, nasceu a 31 de maio de 1938, em Porto Alegre. 3-3 Ana Magalhães Ferreira, casou com Ananias Ri­ beiro de Saldanha, filho de José Daniel de Salda­ nha e de d. Adelina Ribeiro, já referidos. Pais de: 4-1 José Ferreira Saldanha 4-2 Gaspar Martins Ferreira Saldanha 4-3 Francisca Ferreira Saldanha. 2-6 Isidora Eudoxia Ferreira; casou com Artur Falkenberg, sem descendência. 2-7 Alice Adelaide Ferreira, casou com Jordão Alves de Oliveira, nascido a 8 de janeiro de 1848 (batizado a 19 de fevereiro de 1848), em Dôres de Camaquam, fi­ lho de Jpão Jordão Alves de Oliveira, natural de Tri­ unfo; neto paterno do tenente-coronel Manuel Alves Guimarães e de d, Leonor Clara de Oliveira, naturais de Triunfo. Pais d e: 3-1 Ernesto Ferreira de Oliveira, falecido em Porto Alegre; casou com d. Alcides de Oliveira. 2-8 Julieta Augusta Ferreira, faleceu solteira. 2-9 Maria da Glória Ferreira, casou com Niederauer Brum Pereira.



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§ 6 — Domiciana Ferreira de Castro 1-6 Domiciana Ferreira de Castro, casou com Joaquim José de Brito, coronel da Guarda Nacional; foi agente do Correio de Santa Cruz do Sul, em 1868; sub-delegado de polícia, tendo prestado compromisso a 2 de janeiro de 1879; su­ plente de juiz municipal e de orfãos compromissado a 1 de março de 1880; vereador no mesmo município por três pe­ ríodos, sendo a primeira posse a 28 de setembro de 1878, a segunda a 8 de janeiro de 1883 e a terceira a 7 de janei­ ro de 1886; presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz do Sul, de 1878 a 1880; de 1884 a 1886 e de 1887 a 1889, quando abandonou a vida política pelo advento da Repú­ blica; filho do capitão Sebastião José de Brito, natural da vila de Mourão, arcebispado de Evora e de d. Ana Alexan­ drina de Seixas, natural de Porto Alegre; neto paterno de Joaquim José de Brito, natural e batizado na freguezia de Madalena, da vila de Olivença e de sua segunda mulher d. Rosa Joaquina Falcato de Gusmão, natural e batizada na matriz da vila de Mourão; neto materno do ajudante Ben­ to Rodrigues de Seixas, natural da Bahia e de d. Alexan­ drina de Melo de Azeredo Coutinho, natural de Santa Ca­ tarina. Pais de: 2-1 Antonio Augusto Ferreira de Brito, casou com Laura Azambuja Fialho. Pais de: 3-1 3-2 3-3 3-4

Antonia Fialho de Brito (Nina). Mimosa Fialho de Brito Laura Fialho de Brito Mário Fialho de Brito, cirurgião dentista, casou com d. Romana. 3-5 Armando de Brito, casou com d. Dolores. Pais de:

4-1 Paulo de Brito 4-2 Laura de Brito 4-3 Pompéia de Brito 4-4 Sebastião de Brito 4-5 Domingos de Brito, falecido menor. 3-6 Célia Fialho de Brito 3-7 Joaquim Fialho de Brito.

— 697 — 2-2 Ana Josefina Ferreira de Brito, casou com Francisco Antonio de Borba,' filho do major Francisco Antonio de Borba e de d. Maurícia Eulália da Silva Bandeira, naturais do Rio Pardo; neto paterno do coronel Fran­ cisco Antonio de Borba, natural de Rio Pardo e de d. Mariana Luiza de Figueiredo, natural de Porto Ale­ gre ; neto materno do capitão Gaspar Pinto Bandeira e de d. Clara Antonia da Silva, naturais de Rio Pardo. Pais d e: 3-1 Pedro Alexandrino de Borba, dr. em medicina, pe­ la Faculdade de Medicina de Porto Alegre, em 1905, nasceu a 26 de setembro de 1889 em Rio Pardo, onde casou a 11 de janeiro de 1910 com sua prima d. Celina de Brito,®nascida a 17 de ou­ tubro de 1888, em Porto Alegre, filha de Sebas­ tião José de Brito e de d. Irma Louise Faral; 2-3; 3- 1 adeante. Pais d e: 4- 1 Léo Alexandrino de Borba, nasceu em 191 L em Rio Pardo e faleceu solteiro em 1937, em Porto Alegre. 4-2 Liriss de Borba, nasceu a 9 de novembro de 1912 em Rio Pardo, casou a 11 de janeiro de 1933, em Porto Alegre com Cécio Peres Bra­ ga, natural de Sapucaia, filho de Emerenciano Braga e de d. Mimosa Peres. .Pais d e: 5-1 Lia Irma Braga, nasceu a 31 de outu­ bro de 1934 em Porto Alegre. 5-2 Pedro Fabiano Braga, natural de Porto Alegre, Onde faleceu com seis mêses. 5-3 Liriss Maria Braga. 4-3 Lecv de Borba, nasceu a 9 de dezembro de 1913, em Rio Pardo; casou a 11 de janeiro de 1933, em Porto Alegre com Jair Melo da Cunha, nascido a 12 de junho de 1910, em São Leopoldo, filho de João Batista Barcelos da Cunha, reverendo presbítero da Igreja Episcopal Brasileira, natural de Pelotas, e de d. Cecília Júlia, natural de Jaguarão; neto pa­ terno do dr. José Vieira da Cunha e de d. Francisca de Paula Rodrigues Barcelos, na-

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turais de Pelotas; neto materno de Pompilio Sarmento Melo e de d. Júlia Barbosa. Francisca de Paula Rodrigues Barcelos, informa o Dr. Carlos G. Rheingantz, era filha do Ba­ rão de Itapitocaí, Miguel Rodrigues Barce­ los e primeira esposa, que não foi baronesa, Eulália Barbara de Azevedo e Souza. Pais de: 5-1 Jair Borba da Cunha, nasceu a 29 de no­ vembro de 1933, em Porto Alegre. 5-2 Jamil Borba da Cunha, nasceu a 4 de 1 abril de 1937, Porto Alegre. 5-3 Janice Borba da Cunha, nasceu a 16 de setembro de 1943, em Curitiba. S-4 Jairo Borba da Cunha, nasceu em Curi­ tiba a 23 de abril de 1945, 4-4 Pedro Alexandrino de Borba Filho (Pedrito), bacharel em direito pela Universidade de Porto Alegre, em 1941, nasceu a 8 de agosto de 1915, em Rio Pardo; casou com d. Maria Anie Suarez, natural de Alegrete, filha de Antonio Zino Suarez e de d. Mimosa. Pais d e : 5-1 Pedro Alexandrino de Borba Neto, natutural de Porto Alegre. 4-5 Sebastião Francisco de Brito Borba (Tatão), nasceu a 3 de dezembro de 1927 em Rio Pardo. 3-2 Apolinário de Brito Borba, casou com d. Marieta Azambuja Rangel, filha de N. Rangel e de d. Fantina Azambuja. Pais de: 4-1 Francisco Antonio Rangel de Borba, bacharel em direito pela Universidade de Porto Alegre em 1940, casou em primeiras núpcias com d. Maria Beatriz Bastian de Carvalho, nascida e falecida em Porto Alegre, filha de Augusto Meireles de Carvalho, natural de Rio Pardo e de d. Ida de Azevedo Bastian, natural de Por­ to Alegre; neta paterna do dr. Antonio Augus­ to de Carvalho, natural da Bahia e de d. Ana Rita de Andrade Neves Meireles, natural do Rio Pardo; neta materna de Edmundo Tel-

tschel Bastian e de d. Generosa de Azevedo, naturais de Porto Alegre, sem desctndência. 4-1 Francisco Antonio Rangel de Borba, bacharel em direito pela Universidade de Porto Alegre, em 1940; casou em segundas núpcias, em Montevidéo, com d. Sara Corrêa. 4-2 Nise Rangel de Borba, casou com Elieser Ab­ bott Filho, capitão do Exército, nascido a 11 de novembro de 1905, em Porto Alegre, filho do coronel do Exército Elieser Abbott e de d. Maria José da Silva Santos; neto paterno do dr. Jonatas Abbot Filho e de d. Zefèrina Fernandes Barbosa. Pais d e: 5-1 Elieser Francisco de Borba Abbott. 4-3 Goly Tércio Rangel de Borba, bacharel em di­ reito pela Universidade do Rio Grande do Sul, em 1948, natural do Rio Pardo. 3-3 Joana de Brito Borba (Juanita), solteira. 3-4 Mauricia de Brito Borba, casou com Odorico Sal­ danha de Figueiredo. Pais de: 4-1 Palmira de Figueiredo. 4-2 Odomar de Figueiredo 4-3 Ana de Figueiredo 4-4 Iracema de Figueiredo 4-5 Odette de Figueiredo 4-6 Odorico de Figueiredo 4-7 Odanir de Figueiredo. 3-5 Jacinta de Brito Borba, casou com Mário Sacarelo Ferreira. Pais d e: 4-1 Mário Sacarelo Ferreira Filho 4-2 Maria de Borba Ferreira, casou com Léo Wunderlisch. Pais d e: 5-1 Léo Wunderlisch. 3-6 João Francisco de Borba, casou com d. Irene Daysson, filha de Teófilo Daysson e de d. Zulmira Azambuja.



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Pais d e: 4-1 Francisco Pedro de Borba (Chiquito) 4-2 Paulo Teófilo de Borba 4-3 Beatriz de Borba, casou com Derly Gonzaga.. 4-4 Nadja de Borba 4-5 Salomé de Borba. 3-7 Francisco Àntonio de Borba Neto, casou com d.. ■Lais Porta. Pais d e: 4-1 Ananísio Francisco de Borba (Nísio), ca­ sou com d. Helga Schoenemann. 4-2 Lacy de Borba, casou com N. Tabajara. 4-3 Celina de Borba, casou com Nelson, jorna­ lista. 4-4 Adalberto de Borba 4-5 Vânia de Borba 4-6 Léa de Borba 4-7 Valderez Maria de Borba. 3-8 Joaquim José de Brito Borba, casou com d. Cé­ lia Daysson, filha de Teófilo Daysson e de d. Zulmira Azambuja. Sem descendência. 3-9 Manuel Alfeu de Britó Borba, casou com d. Ana. Silva. Pais de: 4-1 Tereza de Borba 4-2 Lia de Borba 4-3 Antonio Manuel de Borba 4-4 Ary de Borba 4-5 Ana de Borba. 3-10 N. de Borba, faleceu solteiro, maior. 3-11 N. de Borba, casou com Godofredo Meireles deBorba. Pais de: 4-1 Yeta de Borba 4-2 Adelaide de JJorba . 4-3 Arnaldo de Borba 4-4 Sérgio de Borba 4-5 Jorge de Borba 2-3 Sebastião José de Brito, casou a 22 de outubro de 1877, em Porto Alegre com d. Irma Louise Faral, natural" de Chateau Marival, Província, de Gasconha, França^ filha de Antonio Faral e de d. Amália Faral, naturaisde França.



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Pais d e: 3-1 Celina de Brito, nasceu a 17 de outubro de 1888, em Porto Alegre; casou a 11 de janeiro de 1910, em Rio Pardo, com seu primo Dr. Pedro Alexan­ drino de Borba, natural de Rio Pardo, filho de Francisco Antonio de Borba e de d. Ana Josefina Ferreira de Brito; 2-2; 3-1 retro; ali a descendên­ cia. -3-2 Joaquim José de Brito (Lili), diretor do Banco Nacional do Comércio; casou com d. Elvira de Almeida (Vidinha), falecida a 16 de maio de 1949 em Porto Alegre. Pais d e: 4-1 Dr. Ney de Almeida Brito, bacharel em Di­ reito, secretário do governo do Estado do Rio Grande do Sul, nasceu em Porto Alegre a 20 de agosto de 1915 e casou aos 27 de dezem*»fero de 1939, na mesma cidade, com d. Talita Alcides Cunha, nascida em Guaiba a 30 de dezembro de .1914, catedrática de ‘‘História” do Instituto de Educação, filha do Coronel, dr. João Alcides Cunha e de Délcia Marques; ne­ ta paterna de Rafael Vieira da Cunha e de Carolina Ferreira Neves; neta materna de Balbino Marques de Oliveira Velho e de Ma­ ria Cândida Horn. 4-2 Nely de Almeida Brito, casou com Darcy Canarin, cirurgião dentista. Pais d e: 5-1 Sérgio Roberto Canarin 5-2 Marisa Beatriz Canarin 543 Luiz Felipe Canarin. 3-3 Gastão de Brito, bacharel em direito, nasceu a 4 de abril de 1893, em Porto Alegre, onde casou com d. Ester Rangel Pinto, nascida a 2 de agosto de 1893 em Porto Alegre, filha de Mário Pereira Pin­ to e de d. Maria da Glória Rangel, naturais de Porto Alegre; neta paterna do coronel João'Felix da Fonseca Pereira Pinto e de d. Joaquina Raquel Pereira Neves, naturais de Porto Alegre; neta ma­ terna de Francisco de Paula da Silva Rangel, na­ tural de São Gabriel e de d. Maria da Glória Pi­ res, natural de Porto Alegre.

Pais de: 4-1 Hélio de Brito 4-2 Alba de Brito, casou com Leonel. 4-3 Gastão de Brito Filho. 3-4 Rosie de Brito, casou com Vicente Luiz de Al­ meida'. Pais d e: 4-1 Magalli de Almeida 4-2 Nora de Almeida. 2-4 Francisco Ferreira de Brito, natural de Rio Pardo efalecido a 29 de novembro de 1910 com 49 anos; foi’ secretário e contador da Câmara Municipal de Santa. Cruz do Sul, nomeado interinamente a 15 de março de 1888 e efetivado a 2 de abril de 1888; casou com d. Maria Engrácia Barcelos Cardoso, natural da SoledadePais de: * 3-1 Domiciana Cardoso de Brito, casou com AugustoManuel da Silva Coelho. 3-2 Felisarda M. Cardoso de Brito, solteira. 3-3 Ana Celestina Cardoso de Brito, segunda esposa de Sílvio Azambuja, filho de Francisco Patrício de Azambuja. 3-4 Amália Ercília Cardoso de Brito, primeira esposa de Sílvio Azambuja, filho de Francisco Patríciode Azambuja. 3-5 Francisco Antonio de Brito, faleceu com dois mêses. 3-6 Maria Engrácia Cardoso de Brito, casou com Fran­ cisco de Azambuja, filho de Francisco Patrício de Azambuja. 3-7 Aracy Maria Cardoso de Brito, casou com José Antonio Leite Neto, faleceu a 15 de setembro de 1947. 3-8 Eugênio Oscar de Brito, engenheiro civil e pro­ fessor, nasceu a 13 de setembro de 1901 em Es­ trela; casou em primeiras núpcias a 6 de junho de 1928, em Alegrete com d. Judith Carús, natural de Alegrete, falecida a 25 de maio de 1932 em PortoAlegre, filha de Alfredo Carús e de d. Clara Ca,. rús. Sem descendência. 3-8 Eugênio Oscar de Brito, engenheiro civil e pro­ fessor, nasceu a 13 de fevereiro de 1901, em Es-

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trela; casou em segundas núpcias a 27 de março de 1944, em Porto Alegre com d. Odila Palmeiro Escobar, nascida a 4 de outubro de 1905, em Itaqui, filha do dr. Afonso Marques de Escobar e de d. Zaida Palmeiro; neta paterna de José Pedro de Escobar e de d. Paulina Marques da Silva; ne­ ta materna de Amâncio Machado Palmeiro e de d, Luiza de Lara Palmeiro. Por seu avô paterno, d. Odila é bisneta de Pedro Antonio Pereira de Escobar, agraciado por decreto imperial de 24 de agosto de 1889 com o titulo de Barão de São Lu­ cas e de sua primeira esposa, Maria Tomásia de Almeida Toledo da Paixão, que não desfrutou as honras de Baronesa por ter falecido em São Borja a 5 de junho de 1842. Pais d e: 4-1 Maria Odila de Brito, nasceu a 7 de março de 1946, em Porto Alegre. 4-2 Lúcia Helena de Brito, nasceu a 2G de ja­ neiro de 1948, em Porto Alegre. 2-5 Júlia Ferreira de Brito (Julica) ; casou com Frederico Guilherme Sobbé, natural da Alsacia. 3-1 3-2 3-3 3-4 3-5

Pais d e : Eduardo de Brito Sobbé, faleceu solteiro. Dora de Brito Sobbé, falecida. Helena de Brito Sobbé, solteira. Jorge de Brito Sobbé. Antonio Frederico de Brito Sobbé, natural de Bom Retiro, falecido a 3 de setembro de 1944 em Por­ to Alegre; casou em 1941 com d. Georgina Obino, filha de João Obino e de d. Alaide Mariante, na­ turais de Porto Alegre; neta paterna de José Obi­ no natural da Itália e de d. Ana de Azevedo Blingini, natural de Porto Alegre.

Pais de: 4-1 Cléo Obino Sobbé. 4-2 Dagmar Obino Sobbé. 3-6 Sebastião de Brito Sobbé, falecido. 3-7 Luiza de Brito Sobbé, casou a 17 de fevereiro de 1944 em Porto Alegre com José Mariante Obino, filho de João Obino e de d. Alaide Mariante, já referidos.

3-8 Elisabeth de Brito Sobbé, falecida. 3-9'Maria de Brito Sobbé (Marischen) ; casou com Oscar Broekmann. 2-6 João Luiz Ferreira de Brito, casou em primeiras núp­ cias com d. Ana de Castro. 2-6 João Luiz Ferreira de Brito, casou em segundas núp­ cias com d. Ofélia de Castro, sobrinha da primeira esposa. Pais de: 3-1 Jorge de Brito, ex-capelão da F. E. B., jornalista. 2-7 Maria Francisca Ferreira de Brito (Mariquita), ca­ sou com Luiz de, Castro. Pais de: 3-1 Luiza de Brito Castro (Luizita), professora. 3-2 Ambrosina de Brito Castro.

Capítulo

44

PADRE VICENTE FERREIRA MONTEIRO DE CASTRO Nasceu em Congonhas do Campo. Habilitou-se, d e g e n e r e e t m o r ib u s , em Mariana, no ano de 1823. Ordenado, na mesma localidade, a 24 de maio de 1825 (Cónego Raimundo Trindade, “ G e n e a lo g ia d a Z o n a d o C a r m o ” , pág. 230). Poucas notícias a seu respeito. No “A lm a n a q u e L a e m e r t” , ano de 1863, encontramos na descrição do município mineiro de Leopoldina e na freguesia de São José da Parahybâ, o seguinte: Arcipreste e Vigário da Vara — Padre Vicente Ferreira Monteiro de Castro. No mesmo Almanaque, ano seguinte de 1864, deparamos com outras referências. No município de Leopoldina, freguesia da Madre de Deus (hoje, Angostura), na lista dos proprietá­ rios no arraial: Herdeiros do Padre Vicente Ferreira Montei­ ro de Castro e na lista dos fazendeiros e lavradores de café, os aludidos herdeiros. De acordo com estes dados, poderemos resumir: O Padre Vicente foi distinguido com as honras de Arcipreste, ocupou o lugar de Vigário de São José da Parahyba e dedicou-se tam­ bém à lavoura em importante fazenda de café no distrito da Madre de Deus. Faleceu por volta de 1863-1864.

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MATEUS HERCULANO M ON TEIRO DE CASTRO Terceiro filho de Domiciano Ferreira de Sá e Castro e de sua mulher Maria do Carmo Monteiro de Barros. Casou com Rosa Férreira dè Azevedo, tia do Conselheiro Lafaiete (irmã de sua mãe), e faleceu a 25 de abril de 1883, ha­ vendo nove filhos: § 1 — Dr. Lucas Mateus Monteiro de Castro § 2 —- Dr. Domiciano Mateus Monteiro de Castro § 3 — Coronel Antonio'Mateus Monteiro de Castro § 4 — José Mateus Monteiro dé Castro § 5 —- Dr. João Evangelista Monteiro de Castro § 6 —• Rosa Monteiro de Castro § 7 — Inês Monteiro de Castro ■ Baronesa de São José do Rio Preto § 8 — Florentina Monteiro de Castro § 9 — Ana Monteiro de Castro. *

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. § 1 :— Dr.. Lucas Mateus Monteiro de Castro Matriculou-se no primeiro ano do Curso jurídico de São Paulo, no ano de 1858, recebendo o número 112. Depois dos cinco anos regulamentares conseguiu a palma de Bacharel. Polí­ tico prestigioso em Minas Gerais; deputado provincial e mais tarde, deputado geral pela mesma província. Em 1863, alem de advogado, exercia o cargo de promotor público de Juiz de Fora. Casou com Maria José de Miranda, filha do Comendador Francisco de Paula Lima e de Francisca Benedita Monteiro de Miranda Ribeiro, filha esta, do Visconde de Uberaba, citada no Cap. 22, § 5. Filhos: 1-1 João Monteiro de Castro. Falecido, solteiro.

— 707 — 1-2 Henrique Monteiro' de Castro Casou com Francisca Monteiro de Rezende, tendo: 2-1 Eudoro, falecido. •. .• • 2-2 Maria Inês Casou com Álvaro de Sá Boechat. Residem em Juiz de Fora. Filhos: 3-1 Dr. Walter Monteiro Boechat Médico Assistente da Faculdade de Medicina e • cirurgião de Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. Casou a 17 de junho de 1945, na Ma­ triz de Santo Antonio de Morro Velho com Felicia Drumond da Fonseca. 3-2 Elsa Rodrigues Moreira (Elsa Surerus) Nasceu a 7 de março de 1912. Espírito lúcido e notável memória, a ela devemos valiosas informa­ ções. Casou em Juiz de Fóra a 23 de Janeiro de 1929 com Oscar Surefus, industrial. Tem dois ' filhos, gêmeos: 4-1 Osmar Surerus e 4-2 Oscar Surerus Nascidos a 15 de outubro de 1933. 3-2 Dr. Sady Monteiro Boechat . Bacharel em Direito e advogado em Juiz de Fora. Aí casou no dia 20 de junho de 1938, com Otília Barata, filha de: Francisco Fernândes Barata e de Maria d a 1Conceição Barata. Filhos: 4-1 José Carlos Barata Boechat Nasceu em ' Juiz de Fora a Í3 de julho de 1939. 4-2 Regina Maria Barata Boechat Nasceu em Juiz de F o ra á 2 de julho de 1941. 4-3 Sady Barata Boechat Nasceu em Juiz dè Borá a 18 de abril de 1944. 3-3 Dr. Júlio Henrique. Monteiro Boechat 'Cirurgião dentista, residente em Juiz de Fora. Ca­ sou com Maria de Eoúrdes Barbosa. 3-4 Ligia Maria Boechat Nórmaíista, diplomada em 1937 pela Escola Nor­ mal de Juiz de Fõrá. Nesta cidade casou a 12 de fevereiro de 1942, com o Dr. Felisberto Monteiro Ribeiro Neto, seu primo, inscrito no Cap. 41, § 6, onde consta a geração: 3-5 Petrônio Monteiro Boechat

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Em 1946, estudante de Medicina. 3-6 Nilo Monteiro Boechat. 2-3 Constança Monteiro de Castro Casou no distrito de Santa Isabel, (município e co­ marca de Leopoldina), no dia 18 de abril de 1910, com Mário Rodrigues Moreira, filho de Antônio Rodri­ gues Moreira e de Maria da Conceição Cerqueira Mo­ reira. T em : 3-1 Henrique de Castro Rodrigues Moreira Nasceu em 16 de fevereiro de 1911. Casou aos 18 de junho de 1939, com Ana Rangel Moreira, tendo: 4-1 Luiz Mário • Nasceu a 9 de setembro de 1940. 4-2 José Henrique Nasceu a 16 de março de 1944. 4-3 Luiz Paulo Nasceu a 1 de novembro de 1946. 3-3 Antonio Rodrigues Moreira Nasceu a 14 de julho de 1913. Reside em São Paulo, onde ocupa o lugar de se­ cretário do diretor da poderosa Comp. Frigorífi­ ca Wilson, S. A., do Brasil. 3-4 Stela Monteiro de Souza Nasceu a 30 de agosto de 1914 e casou em Juiz Fora no dia 15 de setembro de 1931 com Anto­ nio Monteiro de Souza, contador, exercendo suas atividades na Fábrica-Escola de Lacticínios “Cân­ dido Tostes’’. Filho: 4-1 Carlos Alberto Monteiro de SouzaNasceu a 7 de outubro de 1933. 3-5 Kleber Rodrigues Moreira Nasceu a 30 de março de 1916. Inspetor da Comp. Equitativa de Seguros. Casou em Campos (Esta­ do do Rio), a 29 dê agosto de 1942 com Theda Prata Moreira. Filha: 4-1 Rita de Cássia Nasceu a 29 de agosto de 1943. 3-6 Jader Rodrigues Moreira Nasceu a 28 de dezembro de 1917 e faleceu, sol­ teiro, a 15 de setembro de 1939. 3-7 Maria Aparecida Rodrigues Moreira (Sorensen) Nasceu a 12 de abril dc 1919 e casou a 6 de ja-

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— 709 — neiro de 1941 com Swend Moolgard Sorensen, de nacionalidade dinamarquesa, técnico em Lacticínios. Tem dois filhos: 4-1 Johanes Alfredo Nasceu a 15 de outubro de 1942. . 4-2 Katrine Nasceu a 18 de dezembro de 1943. 3-8 Wander R. Moreira Nasceu a 27 de agosto de 1920. Professor na E s­ cola de Aeronáutica. Casou a 2 de setembro de 1943 com Wanda Meurer Moreira. 2-4 Maria do Carmo Monteiro de Castro Casou duas vezes. A primeira com José Augusto Jun­ queira. A segunda com Luiz de Sá Boechat, irmão de Álvaro, acima referido no n.° 2-2. Sem geração. 1-3 Francisco de Paula Monteiro de Castro Casou com Emiliana Alda Monteiro de Castro, filha do Co­ ronel Antonio Mateus Monteiro de Castro, adiante citado no § 3. Descobrimos dois filhos. 2-1 Romualdo Monteiro de Castro 2-2 Maria dás Dores Monteiro de Castro. 1-4 Maria José Monteiro de Castro Casou com Manuel José Monteiro de Castro, seu primo, inscrito no § 3., Deixaram um filho: 2-1 Dr. Tácito Lima Monteiro de Castro Cirurgião dentista, residente no Rio de Janeiro. 1-5 José Rodrigues Monteiro de Castro 1-6 Mateus L. Monteiro de Castro 1-7 Constança. Os três falecidos solteiros. 1-8 Maria do Carmo Monteiro de Castro Viuva, sem geração, de Joaquim Dias Medeiros Júnior. 1-9 Adelaide de Lima Monteiro de Castro Casou em Leopoldina com o primo Pedro CeTidônio Mon­ teiro dos Reis, filho de Francisco Celidônio Gomes dos Reis e de Clara Monteiro Lobato Galvão de São Marti- ' nho, registrados no Cap. 37, § 7.°, onde se descreve a ge­ ração. 1-10 Dr. João de Lima Monteiro de Castro Formado em Medicina, no Rio de Janeiro. Ocupou o lu­ gar de chefe de clínica em diversos hospitais do Rio de Ja­ neiro, entre outros, no de Nossa Senhora das Dores. Ca­ sou com Olga Luz Monteiro de Castro, filha de Eduardo

— 710 I .'17 . e de Carolina de Almeida Luz, ambos de conceitua­ das famílias do Sul de Minas. Faleceu a 2 de agosto de 1945. Filhos, todos nascidos no Distrito Federal: 2-1 Maria José Monteiro de Castro dos Santos Casou no Rio de Janeiro a 8 de dezembro de 1928 com o Dr. Milton Guimarães dos Santos, cirurgião dentis­ ta, filho do Dr. Antenor Vieira dos Santos e de Albertina Guimarães dos Santos. Tem: nascidos no Rio: 3-1 José Monteiro de Castro dos Santos Nasceu a 16 de abril de 1930. 3-2 João Monteiro de Castro dos Santos Nasceu a 13 de outubro de 1933. 3-3 Maria do Carmo Monteiro de Castro dos Santos Nasceu a 13 de junho de 1935. 3-4 Newton Montèiro dé Castro dos Santos Nasceu a 3 de outubro de 1937. 3-5 Madalena Sofia Monteiro de Castro dos Santos Nasceu a 26 de março de 1943. 2-2 Solange Monteiro de Castro de Rezende Casou na Capital Federal a 4 de junho de 1930 com o oficial do Exército, aviador, Tenente-Coronel- Este­ vão Leite de Rezende, filho do Coronel Antonio Ri­ beiro de Rezende e de Ester Leite de Rezende; neto paterno do Dr. Estevão Ribeiro de Rezende, nascido em Campanha, (Minas) no ano de 1846 e de Maria Cândida de Assis Rezende. Por seu avô paterno, bisneto do Tenente Francisco Marcos Ribeiro de Rezende e de Francisca de Paula Midões. Por sua avó paterna,. bisneto do Capitão Virgílio Ri­ beiro de Rezende e de Mariana Pòlicena de Assis {“Genealogia Mineira”, 2-218). Tem três filhos, nascidos no Rio de Janeiro: 3-1 Maria Solange Monteiro de Castro de Rezende Nasceu a 24 de novembro de 1931. 3-2 Diva .Maria Monteiro de Castro Rezende 1 Nasceu a 19 de dezembro de 1932. 3-3 Antonio Djalma Monteiro de Castro de Rezende Nasceu a 14 de janeiro de .1942. 2-3 Heloisa Monteiro de Castro Sarmento Casou na Capital Federal no dia 2 de dezembro de 1933, com o oficial.do Exército, hoje Major, João Sar­ mento, filho do General João Teixeira da Silva Sar-



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mento, natural do Espírito Santo e de Florisbela Fra,, ga Neves Sarmento. • O Major João Sarmento nasceu a 3 de julho de 1910. Entrou para o Exército e recebeu a primeira gradua­ ção, Aspirante, a 22 de dezembro de 1932 ; 2.° Te­ nente a 6 de julho de 1933; L.° Tenente a 2 de agos­ to de 1934; Capitão a 5 de março de 1940; Major, por merecimento, a 25 de junho de 1946. Tem o curso de Artilharia pelo regulamento de 1929 e o de escola de Moto-Mecanização. Serviu no 7.° Regimento Meca­ nizado. Está colocado no numero 170 na lista dos Ma­ jores de Artilharia, pelo “Almanaque do Exército”, de 1948. Tem quatro filhos, nascidos no Rio de Janeiro: 3-1 Olga Maria Monteiro de Castro Sarmento Nasceu a 7 de setembro de 1934. 3-2 Heloisa Monteiro de Castro Sarmento Nasceu a 2 de setembro de 1936. 3-3 João Monteiro de Castro Sarmento Nasceu a 28 de dezembro de 1937. 3-4 Sônia Maria Monteiro de Castro Sarmento Nasceu a 24 de maio de 1942. § 2 — Dr. Domiciano Mateus Monteiro de Castro Formado em Medicina. Casou duas vezes, com duas pri­ mas. A primeira com Francisca de Assis Monteiro de Castro, filha do_l.° Barão de Leopoldina, inscrita no Cap. 46, § 2. Se­ gunda vez com Inês Galvão de São Martinho Monteiro de Cas­ tro, irmã da primeira. Com esta o Dr. Domiciano teve só um filho, Galdino; os outros com a segunda esposa: 1-1 Major Galdino Manuel Monteiro de Castro. Casou com Clara Florentina, filha de Domiciano F. M. de Castro. Cap. 46, § 6. Filhos: 2-1 Antonio Monteiro de Castro Falecido ; foi casado, tendo : 3-1 Omir 3-2 Geraldo 3-3 Maria do Carmo 3-4 Maria José 3-5 Maria Clara 3-6 Lia 3-7 Antonio Carlos.



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2-2 Galdino Monteiro de Castro Filho Casou com Francisca Monteigo Jorge. Cap. 49, § 6. Filhos: 3-1 Francisco Jorge 3-2 lota 3-3 Maria Clara 3-4 Eunice 3-5 Cirene 3-6 José Wilson 3-7 Renato 3-8 Nilcéa 3-9 Maria da Consolação. 2-3 Domiciano Monteiro de Castro Casado, tendo: 3-1 José Mateus 3-2 Geraldo 3-3 Maria Rosa 3-4 Guilherme 3-5 Galdino 3-6 Domiciano 3-7 Rosa. 2-4 Arnaldo Monteiro de Castro Falecido. Foi casado, deixando: 3-1 Pacifica 3-2 Dinoráh 3-3 Maria de Lourdes 3-4 Clara 3-5 Maria Aparecida 2-5 Florentina Monteiro de Castro Casou. H ouve: 3-1 Carmen 3-2 Aríete 3-3 Geraldo 3-4 José 3-5 João 3-6 Nilton 3-7 Antonia. 2-6 Clara Monteiro de Castro. Solteira. 1-2 Dr. Francisco Januario Monteiro de Castro Primeiro filho do segundo casamento do Dr. Domiciano § 2. Formado etn Medicina, faleceu solteiro. 1-3 Agostinho Manuel Monteiro de Castro Casou com Maria Monteiro de Castro, sua prima, filha do

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Coronel Antonio Mateus Monteiro de Castro, adiante ci­ tado no § 3 deste Cap. T em : 2-1 Rita Monteiro de Castro 2-2 Henrique Monteiro de Castro 2-3 Galdino Monteiro de Castro. Manuel José Monteiro de Castro Casou com Maria José Monteiro de Castro, sua prima, fi­ lha do Dr. Lucas Mateus Monteiro de Castro, citado su­ pra no § 1, numero 1-4. Tem: 2-1 Dr. Tácito L. Monteiro de Castro Cirurgião dentista, diplomado pela Faculdade Nacio­ nal de Odontologia da Universidade do Brasil, esta­ belecido no Rio de Janeiro. Casou com Leontina Hanszmann, filha de Martinho Conrado Hanszmann, la­ vrador. Sem geração. Marcos Evangelista Monteiro de Castro Faleceu solteiro. Antonio Manuel Alvares Monteiro de Castro Joaquim Elpídio Monteiro de Castro Casou e teve os seguintes filhos: 2-1 Clara Monteiro de Castro 2-2 Francisco Monteiro de Castro 2-3 Mário Monteiro de Castro 2-4 Inês Monteiro de Castro. Falecida. 2-5 Tito Monteiro de Castro 2-6 Iolanda Monteiro de Castro 2-7 Maria do Carmo Monteiro de Castro 2-8 Branca Monteiro de Castro 2-9 Isabel Monteiro de Cascro 2-10 Joaquim Monteiro de Castro. José Joaquim. Casou com Joaquina Monteiro Jorge. Cap. 49, § 6. § 3 — Coronel Antonio Mateus Monteiro de Castro

Casou três vezes. A primeira com Gabriela Monteiro de Miranda Ribeiro, filha do Visconde de Uberaba, inscrita no Cap. 22, § 7; a segunda com Emília de Souza Monteiro de Barros, filha do Dr. Miguel Eugênio Monteiro de Barros, citada no Cap. 16, § 2; a terceira com Maria Pena. Filhos, só com a se­ gunda : 1-1 Luiz Eugênio Monteiro de Castro Casou com filha de José Coutinho.



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1-2 Henrique Monteiro de Castro 1-3 Maria Monteiro de Castro Casou com o primo Agostinho Manuel Monteiro de Cas­ tro, supra mencionado neste Cap., § 2, numero 1-3. 1-4 Emiliana Alda Monteiro de Castro Casou duas vezes. A primeira com o primo Francisco de Paula Monteiro de Castro, filho do Dr. Lucas Mateus, ci­ tado neste Cap. § 1: numero 1-3. Teve dois filhos ali enu­ merados. Segunda vez casou, D. Emiliana, com Henrique. § 4 — José Mateus Monteiro de Castro Casou com Joana Batista Monteiro de Castro, filha do 2.° Barão de Congonhas do Campo e de sua primeira mulher, men­ cionados no Cap. 4 8 /§ 5. Filhos: 1-1 Rosa Monteiro de Castro Casou com seu primo Guilherme Ferreira Monteiro de Castro, filho de Domiciano Ferreira Monteiro de Castro e de Florentina Monteiro de Castro; neto paterno dos Ba­ rões de Leopoldina, citados no Cap. seguinte (46, § 6). 1-2 Maria Monteiro de Castro Casou com o primo Manuel José Ferreira Monteiro de Cas­ tro (l.° casamento deste), irmão de Guilherme supra men­ cionado no n.° 1-1. 1-3 Helena Monteiro de Castro Nasceu a 24 de janeiro de' 1865. Casou a 22 de fevereiro de 1879 com José Pedro Francis­ co Junqueira, servindo de testemunha por parte do nuben­ te o seu irmão Antonio Francisco Junqueira e da noiva o Barão de Congonhas do Campo, e tendo o noivo declarado ter nascido a 19 de maio de 1855. Filhos: 2-1 Joana Monteiro Junqueira (Joanica). Nasceu a 6 de março de 1883. Casou com Libonio Chacon e não tem filhos. 2-2 José Mateus Monteiro Junqueira Nasceu a 8 de junho de 1885, em Congonhas do Campo. Funcionário da E. F. C. B. Chefe da estação de Gameleira. Dotado de espírito lúcido e de invejável me­ mória nos prestou excelentes informações sobre seu ramo. Casou em Congonhas do Campo a 19 de maio de 1911 com Antonia de Andrade Murta, filha de Marçal Au­ gusto de Figueiredo Murta. Filhos:



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3-1 Jandira Monteiro Junqueira Nasceu em Buarque de Macedo e reside em Gameleira. Casou em Cristiano Otoni a 25 de no/ vembro de 1937 com José Nogueira da Silva, fi­ lho de Otávio. Nogueira da Silva e de Isabel Ferreira da Silva; neto paterno de Antonio Noguei­ ra e de Maria Nogueira; neto materno de Ananias de Sant’Ana e de Francisca Ananias de Sant’Ana. Filhos: 4-1 Terezinha Junqueira da Silva Nasceu a 30 de novembro de 1938. 4-2 Djuiberto Junqueira da Silva Nasceu a 16 de março de 1940. 4-3 José Junqueira da Silva Nasceu a 26 de março de 1941. 3-2 Jacyra Monteiro Junqueira Nasceu em Penido. Reside em Gameleira. Casou com Lindolfo Faria de Rocha. Tem: , 4-1 Roberto 4-2 Marcos 4-3 Márcio. 3-3 Jurandir Monteiro Junqueira Nasceu em Carandaí. Reside em Melo Franco (E. F. C. B.). Casou com Maria da Glória Franco, tendo: 4-1 Jandyr 4-2 Joanir 4-3 Leda 4-4 Jurandir. 3-4 Ilson Monteiro Junqueira Nasceu em Cristiano Otoni. 3-5 Maria Engrácia Monteiro Junqueira Nasceu em Santa Luzia 3-6 Maria Sant’Ana Nasceu em Barão de Cocais (antigo Morro Grande). 2-3 Maria Flelena Monteiro Junqueira (Marocas). Nasceu a 9 de junho de 1886. Casou com Luiz Francisco Ferréirá, falecido. Tem: ,3-1 Maria., das. Mercês Ferreira 3-2 Porfírio Francisco Ferreira 3-3 Paulo Francisco Ferreira

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3-4 Laurindo Francisco Ferreira 3-5 Maria da Conceição Ferreira. Bernardino de Sena Monteiro Junqueira Nasceu a 20 de maio de 1892 e casou com Adelina Francisco Junqueira. Não tem filhos. Manuel Monteiro Junqueira (Maneco). Nasceu a 25 de agosto de 1895. Casou com Fernanda Artus, de família de origem francesa e não tem filhos: Joaquim Donato Monteiro Junqueira (Quinzinho) Nasceu a 29 de outubro de 1898 e casou com Anésia Bacelete Junqueira, havendo dois filhos: 3-1 Helena Bacelete Junqueira 3-2 Célia Bacelete Junqueira. Ana Monteiro Junqueira Nasceu a 5 de agosto de 1900. Casou com Altivo Figueiredo Pimenta. Tem: 3-1 Romão Junqueira Figueiredo 3-2 Dea Figueiredo Junqueira. Violeta Monteiro Junqueira (Vivi) Nasceu a 24 de abril de 1902 e casou com o primo João Junqueira. Tem: 3-1 Onofre Junqueira 3-2 Orlando Junqueira 3-3 Imaculada Junqueira 3-4 Raimundo Nonato Junqueira 3-5 Marlene Junqueira.

§ 5 — Dr. João Evangelista Monteiro de Castro Formado em 1869 na Academia de São Paulo. Nesta ci­ dade casou com Maria de Azevedo, pertencente à importante família desse nome, cuja ligação, porem, não pudemos proce­ der. Sabemos que tem uma filha: 1-1 Rosa Monteiro de Castro Conhecida na família e pelos amigos pelo nome de Q uiti­ tã ; exímia pianista, professora no Conservatório de Músi­ ca do Rio de Janeiro. § 6 — Rosa Francisca Monteiro de Castro Casou com o primo José Maria- Monteiro de Barros Júnior, filho do Desembargador José Maria Monteiro de Barros, cita­ do no Cap. 8, § 3, onde consta a geração.

§ 7 — Inês Monteiro de Castro Baronesa de São José do Rio Preto Casou com o primo Domiciano Ferreira Monteiro da Sil­ va, filho de Protásio Antonio da Silva Pinto, citado no Cap. 51, § 1, onde se descreve a considerável descendência. Depois de viuva foi agraciada por decreto de 1 de abril de 1882, com o título de Baronesa de São José do Rio Preto. § 8 — Florentina Monteiro de Castro Casou com o primo Domiciano Ferreira Monteiro de Cas­ tro, filho dos primeiros Barões de Leopoldina, citado no Cap. 46, a seguir § 6. § 9 — Ana Monteiro de Castro Casou com Domingos Teixeira Pena. Tiveram vários fi­ lhos dos quais conseguimos alcançar os nomes de dois: 1-1 Mateus 1-2 Domingos.

Capítulj 46

M ANUEL JOSÉ M ON TEIRO DE CASTRO l. °

BARÃO

DE

L E O P O L D IN A

Nasceu em Congonhas do Campo a 3 de abril de 1805.. Faleceu em sua fázendá União, em Leopoldina, a 27 de feve-reiro de 1868. . . Como oficial de Milícias bateu-se em favor da- legalidade no levante militar de Ouro Preto no ano de 1833. Exerceu vá­ rios cargos de eleição popular, presidente da Câmara ■Munici­ pal em 1860 ,Comendador da imperial Ordem da Rosa e final­ mente agraciado com o título de Barão de Leopoldina, por de­ creto de 6 de setembro de 1862. Casou a 29 de novembro de 1828 com a prima Clara Mon­ teiro de Barros Galvão de São Martinho, falecida em sua pro­ víncia natal a 24 de dezembro de 1872, filha do Comendador Manuel José Monteiro de Barros (irmão da mãe do Barão) ede Inês de Castro Galvão de São Martinho. Vide o Capítulo 38.. De seu casamento provêm nove filhos: § 1 — Inês Galvão de São Martinho Monteiro de Castro§ 2 — Francisca de Assis Monteiro de Castro § 3 — Dr. Manuel José de Castro Monteiro de Barros § 4 — Dr. José Cesário de Castro Monteiro de Barros § 5 — Maria do Carmo Monteiro de Castro § 6 — Domiciano Ferreira Monteiro de Castro § 7 — Lucas Manuel Monteiro de Castro § 8 — Antonio Augusto de Padua Monteiro de Castro § 9 — Clara Augusta Monteiro de Castro. * * * § 1 — Inês Galvão de São Martinho Monteiro de Castro Casou com seu primo Dr. Domiciano Mateus Monteiro de Castro, de quem foi a segunda esposa, supra citado no ultimo* Capitulo, 45, § 2.°. Aí a geração.

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§ 2 — Francisca de Assis Monteiro de Castro Foi a primeira mulher do mesmo Dr. Domiciano Mateus, que depois de viuvo casou com Inês, § 1.°'acima referida. Como já dissemos, D. Francisca teve só um filho o Major Galdino. § 3 — Dr. Manuel José de Castro Monteiro de Barros Nasceu em Congonhas do Campo a 1 de agosto de 1832. Bacharel em Direito, formado em São Paulo no ano de 1857. Ain­ da estudante, casou na Igreja da Sé paulistana, no dia 31 de maio de 1856 com Amélia Ribeiro Novais, filha de Lourenço Novais e de Maria Vicência Ribeiro Novais; neta paterna do Capitão Manuel José Novais e de Agueda Joaquina de Araújo, antigos fazendeiros no município de Castro, já mencionados em “Oliveiras”, pág. 203; neta materna do Alferes Joaquim Ri­ beiro dos Santos, português, e de Maria Joana da Luz, cuja ascendência consta na “Genealogia Paulistana” do Dr. Silva Le­ me, 6-82. Deste último casal também procede o eminente polí­ tico, chefe do Partido Liberal Paulista, o Dr. Gabriel José Ro­ drigues dos Santos. Filhos: 1-1 Dr. Manuel José de Castro Monteiro de Barros Júnior Nasceu em Mar d’Espanha a 22 de julho de 1865. Forma­ do em Direito na Faculdade Paulista, no ano de 1892; ad­ vogado na Capital, onde faleceu a 1 de novembro de 1922. Casou em São Paulo com Oscália Lucinda Bresser, aí nas­ cida a 10 de agosto de 1873 e falecida a 4 de outubro de 1936, filha do proprietário e capitalista Tenente Carlos Au­ gusto Bresser e de Ana Hasta Edwiges von Seehausen, alemã; neta paterna do oficial do Exército, engenheiro mi­ litar que veio ao Brasil em companhia de D. Pedro I, na qualidade de instrutor, Carlos Abrahão Bresser e de Clara Augusta Múller. O casal teve 10 filhos, inscritos de 2-1 a 2- 10. 2-1 Dr. José Bresser Monteiro de Barros Nasceu em São Paulo a 6 de março de 1895 e aí fale­ ceu a 15 de junho de 1943. Formado em Medicina. Casou em São Paulo (Liberdade, livró de casamen­ to. n. 26, fls. 98 v.) no dia 21 de junho de 1920 com Lucila Marques Chagas, nascida a 14 de junho’de 1896, filha de Joaquim José das Chagas, que atravessou to­ dos os postos do Tesouro paulista, aposentando-se com a graduação de diretor, falecido a 8 de julho de 1918



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e que casara na Se de São Paulo, a 30 de setembro de 1882, com Maria Marques das Chagas, nascida- em Santos a 1 de novembro de 1865; neta paterna de ou­ tro Joaquim José das Chagas e de Gertrudes Maria da Conceição; neta materna de José Vieira Marques e de Ana Isabel Marques. Sem geração. 2-2 Stela Bresser Monteiro de Barros Nasceu a 26 de outubro de 1896. Casou em São Paulo (Consolação), no dia 31 de maio de 1917 com Joaquim José das Chagas Filho, também alto funcionário do Tesouro paulista, hoje aposentado, filho de Joaquim José das Chagas, acima citado no n.a 2-1, irmão de D. Lucila. Seus filhos: 3-1 Dr. Plínio José .Monteiro de Barros Chagas Engenheiro civil pelo Mackenzie College, duran­ te algum tempo fez parte da alta administração técnica da “Laminação de Metais, Pignataro”, em Utinga, subúrbio desta Capital; hoje èmprega sua atividade em construções. Casou a 9 de junho de 1945 com Zilda Blumer de Melo, filha de Mecenas de Toledo Melo e de Natália Blumer; neta pater­ na do Dr. José Antonio de Melo, médico, baiano, e de Eulálía de Toledo, paulista; neta materna de João Blumer e de Maria Meng Blumer, suissos. Tem duas filhas: 4-1 Maria Silvia Melo Chagas Af-2 Maria Beatriz Melo Chagas 3-2 Dr. Roberto Monteiro de Barros Chagas Bacharel em Direito e advogado em São Paulo. Casou em São Paulo (Santa Cecília, liv. de casa­ mentos n. 51, fls. 148 v., ass. 6632), no dia 2 de março de 1946, com Yone Ramos Villaboim, nas­ cida em S. Paulo a 7 de março de Í921, filha de Euvaldo Lourenço Villaboim e de Maria de Lourdes Ramos Villaboim; neta paterna do' Dr. Eu­ valdo Villaboim e de Dulce Loureiro; neta ma­ terna de José Ramos Ortiz e de Maria Izabel Ma­ lhado Ramos (Proclamas no “Diário Oficial” de 15-2-1946, Santa Cecília). Filhos: 4-1 Antonio Augusto 4-2 Antonio Roberto 4-3 Maria Esteia

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2-3 Carlos Augusto Bresser Monteiro de Barros Casou com Hilda da Cruz Dreux, filha de Eduardo Eu­ gênio Dreux, nascido no Rio de Janeiro a 31 de julho de 1869 e falecido em Santos a 8 de setembro de 1938 e de Tereza de Oliveira Cruz, nascida em São Paulo a 8 de fevereiro de 1877 e cujo casamento com dispensa de proclamas, foi noticiado no expediente do bispado de 26 de setembro de 1895; neta paterna de Alfredo Dreux, falecido em S. Paulo a 15 de março de 1909; neta materna de Manuel de Oliveira Cruz. Filhos: 3-1 Cacilda Monteiro de Barros 3-2 Beatriz Monteiro de Barros 3-3 Manuel José de Castro Monteiro de Barros Neto Todos residentes em São Vicente, em companhia de sua mãe. 2-4 Margarida Maria Bresser Monteiro de Barros Casou com o Dr. Arnaldo Amado Ferreira, nascido em Teófilo Otoni (M inas) a 23 de abril de 1896, médico, livre docente da cadeira de Medicina Legal na Facul­ dade de Medicina da Universidade de São Paulo, só­ cio do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, filho de Júlio Amado Ferreira e de Elisa Marrey Fer­ reira. D. Elisa Marrey Ferreira era filha do Tenente Coro­ nel José Adriano Marrey e primeira esposa Clorina Cesar Marrey. D. Clorina Cesar era filha do Dr. Joa­ quim Antônio Cesar, influência do Partido Liberal ein Minas, deputado geral, magistrado, casado com Ma­ ria Ferreira Cesar. O casal tem três filhos: 3-1 Ligia Aparecida Monteiro de Barros Ferreira Nasceu em São Paulo a 10 de dezembro de 1925 e casou a 3 de julho de 1947 com Pedro da Sil­ veira Gonçalves, funcionário da Justiça, nascido a 7 de setembro de 1922, filho de Isidoro Gonçalves e de Scyla Silveira Gonçalves (Proclamas no “Diá­ rio Oficial” de 18-6-1947, Santa Cecília). Tem uma filha: 4-1 Maria Margarida. 3-2 Marina Eunice Monteiro de Barros Ferreira Nasceu em São Paulo a 5 de maio de 1928 e ca­ sou com Ygar Ribeiro Gandra, funcionário púbii-

co estadual, nascido em Jundiaí a 5 de fevereiro de 1924, filho de Antenor Soares Gandra e de Ma­ ria Celeste Fonseca Soares Gandra; neto paterno de Júlio Cesar Ferreira Gandra e de Maria Augusta Soares; neto materno do Comendador Antonio Ri­ beiro da Fonseca e de Joana Augusta de Faria Fonseca, vinculados a gradas famílias da intiga província do Rio de Janeiro. (Proclamas no “D iá­ rio Oficial” de 18-9-1949, Cerqueira Cesar). Tem. 4-1 Antenor Soares Gandra Neto Nasceu a 8 de fevereiro de 1951. 3-3 Arnaldo Amado Ferreira Filho. 2-5 Dr. Fernando Luiz Bresser de Castro Monteiro de Barros Engenheiro pelo Mackenzie College. Professor, exer­ ceu o magistério em diversos estabelecimentos de ins­ trução secundária. Faleceu em Catanduva (E. F. A.) a 18 de junho de 1946. Sepultado em São Paulo. 2-6 Nair Bresser Monteiro de Barros. Faleceu solteira 2-7 Dr. Manuel José de Castro Monteiro de Barros Neto Formado em Medicina na Universidade de S. Paulo. Casou na mesma cidade na Igreja de São Bento, a 26 de dezembro de 1935 com Eunice do Amaral Margarido da Silva, exímia pintora, filha do Dr. Randoln Margarido da Silva F.° e de Lina do Amaral Margarido da Silva ; neta paterna do Dr. Randolfo Margarido da Silva, formado em Medicina, nascido no Rio de Janei­ ro a 16-9-1852, clínico em Amparo (província de São Paulo), deputado provincial até 1889, fazendeiro em Matão, um dos fundadores da Companhia Telefónica Paulista, falecido na Capital Federal a 1 de julho de 1940, sepultado em São Paulo, casado em Araraquara a 6 de agosto de 1881 com Francisca Pinto Ferraz; neta materna do Dr. José Eugênio do Amaral Souza e de Antonia do Amaral Souza. Por seu avô paterno, D. Eunice é bisneta de Joaquim Henrique Margarido da Silva e de Joana de Castro Margarida da Silva, antigos fazendeiros e lavradores na província do Rio de Janeiro. Por sua avó paterna, bisneta do Comendador José Pin­ to Ferraz e de Mafalda Carolina Pinto Ferraz, citados, na “Genealogia Paulistana” do Dr. Silva Leme, título Pedroso de Barros, vol. 3, pág. 496. Aí a ascendência.

— 723 — Por seu avô materno, bisneta do Capitão Bento José de Souza e da segunda mulher Teolinda do Amaral, citados pelo mesmo Dr. Silva Leme, 6-126 e de quem já traçamos dados genealógicos em “Oliveiras”, págs. 38 e 471, completados pela monografia publicada pelo Sr. Edmur de Barros Souza, com o título “Barros Souza”. Por sua avó materna, bisneta dó opulento proprietá­ rio, fazendeiro e capitalista, José Estanislau do Ama­ ral, nascido em São Roque a 9 de julho de 1817 e fa­ lecido em São Paulo a 10 de dezembro de 1899 e de sua mulher Tereza de Jesus Aguirre, falecida em São Paulo a 5 de fevereiro de 1904 e registrados em Silva Leme, 6-208, onde consta a ascendência. Filhos: 3-1 Graziela Monteiro de Barros 3-2 Cecília Carmen Monteiro de Barros 3-3 Rodrigo Cláudio Monteiro de Barros. 2-8 Maria Bernardette Bresser Monteiro de Barros Alta funcionária na Secretaria da Fazenda. 2-9 Edith Beatriz Bresser de Castro Monteiro de Barros Nasceu em São José dos Campos a 18 de outubro de 1914 e casou em São Paulo a 7 de maio de 1941 com Milton Penteado Minervino, nascido em Rio Claro a 24 de janeiro de 1915, filho de Francisco Minervino, falecido na mesma cidade a 5 de jiinho de 1923 e de Anália Penteado, nascida também em Rio Claro a 6 de dezembro de 1888; neto paterno de Rafael Minervino — com “o” final — e de Ana Minervini — com “i” fi­ nal, famílias diferentes; neto materno do Coronel Fran­ cisco de Arruda Penteado, nascido em Rio Claro a 23 dé abril de 1859 e casado a 27 de maio de 1881 com Elisa Torres, nascida na província do Rio de Janeiro a 27 de janeiro de 1865 e falecida em Rio Claro a 6 de outubro de 1941. Por seu avô materno o Sr. Miltõn é bisneto de José Manuel de Arruda (1838-1906) e de Delfina Carolina de Arruda Camargo (1840-1906). Por sua avó materna, bisneto do Comendador Joaquim José Rodrigues T or­ res (sobrinho do Visconde de Itaboraí e do Barão de Itambé) e de Vitória Cândida de Souza. Vide: “Os Arruda Penteado”, por Oscar de Arruda Penteado. Filhos:

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3-1 Milton Penteado Minervino Júnior 3-2 Cecília Maria Penteado Minervino O jornal “Estado de São Paulo” de 3-1-1947 in­ sere notícias sobre o seu nascimento. 3-3 Maria Bernardette. 2-10 Oscar Eugênio Bresser de Castro Monteiro de Barros Nasceu em São Paulo a 4 de abril de 1917. Casou no dia 4 de dezembro de 1943 em São Paulo com Maria Cecília de Almeida. Tem: 3-1 Oscar O referido jornal, edição de 29-1-1946, publica o seu nascimento. 1-2 Dr. Cláudio Benedito de Castro Monteiro de Barros Nasceu em S. Paulo a 7 de julho de 1857 e foi batizado-'na Sé a 29 de agosto, seguinte. Casou com Isabel da Cunha Monteiro de Castro, filha do Comendador Gervásio Antonio Monteiro de Castro e de Rosa da Cunha e Souza, Cap. 49, § 1. Filhos: 2-1 Maria José de Castro Monteiro de Barros Professora. Casou com Henrique Carlos Conte, tendo: 3-1 Helena 3-2 Marcos Antonio. 2-2 Vera da Conceição de Castro Monteiro de Barros Professora. 2-3 Isis Maria de Castro Monteiro de Barros Casou com o Capitão Naul de Azevedo, nascido em Bananal a 30 de junho de 1904, aviador, a quem São Paulo muito deve pelos serviços prestados com patrio­ tismo, bravura e inteligência em 1930 e em 1932, fi­ lho do Capitão Elpídio Lopes de Azevedo, de Bana­ nal e de Maria Luisa de Paula Ferreira; neto paterno de Ladislau Lopes de Azevedo, Alferes do 7.° Regi­ mento de Voluntários Paulistas que tanto brilhou na campanha do Paraguai; neto materno do Dr. Francisco de Paula Ferreira, nascido em Ouro Preto a 10 de fereiro de 1823 e falecido em Rezende a 4 de março de 1889, advogado, jornalista, músico e regente de or­ questra, propagandista da República e da abolição, de­ putado provincial em S. Paulo, casado em Rezende a 12 de junho de 1948 com Felizarda Cândida de Si­ queira. O Dr. Paula Ferreira está citado na ^Crono­ logia Paulista”, vol. 2, pág. 528, ao lado do Dr. Mo-



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reira de Barros, Dr. Luiz Dias Novais e outros emi­ nentes políticos paulistas. Por seu avô materno, o Sr. Naul é bisneto de Tristão José Ferreira, de Ouro Preto e de Mariana Francisca Mairink. Por sua avó materna, bisneto de Pacifico Américo de Siqueira. Tem uma filha: 3-1 Cláudia Maria. 2-4 Margarida Maria Alacoque de Castro Monteiro de Barros Funcionaria na Secretaria da Agricultura. 1-3 Clara. Nasceu a 27 de julho de 1858 e foi batizada a 11 de setembro do mesmo ano. Padrinho o bisavô da inocente, Comendador Manuel José Monteiro de Barros, por procu- ~ ração que enviou de sua fazenda, Providência, a João Ribei­ ro dos Santos Camargo e Maria Joana da Luz. 1-4 Rita de Cássia de Castro Monteiro de Barros Casou com o Dr. Paulino José Franco de Carvalho, magis­ trado em Minas, filho do Major Venâncio Franco de Car­ valho e de Maria Custódia de Carvalho. Filhos: 2-1 Dr. José Franco de Carvalho. Formado em Medicina no Rio de Janeiro. Inspetor Re­ gional Sanitário no Estado de São Paulo, atualmente servindo em São Vicente. Casou com sua prima Amé­ lia Monteiro de Barros Marrey, adiante citada. Tem: 3-1 Paulino José Franco de Carvalho 3-2 José Adriano Franco de Carvalho 3-3 José Geraldo Franco de Carvalho 3-4 José Maria Franco de Carvalho Casou com Gioconda da Costa Marques, filho de Hildebrando da Costa Marques, tendo: 4-1 Flavius Roberto Franco de Carvalho. 3-5 João Batista 3-6 Maria da Penha e 3-7 José Paulino, gêmeos. 3-8 Maria José Franco de Carvalho. 2-2 Paulino 2-3 Maria Amélia, falecidos na infância.. 1-5 Clara Maria de Castro Monteiro de Barros Faleceu em São Paulo a 13 de dezembro de 1940. Foi ca­ sada com o Comendador da Ordem da Rosa, Tenente-Co­ ronel José Adriano Marrey, natural de Besançon, França,

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com 76 anos de idade em 1910, época de seu alistamento eleitoral em S. Paulo, filho de Jean Claude Marrey. Filhos: 2-1 Dr. José Adriano Marrey Júnior Nasceu em Itamarandibá (M inas), 7 de agosto de 1885. Bacharel em Direito pela Faculdade de São Paulo. Tem valiosa folha de serviços políticos prestados a São Pau­ lo, onde fixou residência: vereador à Câmara Munici­ pal- da Capital; deputado estadual em várias legisla­ turas ; secretário da J ustiça; presidente da Câmara Municipal depois da Constituição de 1946. Advogado; deputado Federal em 1951. Casou duas vezes. A pri­ meira com Helena de Sampaio Formozinho, falecida em São Paulo a 12 de agosto de 1918, com 27 anos, filha de Caetano Formozinho e de Ana Elisa de .Sam­ paio Formozinho; neta materna de Bento Evaristo de Sampaio (Bentoca) e de Carolina Bicudo, citados em Silva Leme, 6-208. Segunda vez, em Bragança, a 30 de julho de 1921, com Zenobia Tostes, filha de José Fernandes Tostes e de Lídia' Tostes, fazendeiros naquele município. Com três filhos do primeiro e um do segun­ do enlace: 3-1 Dr. Adriano Marrey Bacharel em Direito e advogado em São Paulo. Nasceu a 28 de fevereiro de 1911 e casou em S. Paulo & 23 de janeiro de 1943 com Maria Cecília de Sampaio Guimarães, nascida em São Carlos a 20 de janeiro de 1924, filha do Dr. Aureliano Gui­ marães, advogado em S. Paulo e de Dulce Ferraz de Sampaio, bisneta dos Barões de Cascalho, cuja ascendência e mais detalhes publicamos em “Tri­ bunal de Relação”, pág. 110,* pelo que deixamos de repetir. Filhos: 4-1 Maria Dulce Marrey * Nasceu em São Paulo a 13 de novembro de 1943. 4-2 José Adriano Marrey Neto. 3-2 Dr. Fernando Marrey Bacharel em Direito, advogado em S. Paulo. Ca­ sou em Bragança a 27 de fevereiro de 1935 com D. Nadeia Tostes Andreucci, filha de Alexandre Andreucci e de Minalda Tostes Andreucci, irmã, esta, de Zenobia acima,referida. Tem duas filhas:

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4-1 Maria Clara Marrey Nasceu a 11 de dezembro de 1941. 4-2 Maria Isabel Marrey O jornal “Diário da Noite” de 22-5-1944 con­ signa felicitações pelo seu nascimento.

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3-3 Dr. Pedro Luciano Marrey Nasceu em S. Paulo a 29 de julho de 1918. Ba­ charel em Direito e advogado nesta Capital, onde reside. Casou na Igreja do Carmo a 8 de maio de 1941 com Iracema de Freitas Martins, nascida em S. Paulo a 17 de fevereiro de 1919, filha de João Gomes Martins e de Carolina de Freitas Martins, falecidos ambos em S. Paulo, êle a 10 de setembro de 1937; ela, a 25 de junho de 1933. Filhos: 4-1 Helena Carolina Marrey Nasceu em S. Paulo a 25 de março de 1943. 4-2 Virgínia Maria Marrey O jornal “Estado de S. Paulo”, edição de 55-1945, envia felicitações aos pais, pelo nasci­ mento desta menina. 4-3 Pedro Luciano Marrey Nasceu a 28 de agosto de 1946. 3-4 Heloisa Marrey Dr. Paulo Monteiro de Barros Marrey Médico e farmacêutico; preparador na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Faleceu sol­ teiro a 18 de maio de 1950. João Cláudio Marrey Tomou o nome do avô paterno. Foi batizado pelo Vis­ conde de Ouro Preto e faleceu na infância. Amélia Marrey Casou com o primo Dr. José Franco de Carvalho, su­ pra citado. Virgínia Maria Monteiro de Barros Marrey.

1-6 Sebastião Francisco de Castro Monteiro de Barros Casou com Emília Monteiro de Barros. Sem geração. 1-7 Isidoro de Castro Monteiro de Barros Faleceu solteiro. 1-8 Maria das Dores de Castro Monteiro de Barros Casou com o Dr. Henrique Câncio, jornalista e teve uma filha, Maria, falecida na infância.

1-9 João Clímaco Monteiro de Barros Casou com Augusta de Castro, filha de josé Augusto de Castro e de Angela de Castro. Filhos: 2-1 Oswaldo Monteiro de Barros Oficial da marinha mercante, comanda, hoje, o vapor Uruguai. Nasceu no Distrito Federal a 23 de junho de 1896 e aí casou a 8 de setembro de 1923 com Edith Teixeira de Barros, filha de Rafael Teixeira de Barros, de Pindamonhangaba e de Emília Alves de Barros; neta pater­ na de Luiz Teixeira de Barros, nascido em Piracicaba a 18 de março de 1829 e falecido em São Paulo a 7 de maio de 1926, contando, portanto, 97 anos e não 105 como consta no termo de seu óbito, no livro 39 do dis­ trito de Paz de Santa Cecília e de sua mulher Rufina da Fonseca Barros; neta materna de Ambrósio Alves da Silva e de Maria Teodora da Silva. Por seu avô paterno D. Edith é bisneta de Joaquim Teixeira de Barros e de Maria Joaquina de Toledo Escobar, diz o termo de óbito; Joaquina Brandina de Escobar, diz Ataide Marcondes, Pindamonhangab pág. 176. No recenseamento efetuado em Piracicaba no ano de 1835 encontramos: 7.° quarteirão, Joaquim Tei­ xeira de Barros, 38 anos, natural de Itu, lavrador, ca­ sado com Joaquina Brandina, tendo nessa ocasião três filhos — Luiz com 8 anos, Antonio, com 5 e Maria com 6 anos. Por sua avó paterna, D. Edith é bisneta de João Nepomuceno de Assis Salgado e de Rufina Olinda F. Ferraz. João Nepomuceno de Assis Salgado nasceu em Taubaté a 2 de fevereiro de 1813. Abraçou a carreira eclesiás-N tica, estudando e preparando-se no Seminário de São Joaquim no Rio de Janeiro. Nas vésperas da ordena­ ção arrependeu-se e resolveu imprimir outra direção à vida. Regressou à terra natal e aí casou com Rufina O. da Fonseca Ferraz. Não se lembrou que é inútil e bal­ dado contrariar os altos desígnios da Providência; seu destino já estava traçado e loucura seria tentar opor um dique à correnteza e às determinações da fatali­ dade. Esqueceu que sua sorte já estava jogada... Dez mêses depois de casado, no dia 16 de julho de



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1837, a adorada esposa entregou sua alma ao Criador, vitimada pelas consequências do primeiro e laborioso parto, deixando com poucos dias de idade a filha, ou­ tra Rufina, que foi educada pelos avós maternos. Ralado por saudade pungente, combalido pela dor pro­ funda, angustiado pelo golpe rude e fatal, lembrou-se então de Deus e conseguiu mitigar o sofrimento re­ colhendo-se, magoado, mas contrito e resignado, ao si­ lêncio da vida religiosa. Bateu de novo, desta vez defiríitivamente, nas portas do Seminário, recebeu as or­ dens de Presbytero e no dia 16 de julho de 1839 __ exatamente no dia do segundo aniversário da morte da companheira — cantou sua primeira missa. Durante 22 anos ocupou o lugar de Vigário da Paro­ quia de Pindamonhangaba; Comendador da Ordem de Cristo; Cónego honorário da Sé paulistana (Ataide Marcondes, “Pindamonhangaba”, pág. 137). Filhos do casal Oswaldo-Edith: 3-1 Edyr Monteiro de Barros • Nasceu no Rio de Janeiro a 27 de julho de 1924. Casou na mesma localidade a 4 de outubro de 1947, com o Dr. Paulo Ivahy Dantas da Gama, for­ mado em Medicina no ano de 1945 na Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro e atual­ mente médico-chefe do P. A. M. S. de Pitangueiras, Estado de São Paulo, onde também exer­ ce a profissão, filho do Dr. José de Barros Dan­ tas da Gama e de Dulce Ivahy Dantas da Gama, falecida em Pinda a 19-7-1947; neto paterno do Comendador Henrique A. Dantas da Gama e de Gabriela de Barros Lessa, de Pindamonhangaba; neto materno do Dr. José Marques de Oliveira Ivahy e de Francisca Ferreira de Camargo, liga­ da à marcante família Camargo, de Campinas. O Dr. José Marques de Oliveira Ivahy matri­ culou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, recebendo o numero 91, no ano de 1858, com o no­ me de José Marques de Oliveira, filho de José Ro­ drigues de Oliveira Boas Novas, natural desta pro­ víncia. (José Rodrigues de Amorim Boanova e Maria Luisa de Oliveira, diz Ataide Marcondes op. cit.). Durante o curso acadêmico deixou-se influenciar

pela onda de nativismo que abrasava os estudantes da época; acompanhou a moda adotada pelos co­ legas de então, de incorporar ao nome português recebido dos pais, um outro indígena, como já nos referimo neste livro a Quintino Bocayuva, Cruz Tamandaré e outros. Escolheu o “Ivahy” e passou a assinar José Marques de Oliveira Ivahy. Alcançada a láurea acadêmica e /depois de servir no Ministério Público çm várias comarcas, ligou seu nome de modo imperecível à instrução públi­ ca e à educação civica. Fundou p Colégio Ivahy em Pindamonhangaba, transferido tempos depois para a Capital, onde funcionou em um velho ca­ sarão, na Ladeira Porto Geral, derrubado há pou­ cos anos. Nesse estabelecimento receberam instru­ ção os filhos das mais abastadas e qualificadas fa­ mílias da província. Uma geração inteira alisou, com proveito e ótimos resultados, os bancos do Colégio Ivahy. Faleceu a 2 de agosto de 1891. O casal Dr. Paulo-Edyr tem um filho: 4-1 Paulo Henrique Dantas da Gama Nasceu em Pindamonhangaba a 10 de agosto de 1948. 3-2 Aluísio Monteiro de Barros Nasceu no Rio a 8 de agosto de 1925. 3-3 Maria Emília Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Janeiro a 5 de outubro de 1926 e aí casou civilmente a 3 de outubro de 1947 e re­ ligiosamente a 4 de outubro, na Igreja de São José com o Tenente Jorge Bastos Cruz, nascido em Belem do Pará aos 10 de dezembro de 1922, filho do Dr. Miguel Ribeiro Cruz e de Alice de Bastos C ruz; neto paterno de Francisco Guilher­ me Cruz e de Maria Luisa Nena Ribeiro Cruz; neto materno de Joaquim Lopes Bastos e de Teodolinda Pinto Guimarães de Bastos. O l.° Tenente Jorge Bastos . Cruz entrou para o Exército na qualidade de Aspirante a 4 de no­ vembro de 1944; 2.° Tenente a 2 de março de 1945; l.° Tenente a 25 de março de 1947. Tem o curso de Artilharia, Regulamento de 1940. Em 1948 es­ tava classificado no n. 237 da lista dos primeiros

731 — Tenentes de Artilharia. ( Almanaque do Exórdio). Neste ano de 1949 serve na longínqua guarnição do Forte de Coimbra, Mato Grosso. Tem uma . filha: 4-1 Tania Monteiro de Barros Cruz Nasceu no Distrito Federal a 7 de julho de 1948.1 3-4 Paulo Maurício Monteiro de Barros. 2-2 Omfale Monteiro de Barros Casou na cidade do Rio de Janeiro a 7 de dezembro de 1932 com' Humberto Menusier, contabilista, filho de Charles Menusier e de Arminda Menusier; neto pa­ terno de Emilio R. Menusier e de Maria Menusier, pertencentes a antigas famílias francesas da Alsácia Lorena. Faleceu na mesma localidade no dia 28 de setembro de 1949, deixando três filhos, nascidos no Distrito Fe­ deral : 3-1 Sérgio Menusier Nasceu a 24 de março de 1936. 3-2 Maria Lúcia Menusier Nasceu a 18 de julho de 1938. 3-3 José Afonso Menusier Nasceu a 17 de agosto de 1942. 2-3 Oscália Monteiro de Barros Nasceu no Rio de Janeiro a 5 de abril de 1901 e foi batizada na Igreja do Engenho Velho a 17 de julho. Casou na mesma cidade, a 15 de fevereiro de 1922 com Viriato Pereira de Matos, alto funcionário da Se­ cretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, diretor da Receita, filho de Joaquim Augusto Barbosa de Ma­ tos e de Maria de Jesus Pereira de Matos, portugue­ ses, que residiram durante muitos anos em Jacareí. Filhos: 3-1 Viriato Pereira de Matos Filho Nasceu a 13 de março de 1923. Diplomado em Química Industrial. 3-2 Maria Helena Monteiro de Barros Matos 3-3 Oscália Monteiro de Barros Matos. 2-4 Maria José Monteiro de Barros Nasceu no Distrito Federal (Tijuca) e casou aí, a 8 de setembro de 1943, com o Dr. Clóvis de Macedo Cortes, nascido no Estado do Paraná a 1 de novem-

bro de 1899, filho de Antonio de Siqueira Cortes, nas­ cido na vila do Príncipe, hoje cidade da Lapa, Para­ ná, a 8 de janeiro de 1865 e de sua mulher Ubaldina Rebelo de Macedo, nascida a 7 de fevereiro de 1866; neto paterno de Eufrásio de Siqueira Cortes, nascido na mesma vila do Príncipe a 26 de novembro de 1832 e falecido a 21 de outubro de 1912, casado a 6 de agos­ to de 1859 com Maria da Luz Santos, nascida a 8 de setembro de 1845; neto materno de Manuel Ribeiro de Macedo Júnior e de Ubaldina de Assis Andrade de Macedo. Por seu avô paterno, o Dr. Clovis é bisneto de Joa­ quim José de Siqueira Cortes e de Rosa da Silveira, ambos com ascendência na “Genealogia Paranaense”, de Francisco Negrão, vol. 4.°, pág. 64. O Dr. Clovis formou-se em Engenharia na Escola Po­ litécnica do Rio de Janeiro no ano de 1920 e exerce o cargo de diretor geral do Departamento Nacional de Portos, Rios e Canais (D. N. P. R. C.). Tem uma filha: 3-1 Norma de Macedo Cortes Nasceu em Niterói a 27 de janeiro de 1946. 2-5 José Maria Monteiro de Barros Casou com D. Nilcia Cleto, tendo filhos; dois nomes chegaram ao nosso conhecimento: 3-1 Renata Maria 3-2 Nuno José. 1-10 Domiciano Ferreira de Castro Monteiro de Barros Casou com Maria da Costa Borges, da familia do Barão de Macaúbas. Formou o ramo da Bahia. Filhos: 2-1 Manuel José de Castro Monteiro de Barros Neto Casou com Lindaura Mota, tendo: 3-1 Raimundo Mota Monteiro de Barros 3-2 Tereza Mota Monteiro de Barros. 2-2 Rita de Cássia de Castro Monteiro de Barros 2-3 Maria de Lourdes de Castro Monteiro de Barros 2-4 Zulmira Borges Monteiro de Barros 2-5 José de Castro Monteiro de Barros 2-6 Maria do Carmo Castro Monteiro de Barros 2-7 Joana Batista de Castro Monteiro de Barros 2-8 Raimundo de Castro Monteiro de Barros 2-9 Benedito de Castro Monteiro de Barros

Pr7 • — 733 — 2-10 2-11 2-12 2-13

Maria da Conceição Monteiro de Barros Wandelice de Castro Monteiro de Barros Amélia de Castro Monteiro de Barros Maria de Castro Monteiro de Barros Não chegaram às nossas mãos esclarecimentos sobre es­ tes parentes, nem dados genealógicos.

1-11 Inês de Castro Monteiro de Barros Galvão de São Martinho. Faleceu solteira. 1-12 Capitão Dr. José Nicodemus Monteiro de Barros Oficial do Exército. Casou com Maria José Monteiro de Barros, tendo: 2-1 Normélia Monteiro de Barros 2-2 Natalina Monteiro de Barros 2-3 Amélia Monteiro de Barros Ouvimos dizer que D. Maria José, viuva, e seus fi­ lhos residem em São João d’El-Rei. 1-13 Gabriel de Castro Monteiro de Barros Casou em São Paulo (Liberdade liv. de casam. 17, fls. 127, ass. 227) no dia 8 de outubro de 1910, declarando contar 22 anos e ser natural de Minas, com Etelvina Branco, fi­ lha de Manuel José Branco e de Maria Machado de Eigueiredo Branco. Tem: 2-1 Ru th Branco Monteiro de Barros Casou com Antonio Angelo Carolo, filho de João Ca­ rolo e de Helena Pioli Carolo, tendo: 3-1 Pedro Francisco Carolo. § 4 — Dr. José Cesário de Castro Monteiro de Barros Bacharel em Direito, diplomado em São Paulo a 27 de no­ vembro de 1865. Quarto filho dos Barões de Leopoldina. Casou com a prima Augusta Monteiro de Rezende, filha do Capitão Quirino Ribei­ ro de Avelar Rezende e de Maria da Purificação Monteiro Gal­ vão de São Martinho, citados no Cap. 40, § 4.°, onde consta a ascendência. Segunda vez com Rosa Augusta do Cap. 47, § 2.° Filha: 1-1 Maria da Purificação Rezende Monteiro de Castro Casou com o primo Dr. Quirino Ribeiro Monteiro de Re­ zende, filho de Gervásio José Monteiro de Rezende, citado no Cap. 41, § 3. Sem geração.

§ 5 — Maria do Carmo Monteiro de Castro Casou com o Dr. Gabriel de Paula de Almeida Magalhães», bacharel em Direito, filho do Comendador Francisco de Paula Almeida Magalhães e de sua segunda •esposa Mariana Carolina de Magalhães, citados na “Genealogia Paul.” 6-272, onde cons­ ta a ascendência. Não houve prole. § 6 — Domiciano Ferreira Monteiro de Castro Casou com sua prima Florentina Monteiro de Castro, filha de Mateus Herculano Monteiro de Castro (irmão do Barão de Leopoldina) e de Rosa Ferreira de Azevedo* citados no Cap. 45, § 8. Filhos: 1-1 Guilherme Ferreira Monteiro de Castro Casou com a prima Rosa Monteiro de Castro, filha de Jo­ sé Mateus Monteiro de Castro (irmão de Florentina) e de sua esposa Joana Batista Monteiro de Castro a qual era fi­ lha do 2.° Barão de Congonhas, (irmão do Barão de Leo­ poldina). Cap. 45, § 4.°. Filhos : 2-1 Florentina Cândida Monteiro de Castro Casou com Carlos Abel Monteiro de Castro, filho do Dr. Lucas Antonio Monteiro de Castro e de Ana Ade­ laide de Carvalho M ourâ; neto paterno do 2.° Barão de Congonhas. Vide o Capitulo 48, § 1. n.° 1-5. Aí a. geração. 2-2 Guilherme Ferreira Monteiro de Castro Filho Casou com sua prima Belarmina Monteiro Junqueira», filha de Manuel Francisco Junqueira e de Augusta Monteiro de Castro, filha do 2.° Barão de Congonhas, do Campo. Vide o Capitulo 48, § n.° 10: Filhos: 3-1 José Monteiro de Castro 3-2 Raimundo Monteiro de Castro Nasceu em Congonhas do Campo a 4 de dezem­ bro de 1906. Casou em Conselheiro Lafayete a 26 • de dezembro de 1931 com Aida Baeta de Castro, filha de Aquino Baeta Neves e dè Maria Moreira Baeta Neves; neta paterna de Bernardino José Baeta Neves e de Maria Umbelina Baeta Neves r neta materna de Francisco da Silva Moreira e de Ana Augusta Moreira Neves. Estes nomes já es­ tão mencionados no Capitulo 10, § 5, n.° 1-3. Vi­ de. D. Aida Baeta de Castro, faleceu a 4 de de­ zembro de 1948. Filha única: 4-1 Maria Auxiliadora Baeta de Castro

735 — 3-3 Ubaldo Monteiro de Castro. Solteiro. 3-4 Nelson Monteiro de Castro Nasceu em Congonhas do Campo a 25 de maio de 1913. Casou em Belo Horizonte a 16 de setembro de 1939 com Geralda dos Reis Junqueira, filha de Manuel Monteiro Junqueira e de Maria da Con­ ceição dos Reis Junqueira; neta paterna de Ma­ nuel Francisco Junqueira e de Augusta Monteiro de Castro Junqueira (filha do Barão de Congo­ nhas do Campo) ; neta materna de José Francisco dos Reis e de Maria Pereira de Araújo. Vide o Cap. 48, § 10. Tem- cinco filhos, nascidos em Belo Horizonte: 4-1 Elcio Marcos Monteiro de Castro Nasceu a 4 de dezembro de 1940. 4-2 Délcio Renato Monteiro de Castro Nasceu a 22 de junho de 1942. 4-3 Delcy Leilá Monteiro de Castro Nasceu a 11 de março de 1946. 4-4 Daysi Lúcia Monteiro de Castro Nasceu a 15 de dezembro de 1948. 4-5 Nelson William Monteiro de Castro Nasceu a 31 de março de 1949. 3-5 Ranulfo Monteiro de Castro. Solteiro. 3-6 Geralda Monteiro de Castro Nasceu em Congonhas do Campo a 30 de março de 1911 e casou em Conselheiro Lafayete a 20 de outubro de 1935 com Joversino José Barbosa, x tendo: * 4-1 Maria Aparecida Monteiro Barbos^ Nasceu em Belo Horizonte a 9 de maio de 1942. 3-7 Maria da Fé 3-8 Alcinda 3-9 Célia 3-10 Albertina Monteiro de Castro 3-11 Tereza Monteiro de Castro Com excepção do 3.° e 5.°, todos os demais são casados e tem geração, a qual. não foi possível co­ nhecer apesar de repetidas indagações e de pe­ didos. 1-2 Manuel José Ferreira Monteiro de Castro Casou duas vezes. A primeira com Maria Monteiro de Cas-

tro, irmã de Rosa acima mencionada 1-1. Sem geração. A segunda com .............. Rodrigues Pereira. 1-3 Mateus Ferreira Monteiro de Castro Casou com a prima Gabriela Monteiro de Barros, filha de Lucas Augusto Monteiro de Barros, mencionado no Cap. l.°, § l.°. Sem geração. 1-4 Clara Florentina. Casada com Galdino Manuel Monteiro de Castro, filho do Dr. Domiciano, supra mencionado. § 7 — Lucas Manuel Monteiro de Castro Casou com a prima Maria da Glória Monteiro de Rezende, filha do Capitão Quirino Ribeiro de Avelar Rezende e de Ma­ ria da Purificação Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, registrada no Cap. 40, § 3.°. Filhos: 1-1 Ana Carlota. Faleceu solteira. 1-2 Vitor Manuel de Rezende Monteiro de Castro Também faleceu solteiro. 1-3 José de Rezende Monteiro de Castro Casou com Ana de Godói. § 8 — Antonio Augusto de Padua Monteiro de Castro 1-1 1-2 1-3

1-4

Casou com Francisca de Paula Barbosa, tendo: Sebastião Monteiro de Castro Antonio Augusto Monteiro de Castro Maria das Dores Monteiro de Castro Casou com João Evangelista Monteiro Lobato Galvão de São Martinho, filho do Tenente Coronel Antonio Augusto Slonteiro de Barros Galvão de São Martinho e de Maria Nazaré Negreiros Sayão Lobato, citados no Cap. 37, § 1, onde consta a descendência. Raimundo Monteiro de Castro Casou com Agostinha Monteiro de Castro. § 9 — Clara Augusta Monteiro de Castro

Casou duas vezes. A primeira com seu primo Manuel José Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, filho de outro de igual nome e de Rosa Ursula Monteiro de Barros, inscritos no Cap. 36, § 2.°. Sem geração. Segunda vez com Antonio Batista da Costa Pereira Júnior, falecido a 26 de maio de 1914, filho de outro de igual nome e de Maria José da Costa Pereira.

737 — Faleceu D. Clara a 29 de novembro de 1882, havendo: 1-1 Rita Batista Monteiro de Castro da Costa Pereira. Depois de casada ássinava Rita Batista Monteiro Pi­ nheiro. Nasceu na fazenda União, município de Leopoldina, a 27 de agosto de 1880. Casou na fazenda Campestre no mesmo município, a 25 de abril de 1903 com José Augusto Tavares Pinheiro, falecido a 12 de dezembro de 1927, filho de Floriano Pinheiro de Souza Moreira, natural de Valença (Rio), falecido em Leopoldina em 1913 e de Perciliana Pinheiro Werneck, também natural de Valença e fale­ cida em Leopoldina em 1911. Filhos: 2-1 Clara Batista Monteiro Pinheiro Nasceu em Leopoldina a 22 de fevereiro de 1904, diplomou-se na Escola Normal dè Carangola em 1920 e fa­ leceu a 18 de dezembro de 1935. 2-2 Antonio Inácio Monteiro Pinheiro Nasceu em Leopoldina a 31 de janeiro de 1905 e fa­ leceu a 21 de janeiro de 1924. 2-3 Maria José Batista Monteiro Pinheiro Nasceu em Leopoldina a 23 de julho de 1906. Recebeu o diploma de professora normalista na Escola Normal de Carangola, em 1921. Casou em Carangola a 25 de abril de 1927 com Jones Pereira, filho de João Anto­ nio Pereira e de Maria Camila Soares P ereira; neto pa­ terno de Antonio Luis Pereira e de Miquelina Pinheiro de Lacerda; neto materno de Joaquim Soares Coutinho e de Esméria Maria Soares. O casal reside hoje em Cruzeiro (Estado de S. Paulo), com o filho único: 3-1 Alano Pinheiro Pereira Nasceu em Carangola a 5 de dezembro de 1929. 2-4 José Batista Monteiro Pinheiro Nasceu em Leopoldina a 13 de dezembro de 1907. Ca­ sou em Carangola a 30 de dezembro de 1937 com Dó­ lares Fraga, filha de Severino Gomes Fraga e de Emília de Souza Fraga; neta paterna de Maximino Gomes de Fraga e de Tereza Gomes; neta materna de Maxi­ mino Pereira de Souza e de Leonor de Souza. Filhos: 3-1 Emília Rita Fraga Pinheiro Nasceu em Carangola a 21 de novembro de 1939. 3-2 Andreza Fraga Pinheiro Nasceu em Carangola a 25 de maio de 1941. 3-3 Maria José

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Nasceu na mesma localidade a 26 de abril de 1945 ’ e faleceu a 2 de fevereiro de 1947. 2-5 Rita Batista Monteiro Pinheiro Nasceu em Leopoldina a 30 de novembro de 1909 e aí ’ faleceu a 19 de janeiro de 1933. V# ♦ 2-6 Perciliana Batista Monteiro Pinheiro Nasceu em Leopoldina a 16 de julho de 1915 e diplo­ mou-se no ano de 1932 na Escola Normal Artur Ber- $ nardes. Casou com Washington de Lacerda, tendo os seguintes filhos, nascidos em Carangola: 3-1 Heloisa Helena Pinheiro de Lacerda Nasceu a 11 de outubro de 1941. 3-2 Carlos Alberto Pinheiro de Lacerda í Nasceu a 21 de janeiro de 1943. 3-3 Luiz Cláudio Pinheiro de Lacerda ^« Nasceu a 9 de janeiro de 1945. 2-7 Orita Batista Monteiro Pinheiro Nasceu em Carangola a 17 de janeiro de 1918. Diplo- Lg mada pela Escola "Normal em 1934. , 'a j 2-8 Floriano Batista Monteiro Pinheiro Diplomado em Farmácia em 1943, ha Escola de Farmácia de Juiz de Fora. Nasceu em Carangola a 29 de f l maio de 1920. 1-2 Antonio Batista de Castro da Costa Pereira . Conhecido na familia pelo nome de “Barãozinho”. Nasceu | n[ em Providência a 24 <3e março de 1882 e casou com Alice de ' Morais Lima. Pouco tempo esteve casado; nao deixou fi- ^ lhos. Sua viuva reside no Rio de Janeiro.

Capítulo

47

JACINTO M ANUEL M O N TEIRO DE CASTRO Casou com Maria da Conceição Monteiro de Barros, filha, do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros e de Maria da Con­ ceição Monteiro de Castro, citados no Capítulo 29; neta paterna do Guarda-Mor Manuel José Monteiro de Barros e de Marga­ rida Eufrásia da Cunha M atos; neta materna de Domiciano Ferreira de Sá e Castro e de Maria do Carmo Monteiro de Barros,. a qual era filha do dito Guarda-Mor. Filhos: § 1 — Maria da Conceição Monteiro de Castro § 2 — José Joaquim Monteiro de Castro *

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§ 1 — Maria da Conceição Monteiro de Castro Casou com q Tenente Vicente Ferreira Monteiro de Bar-ros (irmão de Maria da Conceição Monteiro de Barros, esposa de Jacinto Manuel). Por outras palavras, o Tenente Vicente era genro de sua irmã Maria da Conceição. Descendência no Capí­ tulo 32. § 2 — José Joaquim Monteiro de Castro i

Foi o primeiro marido de Rosa Augusta Vilas Boas da Ga­ ma, filha de Luiz Joaquim Nogueira da Gama e de Mariana Pe­ regrina de Miranda Ribeiro. Sem geração. Presumimos que Rosa Augusta, contraiu segundas núpcias com o Dr. José Cesário Monteiro de Castro, registrado no Cap. 46, § 4.

Capítulo

48

LUCAS A N TO N IO M ON TEIRO DE CASTRO 2.° B arão

d e

C o n g o n h a s do C a m p o

Fazendeiro em Minas, Major da Guarda Nacional, Oficial da Imperial Ordem da Rosa, agraciado por decreto de 17 de maio de 1871, com o título de Barão. Casou duas vezes. A primeira com sua sobrinha Helena Monteiro de Barros, citada no Cap. 30, filha do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros (tio do Ba­ rão, por ser irmão de sua mãe) e de Maria da Conceição Mon­ teiro de Castro (irmã dele Barão). A consanguinidade não poderia ser maior. Segunda vez, com Belarmina Monteiro de Castro. Faleceu a 21 de agosto de 1878, havendo cinco filhos com a primeira e outros cinco com a segunda esposa: § 1 — Dr. Lucas Antonio Monteiro de Castro § 2 — Capitão Marcos Antonio de Castro § 3 — João Batista Monteiro de Castro § 4 — Maria Monteiro de Castro § 5 — Joana Batista Monteiro de Castro § 6 — Francisco Lucas Monteiro de Castro § 7 — Domiciano Monteiro de Castro § 8 — Arminda Monteiro de Castro § 9 —1 Belarmina Monteiro de Castro § 10 — Augusta Monteiro de Castro. *

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^

*

§ 1 — Dr. Lucas Antonio Monteiro de Castro Primeiro filho do Barão de Congonhas do Campo. Diplo­ mou-se em Direito na Faculdade de Recife, destacando-se du­ rante o curso acadêmico pela sua notável inteligência e amor ao -estudo. Naquela cidade casou-se com Ana Adelaide de Carva-

f

— 741 — lho Moura, aliada às conceituadas familias pernambucanas Car­ valho Moura e Soares Brandão. Regressando à sua província ocupou, entre outros, o lugar de juiz de direito de Caeté e de Rio Preto. Faleceu ainda moço, deixando sete filhos que serão mencionados de 1-1 a 1-7: 1-1 Lucas Tiago Monteiro de Castro Já falecido, foi comerciante. Casou com Maria Rosa Fernandes, filha de Manuel Fernandes, português, comerci­ ante, e de Justina Fernandes, brasileira. Deixou um filho: 2-1 Manuel Fernandes Monteiro de Castro Faleceu aos 24 anos em Congonhas do Campo. Casou com Maria Painhas, portuguesa, filha de Manuel Afon­ so Painhas, comerciante em Ouro Preto e de Joana Afonso Painhas. Enviuvando, casou Maria Painhas com o Dr. Raimundo Pacifico Homem, já falecido, antigo professor catedrático na Escola de Farmácia de Ouro Preto e um dos principais médicos da localidade, com quem teve oito filhos. Do primeiro matrimónio, só u m : 3-1 Maria Rosa Fernandes Monteiro de Castro, que também se assina Maria Painhas Monteiro de Cas­ tro. Professora primária em Ouro Preto. 1-2 Eduardo Olavo Monteiro de Castro Segundo filho do Dr. Lucas Antonio. Foi funcionário da Rede Mineira de Viação, já falecido. Foi casado com Clotilde Schmidt, filha dos alemães Felix Schmidt e Veróni­ ca Klaiser, afamados educadores em Juiz de Fora, fundado­ res do “Colégio Schmidt”. Filhos: 2-1 Dr. Oscar Schmidt Monteiro de Castro Casou em Oliveira (M inas), a 28 de junho de 1931 com D. Nadir Chagas Ribeiro, filha de Eduardo das Chagas Ribeiro e de Olívia das Chagas Ribeiro; neta paterna de Eliezer das Chagas Ribeiro e de Matilde Lo­ bato das Chagas Ribeiro; neta materna de Francisco Ribeiro da Silva e de Emirena Ribeiro da Silva, todos vinculados a gradas familias de Poços de Caídas. D. Nadir é irmã do Dr. Olavo Chagas Ribeiro, lente na Escola de Engenharia da Universidade de Minas Gerais. Pouco tempo durou este casamento, faleceu o Dr. Os­ car em 1932, deixando a filha única: 3-1 Yedda Maria Chagas Monteiro de Castro. 2-2 Clotilde Schmidt Monteiro de Castro Casou com o Dr. Afonso Barbosa de Melo, engenheiro,

— 742 — filho do Comendador Antonio Alves Ferreira de Melo e de Ambrosina Barbosa de Melo, residente em Belo Ho­ rizonte, viuva. D. Ambrosina é filha do Coronel Teodoro Barbosa da Silva, da fazenda Quilombo, Sabará, nascido em Matozinhos de Santa Luzia e segunda mulher Angélica Silvina Moreira; neta paterna de Francisco de Paula Bar­ bosa (irmão de Paulo Barbosa da Silva, que foi mor­ domo do Paço), casado em 1808, em Vila Rica, com Izabel D ’Avila Leite Lobo (" Genealogia Mineira”, 259). Filhos: 3-1 Maria da Conceição Monteiro Barbosa 3-2 José Afonso Monteiro Barbosa 3-3 Terezinha Maria Monteiro Barbosa 3-4 Lúcio Antonio Monteiro Barbosa 3-5 Maria Flora Monteiro Barbosa, todos menores em 1947. 2-3 Dr. Eduardo Schmidt Monteiro-de Castro Nasceu em Sabará a 23 de março de 1907. Engenheiro, professor Catedrático da Escola de En­ genharia da Universidade de Minas Gerais. Casou em Belo Horizonte a 31 de dezembro de 1933, com Ma­ ria Antonieta da Silva Gouvêa, filha de Jaime Gouvêa e de Maria Gonçalves da Silva Gouvêa; neta paterna de Joaquim Valentim de Gouvêa e Castorina Silveira Gouvêa; neta materna de José Maria da Silva e de Ale­ xandrina Joaquina Gonçalves. Filhos: 3-1 Vera Lúcia Gouvêa Monteiro de Castro Nasceu em Belo Horizonte a 19 de novembro de 1934. 3-2 Luiz' Eugênio de Gouvêa Monteiro de Castro Nasceu em Belo Horizonte a 1 de maio de 1938. 3-3 Eduardo Gouvêa Monteiro de Castro Nasceu em Belo Horizonte a 10 de julho de 1945. 2-4 Lúcia Schmidt Monteiro de Castro Casou com o Dr. Mário Casassanta, (2.° casamento des­ te), que exerce os altos cargos de professor catedrático de Português no Colégio Estadual de Minas Gerais e de Direito Constitucional na Faculdade de Direito da Universidade, depois de ter ocupado os seguintes lu­ gares : Presidente da Academia Mineira de Letras, Rei­ tor da Universidade, diretor da Imprénsa Oficial, di­ retor da Instrução Pública em Minas e no Distrito Fe- x

■I

deral. Sócio do Instituto Histórico de Minas Gerais. Escritor e publicista. Nasceu o Dr. Mário Casassanta em Camandocaia a 15 de junho de 1898, filho de Antonio Casassanta e de Mariana Orsini, italianos. Filhos: 3-1 Antonio Eduardo Monteiro Casassanta, nascido Belo Horizonte a 13 de fevereiro de 1934. 3-2 Leonardo Monteiro Casassanta, nascido em Belo Horizonte a 15 de fevereiro de 1935. 3-3 Mário Monteiro Casassanta, nascido em Belo Ho­ rizonte a 19 de abril de 1942. 3-4 Nuno Monteiro Casassanta, nascido em Belo Ho­ rizonte a 14 de abril de 1945. 2-5 Margarida Schmidt Monteiro de Castro Irmã missionária da Ordem das Filhas de Jesus Cru­ cificado, com o nome de Irmã Margarida da Divina Vítima. 2-6 Arnaldo Schmidt Monteiro de Castro Casou com Edna Lima e faleceu sem geração. 2-7 Dr. 'Ismael Schmidt Monteiro de Castro Bacharel em Direito. Advogado e industrial. 1-3 D. Maria Helena Monteiro de Castro (Marieta) Terceira filha do Dr. Lucas Antonio ( § 1 ) . Nasceu em Caeté a 6 de outubro de 1868 e faleceu em Belo Horizonte a 9 de janeiro de 1930. Casou com o Coronel Virgílio Cristiano Machado, fazendeiro e,industrial, que residiu em Belo Horizonte, falecido a 10 de agosto de 1937 com 85 anos de idade, natural de São Francisco do Sul, Santa Catarina, fi­ lho de José Nicolau Nobrega Machado, português, arma­ dor em São Francisco e de Maria Carolina Nobrega Ma­ chado. Filhos: 2-1 Dr. Virgílio Monteiro Machado Nasceu a 11 de junho de 1890 e faleceu solteiro. 2-2 Dr. Mário Monteiro Machado Nasceu a 26 de agosto de 1891, engenheiro, residente no Rio. Casou com Celeste Gualberto, riograndense e não tem geração. . 2-3 Ana Adelaide Monteiro Machado (Anita) Vice-presidente do Partido Democrático Cristão, de Minas Gerais. Casou com o Desembargador Alarico Barroso. Nasceu o Dr. Alarico Barroso a 19 de maio de 1890 em Rio Vermelho, filho do farmacêutico Inácio Alves

744 Barroso, deputado estadual em Minas já falecido e de Maria Lopes Barroso; neto paterno de Sabino Alves Barroso, comerciante e chefe político em Sabinópolis,. falecido a 16 de junho de 1902, no Serro e de Maria Josefina Barroso que também são os pais do Dr. Sabino Barroso, prestigioso político mineiro, presidente da Câ­ mara dos Deputados Federais, ministro da Justiça no governo do Dr. Campos Sales e da Fazenda no go­ verno do Dr. Wenceslau B raz; neto materno de Vicen­ te Lopes de Figueiredo, comerciante em Rio Vermelho e de Maria Tereza de Carvalhais. Por seu avô paterno, o Dr. Alarico é bisneto de Joa­ quim Barroso Alves português, de Vila Real de Trás os Montes, que foi comerciante em. Sabinópolis (na época, São Sebastião das Correntes) e de Carlota Dias. Barroso, brasileira. Filhos: 3-1 Dr. Virgílio Machado Barroso Nasceu em Belo Horizonte a 15 de junho de 1923. Primeiro Tenente da Reserva do Exército Nacio­ nal ; industrial em Belo Horizonte. Càsou em Guaratinguetá, São Paulo, em meados de 1948, com Celeste Maria Taques Bittencourt, filha de Pedro Alvim Taques Bittencourt e de Maria da Concei,ção Santos B itte n co u rtn eta paterna de Manuel Alvim Taques Bittencourt que tem a ascendência até Flandres descrita na “Genealogia Paulistana”, do Dr. Silva Leme, 2-480 e na “Nobiliarquia”, de Pedro Taques de quem é parente, casado com Guilhermina Rodrigues Alves Bittencourt; neta mater­ na de Antonio Augusto de Paula Santos e de Gertrudes Lescura França Santos, de conceituadas fa­ mílias de Guaratinguetá. D. Guilhermina Rodrigues Alves Bittencourt é fi­ lha de Domingos Rodrigues Alves e de D. Isabel Perpetua Marins Alves, progenitores também do Conselheiro Dr. F. de P. Rodrigues Alves, duas vezes eleito presidente da República Brasileira. D. Guilhermina é, neste ano de 1948, a única sobre­ vivente dos 14 filhos deste casal, do qual damos in- formações inéditas em “Oliveiras” (escrito em 1942), pág. 68. 3-2 Dr. Inácio Machado Barroso Nasceu em Belo Pforizonte a 20 de junho de 1924..

Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Belo Horizonte. Enquanto estu­ dante presidiu o Comité Estudantil da União De­ mocrática Nacional, de Minas Gerais (U. D. N .). Exerce neste ano de 1949 o alto cargo de oficial de gabinete do secretário das Finanças de Minas, Dr. J. de Magalhães Pinto. Casou em janeiro de 1949 com Gladys Gonthier dos Santos, filha do finado Dr. Ovídio José dos Santos. Noticias colhidas no jornal “Folha de Minas” de 30-1-49, que insere de­ talhes sobre as cerimónias. 3-3 Valter Machado Barroso Nasceu em Belo Horizonte a 8 de março de 1925. Estudante de Direito. 3-4 Sabino Monteiro Barroso Nasceu em Belo Horizonte a 4 de julho de 1927. 3-4 Maria Nasceu a 16 de abril de 1929 e faleceu em 1934. 2-4 Dr. Cristiano Monteiro Machado Nasceu em Sabará aos 5 de novembro dé 1893. Diplomou-se em Farmácia e, em 1917, em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janei­ ro. Chefe do Gabinete do presidente Raul Soares (1922 a 1924) ; deputado estadual (1924-1925); diretor do Banco de Crédito Real de Minas Gerais (1925-1926) ; prefeito de Belo Horizonte (1926-1930) ; deputado fe­ deral em 1930 e secretário do Interior no mesmo ano : deputado à Constituinte Federal e signatário da respectiva Constituição de 1934; secretário da Educação de 1936 a 1945. Neste ano (1947) desempenha o manda­ to de deputado federal pela ala dissidente do P. S. D. Casou duas vezes. A primeira com Celina de Magalhães Gomes, natural de Ouro Preto, filha do farmacêutico Antonio Coelho de Magalhães Gomes. Segunda vez com Hilda von Sperling, filha do Dr. Ernesto von Sperling, engenheiro do Estado de Minas Gerais, e de Arminda Bhering; neta paterna do Dr. Hans von Sperling, en­ genheiro alemão que veio ao Brasil contratado pelo go­ verno. Sem geração do segundo. Teve do primeiro casa­ mento o filho único, Celso Magalhães Machado, nasci­ do a 28 de agosto de 1913, mas arrebatado pela morte, em plena e promissora primavera da vida, a 27 de no-

— 746 — vembro de 1937, quando no Rio, cursava o 4.° ano de Medicina. 2-5 Dr. Anibal Monteiro Machado. Bacharel em Direito, funcionário da Justiça do Distrito Federal, escritor. Alem de vasta colaboração em jornais e revistas, pu­ blicou “Vila Feliz’\ contos. Casou duas vezes, em Belo Horizonte. A primeira com Araci Jacó, filha do Dr. Benjamin Jacó, já falecido, en­ genheiro, intendente da E. F. Central do Brasil, pre­ feito de Belo Horizonte e de Celina Varela Jacó-; neta paterna do Comendador João Julio Jacó e de Ana Florinda Gomes Jacó. Segunda vez com Selma Jacó, irmã da primeira mulher. T em : 3-1 Maria Celina Machado Casou com o Dr. Hélio Hermeto Corrêa da Cos­ ta, bacharel em Direito, advogado em Belo Hori­ zonte, filho do Dr. Honório Hermeto Corrêa da Costa (falecido a 4 de fevereiro de 1938), enge­ nheiro pela Escola de Minas de Ouro Preto, dire­ tor da Casa da Moeda, presidente da “Previdên­ cia dos Servidores do Estado”, presidente da So­ ciedade Mineira de Engenharia, do Conselho Re­ gional e de sua mulher Adelaide de Rezende Her­ meto. Esta D. Adelaide de Rezende Hermeto é filha do Dr. João Emílio de Rezende Costa, nascido em, Paracatú a 1 de abril de 1845, bacharel em Direi­ to, magistrado tendo atingido o alto pôsto de De­ sembargador em Minas, falecido a 25 de março de 1925 e casado (segundas núpcias), com Urbana Loureiro de Rezende Costa, filha do Dr. Antonio Loureiro Gomes e de Zenobia Pimentel .Barbosa. O Dr. João Emilio de Rezende Costa tem seu no­ me registrado ná “Genealogia Mineira”, 3-320. Descende de José de Rezende Costa, envolvido na Inconfidência Mineira de Tiradentes, condenado a morte, comutada em 10 anos de degrêdo em Cabo Verde e que tendo regressado ao Brasil em 1809, teve tempo ainda de descrever importante trajetó­ ria política: administrador da fábrica de lapidação de diamantes, deputado às Cortes portuguêsas, deputado à primeira Constituinte brasileira, pu-

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blicista, socio do Instituto Historico Brasileiro; fa­ leceu a 16 de junho de 1841. 3-2 Maria Clara Machado 3-3 Ana Maria Machado de Morais Casou com o Dr. Hélius de Morais, médico, resi­ dente em Belo Horizonte, filho de Clodoaldo Pe­ reira da Silva Morais e de Lídia Cruz Morais, pais também do festejado poeta Vinícius de Morais. Tem um filho: 4-1 Marcus. 3-4 Maria Luisa 3-5 Maria Ethel. Todos do primeiro enlace. 3-6 Araci, do segundo. 2-6 Dr. José Monteiro Machado. Engenheiro agrónomo, funcionário do Ministério da Agricultura. Casou com Auta Gomes Machado, filha de Alberto Gomes de Car­ valho, fazendeiro e capitalista, residente em Belo Ho­ rizonte e de Georgina de Pádua. Filhos : 3-1 Roberto. Estudante de Engenharia. 3-2 Flávio. Estudante de Engenharia. 3-3 Heloisa 3-4 Lígia 3-5 Maria Helena 3-6 Sônia 3-7 Célia. 2-7 Capitão-Tenente Otávio Monteiro Machado. Nasceu a 30 de abril de 1897 e faleceu, solteiro, em Belo Hori­ zonte, a 7 de abril de 1944. Distinto oficial da Mari­ nha de Guerra brasileira. Tomou parte na primeira grande guerra européia. 2-8 Dr. Lucas Monteiro Machado. Nasceu a 11 de novem­ bro de 1901, médico em Belo Horizonte e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais. Casou com Luisa Viana Machado, filha do De­ sembargador Pedro Liana e de Maria Diniz. Filhos: 3-1 Maria Tereza 3-2 Branca 3-3 Lucas. 2-9 Maria Carolina Monteiro Machado Casou com o Dr. João Franzen de Lima, advogado, professor na Faculdade de Direito, um dos lideres da U. D. N. secção de Minas Gerais, tendo exercido o cargo de promotor e de advogado em Conselheiro La-

faiete, conselheiro municipal em Belo Horizonte, dire­ tor do jornal “O Diário”, principal orgão da imprensa, católica do Brasil, cargo que deixou em 1943, após. ter assinado o célebre ‘‘Manifesto aos Mineiros”, para evitar a continuação de represálias e perseguições da ditadura contra o jornal, secretário das Finanças du­ rante o governo Júlio de Carvalho. O professor João Franzen de Lima é filho do Dr. Bernardino Augusto de Lima e de Ester Franzen. O Dr. Bernardino Augusto de Lima, nasceu em Con­ gonhas do Sabará, hoje Vjla Nova de Lima, a 10 de dezembro de 1856 e foi batizado no dia 31 de janeiro de 1857, nos termos da certidão conservada no Arquivo da Faculdade de Direito de São Paulo: “Certifico que no livro 6 de batizados desta Freguezia “a fls. . . ., acha-se o assento do teor seguinte: — Aos “trinta e um de janeiro de mil oitocentos e cincoenta e “sete solenemente batizei a Bernardino, filho legitimo “de José Severiano de Lima e de Dona Maria Rita. “Nasceu a dez de dezembro do ano proximo findo. Fo“ram padrinhos Silvino Augusto de Lima e Dona Ana “ (ininteligível), casada com José Caetano Rocha, de “que faço este assento. O Vigário, José Emiliano de “Araújo. Nada mais se continha no referido assento.. “Congonhas de. Sabará, dezesseis de fevereiro de 1878;, “o Vigário, Antonio Caetano de Azevedo Coutinho. “Reconheço a firma supra por ser verdadeira e dela “ter pleno conhecimento. Ouro Preto, 1 de março de “ 1878. Em testemunho da verdade (sinal público) o “2.° Tabelião, Pedro de Alcantara Feu de Carvalho”'.. Recebeu o gràu de bacharel em São Paulo no dia 4 de dezembro de 1882. Règressandó a Minas descre­ veu brilhánte trajetória no cenário político e social: deputado e, mais tarde, senador estadual; professor na Faculdade de Direito da Universidade de Minas, jor­ nalista; seu nome, dados biográficos e sua alentada produção literária constam no “Dicionário”, de Ve­ lho Sobrinho, 2-295. Faleceu a 18 de maio de 1924. D. Ester Franzen, espôsá do Dr. Bernardino, casados durante o tempo que este frequentava os bancos aca­ dêmicos, era paulista e filha do Comendador Antonio» Gabriel Franzen.

O Comendador A. G. Franzen de origem alemã, mo­ rador em São Paulo, foi uma das mais estimadas per­ sonagens de seu tempo; caritativo, esmoler desempe­ nhou durante muitos anos o cargo de mordomo do Asi­ lo de Mendicidade e de professor primário no Exter­ nato de São José, instituição mantida por esta ordem religiosa para instrução de crianças pobres; de mestre de várias disciplinas no Liceu de Artes e Ofícios que ministrava instrução profissional às classes menos fa­ vorecidas da sociedade; professor de uma escola pri­ mária particular fundada por êle e pelo Dr. João Men­ des de Almeida, na sacristia da Igreja de São Gonçalo, para meninos sem recursos. Nasceu a 14 de novembro de 1835 e faleceu em São Paulo a 19 de fevereiro de 1911; fçi casado com Maria Leopoldina da Fonseca, falecida a 23 de março de 1895. Esta Maria Leopoldi­ na figura no recenseamento de 1836, em São Paulo, com 12 anos, filha de Manuel Delfino da Fonseca, em­ pregado público, com 49 anos de idade e de Maria Tereza da Fonseca de 30 anos, morando na rua "Atras da Cadeia”, hoje Rua Rodrigo Silva, lado par da magestosa praça Dr. João Mendes. Era irmã de Paulo Del­ fino da Fonseca um dos pioneiros da imprensa pau­ lista. Filhos: 3-1 Hugo Machado de Lima Nasceu a 3 de outubro de 1922. 2.° Tenente da Marinha de Guerra a 24-8-1945; l.° Tenente a 5-9-1946. Classificado no n.° 82, na lista dos Pri­ meiros Tenentes, no “Almanaque”, do Ministério da Marinha, para 1950. 3-2 Bernardino Machado de Lima Em 1948 estudava Direito. 3-3 Maria Aparecida Machado de Lima Casou com o Dr. Antonio Lobato de Castro Ri­ beiro, advogado em Belo Horizonte e funcionário público. 2-10 Dr. Paulo Monteiro Machado Nasceu em Sabará a 10 de outubro de 1904. Industrial em Belo Horizonte. Casou com Laura Mascarenhas Barbosa, citada no livro de Paulo Tam m : “A Família Mascarenhas e a Industria Têxtil”. Filhos, todos menores:

750 3-1 Paulo 3-2 Glória 3-3 Angelo 3-4 Vitória 3-5 Virgílio. 2-11 Lúcia Machado de Almeida Professora, dedicou-se em escrever livros didáticos ede leitura para crianças. Casou com Antonio Joaquimde Almeida (irmão do festejado poeta Guilherme deAlmeida), funcionário do Ministério da Educação, di­ retor do Museu do Ouro, em Sabará, filho do Dr. Es­ tevão de Almeida, nascido a 11 de dezembro de-1863na freguesia do Porto das Caixas ,(R io), e falecido em São Paulo a 19 de abril de 1926, notável jurisconsul­ to, advogado, formado em Direito a 11 de novembro de1886 e laureado como Doutor de borla e capelo a 15 de julho de 1909, lente, por concurso, na Faculdade de Direito de S. Paulo por decreto de 19 de abril de 1911, casado com Angelina de Andrade Almeida; neto pater­ no de Antonio de Araújo Almeida. Tem três filhos: 3-1 Fernando 3-2 Patrícia 3-3 Mônica. 1-4 Evangelina Monteiro de Castro. Quarta filha do Dr. Lucas. Antonio Monteiro de Castro. Casou com Edmundo Nas­ centes Coelho, funcionário federal no -Rio de Janeiro. Am­ bos falecidos, sem geração. 1-5 Carlos Abel Monteiro de Castro. Quinto filho do Dr. Lu­ cas Antonio. Exerceu durante longo tempo o cargo de es­ crivão e tabelião em Ouro Preto. Casou com Florentina. Cândida Monteiro de Castro, filha de Guilherme Ferreira-, Monteiro de Castro, lavrador de café em Leopoldina, e de Rosa Monteiro de Castro, supra citados no Cap. 46, § 6.. Ambos são falecidos deixando ó filho único: 2-1 Guilherme Monteiro de Castro Casou com Maria Franco Monteiro de Castro, filha de João Franco Ribeiro e de Ana Lobo Ribeiro. Filhos: 3-1 Florentina Monteiro de Castro . Casou com Eugênio Honório Silva, funcionário na imprensa oficial do Estado de Minas, filho de Mi­ guel Honório Silva e de Maria Angélica da Con­ ceição Filhos: 4-1 Ricardo Monteiro Honório Silva



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Nasceu em Belo Horizonte a 8 de setembro de 1945. 4-2 Eduardo Monteiro Honório Silva Nasceu a 3 de outubro de 1946, na mesma ci­ dade. 3-2 Carlos Monteiro de Castro Casou-se no mês de janeiro de 1949, em Lafaiete, com Sylia Brandão, filha de Silvio de Souza Bran­ dão e de Maria Isabel de Menezes Brandão. No­ ticia do ".Estado de Minas”, do dia 7-1-1949. 3-3 Ana Monteiro de Castro Casou com Joaquim dos Santos. 3-4 Maria Lígia Monteiro de Castro 3-5 José Franco Monteiro de Castro 3-6 Lúcia Monteiro de Castro 3-7 Terezinha Monteiro de Castro 3-8-Maria do Carmo Monteiro de Castro 3-9 Zulma Monteiro de Castro. 1-6 Adolfo Odilon Monteiro de Castro Sexto filho do Dr. Lucas Antonio. Comerciante em Belo Horizonte, já falecido. Casou com Maria das Mercês Lima, residente na mesma cidade, filha de Silvério Augusto de Lima, tabelião em Sabará e de Fortunata de Assis Jardim. Alem de dois filhos (Adolfo e Maria dás MêrcesL faleci­ dos na infância, tem m ais: 2-1 Ana Adelaide Monteiro de Castro Casou com o Dr. Mário Werneck de Alencar Lima, professor catedrático e diretor da Escola de Engenha­ ria da Universidade de Minas Gerais, Vice-presidente da Comp. Força e Luz de Minas Gerais, presidente da Sociedade Mineira de Engenheiros, natural de Santos, filho de Cicero Franklin de Lima Júnior, antigo comis­ sário de café naquela praça e de Laura W erneck; neto paterno de Cicero Franklin de Lima, fazendeiro no Estado do Ceará e de Isabel de Alencar (da familia de José de Alencar) ; neto materno de Francisco Pi­ nheiro de Souza Werneck, abastado fazendeiro em Pa­ raíba do Sul (Rio de Janeiro), deputado provincial, chefe político em Valença, comerciante, agraciado por decreto de 22 de julho de 1882 com o título de Barão de Ipiabas e de sua mulher Francisca Guilhermina de Almeida Werneck. Vide o “Arquivo Nobiliárquico”, pág. 194, onde se omite este casamento.

Filhos: 3-1 Maria da Conceição 3-2 Wanda. 2-2 Dr. Silvério Monteiro de Castro Engenheiro e comerciante na Capital mineira. 2-3 Dr. José Monteiro de Castro Bacharel em Direito e advogado; foi oficial de gabi­ nete do Dr. Cristiano Machado quando secretário da Educação e Saúde do Estado de Minas, deputado fe­ deral em 1949. Casou no dia 27 de dezembro de 1934 com Maria de Lourdes Silviano Brandão Drummond, nascida a 27 de novembro de 1912, normalista pelo Colégio Sagrado Coração, de Belo Horizonte, filha de Olavo Horta Drummond, nascido a 5 de janeiro de 1888, bacharel em Direito e de Maria Isabel Silviano Bran­ dão, filha do ex-presidente de Minas, Dr. Silviano Brandão. A ascendência do Dr. Olavo Horta Drum­ mond está magistralmente demonstrada pelo Padre Pe­ dro Maciel Vidigal, no livro: “Amador Bueno, o Acla­ mado, na Família Lagoana”, pág. 268. O Dr. Silviano Brandão (Dr. Francisco Silviano de Al­ meida Brandão), nasceu em Sant’Ana do Sapucaí (ho­ je Silvianópolis), filho de. José Claro de Almeida e de Ana Isabel Bueno. Ana Isabel Bueno era filha do Major Felisberto Cân­ dido Rodrigues Bueno, casado a 25 de setembro de 1807, na Campanha, com Francisca Justiniana de Seixas da Silva e Avila, filha, esta, do Brigadeiro José da Silva Brandão e de Ana Sanches de Seixas da Silva e Avila. Filhos do casal Dr. José-Maria de Lourdes: 3-1 Maria Sílvia Monteiro de Castro Nasceu a 17 de outubro de 1937. 3-2 Ana Maria Monteiro de Castro Nasceu a 25 de abril de 1939. 3-3 Maria Cristina Monteiro de Castro Nasceu a 22 de junho de 1941. ■ 3-4 Maria Flora Monteiro de Castro Nasceu a 29 de dezembro de 1942. 3-5 Antonio Carlos Monteiro de Castro Nasceu a 29 de outubro de 1947. 1-7 Helena Monteiro de Castro Última filha e única sobrevivente em 1947 do Dr. Lucas An­ tônio Monteiro de Castro, (§ 1). Casou com Aristóteles Cal-

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deira, funcionário federal aposentado, residente em Belo Ho­ rizonte, natural de São Francisco do Sul (Santa Catarina), filho do Dr. Francisco Xavier Caldeira, magistrado naquela comarca e de Maria das Dores Tavares Caldeira, filha de Caetano da Silva Tavares, fazendeiro em Tijucas e de Rita Tavares. Sôbre o Sr. Aristóteles Caldeira recebemos de nosso pre­ zado primo e amigo Dr. Dario Viotti, filho do deputado fe­ deral Dr. Policarpo M. Viotti, de Belo Horizonte, um re­ corte do jornal oficial “Minas Gerais” de 12-12-1947, come­ morativo do cincoentenário daquela Capital, que a êle se re­ fere nos seguintes term os: O primeiro telegrafista de Belo Horizonte — “Aristóteles Xavier Caldeira recebeu o diplo“ma de Telegrafista em 1892, seguindo para o Rio Grande “do Sul onde atravessou o periodo convulsionado da Revo“ lução Federalista até 1895. Prestou serviços em Santos e "“no Rio de Janeiro. Em dezembro de 1896 foi convidado pe“lc diretor da Repartição Geral dos Telégrafos para vir inau“gurar o Telégrafo em Belo Horizonte, então Curral del-Rei, “na época da Comissão Construtora da Capital. Esse me“morável acontecimento se deu em uma casa mais tarde de“molida, situada no quarteirão da Rua Espirito Santo, en“tre Aimorés e Bernardo Guimarães. O ato teve caráter fes“tivo e foi assistido pelo chefe da Comissão Construtora da “nova Capital, pelos respectivos engenheiros e outras pes“soas do antigo Curral del-Rei. Ao instalar aqui o Govêrno “do Estado, em dezembro de 1897, pediu Aristóteles Xa“ vier Caldeira a sua remoção para Sabará, consorciando-se “mais tarde, ali, com distinta moça daquela sociedade. Em “ 1911, já então chefiando o Telégrafo, em Ouro Preto, viu “transcorrer o bi-centenário da antiga Vila Rica, no seu “posto, incansável, na transmissão de milhares de telegramas “ oficiais, particulares e da imprensa, indo assim quase além “do cumprimento do seu dever e de suas forças físicas. De “Ouro Preto foi removido para Queluz, hoje Conselheiro “ Lafaiete, sendo convidado pelo então Presidente do Estado, “Dr. Raul Soares, a reassumir o encargo da Estação Tele­ gráfica de Belo Horizonte. Declinando do honroso convi‘te, por já se achar com as suas energias combalidas, pela “idade e pelo longo periodo de vida ativa, regressou mais ‘tarde a esta Capital, onde finalizou a sua brilhante carreira “de funcionário público coroada por uma justa aposentadoria, “ em 1934, depois de quase meio século de labor. E agora,



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“quase octogenário, vê passar a data do Cinquentenário de “nossa Capital o homem que daqui mais rapidamente falou “com as demais partes do país”. Filhos: 2-1 Maria Helena Caldeira Mancini Escritora e publicista. Alem de contos esparsos escreveu um romance: “Alma Sarracena”, que recebeu critica fa­ vorável. Casou com Paulo Mancini (2.° casamento des­ te), industrial em Belo Horizonte, filho de Donato Man­ cini e de Rosa Mancini, italianos. Sem geração. 2-2 Yolanda Monteiro Caldeira Mancini Nasceu em Sabará a 19 de abril de 1905. Casou em Belo Horizonte a 10 de julho de 1932, com José Man­ cini, irmão de Paulo, acima, comerciante na mesma ci­ dade, onde nasceu o filho único: 3-1 Guido Monteiro Caldeira Mancini Nasceu a 9 de julho de 1934. § 2 — Capitão Marcos Antonio M. de Castro Casou com Maria da Conceição Monteiro de Barros, filha de Joaquim José Monteiro de Barros, sétimo filho dos Barões de Paraopeba e de Maria Tereza Monteiro de Barros; neta ma­ terna do Desembargador Dr. José Maria Monteiro de Barros e de sua primeira mulher Rosa Ursula de Almeida Macedo. O De­ sembargador José Maria era filho do Visconde de Congonhas do Campo e da Viscondessa Tereza Joaquina de Sauvan. Não houve descendência. § 3 — João Batista Monteiro de Castro Terceiro filho do Barão de Congonhas do Campo. Nasceu a 20 de fevereiro de 1850. Casou com Rosa Augusta Monteiro de Barros, nascida a 26 de dezembro de 1851, filha de Joaquim José Monteiro de Barros e de sua prima e esposa Maria Tereza Mon­ teiro de B arros; neta paterna dos Barões de Paraopeba; neta materna do Desembargador Dr. José Maria Monteiro de Barros e de sua primeira mulher, Rosa Ursula de Almeida Macedo. Rosa Augusta é irmã de Maria da Conceição, acima citada nO' ultimo §. Filhos: 1-1 Joaquim Clemente Monteiro de Castro Casou com Luisa Ferreira de Mendonça, tendo: 2-1 José Domingos Monteiro de Castro 2-2 Vitor Sant’Ana Monteiro de Castro

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2-3 2-4 2-5 2-6 2-7

Nair Monteiro de Castro Agem Monteiro de Castro Efigênio Monteiro de Castro Alaides Monteiro de Castro Tiago Natanael Monteiro de Castro. Todos casados e com geração; outros dados não chaga­ ram às nossas mãos.

1-2 João Batista Monteiro de Castro Nasceu na fazenda Boa Morte e casou no lugar Belo Vale a 7 de maio de 1906 com Maria Clara Monteiro de Castro, fi­ lha de R. Firmino José da Silva e de Joaquina Cândida da Silva. Seus filhos: 2-1 Olga Monteiro de Castro Professora normalista. Exerceu o magistério, tntre ou­ tros lugares, em Fecho do Funil. Casou em Belo Ho­ rizonte a 29 de abril de 1933 com Gil Saraiva, filho de Joaquim Saraiva e de Regina Saraiva. Tem duas filhas: 3-1 Maria de Lourdes Saraiva 3-2 Divina Maria Saraiva. 2-2 Sebastião Monteiro de Castro. Construtor. Casou em Belo Horizonte a 21 de janeiro de 1932 com Maria Teodorica do Amaral, nascida a 1 de julho de 1913, filha de Antonio Rodrigues Alvares e de Maria Rizél do Amaral. Tem : 3-1 Elué Monteiro de Castro 3-2 Lúcia Monteiro de Castro 3-3 Walton Monteiro de Castro 3-4 Enitz Monteiro de Castro. 2-3 José Monteiro de Castro. Industrial em Conselheiro Eafaiete. Casou com Edith Duarte, filha de Júlio Duarte e de Joana Duarte. Tem sete filhos: 3-1 José Pio Duarte Monteiro 3-2 Aurea Duarte Monteiro 3-3 Maria Duarte Monteiro 3-4 Antonio José Duarte Monteiro 3-5 Zélia Duarte Monteiro 3-6 Izabel Duarte Monteiro 3-7 João Batista Duarte Monteiro 2-4 João Escolástico Monteiro de Castro Industrial. 2-5 Maria do Carmo Monteiro de Castro Casou em Belo Horizonte a 15 de julho de 1935 com

Anair Alvares do Amaral, industrial, filho de Antonio Rodrigues Alvares e de Maria Rizél do Amarai. Tem sete filhos: 3-1 Anair Alvares do Amaral Filho 3-2 Carmen Alvares Monteiro 3-3 Darci Alvares Monteiro 3-4 Eni Alvares Monteiro 3-5 Pedro Alvares Monteiro 3-6 Maria Alvares Monteiro 3-7 Maria Angela Alvares Monteiro 2-6 Antonio Monteiro de Castro Lavrador de café, proprietário da fazenda “Coronha” no município de Pará de Minas. Casado com Maria Augusta Rodrigues, nascida a 1 de junho de .. . filha de Antonio Fausto Moreira e de Maria Rodrigues Maia. Tem quatro filhos: 3-1 Maria do Carmo Monteiro de Castro 3-2 Sebastião Eustáquio Monteiro de Castro 3-3 Tarcísio Monteiro de Castro 3-4 José Monteiro de Castro, 2-7 Maria Efigênia Monteiro de Castro Casou em Belo Horizonte no dia 18 de fevereiro de 1938 com Antonio Zandona, negociante, filho de Do­ mingos Zandona e de Virgínia Zandona, italianos. Tem cinco filhos: 3-1 Maria do Amparo Zandona 3-2 Antonio Zandona Filho 3-3 José Zandona 3-4 Virgínia Zandona Neta 3-5 Maria Auxiliadora Zandona. 2-8 Joaquim Monteiro de Castro Casou com Elisabeth Zuquerate, filha de Guilherme Hugo Zuquerate e de Guiomar Zuquerate. Tem um filho: 3-1 Guilherme Monteiro de Castro 2-9 Maria José Monteiro de Castro Estuda na Escola Normal Nossa Senhora da Pieda­ de, em Belo Horizonte. 1-3 Maria Leocádia Monteiro de Castro Casou em primeiras núpciàs com José Campanhã Montei­ ro de Castro. Segunda vez com José Afonso de Rezende. Filhos só com o primeiro: 2-1 José Expedito Monteiro de Castro

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João Bartolomeu Monteiro de Castro Maria do Carmo Monteiro de Castro Antonio Anatólio Monteiro de Castro Sebastião Simão Monteiro de Castro Rosa da Fé Monteiro de Castro Todos casados e com geração, detalhes estes que nãoconseguimos alcançar, apesar de repetidas indagações.

4 Luiz Gonzaga Monteiro de Castro Nasceu na fazenda Lindo Vale, distrito e cidade de Belo Vale, a 9 de fevereiro de 1893. Aí casou a 16 de julho de 1910 com Maria Gabriela Pereira, filha de José do Car­ mo Pereira e de Ana Teolinda de Azevedo Ruas. Filhos: 2-1 Maria de Lourdes Monteiro de Castro Nasceu na fazenda Amoreiras, distrito de Belo Vale, a 12 de dezembro de 1912. 2-2 Nelson Monteiro de Castro Nasceu a 8 de janeiro de 1915 e casou a 1 de marçode 1935 com Maria da Assumpção Fernandes do Car­ mo, filha de José Fernandes Emediato e de Ana Fer— nandes do Carmo. Seus filhos: 3-1 Maria Mazzarina Monteiro de Castro Nasceu a 1 de janeiro de 1936. 3-2 Luiz Gonzaga Monteiro de Castro Neto Nasceu a 23 de julho de 1937. 3-3 José Segundo Monteiro de Castro Nasceu a 22 de setembro dé 1940. 3-4 Geraldo Monteiro de Castro Nasceu a 27 de abril de 1943. 3-5 Maria Selma Monteiro de Castro Nasceu a 5 de novembro de 1945. 3-6 Maria das Graças Monteiro de Castro Nasceu a 28 de novembro de 1947. 2-3 Maria da Conceição Monteiro de Castro Nasceu a 12 de junho de 1918. 2-4 Maria da Glória Monteiro de Castro Nasceu a 4 de outubro de 1920. 2-5 José do Carmo Monteiro de Castro Nasceu a 6 de outubro de 1922. 2-6 Astor Monteiro de Castro Nasceu a 19 de novembro de 1925. Ambos lavradores-

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758 Maria Monteiro de Castro Casou com o Dr. Manuel Teixeira de Souza Magalhães, tio materno do Dr. Lourenço Baeta Neves, irmão de Maria Leonor Teixeira Baeta Neves, filhos dos primeiros Barões de Ca­ margo. Informa o Dr. A rtur Campos que contraiu segundas núpcias com João Campanhã. Sem mais noticias. § 5 — Joana Batista Monteiro de Castro Casou com José Mateus Monteiro de Castro, filho de Ma­ teus Herculano Monteiro de Castro e de Rosa Ferreira de Aze­ vedo, citados no Cap. 45, § 4, onde consta a geração. § 6 — Francisco Lucas Monteiro de Castro Sem mais noticias. § 7 — Domiciano Monteiro de Castro Apesar de insistentes indagações e pesquisas, poucos escla­ recimentos pudemos recolher a respeito deste ramo. O, Dr. .Ar­ tur Campos, engenheiro em Belo Horizonte, intorma que foi casado com Maria Penido, filha de Manuel Lúcio Nogueira Penido. O nosso primo, Dr. Dario Viotti, teve a gentileza de enviar um retalho de importante jornal da Capitai mineira, que pro­ jeta alguns raios de luz sôbre o assunto. Diz o seguinte: “O público esportiva da Capital deve lembrar-se ainda do . lutoso acontecimento de novembro de 1946 em Congonhas do Campo, roubando a vida de um jovem e dedicado esportista, fi­ lho de tradicional familia mineira, José Jacir Monteiro Penido, mais conhecido pelo apelido de Ceei, e que atuou no Cruzeiro E. C., tendo sido fundador e defensor dos clubes amadoristas Estrela de Ouro e Cruzeiro do Sul. “Era filho do Dr. José Penido Monteiro e de Judith de As­ sunção Pedra; bisneto do Barão de Congonhas do Campo e pri­ mo dos drs. Cristiano Monteiro Machado e José Monteiro de Castro. Era neto do Sr. Domiciano Ferreira Monteiro de Cas­ tro elemento que desfruta largo conceito em Congonhas do Cam­ po. Em homenagem póstuma a esse estimado esportista será rea­ lizado a 17 do corrente em Congonhas do Campo atraente festi­ val esportista religioso com a participação do Club Esportivo de Congonhas e do Estrela de Ouro F. C. desta Capital, cuia ca­ ravana para ali seguirá no dia 16 às 16,50.

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“Pela manhã será realizada missa mandada celebrar por seus progenitores e pelo clube local. A homenagem se extenderá ao Dr. Alberto Teixeira dos Santos Filho, atual presidente da Assembleia Legislativa, natural de Congonhas”. (Junto existe uma fotografia, aparecendo da direita para a esquerda o saudoso e estimado esportista na sua mais recente fotografia, os seus progenitores ao centro e por ultimo o Coro­ nel Domiciano Ferreira Monteiro de Castro, avô de Ceei e fi­ lho do Barão de Congonhas). § 8 — Arminda Maria Monteiro de Castro Oitava filha do Barão de Congonhas do Campo (2.°), e de sua segunda esposa. Casou com Antonio Francisco Junquei­ ra, que foi comerciante em Ouro Preto, Coronel Comandante da Guarda Nacional, coletor federal, estadual e municipal em Belo Horizonte, logo após a transferência da capital para esta cidade, e finalmente coletor estadual na mesma, filho de Manuel Francisco Junqueira e de Eulália Junqueira. Tiveram nada me­ nos que 20 filhos, dos quais seis morreram na infância. Restam 14 que serão inscritos de 1-1 a 1-14: 1-1 Amélia Francisca de Castro Junqueira Reside em Ouro Preto. Casou com Antonio Francisco Fer­ reira, comerciante na aludida cidade, filho de Manuel Fer­ reira, fazendeiro em São Bartolomeu e de Honorata Fran­ cisca Junqueira, filha de Manuel Francisco Junqueira e de Eulália Junqueira, acima referidos. Tiveram 10 filhos, cuja ordem de nascimento desconhecemos: 2-1 Dr. Amélio Junqueira Ferreira Nasceu em Ouro Preto a 10 de janeiro de 1908. For­ mado em Direito pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil, (Rio de Janeiro), colando grau a 3 de dezembro de 1937. Está estabelecido com escritório de advocacia no Distrito Federal, sendo há mais de nove anos, advogado do corpo social da Asso­ ciação Brasileira de Imprensa. Jornalista profissional desde 1936. Ocupou em 1946 o lugar de prefeito de sua cidade natal, Ouro Preto. Casou no Rio de Janeiro a 8 de dezembro de 1937 com Lucy Alves Carneiro Jun­ queira Ferreira, filha de Domingos Alves Carneiro e de Perylla Ramos Carneiro: neta paterna de Luiz Alves Carnçiro e de Emília da Conceição Alves Carneiro: ne­ ta materna de Antonio Gonçalves Moreira Ramos e de

Maria Celestina de Figueiredo Murta Ferreira Ramos. Sem geração. 2-2 Alda Junqueira Ferreira Normalista. Professora pública em Ouro Preto. 2-3 Adalgina Junqueira Ferreira Normalista. Professora pública em Ouro Preto, casa­ da com Luiz Gonzaga Braga, tendo dois filhos: 3-1 Milton ...... 3-2 Maria da Conceição. 2-4 Altamyr J. Ferreira Químico-Farmacêutico. Nasceu em Ouro Preto a 17 de novembro de 1908. Ca­ sou em Pelotas, Rio Grande do Sul, a 21 de dezembro de 1939 com Stela Corrêa de Magalhães, filha de Flundório Corrêa de Magalhães e de Rita Corrêa de Ma­ galhães ; neta paterna de José Corrêa de Magalhães e de Suzana de Jesus Corrêa; neta materna de Fprtunato Corrêa e de Madalena de Jesus Corrêa. Sem geração até esta data. 2-5 Dr. Antonio Junqueira Ferreira Nasceu em Ouro Preto a 15 de julho de 1905- Casou em Barra Longa (M inas), a 8 de setembro de 1937 com Lídia Etrusco Carneiro, filha de Getúlio Etrusco Ferreira da Silva e de Maria Carneiro da Silva,. O Dr. Antonio é formado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, (Rio de Janeiro),, em 1932. Enquanto estudante serviu de interno da Liga Brasi­ leira Contra a Tuberculose, hoje Fundação Ataulfo Paiva; na Fundação Gafrée Guinle, com o professor Joaquim Mota; do Hospício Nacional de Alienados, com o Professor Henrique Roxo. Reside em Barra Longa. Inspetor Escolar, Médico Sanitarista da Se­ cretaria de Saúde e Assistência de Minas Gerais. Filha: 3-1 Yvone Etrusco Junqueira Nasceu em Barra Longa a 7 de dezembro de 1938. 2-6 Doutora Aracy Junqueira Formada em Direito. Casou com Sebastião Viana. Re­ sidem em Campos, Estado do Riò. Sem geração. 2-7 Alcinda Junqueira Ferreira , .. Normalista. Funcionaria na Escola .de Minas, de Quro Preto:

— 761 — 2-8 Aurea Junqueira Ferreira Normalista. Funcionária da Senai (S. E. N. A. I.), Rio de Janeiro. 2-9 Arinda Junqueira Ferreira Normalista. Professora de dactilografia em Ouro Preto. 2-10 Arminda Junqueira Ferreira Normalista. Funcionária da S. E. N. A. I. Reside com D. Aurea, no Rio de Janeiro. 2-11 Alzira Junqueira Ferreira Normalista. Reside em Ouro Preto. 1-2 Aristides Francisco de Castro Junqueira. Segundo filho de Arminda M. Monteiro de Castro (§ S). Durante muitos anos ocupou o lugar de coletor estadual em Belo Horizonte. Hoje, industrial. Casou duas vezes. A primeira com Corina de Abreu Junqueira, filha de Teodoro de Abreu Sobrinho e de Maria José de Lima Abreu, ele farmacêutico, estabelecido na Capital mineira e depois no Rio de Janeiro. Segunda vez, com Corina Cevola, de famí­ lia italiana. Filhos só do primeiro enlace, em ordem incerta: 2-1 Cloris de Castro Junqueira Casou com o Dr. Antonio de Melo Alvarenga, pro­ fessor na Escola de Medicina da Universidade de Mi­ nas Gerais. 2-2 Alice de Abreu Junqueira Nasceu no Rio de Janeiro a 30 de setembro de 1903. Casou em Belo Horizonte a 30 de setembro de 1936 com Luiz de Melo Alvarenga, natural de São João delRei, filho de Antonio Cândido Martins de Alvarenga e de Afonsina de Melo Alvarenga ; neto paterno de Cân­ dido José Martins de Alvarenga e de Maria Flávia de Alvarenga; neto materno de João Rodrigues de Melo e de Carlota Emilia França. Filhos, todos nascidos em São João del-Rei: 3-1 José Luiz Junqueira Alvarenga Nasceu a 14 de setembro de 1938. 3-2 Luiz Antonio Junqueira de Alvarenga Nasceu a 30 de maio de 1940. 3-3 Aristides Junqueira de Alvarenga Nasceu a 2 de março de 1942. 3-4 Afonsina Junqueira de Alvarenga Nasceu a 31 de janeiro de 1944.

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3-5 Ivan Junqueira de Alvarenga Nasceu a 4 de junho de 1945. 2-3 Heloisa de Abreu Junqueira Casou com o Dr. Afonso Silviano Brandão, médico em Belo Horizonte. 2-4 Dr. Moacir de Abreu Junqueira Nasceu em Belo Horizonte a 18 de abril de 1906. For­ mou-se em Medicina, na mesma cidade, a 3 de outu­ bro de 1932. Foi assistente da cadeira de Anatomia Patológica e hoje exerce o cargo de Anatomo Patolo­ gista do Instituto Raul Soares e da Santa Casa de Be­ lo Horizonte. Casou em São João del-Rei, no dia 16 de janeiro de 1935, com Maria de Lourdes Alvarenga, filha de Antonio Cândido Martins de Alvarenga e de Afonsina de Melo Alvarenga, acima citados no n. 2-2. Filhos, todos nascidos em Belo Horizonte: 3-1 Corina de Abreu Junqueira Nasceu a 15 de novembro de 1935. 3-2 Sérgio Nasceu a 13 de setembro de 1936. 3-3 Mário Nasceu a 24 de maio de 1938. 3-4 Paulo Nasceu a 22 de janeiro de 1943. 3-5 Eduardo Nasceu a 24 de janeiro de 1946. 2-5 Dr. Júlio de Abreu Junqueira. Médico em Belo Horizonte. Casado. 2-6 Dr. Oswaldo de Abreu Junqueira Advogado em Belo Horizonte. Casado. 2-7 Zuleika de Abreu Junqueira Professora de Química na Universidade de Minas Gerais. Do segundo matrimónio teve, 1-2: 2-8 Flávio de Abreu Junqueira Estudante na Escola Militar de Porto Alegre. 1-3 Alice Francisca de Castro Junqueira Reside em Belo Horizonte. 1-4 Adelina Francisca de Castro Junqueira Casou duas vezes. A primeira com seu primo Luiz Fran­ cisco Junqueira, comerciante em Belo Horizonte. Segunda, com seu primo Bernardino Monteiro Junqueira, filho de José Pedro Francisco Junqueira e de Helena Monteiro, a

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qual é filha de José Mateus Monteiro de Castro e de Joana Batista Monteiro de Castro, (filha do 2.° Barão de Con­ gonhas). Filho único do primeiro enlace: 2-1 Jacir Junqueira, proprietário e capitalista. 1-5 Antonio Francisco Junqueira Júnior Coletor estadual em Belo Horizonte, aposentado. Casou com Maria das Dores Lima, filha de Alfredo da Costa Li­ ma, comerciante naquela cidade e de Rosália Lima, ambos falecidos: neta paterna de Primo Pereira da Costa Lima. Tiveram dez filhos, dos quais quatro faleceram na infância, restando: 2-1 Jeferson de Lima Junqueira Bancário, residente no Rio de Janeiro. 2-2 Maria de Lourdes de Lima Junqueira 2-3 Newton de Lima Junqueira Comerciante na Capital mineira. Casou com Beatriz Bhering, filha de Francisco Bhering, farmacêutico e co­ merciante na mesma localidade < = de Nelsina Bhering. Sem geração. Francisco Bhering é filho de Jaime Bretãs Bhering e de Maria Bhering: neto paterno de João José Ribeiro Bhering e de Josina Ernilia Ferreira Bretãs, filha, es­ ta, de Rodrigo José Ferreira Bretãs e de Maria Cân­ dida de Souza Maciel. João José é irmão de Armando Bhering, citado no uDi­ cionário” de Velho Sobrinho, 1-549. 2-4 Laércio de Lima Junqueira. Funcionário público. 2-5 Neusa de Lima Junqueira. Funcionária e estudante. 2-6 Yeda de Lima Junqueira. Estudante. 1-6 Dr. Alcides Francisco Junqueira Sexto filho de D. Arminda Monteiro de Castro e de Anto­ nio Francisco Junqueira. Bacharel em Direito e advogado em Belo Horizonte. Casou com Alcinda Edwards Brocha­ do, filha de Sinfrônio Brochado, antigo fazendeiro no Bar­ reiro, e de Margarida Edwards, filha de ingleses que resi­ diram em Nova Lima. Filho único: 2-1 Dr. Antônio Francisco Junqueira Neto Médico Veterinário. Chefe de serviço da Secretaria da Agricultura, do Estado de Minas. Casou em Belo Ho­ rizonte a 30 de setembro de 1942, com Isaura de Oli­ veira e tem dois filhos: 3-1 Maria da Glória 3-2 Carlos Eduardo.

764 — 1-7 Alzira Francisca Junqueira Casou com o Dr. Augusto da Costa Leite, que foi advo­ gado em Minas Gerais, chefe de secção da Secretaria de Finanças, tesoureiro do Estado de Mfhas e juiz de direito» na Bahia. Deixaram: 2-1 Neite Junqueira Leite Valadares Casou com o Dr. Sebastião Valadares Canabrava, mé­ dico em Belo Horizonte, filho de Domingos Canabrava,. funcionário público aposentado e de Violeta Valadares; neto materno de Adrião de Campos Valadares e de Francelina de Rezende Costa Valadares. Esta era filha do Major José de Rezende Costa, na­ tural de Araxá e fazendeiro em Paracatu, casado com Josefa Emília de Rezende. O Major era neto do incon­ fidente José de Rezende Costa, de quem já tratamos, neste Capítulo, § 1, n.° 2-5 de 1-5. O casal tem três filhos: 3-1 Alsina 3-2 Augusto 3-3 Esteia. 2-2 Dr. Milton Junqueira Leite Médico. Reside no Distrito Federal. Casado com D^ Nerá Fonseca, filha de Felix da Fonseca, capitalista eindustrial e de Eulália Fonséca. Tem três filhos: 3-1 Eulália 3-2 Felix . 3-3 Ivanise 1-8 Angelina Francisca 1-9 Arminda de Castro Junqueira Reside em Belo Horizonte, diretora da ,Obra. dos Taber­ náculos da Matriz de São José. 1-10 Alcina de Castro Junqueira, Professora. Normalisla 1-1.1 Dr. Aurico Francisco de Castro Junqueir-a Bacharel em Dirèito. Fiscal do Imposto do Consumo noDistrito Federal. Casou com Cândida Noronha Junqueira,, filha de Evqristo de Noronha que foi agente do Correio em? Oliveira e de Maria Augusta de Noronha. Faleceu apo­ sentado, na Capital, Federal a 1 de janeiro de 1949, comi 52 anos. Filhos: 2-1 Célia Noronha Junqueira . Farmacêutica diplomada; íuncionária federal. 2-2 Aluísio Noronha Junqueira

2-3 Dr. José Noronha Junqueira Médico. Reside no Rio de Janeiro. Casou em São Paulo, Perdizes, no dia 7 de maio de 1946, com Ma­ ria de Lourdes Ferraz de Camargo, filha de Otávio Ferraz de Camargo e de Ana Flora Alves Cruz. Otávio Ferraz de Camargo, professor complementa rista, aposentado a pedido, por decreto de 18 de maio de 1937, é filho de Manuel Ferraz de Camargo, fale­ cido em Piracicaba a 10 de abril de 1940 com cerca de 90 anos e de Maria Carolina de Barros F erraz; neto paterno do Coronel José Ferraz de Camargo e da segun­ da mulher, Antonia Ferraz de Sampaio, citados na Gen. Paulistana’’, do Dr. Silva Leme, 4-22; neto materno de Antonio Galvão de Almeida e de Isabel Leduina Paes de Barros, irmã, esta, de nosso avô materno, José Fernan­ do de Almeida Barros. Casou o Sr. Otávio em S. Paulo, Santa Efigênia a 25 de janeiro de 1909 com D. Ana Flora Alves Cruz, filha do Dr. Hipólito Uladislau Al­ ves Cruz, bacharel em Direito e advogado em S. Paulo, (falecido a 23 de maio de 1902), e casado a 14 de junho de 1882, com Ana Leite Penteado, irmã do Dr. José Roberto Leite Penteado, que representou o povo paulista na Câmara dos Deputados Federais; neta pa­ terna do Tenente-Coronel Antônio Alves Cruz e de Amélia Cândida Lessa; neta materna de José Tiburcio Leite Penteado e de Antônia Eufrosina Lessa Penteado. Por sua avó materna, Isabel Leduina, o Sr. Otávio é bisneto do Tenente Fernando Paes de Barros, nosso bisavô materno, sôbre quem já escrevemos uma resu­ mida monografia e de Maria Jorge de Barros. O casal Dr. José-Maria de Lourdes, tem : 3-1 José Otávio. 2-4 Léia Noronha Junqueira Contadora diplomada. 2-5 Geraldo Noronha Junqueira Nasceu em Belo Horizonte a 3 de setembro de 1923 e casou em S. Paulo,- (Cartório de Santa Cecília, liv. de casam. n.° 51, fls. 152, v., ass. 6637), no dia 2 de março de 1946, com Cora Marinho de Azevedo, nas­ cida em S. Paulo a 13 de junho de 1921, filha do Dr. Américo Marinho de Azevedo, médico em S. Paulo e de Maria de Lourdes de Almeida Sampaio; neta patemado Dr. Fernando Marinho de Azevedo, nascido

a 28 de maio de 1847 e falecido a 25 de maio de 1900 e de Ana Luiza de Sampaio Peixoto, citados na “Ge, nealogia Paulistana”, do Dr. Silva Leme, 8-225 ; neta materna do Coronel Antônio de Almeida Sampaio, prestigioso chefe político em Itú e zona vizinha, abas­ tado fazendeiro de café e de Escolástica de Almeida Prado, descritos em nosso livro “Descendentes de Lourenço A. Prado”, pág. 229. Escolástica de Almeida Prado era filha de João de Al­ meida Prado Sobrinho, casado em Itú a 7 de junho de 1852, com Maria Corrêa Leite, filha de Manuel Leite de Sampaio e de Tereza Corrêa Pacheco, irmã, esta, de nossa avó materna, Ana Cândida Corrêa Pacheco, ( op. cit. pág. 95). O casal tem duas filhas: 3-1 Marta 3-2 Lídia. 2-6 Auricio F. de Castro Junqueira Filho Casou com Beatriz Rodrigues, filha de Paulo Beltrão Rodrigues e de Maria Aparecida Noronha, (parenta de Cândida, acima referida). Tem: 3-1 Paulo Roberto. 2-7 Marília Noronha Junqueira 2-8 Terezinha Noronha Junqueira 2-9 Itamar Noronha Junqueira Estudantes no Rio de Janeiro, em escolas de comércio. 1-12 Madre Amanda Francisca Religiosa na Congregação das Filhas de Jesus em Mogi Mirim (S. Paulo). Diretora da Escola Normal Livre, man­ tida pela mesma Congregação. 1-13 Antonieta Francisca Junqueira Casou com o Dr. Josafá Fonseca, bacharel em Direito, chefe de secção na Secretaria de Finanças do Estado de Mi ■ nas. Filhos: 2-1 Maria José 2-2 Fernando Mário e 2-3 Mário Fernando, gêmeos. 2-4 Roberto 2-5 Luiz Carlos. 1-14 Astor Francisco Junqueira Agrimensor. Funcionário da Secretaria da Agricultura do Estado de Minas. Casou com Cermen Baceleie, filha de Ivo Bacelete, italiano, fazendeiro em Taquarussú, Caeté,

— 767 — Minas, e de Maria Bacelete, brasileira. Tem os seguintes filhos: 2-1 Maria José Junqueira Funcionária da Secretaria de Finanças do Estado de Minas. Casou em Belo Florizonte a 27 de janeiro de 1951, com José Carlos de Souza Novais, filho da viuva D. Abigail de Souza Novais. 2-2 Maria Auxiliadora 2-3 Maria de Lourdes 2-4 Lucas Antonio Bacelete Junqueira 2-5 Hélio Eustáquio Bacelete Junqueira. § 9 — Bernardina Monteiro de Castro § 10 — Augusta Monteiro de Castro Decima filha do Barão Congonhas do Campo (2.°). Casou com Manuel Francisco Junqueira, filho de outro Manuel Fran­ cisco Junqueira e de Eulália Junqueira, já citados no § 8. Filhos : 1-1 Manuel Monteiro Junqueira Casou com Maria da Conceição dos Reis, filha de José Francisco dos Reis e de Maria Tereza de Araújo. T em : 2-1 Geralda dos g.eis Junqueira Casou com seu primo Nelson Monteiro de Castro, fi­ lho de Guilherme Ferreira Monteiro de Castro e de Belarmina Monteiro Junqueira, já citados no Cap. 47, § 6. 2-2 Moacir dos Reis Junqueira Nasceu a 29 de janeiro de 1926. 2-3» Léia dos Reis Junqueira Nasceu a 30 de novembro de 1929. 2-4 Mário dos Reis Junqueira Nasceu a 4 de agosto de 1932. 2-5 Zilda dos Reis Junqueira Nasceu a 26 de abril de 1936. 2-6 Isis dos Reis Junqueira Nasceu a 8 de março de 1940. 2-7 Augusta dos Reis Junqueira Nasceu a 27 de novembro de 1942. 1-2 Lucas Monteiro Junqueira Casou com Rita Braga, tendo: 2-1 Raimundo Braga Junqueira 2-2 Wanda Braga Junqueira

2-3 Florinda Braga Junqueira 2-4 Zuleika Braga Junqueira 2-5 Carmen Braga Junqueira 2-6 Maria de Lourdes Braga Junqueira 2-7 Manuel Braga Junqueira 2-8 Lucas Braga Junqueira 1-3 Oscar Monteiro Junqueira Casou com Maria Pelucci, tendo: i 2-1 Ana Pelucci Junqueira 2-2 Belarmina Pelucci Junqueira 2-3 Eulália Pelucci Junqueira 2-4 Irineia Pelucci Junqueira 2-5 Luiz Pelucci Junqueira 2-6 Carmen Pelucci Junqueira 1-4 Eugênio Monteifo Junqueira Já falecido. Foi casado duas vezes. A primeira com Luzia da Silva, tendo dois filhos. A segunda com Júlia Bavuso, tendo os dois últimos filhos t 2-1 Manuel Leopoldo Junqueira 2-2 Rodrigo Argemiro Junqueira 2-3 José Bavuso Junqueira 2-4 Jurandir Bavuso Junqueira. 1-5 Carlos Monteiro Junqueira Faléceu solteiro. 1-6 Belarmina Monteiro Junqueira Casou com Guilherme Ferreira Monteiro de Castro Filho, citado no Cap. 46, § 6. Ai a prole. 1-7 Manuela Monteiro Junqueira 1-8 Otilia Monteiro Junqueira 1-9 Maria Monteiro Junqueira 1-10 Conceição Monteiro Junqueira 1-11 Domiciano Monteiro Junqueira 1-12 João Monteiro Junqueira Casou em Belo Horizonte a 28 de junho de 1945, com Elisa Monteiro Cobucci filha de Gaspar Cobucci e de Ma­ ria Tereza Galvão de São Martinho Cobucci, citados no Capítulo 36, § 4. Tem três filhos: 2-1 Maria José 2-2 Maria Aparecida 2-3 João Monteiro Junqueira Filho. Nota — O Dr. Silva Leme, na “Genealogia P a u lista n a vol. 2, pág. 67, escreve: “8-7 Maria Saloméa da Silva, casou-áe em

— 769 — 1833 em Camandocaia, com Antonio de Miranda Noronha, neto do Barão de Congonhas”. A nosso ver labora em equivoco o preclaro mestre, o que em nada deprecia o imperecível trabalho. O Barão de Congonhas foi o sexto filho de Domiciano Ferreira de Sá e Castro, casado em 1799 com Maria do Carmo Mon­ teiro de Barros. Mesmo que deste casal nascesse um filho por ano, o que é possível, mas muito dificil, o Barão deveria ter nas­ cido por volta de 1806-1807. Ora, desta data a 1833 vão 26 a 27 anos. Um indivíduo desta idade não pode ter netos menores, quanto mais netos ca­ sados. O Barão casou-se depois de 1833; seu terceiro filho, João Batista Monteiro de Castro, nasceu em fevereiro de 1850. Em Genealogia, já escrevemos, não há propriamente er­ ros. Os autores bebem em fontes impuras, colhem dados in­ completos, recebem informações erradas de parentes. Falamos de cadeira; informações de parentes já nos acarretaram sérios aborrecimentos. Provavelmente o Dr. Silva Leme descreveu a descendência e o casamento de Maria Saloméa, por informações.

Capítulo

49

CORONEL JO S E ’ JOAQUIM M ON TEIRO DE CASTRO Casou três vezes. A primeira com sua sobrinha Maria do Carmo Monteiro da Silva, filha de Gervásio Antonio da Silva Pinto e de Margarida Eufrásia Monteiro de Castro (irmã do Coronel) ; neta paterna do Capitão Elias Antonio da Silva Re­ zende e de Ana de Jesus de Gois e Lara. Segunda vez com Ana Nobrega de Airosa, da família Nobrega, com quem não teve filhos. A terceira com sua prima Ambrosina Monteiro de Barros, filha de Lucas Augusto Monteiro de Barros, citada no Cap. 1, § !• Teve sete filhos com a primeira e quatro com a terceira mulher: § 1 — Gervásio Antonio Monteiro de Castro § 2 — Margarida Monteiro de Castro § 3 — Maria do Carmo Monteiro de Castro § 4 — Domiciano Ferreira Monteiro de Castro § 5 — Dr. José Joaquim Monteiro de Castro § 6 — Clara Monteiro de Castro § 7 — Elias Monteiro de Castro. Da terceira esposa: § 8 — Maria José Monteiro de Castro § 9 — Alberto Monteiro de Castro § 10 — Francisco Nelson Monteiro de Castro § 11 — Dr. Gustavo Monteiro de Castro. *

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§ 1 — Comendador Gervásio Antonio Monteiro de Castro Casou com Rosa da Cunha e Souza, filha de Antonio da Cunha e Souza e de Francisca Nobrega de Airosa. Filhos: 1-1 Dr. Belisário da Cunha Monteiro de Castro

Médico pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Casou duas vezes. A primeira com a prima Luisa MonteiraBastos, filha de João José de 'Bastos Pinto e de Margarida Eufrásia Monteiro de Castro, adiante citados, neste Cap., §2. Segunda vez com Carlota Filgueiras de Rezende, filha do Coronel Custódio Augusto de Rezende, falecido em Juiz de Fora a 29 de outubro de 1935, e de Maria Carolina Fil­ gueiras de Rezende; neta paterna dos Barões de Retiro e por este, bisneta dos Barões de Juiz de Fora. Vide o Cap., 15, § 7. Filhos, da prim eira: 2-1 João Monteiro de Castro 2-2 Waldemar Monteiro de Castro 2-3 Gervásio Monteiro de Castro Sabemos, por informações, que casou duas vezes em Alem Paraiba, uma na família Marinho, outra na fa­ mília Cortes. 2-4 Alice 2-5 Marieta Monteiro de Castro 2-6 Margarida. Da segunda: 2-7 Luiz Gonzaga de Rezende Monteiro de Castro Foi fazendeiro, e negociante em Alem Paraiba. Casado. 2-8 Maria de Lourdes de Rezende Monteiro de Castro Normalista, professora. Casou com o Dr. Coroacy Lo­ pes Peçanha. 2-9 Boanerges de Rezende Monteiro de Castro Foi comerciante no Rio de Janeiro. Casado e com ge­ ração. Um filho estudou em Belo Horizonte. 2-10 Maria Aparecida Professora normalista; exerceu o magistério no Gru­ po Escolar Antonio Carlos, em Juiz de Fora. 2-11 José Mariano 2-12 Custódio 2-13 Vicente 2-14 Maria do Rosário 2-15 Maria das Dôres. ( “Genealogia Mineira”, 3-471). 1-2 João Monteiro de Castro 1-3 Maria do Carmo Monteiro de Castro Casou com seu tio materno, Dr. Honório da Cunha e Souza, formado pela Escola de Medicina da Universidde de P a -

— 772 — ris, onde residiu durante vários anos e onde nasceram os três filhos: 2-1 Maria Monteiro de Castro da Cunha e Souza 2-2 Gervásio Monteiro de Castro da Cunha e Souza 2-3 Francisca Monteiro de Castro da Cunha e Souza. 1-4 Francisca da Cunha Monteiro de Castro Casou com o Dr. Antonio Monteiro de Barros, médico; com descendência. 1-5 Maria José Monteiro de Castro Casou com Protázio Antonio Monteiro de Barros, seu pri­ mo, filho do Tenente Vicente Ferreira Monteiro, de Barros e de sua segunda esposa Francisca Monteiro da Silva. Ge­ ração no Cap. 32, § 3. 1-6 Luisa da Cunha Monteiro de Castro 1-7 Isabel Monteiro de Castro Casou com o primo Dr. Cláudio Benedito de Castro Mon­ teiro de Barros, filho do magistrado, Dr. Manuel José de Castro Monteiro de Barros, inscrito no Cap. 46, § 3, n. 1-2. Aí a geração. 1-8 Alice Monteiro de Castro 1-9 Maria da Conceição Monteiro de Castro 1-10 Honorina Monteiro de Castro Casou com Alberto Monteiro de Castro Bastos, filho de João José de Bastos Pinto e de Margarida Eufrásia Mon­ teiro de Castro, adiante citados, neste § 2, onde consta a descendência. 1-11 José Monteiro de Castro Casado. Reside no Rio de Janeiro. 1-12 Joaquina Monteiro de Castro Casou com Meroveu Rocha, tendo: 2-1 Terezinha Monteiro de Castro Rocha 2-2 José Monteiro de Castro Rocha. § 2 — Margarida Eufrásia Monteiro de Castro Casou com o Capitão João José Bastos Pinto. Seus filhos: 1-1 Dr. José Joaquim Monteiro Bastos Casou com • .Francisca 1 •Manso ' Monteiro Bastos 1-2 Francisco José Monteiro Bastos Farmacêutico e fazendeiro. Cásou com Adélia de Campos, filha de Joaquim Clemente de Campos e de Maria Cândida de Campos. Filhos: 2-1 Dr. João Monteiro Bastos

773 — Engenheiro agrónomo. Casou com Maria Machado, já falecida. 2-2 José de Campos Monteiro Bastos Casou com Laura Rezende Costa Reis, filha do Dr. Antonio Pedro da Costa Reis e de Antonia de Rezen­ de, filha, esta, dos segundos Barões de Leopoldina, ci­ tados no Cap. 41, § 1. Tem uma filha e dois filhos casados. Sem mais noticias. 2-3 Maria Cândida Monteiro Bastos Casou com Sebastião Gomes Baião. 2-4 Maria do Carmo, casada com Antonio. Bastos Barbosa, já falecido. 1-3 Dr. Virgílio José Monteiro Bastos Nasceu em Bicas a 9 de dezembro de 1874. Engenheiro civil e de minas; exerceu o cargo de chefe de divisão da Rêde Sul Mineira de Viação; hoje, aposentado, reside em Belo Hfprizónte. Casou com a prima Amanda Manso Monteiro Bastos, filha do Major José Antonio Mon­ teiro da Silva e de Inês Manso Monteiro da Costa R eis; neta paterna de Gervásio Antonio da Silva Pinto e de Margarida Eufrásia Monteiro de Castro. Filhos: 2-1 Dr. Arquimedes Manso Monteiro Bastos Engenheiro na Estrada de Ferro Rêde Sul Mineira. Casou com sua prima Esteia Teles de Menezes, filha do Dr. João Teles de Menezes, conceituado clínico em Bicas e de Maria do Carmo Bastos. Filhos : 3-1 Déa de Menezes Bastos. Normalista. 2-2 Margarida Manso Monteiro Bastos 2-3 Maria da Conceição Monteiro Bastos Casou com o Capitão Sebastião Martins Ferreira, fa­ zendeiro em Leopoldina, funcionário do Banco do Co­ mércio e Credito de Minas Gerais S. A. Filhos: 3-1 Gabriel Martins Ferreira Nasceu a 26 de novembro de 1923. Aspirante de Infantaria do Exército, decreto de 4 de nnc.nbro de 1944; 2.° Tenente a 2 de março de 1945 ; l.° Tenente a 25 de março de 1947. Ocupa j nu­ mero 253, na lista dos l.° Tenentes de Infantaria (".Almanaque do Exército”, 1948, pág. 199). Tem o curso de Infantaria pelo Reg. de 1940. 3-2 Virgílio Martins Ferreira 3-3 Maria Carmen Martins Ferreira. Normalista. 3-4 Nadia Martins Ferreira. Professora normalista.

3-5 Sebastião Martins Ferreira 3-6 Marilia Martins Ferreira 3-7 Maria da Conceição Martins Ferreira 3-8 José Martins Ferreira 3-9 Carlos Martins Ferreira 3-10 Amanda Martins Ferreira. 2-4 Dr. Moacyr Manso Monteiro Bastos Engenheiro agrónomo, ex-funcionário no Ministério da Agricultura e hoje da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. Casou com Evangelina de Barros e Aze­ vedo (irmã do Ministro do Supremo Tribunal, Dr. Filadelfo Azevedo), filha de José da Costa Barros e Aze­ vedo, nascido a 14 de abril de 1869 e falecido a 14 de junho de 1930, no Rio, e de Julieta Ferreira Lima; neta paterna do General Cornélio Carneiro de Barros Azevedo, do Corpo de Engenheiros, Bacharel em Ma­ temáticas pela Escola Central, Cavaleiro de São Ben­ to de Aviz, nascido no Rio a 3 de janeiro de 1837 e falecido em 1915, casado a 5 de março de 1868 com Tereza Delfina Segurado; neta materna do Brigadeiro Filadelfo Augusto Ferreira Lima, natural de Pernam­ buco, Bacharel em Matemáticas pela Escola Central, do Corpo de Engenheiros do Exército, tendo assenta­ do praça a 1 de março de 1848, Alferes aluno a 30 de abril de 1853 e que depois de galgar todos os degraus do oficialato, reformou-se no pôsto de Brigadeiro a 9 de fevereiro de 1890, Cavaleiro da Ordem da Rosa f da de Cristo, casado com Gabriela Ferreira Françt. (filha do Ministro do Supremo, Dr. Cornélio Ferreira França e de outra Gabriela Elisa Ferreira França). Por seu avô paterno, D. Evangelina é bisneta de Jqsc Manuel da Costa Barfos de Azevedo, nascido em 1812. oficial da Secretaria da Câmara dos Deputados e de sua primeira esposa Henriqueta Carneiro de Campos, irmã de •Gabriela, casada com o Dr. Cornélio, filhas ambas de Manuel Carneiro de Campos e de Maria Ina cia de Jesus Ferreira França. Maria Tereza de Azevedo Segurado (esposa do Ge­ neral Cornélio), era filha do português José Gomes Segurado, falecido em S. Paulo a 31.de julho de 1852 e de Ana Benedita da Conceição Azevedo Marques, falecida no Rio de Janeiro a 5 de agosto de 1865, filha

do Dr. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques, for­ mado em Coimbra em 1791, advogado em São Paulo. Filhos: 3-1 Cláudio Monteiro Bastos Estuda na Escola Naval. 3-2 Yvone Monteiro Bastos 3-3 Gilberto Monteiro Bastos 2-5 Iracema Manso Monteiro Bastos Normalista. Casou com o Dr. Newton da Fonseca, re­ sidente em Belo Horizonte. Tem quatro filhos: 3-1 Augusto Virgílio Bastos da Fonseca 3-2 Angelo Bastos da Fonseca 3-3 Aécio Bastos da Fonseca 3-4 Maria Guilhermina Bastos da Fonseca. 2-6 Sílvia Manso Monteiro Bastos Casou com o Dr. João Batista da Silva Pedrosa, tendo: 3-1 Maria Rosa Bastos Pedrosa 3-2 Amanda Maria Bastos Pedrosa 3-3 Sílvia Maria Bastos Pedrosa. 2-7 Célia Manso Monteiro Bastos 2-8 Maria José Manso Monteiro Bastos 2-9 Dr. José Antonio Monteiro Bastos Casou com Maria Adelaide Bizordi. 2-10 Carmen Manso Monteiro Bastos Faleceu a 4 de abril de 1939. 1-4 João José Monteiro Bastos Quarto filho de João José Bastos Pinto e de Margarida Eufrásia Monteiro de Castro. Casou com Josefina Carlota de Campos Bastos, filha de José Carlos de Campos e de Maria Carlota de Oliveira Campos. Faleceram, êle, con­ tando 80 anos em abril de 1945; ela, com 70, em dezembro de 1940, havendo: 2-1 João de Campos Monteiro Bastos Funcionário público do Estado de Minas, fiscal de Ren­ das. Nasceu em Bicas a 11 de fevereiro de 1889. Ca­ sou com Maria da Conceição Lima Bastos, filha de Marcelino de Miranda Lima e de Adelaide Teixeira de Magalhães Lima. Filhos: 3-1 Dr. Antonio Carlos de Lima Bastos Médico Veterinário e alto funcionário do Minis­ tério da Agricultura, nascido em Juiz de Fora a 25 de setembro de 1911. Casou com Conceição de Araújo Bastos e tem : ^

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4-1 Jeferson 4-2 Lincoln 4-3 Maria. Maria Helena de Lima Bastos Nasceu em Juiz de Fora a 5 de setembro de 1913. Professora diplomada pela Escola Normal. Dr. Wilson de Lima Bastos Nasceu em "Juiz de Fora a 7 de agosto de 1915. Cirurgião dentista; professor catedrático; verea­ dor à Câmara Municipal dè Juiz de Fora. Casou na mesma localidade a 19 de fevereiro de 1944 com Almira Augusta de Araújo Bastos, filha do Coronel Prudente Carvalho de Araújo e de Au­ gusta de Assis Pereira de Araújo; neta paterna de José Pereira de Carvalho e de Maria Petronília de A raújo; neta materna de Antonio Pe­ reira da Cunha e de Camila Augusta de Assis Pe­ reira. Filhos: 4-1 Regina Maria Araújo de Lima Bastos Nasceu em Tuiz de Fora a 2 de fevereiro de 1945. 4-2 Priscila Maria Araújo de Lima Bastos Nasceu em T. de Fora a 21 de dezembro de 1947. Carmen Sílvia Bastos Barbosa Nasceu em Juiz de Fora a 23 de dezembro de 1917. Casou, na mesma cidade a 6 de dezembro de 1941 com o Dr. Homero Duarte Corrêa Bar­ bosa, funcionário do Ministério da Agricultura, formado em Veterinária na Escola de Medicina Veterinária de Juiz de Fora, em 1936 e em Odon­ tologia da mesma cidade em 1941, filho de João Corrêa Barbosa e de Maria Duarte Barbosa; ne­ to paterno de outro Joãõ Corrêa Barbosa e de Presciliana Rodrigues Corrêa; neto materno de Manuel Cardoso Spinola e de Mariana Duarte Cardoso. Tiveram só uma filha, Sílvia Maria, fa­ lecida' na infância. Stela d’Alva Bastos Viana de Souza Nasceu em Juiz de Fora a 7 de junho de 1920. Casou na mesma localidade a 28 de maio de 1941 com o Dr. Antonio Viana1de Souza; advogado no Distrito Federal, filho de Antonio Vicente de Sou­

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za e de Regina Viana de Souza; neto paterno de Antonio Vicente de Souza e de Amélia de Souza; neto materno de Felicissimo de Souza Viana e de Maria Serpa Ferreira Viana. O Dr. Antonio Viana de Souza, formou-se em Di­ reito na Faculdade de Direito da Universidade do Brasil aos 11 de dezembro de 1930. . Serviu de procurador da República, adjunto, de outubro de 1942 a maio de 1945, quando requereu exonera­ ção por motivos políticos. Filhos do casal: 4-1 Diana Bastos Viana de Souza Nasceu no Rio a 17 de junho de 1942. 4-2 Márcia Bastos Viana de Souza Nasceu no Rio a 13 de setembro de 1945. 4-3 Sérgio Bastos Viana de Souza Nasceu no Rio a 25 de maio de 1947. 3-6 Heloisa Maria de Lima Bastos Nasceu em Juiz de Fora a 27 de janeiro de 1927. Estudante. 3-7 João Batista de Lima Bastos Estudante, Nasceu na mesma localidade a 27 de setembro de 1928. 3-8 Vera Maria de Lima Bastos Nasceu em Juiz de Fora a 27 de fevereiro de 1934. Estudante. 2-2 Jader de Campos Bastos Casou a 29 de junho de 1919 com sua prima Celeste Gomes Baião, filha de Antonio Alberto Gomes Baião . e de Ana Guilhermina Monteiro Bastos, abaixo men­ cionada no n. 1-6. Sem geração. 2-3 Margarida de Campos Bastos Casou com o Major Mário Villas-Boas de Figueiredo Côríes, filho de Elídio Cesário de Figueiredo Cor­ tes e de Lourença Villas Boas Cortes. Seus filhos: 3-1 Clower Bastos Cortes Técnico agricola, pela Escola Superior de Agri­ cultura e Veterinária de Viçosa (M inas). Como integrante da Fôrça Expedicionária Brasileira (F. E. B .), bateu-se na Itália, onde veio a fa­ lecer a 30 de maio de 1945. A revista “Academia”, orgão dos alunos da Aca-



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demia de Comércio de Juiz de Fora, fascículo de setembro de 1945, publica a seguinte notícia, subs­ crita pelo Sr. Eduardo de Campos Bastos: “A morte de um Expedicionário. “ Notícias há pouco chegadas da Europa, por via “particular, e, em seguida confirmada pelo orgão “competente do Ministério da Guerra, trouxeram “ao nosso conhecimento o lamentável acidente “ocorrido em 30 de maio último, na Itália, em “que perdeu a vida o jovem expedicionário bra­ sileiro, cabo Clower Bastos Cortes. “Filho de Mário Villas Boas de Figueiredo Côr“tes, nasceu o extinto, na fazenda Serra Bonita, “Angostura, município de Além Paraíba aos 13 “de maio de 1916. Iniciou os estudos no Ginásio “de Além Paraíba, cursou a Academia de Co“mércio de Juiz de Fora e distinguiu-se no Tiro “de Guerra como um bom soldado. Terminou com “real proveito os estudos na Escola Superior de “Agronomia de Viçosa. “Regressando à fazenda da Serra Bonita, seu pai, “já idoso e cansado, resolveu entregar-lhe a direção “da fazenda e também de todos os negócios o que “foi bem pensado, visto que poucos anos depois in“validou-se totalmente em consequência de cruel en­ fermidade. “Surpreendido com a convocação militar de 1943, “apresentou-se imediatamente às autoridades mili“tares e foi incluído, no Rio, no 11.° R. I., promo“vido a cabo e fazendo parte do 2.° escalão que se“guiu para o teatro da guerra, na qualidade de “chauffeur. “Atravessou incólume a fase cruel da guerra e o “período do inverno. Em maio deste ano o seu “jeep” o traiu lamentavelmente. “Nas proximidades de Geriova, quando se achava “em serviço, conduzindo dois oficiais e um sar­ den to , o “jeep” que guiava, ao sair de um tunel, “chocou-se violentamente com imprudente cami-, “nhão inglês, trazendo, como consequência, sua “morte imediata. “Foi um h e ró i... foi um bravo. . . ”

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3-2 Maria Aparecida Bastos Cortes Funcionária no Rio de Janeiro do Banco d j Pro­ víncia do Rio Grande do Sul. 3-3 Clélia Cortes Marinho Casada com Edison Cortes Marinho, fazendeiro em Alem Paraíba. 3-4 Jane Cortes Junqueira Casou com Prudente Arino dos Reis Junqueira, fi­ lho de João Ribeiro dos Reis Junqueira e de Ma­ ria José dos Reis Junqueira; neto paterno de Mo­ desto dos Reis Meireles e de Francisca Ribeiro de Carvalho; neto materno de Francisco Teofilo dos Reis e de Mariana Ribeiro dos Reis. Genealogia Mineira”, 3-231. Sem geração. 3-5 Mário José Bastos Cortes 3-6 Paulo Luiz Bastos Cortes 3-7 Jader Bastos Cortes Fazendeiro em Alem Paraíba. 3-8 Francisco Ovídio de Bastos Cortes. Estudante. 3-9 José Carlos Bastos Cortes. Estudante. 3-10 Gilson Bastos Cortes. Estudante. Carlos de Campos Bastos Do alto comércio do Rio de Janeiro, tesoureiro da Comp. Mercantil de Seguros. Casou com Maria José Bastos. Tem filhos. José de Campos Monteiro Bastos Adotou o “Monteiro” para estabelecer diferença. Alto funcionário do Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, diretor da Carteira Agrícola, depois de servir em Vi­ tória e em outras agências. Casou em Vitóri i com Margarida dos Santos, filha de José Teixeira dos San­ tos e de ldalina Coutinho dos Santos. Seus filhos: 3-1 Leda dos Santos Monteiro Bastos 3-2 Yone dos Santos Monteiro Bastos 3-3 Edison Santos Monteiro Bastos 3-4 José Santos Monteiro Bastos. Maria de Campos Bastos Professora pública, normalista. Laura de Campos Bastos Professora pública, normalista. Eduardo de Campos Bastos Nasceu em Bom Jesus de Itabapoana, Estado do Rio,

— 780 — a 28 de agosto de 1906. Casou no Rio de Janeiro a 5 de dezembro de 1939 com Maria Elisa Bastos. Filhos r 3-1 Marilia de Campos Bastos Nasceu em Juiz de Fora a 9 de fevereiro de 1941. 3-2 Marly de Campos Bastos Nasceu em Juiz de Fora a 28 de novembro de 1942. 2-9 Vitor de Campos Bastos Nasceu em Bom Jesus de Itabapoana a 12 de abril de 1908. Casou em Juiz de Fora a 27 de janeiro de 1934 com Maria da Conceição Tristão, filha de Antonio Tristão e de Aurora Silveira Tristão; neta paterna de Custó­ dio da Silveira Tristão e de Josefina da Fonseca Tris­ tão ; neta materna de Antonio Silveira e de Ambrosina Carvalho Silveira. Filhos: 3-1 Mariza de Campos Bastos .. Nasceu em Tuiz de Fora a 16 de novembro de 1934. 3-2 Amaury Tristão de Campos Bastos Nasceu em Juiz de Fora a 5 de março de 1937. 3-3 Lúcia de Campos Bastos Nasceu a 8 de junho de 1941. 3-4 Sérgio Campos Bastos Nasceu em Juiz de Fora a 2 de fevereiro de 1947. 1-5 Alberto Monteiro Bastos Casou com Honorina Monteiro de Castro, sua prima, filha do Comendador Gervásio Antonio Monteiro de Castro e de Rosa dã Cunha e Souza, citados no § 1, deste Capítulo. Filhos: 2-1 João Monteiro Bastos Fazendeiro em Sossego (M inas). Nasceu em Faria Le­ mos, município de Carangolà a 13 de outubro de 1898 e casou em Providência. a 125 dè dezembro de 1926 com sua prima Zélia Monteiro dè Castro, filha de José Joaquim Monteiro de Câstfo e de joaquina Jorge Mon­ teiro de Castro, adiante mencionados. ã Filhos: 3-1 Maria Tereza Monteiro Bastos Nasceu em Providência a j24 de setembro de 1927. 3-2 Heloisa Monteiro Bastos, o a Nasceu em Providência:a 8 de dezembro de 1928.



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3-3 Fernando Monteiro Bastos Nasceu em Providência a 24 de maio de 1930. 3-4 Josélia Monteiro Bastos ■Nasceu em Providência a 24 de fevereiro de 1932. 3-5 Maria José Monteiço Bastos Nasceu em Juiz de Fora a 25 de março de 1935. 3-6 José Antonio Monteiro Bastos Nasceu em Juiz de Fora a 17 de junho de 1936. 3-7 Renato Monteiro Bastos Nasceu em Cataguazes a 7 de fevereiro de 1940. 3-8 Carlos Alberto Monteiro Bastos Nasceu em Juiz de Fora a 18 de abril de 1942. 3-9 Roberto Luiz Monteiro Bastos Nasceu em Juiz de Fora a 6 de julho de 1944. 3-10 Zélia Maria Monteiro Bastos Nasceu em Juiz de Fora a 1 de novembro de 1947. 2-2 Mário de Castro Monteiro Bastos Reside em Juiz de Fora. Comèrciário. Casou com Lais de Moura Brasil, filha do Dr. Moura Brasil Filho, médico; neta do grande Dr. Moura Brasil, de quem já tratamos no Cap. 15, § 5, onde damos a ascendência. Tem filhos. 2-3 José de Castro Monteiro Bastos Faleceu solteiro. 2-4 Dr. Antonio de Castro Monteiro Bastos Nasceu em Bicas a 2 de maio de 1910. Agrónomo pela Escola Superior de Agricultura, de Vi­ çosa : funcionário da Secretaria da Agricultura do Es­ tado de Minas Gerais. Casou em Viçosa a 29 de de­ zembro de 1938 com Delourdes Rezende Fontes Bas­ tos, filha de José Gonçalves Fontes e de Maria Bran­ dão de Rezende Fontes; neta paterna de Vicente Gon­ çalves Fontes e de Maria Luisa Fontes; neta materna de Antonio Rodrigues de Rezende e de Etelvina Bran­ dão de Rezende. Tem os seguintes filhos: 3-1 Leda Honorina Fontes ■Monteiro Bastos Nasceu em Viçosa a 23 de fevereiro de 1940. 3-2 Antonio Alberto Fontes Monteiro Bastos Nasceu em Viçosa a 17 de novembro de 1942. 3-3 Maria Helena Fontes Monteiro Bastos Nasceu em Araxá aos 18 de abril de 1946. 3-4 Edison Fontes Monteiro: Bastos Nasceu em Araxá a 19 de juiho de 1947.

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2-5 Dr. Geraldo de Castro Monteiro Bastos Fazendeiro e agricultor. Solteiro. 2-6 Margarida de Castro Monteiro Bastos Protessora normalista, funcionária da Estrada de Ferro* Leopoldina, em Bicas, professora do Liceu Operáriodaquela estrada. 1-6 Luisa Monteiro Bastos Foi a primeira esposa de seu primo Dr. Belisário Monteiro* de Castro, acima citado no § 1, deste Capítulo, onde consta a geração. 1-7 Ana Guilhermina Monteiro Bastos Casou a 18 de março de 1889 com Antonio Alberto Go­ mes Baião, nascido em Bicas a 15 de março de 1868 e fa­ lecido a 10 de julho de 1920, filho do segundo Barão de-. Catas Altas, Antonio José Gomes Bastos, nascido em Bi­ cas a 29 de junho de 1840, agraciado por decreto de 23 de dezembro de 1887, falecido a 2 de fevereiro de 1924 ecasado na fazenda Guarará, Itaverava, a 8 de fevereiro de 1866 com Clara Rosalina Baião, Baronesa de Catas Altas, nascida a 12 de agosto de 1844 e falecida a 27 de julho de 1920; neto paterno de José Joaquim Gomes e de Maria Silveira Bastos; neto materno de José Francisco Baião ede Rosa Angélica Barbosa. O casal teve só uma filha: Celeste, casada com Jader de Campos Bastos, acima citado no n.° 2-2. 1-8 Maria do Carmo Monteiro Bastos Casou na cidade de Bicas com o Dr. José Teles de Menezes,, formado em Medicina no Rio de Janeiro em 1877, filho de Manuel Teles de Menezes e de Maria José Teles de Mene­ zes, ambos naturais de Larangeiras, Estado de Sergipe. Fi­ lhos : 2-1 Dr. João Bastos Teles de Menezes Médico, reside e clinica no Distrito Federal. Casou a 25 de julho de 1908, no Rio, com Julieta Ferreira França, filha do Dr. Eduardo França, autor do cé­ lebre preparado “Lugolina” e de Evangelina Lima Fer­ reira França, falecida no Rio a 24 dè abril de 1901, (sobrinha do Dr. E duardo); neta paterna do Ministro* Dr. Cornélio Ferreira França e segunda esposa, Ro­ sália C. Fraga Ferreira França; nèta materna do Bri­ gadeiro Filadelfo A. Ferreira Lima e de sua esposa Gabriela Ferreira França. Esta Gabriela era filha do*

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Ministro Dr. Cornélio Ferreira França e de Gabriela Elisa Ferreira França. Tem uma filha, leda, oficial administrativo do Dasp. Euridice Bastos Teles de Menezes Nasceu em Bicas a 14 de maio de 1888 e aí casou a 1 de maio de 1922 com o Coronel Álvaro Fernandes Dias, já falecido, filho de José Fernandes Dias e de Carolina de Souza Dias. Nasceu o Coronel Álvaro em 5 de dezembro de 1866 e faleceu a 19 de janeiro de 1929. Filha: 3-1 Lígia Menezes Fernandes Dias Casou no dia 18 de fevereiro de 1943 com Antonio David. Orminda Teles de Menezes Casou com Manuel Teles de Menezes, filho de José Joaquim Teles de Menezes e de Secundina Teles de Menezes, antigos moradores em Larangeiras, Sergipe, Filhos: 3-1 Hilton Teles de Menezes Veterinário do Ministério da Agricultura, lotado em Uberaba. 3-2 Edith Teles de Menezes Normalista, residente no Rio de Janeiro. 3-3 Sílvio Teles de Menezes Comerciante na mesma cidade. Julieta Teles de Menezes Funcionária do Banco Português do Brasil. Esteia Teles de Menezes Casou com o Dr. Arquimedes Manso Monteiro Bastos, supra mencionado no n.° 1-3 deste §. Leticia. Comerciária no Rio. Homero Teles de Menezes Aida Teles de Menezes Funcionária nos Correios do Rio de Janeiro. Margarida Teles de Menezes Também funcionária dos Correios, no Rio de Janeiro. Viuva de Clemente Ritz, tendo uma filha: 3-1 Delisieux. § 3 — Maria do Carmo Monteiro de Castro

Casou com Sabino Antonio Vilela de Lemos, irmão da Ba­ ronesa de Rio Verde, filhos de Rodrigo de Lemos e de Ana Ermelinda Vilela dos Reis.

— 784 No casamento de sua filha Luisa (1-7), realizado a 8 de setembro de 1903, consta que Maria do Carmo e Sabino já eram falecidos. Seus filhos : 1-1 Ana Monteiro de Lemos Casou com ò Dr. Luiz de Melo Brandão, médico. Tem: 2-1 Maria Luisa de Melo Brandão Viuva de Fábio da Fonseca Horta. Tem : 3-1 Ari de Melo Brandão Horta Casou com Judith Horta, tendo: 4-1 Paulo e Flávio, gêmeos. 4-3 Ajax : 4-4 Iara. 3-2 Luiz de Melo Brandão 3-3 Horácio de Melo Brandão Casou com Maria Brandão, tendo: 4-1 Murilo e outros. 3-4 Rodrigo de Melo Brandão Funcionário do D. N. C., em São Páúlo. 3- 5 Beatriz de Melo Brandão Casou com Trajano da Graça Martins, tendo: 4- 1 Ademar 4-2 Marília 4-3 Dirceu 4-4 Helio. 1-2 Dr. José Monteiro de Lemos Médico. Faleceu solteiro. ' 1-3 Sabino Monteiro de Lemos Casou com Mariana Nogueira da Gama, tendo: 2-1 Dr. Sabino Monteiro de Lemos 2-2 Eurico Monteiro de Lemòs 2-3 Santinha Monteiro de Lemos Casou com o Dr. Pires Brandão. 1-4 Carlos Rafael Monteiro de Lemos Proprietário da fazenda Macucò em Matias Barbosa e de­ pois em São Carlos e em Glicério (Estado dê S. Paulo). Casou com Albertina Monteiro da Silva, filha de Antonio Ferreira Monteiro da Silva e de Ana Josefina de Souza Dias, adiante mencionados. T em : 2-1 Marina Monteiro de Lemos Casou duas vezes, A primeira com Gilberto Sandoval Marcondes. A segunda com, Dr. José de Menezes Franco, de Juiz de Fora. Filhos, do, primeiro:

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3-1 José Carlos Lemos Marcondes Aviador na F. A. B. 3-2 Maria Aparecida Lemos Marcondes Casou com Ivan Fontes Nery, tendo dois filhos: 4-1 Sônia Maria 4-2 .............................. 3-3 Maria Lemos Marcondes 2-2 Carlos Eduardo Monteiro de Lemos Casou no dia 11 de fevereiro de 1936, na cidade de Vi­ tória, Espírito Santo, com Maria dé Lourdes Barbosa da Silva. T em : 3-1 Carlos José da Silva Monteiro de Lemos Nasceu a 4 de julho de 1937, em Vitória. 1-5 Olívia Monteiro de Lemos Nasceu em Juiz de Fora a 29 de julho de 1875 e faleceu em São Paulo a 15 de maio de 1927. Casou duas vezes. A primeira em Juiz de Fora com Elias Antonio Monteiro da Silva, falecido na referida cidade a 26 de março de 1896, deixando dois filhos. Segunda vez em São Paulo, com o Dr. Floriano de Morais Júnior, advogado, ex-deputado fe­ deral, filho de Floriano Antonio de Morais e de Maria da Silveira Campos, citados na “Genealog. Paul”, do Dr. Silva Leme, 2-91; sem geração deste. Filhos do prim eiro: 2-1 Dr. José Lemos Monteiro (da Silva) Nasceu em Juiz de Fora a 24 de outubro de 1893. Conceituado médico em S. Paulo, para onde trans­ feriu residência. Faleceu vitima do dever por moléstia contraída quando procedia a estudos e experiências so­ bre tifo exantemático em seu laboratório no Instituto de Butantã. Casou em São Paulo no dia 18 de julho de 1921, (Cartório de Paz de Santa Cecília, liv. 24, fls. 29), com Inocência Junqueira Vilela, nascida em Fran­ ca a 18 de junho de 1901, filha de Alexandre Vilela de Andrade, nascido na referida localidade a 20 de abril de 1873 e de Elisa Junqueira de Andrade, nascida em Ribeirão Preto a 24 de agosto de 1877. Filhos: 3-1 Roberto 3-2 Elias 2-2 Dr. Benjamin Lemos Monteiro da Silva Nasceu em Juiz de Fora a 18 de março de 1895. Engenheiro civil, presta atualmente serviços à Comp. Paulista de Estradas de Ferro. Casou duas vezes. A primeira, (Cartório de Paz de Santa Cecília, liv. 33, fls

— 786 — 83, v.), no dia 2 de fevereiro de 1927, com Inês Fleury de Assunção, nascida erq São João do Itatinga (São Paulo), a 21 de janeiro de 190Q, filha de Roberto Pi­ res Fleury, fazendeiro naquele município, mas residen­ tes em S. Paulo, nascido em Tiete a 13 de julho de 1873, e de sua mulher Adelina Teixeira de Assunção; neta paterna de Francisco Pires Corrêa e de sua segunda esposa, Ana Delmira Fleury; neta materna de Luiz / Augusto Teixeira de Assunção e de Francisca Querubina de Morais Assunção. Este Luiz Augusto Teixeira de Assunção, era filho de Antonio Teixeira de Assunção, nascido em Porto Feliz a 1 de novembro de 1813, falecido a 3 de janeiro de 1893 e casado em sua cidade natal a 1 de abril de 1837 com Augusta de Almeida Campos, a qual fa­ leceu em São Paulo a 5 de agosto de 1910, contando89 anos de idade e deixando a abramica prole. de 9' filhos, 90 netos, 116 bisnetos e 11 tetranetos vivos! Francisca Querubina de Morais Assunção era filha do Tenente Coronel, Joaquim Pires Corrêa, (irmão de Francisco, acima mencionado), lavrador de café e de sua esposa Querubina Ferraz do Amaral (Silva Le­ me. 4-133). Faleceu Inês Fleury de Assunção a 14 de setembro de 1935. Casou então o Dr. Benjamin, a 29 de outubro de 1937, com Ana Delmira Fleury de Assunção, (irmã de Inês), nascida em Itatinga a 14 de fevereiro de 1901. Filhos, só com a prim eira: 3-1 Olívia 3-2 Terezinha. 1-6 Olímpia Monteiro de Lemos Casou com Luiz Monteiro Diniz Junqueira, filho de Ma­ nuel Monteiro Diniz Junqueira. Foi abastado fazendeiro em Ribeirão Preto e não deixou filhos. 1-7 Luisa Monteiro de Lemos Casou declarando contar 23 anos, no dia 8 de setembro de 1903, (Santa Cecília, liv. 2, fls. 186, v., ass. 124), com Justino Corrêa de Freitas, que declarou 31, filho de outro Justino Corrêa de Freitas e de Ana de Arruda Freitas; neto paterno do Capitão Antonio José de Freitas, da vila de Juqueri e de Laureana Corrêa de Freitas; neto materno de Jesuino José Soares de Arruda e de Maria Gertrudes de

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Arruda, antigos moradores e lavradores em Araraquara. Faleceu D. Luisa em consequência de ferimentos recebidos em desastre de automóvel, deixando: 2-1 Maria Lemos de Freitas Casou com Eduardo de Carvalho Pinto, comerciante em São Paulo, tendo: 3-1 Helena de Carvalho Pinto. 2-2 Olímpia Lemos de Freitas 2-3 José Lemos de Freitas Nasceu em Matão, (S. Paulo), a 22 de fevereiro de 1907 e casou em São Paulo, (Cartório de Paz da Con­ solação, liv. de casam., n.° 46, fls. 67), no dia 21 de janeiro de 1937, com Lucila Pedroso Bastos, nascida na mesma localidade a 15 de maio de 1906, filha de A r­ mando de Morais Bastos e de Lucinda de Morais Pe­ droso; neto paterno de Francisco José Bastos e de Alexandrina de Morais Pedroso; neto materno do Co­ ronel Francisco Antonio Pedroso, influência eleitoral e política em diversas circunscrições desta Capital e ultimamente titular de um cartório no juizo orfanalógico e de Emidia de Morais Pedroso, falecida em S. Paulo a 2 de novembro de 1903. Maiores detalhes e ascen­ dência, vide Silva Leme, vol. 6-344, combinado com o vol. 9-197. Tem um filho: José Roberto. 2-4 Justino Corrêa de Freitas Júnior Nasceu em Matão a 11 de março de 1909. Comerciante. Casou em São Paulo com D. Nely Xavier Junqueira, nascida em Pelotas a 11 de janeiro de 1921, filha de Luciano Junqueira e de Ana Xavier Junqueira. (P ro­ clamas no “Diário Oficial” de 29-3-1939, Consolação). Tem três filhos: Justino Corrêa de Freitas Neto; Ro­ berto e Maria Luisa. § 4 — Domiciano Ferreira Monteiro de Castro Casou com Maria Amélia Monteiro de Barros, filha de Lu­ cas Augusto Monteiro de Barros, que exerceu o cargo de coletor em Leopoldina, citado no Cap. l.°, § 1. Filhos: 1-1 José Eugênio Monteiro de Castro Foi agricultor em Palmas e em Itaperuna. Casou a 14 de outubro de 1897, em Varre-Sae, município de Itaperuna, Estado do Rio, com Felismina Teixeira de Figueiredo, filha de Felisbino Damasceno de Figueiredo e de Genuina Tei­ xeira de Carvalho, ambos ligados a antigas famílias de Can-

tagalo, Estado do Rio e que transferiram residência para Varre-Sae. Faleceu a 14 de dezembro de 1950, havendo: 2-1 Maria Amélia Teixeira Monteiro de Castro Nasceu em 1901 no município de Piranga (Minas), fazenda Sertão, pertencente a sua madrinha, Maria IIdefonso da Silva. Faleceu com um ano e meio, em Ri­ beirão Preto. 2-2 Milton Teixeira Monteiro de Castro Contador, tendo trabalhado em Nova York. Casou com sua prima, Dinah Monteiro de Barros, filha de Abel Monteiro de Barros e de Otacília Dimas. Vide Capítulo 16, § 5. Filhos: 3-1 Milton Monteiro de Castro Júnior Nasceu no Rio de Janeiro a 18 de fevereiro de 1932. 3-2 Nelson Monteiro de Castro Nasceu no Rio a 4 de setembro de 1936.1 1-2 Francisco de Assis Monteiro de Castro 1-3 Oscar Otávio Monteiro de Castro . Casou duas vezes, com duas senhoras pertencentes a con­ ceituadas famílias da Glória, Muriaé, tendo: 2-1 Argentina América do Brasil Castro Casou com Antonio Lopes de Faria. 2-2 Albertina Monteiro de Castro Casou com Samuel Alves Pereira. 2-3 Vantuil Nelson Monteiro de Castro 2-4 Rui Monteiro de Castro 2-5 Da segunda esposa, José Silvério. 1-4 Álvaro Elói Monteiro de Castro Residiu durante algum tempo em Ribeirão Preto, onde ca­ sou com Maria de Mesquita, filha de Ernesto de Mesquita e de Elisa de Souza Braga de Mesquita, filha, esta, do Co­ ronel Melo Braga, de Paraibuna, que abriu em Ribeirão Preto a fazenda Iracema. Faleceu na mesma localidade a 11 de setembro de 1945, com 67 anos, deixando: 2-1 Rubens Monteiro de Castro Reside em Rio Preto (Estado de São Paulo). Casou em Ribeirão Preto, com Maria José de Arruda Cam­ pos, e tem um filho: 3-1 Hélio Rubens Monteiro de Castro

— 789 2-2 Lígia Monteiro de Castro Professora em Ribeirão Preto. Casou com Jurandir Giorno, ali residente, provindo de família italiana. Com dois filhos: 3-1 Fernando Antonio de Castro Giorno 3-2 Maria Rita de Castro Giorno. 2-3 Moacir Monteiro de Castro. Falecido. 2-4 Maria Amélia Monteiro de Castro Casou em Ribeirão Preto a 26 de dezembro de 1939 com Manuel Domingues, comerciante em São Paulo, filho de Manuel Domingues Pereira e de Ana Bondessani Pereira. 2-5 Vinícius Monteiro de Castro 2-6 Raul Monteiro de Castro 2-7 Álvaro Monteiro de Castro Filho. 1-5 Afonso Henrique Monteiro de Castro Reside em Ribeirão Preto. Casou com Maria Ferrão e tem : 2-1 Eduardo. Casado. 2-2 Paulo. Casado. 2-3 Aida. Sem mais notícias. 1-6 João Evangelista Monteiro de Castro Reside em São Paulo. Aí casou a 19 de janeiro de 1919 com Rolindes de Castro, nascida em Tamaguelos, provín­ cia de Orense, Espanha, filha de Alexandre Lama, da pro­ víncia de Lugo e de Severiana Gonzales Lama, da província de Orense. Tem dois filhos: 2-1 Dimas Monteiro de Castro Nasceu em São Paulo a 3 de outubro de 1919. 2-2 Carlos Monteiro de Castro Aí nasceu a 5 de abril de 1922. Casou em S. Paulo, com Arminda das Neves, filha de José das Neves e de Alzira das Neves. Tem um filho: 3-1 Carlos. 1-7 Maria do Carmo Monteiro de Castro 1-8 Ester Monteiro de Castro 1-9 Margarida Monteiro de Castro Í-10 Ana Monteiro de Castro 1-11 Antonio Monteiro de Castro 1-12 Domiciano Ferreira Monteiro de Castro Júnior 1-13 Carlos Alberto Monteiro de Castro / Também residiu algum tempo em Ribeirão Preto, onde fa­ leceu a 28 de julho de 1945, com 69 anos. Casou com a pri­ ma Maria do Carmo Andrade Jorge. Filhos:

— 790 2-1 Deodato Monteiro de Castro 2-2 Maria da Conceição Monteiro de Castro Casou com o Dr. Antonio Lopes Ribeiro Dias, natural do Maranhão, professor de Francês, após concurso brilhante no Ginásio daquela cidade, falecido há onze anos mais ou menos, deixando: 3-1 Vera de Castro Dias 3-2 Antonio de Castro Dias. 1-14 José Joaquim Monteiro de Castro Transferiu residência para Recife (Pernambuco), onde ca­ sou com Djanira Monteiro de Castro, tendo: 2-1 Maria Tereza Monteiro de Castro 2-2 Milton Monteiro de Castro. 1-15 Lucas Evangelista Monteiro de Castro 1-16 Mário Monteiro de Castro. § 5 —• Dr. José Joaquim Monteiro de Castro Casou com Maria Tereza Monteiro de Barros, filha de Lu­ cas Augusto Monteiro de Barros, antigo coletor de Rendas Ge­ rais em Leopoldina, já citado no Cap. l.°, § 1. Faleceu sem dei­ xar filhos. A viuva, D. Maria Tereza, contraiu segundas núpcias com o Barão de Santa Helena. § 6 —- Clara Monteiro de Castro Casou com Francisco Luiz de Andrade Jorge, tendo: 1-1 Joaquina Monteiro Jorge Casou com o primo, Major José Joaquim Monteiro de Cas­ tro, filho do Dr. Domiciano M. Monteiro de Castro e de Inês Galvão de São Martinho Monteiro de Castro, filha, esta, do l.° Barão de Leopoldina. Vide Cap. 45, § 2. Precisamos nos deter alguns momentos para esclarecer cer­ tas dúvidas surgidas neste §. O Dr. A rtur Rezende, “Genealogia Mineira”, vol. 3, pág. 190, diz que Olga, Maria Luiza e Zuleika, casadas com os irmãos Reis Junqueira, são filhas do Major José Joaquim de Castro (Caboclo), e de Joaquina Monteiro Jorge (Tia Quinota). Entretanto, a pág. 476, altera esta filiação, escrevendo que o Major José Joaquim (Caboclo), e Joaquina (Tia Qui­ nota), tiveram só quatro filhos: Samuel, D. Lair, José, Ge-

791 — raldo, e que as outras, D. Olga, Maria do Carmo, Maria Luisa, Zuleika, Zelia são irmãs de D. Joaquina. Inclinamo-nos pelas informações da pág. 190, porque guar­ damos em nosso arquivo uma carta do Sr. João de Castro Bastos, marido de D. Zelia, afirmando ser genro do Ma­ jor e de D. Joaquina Monteiro Jorge. Irmã desta, descobrimos uma (omitida pelo Dr. Artur Re­ zende), de nome D. Ana (D. Nenê), esposa de Manuel Luiz Teixeira Filho, adiante mencionado no número 1-2. Consoante tais documentos e informações, proseguimos. Teve o casal Joaquina-Major José Joaquim os seguintes filhos, de 2-1 a 2-7. 2-1 Samuel Monteiro de Castro (Sadi) Casou com sua prima Ruth Teixeira, filha de Ma­ nuel Luiz Teixeira Filho, adiante citado. Filhos: 3-1 Gabriel Luiz Monteiro de Castro 3-2 José Joaquim Monteiro de Castro 3-3 Clara Maria Monteiro de Castro. 2-2 Dr. Lair Monteiro de Castro Casou com Marieta do Vale Macedo, tendo: 3-1 José Monteiro de Castro 3-2 Gilson Monteiro de Castro 3-3 Heleno MonteirodeCastro 3-4 Ivan Monteiro de Castro 3-5 Lúcia Monteiro de Castro 3-6 Dalvo Monteiro de Castro 3-7 Tereza MonteirodeCastro 3-8 Mirian MonteirodeCastro. 2-3 José Joaquim Monteiro de Castro Júnior 2-4 Geraldo Jorge Monteiro de Castro 2-5 Olga Monteiro de Castro Cirurgiã dentista. Casou em Providência a 25 de se­ tembro de 1919 com Francisco dos Reis Junqueira, fa­ zendeiro em Glória, hoje residente em Três Rios, Es­ tado do Rio, filho de. Alberto A. Junqueira e de Gabriela dos Reis Junqueira; neta paterno de Joaquim Tiburcio Junqueira e de Gabriela Angelina Junqueira; neto materno de Francisco Teofilo dos Reis Rezende e de Mariana Ribeiro Junqueira. Joaquim Tiburcio Junqueira era o 9.° filho dos Barões de Alfenas. Gabriela Angelina era filha de Domingos Teodoro de Azevedo e Paiva e de Maria José de An­ drade.

— 792 — Mariana Ribeiro Junqueira, era a 5.a filha de Antonio Ribeiro de Carvalho e de Helena Junqueira de An­ drade, a qual era filha dos referidos Barões de Al­ ienas. Filhos: 3-1 Clélia Monteiro Junqueira Nasceu a 6 de julho de 1920. Casou a 6 de julho, de 1948 no Distrito Federal com Milton de Cas­ tro Malta, filho de Euclides Ribeiro Malta e de Oneida de Castro M alta; neto paterno de João José Malta e de Maria Madalena Ribeiro Malta; neto materno de João Gomes de Castro e de Luisa Malta de Castro. Tem um filho: 4-1 Oneida. Junqueira Malta Nasceu em Paraíba do Sul (Estado do Rio), a 25 de março de 1949. 3-2 Fábio Monteiro Junqueira (l.°) Nasceu a 25 de agosto de 1921 e faleceu a 26 de dezembro de 1922. 3-3 Gabriela Helena Monteiro Junqueira Nasceu a 24 de abril de 1923 e faleceu a 30 de dezembro de 1942. 3-4 Fábio Monteiro Junqueira (2.°j Nasceu a 2 de junho de 1924. Casou a 21 de de­ zembro de 1946 com Maria da Glória Reis Jun­ queira, filha de Haroldo dos Santos Reis e de Amé­ lia de Andrade R eis; neta paterna de Gabriel Ri­ beiro dos Reis e .de Matilde dos Santos Reis, fa­ lecidos ; neta materna de Virgílio de Andrade Reis e de Maria Amélia Ribeiro dos Reis, vivos em 1949. Gabriel Ribeiro dos Reis era filho de Francisco Teófilo dos Réis Rezende e de Mariana Ribeiro Junqueira, filha, esta, de Antonio Ribeiro de Car­ valho e de Helena Junqueira de Andrade, a qual por sua vez, era filha dos Barões de Alfenas. Maria Amélia Ribeiro dos Reis é filha de Antonio dos Reis Rezende e primeira esposa, Amélia Mei­ reles e neta patèrna de Francisco Teófilo dos Reis Rezende e de Mariana Ribeiro Junqueira, neta dos Barões de Alfenas, como acima ficou dito. Filhos: 4-1 Tânia Monteiro Junqueira



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Nasceu no Rio de Janeiro a 30 de marco de 1948. 3-5 Breno Monteiro Junqueira Nasceu a 12 de setembro de 1925. 3-6 Francisco José Monteiro Junqueira Nasceu a 2 de junho de 1927. 3-7 Raquel Monteiro Junqueira Nasceu a 31 de agosto de 1928 e casou a 5 de julho de 1947 com Joaquim Tiburcio Junqueira, filho de Teófilo dos Reis Junqueira e de Maria de Lourdes Ferraz Junqueira; neto paterno de Joa­ quim Tiburcio Junqueira e de Iria Amélia dos Reis Junqueira; neto materno de Aristides Ribei­ ro Junqueira e de Maria Ferraz Junqueira. Joaquim Tiburcio Junqueiia, era filho de outro Joaquim Tiburcio e de Gabriela Teodora de Aze­ vedo e Paiva e neto paterno dos Baiões de Alfenas. Iria Amélia dos Reis Junqueira era filha de Fran­ cisco Teófilo dos Reis Rezende e de Mariana Ri­ beiro Junqueira, filha, esta, de Antonio Ribeiro de Carvalho e de Helena Junqueira de Andrade, a qual, por sua vez, era filha dos Barões de Alfenas. Filho: 4-1 Luiz Eduardo Monteiro Junqueira Nasceu em 16 de abril de 1948. 3-8 Sérgio Monteiro Junqueira Nasceu a 21 de novembro de 1929. 3-9 Jorge Alberto Monteiro Junqueira Nasceu a 22 de março de 1932. 3-10 Maurício Monteiro Junqueira Nasceu a 26 de abril de 1934. 3-11 Maria Inês Monteiro Junqueira Nasceu a 14 de Outubro de 1935. 3-12 Maria Consuelo Monteiro Junqueira Nasceu a 18 de outubro de 1937. 3-13 Marcos Monteiro Junqueira Nasceu a 21 de maio de 1941 e faleceu a 14 de junho do mesmo ano. 2-6 Maria Luisa Monteiro de Castro Casou em Providência a 28 de junho de 1921 com o Dr. Joaquim dos Reis Junqueira, engenheiro, nascido em Francisco Sâles a 15 de abril de 1893, residente em Juiz de Fora, filho de Alberto Augusto Junqueira e

— 794 — de Gabriela dos Reis Junqueira, acima referidos no n.° 2- 5. O Dr. Joaquim é formado pela Escola Politécnica de Worcester Institute, Massachussets, Estados Unidos, no ano de 1916. Seus filhos: 3- 1 Maria Gabriela Monteiro Junqueira Casou aos 25 de outubro de 1947 com o Dr. Lin­ coln Ivahy dos Santos, advogado. Tem um filho: 4-1 José Joaquim Nasceu a 19 de agosto de 1948. 3-2 Vera Carmen Monteiro Junqueira 3-3 José Alberto Monteiro Junqueira 3-4 Max Luiz Monteiro Junqueira 3-5 Maria Luisa Monteiro Junqueira Nasceu em Alem Paraíba a 7 de novembro de 1927 e casou em Juiz de Fora aos 23 de abril de 1949 com Salviano Junqueira Ferraz, nascido em Leopoldina aos 14 de maio de 1924, filho de Alceu Junqueira Ferraz e de Guilhermina Reis Junquei­ ra Ferraz; neto paterno de Salviano Dias Ferraz e de Maria José Junqueira Ferraz; neto materno de Tomé de Andrade Junqueira e de Iria Reis Junqueira. Maria José Junqueira Ferraz era filha de Joaquim Tibúrcio de Andrade Junqueira e de Gabriela de Azevedo Paiva (filha, esta, de Domingos Teodoro de Azevedo e de Maria José de Andrade) e neta paterna dos Barões de Alfenas. Tomé de Andrade Junqueira, era filho de Antonio Gabriel Junqueira de Carvalho e de sua mu­ lher e sobrinha Helena de Carvalho Junqueira, fi­ lha de Antonio Ribeiro de Carvalho e de Helena de Andrade Junqueira, filha, esta, dos referidos Ba­ rões de Alfenas. Antonio Gabriel Junqueira de Carvalho era o 4.° filho do mesmo Barão de Alfenas Iria Reis Junqueira — avó máterna do Sr. Sal­ viano — era filha de Quirino de Andrade Reis, casado a 28 de agosto de 1828 com Guilhermina Cândida de Carvalho, filha, esta, do 2.° Barão de Cajuru, Militão Honório de Carvalho, casado com Maria Belfort de Arantes Marques, a qual, por

— 795 — sua vez, era filha do l.° Barão de Cabo Verde, Antonio Belfort de Arantes. O 2.° Barão de Cajuru era filho do l.°. {“Arquiquivo Nobiliárquico’, págs. 89, 94 e 95). 3-6 Marta Maria Monteiro Junqueira 3-7 Lúcia Vilma Monteiro Junqueira 3-8 Margarida Maria Monteiro Junqueira 3-9 Brígida Monteiro Junqueira 3-10 Joaquim Monteiro Junqueira 3-11 Paulo Monteiro Junqueira 3-12 Maria Cecília Monteiro Junqueira. 2-7 Zuleika Monteiro de Castro Casou com Orlando dos Reis Junqueira, também filho de Alberto Augusto Junqueira e de Gabriela dos Reis Junqueira. Filhos. 3-1 Marcelo Monteiro Junqueira 3-2 Rafael Monteiro Junqueira 3-3 Hélio Monteiro Junqueira 3-4 Múcio Monteiro Junqueira 3-5 Marília Monteiro Junqueira 3-6 Solange Monteiro Junqueira 3-7 Aluísio Monteiro Junqueira 3-8 Antonio Carlos Monteiro Junqueira 3-9 Maria Luisa Monteiro Junqueira. 2-8 Maria do Carmo Monteiro Jorge Casou com seu primo Carlos Alberto Monteiro de Cas­ tro, filho do Coronel Domiciano Ferreira Monteiro de Castro, supra citado neste Cap. § 4, onde consta a des­ cendência. 2-9 Zélia Monteiro de Castro Casou com seu primo João de Castro Monteiro Bas­ tos, acima citado, neste Cap. § 2 (n.° 1-4), onde se descreve a prole. 2-10 Francisca Monteiro Jorge Casou com Galdino Monteiro de Castro Filho, acima referido. 1-2 Ana Monteiro Jorge Filha de Francisco Luiz de Andrade Jorge e de Clara Monteiro de Castro. Casou em Aguas Vivas (M inas), a 26 de maio de 1906 com Manuel Luiz Teixeira' Filho, nascido na Barra do Pirai, filho de outro Manuel Luiz Tei­ xeira e de Elvina Flecher Teixeira. Filhos:

7 9 6



2-1 Ruth Teixeira Casou com seu primo Samuel Monteiro de Castro, aci­ ma referido. 2-2 Nair Teixeira Casou com o Dr. Alberto de Oliveira, médico, residen­ te no Distrito Federal. Seus filhos: 3-í Heloisa Helena 3-2 Lúcia Maria. 2-3 Elsa Teixeira 2-4 Clara Teixeira Casou em Ribeirão Preto a 8 de dezembro de 1941 com Eliseu de Campos Pinto, fazendeiro de café erra Hamond (C. P .), filho de outro Eliseu de Campos. Pinto, fazendeiro em Ribeirão Preto e de sua quarta esposa, Alice de Camargo Frazão Pinto; neto paterno» de Antonio Pinto de Araújo Cintra, falecido em Am­ paro em 1874, casado em Atibaia em 1841, com sua prima Maria Francisca de Campos. (Monsenhor A. Paes Cintra, “Genealogia da Família Cintra”, pág.. 64) ; neto materno de Antonio Luiz Frazão e de He­ lena Corrêa de Camargo. Por sua avó materna, o Sr. Eliseu de Campos Pinto é bisneto do Major Joaquim Antonio de Camargo e deFrancisca Corrêa Leite, filha, esta, de Manuel Leite de Sampaio (Maneco Leite), e de Tereza Corrêá Pa­ checo, a qual era irmã de Ana Cândida Corrêa Pache­ co, nossa avó materna: Detalhes em “Descendentes de Lourènço Almeida Prado”, pág, 268, n.Q 3-7. Filhos: 3-1 Eliseu de Campos Pinto Júnior 3-2 Gilberto Teixeira de Campos Pinto 3-3 Sérgio Teixeira de Campos Pinto, gêmeo 3-4 Roberto Teixeira de Campos Pinto, gêmeo. 2-5 Alzira Teixeira Casou em Ribeirão Preto, com o Dr. Jonas Coelho Vilhena, bacharel em Direito, magistrado no Estado de São Paulo, tendo exercido a judicatura, como juiz subs- • tituto, em Santos, Taubaté e São Sebastião; como efe­ tivo, em Valparaiso, São Simão, Lins e atúalmente em Marilia. O Dr. Jonas é filho de Francisco Coelho, um dos desbravadores e um dos primeiros fazendeiros: de cáfé na zona nova da Noroeste e de Guílhermina de Vilhena; neto paterno de António Coelho de Paula;

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neto materno de Antonio Carlos de Vilhena e Maria Carolina de Vilhena, ambos vinculados a gradas famí­ lias do Sul de Minas. Filhos: 3-1 Vera Carmen 3-2 Sílvia 3-3 Carlos Alberto. § 7 — Elias Antonio Monteiro de Castro Casou com Emília Adelaide Monteiro de Barros, filha de Eucas Augusto Monteiro de Barros, antigo coletor em Leopoldina, já citado no Cap. 1, § 1. Filhos: 1-1 Maria do Carmo, falecida solteira 1-2 Laura Monteiro de Castro Casou em Juiz de Fora a 25 de março de 1914 com o Dr. Sinval de Brito, que ocupou o lugar de professor na Esco­ la de Odontologia 0 ’Granberry, daquela cidade, filho de Eduardo de Brito e de Maria Angélica de Brito. O Dr. Sinval reside em São Paulo exercendo a profissão em acre­ ditado gabinete dentário. Tem cinco filhos: 2-1 Maria Tereza de Brito Alta funcionária no Ministério da Fazenda, no Rio. 2-2 José Eduardo de Brito 2-3 Lélia Monteiro de Brito 2-4 Maria Aparecida Monteiro de Brito Funcionária no Ministério da Fazenda, no Rio. 2-5 Rita de Cássia Monteiro de Brito. § 8 —- Maria José Monteiro de Castro Foi a segunda esposa de Onofre Mendes, já citado no Cap. 1, onde se descreve a geração havida com a primeira. Como já escrevemos, faleceu Onofre a 6 de outubro de 1943; D. Maria José 15 mêses depois, a 23 de janeiro de 1945. Filhos: 1-1 Maria da Conceição Mendes Miranda e Silva Casou com Mário de Miranda e Silva, tendo dois filhos, estudantes em Belo Horizonte: 2-1 Muriel 2-2 Geraldo Magela. 1-2 José Maria Monteiro Mendes Oficial de Registro de Imóveis, Títulos e Documentos da comarca de Juiz de Fora. Casou em primeiras núpcias com

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Maria de Lourdes Sizenando, falecida em 1 de janeiro de 1930, deixando: 2-1 Terezinha Sizenando Mendes 2-2 Wanda Beatriz Sizenando Mendes. Segunda vez casou com Maria Aparecida Sizenando Men­ des, falecida a 16 de setembro de 1939, irmã da primeira espôsa„ deixando: 2-3 Antonio Fernando 2-4 Carlos Alberto Terceira vez em princípios de março de 1945 com Zuleika: Machado Câmara, filha da viuva Napoleão Machado Câmara.. O jornal “Noite Ilustrada”, do Rio, edição de 12-3-1946, publi­ ca notícias dêste casamento e nítida fotografia do jovem par dei­ xando a Catedral de Juiz de Fora. 1-3 Vicentina de Paulo Monteiro Mendes Casou com Nestor de Menezes Machado, de Barbacena, re­ sidentes em Juiz de Fora. Tem dois filhos: 2-1 Lúcia 2-2 Marcelo. 1-4 Dr. Paulo Monteiro Mendes Formado em Medicina. Exerce a profissão na Comp. Side­ rúrgica Nacional, em Volta Redonda. Casou no Rio de Ja­ neiro em 1936 com Maria Francisca Vilar de Aragão, filha do Dr. José Tito Vilar, antigo magistrado no Estado de Minas, (filho de português) e de Maria José de Aragão Vilar. Tem três filhos: 2-1 Paulo Fernando Vilar Monteiro Mendes Nasceu em Ribeirão Claro (Paraná), a 6 de outubro de 1936. 2-2 Flavia Lúcia Vilar Monteiro Mendes Nasceu em Avaré (S. Paulo), a 22 de agosto de 1938. 2-3 Mária do Rosário Vilar Monteiro Mendes. Nasceu em Avaré a 22 de maio de 1941. 1-5 Virginia Eucaris Monteiro Mendes Reside em Juiz de Fora. § 9 — Alberto Monteiro de Castro Já falecido. Residiu durante muitos anos em Niterói. Ca­ sou com Laura de Avelar e teve os seguintes filhos: 1-1 José Avelar 1-2 Mário

1-3 Mary 1-4 Laura 1-5 Carlos Não foi possível encontrar outros detalhes sôbre êste ramo. § 10 — Francisco Nelson Monteiro de Castro Casou com Regina Cordeiro e tiveram : 1-1 José Luiz Monteiro de Castro Professor em Belo Horizonte, casado com Barbara Zwerner. 1-2 Dr. René Monteiro de Castro Bacharel em Direito. 1-3 Dr. Paulo Monteiro de Castro Foranado em Medicina. 1-4 Dorothy 1-5 Murilo Monteiro de Castro Dentista. Nada mais conseguimos apurar sôbre êste galho. § 11 — Dr. Gustavo Monteiro de Castro Nasceu a 3 de maio de 1885 na fazenda Bôa Sorte, municí­ pio de Leopoldina. Frequentou o Ateneu de Letras, de Juiz de Fora, o colégio Franco em Santa Isabel, hoje Abaiba, terminou os preparatórios no Colégio D. Pedro 2.° e formou-se em Odon­ tologia na Escola de Farmácia e Odontologia de Juiz de Fora. Exerceu a profissão de dentista até 1925; nesse ano ledicou-se ao professorado, ocupando hoje o lugar de lente ca­ tedrático de Geografia, Corografia do Brasil e Antropogeografia no Colégio Leopoldinense. Casou em 1908 com Antonieta Queiroz Barreto, filha de Hermogenes de Queiroz Barreto e de Ana Muller. Seus filhos: 1-1 Maria de Lourdes Monteiro de Castro Normalista, casou com Edison Werneck, chefe da Conta­ bilidade da Tecelagem Leopoldinense. Tem uma filha: 2-1 Edna Maria, com 14 anos em 1948. 1-2 Dr. José Joaquim Monteiro de Castro Nasceu a 10 de janeiro de 1913, formou-se em Medicina e ingressou no Corpo de Saúde do Exército. l.° Tenente a 25 de dezembro de 1936; Capitão a 25 de dezembro de 1944. Tem o curso de E. S. E. (Escola de Saúde do Exército;, e é especializado na E. E. F. E. (Escola de Educação Fí­



800

sica do Exército). Recebeu o número 160 na lista dos Capitões Médicos, pelo “Almanaque do Exército” de 1948. Casou com Clotilde Paz, filha do Tenente Coronel Ma­ nuel Raimundo da Paz Filho e de Alaide Burlamaqui, fi­ lha, esta, de Cristiano Cesar Burlamaqui e de Francisca Mendes Burlamaqui. (Velho Sobrinho “Dicionário”. 2531). Cristiano Cesar Burlamaqui é filho de Tibério Cesar Bur­ lamaqui, nascido em Oeiras (M aranhão), em 1810 e fale­ cido a 24 de setembro de 1863 e de Raimunda Cesar de Melo; neto paterno de Carlos Cesar Burlamaqui, oficial do exérci­ to português, governador do Piauí a 21 de janeiro de 1806 e de Maria Benedita de Castelo Branco. {“Apontamentos Genealógicos” de D. Francisco da Cunha Castelo Branco). Tem quatro filhos: «* 2-1 Thales Monteiro de Castro 2-2 José Sérgio Monteiro de Castro 2-3 Maurício Monteiro de Castro 2-4 Diana Monteiro de Castro. 1-3 Dr. Syva Monteiro de Castro Advogado no foro de Governador Valadares. Casou com Livia Soares dos Santos, filha de Arlindo Valentim dos San­ tos e de Conceição Soares dos Santos. Tem um filho: 2-1 Syva 1-4 íris Monteiro de Castro Normalista. Casou com WenceslaU Sales, industrial em Go­ vernador Valadares. 1-5 Ambrosina Augusta Monteiro de Castro Normalista. 1-6 Breno Monteiro de Castro Contador 1-7 Mayo Monteiro de Castro Contador 1-8 Terezinha Normalista. Segunda vez casou o Dr. Gustavo Monteiro de Castro em 1933 com Conceição Soares dos Santos,, viuva de Arlindo Va­ lentim dos Santos, filha de Pedro Soares Nazareth e Rita Tei­ xeira de Nazareth, havendo deste casamento: 1-9 Gustavo Monteiro de Castro 1-10 Lívio Augusto Monteiro de Castro 1-11 Augusto Lívio Monteiro de Castro Respectivamente com onze, nove e seis anos.

Capítulo

50

MARIA DA CONCEIÇÃO M ON TEIRO DE CASTRO Casou com seu tio Comendador José Joaquim Monteiro de Barros, filho do Guarda-Mór Manuel José Monteiro de Barros e de Margarida Eufrásia da Cunha Matos. Êste Capítulo constitui portanto, inteiramente, o Título 5, onde descrevemos a considerável prole do Comendador José Joaquim.

Capítulo

51

ANA H ELEN A M ON TEIRO DE CASTRO Casou com Protásio Antonio da Silva Pinto, filho do Ca­ pitão Antonio Elias da Silva Rezende e de sua mulher Ana de Jesus Góes e Lara ; neto paterno de José Antonio da Silva e de Maria Helena de Jesus, (filha de João de Rezende Costa, da Ilha de Santa Maria dos Açores, casado em 3 de outubro de 1726 com Helena M aria); neta materna do Capitão FranciscoPinto Rodrigues e de Ana Maria Bernardes de Góes, citada em Silva Leme, vol. 4.°, pág. 499, título Tenórios, por intermédio de quem podemos ligar à “Genealogia Paulistana”, tôda a enor­ me descendência de Antonio Elias da Silva Rezende, hoje es­ palhada pelo território mineiro. “Genealogia Mineira”, 3-436. Deste casamento provêm seis filhos: § 1 — Domiciano Ferreira Monteiro da Silva § 2 — José Joaquim Monteiro da Silva Barão de Santa Helena § 3 — Francisco Pedro Monteiro da Silva § 4 — Maria da Conceição Monteiro da Silva Baronesa das Três Ilhas § 5 — Francisco Monteiro da Silva § 6 — Marcos Monteiro da Silva *

*

*

§ 1 — Domiciano Ferreira Monteiro da Silva Casou com Inês Monteiro de Castro, filha de seu tio Ma­ teus Herculano Monteiro de Castro, citada no Cap. 45, § 7, que depois de viuva foi agraciada pelo decreto de 1 de abril de 1882, com o título de Baronesa de São José de Rio Preto. Êste parágrafo deverá ser denominado: BARO N ESA

DE

SÃO

JO SÉ

D O R IO

PRETO

Deixou oito filhos, inscritos de 1-1 a 1-8:

— 803 — 1-1 Ana Augusta Monteiro da Silva Casou com o Major Onofre de Souza Dias, fazendeiro e industrial em Machado, Minas, presidente da Municipali­ dade, filho do Dr. Roque de Souza Dias, proprietário da fazenda “Centro”, bacharel em Direito pela Faculdade de São Paulo, deputado provincial e vice-presidente da provín­ cia de Minas em 1865, e de Mariana Gabriela da Silva; ne­ to paterno do Capitão Mór Custódio José Dias e de Maria­ na de Almeida e Silva; neto materno de Gabriel Antonio da Silva Rezende e de Inês Higina da Silva Tavares ( “Genea­ logia Mineira”, 3-450). Por Inês Higina da Silva Tavares, Onofre é bisneto de Joa­ quim Pio da Silva Tavares e de Maria Inês de Souza Ma­ galhães. 3. ° neto do Dr. Joaquim da Silva Tavares e de Luzia Per­ pétua de Moura. 4. ° neto de Manuel da Silva Vila-Frias e de Joana Francisca Tavares. Por Maria Inês de Souza Magalhães, terceiro neto do Al­ feres Marcos de Souza Magalhães e de Ana Josefa da Sil­ va, (filha de Custódio José Dias e de Ana Lopes da Silva), quarto neto do Coronel Marcos de Souza Magalhães e de Mariana de Almeida e Silva. Por Luzia Perpétua de Moura, quarto neto de Manuel Ma­ rinho de Souza, português, e de Maria de Assunção Mo­ rais, filha de Antonio Vieira de Morais e de Ana Pires, re­ gistrados pelo Dr. Silva Leme, vol. 8, pág. 515. Nas “Ejem,érides Mineiras” do Dr. J. P. Xavier da Veiga,, vol. 3.°, pág. 415, encontramos: “O Monitor Sul Mineiro” de 29-9-1889, diz o seguinte : *

“Vive em sua fazenda no município de Caídas a Exma. Sra. “D. Maria Inês'da Silva, a qual conta 100 anos de idade, em “companhia de sua filha Inês Higina dâ Silva, que é sogra “do Dr. Roque de Souza Dias, pai do Major Onofre de “Souza Dias, que é sogro do Sr. João Batista Swerts, pai “de uma interessantíssima criança. Como o fato é raro, nós “o registramos com . prazer. Conhecemos alguns casos de “uma respeitável matrona poder dizer: minha neta trazei“me tua neta. Mas no caso mencionado, e que é rigorosa“mente exato a matrona poderia dizer: minha neta, trezei. “o teu bisneto”.

Vamos passar agora a descrever a numerosa prole do ca­ sal Major Onofre-Ana Augusta. Antes, porem, julgamos nosso dever, deixar consignados os mais cordiais agradecimentos ao Dr. Waldo Leite de Ma­ galhães Pinto, juiz de direito da comarca de Machado, que nas horas em que,sua toga imaculada permite alguns mo­ mentos de folga, dedica-se com entusiasmo aos estudos ge­ nealógicos. Recebemos volumosa e interessante carta, tra­ tando da referida prole. Acrescentamos alguns dados sôbre os diversos ramos que se transferiram para o território pau­ lista. Filhos: 2-1 Ernestina de Souza Dias Nasceu a 19 de fevereiro de 1872, em Machado. . Ca­ sou em 1888 com João Batista Dias Swerts, nascido a 16 de março de 1862, fazendeiro, filho do Dr. Amedéc Eugêne Swerts, nascido em 1835 em França e de Mariana Umbelina de Souza Dias, nascida em 1840; ne­ to paterno de Jean Baptiste Swerts e de Charlote Ben, naturais de F rança; neto materno do Capitão Pio de Souza Dias, nascido a 21 de julho de 1810 em Ibi turuna (M inas), filho do Capitão Mor Custódio José Dias e de Mariana de Almeida e Silva), e de Emirema Umbelina da Silva, nascida a 5 de julho de 1816, filha do Alferes Marcos de Souza Magalhães e de Ana Josefa da Silva. Filhos: 3-1 Onofrina Dias Swerts Nasceu em Machado a 29 de abril de 1889. Ca­ sou em 29 de abril de 1911 com o Dr. Waldemar Paulino da Costa, nascido a 9 de janeiro de 1886 em Machado e falecido em 1927 no Rio de Janeiro, farmacêutico, presidente da Câmara Municipal de Machado, filho do Coronel Joaquim Paulino da Costa, nascido èm Machadq e batizado com 42 dias em 5 de maio de 1858, fazendeiro, político, diretor da antiga Estrada de Ferro Machadense e de Leonor Xavier; neto paterno de José Paulino da Costa e de Ana Tereza de Souza; neto materno de João Antonio Xavier e de Cândida Josefinâ de Souza Moreira: Por seu avô paterno, o Dr. Waldemar é bisneto de João Gonçalves da Costa; por. sua avó paterna, bisneto de Antonia Maria da Paixão. Por sua

— 805 — avó materna, bisneto de Joaquim de Souza Mo­ reira, falecido em 1888 com 85 anos e de Emerenciana Cândida da Silva, nascida a 25 de maio de 1803, (filha do Alferes Marcos de Souza Maga­ lhães e de Ana Josefa da Silva, acima citados). Joaquim de Souza Moreira era filho de Antonio Moreira Baeta, português, e de Quitéria da Silva, filha, esta, do Capitão Custódio José Dias e de Ana Lopes da Silva, já mencionados. Filhos: 4-1 Demerval Swerts Costa Nasceu a 16 de julho de 1912, em Machado. Industrial, comprador de café; sócio da firma Costa e Cia., casado a 4 de abril de 1934 com Maria Adalgisa Moreira de Souza Guerra,, nascida a 29 de setembro de 1911, filha de An­ tonio Moreira de Souza Guerra e de Ana Guilhermina de Souza; neta paterna de Antonio Moreira de Souza Guerra e de Maria Inês de Souza Moreira; neta materna de Teódulo Arradais Ribeiro e de Maria Josefa de Souza„ naturais de São Gonçalo do Sapucaí, Minas. Por sua avó paterna, D. Maria Adalgisa é bis­ neta de Joaquim de Souza Moreira e de Emerenciana Cândida da Silva, acima citada. Filhos: 5-1 Alice 5-2 Dalmo 5-3 Marilene 4-2 Neli Swerts Costa Nasceu a 30 de setembro de 1913. Normalista. Casou a 14 de novembro de 1942 comi seu primo Paulo Costa Dias, adiante citado. Vide 3-6 de 2-6. 4-3 Romulo Swerts Costa Nasceu a 31 de dezembro de 1914. Contador, industrial. Casou a 12 de outubro de 1940 com Maria do Carmo Machado, nas­ cida a 27 de maio de 1917, filha de Anastá­ cio Vieira Machado, comerciante e de Etelvina M uniz; neta paterna de Misael Vieira Machado e de Belmira da Silveira. 4-4 Edir Swerts Costa

— 806 — Nasceu a 28 de março de 1916. Normalista. Casou a 25 de outubro dè 1944 com Marcolino Dias Westin, nascido a 2 de maio de 1915, contador do Banco Mineiro de Produção, em Campestre, Minas, filho de João Augusto de Souza Westin e de Idalina Cândida de Lima; neto paterno de Marcolino de Souza Dias e de Maria Augusta Westin ; neto materno de José Gonçalves de Lima e de Ana Cândida Fernandes, naturais de Gimirim, Minas. Marcolino de Souza Dias é filho do Tenente Coronel Azarias de Souza Dias e de Máxima Cândida da Silva; neto paterno do Alferes Marcos de Souza Magalhães e de Ana Josefa da Silva, já citados. Maria Augusta Wes­ tin é filha de Augusto Rodolfo Westin, de ori­ gem sueca e de Maria Inês de Souza; neta materna de Gabriel Antonio da Silva Rezen­ de e de Inês Higina da Silva Tavares. Filhos: 5-1 Edmar Dias Westin Nasceu em Machado a 25 de dezembro de 1945. 5-2 Helena Maria Dias Westin Nasceu a 4 de junho de 1947, Machado. Os Westin — Surgindo pela primeira vez êste nome, vamos expor o que a seu respeito pudemos apurar, de acordo com a tradição de família e informações de parentes. 1 ) Jan Jonsson Branare, oficial do exército de Carlos XII da Suécia, residia em Westeras, Westmanland. Faleceu em 1774, casado. Teve, entre outros: 2) Johann, que foi deputado às Cortes Gerais. Alterou o no­ me de família, de Branare para Westin. Casou com Ma­ ria B Sontag. Tiveram: 3) Johann Johansson Westin Sénior (1751-1823). Foi deputado e orador oficial. Casou com Elizabeth Norting, havendo: 4) Lourenço Westin, nascido em Estocolmo a 22-21787. e falecido na região de Poços de Caídas, na fazenda d o . Jardim, imediações de Gimirim Faleceu a 1-7-1846, casado com Cristina Beata Chenon, havendo: 5) Lourenço Diogo Felipe Westin, casado a 25-5-

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1854 com Maria Amélia de Oliveira, tendo en­ tre outros: 6) Augusto Rodolfo (do texto acima), inventariante, credor de seu pai. O jornal “Estado de São Paulo’’ de 12 e de 13-7-1950 publica a conferência realizada pelo Dr. João Gualberto de Oliveira, sôcre os Westin. A “Gazeta”, de 26-6-1950, por sua vez, um interessante artigo sôbre o quadro “Anunciação de Nossa SenhcTra”, existente na Igreja Matriz de Parreiras, (cidade de Caídas), quadro atribuído a Lourenço Westin, que, exímio pintor, cultua­ va com esmero e vocação a nobre arte da pintura. 4-5 Ruth Swerts Costa. Nasceu a 18 de dezembro de 1918. Normalista. Ingressou em uma or­ dem religiosa. 4-6 Vera Swerts Costa. Nasceu a 24 de outubro de 1920. Depois de formada em uma Escola Nor­ mal, também entrou para o claustro. 4-7 Ligia Swerts Costa Nasceu a 28 de junho de 1922. Normalista. 4-8 Onofrina Swerts Costa Nasceu a 17 de janeiro de 1925. Normalista. 4-9 Valdemar Swerts Costa Nasceu a 9 de outubro de 1926. Comerciário. 3-2 Odete Dias Swerts Nasceu a 22 de fevereiro de 1890. Casou a 2 de julho de 1921 com Napoleão Augusto de Carva­ lho, nascido a 25 de fevereiro de 1900, Oficial do Registro Civil e Escrivão de Paz do distrito de Machado, filho do professor Francisco Rafael de Carvalho e de Maria, Auta de M orais; neto pa­ terno de Tomé Eufrásio de Carvalho e de Ana Guilhermina de Carvalho; neto materno de Feliciano Constantino de Morais e de Teodoro Cons­ tância Fernandes. Filhos: 4-1 João Batista Swerts de Carvalho Nasceu a 20 de março de 1922. Bancário. Casou a 13 de maio de 1947 com Ofélia Ta­ vares Paes, nascida a 13 de maio de 1903, fi-



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lha de Augusto Tavares Paes, escrivão docrime em Machado e de Sebastiana Penelo; neta paterna de Honório Tavares Paes e de Maria Amélia de Souza; neta materna de A ntonio Penelo e de Maria Penelo, naturais da Itália. 4-2 Francisco Rafael Swerts de Carvalho Nasceu a 19 de junho de 1926, sub-oficial do Registro Civil de Machado. 4-3 Ernestina Swerts de Carvalho Nasceu a 9 de abril de 1925. Casou em 12 de janeiro de 1949 com Maurílio Carneiro Dias, nascido a 26 de março de 1918, comerciante, filho de João Otávio Dias e de Zulema Carneiro; neto paterno de Misael de Souza Dias; neto materno de Gus­ tavo Fulgêncio Carneiro e de Laureana Fernandes de Oliveira. Misael de Souza Dias é filho de Marcos de Souza Magalhães Sobrinho e de Iria de Sou­ za Magalhães, nascida em 1801, filha do re­ ferido Alferes Marcos de Souza Magalhães e de Ana Jo9efa da Silva. Gustavo Fulgêncio Carneiro é filho de Francisco Fulgêncio Car­ neiro e de Delfina Maria Eugênia. Laureana,. filha de Manuel Fernandes de Oliveira e de Ana Joaquina Fernandes. 4-4 Onofre Swerts de Carvalho Nasceu a 17 de março de 1927. Comerciário.. 4-5 Valdemar Swerts de Carvalho Nasceu a 10 de agosto de 1928. Bancário. 3-3 Lavínia Dias Swerts Nasceu a 11 de dezembro de 1891. 3-4 Edgard Dias Swerts Nasceu a 27 de maio de 1897. Agricultor e indus­ trial em Machado. Casou a 31 de dezembro de 1923 com Donatília Passos, nascida a 31 de julhode 1901, filha de Jerônimo da Silva Passos, co­ merciante, casado a 2 de março de 1889 com Gabriela Cândida da Silva; neta paterna de Joa­ quim José dos Passos e de Emídia Maria de Je­ sus; neta materna de Gabriel Antonio Pereira e de Ana Teodoro da Silva. Filhos:



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4-1 Diva Passos Swerts Nasceu a 10 de novembro de 1925. Normalista. 4-2 Darcílio Passos Swerts Nasceu a 12 de agosto de 1927. Bancário no Rio çle Janeiro. 4-3 Ronaldo Passos Swerts Nasceu a 30 de novembro de 1928. Comer­ ciante em Machado. 4-4 Laisa Passos Swerts Nasceu a 2 de julho de 1935. 4-5 Hugo Passos Swerts Nasceu a 7 de janeiro de 1937. 3-5 Irene Dias Swerts Nasceu a 24 de outubro de 1893. 3-6 Eurico Dias Swerts Nasceu a 25 de agosto de 1895 no Distrito Fede­ ral. Industrial. Casou em 23 de outubro de 1922 com Isalina Diniz de Oliveira, nascida a 14 de março de 1904, filha de João Diniz de Oliveira, português, e de Maria do Carmo Soares, nascida a 29 de junho de 1871, filha de João Soares Mo­ reira e de Jesuina da Conceição Soares. Filhos: 4-1 Sylio Swerts Nasceu a 24 de julho de 1923. Gerente da fábrica de vidros Boémia, S. A., Rio de Ja­ neiro. 4-2 Saulo Swerts Nasceu em 6 de abril de 1926. Diplomado pela Faculdade de Filosofia do Rio de Janeiro; professor substituto do colégio Pedro II, pre­ sidente interino da SENAI, estudante de en­ genharia. 4-3 Solon Dias Swerts Nasceu a 19 de setembro de 1927. Reside no Rio. 4-4 Sálvia Nasceu a 21 de fevereiro de 1930. 4-5 Sônia Nasceu em Machado, residentes no Rio. 4-6 Simon Nasceu em São José do Rio Pardo, aí re­ sidente.



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3-7 Eclith Dias Swerts Nasceu a 21 de maio de 1899, S. Paulo. Casou a 21 de fevereiro de 1925 com Cesar Paulino da Costa, nascido a 6 de julho de 1896, filho do Co­ ronel Joaquim Paulino da Costa e de Leonor Xa­ vier, já mencionados no n.° 3-1. Filhos: 4-1 Dirceu Swerts Costa Nasceu a 6 de dezembro de 1925. Industrial. 4-2 Marilia Swerts Costa Nasceu a 14 de janeiro de 1928, . guarda li­ vros. 4-3 Cilda Swerts Costa Nasceu a 28 de setembro de 1929, guarda-li­ vros. 4-4 Enilda Swerts Costa Nasceu a 30 de abril de 1931. 4-5 Nerval Swerts Costa Nasceu a 16 de dezembro de 1933. 4-6 Reginaldo Swerts Costa' Nasceu a 7 de novembro de 1935. 4-7 Dione Swerts Costa Nasceu a 6 de fevereiro de 1938. 4-8 Dauro Swerts Costa Nasceu a 25 de outubro de 1940. 4-9 Vânio Swerts Costa Nasceu a 25 de novembro de 1942. 3-8 Armando Dias Swerts Nasceu a 29 de julho de 1901. Contador. Casou ã 24 de outubro de 1934 com Lupércia Moreira Guerra, nascida a 20 de fevereiro de 1907, filha de Afonso Moreira Guerra, fazendeiro, e de Etelvina Neves da Silva; neta paterna de Antonio Mo­ reira de Souza Guerra e de Maria Inês de Souza Moreira, acima citados no n.° 4-1 de 3-1; neta materna de Ernesto Neves da Silva e de Maria Sabina de Oliveira. 3-9 Sílvia Dias Swerts Nasceu a 14 de abril de 1903. . Casou a 5 de se­ tembro de 1924 com Euclides de Souza Dias, uíscido a 12 de dezembro de 1902, fazendeiro, co­ merciante, industrial, filho do Comendador Lindolfo Souza Dias, tambérn fazendeiro e industrial, agraciado pela Santa Sé, e de Braulina de Souza

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D ias; neto paterno do Coronel Marcos de Souza Dias (1865), e de Eleonor Osória da Silva; ne­ to materno de Luiz José Dias (1855), e de Presciliana Cândida da Silva, (filha do Capitão Pio de Souza Dias e de Emirema Umbelina da Silva, já citada). Por seu avô paterno, Coronel Marcos, o Sr. Euclides é bisneto de Francisco de Paula Dias e de Helena Francisca de Andrade Junqueira; trineto do Tenente Elias Antonio da Silva Rezende e de Ana Josefa da Silva, nascida a 5 de dezembro de 1795 {“Genealogia Mineira", 3-442); quarto ne­ to do Capitão Elias Antonio da Silva Rezende e de Ana de Jesus de Góes e Lara {“Genealogia Mineira”, 3-436) ; por Ana Josefa da Silva, quarto neto do Alferes Marcos de Souza Magalhães e de outra Ana Josefa da Silva. P o r ' sua avó paterna, bisneto do Capitão Pio de Souza Dias e de Emirema Umbelina da Silva. Por seu avô materno, bisneto de José Luiz Dias de Araújo e de Braulina Cândida da Silva. Por esta, Braulina, trineto de José Custódio Dias, nascido em 1798 e de Antonio da Silva Pinto, ci­ tada na “Genealogia Mineira”, 3-487, onde ^e omite esta descendência, José Custódio Dias era filho do Alferes Marcos de Souza Magalhães e de Ana Josefa da Silva. Antonia da Silva Pinto, filha do Capitão Elias Antonio da Silva Rezende e de Ana de Jesus de Góes e Lara. . . ' ■> ; Filhos: 4-1 Hércio Swerts Dias Nasceu a 4 de julho de 1925, fazendeiro. Ca­ sou com Alzira Augusta Paccini, nascida a 28 de março de 1925 em Jínz de Fora, filha de Augusto Paccini e de Maria José de Assis T em : 5-1 Silvia MariaNascida à 13 de janeiro de 1948. 4-2 Mirtes Swerts Dias Nasceu a 26 de maio de 1927. 4-3 Ailson Swerts Dias Nasceu a 25 de junho de 1929.



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4-4 Sildes Swerts Dias "Nasceu a 6 de novembro de 1933. 4-5 Lúcia Swerts Dias Nasceu a 1 de janeiro de 1943. 3-10 Edina Dias Swerts Nasceu a 17 de abril de 1908. Casou a 17 de abril! de 1926 com Astrogildo da Silva Dias, nascido a 2 de março de 1904, fazendeiro, filho de Pedro Pe­ reira Dias e de Balbina Josefina da Silva; neto paterno de Teófilo Pereira Dias, nascido a 20 de dezembro de 1842 e de Cândida Ernestina Dias;, neto materno do Coronel Joaquim Umbelino de Souza Dias e de Ana Jacinta da Silva, .íascida a. 26 de junho de 1844. Por seu avô paterno, Astrogildo é bisneto de Ja­ cinto José Pereira, nascido a 14 de novembro de1804 em Ibituruna, Minas, falecido a 26 de de­ zembro de 1889 e de Cândida Carolina da Silva,, nascida a 22 de fevereiro de 1808, (filha do Al­ feres Marcos de Souza Magalhães e de Ana Jcsefa da Silva). Por sua avó paterna, bisneto de João Custódio. Dias e Francisca de Paula Dias. Por seu avô materno, bisneto de Jacinto José Pe­ reira e de Cândida Carolina da Silva, supra men­ cionados. Jacinto José Pereira e João Custódio Dias são ir­ mãos, filhos, ambos do Capitão-Mor Custódio Jo­ sé Dias e de Mariana de Almeida e Silva. Filhos ^ 4-1 Nilcea Swerts Dias. Normalista Nasceu a 13 de julho de 1927. 4-2 Aléssio Swerts Dias Nasceu a 11 de agosto de 1928. 4-3 Dalvo Swerts Dias Nasceu a 19 de novembro de 1929. 4-4 Delza Swerts Dias Nasceu a 15 de abril de 1931. 4-5 Celma Swerts Dias Nasceu a 19 de junho de 1936. 4-6 Edgildo Swerts Dias Nasceu a 24 de janeiro de 1940. 3-11 Eugênio Dias'Swerts Nasceu a 25 de dezembro de 1906. Comerciante,.



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sócio da firma, Dias, Swerts e Cia, Machado. asou a 25 de setembro de 1930 com Sebastiana Sales, nascida a 6 de outubro de 1909, filha de João de Calais Sales, residente em Guaxupé, Minas, e de Maria José de Jesus. Filhos: 4-1 Elson José Swerts. Contador Nasceu a 4 de julho de 1931. 4-2 Irani Sales Swerts Nasceu a 26 de outubro de 1934. 4-3 Aluísio Sales Swerts Nasceu a 12 de fevereiro de 1942. 4-4 Wilma Sales Swerts Nasceu a 13 de setembro de 1948. 3-12 Dr. Clovis Dias Swerts Nasceu a 20 de outubro de 1908. Bacharel em Di­ reito, contador, industrial, presidente da Fábrica de Vidros Boémia S. A., no Rio de Janeiro. 3-13 Clovita Dias Swerts Nasceu a 31 de julho de 1910. Casou a 4 de outu­ bro de 1928 com Juarês Paulino da Costa, nasci­ do a 12 de dezembro de 1900 e falecido a 22 de novembro de 1942, fazendeiro, irmão do Dr. \Valdemar, e de Cesar Paulino da Costa, citados nos n.° 3-1 e 3-7. Filhos: 4-1 Célio Swerts Costa Nasceu a 21 de outubro de 1929, contador, re­ sidente no Distrito Federal. 4-2 Marice Swerts Costa. Normalista Nasceu a 5 de dezembro de 1930. 4-3 Nelma Swerts Costa. Normalista Nasceu a 21 de dezembro de 1931. 4-4 Sônia Swerts Costa Nasceu a 21 de fevereiro de 1933. 4-5 Maria Leonor Swerts Costa Nasceu a 15 de agosto de 1934 . 4-6 Haroldo Swerts Costa Nasceu a 30 de dezembro de 1936. 4-7 Onélia Swerts Costa Nasceu a 10 de dezembro de 1938 3-14 João Batista Dias Swerts Nasceu a 21 de junho de 1912. Contador pelo Instituto Granberry de Juiz de Fora, ■.omerciante em Machado, sócio da firma Dias, Swerts e Comp.



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Casou a 26 de maio de 1941 com Gabrida Pereira nascida a 25 de dezembro de 1917, filha de Luiz Gonçalves Pereira e de Euridice Gabriela Pereira; neta paterna de José Luiz Gonçalves Pereira e de Maria José de Jesus; neta materna de Gabriel Antonio Pereira e de Ana Teodora da Silva, já citados no n.° 3-4 de 2-1. Filho: 4-1 Dilma Pereira Swerts Nasceu a 2 de março de 1942. 2-2 Lívia de Souza Dias Segunda filha do Major Onofre de Souza Dias (1-1). Nasceu a 26 de março de 1875. Casou a 25 de abril de 1891 com Gabriel Pio Westin, nascido em 1865, ir­ mão de Alfredo Pio Westin. Tiveram 13 filhos que serão enumerados de 3-1 a 3-J3: • 3-1- Augusto Dias Westin, Nasceu em Machado e casou com Irene Pereira da Silva, tendo: 4-1 Faustino Pereira Westin Casou com Maria Guimarães, Residem cm Caídas, -com. um filho : 5-1 Maria José. 4-2 Geraldo Pereira. Westin Casou com Amélia; Westin. Residem em Pre­ sidente Bernardes, Estado de S. Paulo, ten­ do uma filha: ..... 5-1 Emi . Maria Pereira Westin. -4-3 Isabel Westin : • • Solteira, residente em S. Paulo. 3-2 Npêmia, Pio Westin - . Nasceu a 8 de novembro de 1893 e casou com Milton de Siqueira e Castro, filho de Carlos Ab• don de Abreu, e Castro e de Julieta Rodrigues de Siqueira, falecida em S.: Paulo em. julho de 1946; neto paterno de Sebastião Eelix de Abreu e Cas­ tro e de Inácia de Abreu e Castro; neto materno do Tenente Felipe-Rodrigues de Siqueira, casadoem 1863 com Maria Joana,da Silva. Leite, filha, es­ ta, de Joaquim Mateus da Silva e de Barbara Matilde Cintra da, Silva Leite, (S. , L- 2-532 e Mons. A. Paes Cintra, “Genealogia dos Cintras L pág. 233)., N o, Cartório de Paz, da Consolação, livro de ca-

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sarnentos n.° 24, fls. 41, v., (casamento de Felipe de Siqueira e Castro), consta que Carlos Abdon de Abreu e Castro, nascera a 30 de julho de 1865 e D. Julieta, sua esposa, em Bragança, a 4 de ju­ lho de 1869. No Cartório de Santa Cecília, liv. de casamentos n.° 32, fls. 71 v., (casamento de Gentil de Siqueira e Castro), encontramos idades diferentes a estes dois últimos: êle, nasceu a 30 de julho de 1867 — dois anos de diferença — ela, a 4 de julho de 1872 — divergência de três anos.. Tratando-se de livros oficiais, que fazem fé, fica- r mos em dúvida qual a versão a adotar; demons­ tram as dificuldades nas investigações e pesqui­ sas genealógicas; nem os livros oficiais escaçam do cáos e da confusão. Carlos Abdon faleceu em S. Paulo a 16 de janeiro de 1928. Filhos do casal Noêmia-Milton: 4-1 Carlos Westin de Castro Casou com Antonina Gonçalves, filha de Antonio e de Ana Gonçalves, tendo uma filha: 5-1 Sílvia Westin de Castro. 4-2 Paulo Westin de Castro Casou com Isabel Martins, filha de Francis­ co e cie Encarnação Martins. Seus filhos: 5-1 Roselànd Martins de Castro 5-2 Elisabeth Martins de Castro 5-3 Paulo Wanderlei Martins de Castro 4-3 Julieta Westin de Castro Casou com Luiz Eduardo de Oliveira Rodo­ valho, funcionário da Comp. Wilson, filho de Edgard Horta Rodovalho, nascido em São Paulo a 3 de agosto de 1887 e de sua segunda espôsa, (casados a 21 de janeiro de 1920) Dou­ tora Maria Aridréa Paturau de Oliveira Ro­ dovalho, nascida a 2 de janeiro de 1889. Edgard Horta Rodovalho é filho do Dr. Antonio Proost Rodovalho Júnior, nascido em S. Paulo a 9 de dezembro de 1865, bacharel em Direito, que durante muitos anos dirigiu co­ mo chefe a firma Rodovalho Júnior e Comp., encarregada e concessionária de todo o ser­ viço funerário desta Capital, falecido na mes-

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ma a 28 de novembro de 1940, com 76 anos, casado em primeiras núpcias com Deocleciana de Lima Rodovalho, nascida a 19 de no­ vembro de 1869 e falecida a 29 de março de 1921; neto paterno do Comendador Antonio Proost Rodovalho, um dos vultos salientes da indústria e do comércio paulistano no prin­ cípio deste século, estudado em “Oliveiras”, ' pág. 312, falecido a 31 de dezembro de 1917 e de sua primeira mulher Joana Marques Can­ tinho. A Doutora Maria. Andréa Paturau Rodova­ lho foi uma das primeiras representantes do sexo feminino a ingressar na Faculdade de Di­ reito de S. Paulo, diplomada na turma de 1909. Faleceu no Rio de Janeiro a 2 de junho de 1942, filha de Clímaco Cesar de Oliveira, nas­ cido em Iguape a 8 de agosto de 1861 e que durante largo espaço de tempo exerceu o car­ go de escrivão da 3.a Vara Civel da comarca da Capital e de sua mulher Camila Paturau, francesa, natural das Ilhas Maurícias, nasci­ da a 13 de abril de 1860 e falecida em São Paulo a 28 de dezembro de 1949. Precisamos notar que Edgard Rodovalho foi casado em primeiras núpcias com Eugenia de Morais, tendo: Dulce; José Maria e António. Filhos do casal Luis Eduardo-Julieta: 5-1 Maria Helena de Castro Rodovalho 5-2 Luiz Fernando de Castro Rodovalho. 4-4 Maria José Westin de Castro Casou com Joaquim Paulino Dias, adiante mencionados (3-1 de 2-6). 4-5 Mirtes Westin de Castro 4-6 Ivone Westin de Castro. Mariana Dias Westin (IA ). Falecida. Mariana Dias Westin. (2.a). Falecida menor. Elsa Dias Westin Casou com José Rangel de Carvalho. Ambos são falecidos, havendo a filha única: 4-1 Maria José Rangel de Carvalho, residente em S. Paulo. Maria Gabriela Westin



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Nasceu em Machado a 13 de setembro de 1903. Casou com Antonio Ribeiro Dias, residente em Caídas (P arreiras), com 12 filhos: 4-1 Antonio Dias Westin Casou com Lucinda Pereira Westin. Residem em Borda da Mata, com um filho: 5-1 Pedro Paulo Westin. 4-2 Odete Dias Westin Casou com Joaquim Batista Pires, residentes em Caídas, com : 5-1 Maria Célia Pires Westin 4-3 Sebastião Westin Dias. Falecido solteiro. 4-4 Gabriel Westin Dias. Falecido. 4-5 Benedito Westin Dias 4-6 Nilton Westin Dias 4-7 Jayme Westin Dias 4-8 Edison Westin Dias 4-9 Milton Westin Dias 4-10 José Westin Dias 4-11 Cesar Westin Dias 4-12 João Batista Westin Dias. 3-7 Ana Augusta Pio Westin 3-8 Maria Augusta Westin Casou com Joaquim Dias Ribeiro, residente em Caídas, tendo : 4-1 Maria Dias Westin Casou com José Orlando de Oliveira, residen­ te em Cachoeira de Minas, tendo: 5-1 Maria José de Oliveira 5-2 Cláudio Westin de Oliveira 4-2 Lívia Dias Westin Casou com José Cândido de Carvalho, resi­ dentes em Poços de CaldaS, tendo : 5-1 Elisazeth Dias de Carvalho. 4-3 Alzira Dias Westin Casou com Moisés Gualberto dos Santos, re­ sidentes em Caídas (Parreiras), tendo: 5-1 Maria Regina. 4-4 Joaquim Ramos Dias Westin 4-5 Eduardo Dias Westin 4-6 Olga Dias Westin 4-7 lida Dias Westin , , •t

4-8 Gabriel Dias Westin. Os três falecidos, me­ nores. 4-9 Doracy Dias Westin 4-10 Maria Odete Westin 4-11 Neuza Maria Westim 4-12 Paulo Dias Westin 4-13 Carlos Benedito Westin. 3-9 Enedina Pio Westin. Faleceu solteira. 3-40 Antonieta Pio Westin Casou com Abel Ribeiro de Oliveira, residente nos arredores da cidade de Caídas (Parreiras),, tendo: 4-1 M. Celina Westin de Oliveira 4-2 Acácio Westin de Oliveira 4-3 Marcos Westin de Oliveira 4-4 João Batista Westin de Oliveira 4-5 Maria Helena Westin de Oliveira 4-6 Sônia Maria Westin de Oliveira 4-7 Uriel Westin de Oliveira. 3-11 Armando Dias Westin, falecido 3-12 Odete Dias Westin Casou com o Dr. Lazaro Augusto de Carvalho,, formado em Medicina, residente em Caídas (Par­ reiras), com os seguintes filhos: 4-1 Ismênia Westin de Carvalho 4-2 Ely Westin de Carvalho 4-3 Ney Westin de Carvalho. 3-13 Gabriel Antonio da Silva Westin Casou com Maria Junqueira Westin, residentes, em Caídas. Sem geração. 2-3 Orminda de Souza -Dias Terceira filha do Major Onofre. Nasceu em Machado a 7 de novembro de 1876 e aí faleceu a 15 de mrço de 1916 Casou a 25 de abril de 1891 com Alfredo Pio Westin, nascido a 18 de dezembro de 1868 :m Poços de Caídas, filho de Augusto Rodolfo Westin e de Ma­ ria Inês de Souza. Filhos: 3-1 Amando Westin Nasceu a 25 de abril de 1892 em Machado! Ca­ sou com Marieta Sério, filha de Horácio Sério e de Hortênsia Sério. 3-2 Maria Inês Westin Nasceu em Machado. Casou com José da Silveira.

— 8 ia — Musa, agricultor em Casa Branca (Estado de 3. Paulo), filho de Antonio da Silveira Musa t de Manuela Musa, também lavradores ali residentes. Filhos: 4-1 Benedito Westin Musa Casou com Aparecida Casali; não tem filhos. 4-2 Ciro Westin Musa Gêmeo com José, nascidos a 6 de janeiro de 1920. Casou em Catanduva (E. de São Paulo) a 7 de outubro de 1942 com Clarisse Cornaghi, filha de Francisco Cornaghi e de Ma­ ria Mestre Cornaghi, italianos, de Milão. Filhos: 5-1 Gabriel Westin Musa 5-2 Maria Inês Westin Musa 5-3 Ana Maria Westin Musa 5-4 Clarisse Westin Musa. 4-3 José Dias Westin Musa Gêmeo com Ciro, residente em S. Paulo. 4-4 Manuel Westin Musa Casou em Pindorama (Est. de São Paulo), a 24 de janeiro de 1944 com Margarida da Silva Pimentel, filha de Jesuino da Silva Pimentel e de Guilhermina Corrêa Pimentel. Tem : 5-1 Wagner Westin Musa Nasceu em S. Paulo a 11 de setembro de 1946. 5-2 Waldir Westin Musa Nasceu em S. Paulo a 17 de março de 1949. 4-5 Benedita Westin Musa Conhecida na família pelo nome de Doza. Ca­ sou com Rodolfo Puech, funcionário da Cia. Telefónica em Casa Branca. 4-6 Alfredo Westin Musa Casou com Hélia Musa. 4-7 Elias Westin Musa 4-8 Maria Westin Musa 4-9 Antonio Westin Musa 4-10 Orminda Dias Westin Musa 4-11 Maurício Dias Westin Musa.



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3-3 Roque Westín Nasceu a 15 de novembro de 1895. Agricultor. Casou com Euridice do Prado Moreira, filha de Joaquim Leopolditio de Souza Moreira, nascido a 16 de julho de 1865 e falecido a 5 de julho de 1940; neta paterna de Joaquim Pio de Souza Moreira, nascido em 1828 e de sua mulher e sobrinha Silvéria Leopoldina Xavier, batizada com 74 dias a 8 de janeiro de 1849; neta materna de Manuel Galdino do Prado e de Luisa Horta de Lemos. Por seu avô paterno, bisneta de Joaquim de Souza Moreira e de Emerenciana Cândida da Silva, já citados. Por sua avó paterna, bisneta de João Antonio Xavier e de Cândida Josefina de Souza Moreira, também já citados. Filhos: 4-1 Dilma Moreira Westin Casou a 24 de setembro de 1939 com Jair Antonio de Oliveira, filho de Antonio Pedro de Oliveira e de Jamil Abraão, residentes em Alfenas. . 4-2 Orminda Moreira Westin 4-3 Weglia Moreira Westin Casou com Lazaro Vieira do Prado, filho de Manuel Ribeiro do Prado e de Isaura Vieira. 4-4 Roque Westin 4-5 Eni Moreira W estin 3-4 André, falecido na infância. 3-5 Joaquim Pio Westin Nasceu a 17 de julho de . 1900. Agricultor em Ser­ rania (M inas). Casou com Geralda Feliciana Wes­ tin, tendo: 4-1 Valério Westin 4-2 Graciema Westin 4-3 Haroldo Westin 4-4 Oswaldo Westin 4-5 Reinaldò Westin. 3-6 Alfredo Westin Filho Deixou o Estado natal e, transferiu residência pa­ ra a zona nova do Estado de S., Paulo, para a ci­ dade de Presidente Bernardes, onde exerceu o car­ go de prefeito. Casou em S. Paulo (Perdizes), a 24



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de fevereiro de 1941 com Lídia de Godói, filha de Abilio de Godói e de Zenaide Lopes de Oliveira Godói; neta paterna de Maximiano de Godói e de Francisca Preto Godói; neta materna de Abel Jo­ sé de Oliveira (do Rio Grande do Sul), e de Lí­ dia Lopes de Oliveira, de Sorocaba. Pouco tempo estiveram casados, pois faleceu Alfre­ do em S. Paulo a 11 de agosto de 1946, deixando dois filhos: 4-1 Paulo Gilberto Westin Nasceu a 2 de junho de 1942. 4-2 Maria Cecília Westin Nasceu a 27 de maio de 1943. 3-7 João Dias Westin Agricultor em Serrania. Casou com Brígida de Siqueira, filha de Antonio Faustino de Siqueira. T em : 4-1 Sandra. 3-8 Arménio Pio Westin Também acompanhou seu irmão Alfredo para a alta Sorocabana. Comprou terras e radicou-se na agricultura em Presidente Bernardes. Casou com Rosa de Oliveira e Silva, vinculada a grada famí­ lia de Pirassununga. Tem dois filhos: 4-1 Carlos Eduardo Westin 4-2 Maria Inês Westin. 3-9 Orminda Pio Westin Casou na Basílica de Nossa Senhora da Apareci­ da do Norte a 12 de dezembro de 1945 com An­ tonio Pricolli, nascido em Silvestre Ferraz (M i­ nas), a 15 de março de 1913, filho de Carmine Pricolli, de Montemurro, província de Potenza, Itália e de Francisca Artomari, de Cozensa. Tem uma filha: 4-1 Dirce Westin Pricolli. 3-10 Lourenço Pio Westin 3-11 Onofre Pio Westin Casou com Waldice Nogueira Westin. Sem ge­ ração. 3-12 Ana Augusta Westin Casou com Diaulas Nobre. Residem em Serrania. Filhos:



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4-1 Consuelo4-2 Aymar 4-3 Beatriz 4-4 Eudes 4-5 Gilberto. 2-4 Landulfo Souza Dias Quarto filho do Major Onofre Nasceu em Machado. Casou com Marieta de Souza Dias, filha de Umbelino de Souza Dias, nascido em 1837, casado a 20 de maio de 1866 com Umbelina Carolina de Sales, nascida em 1842; neta paterna do Ca­ pitão Pio de Souza Dias e de Emirema Umbelina da Silva, já citados; neta materna do Tenente Coronel Flávio Secundo de Sales e de Maria Luisa do Prado. Filhos: 3-1 Maria de Sales Dias Casou a primeira vez com Abilio Sirio; a segun­ da com Josafá Brandão, sergipano, agricultor cm Alfenas. 3-2 Nair de Sales Dias 3-3 João de Souza Dias 3-4 Elisa de Souza Dias Religiosa em Campinas. Hoje é superiora em Vi­ la Formosa, Capital. Irmã Valéria. 3-5 Dr. Antonio de Souza Dias. Médico. Reside no Distrito Federal, casado. Sa­ bemos que tem uma filha de nome Daysi. 2-5 Ossian de Souza Dias Nasceu a 29 de março de 1880 e faleceu a 13 de ju­ nho de 1945. Casou a primeira vez com Francisca de Toledo, falecida em 1918, filha de Nabor da Costa To­ ledo e de Ana Carolina da Silva D ias; neta paterna de Felipe da Costa Toledo e de Francisca de Toledo. Esta, citada em Silva Leme, 5-463 (6-1), onde se re­ gistra o segundo casamento, com Adolfo Letm Tei­ xeira. Filhos: 3-1 Francisca de Toledo Dias Nasceu a 29 de novembro de 1906. Casou com Edison do Prado Moreira, nascidp a 2 de julho de 1902, filho de Joaquim Leopoldino de Souza Moreira e de Euridice do Prado. Filhos: 4-1 Euridice



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4-2 Nora Lúcia 4-3 Ossian José 4-4 Norca Lígia 3-2 Homero de Toledo Dias Nasceu a 15 de outubro de 1909. Agricultor e pecuarista em Alfenas. 3-3 Rafael Toledo Nasceu a 11 de fevereiro de 1911 Fazendeiro em Serrania. 3-4 Raquel de Toledo Dias Faleceu solteira em S. Paulo. 3-5 Dalmo de Toledo Dias Nasceu a 18 de dezembro de 1916. Comerciante e residente em Extrema. 3-6 Cora Toledo Dias Normalista, Inspetora Técnica de Ensino. Reside em Extrema. 3-7 Dilermando Toledo Dias Funcionário na Secretaria da Viação do Estado de S. Paulo. Casou a 22 de julho de 1942 com Ma­ ria Lúcia de Araújo, filha de Álvaro Ernesto de Araújo e de Regina Veiga L ion; neta paterna de Antonio Cândido de Araújo e de Julia Ferreira Lopes (Silva Leme, 5-450) ; neta mater­ na de Adolfo Lion Teixeira Júnior e de Jesuina da Veiga Ferreira (Silva Leme, 5-471). Filho: 4-1 Luiz Cláudio Toledo Dias Nasceu a 11 de setembro de 1943. 3-8 Onofrina de Toledo Dias Casou com o Dr. Augusto Vilhena Valadão, ma­ gistrado em Minas, promotor público da comar­ ca de Cabo Verde, juiz de direito da comarca de Cambuí, filho do Dr. Augusto Valadão e de Es­ teia de Almeida Valadão; neto paterno do Co­ mendador Manuel Inácio Gomes Valadão e de Maria Amélia de Vilhena que tem ascendência descrita no livro “O Cabo Maior dos Paulistas”, do Dr. Aureliano Leite, pág. 159; neto materno do Major Prudêncio de Vilhena. Filhos: 4-1 Augusto Celso 4-2 Arisa. 2-5 Casou segunda vez com sua cunhada Ana de Toledo

— 824 — que transferiu residência para a capital paulista. Filhos; 3-9 Clélia de Toledo Dias Nasceu a 20 de agosto de 1920. Casou com Agos­ tinho Noce (Romeu) ex-técnico da Cia. Coca Co­ la, comerciante, filho de José Noce e de Maria Turra Noce. T em : 4-1 Carlos Antonio. 3-10 Inês de Toledo Dias Nasceu a 3 de dezembro de 1922. Reside erq S. Paulo. 3-11 Sebastião Toledo Dias Nasceu a 10 de dezembro de 1924. Funcionário nas Industrias Votorantim e estudante de Medi­ cina. 3-12 Roque de Toledo Dias Estudante de Direito em S. Paulo. 3-13 José Heitor de Souza Dias Estudante de Engenharia na mesma cidade. 2-6 Argemiro de Souza Dias Nasceu em Machado a 25 de junho de 1884 e aí fa­ leceu a 26 de abril de 1941. Casou a 25 de novembro de 1905 com Dinorá Paulino da Costa, nascida a 15 de maio de 1887, irmã do Dr. Valdemar e de Cesar Paulino da Costa, supra referidos nos numeros 3-1 e 3-7 de 2-1. Filhos: 3-1 Onofre Costa Dias Nasceu a 3 de novembro d e. 1906. Comerciante em São João da Boa Vista. Çasou a 3 de novem­ bro de 1930 com Maria da Conceição Dias, portuguêsa. Filhos: 4-1 José Carlos, nascido em 1934. 4-2 Magali, em 1936. 4-4 Maristela, em 1947. 3-2 Jandira da Costa Dias Nasceu a 23 de dezembro dè 1907 e casou a 2 de setembro de 1931 com Vitorio Nanete, nascido a 26 de agosto de 1905 em Machado, comerciante, filho de João Nanete e de Júíia Cantucci Nanete, italianos. Filhos: 4-1 Newton Dias Nanete Nasceu a 3 de janeiro de 1935. 4-2 Leandro Dias Nanete Nasceu a 1 de setembro de 1936.



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4-3 Vitorio Dias Nanete Nasceu a 15 de abril de 1938. 4-4 Zilá Dias Nanete Nasceu a 1 de março de 1940. 4-5 Janete Dias Nanete Nasceu a 5 de maio de 1942. 3-3 Joaquim Paulino Dias, Comerciante em S. Paula* representante e sócio de Décio Paulino da Cos­ ta, da fábrica de lacticínios, Princeza, de Minas. Nasceu a 16 de junho de 1909 e casou com sua prima Maria de Siqueira Castro, já mencionada. T em : 4-1 Sônia. Nasceu em 1936. 4-2 Wilma, em 1939. 4-3 Luiz Carlos, em 1944. 3-4 Jaime da Costa Dias, Falecido. 3-5 André da Costa Dias Lavrador. Nasceu a 12 de dezembro de 1911. Ca­ sou com Wanda Escobar Machado, normalista, nascida a 30 de julho de 1913, filha do Desembar­ gador Joaquim Machado de Azevedo, falecido a 7 de abril de 1946 e de Iracema de Escobar Ma­ chado, nascida a 25 de junho de 1896; neta pater­ na do Coronel José Pedro Machado de Azevedo e de Emília de A breu; neta materna do Coronel Estelita Escobar e de Aurora Ferreira. Filhos: 4-1 Maria de Lourdes Nasceu a 15 de janeiro de 1945. 4-2 Joaquim Machado Dias Neto Nasceu a 28 de março de 1947 4-3 Antonio Machado Dias Nasceu a 19 de junho de 1948. 3-6 Paulo da Costa Dias Nasceu a 30 de agosto de 1918, industrial e pro­ prietário de uma fábrica de calçados em Machado. Casou a 14 de fevereiro de 1942 com sua prima Neli Swerts Costa, filha do Dr. Waldemar Pau­ lino da Costa e de Onofrina Dias Swerts, supra citados em 3-1 de 2-1. Filhos: ,; 4-1 José Celso Nasceu ,a 29 de março de 1944.

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4-2 Elsa Maria Nasceu a 21 de dezembro de 1945. 4-3 Maria José Nasceu a 21 de março de 1947. 4-4 Maria Lúcia Nasceu a 23 de junho de 1948. 3-7 Maria José Costa Dias Nasceu a 15 de março de 1916. Casou a 16 de dezembro de 1936 com João Evangelista de Sales, nascido a 7 de abril de 1911, industrial em Ma­ chado, filho de João de Calais de Sales, nascido a 29 de novembro de 1892, residente em Guaxupé e de Maria José de Jesus, nascida em 1888 e falecida em 1923. Filhos: 4-1 Maísa Dias Sales n. 6-X-1937 4-2 Marilda Dias Sales Nasceu a 16 de julho de 1943. 4-3 Eleana Maria Nasceu a 19 de março de 1947. 3-8 Solon da Costa Dias Nasceu a 14 de janeiro de 1918. Reside em Mogi Mirim. Casou a 10 de maio de 1947 com Terezinha de Jesus Salvato, filha de Júlio Salvato e de Edwiges Nieri Salvato. 3-9 Orminda da Costa Dias Nasceu a 20 de junho de 1920. Casou a 6 de maio de 1944 com Décio Paulino da Costa, nasci­ do a 6 de maio de 1920, industrial, proprietário de uma fábrica de lacticínios em Machado, filho de João Antonio da Costa, fazendeiro, industrial, comprador de café, representante da American Coffe Corporation, prefeito municipal de Machado em 1949, e de sua mulher Laura de Morais, já falecida; neto paterno do Coronel Joaquim Pau­ lino da Costa e de Leonor Xavier, já citados; ne­ to materno de Hermano Constantino de Morais, antigo oficial de Registros de Machado, já falecido e de Helena Augusta da Souza. Por seu avô materno, bisneto de Felicianò tantino de Morais, nascido em São José dos pos, São Paulo, batizado a 2 de novembro e de Teodora Constância Fernandes, já



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Feliciano era filho de André Corrêa Torres e de Delfina Maria de Morais. Helena Augusta de Souza (avó materna le ' )écio), era filha de Antonio Domingos de Souza e de Maria Cândida da Silva; neta paterna de Do­ mingos de Souza Moreira e de Ana Tereza da Pai­ xão ; neta materna de Cândido de Souza Dias e de Escolástica Cândida da Silva. Domingos de Souza Moreira e Cândido de Souza Dias eram irmãos, filhos ambos de Antonio Mo­ reira Baeta e de Quitéria da Silva. Filhos do ( asai: 4-1 Ana Lúcia Nasceu a 19 de março de 1945. 4-2 João Antonio da Costa Neto Nasceu a 27 de março de 1947. 4-3 Décio da Costa Nasceu a 30 de outubro de 1948. 3-10 Walter Bartolomeu Dias Nasceu a 10 de outubro de 1923. Industrial, proprietário de uma fábrica de caixas em Machado. Tomou parte na segunda guerra mundial na qualidade de sargento da Força E x­ pedicionária Brasileira. (F. E. B.). 3-11 Darcy Costa Dias Nasceu a 29 de abril de 1925. Casou em 1947 com Concheta Safioti, filha de Saverio Safioti e de Amélia Safioti, residmtes em Andradina (Est. de S. Paulo). 3-12 Wanda da Costa Dias. 2-7 Edgarda de Souza Dias Nogueira Casou em Alfenas.no dia 22 de janeiro de 1916 com Augusto de Souza Nogueira, falecido a 13 de outubro de 1932, filho de Joaquim Veríssimo de Souza Nogueira e de Ana Cândida de Souza, filha, esta, de Cândido de Souza Dias e de Escolástica Cândida de Silva, acima indicados. Augusto de Souza Nogueira residiu durante muito tempo em São Gonçalo de Sapucahy, gerente da far­ mácia Galeno, propriedade de Alcides Bittencourt. Edgarda, viuva, reside em São Paulo com os filhos: 3-1 Elzira Dias Nogueira * 3-2 Maria Leonor Dias Nogueira Nasceu em São Gonçalo de Sapucahy, e casou

— 828 — com Olívio da Silva Bastos, filho de João da SilvaReside em S. Paulo. Filhos: 4-1 Maria Aparecida 4-2 Otávio Ramiro Nasceu era março de 1950 3-3 Edir Dias Nogueira Reside- em. São José do Rio Pardo. Casada com João Feliciano da Silva, tendo: 4-1 Anésia 4-2 Célia 4-3 Celso 4-4 Silvia Nasceu a 30 de junho de 1850, em São José do Rio Pardo. 3-4 José Dias Nogueira Casou com Zaira da Silva, tendo : 4-1 Helena Dias Nogueira 4-2 Augusto Dias, Nogueira 3-5 Onofre Dias Nogueira Depois de; prestar serviço militar continuou co­ mo funcionário da Intendência do Exército, emr São Paulo. Casou em São José do Rio Pardo, com Ántónia Martins, filha de Joaquim Cândido» Martins. Tem uma filha: 4-1 Maria de Lourdes Dias Nogueira. 3-6 Sebastião. Dias. Nogueira 3-7 Roque Dias Nogueira 3-8 Joaquim Dias Nogueira Casou em São Jqsé do Rio Pardo com Tereza Pinheiro, filha de Antonio Pinheiro. Tem un* filho: ' 4-1 Paulò Augusto Pinheiro Nasceu em S. Paulo â 17 de julho de 19483-9 Vitor Dias Nogueira 3-10 Cândidó Dias'Nogueira 3-11 Nilson Dias Nogueirà. 2-8 Armando de Souza Dias Faleceu solteiro. 2-9 Edgard de Souza Dias Faleceu solteiro. 1-2 Protásio Antonio Monteiro da Silva , . Segundo filho do § 1,, Domiciano Ferreira Monteiro da Silva. Casou. duas vezes. A primeira com Augusta Horta

Barbosa Monteiro da Silva, e a segunda, na Matriz de Que­ luz, a 4 de julho de 1885 com Elisa Berijamin Rodrigues Pereira, filha do Dr. Benjamin Rodrigues Pereira e de Filomena Vidigal Rodrigues Pereira. Com dois filhos do primeiro enlace; os outros, do segundo: 2-1 Inês Barbosa da Silva 2-2 Maria da Conceição Barbosa Monteiro da Silva. .2-3 Benjamin Monteiro da Silva Casou com Tiburcia Urias de Queiroz, natural de Ma­ to Grosso, tendo: 3-1 Irtan Monteiro da Silva 3-2 Benjamin Monteiro da Silva. 2-A Sebastião Monteiro da Silva Casou com sua cunhada Tiburcia, viuva de Benjamin. T eve: 3-1 Maria Aparecida. 2-5 Jovita 2-6 Pedro Rates 2-7 José Cupertino 1 2-8 Nelson Monteiro da Silva. Casou com D. Nair Nogueira, tendo: 3-1 Maria de Lourdes 3-2 Dulce 3-3 Tereza 3-4 Joaquim Monteiro Nogueira da Silva 4-3 Mateus Herculano Monteiro da Silva Casou com Rosa Francisca Monteiro de Barros, filha de José Maria Monteiro de Barros Filho e de Rosa Francis ca Monteiro de Castro. Vide Cap. 8, § 2. T em : 2-1 José Maria Monteiro da Silva Casou com Georgina Batista, tendo: 3-1 Cirene Batista Monteiro da Silva. 2-2 Mateus Herculano Monteiro da Silva Filho Casado e com geração. Sem mais notícias. 1-4 Antonio Ferreira Monteiro da Silva Casou com Ana Josefina de Souza Dias, filha de José Cus­ tódio de Souza Dias e de Inês Marcolina de Souza Dias, a qual depois de viuva contraiu segundas núpcias com Joa­ quim Pio da Silva Pinto. Filhos : .2-1 Domiciano Ferreira Monteiro da Silva Fazendeiro, estação de Sossego. Casou com Margarida Fernandes Carneiro, falecida no Rio a 7 de outubro de 1950, deixando:

3-1 Maria de Lourdes Monteiro Gratacós Casou com Otávio Gratacós. Filhos: 4-1 Maria da Glória 4-2 Mirian 4-3 Paulo 3-2 Milton Carneiro Monteiro da Silva Casou com Amália de Rezende e tem : 4-1 Eduardo 4-2 Luiz Fernando 4-3 Lindolfo. 3-3 Hortência Monteiro da Silva Casou com o Dr. Pericles de Souza Manso, filh» do Dr. João Maria de Miranda Manso e de Ade­ laide de Souza (Cap. 39). 3-4 Geraldo Monteiro da Silva Casou com íris de Melo. Sem geração. 3-5 Maria Elisa Monteiro da Silva Casou com o Dr. Luiz da Silva Guerra. Residem, em Pernambuco. Tem: 4-1 João Luiz 4-2 Angelina, 3-6 Dr. Afonso Monteiro da Silva Reside em Petrópolis. Casou com Inês Monteiro da Silva, tendo: 4-1 Márcia. 2-2 Ana Helena Monteiro da Silva Falecida no Rio. Casou com Américo Corrêa Mon­ teiro, tendo: 3-1 Nelson Corrêa Monteiro Exerceu o cargo de prefeito municipal de S. Gonçalo (Estado do Rio). Casou com Maria Santos,, tendo: 4rl Milton 4-2 Nelson 2-3 Ambrosina Monteiro da Silva Falecida. Casou com Renato da Silva Carneiro, tendo: 3-1 Luiz Monteiro Carneiro Casou com Ruth Batista de Magalhães, filha do Dr. Cesar de Magalhães, conceituado facultativo» no Rio de Janeiro, tendo: 4-1 Carlos Roberto 4-2 Izar 4-3 Luiz Renato.

3-1 Casou segundas núpcias, com Sílvia Monteiro da Silva, filha de Alfredo Monteiro da Silva, abaixo inscritos sob o n.° 2-6. Tem: 4-4 Roberto Luiz. 2-4 Milton Monteiro da Silva Casou com Maria Dornelas de Albuquerque Melo, ne­ ta da Condessa de Prados. Filhos: 3-1 Manuel Monteiro da Silva Fazendeiro na estação Silveira Lobo. Casado. 3-2 Hélio Monteiro da Silva 3-3 Alfredo Monteiro da Silva Casou com Odete Carneiro e tem dois filhos, cujos nomes não chegaram ao nosso conhecimento. 2-5 Albertina Monteiro da Silva Faleceu no Rio de Janeiro a 10 de setembro de 1946. Casou com seu primo Rafael Monteiro de Lemos, já ci­ tado no Cap. 49, § 3. 2-6 Alfredo Monteiro da Silva Lavrador de café em Guatapará, Estado de S. Paulo. Reside na Capital. Casou nesta localidade, (Consola­ ção, liv. de casam. n.° 17, fls. 181 v., ass. 187), no dia 16 de dezembro de 1916, declarando contar 26 anos, natural de Juiz de Fora, com Genoveva Diniz Junquei­ ra, que declarou contar 20 anos e natural de Santa Isabel do Rio Preto, filha do Coronel Rodrigo Mon teiro Diniz Junqueira e de Olimpia Xavier de Andrade Fortes. Rodrigo Monteiro Diniz Junqueira, nasceu em São Gonçalo de Sapucaí a 23 de março de 1865, filho de Manuel Monteiro Diniz Junqueira e de Maria de Le­ mos; neto paterno de Joaquim de Souza e Costa (Mon­ teiro) e de Genoveva Diniz Junqueira, filha, esta, de Luiz Antonio de Souza Diniz e de Ana Claudina Jun­ queira. Maria de Lemos era filha de Rodrigo Antonio de Le­ mos e de Ana Erfnelinda Vilela (dos Reis). Rodrigo Antonio de Lemos era irmão do Barão de Rio Verde, filho, portanto de outro Rodrigo Antonio de Lemos. Ana Ermelina Vilela (dos Reis), está citada por Olímpio Meireles, “Esboço” na tábua em que a pren­ de ao segundo casal das Três Ilhoas. Informou o dou­ to genealogista, Dr. Haroldo Junqueira, que Maria de

Lemos era a decima filha deste casal e que Olímpio Meireles a cita pelo apelido familiar de “Cota”. Olímpia Xavier de Andrade Fortes, nascida em São José do Rio Preto em 1870, era filha de Cândido Xa­ vier de Andrade Fortes e de Urbana Andreza de Souza Meireles, nascida a 30 de novembro de 1833 (Olímpio Meireles, “Esboço”, pág. 155). Filhos: 3-1 Sílvia Monteiro da Silva Foi a segunda esposa de Luiz Monteiro Carneiro, acima citado no n.° 3-1 de 2-3. 3-2 Rodrigo Otaviano * 3-3 Dr. João Batista Monteiro da -Silva Bacharel em Direito. Nasceu em São Paulo a 24 de junho de 1921. Casou nesta cidade a 10 de março de 1948 com Maria Cecília Novais Ferreira França, nascida a, 2 de junho de 1928, filha do Dr. Cornélio Ferreira França, bacharel em Di­ reito, nascido em Bananal a 9 de novembro de 1892 e casado em S. Paulo a 24 dè novembro de 1923 com Eglantina Ferraz Novais, natural de São Car­ los, nascida a 14 de outubro de 1903; rieta paterna do Ministro Dr. Antonio Ferreira França, do Tri­ bunal de Justiça do Estado de S. Paulo e de Adelina de Sampaio; neta materna do Major João Batista Novais e de Evangelina de Oliveira Novais. O Ministro Dr. Antonio Ferreira França era fi­ lho do Conselheiro Dr. Còrnéliò Ferreira França, do Supremo Tribunal de Justiça e de sua pri­ meira mulher Gabriela Elisa Ferreira França, no­ mes que foram objetos de nossos estudos genea­ lógicos em “Tribunal dê Relação”, pag. 250 e em “Oliveiras”, pág. 293. O casal tem uma filha: 4-1 Maria Eglantina Nasceu a 23 de fevereiro de 1949. 3-4 Dr. Paulo Joaquim .Monteiro da Silva Nasceu a 25 de janeiro de 1923. Bacharel em Di­ reito. Casou em S. Paulo com Irene Navarrete, nascida a 19 de maio de 1924, filha de Rafael Na­ varrete e de Dolores Fernandes Navarrete. Pro­ clamas no “Diário Oficial” de 3-4-48, Cerq. Cesar. T em : 4-1 Maria Cristina Nasceu a 14 de junho de 1949.



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3-5 Milton Monteiro da Silva 3-6 Antonio Carlos Monteiro da Silva 2-7 Nair Monteiro da Silva Casou com.o Dr. Mauro Roquete Pinto, fazendeiro em Sossêgo, e diretor do Conselho Nacional do Café (an­ tiga denominação do D. N. C .), filho de Menélio Pin­ to e de Josefina Roquete Carneiro de Mendonça. Josefina Roquete Carneiro de Mendonça era filha do Dr. João Roquete Carneiro de Mendonça, senador es­ tadual em Minas, tabelião do 10.° ofício do Rio, onde faleceu a 19-2-1921, e de Ana Mendonça Pestana de Aguiar, prim os; neta paterna de Eduardo Carneiro de Mendonça Franco, (irmão da Viscondessa de Abaeté) e de Gabriela Diniz Junqueira. Eduardo Carneiro de Mendonça Franco era filho do Coronel de Milícias João José Carneiro de Mendonça e de Josefa Roquete Batista Franco. (Informações do Dr. Carlos G. Rheingantz). Gabriela Diniz Junqueira era filha de Antonio Sancho Diniz Junqueira e de Genenoveva Flora Junqueira; neta paterna de Gabriel de Souza Diniz e de Maria Francisca da Encarnação Junqueira; neta materna de João Francisco Junqueira Júnior e de Maria Inácia do Espírito Santo. Maria Francisca da Encarnação e João Francisco Jun­ queira Júnior eram filhos do fundador da família Jun­ queira no Brasil, Capitão João Francisco Junqueira e de Helena Maria do Espírito Santo Vilela. (Dados colhidos no vol. 9, da “Revista do Instituto Heráldico Genealógico”, Arvore de Costado n.° 19, organizada pelo douto genealogista, Dr. Bueno de Azevedo Filho). Filhos do casal Nair-Mauro : 3-1 Beatriz Roquete Pinto Casou com Hildebrando Portugal, do Rio de Ja ­ neiro, filho do Dr. Aureliano Gonçalves Portu­ gal e de Florência Marcondes. 3-2 Marília Roquete Pinto. 2-8 Antonio Monteiro da Silva Faleceu a 28 de fevereiro de 1934. Casou com Maria José de Lima Duarte, filha do Dr. Lima Duarte e de Herminia Lima Duarte, de Petrópolis. Tiveram, além de Gilda, falecida menor, m ais: 3-1 Maria do Carmo



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3-2 Aloísio. 2-9 Maria Marta Monteiro da Silva Casou em Juiz de Fora a 24 de junho de 1920 com o Dr. Luiz Portela, natural do Estado de Mato Grosso* formado em Medicina, filho de Luiz Zeferino Moreira e de Maria Augusta Portela Moreira. -Residem em S. 1Paulo, onde o Dr. Luiz ocupa o lugar de médico do ’ “Reformatórío de Menores, n a 'A v . Celso Garcia. Filhos: 3-1 Dr. Hernani Portela Formado em Engenharia pela Escola Politécnica ■do Rio. ; ■’!■: 3-2 Helena Monteiro Portela 1 ! 1 Casou a 9 de fevereiro de 1946 com o Dr. Um• belino Carneiro, bacharel em. Direito, antigo de­ legado de carreira, tendo servido em' Ibirá e em outras comarcas e que deixou para abrir escritó­ rio de advocacia nesta Capital, filho do Dr. Ar1monte Carneiro, de Barretos, e de Persília Car■-valho Carneiro. 1 - 3-3 Heloisa' Monteiro Portela 3-4 Hamilton Monteiro Portela. 2-10 América Monteiro da Silva Casou com Raife Tigre Moss, têndo: : 3-1 Roberto Monteiro Tigre Moss Estuda aviação nos Estados Unidos; 1-5 Maria. Inês Monteiro da Silva . 7. Casou com Manuel da Silva Nogueira. Tem; 2-1 Inês, Monteiro.’Nogueira :Casou com josé Joaquim da Silva Costa, falecido no Rio a 13 de julho de 1.948. Nilhos: 3-1 Alarico Nogueira da Silva Costa . . Casou na Basílica dé Nossa Senhora da Apareci' , da a' 25 de dezembro de Í923 com Lúcia Ferraz do Amaral, paulista, filha de Joaquim Ferraz do Amaral 'Filho’, nascido' a 1 de janeiro de 1860 e casado a 26 de novembro cte 1891 com Maria- Flo­ ra de Arruda Féifrai, náscidà em' Arâraquãra a 29 ’’ ’ de julho de T877; neta paterna de Outro Joaquim Ferraz do Amaral, de Porto Feliz, nascido a 13 de fevereiro de 1830 e dè Franciscà' Eniília de Al­ meida, nascida ém. Piracicaba á 22 dé junho de ,-f”l 1836 e aí falecida á 22 de jlinho de l914, filha, es-



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ta, de Pedro Domingues Paes Leme, ituano, fale­ cido a 13 de setembro de 1855 e de Maria Joaquina. de Almeida Barros, irmã de nosso avô materno*, falecida em Piracicaba a 13 de outubro de 1886; neta materna de João Soares de Arruda e de Honória Vitalina de Arruda. Tem: 4-1 Maria Inês. Casou com o Cap. Aviador Leon Rousseliéres Lara de Araújo, tendo um filho: Ri­ cardo. 4-2 José Carlos 4-3 Regina Lúcia. 3-2 Hernani Nogueira da Silva Costa Nasceu em 1902. Foi funcionário público em S. Paulò, onde faleceu a 9 de agosto de 1941. Era ca­ sado com Maria Amélia Prado da Silva com quem teve duas filhas: 4-1 Maria Tereza da Silva Costa Casou com Dimar Guilherme Brandão. 4-2 Maria Luisa dá Silva Costa 3-3 Waldemar Nogueira Costa Nasceu em Poçõs de Caídas a 28 de maio de 1903 e casou no Distrito Federal a 10 de fevereiro de 1925 com Helena da Costa Lima, filha de Adão - ô da Costa Lima e de Laura Parodi da Costa Lima; neta paterna de José da Costa Lima e de Adelaide Rosa de Jesus Lima; neta materna de Francisco -Parodi e de Maria Tereza Parodi. Tem uma nlha: 4-1 Ruth Nogueira Costa Nasceu no Distrito Federal a 29 de abril de 1928 e casou na mesma lotalidade a 15 de se­ tembro de 1949 com Francisco Alves Borges, nascido a 27 de outubro de 1918, filho de - A -' Joaquim Alves Borges e de Rosa Alves Bor­ ges; neto paterno de Serafim Alvarez da Cos­ ta ê de Leonor Emtlia Borges ; neto materno de Albino de Paiva Loureiro e de Rosa Alves Pereira. :; r 3-4 Cesar Nogueira Costa Nasceu em Poços dè Caídas a 6 de janeiro de 1907. Casou no Rió de‘ Janeiro a 13 de dezembro de 1940 com Ana Vale Dutra, filha de Joaquim An'• tonio Dutra e de Ana Vâlé D utra; neta paterna de Teófilo Antonio Dutra e de Silvéria D u t-a;

neta materna de Antonio Procópio Rodrigues Va­ le e de Francisco Marcolina Vale. Tem tim lilho: 4-1 Cesar Augusto Dutra Nogueira Costa Nasceu a 6 de outubro .de 1944, no Rio de Janeiro. 3-5 Geraldo M. Nogueira da Silva Costa Nasceu no Distrito Federal a 14 de setembro de 1915. Casou no mesmo lugar a 29 de dezembro de 1942 com Mariana de Abreu Lima, filha de Car­ los Valeriano de Abreu e Lima e de Maria Au­ gusta de Abreu e Lima; neta paterna de Godofredo de Abreu e Lima e de Brittes Lobo de Abreu e Lima; neta materna de Joaquim Alves da Silva e de Amélia Elisa de Brito Silva. T em : 4-1 Ana Maria Nasceu no Distrito Federal a 23 de julho de 1944. 4-2 Júlio Cesar Nasceu na mesma localidade a 17 de "íaio de 1947. 3-6 Maria Nazareth da Silva Costa Casou com o Dr. Olímpio Gaspar da Silveira Mar­ tins Leão, filho de Olímpio Batista da Silveira Leão e de Adelaide Coutinho da Silveira Mar­ tins, filha, esta, do notável tribuno Dr. Gaspar da Silveira Martins, vulto de máximo destaque na política riograndense e brasileira nos últimos anos da monarquia, nascido a 5 de agosto de 1834 e falecido em Montevidéo a 23 de julho de. 1901, casado com Adelaide Coutinho. O Conselheiro Dr. Gaspar da Silveira Martins, era filho de Carlos da Silveira Morais Ramos e de Maria Joaquina das Dores Martins, abastados estancieiros no sul, possuindo, entre outras, a es­ tância " Carpintaria”, situada parte em território brasileiro, parte no uruguaio. D. Adelaide Coutinho, esposa do Conselheiro Gas­ par, era filha do Desembargador José Júlio de Frei­ tas Pereira.Coutinho e de Francisca de Paula Pe­ reira Coutinho, (nascida Vieira de Brito), que foram também os sogros do Conselheiro. Lafeyete Rodrigues Pereira, como ficou assinalado no » ap. 15, § 1.



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D. Maria Joaquina das Dores Martins, mãe do Conselheiro Gaspar, era filha de João Antonio Pereira Martins e de Maria Joaquina do Nascimento, cujos traços biográficos estão publicados no “Nobibiliário Sul Riograndense”, do Dr. Mário Teixeira de Carvalho, pág. 227. Afirma este autorizado ge­ nealogista que o casal João Antonio-Maria Jcaquina, foi agraciado por decreto de 12 de outu­ bro de 1826, com o título de Viscondes de Serro Azul e torna público os termos do decreto, que ado­ tamos em nosso livro, “Lourenço Alm. Prado”, repetido em “Jordão”, pág. 566. Recebemos atenciosa carta do ilustre historiador pa­ trício, Coronel Laurênio Lago, contestando a exis­ tência dêsse decreto e do Viscondado de Serro A zul; esteve em suas mãos o respectivo livro de mercês, nada constando. O Barão Smith de Vas­ concelos, também omite êste título nobiliárquico. O Dr. Olímpio e Maria Nazareth tem dois filhos: 4-1 Vera Maria Silveira Martins Leão 4-2 Carlos Silveira Martins Leão. 3-7 Jessia Clarice Nogueira Costa Nasceu em São João da Boa Vista (São Paulo). a 21 de ferrereiro de 1911 e casou no Rio de Janeiro a 12 de dezembro de 1935 com o Dr. Paulo Má­ rio de Camargo Ozório, médico, formado na Uni■versidade do Rio de Janeiro em 1930, prestando ser­ viços no Instiuto de Aposentadoria e Pensões dos Empregados em Transportes e Cargas, (I. A. P. T. E. C.), filho do General Jose Ozório e de Palmira de Camargo Ozório; neto paterno de Anizio Pereira da Silva Ozório e de Francisca Carolina da Silva Ozório; neto materno de Manuel da Fran­ ca Camargo e de Henriqueta Bandeira de Ca­ margo. Tem um filho: 4-1 Paulo Mário de Camargo Ozório Junior Nasceu a 3 de setembro de 1936. 3-8 Manuelita da Silva Costa de Souza Araújo Nasceu em São João da Boa Vista, Estado de S. Paulo) a 22 de março de 1913 casou no Rio de Janeiro a 9 de abril de 1932 com o Dr. Heráclides Cesar de Souza Araújo, uma das glórias da: Medicina Brasileira, de renome universal.



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Nasceu o Dr. H. C, de Souza Araújo em Imbituva, (Paraná), a 24 de junho de 1886, filho de Jú­ lio Cesar de Souza Araújo, (de Jacareí, São Paulo), e de Manuela Alves de Souza Araújo, do Paraná; neto paterno de Joaquim Pereira de Sou­ za e Araújo, português, e de Clara de Morais de Souza Araújo; neto materno de Antonio José Al­ ves Júnior e de Maria dos Santos Alves. Por seu avô materno, bisneto do Capitão Mór An­ tonio José Alves e de Manuelita Refiiegos de Garay Alves, esta, de origem espanhola. Formado em Medicina pela Faculdade de Medici­ na do Rio de Janeiro, em Farmácia e Odontolo­ gia pela Escola de Ouro Preto, cursou depois a Faculdade de Medicina da Real Universidade de Berlim e a “School of Hygiene and Public Health” da Universidade de Baltimore, Estados Unidos da América do Norte. Dedicou-se e especializou-se nos estudos da lepra e da Microbiologia, tendo escrito até 1946, nada menos que 108 trabalhos, catalogados por Fran­ cisco Negrão, “Genealogia Paranaense”, vol. 5.° pág. 281. Dessa data até hoje não esmoreceu em sua atividade assombrosa. Pertence a 17 associa­ ções científicas de todo o mundo civilizado e prepara-se, na qualidade de Vice-Presidente da As­ sociação Internacional de Microbiologistas, para o Congresso Internacional de Microbiologia, a reali­ zar-se na Capital Federal de 17 a 24 de tgosto de 1,950. ' V Presta serviços no. Instinto Oswaldo Cruz. Em 1931 deixou assinalada sua passagem pelo Estado de S. Paulo, ocupando o lugar de Inspetor Chefe da Prophylaxia da Lepra, do mesmo Estado. Precisamos notar que alguns de seus trabalhos fo­ ram escritos em língua inglesa, alguns em francês e espanhol. Maiores .detalhes, .remetemos o leitor para o trabalho de Francisco Negrão, acima re­ ferido e para Ronald Hilton, “Who’s who”, in Latin America, Part VI, Brazil, 1948, pág. 244-5. Filho único : . 4-1 Heraclides Ces.ar de Souza Araújo Filho Nasceu a 8 de abril de 1933.,

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3-9 Maria Helena da Silva Costa Nasceu em São João da Boa Vista a 11 de maio de 1917 e casou no Distrito Federal a 1 de dezembro de 1942 com Ary Braga, aí nascido a 26 de junho de 1914, funcionário na Holeríth, filho de Álvaro Ferreira Braga e de Isabel Lobo Braga; neto pa­ terno de Jerônimo Ferreira Braga e de Maria An­ gélica Ferreira Braga; neto materno de Te odoro Fiel de Souza Lobo e de Maria Izabel de Souza Lobo. T em : 4-1 Ary Braga Filho Nasceu a 7 de,agosto de 1943. 4-2 Luiz Carlos da Silva Costa Braga Nasceu a 4 de junho de 1945. 4-3 Helena Maria Costa Braga Nasceu a 24 de junho de 1946. 4-4 Vera Lúcia da S. Costa Braga e 4-5 Regina Lúcia da S. Costa Braga, gêmeas Nasceram a 1 de setembro de 1948. 2-2 Manuel Monteiro Nogueira 2-3 Alexandrina Monteiro Nogueira Casou com o Dr. José Armando de Miranda Lima, en­ genheiro, falecido e já citado T em : 3-1 Maria de Lourdes 3-2 José 3-3 Armando. 2-4 Maria Emília Monteiro Nogueira Nasceu' em Matias Barbosa (M inas), a 26 de dezem­ bro de 1885. Casou no Rio de Janeiro a 22 de julho de 1908 com Dario Tito Castelo Branco, engenheiro militar, professor no Colégio Militar do Rio de Janeiro, nascido no lugar Campo Maior, Estado do Piauí a 27 de outubro de 1875 e falecido no Rio de Janeiro, com a graduação de Tenente Coronel, a 28 de julho de 1935, filho de Marcelino Tito de Castelo Bran­ co Filho e de Dorotéa da Cunha Machado Castelo Branco; neto paterno de outro Marcelino Tito Castelo Branco e de Maria Florência Castelo Branco. Filhos: 3-1 Dr. Paulo Nogueira Castelo Branco Formado em Engenharia na Escola Politécnica do Distrito Federal a 4 de dezembro de 1931, dire-

)

tor presidente da firma Castelo Branco S. A. En­ genharia, Comércio e Indústria. Nasceu em Porto Alegre a 16 de junho de 1909 e aí casou com Maria José Ornstein, filha de Carlos Ornstein e de Helena Brasil O rnstein; neta paterna de Bernard Ornstein e de Rosa O rnstein; neta ma­ terna de Antonio Brasil e de Januária Brasil. Filhos; todos nascidos no Rio de Janeiro: 4-1 Maria Castelo Branco Nasceu a 26 de agosto de 1943. 4-2 Márcia Castelo Branco Nasceu a 2 de agosto de 1945. 4-3 Paulo Dario Castelo Branco Nasceu a 10 de abril de 1948. 3-2 Dr. Fernando Nogueira Castelo Branco Nasceu no Rio de Janeiro a 11 de dezembro de 1910. Casou com Eunice Pedrosa Castelo Branco. Filhos: 4-1 Vera Lúcia Pedrosa Castelo Branco Nasceu no Rio de Jaileiro a 12 de jutubro de 1939. 4-2 Fernando Nogueira Castelo Branco Júnior Nasceu no Rio de Janeiro a 2 de agosto de 1943. 3-3 Maria Inês Nogueira Castelo Branco Nasceu no Rio de Janeiro a 17 de fevereiro de 1912. 3-4 Maria do Carmo Nogueira Castelo Branco Nasceu no Rio de Janeiro a 10 de janeiro de 1914 e casou com o Dr. Alcides de Almeida Règo, en­ genheiro, tendo: 4-1 Célia Castelo Branco de Almeida Rêgo Nasceu no Rio de Janeiro a 21 de julho de 1935. , 4-2 Clélia Castelo Branco de Almeida Rêgo Nasceu no Rio de Janeiro a 26 de fevereiro' de 1937. 2-5 Ana Vera Monteiro Nogueira Casou com o oficial do Exército, Marechal José Bernardino Bormann, nascido em Pelotas a 4 de maio de 1844 e falecido no Rio de Janeiro a 1 de junho de 1919; filho de Guilherme Bormann. O Marechal Bormann assentou praça a 11 de fevereiro»

— 841 — de 1862 e depois de galgar todos os postos do Exército, reformou-se, com a graduação de Marechal, a 6 de de ­ zembro de 1911. Bacharel em Matemáticas. Tomou parte na campanha do Paraguai, ajudante de Ordens do Duque de Caxias, escritor, historiador, publicista, tôda a sua enorme bagagem literária está catalogada no “Dicionário”, de Velho Sobrinho, 2-420. O Coronel Laurênio Lago, “Generais da República”, Imprensa Militar, Rio de Janeiro, 1944, pág. 12, diz que o Marechal Bormann nasceu em Pelotas a 26 de setembro de 1844, divergindo, portanto, da data acima colhida no “Dicionário”. Não houve geração. 1-6 Marcos Antonio Monteiro da Silva Casou com Garibaldina Rodrigues Pereira, tendo: 2-1 José Monteiro da Silva 2-2 Antonio Monteiro da Silva 2-3 Orminda Monteiro da Silva 2-4 Clara Monteiro da Silva. 1-7 Rosa, penúltima filha da Baronesa de São José de Rio Preto, faleceu na infância. 1-8 José Augusto Monteiro da Silva, último filho da Baronesa, casou com Zulmira Moreira de Rezende. Sem geraçãc. § 2 ,— José Joaquim Monteiro da Silva B arão

de

S anta H elena

Nasceu a 20 de agosto de 1827, diz o “Arquivo Nobiliárqui­ co”, pág. 417 e a tradição -de família. Morreu no lugar José Aires, município de Juiz de Fora, a 30 de outubro de 1897. Coronel da Guarda Nacional, Comendador da Ordem de Cristo, vice-presidente da província de Minas, agraciado por decreto de 13 de junho de 1876 com o título de Barão de Santa Helena. Em 1888 candidatou-se a uma cadeira no Senado Imperial, tendo obtido 9151 votos, em memorável campanha, lutando con­ tra concurrentes poderosos, como eram o Comendador Manuel José Soares — nomeado, apesar de 9095 votos, e o Dr. José Cesário de Faria Alvim. No fim do mesmo ano concorreu a segunda eleição, na vaga deixada pelo Dr. Luiz Carlos da Fon­ seca, obtendo 4935 votos, mais votado, e foi nomeado por Car­ ta Imperial de 15 de dezembro de 1888 (Taunay, “Senado do Império”, pág. 219). Transformado o regime político de nossa pátria continuou a

— 842 — desfrutar o mesmo prestígio eleitoral: deputado federal pelo Estado de Minas ao Congresso Constituinte de 1891. Presidente e animador do Banco de Crédito Real de Mi­ nas Gerais. Casou duas vezes. A primeira com Francisca Monteiro de Barros, sua prima, filha do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros, citado no Cap. 35. Segunda vez com outra prima, Maria, Tereza Monteiro de Castro, filha de Lucas Augusto Monteiro de Barros, mencionado no Cap. 1, § 1, e viuva do Dr. José Joaquim Monteiro de Cas­ tro, citado no Cap. 49, § 5. Sem geração do segundo enlace, tendo, porem,, do primeiro a filha única: 1-1 Maria da Conceição Monteiro da Silva Casou com Azarias Botelho de Andrade, filho de Francisco Inácio Botelho e de Maria Ismênia de Andrade. Tiveram •nove filhos, que serão classificados de 2-1 a 2-9: 2-1 Francisca de Paula Botelho de Andrade Casou com o Dr. Adeodato de Andrade Botelho, nas­ cido em Lavras a 2 de março de 1866, filho do Con­ selheiro Dr. Fidelis de .Andrade Botelho e-de Emerenciana Elisa de Andrade; neto paterno de Francisco Inácio Botelho e de Maria Ismênia de Andrade; neto materno de Antonio Caetano de Andrade e de Helena Constança de Andrade. Filhos: 3-1 Emerenciana de Andrade Botelho Casou com o professor José Botelho dos Reis, fi­ lho de Olímpio de Souza Reis e de Helena Cons­ tança de Andrade Botelho;, neto paterno de José de Souza Meireles e de Ana Paulína dé Rezende; neto materno do Conselheiro Dr. Fidelis de An­ drade Botelho, acima citado. Filhos : , 4-1 Dr. Elávio Botelho Reis Engenheiro civil. 4-2 Dr. Darcy Botelho Reis Bacharel em Direito e advogado. 4-3 Dr. Nelson Botelho Reis Formado em Medicina. A 4-4 Mariza Botelho Reis. 3-2 Maria da Conceição de Andrade Botelho.. Casou com Fidelis Botelho Júnior. 3-3 Dr. Adeodato de Andrade Botelho Júnior Engenheiro. Nasceu em Araraquara (S. Paulo),

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a 2 de fevereiro de 1901 e casou em São Paulo a 7 de março de 1933 com Martha Dehnbostel Bo­ telho, filha de Hermann Dehnbostel e de Heleno Riggers Dehnbostel; neta paterna de Wilhelm Dehnbostel e de Maria Dehnbostel; neta materna de Heinrich Riggers e de Dorothea Rautenkranz Riggers. Tem uma filha: 4-1 Gilda de Andrade Botelho Nasceu em São Paulo a 6 de novembro de 1936. 3-4 Olga de Andrade Botelho 3-5 Dr. Paulo de Andrade Botelho Nasceu em Bruxelas (Bélgica), registrado no Con.Brasileiro, a 17 de abril de, 19.1 Casou no Dis­ trito Federal a 9 de fevereiro de Í942 com Elsa Hess de Mello, filha de Gustavo Hess de Mello e de Regina Moreira Hess de Mello; neta paterna de João Dias de JVtçllo,ç de Heloisa Hess de Mello; neta materna de £}jalma Moreira da Silva e de Ma­ ria Evangelina Moreira da Silva. O casal tem dois filhos, nascidos no Rio de Janeiro: 4-1 Carlos Mello Botelho Nasceu a 9 de agosto de 1943. 4-2 Lúcia Mello. Botelho Nasceu a 15 de julho de 1946. 2-2 Dr. José Joaquim Monteiro de Andrade. Ex-diretor do Banco do Brasil e do Banco de Crédi­ to Real de Minas Gerais. Casou com Célia de M iranda, Ribeiro, filha do Desembargador José Cesário de Mi­ randa Ribeiro, inscrito no Cap. 22, § 1. Sem geração. 2-3 Dr. Azarias José Monteiro de Andrade Casou com Helena Mascarenhas, filha do Dr. Bernar­ do Mascarenhas e de Amélia Guimarães Mascarenhas; neta paterna de António Mascarenhas, abastado fa­ zendeiro em Capim Branco; neta materna do Conse­ lheiro Dr. José Inácio Gomes Guimarães e de Amélia de Macedo Guimarães, já registrados neste livro no Cap. 22, § 5. Faleceu D. Helena, no Rio de Janeiro a 24 de julho de 1939, deixando uma filha : 3-1 Z aira, Mascarenhas de Andrade Casou duas vezes. A primeira com o Dr. Gastão Maia de Bittencourt Menezes, filho do Dr. Augus-

to de Bittencourt Menezes e de Maria Amélia do Couto Maia, filha, esta, do Dr. Augusto Freire Maia Bittencourt Menezes, já falecido, antigo len­ te- na Faculdade de Medicina da Bahia e de suá mulher Maria Amélia de Almeida Couto, a qual, por sua vez, era filha do Dr. João José de Almeida Couto, agraciado por decreto de 29 de novembro de 1886 com o título de Barão do Desterro e de sua segunda mulher* Ana Bernardina de Almeida Torres Rodrigues da Costa. O Barão de Desterro, filho de José Francisco do Couto e de Ana Rita Zeferina de Almeida Torres, nasceu na vila de Maragogipe (Bahia), a 24 dé dezembro de 1812 e faleceu a 24 de março de 1900 na Capital do mesmo Estado, onde residia, ( Laurênio Lago, “Supremo Tribunal de Justiça”, pág. 115) ; {“Revista, do Instituto Histórico”, da Ba­ hia, n.° 35, 1909, pág. 191). Deste casamento D. Zaira teve uma filha: 4-1 Regina de Andrade Bittencourt MenezesCasou no Rio de Janeiro a 6 de outubro de 1943, com o Dr. Ernani Teixeira Filho, ad­ vogado na mesma cidade, filho de Ernani Ro­ drigues Teixeira e de Diva Oliveira Roxo Tei­ xeira ; neto paterno de José Rodrigues Teixei­ ra e de Constança Teolinda de Meira Tei­ xeira. , J O casal Regina-Ernani tem: 5-1 Antonio Augusto Teixeira Nasceu no Rio de Janeiro a 7 de outubrode 1944. Segunda vez çasou D. Zaira, no Rio, com o Dr. Og de Almeida e Silva, radiologista, filho de Eu­ gênio José de Almeida e Silva e de Francisca Bernardes de Almeida e Silva. Tem.um filho: 4-2 Eugênio de Almeida e Silva.. 2-4 Fidelis Monteiro de Andrade Nasceu em Juiz de Fora a 29 de julho de 1976. Fazendeiro de café em São José de Tocantins, municí­ pio de Ubá (M inas), e em Valparaiso (S. Paulo); hoje em Bicas. (M inas). Reside no Rio de Janeiro, bairro do Grajaú. - . Casou em São João Nepomuceno (M inas), no dia 20

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de abril de 1899 com Ambrosina de Castro Andrade, filha de Manuel Augusto de Castro e de Tereza Cris­ tina de Castro; neta paterna de Domingos de Castro ■Guimarães e de Constância Flávia de Campos; neta materna de Francisco Inácio de Andrade Goulart e Ana Tostes de Goulart. Filhos: 3-1 Dalila de Castro Andrade 3-2 Djalma de Castro Andrade 3-3 Maria da Conceição de Castro Andrade Nasceu em São José de Tocantins a 27 de agosto de 1908. Casou no Rio de Janeiro a 12 de feve­ reiro de 1930 com o Dr. Edgard Sant’Ana de Al­ meida, nascido em Brodowsky (S. Paulo), a 14 de junho de 1907, filho do Dr. João Marciano de Almeida e de Aurélia SanfAna de Almeida, fi­ lha, esta, de Franklin Sant’Ana e de Adelaide Tos­ tes de Sant’Ana. O Dr. Edgard de Almeida é diplomado pela Fa­ culdade de Medicina do Rio de Janeiro e exerce a profissão em Lins (S. Paulo). Filho do casal: 4-1 Darcy Andrade de Almeida Nasceu no Rio de Janeiro a 3 de dezembro de 1930. . 3-4 Humberto de Castro Andrade Nasceu em São José de Tocantins a 3 de março de 1910. Casou em Itabuna (Bahia), a 23 de fe­ vereiro de 1935 com Alda Freire de Andrade, fi­ lha de Zacarias de Souza Freire e de Blandina Al­ ves Freire; neta paterna de Ernesto Souza e de Lucrécia Alves. Seus filhos: 4-1 José Luiz Freire de Andrade Nasceu em Ilhéos, (Bahia), a 6 de novembro de 1935. 4-2 Luiz Fernando Freire de Andrade Nasceu epi Ilhéus a 17 de outubro de 1936 4-3 Fernado Antonio Freire de Andrade Nasceu em Ilhéos, a 8 de junho de 1938. 2-5 Ana Helena Monteiro de Andrade Nasceu em Matias Barbosa. Minas. Casou em Juiz de Fora a 27 de maio de 1905 com o Dr. Deocleciano Tei­ xeira de Carvalho, engenheiro, fazendeiro em Lins, filho de Pedro Alexandrino de Carvalho Rezende e de Iria Teixeira de Andrade; neto paterno de João Inácio

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de Carvalho e de Ilidia Mafalda de Rezende; neto ma­ terno de Antonio Torquato Teixeira e de Urbana An­ drade Teixeira. Reside hoje na capital paulista, com os. seguintes filhos: 3-1 Dr. Pedro dé Andrade Carvalho Nasceu a 13 de junho de 1906. Engenheiro, formado na Escola Politécnica de São, Paulo, presta serviços profissionais à Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Casòú enl S. Paulo a 17 de outubro de 1933 com Marina Franco do Amaral, nascida a 23 de maio de 1911, filha de Manuel Franco do Amaral Júnior,, nascido a 19 de janeiro de 1888’e casado a 10 de março de 1908 com LuiSa Marinho de A/.evedo; neta paterna de Manuel Franco do Amaral, rasci■ do a 28 de novembro de 1846, falecido a 28 de abril de 1916, abastado fazéhdéiro em Porto Fer­ re ira, casado com Maria Alves" de' Souza Aranha,. {'‘Genealogia Paulistana”; U539) ; neta mater­ na do* Dr'. Fernáhdo Marihho d e Azevedo, nasci­ do á 28 de maio de' 1847 é' falecido a 21 de r.iaio de 1900, casado còm Ana Lúiza, (e não Maria, Luiza, como escrevemos em“ Jordão”, pág. 462), de Sampaio Peixoto, também citadòs na: “Genealo­ gia Paulistana”,-&-22S-. Êstes dois últimos nomes, já dòram'.objetos de est-udõs em nosso livro “Jor­ dão’’,- pág. 462. ■ ” ■ O casal tem, dois filhos,-nascidos em S. Paulo: '4-1 Paulo E d u a r d o '' u ' Nasceu'á 9 de julho1de 1934. 4-2 Roberto : ” ‘ "’ Nasceu a 29 de dézémíbfo de 1937. 3-2 Maria da Conceição Carvalho 'Junqueira ' CáSÓú com o Dh jkci Ribeiro Junqueira, filho do> ' senádof e* banqueiro^ Dr. José Monteiro Ribeiro‘ : Júnqueirá e dé Hélènk Júriqueira, mencionados na ! Cap. 37, §‘61 Tem : Zilah; Lenira; Gilson. 3 3 Margarida1Maria de Andrade Carvalho3-4 Df.-Luiz" de Andrade Carvalho5 ’ ' Nksceu em Sãò Carlos, (Estádo de Si Paulo), a 1 ; de maio dé! 1912. Advogado. Casou em S. Paulo,. (Liberdade, livi de caSam. n.0 46, flsl 49 /.). no-' '' dia l l dé íiiaio de 1936 còrrP Mariná Junqueira

— 847 — Meireles, filha de José Rezende' Meireles > de U r­ bana Junqueira de Andrade Meireles; neta pater­ na de Joaquim dos Reis Meireles e de Maria Rita Teixeira Meireles; neta materna de Cândido Xa­ vier de Andrade Fortes e de Urbana Andreza de Souza Meireles, (Olímpio Meireles, “Esboço'’. pág. 120). Filhos. 4-1 Evandro Meireles de Carvalho 4-2 Roberto Meireles de Carvalho. 3-5 Dr. Azarias de Andrade Carvalho Nasceu em Araraquara, (Est. de São Paulo), a 19 de julho de 1915. Casou com Maria Antonieta de Morais e Silva, nascida em S. Paulo a 1 U mar­ ço de 1921, filha do Dr. Renato Toledo e Silva, magistrado, falecido a 31 de agosto de 1938, casa­ do a 5 de fevereiro de 1916 com Lavinia de Ca­ margo e M orais; neta paterna do Dr. Pedro Arhues da Silva, advogado, vereador na Capital, de-- . putado estadual e de Francisca de Paula Xavier de Toledo; neta materna de Alberto de Morais Bueno, casado em Campinas a 29 de novembro de 1884 com Francisca de Camargo e Morais. . Todos estes nomes estão detalhadamente estudados em “Oliveiras”, pág. 283, em diante O casal tem dois filhos: 4-1 Eduardo ‘ 4-2 Deocleciano. 2-6 Dr. Francisco Inácio Monteiro de Andrade Nasceu em Juiz de Fora, distrito de Sarandira, a 14 de abril de ,1880. Casou em Baependi, distrito de Cruzília, a 25 de janeiro de 1908 com Maria Helena Jun­ queira de Andrade, filha de Valério Torquato de An­ drade e de Gabriela de Andrade Junqueira; neta pa­ terna de Severino Danunziano dos Reis e de Iria de An­ drade; neta materna de Francisco Gabriel Junqu .in, (segundo filho dos Barões de Alienas) e de sua >ulher e sobrinha, Maria Ribeiro de Carvalho (neta dos referidos Bãrões). Tem dois filhos: 3-1 Dr. Celso Monteiro de Andrade Formado em Direito em 1936 na Faculdade de Direito do Rio de Janeírõ. Casou com Joaquina EI vira Duque Estrada, filha de Edgard Duque Es­ trada e de Maria Emília Rócha Duque Estrada.

— 848 — Filhos: 4-1 Maria Helena Monteiro de Andrade Nasceu no'Rio a 3 de julho de 1941. 4-2 Luiz Celso Monteiro de Andrade Nasceu no Rio a 23 de maio de 1944. 3-2 Elsa Maria Monteiro de Andrade Casou no Distrito Federal a 23 de setembro de 1943 com Ademar Jardim, filho do Desembarga­ dor Paulo de Morais Jardim e de Ana de Morais Jardim. Tem, nascidos no Rio de Janeiro: 4-1 Marcelo de Morais Jardim Nasceu a 10 de fevereiro de 1945. 4-2 Maria Tereza de Morais Jardim Nasceu a 18 de julho de 1946. 2-7 Marcos Monteiro de Andrade Nasceu na fazenda São Luiz, comarca de Juiz de Fora, e casou em São Pedro de Itabapoana a 8 de junho de 1906 com Adeláide Monteiro de Barros, filha de Ge­ raldo Augusto de Miranda Monteiro de Barros. citado no Cap. 26, § 8. Filhos: 3-1 Álvaro, falecido em Juiz de Fora a 16 de janeiro de 1941. 3-2 Helena. Nasceu em São João, Nepomuceno a 10 de janeiro de 1909. 3-3 Aloísio Monteiro de Andrade Nasceu no lugar Taruassú (São João Nepomuce­ no, Minas), a 22 de janeiro de 1913 e casou em Juiz de Fora â 30 de julho de 1941 com Iracema Dias Gomes, filha de João José Gomes e de Ma­ ria Dias Gorpes; neta paterna de Cândido José Gomes e de.Constança Maria.Gomes; neta mater­ na de João Dias Moreira e de Rita de Cássia Cor­ rêa Neto Dias. Filhos: 4-1 Rogério Gomes de Andrade Nasceu em Juiz de Fora a 10 de março de 1943. 4-2 Gilberto Gomes de Andrp.de Nasceu em Juiz de Fora a 30 de janeiro de 1946. , . 4-3 Sônia Copies de Andrade !' Nasceu na mesma cidade a 21 de junho de 1948. *• . ;

— 849 — 3-4 Dr. Luiz Gonzaga Monteiro de Andrade. Bacharel em Direito e advogado em Belo Hori­ zonte. Formado na Faculdade de Direito da Uni­ versidade de Minas Gerais, em 1936. Inspetor do Ensino Secundário. Nasceu em Ubá a 4 de julho de 1915. Casou em Belo Horizonte a 13 de abril de 1942 com Maria Emilia Alvim da Silva, filha de Antonio Gonçalves da Silva e de Marcelina Al­ vim da Silva; neta paterna de José Maria da Sil­ va e de Alexandrina Joaquina Gonçalves da Silva; neta materna de Augusto de Faria Alvim e de Emilia Gouvêia Alvim. Filhos, nascidos em Belo Hbrizonte: 4-1 Sérgio Monteiro de Andrade Nasceu a 22 de fevereiro de 1943. 4-2 Eduardo Monteiro de Andrade Nasceu a 18 de dezembro de 1945. 4-3 Lúcia Monteiro de Andrade Nasceu a 28 de julho de 1947. 4-4 Emílio Monteiro de Andrade Nasceu a 31 de outubro de 1948. 2-8 Dr. Tomé Monteiro de Andrade Nasceu no município de Juiz de Fora. Bacharel em Direito, formado em 1908 na Faculdade do Rio de Janeiro. Casou na mesma localidade a 10 de junho de 1914 com Maria Ubaldina Ribeiro do Vale, filha de Antonio Norberto Ribeiro do Vale e de Ambrosina Junqueira do Vale; neta paterna de Joaquim Norber­ to Ribeiro do Vale e Jesuina Ribeiro do Vale; neta materna de Luiz Antonio Junqueira e de Blandina Herculana de Souza Meireles, com ascendência des­ crita por Olímpio Meireles, {“Esboço", pág 45). Dêste casamento procedem dois filhos: 3-1 Dr. Rubens Paulo Monteiro de Andrade. Nasceu no Rio de Janeiro a 9 de agosto de 1918 e casou no Distrito Federal a 13 de dezembro de 1941 com Aríete Fontes, filha de Manuel da Silva Fontes e de Amalia Verlanghieri Fontes; neta paterna de Antonio Manuel da Silva Fon­ tes e de Maria Leopoldina da Silva Fontes; neta materna de Nicola Verlanghieri e de Honorata Verlanghieri. As famílias Silva Fontes e Verlanghieri consti-

850 — tuem nomes tradicionais em Cuiabá, Mato Gros­ so, onde desfrutam: merecida, consideração. Na “Revista, do Instituto Histórico de Mato Gros­ so”, ano 15, tomos 29 e 30, ,pág. 130, deparamos com a fundação em Cuiabá de importante socie. dade literária,,, artística e dançante “Amor à A r­ te”, inaugurada a 23 de maio de 1877 e o nome de Rafael Verlanghieri fazendo parte da diretó­ ria e mais adiante, na pág. 139, sócio de cama­ rote: .Nicola yerlanghieri.• .. O Dr. Tomé de Andrade dedicou-se também à agricultura em importante fazenda de café no mu­ nicípio de Bebedouro, Fazenda São Luiz, esta­ ção Adolfo Pinto, linha Paulista. Aí reside. O Dr. Rubens Paulo é . proprietário da notável casa.de.saúde, “Dr. Andrade” , na mesma cidade de Bebedouro, onde presta os mais cfssinalados ser­ viços. médicos à tôda a zona. Tem um filho: 4-1. Pedro Paulo . Nasceu.a 16 de novembro de 1948. 3-2 Roberto Paulo Monteiro de Andrade Distinto oficial aviador. Vitimado por impiedosodesastre érn Paulo de Frontin, no d'iá'28 de julho ' de 1948. ' ' V : : : ■ 2-9 Maria da Conceição Mpnteiro. de Andrade . ; Casou com o Dr. Edgard Qjiinet de.Andrade Santos,, médico operador, industrial em Juiz de Fora, filho de Anfonio .Augusto . de Andrade Santos, e de Maria de • Andrade Santos. Filhos:. 3-1 Maria, de Lourdes de Andrade Ribeiro, de Oliveira , Nasceu em Juiz de Fora onde casou, a d i de maio de 1933, com ;o Dr; ..Aprígio. Ribeiro de Oliveira :Jpnior, formado, em Direito no ano de 1920 na Fa. .. çuldade de Direito de Belo Horizopte, hoje da Uni... versidade ,de Mjnas. Gerais, promotor público de :. Muriaé,. de Belo. Horizonte, sub procurador geral i do Estado, juiz de; .direito em Prata e na 2.a Vara de Juiz de Fora, finalmente. Desembargador no Tribunal de .Justiça do. .Estado de Minas, filho de .; Aprígio. Ribeiro de.-Pliveira e .de .Elisa Ribeiro de "Oliveira; neto paterno de João Ribeiro de Oliveira e de.Reinalda de Cássia e Silva Oliveira; neto ma-

— 851 — terno do Coronel Joaquim Ribeiro de Oliveira e de Ardelina Carolina de Oliveira. Filhos: 4-1 Fernando Andrade Ribeiro de Oliveira Nasceu em Tuiz de Fora a 25 de fevereiro de 1934. 4-2 Eduardo Andrade Ribeiro de Oliveira Nasceu em Juiz de Fora a 30 de setembro de 1937. 4-3 Maria Auxiliadora Andrade Ribeiro de Oli­ veira Nasceu em Tuiz de Fora a 28 de março de 1939. 4-4 Maria Tereza Andrade Ribeiro de Oliveira Nasceu em Juiz de Fora a 10 de dezembro de 1940. 4-5 Maria Sílvia Andrade Ribeiro de Oliveira Nasceu em Juiz de Fora a 16 de junho de 1942. 4-6 Maria Odília Andrade Ribeiro de Oliveira Nascèu em Tuiz de Fora a 29 de março de 1944. 4-7 Marcos Andrade Ribeiro dé Oliveira Nasceu em Belo Horizonte a 9 de agosto de 1947. 4-8 Paulo Andrade Ribeiró de Oliveira Nasceu em Belo Horizonte a 6 de julho de 1949. ‘ • . :r-'‘y O 3-2 Beatriz Ouinet de Andrade Casou com o Dr. Quirino de Andrade Junqueira,, conceituado médico em Juiz dè Fora, filho de Severino Belfort de Andrade e de Gabriela Junquei­ ra de Andrade. Filhos: 4-1 Roberto 4-2 Luiz 4-3 Maria Beatriz 4-4 Margarida Maria 4-5 Maria Luisa 4-6 Nelson 4-7 Maria Helena 4-8. Maria Lúcia. 3-3 Dr. José Quinet de Andrade. Estudou em Viçosa. Industrial no Rio de Janeiro..

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Casou com Yolanda Jardim, filha do Dr. Emilio Jardim de Rezende e de Carolina Coelho de Re­ zende. Filhos: 4-1 Marta Maria 4-2 Maria Carmen 4-3 Rubens 4-4 Maria Cristina 4-5 Edgard 4-6 Mauro 4-7 José Carlos. Dr. Antonio Augusto Quinet de Andrade. Formado em Medicina. Nasceu em Juiz de Fora a 7 de julho de 1914. Casou no Rio de Janeiro a 25 de junho de 1949 com Beatriz Mercedes de Miranda Jordão, filha do Dr. Edmundo de Mi­ randa Jordão e de Cristina de Melo Almeida M i­ randa Jordão; neta paterna de Carlos Augusto de Miranda Jordão e de Angelina Mercedes Jordão; neta materna de João Frederico de Almeida e dct Georgina de Melo Almeida. Angelina Mercedes Jordão, em solteira, Angelina Mercedes Wyatt, era filha de James Wyatt e de Tomazia Gracie, última filha, esta, de George Gra­ de, fundador da família Gracie no Rio de Janeiro, natural de Dunfrees, Escócia, casado com Mariana Antonia Malheiros, brasileira. O casal Dr. Antonio-Beatriz Mercedes tem: 4-1 Ana Helena Nasceu no Distrito Federal a 2 de abril de 1950. Lúcia Quinet de. Andrade Casou com Oswaldo Mascarenhas, filho, de Eneas Mascarenhas, já citado no Cap. 22, § 5.°, onde consta a geração. Dr. Edgard Quinet de Andrade Bacharel em Direito, advogado. Casou com Ca­ rolina Quinet de Andrade, filha do Dr. Manuel Gomes Pereira e de Oscarlina do Amaral Gomes Pereira. Residem em Belo Horizonte, sem geração. Dr. Paulo Quinet de Andrade Engenheiro civil. Casou com D. Maria da Ro­ cha Lagôa, tendo: 4-1 Paulo.



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3-8 Dr. Bernardo Quinet de Andrade Engenheiro. Solteiro. § 3 — Francisco Pedro Monteiro da Silva Casou com Adelaide da Silva Pinto, filha de Gabriel An-tonio da Silva Rezende e de Inês Higina da Silva Tavares, ci­ tada no Cap. 26, § 2. Filhos: 1-1 Protásio Monteiro da Silva Casou com Rosalina de Oliveira. Residem em S. João Ne-pomuceno. 1-2 Ana Adelaide Monteiro da Silva Casada com Geraldo Augusto Monteiro de Barros. Cap. 26, § 8. 1-3 Gabriel. Faleceu solteiro. 1-4 Dr. Francisco Pedro Monteiro da Silva Médico. Transferiu residência para Araraquara, JS. Paulo), onde exerceu a clínica durante muitos anos; diretor do Ins­ tituto Médico da mesma cidade e um dos fundadores da Gota de Leite. Casou duas vezes. A primeira com Leonor Palha Campos, falecida em Araraquara em 1926, conforme notícia colhida no “Jornal do Comércio” do Rio de Janeiro,, edição de 22-6-1926. A segunda com Carmelita Noce, filha de Caetano Noce, de origem italiana e de Almeirinda Noce, brasileira. Expirou o Dr, Francisco Pedro em 1932, deixando filhos só com a primeira esposa: 2-1 Pedro Monteiro da Silva Casou com Eda Somenzari Monteiro da Silva. Resi­ dem em Araraquara. Tem três filhos: 3-1 Maria do Carmo 3-2 Leonor 3-3 Francisco Pedro. 2-2 Maria do Carmo Monteiro da Silva Nasceu em Carangola a 11 de dezembro de 1904. No­ tável pianista, depois de receber o diploma no InstitutoNacional de Música do Rio de Janeiro, foi se aper.eiçoar em Paris com o professor Philipp e em Roma com o professor Casella. Casou em São Paulo no dia 15 de dezembro de 1928 com o Dr. Cândido de Arruda Botelho, filho de Carlos Amadeu de Arruda Botelho, fazendeiro e capitalista em S. Paulo e de Brasília de



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Lacerda Arruda Botelho; neto paterno dos Condes do Pinhal; neto materno de Cândido Franco de Lacerda e de Elisa Whitaker de Oliveira e Lacerda. O Conde do Pinhal tem a ascendência descrita na ‘‘Ge­ nealogia Paulistana ’, vol. 4, pág. .144. A Condessa do Pinhal, -Ana Carolina. de Oliveira, naseçu em Cam­ pinas a 5 de novembro de 1841 e faleceu em S#. Paulo a 5 de outubro de 1945, çontando, portanto, a respei­ tável idade de 103 anos e onze meses, conservando mes­ mo depois dos cem anos, as faculdades mentais com­ pletamente lúcidas. Era filha dos Viscondes de Rio Claro, José Estanislau de Oliveira e de Elisa dé Melo Franco, filha, esta, dò Dr. Justiniano de Melo Franco e de Ana Carolina de Melo Franco, nascida Owerbeck, em Goetingen, Alemanha, citados em ■“Oliveiras”, págs. 23 e 153. Cândido Franco de Lacerda, era ilustrado e adiantado fazendeiro de café; mais de Uma vez saiu a campo, •pela imprensa ou pela tribuna'dé sociedades agrícolas, para defender os interêssés da lavoura. Dotado de tem-’ peramento dinâmico e sagaz, dedicou-se também ao co­ mércio em São Paulo e ao ramo de comissões è expor­ tação de café, em Santos; fez parte da firma Lacer­ da, Camargo e Cia. Entrè os estabelecimentos criados pela sua arrojada iniciativa, devemos destacar a Crmpanhia Mecânica é Importadora de São Paulo,: insti­ tuição modelar que até hoje, mais de meio século, pres­ ta serviços à lavoura, âo comércio e a população pau­ lista ; era filho do Bárão de Arari e primeira esposa, Clara Franco. D. Elisa Whitaker de Oliveira e Lacerda, era filha do Comendador Justiniano de Melo e Oliveira é de Brasí­ lia Urbana de Aguiar W hitaker; fiétá paterna dos alu­ didos Viscondes de Rio Claro; neta materna de Gui­ lherme Whitaker, negociante inglês na praça de San­ tos no primeiro quartel do século 19 e de Angela da Costa Aguiar, { “Silva Lemè”,,3-4Í2). Maiores’;detalhes' sôbre todos estes nomes . meontrn ro­ se .em “Oliveiras”, assimcomo a enorme prole dos \ iscondes de Rio Claro e a de seus irmãos: Vide também á “Genealogia dos Cintras”, pelo Monsenhor Ant. Paes Cintra, pág. 170. Filhos: ,



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3-1 Leonor de Arruda Botelho 3-2 Cândido Carlos de Arruda Botelho. Os Melo Franco — Julgamos oportuno; chegado o momen­ to azado para trátar de nomes citados diversas vezes neste livro. Queremos nos referir ao Dr. Justiniano de Melo Franco e fa­ mília. ' • Em meados do século 18, residia em Paracatú, Minas Ge­ rais, um casal de mineradores abastados e conceituados; o ma­ rido, João de Melo Franco, português; nasceu em 172!, no lu­ gar Bucelas, Patriarcado de Lisboa; a mulher, Anã Caldeira, paulista. O casal feliz foi premiado com onze filhos: nove mulheres e dois varões. Um destes, nascido a 17 de setembro de 1757, recebeu na pia batismal o riome de Francisco (de Melo Franco). Dotado de inteligência invulgar e de vivacidade precoce, seguiu para o Rio de Janeiro com o fim de frequentar ó Seminário São José, o melhor estabelecimento de ensino, naquela época. Em 1771 embarcou para Lisboa, visando matricular se na Universidade de Coimbra, o que conseguiu em 1776, como se vê na lista dos estudantes brasileiros matriculados naquele ins­ tituto superior de ensino, lista publicada em 1942 nos “Anáis da Biblioteca Nacional”, pelo Dr. Rodolfo Garcia, diretor. À pág. 158, deparamos: “ 135 — Francisco de Melo Franco, filho de João de Melo Franco,. N. Minas de Paracatú, fre­ guesia da Manga, Bispado de Pernambuco. , ; . .. . Filosofia a. 19-X-1776, (obg.). Medicina a 26-XI-1777. Formou-se em Medicina a 26-

xi 1786”;. 7., ,

7

.7,.

,

Impressiona o espaço de cêrcá de nove anos entre a ma­ trícula e a formatura, quando, em regra, o decurso acadêmico durava de cinco ã seis anos. Explica-sè; pelà crítica mordaz que expendia escalpelando ironicamente determinadds e incompeten­ tes professores, atráiu sobre si a antipatia do corpo docente da Universidade. Pelas idéias avançadas e liberais que professava e pregava públicamente, tornou-se suspeito aos governantes e à Inquisição. Foi recolhido à prisão de Rilhafoles pelo espaço de quatro anos, sem nunca saber o motivo seguro de tal medida. Um aviso régio de 29 de agosto de 1782, permitiu sua volta à Universidade. Casou-se. nesse mesmo ano, contando 25 anos,

— 856 com D. Rita Alvarenga de Castro, com quem teve cinco filhos: Luciano, Justiniano, (o que nos interessa), Ana, Maria e Fran­ cisco, que exerceu no Rio de Janeiro o cargo de escrivão de De­ funtos e Ausentes da comarca. De posse do diploma acadêmico, o Dr. Francisco tencio­ nou regressar ao Brasil, no que foi impedido por motivos de or­ dem financeira. Deixou-se ficar em Lisboa, onde, dentro de pou­ co tempo adquiriu fama e renome, como um dos mais hábeis fa­ cultativos da Capital, prestando serviços às famílias gradas, che­ gando mesmo a ser consultado pela própria Rainha D. Maria L O sucesso formidável de sua clínica, a celebridade dos li­ vros publicados e o renome tão justamente conquistado provo­ caram o ciume e a inveja dos colegas; o idealismo construtor que doutrinava, a antipatia dos cortezãos e da classe conser­ vadora. Sua mentalidade não estava integrada núm ambiente re­ trogrado. O próprio Rei D. João V I procurava oportunidade para li­ bertar-se, com brandura e sem ferir susceptibilidades, de tão in­ comodo personagem. O pretexto apareceu. A Côrte de Lisboa procurava com empenho um médico en­ carregado de acompanhar até o Brasil a Arquiduquesa Leopoldina da Áustria, que estava de casamento contratado com o Prín­ cipe D. Pedro (D. Pedro I). D. João VI, de uma cajadada matou dois coelhos.; nomeou afamado médico para a noiva e seu séquito e afastou da metró­ pole lusitana um espírito muito adiantado para a época. Imediatamente seguiu o Dr. Francisco para o porto de Liorne, na Itália, para juntar-se à comitiva que depois de uma via­ gem sem incidentes maiores chegou ao Rio de Janeiro em 1817. Continuou com a graduação de “Médico do Paço’’, mas. continuaram também os mexericos, os enredos, as calúnias, pe­ lo tom de Lisboa. Seu passado na prisão como incendiário e re­ volucionário era frequentemente lembrado ao jovem príncipe. Estas circunstâncias que tanto o desgostavam, aliadas a de­ sastre económico pela falência da casa comercial onde depositára modesta fortuna, abalaram a saúde e obrigaram-no a procurar outros climas. A principio em Niterói e depois em S. Paulo, onde residia seu filho, Dr. Justiniano de Melo Franco que ali gozava também de merecido conceito, alem de ocupar o lugar de Cirur­ gião-Mor das tropas aquarteladas na província. Não se acostumou, porem, na nova residência; resolveu re­

gressar ao Rio de Janeiro, tomando em Santos, já ardendo em febre, uma canoa de voga. Pelas alturas de Ubatuba ou São Sebastião não resistiu; exalou o último suspiro diante de rema­ dores incultos e caiçaras, que não tiveram outro remédio senão abrir uma cova na praia para servir de sepultura a um dos mais notáveis médicos do Brasil, a uma das glórias da Medicina, que bem merecia destino mais benigno. (" Revista do Instituto Histórico Brasileiro”, vol. 5, pág. 367; Sacramento Blake, 3-44). Entre seus filhos, como dissemos, figura o de nome Justiniano. Contando pouco mais de 20 anos, rumou para a Universida­ de de Goetingen, na Alemanha, de reputação universal, onde ma­ triculou-se na Faculdade de Medicina. Ai casou-se com D. Ana Carolina Owerbeck, filha de Carlos Frederico Owerbeck e de sua mulher Guilhermina Owerbeck. Depois de formado, fixou residência em S. Paulo, morando durante muito tempo em uma chácara no Braz. Foi um dos pio­ neiros, talvez o iniciador do serviço de vacina contra a varíola, tendo a respeito escrito valioso trabalho. Faleceu em S. Paulo, a 26 de julho de 1839, sendo sepultado no jazigo da Venerável O r­ dem Terceira do Carmo. Sôbre êle e sua família damos notícias mais detalhadas em “Oliveiras”, pág. 24. D. Ana Carolina, viuva, foi residir em Rio Claro em com­ panhia de sua filha Elisa, então casada com José Estanislau de Oliveira, (Visconde de Rio Claro). Fez seu testamento no dia 14 de setembro de 1872 perante o notário Tomaz Carlos de Molina, declarando entre outras disposições, que era natural de Kalenkirsch e que de seu consórcio com o Dr. Justiniano tivera sete filhos: 1) Elisa. Foi a filha mais velha. Nasceu em Goetingen, quando seu pai aí estudava. A certidão de batismo, escrita em la­ tim, constitui uma das peças mais importantes do nosso modesto arquivo, documento ofertado pelo confrade e pre­ zado amigo, Exmo. Sr. Dr. Washington Luiz Pereira de Souza, a quem agradecemos e que na integra transcrevemos: “Ano millesimo octogentesimo sexto die decima quarta “Januarii nata est praenobile Domina Carolina Ober“veki oriunda ex Soest et Illustri Domino Justino de “Melo, portugalensi in haec alma Universitate Studiis “incumbenti legitimis conjugibus Filia legitima, que “31.ma Ejusdem levante Domina Elisabeth de Schaten“bourg adstante ejusdem Filia, á me infra scripto in “Domo Justina Elisabeth Baptizabatur- Hasce Testi-



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“moniales ficle pàstóráli propría manu et Eòlesia Sigillo “coniunivl. Dabam Goetingen Dié 14.ta Junii 1808. ; “Augústinús Brinkmann, p. t. Paróchus”. Com um selo de lacre vermélhó. ;

2) 3) 4)

5) 6) 7)

No verso, da-certidão: com.letra do paróco; Testimonium Baptismatis Justina Elisabeth de Melo. Em seguida, mais abaixo, letra do Dr. Justiniano: Cer­ tidão de Baptismo de minha filha Elisa; No envelope, letra;de algum neto: Batistério de Vovó Eliza —* cuidado com o selo de lacre. D Elisa, filha mais velha, tem ligações com êste livro. Vide o índice alfabético o nome de : Vai, Eugênio ; Baeta Neves, Dr. Luiz Felipe; Machado, Dr. Cândido Guinle de Paula. . Maria Luisa de Melo Franco Júlio Cesàf de Melo Franco Dr. José Roberto de Melo Franco, com descendentes ci­ tados nos seguintes nomes. Vide ó índice alfabético: Nioac, Roberto Emanuel; Sales, Dr. Hélio Monteiro. Carlos Augusto de Melo Franco . . . Maria Paulina de Melo Franco. Francisco Eduardo de Melo Franco, que foi casado com a sobrinha, I). Júlia Heririqueta, filha dos Viscondes de Rio Claro e avó do Dr. Lineu de Paula Machado. (Vide êste no­ me no índice alfabético): ; ' O testamento de D. Ana Carolina esteve em nossàs nlãos e. transcrevemos, na íntegra, no livro, “Oliveiras”, pág. 447..

Já estavam escritas estas Rinhas quando recebemos dp ilus­ tre confrade do Instituto Heráldico Genealógico, Sr. Olavo Dias da Silva,,um, número dp jornal,, do Rio, “Ciência Para Todos”, edição de 30-4-1950, tratando detalhadamente da. pessoa notá­ vel do Dr. .Françisço de Melo Franco,'publicando a enorme bi­ bliografia e a fotocópia da fôlha de rosto de dois de seus livros, artigo subscrito por C. Jobin. ■ /■' Cumpre aqui retificar o engano constante em “Oliveiras”, pág. 24, onde escrevemos que o Dr. Frândsco veio ao Bra­ sil acompanhando á Princesa D. Januária, engano resultante da lição ,dé Silva Lérne, que expressamente cita este nome no vol. 7, pág. 302. A Princesa januária, nasceu a 11 de março de 1822; emérito pediatra, é possível que ó Dr. Francisco lhe prestasse serviços médicos em sua primeira infância, no Riò.‘

— 859 — § 4 — Maria da Conceição Monteiro da Silva 1 BARO N ESA

DE TR ÊS

IL H A S

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)

Casou com José Bernardino de Barros, nascido em S. José de Rio Preto, (M inas). Oficial da Ordem dà Rosa; agraciado por decreto de 7 de outubro de 1874 com o título de Barão de Três Ilhas, (".Arquivo Nobiliárquico”, 513). Era José Bernardino, irmão do Barão, de São José d’El Rey, filhos de Antonio Bernardino de Barros e de Inês de Barros. Faleceu o Barão de Três Ilhas em Juiz de Fora, a 21 de Janeiro de 1915, contando mais ou menos 92 anos. Seus filhos: 1-1 Antonio Bernardino Monteiro de Barros Casou-se duas vezes. A primeira com Belarmina Alves Bnrbosa e a segunda, com Gabriela Sebastiana de Barros. Fi­ lhos, só com a prim eira: 2-1 Edmundo Monteiro de Barros Proprietário da- fazenda São Gabriel, estação Três Ilhas, (E. F. C. B.). Casou com Maria de Lourdes Corrêa da Silva, tendo : 3-1 José Joaquim Monteiro de Barros Casou com Dulcina Horta Pinto, tendo: 4-1 Regina Helena 4-2 Ana Helena. 3-2 Belarmina Monteiro de Barros Casou com Joaquim José Pinto, tendo: 4-1 Sílvia Maria 4-2 Paulo Fernando 4-3 Nísíò Antonio 4-4 Eduardo Henrique 4-5 Carlos Roberto • ' 4-6 José-Gabriel. 3-3 Hélio Monteiro de Barras • Casou com Ivete da Silva Pinto. Filhos: 4-1 Gilda 4-2 Maria de Lourdes 4-3 Edmundo , ,, , 4-4 Vera Lúcia. > ... 3-4 Antonio Monteiro de Barros , ; 3-5 Maria de Lourdes Monteirorde Barros 3-6 Miguel Arcanjo Monteiro de .Barros 3-7 Regina Maria 3-8 Maria Constança . . ■ 3-9 Gabriel Monteiro de Barros

2-2 Maria Luisa Monteiro de Barros Casou com o Dr. João Nunes de Lima, do Banco de Crédito Real, de Minas Gerais. Não tem filhos. 2-3 Nair Monteiro de Barros 2-4 Orlando Monteiro de Barros 2-5 Anibal Monteiro de Barros 2-6 Gabriela Eucaris 2-7 Maria das Dores Monteiro de Barros Casou com o Dr. Renato Vieira Braga, filho de Antonio Vieira Braga, de Juiz de Fora, tendo os seguintes; filhos: 3-1 Maria Elisa 3-2 Antonio Fernando 3-3 Renato 3-4 Renata. 2-8 Ana Helena Monteiro de Barros Casou com Sebastião José Pinto. Filhos: 3-1 Myrian Gabriela 3-2 Heloisa Helena 3-3 Maurício Antonio 3-4 Heloisa Eduarda. 2 Ana Monteiro de Barros Segunda filha dos Barões de Três Ilhas. Casou com José da Silveira Barbosa. Tem: 2-1 Maria José Monteiro Barbosa Casou com Eustáquio Paraíba de Andrade' e Silva. Filhos: 3-1 Aloísio Barbosa de Andrade e Silva 3-2 Gioconda Barbosa de Andrade e Silva Casou com o Dr. João Corrêa, tendo: 4-1 Everardo 4-2 Ilzéa 4-3 Fernanda. . 3-3 Nilo Barbosa de Andrade e Silva 3-4 Consuelo Barbosa de Andrade e Silva 3-5 Arménia Barbosa de Andrade e Silva 3-6 Maria José Barbosa de Andrade e Silva Casou com Ari Coelho. Filhos: 4-1 Cláudio 4-2 Celso » i



8 6 1

3-7 Eustáquio de Andrade Filho Casou com Elsa de Morais, tendo: 4-1 Edison 4-2 Elcio. 3-8 Elsa Monteiro de Andrade e Silva 3-9 Ruth Barbosa de Andrade e Silva 3-10 Lélia Monteiro de Andrade e Silva Casou com Hermes Gonçalves, tendo: 4-1 Luiz Paulo. 3-11 Celina Gina. § 5 — Francisca Monteiro da Silva Casou com o Tenente Vicente Ferreira Monteiro de Barros, inscrito no Cap. 32, onde consta a geração. § 6 — Marcos Monteiro da Silva Faleceu solteiro.

. . Capítulo

MARGARIDA

EU FRÁ SIA

52

M ONTEIRO

DE CASTRO’

Décima filha cie Domiciano Ferreira de Sá e Castro e desua mulher Maria do Carmo Monteiro de Barros. ' Casou com Gervásio Antonio da Silva Pinto, irmão de Protásio já referido no Cap. 51, onde consta a ascendência. Deste: casal provêm seis filhos: § § § § § §

1 2 3 4 5 6

— — —— — —

Major Agostinho Fortunato Monteiro da Silva Dr. Manuel José Monteiro da Silva Major José Antonio Monteiro da Silva Maria do Carmo Monteiro da Silva Francisca de Paula Monteiro da Silva Elias Antonio Monteiro da Silva •i

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§ 1 — Major Agostinho Fortunato Monteiro da Silva Lavrador, proprietário da importante fazenda de café Her­ dade, no distrito de Simão Pereira, (Rancharia), em Minas.. Casou duas vezes. A primeira com Mariana Monteiro de Mi­ randa Ribeiro, filha do Dr. José Cesário de Miranda Ribeiroe de Maria José Monteiro de Barros, (Visconde de Uberaba), Cap. 22, § 6. Segunda vez com Sofia Cândida Moretzsohn, com quem não teve filhos; com D. Mariana teve: 1-1 Dr. José Cesário de Miranda Monteiro da Silva Formado em Medicina. Existe na Bibliotéca Nacional um: exemplar das ‘Teses e Dissertação”, que defendeu perante a Congregação da Faculdade de Medicina do Rio de Ja­ neiro, para obter o grau de Doutor. Tem por título — "Es­ tudo Crítico dos Tratamentos Empregados contra os Tu­ mores do Seio”, 1883, in 4.°, tip. Evaristo Costa, Rio. Casou duas vezes. A primeira com Julia Alves Braga, fa-



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lecida em Cotegipe, Minas, a 13 de janeiro de 1925. Segun­ da vez, com Julia Amália de Campos. Teve cinco filhos com a primeira e um, o último, com a segunda esposa: 2-1 Dr. José Tomaz Monteiro da Silva Médico, exerceu na Capital do .Estado de São Paulo, durante vários anos, o cargo de chefe do Serviço de Profilaxia da Sífilis. Foi distinguido pelos consócios com o alto cargo de presidente do São Paulo Foot Bail • '.Club. . \ " . ' V" Casou na mesma cidade, (Consolação, Liv. 18), no dia 19 de março de 1917 com Maria de Lourdes de An­ drade Junqueira, filha do Capitão Francisco Marcolino de Andrade, falecido em Franca a 4 de outubro de 1902) , e de Maria Umbelina de Andrade. No têrmo de casamento do Dr. José Tomáz, consta que esta senhora, D. Maria Umbelina, nascera a 8 de dezembro de 1853; entretanto por ocasião de sua mor­ te, ocorrida a 13 de abril de 1945, os jornais deramlhe a idade de 82 anos, o que não concorda com a dara acima. O Dr. João deixou este mundo, repentinamente, a 20 de novembro de 1940, sem deixar filhos. 2-2 Dr. José Cesário de Miranda Monteiro da Silva Filho Formado em Medicina, clinicou em Ribeirão Preto. Casou-se com D. Nadir de Freitas, filha de Luiz de Freitas e de Josefina de Freitas. Tem: 3-1 Fernando Monteiro da Silva Formado em Medicina na Universidade de São Paulo. 3-2 Helena Monteiro da Silva u Casou com Egberto Monteiro de Barros, filho do Dr. Cicero Monteiro de Bafros, citádo nò Cap. 26, § 3. 3-3 Luiz Monteiro da Silva Estudante de Direito em S. Paulo 2-3 Célia Monteiro da Silva Casou com o Dr. Cicero Monteiro de Barros, pai de Egberto acima referido. Geração no Cap, 26, § 3. 2-4 Paulo Cesário Monteiro da Silva Casou com Anita Magalhães da Silva, filha de Jose Magalhães, morador em. Juiz de Fora, tendo: 3-1 Maria Monteiro da Silva 3-2 Paulo Cesar Monteiro da Silva

3-3 Júlia Monteiro da Silva 3-4 José Cesário Monteiro da Silva. 3-5 Nelita Monteiro da Silva. 2-5 Luiz Gonzaga Monteiro da Silva Funcionário na Escola Agrícola de Ribeirão Preto. 2-6 Maria José Monteiro da Silva Conhecida pelo nome de Marieta. Casou em Juiz de Fo­ ra a 15 de setembro de 1909, com o Dr. Antonio José Moreira, advogado, filho de João Carlos de Araújo Mo­ reira e de Maria Luiza de Andrade Moreira. Filhos: 3-1 Maria Luisa Moreira Casou em Ribeirão Preto a 12 de dezembro de 1940 com o Dr. José Soares de Matos, engenhei­ ro, tendo: 4-1 Maria Lúcia de Matos 4-2 José Moreira de Matos 4-3 Maria Luisa Moreira de Matos. 3-2 Dr. Rubem Aloísio Moreira. Advogado em Ribeirão Preto. Casou na referida cidade a 19 de abril de 1941 com Dirce Ramos Brandão, filha de Presciliano'Brandão e de Herminia Ramos Brandão, tendo: 4-1 Antonio José Moreira Neto Nasceu em Ribeirão Preto a 19 de março de 1942 4-2 Antonio Carlos Moreira Nasceu na mesma cidade a 29 de outubro de 1943. 1-2 Margarida Eufrásia Monteiro da Silva Nasceu na fazenda Pouso Alegre, distrito de Guaraná, Mard'Espanha. Casoti em Juiz de Fora a 22 de abril de 1882 com o Dr. Quintiliano da Silveira Lobato, engenheiro, tendo: 2-1 Francisco de Sales Monteiro Lobato Nasceu em Juiz de Fora a 13 de abril de 1883. 2-2 Marcelo Bartolomeu Monteiro Lobato Nasceu em Vargem Grande, comarca de Juiz de Fora, a 24 de agosto de 1890. 2-3 Maria José Monteiro Lobato Nasceu a 7 de outubro de 1892. 2-4 Rita de Cássia Monteiro Lobato Nasceu em Vargem Grande a 18 de julho de 1894. Re­ side, assim como os três irmãos, acima mencionados,

em Matias Barbosa. Casou na fazenda S. Sebastião no dia 29 de janeiro de 1917 com Piratiny de Magalhães, nascido em Barbacena a -8 de maio de 1892, já fale­ cido, vitimado por um acidente de automóvel, deixando : 3-1 A rtur Piratiny de Magalhães. Nasceu em Mirai a 12 de fevereiro de 1925. 3-2 Agostinho Magalhães Nasceu na fazenda São Sebastião a 20 de dezembro de 1927. 3-3 Margarida de Magalhães Nasceu em Mirai. 3-4 Jorge e 3-5 Eduardo Piratiny de Magalhães, gêmeos, nascidos a 4 de julho de 1933. Este Eduardo faleceu logo depois. 1-3 Ana de Miranda Monteiro da Silva Casou com o Dr. Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros, citado no Cap. 24, § 1, onde consta a geração. § 2 — Dr. Manuel José Monteiro da Silva Foi fazendeiro em Bicas,. (M inas). Casou com Luisa Ade­ laide Nogueira Vilas Boas, filha de Manuel da Costa Vilas Boas Vale da Gama e de Luisa Adelaide de Miranda Nogueira da Gama, filha, esta, do Dr. Teotônio Maurício de Miranda Ri­ beiro, (irmão do Visconde de Uberaba), e de Antonia Luiza de Negreiros Saião Lobato, (tia dos Viscondes de. Sabará e de Ni­ terói). Sem geração. §3■ —■'Major José Antonio Monteiro da Silva Fazendeiro em Providência, município de. Leopoldina. Ca­ sou com Inês de Castro Manso Monteiro da Costa Reis, filha do Tenente Coronel José Maria Manso da Costa Reis e de Francisca de Assis Monteiro Galvão de São Martinho, citada no Cap. 39, § 6. Deste casamento nasceram os seguintes filhos: 1-1 Francisca de Assis Monteiro Bastos Casou com o Dr. José Joaquim Monteiro Bastos, médico e fazendeiro no município de Leopoldina. 1-2 Guilhermina Manso Monteiro da Silva Faleceu solteira. 1-3 Marcos Manso Monteiro da Silva Farmacêutico, falecido. Casóu com Dulce Cortes Domingues, filha de Antonio Manuel Domingues e de Luiza Côr-



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tes, já registrados neste livro no Cap. 15, § 1. n.° 1-11, pais também de Francisca Domingues, casada com Aurélio de Souza Monteiro de Barros. Filhos: 2-1 Dr. Murilo Cortes Monteiro da Silva. Conhecido na sociedade, no comércio e pela enorme cli­ entela pelos dois primeiros nomes: Murilo Cortes. Mé­ dico e industrial. Casou a 26 de fevereiro de 1938 era Cataguazes, com Alda Cortes de Barros, filha de Age­ nor Cortes de Barros e de Esteia Guimarães de Barros. Reside no Rio de Janeiro, tendo: 3-1 Marcos, falecido. ^ 3-2 Murilo 3-3 Elisabeth 3-4 Ricardo. 2-2 Rizza Cortes. Normalista. 2-3 René Cortes Químico Farmacêutico. Faleceu em 1946. Casou com Zélia Peixoto, filha de José Peixoto, industrial em Ca­ taguazes e de Francisca Peixoto. 2-4 Aríete Cortes Casou com o Dr. Celso Ferreira, bacharel em direito, da Procuradoria da Fazenda Municipal do Distrito Fe­ deral, advogado do Moinho Inglês. Tem: 3-1 Luiz Cortes Ferreira. Nasceu em 1945. (Nota — Informações verbais e tradição de família, sujei­ tas e cautelas e comprovações, dizem que o velho Carcacena, Antonio Manuel Domingues, português, casado com Maria Ro­ sa Antunes de Siqueira, da conceituada família mineira, prima do afamado advogado Tobias Tolendál, deixou os seguintes filhos: Francisca, que foi casada com Aurélio de Souza Monteiro de Barros, Cap. 15, § 1. 2 ) Ana Paulina Domingues, casada com Alberto Teixeira de Carvalho Hungria, antepassados do Desembargador Nelson Hungria Hoffbauer. 3) Antonio Manuel, acima referido. 4) Eugênia, (tia Genoca), ascendente de Lafayete Cortes. casada com Sebastião Cortes, irmão de Luisa 5 ) Alexandrina, ' Cortes; uma filha conhecidaspelo nome de Nhanhã,. da com Raimundo Cortes de Araújo, sócio de Manuel dal Barbosa Lage, na Casa Carcacena. Outra fonte que este Raimundo era cunhado de Manuel Vidal B. ge. D. Luisa Cortes, mãe do Dr. Murilo, era 1)



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nuel Cortes, fundador da importante fazenda Nova Pro­ vidência, hoje pertencente ao Dr. Murilo. 1-4 Amália Manso Monteiro da Silva 1-5 Amanda Manso Monteiro da Silva Casou com o Dr. Virgílio José Monteiro Bastos, filho de Francisco José Monteiro Bastos e de Adélia de Campos, já citados no Cap. 49, § 2, onde consta a geração. 1-6 Laura Manso Monteiro de Barros Casou com o Coronel Marco Aurélio Monteiro de Barros, um dos maiores fazendeiros de café em Leopoldina, filho de Aurélio de Souza Monteiro de Barros e de Francisca Domingues, citados no Cap. 15, § 1. Ai a descendência. § 4 — Maria do Carmo Monteiro da Silva Casou com seu tio, irmão de sua mãe, Coronel José Joaquim Monteiro de Castro* que abrange o Capítulo 49 inteiro, onde se descreve a geração. § 5 — Francisca de Paula Monteiro da Silva Casou com Carlos Ribeiro da Silva, filho de Felisberto Ri­ beiro da Silva e de Maria Silveira. Tiveram os seguintes filhos: 1-1 Maria José Monteiro da Silva Casou com o Dr. José Cesário de Miranda Monteiro de Barros, filho do Dr. José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros e de Maria Leonor Monteiro de Miranda Ribeiro, ci­ tados no Cap. 26, § l,*onde se registra a vultosa prole. 1-2 Margarida Eufrásia Monteiro de Menezes Casou com Serafim Caetano de Menezes, fazendeiro no mu­ nicípio de São Pedro de Itabapoana. Tiveram : 2-1 Carlos Monteiro de Menezes Comerciante. Casou com Etelvina Pinto de Menezes, tendo: 3-1 Dora Cleumen 3-2 Celina Pinto de Menezes Casou com Honorino Monteiro da Gama 3-3 Elói Pinto de Menezes 3-4 Ezilda Pinto de Menezes 3-5 Eunice Pinto de Menezes 3-6 José Carlos Pinto de Menezes 3-7 Eny Pinto de Menezes. 2-2 Jáyme Monteiro de Menezes Fazendeiro em Mimoso, (Espírito Santo). Casou com

— 868 — Lavínia Paiva Menezes, havendo: 3-1 Alice Paiva Menezes - 3-2 Diva Paiva Menezes 3-3 Célia Paiva Menezes Casou com o Dr. Jason Martins de Araújo, que foi promotor público da comarca de João Pessoa, (Es­ pírito Santo). 2-3 Elias Monteiro de Menezes Reside etn Goianá, (M inas). Casou com Livia Leite de Menezes, tendo: 3-1 Jair 3-2 Mário 3-3 Lauro 3-4 Maria 3-5 Pedro. 2-4 Argildo Ajax Monteiro de Menezes Já falecido. Foi casado com Carmen Maia de Menezes. Teve: 3-1 Hilda Maia de Menezes. Professora 3-2 Margarida Maia de Menezes Também professora. 2-5 Francisco de Paula Monteiro de Menezes 2-6 Romeu Monteiro de Menezes Funcionário municipal em Vitória, (Espírito Santo). Viuvo de Diamé Gomes de Menezes. Filhos:' 3-1 Tarcílio 3-2 Dulce 3-3 Maria do Carmo 3-4 Zelina. 1-3 Maria Helena Monteiro da Silva Casou com Domiciano Augusto de - Miranda Monteiro de Barros, neto do Visconde de Uberaba, cuja descendência está mencionada no Cap. 26, § 3. 1-4 Gervásio Ribeiro Monteiro da. Silva Casou com Maria Josefina Monteiro da Silva, falecida a 21 de agosto de 1939, filha de Antão Ferreira da Silva, fale­ cido a 16 de novembro de 1939 e de Maria de Rezende Silva, falecida a 5 de julho de 1922, filha, esta, do coro­ nel José Ribeiro de Rezende, batizado a 15 de janeiro de 1809 e falecido em Juiz de Fora a 28 de janeiro de 1888 e de sua primeira mulher, Senhorinha Caroliná de Miranda Rezende. ' Depois de viuvo e então casado com Camila Ferreira da

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— 869 — Assis, o Coronel José Ribeiro e sua mulher, foram agra­ ciados por decreto de 15 de junho.de 1881 com o título de Barões de Juiz de Fora. O casal Gervásio-Maria teve a filha única: 2-1 Maria do Carmo Monteiro Leite Casou com Vitor Leite Pinto. Filhos: 3-1 Gil Monteiro Leite. Fazendeiro. 3-2 Maria de Lourdes Monteiro Leite Casou com José Fernandes, fazendeiro em Mi­ moso. 3-3 Hilda Monteiro Leite 3-4 Amélia Monteiro Leite 3-5 Maria Monteiro Leite. 1-5 Dr. José Ribeiro Monteiro da Silva Funador da casa “Flora Medicinal” e autor de várias obras sôbre a flora • brasileira. Casou com Joana Rezende Mon­ teiro da Silva, irmã de Maria Josefina, supra citada no n.° 1- 4. Sem geração. 1-6 Francisca Monteiro de Rezende Casou com José Ribeiro de Miranda Rezende, filho de Ge­ raldo Augusto de Rezende, nascido a 18 de agosto de 1855 e falecido a 31 de julho de 1914, e de sua mulher Maria Carlota Mendes Tostes, os quais foram agraciados por de­ creto de 11 de agosto de 1889 com o título de Barões de Retiro; neto paterno dos Barões de Juiz de Fora; neto ma­ terno de Custódio Dias Tostes e de Carlota Mendes Tostes. Filhos: 2- 1 Dr. Benjamin Monteiro de Rezende Nasceu no Espirito Santo a 14 de setembro de 1885. Cirurgião dentista, tendo exercido a profissão no Re­ gistro de Araguaia (Mato Grosso) ; hoje em S. Paulo. Também foi fazendeiro em Uberlândia (M inas). Ca­ sou em Registro a 20 de maio de 1913, com Maria da Silveira Carvalhais, falecida em S. Paulo a 29 de mar­ ço de 1945, filha de Francisco Carvalhais, e de Ana Silveira Carvalhais, fazendeiros na zòna. Filhos: 3-1 Maria Monteiro de Rezende (M ary). Casou em S. Paulo com Luiz Carlos de Souza Queiroz, filho de Sílvio de Souza Queiroz, casado a 17 de novembro de 1900, com Maria Amélia do A m aral; neto paterno de Luiz Antonio de Souza Queiroz e de Antonia Pompeo de Camargo. ( “Jor­

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3-4

3-5

dão”, pág. 416) ; neto materno de Carlos Augus­ to do Amaral e de Ana Luiza Teixeira. Por seu avô, bisneto . dos Barões de Souza Queiroz. O Barão era filho do Brigadeiro Luiz Antonio de Souza e de Genebra de Barros Leite. A Baronesa, do Senador Vergueiro, Dr. Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e de Maria Angé­ lica de Vasconcelos. O casal tem : 4-1 Helena Maria de Souza Queiroz. Dr. José Monteiro de Rezende Médico formado na Faculdade de Medicina da Universidade de S. Paulo. íris Monteiro de Rezende Casou em Uberlândia a 24 de junho de 1939, com o Dr. Eliseu Martins da Costa, bacharel em Di­ reito, advogado no Rio de Janeiro, filho de Ly Martins da Costa e de Maria Jesuina de Souza Costa. Filhos: 4-1 Eliane Monteiro Martins da Costa Nasceu em Uberlândia a 9 de novembro de 1942. 4-2 Evaldo Monteiro Martins da Costa Nasceu em Uberlândia a 28 de dezembro de 1943. Francisca Monteiro de Rezende Nasceu em Uberlândia a 26 de junho de 1916 e casou na mesma localidade a 6 de janeiro de 1942, com o Dr. Heinz Helbert Lehfeld, engenheiro ci­ vil, nascido em Santos a 24 de fevereiro de 1915, filho de Charles Henry Ludwig Lehfeld, nascido em Hamburgo (Alemanha) a 3 de novembro de 1875, falecido em Araraquara a 3 de janeiro de 1949, casado em Hamburgo a 11 de maio de 1914, com Clara Kirchner Lehfeld, nascida em Kiehl a 16 de março de 1881; neto paterno de Johanes Helbert Charles Lehfeld, que também foi pai do distinto advogado paulista e contemporâneo na Academia, Dr. J. P. Martinho Lehfeld. Filhos: 4-1 Gilberto Monteiro Lehfeld Nasceu em S. Paulo a 13 de janeiro de 1943. 4-2 Sérgio Monteiro Lehfeld Nasceu em S. Paulo a 24 de janeiro de 1945. Marly Monteiro de Rezende

— 871 2-2 José Monteiro de Rezende Nasceu em S. Pedro de Itabapoana a 6 de março de 1891. Ocupou em Minas o lugar de diretor do Banco R e­ gional; hoje reside na Capital Federal, chefe da casa “Flora Medicinal”. Casou no Rio de Janeiro a 29 de janeiro de 1914 com Izolete de Carvalho Rezende, fi­ lha de Manuel Pinto Teixeira de Carvalho e de Hil­ da Emília de Souza Carvalho; neta paterna de Gui­ lherme Pinto Teixeira de Carvalho e de Rosa Maria de Carvalho; neta materna de Julio Augusto Valério de Souza Brandão e de Josefa Maria de Souza Bran­ dão. Filhos, (6) todos nascidos no Distrito Federai. % 3-1 Jlosé Carvalho de Rezende Nasceu a 11 de outubro de 1914 e casou com Cybele Cordeiro de Rezende. Tem um filho: 4-1 José Cordeiro de Rezende Nasceu a 3 de janeiro de 1939. 3-2 Ivo Carvalho de Rezende Nasceu a 24 de março de 1916 e casou com Graciema Moreira de Rezende, tendo: 4-1 Roberto Moreira de Rezende Nasceu a 29 de novembro de 1940. 4-2 Paulo Roberto Moreira de Rezende Nasceu a 22 de agosto de 1949. 3-3 Izocler Carvalho de Rezende Nasceu a 19 de dezembro de 1917 e casou no Distrito Federal a 15 de dezembro de 1943 com Ruth Faria de Rezende, filha de Eugênio Estácio de Faria e de Maria Alves de Faria; neta pa­ terna de Alfredo Estácio de Faria e de Alice Via­ na Barbosa de Faria; neta materna de João José Alves Júnior e de Bibiana de Oliveira Alves. Filhos: 4-1 Ricardo Faria de Rezende Nasceu no Distrito Federal a 26 de outu­ bro de 1944. 4-2 Sérgio Faria de Rezende Nasceu no Distrito Federal a 5 de fevereiro de 1947, gêmeo com 4-3 Marilena Faria de Rezende Nasceu a 5 de fevereiro de 1947. 3-4 Jecycler Carvalho de Rezende

— 872 — Nasceu a 22 de setembro de 192Q e casou com o Capitão Manuel da Silva Filgueiras Velho, ofi­ cial do Exército, nascido a 27 de junho de 1918,. 2.° Tenente a 30 de dezembro de 1938, l.° Te­ nente a 25 de dezembro de 1940, Capitão a 25 de dezembro de 1944. Tem o Curso de Ca­ valaria pelo Regulamento^ de 1929. Ocupa o nú­ mero 206 na lista dos Capitães de Cavalaria, (A l­ manaque do Exército,, de 1948, pág. 270). Filha: ' 4-1 Suely Rezende Velho Nasceu em Alegrete, Rio Grande do Sul, a 11 de novembro de 1941. 3t5 Ilta Carvalho de Rezende Nasceu a 16 de fevereiro de 1922 3-6 Júlio Augusto Carvalho de Rezende Nasceu a 8 de setembro de 1925 e casou no Distrito Federal, a 25 de setembro de 1948 com Creusa de Sá Rezende, filha de Albano de Sá e de Jaçanan Cor­ deiro de Sá ; neta paterna de Otávio de Sá e de Ma­ ria Guilhermina Gonzaga de S á ; neta materna de Vitor Cordeiro e de Ana Agar Pacheco Cordeiro. F ilha: 4-1 Elisabeth de Sá Rezende Nasceu no Rio de Janeiro â 16 de julho de 1949.. 2-3 Dr. Afonso Monteiro de Rezende Cirurgião dentista. Casou com Alcina de Andrade Reis,, filha de José Pedro de Andrade Reis e de Ana Josina de Andrade, filha, esta, de Antonio Torquato Teixeira e de Urbana dos Reis a qual, por sua vez,é filha de Severino Danunzíano dos Reis, casado a 30 de junho de 1824 com Iria de Andrade (Gen. Miri. 3-185) 2-4 Maria Carlota de Rezende. Funcionária nos Correios de S. Paulo. Casou com o> Dr. José Gomes de Faria, 2-5 Nàir de Rezende Casou em Juiz de Fora a 21 de maio de 1912 com Willian Galbraith, natural do Rio de Janeiro, filho de John Galbraith, escocês, e de Elisa Galbraith, de Devonshire, de origem escocesa e holandesa. Faleceu D. Nair,. em Juiz de Fora, a 28 de julho' de 1948, havendo: 3-1 Lorna Mary Monteiro Galbraith Casou em Juiz de Fora com Elias Haddad, cidadão-

873 — libanês, comerciante na mesma cidade, tendo três filhos: 4-1 Roberto Galbraith Haddad 4-2 Elisabeth Galbraith Haddad 4-3 Lúcia Galbraith Haddad. 3-2 Elisabeth (Bety) Monteiro Galbraith Casou com Geraldo Dutra de Andrade e faleceu em Niterói sem deixar filhos. 3-3 John Galbraith. Faleceu em 1932. 3-4 Geraldo de Rezende Galbraith. Nasceu em Niterói a 20 de janeiro de 1921 e casou com Norma Xa­ vier da Silveira, nascida em Itú (S. Paulo) a 4 de fevereiro de 1925, filha de José Maria Xavier da Silveira e Ana Xavier de Moraes. (Diário Oficial, 12-10-1950, S. Cecilia). 2-6 Alice Rezende Allevato Nasceu em Juiz de Fora e aí casou a 30 de setembro de 1915 com João Allevato, filho de Luiz Allevato e de Leonilda Precioso Allevato. Filhos: 3-1 Leonilda Rezende Allevato Casou no Rio de Janeiro com seu primo Dr. Luiz Allevato, advogado, filho de Henrique Allevato e de Ernestina Allevato, tendo: 4-1 Sérgio Renato Allevato Nasceu no Distrito Federal a 12 de janeiro de 1944, ■ 3-2 Dr. Hélio Rezende Allevato Cirurgião dentista em Juiz de Fora. 3-3 Ione Rezende Allevato. Nasceu na Capital do Estado de São Paulo. Casou no Distrito Federal a 17 de julho de 1941 com Hugo So ires de Souza, nascido a 25 de abril de 1918, fi­ lho de Fábio Olavo Soares de Souza e de Maria Coutinho Soares de Souza; neto paterno de João Soares de Souza e de Adelaide Bueno Soares de Souza; neto- materno de Alfredo Coutinho da Costa e de Adelaide Maia Coutinho. Filha única : 4-1 Maria Alice Allevato Soares de Souza Nasceu em Juiz de Fora a 23 de outubro de 1943. 3-4 Dr. João Luiz Rezende Allevato Cirurgião dentista. Nasceu em Juiz de Fora a 25

— 874 — de dezembro de 1924 e casou no Rio de Janeiro a 8 de fevereiro de 1947 com M ídye Maia de Aguiar (Madye Aguiar Allevato) filha de Francisco Coe­ lho de Aguir, português, e de Maria Maia de Aguiar, brasileira; neta paterna de Joaquim de Aguiar e de Maria da Conceição Coelho de A guiar; neta ma­ terna de Bernardino José Maia, português e de Maria Joaquina Pinheiro Barreiro Maia, brasileira. Filhos: 4-1 Elvira Maria Aguiar Allevato Nasceu no Rio de Taneiro a 7 de novembro de 1947. 4-2 João Luiz Allevato Júnior Nasceu a 20 de março de 1949 no Rio de Ja­ neiro. 2-7 Fábio Monteiro de Rezende Funcionário do Banco Hipotecário e Agrícola do Es­ tado de Minas Gerais. Casou com Zilda Monteiro. 2-8 Dr. Antonio Monteiro de Rezende Fazendeiro em Jacarézinho (Parana). Casou com D. Natália Monteiro de Rezende e tem : 3-1 Maria . 3-2 Euner 1-7 Carlos Ribeiro Monteiro da Silva Foi industrial em Juiz de Fora, onde faleceu a 1 de julho de 1938. Casou com Maria Claudimira, tendo: 2-1 Iza Monteiro da Silva Casou com Francisco Rodrigues de Aquino, de Juiz de Fora. T em : 3-1 Marlene 3-2 Marize 2-2 Geraldo Monteiro da Silva 2-3 Geraldino Monteiro da Silva Casou com Inah Ribeiro, tendo: 3-1 Armando 3-2 Ivo 2-4 Durval Monteiro da Silva Casou. Já é falecido, deixando dois filhos: 3-1 Maria José 3-2 Helena

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§ 6 - Elias Antonio Monteiro da Silva 'Casou com Rosenda Deolinda da Silva. T em : 1-1 Comendador Gervásio Antonio Monteiro da Silva Casou com Francisca Carolina da Gama Vilas Boas, filha de Manuel da Costa V ílas Boas V ale da Gama e de Luisa Adelaide de Miranda Nogueira da Gama; neta materna de Luiz Joaquim Nogueira da Gama e de Mariana Peregrina de Miranda Ribeiro, já citados. Sem geração. 1-2 Comendador Elias Monteiro da Silva Casou com Maria José Nogueira da Gama Vilas Boas. Tive­ ram sete filhos cujos nomes não chegaram ás nossas mãos.

Capítulo 53

JOANA M ON TEIRO DE CASTRO Penúltima filha de Domiciano Ferreira de Sá, c Castro e de sua mulher Maria do Carmo Monteiro de Barcos. Casou com Francisco de Paula Ribeiro, filho de João Ribei­ ro de Avelar e de Leonarda Maria de Rezende. Leonarda era filha do Coronel Severino Ribeiro, casado a 26 de setembro de 1764 na freguezia de Nossa Senhora 'da Con­ ceição dos Prados (M inas), com Josefina Maria de Rezende, batizada a 5 de fevereiro de 1743, falecida a 29 de maio de 1825 em São João del Rei, filha de João de Rezende Costa (falecido a 8 de março de 1758) casado a 3 de outubro de 1726 na igreja Matriz da mesma freguezia com Helena Maria, falecida a 29 de março de 1772. Esta Helena Maria, uma das legendárias ilhoas, era filha de Manuel Gonçalves e de Maria Nunes e natural da freguesia de Nossa Senhora das Angustias, Vila da Horta, Bispado de An­ gra, da ilha do Fayal, arquipélago dos Açores. (Dr. Artur Re­ zende, Genealog. Min., 3-11). O casal teve duas filhas : § 1 — Maria do Carmo Monteiro de Rezende § 2 — Francisca de Paula Monteiro de Rezende *

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§ — Maria do Carmo Monteiro de Rezende Damos a descendência desta senhora de acordo com as in­ formações do referido livro, Genealogia Mineira, pág. 63, v. 3.°. Foi a segunda esposa do Coronel Geraldo Ribeiro de Re­ zende, batizado a 15 de outubro de 1812, na Ermida da Cachoei­ ra, filho de outro Coronel Geraldo Ribeiro de Rezende nascido em Lagôa Dourada a 20 de novembro de 1771, batizado a 12 de

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dezembro do mesmo ano e falecido a 9 de outubro de 1848 e de Ismênia Joaquina de Mendonça; neto paterno do acima referi­ do Coronel Severino Ribeiro e Josefa Maria de Rezende; neto materno de Capitão Francisco Antonio de Idendonça e de Ana Josefa de Jesus. Filhos: 1-1 Comendador Domiciano Monteiro de Rezende Casou duas vezes. A primeira com Maria José Lara de Rezende e a segunda com Maria do Carmo Lara. Teve 15 filhos com a primeira e três com a segunda. 2-1 Maria das Dores de Rezende Casou com André Pió dos Santos. Tiveram 8 filhos, 2-2 Gervásio Monteiro de Rezende Casou com Ana Lara de Rezende. Tiveram 8 filhos. 2-3 Camilo Monteiro de Rezende Casou com sua prima Eugenia Monteiro de Rezende, filha do Coronel Joaquim Monteiro de Rezende e de Maria do Carmo Monteiro de Rezende. • Seus filhos: 3-1 Dr, Geraldo Monteiro de Rezende Bacharel em Direito. 3-2 Paulo Monteiro de Rezende. Lavrador. 3-3 Antonio Monteiro de Rezende Lavrador. 3-4 Marcos Monteiro de Rezende Lavrador. 3-5 Domiciano Monteiro de Rezende 3-6 Joaquim Monteiro de Rezende 3-7 Camilo Monteiro de Rezende 3-8 Carlos Monteiro de Rezende 3-9 A rtur Monteiro de Rezende 3-10 Maria da Conceição 3-11 Maria do Carmo Monteiro de Rezende 2-4 Domiciano Lara de Rezende Casou com Maria Clara de Rezende e tiveram 7 filhos. 2-5 Maria do Carmo Lara de Rezende Casou com José Monteiro Rezende Sobrinho. Tem 15 filhos. 2-6 Severino Monteiro de Rezende Casou com Maria José de Rezende. Tem 6 filhos. 2-7 José Monteiro de Rezende Casou com Ana Izabel de Rezende. Tiveram 8 filhos.

878 — 2-8 Augusto Monteiro de Rezende Casou com Francisco Monteiro de Rezende. Tiveram9 filhos. (2-6 de 1-6). 2-9 Geraldo Monteiro de Rezende Casou com Ana de Rezende Lara. Tiveram 19 filhos.. 2-10 Ana Monteiro de Almeida Casou com João Evangelista de Almeida. 10 filhos. 2-11 Joaquim Monteiro de Rezende Sobrinho Casou com Liberalina Mendes Monteiro. 17 filhos. 2-12 João Monteiro Lara Casou com Jovina Cândido Lara. 12 filhos. 2-13 Francisca Rezende Lara Casou com Miguel Arcanjo Monteiro de Rezende, fi~ ~ lho de Major Marcos Monteiro de Rezende. Com 10»-% filhos. 2-14 Cristina Maria de Rezende Casou com José Monteiro Júnior. Com 10 filhos. 2-15 Antonio Monteiro de Rezende Casou com Maria das Mercês Parreira. Com 18 filhos*. 2-16 (da segunda esposa) Marcos de Souza Rezende Casou com Isolina Matos Rezende. Com 6 filhos. 2-17 Esmênia Rezende Casou com Manuel José Machado. Com 2 filhos. 2-18 Teófilo Sátiro de Rezende. 1-2 José Monteiro de Rezende Casou com Messias Rezende Mendonça, nàscida a 5 de- _ março de 1851 e que até 1939 residia em São João d’El-Rey^ filha de João de Deus Ribeiro de Rezende — batizado a 15 de março de 1806 na Capela de Santo Antonio da La­ goa Dourada, Conceição dos Prados —- e de sua segunda esposa Maria Luzia de Mendonça; neta paterna de.Coro­ nel Geraldo Ribeiro de Rezende (12-12-1771 — 9-10-1848) e de Esmênia Joaquiná denMehdonça ; neta materna deMateus Gonçalves de Mendonça e de Maria Luzia de Mendonça. Filhos A - ■-nfíiJ • 2-1 Francisco M onteiro'dé dR.ézende Casou com Valentinà Maria de Rezende, tendo: 3-1 José Monteiro Neto , Casou com sua prima Camila Maria de Rezende,, filha de Francisco Monteiro de Rezende (ChicoMatozinhos) casado a 24 de janeiro de 1881 com* Cristina Maria Monteiro de Rezende, filha de;

— 879 — Geraldo Ribeiro de Rezende e de Maria do Car­ mo Monteiro de Castro, § l.° deste Capítulo. Filhos: 1) Francisco 2) Maria 3) Joaquim 4) Cristina 5) Antonio 6) José 7) Conceição 8) João 9) Helena. 3-2 Joaquim Simão de Rezende Casou com Expedida de Rezende, sua prima, ir­ mã de Camila, acima referida em 3-1. Tem geração. 3-3 Ana Monteiro de Rezende Casou com José Monteiro Sobrinho 3-4 Maria do Nascimento Rezende Casou com Antonio Monteiro Sobrinho, filho de Francisco Tristão de Mendonça 2-2 José Monteiro de Rezende Júnior Casou com sua prima Cristina Maria de Rezende, re­ tro referida no numero 2-14 de 1-1. 2-3 Joaquim Nestor de Rezende Casou com Alice Pinto de Rezende 2-4 João Batista Monteiro de Rezende Casou com Alzira Almira de Rezende 2-5 Antonio Praxedes de Rezende Casou com Maria Carolina de Rezende 2-6 Maria do Espirito Santo de Rezende Casou com Geraldo Alexandre de Rezende Mendonça 2-7 Esmênia Sebastiana de Rezende Casou com José Monteiro de Mendonça Rezende 2-7 Ana Izabel de Rezende Casou com José Monteiro Sobrinho 2-7 Maria do Nascimento Rezende Casou com Antonio de Mendonça Rezende 2-8 Josefina Maria de Rezende Casou com João Batista Monteiro de Rezende 2-9 Messias Maria de Rezende Casou com Geraldo Augusto de Rezende 2-10 Francisca Maria de Rezende

880 Casou com João Batista Monteiro de Rezende, filho do Tenente Coronel Geraldo Pinto de Rezende e de Francisca de Paula Monteiro de Rezende; neto paterno de Filisberto Pinto de Góes e Lara e de Maria Libânia de Rezende; neto materno de Tenente Francisco de Paula Ribeiro e de Joana Batista Monteiro de Castro (troncos * deste capítulo). Filhos: 3-1 José Monteiro de Rezende Neto, fazendeiro, íazen£ da Barreiras.’Casou com a prima Francisca Mon­ teiro de Rezende, filha de Marcos de Oliveira Bra­ ga e de Maria da Conceição Rezende. Filhos: 4-1 João 4-2 Marcos 4-3 Maria ' 4-4 Paulo 4-5 Antonio 4-6 José 4-7 Géraldo 3-2 Joaquim Geraldo de Rezende Casou com suã prima Maria Tereza de Rezende, filha de. Evaristo Augusto de Oliveira e de Maria Trindade de Rezende. Tem : 4-1 Aparecida ]W4-2 Zélia 4-3 Délia 4-4 Elia 4-5 Anésia 3-3 Antonio Pinto de Rezende Casou com Ótacíliá Reis, filha dé Augusto Arcan­ jo dos Reis e de Olegária Rangel. Tem rima *ilha: 4-1 Maria. 3-4 Francisco Pinto dè Rezende ; Casou cóm Antoniâ Maria de Rezende, filha de Francisco Monteiro de Rezende e de Valentina de Rezende. Sem geração. 3-5 Matilde Maria de Rezende Casou com Antonio de Rezende, filho de Francisco Monteiro de Rezende e de Valentina Monteiro de Rezende. Filhos: 4-1 José 4-2 Francisco 4-3 Geraldo

4-4 Antonio 4-5 Gabriel 4-6 Maria 4-7 Francisca 4-8 Maria da Conceição. 1-3 Sebastião Monteiro de Rezende Casou com Leopoldina Monteiro de Rezende. Tem geração. 1-4 João Monteiro de Rezende Casou com sua sobrinha Adolfina Maria de Mendonça, filha de Francisco Tristão de Mendonça e de Esmenia de Rezende. Filhos: 2-1 Carlota Monteiro de Rezende. Cosau com Geraldo Augusto Monteiro de Rezende, fi­ lho do Coronel Joaquim Monteiro de Rezende e de Ma­ ria do Carmo Monteiro de Rezende, adiante menciona­ dos (2-3 de 1-5). 2-2( Teodolinda Monteiro de Rezende Casou com Antonio Pinto de Rezende, tendo geração. 2-3 Maria Izabel Monteiro de Rezende Casou com Geraldo Monteiro de Rezende. íilho do Ma­ jor Marcos, abaixo mencionado (3-2 de 1-6). 1-5 Coronel Joaquim Monteiro de Rezende Fazendeiro no distrito de Piáu, município de Rio Novo, Mi­ nas. Nasceu a 9 de novembro de 1856 e faleceu em outubro de 1939. Casou com Maria do Carmo Monteiro de Rezende, filha de Tenente-Coronel Geraldo Pinto de Rezende e de Francisca de Paula Monteiro de Rezende (n. 1-2 do § 2o, deste Capitulo). Filhos: 2-1 Maria José Monteiro Ribeiro Casou com A rtur Ribeiro Monteiro da Silva, filho de Major Filisberto Ribeiro da Silva e de Maria da Glória Monteiro Ribeiro, citados no Cap. 41, § 6, onde consta a geração. 2-2 Eugenia Monteiro de Rezende Casou com Camilo Monteiro de Rezende, supra citado 2-3 de 1-1, onde consta a geração. 2-3 Geraldo Augusto Monteiro de Rezende Casou com Carlota Monteiro de Rezende, sua prima, filha de João Monteiro de Rezende e de sua mulher e so­ brinha Adolfina Maria de Mendonça, supra referidos no n. 2-1 de 1-4. Filhos : 3-1 Arlindo Monteiro de Rezende Casou com Maura da Costa Rezende

— 882 — 3-2 Maria Aparecida Monteiro de Rezende Casou com Antonio de Paula Neto e tem gerarão. 1-6 Major Marcos Monteiro de Rezende Casou com Amélia Francisca Ribeiro da Silva Rezende, ir­ mã do Major Filisberto, acima mencionado. Filhos: 2-1 José Monteiro de Rezende Casou com Maria do Carmo de Rezende e tem gerarão. 2-2 Geraldo Monteiro de Rezende Casou com sua prima Maria Izabel Monteiro de Rezende, filha de João Monteiro de Rezende, acima registrado na n. 2-3 de 1-4. Tem grande geração. 2-3 João Monteiro de Rezende Casou com Josefina Monteiro de Rezende e tem 14 filhos2-4 Francisco Monteiro de Rezende Casou com Corina de Rezende e tem filhos. 2-5 Domiciano Monteiro de Rezende Casou com Maria Tereza de Rezende. Tem 3 filhos. 2-6 Francisca Monteiro de Rezende Casou com Augusto Monteiro de Rezende, filho do Co­ mendador Domiciano Monteiro de Rezende. Vide o m 2- 8 de 1-1. 2-7 Amélia Monteiro de Rezende Casou com Carlos Vieira de Oliveira. Tem filhos. 2-8 vAlvara Monteiro de Rezende Casou com Elpidio Vieira de Oliveira. Tem geração. 2-9 Esmênia Monteiro de Rezende Casou com Geraldo Monteiro Lara. 15 filhos 2-10 Miguel Arcanjo Monteiro de Rezende Casou com Francisca de Rezende Lara, filha do Comen­ dador Domiciano Monteiro de Rezende. Vide o n. .'-13' de -1-1. Com 16 filhos. 1 -7 Esmênia Monteiro de Rezende Casou com Francisco Paula Lara. Tem geração. 1-8 Afaria Esmênia Monteiro de Rezende Gemea com sua irmã Esmênia (1-7). Casou _om Francisco^ Tristão de Mendonça, filho de Alexandre de M :ndonça e de Maria Luisa de Mendonça. Faleceram em Mariana, onde residiam, deixando: 2-1 Maria da Conceição Mendonça Casou com Antonio Ribeiro, filho de Luiz Ribeiro da. Silva e Esmênia Ribeiro da Silva. Tem 11 filhos: 3- 1 Evaristo Ribeiro de Mendonça Casou com Maria da Soledade, filha de Francisco*

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Monteiro de Rezende e de Cristina Maria Monteiro de Rezende (Chico Matozinhos) já citado. Tem: 4-1 José Mendonça de Rezende. Lavrador. Casado com Francisca Diniz, filha de José Diniz e de Luisa Diniz. Tem: 5-1 Geraldo 5-2 Vicente 5-3 Antonio 5-4 José 4-2 Antonio Ribeiro de Mendonça Reside em Belo Horizonte. Casou com Car­ melita Ribeiro da Silva, filha de José Luiz Ribeiro da Silva e de Filomena Monteiro de Rezende. Sem geração. 4-3 Sebastião Ribeiro de Mendonça Casou com Altina Penna, tendo : 5-1 Sinval 5-2 João 5-3 José 4-4 Marcos Ribeiro Sobrinho Fazendeiro e criador em São Sebastião do Gil, casado com sua prima Maria da Conceição Re­ zende, filha de José Francisco de Rezende e de Maria da Canceição; neta paterna de Fran­ cisco Monteiro de Rezende (Chico Matozinhos acima citado), Tem : 5-1 José 5-2 Geraldo 4-2 Cyro Ribeiro de Mendonça Casou com Joana Diniz, filha de Joaquim Ri­ beiro Diniz e de Maria José Rezende, tendo: 5-1 João 5-2 Maria 4-6 Ademar Ribeiro de Mendonça 4-7 Álvaro Ribeiro de Mendonça 4-8 Euclides Ribeiro de Mendonça 4-9 Pedro Ribeiro de Mendoça 4-10 Cristina de Rezende Casou com Antonio Monteiro de Rezende, filho-' de Geraldo Monteiro de Rezende e de Rita Augusta de Rezende; neto paterno do Tenente Coronel Geraldo Pinto de Rezende, casado com

— 884 Francisca de Paula Monteiro de Rezende, adi­ ante inscrita no § 2o deste Capitulo. 4-11 Marieta de Rezende Casou com Francisco da Costa, filho de Joa­ quim Antonio da Costa e de Ilidia Costa. Tem : 5-1 Ilidia 5-2 Joaquim 4-12 Aurora Maria de Rezende Casou com Antão Mendonça Diniz, filho de Joaquim Ribeiro Diniz e de Maria José Re­ zende . T em : 5-1 Jorge Mendonça Dini.s Nasceu a 16 de janeiro de 1929 5-2 Laura Mendonça Diniz Nasceu a 18 de janeiro de 1931 5-3 Olinda Mendonça Diniz Nasceu a 31 de agosto de 1933 5-4 Maria da Graça Nasceu a 8 de novembro de 1934. 4-13 Marta M. de Rezende. 3-2 Marcos Ribeiro de Mendonça Rezende Casou com Joana Maria de Rezende, filha de Fran­ cisco Monteiro de Rezende (Chico Matozinhos). Tem geração 3-3 Maria da Conceição Mendonça Ribeiro É viuva de José Lara, filho de Gervásio e de Maria Tereza Lara. 3-4 Alexandrina Mendonça Ribeiro Casou com Geraldo Ribeiro de Rezende, filho de Sebastião Ribeiro de Rezende. Vide o§ 2o, n. 1-1 3-5 Alexandre Mendonça Ribeiro Casou com uma filha de José Ribeiro Luiz. 3-6 Geraldo Mendonça Ribeiro. Casado. 3-7 José Mendonça Ribeiro. Casado 3-8 Josefina. Viuva de Fausto de tal. 3-9 Filomena, casada com José Martins 3-10 Maria da Trindade Casou com Baptista Mendonça 3-11 Flavio Mendonça Ribeiro 2-2 Adolfina Maria de Mendonça Casou com seu tio João Monteiro de Rezende, supra ci­ tado no n. 1-4. Aí a geração.

2-3 Francisca Maria de Rezende Nasceu a 29 de maio de 1869 e casou a 16 de fevereirode 1884 com seu parente Romualdo da Costa Rezende, negociante em São Sebastião do Gil, filho de Romualdo de Oliveira e de Maria Cândida de Rezende. Tiveram 12 filhos: 3-1 Maria José de Rezende Casou com Romualdo da Costa Oliveira, filho de Luiz da Costa e de Amélia Cândida de Rezende. Filhos: 4-1 Amélia Catarina de Rezende Casou com Vicente Vaz Diniz, filha de João Vaz e de Maria Leite. Tem : 5-1 Conceição 5-2 José 5-3 Vicente 5-4Ataide 5-5 Geraldo 5-6 Tereza 4-2 Antonio da Costa Oliveira 4-3 Maria da Conceição Rezende Casou com José Francisco de Oliveira, tendo: 5-1 Geraldo 5-2 João 4-4 Guiomar da Costa Oliveira 4-5 Gerjdda da Costa Oliveira 4-6 Zita Maria de Rezende 3 2 Francisco Romualdo de Rezende Casou com sua prima Adelaide Cândida de Rezende, filha de Francisco da Costa Rezende e de Maria de 3-3 Nazareth Maria de Rezende Casou com Alfredo Pereira Campos, filho de Luiz Pereira Campos e de Maria da Conceição. Residem no distrito de Rio do Peixe, em Entre Rios. Seus filhos: 4-1 Geraldo Pereira Campos Casou com sua prima Maria Leite, filha de Joaquim José Leite e de Adolfina Maria de Rezende, adiante citados. Tem três filhos: 5-1 Maria 5-2 José 5-3 Joaquim 4-2 Perina Pereira Campos

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Casou com um filho de Flávio Ribeiro 4-3 Aldani Pereira Campos 4-4 Juvenil Pereira Campos 4-5 Adalgisa Pereira Campos 4-6 Maria Rezende 4-7 José Pereira Campos 4-8 Jesus Pereira Campos, 4-9 Sidehi Pereira Campos 4-10 Esterlina Pereira Campos Adolfina Maria de Rezende Casou corp Joaquim José Leite, filho de João José Leite e de Maria Custódia. Teve uma filha: 4-1 Maria Leite, casada com Geraldo Pereira Cam­ pos, 4-1 de 3-3. Carmelita Maria de Rezende Casou com José Vaz Diniz, tendo: 4-1 Antonio Vaz Diniz, casado com Juversina, íi lha de João Leite Júnior e Gertrudes Leite 4-2 João Vaz Diniz 4-3 Raimundo, nascido em 1933. Achim da Costa Rezende Casou com Maria Cândida de O.liveira, filha de Geraldino Maia e de Maria Cândida de Andrade. Filhos: 4-1 Leosina da Costa Rezende 4-2 José, da Costa Rezende 4-3 Maria da Costa Rezende 4-4 João da Costa Rezende 4-5 Albanito da Costa Rezende 4-6 Nair da Costa Rezende : 4-7 Tereza da Costa. Rezende 4-8 Geraldo da Costa Rezende José da Costa Rezende Casou com Maria Natividade, filha de João Carlos de Andrade e de Maria Juliana, tendos 4-1 João da Costa -Rezende, 4-2 Antonio, 4-3 Sebastião 4-4 José 4-5 Francisco Pedro da Costa Rezende Casou com Waldemira, filha de Ladislau Ferreira Maia e de Ildefonsina Maria de Andrade, tendo:



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4-1 Ennes 4-2 Altamiro 4-3 Nelson 4 4 Gentil. 3-9 Antonio da Costa Rezende Casou com Liberalina Cândida de Oliveira, filha de Geraldino Maia e de Maria de Oliveira, tendo: 4-1 Albanito 4-2 Vitor 4-3 Celina 4-4 Maria 4-5 Corina 3-10 Ester Maria de Rezende Casou com José Penna Maia, filho de Joaquim Machado Maia e de Orozimba Penna Maia. Sem geração. 3-11 Geralda Maria de Rezende Casou com seu primo José da Costa Rezende, filho Severino da Costa Rezende e de Ana Cândida de Rezende. T em : 4-1 Pedro 4-2 Geraldo 4-3 Luiz 4-4 Antonio 3-12 Conceição Maria de Rezende. 1-9 Filomena Monteiro de Rezende Casou com José Luiz Ribeiro da Silva. Seus filhos : 2-1 Francisca Ribeiro da Silva Casou com Geraldo Ribeiro de Rezende, filho de Fran­ cisco Pinto de Rezende e de Francisca Monteiro de Re­ zende. 2-2 Geraldo Ribeiro da Silva Casou com Ana Pinto de Rezende, irmã de Geraldo, do n. 2-1, supra. 2-3 Carmelita Ribeiro da Silva Casou com Antonio Ribeiro de Mendença, citado em 1-8. 2-4 Francisco Monteiro de Rezende Casou com Prudenciana de Paula Rezende, íilha de Gervásio de Paula Santos e de Inês Monteiro de Rezende, adiante citados em 1-11, tem : 3-1 José Monteiro de Rezende Casou com Cezariana de Paula Rezende, filha de

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Evaristo de Paula Rezende e de Maria Libânia, adiante citados. 3-2 Amador de Paula Rezende Casou com Marietta de Rezende 3-3 Olímpia 3-4 Adotivo 3-5 Geraldo 3-6 Otávio 3-7 Maria 3-8 Maria Taveira 3-9 Geralda 3-10 Inês 3-11 Cristina 2-5 Bernardina Monteiro de Rezende Casada com seu primo Gervásio de Paula Santos Jú­ nior, citado no n° 2-10 de 1-11. 2-6 Maria Libânia Monteiro de Rezende Casou com Evaristo de Paula Rezende, filho de Gervásio de Paula Santos e irmão de Gervásio, mencinado acima,, no n. 2-5. Vide a geração no n. 1-11 a seguir. 2-7 Maria do Carmo Monteiro de Rezende Também casou com outro irmão de Gervásio e de Evaris­ to, com Francisco Antonio de Rezende, adiante citado(2-1 de 1-11), Aí a geração. 1-10 Camila Monteiro de Rezende Foi a primeira esposa do Coronel João Batista de Rezende,, filho de Manuel Teodoro de Carvalho, falecido em Caxambú em 1877 com 73 anos e de sua esposa Josefa Cândida de Re­ zende falecida na mesma localidade contando mais de 90 anos, pois fora batisada a 16 de outubro de 1816, filha doCoronel Geraldo Ribeiro de Rezende e de Esmênia Joaquina de Mendonça. Filhos: 2-1 Maria de Rezende Casada corri Manuel Joaquim Carvalho 2-2 Josefa Batista de Rezende Casou com João Albertino Teixeira 2-3 Alcebiades Batista'de Rezende 2-4 Cristina Batista de Rezende Casou com Cristiano de Souza Lima 2-5 Geraldo Batista de Rezende Casou com Odete Leite de Rezende 2-6 Zulmira Batista de Rezende » Casou com José Custódio de Andrade

— 889 2-7 José Batista de Rezende Casou com Diva Ferreira de Rezende 2-8 Jandira Batista de Rezende Casou com Manuel Alves Teixeira 2-9 Izabel Batista de Rezende Casou com Marcilio de Andrade. 1-11 Inês Monteiro de Rezende Casou com Gervásio de Paula Santos, filho de Francisco de Paula Santos e de Prudenciana Umbelina de Paiva, filha, esta do Capitão Gervásio Pereira de Rezende Alvim e de Ana Antonia de Paiva. O Capitão Gervásio era filho de outro Capitão Gervásio Pereira Alvim, português, natural de Coimbra que em 1788 exercia o cargo de escrivão da Provedoria da comarca de São João d’El Rey e que foi o fundador da família Rezende Al­ vim, hoje disseminada por todo o sul de Mirras, casado com Francisca Cândida de Rezende (irmã do Conselheiro José de Rezende Costa). Gen. Min. 5-332. Filhos: 2-1 Francisco Antonio de Rezende Casou com sua prima Maria do Carmo Ribeiro da Sil­ va, filha de José Luiz Ribeiro da Silva e Filomena Mon­ teiro de Rezende, acima referida no n. 1-9. Seus filhos: 3-1 Gervásio de Paula Rezende Casou com Maria da Natividade Rezende, filha de Antonio Ribeiro e de Maria da Conceição. Filhos: 4-1 Antonio 4-2 Antenor 4-3 Alice 4-4 Armando 4-5 Luzia 4-6 Maria 4-7 Maria de Lourdes 4-8 Geraldo 4-9 Pedro 3-2 Francisca de Paula Rezende Casou cojn José Pinto de Rezende. Residem cn. Belo Horizonte. Tem: 4-1 Sebastião 4-2 Geraldo 4-3 Paulo 4-4 Euclides

— 890 — 3-3 Filomena de Paula Rezende Viuva de seu tio José de Paula Rezende, sem geração. 3-4 João de Paula Rezende Casou com Inês Rezende, filha de Antonio de Paula Rezende e de Antonia Umbelina de Rezende. Re­ sidem em Contagem. Filhos: 4-1 Antonio 4-2 Francisco 4-3 Geraldina 4-4 Gersina 4-5 Terezinha 4-6 Zulmiro 3-5 José de Paulo Monteiro Casou com Maria da Conceição Rezende, filha de Américo Carlos de Rezende e de Maria das Dores de Paula. (3-4 de 2-2, abaixo). Filhos: 4-1 Divino 4-2 José 4-3 Maria 4-4 Terezinha 3-6 Sebastião de Paula Santos Casou corn Cecília Mariano, filha de Joaquim Mariano. T em : 4-1 Vicente 4-2 Raquel 4-3 Job 4-4 Genoveva 4-5 Cristina 4-6 Maria 3-7 Maria 3-8 Antonio de Paula Sobrinho. Casou com Maria, filha de João Carlos. Filhos: 4-1 José 4-2 Maria 3-9 Domingos de Paula Rezende 3-10 GeraMo de Paula Rezende 3-11 Zulmira, de Paula Rezende 3-12 Inês de Paula Rezende Casou com Edmundo de Paula Rezende, filha de Evaristo de Paula Rezende é de Maria Libânia. Residem em Belo Horizonte. 3-13 Marcos

— 891 — 2-2 Gervásio de Paula Rezende Casou com Cornélia, filha de Antonio Ferreira de Souza e de Maria Cândida de Souza. Filhos: 3-1 Gervásio de Paula Rezende Júnior Casou com Rita Cássia, filha de Domiciono de Pau­ la Rezende e de Maria Monteiro de Rezende, adian­ te mencionados 4-1 Geralda 4-2 Ataide 4-3 Eurico 4-4 Altiva 3-2 Antonio de Paula Rezende. Casou com Maria de Paula Rezende, filha de Domiciano de Paula Rezende e de Maria Monteiro de Rezende (2-4, abaixo ). Tem : 4-1 Inês 4-2 Maria da Conceição 4-3 Geraldo 4-4 José 4-5 Benedita. 2-3 Maria das Dores de Rezende Casou com Américo Carlos de Rezende, filho de Anto­ nio Carlos de Melo e de Maria Jose de Paula. Fazenda Tapera, Rezende Costa. T em : 3-1 Antonio Carlos de Melo Casou com Conceição Pena Maia, tendo: 4-1 José 4-2 Maria 4-3 Geralda 4-4 Sérgio 4-5 Laudelina 3-2 Eurico Carlos de Rezende Casou com Eurídice de Paula Rezende, filha de Antão Olímpio de Rezende e de Mafalda Cândida de Paula. T em : 4-1 Vicente 4-2 Benigno 4-3 Sebastião 4-4 Ovídio 4-5 Geraldo 3-3- Alice da Conceição Rezende Casou com Antão Olímpio dos Reis, filho de Frau\

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cisco Antonio do Santos e de Maria da Natividade Rezende. T em : 4-1 Maria 4-2 América 4-3 Geraldo 4-4 Tereza 4-6 José Francisco 4-7 Celso. 3-4 Maria da Conceição Rezende Casou com José de Paula Monteiro (3-5 de 2-1, acima). 3-5 Carlos Américo de Rezende 3-6 Olinto Vilaça de Rezende 3-7 Américo Carlos de Rezende 2-4 Domiciano de Paula Rezende Casou com Maria Monteiro de Rezende, filha de Fran­ cisco de Paula Monteiro e de Maria Umbelina de Re­ zende. Filhos: 3-1 Rita de Cássia de Rezende Casou com Gervásio de Paula Rezende Júnior, acima citado em 3-1 de 2-2. Aí a geração. 3-2 Elói de Paula Monteiro de Rezende . Casou com Marieta de Rezende e não. teve filhos. 3-3 José de Paula Monteiro d^ Rezende : ■ Casou com Encarnação de Souza, filha de GeraldoBraz de Souza e de Maria . José de Souza. Temum. filho : ....... 4-1 Geraldo 3-4 Maria de Paula Rezende Casou com Antonio de Paula Rezende, filho de Gervásio de Paula Rezende,* 3-2 de 2-2 supra­ mencionados. ' :, 3-5 Inês 3-6 Acácio ; 3-7 Geraldo 3-8 Nestor 2-5 José de Paula Rezende Casou com Maria de Paula, filha de José Filipe de Paula. Tem geração em Barra Longa (Ponte Nova). 2-6 Pedro de Paula Rezende Casou com Elisa de Paula Santos^ filha de Pedro de Paula Santos e de Virgínia de Sá e Castro. Tem gera­ ção em Rio Branco.



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.2-7 Evaristo de Paula Rezende Casou com Maria Libânia, filha de José Luiz Ribeiro da Silva e de Filomena Monteiro de Rezende, inscritos no n.° 2-6 de 1-9. Tem: 3-1 Marieta de Paula Rezende Casou com Amador de Paula Rezende, filho de Francisco Monteiro de Rezende e de Prudenciana de Paula Rezende. Tem geração. 3-2 Geraldo de Paula Rezende Casou com Maria Alacoque, filha de Marcos Ri­ beiro de Mendonça e de Joana Ribeiro de Men­ donça. Residem em Belo Horizonte. 3-3 Edmundo de Paula Rezende Casou com Inês de Rezende, filha de Francisco. Antonio de Rezende e de Maria do Carmo Ribei­ ro da Silva (3-12 de 2-1 de 1-11). 3-4 Cezarina de Paula Rezende Casou com seu primo Amador de Paula Rezende, filho de Francisco Monteiro de Rezende e de Prudenciana de Paula Rezende, abaixo mencionados. 2-8 Prudenciana de Paula Ribeiro Casou com Francisco Monteiro .de Rezende, filho de José Luiz Ribeiro da Silva e de Filomena Monteiro de Rezende, citados supra, n.° 2-4 de 1-9, onde consta a geração. 2-9 Inês de Paula Rezende Casou com João Evangelista de Rezende, filho de ' Francisco de Paula Rezende e de Francisca Machado de Paula. T em : 3-1 Geraldo 3-2 Francisco .2-10 Gervásio de Paula Santos Júnior Casou com Bernardina Monteiro de Rezende, filha de José Luiz Ribeiro da Silva e de Filomena Monteiro de Rezende (2-5 de 1-9, supra). Filhos: 3-1 Maria de Paula Santos que foi casada com Anto­ nio Meirinho, tendo geração. 3-2 João 3-3 Alcides 3-4 Pedro de Paula Santos, casado com Aparecida, filha de Geraldo Pinto e de Francisca Pinto. 3-5 Anselmo 3-6 Geraldo

894 3-7 Moacir 2-11 Antonio de Paula Rezende Casou com Ana Antonia Urrtbelina de Rezende, filha, de Capitão Gervásio Pereira Alvim e de Maria Salomé de Assis; neta paterna de Capitão Gervásio Perei­ ra de Rezende Alvim e de Ana Antonia de Paiva; neta. materna do Tenente Coronel Francisco de Assis Re­ zende e de Maria Vitória de Paiva. Filhos: 3-1 Inês Rezende Casou com João de Paula Rezende, filho de Fran­ cisco Augusto de Rezende e de Maria do CarmoRezende. . 3-2 Ilidio de Paula Rezende. Casado. 3-3 Agripina de Paula Rezende Casou com Osmar Monteiro de Rezende, filho de Domingos Monteiro de Rezende e de Cornélia de Assis Rezende. Tem geração. 3-4 João de Paula Rezende ' 3-5 Geraldo de Paula Rezende; 1-12 Mariana Monteiro de Rezende Faleceu solteira. 1-13 Cristina Monteiro de Rezende Casou com seu primo Francisco Monteiro de Rezende (Chico Matozinhos), filho do Tenente-Coronel Geraldo Pinto • de Rezende e de Francisca de Paula Monteiro de Rezende,, adiante mencionados no § 2.°. § 2 — Francisca de Paula Monteiro de Rezende Casou com o Tenente-Coronel Geraldo Pinto de Rezende,, filho de Felisberto Pinto de Góes e Lara e de Maria Libânia de Rezende, batisada na Ermida da Cachoeira a 21 de setembro de 1807; neto paterno de Sargento-Mor Joaquim Pinto de Góes. e Lara e de Ana de Almeida e Silva; neto materno do Coronel; Geraldo Ribeiro de Rezende e de Esmenia Joaquina de Men­ donça (Genealog. Min., 3-16). Tiveram 10 filhos, descritos de 1-1 a 1-10: 1-1 Francisco Monteiro de Rezende Conhecido pelo nome de Çhieo Matozinhos, qúe tirou da. fazenda Matozinhos, de seus antepassados, no distrito de São Sebastião do Gil, Entre Rios (M inas). Nasceu na fa­ zenda do Catimbáu em março de 1861 e casou a 24 de ja­ neiro de 1881 com Cristina Monteiro de Rezende sua pri-

— 895 — ma, filha de Geraldo Ribeiro de Rezende e de Maria do Carmo de Rezende (irmã de Francisca de Paula). Tem doze filhos, citados de 2-1 a 2-12: 2-1 José Francisco de Rezende Nasceu a 17 de abril de 1888 e casou a 17 de fevereiro de 1907 com sua prima Maria da Conceição Rezende, filha de Evaristo Pinto Rezende e de Ana Augusta de Rezende. Filhos: 3-1 Geraldo 3-2 Maria da Conceição 3-3 João 3-4 Cristiano 3-5 Maria Alacoque 2-2 Antonio Francisco de Rezende Casou com a prima Francisca, filha de Antonio Pin­ to de Rezende e de Flausina de Rezende. Tem geração. 2-3 Sebastião Ribeiro de Rezende Nasceu a 14 de julho de 1904 e casou a 28 de abril de 1922 com a prima Maria da Anunciação Rezende, fi­ lha de Geraldo Monteiro de Rezende e de Rita de Re­ zende, adiante mencionados. Filhos: 3-1 João da Cruz Rezende 3-2 José da Cruz Rezende 3-3 Antonio Ribeiro de Rezende 3-4 Geraldo Ribeiro de Rezende Casou com Alexandrina Ribeiro, filha de Antonio Ribeiro e de Maria da Conceição Mendonça, su­ pra inscritos no n.° 2-1 de 1-8 do § anterior. 3-5 Geralda Maria de Rezende 3-6 Pedro Ribeiro de Rezende 3-7 Expedita Maria de Rezende 2-4 Francisco Ribeiro de Rezende Casou com Etelvina Maria de Jesus, filha de Antonio Martins de Souza Campos e de Ana de Souza Campos. Filhos: 3-1 Ana 3-2 Izabel 3-3 Antonio 3-4 Geraldo 3-5 Cristina 3-6 Vicente 3-7 Tereza

— 896 — 2-5 Joana Maria de Rezende Casou com Marcos Ribeiro de Mendonça, filho de Antonio Ribeiro e de Maria da Conceição Mendonça (3-2 de 2-1 de 1-8 do § l.°. Tem geração. 2-6 Maria da Soledade Rezende Casou com seu primo Evaristo Ribeiro de Mendonça, acima citado no n.° 3-1 de 2-1 de 1-8 do § anterior. Aí a geração. 2-7 Camila Maria de Rezende Casou com seu primo José Monteiro Neto, filho de Francisco Monteiro de Rezende e de Valenfina Maria de Rezende, citados no n.° 2-1 de 1-2 do § anterior. Aí a geração. 2-8 Maria da Cruz Rezende Casou com João Ribeiro de Almeida, filho de José Ri­ beiro de Almeida e de Carolina da Silva Pinto. Resisidem em Sapé (Entre Rios). Filhos: 3-1 José 3-2 Armando 3-3 Alberto 3-4 Cristina 3-5 Carolina e outros. 2-9 Expedita Maria de Rezende Casou com seu primo Joaquim Simão de Rezende, ir­ mão de José Monteiro Neto, acima citado em 2-7. Tem filhos. 2-10 Flausina Maria de Rezende Foi casada com Francisco de Lara, filho de Gervásio Lara, tendo: 3-1 José Assis Lara 3-2 Maria Tereza Lara 2-11 Francisca Maria de Rezende 2-12 Joaquim Geraldo Pinto de Rezende Nasceu a 4 de maio de 1909 e casou-se no dia 26 de ja­ neiro de 1929 com Geralda Magela Peixoto, nascida a 20 de março de 1910, filha de José Antonio Peixoto e de Angelina Cândida do Amor Divino. É negociante em São Sebastião do Gil (Entre Rios), tendo uma filha: 3-1 Helena, nascida a 23 de março de 1933. 1-2 Maria do Carmo Monteiro de Rezende . ,V Casou com o Coronel Joaquim Monteiro de Rezende, cita­ do no n. 1-5 do § l.°, supra, e no Cap. 41, § 6.

1-3 João Batista de Rezende Casou com Francisca Monteiro de Rezende, filha de José Monteiro de Rezende e de Messias Rezende Mendonça, cita­ dos no n. 1-2 do § l.°. Aí a geração. 1-4 Geraldo Monteiro de Rezende Casou com Rita Augusta de Rezende. Filhos: 2-1 José Balbino de Rezende. Casado; com geração. 2-2 Maria da Anunciação Rezende Casou com seu primo Sebastião Ribeiro de Rezende, acima mencionado no n. 2-3 de 1-1 deste §. Aí a geração. 2-3 Antonio Monteiro de Rezende Casou com sua prima Cristina de Rezende, filha de Evaristo Ribeiro de Mendonça e de Maria da Soledade Rezende, acima citados no n. 4-10 de 3-1 de 2-1 de 1-8 do § l.°. 2-4 Geraldo Monteiro de Rezende Filho Casou com sua prima Maria da Conceição Rezende, fi­ lha de Evaristo Augusto de Oliveira e de Maria da Trindade, adiante citados. Tem: 3-1 José 3-2 Geraldo 3-3 Terezinha. 2-5 João Evangelista de Rezende Casou com sua prima Floripes Rezende de Oliveira, irmã de Maria da Conceição, acima mencionada no n. 2- 4. T em : .43-1'M aria =•••••’ 3- 2 João 3-3 Joana 2-6 Alcides de Rezende Casado e com filhos. 1-5 José Joaquim Monteiro de Rezende Reside em Catimbáu, Lage, casado com sua prima Maria Senhorina de Rezende, filha de Antonio Pinto de Rezende e de Maria da Glória Rezende; teni: 2-1 José Amaro de Rezende Casou com sua prima Maria da Conceição Rezende, fi­ lha de Domiciano Pinto de Rezende e de Maria José de Rezende, tendo: 3-1 Sebastião 3-2 Maria 3-3 Izabel "

2-2 Amelina de Assis Rezende Casou com seu primo José Augusto de Assis Rezende, filho de Joaquim Carlos de Assis e Maria Libânia de Rezende. T em : 3-1 José 3-2 Maria 3-3 Helena 3-4 Maria Senhorinha 3-5 Joaquim 3-6 Izabel 2-3 Maria da Glória Casada com José Francisco 2-4 Joaquim Pedro de Rezende 2-5 Maria Trindade de Rezende 2-6 Maria Lilia 2-7 Maria Izabel 2-8 Gabriel 2-9 Rafael 2-10 Miguel 2-11 Francisco 1-6 Domiciano Pinto de Rezende Casou a primeira vez com Maria José de Rezende. Segun da vez c o m .................. 1-7 Maria da Conceição Libânia de Rezende * Casou com Francisco de Paula Assis Rezende, fazendeiro e industrial, filho de Antonio Pinto de Assis Rezende e de Maria da Glória Rezende; neto paterno de Francisco Piiltft de Assis Rezende e de Senhorina Cândida de Rezende! neto materno de Geraldo Pinto de Souza e de Maria Felisberto de Rezende. (G. Min. 5-420). Filhos: - t' 2-1 Maria da Assunção Rezende 2-2 Maria da Conceição Rezende Casou com seu primo José .Pedro de Rezende. Sem geração. 2-3 Antonio de Assis Rezende Agricultor. Casou com sua prima Inácia América de Rezende, filha de Geraldo de Souza Rezende e de Ma­ ria Augusta de Oliveira. Tem: 3-1 Geráldo 3-2 Maria 3-3 Zélia 2-4 Carmelinda de Rezende Casou com seu primo Antonio de Rezende Maia, filho ■ff t



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de Manuel Gonçalves de Rezende Maia e de Maria Cristina de Rezende, 2-5 de 1-8. Aí a geração. 2-5 Francisca de Paula Rezende Casou com seu primo José Rezende de Oliveira, adian­ te citado no n.° 2-2 de 1-9. Seus filhos: 3-1 Paulo 3-2 Prestes 3-3 Plínio 3-4 Persília 3-5 Pedro 2-6 Ilza Germano de Rezende Casou com seu primo José Germano de Rezende, filho de Domiciano Pinto de Rezende e de Maria José de Rezende acima mencionados no n. 1-6. Seus filhos: 3-1 Maria José 3-2 Maria Cristina 2-7 Maria da Conceição de Jesus Casou com Geraldo de Campos, filho de Joaquim Car­ los de Campos e de Francisca Bernardina de Paula. Tem uma filha: 3-1 Maria 2-8 Ana Maria de Rezende ^ 2-9 Carmen de Rezende 2-10 Laurita de Rezende. 1-8 Maria Cristina de Rezende Casou com Manuel Gonçalves de Rezende Maia, filho de Manuel Gonçalves da Costa Maia e de Eufrásia de Rezen­ de, fazendeiros em Rezende Costa, fazenda Alegre. Seusfilhos: 2-1 Aristides de Rezende Maia Fazendeiro. Casou com sua prima Maria da Anuncia­ ção Rezende, filha de Francisco de Souza Rezende e de Antonia Amélia de Oliveira. Residem em Rezende Costa. Filhos: 3-1 Hélio 3-2 limar 3-3 Hélcio 3-4 Francisco 3-5 José 3-6 Antonio 3-7 Maria Cristina 3-8 Maria

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— 90Ô — 2-2 Alcides de Rezende Maia Casou com Etelvina de Paula Rezende, filha de Evaristo de Paula Santos é de Rita de Cássia Sobrinha. Filhos: 3-1 Maria José 3-2 Ilza 3-3 Celuta 3-4 Maria da Conceição 3-5 Evaristo 3-6 Manuel 3-7 Vicente 3-8 Geraldo 3-9 'í ereza 2-3 Ataide de Rezende Maia Escrivão da Coletoria Federal de Rezende Costa. Ca­ sou com sua prima Altiva Rezende, filha de Francis­ co de Souza Rezende e de'Antonia Amélia de Oliveira, Filhos: 3-1 Basílio Pinto de Rezende Maia 3-2 Maria Aparecida de Rezende Maia 3-3 José Hugo de Rezende Maia 3-4 Lígia Rezende Maia 3-5 Nelsa de Rezende Maia ' 2-4 Maria das Dores Rezende Maia Casou com seu primo José Hilário de Rezende, fazèndeiro, fazenda Rochedo, Rezende Costa, filho de Fran­ cisco de Souza Rezendè e de Antonia Amélia-de Oli­ veira. Filhos: : •• 3-1 Achim 3-2 Maria 3-3 Jair 3-4 Geraldo. 3-5 Dalva • ; ■ ■■ ■ 3-6 Olga 3-7 Helena 2-5 Antonio de Rezende Maia ’ Casou com sua prima Carmelina Rezende, filha de Francisco de Paula Assis Rezende è dè Maria Libânia de Rezende, acima inscritos no n .’2-4 de 1-7, deste"§. Seus filhos: 3-1 Nelson 3-2 Amélia

901 — 3-3 Adalberto 3-4 Roberto 2-6 Maria Eufrásia de Rezende Casou com Alcides de Souza Oliveira, fazendeiro, resi­ dente em Andrade, município de Rezende Costa, filho de Antonio de Souza Maia e de Maria Carolina de Oliveira. Filhos: 3-1 Maria Ivone 3-2 José 3-3 Neusa 3-4 Dorothy 3-5 Antonio 2-7 José de Rezende Maia, negociante no mesmo município. Casou com sua prima Noemi Rezende, filha de Ga­ briel Arcanjo de Rezende e de Maria José de Oliveira. Tem um filho : José. 2-8 Arlindo de Rezende Maia 2-9 Acácio de Rezende Maia Reside em Rezende Costa. Casou com Sílvia Andrade, filha de Ilídio de Andrade e de Maria Nelita de An­ drade. Tem um filho. 2-10 Ademar de Rezende Maia 1-9 Maria da Trindade de Rezende Casou com Evaristo Augusto de Oliveira, filho de Antonio Carlos de Oliveira e de Inácia Cassiana de Oliveira. Resi­ dem na fazenda das Candeias, São Sebastião do Gil. Tem seis filhos: 2-1 Maria Tereza de Rezende Casou com Joaquim Geraldo de Rezende, filho de João Batista de Rezende e de Francisca Monteiro de Rezen­ de, citados em 2-10 de 1-2 do § l.°, onde consta a geração. 2-2 José Rezende de Oliveira Casou com sua prima Francisca de Paula Rezende, re­ tro citado no n. 2-5 de 1-7, § 2.°. Aí a geração. 2-3 Geraldo Rezende de Oliveira Nasceu em 15 de agosto de 1907 e casou a 20 de maio de 1922 com Evangelina de Andrade, nascida em 1913, filha de Realino Evangelista de Andrade e de Durvalina Cândida de Melo. Tem : 3-1 Américo Garibaldino de Melo Rezende Nasceu à 17 de março de 1933

902 3-2 Anesio de Oliveira Lloyd de Rezende Nasceu a 2 de dezembro de 1934 2-4 Maria da Conceição Rezende Casou com Geraldo Monteiro de Rezende, filho de ou­ tro Geraldo Monteiro de Rezende e de Rita de Rezen­ de, registrados no n.° 1-4 deste §. Aí se descreve a descendência. 2-5 Araci Rezende de Oliveira Casou com Antonio do Rosário de Rezende, filho de Domiciano Pinto de Rezende e de Maria de Rezende, acima citados. T em : Maria Izabel e Luiz. 2-6 Floripes Rezende de Oliveira Casou com João Evangelista de Rezende, filho de Ge­ raldo Monteiro de Rezende e de Rita de Rezende, já citados no n. 1-4 deste §. Aí a geração. 1-10 Maria da Conceição Rezende Casou com o Coronel Marcos de Oliveira Braga, fazendei­ ro, residente em Rio de Peixe, Rezende Costa, filho do Coronel Antonio Carlos de Oliveira e de Inácia Cassiana de Oliveira. Filhos: 2-1 Maria Pia de Oliveira Casou com Domiciano Monteiro dos Santos, filho de André Esteves dos Santos e de Maria das Dores Mon­ teiro de Rezende. Filhos: 3-1 José Monteiro de Oliveira. Agrónomo. 3-2 Geraldo Monteiro de Oliveira ^ 3-3 Sebastião Monteiro de Oliveira 3-4 Paulo Monteiro de Oliveira 3-5 Andrélina Santos 3-6 Marcos Monteiro dos Santos 3-7 João Monteiro de Oliveira 3-8 André Monteiro de Oliveira 3-9 Miguel Monteiro de Oliveira 3-10 Gabriel Monteiro de Rezende 3-11 Maria de Lourdes. 2-2 Wantuil Monteiro de Rezende Casou com Maria José Lara, filha de Deverley de Campos Lara e Maria das Dores de Siqueira. Residem na fazenda do Capão, Lagoa Dourada. Tem geração. 2-3 Inácia de Oliveira Braga Casou com Orosino de Souza Maia. Sem geração.

903 2-4 Francisca Monteiro de Rezende Casou com seu primo José Monteiro de Rezende Neto, já citado. 2-5 Carmen de Oliveira Braga Casada com José Augusto dos Reis. Fazenda Taqua­ ra, Rezende Costa. Tem dois filhos: 3-1 Orlando 3-2 Olavo 2-6 Geraldo de Oliveira Braga 2-7 Abigail de Oliveira Braga 2-8 João de Oliveira Braga 1-11 Antonio de Padua Pinto Casou com sua prima Flausina de Souza Rezende, filha de Geraldo de Souza Rezende e de Maria Felisberta de Rezende.

Capítulo 54

DOMICIANO A N TO N IO M ON TEIRO DE CASTRO Ultimo filho cie Domiciano Ferreira de Sá e Castro e de sua. mulher Maria do Carmo Monteiro de Barros. Casou com Ana Antonia de Paula, filha de Francisco de Paula Santos e de Prudenciana Umbelina de Paiva. ( Genealog. Min. 3-338). Sem. geração. '

SUPLEMENTO Resumo da Justificação de “Genere” dos Rev. Padres Dou­ tor José Inácio de Castro, João Alvares de Castro e de Manuel Inácio de Castro, filhos de Antonio Alvares de Castro e de Joa­ na Batista de Negreiros, estes, avós maternos de Domiciano Eerreira de Sá e Castro. -

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Petição, fls. 21. Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor. Di­ zem o Doutor José Inácio de Castro e seus irmãos João Alvares de Castro e Manuel Inácio de Castro, naturais e batizados i*. Capela de São Miguel do Itacolumi, freguesia desta cidade, fi­ lhos legítimos do Capitão Antonio Alvares de Castro, natural e batizado na freguesia de São Paulo de Lisboa e de sua mulher Dona Joana Batista de Negreiros, natural e batizada na fregueasi do Desterro da Bahia, netos pela parte paterna de Miguel Alvares de Castro, natural e batizado na freguesia de São Tomé da Parada, comarca de Chaves, Arcebispado de Braga e de Antonia Lobo, sua mulher, natural e batizada em São Vicente do Cercal, termo de Cadaval, Patriarcado de Lisboa e pela parte materna netos do Ajudante Antonio de Carvalho Tavares, natu­ ral e batizado na freguesia de São Sebastião, Ilha de São Mi­ guel, Bispado de Angra e de sua mulher Dona Margarida Tereza de Negreiros, natural e batizada na freguesia do Socorro, Reconcavo da Bahia, que muito desejam servir a Deus Nosso Senhor no estado sacerdotal e para isso se querem habilitar de Genere na forma do estilo. P. a Vossa Excelência Reverendíssi­ ma seja servido admiti-los mandando-lhes passar suas Requisi­ tória na forma costumada. E.R.M. — Despacho — Admitidos e remeta-se ao nosso Reverendo Doutor Promotor. Mariana onze de. junho de mil setecentos e cincoenta e nove. A Requisitória foi enviada ao Senhor Arcebispo de Lacedemônia, Provisor e Juiz das Justificações de Genere do Pa-

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triarcado de Lisboa. A fls. 9 consta o despacho “Cumpra-se de­ pois de autoada”. Na. mesma folha consta uma declaração dos habilitandos: sua avó paterna era filha de Domingos Lobo e de Domingas João. O Doutor João Pereira Cabral, Protonotário Apostólico de Sua Santidade, Ministro da Curia Patriarcal, Juiz das Justifica­ ções de “Genere”, determinou que o Pároco da freguesia de São Paulo de Lisboa, Filipe Ribeiro da Cruz, procedesse a infor­ mações e a inquirição de testemunhas. A 14 de abril de 1761 teve início a inquirição de teste­ munhas. A primeira, Josefa dos Santos, casada com o Senhor Mar­ tins, cirurgião, moradores no Pateo da Moeda, 65 anos mais ou m enos; conheceu muito bem a Antonio Alvares de Castro na­ tural e batizado nesta freguesia de São Paulo, desta Côrte e cidade de Lisboa e que sabe por ser muito amiga e ter grande entrada em casa dos pais do dito e sabe que este foi estudante nos seus princípios e que deixando êle os estudos se embarcou, do que resultara cativarem-no e ir dativo para Argel e depois que se resgatou foi para os Estados de Mariana, lá casou-se e teve filhos. Um dêstes foi estudante em Coimbra e nas férias vi­ nha hospedar-se em casa de seu tio Manuel Alvares da Mata, irmão de seu pai. Conheceu também Miguel Alvares de Castro que vivia de seu negócio, casado com Antonia Lobo, também conhecida da depoente, por ser madrinha de sua mãe. Disse mais ( o que foi repetido por todas as testemunhas) que os so­ breditos são e foram sempre legítimos e inteiros cristãos :èlhos, limpos de sangue e geração, sem raça alguma de judeos; mouro, mulato, cristão novo, herege nem de outra alguma infes­ ta nação das reprovadas em direito contra nossa santa fé cató­ lica. Segunda testemunha: Damaso Pereira, homem de negócios, morador defronte da Moeda, 63 anos mais ou menos; conheceu a Antonio Alvares de Castro depois que veio de Argel onde este"ve cativo até sua partida para o Brasil. Conheceu também a Mi­ guel Alvares de Castro e sua mulher Antonia Lobo. Repetiu o que disse a primeira testemunha sobre o sangue e principios religiosos. Terceira testemunha, Domingos da Silva Pereira, homem ■de negócio, morador defronte da freguesia dos Santos, desta



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“Corte, 70 anos mais ou menos. Conheceu a Antonio Alvares cie . Castro e seus pais que habitavam o Beco do Tibau desta fregue­ sia de São Paulo, de Lisboa. Sabe que éle esteve no Ric. de Ja­ neiro, obteve o posto de Capitão e casou-se com uma senhora Dona Joana, parenta do Padre Bartolomeu Quental. ■Quarta testemunha, Manuel Velho de Carvalho, morador na Bica Grande-, que vive de seus negócios, 55 anos, mais ou me­ nos, conhecendo a Antonio Alvares de Castro desde que' ele de­ poente teve uso da razão até que se retirasse para o Brasil. Quinta testemunha, Catarina dos Santos, mulher Donzela, mora­ dora defronte a Igreja dos Santos, 60 anos mais ou menos ; co­ nheceu um dos habilitandos, José Inácio de Castro, que hospe­ dava-se em casa de seu tio Manuel Alvares da Mata quando -estava em férias na Universidade de Coimbra. Conheceu a Antonio Alvares de Castro, que nasceu no Beco do Tibau e que depois de resgatado em Argel, poucos anos depois seguiu para o Rio de Janeiro e casou-se nas Minas. Não conheceu a Miguel Alva­ res de Castro, mas tão tómente durante 18 anos a sua viuva Antonia Lobo. Procedeu-se em seguida a inquirição e tomada de informações ■em Cercal, comarca de Óbidos Primeira testemunha o Reverendo Padre Pedro de Almeida, morador no Cercal. Conheceu muito bem a Antonio Alvares de Castro que morava em companhia de seus pais Miguel Alvares -de Castro e de Antonia Lobo. Que esta, depois de viuva, exercia o cargo de medideira do pão, no Terreiro, filha legítima de Do­ mingos Lobo, que também conhecera pessoalmente e de Domin.gas João, que não alcançou. Segunda testemunha, José Pereira da Silva, que vive de sua fa­ zenda, natural e morador neste lugar de Cercal, freguesia de São Vicente, 72 anos, disse que durante muitos anos frequentou a casa de Antonio Alvares de Castro que ausentou-se, solteiro, para o estado do Brasil e desde que tem uso da razão conheceu Antonia Lobo, que foi solteira para a Côrte e depois de viuva teve o trato de medideira do pão no Terreiro, filha de Domingos Lobo que a testemunha conheceu alguns anos e de Domingas João que não alcançara. Terceira testemunha, o Padre Bartolomeu de Carvalho, natural c morador neste lugar de Cercal, freguesia de São Vicente, 63

anos, disse que conheceu a Antonia Lobo, avó dos habilitandos, moradora na cidade de Lisboa com o trato de medideira do Ter­ reiro e com quem falara repetidas vezes. ’ Quarta testemunha, Alexandre de Almeida que vive de suas fa­ zendas, 66 naso. Conheceu Antònia Lobo, em Lisboa, noemprego de medideira do pão, filha de Domingos Lobo, que conhecera e Domingas João que não alcançara. ' ,. Quinta testemunha, o Capitão Francisco Ribeiro de Azevedo, morador no Cercal, 60 anos': conheceu Antonio Alvares de Cas­ tro que tinha loja de Capela na cidade de Lisboa onde lhe falara diversas vezes. Não conheceu a Domingos Loho, nem Domingas João, mas sabe por ouvir dizer que são os pais dé Antonia Lobo. Sexta testemunha, Catarina Ribeiro, filha de Francisco Duarte, oficial de sapateiro, natural e moradora neste lugar, de Cercal, 32 anos. Conheceu pessoalmente a Miguel Alvares dé Castro, por ter vindo diversas vezes, a negócio, à povoação do Cercal; conhe­ cera Antonia Lobo e seus pais Domingos Lobo e Domingas João. Presta como as outras, "boas referências. Segue a informação “Por informação extra judicial que ti­ rei mé consta serem os habilitandos. por parte de Sua avó paterna legítimos e inteiros cristãos velhos sem nódoa alguma denação infecta como depõem as testemunhas dêste sumário, as quais são cristãos velhos, fidedignos, desinteressados e costumados a jurar verdade. Óbidos, 4 de novembro de 1761, Braz Antunes Corrêa. . À pag. 36 v .,juntou-se a cppta. das .cultas, A .justificação le­ vou três dias àlém da caminhada,,a cavalo, pela. distância de três léguas entre Qbidos e Cercal, \ Documento importânte surge à fls. 39 v. — Os habilitandos requerem a certidão de batismo de Antonia Lobo, a qual é conce­ bida nos segúintès term os: “Fraricisco Martins de Souza, Cura atual nesta' Paroquial Igreja de Sãô Vicente'do Cercal, termo da vila de Cadavál, Arcédiagâdo dè Óbidos que em cumprimento do despacho do Excelèntissimo Senhór Arcebispo' de Lacedemônia, Prdvisor Vigário Geral dêste Patriarcãdó. Certifico procurei os livros de batizados desta freguesia é êm um deles a folhas onze achei um assento na forma seguinte: Aos dèzasseis diâs dò mês de junho de mil sêis centos e sessénta é três anos, batizei e pus os Santos Oleos a Antonia, filha de Domingos Lobo, galego, e de sua mulher Domingas J o ã o fo ra m .padrinhos Antonio Hen­ riques e Catarina Henriques, filha de Diogó Ribeiro, todos desta

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/ freguesia e por verdade fiz este è o assinei era ut supra. O Padie Cura, André Fernandes. E não se continha mais no assento do dito livro a que me reporto. Cercal, quinze de dezembro de mil setecentos e sessenta e um. O Cura, Francisco Martins de Souza. Reconheço, Rocha.” Antes porém, em Agosto desse ano, os habilitandos tinham requerido em Lisboa a certidão de batismo de seu pai, Antonio Alvares de Castro, que lhes foi deferida e consta dos seguintes ter­ mos: “Francisco Xavier Batista, Protonotário Apostólico de Sua Santidade, Beneficiado na Igreja de Santa Cruz da vila de .Santa­ rém e Vigário da Paroquial Igreja de São Paulo de Lisboa — Certifico que vendo o livro que serve de se lançarem os assentos dos Batièmos que sé devoraram no incêndio do ano de mil sete­ centos e cincoenta e cinco, nele á folhas noventa e cinco se acha o assento seguinte: Por despacho do Excelentissirno e Reveren­ díssimo Senhor Arcebispo de Lacedemônia, Provisor deste Patriarcado, proferido em vinte e três de agosto de mil setecentos e sessenta, a requerimento de José Inácio de Castro e seus irmãos se manda abrir de novo o assento seguinte — Em o ano de mil seiscentos e noventra e três foi batizado neste freguesia de São Paulo de Lisboa, Antonio Alvares de Castro filho de Miguel Al­ vares de Castro, batizado na freguezia de São Tomé da Parada, Corharca de Chaves, Arcebispado de Braga e de sua mulher Antoniâ Ltíbo, batizada na freguesia de São Vicente do lugar do Cercal deste Patriarcado, que foram recebidos nesta Paroquial Igreja de São Paulo de Lisboa desta Côrte cidade de Lisboa, e não se continha mais nada desta informação, petição e despacho a que me reporto que tudo fica no cartório clesta Igreja em cumprimen­ to do qual abri de novo este assento. O Vigário Francisco Xavier Batista. São Paulo de Lisboa 25 de agosto de 1760. O Vigário Francisco Xavier Batista”; Reconheço, Rocha. O processo em Portugal, arrastava-se morosamente. Dois anos depois, em 1763, procedeu-se a nova justificação de “Genere” na vila de São Tomé da Parada, termo da vila de Monte Alegre, comarca de Chaves, Arcebispado'de BrágãL' Desempe­ nhou as funções de inquiridor o Padre Manuel Alvá¥ès da Silva, Vigário de Santo André do Vilar, povoação vizinha, da mesfna comarca de Chaves. Como sempre, o assunto principal e a per­ gunta infalível era a de saber se Miguel Alvares de Castro foi sempre legítimo cristão velho, limpo de sangue e geração, sem raça alguma de judeu, mouro, mulato, cristão novo, herege, nem de outra alguma infesta nação das reprovadas em direito contra



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nossa santa fé católica. Neste ponto as testemunhas concordi, ram unanimemente, não houve divergência nem discrepância, A 24 de setembro de 1763 deu-se início à inquirição.

Primeira testemunha, André Gomes Alves, viuvo, que vivia, de suas fazendas, 71 anos, natural da Parada. Conheceu de vis­ ta a Manuel Alvares de Castro que ainda jovem retirou-se para a cidade de Lisboa, donde correspondia-se por carta com o piá ' dele depoente. Sabe que Miguel e família mantém acentuado .Ã espírito de religião, pois tem diversos parentes, tios, sobrinhoSe' primos que ingressaram em ordens religiosas e no clero secular. Segunda testemunha, Manuel Alvares, casado, lavrador,, natural desta freguesia, 70 anos, mais ou menos, sobrinho de Sfi-% guel Alvares de Castro, a quem conheceu de vista mas com quem falou em uma das viagens que fez a Lisboa, onde conheceu Antonia Lobo.

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Terceira testemunha, Sebastião Dias, casado, lavrador, na­ tural da Parada, 70 anos. Pouco conheceu a Miguel Alvares de Castro, porque jovem retirou-se para a cidade de Lisboa e de Jj quem é primo em segundo grau. Conheceu porem muito bem a Tomé Alvares e sua mulher Ana Gonçalves, pâis de Migpel.|gjH '• " '' á» Quarta testemunha, João Alvares de Carvalho, natural da * Parada, 60 anos. Sabe por ouvir dizer que Miguel retirou-se ainda rapaz para a cidade de Lisboa, onde casou-se. Que Mi­ guel tem muitos parentes na região de quem tem ouvido repe­ tidas noticias a seu respeito. Quinta testemunha, Maria Gonçalves, solteira, filha de João Gonçalves, 80 anqs, natural da Parada. Conheceu de vis­ ta a Miguel Alvares de Castro que depois de ausente correspon­ dia-se com o pai dela depoente; sempre ouviu falar Ur'm mesmo Sexta testemunha, Custódia da Silva, casada com Cláudio Teixeira, natural de São Tomé da Parada, 70 anos, mais ou menos. Não conheceu a Miguel Alvares de Castro, mas sem­ pre ouviu nomearem seu nome repetidas vezes com boas refe­ rências. Sétima testemunha, João Gonçalves, lavrador,, natural da Parada, 69 anos. Não conheceu a Miguel Alvares de C astro^ que retirou-se ainda jovem da aldeia para Lisboa, onde tevé >



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casa de negócios. dele depoente.

Nasceu em uma casa contígua a residência

Oitava testemunha, Cláudio Teixeira, casado, lavrador, natural da freguesia do Vieira, 68 anos, morador nesta há 50 anos. Não conheceu pessoalmente a Miguel mas tem ouvido de inúmeros parentes que retirou-sé para Lisboa. Nona testemunha, Luiza Gonçalves casada com Simão de Araújo, 61 anos, natural da Parada. Não conheceu a Miguel, mas foi grande amiga de uma irmã dele por nome Luisa Alvares e tem ouvido sempre com elogios pelos inúmeros parentes exis­ tentes na região. Décima testemunha, Simão de Araújo, lavrador, 45 anos. Disse o mesmo q.ue sua mulher. A informação do pároco é digna de transcrição na íntegra: “Muito Reverendo Senhor Doutor Provisor. Fiz as deligêticias que V. Mcê foi servido cometer-me na comissão junta le José Inácio de Castro e seus irmãos, naturais da freguezia da Sé da cidade de Mariana, para cujo efeito fui a freguezia de São Tomé da Parada da comarca de Chaves, deste Arcebispado e nela perguntei dez testemunhas das mais antigas e fidedignas que me foram nomeadas pelo Reverendo Abade da mesma fre­ guezia e entrando a conhecer da pureza de Miguel Alvares de Castro achei que fora nascido na dita freguezia no mesmo lugar da Parada, donde se ausentou sendo ainda de poucos anos para a cidade de Lisboa, onde teve seu contrato e negócio e nela foi casado e teve filhos e por via do dito Miguel Alvares são os justificandos cristão velhos e inteiros e de limpo sangue e em tanta pureza que na sua geração tem vários sacerdotes como é o Pa­ dre Francisco de Miranda, Vigário do Couto de Orneias, natu­ ral da dita freguezia que é sobrinho direito do dito por ser filho de Luisa Alves, irmã do mesmo Miguel Alvares e Juntamente o Padre José de Miranda que é sobrinho segundo do mesmo os quais conhece e na mesma geração há vários religiosos e nunca foram infamados de judeu cristãos novos nem de raça de ne­ gro, mulato, mouro, nem de outra infesta nação das reprovadas em direito contra nossa santa fé católica, nem foi o dito Miguel Alvares ou seus parentes presos punidos ou penitenciados pelo Santo Ofício nem pagaram para o pedido da gente da nação hebrea mas sim tidos e reputados por cristão velhos e inteiros de limpo sangue sem fama ou rumor em contrário, passo tudo na verdade como me informaram nem outra coisa sei ou me consta

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o que sendo necessário juro “in verbo 'sacerdotis”. Sailto Aáidré da vila de Perdizes, 26 de setembro de 1763.' Aos pés dè Vossa Mercê. O Vigário, Manuel Alvares, da Silva. , (,*). À folhas 66 se juntou a certidão de batisniqide Migue^ALva- , res de Castro: “Nos livros de assentos de ba-tizados da freguezia de São Tomé do Outeiro desta comarca, em um deles á fo­ m lhas oito verso estava o assento do teor e forma seguinte: Hoje quatro de junho batizei a Miguel, filho de Tomé Alvares e de sua* mulher Ana Gonçalves, ambos da Parada; foram padrinhoi Do*^mingos Gonçalves, de Vilaça e Ana Gonçalves, da Parada. Diá„ supra do ano de mil e seiscentos e cincoerítá e um (1651). O Abade, Inácio Ferreira”. Toda esta papelada foi remetida a Mariana,, onde foi aberta à 8 de junho de 1764. Junta aos autos foram estes conclusos ao ÍP Rev. Promotor que exigiu a certidão de batismo dos avós ma­ ternos dos habilitandos. Estes requereram, mediante •fiança, o praso de dois .anos para exibição das certidões, o.qjie fpj deferido | | \ por despacho <je 31 de julho de 1765,. que além disso, arbitrava- a fiança em 64 pitavas de ouro, prestada np. mesmo dia, servindo de fiador o muito Reverendo Frade Dom José Joaquim, da Nos­ ,ijuj sa Senhora da Conceição, que se obrigou nps bens dos dois frades. . . . . W Dizemos dois frades, porque a fiança referia-se somente a * dois. O terceiro, que faltava, o Dr. José Inácio de Castrp, .desis­ tiu de seguir a carreira eclesiástica, abandonou a justificação e mais tarde çasou-se com sua prima Ana Petroniíha Joaquina Negreiros da Cunha Matos, filha de Alexandre da. Cunha Matos. Afinal, por força d a . sentença datada de 2 de agosto de 1765, chegaram.os dois habilitandos.ao termo: da jornada: julga­ dos habilitados para serem promovidos e receberem o Sacra­ mento da Ordem e mais dignidades eclesiásticas. A seguir, talvez em apenso no original, a justificação de (*) As palavras “ nem. pagaram para o pedido da gente de nação referem-se ás fintas que de tempo em tempo recaiam sabre a comunidade israelita. Faltava dinheiro no Erário lusitano, lá vinha uma derrama sor bre os judeus. Contribuir ou tomar parte em qualquer* auxílio financeiro para essa-gente,,'constituía indício veemente de. simpatia ou de ligação de sangue.com os israelitas. Nq mandado expe.dido pelo -D.r., Provisor cons­ ta textualmente “ se não pagaram para fintas ou pedidos” . Quaritd á informação da iimpesa do sangue negro, muíato ou mouro, não podemos dar a rtiesma significaçãò lócal do Brasil. Hojé nas justíficações de genere não existe-tanto-rigor.- Em-Portugal significava des­ cendência de mouro, e ps mouros eram maometanos. (.Vide o artigo, do Conêgo Luiz Castanho de Almeida Voses de P e tró p o lis ” vol, 8, Fascí­ culo 2 de março e abril de 19501 pág. 181.) “

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— 913 — “Genere” enviada à Bahia em 1762, ao mesmo tempo da remessa das outras duas a Portugal, mas processada no Arcebispado da Bahia em 1765. O mandado e a Rogatória concebida nos mes­ mos termos das duas outras: pureza de sangue, costumes, senti­ mentos religiosos dos avós, Antonio Carvalho Tavares e Mar­ garida Tereza de Negreiros. O primeiro ato do Arcebispo consistiu em expedir man­ dado ao Pároco da freguezia de Nossa Senhora do Socorro do Reconcavo da Bahia, o qual respondeu que após meticulosas deligências não encontrou uma só pessoa que pudesse servir de tes­ temunha. Novo mandado é tirado e expedido ao Pároco da Matriz de Sant’Ana do Sacramento. Precisamos notar que estes dois mandados tem data de maio de 1765, três anos depois de reme­ tidos de M ariana!! O Coadjutor Manuel Alvares, informa favoravelmente aos habilitandos, puresa de sangue, alguma notícia dos pais e avós maternos, principalmente da avó materna. No dia 22 de agos de 1765, nesta cidade da Bahia e pousadas do Muito Reverendo Doutor Provisor Reverendo Manuel Fernandes da Costa, ser­ vido de escrivão o Padre Bernardino Luiz da Costa Carneiro, teve lugar a inquirição. Primeira testemunha, João Francisco de Carvalho, homem branco, casado, morador na freguezia de Sant’ Ana do Sacra­ mento, natural da vila de Figueiró dos Vinhos, Bispado de Coim­ bra, 68 anos, vivendo de suas agências. Conheceu o Ajudante Antonio Carvalho Tavares morador na Saúde e sua mulher; conheceu D. Joana Batista de Negreiros que em tenra idade se passou ás Minas e lá se casou e teve fi­ lhos. Conhece uma irmã de Joana, Dona Inácia de Negrei­ ros viuva, de Francisco Lopes Guião, avós maternos de Fran­ cisco Martins Capela. Segunda testemunha, o Capitão Gregório da Silva Souto, branco, casado, natural de Santo Antonio além do Carmo, vive de seus bens, 77 anos. Disse a mesma coisa, além da puresa de san­ gue, boa reputação etc. Terceira testemunha, Antonia Pinto, mulher branca, viuva, moradora na freguesia da Sé Catedral, vivia de seus bens, 70 anos mais ou menos. Conheceu a Joana Batista de Negreiros que em tenra idade foi mandada ás Minas por seus pais Antonio Carvalho Tavares

e Margarida Tereza de Negreiros, parà a companhia de um tio que lá residia. Sabe que casou e teve filhos. Quarta testemunha, Ursula Ferreira do Amaral, em cuja residência se tomou o depoimento a 23 de agosto de 1765, mulher branca, solteira, natural do Passe, vive de suas agências, 80 anos. Conheceu ao Ajudante Antonio Carvalho Tavares e sua mulher assim como a Joana de Negreiros que era da mesma criação de seus pais e em cuja casa estivera repetidas vezes. Quinta testemunha, Maria da Encarnação, mulher parda, solteira, moradora na freguesia da Sé, natural do Passé, 72 anos, vive de suas agências. Conheceu a Joana Batista de Negreiros e seus pais, pois era da mesma criação de Joana, que ainda jo­ vem foi enviada ás Minas para a casa de um tio. Sexta testemunha, Antonio de Freitas, homem branco, casa­ do, morador em Santo Antonio, além do Carmo, 70 anos. Dis­ se a mesma coisa : conheceu a Joana, seus pais, que a remeteram p jovem para as Minas; lá casou e teve filhos. Sétima testemunha, o Alferes Sebastião Barreto de Lira, branco, casado, da freguesia da Sé, vive de seus bens e tem 78- 'J anos. Disse a mesma coisa. Oitava testemunha, o Ajudante Inácio da Costa, branco, casado, morador na freguesia de Sant’Ana do Sacramento e natural de São Pedro Velho, 63 anos. Conheceu a D. Inácia. de Jesus, irmã de Joana de Negreiros, que foi casada com Fran­ cisco Lopes Guião, avós maternos de Francisco Martins Cape­ la, que requereu habilitação de “Genere” neste Arcebispado; sabe por ouvir dizer que D. Inácia teve uma irmã que se passou ás minas. Nona testemunha, Monica de Barros, viuva, freguesia do Passé, 76 anos. Teve boas amizades e conhecimentos com Joa­ na de Negreiros, por serem da mesma criação e com sua mãe D. Margarida Tereza. Décima testemunha, Antonio Luciano, homem pardo, viu­ vo, que vive de escrever ao Provedor-Mór. 54 anos. Não co­ nheceu aos interessados nem seus pais, mas tão somente a D. Inácia viuva de Francisco Lopes Guião que diversas vezes infor­ mara que tinha uma irmã nas minas, casada e com filhos; nada. mais.



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Importante documento avistamos á folhas 95, a certidão de batismo de Joana de Negreiros. — “O Doutor Manuel Gon­ çalves Sonté (ou Souto, ou Santos?) Conego na Sé, Comissário do Santo Ofício, Escrivão da Carnara Eclesiástica neste Arce­ bispado por sua Excelência Reverendíssima, que Deus Guarde, etc. Certifico que em cumprimento do despacho supra que revendo os livros findos dos Batizados da freguezia de Desterro desta cidade em um deles a folhas cento e quatro verso se acha o assento do teor seguinte : Aos dezanove de junho de mil sete­ centos e nove batizei e pus os Santos Oleos á inocente Joana, filha do Ajudante Antonio Carvalho Tavares e de sua mulher Dona Margarida de Negreiros, foi padrinho o Reverendo Padre Doutor João Borges de Barros e madrinha Mariana Pereira, mulher de Manuel de Souza Carvalho e por verdade fiz este termo que assinei, dia e era ut supra. O Vigário Pedro da Cos­ ta. E outrossim certifico que revendo os livros findos dos as­ sentos dos casados da freguezia de Santo Antonio alem do Car­ mo em um deles, a folhas vinte e três se acha o assento do teor seguinte: Aos vinte e dois de fevereiro de mil seiscentos e oiten­ ta e oito recebi em face da Igreja por palavras de presente feitas primeiro as diligências costumadas na forma do Sagrado Concí­ lio Tridentino e da Constituição, a Antonio Carvalho Tavares, natural da Ilha de São Miguel freguezia de São Sebastião Bis­ pado de Angra e ora morador nesta Bahia, freguezia de Nossa Senhora do Desterro, filho do Capitão Pedro de Matos do Quental e de Dona Barbara Gracês, sua mulher, com Dona Marga­ rida Tereza de Negreiros, natural desta Bahia e moradora nesta freguezia, filha do Ajudante Lourenço Lobo de Barros e de Dona Maria de Negreiros, sua mulher, foram testemunhas o Mestre de Campo Álvaro de Azevedo, Dona Filipa sua mulher e Dona Maria da Rocha, mulher do Capitão Francisco de Araújo Valdevesso e outras que estiveram presentes. O Vigário Antonio de Azevedo Melo. E não se continha mais em os ditos assen­ tos que bem e fielmente fiz trasladar dos proprios livros que me reporto e com eles esta conferi que vai na verdade sem causa que duvida faça em fé dos quais esta subscrevi e assinei de meu sinal costumado, na Bahia aos vinte seis de abril de mil setecen­ tos e cincoenta e um. Eu, o Conego Manuel Gonçalves Souto, Comissário do Santo Ofício escrivão da Câmara Eclesiástica o subscrevi e assinei. Manuel Gonçalves Souto. Á fls. 96 verso consta um requerimento de José Inácio de Castro, individualmente, solicitando a certidão de batismo de sua avó Margarida Tereza de Negreiros. Eis o que responde

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o Conego Escrivão da Câmara Eclesiástica, o que prova o pouco caso naquele tempo existente pelos documentos e papeis velhos. — Certifico que revendo os livros de batizados da freguezia de Nossa Senhora do Reconcavo, neles não achei o assento de ba­ tismo de Dona Margarida Tereza de Negreiros pedida na peti­ ção retro, filha do Ajudante Lourenço Lobo de Barros e de sua mulher Dona Maria de Negreiros, por se acharem os livros de batisados, casamentos e defuntos daquela era, todos destroncados e feitos em cinza por cair a Igreja naquele tempo onde se acha­ vam os ditos livros e ficaram debaixo das ruinas delas e com as chuvas se deluiram de sorte que só se aproveitaram alguns frag­ mentos, entre eles se acham alguns assentos de batismo de outros irmãos e irmãs da dita Dona Margarida Tereza de Negreiros, em fé da verdade fiz passar o presente por mim subscrito e assi­ nada de meu sinal costumado, aos seis de maio de mil setecentos e cincoenta e um. Manuel Gonçalves Souto. Por esta data verificamos que já em 1751 José Inácio de Castro tratava de ingressar no sacerdócio. A certidão foi junta aos autos, na Bahia, a 9 de setembro de 1765. Nada mais de importante sob o ponto de vista genealógico. Não se encontrou o termo de casamento de Antonio Alvares de Castro, na Ermida de Santa Quitéria, mas o escrivão Baltazar João de Mairink, certifica a existência de uns autos de casa­ mento em que são justificantes o referido Antonio Alvares e Joana Batista Negreiros; foram julgados habilitados ao casa­ mento e receberam a provisão, despacho de 12 de agosto de 1728. Eis o fecho — Nada mais se continha nos ditos autos que eu Manuel Cesário Horta, Escrivão ajudante da Camara Eclèsiástica fielmente a copiei. — Eu, Monsenhor José Silvério Hor­ ta, Escrivão da Camara Eclesiástica do Arcebispado de Mariana, fielmente a mandei copiar do próprio original a que me repor­ to conferi e subscrevi na fé de meu cargo. Mariana 5 de junho de 1912. Devidamente selado. Com um carimbo em tinta roxa: Camara Eclesiástica de Mariana.

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CARTÓRIO ECLESIÁSTICO DO ARCEBISPADO DE M ARIANA Certidão dos autos de habilitação Canónica de Genere do Rev_ João Gualberto Monteiro de Barros. Requerente Dr. Luís Porto Moretzsohn de Castro

Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil nove­ centos e doze. aos treze dias do mês de abril nesta cidade de Mariana Estado de Minas Gerais, Brasil, no Cartório Eclesiás­ tico do Arcebispado, autuei a petição convenientemente despa­ chada e ajuntei a certidão, cujo teor é como se segue, e para constar lavrei êste têrmo. Eu Monsenhor Cónego José Silvério Horta, Escrivão da Câmara Eclesiástica e Secretário do Arcebispado de Mariana o escrevi.

Exmo. e Revdmo. Sr. Vigário Geral da Arquidiocese de Mariana O abaixo assinado, juiz de direito em Santos, Estado de S. Paulo, a bem de seus direitos, pede a V. Ex. Revdma., se digne ordenar ao Escrivão da Câmara Eclesiástica, que dê ao supli­ cante o inteiro teor de genere de seu tio João Gualberto de Bar­ ros, os quais devem estar apensos aos autos de genere do Pe. Marcos Antônio Monteiro de Barros, processado em 1801, como consta de uma certidão que tem o suplicante. P. a V. Ex. benévolo deferimento e E. R. M.cê Santos, 17 de março de 1912 (a) Luís Porto Moretzsohn de Castro -(Selado com trezentos réis federais)

(Despacho)

Como pede. Dê-se certidão pagas as custasMariana, l.° de abril de 1912. (a) Monsenhor Cónego Morais, V. Gel.

Monsenhor Cónego José Silvério Horta Secretário do Arcebis­ pado de Mariana e Escrivão da Câmara Eclesiástica, etc. Certifico que em virtude do despacho retro, revendo o Ar­ quivo dêste Cartório Eclesiástico nêle encontrei os autos de habi­ litação canónica de Genere do Reverendo Padre João Gualberto Monteiro de Barros cujo teor é como se segue = Mil setecentos e noventa e um. Genere — João Gualberto Monteiro de Bar­ ros. Habilitando. Escrivão — Ferrão. Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e noventa e um anos, aos três dias do mês de junho nesta Leal Cidade de Ma­ riana, e Cartório da Câmara Eclesiástica, aonde eu Escrivão ao diante nomeado sirvo, e sendo aí, por parte do Justificante João Gualberto Monteiro de Barros me foi dado uma petição despa chada por Sua Excelência Reverendíssima, e pelo Muito Reve­ rendo Provisor, pedindo-me aceitasse e autuasse para o efeito nela declarado, ao que satisfiz, aceitei, autuei e é ao que ao diante se segue, e para constar fiz êste têrmo. Eu José da Costa Fer­ rão, o escrevi — Excelentíssimo, Reverendíssimo Senhor. Diz João Gualberto Monteiro de Barros, natural e batizado na freguezia de Nossa Senhora da Conceição de Congonhas do Campo, dêste Bispado, filho legítimo do Guardá-Mor Manuel José Mon­ teiro de Barros, natural e batizado na freguesia de São Miguel das Marinhas, têrmo de Esposende, Comarca de Barcelos, Arce­ bispado de Braga, e de Dona Margarida Eufrásia da Cunha e Matos, natural e batizada na freguesia de Nossa Senhora do Pi­ lar de Ouro Prêto, dêste Bispado, assistente em a universidade de Coimbra por causa de seus Estudos, que para requerimentos que tem precisa mostrar a limpeza de seu sangue, e para isso re­ quer a Vossa Excelência Reverendíssima se digne mandar-lhe passar requisitório para as origens dos seus Avôs pela paterna, porque pela mesma matérna há de justificar a fraternidade de sua mãe com o Padre Marsal da Cunha o Matos, Professor de Gramática na Vila de São João d’El. Rei. P- a Vossa Excelên­ cia Reverendíssima se digne deferir ao Suplicante como requer. E. R. M.cê — Avós Paternos — João Vieira Repinxo, natural e batizado na freguesia de São Miguel das Marinhas têrmo de Esposende, Arcebispado de Braga e da Dona Mariana Monteiro de Barros, natural da freguesia de São Tiago de Carapessos, têr mo de Barcelos, Arcebispado de Braga — Remetida ao Nossc Reverendo Provisor, sem que por êste intuito se julgue o Supli­ cante admitido a ordens. Mariana três de Junho de mil sete■centos e noventa e um. (Estava uma rubrica) D. A. faça con­

— 919 clusos. Barcelos — Conclusão. Conclusos ao M. R. Ministro, seis de Junho de mil setecentos e noventa e um. P. Requisitó­ rias com a cláusula determinada no Decreto de Sua Excelência Reverendíssima, e no mais a seu tempo. Barcelos = Pubí.in Pelo Reverendíssimo Ministro me foram dados êstes autos com o seu despacho supra aos seis de Junho de mil setecentos e noven­ ta e um anos. Para o Reverendo Ministro — Instrumento — trezentos e dezoito —• M. do Registro trezentos — seiscentos e dezoito — A. e Rasa — cento e oitenta e três réis Com. noventa réis Têrmo do Registro novecentos — Registro, quinhentos e vinte e cinco -—■ Despacho e custa, quatrocentos e cinquenta. Pagou —- Mariana sete de Junho de mil setecentos e noventa e um — Arruda = . Ajuntada = Aos vinte e oito dias do mês de Março de mil oitocentos e um anos, nesta Leal Cidade de Ma­ riana e Cartório da Câmara Episcopal, dêste Bispado, onde eu Escrivão sirvo e aí por parte do Habilitando João Gualberto Monteiro de Barros bacharel formado pela Universidade de Coim­ bra me foi entregue uma justificação despachada, digo, uma sua petição despachada pelo Reverendíssimo Doutor Quintiliano Al­ vares Teixeira Jardim, Provisor, Vigário-Geral e Juiz das habi­ litações dêste Bispado, e juntamente um instrumento de genere vindo do Arcebispado de Braga, que se acha junto a mesma peti­ ção, pedindo ajuntasse na forma do despacho nela proferido .1 êstes Autos o qual com o dito instrumento aqui juntei e o que se segue, do que fiz para constar êste têrmo. Eu José Joaquim de Santa Ana, Escrivão Ajudante da Câmara Episcopal que o escrevi = Diz João Gualberto Monteiro de Barros, Bacharel formado pela Universidade de Coimbra que êle extraiu por êste Juízo da Provisória dêste Bispado Marianense de donde é oriundo Requisitórias a fim de lhe vir em inquirições pela pa/rte paterna as quais são as que apresenta; requer a Vossa Senhoria se digne ordenar que junta com esta a dita inquirição fique na Câmara Episcopal a seu tempo de prosseguir nas mais diligên­ cias dêle Suplicante ou algum dos seus parentes nos Autos de donde emanar a Requisitória. P. a Vossa Senhoria se digne as­ sim o mandar depois de lavrados o necessário têrmo de abertura feita por Vossa Senhoria para constar a todo o tempo de que se juntou aos ditos Autos de donde emanou a Requisitória por Des­ pacho. E. R. Mercê. = “Como Requer = Jardim" = O Doutor Pedro Paulo de Barros Pereira, Desembargador e Pro­ visor nesta Côrte e Cidade de Braga e seu Arcebispado por Sua Excelência Reverendíssima o Senhor Dom Frei Caetano Bran­ dão do Conselho de Sua Majestade Fidelíssima, e por mercê

de Deus e Santa Sé Apostólica, Arcebispo e Senhor de Bra­ ga Primaz, e a todos os muitos Reverendos Senhores' Doutores* Desembargadores, Provisores, Promotores, Vigários-GgHt* assim dos Arcebispados como dos Bispados, Comarcas, TêftnOs e Distritos, e bem assim mais a todos os Senhores Doutores,. Corregedores, Provedores, Juízes de fora do Cível com alçada como ordinários espadaneus e dos órfãos, Escrivães, Tabeliaitís. Públicos e rasos, Notários Apostólicos dos Aprovados e admi­ tidos na forma do Sagrado Tridentino, Clérigos de Missa e or­ dens sacras, escrivães, Tabeliains Públicos e rasos desta minha senhorias de Portugual a todos em geral e a cada um dêles em particular com suas jurisdições, Comarcas, Termos e distritos e a cada um de per si in sollidum o mais expressa e particular­ mente aos Presidentes e moradores em esta dita Córte e Cidade de Braga e Sua Comarca como de outra qualquer parte que seja assim dos Arcepisbados como dos Bispados e a todos aqueles a quem e donde e perante quem aos quais e cada um dos quais o presente instrumento de Requisitória de Genere fôr apresentado e o verdadeiro conhecimento dêle com direito e direitamente lhe deva e haja de Pertencer o seu devido efeito e inteiro cumpri­ mento plenária e Real exclusão dêle Saúde e paz em Jesus Cris­ to Nosso Senhor e Salvador que de todos é verdadeiramente re­ médio Luz e Salvação de nossas almas. = Faço-lhe saber em como por uma Requisitória vinda do Bispado de Mariana para cá cumprir a qual eu mandei autuar e passar aos Comissários necessários e que com efeito se passaram e se fizeram as inquiri­ ções por soma de testemunhas cujo teor de tudo passado aqui por instrumento em pública forma de verbo ad verbum é da manei­ ra e forma seguinte que se segue = Mariana / / Requisitória de Genere do Bispado de Mariana de João Gualberto Monteiro de Barros de Congonhas do Campo do dito Bispado / / Câmara Eclesiástica = Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cris­ to de mil setecentos e noventa e cinco = Ao Muito Reverendo’ Arcebispado de Braga Primaz das Espanhas ou a quem seu Senhor Doutor Provisor e Juiz das Justificações de Genere do muito nobre cargo servir e poder tiver, Saúde e paz sempre em Jesus Cristo Nosso Senhor que de todos é verdadeiro remédio e salvação. O Doutor José Coelho Borges Cónego Prevendado na Catedral desta Cidade de Mariana examinador sinodal, Pro­ visor, Juiz das Justificações de Genere e Dispensas Matrimo­ niais pelo Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Dom Frei Domingos da Encarnação Pontível da Ordem dos Pregadores por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo dêste Bis­

— 921 — pado de Mariana e do Conselho de Sua Majestade Fidelíssima, que Deus Guarde, etc. = Faço saber que a Sua Excelência Reverendíssima foi feita uma petição por parte de João Gualberto Monteiro de Barros natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Conganhas do Campo déste Bispado, filho legitimo do Guarda-Mór Manuel José Monteiro de Barros, natural e batizado na freguesia de São Miguel das Marinhas, Têrmo de Esposende, Comarca de Barcelos dêsse Arcebispado e Dona Margarida Eufrásia da Cunha e Matos na­ tural e batizada na freguesia de Nossa Senhora do Pilar do Ouro Prêto, dêste Bispado, assistente em a universidade de Coim­ bra, Neto Paterno de João Vieira Repinxo, natural e batizado na freguesia de São Miguel das Marinhas Têrmo de Esposende dêsse Arcebispado e de Dona Mariana Monteiro de Barros, natural da freguesia de São Tiago de Carapessos, Têrmo de Barcelos dêsse Arcebispado, pedindo por fim e conclusão de sua suplica que para a todo o tempo mostrar a limpeza de seu sangue pela parte Paterna lhe era preciso Requisitória para êsse Arce­ bispado a qual suplica sendo pelo mesmo Senhor vista por seu despacho mo cometeu e eu pelo meu mandei passei a presente para Vossa Mercê, a quem requeiro da parte da Santa Madre Igreja, e da minha lhe peço mercê que sendo-lhe esta apresen­ tada indo passada pela chancelaria de sua Excelência Reveren­ díssima e por mim assinada o cumpra e guarde e faça inteiramente cumprir e guardar como nela se contém e em seu cumpri­ mento será Vossa Mercê servido mandar passar ordem escrita aos Reverendos Párocos da freguesia de São Miguel de Mari­ nhas Têrmo de Esposende dêsse Arcebispado e da freguesia de São Tiago de Carapessos, Têrmo de Barcelos ambas dêsse Arce­ bispado para que cada um dêles por si ex ofício com todo o se­ gredo sem que a parte intervenha em cousa alguma nêle, digo, nem outra que por ela o faça no que gravemente lhe encarrega­ mos suas consciências, informem em suas Paróquias ou fora delas sendo necessário de pessoas antigas e fidedignas e d e s m teresssadas que nelas houverem que não tenham ódio saber acêrca da naturalidade, qualidade de geração do habilitando João Gualberto Monteiro de Barros e seus ascendentes e do que lha haverem e souberem de ciência própria enviarão a Vossa Mercê sua particular informação por carta fechada jurada in verbo sacerdotis, dentro da qual nomeará cada um dêles oito ou dez testemunhas que sejam da qualidade referida que do sobredito possam testemunhar e que bem bastará para prova legítima des­ ta inquisição; e sendo assim nomeados seja Vossa Mercê ser-

— 922 — vido mandar venham a sua presença as testemunhas e a§ inqui­ rirá com o Escrivão do seu cargo ex-ofício secretamente e dado a cada um de per si o juramento dos Santos Evangelhos, lhe $5^' perguntará como se chama, que ofício tem e donde é natural, onde foi batizado e morador e de que idade é e depois de dizer aos costumes cousas dêles lhes perguntará Vossa Mercê pelos * interrogatórios seguintes = l.° Se lhe falou alguma pessoa, ou pesoas para que vindo a êste juramento nêle dissesse mais ou menos da verdade que soubesse e lhe fôsse perguntado e que pessoas foram. 2.° Se conhece ou conheceu o habilitando João Gualberto Monteiro de Barros de quem é filho, donde natural, batizado e morador e a que anos há que os conheceu ou co­ nhece com que trato ou ocupação ou ofício o que rezão tem o seu conhecimento notícia. 3.° Se conhece ou conheceu ao GuardaMor Manuel José Monteiro de Barros e Dona Margarida Eufrásia da Cunha e Matos, Pais do habilitando de quem são fi­ lhos donde naturais onde batizados e moradores e a que anos há que os conhece ou conheceu com que trato ou ocupação ou ofí­ cio e que rezão tem do seu conhecimento e notícia. 4.° Se co­ nhece ou conheceu João Vieira Repincho e a Dona Mariana Monteiro de Barros, Avós Paternos do habilitando de donde são naturais donde batizados e moradores, e a que há, digo, anos há que os conhece ou conheceu, com que trato ou ocupação ou ofício e que rezão tem do seu conhecimento e notícia. 5.° Se tem alguma razão particular de omissão, ódio ou parentesco com o habilitando ou com algum dos seus progenitores ou se tem cou­ sa que declarar aos costumes. 6.° Se o dito habilitando, seus Pais, Avós Paternos cometeram crime de lesa Majestade Divi­ na ou humana. 7.° Se o dito habilitando ou algum de seus ascendentes são ou foram herejes ou Apóstatas da nossa santa fé católica. 8.° Se o dito habilitando ou algum dos seus ascen­ dentes incorreram em pena vil ou infâmia pública de fato ou de direito, ou disso foram infamados e que rezão tem de o saber. 9.° Se tudo o quanto, digo, o se tudo o que tem deposto é e foi sempre pública voz (estava um nome que não se pôde ler por estar estragado o papel) e sendo pérguntadas as testemunhas assinaram com Vossa Mercê e que no caso de que se ache impe­ dido para por si fazer esta inquirição de Genere cometerá/ suas vêzes a pessoa eclesiástica e de confiança que lhe parecer a qual contudo, digo, em tudo guardará a forma desta Requisitória e remeterá os próprios Autos que se possa fazerem com a sua ex­ tra judicial informação assim acêrca da fé e crédito das teste­ munhas, somo sôbre a limpeza do sangue das pessoas referidas

■com o teor das quais e desta será Vossa Mercê servido mandar juntar certidões do Batismo do Pai do habilitando e de seus Avós Paternos e casamentos dêstes e passar um instrumento autêntico em modo que faça fé o qual em maço feichado cosido e lacrado na forma do estilo será remetido a esta Cidade à Câ­ mara, e para Vossa Mercê assim o mandar cumprir fará a justiça que costuma, serviço a Sé Apostólica e assim fareis o mesmo por outros semelhantes, sendo-me de sua parte despachada, e será registrada no Livro do registro geral. Dada e passada nesta Cidade de Mariana sob o sêlo das Armas de Sua Excelên­ cia Reverendíssima com meu sinal aos sete de Junho de mil sete­ centos e noventa e um. E eu José da Costa Ferrão Escrivão da Câmara Episcopal a subscrevi — José Botelho Borges. Lugar do Sêlo — Ferrão — Chancelaria oitocentos e vinte e cinco réis, sêlo setenta e cinco réis, Assinaturas, trezentos réis — Feitio oitocentos e vinte e cinco réis — Registro — quinhentos e vin­ te e cinco réis — Registrada as folhas catorze do livro vinte e quatro do registro geral — Requisitória de Genere que Vossa Senhoria manda passar para o Arcebispado de Braga Primaz das Espanhas, a favor de João Gualberto Monteiro de Barros. Para Vossa Senhoria ver = Despacho = Dê comissão e passe carta —1 -Calvo — Recebi doze mil e oitocentos réis que ficam carregados no livro sete número dois mil e quinhentos e setenta e três. Braga quatro de Março de mil setecentos e noventa e cinco — Vieira — Passei primeira comição, digo, comissão e segunda carta. — Venha particular informação do Reverendo comissário, número dois mil quinhentos e setenta e três. = Comissão = O Doutor Pedro Paulo de Barros Pereira, Desem­ bargador, Provisor e Vigário Geral no Espiritual e temporal e juiz das justificações de Genere nesta Côrte e Arcebispado de Braga, por sua Excelência Reverendíssima o Senhor Arbispo Primaz, etc. Faço saber em como o Reverendo Comissário por mim abaixo nomeado em como por Requisitória do Bispado de Mariana me representa João Gualberto Monteiro de Barros, da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Congonhas do Campo, filho legítimo de Manuel José Monteiro de Barros, natural da freguesia de São Miguel das Marinhas e Dona Mar­ garida Eufrásia da Cunha e Matos da freguesia de Nossa Se­ nhora do Pilar Neto Paterno de João Vieira Repincho da dita freguesia das Marinhas e Dona Mariana Monteiro de Bain*s, da freguesia de São Tiago de Carapessos, ambas dêsfe Arceoispado, pedindo-lhe mandasse fazer suas diligências de habilita­ rão para o que fazia o depósito necessário, o que sendo por êle

— 924 satisfeito na mão do depositário das mesmas diligências, lhe mandou como todo o segredo passar o presente pela qual come­ teu ao dito Comissário que sendo-lhe esta entregue indo por mim, assinada e selada com o sêlo desta Côrte. Logo com o< Secretário da Câmara se sendo suspeito ou impedido não fôr, e sendo-o com um clérigo, notário, ou Escrivão que o mesmo Secretário elegerá contanto que faça boa letra e legível seja semsuspeita; ao qual dará o juramento dos Santos Evangelhos, e de suas mãos o tomará também, sob cargo do qual prometeram ambos de bem e verdadeiramente exercerem seu ofício neste ca­ so ; do que tudo se fará têrmo de apresentação desta Comissãoque será por ambos assinado. E sendo satisfeito o sobredito mandou o mesmo Comissário e escrivão sob pena de excomu­ nhão não declararem per si nem por outrem nem direta ou digo* nem indiretamente ao dito justificante nem a outra alguma pes­ soa que tiram ou fazem, digo, e fazem esta justificação salvoaquelas pessoas que necessário fôrem para ela se fazer e cada uma delas mandará o dito Comissário sôbre a sobredita pena de excomunhão que guardem Inteiramente segrêdo em tudo o que lhe fôr perguntado. Depois de ser chegado o dito Comissário ao lugar ou lugares aonde hão de perguntar testemunhas man­ dará ir perante si o Pároco da freguesia, tomando primeiro al­ gumas informações em segrêdo; se êle é parente ou particular amigo do justificante e achando-se que não é suspeito debaixo da dita pena de excomunhão lhe encarregará lhes 'nomeará dez das testemunhas de pessoas mais antigas e honradas da fregue­ sia que não tenham parentesco ou inimizade por alguma via com o justificante; e não concluindo legalmente aquêle número de testemunhas tôda (ininteligível) da vida do justificante, trará mais as que bastem para inteiro conhecimento dela. E que outrossim o mesmo Pároco se informe com todo segrêdo da. vida e costumes do justificante e do que achar declare por sua certi­ dão jurada e feichada o qual entregará ao dito Comissário para remeter feichada com esta inquirição. Tanto que o dito Comis­ sário lhe fôrem nomeadas as testemunhas pelo Pároco da fre­ guesia se suspeito ou impedido não fôr; e sendo por outro clé­ rigo eleito pessoa fidedigna e sem suspeita da mesma freguesia cu de outra vizinha, as mandará vir perante si para esta diligên­ cia a Paróquia ou alguma Capela da mesma freguesia e não querendo vir as obrigará com censuras procedendo contra elas até (ininteligível) e perguntará as ditas testemunhas cada uma sôbre- si pelos artigos seguintes, dando-lhes o juramento dos Santos Evangelhos sob cargo do qual promenterão dizer a ver-

dade declarando cada uma o ofício de que vive, e o lugar onde é morador e natural e quanto anos tem e que idade tem pouco mais ou menos; e não sendo testemunha natural do lugar dond: é moradora declarará quantos anos há que vive no tal lugar = Primeiro — Se sabe o negócio para que foi chamado, ou se algu­ ma pessoa lhe disse que se fôsse chamado para jurar em alguma inquirição desta qualidade dissesse mais ou menos do que sou­ besse — Segundo 1— Se conhece o justificante e se sabe que é êle o próprio conhecido nesta comissão e de que terra é natural ■e onde é morador — Terceiro — Se sabe se é filho d e .............. e de sua m u lh e r.............. e se por seu filho legítimo e de legí­ timo matrimónio é tido e havido, e de todos respeitado por tal — Quarto — Se sabe que o justificante é neto pela parte pater­ na de .............. naturais e moradores, que diz serem ou foram — e por parte Materna de .............. declarando distintamente o nome ou alcunha de cada uni, ofício ou modo de viver, digo, de vida que tem, ou tiveram ou trataram e conviveram e quan­ tos anos, e se por neto dos sobreditos é o justificante de todos ■conhecidos — Quinto — Se sabe que o habilitando é ou foi her.eje apóstata da nossa fé — Sexto — Se sabe que o dito habilitan­ do é filho ou neto de Pai ou Avô Paterno que cometessem cri­ me de Lesa Majestade Divina ou humana ou que por elas fos­ sem sentenciados ou condenados nas penas estabelecidas em as leis do Reino — Terá o Comissário particular cuidado de per­ guntar as tetes, digo, testemunhas se são parentes ou inimigos do justificante e muito meudamente pelas razões de seus ditos, fazendo-lhes declarar a causa porque sabem o que afirmam com seus testemunhos para se entender se falam com fundamento, mandando escrever tudo com clareza e brevidade que fôr possí­ vel. Em caso que o Comissário achar que algumas das teste­ munhas falem em haver fama de ser o justificante hereje, após­ tata ou compreendido em alguma causa conteúdo no quinto ou sexto interrogatório, perguntará meudamente as testemunhas se sabem ou ouviram dizer que principio ou nascimento teve a tal fama, e se na opinião dos homens melhores e fidedignos do povo ■é tida por falsa ou verdadeira e além do que as testemunhas dis­ seram perguntará três ou quatro além do dito número de dez inquirindo-as cada uma de per si sôbre a matéria da dita fama somente, e sôbre a amizade ou inimizade, que tem com o justifi­ cante as testemunhas que depuzeram e .............. a dita fama, fazendo-se justificante, perguntará o Comissário e sendo que pelas inquirições conste que algum dos Pais ou Avós do justifi­ cante não é morador na freguesia que se declara na petição aci-

926 ma mas em outra de frente livre, sempre o Comissário pergun­ tará elas testemunhas porque principalmente no lugar de ori­ gem e nascimento se há de fazer esta diligência. Tendo o Co­ missário feito tôda a diligência possível para se declarar a ver­ dade mandará o Escrivão que faça têrrno no fim das inquiriçõins digo, têrrno de encerramento que nêle se declare quantos dias se passaram na diligência para mandar pagar o salário à razão de oitocentos réis ao Comissário, e de seiscentos réis ao Escri­ vão por dia, além de suas inquisidorias escritas. Encarrega­ mos gravemente a consciência do Comissário para que faça esta diligência com tôda a brevidade possível de sorte que não faça gastos desnecessários ao justificante. E feichada as inquiri­ çõins com as informações de todos os Párocos das freguesias onde se perguntaram testemunhas, metidos dentro as enviará feichadas e lacradas com o subscrito de fora ao Secretário, que esta subscreveu, remetendo-lhas por pessoa fixa que será paga a meio tostão por légua, de sorte que não seja sabedor o justifi­ cante per si, nem por outrem de como as tais diligências vem remetidas; e para sua lembrança fará o Comissário rol das dili­ gências que remete feitas para poderem mandar cobrar o salá­ rio delas depois de contadas. E sob a dita forma de excomu­ nhão mando ao dito Comissário que tendo notícia que algumas das testemunhas que juraram nestas e semelhantes inquirições descobriu ou publicou o segrêdo e que em o tempo de testemu­ nhas se lhe encomendou, ou alguns dos Párocos que informou fêz o mesmo; enviará logo a dizer por certidão sua declarando seus nomes, freguesias, conselhos para os mandar buscar pre­ sos e castigar como me parecer justiça. Dado nesta cidade de Braga sob o meu sinal e sêlo desta Côrte, aos cinco dias do mês de Março do ano de mil setecentos e noventa e cinco anos. Eu Manuel Alvares Salgado, Escrivão da Câmara Eclesiástica a subscrevi. Ao Senhor Desembargador Ricardo Antônio da Costa e Silva = Barros Pereira = Ao sêlo dez réis. Ao Re­ gistro —i grátis — Ao escrivão = Valha sem sêlo ex causa = Mesquita Medeiros = Comissão para diligências de habilitação que se hão de fazer na freguesia de São Miguel das Marinhas e São Tiago de Carapessos. = T êrm o de Aceitação = Têrrno de aceitação da Comissão retro e de juramento. — Ano do Nasci­ mento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e noventa e cinco ao sete de maio nesta Cidade de Braga e Casas do Muito Reverendo Senhor Doutor Ricardo . Antônio da Costa e Silva; Abade do Reservatório de São Romão da (ininteligível). Desem­ bargador da Relação Primaz desta côrte aonde Eu Notário Apos-

habilitação retro, digo, habilitação de Genere retro, passada a tólico vim, por êle me foi dada a Comissão para a inquirição de instância de João Gualberto Monteiro de Barros do Bispado de Mariana, que lhe havia cometido e dirigido ao Muito Reverendo Senhor Desembargador Provisor dêste Arcebispado, e para dar execução me elegeu para Secretário, dando-me o juramento dos Santos Evangelhos, e recebendo-o também de minha mão e sob cargo dêle prometemos de a executar na forma que ela recomenda de que fiz êste Têrmo que assinamos. Eu Manuel Rodrigues Mendes Prerigo, Notário Apostólico, o escrevi e assinei — Ricar­ do Antônio da Costa e Silva = Manuel Rodrigues Mendes Prezigo. São Miguel das Marinhas = Assentada = Aos doze de Maio de mil setecentos e noventa e cinco anos nesta freguesia de São Miguel das Marinhas dêste Arcebispado de Braga aonde foi vindo o Muito Reverendo Senhor Doutor Ricardo Antônio da Costa e Silva, Abade Reservatório de São Romão da Vela, Desembargador na Relação Primaz, e Comissário desta diligên­ cia de habilitação de genere comigo Notário Apostólico, Secre­ tário dela aí pelo Reverendo Pároco desta mesma freguesia lhe foram nomeadas as dez testemunhas que êle comigo judicialmen­ te inquiriu os seus nomes, cognomes, idades, costumes, e depoi­ mentos são os que ao diante se seguem, de que para constar fiz êste Têrmo de asserítada. Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo, Secretário desta diligência a escrevi = Carta = O Doutor Pedro Paulo de Barros Pereira, Desembargador e Provisor e Vi­ gário-Geral no Espiritual e Temporal, nesta Côrte e Arcebispado de Braga, Primaz das Espanhas. Mando em virtude de obe­ diência ao' Reverendo Pároco da freguesia de São Miguel das Marinhas dêste Arcebispado, que sendo-lhe esta apresentada per si ex ofício com todo o possível segrêdo que a parte nisso entrevenha nem outrem por ela o faça no que gravemente lhe encar­ regamos, a sua consciência se informe exatamente no distrito de sua freguesia com as pessoas que mais antigas houver fidedignas acêrca da naturalidade e conhecimento de Manuel José Mon­ teiro de Barros e de João Vieira Repincho, Pai e Avô Paterno do justificante, naturais que se diz serem ou foram desta dita fre­ guesia, e se assim se chamam e dela são naturais ou donde vem suas origens, e se sempre foram tidos, havidos, nomeados e co­ nhecidos por pessoas que não cometeram crimes dos que diz a comissão ou se pelo contrário E do que êle dito Reverendo Pároco achar, e souber acêrca do sobredito nos enviará sua par­ ticular informação por carta feichada e jurada in verbo sacerdotis; dentro da qual nos nomeará cinco ou dez testemunhas da

— 928 — qualidade acima referida, e que do sobredito possam testemunhar para serem perguntadas conteúdo em uma carta requisitória que nos fôr apresentada ao Bispo de Mariana e passada a instância João Gualberto Monteiro de Barros, da freguesia de Congo­ nhas do Campo, filho legítimo de Manuel José Monteiro, natu­ ral da dita freguesia de São Miguel das Marinhas; e neto Pater­ no de João Vieira Repincho da dita freguesia de São Miguel das M arinhas; cuja certidão nos remeterá com esta pelo fiel que lha a apresento, sob pena de suspensão. Dada em Braga sob meu sinal somente, aos cinco dias do mês de Março de mil setecentos e noventa e cinco anos. Eu Manuel Alves Salgado a subscrevi = Barros Pereira -•= Ao sinal sessenta réis = Carta de Segre­ do para o Reverendo da freguesia de São Miguel das Marinhas = Francisco Antônio de Vilas Boas, Pároco desta freguesia de São Miguel das Marinhas, dêste Arcebispado de Braga Pri­ maz : Certifico que a ela veio o Muito Reverendo Senhor Dou­ tor Desembargador Ricardo Antônio da Costa e Silva a fazer a Inquirição de Genere do habilitando João Gualberto Montei­ ro de Barros, do Bispado de Mariana por parte.de seu Pai Ma­ nuel José Monteiro de Barros, e do seu Avô Paterno João Viei­ ra Rapincho, naturais desta freguesia; e para a mesma, lhe no­ meei dez testemunhas, Pessoas mais antigas e fidedignas, e pelo que me informaram o conhecimento que tenham dessa família nunca os sobreditos foram herejes nem cometeram crime de Lesa Majestade Divina ou humana o que juro in verbo sacerdotis. São Miguel das Marinhas de Maio dez de mil e setecen­ tos e noventa e cinco. Reitor Francisco Antônio de Vilas Boas. = João Marques, viúvo, Lavrador natural do Lugar do Outei­ ro, desta freguesia de São Miguel das Marinhas, Testemunha a quem o Muito Reverendo Senhor Desembargador Juiz Comis­ sário'deu o Juramento dos Santos Evangelhos, encarregandolhe dissesse a verdade do que soubesse e lhe fôsse perguntado o que prometeu de que dou fé ; e sendo-o por sua idade disse que era de setenta e cinco anos pouco mais ou menos, aos costumes disse nada — E perguntado êle testemunha pelo primeiro arti­ go da Comissão junta atrás disse que vinha a este depoimento nomeado pelo seu Reverendo Pároco e que ninguém o pressuadira a que nêle ou em outro semelhante faltasse a verdade. Ao segundo disse que não conhece ao justificante João Gualberto Monteiro de Barros natural do Brasil — Ao Terceiro disse que inda conhecera a Manuel José Monteiro de Barros, natural des­ ta freguesia Pai do Justificante — Ao Quarto disse que tam­ bém conhecera a João Vieira Repincho também daqui natural,

Avô Paterno do Justificante; e que êstes não foram herejes, nem cometeram crime de Lesa Majestade Divina ou humana porque fôssem punidos, e mais não disse, e o assina com o mes­ mo Senhor êste seu depoimento que Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo, Notário Apostólico e Secretário desta diligên­ cia o escrevi = Silva — João Marques = Manuel Dias Torres, Lavrador, natural e morador nesta freguesia de São Miguel das Marinhas, testemunha a quem o Muito Reverendo Senhor Desembargador Juiz Comissário deu o juramento dos Santos Evangelhos encarregando-lhe debaixo dêle dissesse verdade do que soubesse e lhe fôsse perguntado o que prometeu de que dou fé, e sendo por sua idade disse que era de oitenta e dois anos. E perguntado ao primeiro artigo da Comissão disse que o cha­ mara agora o seu Reverendo Pároco para êste juramento mas que ninguém lhe pedira que dêle ou em outro semelhante disses­ se mais ou menos da verdade = Ao segundo disse que não co­ nhece ao justificante João Gualberto Monteiro de Barros por ser natural do Brasil — Ao terceiro disse que ainda se lembra de Manuel José Monteiro de Barros natural desta fregesia que se diz ser Pai do habilitando. — Ao quarto disse que conhecera a João Vieira Repincho, também natural desta mesma fregesia, Avô Paterno que se diz ser do justificante que casara em Carapessos, e mais disse que o dito Pai e Avô Paterno do habilitan­ do nunca cometeram crime de Lesa Majestade Divina ou huma­ na pelo qual fôsse sentenciados pelas Leis dêste Reino e Santo Ofício, e mais não disse, e assinou êste seu depoimento com o mesmo Muito Reverendo Senhor Desembargador Juiz Comis­ sário. Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo Notário Apos­ tólico Secretário desta Inquirição o Escrevi = Silva = Ma­ nuel Dias Torres = Domingos Gonçalves de Abreu, viúvo, natural e morador desta freguesia de São Miguer das Mari­ nhas, testemunha a quem o Muito Reverendo Senhor Desem­ bargador Juiz Comisário deu juramento dos Santos Evange­ lhos, encarregando-lhe dissesse verdade do que soubesse e lhe fôsse perguntado, o que prometeu, de que dou f é ; e sendo por sua idade disse que era de setenta e cinco anos pouco mais ou menos, e aos costumes disse nada — E perguntado êle testemu­ nha pelo primeiro artigo da Comissão retro, disse que vinha a êste juramento pelo chamar agora o seu Reverendo Pároco, e que nenhuma pessoa o presuadira para que nêle. ou em outro semelhante faltasse a verdade — Ao segundo disse que não co­ nhece ao habilitando João Gualberto Monteiro de Barros por ser do Brasil. — Ao terceiro disse que ouvira falar de Manuel

— 930 — José Monteiro de Barros natural desta freguesia que se diz ser Pai do habilitando, e que daqui se ausentara para aquêle estado —; Ao quarto disse que ainda se lembrava de João Vieira Repincho também natural desta mesma, e que êstes Pai e Avô Pa­ terno nunca cometeram algum dos crimes de Lesa Majestade Divina ou humana pelo qual fôssem punidos com penas estabe­ lecidas nas leis dêste Reino ou Santo Ofício, e mais não disse, e assinou êste seu depoimento com o dito Muito Reverendo Se­ nhor Desembargador, Juiz Comissário, e Eu Manuel Rodri­ gues Mendes Prezigo Notário Apostólico e Secretário desta • Inquirição o escrevi = Silva = Da testemunha Domingos Gonçalves de Abreu, uma Cruz = Antônio Fernandes, Casado, lavrador, natural e morador desta freguesia de São Miguel das Marinhas, testemunha a quem o muito Reverendo Senhor De­ sembargador Juiz Comissário, deu o juramento dos Santos Evangelhos, encarregando-lhe dissesse a verdade do que sou­ besse e lhe fôsse perguntado o que prometeu do que dou fé; e sendo pela sua idade disse que era de setenta anos pouco mais ou menos, e aos costumes nada — E perguntado êle testemunha ao primeiro artigo da Comissão disse que ninguém rogara para que dissesse mais ou menos da verdade neste ou em outro seme­ lhante juramento e que estivera mandado pelo seu Reverendo Pároco —- Ao segundo disse que não conhece ao habilitando João Gualberto Monteiro de Barros, por isso mesmo que êle é natural do Brasil — Ao terceiro disse que sabia pelo ouvir que Manuel José Monteiro de Barros que se diz Pai do habilitando era natural desta freguesia e que dela se ausentara para o esta­ do do Brasil — E ao quarto disse que ainda se lembrava de João Vieira Repincho também natural desta dita freguesia Avô Paterno do habilitando e que nunca êles cometeram crime de heresia e Lesa Majestade Divina ou humana pelos quais fôs­ sem punidos pelo Santo Ofício, leis dêste Reino; e mais não disse e assinou êste seu depoimento com o dito Senhor* e-Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo, Notário Apostólico e Se­ cretário desta Inquirição a escrevi- = Silva = Antônio Fer­ nandes = José Antônio Martins, Casado, Alfaiate, natural è morador desta freguesia de São Miguel das Marinhas teste­ munha a quem o Muito Senhor Desembargador Juiz Comissá­ rio deu o juramento dos Santos Evangelhos, carregando-lhe de­ baixo o dêle dissesse verdade do que soubesse e lhe fôsSe per­ guntado, o que prometeu de .que dou fé, e sendo pela sua idade disse que era de cinquenta e oito anos pouco mais ou menos e aos costumes disse nada — E perguntado êle testemunha pelo

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conteúdo no primeiro artigo da Comissão disse que vinha a êste juramento mandado pelo seu Reverendo Pároco e não por ou­ tra alguma pessoa que nêle ou em outro semelhante dizer mais ou menos da verdade que sabia. Ao segundo disse que não co­ nhece ao justificante Gualberto Monteiro de Barros por natu­ ral e morador no Brasil — Ao terceiro disse que sabia de ou­ vir e ser público que Manuel José Monteiro de Barros que se diz ser Pai do mesmo justificante era natural desta freguesia, donde se ausentou para aquele estado — Ao quarto disse ainda se lembrava de João Vieira Repincho, também natural desta freguesia; e que não sabia que aquele e êste tivessem cometido algum crime de Lesa Majestade Divina ou humana pelo que fossem punidos pelas Leis dêste Reino; e mais não disse e as­ sinou o seu depoimento com o mesmo Senhor Desembargador, e Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo, notário Apostólico e Secretário desta Inquirição o escrevi = Silva = José Antô­ nio Martins = Francisco Martins Ferreira, casado, lavrador, natural e morador nesta freguesia de São Miguel das Marinhas testemunha a quem êle Muito Reverendo Senhor Desembarga­ dor Juiz Comissário deu o juramento dos Santos Evangelhos, encarregando-lhe debaixo dêle dissesse verdade do que soubes­ se e lhe fôsse perguntado, o que prometeu, do que dou fé, e sen­ do por sua idade disse ser de sessenta anos pouco mais ou me­ nos, e aos costumes disse nada — E perguntado êle testemu­ nha pelo primeiro artigo da Comissão disse que ninguém o per­ suadira para que neste ou outro juramento, digo, semelhante juramento disse mais ou menos da verdade, e que para êle vi­ nha nomeado pelo seu Reverendo Pároco — Ao segundo disse que não conhece, digo, conhece ao habilitando Gualberto Montei­ ro de Barros por ser natural do Brasil — Ao terceiro disse que ainda se lembrava de Manuel José Monteiro de Barros natural desta freguesia, donde fôra para o dito estado e se diz ser Pai do habilitando — Ao quarto disse que conhecera ã"João Vieira Repincho, também natural desta freguesia, que se diz ser Avô paterno do habilitando, e que os mesmos nunca cometeram cri­ me algum de Lesa Majestade Divina ou humana, pelo que fos­ sem punidos, pelas Leis dêste Reino ou Santo Ofício, e mais não depôs e assinou êste seu dito com o dito Senhor, e Eu Ma­ nuel Rodrigues Mendes Prezigo, Notário Apostólico, e Secre­ tário, o escrevi — Silva = Da testemunha Francisco Martins Ferreira, — uma Cruz = Antônio Gonçalves, viúvo, lavrador, natural e morador da freguesia de São Miguel das Marinhas, testemunha a quem o muito Reverendo Senhor Desembargador

•Comissário deu o juramento dos Santos Evangelhos, encarregando-lhe, digo, encarrcgando-lhe dissesse na verdade o que soubesse e lhe fôsse perguntado, o que prometeu do que dou fé, e sendo por sua idade, disse que era de sessenta anos, pouco mais ou menos, e aos costumes, disse nada — E perguntado êle teste­ munha pelo conteúdo no primeiro interrogatório da Comissão disse que não soubera para que vinha, senão depois que o seu Reverendo Pároco agora o mandou — F. ao segundo disse que não conhece ao habilitando Gilalberto Monteiro de Barros por ser natural e morador no Brasil — Ao terceiro disse que sabia por ser público nesta freguesia que Manuel José Monteiro de Barros, Pai que se diz ser do habilitando, era natural da mesma, donde se ausentara para aquele estado — Ao quarto disse que se lembrava de ouvir falar em João Vieira Repincho, Avô Pa­ terno do habilitando também natural desta mesma o qual e dito seu filho não consta aqui cometeram crime de Lesa Majestade Divina ou humana pelo qual fôssem punidos e penitenciados pe­ las Reis do Reino e Santo Ofício, e mais não disse e assina êste seu depoimento com o mesmo Senhor Desembargador e Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo Notário Apostólico e Se­ cretário desta Inquirição o escrevi = Silva == Da testemunha Antônio Gonçalves — Uma Cruz = João Gonçalves Regado, viúvo, lavrador, natural e morador nesta freguesia de São Mi­ guel das Marinhas, testemunha a quem o Muito Reverendo Se­ nhor Doutor Desembargador Juiz Comissário deu o juramen­ to dos Santos Evangelhos, encarregando-lhe dissesse na verda­ de do que soubesse e lhe fôsse perguntado, o que prometeu do que dou fé, e sendo pela sua idade disse que era de cinquenta anos, pouco mais ou menos e aos costumes , disse nada. E per­ guntado êle testemunha pelo conteúdo no primeiro artigo, digo, interrogatório da Comissão disse que ninguém o havia convi­ dado a vir à êste juramento ou outro semelhante dizer-mais ou menos da verdade e que vinha êle avisado pelo séu Reverendo Pároco — Ao segundo disse que não conhece ao habilitando por ser natural e morador no Brasil — Ao terceiro disse que sabia por ser notório nesta freguesia que dela fôra para aquêle esta­ do Manuel José Monteiro de Barros Pai que se diz ser do habi­ litando e que da mesma era natural — Ao quarto disse que pela mesma razão sabia que João Vieira Repincho, também era da­ qui natural e se diz ser Avô Paterno do habilitando, dos quais* não sabe cometessem crime de Lesa Majestade Divina ou humana pelo qual fôssem punidos pelas Leis do Reino e Santo 'Ofício, e mais não disse e assinou êste seu depoimento com o



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mesmo Senhor Desembargador e Eu Manuel Rodrigues Men­ des Prezigo, Notário Apostólico, e Secretário desta Inquirição, o escrevi = Silva = Da testemunha João Gonçalves Regado (Uma Cruz) = Manuel Rodrigues Avilhão, casado, lavrador, natural e morador nesta freguesia de São Miguel das Marinhas, testemunha a quem êle Reverendo Senhor Juiz Comissário deu o juramento dos Santos Evangelhos, engarregando-lhe disses­ se verdade do que soubesse e lhe fôsse perguntado, o que prome­ teu do que dou fé, e sendo-o por sua idade disse que era de se­ tenta e seis anos, pouco mais ou menos, e aos costumes nada. E perguntado êle testemunha pelo conteúdo nos interrogatórios da Comissão — Ao primeiro disse que não sabia para o que, agora o seu Reverendo Pároco o mandara chamar e que nin­ guém lhe havia persuadido faltasse a verdade neste e outros semelhantes depoimentos — Ao segundo disse que não conhe­ cia ao habilitando Gualberto Monteiro de Barros por ser natu­ ral e morador no Brasil — Ao terceiro disse que muito bem co­ nhecera ainda a Manuel José Monteiro de Barros, natural des­ ta mesma freguesia donde se ausentara para o Brasil que se diz ser Pai do habilitando que também era natural desta freguesia, e que os mesmos não cometeram crime algum de Lesa Majes­ tade Divina ou humana nem de heresia, e mais não disse e assi­ nou êste seu depoimento com o mesmo Senhor Desembarga­ dor, e Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo, Notário Apos­ tólico e Secretário desta Inquirição a escrevi = Silva = Da testemunha Manuel Rodrigues Avilhão — (Uma Cruz) = Manuel Afonso, casado, lavrador, natural e morador nesta fre­ guesia de São Miguel das Marinhas, testemunha a quem o mui­ to Reverendo Senhor Desembargador Juiz Comissário deferiu o juramento dos Santos Evangelhos, encarregando-lhe dissesse verdade do que soubesse e lhe fôsse perguntado, o que prom e-. teu do que dou fé ; e sendo por idade disse que era de sessenta anos pouco mais ou menos, e aos costumes disse nada — E per­ guntado êle testemunha pelos interrogatórios da Comissão — Ao primeiro disse que só agora depois que o seu Reverendo Pároco o chamara sabia para o que era — Ao segundo disse que não conhece ao habilitando Gualberto Monteiro de Barros por ser do Brasil — Ao terceiro disse que se lembra ainda de Ma­ nuel José Monteiro de Barros, pai que se diz ser do habilitando que era natural desta freguesia donde fôra para aquêle estado — Ao quarto disse que também conhecera a João Vieira Repincho Avô do mesmo habilitando, também natural desta mes­ ma freguesia, os quais nunca cometeram crime de Lesa Majes­

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tade Divina ou humana pelo qual fôssem punidos pelas Leis do Reino e Santo Ofício e mais não disse e assinou êste seu depoi­ mento com o mesmo muito Reverendo Senhor Desembargador e Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo, Notário Apostólico e Secretário desta Inquirição, o escrevi = Silva = Da teste­ munha Manuel Afonso (uma Cruz) == Carta de Segrêdo O Doutor Pedro Paulo de Barros Pereira, Desembargador e Provisor, Vigário-Geral no Espiritual e temporal neste Arcebis­ pado de Braga por Sua Excelência Reverendíssima o Senhor Arcebispo de Braga, Primaz das Espa, digo, espanhas, etc. Mando em virtude de obediência ao Reverendo Pároco da fre­ guesia de São Tiago de Carapessos dêste Arcebispado que sen­ do-lhe esta apresentada per si e ex ofício com todo o possível segrêdo que opor e nisso intrevenha, nem outrem por ela o faça no que gravemente lhe encarregamos a sua consciência, se informe exatamente no distrito de sua freguesia com as pessoas que mais antigas houver fidedignas, acêrca da naturalidade, conhecimento de sangue ou impureza de Dona Maria Monteiro de Barros natural que diz ser desta freguesia de Carapessos, naturais que se diz serem ou foram dessa freguesia e (ininteli­ gível) e dela são naturais, ou donde vem suas origens e se fo­ ram sempre todos havidos e nomeados, conhecidos por pessoas què não cometeram crimes dos que diz a Comissão ou se pelo confrário e do que êle dito Reverendo Pároco achar e souber acêrca do sobredito nos enviará sua* particular informação por carta feichada e jurada, in verbo sacerdotis, dentro da qual nos nomeará oito ou dez testemunhas da qualidade acima referida, e que do sobredito possam testemunhar para serem perguntadas pelo conteúdo em uma carta requisitória que nos foi apresen­ tada do Bispo de Mariana e passada a instância de Gualberto Monteiro de Barros natural que se diz ser da freguesia de São Miguel de Carapessos -cuja certidão nos remeterá com esta pelo ficho que lha apresente sob ■pena de suspensão — Dada em Braga sob meu sinal somente aos cinco dias do mês de Março de mil setecentos e noventa e cinco. Eu Manuel Alvares Sal­ gado, Escrivão da Câmara Eclesiástica a subscrevi = Ao Escri­ vão sessenta réis = Barros Pereira = Carta de Segrêdo para o Reverendo Pároco da freguesia de S. Tiago de Carapessos = Certidão = Certifico Eu o Padre Francisco, digo, Jeçônimo Barbosa, Coadjutor desta Igreja Abadia de São Tiago de Cara­ pessos que a ela veio o muito Reverendo Senhor Desembarga­ dor Reverendo Antônio da Costa e Silva com uma requisição de genere para o habilitando, digo, para habilitação de Gual-

— 935 — herto Monteiro de Barros natural do Bispado de Mariana por parte de sua Avó Paterna Dona Mariana Monteiro de Barros, natural desta freguesia e casada com João Vieira Repincho na­ tural da dos Marinhos, e para ela lhe nomeei testemunhas que inqueria, e pelas informações, digo, informações que tomei e ciência e conhecimento que tenho da sua fama sei que o mesmo nunca cometera crime de Lesa Majestade Divina ou humana pelo qual fôsse punida pelas Leis do Reino e Santo Ofício, pelo que por esta parte está o dito habilitando nos têrmos de ser pro­ movido ao estado eclesiástico, o que atesto e juro in verbo sacerdotis = Carapeços onze de Maio de mil setecentos e noven­ ta e cinco anos. O Coadjutor Jerônimo Barbosa. São Tiago de Carapessos. = Assentada = Aos onze de Maio de mil sete­ centos e noventa e cinco anos nesta Paróquia de São Tiago de Carapessos do Arcebispado de Braga onde foi vindo o Muito Reverendo Senhor Doutor Ricardo Antônio da Costa e Silva, Desembargador na Relação, Primaz e Abade Reservatório de São Romão da Vela, comissário desta diligência de habilitação de genere de João Gualberto Monteiro de Barros do Bispado de Mariana, comigo notário Apostólico e Secretário da mesma, para se conhecer por parte da Avó Paterna do mesmo Dona Ma­ riana Monteiro de Barros natural desta freguesia; por êle comi­ go foram inqueridos e perguntados as testemunhas que seguem, do que para constar fiz êste têrmo de assentada. Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo, Notário Apostólico e Secretário desta Inquirição o escrevi = Maria Pereira, viúva de Antônio Francisco, lavrador do lugar do Olivato, desta freguesia de São Tiago de Carapessos, testemunha a quem o Muito Reverendo Senhor Desembargador Juiz Comissário deu o juramento dos Santos Evangelhos, encarregando-lhe dissesse verdade do que soubesse e lhe fôsse perguntado o que prometeu e de sua idade disse que era de sessenta e três anos pouco mais ou menos. E perguntado ela testemunha por todos os interrogatórios da Comis­ são, ao primeiro disse não sabia para que era chamada nem pes­ soa alguma pressuadira para que faltasse a verdade nesta ou semelhante inquirição — Ao segundo disse que não conhece ao habilitando Gualberto Monteiro de Barros por não ser daqui natural — Ao terceiro disse que também não conhecera a Ma­ nuel José Monteiro de Barros de São Miguel das Marinhas — Ao quarto disse que inda conhece a Dona Mariana Monteiro de Barros, natural desta freguesia, casada com João Vieira Repincho daquela freguesia das Marinhas, Avó Paterna do habilitan­ do, a qual não cometera crime de Lesa Majestade Divina ou



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humana, e mais não disse, e por não saber assinar êste seu depoi­ mento, assinou-se por ela o dito Senhor Desembargador, e Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo Notário Apostólico e Se­ cretário desta, a escrevi — Ricardo Antônio da Costa e Silva = Tomé Francisco da Silva, casado, lavrador nesta freguesia, de São Tiago de Carapessos, testemunha a quem o Senhor De­ sembargador Juiz Comissário deu o juramento dos Santos Evangelhos, encarregando-lhe dissesse verdade do que soubesse e lhe fôsse perguntado, o que prometeu do que dou f é ; e sendo, por sua idade disse que era de sessenta anos pouco mais ou me­ nos, aos costumes nada — E perguntado êle testemunha por to­ dos os interrogatórios da Comissão, ao primeiro disse que nin­ guém lhe pedira para jurar menos da verdade nesta ou outra, semelhante inquirição —Ao segundo disse que não conhece ao habilitando Gualberto Monteiro de Barros natural do Bispado de Mariana — Ao terceiro disse também não conhece a Manuel José Monteiro de Barros que se diz ser Pai do habilitando natu­ ral da freguesia das Marinhas — Ao quarto disse conhecera a família de Dona Mariana Monteiro de Barros natural que fôra. desta freguesia e que nunca ouvira dizer que ela cometeu crime algum de Lesa Majestade Divina ou humana pelo qual fôsse punida com as penas estabelecidas nas Leis dêste Reino, e mais. não disse e assinou com o Senhor Desembargador êste depoi­ mento que eu Manuel Rodrigues Mendes Presigo, Notário. Apostólico e Secretário desta Inquirição o escrevi = Silva -= Tomé Francisco da Silva = Antônio José, casado, lavrador,, natural e morador no lugar do Conde desta freguesia de SãoTiago de Carapessos, testemunha a quem o Muito Reverenda Senhor Desembargador Juiz Comissário deferiu o juramentodos Santos Evangelhos, encarregando-lhe dissesse a verdade doque souhessê e lhe perguntasse o que prometeu de que dou fé: e sendo por sua idade disse que era de cinquenta anos pouco mais. ou menos, e aos costumes disse nada. E perguntado êle teste­ munha pelo conteúdo em todos os interrogatórios da Comissão,, ao primeiro disse que não sabia para que fôra chamado nem. pessoa alguma o persuadira a dizer mais ou menos do que na verdade soubesse nesta ou em outra semelhante inquirição — Ao segundo disse que não conhece ao habilitando João Gual­ berto Monteiro de Barros por ser natural e morador no Brasil — Ao terceiro disse que também não conhece aos seus Pais e Avós — Ao quarto disse que nunca ouvira dizer que Dona Ma­ riana Monteiro de Barros natural desta freguesia cuja família conhece, cometera crime de Lesa Majestade Divina ou humana,.

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e mais não disse e assinou com o Senhor Desembargador êste depoimento que eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo, Notá­ rio Apostólico e Secretário desta Inquirição o escrevi = Silva = Da testemunha Antônio José, uma Cruz = Maria Francisca, viúva de Manuel Rodrigues da Cunha, lavrador, natural e moradora nesta freguesia de São Tiago de Carapessos, teste­ munha a quem o muito Reverendo Senhor Desembargador Juiz Comissário, deu o juramento dos Santos Evangelhos encarre­ gando-lhe dissesse verdade do que soubesse, no que lhe fôsse perguntado, o que prometeu de que dou fé ; e sendo por idade disse que era de setenta anos pouco mais ou menos, e aos costu­ mes disse nada. E perguntando a ela testemunha pelo conteúdo nos interrogatórios da Comissão ao primeiro disse que não sabia para que fôra chamada, e nem pessoa alguma lhe pedira que se fôsse para alguma inquirição desta qualidade nela dissesse mais ou menos da verdade do que soubesse — Ao segundo disse que não conhecia ao habilitando Gualberto Monteiro de Barros, por ser natural do Brasil e lá morador — Ao terceiro disse que também disse, digo, não conhecia aos Pais do mesmo — Ao quarto disse que lembrava ainda de Dona Mariana Monteiro de Barros natural desta freguesia e casada com João Vieira Repincho Avós Paternos que se disserem do dito habilitando, e que nunca cometera crime algum de Lesa Majestade Divina ou humana pelo qual fôsse punida pelas leis dêste Reino e Santo Ofício, e mais não disse e por não saber assinar somente o Se­ nhor Desembargador e Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo Notário Apostólico e Secretário desta inquirição, o escrevi = Ricardo Antônio da Costa e Silva = Manuel da Silva, viúvo, natural e morador nesta freguesia de São Tiago de Carapessos, testemunha a quem o muito Reverendo Senhor Desembargador, Juiz Comissário, deu o juramento dos Santos Evangelhos, en­ carregando lhe dissesse verdade do que soubesse e lhe fôsse per­ guntado, o que prometeu do que dou fé, e sendo-o por sua ida­ de disse que era de setenta anos pouco mais ou menos, e aos cos­ tumes disse nada — E perguntado êle testemunha pelo interro­ gatório da Comissão ao primeiro disse que não sabia para que fôra chamado, nem pessoa alguma o persuadira para que se o fôsse para alguma inquirição desta qualidade, nela dissesse mais ou menos da verdade — E aos mais antigos disse que não conhece ao habilitando Gualberto Monteiro de Barros, nem aos seus Pais Manuel José Monteiro de Barros e Dona Margarida Eufrásia da Cunha moradores no Brasil, e só sim conhecera nesta freguesia e dela natural Dona Mariana Monteiro de Bar-



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ros casada com João Vieira Repincho, e que nunca cometera crime algum de Lesa Majestade Divina ou humana pelo qual fôsse punida com as penas estabelecidas nas Leis dêste Reino e Santo Ofício como era público e notório, e mais não disse e assi­ nou êste seu depoimento com o Senhor Desembargador, e Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo, Notário Apostólico e Se­ cretário desta inquirição, o escrevi = Silva = Da testemunha Manuel da Silva — Uma Cruz = Reverendo João Paulo de Araújo Basselar, Pároco de Santa Leocádia de (ininteligível) Vizinha desta de São Tiago de Carapessos testemunha que de­ baixo de juramento dos Santos Evangelhos, prometeu dizer verdade do que soubesse e lhe fôsse perguntado, disse que era de trinta e oito anos pouco mais ou menos e dos costumes nada — E perguntado êle Reverendo testemunha pelo conteúdo nos interrogatórios da Comissão ao primeiro disse que não sabia para que fôsse chamado, e que nem uma pessoa lhe havia pedido para que sendo-o para qualquer inquirição desta qualidade dis­ sesse mais ou menos da verdade — Ao segundo disse que não conhece ao habilitando Gualberto Monteiro de Barros, por ser natural e morador no Brasil — Ao terceiro e seguintes disse que também não conhece nem conhecera os Pais e Avós do mesmo só sim a Avó Paterna do habilitando Dona Mariana Monteiro de Barros natural desta freguesia, e sabia de ouvir e ser público que ela e sua família nunca cometera crime de Lesa Majestade Divina ou humana, e mais não disse e assinou êste seu depoi­ mento com o Senhor Desembargador e Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo, Notário Apostólico e Secretário desta Inquiri­ ção, o escrevi = Silva = João Paulo de Araújo Vasselar = Maria Josefa, mulher de João Antônio, lavrador, natural e moradora nesta freguesia de São Tiago de Carapessos, testemu­ nha a quem o Senhor Desembargador Juiz Comissário, encar­ regou debaixo de juramento dos Santos Evangelhos dissesse verdade no que soubesse e lhe fôsse perguntado, o que prome­ teu, e sendo por sua idade disse ser de quarenta e cinco anos pou­ co mais ou menos, e aos costumes disse nada — E perguntado por todos interrogatórios da Comissão disse ao primeiro não sa­ bia para que fôra chamado nem que pessoa alguma a persuadira para que sendo-o para qualquer inquirição desta qualidade, nela dissesse mais ou menos da verdade — Ao segundo e mais disse que não conhece ao habilitando João Gualberto Monteiro de Barros nem aos seus Pais Manuel José Monteiro de Barros e Dona Margarida Eufrásia da Cunha, nem conhecera já de vis­ ta os seus Avós Paternos João Vieira Repincho e Dona Maria■*§r.

na Monteiro de Barros, esta natural desta freguesia, mas que conhecia a sua família e que da vida pública e de algum conhe­ cimento sabia que esta nunca cometera crime algum de Lesa Majestade Divina ou humana, antes por esta parte estava o habelitando apto para o estado clerical, e mais não disse e assi­ nou êste seu depoimento o Senhor Desembargador somente por ela não saber assinar, digo, assinar, e Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo, Notário Apostólico e Secretário desta inquiri­ ção o escrevi = Ricardo Antônio da Costa e Silva . = José da Silva de Sepulveda, casado, lavrador natural e morador no lu­ gar do Escairo desta freguesia de São Tiago de Carapessos tes­ temunha juramentada aos Santos Evangelhos pelo Reverendo Senhor Desembargador Juiz Comissário, debaixo do, qual pro­ meteu dizer verdade do que soubesse e lhe fôsse perguntado. E sendo por sua idade disse ser de setenta e quatro anos pouco mais ou menos e aos costumes nada; e perguntado êle testemu­ nha pelo conteúdo nos interrogatórios da Comissão — Ao pri­ meiro disse que não sabia para que fôra chamado nem pessoa alguma o persuadira e que vindo a inquirição desta qualidade nela faltasse a verdade — Ao segundo disse que não conhecia ao habilitando João Gualberto Monteiro de Barros, natural e morador no Brasil — Ao terceiro disse que também não conhe­ ce nem conhecera Manuel José Monteiro de Barros Pai do mes­ mo —• Ao quarto disse que ainda lembrava de conhecer Dona Mariana Monteiro de Barros, natural desta freguesia e casada com João Vieira Repincho Avó Paterno do habilitando, a quai não cometera crime de Lesa Majestade Divina ou humana, nem sua família que conhecia por boa, e mais, não disse e assinou êste seu depoimento com o Senhor Desembargador Juiz Comissário e Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo, Notário Apostólico e Secretário desta inquirição, o escrevi =? Silva = José da Sil­ va de Sepulveda = ' Antônio Rodrigues Correia, lavrador, natu­ ral e morador nesta freguesia de São Tiago de Carapessos, teste­ munha que senho juramentada aos Santos Evangelhos pelo Re­ verendo Senhor Desembargador Juiz Comissário, prometeu di­ zer verdade do que soubesse, e lhe fôsse perguntado, e sendo-o por sua idade disse que era de trinta anos pouco mais ou menos, e dos costumes nada — E perguntado êlç testemunha pelos interrogatórios da Comissão disse ao primeiro que não sabia para que fôra chamado nem pessoa alguma lhe persuadira para que se o fôsse para qualquer inquirição desta qualidade nela dis­ sesse mais ou menos da verdade — Ao segundo disse que não conhece ao habilitando Gualberto Monteiro de Barros — Ao



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terceiro disse que não conhecia a Manuel José Monteiro de Barros e Dona Margarida Eufrásia da Cunha Pais do habili­ tando — Ao quarto disse que suposto não chegara a conhecer a Dona Mariana Monteiro de Barros, natural desta freguesia, Avó Paterna, do habilitando, contudo conhece a sua família, e sabe que nela não tem havido pessoa que cometesse crime de Lesa Majestade Divina ou humana, nem ouviu dizer que esta o cometesse, e mais não disse e assinou com o Senhor Desem­ bargador êste seu depoimento e Eu Manuel, Rodrigues Mendes Prezigo Notário Apostólico e Secretário desta Inquirição, o escrevi = Silva = Antônio Rodrigues Correia = Antônio Domingues, casado, lavrador, natural e morador no lugar do Escoito, desta freguesia de São Tiago de Carapessos, testemunha juramentada aos Santos Evangelhos, pelo Reverendo Senhor Desembargador Juiz Comissário que sob o mesmo lhe interro­ gou dissesse verdade do que soubesse e lhe fôsse perguntado, o que prometeu, e sendo-o pela sua idade disse que era de ses­ senta e dois anos, pouco mais ou menos, e aos costumes disse nada. E perguntado êle testemunha pelo conteúdo nos interro­ gatórios da Comissão — Ao primeiro disse que não sabia para que fôra chamado nem pessoa alguma o persuadira para que neste ou outro semelhante juramento dissesse mais ou menos da verdade — Ao segundo disse que não conhece ao habilitando Gualberto Monteiro' de Barros natural do Brasil — Ao terceiro disse que também não conhece nem conhecera o seu Pai Manuel José Monteiro de Barros morador naquele estado — Ao quarto disse que sabia pelo ouvir dizer e pelo conhecimento que tem da família de Dona Mariana Monteiro de- Barros, natural desta freguesia, e casada com João Vieira Repincho, Avó Paterna do mesmo habilitando, que ela nunca cometera crime de Lesa Ma­ jestade Divina ou humana pelo qual fôsse punida pelo Santo Ofício e leis dêste Reino, e mais não disse, e assinou êste seu depoimento, com o Senhor Desembargador, e Eu Manuel Ro­ drigues Mendes Prezigo, Notário Apostólico e Secretário desta Inquirição escrevi = Silva = Antônio Domingues = Têrmo de Encerramento = E feitas assim estas inquirições nas duas freguesias de Carapeços e Marinhas houve o Muito Reverendo Senhor Desembargador Juiz Comissário desta - diligência por finda no qual com seu mosso de cabalo, e Eu com mosso de pé se gastaram quatro e meio dias de que fiz êste Têrmo que assi­ namos. Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo Notário Apos­ tólico e Secretário da mesma o escrevi — Manuel Rodrigues Mendes Prezigo = Reverendíssimo Senhor Desembargador



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Provisor Em virtude da Comissão para inquirição de Genere de João Gualberto Monteiro de Barros da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Congonhas, filho legítimo de Manuel José Monteiro de Barros, natural da freguesia de São Miguel das Marinhas, Neto Paterno de João Vieira Repincho da dita freguesia das Marinhas e Dona Mariana Monteiro de Barros da freguesia de São Tiago de Carapeços fui a estas duas fre­ guesias, e aí pelo mesmo , digo, número de testemunhas judi­ cialmente perguntados em cada uma delas e nomeadas pelos Reverendos Párocos, além de outras informações particulares que tomei que o habilite por parte do dito seu Pai, Avós Pater­ nos, nenhum impedimento tem para ser julgado habilitado para o estado que pretende, pois tendo as mesmas testemunhas tôda a notícia e conhecimento dos sobreditos e famílias de que pro­ cedem juram que nem o dito seu Pai nem os ditos seus Avós Paternos foram herejes ou Apóstatas da nossa Santa Fé, nem foram compreendidas em crimes de Lesa Majestade Divina ou humana, nem pór êles foram sentenciados, e punidos com as penas estabelecidas nas Leis do Reino; antes sempre foram ti­ dos e reputados por limpo, digo, por limpo de sangue e geração, e descendidos de gente de tôda a providade. Passo o referido na verdade que sendo necessário juro in sacris. Braga vinte de Maio de mil setecentos e noventa e cinco anos. Ricardo An­ tônio da Costa e Silva = Petição = Diz João Gualberto Mon­ teiro de Barros, da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Congonhas, Bispado de Mariana, filho legítimo de Manuel José Monteiro de Barros, da freguesia de São Miguel das Ma­ rinhas e Neto Paterno de João Vieira Repincho da dita fregue­ sia das Marinhas e Dona Mariana Monteiro de Barros da fre­ guesia de São Tiago de Carapeços que para certos requerimen­ tos que tem lhe faz preciso que os Reverendos Párocos dos Ma­ rinhos e Carapeços, ou o escrivão dos livros findos lhe passe por certidão o Batismo do Pai do Suplicante e seus Avós Paternos e também o casamento dêstes. Pede Vossa Mercê seja servido mandar lhe passe as ditas certidões — Receberá Mercê. Juran­ do Passe = Barros Pereira = Jurou não ser para caso crime = Em cumprimento do despacho supra do Muito Reverendo Senhor Doutor Provisor Certifico Eu Antônio José Rodrigues Ferreira, Escrivão dos Livros Findos nesta Côrte e sua Co­ marca pelo Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Dom Frei Caetano Brandão, Arcebispo Primaz, etc. Que em meu poder e Cartório se acham as da freguesia de São Miguel das Mari­ nhas e em um dêles nos assentos dos Batizados a fôlhas oitenta

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c cinco se acha o do teor seguinte =--= Manuel José, filho legí­ timo de João Vieira Repincho o novo e de sua mulher Mariana Monteiro de Barros do lugar de Pinhote desta freguesia de São Miguel das M arinhas: nasceu aos seis dias do mês de Dezem­ bro de mil setecentos e dezesseis e foi batizado pelo Reverendo Padre João Gonçalves de minha licença aos vinte dias do dito mês acima, foram Padrinhos Manuel Monteiro de Barros ca­ sado com Antônia Barbosa de Faria, da Vila de Barcelos, e Joa­ na de Jesus Maria José, solteira, filha de Manuel Caminha Mo­ rais e de Inês Coelho da Vila de Esposende, e por verdade fiz êste assento que assinei com o Padrinho, e como testemunha o licenciadp Alexandre Vieira; dia mês era ut supra = O Vigá­ rio-Urbano de Faria Machado == Manuel Monteiro de Barros = Alexandre Vieira = Em outro livro da freguesia de São Tiago de Carapeços nos assentos dos casados a folhas cento e vinte e quatro se acha o do teor seguinte = Aos trinta de No­ vembro de mil setecentos e catorze nesta Igreja de São Tiago de Carapeços casou por palavras de presente na forma que dis­ põe o sagrado Concílio Tridentino e constituições dêste Arce­ bispado e Primaz, em minha presença João Vieira Repincho,. filho de João Vieira e Madalena de Araújo da freguesia de São Miguel das Marinhas Têrmo da Vila de Esposende e Mariana Monteiro de Barros, filha legítima do Doutor Manuel Monteirode Barros e de sua mulher Inês Pereira desta freguesia de São Tiago de Carapeços, foram testemunhas o Dr. João Vieira Re­ pincho, da freguesia de São Miguel das Marinhas e André Sol­ teiro e Pedro Francisco, ambos desta freguesia que aqui o assi­ naram e a maior Parte da freguesia, de que fiz êste Têrmo, dia era ut supra. O Abade Frei Brás Mendes Soro — João Viei­ ra Repincho = André Francisco = de Pedro Francisco, teste­ munha — Uma Cruz = E provendo outrossim os Livros da. referida freguesia de São Miguel das Marinhas pelos assentos dos Batizados nêles se não acha o assento de João Vieira filhode João Vieira Repincho e de Madalena de Araújo nem tam-„ bem nos livros de São Tiago de Carapeços apareceu o assentodo Batismo de, Mariana Monteiro de Barros, filha de Manuel Monteiro de Barros e de sua mulher Inês Pèreira, só sim apa­ rece o assento de Batismo de Manuel, filho dos mesmos Pais — Batizãclo aos- quatro de Abril do ano de mil setecentos* digo, seiscentos e oitéMta e quatro cujos assentos senão lavraram pela. omissão ,dos Reverendos Párocos daquele tempo, porém,- digo,, pois em uma e outra freguesia se acham vários assentos'justi­ ficados — Nada se continha mais nos ditos assentos-a que me

reporto e dou fé de verdade me assino = Braga vinte e seis de Febreiro de mil setecentos e noventa e cinco, e declaro que diz a entrelinha na declaração retro que neste traslado também vai “filho de João Vieira Repincho sobredito o declarei, era ut su­ pra = Antônio José Rodrigues Ferreira = Destas duzentos e vinte réis = Ao Muito Reverendo Senhor Doutor Desembar­ gador Provisor aos vinte e sete de Maio de mil setecentos e no­ venta e cinco = Passe instrumento com o teor dos Autos. Braga, oito de Junho de mil setecentos e noventa e cinco = Barros Pereira = E não se continha mais nesta Requisitória de genere que Eu Manuel Alvares Salgado, Escrivão da Câma­ ra Eclesiástica desta Côrte e Arcebispado aqui fiz trasladar por pessoa fiel e de minha confiança que bem fielmente a trasladou dos próprios autos a que me reporto e vai sem cousa que dúvida faça e que ressalvada não vá em fé de que me assino do meu si­ nal costumado de. que uso nesta Côrte e Cidade de Braga aos dois dias do mês de Julho do Ano do Nascimento de Nosso Se­ nhor Jesus Cristo de mil setecentos e noventa e cinco anos, e Eu sobredito Manuel Alvares Salgado Presbítero Secular e Es­ crivão da Câmara Eclesiástica dêste Arcebispado Primaz das Espanhas pelo excelentíssimo Senhor Arcebispo Primaz o fêz escrever e subscrever e eu Manuel Alvares Salgado escrivão da Câmara Eclesiástica o subscrevi = Pedro Paulo de Barros Pereira = V.ta sessenta = Freire = Ao sinal sessenta = Ao sêlo dez = Ao Registro grátis = Medeiros = (Estava impres­ so o sêlo da Cúria Arquiepiscopal de Braga ) = Instrumento de Ablitação de genere que vai desta Côrte e Arcebispado de Braga para o Bispado de Mariana a favor João Gualberto Mon­ teiro de Barros, do dito Bispado = Monta êste instrumento mil trezentos e sessenta e cinco réis = (Estava uma rubrica) = Abertura = Aos vinte e oito de Março de mil oitocentos e um anos nesta Leal Cidade de Mariana e casas de moradas do Reverendíssimo Doutor Quintiliano Alvares Teixeira Jardim, Provisor, Vigário-Geral e Juiz das habelitações e sendo aí foi apresentado por parte do habelitando a inquirição de genere do Arcebispado de Braga, feichado e lacrado na forma do estilo e sendo aberto por êle dito Reverendíssimo Ministro e o achou sem vício ou cousa que dúvida faço, e mandou fazer êste termo que assinou e eu José Joaquim de Santa Ana, Escrivão A ju­ dante da Câmara Episcopal, o escrevi = Jardim = Da aber­ tura supra cento e cinquenta — Rasa = quatrocentos e vinte e sete = Busca = duzentos* e sessenta = Conta — trezentos réis = Mariana, vinte e oito de Março de mil oitocentos e um =



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Pagou = Nada mais se continha nos ditos Autos que eu Ma­ nuel Cesário Horta, Escrivão Ajudante da Câmara Eclesiás­ tica fielmente copiei — Eu Monsenhor Cónego José Silvério Horta, Escrivão da Câmara Eclesiástica e Secretário do Arce­ bispado de Mariana a conferi a presente cópia que mandei ex­ trair, e achei conforme, e subscrevo na fé de meu cargo. Mariana 12 de Abril de 1912 (a) Monsenhor Cónego José Silvério Horta (H á um carimbo com os dizeres: “Câmara Eclesiástica — Arquidiocese de Mariana”, e selos federais no valor totál de Cr$ 9,60).

DOCUM ENTO “Relatório da Província de São Paulo pelo limo. e Exmp. Snr. “Lucas Antonio Monteiro de Barros, do Conselho de Sua ..Ma­ je stad e o Imperador, Comendador da Ordem de Cristo, Fidal“go Cavalheiro, Desembargador do Paço, Deputado da Meza “de Consciência e Ordens, e atual Presidente desta Província “de São Paulo,, sendo esta a 2.a fala no Conselho do Governo, “em Io de outubro de 1825. (Nota. Respeitamos as maiusculas do original). lim o s , e E x m o . S r s . C o n s e lh e ir o s

Determinando-se pelo artigo 13 dá Carta dê Lei de 20 de outubro de 1823 que se reuna uma vez cada ano o Conselho em sessão ordinária no tempo, que aprouver aò mesmo Conselho à vista das circunstâncias locais, e tendo-se deliberado na últi­ ma sessão de 10 de dezembro dò precedente ano dè 1824> que a reunião em o corrente ano fosse no presente dia, Io de ou­ tubro, eu me congratulo com a vossa desejúada presença, com o daqueles, à quem foi confiado em igual partilha o Governo desta Província, para que não viesse a recair sómente sôbre meus fra­ cos hombros um pêso enorme, desproporcionado às minhas dé­ beis forças. Devendo informar sôbre o estado dos negócios públicos da Província, eu dividirei o meu discurso em quatro partes: na pri­ meira mostrarei o que está feito; na segunda o que está princi­ piado e por fazer; na terceira, exporei sucrntamente não só as Imperiais Resoluções de Sua Majestade o Imperador sôbre as

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representações deliberadas, e que fiz subir à Augusta Presen­ ça pelas respetivas Secretarias d’Estado, mas também as delibe­ rações sôbre as matérias da competência necessária do Conse­ lho, que fiz pontualmente executar, expedindo as precisas or­ dens para a sua execução; na quarta, finalmente apresentarei o Mapa da População, o Mapa da Importação e Exportação, acrescentando algumas reflexões. Primeira parte Entre as cidades das diferentes Províncias deste Império do Brasil, é certamente a de São Paulo aquela, onde se encon­ tra maior número de infelizes menores orfãos brancos, reduzi­ dos ao mísero estado de indigência e mendicidade, ou seja por­ que seus Pais, sem os verdadeiros sentimentos da Religião Cris­ tã, e mesmo da humanidade, tendo-lhes, a exemplo de animais, procurado a vida por um amor criminoso, e brutal, lhes recusa­ ram os meios de a manter, ou seja porquê (não obstante serem o fruto do amor conjugal), sendo filhos de militares mandados em defesa da pátria para. o Rio Grande do Sul, ali ou perderam as vi­ das, ou voltaram inválidos, enfermos e estropiados, o certo é que o estado de orfandade e do desprêzo da infância pobre desta Ci­ dade é um quadro enternecedor e capaz de excitar a sensibilida­ de do coração ainda o mais duro e insensível; encontram-se, a cada passo pelas ruas, meninos quase nús tremendo de frio, e mendigando o sustento. Quantos privados dos direitos de filhos, engeitados em senzalas de pretos? Vivendo com estes e adqui­ rindo os seus máus hábitos? Quantos servindo àquelas pretas, e mulheres miseráveis, que os criaram a seus peitos, e os alimen­ taram com seus limitados ganhos e pobreza? Quantas meni­ nas prostituídas pela necessidade e sacrificadas por aquelas des­ graçadas amas, fazendo um torpe lucro com a venda da incauta mocidade ? Que mais sofreriam estes inocentes se vagassem errantes pelos bosques? Ainda no estado selvagem-ó Divino Autor da Natureza inclina os homens à beneficência; e cumprimento des­ te dever é motivado pelo impulso íntimo que quase todas as pes­ soas sentem no deleitoso prazer de fazer bem. Auxiliado pois pelo paternal Governo de Sua Majestade, o Im­ perador, e cumprindo um dever, que me é imposto no regimento de 20 de outubro de 1823, art. 24, § 3o, tenho a satisfação de participar que consegui a Instituição e Fundação de quatro Es­ tabelecimentos Pios nesta cidade: Io o colégio de meninos po-

bres e orfãos na fazenda Sant’Ana, pertencente ao Tesouro Na­ cional, com bom edifício, capela e terras próprias, para cuja manutenção Sua Majestade o imperador por decreto de 8 de Abril do corrente ano, se dignou conceder 600S000 anuais; do qual é Diretor e Zelador o Frei Joaquim Francisco-do Li­ vramento, digno da confiança pública, não só pela sua virtude sólida e verdadeira piedade cristã, mas também pelo incansável zelo, com que toda a sua vida tem trabalhado na fundação de Casas Pais, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, na Bahia e na Ilha Grande, e presentemente nesta cidade, sendo incontes­ tável, quanto á influência dos bons exemplos e de um prodigio­ so efeito para melhorar e fortificar os bons costumes do Povo. O segundo Estabelecimento é o colégio de meninas orfãs e pobres, filhas de militares (que tendo servido á Pátria, morre­ ram indigentes) na Chácara da Glória, com boas casas, capela e terras próprias, também pertencentes à Fazenda Nacional, e igualmente dotado por S. M. o Imperador, com 600$000 anuais,, em Portaria de 8 de Janeiro deste ano, dó qual é diretora Elisiária Cecília Spinola, de uma vida honesta, com intruçã# sufi­ ciente e mais requisitos necessários para a boa e cristã educação das meninas confiadas ao seu cuidado, «'sendo coadjuvada por seu pai Nicolau Batista Spinola na administração e governo ex­ terno da casa, à cujo serviço se destinaram dois escravos e duasescravas da Fazenda Nacional. Foram nomeados capelães para estes dois colégios cada um com a côngrua anual de 60$000, com a obrigação de dizerem missa aos Domingos e dias Santos de guarda. Alem de serviT rem estes dois colégios para asilos, e socorro da misera orfan­ dade de um e outro sexo, também os Pais e Mães de famílias acham neles os meios mais fáceis e comodos de darem à seus fi­ lhos e filhas uma educação honesta e. virtuosa por uma pequena, pensão mensal para o seu sustento, predispondo-se pela solio. instrução, a Moral Pública. O terceiro Estabelecimento é o Hospital de Caridade. Ha­ vendo nesta cidade uma Confraria da Santa Casa de Miseri­ córdia, com igreja própria e suficiente, património estabelecido» em moradas de casas ,cujos aluguéis produzem um rendimentoanual de setecentos a oitocentos mil réis, todavia não tendo um hospital, para se receberem e se tratarem os enfermos, eram. estes remetidos aó Hospital Militar e ali se pagava o seu curativo e sus­ tento; no que e nas esmolas que se distribuíam particulármente, pelos que moravam em suas. casas, se consumiam todos os rendi­ mentos, cujo emprego e destino ignorava o Público do que resul­

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tava suspeitar-se abuso e mal aversão e ir pouco a pouco esfriandoo fervor de alguns em cooperar para tão util instituição. Para remediar este mal, propuz como Provedor à Meza atual a urgente necessidade de um Hospital público de caridade, c promovi a Loteria determinada e em benefício do mesmo, ra o que o seu rendimento servisse a este interessante fim : com efeito comprou-se a Chácara intitulada dos Ingleses, em um ex­ celente local, proximo à cidade, com bastante terras, água neces­ sária, e salubridade do ar; novamente se levantou a antiga casa, que se achava por terra e quase toda destruída, fizeram-se as Enfermarias e mais arranjos, necessário Oratório para Missa, e outros indispensáveis cômodos para o bom tratamento de todos os enfermos pobres e desvalidos, que sendo já presentemente aceitos e tratados nele, estão ao abrigo da desgraça e de morre­ rem ao desamparo. O quarto Estabelecimento Pio é a casa d’Expostos e Roda de Engeitados. Tendo sido fundada esta Província em 1560, tendo esta Capital o título de vila de São Paulo até 1711, em que pela Carta Régia de 24 de julho do mesmo ano, foi erecta em ci­ dade de São Paulo, todavia, por tão longo espaço de vida so­ cial, acanhada e sem desenvolvimento não puderam germinar, nem medrar as Instituições Uteis, baseadas na Humanidade, Moral Pública e Religião, cujos evidentes interesses reclamam a inspeção, direção e proteção do Governo. Entre os estabelecimento de Caridade, nenhum é tão nece­ ssário, como a Casa dos Expostos, Meu Pai e minha Mãe me desampararam, mas o Senhor me tomou no seu patrocínio (Psalmo 26, I o) . Debalde providenciou a nossa Legislação, encarregando aos Juíses de Órfãos e às Câmaras a criação dos engeitados orde­ nando-lhes expressamente na Ord. Liv. Io, tit. 22 e paragrafo 11, que os mandassem criar á custa dos Hospitais, que houvessem na cidade, vila ou lugar; e se não tiverem bens que se criem a custa das rendas, que os oficiais da Câmara lancem fintas, de maneira que as crianças não morram por falta de criação; debal­ de os Alvarás de 29 de Agosto de 1654, de 22 de Dezembro de 1695 concederam aos maridos e filhos das amas dos engeitados o privilégio da isenção de guerra, o decreto de 16 de Novembro de 1693 uma propina igual a que levam os Ministros dos Tribu­ nais para a criação dos mesmos e ultimamente o Alvará de 9 de Novembro de 1802 que mandou guardar os' sobreditos privilé­ gios. Para dar cumprida execução a tão saudáveis providências e cumprir os deveres que me são impostos na carta de lei de

20 de Outubro de 1823, artigo 24, § 3o, que manda vigiar sobre os estabelecimentos de caridade como Provedor atual da Santa Casa de Misericórdia, propuz em Meza a instalação da Roda dos Engeitados com os comodos próprios para as amas que os de­ vem amamentar, o que tudo se efetuou no dia 2 de julho p. p .; em que se celebrou de manhã a festa de Nossa Senhora e em solene procissão de tarde se fez a sua transladação para o novo Edifício. E que exemplo de Caridade cristã não deu o Cons0 Diogo de Toledo Lara Ordonhes natural desta jndade, doando para património deste pio Estabelecimento a sua fazenda do Rio Par-* do que se vendeu pelo preço de 5 contos de réis para se em­ pregar em ações do Banco conforme a ordem do doador? A sua Pátria não deverá jamais esquecer-se uma doação que tem por fim a conservação da existência dos infelizes engeitados. queabençoarão a saudosa memória de seu benfeitor! À sua imi­ tação é de esperar, que.outros Capitalistas, e Proprietários des­ ta Província conduzidos igualmente pelo purdt e sagrado devei de beneficência, não deixarão de còncorrrer para a manuten­ ção e progresso de tão uteis Instituições, tendo em vista — que a Caridade é o complemento da Lei e c?vínculo da perfeição, conforme a epístola de São Paulo ! Nefando Egoismo! Como não são abomináveis os Egoístas que só tendo por estímulo das suas ações o amor próprio, o interesse párticular, seu torpe co­ mércio e sórdida avareza, merecem a pública execração, e se fazem o objeto do aborrecimento e desprêzo dos seus Concida­ dãos. Ao revés quanto não honra a especie humana oprimida, o homem liberal compassivo, e amigo dos infelizes que tendo só por Farol o Evangelho faz o bem pelo bem sem esperar retorno e louvor dos homens . .................................................. \ ....................... ................... Alem dos referidos 4 estabelecimentos se acha regularníente ocupada a Casa de Correção e traoalho, recomendada no arti­ go 24, § 3o do Regimento dos Presidentes, e sem maior des­ pesas, com informa o Juiz de Fora, Ernesto Ferreira França, Presidente da Câmara, por se destinar uma das casas da mes­ ma e com arranjos preciosos para a sobredita Casa de Corre­ ção = P o r a m o r d a v ir tu d e o s b o n s L e i g u a r d a m . = S ó p o r te ­ m o r d a p e n a o s m á u s n ã o p e c a m = . Os bons costumes impedem mais os crimes que as Leis penais, mas na falta de Moral, pú­ blica é indispensável recorrer às garantias legais e não resta outro meio senão o da c o rre ç ã o para corrigir os hábitos vicio­ sos e a prática das ações vedadas por Deus, nocivas aos indi-



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viduos e à sociedade, como a embriaguez, a ociosidade, a li­ bertinagem, a impudicícia e outras paixões violentas e desorde­ nadas ; e assim como a correção é dos mais impreteríveis deve­ res dos pais aos filhos, assim também ela compete aos governos por ser necessária ao exercício da autoridade, devendo ser mo­ derada e temperada com brandura para a supressão dos vícios e para formar-se a moral pública. Acham-se, alem dos sobreditos 5 Estabelecimentos eretos, e em; atual exercício duas aulas de ensino mútuo de Primeiras letras pelo método Lencastriano, nesta cidade e na vila de Santos, por ordem de N. Augusto Imperador. . . Quanto á Justiça Criminal e Punitiva, não desejando magoar a sensibilidade dos vossos corações com a circunstânciada exposi­ ção de atrozes crimes que mais aviltam a espécie humana permiti contudo que vos participe ter sido obrigado pela necessidade de obstar a frequência de roubos, assassinatos e de outros horríveis e notórios delitos, a convocar a presidir a Junta de Justiça em observância da Carta Régia de 23 de Agosto de 1820, sendo Juiz Relator o Dr. Antonio de Cerqueira Lima, Ouvidor desta Comar­ ca, e Juizes adjuntos o Dr. Ernesto Ferreira França, atual Juiz de Fora desta cidade e em lugar dos dos Juizes de Fora das vilas mais vizinhas os Jurisconsultos de melhor nota que mereciam em: meu conceito, o Dr. José da Cos.ta Carvalho, o Dr. Manuel Joa­ quim de Orneias, o Dr. José Corrêa Pacheco, o Dr Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e para suplente o Marechal de Campo Dr. José Arouche de Toledo Rendon, os quais examinando com. mais escrupulosa atenção os Corpos de Delito, as devassas e mais pro­ vas, porque tinham sido pronunciados os réus sendo primeiramen­ te ouvidos êstes com sua defeza, tendo em vista o Justo principio de Direito Criminal que antes fique e impunindo o delito do que se castigue o inocente, julgaram os crimes dos réus presos, absolven­ do uns e condenado outros, com as penas prescritas na lei, lamen­ tando enternecidos o destino dos que procurando a sua própria desgraça, se constituíram réus de pena última por justiça inexo­ rável aos seus irremissíveis e execrandos crimes; tal foi o réu Da vid, crioulo, escravo de José Gonçalves de Almeida, condenado ■ a sofrer a pena de morte na forca, sendo cortada a cabeça e mãos para serem afixadas na Freguesia de Palmeira onde perpetrou os atrozes crimes e na vila de Curitiba, Cabeça de Comarca; a 26 de Maio expiou este infeliz réu os seus crimes tendo se executado a sentença em todas as suas partes para exemplo e satisfação da vindicta pública, à vista de um numeroso concurso de habitantes desta cidade. Sejam-me lícito dizer-vos em abôno dos juizes que

jamais deixaram de temperar a justiça com a brandura e a equida­ de, perscrutando menos a malícia dos iensoeiros que a existência dos crimes, e a evidência das provas para discriminarem retos e pios os delitos dos desculpáveis erros. . Quanto a repartição das finanças logo1que tomei posse da presidência da junta da fazenda da Província, foi o meu primei to cuidado fazer extrair os balanços da receita e da despesa geral q ae haviam alguns anos se não tinham tirado, nem remetidos ao Thesouro Público. ' Por esta simples e clara exposição se manifesta que fui encar­ regado de um cofre Provincial empenhado em quase 500,000 :ru- jjà zados, perseguido diariamente pelos seus credores, que com todqj‘á* a razão e justiça, exigem seus pagamentos; contudo, medianffejjl| a maior economia quanto às despesas, e a mais exata administrá-s^^fc ção quanto à Receita, tenho conseguido satisfazer mais de 40.00£hqffre cruzados que se devia a Militares que serviram na Campanha' do -vlg Rio Grande cio Sul, á vigários, e a outros credores de pequenas quantias, e trazer atualmente em dia os pagamentos de todos os Empregados Públicos, satisfazendo igualmente em pronto as obras públicas que empreendi por serem de Ia necessidade, e pelo Ba­ lancete de 30 do precedente mez de Setembro, que apresento, mos-. tro existir na Caixa Geral a quantia de 69 :728S646 rs. A este fim concorreu muito a exposição e representação que fiz a S. M. Imperial sôbre os embaraços financeiros, em que se achava a junta da Fazenda, e pedindo faculdade para cunhar actunlmente 20 contos de réis em chapinhas de cobre de moedas de ‘0 a 80 réis; foi atendida a minha representação, ( p o r não naver • absolutamente outra medida, de que lançar mãos ) e por Portaria do Ministro e Secretária d’F,stado. dós Negócios da Fazenda de 23 de Agosto p. p. fui autorisado para o fazer, enquanto não me­ lhorasse o crítico estado das Finanças, devendo-se esperar os mais felizes resultados do Sistema de Administração das Rendas lego que é de esperar xle alguns outros Contratos, que para o seguinte trado, que a Renda do Imposto Voluntário- para a Estrada do Cubatão, que se principiou a administrar este ano, vai produzindo um rendimento muito mais considerável, que por arrematação, o que é de esperar de alguns outros Contratos, que para o seguinte ano devem ser administrados, tendo-se já expedido Editais para se darem as administrações em Hasta Pública, á quem o fizer por menos, precedendo as necessárias habilitações de probidade, •e melhor abonação.



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Resta tratar das obras principiadas, em que atuaimeute se trabalha, o que faz objeto da Segunda Parte A Estrada desde o Cubatão até a a Vila de Santos é sem dú­ vida a obra mais necessária desta Província, e a mais interessan­ te à sua Agricultura e ao seu Comércio. Aquela Vila fundaca em 1546, franqueando facil entrada por duas barras, a de Bertioga e a de Santo Amaro, ou Barra Grande, para toda a qualidade de
— 952 havendo em Setembro de 1818 arrematado em Hasta Pública: desta cidade a sua fatura pela quantia de 29: 150$000 rs. debaixo das condições organisadas pelo Cel. do Real Corpo d’Engenheiro» Daniel Pedro Muller, incumbido da inspeção do mesmo caminho, tendo recebido logo á vista 10:000$000, nem a fizeram, nem esta­ vam nas circunstâncias de a fazer. Imediatamente que subi para esta Cidade, e tomei posse no dia Io de abril do precedente ano de 1824, foi este o Io e principal objeto — do bem público desta Província, que tive em vista, não consentindo, que se desviasseum só real daquela contribuição voluntária para outro fim diver­ so ; chamei imediatamente os ditos Arrematantes à Junta da Fa­ zenda, de acordo com a mesma por meio de uma transação ami­ gável convieram em desligar-se da arrematação, fazendo a indenização mais vantajosa, que foi possível obter-se para os interesses da Fazenda Pública, do que se lavrou Têrmo, que se acha na Contadoria. No mês de Julho seguinte se ofereceu Antonio Ma­ nuel Teixeira, Sr. de Engenho na vila de São Carlos, para encar­ regar-se da construção da Estrada, vencendo os seus escravos 360 rs. de jornal por dia; ao que se anuiu debaixo das condições constantes do Têrmo que se lavrou em Junta, à que se obrigou, e trazendo os escravos em Setembro deu princípio aos trabalhos, que se tem continuado, e vão progredindo. Apezar de que o* grande expediente do Govêrno da Província, me ocupa todo o tempo não me tenho forrado ao trabalho de ir várias vezes, ins­ pecionar aquela obra e ouso afirmar, que não tenho a menor con­ descendência a respeito de abusos no pagamento de jornais não« merecidos, e da má direção, e relaxação nos trabalhos, procuran­ do sempre emendar os defeitos que encontro na administração e remover todos os embaraços, que retardam o seu andamento. Com efeito, a empreza foi árdua, não é menos que formar uma Estrada sólida em uma superfície lodosa; com a ldngura de 2 léguas, o que me fez a Ia vista descoroçoar, parecendo-me muito dificultosa a sua formação artificial, por um continuado Mangue, e tremedal, cortado por 3 rios, e alagado pelas enchentes das marésj. sendo necessário conduzir de fora e em grande distância,«terra enxuta, e cascalho para substituir-se ao lodo; mas enfim só ver dificuldades para não as veneer, é fraqueza de animo, é incapa­ cidade; quem olha os ventos não semeia, e quem considera as nuvens, não ceifa. Apezar das dificuldade acha-se quase feita a Estrada desde o Rio Cubatão até o rio de Sant’Ana com a distân­ cia intermédia de 1,650 braças; resta fazer-se desde Sant’Ana até o rio São Vicente e para que concluída a Estrada esteja logo franca às tropas, de bestas, o caminho por terra até a vila de San-

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♦ — 953 — tos, atualmente se trabalha na construção da ponte do Rio Cubatão que tem de cumprimento 600 palmos, e 30 de largura; para a seguinte semana se ha de dar princípio à ponte do rio de Sant’Ana; para ambas estão tiradas, e prontas no lugar da obra as madeiras necessárias, e espero, com o favor de Deus, que no se­ guinte ano fique concluída a Estrada e concluídas as pontes dos rios do Cubatão, de Sant’Ana e S. Vicente. Em seguida trata o Relatório de assuntos estatísticos que não interessam ao nosso estudo e de algumas obras necessárias à pro­ víncia. Assim encarregou o Capitão Antonio de Souza Carvalho de construir uma ponte sôbre o rio Paraiba entre Mogi das Cru­ zes e Jacarei; outra para facilitar a comunicação entre a freguesia de Raraibuna e São Luiz do Paraitinga a Taubaté, encurtando duas léguas de caminho. Quanto à primeira diz“ . . .fui pessoalmente à vila de Jacarei inspecionar o seu andamento; com efeito a lar­ gura do rio Paraiba excedeu a minha expectativa, pois estando muito mais próximo a sua origem, é quase a mesma que dali a 50 ou 60 léguas quando entra na província do Rio de Janeiro. . . Mandou abrir uma estrada entre Bananal á Ilha Grande, no litoral, sendo encarregado do trabalho o Capitão Antonio Barbosa da Silva. Outra da vila de Arêias, 10 léguas ao sul de Bananal tam­ bém para o litoral, tendo sido encarregado o Capitão-Mor Domin­ gos da Silva Moreira. Uma terceira estrada projetou para os municípios do sul da província. Determinou ao Sargento-Mor de Iguape Bartolomeu da Cos­ ta Almeida Cruz e ao Capitão-Mor José Antonio Peniche da mes­ ma vila e a Domingos José Vieira, de Itapetininga que promo­ vessem a abertura de uma estrada entre esta povoação e o rio Junquiá, em ponto navegável. Finalmente a quarta estrada da vila de Constituição em di­ reitura a esta Capital pela vila de Jundiaí, pela qual se conseguiu encurtar cerca de 5 léguas de percurso. Terceira parte Em 30 de Novembro p. p. executado o Deliberado em sessão d 2 24 do mesmo mês, representei à S. M. o Imperador sôbre a uti­ lidade do estabelecimento do Colégio e casa de educação de me­ ninas orfãs na Chácara da Glória, suplicando a pensão de 600$000

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anuais, necessária para a sua •manutenção: assim houve por bem S . M . o Imperador mandando expedir ordens para a dita despesa por Portaria de 8 de Janeiro do corrente ano. Oficiei em 11 de Janeiro com os previstos documentos sôbre a criação da Universidade nesta Província, conforme se havia resolvido em sessão de 9 e 15 de Dezembro antecedente : o que não foi concedido por se ter determinado a criação de um Curso Jurídico na Côrte do Rio de Janeiro, e ficar esta matéria reserva­ da para a futura Assembleia Legslativa como S..M, o Imperador mandou comunicar-me em Portaria de 26 de Janeiro expedida pela Secretaria d-Estado dos Negócios do Império. Na mesma data de 11 de Janeiro, .cumprindo a Deliberação tomada em ses­ são de 15 de dezembro, representei sôbre a criação da Relação nesta Província, em conformidade do Tit. 6o, artigo 188 da Cons­ tituição ; foi declarado por Portaria de 3 de Fevereiro, expedida pela Secretaria do Estado dos Negócios do Império, que não'só por falta de Ministros letrados, como por não haver Lei regula­ mentar para êste Estabelecimento não podia ainda ser posto em prática. . Requerendo em 21 de Março a pensão de 600$00Q anuais para a manutenção do Seminário de Meninas Orfãs, e pobres da Capela de Sant’Ana, em consequência de um dos artigos delibe­ rados em sessão de 20 de dezembro, Houve por bem' S. M. o Im­ perador Deferir a esta súplica por decreto de 8 dç Abril, como anunciou a portaria da Secretaria d’Estado dos Negócios do Im­ pério em igual data. Representei em ofício n° 15 dirigido à Secretaria, d’Estado dos Negócios da Guerra, e expus respeitosamente a . súplica do conselho, feita em sessão de 9 de Dezembro sôbre a. suspensão do recrutamento para obstar à imigração de muitas famílias para fora da província, e decadência da Agricultura, e do comércio ; foi resolvido pela Portaria de 18 de Abril que ,S. M. o ImperadQr, providenciando acerca deste objeto, Havia ordenado ao Inspetor do Recrutamento que executasse pontualmente as Instruções de 10 de Julho de 1822. Em 21 de Julho representei igualmente sôbre a criação da Junta de Permuta e gratificação dos diamantes na vila de Curitiba, e sôbre a criação da cadeira de Gramática Latina, visto ser uma vila populosa, e cabeça de comarca, conforme se havia deliberado em sessão de 9 de Dezembro: porem tanto estes objetos, como a concessão de Monte Pio, que na mencionada sessão se resòlveu pedir a S. M. o Imperador não foram ainda decididos.’ ■ Semelhantemente não se tem dado decisão sôbre a represen­



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tação dos povos da freguesia de Tatui, com a deliberação do Con­ selho, que tudo enviei ao Ministro e Secretário d’Estado dos Ne­ gócios da Justiça com informação minha em 19 de Fevereiro de 1825. As representações dos povos das Freguesias de Morretes e Palmeira, que requereram a criação das mesmas em vilas, e sôbre o que com asi informações do respetivo Ouvidor representei à S. M. o Imperador, foram a consultar ao Desembargo do Paço, como consta da Portaria da Secretaria d’Estado dos Negócios do Im­ pério em data de 16 de Agosto. Quanto aos Requerimentos dqs povos das freguesias de São Roque, Bananal e Paraibuna para o mesmo fim, estando pendentes das informações do Ouvidor desta comarca logo que as obtiver, os farei subir à Presença do mesmo Augusto Senhor. Pelo que respeita às Resoluções do Conselho, que não de­ mandam a Imperial Aprovação e deviam ser logo executadas: Mandei por em execução, e se acha em prática, o pronto pa­ gamento dos Ordenados aos diversos Professores nas mesmas Vilas, onde ensinam, em observância do que se deliberou, em aten­ ção a serem diminutas, e ao incomodo, e despesa que sofriam c vir ou manda-las cobrar nesta Capital, Ordenei que se abrissem as ruas e se franqueassem aos ha­ bitantes da vila de Sorocaba as terras do Rocio, como requeriam, e como resolveu o Conselho. Expedi para a mesma Câmara para que organisasse um regulamento para o Hospital de caridade, que se deliberou estabelecer naquela vila, ao que não deu ainda cumprimento. Providenciei como se deliberom a catequese dos índios de Guarapuava, e Povoação de Atalaia, o que foi inteiramente apro­ vado por S. M. o Imperador. : Está construído o rancho de Jaguarahé, e satisfeita a sua despesa ao Construtor; tendo recomendado que mande proceder a fatura dos outros ao Capitão Joaquim Maria da Costa Ferreira Inspetor Geral das Estradas novamente nomeado, em lugar do Sargento-Mor Inácio Monteiro de Barros, que reverteu ao seu anterior exercício de Ajudante d’Ordens. Logo que hajam Mestres hábeis, que possam substituir aos Professores de Ensino Mútuo desta cidade, e da vila de Santos, serão estes enviados pelas Vilas da Província a vulgarisar, e ensi­ nar gratuitamente o Método Lencasteriano aos respetivos Profes­ sores seguindo a Deliberação do Conselho que por semelhante motivo âinda não foi executada. Mandei examinar a mina de prata que o alemão Cristiano



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Holms declarou haver descoberto no distrito da vila de Sorocaba, e informações exatas sôbre êste objeto não correspondem a sua indicação. Determinei à Câmara desta Cidade, que fizesse encanar o rio Tamanduateí pelo seu antigo leito, afim de melhorar o estado de continuas inundações da vargem do Carmo, pondo assim em prática, o que o Conselho deliberou em sessão de 27 de Outubro, ao que a mesma não deu ainda cumprimento; e como S. Magestade ordenou, que informasse sôbre a possibilidade do referido enca­ namento, incumbi ao Tenente Coronel José Antonio Teixeira Ca­ bral de levantar uma planta do mencionado rio, e vargem, à vista da qual o Conselho resolverá, e então cumprir-se-há, a Deter­ minação do Mesmo Augusto Senhor. Existem finalmente para serem examinadas pelo Conselho as contas das receitas e despesas de varias câmaras da Província, apezar de que de muitas nada se colige por falta dos próprios li­ vros, das necessárias clarezas e algumas responderam que ainda não as podiam enviar por não terem sido fiscalizadas pelos Cor­ regedores. Acham-se igualmente para o mesmo fim os lembretes e me­ mórias que em sessão de 3 de Novembro se exigiram das câmaras sôbre os objetos tendentes ao bem público, que em seus distritos demandem providências, assim com a informação sôbre a cultura das vinhas na vila de Curitiba, que se exigiu do Coronel Inácio de Sá Sotto Maior, encarregado pelo Govêrnó da fazer proéperar naquela Comarca este interessante ramo de Agricultura. Alem de executar pela maneira que acabo de expor todas as resoluções do Conselho, foi-me preciso prover várias cadeiras de diversas vilas que se achavam vagas e como S . M . o Imperádor mandou que eu o informasse sôbre os meios de se melhorarem os Estudos Públicos, fiz subir à S. Augusta Presençá uma relação das cadeiras que julguei se deviam criar em algumas vilas da Pro­ víncia em atenção à sua localidade, e população, com o.árbitrio do aumento do ordenado de algumas existentes, assim como dõ que se tem de estabelecer para as que novamente se criarem. Acha-se aprovado o estabelecimento da Biblioteca Pública, que na abertura da sessão do Conselho em 20 de Outubro do ano p. p. anunciei ter exigido. Finalmente sendo que no Hospital Militar por causa dós de­ feitos do seu regulamento os respetivos Empregados andavam sempre em conflito de jurisdição o que ocasionava o mau trata­ mento dos Enfêrmos, e dobradas despesas à Fazenda Nacional, não tendo cada empregado marcado com indiyiduação e clareza

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■os seus indispensáveis deveres para serem responsáveis pela sua inexatidão, mandei organisar um novo Regulamento, e para dimi­ nuir despesas supérfluas à mesma Fazenda com soldados enfêrmos de moléstias menos graves, mandei igualmente arranjar um Hos­ pital Regimental, para cuja direção dei as necessárias Instruções. Pelo § 7o do artigo 24 da Carta de Lei de 20 de Outubro de 1823 se manda formar o Censo, e Estatística da Província, de que passo a tratar na Quarta Parte Nesta parte entra o Visconde na linguagem fria dos algarismos: movimento demográfico; importação e exportação; valor dos generos etc., assunto que não interessam ao nosso estudo. Termina : “E ’ esta a fiel exposição, que me cumpre fazer para instruir­ mos do estado dos negócios Públicos da província, e que são ne­ cessariamente relativos a seus interresses peculiares; com a vossa reunião e associação ao Conselho eu me lisongeio por ter quem ms auxilie e coadjuuve em tão penosa tarefa; não basta reta consciên­ cia, não bastam justos e bons desejos; apezar das melhores inten­ ções todo o homem ainda o mais virtuoso está sujeito a errar ; pro­ testo porem não perseverar no erro, seja uma das vossas principais virtudes, o fazer-me conhecê-lo para seguir o mais justo; e espe­ ro que o espírito de retidão, de sabedoria e de ordem prevaleça no mesmo grau em que, sempre deve prevalecer para mór acer­ to em as deliberações e resoluções do Conselho. São Paulo Io de Outubro de 1825 Lucas Antonio Monteiro de Barros.” Está conforme. Joaquim Floriano de Toledo. (Publicado no Boletim do Departamento Estadual de Estatística, sendo diretor o Dr. Djalma Forjaz. 3o Trimestre de 1946, pág. 27).

DOCUM ENTO Do arquivo do Sr. Henrique Armbrust Umo. Exrno. Snr. Foi presente a Sua Magestade o Imperador o ofi­ cio de V. Exia. n.° 39, na data do Io do corrente mês, acompanhan­ do uma representação da Meza da Santa Casa de Misericórdia

|.Ç<3. da Imperial Cidade de São Paulo, em que pede, faculdade pargs fazer entrar no Banco Nacional a quantia de cinco contos de reis, produto da Fazenda de gados, que à mesma Santa Casa foi doada pelo Conselheiro Diogo de Toledo Lara e Ordonhes, a beneficio dos Expostos; e outra igual quantia para o futuro ano, como pa­ trimónio da dita Santa C asa: Constando, porem que o referido Banco não admite atualmente novos Acionistas, para se poderem verificar as pretendidas entradas, cumpre que para se fazerem produtivos êsses capitais, se procurem outros meios lícitos, que possam ocorrer às despesas, que estão a cargo daquele Pio Esta­ belecimento. Deus guarde a V. Exia. Palácio do Rio de Janeiro em 20 de Setembro de 1826 José Feliciano Fernandes Pinheiro. • Ao Sr. Luiz Antonio Neves de Carvalho. Cumpra-se e registe-se. Palácio do Gov. de S. Paujo 11 de Outu­ bro, de 1826 Barão de Congonhas do Campo.

DOCUMENTO Partilha dos bens deixados p'elo Visconde de Congonhas do Campo , Falecido: o Exelentíssimq Visconde de Congonhas do Campo. Escrivão: Cruz. Monte, a quantia de ................ ......................... 202:7Ó0$0Q0 A saber : ——-—i—----Em dividas, moradas de casa avaliádas de fIs.13 até 20 ......... ...............................: ......... .. 66:9009000 Em mobílias da casa, avaliada á fls. 20 até 23 :444$460 Em o oratório e seus pertences, tudo avaliado de fls. 23 até 24 .................... ............................. 300$280 Na roupa, avaliada a fls. 24 .............................. 46$000 Em trem de condução e animais tudo avaliado á fls. 25 ......... . ................ .. . ...................... ....... 336$000 Em louças e vidros tudo avaliado de fls. 24 até 25 89$800 Em escravos, avaliados de fls. 26 até 27 . . .. 2 :200$000 Em objetos de prata, avaliados de fls. 27 até 30' 1 :880$960 Em livros, avaliados de fls. 30 até 32 . . . . . . . . - 42$560, Em 10 apólices da divida pública no valor norni- . .

— 959 — nal de 1 :000$000 cada uma a juros de 6% ao ano, declaradas a fls. 35, as quais vão cotadas a 102%, preço corrente . . . , . ...................... ....................... Em dinheiro que foi encontrado por falecimento do Exmo. Inventariado e que o Inventariante re­ cebeu de diversos devedores, declarados a fls. 25, bem como o que também cobrou proveniente de diversas dividas ativas que já tinha declarado nes­ te inventário como manifestou em sua petição de fls. 94 e tudo existe em seu p o d e r ...................... Em dividas ativas declaradas de fls. 36 até 37 Em o que devem diversos herdeiros ao Exmo. Inventariado declarado á fls. 37 .......... Em metade do dote do coherdeiro Desembargador Nicolau da Silva Lisboa, por cabeça de sua mu­ lher, declarado a fls. 37 e termo 84 .................. Em metade do dote do coherdeiro Dr. Antonio Jo­ sé Monteiro de Barros, declarado á fls. 17 . . . . S o m a ......................

10 :200$000

45 :903$347 51 :476$603 17:000$000 2 :880$000 3 :000$000 202 :700$010

Nota— Não entra no monte o escravo Teodoro Congo, avaliado á fls. 26, por ter falecido, como consta a certidão de seu obito a fls, 88. Fica em lembrança para sobrepartilha o que ha a receber do Te­ souro Público do último quartel do ordenado do Exmo. Inventa­ riado como membro aposentado do Supremo Tribunal de Justi­ ça; os juros das apólices que forem devidos, os rendimentos que os bens do casal possam produzir, bem como os alugueres das ca­ sas que ainda não foram cobrados, conforme tudo se declarou á fls. 39. Dividas e despesas, a quantia d e .................. .. a saber: ( O que se deve ao herdeiro menor Francisco Car­ neiro Monteiro de Barros, filho do herdeiro fa­ lecido Senador Antonio Augusto Monteiro de Barros, proveniente de diversas parcelas que em partilhas foram lançadas ao mesmo menor e que o Exmo. Inventariado seu avô recebeu bem como o que também recebeu da mãe do mesmo menor a ela pertencente como tudo especificadamente se declarou de fls. 37 até 38 ..............................

17:876$552

9 :475$309

O que se deve ao herdeiro Carlos, filho do herdei­ ro falecido, Desembargador José Maria Monteiro de Barros, resto de sua legítima,, conforme se de­ clarou á fls. 3 8 ............................................ ,........ O que se deve ao menor Benjamin, filho do mes­ mo herdeiro falecido Desembargador José Maria Monteiro de Barros, resto de sua legítima confor­ me se declarou á fls. 38 ...................................... O que sè deve ao herdeiro menor José Cândido filho do mesmo herdeiro falecido Desembargador José Maria Monteiro de Barros, resto de sua legítima, conforme se declarou a fls. 3 8 .............. O que o herdeiro inventariante despendeu com o enterro e funeral do Exmo. Inventariado e es­ mola aos pobres declarado a fls. 38 e constante dos ' documentos á fls. 40, fls. 57 até 58 ................ .. O que se despendeu com os médicos e medicamen­ tos para o Exmo. Inventariado, declarados a fls. 38 e constantes dos documentos á fls. 50, 51, e fls. 59 .................................................................... Dito com a abertura do testamento e mais despe­ sas declaradas á fls. 3 8 .......... r. ................. .......... Dito com alimentos aos escravos, declarados á fls. 3 8 ...................................................................... Dito com o ordenado do feitor da chácara, declado a fls. 3 8 ........ ................................................ Dito com o segeiro por concerto que se lhe de­ viam, declarados a fls: 38, constante do documen­ to á fls. 52 ........................................ .................. Dito com o marcineiro, que se lhe devia e decla­ rado á fls. 38 ...................................................... Dito com as decimas urbanas declaradas á fls. 38, e constantes dos documentos de fls. 53 até 55.. Dito com o conserto das casas, declarados áfls. 38 Dito com o arrendamento do terreno em que estão edificadas as casas, declaradas a fls. 38 e constan­ tes do documento de fls. 56 ...........................,.r Pela vintena do testamenteiro de cujo direito de­ sistiu contentando-se sómente com os escravos André e Tadeu, para os libertar conforme mani­ festou em sua petição de fls. 89, cujos escravos se -acham avaliados em . .................................. ..

2 :000$000

1 :000$000

3 1 :163$000

2:407$920

516$600

íífaBHP

6$600 168$960 45$000 20$700 '

M m :;w«g

A «K

14$200 279$583 120$0Q0 . m m 141$000

\ ' "v W 500$000

Ao Juiz da partilha .......................................... Aos partid^res dela e do rateio..........................

4$800 12$000

Nota— Quanto ás despesas da avaliação e custas do Inventário hão de ser contadas em tempo oportuno pelo contador do Juizo. Fica liquido a quantia de .................................. que se divide pelos oito filhos do Exmo. Inven­ tariado declarados a fls. 3, visto que ele no seu testamento não fez disposição alguma que por isso seja necessário separar-se a terça e portanto pertence a cada um de sua legitima paterna a quantia de ............................................................. E por ter falecido antes do Exmo. Inventaria­ do o herdeiro seu filho Senador Antonio Augus­ to Monteiro de Barros se subdivide o quinhão que lhe pertence pelos seus quatros filhos, netos do Exmo. Inventariado, declarados á fls. 3 e perten­ ce a cada um de herança de seu avô a quantia de ............................................................................. E por também ter falecido antes do Exmo. Inven tariado o herdeiro seu filho Brigadeiro Inácio Ga­ briel Monteiro de Barros se subdividiu o quinhão que lhe pertence pelos seus dois filhos, netos do mesmo Exmo. Inventariado, declarados á fls. 3 e pertence a cada um a herança de seu avô paterno, a quantia de ........................................................... E por também ter falecido antes do Exmo. Inven­ tariado o herdeiro seu filno Desembargador José Maria Monteiro de Barros, se subdividiu o qui­ nhão que lhe pertence pelos seu sete filhos, netos do Exmo. Inventariado, declarados a fls. 3 e per­ tence a cada um de herança de seu avô a quantia de .................................... ........................................ E por ter também falecido antes do Exmo. In­ ventariado o herdeiro seu filho, Desembargador Dr. Rodrigo Antonio Monteiro de Barros, se subdividiuo quinhão que lhe pertence pelos seus sete filhos, netos do Exmo. Inventariados, decla­ rados á fls. 3 e pertence a cada um de herança de seu avô aquantia de .................. ' ...................... Quebrados $003

184:823$458

23 :102|932

5 :775$733

11 :551$466

3 :300$418

3 :300$418



9 6 2

Pagamento aos herdeiros Pagamento ao herdeiro menor Inácio Monteiro de Barros, filho legitimo do herdeiro falecido Desembargador Rodrigo Antonio de Barros e neto do Exmo. Inventariado Visconde de Congo­ nhas do Campo, do que lhe pertence da herança de seu avô, a quantia de .......................................... Haverá nas dividas ativas conforme rateio adian­ te feito .............. .................................................... Haverá uma sétima parte na casa de sobrado n. 39 da Rua da Bela Vista, avaliada á fls. 19 em 10:000$000 e assinalada com o numero um. . . . Haverá uma apólice da divida pública do valor nominal de 1 :000$000 e juros de 6% ao ano e decelarada á fls. 35, a qual foi cotada a 102%, preço corrente .............................. ........................ Haverá em dinheiro que existe em poder do her­ deiro inventariante Comendador Lucas Antonio Monteiro de Barros, pertencente a este casal. .

Os pagamentos aos herdeiros menores Elói Mon­ teiro de Barros, Dona Maria Tereza, Dona Maria Elisa Monteiro de Barros, Rodrigo Antonio Mon­ teiro de Barros, filhos legítimos do herdeiro fale­ cido Desembargador Rodrigo Antonio Monteiro de Barros e netos do Exmo. Inventariado Viscon- . de de Congonhas do Campo,.são todos feitos na forma do pagamento do, herdeiro menor seu irmão Inácio Monteiro de Barros. Pagamento ao herdeiro menor José Cândido Monteiro de Barros, filho legítimo do herdeiro falecido Desembargac(or José Maria Monteiro de Barros e neto do Exmo. Inventariado Vis- > conde de Congonhas do Campo do que lhe perten­ ce de herança de seu avo a quantia d e ........ . E para indenização dò qúe se lhe deve de resto de sua legítima que lhe ficou devendo o Exmo; Inven­ tariado seu ãvô conforme se declàra' á fls. 38’ . . . .

3 :300$418 679$105 1 :428$571

1 :020$000

172$000

— 963 — Haverá em dividas ativas conforme o rateio adian­ te feito ................................................................... Haverá em dinheiro que existe em poder do her­ deiro inventariante Comendador Lucas Antonio Monteircr de Barros pertencente a este casal . .

679$105 3:784$$ 134 :463$41S

Pagamento ao herdeiro menor, Benjamin Mon­ teiro de Barros filho legítimo do herdeiro falecido Desembargador José Maria Monteiro de Barros e neto do Exmo. Inventariado, Visconde de Con­ gonhas do Campo, do que lhe pertence por herança de seu avô ............................................................... E para indenização do que se lhe deve de resto de sua legítima que lhe ficou devendo o Exmo. Inventariado, seu avô conforme se declara á fls. 38

3 :300$418

1 :000$000

4 :300$418 Haverá em dividas ativas conforme o rateio adiante feito .................. ...................................... Haverá do dinheiro que existe em poder do herdeiro inventariante Comendador Lucas A. Monteiro de Barros, pertencente a este casal. . .

679$105

3 :621$313 4 :300$41S

Pagamento ao herdeiro Carlos A. Monteiro de Barros, filho legítimo do herdeiro falecido Desemr bargador José Maria Monteiro de Barros e neto do Exmo. Inventariado Visconde de Congonhas do Campos, que lhe pertence na herança de seu avô ......................................................................... E para indenização do que se lhe deve de resto de sua legítima que lhe ficou devendo o Exmo. Inventariado seu avô, conforme a declaraçãode fls. 3 8 ............ ..........................................................

3 :300$41S

2 :000$000

5 :300$418 Haverá nas dividas ativas conforme o rateio adiante feito ............ ..............................................

679$ 105'

Haverá uma terça parte na casa terrea n. .14 da Rua da Bela Vista avaliada a fls. 19 até 20 em 5 :000$000, assinalada com o numero 2 . . . . . . Havera em dinheiro do coherdeiro Dr. Ma­ nuel José Monteiro de São Martinho, por cabe­ ça de sua mulher, por levar mais em seu quinhão Haverá em dinheiro que existe em poder do her­ deiro inventariante Comendador Lucas A. Mon­ teiro de Barros pertencentes a este casal . . . .

1 :666$666

792|895 2 :161$752 5 :300$418

Pagamento ao herdeiro Lucas Antonio Mon­ teiro de Barros, filho legítimo do herdeiro fale­ cido Desembargador José Maria Monteiro de Barros, e neto do Exmo. Inventariado, Viscon­ de de Congonhas do Campo, do que lhe pertence por herança de seu avô paterno, a quantiade. . Havera em dividas ativas conforme o rateio adi­ ante feito ............ .................................................. Haverá a terça parte da casa terrea n. 14 da Rua da Bela Vista, avaliada a fls. 19 até fls. 20 em 5 :000$000 e assinalada com o numero 2. . . Haverá em dinheiro do coherdeiro Dr. Manu­ el José Monteiro Galvão de São Martinho, por cabeça de sua mulher por levar mais em seu quinhão .................................................................. Haverá em dinheiro que existe em poder do her­ deiro Inventariante Comendador Lucas A. Mon­ teiro de Barros, pertencentes a este c a s a l....

3 :300$418 679$105 1 :666$000

792$896

161$751 3 :3000$418

Pagamento ao herdeiro Dr. Manuel José Montei­ ro Galvão de São Martinho, por cabeça de sua mulher Dona Rosa Ursula Monteiro de Barros, filha legítima do herdeiro falecido Desembar­ gador José Maria Monteiro de Barros e neta do Exmo. Inventariado Visconde de Congonhas do 'Campo, que lhe pertence por herança de seu avô

3 :30O$418

Haverá em dividas ativas conforme o rateio adi­ ante f e ito ................................................................. Haverá, por encontro, mais o que deve ao casal por um crédito declarado á fls. 37 ...................... Haverá, por encontro, o que deve ao casal resto de uma letra conforme declaração de fls. 37. . . .

679$105 3 :000$000 2 :000$000 5 :679$105

Tem demais que se reporá em dinheiro, a quan­ tia de ....................................................................... 2:378$687 A saber: Ao herdeiro Carlos A. Monteiro de Barros, 792$895 Ao herdeiro Lucas A. Monteiro de Barros 792$896 Ao herdeiro José Maria Mont0. de Barros 795$896 2 :378$687 Pagamento ao coherdeiro Joaquim José Mon­ teiro de Barros, por cabeça de sua mulher Dona Maria Tereza, filha legítima do herdeiro falecido Desembargador José Maria Monteiro de Barros e neta do Inventariado Visconde de Congonhas do Campo, do que lhe pertence por herança de seu avô, a quantia de .......................................... Haverá em dividas ativas conforme o rateio adiante feito .................................. ........................ Haverá por encontro de sua divida que deve ao casal ................................................................... Haverá a casa terrea n. 43 da Rua da Bela Vista, avaliada a fls. 20 e assinalada com o nume­ ro 3 ........................................................................... Haverá no dinheiro que existe em poder do herdeiro Inventariante Comendador Lucas A. Monteiro de Barros, pertencente a este casal..

3 :300$41S

679$105 2 :000$000 600$000

21 $313 3 :300$418

Pagamento ao herdeiro José Maria Montei­ ro de Barros filho legitimo do Desembargador José Maria Monteiro de Barros e neto do Exmo.

Inventariado Visconde de Congonhas do Campo, do que lhe pertence de herança de seu avô . . . . Haverá em dividas ativas conforme o rateio adiante feito .......................................................... Haverá uma terça parte na casa terrea n. 41 da Rua Bela Vista, avaliada a fls. 19 até fls. 20 em 5 :000$000 e assinalada com o numero 2 .. Haverá em dinheiro do coherdeiro Dr. Manuel José Montetiro Galvão de São Martinho, por cabega de sua mulher por levar nrais em seu quinhão Haverá em dinheiro que existe em poder do herdeiro inventariante Comendador Lucas A. Monteiro de Barros, pertencentes a este casal..

3 :300$418 679$000 1 :666$>666 792$896 ' 161$751 3 :300$418

Pagamento ao herdeiro menor Braz Augusto Monteiro de Barros, filho legítimo do herdeiro falecido Brigadeiro Inácio Gabriel Monteiro de Barros e neto do Exmo. Inventariado Visconde de Congonha do Campo do que lhe pertence de heran­ ça de seu avô, a quatnia d e ........................ ......... Haverá nas dividas ativas conforme rateio adiante feito .......................................................... Haverá por encontro a metade da divida de 1 :000$000 que o falecido seu pai ficou devendo ao Exmo. Inventariado seu avô e declarado á fls. 37 Haverá três Apólice da divida pública no valor nominal de 1 :000$000 cada uma e juros de 6% ao ano e declaradas a fls. 38, as quais vão cotadas a 102%, preço c o rre n te ........ .......... Haverá em dinheiro que existe em poder do herdeiro Inventariante Comendador Lucas A. Monteiro de Barros e pertencente a este casal..

" 11:551$4âj6

2 :376$870 500$000

3 :060$000

5 :614S59ó 11:5 51$466

Pagamento ao coherdeiro Dr. João Manoel Pereira da Silva, por cabeça, de sua mulher Dona. Maria Elisa, filha do herdeira falecido. Brigadeiro

? "a ...



967



Inácio Gabriel Monteiro d Barros e neta do Exmo. Inventariado Visconde de Congonhas do Campo, do que lhe pertence por herança de seu avô, a quantia de .................................................. Haverá nas dividas ativas conforme rateio adiante feito ........................................................... Haverá, por encontro, a metade da divida de 1 :000$000 que o falecido seu pai e sogro ficou devendo ao Exmo. Inventariado seu avô, decla­ rado a fls. 37 ......................................................... Haverá a casa de sobrado n. 31 da Rua Bela Vista avaliada a fls. 15 até 16, assinalada cóm o n. 4 ........................................................................... Haverá na divida de 5 :166$683 que deve por letra Damião Antonio Rabelo, declarado a fls. 36

11:551$466

2 :376$870

500$000

4 :000$000

4 :674$466 11:551$466

Pagamento ao menor Francisco Carneiro Mon­ teiro de Barros, filho legítimo do Senador Anto­ nio Augusto Monteiro de Barros e neto do Exmo Inventariado Visconde de Congonhas do Campo, do que lhe pertence de herança de sue avô . . E para indenisação do que lhe deve prove­ niente de diversas parcelas que em partilha pater­ na lhe foram lançadas e que o Exmo. Inventaria­ do seu avô recebeu, bem como o que também resebeu de sua mãe, como tudo especificadamente se declara a fls. 38 ..................................................

5 :775$733

9 :475$3Ò9 15 :251$042

Haverá em dividas ativas conforme rateio adiante feito ............................................... • - • - .......... Haverá em dinheiro que existe em poder do herdeiro inventariante Comendador Lucas A. Monteiro de Barros, pertencentea este casal. .

1 :188$435

14:062$607 15 :251$042



968



Pagamento ao herdeiro Lucas Augusto Montei­ ro de Barros filho legítimo do herdeiro falecido Senador Antonio Augusto Monteiro de Barros e neto do Exmo. Inventariado Visconde de Con­ gonha do Campo do que lhe pertence por herança de seu avô, a quantia de .................................. Haverá nas dividas ativas conforme rateio adian­ te feito .................................................................... Haverá uma terça parte na casa n. 37 da Rua de •Bela Vista avaliada a fls. 18 até 19 em 11:000$000 e assinalada com o numero 5 ...................... Haverá na divida de 2 :000$000 que deve por um crédito A. Augusto Monteiro Galvão de São Martinho, declarado á fls. 36 .......................... Haverá o escravo Germano avaliado á fls. 25 e assinalado com o numero 5 ..............................

5 :775$733 1 :188$435 3 :666$666

620$632: 300$000 5 :775$735.

Pagamento ao coherdeiro José Luiz da Silvei­ ra por cabeça de sua mulher Dona Maria da Conceição, fiíha legítima do herdeiro falecido, Senador Antonio Augusto Monteiro de Barros e neta do Exmo. Inventariado Visconde de Con­ gonha do Campo do que lhe pertence por heran­ ça de seu avô a quantia de .............................. Haverá em dividas ativas conforme o rateio adiante feito ............................................................ Haverá uma terça parte na casa de sobrado n. 37 da Rua da Bela Vista avaliada a fls. 18 áté 19 em 11:000$000, assinalada com o n . 5 ..................... Haverá na divida de 2 :000$000 que deve por um crédito Antonio Augusto Monteiro Galvão de São Martinho declarado á fls. 3 6 ................ ..... Haverá em dinheiro que existe em poder do her­ deiro inventariante, Comendador Lucas A. Monteiro de B a rro s .....................................

5 :775$73£

1 :188$43>

3 :666$666-

698$ó84

230|948'

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5 :775$733



969



Pagamento ao coherdeiro Manuel Vidal Leite Ribeiro por cabeça de sua mulher, Dona Maria Tereza, filha legítima do herdeiro Senador, fale­ cido, Antonio Augusto Monteiro de Barros e neta do Exmo. Inventariado Visconde de Con­ gonhas do Campo do que lhe pertence por heran­ ça de seu avô a quantia de .............................. Haverá em dividas ativas conorme rateio adian­ te feito ................................................................... Haverá uma terça parte na casa de sobrado n. 37 da Rua da Bela Vista, avaliada á fls. 18 até 19 em 11 :000$000, assinalada com o numero 5 . . Haverá na divida de 2 :000$000 que deve por um crédito A. Augusto Monteiro Galvão de São Martinho, declarado a fls. 36 .............................. ... Haverá em dinheiro que existe em poder do her­ deiro inventariante Comendador Lucas A. Mon­ teiro de Barros, pertencentea este casal ..........

5 :775$733 1 :188$435 3 :666$666 689$684 230$948 5 :775$733

Pagamento ao coherdeiro Dr. Antonio José Mon­ teiro de Barros por cabeça de sua mulher Dona Helena Monteiro de Barros, filha legítima do Exmo. Inventariado Visconde de Congonhas do Campo do que lhe pertence de sua legítima pater­ na a quantia de .................................................. Haverá nas dividas ativas conforme rateio adiante feito ......................................................................... Haverá por encontro o seu meio dote declarado á fls. 3 7 ................ ................................................’■ Haverá por encontro a sua divida que deve ao casal por uma clareza declarada á fls. 37 . . . . Haverá a casa n. 23 da Rua da Bela Vista canto da do Bispo, avaliada a fls. 14 e assinalada com o n. 6 ....................................................................... Haverá o escravo Marcos Monjolo avaliado a fls. 26 e assinalado com n. 6 .......................... Haverá o que deve por um crédito o Coronel Custódio Ferreira Leite e seu prémio de 1% ao

23:102$932 4 :753$740 3 :000$000 7 :000$000

5 :000$000 150$000

mês contado até 12 de fevereiro de 1852, declarado á fls. 3 6 .................................................................. Haverá na divida de 5 :166$ 183 que deve por letra Damião Antonio Rabelo, declarado á fls. 36 . . Haverá em dinheiro que existe em poder do her­ deiro inventariamente Comendador Lucas A. Monteiro de Barros e que pertence a este casal . . . . ..............................................................

2 :480$000 492$087

227$105 2 3 :102$932

Pagamento ao coherdeiro Desembargador Nicolau da Silva Lisboa por cabeça de sua mulher Dona Maria do Carmo, filha legitima do Exmo. Inventariado Visconde de Congonhas do Campo, do que lhe pertence de sua legitima paterna, a quantia de .................................... ....................... Haverá nas dividas ativas conforme rateio adiante feito ...................................................................... Haverá por encontro seu meio dote declarado á fls. 3 7 ...................................................................... Haverá a casa de sobrado na Rua do Bispo avalia­ da a fls. 13 até fls. 14 e assinalada com o n.° 7 .. Haverá em dinheiro que existe em poder do herdeiro inventariamente Comendador Lucas A. Monteiro de Barros pertencente a este casal .. .

23:102$932 4:753$740 2 :28O$O0O 8 :000$000

7 :469$192 2 3 :102$932

Pagamento ao coherdeiro Dr. Manuel Monteiro de Barros filho legitimo do Exmo. Inventariado Visconde de Congonhas do Campo que lhe per­ tence de sua legitima p a te rn a .................. .. Haverá em dividas ativas conforme rateio adiante feito .................................. ............................... Haverá por encontro de sua divida que deve ao casal por uma clareza declarada a fls. 37 .......... Haverá na casa de sobrado n, 33 da Rua de . Bela Vista avaliada a, fls. 16 até 17 e assinalada com o n.8 ................................ .............................

2 3 :102$932 , 4:753$740 2 :000$000

9 :600$Q00

Haverá o escravo Manuel Monjolo avaliado a fls. 27 e assinalado com o n.8 .................................. Haverá o que deve por credito o Dr. Domiciano Ferreira Monteiro de Barros, declarado á fls. 36 Haverá o que deve por credito o Dr. José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros a prémio de 6% ao ano e declarado a fls. 36 .................. Haverá em dinheiro que existe em poder do her­ deiro inventariante Comendador Lucas A. Mon­ teiro de Barros e pertencente a este c a s a l.......... .

'■



Pagamento ao herdeiro inventariante Comenda­ dor Lucas Antonio Monteiro de Barros, filho legitimo do Exmo. Inventariado Visconde de Congonhas do Campo do que lhe pertence de legitima paterna .................................................. E para indenização do que dependeu com o enterro e funeral do Exmo. Inventariado e mais despesas tudo declarado no calculo da presente partilha ................................................................... E para indenização da parte de sua vintena visto que da mesma desistiu em favor do casal, como :se vê de sua petição de fls. 89 .. .. . . . . . . . . .

450$000 400$000 1 :000$000

4 :899$192 23 :102$932

23:102$932

3 :738$243

500$000 27:341$175

Haverá nas divisas ativas conforme rateio adiante ■feito , . , . ................................................................. Haverá na casa térrea n. 25 da Rua da Bela Vista, avaliada á fls. 14 até 15 e assinalada com o n. 9 ....................................................................... Haverá a casa térrea n. 27 da Rua da Vela Vista avaliada á fls. 15 e assinalada com o n. 9 .......... Haverá a casa térrea n. 29 da mesma Rua da Bela Vista avaliada a fls. 15 at 16 assinalada com o n. 9 ............ .. .. ................................................... Haverá a casa de sobrado n. 35 da mesma Rua da Bela Vista avaliada á fls. 17 até fls. 18, assina­ lada com o n. 9 ........ . . . . . . . . ............■............

4 :753$740

900$000 900$000

900$000

11 :000$000

i

II



9 7 2



Haverá os dois escravos Narciso Congo e Antonio Monjolo avaliados a fls. 26 até fls. 27 e assina­ lados com o n. 9 ........................ .......................... Haverá os objetos de p r a ta .................................. Haverá a mobilia da casa, avaliada a fls. 22 até fls. 23 ...................................................................... Haverá o oratório e seus pertences, tudo avaliado a fls. 23 .................................................................. Haverá as louças e vidros tudo avaliado de fls. 24 até 25 ........................... Haverá a roupa avaliada a fls. 24 e m .............. Haverá os livros todos avaliados de fls. 31 até fls. 32 ...................................................................... Haverá o trem de condução e os animais, todos avaliados a fls.25 ............................................ Haverá o que deve por escritura pública, a prémio, Antonio Carlos da Silva Teles Faião, declarado á fls.36 .......... Haverá os dois escravos Ana Congo e Tadeu Benguela avaliados a fls. 26 com que se con­ tentou para pagamento de sua vintena para os libertar conforme manifestou em sua petição de . fls. 89 ...................................................................... Haverá de dinheiro que foi encontrado por fa­ lecimento do Exmo. Inventariado e o que recebeu de diversos devedores, declarados a fls. 36 bem como o que também cobrou proveniente de diver­ sas dividas ativas que já tinha declarado no in­ ventario como manifestou em sua petição de fls. 94, que tudo existe em seu p o d e r ......................

8oo$ooa

1 :188$960 444|4óO 300$280 89$800< 46$000 42$560 336$000 2:400$000>

500$000

2:047$332 27:341$175

RATEIO DAS DIVIDAS ATIVAS DECLARADAS DE FLS. 35 A T E ’ 37. DIVIDAS CONSIDERADAS COBRÁVEIS

’ .

João Antonio Vigier, por credito a vencer em 2 de maio de 1852. — 2 :000$000. Conselheiro Cornélio Ferreira França, por elaresa vencida em 26 de outubro de 1851. — 2 :100$000.

— 973 — Bernardo Ferraz Abreu, por letra vencida ha 14 anos de principal 2 :000$000 e seu prendo de l$ l/2 % ao mês, contados até 7 de fevereiro de 1852. José Pereira Albernaz, falecido, por uma obrigação de 17 de fevereiro de 1850 de 500$000 e por um crédito vencido a 14 de abril de 1847 de 1 :000$000 que tudo importa em 1 :500$000. Laurindo Muniz Ramos, por cessão que ao finado Exmo. Inventariado fizera Antonio José da Fonseca Ramos e pelo que pagou o mesmo finado a seus netos, filhos do Desembargador José Maria Monteiro de Barros conforme a conta feita até 31 de •dezembro de 1851 e que lhe foi remetida. CONSIDERADAS INCOBRAVEIS José Joaquim Marques, por letra vencida em 18 de maio de 1845; este devedor é falido e ignora-se onde esteja. Francisco de Paula Dias Moreira. José Manuel Rodrigues Caídas por credito vencido em maio •de 1845 e juros de 1% ao mês, contados até 6 de maio de 1851. O mesmo Caídas por credito que por ele pagou o finado a Augusto José da Fonseca Ramos a prémio de l$ l/2 % ao mês, contados até 5 de agosto de 1851 O mesmo Caídas por credito que o finado pelo mesmo pagou ■aos filhos do Desembargador José Maria Monteiro de Barros de principal e prémio de 1 1/2% ao mês, contados até 5 de agosto ■de 1851. Divida do Vigier — 2 :000$000. Do Conselheiro Ferreira França — 2:100$000. De Bernardo Ferraz de Abreu — 7 :040$000. De José Pereira Albernaz — 1 :500$000. De Laurindo Muniz Ramos — 6:522$ 100. De Joaquim José Marques — 630$000. De Francisco de Paula Dias Moreira — 30$000. De Manuel José Rodrigues Caídas — 9 :460$000. Do mesmo 1 :175$900 e 2:572$000. De Pedro Joaquim José de Amorim, dois, 500$000. Estas dividas foram divididas em oito partes. Quatro couberam a cada um dos filhos do Visconde, em sua legitima paterna. Uma foi subdividida entre os sete filhos do Desembar­ gador Rodrigo Antonio Monteiro de Barros. Uma, subdividida entre os sete filhos do Desembargador José Maria de Barros. Uma, entre os dois filhos do Brigadeiro Inácio Gábriel Monteiro de Barros. Uma, finalmente, foi subdividida entre os quatro filhos •do Senador Antonio Augusto Monteiro de Barros.

— 974 — DOCUM ENTO Nos autos de inventário e partilhas do espólio do Coronel Julio Cesar de Miranda Monteiro de Barros, á fls. 139 consta uma partilha amigavel procedida pelos filhos e herdeiros do fa­ lecido Desembargador Francisco de Paula Monteiro de Barros e de sua mulher Ana Carlota de Miranda Monteiro de Barros também falecida, partilha concebida nos seguintes termos; ‘Nós abaixo assinados, filhos e herdeiros do falecido Desem­ bargador Francisco de Paula Monteiro de Barros e de sua nuiher d. Ana Carlota de Miranda Monteiro de Barros, também falecida, declaramos que, por sermos todos maiores, e nos acharmos no gôzo de todos os nossos direito, resolvemos fazer amigavelmente o inventário e partilhag de todos os seus bens pela maneira seguinte: — A saber — Bens de raiz ou imóveis

A parte que tem nas lavras e rêgo das Goiabeiras, :;r|j 4 :000$000 Província de M in a s ......... . . . . ............................ A parte que tem nas terras de Cultura no lugar :3 200$000 chamado Figueiredo, na mesma Província . . . . 539 e 3/8 alqueires de terras de cultura em •' r 300$000 Uberaba, na mesma Província ................... m Mais 4'069 alqueires de campos, em Uberaba, 1 :30G$000 M na dita Província ...................................... ............ A parte que tem nas terras e águas minerais do ■: • “Cafundó” na Campanha e lavras é rêgos da 350$000 Piranga, por compra' feita ao Padre José Xávier -‘í A parte que tem na lavr-a e rêgo da Boa Vista, : 2Ô0$000 no mesmo Cafundó, na Campanha . . . . . . . . . . A parte que tem nas terras e águas minerais da ■i Sociedade de Santa Luzia, por compra feita a 1 Francisco Martins Lagnarra . . . . . . . . '. . . '^,l 2005000 A parte que tem nas terras de culturá e campos V / 200$000 U que foram de Arítonio Gonçalves C y rilo .......... A parte que tem rias terras de cultura, campos dè criar, terras minerais e rêgos do Palmital, por 2505000 compra feita a José Pedro de Siqueira . ... A" parte que tem na rriesmâ fazenda do Palmital, em terras de cultura, campos de criar, terras " ' 'minerais e rêgos, por comprâ feita a Francisco Berhardo e tierdeiros,' viuva e ‘ filhos daquele * José Pedro dè Siquèira ...................

— 975 —

Datas e águas minerais constantes de diversos títulos e de Livro da Guarda Mobília na fre­ guesia de Congonhas do Campo ...................... Uma casa de sobrado e mobília da Rua de Mata Cavalos, nesta Côrte, n.° 21A ..............................

16:000$000

Somam os imóveis ..............

2 3 :500$000

300$000

SEM O V EN TES A escrava Cândida, que estimaram e m .............. Paulo, de 42 anos, e m .......................................... Justina, de 30 anos, em ............ .......................... Pompeo, de 20 anos, em .......................... .'. . . Lucrécia, de 50 anos, em .................................. Afonso de 20 anos, em ........................ ............. Henriqueta, de 24 anos e m .................................. Vitor, de 24 anos, em .......................................... Inês, de 32 anos, em .......................................... Antonio, de 25 anos, em ...................................... Salviano, de 44 anos, em .................................. Tereza, de 60 anos, e m ............................ .............. Natália, de 24 anos, em ...................................... Venâncio, de 30 anos, e m ............ , ....................... Delfino, de 32 anos, em ......................................

1 :800$000 200$000 1 :300$000 1 :600$000 400$000 1 :600$000 1 :200$000 1 :800$000 1 :600$000 1 :600$000 1 :300$000 150$000 1 :600$000 1 :400$000 1 :300$000

M OVEIS Duas caixas de rapé de ouro ................. . Um relógio de prata d o u ra d a ................ . Idem .................................................. . .... Um cordão de ouro para relógio ...................... Em dinheiro e x isten te ........ ..................................

190$000 45$000 40$000 52$000 1 :879$944

DÍVIDA ATIVA Um vale do Dr. Américo de O. Monteiro de Barros . . . : .............. ........................................

200$000

Somam todos os bens ..........

4 4 :754$911

Importando o valor do monte total dos bens em quarenta e quatro contos setecentos e cincoenta e sete mil e novecentos e quarenta e quatro réis, dividiram pelos sete herdeiros abaixo.->

assinados, conforme mencionarão, e acharam tocar a cada um a quantia de seis contos e trezentos e noventa e três mil, nove­ centos e noventa dois réis (6:393$992 rs ).” Em seguida a forma de pagamento a cada um; sem valor histórico ou genealógico. Termina com os seguintes dizeres: “E por esta forma dão por concluídas as partilhas de todos os bens pertencentes ao casal de seus falecidos pais acima decla­ rados, e estando tudo conforme combinaram, não havendo re­ clamação de parte de nenhum dos herdeiros assinam todos a referida partilha, para que tenha agora e a todo o tempo o valor em juizo e fora dele”. Rio de Janeiro, 11. de novembro de 1864. Ass. — Dr. Augusto Eugênio de Miranda Monteiro de Barros — Dr. Eugênio Au­ gusto de Miranda Monteiro de Barros — Guilherme Frederico de Miranda Monteiro de Barros — D. Augusta Emília Monteiro de Barros Castro — João Gonçalves Pereira Lima, por cabeça de sua mulher d. Emilia Monteiro de Barros Lima — José Luiz de Souza Breves, como cabeça de sua mulher d. Amélia Augusta Monteiro Breves — Júlio Cesar de Miranda Monteiro de Barros. Reconheço verdadeiras as sete firmas supras. Rio de Janeiro, 10 de junho de 1869. Em testemunho (estava o sinal público) da Verdade (assi.) Carlos Augusto da Silva Lobo.

DOCUM ENTO Carta do Comendador Manuel José Monteiro de Barros a seu genro Manuel Pereira de Rezende Alvim. Publicamos para mostrar o tom amistoso com que se correspondiam, e a cordia­ lidade que reinava entre parentes. Meu Compadre e Amigo do Coração

■ ..sÈjp' Fazenda da Providência 21 de janeiro de 1844

Como em sua ultima carta me dissesse que padecia do peito a ponto de ter deitado sangue pela boca, muito cuidado tenho tido a seu respeito bem como da minha Agostinha e pequenos, estinjarei pois que todos vivam vigorosos e a todos muito nos recomendará. Nós aqui temos tido as maiores aflições possíveis pela morte de meu neto Chiquinho, filho dq Compadre Quirino que apanhando na tarde do dia 6 do corrente um coice de um cavalo no lado do fígado acabou no dia 8 pelas nove horas da



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manhã deixando-nos cheios de saudades e aflições por tal des­ graça, estando sua Mãe o mais inconsolável possível a ponto de querer acompanhar o filho, porque leva todo o dia e noite em pranto sem querer comer. Ontem fui para a conduzir para aqui mas não teve lugar, o que se verificará hoje, se Deus for servido. Tome meu Compadre o exemplo para não consentir que crianças inexpertas andem lidando com animais. Se o meu Com­ padre Quirino tivesse observado o que por muitas vezes lhe tenho dito, que cuidasse na instrução de seus filhos, estando a dois anos a querer leva-los e nunca cumprindo, talvez que não passasse pelo desgosto porque tem passado e todos os que se interessam pelo bem estar de sua família. Eu cuido que já fiz ver ao Compadre que me encarrego da despesa da instrução de um neto, filho de cada uma de minhas filhas, isto sirva-lhe de governo para suas deliberações, a res­ peito dos seus, e lhe peço que não se descuide deste dever, pois é a melhor riqueza que o Pai pode deixar a seus filhos. Meu Irmão José já me participou de haver recebido da Sociedade 280$000 e tantos mil réis, para completar o prémio do ano vencido. Estimarei que a lima. Sra. D. Francisca, bem como suas Manas vivam vigorosos, e a todos saúdo com respeito. Nada mais tenho a dizer-lhe, só sim a desejar-lhe todo o bem e felici­ dades com que é Compadre e Amigo do Coração e obrigado M ANUEL JOSÉ O Comendador Manuel José Monteiro de Barros faleceu por volta de 1861-1862. Seu inventário foi processado em Leopoldina. Tivemos em mãos uma certidão extraída dos respectivos autos, subscrita a 7 de agosto de 1908 pelo escrivão Jorge Rodrigues do Coura. “Certifico mais que a fls. 3v, usque 4, tem o titulo de herdei­ ros da forma seguinte: Io) Dona Maria da Purificação Monteiro Galvão de São Martinho, casada com o Capitão Quirino Ribeiro de Avelar Rezende; 2.°) Dona Agostinha Carolina Monteiro Galvão de São Martinho, casada com o Capitão Manuel Pereira de Rezende Alvim; 3.°) Dona Clara Maria de Sá e Castro, casa­ da com Manuel J. Monteiro de Castro; 4.° Ana Francisca de Assis Monteiro Galvão de São Martinho, casada com o Major José Maria Manso da Costa Reis; 5.°) Dona Inês de Castro Monteiro Galvão de São Martinho, viuva do falecido Manuel José Monteiro de Barros-; 6o) Capitão Antonio Augusto Monteiro

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de Barros Galvão de São Martinho casado com Dona Maria de Nazareth Negreiros Sayão Lobato; 7.°) Dr. Manuel José Mon­ teiro de Barros Galvão de São Martinho, já falecido por quem re­ presentam sua mulher Dona Rosa Ursula Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, meeira na parte relativa à herança de sua sogra, e seus filhos: N etos: — Inês de Castro Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, solteira, de dezoito anos; Ma­ nuel José Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, solteiro, de quinze anos de idade; — Lucas Antonio Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, de treze anos; — Dona Maria do Carmo Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, de doze anos; — João Evangelista Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, de oito anos ; — Ana, de quatro anos; — Antonio, de três anos. — N eta: filha de Dona Inês, Dona Francisca de Paula Monteiro de Barros, casada com o Dr. José de Rezende Monteiro Alvim, herdeira somente da metade dos bens de sua avó Dona Inês. Filha natural, Dona Maria do Carmo Monteiro de Barros, habilitada em testamento. Nos mesmos autos à folhas 265 consta o seguinte aditamento ao titulo de herdeiros: Filhos da finada Dona Agostinha e seu marido Capitão Manuel Pereira de Rezende Alvim r l.°) Manuel José Monteiro de Rezende casado com Dona Prudenciana Umbelina de Paiva; 2.°) Francisco de Assis Monteirode Rezende casado com Dona Camila Cândida de Paiva; 3.’) Maria Agostinha Monteiro de Barros e seu marido Severino da. Costa Maia; — 4.°) Inês de Castro Monteiro de Rezende, casada com Valeriano Coelho dos Santos Monteiro; 5.°) Doutor José de Rezende Monteiro, casado com Dona Francisca de Paula Mon­ teiro de Rezende; 6.°) Gervásio Monteiro de Rezende, casado com Dona Clara Augusta Monteiro de Rezende; 7.°) AntonioJosé Monteiro de Rezende, casado com Dona Ana Monteiro de Rezende; 8.°) Romualdo José Monteiro de Rezende, casado com Dona Joana Evangelista Monteiro de Rezende; 9.° Lucas Eugênio Monteiro de Rezende casado com Dona Mônica Montei­ ro de Rezende. Herdeiros do finado Barão e Baronesa de Leopoldina — 1°) Dr. Manuel José de Castro Monteiro de Barros, casa­ do com Dona Amélia Monteiro de B arros; 2o) Doutor José Cesário de Castro Monteiro de Barros, casado com Dona Augusta Monteiro de Rezende; 3o Lucas Manuel Monteiro de Castro, ca­ sado com Dona Maria da Glória Monteiro de Rezende; 4o) Anto­ nio Augusto Monteiro de Castro, casado com Dona Francisca Monteiro de Castro; 5o) Dona Maria do Carmo Monteiro de Castro, casada com o Dr. Gabriel de Paula Almeida Magalhães; 6.°) Domiciano Ferreira Monteiro de Castro, casado que foi com



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bona Florentina, representados por seus filhos: Guilherme, Ma­ nuel, Mateus e C lara; 7.°) Inês de Castro Monteiro Galvão, viuva do Dr. Domiciano, representado este por seus filhos : Galdino Ma­ nuel Monteiro de Castro, Francisco, Joaquim, Antonio, Agosti­ nho, José, Marcos e Manuel; 8.° Clara Monteiro Galvão de São Martinho, casada com Manuel José Monteiro Galvão de São Martinho. * * * O inventário e partilhas dos bens de Dona Agostinha Carolina Monteiro Galvão de São Martinho foram julgados por sentença em 23 de maio de 1873, na cidade e comarca cíe Leopoldina.

DOCUM ENTO TESTA M EN TO DO BARÃO DE PARAOPEBA (Á margem) Cópia. Testamento. A rtur Alves de Brito Filho, Tabelião. Ouro Preto — Minas Gerais. A rtur Alves de Brito Filho, do ofício público judicial e notas deste têrmo de Ouro Preto, Estado de Minas Gerais, da República dos Estados Unidos do Brasil em pleno exercício de seu cargo na forma da lei — Certifico a pedido verbal de parte, que revendo em meu cartório os autos de inventário dos bens deixados pelo finado Barão de Paraopeba (Romualdo José Monteiro de Barros), processado nesta Comarca em mil oitocentos e cincoenta e seis (1856), deles constam às folhas dez (10) usque treze (13) a cópia do testamento do teor seguinte: — Cópia do testamento do finado Excelentissimo BARÃO de PARAOPEBA, (Romualdo José Monteiro de Barros), que pela viuva inventariante foi apre­ sentada para se copiar e fazer parte do presente inventario em pri­ meiro lugar, o qual é do teor seguinte: - Escritura do Testamento que faz o Excelentissimo Barão de Paraopeba na forma declarada. Saibam quantos este virem, que sendo no ano de Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e cincoenta e cinco (1855), trigésimo quarto da independência do Brasil, aos vinte e seis (26) dias do mês de novembro neste lugar denominado “O Vieiro”, no Morro de Santo Antonio, em casa de morada e resi­ dência do Excelentissimo Senhor Romualdo José Monteiro de Barros, Barão de Paraopeba, onde eu Escrivão a seu rogo vim,

sendo ele dito Barão presente que é de mim conhecido do que dou minha fè judicial e estando de cama, doente mas em seu perfeito juizo, presentes também as testemunhas abaixo assinadas todas de mim conhecidas e do que dou fé, por ele, diante de todas me foi dito que de sua própria e livre vontade sem constrangimento de pessoa alguma, faz este seu testamento na forma seguinte: Pri­ meiramente disse ser natural desta freguesia de Congonhas do Campo e filho dos finados Manuel José Monteiro de Barros e de Margarida Eufrásia da Cunha Matos.. Em segundo lugar disse que queria ser sepultado na Igreja Matriz de sua freguesia, re­ comendando que seu funeral se fizesse sem pompa, devendo seu cadaver ser envolto no hábito da Ordem Terceira de Nossa Se­ nhora do Carmo, da qual é indigno Irmão, e que isto havia por muito recomendado, porquanto reconhecia como bom cristão quanto são fúteis as vaidades mundanas. Em terceiro lugar disse que queria que se dissessem cem (100) missas conforme a reco­ mendação que fazia aos seus testamenteiros e que, como prova de haver cumprido esta disposição seria admitido em juizo o sim­ ples juramento de seus testamenteiros, independente de quaisquer certidões e que os sacerdotes que celebrassem as missas se daria a esmola de um mil réis (1 $000) por cada uma. Em quarto lugar disse ser casado com dona Francisca Constança Leocadia da Fon­ seca, de cujo matrimónio houveram os seguintes filhos: Francisco, Antonio, José, Miguel, Joaquim, Margarida, Maria, Ana, Fran­ cisca e Manuef; os seis primeiros atualmente existentes e os cinco últimos já falecidos, mas presentemente representados por legí­ timos sucesores descendentes, que. a uns e outros instituiá her­ deiros das duas terças partes de seus bens. Em quinto lugar- disse que da terça parte de seus bens instituía herdeiros as vinte:® eiiico netas existentes e conjuntamente com elas a seu filho Joaquim José e ao marido de sua neta Francisca de nome José Joaquim Pereira, ao todo vinte e sete herdeiros da terça em iguais partes; estes herdeiros de minha terça não poderão vender nem alienar á pesoas estranhas. Em sexto lugar disse que nomeava testa­ menteiros conjuntos a seu filho Joaquim José Monteiro de Barros e a José Joaquim Pereira aos quais não deixava prémio algum porque os havia contemplado na disposição da terça feita e que mo caso de não aceitarem a testamentaria caducaria a disposição •da terça a favor de um e do outro, revertendo as partes respectivas á benefício de suas netas já declaradas. Em sétimo lugar disse que deixava a seus testamenteiros em os quais.confiava muito, reco­ mendações particulares pararEumprirem que não são obrigados a apresentarem em juizo e nem ao particular e para o que os deixava

prevenidos e não serão obrigados a prestarem juramento em Juizode terem cumprido esta verba bem e fielmente. Disse mais final­ mente que por esta forma havia por feita a sua ultima disposição, a qual queria que valesse como testamento ; e que por este revoga a quaisquer outros e codicílios anteriormente feitos. E depois de lhe ser lido êste por mim escrivão ao adiante nomeado, por êle Barão, outorgado, rogou ao Reverendo Higino Ferreira Paulino que por êle assinasse por não poder o fazer em razão de seu estado de moléstia; foram mais testemunhas presentes, o Reverendo An tonio Valeriano Gonçalves de Andrade, o Reverendo Manuel Joa­ quim Ferreira, o Doutor Joaquim Francisco Baeta Neves, o Te­ nente Francisco de Paula Pereira, José Inácio da Silveira que todas assinarão, e eu, Joaquim Silverio Camirão (sic), escrivão de paz deste distrito de Congonhas do Campo, Termo e Comarca da Imperial cidade de Ouro Preto que escrevi e assino em público e razo com meu sinal que é este apontado. A rogo do testador por não poder assinar em razão de moléstia o Padre Higino Fer­ reira Paulino — Como testemunhas: o Padre Antonio Valeriano Gonçalves de Andrade — o Padre Manuel Joaquim Ferreira da Costa — Doutor Joaquim Francisco Baeta Neves — Francisco de Paula Ferreira — José Inácio da Silveira. Nada mais se con­ tinha em a dita escritura de testamento que bem e fielmente a co­ piei do que me reporto ás folhas cento e quarenta e oito e cento e quarenta e nove (148 e 149) e verso do livro terceiro (3.°) de notas deste distrito de Congonhas do Campo, por ser verdade seu conteúdo dou fé e junto o meu sinal. Em testemunho de, estava o sinal publico do tabelião ou escrivão de paz e assinado, Joaquim Silvério Ribeiro Camirão. Nada mais continha transcrito e em seguida se via o despacho do teor seguinte: — Cumpra-se. Ouro Preto doze (12) de dezembro de mil oitocentos e cincoenta e cinco (1855) Nogueira. E do mesmo se via ter pago o sêlo conforme a cota seguinte : Numero oito (8) Réis trezentos e vinte — Pagou trezentos e vinte réis (320 Rs.) Ouro Preto treze (13) de dezem­ bro de mil oitocentos e cincoenta e cinco (1855). Dias Coelho. Teixeira. — Nada mais da dita cota de sêlo. Em seguida se via o termo de apresentação que é do teor seguinte: Aos doze (12) dias do mês de dezembro do ano de mil oitocentos e cincoenta e cinco nesta Imperial cidade de Ouro Preto, em casas de residência do Doutor Eugênio Celso Nogueira, Juiz Municipal e de Órfãos Suplente nesta dita cidade e seu termo e sendo ai pelo advogado Francisco Teixeira do Amaral foi apresentado ao Juiz este testamento aberto feito em notas do teor do qual se extraiu o presente traslado dizendo que era do finado Barão de Paraopeba,.

982 — Romualclo José Monteiro de Barros e lhe requeria fosse servido mandar que se cumprisse e registrasse. E logo pelo Juiz foi defe­ rido ao apresentante o juramento aos Santos Evangelhos em um livro em que poz sua mão direita sob cargo do qual lhe encarregou jurar em sua alma se o presente traslado de testamento era o proprio feito em notas, ou codicílio e aceito por ele o juramento debai­ xo do cargo do mesmo declarou que o presente testamento é o pró­ prio e único do testador, e que não constava haver outro nem cédu­ la ou codicílio. Em vista do que houve o Juiz por apresentado este testamento e mandou que se cumprisse e registase na forma re­ querida. E do referido para constar lavro este têrmo que assina com o Juiz perante mim João dos Santos Abreu tabelião que escrevi. Nogueira. Francisco Teixeira do Amaral. Nada mais continha o presente têrmo senão o que assim foi descrito. Sendo que em seguida se via o têrmo de aceitação do teor seguinte: Aos quatorze dias do mês de dezembro do ano de mil oitocentos e cincoenta e cinco, nesta Imperial cidade de Ouro Preto em meu car­ tório compareceu Francisco Teixeira do Amaral e por êle foi dito que em nome e como procurador do Capitão Joaquim José Mon­ teiro de Barros e José Joaquim Pereira, testamenteiros conjuntos -do finado Barão de Paraopeba, Romualdo José Monteiro de Barros vinha a este Juizo pelo presente têrmo e na melhor forma de Direito fazer aceitação como de fato fez em virtude dos poderes -da procuração que apresenta de seus constituintes para estes cum­ prirem todas as disposições do testador com o protesto de presta­ rem contas em tempo neste Juizo na forma da Lei. E do referido para constar, e como assim disse lavre este têrmo de aceitação que. assina com as testemunhas presentes e ao adiante segue a pro­ curação mencionada. Eu, João dos Santos Abreu, tabelião no expediente do Cartório da Provedoria, de Capelas e Resíduos que escrevi. Francisco Teixeira do Amaral. Elirio Augusto Soares. Domingos de Magalhães Gomes. Nada mais continha o dito têrmo senão o que assim foi descrito e na mesma folha se via a cota do teor seguinte: Numero oito — Rs. cento e sessenta. Pagou cento e sessenta réis (160 Rs.) Ouro Preto catorze (14) de dezembro de mil oitocentos e cincoenta e cinco (1855) Dias Coelho. Reis, Era o que continha no dito sêlo ou cota dele, nada mais E como não houve tempo para mais se continuar no trabalho do prezente inventário asim principiado, por ser findo o dia, mandou o Juiz de Órfãos que se suspendesse o trabalho por hoje, afim de ser continuado no dia seguinte. Para constar faço este têrmo em que se assina com o procurador da inventariante. Eu, Francisco •de Paula Ferreira, escrivão de Órfãos que escrevi (Ass.) Fran­

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cisco Teixeira do Amaral. Era o que se continha em os ditos autos e folhas a principio declaradas das quais bem e fielmeníe fiz extrair a presente certidão que por acha-la em tudo conforme, a subscrevo e assino nesta cidade de Ouro Preto aos onze (11) dias do mês de abril de mil e novecentos e trinta e dois (1932). Eu, A rtur Alves de Brito Filho. Sobre estampilhas do valor de 8$000; Busca, 30$000; Selos 8$000; Certidão, raza, rubrica 28$000. Soma 66$000. Este testamento está escrito em oito paginas.”

DOCUM ENTO Certidão do pagamento da legitima avoenga á herdeira D. Francisca Benedita, filha do Visconde de Uberaba. A rtur Alves de Brito Filho, Escrivão do primeiro Ofício do Público, Judicial e Notas deste termo de Ouro Preto, Estado de Minas Gerais, na forma da L e i: C ER TIFIC O que revendo em meu cartório os autos de in­ ventário dos bens deixados por falecimento do Barão de Paraopeba (ROM UALDO JOSÉ M ON TEIRO de BARROS), ini­ ciado no ano de 1856, consta da partilha julgada por sentença de dezesseis (16) de Outubro de mil oitocentos e cincoenta e sete (1857), que a herdeira D. Francisca Benedita, filha do Visconde de Uberaba e neta daquêle finado, recebeu para solução de sua legitima avoenga, pagamento da quantia de um conto quinhentos e dezesseis mil oitocentos e vinte e seis réis (1 :516$826) ; cons­ tante de bens moveis e imóveis sendo estes os seguintes: na fa­ zenda denominada Boa Esperança que se compõe de casas e de vivenda, grandes e bem construídas, com muitos comodos com uma bem arranjada capela, que se acha do lado direito da varanda, na qual existem diversos Santos e Registos, toda dourada; paiól feito de pedra, engenho de fazer farinha, moinho corrente e pronto, trapizonga para moer mamona, engenho de moer cana, senzalas para escravos, tudo coberto de telhas, terreiro grande no qual existe um tanque feito de pedra de cantaria com chafariz de repucho e quatro pés de arvores frutíferas nos cantos, um grande quintal todo murado ( repartido e encanteirado de pedras lavradas e rêgos dagua por todo êle ,simetricamente repartido, no qual existem muitas arvores frutíferas tanto do pais como da Europa e os pastos para logradouro, na serra e em campos, tudo avaliado ás folhas trinta e oito verso pela quantia de quatro contos

de reis, neste somente a importância de quarenta mil reis ___ (40$000) ; nas terras de cultura denominadas Gentio da Barra, principiando a divisa do Gentio da Grota, divisando com terras de Francisco Nogueira Penido, até o espigão da divisa da fazenda da Serra, por este abaixo até o Ribeirão e deste até o pasto chamado da Barra, todo esse buraco e suas vertentes, calculado a levar de planta de milho cem alqueires, que a folhas quarenta e duas verso .se acha avaliado a trinta mil reis cada alqueire, importando na quantia de três contos de réis, nesta somente a importância de cincoenta mil reis (50$000) ; nas terras de cultura que principiam as divisas no córrego pela mesma grota que foi mencionada no espigão mestre, que divisa com João Dantas e João Faustino até o espigão e por este abaixo até o lugar onde teve principio, cal­ culadas a levarem de planta de milho setenta e sete alqueires que se acham a folhas quarenta e quatro, avaliados a vinte e cinco mil réis, importando na quantia de um conto e novecentos e vinte e cinco mil réis, nesta somente a importância de trinta mil réis (30$000) ; as terras de cultura que tem princípio sua divisa de um lado pelo muro do cafesal, de outro pela muro do pasto até o espigão que divisa com José Alves indusive todos os capões até a porteira que vai para a Serra da Boa Morte,, cal­ culadas a levarem de planta de milho cento e cinco alqueires,, avaliados a dezoito mil réis cada alqueire, importando ná quantia, de um conto e oitocentos e noventa mil réis, nesta sómente a importância de quarenta mil réis (40$000) ; na fazenda da For­ quilha que se compõe de casas de vivenda, moinho corrente tudocoberto de telhas, com quintal cercado de madeira e valos, com um cafesal já velho e arvores frutíferas, campos de criar e alguns capões de mato quasi tudo valado , que à folhas cincoenta se acha avaliado pela quantia de três contos de réis, nesta somente, a importância de quarenta mil réis (40$000); nas terras de.cultura pertencentes á fazenda denominada da Serra, principiando sua. divisa no alto do espigão do Gentio da Barra e por este abaixo até o Ribeirão e por êste acima até o fim do pasto, acima da casa,, subindo por espigão até outro espigão mestre e por este em rumo ao lugar onde teve principio, calculados levarem de planta de milho oitenta e nove alqueires e que a folhas quarenta e quatro se acham avaliados a vinte mil reis cada alqueire importando na quantia de um conto setecentos e oitenta e nove mil réis, nesta somente a importância de trinta mil réis (30$000) ; na fazenda denomina­ da Morro de Santo Antonio que se compõe de uma propriedade de casas de vivenda feita de sobrado, coberta de telhas, com di­ versos comodos, paiól, moinho corrente e pronto, com quintal,

mais os campos e terras de cultura que foram calculadas a levarem de planta de milho cento e oitenta alqueires e que a folhas cincoenta e duas verso se acham avaliadas pela quantia de quatro contos de réis e como seja de sociedade de outros herdeiros, só pertence a esta herança a quantia de quinhentos mil reis, nesta somente a importância de trinta mil réis (30$000) ; nas lavras de tirar ouro no lugar denominado Goiabeiras com seu compe­ tente rego dagua quasi novo, inclusive uma casinha velha e alguns capões de mato, que se acham avaliadas pela quantia de sessenta e seis contos de reis, nesta somente a importância de trezentos e noventa e seis mil réis (396$000) ; nas terras de cultura pertencentes á fazenda do Figueiredo calculadas a levarem de planta de milho setenta e cinco alqueires avaliados a dezesseis mil reis cada alqueire, importando na quantia de um conto e duzentos mil reis e como sejam de sociedade com os herdeiros do finado Comendador José Joaquim Monteiro de Barros, cabe a esta herança a quantia de oitocentos e quarenta e seis mil reis, nesta somente a importância de trinta mil réis (30$000) : nas terras de cultura pertencentes á fazenda do Corrego Alegre, na Uberaba, com o numero de quinhentos e trinta e nove alqueires e uma quarta e meia, avaliadas a sete mil réis, importando na quantia de três contos setecentos setenta e cinco mil cento e vinte e cinco réis, nesta somente à importância de sessenta mil réis (60$000) ; nos campos de criar na fazenda Corrego Alegre na Uberaba, que contem quatro mil e sessenta e um alqueires, se acham avaliados a quatro mil réis, importando na quantia de dezesseis contos e duzentos e quatro mil reis, nesta somente a importância de duzentos mil réis (200$000) ; nas terras e aguas minerais do Cafundó na Campanha e Rego do Piranga, por com­ pra feita ao Padre José Xavier na quantia de quatro contos e qua­ trocentos e cincoenta mil réis, nesta somente a importância de quarenta mil reis (40$000) ; nas terras de cultura e campos de criar e terras minerais e Regos do Palmital, na Campanha, por compra feita a José Pedro da Silveira, conforme consta dos tí­ tulos que a folhas cento e nove verso se acha a quantia de um conto e seiscentos e setenta mil réis, nesta somente a importância de vinte mil réis (20$000). E ’ o que consta dos referidos autos, aos quais me reporto, em meu poder e cartório, do que dou fé e donde bem e fielmente fiz extrair e presente certidão que conferi e concertei e por achá-la conforme a subscrevo e assino nesta ci­ dade de Ouro Preto, aos trinta (30) dias de Abril de mil no­ vecentos e trinta e dois (1932). Eu, A rtur Alves de Brito Filho.

— 986 — DOCUM ENTO Entrevista do Jornal “O Pais” com o herdeiro Carlos Mon­ teiro de Barros. OS H ER D EIRO S do BARÃO de PARAOPEBA VÃO FICAR de PO SSE das TERRA S DA “M OEDA” e “Q U ELU Z”. “É conhecida de todos os mineiros a questão secular das ter­ ras do “Caparaó”. Ha dezenas de lustros nos fóruns de Carangola, Belo Hori­ zonte ,e Rio vêm. herdeiros dos Capitães-Mores de Minas se degladiando para a posse legitima dessas terras, cujos primeiros títulos jurídicos se perdem nos arquivos empoeirados das velhas comarcas. Questão idêntica surge agora em Congonhas do Campo. Trata-se da arrecadação das valiosas propriedades do Barão de Paraopeba. São dezenas de léguas margeantes á bitola larga da Central do Brasil que os herdeiros do ilustre titular reclamam A propósito dessa demanda, o "Pais” do Rio, entrevista o Snr. Carlos Monteiro de Barros, bisneto do Barão, que move a ação de reivindicação. O que disse o descendente do titular? O Barão de Paraopeba, Coronel Romualdo José Monteiro de Barros, filho do Guarda-Mor geral das minas de Ouro Preto, Manuel José Monteiro de Barros — primeiro desse nome no Brasil — descendia pela linha materna das famílias nortistas dos Negreiros e Cunha Matos. Homem de fortuna, dotado de grande cultura, militar, po­ lítico, o Barão de Paraopeba exercia os mais altos cargos no governo da Província e na Côrte, mas ainda assim, encontrou laseres para empregar a sua enorme atividade no desbravamento do solo mineiro e na creação da indústria extrativa de ferro e de ouro. A êle, em sociedadé com dois irmãos, é devida a fundação da primeira fabrica de ferro, nas proximidades de Congonhas do Campo, em 1817, onde o minério era transformado em barras de ferro, e este forjado em utensílios uteis á lavoura e aos serviços de transporte. Também explorou por muitos anos as jazidas de ourò do Morro de S. Antonio e do Vieiro, e a seguir, a enorme jazida das Goiabeiras, por êle adquirida. Conhecedor profundo dos segredos guardados nesses terrenos auríferos, tinha pelas. Goia-

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beiras especial preferência, dizendo que “se conseguisse trazer agua ás Goiabeiras, não teria onde guardar tanto ouro”. Com efeito, realisou aí grandes obras para canalisação de agua e construção de pilões para trituragem do minério excavado da mina. Os resultados obtidos excederam á sua expectativa: o ouro abundou; mas ao desmoronamento das galerias sobreveio a morte do laborioso mineiro, e com essa morte, a partilha e aban­ dono da propriedade por parte dos novos donos bem estabele­ cidos na Côrte. Foi essa propriedade agora arrecadada para partilha em inventário que se processa, de mais de um de seus descendentes. Os domínios do Barão. Alem da propriedade agora arre­ cadada, existem outras incluidas no mesmo inventário? Sim, ao longo da margem direita dos rios Maranhão, Paraopeba, e de­ frontando em longas dez léguas a linha ferrea em bitola larga da Estrada de Ferro Central do Brasil, desde a estação Joaquim Murtinho até as proximidades de Moeda, sucedem-se as fazendas das “Goiabeiras, do Vieiro, Santo Antonio, Figueiredo, Forqui­ lha, Gentio, Grota, Boa Esperança, etc”, todas deixadas em in­ ventário pelo Barão de Paraopeba. São propriedades de inestimável valor, porque em sua maio­ ria contêm depósitos formidáveis de ferro, manganez, cobre, cris­ tal da rocha, cromato de chumbo e ouro, alem de matas riquíssi­ mas e força hidráulica. Porque não foram exploradas as terras. Como explicar que terras de tão grande valor não tenham sido exploradas até hoje pelos herdeiros do Barão de Paraopeba ? É que, apesar de inven­ tariadas e partilhadas em 1856, após a morte do Barão, seus her­ deiros deixaram essas terras até hoje pr o-indiviso, efetuando ape­ nas a partilha dos escravos, joias, gado, colheitas, casas, dinheiro que lhes tocavam. Tal comunhão de propriedade foi, entretanto, condição favoravel para evitar que o direito da familia prescre­ vesse, visto como sendo muitos os condóminos que por um ato de posse mantiveram insensivelmente para os demais parentes o direito a tão valiosas propriedades. O abandono em que vivem essas terras é perfeitamente ex­ plicável pelo pouco valor que lhes era atribuído por ocasião de ser processado aquele inventário e pela dificuldade de reunir posteriormente a enorme família que hoje tem direito a um qui­ nhão na partilha. Temos fé, no entretanto, que a facilidade que tivemos em obter a arrecadação judicial das Goiabeiras fará com que os ramos esparsos da enorme descendência do Barão de Paraopeba procu-

— 988 — rem agora apoiar a nossa iniciativa e, em um esforço comum nos ajudem a tomar posse da fortuna que o gênio de nosso antepassado reuniu quando a província de Minas apenas des­ pertava do trabalho dos homens de sua têmpera. As arecadações agora feitas aproveitam a todos os herdeiros ? Sim, como inventariante que sou de meus pais e também do Co­ ronel Júlio Cesar M. de Barros, me interesso especialmente pela arrecadação dos quinhões que tocam a dois filhos do Barão de Paraopeba, entretanto, estando as propriedades.pro-indiviso comoficou dito, trabalhando eu pela arrecadação desses quinhões, terei de reconhecer e separar as partes que tocarem aos outros filhos do Barão, na partilha julgada em 1856. Assim, si em lugar de agir sozinho tiver auxílio dos meus parentes também interessados á arrecadação, ficaria bastante simplificada e pela nossa união venceríamos mais rapidamente.

DOCUM ENTO PR O TESTO NA COMARCA DE BELO HORIZONTE Comarca de Belo Horizonte. O Dr. José Correia de Amorim, juiz de direito da segunda vara da comarca de Belo Horizonte, etc. Faço saber a todos que o presente edital virem, que foi apre­ sentada a êste juizo a petição -do tèor seguinte* : Exm°, Sr. Dr. juiz de direito da segunda Vara Civil. O Dr. Miran Latif, en­ genheiro, residente no Rio ,de Janeiro, em sua qualidade de inventãriante do espólio do coronel Júlio Cesar Monteiro de Bar­ ros, o qual se processa na comarca de Barra Mansa e que se iriiciotr a sôbre-partilha dos bens deixados neste Estado pelo coronel Romualdo José Monteiro de Barros ou ‘‘Barão de Paraopeba” ; Carlos Monteiro de Barros, negociante, residente em Piracicaba, herdeiro e inventariante de José Augusto Monteiro de Barros; invocando o artigo 172 do Código Civil e para o fim de-interrom­ per a prescrição e boa fé de quem quer que seja, especialmente das pessoas a1)aixo nomeadas, vem protestar pelo seguinte: Fi­ caram, para a referida sôbre-partilha, os seguintes bens: —- Em Congonhas do Campo, a fazenda da “Boa Esperança”, contendo as da “Grota” e “do Souza”, com o total de 600 alqueires à mar­ gem direita do Rio Paraopeba e dividindo com tetras do "Porto Alegre” ; as fazendas contíguas do ‘Gentio da Barra” e da ‘Serra’%

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dividindo a primeira com o “Gentio da Grota” e com terras que foram de Francisco Nogueira Penido; a fazenda do “Figueiredo”, à margem direita do rio M aranhão; o sítio do “Simão” ; as lavras de outro, digo, de ouro das “Goiabeiras” e do ‘Vidoeiro” ; fazenda “Palmital” ; —- No município de Frutal ,a fazenda do “Córrego Alegre” (antiga sesmaria da “Farinha Podre” ) com tres léguas quadradas; — Uma sesmaria na antiga vila de Leopoldina; — Na zona de Campanha, as terras e aguas minerais do “Cafundó”, •os regos do “Piranga” e a fazenda do ‘Palmital” ; — Por cima as aguas minerais da antiga Sociedade Santa Luzia; as fazendas da “Forquilha”, do “Morro de Santo Antônio”, da “Boa Vista” ou do “Padre Antônio Anacleto” ; o sítio e lavra de “João da Cunha Sobreiro” ; as terras e aguas minerais do “Baú”, da “Samambáia” e das “Cobras” ; a serra do “Caparaó”, as jazidas de mármore do “Gandarela”. Sucede, porém, que grande parte •das ditas terras se acham ocupadas por intrusos, sem título u n s; com titulos nulos, outros. Assim, é que Vespasiano Alves de Brito usurpou a fazenda do “Córrego Alegre”, apesar de ter jurado ser méro administrador da mesma; A rtur Thum e A. Thum e Cia. Limitd., tornaram-se supostos “donos” da Casa de Pedra, creada “de toutes pieces”, com terras fraudulentamente desmembradas da fazenda do “Fi­ gueiredo”. Por outro lado não se deu até hoje prescrição, por ter havido menores e interrupções “in solidum” em bens ainda pro indiviso. Não houve tampouco usucapião trintenária do Código Civil, pois êste data apenas de 1.917, e o Direito anterior das Ordena­ ções excluia os possuidores de má fé “porque êstes tais não po­ derão prescrever por tempo algum, por se não dar ocasião de pecar, tendo o alheio indevidamente” (1. IV, tit. 79, priric.). À vista do exposto, requer, na forma do artigo 554 do Có­ digo do Processo Civil, vos digneis mandar intim ar: pessoal1 .mente os tabeliães desta Capital; por edital quaesquer interessa­ dos ausentes, conhecidos ou não, inclusive os tabeliães, os oficiais de Registro Imobiliário de Queluz, Frutal, Campanha, Ouro Preto, Leopoldina, Cataguazes e Bonfim; A. Thum da “Casa de Pedra” e Alberto Teixeira dos Santos, de Congonhas e suces­ sores; os sucessores de Benjamim Alves de Brito e Vespasiano Alves de Brito, de Frutal, para ciência de que serão tidas como nulas e inexistentes quaesquer transações e transferências do domínio ou da posse, com respeito aos ditos bens. E, uma vez devidamente processado o presente protesto, vos .digneis mândá-lo entregar aos suplicantes, independente de tras-

lado. Nestes termos P . R . D . Belo Horizonte, 8 de abril de 1929. Etienne Brasil, advogado. João Franzen de Lima (sôbre dois mil réis de selos estadoais) Despacho: A., como requer. B. Hote., 8-4-929 — C. de Amorim. Termo de protesto — Aos onze dias do mês de abril de mil novecentos e vinte e nove, nesta cidade de Belo Horizonte, no Palácio da Justiça, compareceram o dr. Miran Latif e Carlos Monteiro de Barros, por seu advogado dr. João Franzen de Lima, e por êles foi dito que, na forma de sua petição retro, que fica fazendo parte integrante dêste, vinham protestar, como de fato protestam, para o fim de interromper prescrição e boa fé de quem quer que seja, especialmente das pessoas mencionadas na refe­ rida petição e contra quaesquer transações mencionadas na re­ ferida petição e contra quaesquer transações e transferências do domínio ou da posse, com respeito aos bens referidos na dita petição. De como assim o disseram, lavrei êste termo que assi­ nam.. Eu, Plínio de Mendonça, escrivão, o subscrevi (a) João Franzen de Lima. Em virtude do que pelo presente edital e nos melhores têrmos de direito, ficam intimados quasquer interessados ausen­ tes, conhecidos ou não, inclusive os tabeliães; os oficiais de Registro Imobiliário de Queluz, Frutal, Campanha, Ouro Preto, Leopoldina, Cataguazes e Bonfim; A. Thum da “Casa de Pedra” e Alberto Teixeira dos Santos, de Congonha e seus sucessores; os sucessores de Benjamim Alves de Brito e Vespasiano Alves de Brito, de Frutal, mencionados na petição referida do protesto constante da mesma petição e têrmo retro transcrito. E, para que chegue ao conhecimento de todos, mandei afixar o presente edital no logar de costume e publicá-lo pela imprensa. Dado e passado nesta cidade de Belo Horizonte, aos 11 dias de abril de 1.929. Eu, Plínio de Mendonça, escrivão, o escrevi, (a) J. Correia de Amorim. Confere. O escrivão, Plínio de Men­ donça.

DOCUM ENTO PR O TESTO REQ U ERID O POR VÁRIOS DESCEN­ DEN TES DO- BARÃO DE PARAOPEBA Diário Oficial, da União, 4 de Outubro de 1930. “Juizo de Direito da S.a Vara Civel da Capital Federal. Edi­ tal para ciência de quem interessar possa e dos tabéliães em geral. Eu, Dr. Nelson Hungria Hoffbauer, Juiz de Direito da 5.a Vara-



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Civel do Distrito Federal, etc. Faço saber que por parte de Carlos Monteiro de Barros, inventariante dos bens do Barão de Paraopeba, Roronel Romualdo José Monteiro de Barros, me foi dirigida a petição abaixo transcrita com o respectivo despacho e retificação. Exmo. Sr. D r. Juiz da 5.a Vara Civel. Pelo seu advogado D r. Etienne Brasil com escri­ tório á Rua da Assembléa numero cincoenta e três, primeiro — Carlos Monteiro de Barros como herdeiro e inventariante dos bens remanescentes do espólio do Barão de Paraopeba ou Coronel Romualdo José Monteiro de Barros — divisão a que se está pro­ cessando por prevenção e conexão de jurisdição na Comarca de Barra Mansa (Estado do Rio), — afim de interromper a pres­ crição e boa fé de quem quer que seja vem fazer o seguinte pro­ testo. Algures, sem titulo algum e alhures, baseando-se em escrituras nulas e supostas transferências, os citados infra no­ meados e outros ocupam indevidamente e até exploram várias fazendas e minas pertencentes aos herdeiros e descendentes do Barão de Paraopeba. Assim é que: l.°) A rthur Thun e A. Thun e Comp. ocupam a fazenda do Figueiredo e outras terras perto de Congonhas do Campo sob a denominação nova de “Casa da Pedra”. 2.°) Carlos Wiez, Trajano de Medeiros, Trajano de Medeiros &%Comp., estão dentro da fazenda Barra e outras terras da Serra da Moeda. 3.°) Marcell Bouilloux Lafont, o Credit Foncier du Brésil et de l’Amerique du Sud, a Caisse Comercielle et Industrielle de Paris, The Conquista Xicão Gold Mining Limited, “compraram” as terras auríferas e aguas mi­ nerais da Campanha e de São Gonçalo de Sapucaí (Palmital, Santa Luzia, Boa Vista, Conquista, Cafundó, Bahií, Rego do Pi­ ranga) das mãos de intrusos e de três aventureiros franceses, Jean Jules Ducíou, Françõis Gaston Duclou, Jules Duclou. Os supostos títulos dos atuais detentores reduzem-se quasi sempre á mera cessão de direitos hereditários por parte de um ou mais descendentes do Barão de Paraopeba e não podem conferir pro­ priedade concreta sobre partes, ainda menos sobre totalidade de fazendas a inventariar; são obstáculos a boa fé pòrque um cessio­ nário de herdeiros não pode ignorar a existência de co-herdeiros, cuja citação pesoal era essencial mesmo para o Registro Torrens. Por isso e para os fins acima declarados requer o Suplicante sejam citados todos e quaesquer intrusos, interessados, detentores de escrituras nulas e injustos ocupantes; os presentes, neste Juizo pessoalmente ;os ausentes e desconhecidos e tabeliães em geral por edital e pelo praso de noventa dias. Não somente é “nenhum’’ o domínio dos atuais detentores e nulas serão quaisquer transa­

— 992 — ções e transferências futuras, como ainda serão responsabilisados os mesmos detentores — pelo ouro e mais minérios indevida­ mente extraídos. Uma vez devidamente processados vos digneis mandar entregar o presente protesto independente de traslado. Outrossim os efeitos jurídicos do presente protesto deverão fa­ vorecer indistintamente a quaisquer herdeiros do Barão de Paraopeba porque o Suplicante representa o espólio todo e em favor dos mesmos invoca os artigos 174, II, e 176 § l.° do Código Civil (legitimo interessado e bens pro-indiviso). Nominalmente de­ verão favorecer os herdeiros que já se acham no inventáríb de Barra Mansa e que em sua maioria deram procuração ao supli­ cante e aos advogados Dr. Etienne Brasil, Manuel Inácio Caval­ canti de Albuquerque, Romão Cortes de Lacerda e Vitor Manuel Nunes. (Ass.) : Dr. João Maria de Miranda M anso; D. Emiliana Monteiro de Barros Latif; Dr. José Gonçalves Pereira Lima; Dr. Francisco de Paula Monteiro de Barros; Dr. Luiz Carlos da Fonseca; Vice-Almirante Pedro Cavalcanti de Albuquerque; Eugênia Leopoldina Monteiro de Barros Cavalcanti de Albuquer q u e; José Joaquim Ferreira Monteiro de B arros; Carlinda de An­ drade Monteiro de B arros; Maria Leonor Monteiro de Barros; José Ribeiro A ragão; Maria de Lourdes Monteiro A ragão; Izidoro Monteiro de B arros; Maria Maistrello Monteiro de Barros; Dr. José Moreira; Maria José Monteiro Moreira; Tomaz Vieira ■da Silva Júnior; Maria Carmélia Vilela; José Manso Vieira; Antonio Vieira Manso de B arros; .Maria Rosa M anso; Emir Vidal Campos Melo; Maria do Carmo Campos Melo; Leonor dos San­ tos Campos Melo; Graziela Vidal de Campos Melo; Ercínio de Campos Melo; Izabel Heim de Campos Melo; Domingos Vieira e Silva; Francisco de Paula Vieira; Frederico Vieira e Silva; Margarida Vieira M anso; Benjamin Rezende Ha Costa Reis; Laura Bastos da Costa R eis; Abel Brasil de Siqueira; Carmen da ■Costa Reis de Siqueira; Raul Rezende da Costa Reis; José de Campos Bastos; Dr. Antonio Pedro da Costa R eis; América Re­ zende C ôrteíleal; Joaquim José Monteiro de Barros; Francisca Constança Monteiro de B arros; Maria da Conceição Manso da Costa R eis; Maria Benita Manso Cobucci; Manuel Monteiro de B arros; Diomar Miranda Monteiro de B arros; Romualdo José Monteiro de Castro; Palmira Godoi Monteiro de Castro; Atitonio Julio Vidal; Amélia Pimenta Vidal; Aguèda Padilha Vi­ dal ; Ana Monteiro de Barros Vidal; Armando Manso Vieira; Clotilde Vieira Manso; Frederico Manso Vieira; Georgina de Faria Vieira; Maurício Pinto Dias; Margarida Vieira Dias; Américo Manso Vieira; Maria Augusta Faria Vieira;: Gentil

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— 993 — Manso Vieira; Juvenal Manso Vieira; Rodanto Manso Sweerts; Rita Manso Sweerts; Landolfo Manso V ieira; Maria Antonieta dos Reis y ieira; Urias José de Miranda; Maria Amélia Manso de Miranda; Antonio de Miranda Manso; Maria José Manso Vieira;-Acácio Franco de Carvalho; Domingos Manso Vieira; Maria José Vieira M anso; Joaquim Manso V ieira; Olinto de Carvalho Vieira; Antonio Manso Vieira; Alzira Vieira; Américo Manso Monteiro da Costa Reis; Olímpio Corrêa Neto; Francisca Corrêa Neto; Maria Leonor Monteiro Corrêa Neto Sobrinha; Ana Leonor Monteiro Corrêa Neto; Teotónio Monteiro de Bar­ ros; Judith Monteiro de Barros; Dr. Adeodato Monteiro de Barros; Olga Monteiro de B arros; Luiz Gonzaga Monteiro de Barros; Germana Monteiro de Oliveira Nunes; Rita de Cassia Monteiro de Oliveira; Marco Aurélio Monteiro de Barros; Júlio Cesar de Miranda Monteiro de Barros; Romualdo Rangel; Jo a­ quim Silva; Maria Antonia Rezende Magalhães; Maria Leonor de Carvalho Rezende Silva ; Antonia de Barros Pinheiro ; Paulina Monteiro de Barros Pereira da Silva; Maria Leonor Monteiro de -Barros Vasconcelos; Ernestina Monteiro de Barros; Adelina Nascimento Monteiro de B arros; Sílvio Monteiro de B arros; Hilda Monteiro de Barros Nunes; Sofia Lebre Pereira das Ne­ ves; Comandante Francisco José Pereira das Neve; Maria José Monteiro de Barros; Francisca Monteiro de Barros; Agenor Vidal. Nestes têrmos P . R . D. Rio de Janeiro, um de outubro de mil novecentos e trinta. Etienne Brasil, advo­ gado. (Estava devidamente selada). Despacho. Sim, tomandose por têrmo. um-dez-novecentos e trinta. N. Hungria. — Dis­ tribuição. Distribuída em um-dez-novecentos e trinta ao segundo juiz da quinta Vara Civel. O Distribuidor, Aprigio Caídas — Ratificação. Aos dois de outubro de mil novecentos e trinta nesta Capital, em meu cartório, compareceu Carlos Monteiro de Bar­ ros representado por seu advogado bastante procurador Doutor Etienne Brasil e disse que pelo presente têrmo ratificava como de fato ratificado tem,’ todo o alegado em sua petição de folhas dois, que desta fica fazendo parte integrante, afim de que produza seus devidos e legais efeitos. E como assim o disse, dou fé e lavrei este termo. Eu, Raimundo Machado, escrevente juramentado escrevi. E eu, Edsón Mendes de Oliveira, escrivão o subscrevi. —- Etienne Brasil. Nada mais se continha em a referida petição e seu despacho, distribuição e têrmo de-retificação pelo teor dos quais mandei expedir o presente edital para ciência de todo e qualquer interessados e dos tabeliães em geral afim de que não possa alegar ignorância ou boa fé quanto ao alegado na dita pe-

994 tição. Eu, Edson Mendes de Oliveira escrivão o subscrevi. Nelson Hungria Hoffbauer. Rio, dois de outubro de mil novecentos, e trinta. Pelo escrivão, Isqaç Macedo Pimentel Júnior”.

ALTERAÇÕES AO CA PITU LO 6, § 4. Depois de escritos este Capítulo e os respectivos §§, encon­ tramos no Rio de Janeiro, em maio de 1951, alguns esclarecimen­ tos sobre a pessoa de Maria Rita da Piedade Silva Lisboa, con­ firmando a “Nota”, constante no final do Capítulo, o qual fica alterado e retificado. Maria Rita da Piedade nasceu na cidade de S. Salvador, da. Bahia, aos 18 de outubro de 1829. Quando seu pai morreu — 6 de julho de 1856 •— ainda era solteira. Casou pelas alturas de 1859-1860 com o Dr. José Lobo Viana, formado em Medicina, filho de Nicoláu Lobo Viana e de Maria Luisa de Jesus, citados no § 2.° deste Capitulo. Nicolau Lobo Viana foi proprietário de uma importante ti­ pografia no Rio de Janeiro, de sociedade com seus filhos. Possuí­ mos em nossa modesta biblioteca um folReto raro “Da Natureza e Limites do Poder Moderador”, publicado, erri 1860, nà tipogra­ fia de Nicolau Lobo Viana e Filhos. ' ;: O “Almanaque Laemert”, para 1863, na relação das tipo­ grafias da cidade do Rio, inscreve a de Nicolau Lobo Viana e Filhos, Rua da Ajuda nV 79. ' No Jornal do Comércio”, edição de 27-4-1947, em artígo“Aspectos dó Rio em 1847”, subscrito por Noronha Santos en­ contramos-: Nicolau Lobo Viana era proprietário de-uma tipo­ grafia e de uma emprêsa jornalística “Diário do Rio dé Janeiro *, " na Rua da Ajuda n.° 13. O Dr. José Lobo Viana e sua mulher Maria Rita da Piedade, logo depois de casados transferiram a residência para a cidade paulista de S. Sebastião, importante naquele- tempo, situada no litoral; aí nasceu, por volta de 1861, q seu primeiro- filbo, João. Instalado na cidade, o Dr. José çnvolveu-se imediatament-e na política local sendo eleito vereador à respeçtiva Câmara Munici­ pal. O seu diploma, porém, foi anulado pelo presidente da pro­ víncia, Dr. Antonio José Henriques» do, que fez. ciente à Assemr bléia Provincial em mensagem lida a 14 de ípaio. de 18&1, mebr sagem publicada pelo Dr, tes”, yol. l.°, pág. 2192.

995 — O motivo da anulação, foi o de não ter sido o Dr. José le­ galmente qualificado como eleitor. No fim do ano de 1867, sua esposa, D. Maria Rita da Pie­ dade, adoeceu gravemente a ponto de ser preciso procurar clima mais ameno e um povoado provido de maiores recursos e ofe­ recendo mais conforto; transferiram-se para a cidade de Paraibuna, localidade a mais próxima de São Sebastião e situada no planalto, no vale do Paraiba. Aí faleceu a 17 de fevereiro de 1868. Os parentes, no Rio, mandaram celebrar a missa de 7.° dia em sufrágio de sua alma, cujo convite nos esclarece a composição da familia. Figuram no convite, alem do viuvo, sua mãe, Maria do Carmo Monteiro Lisboa; seu sogro, Nicolau Lobo Viana; seus irmãos, Dr. José da Silva Lisboa e Dr. Lucas da Silva Lisboa; seus cunhados, Antonio Lobo Viana, Joaquim Lobo Viana e Ricardo Lobo Viana. O Dr. José Lobo Viana, viuvo, contraiu segundas núpcias côm Clara Lobo Viana (nome chegado ao nosso conhecimento, por informações) e teve com esta diversos filhos. Na falta de dados positivos para discriminar quais os filhos do primeiro, quais os do segundo enlace, limitamo-nos a dar noticia apenas de um, do qual temos certeza de ser filho de Maria Rita da Piedade, consoante noticias colhidas em fontes expressivas e fidedignas, o de nome João, mais tarde estimado facultativo o Dr. João Lobo Viana. O “Jornal do Comércio”, da Capital Federal, edição de 9-6-1939, assim se exprim e: “Fm sua residência faleceu ontem o conhecido e conceituado médico homeopata, Dr. João Lobo Viana, com 78 anos. Deixa viuva, D. Arcangela de Sá Lobo Via­ na e filhos: R u th ; Alcina, casada com Virgílio de Almeida, fun­ cionário da polícia do R io ; Euclides de Faria Lobo Viana, fun­ cionário da E . F . Central do Brasil; Dr. Silvio de Faria Lobo Viana, medico em Santos; Dr. Nelson, médico da Comp. Brasil Industrial; Décio Lobo Viana; Teodorico, funcionário da Light, no R io ; Ulisses e Ida, casada com José de Oliveira Gomes”. Noticiando o falecimento deste Dr. João Lobo Viana a 8 de junho de 1939, escreve a “Tribuna” de Santos: “Dr. João Lobo Viana. No Rio de Janeiro, onde residia há mais de 50 anos, faleceu antehontem (8) o conhecido médico homeopata Dr. João Lobo Viana. Era ò finado grandemente conhecido nos meios médicos do pais, tendo sido mesmo um dos professores da antiga Faculdade Hánemaneana. Da velha Santa Casa da capital da República era o médico mais antigo e gozava no seio de seu numeroso e concei­

tuado corpo clínico, de grande respeito e renome, tanto que me­ receu de seus companheiros e colegas há pouco tempo significativa, homenagem, Foi também chefe da clínica durante meio século* do tradicional Hospital da Ordem Terceira do Carmo, do Rio de. Janeiro. Distinguia-se sobretudo pela sua incomparável e bondosa simplicidade, tendo para todos que dele se acercavam uma. pa­ lavra ou um gesto de generosidade. Os pobres da cidade do Rio* de Janeiro tinham nele o seu médico, o qual, para atendê-lç>s não media sacrifícios. Nasceu o Dr. João Lobo Viana na cidade de São Sebastião,, litoral de São Paulo. Era filho das primeiras núpcias, do saudoso clínico Dr. José Lobo Viana com D. Antonia da Silva Lisboa;. Lobo Viana,neta do Visconde de Cayrú. Era casado em primeiras núpcias com D. Dazinha de Faria Lobo Viana, de cujo consórcio deixa os seguintes filhos: Euclides, Teodorico, Alcina Lobo Viana de Almeida, casada com o, sr. Vlfjs gilio Pereira de Almeida e os drs. Sílvio e Nelson de Faria Lobo Viana. Em segundas núpcias era casado com D. Arcangela Lobo Viana, da qual deixa uma filha, senhorinha Ruth Lobo Viana; Era irmão do finado guarda-mor da Alfândega de Santos* sr. José Lobo Viana, de D. Ida Lobo Viana Gomes, do sr, Ulisses. Lobo Viana, Nicolau Lobo Viana, Dr. Alcides Lobo Viana e Al­ zira Lobo Viana Nogueira. Deixa numerosos sobrinhos residentes em S. Paulo e em Santos. O enterramento realisou-se ontem, no Rio de Janeiro,, saindo o feretro da Rua do Riachuelo, 48”. O equivoco do noticiarista da Tribuna, dando Q, P r. José. casado çom Antonia, neta do Visconde de Cayrú, provêm do se­ guinte: de fato houve um José Lobo Viana, guarda-mor da Al­ fândega de Santos, casado com Antonia Feliciano, sogros do Dr_ Hipolito do Rêgo. O “Estado de São Paulo”, edição de l-8-1922 insere a seguinte noticia: Faleceu em Santos o Dr. Alcides Lobo Viana, com 38 anos, casado com JD. Maria. Francisca Forjaz LoboViapa, irmão de José Lobo Viana, guarda-mor da Alfândega dé Santos, Ulises Lobo Viana, Dr. João Lobo Viana, médico .re­ sidente na Capital Federal e Id a ,.casada com José Gomes, da Capital Federal”. . Deste, temos a certeza de ser filho da seguinda esposa do. Dr. José, pois deveria ter nascido por volta de 1884, de acordo com a noticia do jornal. ... O periodico paulista, “Diário Popular", de 28-2-1893 diz | “No próximo dia 5 de março aparecerá em São Sebastião uma.

— 997 — folha semanal com o titulo “O Mar”, dedicado à defesa do pro­ gresso local. Sua redação será conferida ao Dr. Nicolau Lobo Viana”. Eis o que conseguimos apurar sobre a descendência de Ma­ ria Rita da Piedade, deixando aos interessados o trabalho de atualisação.

ADENDA No decurso de nossas inúmeras e pertinazes investigações, deparamos diversas vezes com o nome Monteiro de Barros, que não pudemos enquadrar em nenhum dos Capítulos deste livro, Deixamos aqui ás ordens de algum genealogista mais feliz ou de algum parente que possa elucidar e completar estas despretenciosas notas. * * * O “Diário Popular”, de São Paulo edição de 21-5-1894 pu­ blica o falecimento em Jacarei, do Padre Saint Clair Monteiro de Barros, vigário de Cruzeiro. * * * No dia.7 de julho de 1897, foi rezada missa de sétimo dia na Igreja de São Francisco de Paula, no Rio de Janeiro, em sufrágio da alma de Maria Teles de Menezes Monteiro de Barros, man­ dada celebrar por Luciano de Azevedo Monteiro de Barros, Tomaz Monteiro de Barros e Melo, 2.° Tenente Tomaz de Aquino Carlos de Araújo, Maria Luisa de Melo e Araújo, filhos e netos da falecida. * * * Presidiu o inquérito policial para apurar os responsáveis pelo assassinato do Marechal Bittencourt, no Rio de Janeiro, a 5 de novembro de 1897, o Delegado da 2.a vara Auxiliar, Dr. Monteiro de Barros Lima, qu também se assinava Barros Lima. * * * Já escrevemos, quando tratamos da ascendência, que encon­ tramos no livro de óbitos da Igreja da Sé de S. Paulo, n. 10, fls.

27 v., o assento de óbito de João Floriàno Monteiro de Barros, mestre de primeiras letras ná vila de Párnâiba, falecido com 34 anos a 17 de março de 1845. * * * Outro passamento verificado em livro diferente, consta qúé a 11 de novembro de 1851 faleceu Maria Monteiro de Barros, viuva, contando 90 anos mais òu mènos, sepultada na Igreja dos Remédios. * * * Em 1884 exercia o cargo de sub-priorezà da Venerável Or­ dem Terceira do Carmo de S. Paulo, Ana Felicia Monteiro de Barros Santa Barbara. No mesmo ano servia de sub-priòr 0 Ca­ pitão Francisco de Paula Santa Barbara. Prova vélfnente eram casados. Residiam\ á Rua do Carmo n. 55. 3$C

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No “Jornal do Comércio” do Rio de Janeiro, de 5-1-1902,. aparece um anuncio ou circular da Companhia de Ácidos, subs­ crito por Augusto Monteiro de Barros Vasconcelos. Os Monteiro de Barros Vasconcelos devem figurar no Capitulo 3. Não foi possível encaixar este nome. * * * A “Tribuna”, conceituado jornal de -Santos, edição de 9-121907, dá noticia da eleição da nova diretória da “Sociedade Hu­ manitária dós Empregados no Comércio”. Efttrè os ConselHeiro‘5 eleitos figura: João Abelardo Monteiro de Barros. Não foi pos­ sível, mesmo indagando de Velhos sócios dó util e benemérito sodalicio, obter maiores informes. * * * O mesmo jornal, de Santos, de 14-12-1909, torna pública a nõtfcià dà eleição da diretória da Sócièdádè Edén Sanfísta. Na Comissão Piscai eleita còristà o hóme de J. A. Monteiro' de Bàrrôs. Deve Sêr ó mesítto João Abelardo. * •* Ainda o referido período “THbiéta” de Sànfòs, de â6-121$09 insere notícias dètàíhãdaà à rèspèitó dà inátígaraçâó dà Sô-



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ciedade. Gota de Leite que até hoje presta os mais relevantes serviços, ás crianças pobres de Santos e os mais filantrópicos des­ velos á infância das classes menos favorecidas pela fortuna. Re­ cebeu as honras de secretária, a Sra. Tilda Monteiro de Barros. * * * O “EstcAo de São Paulo” periódico matutino da Capital paulista, edição de 15-8-1922 publica: Faleceu em Sorocaba o Sr. Joaquim Rodrigues Monteiro de Barros que exerceu cargos públicos durante a Monarquia e durante a República, com 74 anos, deixando viuva, D. Emerenciana Monteiro de Barros e os seguintes filhos: Joaquim Eugênio Monteiro de Barros, foi pre­ feito municipal de Sorocaba; Ana Monteiro de Barros casada com Manuel Ludgero Monteiro; Professora Zoraidç Monteiro de Barros Nardi, casada com Rafael Nardi,, funcionário dos Cor­ reios ; Isabel Monteiro de Barros de Carvalho, casada com o Dr. Antonio Pinto de Çarvalho, engenheiro da Cia. Paulista de Es­ tradas de Ferro. / ' * * * Nas “Notas Genealógicas”, do Dr. W. Franco da Silveira, pág. 75, deparamos com o Dr. Paulo Monteiro de Barros, casado com D. Nair, filha de Dr. Otávio de Faria e de Maria Augusta Cintra. * A “Folha da Manhã”, de S. Paulo. 16-9-1947 estampa o re­ trato de Lena Monteiro de Barros, acompanhado das seguintes noticias: “Loucos por Musica”. A cinedia apresentará pela primeira vez na tela de S. Paulo a soprano ligeira Lena Monteiro de Barros, do teatro Municipal do Rio de Janeiro. . . ainda re­ centemente aplaudida no Municipal de S. Paulo na “Carmen” de Bizet. Existe outra família, distinta sob todos op aspectos, que, por mera coincidência tem o, direito de usar dos sobrenomes Monteiro de Barros» Em meados do século 18 desembarcou, fatigado mas esperan­ çoso, no Rio de Janeiro, um moço português, José de Barros Monteiro, çoptando entre 13 a 14 anos. Depois de uma permi-



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nência de cinco anos na Capital do pais rumou para Minas onde fixou residência, contraindo núpcias com prendada senhoiritâ da família Leite Ribeirò ôu Aquíno Leite. c Este casal teve uma filha casada comi ó Major Gabriel José de Barros, irmão de Antonio Bernardino de Barros, pai do Barão de Três Ilhas e do Barão de São José del Rei. Gabriel José de Barros, Major, teve um filho que adotou por completo o nome do avô materno: José de Barros Monteiro. Sobre este cofre uma versão, destituída de provas, afirmando que devido a ruágas è divergências familiares.resolveu inverter o nome, passando a se assinar José Monteiro de Barros. Acha­ mos mais provável que seus filhos, seguindo o hábito mineiro, colocaram o apelido da familia materna em ultimo lugar, depois do paterno. Descobrimos os sèguintes filhos destè Jósé Montélêb de Barros, casado com Francisca, sua prima, filha de Antonio Bernardino de Barros: • '; 1-1 Eusébio Bernardino Monteiro de Barros. Casou cora A m é ^ lia Ferreira de Barros, tendo o Padre Antonio Bernardino Monteiro de Barros, autor da carta que adiante puhlicamos. 1-2 Comendador Ildefonso Monteiro de Barros, casado com Francisca de Aquino Leite. Tem enorme jjj^ação, da qual tomamos nota de: 2-1 Rosina, casada com seu primo Gabriel Monteiro de Barros filho de Francisco Justino de Barros e de Maria Emerenciana Junqueira; neto paterno do referido José de Barros Monteiro. 2-2 Maria, casada com o Dr. Geraldo Barbosa Lima, tendo: 3-1 Dr. Geraldo Barbosa Lima, falecido no Ria a 21 de junho de 192? com 6 anos,, casaco. com Clarinda Monteiro de Barros^ d^jxaiidpLjPr., Plinio; Jpr. Raul; Ester; Ligia. . ( r, ,r ' ,

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to, auditor d,è Guerra,. ^ppseptado.Cpsou com Maria Junqueira, tendo, entremytços,:- i;, 4-1 Dr. Aristofanes Barbosa Lima .... '4ÈF-, 4-2 Dr. Péricles Monteiro de Barros Barbosa Li*. i

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O n. 2-1 Rosina, casada com outro Gabriel Monteiro de Barros, filho de Francisco Justino de Barros casado com Maria Emerenciana, tem diversos filhos, entre os quais Ildefonso Mon­ teiro de Barros, que residiu no norte do Paraná, casado com Ma­ ria da Conceição F erreira; Clarinda; Isaura, citados no “Esboço Genealógico” de Olimpio Meireles, pág. 193; Ernani; João Abe­ lardo que presumimos seja o mesmo de qUem trata a Tribuna de Santos, supra referida; Gabriel; Maria, casada com Francisco Nogueira Valente, residentes em uma chacara no kilometro 13 da estrada de Campinas a Costnopolis ( Oliveiras, pág. 418). Vide também o “Álbum de Juiz de Fora”, do Dr. Oscar Vida! Bar­ bosa Lage, noticias mais detalhadas sobre José de Barros Mon­ teiro e sobre Antonio Bernardino de Barros. * * * Recebemos a seguinte carta do Padre Antonio Bernardino Monteiro de Barros, virtuoso vigário de Ramalhete (M inas). Ramalhete 25 de março de 1949. Meu caro parente Frederico. Assista-nos sempre a Graça de Deus. . . .hoje envio apenas os seguintes dados, pronto a comple­ tá-los na medida do possível. Padre Antonio Bernardino Monteiro de Barros, da Congre­ gação da Missão, pároco das cidades de Coroací e Ramalhete. Nascido em São José das Três Ilhas, município de Juiz de Fora, aos 25 de outubro de 1896. Filho de Eusébio Bernardino Monteiro de Barros e de Maria Ádélia Ferreira de Barros. Neto na linha paterna de José de Barros Monteiro (inver­ teu o nome por causa de uma briga entre irmãos) e de Francisca Bernardina de Barros. Neto pela linha materna de Custódio Martins Ferreira (tam­ bém já consanguíneo com os Monteiro de Barros) e de Antonia Bernardina de Barros. Éisneto de Antonio Bernardino de Barros e (parece-me) de Felizarda Nogueira dá Gama. Sobrinho neto dos Barães de Três Ilhas e de São José del Rei. (Nota — O “Album de Júiz de Fora” publicado pelo Dr. Oscar Vidal, diz qúe este Antonio Bernardino de Barros era cásado com Inês, filha de um abastado fazendeiro, português, José Fràhcísco de Moura casado com Antonia Ribeiro, da familia Ribeiro do Vale).

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DOCUMENTO ENTREVISTA DO SR. HORACIO RODRIGUES DA COSTA COM UM REPÓRTER DO JORNAL CARIOCA “A NOITE”. EDIÇÃO DE 6 DE JUNHO DE 1941. Mais de 200 mil coiitos e centenas de herdeiros. A fortuna, deixada pelo Barão de Paraopeba e a questão que tornou a. ser agitada pela advogada B eatriz Costa T orres. ■— Fala à NOITE o linhagista H oraciò Costa. Com quem estão algu­ m as propriedades que pertencem ao fidalgo dó Império.

Em dias da semana passada, um telegrama da Sucursal deA NOITE, em Belo Horizonte informava ter chegado àquelá capital a advogada Beatriz Costa Torres, que, na qualidade’ de causidica e herdeira, pretendia movimentar o inventario do barãode Paraopéba, cuja enorme fortuna, constante de latifúndios e vastas regiões mineralógicas no Estado de Minas, permanece,, desde os tempos do Império, em mãos alheias. Acrescentava-se que a advogada era portadora de 612 procurções, ou seja, a quase totalidade dos herdeiros do barão de Paraopéba. Dado o interesse que os informes suscitaram, a reportagemde A NOITE foi ouvir p Sr. Horacio. Costa, conhecido linhagista. Com a autoridade que lhe conferem q s titujos de menjhro conselheiro de sociedades genealógicas brasileiras e autor de curio­ sos trabalhos sobre tradicionais famílias brasileiras, estava naturalmente indicado para falar sobre o barão de Paraopéba. e seus descendentes, que agora se movimentam. . QUEM ERA O BARÃO V- •



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O barão de Páraopebà — começou o Sr. Horacio Costá -tV * foi o coronel Romualdo José Monteiro de Barros. Nascido '<#$Congonhas do Campo, lá pelos áriòs de 1^60, era filho de Ma­ noel Monteiro de Barros, natural dé São Miguel das Marinhas, comarca de Barcelos (Portugal), guarda-mór das minas dè Ouro Preto, senhor da sesmaria de Gales de Cima, em São João delRei, filho de João Vieira e de Mariana Monteiro de Barros. Foi coronel 'de milíciaé, cavaleiro professo da Ordem de Cristò, membro do Segundo Govérno Provisorio dè Minas Gerais, em1822, do governo éíh 1825; 1829 e 1833, e vice-presiderite da-

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— 1003 — mesma Província em 1850. Era grande proprietário de terras e de riquíssima lavra mineral em Congonhas do Campo, possuindo dez fazendas nesse município, em Queluz, e na estação de Belo Vale, numa extensão de dez léguas aó longo da Central do Brasil. Possuia ainda terras em Frutal e Leopoldina e mais oito fazendas em São Gonçalo no Sapucaí, com mais de 2.000 alquei­ res, terras de cultura e terrenos auríferos. Em 1817 montou com dois irmãos uma fabrica de ferro em Congonhas do Campo, a primeira que houve em Minas, anterior, portanto, á que foi fundada pelo francês Jean Monlevade. Em 1856 avaliou-se seu espolio em pouco mais de 280 contos representado por bens, cujo valor atual ascende a mais de 200 mil contos de réis.” Em seguida passa o Sr. Horacio Rodrigues da Costa a des­ crever a geração do Barão; seus filhos e as netas contempladas na terça, em numero de 25, confirmando o que escrevemos no Título 4.°, terminando: A descendência do barão de Paraopeba é enorme hoje em dia e seria trabalho para muito tempo apurar cuidadosamente quais os que vivem na época atual. Podemos recompor, por exem­ plo, uma ou outra ramificação como a do visconde de Uberaba Dr. José Cezário de Miranda Ribeiro que foi o marido de Maria José Monteiro de Barros, a 8.a filha do barão de Paraopeba. Estes foram os pais de Francisca Benedita de Paula Monteiro de Miranda Ribeiro que do consorcio com o coronel Francisco de Paula Lima, foram os progenitores de José Ayres Monteiro de Miranda Lima casado com Amelie Sophie Josephine de Sait’ Amand Léfébre, com os 6 filhos seguintes: Maria Antonia cie Oliveira, João Ayres Monteiro de Miranda Lima, Maria Amélia Monteiro de Miranda, Maria José, Francisca de Paula Lima e Maria da Conceição de Miranda Lima; com quatro netos filhos de Maria Amélia: Odila Monteiro Bretãs, Amélia Monteiro Bretãs, Antonio, falecido e Amélia Sofia Bretãs de Araújo e com os seguintes bisnetos: Dr. Antonio Dias de Carvalho Filho, Wanda Dias de Car­ valho, Lygia Dias de Carvalho, Maria Amélia Monteiro, Stella Monteiro, Oscar Monteiro, Antonio Cláudio Monteiro, Murilo de Araújo, Renato de Araújo e outros. A 9.a filha do barão de Paraopeba, Anna Felizarda, tem, também, descendência atual, pois, foi mãe de Maria Francisca, a 21a neta contemplada com mais um quinhão da terça, e que teve duas filhas : Mariana e Anna Candida, sendo esta ultima a geni­ tora do Dr. Antonio Eulálio Monteiro Júnior, que foi casado com:

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Regina de Salusse Monteiro, corri quatro filhbs: Vérá de Sáiiisiè Moriteiro, Fernándó d'e Salusse Moriteiro, Caídos de Sâhíssê Monteiro e Rachel Moriteiro, esposa de Mário AugUStò Castílhbà do Espirito Sárií», pais de Hermes Monteiro do Espirito Sâíito. —- A heráriça do bárão de Páráopeba não estará ligada á do barão de Cacafes? — iridagou o repórter. — Nãó creio que esteja — respondeu o Sr. Horâcio Coâta — mesmo porque rias minhas fieêbuisas nenhurri entrelaçamento Ve­ rifiquei entre as duas famílias Monteiro de Bârros e Pinto Cbélhò da Cunha. A não ser que os dois barõfes tivèsSehi sidb sòfcioS, 0 qUe parece pouco provável. — Qual é a situação atual da herança ? — Os herdeiros alegam — e isso consta de tím edital d8 JUíèb dá 5.a Vará Cível, publicado no “Diário .Ofifefàl”; de 4-10-1930 — qtfe muitas terras remariescentes dos bens deixàdos pelo bábSb dri Parâopeba estão érri mãos alheias, citando os casos dá fifniã A. Thun & C. com a Fazenda Figueiredo (ebrii nová denoftíítíaçãó de Caáâ dá Pedra) ; dé Carlos Trájariò de Medeírbi; cbm a Faáerida dã Bàtrà, eríi terras da sferra da Mbedà; è o do Grupo Márcel Bouiloux — Láfont, Crédit Foncier, Caisse Gerietâlé é The Conquista Xicão Goldmiries Limited, que compraram âè se­ guintes fazendas da zona dè Campanha e de Sãò GóríçSlb de SapUcáí: Pallriital, Santa Luzia, Boá Vista, Conquista, Càfiiiidd Bâhu e Rego db Eiráhga, adquiridas aos frahcesés DUclOU, JUlesj Frariíçois Gáston e Jules, por cessão dè díreitò herfeditárib de descendentes do bárão de Paraopèba. O referido edital é Um protesto patã intferfonipér á prescrição é bóa fé ho inventario què está sè prbcéssãhdo riá cOtriarcá dê Barra Mansa, e está asSinado pêlos advogados, peío iriventàriárite CaHos Monteiro de Bárros e por máis 121 herdeiros. E’ Um caso realrnente interessante.

NOTAS FIN A IS Entregando ao estabelecimento tipográfico os originais deste trabalho, sabíamos de antemão que deveriainos nos revestir dè pácíêntiá durante todo ò decUrso da iinpireSsão, esperando O aca­ bamento definitivo. Diversas circunstâncias impediram á rapidéz desejádâ: bfii a fálta de energia elétrica, racionada; ora a falta de típéráfibs, ><juè por preço algum trabalhám horas éxtràordináriás; orà íí

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falta de papel e outros incidentes menores, concorreram para a çlemora. Não perdemos o nosso tempo, não depuzemos a pena. Como em outros livros, tomamos notas dos acontecimentos mais inte­ ressantes e acrescentamos algumas informações recebidas à ulti­ ma hora. , Vejamos, por ordem cronológica: Faleceu em Rio Claro,, contando, 91 anos de idade, a 1, de abril de 1951, o Coronel Francisco de Arruda Penteado, avô ma­ terno de Milton Penteado Minervino. Cap. 46, § 3o. Faleceu em S. Paulo a 6 de abril de 1951, com 67 anos, Otávjo Ferraz de Camargo. Cap. 48, § 8, n.° 1-11. Faleceu em S. Paulo a 25 de abril de 1951, Julieta Borges de Morais, viuva de Francisco Celidônio Monteiro dos Reis. Contava 64 anos. Cap. 37, § 7, n.° 1-4. Faleceu em S. Paulo, com 67 anos, Zenaide Vaz Collet e Silva, viuva de Paulo Collet e Silva, mãe de Paulo de Tarso Collet e Silva, casado com Iolanda Boto dç Barros. Cap. 3o, § 9, n.° 1-7. Faleceu no Rio de Janeiro a 5 de junho de 1951, o ContraAlmirante Álvaro Augusto de Azambuja, casado com Vera Ca.valcanti de Albuquerque, citado no Cap. 15. § 5, n° 1-2. Casou em São Paulo, no dia 9 de junho de 1951, o Dr. Mar­ celo Teixeira de Carvalho com Inah Monteiro da Silva, filha do Dr. Jçfçfson Monteiro da Silva e de Haydeç Monteiro da Silva. Cap. 4, § 2o, n° 1-5. Faleceu no Rio de Janeiro a 16 de maio de 1951 Alice Iolaqda Cavalcanti de Albuquerque, casada com o Dr. Gastão Caval­ canti de Albuquerque. Faleceu em S. Paulo a 23 de abril de 1951, Urbina Pacheco Jordão. Cap. 4o § 2o, n.° 1-9. Faleceu em Paris a 2 de julho de 1951, Jeane Conceição Pa­ checo Chaves, esposa de Jorge Pacheco e Chaves. Sepultada em S. Paulo. No dia 9 de julho de 1951, rodeada de inúmeros parentes e amigos; de filhos, netos, bisnetos e trinetos, festejou o 100° ani­ versário natalício, a Sra. Maria Paes de Barros, citada no Cap. 4, § 2o 1-11 e no Cap. 26, § 3, n° 1-7. Faleceu em Guaratinguetá no, dia 14, de julho, o professor Pedro Alvim Tqques Bittencourt, casádo com, Maria da Concei­ ção Santos Bittencourt, pai de Celeste Maria Taques Bittencourt Barroso, casada com o Dr. Dario Barroso. Cap. 48, § Io, n° 1-3...

Faleceu no Rio de Janeiro o Marechal Virgílio de Bitten­ court. A missja .dé 7.° dia foi celebrada, a 31 de .j.ulho. .de- 1951. Cap. 15, § Io, n° 1-16. . ... , ......... ' . Casou em S. Paulo a 26 de julho de-1-951, Francisco Júlio Conceição Neto (nome constante nos proclamas do Diário. Oficial de 19-7-51, Jardim América) com Beatriz Gomes Cardoso, natu­ ral de Pindamonhangaba, filha de José .Leandro. Çar.doso e de Palmira Gomes Cardoso, Cap. 4,. §29, ;n? 1-5., ; ,. Por decreto do governo- estadual de 4. de agosto d e . 19.51 foi criado um Tribunal de Alçada com jurisdição em todo o Estado. Foram nomeados, entre outros juízes, os Drs. Adriano Marrey e Luiz Gonzaga Gyges do Prado, citados neste livro. Vide o índi­ ce alfabético. . ■. ■ -- • Nasceu em Guaratinguetá no dia 23 de agosto de 1951, Moacyr, filho de Moacyr.de Azev-edo Silva e de Ana Cecília Teixeira de Carvalho Silva, citados no Çap,4, § 2o, n° 1-5. , ' . Faleceu a 28 de setembro de 1951. Francisco Coelho, com 77 anos, pai do Dr. Jonas Vilhena. No Cap. 23, § 2o, precisamos acrescentar que o Dr. Marcos 1 Antonio Ribeiro Monteiro de Barros,, faleceu a 19 de novembro de 1874 e que sua filha Evangelina (1-3) também exerceu o cargo de diretora do Instituto Profissional Orsina da Fonseca.O Dr. Waltér Wagley (Cap. 5, § 4°,pág. 178) Doutor em Filosofia péla Universidade de Columbia, N. Y., e filho de Walter Clarence Wagley e de Saíly Ridling Wagley. Tem diversos ira- ~ : balhos publicados no Brasil e nos Estados Unidos sòbre Antro­ pologia. ' ' • : . . - ... : TJ > No dia 22 de outubro dé 1951, ínâúgúróu-sé nó' sálão nobí£. jf da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, ò'retrato a; óléo do Visconde dè Congonhas dó Campo, festividade noticiada no dia seguinte pelo jornal “ Estado de S. Paulo”, acompanhada dé inte­ ressante fotografia dós preáentès: A noticiai é concebida, .nos se­ guintes termos: ‘'Realisou-sè; ontem no Hospital de . Santa Casa V de Misericórdia de S. Paulo, a inauguração do retrato a. óléo do antigo -provedor, Lucas Antonio Monteiro;, d,e Barre5, yisconde de, Congonhas do Campo-que este,ye à frente da Pro veciorja da Irmandade de 1824 a 1826,. épocarem;que foi instalado o JLospital na Chácara da Glória, atual: Externato de São, José., na rua desse nome. ...... ... , . .... .......... . . . , . ... As cerimónias .constaram de missa, às 9, horas na capela do IIospital Central, celebrada por d. Carlos Çarmelo dç Vasconcelos .Mota, cardeal-arcebispo.de.S. Pariípi o.,qual, após,o atp fé?, npamegírico do homenageado. I



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Em seguida, na sala das sessões procedeu-se a inauguração •do retrato a óleo do Visconde de Congonhas do Campo, achaudose presentes o cardeal-arcebispo, membros da Mesa Administra­ tiva da Santa Casa de Misericórdia, médicos, pessoas da família e descendentes do homenageado. Abrindo os trabalhos, falou o Dr. Francisco Machado de Campos, provedor em exercício que passou a seguir, a presidência da solenidade para o cardeal d. Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota. Em nome da Irmandade, proferiu a oração oficial, exaltando a figura e a obra do Visconde de Congonhas do Campo,, o dr. Frederico de Barros Brotero.” Nessa ocasião um descendente, o Sr. A. A. Monteiro de Bar­ ros Neto, leu uma carta do Visconde em que preconisava a liber­ dade dos escravos e a organisação do trabalho livre no Brasil. No mesmo momento foi distribuída aos presentes uma ele­ gante plaquete escrita pelo Sr. Raul Votta, com o título — '‘A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Nos Primórdios de sua existência”. À memória do Dr. Lucas Antonio Monteiro de Barros, Visconde de Congonhas do Campo, pri­ meiro presidente constitucional da província de S. Paulo — Pro­ vedor da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia — Remodelador dos Serviços médico-sociais e criador do novo Hospital da Misericórdia. Nesse trabalho o Sr. Votta, em estilo apurado e com variada documentação, traça a vida da Instituição desde a sua criação até nossos dias. Nesse mesmo dia, 22 de outubro, esteve em S. Paulo, rresente às cerimónias acima descritas, o Dr. Matías Gonçalves de Oliveira Roxo (Cap. 5, § 4, pág. 185), que informou o seguinte: seu filho Carlos (2-3) está casado com Ilka do Nascimento, tendo uma filha, Solange M aria; o Io Tenente Alfredo Américo (2-4) tem dois filhos, Carlos Alberto e W anda; que sua nora, D. Elsa, é filha do Dr. Hildebrando de Góes, com a primeira esposa, irmã de D. Heloisa. Um parente informou que D. Nydia Monteiro de Barros, embora criada, educada e tratada como filha do Dr. Lucas Mon­ teiro de Barros, fiscal do Imposto de Consumo, em Niterói, é sohrinha do mesmo. Vide o Cap. 3o, § Io, n° 1-4. Constitui assunto para futuras investigações. No grupo de família, à pag. 131, figuram, da esquerda para

a direita, de p é : P r. Fraucispq Çavqlcanti; Cprpnpl Luças Mon­ teiro de Barros; Leonídja de Lacerda IVÍon^iro dp Bgj-Jq^ e§pôsa do Coronel; Dr. Eduardo Limpo 4? A brep; Jir: J ^ r i g p Cláudiq da Silva, ainda estudante; Joaquim Mpptpiifçj dp $«prps; Dr. Èleutério da Silva Prado; Dr. Francisjeg j. fcqnjppiçfo. Sentados: D. Maria Marcpjina Mpnteiro 4a Silvai; Elisa. Monteiro de Barros Cavalcanti; Alzira Monteiro de ^ ||r o |, tenjip' a seu lado a menina Edith Pereira dg Rosg; D,. Apa FfÉjH§fea ' Í l Silva Monteiro de Barros; Sílvia Monteiro de Barros; D. Ana. M. de Barros Conceição; ao lado desta, sentada, Lúpia Conceição, hoje Senhora Clemente -Sampaio Viana e atrás desta ç> irqiãq,. Rodrigo Conceição. A fotografia fpi tirada em uma clareira d° magestoso parque da chácara do Dr. Èleutério da Silva Ppado — irmão dfs D;. Aua Francisca da Sjlva Monteifo de Barros —, cbácgra sitttgdg nO' bairro do Paraiso, naquele tempo (190|Í) zona gfastadg f lon­ gínqua dp centro urbano. Pgra se avajiay a distânçja, basta brar que o meio de condV}ÇãQ éfg um {rejpzinbft a vapor que spyviji. * aos bairros de Vila Marigtia, Matadouro e Santo Amaro, trgfpgam do pela Rua Vergueirq. Havia uma papada na esquina dg do Parais.q. Depois da morte do Dr. Èleutério o imóvel foi vendido a. uma sociedade humanitária alemã que fundou o “Hospital Ale­ mão”, o qual, depois de confiscado pelo Governo Federal, em justa represália pelo tprpedeamentp dp nayio$ mprçantes brasilei­ ros, na segunda guerra puropeia, fpi transformada PO moderno' hospital “Oswaldo Cruz”, com entrada pela Rua Jpãp. Juliãq. A guisa de testemunho do progresso extraordinário da Capi­ tal paulista, seja-nos permitida uma informação. JEm frente ã chácara referida e, portanto, desde a atual Praça Oswaldo Gruz, desdobrava-se um terreno baldio até a Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, um vasto campo arido sem uma só habitação, um pasto onde vagavam tranquilàmente cabras e muares dos moradores da zona. Em 1903 ou 1904, o Banco do Brasil, proprietário doit|ir|nO ,r resolveu retalhar e vendê-lo, surgindo dentro de pouco tempo um aprazível e novo subúrbio, poypado e aforrnoseado çor-elpgantes prédios, çhalets., bangqlpws e vilijnos, não faltando pm g ra n o s o sanatório (Santa Catarina) e uma Igreja e Convento (Imgculgdg. Conceição), cofívfrçnte para a Avenida Bfig. L. ÀntonioA Sómente quem conheceu S. Paulo há 60 anos, fazer ideia da transformação inacreditável de nossa Capital e de seu prpgrpsso margvilhoso!.

ÍNESCE ALFABÉTICO Por economia de tempo, e de espaço deixamos de organisar um índice completo de todos os nomes inscritos neste livro; o resumo abaixo julgamos suficiente para boa orientação, dos lei" tores.Surgem nomes cpm o aditivo: Filho, Júnior, Neto; só re­ gistraremos o primeiro, o mais velho. Incluímos os nomes de autores consultados, e dos amigos que nos auxiliaram cpm suas informações; exçeptuamos, o Dr. L. G. Silva Leme que aparece em quase todos os Capítulos.

—A _ ABRANCHES, Dr. Frankljn de —

68

ABREU Abel de Sales — 210 Dr. Eduardo Limpo de — 140 . Francisco de Sales — 209 Dr. Jesuino Moj.ol.li de —>261 Cap. José Ventura de -— 278; 280 Rui Brasil de Sales — 210 ADAMS, família, — 58 AGUIAR Jorge Dias de — 54 Paulo Eduardo de — 54 ALAMBARY, Major José Joa­ quim de Vasçoficelos — ALBUQUERQUE Graciano Ad. Cavalcanti — 1.05 Manuel Inácio Cavalcanti — 33Ç Medeiras e — 75, Almirante Pedro C- Cavalcanti — 332 ALDERETE, Fernando, G. _ ?
ALMEIDA Ananias Ferreira dç - 253 Dr. Antonio Fíladelío Pereira de — 230 Antonio Joaquim d>e — 750 Aureliano Furqujm de — 393 Dr. Edgard SanFÁna, de — 343 Dr. Estevão de Araújo, — 75.j Desembargador Francisco Monteiro de — 260 João Celestino Mont.° — 25,8 Dr. João, Marciano de — 845 Cel. Joaquim de Toledo Piza ç — 234 Cónego Luiz Castanho de — 912 Oswaldo Paiva — 260 ALVARENGA Antonio Cândido Martins, de — 761; 762 Júlio _ 204 Laércio Pinto de —• 67 Luiz de Melo — 76J Manuel de — 505 ALVES Dr. Honorato — 180 Domingos Rodrigues — 744



1 0 1 0

ALVIM A. U. Baeta — 230 ; 245 Francisco Urbano Ferreira — 230 AMARAL Albertino do —• 512 Anair Alvares do — 756 Cel. Edgard Ferraz do — 509; 527 Cap. Libere1 Gouvèa dó;— 7 , j José Estanislau do —i 722 Manuel Franco d o _746 Maria Tereza Moura Brasil do — 341 Dr. Paulo Augusto do — 513 AMOROSO, LIMA, família —

377

AMOROSO ANASTÁCIO, fa. mília — 378 ANDRADA Dr. Antonio Carlos Ribeiro de — 411 Bonifácio J. Ribeiro de — 174 F. Xavier C. Aguiar de: —, 174 Embaixador Dr. José Bonifácio de _ 409 Dr. Martim Francisco Ribeiro de — 411 ANDRADE Alexandre Vilela de — 785 André Vilela de — 594Ant.° A. Quinet de — 852 Azarias Botelho de — 842 Dr. Azarias J. Mont° — 843 Dr. Celso Monteiro d e — 847 Dr. Edgard Quinet de — 852 • Fidelis Monteiro de — 844 Dr. Fr. Inácio Monteiro de — 847 Francisco de Paula — 285 Dr. Gabriel Vilela de — 586 Humberto de Castro ^-'893 Dr. João Fr. de Paula — 285 Dr. José Quinet de — 851 Dr. Manuel Estaquio Martins de — 548 ■ Marcos Monteiro de — 848 Dr. Paulo'Quinet de x_ 852 Dr. Rubens F. Mqnteiro d e— 849 Dr. Tomé Monteiro de — 849 Valério Torquato de 847 ~J ARAGÃO, José Ribeiro de —

524



.

ARANHA, Benedito Álvaro dé Carvalho — 415

ARAÚJO Cácilo Pogy de — 186 Dr. Cesar Fleury de —<353 Egberto da Rocha — 525 Dr. Flávio de — 170 Dr. Galileu Antenor de — 331 Dr. Heráclides C. de Souza — 837 - Dr. .'José Blói de — 68 Dr. Lincoln de — 422 ARRAES, André — 441 ARRUDA Bento-Ferraz, d e — 393 Bra^z de. Oliveira — 76 Jesuino.J. Soares de — 786 ASSIS, Machado d e — 80 ASSUNÇÃO, Ant. Teix. de — - 786 . ... .. ,, • : ' AULER, Dr. Guilherme M. — . 144 ' " AVELANÉDA,' Dr. Nicoias _ • 153' ;: AZAMBOJA ;. Cap. Álvaro Augusto de — 332; 341 Francisco Alves de — 653 AZEVEDO Dr. Américo Marinho de —• 765 General,.Cornélio de Barroso e — 774 Dr. João Marinho de — 62 José da Costa Barros ç — 774 Prof. J. Btíeno — (Filho) — 165; 833 ' ;. —B —

■ - -(

BADARÓ^ f amiliã — 43Í, BAENA, Sanchés de — 6Ò BAIÃO, Antonio Alberto Gomes — 782 ' 7 7 , BAKER, Henrique — 583 ' BALLARD, Edgard — 205 BARRAL, família — 150 • BANHOS, Dr. Galdino Alves do — 203 • BARBOSA *• Dr. Ant. Luiz de Castro — 346 Franeisco de P a u la __ 742 Dr. Emílio Rabelo — 256 Dr. Gerson Monteiro5— 257' Ur. Homero Corrêa — 77(5. * .. Dr. Jaime de Cástro — 348



Dr. Joaquim Silvério de Castro — 342 José de Castro — 67 José da. Silveira-^—.860 Joversino -— 735 Cons.0 Luiz Antonio — 55; 309 Luiz A. Moretzsohn — 55 Dr. L. Eug. Horta — 55 Maurício Bueno — 282 Dr. Nelson de Castro — 345 Paulo da Silveira —• 56 , BARDY, Dr. Antonio F. — 439 BARRETO Dr. Hermogenes de Queiroz — 799 Dr. João Paulo de Melo — 347 BARROS Américo C. Mariz e — 298 Senador Antonio Paes de 146; 369; 524 Ten. Fernando Paes de — 765 Dr. Gustavo Paes de — 146; 524 Dr. Hernani Boto de —- 111 José Fernando de Almeida — 145 Ornar Leite de — 136 Rafael Teixeira de — 728 Sancho Boto de Barros — 110 Vide: Monteiro de’Barros BARROSO Desembargador Alarico — 743 Dr. Inácio Machado — 744 Odin — 438 Dr. Virgílio Machado — 744 BASTOS Albérto Monteiro _ 780 Dr. Antonio de Castro — 781 Dr. Antonio Carlos. de Lima — .775 Dr. Antonio de Souza — 16,3 Armando de Morais —■787 Dr. Arquimedes N. Monteiro — 773 Carlos de Campos — 779 Eduardo de Campos — 779 Francisco José Mont.° —■772 Dr. Gabriel J. Pereira — 215; 219 Jader de Campos —- 777 João de Campos Mont.0 — 773 João Monteiro — 780 Dr. João Monteiro — 772 Lopo Gonçalves — 459 Dr. Moacir Manso \ío n t. — 774

1 0 1 1



Dr. Virgílio J. Monteiro — 773 Vitor de Campos _780 Dr. Wilson dê Lima — 776 BATISTA Dr. Renato Huto — 289 Com. Henrique — 289 BAYMA, Dr. H. — 235 BELO, Luiz Alves de Oliveira — 320 BELLIZI, Dr. Luiz — 287 BHERING, Francisco — 763 BEM, Baltazar G. do —- 687 BENTO Joaquim Pereira— 206 BESOURO, Marechal Gabino — 346 BITTENCOURT Délio —■461 Pedro Alvim Taques —■744 Marechal Carlos Machado — 312 Marechal Dr. Virgílio Tourinho 322 BLAKE, Sacramento — 78; 284 ; 290; 452 BLOOMFIELD, Nathanael — 388 BOCAIUVA, Quintino — 61; 98 BODE’ _ familia — 367 BOECHAT, familia — 707 BOECK, Raimundo — 265 BOITEUX, Almirante Henrique — 312 BOLLINS, Bruno Slauss — 510 BORBA Dr. Francisco Ant. de — 697 Dr. Pedro Alexandrino de — 697 BORGES Ten. Cel. Antonio Acioli — 280 Joaquim — 262 Dr. Lauro Sodré — 283 General Raimundo — 280 BORMANN, Marechal José Bernardino — 840 BOTELHO Dr. Adauto Junqueira — 585 Dr. Adeodato de Andrade — 842 Antonio Carlos de Arruda — 60 Dr. Antonio Junqueira — 587 Antero de Andrade — 583 Bento Carlos de Arruda — 63 Dr. Cândido de Arruda —■853 Cons.° Fidelis de Andrade — 583 ; 842 Di. Francisco de Andrade — 585 Dr. José Junqueira — 585

W 2 Dr. Ormeu JuuçjueTa — 586 Dr. Paulo de Andrade — 843 BOURRÒUL, familia — 592 ' BOVE, Dr. Driblando — 301 BRAGA Ary — 83,9 Dr. Ant. Rodrigues Fernandes — 150 ' Luiz Gonzaga — 760 Cel. Marcos de Oliveira — 902 Dr. Renato Vieira —• 860 BRAGUETA, Luiz — 540 BRANDÃO Dr. Afonso Silviano — 762 Dr. F. Silviano de Almeida — 752 Luiz de Melo — 784 BRASIL, Dr. Moura — 340 BRESSER, Carlos Augusto — 719 BRETÃS, familia — 416 BREVES Lúiz de Souza — 203; 205 ; 278; 324; 362 Luiz Belo de Souza — 320 Major José Joaquim L de Sòuza — 324 José Martiniano Monteiro — 325 ; 354 José de. Souza — 176; 203 ; 278; 324, Tomé de Souza — 52; 203; 278 BRITO D'r. Eduardo de Caídas — 340 Dr. Ney de Almeida — 701 Geraldo Caríssimo de — 353 Dr. João Corrêa de — 287 Joaquim José de — 696 Dr. Sinval de — 797 BROCHADO, Sinfrônio_763 BROTÊRO, familia — 145 BRUM, Manuel de Macedo — 577 BRUNFGG, H. A. Segesser von — 159 BRUNO, Ministro Giovani — 569' BUENO Alberto dê Morais •— 847 Francisco L. da Cunha — 158 Cel. Joaquim da Cunha —- 85; 158 Dr. Reinaldo — 209 BULCÃO, Dr. José FortunaLo dá Silveira — 178

BURLAMAQUI, Crist. Cecar — 80!) ' BUSTAMANTE, Dr. Just- For­ tes — 415 BUSTOS, Júlio de Castre» — 101

_ C— CABRAL Léia — 514 CAETANO, Jaci Barbosa — 609 CALDÈÍRÀ, Àristotéles _ 752 CÂMARA, Dr. M. O. Moura — 443 CAMARGO Dr. Edmundo Ortiz de — 535 Cap, Inácio Joaquim de •— 350 Cel. José Ferraz de — 63 Otávio Ferraz de — 76j5 CAMINHA, Antonio J. — 337, CAMISÃO, J. C. de Andrade — 97 CAMPELO, Dr. A. Werneck — 460 CAMPOS Alcides de Lara — 234 Dr. Francisco Carneiro de — 47 Dr. Frederico Carneiro dè — 105 Dr. José F iu s a — 50 CANABRAVA, Dr. SebastiãoValadares — 764 CARDOSO, José Carlos — 94 CARNEIRO Dr. Alain de Almeida — 442 Dr. josé (Je Oliveira — 510 Luiz Monteiro — 830. Dr. Mário Barbosa — 495 Miguel — 442 Renato Silva — 830 CAROLO, Ant.° Angelo — 7^31 CARVALHO Acácio Franco de —- 483 Dr. Antonio Dias de — 144 Antonio Júlio de — 459 Augusto Brant de — 13^ Dr. Azarias de Andrade — 847 Carlos A. Branf de — 135 Dr. CaTlos Delgado de -t- 182 Casemiro de — 519 Costa —■familia — 165 Dr. Deocleçjano Teijxéiya de — 845 Dr. Fábio de Oliy.eira — 65 Horácio de-— 285 ’

.



-

Dr. Horácio L. Gomes de — 283 •General J. D. Delgado de — 182 João Evangelista Sayão de Bu­ lhões _360 Dr. J. L. Ferreira de —. 3C0 Dr. José Novais de Souza — 352 José Teixeira de — 133 Dr. Joaquim Cândido de' Melo — 507 Dr. Joaquim Monteiro de — 845 Dr. Luiz de Andrade — 846 Dr. Mário Teixeira de — 156 350; 459; 837 Napoleão Augusto de — 807 Dr. Pedro de Andrade — 845 Dr. Paulino J. Franco de — 725 Dr. Paulo Egídio de Oliv. — 65 Dr. Walter Manso Franco de — 483 CASASSANTA, Dr. Mário — 742 CASTELHANOS, Cap. João de Toledo Piza _ 591 CASTELO, Luiz Bustamante — 330 CASTELO BRANCO Dr. Dario Tito — 839 D. Francisco da Cunha_800 Dr. Paulo Nogueira — 839 Dr. Fernando — 840 CASTELÕES, João Batista Martins de Souza — 378 CASTRO Américo Moretzsohn de Oliveira — 466 Domiciano Ferreira de Sá e — 647 Dr. Francisco de Assis Negreiros e — 576 Francisco Lobato de Negreiros e — 578 Dr. Guerreiro de — 150 Dr. L. P. Moretzsohn de — 21; 917 Lucas A. <Je S. Oliveira e — 465 Milton de Siqueira e — 814 Ulisses de— 445 Vide: Monteiro de Castro. CATÃO, Monteiro de Bárrcs — 98 CAVALCANTI 'Cel. Artur de Siqueira — 561 Dr. Harcldo Bezerra — 335

1013



Dr. José M. de Albuquerque — 398 CEL1DONIO, famiiia — 598 CERVA, Aldo — 459 CESAR Dr. José Alves de Cerqueirà — 139; 171; 333 Dr. Joaquim Antonio — 72Í CHAGAS, família — 719 CIANCONI, família — 296 CINTRA Monsenhor Antonio Paes _ 796; 814; 854 Gabino Besouro — 346 Dr. Guilherme, Tell Coelho — 34 5 CHARLIER, Dr. ft,ené Fr. —. 4§2 CHAVES, Jorge Pacheco — 54 CLETO, família — 599 COBUCCI, fam ília_57*0 COELHO, Ary — 8Í5Ó COIMBRÀ, Padilhá — 450 COLLET e SILVÁ, f a m ília _ 111 COLLONA. Daniel Mariá — 59o CONCEIÇÃO Dr. Francisco Júlio — Í33 Dr. João B- Rocha — 64 CONDE, Dr. Giovani — 480 CORBISIER, família — 333 CORRÊA Dr. João — 860 Francisco Pires — 786 Dr. Leôncio — 413 CORSINI, Paulo — 396 CORTE REÁL, R. Cvsneiros — 625 CORTES Artur A. de Figueiredo — 585 Dr. Clovis de Màcedo — 731 Major Mário Vilas Boas de Fi­ gueiredo _ 777 Dr. Murilo — 866 CORDEIRO, Cap. Roque A. — 378 CORTESÃO, Dr. Jaime _ 51 COSTA Alarico Nog. da Silva —• 834 Dr. Álvaro A. de Andrade — 304 Antonio José da —• 171 ; 240 Dr. Caetano Taylor da Fonseca — 149 Caetano Pinto da Fonseca — 189 Dr. Carlos Osborn dá — 6Ò8 Cesar Nogueira —<835

1014 Cesar Paulino da — 810 Hécio Paulino da — 826 Demerval Sweerts da — 805 Geraldo M. Nogueira da — ^36 Dr. Gustavo T. da Fonseca —■ 149 Dr. Hélio H. Corrêa da — 746 Hernani Nog. Silva — 835 Dr. Hiilmar Cãrididó da — 285 Horácio Rodrigues da — 47 ; Dr. João Baeta — 239 Dr. José Emilio de' Rezende — 746 José Feliciano da — 233 Dr. José Baeta — 239 Luiz Moreira de Sá e — (Padre 32; 85; 349 " ; : Dr. Manuel Bernardino da —1609 Renato Pereira — 107 Cap. Tomaz Cesar — 400 Waldemar Nogueira — 835 COUTINHO, José A. Guimarães — 187 COUTO ., Eduardo Leite de Abreu — 296 Dr. José Pereira da Graça, — 460 CR AM ER, Gustavo — 57- . CRESTA, Vitorio Em anuel. — 187 CRIVELARO, Vitorio — 213 CROCCIA, Vitor A. _ 600 CRUZ Dr. Elmano — 331 Dr. Flaviario Pinto — 280 Dr. Hipólito Uladislau. Alves — 765 Ten. Jorge Bastos — 7.20Cap. M ilton— 574 Dr. Miguel Ribeiro da — CUNHA ,• : Dr. Fernando Carneiro da .— 216 Fernando Luiz da -— 502 Dr. Raimundo Lassance da — 502 —D— DAHLHEIMy Alfredo Pereira. Guimarães — 284 DANTAS, familia — Souza — 87 DEHNBOSTEL, Hermanri — 843

DIAS Cel. Álvaro F ernandes— 783 André da Costa —- 825 Dr. Antonio Lopes Ribeiro — 790> Argemiro de Souza —. 824 Astrogildo Silva — 812 Dilermandp de Toledo — 823 Major Onofre de Souza — 803" Ossiande Souza — 822 Dr. Roque de Souza — 803 DINIZ, Luiz Ántònio de Souza— 53 * ; DONATO, Dr. Donato di — 657' DORIA, Dr. Jofge Moutinho — 343 ‘ DREUX, Eduárdo Eugênio —-721 DRUMMOND Aristóteles Colombo — 301 Cel. Hilário de Menezes — 185 DUARTE Com. Feliciano Coelho — 4l0 Hildebrando — 174 DUMONT, família Santos — 59.DUTRA ; Joaquim Antonio —- 835’ Dr. Nemésio 298 • * -

EÇAS) Dr. Eugênip ■— ,24; 408' ÉMEDIATÒ, José Fernandes — 757 ........... ELLIS, Dr. Alfredo (Júnior) -— 7; 116' ESPIRITO SANTO, Ministro. Dr. Hermíriío — 456. EXEL, Dr. Adalberto — 424



—.F,—

FALCÃO,'Dr. Clemente 137 FARANI, Com. Dojningos —169 FARIA í'i - o ■ Eugênio Estácio’ 4e‘ — 871. • Dr. Manuel Antonio da Rochar — 156 • José Ferreira de — 229 . . . . Osório Modesto de — ^77 FAURE, Pierre — 162 FELIZARDO, Jorge Godofredo. _ 191;'350 ; 457



FERNANDES Antonio de Avelar — 283 Dr. José de Avelar •— 281 Dr. Raul — 281 FERRÃO, Ten. Gen. Bernardo da Silva —■470 FERRAZ Antonio Barbosa — 63; 264 Dr. João Pedreira do Couto — 354 Com. José Pinto — 722 José Procópio de Araújo — 63 Paulino — 212 Romeu — 537 Salviano Junqueira — 794 FERREIRA ' Dr. Alberto Rodrigues — 53C Dr. Amélio Junqueira — 759 Dr. Antonio Junqueira — 760 Dr. Arnaldo- Amado — 721 Dr. Hyparco — 261 Dr. Joaquim Gonçalves — 438 Cel. Joaquim Martins — 68 José Rodrigues — 688 Laurentino Dias — 518 Dr. Luiz de Lorena Rodrigues 531 Luiz Francisco — 715 Olívio Alves — 594 Perseverando J. Rodrigues — 688 Sebastião Martins — 773 FLEURY, Roberto Pires — 786 TTGUEIRA, Teófilo Panaro — 387 FLOSI, Domingos — 57 FOGLIANI, Giovani _ 496 FONSECA Dr. Alsino Nogueira — 103 Dr. Celso Suckow da — 339 Dr. Dulcidio Monteiro d a'— 611 Darcy Monteiro da — 610 Gondim da -— 60 1 Henrique Duarte da — 605 Dr. Homero Borges da — 347 Dr. Josafá da — 766 José Veríssimo da — 225 Luiz Augusto da —• 609 Dr. Luiz Carlos da — 326; 339 Cel. Manuel P. da — 521 Dr. Newton da — 775 Dr. Otávio Armond Tostes da — 587

1015



Sérgio Henrique D. da — 607 Dr. Silvio Monteiro da _ 310; 610 FONTENELLE, família — 370 FONTES, Manuel da Silva — 849 • FORMIGA, Paulo Catanhede_ 523 FORMOZINHO, Caetano — 726 FORTES, Cândido Xavier de Andrade — 832; 847 FRAGA, Fortunato — 575 FRANÇA Dr. Antonio Ferreira — 105; 832 Ministro Cornélio Ferreira — 774 ; 782 ; 832 Dr. Cornélio Ferreira — 832 Dr. Eduardo — 783 FRANCESCHINI, Oswaldo — 518 FRANCO Dr. Afonso Arinos de Melo — 39; 102 Dr. João de Melo — 151 Dr. José d'e Menezes — 784 Dr. José Roberto de Melo — 501 Dr. Justiniano de Melo -i_ 63; 168; 854 Senador Dr. Virgílio de Melo — 151; 180 FRANQUEIRA, Dr. Elói — 106 FRANZEN, A. G. _ 749 FREIRE, Anibal — 601 FREITAS Afonso de — 35 Dr. Fernando Lourenço de — 91 José Lemos de — 787 Justino Corrêa de — 786 Paulo de Moura — 71 FROES, Américo do Carmo — 601 —G— GABAGLIA, Raja, família —. 357 GALBRAITH, John — 872 GANDRA, Ygar Ribeiro — 721 GAMA Anacleto Xavier Monteiro No­ gueira — 255 Antonio Eugênio Monteiro No­ gueira da — 376

~

Arnâldo Madso Mótttéiró Nbgueira dà — 384 Braz Monteiro Nogueira 'dà —■ 253 Eduardo Eugêrtíd Monteiro Nògueira da — 376 Eduardo Mbhféifo da — 377 Heitor Monteiro da —• $77 Heitor Mont.° Nogueira tía — 376 Francisco Hercuianò Monteiro Nogueira dà — 252 Dr. João Celestino de Altnéidá — 389 José Anahiãs de Altnéidá •— 388 José Augusto Mohteifb Noguei­ ra da — 389 José Saldanhâ da — 85 Laerté dé Paivà —<$76 Dr. Mateus Herculano Monteiro Nogueira da — 377 MateUs Xavier Motiteíro Ndgueira da —■253 Nicolau Xavier M°ntefro No­ gueira dá — 258 Olavb de Almeida__ 388 Dr. Oscar de Almeida — 387 Oswaldò Manso Monteiro No­ gueira da — 384 Dr. Pábló Iváhy Dantas da — 729 Dr. Romeu Monteiro Nogueira da — 389 Major Romualdo Batista Mon­ teiro Nogueira da — 575 ; 384 Cap. Romualdo josé, Monteiro Nogueira da — 385 .. Romualdo Monteiro da — 376 Reinaldo Monteiro Nogueira da — 385 Sebastião Monteiro Nogueira <ja — 384 GARCIA, Dr. Rodolfo — 330' 408 GENEVOIS, Lucíen — 35'6 GIL, Dr. Isidro — 596 GIORNO, jurandir — 789 GÒDINHO, Nelson _94 GÓES, Dr. Hildebrando dé Araújo — 186 GOMES Dr. Jacinto L. Ferrèítá — 055

í ó l '6



J osé Aires — 414 GONÇÁLVES Hermes — 861 Dr. Otelo — 606 Pedro da Silvèirâ — 721 GO UVÊ A Jairjie de — 742 José Cesário de Miranda — 474 Vitor Resse de — 590 GRATACÕS, Otávio — 830 GUEDES, Dr. Jbâduitti A. Pilito — 96 GUERRA Antonió Moreira dfe Sbúzá — 805 Benedito TaVafés — 112 Luiz da SilVa — 83Ô g u i Ma r a e s

Dr. Áurelíanb — 726 Dr. Granadeiro — 75 Dr. Clovis Fonfehelle — 69 Almirante Ur. José Pereira — 284 Dr. Otávio Aritúries — ltt> Raul Moreira — 219 GUINLE, família — 181; l§8 GUTIERRÈS, AlêxaBdré — 336 —H — HAB.KOUK, Fadul JV416 HADDAD, Elias 872 HALFÉLD, Dr. tíenriqué,— 44o HANDSCAM, Allen — 137 HANSEN, W áltêf — 572 HAÚSSMANN, Washirigtoii 209 HEGENDORN-, Dr. Jofb B. — 205 HEITGEN, 54 HOFFBAUER; J. Càrldl —'379 HJELSTROM, Olav H. — 302 HORTA, Fabio da Fonseca — 784 HUNGRIA, fâmília — 379

—í — IELPO, b r. MàuítcÍB LBjlfes *•'. 602 IVAHY, Df. Màr‘qute$ OliV. 729

- J JANKOWSKY, Oto — 469 JANOTI, Euclides —• 483 JANUZZI, Dr. Antonio — 343 JARDIM, Desembargador Pau­ lo de Morais — 484 JOBIN, C. 858 JONES, Leopoldo — 61 JORDÃO Dr. Edmundo Miranda _852 General Polydoro F. Quintanilh a — 290 Manuel Rodrigues_120 JORGE, Francisco Luiz de An­ drade — 790 JOURDAN, familia — 291 JUCA’, Cel. João Freire — 457 JUNQUEIRA Alberto A. — 791; 793 Alcebiades de Andrade —i 538 Dr. Alcides Francisco _, 763 Dr. Alkindar Monteiro —- 594 Antonio Monteiro Ribeiro — 579 Aristides de Castro — 761 Dr. Aurico F. de Castro —• 764 Astor Francisco —• 766 Bernardino Monteiro — 762 Dr. Custódio Ribeiro — 588 Erico Ribeiro — 580 Eugênio Monteiro — 768 Fábio Monteiro —• 792 Francisco dos Reis — 791 Dr. Francisco Ribeiro —■ 581 Dr. Gabriel Mont. Ribeiro •— 596 Geraldo Noronha 763 Dr. Haroldo Monteiro <—<589 Dr. Jacy Ribeiro — 584 João Monteiro —• 768 Dr. Joaquim Când. Rib.° — 584 Joaquim Donato M. — Dr. Joaquim dos Reis — 793 Cel. Joaquim Firmino de Andra­ de — 53; 63 Joaquim Tiburcio — 793 José Mateus Mont.° — 714 Dr. José Mont.0 Rib.° —, 582 Dr. José Noronha —1765 José Pedro Fr. — 714 José Ribeiro — 579 Lucas Monteiro — 767 Luiz Francisco — 762 Manuel Francisco — 762

Manuel Mont. Diniz — 786 Dr. Moacir de Abreu — 762 Orlando dos Reis — 795 Oscar Monteiro — 768 Dr. Quirino de Andrade — 851 Renato Monteiro — 589 Cel. Rodrigo Mont. Diniz — 831 Sebastião Ferraz — 399 Teófilo dos Reis _793 Dr. Vanor Ribeiro — 583 —K— KLORS, Matias E. L . _441 KORENY, John — 536 —L— LACERDA Américo Moretzsohn de Castro 466 Cândido Franco de — 854 Washington de — 738 LACOMBE, Dr. Américo jaco• bina -— 150 LAGE Cipriano — 432 Major Joaquim da Costa — 285 Cel. Manuel Vidal Barbosa — 425 Dr. Oscar Vidal Barbosa 435 LAGO, Cel. Laurênio __ 33; 47; 135; ISO; 185; 327; 408; 486; 494 ; 837 ; 841; 844 LAMA, Alexandre — 789 LAMBERT, Dr. Alfredo — 91 LANARI, M ateu s_ 64 L.ATIF, família — 307 LEAL, Dr. Antonio C. da Silva — 292 LEÃO Dr. João Batista — 323 Dr. Olímpio Gaspar da Silyeira Martins — 836 Dr. Vito Pacheco — 330 LEFEVRE, Dr. José — 146 LEHFELD, Dr. Heinz Ff. — 870 LEITÃO, Major Paulo Borges 399 LEITE Dr. Augusto da Costa — 764 Dr. Aureliano — 236 ; 823 Cel. Azarias Ferreira — 511

— 1Ò18 — Fransisco Teixeira — 425 José Monteiro da Silva — 504 Manuel Ferreira — 425 Dr. Milton Junqueira_ 7ó'l Dr. Mozart Ferreira — 511 LEMOS Carlos Ed. Monteiro de — 785 Carlos Rafael M. <Je ■— 784 Floriano de — 289 José de Andrade — 508 Sabino Monteiro de — 784 LIMA Dr. Afonso Celso de Paula — ^23 Alfredo da Costa — 763 Álvaro Corrêa —• 541 Dr. Antonio Augusto de - - 399 Dr. Antonio A. (Júnior) — ÍS ; 301 Ary de Miranda — 441 Dr. Armando de Miranda — 437 Dr. Aurélio Pereira — 496 Dr. Benjamin de Miranda — 448 Dr. Bernardino Aug. de •—743 Dr. Carlos de Freitas — .106 Carlos Valeriano de Abreu e — 836 Brigadeiro Filadelfo Augusto Ferreira — 774 ; 782 Com. Francisco de Paula — 414; 419 Cel. João Evang. de Miranda — 437 Dr. João Franzen de — 747 Dr. João Gonçalves Pereira — 342; 353 Dr. João Nunes de — 860 Cel. José Aires de Miranda — 415 José Cesário de Miranda — 446 Leopoldo Cesar de Miranda — 440 Mario Wernedk de Alencar — 751 Dr. Miguel Arcanjo de Paula — 422 Embaixador Oliveira — 398 Dr. Múcio de Abreu e — 426 Dr. Sadi Carnot de Miranda — 446 Dr. Teotônio de Miranda — 425 LINHAJtES, Dr. Mário — 148; 358

LINS Ministro Dr. Edmundo e famí­ lia — 493 Dr. José Estelita, 439 LIRA Dielson Pereira — 108 Dr. Herbert de Brito — 359 LISBOA Dr. Antonio Maximiniano Xa*vier —• 580 Cons.0 Bento Luiz de 01. — 460* Dr. Irineu — 580 Desembargador Nicolau da Silva 193 LISTER, William Nathanael — LOBO Benjamin Herculano Pereira — 228 Joaquim Ant. Pereira —. 247 Mateus Herculano Pereira — 227 Teodoro Fiel de Souza — 839 LOBATO Dr. João Ev. de Faria — 573 Quintiliano da Silveira — 864" José do Carmo N. Sayão — 576 LOPES Fr. da Paula Ferreira — 236 João Pedro Ferreira — 511 Dr. Luiz Câmara — 106 Major Manuel Firmino — 1*36 Dr. Ildefonso Simões —■ 190 João Ouvinhas — 568 LORENA, Dom Francisco de Assis — 532 LUDOLF, família _ 412 LUSTOSA Dr. Aleixo de Magalhães — 595 Dr. Afonso de Magalhães — 3i6 Dr. Custódio de Almeida — 584 Dr. Silvio Magalhães — 305 LUZ Com. Benedito Antonio da — 462 Dr. Carlos Coimbra da —1 590 LUZO, João — 341 - M— MACEDO, Joaquim Antonio de — 298 MACEDO SOARES 184p. .,. Desemb. Julião Rangel 284; 324

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— 1019 — Embaixador Dr. José Car­ los — ISO MACHADO Dr. Anibal Monteiro _. 746 Dr. Cândido Guinle de Paula — 181 Dr. Cristiano Mont.0 — 745 Dr. Edmundo Vieira — 208 Dr. José Mont. — 747 Dr. Labieno da Costa —. 180 Dr. Lineu de Paula — 181 Dr. Lucas Mont.° — 747 Dr. Paulo Mont.0 — 749 Cel. Virgílio Cristiano — 743 MACIEL Almirante Amazônico Deolindo — 399 Apolinário Bustamante — 399 Dr. Péricles — 534 MAC-INTYRE, Dr. Arquibaldo _ 302 MAGALHÃES Alfredo de — 461 Prof. Basílio de — 32; 452 Dr. Bernardo de — 152; 157 Dr. Cesar de — 830 Dr. Custódio Marcelino de — 152 Dr. Ernesto F. de Werna — 338 Flundoro Corrêa de — 760 Jaime de — 94 Joaquim Ricardo de — 691 Manuel Joaquim Pereira de — 580 Dr. Pedro de Almeida — 345 Piratini de — 865 MAIA Manuel Gonçalves de Rezende 899 Severino J. da Costa __ 638 MAIRINCK, Cap. Baltazar de _ 470 MAISTRELLO, André — 394 MALCHER, Antonio de Si­ queira — 369 MALTA, Milton de Castro — 792 MANCINI, família — 754 MANSO Dr. Antonio Romualdo Montei­ ro — 618 Armando Vieira — 482 Ivan de Souza — 614

Dr. João Maria de Miranda — 613 José de Miranda — 475 Dr. Péricles de Souza — 615 Dr. Waldemar de Castro — 616 MARCONDES Ataide — 728 Gilberto Sandoval __ 784 Isaac — 315 João Monteiro de Barros — 314 MARINHO, Aymar Teixeira Cortes — 617 MARINS, Dr. Aldeziro — 286 MARREY, família — 725 MARTINELLI, Dr. Euvaldo — 395 MARTINS Emílio — 529 Dr. Francisco Dias — 173 Cons. Gaspar da Silveira — 836 João Gomes — 727 MASCARENHAS Dr. Bernardo — 433 Dr. Eneas Guimarães — 433 Dr. Marcelo Lage —. 435 Dr. Nelson Lage — 434 MASSENA, Nestor — 430 MATOS Dr. Mateus Herculano Montei-ro da Cunha __ 251 Viriato Pereira de — 731 MAURITY Almirante J. A. C _ 349 MAZZINI, Antonio — 94 MEDEIROS, Dr. Josino de Araújo — 618 MEDINA, Alfredo Dias de — 154 MEDINA CELLI, Joaquim — 48 MEDRONHO, J. Silvério — 191 MEGALE, Dr. Antonio —- 586 MEIRELES, Olímpio — 63; 579; 831; 832 ; 847; 489 MELO Dr. Adolfo J. da Silva — 170 Dr. Afonso de T. Bandeira de 148 Dr. Afonso Barbosa de — 741 Dr. Álvaro Bandeira de — 163 Conselheiro Dr. Antonio Ma­ nuel de Campos —• 397 Dr. Arnaldo Bandeira de — 149’

Dr. Eduardo de1 Campos — 400 Dr. Geraldo M. Cardoso de — 167 Gustavo'feless de — 843 Dr. João Capistrano Bandeira de _ 148; 358 Pedro José de — 349 MENDES Cel. Alfredo Rodrigues — 443 Dr. Antonio de Lima — 443 Dr. José Joaqpim Mont.° — 49 José Maria Monteiro —• 797 Murilo — 50 Onofre — 49; 797 Dr. Paulo Monteiro — 798 MENDONÇA Dr. Antonio Machado de — 138 Francisco Tristão de —<882 Dr. João Jacinto de —< 139 Dr. Jorge Roquete Carneiro de 833 Dr. Lúcio .F, de — 183 . MENEZES Carlos Monteiro de —- 868 Dr. Gastão Maia Bittencurt de 843 Elias Monteiro de —• 868 Dr. João Bastos Teles de — 782 José Ferreira do C outo—. 278 Dr. José Teles de — 782 ■Otávio Cardoso de — 359 Serafim Caetano de — 867 MENUSIER, Humberto — 731 MÉRCIO, Brig. Camilo — 350 MESQUITA Ernesto de —- 788 Dr. Júlio de — 139 Rubem Levy de —-'111' MERRYMANN, Montgomery 616 MILLIET, Afonso — 170 MINER.VINO, Milton P. — 723 MIRÓ, J. Guimarães — 365 MOITINHO, Domingos — 152 MONTEIRO Dr. Antonio Eulálio — 454 Artur Cândido _ 458 General Cláudio — 422 - Carlos de Salusse _ 457 Luiz de Moura — 219 7 Manuel-—468 Manuel da Silva — 220 ‘Otoni Diniz Manso — 608

Vide : ' Monteiro dé Barros; Monteiro de Castro e Mon­ teiro da Silva.' MONTEIRO' de BA RR O S' Abel — 371 Dr. Afonso —'91 Afonso — 322 ' Alberto — 209 ; 363^ ■ 466 Dr. Alberto Moretzsohn Alceu — 140 Dr. Alfredo — 139 ' ■ Álvaro —- 94; 95 Cons.° Américo — 97 465 Dr. Américo de Oliveira Dr. Antonio — 312; 3-74 Antonio Augusto — 147; 154; 152 Senador Dr. Antonio Augusto _ 45; 96 Antonio Bernàrdino — 859 Augusto Clemente — 84 Augusto Eugênio de Miranda 325 •: ^ ' Dr. Antonio José Ferreira — 200;' 391 Dr. Antonio Pedro — 551 Dr. Armando — 91 Aurélio de Souza — 310 Benjamin — 207 •jàrií: Braz Augusto — 85 Braz Aug. José de Saldanha 85 Dr. Caio — 294; 287 • ri -ri; Carlos —• 155; 209; 393 Carlos Augusto — 151; 207 ; 374 Carlos Aug. Brèsser L_ 721 Dr. Cicero — 523 VDr. Cláudio Benedito .— 721 Clovis — 374 ; 526 Dr. Clovis"— 312 " ~ „ Domiciano Ferri de Castroí— 732 ' Domiciano Aug1. de Miranda —

■ 521

.

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Edmundo — 859 Eduardo—:. 168 Dr. Eduardo Frederico — 463 Egberto— 523 Elpídio — 168 Cap. Euclides — 204 Dr,. Eugèni‘0-AúgUsto-*— 326; 337 Fabio Lopes_' 537: Dr. Fernando — 285 Felipe — 93

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Dr. Francisco Augusto — 374; 468 Francisco Carneiro — 72 Padre Francisco Ferreira — 544 Francisco de Paula — 276; 337 Francisco de Sales — 536 Comandante Frederico — 108 Dr. Gabriel Astolfo — 538; 540 Gabriel de Castro — 733 Dr. Galdino — 203 Geraldo Augusto de Miranda — 527 Cap. de Fragata Graciano Adol­ fo — 109 Guilherme F. de Miranda — 341; 376 Hélio _ 859 Hernani — 395 Dr. Homero de' Miranda — 382 Inácio Gabriel — 169 Ten. Cel. Inácio Gabriel — 166 B.rigad. Inácio Gabriel — 76 Isidoro — 394 Jacinto Manuel — 459 Dr. Jaime — 338 ; 396 João —■93; 95; 168 Dr. João Batista — 375 João Climaco — 728 João Evang. de Miranda — 528 Dr. João Gualberto — 223 Joaquim — 95 ; 129 Joaquim José — 405 Dr. Joaquim Luiz — 204 Joaquim de Souza — 293 José _ 167; 374 Dr. José Antonio — 311 Cel. José Augusto — 391 José Bernardino — 550 Dr. José Bresser — 719 Cel. José Cândido — 215 José Carlos — 207 Dr. José Cesário de Castro — 733 Dr. José Cesário de Miranda — 491 Cel. José Joaquim — 487 Dr. José Joaquim Ferreira — 491; 525 Dr. José Luiz — 203 Desemb. José Maria — 201; 524 Com. José de Miranda — 295 Cap. José Nicodemus — 733 Padre José Maria — 402 José Maria •— 732

1 0 2 1



_Julio Cesar — 294 ; 316; 322; 132: Julio Cesar de Miranda — 48; 277; 293 Com. Luiz — 108 Dr. Luiz — 373; 396 Luiz Américo —. 371 Luiz Aug. Lister — 86 Luiz Eugênio — 370; 372 Dr. Luiz Francisco — 105; 109 Dr. Luiz Gonzaga —■528 Luiz de Souza — 278; 28? Coronel Lucas — 130 Dr. Lucas Antonio — 90; 93 Lucas A ntonio_187; 189 Comend. Lucas Antonio — 175 Lucas Augusto —- 47 Manuel — 522 Dr. Manuel — 32; 88; 104 Cap. Manuel José — Manuel José — 404 Dr. Manuel José de Castro -—719’ Marco Aurélio — 310 Marcos Antonio — 154 Cónego Marcos — 555 Dr. Marcos A. Ribeiro — 461 Marino — 364 Matias — 365 Messias — 208 Dr. Miguel Eugênio — 362; 572: Napoleão — 294 Dr. Newton — 311 Oscar _ 205 Dr. Oscar — 534 Oscar E. Bresser — 724 Osmar — 206 Dr. Oswaldo — 523; 728 Otávio — 369 Otávio Nelson — 337 Paulino — 524 Paulo — 92; 466 ; 538 Pedro — 92; 169 Petrónio — 373 Protásio Antonio — 550 Renato — 319 Desemb. Rodrigo Ant. 115 Dr. Rodrigo Antonio -- 124 Romualdo —• 363; 373; 394; 463Dr. Rubens — 311; 372 Sebastião — 167; 317 Sílvio — 317; 337; 464 Stenio Sales — 205 Cel. Teotônio de Miranda — 537 Dr. Teotônio — 537

Thiers — 318 Dr. Tomaz de AquLo - - 528 Ten. Vicente Ferreira — 549 Vicente de' Paulo — 148 Vitor — 139 Dr. Walter — 313 Dr. Wilson de Miranda — 393 Wilson — 500 Waldir —• 500 MONTEIRO de CASTRO Adolfo Odilon — 751 Afonso Henrique — 789 Agostinho Manuel __ 712 Alberto — 798 Álvaro Elói — 788 Américo — 254 Antonio — 756 Antonio Aug. de Padua — 736 Cel. Antonio Mateus - - 363; 713 Dr. Belisário da Cunha — 770 Carlos — 751; 789 Carlos Abel — 750 Carlos Alberto — 789 Domiciano — 758 Domiciano Antonio Ferrcira — 48 Domiciano Ferreira — 734; 787 Dr. Domiciano Mateus — 711 Dr. Eduardo Olavo — 741 Dr. Eduardo Schmidt __ 742 Elias -— 52 Elias Antonio -— 797 Dr. Francisco de Paula — 709 Dr. Francisco Nelson — 794 Galdino — 711 Cel. Geraldo A. de Miranda — Com. Gervásio Antonio — 770 Guilherme —- 750' Guilherme Ferreira — 734 Dr. Gustav-o — 799 Jacinto Manuel — 739 João Batista — 745; 755 Dr. João Evangelista — 716; 789 Dr. João de Lima — 709 Joaquim — 756 Joaquim Clemente _ 754 Joaquim Elpídio — 713 José — 755 Dr. José — 752 José Eugênio — 787 José Campanhã — 756 José Mateus — 714 Cel. José Joaquim — 48; 770

Dr. José Joaquim — 790 ; 79Í> Major José Joaquim — 790 Dr. Lucas Antonio —. 740 Lucas Manuel — 736 Luiz Gonzaga — 741 Lucas Tiago — 741 Lair — 791 Manuel José — 713 Mateus Ferreira — 49 Mateus Herculano — 706 Milton Teixeira — 706 Nelson —• 735; — 757 Cesar Otávio — 788 Dr. Oscar Schmidt — 741 Raimundo __ Rubens — 788 Samuel —- 791 Sebastião — 755 Dr. Syva — 800 Dr. Tácito de Lima — 709 Padre- Vicente Ferreira — 705 MONTEIRO da SILVA Dr. Afonso — 830 Alfredo — 831 Antonio — 833 Antonio Ferreira — 829 Benjamin Lemos — 785 Brasílio Pio — 518 Dr. Caio — 517 Carlos Ribeiro —■874 Domiciano Ferreira — 802; 809 Elias Antonio — 785 : 875 Dr. Elias Pio — 511; 517 Francisco Nelson — 199 Francisco de Assis — 519 Dr. Francisco Pedro — 853 Dr. Gabriel — 512 Gervásio Ribeiro — 868 Higino Pio — 519 Á Dr. João Batista — 832 Major José Antonio —<617; 865 Dr. José Cesarip de Miranda — 862 Dr. José Lemos —• 785 Dr. José Joaquiríi — 506 Dr. José Tomaz — 863 Dr. Manuel José — 865 Marcos Manso — 865 Mateus Herculano — 829 Milton Carneiro —, 830 Paulo Cesário — 863' Dr. Paulo Joaquim — 832 Protásio — A. — 828



Sebastião — 829 MORAIS António Gonçalves de — 167; 171; 169 Dr. Eugênio Vilhena de —. 379 Dr. Floriano Jr. — 785 Dr. Helius de — 747 MOREIRA Antonio Cust. de Souza — 507 Antonio José — 964 Mário Rodrigues —- 708 Dr. Runes Aloisio — 864 MOSER, Paulo — 526 MOSS, Raif Tigre _ 834 MOURA Dr. José Caldeira de —. 239 Dr. Mário de Assis — 482 MOURA BRASIL, Dr. — 340; 781 MUNDT, Max — 136 MURY, Guaraná — 569 MUSA, José da Silveira — 819 MUSTO, Waldir C. — 603 —N — NASCIMENTO, Luiz Benedito _ 537 NAVARRETE, Rafael _ 832 NEGRÃO, Francisco — 40; 838 NERY, Ivan Fontes —• 785 NESI, Antonio — 71 NETO Dr. Aloisio Corrêa — 539 Dr. Jano — 541 Dr. Orozimbo Corrêa — 538 NEUBAUER Maximiliano — 680 NEVES Abílio Baeta — 236 Dr. Afredo T. Baeta —< 240 Gel. Antonio Pedro Baeta — 243 Edgard Baeta — 242 Fernando Lebre Pereira das — 355 Dr. Fr. Amyntas Baeta — 235 Almirante Guilherme Pereira das — 371 Dr. José Joaquim Baeta — 231 Dr. Lourenço Baeta —■ 241 Dr. Luiz Felipe Baeta — 232 Dr. Paulo Baeta — 230 NIEMEYER, Conrado J. — 78

1023



NIOAC C. Eduardo da Rocha Faria de — 156 Roberto E. R. Faria de — 157 NOCE, familia __ 445 NORONHA, Evaristo — 764 NOGUEIRA Augusto de Souza — 827 Cap. Hilário Gomes — 76 Dr. José Luiz de Almeida — 380; 455; 492 Manuel da Silva — 834 NOVAIS Cel. João Bat. —• 832 José C. Souza — 767

—O — Ó, Dr. José Gabriel da Silva do 508 OETERER, Jorge — 448 OTTO, Germano — 68 OLIVEIRA Dr. Álvaro de — 104 Desembargador Aprígio Ribei­ ro de — 850 Dr. Cândido de — 186 Cipriano Graco de — 306 Eduardo da Costa — 468 Evaristo Augusto de — 901 Justiniano de Melo — 854 ONETO, 216 ORNSTEIN, Carlos — 840 ORTIGÃO, J. D. Ramalho — 349 OVlEDO Cornélio Sanchez — 154 OZÓRIO, Dr. Paulo M. de Ca­ margo — 837 OWERBECK, Carlos Frederi­ co — 857 —P — PACHECO, Desembargador Joaquim José — 149 PADILHA, Ezequiel de Araú­ jo — 392 PADUA, Mário — 499 PAES, Augusto Tavares — 807 PAHIM, Mário — 509 PAIVA José Ferreira de _l- 258

— 1024 —

v

Joaquim Nicolau Monteiro de — 264 PAIXAO Dr. Justino F. da — 348 PASSOS, Martiniano de Souza — 73 PAZ, Cel. Raimundo — 800 PEDREIRA, Bulhões — famí­ lia *— 354 PEDROSA Dr. João Batista da Silva — 775 Manuel X. de Vasconcelos —■ 181 Dr. Pedro da Cunha — 181 PEDROSO Cel. Francisco Antonio — 787 Dr. Luiz Alberto — 49 PEIXOTO; José — 866‘ PENA Dr. Cristiano J. da Silva — 230 Dr. Jacy M. Monteiro — 619 João Duarte da Fonseca — 619 PENIDO, Joaquim Nogueira — 73 PENTEADO, Oscar de Arruda — 723 PEREIRA Afonso Alves — 56 Antonio Batista da Costa —*736 Dr. Benjamin Rodrigues — 829 Major Ciriaco Lopes — 291 Dr. Edmundo Dantés S. — 395 Francisco de Souza — 447 Jones — 737 ' ' Cons. Lafaiete R. — 303 Cap. Manuel Lobo L. — 227 Cel. Miguel da Silva — 152 Com. Raimundo Nunes — 464 PERES Cap. Lino Gonçalves — 172 Sebastião Monteiro — 568 Dr. Francisco Monteiro — 569 PESSOA, Dr. Epitacio — 358 PETROLINA, Dr. Carlos Pon­ tual de — 142 PFEFFERKORN, Cap. Dr.. Rodolfo — 94 PINHEIRO, Aristoteles — 231 José Augusto Tavares — 737 PINHO, Wanderley — 149 PINTO Albano da Silveira — 153; 166; 184; 242; 344 Dr. Astolfo L. Magalhães — 497

Dr. Astolfo Pio da Silva — 50’ : 509 _ Eliseu de Campos — 796 Evaristo Lebre — 538 > • Gervásio A. da Silva — 802 Jerson L. de Magalhães —; 498" Cap. João José Bastos — Almirante Luiz Cleménte Mário Ferraz de Arruda — 393" Dr. Mauro Roquete 833"' Mozart Pio da Silva — '511 Cel. Pedro de França —<65; 172' Protásio A. da Silva — 802 Sebastião José — 860 Vitor Leite — 869 Dr. Waldo L. de Magalhães 498 Dr. Ivon L. de Magalhães—< PIRES, família Simões —POLETI Guilherme — 154 PONTES, Armando — 172 PORTELA ■ Dr. J. P. Machado — 151 Dr. Luiz — 834 PORTUGAL, Dr. — 833 PRADO Dr. Alaciel — 504 Cons.0 Antonio da S. u_ $ç», Aristides Ferreira —: 505 Cap. Mor Eleutério da S. João de Almeida (sobr.) Cap. Joaquim da Silva — Dr. Luiz G. Gyges do Luiz da Silva — 86 Dr. Martinho da 86; 151 Moisés — 504 PRATES, Guilherme PRAZERES, Otto PRICOLLI, Antonio

-Q QUEIROZ Cel. Astorico — 596 Dr.- Guilherine Pessoa de Luiz Carlos de Souza —

RABELO, Dr. José Inácio Cunha ‘— 148 RAFFARD, H. — 201; 215

— 1025 — RAMOS, Com. Mario A. Maciel _ RANGEL Dr. Alberto —• 329 Dr. Afredo A. de Souza —- 180 Cap. Antonio da Cruz — 47; 452 Dr. Frederico de Souza — 181 Dr. Luiz A. de Souza — 181 REGATIERI Nilo — 376 REGO Dr. Gastão Leão — 288 Dr. Alcides de Almeida — 840 REICHERT, Dr. Teodofo — 158 REIS Adelmar M. M. da Costa — 612 Américo Manso da C. — 612 Dr. Antonio Cysneiros da Cos­ ta —• 625 Bernardo M. M. da Costa — 612 Cel. Francisco de A. Manso da Costa — 471 Francisco Celidônio Gomes dos — 598 Dr. Haroldo Santos — 792 Homero M. M. da Costa — 620 José Botelho dos — 842 Ten. Cel. José Maria Manso da Costa — 605 Modesto Vilela dos — 53 Valeriano M. da Costa Reis — 470; 605 RHEINGANTZ, Dr. Carlos G. 154; 159; 698; 833 REVIGNY, H. V. de — 161 REZENDE Antonio J. Monteiro de — 627 Dr. Artur — 12; 55; 710; 746; 790 Dr. Benjamin Mont.° de — 869 Com. Domiciano M. de — 877 Ten. Cel. Estevão L. de' — 710 Francisco Monteiro de —< 894 Francisco de Assis — 898 Geraldo Ribeiro de — 876 Geraldo Monteiro de 897 Geraldo Pinto de —- 894 Gervasio Mont. de — 628 Cel. João Batista de — 888 João Monteiro de — 881 José Inácio de Carvalho — 460 Joaquim Monteiro de — 881

José Tinoco de —■499 Manuel Pereira Mont.0 de — 638 Romualdo M. de — 629 RIBEIRO Dr. Alberto Gomes _ 615 Antonio de Andrade — 596 Carlos Duprat — 611 Dr. Felisberto Monteiro — 633 Francisco Luiz — 188 Com. Francisco de Paula — 188; 263 ; 876 Dr. Genaro Vidal L. — 70 Dr. Geraldo Junqueira — 597 Hélio Junqueira — 596 Ivan Leite — 71 João Vidal L. — 396 Joaquim Cândido — 583 Dr. José Cesário de Miranda — 410; 445 Cel. José Cesário Monteiro de Miranda -r-f 413 José Leite — 66 Dr. ‘Lauro Vidal _ 72 Desemb. Lourenço José _ 451 Ten. Cel. Manuel Vidal Leite — 66; 43 Dr. Milton Teles —• 352 Cel. Optaciano — 464 Dr. Oscar Vidal L. — 401 Dr. Romualdo Cesar Monteiro de Miranda — 409 ROCHA Dr. Adolfo Munhoz <Ja —■ 217 Dr. Belmiro Saldanha da — 217 Dr. Daniel Martinho da • - 216 Dr. Henrique Coelho da — 171 Maria Luisa Franco da — 532 Meroveu — 772 Nelson Bastos da — 217 RODOVALHO, família — 815 RODRIGUES Dr. Armando de Brito — 207 Augusto S. de Carvalho — 656 João Barreto da Costa — 356 ROMANO, Salvador — 518 ROMBAUER, família — 365 ROSA, Dr. José Feliciano Ferreira da — 513 ROXO, Raimundo Breves de Oliveira —- família — 177 RUAS Dr. A. A. Moura — 73 RUDGE, Alberto — 521

— 1026

—s — SALES Dr. Efigênio — 157 Dr. Hélio M. de Toledo — 501 Ismario de Toledo —■500 João de Calais — 815 João Evangelista — 826 Dr. Josio T. F. de — 157 Wenceslau — 800 SALGADO, Cónego João Nepomuceno de Assis — 728 SALGUEIRO, Benjamin Franklin —• 608 SALUSSE, Henri de — 456 SALVO, Ernesto — 338 SAMPAIO Cel. Antonio de Almeida — 766 Francisco — 509 Cons.° Manuel Pinto Pereira Ri­ beiro — 134 SANTANA Antonio Justiniano de — 520 Luiz F. Machado de — 577 SANTOS * Major Alfredo Soares dos — 334 Augusto Jorge dos — 500 Dr. Edgard Quinet de Andrade — 850 Francisco Ferreira dos — 651 Gervásio de Paula — 889 Dr. Hugo Cota dos — 293 João Marcondes dos —. 313 Dr. José Rodrigues dos Santos — 590 Dr. Murilo C. dos >—<264 Dr. Nilo Colona dos — 595 Oscar de Almeida — 382 Valeriano Coelho dos •— 630 Dr. Xisto Monteiro dos — 214 SÃO- MARTINHO Antonio Augusto Monteiro Lo­ bato Galvão de —573; 575 * Aristides Monteiro Galvão de — 570 Basileu M. Galvão de — 570 João Evangelista Monteiro de Barros Galvão de —. 568 Brig. Pedro Afonso Galvão de — 565 SÃO PAULO, Artur Pacheco de _ 204 SARDINHA, João da Silva — 179

SARMENTO Major João — 710 SAUVAN, Dr. André de _ 32 SAYAO, Dr. J. F. Manso — 358 SCHAEFER, Wilibaldo — 72 SCHMIDT Felix — 741 Dr. Andréas — 65 SCHROEDER, Alberto — 170 SE ABRA, Dr, Alberto — 501 SEARA, Eugênio Pecora — 458 SENA, Ernesto — 39 SEPINI, Cesar — 505 SERRAT, Almirante Pedro Manot — 413 SEVERINO, Rogério de Car­ valho — 535 SHOLL, Albert — 107 SILVA Dr. Alfredo Cláudio da — 129; 187 Alfredo L. Monteiro da — 505 Ten. Cel. Antonio Carlos Pa­ checo e —. 136 Dr. Antonio M. de Souza e — 570 Dr. Antonio da Costa Pinto e — 64; 86; 151 Ant. Arnaldo Dias da — 74 Carlos Ribeiro da — 521 ;< 867 ■ Cid Carlos da — 447 Dr. Corinto — 615 Domingos Vieira e — 475 Eugênio Honório da -—.750 Eustáquio Paraíba de Andrade — 860 Senador Firmino Rodrigues — 430 Dr. Francisco Bernardino Ro­ drigues — 430 Getulio E. Ferreira da — 760 Dr. Ismael Dias da — 135 João Luiz Gomes da — 625 José Luiz Ribeiro da —■887 Cons.° João M. Pereira da — 78 José Peres da — 568 Luiz Dias da — 73 f Luiz Barbosa da — 321 Moacir de Azevedo e — 133 Dr. Og de Almeida è — 844 Olavo Dias da — 858 Dr. Pedro C. de Lima e-— 447

— 1027 — Cel. Pedro Carlos da — 447 Raul Lins e — 112 Dr. Randolfo Margarido da — 722 Renato Dias da — 75 Renato Ribeiro da — 138 Dr. Renato de Toledo e _847 Roberto M. de Barros 211 Cap. Walter C. Fernandes da 287 Vide Monteiro da Silva SILVEIRA Dr. Antonio Luiz Monteiro da — 53; 68 Ten. Cel. Ary L. M. da _ 57 Dr. Carlos da — 48; 68; 129 Dr. Guilherme da — 343 Dr. Jeferson de Araújo — 602 José Luiz da — 52 Dr. José Luiz Mont.° da — 56 SIMAS, Dr. Fernando Macha­ do de — 335 SIMONARD, Pedro — 590 SIQUEIRA Abel Brasil de —-66 Antonio Antunes de — 66 Felipe Rodrigues de — 814 Vidal Lessa de — 213 Dr. Wilson da Costa Reis —• 65 SIZUDO, Macário Amadeu Pinto _ 212 SOARES Major Basileu de Araújo — 73 Cel. José — 539 José de Lacerda _ 156 Mário de Souza — 212 Vide: Macedo Soares. SOB BE, Frederico G. —• 703 SODRÉ, José Paulo de Azeve­ do — 283 SORENSEN, Swend Moolgald — 709 SOUTO MAIOR João de Sá — 90; 353 SOUZA Alfredo Paulino de — 211 Dr. Antonio Viana de — 776 Ten. Carlos Alberto de Salvo e — 61 Cássio Muniz de — 158 Edmur de Barros — 723 ^ilhr-, João Batista de — 8 Ur. Honório da Cunha — 771 Hugo Soares de — 873

Joaqu m Domingues de — 295 Dr.-José Eugênio do Amaral — 722 Dr. José Marcelino de _ 135 Vital Brasil — 520 Dr. Washington Luiz Pereira de — 857 SPEERS, Frank José — 448 SPILLER, Walter — 371 STAMATO, Rafael — 218 Dr. STEFANI, Alfredo — 320 SUCKOW, familia — 297 SURERUS. Oscar — 707 SWALES, Frank — 133 SWEERTS, Eurico Dias — 809 Rodante Dias — 479 João Bat. Dias — 804 —T — TAMANDARÉ, Dr. Manuel Batista da Cruz — 60 TAUNAY, Dr. Afonso de E. — 9; 66; 80; 160; 326 TAVARES Monsenhor Francisco Muniz 398 Major Olímpio de Sá _ 352 TEIXEIRA Francisco Augusto — 209 Ernani — 844 Filho — (Dr. Honório Carnei­ ro Leão) — 77 Dr. Helvétio Monteiro de Bar­ ros — 499 Major Henrique Gomes — 519 Dr. Leolino José —■238 Manuel Luiz — 795 Desembargador Nísio Batista — 436 TIBIRIÇA, Dr. Jorge — 146; 524 TINOCO, Dr. José Ferreira — 54 TOSELLI, Rinaldo_359 TORRES Dr. Filemont — 108 Dr. Paulo José Pereira de Al­ meida — 98 TORNAGHI, família — 606 TOURINHO, família _ 182 TRYBOM, Arvid — 149 TRINDADE. Cónego Raimun­ do — 255; 431; 437; 470 ; 705

, — ,U —

.

UCHOA, Dr. Inácio J. M. — 69 ULRICH, Dr. Djalma — 494 •

V -

VAL Antonio Luiz Lanari do — 65; 173 Dr. Cássio Lanari do — 64 Dr. João Gomes do — 58 . VALADÂO Dr. Augusto Vilhena — 823 Dr. Haroldo — 452 VALADARES . . Adrião de Campos — 764 Dr. Francisco de Campos —,436 VALE Antonio N. Ribeiro do —. 849 Dr. Henrique do —- 208 , Manuel Marques do — 83 Nicolau P. S. do — 196 , Dr. Otávio de Carvalho — 197 VALENTFM, João — .469 VALIM, Cap. Moisés Joppei-t — 282 ' VARGUES, João — 468 VASCONCELOS Dr. Augusto Cabral de — 517 Dr. Diogo Luiz de Almeida Pe­ reira de — 238 ' !. Emilio de Mesquita — 287 Chefe de Esq. Felipe de Barros de — 89 Dr. Felipe Cabralde — 536 Dr. Otávio Lana — 257 VEIGA, Dr. Didimo Agapito da — 219 VELHO Manuel Filgueira Silva — 872 Dr. Maurício da Costa —. 600 Sobrinho — 148; 290 ; 300; 800; 841 VERGUEIRO, Dr. Nicolau Pe­ reira de Campos —• 870 VERLANGHIERI, Nicola — 849 VIANA Clemente Sampaio — 137 . Dr. Eros de Melo — 614 Dr. Fernando de Melo — 614

Dr. João Maurício de Sampaio» 137 Desembargador Pedro — 747 Sebastião — 760 »' VIDAL • V Almirante Agenor — 398 Cap. Antonio — 66 Antonio J. Fors^er — 392 VIDIGAL Padre Pedró L. — 286; 752 VIEIRA Dr. Afonso Infante — 380 Antonio Manso — 460 Dr. André Manso — 477 Antonio de Araújo — 392 Arquimedes Manso — 480 Domingos Manso — 481 Dr. José de Almeida — 539' Dr. Juscelino Manso, -r- 478 Laurenço Manso ?— 484 Dr. Manuel Edwiges de Quei­ roz — 219. ! ■ Dr. Randolfo Manso —■479 VILLAS BOAS, Gel. José Basílio da Gama .— 547 VILABOIM; Oswaldo Lourenço - 720 ' r . VILAR, Dr. José Tito — 798: VILELA Antonio da Silva — 521, Domingos Modesto — 53 H João Batista — 520 Joaq. Pio de Carvalho — 520' Onofre Ribeiro — 5?0 VILHENA . . Francisco M. Coutinho ;de:— .295 " 'f, Dr. Jonas Coelho de — 746 VIOTTI, 753; 758 ' ; VIZEU, Antonio. Morais Ei-^ gueiredo — 189. 1 . ^ VOIGT, Erwin — 49



X—

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XAVIER Carlos Gomes —, 468 Carlos Inácio de Camargo ^ 350 . . . . . ; ; Dr. Demetrio Mércio — 350 . Dr. Paulo, J. P. 683. ' ^

,

— 1029 — —W — WAGLEY. Charles W. — 178 WANDERLEY, Dr. Moacir — 262 W EINZETTEL, Karel — 617 WERNECK Edison — 799 Francisco Pinheiro de Souza — 751 Francisco Klors — 189; 460 Gilberto K lo rs_441 W ERTHEIM ER, família — 532

WF.STlN, família — 806 WHITAKER, William — 854 W HITE, Hilton John - - 179 WULGER, Guilherme — 169 —Z— ZANDONA, Antonio — 756 ZAMOISKY, Augusto — 308 ZERBINI André — 520 ZUQUERATI, Guilherme — 756 ZWYCKY, J. P. _ 159

Lista dos titulares pertencentes à familia Monteiro de Barros e dos titulares nacionais e estrangeiros que têm descendentes ligados, pelo casamento, à mesma familia. — A — ABAETÉ, Visconde de — 141 ; 347 ALFENAS, l.° Barão de — 399 ; 519; 608 ; 610; 791; 792; 793 ; 794 AGUIAR TOLEDO, Visconde de _ 148 D’AMBLY, Marquês — 161 AMOROSO LIMA, Visconde de — 378 AMPARO, l.° Barão do — 160; 283 AMPARO, 2.° Barão do — 283 ANTONINA, Barão de — 127; 233 ARACATI, Barão de — 460 ARAGONA, Conde Felice de — 154 ARARAS, Barão de — 130 ARARI, Barão de — 130; 156; 854 AYURUOCA, Barão de — 187 AVELAR REZENDE, Barão de — 623 _ B — BAMBUI, Barão de — 611 BARBACENA, Marquês de — 134

BARBACENA, Visconde de — 134 BARRAL et MONFERRAT, Conde de — 150 BARRAL, Marquês de — 150 BELMONTE, Condessa de — 327 BEMPOSTA, Barão de — 441 —C— CABO VERDE, Barão de — 627; 795 CAYRÚ Visconde de — 193 CAJURÒ, 2.° Barão de — 627; 794 CAMARGOS, Barão de — 237; 758 CAMARGOS, Viscondessa de — 237 r 4 MBUl, Barão de — 507 CARLOS MONTEIRO de BARROS, Conde — 160 CASCALHO, Barão de — 726 CASTANHEIRO de PERA, Visconde de — 237 CASTELO de LOUZÁ, Vis­ conde — 344 CASTRO l.° Visconde de — 158; 502 CATAS ALTAS 2° Barão de — 782

1030 CONGONHAS do CAMPO, Visconde de __ 31 CONGONHAS do CAMPO, 2° Barão de — 740 CRUANGY, Barão de — 234 CRUZ ALTA, 2.° Barão de — 344 CUNHA BUENO, Visconde da —

86

—D — DESTERRO, Barão de — 844 DOURADOS, 2.° Barão de — 63 DUPRAT, Visconde de — 611 —F — FARIA, Barão de — 496 FLAGHAC, Barão de — 160 —G — GÁVEA, Marquês da — 150; 190 GOIANA, 3.° Barão d e _ 148 GRUNECK, Barão de — 161 GUARAREMA, Barão de — 362 _ I _ IGUAPE, Barão de — 64; 86: 151 LNHANBUPE, Marquês de — 85 INHAÚMA, Visconde de — 298 IPANEMA, Conde de — 194; 521 IPIABAS, 2.° Barão de —- 751 ITABORAl, Visconde de —■182 ITAJUBA, Barão de —• 82 ITAJUBÁ, Visconde de — 82 ITÁ,MB:É, l.° Barão de — 160 ITAPETININGA, Barão de — 233 ITAPITOCAI, Barão de _ 698 JUIZ DE FORA, Barão de — 347; 434 ; 771; 869 JUNDIAÍ, Barão de —. 146; 524 —L — LAGUNA, Barão de *— 188 LA TOUR, Visconde- de — 161

LEGGE, Conde Henri de — 151 LEOPOLDINA, 1.» Barão de — 49; 718 LEOPOLDINA, 2.° Barão de — 66; 624 LEUSSE, Conde Jean de *—164 LORENA, Barão de — 583 LOUREDO, l.° Barão de — 229; 242 LOURIÇAL, Barão de — 325 —M— * MACAÉ, 2.° Visconde de — 98’ MAGÉ, Visconde de — 332 MAMBUCABA, Barão de — 167; 169; 171 MIRANDA, Barão d e _ 54 MOGI MIRIM, Barão de — 59 MONTBRON Conde Guy — 164 MONTBRON, Conde de — 163; 164 v: MONTEIRO de BARROS, Ba­ rão de — 278 MONTEIRO DE BAJÍROS, Condessa — 155; 177 , MONTE SERRATE, Visconde de — 150 • MURÇA, 4.° Condessa da — 349 —N — NACAR, Visconde de — 365 NIOAC, Barão Alfredo — 155 NIOAC, Conde Alberto _ 159NIOAC, Conde de — 156; 159 NITERÓI, Visconde de —• 576, NOVA FRIBURGO, Barão de — 87 —O — OURO PRETO 423

Visconde de

PALMEIRAS, Barão de — 460 PARANAGUÁ, 2° Marquês de — ISO, PARAOPEBA, Barão de — 273 PARNAIBA, Conde de — 146; 524

Jt

— 1031 — PEDRA BRANCA, Visconde de — 150 PEDRA BRANCA, Condessa da — 150 PENHA, Visconde da — 150; 190 PERES da SILVA Barão — 49 PETROLINA, Barão de — 144 PETROPOLIS, Barão de — 62 PINHAL, Conde de — 233; 854 PINTO LIMA, Baronesa de _ 234 PIRACICABA, Barão de — 146; 524 PIRAI, Barão de — 167; 171; 176; 169; 177; 320 PIRAPAMA, Barão de — 332 POMBAL, Marquês de — 85 349 PONTE, 6.° Conde da — 85 POUSO ALEGRE, Barão de — 303; 309 PRAIA GRANDE, Marquês de Vila Real de — 150; 190 PRADOS, Condessa de —• 831 PRATES, Conde de — 233 — Q —

QUARAIM, Barão de — 87 QUELUZ, Barão de — 229 — R —< RETIRO, Barão de — 347; 434; 771 RIBEIRÃO, Barão do — 460 RIO CLARO, Visconde de -— 63; 181; 233; 854 RIO MAIOR, Conde de — 85 RIO NEGRO, Barão de — 160 —S — SABARÁ, Visconde de — 576 SABUGOSA, 9.° Conde de — 349 SAMPAIO VIANA, Barão de — 137 SANTA ALDA, Barão de — 202; 263 SANTA HELENA Barão de — 841

SANTA JUSTA, Barão de — 447 SÃO CLEMENTE, Conde de — 87 SÃO JOÃO MARCOS, Mar­ quês de — 508 SÃO JOAQUIM, Conde de — 501; 536 SÃO JOSÉ do NORTE, Vis­ conde de — 234 SÃO JOSÉ do RIO PRETO, Baronesa de _ 717; 802 SÃO LUCAS, Barão de — 703 SÃO VITOR, Barão de' 590 SARZEDAS, 7.° Conde de — 532 SEGESSER von BRUNEGG, Barão de — 159 SERRA, NEGRA, Barão de — 64; 133 SERRO AZUL, Visconde de — 837 SOUZA QUEIROZ, Barão de 60; 870 —T — TOURINHO, Visconde de — 182 TRES ILHAS, Barão de — 859 —U — UBERABA, Visconde de — 407 UPACARAÍ, Barão de — 350 _ V — VARGEM ALEGRE, l.° Barão de — 177 VAN BEN DAHIHEIM, Con­ de — 284 VASSOURAS, Barão de _ 422; 425 —W — WERNECK. Barão de — 460 —Z — ZAMOISKY, — 308

Conde Augusto

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ÍNDICE GERAL pág. Pórtico ................................. Ascendência .........................................................................................

5 15

TÍTULO I Visconde de Congonhas do Campo (Dr. Lucas Antonio Monteiro de Barros ................................................................................. CAPÍTULO 1 — Dr. Antonio Augusto Monteiro de Barros e Virgínia Amália Carneiro de Campos ................................. § 1 Lucas Augusto Monteiro de Barros e Maria Domiciana Medina Celli ........................................................ § 2 Maria da Conceição Monteiro de Barros e José Luiz da Silveira .......... § 3 Maria Tereza Monteiro de Barros e Manuel Vidal Leite Ribeiro ................................................ § 4 Dr. Francisco Carneiro Monteiro de Barros e Emília Monteiro de Barros Penido __ . .................................. CAPÍTULO 2 — Brigadeiro Inácio Gabriel Monteiro de Barros e Alda Romana de Oliveira Arruda ................ ................... § 1 Maria Elisa de Sauvan Monteiro de Barros e Conse­ lheiro João Manuel Pereira da Silva ................... § 2 Braz Augusto Monteiro de Barros e Maria Guerra (l.a esposa), Joana Paes Leme (2.a esposa) . . . . ’....... CAPÍTULO 3 — Dr. Manuel Monteiro de Barros e Maria da Piedade Barros e Vasconcellos ............................................ § 1 Dr. Lucas Antonio Monteiro de Barros e Maria da Glória Souto Maior ...................................................... § 2 Felipe de Vasconcelos Monteiro de Barros e Benedita Ferreira de Andrade ......................................

31. 45 47 52 66 72 76 78 83 88 90 96



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-e-

1034 — Pag§ 3 Antonio Augusto Monteiro de Barros e Maria José Marques de Sá ................................................................. § 4 Dr. Américo Monteiro de Barros e Júlia Augusta de Souza Camisão ............................................................... § 5 Dr. Manuel Monteiro de B a rro s ..................................... § 6 Maria Tereza Monteiro de. Barros .<.......................... § 7 Ana Rita Monteiro de Barros ..................................... § 8 Januária Monteiro de Barros e Dr. Álvaro Joaquim de Oliveira .................................................................... § J9 Dr. Luiz Francisco Monteiro de Barros e Dulce Graciana Cavalcanti de Albuquerque .......................... ...... § 10 Filomena Monteiro de B a rro s .................•............. ........ § 11 Virgínia Monteiro de Barros .....................................A CAPÍTULO 4 —• Desembargador Dr. Rodrigo Antonio Montei­ ro de Barros e Maria Marcolina da Silva P r a d o ................ § 1 Lucas Monteiro de Barros ........................................ ,. § 2 Dr. Rodrigo Antonio Monteiro de Barros e Ana Francisca da Silva Prado .................................................... § 3 Antonio Augusto Monteiro de Barros e Maria Tereza Monteiro de Barros .......................... , ......................... § 4 Carlos Augusto Monteiro de Barros e Maria Eugênia Monteiro de Barros (Condessa Monteiro de Barros) § 5 Elisa Monteiro de Barros ........................................ § 6 Tereza Monteiro de Barros ................................. ........ . § 7 Elói Monteiro de Barros ............................................ § 8 Tenente. Coronel Inácio Gabriel Monteiro de Barros e Rita Gomes de Morais ....................... ...................... CAPÍTULO 5 — Comendador Lucas Antonio Monteiro de Barros e Cecília Gonçalves de Morais ................. .............. § 1 Inácio Monteiro de Barros ............................ i jjfc,.» § 2 Maria Tereza Monteiro de Barros e Antonio AugusU> Monteiro de Barros ............................ ............... . § 3 Maria Eugênia Monteiro de Barros (Condessa Mon­ teiro de Barros) e Carlos Monteiro de Barros .. . . § 4 Maria Rita Monteiro de Barros e Raimundo Breves de Oliveira Roxo ................................. .............................. § 5 Lucas Antonio Monteiro de Barros e Carmen Guim. Coutinho ............................ ............................................ § 6 Cecília Monteiro de Barros ................. . ........ ............

— 1035 — p á g -

CAPlTULO 6 — Maria do Carmo Monteiro de Barros e Dr. Nicolau da Silva Lisboa .......................................................... § 1 Maria Tereza da Silva Lisboa e José Afonso de Car­ valho ................................. ............................................. § 2 Dr. José da Silva Lisboa eInácia Lobo Viana ......... § 3 Dr. Lucas da Silva Lisboa ........................................... '§ 4 Maria Rita da Piedade Silva (Lisboa e Dr. José Lobo Viana .......................................... *......................... § 5 Maria Izabel da Silva Lisboa e Paulo Pinto do Vale .. § 6 Mariana da Silva Lisboa ................................................ § 7 Maria Luisa de Silva Lisboa ..................................... , § 8 Maria do Carmo da Silva Lisboa ................................. § 9 Antonio da Silva Lisboa.......... ■....................................... § 10 Bento Daniel da Silva Lisboa ................................... § 11 Maria da Silva Lisboa .................................................

193 194 194 195 195 195 198 198 198 198 199 200

CAPÍTULO 7 — Ana Helena Monteiro de Barros e Antonio José da Fonseca Monteiro de Barros____ _____ ____ . 2 0 1 CAPÍTULO 8 — Desembargador Dr. José Maria Monteiro de Barros e Rosa Ursula de Almeida Macedo (L* esposa) e Adelaide Guilhermina da Rocha Fragoso (2.“ esposa) . . . . § 1 Maria Tereza Monteiro de Barros e Joaquim José Monteiro de Barros .................................................... § 2 Barão de Santa Alda ...................................................... § 3 José Maria Monteiro de Barros e Rosa Francisca Monteiro de Castro ...................................................... § 4 Benjamin Monteiro de Barros e Francisca Monteiro <Je Barros ........................................................................ § 5 Rosa Ursula Monteiro de Barros e Manuel José Mon­ teiro de Barros Galvão de São Martinho ................... § 6 Carlos Augusto Monteiro de Barros e Mariana Ma­ chado ................................................................................. § 7 Coronel José Cândido Monteiro de Barros e Maria An­ gélica Moreira Guimarães (l.a esposa) ; Deolinda Amalia Cardoso de Lemos (2.a esposa) ....................... CAPÍTULO 9 — Evaristo Monteiro de Barros .......................

201 202 202 206 207 207 207

215 221

TÍTULO II Dr. Gualberto Monteiro de Barros e Ana Felizarda da Fonseca CAPÍTULO 10 — Maria do Carmo Monteiro de Barros e Capi­ tão Manuel Lobo Leite Pereira ..................................

223 227

§ 1 Mateus Herculano Pereira Lobo e Maria Ferreira de Jesus ................................................................................ § 2 Maria Fortunata Monteiro de Barros Lobo e Comen­ dador Joaquim Lourenço Baeta Neves ....................... § 3 Ana Carolina Monteiro de Barros e José Inácio Nogueira Penido ................................................................... § 4 José Francisco Pereira Lobo, Maria da Purificação Cruz Machado ................................................................. § 5 Fortunata Augusta Monteiro Baeta e Dr. Joaquim Francisco Baeta Neves ...............................................

227 228 ' J 246 246 «g| 246 ■-l

TÍTULO III Mateus Herculano Monteiro da Cunha Matos, e Maria Cus­ tódia Nogueira da Gama .................... CAPÍTULO 11 __ Francisco Xavier Monteiro Nogueira da Gama e Ana Maurícia Oliveira do Carmo .......................... § 1 Maria Custódia Monteiro Nogueira da Gama e Major Romualdo Batista Monteiro Nogueira da Gama ---§ 2 Mateus Monteiro Nogueira da Gama e Maria Benedita Monteiro de Paiva (L* esposa) ; Vitoria de Paiva (2.a esposa); Ana Maurício Monteiro de Paiva (3.a esposa) § 3 Anacleto Xavier Monteiro Nogueira da Gama e Izabel de Freitas Castro .......... § 4 Francisco Herculano Monteiro Nogueira da Gama e Rita Feliciana de.Freitas Castro .................................. § 5 Nicolau Xavier Monteiro Nogueira da Gama e Cân­ dida Umbelina de Paiva ................... ..................... ,.. -

249 -W 252 263 .'J*

253 255 • 258 258 áaJjj;

CAPÍTULO 12 — Maria do Carmo Monteiro Nogueira da Gama e Dr. João Batista Monteiro de Barros ........... • 266 CAPÍTULO 13 — Ana Margarida Monteiro Nogueira da Gama

268

CAPÍTULO 14 — Francisca Monteiro Nogueira da Gama e Francisco de Assis Manso da Costa R e is ...................... . .

269

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■ TÍTULO IV



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Barões de Paraopeba (Romualdo José Monteiro de Barros e Francisca Constança Leocadia da Fonseca) .........273 CAPÍTULO 15 —• Dr. Francisco de Paula Monteiro de Barros e Ana Carlota de Miranda ............ .: ............. .

276 j p

— 1037 — pág'-

§ 1 Júlio Cesar de Miranda Monteiro de Barros e Emilíana de Souza Breves (l.a esposa) e Emiliana Mege (2.1 ........................................................................... esposa) § 2 Augusta Emilia de Miranda Monteiro de Barros e Dr. Bruno Bernardo de Souza e Castro (l.° marido) e Major José J. Luiz de Souza Breves (2.° marido) .. § 3 Amélia Augusta Monteiro de Barros e Major José J. Luiz de Souza Breves ...................... ^..................... § 4 Dr. Augusto Eugênio de Miranda Monteiro de Barros e Emilia Soares ............ ................................................. § 5 Dr. Eugênio Augusto de Miranda Monteiro de Barros e Francisca Carolina de Werna da Fonseca ............ § 6 Guilherme Frederico de Miranda Monteiro de Bar­ ros e Ana Mauricia Monteiro Nogueira da Gama .. § 7 Emilia de Miranda Monteiro de Barros e João Gon­ çalves Pereira Lima ................................................... § 8 Dr. Eduardo A. de Miranda Monteiro de Barros .. CAPÍTULO 16 —- Dr. Miguel Eugênio Monteiro de Barros e Maria Eugenia de Souza Breves . . .............................. § 1 Francisca Monteiro de Barros e Luiz de Souza Breves Barões de Guararema ................................................. § 2 Emiliana Monteiro de Barros Coronel Antonio Ma­ teus Monteiro de Castro ................................................ § 3 Alda Eugênia Monteiro de Barros e Lucas Antonio Monteiro de Barros, Barões de Santa Alda ............ § 4 Romualdo José Monteiro de Barros e Maria Tereza de Oliveira Roxo ....................................................... § 5 Coronel Luiz Eugênio Monteiro de Barros e Rosa Monteiro de Barros (1.“‘ esposa) Mariana Teixeira (2.a esposa) ...................................................................

277

324 324 325 326’ 341 342 361 362 362 363 363' 363

370

CAPÍTULO 17 — Dr. João Batista Monteiro de Barros e Ma­ ria do Carmo Monteiro Nogueira da Gama ....................... § 1 Major Romualdo Batista Monteiro Nogueira da Gama e Maria Custódia Monteiro Nogueira da Gama ....... § 2 Maria Custódia Monteiro Nogueira da Gama e José Cesário Monteiro de Miranda Ribeiro ..... ................ § 3 Ana Margarida Monteiro Nogueira da Gama ......... § 4 Francisca Monteiro Nogueira da Gama ...................

390 390 390

CAPÍTULO 18 — Dr. Antonio José da Fonseca Monteiro de Barros e Ana Helena Monteiro de Barros . . . . . . . . . . .

391

375 375



1038 Pag

§ 1 Coronel José Augusto Monteiro de Barros e Rita Vidal Leite Ribeiro (1.* esposa) e Gertrudes Soriano (2.a esposa) ........................................................ ; ............... § 2 Maria da Conceição Monteiro de Barros e João Vidal Leite Ribeiro .................................................................

391 396

CAPÍTULO 19 — Padre José Maria Monteiro de Barros __

402

CAPÍTULO 20 —• Manuel José Monteiro de Barros e Inês de Castro Monteiro de Barros Galvão de São M a rtin h o __ § 1 Francisca de Paula Monteiro de Barros e Dr. José de Rezende Monteiro, 2.0S Barões de Leopoldina . . . .

404 % r[V fK

404 '■v

•CAPÍTULO 21 — Joaquim José Monteiro de Barros e Maria Tereza Monteiro de Barros ................................................. § 1 Maria da Conceição Monteiro de Barros e Marcos Antonio Monteiro deCastro .......................................... § 2 Francisca Monteiro de Barros e Benjamin Monteiro de Barros .................................................................... § 3 Elisa Augusta Monteiro de Barros e João Evangelista Monteiro de Barros Galvão de São M artinho............ § 4 Rosa Augusta Monteiro de Barros e João Batista Monteiro de Castro ................................................... § 5 Virgínia Amália Monteiro de Barros e Manuel Mar­ ques ............................................. .................................. § 6 Maria Tereza Monteiro de Barros e Mariano de Souza ............................................................................. § 7Joaquim José Monteiro de Barros .............................. § 8Maria Jqsé Monteiro de Barros .................................

405 405 406 406 406 406 406 406 406 *

-CAPÍTULO 22 — Maria José Monteiro de Barros e Visconde de Uberaba ............................................................................. § 1 Dr. Romualdo Cesar Monteiro de Miranda Ribeiro e Carlota de Lima . Duarte (l.a çspôsa); Constança Emilia dê Lima Duarte (2a esposa) .......................... § 2 Coronel José Cesário Monteiro de Miranda Ribeiro e Maria Custódia Monteiro Nogueira dg Gama ......... § 3 Antonia Luisa Monteiro de Miranda Ribeiro e Dr. Domiciano Ferreira Monteiro deBarros ...................... § 4 Maria Leonor Monteiro de Miranda Ribeiro e Dr. José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros ............ § 5 Francisca Benedita Monteiro de Miranda Ribeiro e Comendador Francisco de Paula Lima ............ .........

407

409 4Í3 413



411

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. 414

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j i p

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1039 pág.

§ 6 Mariana Monteiro de Miranda Ribeiro e Major Agos.tinho Fortunato Monteiro da Silva .......................... § 7 Gabriela Monteiro de Miranda Ribeiro e Coronel Antonio Mateus Monteiro de Castro .............................. CAPITULO 23 — Ana Felizarda Joaquina de Oliveira e Desem­ bargador Lourenço José Ribeiro ........................................ § 1 Maria Francisca Ribeiro e Capitão Antonio da Cruz Rangel ............ § 2 Dr. Marcos Antonio Ribeiro Monteiro de Barros e Leonor Augusta de Alambary e Luz .......................... CAPITULO 24 — Francisca Monteiro de Barros e Lucas An­ tonio de Souza Oliveira e Castro (l.° marido) e Joaquim Nogueira Penido (2.° marido) ............................................... § 1 Dr. Américo de Oliveira Monteiro de Barros e Joa­ quina CandidaMoretzsohn ............................................. § 2 Emília Monteiro Penido e Dr. Francisco Carneiro Monteiro de Barros (l.° marido) e Manuel Monteiro (2.° marido) ...................................... § 3 Olirppio Monteiro Penido .............................................. CAPITULO 25 —• Margarida Eufrásia Monteiro de Barros e Valeriano Manso da Costa « Reis ......................................... § 1 Maria do Carmo Manso da - Costa Reis e Coronel Francisco de Assis Manso da Costa Reis (l.° marido) e Bernardo Manso Monteiro da Costa Reis (2.° ma­ rido) ............................................................................... § 2 Romualdo Manso Monteiro da Costa Reis e Ana Ge­ nerosa (l.a esposa) e Emília Xavier (2.a esposa) .. § 2 Valeriano Manso Monteiro <Ja Costa Reis ............ § 4 Francisca Manso Monteiro da Costa Reis e José Joaquim Pereira (l.° marido) e Teotònio Ferreira Bretãs (2.° marido) ...................................................... § 5 Ana Ricarda Manso Monteiro da Costa Reis e José Cesário de Miranda Gouvêa ........................................ § 6 Joana Batista Manso Monteiro da Costa Reis ......... § 7 Antonia Clara Manso Monteiro da Costa Reis e Do­ mingos Vieira e Silva ........ § 8 Rita de Cássia Manso Monteiro de Costa Reis e An­ tonio Joaquim Vieira ................................................. § 9 Joana Manso Monteiro da Costa Reis ....................... § 10 Margarida Manso Monteiro da Costa Reis ............... § 11 Maria José Manso Monteiro da Costa Reis ................

453 450 451 452 461

465 465

467 469 479

471 473 471

474 474 475 475 477 484 484 484

TÍTULO V Coronel José Joaquim Monteiro de Barros e Maria da Con­ ceição Monteiro de Castro ................... ............................... '

487

CAPÍTULO 26— Dr. José Joaquim Ferreira Monteiro de Bârros e Maria Leonor Monteiro de Miranda R ib eiro ............ 491 § 1 Dr. José Cesário de Miranda Monteiro de Barros e Maria José Ribeiro Monteiro da Silva ................... 491 § 2 Maria da Conceição Monteiro de Barros e Dr. Astolfo Pio da Silva Pinto ..................................................... 503’ § 3 Domiciano Augusto de Miranda Monteiro de Barros ■> . e Maria Helena Monteiro da Silva ..................'------/.V - 521 § 4Romualdo C. Miranda Monteiro de Barros 525 § 5Dr. José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros ....... 525 § 6Antonio Pedro Monteiro de Barros ........... ........... 52S-á § 7João Evangelista de Miranda Monteiro de Barros .. 525 ' * § 8Geraldo Augusto de Miranda Monteiro de Barros e Josefina de Rezende Guimarães (1.* esposa) e Ana Gabriela Monteiro da Silva (2.* esposa) : ............... 527 § 9 Tenente Coronel Dr. Tornaz de Aquitto Monteiro de ■rvBarros e Coleta Schwenk d’Horta ........................... . 528: ; § 10 Teotônio Maurício de Mirand_a Monteiro de Barros e Judith Ferreira Soares . . . . . . ..... ...................i.-.i'..; 537 § 11 Maria José de Miranda Monteiro de-Barros e Orozim- " jwL" bo Corrêa Neto ............ ............ . . . . . . . . . . . . . . . . . . 538" § 12 Maria do Carmo Miranda Monteiro de Barros . ....... 540* § 13 Gabriel Astolfo Monteiro de Barros e- Mercedes Ri­ beiro da Silva ................ ..............— __ ...-___ 540 ■ § 14 Maria Leonor de Miranda. Monteiro de .Barros é Olímpio Corrêa Neto ....... ................. — . . . . . . . 540' CAPÍTULO 27 —- Dr. Domiciano Ferreira Monteiro dé Barros e Antonia Luisa Monteiro de Miranda Ribeiro ................

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. 54$ *

CAPÍTULO 28 — Padre Francisco Ferreira Monteiro de Bar­ ros ....................... ............................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 544CAPÍTULO 2 9 — Maria da Conceição Monteiro de Barros e Jacinto Manuel Monteiro de C a s tr o ''......../.....;.'.'.,..'v i ■

.

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CAPÍTULO 3Ò — Helena Monteiro de Barros e Lucas Antonio Monteiro de Castro 2.° Barão de Congonhas do Campo



546- ^

CAPÍTULO 31 — Margarida Eufrásia Monteifo de Barros e i f '% / Tenente-Coronel José. Basílio da Gama Villas Boas 547"

— 1041 — pág.

CAPÍTULO 32 — Tenente Vicente Ferreira Monteiro de Barros e Maria da Conceição Monteiro de Castro (1.* esposa) e Francisca Monteiro da Silva (2.® esposa) ................... § 1 Jacinto 'Manuel Monteiro de Barros e Rosa Joana Nogueira Villas Boas da Gama ............................... . 5 2 José Bernardino Monteiro de Barros e Carlota Mon­ teiro de Rezende .......................................................... § 3 Protásio Antonio Monteiro de Barros e Maria José Monteiro de Castro ....................................................

549 549 550 550

CAPÍTULO 33 — Dr. Antonio Pedro Monteiro de Barros e Maria Dorotéa Monteiro de Castro Reis ..........................

551

CAPÍTULO 34 — Ana Monteiro de Barros ............ , ...............

552

CAPÍTULO 35 —• Francisca Monteiro de Barros e Coronel José Joaquim Monteiro da Silva, Barão de Santa Helena .. . .

553

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TÍTULO VI Cónego Dr. Marcos Antonio Monteiro de Barros .................

555

TÍTULO VII Capitão Manuel José Monteiro de Barros e Inês de Castro Galvão de São Martinho .................................

563

CAPÍTULO 36 — Dr. Manuel José Monteiro de Barros Galvão de São Martinho e Rosa Ursula Monteiro de Barros ............ 567 § 1 Dr. Lucas Monteiro de Barros Galvão de São Mar­ tinho ........................................................................ 567 § 2 Manuel José Monteiro de Barros Galvão de São Mar­ tinho e Clara Augusta Monteiro de Castro : ....... 568 § 3 Antonio Inácio Monteiro de Barros Galvão de São Martinho e Maria da Purificação Monteiro de Re­ 568 zende ................................................ § 4 João Evangelista Monteiro de Barros Galvão de São Martinho e Elisa Augusta Monteiro de Barros . . . . 568 § 5 Inês de Castro Monteiro de Barros Galvão de São Martinho e Manuel José Monteiro de Rezende . . . . 572 § 6 Ana Carlota Monteiro de Barros Galvão de São Mar­ tinho e Manuel Monteiro Lobato Galvão de São Mar­ tinho ...................... ........... ................ . . . . .......... 572 CAPÍTULO 37 — Tenente-Coronel Antonio Augusto Mon-

— 1042 — Pág. teiro de Barros Galvão de São Martinho e ^ a ria de Na• zaré Negreiros Sayão Lobato ............................................ § 1 João Evangelista Monteiro Lobato Galvão de São Martinho e Maria das Dores Monteiro de Castro .. § 2 Manuel Monteiro Lobato Galvão de São Martinho e Ana Carlota Monteiro de Barros Galvão de São Mar­ tinho ............................................... § 3 Inês de Castro Monteiro Lobato Galvão de São Mar• tinho e Dr. Quirino Ribeiro de Avelar Rezende, Barão e Baronesa de Avelar Rezende ..................................... § 4 Maria Izabel Monteiro Lobato Galvão de São Mar­ tinho e Dr. Francisco de Assis Negreiros Castro .. § 5 Joana Evangelista Monteiro Monteiro Lobato Galvão de São Martinho e Romualdo Monteiro de Rezende . § 6 Antonia Augusta Monteiro Lobato Galvão de São Martinho eJoséRibeiro Junqueira ............................. § 7 Clara Monteiro Lobato Galvão de São Martinho e Francisco Celidônio Gomes dos Reis ..........................

598

CAPÍTULO 38 — Clara Monteiro de Barros Galvão de São Martinho e Manuel José Monteiro de Castro, Barão e Baronesa de Leopoldina (l.os) ..............................................

604

CAPÍTULO 39 — Francisca de Assis Monteiro de Barros Gal­ vão de São Martinho e Tenente-Coronel José Maria Manso da Costa Reis ................................................. § 1 Valeriano Manso Monteiro da Costa Reis e Luisa Tor­ res Diniz ....... § 2 Alferes Bernardo Manso Monteiro da Costa Reis e Maria José Monteiro de Miranda Ribeiro (l.1 esposa); Maria do Carmo Manso Monteiro da Costa Reis (2.* esposa) ............ , ........................................................... § 3 Maria Agostinha Manso da Costa R e is ....................... § 4 Francisco Manso Monteiro da Costa Reis ................ § 5 José Carlos Manso Monteiro da Costa Reis .......... § 6 Inês de Castro Manso Monteiro da Costa Reis e Ma­ jor José Aotonio Monteiro da Silva .......................... § 7 Manuel Manso Monteiro da Costa R e is ....................... § 8 Dr. Antonio Romualdo Monteiro Manso e Ana Margarida Monteiro de Miranda Ribeiro ....... ................... § 9 Marcos Manso Monteiro da Costa R e is .......... ............ § 10 Ana Manso Monteiro da Costa Reis ........................... > „

.

573 574

576

576 576 579 579

605 605

612 617 617 617 617 618 618 619 619 ^

. - / 3

— 1043 — pág. § 11 J o ã o C a rlo s M a n s o M o n te ir o d a C o s ta R e is e M e ssia s M o n te ir o d e R e z e n d e ............................................................... C A P Í T U L O 40 — M a r ia d a P u rif ic a ç ã o M o n te ir o d e

B a rro s

G a lv ã o d e S ã o M a r ti n h o e C a p itã o Q u irin o R ib e iro de A v e la r R e z e n d e ........................................................................................ §

1 M a n u e l J o s é M o n te ir o d e R e z e n d e e I n ê s d e C a s tr o G a lv ã o d e S ã o M a r tin h o .........................................................

§

2 D r. Q u irin o R ib e iro d e

A v e la r

R ezende

619

(B arã o

622 622

de

A v e la r R e z e n d e ) e I n ê s d e C a s tr o M o n te ir o L o b a to G a lv ã o d e S ã o M a r ti n h o ...........................................................

622

§

3 M a ria d a G ló ria M o n te ir o d e R e z e n d e e L u c a s M a ­

§

4 A u g u s ta M o n te ir o d e R e z e n d e e J o s é C e s á rio M o n te ir o ............................................................................................

622

§

5 I n ê s d e C a s tr o M o n te ir o d e R e z e n d e .................................

622

§

6 C la ra A u g u s ta M o n te ir o d e R e z e n d e e G e rv a s io J o s é

n u e l M o n te ir o <Je C a s tr o ........................................................... d e C a s tr o

M o n te ir o

de

R ezende

...............................................................

622

622

C A P Í T U L O 41 — A g o s tin h a C a ro lin a M o n te ir o d e B a rr o s G a l­ v ã o d e S ã o M a r ti n h o e M a n u e l P e r e ir a d e R e z e n d e A lv im §

1 D r. J o s é d e R e z e n d e M o n te ir o (2.° B a r ã o d e L e o p o l-

§

2 A n to n io J o s é M o n te ir o d e R e z e n d e e

§

3 G e rv a s io J o s é M o n te ir o d e R e z e n d e e C la ra A u g u s ta

d in a ) e F r a n c is c a d e P a u la M o n te ir o d e B a r r o s . . . . M o n te ir o d e R e z e n d e M o n te ir o

de

R ezende

................................................................. ...............................................................

4 L u c a s E u g ê n io M o n te ir o e M ô n ic a U m b e lin a d e A ssis

§

5 R o m u a ld o M o n te ir o de R e z e n d e e J o a n a E v a n g e lis ta

§

6 I n ê s d e C a s tr o M o n te ir o G a lv ã o d e S ã o M a r tin h o e

........

a

........................................................................

M o n te ir o L o b a to G a lv ã o d e S ã o M a r tin h o .................... V a le r ia n o §

S a n to s

..............................................

628 629 629 630

M a ia

. . . ’............................................................. ..

638

8 M a n u e l P e r e ir a M o n te ir o de R e z e n d e e P ru d e n c ia n a U m b e lin a

§

dos

627

7 M a r ia A g o s tin h a M o n te ir o d e R e z e n d e e S e v e rin o J o s é d a C o s ta

§

C o e lh o

624

A n a C a rlo ta

§

R ezende

624

de

A s s is

...................................................................

638

9 F r a n c is c o P e r e ir a M o n te ir o d e R e z e n d e e C a m ila C â n ­ d id a d e P a iv a

.................■....... ................. ...................................

C A P Í T U L O 42 — I n ê s d e C a s tr o M o n te ir o d e B a rr o s G a lv ã o d e S ã o M a r ti n h o e M a n u e l J o s é M o n te ir o d e B a rr o s . . . . i

644

1044 p^ 9 k T ÍT U L O V III

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M a ria d o C a rm o M o n te ir o d e B a rr o s e D o m ic ia n o F e r r e i r a d e S á e C a s tr o



................................... ..........................' . ................'647"

C A P ÍT U L O 43 — F r a n c is c o F e r r e i r a d o s S a n to s

6490

C A P ÍT U L O 44 — P a d r e V ic e n te F e r r e ir a M o n te ir o d e C a s tr o . •'

-705.

C A P ÍT U L O

45 — M a te u s H e r c u l a n o M o n te ir o d e C a s tr o

^

706» .

M ir a n d a L im a ..................................................................706» D r. D o m ic ia n o M a te u s M o n te ir o d e C a s tr o è F ra n c o s c a d e A ssis M o n te ir o

de

C a s tr o

G a lv ã o d e S ã o M a r ti n h o §

-

e

R o s a F e r r e ir a d e A z e v e d o ................................................ ................. § 1 D r. L u c a s M a te u s M o n te ir o d e C a s t r o è M a ria J o s é d e § 2

H

( l.a esposa)

M o n te ir o

de

e

In és

C a s tr o

(2.*

esposa) ............................................................................ ................... 3 C o ro n e l A n to n io M a te u s M o n te ir o d e C a s tr o é G a - . b rie la M o n te ir o d e

M ir a n d a

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(1.*

711

esp o sa);

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E m ilia d e S o u z a M o n te ir o d e B a r r o s (2.* e s p o s a ) . . . . §

4 J o s é M a te u s M o n te ir o d e C a s t r o - e J o a n a B a tis t a d e

§

C a s tr o . . . ............... ........ ............................... . . . . . . . . . . . . t . , , ,> r714 5 D r. J o ã o E v a n g e lis ta M o n te ir o d e C a s tr o e M a ria d e .

§

A z e v e d o ................................................................. ................. . . . . ? 6 R o s a F ra n c is c a M o n te ir o d e C a s tr o e J o s é M a ria M o n te ir o d e B a r r o s J ú n io r .......................................................

§

7 B a ro n e s a d e S. J o s é d o R io P r e t o e D ò m ic ià n o F . M o n te ir o d a S ilv a

8 F lo r e n tin a M o n te ir o d e C a s tr o - e D o m ic ia n o F e r r e ir a

§

M o n te ir o d e C a s tr o .............................. .............'____ • • 9 A n a M o n te ir o d e C a s tr o e D o m in g o s T è ix é ir a P è n á V

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................................... ........ .................... .

§

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C A P Í T U L O 46 — M a n u e l J o s é M o n te ir o d e C a s tr o , 1:° B a r ã o d e L e o p o ld in a e C la ra M o n te ir o d e B a r r o s G a lv ã o d e S ã o M a rtin h o , B a ro n e s a d e L e o p o ld in a . . . ........ ..............................

7185

§

1 I n é s G a ív ã o d e S ã o M a r ti n h o M o n te ir o d e C a s tr o e

§

2 F r a n c is c a d e A s s is M o n te ir o d e C a s t r o e D r’. D o tn íC ian õ

§

3 D r. M a n u e l J o s é d e C a s tr o M o n te ir o d e B á r r ó s e A m e -

D r. D o m ic ia n o M a te u s M o n te ir o d e C a s tr o .................... M a te u s M o n te ir o d e C a s tr o lia R ib e ir o N o v a is

.A1.. VíSai S

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.................... .......... ............ .'....V I - .............

§

4 D r. J o s é C é s á tib d e C a s tr o M o n te ir o d e B a r r o s e A u -

§

5 M a ria d o C a rm o M o n te ir o d e Ç a s tr p e .D r . G a b rie l d e

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g u s ta M o n te ir o d e R e z e n d e _______ -.............73T P a u la A lm e id a M a g a lh ã e s , . .

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1045 —

P ág. §

6 D o m ic ia n o F e r r e i r a M o n te ir o d e C a s tr o e F lo r e n tin a ......................................................................

734

§

7 L u c a s M a n u e l M o n te ir o d e C a s tr o e M a ria d a G lo ria M o n te ir o d e R e z e n d e ..................................................................

736

M o n te ir o d e C a s tr o

§

8 A n to n io A u g u s to d e

Padua

M o n te ir o

de

C a s tr o

e

F r a n c is c a d e P a u la B a r b o s a ....................................................... §

736

9 C la ra A . M o n te ir o d e C a s tr o e M a n u e l J o s é M o n te ir o d e B a r r o s G a lv ã o d e S ã o M a r ti n h o ( l . ° m a r i d o ) ; A. B. C o s ta P e r e ir a J r . (2.° m a rid o ) ........................ .................

736

C A P Í T U L O 47 — J a c in t o M a n u e l M o n te ir o de C a s tr o e M a ria d a C o n c e iç ã o M o n te ir o d e B a r r o s ..................................................

739

§

1 M a ria d a C o n c e iç ã o M o n te ir o de C a s tr o e T e n e n te V ic e n te F e r r e i r a M o n te ir o d e B a r r o s ................................. 2 J o s é J o a q u im M o n te ir o d e C a s tr o e R o s a A u g u s ta V i­

739

§

la s B o a s d a G a m a ...........................................................................

739

C A P ÍT U L O

48 — L u c a s

A n to n io

M o n te ir o

de

C a s tr o ,

2.°

B a r ã o d e C o n g o n h a s d o C a m p o e H e le n a M o n te ir o d e B a r ­ ro s ( l . a e s p o s a ) e B e la r m in a M o n te ir o d e C a s tr o (2.a e s p o s a )

740

§

1 D r. L u c a s A n to n io M o n te ir o d e C a s tr o e A n a A d e la id e

§

2 C a p itã o M a rc o s A n to n io M o n te ir o d e C a s tr o e M a ria

§

3 J o ã o B a t i s t a M o n te ir o d e C a s tr o e R o s a A u g u s ta M o n ­

§

4 M a ria M o n te ir o d e C a s tr o e D r. M a n u e l T e ix e ir a de

§

5 J o a n a B a t i s t a M o n te ir o d e C a s tr o e J o s é M a te u s M o n ­

§

6 F r a n c is c o L u c a s M o n te ir o d e C a s tr o ... ............................

758

§ §

7 D o m ic ia n o M o n te ir o d e C a s tr o .............................................. 8 A rm in d a M a ria M o n te ir o d e C a s tr o e A n to n io F r a n ­

758

d e C a rv a lh o M o u r a

......................................................................

d a C o n c e iç ã o M o n te ir o d e B a r r o s te ir o d e B a r r o s

........... .......... ............................... ........................

S o u z a M a g a lh ã e s t e i r o d e C a s tr o

.....................................

............................

........................ .......................................................

c isc o J u n q u e ir a §

9 B e r n a r d in a M o n te iro , d e C a s tr o ...........................

740 754 754 758 758

759 761

§ 10 A u g u s ta M o n te ir o d e C a s tr o e M a n u e l -F ra n c isc o J u n ­ q u e ira

...........................................................

767

'C A P I T U L O 49 — C o ro n e l J o s é J o a q u im M o n te ir o d e C a s tr o e M a r ia d o C a rm o M o n te ir o d a S ilv a ( l . a e s p o s a ) ; A n a ’ N o b r e g a d e A ir o s a (2.1 e s p o s a ) A m b r o s in a M o n te ir o d e B a rr o s (3.a e s p o s a ) ' §

........................ 1 G e r v á s io A n to n io M o n te ir o d e C a s tr o e R o s a d a C u n h a e S ouza

........................

770 770

— 1046 pág. §

2 M a r g a r id a E u f r á s ia M o n te ir o d e C a s tr o e

C a p itã o

J o ã o J o s é B a s to s P in to ........... . . y . . . , ........................772 §

3 M a ria d o C a rm o M o n te ir o d e C a s tr o e S a l i n o A n to n iò

§

4 D o m ic ia n o F e r r e ir a M o n te ir o d e C a s tr o e M a ria A m é ­

§

lia M o n te ir o d e B a r r o s .............................. . . .............787 S D r. J o s é J o a q u im M o n te ir o d e C a s tr o e M a r ia T e r e z a ..

§

M o n te ir o d e B a rr o s .......... - . . . ................... -------------- . , . . . . " , • 6 C la ra M o n te ir o d e C a s tr o e F r a n c is c o L u iz d e A n d ra d e

79jfr .■. . w. p.r

J o r g e ............................ ..................... ............................ ..................... 7 E lia s A n to n io M o n te ir o d e C a s tr o e E m ilia A d e la id e

;790

§ §

M o n te ir o d e B a r r o s ....................................... .................... 8 M a ria J o s é M o n te ir o de C a s tr o e 0 ’n o f r e M e n d e s -----

797 797

§

9 A lb e r to M o n te ir o d e C a s tr o e L a u r a d e A v e la r . : ___

798

V ile la d e L e m o s

............................................................ . « ...........

783

.'s

.tffrxàM

§ 10 F r a n c is c o N e ls o n M o n te ir o d e C a s tr o e R e g in a C o r­ d e iro ............................ >..................................................................... § 11 D r. G u s ta v o M o n te ir o d e C a s tr o e A n to n ie ta d e Quei-*

799

r o z B a r r e t o (1.* e s p o s a ) e C o n c e iç ã o S o a r e s d o s S a n to s '. . (2.* e s p o s a )

................. .................................................................. '

799

w '

C A P ÍT U L O 50 — M a r ia d a C o n c e iç ã o M o n te ir o d e C á s t r c r e C o m e n d a d o r J o s é J o a q u im M o n te ir o d e B a r r o s

____

C A P ÍT U L O 51 —. A n a H e le n a M o n te ir o de. C a s tr o e P r o t a s i o - 2

801 . -Ti

A n to n io d a S ilv a P i n t o ............................ .......... .......... | 8 ^ ’ • § .1 D o m ic ia n o F e r r e i r a M o n te ir o d a S ilv a e I n ê s M o n te ir o §

d e C a s tro . ( B a r o n t s a d e S ã o J o s é d o R io P r e t o ) L . . . 2 B a r ã o d e S a n ta H e le n a , J o s é J o a q u im M o n te ir o d a

802 ",

S ilv a e F r a n c is c a M o n te ir o d e B a r r o s (1.* e s p o s a ) e -T § §

M a ria T e r e z a M o n te ir o d e C a s tr o (2.1 e s p o s a ) ^ ___

841

3 F r a n c is c o P e d r o M o n te ir o d a S ilv a e A d e la id e d a S ilv a P i n t o ................................ :___ . . . . . . . . . . _____ >.-vv____ *. , 4 M a ria d a C o n c e iç ã o M o n te ir o da. S ilv a , B a ro n e s a d a s .

853.

T r ê s I lh a s e J o s é B e r n a r d in o d e B a rr o s ,

n' ,'Í

'

B a rã o das

T r ê s I l h a s . £ ............... ....................... .<••;......................................... §

5 F r a n c is c a M o n te ir o d a S ilv a e T e n e n te V i c e n t e - F e r - •

§

6 M a rc o s M o n te ir o d a S ilv a ........... y - , ____. ____8 ê t

r e ir a M o n te ir o d e B a r r o s ........................ \ . ............. ..

859 861

C A P ÍT U L O 5 2 — M a rg a rid a E u f r á s ia M o n te ir o d e * ,C a s tro e G e rv á s io A n to n io d a S ilv a P i n t o ......................................................... §

f 'j f l

862

1 M a jo r A g o s tin h o F o r t u n a t o M o n te ir o d a S ilv a e M a r ia n a M o n te ir o d e M ir a n d a R ibeiro_-(l.* e s p o s a ) e S o fia C â n d id a M o r e tz s o h n (2.a e s p o s a ) ............. ..

•«£.



'

862

■* 'W k

- ;. , M

§

2 D r. M a n u e l J o s é M o n te ir o d a S ilv a e L u is a A d e la id e N o g u e ir a V illa s B o a s ................................................................. 3 M a jo r J o s é A n to n io M o n te ir o d a S ilv a e I n ê s de

865

§

C a s tr o M a n s o M o n te ir o d a C o s ta R e is .............................

865

§

4 M a ria d o C a rm o M o n te ir o d a S ilv a e C o ro n e l J o s é

§

J o a q u im M o n te ir o d e C a s tr o ..................................................... 5 F r a n c is c a d e P a u la M o n te ir o d a S ilv a e C a rlo s R i­

§

6 E lia s A n to n io M o n te ir o d a S ilv a e R o z e n d a D e o lin d a

b e iro d a S ilv a d a S ilv a

.................................................................................

...............................................................

C A P Í T U L O 53 — J o a n a M o n te ir o d e C a s tr o e P a u la R ib e ir o

867 867 875

F r a n c is c o de

............................................................................................

§

1 M a ria d o C a rm o M o n te ir o d e R e z e n d e e C o ro n e l G e ­

§

2 F r a n c is c a d e P a u la M o n te ir o d e R e z e n d e e T e n e n te -

r a ld o R ib e ir o d e R e z e n d e ............................... .......................... C o ro n e l G e ra ld o P i n t o d e R e z e n d e ........................................

876 876 894

C A P ÍT U L O 54 —• D o m ic ia n o A n to n io M o n te ir o d e C a s tr o e A n a A n to n ia d e P a u la ......................................... . . ............................................

904

S u p le m e n to H a b ilita ç ã o c a n ó n ic a d e I n á c io A lv a r e s d e C a s tr o e o u tr o s . . H a b ilita ç ã o e J u s t if i c a ç ã o “ d e g e n e r e ” d e J o ã o G u a lb e r to M o n ­

905

te ir o d e B a r r o s .......................................................................................... R e la tó r i o a p r e s e n ta d o a o C o n s e lh o d o G o v e rn o d e S ã o P a u lo

917

p e lo V is c o n d e d e C o n g o n h a s d o C a m p o ..........................................

944

D o c u m e n to o fe re c id o p e lo S r. H e n r iq u e A r m b r u s t ........................

957

P a r tilh a s d o s b e n s d e ix a d o s p e lo V is c o n d e d e C o n g o n h a s d o C am po ........................................................................................................... P a r tilh a s d o s b e n s d e ix a d o s p e lo C o ro n e l J ú lio C e s a r d e M ira n d a

958

M ir a n d a M o n te ir o d e B a r r o s ........................................................... C a r t a d e M a n u e l J o s é M o n te ir o d e B a r r o s .........................................

974 976

A denda

977

e m o d ific a ç õ e s

.................................................................................

N o ta s fin a is ......................................................................................................... R e la ç ã o d a s p e s s o a s f o to g r a f a d a s a fls. 131 ............................................

986 1007

ín d ic e a lf a b é ti c o .................................................................................................... ín d ic e d o s tit u la r e s b r a s ile ir o s e e s tr a n g e ir o s .....................................

1009 1029

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