Br-manual Operador Dc9 1715025

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Industrial & Marine Engines

INFORMAÇÕES IMPORTANTES

!

Ao trabalhar nos motores, por exemplo ao ajustar as correias de transmissão, trocar o óleo ou ajustar a embreagem, é importante não dar partida no motor. O motor pode sofrer danos e há um

SÉRIO RISCO DE FERIMENTOS Por esse motivo, sempre bloqueie o dispositivo de partida ou desconecte o cabo da bateria antes de trabalhar no motor. Isso é especialmente importante quando o motor conta com partida remota ou automática. Este texto e símbolo de advertência serão reproduzidos ao lado desses pontos de manutenção quando for especialmente importante considerar o risco de ferimentos.

Manual de instruções DC9 EMS com S6/PDE Motor industrial: opm05-9a pb

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RELATÓRIO DE COMISSIONAMENTO - GARANTIA Quando você preenche o relatório de comissionamento e envia a versão impressa para a Scania ou quando preenche e envia esse relatório pela Internet, você passa a contar com uma garantia de um ano a partir da data de comissionamento. Preencha também as informações específicas abaixo para facilitar as coisas, caso precise entrar em contato com uma oficina de serviços, por exemplo.

Número do motor Data do comissionamento Nome e endereço do usuário

Assinatura Tipo de motor Variante O tipo de motor e variante são indicados na placa de identificação do motor

PREFÁCIO Este Manual de instruções descreve como usar e fazer manutenção dos motores industriais DC9 da Scania com sistemas de injeção EMS S6/PDE. Os motores são do tipo diesel em linha com cinco cilindros, quatro cursos, injeção direta e arrefecidos por líquido. Esses motores contam com turbocompressores e radiadores de ar: veja a página 10. Normalmente são usados como unidades de força em máquinas de construção, conjuntos de geradores, terraplanagem e máquinas para ferrovias e atividades florestais, bem como em sistemas de irrigação. Os motores têm diferentes configurações de potência e velocidade. A configuração normal de potência do motor (código de desempenho) é indicada na placa de identificação. Veja a página 10.

Nota: Somente os componentes padrão são descritos no Manual de instruções. Com relação a equipamentos especiais, consulte as instruções do respectivo fabricante. Para obter o melhor rendimento e vida útil do motor, há vários pontos que você deve ter em mente: - Leia o manual antes de começar a usar o motor. Embora você possa ter experiência com motores Scania, poderá encontrar novas informações neste Manual de instruções. - Siga as instruções de manutenção. O bom estado de funcionamento e vida útil são garantidos quando a manutenção é realizada de acordo com as instruções. - Em especial, leia as informações sobre segurança que começam na página 6. - Familiarize-se com o motor, assim você saberá o que ele faz e como funciona.

Durante o período de garantia,

- Sempre que necessário, entre em contato com uma oficina autorizada da somente peças originais Scania Scania. Tenha ferramentas especiais, peças originais da Scania e equipe devem ser usadas para serviços com treinamento e experiência prática em motores Scania. e reparos. Do contrário, a

Nota: Use sempre peças originais Scania durante serviços e reparos

garantia perderá a validade.

para manter o motor no melhor estado de funcionamento possível. As informações contidas nesta manual estavam corretas no momento da impressão. Entretanto, reservamo-nos o direito de fazer alterações sem aviso prévio.

Scania CV AB Motores industriais e marítimos S-151 87 Södertälje, Sweden

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© Scania Industrial & Marine Engines

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SUMÁRIO PREFÁCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 SUMÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL . . . . . . . .4 MOTORES CERTIFICADOS . . . . . . . . . . . . . . .5 INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA . . . . . .6 Precauções de segurança para o funcionamento do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 Precauções de segurança ao lidar com materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 Precauções de segurança para cuidados e manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8

DESIGNAÇÕES DE TIPO . . . . . . . . . . . . . 10 SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR, EMS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Diagnóstico de falhas usando códigos de piscadas para a unidade de comando do EMS 14 Visão geral dos códigos de piscadas para a unidade de comando do EMS . . . . . . . . . . . . .15 Diagnóstico de falhas usando códigos de piscadas para o coordenador do EMS . . . . . . .16 Visão geral dos códigos de piscadas para o coordenador do EMS . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17

PARTIDA E FUNCIONAMENTO . . . . . . . 18 NA PRIMEIRA PARTIDA . . . . . . . . . . . . . . . . .18 VERIFICAÇÕES ANTES DE COLOCAR O MOTOR EM FUNCIONAMENTO . . . . . . . . . .19 PARTIDA DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19 Partida em temperaturas baixas . . . . . . . . . . . .20 CONDUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 Velocidade de rotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 Modo de funcionamento limitado (Limp-home) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21 Temperatura do líquido de arrefecimento . . .21 Pressão de óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 PARADA DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23 VERIFICAÇÕES APÓS O FUNCIONAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23

MANUTENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 MOTORES COM POUCAS HORAS DE OPERAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24 PROGRAMAÇÃO DE MANUTENÇÃO . . . . .25

SISTEMA DE ÓLEO LUBRIFICANTE . . 26 QUALIDADE DO ÓLEO . . . . . . . . . . . . . . . . . .26 Análise do óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26 VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ÓLEO . . . . . .27 TROCA DE ÓLEO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27 Ângulos máximos de inclinação durante a operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28 LIMPEZA DO FILTRO DE ÓLEO . . . . . . . . . .29 TROCA DO FILTRO DE ÓLEO . . . . . . . . . . .31 TROCA DO FILTRO DA VENTILAÇÃO DO CÁRTER ABERTA OU FECHADA . . . . . . . . .31 2005-11:1

SISTEMA DE ARREFECIMENTO . . . . . . 32 VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . .32 VERIFICAÇÃO DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33 Verificação da proteção contra corrosão . . . . .35 Troca do líquido de arrefecimento . . . . . . . . .35 LIMPEZA DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36 Limpeza interna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37

FILTRO DE AR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 LEITURA DO INDICADOR DE VÁCUO . . . .38 LIMPEZA DO PRÉ-FILTRO DO FILTRO DE AR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .38 LIMPEZA OU TROCA DO ELEMENTO DO FILTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .38 TROCA DO CARTUCHO DE SEGURANÇA .39

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL . . . . . . . . . 40 VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE COMBUSTÍVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40 TROCA DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL . . .40

SISTEMA ELÉTRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ELETRÓLITOS NAS BATERIAS . . . . . . . . . . .42 VERIFICAÇÃO DO ESTADO DE CARGA DAS BATERIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42 LIMPEZA DAS BATERIAS . . . . . . . . . . . . . . .42

CARGA DA BATERIA . . . . . . . . . . . . . . . 43 VERIFICAÇÃO DO MONITOR DE NÍVEL DE LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO . . . . . . .43

DIVERSOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 VERIFICAÇÃO DA CORREIA DE TRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .44 VERIFIQUE SE HÁ VAZAMENTOS, RETIFIQUE CONFORME NECESSÁRIO . . . .45 VERIFICAÇÃO/AJUSTE FOLGAS DAS VÁLVULAS . . . . . . . . . . . . . . .46 VERIFICAÇÃO/AJUSTE DOS BALANCINS PDAS UNIDADES DE INJEÇÃO (PDE) . . . . .48

PREPARAÇÃO DO MOTOR PARA ARMAZENAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 Combustível preservativo . . . . . . . . . . . . . . . .50 Óleo preservativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .51 Preparações para o armazenamento . . . . . . . .51 Baterias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .52 Armazenamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .52 Retirada do armazenamento . . . . . . . . . . . . . .52

DADOS TÉCNICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 COMBUSTÍVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55 ÍNDICE EM ORDEM ALFABÉTICA . . . . 57

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RESPONSABILIDADE AMBIENTAL A Scania tem se mantido na liderança em termos de desenvolvimento e produção de motores que respeitam o máximo possível o meio ambiente. Importantes avanços foram feitos na redução de emissões prejudiciais de escapamento, conforme necessário para atender aos exigentes padrões ambientais estipulados em quase todos os mercados. Ao mesmo tempo, conseguimos manter a alta qualidade em termos de desempenho e economia de operação para os motores industriais e marítimos da Scania. Para preservar essas qualidades durante toda a vida útil do motor, é importante que o operador/proprietário siga as instruções de funcionamento, manutenção e escolha de combustível e óleo descritas no manual. Viabilizamos outros esforços para preservar o ambiente compartilhado por todos garantindo que a pessoa que executa serviços e manutenção sempre se certifique de que os dejetos prejudiciais ao ambiente, resultantes de serviços e reparos (óleo, combustível, líquido de arrefecimento, filtros, baterias, etc.), sejam processados e descartados de acordo com os padrões ambientais aplicáveis. Em várias páginas, este manual contém texto realçado com instruções para ajudar a proteger o nosso ambiente durante determinados serviços e trabalhos Use um recipiente para evitar derramamento ao fazer sangria de manutenção. Veja o exemplo e trocar componentes.

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MOTORES CERTIFICADOS Os motores certificados em termos de emissões foram aprovados de acordo com um padrão de certificação especial. Os motores certificados fornecidos pela Scania atendem à maioria dos estritos padrões de emissões aplicados nos mercados da União Européia (UE) e fora dela (EUA). A Scania garante que todos os seus motores certificados equivalem ao motor aprovado pela respectiva certificação. O motor é fornecido com uma placa de certificação especial que indica as regras (padrões) da certificação sob as quais o motor foi aprovado. Veja a página 10. Os seguintes quesitos são necessários para que o motor certificado atenda aos padrões de emissões após o comissionamento: - Manutenção e serviços devem ser executados de acordo com as instruções deste manual. - Somente peças originais Scania devem ser usadas. - Os serviços de manutenção nos equipamentos de injeção devem ser executados por uma oficina autorizada da Scania. - O motor não deve ser modificado com equipamentos não aprovados pela Scania. - As vedações poderão ser quebradas e os dados reajustados somente mediante aprovação da Scania em Södertälje. As alterações poderão ser feitas somente pelo pessoal autorizado. - Alterações que afetem o sistema de escape e o de admissão devem ser aprovadas pela Scania. Do contrário, devem ser aplicadas as instruções do manual com relação ao funcionamento, aos cuidados e à manutenção do motor. As precauções de segurança descritas nas quatro páginas a seguir também devem ser observadas.

Importante! Se os serviços e a manutenção não forem executados conforme especificado acima, a Scania não poderá mais garantir que o motor está de acordo com o projeto certificado nem poderá assumir responsabilidade por quaisquer danos que venham a ocorrer.

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INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA Generalidades Este Manual de instruções contém informações sobre segurança importantes para evitar ferimentos e danos ao produto/outras propriedades. Veja também a página 1. Os destaques nas caixas de texto à direita de várias páginas são importantes para o funcionamento e para evitar danos ao motor. Se essas instruções não forem seguidas, a garantia poderá perder a validade. Veja o exemplo.

Use somente filtros de combustível originais Scania.

Texto semelhante também pode ser exibido na coluna de texto e, nesse caso, estará marcado como Nota: ou Importante!

O texto de advertência encontrado nas caixas de texto à direita de várias páginas, marcado com um triângulo de advertência e iniciado com a palavra Bloqueie o dispositivo de AVISO, é extremamente importante e o avisa de falhas graves no motor ou partida ao trabalhar no motor. de procedimentos incorretos que podem levar a ferimentos. Veja o exemplo

Caso o motor comece a funcionar acidentalmente, há um SÉRIO RISCO DE FERIMENTOS

Uma lista de precauções de segurança a serem seguidas ao usar e efetuar manutenção em motores Scania encontra-se nas próximas três páginas. Textos semelhantes podem ser encontrados com freqüência nos tópicos relevantes de manutenção e diferentes níveis de importância são atribuídos a esse tipo de texto, de acordo com a descrição acima. Todos os tópicos são marcados com um !, para indicar a importância da leitura de cada tópico da seção.

Por razões de segurança, não é permitido fumar:

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Perto do motor e do ambiente em que o motor se encontra



Durante o abastecimento e perto de um posto de gasolina



Durante a execução de serviços no sistema de combustível



Perto de material explosivo ou inflamável (combustível, óleos, baterias, produtos químicos, etc.)

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Precauções de segurança para o funcionamento do motor Inspeção diária

Bloqueio de partida

Sempre faça uma verificação visual do motor e do ambiente em que ele se encontra antes de ligá-lo e depois de desligá-lo. Assim, você poderá detectar facilmente a presença de vazamentos de combustível, óleo ou líquido de arrefecimento ou de quaisquer outras anormalidades que podem precisar de retificação.

Reabastecimento

Se o painel de controle não estiver instalado com um interruptor operado por chave, deverá haver um bloqueio no ambiente em que se encontra o motor para evitar que alguém não autorizado dê partida no motor. Outra alternativa viável é usar uma chave geral liga/desliga com trava ou uma chave geral da bateria.

Spray de partida

Há um risco de incêndio e explosão durante o reabastecimento. O motor deve estar desligado e não é permitido fumar nesse momento. Não encha demasiadamente o tanque devido ao risco de expansão e feche corretamente a tampa de abastecimento. Use somente o combustível recomendado na literatura de serviço. Combustíveis de qualidade inadequada podem fazer com que o motor funcione de modo incorreto ou pare de funcionar, pois impedem o funcionamento adequado dos injetores e da bomba injetora. Isso pode causar danos ao motor e até ferimentos.

Gases perigosos Dê partida no motor somente em área bem ventilada. Os gases do escapamento contêm substâncias tóxicas, como monóxido de carbono e óxidos nítricos.

Nunca use spray de partida ou produto semelhante para ajudar a dar partida no motor. Isso pode causar uma explosão no coletor de admissão e eventuais ferimentos.

Trajeto O motor não deve ser operado em ambientes onde há risco de explosões, pois todos os componentes elétricos ou mecânicos podem gerar faíscas. Aproximar-se de um motor em funcionamento sempre oferece riscos à segurança. Partes do corpo, roupas ou ferramentas derrubadas podem ser pegos pelas peças que giram, como o ventilador, e causar ferimentos. Portanto, todas as peças que giram e superfícies quentes devem ser protegidas o máximo possível para colaborar com a segurança pessoal.

Quando o motor é colocado em funcionamento numa área fechada, deve haver um dispositivo eficaz para dissipar os gases do escapamento e do cárter.

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Precauções de segurança ao lidar com materiais Combustível e óleo Todos os combustíveis e lubrificantes e vários produtos químicos são inflamáveis. Sempre siga as instruções na respectiva embalagem. Todo o trabalho no sistema de combustível deve ser feito com o motor frio. Vazamentos ou derramamento de combustível nas superfícies quentes podem causar incêndio. Mantenha panos molhados e outros materiais inflamáveis em segurança para evitar combustão espontânea.

Baterias As baterias contêm e emitem gases oxídricos, especialmente durante o carregamento, e esse gás é inflamável e altamente explosivo. Portanto, não é permitido fumar, usar chamas ou faíscas perto de baterias ou do compartimento da bateria. A conexão incorreta de um cabo de bateria ou de partida auxiliar pode causar faíscas que, por sua vez, provocam explosão da bateria.

Produtos químicos A maioria dos produtos químicos, como glicol, inibidores de corrosão, óleos protetores, agentes desengordurantes, etc. são perigosos à saúde. Siga sempre as precauções de segurança na respectiva embalagem. Alguns produtos químicos, como óleos protetores, também são inflamáveis. Guarde produtos químicos e outros materiais perigosos à saúde em recipientes aprovados, marcando-os claramente e armazenando-os em locais aos quais pessoas não autorizadas não tenham acesso. Sempre entregue restos ou produtos químicos usados a um distribuidor de resíduos autorizado.

Precauções de segurança para cuidados e manutenção Pare o motor Sempre pare o motor antes de executar serviços e manutenção, exceto em casos de indicação em contrário. 8

Evite a partida indesejada removendo a chave de ignição, quando aplicável, e desconectando a energia usando a chave geral liga/desliga ou a chave geral da bateria e travando-as. Além disso, coloque um sinal de advertência em local adequado para indicar que um trabalho no motor está sendo executado. Trabalhar com um motor em funcionamento sempre oferece riscos à segurança. Partes do corpo, roupas ou ferramentas derrubadas podem ser pegos pelas peças que giram e causar ferimentos.

Fluidos e superfícies quentes Sempre há um risco de queimaduras quando um motor está quente. Portanto, tome cuidado para não entrar em contato com coletores, turbo, cárter, óleo e líquido de arrefecimento quente nos tubos e mangueiras.

Levantamento do motor Os olhais de levantamento devem ser usados ao erguer o motor. Primeiro verifique se os dispositivos de levantamento estão em bom estado e se são do tamanho correto para levantar o peso. Equipamento extra no motor pode alterar o centro de gravidade e por isso talvez sejam necessários dispositivos de levantamento adicionais para equilibrar corretamente o motor e erguê-lo com segurança. Nunca trabalhe embaixo de um motor suspenso!

Baterias As baterias contêm eletrólitos altamente corrosivos (ácido sulfúrico). Tome o cuidado de proteger os olhos, a pele e as roupas ao carregar ou manusear baterias. Use óculos e luvas de proteção. Se o ácido espirrar em sua pele, lave-a com sabão e água em abundância. Se espirrar ácido em seus olhos, lave-os imediatamente com grande volume de água e procure um médico. Entregue as baterias usadas a um distribuidor de resíduos autorizado.

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Sistema elétrico

Sistema de arrefecimento

Desligue o motor e desconecte a energia usando a chave geral liga/desliga ou a chave geral da bateria antes de trabalhar no sistema elétrico.

Nunca abra a tampa de abastecimento do líquido de arrefecimento se o motor estiver quente. Líquido de arrefecimento ou vapor quente pode espirrar e causar queimaduras.

As fontes de energia externas para o equipamento extra no motor também devem ser desconectadas.

Se precisar abrir ou remover um componente do sistema de arrefecimento com o motor quente, abra a tampa muito lenta e cuidadosamente para aliviar a pressão do sistema antes de removê-la. Use luvas, pois o líquido de arrefecimento ainda estará muito quente.

Soldagem elétrica Ao executar trabalhos de soldagem, perto do motor ou dentro dele, remova os cabos da bateria e do alternador. Remova também o conector multipinos da unidade de comando. Conecte a braçadeira de soldagem ao componente a ser soldado e feche o ponto de soldagem; nunca para o motor ou de modo que permita a passagem de corrente para um suporte. Ao terminar a soldagem, conecte os cabos do alternador e da unidade de comando antes de conectar as baterias.

Sistema de lubrificação Óleo quente pode causar queimaduras e irritação na pele. Portanto, evite contato do óleo quente com a pele. Certifique-se de que não há pressão no sistema de lubrificação antes de começar a trabalhar nele. Nunca dê partida no motor ou o deixe funcionando com a tampa de abastecimento de óleo removida, pois isso pode provocar borrifos de óleo. Entregue o óleo usado a um distribuidor de resíduos autorizado.

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Entregue o líquido de arrefecimento usado a um distribuidor de resíduos autorizado.

Sistema de combustível Sempre use luvas ao verificar se há vazamentos ou executar qualquer outro serviço no sistema de combustível. Use também óculos de proteção ao testar os injetores. O combustível que escapa sob alta pressão pode penetrar na pele e causar ferimentos graves. Nunca use peças não originais nos sistemas elétrico e de combustível, pois as peças originais são projetadas e fabricadas para minimizar o risco de incêndio e explosão.

Antes de dar partida Instale todas as proteções removidas antes de dar partida no motor novamente. Verifique se você não deixou quaisquer ferramentas ou outros objetos no motor. Nunca dê partida no motor sem o filtro de ar instalado. Há um risco de objetos serem sugados para o rotor da bomba ou de ferimentos se você tocá-lo.

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DESIGNAÇÕES DE TIPO A designação de tipo de motor, na forma de um código, indica o tipo de motor, seu tamanho e aplicações, etc. A designação de tipo e o número de série do motor são especificados na placa de identificação afixada no lado direito da carcaça do volante. O número do motor também está impresso no lado direito do bloco do motor. Veja a seta na ilustração.

DC 9 60 A 01 P Tipo DC

Motor a diesel, turbocompresso com radiador de ar, resfriado a ar.

Deslocamento em todo dm3 Código de certificação e desempenho Junto com o código de aplicação, indica a potência normal bruta do motor. A configuração real de potência do motor é indicada no cartão do motor.

Aplicação A

Para uso industrial geral

Variante 01-99 Tipo de regulador P

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Sistema de controle do motor (EMS) com PDE e S6

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As ilustrações mostram uma versão normal de um motor DC9. Seu motor pode ter equipamentos diferentes dos mostrados na ilustração.

1. Placa de identificação 2. Número do motor, impresso no bloco do motor

3. Bomba de líquido de arrefecimento 4. Tensionador da correia automático 5. Drenagem, líquido de arrefecimento 2005-11:1

6. 7. 8. 9. 10.

Filtro de óleo Filtro de óleo Drenagem, óleo do motor Ventilação do cárter Completamento do nível de óleo 11. Turbocompressor 12. Radiador de óleo 13. Filtro de combustível © Scania Industrial & Marine Engines

14. Bomba de combustível 15. 16. 17. 18.

manual Motor de partida Vareta de nível de óleo Unidade de comando S6 Alternador

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SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR, EMS Este motor tem um sistema de controle eletrônico, EMS (Engine Management System), com unidades de injeção (PDE) que fornecem a cada cilindro a quantidade correta de combustível no momento certo em todas as situações de operação. O sistema EMS consiste em uma unidade de comando (S6) e sensores de velocidade, temperatura do ar de admissão e pressão, temperatura do líquido de arrefecimento, pressão do óleo, ativação do pedal do acelerador/borboleta, que emitem sinais constantemente para a unidade de comando. Com a ajuda desses dados e do software de controle programado, a quantidade correta de combustível e o momento certo de injeção são calculados para cada unidade de injeção (PDE) de acordo com as condições de operação específicas. Os sensores do sistema EMS também são usados para emitir sinais para os instrumentos do painel de instrumentos. A unidade de comando verifica constantemente os sensores para certificar-se de que estão funcionando. A unidade de comando contém funções de monitoramento para proteger o motor no caso de uma falha que possa causar danos. Em caso de falha, por exemplo, nível de alarme de pressão baixa do óleo ou alta temperatura do líquido de arrefecimento, a unidade de comando S6 envia uma mensagem CAN para um coordenador. A principal tarefa do coordenador é passar os dados por meio da comunicação CAN da unidade de comando do motor para as outras unidades de comando e emitir sinais para os medidores e luzes no painel de instrumentos. O coordenador também tem funções de monitoramento. Quando a unidade de comando EMS ou o coordenador detecta uma falha, a lâmpada de diagnóstico no painel de instrumentos se acende e permanecerá acesa enquanto a falha estiver ativa. Ao mesmo tempo, um código de falha é definido e pode ser lido através do coordenador na lâmpada de diagnóstico como um código de piscadas quando o interruptor de diagnósticos está ativado. Um código de piscadas pode consistir numa série de códigos de falha diferentes. Como emitir de diagnósticos e solucionar falhas usando o Display EMS da Scania estão descritos no Manual de instruções, no tópico Instrumentação do EMS da Scania. Se a função de redução de torque estiver ativada, a quantidade de combustível e a potência do motor serão reduzidas para 70% e, se a função de corte de alimentação do motor estiver ativada, o abastecimento do motor será interrompido nos níveis de alarme programados. Um programa de diagnósticos computadorizado é usado para fazer a leitura do conteúdo dos códigos de piscadas. Para obter uma análise aprofundada dos códigos de falha, entre em contato com uma concessionária autorizada Scania. A leitura dos códigos de falha e das respectivas descrições também é abordada em um documento separado no Manual de manutenção, Sistema de controle do motor EMS-S6: Diagnóstico de falhas. Somente o pessoal autorizado tem permissão para realizar procedimentos de diagnóstico e alterações na programação. As posições dos sensores que emitem sinais para a unidade de comando estão mostradas nas ilustrações na página 13. Veja nas páginas 14 e 16 uma descrição de como fazer a leitura dos códigos de piscadas. Veja nas páginas 15 e 17 uma lista dos códigos de piscadas enviados para a unidade de comando e para o coordenador. 12

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Posições dos sensores do EMS com S6 no DC9

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1. Sensor de temperatura do líquido de 2. 3. 4. 5.

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arrefecimento Sensor de pressão do óleo Sensor para pressão e temperatura do ar de admissão Sensor de rotações do motor (2) Monitor do nível de líquido de arrefecimento (localizado no tanque de expansão) © Scania Industrial & Marine Engines

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Diagnóstico de falhas usando códigos de piscadas para a unidade de comando do EMS •

A lâmpada de diagnóstico no painel de instrumentos sempre se acende por dois segundos quando o sistema é ligado.



Assim que é detectada pela unidade de comando, uma falha é armazenada na memória de códigos de falha EEPROM e a lâmpada de diagnóstico se acende no painel de instrumentos.



A lâmpada de diagnóstico permanecerá acesa enquanto uma falha estiver ativa. Mesmo se a lâmpada se apagar e a falha não estiver mais ativa, normalmente é possível ler o código de acordo com as instruções abaixo.

Leitura dos códigos de falha referentes à unidade de comando para motores com sistemas elétricos Scania 1. Ligue a ignição. 2. Ative o interruptor de diagnósticos à esquerda para ver os códigos de piscadas da unidade de comando (EMS).

3. Um código de falha piscará na lâmpada de diagnóstico. Esse código consiste em piscadas longas (de aproximadamente um segundo) e piscadas curtas (de 0,3 segundo). As piscadas longas são equivalentes a unidades de 10 e as curtas, a unidades de 1. Exemplo: longa - curta - curta = código de falha 12.

4. Repita este procedimento até o primeiro código de piscadas ser repetido. Isso significa que toda a memória de códigos de falha foi iluminada. Se a memória de códigos de falha estiver vazia, apenas uma piscada longa, de aproximadamente 4 segundos, será fornecida.

5. Veja na próxima página a tabela de códigos de piscadas com a descrição e o local da falha.

6. Para obter mais informações sobre o código de falha, é preciso usar a ferramenta de diagnóstico computadorizada ou o Display do EMS Scania. Entre em contato com uma oficina autorizada da Scania.

7. Quando uma falha é corrigida, o código de falha pode ser apagado conforme descrito a seguir.

Exclusão dos códigos de falha para motores com sistemas elétricos Scania 1. Desligue a ignição. 2. Ative o interruptor de diagnósticos na mesma direção indicada pelos códigos de piscadas, ou seja, para a direita do coordenador (COO) ou para a esquerda do EMS.

3. Ligue a ignição e mantenha, ao mesmo tempo, o interruptor de diagnósticos ativado, para a direita (COO) ou para a esquerda (EMS), durante 3 segundos.

4. Isso apagará os códigos de falhas passivas que podem ser lidos através de códigos de piscadas referentes ao respectivo sistema. O restante do código de falha permanecerá na EEPROM e poderá ser excluído somente por meio da ferramenta de PC.

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Visão geral dos códigos de piscadas para a unidade de comando do EMS Código

Descrição

Código

Descrição

0

Nenhuma falha foi encontrada.

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PDE no cilindro 3: a válvula solenóide não está funcionando corretamente.

11

Sobrevelocidade. Um ou ambos os sensores de rotações do motor está indicando rotações acima de 3000 rpm.

54

PDE no cilindro 4: a válvula solenóide não está funcionando corretamente.

12

Sensor de rotações do motor 1 com falha ou sinal incorreto.

55

PDE no cilindro 5: a válvula solenóide não está funcionando corretamente.

13

Sensor de rotações do motor 2 com falha ou sinal incorreto.

59

Sinal incorreto na admissão analógica adicional.

14

Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento com falha ou sinal incorreto.

61

Desligamento incorreto da unidade de comando.

15

Sensor de temperatura do ar de admissão com falha ou sinal incorreto.

66

Corte de alimentação por causa do nível do líquido de arrefecimento.

16

Sensor de pressão do ar de admissão com falha ou sinal incorreto.

68

Alternador carregando incorretamente.

17

Sensor de temperatura do óleo com falha ou sinal incorreto.

69

Função do motor de partida interrompida ou não ativada.

18

Sensor de pressão de óleo com falha ou sinal incorreto.

82

Rotação do motor superior à rotação de referência na partida

21

Sensor de nível de líquido de arrefecimento com falha.

83

Falha no circuito da memória (EEPROM) na unidade de comando.

23

Código de falha interno no coordenador.

84

A transferência de dados para a memória da unidade de comando (EEPROM) foi interrompida.

24

Acelerador/freio. Se o acelerador e o freio foram operados simultaneamente.

85

Temperatura interna incorreta na unidade de comando.

25

Sensor do acelerador/interruptor de marcha lenta Sensor do acelerador/interruptor de kickdown

86

Falha interna na unidade de comando: falha no controle do hardware.

27

Desligamento do motor contornado.

87

Falha na RAM da unidade de comando.

28

Corte de alimentação por causa da pressão do óleo.

88

Falha interna na unidade de comando: falha de memória

31

Limitação de torque por causa da pressão do óleo

89

Vedação incorreta: alterações proibidas no software.

32

Parâmetros incorretos para função de modo de funcionamento limitado.

93

Sensores de rotações do motor com falha ou não conectados.

33

Tensão da bateria incorreta ou falta de sinal.

94

Desligamento por causa da alta temperatura do líquido de arrefecimento.

37

Interruptor de corte de emergência ativado de acordo com a mensagem CAN do coordenador.

96

Limitação de torque por causa da alta temperatura do líquido de arrefecimento.

43

Circuito da CAN com falha na unidade de comando.

98

Alimentação de tensão incorreta para um dos sensores.

47

Função do imobilizador. Código da chave de ignição incorreto.

99

Falha interna de hardware no processador (TPU).

48

Há uma mensagem CAN incorreta ou não há mensagem CAN do coordenador.

49

Versão CAN incorreta na unidade de comando ou no coordenador.

51

PDE no cilindro 1: a válvula solenóide não está funcionando corretamente.

52

PDE no cilindro 2: a válvula solenóide não está funcionando corretamente.

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Diagnóstico de falhas usando códigos de piscadas para o coordenador do EMS •

A lâmpada de diagnóstico no painel de instrumentos sempre se acende por dois segundos quando o sistema é ligado



Assim que é detectada pelo coordenador, uma falha é armazenada na memória de códigos de falha EEPROM e a luz de diagnósticos se acende no painel de instrumentos.



Mesmo se a lâmpada se apagar e a falha não estiver mais ativa, normalmente é possível ler o código de acordo com as instruções abaixo.

Leitura dos códigos de falha referentes ao coordenador para motores com sistemas elétricos Scania 1. Ligue a ignição. 2. Ative o interruptor de diagnósticos para a direita por um segundo para ver os códigos de piscadas referentes ao coordenador (COO).

3. Um código de falha piscará na lâmpada de diagnóstico. Esse código consiste em piscadas longas (de aproximadamente um segundo) e piscadas curtas (de 0,3 segundo). As piscadas longas são equivalentes a unidades de 10 e as curtas, a unidades de 1. Exemplo: longa - curta - curta = código de falha 12.

4. Repita este procedimento até o primeiro código de piscadas ser repetido. Isso significa que toda a memória de códigos de falha foi iluminada. Se a memória de códigos de falha estiver vazia, apenas uma piscada longa, de aproximadamente 4 segundos, será fornecida.

5. Veja na próxima página a tabela de códigos de piscadas com a descrição e o local da falha.

6. Para obter mais informações sobre o código de falha, é preciso usar a ferramenta de diagnóstico computadorizada ou o Display do EMS Scania. Entre em contato com uma oficina autorizada da Scania.

7. Quando uma falha é corrigida, o código de falha pode ser apagado conforme descrito a seguir.

Exclusão dos códigos de falha para motores com sistemas elétricos Scania 1. Desligue a ignição. 2. Ative o interruptor de diagnósticos na mesma direção indicada pelos códigos de piscadas, ou seja, para a direita do coordenador (COO) ou para a esquerda do EMS.

3. Ligue a ignição e mantenha, ao mesmo tempo, o interruptor de diagnósticos ativado, para a direita (COO) ou para a esquerda (EMS), durante 3 segundos.

4. Isso apagará os códigos de falhas passivas que podem ser lidos através de códigos de piscadas referentes ao respectivo sistema. O restante do código de falha permanecerá na EEPROM e poderá ser excluído somente por meio da ferramenta de PC.

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Visão geral dos códigos de piscadas para o coordenador do EMS Código de piscadas

Descrição da falha

111)

Sinal incorreto proveniente do ajuste preciso do sinal de velocidade nominal.

112)

Sinais incorretos provenientes do sensor do pedal do acelerador.

121)

Sinal incorreto proveniente do módulo resistor para ajuste do regulador.

122)

Sinal incorreto proveniente do módulo resistor para ajuste da marcha lenta e da rotação fixa.

13

Não há comunicação com o motor.

14

Curto no circuito do sinal do tacômetro.

15

Sensor de pressão atmosférica com defeito.

17

Curto-circuito no cabo do sinal do indicador de temperatura do líquido de arrefecimento.

18

Curto no circuito do sinal do indicador de pressão de óleo.

19

Curto no circuito do sinal da lâmpada de pressão de óleo.

21

Diferentes versões de protocolo de comunicação entre o coordenador e o EMS.

22

Interruptor de partida com defeito ou curto-circuito.

23

A tensão de alimentação está muito alta.

24

A tensão de alimentação está muito baixa.

25

O valor de verificação do fim da linha de produção (EOL) está incorreto.

26

Sinal do sensor de velocidade faltando ou incorreto.

27

Os sinais dos interruptores da RCB (Caixa de controle remoto) são implausíveis.

28

Sinais incorretos provenientes dos interruptores de ajuste da queda de rotação.

29

Interruptor de partida remota com defeito ou curto-circuito.

31

Não há comunicação do coordenador escravo ou coordenador mestre.

32

Curto-circuito no cabo do sinal à luz de advertência de temperatura do líquido de arrefecimento.

33

Curto-circuito no cabo do sinal à lâmpada indicadora de carga.

34

Sinal incorreto proveniente dos interruptores Fixed speed (Rotação fixa).

35

Falha na comunicação CAN.

1) Motor com rotação única 2) Motor com todas as rotações

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PARTIDA E FUNCIONAMENTO NA PRIMEIRA PARTIDA Quando é dada a partida no motor pela primeira vez, os tópicos de manutenção relacionados sob "Primeira partida" na programação de manutenção devem ser seguidos, veja a página 25.

Composição do líquido de arrefecimento:

Se houver risco de congelamento: mínimo de 30% de glicol por Como esses pontos são importantes para uma operação satisfatória do motor volume desde o início, também estão relacionados a seguir. máximo de 60% de glicol por 1. Verificação do nível de óleo (veja a página 27). volume 6. Verificação do nível de líquido de arrefecimento (veja a página 33). Se não houver risco de congelamento: O líquido de arrefecimento deve conter inibidor de corrosão para proteger o sistema de arrefecimento contra a corrosão. 8-12% por volume Inibidor de corrosão Scania Se houver risco de congelamento: (sem glicol) - Somente o glicol anticongelante deve ser usado no líquido de arrefecimento como proteção contra corrosão. Recomendamos somente o glicol anticongelante sem nitrato com as seguintes designações do fornecedor: BASF G48 ou BASF D542 - A concentração de glicol deve ser de 30-60% por volume dependendo O etilenoglicol e o inibidor de da temperatura ambiente. Trinta por cento de glicol por volume corrosão são altamente proporciona proteção anticongelante até -16°C. Veja a página 33. venenosos e podem ser fatais se - Nunca encha totalmente apenas com água ou glicol. As perdas de ingeridos. fluido devem sempre ser repostas com líquido de arrefecimento préEvite contato com a pele. misturado com a mesma concentração de glicol usada no motor. Se caírem gotas contendo glicol, tanto a proteção anticongelante quanto a anticorrosão serão comprometidas.

Nota: Um concentração de glicol abaixo de 30% por volume não proporcionará proteção suficiente contra corrosão. Concentrações de glicol acima de 60% não melhoram a proteção Os glicóis recomendados não anticongelante e causam um efeito negativo na capacidade de devem ser misturados com arrefecimento do motor. glicol que contenha inibidor de

Se não houver risco de congelamento:

corrosão baseado em nitrato.

- Somente o Inibidor de corrosão Scania deve ser usado no líquido de arrefecimento como proteção contra corrosão. A concentração correta do inibidor de corrosão é de 8-12% por volume e nunca deve cair abaixo de 8% por volume. O Inibidor de corrosão Scania é livre de nitrato. - Primeiro abastecimento: Abasteça completamente o sistema com água Uma superdosagem de Inibidor de corrosão Scania e a mistura + 10% por volume de Inibidor de corrosão Scania. Use água potável com pH entre 6 e 9. com glicol podem causar a - Nunca encha totalmente apenas com água ou inibidor de corrosão! As perdas de fluido sempre devem ser repostas com líquido de arrefecimento misturado: água + 10% de Inibidor de corrosão Scania por volume.

Filtro do líquido de arrefecimento (não é equipamento padrão) Somente filtros de líquido de arrefecimento sem inibidor podem ser usados. O uso de filtros de líquido de arrefecimento aumenta a vida útil do líquido de arrefecimento e reduz o risco de corrosão de deposição. 18

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formação de resíduos.

Se instalado, um filtro de líquido de arrefecimento não deverá conter inibidor.

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12. Verificação do nível de combustível (veja a página 40). 14. Verificação do nível de eletrólitos nas baterias (veja a página 42). 15. Verificação do estado de carga das baterias (veja a página 42). 18. Verificação da tensão da correia de transmissão (veja a página 44).

VERIFICAÇÕES ANTES DE COLOCAR O MOTOR EM FUNCIONAMENTO Antes de colocar o motor em funcionamento, realize a "Manutenção diária" descrita na programação de manutenção. Veja a página 25.

Bloqueie o dispositivo de partida ao trabalhar no motor. Caso o motor comece a funcionar acidentalmente, há um SÉRIO RISCO DE FERIMENTOS.

PARTIDA DO MOTOR Se o tanque de combustível estiver seco ou se o motor não foi usado por um longo período, faça a sangria do sistema de combustível (veja a página 41).

Dê partida no motor somente em área bem ventilada. Em consideração ao nosso meio ambiente, o motor Scania foi projetado para Se o motor for colocado em usar uma quantidade de combustível menor durante a partida. Níveis funcionamento em local desnecessariamente altos de suprimento de combustível durante a partida do motor sempre resultam em descarga de combustível não queimado. fechado, deverá haver um dispositivo eficaz para retirar os - Abra a torneira de combustível, se instalada. gases do escapamento e do - Desative o motor. cárter. - Motores com chave geral da bateria: ligue a energia usando a chave geral da bateria. - Dê partida no motor com a chave no painel de controle (SCP). - S6: todas as lâmpadas se apagam cerca de 2 segundos após a partida (isso se aplica a motores com todas as rotações).

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Nunca use spray de partida ou produto semelhante para ajudar a dar partida no motor. Uma explosão pode ocorrer no coletor de admissão com risco de ferimentos pessoais.

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Partida em temperaturas baixas As exigências ambientais locais devem ser cumpridas. Auxílios à partida, aquecedores de motor e/ou dispositivos de preaquecimento de partida devem ser usados para evitar problemas na partida e fumaça branca. Para limitar a fumaça branca, o motor deve rodar em baixas rotações e com carga moderada. Uma carga leve em motor frio oferece melhor combustão e aquecimento mais rápido do que a ausência de carga. Evite deixar o motor em marcha lenta mais tempo do que o necessário.

Em temperaturas abaixo de 0°C: Nota: Use somente os auxílios à partida recomendados pela Scania. - O motor de partida pode ser usado somente durante 30 segundos de cada vez. Depois disso, ele deverá descansar por dois minutos.

O motor de partida pode ficar conectado somente por um máximo de 30 segundos. Há um risco de superaquecimento. Deixe o motor descansar por 2 minutos entre cada tentativa de partida.

CONDUÇÃO Verifique os instrumentos e as luzes de advertência em intervalos regulares.

Velocidade de rotação O tacômetro da Scania é dividido em setores de cores diferentes, conforme segue:

0-500 rpm

área vermelha:

rotação de motor proibida, passada durante a parada e a partida.

500-700 rpm

área amarela:

marcha lenta baixa. A marcha lenta do motor é controlada pelo sistema de controle S6. Veja a página 20.

700-2200 rpm

área verde:

rotação de operação normal. A faixa de rotação de operação do motor é controlada pelo sistema de controle S6.

2200-2600 rpm

com faixas amarelas/ verdes:

rotação de operação inadequada. Pode ocorrer durante o desligamento do motor.

2600-3000 rpm

área vermelha:

rotação do motor proibida

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Modo de funcionamento limitado (Limp-home) Se houver uma falha no pedal do acelerador normal ou se a comunicação CAN for interrompida, será oferecida a seguinte opção de funcionamento limitado: Interrupção CAN ou falha no pedal do acelerador em motores com todas as rotações (interruptor de sinal e de marcha lenta): - O valor do pedal do acelerador é 0% e o motor está funcionamento em marcha lenta normal. - O valor do pedal do acelerador será 0% e o motor estará funcionando em marcha lenta elevada (750 rpm) se esta função estiver ativada. Falha no pedal do acelerador, mas o interruptor de marcha lenta está funcionando: - O valor do pedal do acelerador pode ser aumentado lentamente entre 0% e 50% através do interruptor de marcha lenta. Interrupção da CAN: - O motor será desligado se a função de desligamento estiver ativada.

Temperatura do líquido de arrefecimento A temperatura normal do líquido de arrefecimento quando o motor está em funcionamento deve ser de 70-90°C. O sistema de controle S6 tem os seguintes níveis de alarme: - Se a temperatura estiver alta, 95°C-105°C (valor padrão, outros valores podem ser programados), por um determinado período (1 segundo), o S6 enviará uma mensagem CAN que ligará a luz de advertência e a lâmpada de diagnóstico através do coordenador. - Se a temperatura ultrapassar 105°C, a luz de advertência e a lâmpada de diagnóstico se acenderão. Se a redução de torque estiver ativada, o sistema de controle reduzirá a quantidade de combustível para 70%. Um código de falha será gerado na unidade de comando. - Em temperaturas acima de 105°C e com o desligamento do motor ativado, a luz de advertência e a lâmpada de diagnóstico se acendem e o motor é desligado. Se a função de cancelamento estiver ativada, ocorrerá somente a redução de torque quando esta função estiver ativada. Um código de falha será gerado na unidade de comando. Depois de um alarme, os valores aprovados deverão ser registrados por mais de 2 segundos para reajustar o alarme. Temperatura do líquido de arrefecimento excessivamente alta pode danificar o motor. Quando em funcionamento por períodos prolongados com carga extremamente leve, o motor pode ter dificuldade de manter a temperatura de operação normal. Entretanto, a temperatura aumentará até um nível normal novamente quando a carga sobre o motor for aumentada.

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Pressão de óleo Pressão máx. do óleo: motor aquecido rodando em rotação específica de 800 rpm

6 bar

Pressão normal do óleo: motor aquecido rodando em rotação de operação de

3-6 bar

Pressão mín. do óleo: motor quente acima de 1000 rpm

2,3 bar

O sistema de controle tem os seguintes níveis de alarme:

Pressão alta do óleo lubrificante (acima de 6 bar) é normal durante a partida em um motor frio.

- numa rotação abaixo de 1000 rpm e pressão de óleo inferior a 1,0 bar - numa rotação acima de 1000 rpm e pressão de óleo inferior a 2,3 bar por mais de 5 segundos. As seguintes funções estarão disponíveis se houver um alarme: - Alarme que apenas acende a luz de advertência e a lâmpada de diagnóstico. - Alarme que acende a luz de advertência e a lâmpada de diagnóstico, além de ativar a redução de torque se esta função estiver ativada (70% da quantidade de combustível). Um código de falha será gerado na unidade de comando. - Alarme que acende a luz de advertência e a lâmpada de diagnóstico. O motor será desligado se o desligamento do motor estiver ativado. Se a função de cancelamento estiver ativada, ocorrerá somente a redução de torque quando esta função estiver ativada. Um código de falha será gerado na unidade de comando. Depois de um alarme, os valores aprovados deverão ser registrados por mais de 1 segundo para reajustar o alarme.

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Luz indicadora de carga Se a lâmpada se acender durante a operação: - Verifique/ajuste as correias de transmissão do alternador, conforme descrito no tópico de manutenção. Veja a página 44. - Se a luz indicadora de carga permanecer acesa, talvez haja uma falha no alternador ou no sistema elétrico.

PARADA DO MOTOR Há risco de danos ao turbo e de pós-ebulição se o motor parar de funcionar sem resfriamento.

1. Coloque o motor em funcionamento sem carga por alguns minutos se o tiver operado continuamente com carga pesada.

2. Motores com sistemas elétricos Scania: desligue o motor com o botão de parada. Mantenha o botão de parada pressionado até o motor parar de funcionar completamente.

3. Motores com chave geral da bateria: desligue a energia com a chave geral da bateria.

A energia não deve ser desligada antes que o motor pare de funcionar.

4. Coloque o interruptor do controle na posição "0".

VERIFICAÇÕES APÓS O FUNCIONAMENTO

Bloqueie o dispositivo de partida ao trabalhar no motor. Caso o motor comece a - Encha o tanque de combustível. Certifique-se de que a tampa de funcionar acidentalmente, abastecimento e a área ao redor do bocal de abastecimento estão limpas há um para evitar contaminação do combustível. SÉRIO RISCO DE - Se houver risco de congelamento, o sistema de arrefecimento deverá FERIMENTOS - Verifique se a energia foi cortada pela chave geral da bateria e se o interruptor do controle está na posição "0".

conter glicol suficiente. Veja as páginas 18 e 33. - Em temperaturas abaixo de 0°C: prepare para a próxima partida conectando o aquecedor do motor (se instalado).

O enchimento completo do líquido de arrefecimento deverá ser feito quando o motor for parado após a primeira partida.

Motor quente com sistema de arrefecimento pressurizado: Existe risco de queimaduras. 2005-11:1

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MANUTENÇÃO O programa de manutenção abrange 20 tópicos, divididos nos seguintes grupos principais: Sistema de óleo lubrificante . . . . . . . . . . . Sistema de arrefecimento . . . . . . . . . . . . . Filtro de ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sistema de combustível . . . . . . . . . . . . . . Sistema elétrico, baterias, etc. . . . . . . . . . Diversos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

página 26 página 32 página 38 página 40 página 42 página 44

Os tópicos sobre manutenção estão divididos em intervalos conforme segue:

Bloqueie o dispositivo de partida ao trabalhar no motor. Caso o motor comece a funcionar acidentalmente, há um SÉRIO RISCO DE FERIMENTOS

Manutenção diária Manutenção antes da primeira partida Manutenção após as primeiras 400 horas de operação Manutenção periódica a cada 200 horas de operação (realizada após 200, 400, 600, 800 horas e assim por diante) Manutenção periódica a cada 400 horas de operação (realizada após 400, 800, 1200, 1600 horas e assim por diante) Manutenção periódica a cada 1200 horas de operação (realizada após 1200, 2400, 3600 horas e assim por diante) Manutenção periódica a cada 2400 horas de operação (realizada após 2400, 4800 horas e assim por diante) Manutenção periódica a cada 4800 horas de operação (realizada após 4800, 9600 horas e assim por diante) Manutenção anual Manutenção a cada cinco anos

MOTORES COM POUCAS HORAS DE OPERAÇÃO Para motores com poucas horas de operação, que não recebem manutenção periódica de acordo com a programação de Coloque o motor para funcionar até que ele atinja a temperatura de operação manutenção na página 25, a e execute os seguintes tópicos de manutenção: manutenção deve ser realizada 1. Verificação do nível de óleo. de acordo com a programação: 5. Verificação do nível do líquido de arrefecimento. "Anual" 8. Verificação do indicador de pressão baixa. "A cada cinco anos" Conjuntos de geradores de emergência e similares, que não são usados regularmente, devem ser testados quanto ao funcionamento e verificados de acordo com as instruções do fabricante.

12. Verificação do nível de combustível. 14. Verificação do nível de eletrólitos nas baterias. 15. Verificação do estado de carga das baterias. 16. Limpeza das baterias. 19. Verifique se há vazamentos, retifique conforme necessário

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PROGRAMAÇÃO DE MANUTENÇÃO

SISTEMA DE ÓLEO LUBRIFICANTE, página 26 1. Verificação do nível de óleo 2. Troca de óleo 3. Limpeza do filtro de óleo 4. Troca do filtro de óleo e do filtro da ventilação do cárter SISTEMA DE ARREFECIMENTO, página 32 5. Verificação do nível do líquido de arrefecimento 6. Verificação do líquido de arrefecimento 7. Limpeza do sistema de arrefecimento FILTRO DE AR, página 38 8. Leitura de teste do indicador de pressão baixa 9. Limpeza do pré-filtro 10. Limpeza ou troca do elemento do filtro 11. Troca do cartucho de segurança SISTEMA DE COMBUSTÍVEL, página 40 12. Verificação do nível de combustível 13. Troca do filtro principal e do filtro separador de água SISTEMA ELÉTRICO, página 42 14. Verificação do nível de eletrólitos nas baterias 15. Verificação do estado de carga das baterias 16. Limpeza das baterias 17. Verificação do monitor de nível do líquido de arrefecimento DIVERSOS, página 44 18. Verificação da correia de transmissão 19. Verifique se há vazamentos, retifique conforme necessário 20. Verificação/ajustes das folgas das válvulas 21. Verificação/ajuste dos balancins das unidades de injeção (PDE)

A cada cinco anos

Anualmente

4800 h

Pelo menos

2400 h

1200 h

400 h

Intervalo

200 h

400 h

Primeira partida

Diariamente

Pela primeira vez em

1 1 1

3 1

1 2

1

1. Mais freqüente se necessário 2. Antecipadamente se o indicador de pressão baixa for exibido na cor vermelha. 3. Se o inibidor não foi completado nos últimos cinco anos, o líquido de arrefecimento deve ser trocado.

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SISTEMA DE ÓLEO LUBRIFICANTE QUALIDADE DO ÓLEO O óleo deve no mínimo atender aos requisitos de uma das seguintes classificações de óleo:

- ACEA E3, E4 ou E5 - O TBN (Número de Basicidade Total) deve ser igual a 12-13, no mínimo, (ASTM 2896).

Aditivos não devem ser usados. O óleo deve ser adequado para - Os intervalos de troca de óleo definidos se aplicam quando o teor de todas as variações de enxofre do combustível não ultrapassa 0,3% por peso. Se o teor de temperatura até a próxima enxofre for maior do que 0,3%, mas não superior a 1,0%, o intervalo de troca de óleo. troca de óleo deverá ser reduzido pela metade (200 h). - Verifique com o fornecedor se o óleo atende a esses requisitos.

- As viscosidades são mostradas na figura abaixo. - Para operação em ambiente com temperatura extremamente baixa: Consulte o representante Scania mais próximo sobre como evitar dificuldades na partida.

Análise do óleo Algumas empresas de óleo podem oferecer análises do óleo do motor. Essas análises medem o TBN (Número de Basicidade Total), o TAN (Número de Acidez Total), diluição de combustível, teor de água, viscosidade e a quantidade de partículas de desgaste e fuligem no óleo. O resultado de uma série de análises é usado como a base para estabelecer um intervalo adequado para troca de óleo. Se as condições mudarem, um novo programa de análise deverá ser realizado para estabelecer o novo intervalo de troca.

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

40 °C

SAE 20W-30 SAE 30 SAE 40 SAE 50 SAE 5W-30 SAE 10W-30 SAE 15W-40

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1. Diariamente: VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ÓLEO Nota: Antes de verificar o nível de óleo: deixe o motor parado por pelo menos um minuto. - O óleo estará no nível correto quando chegar entre as marcas da vareta de nível. Complete quando o nível de óleo estiver abaixo das marcas da vareta de nível. - Para saber qual é o tipo correto, consulte o tópico "Qualidade do óleo" na página 26.

Verificação do nível do óleo durante a operação Em alguns motores, o nível de óleo pode ser verificado durante a operação. - Remova a tampa de abastecimento de óleo para liberar a pressão no cárter. - Verifique o nível na vareta de nível. Corrija o nível de óleo: 10 mm abaixo da marca mín. ou máx.

Máx.

Mín.

2. A cada 400 horas: TROCA DE ÓLEO Nota: Se o motor for usado para operações que exigem muito, especialmente em um ambiente empoeirado, ou se os depósitos no filtro centrífugo tiverem mais de 20 mm de espessura: troque o óleo em intervalos menores. - Desaparafuse o bujão e drene o óleo quando o motor estiver quente. - Em determinados motores, o óleo é bombeado para fora por meio de uma bomba de drenagem.

Máx. 37 dm3 Mín. 32 dm3

- Limpe o magneto do bujão. - Reinstale o bujão. - Complete com óleo. - Verifique o nível na vareta de nível.

ATENÇÃO! O óleo pode estar quente. Use óculos e luvas de proteção

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Máx. 34 dm3 Mín. 27 dm3 1 litro = 1 dm3

Use um recipiente para evitar derramamento ao trocar o óleo. Entregue o óleo usado a um distribuidor de resíduos autorizado.

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Ângulos máximos de inclinação durante a operação Os ângulos máximos permitidos durante a operação variam de acordo com o tipo de cárter de óleo. Veja a ilustração.

Nota: O ângulo especificado pode ocorrer apenas de modo intermitente.

25° 25° 35°

35°

35°

35°

25° 25°

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3. A cada 400 horas: LIMPEZA DO FILTRO DE ÓLEO (vinculado à troca de óleo) - Limpe a tampa. Desaparafuse a porca e remova a tampa.

Abra a tampa com cuidado. O óleo pode estar quente. - Levante o rotor para fora e seque o lado externo. Desaparafuse a porca da cavidade do rotor cerca de uma volta e meia.

- Se a porca do rotor estiver emperrada: Em uma morsa, vire o rotor de cabeça para baixo e aperte a porca, não aperte o rotor de modo algum, e gire o rotor uma volta e meia com a mão no sentido anti-horário ou use porcas e parafusos M20, conforme ilustrado. A distância de aperto deve ser de 30 mm.

- Segure o rotor e bata delicadamente na porca do rotor com um martelo plástico ou contra a bancada de trabalho, de modo que a cavidade do rotor se solte da chapa do fundo. Nunca bata diretamente no rotor porque isso pode danificar os mancais.

- Desaparafuse a porca e remova a tampa do rotor. - Remova o filtro. Se o filtro estiver emperrado na cavidade do rotor, retire-o cuidadosamente usando uma chave de fenda como alavanca entre a cavidade do rotor e o filtro. - Se o filtro estiver emperrado no rotor, retire-o cuidadosamente com um movimento de alavanca entre o rotor e o filtro. - Raspe os depósitos da parte interna da cavidade do rotor. Se não houver depósitos, isso indica que o filtro não está funcionando adequadamente. - Se os depósitos tiverem mais do que 28 mm de espessura: faça a limpeza com maior freqüência.

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- Lave todas as peças em óleo diesel. - Certifique-se de que os bicos do rotor não estão bloqueados ou danificados. - Assegure-se de não danificar os mancais. Se os mancais estiverem danificados, o rotor inteiro deverá ser substituído. - Instale um anel de vedação-O novo no rotor e instale o filtro.

- Monte o rotor novamente.

- Aperte a porca do rotor firmemente com a mão. - Certifique-se de que o eixo não esteja solto. Se estiver solto, use um composto de travamento 561 200 e aperte-o a 34 Nm usando a ferramenta 98 421.

- Para apertar o eixo do rotor, é necessário modificar o soquete 98 421: - Retire as roscas de uma porca M20 para que ela se encaixe no furo quadrado do soquete. - Solde a porca.

- Reinstale o rotor. - Verifique se ele roda facilmente, girando-o com as mãos.

- Instale um anel de vedação-O novo na cavidade e instale a cavidade. - Aparafuse a cavidade e aperte a porca autotravante a 15 Nm. Aperte a porca com cuidado para não danificar o eixo do rotor, a porca ou a cavidade.

Teste de funcionamento O rotor gira muito depressa e deve continuar a girar quando o motor tiver parado. - Pare o motor quando estiver aquecido. - Verifique se há um zumbido vindo do rotor ou sinta se a carcaça do filtro está vibrando. O rotor normalmente continua a girar por 30 - 60 segundos depois de ter sido desligado. Do contrário: desmonte e verifique. 30

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4. A cada 400 horas: TROCA DO FILTRO DE ÓLEO (vinculado à troca de óleo) - Remova o filtro antigo. - Lubrifique a junta de borracha com óleo e instale um novo filtro original Scania. - Aperte o filtro com as mãos. Nunca use ferramentas para esse fim. O filtro pode sofrer danos, obstruindo a circulação. - Ligue o motor e verifique se há vazamentos.

Importante! Se os depósitos no filtro centrífugo tiverem mais de 20 mm de espessura, o filtro de óleo deverá ser substituído com maior freqüência. O mesmo deve ser feito em relação à limpeza do filtro centrífugo e à troca de óleo.

Use um recipiente para evitar derramamento ao trocar o filtro. Entregue os filtros usados a um distribuidor de resíduos autorizado.

TROCA DO FILTRO DA VENTILAÇÃO DO CÁRTER ABERTA OU FECHADA Para motores com ventilação do cárter aberta e fechada, o elemento do filtro deve ser trocado no mesmo momento em que o filtro de óleo principal for substituído, conforme descrito abaixo: - Remova o acoplamento rápido da conexão do tubo de sangria 1, que vai até a carcaça do filtro, e puxe o tubo da tampa da carcaça do filtro. - Remova a tampa da carcaça do filtro 2 e remova o elemento do filtro 3. - Limpe a carcaça e instale um novo elemento do filtro conforme mostrado na figura. - Observe que o elemento do filtro deve ser instalado de maneira que o caminho dos gases do cárter através do filtro seja o mais longo possível. O texto sobre o filtro correrá verticalmente. - Despeje aproximadamente 1 dl de óleo na saída de óleo da carcaça do filtro, para assegurar que há óleo suficiente na vedação líquida. - Instale a tampa na carcaça do filtro. - Verifique se há um anel de vedação-O na conexão do tubo de sangria. Pressione o tubo e instale o acoplamento rápido.

3 2

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SISTEMA DE ARREFECIMENTO 5. Diariamente: VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO - Abra a tampa de abastecimento do tanque de expansão e verifique o nível do líquido de arrefecimento. - Nível correto: (Tanque de expansão plástico da Scania) - Motor frio:

o nível do líquido de arrefecimento deve estar aproximadamente 50 mm abaixo do gargalo de enchimento.

Motor quente com sistema de arrefecimento pressurizado: Abra a tampa com cuidado. Água e vapor podem espirrar. Existe risco de queimaduras.

- Motor quente: o nível do líquido de arrefecimento deve estar aproximadamente 25 mm abaixo da linha de tanque cheio. - Outros tipos de tanque de expansão de acordo com as instruções do instalador. - Complete com o líquido de arrefecimento conforme necessário; consulte o tópico 6.

Sempre encha com líquido de arrefecimento misturado pronto.

Nota: Ao abastecer grandes quantidades de líquido de arrefecimento: Nunca despeje líquido de arrefecimento frio em um motor quente. Isso pode provocar rachaduras no bloco de cilindros e no cabeçote do cilindro.

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6. A cada 2400 horas: VERIFICAÇÃO DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO O líquido de arrefecimento deve ser verificado conforme segue:

a) Verifique a aparência do líquido de arrefecimento. b) Líquido de arrefecimento somente com glicol: verifique o teor de glicol. c) Líquido de arrefecimento somente com Inibidor de corrosão Scania: Verifique a proteção contra corrosão. A composição do líquido de arrefecimento está descrita em mais detalhes no tópico "Partida e Funcionamento"

a) Verificação da aparência do líquido de arrefecimento - Derrame uma pequena quantidade de líquido de arrefecimento em um recipiente e verifique se o fluido está puro e limpo. - Se o líquido de arrefecimento estiver contaminado ou turvo: considere a troca do líquido de arrefecimento

Composição do líquido de arrefecimento: Se houver risco de congelamento: mínimo de 30% de glicol por volume máximo de 60% de glicol por volume Se não houver risco de congelamento: 8-12% por volume Inibidor de corrosão Scania

- A água para o líquido de arrefecimento deve estar limpa e sem contaminação. - Use água potável com pH entre 6 e 9.

b) Verificação do teor de glicol Se houver risco de congelamento, use somente glicol como anti-corrosivo no líquido de arrefecimento. - Os sistemas de arrefecimento com glicol devem conter pelo menos 30% de glicol por volume para proporcionar proteção aceitável contra corrosão. - Trinta por cento de glicol por volume oferece proteção contra congelamento até -16°C. Se for necessária proteção adicional contra congelamento, consulte a tabela na próxima página para ajudá-lo a calcular a quantidade de glicol necessária. Recomendamos somente o glicol anticongelante sem nitrato com as seguintes designações do fornecedor: BASF G48 ou BASF D542 - Sempre encha o anticongelante se o teor de glicol cair abaixo de 30% por volume. Um teor de glicol acima de 60% por volume não proporcionará proteção maior contra congelamento. - A tabela mostra a temperatura na qual o gelo começa a se formar. O motor congelará e quebrará em temperaturas consideravelmente mais baixas. Veja o diagrama. - A formação de gelo no líquido de arrefecimento geralmente causa funcionamento incorreto sem qualquer risco de danos. O motor não deve estar sujeito a cargas pesadas quando o gelo começa a se formar. Nota: O líquido de arrefecimento deve ser trocado quando o sistema de arrefecimento é limpo: a cada 4800 horas ou pelo menos a cada cinco anos. Importante! Se o filtro do líquido de arrefecimento for usado no sistema de arrefecimento, ele não deverá conter um inibidor. 2005-11:1

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O etilenoglicol é altamente venenoso e pode ser fatal se ingerido. Evite contato do glicol com a pele.

O líquido de arrefecimento deve estar misturado e pronto quando colocado no sistema de arrefecimento. Nunca encha totalmente apenas com água ou glicol.

Os glicóis recomendados não devem ser misturados com glicol que contenha inibidor de corrosão baseado em nitrato. Há um risco de formação de resíduos e redução da capacidade de arrefecimento. 33

Glicol anticongelante, % por

Características do glicol em baixas temperaturas: - Exemplo com 30% glicol por volume - A camada de gelo começa a se formar a -16°C - Há risco de funcionamentos incorretos a -30°C - Não há riscos de danos por congelamento com um teor mínimo de 30% de glicol por volume

Curva Curva A: a formação formação de degelo gelose seinicia inicia(camada (camadadedegelo) gelo) Curva B: temperatura na qual há risco de danos por Curva B: congelamento temperatura na qual há risco de danos por congelamento 1. Área segura 1. Área segura 2. Podem ocorrer funcionamentos incorretos (camada de gelo) 2. Podem ocorrer funcionamentos incorretos 3. Há um risco de danos por congelamento

A % de glicol por volume

15

20

A camada de gelo começa a se formar a °C

-6

Glicol dm3 (litros)

5 6 8 9 11 12 14 15 17 18 20 21 23 24 26 27 29 30

25

30

35

40

45

50

60

-9

Volume do sistema de arrefecimento, -12 -16 -22 -27 -36 -46 -55 dm3

6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40

8 10 13 15 18 20 23 25 28 30 33 35 38 40 43 45 48 50

9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51 54 57 60

11 14 18 21 25 28 32 35 39 42 46 49 53 56 60 63 67 70

12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80

14 15 18 20 23 25 27 30 32 35 36 40 41 45 45 50 50 55 54 60 59 65 63 70 68 75 72 80 77 85 81 90 86 95 90 100

18 24 30 36 42 48 54 60 66 72 78 84 90 96 102 108 114 120

30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200

A = área a ser evitada. Somente para cálculo da mistura de glicol. A temperatura congelante do líquido de arrefecimento, na qual o gelo começa a se formar, para diferentes misturas de glicol 34

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c) Verificação da proteção contra corrosão Deve haver sempre inibidor de corrosão suficiente no líquido de arrefecimento para proteger o sistema de arrefecimento contra corrosão. Se não houver risco de congelamento, somente o Inibidor de corrosão Scania deve ser usado no líquido de arrefecimento. O Inibidor de corrosão Scania é livre de nitrato.

O inibidor de corrosão é altamente venenoso e pode ser fatal se ingerido. Evite contato com a pele.

A proteção correta do inibidor de corrosão és 8-12%por volume. - O enchimento com 1,0% de Inibidor de corrosão Scania por volume deve ser feito após cada 2400 horas de operação.

A mistura com glicol ou o uso de quantidade excessiva de inibidor de corrosão pode levar à formação de resíduos e à redução da capacidade de Nota: O líquido de arrefecimento deve ser trocado quando o sistema de arrefecimento é limpo: a cada 4800 horas ou pelo menos a cada arrefecimento. - Nunca encha totalmente apenas com água ou inibidor de corrosão! As perdas de fluido sempre devem ser repostas com líquido de arrefecimento misturado: água + 10% de Inibidor de corrosão Scania por volume.

cinco anos.

Se instalado, um filtro de líquido de arrefecimento não deverá conter inibidor.

Troca do líquido de arrefecimento 1. Remova a tampa de abastecimento do tanque de expansão. 2. O líquido de arrefecimento é drenado em dois pontos: - O "ponto mais baixo" do bloco do motor. Veja a ilustração. - O "ponto mais baixo" do sistema de arrefecimento.

3. Feche as torneiras de drenagem. 4. Encha com líquido de arrefecimento através do orifício de abastecimento do tanque de expansão. Misture o líquido de arrefecimento conforme descrito na página 33.

Use um recipiente para evitar derramamento ao trocar o líquido de arrefecimento. Entregue o líquido de arrefecimento usado a um distribuidor de resíduos autorizado.

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7. A cada 4800 horas: LIMPEZA DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO Nota: Se necessário, o sistema de arrefecimento deve ser limpo com maior freqüência.

Limpeza externa Radiador e radiador de ar - Verifique se o radiador e o radiador de ar não estão obstruídos no lado do ar e se as alhetas de arrefecimento não estão danificadas. - Raspe cuidadosamente os depósitos das alhetas de arrefecimento do radiador. Se necessário, um limpador de motor à base de parafina pode ser usado. - Alhetas curvadas podem ser endireitadas cuidadosamente com uma escova de aço, por exemplo.

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O sistema de arrefecimento nunca deve ser limpo com soda cáustica. Há risco de danos às peças de alumínio.

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Limpeza interna Remoção de óleo e graxa - Se possível, coloque o motor em funcionamento até ele alcançar a temperatura de operação e, em seguida, drene o sistema de arrefecimento. - Remova os termostatos. - Encha o sistema com água quente e limpa misturada com detergente líquido de uso doméstico. Concentração de 1% (0,1/10 l). - Deixe o motor funcionando e em aquecimento por cerca de 20-30 minutos. Não se esqueça do sistema de aquecimento da cabina (se instalado).

Manuseio de agentes de limpeza do sistema de arrefecimento: Leia com atenção o texto de advertência sobre os recipientes.

- Drene o sistema de arrefecimento. - Encha o sistema novamente com água limpa e quente e deixe o motor funcionando por cerca de 20-30 minutos. - Drene a água do sistema. - Reinstale os termostatos. - Encha o sistema com o novo líquido de arrefecimento de acordo com as especificações na página 33.

Remoção de depósitos - Se possível, coloque o motor em funcionamento até ele alcançar a temperatura de operação e, em seguida, drene o sistema de arrefecimento. - Remova os termostatos.

Use um recipiente coletor para evitar derramamento ao trocar o líquido de arrefecimento. Entregue o líquido de arrefecimento usado a um distribuidor de resíduos autorizado.

- Encha o sistema com água quente e limpa, misturada com um limpador de radiador disponível no mercado baseado em ácido sulfâmico e que contenha agentes dispersantes. Siga as instruções do fabricante quanto às proporções da mistura e tempos de limpeza. - Deixe o motor em funcionamento durante o tempo especificado e drene o sistema de arrefecimento. - Encha o sistema novamente com água quente e deixe o motor funcionando por cerca de 20-30 minutos. - Drene a água do sistema. - Reinstale os termostatos. - Encha o sistema com o novo líquido de arrefecimento de acordo com as especificações na página 33.

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FILTRO DE AR 8. Diariamente: LEITURA DO INDICADOR DE VÁCUO Se o visor indicador vermelho estiver totalmente visível, troque ou limpe o elemento do filtro de ar, tópico 10. Isso é especialmente importante se o motor estiver em funcionamento com cargas elevadas e alta velocidade.

9. A cada 200 horas: LIMPEZA DO PRÉ-FILTRO DO FILTRO DE AR 1. Remova a tampa do pré-filtro 2. 2. Remova o separador cônico do pré-filtro. Esvazie as partículas de

O pré-filtro deve sempre ser instalado na posição vertical.

1

2

sujeira e limpe-o.

3. Instale o pré-filtro conforme mostrado na figura e rosqueie a tampa no lugar.

10. A cada 1200 horas: LIMPEZA OU TROCA DO ELEMENTO DO FILTRO Nota: Antecipadamente se o indicador de vácuo for exibido na cor vermelha.

Desmontagem 1. Remova a tampa lateral do filtro de ar. 2. Troque ou limpe o elemento.

3 1. 2. 3. 4.

4

Elemento do filtro Pré-filtro Tampa Indicador de vácuo Filtro de ar com pré-filtro

Nota: A limpeza do elemento sempre acarreta um risco de danificá-lo. O elemento pode ser limpo quatro vezes, no máximo. Após a limpeza, o elemento fica com uma capacidade de reter poeira menor do que a de um elemento novo.

3. Marque o filtro quando estiver limpo.

Limpeza do elemento - Assopre cuidadosamente o elemento do filtro para limpá-lo, usando ar comprimido seco do lado interno.

Nota: O elemento do filtro não deve ser lavado com água.

Use somente filtros de ar originais Scania. Troque o elemento do filtro se estiver danificado. Há perigo de danos ao motor se o elemento do filtro estiver danificado.

Nunca dê partida no motor sem o filtro de ar. Há um risco de danos graves ao motor ou de ferimentos. 38

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Verificação - Insira uma lanterna no elemento e verifique do lado de fora se há orifícios ou rachaduras no papel do filtro. - Troque o elemento do filtro se estiver ligeiramente danificado. Há perigo de danos ao motor.

Montagem 1. Monte o filtro de ar na ordem inversa. 2. Reajuste o êmbolo vermelho no indicador de vácuo pressionando o botão.

11. A cada 2400 horas: TROCA DO CARTUCHO DE SEGURANÇA

Não remova o cartucho de segurança desnecessariamente.

Nota: Nem todos os filtros são equipados com um cartucho de segurança. Ao trocar o cartucho de segurança, tome cuidado para assegurar que não entrem sujeiras ou outras impurezas no motor.

1. 2. 3. 4. 5. 6.

Remova a tampa lateral do filtro de ar.

1

Remova o elemento do filtro. Remova o cartucho de segurança. Instale um novo cartucho de segurança original Scania. Troque ou limpe o elemento do filtro, veja o tópico 10. Monte o filtro de ar.

1.Cartucho de segurança Filtro de ar com cartucho de segurança

Nunca limpe o cartucho de segurança

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SISTEMA DE COMBUSTÍVEL 12. Diariamente: VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE COMBUSTÍVEL - Encha com combustível se necessário.

A limpeza é de importância vital ao trabalhar no sistema de combustível. Há um risco de funcionamento incorreto do motor e danos ao equipamento de injeção.

- Se o tanque ficou seco, faça a sangria do sistema de combustível. Consulte o tópico 13.

13. A cada 1200 horas: TROCA DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL Tanques de combustível - Drene qualquer presença de água dos tanques de combustível.

Filtro principal - Solte a tampa do filtro com uma ferramenta fechada com adaptador sextavado, por exemplo, um soquete 587 637, para não danificar a tampa. - Erga a tampa e o elemento do filtro para fora. Ao mesmo tempo, a carcaça do filtro drenará automaticamente. Isso se aplica somente para tanques de combustível abaixo do motor. Do contrário, a válvula de corte de combustível deverá ser desligada antes. - Solte o elemento do filtro removido da tampa inclinando-o cuidadosamente para o lado. Descarte o filtro de acordo com as exigências ambientais. - Substitua o anel de vedação-O na tampa. Lubrifique o novo anel de vedação-O com uma graxa adequada. - Verifique se o combustível foi drenado da carcaça do filtro. Caso a drenagem não funcionar, o combustível contaminado poderá entrar nos injetores. - Prense um elemento do filtro novo no colchete de pressão na tampa. - Instale a tampa com o elemento do filtro na carcaça. Aperte a tampa a 25 +/-5 Nm. Use uma ferramenta fechada com adaptador sextavado.

Use somente filtros de combustível originais Scania.

- Depois de trocar o filtro separador de água, faça a sangria do sistema de combustível conforme instruções na página seguinte.

Use um recipiente para evitar derramamento ao fazer sangria e trocar componentes.

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Filtro separador de água - A drenagem deve ser realizada durante o abastecimento de combustível. - O filtro deve ser trocado em intervalos de substituições iguais aos do filtro principal. - Feche a torneira de drenagem 1 antes do filtro. - Solte o recipiente e a válvula de drenagem 3. - Solte e troque o filtro 2. Lubrifique a vedação antes de apertar o novo filtro com as mãos. - Rosqueie o recipiente e a válvula de drenagem no lugar. - Abra a torneira de drenagem 1. - Faça a sangria no sistema de combustível depois de trocar os dois filtros.

1. Torneira de corte 2. Filtro 3. Válvula de drenagem

Sangria do sistema de combustível A - Fixe a mangueira plástica clara ao nípel de sangria 1 na carcaça do filtro Use um recipiente para evitar derramamento ao fazer sangria de combustível, para levar o combustível até o recipiente.

e trocar componentes.

- Abra a bomba e o nípel de sangria com a bomba manual 2 até o combustível sair da mangueira. Quando o sistema de combustível estiver vazio, será necessário bombear cerca de 100 vezes para que o combustível chegue até o nípel de sangria. - Bombeie até o combustível sair sem bolhas de ar, aproximadamente 20 vezes. - Feche o nípel de sangria e remova a mangueira.

A 4

B

1

3

B - Transfira a mangueira plástica para o nípel de sangria do coletor de combustível 3. - Abra o nípel de sangria do coletor de combustível e bombeie com a bomba manual até que o combustível esteja sem bolhas de ar (aproximadamente 20 vezes)

2

- Feche o nípel de sangria no coletor de combustível e remova a mangueira de plástico. - Bombeie aproximadamente 20 vezes com a bomba manual até a válvula de alívio 4 se abrir. Você ouvirá um som de chiado quando ela se abrir. Se houver falha na partida do motor após a sangria: . . . . . . - Abra o nípel de sangria novamente e bombeie a bomba manual até o combustível sair sem bolhas de ar. - Aperte o nípel de sangria. Ligue o motor e verifique se há vazamentos.

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SISTEMA ELÉTRICO 14. A cada 200 horas: VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ELETRÓLITOS NAS BATERIAS

Evite a presença de chamas ou faíscas perto das baterias. Quando as baterias estão carregadas, é formado o gás oxídrico, que é inflamável e explosivo.

1. Solte os bujões e verifique o nível de eletrólitos em todas as células.

2. Encha com água destilada até o nível atingir 10-15 mm acima das placas.

15. A cada 1200 horas: VERIFICAÇÃO DO ESTADO DE CARGA DAS BATERIAS

Use luvas e óculos de proteção ao carregar e manusear as baterias. As baterias contêm um ácido altamente corrosivo.

- Verifique a densidade com um verificador de ácido. Em uma bateria totalmente carregada, ela deve ser: 1,280 a +20°C 1,294 a 0° 1,308 a -20°C - Se a densidade estiver abaixo de 1,20, a bateria deverá ser carregada. Uma bateria descarregada congela a -5°C. Não use a carga rápida na bateria, pois ela danifica a bateria a longo prazo.

16. A cada 1200 horas: LIMPEZA DAS BATERIAS 1. Limpe as baterias, os cabos e os terminais de cabo. 2. Verifique se todos os terminais de cabo estão firmemente

Não conecte os terminais incorretamente. Isso pode causar sérios danos ao sistema elétrico. Se os terminais entrarem em curto, ocorrerão faíscas.

apertados.

3. Passe graxa nos pólos dos terminais da bateria e vaselina nos terminais de cabo.

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CARGA DA BATERIA Não conecte os terminais incorretamente. 1. Desconecte o cabo negativo (-) da bateria (cabo conectado à massa). Isso pode causar sérios danos ao 2. Desconecte o cabo positivo (+) da bateria (cabo conectado ao motor de sistema elétrico. partida). Se os terminais entrarem em Instalação curto, ocorrerão faíscas. 1. Conecte o cabo positivo (+) à bateria (cabo conectado ao motor de Remoção

partida).

2. Conecte o cabo negativo (-) à bateria (cabo conectado à massa). Entregue as baterias usadas a um distribuidor de resíduos autorizado.

17. A cada 1200 horas: VERIFICAÇÃO DO MONITOR DE NÍVEL DE LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO (equipamento opcional) 1. Ligue o motor. Monitor de nível de dois pinos 2. Abaixe o nível de líquido de arrefecimento no tanque de expansão. instalado no tanque de expansão 3. Parada automática em caso de falha: O motor pára, um código de falha para radiadores fornecidos pela e a luz indicadora se acendem e a cigarra (se instalada) toca quando não há falhas no monitor de nível.

Scania

4. Sem parada automática em caso de falha: A luz indicadora se acende e a cigarra (se instalada) toca quando não há falhas no monitor de nível.

5. Complete com líquido de arrefecimento até o nível correto; veja a página 32.

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Use um recipiente para evitar derramamento ao drenar o líquido de arrefecimento. Entregue o líquido de arrefecimento usado a um distribuidor de resíduos autorizado.

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DIVERSOS 18. A cada 1200 horas: VERIFICAÇÃO DA CORREIA DE TRANSMISSÃO - Se estiverem desgastadas ou danificadas, as correias de transmissão (1), que são correias Poly-V, deverão ser trocadas. - Verifique também se os tensores de correia automáticos (2) estão funcionando na ordem certa e mantenha as correias de transmissão corretamente tensionadas.

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19. Diariamente: VERIFIQUE SE HÁ VAZAMENTOS, RETIFIQUE CONFORME NECESSÁRIO - Ligue o motor. - Verifique se há vazamentos de óleo, líquido de arrefecimento, combustível, ar ou de gases de escape. - Aperte ou troque conexões que apresentem vazamentos. Verifique os orifícios de alívio (1) (abaixo das tampas laterais) que mostram se os anéis de vedação-O entre as camisas de cilindro e o cárter estão vazando. Veja a figura.

Tome cuidado para garantir que eventuais vazamentos não causem poluição.

a) Se o líquido de arrefecimento está escorrendo, o anel de vedação-O está vazando. b) Se o óleo lubrificante está escorrendo, a prateleira da camisa está vazando. - Verifique se o orifício de drenagem (2) da bomba do líquido de arrefecimento não está obstruído. Veja a figura. Se houver vazamento, troque a vedação da bomba ou complete a bomba de líquido de arrefecimento.

Se ocorrerem vazamentos graves, entre em contato com a oficina Scania mais próxima.

Um pequeno vazamento dos orifícios de alívio no período de amaciamento do motor é normal. (Vedações e anéis de vedação-O são lubrificados com sabão ou óleo quando instalados). - Esse vazamento normalmente pára após um tempo.

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20. A cada 2400 horas: VERIFICAÇÃO/AJUSTE FOLGAS DAS VÁLVULAS Nota: A verificação/ajuste das folgas das válvulas também deve ser feita após as primeiras 400 horas de operação. As folgas das válvulas deverão ser ajustadas quando o motor estiver frio, pelo menos 30 minutos após o funcionamento. As juntas da tampa das válvulas devem ser trocadas conforme necessário. Momento de aperto: 26 Nm. Folga da válvula de admissão: 0,45 mm. Folga da válvula de escape: 0,70 mm. Momento de aperto da porca autotravante: 35 Nm

ATENÇÃO! Bloqueie o dispositivo de partida ao trabalhar no motor. Caso o motor comece a funcionar acidentalmente, há um SÉRIO RISCO DE FERIMENTOS.

Ordem de ajuste Para garantir o ajuste na revolução correta, faça o seguinte: - Gire o volante usando a ferramenta 99 309, de modo que a marca 72° no volante possa ser vista na janela inferior da carcaça do volante e de maneira que haja uma flutuação de válvulas no cilindro 5. Veja a tabela.

1 2

- Em seguida, gire o volante no sentido horário, de modo que ele

-

-

-

passe o TDC Down (0°) em cerca de 20°, e depois gire-o no sentido anti-horário, até o TDC Down (0°) tornar-se visível na janela do fundo da carcaça do volante. É necessário girar depois do TDC down (0°) e voltar para neutralizar qualquer folga. Agora você está na primeira revolução e poderá ajustar as válvulas conforme mostrado na tabela da página a seguir. Meça a folga da válvula usando um calibre de lâminas. As folgas das válvulas corretas também são apresentadas na placa de instruções em uma das tampas das válvulas. Continue a girar o volante no sentido anti-horário, de modo que a marcação do volante fique visível na janela inferior da carcaça do volante e ajuste as válvulas conforme mostrado na tabela na página a seguir. A verificação/ajuste dos balancins das unidades de injeção (PDE) deve ser feita junto com o ajuste/verificação das folgas das válvulas. Veja a etapa 21

3 4 5 VOLANTE

Numeração dos cilindros

Importante! A marcação do volante está correta somente quando a leitura pode ser feita através da abertura inferior.

Volante visto da parte de trás do motor. * Direção de rotação durante o ajuste. A linha contínua mostra em qual seqüência os ângulos devem ser medidos na revolução 1 e a tracejada mostra a seqüência para a revolução 2

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Marca no volante (leitura feita através da abertura inferior)

Revolução

Flutuação de válvulas no cilindro

Ajuste as válvulas no cilindro

1

-

1

2

1

-

144°

1

-

2

504°

2

2

-

288°

1

-

4

648°

2

4

-

72°

1

5

-

432°

2

-

5

216°

1

3

-

576°

2

-

3

TDC Down (0°)

Caso a leitura não possa ser efetuada de embaixo: - Gire o volante com a ferramenta 99 309 até que haja uma flutuação de válvulas no cilindro 1 (correspondente a TDCdown (0°) na janela inferior). Em seguida, gire o volante no sentido anti-horário 144° por vez e observe a flutuação de válvulas. Ajuste as válvulas como indicado na tabela abaixo.

Flutuação de válvulas no cilindro

Ajuste as válvulas no cilindro

Ajuste o balancim da unidade de injeção no cilindro

TDCdown (0°)

1

5

5

(144°)

2

3

3

(288°)

4

1

1

(432°)

5

2

2

(576°)

3

4

4

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21. A cada 2400 horas: VERIFICAÇÃO/AJUSTE DOS BALANCINS DAS UNIDADES DE INJEÇÃO (PDE) Nota: A verificação/ajuste dos balancins das unidades de injeção (PDE) também deve ser feita junto com a verificação/ajuste das folgas das válvulas após as primeiras 400 horas de operação.

Importante! As unidades de injeção são ajustadas com a ferramenta de ajuste 99 414 ou um compasso deslizante digital. Esse ajuste é importante, pois o posicionamento incorreto da unidade de injeção pode levar ao desempenho insatisfatório e a possíveis danos.

Medição A=

PDE32: 69,9±0,1 mm

Medição B=

PDE32: 38,8 mm

Ordem de ajuste - Durante a verificação/ajuste das unidades de injeção, siga a descrição de serviço da pág. 49 e a tabela abaixo - A tabela abaixo apenas é válida para leitura através da janela inferior.

Revolução

Flutuação de válvulas no cilindro

Ajuste o balancim da unidade de injeção no cilindro

1

-

2

2

1

-

144°

1

-

4

504°

2

2

-

288°

1

-

5

648°

2

4

-

72°

1

5

-

432°

2

-

3

216°

1

3

-

576°

2

-

1

Marca no volante (leitura feita através da abertura inferior) TDC Down (0°)

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PDE32: 1. Veja na página 46 uma descrição de como o motor deve ser virado para acessar o TDC down (0°) a fim de começar a verificação e o ajuste dos injetores.

2. Agora você está na primeira revolução e poderá verificar/ajustar os injetores conforme especificado na tabela da página anterior.

3. Primeiramente, meça a distância A entre o plano a e a borda superior da arruela da mola de válvula na unidade de injeção (PDE) usando um compasso deslizante digital. Veja a figura.

4. A medição A deve ser igual a 69,9 mm para o PDE31 (medição B = 38,8 mm).

5. A dimensão é ajustada soltando-se a porca autotravante e apertando o parafuso de ajuste do balancim 1 até a medição correta.

ATENÇÃO! Tome cuidado quando estiver fazendo o ajuste se a dimensão estiver bem distante da dimensão de ajuste. A mola é pré-tensionada e pode causar ferimentos se for liberada. 6. Posicione a ferramenta de ajuste 99 442 com a placa de metal em volta da mola do injetor.

7. Faça o ajuste fino da dimensão A usando o dedo simultaneamente para sentir se o pequeno pistão 2 está nivelado com a superfície superior plana da ferramenta. É possível sentir diferenças de menos que um décimo de milímetro.

8. Se a ferramenta de ajuste não estiver disponível, um compasso

deslizante digital também poderá ser usado para um ajuste preciso. A posição do balancim é ajustada por meio do parafuso de ajuste para 69,9 +/-0,1 mm, conforme descrito acima.

9. Aperte a porca autotravante do parafuso de ajuste a 39 Nm e remova a

99 442

69,9

ferramenta.

10. Continue a girar o volante no sentido anti-horário, de modo que a

marcação do volante fique visível na janela inferior da carcaça do volante e ajuste as válvulas conforme mostrado na tabela na página anterior. Pistão acima e abaixo da superfície plana. Ajuste necessário

Caso a leitura não possa ser efetuada de embaixo: - Gire o volante com a ferramenta 99 309 até que haja uma flutuação de válvulas no cilindro 1 (correspondente a TDCdown (0°) na janela inferior). Em seguida, gire o volante no sentido anti-horário 144° por vez e observe a flutuação de válvulas. Ajuste as unidades de injeção como indicado na tabela da pág. 47 e na descrição de serviço acima.

Pistão nivelado com a superfície plana. O ajuste está correto

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PREPARAÇÃO DO MOTOR PARA ARMAZENAMENTO Se o motor ficar inativo por algum tempo, será preciso tomar medidas especiais para proteger o sistema de arrefecimento, o sistema de combustível e a câmara de combustão contra corrosão e a parte externa contra ferrugem. Normalmente, o motor pode permanecer inativo por até seis meses. Se ele ficar inativo por um período maior que o mencionado anteriormente, as seguintes medidas que oferecem proteção por cerca de quatro anos deverão ser adotadas. Uma alternativa de preparação para o armazenamento a longo prazo é dar partida no motor e aquecê-lo a cada seis meses. Preparação para o armazenamento significa: - Limpar totalmente o motor - Fazer o motor funcionar por um determinado tempo usando combustível, óleo e líquido de arrefecimento preservativos. - Caso contrário, prepare o motor para o armazenamento (troca de filtro, lubrificação, etc.).

Líquido de arrefecimento preservativo Se o motor for armazenado com o líquido de arrefecimento no sistema, ele deverá conter 50% de glicol por volume. Deverá ser utilizado glicol sem inibidor à base de nitrato. Por exemplo, BASF G48 ou BASF D542.

O etilenoglicol é altamente venenoso e pode ser fatal se ingerido. Evite contato com a pele.

Combustível preservativo - Utilize óleo diesel misturado com Lubrizol 560H ou equivalente. - Misture 1 cm3 (ml) de Lubrizol 560H em 10 dm3 (l) de combustível.

!

MANUSEIO DO LUBRIZOL 560H Perigo! Contém hidrocarbonetos aromáticos Use aspiradores de vapor em locais onde há risco de formação de vapor. Use luvas e óculos de proteção ao manusear o Lubrizol. Não vista roupas contaminadas. Se o material entrar em contato com os olhos: lave com água corrente (por pelo menos 15 minutos). O médico deverá ser consultado. Se o material entrar em contato com a pele: lave a área afetada com sabão e água

50

Se inalado:

a pessoa deverá ficar ao ar fresco, em descanso e aquecida

Inflamável:

incêndio de classe 2A. Ponto de ignição + 27°. Em caso de incêndio: extintor com dióxido de carbono, pó ou espuma.

Armazenamento:

em um recipiente bem fechado em um local seco e fresco. Mantenha longe do alcance de crianças.

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Óleo preservativo Óleos preservativos adequados são fornecidos por vários fornecedores de óleo. Por exemplo, Dinitrol 40 ou equivalente.

Preparações para o armazenamento - Drene e lave o sistema de arrefecimento. Encha com líquido de arrefecimento preservativo. - Aqueça o motor com combustível regular. Desligue o motor e drene o óleo. - Substitua o filtro de combustível. - Encha o motor com óleo preservativo até o nível mínimo indicado na vareta de óleo. - Misture o combustível preservativo em um recipiente. Desconecte o tubo de combustível da tubulação de sucção da bomba de alimentação e conecte uma mangueira no recipiente.

Use um recipiente para evitar derramamento ao drenar o óleo e o líquido de arrefecimento. Entregue o líquido de arrefecimento e óleo usados a um distribuidor de resíduos autorizado.

- Solte o tubo de combustível da válvula de alívio e conecte uma mangueira de retorno ao recipiente. - Dê partida no motor e deixe-o funcionar a 1.000 rpm por 20 - 25 minutos. - Desligue o motor, remova as mangueiras e conecte as tubulações de combustível regulares. - Remova as tampas das válvulas e lubrifique os mecanismos das válvulas e os mecanismos de PDE com óleo preservativo. Instale novamente as tampas das válvulas.

Nota: As unidades de injeção (PDE) não devem ser removidas. - Drene o óleo preservativo do motor. É possível adicionar óleo de motor diretamente ou quando o motor for tirado do armazenamento. - Drene o líquido de arrefecimento se o motor não for armazenado com o líquido de arrefecimento no sistema. Tampe e passe fita em todas as conexões do líquido de arrefecimento (se o sistema de arrefecimento não estiver montado completamente). - Filtro de ar: limpe ou troque o elemento do filtro. - Cubra as tomadas de ar e os tubos de escape. - Alternador e motor de partida: - Borrife óleo anticorrosivo repelente de água, CRC 226, LPS1 ou equivalente. - Borrife a parte externa das peças metálicas do motor com óleo preservativo penetrante, por exemplo, Dinitrol 25B e, em seguida, com Dinitrol 112 ou equivalente.

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- Fixe uma etiqueta no motor, indicando a data de preparação de armazenamento e que não é recomendável dar partida ou o acionar o motor.

MOTOR PREPARADO PARA O ARMAZENAMENTO DE LONGO PRAZO Data . . . . . . . . . . . Não acione ou dê partida!

Baterias Remova as baterias do carregador de carga contínua na estação de carga de bateria. (Não se aplica a baterias livres de manutenção). Isso também se aplica ao armazenamento de curto prazo, mesmo que o motor não tenha sido preparado para o armazenamento conforme mencionado anteriormente.

Armazenamento

Use luvas e óculos de proteção ao carregar e manusear as baterias. As baterias contêm um ácido altamente corrosivo.

Após as preparações, o motor deve ser armazenado em um local seco e aquecido (temperatura ambiente).

Retirada do armazenamento (Procedimento quando o motor é colocado em funcionamento) - Remova as tampas e as fitas das conexões do líquido de arrefecimento, tomadas de ar e tubos de escape. - Encha o sistema com líquido de arrefecimento, veja a página 18. - Verifique o nível de óleo do motor ou encha com óleo limpo. - Lubrifique os mecanismos da válvula e suas hastes do tucho e tuchos de válvula, bem como os mecanismos da unidade de injeção (PDE). - Drene o combustível preservativo do coletor e filtro de combustível. - Conecte e faça a sangria do sistema de combustível, veja a página 41. - Lave qualquer óleo preservativo aplicado externamente, com álcool.

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DADOS TÉCNICOS GENERALIDADES

DC9 EMS

Número de cilindros

5 em linha

Diâmetro do cilindro

mm

127

Curso

mm

140

dm3 (litros)

8,87

Cilindrada Quantidade de mancais principais

6

Seqüência de ignição

1-2-4-5-3

Taxa de compressão

18:1

Direção de rotação do motor visto da parte traseira

Sentido anti-horário

Direção de rotação do ventilador visto da parte dianteira Arrefecimento

Sentido horário Líquido

Folgas das válvulas, motor frio válvula de admissão válvula de escape Peso, sem líquido de arrefecimento ou óleo *Com radiador de ar, radiador, tanque e tubos de expansão

mm mm

0,45 0,70

kg

887

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO Pressão máx. do óleo motor aquecido em rotações do motor acima de 1000 r/min

bar (kp/cm2)

Pressão normal do óleo: motor aquecido em rotação operacional bar (kp/cm2) Pressão mín. do óleo: motor aquecido a 1.000 rpm motor aquecido acima de 1.000 rpm

bar (kp/cm2)

6

3-6 0,7 2,3

Volume de óleo, veja a página 27 Pressão do cárter com ventilação do cárter fechada

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-55 - +20 mm VP

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SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

DC9 EMS

Rotação de marcha lenta baixa

rpm

Rotação com carga máxima total

700 (ajustável 500-800) Veja o cartão do motor Óleo diesel1

Combustível 1

veja a página 55

SISTEMA DE ARREFECIMENTO 1 (termostato duplo)

Número de termostatos Termostato, temperatura inicial

°C

83

Temperatura do líquido de arrefecimento: sistema em pressão atmosférica sistema em sobrepressão

°C °C

83-95 83 - cerca de 100

Volume, incluindo radiador, motor e tanque de expansão com 1,0 m2 radiador dm3 (litros)

57

SISTEMA ELÉTRICO Tensão do sistema

V

24

Alternador, corrente

A

80 ou 100

Potência do motor de partida

kW (hp)

Monitores, valores de limite: monitor de pressão de óleo monitor de temperatura

bar (kp/cm2) °C

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5,5 (7,5) 1,0 ± 0,15 Programado no S6

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COMBUSTÍVEL Óleo diesel A composição do óleo diesel influência bastante o funcionamento e a durabilidade do motor e do sistema de injeção. A potência do motor e as emissões de escapamento também dependem da qualidade do combustível. Os requisitos e os padrões de teste das propriedades mais importantes estão descritos no manual de manutenção nas seções que podem ser solicitadas de concessionárias Scania ou diretamente da Scania. O endereço da Scania está impresso na capa. O diesel deve seguir o seguinte padrão: EN 590 (Padrão europeu). A tabela a seguir mostra os requisitos de algumas das propriedades mais importantes:

Propriedade Viscosidade a 40°C Densidade a 15°C Enxofre (concentração por massa) Ignitabilidade (classificação CET) Ponto de ignição

Requisito 2,0 - 4,5 mm2/s (cSt) 0,82 - 0,86 kg/dm3 no máx. 0,3% no mín. 49 56°C

Combustíveis de baixo impacto ambiental (baixo teor de enxofre) Existem três classes de combustíveis de baixo impacto ambiental (SS15 54 35). A classe 1 é sem enxofre e a classe 2 apresenta baixo teor de enxofre. Comparados com a classe 3 (combustível normal), os combustíveis anteriores são menos densos e isso reduz a saída de potência do motor. Somente o combustível de classe 1 deve ser usado com um catalisador. O uso de combustível com um teor de enxofre maior que 0,05% por peso por um período curto não causará danos permanentes no catalisador. No entanto, o catalisador requer um combustível com baixo teor de enxofre por algum tempo depois de atingir novamente sua eficiência normal.

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Dependência de temperatura do diesel Em temperaturas mais baixas que aquelas especificadas para o diesel, a parafina poderá precipitar do combustível e obstruir filtros e tubos. O motor poderá então perder potência ou mesmo parar. O diesel é adaptado para ser utilizado no clima específico de cada país. Se o veículo ou o motor for utilizado em um local com uma temperatura muito abaixo da normal, será necessário identificar primeiro as propriedades de temperatura do combustível em questão. As propriedades do combustível quando frio podem ser otimizadas pela adoção de uma das medidas a seguir antes da queda de temperatura: - Se o combustível em questão não for adequado para as temperaturas esperadas e caso o diesel não esteja disponível com as propriedades de temperatura correta, é recomendada a instalação de um aquecedor elétrico de combustível como medida preventiva.

Não é permitida a mistura de querosene com diesel já adaptado para o clima em questão. Esse procedimento pode danificar as unidades de injeção (PDE). É proibido todo o uso de parafina que não querosene, visto que ela causa danos ao motor.

- As propriedades de temperatura baixa do diesel podem ser otimizadas adicionando-se querosene como medida preventiva. É possível acrescentar no máximo 20%. Quando for reabastecer, o querosene deve ser adicionado primeiro para que se misture bem com o diesel.

Não é permitido misturar petróleo com diesel. A longo alguns países. prazo, o petróleo pode - Para impedir que a água no combustível congele e forme gelo, é possível desgastar as unidades de adicionar no máximo 0,5-2% de álcool (isopropanol). injeção (PDE) e também causar Drene os tanques de combustível e drene ou troque os filtros de danos ao motor.

Nota: É proibido o uso de querosene no combustível do motor em

combustível regularmente.

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ÍNDICE EM ORDEM ALFABÉTICA

Análise do óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 Armazenamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 Baterias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 Carga da bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cartucho de segurança, filtro de ar . . . . . . . . . Condução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Correia de transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . Códigos de piscadas, coordenador . . . . . . . . . Códigos de piscadas, unidade de comando . . .

43 39 20 44 17 15

Dados técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Designações de tipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Diagnóstico de falhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Diagnóstico de falhas, coordenador . . . . . . . . Diagnóstico de falhas, unidade de comando . .

53 10 14 16 14

Especificações de combustível . . . . . . . . . . . . 55 Filtro de ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 Filtro de ar, cartucho de segurança . . . . . . . . . 39 Filtro de ar, elemento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 Filtro de ar, indicador de vácuo . . . . . . . . . . . 38 Filtro de ar, pré-filtro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 Filtro de óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29, 31 Filtro, combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Filtro, filtro de ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 Filtro, ventilação do cárter fechada . . . . . . . . . 31 Folgas das válvulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 Garantia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Glicol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 Indicador de vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 Informações sobre segurança . . . . . . . . . . . . . . 6 Inibidor de corrosão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 Líquido de arrefecimento . . . . . . . . . . . . . . . . 33 Líquido de arrefecimento, troca . . . . . . . . . . . 35 Manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 Monitor de nível de líquido de arrefecimento . 43 Motores certificados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Parada do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 Partida do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Precauções de segurança ao lidar com materiais 8 Precauções de segurança para cuidados e manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Precauções de segurança para o funcionamento do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 Preparações para armazenamento . . . . . . . . . . 50 Pressão de óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 Pressão do óleo lubrificante . . . . . . . . . . . . . . 22 Primeira partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Programação de manutenção . . . . . . . . . . . . . . 25 Pré-filtro, filtro de ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 Qualidade do óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 Responsabilidade ambiental . . . . . . . . . . . . . . . 4 Retirada do armazenamento . . . . . . . . . . . . . . 52 Rotação do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Sangria, sistema de combustível . . . . . . . . . . . 41 Sensores do EMS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Sistema de arrefecimento . . . . . . . . . . . . . . . . 32 Sistema de arrefecimento, limpeza . . . . . . . . . 36 Sistema de combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Sistema de combustível, sangria . . . . . . . . . . . 41 Sistema de controle do motor (EMS) . . . . . . . 12 Sistema de óleo lubrificante . . . . . . . . . . . . . . 26 Sistema elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 Temperatura do líquido de arrefecimento . . . . 21 Troca de óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Troca do filtro de combustível . . . . . . . . . . . . 40 Unidades de injeção (PDE) . . . . . . . . . . . . . . . 48 Vazamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Verificações antes de colocar o motor em funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Verificações após o funcionamento . . . . . . . . 23 Volume de óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

Nível de combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Nível de óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Nível do líquido de arrefecimento . . . . . . . . . 32 2005-11:1

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