Buffington Robert - Criminales Y Ciudadanos En El Mexico Moderno.pdf

  • Uploaded by: Willy Romero
  • 0
  • 0
  • January 2021
  • PDF

This document was uploaded by user and they confirmed that they have the permission to share it. If you are author or own the copyright of this book, please report to us by using this DMCA report form. Report DMCA


Overview

Download & View Buffington Robert - Criminales Y Ciudadanos En El Mexico Moderno.pdf as PDF for free.

More details

  • Words: 307,713
  • Pages: 263
Loading documents preview...
ROBERT M. BUFFINGTON CRIMINALES Y CIUDADANOS EN EL MÉXICO MODERNO

traducción de E N R IQ U E M ER C A D O

CRIMINALES Y CIUDADANOS EN EL MÉXICO MODERNO por

ROBERT M. BUFFINGTON

s ig lo v e in tiu n o e d ito re s

siglo veintiuno editores, s.a. de c.v. CERR O DEL A G U A 248. D E LE G A C IO N C O YO AC AN 0 4 3 1 0 M É X IC O O.F

s ig lo x x i e d ito re s argentina, s.a. LAVALLE 1 6 3 4 . 11 A . C 1 0 4 8 A A N . B U E N O S A IR E S A R G E N T IN A

p o rta d a d e m aría luisa m artín ez passarge

p rim era e d ic ió n e n españ o l. 2001 © siglo xxi ed ito res, s.a. d e c.v. isbn 968-25-2237-4 p rim era e d ic ió n e n ingles. 2000 © university o f nebraska press, lincoln y londrcs títu lo original: criminal and citizm in modem mexico d e re c h o s reserv ad o s co n fo rm e a la ley im p reso y h e c h o en m exico /' p rin te d a n d m ade in m exico

E n el c u rs o d e este p ro y e c to in c u r r í e n m u c h a s d e u d a s , a lg u n a s in te ­ le c tu a le s, o tr a s n o . C o n s ig n a ré a q u í só lo u n a s cu a n ta s. P o r su e s tím u lo in te le c tu a l, s u g e re n c ia s p rá c tic a s y a lie n to , e s p e ­ c ia lm e n te d u r a n te la p r e p a r a c ió n d e l m a n u sc rito , g ra c ia s a M ich ael M eyer. D o n n a C u y y K evin G o sn e r. P o r sus a tin a d a s críticas a las ú l­ tim as v e rsio n e s, a g ra d e z c o a los le c to re s a n ó n im o s q u e c o m e n ta r o n el m a n u s c rito p a ra la U n iv ersity o f N e b ra s k a Press. P o r sus in v a lu a b le s su g e re n c ia s so b re c a p ítu lo s esp ecífico s, g racias a C a rlo s A g u irre , D an B a ld e rsto n , K a th e rin e E la in e Bliss. M arcu s D a­ n iel, B o b D e a n , M a rth a H u g g in s, A lan K n ig h t, L eisa M ey er, R icard o S alv a to re, L y n n S to n e r, L a u ra T ab ili y los p a rtic ip a n te s e n el s e m in a ­ rio d e v e ra n o NEH d e 1997 d e Cravvford Y o u n g so b re “N a c ió n , e s ta d o y p lu ra lis m o c u ltu ra l" e n la U n iv ersity d e YVisconsin, M ad iso n . P o r su g e n e r o s id a d in te le c tu a l y b u e n o s co n sejo s, g ra c ia s a Bill B eezley, Pa­ b lo P icc ato y J o h n S h e rm a n . P o r su p e r m a n e n te c o rte sía y n u m e ro s a s y ú tile s s u g e re n c ia s, g ra ­ cias al p e rs o n a l d e l A rch iv o G e n e ra l d e la N a c ió n , la H e m e ro te c a N a­ c io n a l, la B ib lio te c a N a c io n a l y la U n iv ersity o f A riz o n a L ibrary, así c o m o a los a rc h iv ista s del R e c lu so rio S u r y el R e c lu so rio O r ie n te . P o r su e n tu s ia s ta a p o y o y d is c re to p ro fe s io n a lis m o , g racias al p e rs o n a l d e la U n iv ersity o f N e b ra sk a Press. P o r h a b e r n o s a lo ja d o c ó m o d a m e n te a m i fam ilia y a m í ( e n tr e m u c h a s o tr a s g en tile z a s) d u r a n te la fase d e e s tu d io s d e p o s g ra d o d e e ste p ro y e c to , g racias a R o b e rt y S a n d y B u ffin g to n , C h a rle s y A lice P ro c to r. N a n c y H o w a rd y D ick M ello. G racias ta m b ié n al re sto d e m i fam ilia, p o r favores ta n a b u n d a n te s q u e s e ría im p o sib le m e n c io n a r­ los aq u í. N o te n g o p a la b ra s p a r a e x p re s a r m i d e u d a d e g ra titu d c o n m i es­ p o sa , M e g a n , y m is h ijo s, S am , O w en , C e lin a y F ran cés. Este lib ro es p a ra ellos. J

—¿Cuál juzga usted, en tre la escuela y el ejército, elem ento d e mayor fuerza para la paz? —le pregun­ té. El rostro del soldado se encendió fugazm ente, al tiem po que erguía su espléndida cabeza blanca. —¿Se refiere a la época actual? —Sí. —La escuela, desde luego. Q uiero ver la educa­ ción llevada a cabo p o r el gobierno en toda la Repú­ blica, y confio en satisfacer este deseo antes de mi m uerte. Es im portante que todos los ciudadanos de una misma República reciban la misma educación, porque así sus ideas y m étodos pueden organizarse y afirm ar la unión nacional. C uando los hom bres leen juntos, piensan d e un mismo m odo; es natural que obren d e m anera sem ejante. —¿Cree usted que la mayoría india d e la pobla­ ción d e México sea capaz d e un alto desarrollo inte­ lectual? — Lo creo, porque los indios, con excepción de los yaquis, y algunos de los mayas, son sumisos, agra­ decidos e inteligentes, tienen tradiciones d e u n a an­ tigua civilización propia y m uchos d e ellos figuran entre los abogados, ingenieros, médicos, militares y otras profesiones. El hum o de gran n ú m ero de fábricas cerníase sobre la ciudad. —Es m ejor ese hum o que el de los cañones — le dije.

JAM ES CREELMAN Entrevista con Porfirio Díaz

A difereKSC^É d e tas 1 10 Licias d e su p r o n to re in o y d e l a g r a d o c o n q u e fie d b iria el s u rg im ie n to d e u n p a rtid o o p o sito ^ , la d e c la r a d a p r e d i­ le cció n d e P o rfirio D íaz p o r Lis escu elas v tas fáb ric as so b re los c a n o lies p ro v o c ó e sc a ía í r e a c tio n e s e]i Mcxici», P e ro si acaso d esco n liaro n d e la firm eza! d e ese p r o n u n c ia m ie n to , los e scép tico s h a b ría n te n id o q u e a c e p ta r q u e se f u n d a b a e n u n a visión sin cera . T ra s Ill eje­ cu c ió n d e M ax im ilian o , e n 1867t e] ré g im e n lib eral e n a lb o [ó la e d u ­ cac ió n p ú b lic a y laica, la in te g ra c ió n d e los '‘n id io s" y el d e s a rro llo in­ d u stria l c o m o p ila re s e x p re s o s d e ta p o lític a so cial o fic ia l,1 P ocos m ie m b ro s de las élites d o m in a n te s h a b r ía n im p u g n a d o el p re c e p to d e D íaz d e q u e ‘‘to d o s los c iu d a d a n o s ele u n a lilísima R e p ú b lic a d e ­ b e n r e c ib ir la m ism a e d u c a c ió n , p o r q u e a sí sus id e a s y m é to d o s p u e ­ d e n O rg an izarse y a firm a r la u n ió n n a c io n a l" . N in g u n o h a b r ía d ise li­ ú d o d e su a firm a c ió n de q u e “c u a n d o los h o m b r e s le en ju n io s , p ie n s a n d e u n m ism o m o d o ; es 11 aLnral q u e o b r e n d e m a n e r a s e m e ­ j a n t e L a eficaz f o ija d e la n a c ió n h a c ía in d isp e n sa b le la u n ifo rm i­ d a d d e p e rc e p c io n e s : u n p r o p ó s ito y m e ta c o m u n e s, Al g e n e m l D íaz 110 le fa lla ro n m o tiv o s p a ra s o n ro ja rs e p o r Lina pregLinLi q u e p asab a d e se r u n a m e ra fo rm a lid a d . S ab ia p e rfe c ta m e n te q u e a las s o c ie d a ­ d es m o d e rn a s n o se las e d u c a c o n c á n o n e s, a u n si, e n el M éxico e n p ro c e s o d e m o d e rn iz a c ió n , h a b ía n p riv a d o ép o c a s e n q u e el lu im o d e los c á n o n e s [fue_r p re c iso ’V En Im agau’d coinnmmttes: Rrflertious üh the i m a n d sprcad o j natumnhsm, R e n e d ic t A n d e rs o n a n a liz o el d e s a rro llo d e la m o d e rn a n ació n estad o : un p ro c e s o h is tó ric o in e x o ra b le fin c a d o en las e p iste m o lo g ía s d e la Ilu stra c ió n y la e c o n o m ía p o lític a cap italista, lie a c u e rd o c o n es­ te a u to r la n ació n m o d e rn a es un a rtificio cutLui~al im ag in ario : "lim i­ ta d a" e n su e x te n sió n (d a d o q u e e sla su je ta a fronL eras esp aciales), ‘'s o b e ra n a ’1 p o r d e r e c h o p r o p io (lejos d e las p r e te n s io n e s d in á sticas d e la m o n a rq u ía d e d e r e c h o divino}, u n a '‘c o m u n id a d [...] c o n c e b i­ d a c o m o u n a in m e n s a c o n f r a te r n id a d h o riz o n ta l" {pese a e v id e n te s d e s ig u a ld a d e s ).3 Así, A n d e rs o n u b ic a tos p rin c ip io s d ic o tó n u c o s d e la 'T a m b ié n c] "'lib erar M axiiniLlano jiers-igLtió calas objetivos. igual q u e con scn ad tirci lLiisLimcIck [ d d h l.ucas A lu n a n . Véasu Ch.irles Male, \ircirnn tib n w lh m jm iht ngv (NLíeva I-laven, Vale U n h m íty Press, Itk&H). -Jam es {.Teclm an, 'Pifíí-irienl Díaz, h ero o [ ih c A o iO tio i', Peonan 1 .Wagazair, vol. 19, m i ni. 3, mar/u- í!c 100S, p. EM5. 3 B en ed ict A nderstni, ¡míigij¡ed utmmvmtieE Htflectwni an Acorigin ÓulspTrad a f n«-

oj Mora, J82 l-l H?3

ex c lu sió n (fro n te ra s esp aciales) y la in c lu sió n ( c o m u n id a d o c o n f r a ­ te rn id a d ) — id e o ló g ic a m e n te c o n c illa d o s p o r la s o b e r a n ía “p o p u la r" d e n n a c iu d a d a n ía im a g in a ria — e n la raíz d e la c o n fig u ra c ió n n a c io ­ n a l m o d e r n a , tra s lo c u a l e x p o n e la g r a n a d a p ta b ilid a d d e la id e a m o ­ d e r n a d e n a c ió n . “El e s ta b le c im ie n to d e tales artificio s h acia fin es d e l sig lo xvin fu e re s u lta d o d e la e s p o n tá n e a d e c a n ta c ió n d e u n c o m p le ­ jo ‘c r u c e ’ d e fu e rz a s h istó ric a s — s e ñ a la — p e r o [...] u n a vez c re a d o s, se v o lv ie ro n ‘m o d u la r e s ’, su sc e p tib le s d e s e r tr a n s p la n ta d o s — n o sin c ie rta s , a u n q u e v aria b les, reserv as— a u n a m p lio e s p e c tro d e te r r e ­ n o s so c ia le s, d o n d e se c o m b in a r ía n c o n u n a ta m b ié n e x te n s a g a m a d e c o n s te la c io n e s p o lític a s e id e o ló g ic a s." L o q u e h a b ía c o m e n z a ­ d o c o m o u n f e n ó m e n o d is tin tiv o d e E u r o p a O c c id e n ta l y A m é ric a d e l N o rte d u r a n te el p e r io d o fo rm a tiv o d e la g u e r r a e s ta d u n id e n s e d e in d e p e n d e n c ia y la R ev o lu c ió n fra n c e s a , in siste A n d e r s o n , se c o n v irtió r á p id a m e n te e n u n m o d e lo in te r n a c io n a l d e o rg a n iz a c ió n p o lític a /’ C o n a ñ e jo s lazos c o lo n ia le s y c u ltu ra le s c o n E u ro p a , M éx ico asp i­ ró p r o n to a la c o n d ic ió n d e n a c ió n m o d e r n a .6 L u e g o d e la in d e p e n ­ d e n c ia , y p e s e a casi u n sig lo d e b a ta lla s fra tric id a s p o r el c o n tro l p o ­ lítico , e n s u m a y o ría las é lite s m e x ic a n a s d e f in ie r o n la m o d e r n id a d — el p r o g r e s o p o lític o , e c o n ó m ic o y so cial— e n té rm in o s n a c io n a lis ­ ta s .' A p a r ti r d e 1821 el r e in o d e la N u e v a E s p a ñ a (y v ario s te r r ito ­ rios p e rifé ric o s ) a d o p tó el n o m b r e , m á s sim p le , d e M éx ico , v o cab lo n a h u a e n e l q u e se c o n ju g a r o n la in d e p e n d e n c ia d e l n u e v o p a ís re s ­ p e c to a la m e tr ó p o lis c o lo n ia l y su s ra íc e s h istó ric a s e n la a n tig ü e d a d p r e c o lo m b in a . P o r e x te n s ió n , u n a c o le c tiv id a d m a rc a d a m e n te h e t e ­ ro g é n e a p a s ó a s e r el “p u e b lo " m e x ic a n o , al m e n o s e n la im a g in a ­ c ió n o fic ia l, y la clase g o b e r n a n te a p lic ó u n n u tr id o r e p e r to r io d e p o lític a s so ciales p a r a in d u c ir la fo rm a c ió n d e a u té n tic o s c iu d a d a ­

1 Ibid., p. 4 . ■' 1.a m ay o ría d e los investigadores co n sid eran q u e el liberalism o revolucionario francés a p o rtó la base ideológica del nacionalism o m o d ern o . Véase p o r ejem plo E. J. H obsbaw m , '¡'he age o f rnnAution. 1789-1848 (N ueva York, New A m erican Librar)1. 1% 2. pp. 163-177). 6 A n d erso n se refiere específicam ente a los “in v entores criollos" d e A m érica l a t i ­ na e n op. ciL, ca p . 4. 7 “Élites" e s u n té rm in o inevitablem ente —y. en este caso, tam bién d elib erad am en ­ te— am biguo. E sta categ o ría incluye a cu a lq u ie r perso n a con suficiente influencia po­ lítica. e c o n ó m ica o social p ara p articip ar activamente en el d eb a te público sobre el futu­

n o s.8 N o o b s ta n te los d e s a c u e r d o s — las in fa lta b le s d e s a v e n e n c ia s en los d e ta lle s — , y c o n la sig n ificativ a e x c e p c ió n d e l m u y d e b a tid o lu g a r q u e la Ig le sia ca tó lic a o c u p a r ía e n el p aís re c ié n n a c id o , las élites m e ­ x ic an as c o m p a r tie r o n u n a visión n o ta b le m e n te u n á n im e d e las n u e ­ vas e x ig e n c ia s d e la c iu d a d a n ía n a c io n a l. L os n a c io n a lis ta s m e x ic a n o s r e c o n o c ie r o n q u e p a r a d o ta r d e vida a su c o m u n id a d im a g in a ria se r e q u e r ía la re c o n s tru c c ió n d e l sú b d i­ to colonial.*' L os fé rre o s v ín c u lo s c o rp o ra tiv o s c o n la C o ro n a , la Igle­ sia, la r a n c h e r ía , la h a c ie n d a , la c o fra d ía , el g re m io y la fam ilia ex­ te n sa — b a s tio n e s d e la s o c ie d a d c o lo n ia l— d e s v irtu a b a n la le a lta d a la n a c ió n -e s ta d o . E n p a r tic u la r los n a c io n a lista s lib e ra le s a d u je r o n q u e só lo u n a e d u c a c ió n u n iv e rsal, laica (b a jo c o n tr o l e sta ta l) y p ú b li­ ca p e r m itiría la r e c o n q u is ta e s p iritu a l d e las m asas m e x ic a n a s, p a ra c o n v e rtirla s, d e su p e rstic io so s e in d o le n te s s ú b d ito s c o lo n ia le s, e n los le a le s y p ro d u c tiv o s c iu d a d a n o s q u e ta n to u r g ía n a u n p aís e n a c e le r a d o p ro c e s o d e m o d e rn iz a c ió n . L o s c o n s e rv a d o re s se n e g a b a n a r e n u n c ia r a la e d u c a c ió n relig io sa d e la c o lo n ia p e r o e n su m ayo­ ría , salvo u n o s c u a n to s m o n a rq u is ta s re c a lc itra n te s , p e rs e g u ía n fin es a n á lo g o s. D e sp u é s d e 1867, a d e m á s, la p o s ib ilid a d d e s u b v e rtir los m e d io s lib e ra le s se r e d u jo c o n s id e r a b le m e n te (si b ie n la re v u e lta c ris te ra d e las d é c a d a s d e 1920 y 1930 d e m o s tró q u e la a s c e n d e n c ia 8 Eric I Iobsbaw in subraya la relación e n tre m ecánica social d e las élites y naciona­ lism o e n “In tio d u c tio n : Inventing trad itio n ". e n Eric H obsbaw m y T ere n ce R anger

(cds.), The inmition of (miition (Cambridge, Cambridge University Press, 1983, pp. 1!> 14). I-a bibliografía del nacionalism o m exicano es tan ex tensa q u e sólo m en cio n aré estudios esp ecíficam en te históricos. David B rading e n The origins o f Mexican nationalism (N ueva York. C am bridge University Press. 1985) y Frcderick C. T u rn e r en 77ie dynamic of Mexican nationalism (C hapel H ill, University o f N o rth C arolina Press. 1968) ex am in an c o n relativo d etalle el nacionalism o m exicano p o sterio r a la Ilustración co­ m o o b ra d e las élites. Se trata d e libros com plem entarios: B rading se o cu p a d e la ép o ­ ca d e la in d e p e n d e n c ia y T u rn e r del nacionalism o revolucionario. Sin em bargo, algu­ nos investigadores d estacan las raíces coloniales d e la id e n tid ad nacional m exicana. Véase p o r e je m p lo Peggy K. Liss. México under Spain, 1521-1556: Soarty and the origins o f nationaliíy {Chicago, University o f C hicago Press. 1975). Para estudios académ icos m ás recien tes, véanse los ensayos d e Cecilia N oriega Elío (cd .). E l nacionalismo en Mé­ xico (M éxico, El Colegio de M ichoacán. 1992). Sobre la historia adicional d e la iden­ tidad n a c io n a l m ex ican a véase H enry C. Schinidt. The roots of I m Mexicano: Srlf and socirty in Mexican ihought, ¡900-1934 (College S tation. Texas A & M University Press, 1978), y R o g er Bartra. I m jaula de ¡a melancolía: Identidad y metamorfosis del mexicano (M éxico. C rijalb o , 1987). 9 A n th o n y I). Sm ith realiza u n in te re sa n te c o m en tario d e la idea d e “reconstruc­ ción" e n “T h e nation: Invented. im agined, rcco n sln ictcd ?’’, Millennium (invierno de

lib e ra l h a b ía a c a lla d o , m as n o s ile n c ia d o , el p r o g r a m a c o n s e rv a d o r). D e c u a lq u ie r fo rm a , al c a b o se im p o n d r ía el c o n s e n s o s o b re la c iu d a ­ d a n ía y la r e c o n s tr u c c ió n social. Al igual q u e P o rfirio D íaz, ta m b ié n los in v e stig ad o res h a n s e ñ a la ­ d o la im p o rta n c ia d e activ id ad es esta ta le s c o m o la e d u c a c ió n p ú b lic a laica p a ra la c o n s o lid a c ió n n a c io n a l. E n su e s c la re c e d o r e s tu d io so b re n a c io n a lis m o y e d u c a c ió n e n M éx ico , p o r e je m p lo , J o s e fin a V ázq u ez d e K n a u th re firió los d e lib e ra d o s y p e rs is te n te s esfu erzo s e m p e ñ a d o s p o r los e d u c a d o r e s d u r a n te m á s d e siglo y m e d io p a r a in c u lc a r v alo ­ res m o d e rn o s y fo m e n ta r la id e n tid a d n a c io n a l a través d e u n a r e ­ c o n s tru c c ió n d e l p a s a d o e n la q u e se in sistía (se “im a g in a b a ", d iría A n d e rs o n ) e n la e x p e rie n c ia h istó ric a c o m ú n a to d o s los m e x ican o s. D esde e sta p e rsp e c tiv a las d ife re n c ia s e n tr e , p o r u n a p a rte , las p o líti­ cas e d u c a tiv a s lib erale s d e l g o b ie rn o d e D íaz a p rin c ip io s d e siglo y, p o r la o tra , las te n d e n c ia s socialistas d e l c a rd e n is m o a fin es d e los a ñ o s tr e in ta , se r e d u c e n a m in u c ia s f re n te a la c o n v e rg e n c ia e n la id e a d e u n a c iu d a d a n ía e d u c a d a y p ro d u c tiv a u n id a p o r los, a u n q u e im a g in a rio s, re c io s v ín c u lo s d e la e x p e rie n c ia c o m p a r tid a .10 C o m o lo h a n in d ic a d o a d e m á s W illiam B eezley y o tro s e stu d io so s, la e d u c a c ió n p ú b lic a re b a s ó los lím ites d e la e s c u e la h a sta c o n te n e r lo to d o , lo m is­ m o festiv id ad es y desfiles p a trió tic o s q u e la e s c u ltu ra y el b é isb o l.11 S in e m b a rg o , la e d u c a c ió n p ú b lic a fu e a p e n a s la p u n ta d e la n za d e u n a c u ltu r a cívica m ás d ila ta d a . O b v ia m e n te n o to d o s los m e x ic a n o s c u m p lía n lo s re q u is ito s p a r a g o z a r d e p le n o s d e r e c h o s c iu d a d a n o s . 10Jo sefin a V ázquez d e K n au th , Nacionalismo y educación en México (2a. cd.. México, El C olegio d e M éxico. 1975). 1.a historiografía d e la ed u cació n e n M éxico es muy ab u n d a n te . V ázquez d e K nauth incluye en su libro u n a excelente bibliografía, lo mis­ m o q u e E rnes lo M enescs M orales (ed .). Tendencias educativas oficiala en México, ¡821¡911 (M éxico. P orriia. 1983) y Mary Kay V aughan, listado, clases sociales y educación en México (trad. d e M arlha A m orín de Pablo, México, Secretaría de E ducación PublicaF o nd o d e C u ltu ra E conóm ica, 2 vols., 1982). Las críticas a los provectos educativos m exicanos d e V aughan: R am ón E d u ard o Ruiz. México: The challenge of poirriy and illiteracy (San M arino, Ilu n tin g to n I.ibrarv. 1963), y Ja m e s W. VVilkie. The Mexican rrvolulion: Federa! expenditure and social change since 1910 (2a. ed., rev.. Berkeley, Universily o f C alifornia Press. 1970) indican q u e la refo rm a educativa n o fue u n a prio rid ad tan im­ p o rta n te c o m o lo h a ría c re e r la retó rica oficial. 11 W illiam II. Beezley, Judas at Ihe Jockey Club and oiher episodes o f Porfirio n México (L incoln, U niversily o f N ebraska Press. 1987); W illiam H . Beezley, Cheryl English M artin y W illiam French (eds.), Rimáis of rule, rituals o f resístame: Pofmlcir celebralions and popular culture in México (W ilm ington. Scholarly Resources, 1994), y M auricio Tenorio-T rillo, “1910 M éxico City; Space a n d n atio n in th e city o f th e C en te n ario ’'. Jour­

A lg u n o s f u e r o n e x c lu id o s p o r ra z o n e s d e e d a d , sex o o d e fic ie n c ia in ­ telectiva, y o tro s p o r in frin g ir la ley. Esta ú ltim a e x c lu sió n — fu n d a d a e n ocios d e lin c u e n c ia le s , n o e n la condición “n a tu ra l”— b r in d ó a la éli­ te p o lític a la flex ib ilid a d n e c e sa ria p a r a d e lim ita r legalmente la o m n in c lu y e n te (si b ie n só lo m a sc u lin a ) c a te g o ría d e c iu d a d a n o . Así, m ie n ­ tras la e d u c a c ió n p ú b lic a p ro m o v ía las v irtu d e s d e l c iu d a d a n o , el sistem a d e ju s tic ia p e n a l id e n tific a b a y d is c ip lin a b a a los tran sg reso res, a q u e llo s q u e n o d e s e a b a n o n o p o d ía n a ju sta rse a las n u ev as n o r ­ m a s n a c io n a le s . T a l c o m o la e x p lo ta c ió n y el d e sp o jo e m p a ñ a r o n los lo g ro s d e l d e s a rro llo e c o n ó m ic o cap italista, los trib u n a le s , c ó d ig o s p e n a le s y p e n ite n c ia ría s f u e r o n el c o ro la rio in s titu c io n a l a b ie r ta m e n ­ te c o e rc itiv o d e los ta n g ib le s b e n e fic io s d e e scu elas y festivales p ú b li­ cos. L a f u n c ió n e x c lu y e m e d e la ju s tic ia p e n a l sirvió c o m o c o m p le ­ m e n to p e r f e c to d e la in c lu siv id ad ese n c ia l d e la e d u c a c ió n p ú b lic a .12 D e e ste m o d o la o p o s ic ió n e n tr e el d e lin c u e n te y el c iu d a d a n o se c o n v irtió e n la d ic o to m ía f u n d a m e n ta l d e la s o c ie d a d m e x ic a n a m o ­ d e rn a , d ic o to m ía q u e h a b r ía d e d e te r m in a r y le g itim a r las m ás p a l­ p ab les ( p e r o ilegales) e x c lu sio n e s p o r m o tiv o s d e ra z a y clase. (A u n ­ q u e id e o ló g ic a m e n te c u e s tio n a b le , la d is c rim in a c ió n d e las m u je re s a d u lta s e r a d e c a r á c te r leg al.) L ím ites sociales im a g in a rio s d iv id ie ro n in te r n a m e n te a la c o m u n id a d n a c io n a l, tal c o m o las fro n te ra s p o líti­ cas la s e p a r a b a n d e o tra s n a c io n e s-e sta d o ; la c rim in a liz a c ió n e x p re s a p e rm itió le g itim a r esas d e m a rc a c io n e s , e s p e c ia lm e n te d e s p u é s d e la in d e p e n d e n c ia , c u a n d o ya e r a im p o sib le q u e la s e g re g a c ió n legal c u m p lie s e el m ism o c o m e tid o . A u n q u e e r a u n in s tr u m e n to im p e rfe c to , c o m o lo fu e a m e n u d o , el e s ta d o m e x ic a n o d e s e m p e ñ ó u n im p o r ta n te p a p e l e n la d e te r m in a ­ c ió n d e la id e n tid a d n a c io n a l e in d iv id u a l. En su e s tu d io s o b re la re­ v o lu c ió n c u ltu ra l q u e d e s e m b o c ó e n la fo rm a c ió n d e l e s ta d o in g lés, P h ilip C o rrig a n y D e re k S ayer se ñ a la n q u e , p o r m edio tic sus operaciones y con mayor o m enor grado fie coacción, el Estado “atien ta” algunas capacidades sociales hum anas — los muy diversos

12 En Vigilar y castigar Nacimtmlo dr la prisión (trad . d e A urelio G arzón del C am i M éxico, Siglo XXI. 1976) M ichel F o u cau lt a rg u m e n ta , n o sin razón, q u e escuelas, p e ­ n iten ciarías y cuarteles m ilitares fu e ro n co n cebidos p o r igual com o co m p o n en tes d e u n sistem a “carcelario'' correctivo. Sin em b arg o esta in te rp re ta ció n ig n o ra u n a dife­ rencia fu n cio n al: las escuelas públicas alien tan la in tcm alizació n d e valores y conduc­ tas norm ativos, m ien tras q u e trib u n ales y cárceles castigan a q u ien es n o se adap tan

m odos de practicar la vida social— y sofoca otras. La escuela, por ejemplo, incita la educación; la policía, el orden, y el voto la participación política. Clasificaciones sociales fundam entales com o ed ad y gén ero se consagran en la ley, im pregnan las instituciones, adquieren índole rutinaria en los proce­ dim ientos adm inistrativos /v cobran valor de símbolos en los rituales del estado. Ciertas actividades reciben la aprobación oficial, en tanto que a otras se las margina. Esto tiene consecuencias culturales acnm ulables en la form a en la cual la g en te define su identidad [...] y establece su “lugar” en el m u n d o .15 E sta c o n c e p c ió n p re s u p o n e u n e s ta d o re la tiv a m e n te firm e e in sti­ tu c io n a liz a d o , p e r o los fo rja d o re s d e la p a tria m e x ic a n a r e c o r r ie r o n u n c a m in o m á s a b r u p to q u e los ele la inglesa. D u ra n te los d o s siglos p o s te rio re s a la C o n q u is ta las in s titu c io n e s eclesiales — c o m o escu elas e In q u is ic ió n — f u e r o n decisivas e n la g én esis d e las id e n tid a d e s d e los s ú b d ito s co lo n ia le s, a trib u c ió n q u e , sin e m b a rg o , los m o d e rn iz a d o re s b o rb ó n ic o s ya h a b ía n tra n s fe rid o e n g ra n p a r te al e s ta d o laico a fin es d e l sig lo XVIII. X o o b s ta n te , la in d e p e n d e n c ia y el ro m p im ie n ­ to c o n la a u to r id a d (y e s p e c ia lm e n te c o n la “le g itim id a d ”) real tr u n ­ c a ro n y a lte r a r o n ese p r o c e s o .11 .Así, la o b te n c ió n d e c o n se n so s e n tre las é lites y la le g itim a c ió n d e las “activ id a d es d e l estad o " e n u n a é p o ­ ca d e caos p o lític o — c o n a p e n a s el in te r lu d io p o rfiria n o , e n g a ñ o s a ­ m e n te p acífico , e n tr e las g u e rra s civiles p o s te rio re s a la in d e p e n d e n ­ cia y la re v o lu c ió n — d e m a n d a r o n acto s im ag in ativ o s d e p rim e r o rd e n . T a le s acto s s e n ta ría n las b ases d e la p o lític a p ú b lic a y e n c o n ­ s e c u e n c ia d e la m e c á n ic a social im p u ls a d a p o r el e sta d o . En el M éxi­ c o in d e p e n d ie n te , p o r lo ta n to , m u c h a s é lites h a lla ro n e n el d iscu rso d e la c rim in o lo g ía , el d e r e c h o p e n a l y la a n tro p o lo g ía el c o n tra p e s o id e o ló g ic o q u e n e c e sita b a n p a ra estab ilizar el ta m b a le a n te b u q u e es­ tatal. P e ro , a u n q u e sin c e ro s , los a c to s im ag in ativ o s n o n e c e s a ria m e n te c a u s a n u n a re v o lu c ió n c u ltu ra l (p a ra n o h a b la r d e la fo rm a c ió n d e l e s ta d o ). E sto es e s p e c ia lm e n te c ie rto e n las n a c io n e s q u e p u g n a n

11 Philip C o rrig an y D erek Sayer, The grrat arch: English slnle fonnation as cultural rex'oluíion (N ueva York, O xford Universily Press, 1985). C itado e n W illiam Roscbcrry, “H cg cm o n y a n d th e language o f co n te n tio n ", e n G ilbert M. Jo scp h y D aniel N ugcnl (cds.), Evetydayforms o f stale fonnation: llevolution and the negotialion o f rule in mudeni Mé­ xico (D u rh am , D uke Universily Press. 1994, pp. 355-366, cita e n p. 363). 11 P ara u n análisis e n p ro fu n d id a d d e la legitim idad real y la secularización b o rb ó nica véase C o lín M acl.acblan, Spain's empire in the New World: The role o f ideas in instiluíional and social cha rige (Berkeley. Universily o f C alifornia Press. 1988).

p o r lib ra r s e d e las a ta d u r a s d e l c o lo n ia lis m o . C liffo rd G e e rtz so stie­ n e q u e ula p o b la c ió n d e u n n u e v o e s ta d o se ve a n im a d a e n f o r m a si­ m u ltá n e a p o r d o s m o tiv a c io n e s p o d e ro s a s , a b s o lu ta m e n te in te rd e p e n d ie n te s p e r o d is tin ta s y a m e n u d o o p u e sta s: el d e s e o d e q u e se la r e c o n o z c a c o m o a g e n te re s p o n s a b le cu y o s a n h e lo s , acto s, e s p e ­ ra n z a s y o p in io n e s ‘im p o r ta n ’ y el d e e d ific a r u n e s ta d o m o d e rn o , e fic ie n te y d in á m ic o " . L a te n s ió n q u e in e v ita b le m e n te se d e s p r e n d e d e e llo , a g re g a e s te a u to r, “es u n a d e las p rin c ip a le s d e te r m in a n te s d e la e v o lu c ió n d e l n u e v o e s ta d o , p u e s es ta m b ié n u n o d e los m ay o ­ re s o b s tá c u lo s c o n tr a e lla " ., ->E ste d o b le v ín c u lo fu e (y es) la to d a v ía ir re s u e lta p a r a d o ja m e d u la r d e la fo rm a c ió n d e l e s ta d o m e x ic a n o , c o n te x to e n el c u a l u n lib e ra lism o a u to r ita r io y c e n tra lis ta se vislu m ­ b ró (y se v is lu m b ra a ú n ) c o m o la ú n ic a s o lu c ió n a la s e c ta ria v io le n ­ cia p o p u la r. Los d is c u rs o s d e la c rim in o lo g ía , el d e r e c h o p e n a l y la a n tro p o lo ­ gía f u e r o n a d e m á s o b r a e n g ra n p a rte d e é lites in s tru id a s y c o n la m i­ ra p u e s ta e n el e x te rio r, in te re s a d a s e n c o n c e b ir, e rig ir y le g itim a r u n n u e v o o r d e n d e co sas e n M éxico. A u n q u e d e e x p re s ió n n a c io n a lista , esos d isc u rso s f u e r o n p o p u la re s só lo e n el s e n tid o d e q u e r e p r e s e n ­ ta b a n lo q u e los te ó ric o s so ciales a d sc rito s a la tra d ic ió n m a rx ista d e A n to n io G ram sci h a n id e n tific a d o c o m o id e o lo g ía s d o m in a n te s o “h e g e m ó n ic a s ”. 1.a h e g e m o n ía g ram scian a, d e m a sia d o c o m p le ja c o m o p a r a h a c e rle ju sticia a q u í, se d is tin g u e p o r su in s iste n c ia e n q u e , p a ­ ra s e r efec tiv a, la d o m in a c ió n p re c isa id e a lm e n te el c o n s e n tim ie n to d e los g o b e rn a d o s , o al m e n o s la a c e p ta c ió n p o r éstos d e los té rm i­ nos y c o n d ic io n e s d e la o p o s ic ió n al p o d e r .16 U n a d e las c o n s e c u e n ­ cias (o , e n u n a v e n a m á s p a ra n o ic a , in te n c io n e s ) d e la h e g e m o n ía d iscu rsiv a fu e (y es) s u sc ita r e x tre m a in q u ie tu d p o r la c a te g o ría so­ cial, e s p e c ia lm e n te e n t r e los s e c to re s d e m o v ilid a d a s c e n d e n te d e los g ru p o s so ciales m a rg in a le s. U n a vez g e n e ra liz a d a p a r a c u b r ir c o n ju n ­ tos so ciales e n te r o s , la c rim in a lid a d se c o n v irtió e n el e q u iv a le n te fu n c io n a l d e la p riv ac ió n co lectiv a d e d e r e c h o s civiles. P o r co n si­ g u ie n te lo s m ie m b ro s d e g ru p o s m a rg in a le s re s in tie ro n u n a e n o r m e p re s ió n p a r a d ife re n c ia rs e d e ésto s e n fo rm a n o to ria , a fin d e q u e se

1' Q ifio rd G eertz. “P rim ordial a n d civic lies", e n J o h n H u tch in so n y A nthony I). Sm ith (e d s.), Nationalism {Nueva York. O x fo rd University I’ress, 1994, p. 30). Para u n a sucinta explicación de la h e g e m o n ía gram sciana véase C hanta! Mouffe, “H eg em o n y a n d ideology in G ram sci’ . e n T ony B ennett rt al. (eds.). Culture, ideology and social proras: A reader (L ondres, O p e n University. 1981. pp. 219-234).

los a d m itie r a al m e n o s c o m o in d iv id u o s “re sp e ta b le s", e n la a c e p c ió n v ic to ria n a clásica. T o d o tr a ta m ie n to d e l p ro b le m a , sin e m b a rg o , su ­ p o n ía la a d m is ió n d e los v alo re s n o rm a tiv o s d e las é lite s d o m in a n te s . F lo re n c ia M allo n y o tr o s in v e stig a d o re s h a n o b s e rv a d o q u e el d is­ c u rs o lib e ra l in te g ra l (al q u e p e r te n e c ía n los d e la c rim in o lo g ía , el d e r e c h o p e n a l y la a n tro p o lo g ía ) h iz o c o n c e b ir g ra n d e s e sp e ra n z a s a c ie rto s g r u p o s d e las clases m a rg in a d a s d e M éx ico , y sirvió a m e n u d o p a r a e s tr u c tu r a r su re s is te n c ia a la fo rm a c ió n d e l e s ta d o .1' E n efec to , la re s is te n c ia p o p u la r a la m e c á n ic a social d e las élites, e s p e c ia lm e n ­ te e n sus m a n ife s ta c io n e s m á s v io le n ta s, im p id ió to d a c o m p la c e n c ia y o b lig ó e n fre c u e n te s o c a sio n e s a la re a liz a c ió n d e c a m b io s ra d ic a ­ les e n la p o lític a g u b e r n a m e n ta l. A u n a sí la a te n c ió n d e las é lites a la voz del p u e b lo llev ab a in h e r e n te s g ra n d e s lim ita c io n e s. “L a h e g e m o ­ n ía n o a p o r ta u n a id e o lo g ía c o m p a r tid a — a firm a W illiam Roseb e rry — s in o u n m a rc o d e re f e r e n c ia c o m ú n , b ásico y c a lc u la d o p a ra so b rev iv ir a . d e lib e r a r a c e rc a d e y p r o c e d e r s o b re u n o r d e n social ca ­ ra c te riz a d o p o r la d o m in a c ió n .”18 E n e ste lib ro se e x a m in a r á p recisa­ m e n te la c o n trib u c ió n d iscu rsiv a d e los in te le c tu a le s y p o lític o s d e las é lites m e x ic a n a s a la e la b o ra c ió n d e u n “m a rc o d e re f e r e n c ia c o m ú n , b ásico y c a lc u la d o " s o b re la d e lin c u e n c ia y la c iu d a d a n ía . Se a c e p ta ­ ra a sim is m o la in d ic a c ió n d e R oseberry: ése fu e 1111 p ro c e s o h e g e m ó n ic o “c a ra c te r iz a d o p o r la d o m in a c ió n ”. M ás d e u n a vez la re s is te n ­ cia p o p u la r fo rzó la acc ió n d e las é lites — c o m o e n el caso p a te n te d e la g u e r r a d e in d e p e n d e n c ia y la re v o lu c ió n — , p e r o la re s p u e s ta a esas p re s io n e s se d io e n té rm in o s im p u e s to s p o r a q u é lla s. Si el “p u e ­ b lo " e n v e rd a d tuvo voz, el im a g in a rio d e la é lite fijó los p a rá m e tro s discursivos. E ste e s tu d io se in sc rib e e n la vasta y c re c ie n te b ib lio g ra fía q u e s o m e ­ te a c rític a la s p re te n s io n e s d e l d e s a rro llo c a p ita lista lib e ra l y la r e tó ­ 17 F lo ren cia E. M allon, Peasant and nalion: I'he m akingof postcolorual México and Perú (Bcrkclcy, U niversity o f C alifornia Press, 1995); Gill>ert M. Jo sc p h y D aniel N ugcnt (eds.). of). di.. y M arjoric B cckcr. Setling Ihe virgin on fnr: ¡Azaro Cárdenas. Michoacán peasants, and ihe rrdemption o f (he Mexican revoluta»/ (Bcrkclcy. University o f California Press. 1995) so n tres im p o rta n te s ejem plos re c ie n tes d e investigaciones académ icas q u e se p ro p o n e n re c u p e rar la m em oria histórica d e las clases subalternas. I.a internati/ació n d e los valores norm ativos de la crim in alid ad y la resistencia a éstos sigilen sien­ d o u n te rrito rio e n g ran m edida in explorado. Ix>s in ten to s d e las élites p o r ex p lo ta r el atractivo p o p u la r de la crim inología, el d e re c h o penal y la a n tro p o lo g ía se exam ina­ rán e n c ap ítu lo s posteriores. 18 R oseberry, op. dL, p. 361.

ric a p o p u lis ta d e l n a c io n a lism o re v o lu c io n a rio in s titu c io n a liz a d o .19 Su p r o p ó s ito es c o m p le m e n ta r la m u y a v a n z a d a h is to rio g ra fía d e l n a ­ c io n a lis m o , la e d u c a c ió n y la id e o lo g ía p o lític a (es d e c ir, d e l lib e ra ­ lism o, el p o sitiv ism o y el n a c io n a lism o re v o lu c io n a rio ) m e x ican o s. T o d o s e s to s c a m p o s to c a n el te m a d e la c rim in a lid a d y so n to c a d o s a su vez p o r él. T o d o s p r e s e n ta n h a sta a h o r a u n e s ta d o in a c a b a d o , d e ­ b id o e n p a r te a la c a re n c ia d e an álisis s o b re lo q u e se re c o n o c e c o m o su la d o o s c u r o v/ a m e n u d o d e lib e r a d a m e n te o c u lto .-0 L a rev elació n d e las e x c lu s io n e s im p líc ita s e n esos d iv erso s p ro y e c to s d e fo ija d e la id e n tid a d n a c io n a l y la n a c ió n -e s ta d o m e x ic a n a s q u iz á c o n tr ib u ir á a e x p lic a r los in s u p e ra b le s o b stá c u lo s — re s u lta d o m u c h a s veces d e c o n tra d ic c io n e s in te r n a s d e n a tu ra le z a p rá c tic a e id e o ló g ic a — q u e los e je c u ta n te s d e tales p ro y e c to s d e b ie r o n (d e b e n ) a r r o s tr a r e n su in te n to p o r c u m p lir sus o b je tiv o s o rig in a le s .21 El d e s c u id o d e l im p o r ta n te p a p e l d e la c rim in a lid a d e n la in v e n ­ c ió n d e l M éx ico m o d e r n o n o es e n a b s o lu to so rp resiv o ; las o b ra s his­ tó ricas s o b r e el c r im e n y la d e lin c u e n c ia e n M éxico so n escasas y frag ­ m e n ta ria s. C u a tro e x c e le n te s tesis — Crime a n d the adm inislration o f justice in colonial México Cit), 1689-1810, d e G a b rie l H aslip-V iera; Crime ,9J u d ilh A d lcr H ollinan, en su co n o cid o lib ro México in crisis (2a. cd ., Nueva York. H olm cs a n d M eicr, 1988). critica am bas cosas. Para descripciones generales véanse David C. Bailey. “Revisionism a n d th e re c e n ! historiography o f th e M cxican revolution". Híspame American Histoncal Rmieu' (vol. 58, n úm . I. feb rero d e 1978. pp. 62-79) y W illiam D irk Raat, ‘ R cccnt tren d s in th e h istoriography o í th e M cxican revolution", e n The Mexican rnnAmion: A n annotated guide to rccent scholarship (B oston. G. K. Hall. 1982, pp. xxiii-xxxvi). •" I-a histo rio g rafía del nacionalism o y la ed ucación se citó a n te rio rm e n te . Las his­ torias in telectu ales clásicas d e I^eopoldo Zea (sobre el positivism o);Jacqueline Covo, Jesú s Reves 1le ro le s y C harles 1Iale (sobre el liberalism o) y A m ald o Córdova (sobre el nacio n alism o revolucionario) ign o ran el tem a d e la crim inalidad, a u n q u e reconocen las ex clusiones in h e re n te s a tales ideologías políticas. Las obras a las q u e m e refiero son; A m a ld o C órdova. I ji ideología de la Itnwturión mexicana: I m formación del nuevo ré­ gimen (M éxico. E ra. 1973): Ja c q u e lin e Covo. ¡.as ideas de la Reforma en México (1855¡861) (M éxico. U niversidad N acional A utónom a de M éxico. 1983): C harles H ale. Me­ xican liberaiism.. op. ci¡., y The transformation of liberalism ni late ninclemlh<entury México (P rin c e to n , P rin ceto n University Press. 1989)¡Jesús Reves H eroles. til liberalismo mexi­ cano (M éxico. U niversidad N acional A u tó n o m a d e M éxico. 3 vols.. 1957-1961), y Leo­ po ld o Zea. Eipositivismo en México (M éxico, El Colegio de M éxico. 1943) y Aftogro y de­ cadencia del positivismo en México (M éxico. El C olegio d e México, 1944). ■ -’1 Fran^ois X avier G u e rra sostiene, p o r ejem plo, q u e el in cum plim iento de la C o n stitu ció n d e 1857 p o r p a rte de Díaz g en eró am bigüedad ideológica, la cual pro ­ vocó u n a crisis d e legitim ación y ésta, a su vez, la caída del régim en porlirista. Véase

a n d the urban poor: México City in ihe late colonial period, d e M ich ael C. S cardaville; Pólice a n d penal correction in México City, 1876-1911: A study o f order a n d progress in Porftrian México, d e L a u r e n c e J . R ohlfes, y Crimi­ náis in M éxico City, 1900-1931: A cultural history, d e P ab lo P iccato— , j u n t o c o n L a crim inalidad en la ciudad de México, 1800-1821, d e T e re s a L o za n o A rm e n d a re s ; Desorden social y crim inalidad en Michoacán, 18251850, d e S e rg io G a rc ía Avila y E d u a r d o M ira n d a A rrie ta , y el e stu d io d e P aul V a n d e rw o o d so b re los “ru ra le s", Disorder andprogtess: Bandils, pólice, a n d Aiexican development. c o m p re n d e n la h is to rio g ra fía e s e n ­ cial.-- Estos trab a jo s c o n stitu y e n u n s ó lid o f u n d a m e n to p a ra la in te ­ g ra c ió n d e La c rim in a lid a d al m a rc o g e n e ra l d e la h is to ria d e M éxico; sin e m b a rg o , la a u s e n c ia d e u n a h is to rio g ra fía s u fic ie n te m e n te rica vuelve p r e m a tu r a c u a lq u ie r te n ta tiv a d e sín tesis sistem ática. E n e ste e s tu d io se h a a d o p ta d o e n c a m b io u n a p e rsp e c tiv a te m á ti­ ca p a ra el e x a m e n d e la d ia lé c tic a e n tr e c rim in a lid a d y c iu d a d a n ía e n M éx ico , tal c o m o se m a n ifie sta e n los e n tre v e ra d o s d isc u rso s d e la c rim in o lo g ía , el d e r e c h o p e n a l y la a n tro p o lo g ía . Estas d iscip lin a s p r e s u n ta m e n te ra c io n a le s, e in c lu so c ien tíficas — d e d ic a d a s al e stu ­ d io d e l c r im e n , el castig o y la e v o lu c ió n so cial h u m a n a , resp ectiv a­ m e n te — se d e s a rro lla ro n al u n ís o n o e n el sig lo XIX. L ó g ic a m e n te to ­ d as se in te r e s a r o n e n las c u e s tio n e s d e l m o m e n to , d e m o d o q u e e n m á s d e u n s e n tid o in te g r a r o n u n d isc u rso c o m ú n . P e ro c o n s id e ra d o s p o r s e p a r a d o , sus d iscu rso s c u m p lie r o n f u n c io n e s d istin ta s, a u n q u e c o m p le m e n ta r ia s , e n la e x p lic a c ió n d e d ife re n te s a sp e c to s d e la so­ c ie d a d m e x ic a n a , y p o r lo ta n to e n la d e m a rc a c ió n d e sus fro n te ra s so ciales in te rn a s . M a u ric io T e n o rio -T rillo a s ie n ta q u e , “si h e m o s d e s e r ju s to s c o n la e s c ritu ra d e la h isto ria , n u e s tro s r e c u e n to s s e ría n c o m p a ra b le s co n

22 Sergio (Jarcia Ávila y E d u a rd o M iranda A rríela. Desorden social y criminalidad e Michoacán, ¡825-1850 (M orclia. S u p rem o T rib u n a l de Justicia del E stado d e M ichoa­ cán d e O ca m p o , 1994); G abriel Haslip-Vicra. Crime and the adminislration o f justire in colonia¡ México City. I6 8 9 -I8 ¡0 (tesis d e d o cto rad o , C olum bia University. 1980); T eresa L ozano A rm en d ares. La criminalidad en la ciudad de México. 1800-1821 (M éxico. Uni­ versidad N acio n al A u tó n o m a d e M éxico. 1987): Pablo Piccato. Criminal$ in México City. 1900-1931: .4 cultural history (tesis d e d o cto rad o . University o f Texas at A ustin, 1997); L a u re n c e J . R ohlfes. Pólice and penal correction in México City, 1876-1911: .4 study o f order and progress in Porftrian México (tesis d e d o c to ra d o . T u lan e University, 1983): M ichael C. Scardaville. Crime and the urban poor: México C.ity in the late colonialptriod (tesis d e doc­ to rad o . U niversity o f F lorida, 1977); Paul J. V andenvood, Disorder and progress: llandits, pólice, and Mexican development (L incoln, University o f N ebraska Press, 1981). F.sta si­ tuación está ca m b ia n d o ráp id am en te: en los capítulos q u e c o rre sp o n d a se h ará m en ­ ción a la c re c ie n te h em cro g rafla sob re el tem a.

los d e I m s m il y una noches, p e se a la lin e a lid a d d e n u e s tra s m o n o g ra ­ fías".2’’ E ste e s tu d io p o lifó n ic o p r e te n d e s e r “ju s to c o n la h isto ria". Las in e v ita b le s r e d u n d a n c ia s q u e e llo s u p o n e se c ie r n e n s o b re la re u ­ n ió n d e s ie te en say o s s e m ia u tó n o m o s so b re el te m a g e n e r a l d e la c ri­ m in a lid a d y la c iu d a d a n ía . E n la p rá c tic a las d is tin c io n e s d isc ip lin a ­ rias d e c a m p o s ta n e s tr e c h a m e n te a so c ia d o s e n tr e sí c o m o la c rim in o lo g ía , el d e r e c h o p e n a l y la a n tro p o lo g ía fu e r o n , e n el m e jo r d e los caso s, se m á n tic a s. A to d o s ello s les c o n c e r n ía n p o r igual las e x ig e n c ia s im p u e s ta s p o r la eficaz c o n s tru c c ió n d e la n a c ió n , e n ta n ­ to q u e la c o n s o lid a c ió n d e u n m o d e lo d e d e s a rro llo c a p ita lista d e ­ p e n d ie n te e je rc ió u n e fe c to d ir e c to lo m ism o e n el d isc u rso q u e e n la p o lític a p ú b lic a . Es d e e s p e r a r q u e e sta in te r r e la c ió n a d o p te visos d e v irtu d , n o d e te d io s a re ite ra c ió n . * E ste e s, e n ú ltim a in sta n c ia , u n e s tu d io so b re la e x clu sió n . E n él se e x a m in a rá la c rim in a lid a d e n el M éxico m o d e rn o : el d e s a rro llo v/ la m o d ific a c ió n d e las n o c io n e s d e las é lites a c e rc a d e l c rim e n v la cond u c ta c rim in a l d u r a n te el sig lo x ix y p rin c ip io s d e l XX , los a ñ o s fu n d a ­ m e n ta le s d e la fo rm a c ió n d e l e sta d o . M ás e s p e c ífic a m e n te , se in cu rsio n a rá e n lo q u e B c n e d ic t A n d e rs o n llam a el “te r r e n o social" y e n p a rtic u la r e n la d e lim ita c ió n d e las fro n te ra s d e la c iu d a d a n ía n a c io ­ nal. E n M éx ico las in te rp re ta c io n e s d e las é lites so b re el c rim e n ir r u m p ie r o n e n c o n tro v e rtid a s á re a s d e l te r r e n o social, p u n to s e n los q u e las n o c io n e s g e n e ra liz a d a s d e c rim in a lid a d tra s c e n d ie ro n el acto d elictiv o in d iv id u al p a ra c ru z a rse c o n los tem as, m ás am p lio s, d e cla­ se, raza, g é n e r o y se x u a lid a d . L a so c ie d a d m e x ic a n a m o d e r n a d e s n u ­ d ó su a lm a e n esa c o n flu e n c ia . Las a c titu d e s f re n te al m estizaje y los “in d io s”, los estilos d e v id a d e las clases bajas y los “lé p e ro s ”, las m u je ­ res y la d iv e rg e n c ia sex u al in flu y e ro n e n las p e rc e p c io n e s d e la c rim i­ n a lid a d y d e te r m in a r o n e n d e fin itiv a la c u e s tió n básica d e la c iu d a d a ­ nía: q u ié n e s p e r te n e c ía n a ella y q u ié n e s n o . La re tó ric a lib eral d e to le ra n c ia y d e re c h o s h u m a n o s , la positivista d e o r d e n y p ro g re s o y la re v o lu c io n a ria d e ju s tic ia social e in te g ra c ió n se p r o p u s ie r o n a s u vez o c u lu ir las e x c lu sio n e s d e la s o c ie d a d m e x ic a n a m o d e rn a b a jo el velo d e la c rim in a lid a d , p a ra p ro s c rib ir c o m o delictivas activ id ad es in e q u í­ v o c a m e n te v in c u lad as c o n g ru p o s sociales m a rg in a d o s. Este e s tu d io es u n in te n to p o r d e s c o r r e r ese velo, p a ra e x h ib ir, c o m o lo hizo J o s é G u a d a lu p e P o sad a, la g ro te sc a calav era q u e se e s c o n d e tra s él.

23 M au ricio T en orio-T rillo, Mexico at lite world's fa in : Crafling a modrm nation (B kelcv, U nivcrsiiy o f C alifornia Press. 1996, p. xi).

F O R M A C IÓ N D EL PAR AD IGM A C R IM IN O L Ó G IC O

El elem ento más necesario para la prosperidad de un pueblo es el buen uso y ejercicio d e su razón. JOSE MARIA l.UIS MORA

“Revista política d e las diversas adm inistraciones que la República Mexicana ha tenido hasta 1837” ¡Ay, m am ita de mi alma! Si según el desprecio con que nos tratan los señores, m e parece que somos lo peor del m undo e incapaces d e nada bueno; y la ver­ dad, que en diciendo pobre es lo mismo que decir dem onio salido del infierno. Yo lo que veo es que los que tienen huyen d e nosotros com o del diablo. JOSÉ JOAQUIN FERNÁNDEZ DE I.IZARDI

“La ciega y su m uchachiia” L a c rim in o lo g ía m o d e r n a e c h ó raíces e n M éx ico e n la é p o c a d e la I n d e p e n d e n c ia . La re la c ió n e n tr e esto s d o s h e c h o s a p a r e n te m e n te in c o n e x o s n o fu e casu al, p u e s se d e riv ó d e im p o rta n te s c am b io s e n el á m b ito in te le c tu a l e u ro p e o . A p a r tir d e l siglo XVIII las o b ra s d e los p e n s a d o re s d e la Ilu stra c ió n o fre c ie ro n am p lia s s e g u rid a d e s a su cesi­ vas g e n e ra c io n e s ta n to d e an alistas sociales c o m o d e p o lític o s so b re la c a p a c id a d d e la ra z ó n h u m a n a p a r a im p o n e r el o r d e n e n so c ie d a d e s s u p u e s ta m e n te caó ticas. Esa c o n fia n z a e n u n m u n d o in tr é p id o , n u e ­ vo y ra c io n a l in sp iró a los p a d re s d e la p a tria , M iguel H id a lg o y C osti­ lla y J o s é M a ría M o relo s, así c o m o a las élites crio llas q u e e je rc e ría n el c o n tro l p o lític o u n a vez c o n s u m a d a la In d e p e n d e n c ia , a lib ra r a M é­ x ico d e l a rb itra r io , im p rá c tic o y r e tr ó g r a d o (y p o r lo ta n to p o lítica, e c o n ó m ic a y s o c ia lm e n te irra c io n a l) ré g im e n c o lo n ia l e s p a ñ o l.1

1 T a n to H id alg o co m o M orolos m o straro n gran Ínteres e n la legitim idad judicial Véase E rnesto d e la T o rre Villar. “1.a génesis d el p o d e r ju d ic ia l en el M éxico indepen-

Los tra ta d o s d e ra ig a m b re ilu stra d a s o b re el c r im e n y el castig o ta m b ié n e n c o n tr a r o n o íd o s a te n to s e n M éxico. E n su en say o m u n ­ d ia lm e n te r e n o m b r a d o Dei delilli e dellepene [De los delitos y las penas], p u b lic a d o e n 1764. el ju r is ta ita lia n o C e sare B ec c a ria p ro p u s o la re o rg a n iz a c ió n ra c io n a l d e la ju s tic ia p e n a l, q u e el filó so fo ju r íd ic o in g lé s J e re m y B e n th a m re so lv ería m á s ta rd e e n u n c á lc u lo m o ra l u ti­ litarista — “el m a y o r b e n e fic io p a r a el m a y o r n ú m e ro " — y e n u n a im ­ p o p u la r p e r o in flu y e n te p r o to p e n ite n c ia r ía . el p a n ó p tic o ." Así, m ie n ­ tras los re fo r m a d o re s b o rb ó n ic o s “ilu stra d o s ” y los p o lític o s del M éxico in d e p e n d ie n te c o m b a tía n el in o c u lta b le a u m e n to d e la acti­ v id a d c r im in a l q u e a c o m p a ñ ó a la m o d e rn iz a c ió n p o lític a y e c o n ó m i­ ca d e l p a ís, la c rim in o lo g ía clásica d e re fo rm a d o re s so ciales e u ro p e o s c o m o B e c c a ria y B e n th a m m o ld e a b a la im a g in a c ió n d e la o p in ió n p ú b lic a c u lta e in flu ía p o r c o n s ig u ie n te e n la d e te r m in a c ió n d e la p o ­ lític a g u b e r n a m e n ta l. Sin e m b a r g o el ra c io n a lism o y u tilita ris m o d e la c rim in o lo g ía clá­ sica e u r o p e a , c o n su s m u y p re g o n a d a s p re te n s io n e s u n iv ersalistas, fu e só lo u n a p a r te — a u n q u e la a c r e e d o r a d e la a p ro b a c ió n o ficial— d e u n d is c u rs o m á s c o m p le jo y m á s e s p e c ífic a m e n te m e x ic a n o so b re el d e lito y la c rim in a lid a d . P ro f u n d a m e n te p re o c u p a d o s p o r los efe c ­ tos d e l c r im e n e n u n a so c ie d a d e n velo z p ro c e s o d e tra n s fo rm a c ió n , los ju r is ta s , p o lític o s y c rític o s so ciales m e x ic a n o s a d o p ta r o n sin m ás las n u e v a s id e as y te c n o lo g ía s d e c rim in ó lo g o s y p e n a lista s e x tra n je ­ ros. N o o b s ta n te a c o m e te ría n esa ta re a in m e rso s e n el c o n te x to cu l­ tu ra l d e tre s c ie n to s a ñ o s d e c o lo n ia lis m o e s p a ñ o l, h e r e n c ia q u e a m e n u d o re c h a z a b a n p e r o q u e ja m á s n e g a r o n . Así, la c rim in o lo g ía m e x ic a n a c o n s ta ría d e e le m e n to s ta n to m o d e rn o s c o m o tra d ic io n a ­ les, im p o rta d o s y locales, lo q u e la e rig iría e n u n d isc u rso c rim in o ló ­ g ico h íb r id o e n el q u e a s u n to s n a c io n a le s se a b o r d a b a n d e s d e u n a p e rs p e c tiv a u n iv e rsalista, y viceversa. dien te". Historia Mexicana (vol. 35. n ú m . 1. julio-septiem bre d e 1985. p p . 131-172). - I-i in flu en cia d e Beccaria y B en th am e n la crim inología se ex am in a e n Elio Monachcsi, “C e sare Beccaria”, y G ilbcrl Gcis, “Je re m y B entham ". e n Ile rm a n n M annheim (c d .). Pioneers in crimmoiogy (L o n d res, Stevens a n d Sons, 1960. p p . 36-67). Sobre el p rin c ip io d e utilidad d e B en th am véase e n p artic u lar Jerem y B entham . .4» introduction to the principies o f moráis and legislation (Nueva York. H afn er, 1948). Según Michel Foucault el p a n ó p tic o d e B entham p ro p o rc io n ó u n p arad ig m a p ara la vigilancia de la sociedad civil tras la Ilustración. Véase su libro Vigilar y castigar: Nacimiento de la prisión (trad . d e A urelio G arzón del C am ino, M éxico, Siglo XXL 1976, pp. 195-228). I.a his­ to ria d e la re fo rm a carcelaria m exicana se e x p o n d rá en el cap ítu lo 4.

P e ro m ie n tr a s a lg u n a s e s tra te g ia s d iscu rsiv as esu ib a n su je ta s a in­ te re se s lo c a le s o tra s lo e s ta b a n a c u e s tio n e s d e d iv e rsa ín d o le . L o s a u ­ to re s — e sp e c ia lista s e n d e r e c h o — d e te x to s o fic ia lm e n te c o n s a g ra ­ d o s tu v ie ro n q u e h a c e r g ra n d e s e s fu e rz o s p o r a p e g a rs e a u n a c o n c e p c ió n d e l c r im e n n e ta m e n te ra c io n a lista y u tilita ris ta . P ese a e llo los p re ju ic io s d e las é lite s s o b re la s u p u e s ta c rim in a lid a d d e las clases in fe rio re s , e n las q u e se m e z c la b a u n a a m p lia v a rie d a d d e ra ­ zas, p re v a le c ie ro n e n eso s te x to s c o m o s u b te x to e n c u b ie r to , a p e n a s o b lic u a m e n te p e rc e p tib le b a jo la s u p e rfic ie d e l ig u a lita ris m o d e la Ilu s tra c ió n .3 T a le s p re ju ic io s d ie r o n fo rm a asim ism o a la p o lític a p ú ­ b lica d e s d e m e d ia d o s d e l sig lo xviii h a s ta b ie n e n t r a d o el XIX. E n es­ te c a so la in te rs e c c ió n d e clase y c rim in a lid a d fu e p a lm a ria ; e n p o lí­ ticas a d m in is tra tiv a s y actas d e a p r e h e n s ió n se e s ta b le c ía u n a liga e x p r e s a e n t r e las d e fin ic io n e s o ficiales d e l c r im e n y el m o d o d e vida d e las clases bajas. P o r su p a r te ta m b ié n los c rític o s so ciales tra z a b a n u n v ín c u lo e x p líc ito e n tr e c a te g o ría so cial y c rim in a lid a d , n o o b s ta n ­ te q u e m u c h o s d e e llo s p u g n a b a n v ig o ro s a m e n te p o r la tra n s fo rm a ­ c ió n d e las e s tru c tu r a s so ciales, las q u e , in sistía n , e r a n la cau sa p ri­ m e ra d e la d e lin c u e n c ia . S o b re p u e s ta s p e r o d istin ta s, estas in te r p r e ta c io n e s d e l c r im e n y la c rim in a lid a d se d irig ía n a p ú b lic o s d ife re n te s — a u n q u e a m e n u d o c o m p u e s to s p o r los m ism o s in d iv id u o s— y c u m p lía n div ersas fu n c io ­ n es so ciales. O b r a d e p o lític o s d e in d isc u tib le m e n ta lid a d re fo rm ista , los te x to s c o n s a g ra d o s e x p o n ía n el p u n to d e vista o ficial, u n c o n c e p ­ to d e la c rim in a lid a d d e in te n s a c a rg a id e o ló g ic a p e r o s e g u ro d e su ra c io n a lis m o y r e v e r e n te d e su ig u a lita rism o . C o n d u c id a y e je c u ta d a ! P o r "tex to s oficialm ente sancionados" n o e n tie n d o o tra cosa q u e textos escritos p o r especialistas reconocidos, aclam ados co m o fu en tes d e au to rid ad y. e n el co ntexto d e la ep istem o lo g ía ilustrada, consid erad o s “objetivos" m ás q u e d e lib e rad a m en te po­ lém icos. El té rm in o “clases bajas" y sus derivados se em p lea en este estudio e n sentido am plio, p a ra d a r cab id a e n él a los n um erosos g rupos sociales q u e las élites d e n o m i­ n a b a n g e n é ric a m en te “la clase ínfim a". Esa categoría es m ás vasta que, p o r ejem plo, la de los satan izad o s “léperos". A dem ás, las élites identificaban a las clases inferiores c o n m estizos c “indios", d e m o d o q u e la designación social co m p o rtab a profundas au n q u e so lapadas co n n o tacio n es raciales. Para análisis m ás detallados d e la com pleja e stru c tu ra d e clases d e la ciu d ad d e M éxico véanse Scardaville. ('.rime and Ihe urban poor. Patricia Secd, “Social d im en sio n s o f race: M exico City, 1753". Hispanic American Histó­ rical Rriñao (vol. 62. n ú m . 4. noviem bre de 1982, p p . 569-606). y G abriel Haslip-Viera. “T h e u nderclass". en tam isa Schell H o b erm an y Susan M igdcn Socolow (cds.). Cilies and soriely in /colonial la tín America (A lbuquerque, University o f New M éxico Press. 1986. p p . 285-312). Véase tam b ién G abriel Ilaslip-V icra. Crimr and ihe adminislration of justice.

p o r las élite s, la p o lític a p ú b lic a r e s p o n d ió ló g ic a m e n te a las p r e o c u ­ p a c io n e s d e éstas so b re el o r d e n social y las a m e n a z a n te s clases p o p u ­ lares. R e s u e lta a su vez a c r e a r u n a o p in ió n p ú b lic a in s tru id a , la c rí­ tica so cial ta m b ié n n u tr ió los p re ju ic io s d e clase d e las élites, p ese a q u e p ro m o v ía u n a so c ie d a d m á s e q u ita tiv a q u e n o d ie ra lu g a r a a p r e ­ ciaciones. clasistas. C o n s id e ra d a s e n c o n ju n to , estas d if e r e n te s v isio n es d e las é lite s in­ te g ra ro n el d iscu rso c rim in o ló g ic o m e x ic a n o d e fines d e l siglo xvm y p rin c ip io s d e l X IX. T al d isc u rso , p r o d u c to d e u n a s o c ie d a d e n tra n si­ c ió n , f u e n e c e s a ria m e n te c o m p le jo y f r e c u e n te m e n te c o n tra d ic to ­ rio. L a te n s ió n p r o p ia d e l p e n s a m ie n to ilu s tra d o e n tr e la p ro m e s a d e lib e r a c ió n y la n e c e sid a d d e m a y o r c o n tro l so cial (u s u a lm e n te d e los in d iv id u o s e m a n c ip a d o s ) se a g u d iz ó e n M éx ico p o r e fe c to d e la p e r d u r a b ilid a d d e las je ra r q u ía s d e clase y ra c ia le s m u c h o d e s p u é s d e c o n s u m a d a la I n d e p e n d e n c ia , p ese a las re tó ric a s a s p ira c io n e s d e los in n o v a d o re s sociales lib erale s. L a n a tu ra le z a c o n s e rv a d o ra d e la in d e p e n d e n c ia , el te m o r a la v io le n c ia d e las clases p o p u la re s susci­ ta d o p o r las rev u eltas d e H id a lg o y M o re lo s y la in c e s a n te in tr a n q u i­ lid a d p o lític a e x a c e r b a r o n la te n d e n c ia d is tin tiv a m e n te lib e ra l d e fa­ v o re c e r a las clases m e d ia s e n d e m é r ito d e los g r u p o s sociales m a rg in a le s .4 D ad a s u d isg re g a c ió n , el in e s c ru ta b le d is c u rs o c rim in o ló g ic o m e ­ x ic a n o s e vuelve c o m p re n s ib le si se lo s o m e te a u n an álisis in te rte x tu a l e n e l q u e se to m e e n c u e n ta la in te ra c c ió n d e sus d ife re n te s e le ­ m e n to s o ra m a s co n stitu tiv o s. En I m arqueología del saber M ich el F o u c a u ll insiste e n la d e s o r d e n a d a n a tu ra le z a d e d iscu rso s c o m o el d e la c rim in o lo g ía , y s o stie n e q u e “lo q u e h a b r ía q u e c a ra c te riz a r e in d iv id u a liz a r s e ría la c o e x iste n c ia d e eso s e n u n c ia d o s d is p e rs o s y h e ­ te ro g é n e o s ; el sistem a q u e rig e su r e p a r tic ió n , el a p o y o d e los u n o s so b re los o tro s , la m a n e r a e n q u e se im p lic a n o se ex c lu y e n , la tra n s­ fo rm a c ió n q u e s u fre n , el ju e g o d e su relev o , d e su d isp o sic ió n y d e su re m p la z o " .3 A u n q u e c o n c e b id a c o m o re g la d e a p lic a c ió n g e n e ra l, es-

1 V éanse, p o r ejem plo. T o rc u a to S. di T elia, ‘T h e d an g e ro u s elasses in carlv ni te c n d i-cen tu ry M éxico", Journal ojL atín American Studies (vol. 5. n úm . I . mayo d e 1973. p p . 99-104}, y V irginia G ucd ca. “M éxico en 1812: C o n tro l político y bebidas prohibi­ das". Estudios de Historia Moderna y Contemporánea de México (vol. 8. 1980. p p . 23-55). 5 M ichel Foucault. I.a arqueología del saber (tia d . d e A urelio G arzón del C am ino, M xico, Siglo XXI. 1970, p. 56). El tem a d e la in tcrtcx tu a lid ad e n relación c o n la crim i­ nología se tra ía en M aríc-C hristinc Leps, Apf/rehending the criminal: The production o f detdance in nineteenth-cenlury discourse (D u rh am , D uke Universily Press. 1992. p p . 3-4). En

la p r o p u e s ta p ro g ra m á tic a es e s p e c ia lm e n te ú til p a ra d e s c o n s tr u ir las e ta p a s in ic ia le s d e la fo rm a c ió n id e o ló g ic a d e n u ev as n acio n es-esta­ d o c o m o M éx ico . L as a c titu d e s d e las é lites m e x ic a n a s a n te el d e lito y la c rim in a lid a d f u e r o n (y s e g u iría n s ie n d o ) d e m a s ia d o in c o n g ru e n ­ tes y c u e s tio n a b le s , ta n to d e n tr o c o m o f u e r a d e los c írc u lo s elitistas, p a ra c o n s titu ir u n a p o s tu ra id e o ló g ic a c o h e r e n te . P ero e n te n d id a s c o m o u n s is te m a d iscu rsiv o d e “d is p e rs o s y h e te r o g é n e o s e n u n c ia ­ d o s ” r e s u lta r o n c ru c ia le s e n la im a g in a c ió n y la fo rja d e l n u e v o país. Los te x to s o fic ia lm e n te c o n s a g ra d o s , la p o lític a p ú b lic a y la crítica social a p o r ta r o n in g re d ie n te s ese n c ia le s, p re c iso s y e n o c a sio n e s d is­ c o rd a n te s a l d isc u rso c rim in o ló g ic o m e x ic a n o inicial. E n c u a n to a la c rim in o lo g ía clásica, id e o ló g ic a m e n te c o m p ro m e tid a c o n el ra c io n a ­ lism o d e la Ilu s tra c ió n y el ig u a lita rism o lib e ra l, el fla g ra n te p re ju ic io d e clase s ig n ific a b a u n a c o n tra r ie d a d . A u n q u e b ásica e n el d isc u rso in te g ra l, la in d is c rim in a d a d e n u n c ia d e la c rim in a lid a d d e las clases in fe rio re s n o e r a a d m isib le e n u n a re tó ric a d e d e r e c h o s “h u m a n o s" u n iv ersales. E sta e s q u iz o fre n ia d iscu rsiv a, q u e h a b ría d e d iso lv erse c o n la a p a r ic ió n d e la c rim in o lo g ía c ie n tífic a a fin es d e l sig lo x ix , h i­ zo d e la d is p e rs ió n te x tu a l u n a s o lu c ió n n o só lo ló g ica sin o ta m b ié n d e se a b le . L as a c titu d e s f r e n te a la c rim in a lid a d a s u m id a s e n la p o líti­ ca p ú b lic a y la p r e n s a c o m p le m e n ta r o n el p u n to d e vista o ficial al a p e la r al “s e n tid o c o m ú n " , las e x p e c ta tiv a s c u ltu ra le s y los p re ju ic io s d e u n p ú b lic o e n su m a y o ría elitista. L a d is p e rs ió n te x tu a l m itig ó las obvias c o n tra d ic c io n e s e n tr e la in te r p r e ta c ió n o ficial y la ex tra o ficial d e la c rim in a lid a d , c o n lo c u a l afia n z ó su fu e rz a ex p licativ a. Así, a p e ­ s a r d e su e s q u iz o fre n ia in h e r e n te , el d is c u rs o in te r te x tu a l d e la c rim i­ n o lo g ía m e x ic a n a p r e lim in a r fu e m ás c o n v in c e n te , m á s ú til y e n d e ­ finitiva m á s in flu y e n te q u e su s c o m p o n e n te s p a rtic u la re s.

TEX TO S (Y S U Ii TEXTOS) OFICIALM ENTE CONSAGRADOS

El ra c io n a lis m o ilu s tra d o p e r m e ó los te x to s o fic ia lm e n te c o n s a g ra ­ d o s s o b re e l c rim e n y el castig o e n M éx ico d e s d e fin es d e l sig lo XVIII h a sta el s u r g im ie n to d e la c rim in o lo g ía c ie n tífic a (e n o p o s ic ió n a la leg alista “clásica") e n la d é c a d a d e 1880. En 1776, m á s d e u n d e c e n io d e s p u é s d e la p u b lic a c ió n d e l p r e c u r s o r a u n q u e p e rfe c tib le en say o d e B e c c a ria , el ju r is ta d e o rig e n m e x ic a n o M a n u e l d e L a rd iz á b a l y U rib e re c ib ió p o r d e c r e to real el e n c a r g o d e rev isar la ju ris p ru d e n c ia

p e n a l e s p a ñ o la .6 Seis a ñ o s m á s ta rd e d a r ía a c o n o c e r su Discurso sobre las penas, d e ta lla d o an álisis d e l d e r e c h o p e n a l h is p a n o . C o m o su h o ­ m ó lo g o ita lia n o , e n él in sistió e n q u e las leyes p e n a le s ríg id a s y a rb i­ tra ria s e r a n c a d u c a s y c o n tra p r o d u c e n te s . I^i h u m a n id a d , e x p lic ó , “h a b ie n d o ilu s tra d o m ás los e n te n d im ie n to s , suavizó ta m b ié n , y m o ­ d e r ó las c o s tu m b re s ; d e s p u é s q u e d io a c o n o c e r to d o el p re c io d e la vida y d e la lib e rta d d e l h o m b r e [...] n o p o d ía o c u lta rs e ya la in d is­ p e n s a b le n e c e s id a d d e r e f o r m a r las leyes c rim in a le s ”/ El a r g u m e n to d e L a rd izáb al, c o m o el d e B eccaria, g ira b a esp ecífi­ c a m e n te e n to r n o a la a c r e c e n ta d a c a p a c id a d h u m a n a d e c o n d u c ta ra c io n a l. A u n el c rim e n , a s e g u ró , e m u n s u b p r o d u c to ló g ico d e u n a so c ie d a d irra c io n a l; e n su m a y o ría las faltas e ra n c o n s e c u e n c ia d e la ig n o ra n c ia , la d e s e s p e ra c ió n o el o d io a la a d m in is tra c ió n d e ju s tic ia , y se c o m e tía n p o r q u e los tra n s g re s o re s p o d ía n a c tu a r c o n im p u n id a d o p o r q u e (m ás c o m ú n m e n te ) el d e lito les r e p o r ta b a a lg ú n b e n e fic io . Así. a u n q u e c o m o c a tó lic o d e v o to c o n o c ía el la d o e g o ísta , d o m in a d o p o r la p a s ió n , d e la in c o n tr o la d a n a tu ra le z a h u m a n a , a firm ó q u e e n las c o n d ic io n e s a d e c u a d a s in c lu s o los c rim in a le s p o d ía n c o m p o rta r ­ se ra c io n a lm e n te y a p r e n d e r a m o d ific a r su c o n d u c ta .8 Las s o lu c io n e s al c rim e n p r o p u e s ta s p o r L a rd iz á b a l e v id e n c ia b a n su in d e c lin a b le fe e n las fa c u lta d e s d e l r a z o n a m ie n to h u m a n o . Las p r in c ip a le s cau sas so ciales d e l d e lito — ig n o ra n c ia y o c io sid a d — se­ ría n e lim in a d a s p o r la g ra n p a n a c e a d e la Ilu stra c ió n , la e d u c a c ió n p ú b lic a , c o n la c u a l se e n s e ñ a r ía a g r u p o s sociales a n te s o p rim id o s las

6 F rancisco Blasco y F e rn á n d e z de M oreda, Lardizábal: El primer penalista de la Amé­ rica española (M éxico, Im p re n ta U niversitaria, 1957. p. 27). Para m ayor inform ación biográfica sobre L ardizábal véanse Luis G arrid o, “F.1 p rim e r p en alista d e México". Criminada
v irtu d e s d e l tra b a jo a r d u o y las o b lig a c io n e s c iu d a d a n a s . A d e m á s, así c o m o la e d u c a c ió n r e m e d ia b a la ig n o ra n c ia (y p o r lo ta n to la p o b r e ­ z a ), la r a c io n a l re fo rm u la c ió n d e los có d ig o s p e n a le s p e r m itiría p r e ­ v e n ir e l c r im e n , p u e s los p o sib le s d e lin c u e n te s e s ta ría n a d v e rtid o s d e las c o n s e c u e n c ia s d e su falta. P a ra g a ra n tiz a r la d isu a sió n , a c o n s e ja ­ b a L a rd iz á b a l, los c ó d ig o s p e n a le s d e b ía n s e r claro s y c o m p re n sib le s , y el castig o p ú b lic o , p r o n to , p r o p o r c io n a l al d e lito , im p a rc ia l e in e x ­ cu sa b le .9 “Si se q u ie re m a n te n e r el o r d e n p ú b lic o — a m o n e s tó — es n e c e sa rio o b s e rv a r c o n v ig ilan cia a los m a lo s, p e rs e g u irlo s sin in te r ­ m isió n y c a s tig a rlo s c o n p r o n titu d ." 10 1.a r e f o r m a c a rc e la ria e r a u n o d e los c o m p o n e n te s e se n c ia le s d e la ra c io n a liz a c ió n d e l castigo. S e g ú n re fo rm a d o re s c o m o L ard izáb al las p ris io n e s d e la é p o c a in c ita b a n a la c rim in a lid a d . S irv ié n d o se d e tin a a le g o ría m é d ic a q u e se ría m u y s o c o rrid a e n el sig lo XIX a s e n tó q u e e n las c á rc e le s “m alo s e x e m p lo s m á s c o n ta g io so s q u e las e n f e r ­ m e d a d e s e p id é m ic a s , c u n d ie n d o p o r lo d o s c o m o u n c á n c e r, h a c e n p e rv e rso s a los q u e n o lo e r a n y c o n s u m a n e n su p e rv e rsid a d a los q u e ya lo e r a n ”. 11 E n u n a c á rc e l o r d e n a d a , p o r el c o n tra rio , los p r e ­ sos se re h a b ilita r ía n g racias a u n sistem a d e p re m io s y castig o s q u e h a ría d e l b u e n c o m p o rta m ie n to la ú n ic a o p c ió n ló gica. E n la b a s e d e to d a s estas a firm a c io n e s a le n ta b a u n a e n o r m e c o n ­ fian za e n el p o te n c ia l social d e la ra c io n a lid a d h u m a n a . A n te s in c lu ­ so q u e la c rim in o lo g ía c ie n tífic a , la visión ra c io n a lista d e la “n a tu ra ­

un

leza" h u m a n a o fre c ió p a ra d ig m a d iscu rsiv o al q u e re fo rm a d o re s p e n a le s c o m o L a rd iz á b a l se s u m a ría n e fu s iv a m e n te .1- P a ra los crim in ó lo g o s clásicos el d e lito e ra el d e s a fo rtu n a d o p e r o in e v itab le resu lta­ d o d e u n a s o c ie d a d tra s to rn a d a . El r e m e d io q u e p r o p o n ía n d e la ta b a su n u e v o c r e d o : leyes ra c io n a le s e in s titu c io n e s o rg a n iz a d a s v o lv erían im p ro d u c tiv a y a u n “d e s a g ra d a b le " (e n el s e n tid o c o n fe rid o a esta p a la b ra p o r la p sico lo g ía m a te ria lis ta d e L o ck e) la a c tiv id a d crim in a l.

“ P ro b a b le m e n te L ardizábal in te rp re ta b a “público" co m o legalm ente autorizado, a u n q u e , a d ife re n c ia d e penalistas posteriores, a p ro b a b a el castigo público, com o a /o ­ les m o d e ra d o s (p e ro n o m u tilacio n es), en p articu lar a crim inales d e clase baja (“la g e n te del p u e b lo in ferio r"). Lardizábal. op. d t., p. 192. 10 ¡bi
U n p r o f u n d o o p tim is m o e n la ra c io n a lid a d p rim o rd ia l d e la c o n d u c ­ ta h u m a n a c a ra c te riz ó d u r a n te m ás d e u n siglo, tras la p u b lic a c ió n d e l e n s a y o d e B eccaria, a las a c titu d e s a n te el c rim e n y el castig o d e a c re d ita c ió n o fic ia l.13 Sin e m b a r g o e ste rasg o d istin tiv o o c u lta b a (a m e n u d o e n fo rm a in te n c io n a l) su sta n c ia le s c o n tin u id a d e s c o n n o c io n e s tra d ic io n a le s d e la d e p ra v a c ió n h u m a n a y d e la c rim in o lo g ía d e fin es d e l sig lo XIX, e n e s p e c ia l la o b s tin a c ió n p r e s u m ib le m e n te p r o p ia d e e sta ú ltim a c a stig a r a l in fra c to r, n o la in fra c c ió n . E n e fe c to , in c lu so e x p o n e n te s d e l p u n to d e vista o ficial c o m o L ard iz á b a l d a b a n c a b id a a u n c o n tra ­ d ic to rio s u b te x to s o b re la n a tu ra le z a d e la c rim in a lid a d q u e socava­ b a s u tilm e n te las p re m isa s ra c io n a lista s d e la c rim in o lo g ía clásica. C o n s id e ra c io n e s p rá c tic a s in d u c ía n e n p a r tic u la r a la a d o p c ió n d e u n a p e rs p e c tiv a e c lé c tic a q u e a m e n u d o su b v e rtía la ló g ica d e la Ilus­ tr a c ió n .1'1 El p rin c ip a l te m a p e r tu r b a d o r e r a el d e las “c irc u n sta n c ia s a te ­ n u a n te s " . los c rite rio s b ásico s p a r a d ic ta r s e n te n c ia , a s u n to q u e d es­ d e lu e g o in c u m b ía a m a g istra d o s e n e je rc ic io c o m o L a rd izáb al. Su e x te n s a lista d e c irc u n sta n c ia s a te n u a n te s lo in c lu ía to d o , d e s d e h o ­ ra y lu g a r h a s ta d a ñ o s , m óvil y “el m al e x e m p lo q u e cau sa el d e lito " .1J M u c h a s d e estas c irc u n sta n c ia s p o d ía n reso lv erse m e d ia n te p esq u isas p o lic ia c a s o ju d ic ia le s , p e r o las re la c io n a d a s c o n el m óvil y el c a rá c ­ te r d e l c rim in a l e x ig ía n u n a lto g r a d o d e in te r p r e ta c ió n ju d ic ia l. L a r­ d izáb al re firió , p o r e je m p lo , q u e el p ro p ó s ito , la e d a d , el sex o . la e m ­ b ria g u e z y la r e in c id e n c ia d e l c rim in a l e r a n d e te r m in a n te s e n la s e n te n c ia .16 En sí m ism as estas c a te g o ría s d ifíc ilm e n te r e h u ía n u n a le c tu ra ra c io n a lis ta — e b r ie d a d , fe m in id a d , ju v e n tu d y m a lo s h á b ito s so lía n sig n ific a r la in c a p a c id a d d e ra z o n a r— . p e r o el e s c la re c im ie n ­ to d e l p r o p ó s ito p o d ía se r in tr in c a d o . “¿ Q u ié n h a b r á q u e sea ca p a z d e s o n d e a r — in q u ir ió L a rd iz á b a l— la p r o f u n d a e in f in ita m e n te va­ riab le m a lic ia d e l c o ra z ó n h u m a n o , p a ra m e d ir p o r ella los d e lito s, y to m a rle p o r n o r m a p a ra castig arlo s?"1' Esta p r e g u n ta re tó ric a q u izá re v e la b a la e d u c a c ió n c a tó lic a d e u n c o rte s a n o c o n s e rv a d o r d e C a r­

13 V casc, p o r ejem plo, L eó n Radzinowicz. ¡drx>log\ and crime (L ondres, H cincm a 1966). 11 B lasco y F ern án d ez afirm a c ateg ó ricam en te q u e “Lardizábal es el p rim e r ecl tico", en op. cit., p. 52. Esto h a ría de él el crim in ó lo g o m exicano prototípico. 15 L ardizábal, op. cit., p. 103. 16 ¡bid.. pp. 106-118. 17 Ibid.. p. 93.

los III, p e r o ta m b ié n p la n te a d u d a s s o b re los f u n d a m e n to s ra c io n a ­ listas d e la c rim in o lo g ía clásica. D e trá s d e estas c o n s id e ra c io n e s p rá c tic a s d e la c rim in a lid a d se a s o ­ m a b a el b a jo m u n d o d e los p re ju ic io s y e s te re o tip o s d e las élites, los c u a le s e c h a b a n p o r tie rra los p re s u p u e s to s ig u a litaristas d e la ju s tic ia p e n a l d e la Ilu s tra c ió n .1s P ro b a b le m e n te in flu id o p o r E l espíritu fie las leyes d e l b a r ó n d e M o n te s q u ie u , m a g is tra d o fran cés, L ard izáb al a lu ­ d ió a la n e c e s id a d d e a d a p ta r los sistem as leg ales a c irc u n sta n c ia s es­ p ecíficas. e n t r e ellas el clim a. “U n sab io y p r u d e n te le g is la d o r — a d ­ virtió— d e b e te n e r s ie m p re p re s e n te la re lig ió n , el c a rá c te r, las c o s tu m b re s y el g e n io d e la n a c ió n [...] H asta la situ a c ió n y c lim a del p a ís d e b e n te n e r in flu e n c ia e n las leyes p e n a le s re s p e c to d e cierto s d e lito s, [...] p u e s n o se p u e d e d u d a r q u e el clim a in flu y e e n la o r g a ­ n iz a c ió n física, y p o r c o n s ig u ie n te e n la m o ra l d e los h o m b re s ." 19 A u n q u e e s te ju ic io se d e s p r e n d ía d e l tr a ta m ie n to c o n c e d id o al m e d io a m b ie n te e n b u e n a p a r te d e l p e n s a m ie n to social d e la Ilu stra c ió n , p o s tu la r la in flu e n c ia d e la g e o g ra fía y el clim a s o b r e la fisio lo g ía h u ­ m a n a y p re s u m ir u n v ín c u lo d ir e c to d e a q u é llo s c o n la m o ra lid a d eq u iv alía a a d m itir u n a real y q u iz á p e r m a n e n te d e s ig u a ld a d e n tre n a c io n e s y razas. L ard iz á b a l a p u n tó , p o r e je m p lo , q u e las n a c io n e s “b á rb a ra s , fe ro c e s e ig n o ra n te s " se g u ía n p re c isa n d o leyes “rig u ro sa s y severas" p a r a c o n tro la r a sus salvajes h a b ita n te s .20 Si aca so e n u n p a ­ s a d o m ític o D ios h a b ía c r e a d o ig u a les a to d o s los h o m b re s , c lim a y g e o g ra fía b e n d e c ía n a u n a n a c ió n c o n la civilización o la c o n d e n a b a n a la b a rb a rie . E ste c h o v in is m o p r o to n a c io n a lis ta se e x te n d ió a m e n u d o ( a u n q u e p o r lo g e n e r a l e n fo rm a s u b re p tic ia ) a los g ru p o s so ciales b á rb a ro s , fe ro c e s e ig n o r a n te s d e la p r o p ia n a c ió n . S e g ú n L a rd iz á b a l, p o r e je m p lo , d o s e le m e n to s s u p u e s ta m e n te re p re s e n ta tiv o s d e los estilo s d e v id a d e las clases in fe rio re s — o c io y m e n d ic id a d — e r a n “las fu e n ­ tes m ás fe c u n d a s d e d e lito s y d e s ó r d e n e s ’’.21 A d em ás, a u n q u e la e b rie d a d se a p lic a b a a to d a s las clases c o m o c irc u n s ta n c ia a te n u a n te , la p e r m a n e n te a la rm a p o r el lazo e n tr e e m b ria g u e z y c rim in a lid a d se

18 En c u an to fu n cio n ario leal d e la C o ro n a española. L ardi/ábal rep u d ió alguno d e los aspecto s inás igualitaristas d e la ju sticia p e n a l ilustrada. P o r ejem plo, otras cir­ cunstancias a te n u a n te s e ra n “la clase, estado, ocupación, etc." del crim inal. El castigo p ropo rcio n al (a c o rd e c o n el d e lito ), sostenía L ard i/á b al, dictaba q u e u n n o b le m ere­ ciera u n a san ció n distinta a la de u n plebeyo. Ibi
d e b ía a lo s v io le n to s c rím e n e s c a lle je ro s q u e las é lites in v a ria b le m e n ­ te a s o c ia b a n c o n el g é n e r o d e v id a d e las m u ltirra c ia le s clases p o p u ­ lares."2 E n e s te c o n te x to g e n e ra l d e c rim in a lid a d d e clase b aja los re in c i­ d e n te s c o n s titu ía n u n a s u b c la se p a r tic u la r d e su je to s d e g e n e r a d o s q u e m e re c ía n u n castigo esp ecial. “1.a re in c id e n c ia — escrib ió L ardizá­ b a l— “s u p o n e el á n im o m á s p e rv e rtid o y o b s tin a d o e n el m a l y p u e ­ d e lle g a r a ta n to q u e se a in c o rre g ib le el d e lin q ü e n te , e n cu y o s casos la p ú b lic a u tilid a d p id e q u e se a g ra v e la p e n a ." 23 A c a u sa d e su in co rre g ib ilid a d , L a rd iz á b a l p ro s c rib ió a los r e in c id e n te s d e su re fo rm a c a rc e la ria y p ro p u s o q u e se los r e m itie r a a o b ra s p ú b lic a s o al e jé rc i­ to ." 1 Se lo s r e d u c ía d e e ste m o d o a “g e n te sin ra z ó n ”, tip o so cial tra­ d ic io n a l q u e la o p in ió n ilu s tra d a h a b ía r e c h a z a d o c o m o c a te g o ría ra­ cial p e r o c o n el q u e a h o r a se e stig m a tiz a b a e fic a z m e n te a los c rim in a le s r e c u r r e n te s p a r a c o n c e p tu a r lo s c o m o se re s irra c io n a le s y, e n c o n s e c u e n c ia , in c a p a c e s d e re sistir la te n ta c ió n d e re c a e r. 1.a id e a a g u s tin ia n a d e L a rd iz á b a l a c e rc a d e la d e p ra v a c ió n h u m a n a y la m a­ n ía ilu s tra d a d e v in c u la r la ir r a c io n a lid a d c o n u n a e s p e c ie s in g u la r d e in fra c to re s , y s o b r e to d o ( a u n q u e d e m a n e r a s o la p a d a ) c o n las clases s u b a lte rn a s , p e rs is tie ro n c o m o u n s u b te x to c a d a vez m ás p re ­ p o n d e r a n t e e n los te x to s c o n s a g ra d o s d e la c rim in o lo g ía clásica. Los s u b te x to s clasista y racista f u e r o n e s p e c ia lm e n te e lo c u e n te s e n los in f o rm e s p e rs o n a le s, n o d e s tin a d o s al p ú b lic o c u lto e n g e n e ra l, d e re fo rm ista s b o rb ó n ic o s e m p la z a d o s e n M éxico. E n las “E n fe rm e ­ d a d e s p o lític a s q u e p a d e c e la c a p ita l d e esta N u e v a E sp a ñ a " , d o c u ­ m e n to e la b o r a d o d ie z a ñ o s d e s p u é s (1785-1787) d e l Discurso sobre las penas d e L a rd iz á b a l, el d is tin g u id o a lc a ld e m a y o r (ju ez) d e la c iu d a d d e M é x ic o H ip ó lito V illa rro e l c o n d e n ó la d e s b o c a d a c rim in a lid a d d e las clases p o p u la re s (la “p le b e " ), cu y a “in so le n c ia " “n o tie n e igual e n el o rb e " .2 ’ El in d io e n c a r n a b a u n p r o b le m a p a rtic u la r, p o r q u e

22 Ibid., pp. 115-116. S egún la rd iz á b a l los crim inales co n an tec ed en te s d e em bria­ guez p ú b lic a h ab itu al am erita b a n u n a sen ten cia m ás severa.

25 Ibid.. p. 143. 21 Ibid.. p. 199.

1 lip ó lito V illarroel. Enfermedades políticas que padece ¡a capital de esta Nueva E e/t casi todos los cuerpos de que se compone y remedios que se lf deben aplicar para su curación si se quiere que sea útil al Rey y al público (M éxico. M iguel Angel P orrúa. 1982. p. 142). C o m o lo c o n firm a n las Ires in tro d u ccio n es d e esta ed ició n , es m uy po co lo q u e se sa­ be so b re V illarroel o el público al q u e se dirigía , p e ro es u n h ec h o q u e estab a bien re la c io n a d o c in fo rm ad o d e la ad m inistración pública d e la ciu d ad d e México.

es desidioso y nada hace de su propia voluntad, a no ser a fu er/a d e rigor; es extrem adam ente malicioso, enem igo d e la verdad, desconfiado, am igo de novedades, disturbios y alborotos; n ad a adictos a la religión católica y dem a­ siadam ente entregados a la superstición, a la idolatría y a otros vicios detes­ tables; inhum anos, vengativos y enteles aun en tre sí mismos, y su vida es la d e estar sum ergidos en los vicios de la ebriedad, del latrocinio, del robo, de los hom icidios, estupros, incestos y otras innum erables m aldades.26 L os in d io s, sin e m b a rg o , e r a n só lo los tra n s g re s o re s m ás in sig n es d e la m o ra lid a d p ú b lic a . E n la visión a p o c a líp tic a d e M lla rro e l la p ro ­ p ia c iu d a d — “u n b o s q u e im p e n e tra b le lle n o d e m alezas" cuyos in­ m u n d o s h a b ita n te s o c u p a b a n “z a h ú rd a s [a n te s] q u e [...] casas d e h a ­ b ita c ió n d e ra c io n a le s"— g e n e ra b a “c u a n ta s castas d e vicios so n im a g in a b le s",27 se g ú n u n a a le g o ría d e d e s e m b o z a d o re sa b io racial. P e ro a p e s a r d e su s h ip e rb ó lic a s d e s c rip c io n e s d e la p o b re z a , la d e ­ p rav ac ió n y la c rim in a lid a d d e las clases s u b a lte rn a s , V illa rro e l se r e ­ firió ta n to a las cau sas ra c io n a le s d e l c r im e n c o m o a l im p e rio d e és­ te e n to d a s las clases. Bastante he p ro cu rad o d ar a conocer —manifestó— el carácter del inm enso pueblo que encierra esta capital: su desnudez, su voluntaria pobreza y abati­ m iento. su desidia, sus perversas inclinaciones y su ciega adhesión al robo, a la rapiña y a todas las dem ás castas de vicios, por la falta d e instrucción, de co­ rrección y de aplicación que eran necesarias para hacer útiles a estas gentes.28 C a tó lic o fe rv ie n te c o m o L a rd iz á b a l, e s p e ra b a m u y p o c o d e u n a h u m a n id a d p e c a d o r a a b a n d o n a d a a sus p ro p ia s fu erzas; el p ro b le m a real e ra u n a d e fic ie n te (irra c io n a l) a d m in is tra c ió n p ú b lic a y, so b re to d o , u n sis te m a ju d ic ia l lax o y v e n a l q u e in c u m p lía su d e b e r d e a d o c tr in a r , c o rr e g ir y e n m e n d a r . “¿A q u é e fe c to d ic e la ley [...] que la justicia es la vida y mantenimiento del pueblo— in q u ir ió — si es a q u í [en la c iu d a d d e M éx ico ] m ás p r o p ia m e n te la m u e rte d e l q u e la solicita y la v id a, lu jo y p ro fu s ió n d e los q u e la m a n e ja n ? " *1 En e ste m ism o te­ n o r d e d ic ó u n c a p ítu lo e n te r o al p r o b le m a d e l “lujo" d e las clases al­ tas d e la c iu d a d , e n el q u e d e n u n c ió su “ex cesivo u so d e lo q u e n o es n e c e sa rio p a r a el s u s te n to y c o m o d id a d d e la v id a" y la “lib e rta d 2,i Ibid, p. 89. 27 Ibid., pp. 245-246. 2H Ib id , p. 283.

a s o m b ro s a d e h o m b re s y m u je re s, sin d is tin c ió n d e clases, d e e m ­ pleos, n i d e fa c u lta d e s ”.30 E n los c a p ítu lo s s o b re el a lc o h o lism o y el ju e g o , p r in c ip a lm e n te d e s tin a d o s a las d e g e n e r a d a s clases in fe rio re s — “p riv a d a s d e ra z ó n y d e ju ic io , c o n el a s p e c to m á s p r o p io d e b ru ­ tos q u e d e ra c io n a le s" — , re s a ltó d e igual fo rm a los p e rn ic io s o s efe c ­ tos d e esas lacras e n to d a s las clases y d o c u m e n tó c o n d e ta lle el in te ­ ré s e c o n ó m ic o d e é lites m e x ic a n a s y e s p a ñ o la s e n su fo m e n to .31 T al c o m o lo h a b ía p r o p u e s to L a rd izáb al, ta m b ié n e sta ve/, la s o lu c ió n e ra la re fo rm a ra c io n a l d e l sistem a p e n a l, p a ra q u e e fe c tiv a m e n te alec­ c io n a ra a las clases p o p u la re s , p r o te g ie r a el in te r é s p ú b lic o y g a ra n ti­ za ra la le g itim id a d d e l g o b ie rn o c o lo n ia l e sp a ñ o l. E stos p a te r n a lis ta s p ro p ó s ito s “ilu stra d o s" n o d e s a p a r e c ie r o n tras la in d e p e n d e n c ia . En 1830 el h is to r ia d o r m e x ic a n o C a rlo s M a ría d e B u s ta m a n te p u b lic ó p o r e n tre g a s e n su p e r ió d ic o , L a Voz de la Patria, u n a v e rs ió n e x tr a c ta d a d e l in f o r m e d e Y illa rro e l. E n el p re fa c io el r e p u b lic a n o B u s ta m a n te h iz o h in c a p ié ló g ic a m e n te e n la c o r r u p ­ c ió n c o lo n ia l q u e V illa rro e l p o n ía al d e s c u b ie r to , lo q u e “n o s [h a c e v e rn o s ] p re c is a d o s a b e n d e c ir la m a n o g e n e r o s a q u e e n D o lo re s tr o ­ zó n u e s tr a s c a d e n a s " . E n la c o n c lu s ió n , sin e m b a rg o , e lo g ió al a u to r p o r c o n o c e r “p e r f e c ta m e n te e s te p a ís", lo c u a l p o d ía serv ir al “c iu ­ d a d a n o le g is la d o r [...] p a ra m e jo r a r las a c tu a le s in s titu c io n e s , fo r­ m a d a s e n la m a y o r p a r te s o b r e a q u e lla s b a se s [las e x p u e s ta s p o r Vi­ lla rro e l] ” .3i U n a vez d iv o rc ia d a d e su c o n te x to c o lo n ia l, la re fo rm a legal y so c ia l b o r b ó n ic a e n c o n t r ó u n p ú b lic o a le r ta e n las é lite s c rio ­ m e x ic a n a s. N o es d e s o r p r e n d e r e n to n c e s q u e los te x to s o fic ia lm e n te c o n sa ­ g ra d o s d e l M éx ico in d e p e n d ie n te se h ay an h e c h o e c o d e m u c h o s d e los a r g u m e n to s d e L a rd iz á b a l y V illarro el. En 1831 el Registro Oficial d e la c iu d a d d e M éx ico p u b lic ó p o r e n tre g a s el “E n say o s o b re el n u e ­ vo sis te m a d e c á rc e le s ” d e l a g e n te d e l g o b ie rn o m e x ic a n o y fu tu ro p re s id e n te d e E c u a d o r V icen te R o c a fú e rte .33 Este d ia g n ó stico , especí-

llas

5,1 Ibid., pp. 233-234. Los tem as d e la p resu n ta decad en cia d e la clase alta y d desin teg ració n social e n el p e rio d o colonial tard ío se ex am inan a p ro fu n d id a d en Ju a n P e d ro V iqueira A lbán, ¿Relajados o reprimidas ? Diversiones públicas y vida social en la ciudad de México durante rl Siglo de las I.uces (M éxico. F o ndo d e C ultura Fconóm ica, 1987). 31 V illarroel. of?. ciL, p. 265. 32 Ibid., pp. v-vii. S obre el republicanism o centralista y p ro católico d e B ustam ante véase David B rading, T h efh sl America: The Spanish monanhy, creóle patriots, and ihe libe­ ral slate, ¡492-1867 (Nueva York. C am b rid g e L'nivcrsity Press. 1991. pp. 634-6-16). 33 V icente R ocafúerte, “Ensayo sobre el nuevo sistem a d e cárceles", e n N eftalí Zú-

fic a m c n tc r e f e rid o a la r e f o r m a c a rc e la ria , n o es ta n a m p lio c o m o los a n te rio re s , p e r o e n él p e rs is te n las c o n s ta n te s c a rd in a le s d e la c rim i­ n o lo g ía clásica, e n t r e ellas su ec le c tic ism o . “N o p r e te n d o d e c ir n a d a n u e v o — a firm ó R o c a fu e rte c o n llam ativ a m o d e stia — : n a d a q u e n o h aya sid o e s c rito , s a b id o , r e c o m e n d a d o y p u b lic a d o p o r los filá n tro ­ p o s H o w a rd , B u x to n , L o rd S u fifiId [ sít], L y n co u r, V illa rm e , B e n th a m , Fry, G u e m e y y C u n in g h a m [« c ].”3'* L o m ism o q u e su a n te c e s o r realista, R o c a fu e rte s e ñ a ló la im p o r ­ ta n c ia d e u n sis te m a ilu s tra d o d e ju s tic ia p e n a l p a r a la le g itim id a d d e la n a c ió n -e s ta d o , a u n q u e , c o m o in d e p e n d e n tis ta , p r e te n d ía c o o p ta r el te m a p a r a la c a u sa lib e ra l. “Si e x a m in a m o s to d o s los d e r e c h o s q u e el sistem a lib e ra l o to r g a al h o m b r e — a d u jo — v e re m o s q u e se b a sa n e n la ju s tic ia ”, lu e g o d e lo c u a l a p u n tó q u e “lib e rta d , s e g u rid a d e ig u a ld a d s o n los in e stim a b le s b e n e fic io s q u e fo rm a n la e s e n c ia d e los g o b ie rn o s lib re s , y n o p u e d e n e x istir sin u n a im p a rc ia l a d m in is tra ­ c ió n d e ju s tic ia ”.3 ’ S e g ú n él é sta fa v o re c ía e n p a r tic u la r a la g e n te d el c o m ú n , “la clase m á s n u m e ro s a d e la s o c ie d a d ", p u e s a s e g u ra b a su “fo rtu n a " y le a lta d , in g r e d ie n te im p re s c in d ib le d e u n a so c ie d a d lib re b a s a d a e n lo s d e r e c h o s c iu d a d a n o s , n o e n el p riv ileg io c o r p o r a tiv o .u> La re fo rm a d e la ju s tic ia p e n a l y la e d ific a c ió n d e la n a c ió n lib e ra l se e n la z a ría n in e x tr ic a b le m e n te e n M éx ico a lo la rg o d e l sig lo XIX. P ese a s u in te n to d e a p r o p ia r s e d e la re fo rm a p e n a l p a r a la c a u sa lib e ra l, la in te r p r e ta c ió n d e R o c a fu e rte n o se d is tin g u ía m a y o rm e n ­ te d e los id e a le s ilu stra d o s d e L a rd iz á b a l. C o m o é s te , a trib u y ó “to­ d o s ” los c r ím e n e s a la “ig n o ra n c ia y el f u r o r d e las p a sio n e s" y p ro ­ p u s o s o lu c io n e s d e o rig e n ra c io n a lista , e n p a r tic u la r la e d u c a c ió n y la re fo rm a c a r c e l a r i a / ' Así, ju z g ó c o n tr a p r o d u c e n te s lo s “c ru e le s" castig o s d e los g o b ie rn o s d e s p ó tic o s (el r é g im e n c o lo n ia l e s p a ñ o l, ñiga (cd .), Rocafuerte y las doctrinas penales (vol. 9 d e la C olección R ocafucrtc, Q uito, edición dcl g o b ie rn o d e E cu ad o r e n h o m en aje a d o n V icente R ocafucrtc e n el p rim er c en te n a rio d e su m u erte. 1947). S obre la historia d e la reform a carcelaria m exicana véase el c a p ítu lo 4. 51 Ibid., p. iv. ” Ibid., p. 5. Iró n icam en te R ocafucrtc fue asesor del gobierno d e A nastasio Bustam an tc, fo rm a lm e n te conservador. ,l’ Ibid.. p. 6. 37 R o cafu crtc intervino e n el establecim iento d e la p rim era e sc u d a p rim aria lancastcrian a d e la c iu d a d d e M éxico, en 1822. Véase Jaim e E. R odríguez O .. The emergence o f Spanish America: Vicente Rocafuerte and Spanish Americanista. ¡808-1832 (Bcrkclcy, University o f C alifornia Press, 1975, p. 5 7 ). y C harles ! Jale, Mexican liberal'um in the age

p o r e je m p lo ) , p u e s “irrita b a n y e x a s p e ra b a n " al c rim in a l e n lu g a r d e re h a b ilita r lo .38 P ara lib e ra le s c o m o R o c a fu e rte ra c io n a liz a r el c a stig o s ig n ific a b a r e f o r m a r las p ris io n e s . (L o s c o n s e rv a d o re s c o m o L a rd iz á b a l fu e ro n m á s in d u lg e n te s c o n el c a stig o p ú b lic o y los tra b a jo s fo rz a d o s q u e los lib e ra le s d o c trin a r io s c o m o R o c a fu e rte .) R o c a fu e rte , c o n u n a m ­ p lio c o n o c im ie n to d ir e c to d e los e n to n c e s m ás r e c ie n te s e x p e r im e n ­ tos e u r o p e o s y e sta d u n id e n s e s d e re fo rm a carc elaria, p la n te ó u n m in u cio so p r o g r a m a d e r e f o r m a c o n o b je to d e p r e p a r a r la r e in c o r p o r a ­ c ió n d e lo s reo s a la s o c ie d a d , d o tá n d o lo s d e ú tile s h a b ilid a d e s e in ­ c u lc a n d o e n e llo s los b u e n o s h á b ito s d e los c iu d a d a n o s re c to s .31' La in s is te n c ia e n r e g la m e n to s c a rc e la rio s c la ro s y c o m p re n s ib le s y la su ­ g e re n c ia d e u n p r o g r a m a d e lib e ra c ió n a n tic ip a d a p a r a p r e m ia r la b u e n a c o n d u c ta c o m p le m e n ta b a n su p ro y e c to d e r e h a b ilita c ió n . C o m o las d e L a rd iz á b a l, las re fo rm a s d e R o c a fu e rte d e ja b a n v er la c e r tid u m b r e ilu stra d a e n la r a c io n a lid a d h u m a n a : leyes e in s titu c io ­ n es r a c io n a lm e n te re o rg a n iz a d a s in f u n d ir ía n u n c o m p o r ta m ie n to ra c io n a l in c lu s o e n los c rim in a le s .40 L os a d m ira b le s ín d ic e s d e éx ito re g is tra d o s e n E u r o p a y E sta d o s U n id o s p a r e c ía n ju stific a r e se o p ti­ m ism o .41 A u n q u e R o c a fu e rte a s u m ió e n g e n e r a l el e s p ír itu ra c io n a lista e ig u a lita rista d e la r e f o r m a social d e la Ilu s tra c ió n , ta m b ié n p e rm itió q u e e n s u te x to se d e sliz a ra n e le m e n to s d is c o rd a n te s . .A seguró, p o r e je m p lo , q u e u n a d e las p rin c ip a le s cau sas d e l vicio e r a la m o licie a le n ta d a p o r el “fu n e s to ” g o b ie r n o c o lo n ia l e s p a ñ o l, “p u e s a la m e ­ tró p o lis le in te re s a b a m a n te n e m o s ig n o r a n te s d e las a rte s y so fo car el p ro g re s o d e la in d u s tria " .42 Sin e m b a r g o el o c io q u e d e riv a b a e n c r ím e n e s y e s tim u la b a o tra s e fu s io n e s d e c o n d u c ta c rim in a l — v ag an ­ cia y m e n d ic id a d n o a u to riz a d a — e r a ex clu siv o d e las clases in fe rio ­ res. C o m o e n el p asad o , tuvo a los r e in c id e n te s p o r u n g é n e r o d e c ri­ m in a le s d is tin to — “c u r tid o s p o r el m a l, a c o s tu m b ra d o s al ro b o , el h o m ic id io y o tr o s in fam es c rím e n e s q u e d e la ta n u n c o ra z ó n p erv er-

ss Roca fu erte, op. nt., p. 9. Este insistente a rg u m e n to liberal sobre el despotism o d e la ju s tic ia p en al colonial es d e sm en tid o p o r M ichael C. Scardaville en op. cit.. cap. . 39 R ocafuerte. op. cit., p. 11. El p apel d e R ocafuerte e n el d esarro llo eco n ó m ico d e M éxico se analiza en Ja im e E. R odríguez O ., op. cit.. p p . 196-203. l" R ocafuerte, op. cit.. pp. 20-22. 11 Ibid.. p. 23.

6

s o ”— e in s tó a a p a rta rlo s d e los p re so s “q u e c o n se rv a n s e n tim ie n to s d e h o n o r" .-13 U n a vez m ás, y p u e s to q u e la m a y o ría d e los re in c id e n ­ tes in c u r r ía n e n d e lito s m e n o re s, c o m o el c o n s u m o d e b e b id a s a lc o ­ h ó licas e n la vía p ú b lic a , el h u r to o la riñ a , la c a rg a d e la r e in c id e n ­ cia re c a ía p r in c ip a lm e n te e n in fra c to re s d e l vulgo. D e e ste m o d o , e n el m u n d o ilu s tra d o y ra c io n a l d e R o c a fu e rte y L a rd iz á b a l la p e rv e rsa irr a c io n a lid a d se c o n v e rtía e n b a ld ó n d e l c rim in a l d e clase b aja, p a ­ ñ i s e p a r a r a s í a los p o b re s re s p e ta b le s d e los ru in e s , e n el s e n tid o Vic­ to ria n o . El m ás p u r o r e p r e s e n ta n te d e los id e a le s d e la Ilu stra c ió n e n la c ri­ m in o lo g ía clásica m e x ic a n a fu e el in flu y e n te te ó ric o lib e ra l J o s é M a­ ría L uis M o ra .44 E n o p ú s c u lo s e s p o r á d ic a m e n te e scrito s a fin es d e la d é c a d a d e 1820 y e n la d e 1830 re ite r ó m u c h o s d e los te m a s d e s a rro ­ llad o s p o r L a rd iz á b a l y R o c a fu e rte . D a d o su ta la n te c o n c e p tu a l, n o es fo rtu ito q u e , e n té rm in o s n e ta m e n te u tilitaristas, h ay a s u b ra y a d o la la b o r d e l s is te m a p e n a l e n la le g itim a c ió n d e l sistem a p o lític o y e n el d e s v a n e c im ie n to d e las te n s io n e s sociales. “El m a y o r b ie n d e los p u e ­ blo s es se r o b e d ie n te s a la ley — a m o n e s tó — , el m a y o r b ie n d e los g o ­ b ie rn o s es la d ic h o sa n e c e sid a d d e s e r ju s to s .’ 4 ’ Este c á lc u lo m o ral, d e riv a d o ta n to d e B ecc aria c o m o d e B e n th a m , s u p o n ía la ra c io n a li­ zac ió n d e la a r b itr a r ia ju s tic ia p e n a l q u e los re fo rm a d o re s lib e ra le s a d s c rib ía n c o m ú n m e n te a v ario s a n tig u o s re g ím e n e s .46 P a ra M o ra ta m b ié n e n tr a ñ a b a re fo rm a s e s tru c tu ra le s d rásticas, e s p e c ia lm e n te el fin d e l “e s p ír itu d e c u e rp o " , el c u a l o p e r a b a c o n tr a el b ie n p ú b lic o al d e s a c r e d ita r al sistem a p e n a l, p u e s “el c u e r p o se c re e o f e n d id o y d e s ­ h o n r a d o c u a n d o u n o d e su s m ie m b ro s a p a re c e d e lin c u e n te , y d e a q u í el e m p e ñ o e n o c u lta r el d e lito , o salv ar al re o " .4' S ó lo u n a ju s ti­ cia p r o n ta , in e x c u sa b le e im p a rc ia l, re a firm ó , in c ita ría la le a lta d d e la re c ié n f o r m a d a p e r o a ú n d iv id id a c iu d a d a n ía d e M éxico.

1:1 Ibid.. pp. 11-12. 11 Ix>5 m e jo re s estudios sobre M ora y el liberalism o m exicano d e principios del s glo XIX son C h arles H ale, op. cit.. y Jesús Reyes H eroles. El liberalismo mexicano (3 vols., México. U niversidad N acional A u tó n o m a de M éxico. 1957-1961). 45 J o sé M aría Lilis M ora. “Discurso sobre la n ecesidad e im p o rtan cia d e la observancia d e las leves". Obras compitias, vol. 1, Obra política (M éxico, Secretaría de Educa­ ción Pública. 1986. p. 273). M’Jo sé M aría Luis M ora. “Política. Ideas sueltas sobre la arb itra rie d ad e n los pro ce­ dim ientos ju d iciales". Obras completas, vol. 1. Obra ftolítica (M éxico. Secretaría d e E du­ cación Pública. 1986. pp. 201-205). !' Jo sé M aría Luis M ora, Obras sueltas de José María Luis Mora, ciudadano mexicano (2a. ed.. M éxico. P orrúa, 1963. p. 57).

E n g r a d o to d a v ía m a y o r q u e L a rd i/á b a l y R o c a fú e rte , e ste ú ltim o c o n te m p o r á n e o suyo, M o ra e x h ib ió a b s o lu ta fe e n el p o d e r d e las re ­ fo rm a s ra c io n a le s p a r a r e d u c ir la c o n d u c ta c rim in a l y f o m e n ta r u n a c iu d a d a n ía re s p o n s a b le . N o o b s ta n te , él ta m b ié n a d v e rtía 1111 c o m p o ­ n e n te d e clase casi e n c u a lq u ie r falta, el c u a l a trib u ía p r im o r d ia lm e n ­ te a la p e rn ic io s a in flu e n c ia d e l m e d io e n las clases d e p a u p e ra d a s . “A c o s tu m b ra d o d e s d e sus p rim e ro s a ñ o s al c r im e n y v iv a m e n te im ­ p r e s io n a d o p o r las e sc e n a s m ás d e te s ta b le s — ex p lic ó — el n iñ o c e d e y s u c u m b e al c o n ta c to d e u n a c o r r u p c ió n , a la cu al n in g u n o o li o h u ­ b ie ra p o d id o re s istir.”48 S e g ú n M o ra la c u lp a m a y o r e s trib a b a e n la n e g lig e n c ia d e los p a d re s , los cu ales “n o les h a n d a d o [a sus hijos] e d u c a c ió n ni e s ta d o n in g u n o , y [...] e n m u c h o s caso s los h a n c o n d u ­ c id o e llo s m ism o s al vicio p o r su s c o n se jo s o e jem p lo s". Al igual q u e la m e n d ic id a d , p re v in o , el c rim e n e r a “h e re d ita rio " e n las en v ilecid as clases p o p u la re s .49 La e d u c a c ió n p ú b lic a laica, cuyo p r o p ó s ito e r a in c u lc a r v alo res m o d e r n o s y c o n tr a r r e s ta r el n o civ o in flu jo d e la Iglesia e n las s u p e rs ­ ticiosas c lase s d e s p ro te g id a s , e r a la p ro v id e n c ia o b v ia c o n tra fu tu ro s c rím e n e s . E n tre ta n to . M o n i c o n v e n ía c o n la e x h a u stiv a re fo rm a c a r­ c e la ria e n los té rm in o s p ro p u e s to s p o r R o c a fú e rte . En to n o re p re s i­ vo, a d e m á s , o b se rv ó q u e “si to d o s los c rim in a le s d e la p r e s e n te g e n e ­ ra c ió n p u d ie r e n s e r a p r e h e n d id o s y c o lo c a d o s e n u n a c á rc e l, los jó v en es p a r a se r re fo rm a d o s y los viejos p a r a p a s a r e n ella lo q u e les q u e d a d e v id a, la g e n e r a c ió n s ig u ie n te es b a s ta n te p r o b a b le q u e n o te n d ría s in o m u y p o c o s d e lin c u c n te s 'V ’0 C o m o los a u to re s ya c o m e n la d o s, e n to n c e s , M o ra a d o p tó u n a in te r p r e ta c ió n ra c io n a lista d e l d e ­ lito y la c o n d u c ta c rim in a l, p e r o s u s te n tó al m ism o tie m p o la id e a d e la c rim in a lid a d “h e r e d ita r ia " d e las clases bajas. Si b ie n e r a p o sib le q u e u n a s o c ie d a d irra c io n a l fu e ra la re s p o n s a b le ú ltim a d e l c rim e n , los d e lin c u e n te s d e las clases in fe rio re s d e b ía n c a r g a r el p e s o d e la re p r e s ió n . La id e n tific a c ió n d e la c r im in a lid a d c o n las clases b ajas m ex icaw Jo sé M aría Luis M ora, “M em oria sobre cárceles inglesas", Obras completas, vol. 7. Obra diplomática (M éxico, S ecretaría d e E ducación Pública, 1988. p. 60). Ibid.. p p . 72-73. Las observaciones d e M ora sobre los crim inales ingleses son par­ te de u n in fo rm e sobre el sistem a carcelario britán ico en carg a d o p o r el g o b iern o d e M éxico. Sus francas críticas a ese sistem a son muy originales, p e ro n ad a indica q u e sus ju ic io s s o b re los crim inales m exicanos hayan sido distintos a los q u e em itió sobre los ingleses.

ñ as fu e to d a v ía m á s e x p líc ita e n la o b ra d e l ju r is ta lib e ra l M a ria n o O t e r o . ’1 Al ig u al q u e sus p r e d e c e s o re s , é ste e c h ó m a n o , fra n c a y e c lé c tic a ­ m e n te , d e la s fu e n te s e x tra n je ra s . C o in c id ía e n q u e los c ó d ig o s p e ­ n a le s ríg id o s y las c á rc e le s v e ja to ria s c o n tr ib u ía n al c r im e n , y p r o m o ­ vió e n é r g ic a m e n te su in m e d ia ta re fo rm a . A u n q u e p u e s to s al d ía . sus p la n te a m ie n to s se a c o g e n , c o m o los d e sus p re d e c e s o re s , a la c o n ­ fia n z a e n e l p o d e r r e f o r m a d o r d e las in s titu c io n e s ra c io n a liz a d a s. E n m u c h o m a y o r m e d id a q u e M o ra, sin e m b a rg o , d e s ta c ó la in ­ flu e n c ia d e l m e d io e n el f o m e n to d e la c rim in a lid a d e n las clases p o ­ p u la re s . C o n u n ro m á n tic o estilo r o u s s e a u n ia n o , m u y h a b itu a l a m e ­ d ia d o s d e l s ig lo x ix , re la tó d e e s te m o d o la “c a íd a " d e l c rim in a l d e clase baja: ¿Q uién no h a sido testigo alguna vez d e la trayectoria d e un h om bre d e es­ ta especie? N ada más al nacer, todas las causas físicas y m orales capaces de d eg rad ar a u n ser h u m an o le ro d ean y d eterm in an su sino: mal alim enta­ do, p o b re m e n te vestido y rud im en tariam en te cobijado, en cu an to puede percibir y c o m p arar se descubre sum ido en la m iseria, agobiado p o r la m ezquindad y convertido en objeto d e escarnio p o r quienes debieran res­ p etarlo y de quien es d e p en d e su m iserable fortuna. Kl ejem plo d e u n a fa­ milia p ru d e n te d eb ería revelar a su tiern o espíritu las prim eras nociones de m oralidad, y las dulces caricias de la casa p atern a d eb erían ab rir su co­ razón a las suaves y encantadoras em ociones dcl am o r y la gratitud; en vez de ello, tropieza con una familia d e sentim ientos ruines, ab ru m ad a p o r la desgracia y arro jad a a la abyección y la m iseria, si n o es que al crim en y la prostitución; y, víctimas d e necios caprichos c inhum anos tratos, las sacro­ santas relaciones q u e la naturaleza ha establecido e n tre padres e hijos son, p o r así decirlo, pisoteadas y desdeñadas. C rece entonces y, ya con u n cora­ zón descarriado, llegado el m o m en to d e desarrollarse las tem pestuosas p a­ siones. c u an d o el círculo d e las necesidades individuales se ensancha Jv com ienza a o p e ra r p o r sí solo hasta convertirse en el am o d e sus actos, el germ en dcl m al cobra fuerza en cada ocasión en la q u e halla im posible sa-*’1 Los tex to s de O te ro so b re la refo rm a p enal se hallan e n M ariano O tero , Obras (vol. 2. ed. d e Jesús Reyes I leroles. M éxico. P o rrú a, 1967. pp. 651-722). La m ayoría d e ellos tam b ién Lueron recogidos e n M ariano O tero , “Indicaciones sobre la im portancia y necesidad d e la refo rm a de las Leyes Penales", “C arta so b re p en itenciarías d e don M ariano O te ro al se ñ o r licenciado J u a n B. ('/Cval los, e n M orelia. M ichoacán" y “Mejo­ ra del pueblo: Casas d e co rrecció n ”, Criminalia (vol. 28. n úm . 8. 31 d e agosto d e 1962, pp. 474-513).

tisfacer sus necesidades y dirigir o rd en ad a m en te sus pasiones; y el ejem plo de m ald ad y crim inalidad que ha au m en tad o ex trao rd in ariam en te con el nú m ero d e sus relaciones pervierte al fin su alm a, y el crim en es el resulta­ do inevitable.52

E n m á s d e u n s e n tid o el d e p r im e n te p a n o r a m a d e s c rito p o r O te ­ r o e r a s e n c illa m e n te la c o n s ta ta c ió n d e q u e , tal c o m o lo h a b ía n p re ­ visto a u to r e s a n te r io r e s , u n a s o c ie d a d irra c io n a l y o p re siv a n o h a c e o tra co sa q u e a le n ta r el c rim e n . P e ro e n o tro s s u p e rs p e c tiv a e x tre ­ m a d a m e n te a m b ie n ta lis ta a b r ió n u e v o s e im p o r ta n te s d e r r o te r o s . Al e x p o n e r c o n m e lo d ra m á tic o d e ta lle los p ro c e s o s so ciales q u e se o c u lta b a n d e trá s d e l c rim e n , d e n u n c ió la d e s e s p e r a d a u rg e n c ia d e re fo rm a s sociales in m e d ia ta s y e s c la re c ió a lg u n o s p o r m e n o r e s re la ti­ vos a ésta s. L a e d u c a c ió n p o p u la r h a b ía sid o la m a rc a d istin tiv a d e p ro p u e s ta s p rev ias; c o m o M o ra, O te r o a d o p tó u n a p o s tu r a m á s o rg á ­ n ic a y su b ra y ó la im p o rta n c ia d e u n a fam ilia tu te la r e n la fo rm a c ió n d e l c a r á c te r d e l in d iv id u o , y p o r lo ta n to e n el so sté n d e la a r m o n ía social. P e ro si b ie n fu e s e n s ib le a la d ifícil situ a c ió n d e los “lé p e ro s ” — la clase b a ja m á s d e n ig ra d a , a u n q u e m a l d e fin id a , d e l país— , O te r o c o n v a lid ó las p e rc e p c io n e s d e las é lites s o b re la d e g ra d a c ió n y la in ­ n a ta c rim in a lid a d d e l g r u p o m e n o s fa v o re c id o d e la so c ie d a d m e x i­ c a n a .1’3 L a su je c ió n d e los m a le a n te s “lé p e ro s" a u n m o d o d e v ida d i­ s o lu to o a las c o r r u p to r a s cá rc e le s m e x ic a n a s n o d is ip a b a esos te m o re s n i e n m e n d a b a p re ju ic io s h o n d a m e n te a rra ig a d o s . L a rd iz á ­ b al, V illa rro e l y R o c a fu e rte h a b ía n e s tig m a tiz a d o a los r e in c id e n te s al ju z g a r lo s u n a su b c la se in c o rre g ib le d e las clases in fe rio re s ; al insi­ n u a r q u e to d o s los “lé p e ro s ” e r a n r e in c id e n te s e n p o te n c ia O te r o los e s tig m a tiz ó c o m o “c la se ” a u n a n te s d e q u e c o m e tie se n d e lito a lg u n o . P a ra él e l y e rro p r im a r io re s id ía e n u n a trib u to , la c rim in a lid a d , la cu al a s o c ia b a a su vez c o n c ie rto g ru p o : los “lé p e ro s" ; c rim e n y c rim i­ nal p a s a b a n a s e g u n d o té rm in o . C o n c e p tu ó p e rv e rsid a d e irra c io n a -

M arian o O te ro . “M ejora del p u eb lo ’'. Obras (vol. 2, ed. d e Jesús Reyes H eroles. México. P o m ía , 1967. p. 686). 53 En la p ágina 22 d e Chine and ihe u/ixin poor Scardaville arg u m en ta persuasiva­ m en te q u e “los ‘lép ero s’ n o eran , co m o creían sus co n tem p o rán eo s, u n g ru p o especí­ fico d e p o b re s, sino u n a m uestra representativa d e los sectores sociales inferiores d e la ciu d ad d e M éxico”. 1.a crim inología, sin em b arg o , solía reflejar las percep cio n es d e las élites, n o la “realidad" social. Así. aquel té rm in o se usa e n este estudio co m o calc-

lid a d c o m o rasg o s g ru p a le s , n o c o m o p e c u lia rid a d e s d e u n in fra c to r p a rtic u la r. A u n q u e ló g ica, e sta p ro g re s ió n ta m b ié n fu e o m in o sa .

CRIM EN Y PO LÍTIC A PÚBLICA

Las c a v ila c io n e s d e los re fo r m a d o re s ilu stra d o s c o m e n z a ro n a filtra r­ se e n la p o lític a p ú b lic a h a c ia fin e s d e la é p o c a c o lo n ia l. A p e rc ib id o s p o r c rític o s c o m o V illarro el d e la p o te n c ia le g itim a d o ra d e u n siste­ m a p e n a l im p a rc ia l, los trib u n a le s b o rb ó n ic o s d e la c iu d a d d e M éxi­ c o a b a n d o n a r o n las ru d a s y e rrá tic a s p rá c tic a s p u n itiv as d e los H absb u rg o e n fa v o r d e u n sistem a ju d ic ia l c o h e r e n te y m o d e ra d o . A lg u n a s re fo rm a s ju d ic ia le s f u e r o n m u y ex ito sas. E n los ju z g a d o s in ­ fo rm a le s q u e se o c u p a b a n d e l g ru e s o d e las ca u sa s p e n a le s m e n o re s la m a y o ría d e los p ro c e s o s e r a n e x p e d ito s , ju s to s los fallos y las p e n a s b en év o las.04 E sta situ a c ió n p re v a le c ió h a s ta p o c o d e s p u é s d e 1810, c u a n d o los ju e c e s d ie r o n e n s e n te n c ia r al e jé rc ito a los p ris io n e ro s sa­ n os, e n re s p u e s ta a la a la rm a su sc ita d a p o r las in s u rre c c io n e s d e H i­ d a lg o y M o relo s. C o m o lo in d ic a ese s ú b ito c a m b io d e p ro c e d im ie n to s , y p e se a las re fo rm a s ju d ic ia le s e fe c tu a d a s , la z o z o b ra d e las é lites a c a u s a d e la “p e lig r o s id a d ” d e las clases p o p u la re s s ie m p re estu v o a flo r d e p iel. S u b te x to s a p a r te , los a u to re s d e te x to s o fic ia lm e n te c o n s a g ra d o s fu e ­ r o n p o r lo g e n e r a l c a u te lo so s e n la a so cia ció n d e la c a te g o ría so-

muy

",1 Ibid.. p p . 272-316. Según Scardavillc los ex p ed ien tes penales d e los trib u n ales re­ glam en tad o s so lían ser in n ecesariam en te p rolongados. S obre las co n tin u id ad e s y cam ­ bios e n el trá n sito d e la justicia pen al d e los I labsburgo a la d e los B orbones véase M¡chael C. Scardavillc, “(H ap sb u rg ) law a n d (B ou rbon) o rd e r: S u te authority. p o p u lar un rest. a n d ih e crim in al ju s tic e system in B o u rb on M éxico City", e n C arlos A g u irre y R oberl B u fü n g to n (eds.), Reconstrucíingcriminality in Latín America (W ilm ington, Scholarly R esources, e n p re n sa ). Para m ayor inform ación sobre la ju sticia colonial e n ge­ neral véase I laslip-VIera, Crime and (he administration o f justice. El tristem en te céleb re T rib u n a l d e la A cordada fue c re a d o e n el siglo XVIII co n la in tención, e n p arte, d e elu­ d ir la b u ro c ra c ia legal fo rm al. S obre esta cuestión y otros aspectos d e la ju sticia penal borb ó n ica in stitucionalizada véase C olin M acLachlan, Criminal justice in eightecnth-eenlury Mexico: A sludy o f the Tribunal o f the Acordada (Bcrkeley, U nivcrsity o f C alifornia Press. 1974). 15 L o /a n o , L a criminalidad en la ciudad de México, p. 187. Para u n detallad o exam en d e la política relativa a la vagancia en el M éxico in d e p e n d ie n te véase R ichard W arren, “Mass m o b ilizaü o n versus social co n tro l: Vagrancy a n d public o rd e r in early republican M éxico", e n A guirre y B uflington (eds.). op. cil.

cial y ra c ia l c o n la c rim in a lid a d . Éste n o fu e n e c e s a ria m e n te el caso e n la a d m in is tr a c ió n p ú b lic a , á m b ito e n el q u e tal a so c ia c ió n o c u rrió a m e n u d o e n f o r m a m u y e x p líc ita . P o r e je m p lo , los re g la m e n to s e m i­ tid o s e n 1786 p a ra los “alc a ld e s d e b a rrio " (c e n tin e la s d e v e c in d a rio s, n o m b r a d o s p o r el g o b ie rn o ) d e la c iu d a d d e M éx ico fa c u lta ro n a és­ tos a “p e r s e g u ir r ig u ro s a m e n te la e m b ria g u e /, y el ju e g o [y] e x h o r ta r c o n fre c u e n c ia a la g e n te d e la ín fim a p le b e a h a c e r b u e n u s o d e lo q u e g a n a " / 6 A p e n a s c u a tr o a ñ o s m á s la rd e , e n 1790, el v irrey Revillagigeclo p r o m u lg ó u n d e c r e to e x p r e s a m e n te d irig id o a “to d o s los ciu ­ d a d a n o s y h a b ita n te s , sin im p o r ta r su h a c ie n d a , e d a d o c o n d ic ió n y sin d is tin c ió n d e clases n i p e rso n a s" e n el q u e , sin e m b a rg o , o r d e n a ­ b a el a r r e s to y la re c lu sió n d e in fra c to re s d e las clases p o p u la re s , “a fin d e p r e v e n ir los m u y in d e c e n te s ab u so s d e ru fia n e s d e a m b o s se­ xos q u e s e a g o lp a n e n calles y p la z a s " /’/ A sí, los le g islad o res r e p u ta ­ b a n c o m o c rim in a l la c o n d u c ta d e las clases bajas m ie n tra s ig n o ra b a n acto s sim ila re s d e las é lites p riv ileg iad as. ’8 La r á p id a u rb a n iz a c ió n a q u e d io lu g a r la m o d e rn iz a c ió n b o rb ó n i­ ca volvió a las a u to rid a d e s c o lo n ia le s m u y sen sib les al d ile m a d e l o r­ d e n p ú b lic o ; las c re c ie n te s clases bajas re p re s e n ta b a n u n a f u e n te p a r­ tic u la r m e n te e x p lo siv a d e a c tiv id a d c r im in a l.'9 T e m ía n q u e el a u m e n to d e la c rim in a lid a d e n ellas a m e n a z a ra el d e s a rro llo e c o n ó ­ m ico , ra z ó n d e s e r d e las re fo rm a s ad m in istrativ as. P e ro lo c ie rto es q u e el d e s a rro llo e c o n ó m ic o te n d ió a c o m p lic a r las cosas. L os ca m p e ­ sinos. d e s p o s e íd o s p o r la e x te n s ió n d e la a g ric u ltu ra c o m e rc ia l, m ig ra­ b a n e n n ú m e r o c re c ie n te a las ciu d a d e s. L a m a y o ría vivía e n las calles o e n a lo ja m ie n to s p ro v isio n a les y, a ojos d e a lg u n o s a d m in is tra d o re s p ú b lico s, a u n los q u e h a lla b a n e m p le o e n la in d u s tria c o n trib u ía n a la d e s in te g ra c ió n social. U n in s p e c to r p r e g u n tó c o n g ra n d ilo c u e n c ia : CA>E d u a rd o Báez Macías (cd .), “O rd en an zas p ara el establecim iento d e alcaldes de b a rrio e n la N ueva España", lloletin d d Archiin) General de ¡a Nación (vol. 10, núm s. 1-2, 1969. p. 121). ” Facsím il e n J o rg e N’acif M ina, I m ftolicia en la historia de la ciudad de México (1524I 92S) (M éxico, D esarrollo Social Socicultur. 1986. p. 23). V iq u cira Albán (en op. cit.. p. 268) aseg ura q u e “el lujo y el b u en vivir se hicie­ ro n in sep arab les e n las clases altas. P e ro éstas, al m isino tiem p o q u e se d ie ro n norm as d e c o m p o rta m ie n to m enos rígidas, se volvieron más in tolerantes c o n el pueblo."
“¿ Q u ié n e m b a ra z a las p erv ersas y d a ñ o sa s c o n v e rsa c io n e s d e u n a g e n ­ te licen cio sa? [...] ¿ Q u ié n p u e d e im p e d ir los p e rn ic io so s d a ñ o s q u e o c a sio n a la m o c e d a d d e h o m b re s y m u je re s, q u e a u n q u e sa le n p o r p u e rta s d is tin ta s y se p a ra d a s , al d o b la r la e s q u in a se ju n ta n ? " 60 P ara­ d ó jic a m e n te , así, la m o d e rn iz a c ió n e c o n ó m ic a a c e le ró el c a m b io so ­ cial. lo cu al e x a c e rb ó el so b re sa lto d e las élites p o r u n a clase b aja p e r ­ tin a z m e n te in s u frib le . E sta s itu a c ió n p e r d u r ó e n el M é x ic o in d e p e n d ie n te . E n u n a rtíc u lo so b re d e m o g ra fía in c lu id o e n la p ri­ m e ra e d ic ió n (1839) d e l Boletín de la Sociedad M exicana de Geografía y Estadística, p o r e je m p lo , se fijaba u n lazo d ire c to e n tr e c rim e n y u r b a ­ n iz ació n y s e a s e g u ra b a q u e “e n las c iu d a d e s p o p u lo sa s [...] a b u n d a n los a lic ie n te s al c rim e n , los h a ra g a n e s y la s o c a sio n e s d e c o r r u p ­ ció n ".1’1 E n e stas c irc u n s ta n c ia s la o b s e s ió n p o r el o r d e n p ú b lic o se tr a d u ­ j o r e p e n t in a m e n te e n m a y o r r e p r e s ió n , e n e sp e c ia l d e los estilo s d e v id a d e las c lase s p o p u la re s . M ás d e l 75% d e los a rre s to s e f e c tu a d o s e n 1798 e n la c iu d a d d e M éx ico c o r r e s p o n d ie r o n a a tro p e llo s d e l o r ­ d e n p ú b lic o , p r in c ip a lm e n te p o r p a r te d e jó v e n e s d e clase b aja, se­ m ille ro h a b itu a l d e d e s m a n e s p o lític o s o d e o tr o tip o .1)2 L o s p a tr o ­ n es d e a rre s to s ta m b ié n d a b a n c u e n ta d e la c o m p o s ic ió n é tn ic a y racial d e la s clases s u b a lte rn a s , a u n q u e la p r o p o r c ió n d e m e stizo s e in d io s d e te n id o s so lía se r s u p e r io r al p o r c e n ta je d e m o g rá fic o p e r ti­ n e n te . E n 1796, p o r e je m p lo , el 19% d e la p o b la c ió n u r b a n a e r a m e stiza y e l 24 in d íg e n a , e n ta n to q u e la re sp e c tiv a p r o p o r c ió n d e a rre s to s f u e d e 24 y 3 7 p o r c ie n to .63

60 C itado e n E n riq u e F lorescano e Isabel G il Sánchez. “La é p o ca d e las reform as b orb ó n icas y e l crecim ien to eco n ó m ico , 1750-1808", e n Historia general de México (vol. 2, M éxico, El C o legio de M éxico, 1976. p. 220). S obre los in te n to s realizados e n el pe­ riodo b o rb ó n ic o p a ra reg lam en tar la actividad d e los trabajadores industriales véase Susan D eans-Sm ith. “T h e w orking p o o r a n d th e cig h tecnth-century colonial state: G c n d c r, p u b lic a rd e r, a n d w ork discipline", en W illiam H . Beezley, Cheryl English M artin y W illiam F rench (eds.), Rituals o f rule, pp. 47-75). 1,1 Jo sé G óm ez d e la C o rtin a, “Población”, Boletín de la Sociedad de Geografía y Estadís tica de la República Mexicana (n ú m . 1, m arzo d e 1839, p. 32). Este a u to r refiere las es­ tadísticas d e fallos p en ales d e 1836 d e l Distrito F ederal, m enos reveladoras sin em b ar­ go q u e las actas d e ap reh en sió n : adem ás, la categoría social d e los procesados bien p o d ría ser m e ra conjetura. 62 M ichacl C. Scardaville, Crime a n d the ujban poor, p. 38. h >Haslip-Viera, “T h e u n d e rd a s s ”. p. 289. Este a u to r tam bién hace n o ta r (p. 290) la relació n e n tr e ciertas o cu paciones —zap atero , tejedor, trab ajad o r d e la construc­ ción— y la p ro b ab ilid ad d e arresto.

E stas p o lític a s y a c titu d e s e x h ib e n c o n c la rid a d los s u p u e s to s r e ­ presivos y clasistas (a d e m á s d e p r o b a b le m e n te racistas) d e la ju s tic ia p e n a l d e la é p o c a d e la in d e p e n d e n c ia . U n f u n c io n a rio d e la Sala del C rim e n d e la c iu d a d d e M éxico, el sistem a p e n a l fo rm a l, lla m ó a los p o b re s “lib e rtin o s d e g ro s e ra s c o s tu m b re s , p e r p e tr a d o r e s d e h u rto s [...] y o tr o s e x c e so s”.64 E sta o p in ió n n o e r a e n a b s o lu to ú n ic a . I^i c re ­ c ie n te d e s a z ó n d e las a u to rid a d e s c o lo n ia le s p o r las a m e n a z a s al o r ­ d e n p ú b lic o , y e n c o n s e c u e n c ia al d e s a rro llo e c o n ó m ic o , las e m p u jó a d e c la r a r ilícito s m u c h o s a sp e c to s sociales d e la v ida d e l p u e b lo y a la n z a r c a m p a ñ a s p a ra r e c u p e r a r las calles, e n esp e c ia l d e los b a rrio s p e rifé ric o s .6 ’ 1.a o b s tin a c ió n p o r el o r d e n p ú b lic o y el p a tró n policial q u e e n g e n d r ó c a ra c te riz a ro n las d o s ú ltim a s d é c a d a s d e l g o b ie rn o c o lo n ia l y p e rs is tie ro n e n el p e r io d o in d e p e n d ie n te .66 E n 1838 la J u n ta (a lc a ld ía ) d e l D e p a rta m e n to d e M éx ico im p la n tó la e je c u c ió n , n o c h e y clía, d e p a tru lla je s (“ro n d in e s " ) d e v ig ilan tes “p a ra p r o te g e r p e r m a n e n te m e n te la s e g u rid a d d e la u rb e , p re s e rv a r el o r d e n y a p r e ­ h e n d e r a e b rio s in s o le n te s, p o r ta d o r e s d e arm a s, rijosos, vagos, ju g a ­ d o re s , p e r tu r b a d o s , d e s e rto re s , la d ro n e s y e n g e n e r a l a to d o s los c ri­ m in a le s " .6' D ad a la n a tu ra le z a d e los d e lito s re fe rid o s, la m a y o ría d e los im p lic a d o s e r a n in d u d a b le m e n te su je to s d e la “p le b e ”. N o es casu al q u e los “e b rio s in so le n te s" e n c a b e z a ra n la lista a n te ­ rio r. L os c o n flic to s p ro v o c a d o s p o r la e m b ria g u e z p ú b lic a a trib u la ­ b a n a las a u to rid a d e s , p u e s, a su p a re c e r, a q u é lla in h ib ía la p r o d u c ti­ v id a d la b o ra l y c o n trib u ía s u sta n c ia l m e n te al c rim e n y la a g ita c ió n

1,1 B an d o . 24 d e fe b re ro de 1772. Archivo G eneral d e la N ación, B andos, vol. 8, 53. C itado e n M ichael C. Scardavillc, Crime a n d the urban f/oor, p. 123. n . 2. Las d im e n sio n e s espaciales d e las tentativas de c o n tro l d e la em briaguez públi­ ca se an alizan e n G u ed ca, op. cil. Los provectos d e co n tro l d e la co n d u c ta pública fue­ ra d e la c iu d a d d e M éxico se ex am in an en A n n e Staples, “Policía y b u en gobierno: M unicipal ■cfforts lo regú late public behavior", e n Bcezley el al., op. ciL. p p . 115-126. S obre la re p re sió n d e festividades públicas e n este perio d o , véase L in d a A. CurcioN’agy, “G ian ts a n d gypsies: C o rp u s C hrisii in colonial M éxico”, e n Bcezley et al., op. cil.. pp. 1-26. 06 L ozano, op. cil., p. 123. Esta a u to ra señala q u e la clase social e ra m is d eterm n a n te e n lo s arrestas q u e la raza. A u n q u e aú n está p o r profundizarse e n la investiga­ ción del p e rio d o nacio n al inicial n o hay razón p ara c re e r q u e la in q u ietu d de las éli­ tes p o r la crim inalid ad d e las clases bajas haya sufrido cam bios significativos. Las rep ercu sio n es d e la in d e p e n d e n c ia e n las instituciones ju d iciales se ex am inan e n Lin­ d a A m o ld . Bureaucracy and bureaucrais ín México City. 1742-1835 O 'ucson, University o f A rizona Press. 1988). N a c if M ina, of>. cil., p. 75.

p o lític a .68 E sta o b c e c a c ió n ya h a b ía e s ta d o p r e s e n te e n la p o lític a p ú ­ b lica b o rb ó n ic a . E n u n in fo rm e rela tiv o a 1784, d irig id o al v irrey M a­ tías d e C alv ez, se a n o ta b a q u e n o h a b ía “s u fic ie n te s ju e c e s [...] p a ra c o n te n e r los in n u m e r a b le s a b u s o s d e las p u lq u e ría s , a u te n tic o c e n ­ tro y o r ig e n d e los c rím e n e s y tra n s g re s io n e s p ú b lic a s q u e a g o b ia n a e sta n u m e r o s a p o b la c ió n ”.69 E n u n o ficio d e 1788 s o b re la v ig ilan cia d e la c iu d a d a s o m a b a e x p r e s a m e n te el s u b te x to clasista. E n él se a d u ­ cía q u e “a la s p u lq u e ría s a c u d e la p le b e in fa m e o los a rte s a n o s m ás e s tra g a d o s " , y se a g re g a b a a c ia g a m e n te q u e “el b a jo p u e b lo c a re c e p o r n a c im ie n to d e to d a u r b a n id a d , p u e s lo ú n ic o q u e re c ib e d e sus p ro g e n ito re s so n las a tro c e s c o s tu m b re s q u e h e r e d a p o r m e d io d el e je m p lo y la tr a d ic ió n " .'0 N o es e x tra ñ o e n to n c e s q u e el 44% d e los a rre s to s re a liz a d o s e n 1798 se h ay a d e b id o a in to x ic a c ió n e n la vía p ú ­ b lica o a la in fra c c ió n d e o rd e n a n z a s s o b re el c o n s u m o d e b e b id a s al­ c o h ó lic a s .'1 P a ra d e sm a y o d e las a u to rid a d e s , la e m b ria g u e z se re la ­ c io n a b a d ir e c ta m e n te c o n o tr o s d e lito s u su ales, riñ a s e n p a rtic u la r, las q u e s o lía n d e riv a r e n d a ñ o s g rav es e in c lu so e n h o m ic id io s.72 Las c a m p a ñ a s a n tia lc o h ó lic a s c o n tra p u lq u e ría s , “v iñ a te ría s ” y los ileg ales te n d e r e te s d e las “c u b e ra s ” (m u je re s q u e v e n d ía n a lc o h o l sin a u to ri­ z ac ió n , p o r lo c o m ú n e n su h o g a r ) , e s ta b le c im ie n to s to d o s ellos fre ­ c u e n ta d o s p r im o r d ia lm e n te p o r las clases p o p u la re s , re s u lta ro n falli­ d a s .'3 El ju e g o e ra o tr a c a u sa d e a p r e n s ió n o ficial, p u e s to q u e , c o m o el a lc o h o lis m o , a le n ta b a la v io le n c ia in te rp e rs o n a l, d e s a n im a b a el tra ­ 68 Sobre* la h istoria d e los in ten to s a n te rio re s a la in d e p e n d e n c ia p o r reg lam entar el alco h o lism o véase G ued ea, op. cit.. pp. 23-64. Esta a u to ra asocia d irectam en te las cam pañas antialco h ó licas d e 1812 con los tem o res p o r la revuelta de H idalgo. S obre reg lam en tacio n es coloniales, véase tam b ién M ichacl C. Scardaville. “A lcohol abuse”, pp. 643-671. y Crime and the urban poor. cap. 5. l a alarm a borb ó n ica p o r el abuso en el co n su m o d e alcohol d e las clases bajas tam b ién se trata e n Jo sé Jesús H e rn á n d e z Pa­ lom o. Id aguardiente de caña en México (Sevilla. Escuela d e Estudios Hispano-Am erican o s d e Sevilla, 1971). m “In fo rm e sobre p u lq u erías y tab ern as el a ñ o de 1784". Boletín del Archn>o Central de la Nación (vol. 18. n ú m . 2. 1947. p. 216). ,70 “D iscurso sobre la policía d e M éxico. 1788". e n Sonia L om b ard o d e Rui/, (ed .). Antología de textos sobre la ciudad de México en el periodo de la Ilustración <1788-1792) (Mé­ xico. In stitu to N acional d e A ntro p o lo g ía c H istoria. 1982, p p . 60 y 63). Cursivas del original. 71 Scardaville. Crime and the urban poor. p. 208. 7- Ijozano, op. cit.. p. 73. ,s Scardaville. Crime and the urban poor". p p . 228-231. Véase tam bién Lozano, op. cit.,

b a jo y e s q u ilm a b a a los p o b re s. A u n q u e n o e r a ex clu siv o d e las clases s u b a lte rn a s , ta m b ié n e sta vez las a c c io n e s n o rm a tiv a s a p u n ta r o n se­ ñ a la d a m e n te e n su c o n tra , y ta m b ié n e n e sta o c a sió n fra c a s a ro n es­ tr e p ito s a m e n te .'4 El in v a ria b le fiasco d e re ite ra d a s te n tativ as p o r c o n t r o l a r la e m b ria g u e z y el ju e g o te stim o n ia las in s u p e ra b le s d ific u l­ ta d es d e la m e c á n ic a social d e g r a n escala. Las clases bajas c o n s e n a ro n su s c o s tu m b re s p e se a la re p re s ió n , a u n q u e el fracaso e r a asim is­ m o in e v ita b le e n v irtu d ta n to d e los in te re s e s e c o n ó m ic o s d e las p o d e ro s a s é lite s te rr a te n ie n te s , e s p e c ífic a m e n te d e las q u e in v e rtía n e n la p ro d u c c ió n d e p u lq u e , c o m o d e la valía d e los im p u e sto s a las d iv e rs io n e s p a ra la e c o n o m ía c o lo n ia l.rJ Los m e x ic a n o s d e to d a s las clases sociales m o s tra b a n in c lin a c ió n al ju e g o y al c o n s u m o d e b e b id a s alco h ó lic a s; los crític o s so ciales a tri­ b u ía n a sim ism o o c io sid a d y h o lg a z a n e ría a to d o s los e s tra to s d e la so­ c ie d a d m e x ic a n a . La a b u lia d e la m a y o r p a r te d e la p o b la c ió n , q u e los re fo r m a d o re s d e l M éx ico in d e p e n d ie n te g e n e r a lm e n te a trib u y e ­ ro n al c o lo n ia lis m o e s p a ñ o l, a b a tía la iniciativ a, lo c u a l v e d a b a el d e ­ s a rro llo e c o n ó m ic o , y e sto , a su vez, la c o n s o lid a c ió n n a c io n a l. P e ro p ese al s e n ti r d e q u e to d a s las clases e ra n p e re z o sa s, só lo a las p o p u ­ lares se le s im p u ta b a n los d e lito s lig ad o s al o cio , p r o p ia m e n te v ag an ­ cia y m e n d ic id a d . Así, al ig u al q u e el c o n tro l oficial d e la e m b ria g u e z y el ju e g o , el d e la o c io sid a d se c o n c e n tr ó e n e lla s .'6 C o m o e n los ca­ sos a n te rio re s , sin e m b a rg o , y d a d a la falta d e e m p le o e n la e c o n o m ía u r b a n a m e x ic a n a y el a p r e m io a e m ig ra r q u e la m o d e rn iz a c ió n im ­ p o n ía a lo s c a m p e sin o s, la re p re s ió n tu v o escaso efec to . El e m p e ñ o d e l e s ta d o e n n o r m a r el m o d o d e v ida d e las clases in ­ fe rio re s s e e x te n d ió a la e sfe ra p riv a d a , d e b id o a q u e lo s re fo rm a d o ­ res a s o c ia b a n c a d a vez m á s la m o ra l fa m ilia r y la p r o s p e r id a d n a c io ­ nal. P o r e ste m o tiv o la u n ió n c o n s e n s u a l ( m a trim o n io in fo rm a l), ' 1 M ichacl C. Scardaville. “C rim e a n d th e u rb an poor". pp. 100-103, y T eresa lx>zan o A rm en d ares, op. cit.. p. 147. ‘ ’ Scardaville, Crime and the urban poor. pp. 247-250, y G ucdca. op. al., p. 55. P or in­ creíb le q u e parezca, los reform istas d e u n p e rio d o m uy po sterior, la d écad a de 1930, tro p ezaro n c o n iguales obstáculos q u e los borbónicos. Véase p o r ejem plo “l a cam pa­ ña c o n tra e l alcoholism o: Iniciativa p re sid e n c ia l'. Boletín de la Sociedad Mexicana de Geo­ grafía y Estadística (vol. 42, n ú m . 1, abril d e 1930. p p . 5-83). A fines d e la ép o ca colonial la policía d e la ciu d ad d e M éxico te n d ió a n o lom ar e n c u en ta las leves so b re la vagancia, d ad a la dificultad de atacar p ro b lem a tan vasto. Véase Scardaville, Crime a n d the urban poor, p. 10. Kl índice d e arrestos p o r vagancia (y em b riag u ez) a u m e n tó co n sid erab lem en te tras la fallida in surrección d e I lidalgo. Véa­ se L ozano, op. cit., p. 107.

p rá c tic a c o m ú n d e p o b re s y clases bajas tra n sito ria s, fu e d e s p la z a d a a la c a te g o ría d e d e lito se x u a l y e n o c a sio n e s p e rs e g u id a p o r el sistem a p e n a l. L u e g o d e e s ta b le c e r u n a c o rre la c ió n d ir e c ta e n tr e u n ió n c o n s e n s u a l, v io le n c ia d o m é stic a y d e s a m p a r o in fa n til, las a u to rid a d e s a r ­ g u m e n ta r o n q u e to d o e llo in s tig a b a la c rim in a lid a d y a c re c ía el n ú ­ m e ro d e d e l ito s ." L a in tro m is ió n o ficial e n la vida p riv a d a d e los g ru p o s so ciales m a rg in a le s, a rro g a c ió n d e a n tig u a s p re rro g a tiv a s d e la Iglesia, s e g u iría im p e r a n d o e n fu tu ro s p la n te a m ie n to s d e la c rim i­ n a lid a d d e la s clases s u b a lte rn a s , p e se al fra c a so d e re n o v a d o s a fa n e s represivos. L a p re o c u p a c ió n d e las é lites p o r el o r d e n p ú b lic o y la p o te n c ia l in d is c ip lin a d e l g é n e r o d e v id a d e las clases bajas — e b rie d a d , ju e g o , v ag an c ia, m e n d ic id a d , re la c io n e s c o n se n sú a le s— d o m in a r o n el d is­ c u rs o c rim in o ló g ic o d e l siglo XIX d e b id o e n g r a n p a r te al fra c a so d e las re fo rm a s y la re p re s ió n . A sí p u e s, la p o lític a g u b e r n a m e n ta l e n m a te ria c rim in a l c o n trib u y ó s ig n ific a tiv a m e n te al d isc u rso g e n e ra li­ z a d o s o b re la c rim in a lid a d d e la so c ie d a d m e x ic a n a al re fle ja r y re fo r­ z a r los s u b te x to s clasistas d e te x to s c o n s a g ra d o s c o m o los d e L a rd iz á ­ b al. V illa rro e l, R o c a fu e rte , M o ra y O te ro . l.as in fru c tu o sa s te n tativ as d e r e f o r m a y re p r e s ió n m a n tu v ie ro n a la o p in ió n p ú b lic a a te n ta a es­ tos a s u n to s y a c e n d r a r o n p o r e n d e los p re ju ic io s d e las élites q u e in ­ v a ria b le m e n te in v o c ab an .

CRIM EN E IM AGINACIÓN POPULAR

Los im p re s o s p o p u la re s s o b re la d e lin c u e n c ia ta m b ié n a p o r ta r o n in ­ g re d ie n te s e s e n c ia le s al d isc u rso c rim in o ló g ic o , s o b re to d o e n el M é­ x ico in d e p e n d ie n te , d a d a la im p o sib ilid a d d e f o r m u la r y e je c u ta r ac­ c io n e s d e g o b ie r n o a c a u s a d e la tu r b u l e n c ia p o lític a y las re s tric c io n e s e c o n ó m ic a s. F r e n te a casi n u la s e sp e ra n z a s d e in te rv e n ­ c ió n in m e d ia ta los c o m e n ta ris ta s sociales d e l siglo x ix a s u m ie r o n u n a p o s tu ra refle x iv a so b re el in c e sa n te p ro b le m a d e l d e lito e n la so cie­ d a d m e x ic a n a . El te m a d e la c rim in a lid a d (e n o p o s ic ió n al d e l c ri­ m e n ) m e re c ió u n in ig u a la d o tr a ta m ie n to e n esto s te x to s a je n o s a los c írc u lo s o ficiales. 77

Scardaville. Crimr and the urban poor'. p p . 1-19-171. Para casos específicos véas

El c a r á c te r a m b ig u o c in c lu so e s q u iz o fré n ic o tic la re fo rm a social lib e ra l sa lta a la vista e n la o b r a d e J o s é J o a q u ín F e rn á n d e z d e Lizard i, el n o ta b le p e rio d is ta y n o v elista d e la é p o c a d e la in d e p e n d e n ­ c i a .'8 L a tra m a d e su g r a n n o v e la p ic a re sc a , E l Periquillo Sarniento (1 8 1 6 ), p o r e je m p lo , g ira e n to r n o a la r u in a y e n m ie n d a d e P e d ro S a rm ie n to , p e rs o n a je d o ta d o d e in s tru c c ió n p o r p a d re s a m o ro s o s y r e s p e ta b le s .'9 E n lu g a r d e c e ñ irse , p o r lo ta n to , a la c rim in a lid a d d e las clases bajas. F e rn á n d e z d e L izard i y u x ta p u so su r e tr a to d e l c a n a ­ llesco in f r a m u n d o m e x ic a n o a la r a p a c id a d d e s u p ro ta g o n is ta , “g e n ­ te d e c e n te " . E n u n en say o p u b lic a d o e n 1813 s e n te n c ió q u e “sab e­ m os q u e to d o h o m b r e tie n e sus vicios y v irtu d es", p a ra lu e g o p r e g u n ta r c o n re tó ric a im p o sta c ió n : “¿ P o r q u é si m e h a r o b a d o u n n e g ro , h e d e d e c ir q u e to d o s los n e g ro s s o n la d ro n e s ? ”80 Fiel r e p r e ­ s e n ta n te d e l lib e ra lism o ilu stra d o , su c elo p o r la e d u c a c ió n , los valo­ res fa m ilia re s y la p r o p ie d a d re c tific a d o ra d e l tra b a jo (m ás a ú n : d e u n o fic io ), a sí c o m o su p a ra le la c o n d e n a d e l a lc o h o lis m o , el ju e g o y el o c io , q u e d a r o n p a te n te m e n te d e m o s tra d o s e n los a b u n d a n te s in ­ te rlu d io s d id á c tic o s d e su s n o v elas. E n su “C o n s titu c ió n p o lític a d e u n a re p ú b lic a im a g in a ria ", d e 1825, a d e m á s, u n o d e los “priv ileg io s d e los c iu d a d a n o s " c u lp a b le s d e u n d e lito m e n o r (“q u e n o irro g u e in fa m ia " ) e r a “s e r c o n d u c id o s a o tra p ris ió n d e c e n te " .81 N o es ra ro e n to n c e s q u e ta m b ié n h ay a p ro m o v id o leyes p e n a le s claras y c o m ­ p re n s ib le s y v itu p e ra d o á s p e r a m e n te la c o r r u p c ió n ju d ic ia l.82

78 En Apprehending Ihe criminal, M aric-Christinc L cps sostiene q u e los novelis Em ile '/.ola. A rth u r C o n an Doylc y R obert Louis Stcvcnson cu estio n aro n la restringi­ d a visión d e la crim in alid ad d e los textos crim inológicos y la p ren sa po p u lar. C on to­ d o , atrib u y e excesiva influencia a la visión red en to rista d e los gran d es novelistas del si­ glo XIX. L as ideas d e F ern án d ez de liz a rd i sobre la crim inalidad n o lo libraban de sus prejuicios d e clase ni a lte ra ro n de m an era significativa el proyecto crim inológico. 7:1 Hay nu m ero sas ed icio n es d e esta o b ra, e n tre ellas José Jo a q u ín F ernández d e Li­ zardi, Periquillo Sarniento (cd. d e I.. Sainz d e M edrano. M adrid. E ditora N acional, 1976). En u n a novela p osterior. La Quijotilay su prima, este a u to r relató el h u n d im ie n ­ to e n la p ro stitu ció n d e u n a frivola jo v e n d e la clase alta. Véase Je a n Franco. Plotiing women: Gender and representaron in México (N ueva York. C olum bia University Press. 1989. pp. 81-92). 80 F e rn á n d e z de Lizardi. “D iálogo e n tre u n francés y u n italiano sobre la Am érica se p te n trio n a l”. E l Pensador Mexicano (ed. d e Agustín Yáñez, M éxico. U niversidad Na­ cional A u tó n o m a d e M éxico, 1940, p. 28). 81 F e rn á n d e z d e Lizardi, “C onversaciones del payo y el sacristán". El Pensador Mexi­ cano (cd. d e A gustín Yáñez. M éxico, U niversidad N acional A utónom a d e M éxico. 1940. p. 140).

P e ro , c o m o M o ra, F e r n á n d e z d e L izard i n o c a re c ía d e ím p e tu s r e ­ presivos. L o s m e n d ig o s p u e d e n d iv id irs e e n d o s g r u p o s — e s c rib ió — : lo s r e a lm e n te im ­ p e d id o s d e tr a b a ja r (...J y lo s p illo s h a r a g a n e s q u e . r e n u e n t e s a o c u p a r s e e n u n a p r o f e s ió n , s e c o n t e n t a n c o n ¡a carrera de! tom piate y de la ollita | ...] L os p r i­ m e r o s m e r e c e n n u e s tr a c o m p a s ió n , y lo s s e g u n d o s n u e s tr a ju s ta ira ; a q u é llo s a t r a e n e l a u x ilio d e l p ia d o s o , é s to s la v ig ila n c ia y c a s tig o d e lo s m a g is tr a d o s .83

S u c o n s titu c ió n im a g in a ria d e c re ta b a la p e n a d e m u e rte p a ra los h o m ic id a s q u e a c tu a r a n c o n p r e m e d ita c ió n y a q u ie n e s ro b a r a n m ás d e d ie z p e s o s , a sí c o m o la d e p o r ta c ió n a re m o ta s c o lo n ia s p e n a le s d e r e in c id e n te s e n d e lito s m e n o re s c o m o e m b ria g u e z p ú b lic a , ju e g o ile­ g al, e x h ib ic io n is m o im p ú d ic o y v ag an cia. P ro p u so in c lu s o q u e se a p o s ta ra n “c e la d o r e s d e l o r d e n ” c a d a c u a tr o m a n z a n a s p a r a “in d a g a r el e je rc ic io o m o d o d e vivir d e to d o s los v ecin o s d e su ju ris d ic c ió n " y s u m in is tra r in fo rm e s m e n su a le s al “g o b ie r n o ”.84 Así, a u n q u e a d m itía y e x p lo ra b a la u n iv e rs a lid a d d e la c o n d u c ta c rim in a l, a b o g a b a p o r la in c le m e n te s u p re s ió n d e los d e lito s típ ic o s d e las clases bajas. S us s e g u id o re s fu e ro n p o r lo g e n e r a l m e n o s sutiles; c o m o é l, a p e ­ la ro n a los re f o r m a d o re s b o rb ó n ic o s . A lco h o lism o , j u e g o y o c io fu e ­ ro n r o tu n d a m e n te r e p r o b a d o s p o r f o m e n ta r el d e lito . E n u n an álisis s o b re el c r im e n e n D u ra n g o a p a re c id o e n 1857 e n el p re stig io so Bo­ letín de la Sociedad M exicana de Geografía y Estadística se e s tim ó q u e la e m b ria g u e z e r a cau sa d e la g ra n m a y o ría d e las faltas c o n tr a la p o li­ cía ( “d e s a c a to a la a u to r id a d ”) y el o r d e n p ú b lic o , y d e m ás d e tres q u in ta s p a r te s d e l to ta l d e los d e lito s. Se a ñ a d ía q u e “la in flu e n c ia d e e ste in f o r tu n a d o vicio e n la m o ra l d e n u e s tra so c ie d a d n o te rm in a a h í, sin o q u e se p ro p a g a p o r to d a s su s v en as, h a c ie n d o s e n tir s in g u ­ la rm e n te s u in iq u id a d e n a q u e llo q u e la so c ie d a d y el h o m b r e c o n si­ d e r a n m ás s a g ra d o , la s e g u rid a d p e rs o n a l" . El a u to r in c lu so e m b e lle ­ 83 F e rn á n d e z d e Lizardi, “P ro p ó n cn se los m edios d e e x tirp a r la m en d icid ad d e es­ te reino". Obras, vol. 3. Periódicos (M éxico, U niversidad N acional A utónom a d e Méxi­ co. C e n tro de E studios L iterarios. 1968. p. 206). Cursivas dcl original. h 1 F e rn á n d e z d e Lizardi. “C onversaciones dcl payo”, p p . 148-155. Este a u to r fue muy d u ro c o n las m ujeres; insistía e n q u e las procesadas p o r exhibición im púdica d e ­ b ían trab ajar c-n prisión p ara c o m p ra r vestido y que, d e n o hacerlo, hab ían d e ser con­ finadas de p o r vida, “p o rq u e sólo d e este m o d o estarán cubiertas". Asimismo, las vagas d e b ía n ser reclu id as hasta h allar em p leo . Q uizá su idea d e los ciu dadanos inform an­ tes se in sp iró e n los “alcaldes d e b arrio " de fines d e la época colonial. Véase Virginia

ció la tesis d e M o n te s q u ie u s o b re la c o rre la c ió n d e c lim a y c o n d u c ta c o n el a le g a to d e q u e e n los tró p ic o s las b e b id a s a lc o h ó lic a s “a d q u ie ­ re n u n a c u a lid a d d e s tru c tiv a q u e a n iq u ila la in te lig e n c ia y e m p o n z o ­ ñ a las f u e n te s d e la v id a '\8:’ El e s te r e o tip o d e l m e x ic a n o h o lg a z á n se volvió e m b le m á tic o , a n ­ te to d o e n t r e c rític o s so ciales p u d ib u n d o s q u e s o lía n e n ju ic ia r al p a ís a tra v é s d e los o jo s d e p o sib le s in v e rsio n ista s e x tra n je ro s . E n su m u y c o n o c id o y e lo g ia d o Ensayo político sobre el reino de la N u eva Espa­ ña, e d ita d o e n 1808, el g e ó g ra fo p r u s ia n o A le x a n d e r vo n H u m b o ld t r e p a r ó e n los c a r r e to n e s q u e se u tiliz a b a n e n la c iu d a d d e M éx ico “p a r a r e c o g e r a los e b rio s tira d o s e n las calles" y a “e n ja m b re s [d e] 1[...]J e n t r e v e in te /v tr e in ta m il m e n e s te ro s o s ,7 la m a Jv o ría d e lo s c u a le s p a sa n la n o c h e sxib dio [a la in te m p e r ie ] y se tie n d e n al sol d u r a n te el d ía c o n a p e n a s u n a c o b ija d e fra n e la " .86 L a I n d e p e n d e n c ia n o r e ­ m e d ió e s ta situ a c ió n . E n 1822 el e m b a ja d o r e s ta d u n id e n s e J o e l Rob e rts P o in s e tt c o n je tu r ó q u e al m e n o s 2 0 m il d e los 150 m il r e s id e n ­ tes d e la c iu d a d e r a n “lé p e r o s ” q u e “c a d a m a ñ a n a e m e r g e n c o m o z á n g a n o s a a z o ta r a la c o m u n id a d , m e n d ig a r, r o b a r y, e n caso e x tr e ­ m o , tr a b a ja r ” .8' P o co s a ñ o s d e s p u é s el n a tu ra lis ta su izo J e a n L o u is B e r la n d ie r se re firió al “r e p u g n a n te e s p e c tá c u lo ” d e l p o p u la c h o d e la c a p ita l, “n o ta b le p o r su d e s id ia y n ú m e r o " .88 I r r ita d o p o r la p r o ­ c a c id a d d e los “lé p e ro s" , el c ó n s u l in g lés c o m e n tó s a rc á s tic a m e n te e n 1834 q u e la facilidad para la obtención del diario sustento, el alto nivel de los salarios en com paración con las necesidades elem entales de la vida, el desdén p o r el sosiego y decoro de la apariencia a causa d e la bondad del clima, el cual podría decirse que exenta a las clases inferiores de la exigencia de atuendo,

83 Jo sé F e m a n d o R am írez, “N oticias históricas y estadísticas de D urango, 184 1850", Boletín de la Sociedad Mexicana de Geografía y Estadística (núm . 5, 1857. p p . 39-40). 85 A lex an d er v o n H u m b o ld t. Política! essay on thekmgdom of New Spain (vol. 1. trac!, d e J o h n Black. N ueva York. AMS, 1966. pp. 149-150, 235). Esta edición es reim presión d e la d e L o n d re s d e 1811, e n c u a tro volúm enes, lo q u e revela la gran p o p u larid ad y prestigio d e esta o b ra. [Ensayo político sobre rl reino de la Nueva España, trad. d e V icente G onzález A rn a o . estu d io p relim in ar d e J u a n A. O rteg a y M edina. M éxico, Porrúa.

1966.] 87 Jo e l R o b erts P oinsett, Notes on México runde in the autum n o f ¡822 (N ueva York, F rederick A. P raeg er, 1969. p. 49). 88J e a n L o u is B erlandier, Joumey lo México duringtheyears ¡826 lo 1834 (2 vols.. trac!, d e Sheila M . O h le n d o rf. A ustin. Texas State I listorical Association a n d C e n te r fo r Stu-

com bustible y refugio; todo tiende a producir en la población m exicana há­ bitos de ociosidad, libertinaje e imprevisión más extrem ados que los obser­ vables en la m ayoría d e las naciones. Por consiguiente, su industriosidad se limita a lo indispensable para la subsistencia básica, y el único estím ulo para la realización de un mayor esfuerzo es el deseo de recursos con los cuales sa­ tisfacer sus viciosas propensiones.89 L os c rític o s so ciales, ello s m ism o s m ie m b ro s d e las élites, c o in c i­ d ía n e n g e n e r a l c o n esto s juicios. En el a rtíc u lo “D e la m e n d ic id a d y d e los m e d io s q u e d e b e n a d o p ta rs e p a r a h a c e rla d e s a p a re c e r" , p u b li­ c a d o e n 1852 e n la rev ista id ó n e a m e n te titu la d a L a Ilustración Mexi­ cana. se c e n s u r a b a la p rá c tic a d e “h a c e r sa n lu n e s ”, la q u e p a r a el tra­ b a ja d o r c o m ú n e q u iv a lía a “e n tr e g a r s e a la e m b r ia g u e z y la p ro s titu c ió n , d e s p ilfa rra r los fru to s d e su tra b a jo y c o n tr a e r d e u d a s q u e le se rá im p o sib le p a g a r" .90 El “e g o ís m o " d e l m e x ic a n o , p e rc e p tib le e n la in e x is te n c ia d e e n ti­ d a d e s fila n tró p ic a s p riv ad a s, ta m b ié n e ra o b je to d e c e n s u ra . El in d i­ v id u a lism o d e las élites, a d u c ía n los c rítico s, im p e d ía el s u rg im ie n to d e m o d e rn a s in s titu c io n e s d e b e n e fic e n c ia c o n las c u a le s c o m p e n s a r la o c io sid a d d e los p o b res.'* 1 E n su o p in ió n esto s vicios n a c io n a le s se c o m p le m e n ta b a n e n tr e sí. U n o b s e rv a d o r r e f u tó in c lu so la d e m a n d a d e re f o r m a d e las leyes p e n a le s d e los c rim in ó lo g o s clásicos. S e g ú n él las leyes e n vig o r e r a n m á s q u e s u fic ie n te s, m ie n tra s q u e lo q u e a m ­ p a r a b a al c r im e n e r a “la in d o le n c ia , e g o ís m o y a b s u rd a e c o n o m ía d e los g ra n d e s h a c e n d a d o s [...] la in a c tiv id a d d e lo s ju e c e s c ita d m o s y la ig n o ra n c ia , c o r r u p c ió n y v e n a lid a d d e los ru ra le s" .92 C o m o se d e d u c e d e esto s c o m e n ta rio s , y a la m a n e r a d e sus d istin ­ g u id o s c o n te m p o r á n e o s M o ra y O te r o , la n u e r a g e n e ra c ió n d e c ríti­ cos so ciales lib e ra le s m o s tró m a y o r in te ré s e n los m o tiv o s d e fo n d o d e la d e lin c u e n c ia q u e los g o b e r n a n te s b o rb ó n ic o s e in c lu so q u e L a r­ d izáb al y R o c a fu e rte , su s a n te c e s o re s . C o m o M o ra y O te r o , a te n d ía las causas e s tru c tu ra le s d e la c rim in a lid a d . E n el m ism o a rtíc u lo e n el 89 C itad o e n N . Ray G ilm ore, “T h e c o n d itio n o f th e p o o r in M éxico. 1834". Ilispanic American IFislorical Revino (vol. 37, n ú m . 2. mayo d e 1957. pp. 222-223). 90 F. R.. “D e la m en d icid ad y de los m edios q u e d e b en ad o p tarse p ara h acerla de­ saparecer”, I.a Ilustración Mexicana (n ú m . 3, 1852. p. 189). 91 Ibid.. p. 137. Im pulsores d e la refo rm a carcelaria co m o R ocafuerte y O te ro tam ­ bién ten ían u n a o p in ió n desfavorable d e la inexistencia d e filantropía privada e n Mé­ xico. 92 Jo sé F e m a n d o R am írez, op. cit.. p. 43.

q u e se r e p r o c h a b a el “san lu n e s" d e los tra b a ja d o re s se c o le g ía q u e “e n ta n to n o h ay a p e q u e ñ o s p ro p ie ta rio s y los d e r e c h o s p a rtic u la re s s ig an s ie n d o excesivos, s e r á in e v ita b le la fa lta d e b u e n a s c o stu m b re s, d e a m o r al tra b a jo y d e l d e b e r m o ra l d e p r o c u r a r el s u s te n to fam i­ liar".93 A sí, a u n q u e to m ó d e sus p re d e c e s o re s m u c h a s d e his so lu c io ­ n es q u e a v e n tu ra b a , c o m o la e d u c a c ió n y la re fo rm a c a rc e la ria , esta h o r n a d a d e o b s e rv a d o re s las in te g ró e n u n a im p u g n a c ió n lib eral m ás p ro lija d e las in s titu c io n e s co lo n ia le s, y e s p e c ífic a m e n te d e los privi­ legios c o rp o ra tiv o s y la h a c ie n d a tra d ic io n a l. C o n ello in s in u a b a q u e , a p a re ja d a c o n la e d u c a c ió n p ú b lic a y la m o d e rn iz a c ió n d e las p risio ­ n es, u n a e s tr u c tu r a p o lític a y e c o n ó m ic a m á s ju s t a (lib e ra l) m itig a ría s ig n ific a tiv a m e n te la c rim in a lid a d d e las clases in ferio res. C o m o e n el caso d e O te r o , sin e m b a rg o , la v o lu n ta d d e d is c u rrir a c e rc a d e las e s tru c tu ra s sociales se tra d u jo g e n e r a lm e n te e n c o n m o ­ v ed o ras p e ro , c o n to d o , d e g ra d a n te s d e sc rip c io n e s d e la vida d e las cla­ ses s u b a lte rn a s . T a m b ié n esto s c rític o s d irig ie ro n su a te n c ió n a las fa­ m ilias — o . m e jo r a ú n , a la a u s e n c ia d e u n a e s tr u c tu r a fa m iliar— d e l p u e b lo . U n a u to r s e ñ a ló q u e “m ie n tra s las clases p ro le ta ria s n o vivan e n fa m ilia y só lo p r o c r e e n p a ra sa c ia r sus b ru ta le s in stin to s, s e g u irá h a b ie n d o hijo s sin p a d r e y m u je re s sin m a rid o , y la c o r r u p c ió n d e las c o s tu m b re s c o n tin u a r á p ro v o c a n d o m iseria, b a r b a r ie y vicio".94 En c o n tra s te c o n e sta e s ta m p a d e s c o n s o la d o ra o tr o a u to r e x a ltó las vir­ tu d e s deL “e s p íritu d o m é s tic o ” y a ñ a d ió q u e “m a rid o y m u je r, p a d re e h ijo , m a d r e y vástagos n o so n sin o u n a c o m u n id a d d e se re s a f o r tu ­ n a d o s q u e , ta n to e n la a d v e rsid a d c o m o e n la p r o s p e r id a d , se r e ú n e n p a r a s u f r ir o re g o c ija rse , a u m e n ta n d o a sí sus p la c e re s y a m in o r a n d o sus p e n a s w.O") La a u s e n c ia d e vida fa m ilia r e n las clases in fe rio re s, s o s te n ía n los c rítico s, m in a b a el b ie n e s ta r n a c io n a l. A p e n a s c in c o a ñ o s d e s p u é s d e la d e s a s tro s a g u e r r a d e M éx ico c o n E sta d o s U n id o s u n c o m e n ta ris ta a d ju d ic ó a tal d e fe c to q u e el p u e b lo “sea im p ro d u c tiv o , e s to rb e el c r e c im ie n to d e la p o b la c ió n , o fre z c a u n a im a g e n m u y d esfa v o ra b le d e n u e s tr a civilización, o fe n d a la m o ra l y, e n fin , p ro v e a d e m a lo s sol­ d a d o s a n u e s tr o e jé rc ito ". A g re g ó q u e e n “c ria tu ra s ta n m ise ra b le s e 93 F. R.. op. cil.. p. 138. 91

I jOC. C il.

95 D iego Álvarez, “1.a familia", I m Ilustración Mexicana (n ú m . 4. 1853. p. 149). El in­ terés e n la fam ilia d e m ed iad o s del siglo XIX se d e sp re n d ió del afán del estado p o r m o­ vilizar a las m ujeres. Véase Sylvia A rrom , “T h e inobilization o f w om en”. The women of México City. 1790-1857 (S tanford. Stanford Univenuty Press. 1985. pp. 14-52).

ig n o ra n te s e s im p o sib le q u e g e rm in e la se m illa d e l p a trio tis m o ”. La c o n s e c u e n c ia ú ltim a e r a el d e b ilita m ie n to d e l te m p le m o ra l, lo c u a l s ó lo p o d ía d e s e m b o c a r e n d e c a d e n c ia n a c io n a l y n u ev as h u m illa c io ­ n es a m a n o s d e a g re s o re s e x tra n je ro s .96 A sí, las clases bajas n o só lo p o s e ía n in c lin a c io n e s c rim in a le s sin o q u e ta m b ié n e r a n a n tip a tr ió ti­ cas y. al m e n o s p a rc ia lm e n te , re s p o n s a b le s d e las c u a n tio s a s p é rd id a s te rr ito r ia le s d e l país. A liadas c o n el a n álisis so cial q u e a trib u ía la d e lin c u e n c ia a e s tru c ­ tu ra s s o c ia le s irra c io n a le s, c a r e n c ia d e in s tru c c ió n , p ris io n e s in a d e ­ c u a d a s y lo s o p ro b io s o s efec to s d e l m e d io , estas d e s o la d o ra s fig u ra ­ c io n e s d e la c r im in a lid a d d e las clases p o p u la re s p r e te n d ía n d e s p e r ta r c o m p a s ió n y s u b ra y a r la d e s e s p e ra d a n e c e s id a d d e re fo r­ m as. D e e s te m o d o los c rític o s sociales d e m e d ia d o s d e l siglo XIX c o n ­ flu *y e ro n e n los c a u c e s re fo rm ista s d e los te x to s o fic ia lm e n te co n sag ra d o s y las p o lític a s p ú b licas d e d e c e n io s a trá s. E stas tre s c o rrie n te s c o m p a r tie r o n , sin e m b a rg o , u n s u b te x to clasista q u e a fia n z ó las id e as p re c o n c e b id a s d e las é lites s o b re las clases bajas m e x ic a n a s. E n la c rí­ tica social, c o m o e n la p o lític a p ú b lic a , tal s u b te x to in v a lid ó a m e n u ­ d o los p ro p ó s ito s re fo rm ista s a rtic u la d o s e n el te x to . C o n d ic io n a d o s e n m e n o r m e d id a q u e los a u to re s d e te x to s c o n s a ­ g ra d o s p o r las e x ig e n c ia s id e o ló g ica s d e l ig u a lita ris m o lib e ra l, los an alistas s o c ia le s d e m e d ia d o s d e l sig lo XIX r e in tr o d u je r o n el te m a ra ­ cial e n el d is c u rs o c rim in o ló g ic o m e x ic a n o . P ese a sus p re te n s io n e s ilu stra d a s e l r é g im e n b o r b ó n ic o ja m á s se p r o p u s o a p lic a r u n a p o líti­ ca social q u e d e s m o n ta r a las c o m p le ja s je r a r q u ía s d e clase y raza. E n los re g is tro s ju d ic ia le s o ficiales d e la é p o c a c o lo n ia l e r a c o m ú n q u e se a s e n ta ra (u s u a lm e n te e n f o r m a in c o rre c ta ) la ra z a o m e zcla racial d e l in d iv id u o im p lic a d o .9' T ra s la I n d e p e n d e n c ia e sta c a te g o ría fu e o m itid a e n los d o c u m e n to s o ficiales p o r c o n s id e rá rse la im p ro p ia d e u n a r e p ú b lic a ilu stra d a m o d e rn a . T ie m p o d e s p u é s el s u rg im ie n to d e la esta d ístic a c ie n tífic a d io m o ­ tivo a la re a p a ric ió n d e los d a to s ra c ia le s e n el c a m p o p e n a l. En el a r ­ tíc u lo “N e c e s id a d d e la e sta d ístic a ”, p u b lic a d o e n 1851 e n el Boletín de la Sociedad M exicana de Geografía y Estadística, se s u s te n ta b a el d e b e r d e re c a b a r in fo rm a c ió n s o b re la m o ra lid a d d e los h a b ita n te s , c o m o

F. R.. of>. cit., p. 140. l- i g u e rra co n Estados U nidos afectó p ro fu n d a m e n te a los críticos sociales liberales, e n tre ellos O tero . Véase C harles H ale, op. cit., pp. 11-16. '■ Sccd. “Social d im ensions o f race", p p . 560-574. y Scardaville, Crime and the urban (>oor~. p. 6.

la r e f e r e n te a c o m p a ra c io n e s raciales.98 Así, e n u n in f o r m e esta d ísti­ co d e Y u c a tá n d a d o a c o n o c e r e n 1852 se e n c o m ia b a “la s e p a ra c ió n q u e h e m o s h e c h o e n tr e p ris io n e ro s in d íg e n a s , b la n c o s y d e castas, p o r la in te r e s a n te o p o r tu n id a d q u e e sta c o m p a ra c ió n o fre c e d e ju z ­ g a r su re s p e c tiv a m o ra lid a d ”. F.I re d u c id o n ú m e r o d e c r ím e n e s e n tr e los in d íg e n a s se a trib u ía a su h u m ild a d , p r o d u c to d e “in c lin a c ió n n a ­ tu ra l o d e g ra d a c ió n " . N o o b s ta n te e r a n “la d ro n e s ” y “ra te ro s [...] s ie m p re y s in e x c e p c ió n " , a u n q u e la rela tiv a in sig n ific a n c ia d e su s d e ­ litos los e x im ía d e p ro c e s o s ju d ic ia le s . P o r su p a r te los b la n c o s y las “castas" d o m in a n te s e r a n “m á s e x citab les, im p e tu o s o s y re s u e lto s e n sus p a s io n e s [...] lo cu a l g e n e r a c o n flic to s q u e es p re c iso r e m e d ia r al in s ta n te ”.9' 1 En o tr o in f o r m e e s ta d ístic o so b re A c a p u lc o se c o n s ig n a ­ b a q u e lo s n e g ro s (“los d e la A fric a n a ”) e r a n “p ro cliv es al ju e g o , la e m b ria g u e z [...] [y] la v e n g a n z a , a la cu a l sacrifican to d o s e n tim ie n ­ to h u m a n ita r io ”. 100 Este v ín c u lo tá cito e n tre ra z a y d e lin c u e n c ia , fre c u e n te e n el p e rio ­ d o c o lo n ia l, e r a o tr a r u p tu r a d e la id e o lo g ía ilu strad a. La n o c ió n d e pe­ c u lia rid a d e s in h e re n te s a las razas c o n tra d e c ía ta n to la rac io n a lid a d h u m a n a u n iv e rsa l c o m o el ig u a litarism o liberal. U n a u to r a s e g u ró q u e “las sab ias p o lític as y d isp o sicio n es d e n u e s tro g o b ie rn o h a n p ro sc rito p a ra s ie m p re las o d io sas d istin c io n e s e n tr e b lan co s, n e g ro s, b ro n c e a ­ dos y m isto s”, a u n q u e ju s tific ó la re c o p ila c ió n d e estadísticas raciales a le g a n d o q u e “sin el c o n o c im ie n to p rá c tic o d e los p u e b lo s se ría im p o ­ sible v a lo ra r su civilización, m o ra lid a d , h a b e re s y n e c e sid a d e s”.101 D e e s ta m a n e r a los s u p u e s to s d e la e sta d ístic a m e x ic a n a d e m e d ia ­ d o s d e l s ig lo XIX c rista liz a ro n el s u b te x to racista d e las o b se rv a c io n e s d e L a rd iz á b a l (vía M o n te s q u ie u ) so b re c lim a y c r im in a lid a d .10" T ales

ímJosé Ram ón Pacheco, “N ecesidad d e la estadística: P untos q u e d e b e c o n te n e r y m o d o d e fo rm arla". Boletín de la Sociedad ¡Mexicana de Geografía y Estadística (núm . 4, sep­ tiem b re de 1851. p. 13). 99 “Estadística de Y ucatán". Boletín de ¡a Sociedad Mexicana de Ceograjia y Estadística (n ú m . 3. 1852. p p . 293-294). 100 “N oticias estadísticas del d istrito d e A capulco d e Tabarcs. p e rte n e c ien te al esta­ d o d e G u e rre ro ", Boletín de la Sociedad Mexicana de Geografía y Estadística (n ú m . 7. 1859. p. 410). 101 M an u el L arráinzar, “N oticia histórica d e Soconusco y su in corporación a la Re­ pública M exicana’’, Boletín de la Sociedad Mexicana de Geografía v Estadística (n ú m . 3. 1852. p. 232). 102 M ora tam bién se o cu p ó d e la influencia del clim a e n la co n d u cta y la ra /a. Véa­ se J o sé M aría Luis M ora, “Población d e la R epública M exicana. Su extensión, calidad

p r e s u n c io n e s , ra tific a d a s p o r la c ie n c ia d e la ev o lu c ió n , se d e sliz a ría n im p e r tu r b a b le m e n te al p o s te r io r p a ra d ig m a c rim in o ló g ic o c ie n tífi­ co. En las o b ra s d e los c rim in ó lo g o s “cien tífico s" e ste r e n o r a d o subte x to ra c ista , n a c id o d e la p re v e n c ió n d e las é lites c o n tra la c rim in a ­ lid a d d e la s clases s u b a lte rn a s , d a r ía c a rta d e n a tu ra le z a a las c a te g o ría s s o c ia le s tra d ic io n a le s y serv iría d e f u n d a m e n to a la p ersis­ te n te r e p r e s ió n d e las clases in fe rio re s m estizas.

CRIMINALIDAD Y ESTADO LIBKRAI.

E n los te x to s oficiales d e la re p ú b lic a lib eral re s ta u ra d a se r e to r n ó , p a ra d ó jic a m e n te , a la relativ a p u re z a id e o ló g ic a d e re fo rm ista s a n te ­ rio res c o m o L ard izáb al, R o cafú e rte y M ora. A n to n io M artín ez d e Cas­ tro , m in is tro d e Justicia e In s tru c c ió n P ú b lic a e n el g o b ie rn o d e B e­ n ito J u á re z , se d is ta n c ió d e las fra n c a s a p re c ia c io n e s clasistas d e los crític o s so ciales d e m e d ia d o s d e l siglo X IX .1 0 ! In s p ira d o r d e l p r im e r c ó d ig o p e n a l d e M éxico p o s te r io r a la c o lo n ia , c o m p re n d ió la im p o r ­ ta n c ia id e o ló g ic a d e la r e f o r m a p e n a l y su in flu e n c ia s o b re la r e c u p e ­ ra c ió n d e la c o n fia n z a c o lectiv a e n el g o b ie rn o lib e ra l. “El e s ta d o d e a n a r q u ía e n el q u e vivim os d u r a n te ta n to tie m p o — ra z o n ó e n la in ­ tro d u c c ió n al c ó d ig o p e n a l d e 1871— s e m b r ó re c e lo y e n g e n d r ó o d io e n la c iu d a d a n ía ; lu e g o d e q u e b r a n ta r los lazos so ciales, p ro v o ­ c ó el a is la m ie n to m u tu o , la e g o ís ta satisfacció n d e in te re s e s p riv ad o s y el o lv id o d e l b ie n p ú b lic o ." 104 D e a c u e r d o c o n e s ta in te q ^ re ta c ió n los m e x ic a n o s d e to d a s las clases c o n trib u ía n a la p e r tu r b a c ió n p o lí­ tica, el s u b d e s a n o llo e c o n ó m ic o y la d is o lu c ió n so cial, y p o r c o n s i­ g u ie n te al a u m e n to d e l c rim e n . 1.a e x p lo ra c ió n h is tó ric a d e M a rtín e z d e C astro , v e rsió n p u e s ta al d ía d e las in v ectiv as lib e ra le s c o n tr a el le g a d o c o lo n ia l e s p a ñ o l, ta m ­ b ié n v is lu m b ra b a el a u sp ic io d e l c rim e n p o r in s titu c io n e s sociales

q u e constitu y en a un p u eb lo cu lto y civilizado”. Obras completas, vol. 4. Ofrni histórica (México. S ec re ta ría d e E ducación Pública. 1987, pp. 56-123). 103 P ara d a to s biográficos d e M arUncz d e C astro véanse Jo sé Angel C eniceros, “V da y p e n sa m ie n to d e A ntonio M artínez de (-astro". Criminalia (vol. 30. n ú m . 3. 31 de m ayo d e 1964, pp. 182-185), y Raúl C arran cá y T nijillo, “D on A ntonio M artínez de C astro y la E scuela N acional P reparatoria". Criminalia (vol. 34. n ú m . 3. 30 d e m arzo d e 1968. pp. 108-115). 101 A n to n io M artínez d e Castro. “Exposición d e m otivos del C ódigo Penal". Crim nalia (vol. 34. n ú m . 3. 30 d e m arzo d e 1968. p. 133).

irra c io n a le s . E n típ ic o e stilo p o s tilu m in is ta M a rtín e z d e C a stro so stu ­ vo q u e lo in tr in c a d o d e las leyes p e n a le s , la p u s ila n im id a d d e s u eje­ c u c ió n y la o m isió n d e la r e f o r m a c a rc e la ria f o m e n ta b a n la c o n d u c ­ ta c rim in a l, ya q u e a los d e lin c u e n te s “n o les in tim id a rá la im p o sic ió n d e s a n c io n e s leg ales, p o r severas o te rrib le s q u e p u e d a n se r, y m e n o s a ú n u n a c á rc e l e n la q u e vivirán d e s p r e o c u p a d a m e n te , si s a b e n q u e n o se les a p lic a rá n in g ú n castig o o é ste ta rd a r á e n lleg ar". E sta res­ p u e s ta a p a r e n te m e n te ra c io n a l d e los m a lh e c h o re s , in sistía, e r a u n a “re a c c ió n n a tu ra l" (“c o n fo rm e c o n los s e n tim ie n to s d e l c o ra z ó n h u ­ m a n o " ) a u n sistem a p e n a l in e fic ie n te y c o r r u p to .10 ’ C o m p re n s ib le ­ m e n te , s o p r o g r a m a d e r e f o r m a p o s tu la b a u n castig o p r o p o r c io n a ­ d o , p r o n to e in e lu c ta b le ; u n c ó d ig o p e n a l c la ro y c o m p re n s ib le ; u n a p o lic ía a m p lia m e n te p r e p a r a d a y m o d e rn a s p e n ite n c ia ría s , c o m p le ­ m e n ta d o to d o ello , c o m o es d a b le s u p o n e r e n ra z ó n d e l c a rg o q u e o c u p a b a , p o r la e d u c a c ió n p ú b lica. E n los d o c u m e n to s d e M a rtín e z d e C a stro d e s c o lla ro n d e este m o ­ d o los s u p u e s to s ra c io n a lista s y u tilita rista s d e la c rim in o lo g ía clásica. En ta n to q u e te x to s o ficiales — m ás q u e o fic ia lm e n te c o n s a g ra d o s — , re c o g ie ro n la id e o lo g ía lib e ra l p u ra d e l ré g im e n d e Ju árez, y e n c o n ­ s e c u e n c ia e n c u b r ie r o n los s u b te x to s d e c o r te elitista b a jo la re tó ric a d e los d e r e c h o s h u m a n o s u n iv e rsales. E n c o m p a ra c ió n , a d e m á s, c o n los reflex iv o s en say o s d e los crític o s sociales d e m e d ia d o s d e sig lo , es­ te e d ific io id e o ló g ic o p re s e n ta b a escasas re s q u e b ra ja d u ra s . E n u n in ­ fo rm e al C o n g r e s o so b re la u rg e n c ia d e r e f o r m a r los p ro c e d im ie n to s p e n a le s M a rtín e z d e C a stro h iz o n o ta r q u e “q u ie n c a re c e d e lo bási­ co p o r re h u s a rs e a tra b a ja r, lo b u sca n e c e s a ria m e n te e n el fr a u d e , la im p o s tu ra , el h u r to , el ro b o , a s o n a d a s y re v o lu c io n e s", y fu stig ó al m ism o tie m p o el castig o p ú b lic o p o r s o m e te r a in g ra ta s h u m illa c io ­ n es a p e rs o n a s “d e c e n te s " .101' P e ro a u n q u e esto s c o m e n ta rio s acu sa­ b a n in d ig n a c ió n p o r la la situ d m o ra l d e l v u lg o y re s p e to a la se n sib i­ lid a d d e la s clases m e d ia s e m e rg e n te s , e n ello s se e v ita ro n re fe re n c ia s

,or’ C ita d o e n Jav ier P ina y Palacios. “U n a cláusula del testam ento dcl presid en te Ju á re z s o b re la adm in istració n d e justicia q u e a ú n n o se cum ple". Criminalia (vol. 34. n úm . 3. 30 d e m arzo de 11)68. p. 121). Este a u to r re p ro d u c e el te x to in te g ro d e u n a “m e m o ria ” q u e M artínez d e C astro d irigió al C ongreso e n 1868 sobre la necesidad d e re fo rm a r lo s p ro ced im ien to s penales. C o m o e n el caso d e Lardizábal. el h e c h o d e q u e u n d e sta c a d o crim inólogo m o d e rn o reconozca la vigencia dcl pro g ram a básico de M artínez d e C astro d em u estra la existencia d e fu n d am entales co n tin u id a d es d e apre­ ciación e n la crim inología m exicana.

106 Ibid... p. 129.

d e clase, p a r a p re s e rv a r la e se n c ia l a p a r ie n c ia id e o ló g ic a d e ig u a ld a d a n te la ley. C o m o lo s c rític o s sociales d e d e c e n io s a n te rio re s , sin e m b a rg o , los d e e ste p e r io d o m o s tra ro n m e n o r r e tic e n c ia y tra z a ro n re la c io n e s ex ­ p lícitas e n t r e clase y c rim in a lid a d . E n u n a rtíc u lo d if u n d id o e n 1875 e n E l Federalista el e n to n c e s jo v e n J u s to S ie rra se h iz o e c o d e las o p i­ n io n e s d e F e r n á n d e z d e L izard i y a firm ó q u e “el m e n d ig o es g e n e ra l­ m e n te u n in d iv id u o in m o ra l y c o r r o m p id o [...] su divisa, la n eg ativ a a tra b a ja r" . “I-a in d ig e n c ia es s a g ra d a — c o n c lu y ó — ; la m e n d ic id a d , a b y e c ta .” A la m a n e r a d e p asad o s c rític o s c o m o O te r o , S ie rra d e s c ri­ b ió a los “lé p e r o s ’' d e la c iu d a d d e M éx ico c o m o d e g e n e r a d o s e in c a ­ p a c e s d e fo rm a rs e ju icio s m o ra le s. L o ú n ic o q u e h a b ía c a m b ia d o e ra el estilo lite ra rio . E n su re la to d e la visita a u n a v iv ien d a d e a lq u ile r ( “u n a d e esas s ó rd id a s casu cas d e v e c in d a d " ) a d o p tó el to n o n a tu r a ­ lista d e n o v elistas fra n c e se s d e fin es d e l sig lo XIX c o m o E m ile Z o la, o d e l e s c rito r m e x ic a n o F e d e ric o G am b o a: Nos allegam os a u n a habitación ocupada por cuatro m ujeres. U na m adre y sus tres hijas. La m adre nos condujo a u n aposento nauseabundo en el que lucían un p etate y una m anta. Ése era todo el m obiliario y, ju n to con el ves­ tido y el chal de la anciana, toda la ropa que había en el apartam ento. Para n o exhibirse desnudas an te nosotros, las tres niñas habían sido obligadas a levantar los tablones del piso y a esconderse debajo. Desde el hueco que ha­ bían dejado p ara respirar, elevaban sus rostros, em palidecidos p o r el ham bre y la deshonra. N o es in u s ita d o , re m a tó , q u e “la m a y o ría d e las jó v e n e s q u e r o n ­ d a n las c alles p o s e a n u n a a s o m b ro s a p re c o c id a d p a ra el v icio ".10' D a­ b a a e n t e n d e r a sí q u e , e n esas e s p a n to s a s c o n d ic io n e s , la g e n e ra liz a ­ d a c r im in a lid a d d e las clases d esv alid as e ra q u iz ás in ev itab le. El e n tre la z a m ie n to d e c a r á c te r n a tu ra lis ta d e re a lis m o y sen sacio n alism o tr a n s m itía p e rs u a s iv a m e n te u n m e n sa je e n d efin itiv a in ju rio so . E sta v isió n c rític a d e los estilo s d e v id a d e las clases in fe rio re s p e r ­ sistió e n la é p o c a p o rfiria n a . En su s a rtíc u lo s h a b itu a le s e n E l M onitor Republicano E n riq u e C h á v a rri (alias “J u v e n a l" ) y E n riq u e M. d e los R íos p r o s ig u ie ro n la tr a d ic ió n lib e ra l d e e x p o n e r la d e g ra d a c ió n y la c r im in a lid a d d e l p u e b lo p a ra in s ta r a la re fo rm a social. En u n a rese­ ñ a s o b re u n a c a m p a ñ a p e rio d ís tic a p ro m o v id a p o r D an iel C a b re ra , 10'J u s to S ierra. “La m en d icid ad e n M éxico”. Obras completas del muestro Justo Sierra (vol. 4, M cxico, U niversidad N acional A utónom a de M éxico, 1048, p p . 306-308).

d ir e c to r d e E l H ijo del Ahuizote, p a ra in v e stig ar el “a la rm a n te " in c re ­ m e n to d e h o m ic id io s e n tr e “el p u e b lo in fe rio r" . D e los R íos id e n ti­ ficó el c o n s u m o d e p u lq u e , la v ag an c ia ( p r o d u c to d e la “o c io sid a d " ), el ju e g o y “e s p e c tá c u lo s sa n g rie n to s" c o m o el to re o c o m o las cau sas ú ltim a s d e la m a y o r p a r te d e la v io le n c ia u r b a n a .108 Su c o le g a C hávarri ta m b ié n a lu d ió al v ín c u lo e n tr e las re c re a c io n e s d e las clases b a ­ ja s , e n e s p e c ia l el c o n s u m o d e p u lq u e (“u n a d e las p rin c ip a le s c a u ­ sas, si n o es q u e la p rin c ip a l, d e in fra c c io n e s p e n a le s ”) y la v io len cia e n d é m ic a . E x p lic a b a q u e “d e s d e tie m p o s in m e m o ria le s h e m o s visto e n n u e s tr o s b a rrio s, s o b re to d o e n p u lq u e ría s y casas d e v e c in d a d , q u e , a c a u s a d e u n m a le n te n d id o , u n a b e b id a re c h a z a d a o n o o fre c i­ d a, u n g e s to o n in g u n a ra z ó n e n a b s o lu to , d o s h o m b re s , e in c lu so d o s m u je re s , a c u d e n a los p u ñ a le s [...] y lu c h a n fe ro z m e n te , c o m o salvajes, h a s ta q u e u n o d e los c o m b a tie n te s es in c a p a z d e co n tin u a r w. 10*1 D e a c u e r d o c o n esto s a u to r e s la c iu d a d se h a lla b a a m e rc e d del h a m p a . “(A la n d o n o s r e d u c im o s a m ir a r la s u p e rfic ie d e n u e s tr a so ­ c ie d a d — a d v irtió C h á v a rri fu n e s ta m e n te — “n o s es im p o sib le c o n ­ c e b ir s iq u ie r a la p o d r e d u m b r e q u e se a g a z a p a e n su s e n tra ñ a s ." A la u s a n z a lib e ra l a m b o s a u to re s c o n v o c a ro n r e p e tid a m e n te a la r e fo r­ m a d e l sis te m a p e n a l c o n o b je to d e a g iliz a r los p ro c e so s, m o d e r n i­ z a r las p e n ite n c ia r ía s e in c r e m e n ta r y p ro fe s io n a liz a r la fu e rz a p o li­ c ia l.11" L a r e p r e s ió n d e las clases “o c io sa s” e r a d is c u lp a b le , a rg ü y ó C h á v a rri, p o r el im p e ra tiv o d e p r o te g e r a la s o c ie d a d . “S o m o s c e lo ­ sos d e fe n s o re s d e lo s d e r e c h o s in d iv id u a le s — p o rfió h ip ó c rita m e n ­ te— y ja m á s a p r o b a r ía m o s q u e se a b u s a ra d e ello s, m e n o s a ú n tra ­ tá n d o s e d e la clase q u e su fre to d o s los rig o re s d e l d e s tin o ; p e ro c o m p re n d e m o s q u e los vagos, a q u e llo s q u e e m b a u c a n a su s v e c in o s in v o c a n d o la c a r id a d p ú b lic a y q u ie n e s al a m p a r o d e la d e s g ra c ia se d e d ic a n a l ro b o , m e re c e n la v ig ilan cia d e la p o lic ía ." 111 E n el ú ltim o c u a rto d e l siglo XIX el lib eralism o p u r o d e M artín ez d e C a stro se h a b ía v u e lto u n ta n to a n ó m a lo e n el d isc u rso d e la re fo rm a social, a u n q u e c o n se rv a b a la re tó ric a d e los te x to s oficiales. L a c o n tra ­ rie d a d d e las p u lu la n te s clases bajas h a c ía v acilar los e s c rú p u lo s libe­ 108 E n riq u e M. d e los Ríos, El Monitor RcfiuMicano. 10 d e diciem b re d e 1889. 1“Juv en al". El Monitor Republicano. 23 d e ju lio y 22 de noviem bre d e 1889. 110 Véase p o r ejem p lo El Monitor Republicano. 26 d e abril. 16 de mayo. 12 d e ju n io , 22 d e ju n io , 2 d e ju lio , 24 d e agosto. 28 d e agosto. 25 de o ctu b re. 30 d e o c tu b re y 27 d e d ic ie m b re d e 1889. 111 “Ju v en al", El Monitor Republicano, 26 de abril d e 1889.

rales a c e rc a d e los d e re c h o s h u m a n o s in d iv id u ales. I xjs crítico s re c u ­ rrie ro n e n to n c e s a la clásica d istin c ió n v ic to ria n a e n tr e p o b re s re s p e ­ tables e in d ig n o s. Im p ro d u ctiv o s, in d ó c ile s y p e n d e n c ie ro s , los vagos d e s p e rta b a n su ira. U n a im p e rio sa sed d e o r d e n h a b ía re m p la z a d o las idealistas e s p e ra n z a s d e lib e rta d in c lu so e n tr e o p o s ito re s a P o rfirio D íaz c o m o D e los R íos y C h áv arri. L os p o b re s “e stim ab les” e in d u s trio ­ sos re p r e s e n ta b a n la sim ie n te d e u n a f u e r /a d e tra b a jo m o d e r n a y d e ­ b ía n re c ib ir b e n eficio s c o m o e d u c a c ió n y s a lu d p ú b licas; los a lc o h ó li­ cos y h a ra g a n e s , e n c a m b io , se in te r p o n ía n e n el d e s a rro llo n a c io n a l y a m e rita b a n u n a re p re s ió n im p la c a b le .1,2 Las n e c e sid a d e s d e la so ­ c ie d a d y d e la n a c ió n e n d e s a rro llo e x ig ía n in m e d ia ta a te n c ió n , a u n a e x p e n s a s d e l in d iv id u o (g e n e ra lm e n te d e la clase b aja). E n m u c h o s s e n tid o s , sin e m b a rg o , c rític o s sociales c o m o C h áv arri y D e los R ío s e r a n ta n a n tic u a d o s c o m o M a rtín e z d e C a stro , p u e s evo­ c a b a n las p o s tu ra s d e M a ria n o O te r o , p ro p ia s d e m e d ia d o s d e l siglo XIX, o in c lu s o la p o lític a p ú b lic a b o r b ó n ic a d e fin es d e l xvin. L a c ie n ­ cia e v o lu c io n is ta , d e c re c ie n te p re s tig io d u r a n te la s e g u n d a m ita d d el XIX, o fre c ía u n a p e rs p e c tiv a r a d ic a lm e n te n o v e d o sa d e l d is c u rs o c ri­ m in o ló g ic o . C o n e lla se re so lv ería p o r fin la e s q u iz o fre n ia discursiva d e l lib e ra lism o p u r o , a ú n p a lp a b le e n la r e p ú b lic a re s ta u r a d a y e n las p rim e ra s d é c a d a s d e l ré g im e n p o rfirista . E n 1878, a p e n a s d o s a ñ o s d e s p u é s d e l a sc e n so al p o d e r d e P o rfirio D íaz tras la re v o lu c ió n d e T u x te p e c , J u s to S ierra in v o có la c ie n c ia n a ­ tu ra l d e C h a rle s D arw in p a r a e x p lic a r “e sta e n f e r m e d a d social llam a­ d a c r im e n ”. 1,3 O b se rv ó q u e “los d o s p rin c ip a le s fa c to re s d c l c rim e n so n e s e n c ia lm e n te los m ism o s q u e fo rm a n la b ase d e l d a rv in is m o e n los e s tu d io s b io ló g ico s: la h e r e n c ia y la in flu e n c ia d e los m e d io s ”. A ñ a d ió , g ra n d ilo c u e n te m e n te , q u e “m á s q u e n in g u n a o tr a , esta e x ­ p lic a c ió n a u to riz a la sev erid a d c o n los d e lin c u e n te s ”. P a ra él la in e s­ ta b ilid a d p o lític a y el s u b d e s a rro llo e c o n ó m ic o d e l país, ju n to c o n la d e b ilid a d d e las in stitu c io n e s e d u ca tiv a s y p e n a le s , h a c ía n d e la r e p r e ­ sió n u n a sa lid a in d e se a b le p e r o n e c e sa ria . “Es u n a lá stim a — c o n c lu ­ yó— p e r o [...] la in e lu d ib le ley d e la so b rev iv en c ia im p o n e su d u r o d e b e r; a q u e llo s q u e n o la h a n c u m p lid o , sea h o m b re s o n a c io n e s, 112 S obre lo s in ten to s del g o b iern o de Día/, p o r m ejo rar la salud pública véase Moi sés G onzález N avarro, El porfirialo. I.a vida social vol. 4. Historia moderna de México (cd. d e D aniel C osío Villegas, M éxico, Ilerm cs. 1957, pp. 52-134). Las cam pañas antialco­ hólicas se tra ta n e n las páginas 72-82. Il ! Desceñí o f man. and stleclioti in neiation to sex, d e C harles Darwin, se había publ cado siete a ñ o s an tes, en 1871.

h a n p e r ic lita d o .”114 L a a c e le ra c ió n d e l d e s a rro llo c a p ita lista e m p r e n ­ d id a e n la r e p ú b lic a r e s ta u r a d a e in te n s ific a d a e n el ré g im e n d e D íaz e ra , s e g ú n crític o s so ciales c o m o S ie rra , c u e s tió n d e su p erv iv en c ia n a c io n a l. L a c rim in a lid a d d e las clases in fe rio re s , c u a lq u ie ra q u e fu e ­ se su c a u s a , p o n ía e n p e lig ro el in a p la z a b le d e s a rro llo e c o n ó m ic o y d e m a n d a b a u n a re s p u e s ta v igorosa: u n a n u e v a g u e r r a c o n tr a el c ri­ m e n sin la s a ta d u r a s d e irre a le s a b s tra c c io n e s lib erales. D e e s te m o d o la c ie n c ia d e la e v o lu c ió n ju s tific a b a , c o m o n o h a ­ b ía p o d id o h a c e rlo la id e o lo g ía lib e ra l in s p ira d a e n la Ilu s tra c ió n , la in tra n s ig e n c ia d e las é lites re s p e c to a la c rim in a lid a d d e las clases su ­ b a lte rn a s . D e a c u e r d o c o n las a n a lo g ía s b io ló g icas d e d a rv in is ta s so­ ciales c o m o S ie n a la c o n d u c ta c rim in a l /va n o d e b ía e n te n d e r s e com o u n a re a c c ió n ra c io n a l a in s titu c io n e s so ciales irra c io n a le s, sin o c o m o u n a e p id e m ia q u e a m e n a z a b a c o n d e s tr u ir a u n a n a c ió n to d a ­ vía jo v e n y v u ln e ra b le . Y si b ie n el p r o p io S ie n a se m o s tró p r e o c u p a ­ d o p o r la p o b re z a ru ra l, p a ra la m a y o ría d e los a n a lista s el m a l d e la m ise ria e r a m á s f r e c u e n te e n las in c o n te n ib le s clases p o p u la re s u r b a ­ n a s .115 E s te d isc u rso “m é d ic o " v in d ic a b a la d e s a z ó n d e las é lite s c o m o a b s o lu ta m e n te “n a tu ra l" , lo m ism o q u e las e stra te g ia s c o n tra clases e s p e c ífic a s p a r a a ta c a r el p r o b le m a d e l c rim e n . Así, u n a n u e v a g e n e ­ ra c ió n d e a u to p ro c la m a d o s positivistas q u e p r o p u g n a b a n u n a p o líti­ ca “c ie n tífic a ” re c h a z ó ta ja n te m e n te el ig u a lita rism o d e la Ilu stra c ió n p o r c o n s id e r a r lo u n a “m e tafísic a” id e alista, y el ra c io n a lism o d e la c rim in o lo g ía c lásica p o r ju z g a r lo in a d e c u a d o e im p ra c tic a b le .11" D u­ ra n te el p o r fir ia to el m a le s ta r d e las é lite s p o r la c rim in a lid a d d e las clases in fe rio re s , s u b te x to n o a d m itid o d e la c rim in o lo g ía clásica o fi­ c ia lm e n te c o n s a g ra d a , h a b r ía d e c o n v e rtirs e a sí e n e le m e n to h o n o r a ­ ble d e l d is c u r s o c rim in o ló g ic o d o m in a n te . La c rim in o lo g ía clásica m e x ic a n a d e jó u n le g a d o e s q u iz o fré n ic o . Su f u n d a m e n to in te le c tu a l e n el ra c io n a lism o d e la Ilu stra c ió n c o n tra s ­ ta b a v iv a m e n te c o n su s o la p a d o s u b te x to clasista. L os te x to s o ficial­ 111 J u s to Sierra, “C ontestación a la carta d e l d o c to r Fenclon". Obras completas maestro Justo Sierra (vol. 4, M éxico. U niversidad N acional A u tónom a de M éxico. 1948. pp . 358-36L). E ste artícu lo ap areció o rig in alm en te e n I m Libertad, 12 d e o c tu b re de 1878. ,Ir’ La m ig ració n in te rn a de fines del siglo XIX tuvo en o rm e s consecuencias e n las g ran d es ciu d ad es, especialm ente la capital. Véase Moisés G onzález Navarro, op. cit.,

pp. 26-27. 1

lb Esta transición se analiza am p liam en te e n (-h ad es I lale. The transjormation o

m e n te c o n s a g ra d o s p re s e rv a ro n su p u r e z a te ó ric a e id e o ló g ic a o c u l­ ta n d o los p re ju ic io s d e las é lite s tra s u n c o n ju n to d e p ro p u e s ta s d e re fo rm a s u n iv e rsa lista s p r e s u m ib le m e n te fav o rab les a to d a la h u m a ­ n id a d . Las p r e s u n c io n e s in h e r e n te s al d is c u rs o c rim in o ló g ic o fu e ro n m ás obvias e n la p o lític a p ú b lic a y e n los en say o s d e los crític o s so cia­ les. El re s u lta d o fu e ú til y eficaz. L os c u ltiv a d o s le c to re s d e eso s tex ­ tos se s e n tía n g ra tific a d o s p o r la fu e rz a le g itim a d o ra d e l ra c io n a lis­ m o ilu s tr a d o y el u tilita ris m o lib e ra l, m ie n tra s q u e su s p re ju ic io s e id e as p re c o n c e b id a s s o b re las clases in fe rio re s re c ib ía n el re s p a ld o d e lo q u e s e o s te n ta b a c o m o u n a “n u e v a ” visión d e l c r im e n y la c ri­ m in a lid a d . E sta in te g ra c ió n fu e g ra d u a l. A u n así. a m e d ia d o s d e l siglo XIX in ­ c lu so te x to s o fic ia lm e n te c o n s a g ra d o s tra s lu c ía n u n a c r e c ie n te a n s ie ­ d a d p o r la in n a ta c rim in a lid a d d e las clases p o p u la re s , la c u a l p riv ó s o b r e p a s a d o s s u p u e s to s ra c io n a lista s a c e rc a d e la n a tu ra le z a d e la c o n d u c ta d elictiv a: é sta ya n o e r a u n a re a c c ió n ra c io n a l a u n a so cie­ d a d irra c io n a l, sin o u n a c a te g o ría d e la “sin ra z ó n " d e las clases baj;is q u e r e s trin g ía el d e s a rro llo so cial ra c io n a l. C o n la n o ta b le e x c e p c ió n d e los te x to s o ficiales d e M a rtín e z d e C a stro , el s u b te x to clasista d e la c rim in o lo g ía clásica ib a ya casi d e la m a n o c o n el d isc u rso c rim in o ló ­ g ico g e n e r a l. S ó lo h a c ía falta u n p rin c ip io u n ific a d o r p a r a a m a lg a ­ m a rlo s. La c ie n c ia e v o lu c io n ista p r o p o r c io n ó ese n e x o . T a m b ié n la c rim in o lo g ía c ie n tífic a o b tu v o b e n e fic io s esp ecífico s d e su p r e d e c e s o r a . Los c rim in ó lo g o s m e x ic a n o s s ig u ie ro n a so c ia n d o el c r im e n c o n la ig n o ra n c ia , el a lc o h o lis m o , el ju e g o , la p ro s titu c ió n y h a sta el o c io , y p r o p o n ie n d o la e d u c a c ió n p ú b lic a , la re fo rm a c a r­ c e la ria y la ra c io n a liz a c ió n d e las leyes p e n a le s c o m o s o lu c io n e s al c ri­ m e n . A d e m á s, el e c le c tic ism o d e los c rim in ó lo g o s clásicos p e r d u r ó c o m o m a rc a d istin tiv a d e la c rim in o lo g ía p o s te rio r, cu y o s p ra c tic a n ­ tes se v a lie ro n d e co leg as e u r o p e o s y e s ta d u n id e n s e s a los q u e a d a p ­ ta b a n a su a rb itr io . Los c rític o s sociales d e g e n e r a c io n e s a n te r io r e s h a b ía n p re s a g ia d o in c lu s o las a s p ira c io n e s te ó ric a s d e la c rim in o lo g ía e u r o p e a d e fin es d e l siglo X IX . F.1 a m b ie n ta lis m o , d e s d e lu e g o , fu e d ecisiv o e n la c rim i­ n o lo g ía clásica, y su in flu e n c ia e x p licativ a se e x te n d ió a las o b ra s d e M a ria n o O L ero y o tro s crític o s sociales d e m e d ia d o s d e siglo. Se r e p a ­ ró a sim is m o e n el p eso d e la h e r e n c ia e n la d e te r m in a c ió n d e la c o n ­ d u c ta h u m a n a . En 1813 J o s é J o a q u ín F e rn á n d e z d e L izard i d io p o r s e n ta d o q u e “h ay ig n o r a n te s p o r n a tu ra le z a , y hay ig n o ra n te s p o r e d u c a c ió n ” y q u e “los ig n o r a n te s p o r n a tu ra le z a s o n a q u e llo s cuyas

p o te n c ia c o m p re n siv a e stá ta n o b s tru id a o e m b a ra z a d a , tal vez p o r la o rg a n iz a c ió n d e su s c e re b ro s , q u e a p e n a s p e n e tr a n las co sas m ás g ro ­ seras y m a te ria le s " .11' El irra c io n a l, “c rim in a l n a to ", d e la p r im e r a c ri­ m in o lo g ía c ie n tífic a e s ta b a a la v u e lta d e la e s q u in a . H a b ie n d o privi­ le g ia d o la ra z ó n y c a lu m n ia d o la irra c io n a lid a d , la c rim in o lo g ía clásica a p o r tó el e sla b ó n fa lta n te . L a c ie n c ia e v o lu cio n ista se e n c a r­ g a ría d e f o r ja r la c a d e n a . P ero c e d a m o s la ú ltim a p a la b r a a q u ie n le c o rr e s p o n d e e n justicia: el “p ay o ” d e F e r n á n d e z d e L izard i. Al d e s p e d irs e d e l sacristá n c o ­ m e n ta : “D ice u ste d m u y b ie n ; q u e sig a la r u tin a vieja q u e es a la q u e los h o m b r e s se su je ta n m ás fá c ilm e n te . A diós, h a sta el s á b a d o ." 1ls

117 F e rn á n d e z d e I j/a r d i. “D iálogo e n tre u n francés", p. 22.

2. C R IM IN O L O G ÍA C IE N T ÍF IC A C O N S O L ID A C IÓ N D E L PAR AD IGM A C R IM IN O L Ó G IC O

¿ D e q u e s irv e e l p r o g r e s o in te le c tu a l sin p r o g r e s o m o r a l? ;D c q u é v a le n las m a ra v illa s d e la m e c a n iz a ­ c ió n s in t r i b u t a r al c á liz d e la v id a h u m a n a n i s iq u ie ­ ra u n a g o t a d e ju s t i c ia y a r m o n ía ?

JU S T O SIERRA “D is c u rs o d e c la u s u ra " AI p r in c i p i o , lo sé, n u e s tr a l a b o r s e r á tím id a , v ac i­ la n te , in d e c is a ; p e r o p o c o a p o c o se fo r tific a rá , d e m a n e r a q u e t a m b ié n n o s o tr o s e n tr e g a r e m o s a la c ie n c ia e le m e n to s q u e o tr o s h a b r á n d e u s a r e n b e ­ n e f ic io d e las c la se s m á s n e c e s ita d a s .

CARLOS ROUMAGNAC Los crim inales en M éxico

El g o lp e d e e s ta d o c o n el q u e el g e n e ra l P o rfirio D íaz a s c e n d ió al p o ­ d e r e n 1876 In a u g u ró u n a é p o c a d e m o d e rn iz a c ió n sin p a ra le lo e n u n país cu y as e x tra n je riz a n te s é lite s e s ta b a n an sio sas d e “p ro g re so ". El c u lto m e x ic a n o a la m o d e r n id a d a lc a n z a ría su m ás a lta e x p re s ió n e n los 35 a ñ o s d u r a n te los q u e se p r o lo n g ó el p o rfiria to , a n te s d e l in ­ m in e n te d e r r u m b e d e l c u a l, e n la p r im e r a d é c a d a d e la n u e v a c e n tu ­ ria, los p o lític o s c o n fia b a n e n q u e el tu m u ltu o s o siglo \ i x s e ría m uy p r o n to u n s o m b r ío p e r o d is ta n te re c u e rd o . C o n ese fin in v istie ro n a la n a c ió n , c u y a c r e c ie n te e s ta b ilid a d re s u lta b a a d m ira b le , d e to d o s los p ro d ig io s d e la n u e r a te c n o lo g ía , d e s d e u n a v a n z a d o siste m a fe­ rro v ia rio y la fla m a n te e le c trific a c ió n u r b a n a h a s ta b icicletas y c in ta s c in e m a to g rá fic a s .1 R e e s c rib ie ro n in c lu s o la h is to ria n a c io n a l, p a ra 1 La b ib lio g rafía sob re la m od ern izació n po rfiriana es m uy ab u n d a n te . La ob ra clá­ sica sigue sie n d o Moisés G onzález N avarro, /.’/ porfiriato. I m vida social. W illiam II. Bcczley. Judas al the Jockey Club. L o q u e Bcezley llam a el “p o d e r d e persuasión" dcl porfiria­ to n o se lim itó a la ciudad de M éxico. V éanse, p o r ejem plo, sti “T h e Porfirian sm art

p r e s e n ta r la a n te el p a ís y el m u n d o c o m o u n a g e s ta d e p a u la tin a e m a n c ip a c ió n .2 “O r d e n y p r o g r e s o ”, la c o n s ig n a positiv ista d e l ré g i­ m e n , f u e el e s ta n d a r te d e su d e s m e d id o e n tu s ia s m o y d is c ip lin a d o c o m p ro m is o c o n el fu tu r o d e M éxico. Q u izás e r a in e v ita b le , e n c o n ­ s e c u e n c ia , q u e in s is tie ra n e n u n a s o lu c ió n m o d e r n a — p re s u m ib le ­ m e n te c ie n tífic a — al tra d ic io n a l p ro b le m a d e l c r im e n .3 La c rim in o lo g ía p o rfiria n a , p ro g re s is ta al e x tre m o , c a re c ió sin e m ­ b a rg o d e o rd e n . In s p ira d o s tal vez e n su s b e lico so s co leg as e u ro p e o s , los c rim in ó lo g o s m e x ic a n o s d e fin es d e l sig lo XIX y p rin c ip io s d e l XX p r o d u je r o n o b ra s d e n o ta b le d iv e rsid ad , si b ie n d e m e n o r su sta n c ia y m é rito c ie n tífic o . E n ellas a c e p ta r o n c o m o fid e d ig n o s lo m ism o d a ­ tos e s ta d ís tic o s p e n a le s q u e in fo rm e s p o liciac o s, e x p e d ie n te s d e la ju s tic ia , r e p o r ta je s p e rio d ís tic o s y a n é c d o ta s p e rs o n a le s. En sus in te r ­ p re ta c io n e s se c o m b in a ro n an álisis a p a r e n te m e n te c ie n tífic o s c o n ca­ d u c o s re m ilg o s m o ra lista s y m e ro s ta n te o s; e n ellas n o h ic ie r o n m ás q u e r e p e t ir los p re ju ic io s d e clase, ra z a y g é n e r o d e las élites. G é n e ­ ros y e stilo s ex p o sitiv o s v a ria b a n e n o r m e m e n te ; los a r g u m e n to s c ri­ m in o ló g ic o s se v e rtía n e n fo rm a d e casos, re la to s d e viajes, tra ta d o s ju ríd ic o s o c ie n tífic o s y d isc u rso s p ú b lico s. H a sta los s o p o rte s te ó ric o s d e la c rim in o lo g ía p o r f ir ia n a e v id e n c ia ro n el e c le c tic ism o d e su s o fi­ c ia n te s r e s p e c to a las cau sas d e l d e lito ; los c rim in ó lo g o s e u r o p e o s y e s ta d u n id e n s e s e ra n a m p lia m e n te le íd o s, a n a liz a d o s y d is c u tid o s , p e ­ ro sus sim ila re s m e x ic a n o s se r e h u s a b a n d e c id id a v ru b o r o s a m e n te a in c lin a rs e e n fav o r d e u n a c o r r ie n te esp ecífica. E ste c u a d r o e x tra o r d in a r ia m e n te to rn a d iz o r e p r o d u c e c o n g ra n fid e lid a d la d e s c rip c ió n d e l h is to ria d o r d e la c ie n c ia T ilo m a s K u h n a c e rc a d e la c ie n c ia p re p a ra d ig m á tic a : el p e r io d o a n te r io r a la su p re set an ticíp ales T h o rstc n V eblen in G uadalajara". e n Judas al the Jockey CJuír. W illiam F rcnch, “P ro g re so forzado: W orkers a n d th e incidcation o f th e capilalist vrork cthic in th e Parral in in in g district", e n Bcczley et al. (eds); A lien Wells y G ilbert M. Joscph. “M o d e m iz in g visions, C h ilan g o blueprints. a n d provincial grow ing pains: M érida at the tn m o f th e cen tu ry ”, Mexican Sludia/Estudios Mexicanos (vol. 8, n ú m . 2, verano de 1992. pp. 167-215). 2 Véase especialm en te M auricio T enorio-T rillo, Mexico at the uroiid's Jairs. 3 Para u n a visión g en eral d e las actitudes porfirianas a n te el crim en véase Pablo Piccato, U n d e r s ta n d in g society: P orfirian d iscourse ab o u t crim inality a n d alcoholism ”, m an u scrito in éd ito . Para u n breve rep aso del d eb ate crim inologico véase Javier M acG regor C am pusano, “H istoriografía sob re crim inalidad y sistem a p en iten ciario ”. Secuencia: Revista de Historia y Ciencias Sociales (núm . 22, 1992. p p . 232-234). Para ma­ yor in fo rm ació n sobre el fe n ó m e n o g en eral de la crim inalidad véase Pablo Piccato.

m a c ía d e l “p a r a d ig m a ” te ó ric o q u e fija las p a u ta s d e la in v estig ació n s u b s e c u e n te .4 E n La estructura de las revoluciones científicas K u h n so stie­ n e q u e “e n las p rim e ra s e ta p a s d e l d e s a rro llo d e c u a lq u ie r c ie n c ia d i­ fe re n te s h o m b re s , a n te la m ism a g a m a d e fe n ó m e n o s — p e r o , h a b i­ tu a lm e n te , n o los m ism o s f e n ó m e n o s p a rtic u la re s — , los d e s c rib e n y los in te r p r e ta n d e m o d o s d ife re n te s " .3 El ú n ic o e le m e n to fa lla n te e n la c rim in o lo g ía p o r f ir ia n a fu e la riv alid ad , q u e K u h n c o n s id e ra p r o ­ p ia d e la c ie n c ia “in m a d u r a ” y la c u a l e r a obvia e n la c rim in o lo g ía e u ­ ro p e a . L a c o n d ic ió n d e e s p e c ta d o re s pasivos d e los c rim in ó lo g o s m e ­ x ic an o s q u iz á s e x p liq u e su c a b a lle ro s a to le ra n c ia . La c rim in o lo g ía m e x ican a sig u ió d e igual fo rm a la tray ecto ria d e d es­ a rro llo e x p u e s ta p o r K u h n . D e a c u e r d o c o n él los m ie m b ro s d e u n a “m a d u ra " c o m u n id a d c ie n tífic a “s e c o n c ib e n a sí m ism o s, y s o n c o n ­ c e b id o s p o r los d e m á s , c o m o los ú n ic o s re s p o n s a b le s d e l c u m p li­ m ie n to d e u n c o n ju n to d e m e ta s c o m u n e s , e n t r e ellas la e n s e ñ a n z a d e su s d is c íp u lo s . E n esos g r u p o s la c o m u n ic a c ió n es re la tiv a m e n te in te n s a y el ju ic io p ro fe s io n a l re la tiv a m e n te u n á n im e " .6 P a ra el m o ­ d e lo d e K u h n es d e esp e c ia l im p o r ta n c ia el s e n tim ie n to d e u n a p e r ­ c e p c ió n c o m ú n a u s p ic ia d a p o r m é to d o s d e fo rm a c ió n q u e in v ite n a los fu tu ro s e x p e r to s a “v e r lo m ism o e n las m ism as co sas c u a n d o se e n c u e n tr e n a n te los m ism o s e stím u lo s [...] p re s e n tá n d o le s situ a c io ­ n es q u e su s m a e stro s ya h a n a p r e n d id o a e n t e n d e r c o m o s e m e ja n te s e n tr e sí y d if e r e n te s a o tro s tip o s d e s itu a c io n e s " .' M éx ico , q u e fu e es­ tre m e c id o p o r u n a re v o lu c ió n , ta rd a r ía c in c u e n ta a ñ o s e n a r r ib a r a e s a e ta p a d e “m a d u re z " ; d e c u a lq u ie r m o d o , fu e ro n los c rim in ó lo g o s p o rfiria n o s q u ie n e s e c h a r o n los c im ie n to s d e la c o n v e rg e n c ia d e o p i­ n io n e s, e s e n c ia l p a ra q u e e m e r g ie r a el p a ra d ig m a c rim in o ló g ic o m e ­ x ic a n o m o d e r n o . S in e m b a r g o , al m e n o s e n u n a sp e c to im p o r ta n te , esa “m a d u re z ” s e ría ilu so ria . C o m o las d e m á s c rim in o lo g ía s , la m e x ic a n a n u n c a in ­ c u b ó el f u n d a m e n to te ó ric o u n ific a d o q u e c a ra c te riz a el p a ra d ig m a d e K u h n .8 E n lu g a r d e reso lv erse, las c o n tro v e rsia s so b re las cau sas 1 K uhn. The struclure of sariilific revolutions. ’ Ibid.. p. 15. 6 Ibid, p. 177. 7 Ibid.. p. 193. “ En d escarg o d e K uhn d e b e n acreditarse sus reiteradas reservas sobre la aplicabilidad d e su m o d e lo a ciencias sociales co m o la crim inología, e incluso a ciencias físi­ cas co m o la m ed ic in a , a causa d e sus nexos c o n “necesidades sociales externas". Véa­ se ibid, pp. viii. 15, 18. 164. 209.

d e l d e lito se in te g r a r o n a la c rim in o lo g ía . E n M éxico los p o lo s te ó ri­ c a m e n te o p u e s to s d e la c a u sa lid a d h e r e d ita r ia y la a m b ie n ta l n o fu e ­ ro n v e n e r o d e d isc o rd ia s, s in o s u b d isc ip lin a s c o m p le m e n ta ria s e n p a ­ cífica c o e x is te n c ia .9 E n su s in v e stig a c io n e s , y h a c ie n d o d e la d e b ilid a d v irtu d , los esp ecialistas r e c u r r ir ie r o n a a m b a s p a ra re m e ­ d ia r c o n u n a las im p e rfe c c io n e s d e la o tr a y p r o p o n e r s o lu c io n e s a c o rd e s c o n c u a lq u ie ra d e ellas o c o n las d o s .10 L a c o m u n id a d c ie n ­ tífica d e la c rim in o lo g ía m e x ic a n a m o d e r n a , d e raíz p o rfiria n a , h alló su s o p o r te e n el c o n s e n s o y e n “so lu c io n e s" p re d e te r m in a d a s , a falta d e l s u s tr a to te ó ric o q u e d is tin g u e a las cie n c ia s físicas a n a liz a d a s p o r K uhn. El o r ig e n d e e sta a p a r e n te ir r e g u la r id a d e s trib a e n la fo rm u la c ió n d e p a ra d ig m a c ie n tífic o q u e p la n te a K u h n . P u e sto q u e su m o d e lo se d e lir a de- las c ie n c ia s físicas, d e escaso c o n te n id o social, m in im iz ó la fu n c ió n id e o ló g ic a d e la c ie n c ia y los m o d e lo s cie n tífic o s e n las so cie­ d a d e s m o d e rn a s . P ero e n el siglo XIX, e n p a rtic u la r, el d is c u rs o d e la c ie n c ia av aló c a te g o ría s so ciales c o m o la c rim in a lid a d , lo q u e d e jó e n tre v e r las id e as p r e c o n c e b id a s d e sus d o c to s c re a d o re s . L os p a ra ­ d ig m as c ie n tífic o s n o só lo d e te r m in a r o n el c u rs o d e la in v estig ació n y la re s o lu c ió n d e p ro b le m a s, sin o q u e ta m b ié n le g itim a ro n u n a n u e ­ va geslall d e v ig o ro sa c a rg a id e o ló g ic a .11 E n e s te s e n tid o cie n c ia s so­ ciales c o m o la s o c io lo g ía y la c rim in o lo g ía p o d r ía n c o n s id e ra rs e h i­ ja s tra s d e la c ie n c ia p a ra d ig m á tic a . A sí c o m o el a p e g o a u n a visión 9 K uhn c o n sid eró in fre c u e n te esta situación, al m enos e n las ciencias físicas. Véa­ se ibid.. p. ix. N ancy Leys Stepans. e n Ihe hoitrof eugenics: Race, gender, a nd naliim in I m tin America (Iiliaca, C o m cll University Press. 1991), a rg u m e n ta q u e la eugenesia lati­ no a m e ric a n a (incluida la m exicana) se inclinó a favor d e u n a versión ncolam arckiana “m o d e ra d a " basada en el am b ien talism o francés, la cual co ntrasta co n la eugenesia m e n d e lia n a “radical" a d o p ta d a e n 1'stados U nidos, Inglaterra y la A lem ania nazi. Sin em b arg o sus propias evidencias d em u estran q u e los eugenistas latinoam ericanos se ap oyaron e n teorías ta n to h ered itarias co m o am bientalistas. Así, e n lu g ar d e u n para­ digm a d o m in a n te , la eu g en esia ncolam arck iana re p re se n tó el variable p u n to m edio d e u n c a m p o teó ricam en te inestable. La crim inología m exicana exhibe la m ism a es­ qu izo fren ia teórica. S obre la controversia e u ro p e a véase R obert A. Nyc. “H crcdity o r m ilicu: T h e fo u n d atio n s o f m o d e rn crim inológica! thcory”, /.vis (vol. 67. n úm . 2S8. sep tiem b re d e 1976, pp. 333-355). 10 1.a división d e la a n tro p o lo g ía e n disciplinas físicas y culturales re p re se n ta u n a “solución" sim ilar a la posible discrepancia e n tre etiologías diferentes. A m bas solucio­ nes d a n su ste n to a la descrip ció n d e Foucault acerca d e la contrad icto ria naturaleza d e los discursos e n I.a arqueología del saber (véase la in tro d u cció n d c l c a p ítu lo 1). 11 K uhn em plea el té rm in o grslalt e n el sen tid o d e “m o d o d e p e rc ep c ió n ”. Véase,

“m a d u ra " re g id a p o r u n p a ra d ig m a elev ó e n o r m e m e n te el p restig io y la p ro d u c tiv id a d d e las cie n c ia s físicas, la tra z a d e c o n s e n s o y m a d u ­ rez r u b r ic ó , p o r e x te n s ió n , a sus p a rie n ta s le ja n a s .1"’ E sta le g itim a c ió n fu e c ru c ia l p a ra las n e c e sid a d e s y a s p ira c io n e s p ro fe s io n a le s d e los c rim in ó lo g o s m e x ic a n o s. La p o s ib ilid a d ta n to d e d is p o n e r d e fo n d o s p ú b lic o s s ie m p re in s u fic ie n te s c o m o d e in flu ir e n la p o lític a oficial d e m a n d a b a , p o r u n la d o , la a p a rie n c ia d e o b je ­ tividad c ie n tífic a y, p o r el o tro , el c o m p ro m is o tá c ito d e d e s c u b rir la “c u ra c ió n " d e l d e lito . A c a m b io d e e llo la c rim in o lo g ía c ie n tífic a c o n ­ trib u y ó a le g itim a r el m u c h a s veces d e n o s ta d o siste m a p e n a l, d e c u ­ ya salu d , o al m e n o s factib le re fo rm a , se e rig ió g a r a n te f re n te a los c írc u lo s p o lític o s y a la e sc é p tic a o p in ió n p ú b lic a le tra d a , luí efectiv a o b s e rv a n c ia d e e sta fu n c ió n e s e n c ia lm e n te id e o ló g ic a d e p e n d ió e n g ra n m e d id a d e l p a re n te s c o p e rc ib id o e n tr e las cie n c ia s físicas y las sociales. luí fa c h a d a d e m a d u re z c ie n tífic a d e la c rim in o lo g ía d io fir­ m eza a ese la z o decisivo. El re c o n o c im ie n to d e la c a rg a id e o ló g ic a d e la c ie n c ia p a ra d ig m á ­ tica p e r m ite , así, u n a c o n s tru c c ió n m á s a m p lia d e l c o n c e p to d e p a r a ­ d ig m a d e K u h n .1:5 L a so b rev iv en c ia d e los c rim in ó lo g o s m e x ic a n o s e n u n p o litiz a d o m u n d o d e s im u la c io n e s im p o n ía u n p a ra d ig m a sos­ te n id o e n u n d isc u rso c o h e r e n te p e r o a d a p ta b le , a n te s q u e e n u n a te o ría c la r a m e n te a rtic u la d a . Esa re s tric c ió n fu e el m o tiv o d e q u e c o ­ r rie n te s c rim in o ló g ic a s d e etio lo g ía s ad v ersas se h a y a n tro c a d o e n s u b d is c ip lin a s d e u n a e s p e c ia lid a d d u e ñ a d e u n d isc u rso u n ifo rm e . El b u r d o e c le c tic is m o d e los c rim in ó lo g o s p o rfiria n o s se tra s m u tó e n r e p o s a d a p e r ic ia e n los c rim in ó lo g o s m a d u ro s . En sus in v estig acio ­ n es, y a p e s a r d e la e x te n s a v a rie d a d d e su s in te re s e s , ésto s c o rté sm e n te a c e p ta r o n , y a m e n u d o a d o p ta r o n , te o ría s a n ta g ó n ic a s e in clu so c o n tra d ic to ria s . La ilu sió n d e c o n s e n s o fu e e se n c ia l p a ra el é x ito d e su d is c ip lin a . Se p e r s u a d ie r o n d e q u e la c rim in a lid a d te n ía ta n ta s cau sas c o m o c rim in a le s h a b ía . L a fle x ib ilid a d d e e sta e c u m é n ic a ver-

12 I-as im plicaciones filosóficas d e los paradigm as d e las ciencias sociales se exam i n an e n I laydcn W hite. “T lic polilics o f hisiorical in tcrp re talio n : D iscipline a n d desublim ation", The contení of the Jonn: Narm lwe discourse and histórica! representaron (Balti­ m ore, Jo h n s H o p k in s Universily Press, 1987). W hite destaca (p. 59) la com prensión de la p e c u lia r n a tu ra le z a disciplinaria de las ciencias sociales m o dernas, las cuales “as­ c en d ie ro n a la categ o ría d e disciplinas sin h a b e r alcanzado el régim en teórico y m eto­ dológico d e las ciencias físicas". En el posfacio in clu id o e n la segunda edición d e su libro {op. cit., pp. 182-185) Kuhn re c o n o c ió la necesidad d e u n a co n cep ció n más vasta del p aradigm a científico, a la q u e llam ó la “m atriz disciplinaria".

sió n d e la te o ría les b r in d ó u n a vasta g a m a d e s o lu c io n e s , c o n p r o p ó ­ sitos ta n to p ro fe s io n a le s c o m o id e o ló g ico s. D a d o q u e los p ro b le m a s q u e les c o n c e r n ía n e r a n d e ín d o le so cial, la e d ific a c ió n d e l p a ra d ig ­ m a d e su c ie n c ia so b re el b a s a m e n to d e l d is c u rs o fu e u n a salid a p rá c ­ tica m u y satisfacto ria. Así p u e s , la h is to ria d e la c rim in o lo g ía m e x ic a n a re fle ja el d e s a rro ­ llo g r a d u a l d e 1111 p a ra d ig m a “c ien tífico " d e o rie n ta c ió n d iscu rsiv a. Al igual q u e e n el caso d e las cie n c ia s físicas e x a m in a d a s p o r K u h n , es­ te p a ra d ig m a e s tr u c tu r ó c rite rio s y o fre c ió re s p u e s ta s a sucesivas g e ­ n e ra c io n e s d e c rim in ó lo g o s. A d e m á s d e e s tr u c tu r a r la in v e stig ació n , ta m b ié n fu e n o ta b le p o r su e c lé c tic o m a n e jo d e la te o ría , su ra d ic al d is p o s ic ió n id e o ló g ic a y su fin a lid a d a b ie r ta m e n te p o lític a. L a v alidez c o n f e rid a a la c rim in o lo g ía p o r su a p a r e n te sim ilitu d c o n las cien cia s físicas “o b jetiv as", re g id a s p o r p a ra d ig m a s, fu e, así, d e g r a n u tilid a d p a ra los p o lític o s e m p e ñ a d o s e n r o b u s te c e r ta n to id e o ló g ic a c o m o p rá c tic a m e n te u n sistem a p e n a l m u c h a s veces d e n ig ra d o q u e c re ía n d e te r m in a n te p a r a el p ro g re s o d e l país. P e ro a lg o m á s im p o rta n te es q u e la p a u la tin a c o n so lid a c ió n , d u ­ ra n te el sig lo XIX. d e l p a ra d ig m a c ie n tífic o d e la c rim in o lo g ía , re p re ­ s e n tó u n e s c e n a rio f u n d a m e n ta l p a ra u n a c o n s tru c c ió n m u c h o m ás a m p lia d e la c rim in a lid a d , q u e c o n trib u y ó a d e m a r c a r las fro n te ra s d e la s o c ie d a d m e x ic a n a m o d e rn a ; e sto es, a fijar los lím ites d e la c iu d a ­ d a n ía , el “p re c io " d e la a d m is ió n a esta so cied a d . C o m o c o n s e c u e n c ia d e l p ro c e s o d e d e s a rro llo s e g u id o p o r ese p a ra d ig m a , la c rim in a lid a d , p e r e n n e fu e n te d e te m o r y d iscu sió n , p asó a s e r o b je to d e u n a a te n ta in d a g a c ió n c ie n tífic a a c a rg o d e esp ecialistas.14 E stos c o la b o ra ro n e n la le g itim a c ió n , sistem atizació n , d e p u ra c ió n y, e n su caso, re d e fin i­ ció n d e la s e n o casio n e s c o n fu sas y ex c e siv a m e n te legalistas n o c io n e s d e c rim in a lid a d h e re d a d a s d e la c o lo n ia y la in d e p e n d e n c ia , p a ra lo cu al fo rz a ro n los c o n c e p to s d e la c ie n c ia m o d e r n a a fin d e a d e c u a rlo s a las n e c e s id a d e s d e l d e s a n o llo n a c io n a l. Así. a veces ra tific a ro n y o tra s m o d ific a ro n las c a te g o ría s sociales d e clase, raza y g é n e r o , inva­ ria b le m e n te p re s e n te s e n to d o tra ta m ie n to d e la c rim in a lid a d . El p restig io d e l p a ra d ig m a c ien tífico d io a los re s u lta d o s c a lid a d d e irre ­ vocables. D e e ste m o d o la c o m p re n s ió n d e l d e s a rro llo d e l p a ra d ig m a d e la c rim in o lo g ía cie n tífic a m e x ic a n a p r o p o r c io n a valiosas — y a u n tra s c e n d e n ta le s — v islu m b res so b re el p ro y ecto d e f o tja r d e la p atria. 11 S o b re el “cn focaniicnto" d e la “m irad a" científica véase el prefacio d e Michcl

1.a c rim in o lo g ía m e x ic a n a o b tu v o re c o n o c im ie n to c o m o d iscip lin a fo rm a l p a r a el e x a m e n sistem ático y p r e te n d id a m e n te c ie n tífic o d el c rim e n e n lo s a ñ o s p o rfiria n o s d e “o r d e n y p ro g re so " d e fin es d e l si­ g lo \ i \ y p rin c ip io s d e l XX. Su d e s a rro llo c o in c id ió c o n la c re c ie n te a c e p ta c ió n e n E u ro p a y E stad o s U n id o s d e la a u te n tic id a d e in c lu so la p e r e n to r ie d a d d e la c rim in o lo g ía c o m o su b d isc ip lin a d e la so cio lo ­ gía, la c ie n c ia d e in sp ira c ió n positivista d e d ic a d a al e s tu d io d e la so­ c ie d a d h u m a n a . T ra d ic io n a lm e n te sen sib les a las d ire c tric e s in te le c ­ tu a les in te rn a c io n a le s , las élites m e x ic a n a s a c o g ie ro n fe rv o ro sa m e n te la s o c io lo g ía positivista y su n u e v a ram ifica ció n c o m o in d isp e n sa b le c o ro la rio d e la m o d e rn id a d . Estas v a n g u ard istas te c n o lo g ía s d e l c o n o ­ c im ie n to (y. se e s p e ra b a , d e l p o d e r ) p a re c ía n el a n tíd o to id eal c o n tra los p ro b le m a s m o d e rn o s , e n esp ecial la in ten sifica ció n d e l c r im e n u r­ b a n o , y c o n tr a resab io s a ú n p o d e ro s o s , c o m o la ig n o ra n c ia ru ra l y la in tra n s ig e n c ia eclesial. q u e se g u ía n e n to r p e c ie n d o el av an c e d e l país. La in c o rp o r a c ió n d e la c ie n c ia a la c rim in o lo g ía m e x ic a n a fu e m u y a c c id e n ta d a , p o r d e c ir lo m e n o s. El p o sitiv ism o se ja c ta b a d e u n a m e to d o lo g ía in d u c tiv a c a p a z d e d e s c u b r ir las leyes f u n d a m e n ta ­ les d e la o r g a n iz a c ió n b io ló g ic a y so cial m e d ia n te la rig u ro s a a c u m u ­ la c ió n y a n á lis is d e d a to s. El in te n c io n a l a u n q u e in g e n u o re c h a z o d e u n p a r a d ig m a p r e d e te r m in a d o (ya fu e se te ó ric o o e x p o sitiv o ) c o m o b ase p a ra la clasifica ció n d e d a to s e n r á p id o a u m e n to in c itó u n a se­ rie d e in te n to s creativ o s, si b ie n a siste m á tic o s, p o r e m p le a r id eas c ie n tífic a s e n la s ie m p r e c r e c ie n te g u e r r a c o n tr a el c r i m e n . L a m a ­ y o ría d e lo s e x p e r to s c o in c id ía n e n q u e la c ie n c ia p o d ía o f r e c e r la clave c o n la c u a l d e s e n tr a ñ a r los s e c re to s d e la c o n d u c ta c rim in a l, p e r o d e s c o n o c ía n la m a n e r a e n q u e e sto h a b r ía d e o c u rrir.

MEDICINA LEGAL V LIBRE ALBEDRÍO El p r im e r c i im in ó lo g o “c ie n tífic o ” d e M éx ico fu e q u iz á R afael d e Zayas E n ríq u e z , “j e f e p o lític o ” y j u e z d e V e ra c ru z , d e sim p a tía s fra n c ó ­ filas, cuya Fisiología del crimen: E studio jurídico-sociológico se p u b lic ó e n d o s v o lú m e n e s e n 1885-1886.1,1 Su p r o p ó s ito e x p re s o e r a e sc la re c e r, 15 Ix>s d etalles prácticos de la g u e rra p o rfiria n a c o n tra el crim en fu ero n am plia­ m en te d o c u m e n ta d o s p o r L a u re n c e J . Rohlfes (p. 76). q u ien señala q u e d u ra n te el p orfíriato se c u a d ru p lic ó el p resu p u esto de la policía d e la ciu d ad d e México. 16 Rafael d e Zayas Enrique/., Fisiología drl crimen: Estudio jurídico-sociológico (2 vals.,

a la luz d e la c ie n c ia m é d ic a m o d e r n a , la e s p in o s a c u e s tió n ju ríd ic a d e la e n a je n a c ió n m e n ta l d e los c rim in a le s. S u r e ite r a d a p ro te s ta e ra la “in d ife r e n c ia ” d e los ju e c e s a los e n to n c e s m ás r e c ie n te s a d e la n to s e n el e s tu d io d e la fisio lo g ía y la p sico lo g ía h u m a n a s. “P a ra los ju r is ­ tas — la m e n tó — se es lo c o o c u e r d o , sin m a tices, g ra d a c io n e s ni e sta ­ d o s in t e r m e d i o s .'1' S e g ú n Zayas la p rin c ip a l cau sa d e ese d e s d é n e r a el c o n se rv a d u ris­ m o in h e r e n te a la p ro fe s ió n leg al, fru to e n g r a n m e d id a d e su s lazos h is tó ric o s c o n la te o lo g ía y la m etafísic a, “s e d ic e n te s cie n c ia s q u e c o n s p ira n p a ra s o m e te r el p o te n c ia l h u m a n o e im p e d ir el p ro g re s o d e la in v e stig a c ió n in d u c tiv a". L a c ie n c ia m é d ic a e ra . p o r el c o n tra ­ rio , la “m á s p ro g re s is ta d e to d a s", p u e s h a b ía “r o to d e fin itiv a m e n te c o n el p a s a d o " .18 E n su po sitiv ista c e n s u r a d e la ju s tic ia p e n a l m ex i­ c a n a d e l lib e ra lism o d e p rin c ip io s d e l sig lo XIX Zayas s u s titu ía la fe ilu s tra d a e n los in a lie n a b le s d e r e c h o s h u m a n o s p o r u n a m á s p ro sa i­ ca y, a su p a re c e r, m ás ú til c ie n c ia in d u c tiv a b a s a d a e n u n a o b serv a­ c ió n e in v e stig a c ió n m in u cio sas. A u n q u e su e s tu d io v e rsa b a e s p e c ífic a m e n te s o b re la p o sib le d e ­ m e n c ia d e los d e lin c u e n te s — a cu y a e je c u c ió n , e n caso d e c o m p ro ­ b a rse a q u é lla , se o p o n ía , e n v irtu d d e sus n u lo s e fe c to s d isuasivos— , Zayas p re f ig u r ó o tra s im p o rta n te s te n d e n c ia s d e la p o s te r io r c rim in o ­ lo g ía c ie n tífic a m e x ic a n a .19 A u n p aso d e d is ta n c ia g e o g rá fic a y cu l­ tu ra l d e la d o m in a n te c rim in o lo g ía e u r o p e a y e s ta d u n id e n s e , a d o p ­ tó el m o d e r a d o e c le c tic ism o d e p re c u rs o re s c o m o M a n u e l L ard izáb al y V icen te R o c a fú e rte . B u e n a p a r te d e l p r im e r v o lu m e n d e su o b r a se c o m p o n e d e citas d e d is tin g u id o s y a m e n u d o a n ta g ó n ic o s c rim in ó ­ logos fra n c e s e s e italian o s, e n tr e ellos C e sare L o m b ro so , e n to n c e s reV eracruz. Im p re n ta d e R. d e /.ayas, 1885). Zayas fue u n p o rfirian o cosm opolita: fu n ­ gió co m o có n su l e n San Francisco y prom ovió a M éxico e n la Feria M undial d e París d e 1889. V éase M auricio T enorio-T rillo, México at the u'orld's fairs. pp. 21 y 34. C om o m uchos crim in ó lo g o s anterio res, Zayas te n ía am biciones literarias y afición p o r la es­ tadística. V éase e n p articu lar su libro Los listados Unidos Mexicanos: Sus condiciones natu­ rales y sus elementos de prosperidad (M éxico, Facultad d e E conom ía. U niversidad N acio­ nal A u tó n o m a d e M éxico, 1989). 1' Zayas. Fisiología del crimen, vol. 1, pp. 4-5. 18 Ibid.. p. 10. 19 La p e n a d e m u e rte fue m uy d eb atid a en M éxico e n el siglo X IX . En el C ongreso con stitu y en te d e 1857. p o r ejem p lo . M elchor O ca m p o e Ignacio Ram írez arg u m en ta­ ro n q u e el país a ú n n o estab a social ni in stilu cionalm cntc p re p a ra d o p ara prescindir d e ella, e n ta n to q u e J o sé A n to n io G am boa la calificó co m o b árb ara c in digna d e u n a sociedad m o d e rn a . Véase Francisco Zarco. Historia del Congreso Extraordinario Constitu­ yente. 1856-1857 (M éxico, El C olegio d e M éxico. 1956, pp. 754-789).

fe re n c ia o b lig a d a a c a u sa d e sus c o n tro v e rtid a s te o ría s d e l atav ism o y los c rim in a le s “n a to s ”.20 C o n to d o , salvó las c o n tra d ic c io n e s e n tr e el r a z o n a m ie n to h e r e d ita r io (ita lia n o ) y el a m b ie n ta lis ta (fra n c é s) d e la c rim in a lid a d c o n el s e n c illo c o m e n ta r io d e q u e , “e n m i o p in ió n , a m ­ b o s e x tre m o s s o n p e lig ro so s y la v e rd a d re s id e e n el p u n to m e d io " .21 E ste e s p ír itu e c lé c tic o , el c u a l se b e n e fic ia b a d e la a u to rid a d d e d e s ­ ta c a d o s c rim in ó lo g o s e x tra n je ro s al tie m p o q u e e lu d ía sus rey ertas, c a ra c te riz a ría a la c rim in o lo g ía m e x ic a n a d e l siglo X X .” T a m b ié n la c a ra c te riz a ría , sin e m b a rg o , la c o m p le ja r e d d e e m b o ­ z ad o s s u p u e s to s d e la m a y o r p a r te d e la c rim in o lo g ía d e c im o n ó n i­ c a .' ’ A u n q u e d e p r e te n s io n e s c ie n tífic a s, la a r g u m e n ta c ió n p o r a n a ­ lo g ía — e n la q u e s e e q u ip a r a b a n f e n ó m e n o s fisio ló g ico s y d e c o n ­ d u c ta , c o m o los esp a sm o s m u s c u la re s y los m e n ta le s , p o r e je m p lo — e lim in a b a p o r lo c o m ú n to d a c o n s id e ra c ió n o p r u e b a s e ria d e la va­ lid e z d e l a r g u m e n to . D e ig u al m o d o , a firm a c io n e s c a te g ó ric a s c o m o la d e q u e “lo s s u rc o s y c irc u n v o lu c io n e s c e re b ra le s d e los h o m b re s d o ta d o s d e n o ta b le in te lig e n c ia s o n m ás p r o f u n d o s q u e los d e los h o m b r e s o r d in a r io s " , j u n t o c o n su c o r o la r io n e g a tiv o (d e q u e las ra ­ zas y clases in fe rio re s , a sí c o m o las m u je re s y los n iñ o s , p o s e ía n u n c e r e b ro s u b d e s a r r o lla d o ) , p a s a b a n p o r c ie n tíf ic a m e n te c o m p r o b a ­ d o s, c u a n d o los d a to s al re s p e c to e r a n escaso s y c u e s tio n a b le s in c lu ­ so p a r a las n o r m a s d e l sig lo x ix .24 P e ro g ra c ia s a la c o n v a lid a c ió n c ie n tífic a d e ta le s s u p u e s to s las n o c io n e s d e las é lite s s o b re la c rim i•l> Para u n breve resu m en de las teorías d e L om broso véase Marvin E. W olfgang, “C esare L o m b ro so ”, e n M ennann M annhcim (e d .), Pioneers in criminology (Londres, Stevens a n d S ons. 1960. p p . 168-227). 21. /a y a s. Fisiología del crimen, vol. I. p. 19. 22 U na d e las principales razones d e este eclecticism o fue la sem ejanza d e fo n d o de las an tag ó n icas escuelas francesa c ita lia n a Véase, p o r ejem plo. Ruth I larris. Murders and madness: Medicine, Uno, and socieiy in the fin de siécle (O xford. C larcndon, 1989, p. 88). Esta a u to ra e x p o n e q u e am bas co rrien tes postulaban “explicaciones determ inistas de la con d u cta crim inal", elab o raro n com plejas tipologías crim inales y “co n ceb ían el deli­ to com o u n a p atología social, n o com o u n a falta m oral in d iv id u a r. A lgunos investiga­ dores h an id en tificad o u n in g re d ie n te d eterm in ista en la “visión científica del m undo" en general. V éase M artin J . W iener. Peconstmcting the criminal: Culture, law, and policy in Fngland, 1830-¡914 (Nueva York, C am bridge University Press, 1990. p. 162). ' :t S obre los supuestos del discurso crim inológico del siglo X IX véase Maric-Christin e Lcps. Apprrhending the criminal: The production of deviancein nineteenth-century discour­ se (D u rh am , l>uke Universily Press. 1992. pp. 10-11). 21 Zayas, Fisiología del crimen..., vol. 1. p. 19. En referen cia a las lim itaciones d e la ciencias h u m a n a s d el siglo X IX véase S tep h en Jay C o u ld , The mismeasure o f man (N ue­

n a lid a d d e las clases b ajas m estizas tra n s ita ro n d e s p r e o c u p a d a m e n ­ te d e l te r r e n o d e la e s p e c u la c ió n , la in f e r e n c ia y el s u b te x to al d is­ c u rs o c r im in o ló g ic o d o m in a n te . E sto e r a s e ñ a la d a m e n te p e rc e p tib le e n la te o ría d e Zayas so b re la c a u s a lid a d c rim in a l. E n lu g a r d e c o n s tre ñ irs e a u n a sim p le d ic o to m ía e n tr e ra z ó n y s in ra z ó n , p ro p u s o u n a tip o lo g ía d e c o n d u c ta s p ro p ia s d e c rim in a le s a lie n a d o s q u e in c lu ía n to d o , d e s d e d e m e n c ia te m p o ra l h a sta c o m p u ls io n e s (c o n tro la d a s e in c o n tro la d a s ), d e lirio s e in c lu so ilu sio n e s auditiv as. L a ra c io n a lid a d y el a u to c o n tr o l, s u s te n to d e la c rim in o lo g ía clásica, s e g u ía n p riv ile g iá n d o se , así c o m o las a d e c u a d a s re a c c io n e s “san as" a los “im p u lso s" c rim in a le s, p e r o la e x p lic a c ió n d e la in c a p a c id a d d e l in d iv id u o c rim in a l p a r a e je rc e r u n a u o tr o se h a ­ b ía c o m p lic a d o . In s titu c io n e s so ciales irra c io n a le s p o d ía n in d u c ir a u n a p e r s o n a c o m p le ta m e n te “n o rm a l" a c o m e te r u n d e lito , p e r o el c rim in a l a lie n a d o so lía s e r in se n s ib le a e stím u lo s ra c io n a le s. P a ra Zayas el fa c to r decisivo e n la c o n d u c ta c rim in a l g rav e e r a u n s e n tid o m o r a l d e fic ie n te (u n yo moral e n o p o s ic ió n al yo material), in ­ ca p a z d e r e f r e n a r el im p u lso c rim in a l e n m o m e n to s cru c ia le s, a m e ­ n u d o sin n in g ú n in d ic io p re v io d e a lie n a c ió n .2 . Estas a n o m a lía s d e la c o n d u c ta p o d ía n se r d e difícil d etecció n an ticip ad a p o r p a rte d e p e r­ so n as in e x p e r ta s , y h a b itu a lm e n te d e n a tu ra le z a fisio ló g ica. A m b as p e c u lia rid a d e s te n ía n g ra n d e s im p lic a c io n e s p a r a la ju s tic ia p e n a l. La p r im e r a in d ic a b a la n e c e sid a d d e la m e d ic in a leg al p ro fe s io n a l, a fin d e q u e m a g istra d o s c ré d u lo s o ig n o ra n te s p u d ie r a n id e n - tificar a d e lin c u e n te s o c u lto s p a r a la s o c ie d a d . S u p o n ía a sim ism o la c esió n d e u n a lto g r a d o d e a u to rid a d ju d ic ia l a esp ecialistas c o n fo rm a c ió n c ie n tífic a . D e la s e g u n d a se d e s p r e n d ía a su vez q u e , así fu ese p r o d u c ­ to d e la h e r e n c ia o d e l m e d io , la c rim in a lid a d e r a p r o b a b le m e n te u n a d is p o s ic ió n física p e r m a n e n te , y e n c o n s e c u e n c ia im p o sib le d e c u ra r. P o r lo ta n to ta m p o c o e r a re m e d ia b le c o n las re fo rm a s sociales lib e ra le s clásicas d e s tin a d a s a la re o rg a n iz a c ió n ra c io n a l d e l sistem a p en al. E n a p o y o a su a r g u m e n to Zayas in c lu y ó e n su lib ro v ario s e stu d io s d e caso a c e r c a d e te m ib le s d e lin c u e n te s “a lie n a d o s" d e d iv erso s p a í­ ses. D el fa m o s o c rim in a l fra n c é s A lfo n so D u p o n t, a c u s a d o d e h a b e r

' l-a te o ría d e la alienación m oral suele asociarse con el psiquiatra francés Pr p er D csp in c y su m ás fam oso h o m ó lo g o ingles. H en ry Maudsley. Véase C onstancio B ern ald o d e Q uirós. Modern thforirs o f criminality (trad . A lfonso d e Salvio. Nueva York, A gathon. 1967, pp. 7-9), y P eter ScotL “H en ry Maudsley", e n Ile rm a n n M annheim (od .). op. ciL, p p . 144-167. Zayas cita ta n to a D espine co m o a Maudsley.

a s e sin a d o a su “jo v e n , b e lla y v irtu o sa ” c o n c u b in a (q u ie n e r a ta m b ié n su h e r m a n a s tr a ) , a p u n tó q u e “el lib e rtin a je e n el q u e vivía, su h o l­ g an za , la f a lta d e re c u rso s, su in m o ra lid a d , su d e s e o d e p la c e re s vul­ g ares, lo d o in d ic a la p r o f u n d a c o r r u p c ió n d e su ju ic io m o ra l y p r u e ­ b a q u e n o e r a u n h o m b r e q u e g o z a b a d e s a n a r a z ó n ”.26 A d e m á s d e h a b e r in s tig a d o su b ru ta l c rim e n , su d e s a tin o m o ra l s a lta b a a la vista e n su c o m p o r ta m ie n to d ia rio . A u n q u e n o exclusivos d e u n e s tra to so ­ cial e n p a rtic u la r , rasgos c o m o la h o lg a z a n e ría y el d is fru te d e p la ce­ res “v u lg a re s" c o in c id ía n c o n las u s u a le s c rític a s d e la é lite s o b re el m o d o d e v id a d e l p u e b lo y e r a n , sin m ás, señ ale s ta n to d e clase c o m o d e c rim in a lid a d . Zayas in s in u ó a sim ism o q u e la d e fo rm id a d física d e D u p o n t (el c u a l e ra c o n tra h e c h o ) h a b ía d e te r m in a d o su c o n d ic ió n m o ra l, p u e s lo h a b ía e n c o n a d o c o n la s o c ie d a d ,7 la m a jv o ría d e cu y/ o s m ie m b ro s n o p r e s e n ta b a n n in g u n a a n o r m a lid a d física, y d e la ta b a su m a n c illa d a h e r e n c ia b io ló g ic a . 1.a a so c ia c ió n d e p re n d a s físicas y m o ra le s e ra p ro v e rb ia l. Zayas d e s c rib ió e n té rm in o s ig u a lm e n te s u g e r e n te s a o tr o m a le a n te c é le b r e , la d ró n y h o m ic id a ita lia n o : “B ajo su a m p lia y e le ­ v ad a f r e n te b rilla u n p a r d e in q u ie to s o jo s d e u n n e g ro s u b id o , fe ro ­ ces a veces, a stu to s o tra s. Su n a riz , lig e ra m e n te a p la s ta d a e n el n a c i­ m ie n to , r e m a ta e n a g u d a p u n ta , cu a l h o c ic o d e h ie n a . L a b o ca e x h ib e la c o n c u p is c e n c ia d e sus a p e tito s ." 2" E stos d e lin c u e n te s m o s­ tra b a n a las claras lo q u e el c rim in ó lo g o ita lia n o C e sa re L o n ib ro so llam ab a los “estig m as" d e u n a c rim in a lid a d in n a ta y p r o b a b le m e n te h e re d a d a . E n o tr a in f u n d a d a a n a lo g ía Zayas a p lic ó tales a trib u to s in d iv id u a ­ les a u n a c la se c rim in a l; el d e s a r r e g lo m e n ta l d e l h o m ic id a m a n iá ti­ c o ilu s tra b a la d e m e n c ia d e l g r u p o . Ig n o r ó p a r a su c o n v e n ie n c ia la p a r a d o ja e n t r e el c rim in a l a n ó n im o y los visibles estig m a s físicos. A p a r e n te m e n te la d e te c c ió n d e los c rim in a le s n o e r a ta n fácil e n to ­ d o s los caso s, m ás a ú n e n m e d io d e u n a m u c h e d u m b r e . Esos in sig ­ n es d e lin c u e n te s c o n s titu ía n só lo u n a m u e s tr a se le c ta , si b ie n e x tr e ­ m a, d e u n a clase e n t e r a d e c rim in a le s. “E n c u a lq u ie r lu g a r, y p a r tic u la r m e n te e n las g ra n d e s c iu d a d e s — p re v in o — es p o s ib le e n ­ c o n tr a r u n a ra z a e s p e c ia l, a la c u a l p e r te n e c e n los vagos, los su je to s sin o c u p a c ió n fija, sin fam ilia. H o m b re s y m u je re s viven e n p ro m is ­ c u id a d . El r o b o n o se c o n s id e r a in m o ra l, la e m b ria g u e z n o es u n vi­ 26. Zayas. Fisiología del crimen, vol. 2. p. 16. Cursivas del original. 27 Ibid.. p. 81.

ció s in o u n h a b ite ú u n a n e c e sid a d y la p ro s lltu c ió n es la co sa m ás n a tu ra l d c l in u n d ó /^ ® Esa raza p e c u lia r, id e n tilic a b le a p r im e r a vis­ ta só lo p o r su s n o to rio s sig n o s físicos o d e clase, e s ta b a p re s ta a su ­ bí e r a r se a la m e n o r p ro v o c a c ió n , p a ra c o n v e r tir e n a lte r c a d o u n a sim p le d is p u ta la b o ra l □ u n le v a n ta m ie n to p o lític o e n re v o lu c ió n . S u S inuosa p e ro “c ie n tífic a ’' F o rm u lació n d e in se n sa te z m o ra l p e r m itió así a Zayas a c u s a r a u n a c la se d e se r h o m ic id a e n p o te n c ia , p e se a q u é , co n base e n la ; n o rm a s leg ales (y cienLÍficEts) tle ta é p o c a su* ev id e n c ia s e ra n e n d e b le s y c irc u n sta n c ia le s . T a m b ié n sus e x p re s io ­ n es o s te n ta b a n c o n n o ta c io n e s racistas, las c u a le s to n ific a b a n las ve­ tu sta s id e a s p re c o n c e b id a s d e las é lite s so b re las m estizas clases b a ­ jas u rb a n a s . A d em ás, las c o m p le jid a d e s p sico ló g icas v fisio ló g icas d e la c o n d u c ­ ta c rim in a l e s tric ta só lo p o d ía n lleg ar a se r d e sc ifra b le s p a ra u n m é ­ d ic o e x p e r to q u e c o n ta r a c o n p r e p a r a c ió n esp ecial, Zayas a c e n tu ó a ú n m ás el c a rá c te r lé e m e o d e la n u e v a e n m m ol a g ía al r e c u r r ir u n a y o tra vez a a n alo g ías b io ló g icas y fisiológicas, q u e e n u n c ia b a e n la je rg a m é d ic a c o rre s p o n d ie n te . “Si un tra s to rn o d e los. c e n ü o s n e n iosos m o to re s s u p rim e la c o o r d in a c ió n d e Sos m o v im ie n to s físicos y d a o rig e n a u n a acció n m u s c u la r esp asm ó d ica o c o n v u lsiv a — sostuvo— , u n a p e r tu r b a c ió n d e los c e n tro s p síq u ic o s su p rim e d e igual fo rm a la c o o rd m a c ió n c e re b ra l y d a o rig e n a u n a acc ió n m e n ta l e sp a sm ó d ic a o co n v u lsiv a/'"'1 T a m p o c o p a só p o r a lto la n a tu ra le z a ex p o sitiv a d e l n u e v o p ro y ecto c rim in o ló g ic o , e in sistió e n qu¡e ‘ los m ism o s v alo res q u e in sta n al m é d ic o a a r r o s tr a r los p e lig ro s d e la p e ste d e b e ría n o b lig a rlo a m a n te n e rs e e n g u a rd ia p a ra sa lir al p aso a los a ta q u e s d e le n g u a s y p lu m a s m o rd a c e s", De este m o d o la c r e c ie n te m e n te p re s­ tigiosa c ie n c ia m é d ic a d e l siglo xex y q u ie n e s a s p ira b a n a d o m in a rla re b atía si filosófica y e x p o s itiv a m e n te los fu n d a m e n to s leg alistas del d isc u rso c rim in o ló g ic o clásico, im p u g n a c io n e s q u e h a b r ía n d e in te n ­ sificarse e n los a n o s v e n id e ro s. La |s r g a d e n tífica n o fu e la ó m e a in n o v a c ió n ex p r e s h a d e la ép o ­ ca; ta m b ié n las n u ev as té c n ic a s p e rio d ístic a s s a lie ro n a re lu c ir. “O b ­ je tiv id a d ’’ c ie n tífic a a p a rte , la m ay o ría d e los an alistas e s tim a b a n la c rim in a lid a d co m o u n a c re a c ió n so cial cu y a a p ro b a c ió n d e p e n d ía e n o r m e m e n te d e l s e n tid o c o m ú n : d e n o c io n e s d e a c e p ta c ió n g e n e ­ ra liz a d a v la x a d e fin ic ió n a c e rc a d e ta c o n d u c ta n o rm a tiv a . Los nob-

Ibid.,

jj. 195, Riifac] [Je Zj.víh Enrique*. ** p.

I h i \ñ.

Fitruingin fifi fhmrn. vol.

1. ¡i. 14.

je tiv o s" re la to s p re s e n c ia le s d e los p e rio d is ta s p ro fe s io n a le s in c id ía n d ir e c ta m e n te , e n to n c e s , e n el s e n tid o c o m ú n d e u n a m asa d e le c to ­ res c a d a v e z m ás n u tr id a , d e sc o sa , al m ism o tie m p o , d e v ib ra r c o n el c a so s o n a d o m ás re c ie n te .31 A sí c o m o e n el p r im e r v o lu m e n d e s u e s tu d io a p o y ó su s a r g u m e n ­ ta c io n e s e n e x tra c to s d e las o b ra s d e e m in e n te s c rim in ó lo g o s e x tra n ­ je ro s , Zayas o fre c ió e n el s e g u n d o u n a m p lio e s p e c tro d e fu e n te s p ri­ m a ria s d e d iv e rs a s p a r te s d e l m u n d o , ta le s c o m o d e ta lla d a s a n é c d o ta s p e rs o n a le s , re p o rta je s p e rio d ís tic o s e in c lu s o d o c u m e n to s ju d ic ia le s . E n su e x p o s ic ió n d e las c o m p u ls io n e s c rim in a le s, p o r e je m p lo , c itó u n re la to q u e el b a r ó n A le x a n d e r vo n H u m b o ld t h a b ía re fe rid o a u n m é d ic o fra n c é s, s e g ú n el c u a l la d o n c e lla d e c ie rta fa­ m ilia h a b ía ro g a d o q u e se la d e s p id ie ra p o r q u e c a d a vez q u e d e s a r r o ­ p a b a al b e b é d e la casa “s e n tía u n irresistib le d e s e o d e a b r ir le el v ie n ­ tre al m ira r la b la n c u ra d e su p ie l”.32 H u m b o ld t e ra , d e s d e lu e g o , el e p íto m e d e l e s p íritu c ie n tífic o , s o b re to d o p a r a los a n a lista s so ciales m e x ic a n o s, q u ie n e s e n sus c o m p e n d io s esta d ístic o s a ú n h a c ía n re fe ­ re n c ia al Ensayo político sobre el reino de la Mueva España. P a ra r e f o r z a r su c re d ib ilid a d p e rio d ís tic a Zayas tu v o el c u id a d o d e in c lu ir e n s u s h isto ria s ta n to s d e ta lle s c o m o le fu e p o sib le . En su p u n ­ tu a l re la to d e l ju ic io y la e je c u c ió n d e C h a rle s G u ite a u , a se sin o d el p re s id e n te e s ta d u n id e n s e J a m e s A b ra m G arfie ld , p o r e je m p lo , r e p r o ­ d u jo ín te g ra s las ú ltim a s p a la b ra s d e a q u é l, a sí c o m o la c a n c ió n q u e h a b ía c o m p u e s to p a ra el tra n c e , j u n t o c o n fra g m e n to s d e d o c u m e n ­ tos d e l p ro c e s o .33 E stos p o r m e n o r e s a c r e d ita b a n la “o b je tiv id a d " d e los te s tim o n io s d e l a u t o r /p e r io d is ta y, p o r e x te n s ió n , c o n c e d ía n ve­ ro sim ilitu d a su a n álisis “su b jetiv o ". 1.a ín d o le p r e s u n ta m e n te im p e r­ so n a l e in d u c tiv a d e l po sitiv ism o a s o m a b a e n u n p e rio d is m o v eraz q u e e x h ib ía sin a m b a g e s sus p ru e b a s p a r a q u e los le c to re s p u d ie ra n e x tra e r sus p ro p ia s c o n c lu sio n e s .34

31 M aric-C hristinc Leps {op. cil.. p. 96) sostiene q u e la “inform ación objetiva — de últim a h o ra, co m p le ta , m u n d ial y sobre to d o veraz— fue n o sólo la nueva m ercancía q u e el p erio d ism o masivo lanzó al m ercad o , sin o tam bién su co n c ep to central, su p re­ gonad a razón d e ser". Esta au to ra ex am ina asim ism o (pp. 96-134) la relación e n tre ob­ jetividad cien tífica y periodística. l- Zayas. Fisiología fiel crimen, vol. 2, p. 15. “ ¡bí,L pp. 170-193. ! 1 Los víncu lo s e n tre p eriodism o y ciencia e n la crim inología porfiriana se estudia­

Zayas se p r o p u s o lla m a r la a te n c ió n ta n to d e la c o m u n id a d ju r íd ic a c o m o d e los le c to re s e n g e n e r a l, s o b re q u ie n e s los a se sin a to s e sc a n ­ d alo so s y los c rim in a le s c a re n te s d e e s c rú p u lo s e je rc ía n u n a p o d e r o ­ sa fa sc in a c ió n . E sp e c ífic a m e n te c o n c e b id o s c o m o c o m p le m e n to d e la o b ra d e a n tro p ó lo g o s p e n a le s e u ro p e o s , los Estudios de antropología crim inal d e F ra n c isc o M a rtín e z B aca y M an u e l V e rg a ra e ra n m ás c ie n ­ tíficos y m e n o s s e n sa c io n a lista s.3"’ E ste lib ro , a p a r e c id o e n P u e b la e n 1892, j u s t o a tie m p o p a ra s e r p re s e n ta d o e n la E x p o sic ió n I n te rn a c io ­ nal d e C h ic a g o , c u m p lía c a b a lm e n te los re q u is ito s d e los tra ta d o s c ie n tífic o s d e fin es d e l sig lo XIX, p u e s c o n te n ía n u m e ro s a s ilu stra c io ­ nes: fo to g ra fía s , e s m e ra d o s d ia g ra m a s y e s p lé n d id o s d ib u jo s d e ins­ tr u m e n to s c ie n tífic o s.36 A sim ism o , el m u ltifa c é tic o M a rtín e z — “m é ­ d ic o m ilita r d e l E jército M ex ica n o , p ro fe s o r d e p a to lo g ía e x te r n a d e la E s c u e la d e M e d ic in a y F a rm a c o lo g ía d e l e s ta d o [P u e b la ], p ro fe s o r d e L e c c io n e s d e C osas d e la E sc u e la N o rm a l p a r a se ñ o rita s, m é d ic o d e la P e n ite n c ia r ía y d ir e c to r d e su D e p a r ta m e n to d e A n tro p o lo ­ gía"— y s u a sis te n te V e rg a ra a b o r d a r o n el p r o b le m a d e la c rim in a li­ d a d e n s u c o n d ic ió n d e esp ecialistas e n m e d ic in a , y p o r lo ta n to m o s­ tr a r o n esc a so in te ré s e n los a lc a n c e s ju ríd ic o s d e su in v estig ació n . A p e s a r d e estas d ife re n c ia s estilísticas y ex p o sitiv as los Estudios de antropología crim inal lo c a b a n m u c h o s d e los te m a s e sb o z a d o s p o r Za­ ra s. E n e l p ró lo g o , p o r e je m p lo , el a b o g a d o v e ra c m z a n o R afael Sald a ñ a r e to m ó la ré p lic a positivista c o n tr a las “m etafísicas" re fo rm a s p e n a le s p o s te r io re s a la Ilu s tra c ió n — “s u e ñ o s d e g ra n d e s y g e n e ro s o s e s p íritu s q u e n u n c a se h ic ie ro n n i se h a r á n r e a lid a d ”— , a fe rra d a s a la ilu so ria c re e n c ia d e q u e “el h o m b r e [es] d u e ñ o a b s o lu to d e sus ac­ c io n e s".3-’ Esa v an a c e r tid u m b r e e n la ra c io n a lid a d o lib re a lb e d río d e l in d iv id u o , a s e g u ró , “ig n o r ó la p sico física h u m a n a ”, la c u a l d e ­ m o stra b a q u e “el o rg a n ism o está in e v ita b le m e n te in flu id o p o r estím u ­ los e x te rn o s , reg la d e la q u e el c e r e b ro in d is c u tib le m e n te n o es la e x ­ c e p c ió n ”.38 Así, S a ld a ñ a c o lo c a b a la o b r a d e M a rtín e z y V e rg a ra e n el F rancisco M artínez Baca y M anuel V ergara. Estudio* dr antropología criminal (Pue­ bla. Im p re n ta . Litografía y E n cu ad em ació n d e B enjam ín Lara, 1892). 36 S o b re la p resen cia m exicana e n las ferias m undiales, y especialm ente sobre el em p leo d e estudios científicos p ara p royectar u n a im agen d e m o d e rn id a d , véase Tenorio -T rillo , México at the world's fairs. M artín ez v V ergara. op. cit.. p. iii.

m a rc o d e u n a n u ev a c rim in o lo g ía c ie n tífic a áv id a d e d istin g u irs e fi­ lo só fica y e x p o s itiv a m e n te d e la legalista c rim in o lo g ía lib eral. C o m o Zayas, M a rtín e z y V e rg a ra se n e g a r o n a to m a r p a r tid o e n las n a c io n a lista s d is p u ta s c rim in o ló g ic a s e u ro p e a s . E n c u a n to p ro fe s io ­ n a le s d e la c ra n e o lo g ía a la m a n e r a d e l.o m b ro s o , in s is tie ro n in clu so e n q u e el e m p e ñ o e u r o p e o e n te o riz a r a c e rc a d e la c rim in a lid a d e ra p r e m a tu r o , e h ic ie ro n h in c a p ié e n q u e si b ien las escuelas italiana y francesa d eb aten sobre la génesis y etiología del cri­ m en. coinciden en la necesidad d e la observación y la experim entación, y es­ pecialm ente d e estadísticas confiables [...] Están en lo cierto. La consecuen­ cia de ello es u n eclecticismo sin nacionalidad que todos harían bien en aceptar. P or lo pronto, nosotros sólo debem os dedicarnos a la investigación y el aprendizaje de ciertos principios; aún somos dem asiado inexpertos p a­ ra desperdiciar nuestros esfuerzos en sustentar teorías m eram ente especula­ tivas.39 Así, el m e d io a m b ie n ta l y social fu e u n fa c to r s o b re s a lie n te , si n o d ecisivo, e n el e s ta b le c im ie n to d e a lg u n o s rasg o s c rim in a le s e s e n c ia ­ les — a lco h o lism o , c a re n cia d e in stru c ció n , e m p le o d e caló y tatuajes— , m ie n tra s q u e e ra p ro b a b le q u e o tro s — “estad o s p ato ló g ico s” c o n g én itos o s u tu r a s c re a n e a n a s s u b d e sa rro lla d a s— se d e b ie r a n p rin ci- p ál­ m e n te a la h e r e n c ia . P u e sto q u e la c ie n c ia e v o lu c io n ista a ú n n o h a ­ b ía fijado s u p o s tu ra e n a s u n to s ta n im p o rta n te s c o m o la p o sib ilid a d d e tr a n s m itir p e c u lia rid a d e s a d q u irid a s , los c rim in ó lo g o s só lo p o ­ d ía n c o n je tu r a r: rasgos a d q u irid o s p o r in te rv e n c ió n d e l m e d io tal vez p o d ía n le g a rse a fu tu ra s g e n e ra c io n e s , o b ie n e r a p o sib le q u e rasgos h e r e d a d o s tu v ie se n m a n ife s ta c io n e s a m b ie n ta le s . M a rtín e z y V e g a ra a d u je r o n , p o r e je m p lo , q u e c ie rto s d e lin c u e n te s re c u r r ía n a la esti­ m u la c ió n a lc o h ó lic a p a r a c o m p e n s a r u n a d e fic ie n c ia fisio ló g ica h e ­ r e d a d a . P e r o m ás allá d e su o r ig e n p rim a rio , las p ro p ie d a d e s fisio­ ló g ic a s e r a n s u s c e p tib le s d e c u a n tif ic a c ió n y a n á lisis, lo cu al e fe c tiv a m e n te se h acía. R e n u e n te s a in m is c u irs e e n c o n tie n d a s te ó ric a s fo rá n e a s , M artí­ n e z y V e rg a ra o p ta r o n p o r o f r e c e r d a to s e s p e c ífic a m e n te m e x ic a n o s c o n los c u a le s c o m p le m e n ta r e s tu d io s s o b re rasg o s c rim in a le s d e o tro s p aíses. S a ld a ñ a c o m e n ta b a e n su p ró lo g o q u e “p o r a h o r a sólo 39 Ibid.. p. 22. l" Ibid., pp. 33-34.

c o n o c e m o s la a n tro p o lo g ía y a n tr o p o m e tr ía d e l d e lin c u e n te e u r o ­ p e o , lo q u e p a ra n o s o tro s es p r á c tic a m e n te in ú til, y a q u e n u e s tro m u n d o c rim in a l es n o to r ia m e n te d is tin to ”. Se re firió e n p a rtic u la r a “las p r o f u n d a s d ife re n c ia s d e clim a, a ltitu d , raza, e d u c a c ió n y m o d o d e v id a q u e n o s d is tin g u e n d e los e u ro p e o s " .41 C o n firm a d a p o r los d e s c u b rim ie n to s d e la c ie n c ia e v o lu c io n ista d e l siglo X IX , la te o ría d e l clim a d e M o n te s q u ie u , q u e p o s tu la b a q u e las d is p a rid a d e s e n tr e los “p u e b lo s ” e s ta b a n d e te r m in a d a s p o r la g e o g ra fía , c u rio s a m e n te se r e in c o r p o r a b a al d is c u rs o c rim in o ló g ic o ( p o r o b r a q u iz á d e l sociob ió lo g o E rn s t H a e c k e l) ju s to c u a n d o el u n iv e rsa lism o d e la Ilu stra­ c ió n c o m e n z a b a a eclip sarse. L o s positivistas m e x ic a n o s d e fin es d e siglo q u e p r o p u g n a b a n la p r e te n d id a p o lític a c ie n tífic a se u fa n a b a n d e la a d a p ta b ilid a d d e é sta a las c o n d ic io n e s locales: las c irc u n s ta n ­ cias so ciales, p o lític as y e c o n ó m ic a s d e c a d a n a c ió n .4- C o m o r e p r e ­ s e n ta n te s d e u n a d e las cie n c ia s so ciales positivistas m á s d e c a n ta d a s los c rim in ó lo g o s m e x ic a n o s n o h a b r ía n d e q u e d a r s e atrá s. E n e s te c o n te x to n a c io n a lista M a rtín e z y V e rg a ra e x te n d ie r o n a ú n m á s las f r o n te r a s d e la c rim in o lo g ía y p r o p u s ie r o n u n a n u e v a c ie n c ia d e l a lm a m e x ic a n a . Es preciso —sentenciaron— que la ciencia p en etre el insondable abism o del alm a hum ana; que descubra y analice los elem entos que la com ponen, su m étodo d e com binación, su naturaleza, su m odo de ser. la influencia que el m edio, el clima, la latitud, etc., ejercen en sus m anifestaciones; en una pala­ bra, su m o d o íle operación y reoperación en las infinitam ente variadas cir­ cunstancias en las que puede encontrarse. E sta c ie n c ia se o c u p a r ía “n a tu r a lm e n te ” d e to d a e v id e n c ia d e c ri­ m in a lid a d y d e “los m e d io s n e c e sa rio s p a r a c o r r e g ir sus d esv iacio ­ n es".43 D e sd e la é p o c a c o lo n ia l los m e x ic a n o s h a b ía n m a n ife s ta d o 11 Ibid., pp. viii-ix. '* Para L e o p o ld o Zea la posibilidad d e aplicar el positivism o a condiciones locales explica sil jj^ran atractivo p ara los in telectu ales latinoam ericanos. Véase The I.atin Ame­ rican mind
c o n s id e ra b le in te r é s e n la d e fin ic ió n d e sus c a ra c te rístic a s “n a c io n a ­ les" (u s u a lm e n te su b d iv id id a s p o r raza» clase y g é n e r o ) .44 L a c ie n c ia social p o sitiv ista b r in d a b a la p o s ib ilid a d d e a p lic a r las id e a s d e la c ie n c ia a la c u e s tió n d e la id e n tid a d n a c io n a l; c rim in ó lo g o s co rn o M a rtín e z y V e rg a ra e s p e ra b a n c o n tr ib u ir c o n sus c o n o c im ie n to s al m e n o s a la d e fin ic ió n d e l a s p e c to c rim in a l d e esa id e n tid a d . E n su a fá n d e d e v e la r los se c re to s d e l a lm a c rim in a l m e x ic a n a M a r­ tín e z y V e rg a ra a d o p ta r o n u n a a m p lia p e rsp ectiv a q u e les o to rg a b a la ilu sió n d e v e rific a c ió n in d e p e n d ie n te , u n a d e las p ie d ra s a n g u la re s d e la m e to d o lo g ía cien tífica. D eriv aro n su s d a to s d e tres fu en te s: m i­ n u cio sas in s p e c c io n e s y m e d ic io n e s c r a n e a n a s d e 26 p re so s (“d e lin ­ c u e n te s n o ta b le s " ) ya fallecid o s, e fe c tu a d a s e n su la b o ra to rio d e la p e ­ n ite n c ia ría d e P u eb la ; d a to s b io g ráfico s e x tra íd o s d e e x p e d ie n te s ca rc e la rio s, e im á g e n e s fo to g ráficas (filiacio n es) d e u n c e n te n a r d e reclu so s, o rg a n iz a d a s p o r d e lito . P o s te rio rm e n te c o m p a r a r o n esos d a to s c o n la in fo rm a c ió n e u r o p e a co rre la tiv a , ta n to p a ra p r o b a r d i­ versas te o ría s d e la fisiología c rim in a l c o m o p a ra d e te r m in a r las carac­ terísticas físicas d e los d e lin c u e n te s m e x ic a n o s. P o r e je m p lo , al a d v e r­ tir ra stro s d e m e n in g o e n c e fa lid s e n 18 d e los 26 c rá n e o s e x a m in a d o s, in d ic a ro n q u e “j u n t o c o n las d e m á s [a n o m a lía s c ra n e a le s ] este [h a ­ llazgo) c o n f irm a la o p in ió n d e d e sta c a d o s a n tro p ó lo g o s e n el s e n tid o d e q u e los c rim in a le s so n c o m p a ra b le s a d e m e n te s " .4a E n c o n s o n a n ­ cia, d e s p u é s , c o n la te o ría d e l d e s a rro llo c e re b ra l d e l c rim in ó lo g o y m é d ic o fo re n s e fra n c é s A le x a n d re L acassag n e, s e ñ a la ro n q u e e r a e n la re g ió n o c c ip ita l, “la c u a l e sta b le c e o a n u la el e q u ilib rio d e l c e re b ro d u r a n te el p ro c e s o d e d e s a rro llo d e éste [...] d o n d e h e m o s e n c o n tr a ­ d o las m a y o re s y m ás significativas a n o m a lía s ”.40 E sta e v id e n c ia c o rro b o r a d o r a , f u n d a d a b á s ic a m e n te e n las m e d ic io n e s c ra n e a n a s d e los 2 6 sujetos, c o m o lo r e c o n o c ie ro n los p ro p io s a u to re s , n o e r a c o n c lu ­ y en te. H a b ía n c a re c id o d e u n g r u p o d e c o n tro l d e in d iv id u o s n o c ri­ m in a le s q u e c o n tr a p o n e r a los c rá n e o s d e aq u éllo s, a d e m á s d e lo cu al z á b a l e s i n d i c a t i v o d e l o p t i m i s m o y l a p r e s u n c i ó n d e l a c i e n c i a d e f i n e s d e l s i g l o X IX .

11 V cansc p o r ejem p lo Liss, México underSpain. 1521-1556, y el cap ítu lo intro d u cto rio de S ch m id t, The roo/i o f Lo Mexicano. b M artínez: y V ergara. op. cil.. p. 15. 1,1 Ibid.. p. 6 8 . la c a ssa g n e es fam oso p o r su refutación d e Loinbroso e n el prim er ( i n g r e s o In te rn a c io n a l de A ntro p o lo g ía C rim inal, celeb rad o e n R om a e n 1885: “I .es socictcs o n t les crim ineles q u 'elles m criten t" | “Las sociedades tien en los crim inales q u e se m e r e c e n .') Véase Nye, op. cil.. pp. 338-3-11. l a te o ría d e lac assag n e revela el gran interés d e los crim inólogos franceses p o r la fisiología crim inal a p e sar de su opo­ sición al d eteraninism o lom brosiano.

el tr a ta m ie n to d e la c rim in a lid a d c o m o c a te g o ría a n a liz a b le se a m p a ­ ra b a e n e l s u p u e s to d e u n a a fin id a d e n tr e los c rá n e o s d e los in d iv i­ d u o s c rim in a le s n o s u s te n ta d a p o r los escaso s d a to s b io g ráfico s d is p o ­ nibles. A sem e ja n z a , así, d e lo s u c e d id o e n el e s tu d io d e Zayas, re c o p ila c ió n y d esco m p o sic ió n d e d ato s, s im u la d a m e n te rig u ro sas, e n re a lid a d d isfra z a b a n y c e rtific a b a n u n a se rie d e p re s u n c io n e s so b re u n a c a te g o ría a n a lític a — la c rim in a lid a d — n o d e m o s tra d a s y so cial­ m e n te p ro d u c id a s , m ás re v e la d o ra s d e la m e n ta lid a d d e las é lites q u e d e las v e rd a d e ra s causas d e l c rim e n . E n el p la n o e s tric ta m e n te n a c io n a l M artín ez y V e rg a ra so stu v iero n q u e los a trib u to s físicos d e los d e lin c u e n te s m e x ic a n o s d ife ría n d e los d e sus h o m ó lo g o s e u ro p e o s . M u ch as d e las d efic ie n c ia s fisiológicas q u e e n E u r o p a in d ic a b a n c rim in a lid a d , a se v e ra ro n , “p ie rd e n [e n Mé­ xico] su c a rá c te r a n ó m a lo , p u e s to q u e so n típ icas y fre c u e n te s e n o tro s p u e b lo s" .4' E n o tra s p a la b ra s, c u a lq u ie r a trib u to físico q u e in ­ c u m p lie r a u n a n o r m a d a d a p o d ía r e p r e s e n ta r u n a a n o m a lía . “D e d u ­ cim os— d e c la r a r o n — q u e las v aria n tes m e n c io n a d a s [ c rá n e o estre­ c h o , o d o lic o c e fa lia , y c rá n e o r e d o n d o , o b ra q u ic e fa lia ] p u e d e n s e ñ a la r d e g e n e r a c ió n c u a n d o co n stitu y e n u n a a n o m a lía ; es d ecir, c u a n d o s o n d istin g u ib le s d e l tip o c o m ú n e n u n p u e b lo esp e c ífic o .”48 Así, y Uil c o m o lo h a b ía p r o p u e s to Zayas, c u a lq u ie r rasg o físico q u e se a le ja ra d e lo “n o r m a l” p o d ía d e n o ta r c rim in a lid a d . M a rtín e z y V erg a ra c o n c lu y e ro n q u e el “fe ro z y r e p u g n a n te a s p e c to d e la m a y o ría d e los c rim in a le s , e n cu y o s e m b la n te se p e rfila n su s p erv ersas p a s io n e s [...] es lo q u e d is tin g u e al d e lin c u e n te d e l h o m b r e h o n o ra b le ; es el e stig m a n a tu r a l q u e lo s e p a ra d e la ley d e la s e le c c ió n " .49 In c lu so es­ ta b le c ie ro n d ife re n c ia s e n tr e los diversos tip o s d e c rim in a le s clasifica­ d o s a p a r ti r d e su s p la cas fo to g ráficas; los lab io s d e los v io lad o res, p o r e je m p lo , e ra n “g ru e so s y a rq u e a d o s" , m ie n tra s q u e los d e los la d ro n e s e sta b a n “ p le g ad o s" y los d e los h o m ic id a s e r a n “d e lg a d o s ”.:,° P ara re a ­ firm a r su s c o n c lu sio n e s re firie ro n u n a n tig u o re frá n e s p a ñ o l d e tie m ­ p o s d e la co lo n ia: “N u n c a c o n fie s e n u n in d io b a rb a d o , u n e sp a ñ o l sin b a rb a , u n a m u je r q u e h a b le c o m o h o m b r e o u n h o m b r e q u e h a ­ ble c o m o n iñ o .”-’1 L a p ra g m á tic a c ie n c ia positivista n o h a c ía e n to n c e s 1' M artín ez y V ergara, op. a l., p. 97. 1-s Ibid., p. 84. Para tin a breve historia y crítica d e varios índices cran ean o s véase G ould. “M easu rin g hcad s”, e n op. cit., p p . 73-1 12. 19 M artín ez y V ergara. op. cit.. p. 95. 50 Ibid., p p . 101-102.

In stru m en to especial diseñado p o r M a rtín ez y Vergara p a ra m edir crá­ neos, tom ado de sus E s tu d io s d e a n ­ tr o p o lo g ía c r im in a l.

I)os vistas del cráneo de u n delincuen­ te indígena, lom adas de E s tu d io s d e a n t r o p o l o g í a c r im in a l de Francisco M artínez Baca y M a n u e l Vergara.

Fotos de diversos tipos de delincuentes, extraídas de E s tu d io s d e a n tr o p o lo g ía c r i­ m in a l de M artín ez y Vergara. L os crim inólogos solían derivar de estas fotos características com unes a diferentes tipos de crim inales. L a s fotografías 1-5 corresponden a asaltantes, 6 -1 7 a violadores y 18-20 a la d r o n e s .

sin o e lu c id a r s e n c illa m e n te el s e n tid o c o m ú n d e la “s a b id u ría p o p u ­ lar" m e x ic a n a , la cu al c o n te n ía ló g ic a m e n te las a ñ e ja s reserv as d e las é lites c o n tr a las razas “d e g e n e ra d a s a cau sa d e l m e stizaje”, y e n ú ltim a in s ta n c ia c o n tra c u a lq u ie r p e rs o n a cu y a d ife re n c ia física o c o n d u c lu a l r e p r e s e n ta r a u n a a m e n a z a al o r d e n so cial.32 Esas p re o c u p a c io n e s tra d ic io n a le s d e las élites, y e n p a r tic u la r sus a c titu d e s f r e n te a la c rim in a lid a d d e las clases in fe rio re s , re c ib ía n así u n n u e v o s e llo d e le g itim a c ió n , e sta vez n o d e las je r a r q u ía s ju r íd ic a s y so ciales c o lo n ia le s sin o d e l n u e v o le n g u a je “o b jetiv o " d e la cien cia . P a ra d ó jic a m e n te , y al ig u al q u e Zayas, M a rtín e z y V e rg a ra a le r ta r o n c o n tra los c rim in a le s e n c u b ie rto s , p a r a lo c u a l c ita ro n te x tu a lm e n te al m é d ic o y c rim in ó lo g o fra n c é s E m ile L a u re n t: “¡C u á n to s d e esos h o m b re s , a u té n tic o s c rim in a le s d e c o ra z ó n , h a n c o n s e g u id o a lo lar­ g o d e su v id a , g racias a su a stu c ia , h ip o c re sía , e tc., m a n e ja r su s e x tra ­ víos p ro p io s d e l d e lin c u e n te , o c u lta r su in c lin a c ió n al ro b o , el h o m i­ cid io , e tc., y vivir e n t r e los h o m b r e s h o n e sto s!" ’3 J u n to c o n los te m o re s p o r los efec to s c rim in a le s d e l m estizaje, es­ tas a d v e rte n c ia s a p u n ta b a n a las clases bajas, c o n lo q u e se c o n d e n a ­ b a p o r a so c ia c ió n a u n e n o r m e s e c to r d e la p o b la c ió n u rb a n a . A sí c o ­ m o las c lase s bajas m estizas p r e te n d ía n m u c h a s veces d is im u la r su c o n d ic ió n racial in te n ta n d o p a sa r p o r e sp a ñ o le s, los d e lin c u e n te s in ­ c ru s ta d o s e n ellas p ro c u ra b a n d isfra z a r sus te n d e n c ia s an tiso ciales a p a r e n ta n d o se r h o n e s to s y tra b a ja d o re s. S ó lo la in v estig ació n c ie n tí­ fica, s in g u la rm e n te la a n tro p o lo g ía c rim in a l, p o d ía d e s e n m a sc a ra r ese g ra n p e lig ro q u e p e n d ía s o b re la n a c ió n . M ien tras ta n to m ás valía q u e las é lite s sig u ie ra n c o n fia n d o e n sus “n a tu ra le s " in stin to s.

RESPUESTA D E LA COM UNIDAD JU RID ICA

N o to d o s lo s c rim in ó lo g o s m e x ic a n o s a s u m ie r o n u n a p o s tu ra acrítica a n te la n u e v a afic ió n c ie n tífic a d e su d iscip lin a . L os ju ris ta s , e n p a rtic u la r, v ie ro n e n el p riv ileg io d e l c o n o c im ie n to c ie n tífic o u n d e ­ safío a su tra d ic io n a l a u to rid a d . A g u stín V e rd u g o , q u ie n e n su a p e lli­ d o p a re c ía llev ar tra z a d a su m isió n , d e f e n d ió e n 1895 su tesis d e liIbid., p. 41. Q uizás estas ideas p ro c e d a n d e L om broso, q u ien , sin em bargo, no fue el ú n ico crim in ó lo g o ilustre e n p ro p o n e r la especificidad d e las anom alías o usar refran es p o p u la re s p ara señ alar u n vínculo e n tre ciencia positivista y saber tradicional. ?’5 Ibid., pp. 17-18.

c c n c ia tu ra s o b re “la re s p o n s a b ilid a d c rim in a l y las m o d e rn a s e sc u e ­ las d e a n tro p o lo g ía " e n la A c a d e m ia M e x ic a n a d e J u r is p r u d e n c ia y L eg islació n . C o m o M a rtín e z y V e rg a ra , se a c o g ió a u n a in te r p r e ta ­ c ió n n a c io n a lis ta d e la c rim in a lid a d . “El p u e b lo d e l cu al hay a lg o q u e e s p e ra r — a s e n tó — p ro d u c e [...] c ie rto n ú m e r o d e ¡deas m á s o m e ­ nos m o ra le s q u e c o n s titu y e n el b e llo la d o d e l c a r á c te r y la m o ra lid a d p ú b lic a n a c io n a le s ." ’4 A u n q u e a c e p ta b a las cau sas fisio ló g icas y a m ­ b ie n ta le s d e l d e lito , se in te re s ó p r in c ip a lm e n te e n sus cau sas sociales: la in je r e n c ia d e l “c a r á c te r n a c io n a l" g e n e r a l e n la d e fin ic ió n d e la c o n d u c ta c rim in a l /v la c rim in a lid a d . A d if e r e n c ia d e su s c o le g a s p ro v in c ia n o s . V e rd u g o o b je tó el d ete r m in is m o d e los c rim in ó lo g o s fra n c e se s e ita lia n o s , y e n esp e c ia l su n e g a c ió n d e l lib re a lb e d r ío o la c o n c ie n c ia in d iv id u a l e n la c o n ­ d u c ta c rim in a l. “L a s o c io lo g ía — se q u e jó — p r e te n d e r e b a s a r los in ­ fra n q u e a b le s lím ite s im p u e s to s p o r la n a tu ra le z a h u m a n a [...] a fin d e h a c e r d e p e n d e r f e n ó m e n o s e s e n c ia lm e n te v a ria b le s y p o lim o r ­ fos, c o m o el c r im e n , d e leyes h is tó ric a s irre d u c tib le s a la e x a c titu d c ie n tífic a .” 0 Esta re p u ls a d e la c rim in o lo g ía c ie n tífic a q u iz á tra s lu ­ cía el c o n s e rv a d u ris m o d e l siste m a ju r íd ic o , d e l q u e Zayas se h a b ía q u e ja d o a ñ o s a trá s. En vista d e q u e ju e c e s y a b o g a d o s se e x p o n ía n a p e r d e r p re s tig io y a u to r id a d ju d ic ia l e n b e n e fic io d e c rim in ó lo g o s y m é d ic o s leg ales, e r a in e v ita b le q u e o p u s ie r a n c ie r ta re siste n c ia . Los m ie m b ro s p ro g re sista s d e la c o m u n id a d ju ríd ic a d e la c iu d a d d e M éx ico , q u e e n la ú ltim a d é c a d a d e l p o rfiria to a d q u iriría n c re c ie n ­ te in flu e n c ia e n la p o lític a n a c io n a l, e r a n m á s fav o rab les a la c rim in o ­ lo g ía c ie n tífic a .56 E n 1897 el ilu stre “c ie n tífic o ” y te ó ric o d e l d e r e c h o M iguel S. M ac e d o d ic tó e n el C o le g io N acio n al d e A b o g ad o s u n dis­ c u rso titu la d o “1.a c rim in a lid a d e n M éxico: M ed io s d e c o m b a tirla ”. ’' M A gustín V erdugo, I m responsabilidad criminal y las modernas escudas de antropología (M éxico. O ficin a T ipográfica d e la S ecretaría d e F om ento. 1895. p. 46). M ¡bid., p . 76. 56 A sí fu e en Francia, lo q u e explica e n parte la ren u en cia d e los crim inólogos ga­ los a a c e p ta r las propuestas italianas m ás extrem as; F ín ic o Ferri. p o r ejem plo, argu­ m en tab a q u e sólo u n ex p e rto con form ación científica po d ía juzgar y castigar eficaz­ m en te a u n crim inal. F.1 ajuste en el siglo XIX e n tre “progresistas" y “conservadores" franceses, los p rim ero s d e los cuales colu m b raban e n la crim inología la posibilidad de en sa n c h a r e l arb itrio judicial e n ta n to q u e los segundos tem ían el creciente p o d e r d e los especialistas do lad o s d e recursos científicos, se expone e n Ilarris, op. cit., p p . 120125. " M iguel S. M acedo, I m criminalidad en México: Medios de combatirla (M éxico, O fici­ na T ip o g ráfica d e la S ecretaría d e F o m en to , 1897).

M a c e d o , d ir e c ta m e n te in v o lu c ra d o e n la p la n e a c ió n d e la p o lític a n a c io n a l y p e r s u a d id o d e q u e el d e s a rro llo e c o n ó m ic o e r a la clave d e l f u tu r o d e l país, e lig ió ló g ic a m e n te u n p u n to d e vista m á s p rá c ti­ c o y m e n o s té c n ic o s o b re el p ro b le m a d e l c rim e n . N o es d e s o r p r e n ­ d e r , así, q u e h ay a p r e fe rid o re m itirs e a la e s ta d ís tic a q u e a la m e d ic i­ n a f o r e n s e .>8 P riv ab a e n to n c e s g r a n p re o c u p a c ió n p o r lo q u e p a re c ía s e r u n a o la c rim in a l, “la c o n v icció n d e q u e la a s c e n d e n te m a re a d el c rim e n c o b r a m a y o r fu e rz a al p aso d e l tie m p o " . ’9 “E ste m a l — a m o ­ n e s tó — h a a lc a n z a d o ta n ta g ra v e d a d q u e es im p e ra tiv o q u e la so cie­ d a d to m e e n é rg ic a s e in m e d ia ta s m e d id a s sin la m e n o r v acilació n , sin e s c a tim a r u n so lo e s fu e rz o , ya sea d e e s tu d io , tra b a jo o re c u rs o s .”60 R efirió c o n p e s a r q u e , e n los ú ltim o s d ie z a ñ o s, la c a n tid a d d e a rre s ­ to s e fe c tu a d o s e n la c iu d a d d e M éx ico h a b ía sid o s u p e r io r a su p o b la ­ c ió n .61 D e a c u e r d o c o n e stad ística s o ficiales, a d e m á s , el n ú m e r o d e h o m ic id io s se e le v a b a a u n ín d ic e a n u a l d e 100 p o r ca d a 100 m il h a ­ b ita n te s , m ie n tr a s q u e el d e M a d rid e r a d e 7.6 p o r 100 m il. UAI c o n ­ s id e r a r e sta s cifras — d e c la r ó , sirv ié n d o se d e u n a d ic o to m ía clásica d e l siglo X IX — p a re c e ría q u e c o m p a rá ra m o s a u n p u e b lo b á r b a r o c o n u n o civ ilizad o . ”b~ El p rin c ip a l p r o b le m a e r a d e im a g e n . El d e s a rro llo p o rfiria n o d e ­ 58 C om o la m ayoría d e los m ás destacados rep resen tan tes d e las élites m exicanas con m e n ta lid a d científica. M acedo fu e m iem bro de la Sociedad M exicana d e G eogra­ fía y Estadística, fu n d ad a e n 1833 p a ra p ro m o v er la realización d e estudios estadísticos en favor del d e sa rro llo eco n ó m ico y social. La estadística crim inal fue u n o d e los com ­ p o n e n te s de csc provecto. V éase “Síntesis histórica del B oletín d e la Sociedad M exica­ n a d e G eo g rafía y Estadística”. Boletín de la Sociedad Mexicana de Geografía y Estadística (vol. 49. n ú m s. 1-12. m arzo d e 1939. p p . 9-18). S obre la form ación intelectual de los “científicos”, M aced o e n tre ellos, véase A lfonso de M aría y C am pos, “Porfirianos p ro ­ m inentes: O ríg e n e s y añ o s de ju v e n tu d d e o ch o integrantes d e l g ru p o d e los científi­ cos. 184b-1876''. Historia Mexicana (vol. 34. n ú m . 4. abril-junio de 1985, pp. 610-661). M> M acedo. op. cit., p. 4. 60 Ibid. p. 28. 61 Ibid. p. 23. 6* Ibid. pp. 5-6. Em ilio Rabasa se en carg ó e n 1886 d e recoger las prim eras estadís­ ticas crim in ales del D istrito Federal. Estas cifras y o tras posteriores q u e indicaban que “el p u eb lo m ex ican o e ra el más diso lu to del m u n d o " fu ero n rechazadas p o r en g añ o ­ sas c in co m p letas en C arlos R oum agnac, I.a estadística criminal en México (M éxico. Im ­ p re n ta d e A rtu ro G arcía C ubas Sucesores H erm anos. 1907. pp. 10. 27). I-a crítica de R oum agnac d e m u e stra la dificultad q u e e n tra ñ a b a el em p leo d e estadísticas crim ina­ les en la evaluación d e la crim inalidad, e n p articu lar a fines del siglo X I X . L au ren cc J. Rohlfes (op. cii.. p. 167) ad u ce, p o r ejem p lo , q u e la com isión d e delitos en la capital dism inuyó d u r a n te el p o rfiriato. m ientras q u e lo q u e e n realidad a u m e n tó fue la “in­

p e n d ía d e la in v e rsió n e x tr a n je r a y la in m ig ra c ió n . Sin e m b a rg o in­ v e rsio n ista s e in m ig ra n te s d e s c o n fia b a n d e M éx ico , a c a u sa d e su a n ­ tig u a r e p u ta c ió n d e in e s ta b ilid a d . P a ra c o n firm a rlo M ac e d o hizo m e n c ió n d e u n a rtíc u lo d a d o a c o n o c e r e n F.l Financiero M exicano ( c o n o c id o ta m b ié n c o m o The M exican F in am ier), p u b lic a c ió n d irig i­ d a a le c to re s e s ta d u n id e n s e s , e n el q u e se c u lp a b a a la p re n s a v u lg a r y a e n g a ñ o s a s estad ística s o ficiale s d e la m a la im a g e n in te rn a c io n a l d e l país: La coscuinbrc d e la prensa de inform ar con gran deuille sobre los crím enes perpetrados p o r el pueblo bajo, así com o el estilo sensacionalista de esos re­ portajes, n o hacen sino difundir en el extranjero erróneas opiniones sobre México [...] Las estadísticas oficiales sobre la com isión d e delitos en la capi­ tal se han deslizado ya a obras d e consulta com o la Enciclopedia Britannica. y quizá hayan tenido peores efectos aún.63 P o r d e sa stro sa s q u e h u b ie r a n sid o las c o n s e c u e n c ia s m a te ria le s d e los a lto s ín d ic e s d e c rim in a lid a d , la m a la im a g e n in te rn a c io n a l q u e p re s e rv a b a n , a s e g u ró M aced o , p o d ía s e r to d a v ía m ás d a ñ in a p a r a el d e s a rro llo n a c io n a l. P o r lo d e m á s, esa im a g e n e r a in ju sta . S e g ú n M ac e d o m u c h o s h a ­ b ita n te s d e la c iu d a d d e M éx ico c o n s id e ra b a n a é sta u n a d e las m ás s e g u ra s d e l m u n d o . El a s u n to q u e r e a lm e n te e s ta b a e n ju e g o e r a d e clase so cial. “E n las clases m e d ia y a lta — a firm ó a n te su p ú b lic o — p re v a le c e u n a s e n sa c ió n d e s e g u rid a d p e rs o n a l firm e m e n te a rra ig a ­ d a, la c u a l se m a n ifie sta e n u n a e x tr a o r d in a r ia lib e rta d d e a c c ió n .”64 P ositivista e m b le m á tic o , M ac e d o p r e te n d ía “a b o r d a r las p e c u lia re s c irc u n s ta n c ia s d e n u e s tr o m e d io social vi d e te r m in a r las c o n d ic io n e s p ro p ia s d e l c rim e n e n n u e s tr o p a ís”.63 L a m ás n o ta b le d e esas c o n d i­ c io n e s e r a la p r e p o n d e r a n c ia d e l c rim e n v io le n to e n las clases in fe ­ rio res. “L a e x p e r ie n c ia p e rs o n a l — n o tific ó — in d ic a a los h a b ita n te s d e la c iu d a d q u e h o m ic id io s y d e lito s d e s a n g re e n g e n e r a l so n c o m e ­ tid o s casi e n su to ta lid a d p o r in d iv id u o s d e la clase b a ja c o n tr a in d i­ v id u o s d e su m ism a clase.’’1"' P a ra s u s te n ta r esa o b se rv a c ió n M ac e d o b o c e to u n d e p r im e n te 63 M acedo, of>. cit.. pp. 9-10. S obre los in tentos porfirianos p o r a tra e r la inm igra­ ción véase n/álcz N avarro, op. cit., pp. 134-152. 61 M acedo, op. cit.. pp. 4-5. 65 Ibid., p. 37. 66 Ibid., p. 6.

c u a d ro d e a c u e r d o c o n el c u a l la v io le n c ia d e las clases p o p u la re s e r a o b r a d e la c a s u a lid a d y a u n d e su ceso s a b s o lu ta m e n te triviales, lo q u e c o in c id ía c o n los a le g a to s d e c rític o s sociales lib e ra le s d e la é p o c a , c o m o E n r iq u e C h áv arri. Las riñas q u e originan el crccido n úm ero de hom icidos y agravios que se co­ m eten en M éxico —aseveró— son ocasionadas p o r motivos insignificantes, co m ú n m en te accidentales y m om entáneos [...] Un incidente casual, u n a di­ ferencia de opinión sobre un tem a pueril, u n a brom a o incluso u n a m irada sutilm ente ofensiva suelen incitar u n a gresca que priva a un hom bre de su vi­ d a [...] Es evidente que tales individuos p reten d en alardear d e poseer un va­ lor salvaje, d e ser muy hom bres.6, El c o n s u m o d e b e b id a s alc o h ó lic a s e n lu g a re s p ú b lico s, p e r e n n e fa n ta sm a d e los crítico s sociales, ta m b ié n e r a p a r a M ac e d o el c o m p le ­ m e n to p e r m a n e n te d e la v io len cia callejera. Y ta m b ié n e n e ste caso b ro ta b a el r e tr a to d e u n a clase b aja s u m id a e n u n a irre m e d ia b le p o ­ b r e /a y u n a lc o h o lis m o c ró n ic o , al p u n to d e q u e la c o n d u c ta c rim in al se volvía in e v itab le, y la re in c id e n c ia — la p rin c ip a l cau sa d e l ab u ltam ie n to d e las estad ísticas p e n a le s — u n a trág ica re a lid a d d e la vida.b8 M a c e d o a trib u y ó la c u lp a d e to d o e llo al s u b d e s a rro llo e c o n ó m ic o y a la falta d e e s p íritu fila n tró p ic o e n las clases s u p e rio re s , lo q u e ex ­ p lic a b a la “p r o f u n d a s e p a ra c ió n d e las d iv ersas clases q u e c o m p o n e n n u e s tr o c u e r p o so cial", y p r o p u s o v arias re fo rm a s, c o m o la in s ta u ra ­ c ió n d e p ro g r a m a s p a ra h ijo s a b a n d o n a d o s ; la im p a rlic ió n d e e d u c a ­ c ió n m o ra l e n las e s c u e la s p ú b lic a s; la re a liz a c ió n d e c a m p a ñ a s o fi­ ciales c o n tr a la e m b ria g u e z p ú b lic a , la v ag an cia, la m e n d ic id a d , el ju e g o y la p ro s titu c ió n ; la re fo rm a c a rc e la ria , in c lu id o el d e s tie r r o d e r e in c id e n te s , y la re s titu c ió n d e la p e n a c a p ita l.6'-* P e ro p ese a su lla­ m a d o a “tr a n s f o r m a r p o r e n te r o n u e s tr o e s ta d o so cial” la m a y o ría d e 67 Ibid.. pp. 10-11. “ Ibid.. p. 11. '''' Ibid.. p p . 28-35. De acu erd o co n M acedo el ab a n d o n o d e los hijos p o r los padres (sobre to d o si estos e ra n d e clase baja) p o d ía se r m oral, n o n ecesariam ente físico. El ab an d o n o m o ra l o c u rría cu an d o el m o d o d e subsistencia de los padres “c o n d e n a b a |a los hijos] a u n a vida d e vagancia, m en d icid ad y crim en" (p. 29). A u n q u e a ú n consti­ tucional y p revista e n el código penal, e n 1897 la p e n a d e m u erte había caído e n d e ­ suso. c o n d e n a d a com o b árb ara p o r la m ayoría d e los juristas. B uen n ú m e ro d e las re­ form as a q u í re fe rid a s — com o el d estierro d e rc in c td cn lcs a Valle N acional, Q u in tan a Roo. y más ta rd e a las islas M arías— fu ero n p u estas en práctica d u ra n te el porfiriato.

las re fo r m a s e s tru c tu ra le s q u e r e c o m e n d ó ( e n tr e ellas el d e s a rro llo e c o n ó m ic o c a p ita lista ) c o n c e r n ía n a la in iciativ a p riv a d a , a u n q u e c o n el a u x ilio d e l e sta d o , el cu al r e te n d r ía a su v e / el m o n o p o lio d e la r e p r e s ió n .'0 Así, n o o b s ta n te q u e c o n s e n tía las cau sas a m b ie n ta le s y sociales d e l d e lito , su an álisis d e clase d e la c o n d u c ta c rim in a l insis­ tía e n la r e p r e s ió n e sta ta l d e la c rim in a lid a d p o p u la r, al m e n o s h asta q u e d e s a rr o llo e c o n ó m ic o y f ila n tr o p ía p riv a d a se c o n s u m a ra n e n la re a lid a d . I n s in u a b a d e e ste m o d o q u e si los p riv ileg iad o s c u m p lía n su p a rte e n el c o n tr a to social, e ra p ro b a b le q u e d e s a p a re c ie ra n las te n ­ sio n es d e clase (si b ie n n o las clases m ism as). E n tr e ta n to , y a u n q u e in sa tisfa c to rio , el re m e d io n e c e s a rio e r a la re p re s ió n .

LA SO C IO L O G ÍA D EL CRIM EN MEXICANO

I.a génesis del crimen en México: lístudio de psiquiatría social, d e J u lio G u e ­ rre ro , p u b lic a d a e n 1901, fu e la p ro p o sic ió n crim in o ló g ic a p o rfiria n a m á s d e lib e ra d a y s in g u la r m e n te m e x ic a n a .'1 En e lla se sistem atiza­ ro n los ra z o n a m ie n to s tá c ita m e n te n a c io n a lista s d e M a rtín e z , V erg a­ ra, M a c e d o y V e rd u g o , a la m a n e r a d e los c u a le s (e x c e p to el ú ltim o ) se p r o c e d ía al a n álisis c rim in o ló g ic o c o n b ase e n u n a e x p lic a c ió n c o n je tu r a lm e n te c ie n tífic a d e la c rim in a lid a d , e n e ste caso el darvvin ism o so cial. “L a ciencia m o d e r n a h a s in te tiz a d o el c o n c e p to g e n e ra l d e la v id a e n la fó rm u la d e u n a lu c h a sin tre g u a ni p ie d a d ”, s e ñ a la b a G u e r r e r o , p a r a d e s p u é s a g r e g a r q u e “el h o m b r e n o se s u stra e a e ste d e s tin o " .'" Los d e lin c u e n te s se c o n ta b a n a sí e n tr e los d e r r o ta d o s e n la lu c h a p o r la vida, a q u e llo s q u e “n o p u e d e n resistir a las in flu e n c ia s e n e rv a n te s y c o n tin u a s d e l m e d io ta n to físico c o m o social [...] a b a n ­ d o n a n la s a s p ira c io n e s g e n e ra le s , d e s e r ta n d e l c o m b a te y al c a b o se c o n v ie rte n e n o b stá c u lo s p a ra los d e m á s m ie m b ro s d e la s o c ie d a d ”. M u ch as d e esas ra q u ític a s v ictim as d e la lu c h a p o r la vida, h a b ie n d o p e rd id o to d o s e n tid o d e acc ió n o re s p o n s a b ilid a d co lectiv a — “al­ tru ism o " e n la j e r g a d e l darvvinism o so cial— , o p U tb an p o r la d e lin ­ c u e n c ia .' 3 •" M accdo, op. cit.. p. 28. ' 1Ju lio G u errero . I m génesis det crimen México: Estudio de psiquiatría social (M éxi­ co, Im p re n ta d e la Vda. d e Ch. B ourel. 1901). 72 Ibid., p . v. Cursivas d el original. ‘ ' Ibid. p. vii. El positivista y danvinista social ingles I le rb e rl S pencer aseguraba

A p o y ad o e n ese f u n d a m e n to positivista G u e r r e r o a firm ó q u e a u n ­ q u e la c rim in a lid a d e n c a r n a b a e n in d iv id u o s — “d e fe c to s, im p r u d e n ­ cias, e r r o r e s e n la fo rm a d e a n te c e d e n te s p e rs o n a le s al d e lin c u e n ­ te ’— , p a r a e n te n d e r la e r a p re c iso u b ic a rla e n su c o n te x to social, lo q u e im p lic a b a e x a m in a r “el alm a d e u n a s o c ie d a d , c o m o se d e c ía e n los tie m p o s d e la te o lo g ía " .74 Este a r g u m e n to r e ite ra b a las a p re c ia ­ c io n e s d e V e rd u g o relativ as a la c u ltu r a n a c io n a l, a u n q u e , e n vez d e re c h a z a rla , G u e r r e r o a b ra z ó la c ie n c ia positivista. Q u iz á fu e el p rim e ­ ro e n a p lic a r s is te m á tic a m e n te el m é to d o c ie n tífic o al an álisis so cio ­ ló g ico d e l p e r d u r a b le p r o b le m a d e la id e n tid a d n a c io n a l. Su e x p e r i­ m e n to , sin e m b a rg o , n o re s u ltó d e! to d o h a la g ü e ñ o , p u e s, c o m o c a b ía s u p o n e r , sacó a la luz la face ta c rim in a l d e l c a r á c te r m e x ic a n o . “\ l i e s tu d io — a d v irtió — es d e Psiquiatría, d e vicios, d e e r r o r e s , p r e o ­ c u p a c io n e s . d e fic ie n c ia s y c rím e n e s ; y m al h a r á q u ie n p o r él ju z g u e a n u e s tr a s o c ie d a d ." '3 E n p rev ias e x p o s ic io n e s d e la c rim in a lid a d p o ­ p u la r h a b ía d e s p u n ta d o c ie rta m e d id a d e p a to lo g ía n a c io n a l; e l siste­ m á tic o en sa y o d e G u e r r e r o , d e in te n c ió n c ie n tífic a , c o n firm a b a ese la m e n ta b le d ia g n ó stic o y. al in v o lu c ra r al c a r á c te r n a c io n a l, s u g e ría q u e in c lu so re fo rm a s d rásticas m u y p r o b a b le m e n te ta rd a r ía n e n h a ­ c e r efec to . C o n fo r m a d a p o r u n a r a r a m e zcla d e g e o g ra fía , c ie n c ia e h isto ria , la o b r a d e G u e r r e r o g u a r d a u n a s e m e ja n z a m ás q u e s u p e rfic ia l co n el re la to d e viajes, v e n e ra b le g é n e r o q u e el c ie n tífic o p ru s ia n o Alex a n d e r v o n H u m b o ld t h a b ía rev italizad o e n los a lb o re s d e l siglo xix. Ese to n o e r a id e al p a ra la a m p lia d e s c rip c ió n d e l m e d io m e x ic a n o q u e G u e r r e r o p e rs e g u ía y a la q u e im p rim ió u n o r d e n in c o n fu n d i­ b le m e n te p o sitiv ista, p u e s c o m e n z ó p o r el m e d io físico y te rm in ó co n u n an álisis s o c io ló g ic o d e la c o m p le ja e s tr u c tu r a d e clases d e l país. Su estilo e ra u n a e x tra ñ a c o n ju n c ió n d e te rm in o lo g ía c ie n tífic a y p o esía. D escrib ió d e e sta m a n e r a , p o r e je m p lo , e l a ire d e la c iu d a d d e M éxi­ co: “El a ire s ie m p re b a r r id o p o r las c o rrie n te s s u p e rio re s d e l p la n e ta

q u e el altru ism o — la disposición al sacrificio individual e n favor del bien colectivo— era p ro p io d e las m ás altas etapas d e la evolución hum ana. Sin em b arg o re p ro b ab a la c arid a d p ú b lic a (beneficen cia) pues, en su o p in ió n , perm itía la an tin atu ral supervi­ vencia d e los in adaptados. 71 Ibid., pp. xi-xii. Cursivas del original. 75 Ibid., p. xiii. Cursivas del original. La c o n trib u ció n d e G u e rrero a la form ulación de la id e n tid a d nacio n al m exicana se exam in a en Schm idt. op. cit., pp. 50-51. R oger B artra analiza s u ap o rtació n al “im aginario’" del carác ter nacional m exicano en op. cit., pp . 49-50. l.as sucesivas citas textuales del libro d e G u errero d a n am plio su stento a la

es p u ro , d iá fa n o , az u l y lu m in o so ; p e r o p o r su ra re fa c c ió n m ism a e x ­ tie n d e lo s alveo lo s p u lm o n a r e s c o n m a y o r a m p litu d [...] lle v a n d o sus p a rtíc u la s o x id a n te s h a sta las m á s te n u e s ra m ific a c io n e s d e las a rte riólas p u lm o n a re s ." '* ’ Esa tr a n s p a re n c ia , a rg ü y ó , in d u c ía el c o n s u m o d e e s tim u la n te s — “el café, el c a c a o , el té , el p u lq u e , la cerv eza y el vi­ n o ”— p a r a c o m p e n s a r su s “e n e rv a n te s ” efec to s. P e ro ta m b ié n p r o d u ­ cía “a n o m a lía s clim atérica s" q u e a fe c ta b a n la “p e r c e p c ió n ” y el “j u i ­ cio ”. ' 7 T a le s fa c to re s in f u n d ía n e n los h a b ita n te s d e la c a p ita l “u n a filosofía sem i-esto ica y s e m i-b u rlo n a q u e h a c e d e s d e ñ a r la v id a y a f r o n ta r Ja m u e r te [...] p o r c u a lq u ie r a c h iste d e b a n q u e te o p á rra fo d e g a c e tilla " .'* L os e fe c to s c o m b in a d o s d e la b aja p r e s ió n a tm o s fé ri­ ca, o b se rv ó , c o n trib u ía n a e x p lic a r la a ltísim a tasa d e c r ím e n e s vio­ le n to s d e la c i u d a d .'9 F.1 tra d ic io n a l p r e d o m in io d e l a ltip la n o h a b ía p ro v o c a d o in c lu s o q u e m u c h o s d e esos rasg o s se d if u n d ie r a n e n to ­ d o el p a ís. P e ro n o o b s ta n te q u e e x a m in ó la p re s e n c ia d e tales iasg o s e n to d a s las clases so ciales, la c ie n c ia n a tu ra l positivista revivió y rei­ v in d ic ó p o r su in te r m e d io el le g e n d a rio re c e lo d e las é lites p o r la e m ­ b ria g u e z p ú b lic a y la v io le n c ia g r a tu ita a d ju d ic a d a s al m o d o d e vida d e las clases bajas m estizas. Las clases altas re a c c io n a b a n a los m ism o s e s tím u lo s , p e r o , a u n q u e a m e n u d o n o civ a p a ra la s o c ie d a d , su re a c ­ c ió n só lo o c a s io n a lm e n te e r a c rim in a l. P re s ió n a tm o sfé ric a y g e o g ra fía e r a n a p e n a s el p u n to d e p a rtid a . El m e stizaje y la d e m o g ra fía ta m b ié n in c id ía n , e n fo rm a im p o r ta n te y c o m p le m e n ta r ia , e n la c rim in a lid a d . G u e r r e r o c o n d e n ó e n p a rtic u ­ la r el m e stizaje, el cu al e n g e n d r a b a “n iñ o s d e cab ezas, g em elo s u n id o s , id io ta s, m a cro céfalo s, a lb in o s , se re s d e la b io s le p o rin o s y pies sin d e d o s o m a n o s c o n seis, tu b e rc u lo s o s, sifilíticos, escro fu lo so s, e n a n o s y jo r o b a d o s ”.80 L a m a y o ría d e los c rim in ó lo g o s a c e p ta b a n la e x is te n c ia d e u n v ín c u lo e n tr e d e f o r m id a d física y c rim in a lid a d ; G u e ­ rr e r o d io p o r s e n ta d o , a d e m á s , u n v ín c u lo racial. Los fa c to re s d e m o g rá fic o s, y e n esp e c ia l la m a n o d e o b r a e x c e d e n ­ te, c o n s titu ía n u n a in c ita c ió n d e o tr a ín d o le a la c rim in a lid a d . A ñ a­

dos

76 G uerrero, op. ciL, p. 4. • ’ Ibid., pp. 17-20. F.l alcohol se co n sid era p o r lo general depresivo, p e ro G u errero está en lo c ie rto e n c u a n to a sus cfcclos in crem en tad o s e n altitudes elevadas. 78 Ibid.. p. 24. 79 C o m o M acedo, G u e rre ro (ib id , p p . 22-23) tam b ién acu d ió a la estadística com ­ p arad a. al se ñ a la r q u e en 18% la p ro p o rc ió n d e crím enes violentos e n la ciu d ad de M éxico e ra d e 242 p o r cada 10 mil h abitantes, al tiem po q u e la d e España e ra d e só­ lo 81.9 y la de Italia de ap en as 23.4. 80 Ibid., p. 131.

d ie n d o u n g ir o p sic o ló g ic o a la te o ría ric a rd ia n a d e l sa la rio , G u e r r e ­ ro in sistió e n q u e la com petencia de brazos lo h a obligado siem pre |al trabajador] a m albara­ tar su trabajo y a en treg ar a las faenas d e su oficio todo el tiem po que no le era necesario para la satisfacción d e sus necesidades animales. H abía estado pues co n d en ad o a n o a p ren d er n ad a d e la vida distinto d e su pocilga y su ui11er; su inteligencia se había estancado; y a la postre se hacía inepto para de­ sem peñar 1111 trabajo superior. P e o r to d a v ía , los e fe c to s a c u m u la d o s d e la m e ra su b siste n c ia d e las clases p o p u la re s r e d u n d a b a n a m e n u d o e n d e g e n e r a c ió n in te le c tu a l, y p o s ib le m e n te fisio ló g ica.81 E sta p e sim ista in te r p r e ta c ió n d e s c a rta b a d e n u e v a c u e n ta to d o c a m b io in m e d ia to e n la c o n d ic ió n m o ra l d el p u e b lo a u n e n p re s e n c ia d e g ra n d e s re fo rm a s sociales. L o m ism o q u e M aced o , G u e r r e r o p e n s a b a q u e el d e s a rro llo e c o ­ n ó m ic o e r a d e te r m in a n te p a ra la re fo rm a so cial, y so b re to d o p a r a la re o rg a n iz a c ió n d e la e s tr u c tu r a d e clases. Sin e m b a rg o su an álisis lle­ g a b a a ú n m á s lejos, p u e s s o n d e ó la h is to ria e n b u sc a d e in d ic io s n o s ó lo d e la f o rm a c ió n d e las clases y el d e s a rro llo e c o n ó m ic o , sin o ta m b ié n d e la m o ra lid a d n a c io n a l. C o m o los crític o s sociales lib e ra ­ les, se to p ó c o n las flaq u e zas d e las irra c io n a le s in s titu c io n e s c o lo n ia ­ les /v su to m e n to d e la c o n d u c ta c rim in a l. N o o b s ta n te ,7 a trib u y ó el m a y o r fra c a s o a los lib e ra le s d e l M éx ico in d e p e n d ie n te . “El g ra n la u ­ ro d e l p a r tid o lib e ra l e n M éx ico — a p u n tó — es h a b e r s e p a ra d o al Es­ ta d o d e la Ig lesia; p e r o s u g r a n e r r o r es h a b e r la iciz ad o la in s tru c c ió n p ú b lic a sin s u s titu ir la m o ra l c a tó lic a c o n o tr a .”82 Las “m asas pasivas", a d v irtió , e x ig ía n u n a m o ra lid a d estric ta , a u n si é sta se b a sa b a e n el te­ m o r al c a stig o y n o e n el re s p e to a los d e r e c h o s h u m a n o s ; las a b s tra c ­ c io n e s d e l lib e ra lism o ilu s tra d o só lo p o n ía n c o to a los escaso s m ie m ­ b ro s d e las é lites c a p a c e s d e e n t e n d e r su s su tilezas.83 En m a n o s d e “e s c é p tic o s y m e tafísic o s in m o ra le s ” la d o c tr in a lib e ra l a le n ta b a “d e s ­ h o n e s tid a d e s d e le n g u a je ” q u e d e riv a b a n e n “la m á s ab y ec ta d e p r a ­ v ació n d e las o rg ía s y d e l d e lito '.8'1 El d e te r io r o m o ra l d e los m ex ica­ j

81 Ibid., pp. 154-155. Al o cu p ara?
n o s, p r e d is p u e s to s p o r el a ire “re se c o q u e d e s te m p la los n e rv io s”, el e n d é m ic o c o n s u m o d e e s tim u la n te s v/ las fru s tra c io n e s d e u n a “lu c h a e te r n a e in fru c tu o s a p o r la v id a”, h a b ía d e s a ta d o u n a atáv ica c u ltu ra d e la v io le n c ia . “D e sp u é s d e d ie z g e n e ra c io n e s — se la m e n tó — h a v u e lto a p a lp ita r e n a lg u n o s p e c h o s d e n u e s tro s c o m p a trio ta s el a lm a b á rb a ra d e lo s a d o r a d o r e s d e H u itz ilo p o z tli."85 G u e r r e r o tra z ó u n p a n o r a m a d e s o la d o r d e la d e g ra d a c ió n n a c io ­ nal p o r e l cao s p o lític o al q u e h a b ía d a d o p aso la in d e p e n d e n c ia . I.os hom bres se hicieron más pequeños y delgados —observó— : los caballos fueron m enos robustos, más débiles los burros y el ganado racim o y porcino m enos corpulento. Un rebaño de ovejas, una cría d e gallinas, una conejera [...1 d ab an a lo sum o las dos terceras partes d e alim entos que otros d e eu ro ­ peos o am ericanos. Hasta los vegetales resintieron el huracán devastador de esa g u erra maldita: las vituallas del Valle d e México se hicieron m enos sápi­ das. las frutas m enos dulces y las flores m enos lo/anas y fragantes. El soplo de desolación que lanzaba a la m uerte los restos esparcidos de la colonia pe­ netraba hasta el cáliz de las flores; y a la p ar que derram aba en ríos d e san­ gre la vida de los hom bres, m ataba el germ en d e lozanía y d e idilios en el po­ len de las llores.86 Esta e x tre m a d a d e c a d e n c ia b io ló g ic a h a b ía sid o re fle jo d e la d e g e ­ n e ra c ió n so cial, e s p e c ia lm e n te n o ta b le , se g ú n G u e r r e r o , e n las clases bajas u rb a n a s m e stiz a s * ' El a n á lisis d e clase d e M ac e d o se h a b ía c o n te n ta d o c o n v a g u e d a ­ d es y se h a b ía e rig id o p r in c ip a lm e n te so b re u n d ifu s o p a r e c e r p ú b li­ co: e n ta n to q u e las clases a ltas se s e n tía n a salvo, las clases bajas vi*-■ Ibid., p. 235. 86 Ibid.. p. 230. 8' En su análisis so b re las ap reciacio n es d e las élites inglesas decim onónicas acer­ ca d e la crim in alid ad . M artin J . W ciner (op. di., p. 381) p lan tea q u e a fines del siglo X IX y p rin cip io s del X X o cu rrió “el rem plazo de la im agen vicLoriana d e la h u m an id a d p o r u n a im ag en p o ten cialm en te m en o s peligrosa p e ro tam bién m enos p o ten te ". Cri­ m inólogos m exicanos co m o G u e rre ro re c u rrían a su v e / a im ágenes contradictorias, pues a u n q u e afirm ab an q u e las clases inferio res e ran débiles y degeneradas, insistían e n q u e su d e g e n e ra c ió n acrecen tab a su predisposición a la violencia. C om o señala W iener, los ingleses resolvieron ex itosam ente la am enaza de violencia de las clases in­ feriores; la Revolución m exicana co m p ru e b a q u e los políticos m exicanos n o hicieron lo propio. S o b re el g en eralizado p e ro am b ig u o co n c ep to d e deg en eració n véase J. Edw ard C h a m b e riin y S a n d e r I.. Gil m an (eds.), Degeneration: The dnrk side ofprogre.ss (N ue­

H om icida*, tom ado de los Estudios d e antropología crim inal de M a rtín ez y Vergara. I m clase y, en cierta medida, la raza de los delincuentes de esta fig u r a y la de la p á g in a 8 0 son evidev* Battery Stretch

Battery Stretch gives yo

Este boceto, tom ado de Los crim inales en México, de Carlos R o u m a g ­

nac, dem uestra “científicam ente ” q u e los estím ulos externos (é y Battery Stretch flechas) in flu y e n en el sistema nervioso h u m a n o , frroduciend conducta crim inal. Battery Stretch gives yo

v ían a m e n a z a d a s p o r la v io le n c ia q u e a lo ja b a n e n su in te rio r. P o r el c o n tra rio , G u e r r e r o id e ó u n a tip o lo g ía siste m á tic a “b a s a d a e n la vida p riv a d a d e lo s in d iv id u o s”. S us c u a tr o c a te g o ría s b ásicas e r a n “la p r o ­ m isc u id a d d e los sex o s c o n la e s te rilid a d o la p r o n ta e x tin c ió n d e las e s tirp e s [...] la p o lia n d ria [p a re ja s m ú ltip le s ], c o n la e x tin c ió n d e la p a ü i a p o te s ta d [...] la p o lig a m ia , c o n el e s ta d o d o m é s tic o d e celo s [...] y, p o r ú ltim o , la m o n o g a m ia ”.88 E stas je r a r q u ía s d e re la c io n e s se­ x u a le s se v in c u la b a n d ir e c ta m e n te c o n c a te g o ría s so ciales. In flu id a p o r la c rim in o lo g ía “a m b ie n ta lis ta ’' fra n c e s a y la tra d ic ió n lite ra ria n a tu ra lis ta , la vivida d e s c rip c ió n d e G u e r r e r o d e la g e n te d e l c o m ú n d e la c iu d a d d e M éx ico p e rs e g u ía in s p ira r lástim a, re p u ls ió n e in c lu ­ so te m o r e n sus lecto res: H om bres y m ujeres infelices que no tienen m edio norm al ni seguro para subsistir: viven en las calles, y duerm en en los dorm itorios públicos, hacina­ dos en los portales, en los quicios d e las puertas, en los escom bros d e casas en construcción, en algún mesón si p u ed en pagar p o r el piso tres o cuatro centavos ca d a noche, o arrim ados en la casa d e algún com padre o amigo. Son m endigos, traperos de los basureros públicos, papeleros, seberas, hilacheras, fregonas, etc. [...J Están cubiertos de andrajos, se rascan sin interrup­ ción, y en las greñas de sus cabezas se acum ula el polvo y lodo d e todos los barrios de la Ciudad [...1 Por lo general no llegan a la vejez, sino a u n a de­ crepitud precoz, agotados por la sífilis, la miseria, el pulque y el mezcal [...] H an p erd id o el p u d o r d e la m anera más absoluta; su lenguaje es tabernario: viven en prom iscuidad sexual, se em briagan cuotidianam ente [...] riñ en y son los prom otores principales d e los escándalos; form an el antiguo lepera­ je de México; de su seno se reclutan los rateros y son encubridores oficiosos d e crím enes muy im portantes. Insensibles al sufrim iento m oral, el físico los lastima poco, y poco gozan con el placer [...] son indiferentes a los senti­ m ientos ajenos y egoístas d e u n a m anera anim al (...] Constituyen el bagazo tic las clases productoras y sirven com o m arcas de relación para conocer las vorágines del vicio d o n d e se h u nden los desheredados de la civilización.89 1.a a lta b u r g u e s ía se sin g u la riz a b a a su vez p o r “la h o n e s tid a d e n el le n g u a je y h á b ito s p riv a d o s ” y sus firm es v alo res fam iliares, e n tr e e llo s el r e s p e to d e b id o a los p a d re s , el sacrificio d e las m a d re s ( “lo q u e s o b re lo d o las c a ra c te riz a es u n a ltru is m o in a g o ta b le ”) y la o b e88 G u e rre ro , op. aL, p p . 157-158. ® Ibid.. pp. 158-160.

d ic n c ia d e los hijo s.90 S e g ú n G u e r r e r o , e n to n c e s , la fam ilia b u rg u e s a r e p r e s e n ta b a el p in á c u lo d e la “e v o lu c ió n n a tu ra l d e l h o m b r e civili­ z a d o y la c o n d ic ió n n e c e sa ria a la civilización a c tu a l”, frág il c o n d i­ c ió n p e lig ro s a m e n te d e s a fia d a p o r la p ro p a g a c ió n d e las d e g e n e r a ­ d a s c o s tu m b re s se x u a le s d e las clases bajas. ' 1 E stas e ra n o b je to u n a vez m ás d e e lo c u e n te s d e m o s tra c io n e s d e g ra n c o m p a sió n y m ay o r te m o r. L a c ie n c ia e v o lu c io n ista h a b ía a ñ a d id o al fá rra g o r e in a n te el r e s q u e m o r p o r la p a r te q u e les c o r r e s p o n d ía e n la d e g e n e r a c ió n n a ­ cio n al.

ESTU D IO DEL CRIMINAL

E n Í ms criminales en México, d e O u los R o u m a g n a c . p u b lic a d o e n 1904, esas a m o rfa s , ig n o m in io sa s y m e stizas clases in fe rio re s a d o p ta r o n p e rfile s in d iv id u a le s. Al ig u al q u e la m a y o ría d e sus co leg as, R o u m a g ­ n a c c o n c e b ía a M éx ico c o m o c a m p o fé rtil p a r a el e s tu d io c rim in o ló ­ g ic o p o r “n u e s tro s ju ris ta s , m é d ic o s y p sic ó lo g o s”. A la p a r d e M aced o , p o r e je m p lo , in s is tió e n la n e c e s id a d d e m á s y m e jo re s e s ta d ístic a s so b re el d e lito , “n o só lo p o r a ñ o , sin o ta m b ié n p o r m es [...] d ía y h a s ta h o r a ”.92 A b o g ó a d e m á s p o r el r ig u ro s o e s tu d io d e “la in f lu e n c ia d e la h e re n c ia , la e d u c a c ió n y e l m e d io e n el in d iv id u o c ri­ m in a l o d e l in c u e n t e ”.93 S ólo m e d ia n te el e x a m e n d e los c rim in a le s e n lo in d iv id u a l, e x p lic ó , u n c u e r p o d e c rim in ó lo g o s e s p e c ia lm e n te p r e p a r a d o s p o d r ía c o m p re n d e r, y p o r lo ta n to c o m b a tir, el la te n te “virus q u e ta rd e o te m p r a n o h a b r á d e p r o s p e r a r e n los p u n z a n te s re ­ n u ev o s d e l c r im e n ”.94 O ca sio n a l in s p e c to r d e p o lic ía y “c rim in ó lo g o a f ic io n a d o ”, c o m o se lla m a b a a sí m ism o , R o u m a g n a c p ro m o v ía y ju s ­ tificab a d e e ste m o d o las p re te n s io n e s d e la c rim in o lo g ía c o m o p r o ­ fesió n c ie n tífic a s o c ia lm e n te n e c e sa ria .9 ' En el m a rc o d e e ste o fic io c o n a m b ic io n e s d e d is c ip lin a R o u m a g ­ n a c d e s e a b a a p lic a r u n a m e to d o lo g ía positivista ta n to p a ra a d e c u a r 911 Ibid.. pp. 177-178. 91 ibid.. p. 333. 92 R o u m agnac, op. cit.. p. 21. 9:i R o u m agnac, Los criminales en México: Ensayo de psicología criminal (M éxico, T ip o ­ grafía “El F é n ix ’ , 1901. pp. 7-8). 91 Ibid.. p. 10.

las te o ría s y tip o lo g ía s d e c rim in ó lo g o s e x tra n je ro s a la p a rtic u la r si­ tu a c ió n d e M éx ico c o m o p a r a s o m e te r a p r u e b a e n in d iv id u o s d e lin ­ c u e n te s las g e n e ra liz a c io n e s d e los c rim in ó lo g o s m e x ic a n o s. M aced o y G u e r r e r o e n tr e ello s.96 T o m a n d o c o m o re f e r e n c ia al e x p e r to italia­ n o Km ico F e rri. a d o p tó u n a tip o lo g ía p a r a la clasificació n d e los c ri­ m in a le s s e g ú n la c a u sa f u n d a m e n ta l d e su s actos: h e r e n c ia ( “in flu e n ­ c ia d e la r a z a ”), a m b ie n te (“in flu e n c ia d e l m e d io ”) o c irc u n s ta n c ia ( “in flu e n c ia d e l m o m e n to ”).9' El p r im e r g r u p o in c lu ía a los c rim in a ­ les “n a to s ”, fis io ló g ic a m e n te a n o rm a le s p o r m o tiv o s d e “atav ism o , h e ­ re n c ia o e n f e r m e d a d c o n g é n ita ”. El s e g u n d o c o m p r e n d ía a los c rim i­ n a le s “h a b itu a le s ”, q u ie n e s p a d e c ía n “c a r e n c ia d e in s tru c c ió n , c ria n z a e n u n á m b ito v ic iad o o m o rb o s o , m a lo s e je m p lo s o c o n ta c to c o n o tro s s e re s d a ñ a d o s ”. El te rc e r y ú ltim o g r u p o , d e c rim in a le s “in ­ c id e n ta le s ”, e s ta b a c o m p u e s to p o r s u je to s q u e re a c c io n a b a n m e ra ­ m e n te a “la p re s ió n d e u n in c id e n te a isla d o ”. C a d a tip o se a so c ia b a c o n u n a e s tr a te g ia co rrectiv a: la re c lu sió n p a r a lo s c rim in a le s “n a to s ” y m u y d iv e rsa s m e d id a s rep resiv a s y p rev en tiv as p a r a los d e m á s , “q u i­ zá s u sc e p tib le s d e re h a b ilita c ió n ”.98 A sí, e s ta p r o p u e s ta b r in d a b a u n a n o r m a c ie n tífic a p a r a la clasificació n d e los d e lin c u e n te s , la cu al ser­ vía al d o b le p ro p ó s ito d e m o d e r n iz a r el sistem a p e n a l y volver in d is­ p e n s a b le s a los c rim in ó lo g o s, los q u e p r e s u m ib le m e n te e n te n d ía n los a rtific io s d e e sa tip o lo g ía . P e ro m á s allá d e su in te ré s p ro fe s io n a l e n el aju ste d e tip o lo g ía s c rim in a le s im p o rta d a s , R o u m a g n a c e r a u n típ ic o c rim in ó lo g o p o rfiria n o . En c o n s e c u e n c ia , y p ese a su o b v ia d e u d a c o n secu n d a­ b a u n e n f o q u e e c lé c tic o d e ilu stre s c rim in ó lo g o s e x tra n je ro s , sin im ­ p o r ta r su n a c io n a lid a d o a s c e n d ie n te te ó ric o . “C u ál sea la m e jo r d e estas cla sific a c io n e s — p r e g u n ta b a r e tó r ic a m e n te al final d e su e x ­ h au stiv o re p a s o — n o m e c o r r e s p o n d e a m í d e c ir lo .”99 R e ite ró asim is­ m o o tro s te m a s c o m u n e s: h ijo s física y m o r a lm e n te a b a n d o n a d o s , p ris io n e s sin ie stra s , p o b re z a h u m illa n te y a n te to d o el lazo e n tr e al­ c o h o lis m o y c rim in a lid a d . I-a cau sa p rim o rd ia l d e l c rim e n , ad v irtió , e r a “la p ro g re siv a y a n iq u ila d o r a in to x ic a c ió n d e to d a s n u e s tra s cla­

Ferri,

96 R oum agnac cita en sus o bras a M artínez, V ergara, G u erre ro y M acedo. m as n o Zayas. a cuyo p re c u rso r estu d io m ás se asem ejan los suyos. Ibid., p. 27 y lx>s criminales ni México, p. 9. Para u n su c in to a p u n te biográfico e intelectual sobre Ferri véase T lio rsten Sellin, “E nrico F erri". en M annheim (c d .). of>. cil.. pp. 277-300. R o u m agnac, Ixis criminales en México, p p . 59-60. 99 Ibid.. p. 22.

ses p o r e l a lc o h o l" .100 Éste n o só lo a n u la b a la ra z ó n y e n c e n d ía las p a ­ sio n es. c o n lo q u e e s p o le a b a la c o n d u c ta c rim in a l, sin o q u e a d e m á s c o n ta m in a b a a las g e n e ra c io n e s fu tu ra s, las q u e so lía n a d q u irir sus d e g e n e r a d a s c a ra c te rístic a s d e su s p a d re s a lc o h ó lic o s .101 D e e ste m o ­ d o el a b u s o e n el c o n s u m o d e a lc o h o l c o n trib u ía ta n to p sico ló g ica c o m o fis io ló g ic a m e n te al d e lito , y e n esp e c ia l a la re in c id e n c ia , la p e ­ sad illa d e e ste p o r f ir ia n o in s p e c to r d e p o lic ía .10" I-a c o n trib u c ió n d e R o u m a g n a c a la c rim in o lo g ía d e la é p o c a c o n ­ sistió e n d e ta lla d a s “o b se rv a c io n e s ” so b re c rim in a le s m e x ic a n o s. A p a r tir d e a rc h iv o s p o liciac o s, ac ta s p ro cesales, e x p e d ie n te s c a rc e la ­ rios, re p o rta je s p e rio d ístic o s y e x te n sa s e n tre v ista s p e rs o n a le s realiza­ d a s d u r a n te la e sta n c ia e n p risió n d e los su jeto s, e n ellas in te n tó d es­ c r ib ir y c u a n tif ic a r lo s n u m e r o s o s ra sg o s d e la c r im in a lid a d in d iv id u a l. Sus n o ta s ib a n d e s d e p recisa s m e d ic io n e s físicas h asta p u n tu a liz a c io n e s s o b r a d a m e n te subjetivas, c o m o la d e “si la c a ra es a tra ctiv a o r e p u g n a n te [...] la e x p re s ió n vivaz o in te lig e n te , a p á tic a o b ru ta l, tr is te o feliz, b u e n a o m a la ”. T a m b ié n in c lu ía n se ñ a s p a rtic u ­ lares (ta tu a je s, cicatrices, etc.) e in fo rm a c ió n g e n e a ló g ic a , so b re e d u ­ c a c ió n , h is to ria l m é d ic o , situ a c ió n p re s e n te , h á b ito s p e rs o n a le s, ca­ rácter, m o tiv o s d e la c o m isió n d e l d e lito , m é to d o s c rim in a le s, e s ta d o m e n ta l tra s el c rim e n , a c titu d fre n te al e n c a rc e la m ie n to y re la c io n e s c o n los d e m á s p reso s. L a c u rio s id a d d e l c rim in ó lo g o e r a a p a r e n te ­ m e n te in s a c ia b le e in n e g a b le m e n te in d is c re ta .103 F.n e ste c o n te x to in­ c lu so u n a trib u to q u e se d ir ía in o c u o , c o m o u n ta tu a je o a n te c e d e n ­ tes fa m ilia re s d e e p ile p sia , se c o n v e rtía e n in d ic a d o r d e te n d e n c ia s c rim in a le s p r o f u n d a m e n te a rra ig a d a s. O tra s p e c u lia rid a d e s — c o n sti­ tu c ió n física, a n te c e d e n te s fam iliares, h á b ito s p e rso n a le s— rev elab an e im p lic a b a n o s te n s ib le m e n te la clase y la ra z a d e l crim in a l. Al igual q u e sus p re d e c e s o re s p o rfiria n o s , el c o n ju n to d e d a to s c u e s tio n a b le ­ m e n te c ie n tífic o s d e R o u m a g n a c c o n fe ría s ó lid o s u s te n to a los re p a ­ ro s d e las é lite s c o n tr a p r á c tic a m e n te to d o , d e l m e n o sc a b o racial a la 100 Ibid.. p. 47. >01 Ibid.. p. 58. 102 En f.n estadística criminal en México (p. 14), p o t ejem plo. R oum agnac reco m en ­ d ó el reg istro d e d o s im p o rtan tes d ato s estadísticos crim inales: “rein cid en cia y estado d e e b rie d a d e n el m o m en to d e com eter el delito". 103 C arlo s R oum agnac, I ms criminales en México.... pp. 69-72. Estos prolijos exám e­ n es individuales e ra n u n a técnica crim inológica m uy elogiada, a u n q u e ra ra m e n te se­ guida. M artín ez y V ergara (op. cit.. pp. 6-8) habían pro p u esto p reg u n tas sim ilares. Sin em b arg o R oum agnac fue el p rim ero en com pilar am plios datos sobr e delin cu en tes en

g e n e ra liz a d a c rim in a lid a d d e las clases bajas. A d ic io n a lm e n te , sus o b ­ se rv a c io n e s in tr o d u je r o n e n esos re p a r o s el r o s tro (co n fo to g ra fía ) d e in d iv id u o s e s p e c ífic o s .104 I-a n a tu ra le z a ^ sistem ática d e la c rim in o lo g ía p o r f ir ia n a d ificu lta la g e n e ra liz a c ió n . A p r im e r a vista c a d a c rim in ó lo g o e r a d istin to : se o c u ­ p a b a d e te m a s d ife re n te s , e m p le a b a m e to d o lo g ía s diversas, se d irig ía a p ú b lic o s d is tin to s y u tiliz a b a estilos p ro p io s. T res d e ellos (Zayas, V erd u g o y M a c e d o ) e ra n ab o g ad o s, d o s (Zayas y R o u m a g n ac) se d e d i­ c a b a n al p e rio d is m o , u n o (M a rtín e z ) e ra m é d ic o , o tr o (R o u m a g n a c ) in s p e c to r d e p o licía y o tr o m á s (M aced o ) p o lític o in flu y e n te . Estos versátiles c rim in ó lo g o s se sirv iero n d e v aria d o s c a m p o s cien tífico s d e in v estig ació n , e n tr e ellos la m e d ic in a fo ren se, la estad ística, la m e te o ­ ro lo g ía . la p s ic o lo g ía (social e in d iv id u al) y la p siq u ia tría. A lg u n o s (Za­ yas, G u e r r e r o y R o u m a g n a c ) d o m in a b a n varios e stilo s lite ra rio s, c o m o el se n s a c io n a lis m o p e rio d ís tic o y la d e s c rip c ió n p o é tic a ; o tro s siguie­ ro n u n c a u c e re s u e lta m e n te c ien tífico (M artín e z y V ergara) o legalista (V e rd u g o ). U n o s a b o r d a r o n las cau sas d e la c o n d u c ta c rim in a l, o tro s los a trib u to s d e la c rim in a lid a d y o tro s m ás los e fe c to s d e l c rim e n . P e ro a p e s a r d e los g r a n d e s c o n tra s te s e n tr e sus p ra c tic a n te s , la c rim in o lo g ía m e x ic a n a m o d e r n a c o m e n z ó a a d q u irir c o n to rn o s r e ­ c o n o c ib le s. T o d o s los c rim in ó lo g o s p o rfíria n o s , c o n e x c e p c ió n q u iz á d e Zayas, e r a n n a c io n a lista s c o n fe s o s p r e o c u p a d o s p o r el c rim e n en

por

M éx ico , y e n c o n s e c u e n c ia la n e c e s id a d d e u n a c rim in o lo g ía m e ­ x ic a n a e sp e c ia liz a d a . I.a m a y o ría re c la m ó u n a p e rsp e c tiv a e c lé c ti­ c a .10’ El v ig o ro so d e b a te e n el s e n o d e la c rim in o lo g ía e u r o p e a e n tr e h e re d ita ris ta s , c o m o el ita lia n o C e sa re L o m b ro so , q u ie n su b ra y a b a las a n o m a lía s fisiológicas d e in d iv id u o s c rim in a le s , y a m b ie n ta lista s, c o m o el f ra n c é s G a b rie l T a rd e , q u ie n c o n c e b ía al m e d io c o m o la p rin c ip a l c a u s a d e l d e lito , p e r d ió e n M éx ico g r a n p a r te d e su a s p e re ­ za, p u e s el o rg u llo n a c io n a l n o o fre c ía n in g ú n a lic ie n te a la in to le ­ ra n c ia . 1.a c ie n c ia , y e n p a rtic u la r la c ie n c ia e v o lu cio n ista, d o tó d e te r r e ­ n o c o m ú n a la c rim in o lo g ía m e x ic a n a . M ie n tra s los c rim in ó lo g o s clá­ sicos h a b ía n sid o in c a p a c e s d e c o n c ilia r los p rin c ip io s ig u alitai istas 104 Las co m p lejas n arracio n es q u e co m p o n e n el gru eso d e la o b ra crim inológica d e R oum agnac se ex am in an e n d etalle e n el cap itu lo 3. 105 La ex cep ció n ciln ia es Ju lio G u e rre ro , cuya G átais (M crimen en Méxictt está muy em p a re n ta d a c o n la tradición am b ientalista francesa d e T arde (y d e H ippolyte Tainc,

d e l lib e ra lism o o rig in a l c o n la p e rs is te n te a la rm a d e las é lite s p o r la c rim in a lid a d d e las clases in fe rio re s , los p o rfíria n o s a fia n z a ro n y legi­ tim a ro n e s a a la rm a c o n a r g u m e n to s c ien tífico s. E n su s te x to s la c ri­ m in a lid a d tra s c e n d ió al in d iv id u o y se c o n v irtió e n a trib u to o b je tiv o d e la c u ltu r a d e las clases b ajas m estizas, q u e p o d ía m a n ife sta rse p o r c u a lq u ie r m e d io , d e s d e d e f o rm id a d e s físicas (re a le s o im ag in arias) h a sta f a lta d e vida fam iliar. 1.a te n d e n c ia a c o n d e n a r p o r a so cia ció n a las c la se s in fe rio re s n o e r a e n a b s o lu to n o v e d o sa : la in te g ra c ió n en e lla d e l d is c u rs o c ie n tífic o , sin e m b a rg o , o to r g ó c re d ib ilid a d n o só lo a los te m o r e s d e las é lite s so b re la v io le n c ia p o p u la r, s in o ta m b ié n a las p re o c u p a c io n e s d e s a rro llis ta s p o r la h o lg a z a n e ría d e las clases b a­ ja s, la tra d ic io n a l a n s ie d a d a c e rc a d e l m e stizaje y las a d v e rte n c ia s d e l d a rw in is m o social re s p e c to a la d e g e n e r a c ió n n a c io n a l. En ra z ó n d e su u n iv e rsa lism o y sus p re te n s io n e s re fo rm ista s, el lib e ra lism o p u r o h a b ía c o e x is tid o p r e c a ria m e n te c o n los o bvios p re ju ic io s d e clase y raza, las d e s ig u a ld a d e s fu n d a m e n ta le s , q u e se h a lla b a n e n la b ase d e esas in fe re n c ia s . 1.a c ie n c ia p o sitiv ista reso lv ió tal d ific u lta d . N o m á s s u b te x to d e s a p e rc ib id o , las o p in io n e s d e las é lites so b re la c rim in a lid a d d e l p u e b lo — g e n e ra liz a d a c o m o e n el caso d e G u e r r e r o o p e rs o n a liz a d a c o m o e n el d e R o u m a g n a c — p a s a ro n a ser así el fu n ­ d a m e n to p a r a la d e m a rc a c ió n d e las fro n te ra s d e la c iu d a d a n ía n a c io ­ nal. L a c rim in a lid a d a m e n a z a b a el o r d e n , el p ro g re s o y al p aís, y su c r e c ie n te p re s e n c ia e n las clases bajas u rb a n a s ju stificab a la r e p r e ­ s ió n .1'10 P a ra la m a y o ría q u e c o n tin u a b a a p o y a n d o las re fo rm a s lib era­ les clásicas — e d u c a c ió n laica, p risio n e s m o d e rn a s , d e s a rro llo e c o n ó ­ m ico— la c o e rc ió n p o d ía p r e c e d e r a los d e re c h o s c iu d a d a n o s ; p a ra los p o c o s q u e a b ra z a ro n u n a p o s tu ra d e te rm in is ta la c o e rc ió n im p la­ c ab le e r a u n a so lu c ió n p e r m a n e n te . D e c u a lq u ie r m o d o , la c rim in a li­ d a d c ie n tífic a m e n te c o m p ro b a d a d e las clases bajas m estizas p e rm itió e x c lu irla s, al m e n o s e n el d iscu rso , d e la activa p a rtic ip a c ió n e n el p ro ­ y e c to n a c io n a l. En la p rá c tic a esto sig n ificó e x p lo ta c ió n y re p re s ió n . U n d e c e n io d e re v o lu c ió n s e g u id o p o r o tr o d e c o n s o lid a c ió n p o líti­ ca d ie r o n escasa o p o r tu n id a d p a ra la fo rm a liz a c ió n d e l p a ra d ig m a c rim in o ló g ic o . E n la d é c a d a d e 1930, sin e m b a rg o , la c o m u n id a d c ri­ m in o ló g ic a m e x ic a n a e r a ya u n a o rg a n iz a c ió n c o h e r e n te , la cu al co n -

106 Esta actitu d se co n firm a e n las actas policiales p o rfin an a s. I)e acu erd o con L re n c e R ohlfes ( op. cit., p. 172) el 93% d e las personas ap reh en d id a s e n 1910 p o t la

ta b a c o n e s tu d io s u n ifo rm e s d e nivel u n iv e rsita rio , u n a a so cia ció n p ro fe s io n a l (la A c a d e m ia M e x ic a n a d e C ie n c ia s P e n a le s [1 9 3 2 ]) y la p u b lic a c ió n m á s im p o r ta n te e n su g é n e r o e n A m é ric a L a tin a , Criminalia ( 1 9 3 3 ) .10' L a in c o rp o r a c ió n a e lla d e r e n o m b r a d o s c rim in ó lo g o s e s p a ñ o le s e n el ex ilio , tr as la in s ta u ra c ió n d e l ré g im e n fran q u isUi, e n 1939, le p e rm itió fo rta le c e r su s la /o s c o n la c o m u n id a d in te r n a c io n a l y e le v a r el p re s tig io d e su s p ro g ra m a s d e e s tu d io . En los a ñ o s c u a r e n ta , así, la c rim in o lo g ía m e x ic a n a se h a b ía c o n v e rtid o ya e n u n a d is c ip lin a m a d u r a p o s e e d o ra d e firm e s c im ie n to s c ie n tífi­ co s y p ro m o v id a p o r u n a p u ja n te c o m u n id a d d e p ro fe s io n a le s serio s y/ a lta m e n te calificados. P ese a s u s p e c u lia rid a d e s , la c rim in o lo g ía p o r f ir ia n a h a b ía s e n ta ­ d o las b a s e s p a r a la m a d u ra c ió n d e l p a ra d ig m a c rim in o ló g ic o m e x i­ c a n o . P o s te rio re s esp ecialistas, c rim in ó lo g o s d e p ro fe s ió n y n o p o r a fin id a d o fa ta lid a d , a s im ila ro n y a d a p ta r o n sus d ife re n te s estilos, o r ie n ta c io n e s te ó ric a s y m e to d o lo g ía s a las e x ig e n c ia s d e u n a d iscip li­ n a r e c o n o c id a c o m o “c ie n tífic a ”. A lg u n o s to d a v ía m e d ía n c rá n e o s, p e r o o tro s a n a liz a b a n la c u ltu r a d e l c rim e n . L 'nos se d e ja b a n s e d u c ir a ú n p o r el e fe c tis m o p e rio d ís tic o , m ie n tra s q u e o tr o s c e rc a b a n su es­ p a c io p ro fe s io n a l c o n u n c o n fu s o d is c u rs o cie n tífic o . E n sus e s tu d io s s e g u ía c o m b in á n d o s e u n a a m p lia v a rie d a d d e cien cia s: m e d ic in a , es­ ta d ístic a, p sic o lo g ía , p s iq u ia tría e in c lu so m e te o ro lo g ía . F o rm a d o s m u c h o s d e ello s e n E u r o p a (s o b re to d o e n E s p a ñ a ), se s u m a ro n co n

com o

o

p a s ió n al u s o d e n u e v a s m e to d o lo g ía s , la b io lip o lo g ía , a leorías c o m o la p sico lo g ía fre u d ia n a . E m p e ro , la a p lic a c ió n d e estos n u e v o s m é to d o s a la “r e a lid a d ” m e x ic a n a se a tu v o a u n a tra d ic ió n d e a n álisis so cial q u e g a ra n tiz a b a u n e le v a d o g r a d o d e c o n tin u id a d c o n ­ c e p tu a l. 1.a p e rs is te n c ia d e las id eas d e c im o n ó n ic a s so b re la c rim in a lid a d d e las c lase s bajas h iz o n o to r ia esa c o n tin u id a d . L os c rim in ó lo g o s m e x ic a n o s m o d e r n o s te n d ie r o n a r e s p e ta r las f ro n te ra s sociales e sta ­ b le c id a s p o r p re d e c e s o re s p re rre v o lu c io n a rio s. Pese a la e x p líc ita p ro m e s a re v o lu c io n a ria d e ju s tic ia social, la c rim in a lid a d sig u ió sie n ­ d o u n a im p o r ta n te c a te g o ría a n a lític a , c o n lo q u e p e rs is tie ro n las p re s u n c io n e s so b re la d e lin c u e n c ia d e las clases p o p u la re s. A u n q u e 1(17 D e sa fo rtu n a d a m en te a ú n está p o r escribirse la historia d e la crim inología m e­ xicana m o d e rn a . U n a cro n o lo g ía p relim in ar p u e d e ded u cirse d e A n to n io Sánchez Galindo. “M éxico* e n Klmer II. Johnson (ed .). International handbook o f contemporary dextelofmenls in criminolog/. vol. 1. Issues and the Ameritas (W estport, G reem vood. 1983. pp.

el f r a n c o ra c ism o d e M a rtín e z , V e rg a ra y G u e r r e r o te rm in ó p o r eva­ p o ra rs e , a ú n se d e sliz a b a n s u p u e s to s racistas e n el d isc u rso c rim in o ­ lógico. El re c h a z o d e las é lites a n te las clases b ajas, le g itim a d o esta vez p o r la c rim in o lo g ía p ro fe s io n a l, se m a n tu v o in a lte ra b le , lo m ism o q u e la e x c lu s ió n d e l p u e b lo d e la activ a p a rtic ip a c ió n social. C o n tr a lo q u e s e a firm a b a e n la re tó ric a re v o lu c io n a ria , la re fo rm a p a te r n a ­ lista y d e s d e a r r ib a d e las clases b ajas, s o c ia lm e n te in o p e ra n te s , sig u ió s ie n d o la ú n ic a so lu c ió n c o n c e b ib le .

LA D E L IN C U E N T E

La m ujer es una pera que en el árbol está dura; cuando se cae de m adura, la coge el que no la espera y goza de su herm osura.

CANCIÓN POPULAR MEXICANA 1.a crim inalidad d e un pueblo no se reduce a los grandes delitos que afectan a la sociedad entera; tam bién se manifiesta en m enudos y reiterados ac­ tos antisociales, los que en ocasiones pueden supo­ n er más perversidad, c indudablem ente m ayor re­ gularidad. y por lo tanto más peligro.

CARLOS ROUMAGNAC I.a estadística c rim in a l en M éxico

A m e d ia d o s d e s e p tie m b re d e 1897, e n el a p o g e o d e l p o rfiria to , u n ju z g a d o d e l D istrito F e d e ra l d e c la r ó a la p ro s titu ta M arta V illa c u lp a ­ b le d e l a s e s in a to d e E s p e ra n z a G u tié rre z , su c o le g a y rival d e a m o ­ r e s .1 E n su d ia r io e n p ris ió n M aría la m e n tó la se v e rid a d d e su s e m e n ­ cia, p o r v e in te a ñ o s , la m á x im a p e n a q u e p o d ía im p o n e rs e e n to n c e s al h o m ic id o p re m e d ita d o c o m e tid o p o r u n a m u je r. “ ¡Dios m ío! ¡Dios m ío! — e s c rib ió — ¿ q u é va a s e r d e m í? [...] C ie rto q u e soy u n a c rim i­ n al, p e r o D io s sab e q u e n o m e re z c o e ste castigo. N o q u ise h a c e rlo ;

1 Carlos R o u m agnac. ¡.as elimínales en México, pp. 104-123. R oum agnac p ro p o rcio nó ú n ic a m e n te , ju n t o co n el n o m b re p ro p io , la inicial del p rim e r apellido d e las m u ­ jeres a las q u e estu d ió , con el ev idente p ro p ó sito d e p ro te g e r su id e n tid ad , au n q u e in­ cluyó la fo to g rafía d e M aría. Al a m a n te d e ésta lo identificó sólo co m o “X." Para un análisis más d e ta lla d o d e este caso véase Pablo Piccato y Robert B uffington, “Tales o f two w om en: I'h e narrative con stru al o f Por!trian reality”. The America* (vol. 55. n úm . 3. e n e ro d e 1999. p p . 391-124).

Dos filia cio n es procedentes de Los crim inales en México d e Chirlos R oum agnac. L a inferior corresponde a M a ría Villa, p rotagonista de u n a de las ~oi>servaciones~ de ese a u to r (véase el capitulo 3). L a superior a u n o de los adolescentes c¡ue in cu rría n en supuestas prácticas hom osexuales" en prisión (véase el capítulo 6).

n u n c a p la n e é q u ita r le la v id a a E sp e ra n z a . ¿ P o r q u é , e n to n c e s , m e castig an ta n c r u e lm e n te y m e a p lic a n to d o el rig o r d e la ley?” T e n ía s o b ra d o s m o tiv o s p a ra q u e ja rse . L as a u to rid a d e s ju d ic ia le s so lía n s e r in d u lg e n te s c o n los h o m b re s y m u je re s a c u s a d o s d e c rím e ­ n es p a sio n a le s, p o r c o n s id e ra rlo s a m a n te s o c ó n y u g e s p a s a je ra m e n te d e s p e c h a d o s , q u ie n e s , p o r lo ta n to , r e p r e s e n ta b a n escaso p e lig ro p a ­ ra la s o c ie d a d .2 D e s u s a d a m e n te rig u ro s o , el castig o im p u e s to a M aría d a b a fe d e la c re c ie n te p r e o c u p a c ió n p o r la c rim in a lid a d fe m e n in a e n tr e las é lite s p o rfiria n a s , cuyos o p d m ista s s u e ñ o s d e p ro g re s o se v e ía n a m e n a z a d o s p o r el fa n ta sm a d e la d e g e n e r a c ió n n a c io n a l.s El h e c h o d e q u e la p r e n s a d e la c a p ita l h ay a c o n v e rtid o e n c a u sa céle­ b r e su caso d u r a n te los seis m eses p re v io s a q u e se le d ic ta ra s e n te n ­ cia d e m u e s tr a la p r o f u n d id a d d e e sa in q u ie tu d . El in te r é s e n su caso p ersistió . C in c o a ñ o s d e s p u é s d e su c o n d e n a el r e c o n o c id o c rim in ó lo g o , in s p e c to r d e p o lic ía y p e rio d is ta C arlo s R o u m a g n a c la e n tre v is tó e n p ris ió n , e in c o r p o r ó su h isto ria , ju n to c o n la d e q u in c e m u je re s m ás, e n su e s tu d io Los criminales en México. Esas h is to ria s d e d e lin c u e n te s fe m e n in a s , d e s tin a d a s a v o lv er a tra c ti­ va la n u e v a c ie n c ia d e la c rim in o lo g ía p a r a el le c to r c o m ú n , o fre c e n re v e la d o re s in d icio s s o b re la e n o r m e c a rg a id e o ló g ic a d e los f u n d a ­ m e n to s d e l d isc u rso d e las é lites d e fin es d e l siglo XIX y p rin c ip io s d el XX a c e rc a d e la c rim in a lid a d d e las m u je re s. L a p r e o c u p a c ió n d e las é lite s d e A m é ric a L a tin a p o r la d e lin c u e n ­ cia fe m e n in a h a n lla m a d o la a te n c ió n d e los in v e stig a d o re s e n los ú l­ tim o s a ñ o s .4 N o o b s ta n te , los e s tu d io s so b re el te m a se h a n c o n c e n -

S obre el tra to in d u lg e n te a los c rím en es pasionales véase H arris, Murdrrs and madnas. 3 Esta zo zo b ra n o e ra e n ab so lu to exclusiva de M éxico. Véase, p o r ejem plo. Cham bcrlin y G ilm an (cds.), Degenrration: The dark sidt o f progress (N ueva York. C olum bia Universily Press, 1985). 1 Esta bibliografía sigue en a u m e n to . Véase, p or ejem plo. Susan K. Bcssc, “Crim c o f passion: T h e cam p aig n against wife killing in Braz.il. 1910-1 ^ \0 " . Journal of Social History (vol. 22. n ú m . 4. 1989. pp. 653-666): K atherine Elaine Bliss, Prostitution. ret'olulion and social rrfonn in Mcxico City. 1918-1940 (tesis de d o cto rad o . Universily o f Chicago, 1996) y “‘G u id e d by an im perio u s m oral n c e d ': Prostituios, m o th c rh o o d a n d nationalism in revolu tio n ary M cxico", e n Carlos A guirre y R obert B uffington (cd s.), Reconstructingcriminality in I.atni Ameritar. S u eann C aulfield, “G etting in to troublc: D ishonest w om en, in o d c m girls. a n d w om en-m en in th e co n ceptual language o f vida policial. 1925-1927”. Signs (vol. 19. n ú m . 1. 1993. pp. 146-176); S ueann C aulfield y M artha de A breu Este ves. “Fifty ycars o f virginity in Rio d e Jan eiro : Sexual politics an d g e n d e r ro­ les in ju rid ic a l a n d p o p u la r d iscourse. 1890-1940", l.uso-Brazilian Revino (vol. 30. núm . 1. 1993. pp. 47-74): W illiam F rench. “P roslitutes a n d g u a rd ian angcls: W om en. work,

tr a d o e n fo rm a casi ex clu siv a e n el in n o v a d o r c o n te n id o d e l d iscu rso d e las é lite s ( c u a n d o e fe c tiv a m e n te se h a n o c u p a d o d e é s te ), y m a r­ g in a d o o ig n o r a d o e n c o n s e c u e n c ia su s e le m e n to s tra d ic io n a le s y sus c a ra c te rístic a s fo rm ales. ’ A u n q u e e s to se ju s tific a ría e n vista d e las re s tric c io n e s q u e es p re c iso a d o p ta r f r e n te a la g ra n c a n tid a d d e te x ­ tos p o r re s u m ir, se c o r r e el rie sg o d e u n a selectiv id ad excesiva. Esta d a o r ig e n a d o s p ro b le m a s c o n e x o s. El p r im e r o d e ello s es q u e la c o n c e n tr a c ió n e n los a sp e c to s n o v ed o so s d e l d is c u rs o d e las élites su e le g e n e r a r u n a p e r io d i/a c ió n fo rz a d a (se g ú n la c u a l el p o sitiv ism o s u p la n tó al lib e ra lism o ) q u e o lv id a o d e s d e ñ a las e se n c ia le s c o n tin u i­ d a d e s d e ese d isc u rso , decisivas e n su m o m e n to p a ra la a c e p ta c ió n d e las n u e r a s id e a s.6 El s e g u n d o , q u e al y u x ta p o n e r citas d e d iv erso s te x ­ tos s u e le n p a sa rse p o r a lto las té c n ic a s exp o sitiv as q u e u n e n a esas d is p a re s r a m a s d e l d isc u rso , p e se a q u e e s ju s ta m e n te e ste p ro c e s o d e e n tre la z a m ie n to el q u e p r o d u c e la ilu sió n d e c o h e r e n c ia g racias a la cu al el d is c u rs o p u e d e fu n g ir c o m o id e o lo g ía . A sí p u e s , la té c n ic a u su al d e c o m b in a r citas p e r tin e n te s sin c o n s id e r a r su c o n te x to e x p o ­ sitivo lim ita , d is to rs io n a e in c lu so te rg iv e rsa el c a m p o d iscu rsiv o . La e fic az r e p re s e n ta c ió n d e u n d isc u rso ta n c o m p le jo c o m o el d e la c rim in o lo g ía , d o ta d o d e im p o r ta n te c a rg a id e o ló g ic a , ex ig e u n a

a n d th e fam ily in Porfirian M éxico": Híspame American Ihstorical Revino (vol. 72, n úm . 4. 1992. p p . 529-553); D o n n a Guv, Sex and danger in Huertos Aires: Prostilution, family, and nation in Argentina (L incoln. Univcrsitv o f N ebraska Press. 1991); David M cCreery, “' lilis lifc o f misen,' a n d sh am e’: P rostilution in G uatem ala City, 1880-1920",/¡ju m o / of luitin American Studies (n ú m . 18, 1987. pp. 333-353); C ristina Rivera G arza, The masters o f the stnets: liodies, power and modemity in Mexico. 1867-1930 (tesis d e d o c to rad o . University o f llo u s to n . 1995): K ristcn R uggicro, “'H o n o r, m atem ity, a n d th e disciplining o f w om en: Infanticide in late n in eteen th -cen tu ry B uenos Aires", Hispanic American Hislorical lieview (vol. 72. n ú m . 3. agosto de 1992. p p . 353-373) y “N ot guilty: A b o rü o n an d in fan ticid e in n in c tccn th -cen tu ry A rgentina", e n C arlos A guirre y R obert Bufíinglo n (eds.), op. cit.: R icarda I). Saivatorc, “C rim inology, prison reform . a n d th e Buenos .Aires w o rld n g class". Journal o f Iníeidisciplinary History (vol. 23, n úm . 2. o to ñ o d e 1992, pp. 279-299). y Steve J. S tern . The serret history of gnider Women, men andpcrwer in late co­ lonial Mexico (C h ap cl Ilili, University o f N o rth C arolina Press, 1995). 5 U n a ex cep ció n es D o n n a Cuy, “T an g o , g e n d e r. a n d politics". e n op. cit., p p . 141174. O tra e s B enigno T rigo. “C rossing th e b o u n d arics o f m adness: C rim inology an d figurative la n g u ag e in A rg en tin a (1878-1920)". Journal of Latín American Studies (vol. 6, n ú m . 1. 1997. pp. 7-20), a u n q u e su interés p rim ordial son los cam bios e n el discurso crim inológico. h Esto se aplica e n p articu lar al g ran h isto riad o r del positivism o m exicano. Leopol­ d o Zea, cuyas p rincipales obras son E l positivismo en México y Apogeo y decadencia del po­

d e s c rip c ió n r a z o n a b le m e n te p re c isa d e to d o s los e le m e n to s q u e lo c o m p o n e n . E ste nivel d e an álisis p u e d e c o n s e g u irs e ú n ic a m e n te co n la d e te n id a le c tu ra d e u n so lo te x to . A d em ás d e las c o m p le m e n ta ria s y c o n tra d ic to ria s ra m a s d iscursivas d e la c rim in o lo g ía , e n e sa le c tu ra ta m b ié n d e b e to m a rs e e n c u e n ta la fu n c ió n d e la f o r m a e n la tra b a ­ zó n d e ta le s ra m a s e n u n a n a rra tiv a c o h e r e n te . Así, e n el an álisis d e Los criminóles m México, d e C a rlo s R o u m a g n a c , q u e se e x p o n d r á a c o n tin u a c ió n , se b u sc a a m p lia r las in te r p r e ta c io n e s al u so d e l d isc u r­ so d e las é lite s d e fines d e l siglo x ix e n re fe re n c ia al c rim e n , p a ra e x ­ h ib ir la in te ra c c ió n d ia lé c tic a e n tr e fo rm a /v c o n te n id o e n la c rim in o lo g ia p o rfir ia n a ; es d e c ir, la m e to d o lo g ía d e trá s d e u n a “n u e r a " visión d e la c rim in a lid a d fe m e n in a . 1.a m o d e rn id a d e n M éxico (c o m o e n c u a lq u ie r o tr o p aís) fu e u n p r o ­ yecto m a rc a d o p o r el g é n e r o . Los re fo rm ista s so ciales d irig ía n p r in ­ c ip a lm e n te su a te n c ió n a los v a ro n e s, q u ie n e s , u n a vez d e s p o ja d o s d e le a lta d e s c o rp o ra tiv a s y a lc o h o lis m o c ró n ic o , se c o n v e rtiría n e n p a ­ trió tic o s e in d u s trio s o s c iu d a d a n o s d e la n u e v a n a c ió n -e s ta d o . A un así, ta m b ié n las m u je re s o c u p a b a n u n sitio d e s ta c a d o e n ese p ro y ec­ to d e tra n s fo rm a c ió n social: el d e c o o p e ra tiv a s esp o sas, m a d re s e h i­ ja s d e a q u e llo s c iu d a d a n o s . S e g ú n his p re v isio n e s d e los re f o r m a d o ­ re s las a b n e g a d a s m u je re s c o n s titu iría n el c e n tr o e s p iritu a l y m o ral (n o p o lític o ni e c o n ó m ic o ) d e la fam ilia m e x ic a n a “m o d e rn a " , y e n ­ g e n d r a r ía n d e e ste m o d o e n los h o m b re s n u ev as le a lta d e s q u e c o m ­ p le m e n ta r ía n las e x ig e n c ia s d e la c iu d a d a n ía n a c io n a l y los lib ra ría n d e a n tip a trió tic o s lazos c o rp o ra tiv o s y c lien te lista s. A sim ism o, el c o n ­ ta c to c o n la civ ilizad o ra in flu e n c ia fe m e n in a e n el fo rm a tiv o s e n o fa­ m ilia r te r m in a r ía c o n el p e rn ic io s o im p e rio d e las c a n tin a s , y re d u c i­ ría d e e sta m a n e r a la v io le n c ia m a sc u lin a y el a lc o h o lis m o .' La c rim in a lid a d fe m e n in a tra s to rn a b a ese id e alista p a n o r a m a , ya q u e , p o r d e fin ic ió n , las m u je re s d e lin c u e n te s in c u m p lía n su s d e b e r e s p a ­ ra c o n la fa m ilia y la p a tria . Las a c e le ra d a s la b o re s d e m o d e rn iz a c ió n d e l ré g im e n d e D íaz in ­ te n s ific a ro n los e s c rú p u lo s d e las é lites re s p e c to a la c rim in a lid a d fe•' Esta g en eralizad a visión d e las élites sufrió ocasionales m odificaciones p a ra resol­ ver d iferen cias d e clase e n tre m ujeres, e n especial la necesidad de m ujeres d e ciase ba­ ja d e trab ajar fuera del ho g ar. Sin em b arg o las obligaciones cívicas d e éstas seguían siend o esen cialm en te las m ismas. V éase A rrom , The women of México City, y Mary K. V aughn, "W om en. class. a n d education in M éxico. 1880-1928". ¡.tilín .4menean Ptrsptrtnrs (n ú m . 4. 1977, pp. 63-80).

m e n in a . C o m o e n el p a s a d o , las élites p o rfiria n a s c o n s id e ra b a n q u e el b a s tió n d e la fam ilia m o d e r n a e n c a r n a b a e n m a d re s , esp o sas e h i­ ja s m o ra l m e n te irre p ro c h a b le s , las cu ales in te g r a b a n el c ru c ia l siste­ m a d e a p o y o d e c iu d a d a n o s tra b a ja d o re s y p ro d u c tiv o s. P o r lo ta n to ju z g a b a n q u e las d e lin c u e n te s m in a b a n el p ro g re s o n a c io n a l. El s u b ­ te x to d e c o r te d arw in ista social d e l d o m in a n te d isc u rso po sitiv ista d e l ré g im e n e x a c e rb a b a ese p ru rito . L as m u je re s , e s p e c ia lm e n te las m a ­ d re s, e r a n el s ím b o lo d e la f e c u n d id a d d e la n a c ió n . C o m o , a d e m á s, d e s e m p e ñ a b a n vitales f u n c io n e s re p ro d u c tiv a s y civ ilizad o ras e n la m e c á n ic a social p o rfirista , sus tra n s g re s io n e s a m e n a z a b a n la su p erv i­ v e n c ia b io ló g ic a y m o ra l d e M éx ico e n la in te rn a c io n a l “lu c h a p o r la v id a ”.8 E s n a tu ra l, e n to n c e s , q u e las te n ta tiv a s p o rfiria n a s d e re c o n s ­ tru c c ió n so c ia l im p lic a ra n u n n u e v o tra z o d e las fro n te ra s so ciales r e ­ lativas a la c o n d u c ta f e m e n in a a c e p ta b le , fro n te ra s s e m ió tic a m e n te in scritas e n el c u e r p o y el a lm a d e las 16 in fra c to ra s d e R o u m a g n a c .

Kl. CRIM 1NÓLOGO “CO M PLETO "

R o u m a g n a c in ic ió Los criminales en México c o n la m o d e s ta a d v e rte n c ia d e q u e “n o a b rig o p r e te n s io n e s d e p r e s e n ta r [al p ú b lic o ] u n a o b ra c ie n tífic a " , y se id e n tific ó c o m o m e ro “a fic io n a d o ” a la c rim in o lo g ía .9 El e x h a u s tiv o re p a s o a c a d é m ic o d e la c rim in o lo g ía e u r o p e a c o n te m ­ p o r á n e a q u e sig u ió a esa a firm a c ió n d e la tó , n o o b s ta n te , la fa lse d a d d e ésta. E sa c asu al, h u m ild e n e g a c ió n d e su e v id e n te p e ric ia , d isfra­ zab a u n p r o p ó s ito u lte rio r: a tr a e r el in te ré s d e l p ú b lic o g e n e ra l. Pe­ se a la o b s e s ió n p o r f ir ia n a p o r el d e lito y la c rim in a lid a d , los p e d a n ­ tes tra ta d o s d e los c rim in ó lo g o s m e x ic a n o s d e fin es d e l siglo XIX — re p le to s d e d a to s estad ístico s, te rm in o lo g ía a n a tó m ic a y e la b o ra ­ d as m e d ic io n e s — h a c ía n m u y p o c o p o r d if u n d ir las n u e v a s id eas a c e rc a d e l c rim e n y lo s d e lin c u e n te s . A sí, e s ta b a listo el e s c e n a rio p a ­ ra la a p a ric ió n d e u n g ra n d iv u lg a d o r, a lg u ie n cap az d e tra n s m itir c o n c e p to s c rim in o ló g ic o s básicos, j u n t o c o n su c o n c o m ita n te a p a r a ­ to id e o ló g ic o , a u n p ú b lic o le c to r p r o f a n o p e r o voraz. R o u m a g n a c e r a a d m ir a b le m e n te a p to p a r a la ta re a . C o m o in telec s La e x p resió n m ás destacada d e esta in q u ietu d p o r la sobrevivencia d e M éxico co­ m o n ación se halla e n J u s to Sierra. The poJitiral et/oluíion o f Ihe Mexican people (trad. de C harles R arnsdell, A ustin. University o f T exas Press, 1969).

tu a l e s p e c ia liz a d o e n el n u e v o c a m p o d e la c rim in o lo g ía e r a m á s q u e id ó n e o p a r a re c o g e r y a r tic u la r la a n s ie d a d d e las é lites p o r c o r r e g ir a u n a c o m p le ja y h e te r o g é n e a s o c ie d a d e n los a lb o re s d e la é p o c a m o d e r n a .10 D e se sp e ra d o s p o r lib ra rse d e l le g a d o d e cao s p o lític o y e s ta n c a m ie n to e c o n ó m ic o d e l M éx ico in d e p e n d ie n te , los p o lític o s h a b ía n b u s c a d o c o n av id ez n u e ra s te c n o lo g ía s d e p o d e r y c o n tro l so ­ cial. E n tre e lla s e s ta b a n cie rta s m e jo ra s in s titu c io n a le s, c o m o in n o v a ­ d o ra s té c n ic a s p o liciac as y p e n ite n c ia ria s , lo m ism o q u e e stra te g ia s discursivas c o m o las r e p re s e n ta d a s p o r el d e r e c h o p e n a l y la c rim in o ­ logía. Estas e s tra te g ia s a u x ilia ro n a los p o lític o s, ello s m ism o s m ie m ­ b ro s d e las élites, e n la fo rm u la c ió n (o re fo rm u la c ió n ) d e n o c io n e s d e l castig o y la c rim in a lid a d q u e d e lim ita ría n las fro n te ra s so ciales d e u n a fu tu ra n a c ió n -e s ta d o m ás c o h e s io n a d a . L a im p o rta c ió n d e esas m o d e rn a s te c n o lo g ía s se activ ó c o n el a sc e n so al p o d e r d e P o rfirio D íaz e n 1 8 7 6 .11 E n su c a lid a d ta n to d e in s p e c to r d e p o lic ía d e la c iu ­ d a d d e M éx ic o c o m o d e c rim in ó lo g o . R o u m a g n a c fig u ra b a d e s ta c a ­ d a m e n te e n la te o riz a c ió n y la e je c u c ió n d e la m e c á n ic a social p o rfirian a . E ra n sus d e m á s d o te s, sin e m b a rg o , las q u e lo c a lific a b a n e s p e ­ c ia lm e n te p a r a p r o p a g a r el n u e v o e v a n g e lio d e l c r im e n y la c iu d a d a ­ n ía. T r a d u c to r d e lite r a tu r a fra n c e s a (e s p e c ífic a m e n te d e las p ie zas d ra m á tic a s d e M a e te rlin c k ), c o a u to r d e l Diccionario de geografía, his­ toria y biografía mexicana ( d e cu y o s a rtíc u lo s g e o g rá fic o s se h iz o c a r­ g o ) y m ie m b r o d is tin g u id o d e la p re stig io sa S o c ie d a d M e x ic a n a d e G e o g ra fía y E sta d ístic a . R o u m a g n a c c irc u la b a e n las m á s a ltas e sfe ­ ras d e l s e le c to g r u p o c o m p u e s to p o r los “c ie n tífic o s ” p o r f ir ia n o s .12 N o es c a s u a l, e n to n c e s , q u e h ay a d e d ic a d o Los criminales en México a R a m ó n C o rra l, v ic e p re s id e n te d e la r e p ú b lic a y su c o le g a y b e n e fa c ­ to r. Su a m p lia e x p e r ie n c ia c o m o p e r io d is ta p ro fe s io n a l c a p a z d e 10 Los tex to s dispersos d e A n to n io G ram sci sobre el papel de los intelectuales es­ pecializados e n la consolidación d e la h eg em o n ía cultural fueron recogidos en “A nto­ n io Gram sci", en T on y B en n ctt et aL (eds.>. Cullurr. itleology and socialprocess (Londres, O p e n líniversity Press. 1989, pp. 191-218), y en A n tonio G ram sci. Cuadernos de la cár­ cel: I j >s intelectuales y la organización de la cultura (M cxico, J u a n Pablos. 1975). 11 Sobre las peniten ciarías y o tras tecnologías d e co ntrol social en M éxico véanse el sigu ien te c a p ítu lo d e este libro; Pablo Piccato, Crimináis in México City y Rivera G ar­ za, op. cit. 12 Diccionario Ponúa: Historia, biografía y geografía de México (vol. 2 M éxico. P orrúa, , 3a. e d ..1971. vol. 2, p. 1810). R oum agnac n o e ra el ún ico en este caso; Luis Lara y Par­ d o . a u to r d e u n co n o cid o tra ta d o porfirian o so b re la p ro stitución, tam bién colaboró e n esa obra.

o c u p a rs e d e to d o s los te m a s im a g in a b le s, d e s d e la a lta c u ltu r a h a sta el c r im e n a b y e c to , c o m p le m e n ta b a a tin a d a m e n te su r e p u ta c ió n c o ­ m o in te le c tu a l c o n in c lin a c io n e s cie n tífic a s. Su d o m in io , a d e m á s , d e los le n g u a je s sim b ó lic o s d e la c ie n c ia , la r e f o r m a m o ra l, la lite r a tu ­ ra y el p e rio d is m o s e n s a c io n a lis ta h a c ía d e s u tra b a jo u n v e h íc u lo p a r tic u la r m e n te eficaz p a ra la tra n s m is ió n d e las n u e v a s id e a s so b re la c r im in a lid a d d e las m u je r e s .13 R o u m a g n a c p r o p o n ía , c o n fin es p o p u la riz a d o re s , sin e m b a rg o , m u c h o m á s q u e la sim p le a p lic a c ió n d e los p rin c ip io s c ie n tífic o s al a n tig u o p r o b le m a d e la d e lin c u e n c ia fe m e n il. U tiliz ó su d e s tre z a téc­ n ic a e n e l e m p le o d e v ario s le n g u a je s sim b ó lic o s p a r a e n t r e te j e r la c r im in o lo g ía c ie n tífic a e n u n a tela d e e x p e c ta tiv a s c o e tá n e a s , p ro c e ­ d e n te s m u c h a s d e e llas d e la é p o c a d e la c o lo n ia , s o b re el lu g a r d e las m u je re s e n la so c ie d a d m e x ic a n a . El p rin c ip a l v a lo r d e su sín te sis se d e s p r e n d e , e n e fe c to , d e su s h a b ilid a d e s lite ra ria s y el a fá n d e re­ la ta r u n a h is to ria in te re s a n te . Estas fa c u lta d e s le p e r m itie r o n in te­ g ra r e n d is c u rs o s tra d ic io n a le s las n u ev as n o c io n e s “c ie n tífic a s" d e la c rim in a lid a d , las q u e d e ese m o d o s e ría n d e l g u s to d e le c to re s sin m a y o r c o n o c im ie n to d e l te m a , y a u n e s c é p tic o s d e la c o n v e n ie n c ia d e é s te , c o n lo q u e el p o te n c ia l id e o ló g ic o d e l te x to se v e ría favore­ cid o . P o r c o n s ig u ie n te , y c o m o se d e d u c e d e su d e s c a rg o in tr o d u c to ­ rio , la c o n trib u c ió n d e R o u m a g n a c a la c rim in o lo g ía p o r f ir ia n a resi­ d ió e n s u ta le n to n a rra tiv o , m ás q u e e n su cie n c ia .

ESTRUCTURA EXPOSITIVA

R o u m a g n a c c o n s ig u ió in te g r a r n u e v o s y viejos a s u n to s g racias a u n a té c n ic a e x p o sitiv a c o m p le ja , a u n q u e n o d e l to d o p re m e d ita d a . Esta m e to d o lo g ía le h izo p o sib le u n ific a r d iv erso s e le m e n to s e s tr u c tu r a ­ les, sim b ó lic o s y lin g ü ístic o s b a jo el te m a g e n e r a l d e la d e lin c u e n c ia fe m e n il. E sos d if e r e n te s e le m e n to s se a lia ría n p a ra p r o d u c ir u n a m u y p a r tic u la r (re )c o n c e p tu a liz a c ió n d e la c rim in a lid a d d e las m u je re s. Las “o b se rv a c io n e s" d e c a d a s u je to f e m e n in o c o m p u s ie ro n la u n i­ d a d e x p o sitiv a básica. E n las d iv isio n es e s tru c tu ra le s d e esas o b serv a­

13 P ara u n análisis específico d e los lenguajes sim bólicos véase C arroil Smilh-R senberg, “H e a rin g w o m en 's words: A fem inist rec o n stru c ú o n o f hislory". Disorderh condxict: Visions of gender in Victoria» America (Nueva York. O xford University Press. 1985.

c io n e s R o u m a g n a c se re firió a d ife re n te s a sp e c to s d e la c rim in a lid a d d e la m u je r e n c u e stió n . E n las 16 o b se rv a c io n e s e m p le ó u n a e stru c ­ tu ra sim p le s e g m e n ta d a e n tre s p a rte s. C a d a s e c c ió n c o n te n ía d is tin ­ tos g ru p o s d e d a to s — ad m in istra tiv o s, h istó ric o s y cie n tífic o s— y c u m p lía u n a fu n c ió n ex p o sitiv a esp ecífica. Las p a rte s fa cilitab an al le c to r la id e n tific a c ió n d e c a d a m u je r y la c o m p a ra c ió n d e las h is to ­ ria s d e la s e rie . P e ro , s o b re to d o , c a d a s e c c ió n a p o r ta b a s u b te x to s d e sc rip tiv o s d e ra z a , clase y s e x u a lid a d q u e , c o n s id e ra d o s e n c o n ju n ­ to, fija b a n e l p erfil d e la m u je r d e lin c u e n te “c o m ú n ". T o d a s las o b se rv a c io n e s c o m e n z a b a n c o n u n a secció n a d m in is tra ­ tiva u n if o rm e , cu y o p ro p ó s ito e ra s itu a r al s u je to ta n to e n el sistem a p e n a l c o m o e n la so c ie d a d . A la m a n e r a d e los d a to s cen sales, esta d e s c rip c ió n a d m in istra tiv a in c lu ía las re fe re n c ia s d e e d a d , lu g a r d e n a c im ie n to , lu g a r d e re sid e n c ia , e s ta d o civil, o c u p a c ió n , nivel d e es­ tu d io s y d e lito d e c a d a p e rs o n a . R o u m a g n a c in fo rm ó a los le cto res, p o r e je m p lo , q u e la h o m ic id a c o n fe sa M aría V. e r a u n a p ro s titu ta so l­ te ra d e la c iu d a d d e M éx ico , d e 2 8 a ñ o s d e e d a d , n a c id a e n S an Pe­ d ro . J a lisc o , y q u e h a b ía “re c ib id o c ie rta in s tru c c ió n y b u e n o s e je m ­ plos" d u r a n te su e s ta n c ia d e c in c o a ñ o s e n u n o r fa n a to rio d e G u a d a la ja ra .11 M ás allá d e la g ra v e d a d d e su d e lito , M aría e r a r e p r e ­ sen tativ a d e las 16 c rim in a le s an aliza d as. I.a m a y o ría d e ellas e r a n m u ­ je r e s s o lte ra s d e clase b aja d e e n tr e 20 y 40 a ñ o s d e e d a d y escasos o n u lo s e s tu d io s. La ú n ic a e x c e p c ió n e r a u n a e m p le a d a c o m e rc ia l ins­ tru id a y le g a lm e n te casad a q u e , r o tu n d a e in s ó lita m e n te , n e g ó h a b e r c o m e tid o e l h o m ic id io p o r el cu a l se la h a b ía e n c a rc e la d o . L a m ita d d e ellas e r a n o rig in a ria s d e la p ro v in c ia , p o r lo g e n e ra l d e c ap itales vecinas. T o d a s h a b ía n sid o tra b a ja d o ra s asalariad as: p ro stitu ta s, e m ­ p le a d a s d o m e stic a s, la v an d eras, c o stu re ra s, o ficin istas o to rtille ra s .1 ' P rácticas y d e to n o n e u tra l, las d e s c rip c io n e s a d m in istra tiv a s rev ela­ b a n al in s ta n te la clase social d e las p e rs o n a s in v estig ad as y a le rta b a n a los le c to re s s o b re el p o te n c ia l c rim in a l d e las m u je re s d e l p u e b lo . 11 R o u m agnac, op. al.. p. 105. ,r’ I-a preoc u p ació n p o r la m oral d e las m ujeres trabajadoras fue m uy co m ú n en lre las élites d e fin e s del siglo X I X . Véase, p o r ejem plo. D o n n a J. Cuy. “Public h calth , gender. a n d prívate m orality: Paid la b o r a n d Lhe fo rm ation o f th e body politic in Buenos Aires", C*nder a n d History {vol. 2. n ú m . 3, o to ñ o de 1990. p p . 297-317). I-i relación atri­ buida a la p ro stitu c ió n (q u e n o e ra ilegal) y la crim inalidad era a ú n más evidente. I.a ob ra p o rfiria n a clásica sobre la prostitución es Luis Lara y P ard o , I.a prostitución n i Mé­ xico (M éxico, L ib re ría d e la Vda. d e Ch. B ourel. 1908). Véase tam bién Bliss. “Prostitution, rev o lu tio n a n d social reform " y “‘G uided bv an im p erio u s m oral n e e d ” ; French, op. cit.. y R ivera G ar/a, op. cit.

T ra s u b ic a r s o c ia lm e n te a su s u je to , R o u m a g n a c o fre c ía u n a a m ­ plia d e s c rip c ió n h is tó ric a d e éste, v a lié n d o se d e l c rim e n c a u s a n te d e la re c lu s ió n c o m o m o tiv o n a rra tiv o c e n tra l. E sta s e c c ió n h istó ric a c o n s ta b a d e c in c o su b se c c io n e s: h is to ria fam iliar, h is to ria p e rs o n a l, h is to ria d e l d e lito , h is to ria e n p ris ió n y p la n e s fu tu ro s. C a d a subsecc ió n a p o r ta b a u n a p ie /a d e l g r a n ro m p e c a b e z a s, d e lo q u e re s u lta b a n n re la to a p a r e n te m e n te e x h a u stiv o d e l d e s c e n s o d e la m u je r d e r e ­ fe re n c ia a la c rim in a lid a d , q u e s e m a p a r a ilu m in a r ta n to su c irc u n s ­ ta n c ia in d iv id u a l c o m o el p ro c e s o g e n e ra l. Las h is to ria s fa m ilia re s e x p lo ra b a n la c a te g o ría so cial, el h isto ria l m é d ic o y la c o n d ic ió n m o ra l d e la fam ilia in m e d ia ta . El p a d r e d e M a­ ría, p o r e je m p lo , h a b ía sid o “e m p le a d o p a rtic u la r" , fa lle c id o d e p u l­ m o n ía a 3a e d a d d e 75 a ñ o s, y h a b ía m a n te n id o “s ie m p r e ” e x c e le n te salu d y “u n a vida o r d e n a d a " . S u m a d re h a b ía m u e r to d e tu b e rc u lo sis a los 29 a ñ o s , d e ja n d o e n el a b a n d o n o a M aría, q u ie n e n to n c e s te n ía 9, y a d o s sa lu d a b le s h ijo s m ay o res. S u a b u e la m a te r n a ta m b ié n h a b ía s u c u m b id o a la tu b e rc u lo sis. L.a m a y o ría d e las d e m á s m u je re s e ra n m e n o s a fo rtu n a d a s ; la fam ilia d e a lg u n a s d e ellas p r e s e n ta b a a n te c e ­ d e n te s d e e p ile p s ia y o tra s h a b ía n p a d e c id o los a b u so s d e p a d re s su ­ m id o s e n el a lc o h o lis m o c ró n ic o . Estas g e n e a lo g ía s c o m p le m e n ta b a n las d e s c rip c io n e s ad m in istra tiv a s, p u e s b r in d a b a n a d ic io n a le s in d ic a ­ d o re s h is tó ric o s p ro p io s d e cie rta s clases sociales. T a m b ié n e x h ib ía n im p u ta c io n e s d is tin tiv a m e n te positivistas s o b re la d e g e n e r a c ió n d e las clases bajas, e n el c o n te x to d e las c u a le s la in d ig e n c ia física y m o ­ ral d e p a d r e s d e clase b a ja e ra p re s u m ib le m e n te la cau sa d e q u e las hijas se h u b ie s e n visto c o n d e n a d a s a llev ar u n a v id a crim in a l. Las h is to ria s p e rs o n a le s a p u n ta la b a n esas c o n c lu sio n e s. D a d o q u e el suyo e r a el caso m á s “esc a n d a lo so " e n tr e los e s tu d ia d o s p o r R o u ­ m a g n a c , la h is to ria p e rs o n a l d e M a ría se re f e r ía c o n m a y o r d e ta lle q u e las d e m á s , a u n q u e sin d ife re n c ia s su stan ciales. T a m b ié n e sta vez R o u m a g n a c d esg lo só u n b rev e h isto ria l m é d ic o . En él s e ñ a ló , p o r e je m p lo , q u e M aría h a b ía su frid o v iru e la a los 6 o 7 a ñ o s , y fie b re a m a rilla d o s a ñ o s d e s p u é s ; se q u e ja b a d e ja q u e c a s d e s d e h a c ía m u ­ c h o tie m p o , h a b ía m o ja d o la c a m a h a sta c u m p lir los 11 y e n el m o ­ m e n to d e la o b se rv a c ió n p a d e c ía u n a co litis e sp á stic a q u e a m e n u d o o b lig a b a a su h o sp ita liz a c ió n . T a m b ié n p re s tó c o n s id e ra b le a te n c ió n a la fo rm a c ió n d e su c a rá c te r: su e d u c a c ió n e n u n o r f a n a to r io d e G u a d a la ja ra ; su in ic ia c ió n sex u al a los 13 a ñ o s p o r el h ijo d e su p a ­ tró n , d e 2 2 ; su e n g a n c h e c o m o p ro s titu ta a los 15 p o r u n a m a tro n a

tre s a ñ o s c o m o a m a n te d e u n a le m á n , los c u a le s h a b ía n lle g a d o a b r u p ta m e n te a s u fin c u a n d o é ste la s o r p r e n d ió e n b ra z o s d e o tr o in d iv id u o ; la fo rm a e n q u e c o n tra jo la a d ic c ió n a la m o rfin a , y su s e x ­ p e rie n c ia s h o m o s e x u a le s (“safism o "). C o m o e n las h isto ria s fam ilia­ res, R o u m a g n a c f u n d ía la d e g e n e r a c ió n b io ló g ica y m o ra l, s u g irie n ­ d o así u n n e x o cau sal d e lib e r a d a m e n te a m b ig u o q u e re fo rz a b a a u n a y o tr a y q u e to le ra b a g r a n n ú m e r o d e p o s ib ilid a d e s in te rp re ta tiv a s . P e ro in d e p e n d ie n te m e n te d e q u e los le c to r e s ju z g a r a n estas h isto ria s c o m o p r u e b a s d e c o n ta m in a c ió n fisio lóg ica, a m b ie n ta l o m o ra l, d ifí­ c ilm e n te d e ja r ía n e s c a p a r el m e n sa je p rim a rio : la vida d e p ra v a d a d e las clases in fe rio re s . E n c o m b in a c ió n c o n los d a to s g e n e a ló g ic o s fa­ m iliares, las- ev id en cias p a re c ía n irre fu ta b le s e n v irtu d d e su s u ste n to c ie n tífic o , y a b ru m a d o ra s a c a u sa d e su a b u n d a n c ia . C o m o d e s e n la c e d e tales h isto rias, los su ceso s q u e c u lm in a b a n e n el d e lito o c u p a b a n el lu g a r c e n tra l d e c a d a o b se rv a c ió n . Esos a c o n te ­ c im ie n to s d e fin itiv o s, re c o n s tru id o s c o n el clásico estilo p e rio d ís tic o d e l te s tim o n io p re s e n c ia l, s e c o n v e rtía n e n el eje n a rra tiv o y a p o r ta ­ b a n interés- d ra m á tic o . A d e m á s d e las e sp e c ific id a d e s d e l c rim e n R o u m a g n a c in c lu ía e n el in fo rm e fra g m e n to s d e d iá lo g o s, c o m e n ta ­ rios p e rs o n a le s y u n a p lé to r a d e d e ta lle s a p a r e n te m e n te in sig n ific a n ­ tes, to d o lo c u a l c o n flu ía e n la a m b ie n ta c ió n y la c re d ib ilid a d d e l r e ­ lato . E n su v ersió n d e l in s ta n te p o s te rio r al a se sin a to d e E sp e ra n z a , p o r e je m p lo , c o lo c a b a d ie s tra m e n te al le c to r e n la e s c e n a d e l c ri­ m e n , e n el ju i c io d e M a ría y e n su e n tre v is ta c o n ésta, al m ism o tie m ­ p o : “E s p e ra n z a G. cayó m o r ta lm e n te h e r id a y d ic e [M aría] V. q u e al v e rla d e s p lo m a rs e se s in tió d e sfa lle c e r, p e r d ió el c o n o c im ie n to , se p a ra liz ó , n o s u p o m ás [d e E sp e ra n z a ] y n o r e c o r d a b a — d e ta lle d el q u e n o to m ó c o n c ie n c ia h a sta d e s p u é s , e n el ju ic io — q u e la c ria d a le h a b ía r e c r im in a d o a voz e n cu ello : ‘¡D esg raciad a! ¡Me d e ja ste sin a m a n te ! ”’1" D e e ste m o d o el p e rio d is ta e s tre m e c ía a sus le c to re s co n los aspectos, sensacionalisU is d e l h o m ic id io , el p o lic ía re fe ría los p o r ­ m e n o re s d e l caso y el m o ra lis ta d e m o s tra b a c o n p e s a r las c o n s e c u e n ­ cias d e l p e c a d o . Así, los le c to re s re c ib ía n , e n f o r m a s im u ltá n e a , e n ­ tr e te n im ie n to , in s tru c c ió n y a b u n d a n te s e je m p lo s e sp e c ífic o s d e la d e g e n e r a d a c o n d u c ta d e las clases s u b a lte rn a s . E ste d ra m á tic o clí­ m a x serv ía d e ap o y o , e n to n c e s , a los le n g u a je s b ásico s d e las o tra s, m e n o s e m o c io n a n te s , s u b se c c io n e s h istó ricas, p u e s a p o r ta b a el “g a n ­ c h o " p e r io d ís tic o n e c e s a rio p a ra a tr a e r al le c to r casu al. 16 R o u m agnac. op. al.. p. 111.

A u n q u e a n tic lim á tic a s , las d o s s u b se c c io n e s fin ales d e ta lla b a n a ú n m á s los r e tr a to s c rim in a le s y g ira b a n e n to r n o a los riesg o s d e l disi­ m u lo p r o p io d e los d e lin c u e n te s , c o n el q u e ésto s p r e te n d ía n d isfra­ z a r los p e lig ro s q u e e n tr a ñ a b a la d e g e n e r a c ió n d e l p u e b lo . T ra s la r e ­ c o n s tru c c ió n d e l c r im e n R o u m a g n a c r e la ta b a b re v e m e n te la h isto ria d e la e x p e r ie n c ia c a rc e la ria d e los su jeto s. E sta p a r te in c lu ía in fo rm a ­ c ió n m u y v a ria d a s o b re p ro b le m a s d e salu d , p rá c tic a s sex u ale s, e sta ­ d o e n la p risió n y c o m p o rta m ie n to g e n e ra l. E n la r e f e r e n te a M aría c o n s ig n ó q u e las a u to rid a d e s d e la c á rc e l la h a b ía n d e s p e d id o d e su e m p le o e n la fá b ric a d e ta b a c o s d e l p re s id io e n ra z ó n d e su “m a la c o n d u c ta ”, q u e a c e p ta b a q u e m a n te n ía re la c io n e s “p u r a m e n te p la tó ­ nicas" c o n d o s re c lu so s v a ro n e s y q u e los m é d ic o s d e la p ris ió n h a ­ b ía n tr a ta d o sin é x ito d e s u p rim ir su a d ic c ió n a la m o rfin a . A sim is­ m o, R o u m a g n a c m o s tró g ra n in te ré s e n las ac tiv id a d e s h o m o se x u a le s d e las p re sa s. C o m e n tó q u e M aría “se n e g ó a c o n fe s a r — n o o b s ta n te q u e to d a s las n o tic ia s al re s p e c to lo c o n firm a b a n — q u e h a b ía in c u ­ rrid o e n la p rá c tic a d e l safism o c o n a lg u n a s d e sus c o m p a ñ e ra s o q u e se le h a b ía visto h a c e rlo , p e se a q u e sa b ía d e la fre c u e n c ia d e e s te vi­ cio p o r h a b e r p re s e n c ia d o p e le a s e n t r e las d e m á s ”.1' O tr a m u je r h a ­ b ía o b s e rv a d o a reclu sa s “b e s á n d o s e , a b ra z á n d o s e y m o r d is q u e á n d o ­ se”, e in f o r m a d o a su in te r r o g a d o r q u e las m u je re s q u e se p e in a b a n c o n la rav a a la d e r e c h a e r a n “h o m b r e s " .18 U n a m á s h a b ía sid o acus a d a d e r a p t a r y s e d u c ir a u n a jo v e n d e 15 a ñ o s, c a rg o q u e n e g ó e n é r ­ g ic a m e n te .1'1 R o u m a g n a c d io e n c u e s tio n a r s is te m á tic a m e n te so b re “safism o " a las m u je re s o b je to d e su in v e stig ació n , d e las q u e , c o n to­ d o , o b tu v o re sp u e sta s casi id é n tic a s a e sta ú ltim a . Su re a c c ió n a tales evasivas e r a d e d e sc o n fia n z a , c o n lo q u e in s in u a b a la e x iste n c ia d e u n lazo o c u lto e n tr e d e lin c u e n c ia y h o m o s e x u a lid a d q u e su s su jeto s a d ­ v e rtía n p e r o q u e d e lib e r a d a m e n te in te n ta b a n e n c u b r ir .20 El h e c h o J

17 Ibid. p. 112. 18 Ibid.. p . 191. R oum agnac explica el sim bolism o oculto de la raya e n el cabello (a la d e re c h a equivalía a m asculino y a la izquierda a fem enino) e n n o ta al pie e n la pá­ gina 174. >» Ibid. pp. 194-199. 20 El in te ré s d e R oum agnac e n las prácticas hom osexuales n o se lim itaba a las m jeres. H izo p reg u n tas sim ilares a sus sujetos m asculinos, d e los q u e recibió respuestas sem ejantes. Sobre la sexualidad en las cárceles m exicanas véanse el capítulo 6 d e este libro y P ab lo Piccato, “l a ex p erien cia p enal e n la ciu d ad d e México: C am bios y p er­ m anencias tras la revolución*, e n C arlos Illades (ed.), I.a experiencia institucional en la ciudad de México, 1821-1929 (U niversidad A u tónom a M etropolitana-F.l C olegio d e Mich o acán , e n p re n sa ).

d e q u e las p ro s titu ta s , c o m o lo e r a M aría, p o se y e ra n g r a n h a b ilid a d p a r a fin g ir p la c e r, c o r r o b o r a b a tales so sp e c h a s d e farsa. Así. R o u m a g ­ n a c c o n ju g a b a la “d esv iació n " so cial c o n la se x u a l, q u e d e s p u é s u n ía c o n u n a m e n ta lid a d c rim in a l le v a n tisc a cap az d e d is im u la r sagaz­ m e n te el e m p e ñ o d e a b a tir el d e s a rro llo social y d o b le g a r las m ism as fro n te ra s so c ia le s q u e las é lites d e s e a b a n ro b u s te c e r. En u n p la n o m á s ob v io , a d e m á s , ta les in d a g a to ria s a b a s te c ía n d e se n s a c io n a lis m o a la in v e stig a c ió n c ie n tífic a , c o n el fin d e a n im a r el re la to y e m o c io ­ n a r al le c to r, p e r o o c u lta n d o hasLi c ie rto p u n to su atra ctiv o p o r n o ­ g ráfico . R o u m a g n a c c o n c lu ía su s h isto ria s c o n u n e s c u e to c o m e n ta r io so ­ b r e p la n e s fu tu ro s , c o n el c u a l c o n s u m a b a la id e a d e q u e las p r o ta g o ­ nistas d e a q u é lla s e r a n e x p e r ta s e n el a rte d e la s im u la c ió n . E sta subs e c c ió n , q u e a m e n u d o o m itió , es la m e n o s d e s a rro lla d a . E n c u a n to a M aría, s ó lo s e ñ a ló q u e “tie n e la in te n c ió n d e r e g e n e ra r s e p o r c o m ­ p le to , lle v a r u n a v id a o r d e n a d a y, si D ios se lo p e rm ite , salir viva d e la cá rc e l, a b a n d o n a r el vicio y d e d ic a rs e a tra b a ja r”.21 Este e n u n c ia ­ d o a c o m o d a b a e n m u y c o rto e sp a c io las re c o m p e n s a s a los desvelos d e l c rim in ó lo g o (“r e g e n e ra r s e p o r c o m p le to " ), el p o lic ía (“llevar u n a vida o r d e n a d a " ) , el m o ra lista (“si D ios se lo p e r m ite [...] a b a n d o ­ n a r el vicio” ) y el re f o r m a d o r so cial (“d e d ic a rs e a tra b a ja r" ). L u eg o d e varios a ñ o s d e p e r m a n e n c ia e n el sistem a p e n a l e ra e v id e n te q u e M aría d o m in a b a , y q u iz ás h a b ía in te rn a liz a d o , el n u e v o d isc u rso c ri­ m in o ló g ic o . P e ro , fa s tid ia d o d e e sc u c h a rla s, p a r a R o u m a g n a c tales e sp e ra n z a s e n c e r r a b a n d o b le z o in g e n u id a d , d e m a n e r a q u e so lía a c o m p a ñ a rla s d e n o ta s al calce e n las q u e d o c u m e n ta b a s u b s e c u e n ­ tes a rre sto s. Esa d u p lic id a d c o n firm a b a el c e ñ id o e s la b o n a m ie n to e n ­ tre d e lin c u e n c ia v/ sim u la c ió n . L a im a g e n d e la c rim in a lid a d fe m e n in a q u e se d e s p r e n d ía d e es­ tas h isto ria s a c e n tu a b a los e s te re o tip o s d e clase im p líc ito s e n las d e s ­ crip c io n es adm in istrativ as. 1.a d esc rip c ió n h istó rica h acía las veces d e g e n e a lo g ía d e la c rim in a lid a d in d iv id u a l, p u e s ra s tre a b a las ra íc e s d e la c o n d u c ta d e lin c u e n c ia l d e c a d a p e r s o n a al tie m p o q u e id e n tific a ­ b a los p e lig ro s b io ló g ic o s y m o ra le s d e la d e lin c u e n c ia fe m e n il e n g e ­ n e ra l. C o m o c o m p le m e n to d e e sta c a d e n a cau sal, u n s u b te x to p r e ­ v en tiv o s u g e ría u n a s e c re ta c o n s p ira c ió n d e p a r te d e las d e lin c u e n te s p a r a e n m a s c a r a r su d esv iac ió n y, c o n ello , la g ra v e d a d d e la a m e n a z a q u e re p r e s e n ta b a n p a ra la s o c ie d a d . R o u m a g n a c in s in u a b a a d e m á s

q u e , d a d o q u e e s ta b a n e x p u e s ta s a sim ila re s c o n d ic io n e s b io ló g icas y a m b ie n ta le s , to d a s las m u je re s d e las clases s u b a lte rn a s u rb a n a s e ra n p o te n c ia lm e n te te m ib le s e in d ig n a s d e co n fia n z a . L x j s p re ju ic io s raciales, re fe rid o s e n p a r tic u la r al m estizaje, salían a la s u p e rfic ie e n la te rc e ra se c c ió n , c o n s is te n te e n la d e s c rip c ió n c ie n tífic a d e c a d a s u je to c o n b ase e n el sistem a d e B e rtillo n , m u n d ia l­ m e n te re c o n o c id o . D eriv ad o d e las r e c o m e n d a c io n e s d e l o ficial d e la p o lic ía p a ris in a A lp h o n s e B e rtillo n , e ste sistem a se c o m p o n ía d e u n a c o m p le ja s e rie d e o b se rv a c io n e s y m e d id a s q u e p e r m itía n la in falib le id e n tific a c ió n d e los c rim in a le s (a n te s d e q u e las h u e lla s d ig ita le s se e m p le a r a n c o n ese p ro p ó s ito ) a fin d e q u e a los in fra c to re s r e c u r r e n ­ tes (“re in c id e n te s " ) y a n o les fu e ra p o sib le e lu d ir la d e te c c ió n m e ­ d ia n te el sim p le re c u rs o d e a d o p ta r u n n o m b r e falso o c a m b ia r d e c a m p o d e o p e r a c ió n .22 C o m o e n el caso d e la n a rra tiv a c rim in o ló g i­ ca e n g e n e r a l, e n el sistem a d e B ertillo n se c o n g r e g a b a n o b serv ació n “s u b je tiv a ” y m e d ic ió n “o b je tiv a ”, a u n q u e los c o n ju n to s d e d a to s q u e re s u lta b a n d e a m b a s e s ta b a n p re v ia m e n te d e te r m in a d o s p a r a g a ra n ­ tizar n o r m a s u n ifo rm e s. S e g ú n la d e s c rip c ió n d e R o u m a g n a c , así, M aría p o s e ía c a b e llo n e g ro , o jo s cafés, p ie l lig e ra m e n te p ig m e n ta d a , lu n a re s , m a rc a s d e v iru e la y h e rid a s d e b a la in flig id as p o r su celo so ex a m a n te a le m á n , y n o e s ta b a ta tu a d a . Su e s ta tu ra e r a d e 1.506 m e ­ tros, su c a b e z a m e d ía 0.172 m e tro s d e la rg o y 0.149 d e a n c h o , y su d e ­ d o c o rd ia l iz q u ie rd o 0.097. R eg istró ta m b ié n m e d ic io n e s p ro p ia s d e la a n tro p o lo g ía c rim in a l, c o m o las d e o r e ja y ló b u lo d e re c h o s , n ariz y fre n te . M u c h o s d e estos d a to s d a b a n c a b id a a u n s u b te x to in te r p r e ­ tativo, p r o d u c to d e “estig m as" o in d ic a d o re s fisiológicos d e c rim in a ­ lid ad , q u e p ro fe s io n a le s c o m o R o u m a g n a c so lía n e sc a tim a r. P r e te n ­ d ía ig n o ra rs e , d e ig u al fo rm a , q u e g r a n n ú m e r o d e eso s estig m as te n ía n im p lic a c io n e s raciales, a u n q u e in c lu so u n le c to r casu al h a b ría id e n tific a d o c o m o p r o p ia m e n te “in d io s ” u n a n a riz a n c h a , p ó m u lo s sa lie n te s y fre n te o b lic u a , o a so c ia d o los ta tu a je s c o n “a fric a n o s" p ri­ m itivos. C o m o el b u e n lib eral p o r f ir ia n o q u e e ra , R o u m a g n a c se re ­ sistió al ra c is m o e x p re s o d e los a n tro p ó lo g o s c rim in a le s; q u iz á la as­ c e n d e n c ia in d íg e n a d e l p r o c e r lib e ra l B e n ito J u á r e z y el r e c o n o c id o m estizaje d e P o rfirio D íaz r e c o m e n d a b a n c irc u n s p e c c ió n . Las m e d i-- A lp h o n se B ertillon, Imtruclions fo r t a k i n g descriptiom fo r the I d e n t i f i c a t i o n o f crimi­ náis and otfien lr¡ the means o f anthropometric indicatums
d as d e B e rtillo n , sin e m b a rg o , s e p u lta b a n c o n v e n ie n te m e n te el racis­ m o v u lg a r b a jo u n a av a la n c h a d e estad ística s o b jetiv as p e r o su g esti­ vas. D e v e la b a n asim ism o , al m e n o s e n te o ría , e v id en cia s d e m e stiza­ j e , el q u e a ú n p ro v o c a b a e s c o z o r a las é lites a c a u sa d e q u e , a su p a re c e r, y c o m o s u p u e s ta m e n te lo d e m o s tra b a la h is to ria n a c io n a l, in d u c ía la d e s c o m p o s ic ió n d e las fro n te ra s so ciales.23 Así, e n las o b ­ se rv a c io n e s d e R o u m a g n a c la a m b iv a le n c ia racial te n ía a s ig n a d o u n sitio j u n t o a los re s q u e m o re s p o r la d e g e n e r a c ió n y s im u la c ió n d e las clases b ajas. Las im á g e n e s fo to g rá fic a s q u e a c o m p a ñ a b a n to d o s los e stu d io s d e R o u m a g n a c e ra n c u ñ a y r e m a te d e l te x to escrito . D ife ría n d e u n a s e c c ió n a o tr a . L a fo to g ra fía d e “filia c ió n ” c o m p le m e n ta b a los d a to s a d m in is tra tiv o s al facilitar la id e n tific a c ió n d e l s u je to c o m o p ris io n e ­ ro y p o s ib le re in c id e n te . 1.a in s e rta d a e n la d e s c rip c ió n h istó ric a o to rg a b a al s u je to id e n tid a d p e rs o n a l y so cial, c o n los c o n s e c u e n te s , y obvios, in d ic a d o r e s ra c ia le s y d e clase. M aría, p o r e je m p lo , a p a re c e e le g a n te m e n te e n f u n d a d a e n u n ru m b o s o v estid o e sc a ro la d o , p o rta a re te s y m ir a d e s a fia n te a la c á m a ra . O tr a m u je r, la jo v e n In és T ., c o n ­ d e n a d a p o r in fa n tic id io , e x h ib e , s e re n a , su d e s a liñ o , c o n u n re b o z o e c h a d o s o b re los h o m b ro s y la v ista e s tu d ia d a m e n te p e r d id a . A m b as s o n e v id e n te m e n te m estizas. El a tu e n d o d e M a ría p ro c la m a su im a­ g e n d e p ro s titu ta , m ie n tra s q u e el c h a l d e la ta a In é s c o m o m u je r d el p u e b lo . E n su c o n te x to h is tó ric o estas im á g e n e s p r e te n d ía n c a p ta r al p e rs o n a je in d iv id u a l, p a r a d a r a sí m a y o r reliev e a la d e s c rip c ió n p e r ­ s o n a l e f e c tu a d a p o r el a u to r e ilu m in a r tá c ita m e n te los s u b te x to s cla­ sista y racisLa. E n tre v e ra d a c o n la d e s c rip c ió n c ie n tífic a , sin e m b a rg o , la fo to g ra ­ fía afin a la v isió n d e l o b s e r v a d o r /le c to r y d e s p e rs o n a liz a al su jeto . La im a g e n se c o n v ie rte e n u n a ra d io g ra fía , y tra sp a sa las a p a rie n c ia s p a ­ ra rev elar, j u n t o c o n las m e d id a s d e B e rtillo n , los s e c re to s estig m a s fí­ sicos d e la c rim in a lid a d . La fo to r e c o r r e a sí u n a s e c u e n c ia q u e va d e la id e n tific a c ió n a la clasificació n social y d e é sta a la irru p tiv a te c n o ­ lo g ía d e l p o d e r , la c u a l d e s g a rra la id e n tid a d p e rs o n a l y social d e l su ­ j e t o p a r a c o n v e rtirlo e n o b je to d e e s tu d io y an álisis c ie n tíf ic o .- 1 La

23 La re fe re n cia p rin cip al sobre este tem a es M agnus M orner, Race mixture in the history of Latín Arnenca (B oston, little . Brown, 1967). ■1 Véase M ichel Foucault. El nacimiento de la clínica. El uso de im ágenes fotográfi­ cas se a n a li/a e n J o h n Tagg, “Power an d p h o to g rap h y — A m eans o f surveillancc: T h e

e x p lic ita c ió n p o r las im á g e n e s d e las im p lic a c io n e s ra c ia le s y c rim i­ n ales d e lo s estig m as m e d id o s fav o recía e n o r m e m e n te la c re d ib ilid a d d e im as /y o tras. C o n s id e ra d o s e n c o n ju n to , ta n to las tre s p a rte s c o m o el a p é n d ic e fo to g rá fic o d e las o b se rv a c io n e s d e R o u m a g n a c c o n trib u ía n a la c o m ­ p le ja re c o n c e p tu a liz a c ió n d e la c rim in a lid a d f e m e n in a . E sta re c o n c e p tu a liz a c ió n llevaba ló g ic a m e n te in scritas las d e te r m in a c io n e s p o rfiria n a s d e raza, clase, s e x u a lid a d y g é n e ro . Su c o m e tid o e r a d isip a r las s o m b ra s e n to r n o a la d e g e n e r a c ió n d e las clases in fe rio re s e c h a n ­ d o luz s o b r e las raíc es h istó ricas, los e stig m as fisio ló g ico s y las s im u ­ la cio n es m o ra le s d e m u je re s sin e n tra ñ a s . E llo s u p o n ía el re la to d e u n a h is to ria te n ta d o r a , r e p le ta d e acu c io so s p a ro x ism o s e in s in u a c io ­ n es s e u d o p o m o g rá fic a s . C o m o e n to d a id e o lo g ía eficaz, fo rm a y c o n ­ te n id o , e n tr e te n im ie n to y p ro p a g a n d a , ib a n d e la m a n o .

LENGUAJES SI M BÓLICOS

E n tre te jid o s e n la n a rra tiv a fo rm a l d e los e s tu d io s d e R o u m a g n a c , los c o m p le m e n ta r io s y a veces c o n tra d ic to rio s le n g u a je s sim b ó lico s d e la c ie n c ia c rim in a l, la re fo rm a m o ra l y el se n s a c io n a lis m o p e rio d ís tic o a c re c ie n ta n el im p a c to id e o ló g ic o del te x to al le g itim a r las reservas d e las é lite s c o n el r e f r e n d o d e la c ie n c ia d e im p o rta c ió n , o f r e c e r al le c to r m ú ltip le s p u n to s d e acc eso a la n a rra tiv a y c o b ija r g ra n c a n ti­ d a d d e e x p e d ie n te s in te rp re ta tiv o s . Las c o m p u ls io n e s tra d ic io n a le s d a b a n s u s te n to a la n u e v a c ie n c ia ; é sta, a su vez, c o n v a lid a b a aq u éllas. D e ig u al m o d o q u e e n la e s tr u c tu r a ex p o sitiv a, los d if e r e n te s e le m e n ­ tos (le n g u a je s sim b ó lic o s e n e ste caso ) o p e r a b a n d ia lé c tic a m e n te p a ­ ra tr e n z a r el d is c u rs o n u e v o y el tra d ic io n a l e n u n a re a rtic u la c ió n d e re c ia so lid e z id e o ló g ic a d e las av ersio n e s d e las é lites a la c rim in a li­ d a d d e la s m u je re s d e las clases s u b a lte rn a s . N o es d e s o r p r e n d e r q u e el le n g u a je sim b ó lico d e la c ie n c ia o c u ­ p e el lu g a r m á s im p o r ta n te e n u n a o b r a d e c la r a d a m e n te c rim in o ló ­ gica. A p e s a r d e su frase in tr o d u c to r ia , el s u b títu lo d e l lib ro d e R o u ­ m a g n a c , “E nsayo d e p sico lo g ía c rim in a l", d e n u n c ia b a el la d o se rio d e su e s tu d io . A d em ás, el e x p e r to g u ia b a al n e ó fito le c to r, a lo la rg o d e u n a e x te n s a in tr o d u c c ió n , p o r u n re p a s o r a z o n a b le m e n te e x h a u s ­ tivo d e la c rim in o lo g ía e u r o p e a c o n te m p o r á n e a . A d m itía in c lu s o la e x is te n c ia d e d e s a c u e rd o s e n el se n o d e la d iscip lin a , s o b re to d o en -

iré a n tro p ó lo g o s c rim in a lis ta s italian o s, c o m o C e sa re L o m b ro so , y c r im in ó lo g o s a m b ie n ta lis ta s fran ceses, c o m o G a b rie l T a rd e . R o u m a g n a c se n e g ó a c o m p ro m e te rs e c o n u n a d e estas escu elas y o p tó p o r p r o p o r c io n a r d a to s d e u tilid a d p a r a a m b a s. I n fo rm a ría d e e s ta m a n e r a a los a n tro p ó lo g o s c rim in a lista s lo m b ro sia n o s s o b re e n ­ f e rm e d a d e s c o n g é n ita s , c o m o la e p ile p sia o las m ig ra ñ a s c ró n ic a s d e M aría, re la tiv a s a los e stig m as d e c o m p o rta m ie n to d e los c rim in a le s d e n a c im ie n to , y al m ism o tie m p o les s u m in is tra ría d a to s c o n c e r n ie n ­ tes al sis te m a d e B e rtillo n ( s u p le m e n ta d o s c o n im á g e n e s fo to g rá fi­ cas), los c u a le s o fre c ía n e v id en cia s e m p íric a s d e a n o m a lía s, c o m o c r á n e o d e ta m a ñ o re d u c id o , f r e n te o b lic u a , n a riz a n c h a o m a n d íb u ­ la p r o m in e n te , in v a ria b le m e n te aso cia d as c o n atav ism o o re g re s ió n b io ló g ic a a u n tip o racial m e n o s e v o lu c io n a d o . A los a m b ie n ta lis ta s ta rd ia n o s le s b r in d a r ía , p o r su p a rte , p ru e b a s d e m o stra tiv a s d e u n m e d io c o n ta m in a d o , e n t r e e llas las r e f e r e n te s a a lc o h o lis m o c ró n ic o , c o n s u m o d e d ro g a s y e n f e r m e d a d e s d e b ilita n te s , c o m o la tu b e rc u lo ­ sis d e M a ría . El h e c h o d e q u e las d o s c o rrie n te s c rim in o ló g ic a s se sir­ v ie ra n a m e n u d o d e los m ism o s d a to s p a r a a p o y a r su s c o n tra p u e s ta s e tio lo g ía s ju s tif ic a b a ta n a lto g r a d o d e p ra g m a tis m o . M ie n tra s q u e el le n g u a je s im b ó lic o d e la c ie n c ia p a te n tiz a b a los es­ p e c ia liz a d o s in te re s e s d e los c rim in ó lo g o s y ra tific a b a las a p re n s io n e s d e las é lites re s p e c to a la c rim in a lid a d , el d e la r e f o r m a m o ra l p r o c u ­ ra b a los v a lo re s n o rm a tiv o s d e te r m in a n te s d e l c o m p o rta m ie n to fe­ m e n in o a p r o p ia d o . D e m a y o r a n tig ü e d a d q u e los d e m á s d iscu rso s, el d e la r e f o r m a m o ra l r e d o n d e a b a n u m e ro s o s a sp e c to s d e la c rim in o ­ lo g ía p o sitiv ista (e s p e c ia lm e n te d e l a m b ie n ta lis m o ta rd ia n o ) , m u y a p e s a r d e su a ñ e ja c r e e n c ia e n el “lib re a lb e d río " in d iv id u al c o m o la p rin c ip a l c a u s a d e l c rim e n . M u c h o tie m p o a n te s d e la a p a ric ió n d e la c rim in o lo g ía c ie n tífic a los r e f o r m a d o re s m o ra le s h a b ía n d e n u n c ia ­ d o los fu n e s to s e fe c to s d e l a lc o h o lis m o e n las clases in fe rio re s , q u e v in c u la b a n d ire c ta m e n te c o n e lev ad o s ín d ic e s c rim in a le s. E n su ver­ s ió n c o lo n ia l la e x e c ra c ió n d e l a lc o h o lis m o y el d e lito g iró e n to rn o a la n o c ió n relig io sa d e p e c a d o , e n ta n to q u e los re fo rm a d o re s lib e­ rales la e n la z a r o n c o n u n n u e v o c o n ju n to d e v alo res n o rm a tiv o s e r i­ g id o so b re las n o c io n e s ilu stra d a s d e c iu d a d a n ía y re s p o n s a b ilid a d social.-’ ’ A fin e s d e la é p o c a c o lo n ia l las m u je re s fig u ra b a n d e sta c a d a Para un ejem p lo d e principios d e la ép oca colonial véase William Ii. Taylor. Drinking, homicida a n d rtM lion in colonial Mexiean villages (Stanford, S tanford Universily Press. 1979). S o b re p o sterio res acciones en el M éxico colonial e in d e p e n d ie n te véase

m e n te e n el d is c u rs o d e la re f o r m a m o ra l c o m o p ro te c to ra s y e d u c a ­ d o ra s d e c iu d a d a n o s cuyas o b lig a c io n e s fam iliares y cívicas e r a n in ­ c o m p a tib le s c o n la e x te n u a c ió n m o ra l y física a so c ia d a c o n el a lc o h o ­ lism o. E ste d is c u rs o d e la re fo rm a m o ra l d e l siglo XIX p e r m e ó las o b s e r­ v acio n es d e R o u m a g n a c . El a b u s o d e l a lc o h o l e x a c e r b a d o p o r la a d ic c ió n a la m o r f in a e x p lic a b a e n b u e n a m e d id a , p o r e je m p lo , el d e s c e n s o d e M a ría a la c rim in a lid a d . En o tro s caso s el a lc o h o lism o h a b ía s id o u n ra sg o fam iliar h e r e d a d o d e los p a d re s , e n p a r tic u la r d e las m a d re s , a h ijas d e suyo e x p u e s ta s a la c rim in a lid a d . Al in c u m p lir sus d e b e r e s fam iliares, d eslizó R o u m a g n a c , las a lc o h ó lic a s m in a b a n a la s o c ie d a d m e x ic a n a ta n to c o m o las d e lin c u e n te s . C o m o c a b ía p r e ­ su m ir, el a u to r d e jó sin re so lv e r la c u e s tió n d e si el a lc o h o lis m o fam i­ liar e ra p r o d u c to d e fa c to re s a m b ie n ta le s o b io ló g ico s. T a m p o c o z a n ­ j ó el c o n tro v e r tid o a s u n to d e la re s p o n s a b ilid a d in d iv id u a l, m e d u la r e n a n te r io r e s in te r p r e ta c io n e s relig io sas y lib e ra le s d e la c rim in a li­ d a d . E sta in te n c io n a d a a m b ig ü e d a d o fre c ía m a rg e n s u fic ie n te p a ra q u e el le c to r c o n c ib ie ra a las m u je re s a lc o h ó lic a s d e clase b aja c o m o in trín s e c a m e n te d e g e n e ra d a s , lo q u e ju s tific a b a su e x p lo ta c ió n , re ­ clu sió n o s o m e tim ie n to a u n a f é r r e a re h a b ilita c ió n , h a b itu a lm e n te co e rc itiv a , p a ra h a c e r d e ellas esp o sas y m a d re s re sp o n sa b le s. C o m o q u ie ra q u e fu ese, su d e scalific ació n c o m o c iu d a d a n a s e r a p a lm a ria . E ste e s q u e m a m o ra lista in stó a R o u m a g n a c a in d a g a r los se n ti­ m ie n to s relig io so s d e sus su jeto s. I n te r r o g ó a m p lia m e n te a a lg u n a s m u je re s s o b re su a rr e p e n tim ie n to , lo q u e d io p ie a q u e c o m e n ta ra q u e la m a y o ría d e ellas a p e n a s si c o m p re n d ía n los c o n c e p to s relig io ­ sos. A c e rc a d e M aría, e d u c a d a p o r m o n jas e n el o r fa n a to rio d e G uad a la ja ra e n el q u e p asó p a r te d e su in fan c ia, a p u n tó lo s ig u ie n te : “M e d ijo q u e e r a cató lic a y q u e a n te s d e re n d irs e a la p ro s titu c ió n h a b ía si­ d o casi fa n á tic a . C re e e n D ios c o m o s e r to d o p o d e ro s o y está s e g u ra d e q u e si n o im p id ió su c rim e n fu e p o r q u e e n ese m o m e n to ‘g a n ó el d e ­ m o n io ' [...] Es m u y su p ersticio sa. C re e q u e r o m p e r u n e s p e jo o tirar sal a n u n c ia u n a g ra n c a la m id a d ."26 N o es e x tra ñ o q u e u n c ie n tífic o li­ b e ra l in s in ú e q u e la Iglesia cató lic a fra c a só e n su f u n d a m e n ta l m isió n d e v e la r p o r el b ie n e s ta r esp iritu a l y m o ra l d e las m u je re s m ex ican as. In fla m a d o p o r u n a Iglesia a la q u e só lo m o v ía el in te ré s p ro p io , el fa­ n a tism o m u je ril n o h a b ía h e c h o sin o n u tr ir la c o n d u c ta crim in a l. E sta d e n u n c ia c o n tra la Iglesia c a tó lic a se r e la c io n a b a d ir e c ta m e n ­

te c o n el lo n g e v o a h ín c o lib eral d e la e d u c a c ió n d e l p u e b lo . Los r e ­ fo rm a d o re s lib e ra le s d e m e d ia d o s d e l siglo XVIII h a b ía n in sistid o ya e n q u e só lo el irre s tric to acc eso a la e d u c a c ió n laica p e r m itiría in fu n ­ d ir los v a lo re s m o d e rn o s d e l civism o y la d isc ip lin a la b o ra l. En ta n to q u e m a d re s y m a e stra s d e los c iu d a d a n o s , las m u je re s o c u p a b a n u n lu g a r im p o r ta n te , si b ie n c irc u n s c rito , e n la re f o r m a e d u ca tiv a . F.n el ré g im e n d e D íaz re fo rm a d o re s c o m o J u s to S ie rra , q u ie n fu e ra m in is­ tro d e In s tru c c ió n , e m p r e n d ie r o n serio s a u n q u e lim ita d o s p ro y ecto s p a r a el m e jo r a m ie n to e d u c a tiv o .2' “C ie n tífic o " c o m o S ie rra . R o u m a g n a c a lu d ió a la c a re n c ia d e ins­ tru c c ió n c o m o u n o d e los m o tiv o s d e q u e su s su jeto s h u b ie s e n sid o in c a p a c e s d e o p o n e r re siste n c ia a la c rim in a lid a d . C o m o e n casos a n ­ te rio re s, c o n ello p e rs e g u ía u n d o b le p ro p ó s ito : e x h ib ir la in su fic ie n ­ te in fr a e s tru c tu r a e d u c a tiv a d e l p a ís y e v id e n c ia r el d e s d é n d e b u e n n ú m e ro d e las m u je re s in v e stig ad as p o r las o p o r tu n id a d e s e d u c a ti­ vas, p r im e r o d e n iñ a s y m á s la rd e e n p ris ió n . E sta m a d u r a d a a m b i­ g ü e d a d , q u e in c u m b ía lo m ism o a in d iv id u o s c rim in a le s q u e a la so­ c ie d a d , a b r ía d e n u e v a c u e n ta u n a m p lio m a rg e n in te rp re ta tiv o , co n el q u e se a b so lv ía a q u ie n e s se in c lin a b a n a favor d e la e x p lo ta c ió n , la re c lu sió n o la re fo rm a co ercitiv a. P e ro ta m b ié n r e d u c ía a las m u je ­ res a n a lfa b e ta s a la c a te g o ría d e a n tip a trio ta s y d e lin c u e n te s e n p o ­ te n c ia , lo q u e las h a c ía m e re c e d o ra s d e s a n c io n e s sociales q u e ib a n d e la re g la m e n ta c ió n al c o n fin a m ie n to , p a ra c o m p le m e n ta r así los e sfu e rz o s d e re fo rm a d o re s e d u c a tiv o s c o m o S ierra. E n tá c ito re c o n o c im ie n to d e l d e s ig n io e s e n c ia lm e n te id e o ló g ic o d e l d is c u rs o d e la r e f o r m a m o ra l, R o u m a g n a c in te n tó m e d ir el g ra ­ d o d e s o c ia liz a c ió n d e su s su je to s r e q u ir ie n d o s u o p in ió n s o b re la re c titu d d e l sistem a d e ju s tic ia c rim in a l. La a c e p ta c ió n d e la le g itim i­ d a d d e l s is te m a p o r sus p ro p io s tra n s g re s o re s c o n s titu iría u n in d ic io d e é x ito e n la o b te n c ió n d e l c o n s e n tim ie n to d e los g o b e rn a d o s y el fo m e n to d e los d e b e r e s c iu d a d a n o s . D ad as las c irc u n sta n c ia s d e la e n tre v is ta y la c o n d ic ió n d e l in q u irid o r, es e x p lic a b le q u e la m ay o ría d e las m u je re s h ay an a d m itid o la le g itim id a d d e su castig o , a u n c u a n ­ d o lo c o n s id e r a r a n sev ero . 1.a fo rm u la c ió n d e esta p r e g u n ta c o n fir­ m a q u e R o u m a g n a c te n ía c o n c ie n c ia d e la n a tu ra le z a id e o ló g ic a d e la re fo rm a m o ra l, ta n to lib eral c o m o p o rfiria n a . P a ra u n i r los le n g u a je s sim b ó lico s d e la c ie n c ia y la m o ra lid a d -7 Para u n a crítica d e la e d u cació n p o rfirian a véase Mary Kav V aughan, listado, cla­

R o u m a g n a c p ro p u s o u n v ín c u lo fisio ló g ico e n tr e e d u c a c ió n m o ra l y b io lo g ía c rim in a l. En su re p a s o p r e lim in a r d e la c rim in o lo g ía e u r o ­ p e a m o d e r n a h izo re fe re n c ia a u n e s tu d io fra n c é s, d a d o a c o n o c e r e n 1898, s o b re el “a lm a" c rim in a l, e n el q u e se a d u c ía q u e , e stim u la ­ d o p o r la e d u c a c ió n m o ra l, u n c e r e b r o s a n o tra n s m itía “d e n e u r o n a a n e u r o n a ” señ ale s restrictiv as q u e d e s a le n ta b a n la c o n d u c ta d e lin ­ c u en c ia!, m ie n tra s q u e u n “c e r e b ro a g o s ta d o ”, “cu y as n e u r o n a s h a n p e r d id o fle x ib ilid a d d e m o v im ie n to a c a u sa d e su in e rc ia h a b itu a l”, e r a in c a p a z d e a p ro v e c h a r “las sa lu tífe ra s n o c io n e s d e p o s ita d a s p o l ­ la e d u c a c ió n " y fie resistir el im p u lso c rim in a l.28 A sí, la im p r o p ia e d u ­ c a c ió n m o ra l o b s tru ía el a d e c u a d o d e s a rro llo d e l c e re b ro , lo c u a l d a ­ b a o r ig e n a d e s e q u ilib rio s e n el sistem a n e rv io so c e n tra l, el q u e a su vez se v e ía im p o sib ilita d o d e c o n t e n e r los im p u lso s c rim in a le s q u e , e n c a m b io , u n c e r e b r o sa n o e r a c ap a z d e re c h a z a r.29 Se c o a lig a b a n e fic a z m e n te e n e ste m o d e lo el e x p e d ie n te c ie n tífic o y el m o ra lista , c o n lo q u e se c o n fe ría a la c ie n c ia u n p ro p ó s ito m o ra l y (e n fo rm a re tro a c tiv a ) u n fu n d a m e n to c ie n tífic o a la m o ra lid a d . Se e stim a b a asim ism o , a p e s a r d e la c o n tra d ic c ió n e n q u e se in c u rría c o n ello , la n o c ió n d e “lib re a lb e d río " , si b ie n e n u n a e x p lic a c ió n e s e n c ia lm e n te d e te rm in is ta : los in d iv id u o s e r a n lib res d e r e p e le r los im p u lso s c rim i­ n ales s ie m p r e y c u a n d o se los e x p u s ie ra a las a p ro p ia d a s in flu e n c ia s d e l m e d io . D e e s te m o d o los afan e s d e re fo rm a d o re s m o rales d e l p a s a d o o cu ­ p a b a n u n sitio re le v a n te e n la n a rra tiv a d e R o u m a g n a c , e n la q u e ro ­ b u s te c ía n el leihnotif d e la d e g e n e r a c ió n in h e r e n te a las clases su b al­ te rn a s y d e la u r g e n te n e c e sid a d d e re fo rm a s, al tie m p o q u e l e c a p itu la b a n los v alo res n o rm a tiv o s d e fin es d e l sig lo XIX. La c ie n c ia se lim ita b a a c o n firm a r, así, u n d ia g n ó s tic o q u e los re fo rm a d o re s h a ­ b ía n c o n o c id o d e s d e a n tig u o . C o n to d o , y e n ra z ó n d e su s o ste n id o c o m p ro m is o d e lib ra r al p a ís d e s u p a s a d o “f e u d a l” y r e m e d ia r las fra c tu ra s q u e re s u lta ra n d e esa p r o f u n d a tra n s fo rm a c ió n so cial, el e x ­ p e d ie n te re fo rm ista se g u ía c u m p lie n d o su p ro v e rb ia l fu n c ió n le g iti­ m a d o ra . E n c o n s e c u e n c ia , los le n g u a je s sim b ó lic o s d e la c ie n c ia y la re fo rm a m o ra l in te g ra d o s e n el te x to d e R o u m a g n a c se fo rta le c ía n u n o a o tr o : la c ie n c ia rev italizab a el e x p e d ie n te d e la re fo rm a m o ra l, m e n g u a d o p o r u n siglo d e fracaso s, m ie n tra s q u e el a u g u rio d e r e fo r­

28 R o u m ag n ac, op. cit., p. 33. 2!> Para u n a explicación del equilibrio y el sistem a nervioso véase H arris. op. cil.. pp.

m a m itig a b a las d is lo c a c io n e s p ro v o c a d a s p o r la m o d e rn iz a c ió n c ie n ­ tífica. P a ra s a z o n a r e sta m ás b ie n in s íp id a e n s a la d a d e c ie n c ia y m o ralisino. R o u m a g n a c r e c u r r ió e n m u y a m p lia m e d id a al le n g u a je s im b ó ­ lico d e l p e r io d is m o se n sa c io n a lista . El á s p e r o n a tu ra lis m o d e novelis­ tas e u r o p e o s d e fin es d e l siglo XIX c o m o E m ile Z ola y F io d o r Dostoievski h a b ía h a lla d o e c o e n las o b ra s d e sus sim ila re s m e x ic a n o s.30 N ove­ las c o m o S a n ia d e F e d e ric o G a m b o a a tra ía n a u n p ú b lic o le c to r al q u e c a u tiv a b a n la s u p u e s ta v io le n c ia y la ilícita s e x u a lid a d d e los b a ­ jo s fo n d o s d e la c iu d a d d e M éx ico .31 E n las h isto ria s d e Z ola y G am ­ b o a el e n g a ñ o s o a tra c tiv o d e p ro s titu ta s e n fe rm a s p re v e n ía a los lec­ to re s c o n t r a los riesg o s d e la tra n s g re s ió n . R o u m a g n a c se d irig ió al m ism o p ú b lic o , al q u e e n u n g ra tu ito a p é n d ic e o fre c ió in c lu so e x p r e ­ sivas fo to g ra fía s d e g e n ita le s d e h e rm a fro d ita s . L a p o s te r io r p u b lic a ­ c ió n d e u n a o b r a suya e s p e c ífic a m e n te d e d ic a d a al c r im e n sex u al y p a s io n a l c o m p r u e b a su in te ré s e n la m a n ip u la c ió n y e x p lo ta c ió n d e la c u r io s id a d d e le c to re s fascin a d o s p o r las p e rv e rs io n e s c rim in a le s .32 AI ig u al q u e las in siste n te s p r e g u n ta s so b re p rá c tic a s h o m o s e x u a ­ les, e sta r e ite r a d a c o n ju n c ió n d e s e x u a lid a d y c rim in a lid a d d e m o s tra ­ b a la a rra ig a d a a n s ie d a d d e las é lites p o r to d a activ id a d q u e v io lara las n o rm a s so ciales. La a m b ig u a y a b e r r a n te fisio lo g ía d e l h c rm a fro d ita — o. y a e n e ste á m b ito , d e la p ro s titu ta — e ra , así. u n a a le g o ría d e la m o v ilid a d d e las fro n te r a s so ciales e n el M éx ico p o rfiria n o . La s u p e d ita c ió n d e esa a b o m in a b le a n a to m ía al e x a m e n c ie n tífic o y a la fija m ir a d a d e la im a g e n fo to g rá fic a d a b a m u e stra s a su vez d e l p ro ­ p ó sito d e la a lta so c ie d a d p o rfiria n a d e im p o n e r tales f ro n te ra s — en fo rm a s im b ó lic a , al m e n o s — e n el c u e r p o d e los s o c ia lm e n te e x p o ­ liados. A d e m á s , esas e lo c u e n te s im á g e n e s d e la d e g e n e r a c ió n , c o m ­

30 S obre É m ile Zola véase S a n d e r 1.. C ilm an. “Black bodies, white bodics", e n J. Ed w ard C h a m b e rlin y S an d er I.. G ilm an (eds.). op. ál. !1 Franco. Plotting uromen, pp. 95-98. E n sus prim eros años co m o p in to r el m uralis­ ta revolu cio n ario Jo sé C lem en te O rozco p ro d u jo u n a serie d e acuarelas sobre las pros­ titutas d e la c iu d a d de M éxico. Véase Jam es B. Lynch J r., “O ro zco 's house o f tears", Journal o f Interamerican S lu d in (vol. 3. n ú m . 3. julio d e 1961. pp. 367-383). C asualm en­ te G am b o a te n ía m u ch o e n c o m ú n con R oum agnac. pues tam bién fue asistente d e ju z ­ gado. p erio d ista y tra d u c to r d e literatu ra francesa. I.a acción de su novela m ás im por­ tante después d e Santa. Suprema ley— sobre u n jo v en oficinista que se e n a m o ra d e u n a hom icida— co m ien za en los despachos de la tristem en te céle b re cárcel de Belén d e la ciu d ad d e M éxico, ju sta m e n te d o n d e R oum agnac realizó sus entrevistas. :t- R oum agnac, Crímenes sexuales y pasionales: Esludios de psicología morlrosa (México, L ibrería d e C h . B o u rel, 1906).

p u e s ta s c o n el id io m a s e u d o p o r n o g r á f ic o d e l p e rio d is m o e fe c tista q u e a u n tie m p o e x c ita b a e in tim id a b a al le c to r, s u b ra y a b a n la in tr ín ­ seca d e sv ia c ió n se x u a l d e los d e lin c u e n te s . T al c o n ju n c ió n eq u iv alía, e n to n c e s , a clasifica r a los c rim in a le s, in c lu id a s las m u je re s, c o m o e s e n c ia lm e n te d ife re n te s a los c iu d a d a n o s “n o rm a le s ”, c o m o u n a cla­ se m o ra l y b io ló g ic a m e n te d istin ta. R o u m a g n a c a d v irtió la n e c e sid a d d e d e ja r irre fu ta b le c o n s ta n c ia d e s u d e s tila d o o ficio d e p e rio d is ta . C o n ese fin , y c o m o p r u e b a d e su p e ric ia , in clu y ó e n su lib ro u n e x te n s o g lo s a rio d e l “lu n fa rd o " , el c aló d e l in f r a m u n d o m e x ic a n o .33 El re g is tro d e los m o te s d e c rim i­ n ales in fa m e s — el d e M aría e r a “la C h iq u ita " — y sus v íctim as — Es­ p e ra n z a “ la M a la g u e ñ a " — re a firm a b a esa im p re s ió n . E n las o b serv a­ c io n e s a g u d iz ó la s e n s a c ió n d e in m e d ia te z d e l le c to r c o n fra g m e n to s d e d iá lo g o s d e los p ro ta g o n is ta s (M aría y E sp e ra n z a , p o r e je m p lo ) o d e e n tre v is ta d o r y e n tre v ista d a . N o se a b stu v o ta m p o c o d e in te rc a la r c o m e n ta rio s p e rs o n a le s so b re su s su jeto s, a los q u e d e s c rib ía e n fo r­ m a n e ta m e n te p e rio d ístic a . E n re fe re n c ia a M aría e x p u so : Me contó su historia con voz serena, sin exabruptos; sólo m ostró em oción en los m om entos culm inantes. Aun así, percibí en ella cierta dosis d e lo que los franceses llam an I...] pose: y un detalle que deja ver la inevitable coquetería fem enina: se presentó a n uestra prim era entrevista com o si n o hu b iera sali­ do de su celda, sucia y desgreñada, m ientras que para las siguientes se atavió lo m ejor q u e pudo: ad o rn ó con u n a cinta roja su cabello, y m anos y oídos con las escasas, hum ildes joyas que conservaba.34 C o m p le m e n ta d o s c o n re p r o d u c c io n e s fo to g rá fic a s (y, e n el caso d e M a ría , c o n e x tra c to s d e su d ia rio ), esas o p in io n e s p e rs o n a le s y U ozos d e d iá lo g o s d a b a n m a y o r c re d ib ilid a d al a u to r c o m o c rim in ó lo ­ go, n o s ó lo c o m o p e rio d is ta . E sto in d u c ía a su vez al le c to r a a c e p ta r a sp e c to s m e n o s v ero sím iles u o rd in a rio s d e l te x to . C o m o p a r te d e e s te tr a ta m ie n to lite ra rio R o u m a g n a c e s tr u c tu r ó c o m ú n m e n te su s o b se rv a c io n e s e n to r n o a los te m a s clásico s d e la tra ic ió n y e x p lo ta c ió n d e m u je re s d e s p ro te g id a s p o r h o m b re s e n los q u e h a b ía n c o n fia d o , u s u a lm e n te a m a n te s o p a d re s . M aría, p o r e je m p lo , fu e e n g a ñ a d a p o r p r im e r a vez a la e d a d d e 13 a ñ o s p o r el h ijo d e s u p a tró n , y m ás ta rd e p o r su “g u a p o y a d o ra d o " X. O tra s m u!' R oum agnac, Los criminales n i ,México, p p . 376-382.

je r e s h a b ía n s u frid o v e ja c io n e s a m a n o s d e p a d r e s a lc o h ó lic o s y a b u ­ sivos. C a d a o fe n s a las a le ja b a d e l c írc u lo d e la fam ilia p a tria rc a l y las a c e rc a b a a la “calle", la cu a l e r a s ím b o lo , d e s d e la é p o c a c o lo n ia l, d el h u n d im ie n to d e u n a m u je r e n la p e rd ic ió n y la c rim in a lid a d .* ' E stos re la to s m o ralistas, e n los q u e el a c e n to e s ta b a p u e s to e n la c irc u n s ta n c ia in d iv id u a l, c o n tra d e c ía n a p a r e n te m e n te el to n o c ie n tí­ fico y las e x p lic a c io n e s d e te rm in is ta s d e la c rim in o lo g ía . P a ra salvar tal in c o n g ru e n c ia R o u m a g n a c a rg ü y ó q u e los no v elistas m o d e rn o s e ra n u n iv e rs a lm e n te re c o n o c id o s c o m o p e rsp ic a c e s o b s e rv a d o re s e in té r p r e te s d e la c o n d ic ió n h u m a n a , lo q u e los c o n v e rtía , a u n sin ello s s a b e rlo , e n m a e stro s d e las té c n ic a s c rim in o ló g ic a s básicas. Lo m ism o q u e el p r o p io R o u m a g n a c , los n o v elistas c o n s ig n a b a n c o m o su ceso s p a rtic u la re s las m a n ife s ta c io n e s d e u n a e n fe n n e c la d social g e n e ra l, ya q u e el d is c e rn im ie n to d e l g e n io a rtís tic o tra s p o n ía la su ­ p e rfic ie p a r a d e s c u b r ir las v u ln e ra b le s m e n u d e n c ia s o c u lta s b ajo el p ro g re s o d e l sig lo x ix . El la /o c o n los g ra n d e s n o v elistas d e la é p o c a d a b a , p o r lo d e m á s , u n to q u e d e n e c e sa ria d is tin c ió n a u n a la b o r c o n fre c u e n c ia a b u r r id a , y e n o c a s io n e s s ó rd id a . I r ó n ic a m e n te , e n ta n to q u e los c rim in ó lo g o s m e x ic a n o s se e s m e ­ ra b a n e n d e lim ita r las fro n te ra s so ciales e n tr e c iu d a d a n ía y c rim in a ­ lid ad , p ro fe s io n a le s e n e je rc ic io c o m o R o u m a g n a c lim a b a n in te n c io ­ n a lm e n te las aristas d e su p r o p io d iscu rso . A p e sa r d e q u e la c rim in o lo g ía po sitiv ista re c h a z a b a el in d iv id u a lism o lib eral e n favor d e e x p lic a c io n e s a m b ie n ta le s o b io ló g icas d e l c rim e n , R o u m a g n a c n o tuvo e m p a c h o e n r e c u r r ir a tra m a s m e lo d ra m á tic a s d e h o m b re s d e sa lm a d o s y m u je re s e m p u ja d a s al c r im e n p o r el c ru e l d e s tin o , la insa c ia b ilid a d d e su lu ju ria y el d e s a ire d e su a m o r. X o o b s ta n te su ca ­ r á c te r a n tic ie n tífic o , esto s re c u rs o s n a rra tiv o s r e s p o n d ía n a las e x p e c ­ tativas d e la g e n e r a lid a d d e los le c to re s d e m e lo d ra m a s ro m á n tic o s. La ilu s tra c ió n p o r esas h isto ria s d e la vileza d e los estilo s d e vida d e las clases b a ja s c o n c e d ía m a y o r re le v a n c ia a u n o d e los p rin c ip a le s te­ m as d e l te x to . E n las o b s e n a c io n e s d e R o u m a g n a c se fu s io n a ro n , p o r c o n s i­ g u ie n te , a s u n to s p ro p io s d e l no v elista, el p e rio d is ta , el m o ra lista y el c rim in ó lo g o , p e se a su in d ic a c ió n d e q u e la m a y o ría d e las “p e rs o n a s

1' Los peligros de la “calle" se e x am in an e n Fran^ois G iraud, “Viol el societe coloniale: Le cas d e la N ouvellc-Espagnc au XVIlIeme siecle". Anuales: Economin, Sociélés, Ch vilisalions (vol. 41. n ú m . 3. m ayo-junio d e 1986, pp. 62fM537): A n n c Staples, “Policía y b u en g o b iern o * , p p . 115-126, y Steve J. S te m . op. cit.

d e b u e n a v o lu n ta d [...] c o n o c e n al d e lin c u e n te só lo b a jo el te m ib le y r e p u g n a n te a s p e c to c o n q u e se le p r e s e n ta e n las n o v elas y los re ­ p o rta je s s e n s a c io n a lis ta s" .3h P e ro a u n q u e tu v o el c u id a d o d e n o p o ­ n e r e n rie s g o su p re stig io c ie n tífic o , n o p re s c in d ió e n a b s o lu to d e l g u sto p o r el e s c á n d a lo q u e la im a g in a c ió n p o p u la r a so c ia b a infaltab le m e n te c o n la c rim in a lid a d . G racias a e llo c o n q u is tó a u n n u e v o e im p re s io n a b le p ú b lic o le c to r r e n u e n te a s u m e rg irs e e n los te d io so s tra ta d o s c rim in o ló g ic o s d e a u to re s m ás elitistas o e sc ru p u lo so s. U n a vez a tra íd o s , esos le c to re s f u e r o n a p a c ig u a d o s c o n la v e n e ra b le tra d i­ c ió n d e la re fo rm a m o ra l, la cu a l c o r r o b o r a b a los v alo re s n o rm a tiv o s e sta b le c id o s, y d e s lu m b ra d o s c o n el p ersu asiv o fu lg o r d e c o n o c i­ m ie n to s c ie n tífic o s d e im p o rta c ió n . La e x ito sa p re s tid ig ita c ió n d e esos d ife r e n te s le n g u a je s sim b ó lico s d e la q u e R o u m a g n a c h iz o g ala m u ltip lic ó p ro d ig io s a m e n te el n ú m e r o d e su s le c to re s, y p o r lo ta n to las p o s ib ilid a d e s id e o ló g ica s d e su te x to .

LA ILU SIÓ N DE COHERENCIA

P a ra e n t r e te j e r las d ife re n te s se c c io n e s y le n g u a je s sim b ó lico s d e ca­ d a “o b s e rv a c ió n ”, R o u m a g n a c e m p le ó d o s estra te g ia s, u n a c o n s tru c ­ tiva y la o t r a lin g ü ístic a .3. E sto le p e r m itió lo g ra r la in te ra c c ió n d ia ­ léctica e n t r e fo rm a y c o n te n id o , p a ra lle n a r a sí los in c ó m o d o s vacíos d e la n a rra tiv a fo rm a l y e n la z a r los a m e n u d o c o n tra d ic to rio s im á g e ­ n es y sig n ific a d o s p ro p io s d e los d ife re n te s le n g u a je s sim b ó lico s. Es­ tos a r d id e s e s tra té g ic o s f u e r o n el ese n c ia l a c to p ro p ic ia to rio — la ilu­ sió n d e c o h e r e n c ia — q u e m a te ria liz ó el p o te n c ia l id e o ló g ic o d e Los criminales en México. E n p r im e r té rm in o R o u m a g n a c se sirvió e n fo rm a c o n se c u tiv a d e tres te m a s s u p re m o s — c r im e n , e n tre v ista , c rim in a l— p a r a u n ific a r las s e c c io n e s y su b se c c io n e s d e c a d a o b s e rv a c ió n . E n su c a lid a d d e eje d e la c r im in o lo g ía po sitiv ista el c rim in a l fu e n o r m a lm e n te el p rin c i­ p a l te m a u n ific a d o r: la d e s c rip c ió n a d m in istra tiv a d e c a d a s u je to d a ­ b a p aso d e m o d o casi im p e rc e p tib le a la d e s c rip c ió n h is tó ric a d e sus s,) R o u m agnac, Los criminales rn México, p. 10. s~ V éase R oland B arthcs, “In tro d u c ü o n to ih c structural analysis o f narralives". Image, m uñe, texí (trad. d e S tc p h c n I lc a lh , N ueva York. N oonday, 1977. p p . 79-124). B arthcs id en tifica estas estrategias co m o “la progresiva integración d e niveles de des­

a n te c e d e n te s fam iliares, su v id a e n lib e rta d , su d e lito , su v ida e n p ri­ sió n y sus p la n e s a fu tu r o , m ie n tra s q u e ta n to las m e d ic io n e s a p e g a ­ d as al sis te m a d e B e rtillo n c o m o las im á g e n e s fo to g rá fic a s d a b a n m a ­ y o r a c a b a d o a la id e n tid a d a d m in is tra tir a d e l in d iv id u o y tra s c e n d ía n al m ism o tie m p o las im p re s io n e s s u p e rfic ia le s h a s ta d e l m á s a g u d o o b s e rv a d o r p a ra re v e la r al c rim in a l c u a n tific a b le e n ellas. E stos d is­ tin to s c o m p o n e n te s ex p o sitiv o s se c o n v e rtía n p a r a el le c to r e n im á­ g e n e s c o m p le m e n ta ria s . C a d a r e tr a to m o s tra b a u n a fa c e ta d if e r e n te d e l m ism o s u je to . L os d e m á s te m a s u n ific a d o re s c u m p lie r o n fu n c io n e s d e ap o y o . El c rim e n p r o p o r c io n ó el c lím a x d ra m á tic o d e to d a s las o b serv acio n es, el m o m e n to e n q u e el d e s a rro llo h is tó ric o y b io ló g ic o d e c a d a m u je r se c ru z a b a c o n su d e f in ito r io a c to ilícito . El p r o c e d im ie n to g e n e a ló ­ g ico s e g u id o p o r R o u m a g n a c p a ra la re c o n s tru c c ió n d e l a c to d e lic ti­ vo ju s tific a b a la in c lu sió n d e c u a lq u ie r d a to p e r tin e n te , e n tr e ello s es­ ta d ístic as q u e p u d ie ra n a r r o ja r lu z s o b re su cau sa. La e n tre v ista ta m b ié n f u e d e u tilid a d p a ra c o n ju n ta r la n a rra tiv a . El a u to r se re m i­ tía a ella c o n fre c u e n c ia p a r a re fe rir, p o r e je m p lo , la v e rsió n te x tu al ín te g ra d e re s p u e s ta s d e sus su jeto s e im p re s io n e s p e rs o n a le s so b re éstos. Esos c o n s ta n te s re c o rd a to rio s n o só lo a p o r ta b a n in te ré s h u m a ­ n o (d irig id o lo m ism o a R o u m a g n a c q u e a s u s u je to ), e le m e n to e s e n ­ cial d e la e fic a c ia p e rio d ís tic a , sin o q u e a d e m á s c o n s e g u ía n q u e las fi­ lia c io n e s y m e d id a s d e l sistem a d e B e rtillo n re s u lta ra n m e n o s a je n a s a la n a rra tiv a y m á s e s tr e c h a m e n te ligadas a la e x p e r ie n c ia g e n e ra l e n p ris ió n , lo c u a l c o m p r e n d ía a la e n tre v is ta m ism a. Estos te m a s s u p r e ­ m os f u n g ie r o n a sí c o m o tra b a z ó n d e las d is p a re s se c c io n e s y su b secc io n e s d e lo s e stu d io s, lo q u e p e rm itió im b u ir a éstos d e u n a c o h e ­ re n c ia in d is p e n s a b le . E n s e g u n d o té rm in o R o u m a g n a c a m a lg a m ó d iv erso s le n g u a je s sim b ó lic o s, c o n lo c u a l d e sv a n e c ió las d is tin c io n e s e n tr e o b serv ació n (análisis) “su b jetiv a" y re a lid a d e s (d a to s ) “o b jetiv as”. E ste d e sv an ec i­ m ie n to o c u r r ió e n d iv erso s p la n o s. La ya m e n c io n a d a y u x ta p o sic ió n d e m e d id a s d e l siste m a d e B e rtillo n c o n la m e lo d ra m á tic a n a rra tiv a h is tó ric a es q u iz ás el e je m p lo m á s n ítid o . La d e s c rip c ió n d e las e ta ­ pas p r e lim in a re s d e la a d ic c ió n d e M aría a la m o r f in a fu e m á s su til a e s te re s p e c to : Dejó de inyectarse m orfina por un tiem po, pero después inició sus relacio­ nes con X.. cuya intervención en su existencia sería inolvidable; cuando co­

la m orfina, y ella misma se aplicaba las inyecciones, la dosis de las cuales ele­ vó a dos centigram os. Según ella, la prim era noche en que se inyectó esa can­ tidad se sintió m orir.38 E n e s ta c ita in fo rm a c ió n o b je tiv a e sp e c ífic a — e l a u m e n to d e la d o ­ sis a d o s c e n tig ra m o s , p o r e je m p lo — o to rg a c re d ib ilid a d a u n b rev e e p iso d io d e la n a rra tiv a c o m p u e s ta p o r R o u m a g n a c s o b re el d e s c e n ­ so d e M a ría a la d e lin c u e n c ia . Los d a to s o b je tiv o s d a b a n fe d e las p r e ­ te n s io n e s cie n tífic a s d e la o b r a y b r in d a b a n a ésu i u n e le m e n to d e vi­ v id o re a lis m o , e n ta n to q u e la n a rra tiv a d ra m á tic a c o n trib u ía a p r o m o v e r la im p o r ta n c ia y atra ctiv o d e las té c n ic a s p o liciales c ie n tífi­ cas e n el c o n te x to d e u n a a n é c d o ta a d m o n ito r ia s o b re los p elig ro s d e l a b u s o d e las d ro g as. A m e n u d o la c o n fu s ió n d e d a to s y an álisis e r a p r o d u c to m ás d e l c o n te x to q u e d e la y u x ta p o sic ió n d ire c ta . P o r e je m p lo , el s e n tid o d e 1111 e s te r e o tip a d o ra sg o f e m e n in o c o m o la “s e n s ib ilid a d ” v a ria b a c o n ­ s id e r a b le m e n te . R o u m a g n a c clasificó “o b je tiv a m e n te ” a M aría c o m o u n a “d e e s a s d e lin c u e n te s q u e , c o n F e rri, lla m a ría m o s pasionales y, c o n L a u re n t, d e g e n e r a d a s ”. w E n p r u e b a d e su excesiva y d e g r a d a n ­ te p a s ió n in clu y ó fra g m e n to s d e su d ia rio e n la cá rc e l. E n u n a d e sus a n o ta c io n e s M aría se la m e n ta b a d e q u e n o sé n a d a d e X. ¡Dios mío! ¿Qué le habrá pasado? ;N'o en tien d e que es aho­ ra cuando más lo necesito? ¿No com prende que con apenas u n a carta suya m e q u itaría una d e las tantas espinas que m e ahogan el corazón? ¿Q ué va a ser de mí? ¡Ay. Dios! Todo mi consuelo es invocar a Dios, el único que pue­ de darm e, si 110 tranquilidad, al m enos la resignación que necesito, porque sufro m ucho, m ucho; mi sufrim iento 110 tiene límites.40 P a ra c rim in ó lo g o s c o m o R o u m a g n a c la re lig io sid a d y la c a p a c id a d d e a m a r d e M aría h a b r ía n sid o d is tin tiv a m e n te fe m e n in a s si ella h u ­ biese s id o m a d re e n vez d e p ro s titu ta , y el o b je to d e su a m o r u n h ijo , 110 u n a m a n te in fiel.41 E n sus c o n d ic io n e s , e n c a m b io , su e x tre m a p a ­ sió n d a b a te s tim o n io d e su c rim in a lid a d . El ju ic io d e R o u m a g n a c e ra c ie n tífic o e n ra z ó n d e su s tip o lo g ía s y d e la p re s e n ta c ió n d e d a to s es314 R o u m agnac, Las criminales en México, p. 107. 3!>Ibid.. p. 104. <«> Ibid. p. 116. 11 Este a su n to es u n o d e los tem as centrales d e C esare I^ombroso y Williain Ferra-

n ietos, p e r o m o ra lis ta e n c u a n to c o n d e n a b a la d e s m e d id a p a s ió n d e M aría; la lín e a d iv iso ria e n tr e a m b a s in te rp re ta c io n e s , sin e m b a rg o , e stá lejos d e s e r c la ra . 1.a s u b s e c u e n te in s in u a c ió n d e u n a re la c ió n cau sal e n t r e el c iclo m e n s tru a l y el d e lito d e a q u é lla es o tr o in d ic a ­ d o r d e e sta a m b ig u a d u a lid a d .4- D e a c u e r d o c o n esta fo rm u la c ió n M aría e r a u n caso e x tre m o d e la in h e r e n te in e sta b ilid a d f e m e n in a , y su c rim in a lid a d u n a p ro lo n g a c ió n (y p e rv e rs ió n ) d e s u fe m in id a d . P o d ía to le ra rs e q u e las m u je re s fu e se n sen sib le s, e in c lu so q u e lo fu e ­ ra n p r o f u n d a m e n te , m as n o q u e se d e ja r a n a r r e b a ta r p o r el d e s e n ­ f r e n o d e la p asió n . E n estas c irc u n sta n c ia s, el c o n te x to e n el q u e R o u m a g n a c p r e s e n ­ ta b a la voz d e l s u je to , el d ia rio d e M a ría o fra g m e n to s d e d iá lo g o s, se c o n s titu ía e n v e h íc u lo d e l m e n sa je . E n lu g a r d e q u e les f u e r a p o sib le o f re c e r su p r o p ia v e rs ió n d e los h e c h o s , las m u je re s d e la n a rra tiv a d e R o u m a g n a c se d e n o s ta b a n a sí m ism as, y su m e lo d ra m á tic o estilo se e rig ía e n e v id e n c ia a d ic io n a l d e su in e sta b ilid a d .43 E n e sta a lia n z a d e d a to s y a n á lisis su voz, re d u c id a a p o c o m ás q u e d a to s c ie n tífic o s o e le m e n to d e a m b ie n ta c ió n p e rio d ís tic a p o r e fe c to d e las m a q u in a ­ c io n e s lite ra ria s d e l tr a n s c rip to r, p e r d ía to d a re s o n a n c ia . E sta re d u c ­ c ió n p o r m e z c o la n z a e r a eficaz, sin e m b a rg o , p a r a f u n d ir los le n g u a ­ je s sim b ó lic o s d e la cie n c ia , el m o ra lis m o y el a m a rillis m o p e r io ­ d ístic o . El o los sig n ificad o s d e la s e n s ib ilid a d f e m e n in a o d e los frag ­ m e n to s d e l d ia rio d e M aría e sta b a n p r o f u n d a m e n te e n g a s ta d o s e n c a d a u n o d e eso s le n g u ajes. E n esto s e je m p lo s d a to s y an álisis se vol­ v ían p rá c tic a m e n te in d istin g u ib le s. E sta fa lta d e n itid e z d e d a to s o b je tiv o s y an álisis su b jetiv o ta m b ié n s u c e d ía e n fo rm a c o n c u r r e n te , c o n só lo p a la b ra s o im á g e n e s q u e a d o p ta b a n m ú ltip le s sig n ificad o s. Ya se h a h e c h o n o ta r el caso d e las m e d id a s d e l sistem a d e B e rtillo n , se g ú n el c u a l a u n los n ú m e ro s c o n ­ s e n tía n u n a m p lio m a rg e n in te rp re ta tiv o q u e d a b a c a b id a in c lu so a u n s u b te x to racista. T a m b ié n los té rm in o s m é d ic o s a d q u iría n d ife ­ re n te s sig n ific a d o s d e a c u e r d o c o n el le n g u a je s im b ó lic o d e q u e se tra ta ra . A d e m á s d e p a d e c im ie n to s d e salu d , p o r e je m p lo , e p ile p sia , e n f e r m e d a d e s v e n é re a s e in c lu so tu b e rc u lo s is p o d ía n sig n ific a r si­ m u ltá n e a m e n te in fe rio rid a d b io ló g ic a , d e g ra d a c ió n m o ra l y a m e n a '* C arlos R o u m agnac. I m criminales en México, p. 113. ,3 Este v ín c u lo e n tre fisiología y crim in alid ad fem en in a e ra m uy frec u en te en la cri­ m inología d e fin es d cl siglo \ 1X. Véase p o r ejem plo H arris, op. cit.. p p . 35-36. Esta a u ­ tora exam in a asim ism o (pp. 222-223) la relació n e n tre m elo d ram a rom ántico e histo­

/.a se x u a l d e las m u je re s d e clase b aja.44 Estas v aria b les im á g e n e s d e la e n f e r m e d a d a d v e rtía n asim ism o a m u je re s d e to d a s las clases d e la d e g e n e r a c ió n física q u e a c o m p a ñ a b a in fa lib le m e n te a la d e c a d e n c ia m o ra l. C o m o e n el caso d e las d e m á s e s tra te g ia s lin g ü ístic a s, las im á g e ­ n es q u e s e d e s p r e n d ía n d e los d if e r e n te s le n g u a je s sim b ó lic o s g e n e ­ ra b a n u n a a m b ig ü e d a d d e lib e r a d a q u e o fre c ía al le c to r u n a m p lio m a rg e n d e in te r p r e ta c ió n . E sta fle x ib ilid a d b e n e fic ia b a , a n te s q u e p e iju d ic a r , al p o te n c ia l id e o ló g ic o d e la o b ra , p u e s reso lv ía p r o b a ­ b le s o b je c io n e s p o r el h e c h o d e q u e é s ta r e p r e s e n ta b a to d a s las c o ­ sas im a g in a b le s p a r a to d o s los le c to re s p o sib le s. R o u m a g n a c n u n c a se to m ó la m o le s tia d e c o m e n ta r o a n a liz a r los d a to s q u e o b tu v o d e la a p lic a c ió n d e l siste m a d e B e rtillo n , lo q u e . d e p e n d i e n d o d e l le c­ to r o d e 3a le c tu ra , b ie n p o d ía a lu d ir a la m o d e rn iz a c ió n d e las té c ­ n ic as p o lic ia le s , la o b je tiv id a d d e la c ie n c ia o la d e g e n e r a c ió n racial d e las m u je r e s p o b re s . I.a p o s ib ilid a d d e q u e esas v a ria d a s le c tu ra s se e x c lu y e ra n e n tr e s í — p u e s a lg u n o s sig n ific a d o s c o r r e s p o n d ía n al d e te r m im s m o b io ló g ic o , o tr o s a la c a u s a lid a d a m b ie n ta l y o tro s m ás al lib re a l b e d r ío — n o in c o m o d ó e n a b s o lu to al a u to r. C o n s id e ra d o c o m o e s tu d io d e c rim in o lo g ía c ie n tífic a , Los criminales en .México q u i­ zás haya re s e n tid o p r o f u n d o s e r r o r e s e p iste m o ló g ic o s , p e r o sus vir­ tu d e s f u e r o n id e o ló g ic a s a n te s q u e filosóficas; su p rin c ip a l c o n tr ib u ­ c ió n te n ía p o r d e s tin a ta r ia a la m e c á n ic a so cial p o rfiria n a , n o a la c ie n c ia so cial. D e ja n d o d e la d o su a d m ira b le c o n c isió n y m a e s tría té c n ic a , el a la m ­ b ic a d o d is c u rs o c rim in o ló g ic o d e C a rlo s R o u m a g n a c es re p r e s e n ta ti­ vo d e las n a rra tiv a s p o liciales p o rfiria n a s d e fin es d e l sig lo XIX. Los a n tro p ó lo g o s crim in a lista s so lía n h a c e r u n a p a u sa e n su in te r m in a ­ b le le ta n ía d e d e s c rip c io n e s té c n ic a s y m e d ic io n e s a n a tó m ic a s p a ra la n z a r d ia trib a s c o n tra los d e le té re o s efec to s d e l a lc o h o l e n la m o ra l y la s a lu d d e las clases p o p u la re s . E n e ste m ism o te n o r, los a m b ie n ta ­ listas r e fe r ía n c o n e n g o la d a te rm in o lo g ía m é d ic a c o m p le ja s e v id e n ­ cias fisiológicas, c o m o d a to s esta d ístic o s s o b re p re s ió n a tm o sfé ric a , e n a p o y o a su s te o ría s (véase el c a p ítu lo 2 ). AI igual q u e R o u m a g n a c , a m b a s e s c u e la s m e z c la b a n d e s v e rg o n z a d a m e n te los e x p e d ie n te s c ie n tífic o , m o ra l y se n sa c io n a lista . T a m b ié n e n la d o c u m e n ta c ió n so­ b re d e lin c u e n te s p ro c e s a d o s d e la P r o c u r a d u r ía G e n e r a l (m á x im o

ó rg a n o d e la ju s tic ia ) se s e g u ía esa e s tru c tu ra : d e s c rip c io n e s a d m in is ­ trativas e h istó ric a s ( a u n q u e h a b itu a lm e n te sin d a to s fam iliares o m é ­ d ico s) e x tra íd a s d e in fo rm e s p o liciac o s y , e n a lg u n o s casos, m in u c io ­ sos fo rm u la rio s p a ra el re g is tro d e m e d id a s d e l siste m a d e B ertillo n im p re so s e n lu jo so p a p e l y c o n fo to g ra fía s d e a lta c a lid a d . Estas m a ­ te ria s p rim a s só lo e s ta b a n a la e s p e ra d e l c rim in ó lo g o v irtu o so c ap a z d e in s u fla rle s vida. A c a u sa p re c is a m e n te d e la re p re s e n ta tiv id a d d e Los criminales en México, la c o m p re n s ió n d e las té c n ic a s e x p o s i tiras d e R o u m a g n a c o fre c e v alio so s a tisb o s s o b re los fu n d a m e n to s d e l d isc u rso d e o r d e n m a sc u lin o d e las é lites a c e rc a d e las fro n te ra s sociales d e fin es d e l si­ g lo XIX y p rin c ip io s d e l XX. E n p o c a s p a la b ra s, la m e ta p rim o rd ia l d e u n d isc u rso id e o ló g ic a m e n te c irc u n s c rito c o m o el d e la c rim in o lo g ía es c o n tr ib u ir a la le g itim a c ió n d e u n siste m a p o lític o , e n e s te caso el a u to rita r io ré g im e n d e P o rfirio D íaz. E n u n s e n tid o m á s a m p lio tal d isc u rso av ala, e in c lu so p ro m u e v e , los v alo re s n o rm a tiv o s d e su s a u ­ to re s, p o r lo g e n e r a l m ie m b ro s d e las élites. C u a lq u ie ra q u e s e a su p ro p ó s ito , s in e m b a rg o , su é x ito d e p e n d e n o ta n to d e la a u to rid a d c o m o d e la p e rs u a s ió n . El p re s tig io d e u n a n u e r a c ie n c ia o d e u n n u e v o s is te m a p o lític o n o se im p o n e e n el vacío sin o e n u n c o n te x to so cial, d o n d e a m e n u d o es o b je to d e im p u g n a c ió n . Las ra íc e s d e la c rim in o lo g ía e n la c ie n c ia e u r o p e a q u iz ás e x p liq u e n su a tra c tiv o p a ­ ra in te le c tu a le s m e x ic a n o s c o m o R o u m a g n a c ; p e r o su c o n v e rsió n e n

una ideología eficaz no podía ser automática. En estas circunstancias

el an álisis cLe la m e to d o lo g ía d e R o u m a g n a c , d e la fo rm a y c o n te n i­ d o d e su n a rr a tiv a c rim in o ló g ic a , p e r m ite e lu c id a r las s e d u c c io n e s d e la c rim in o lo g ía , al m e n o s p a r a los m e x ic a n o s le tra d o s. Las c o n tin u id a d e s d iscu rsiv as d e l te x to d e R o u m a g n a c s o n p a r ti­ c u la r m e n te in te r e s a n te s p a ra el h is to r ia d o r d e la c u ltu r a d e las é li­ tes m e x ic a n a s d e l sig lo XIX. M ás q u e u n e x a m e n c ie n tífic o “o b jetiv o " d e la d e lin c u e n c ia f e m e n in a , Los criminales en México es u n te x to cu l­ tu r a lm e n te d e te r m in a d o q u e se v alió d e l lu s tre d e la c ie n c ia p a ra rele g itim a r y re v ita liz a r las c e n s u ra s im p e r a n te s c o n tr a la m e z c la r a ­ cial, las “c lase s p e lig ro sa s”, la d iv e rg e n c ia se x u a l y las m u je re s “c a íd a s e n d e s g r a c ia ”. D e a c u e r d o c o n las “o b s e rv a c io n e s ” d e R o u ­ m a g n a c , e r a m á s q u e p o sib le a c o p la r las n o c io n e s a c e p ta d a s d e r a ­ za, c lase , g é n e r o y s e x u a lid a d c o n la c ie n c ia c r im in o ló g ic a e u r o p e a p a r a tra z a r el m a p a d e l n u e v o e s ta tu to so cial d e las m u je re s m e x ic a ­ nas, a sí ese m a p a te r m in a r a p o r a s e m e ja rs e a las to p o g ra fía s m á s tra ­

El te x to d e R o u m a g n a c c o m p re n d ía u n a m e zcla d e lib e r a d a m e n te eclé c tic a d e c rim in o lo g ía s m o d e rn a s , m e c á n ic a social lib e ra l y p o rfiria n a , a rc a ic a s fig u ra c io n e s relig io sas y a m a rillis m o p e rio d ís tic o . La “n u ev a" c ie n c ia d e la c rim in o lo g ía se e n la z ó in e x tric a b le m e n te c o n la re a rtic u la c ió n d e d isc u rso s tra d ic io n a le s d e l c o n tro l so cial, lo q u e c o m p ro m e tió to d o in te n to d e c la rid a d estilística o e p iste m o ló g ic a .43 N o o b s ta n te , ese e c lecticism o p e rm itió la e x p lo sió n d e u n a a m p lia va­ rie d a d d e le c tu ra s fá c ilm e n te a d a p ta b le s a d is tin to s e x p e d ie n te s in ­ te rp re ta tiv o s , e n tr e ello s el d e las trilla d a s id eas s o b re la c rim in a lid a d c o n las q u e los le c to re s d e l c o m ú n e s ta b a n fam iliarizad o s. E n c o m b i­ n a c ió n c o n el salaz estilo p e rio d ís tic o ele R o u m a g n a c , e sta flexibili­ d a d h izo n a c e r e n u n e x te n s o p ú b lic o el in te ré s p o r u n te m a d ifícil y f r e c u e n te m e n te a b u r r id o , lo q u e facilitó la a c e p ta c ió n d e la re c o n c e p tu a liz a c ió n d e la d e lin c u e n te m e x ic a n a . El e m p le o d e u n e x te n s o r e p e r to r io d e té c n ic a s lite ra ria s p e rm i­ tió d o ta r d e c o h e r e n c ia y p r e te n s io n e s d e o b je tiv id a d a ese am asijo d e e x p lic a c io n e s c o m p le m e n ta ria s , y a v eces c o n tra d ic to ria s , d e la c rim in a lid a d f e m e n in a .46 L a in s e rc ió n e n las d if e r e n te s se c c io n e s d e la n a r ra tiv a fo rm a l d e los re p a r o s d e las é lites s o b re raza, clase, sex u a­ lid a d y g é n e r o ; la c o m b in a c ió n d e los le n g u a je s sim b ó lic o s d e la c ie n c ia , la re f o r m a m o ra l y el p e rio d is m o se n sa c io n a lista ; la u tiliza­ c ió n d e l d e lin c u e n te o el c rim e n c o m o te m a s u n ific a d o re s ; la e x p lo ­ ta c ió n d e im á g e n e s a m b ig u a s , y el s im p le re la to d e u n a h is to ria in te­ re s a n te , f u e r o n los re c u rs o s d e los q u e R o u m a g n a c e c h ó h á b il m a n o p a r a p r o d u c ir la ilu sió n d e c o h e r e n c ia . E sta ilu sió n e r a c ru c ia l p a ra su p ro y e c to . El m o d o d e c o m p o sic ió n d e su n a rra tiv a p u lim e n tó su visión d e la c rim in a lid a d fe m e n in a y m a g n ific ó el im p a c to id e o ló g i­ co d e su te x to . La ( re ) c o n c e p tu a liz a c ió n d e R o u m a g n a c d e la c rim in a lid a d fe m e ­ n in a se tr a d u jo e n u n a a d v e rte n c ia d irig id a a los h o m b re s s o b r e los riesg o s p e rs o n a le s y sociales q u e a c e c h a b a n tra s el o r o p e l d e l p r o g r e ­ so p o rfiria n o . El p ro p ó s ito e r a a tiz a r la av e rsió n m a sc u lin a p o r los inl:‘ Para u n breve análisis d e la n o ció n gram sciana d e rcarticulación véase Mouffc. “H c g e m o n y a n d ideology in G ra m s c r. pp. 219-234. l" S o b re la su p u esta “objetividad" d e la narrativa véase W hite, “T h e valué o f narrativity in th e re p re se n ta tio n o f realilv”. e n The contení o f the fom i. vol. I, p p . 1-25. W hite advierte (p. 24) q u e “el valor q u e se atribuye a la n a rrac ió n e n la rep resen tació n d e sucesos reales se d e b e al d e se o d e q u e éstos posean la c o h e ren c ia, c o m p e n e tra ­ ción. ca b a ltd a d y conclusividad d e u n a im agen d e la vida q u e es y sólo p u e d e ser im a­ ginaria".

n o b le s e stilo s d e v id a d e las clases in fe rio re s , y e s p e c ífic a m e n te p o l ­ las d e lin c u e n te s , q u e e r a n a la vez p o b re s, m estizas y p e rju ra s . A u n ­ q u e la m o d e rn iz a c ió n p o rfiria n a a b ría n u e v o s h o riz o n te s a las m u je ­ res, e n los lib ro s — e sc rito s p o r v a ro n e s p e r te n e c ie n te s a las é lites— se les r e c o r d a b a n sus n u ev as re s p o n s a b ilid a d e s , el n u e v o “lu g a r" q u e h a b ía n d e o c u p a r e n la so c ie d a d m e x ic a n a .4"

17 La psicología frc u d ia n a y tecnologías m édicas com o la en d o c rin o lo g ía (en la q u e se insistía en la influencia d e las h o rm o n as sobre la co n d u c ta crim inal) d ie ro n a ú n m ayor su ste n to a la n o ció n d e u n a crim in alid ad específicam ente fem enina. Véa­ se Félix P ic h a rd o E strada, “C rim inología y d elin cu en cia fem enina". Criminalia (vol.

4. LA RE FO R M A DE L \ R E V O L U C IÓ N , D E S A R R O L L O C A PITA LISTA , R E FO R M A CA RCELA RIA Y P O D E R E JE C U T IV O *

T odo cam biará en el futuro. PROGRAMA DEL PLM, 1 9 0 6

La la rd e d e la n av id ad d e 1916 J o s é N ativ id ad M acías, a ú n m o lesto p o r la á s p e r a p u g n a d e a c re d ita c io n e s d e tres se m a n a s atr ás, se d irig ió p o r p r im e r a vez al C o n g re s o c o n s titu y e n te d e Q u e ré ta ro . A b o g ad o ilu stre, d ip u ta d o fe d e ra l e n el g o b ie rn o d e los tres m a n d a ta rio s a n te ­ rio re s y c o a u to r d e l p ro y e c to d e c o n s titu c ió n d e l p re s id e n te V enustian o C a rra n z a , d u r a n te 22 larg as sesio n es se h a b ía re sistid o a p a rtic ip a r e n u n c o n g re s o d o m in a d o p o r jó v e n e s “ja c o b in o s " ra d ic a le s q u e lo ca­ lificab an v e h e m e n te m e n te c o m o “n e o p o rfiria n o " y “h u e rtis ta " .1 P ero c u a n d o la c o m is ió n re d a c to r a p r e s e n tó u n a v e rsió n m o d ifi­ c a d a d e l a rtíc u lo 18, r e f e r e n te a la re fo rm a c a rc e la ria , su im p a sib le in d ife re n c ia d e s a p a re c ió .2 La m u tila c ió n d e la v ersió n o rig in a l, a le ­

*V ersiones a n te rio re s d e este cap ítu lo a p a rec iero n bajo los títulos d e “Revolulionary refo rm : T h e M cxican revolution a n d th e discounse o n prison reform ". Mextcan Studies/Estudios Mexicanos (vol. 9. n ú m . 1. invierno d e 1993. p p . 71-93) y “Revolutionary refo rrn : C apitalist dev elo p m en t. p riso n reform , a n d execuüve pow er in México", en R icardo I). Salvatore y C arlos A guirre (eds.), The birth of the ftenitmtieny in ÍMtin Ame­ rica: Essays on criminology, prison reform, and social control, ¡830-1940 (Austin, Univcrsity o f T exas Press. 1996. p p . 169-193). Usté últim o volum en co n tie n e ensayos sobre p en i­ tenciarias y reform as carcelarias tic diversos países d e A m erica Latina, en tan to q u e en la in tro d u c c ió n se e x am in an las im plicaciones regionales. 1 Para u n a descrip ció n d e la p u g n a p o r las acreditaciones véase E. V. N'iemeyer J Revolution al Querétaro: The Mexican constitutional convention o f 1916-1917 (Austin. U ni­ vcrsity o f T ex as Press. 1974. p p . 44-59). l a transcripción d e las sesiones e n versión de u n p a rtic ip a n te se recoge e n Félix F. Palavicini. Historia de la Constitución de 1917 (Mé­ xico. s. f.. p p . 57-143). - Derechos del fnie/tlo mexicano: México a través de sus constituciones, vol. 4, Antecedentes y evolución He los artículos 16 a 27 constitucionales (M éxico, XI.VI Legislatura d e la C ánta­ ra d e D ip u tad o s, 1967. pp. 86-143). Sin notas ni an te ced en tes, los d ebates legislativos tam b ién p u e d e n consultarse en Diario de los debates del Congreso Constituyente, 1916-1917 (2 vols.. M éxico. T alleres Gráficos de la N ación. 1960).

gó, d e la ta b a u n a b s o lu to d e s c o n o c im ie n to d e los m á s re c ie n te s av an ­ ces d e l p e n a lis m o m o d e r n o y a m e n a z a b a c o n a n u la r los p ro g re s o s o b te n id o s p o r los re f o r m a d o re s p e n a le s m e x ic a n o s e n los ú ltim o s se­ s e n ta a ñ o s. E rig id o e n v o c e ro d e esa d is tin g u id a tra d ic ió n , d e m a n d ó q u e la n u e v a c a rta m a g n a p ro m o v ie ra fir m e m e n te el a d e la n to m o ra l d e l p aís. El sistem a c a rc e la rio fe d e ra l, a s e g u ró , e r a decisivo p a r a u n M éx ico “civilizad o " y m o d e rn o , y m e re c ía p o r lo ta n to u n e x p re s o p r e c e p to c o n s titu c io n a l.' La R ev o lu c ió n m e x ic a n a fu e e n d e fin itiv a u n a lu c h a p o r c o n tr o la r el d is c u rs o p o lític o , p ro c e s o q u e c u lm in ó e n los d e b a te s d e l C o n g re s o c o n s titu y e n te d e 1916-1917.4 T ra s h a b e r c o n q u is ta d o el c o n tro l p o lí­ tico fo rm a l, el r é g im e n c o n s titu c io n a lis ta d e V e n u s tia n o C a rra n z a e n f r e n tó la in e v itab le y a r d u a ta re a d e e s ta b le c e r su le g itim id a d f r e n ­ te a la c o m b a tiv a m o v ilizació n p o p u la r e n c a b e z a d a p o r ad v ersario s re a le s o p o te n c ia le s q u e p r e te n d ía n r e p r e s e n ta r p ro g ra m a s p o lític o s d ife re n te s , a u n q u e p o b r e m e n te d e fin id o s . El c o n tro l d e l d isc u rso p o ­ lític o e ra , e n estas c irc u n sta n c ia s, c u e s tió n d e so b rev iv en cia. N o o b s­ ta n te , c o n d u c i r los d e stin o s d e la R ev o lu ció n sig n ificab a d e fin irla ; e n el caso d e lo s c o n s titu c io n a lis ta s e n tr a ñ a b a p r o d u c ir u n p r o g ra m a r e ­ v o lu c io n a rio c o n el q u e fu e ra p o sib le c o o p ta r , d if u m in a r o d e s a c re ­ d ita r los d e sus o p o s ito r e s /’ Este fu e el m o tiv o p o r el c u a l C a rra n z a c o n v o c a ra a l C o n g re s o c o n s titu y e n te . L a d e fin ic ió n d e los té rm in o s y la fo rm u la c ió n d e los p a rá m e tro s d e l d is c u rs o “le g ítim o " re s u ltó d ifícil a u n d e n tr o d e la c o a lic ió n co n stilu c io n a lis ta . L a n a tu ra le z a d e las re fo rm a s q u e la R ev o lu ció n h a b r ía d e a u s p ic ia r, ju s ta m e n te el te m a q u e p ro v o c ó el e x a b r u p to d e Macías, o c u p ó el lu g a r c e n tra l d e l d e b a te . La p re s e n c ia d e d o s div ersas

‘ Derechos dcl pueblo mexicano, p. 91. 1 S obre o tr o caso de revolución dcl discurso véase Kcith M ichacl B aker, in irn tin g the i'rench mrolution: Essays on French political culture in (fu- eighteenth ccntury {Nueva York. C am bridge U niversity Press, 1990. p. 18). E ste a u to r defin e c e rte ra m e n te el discurso com o “c o n ju n to d e p a tro n e s y relaciones lingüísticos q u e d efin en posibles acciones y expresio n es y las d o ta n d e significado” (p. 24). C abe referir asim ism o la advertencia d e Joan Scott d e q u e e n el análisis d el discurso “la idea d e significado” n o d e b e re d u ­ cirse a “ex p re sio n e s funcionales — lo q u e las personas se d icen unas a otras— . sino q u e d e b e e x te n d e rse a los p a tro n e s y relaciones q u e p e rm ite n c o m p re n d e r u n ‘siste­ m a cu ltu ral’" (Jo an W allach Scott. G m d a a n d the politirs oj historyi. N ueva York, Colum bia University Press, 1988. p. 59). A u n q u e e n vez de “discurso” em p lea el te rm in o “ideología”. A rnaldo Córdova lle­

tra d ic io n e s re fo rm ista s c o m p lic ó e n o r m e m e n te las cosas. Los d e le g a ­ d o s d e l c o n s titu y e n te p r e te n d ía n ta n to r e c u p e r a r el p r o g r a m a d e la re fo rm a lib e r a l d e l sig lo X IX . el c u a l in c lu ía e d u c a c ió n , re f o r m a c a r­ c e la ria y m o d e ra c ió n d e las c o s tu m b re s, c o m o in tr o d u c ir n u e v a s r e ­ fo rm a s so ciales, e n tr e ellas los d e r e c h o s d e los tra b a ja d o re s y la re fo r­ m a a g r a ria .6 A m b o s p ro g ra m a s g a ra n tiz a ría n la le g itim id a d — y p o l ­ lo ta n to la a u to r id a d p o lític a — d e l ré g im e n re v o lu c io n a rio , p u e s h a ­ ría n m a n ifie s to el in te ré s d e é ste e n el “p u e b lo ” y e x c u s a ría n su s p r o ­ pias, n u m e ro s a s tra n s g re s io n e s. U n ic a m e n te la p ro m e s a d e re fo rm a social ju s tific a ría los in g e n te s sacrificio s d e la R ev o lu ció n , y só lo 1111 a m p lio e s p e c tro d e re fo rm a s c o n s e g u iría m a n te n e r u n id a u n a h e te ­ ro g é n e a c o a lic ió n re v o lu c io n a ria .' A p e s a r d e e ste v ín c u lo e n t r e los p ro g ra m a s d e r e f o r m a d e los si­ glos XIX y XX , los e s tu d io so s d e la C o n s titu c ió n h a n ig n o r a d o el d e ­ b a te s o b r e la r e f o r m a c a rc e la ria y c o n c e n tr a d o su a te n c ió n e n lo s in ­ n o v a d o re s c o m p ro m is o s c o n la r e f o r m a a g ra ria y los d e r e c h o s la b o ­ rales e x p re s a d o s e n a q u é lla . E n L a ideología de lo Revolución mexicana A rn a ld o C ó rd o v a a r g u m e n tó q u e la in s iste n c ia d e los c o n s titu y e n te s e n u n E je c u tiv o f u e r te c a p a z d e llev ar a la p rá c tic a los p re c e p to s m ás ra d ic a le s d e la C a rta M a g n a d e b ilitó el p r o g r a m a re fo rm is ta tr a d i­ c io n a l d e los p r e c u r s o r e s lib e ra le s. La R ev o lu ció n , c o n c lu y ó , e n g e n ­ d r ó u n a p re s id e n c ia c o n m á s a trib u c io n e s q u e e n el p a s a d o . P ese al ra d ic a lism o d e la C o n s titu c ió n , a d e m á s , los r e g ím e n e s re v o lu c io n a ­ rio s im p u ls a r ía n el d e s a r r o llo c a p ita lis ta ta n to c o m o lo h a b ía n h e ­ c h o P o rfirio D íaz o F ra n c isc o I. M a d e ro .8 El p o s te r io r d e s a rro llo p o ­ lític o y e c o n ó m ic o d e l p aís c o n firm a la v a lid ez d e las c o n c lu s io n e s d e e ste a u to r. Sin e m b a r g o , la p o lé m ic a e n to m o a la re f o r m a c a rc e la ria a rro ja n u e r a lu z s o b re la C o n s titu c ió n d e 1917, y e n p a rtic u la r so b re la c o n ­ c e p c ió n a c e r c a d e l P o d e r E jecutivo. R evisionistas c o m o C ó rd o v a h a n

6 Sobre el d e b a te acerca d e la m o d eració n d e las costum bres véase N iem cyer. op. cit., p p . 181-197. • Sobre los diversos p ro g ram as liberales d e fines del siglo XIX véase Alan K night, “ liberalism o m exicano d esd e la R eform a h asta la Revolución (u n a in terp re tació n )". Historia M rxicana (vol. 35. núm . 1, ju lio -sep tiem b re d e 1985, p p . 59-91). Para efectos analíticos este a u to r divide el liberalism o e n tres categorías — político, institucional y dcsarro llista— . las q u e a veces se co m p lem en tan y o tras se c o n trad ic en e n tre sí. Am­ bas ten d en cias están claram en te re p re se n ta d as en el d eb ate sobre la reform a carcela­ ria. esp e c ia lm e n te d u ra n te el p erio d o revolucionario.

h e c h o n o t a r d e s d e a n tig u o las c o n tin u id a d e s , e n esp ecial el p r o g r a ­ m a d e d e s a rr o llo d e las é lite s /' E s tr e c h a m e n te e n la z a d o c o n el d e sa ­ rro llo e c o n ó m ic o lib e ra l d e l siglo XIX, el d is c u rs o d e la re f o r m a c a r­ c e la ria e x h ib e ló g ic a m e n te esas c o n tin u id a d e s . J u n t o c o n las e sc u e ­ las m o d e rn a s , su c o m p le m e n to p o sitiv o , las p ris io n e s re fo rm a d a s p r o m o v e r ía n v alo re s lib e ra le s c o m o el tra b a jo y el r e s p e to a la a u to ­ rid a d y b r in d a r í a n u n m o d e lo in s titu c io n a l p a ra la r e f o r m a so cial. A sim ism o , c o n tr ib u ir ía n a la p re s e rv a c ió n d e l o r d e n so cial m e d ia n ­ te el c a s tig o y la re c lu sió n d e d e lin c u e n te s p e lig ro so s. A d e m á s, y e n c u a n to c o m p o n e n te e se n c ia l d e la id e o lo g ía lib e ra l, la re f o r m a c a r­ c e la ria p e r m itir ía m itig a r y le g itim a r las fra c tu ra s c a u sa d a s p o r la m e c á n ic a so c ia l d e l lib e ra lism o . A u n q u e las m e ta s e sp ecíficas c a m ­ b ia ro n o c a s io n a lm e n te , s e g ú n los in c id e n ta le s p ro p ó s ito s in d iv id u a ­ les o g e n e r a c io n a le s d e los re f o r m a d o re s , ésto s s ig u ie ro n a c e p ta n d o e n s u m a y o ría lo s p rin c ip io s f u n d a m e n ta le s d e la re f o r m a c a rc e la ria lib eral. P ese a ta le s c o n tin u id a d e s , los re fo r m a d o re s c a rc e la rio s a n te r io r e s a la R ev o lu c ió n n u n c a reso lv ie ro n el c ru c ia l p r o b le m a ju risd ic c io n a l. E n su m a y o ría a c e p ta b a n la d ire c ta in te rv e n c ió n d e l g o b ie rn o e n la re fo rm a , p e r o m ie n tra s a lg u n o s e s ta b a n a fav o r d e l c o n tro l local o es­ tatal, o tro s a d u c ía n q u e só lo u n siste m a c a rc e la rio fe d e ra l g a ra n tiz a ­ ría u n a r e f o r m a cab a l. Los re f o r m a d o re s p o rfiria n o s, e n p a rtic u la r, p riv ile g ia ro n la g e stió n c e n tra liz a d a c o m o c o rre c tiv o d e la excesiva h e te r o g e n e id a d so cial, la c u a l o b s tru ía el d e s a rro llo d e la id e n tid a d n a c io n a l. L o s a b u so s c o m e tid o s p o r el ré g im e n d e D íaz, sin e m b a r­ go, p ro v o c a ro n la re a p a ric ió n d e l a s u n to d e l c o n tro l d e l siste m a c a r­ c e la rio . E ste d e b a te se tra s la d ó al C o n g re s o c o n s titu y e n te . .Así, n o o b s ta n te el c o n s e n s o g e n e r a l e n sus s u p u e s to s b ásico s, los d e le g a d o s d is c u tie ro n a c a lo r a d a m e n te los a s p e c to s ju ris d ic c io n a le s d e la re fo r­ m a c a rc e la ria . L a e x p lic a c ió n d e estas c o n tin u id a d e s y r u p tu r a s e n el d is c u rs o d e la r e f o r m a c a rc e la ria es ese n c ia l p a r a c o m p r e n d e r el lib e ra lism o m e ­ x ic a n o y su c o n trib u c ió n a la re v o lu c ió n d iscu rsiv a e n M é x ic o .10 A un-

!1 Para u n análisis de la historiografía revisionista véanse Bailcv, "Revisiónism and the rcccn t h isto rio grap h y o f th e M cxican rev o lu tion”, y R ia t. “R eccnt tren d s”. 10 C harles H ale, p o r ejem plo, ig n o ra la reform a carcelaria pese a q u e la m ayorí d e los liberales c o n ceb ían las p en iten ciarías m o dernas com o indispensable com po­ n e n te p u n itiv o del d esarro llo eco n ó m ico y social. V éanse, d e este au to r, Mrxican libe-

q u e el s is te m a p o lític o e m a n a d o d e la C o n s titu c ió n d e 1917 .se fu n d ó e n u n E je c u tiv o fu e rte , c o n s e rv ó b u e n a p a rte d e los c o n tra p e s o s del lib e ra lism o tra d ic io n a l, e n tr e ello s u n sistem a c a rc e la rio d e s c e n tra li­ zad o . L o s c o n s titu y e n te s im p u g n a r o n la re fo rm a c a rc e la ria n o p o r ­ q u e o b je ta r a n su s p rin c ip io s m e d u la re s , sin o p o r q u e e s ta b a n e n d e ­ s a c u e rd o re s p e c to d e la e n tid a d a c a rg o d e su g e stió n . El re c h a z o d e u n sis te m a p e n ite n c ia r io su je to al c o n tro l d e l c e n tr o , el a s u n to q u e ta n to e n o jó a M acías, in d ic a q u e la m a y o ría d e los d e le g a d o s p e rc i­ b ie ro n el rie sg o d e u n E jecu tiv o f u e r te y se p r o p u s ie r o n re s trin g ir el acc eso d e é ste a los m e d io s d e r e p re s ió n . C o n c ib ie ro n a d e m á s esa m e ta a la m a n e r a lib e ra l tra d ic io n a l: la d e s c e n tra liz a c ió n , y p o r lo ta n to la d is trib u c ió n d e l p o d e r.

REFORMA CARCELARIA LIBERAL

En M é x ic o el d is c u rs o d e la r e f o r m a c a rc e la ria d e l sig lo XIX estu v o e s tr e c h a m e n te a s o c ia d o c o n el lib e ra lism o — m e x ic a n o y e u r o p e o — y c o n las id e a s p ro g re s is ta s d e p e n a lis ta s e u r o p e o s y e s ta d u n id e n s e s , e s p e c ia lm e n te el filó so fo in g lés d e l d e r e c h o J e r e m y B e n th a m . L.a d o c trin a u tilita ris ta d e é ste, c o n su in s iste n c ia e n los siste m a s a d m i­ n istra tiv o s e fic ie n te s, a tra jo a u n a a m p lia g a m a d e re f o r m a d o re s li­ b e ra le s d e las é lite s in te re s a d o s e n el re m p la z o d e las “fe u d a le s " in s­ titu c io n e s c o lo n ia le s p o r m o d e rn a s in s titu c io n e s “ra c io n a le s " . E sto in c lu ía a l sistem a c a rc e la rio q u e , j u n t o c o n la m o d e rn iz a c ió n d e las escu elas, im p la n ta r ía el p a ra d ig m a d e la re f o r m a so cial. L os re q u is i­ tos d e la c iu d a d a n ía se im p a r tiría n e n e sc u e la s p ú b lic a s laicas, e n ta n to q u e e n p e n ite n c ia r ía s m o d e rn a s se r e c lu ir ía y r e h a b ilita r ía a los tra n s g re s o re s . Las p r im e r a s p ro p u e s ta s d e la re fo rm a c a rc e la ria in s p ira d a e n la Ilu s tra c ió n se p r o d u je r o n e n la é p o c a d e los m o n a rc a s b o rb ó n ic o s , d e m e n ta lid a d re fo rm ista , a fin e s d e l siglo XVIII. En su Discurso sobre las penas, p u b lic a d o e n 1782, el p e n a lista d e o rig e n m e x ic a n o M a n u e l d e L a rd iz á b a l y L íribe so stu v o q u e , a cau sa d e la n eg a tiv a a d if e r e n ­ c ia r e n t r e c rim in a le s in c id e n ta le s y o b s tin a d o s, las s a n c io n e s d e e n ­ to n c e s — re c lu s ió n e n p re sid io s, a rs e n a le s y cá rc e le s— c o r r o m p ía n a las v íc tim a s re la tiv a m e n te in o c u a s d e c irc u n s ta n c ia s d e s a fo rtu n a d a s y/ n o r e g e n e r a b a n a los p elig ro so s in fra c to re s r e c u rre n te s . N o tificó p o l­

c o rre c c ió n e n las q u a le s se e s ta b le z c a n tra b a jo s y castigos p r o p o r c io ­ n a d o s a los d e lito s y d e lin q íie n te s ”.11 L a c o n s id e ra c ió n d e l tra b a jo c o ­ m o r e m e d io a la “c o n tin u a v/ fo rz a d a o c io sid a d ” d e los reo s c o in c id ía c o n el a fá n d e los d e sa rro llista s b o rb ó n ic o s p o r ele v a r la p ro d u c tiv i­ d a d d e la fu e rz a d e tra b a jo c o lo n ial. Los c rio llo s d e l M éx ico in d e p e n d ie n te c o m p a r tie r o n eso s o b je ti­ vos. C o n b a s e e n su a m p lio c o n o c im ie n to d ir e c to d e m o d e rn a s c á r­ celes d e E s ta d o s L 'n id o s, I n g la te r r a y F ra n c ia , V ic e n te R o c a fu e rte , d ip lo m á tic o e c u a to r ia n o y a s e s o r d e l g o b ie r n o d e A n a sta sio B ustam a n te , fo r m u ló p ro p u e s ta s e sp e c ífic a s p a ra la r e f o r m a d e las n e fa s ­ tas p ris io n e s m e x ic a n a s. En su “E n say o s o b re el n u e v o sistem a d e c á rc e le s ” a r g u m e n tó q u e los p re s o s te n ía n “d e r e c h o a se r tra ta d o s h u m a n ita r ia m e n te y a le n ta d o s e n el e je rc ic io d e su s fa c u lta d e s físi­ cas y m o ra le s [...] p u e s to q u e su c o r r e c c ió n es el p r o p ó s ito d e la p e ­ n a q u e se les h a im p u e s to " . P a ra c o n tr ib u ir a la re h a b ilita c ió n las p ris io n e s m o d e r n a s p r o c u r a r ía n “la p re s e rv a c ió n d e la s a lu d [d e l r e ­ c lu s o ], la p u r e z a d e l a ire q u e re s p ira , la lim p ie z a d e su h a b ita c ió n , tra b a jo p ro d u c tiv o , in s tru c c ió n re lig io sa , sile n c io , re fle x ió n y o r d e n e n to d o lo q u e h a c e ”.13 C o n ese fin p r o p u s o la a d o p c ió n d e l sistem a d e “F ila d e lfia ”, a c la m a d o e n el m u n d o e n t e r o y c o n s is te n te e n el ais­ la m ie n to d e los p re s o s e n t r e sí p a r a im p e d ir su m u tu a c o r r u p c ió n y p r o p o r c io n a r le s u n a c e ld a tr a n q u ila e n la c u a l p u d ie s e n m e d ita r so ­ b r e su s faltas. Ya d e s d e 1824, a d e m á s , R o c a fu e rte h a b ía o fre c id o a a u to rid a d e s d e la c iu d a d d e M éx ico el u so d e u n a “n o r ia ” a d q u irid a d u r a n te su v iaje a E sta d o s U n id o s , p a r a a c o s tu m b r a r a lo s re c lu so s al tra b a jo r e g u la r y, c a b r ía a g re g a r, sin p r o p ó s ito .14 E n la d é c a d a d e 1840 las s u g e re n c ia s d e R o c a fu e rte m e re c ie r o n la a te n c ió n d e M a ria n o O te r o , e n to n c e s m in is tro d e l I n te r io r , y d e j o sé M aría L u is M o ra, r e p r e s e n ta n te o ficial e n el e x tra n je ro . El p r im e ­ 11 L ardizábal, Discurso sobre las penas. p. 197. El absolutism o ilustrado se interesó en la racionalización dcl castigo. L ardizábal (p p . 215-218) refiere u n d o c u m e n to al res­ pecto d e Ja c q u e s N ecker, el co n tro v ertid o m inistro d e Finanzas d e Luis XVI, fechado e n 1781. 12 Ibid.. p. 214. 13 R o cafu crtc, “Ensayo so b re el nuevo sistem a d e cárceles", p. 8. 11 Ibid., pp. ii y 14. La n o ria y su relación c o n la industrialización incip ien te se ana­ lizan e n M ichael IgnatiefT, A ju tt mensure o f pain: Thepenilenliary in the industrial revolution, 1750-1850 (N ueva York, P a n th e o n . 1978, pp. 177-187). Este libro incluye ilustra­ ciones. S obre los vínculos e n tre desarro llo capitalista y reform a carcelaria véase tam b ién D ario Melossi y Massimo Pavarini, Cárcel y fábrica. I m orígenes del sistema peni­ tenciario (siglos XW-XIX) (trad . de Xavier Massimi. M éxico. Siglo XXL 1980).

r o lla m ó a los tre s p e n a le s d e l D istrito F e d e ra l — L a D ip u ta c ió n , 1.a A c o rd a d a y el a n tig u o c o n v e n io d e S a n tia g o T la te lo lc o — “s e n tin a s d e c o r r u p c ió n d o n d e el in o c e n te h alla u n a e sc u e la d e l c r im e n " .I;> P u e sto q u e in c ita b a n al d e lito e n vez d e d e s a le n ta rlo , esas in stitu c io ­ n e s h e r e d a d a s d e la c o lo n ia s e g u ía n r e p r e s e n ta n d o u n o m ás d e los o b s tá c u lo s a los e sfu e rz o s d e la m o d e rn iz a c ió n lib eral. .Así, O te r o p la n te ó la a d o p c ió n d e u n “sis te m a p e n ite n c ia r io ” m o d e r n o b a s a d o e n la “s o le d a d q u e fu e rz a la re fle x ió n , el tra b a jo q u e d o m in a la in cli­ n a c ió n al m al, el a is la m ie n to q u e p r o te g e , la in s tru c c ió n q u e elev a, la re lig ió n q u e m o ra liz a y el a r r e p e n tim ie n to q u e r e g e n e r a ”. 16 M o ra c o in c id ió c o n la g e n e r a lid a d d e esas p r o p u e s ta s e n su in fo r­ m e a c e r c a d e las p ris io n e s in g lesas, p e r o c o n la salv ed a d d e q u e , e n su o p in ió n , el “sile n c io s o ” siste m a d e F ila d elfia a p r o b a d o p o r Rocafu e rte y O te r o e ra , a u n q u e eficaz, d e m a s ia d o co sto so e in n e c e s a ria ­ m e n te o p re siv o . E n su lu g a r r e c o m e n d ó u n “sistem a d e a isla m ie n to in d iv id u a l" q u e p e r m itie r a a los re o s m a n te n e r c o n ta c to c o n in flu e n ­ cias m o ra liz a d o ra s, e n esp ecial el c a p e llá n d e la p r is ió n .1. D ad o su a n a te m a c o n tr a las p ris io n e s c o r r u p to r a s y su firm e fe e n la c a p a c i­ d a d h u m a n a lib re d e vilezas, es ló g ico q u e M o ra y O te r o h ay an p ro ­ p u e s to e s ta b le c im ie n to s y p e n a s d is tin to s p a r a jó v e n e s d e lin c u e n te s , q u ie n e s, c o m o c rim in a le s e n in c ip ie n te d e s a rro llo , te n ía n m ay o res p o s ib ilid a d e s d e re h a b ilita c ió n .18 D e a c u e r d o c o n esto s u tilita rista s m e x ic a n o s la re o rg a n iz a c ió n ra ­ c io n a l d e las in s titu c io n e s p e n a le s lib ra ría al fin d e l c rim e n a la so cie­

15 M ariano O te ro . “Iniciativa dirigida a la C ám ara d e D ipulados p o r el M inisterio de R elaciones sobre la a d o p c ió n y estab lecim iento del régim en p en iten ciario e n el D istrito y territo rio s (1848)”. Obras (vol. 2. p. 665). Ib O te ro , “Indicaciones sobre la im p o rtan cia y necesidad de la reform a d e las leves penales (1814)". Obra% (vol. 2. p. 657). I.as observaciones d e O te ro sobre los penales de la c a p ita l y sus reco m en d acio n es p a ra la refo rm a d e éstos fu ero n secundadas p o r el po lítico co n serv ad o r Ignacio C um plido, qu ien pasó u n a traum ática estancia de 33 días en I.a A co rd ad a p o r p u b licar o p in io n es m o narquistas d e Jo sé M ana Gutiérrez, d e Es­ trada. Su caso se incluye e n “La vida e n la cárcel d e La A cordada: A puntes históricos de M anuel O ro /c o y B erra y relato d e u n im p reso r preso e n ella", Criminalia (vol. 25, núm s. 1-12. en ero -d iciem b re d e 1959, p p . 530-557). 17 M ora. “M em oria sobre cárceles inglesas" (vol. 7. pp. 102-103). C uriosam ente, berales c o m o R ocafúerte, O te ro y M ora a d m itían la función m oralizadora d e la Igle­ sia. a u n c u a n d o c o n d e n a b a n su influencia política y económ ica. Q uizá la im portancia de la relig ió n e n la refo rm a carcelaria estad u n id en se c inglesa y la idea d e q u e las su­ persticiosas clases bajas p o d ían beneficiarse d e u n catolicism o despolitizado hayan a le n ta d o la tolerancia.

d a d . L os re f o r m a d o re s u tilita rista s re c a lc a ro n e s p e c ífic a m e n te el p o ­ d e r r e g e n e r a d o r d e l tra b a jo superv isad o e n u n m e d io c o n v e n ie n te , la p e n ite n c ia ría . El e fe c to d e la p ro d u c tiv id a d fo rz a d a y d e u n a m b ie n ­ te san o s e r ía el d e a le ja r al c rim in a l d e m alas in flu e n c ia s, in c u lc a r e n él el r e s p e to a la a u to rid a d y m o s tra rle el v alo r d e l tra b a jo r e m u n e r a ­ d o . P o r lo d e m á s , el a is la m ie n to d e los d e lin c u e n te s p r o te g e r ía a la s o c ie d a d d e su p e r tu r b a d o r a in flu e n c ia .19 E stos d o s tem as, a isla m ie n ­ to y r e h a b ilita c ió n , d ir e c ta m e n te v in c u la d o s c o n el g r a n p ro g ra m a d e d e s a rro llo d e las élites m o d e rn iz a d o ra s , d e te r m in a r o n las ten tativ as d e re fo rm a c a rc e la ria e m p re n d id a s e n el siglo XIX.20 E n c o n s o n a n c ia c o n las p re te n s io n e s ig u a litaristas d e l lib eralism o , los r e fo rm a d o re s c a rc e la rio s te n d ie r o n a ig n o ra r d e lib e r a d a m e n te las c u e s tio n e s d e raza, g é n e r o y e d a d . A u n q u e s a b ía n q u e la re a c c ió n d e los in d íg e n a s a c ie rto s re g ím e n e s c a rc e la rio s — e n p a rtic u la r el aisla­ m ie n to , c u y a eficacia se re s trin g ía a m estizos y b la n co s e n ra z ó n d e sus h á b ito s g re g a rio s, s e g ú n los p en alistas— se ría d if e r e n te a la d e o tro s g ru p o s d e la p o b la c ió n ,- 1 m o s tra ro n escaso in te ré s e n la c o n si­ d e ra c ió n d e las d ife re n c ia s raciales, p u e s to q u e su o b jetiv o p rim o rd ia l e ra d is c ip lin a r a la fu e rz a d e tra b a jo u rb a n a , m a y o rita ria m e n te m esti­ za.22 A d e m á s , el h e c h o d e q u e los d e sta c a d o s p re s id e n te s lib e ra le s B e­ n ito J u á r e z y P o rfirio D íaz fu e ra n d e a s c e n d e n c ia in d íg e n a d e s a le n ta ­ b a sin d u d a la e x iste n c ia d e u n d isc u rso a b ie r ta m e n te ra cista.23 L os r e fo r m a d o re s c a rc e la rio s ta m p o c o p r e s ta r o n m a y o r a te n c ió n a las n e c e s id a d e s d e las p ris io n e ra s, d e b id o e n p a r te a q u e la c rim i­ n a lid a d f e m e n in a e r a asim ism o u n a a m e n a z a m e n o r p a ra el p royec-

l!> l a s a c titu d e s d e L ardizábal, R ocafuerte, O te ro y M ora an te el crim en e n g en e­ ral se e x a m in a n e n el cap ítu lo I. 20 Para d etalles adicionales sobre proyectos liberales y porfirianos d e refo rm a car­ celaria. véase R ohlfcs, Pólice and penal comtiion. S obre acciones d e reform a carcelaria en el estad o d e P uebla véase Nydia E. C ruz B arrera. Confina: El desarrollo del sistema ¡>emtrnciario poblano en el siglo XIX (tesis de m aestría. U niversidad A u tónom a d e Puebla. 1989). S obre la p en iten ciaría d e Jalisco véase R odney D. A nderson. “l a s clases peli­ grosas: C rim e n y castigo e n Jalisco. 1894-1910", Relaciones: Estudios de Historia y Sociedad (vol. 7. n ú m . 28, o to ñ o d e 1986. p p . 5-32). 21 Rohlfcs. of,. cit.. p. 292. 22 Penalistas p eru an o s d irectam en te im plicados e n la corrccción de indígenas ad o p ta ro n u n a perspectiva diferente. Véase Carlos A guirre, “T h e penitcntiary an d the ‘m o d e rn iz a ro n ' o f p en al ju stice in ninctecn th -ccn tury Peni", p o n en cia pre sen ta d a e n la A m erican I lístorical Association A nuual M ecúng. Chicago, 28 de diciem bre de 1991. 23 1len rv C . Schm idt o frece tin a d etallad a historia d e la conciencia racial en Méxi­ co e n The roots o f ¡a Mexicano.

to lib eral d is c ip lin a rio . D a d o q u e el n ú m e r o d e v a ro n e s d e lin c u e n te s e ra m u y s u p e r io r al d e las m u je re s, a q u é llo s r e p r e s e n ta b a n m a y o r p e ­ lig ro p a r a la s o c ie d a d , lo q u e ju s tific a b a m ás v ig ilan cia. L a m ism a ló­ g ica e x p lic a b a la n e g lig e n c ia p o r los jó v e n e s in fra c to re s. D e e ste m o ­ d o , a u n q u e o c a s io n a lm e n te se o c u p a r o n d e las e s p e c ia le s n e c e s id a d e s d e in d íg e n a s y m u je re s, los r e f o r m a d o re s n o se o c u p a ­ ro n d e lle v a r a c a b o re fo rm a s a las in sta la c io n e s p e n a le s e n re la c ió n c o n esos g ru p o s ." 4 P ese a q u e ya d e s d e a n te s d e la in d e p e n d e n c ia se sa b ía d e l p é sim o e s ta d o d e las p risio n e s, el p r im e r a c to s e rio d e re fo rm a c a rc e la ria fue el e s ta b le c im ie n to d e ta lle re s e n la C árcel N a c io n a l e n la c iu d a d d e M éxico, e n 1833. C o n e llo se p e rs ig u ió u n d o b le p ro p ó s ito p rá c tic o : o b lig a r a los re o s in d ig e n te s a tra b a ja r p a ra c u b r ir sus g asto s y p e rm i­ tir a los d e m á s la o b te n c ió n d e re c u rs o s a d ic io n a le s, p re s u m ib le m e n ­ te p a r a c o n tr ib u ir a la m a n u te n c ió n d e s u fam ilia. P e ro ta m b ié n h a ­ b ía u n p ro p ó s ito m o ralista: im p e d ir el “ex cesivo o cio " d e los p reso s, u n a d e la s cau sas re c o n o c id a s d e l d e lito , e n p a r tic u la r e n las clases m a rg in a le s .'-’ La p r e o c u p a c ió n , s o b re to d o p o r la m o ra l d e los reo s, sig u ió e n a u m e n to . En 1840 se p r o m u lg ó e n la c a p ita l u n a ley p a r a s e p a ra r a los d e lin c u e n te s s e n te n c ia d o s d e los sim p le s d e te n id o s , cu y a co n v i­ v e n c ia c o n a q u é llo s c o n s titu ía g rav e p e lig ro .2fi O tra s p r o p u e s ta s cu l­ m in a ro n e n o c tu b re d e 1848 c o n la e m is ió n p o r el C o n g re s o fe d e ra l

para

d e u n a ley la in s ta u ra c ió n d e l sistem a p e n ite n c ia rio . La re c ié n e s ta b le c id a J u n t a D irectiva, e n t r e cuy o s m ie m b ro s e s ta b a M a ria n o O te r o , p r e s e n tó u n p la n p a ra la c re a c ió n d e la p e n ite n c ia r ía d e l Dis­ trito F e d e ra l, c o n m ás d e q u in ie n ta s c eld as, y p ro p u s o la a d o p c ió n d e l s is te m a d e F ilad elfia p a ra im p la n ta r la e s tric ta s e g re g a c ió n d e los p r e s o s .-' Sin e m b a rg o el p ro y e c to se fru s tró a c a u sa d e la tu r b u le n ­ cia p o lític a y la p e rs is te n te falta d e fo n d o s. En el a rtíc u lo 23 d e la

24 C o m o cab ría im aginar, el edificio p a ra m ujeres d e la pen iten ciaría federal d e la ciudad d e M éxico se p la n e ó p e ro n u n c a se construyó. Véase L a u re n c e J . Rohlfes. op. cit.. p. 14. 25 G reg o rio C árd en as H ern án d ez, Adiós, I^eatmberri (M éxico, D iana. 1979, p. 22). 2'’ S erg io G arcía R am írez. El articulo 18 constitucional: Prisión preventiva, sistema ftenitenciario, menores infractores (M éxico, U niversidad N acional A utónom a d e México. 1967. p. 6 3 ). 27 José E n riq u e A m pudia (ed .). Boletín del Archivo General de la Nación (ral. 5, núm 4. octu b re-d iciem b re d e 1981 y vol. 6, n ú m . 1. enero-m arzo d e 1982. p. 15). Véase tam ­ bién M arian o O tero . “Iniciativa y ley p ara el establecim iento dcl sistem a p en iten cia­

C o n s titu c ió n tle 1857 se in s tó n u e v a m e n te al g o b ie rn o fe d e ra l a e sta ­ b le c e r u n sis te m a p e n ite n c ia r io “a la b re v e d a d p o sib le ".28 L os r e f o r m a d o r e s lib e ra le s, fru s tra d o s d u r a n te el s e g u n d o im p e ­ rio , r e d o b la r o n e sfu e rz o s a la lle g a d a d e la n u e v a r e p ú b lic a .29 E n 1868 el g o b ie r n o d e J u á r e z a p r o b ó los p la n o s d e la p e n ite n c ia r ía d e la c a p ita l, p ro y e c ta d a e sta vez p a ra a lo ja r a 1 40 0 p reso s. En re s p u e s ­ ta a r e c ie n te s av an c es p e n a le s A n to n io M a rtín e z d e C a s tro s u g irió la a p lic a c ió n d e u n ré g im e n m ix to , c o n o b je to d e a isla r a los re o s e n ­ tre sí p e r o sin im p e d irle s c o n ta c to c o n el p e rs o n a l d e la c á rc e l y “p e r­ s o n a s c a p a c e s d e p r o p o r c io n a r le s o rie n ta c ió n m o ra l”. U n n u e v o có ­ d ig o p e n a l, e la b o r a d o p o r el p r o p io M a rtín e z d e C astro , e n tr ó e n v ig o r e n 1871, m ism o a ñ o e n q u e el m in is te rio d e l I n te r io r asig n ó 200 m il p e s o s a la c o n s tru c c ió n d e la p e n ite n c ia r ía .30 El p ro lo g o d e l n u e v o c ó d ig o p e n a l e x p r e s a b a c o n e lo c u e n c ia el o rg u llo y o p tim is ­ m o d e los r e f o r m a d o re s p e n a le s d e los p r im e r o s a ñ o s d e la re p ú b li­ ca, p u e s e n él se h a c ía n o ta r q u e “h oy, g racias al e s p íritu c ie n tífic o y u n a v o lu n ta d re s u e lta , se h a n r e c o r r id o e n c o r to tie m p o d is ta n c ia s in c o n m e n s u r a b le s y, e n fo rm a in e s p e ra d a , d e l cao s h a n e m e rg id o m o n u m e n to s d e la c ie n c ia y la c u ltu r a ”.31 L u e g o d e a ñ o s d e e x te ­ n u a n te g u e r r a civil M éx ico se c o n v e rtía r e p e n tin a m e n te e n u n a n a ­ c ió n “civ ilizad a" d o ta d a d e u n in n o v a d o r c ó d ig o p e n a l y d e p la n e s p a ra la e d ific a c ió n d e u n a m o d e r n a p e n ite n c ia r ía , los c u a le s d a b a n fe d e su c o m p ro m is o c o n el fu tu ro . C o m o m u e s tr a c o m p le m e n ta r ia d e e llo , J u á r e z n o m b r ó a E n o c h C. W in es, d e s ta c a d o re f o r m a d o r p e n a l e s ta d u n id e n s e , r e p r e s e n ta n te d e M é x ic o e n el P r im e r C o n g re s o P e n ite n c ia rio In te rn a c io n a l, c e le ­ b r a d o e n L o n d re s e n 1872.3" Ese y p o s te rio re s c o n g re so s, re g u la re s a ■s Felipe T e n a R am írez, I^yes fundamentales de México. ¡808-1964 ( M éxico, P o rrúa. 2a. ed.,1964. p . 610). 29 M axim iliano re fre n d ó su faina d e m o n arca ilustrado al h a c e r re m o d e la r y sanear d u ra n te su ré g im e n la cárcel de Belén, p o r en to n ces la más im p o rta n te prisión de la ciu d ad d e M éxico. En u n in fo rm e a la com isión d e prisiones d e su go b iern o , sin em ­ bargo, p ro p o n ía p rescin d ir d e la rehabilitación d e los reos y obligarlos a trabajar y azo­ tarlos re g u la rm e n te p ara d esalen tar el ocio y la co ntam inación m utua. Véase “El im­ p e rio d e M axim iliano y las prisiones en M éxico e n 1864", Criminalia (vol. 25. núm s. 1-12. en ero -d iciem b re de 1959. pp. 388-396). 30 M iguel S. M acedo. “Los establecim ientos penales”, Criminalia (vol. 20. n úm . 7, ju lio de 1954. p. 429). 31 Código penal (tara el Distrito Federal y territorio de la ¡laja California sobre delitos delfue­ ro común, y para toda la lleftúhliea sobre delitos contra la Federación (M adrid. Establecim ien­ to Tipográfico d e P ed ro N úñcz. 1890, p. 5). 32 Sánchez ('.alindo, “M éxico", p. 63.

fin es d e l siglo XIX y p rin c ip io s d e l X X , f u e r o n u n fo ro d e d isc u sió n y d ifu s ió n d e los m ás re c ie n te s a d e la n to s e n m a te r ia p e n a l y, s e g ú n Win es. in d ic a b a n “la c o n d ic ió n c o m p a ra tiv a d e las n a c io n e s e n lo re la ­ tivo a s u d e s a r r o llo in te le c tu a l y so cial".33 C o n v e n c id o s d e q u e la fa lta d e m o d e rn a s in s titu c io n e s p e n a le s o fre c ía u n a m a la im a g e n d e l p aís, los re fo rm a d o re s p e n ite n c ia rio s si­ g u ie ro n in s is tie n d o e n fav o r d e la c o n s tru c c ió n d e la p e n ite n c ia ría . El n o ta b le “I n f o r m e s o b re sistem as p e n ite n c ia rio s p r e s e n ta d o al su ­ p r e m o g o b ie r n o d e la R e p ú b lic a m e x ic a n a " d e W ines, p u b lic a d o e n 1873, y la c o n c lu y e n te d e n u n c ia a c e rc a d e las c o n d ic io n e s d e las c á r­ celes q u e F ran cisco J a v ie r P e ñ a d io a c o n o c e r d o s a ñ o s d e s p u é s , d ie ­ ro n s ó lid o s u s te n to a esas d e m a n d a s .34 P e ñ a s e ñ a ló q u e la m a y o ría d e las p ris io n e s “se b e n e fic ia ro n d e los c a m b io s im p u e s to s p o r la civili­ z ac ió n , p e r o a ú n e x h ib e n los vestig io s d e la b a r b a r ie ”.35 P ara d e s g ra c ia d e los re fo rm a d o re s c a rc e la rio s la p ro lo n g a c ió n d e la in q u ie tu d p o lític a o b lig ó a su cesiv os g o b ie rn o s fe d e ra le s a p o s p o ­ n e r d e n u e r a c u e n ta la e re c c ió n d e la p e n ite n c ia ría . W in es n o tific ó q u e “a u n q u e los estad istas y filá n tro p o s m e x ic a n o s s a b e n ya d e la im ­ p o rta n c ia y u tilid a d p ú b lic a d e l e s ta b le c im ie n to d e u n siste m a p e n i­ te n c ia rio , las d ific u lta d e s fin a n c ie ra s, la in e sta b ilid a d d e los g o b ie r­ n os y la n e c e sid a d d e l e s ta d o d e d e f e n d e r su e x iste n c ia [...) h a n im p e d id o h a s ta a h o r a la e je c u c ió n d e e sa g ra n r e f o r m a so cial”.36 Los re f o r m a d o re s se p e r c a ta r o n d e q u e , sin e s ta b ilid a d p o lític a , la re fo r­ m a c a rc e la ria s e g u iría s ie n d o u n a q u im e r a in e a li/a b le .

LA REFORMA CARCELARIA PORF1RLVNA

El a r r ib o d e P o rfirio D íaz al p o d e r e n 1876 m a rc ó u n p a rte a g u a s e n la r e f o n n a c a rc e la ria m e x ic a n a . D u r a n te lo s 35 a ñ o s s ig u ie n te s el d is c u rs o c o r r e s p o n d ie n te s u friría v ario s c a m b io s, e n v irtu d d e la m a ­ n ip u la c ió n d e q u e fu e o b je to p o r p a rtid a rio s y o p o s ito re s d e l ré g i­ m e n p a r a a d e c u a r lo a su s re sp e c tiv o s fin es. D e ig u al fo rm a , e n ese 11 E n o c h C. W ines, The slate o f prisons a n d o f child-saving instilutions in the chñlized worid (C am b rid ge, J o h n W ilson a n d Son. 1880, p. 42). ’ 1 S án ch ez G alindo, op. cit., p. 263: Francisco Javier Peña, “I-as cárceles e n M éxico en 1875”, Criminalia (vol. 25. n ú m . 5. agosto d e 1959, pp. 468-503). 35 P e ñ a . op. cit., p. 469.

p e r io d o se c o n s tr u iría p o r fin la p e n ite n c ia r ía d e l D is trito F e d e ra l, a s í c o m o u n a c o lo n ia p e n a l f r e n te a la c o sta d e l o c é a n o P acífico , c o n s u m a c ió n d e u n a b a ta lla d e c in c u e n ta a ñ o s p o r im p la n ta r e n M é x ic o in s titu c io n e s p e n a le s m o d e rn a s . T a le s c a m b io s d iscu rsiv o s e in s titu c io n a le s s e n ta r ía n a su vez las b ases d e l d e b a te d e l C o n g re s o c o n s titu y e n te d e 1917 y la re s u lta n te d is p u ta s o b re la r e f o r m a c a rc e ­ laria. El c a m b io m á s sig n ificativ o e n el d is c u rs o d e la re fo rm a c a rc e la ria fu e p r o d u c to d e la e n o r m e d ifu s ió n d e l p o sitiv ism o e u r o p e o e n tr e los in te le c tu a le s lib e ra le s d e la é p o c a d e la R efo rm a . L os positivistas c o in c id ie r o n c o n la im p u g n a c ió n lib e ra l d e la in e fic ie n c ia y la irra ­ c io n a lid a d d e las in s titu c io n e s c o lo n ia le s, p e r o re c h a z a ro n so lu cio ­ n es q u e ju z g a b a n ab stra c ta s, id ealistas y a je n a s a la re a lid a d .3' En su o p in ió n las in s titu c io n e s d e b ía n a te n d e r n e c e sid a d e s c ie n tífic a m e n ­ te d e te rm in a d a s , n o m e tafísic o s id e ales. .Así, la ra c io n a lid a d sig u ió ri­ g ie n d o el d is c u rs o d e la re f o r m a p e n a l, p e r o su sig n ific a d o c a m b ió c o n s id e r a b le m e n te . El a c e n to positivista e n s o lu c io n e s p rá c tic a s y c ie n tífic a s h a lló u n p ú b lic o s e n s ib le e n los “c ie n tífic o s ” p o rfiria n o s, d eseo so s d e c r e a r el eficaz sis te m a p u n itiv o q u e el d e s a rro llo e c o n ó m ic o y social d e m a n ­ d a b a . El fra c a s o d e l lib e ra lism o tra d ic io n a l, a firm a ro n , se d e b ía p r e ­ c is a m e n te a q u e é ste h a b ía ig n o r a d o la re a lid a d d e l p a ís y se h a b ía o b s tin a d o e n e rig ir in s titu c io n e s in a p ro p ia d a s q u e n o h ic ie ro n sin o a le n ta r el d e s o r d e n . J u s to S ie rra , “c ie n tífic o ” d is tin g u id o , d ic ta m in ó e n u n e n s a y o a p a re c id o e n 1889 q u e “el e s ta d o m o ra l y social d e los g ra n d e s g r u p o s h u m a n o s d e p e n d e d e su e s ta d o e c o n ó m ic o " .38 P ara q u e M é x ic o p u d ie s e a lc a n z a r c o n d ic io n e s d e “lib e r ta d ” y “d e r e c h o s in d iv id u a le s ” a n te s d e b ía p ro g re s a r e c o n ó m ic a m e n te . P e ro el d e sa ­ rro llo e c o n ó m ic o , a s e g u ra b a n los “cien tífico s", e r a im p o sib le sin es­ ta b ilid a d p o lític a . En u n g iro re v e la d o r al lern a “A m o r, o r d e n y p r o ­ g r e s o ”, o rig in a l d e l positivista fra n c é s A u g u ste C o m te , el g o b ie rn o d e D íaz r e m p la z ó el “a m o r" p o r la m e n o s a m b ic io sa “p a z " .Vl La in sta u ­ ra c ió n d e la p a z g a ra n tiz a ría e sta b ilid a d social, fav o rab le a su vez pa-

37 L e o p o ld o Zea hace esta observación e n varias de sus obras, e n tre ellas El positi vismo en México y Apogeo y decadencia del positivismo en México. C itado e n Jesús Silva H erzog, El pensamiento económico, social y político de México. 1S¡0-196-4 (M éxico, F o n d o de C u ltu ra E conóm ica. 1974. p. 281). W illiam D irk Raat. E l positivismo durante el poifiriaío (M éxico, Secretaría d e E du­ cación Pública, 1975. p. 21). Este a u to r señala q u e . d u ra n te la R eform a, el positivista

ra el c r e c im ie n to e c o n ó m ic o , ú n ic a s o lu c ió n p rá c tic a , r e ite r a b a n los “c ie n tífic o s", al “a tra so " d e l país. Este c r e c ie n te in te ré s e n el o r d e n so cial fu e p r o d u c to n o só lo d e l te m o r p o r la c o n tin u a c ió n d e l cao s p o lític o s in o ta m b ié n d e la p r e o ­ c u p a c ió n p o r la s u p u e s ta o la c rim in a l q u e se a b a tía s o b re la cap ital. E n su e s tu d io 1.a génesis del crimen en México, p u b lic a d o e n 1901, el res­ p e ta d o a b o g a d o j u lio G u e r r e r o e x a m in ó to d a s las p o sib le s c a u sa s del c rim e n e n la n a c ió n , e n tr e ellas la g e o g ra fía , el clim a, la e s tr u c tu r a y el d e s a rr o llo social, a u n q u e d is tin g u ió a la s o b re p o b la c ió n (“ley d e M a lth u s” ) c o m o e s p e c ia lm e n te p e rn ic io s a .40 L os p o b re s d e las c iu d a ­ d es, a d v irtió , e r a n a lc o h ó lic o s, p ro m isc u o s, ig n o ra n te s y c rim in a le s e n p o te n c ia . S ó lo la e d u c a c ió n positivista, el d e s a rro llo in d u s tria l (el cu al f o m e n ta b a “la m o ra l d e l ta ller") y P o rfirio D íaz (“d e c o s tu m b re s in ta c h a b le s ”) h a b ía n ev ita d o q u e M éx ico d e s a p a re c ie ra “e n u n fa n ­ g a l”.41 E n u n tr a ta d o c ie n tífic o so b re la d e lin c u e n c ia a p a re c id o tres a ñ o s d e s p u é s el c rim in ó lg o C a rlo s R o u m a g n a c s e ñ a ló las tre s p rin c i­ p ales “c a u s a s sociales" d e l a u m e n to d e l c rim e n : “El a b a n d o n o d e los hijos, la m e n d ic id a d y el a lc o h o lis m o .” E stos s u p u e s to s p ro b le m a s , a los q u e n o r m a lm e n te se a s o c ia b a c o n la a c e le ra d a u rb a n iz a c ió n , a c e n d r a r o n el a fá n d e p ro m o v e r el o r d e n social. A lg u n o s o b s e rv a d o re s c o n s id e ra b a n las in a d e c u a d a s y so b re p o b la d as p ris io n e s e n tr e las p rin c ip a le s cau sas d e l c rim e n . En u n a rtíc u lo d if u n d id o e n 1875 e n E l Federalista J u s to S ie rra d e n u n c ió las c o n d i­ c io n e s e n las q u e se h a lla b a la c á rc e l n a c io n a l d e B elén . C o m e n tó s a r d ó n ic a m e n te q u e “el siste m a c a rc e la rio d e l e s ta d o a lie n ta e n re a ­ lid a d el c r im e n , p u e s b r in d a al c rim in a l to d o lo q u e é ste n e c e s ita p a ­ ra c o m p le ta r s u e d u c a c ió n [c o m o d e l in c u e n t e ] ”.4' Ese m ism o a ñ o F ra n c is c o P e ñ a d e s c rib ió d e la s ig u ie n te m a n e r a las “g aleras" d e Be­ lén: “L os d o rm ito r io s g e n e r a le s s o n d e te c h o a lto , c u e n ta n c o n u n a le tr in a a b ie r ta e n u n rin c ó n q u e d e s p id e u n a r o m a p e s tífe ro y e s tá n p ro v isto s d e p e ta te s p a r a a p r o x im a d a m e n te se is c ie n to s p reso s. Estos p asan el tie m p o a c o sta d o s, f u m a n d o m a rig u a n a y ta b a c o ." 44 E n estas c irc u n s ta n c ia s , los in fra c to re s m e n o re s se c o n v e rtía n r á p id a m e n te e n e x p e rto s . D e a c u e r d o c o n u n in fo rm e c o r r e s p o n d ie n te a 1882 in ­

10 G u e rre ro , ¡ m génesis del crimen en México. p. 3 10. 11 Ibid.. p. 390. *- R o u m agnac, Los criminales en México, p. 54. 1:1 S ierra, “La m en d icid ad e n M éxico”, Obras completas, vol. 4. p. 308.

c lu so los ta lle re s h a b ía n sid o in o p e ra n te s p a ra “e lim in a r el o c io , esa in a g o ta b le f u e n te d e v icio y p r o s titu c ió n e x a c e r b a d a p o r la p r e s e n ­ cia d e ta n to s in d iv id u o s av ez ad o s e n el c r im e n ”. M ig u el S. M aced o , el p rin c ip a l p e n a lis ta d e l p o r f ir ia to , in sistió e n q u e los in fra c to re s le­ ves y p o r p r im e r a vez “n o so n p r o p ia m e n te d e lin c u e n te s , sin o re c lu ­ tas d e l e jé rc ito d e l c rim e n , q u ie n e s , c o n la d ir e c c ió n in d ic a d a [...] se v o lv e rá n m a e s tro s v v e te ra n o s ”. 10 P a ra esto s c o m e n ta ris ta s las in stitu c io n e s p e n a le s im p e ra n te s n o só lo in c u m p lía n la re h a b ilita c ió n d e los p re so s s in o q u e a d e m á s se h a b ía n c o n v e rtid o e n e s c u e la s d e l c ri­ m e n , y p o r lo ta n to c o n tr ib u ía n d ir e c ta m e n te al a u m e n to d e la d e ­ lin c u e n c ia . L a p e n ite n c ia r ía , s u b ra y a b a n los re fo rm a d o re s , e r a ya u n a r m a in ­ d is p e n s a b le e n la g u e r r a d e la so c ie d a d m o d e r n a c o n tr a el c rim e n . En el in fo r m e s o b re las c o n d ic io n e s d e B elén e n 1882 se a s e v e ra b a q u e “u n sis te m a p e n ite n c ia rio es u n a d e las m a y o re s n e c e sid a d e s d e n u e s tr a s o c ie d a d ”. T ra s c o in c id ir c o n e llo M ac e d o h a c ía n o ta r p o r su p a rte , n o sin c ie rta p e d a n te r ía , q u e “la fu n c ió n p u n itiv a d e l e sta ­ d o , el cu a l p u e d e h a c e r m u c h o p o r la m o ra l so cial si se le d irig e co n c o n o c im ie n to , c o n c ie n c ia y re c titu d , p e r o ta m b ié n c a u s a r m u c h o s y m u y p r o f u n d o s m a le s c u a n d o se le a d m in is tra in c o rre c ta o in m o ra l­ m e n te [...J es sin d u d a u n o d e los p rin c ip a le s e le m e n to s d e l o r d e n so c ia l”.'18 G ra c ia s a la g a r a n tía d e p az o fre c id a p o r el g e n e ra l D íaz, a s e g u ra b a n los re fo rm a d o re s c a rc e la rio s, h a b ía lle g a d o el m o m e n to d e r e s ta u r a r el o r d e n social. A p re m ia d o p o r el c r e c ie n te d e s c o n te n to p ú b lic o , e n 1881 el e n ­ to n c e s g o b e r n a d o r d e l D istrito F e d e ra l, R am ó n F e rn á n d e z , n o m b r ó u n a c o m is ió n esp e c ia l — in te g ra d a , e n tr e o tro s, p o r M iguel M aced o y J o s é L im a n to u r, m á s ta rd e m in is tro d e H a c ie n d a — p a ra la fo rm u ­ la c ió n d e lo s p la n e s d e la p e n ite n c ia ría . Esa c o m is ió n p r e s e n tó al a ñ o s ig u ie n te u n a e la b o ra d a p ro p u e s ta , la c u a l c o m p re n d ía u n in n o v a ­ d o r d is e ñ o ra d ia l d e in s p ira c ió n fra n c e s a , u n r é g im e n in te r n o m o “Estado d e la cárcel nacional co n o cid a com o Cárcel d e Belén e n el añ o d e 1882” (to m ad o d e M an u el Rivera C am bas, México pintorvsco). Criminaba (vol. 25, n úm . 8, agosto d e 1959. p. 398). 10 M iguel S. M acedo, “La co n d e n a condicional. Innovaciones y reform as necesarias p a ra estab lecerla e n M éxico. Discurso leíd o en la sesión del 17 d e diciem bre d e 1900 p o r el I.ic. M iguel S. M acedo. d e leg ad o d e l I. Y. N . (Colegio d e A bogados d e México", Criminalia (vol. 20. n ú m . 7. ju lio d e 1954, p. 387). *' “E stado ele la cárcel n acional”, p. 401.

clerni/.aclo y las c o r r e s p o n d ie n te s m o d ific a c io n e s al c ó d ig o p e n a l d e 1871. L a c o n s tru c c ió n d e l p e n a l se in ició tre s a ñ o s d e s p u é s , e n 1885, e n los lla n o s d e S an L ázaro , al n o re s te d e la cap ital. D e m o ra d a ta n to p o r la in e s ta b ilid a d d e l te r r e n o c o m o p o r la fin aliza ció n d e l g r a n ca­ nal d e l d e s a g ü e e n 1897, la n u e v a p e n ite n c ia r ía fu e in a u g u ra d a fin al­ m e n te el 29 d e s e p tie m b re d e 1900.49 C o n la a siste n c ia d e la c re m a y n a ta d e la é lite p o r f ir ia n a y d e l p r o ­ p io g e n e r a l D íaz, la c e r e m o n ia in a u g u ra l fu e lo m ism o u n e v e n to so ­ cial q u e l a c e le b ra c ió n d e la la rg a m e n te e s p e r a d a e n tr a d a d e M éxico a l s e le c to c írc u lo d e las n a c io n e s civilizadas. E n su a lo c u c ió n M a c e d o r in d ió h o m e n a je a los p re c u rs o re s . S e ñ a ló q u e la p e n ite n c ia r ía “n o es só lo u n e d ificio , s in o u n a in s titu c ió n social q u e c o r o n a los e s fu e r­ zos d e m á s d e m e d io siglo d e m u c h a s g e n e ra c io n e s ”.50 E ra ta m b ié n , c o n tin u ó , u n s ím b o lo d e l é x ito d e l g o b ie rn o , ud e los ya fe c u n d o s c a m p o s d e n u e s tro s esfu erzo s e in g e n io , cu y o s fru to s [...] m a rc a n u n a n u e v a e ra e n los a n a le s d e l p ro g re s o n a c io n a l”/ ' 1 D e le g a d o s d e fu tu ro s c o n g re s o s p e n ite n c ia rio s in te rn a c io n a le s p o d r ía n re fe rirs e c o n o r g u llo al e je m p la r p e n a l d e M éxico. P a ra la é lite p o rfiria n a , sin e m b a rg o , la p e n ite n c ia r ía r e p r e s e n ta ­ b a a lg o m á s q u e p ro g re s o . J u n to c o n las c o m p le m e n ta ria s ta re a s d e re o rg a n iz a c ió n d e las p ris io n e s fe d e ra le s , p ro fe s io n a liz a c ió n d e la p o lic ía c a p ita lin a y c o n tro l d e los c é le b re s “ru ra le s ”, el n u e v o p e n a l e ra e m b le m a d e l c o m p ro m is o d c l g o b ie rn o c o n la p re s e rv a c ió n d e l o r d e n y la ra c io n a liz a c ió n d e las in s titu c io n e s n a c io n a le s. E n su m e n ­ saje d e in a u g u ra c ió n el g o b e r n a d o r d e l D istrito F e d e ra l, R afael R e­ b o lla r, a f irm ó a m p u lo s a m e n te q u e la p u e s ta e n o p e r a c ió n d e la p e ­ n ite n c ia ría a n u n c ia b a “u n a n u e v a é p o c a e n la e v o lu c ió n d e los sistem as re p re s iv o s e n M é x ic o ”/ ’2 E stos sím b o lo s d e o r d e n c u m p lía n ta m b ié n u n a fu n c ió n m e n o s obvia: m o s tra r el v ig o r y el c o n tro l del g o b ie rn o a los o p o s ito re s p o lític o s y a los e x tra n je ro s a n sio so s d e in ­ v e rtir e n la c a d a vez m á s p r ó s p e r a e c o n o m ía d e M éxico. ’3 N o o b s ta n te , el p ro p ó s ito d e c la ra d o d e la p e n ite n c ia r ía e r a la r e ­ h a b ilita c ió n y p ro te c c ió n social, p a ra , e n p a la b ra s d e C arlo s R o u m a g ­ n ac, “c o r r e g ir a q u ie n e s so n su sc e p tib le s d e c o rre c c ió n y a is la r a los

José E n riq u e A m pudia (c d .), op. ai.. p p . 46-50. 50 Ibid.. p. 12. 51 Ibid.. p. 13. *2 Ibid.. p. 16. ?,;l V éanse Rohlfes. op. al., y P a u lJ. V anderw ood, Disorder and progress.

q u e , in c a p a c e s d e ella , p o n e n e n rie sg o a los d e m á s p ris io n e ro s a c a u s a d e s u n o civ o c o n ta c to ”.*4 R e b o lla r e r a d e la m ism a o p in ió n , a u n q u e a ñ a d i ó c o n p e sim ism o q u e “in c lu s o si re s u lta ra in ú til c o m o in s tr u m e n to d e r e h a b ilita c ió n [la p e n ite n c ia r ía ] a p a r ta r á a los c ri­ m in a le s d e l m e d io e n el q u e h a n e je rc id o s u a n o r m a l y p e rn ic io s a a c tiv id a d ”. C o n s im ila r d e s a lie n to M a c e d o o b se rv ó q u e , “fría y se­ r e n a m e n te a n a liz a d a , la e x p e r ie n c ia d e m u e s tr a la im p o te n c ia , p e r o ta m b ié n la n e c e s id a d , d e las in s titu c io n e s p e n a le s ”. C o n to d o , a g r e ­ g ó , “e sta P e n ite n c ia r ía , a u n si fu ese in c a p a z d e r e s titu ir h o m b r e s vir­ tu o so s al s e n o d e la s o c ie d a d , n u n c a s e rá f u e n te d e c o r r u p c ió n m o ­ ral [...] ni r e c in to d e to r m e n to , d e s d ic h a , in fa m ia y h o r r o r ”. '6 A p e s a r d e sus reserv as, los m ie m b ro s d e la c o m isió n h a b ía n p r o ­ p u e s to u n e s m e r a d o ré g im e n in te r n o b a s a d o e n el in n o v a d o r sistem a irla n d é s, o d e C ro fto n , r e c ie n te m e n te a p la u d id o e n c o n g re s o s p e n i­ te n c ia rio s in te rn a c io n a le s . ” Ese ré g im e n in c lu ía u n in tr in c a d o siste­ m a d e p r e m io s y castig o s, cu y a fin a lid a d e r a m o d ific a r y d irig ir, c o n firm e z a p e r o sin v io len cia, la c o n d u c ta d e los p reso s. C a d a face ta d e la v id a e n la c á rc e l e s ta b a d e b id a m e n te p rev ista, in c lu id o el acc eso a a lim e n to s , r o p a , m u e b le s, eje rc ic io , tra b a jo r e m u n e r a d o , e d u c a c ió n , los d e m á s re o s y a te n c ió n m é d ica. ’* L os re c lu so s a c u m u la b a n “p u n ­ tos" p o r b u e n a c o n d u c ta , tra b a jo y e s tu d io , c o n los q u e les e r a p o si­ b le r e d u c ir la se v e rid a d d e su c o n fin a m ie n to y, e n a lg u n o s casos, c o n ­ s e g u ir lib e r ta d a n tic ip a d a “b a jo p a la b r a " /’9 A la in v ersa, q u ie n e s n o c o o p e r a b a n se h a c ía n m e re c e d o re s d e u n a is la m ie n to m ás e n é rg ic o p a r a im p e d ir q u e c o n ta m in a r a n a sus c o m p a ñ e ro s . 1.a c o m is ió n h a ­ b ía h e c h o n o t a r fir m e m e n te e n su in f o r m e q u e “u n sistem a b a sa d o e n esto s p rin c ip io s o b lig a al d e lin c u e n te a e le g ir e n tr e b ie n e s ta r y su­ frim ie n to , lo q u e le in s p ira ta n to te r r o r c o m o e s p e ra n z a [...) d e m o ­ d o q u e , c o m o c a b e s u p o n e r , se les c o n tr o la c o m o a d ó c ile s o vejas”.60 M ac e d o p r o c la m ó c o n satisfacció n q u e “a q u í se h a e s ta b le c id o p o r vez p r im e r a u n r é g im e n m u y c o m p le to d irig id o a la c o rre c c ió n m o ­ ral y q u e a b a r c a to d a s las face tas d e la vida d e los p re s o s ”.61 A ju z g a r 54 R o u m ag n ac, op. cil.. p. 40. Vj A m p u d ia (c d .). op. cit.. p. 17. 56 p. 12. 17 Ibid.. p p . 23-25. 58 p p . 102-120. Ibid.. p p . 24-25. 60 Ibid.. p. 26.

Ibid..

Ibid.,

p o r estas a s e rc io n e s , e n la n u e r a p e n ite n c ia r ía p o r fin se h a c ía reali­ d a d la visión p a n ó p tic a d e B e n th a m . El r é g im e n p e n ite n c ia r io p o rfiria n o , al igual q u e el lib e ra l, se c o n ­ v irtió e n p a ra d ig m a d e la re fo rm a social. El sistem a fu n c io n a b a , o b ­ se rv a ro n sus d e fe n s o re s , g ra c ia s a q u e , a d ife re n c ia d e a n te r io r e s sis­ te m as “a n tin a tu ra le s " , se serv ía d e m e c a n is m o s sociales c o m o el p re m io y el c astig o p a ra o f r e c e r a los p re so s in c en tiv o s d e s u p e ra c ió n p e rs o n a l. En el in fo rm e d e la c o m isió n se d e s ta c a b a la se m e ja n z a d e la p e n ite n c ia r ía c o n u n a v e rsió n id e a liz a d a d e la s o c ie d a d , y se insis­ tía e n q u e esa sim ilitu d “d e b e e n s e ñ a r al p r is io n e ro q u e [...] el m e ­ d io d e o b te n e r s a lu d y felicid a d es la h o n e s tid a d , m ie n tra s q u e el vi­ cio s ie m p re c o n d u c e al p e s a r y te r m in a e n la d e sg ra c ia ".62 L a le c c ió n p a r a los p r o le ta r io s d e la c iu d a d d e M éx ico e r a clan». E n ta n to q u e p o rfiria n o s cab ales, los m ie m b ro s d e la c o m isió n p u ­ s ie ro n a sim is m o d e reliev e la fig u ra d e l d ir e c to r . Sin el d ir e c to r in d i­ c a d o , c o n c lu y e ro n , “la p e n ite n c ia r ía s e rá c o m p le ta m e n te in ú til" .63 T a m b ié n e n e ste s e n tid o el n u e v o p e n a l y s u ré g im e n in te r n o e ra n re fle jo d e u n a so c ie d a d id e a liz a d a y sim b o liz a b a n los d e sig n io s p o rfi­ rian o s: c o m o e n el p aís, u n d ir ig e n te b e n é v o lo p e r o e n é r g ic o p re si­ d iría la p e n ite n c ia r ía , c o n la c o la b o ra c ió n d e u n e q u ip o d e te c n ó c ra tas. E n la m e c á n ic a so cial d e los “c ie n tífic o s” la re fo rm a p ro c e d ía in v a ria b le m e n te d e a rrib a . La c o lo n ia p e n a l d e las islas M arías, f re n te a la c o sta d e T e p ic , r e ­ p r e s e n ta b a u n a d e p u r a c ió n a d ic io n a l d e l d is c u rs o d e re fo rm a c a rc e ­ la ria d e l p o rfiría to . A d q u irid a p o r el g o b ie r n o fe d e ra l e n 1905 y p u e s ­ ta e n fu n c io n a m ie n to tre s a ñ o s d e s p u é s , la c o lo n ia p e n a l, c o m o la p e n ite n c ia ría , e r a r e s u lta d o d e m á s d e s e s e n ta a ñ o s d e e sfu e rz o s d e d e c id id o s re fo rm a d o re s .64 A u n así. la d e fin ic ió n d e su fu n c ió n v su a d e c u a d o ré g im e n in te r n o fu e ig u a lm e n te lab o rio sa. Las islas M arías te n d r ía n u n c o m e tid o m u y p re c iso e n el n u e v o sis­ te m a p e n a l fe d e ra l. Q u e r id o M o h e n o — fam o so p e rio d is ta p o lític o y d ip u ta d o fe d e ra l p o rfiria n o , q u ie n m á s ta r d e o c u p a ría d iv erso s p u e s ­ tos p ú b lic o s e n los g o b ie rn o s d e F ra n c isc o I. M a d e ro y V ic to ria n o j

dificaron lig e ra m e n te p o r d e c re to presidencial e n 1927. Véase “R eglam ento general de los establecim ientos penales del D istrito F ederal”, Criminaba (vol. 18. núm s. 1-12, e n e ro -d ic iem b re d e 1952. pp. 532-579). 6* A m p u d ia (ed .). op. cit.. p. 26. f,:t Ibid.. p. 28. M G arcía R am írez, op. cit., p p . 45-46.

H u e rta — fu e el a u to r d e la in iciativ a o rig in a l y la le g islació n c o n s e ­ c u e n te .* " E l m in is tro d e l I n te r io r y v ic e p re s id e n te , R a m ó n C o rra l, le so lic itó “h a lla r u n m é to d o p rá c tic o , c ie n tífic o y le g ítim o p a r a a c a b a r c o n la d e lin c u e n c ia [...] e n n u e s tr a r e fin a d a c a p ita l".66 M o h e n o se­ ñ a ló q u e a u n q u e a los in fra c to re s d e a lta p e lig ro s id a d se les r e m itía ya a la p e n ite n c ia r ía , las c á rc e le s s e g u ía n s ie n d o , a cau sa d e su so b rep o b la c ió n , c a ld o d e cu ltiv o d e d e lin c u e n te s m e n o re s : a lc o h ó lic o s, va­ gos, p r o x e n e ta s , p ro s titu ta s , m e n d ig o s y la d ro n e s . Los re in c id e n te s c o n s titu ía n u n p ro b le m a p a rtic u la r. L a c o lo n ia p e n a l d e las islas M a­ rías, e s ta b le c ió M o h e n o , “n o s lib ra ría d e los d e lin c u e n te s asid u o s, [...] e n tr e lo s q u e se c u e n ta la d ia ria c lie n te la d e n u e s tra s cárceles".6' A p e la n d o a s tu ta m e n te a la o b s e s ió n d e l g o b ie rn o d e D íaz p o r la b u e ­ n a im a g e n n a c io n a l, p u n tu a liz ó q u e d e p o r ta r a los re in c id e n te s ali­ viaría la s o b re p o b la c ió n d e las c á rc e le s, e lim in a ría u n a p o te n te f u e n ­ te d e c o n ta m in a c ió n so cial, e le v a ría la e fic ie n c ia d e la p o lic ía y re d u c iría e n ú ltim a in s ta n c ia el c r im e n e n “n u e s tr a r e fin a d a cap ital". D is m in u iría a d e m á s la c rim in a lid a d e n tr e las clases tra b a ja d o ra s , co n lo q u e a le n ta r ía el d e s a rro llo e c o n ó m ic o . D e ig u al fo rm a q u e el d e la p e n ite n c ia ría , el ré g im e n p ro p u e s to p o r M o h e n o q u e r ía se r u n a v e rsió n c o n tro la d a d e la s o c ie d a d , e n la c u a l los p re s o s a p r e n d e r ía n a c o m p o rta rs e d e m a n e r a n o rm a l. P ara d e s p e r ta r e l in s tin to social d e a q u é llo s M o h e n o su g irió q u e el g o b ie r­ n o s o lv e n ta ra el tra s la d o a la c o lo n ia p e n a l d e sus fam ilias. “S e ría d e e s p e ra r" , c o m e n tó , q u e “las c o lo n ia s p e n a le s se o rg a n iz a ra n a lg ú n d ía s e g ú n c rite rio s so ciales a c e p ta b le s, y el m o d o m á s eficaz d e c o n ­ s e g u irlo es la fam ilia d e l c o lo n o " .68 El p ro y e c to d e M o h e n o ta m b ié n c o n te m p la b a a m p lio m a rg e n “e je c u tiv o ”, p u e s p e r m itía al p r e s id e n ­ te o su r e p r e s e n ta n te d u p lic a r a su a r b itr io la s e n te n c ia d e u n p re s o in c o rr e g ib le .69 A sí, a u n q u e d is e ñ a d a s p a ra c u m p lir fu n c io n e s d ife ­ re n te s e n el sistem a p e n a l fe d e ra l, a m b a s in s titu c io n e s p e n a le s m o d e ­ lo e x h ib ía n d o s c a ra c te rístic a s esen ciales: fé rre o c o n tro l p o r p a rte d e l E je c u tiv o y té c n ic a s cie n tífic a s d e g e stió n b asad as e n la m o d ific a ­ c ió n d e la c o n d u c ta .

,x’ P iña y Palacios (cd .), “Las islas M arías a principios d e esle siglo", CrimnaUa (vol. 36. n ú m . 5. m ayo d e 1970, pp. 211-227). 66 Ibid.. p. 216. 67 Ibid.. p. 223. 158 Ibid.. p. 224.

O PO S IC IÓ N POLÍTICA Y REFORMA CARCELARIA

S u s te n ta d o s e n la m ism a tra d ic ió n d e la re f o r m a lib e ra l, los o p o s ito ­ res p o lític o s d e D íaz a p o y a ro n e n g e n e r a l ta n to el d ia g n ó stic o social d e los “c ie n tífic o s " c o m o su s p ro p u e s ta s d e s o lu c ió n .'0 Al igual q u e los “c ie n tífic o s ”, los re d a c to re s d e l p e r ió d ic o lib eral E l M onitor Repu­ blicano a trib u y e r o n la o la c rim in a l q u e a s o la b a a la c iu d a d d e M éxico al a lc o h o lis m o , el ju e g o , la p ro s titu c ió n , el “o c io h a b itu a l" , la fa lta d e re s p e to a la p o licía y “e s p e c tá c u lo s sa n g rie n to s" c o m o el to re o , to d o lo c u a l in c ita b a la v io le n c ia d e las clases b ajas.71 E n r iq u e C h áv arri, q u ie n e s c rib ía b a jo el s e u d ó n im o d e “J u v e n a l" , llam ó in s is te n te m e n ­ te al in c r e m e n to y la p r e p a r a c ió n d e la fu e rz a p o lic ia c a p a r a la m e jo r p r o te c c ió n d e la c i u d a d .'2 Su c o le g a E n r iq u e M. d e los R íos lleg ó a ú n m á s lejo s, p u e s e x ig ía la efectiv a a p lic a c ió n d e las reg las d e l c ó d ig o p e n a l s o b r e la v e n ta d e a lc o h o l y el ju e g o , a sí c o m o la p ro h ib ic ió n d e los “e s p e c tá c u lo s s a n g r ie n to s " /3 A m b o s in sistie ro n a sim ism o e n q u e e ra u r g e n te llevar a feliz té r m in o los tra b a jo s d e la p e n ite n c ia ría . En u n a s e rie d e a rtíc u lo s e n los q u e e x p u s o la in s a lu b rid a d y so b re p o b la c ió n q u e a q u e ja b a n a la c á rc e l d e B elén , C h á v a rri s e ñ a ló q u e “es evi­ d e n te q u e esas c o n d ic io n e s n o m e jo ra rá n h a sta q u e se esta b le z c a la p e n i t e n c i a r í a " / 1 U n “sistem a p e n a l a d e c u a d o " , re s a ltó , e r a u n co ­ rrectiv o im p e rio s o d e l a u m e n to d e l c r im e n .'- ’ A u n q u e los o p o s ito re s lib e ra le s c o m p a rtía n sin re tic e n c ia s el dis­ c u rs o d e re f o r m a c a rc e la ria d e l p o rfiria to , d e n u n c ia r o n v ig o ro sa­ m e n te el m ise ra b le e s ta d o e n q u e el g o b ie rn o m a n te n ía las in s titu ­ c io n e s p e n a le s . D isg u stad o p o r las c rítica s d e u n a rtic u lista , e n 1885 D íaz e n v ió a p ris ió n a v ario s p e rio d is ta s o p o s ito re s, e n tr e e llo s C háv a n i y D e los R ío s .'" E ste g m p o , a u to d e n o m in a d o el C lu b d e P erio ­ distas E n c a rc e la d o s , p o s te r io rm e n te a ta c a ría sin p ie d a d al g o b ie rn o p o r su h ip ó c r ita a c titu d a n te la re fo rm a c a rc e la ria . Al c o m e n ta r el in ­ fo rm e p re s id e n c ia l d e 1889 D e los R íos h iz o v e r u n a c o n tra d ic c ió n

70 S o b re las co n tin u id a d e s fu n d am en tales e n la “p olítica científica". H ale, The transformati-on o f hberalism. 71 E l Matiilor Republicano, 22 d e nov iem b re de 1889. El Monitor Republicano. 29 d e m ayo y 27 d e diciem b re d e 1889. ' 1 El Monitor Rtpublicano. 10 d e d iciem b re de 1889. ‘ 1 El Monitor Republicano. 15 d e feb rero de 1889. 75 El M onitor Republicano, 10 d e d iciem b re de 1889. ,l> D aniel C osío Villegas. Historia moderna
e n el a r g u m e n to e s g rim id o p o r D íaz e n el s e n tid o d e q u e “la re h a b i­ lita c ió n tr a n s f o r m a al d e lin c u e n te e n ú til m ie m b ro d e la so cied a d ". La te o ría d e l p re s id e n te e r a im p e c a b le , c o n c e d ió sa rc á s tic a m e n te D e los R íos, a u n q u e a ñ a d ió q u e “es d e la m e n ta r q u e los p e rio d is ta s se a ­ m os la ú n ic a e x c e p c ió n " ." D e los R íos, h o m b r e d e su tie m p o , ja m á s c u e s tio n ó el d e r e c h o d e D íaz d e e n c a r c e la r a sus o p o s ito re s; se lim itó a in sistir e n la c o n v e ­ n ie n c ia d e q u e e x istie ra n p e n a le s d is tin to s p a ra éstos. E n su in flu y e n ­ te lib ro The stale o f prisons a n d o f ckUd-saving ¡nslitutions el p e n a lis ta es­ ta d u n id e n s e E n o c h W in es, c o la b o r a d o r a ñ o s a n te s d e l g o b ie rn o d e J u á re z , h a b ía o b s e rv a d o q u e en cuanto a los transgresores políticos, debe tom arse en cuenta que. si bien en algunos casos proceden movidos p o r pasiones ingobernables, en otros sus acciones son resultado quizá d e errores de opinión carentes d e malas ¡m en­ ciones. Por tal motivo, los infractores d e esta clase n o deben ser colocados en el mismo nivel que los crim inales ordinarios, sino confinados en una pri­ sión exclusivamente destinada a ese propósito.78 L u e g o d e a p r o b a r ese ju ic io . D e los R íos r e ite r ó la im p o r ta n c ia d e “e v itar a q u ie n e s se e n c a rc e la só lo p o r ra z o n e s p o lític a s la r e p u g n a n ­ te m e zcla c o n los d e m á s p r is io n e ro s ”.79 E n las m o d ific a c io n e s al c ó ­ d ig o p e n a l p ro p u e s ta s p o r la c o m isió n a c a rg o d e los p la n e s d e la p e ­ n ite n c ia ría se h a b ía re c o n o c id o , e n e fe c to , la esp e c ia l c a te g o ría d e los p re so s p o lític o s , a q u ie n e s se p e r m itiría d is fru ta r d e to d a s las p re rro g a tiv a s y se c o n c e d e r ía relativ a lib e rta d e n la in s titu c ió n .80 L a e x p e r ie n c ia c o m o p reso s p o lític o s d e o tro s o p o s ito re s d e D íaz ta m b ié n f u e d e te r m in a n te e n la a c titu d d e ésto s f re n te a la re fo rm a c a rc e la ria . A lg u n o s a ñ o s m á s ta rd e R ic a rd o F lo res M ag ó n , d irig e n te d e l P a rtid o L ib e ra l M ex ic a n o ( p l m ) , d e s c rib iría d e la s ig u ie n te fo rm a su e s ta n c ia e n p risió n : El calabozo carecía d e pavimento [...] m ientras que las paredes rezum aban un fluido espeso que im pedía secar las expectoraciones que negligentem en­ te habían arrojado sobre ellas los incontables y descuidados ocupantes ante­ riores. Del techo pendían enorm es telarañas, desde las que acechaban enor“ El M onitor Republicano, 9 d e m arzo d e 1889. 78 W ines. op. cit.. p. 534. El Monitor Republicano. 12 d e e n e ro d e 1889.

mes. negras y horribles arañas [...] Mi petate estaba húm edo, así com o mi vestido; d e vez en cu an d o un golpe en el petate o en el fango, o de m añana en mi cuerpo, m e indicaba que u n a arañ a había caído y un estrem ecim ien­ to recorría mi sistema nervioso.81 La e s ta d ía d e l c o n s p ir a d o r d e l P L M juan S a ra b ia e n la in fa m e p ri­ sió n m ilita r d e S an J u a n d e U lú a fu e ig u a lm e n te o p ro b io s a . “N os h i­ c ie ro n q u ita r n o s la r o p a ”, d e p lo r ó e n u n a c a rta d irig id a e n 1907 a j e sús F lo re s M ag ó n , h e r m a n o d e R ic ard o , “y n o s d ie ro n a c a m b io u n o s tra p o s g rises, el u n if o r m e d e los p reso s, viejos, ro to s y su cio s, así co ­ m o s o m b re r o s d e p aja. V ivim os e n g a le ra s in fec tas y h ú m e d a s , sin luz ni a ire . E l ra n c h o es in fe rn a l. 1.a c a r n e es a tal g ra d o n a u s e a b u n d a q u e la m a y o ría d e las veces es p re fe rib le e s c u p irla [...] Kl tra b a jo es b ru ta l. G o lp e s y a z o te s s o n fre c u e n te s . La c irc u n s ta n c ia a la q u e h e ­ m o s sid o r e d u c id o s es u n u ltra je h u m illa n te .”8" L ó g ic a m e n te , la v er­ sió n c o r r e g id a d e l p ro g ra m a d e 1906 d e l PIAI in c lu ía u n a rtíc u lo so ­ b re la r e f o r m a c a rc e la ria .83 E n el m a n ifie s to se in d ic a b a q u e “las a c tu a le s p ris io n e s só lo sirv en p a r a c a stig a r a los h o m b re s , n o p a ra m e jo ra rlo s ”.84 C o m o s o lu c ió n , el a rtíc u lo 44 p o s tu la b a “el e sta b le c i­ m ie n to , ta n p r o n to c o m o sea p o sib le , d e c o lo n ia s p e n a le s b a s a d a s e n la r e g e n e r a c ió n , e n su stitu c ió n d e las cá rc e le s y p e n ite n c ia r ía s e n las q u e a c tu a lm e n te c o m p u rg a n sus p e n a s los d e lin c u e n te s ”.85 A la m a n e r a d e los re d a c to re s lib e ra le s d e E l M onitor Republicano, los d irig e n te s d e l PLM a p o y a b a n la re f o r m a c a rc e la ria p e ro d e n u n c ia ­ b a n los a b u s o s d e l sistem a p e n a l. E n u n a rtíc u lo p u b lic a d o e n 1903 e n E l ¡lijo del Ahuizote se a firm a b a q u e D íaz “c o n v irtió las c á rc e le s e n p r o p ie d a d p e rs o n a l p a ra la e lim in a c ió n d e su s o p o s ito re s c u a n d o n o le e r a p o s ib le ju s tific a r su e je c u c ió n " .8*’ El siste m á tic o a b u s o d e las in s titu c io n e s p ú b lic a s in d ic a b a , s e g ú n los d irig e n te s o p o s ito re s, q u e el g o b ie r n o d e D íaz e r a m á s c rim in a l q u e los s u p u e s to s d e lin c u e n te s . C u a n d o la o p o s ic ió n al ré g im e n se in te n sific ó , los c a d a vez m á s ra-

W| G ta d o e n Silva H crzog. of). cit., p. 549. s * A n to n io M artínez Bácz. “Sarabia e n San J u a n d e L'liia". Historia Mexicana (vol. 10. núm . 2. octu bre-d iciem b re d e 1960. p p . 342-360). F.n la p rim e ra versión, p ublicada en abril d e 1906. n o se hacía m ención de la re­ form a carcelaria. Véase El programa del Partido Liberal Mexicano de ¡9()6 y sus anteceden­ tes (M éxico, A n to rch a, 1985, pp. 219-225). 81 Isid ro Fabela (e d .). Documentos históricos de la Revolución Mexicana, vol. 10. Acti dades políticas v revolucionarias de los hermanos Llores Magón (M éxico, Ju s, 1966, p. 57). Ibid. p. '62.

d ic a le s d irig e n te s d e l PIA! d e p u r a r o n su p o sic ió n s o b re la re fo rm a c a rc e la ria . Id e n tif ic a ro n c o m o la v e r d a d e ra cau sa d e l c rim e n las d e ­ s ig u a ld a d e s e s tru c tu ra le s d e l siste m a e c o n ó m ic o cap ita lista , n o los d e fe c to s m o ra le s d e las clases m a rg in a le s. E n u n m a n ifie sto d a d o a c o n o c e r e n 1911 el PI_M sostuvo q u e la m e tó d ic a e x p lo ta c ió n d e las clases tra b a ja d o ra s g e n e r a b a “in s tin to s a n tiso c ia le s [...] el c r im e n , la p r o s titu c ió n , la d e s le a lta d , los n a tu ra le s fru to s d e l v iejo y o d io s o sis­ te m a ".87 E se m ism o a ñ o R ic a rd o F lo re s M ag ó n c o m e n tó c o n o p tim is­ m o q u e “la d e s a p a ric ió n d e la c o d ic ia y la fa lse d a d , im p re s c in d ib le s p a r a la so b re v iv e n c ia e n las p re s e n te s c irc u n sta n c ia s, d e s p o ja rá al c ri­ m e n d e su ra z ó n d e s e r”.8''' E sta n u e v a e x p lic a c ió n d e la d e lin c u e n c ia llev ab a im p líc ita la n e c e sid a d d e la re s tr u c tu r a c ió n social. A u n q u e in ­ d is p e n s a b le e n u n siste m a e x p lo ta d o r, e n u n a so c ie d a d v e r d a d e ra ­ m e n te ig u a lita ria n o h a b r ía m o tiv o p a ra la re f o r m a d e las cárceles. E sta p o s tu r a ra d ic a l, sin e m b a rg o , h a b r ía d e s e r la e x c e p c ió n q u e c o n fir m a r ía la reg la.

REFORMA CARCELARIA DE LA REVOLUCIÓN

T ra s la c a íd a d e D íaz re v o lu c io n a rio s m e n o s rad ic ales, c o m o C a n a l i ­ za, e n a r b o la r o n la b a n d e r a d e la ju s tic ia social. E n u n d iscu rso p ro ­ n u n c ia d o e n 1913 e n H e rm o sillo a q u é l calificó al p o rfiria to c o m o u n a é p o c a d e “tr a n q u ilid a d sin e s p e ra n z a [...] sin p ro g re s o m a te ria l ni so ­ cial, e n la q u e el p u e b lo se h alló p o r tr e in ta a ñ o s sin escu elas, h ig ie ­ n e, a lim e n to y, p e o r a ú n , lib e rta d " . D os a ñ o s d e sp u é s, e n San L u is P o­ tosí, id e n tific ó la R ev o lu ció n c o n u n a “tra n s fo rm a c ió n g e n e ra l d el sistem a", la c u a l g e n e r a ría p ro g re s o re a l p a ra el país.8-* D e e s tric to g o ­ b e r n a d o r d e C o a h u ila d u r a n te el g o b ie rn o d e M a d ero , C a rra n z a se h a b ía c o n v e rtid o , al m e n o s re tó ric a m e n te , e n re f o r m a d o r social. El 1 d e d ic ie m b r e d e 1916 el p r e s id e n te C a rra n z a lla m ó al C o n g re ­ so c o n s titu y e n te d e Q u e r é ta r o a “r e f o r m a r ” la C o n s titu c ió n d e 1857. E n el d is c u rs o c o n el q u e in a u g u ró las sesio n es d e l c o n s titu y e n te afir­ m ó sa tisfe c h o q u e su p ro y e c to d e c o n s titu c ió n , p r e p a r a d o p o r los a b o g a d o s J o s é N ativ id ad M acías y L u is M a n u e l R ojas, c o n te n ía “to d a s Silva H crzo g , op. d i.. p p . 555-556. A rm a n d o B artra (cd .). op. di., p. 270. H9 Fabcla (•cd.), op. d t , vol. 4, El Plan dr Guadalupe, pp. 86-87.

tfe& t*fc*8te*ííte*r fe** m

l i l i l í

Suelto ilustrado p o r José G uadalupe Posada. Cortesía del T aylar M u se u m f o r Southw est Stuches del Colorado Sprin g s F ine A rts Center.

las re fo r m a s p o lític a s q u e a ñ o s d e e x p e r ie n c ia y c u id a d o s a o b serv a­ c ió n m e h a n s e ñ a la d o c o m o in d isp e n sa b le s" .50 Félix P alavicini, d e le ­ g a d o d e C a rra n z a , o b se rv ó q u e M acías y R ojas, “s ig u ie n d o la in s p ira ­ c ió n d e l p r e s id e n te , h a n d a d o a la R ev o lu ció n el p r o g r a m a q u e h a b r á d e c o n v e rtirla e n u n a a u té n tic a re v o lu c ió n social".91 E n la n a v id a d d e ese m ism o a ñ o M acías e x p u s o a r g u m e n to s sim i­ lares e n re la c ió n c o n la p r o p u e s ta d e l a r tíc u lo r e f e r id o a la re fo rm a c a rc e la ria . E l p r e s id e n te , a p u n tó , “d e s p u é s d e p o n d e r a r la o rg a n iz a ­ c ió n c a rc e la ria d e E stad o s U n id o s , I n g la te rra y A le m a n ia , se p e rc a tó d e la n e c e s id a d d e u n a a m p lia re fo rm a e n M éx ico ".92 L os re c ie n te s a v an c es d e l d e r e c h o p e n a l h a b ía n v u e lto o b s o le ta la leg islació n e n vi­ g o r. S e g ú n M acías, el “sis te m a p e n a l clásico ” e n el q u e se h a b ía ins­ p ir a d o el a rtíc u lo re sp ectiv o d e la C o n s titu c ió n d e 1857 se b a sab a e n a b s tra c c io n e s q u e d is p o n ía n la s a n c ió n d e l d e lito , p e r o q u e ig n o ra ­ b a n la in te n c ió n y los a n te c e d e n te s d e l in fra c to r.9 ' P ro p u so e n c o n ­ s e c u e n c ia u n siste m a p e n a l m o d e r n o fu n d a d o e n c o lo n ia s p e n a le s b a jo c o n tr o l d e l g o b ie rn o fe d e ra l, el c u a l, a d e m á s d e c a s tig a r el d e li­ to, a t e n d e r ía los fa c to re s m o ra l, b io ló g ic o y a m b ie n ta l q u e d e te r m i­ n a n la c o n d u c ta d e l c rim in a l. .Así, el n u e v o sis te m a “o fre c e rá a to d o s los d e lin c u e n te s , la m a y o ría d e los cu ales lo so n p o r cau sas d e p o b r e ­ za, h e re n c ia , c o n d ic io n a m ie n to y falla d e in s tru c c ió n , los m e d io s p a ­ ra sa tisfa c e r las d e m a n d a s d e la v id a".94 L os d e le g a d o s e stu v ie ro n d e a c u e r d o c o n M acías e n la m u ltip lic i­ d a d d e las c a u s a s d e l d e lito . L os e n e m ig o s d e l vicio, e n tr e q u ie n e s se h a lla b a n p o r igual a n ta g o n is ta s fo rm a le s c o m o M acías y el g e n e ra l F ra n c isc o J. M ú g ica, v in c u la b a n la c rim in a lid a d d e las clases bajas c o n los a d v e rso s efec to s d e l a lc o h o l, el a b u s o e n el c o n s u m o d e d r o ­ gas, el ju e g o y las c o rrid a s d e to ro s, y r e c o m e n d a b a n s a n c io n e s rig u ­ rosas. El d o c t o r J o s é M aría R o d ríg u e z , d ir e c to r d e l C o n s e jo S u p e r io r d e S alu d P ú b lic a d e la c iu d a d d e M éxico, a trib u y ó al a lc o h o lis m o el 80% d e los c rím e n e s v io le n to s d e la ca p ita l, y c a lc u ló q u e n u e v e d e c a d a d ie z in d iv id u o s d e las clases p o p u la re s e r a n v íctim as d e tal ad ic ­ c ió n .<J’ O tr o s d e le g a d o s se re firie ro n a cau sas e s tru c tu ra le s d e l c ri­

90 Ibid.. pp. 161-180. 91 Palavicini, op. cit.. p p . 110-120. 92 Derechos del pueblo mexicano, p. 95. 93 Ibid. p. 93. 9> Ibid. p. 118.

m e n , e s p e c ia lm e n te “la c a re n c ia d e in s tru c c ió n y La ig n o ra n c ia g en era li/a d a 'V 111' La n e c e sid a d He la r r f b r m a c a rc e la ria ta m p o c o s u sc itó p o lé m ic a , M j|ía a c (3m e n tó íju e “f i i u d i o s del e j i d o s a q u í p re s e n Les fu e ro ri e n ­ c a rc e la d o s c o n m ig o e n la p e n i te n c i a r ía ’, U n o d e ellos, F élix Palavicínij q u ie n e fe c tiv a m e n te h a b ía ü d o h e c h o p r is io n e m p o r H u e r ta ju n t o c o n M acías y R njai, a s e g u ró q u e el m es q u e h a b ía p a s a d o e n s o lita rio c o n fu í a m ie n to fu e 'l a ú n ic a o c a sió n e n q u e h e c o n te m p la ­ d o la p o s ib ilid a d d e l s u ic id io ", C o n fe s ó asim ism o q u e l,a p a r tir d e e n to n c e s vi la p risió n b ajo u n a n u e v a luit*.3' M u ch o s d e le g a d o s c o m ­ p a r tía n esa o p in ió n s o b re las c árc eles p o r f in a n a s y tal d e s e o d e refí ¡ m ía . M aesas ta m b ié n d irig ió crÍLicas d e o r d e n p rá c tic o al g o b ie rn o d e Díay p o r el llagranLe: a b u s o q u e h a b ía h e c h o d e los p e n a le s. C o m e n ­ tó q u e , id e a d a e n u n p rin c ip io p a ra albei^gar ú n ic a m e n te a 1 500 r e ­ clusos, la p e n ite n c ia r ía a lo ja b a e n to n c e s a iritis d e 4 m iL5S C alificó d e ’fiita l, in fe rn a l, d es tes Lab le “ la in s titu c ió n p e n a l m o d e lo d e l p o rf m a to , a lo q u e a n a d io q u e e llo "ju stifica su d e s tr u c c ió n , a u n a cos­ ta d e los m illo n e s d e p eso s q u e se im ir tic r o n e n le v a n ta r la " /1^ La r e ­ h a b ilita c ió n d e Jos p re s o s e r a a b s o lu ta m e n te im p o sib le e n esas c o n d ic io n e s . A u n q u e e n ap o y o a sus respectivas a rg u m e n ta c io n e s tos d ele g a d o s se re firie ro n c o n fre c u e n c ia a los c rim in ó lo g o s italian o s “positivos” L o m b ro so , F erri y G a m fa lo . d ifirie ro n a veces en sus análisis del p r o p ó sito esencial d e l sistem a p en al. El a b o g a d o q u e r e ta n o J o s é M aría I r u e h u e lo a c re d itó a los c rim in ó lo g o s positivos el d e sa rro llo d e u n sistem a p en a! m o d e rn o ‘ b asad o en la Leoría d e la c o rre g ib ilid a d d e l h o m b r e 1', e m sisü ó e n b in c o rp o ra c ió n d e ta llere s y escu elas e n fu tu ­ ros p e n a le s .JÍHI A n o m b re d e la c o m isió n c o n stitu c io n a l E n riq u e CV>lu n g a a d o p tó u n a p ersp ectiv a m e n o s h u m a n ita ria . “La co m isió n — d e ­ claró — n o c o n s id e ra q u e el sistem a p e n a l d e b a basarse en la re p re s a lia p ilb lica, p e ro ta m p o c o c re e e n i a r e a d a p ta d ó n . A n u e s tro e n te n d e r , el sistem a p e n a l se hasa e n el p rin c ip io de la p ro te c c ió n soc ia ] '\LM| Es Las d ife re n c ia s e ra n d e m atiz m ás q u e d e su stan cia, sm em ibid.,

93

p. U S .

M i vida ívi/ofuririiirtria ( M c k . l c ü , B i i t a s . Dtrrthai
1!)H7, p p . lfi^ -L S -4 ).

b a rg o , y r e p r e s e n ta b a n los e x tre m o s d e la p o s tu ra d e los re fo rm a d o ­ res c a rc e la rio s a n te la re h a b ilita c ió n y a n te el c o n fin a m ie n to . L o c ie rto es q u e el d is c u rs o d e re fo rm a c a rc e la ria d e l lib eralism o y el p o rfiris m o e je rc ía p r o f u n d a in flu e n c ia e n los c o n stitu y e n te s. És­ tos c o in c id ie ro n e n q u e D íaz h a b ía a b u s a d o g r o s e r a m e n te d e l siste­ m a p e n a l, p e r o n o c u e s tio n a r o n los p rin c ip io s d e su re fo rm a : r e h a ­ b ilita c ió n , p r o te c c ió n social y re o rg a n iz a c ió n d e s d e a rrib a . P ese a o c a sio n a le s m e n c io n e s d e las cau sas e s tru c tu ra le s d e l c rim e n , m u ­ c h o s d e e llo s se a tu v ie ro n a la tra d ic ió n p o rfiria n a d e a d ju d ic a r la d e ­ lin c u e n c ia a l e s ta d o m o ra l d e las clases p o p u la re s. A sí p u e s , la c o n tro v e rs ia n o g iró e n to m o a la re f o r m a c a rc e la ria p r o p ia m e n te d ic h a sin o al a s u n to d e su c o n tro l p o r el g o b ie rn o fe d e ­ ral, lo q u e L u is M a n u e l R ojas lla m ó “la a n tig u a y m u y d e b a tid a c u e s­ tió n d e l ‘fe d e ra lis m o ’ y el ‘c e n tra lis m o ’”. 10- L a c o m is ió n c o n s titu c io ­ nal r e c h a z ó la p r o p u e s ta d e l a rtíc u lo 18 d e C a rra n z a , so b re to d o p o r q u e c e d ía al g o b ie rn o fe d e r a l el c o n tro l d e las c o lo n ia s p e n a le s. El p r e s id e n te d e la c o m isió n , el g e n e ra l M ú g ica. a se v e ró q u e “lo ú n i­ c o q u e [é sta ] n o p u e d e a c e p ta r es q u e el g o b ie rn o fe d e ra l se a rro g u e el d e r e c h o ex clu siv o d e e s ta b le c e r c o lo n ia s p e n a le s ”.103 C o n tr a el a r ­ g u m e n to d e M acías d e q u e el c o n tro l c e n tra l a s e g u ra b a el m e jo ra ­ m ie n to d e las c á rc e le s, la c o m isió n in sistió e n q u e e r a p re rro g a tiv a d e c a d a esU ido s a n c io n a r a los su je to s q u e in c u r r ie r a n e n d e lito s e n su d e m a rc a c ió n . C o lu n g a , s e c re ta rio d e la c o m isió n , a d v irtió q u e las c o ­ lo n ia s p e n a le s “se c o n v e rtiría n e n u n a p o te n te a rm a p o lític a [...] e n caso d e q u e u n in d iv id u o c ru e l y fe ro z lleg ase a o c u p a r la p re s id e n ­ cia". A g re g ó q u e “si a c e p ta m o s e ste sistem a p e n a l, m a ñ a n a te n d r e ­ m os e n las islas M arías y Q u in ta n a R o o u n e q u iv a le n te s in ie stro d e la d e p o r ta c ió n a Si b e ri a”.104 D adas la s re c ie n te s e x p e rie n c ia s d e m u c h o s d e le g a d o s , el a rg u ­ m e n to d e C o lu n g a re z u m a b a sen satez . A u n q u e M acías a d u jo q u e las c o lo n ia s p e n a le s s e ría n d irig id a s p o r m é d ic o s y m a e stro s y n o p r o p ia ­ m e n te p o r e l E jecu tiv o , el g e n e r a l H e r ib e r to J a r a fo rm u ló , p ra g m á ti­ co, serias reserv as. En re p re s e n ta c ió n d e V e ra c n iz , e s ta d o q u e h o s p e ­ d a b a a la c é le b r e p ris ió n m ilita r d e S an J u a n d e U lú a , re c a lc ó q u e , e n v irtu d d e s u le ja n ía y d e la c o n s e c u e n te d ific u lta d d e so m e te rla s a a d e c u a d a su p e rv is ió n , las c o lo n ia s p e n a le s “n o h a c e n s in o p re sta rse 102 Palavicini. Historia de la, p. 203. Derechos del pueblo mexicano, p. 134.

a a b u s o s ”, c o m o lo d e m o s tr a b a n los caso s d e las islas M arías y Q u in ­ ta n a R oo d u r a n te el g o b ie rn o d e D ía z .105 Se fo r m u la r o n a d e m á s o b je c io n e s p ra c tic a s c o n tra las c o lo n ia s p e ­ nales. U n d e le g a d o se re firió a g asto s y tie m p o n e c e sa rio p a ra su c o n s tru c c ió n . En re s p u e s ta a la tesis d e M acías d e q u e el a le ja m ie n to d e m e d io s c o n ta m in a n te s e r a decisivo p a ra la r e h a b ilita c ió n , o tr o r e ­ p lic ó q u e la d e p o r ta c ió n a c o lo n ia s p e n a le s eq u iv a lía a d e s tr u ir los “civ ilizad o res" lazos fa m ilia re s y a d is c rim in a r a las “clases p o b r e s ”, las cu ales n o p o d r ía n p e rm itirs e el tr a n s p o r te a a q u é lla s .'06 E stos a r g u m e n to s p rá c tic o s d ie r o n el tr iu n f o a los d e fe n s o re s d e los d e r e c h o s d e los e sta d o s. A u n q u e los p a rtid a rio s d e las c o lo n ia s p e n a le s fe d e r a le s a le g a r o n q u e las e n tid a d e s c o n p o c o s re c u rs o s ca­ re c ía n d e fo n d o s s u fic ie n te s p a r a c o n s tr u ir p e n a le s d e c o ro s o s , la m a y o ría d e los d e le g a d o s c o n v in ie ro n e n q u e la p o s ib ilid a d d e a b u ­ sos y los c o n s id e r a b le s g asto s im p lic a d o s p o r las c o lo n ia s r e p r e s e n ta ­ b a n u n rie s g o excesivo. Así, los p ro b le m a s m a te ria le s y la v o lu n ta d d e r e s tr in g ir el p o d e r d e l g o b ie r n o fe d e ra l tu v ie ro n e n d e fin itiv a m a y o r p e s o q u e los h ip o té tic o s b e n e fic io s d e la c o n d u c c ió n p o r és­ te d e la r e f o r m a p e n a l. T ra s s u in icial re c h a z o a c a u sa d e u n te cn icism o , el 3 d e e n e r o d e 1917 el C o n g re s o a p r o b ó fin a lm e n te el a rtíc u lo 18, c o n 155 v o to s a fav o r y 3 7 e n c o n tra . E n su p r im e r p á rra fo e ste a r tíc u lo e s tip u la b a el e s ta b le c im ie n to d e p e n a le s d if e r e n te s p a r a d e te n id o s y c rim in a le s s e n te n c ia d o s , m ie n tra s q u e e n el s e g u n d o in s tru ía a los g o b ie rn o s es­ tatales y fe d e r a l “a o rg a n iz a r sus resp ectiv o s sistem as p e n a le s — c o lo ­ nias, p e n ite n c ia r ía s o p ris io n e s m ilita re s— s o b re la b ase d e l tra b a jo c o m o m e d io d e r e h a b ilita c ió n " .10' P a ra M acías la v e rsió n a p r o b a d a , “e n lu g a r d e r e p r e s e n ta r u n a v a n c e p a r a n u e s tra s in s titu c io n e s h u m a n ita ria s y re p u b lic a n a s , n o s h a c e r e tr o c e d e r a [...] 1857”.108 I n s in u a b a c o n ello q u e la in c o m ­ p re n s ió n p o r los d e le g a d o s d e los m o d e rn o s a d e la n to s e n m a te ria p e ­ nal y su ex cesiv a s u sc e p tib ilid a d a lo s e r r o r e s d e l p a s a d o h a b ía n a n u ­ la d o s e s e n ta a ñ o s d e re f o r m a c a rc e la ria . L a a u s e n c ia d e g estió n c e n tra l, a rg ü y ó , im p e d iría la fijació n d e n o rm a s d e escala n a c io n a l y e n c o n s e c u e n c ia la c o r r e c ta m a rc h a d e las c árc eles, p a r tic u la r m e n te e n los e s ta d o s p o b re s. ,
Pese a lo d o , la p u g n a d iscu rsiv a p o r la re fo rm a c a rc e la ria tu v o li­ m ita d o im p a c to real e n las p risio n e s, fe d e ra le s y d e o tr o tip o . El g o ­ b ie rn o fe d e ra l d e s e s tim ó la c o n s tru c c ió n d e in s titu c io n e s p e n a le s m o d e lo , y ta n to la p e n ite n c ia r ía d e S an L áz aro c o m o la c o lo n ia p e ­ nal d e las islas M arías s ig u ie ro n o p e r a n d o c o n la m ism a in e fic ie n c ia d e a n te s. C o m o u n a m ás d e las c o n tra d ic c io n e s q u e d e ta n a b u n d a n ­ tes te rm in a r ía n p o r volverse clásicas, el g e n e r a l M ú g ica, q u ie n e n los d e b a te s d c l c o n s titu y e n te se h a b ía o p u e s to c o n te n a c id a d a las c o lo ­ nia s p e n a le s fe d e ra le s, fu e n o m b r a d o d ir e c to r d e las islas M arías e n 1928. D e s p u é s d e a p ro p ia rs e d e l d isc u rso d e la re fo rm a c a rc e la ria d e l lib e ra lism o y el p o rfiris m o , los g o b ie rn o s d e la R ev o lu ció n , su m id o s e n graves a p r ie to s fin a n c ie ro s, f u e r o n in c a p a c e s d e p ro s e g u ir c o n in i­ ciativas c o sto sas h a s ta la re la tiv a p r o s p e r id a d d e los a ñ o s 1 9 6 0 .109 A p a rte d e h a b e rs e o c u p a d o d e l a s u n to d e la ju r is d ic c ió n , el d e b a ­ te d e l C o n g re s o c o n s titu y e n te tuvo p o c o e fe c to e n el d is c u rs o d e la re fo rm a c a rc e la ria . E n u n a rtíc u lo p u b lic a d o e n 1922 e n el Boletín de la Sociedad .Mexicana de Geografía y Estadística s e d e p lo ra b a la p e rs is te n ­ cia d e la o la c rim in a l d e la c iu d a d d e M éx ico e n té rm in o s d istin tiv a­ m e n te lib e ra le s y p o rfiria n o s . E n él se a s e g u ra b a q u e el a lc o h o lism o , el a b a n d o n o d e los hijos, las re la c io n e s c o n s e n s ú a le s e x tra m a trim o nia les y el la x o c u m p lim ie n to d e las leyes v ig e n te s e r a n las p rin c ip a ­ les causas d e l a u m e n to d e l c r im e n .110 D e e sta m a n e r a las so lu c io n e s p e n a le s lo m a r o n c a u c e s p o rfiria n o s se a p e g a r o n a la g e stió n c ie n tí­

y muy

fica p o r p ro fe s io n a le s calificad o s. Es re v e la d o r, a d e m á s , q u e Mi­ g u e l M a c e d o , el p e n a lis ta m á s n o ta b le d e l p o rfiria to e im p u ls o r d ilec­ to d e la p e n ite n c ia r ía , h ay a s e g u id o e je r c ie n d o h o n d a in flu e n c ia e n el p e n a lis m o m e x ic a n o , p u e s tras h a b e r sid o p ro fe s o r d e d e r e c h o p e ­ nal e n la E s c u e la N a c io n a l d e J u r is p r u d e n c ia d e 1883 a 1904 lo fu e asim ism o e n la E scu ela L ib re d e D e re c h o d e 1912 a 1920. Los m ás d e s ta c a d o s p e n a lis ta s d e la R ev o lu ció n , c o m o los e d ito r e s d e Crimina­ ba, p u b lic a c ió n e sp e c ia liz a d a e n la m a te ria , a c e p ta r o n c o n o rg u llo la s u p re m a c ía d e M ac e d o e n su d is c ip lin a .111 E n Judas at the Jockey Club W illiam B eezley re fie re los in te n to s rea-

1(19 S án ch ez (¿alindo, op. cit., p. 254. 1,0 C asim iro C uelo, “C onsideraciones g enerales y ap u n tes p a ra la crítica estadísti­ ca d e la c rim in a lid a d h ab id a e n el D istrito Federal d u ra n te el a ñ o d e 11122''. Boletín de la Sociedad Mexicana de Geografía y Estadística (vol. 37. núm s. 1-6. 1928. p p . 40-41 >. 111 G e rm á n F ern án d ez d cl Castillo. “1.a o b ra histórica d e d o n M iguel S. Mace

V i «Mmim* « a ;» « l a c i o * Tc4RO » 1«» 4«#teir*éci»,

En nn satlAtu («igA»

Coa» fl»j»»i»ne*ir»4o» V« ftMMRnl qv* "e»n«n /JN i <*ru1o d m l M b u ú « * p * a U f

Iáj <|Ubt ti un dmiertóí ligr»»t Ctfj lmiu «nn»OTí» l A i g í * 3 b c t a f r¡l «iO-C

£<* iy«(rrl'»c>if orlflo Cor» U nu'rfiw

V KOto&sdi.' [*tiit»i! 4k> . . . iQ u -i » l¿ a U d !iÍattl«r>T

Pmro oa m u s

b fc / fic o

V i-.,fs» W p u re n f l l M . . . .

Pn.-í. Til/c-tf n'.eíor,

ir*1t*t>Mͻ0---

V r r X , n 3 j o O fU<*f

D«!l r^ ifa EJ*cU¡rx Atícfpii^nolpi^M»

Pof rniiitJ^»* fírlHirJ»» M e «x.-y il«**^Uu i « r? i« i

Cau- i c- U« TiU Mí : IM

T s n b W o «el p « b * » l»irtll?i. F i n uu< m e «cvffitxtftiirui B o m i L i t '. i 'r r u i U> ¡» l» i

r,l*0 iJOf hM «¿¿ti v iodo VU¿t. Ijfjl.1l)UB;,|« IÍ(JIUD P * p¿&m* d im iti r ,

Que tllá wo
Y hi»u « • ix.):rt* Ouau.frw.
Jf (fe ijunrxr

Ttom U n tíi Til nntv)* P » r * J i l g w I »vl«*í l í a i * n o *i«wi« is a itd lo

L%<« m*1«i »•' ÜKÓ,

Por »o'ti>r in ivur f - t t i u

Y* I« W/

Su ch o ¡lustrado f>or Posada. Cortesía del T a ylo r M u se u m f o r Southw est Studies del Colorado Sfsrnigs Fine A ris Cnxter.

lizad o s d u r a n te el p o rfiria to p a ra re m p la z a r e s p e c tá c u lo s p ú b lic o s c o m o la q u e m a d e J u d a s , q u e e x c ita b a a las “clases p elig ro sas", p o r o rd e n a d o s d esfiles d e b ic icle tas al e n to n c e s re c ie n te estilo e u r o ­ p e o .11- El p e lig r o a trib u id o a las c re c ie n te s clases in fe rio re s u rb a n a s y la o b s e s ió n p o r la im a g e n in te rn a c io n a l ta m b ié n in flu y e ro n e n la re fo rm a c a r c e la r ia d e la é p o c a . Esta, e n e fe c to , a lc a n z ó la m a d u re z e n el p o rfiria to , p e r io d o d u r a n te el cu al m ie m b ro s d e las é lites inod e rn iz a d o ra s c o m o M ig u el M ac e d o se e n c a r g a r o n d e s u p e rv is a r ta n ­ to la c o n s tru c c ió n d e in s titu c io n e s p e n a le s m o d e lo c o m o la c o n so li­ d a c ió n d e l d isc u rso liberal-p o sitiv ista d e la r e f o r m a c a rc e la ria . Así, e s ta r e f o r m a fu e e le m e n to e se n c ia l d e los p la n e s p o rfiria n o s p a r a el d e s a rro llo d e u n siste m a p u n itiv o q u e lo in c lu y era to d o , d e s d e la e d u c a c ió n h a s ta las c a rre ra s d e b ic ic le ta s.113 C o m o lo d e m o s tr a r o n los d e b a te s d e l C o n g re s o c o n s titu y e n te d e 1917, el d is c u rs o d e re f o r m a c a rc e la ria d e la R ev o lu ció n fu e e n m u ­ c h o s s e n tid o s u n a p ro lo n g a c ió n d e los d isc u rso s a n te rio re s . La m a ­ y o ría d e lo s d e le g a d o s d a b a n p o r s e n ta d o q u e la tra d ic ió n d e la r e ­ fo rm a c a rc e la ria e s ta b a e s tr e c h a m e n te v in c u la d a c o n los e sfu e rz o s re a liz a d o s p o r los lib e ra le s e n el siglo XIX e n fav o r d e la m o d e rn iz a ­ c ió n d e l p aís. La r e f o r m a in s titu c io n a l, la c u a l c o m p re n d ía las re fo r­ m as c a rc e la ria y e d u c a tiv a , fu e d e la m a y o r im p o rta n c ia e n el p ro y ec­ to lib e ra l. Los re fo rm a d o re s lib e ra le s p r o p u g n a r o n u n sistem a c a rc e la rio q u e c o n f in a r a a los d e lin c u e n te s , p r o c u r a r a su re h a b ilita ­ c ió n y les p e r m itie r a su u lte r io r r e in te g r a c ió n c o m o m ie m b ro s p ro ­ d u ctiv o s d e la s o c ie d a d . A tra p a d o s , sin e m b a rg o , e n tr e c o m p ro m is o s id e o ló g ic o s c o n tra d ic to r io s c o n la lib e rta d in d iv id u a l y la re o rg a n iz a ­ c ió n r a c io n a l d e la s o c ie d a d , ja m á s re s o lv ie ro n las c u e s tio n e s vitales d e a g e n c ia y ju risd ic c ió n . Los “c ie n tífic o s" p o rfiria n o s v ie ro n e n el c o n tro l c e n tra l la so lu ­ c ió n a ese d ile m a lib eral. A p o y ad o s e n las id e as d e los positivistas e u ­ ro p e o s, in s is tie ro n e n q u e los p ro b le m a s d e l p aís só lo p o d r ía n reso l­ verse c o n s o lu c io n e s e s p e c ífic a m e n te m e x ic a n a s. P u e s to q u e el d e s o r d e n so c ia l y el s u b d e s a rro llo e c o n ó m ic o im p e d ía n el flo re c i­ m ie n to d e la in iciativ a p riv a d a , u n a d ire c c ió n f é r r e a m e n te c e n tra liz a ­ d a e r a la a p a r e n te re s p u e s ta ló g ica. Así, los re fo rm a d o re s p o rfiria n o s se in c lin a ro n a fav o r d e re g ím e n e s p u n itiv o s b a sa d o s e n la m o d ifica1.2 Beezley. Judas ai the Jockey Club. 1.3 Sobre ki fun ció n d e la ed u cació n en el sistem a carcelario m exicano véase Mary

c ió n d e la c o n d u c ta m e d ia n te el in c u lc a m ie n to d e v alo res lib e ra le s c o m o el tra b a jo , la h o n e s tid a d y el re s p e to a la a u to rid a d , y e n la ges­ tió n d e u n d ir e c to r y u n e q u ip o d e e x p e rto s d o ta d o s d e p re p a ra c ió n c ie n tífic a y a m p lia s a trib u c io n e s , q u ie n e s c o o r d in a r ía n la e je c u c ió n d e la r e f o r m a y g a ra n tiz a ría n el o r d e n . Se o b s tin a ro n asim ism o e n q u e , d a d a la h e te r o g e n e id a d d e l p aís, só lo el g o b ie rn o fe d e ra l p o d ía a s e g u ra r, p o r in te r m e d io d e l c o n tro l c e n tra l, la cab al a p lic a c ió n d e la r e f o r m a c a rc e la ria . L u e g o d e a c e p ta r los p rin c ip io s b ásico s d e la re fo rm a c a rc e la ria lib e ra l, a los “cien tífico s" só lo les re s ta b a in v e n ta r m e d io s e fic a c e s p a r a su p u e s ta e n p ráctica. Si b ie n r e c o n o c ie ro n la c o n trib u c ió n d e los “cie n tífic o s" a la r e fo r­ m a p e n a l, los c o n s titu y e n te s a le g a ro n p o r su p a r te q u e los a b u so s d e l sistem a c a rc e la rio p o r f ir ia n o e x c e d ía n a sus lo g ro s. M u ch o s re firie ­ ro n e x p e rie n c ia s d e p r im e r a m a n o e n las p ris io n e s d e Díaz. P e ro p e ­ se al c o n s e n s o e n to r n o a los a c ie rto s y fracaso s d e la re f o r m a p o rfi­ ria n a , r e b a t i e r o n a c a lo r a d a m e n te la n a tu r a le z a d e l p r e c e p to c o n s titu c io n a l, y e n p a r tic u la r la c u e s tió n d e l c o n tro l e statal o fe d e ­ ral. Al re le v o e n la m e c á n ic a social d e los “c ie n tífic o s", d e le g a d o s carra n c is ta s c o m o M acías a rg ü y e ro n q u e só lo u n a re d d e c o lo n ia s p e ­ n ales b a jo c o n tr o l fe d e ra l a s e g u ra b a la eficaz g e stió n y re f o r m a d e las c árc eles. 1.a m a y o ría se o p u s o a ello , sin e m b a rg o , c o n el a r g u m e n to d e q u e u n sistem a d e c o n tro l fe d e ra l p e rm itiría g ra n d e s ab u so s y d e q u e e r a falso q u e la g e stió n c e n tra l g a ra n tiz a ra m a y o r e fic ie n c ia y h u ­ m a n ita rism o . F.I a r tíc u lo c o n s titu c io n a l fin a lm e n te a p r o b a d o sig n ificó la d e r r o ­ ta d e l p ro y e c to d e sistem a c a rc e la rio d e g e s tió n c e n tra l d e f e n d id o p o r M acías. A u n q u e e n él se re c o n o c ió ta n to la n e c e s id a d d e c r e a r d if e re n te s tip o s d e in s titu c io n e s p e n a le s c o m o el p ro p ó s ito re h a b ilita d o r d e éstas, se re c h a z ó la cesió n d e su c o n tro l al g o b ie rn o fe d e ra l, p o r c o n s id e r a r la u n a m e d id a e x c e siv a m e n te riesg o sa. L a m a y o ría d e los d e le g a d o s ju z g a r o n q u e u n sistem a c a rc e la rio d e s c e n tra liz a d o re ­ d u c ía la p o s ib ilid a d d e q u e u n E jecu tiv o f u e r te p r e te n d ie r a d o m in a r el sis te m a p e n a l, tal c o m o D íaz h a b ía in te n ta d o h a c e rlo . El o to rg a ­ m ie n to a l E jecu tiv o d e m ay o res fa c u lta d e s q u e e n el p a s a d o c o n firió g ra n re le v a n c ia a la p re v isió n d e c o n tra p e s o s. Así, p ese a q u e d e la C o n s titu c ió n d e 1917 se d e s p r e n d ió u n a v ig o ro sa in s titu c ió n p resi­ d e n c ia l c a p a z d e p ro m o v e r p o r su p r o p ia in iciativ a a m p lia s re fo rm a s sociales, ele ella ta m b ié n se d e riv a ro n fre n o s d e c a r á c te r lib e ra l a p o ­ sibles e x c e so s d e l P o d e r E jecu tiv o ; e n el caso d e la g estió n d e l siste­ m a p e n ite n c ia r io , la d e s c e n tra liz a c ió n d e los m e d io s d e re p re s ió n .

5. A VA N CES Y R E T R O C E SO S A R B IT R IO JU D IC IA L Y L E G IT IM A C IÓ N D E L E S T A D O M E X IC A N O *

Esta fue la razón por que fue fecha la ley, que la m aldad d e los onines fuese refrenada, p o r m iedo della, é que los buenos viquiesen seguram ente entre los malos: é que los malos fuesen penados por la ley, é dexasen de fazer mal p o r el m iedo de la pena.

FU ERO JU Z G O Si ignoram os a nuestros ancestros, lo que pensaban, sentían y hacían, se nos hum illará en nuestra propia patria y sucum birem os a las enm arañadas raíces que nos im piden resistir los asaltos d e pueblos más uni­ dos, con aspiraciones más hom ogéneas y conciencia de su historia.

M IGUEL S. MACEDO A p rim e ra v ista el d e r e c h o p e n a l m e x ic a n o h a s e g u id o d e c e rc a la tra ­ y e c to ria ev o lu tiv a q u e se d e s c rib e e n la h is to rio g ra fía ju r í d ic a .1 Los in v e stig a d o re s c o n c u e r d a n e n q u e los có d ig o s p e n a le s p o s te rio re s a la in d e p e n d e n c ia , n u ev o s o re fo rm a d o s, re p r e s e n ta n n e c e sa rio s a u n ­ q u e v a c ila n te s p aso s e n la c re a c ió n d e u n a in fra e s tru c tu ra ju r íd ic a m o d e rn a ." P a ra los re f o r m a d o re s ju r íd ic o s las leyes p e n a le s m o d e r-

* U n a v ersión re d u c id a d e este cap ítu lo ap areció en Crime, Ilistoire & Sociélá/Cri me. History & Soáeties (vol. 2. n ú m . 2. 1998. pp. 15-34). 1 Esta historio g rafía es a b u n d a n te . Véase, p o r ejem plo. M argarita d e la Villa y José Luis Z am b ra n o , Bibliografía sumaria de derecho mexicano (M éxico, U niversidad Nacional A u tó n o m a d e México, 1957), y la bibliografía d e M ana dcl Refugio G onzález, “H isto­ ria del d e re c h o m exicano”. Introducción al derecho mexicano (M éxico. U niversidad Na­ cional A u tó n o m a d e M éxico, l a G ran E nciclopedia M exicana, 1983. pp. 96-108). 2 C om o su sim ilar e stad u n id en se, el sistem a federal m exicano reconoce el d ere c h o d e cad a esta d o d e p ro m u lg a r su p ro p io código p enal en el m arco d e los lincam ientos

ñ a s p re s a g ia b a n re la c io n e s sociales m o d e rn a s , las q u e , al igual q u e las d iv e rsas c o n s titu c io n e s d e l p a ís, e n c a r n a b a n el id e a l al q u e la e m ­ p e ñ o s a n a c ió n p o d ía a s p ira r. (E sta es ta m b ié n la a p o lo g ía clásica p a ­ ra ju s tific a r la p o s te rg a c ió n d e los p re c e p to s m ás ra d ic a le s d e la C o n s­ titu c ió n d e 1917; “o b e d e z c o p e r o n o c u m p lo ”, c o m o s o lía n re p lic a r los fu n c io n a r io s c o lo n ia le s a n te d e c re to s in a p lic a b le s d e la C o ro n a .) E sta in te r p r e ta c ió n tie n e m u c h o d e e n c o m ia b le : los p e n a lis ta s m ex i­ c a n o s c o n o c ía n y a d o p ta b a n los m ás re c ie n te s a d e la n to s d e l d e r e c h o p e n a l e n el m u n d o e n te r o ( a u n q u e p r im o r d ia lm e n te e n E u ro p a ). A d e m á s, su le g a d o p e rsiste : las leyes p e n a le s d e M éx ico f u e r o n (y so n ) ta n m o d e rn a s c o m o las d e c u a lq u ie r o tr a n a c ió n . O fre c id a s e n b a ra ta s e d ic io n e s rú sticas p o r v e n d e d o re s c a lle je ro s a las a fu e ra s d e casi to d o s los ju z g a d o s y d e le g a c io n e s d e p o licía, las leyes y p ro c e d i­ m ie n to s p e n a le s m e x ic a n o s se c u e n ta n ta m b ié n e n tr e las m ás fáciles d e o b te n e r . Sin e m b a r g o e sta v e rs ió n d e in c e s a n te p r o g re s o es e n g a ñ o s a . D e la m ism a m a n e r a e n q u e d isc u rso s m o d e rn iz a d o r e s c o m o la c rim i­ n o lo g ía r e a r tic u la r o n o b je c io n e s tra d ic io n a le s s o b re clase, ra z a y g é ­ n e ro , el p e n a lis m o e sta b le c ió firm e s lazos c o n el p a s a d o . E n las tu ­ m u ltu o s a s d é c a d a s p o s te rio re s a la in d e p e n d e n c ia la m a y o ría d e los p e n a lis ta s lib e ra le s — y casi to d o s los p e n a lis ta s lo e r a n — se a f e rra ­ r o n a los re v o lu c io n a rio s p rin c ip io s d e d e r e c h o s h u m a n o s u n iv e rsa ­ les e ig u a ld a d a b s o lu ta a n te la ley. P e ro al c o n s o lid a rs e el ré g im e n lib e ra l a fin es d e l sig lo XIX, los p o lític o s e n el p o d e r e m p r e n d ie r o n la fo rja d e u n a “p o lític a c ie n tífic a ” elitista q u e e n r e a lid a d c o n s titu ía — b a jo el d isfraz d e la m e x ic a n iz a c ió n d e l “m etafíisico” p r o g r a m a j a ­ c o b in o d e los lib e ra le s d e m e d ia d o s d e sig lo — u n r e to r n o al p a te rn a lis m o c o lo n ia l, a u n q u e d e ta la n te te c n o c r a tic o .3 A p e s a r, a d e m á s, d e los sig n ific a tiv o s c a m b io s o c u r r id o s e n la p o lític a p ú b lic a tra s la g ra n re v o lu c ió n so cial (1 9 1 0 -1 9 2 0 ), el p a te r n a lis m o — esta vez b a jo los a u s p ic io s d e l “e s ta d o p a p á ” p o s re v o lu c io n a rio — sig u ió s ie n d o la a c titu d p r e f e r id a e n la e je c u c ió n d e p ro y e c to s d e r e f o r m a so cial y ju ríd ica. A m b a s v isio n es d e l d e r e c h o p e n a l m e x ic a n o — u n a q u e m ira al fu ­ tu ro , o t r a al p a sa d o — fo r m a r o n p a r te d e los p e r m a n e n te s in te n to s d e las é lite s p o r re le g itim a r el c o n tro l p o lític o e n el m o v e d izo te rre -

constitu cio n ales. En la práctica, sin em b arg o , el código penal del D istrito Federal im­ p o n e el m o d e lo a seg u ir p o r la m ayoría d e los códigos estatales. 3 S obre este cam bio e n el liberalism o m exicano, véase C harles H ale, The transf ma/ion of liberalism.

n o d iscu rsiv o q u e a n u n c ia b a (o al m e n o s a sí lo e s p e ra b a n a q u é lla s) el a m a n e c e r d e la m o d e rn id a d . T ales te n ta tiv a s d e re le g itim a c ió n , las c u a le s se in ic ia r o n c o n las re fo rm a s “ilu stra d a s" d e los m o n a rc a s b o r­ b ó n ic o s d e fin es d e l siglo xvill (r. 1760-1810), d ie ro n 1111 g iro ja c o b i­ n o d e s p u é s d e la in d e p e n d e n c ia p o r e fe c to d e la o b s tin a c ió n d e los lib e ra le s d e a r r e b a ta r el g o b ie rn o c e n tra l a los c o n s e rv a d o re s (lo cual c o n s ig u ie ro n p o r fin e n 1867), a d q u ir ie r o n u n a p á tin a te c n o c rá tic a b a jo la a u to r ita r ia m ira d a d e P o rfirio D íaz (1876-1911) y c u lm in a r o n e n el p o p u lis m o p a te rn a lis ta p o s re v o lu c io n a rio d e L á z a ro C á rd e n a s (1 9 3 4 -1 9 4 0 ). En la p rá c tic a , la m o d e rn iz a c ió n ju ríd ic a p r o d u jo a m e ­ n u d o e n f r e n ta m ie n to s y d e s o r d e n , c o m o lo te s tim o n ia n las leyes d e “re f o rm a ” im p la n ta d a s p o r los lib e ra le s e n el siglo x ix c o n tr a los p ri­ vilegios c o rp o ra tiv o s , las c u a le s d e s a ta ro n la ira d e la Iglesia c a tó lic a, el e jé rc ito y las c o m u n id a d e s in d íg e n a s in c o rp o ra d a s . Sin e m b a rg o n o to d a s las re fo rm a s ju r íd ic a s p u s ie ro n e n rie sg o el o r d e n social. Los e x p e r to s a s e g u ra b a n q u e , e n v irtu d d e su in m e n s a fu e rz a p u n iti­ va, e s p e c ia lm e n te s o b re las clases bajas re c ié n d o ta d a s d e p o d e r , el d e r e c h o p e n a l c o n s titu ía u n a f u e n te p a r tic u la r m e n te p ro lífic a d e le­ g itim id a d p o lític a . D a d o q u e , p o r lo d e m á s, el p u e b lo “s o b e ra n o " h a ­ b ría d e o c u p a r u n lu g a r c a d a vez m á s p r e p o n d e r a n te e n el im a g in a ­ rio p o lític o d e las é lites (si 110 es q u e e n la p o lític a re a l), la a c e p ta c ió n p o p u la r d e la a u to rid a d legal te n d ió a c o n v e rtirs e e n u n a s u n to d e p r im e r o r d e n .'1 E sta d o b le c o n c e n tr a c ió n e n las m e ta s a veces c o n tra d ic to ria s d e la m o d e rn iz a c ió n y la a c e p ta c ió n p o p u la r c o m p lic ó c o n s id e ra b le ­ m e n te los p ro y e c to s d e re fo rm a d e l d e r e c h o p e n a l, c o n los q u e se p r e te n d ía a c tiv a r el p o d e r le g itim a d o r d e éste. E n tre o tra s cosas, los m u y d iv e rso s g r u p o s d e in te r é s q u e o p e r a b a n e n la h e te r o g é n e a es­ tr u c tu r a so c ia l d e l país s o s te n ía n e n o c a sio n e s o p in io n e s c o in c id e n ­ tes, p e r o o tra s ta n ta s p a re c e re s o p u e s to s , a c e rc a d e la le g itim id a d j u ­ ríd ic a . Los p e n a lis ta s q u e c o n tro la r o n las e ta p a s in iciales d e l p ro c e so legislativo s e a p lic a ro n p ú b lic a m e n te a u n a m o d e rn iz a c ió n ju r íd ic a d e c o rte e u r o p e o , p ro p ó s ito q u e , sin e m b a rg o , c o n fre c u e n c ia d e b ie ­ r o n m o d e r a r a cau sa d e la e x p e rie n c ia p rá c tic a y d e sus a s p ira c io n e s

1 El v e rd a d e ro sitio del “pueblo'" cu la política m exicana es u n tem a m uy debati­ d o . V irginia C u e d e a arg u m e n ta persuasivam ente q u e a q u él com enzó a a cu m p lir u n a funció n p ro m in e n te e n la capital d u ra n te la é p o ca d e la in d ep e n d e n cia. Véase, de es­ ta au to ra , “El p u e b lo de M éxico y la p olítica capitalina, 1808-181*2". M exuan Sludifs/I'.s-

p ro fe s io n a le s . A u n q u e p a rtid a rio s e n g e n e ra l d e la m o d e rn iz a c ió n ju ríd ic a , los p o lític o s p o r f ia r o n e n la c o n trib u c ió n d e l siste m a p e n a l a la p re s e rv a c ió n d e l o r d e n m e d ia n te el e q u ilib rio d e los m e d io s hab itu a lm e n tr e c o n tra r io s d e la re p re s ió n y la c o o p ta c ió n . Los re fo rm a ­ d o re s p e n a le s e x ig ie ro n p o n e r u n a lto a la c o r r u p c ió n y a p o licías, ju e c e s y c a rc e le ro s in e p to s , m ie n tra s q u e p re v e n ía n c o n tr a las d e g ra ­ d a d a s y p e lig ro s a s clases bajas d e las q u e la so c ie d a d te n ía q u e d e f e n ­ d e rs e . L o s p ro b a b le s a n h e lo s d e l “p u e b lo ’’ e r a n ta n v a ria d o s c o m o el p u e b lo m ism o . Las le tra d a s clases a lta y m e d ia se m o s tra ro n fav o ra­ b le s a la r e p r e s ió n d e los d e lito s d e las clases s u b a lte rn a s . A u n q u e p r e o c u p a d a s p o r el c rim e n (p u e s ellas p ro v e ía n el g ru e s o ta n to d e las v íctim as c o m o d e los p e r p e tr a d o r e s ) , las la x a m e n te d e fin id a s clases in fe rio re s d e s e a b a n u n o íd o co m p asiv o e n los trib u n a le s . Así, la leg i­ tim id a d ju r í d ic a d e u n g r u p o d escalific ab a fá c ilm e n te la d e o tr o , y los h a b ía e n g ra n n ú m e ro . Estas c o n tra p u e s ta s v isio n es d e la c o rre c ta fu n c ió n so c ia l d e l d e r e c h o p e n a l o b s ta c u liz a ro n y fin a lm e n te c o n tri­ b u y e ro n a c o n f ig u r a r los p ro y ecto s d e r e f o r m a ju ríd ic a . E n e s te c o n te x to c a rg a d o d e id e o lo g ía la c u e s tió n ju r íd ic a u n ta n ­ to a r c a n a d e l a rb itrio ju d ic ia l — la fa c u lta d d e u n m a g is tra d o p a r a d e ­ te rm in a r la p e n a ju s ta im p u ta b le a u n d e lito — se c o n v irtió , al m e n o s e n tr e los p o lític o s d e las élites, e n u n im p o r ta n te c a m p o d e b atalla a c e rc a d e la n a tu ra le z a d e l e s ta d o lib eral. El re s u lta d o ú ltim o , el c ó ­ d ig o p e n a l fe d e ra l d e 1931, sig n ificó u n p aso a d e la n te e n c u a n to q u e asim iló las m á s re c ie n te s in n o v a c io n e s d e l p e n a lis m o in te rn a c io n a l; p e r o fu e ta m b ié n u n p aso a trá s, p u e s to q u e r e to r n ó a las d is c re c io n a ­ les a trib u c io n e s ju d ic ia le s d e b ilita d a s p o r u n siglo d e im p u g n a c io n e s lib e ra le s d e la “a rb itra ria " ju s tic ia p e n a l c o lo n ia l. En p rin c ip io u n m a ­ y o r g r a d o d e a r b itr io ju d ic ia l p e rm itiría , c o m o in d u d a b le m e n te q u e ­ d ó d e m o s tr a d o e n a lg u n o s casos, u n sistem a p e n a l m á s sen sib le , y ca­ p a z p o r e llo d e a p u n ta la r la le g itim id a d d c l e sta d o , al m o d o d e las re fo rm a s b o rb ó n ic a s p rev ias a la in d e p e n d e n c ia .^ La p re s ió n p o p u ­ lar, a d e m á s , s u rg id a tal vez e n re s p u e s ta a u n siste m a p o lític o fu n d a ­ d o e n re la c io n e s c lie n te la re s , a le n tó y ap o y ó ese c a m b io .6 Al m ism o tie m p o , sin e m b a rg o , el a c r e c e n ta m ie n to d e l a r b itr io ju d ic ia l fo rm a ­ lizó la m o d a lid a d p a te rn a lis ta d e las re la c io n e s e s ta d o -c iu d a d a n o s , la 5 Véase Scardaville. “{H apsburg) law a n d (B o urbon) o rd e r. 6 S obre las m ovilizaciones p o p u lares de prostitutas y delin cu e n tes p a ra solicitar la in terv en ció n estatal véanse K ath erin c E laine Bliss. “‘G uidcd by a n im perious m oral n e c d ’: Pros titules, m o th e rh o o d a n d nationalism in rcvolutionarv M éxico”, e n A guirre

c u a l m a d u r a r ía c o n la c o n s o lid a c ió n p o r p a r te d e l “tata" C á rd e n a s d e l “e s ta d o p a p á " a fin e s d e la d é c a d a d e los tre in ta . El te ó ric o social J u r g e n H a b e rm a s h a s o s te n id o q u e la “refeu d alizac ió n " es u n s u b p r o d u c to in e v ita b le d e la tra n s fo rm a c ió n d e l e sta ­ d o c o n s titu c io n a l lib e ra l e n u n e s ta d o d e b ie n e s ta r so cial e n el q u e “la p u b lic id a d e m u la el a u r a d e p re s tig io p e r s o n a l y r e p r e s e n ta c ió n s o b r e n a tu r a l" d e las m o n a rq u ía s e u r o p e a s a n te r io r e s a la Ilu stra ­ c ió n .' E ste f u e c ie r ta m e n te el caso d e M éx ico . L os p o lític o s m e x ic a ­ n o s v ie ro n e n el e n s a n c h a m ie n to d e l a r b itr io ju d ic ia l — el c u a l p r o ­ y e c ta b a “el a u r a d e p re s tig io p e r s o n a l” d e los ju e c e s — u n a fo rm a d e “p u b lic id a d " q u e r e p r e s e n ta b a p ú b lic a m e n te las a s p ira c io n e s p o p u ­ listas d e la n a c ió n -e s ta d o p o s re v o lu c io n a ria . N o es c a su a l q u e el vira­ j e decisivo h ay a o c u r r id o p re c is a m e n te e n el m o m e n to (1 9 2 9 ) e n q u e el r e c ié n c o n s titu id o p a r tid o o ficial — p r e c u r s o r d e l P a rtid o Re­ v o lu c io n a rio In s titu c io n a l (P R l), el c u a l e je rc ió el c o n tro l a b s o lu to d e la p r e s id e n c ia h a s ta 2 0 0 0 — d e c id ió a b a n d o n a r los m o d o s tra d ic io ­ n a le s d e re p r e s e n ta c ió n d e m o c rá tic a e n fav o r d e u n e s ta d o “m o d e r­ n o " y c o r p o r a ti vista d e p a r tid o ú n ic o . L a c o m b in a c ió n d e m o d e rn id a d , n a c io n a lism o y p a te rn a lis m o r e ­ s u ltó m u y efic az, si aca so n o a b s o lu ta m e n te h e g e m ó n ic a . Si b ie n c o n a b u n d a n te s m o d ific a c io n e s , el c ó d ig o p e n a l d e 1931 sig u e e n v ig o r e n la a c tu a lid a d , c o m o lo sig u ió h a s ta m u y r e c ie n te m e n te el sistem a p o lític o p a te rn a lis ta q u e lo p ro d u jo . Esta n o ta b le v ig e n cia, y m á s to­ d av ía e n u n a re g ió n q u e n o se d is tin g u e p re c is a m e n te p o r su e s ta b i­ lid a d , h a s id o m u y d is c u tid a , p e r o n u n c a a d e c u a d a m e n te e x p lic a d a . Y a u n q u e u n a e x p lic a c ió n d e fin itiv a d e la “e x c e p c ió n " m e x ic a n a (c u ­ yos m is te rio s b ie n p o d r ía n s e g u ir e s c a p a n d o a fu tu ro s in v e stig ad o ­ res) re b a s a los a lc a n c e s d e e ste c a p ítu lo , la b rev e h is to ria d e l a rb itrio ju d ic ia l q u e s e e x p o n d r á a c o n tin u a c ió n p r e te n d e a p o r ta r u n a im ­ p o r ta n te p ie z a d e ese g r a n ro m p e c a b e z a s m e d ia n te el an álisis d e la m a n e r a e n q u e los p o lític o s d e las é lite s se s irv ie ro n d e la re fo rm a j u ­ ríd ic a p a ra f o ija r u n a p a tria e fe c tiv a m e n te p a te rn a lis ta . (D esd e esta p e rs p e c tiv a sa lta n a la vista las p r o f u n d a s ra íc e s h istó ric a s d e l in te n ­ to d e l e x p r e s id e n te E rn e s to Z ed illo p o r d is ip a r las c rític a s c o n tr a su a c c id e n ta d o g o b ie rn o c o n u n a m u y p u b lic ita d a r e f o r m a d e l siste m a p e n a l.) 7 Jiirgcn I labcrm as, Thr struclural transformaron o f the public sphere: A n inquiry into eategoty o f bourgnñs society
RECI LAZO DEL LEGADO CO LO N IA L

El d e r e c h o p e n a l c o lo n ia l in stitu c io n a liz ó las d e s ig u a ld a d e s sociales m e d ia n te el castig o d e los a c u sa d o s d e a c u e r d o c o n la d e fin ic ió n j u ­ ríd ic a d e su c a te g o ría so cial, racial o c o rp o ra tiv a . La a d o p c ió n , tras la in d e p e n d e n c ia , d e u n sistem a leg al “lib e ra l" d e in s p ira c ió n ilu stra d a e n el c u a l to d o s los c iu d a d a n o s e r a n e n te o ría ig u ales m a rc ó , así, u n p a rte a g u a s e n el d e r e c h o p e n a l m e x ic a n o . Ese p a r te a g u a s d u r a r ía c in c u e n ta a ñ o s. Al s u m a rs e a la te n d e n c ia c o n s titu c io n a l fra n c e s a , e s p a ñ o la y e s ta d u n id e n s e e n fav o r d e los “d e r e c h o s d e l h o m b r e y d e l c iu d a d a n o " , la C o n s titu c ió n lib e ra l d e 1824 g a r a n tiz ó la ig u a ld a d ju r íd ic a d e to d o s los c iu d a d a n o s , c o n lo q u e té c n ic a m e n te p u s o fin a la d is c rim in a c ió n in s titu c io n a liz a d a y ra tific ó la le g itim id a d d e la e m a n c ip a c ió n re s p e c to d e E s p a ñ a .8 I ró ­ n ic a m e n te , la in e s ta b ilid a d p o lític a p o s te r io r a la in d e p e n d e n c ia o b lig ó a la s a u to rid a d e s a a c u d ir a leyes y p r o c e d im ie n to s p e n a le s (y civiles) c o lo n ia le s , e s p e c ia lm e n te las Siete partidas m e d ie v a le s (1 2 6 5 ) y la N ovísim a recopilación (1 8 0 5 ). C o m p le m e n ta d a c o n u n a m o m e n ­ tá n e a le g is la c ió n p e n a l reactiv a, p r in c ip a lm e n te d irig id a a la re s ta u ­ ra c ió n d e l o r d e n p ú b lic o , e sta c o n fu s a situ a c ió n p e rs is tió h a s ta la p r o m u lg a c ió n p o r el ré g im e n lib e ra l d e B e n ito J u á r e z d e l c ó d ig o p e n a l d e 1871.'' P ese a q u e las q u e re lla s p o lític as e n tr e lib e ra le s y c o n s e rv a d o re s h ic ie ro n im p o sib le e la b o r a r u n c ó d ig o p e n a l, la r e f o r m a y co d ific a ­ c ió n d e las leyes p e n a le s fu e u n a n h e lo g e n e ra liz a d o . A n tes in c lu so d e l r o m p im ie n to c o n E sp a ñ a el d e c la r a d a m e n te re a lista ju r is c o n s u l­ to M a n u e l d e L ard iz á b a l y U rib e , d e o rig e n m e x ic a n o , h a b ía r e p a ra ­ d o e n q u e “n a d a in te re s a m ás a u n a n a c ió n q u e el te n e r b u e n a s leyes c rim in a le s , p o r q u e d e ellas d e p e n d e su lib e rta d civil y e n g ra n p a rte la b u e n a c o n s titu c ió n y s e g u rid a d d e l E stad o ". A d v irtió , sin e m b a rg o ,

8 S obre las g aran tías constitucionales véase Emilio O . Rabasa. Historia de las consti­ tuciones mexicanas (M éxico. U niversidad N acional A utónom a d e M éxico, Instituto d e Investigaciones Jurídicas. 1990). 9 S obre la h istoria del d e re c h o pen al m exicano d u ra n te la colonia y p rim ero s años tras la in d e p e n d e n c ia véanse M iguel S. M acedo. Apuntes para la historia del derecho (tenal mexicano (M éxico. C u ltu ra, 1931); M aría del Refugio G onzález, op. cit.. pp. 12-108. y Jorge V era Estaño!, “La evolución ju ríd ic a ”, en Justo Sierra (ed .), México: Su evolución social (vol. 2. pp. 725-773). P o r ironías d el destino, en 1848 España ya con tab a co n un m o d e rn o có d ig o p en al liberal, m ien tras q u e los ju ristas m exicanos seguían ap licando

q u e “acaso no hay u n a e m p re sa tan difícil co m o llevar a su e n te ra perfección la legislación crim in a l’1. Lu A sí lo C om probaría el M éxico in d e p e n d ie n te . E n sus Pandectas his­ pano megicanas, publicadas en 1339, J u a n N. R o d rig u e /. d e S an Mi­ guel sintetizó del sig u ie n te m o d o los pr oblem as prácticos dei Lvados d e l leg ad o ju r í d ic o colonial: “D e sp u é s de casi tre in ta anos d e revolu­ ció n, no solo de arm as, sino tam bién de co stu m b res, g o b ie rn o y esutd o [n u e stra legislación] sufre m ás q u e cu alq u ier o tra la com plica­ ción, diversidad e incerL idum bre de leyes [...j [que] re ta rd a n la ad m in istració n de ju stic ia, e s to rb a n la resp u esta y cap acid ad d e las a u to rid a d e s e im p id e n la investigación d e los casos.1’11 A p a rte d e su in co m o d id ad , esa c o n fu sa h e re n c ia p o n ía en peligro, a ojos d e los re ­ form adores liberales, la legitim idad de u n nuevo o rd e n q u e p ro m etía igualdad ju ríd ic a a to d o s los ciu d ad an o s. El te ó ric o liberal |o s é Ma­ ría L uis M o ra re im p rim ió incluso u n a crítica d e la é p o c a d e los Ilorb o n es c o n tra la jusLicia p e n al colonial en la q u e se ad v ertía de los nesgos d e la d iscrim inación ju ríd ica : '¿ Q u é afección — se in q u iría en ella— q u é b enevolencia p u e d e n te n e r | cas Las e in d io s j a los m in is­ tros d e la ley. q u e sólo ejercen su a u to rid a d p a ra d estin arlo s a la c á r­ cel, a la picota, al presidio o a la horca.J ¿Otilé vínculos p u e d e n e stre ­ c h a r estas clases c o n el g o b ie rn o , cuya p ro te c ció n b en éfica n o son capaces d e c o m p re n d e n - '1- E n u n p e río d o de violencia política q u e e x ac e rb a b a los tem o res de las élites p o r la m ovilización p o p u lar, LaIes a d m o n icio n es p arecían proféticas, y la n ecesid ad d e re fo rm a r el d e r e c h o p e n al tristem en te obvia. legislación penal — previno M a­ ria n o O te ro , colega liberal de M o ra — es al m ism o tie m p o fu ndar m e n tó y p ru e b a de las m sLituciones sociales.1’ A u n q u e a d n u lió q u e el d e lito era ineviLable, rep u so q u e el legislador conscienLe “d e b e d e ­ m o strar su g e n io c o n q u ista n d o las m alas in c lin a c io n e s , c o lo c a n d o a los btm ibres en la senda del d e b e r g o b e rn a n d o a la sociedad, e m p u já n d o la al bien, g u iá n d o la a la p e rfe c c ió n ’.1 "S eg ú n O te ro u n as leyes p en ales ap ro p ia d as n o so lo re p rim iría n al crim in al sino que ins­ tru iría n ad em ás al posible c iu d a d a n o , con lo que su acep tació n po]11 Maimd do l.arclizjhaL í Cribe, l)ismrsü wfyre las penas, p. iii. 11Citado c:n Mnria dcl Rífu j{ia n ^nralnr, off. cil.. pp. 41V50. '-J o s é M a n a Ls M tira, “KsclíLoh de] O b isp o clecLLj de M iq lc a c ia dtsn M anuel A bad y Iju t ip o " , Obras completas, vi)!_ f). Obra política {M éxico, Si-Tretaria de Ed u cació n

Pública, 11)86-1088. p. fi3). ,s M ariana Oti-rth, ^Im Bcaciones s<]bre la i LiijH>rl ant.!:i y Liecw-i dad de la rcFonna d e

p u la r, p r e r r e q u is ito in d is p e n s a b le p a ra el p ro g re s o so cial e n u n a re ­ p ú b lic a d e m o c r á tic a m o d e rn a , e s ta ría así g a ra n tiz a d a . E n tr e las so lu c io n e s q u e se p r o p u s ie r o n e n to n c e s e s ta b a la a d o p ­ c ió n d e l s is te m a d e ju r a d o s . En la “d is e rta c ió n " c o n la c u a l se g r a d u ó c o m o a b o g a d o , p r e s e n ta d a e n 1827, M o ra d e f e n d ió in c lu so la id e a d e los ju ra d o s p o p u la re s , p o r c o n s id e ra rlo s m e n o s su sc e p tib le s d e co ­ rru p c ió n q u e los ju e c e s, a sí c o m o d o ta d o s d e m a y o r c o m p re n s ió n d e las clases b ajas, las v íctim as u s u a le s d e l sistem a p e n a l.

El conocimiento de las personas —señaló— de sus hábitos y costumbres, de sus vicios y virtudes y de su carácter individual, no puede estar al alcance de un juez a quien tratan poco y de quien necesariamente se ocultan, como lo están al de la masa de sus conciudadanos, con quienes necesariamente contraen re­ laciones que los dan a conocer y manifiestan el grado de probabilidad o cer­ tidumbre que debe darse a su testimonio.11 D e a c u e r d o c o n M o ra, e n to n c e s , só lo u n j u r a d o d e ig u a les, al esti­ lo in g lés o e s ta d u n id e n s e , p o d ía tr a s c e n d e r las p ro fu n d a s div isio n es sociales y o f re c e r la c o m p re n s ió n y el d is c e r n im ie n to n e c e sa rio s p a ­ ra u n ju i c io im p a rc ia l. El te m a d e la ju s tic ia so cial se e x te n d ió al C o n g re s o c o n s titu y e n te d e 1857, d u r a n te el c u a l lo s m ie m b ro s d e a lg u n a s c o m isio n e s r e to ­ m a ro n lo s a r g u m e n to s d e M o ra e n p ro d e los ju ra d o s p o p u la re s. Se­ g ú n la p r o p u e s ta in icial “la s o b e r a n ía d e l p u e b lo , f u n d a m e n to d e los p rin c ip io s re p u b lic a n o s , p u n to d e p a r tid a d e to d a s sus a p lic a c io n e s, m e d id a c ie r ta d e la so lu c ió n d e to d o s sus p ro b le m a s , es in c o m p r e n ­ sible — m á s a ú n , in c o n c e b ib le — sin la in s titu c ió n d e l ju r a d o " . E n lo q u e h a b r ía d e c o n v e rtirs e e n u n a r e fu ta c ió n clásica, los o p o s ito re s re p lic a r o n q u e el j u r a d o e r a in c o n v e n ie n te p a ra “n u e s tr a p o b la c ió n y te rrito rio " , p u e s to q u e su efic acia im p lic a b a u n a c iu d a d a n ía m o ra l e in te le c tu a lm e n te in s tru id a , lo q u e “d e s g ra c ia d a m e n te n o c a ra c te ri­ za a la m a y o ría d e n u e s tra p o b la c ió n " .16 C o m o e r a d e s u p o n e r , c u a n ­

1 ‘ Jo sé M aría Luis M ora. “D isertación fo rm ad a y leída p o r d o n José M aría Luis M ra an te el S u p re m o T rib u n a l d e Justicia del E stado de M éxico pa ra exam inarse d e ab o ­ gado", Obras completas, vol. 2. Obra política, p. 250. l-"’ Francisco Zarco. Historia del Congreso Extraordinario Constituyente, p. 316. 16 Ibid.. p. 351. El relativo atraso de M éxico tam bién sirvió co m o justificación a p e rm a n e n c ia d e la p e n a d e m u e rte hasta q u e fu era posible in stau rar un sistem a p en i­ tenciario co rreccio n al. A quélla estaba restringida, sin em bargo, a crím enes graves co­

d o e n 1869 se e n m e n d a r o n los p r o c e d im ie n to s p e n a le s p a ra a u to r i­ z a r e n c ie rto s caso s la in te rv e n c ió n d e ju r a d o s se im p u s ie ro n c o m o re q u isito s pan» los m ie m b ro s d e ésto s la a lfa b e tiz a c ió n y d e te r m in a ­ d o nivel d e in g re so s, lo q u e e q u iv a lía a e x c lu ir a las clases bajas d e la p a rtic ip a c ió n e n e llo s .1' N o o b s ta n te las d is p u ta s s o b re el g ra d o d e la d e le g a c ió n d e a u to ­ rid a d a las c la se s p o p u la re s , los re fo r m a d o re s ju r íd ic o s re c o n o c ie ro n la a p r e m ia n te n e c e sid a d d e m o d ific a r leyes y p ro c e d im ie n to s p e n a ­ les, lo m ism o q u e la im p o r ta n c ia d e q u e el siste m a p e n a l re c ib ie ra la a c e p ta c ió n d e l p u e b lo , a sí é ste n o s ie m p re p a rtic ip a ra a c tiv a m e n te e n él. El in te n to p o r c o n c ilia r (al m e n o s e n el d isc u rso ) las a n ta g ó n i­ cas e x ig e n c ia s d e c o n ta r ta n to c o n in s titu c io n e s a p ro p ia d a s c o m o c o n la a c e p ta c ió n p o p u la r d e éstas h a b r ía d e to rn a rs e , e n e fe c to , e n la m a rc a d istin tiv a d e la f u tu r a ju r is p r u d e n c ia p e n a l d e l país. A m e ­ d ia d o s d e l s ig lo x ix ya se h a b ía n fijad o los té rm in o s d e l d e b a te , p e ro a ú n n o e s ta b a d e l to d o c la ro el sig n ific a d o p re c iso d e los m ism os.

CO D IFIC A C IÓ N DEL D ERECH O PENAL: El. C Ó D IG O PENAL DE 1871

La p ro m u lg a c ió n d e la C o n s titu c ió n lib e ra l d e 1857, la c u a l c o n te n ía u n a a u té n tic a c a rta d e d e r e c h o s — “D e los d e r e c h o s d e l h o m b r e " — , a lg o h a sta e n to n c e s n u n c a visto e n M éxico, fu e el p rim e r, c ru c ia l p a ­ so h a c ia la c o d ific a c ió n d e l d e r e c h o p e n a l. 1.a C o n s titu c ió n p u s o fin o fic ia lm e n te a m u c h o s d e los m ás o n e ro s o s a sp e c to s d e l d e r e c h o p e ­ nal c o lo n ia l; n o só lo a la d is c rim in a c ió n ju r íd ic a , s in o ta m b ié n , e n su m a y o ría, a trib u n a le s e sp eciales, a rre s to s n o a u to riz a d o s , d e te n c io n e s p ro lo n g a d a s , to r tu r a , co n fisc a c ió n ilegal d e p ro p ie d a d e s y p e n a tras­ c e n d e n ta l. T a m b ié n se re f o r m a ro n los p ro c e d im ie n to s . Se e lim in ó el p a g o a lo s trib u n a le s , a fin d e p o n e r el siste m a ju d ic ia l al a lc a n c e

1' Rafael R ebollar, Exposición de motivos ron que fu e presentado a la Secretaria de Justi­ cia el proyecto de reformas al código de procedimientos penales (M éxico. Im p ren ta y Litogra­ fía d e F. Díaz d e l.e ó n Sucesores. 1894. p p . xlix-1) y Código de procedimientos penales pa­ ra el distrito y territorios federales (M éxico. Im p re n ta y Litografía de F. D ía/ d e I x ó n Sucesores. 18ÍM, pp. 8-9). 1H La p e n a trascen d en tal afectaba n o sólo al individuo sino tam bién a su familia. La p e n a tra sc e n d e n tal clásica del d e re c h o colonial español e ra la infam ia, la cual se ex te n d ía h asta la c u arta g en eració n e im p ed ía a los con d en ad o s solicitar favores rea­ les y em p leo s públicos.

d e to d o s los m e x ic a n o s. El a rtíc u lo 20 g a ra n tiz a b a los sig u ie n te s d e ­ re c h o s a los acu sad o s:

I. Que se les informe del motivo del procedimiento y nom bre del acusador, de haberlo. II. Q ue se les tome declaración prelim inar en un plazo máximo de cua­ renta /v ocho horas. III. Q ue se les permita carearse con los testigos en su contra. IV. Q ue tengan acceso expedito a los datos necesarios para su defensa. V. Que a ellos y personas de su confianza se les permita rendir testimonio en su beneficio. De no tener a nadie que los defienda, se les ofrecerá una lis­ ta de defensores públicos para que elijan a uno de ellos.19 Los a u to r e s d e la C o n s titu c ió n d e 1857 c o n fia b a n q u e esto s d e r e ­ c h o s. p rev isto s e n la m a y o ría d e las c o n s titu c io n e s lib e ra le s d e l siglo XIX, c o r r ig ie ra n las fallas m á s graves d e la ju s tic ia p e n a l c o lo n ia l, in ­ c ita ra n la a c e p ta c ió n p o p u la r d e l ré g im e n lib e ra l y fija ra n las n o rm a s d e p o s te rio re s p r o n u n c ia m ie n to s d e l d e r e c h o p e n a l. El c u m p lim ie n to d e esas am b icio sas m e ta s n o fu e n a d a fácil. L a in ­ clu sió n e n la C o n s titu c ió n d e c o n tro v e rtid a s leyes d e “re fo rm a " , c o n las q u e s e p r e te n d ía m e n g u a r el c o n s id e ra b le p o d e r d e e n tid a d e s c o rp o ra tiv a s c o m o la Iglesia c a tó lic a y el e jé rc ito , p ro v o c ó u n a sa n ­ g r ie n ta g u e r r a civil q u e h a b ría d e p ro lo n g a rs e tre s a ñ o s. El d e s p r e n ­ d im ie n to d e u n c o n flic to a r m a d o d e la a c o m e tid a legal c o n tr a las c o rp o r a c io n e s a c e n d r ó el afán lib eral d e r e f o r m a r el d e r e c h o p e n a l, p ro y e c to q u e , e n p rin c ip io , n a d ie re c h a z a b a ni d iscu tía. T ra s la p asa­ j e r a v ic to ria d e los lib erale s, e n 1862 el m in is tro d e Ju stic ia d e l go­ b ie rn o d e B en ito J u á r e z , J e s ú s T e r á n , in stitu y ó u n a c o m isió n p a ra q u e f o r m u la r a el c ó d ig o p e n a l d e l D istrito F e d e ra l y el te r r ito r io d e Baja C a lifo rn ia . L a in v a sió n fra n c e sa , e n m ay o d e l a ñ o sig u ie n te , y el p o s te r io r r e in a d o d e tre s a ñ o s d e l e m p e r a d o r títe re M ax im ilian o , in ­ te r r u m p ie r o n . p o r s u p u e s to , ese p ro y e c to . L u e g o d e l triu n fo lib eral e n 1867 J u á r e z in te g r ó u n n u e v o g a b in e te y n o m b r ó a A n to n io M ar­ tín e z d e C a s tro , q u ie n h a b ía sid o m ie m b ro d e la c o m is ió n re d a c to r a d e l c ó d ig o p e n a l, m in is tro d e J u s tic ia e In s tru c c ió n P ú b lica. M a rtín e z d e C a stro a c tu ó r á p id a m e n te : a p e n a s u n a ñ o d e s p u é s h a b ía c r e a d o ya u n a n u e v a c o m is ió n re d a c to r a d e l c ó d ig o p e n a l.- 0 19 Z arco, op. cit., pp. 1345-1348. 20 C cn ieero s. “V id a y p e n sam ien to d e A n to n io M artínez d e C astro”, pp. 182-185.

E n el m e n s a je alu siv o q u e r e m itió al C o n g re s o e n 1868 re c o r d ó a los d ip u ta d o s e l p o te n c ia l le g itim a d o r d e u n a s leyes p e n a le s re fo rm a d a s. “Las p e n a s q u e h o y se a p lic a n so n to ta lm e n te a rb itra ria s — p re v in o — y d e b e n s e r re m p la z a d a s p o r o tra s , m á s a d e c u a d a s a la n a tu ra le z a d e los d e lito s y q u e n o p riv e n a los re o s d e su m o d e stia , v e rg ü e n z a y es­ p e ra n z a d e re h a b ilita c ió n a n te la o p in ió n p ú b lic a .” C o n fe s e ñ a la d a ­ m e n te u tilita ris ta e n el v a lo r d e la in s tru c c ió n , a ñ a d ió q u e “la p u b li­ c a c ió n d e u n p e r tin e n te c ó d ig o p e n a l q u e a u n los m ás p o b re s p u e d a n a d q u ir ir a b a jo co sto , a fin d e c o n o c e r su s d e b e re s , a d v e rtir la d e f o r m id a d d e l c rim e n y e n te r a r s e d e los castig o s a los q u e se ex ­ p o n e n , p ro v o c a rá sin d u d a la in m e d ia ta d is m in u c ió n d e l n ú m e r o d e d e lin c u e n te s ”."1 E n ta n to q u e m in is tro d e Justicia e In s tru c c ió n P ú b lic a M a rtín e z d e C a stro n o só lo te n ía b a jo su re s p o n s a b ilid a d la e la b o ra c ió n d e l c ó ­ d ig o p e n a l, sin o ta m b ié n la e d u c a c ió n d e l p u e b lo c o n o b je to d e q u e p u d ie ra le e rlo . A q u éllo s f u e r o n d ía s d e g lo ria p a ra la e d u c a c ió n p ú ­ b lica e n M éx ico , si b ie n el lo g ro m á s n o ta b le a e ste re s p e c to , la fu n ­ d a c ió n p o r G a b in o B a rre d a d e la E scu ela N a c io n a l P r e p a r a to r ia , e n la q u e se im p a r tir ía e d u c a c ió n po sitiv ista “cie n tífic a ", tu v o p o r p r in ­ cip ales b e n e fic ia rio s a los h ijo s v a ro n e s d e las élites. D e s a fo rtu n a d a ­ m e n te la c o lo sa l ta re a d e e d u c a r a las clases bajas p a ra q u e se c u m ­ p lie ra el s u e ñ o d e l d id á c tic o c ó d ig o p e n a l d e M a rtín e z d e C astro re b a s ó m u y p r o n to los m e d io s (y q u iz á ta m b ié n las in te n c io n e s ) d el e s ta d o lib e ra l e n d e s a rro llo . A u n a sí p e rsistió c o n c ie rto é x ito el d e ­ s e o d e o b t e n e r la a c e p ta c ió n p o p u la r d e l siste m a p e n a l, y c o n e lla la le g itim id a d d e l ré g im e n lib eral. L a p r o m u lg a c ió n d e l c ó d ig o p e n a l d e l D istrito F e d e ra l el 1 d e ab ril d e 1871 c o n s u m ó la la rg a g estac ió n d e l d e r e c h o p e n a l d e l país. (El p r im e r c ó d ig o p e n a l d e M éxico fu e e x p e d id o el 5 d e m ayo d e 1869 p o r el g o b ie rn o d e l e s ta d o d e V eracru z, a la v a n g u a rd ia e n la c rim in o ­ lo g ía y el p e n a lis m o n a c io n a le s, p ese a lo c u a l c a re c ió d e l p re stig io y la in flu e n c ia d e l c ó d ig o d e la cap ital.) C o m o lo h a b ía a n u n c ia d o M ar­ tín ez d e C a stro , e ste c ó d ig o a s p ira b a a s e r m o d e rn o y p o p u la r. A u n ­ q u e to m ó c o m o m o d e lo los c ó d ig o s p e n a le s e s p a ñ o le s d e 1848 y 1870, al p u n to in c lu so d e c o p ia r sus e r r o r e s g ra m a tic a le s, e n él se a p e ló de-

A ntonio M artín ez d e C astro. “E xposición de m otivos del C ódigo Penal", Criminalia (vol. 34, n ú m . 3, 30 de m arzo d e 1968, pp. 132-133). 21 C itado e n Pina y Palacios, “U n a cláusula del testam ento del p re sid e n te Juárez" p. 131.

libe r u d a m e n te al s e n tim ie n to n a c io n a lista .22 E n su “E x p o sició n d e m o tiv o s” M a rtín e z d e C astro re firió los clásicos c o m e n ta rio s d e M onte sq u ie u s o b r e la leg islació n p ro p ia , u n o d e los te m as fav o rito s d e los juristas m e x ic a n o s, y c riticó p a rc a m e n te el d e r e c h o p e n a l co lo n ial. “F o rm a d a s e n g ra n p a r te h a c e siglos p o r g o b ie rn o s ab so lu tistas e n tie m p o s d e ig n o ra n c ia — o b serv ó — y p a ra o tr o tip o d e p e rs o n a s c o n o tra s c o s tu m b re s y e d u c a c ió n [las leyes p e n a le s e sp a ñ o la s] n o tie n e n c a b id a e n el M éxico in d e p e n d ie n te , re p u b lic a n o y d e m o c rá tic o , d o n ­ d e la ig u a ld a d es d o g m a y se d is fru ta d e lib e rta d e s y d e re c h o s d esco ­ n o c id o s e n la é p o c a d e A lfonso el S ab io .”23 P ara su p rin c ip a l a u to r es­ te c ó d ig o e r a m o d e rn o e n sus c o n c e p to s y re s p o n d ía e s tric ta m e n te a la p a r tic u la r situ a c ió n h istó ric a y g e o g rá fic a d e l país, d o s c rite rio s d e ­ cisivos p a r a q u e las élites lo su sc rib ie ra n . P ero la in te n c ió n e r a a tr a e r ta m b ié n el a p o y o p o p u la r, d e te r m i­ n a n te p a r a la p az d e la n a c ió n . E n c in c u e n ta a ñ o s d e in tra n q u ilid a d , c o n c lu y ó M a rtín e z d e C a stro , “las a u to rid a d e s n o h a n c o n ta d o c o n la c o o p e ra c ió n p ú b lic a , lo q u e les h a im p e d id o g a r a n tiz a r la s e g u rid a d ese n c ia l p a r a la p r o s p e r id a d d e las a rte s, la in d u s tria y el c o m e rc io ”.24 U n c ó d ig o p e n a l o r d e n a d o y a c c e sib le q u e p o s tu la b a u n a ju s tic ia e x ­ p e d ita , im p a rc ia l y m o d e ra d a , la re fo rm a d e las cá rc e le s y la e lim in a ­ c ió n d e p re s id io s y tra b a jo s fo rz a d o s p a re c ía el r e m e d io d e to d o s los m a les d e l p aís. D e e ste m o d o el c ó d ig o p e n a l d e 1871 v u ln e ró lo q u e se c o n s id e ra b a la e s e n c ia d e l sistem a p e n a l c o lo n ia l: castig o s in h u m a ­ nos y ex cesiv o a r b itr io ju d ic ia l, c a u sa d e la in iq u id a d d e la ju s tic ia . P ara a s e g u r a r im p a rc ia lid a d y p r u d e n c ia el c ó d ig o p re v io u n a es­ tr u c tu r a d e p e n a s c u id a d o s a m e n te c a lib ra d a q u e d e ja b a escaso m a r­ g e n al c a p r ic h o s o e je rc ic io d e l a r b itr io ju d ic ia l. P r o d u c to d e la c ri­ m in o lo g ía clásica, vía el te ó ric o in g lés d e l d e r e c h o je r e m y B e n th a m . ese c á lc u lo p u n itiv o d a c u e n ta d e la p r o f u n d a fe d e M a rtín e z d e C as­ tro e n la ra c io n a lid a d h u m a n a .23 E n el a r tíc u lo 4 se e s ta b le c ía lla n a ­ m e n te q u e “el c rim e n es la v o lu n ta ria in fra c c ió n d e u n a ley p e n a l; es d e c ir, h a c e r a lg o q u e é sta p r o h íb e o d e ja r d e h a c e r lo q u e ex i­

22 Los e rro re s gram aticales se h acen n o ta r e n Jo sé A liñara/. Exposición de motivos Código Penal promulgado el ¡5 de diciembre de ¡929. Parte general (M éxico, 1931. pp. 15-

,6):>

M artín ez d e C astro, op. c it, p. 132. 24 Ibid.. p. 133. l ' V éase e n particu lar Jerem y B entham , A n introduction to the principies o f moráis and legislation (N ueva York, I lafner. 1*>48). o b ra o rig in a lm en te p u b licada e n 1789.

g e ”.26 Se e x im ía a sim ism o a in d iv id u o s sin c a p a c id a d d e r a z o n a r — n iñ o s , d e m e n te s , a n c ia n o s , s o r d o m u d o s e in c lu s o sirv ie n te s leales al c u m p lim ie n to d e ó r d e n e s — d e “ re s p o n s a b ilid a d p e n a l" o “im p u ta b ilid a d ”, y e n c o n s e c u e n c ia n o se les p o d ía s e n te n c ia r e n o c a s ió n d e u n d e lito .2. D e la p r e s u n c ió n d e r a c io n a lid a d y “re s p o n s a b ilid a d " d e l d e lin ­ c u e n te ta m b ié n se d e d u c ía la p o s ib ilid a d d e f o r m u la r r a c io n a lm e n ­ te las p e n a s . P a ra c o n f ir m a r q u e la ra c io n a lid a d ju d ic ia l se e je rc ie ra e n in te ré s d e la n a c ió n , n o p e rs o n a l o d e clase, esa e s tn ic tu r a fu e e s ­ tu d ia d a m e n te fo rm u lista . Se fija ro n , p o r e je m p lo , c u a tr o ó r d e n e s d e a c to s c rim in a le s — p la n e a d o s , in te n c io n a d o s , fru s tra d o s y c o n s u m a ­ d o s— , a lo s q u e se c a stig a b a c o n c r e c ie n te s e v e rid a d .28 T a m b ié n e r a n c u a tr o las clases d e c irc u n s ta n c ia s a te n u a n te s y a g ra v a n te s, las c u a le s d e te r m in a b a n la in te n s ific a c ió n o m itig a c ió n d e la p e n a e n p r o p o rc ió n c o n la clase resp e c tiv a . E n tr e las a te n u a n te s e s ta b a n “a n ­ te c e d e n te s d e b u e n a s c o s tu m b re s" y c u a lq u ie r in d ic io d e in v o lu n ta ­ ria in c a p a c id a d d e ra z o n a r, c o m o e m b ria g u e z in d u c id a o c ra s a “ig­ n o ra n c ia " ; e n t r e las a g ra v a n te s , u so d e v io le n c ia o e n g a ñ o s , p ro v e c h o d e u n a lte rc a d o , a b u s o d e c o n fia n z a y p o s e s ió n d e e s tu ­ d io s s u fic ie n te s p a r a n o in c u r r ir e n in fra c c io n e s . L a s ie m p re in ­ q u ie ta n te r e in c id e n c ia e r a u n a c irc u n s ta n c ia a g ra v a n te e sp e c ia l q u e p o d ía ju s tif ic a r el d rá s tic o a g ra v a m ie n to d e la p e n a , s o b re to d o si im p lic a b a fa lta s d e c r e c ie n te p e lig ro s id a d .30 Las listas d e a m b o s ti­ p o s d e c irc u n s ta n c ia s e r a n m u y e x te n sa s y d e ta lla d a s , c o n el e v id e n ­ te p r o p ó s ito d e im p e d ir m a n io b ra s ju d ic ia le s (a u n q u e , e n la p rá c ti­ ca, e n la id e n tific a c ió n d e “a n te c e d e n te s d e b u e n a s c o s tu m b re s" c o m o c irc u n s ta n c ia a te n u a n te e n tr a b a n in e v ita b le m e n te e n j u e g o los p re ju ic io s d e los m a g is tra d o s ). E n p r e s e n c ia d e esas fó rm u la s p r e d e te r m in a d a s a u n j u e z le b a s ta b a c o n e s ta b le c e r la c u lp a y d e ­ te rm in a r las c irc u n s ta n c ia s p a ra e s tim a r el c astig o a d e c u a d o . D e a c u e r d o c o n la e n u n c ia c ió n lib e ra l clásica d e l “e s ta d o d e d e re c h o " la ra c io n a lid a d e r a u n ra sg o d e l sistem a, a d e m á s d e s e rlo d e l in d iv i­ d u o ; la u n if o r m e a p lic a c ió n d e p e n a s p r e d e te r m in a d a s g a ra n tiz a b a la im p a r c ia lid a d a n t e u n p u e b lo e s c é p tic o e n v irtu d d e la c a p r ic h o ­ 26 C ódigo p e n a l p ara el D istrito Federal, p. 7. Las cursivos son mías. ■' Ibid.. pp. 13-14. Si re p re se n ta b an u n p eligro p ara la sociedad, e n ciertas circuns­ tancias e ra po sib le in te rn a rlo s e n asilos o cen tro s juveniles especiales (p. 47). 2H Ibid., p. 10. 251 Ibid. pp. 14-21.

sa ju s tic ia c o lo n ia l. L.a a m p lia se c c ió n e x c lu siv a m e n te d e d ic a d a a los d e lito s d e los f u n c io n a rio s p ú b lic o s y r e p r e s e n ta n te s le g ales p e rse g u ía u n s im ila r o b je tiv o re iv in d ic a d o r .31 A u n q u e m u y re s trin g id o , el a r b itr io ju d ic ia l n o e s ta b a d e l to d o a u ­ s e n te e n e s ta e s tr u c tu r a rac io n a liz a d a . U n ju e z p o d ía o to r g a r “lib e rta d p re p a ra to r ia " b ajo su p erv isió n p o licial a re o s q u e e x h ib ie ra n “b u e n a co n d u c ta .” e n p risió n y q u e d is p u s ie ra n d e los m e d io s n e c e sa rio s p a ra su s u s te n to e n lib e rta d . E n c o n g ru e n c ia c o n tales p re m isa s racio n alis­ tas, la b u e n a c o n d u c ta se d e fin ía c o m o “acto s positivos” d e l re o , “h á ­ bitos d e o r d e n , tra b a jo y m o ra lid a d , y e s p e c ia lm e n te el d e m o s tra d o d o m in io d e la p a sió n o in c lin a c ió n q u e fu e cau sa d e l d e l i t o " .. A s í , c o n la lib e rta d p r e p a r a to r ia se p re m ia b a el c o m p o rta m ie n to n o rm a ti­ vo y se c o m p le m e n ta b a el p ro c e s o d e re h a b ilita c ió n in ic ia d o e n p ri­ sión. N o o b sta n te , esta c o n c e sió n al a r b itr io ju d ic ia l se re d u c ía a u n a sim p le d e c isió n a favor o e n c o n tra d e u n p ris io n e ro .33 A sí p u e s, a u n ­ q u e e n e l c ó d ig o p e n a l d e 1871, m a n ifie sto d e l p e n a lis m o ta rd ío ins­ p ira d o e n el positivism o, se r e c o n o c ía p a te n te m e n te la n e c e sid a d d e in d iv id u a liz a r el castigo, se im p o n ía al m ism o tie m p o u n ríg id o c o n ­ tro l s o b re el a rb itrio ju d ic ia l. El r e c u e rd o d e la v o lu b le ju s tic ia c o lo ­ nial e s ta b a a ú n d e m a sia d o fresco e n la m e m o ria d e los liberales.

PRESERVACIÓN DEL STATU(¿UO. LAS REVISIONES I’ORFIRIANAS

T al re lu c ta n c ia d ism in u y ó al p aso d e l tie m p o . F irm e m e n te a s e n ta d o s e n el p o d e r tras la d e r r o ta y e je c u c ió n d e M a x im ilia n o e n 1867, los p re s id e n te s lib e ra le s d e fin d e sig lo B e n ito J u á r e z , S e b a stiá n L e rd o d e T e ja d a , P o rfirio D íaz y M a n u e l G onzález, im p u ls a ro n u n lib eralis­ m o m á s a u to r ita r io c o n o b je to d e m in a r el p o d e r ío d e los c a c iq u e s re g io n a le s y a c e le r a r el d e s a rro llo e c o n ó m ic o . L a c r e c ie n te in flu e n ­ cia d e la s id e as positivistas — e c lé c tic a m e zcla d e c ie n tific ism o co m tia n o y d a n v in is m o social s p e n c e r ia n o — d u r a n te la s e g u n d a m ita d 31 Ibid., pp. 221-2.%. El im p acto ideológico d e estas m edidas hab ría sido m ucho m ayor si los e d u cad o res h u b iesen h ech o realidad el a n h e lo d e instrucción generaliza­ d a d e M art ín e z d e Castro. 32 Ibid.. p. 34. La lib ertad p re p a ra to ria p o d ía a b arca r hasta la m itad del p la /o com ­ p re n d id o p o r la sentencia. ' ' M iguel S. M acedo y Jo sé Á ngel C eniceros. Derecho penal y procedimientos penales. Programa y conferencias de ¡926 (M éxico, Escuela L ibre d e D erecho. 1928. p. 26).

d e l p o rf iria to b r in d ó u n a ju s tific a c ió n id e o ló g ic a a u n r é g im e n o li­ g á rq u ic o (si b ie n in s e rto e n u n c o n te x to f o rm a lm e n te lib e ra l) y esti­ m u ló el d e s a r ro llo d e u n a “p o lític a cien tífica" c o n d u c id a , o b v ia m e n ­ te, p o r los “ cien tífico s" d e las élites. P ese a su e n o r m e p re stig io , e n lo in m e d ia to el po sitiv ism o tu v o es­ caso e fe c to e n el d e r e c h o p e n a l. A u n q u e m u y al ta n to d e los av an ces d e la c rim in o lo g ía e u r o p e a y o b s tin a d o s e n la “p o lític a c ie n tífic a ”, los “c ie n tífic o s" a d o p ta r o n u n a p e rsp e c tiv a g ra d u a lis ta d e la re f o r m a p e ­ nal y r e s p e ta r o n la in te g rid a d d e l c ó d ig o d e 1871, n o o b s ta n te su “m e tafísic a" c o n c e p c ió n d e l c rim e n y el castig o . E n c a b e z a d a p o r el e m in e n te p e n a lis ta M ig u el S. M aced o . la c o m isió n e s ta b le c id a e n 1903 p a ra re v isa r el c ó d ig o p e n a l se re h u s ó in c lu so a c o r r e g ir los e n o re s g ra m a tic a le s y estilístico s d e éste, p o r te m o r a q u e im p id ie ra n o d is to rs io n a ra n su c o m p re n s ió n . O p tó , así, p o r m o d ific a r ú n ic a ­ m e n te el le n g u a je vago; a lte r a r las leyes q u e h u b ie s e n d e m o s tra d o s e r d e m a s ia d o severas, in d u lg e n te s o im p ra c tic a b le s e n los tr ib u n a ­ les, y a c tu a liz a r las relativ as a te c n o lo g ía s m o d e rn a s , c o m o e le c tric i­ d a d y te lé fo n o . P o r e je m p lo , sim p lificó p ro c e d im ie n to s , su stitu y ó la re c lu sió n p o r m u lta s p a r a los a c u s a d o s d e e m b ria g u e z p ú b lic a y a m ­ p lió ta n to las s a n c io n e s c o m o los a trib u to s d e r e in c id e n c ia y d e s o r­ d e n p ú b lic o .34 P e ro e n g e n e r a l n o vio m o tiv o d e h a c e r a lg o m á s q u e “re s p e ta r lo s p rin c ip io s g e n e ra le s d e l c ó d ig o d e 1871, c o n s e rv a r el n ú c le o d e s u sistem a e in c o r p o r a r só lo n u ev o s p re c e p to s o in s titu c io ­ n es d e c o m p ro b a d a u tilid a d o u rg e n c ia p a r a el p r e s e n te e s ta d o social d e la n a c ió n ”.3 ’ La ú n ic a n o v e d a d sig n ificativ a, u n siste m a d e “c o n ­ d e n a c o n d ic io n a l” d e estilo e s ta d u n id e n s e , fav o reció h a sta c ie rto p u n to el a r b itr io ju d ic ia l y la in d iv id u a liz a c ió n d e las p e n a s. P e ro in ­ c lu so e sta “in n o v a c ió n " se a tu v o a la p re m is a ra c io n a lista d e q u e p re ­ m ia r la b u e n a c o n d u c ta d e d e lin c u e n te s re la tiv a m e n te in o fen siv o s c o n trib u ir ía a ale ja rlo s d e la c rim in a lid a d . E n la e s tim a c ió n d e p e n a lista s c o n s e rv a d o re s c o m o M ac e d o las im ­ p lic a c io n e s p rá c tic a s d e o r d e n positivista d e la a d e c u a d a re s p u e s ta a

31 S ec re ta ría d e Justicia, C om isión Revisor» del (xídigo Penal, Trabajos de m isió n del Código Penal (vol. 3. M éxico, T ipografía d e la O ficina Im presora d e Estampillas, 1913. p. 28 [ju e g o ], p p . 57-60 |d istu rb io s p úblicos], pp. 71-90 [alcoholism o]). La co­ misión p ro p u so d e p o rta r a colonias penales a d elin cu en tes asiduos, e n tre ellos vagos y m endigos (p . 383). A los sen ten ciad o s p o r em b riaguez habitual se les co n ced ían só­ lo dos in te n to s d e rehab ilitació n an tes d e ser d e p o rta d o s (p. 90). 35 C itado e n Francisco G onzález d e la Vega. El código penal comentado precedido de la

las r e a lid a d e s so ciales d e l p a ís e r a n m á s im p o rta n te s q u e los a su n to s c rim in o ló g ic o s te ó ric o s, d e a c u e r d o c o n los c u a le s la p ro te c c ió n so­ cial s u p o n ía la f u n d a m e n ta c ió n d e la p e n a ú n ic a m e n te e n la “p eli­ g ro s id a d ” d e los d e lin c u e n te s p a r a la s o c ie d a d . C o m p le ta d a e n ju n io d e 1912, d u r a n t e la c a ó tic a p re s id e n c ia d e F ra n c isc o I. M a d e ro , la re ­ visión p o rfiria n a se lim itó a sí a la m o d ific a c ió n , q u e n o a lte ra c ió n , d e l c ó d ig o lib eral d e M a rtín e z d e C a stro .36 E n su c a p ítu lo d e la a m b ic io sa h is to ria positivista p o r f ir ia n a M éxi­ co: S u evolución social, s o b re la “e v o lu c ió n ju r íd ic a ” d e l p aís, J o r g e V e­ ra E sta ñ o l e x p lic ó ese c o n s e rv a d u rism o e n té rm in o s d e l darvvinism o social. “U n a b ism o — o b se rv ó — d iv id e a las so c ie d a d e s d e p ro g re s o in trín s e c o d e a q u e lla s q u e h a n sa lid o a v a n te g racias al irresistib le c o n ta g io d e in s titu c io n e s e x tra n je ra s ." A ñ a d ió c o n p e sim ism o q u e “só lo el tie m p o es cap az d e e rig ir el g ig a n te s c o p u e n te h acia u n a ra ­ za v ig o ro sa ".3' E n o p in ió n d e los p e n a lista s p o rfiria n o s, la re v o lu c ió n ju r íd ic a lib e ra l q u e d e r r ib ó al s iste m a ju r í d ic o c o lo n ia l fu e u n p re m a ­ tu r o y p re c ip ita d o ( a u n q u e n e c e sa rio e in e v ita b le ) in te n to d e tra n s ­ fo rm a c ió n social ra d ic a l. Esta vez, e n c a m b io , la re a c c ió n a d e c u a d a c o n sistía e n a c a ta r las re a lid a d e s sociales, e n tr e ellas la d e p r o c e d e r d e m o d o g ra d u a l y c o n tro la d o a la m o d e rn iz a c ió n so cial y p o lític a , si n o es q u e ta m b ié n a la e c o n ó m ic a . El p a ís e v o lu c io n a ría ju ríd ic a m e n te, sí, p e r o c o n le n titu d , p a ra n o p e r tu r b a r el “o r d e n y p r o g re s o ” r e ­ c ién c o n q u is ta d o s . El p o sitiv ism o d e e s te a r g u m e n to e r a ta n p r o f u n ­ d a m e n te c o n s e rv a d o r q u e d e fin ía el c a m b io social e n té rm in o s casi glaciales. P a ra d ó jic a m e n te , la re v o lu c ió n ju r íd ic a lib eral p o s te r i o r a la in d e p e n d e n c ia se h a b ía c o n v e rtid o e n los p rim e ro s a ñ o s d e l sig lo XX e n u n a d is p o s ic ió n p e r m a n e n te d e l p a n o r a m a so cial, u n a in stitu c ió n q u e m e re c ía c u id a d o s y q u iz á ju icio sas m o d ific a c io n e s, m a s n o sacu ­ d id a s ni m u tila c io n e s . E sto c a m b ia ría c o n la R ev o lu ció n m e x ic a n a .

CASTIGAR AL CRIM IN A L LA REVOLUCIÓN Y EL PENALISMO POSITIVISTA

D e s o rg a n iz a d a y a siste m á tic a , la c rim in o lo g ía p o r f ir ia n a n o estu v o e n 36 1.a R evolución im p id ió in co rp o rar al código p en al las en m ie n d as porfirianas, a u n q u e los Trabajos de revisión dei Código Penal, en cu atro volúm enes, serían tom ados e n cu en ta e n p o sterio res revisiones. Véase Ignacio Villalobos. I m crisis del derecho penal ni México (M éxico, Ju s. 1948. p. 155). 37 Jo rg e Vera Estañol. op. cil.. p. 772.

c o n d ic io n e s ele d e s a fia r el sistem a ju r íd ic o . C rim in ó lo g o a s u m a n e ­ ra, M ac e d o c ritic ó p ú b lic a m e n te al p e n a lis m o lib eral y a p la u d ió los “c a d a v ez m á s a m p lio s h o riz o n te s " a b ie rto s p o r “el e s tu d io d e l d e lito c o m o f e n ó m e n o n a tu ra l" .38 Sin e m b a rg o la c rim in o lo g ía positivista in flu y ó e n m a y o r m e d id a e n su d isc u rso q u e e n sus re fo rm a s p en ales. T ra d ic io n a l ista d e c o ra z ó n , e n su s c u rs o s d e d e r e c h o M ac e d o sig u ió v a lié n d o se d e te x to s ju r íd ic o s clásico s.39 L a p ro fe s io n a liz a c ió n d e la c rim in o lo g ía y la c o n s o lid a c ió n d e l p a ra d ig m a c rim in o ló g ic o c ie n tí­ fico e n los a ñ o s p o s te rio re s a la R ev o lu ció n im p id ie ro n , n o o b s ta n te , la in d e fin id a p o s te rg a c ió n d e l p r o g r a m a c rim in o ló g ic o positivista.40 Al p a r e c e r d e los m ás a g u d o s o b s e rv a d o re s las crítica s positiv istas c u e s tio n a b a n la le g itim id a d , y p o r lo ta n to el p o te n c ia l le g itim a d o r, d e l d e r e c h o p e n a l m e x ic a n o . C o m o se c u e la d e u n a g e n e ra liz a d a re­ v o lu c ió n so c ia l q u e p r o m e tía ju s tic ia social a to d o s los c iu d a d a n o s , la re f o r m a ju r í d ic a , c o m p le m e n ta r ia d e l c a m b io p o lític o , se volvió a ú n m á s u r g e n te . A n to n io R am o s P e d ru e z a , p ro fe s o r d e d e r e c h o y c o n ­ s e rv a d o r, ig u a l q u e M aced o , in ic ió u n o d e su s c u rso s d e d e r e c h o p e ­ nal e n los a ñ o s d e la R ev o lu ció n c o n u n d e ta lla d o e x a m e n d e los m é ­ rito s re la tiv o s d e la c rim in o lo g ía clásica y la positivista, q u e s u p o n ía la im p u g n a c ió n d e las p re m isa s b ásicas d e l d e r e c h o p e n a l d e l país. " In s p ira d o e n el c rim in ó lo g o ita lia n o E n ric o F e rri, c o n c lu y ó q u e el d e lin c u e n te ra c io n a l, fu n d a m e n to d e la c rim in o lo g ía clásica, n o h a ­ b ía e x istid o jam ás. “L a re a lid a d o b se rv a d a e n p ris io n e s y re c lu so rio s c o n firm a q u e los d e lin c u e n te s s o n a n o rm a le s — a n o tó — si b ie n m u y d ife re n te s e n t r e sí, y q u e el p aso d e l tip o c rim in a l av ez ad o al tip o h u ­ m a n o n o r m a l n o es u n a tra n s ic ió n b ru s c a , sin o u n a se rie d e g ra d a -

3H M acedo. “La c o n d e n a condicional", p. 381. En este discurso M acedo se p ro n u n ­ ció a favor d e p e n a s “condicionales", p e ro ag reg ó qu e M éxico carecía de la infraestruc­ tu ra institucional — prisiones m odernas, personal capacitado, eficaces procedim ientos penales— p a r a in stitu ir u n sistem a d e esc tipo (p p. 394-395). C eniceros, “M iguel S. M acedo, m aestro y ju rista". Glosas históricas y sociológicas (México, B otas. 1966. p. 142). 1,1 S obre las im plicaciones prácticas de la reform a penal revolucionaria véase Picca lo, “La ex p erien cia penal". ;l I’iñ a y Palacios, “El m aestro A n to n io Ram os Pedrueza", Criminalia {vol. 27, núm s. 1-12, en ero -d iciem b re d e 1961, p. 636) y A n to n io Ramos Pedrueza, “D erecho p enal (L ecciones)", Criminalia (vol. 27, núm s. 1-12. enero-diciem bre de 1961. p p . 637655). En 1921 el recto r d e la universidad. Jo sé Vasconcelos, ech ó a Ram os d e su cáte­ d ra d e d e re c h o p enal p o r h a b e r elogiado a Agustín d e Itu rb id c an te alu m n o s de la Es­ cuela N acional P rep arato ria. T a n to M acedo com o Ram os se c o n tab an e n tre los

c io n e s, tal c o m o o c u r r e e n la e sp e c ie a n im a l.” E n vista d e l d e s c u b ri­ m ie n to p o r los c rim in ó lo g o s positivistas d e la a n o r m a lid a d in h e r e n ­ te al c r im in a l (d e la q u e é ste d a b a visos a cau sa d e la irra c io n a lid a d d e su c o m p o r ta m ie n to ) , R am o s a r g u m e n tó q u e la leg islació n y la p rá c tic a ju d ic ia le s s u b s e c u e n te s d e b ía n ju z g a r n o al “c rim in a l y el c ri­ m e n ", s in o al “c rim in a l e n el c rim e n " .42 La in s is te n c ia d e los positivistas e n la in d iv id u a liz a c ió n d e la p e n a , n o só lo p a r a p r o c u r a r la m e jo r r e h a b ilita c ió n d e l d e lin c u e n te sin o so b re to d o p a ra “p r o te g e r ” a la s o c ie d a d d e s te r r a n d o d e las calles a c rim in a le s p e lig ro s o s (sin im p o r ta r la g ra v e d a d d e su d e lito ) , te rm i­ n ó p o r re c a la r e n la te o ría ju r íd ic a d o m in a n te . J o s é A n g e l C e n ic e ro s, p ro fe s o r a d ju n to d e l c u rs o d e d e r e c h o p e n a l im p a rtid o e n 1926 p o r M iguel M a c e d o , su m e n to r , s e ñ a ló q u e , “m á s q u e u n a c to , el d e lito es u n e s ta d o [ m e n ta l]" .43 La p u e s ta e n p rá c tic a d e la te o ría positivis­ ta e r a ya só lo c u e s tió n d e o p o r tu n id a d . La o p o r tu n i d a d lleg ó e n 1925, c u a n d o el e n to n c e s p r e s id e n te del país, P lu ta rc o E lias C alles, c re ó c o m is io n e s revisoras p a r a la a d e c u a ­ c ió n d e v a rio s có d ig o s ju r íd ic o s ta n to a la C o n s titu c ió n d e 1917 co ­ m o a las ex p e c ta tiv a s p o sre v o lu c io n a ria s. U n a ñ o d e s p u é s la d e sv e n ­ tu r a d a in te g r a c ió n d e l a c é r r im o p o sitiv ista J o s é A liñ a ra /, a la c o m isió n rev iso ra d e l c ó d ig o p e n a l (d e la q u e ta m b ié n fo r m a b a p a r­ te R a m o s P e d ru e z a ) m a rc ó el in icio d e u n asalto fro n ta l a la c rim in o ­ lo g ía c lá sic a y el c ó d ig o d e 1871. A ju ic io d e A lm araz la casi e n d é m i­ ca o la c rim in a l q u e a so la b a al país a c r e d ita b a la in e fic a c ia y p o b re z a te ó ric a d o l c ó d ig o v ig e n te . “L a e s c u e la clásica — r e c o r d a r ía m á s ta r­ d e — h a b ía c a íd o c o m p le ta m e n te e n d e s u s o y ya n o p o d ía fu n g ir c o ­ m o f u n d a m e n to d e la leg islació n p e n a l." 44 A p a r tir d e ese ta ja n te c ri­ te rio la c o m is ió n re v iso ra se p r o p u s o a ju s ta r las leyes p e n a le s a la te o ría p e n a l positivista m o d e rn a . Eso e q u iv a lía n a d a m e n o s q u e a u n a re v o lu c ió n te ó ric a e n el d e ­ re c h o p e n a l m e x ic a n o . C o m o positivistas q u e e r a n , los in te g ra n te s d e la c o m is ió n se e m p e ñ a r o n e n la c o n te x tu a liz a c ió n d e l c rim e n . 1.a es­ c u e la clásica, a p u n t ó A lm araz, n o sin c ie rta e x a g e ra c ió n , “o lv id a al c rim in a l y se o c u p a ú n ic a m e n te d e l c rim e n " . P r e te n d e r “la a b so lu ta ig u a ld a d m a te m á tic a e n t r e d e lito y s a n c ió n " , su b ra y ó , re s u lta b a a m e ­ n u d o e n u n a p e n a liz a c ió n in sa tisfa c to ria . T a l sis te m a fo rm u lis ta p r o ­ 12 R am os P ed ru eza, op. al., pp. 641, 653. Las cursivas son m ías. 13 M acedo y C eniceros, op. cit.. p. 219. A lm araz. op. cit.. pp. 11-12.

v o cab a in e v ita b le m e n te la r e in te g r a c ió n a la so c ie d a d d e p elig ro so s c rim in a le s a ú n n o re h a b ilita d o s , y c o n d e n a b a al m ism o tie m p o a d e ­ lin c u e n te s in c id e n ta le s re la tiv a m e n te in o fen siv o s a la c o r r u p to r a in­ flu e n c ia d e la re c lu sió n . D e c o n fo rm id a d c o n el ré g im e n ju r íd ic o clá­ sico, a s e g u r ó A liñara/., “la c o r r ie n te tó x ica d e l c rim e n c re c e d ía a d ía ”.4;> P a ra s o lv e n ta r ese d e s a tin a d o ra c io n a lism o la c o m is ió n p la n ­ te ó la r e d e fin ic ió n d e l a c to c rim in a l c o m o “p r o d u c to n a tu ra l, n a c id o n o d e l lib r e a lb e d río , sin o d e facto res físicos, a n tro p o ló g ic o s y so cia­ les".46 1.a ra íz te ó ric a d e e ste c o n c e p to f u e r o n p r o b a b le m e n te las in ­ flu y en tes Regias del método sociológico d e l s o c ió lo g o fra n c é s E m ile D u rk h e im , a p a r e c id a s e n 1893, y e n las q u e é ste a r g u m e n tó q u e el c rim e n e ra u n a “r e a lid a d social" n o rm a l e n to d a c o le c tiv id a d h u m a n a . P u es­ to q u e , a d e m á s , e n el p o d e r se h a lla b a u n ré g im e n p r e s u n ta m e n te re v o lu c io n a rio , la p e r m a n e n c ia d e las d e s ig u a ld a d e s so ciales — e x a ­ c e rb a d a s p o r los y e rro s d e l p o rfiria to — e r a u n a e x p lic a c ió n fácil d e la o la c rim in a l y le g itim a b a el in te ré s d e l n u e v o o r d e n p o lític o e n la fin a l e lim in a c ió n d e a q u é lla s. T ra s h a b e r d e te r m in a d o las cau sas d e l d e lito , la c o m isió n in te n tó re d e f m ir la re s p o n s a b ilid a d c rim in a l. P a ra el p e n a lis m o clásico la a d ­ m isió n d e la ra c io n a lid a d in d iv id u a l e r a p re rre q u is ito d e la p e n a , al­ g o q u e , sin e m b a rg o , p a re c ía a b s u r d o a positivistas c o m o A lm araz. “D a d o q u e lo s in fra c to re s p r e s e n ta n a n o m a lía s biofísicas h e re d ita ria s o a d q u irid a s , p e r m a n e n te s o te m p o ra le s — so stu v o éste— d e s a p a re ­ ce la f u n d a m e n ta c ió n e n la re s p o n s a b ilid a d m o ra l d e la lu c h a c o n tra la d e lin c u e n c ia , y el e d ific io clásico e n t e r o se d e r r u m b a " , tras lo c u a l c o n c lu y ó , e n el e s p íritu d e la p re se rv a c ió n d e l d a n v in is m o social, q u e u n a s o c ie d a d s a n a y “ra c io n a l" se p ro te g ía c o n tra to d a s las am e n a z a s, c u a lq u ie ra q u e fu ese la m o tiv ació n d e éstas. L.a a so cia ció n d e salu d y ra c io n a lid a d sociales d e s p o ja b a e n re a lid a d d e ra c io n a lid a d a to d o “o rg a n is m o " in d iv id u a l q u e a m a g a ra el b ie n e s ta r d e la s o c ie d a d . E n re c o n o c im ie n to d e e ste f u n d a m e n ta l c a m b io d iscu rsiv o A lm araz p ro ­ p u s o re m p la z a r la r e s p o n s a b ilid a d m o ra l p o r la “so cial” y las p e n a s p o r “s a n c io n e s ” e n u n siste m a m á s fu n c io n a l, y e n a b s o lu to m o ra lis­ ta, d e “p r o te c c ió n so c ia l”.4 ' E ste c a m b io e n el d isc u rso tu v o d o s im p o rta n te s c o ro la rio s. E n p rim e r lu g a r, al p riv ile g ia r u n a a b s tra c c ió n , la c rim in a lid a d , so b re la tr' Ibid., pp. 14-15. 46 Ibid., p. 18.

c o n c re ta c a te g o ría ele in f r a c to r ele la ley, a b a r c a b a a u n n ú m e r o ele p e rs o n a s m u c h o m ay o r. “U n in d iv id u o p u e d e se r p e lig ro so p a ra la so c ie d a d — a m o n e s tó A lm araz— in c lu so a n te s d e le s io n a r u n d e r e ­ c h o ", y s e re firió e n p a r tic u la r a los a lc o h ó lic o s, elrogaelictos, vagos, m e n d ig o s e in c lu s o a los p a ra n o id e s .48 L as é lite s m e x ic a n a s h a b ía n p e rs e g u id o a eso s grupe>s, pere» el “s a n c io n a m ie n to ” j u r í d ic o d e c a te ­ g o ría s p o s ib le m e n te c rim in a le s (q u e b ie n p o d ía n n o s e rlo e n té rm i­ nos e s tric ta m e n te té cn ico s) c o n o b je to d e c a stig a r estade>s m e n ta le s a n te s q u e acte>s d elictiv o s p re d e fin id o s e r a u n a c o n s e c u e n c ia in ev ita­ b le , y q u iz á s o m in o sa , d e l u so d e la p ro tec ciem social c o m o c rite rio b ásico d e l d e r e c h o p e n a l. “T o d a ley es e s e n c ia lm e n te d o c trin a " , ins­ tru iría m á s ta rd e A lm a ra z a sus le c to re s, “doctrina políticamente persona­ lizada." El s e g u n d o c o ro la rio , p e c u lia r ele los e m p e ñ o s p o sitiv istas, fu e el c o n s id e r a b le a u m e n to d e l p re s tig io y el a lc a n c e d e e x p e r to s c o n p r e ­ p a ra c ió n c ie n tífic a . T óela p r e te n s ió n se ria d e tr a s c e n d e r u n a d e te rm in a c ió n re la tiv a m e n te sim p le d e la c u lp a y e v a lu a r el “e s ta d o d e p e lig ro s id a d " d e u n in d iv id u o e x ig ía la p o s e s ió n ele vastos c o n o c i­ m ie n to s . A lm araz a d v irtió q u e “el p re v io e in e lisp en sab le e s tu d io d e la p e r s o n a lid a d in te g ra l elel d e lin c u e n te d e m a n d a f u n c io n a rio s y ju e c e s p r e p a r a d o s e n las m o d e rn a s d o c trin a s d e la p s ic o lo g ía c rim i­ nal", las c u a le s lo in c lu ía n toelo, elesde la e n d e jc rin o lo g ía h a s ta la in ­ te r p r e ta c ió n d e los ta tu a je s .,0 E ste n u e v o re q u is ito , e v id e n te m e n te v e n ta jo s o p a ra los c rim in ó lo g o s, in s in u a b a q u e la c rim in o lo g ía , c o ­ m o p a r te elel siste m a d e ju s tic ia , m e re c ía d is p o n e r e n é s te d e e s p a ­ cios p a r a p ro fe s io n a le s c a lific a d o s, los q u e n a tu r a lm e n te e je r c e r ía n el c o n tr o l d e l d is c u rs o ju r íd ic o . C o n e se fin , e n t r e las e s tip u la c io n e s elel cóeligo p e n a l d e 1929 so b re s a lía el e s ta b le c im ie n to d e u n C o n sej o S u p r e m o d e P ro te c c ió n y PrevencieSn Se»cial, p a ra la s u p e rv isió n ele la to talid ael elel sistem a fe d e ra l d e p ris io n e s y a p r e h e n s io n e s , la v ig ila n c ia ele la “in d iv id u a liz a c ió n d e la p e n a " y la c o m p ro b a c ió n d e l c u m p lim ie n to d e los p rin c ip io s e se n c ia le s ele la p r o te c c ió n so cial p o r el p e r s o n a l d e l sistem a. A lg u n a s cláu su las d e l n u e v o cóeligo p e n a l c o n te n ía n o tra s in n o v a­ cio n es. C o n in te n c ió n d e in d iv id u a liz a r el castig o — p a ra a d e c u a rlo 18 Ibid.. p. 20. ,<J Ibid.. p. 12. Cursivas del original. M Ibid.. p. 100.

al c rim in a l, n o al c r im e n — , p o r e je m p lo , la c o m isió n rev iso ra m u lti­ p licó c o n s id e ra b le m e n te las o p c io n e s al c o n f in a m ie n to m e d ia n te la a m p lia c ió n d e la “c o n d e n a c o n d ic io n a l" y la su stitu c ió n d e s e n te n ­ cias c o rta s p o r m u lta s. E n a p o y o a esto s c a m b io s se a m p a r ó e n la c é ­ le b re q u e ja d e las cá rc e le s c o r r u p to r a s . “Es p re c iso o p o n e r s e a la r e ­ clu sió n p o r u n p e r io d o b rev e — u rg ió — , la q u e e n su fo rm a a c tu a l n o c o rrig e , in tim id a n i p re v ie n e , s in o q u e c o n v ie rte e n p ro fe s io n a l a q u ie n in fr in g e p o r p r im e r a vez la ley."a~ Las s o lu c io n e s te ra p é u tic a s, e n e sp e c ia l p a r a jó v e n e s y d e m e n te s , te n d r ía n p re c e d e n c ia so b re el e n c a r c e la m ie n to y, c o n a rre g lo a los p rin c ip io s d e la p ro te c c ió n so ­ cial, las s a n c io n e s im p u e sta s a los a lie n a d o s d e a lta p e lig ro s id a d p o ­ d r ía n p ro lo n g a r s e in d e fin id a m e n te . N o es casu al q u e la e x te n s ió n d e las “s a n c io n e s ” h ic ie ra n e c e sa rio u n m a y o r g r a d o n o só lo d e c ap a ci­ ta c ió n p ro fe s io n a l sin o ta m b ié n d e a r b itr io ju d ic ia l e n la d e te r m in a ­ c ió n d e la s e n te n c ia , a u n q u e b a jo la a te n ta m ira d a d e l C o n se jo Su­ p r e m o y su s ie m p re v ig ila n te p r e s id e n te , J o s é A lm araz. L os p r e c e p to s lib e ra le s d e la C o n s titu c ió n d e 1917 relativ o s a los d e r e c h o s h u m a n o s o b s tru y e ro n , sin e m b a rg o , los d e sig n io s a favor d e la fo rm u la c ió n d e u n c ó d ig o p e n a l n e ta m e n te positivista. La in d is­ c rim in a d a p e n a liz a c ió n d e to d o s los in d iv id u o s te n id o s p o r p e lig ro ­ sos p a r a la s o c ie d a d c o n tra v e n ía f la g r a n te m e n te g a ra n tía s c o n s titu ­ c io n a le s básicas. “P u e s to q u e la c o n s titu c ió n p r o h íb e la p u e s ta e n e fe c to d e to d a s las c o n s e c u e n c ia s lógicas q u e p o d r ía n d e riv a rse d e la a d o p c ió n d e l p rin c ip io d e la p ro te c c ió n so cial — a p u n tó A lm araz c o n p e s a r— la c o m is ió n rev iso ra tu v o q u e p r e s c in d ir d e m u c h a s im p o r­ ta n te s in n o v a c io n e s .”03 E sto c o n firió al n u e v o c ó d ig o p e n a l u n c a rá c ­ te r “tra n s ito rio " , al m e n o s e n o p in ió n d e su p rin c ip a l a u to r. T ales la­ g u n a s e n t r e la te o ría y la p rá c tic a r e p r e s e n ta b a n ta m b ié n u n o d e los p u n to s v u ln e ra b le s d e l n u e v o c ó d ig o , q u e sus d e tra c to re s n o ta rd a ­ ría n e n a p ro v e c h a r.

PRAGMATISMO SOBRE POSITIVISMO: RESPUESTA D EL SISTEMA JU R ÍD IC O

Las im p u g n a c io n e s de! siste m a ju r íd ic o al c ó d ig o p e n a l d e 1929 fu e ­ r o n in m e d ia ta s y d ev asta d o ras. L os crític o s a le g a ro n q u e , e n lo to c a n ­ 52 Ibid., p. 53. as Ibid., p. 49.

te a la to ta lid a d d e su s in n o v a c io n e s te ó ricas, a q u é l e r a in c o h e r e n te , in n e c e s a r ia m e n te ra d ic al e in a c e p ta b le m e n te im p rá c tic o . J u a n J o s é G o n z á le z B u sta m a n te , f u tu r o m a e s tro d e d e r e c h o p e n a l, jo v e n a b o ­ g a d o e n to n c e s y a n te r io r m e n te a lu m n o d e M a c e d o , calificó la revo­ lu c ió n e x p o sitiv a d e A lm a ra z c o m o

simple snobism o, un irresponsable juego de palabras, ya que el propósito fun­ damental del derecho penal es proteger a la sociedad, y la esencia del casti­ go su carácter punitivo, pues se le impone como mal necesario para procu­ rar la preservación del orden social. [...] Si el medio empleado para ello, llámese pena o sanción, produce aun mínimo sufrimiento a su receptor, lie­ mos de concluir que se trata lisa y llanamente de un castigo.54 O tro s crític o s a la b a ro n los e sfu erzo s d e A lm a ra z p o r d e s e c h a r ca­ d u c o s p r e c e p to s clásicos, p e r o a d u je r o n q u e el n u e v o c ó d ig o n o c o n ­ se g u ía d e l to d o ese p ro p ó s ito . U n c o m e n ta ris ta s e ñ a la ría tie m p o d e s ­ p u és q u e “el c ó d ig o s u fría re d u n d a n c ia s , o c a sio n a l d u p lic id a d d e c o n c e p to s , c o n tra d ic c io n e s y d ific u lta d e s d e a p lic a c ió n ”.55 L a o b v ie­ d a d d e e s to s d e fe c to s d io p á b u lo a u n a c rític a im p la c a b le d e las c o n ­ tra d ic c io n e s in te rn a s , f u n d a m e n to s te ó ric o s y c o n s titu c io n a lid a d del có d ig o . O tr o o b s e rv a d o r, p o r e je m p lo , in d ic ó q u e a u n q u e e r a d e p r e s u m ir q u e el c ó d ig o se b a sa b a e n te o ría s d e p ro te c c ió n so cial y p e ­ lig ro s id a d , e n re a lid a d p re s e rv a b a los “c rite rio s o b je tiv o s” d e l p e n a lism o clásico , e n p a r tic u la r la e s tr u c tu r a fo rm u lis ta d e c irc u n sta n c ia s a g ra v a n te s y a te n u a n te s d e 1871. A sim ism o , el sistem a a m p lia d o d e s a n c io n e s c o m p re n d ía u n a c o n fu s a ta b la d e in d e m n iz a c io n e s y u n c o m p le jo m é to d o d e m u lta s b a s a d o e n el in g re s o , cu y a a d m in is tra ­ c ió n s e r ía le n ta y d ifícil.;>fi G o n z á le z a ñ a d ió q u e c o n d e n a r a re c lu sió n in d e fin id a a “d e m e n te s , id io tas, im b é c ile s o c u a le s q u ie ra o tra s p e rs o ­ nas q u e p a d e c e n u n a d e b ilid a d , e n f e r m e d a d o a n o m a lía m e n ta l” e ra u n a “s a b ia m e d id a d e s e g u rid a d , c o n tra r ia sin e m b a rg o a los d ic ta d o s d e la C o n s titu c ió n " .5' L o s crítico s, e n su m a y o ría , se m o s tra ro n acor-

Ju a n J o s é G onzález B ustam ante, “El Q Sdigo Penal d e 1931", Criminalia (vol. 33, n ú m . 2, 1 d e feb rero d e 19ñ7, p. 110). 55 E e rn a n d o Anaya M onroy. “El código p en al d e 1931 y la realidad m exicana", Cri­ minalia (vol. 22, núm s. 1-12, 1 de noviem bre d e 1956, p. 794). :’6 G onzález de la Vega, op. cit., pp. 23-24. *” G onzález B ustam ante. “Las reform as penales”. El Universal Gráfico (23 d e agosto

d e s c o n la n e c e s id a d d e a d e c u a r el c ó d ig o p e n a l a la te o ría c rim in o ­ lógica m o d e rn a . M u ch o s d e ello s, n o o b s ta n te , a d u je r o n q u e el c ó d i­ g o d e 1929 n o h a b ía lo g ra d o ese o b je tiv o , p u e s h a b ía in c u m p lid o la in n o v a c ió n te ó ric a o fre c id a , lo q u e lo volvía in o p e r a n te e n la re a li­ d a d social y c o n s titu c io n a l d e l país. L ó g ic a m e n te sus d e fe c to s ta m ­ b ié n r e s ta b a n f u e r /a a su p o te n c ia l id e o ló g ic o . F re n te a ese a lu d d e c rítica s el p r e s id e n te in te r in o E m ilio P o rte s G il e s ta b le c ió rá p id a m e n te u n a n u e v a c o m is ió n rev iso ra. P a ra e v itar fu tu ra s d is e n s io n e s y re s is te n c ia s lo s c in c o m ie m b ro s c o n d e r e c h o a v o to d e é s ta r e p r e s e n ta b a n el n ú c le o d e l siste m a j u r í d ic o d e la c a p i­ tal: S e c r e ta r ía d e G o b e r n a c ió n , P r o c u r a d u r ía G e n e ra l d e la R e p ú b li­ ca. P r o c u r a d u r ía d e J u s tic ia d e l D istrito F e d e ra l y los te rrito rio s . T ri­ b u n a l S u p e r io r d e l D istrito F e d e ra l y tr ib u n a le s p e n a le s. T a m b ié n fo rm a b a n p a r te d e e lla los r e p r e s e n ta n te s d e l C o n s e jo S u p r e m o d e P ro te c c ió n y P re v e n c ió n S o cial y d e la c o m is ió n re v iso ra a n te r io r , p e r o só lo c o m o a se so re s sin d e r e c h o a v o to .’* L o s d o s m ie m b ro s c o n d e r e c h o a v o to m á s d e s ta c a d o s d e la c o m is ió n , J o s é A n g el C e n ic e ro s y L uis G a r r id o , e r a n a c ó lito s d e M a c e d o y a c e rb o s c rític o s d e l c ó d i­ g o d e 1929. D ad a la o rie n ta c ió n p rá c tic a y el rela tiv o c o n s e rv a d u rism o d e la n u e v a c o m is ió n rev iso ra, fu e in e v itab le q u e r e p u d ia r a el positivism o d o g m á tic o d e A lm araz. G a rrid o c o m e n ta r ía a ñ o s d e s p u é s q u e “la m a ­ y o ría d e n o s o tr o s h a b ía m o s sid o e d u c a d o s e n el c o m tis m o d e la a n ti­ g u a E sc u e la N a c io n a l P r e p a r a to r ia y v eíam o s c o n g r a n s im p a tía la so ­ b rev iv e n cia d e l p o sitiv ism o e n las m o d e rn a s e scu elas p e n a le s , p ese a lo c u a l n o c re ía m o s fa c tib le b a s a r el c ó d ig o e x c lu siv a m e n te e n p r in ­ cip io s p o sitiv ista s" /’9 L os d e c la ra d o s p rin c ip io s d e l c ó d ig o p e n a l d e 1931 f u e r o n e n to n c e s n o só lo el a c o s tu m b ra d o p r o p ó s ito d e sim p li­ fic a c ió n y c la rid a d , s in o ta m b ié n el o b je tiv o d e llev ar la m o d e rn iz a ­ c ió n ú n ic a m e n te “h a s ta el p u n to p e r m itid o p o r el m a rc o c o n s titu c io ­ n al, n u e s tra s tra d ic io n e s ju r íd ic a s y n u e s tra s c o n d ic io n e s so ciales y e c o n ó m ic a s ”.60 El v o c e ro d e la c o m isió n . A lfo n so T e ja Z a b re , e x p li­ c ó q u e “n in g u n a c o r r ie n te , d o c tr in a n i sis te m a p e n a l p u e d e n c o m p o ­ n e r el f u n d a m e n to ú n ic o d e l c ó d ig o p e n a l. E n é ste só lo es p o sib le se-

,HAnaya M onroy, op. cit.. p p . 795-796. -'•* Luis G a rrid o . “C elestino P o rte Pelit y el código penal d e 1931". Notas de un pena­ lista {.México. Bolas. 1917. p. 58). 60 T o m ad o d e A lfonso T eja Z abre, “E xposición de motivos p resen ta d a al C ongre so Jurídico N acio n al re u n id o e n la ciu d ad de M éxico en m ayo d e 1931 a n o m b re d e

g u ir u n a te n d e n c ia e c lé c tic a y p ra g m á tic a , es d e c ir p rá c tic a y realiza­ b le ." 01 A sí, e n lu g a r d e c o n c e n tr a r s e e n el d o g m a positiv ista, la co m i­ sió n d ir ig ió su in te ré s a m e d io s “p ra g m á tic o s" . Las m e ta s esp ecíficas fu e ro n la sim p lific a c ió n d e los p r o c e d im ie n to s , la eficaz r e p a ra c ió n d e d a ñ o s , la in d iv id u a liz a c ió n d e las p e n a s , u n a m e n o r d e p e n d e n c ia d e n o r m a s étic a s a b s tra c ta s (“c a s u is m o ”) y u n m a y o r g r a d o d e a rb i­ trio ju d ic ia l. sin c o n tra v e n ir los p re c e p to s c o n s titu c io n a le s .6' Las d o s p rim e ra s r e m itía n a las d e fic ie n c ia s p rá c tic a s d e l c ó d ig o d e 1929, las d o s s ig u ie n te s re a rtic u la b a n c rític a s p o sitiv istas d e l p e n a lis m o clási­ co y la ú ltim a r e p r e s e n ta b a la p rin c ip a l in n o v a c ió n d e l n u e v o c ó d i­ g o p e n a l. El e n s a n c h a m ie n to d e l a r b itr io ju d ic ia l se c o d ific ó e n los a rtíc u lo s 51 y 52. E n el p r im e r o d e ello s se r e c o m e n d a b a a los ju e c e s to m a r e n c o n s id e ra c ió n , “d e n t r o d e los lím ites le g a lm e n te esta b le c id o s", ta n to “c irc u n s ta n c ia s e x te rn a s " c o m o “las p e c u lia rid a d e s d e l d e lin c u e n te ”. E n el s e g u n d o se s u g e ría q u e , j u n t o c o n las c irc u n sta n c ia s a te n u a n ­ tes d e rig o r, los ju e c e s to m a r a n e n c u e n ta asim ism o “las esp eciales c irc u n s ta n c ia s e n q u e se h a lla b a [el d e lin c u e n te ] al m o m e n to d e c o ­ m e te r el d e lito y o tro s a n te c e d e n te s y c o n d ic io n e s p e rs o n a le s [...] q u e s e ñ a le n s u m a y o r o m e n o r te m ib ilid a d ”.63 C e n ic e ro s y G a rrid o p r o p u s ie r o n in c lu so c a m b ia r el le m a p o sitiv ista “N o hay c rím e n e s si­ n o c rim in a le s ” p o r el d e “N o h ay c rim in a le s sin o h o m b re s .”^ 1 D e es­ te m o d o la c o m b in a c ió n d e m o tiv o s a n tig u o s y m o d e rn o s , lib e ra le s y p ositivistas, c a ra c te riz ó la c o n te n id a n a tu ra le z a p r a g m á tic a d e l n u e ­ vo c ó d ig o . C o m o e n el caso d e los có d ig o s a n te rio re s , los p a rtid a rio s d e l d e 1931 a s e v e ra ro n q u e se tra ta b a d e l p r im e r c ó d ig o p e n a l a c o r d e c o n las re a lid a d e s n a c io n a le s. U n a n a lis ta c o m e n tó q u e e sta leg islació n “d e s a rro lla sus d e s id e ra ta , m o d e s ta p e r o firm e m e n te , d e c o n fo rm i­ d a d c o n la c r u d a re a lid a d m e x ic a n a [...] y r e c o n o c e , o rg a n iz a y e q u i­ lib ra la re a lid a d m ism a".5 ’ O tr o re c a lc ó q u e

la división en elases y castas a causa de las diferencias económicas y raciales existentes en México provoca graves dificukades en la aplicación de las leyes 61 C itad o e n Vivó, “Reform a p enal e n M éxico”, Criminalia (vol. 3, núm s. 1-12. 1937, p. 452). 62 A naya M onroy. op. cit., p. 800. 63 C ita d o e n B ustam ante. “Kl código p e n a l”, p. 112. 61 C ita d o e n Jo rg e A. Vivó. op. cit.. p. 452.

penales, especialm ente en los grupos indígenas aún no integrados al resto d e la nación [...] El único recurso consiste en simplificar norm as y procedi­ m ientos con objeto d e prescribir amplias reglas genéricas que realm ente perm itan individualizar las sanciones.66 L a tesis d e q u e la h e te r o g e n e id a d c u ltu ra l y racial d e l p aís im p o n ía la n e c e s id a d d e c o n c e d e r a los ju e c e s u n c a m p o d e acc ió n m ás a m p lio c o in c id ía c o n la in te n c ió n d e l ré g im e n re v o lu c io n a rio d e satisfac er las n e c e sid a d e s d e los se c to re s p o p u la re s m ovilizados. M ie n tra s q u e e n el c ó d ig o d e 1929 se h a b ía p e rs e g u id o u n a n u e r a te o riz a c ió n d e l d e r e ­ c h o p e n a l, p a rtic u la r m e n te a tra ctiv a p a r a los m o d e rn iz a d o re s d e las élites, los r e d a c to r e s d e l c ó d ig o p e n a l d e 1931 se d irig ie ro n a u n p ú ­ b lic o m á s e x te n s o . C o n la in d iv id u a liz a c ió n d e las p e n a s p ro te g ie ro n n o só lo a la so c ie d a d c o n tr a d e lin c u e n te s p elig ro so s s in o ta m b ié n a in fra c to re s r e la tiv a m e n te in o c u o s c o n tra u n a ju s tic ia a r b itr a r ia y m ec a n ic ista q u e in c lu so los p e n a lis ta s positivistas h a b ía n sid o in c a p a c e s d e e x tir p a r. C o n ese p ro p ó s ito , e n el n u e v o c ó d ig o se e n r iq u e c ió el r e p e r to r io d e s a n c io n e s y se a b a n d o n ó la c o m p lic a d a d e te r m in a c ió n d e c irc u n s ta n c ia s a g ra v a n te s y a te n u a n te s p rev ista e n los d o s có d ig o s a n te rio re s . El a c r e c e n ta m ie n to d e las fa c u lta d e s d is c re c io n a le s d e lo s ju e c e s b r in d ó a é s to s u n a lto g r a d o d e fle x ib ilid a d q u e e r a im p o sib le e n los o r d e n a m ie n to s p rev io s. Los b e n e fic io s id e o ló g ic o s d e u n siste m a d e ju s tic ia m ás s e n s ib le s a lta b a n a la vista. G ru p o s a n te s m a rg in a d o s p o ­ d ía n e s p e r a r c le m e n c ia d e u n ju e z q u e , a u n q u e p a te rn a lis ta , m o s tra ­ ra c ie rta m e d id a d e s o lid a rid a d c o n ello s, lo c u a l c o m p o rta b a la r e ­ c u p e ra c ió n d e la o lv id a d a tr a d ic ió n c o lo n ia l d e m e rc e d real, s u b s is te n te q u iz ás e n siste m a s in fo rm a le s d e ju s tic ia , y p o r a m b a s r a ­ z o n e s m á s q u e id ó n e a p a ra lo q u e se e n te n d ía se r las re a lid a d e s so ­ ciales d e l p a ís .6' El so c ia lism o e sta ta l e n to n c e s e n b o g a e n el m u n ­ d o e n t e r o y el a fá n d e in s titu c io n a liz a r (y c o n tr o la r ) la ju s tic ia p o p u la r ta m b ié n a le n ta r o n , sin d u d a , la a p lic a c ió n d e s o lu c io n e s p a ­ te rn a lista s. M o d e r n id a d y tra d ic ió n n o n e c e s a ria m e n te se e x c lu y e ro n u n a a

66 G onzález tic la Vega. op. cit.. p. 31. 67 Sobre la m erced real véase Colin M acLachlan, Spciin s emp'ne in the New World: The role o f ideas in imtiluiional and social change (B crkeley, University o f C alifornia Press, 1088. p p . 1-20). Sobre la ju sticia inform al véase Pablo Piccato, “C rim ináis in M éxico

o tra , al m e n o s e n e ste caso. C o m o él m ism o lo s e ñ a la ría m á s ta rd e , los tres c rite rio s q u e G a rrid o se fijó e n la e la b o ra c ió n d e l n u e v o c ó ­ d ig o p e n a l f u e r o n la c o n s id e ra c ió n d e “la tra d ic ió n ju r íd ic a m e x ica­ n a [...] la s d o c trin a s y s e n tim ie n to s d e l p u e b lo [...] [y] las c o n d ic io ­ n es d e la vida co lectiv a d e M éx ico ". A g re g a ría q u e , “así, la la b o r re a liz a d a p r e te n d ió fu n d a rs e e n té rm in o s h u m a n o s [...] e n u n a re la ­ c ió n d in á m ic a e n tr e las n o r m a s p e n a le s y la re a lid a d d e l a m b ie n te " .68 A p e s a r d e su a p a r e n te in c o n g ru e n c ia , esto s p ilares fa v o re c ie ro n las p o s ib ilid a d e s id e o ló g ic a s d e l có d ig o . G racias a q u e é ste satisfizo ta n ­ to a m o d e rn iz a d o r e s c o m o a tra d ic io n a lista s, la ju s tic ia d is c re c io n a l p a te r n a lis ta s e rev eló c o m o la so lu c ió n id e al a los c ie r ta m e n te c o m ­ p le jo s y c o n tra d ic to r io s p ro b le m a s d e le g itim a c ió n g e n e r a d o s p o r u n a s o c ie d a d s u m a m e n te h e te r o g é n e a . Al m e n o s e n te o ría , los j u e ­ ces p o d r ía n a d e c u a r la ley a las c irc u n sta n c ia s so ciales, c u ltu ra le s e in c lu so ra c ia le s d e los a cu sad o s. A lg u n o s o b s e rv a d o re s a d v irtie ro n p o sib le s riesgos. A la vieja u s a n ­ za lib e ra l, u n c o m e n ta ris ta a le r tó q u e “el a r b itr io ju d ic ia l p re c isa d e u n a m p lio c o n o c im ie n to d e p a r te d e los e n c a rg a d o s d e a p lic a r la ley, a fin d e q u e n o d e g e n e r e e n a rb itra rie d a d " .6'1 Sin e m b a rg o los p ro ­ b ab les p e lig ro s d e l p a te m a lis m o p a re c ía n b a ra to s a c a m b io d e la p re ­ s u m ib le a c e p ta c ió n p o p u la r d e u n sistem a p e n a l m ás flex ib le. “U n a ju sticia e s e n c ia lm e n te h u m a n a — a m o n e s tó G a rrid o — to m a r á e n c u e n ta la s e n s ib ilid a d d e l tra n s g re s o r”, a lo q u e a ñ a d ir ía q u e “sa n c io ­ n a r a u n h o m b r e d e e x q u isita s e n s ib ilid a d n o es lo m ism o q u e sa n ­ c io n a r a u n h o m b r e e n c a n a lla d o y v u lg a r".70 El p r o p io L a rd iz á b a l h a ­ b ría p o d id o e s g rim ir e ste a rg u m e n to . En la te rc e ra d é c a d a d e l siglo XX las in s titu c io n e s ju r íd ic a s c o lo n ia le s e r a n ya u n p a s a d o h istó ric o s u f ic ie n te m e n te le ja n o p a r a p e r m itir su r e m e m o ra c ió n c o n d e s a p a ­ s io n a d a n o s ta lg ia , p u e s los h ip o té tic o s b e n e fic io s d e l e s ta d o p a te r n a ­ lista ya h a b ía n m itig a d o e n c ie rta m e d id a el riesg o d e a rb itra rie d a d e n la im p a rtic ió n d e ju s tic ia . El p a te rn a lis m o im p líc ito e n la in d iv id u a liz a c ió n d e las p e n a s n o e r a n in g u n a n o v e d a d . E n el c ó d ig o d e A lm araz, p o r e je m p lo , se au s­ p ic ia ro n las p r e te n s io n e s p a te rn a lis ta s d e la c rim in o lo g ía positivista, y p o r e x te n s ió n el lu g a r d e los c rim in ó lo g o s e n el sistem a p e n a l. La d e te r m in a n te in te rv e n c ió n d e l C o n s e jo S u p re m o d e P ro te c c ió n y ,,s C á n id o , op. cit., pp. 64-65. G onzález B ustam ante. “I.as reform as p enales”, El Universal Gráfico (16 d e agosto d e 1948).

P re v e n c ió n Social e n la v erificació n d e la re c titu d id e o ló g ic a s u p o ­ n ía, sin e m b a rg o , el d e s p la z a m ie n to d e l s is te tn a ju ríd ic o . L o s c o n tr in ­ c a n te s d e A lm a ra z , la m a y o ría d e e llo s ju e c e s c o n e s tu d io s d e c rim i­ n o lo g ía , se o p u s ie ro n a Uil su p e rv isió n p o r ra z o n e s p rá c tic a s y p ro fe s io n a le s , p u e s g e n e r a r ía p ro b le m a s a d m in istra tiv o s y u s u rp a ría su a u to r id a d . 1.a a m p lia c ió n d e l a r b itr io ju d icial eq u iv alía , e n to n c e s , a la tra n s f e re n c ia d e esa a u to rid a d d e s d e el C o n s e jo S u p re m o (d e c u ­ yo n o m b r e d e s p a r e c e r ía m á s ta rd e e ste ad je tiv o ) a los ju e c e s . E sta fu e u n a v ic to ria p írric a p a ra la c rim in o lo g ía positiva, p u e s m ie n tra s q u e , p o r u n a p a r te , se b r in d a b a a los ju e c e s u n c a m p o d e a c c ió n m á s vas­ to p a ra la in d iv id u a liz a c ió n d e las p e n a s , p o r la o tr a el a h ín c o e n la o b s e rv a n c ia d e las fo rm a s c o n s titu c io n a le s , y p o r lo ta n to d e las m e ­ tafísicas n o c io n e s lib e ra le s a c e rc a d e los d e r e c h o s h u m a n o s , e x clu ía to d a ju s tific a c ió n ju ríd ic a d e u n a m b ic io so p r o g r a m a d e p ro te c c ió n s o c ia l .'1 A p a r ti r d e 1931, e n c o n s e c u e n c ia , la c rim in o lo g ía sen c illa ­ m e n te asistió , p e r o d e n in g u n a m a n e r a c o n d ic io n ó , al siste m a p e n a l m e x ic a n o m o d e r n o . T a m b ié n e sta vez, p o r lo d e m á s, es m u y p r o b a ­ b le q u e las in c o n g ru e n c ia s te ó ric a s — el d e sa ju ste e n tr e lib eralism o , so cialism o d e e s ta d o y n e o p a te rn a lis m o . d isfra z a d o d e ‘'p ra g m a tis ­ m o ” (e in c lu s o d e “sín te sis h e g e lia n a " )— h ay an fa v o re c id o el p o te n ­ cial id e o ló g ic o d e l c ó d ig o p e n a l, p u e s a tra je r o n a u n a m p lio esp ec­ tro social p o r u n a e x te n s a v a rie d a d d e razo n e s. La d e te r m in a c ió n d e l e fe c to p rá c tic o d e las re fo rm a s ju r íd ic a s d e l sis­ te m a p e n a l m e x ic a n o es m u c h o m ás d ifícil d e e s ta b le c e r q u e la d e su c o n trib u c ió n id e o ló g ic a . C o m o la ju s tic ia p e n a l e n g e n e r a l, la m ex i­ c a n a d e b e a su c o n s e rv a d u rism o — el r e s p e to d e las ex p ec tativ as tra ­ d ic io n a le s d e sus esp ecialistas y c lie n te s— g ra n p a r te d e su le g itim i­ d a d . Esta te n d e n c ia c o n s e rv a d o ra es u n h e c h o q u e n o q u e d a m ás q u e a d m itir. D e s u c e d e r, los c a m b io s o c u n e n la m a y o ría d e las veces e n el p la n o id e o ló g ic o m á s q u e e n el p rá c tic o ; las fo rm a s tra d ic io n a ­ les a d o p ta n u n n u e v o c o n te n id o , p e r o sin a fe c ta r m a y o n n e n te el in ­ v e te ra d o ritu a l ju r íd ic o . E n la c iu d a d d e M éx ico n o es fácil te n e r a cc eso a e x p e d ie n te s p ro ­ cesales m o d e rn o s , e n tr e o tra s co sas p o r q u e se h a lla n d isp e rso s e n d i­ versos a rch iv o s. La d o c u m e n ta c ió n , sin c a ta lo g a r, d e la S e c re ta ría d e

11 José A lm araz llam ó sarcásticam cn tc al nuevo có d ig o “acu m u lació n d e m eticu losos em p irism o s”, e n Algunos errores y absurdos de la legislación penal de 1931 (M éxico,

J u s tic ia a lo ja d a e n e l A rch iv o G e n e ra l d e la N a c ió n c o n s ta d e varias cajas d e re s o lu c io n e s y s e n te n c ia s ju d ic ia le s , la m a y o ría c o r r e s p o n ­ d ie n te s a l p o rfiria to . L os a rc h iv o s ju d ic ia le s d e l R e c lu so rio S u r y el R e c lu so rio O r ie n te c o n tie n e n c ie rto n ú m e r o d e e x p e d ie n te s p ro c e ­ sales y a c ta s p o liciales d e l p e r io d o p o s re v o lu c io n a rio . S in e m b a r g o el m é to d o a le a to r io c o n el q u e se s e le c c io n a ro n los e x p e d ie n te s c o n s u l­ ta d o s a c r e d ita su p r o b a b le r e p r e s e n ta tiv id ad . A ju z g a r p o r e sta r e d u ­ c id a y m u y a le a to ria m u e s tra d e e x p e d ie n te s p ro c e sa le s d e las d é c a ­ d as 1870-1930, las c o n tin u id a d e s e n la p rá c tic a d e l d e r e c h o p e n a l m e x ic a n o so n n o ta b le s. B aste c o n u n a sim p le y u x ta p o sic ió n : e n u n v a lim ie n to d e 1803 r e f e r e n te a u n a s e n te n c ia , se a c o n s e ja b a ex c u sa r d e l c a s tig o p ú b lic o a u n in d iv id u o c o n d e n a d o p o r la tro c in io , p u e s to que,

siendo m enor, ya sentenciado a cinco meses de prisión y, sobre todo, sin que se trate d e una falta reiterada por ser éste su prim er desacato, no es sujeto incorregible, sino susceptible de corrección. Por este motivo, y para que no pierda su honor en compañía de la chusma ociosa y vil, siendo, como se sa­ be. español y de buena familia, bien haría usted en guardar su honra y con­ mutar la pena a seis meses de obras públicas.72 E n u n a re s o lu c ió n ju d ic ia l d e 1908 se in d ic a b a s e n c illa m e n te , a su vez, q u e “el a c u s a d o tie n e p r e c e d e n te s d e b u e n a s c o s tu m b re s, y es ta n ig n o r a n te y r u d o q u e , a u n q u e c o m e tió el d e lito , c a re c e d e l dis­ c e r n im ie n to n e c e sa rio p a r a c o m p r e n d e r su ilíc ito ”. ' 5 F in a lm e n te , e n o tra r e s o lu c ió n ju d ic ia l, é sta d e 1935, se h a c ía n c o n s id e ra c io n e s sim i­ lares, p e r o m ás p recisas. Se s e ñ a la b a q u e el a c u s a d o “es ca tó lic o , g a ­ n a u n p e s o d ia rio c o m o v e n d e d o r c a lle je ro , n u n c a asistió a la e sc u e ­ la, n o tie n e el h á b ito d e c o n s u m ir a lc o h o l n i n a rc ó tic o s y ja m á s h a su frid o e n f e r m e d a d e s in feccio sas o c o n ta g io sa s [...] Es la p r im e r a vez q u e se le d e tie n e , n o tie n e a p o d o ni b ie n e s m a te r ia le s ." '4 E n el fo n ­ d o d e to d o s esto s d o c u m e n to s a lie n ta el in te ré s d e m itig a r ta n to las c irc u n s ta n c ia s c o m o la p e n a d e b i d a '5 A p a r e n te m e n te el a r b itr io d e q u e d is fru ta ro n lo m ism o los m a g is tra d o s c o lo n ia le s q u e los p o ste rio '■ C itad o e n L ozano, I m criminalidad, p. 175. ' ’ A rchivo G en eral de la N ación. S ecretaria de Justicia, vol. 273. caja 4439. •1 R eclusorio O rie n te , S egunda C o rte P enal. Ju zg ad o Q u in to , M éxico. I). F.. expe­ d ie n te 20463643. V éase, p o r ejem plo, la lisia de circunstancias ate n u a n te s d e la rd iz á b a l en el ca­ pítu lo 1.

res a 1931 in d u jo m a y o r p re c isió n , a u n q u e las resp ectiv as filosofías p e n a le s ju s tific a b a n las re s o lu c io n e s d e m u y d is tin ta m a n e r a . P e ro p e se a o b v ias d ife re n c ia s filosóficas y estilísticas, los c am b io s o c u r r i­ d o s e n los c rite rio s ju d ic ia le s d e s d e la é p o c a d e la c o lo n ia e r a n a s o m ­ b r o s a m e n te n im io s. C o m o lo d e ja v e r el m a y o r g ra d o d e p re c is ió n d e l ú ltim o d e los ex ­ p e d ie n te s c ita d o s , la a u to riz a c ió n d e u n m á s a m p lio m a rg e n d e m a ­ n io b ra p o r el c ó d ig o p e n a l d e 1931 sig n ificó la p a rc ia l re s ta u ra c ió n d e las fa c u lta d e s d isc re c io n a le s d e q u e los ju e c e s h a b ía n g o z a d o a n ­ tes d e la e n t r a d a e n v ig o r d e l c ó d ig o d e 1871. L os lib e ra le s d e l siglo XIX h a b ía n tra s la d a d o tales fa c u lta d e s a u n c ó d ig o im p a rc ia l, e n te o ­ ría in m u n e a la c o r r u p c ió n y a re so lu c io n e s a rb itra ria s . P e ro p a ra los r e f o r m a d o re s ju r íd ic o s p o s te rio re s la ju s tic ia m e c a n ic ista ta m b ié n in ­ c u r r ía e n a rb itr a r ie d a d e s . T o d o in d ic a b a , a d e m á s, q u e e r a in c a p a z d e r e s p o n d e r e fic a z m e n te a las c irc u n sta n c ia s e n g e n d r a d a s p o r la h e ­ te ro g e n e id a d social d e l p u e b lo , u n p u e b lo q u e los g o b ie rn o s p o s re ­ v o lu c io n a rio s e n p a rtic u la r se p r o p u s ie r o n to m a r e n c u e n ta , al m e ­ n o s e n la re tó ric a . C u a le s q u ie ra q u e h ay an sid o las c o n s e c u e n c ia s p rá c tic a s d e l c ó d i­ g o p e n a l d e 1931, sus a u to re s , ju e c e s e n su m ay o ría, d ev o lv ie ro n a los m a g is tra d o s lim itad as a trib u c io n e s d is c re c io n a le s p a ra q u e p u d ie s e n e je r c e r m e jo r u n p a te rn a lis m o ju d ic ia l p r e s u m ib le m e n te flex ib le y b e n é v o lo , a u g u r io id e o ló g ic o d e l ‘‘e s ta d o p a p á " o q u izás en say o d e su a d v e n im ie n to . M ás a ú n , así c o m o la c rim in o lo g ía cie n tífic a d e fin es d e l siglo XIX h a b ía d a d o “c a rta d e n a tu ra le z a ” a las e n c u b ie rta s e x c lu ­ s io n e s d e l c o n s titu c io n a lis m o lib e ra l, el e n s a n c h a m ie n to d e l a r b itr io ju d ic ia l fa v o re c ió la c a p a c id a d d e la n a c ió n -e s ta d o p a r a d e f in ir y vigi­ la r la c o n d u c ta n o rm a tiv a , n o só lo la ileg al. El e s ta d o m e x ic a n o p o s­ re v o lu c io n a rio se e n o rg u lle c ió d e su s e n s ib ilid a d p a r a c o n su s c lie n ­ tes m á s m a rg in a d o s . P e ro in c lu so u n a c lie n te la d ilig e n te m e n te a te n d id a e s ta b a (y e stá ) m u y lejos d e r e p r e s e n ta r u n a c iu d a d a n ía a u ­ té n tic a .

6. L O S J O T O S V IS IO N E S O PU E S T A S DE LA H O M O S E X U A L ID A D *

P a ra los c rim in ó lo g o s m e x ic a n o s d e fin es d e l sig lo XIX y p rin c ip io s d e l XX la d e sv ia c ió n se x u a l, c u a lq u ie r a q u e fu e se su tip o , e r a a n tin a ­ tu ra l y a n tis o c ia l, y se r e la c io n a b a c o n la c rim in a lid a d in n a ta ; e n tr e los ra s g o s p e c u lia re s d e la id e n tific a b le clase fo rm a d a p o r los d e lin ­ c u e n te s e s ta b a n las te n d e n c ia s h o m o s e x u a le s atávicas. A sí, e n la im a­ g in a c ió n c rim in o ló g ic a la d esv iac ió n sex u al in d ic a b a c rim in a lid a d , la q u e a su vez c o n s titu ía u n a a m e n a z a p a ra el d e s a rro llo p o lític o , e c o n ó m ic o y so cial d e la n a c ió n . 1.a h o m o s e x u a lid a d e n p a rtic u la r a te n ta b a c o n tr a la e x is te n c ia m ism a d e l p aís, p u e s in d u c ía la c o n s u ­ m a c ió n d e u n io n e s s e x u a le s in fé rtile s e n u n a é p o c a o b s e s io n a d a p o l­ la f e c u n d id a d n a c io n a l y la “lu c h a p o r la v id a” m u n d ia l.1 C o m o q u ie ­ ra q u e fu e s e , p riv a b a la s e n s a c ió n d e q u e e r a u r g e n te e s tu d ia r el p r o ­ b le m a. La v isió n d e la h o m o s e x u a lid a d d e los p reso s m e x ic a n o s o b je to d e e s tu d io s c rim in o ló g ic o s e r a m u y d if e r e n te a la d e sus o b se rv a d o re s p ro fe s io n a le s . D e a c u e r d o c o n la m a y o ría d e los te stim o n io s a q u é llo s in c u r r ía n m u y a m e n u d o e n lo q u e los c rim in ó lo g o s d e fin ía n c o m o “p rá c tic a s h o m o s e x u a le s ”. L o m ism o q u e ésto s, m u c h o s re o s e stig m a ­ tizab an a q u ie n e s e je rc ía n esas p rácticas. S in e m b a rg o la c o r r e s p o n ­ d e n c ia a e ste re s p e c to e n tr e p re so s y c rim in ó lo g o s d e s a p a re c e lu e g o d e u n e x a m e n m ás d e ta lla d o . U n o s y o tro s d e n ig ra b a n p o r igual c ie r­ tos a c to s se x u a le s — e s p e c ífic a m e n te a q u e llo s e n los q u e u n h o m b r e a d o p ta b a c o n o tr o u n p a p e l pasivo— , a u n q u e p o r m u y d is tin ta s r a z o nes. O tr a s c o n d u c ta s — la a d o p c ió n d e l p a p e l activo— c o n tra r ia b a n p r o f u n d a m e n te a los c rim in ó lo g o s, p e ro e n a b s o lu to a los p re so s. D e este m o d o el v ín c u lo e n tr e d esv iació n sex u al y c rim in a l e r a m á s c o m ­ p le jo y d e c a r á c te r m á s p r o n u n c ia d a m e n te social ( n o c ie n tífic o ) d e

* Este c a p ítu lo ap areció o rig in alm en te com o “Los jo to s: C ontested visions o f h m osexuality in m o d ern M éxico" e n D aniel B aldcrston y D o n n a C uy (eds.). Sex and sexuality in I.aíin America (N ueva York, New York University Press. 1997. p p . 118-132). 1 S obre esta obsesión p o r la sobrevivencia nacio n al véase, p o r ejem plo. J u sto S rra, “T h e p re se n t era", The poTtlical evolulion o f Ihe Mexican peofAe.

lo q u e los c rim in ó lo g o s h a b r ía n s u p u e s to . El m o tiv o d e e llo y su sig­ n ific a c ió n s o n el te m a d e e ste c a p ítu lo .L a m ás e x h a u s tiv a in v e stig ació n c rim in o ló g ic a a c e r c a d e la d esv ia­ c ió n sex u al q u e se h ay a e fe c tu a d o e n M éx ico fu e re a liz a d a e n los ú l­ tim o s a ñ o s d e l sig lo XIX y p rim e ro s d e l XX p o r e l c rim in ó lo g o , p e rio ­ d ista y lite r a to p o rfiria n o C a rlo s R o u m a g n a c .3 D e c o n fo rm id a d c o n el e s p íritu d e su tie m p o é ste in ic ió su e s tu d io c o n u n a s u p e rla tiv a a d ­ v e rte n c ia s o b re la d e g e n e r a c ió n n a c io n a l, fo rm u la d a a la e n to n c e s clásica m a n e r a d e las a le g o ría s m éd icas: ¿Qué epidem ia [es] la más peligrosa d e que tengam os noticia [...] y para com batir la cual carecem os d e m edidas higiénicas y son inútiles las cuaren­ tenas. [jorque la llevamos d en tro d e nosotros mismos, infiltrada en nuestra sangre d u ran te años, y por su efecto transm itim os a nuestros descendientes, sin saberlo, p e ro n o sin culpa, el virus que tarde o tem prano habrá d e aflo­ rar en los lacerantes capullos del delito y la transgresión?4 A d e m á s d e s e r p r o p ia d e l m o m e n to , tal m e zcla d e m e lo d r a m a y m e d ic in a d a b a p o r s e n ta d o q u e , e n su c a lid a d d e a g e n te d e la “p r o ­ te c c ió n so c ia l” c o n tra el c o n ta g io d e l d e lito , el c r im in ó lo g o /m é d ic o (to d o s los p r im e r o s c rim in ó lo g o s m e x ic a n o s e ra n v a ro n e s ) te n ía d e ­ re c h o a h u s m e a r d e sv e rg o n z a d a y h o n d a m e n te e n el c u e r p o y la vi­ d a d e sus r e o s /p a c ie n te s . N o es e x tra ñ o , así, q u e la c o n d u c ta sex u al, y e n e s p e c ia l el c o m p o rta m ie n to sex u al d e sv ia d o , h ay an sid o el leitmol i f o te m a r e c u r r e n t e d e l e s tu d io d e R o u m a g n a c . El sex o fu e , d e s p u é s d e to d o , la sile n c io s a o b se sió n d e la é p o c a v ic to ria n a /’

2 La tran sició n d e la am plia c a te g o ría c o n cep tu al d e “inversión sexual" a la más p re cisa d e “m o d e lo m edico d e h o m osexualidad" y la resu ltan te confusión e n tre am bas ca­ tegorías se e x a m in an e n G corge C hauncey J r „ “From sexual inversión to hom osexuality: T h e c h a n g in g m edical conccp tu alizatio n o f fem ale deviance". en Kathv Peiss y C hristina S im m o n s (eds.), Passion andpouvr. SexuaJity in hislory (Filadelfía. T em p le University Press. 1989. pp. 87-117). ! En los cap ítu lo s 2 y 3 de este libro se a b o rd a n otros aspectos d e la te o ría y la prác­ tica crim in o ló g icas d e R oum agnac. Para u n tratam ien to más com pleto d e la investiga­ ción d e este a u to r sob re la sexualidad d e los prisioneros y la función d e esta en la vida en la cárcel véase Pablo Piccato, “Sexuality in th e prison: M cxico City. 1897-1919" (ma­ nuscrito in é d ito . 1995). 1 R o u m ag n ac, Los criminales en México, p. 10. E n la in tro d u cció n d e este estudi R oum agnac realizó u n rep aso d e la crim inología eu ro p e a e n el q u e desarro lló am plia­ m en te el su p u e sto vínculo teórico e n tre desviación crim inal y sexual. M ichel F m icault. e n tr e otro s auto res, sostiene q u e los V ictorianos se obsesionaron

El m é to d o “c ien tífico " d e R o u m a g n a c s u p o n ía la d isp o sició n d e a m p lia s h is to ria s d e sus su jeto s, c o m p ila d a s e n g r a n p a r te p o r m e d io d e e n tre v is ta s p e rs o n a le s so ste n id a s e n la p ris ió n m ás im p o rta n te d e la c iu d a d d e M éxico, la cárc el d e B e lé n , y e n la re c ié n c o n s tru id a Pe­ n ite n c ia ría F e d e ra l. Los reclu so s e ra n fo to g rafiad o s, m e d id o s , in sp ec­ c io n a d o s y c u e s tio n a d o s a c e rc a d e to d o lo im a g in a b le , d e s d e el h isto ­ rial m é d ic o d e su fam ilia e x te n s a h a sta sus p la n e s al salir d e la p risió n . A d em ás, e n ca d a o p o r tu n id a d se los in te rro g a b a so b re su s h á b ito s se­ xuales. D ad as las ex p ectativ as d e R o u m a g n a c , n o es r a r o q u e e n sus “o b se rv a c io n e s" d e c a d a u n o d e los su jeto s h ay a e sta b le c id o u n a co ­ rre la c ió n positiva e n tr e la d esv iació n c rim in a l y sex u al d e to d o s ellos, lo m ism o a d o le sc e n te s v a ro n e s q u e m u je re s y h o m b re s ad u lto s. P u e s to q u e s im b ó lic a y lite r a lm e n te los jó v e n e s re p r e s e n ta b a n el fu tu r o d e l p aís, el caso d e los a d o le s c e n te s es p a r tic u la r m e n te rev ela­ d o r. A u n q u e , c o m o se d e d u c e d e la c ita a n te r io r , R o u m a g n a c p re s u ­ m ía la e x is te n c ia d e u n firm e lazo e n tr e rasgos h e r e d a d o s y c rim in a ­ lid a d p o te n c ia l, ta m b ié n se in te re s ó e n los fa c to re s a m b ie n ta le s (en o p o s ic ió n a los g e n é tic o s ) q u e c a u s a b a n o in c ita b a n la c o n d u c ta c ri­ m in al. E sos fa c to re s, in sistió , e r a n d e te r m in a n te s e n la tra n s fo rm a ­ c ió n e n d e lin c u e n te s c o n s u m a d o s d e las le g io n e s d e n iñ o s “m o ra l” y fís ic a m e n te a b a n d o n a d o s d e la c a p ita l. U n o d e sus a b u n d a n te s es­ tu d io s d e caso, p o r e je m p lo , se re f e r ía a u n m u c h a c h o d e 13 a ñ o s d e e d a d , p r e s o p o r h a b é rs e le p illa d o c o m o a y u d a n te d e u n m e n d ig o c ieg o , q u e “n o c o n o c ió a su p a d r e y d e su m a d re só lo s a b ía q u e es­ ta b a m u y e n f e r m a , su fría re u m a tis m o y b e b ía y se e m b ria g a b a co n fre c u e n c ia " . “N o d u d o — c o n c lu y ó R o u m a g n a c c o n p e s a r— q u e u n d ía él m ism o re a p a re z c a c o m o m e n d ig o , y c ie g o a d e m á s ." 6 A lc o h o ­ lism o y p ro m is c u id a d se x u a l ta m b ié n p r o v o c a b a n g rav es p ro b le m a s . En la e s tim a c ió n p ro fe s io n a l d e R o u m a g n a c esto s fa c to re s a m b ie n ­ tales — a b a n d o n o , a lc o h o lis m o , p ro m is c u id a d — o b s tr u ía n el d e s a ­ rro llo d e a d e c u a d a s b a r r e r a s m o ra le s e n los n iñ o s; la d e sv ia c ió n c ri­ m in a l y s e x u a l e r a el in e lu d ib le y d e p lo ra b le re s u lta d o .

y M ichacl M asón tam b ién o bjetan la im agen d e la rep resió n sexual de los viciorianos. Véase M ichcl Foucault. Historia di• la sexualidad, vol. 1. I m voluntad de saber (trac!, d e l !li­ sos C u iñ azú , M éxico, Siglo XXI. 1977); P cter Gay, The bourgeois experience: Victoria lo l-'reud, vol. I . The education o f thesenses (N ueva York, O xford Univcrsily Press, 1984) | I m experiencia burguesa: I ) e Victoria a Freud, vol. 1. I m educación de los sentidos, trad. «le Fvangelin a N iñ o de la Selva, M éxico. F o n d o d e C u ltura E conóm ica, 1992) y M ichacl Ma­ són, 7he m nking o f Viclorian sexuality (N ueva York, O xford Univcrsily Press, 1994). " R o u m agnac. op. cit., p. 41.

R o u m a g n a c in c lu y ó c in c o h isto ria s d e caso e n u n c a p ítu lo s o b re “d e lin c u e n te s ju v e n ile s ”, e n c a d a e n tre v ista c o n los c u a le s in d a g ó sus p rá c tic a s rela tiv a s al se x o f u e r a y d e n tr o d e la p risió n . L a m a y o ría a d ­ m itió h a b e r te n id o e n c u e n tr o s c o n p ro s titu ta s a n te s d e su e n c a rc e la ­ m ie n to , p e r o n e g ó v ig o ro s a m e n te in c u r r ir e n e x p e rie n c ia s h o m o s e ­ x u a le s e n p ris ió n . “Estoy s e g u ro — o b s e rv ó el a u t o r e n re fe re n c ia a u n jo v e n d e 14 a ñ o s d e e d a d c o n d e n a d o p o r h o m ic id io — q u e si le h u b ie r a h e c h o la m ism a p r e g u n ta e n o tr o sitio , m e h a b r ía rev elad o la v e rd a d ." N o o b s ta n te R o u m a g n a c p e rsistió p a ra d e s c u b r ir fin a l­ m e n te la “in e v ita b le " e v id e n c ia d e c o n d u c ta h o m o s e x u a l: u n a re la ­ c ió n e s ta b le e n tr e d o s a d o le s c e n te s e n la q u e el m a y o r a d o p ta b a el activo (y a m e n u d o ag resiv o ) p a p e l d e “m a y ate” m ie n tra s q u e su e n o c a sio n e s r e n u e n t e c o m p a ñ e r o a c tu a b a c o m o p asiv o “c a b a llo " .' P a ra d ó jic a m e n te , el “o b jetiv o " estilo d e R o u m a g n a c , c o n s is te n te e n la p r e s e n ta c ió n d e d a to s sin an álisis fo rm a l, vuelve u n ta n to c o n ­ fu sa s u v e rs ió n d e e ste caso. S in e m b a rg o el s e n tid o g e n e ra l es n íti­ d o . Si b ie n calificó a a m b o s m u c h a c h o s c o m o “d e g e n e r a d o s se x u a ­ les", sim p a tiz ó , p o r a sí d e c irlo , c o n el m á s jo v e n , d e l cu a l re la tó in te n to s d e re s iste n c ia (re a liz a d o s d e s p u é s d e h e c h a la c o n fe s ió n ) y a cuya p a re ja a trib u y ó “viciosos ap etito s". Este sesgo es a b s o lu ta m e n te c o m p re n s ib le . P a ra u n g u a r d iá n d e l o r d e n p ú b lic o p asiv id ad y v o lu n ­ ta d d e r e h a b ilita c ió n n o p o d ía n sin o c o n s titu ir c a ra c te rístic a s p o siti­ vas, m ie n tr a s q u e la in m o ra lid a d ag resiv a e r a u n d e sa fío d ir e c ta m e n ­ te la n z a d o c o n tr a la a u to r id a d p o lític a y m o ra l. D e c u a lq u ie r fo rm a

7 Ibid., p. 77. La p alab ra “mayate" se deriva a p a ren tem en te dcl n a h u a nuiyall, esca rabajo verde irid iscen te (M arcos A. M orínigo. Diccionario manual de americanismos [ Bue­ nos Aires. M uchnik. 1965. p. 4 0 5 ]). Asim ism o, e n el n a h u a clásico mázalico n n o ta u n a “perso n a bestial [...] sexual o lasciva" (John B ierhorst, .'l Nahuatl-I-'nglish dirlionan and concordante lo Ihe da litares Mexicanos |S tan fo rd . S tanford University Press, 1985. p. 208]). Para tu» glosario de térm in o s latinoam ericanos sobre actos y actores hom ose­ xuales véase S te p h e n O. M urray y W ayne R. Dynes. “1iispanic hom osexualities: A Spa­ nish lexicón", e n S tep h en O . M urray (e d .). ¡Mtin American male homosexualities (Albuq u e rq u e , U niversity o f New M éxico Press. 1995, pp. 180-192). M urray y Dynes señalan (p. 188) q u e el térm in o “m ayate" tam b ién significa “to c ad o r re lu m b ra n te” y. e n el es­ pañ o l ch ican o . “p ro x e n e ta negro". Su trad u cció n d e “caballa" co m o mare p arece desa­ certada: el v o cab lo usual p o r mare es “yegua", y al m enos los m exicanos del cam po dis­ tinguían c la ra m e n te e n tre caballos y yeguas. Así, es m ás lógico su p o n e r q u e esa im agen evoca al anim al m ach o dom esticad o q u e es m o n ta d o (d om inado) p o r un jin e ­ te. O tra posible derivación: e n las cartas españolas el caballo equivale a la rein a de los naipes ingleses. A unque la etim ología d e estos térm in o s está lejos de ser clara, sospe­ ch o q u e estas m últiples co n n o tacio n es explican el uso de esas voces en particular. Co­

la v e rg ü e n z a q u e el c o m p a ñ e r o p asiv o e x p e r im e n ta b a — “]Soy m ás h o m b re q u e tú!", le g rita b a a su p a r e ja /v io la d o r , se g ú n R o u m a g ­ nac— e r a s e ñ a l d e q u e los p re s o s in te r p r e ta b a n la s itu a c ió n d e m a ­ n e ra m u y d is tin ta (c o m o se v erá m ás a d e la n te ) .8 La in v e stig a c ió n d e R o u m a g n a c a c e r c a d e la h o m o s e x u a lid a d m as­ c u lin a a d u lta in d ic a q u e é sta se g u ía u n p a tr ó n sim ila r al d e la ju v e n il, a u n q u e c o n u n a d ife re n c ia significativa: e n tr e los a d u lto s la c o n d u c ­ ta h o m o s e x u a l a b ie rta e r a u n a p rá c tic a a c e p ta d a ( d e n tr o d e c ie rto s lím ite s ), e s p e c ia lm e n te e n las c o n d ic io n e s d e escasa v ig ilan cia q u e p re v a le c ía n e n la c árc el d e B elén . C u a n d o u n o d e los d ir e c to r e s d e ésta p r e te n d ió c o n fin a r a “to d o s los p e d e ra s ta s d e c la ra d o s " e n u n a secció n a p a r te d e la p ris ió n p a ra p o n e r fin a las “s a n g rie n ta s q u e r e ­ llas" m o tiv a d a s p o r los celo s, los a lu d id o s re a liz a ro n “u n a r o m e ría fre n te a s u s c o m p a ñ e r o s sin la m e n o r tim id e z ni v e rg ü e n z a , sin o , p o r el c o n tr a r io , h a c ie n d o o s te n to s o a la rd e d e v oces y m o d a le s fe m e n i­ n os".9 E n fo rm a m u y d is tin ta al m u c h a c h o o b lig a d o a se rv ir d e “ca­ b a llo ” a u n c o m p a ñ e r o d e m a y o r e d a d , los “in v e rtid o s sex u ales" a d u l­ tos (c o m o se lla m a b a a p rin c ip io s d e siglo a los h o m b r e s a fe m in a d o s ) a firm a b a n e s tr u e n d o s a m e n te su d ife re n c ia , y so lía n a d o p ta r su g esti­ vos a p o d o s fe m e n in o s , c o m o “la G o lo n d rin a " y “la B ic icleta".10 P ara R o u m a g n a c , c o n to d o , e r a n d e g e n e ra d o s sex u ale s d e a lto g r a d o d e p e lig ro s id a d . E n su o p in ió n , a d e m á s, e ste p ro b le m a c a la b a m u y h o n ­ d o e n la p o b la c ió n c a rc e la ria .11 C o m o los m u c h a c h o s , los su je to s m a sc u lin o s a d u lto s e r a n i n f a l i ­ b le m e n te in te r r o g a d o s s o b re su s e x u a lid a d , (lo m o aq u é llo s, la m ayo­ ría h a b ía sid o p ro m isc u a a n te s d e c a e r e n p ris ió n , n e g ó r o tu n d a m e n ­ te to d a p a rtic ip a c ió n e n activ id a d es h o m o s e x u a le s — cuya p re s e n c ia e n la c á rc e l a d m itía , sin e m b a rg o — y s o ste n ía s u “in o c e n c ia " in c lu so 8 Roum agnac, op. cit., p. 97. 9 Ibid., p. 77. 10 lb,d.. p. 210. 11 Las s-ubculturas hom osexuales ccn irad as e n la inversión sexual p ro sp e ra ro n (y lo siguen h a c ie n d o ) e n m uchas ciudades d e A m erica I.atina. Véase, p o r ejem plo. J o r ­ ge Salcssi, “T h e A rg en tin e dissem ination o f hom oscxuality, 1890-1914". Journal o f the History of Sexuality (vol. 4. n ú m . 3. 1994. pp. 337-368); D aniel Bao. “Invertidos sexua­ les, to rtille ra s y m aricas m achos: T h e construction o f hom osexual i ty in B uenos Aires, A rgentina, 1900-1950*, Journal o f Homosexuality (vol. 24. núm s. 3-1. 1993, pp. 183-219); R om m el M endcs-L cite, “T h e gam c o f ap pcaranccs: T h e ‘am bigusexuality’ in Bra/ilian culture? o f sexual itv", Journal o f Homaíexuality (vol. 25. n úm . 3. 1993. pp. 271-282), y R ichard t i . Parker. Ilodies. pleasures and passions: Sexual culture in conlrmporaiy Brazil

a n te p r u e b a s e n c o n tra r io . Id e n tific a d o p o r m u c h o s o tro s c o m o “p e ­ d e ra sta ", u n p r is io n e ro e x p lic ó q u e el v e r d a d e ro m o tiv o d e su p r in ­ c ip al a c u s a d o r e r a v e n g a rs e d e él p o r h a b e rs e re h u s a d o a “h a c e rle fa­ v o res [s e x u a le s ]" .12 I n c r é d u lo c o m o s ie m p re , R o u m a g n a c refirió d e s p u é s el a le g a to d e l a c u s a d o r, s e g ú n el c u a l el p re s o q u e “a c tu a b a c o m o m u je r" d e l a c u s a d o tra m a b a c o m e te r u n a se s in a to p a r a p e rm a ­ n e c e r e n p r is ió n c o n su a m a n te .1 ’ P o r si to d o ello h u b ie r a sid o p o co , el h e r m a n o d e l a c u s a d o r a cu só a su vez a é ste d e h a b e r lo s e d u c id o c u a n d o n i ñ o y d e s e r “cab a llo ", o p a re ja pasiva, d e o tro s re o s .14 A un sin in te r p r e ta c ió n d e p o r m e d io , y al ig u al q u e e n el caso a n te r io r ­ m e n te c iu itlo d e los d o s m u c h a c h o s , estas in trin c a d a s re d e s d e a c u sa ­ c io n e s y c o n tra c u s a c io n e s d e m o s tra b a n la ese n c ia l falsía d e los d e lin ­ c u e n te s , y p o r lo ta n to s u s te n ta b a n el p ro p ó s ito d e R o u m a g n a c d e a so c ia r d e sv ia c ió n c rim in a l y sex u al. A sim ism o, y n o p o r casu a lid a d , s e ñ a la b a n la n e c e sid a d d e s o m e te r ta n e la b o ra d a s s im u la c io n e s a la c o n s id e ra c ió n d e calificad o s o b s e n a d o r e s c a p a c e s d e d e s e n tra ñ a rla s . U n caso p a r tic u la r m e n te e s c a n d a lo s o — el d e u n h o m b r e p re s o p o r h a b e r d a d o m u e r te a u n n iñ o d e 5 a ñ o s al q u e p re v ia m e n te h a ­ b ía v io la d o — d a b a a ú n m a y o r firm e z a a tal a so c ia c ió n . R o u m a g n a c clasificó e s te e p is o d io c o m o ir r e f u ta b le caso d e “a lie n a c ió n m o ral". El s u je to se h a b ía in ic ia d o al e s p ia r a su s h e r m a n a s m ie n tr a s s e d e s ­ v e stía n y al o b s e rv a r c ó p u la s e n t r e p e rro s , d e d o n d e h a b ía d e riv a d o d e s p u é s a la p o r n o g r a f ía y el se x o g r u p a l. E n la z a d o s c o n a n te c e d e n ­ tes fa m ilia re s d e tr a s to rn o s m e n ta le s tv c o n las te n d e n c ia s a lc o h ó lic a s d e l in d iv id u o e n c u e s tió n , la v io la c ió n y el h o m ic id io d e u n n iñ o p a ­ r e c ía n , e n la ló g ica d e la n a rra tiv a d e R o u m a g n a c , c o n s e c u e n c ia s in e lu c ta b le s . A d e m á s, d e la y u x ta p o sic ió n d e e ste caso c o n re la to s m e n o s v iru le n to s d e d e g r a d a c ió n m o ra l se d e s p r e n d ía u n a a r g u ­ m e n ta c ió n d e c u lp a b ilid a d p o r in fe re n c ia , p o r e fe c to d e la c u a l to ­ d o s los in d iv id u o s d esv iad o s c o m p a r tía n la re s p o n s a b ilid a d d e los c r ím e n e s m á s a tro c e s d e l g r u p o e n te r o . E n tal c o n te x to in c lu s o el a p a r e n te d e s in te r é s d e e ste s u je to e n c o n s e n tir p rá c tic a s h o m o s e ­ x u a le s e n p r is ió n s u g e ría , p a ra d ó jic a m e n te , q u e esas ac tiv id a d e s n o e r a n f e n ó m e n o s aislad o s, s in o q u e f o rm a b a n p a r te d e u n a d esv ia­ c ió n g e n e ra liz a d a q u e se m a n ife s ta b a d e d if e r e n te s m a n e ra s e n d if e ­ r e n te s o c a s io n e s y s itu a c io n e s , al p u n to d e q u e la a p a r ic ió n d e cu al12 R o u m agnac. op. cit.. pp. 219-220. 13 Ibid.. p. 307. 11 Ibid.. p. 312.

q u ic r c o n d u c ta d e sv ia d a d e la ta b a la p r e s e n c ia d e o tra s p o sib le s m a ­ n ife s ta c io n e s .13 R o u m a g n a c n o e s tu d ió só lo la d esv iac ió n m a scu lin a; ta m b ié n las m u je re s s in tie r o n la in q u isitiv a m ir a d a d e l c rim in ó lo g o p ro fe sio n a l. D e ellas o b tu v o re sp u e sta s m u y sim ilares a las d e los h o m b re s , a u n ­ q u e m e n o s ja c ta n c io s a s . A lg u n as r e c o n o c ie ro n f r a n c a m e n te q u e sos­ te n ía n re la c io n e s sex u ale s c o n o tra s m u je re s; se g ú n u n a in fo rm a n te , a d e m á s, las m u je re s “m a scu lin as" se p e in a b a n d e raya a la d e r e c h a y las “f e m e n in a s ” a la iz q u ie rd a . La m a y o ría , sin e m b a rg o , n e g ó p a rti­ c ip a r e n ac tiv id a d e s h o m o s e x u a le s , p e r o d e n u n c ió el “safism o ” d e al­ g u n a s c o m p a ñ e r a s . C o m o se re firió e n el c a p ítu lo 3, u n a re c lu sa p a r ­ tic u la r m e n te ex p re siv a c o n d e n ó las f re c u e n te s p e le a s c a u sa d a s p o l­ los celos, así c o m o la c o s tu m b re d e varias m u je re s d e “b e sarse, a b ra ­ zarse y m o r d is q u e a r s e ” e n p ú b lic o .16 Lo m ism o q u e e n re la c ió n c o n la n e g a tiv a d e p rá c tic a s h o m o s e x u a le s e n t r e los v a ro n e s, R o u m a g n a c in s in u ó q u e la m a y o ría d e las d e n e g a c io n e s d e las m u je re s e r a n fala­ ces, y d e te c tó c o n tra d ic c io n e s y a m b ig ü e d a d e s e n t r e d ife re n te s v er­ siones. D e n u e v a c u e n ta la im p re s ió n g e n e r a l q u e e m a n a b a d e estas h isto ria s e r a la d e q u e las p ris io n e ra s p r e te n d ía n e n c u b r ir la d e s e n ­ fr e n a d a a c tiv id a d h o m o s e x u a l q u e p riv ab a e n tr e ellas, p o r s e r ésta e v id e n c ia d e su d esv iació n . T a m b ié n e sta d esv iació n , c o m o la d e los h o m b re s , te n ía h isto ria . El re la to m ás a c e n tu a d a m e n te m o ra lis ta d e R o u m a g n a c tra ta b a d e la c a íd a e n d e s g ra c ia d e u n a jo v e n q u e , lu e g o d e s e d u c id a y a b a n d o n a ­ d a p o r e l h ijo d e su p a tr ó n , se h a b ía e n tr e g a d o a la p r o s titu c ió n , la m o rfin a y el “safism o ” (el cu al a d q u irió d e d o s co leg as e s p a ñ o la s) a n ­ tes d e c o m e te r el h o m ic id io — la m u e rte d e la p r o s titu ta c o n la q u e c o m p e tía p o r el a m o r d e u n h o m b re — q u e la llevó a la c á rc e l.1. Es­ ta y las d e m á s h isto ria s d e “h u n d im ie n to e n el c rim e n " p ro ta g o n iz a ­ d as p o r m u je r e s se a s e m e ja b a n a las d e los h o m b re s , a u n q u e c o n u n a salv ed a d im p o rta n te : m ás q u e d e s e m b o c a r d ir e c ta m e n te e n acto s d e ­ lictivos la la situ d m o ra l d e las m u je re s a g u d iz a b a s u v u ln e ra b ilid a d a p e rn ic io s a s in flu e n c ia s e x te rn a s —jó v e n e s c o rro m p id o s , a lc a h u e ta s, m a tro n a s , tra fic a n te s d e d ro g a s, p ro x e n e ta s y sáficas e sp a ñ o la s— q u e las in d u c ía n al c rim e n . L a p re s u n c ió n d e q u e las m u je re s d esviadas Ibid.. p p . 296-303.

16 Ibid.. p. 191. R oum agnac explica el significado d e la raya e n el cabello e n la pá­ gina 174. 17 Ibid.. pp. 104-115. Véase el cap ítu lo 3 p a ra m ás inform ación so b re este caso y la

e r a n in c a p a c e s d e d irig ir su d e s tin o c o n fe ría a la h o m o s e x u a lid a d fe­ m e n in a u n g iro lig e ra m e n te d is tin to , e n esp ecial e n tr e la g e n e ra li­ d a d d e la p o b la c ió n c a rc e la ria , la cu a l — c o m o v e re m o s— in te r p r e ta ­ b a d e m u y o tra m a n e r a la c o n d u c ta h o m o s e x u a l m a sc u lin a .18 Esta d ife re n c ia c a re c ía d e im p o rta n c ia p a r a R o u m a g n a c , p o r q u e la c rim i­ n a lid a d f e m e n in a n o r e p r e s e n ta b a u n a a m e n a z a g rav e p a r a el o r d e n p ú b lic o ; el e s ta b le c im ie n to d e u n v ín c u lo te ó ric o e n tr e d esv iac ió n se­ x u a l y c r im in a l ta n to e n h o m b re s c o m o e n m u je re s e r a u n a ta re a m u ­ c h o m ás a p r e m ia n te p a ra é l .1-' Las p re c u rs o ra s la b o re s d e e stu d io so s c o m o R o u m a g n a c h a b ía n r e n d id o e n la d é c a d a d e los tr e in ta el f ru to e s p e ra d o . L o s p rim e ro s c rim in ó lo g o s tu v ie ro n q u e e m p r e n d e r la b ú s q u e d a d e las p a la b ra s a d e c u a d a s — “in v e rtid o s s e x u a le s ’' (p a ra a m b o s se x o s), “p e d e ra sta s" (p a ra los h o m b r e s ) , “sáficas" ( p a r a las m u je re s )— c o n las c u a le s d e s ­ c rib ir lo q u e , d e s p u é s d e to d o , e r a u n c o n ju n to m á s b ie n c o m p le jo d e c o n d u c ta s desviadas. P o s te rio re s g e n e ra c io n e s a g r u p a r o n eso s va­ ria d o s fe n ó m e n o s e n u n a n u e v a c a te g o ría c o n c e p tu a l, a la q u e lla m a ­ ro n “h o m o s e x u a lid a d " . C o n d e m a s ia d a fre c u e n c ia e sta n u e v a c a te g o ría se a so c ia b a c o n la c rim in a lid a d . E n u n a rtíc u lo so b re el “C a rá c te r an tiso c ia l d e los h o ­ m o s e x u a le s ”, p u b lic a d o e n 1934 e n Criminalia, re c ié n a p a r e c id a re ­ vista e sp e c ia liz a d a e n c rim in o lo g ía , el d o c to r A lfo n so M illán c o m p le ­ m e n tó la a n tig u a a r g u m e n ta c ió n d e L o m b ro so a c e rc a d e l atav ism o h o m o s e x u a l c o n re fe re n c ia s a la p sico lo g ía f r e u d ia n a y a n u ev o s d e s ­ c u b r im ie n to s d e la e n d o c r in o lo g ía (e s tu d io d e las h o r m o n a s ) . T r is e x tra p o la r esa s p restig io sas fu e n te s “c ie n tífic a s” c o n clu y ó q u e el h o ­ m o se x u a l m a s c u lin o a d o p ta b a los rasg o s n eg ativ o s d e a m b o s sexos: “D el m a c h o d e riv a u n e s p íritu u n ta n to ag resivo, h o stil y e n v a n e c id o , y d e la h e m b r a la m a q u in a c ió n d e l c h ism e , la in trig a sutil d e los salo ­ n es d e l sig lo XVlll y la p é rfid a c o q u e te ría ." E stos rasg o s d a b a n c o m o re s u lta d o u n a “p s ic o lo g ía [...] a p a r e n te m e n te m ás p e iju d ic ia l q u e las p rá c tic a s físicas m ism as". A u n q u e d is tin g u ía e n tr e tip o s h o m o s e x u a -

ls Pablo Piccato sostiene (op. di., p. 25) q u e las prisioneras m an ten ían p o r lo g en e­ ral relaciones h o m o sex u ales m ás estables y “pro tectoras'' q u e los varones adolescentes y adultos. 19 C o n to d o , tam b ién la hom o sex u alid ad fem e n in a p lan tea b a u n problem a ard u o a la fecu n d id ad nacional. Véase e n p a rtie u la rjo rg e Salessi. op. di. T o d o indica, sin em ­ bargo, q u e e n M éxico se tem ía m u c h o m en o s q u e e n A rgentina a la crim inalidad fe­ m en in a y al tra b a jo d e las m ujeres fu e ra d el ho g ar. R oum agnac fue u n o de los pocos crim inólogos e n d e d ic a r a las m ujeres ta n to tiem po co m o a los hom bres.

les p asiv o y activo, a firm ó — e n c o r r e s p o n d e n c ia c o n las in s in u a c io ­ n e s d e R o u m a g n a c — q u e los activos e r a n “ta n to o m á s p e lig ro so s” q u e los pasivos, d a d a su a g re siv id a d y d ifícil id e n tific a c ió n ." 0 1.a d o c ­ to ra S u s a n a S o la n o , d e n a c io n a lid a d p e r u a n a , a m p lió esto s te m a s al a ñ o s ig u ie n te e n u n a rtíc u lo s o b re “El h o m o s e x u a lis m o y el e s ta d o p e lig ro s o ", ta m b ié n a p a re c id o e n Criminalia. En él h a c ía n o ta r q u e “o tra s p e c u lia rid a d e s , c o m o las d e q u e sea h o lg a z á n , in d o le n te y e g o ísta , a u m e n ta n la p e lig ro s id a d [d e l h o m o s e x u a l]" . A g reg ó c o n s in g u la r a p lo m o q u e “ya e stá d e m o s tra d a la e x iste n c ia d e c ie rta afin i­ d a d se x u a l p a to ló g ic a e n tr e d e m e n te s , c rim in a le s y h o m o s e x u a le s " .-1 P ara e s to s d o s c rim in ó lo g o s (y m é d ic o s), las in fe re n c ia s d e R o u m a g ­ nac se h a b ía n c o n v e rtid o e n d o c trin a . E n 1935 el v ín c u lo e n t r e la d e sv ia c ió n c rim in a l v/ se x u a l e r a va / u n h e c h o “d e m o s tr a d o ”. A lg u n o s c rim in ó lo g o s lle g a ro n m ás lejos a ú n . D e sp u é s d e la Revo­ lu c ió n la m a y o ría d e los c ie n tífic o s sociales s u b ra y a ro n las cau sas so­ ciales y a m b ie n ta le s d e la c rim in a lid a d . E sta p r o p e n s ió n s u p u s o el tra s la d o a la s o c ie d a d d e p a rte d e la c u lp a d e l d e lin c u e n te , a s í c o m o el d e b e r ( re tó r ic o al m e n o s) d e l g o b ie rn o d e m e jo ra r las c o n d ic io ­ n es d e v id a d e la p o b la c ió n y p r o c u r a r la re h a b ilita c ió n d e los c rim i­ n ales p r o d u c to d e las in e q u id a d e s sociales. El c o m p ro m is o e p isó d ic o c o n la ju s tic ia social e n b e n e fic io d e las a n te s c rim in a liz a d a s clases in ­ fe rio re s ta m b ié n e je rc ió e fe c to e n el d isc u rso c rim in o ló g ic o . E n e s te c o n te x to la d esv iac ió n sex u al, y e n p a rtic u la r la h o m o s e ­ x u a lid a d — a la q u e los c rim in ó lo g o s s e g u ía n c o n s id e r a n d o p rin c i­ p a lm e n te u n p ro b le m a b io ló g ico — , c o n s titu ía u n rie sg o p a r a los d e ­ lin c u e n te s “n o rm a le s ”. E n su lib ro s o b re los m é to d o s c rim in a le s e n M éxico e l r e p o r te r o d e p o lic ía J o s é R aúl A g u ila r re la tó q u e , lite ra l­ m e n te o b lig a d o (a fu e rz a d e g rito s y p a ta d a s) a v iajar c o n u n g ru p o d e s e n te n c ia d o s d e h o m o s e x u a lid a d e v id e n te , 1111 a s e s in o d e p o r ta d o a la c o lo n ia p e n a l d e las islas M arías se h a b ía d e f e n d id o c o n voz ca­ d a vez m á s “a g u d a y afem in ad a".~ 2 E sta a la rm a p o r la c o n ta m in a c ió n 20 A lfonso M illán. “C arácter antisocial d e los hom osexuales". Criminalia (vol. 2. d i­ ciem b re d e 1934. pp. 53-59). Este a u to r fu e d ire c to r m édico del M anicom io G eneral d e 1.a C astañ ed a, hospital p a ra d e m e n te s d e la ciu d ad de México. 21 S usana Solano. “El hom osexualism o y el estado peligroso". Criminalia (vol. 2. j u ­ nio d e 1935. pp. 148-150). El uso del verbo “ser" e n la p rim e ra de las citas textuales de esta fu e n te indica q u e se trata d e estados p e rm a n en te s, n o tem porales. 22Jo sé R aúl Aguilar. I.os métodos criminales en México: Cómo defendernos (M éxico. Lux. s. f.. pp. 180-181). l a colonia p enal d e las islas M arías fue específicam ente diseñada p o r el ré g im e n p o rfirian o para alojar a individuos indeseables, los q u e e n el p erio d o

d e u n h o m ic id a d a in d ic io d e q u e los c rim in ó lo g o s r e s tr u c tu r a b a n e n to n c e s la j e r a r q u ía d e la d esv iació n . E n r e s p u e s ta a tal a m e n a z a c o n ta m in a n te c rim in ó lo g o s c o m o R aúl G o n z á le z E n ríq u e z p r o p u s ie r o n la in s ta u ra c ió n d e la “visita c o n ­ y u g al” — la p o s ib ilid a d d e q u e los p ris io n e ro s so stu v ieran e n c u e n tr o s s e x u a le s c o n su s “có n y u g es"— , a fin d e r e m e d ia r el p ro b le m a d e la h o m o s e x u a lid a d e n el á m b ito e m in e n te m e n te m a sc u lin o d e la p ri­ sió n . E n su p r e m ia d o lib ro E l problema sexual del hombre en la peniten­ ciaría G o n z á le z E n ríq u e z a d v irtió q u e a lg u n o s re o s te rm in a b a n p o r d e s a rro lla r tal “g u s to p o r los jo t o s [...] q u e d e s p u é s les re s u lta ab so ­ lu ta m e n te n e c e s a rio p a r tic ip a r e n c o ito s b a s ta rd o s p a r a s a tisfa c e r sus c a p ric h o s o s in stin to s". C o m o R o u m a g n a c , r e c o n o c ió la e x iste n c ia d e d ife re n c ia s fu n d a m e n ta le s e n tr e “in v e rtid o s se x u a le s” pasivos y “p e r ­ v e rtid o s se x u a le s" agresivos, y s e ñ a ló los riesg o s esp ecífico s r e p r e s e n ­ ta d o s p o r c a d a g ru p o . C ritic ó a los p rim e ro s p o r in ic ia r a jó v e n e s reo s e n “p la c e re s in so sp e c h a d o s" , p e r o c o n d e n ó a c r e m e n te a los se­ g u n d o s p o r sus “v io le n ta s p a s io n e s [...] o r ig e n d e n u m e ro s o s acto s q u e b ie n p o d r ía n calificarse c o m o c rim in a le s". A p o y ó su a r g u m e n to e n las fre c u e n te s p e le a s p ro v o c a d a s p o r los celo s, así c o m o e n e s tru ­ ja n te s casos d e jó v e n e s v io lad o s a p u n ta d e c u c h illo . Al igual q u e e n el e s tu d io cíe R o u m a g n a c , ta m b ié n esta vez re s u lta b a obvia la a n a lo ­ gía e n tre d e sv ia c ió n c rim in a l y se x u a l. S e g ú n G o n z á le z E n ríq u e z , sin e m b a rg o , la h o m o s e x u a lid a d e r a a ú n m á s p e lig ro s a q u e la c rim in a li­ d a d , p o r q u e p o d ía c o r r o m p e r d e m o d o p e r m a n e n te el c a r á c te r m o ­ ral d e u n c rim in a l su sc e p tib le d e r e g e n e ra c ió n .- 3 L a re s tr u c tu r a c ió n d e la d esv iac ió n p o r los c rim in ó lo g o s d e l p e r io ­ d o p o s te r io r a la R ev o lu ció n p o n e d e m a n ifie sto el p ro g ra m a p o líti­ co, e in c lu s o id e o ló g ic o , in s e rto e n la b ase m ism a d e la “c ien cia " c ri­ m in o ló g ic a , y la p o s tu ra d e é sta a n te las re la c io n e s h o m o se x u a le s. Los c ie n tífic o s so ciales d e l p o rfiria to se o b s e s io n a ro n c o n el p r o b le ­ m a d e l “o r d e n ”, la re s o lu c ió n d e l c u a l c o n s id e ra b a n el n e c e sa rio p ri-

ch ila (la p re s u n ta a u to ra intelectual del asesinato del p resid en te Alvaro O b reg ó n ) has­ ta p ro x en etas, hom osexuales y com unistas. Para m ayor inform ación so b re el proyecto d e esta c o lo n ia p en al véase el cap ítu lo 4. 23 Raúl (io n zález E nríquez, El problema sexual riel hombre en la penitenciaria (Vera cruz C itlaltepetl, 19*71, pp. 9 4-% ). Al igual q u e R oum agnac, este a u to r realizó su investiga­ ción e n la cárcel d e Belén y e n la P en iten ciaría Federal. Esta o b ra obtuvo el p rem io anual M iguel l a n z D u ret d e El Universal en 1942. lo q u e sugiere q u e circuló am plia­ m en te. Ésta e ra u n a d e las ventajas d e tra ta r u n tem a escabroso, com o había descubier­ to R oum agnac tiem po atrás.

m e r p a s o h a c ia el d e s a rro llo e c o n ó m ic o cap italista. Las activ id ad es c rim in a le s c o m p o rta b a n u n a grave a m e n a z a p a r a el o r d e n p ú b lic o , lo q u e a s u vez p o n ía e n rie sg o el d e s a rro llo e c o n ó m ic o p o r e fe c to d e la p e r tu r b a c ió n d e l c o m e rc io , el a lie n to d e la fu g a d e c a p ita le s y la d e s e s tim u la c ió n d e la in v e rsió n e x tra n je ra . E sto e x p lic a la g r a n p r e o ­ c u p a c ió n p o r el c rim e n e n los c írc u lo s p o lític o s d e e n to n c e s . T al zo­ z o b ra se tr a d u jo e n la in v estig ació n c ie n tífic a n o só lo d e l c r im e n y los d e lin c u e n te s per se, sin o ta m b ié n d e u n m o d o d e s e r g e n e ra liz a d o , la “c r im in a lid a d ”, q u e in c lu ía la d esv iació n sex u al. El d esa so sie g o d e R o u m a g n a c p o r el p e lig ro e n c a r n a d o e n los h o m o s e x u a le s d e te n ­ d e n c ia s ag resiv as — los “p e rv e rtid o s " d e G o n zále z E n ríq u e z — es u n caso ilu stra tiv o q u e v uelve c o m p le ta m e n te d iá fa n o el e n tre la z a m ie n ­ to d e ta le s e s c rú p u lo s c o n el te m o r al d e s o rd e n . Así, la c o n c e p c ió n d e “h o m o s e x u a lid a d " d e R o u m a g n a c e r a m ás id e o ló g ic a q u e c ie n tí­ fica. E sto se a p lic a ta m b ié n a q u ie n e s le s u c e d ie ro n . Ix»s c rim in ó lo g o s p o s te rio re s a la R ev o lu ció n c o m p a r tie r o n la o b s­ tin a c ió n p o r f ir ia n a p o r el o r d e n p ú b lic o y el d e s a rro llo e c o n ó m ic o c a p ita lis ta , p e ro id e o ló g ic a m e n te u n id o a la id e a d e u n e s ta d o m o ­ d e r n o in c lu y e n te (y a u n d e m o c r á tic o ) , su p ro y e c to p riv ileg ió las p o ­ sib ilid a d e s e m a n c ip a d o ra s d e l n u e v o ré g im e n y, p o r lo ta n to , c o n d e ­ n ó d o b le m e n te e s ta d o s c o n g é n ito s (q u izás irre m e d ia b le s ) c o m o la h o m o s e x u a lid a d . Si b ie n e r a p o sib le q u e los d e lin c u e n te s fu e s e n s u b ­ p r o d u c to d e la in ju sticia so cial, los h o m o s e x u a le s e r a n sin t u g a r a d u ­ d as (e s p e c ia lm e n te e n s e n tid o b io ló g ic o ) d e g e n e r a d o s se x u a le s im ­ p ro d u c tiv o s cuya p e rv e rs ió n a te n ta b a c o n tr a la s a lu d m o ra l d e la re c ié n r e f u n d a d a n a c ió n . La m asiva d e p o r ta c ió n d e h o m o s e x u a le s “in d e s e a b le s ” a la c o lo n ia p e n a l d e las islas M arías r e fe rid a p o r A guila r d a b a m u e s tr a d e e ste n u e v o ta la n te . En el M éxico re v o lu c io n a rio la a c titu d e ra: “C rim in a le s tal vez, ¡p e ro h o m o s e x u a le s d e fin itiv a m e n ­ te n o !” A u n así, los c rim in ó lo g o s n o e r a n los ú n ic o s e n p o litiz a r la “h o m o ­ se x u a lid a d " . S us su je to s m a sc u lin o s ta m b ié n p r o d u je r o n u n a p o lític a d e la d e sv ia c ió n se x u a l, a u n q u e u n ta n to d is tin ta .24 P ro c e d e n te s e n su m a y o ría d e las clases p o p u la re s , p o r lo g e n e r a l a d o p ta r o n u n a p o s­ tu ra , c o m ú n e n A m é ric a L a tin a , d e incisiva e stig m a tiz a c ió n d e los

21 S obre la conciencia política d e los presos d e la pen iten ciaría véase Pablo Pic to. “M éxico City prisoners: Between social c n g in c crin g a n d p o p u la r cu ltu re", p o n e n ­ cia p re se n ta d a e n el congreso a n u al d e la C on fe renco o n Latin A m erican History,

“in v e rtid o s sex u ale s" a fe m in a d o s (lo s “jo to s " ) , n o d e los “p e rv e rtid o s s e x u a le s” activ o s (cu y a m a sc u lin id a d n o e s ta b a e n e n tr e d ic h o ) .25 A u n q u e ta m b ié n a d m itía n la e x iste n c ia d e d ife re n te s tip o s h o m o s e ­ x u ales, los c rim in ó lo g o s a c o s tu m b ra b a n c o n g r e g a r la activ id a d c rim i­ nal y to d a s las m o d a lid a d e s d e d esv iac ió n se x u a l b a jo el r u b r o d e “c ri­ m in a lid a d ”. D a d o el o r ig e n social d e la m a y o ría d e los d e lin c u e n te s , la fu sió n d e sus d esv iac io n es e n tr a ñ a b a e n d e fin itiv a u n a d is tin c ió n d e clase .26 P a ra los p re so s, e n c a m b io , el e stig m a d e la h o m o s e x u a li­ d a d fr a c tu r a b a las d e m a rc a c io n e s d e g é n e r o , n o d e clase: los h o m ­ b re s q u e in v e rtía n su g é n e r o al c o m p o rta rs e c o m o m u je re s e r a n o b ­ j e t o d e la p e r m a n e n te b u rla y h o s tig a m ie n to (así c o m o u so ) d e los “m a c h o s ”, m ie n tr a s q u e los q u e a s u m ía n el p a p e l activ o (m a s c u lin o ) e s c a p a b a n h a b itu a lm e n te a c e n s u ra s sev eras.-'

25 1.a m ayoría d e los an tro p ó lo g o s q u e se h an o cu p a d o d e las actitudes latinoam e­ ricanas a n te la hom osexualidad arg u m e n ta n q u e este estigm a c o n tra la inversión se­ xual es clásico e incluso norm ativo. Para u n a ex celente descripción general d e la bi­ bliografía al resp ecto véase T om ás A lm aguer. “C hicano m en: A cartography o f hom osexual identity a n d behavior”, e n I len ry Abclove, M ichele A ina Barak y David M. H alp crin (c d s.), The lesbia» and gay sílidies rrader (N ueva York, R oudcdge. 1993. pp. 255-273). D esafo rtu n ad am en te e n estos estudios suele ignorarse el co ntexto histórico específico — re p re sió n política, explotación eco nóm ica y discrim inación so cia l/ra­ cial— q u e con trib u y e a exp licar esa co n cep ció n “m ed iterrán ea" d e la hom osexuali­ d ad . esp ecialm en te e n tre los varones d e las clases inferiores. A lm aguer (p. 260) expo­ ne la sem án tica d e varios térm inos “peyorativos” del español referen tes a los hom osexuales m asculinos — "m aricón", “jo to ", “pu to "— . y com enta q u e estos dos últi­ m os “so n in fin ita m e n te m ás despectivos y vulgares, pues subrayan el anticonform ism o sexual d e la posició n pasiva/receptiva e n el acto hom osexual". De acu erd o con algu­ nos investigadores la p alabra “jo to " p ro ced e d e la crujía J d e la P enitenciaria Federal d e la ciu d ad d e M éxico, e n la q u e las au to rid ad es p re te n d ie ro n aislar a presos abierta­ m en te h om osexuales (véase Sergio G arcía R am írez. E l fin a l de Ijrumberri: Reflexiones so­ bre la prisión [M éxico, P o rn ía. 1977, p. 2 7 )); sin em bargo ese térm in o aparecía ya en la prensa p o p u la r antes d e 1900. a ñ o d e la inaug u ración d e L ecum berri, e n tanto q u e en Drinking, homicide and rebellion in colonial Mexican villagn (S tanford. S tanford University Press. 1979. p p . 82-83) W illiam B. Taylor hace n o ta r su presencia — com o insulto que po d ía p ro v o car hom icidios— e n ex p ed ien tes procesales coloniales. -11’ Los crim in ó lo g o s m exicanos, p ro ced en tes e n su m ayoría d e las clases m edias profesionales, re p ro b a b a n la a b u n d a n c ia d e h o m b res afem inados e n la elegante cla­ se alta. Así, la im ag en d e la desviación sexual ejercía u n a doble fu n ció n , pues co nde­ naba a las d os clases am en azan tes p a ra las ascendentes clases medias. 27 J o rg e Salessi sostien e (of). ci/„ p. 367) q u e a u n q u e los crim inólogos argentinos ad o p ta ro n la am p lia categ o ría co n cep tu al d e “hom osexualidad", preservaron la distin­ ción e n tre los papeles pasivo y activo, e n la cual la del “pederasta” pasivo e ra la “cate­ goría estigm atizada de la desviación sexual m asculina”. Piste a rg u m en to tam bién es

E n su s e n tre v ista s c o n c rim in ó lo g o s los activos n e g a b a n in c u rr ir e n p rá c tic a s h o m o s e x u a le s , c o n d u c ta s q u e , a u n e n caso d e s e r p r e d e ­ cibles, ja m á s se re c o n o c ía n p ú b lic a m e n te . A sí, r a r a m e n te c u e s tio n a ­ b a n su h o m b r ía , y re c h a z a b a n e n é r g ic a m e n te la a c u s a c ió n d e “h o ­ m o s e x u a lid a d ” d e l in v e stig a d o r. U n o d e los su je to s a d u lto s d e R o u m a g n a c , p o r e je m p lo , a firm ó “r o g a r a D io s q u e d u r a n te el tie m ­ p o q u e p a s e a q u í n o te n g a q u e u s a r a u n o d e eso s [ h o m b r e s ] ”. A u n ­ q u e ta m b ié n h a b ía re sistid o la te n ta c ió n , o tr o d e fin ió su a c titu d co n u n c o lo rid o e u fe m is m o : “N o d ig o q u e d e e sta a g u a n o b e b e r é .”-'' Al igual q u e las d e los c rim in ó lo g o s , ta m p o c o estas a c titu d e s s u frie ro n c a m b io s c o n s id e ra b le s . A ñ o s m á s ta r d e u n p re s o in f o r m ó a o tr o in ­ q u isitiv o c rim in ó lo g o q u e m u c h o s d e su s c o m p a ñ e r o s s a tisfa c ía n sus n e c e s id a d e s se x u a le s m e d ia n te a rre g lo s c o n “los a f e m in a d o s " .- 1 Pa­ ra los q u e d e s e m p e ñ a b a n el p a p e l activ o las r e la c io n e s h o m o s e x u a ­ les e r a n u n vicio, in c lu so u n p e c a d o , p e r o n o u n in d ic a d o r d e h o ­ m o s e x u a lid a d . E n e sta s c irc u n s ta n c ia s , p o r o tr a p a rte , n e g a r las re la c io n e s h o m o s e x u a le s e r a ta n to c o m o n e g a r c u a lq u ie r o tr a tra n s ­ g re s ió n le g a l o m o ra l, a lg o q u e es d e s u p o n e r q u e los c rim in a le s s e n ­ te n c ia d o s s a b ía n h a c e r m u y b ie n . Sin e m b a r g o p a r a la m a y o ría d e los p re so s la in v e rsió n se x u a l e ra u n a s u n to c o m p le ta m e n te d is tin to . I m p o r tu n a b a n y e n o c a sio n e s vio­ la b a n d e s p ia d a d a m e n te a los a fe m in a d o s . E n u n a d e s c rip c ió n d e las c o n d ic io n e s d e la c árc el d e B elén e n 1931 se a n o ta b a q u e “n a tu ra l­ m e n te , lo s h o m b re s q u e h a c ía n las veces d e la v a n d e ra s e r a n o b je to d e l rid íc u lo d e los d e m á s p ris io n e ro s ”.30 E n la P e n ite n c ia ría F ed eral im p e r a b a u n a situ a c ió n s e m e ja n te , al g ra d o d e q u e las a u to rid a d e s d e c id ie r o n a isla r a los p r is io n e ro s a fe m in a d o s , p e se a lo c u a l, c o m o se ñ a ló u n c u s to d io , “los d e m á s b u sc a n la m a n e r a d e fa stid ia rlo s”. In ­ te rr o g a d o a c e rc a d e las tra n s a c c io n e s sex u ale s e n tr e activos y pasivos e n la p e n ite n c ia r ia o tr o re s p o n d ió f r a n c a m e n te q u e “a veces el q u e

n ó lo g o sy la d e la p o b lació n e n g e n e ra l era m ayor. R ichard C . P arker an a li/a a p ro fu n ­ did ad las a c titu d e s brasileñas respecto d el g é n e ro e n “M cn a n d w om en" (op. cil., pp. 30-06). ~H R o u m agnac, op. cit., pp. 275. 279. 29 Raúl C a rra n c a y T n ijillo , “Sexo y p enal". Criminalia (vol. 1, sep tiem b re d e 1933agosto d e 1934. pp. 26-31). Las actividades grupales. co m o el cine, ofrecían obviam en­ te g ran d es o p o rtu n id a d e s d e relaciones hom osexuales. 30 G u ille rm o M ellado. Belén por dentro y por fuera (M éxico. C uad ern o s ‘‘C rim inalia”, 1959, p. 3 2 ). Las cursivas son m ías. Ése fue el últim o a ñ o en q u e Belén o p eró com o cárcel.

p a g a es el activ o , y o tra s el pasivo; a veces es g ratis, p o r sim p a tía , y o tra s p o r im p o s ic ió n d e l m a c h o so b re el jo to ”.31 In c lu so a través d e la le n te d e los c rim in ó lo g o s la d ife re n c ia e n las a c titu d e s d e los p re s o s es e v id e n te . U n a a n é c d o ta r e la ta d a p o r el crim in ó lo g o C a rlo s F ra n c o S odi es e s p e c ia lm e n te re v e la d o ra . En u n b rev e e n sa y o titu la d o “M e d ita c ió n s o b re u n p e n s a m ie n to d e u n p r i­ s io n e ro " F ra n c o refirió h a b e r e n c o n tr a d o la s ig u ie n te “p in ta ”, q u e r e p r o d u jo c o n su s faltas d e o rto g ra fía o rig in a le s, e n u n m u r o d e la P e n ite n c ia ría F e d e ra l: “P a d e s e su fre y so b rellev a sin p e r d e r la esp e­ ra n z a d e r e n n ir t e c o n los tu llo s p a ra a se rlo s felises y s e r b u e n o ." Se­ g ú n e ste a u t o r tal m e n sa je re v e la b a la p re s e n c ia e n la c á rc e l d e u n “in d iv id u o n o rm a l, h o n o r a b le y d e n o b le s s e n tim ie n to s " , u n d e lin ­ c u e n te “a c c id e n ta l” a q u ie n el sistem a d e ju s tic ia p o d r ía r e in te g r a r fá­ cil y p ro v e c h o s a m e n te a la so c ie d a d civil. P e ro j u n t o a esa a n im o sa in s c rip c ió n o tr o p re s o h a b ía g a ra b a te a d o “los jo to s " e n fo rm a c ra sa ­ m e n te v isib le.3" Esa re a c c ió n , c o m e n tó F ra n c o , e r a “e s p e ra b le " , p o r ­ q u e p a r a la m a y o ría d e los reo s ula v irilid a d co n siste e n se n tirse c o ­ m o e n casa tras los b a rro te s, e s ta r re su e lto s a llevar u n a v id a c rim in a l sin s e n tir n in g ú n r e m o r d im ie n to p o r la s a n g re d e r r a m a d a o p o r las p ro e z a s c u y a c o m isió n los h a c o n d u c id o tra s las rejas".33 1.a in te r p r e ta c ió n d e F ra n c o c a ra c te riz a la a c titu d d e los g u a rd ia ­ n es d e l o r d e n p ú b lic o . P e ro el p u n to d e vista d e l p re s o q u e e m b o r r o ­ n ó “los jo to s " j u n t o a las p ia d o sa s re fle x io n e s d e su c o m p a ñ e r o e ra e v id e n te m e n te d is tin to , a u n q u e ta n p o lític o c o m o el d e l crim in ó lo -

go. Descifrarlo, sin em bargo, im pone ciertas especulaciones.

E n su fa m o s o en say o “L o s h ijo s d e la M alin c h e ", a p a re c id o e n 1950, el p o e t a y filó so fo m e x ic a n o O ctav io Paz e x a m in ó los d iv erso s s ig n ific a d o s d e l v e rb o “c h in g a r" . E n su an álisis sa lta n a la vista las im ­ p lic a c io n e s d e p o lític a sex u al: “El c h in g ó n es el m a c h o , el q u e a b re . La c h in g a d a , la h e m b ra , la p asiv id ad p u r a , in e rm e a n te el e x te ­ r i o r . " E n u n a c o n v e rsa c ió n (re la tiv a m e n te ) c u lta , “c h in g a r ” se sus­ 31 C a rra n c a y T ru jillo , op. cit.. p. 28. 32 Carlos F ran co Sodi. Don Juan Delincuente y otros ensayos (M éxico, Botas, 1951, p. 1 2 ).

33 Ibid.. p. 19. 3,1 O ctavio Paz, ‘'Los hijos d e la M alinche". El laberinto de la soledad (M éxico, F ondo d e C u ltu ra E conóm ica, 1959, pp. 59-80, cita en p. 70). Existen num ero sas críticas fe­ m inistas a la in te rp re ta c ió n acu sad am en te g e n é rica d e Paz acerca de la id en tid a d m e­ xicana. Véase p o r ejem p lo N o rm a A larcón, “C hicana’s fem inist literature: A re-vision th ro u g h M a lin tz in /o r M alint/in: P u ttin g th e flesh back o n the object", e n C h c rrié Mo-

titu y e p o r “jo d e r " y “c h in g a d a " p o r “jo d id a " , a u n q u e c o n u n m atiz im p o rta n te : “jo d id a " p o se e la m ism a c o n n o ta c ió n p o lític a q u e “c h in ­ g a d a ”, p e r o s u p o n e u n a c o n d ic ió n m e n o s p e r m a n e n te y m e n o s e x ­ p líc ita m e n te se x u a l, q u e p o r lo ta n to d e ja a b ie rta la p o s ib ilid a d d e re siste n c ia . P o r el c o n tra r io “j o t o ” — té r m in o q u e se d ir ía p a rtic ip io p a s a d o a d u lte r a d o d e “jo d e r " — su g ie re la “p a siv id a d ” sex u al q u e Paz a trib u y e a la “c h in g a d a " . S ig u ie n d o , así, la in te r p r e ta c ió n d e éste, el p re s o “m a c h o ” q u e g a ra b a te ó “los jo to s " e x p re s ó c o n e llo u n p r o f u n ­ d o d e s d é n p o r el a lm a d e v o ta q u e a c e p ta b a su c astig o c o n re sig n a ­ c ió n y a rr e p e n tim ie n to . Es p ro b a b le q u e ese d e s d é n n o h ay a te n id o n a d a q u e v e r c o n la o r ie n ta c ió n se x u a l sin o , a n te s b ie n , c o n la situ a c ió n p o lític a d e las clases s u b a lte rn a s : la a le g o ría se x u a l m a n ife s ta b a re p u g n a n c ia p o r el “jo to " c ó m p lic e q u e a c e p ta b a p a siv a m e n te s e r “jo d id o " p o r el sistem a p o lític o y social d o m in a n te . E n to d o c a so e r a a d m isib le q u e los d e lin ­ c u e n te s fu e s e n “jo d id o s ” — p e rju d ic a d o s p o r el sistem a so cial— ; p e ­ ro a c e p ta r sin m á s ese d e s tin o , m o s tra r c o m p u n c ió n , e r a an tiv iril, el a c to d e u n “jo to ” o u n a “h e m b ra " q u e es “p asiv id ad p u ra , in e rm e a n ­ te el e x te r io r " .3;’ El v o cab lo d e l c a ló c a rc e la rio c o n el q u e se h a c ía r e ­ fe re n c ia a la activ id a d se x u a l, “h o s tig a r”, e lu c id a b a la re la c ió n d e p o ­ d e r im p líc ita in c lu s o e n r e la c io n e s s e x u a le s n o rm a tiv a s .36 La a q u ie s c e n c ia pasiva e n el h o s tig a m ie n to se c o n s id e ra b a d e s p re c ia b le . El m e n o s p re c io p o r la fe m in id a d pasiva d e las m u je re s y d e los h o m b re s q u e p r o c e d ía n c o m o tales c o m u n ic a b a u n a p o sic ió n p o líti­ ca (o b v ia m e n te sexista) d e resisten c ia a la a u to rid a d . L a c o n c e p c ió n d e los c rim in ó lo g o s, q u ie n e s a g r u p a b a n a “in v e rtid o s" y “p e rv e rtid o s ” e n u n a s o la c a te g o ría h o m o s e x u a l, e s c o n d ía el p ro p ó s ito d e c o n v e r­ tir s im b ó lic a m e n te al activo e in d e c lin a b le “jo d id o " e n el “jo to " p asi­ vo y c ó m p lic e , p a ra n o d e ja rle e sp a c io e n el c u a l e je r c e r los ritu a le s m a sc u lin o s d e d o m in a c ió n (in c lu id a la d o m in a c ió n sex u al d e los d e ­ m á s h o m b re s ) q u e d a b a n e x iste n c ia y s ig n ific a d o a su s e r p o lític o . Así. el m a c h is m o e r a la p o s tu r a p o r a n to n o m a s ia d e la re s iste n c ia p o ­ lítica, e s p e c ia lm e n te e n tr e v a ro n e s tira n iz a d o s d e clase b aja. Se tra ta ­ b a d e u n a p o s tu r a a d q u irid a a fu e rz a d e a m o s o p re s o re s y a q u ila ta d a d u r a n te siglos d e ra c ism o , e x p lo ta c ió n e c o n ó m ic a y e x c lu sió n p o líti-

raga y G lo ria A nzaldúa (ed s.), This bridgr called my back: Wrilings by radical women of co­ lor (W atertow n, P crsep h o n e, 1981. pp. 182-190). 83 S o b re discursos m édicos y desviación sexual véase C hauncey, op. cil., p. 108. M' C a rla s R oum agnac. op. c il, p. 379.

ca. E n c o n s e c u e n c ia , c ie r ta m e n te n o e r a (n i es) u n a p o sic ió n a la q u e los p re so s e s tu v ie ra n d isp u e s to s a r e n u n c ia r e n n o m b r e d e u n a rtifi­ cio id e o ló g ic o d e las élites, c o m o la c rim in o lo g ía c ie n tífic a . Si Paz es­ tá e n lo c o r r e c to , a d e m á s, la c o n c e p c ió n — d e o r d e n g e n é ric o — d e los re o s a c e r c a d e la h o m o s e x u a lid a d e r a típ ic a , e in c lu so a rq u e típ ica, d e la s o c ie d a d m e x ic a n a e n g e n e ra l. P e ro in d e p e n d ie n te m e n te d e e llo , su p o te n te sim b o lism o p o lític o la volvía (la vuelve) u n ad v er­ s a rio te m ib le p a r a los c rim in ó lo g o s m o d e rn iz a d o re s . P o r e sta ra z ó n , a c a u sa d e la a u s e n c ia e n ella d e u n s u b te x to d e p ro f u n d o c a r á c te r p o lític o , la h o m o s e x u a lid a d f e m e n in a e s ta b a e fe c ­ tiv a m e n te re le g a d a : p o r los c rim in ó lo g o s e n v irtu d d e q u e la c rim i­ n a lid a d f e m e n in a r e p r e s e n ta b a u n a a m e n a z a m e n o r p a r a la so cie­ d a d , y p o r los p re so s (y p r o b a b le m e n te la s o c ie d a d m a sc u lin a e n g e n e ra l) e n vista d e q u e lo f e m e n in o — m u je re s y “jo to s " — c a re c ía d e voz p o lític a .3' Al m ism o tie m p o el c o m p a ñ e r o m a sc u lin o activ o q u e “a b r e ” a la “c h in g a d a " , al “jo to " o in c lu so al p ris io n e ro r e n u e n te p e ­ ro d é b il n o e ra u n h o m o s e x u a l (lo q u e lo h a b r ía e q u ip a r a d o c o n los “j o t o s ”), s in o u n “c h in g ó n ” q u e se im p o n ía v io le n ta m e n te a u n m u n ­ d o h ostil. S e re h u s a b a re s u e lta m e n te a h a c e rlo d e o tr a m a n e r a .38 Estas v isio n e s d istin ta s, a m e n u d o a n ta g ó n ic a s, d e la h o m o s e x u a li­ d a d d a n cuenü» d e la d ific u lta d d e a b o r d a r a s u n to s c o m o h o m o s e ­ x u a lid a d , s e x u a lid a d y c rim in a lid a d fu e ra d e su c o n te x to p o lític o : e n el flu id o m e d io d e l le n g u a je y los s ím b o lo s las fro n te r a s c a te g ó ric a s s u fre n ra d ic a le s a lte ra c io n e s al v a ria r la m a re a id e o ló g ic a . E n M éxi­ c o c rim in ó lo g o s y p reso s d ie ro n sig n ificad o s o p u e s to s a la h o m o se 37 Salessi (oft. cit., p. 338) in d ica q u e la ren u en cia a q u e las m ujeres trabajaran fue ra del h o g a r y la anim o sid ad c o n tra la inm igración (“p e n etrac ió n ex tra n jera”) co n tri­ b uyeron a la h o m o fo b ia e n A rg en tin a a principios dcl siglo XX. In d u d a b lem e n te esto tam b ién o c u rrió e n M éxico, a u n q u e n o e n el m ism o grado: m ás alia d e su observación sobre la raya e n el cabello R oum agnac prestó escasa aten ció n a los papeles genéricos de las “sálicas” , m ien tras q u e o tro s observadores ig n o raro n p o r co m p le to a las m uje­ res. La m aquinación d e la h om osexualidad fem en in a h a persistido. S tep h en O . Mu­ rray (op. cit., p . xiii. n. 3) la m e n ta la escasez d e investigaciones acerca d e las “hom ose­ xualidades fem en inas" y p ro p o rc io n a (p p . 178-179) u n a breve bibliografía so b re la m ateria. ’8 Esto c o n firm a el a rg u m e n to d e Piccato
Dibujos del distinguido p in to r zacateca-no Francisco Coi h a (que a q u í firm ó como C oytia ") Je udos tipos indígenas de X ochim ilco”. Estos l>ocetos ilustraron el articulo “In flu en cia del mecho físico en los pueblos p rim itivo s ” de L ucio M endiela y N ú ñ e z, aparecido en Ethnos, “publicación

dedicada a l estudio y mejoramiento de la población u y ' ;\ L o w Batt de M éxico (véase el ca

e...

BB Adobe Digital Editions

You should cha ¡mmediately to

H libro.doc [Compatibil

x u a lid a d : lo s p rim e r o s e rig ie ro n su visió n e n to r n o a n o c io n e s p o liti­ zadas d e c la se le g itim a d a s p o r la c ie n c ia , y los s e g u n d o s a lr e d e d o r d e n o c io n e s p o litiz a d a s d e g é n e r o le g itim a d a s p o r la re siste n c ia a la a u ­ to rid a d (m a s c u lin a ). A su resp ectiv a m a n e r a a m b o s g ru p o s p u s ie ro n d e reliev e la sig n ific a c ió n id e o ló g ic a d e la h o m o s e x u a lid a d . P ara a m ­ b o s el sex o e ra p o lític a , p o lític a m a sc u lin a . A rie sg o d e c a n c e la r p o r c o m p le to sil e x p re s ió n , las c o m p le jid a d e s d e la e x p e r ie n c ia vivida d e ­ b ie ro n a d o p t a r la fo rm a d e e v id e n c ia s a n e c d ó tic a s al serv icio d e esas d ife re n te s v isio n e s.39

39 Para u n a etn o g rafía co n te m p o rá n e a e n la q u e se ex am inan las com plejidades de la e x p e rie n c ia hom osexual véase Jo sep h C arrier, De los otros: Intimacy and homosexuahty

7. F O R JA N D O PATRIA A N T R O P O L O G ÍA , C R IM IN O L O G ÍA Y D ISC U R SO P O S R E V O L U C IO N A R IO SO B R E C IU D A D A N ÍA

Es necesario que los tres graneles grupos d e nuestra población —indígenas, mestizos y blancos— se acerquen, se mezclen y confundan para homogeneizar y uniform ar el tipo racial, p rocurando el cul­ tivo, con la aplicación d e una eugenesia sensata, de las elotes físicas satisfactorias Jv la corrección tic las imperfectas. MANUEL GAMIO

“Pueblos nuevos” E n 1916, e n p le n a re v o lu c ió n social, M a n u e l G a m io , q u ie n p r o n to h a b r ía d e c o n v e rtirs e e n p a tria rc a d e la a n tro p o lo g ía m e x ic a n a y d e p ro c la m a rs e “in d ig e n is ta ”, p u b lic ó u n in flu y e n te o p ú s c u lo al q u e c o n to d a in te n c ió n titu ló Forjando p a tria } D isp ar c o n ju n to d e e n s a ­ yos, e n é l a r g u m e n ta b a q u e p a ra h a c e r p o sib le u n a v e r d a d e ra n a c i ó n a lid a d e r a p re c iso q u e tocios los m e x ic a n o s, e s p e c ia lm e n te los e x ­ p lo ta d o s y re le g a d o s p u e b lo s in d íg e n a s , se c o n v irtie se n e n “h ijo s d e u n a g ra n fam ilia”. C o n u n g u iñ o al o m n ip r e s e n te fa n ta sm a d e la vio­ le n c ia re v o lu c io n a ria s e ñ a ló sin e m b a rg o q u e “el p ro b le m a n o es evi­ ta r la ilu s o ria a g re siv id a d co lectiv a ele c ie rto s g ru p o s in d íg e n a s , sin o c a n a liz a r su p o d e ro s a e n e r g ía a c tu a lm e n te d isp e rsa , a tr a e r a sus m ie m b ro s a la so c ie d a d —a la q u e s ie m p re h a n c o n s id e ra d o e n e m i­ ga— , in c o rp o r a r lo s a e sa s o c ie d a d y lo g r a r q u e c o n fíe n e n ella , p a ra

1 La v in cu lació n e n tre los “indigenistas” y los “orientalistas" d e Edw ard Said tie c o rre sp o n d e n c ias q u e, espero, resu ltarán obvias; p e ro d a d o q u e e n este caso ta n to los indig en istas com o los indígenas son m exicanos, la relación colonial d e la form ulación de Said a d q u ie re tintes incestuosos m ás com plejos. Véase, d e este au to r. Orientalum (N ueva Y ork, P a n th e o n . 1978). S obre el indigenism o de G am io véase David Brading. “M anuel G am io an d oflicial indigenism o in M éxico”. Bulletin of Latín America Research (vol. 7. n ú m . 1. 1988. p p . 75-89).

c r e a r fin a lm e n te u n a ra z a n a c io n a l c o h e r e n te y h o m o g é n e a , u n id a p o r la le n g u a y c o n v e rg e n te e n la c u ltu ra " .2 E n los g lo rio so s d ía s p o s te rio re s a la re v u e lta a r m a d a el s e c re ta rio d e In s tru c c ió n , J o s é V asco n celo s, se a p r o p ió d e l títu lo y d e l p r o g r a ­ m a d e G a m io e n su a m b ic io sa c a m p a ñ a e n p r o d e la c u ltu r a n a c io ­ n al. Id e ó u n a m p lio p la n e d u c a tiv o p a ra e n v ia r m a e stro s a los a le ja ­ d o s p u e b lo s in d íg e n a s ru ra le s a fin d e c o n s u m a r la la rg a m e n te a p la z a d a in te g r a c ió n d e ésto s a la v id a p o lític a d e l p a ís.3 N o o b s ta n ­ te, la p rá c tic a d e m o s tró q u e su p ro y e c to e r a irre a liz a b le , p u e s consis­ tía n a d a m e n o s q u e e n la e d ific a c ió n p o r to d o s los m e x ic a n o s — p r o ­ g e n ito r e s d e u n a “ra z a c ó s m ic a ”— d e u n a n a c ió n -e s ta d o d in á m ic a y m o d e rn a , p o s e e d o r a a d e m á s d e u n a c u ltu r a u n ifo rm e . A n te rio re s in te n to s d e in te g ra c ió n n a c io n a l h a b ía n fra c a s a d o e s tr e p ito s a m e n ­ te; e s ta vez r e f o r m a d o re s so ciales re v o lu c io n a rio s c o m o G a m io y V a sc o n c e lo s s o s te n ía n c o n a b s o lu ta firm e z a q u e las co sas s e ría n d i­ fe re n te s .4 P e ro ta m b ié n e s ta vez se im p o n d r ía la d e s ilu sió n . T r e in ta y u n a ñ o s d e s p u é s d e la p u b lic a c ió n d e l o p ú s c u lo d e G a m io , D ie g o Rive­ ra, el g r a n p ro te g id o d e V asco n celo s, r e tr a tó a su in c a n sa b le m e n to r e n el m u r a l Sueño de un a larde de domingo en la Alam eda Central. AI c e n tro , d e la m a n o d e l p in to r y d e J o s é G u a d a lu p e P o sad a, su “a lm a g e m e la ” e ilu s tre a rtis ta g rá fic o a q u ie n se re d e s c u b ría e n to n c e s ,

- M anuel G am io. Torjando patria, pp. 11-12. I .i selección del te rm in o a d ec u ad o en referen cia a los h e te ro g é n e o s g ru p o s indíg en as d e M éxico y la decisión acerca d e a q u ién es en p a rtic u la r sería posible asignar tal categoría son d eterm in acio n es extrem a­ d a m e n te difíciles. Para u n am plio análisis d e estos asuntos v éase Alan K night. “Racism. rev o lu lio n . a n d indigenism o: M cxico. 1910-1940". e n R ichard G raham (ed.), The idea of race iti Is/tm America, 1870-1940 (A ustin. Universily o f Texas Press. 1990. pp. 72-78). Un este cap ítu lo e m p le a ré “pueblos indígenas" com o té rm in o genérico, c “in­ dios" c u a n d o e l m arco d e referen cia im p o n e u n a agru p ació n d eliberada. F.1 térm ino “ab o ríg en es am erican o s" re sp o n d e a u n a ag ru p ació n inversa p o r co m p leto au sen te e n las narrativas d e las élites, m otivo p o r el cual lo evité. 3 La d ife re n c ia e n tr e “instrucción" (transm isión d e inform ación y habilidades) y “educación" (tran sfo rm ació n radical del estu d ian te) fue crucial e n los program as e d u ­ cativos p o srcvolucionarios (y en p ro g ram as liberales an terio res), al m enos hasta el ex­ p e rim e n to d e “e d u cació n socialista" d e C árdenas. V éanse e n particu lar Josefina Váz­ quez de K n au th , Nacionalismo y educación en México; V aughan. Hitado, clases sociales y educación en México y M arjorie Becker. Setling the virgin on Jire. 1 Para u n a tipología d e los nacionalism os m exicanos véase Alan K night, “PeasanLs into patriots: T h o u g h ts o n th e m aking o f th e M cxican n atio n ". Mexiean Studies/listudios Mexicanos (vol. 10, n ú m . 1, in v iern o d e 1994, pp. 135-161), ensayo e n el que se es­

a p a r e c ía — d e s lu m b r a n te m e n te chic— la clásica “c a lav era c a trin a " d e é s te , a ta v ia d a c o n u n s u n tu o s o v e stid o d e fin e s d e l sig lo x ix , e x ­ tra v a g a n te s o m b r e r o , b o a ( m e jo r a ú n : v íb o ra d e c a sc a b e l) d e p lu ­ m a s y q u e v e d o s c o n c a d e n a . E lites b la n c a s y m estizas o c u p a b a n el f r e n te , s e n idas p o r p e rs o n a je s d e o b v ia ra z a in d íg e n a cu y a p r e s e n ­ cia se e x t e n d ía a los tu r b u le n to s m á rg e n e s , d o n d e p a r tic ip a b a n e n la lu c h a re v o lu c io n a ria . L a ú n ic a e x c e p c ió n c o n f ir m a b a la reg la: u n a c e ñ u d a y re la m id a p r o s titu ta “in d ia " — M a lin c h e m o d e r n a — , c o n los b ra z o s e n ja r r a s y d e e s p a ld a s al e s p e c ta d o r, d a b a la c a ra a los p a s e a n te s . El m u ra l e r a u n s ím b o lo in q u ie ta n te d e la n a c io n a li­ d a d m e x ic a n a . Estas re v e la d o ra s im á g e n e s, p in ta d a s e n la d é c a d a d e los c u a re n ta , e n las p o s trim e ría s d e la a sí p ro c la m a d a “é p o c a re v o lu c io n a ria ”, ates­ tig u a b a n las a ú n irre s u e lta s te n s io n e s y e x c lu sio n e s d e la so c ie d a d m e x ic a n a . R ivera a d v e rtía la e n o r m e d iv e rsid a d d e M éx ico p e r o n e ­ g a b a la p o s ib ilid a d d e in te g ra c ió n , d e la “raza n a c io n a l c o h e r e n te y h o m o g é n e a u n id a p o r la le n g u a y c o n v e rg e n te e n la c u ltu r a ” d e Gam io . P ese a sus a p a s io n a d o s e m p e ñ o s , los re fo rm a d o re s so ciales re ­ v o lu c io n a rio s , R ivera e n tr e ello s, h a b ía n fra c a s a d o u n a vez m á s e n la re a liz a c ió n d e l r e c u r r e n te s u e ñ o d e la c o n s o lid a c ió n n a c io n a l; los g ru p o s in d íg e n a s s e g u ía n (y s ig u e n ) v iv ien d o , tra b a ja n d o , lu c h a n d o y m u r ie n d o al m a rg e n d e la so c ie d a d . El fra c a so d e l s u e ñ o -p e s a d illa p o s re v o lu c io n a rio d e in te g ra c ió n

nacional es el tem a de este capítulo. Las causas políticas, económicas

y so ciales d e ese fra c a so — los fo rz a d o s c o m p ro m is o s re v o lu c io n a rio s c o n la e d u c a c ió n y la r e f o r m a a g ra ria , la “ló g ica" d e l d e s a rro llo c a p i­ talista d e p e n d i e n te y la h e r e n c ia c o lo n ia l racista, p a r a c ita r só lo las m á s obvias— s o n im p o r ta n te s (y fá c ilm e n te d e te r m in a b le s ) , n u m e ­ ro sas (d e m a s ia d a s c o m o p a r a s e r e x p u e s ta s e n u n so lo c a p ítu lo ) y h a n sid o a n a liz a d a s c o n rela tiv a a c u c io s id a d (al m e n o s e n lo q u e se re fie re a su tra z o g e n e r a l) . E n c a m b io las cau sas c o n c e r n ie n te s a la a p re c ia c ió n y t*l d is c u rs o s o n m e n o s claras, a u n c u a n d o se s itú a n e n la m é d u la m ism a d e l “p r o b le m a in d íg e n a " . N o o b s ta n te la v o lu n ta d d e re s o lv e rlo (lo q u e d e suyo e r a in u s ita d o ) , el m o d o e n q u e la in te-

5 O ctav io Paz e x a m in a el significado d e la M alinche — la a m a n te e in te rp re te in­ díg en a de C o rtes, m a d re violada d e los m estizos m exicanos— e n su ensayo “Los hi­ jo s d e la M alin ch e", El laberinto de la soledad (M exico. F o ndo d e C u ltura Económ ica, 1959, pp. 59-80). Véase tam b ién R o g cr B artra. “A la c h in g a d a ”, L a jaula de la inrian­

lig u e n ts ia , lo s a n a lista s sociales p ro fe s io n a le s y los p o lític o s e n el g o ­ b ie rn o in te r p r e ta r o n ese p ro b le m a fu e la m e jo r g a r a n tía d e q u e c u a l­ q u ie r s o lu c ió n h a b r ía d e s e r p a rc ia l, d ifícil y p en o sa. E n e ste c a p ítu lo se e x a m in a rá e s p e c ífic a m e n te la in te rs e c c ió n d e los d is c u rs o s a n tro p o ló g ic o y c rim in o ló g ic o e n el c o n te x to d e los p r o ­ y ectos p o s re v o lu c io n a rio s d e s tin a d o s a la e d ific a c ió n d e u n a n a c ió n e s ta d o m o d e rn a . A n tro p ó lo g o s c o m o M a n u e l G a m io im a g in a ro n u n a c o m u n id a d n a c io n a l in c lu y e n te , c a p a / ta n to d e re v a lo ra r las cu l­ tu ra s in d íg e n a s c o m o d e r e in c o r p o r a r a los p u e b lo s in d io s y p r e p a ­ rarlo s p a ra a s u m ir las re s p o n s a b ilid a d e s p ro p ia s d e la c iu d a d a n ía .6 E n su c a lid a d d e an alistas p ro fe s io n a le s d e los e le m e n to s d elictiv o s e x c lu id o s d e la s o c ie d a d — d e a q u e llo s a q u ie n e s se n e g a b a n le g al­ m e n te los d e r e c h o s d e los c iu d a d a n o s — , los c rim in ó lo g o s clarifica­ ro n v c a lific a ro n los té rm in o s d e la a d m isió n . Las e x c lu sio n e s in sertas e n el d is c u r s o c r im in o ló g ic o c o n tr ib u y e r o n a f o r m a r la p e r tu r b a d o r a c o r r ie n te c o n tra r ia a la in c lu siv id a d d e l d is c u rs o a n tr o ­ p o ló g ic o . M en sajes a m b ig u o s a p a rte , sin e m b a rg o , los p ra c tic a n te s d e a m b a s d is c ip lin a s r e c o n o c ie r o n a b ie r ta m e n te , e in c lu so a c o g ie ­ ro n c o n g u s to , los v ín c u lo s m e to d o ló g ic o s y discu rsiv o s e n tr e ellas. P e ro las im p lic a c io n e s d e esa v in c u la c ió n n o fu e ro n d e b id a m e n te p rev istas, o al m e n o s q u e d a r o n sin e x p re s a rs e . E n c u b ie rto o n o , el s u b te x to c rim in o ló g ic o d e la a n tro p o lo g ía p o sre v o lu c io n a ria se c o n ­ v irtió e n la p a rte m á s d e lg a d a d e l h ilo p ro v e rb ia l, el fa tíd ic o e r r o r q u e h a b ría d e d e la ta r la g ra n m e n tir a tra s la re tó ric a in c lu y e n te d e los a n tro p ó lo g o s in d ig e n is ta s y, p o r e x te n s ió n , d e l n a c io n a lism o r e ­ v o lu c io n a rio m ism o . P a ra los g ru p o s in d íg e n a s , sin e m b a rg o , n o e ra e n a b s o lu to n o v e d o s o q u e se les o fre c ie ra u n a a c e p ta c ió n c o n d ic io ­ nada. t

b La re c o n stru c c ió n (e n afán d e claridad analítica) dcl discurso indigenista “ofi­ cial" im plica ele g ir u n a su n to u n ta n to artificioso co m o eje d e u n com plejo y debati­ d o cam po discursivo. I.a am plia variedad d e posiciones e n to rn o al p ro b lem a indíge­ n a se analiza e n K night, “Racism, revolution, a n d indigenism o” y e n A lexander S. Dawson, “F ro m m odcls fo r th e n a tio n to m odel citizens: ‘Indigenism o' a n d the ‘reivindication’ o f th e M exican In d ian , 1920-1940". Journal o f ÍJitin American Studies (vol. 30. m ayo de 1998. pp. 279-308). Dawson (p. 295) considera q u e el indigenism o oficial fue e n esen cia incluyente, a u n q u e “restrictivo e n c u a n to q u e d em a n d a b a u n a o rie n ­

SOBRE I-A INTEGRACIÓN DE LOS INDIOS: BREVE ESBOZO

La c o n c ie n c ia d e las é lites s o b r e la n e c e s id a d d e in te g r a r a los p u e ­ b lo s in d íg e n a s e n la v id a n a c io n a l a d o p tó c a r á c te r d e u r g e n c ia lu e ­ g o d e l c o r te , e n 1821, d e los lazo s c o lo n ia le s c o n E sp a ñ a . E n su m o ­ n u m e n ta l Historia antigua de México el h is to r ia d o r je s u íta d e o rig e n m e x ic a n o F ra n c isc o J a v ie r C lav ijero h a b ía c u lp a d o a las p ra c tic a s c o ­ lo n ia le s e s p a ñ o la s d e la p o s tra c ió n in d íg e n a , c o n el a r g u m e n to d e que

si su instrucción hubiera sido cuidadosamente supervisada, maestros aptos los hubiesen educado en escuelas v se les hubiera incitado con retribuciones, tendríam os entre los indios a filósofos, matemáticos y teólogos que rivaliza­ rían con los más famosos de Europa. Pero es difícil, si no imposible, conse­ guir progresos en las ciencias en medio de una vida servil y miserable reple­ ta de continuas vejaciones.' D os a ñ o s a n te s d e q u e , c o n el G rito d e D o lo res, d ie r a in ic io la lu­ c h a p o r la in d e p e n d e n c ia , el c ie n tífic o p r u s ia n o A le x a n d e r v o n H u m b o ld t h a b ía in fo rm a d o c o n tu n d e n te m e n te a su s le c to re s del m u n d o e n t e r o q u e “M éx ico es el p a ís d e la d e sig u a ld a d " , y su p o b la ­ c ió n in d íg e n a uel r e tr a to d e la m ise ria e x tre m a " , a cau sa d e a ñ o s d e ab u so s y p re ju ic io s ra c ia le s y d e las e rra d a s p o lític a s se g re g a c ió n isla s d e la C o r o n a e s p a ñ o la .8 P ara las d e lib e r a d a m e n te p ro g re s is ta s élites m e x ic a n a s la in d e p e n d e n c ia b r in d a b a la o p o r tu n id a d d e e n m e n d a r los e r r o r e s d e l p a s a d o c o lo n ia l y tr a n s f o r m a r a la n a c ie n te n a c ió n e n u n e s ta d o m o d e rn o ilu stra d o .9 La n a tu ra le z a d e esa tra n s fo rm a c ió n fu e o b je to d e e n c e n d id o s d e ­ b ates. P e ro p e se a q u e d u r a n te m e d io siglo M éx ico se vio s u m id o e n el cao s p o lític o p o r c u e n ta d e p r o fu n d o s d e s a c u e rd o s , lib e ra le s y

' G ta d o en J o h n Ijcddy Ph elan , “Neo-Aztecism in the c ig h tee n th centurv an d the génesis o f M exican nationalism ”. e n Stanley D iam ond (ed .). Culture in history: F.ssays in honor o f P aul Rahin (N ueva York. C o lu m b ia Univcrsily Press, 1960. p. 76ñ). La o b ra d e Clavijero, escrita e n el exilio tras la expulsión de la o rd e n je su íta en 1767. fue publi­ cad a e n 1780-1781 y am p liam en te d ifu n d id a e n E u ro p a y A m erica. P helan. op. cil., p. 763. 8 A le x a n d e r von H u m b o ld t. Political essay, pp. 184-185. 9 L.os estu d io s más com pletos sob re los proyectos d e las élites p ara la creación d e la id e n tid a d nacion al m exicana son David B rading, The fn s t America y Schm idt. The

c o n s e rv a d o re s c o m p a r tía n la p r e o c u p a c ió n p o r el p r o b le m a in d íg e ­ n a. U n o s y o tr o s re c u s a b a n las p o lític a s s e g re g a c ió n islas d e la C o ro ­ n a , las c u a le s, m u y a p e s a r d e sus in te n c io n e s h u m a n ita ria s , n o h a ­ b ía n h e c h o sin o a isla r a los g ru p o s in d íg e n a s d e la g e n e r a lid a d d e la p o b la c ió n , p r e d o m in a n te m e n te b la n c a y m estiza, e x a c e r b a n d o co n ello las ya c o n s id e ra b le s te n s io n e s sociales q u e se d e riv a b a n d e la h e ­ te ro g e n e id a d d e l país. El c o n n o ta d o c o n s e rv a d o r L ucas A la m á n , p o r e je m p lo , c o n s id e r a b a a los in d io s u n a “n a c ió n c o m p le ta m e n te d is tin ­ ta" q u e , n o o b s ta n te sus c o n c e sio n e s c o lo n ia le s, “ m ira a to d o s co n o d io y d e s c o n fia n z a " . S u a d v e rs a rio lib eral L o re n z o d e Zavala llegó m ás lejos a ú n , p u e s p r o p u s o la “in c o rp o r a c ió n a la so c ie d a d d e los p o b la d o re s d e a s c e n d e n c ia in d íg e n a , b a jo las m ism as leyes y d e re ­ c h o s civiles y p o lític o s q u e los d e m á s" , c o n la a d v e rte n c ia d e q u e “es­ tá n o b lig a d o s a f o r m a r s o c ie d a d e s re g u la re s o a b a n d o n a r el te rr ito ­ rio d e la re p ú b lic a " .10 D e igual fo rm a , u n o p tim is ta d e m e d ia d o s d e sig lo d io la b ie n v e n id a al fin d e l “d e te sta b le " sistem a d e castas d e la c o lo n ia y d e c la r ó q u e “a h o r a to d o s s o m o s m e x ic a n o s lib res, sin o tra d is tin c ió n q u e la a p titu d y el m é rito " .11 E n el M éx ico m o d e rn o , ya fu ese c o n s e rv a d o r o lib eral, los in d io s s e ría n c iu d a d a n o s p ro d u c tiv o s o n o s e ría n n a d a e n a b so lu to . I r ó n ic a m e n te , tal vez, la p re c ip ita c ió n c o n q u e se p r e te n d ía tra n s ­ fo rm a r e n c iu d a d a n o s a los in d io s se d e b ía e n b u e n a p a r te a q u e és­ tos se h a b ía n c o n v e rtid o e n s ím b o lo d e la in d e p e n d e n c ia . Si b ie n los lib e ra le s c a n ta b a n lo a s al e s p le n d o r a z te c a m ie n tra s q u e los c o n s e r­ v a d o re s p r o p a g a b a n el m ito d e su o rig e n h is p á n ic o — A la m á n o c u ltó la o s a m e n ta d e C o rté s p a ra p r o te g e r la d e la p r o f a n a c ió n lib e ra l— , u n o s y o tr o s a d m itía n el d e s lu s tra d o p e r o a u n a sí v e n e ra b le lin aje d e la p o b la c ió n in d íg e n a c o n te m p o r á n e a . 1.a fu n d a c ió n e n 1825 d el M u se o N a c io n a l M ex ic a n o p a r a la e x h ib ic ió n y p re s e rv a c ió n d e las a n tig ü e d a d e s n a c io n a le s n o fu e p r o d u c to , así, d e l re c o n o c im ie n to d e las c o n trib u c io n e s d e los p u e b lo s in d io s, s in o d e l d e s e o d e d if u n d ir

10 A m bos cita d o s e n Jo rg e Chávez Chávez, “El p en sam iento indigenista decim onó­ nico". e n C arlos G arcía M ora (ed .). La antropología en México: Panorama histórico (Mé­ xico. In stitu to N acional de A ntropología e H istoria. 1988. vol. 3. pp. 667-668). l.as com p lejid ad es q u e caracterizaron las actitudes d e las élites a n te los indios, especial­ m en te e n re fe re n cia a la p olítica social, se exam inan en David Brading, “Liberal patriotism a n d th e M cxican refo rm a '.Jo u rn a l o f Latín American Studies (vol. 20, 1988. pp. 27-48) y The ftr s t America. 11 M anuel L arráinzar. “N oticia histórica d e S oconusco’*, p. 232.

los s ím b o lo s d c l in c ip ie n te n a c io n a lis m o .12 P e ro , so b re to d o , esa in ­ c o n g ru e n te c o n c e p c ió n d u a l — d e los in d io s del p re s e n te c o m o c iu d a ­ d a n o s re lu c ta n te s y d e los d e l p a sa d o c o m o altivo sím b o lo n ac io n a l— , p o r ta d o r a a u n tie m p o d e a m e n a z a s (d e d e s in te g ra c ió n n a c io n a l) y p ro m e s a s (d e d e sa g ra v io ), sirvió d e b ase a fu tu ro s p la n te a m ie n to s d e l p r o b le m a in d íg e n a . P e rc e p tib le s e n p ro p u e s ta s y p o lític as, las g ra n d e s d ife re n c ia s e n tr e las é lite s n o e r a n o b s tá c u lo p a ra q u e se a c e p ta ra esa e s tru c tu ra c ió n f u n d a m e n ta l d e l p ro b le m a . Si a c a so r e a lm e n te los n a c io n a lista s c o n c ib ie ro n n u e v o s p la n e s p a ­ ra la p o b la c ió n in d íg e n a , ésto s se a p o y a ro n e n a ñ e jo s p re ju ic io s ra ­ ciales. El o rig e n d e l e s te r e o tip o d e l in d io se r e m o n ta m u y p ro b a b le ­ m e n te a la C o n q u is ta y la d o m in a c ió n c o lo n ia l, las c u a le s e n g e n d r a r o n u n a “o tr e d a d " in e v ita b le .13 C u a le s q u ie ra q u e h ay an si­ d o su s ra íc e s, p a r a la é p o c a in d e p e n d ie n te ese e s te r e o tip o ya se h a ­ b ía e x te n d id o y d e s a rro lla d o e n o r m e m e n te . A lg u n o s o b se rv a d o re s p o n ía n d e reliev e la a p a tía p o lític a , la p rim itiv a e c o n o m ía y la c u ltu ­ ra tra d ic io n a lis ta d e los in d io s: El indígena es callado, sufrido y apático cuando no están de por m edio sus intereses; pero en caso contrario se to m a rebelde, insolente y osado. M onó­ tono en sus costum bres, hoy hace lo mismo que hizo ayer y hará m añana. El arado y la azada: ésos son los objetos d e su cuidado; maíz, frijol y algunos de los frutos espontáneos d e la tierra, ése su avío. Es supersticioso y consum e sus ahorros e n danzas anuales que estima com o la más augusta d e las cerem o­ nias. Es. e n fin, indiferente a todo: patria, gobierno, instituciones; n ad a lo mueve en tanto n o j>erturbe su reposo.1'1 D e a c u e r d o c o n e sta visió n el in d io n o só lo se a b s tie n e , sin o q u e a d e m á s o b s tru y e to d a fo rm a d e in v o lu c ra m ie n to , ú n ic a c irc u n sta n c ia q u e “lo ” h a c e d e s p e r ta r d e su le ta rg o y lo in c ita a volverse “re b e ld e , in s o le n te y o sad o ". G e n e r a lm e n te e s tó lid o y a p á tic o , se vuelve a s tu to y p e lig ro s o (c o m o a n im a l salvaje) c u a n d o se lo a c o rra la . O tro s c o ­ m e n ta ris ta s lle g a ro n a ú n m á s lejos, y a c u s a ro n a los in d io s d e e m b ria ­ g u ez h a b itu a l, “c a u s a f re c u e n te d e a te n ta d o s c o n tr a las p e rs o n a s ”, así

12 S obre la relación e n tre m useos y n acionalism o véase B enedict A n dcrson, Ima ned communitirs cap. 10. 11 Para u n a in teresan te a u n q u e co n trovertida exposición d e la “o tred ad " de pueblos in d íg e n a s véase T /v etan T odorov, I.a conquista df América: Kl problema d tl otro (trad . d e F lo ra B otlon Burla. M éxico, Siglo XXI. 1987).

Fotografías de dos “tipos indígenas m asculinos del valle de 1 eotihuacán", tom adas de 1.a p o b la c ió n d e l v a lle d e T e o tih u a c á n , de M anuel (¡amió.

c o m o d e s e r “rate ro s" n a tu ra le s , “s ie m p re y sin e x c e p c ió n " .10 D esi­ dio so s, a lc o h ó lic o s, re z a g a d o s, re a c io s (e n o c a sio n e s al p u n to in c lu ­ so d e la v io le n c ia ) e in tr ín s e c a m e n te c rim in a le s, p e rs o n ific a b a n u n e s to rb o d e s c o m u n a l p a r a los g ra n d e s a n h e lo s d e las é lites m e x ican a s d e l sig lo XIX: la c o n s o lid a c ió n n a c io n a l y el p ro g re s o e c o n ó m ic o . P e o r to d av ía, los cie n tífic o s fran ceses al serv icio d e M ax im ilian o d e te r m in a r o n q u e la in d íg e n a e r a u n a raza d éb il y d e p ra v a d a , a sí la­ mentes in d io s c a rg a ra n to d o a sus e s p a ld a s.16 E n u n a rtíc u lo a p a re c id o e n 1865 e n el Boletín de la Sociedad M exicana de Geografía y Estadística u n tal d o c t o r J o u r d a n e t a d v e rtía q u e “a u n q u e g e n e r a lm e n te san o s y a m e n u d o lo n g ev o s [lo s in d io s] so n frág iles y n o p u e d e n m ás q u e e m ­ p e ñ a r r e d u c id a f u e r /a e n el trab ajo ". A trib u y ó esta situ a c ió n a los n o ­ civos e fe c to s d e la a ltitu d d e la a ltip la n ic ie c e n tra l y a la p o b re z a d e las c o n d ic io n e s d e v id a .1' Estos h allazg o s se c o n firm a ro n e n u n e stu d io e m p r e n d id o e n 1878 a c e rc a d e la “In flu e n c ia d e la a ltu ra s o b re la vi­ d a y la s a lu d d e l h a b ita n te d e A n á h u a c ”. L u e g o d e u n m in u c io so ex a­ m e n c o m p a ra tiv o d e c a p a c id a d p u lm o n a r y o x ig e n a c ió n s a n g u ín e a , e n él se p ro c e d ía a la fu sió n d e c ie n c ia e u r o p e a y p reju icio s locales. El habitante del A náhuac —se apuntaba— es m enos robusto que el d e me­ nores elevaciones del país, débil su constitución, sus músculos escasam ente desarrollados y su trabajo material relativamente reducido. De tez pálida y am arillenta, su sem blante suele ser adusto, su ánim o triste y abstraído, y su paso lento, con un p erm anente destello d e m elancólica perplejidad [...] La mayor p a n e de la población está sum ergida en u n a indefinible apatía, no participa e n los asuntos públicos y vive al día sin preocuparse del fu tu ro .18 E ste n u e v o g iro d e l e s te r e o tip o e sta b le c id o n o só lo c o n firió re sp a l­ d o c ie n tífic o a a n tig u a s a c titu d e s racistas, sin o q u e ta m b ié n d esv a n e ­ ció la e s p e ra n z a d e q u e a lg ú n d ía los in d io s fu e s e n c iu d a d a n o s p ro n “Estadística d e Y ucatán", p. 294. 16 S o b re la a n tro p o lo g ía francesa e n M éxico e n el siglo X IX véase C arlos S errano Sánchez y S erg io L ópez A lonso, “Los a p o rtes d e la an tro p o lo g ía física eu ro p e a". en C arlos G arcía M ora (ed .), op. cit.. pp. 203-222. ! ' Dr. Jo u rd a n e t, “D e la estadística d e M cxico co n siderada e n sus relaciones con los niveles d e l suelo y c o n la aclim atación d e las diferen tes razas h u m a n as q u e lo ha­ bitan". Boleitn deta Sociedad Mexicana de Geografía y Estadística (vol. 11. n úm . 4. 1865. p. 240). KS Dr. d e Belina, “Influencia d e la a ltu ra sobre la vida y la salud del hab itan te d e A náhuac". llolelin de la Sociedad Mexicana de Geografía y Estadística (vol. 4. núm s. 4 y 5.

d u ctiv o s. A u n su tra b a jo físico, ú n ic o re c la m o h is tó ric o q u e p o d ía va­ le rle s u n s itio e n la s o c ie d a d , e r a in satisfacto rio : u n a ra z a e x h a u s ta d i­ fíc ilm e n te p o d ía se r el f u n d a m e n to d e u n a d in á m ic a n a c ió n m o d e r­ n a . P a ra ta s é lite s , p r e n d a d a s d e las e c o n o m ía s c a p ita lis ta s “p ro d u c tiv a s ” d e E u r o p a O c c id e n ta l y A m é ric a d e l N o rte , eso s sig n o s d e d e g e n e r a c ió n e r a n o m in o so s. El p o sitiv ism o p o r f ir ia n o d e fin es d e l sig lo x ix y p rin c ip io s d e l xx, fu n d a d o e n las te o ría s d e la e v o lu c ió n d e L a m a rc k y D arw in vía C om te y S p e n c e r, su sc itó a ú n m a y o r te m o r a los riesg o s d e la d e c a d e n c ia n a c io n a l (s o b re to d o lu e g o d e u n a c e n tu r ia d e s a s tro s a ). A u n q u e las é lites p o rfiria n a s p re s u m ía n d e n tr o y fu e ra d e l p aís la e x c e p c io n a l h e r e n c ia in d íg e n a d e é s te , el p e r tin a z “p r o b le m a in d io " las o b se­ d ía .1-' A n alistas so ciales c o m o F ra n c isc o B u ln es d e s e m b o c a ro n e n u n ra c ism o ta n d e s e s p e ra d o c o m o fla g ra n te . El indio —lam en tó Bulnes con más estilo que originalidad— es desinteresa­ do, estoico, opaco; desprecia la m uerte, la vida, el oro. la moral, el trabajo, la ciencia, la tristeza y la esperanza. Ama sólo cuatro cosas: los ídolos de su antigua religión, la tierra que lo alim enta, la libertad personal y el alcohol que produce su lobreguez y lánguidos delirios.20 O b s e rv a d o re s m ás o p tim ista s, c o m o J u s to S ie rra , m in is tro d e In s­ tru c c ió n e n tie m p o s d e P o rfirio D íaz, p r e te n d ía n “c o n v e rtir al n ativ o e n u n b ie n social" m e d ia n te la clásica m e z c la lib eral d e e d u c a c ió n e in m ig ra c ió n . “D e b e m o s a tr a e r in m ig ra n te s e u r o p e o s p a r a o b te n e r u n a c ru z a c o n la ra z a in d íg e n a — p r o p u s o S ie rra — p o r q u e só lo la s a n g re e u r o p e a p u e d e e v ita r q u e el nivel d e civilización a lc a n z a d o h a sta a h o r a p o r n u e s tra n a c io n a lid a d se v e n g a a b a jo , lo q u e signifi19 S obre las actitu d es d e los “científicos" a n te los indios véanse Moisés González N avarro, “Las ideas raciales d e los científicos. 1890-1910", Historia Mexicana (vol. 37. niím . 4. ab ril-junio d e 1988. pp. 565-583): T. G. Powell, “M exican intellectuals a n d the indian q u estio ji. 1876-1911". Hispanic American Histoncal lieview (vol. 48. n úm . 1, feb re­ ro d e 1968. p. 136); W illiam Dirk Raat. “Los intelectuales, el positivism o y la cuestión in d íg en a”. Historia Mexicana (vol. 20. n ú m . 3. enero-m arzo d e 1971. p p . 412-423): Mar­ tin S. Stabb. “In d ig en ism a n d racistn in M exican th o u g h t: 1857-191 i ”, Journal ojInlerAmerican St lidies (vol. 1, n ú m . 4. o c tu b re d e 1959. p p . 405-423), y H ale. The trans/ormation o f liberalism, cap. 7. Sobre los usos propagan dísticos dcl p asad o in d íg en a véanse T enorio -T rillo , México at the world's Jairsy B arbara A. T e n e n b a u in . “M éxico an d th e ro\a l In d ian : T h e Porfiriato a n d th e n alio n al past~ (w orking p a p e r 8, Latin A m erican Studies C e n te r, University o f M aryland at C ollege Park. 1994). ■° Francisco Bulnes, Páginas escogidas (M éxico, U niversidad N acional A utónom a de

c a ria re g re s ió n , n o ev o lu c ió n ."21 A m b o s p u n to s d e vista re f r e n d a b a n viejos p re ju ic io s , e in c lu so el d e S ie rra , m ás m o d e ra d o , m e n o s p re c ia ­ b a la p o s ib le c o n trib u c ió n in d íg e n a . D a d a la g e n e ra liz a d a in q u ie tu d p o r la s o b re v iv e n c ia n a c io n a l e n la lu c h a “p la n e ta ria " p o r la v id a (en ra z ó n s o b r e to d o d e la b e lig e ra n c ia y el e x p a n s io n is m o d e los q u e h a ­ cía g ala E s ta d o s U n id o s e n la f r o n te r a n o r te ) , estas in te rp re ta c io n e s in c ita b a n e n fo rm a d e lib e r a d a u n a s e n s a c ió n d e crisis in m in e n te q u e p re s a g ia b a lo p e o r p a ra los p u e b lo s in d íg e n a s. P ero m ie n tra s el e s te re o tip o d e l in d io s u fría c re c ie n te s in d ig n id a ­ d es e n el tra n s c u rs o d e l siglo xix. la p o b la c ió n m estiza v eía m e jo ra r su fo rtu n a .22 D u ra n te la c o lo n ia y p rin c ip io s d e la é p o c a in d e p e n d ie n te o b se rv a d o re s d e las élites se h a b ía n re fe rid o c o n fre c u e n c ia a la “volu­ b ilid a d ” d e l m estizo: “Es fácil d e in c o m o d a r, y u n a vez m o lesto , se vuel­ ve te n az e n sus juicios, te rrib le e n sus re so lu c io n e s y a tro z e n su ven­ g a n z a ." " ' “Es d e so b ra sab id o — c o m e n tó o tro — q u e la m ay o r c u ltu ra q u e n o s e fu n d a e n u n a b ase m o ra l o relig io sa a lie n ta el c rim e n e n vez d e d e s a n im a rlo .”24 C o n m a y o r g ra d o d e activ id ad p o lítica q u e la casi to talid ad d e la p o b la c ió n in d íg e n a , y p rin c ip a le s p e r p e tra d o re s d e d e­ litos e n las ciu d a d e s, los m estizos (en p a rtic u la r los p e rte n e c ie n te s a las clases b ajas) r e p re s e n ta b a n p a ra las élites alg o m á s q u e u n a a m e n a z a in m e d ia ta . A lg u n o s analistas, c o m o el c rim in ó lo g o p o rfiria n o ju lio G u e rre ro , lle g a ro n al p u n to d e c o n tra s ta r la in m o ra l m iseria d e m esti­ zos e in d io s d e las c iu d a d e s co n la h o n o ra b ilid a d d e los in d io s d e l cam ­ po, los c u a le s “ja m á s viven e n p ro m isc u id a d sexual, re c o n o c e n a sus hi­ jo s , so n a fe c tu o so s c o n ellos y las m u jeres a tie n d e n a su m a rid o e n su *' S ierra, The poiitical ex'/ylulioti o f the Mrxican people. p. 368. “ Las co n secu en cias d e la h e g e m o n ía cultural del mestizaje p ara los pueblos indí­ genas d e A m erica I~atina h a suscitado recien tem en te u n alu d de investigaciones. The Journal o f luilin American Anthropology (vol. 2, n úm . I, 1996) se ded icó e n te ra m e n te a este p ro b le m a . V éanse en p articu lar C arol A. Sm ith. “Myths. intellcctuals a n d r a c e / e la s s /g e n d e r distinctions in th e fo rm atio n o f L ad n A m erican nations” (pp. 148-169) y Florencia E. M allon. “C o n stru ctin g m estizaje in Latín A m erica: A uthenticity. marginality a n d g e n d e r in th e claim ing o f e th n ic identitics" (pp. 170-181). Véase tam bién V irginia Tilley, ¡ndigenom people and the staíe: Ethnic mrla-ronjlict in El Salvador (tesis de d o cto rad o . L'niversity o f W isconsin. M adison. 1997). I.a m ayoría d e estos investigado­ res. si n o e s q u e todos, h acen n o ta r la considerable influencia d e los intelectuales m e­ xicanos en la co n cep ció n y p rom oción del m estizaje c o m o discurso nacionalista. 23 L arráinzar. op. cil.. p. 234. L’na im p o rtan te excepción fue fray Servando Teresa d e M ier. q u ie n a rg u m e n tó q u e 'to d o s los criollos som os mestizos", a u n q u e sólo con­ sid eró a c e p ta b le “la san g re p u ra de los se ñ o res n aturales de estas tierras”, (a ta d o en David B rading, Thefirst America. p. 595.

h u m ild e ja c a l, co n se rv á n d o se fieles y am o ro sas".23 Sin e m b a rg o ésta e ra u n a a rg u m e n ta c ió n s e c u n d a ria relativ a a la c o r r u p to r a in flu e n c ia d e la v id a u r b a n a e n los v alo res tra d ic io n a le s d e la fam ilia, y p o r lo ta n ­ to e n ella se ig n o ra b a n c u e stio n e s d e m a y o r alc a n c e , c o m o raza y ciu ­ d a d a n ía . A u n así los o b serv ad o res c o in c id ía n e n q u e , a p e s a r d e su s n u ­ m ero sas d efic ien cias, la c o n trib u c ió n d e los m estizos a la vida n acio n al e ra m u c h o m á s valiosa q u e la d e los in dios. N o s ó lo e s o . C u a n d o e n la s e g u n d a m ita d d e l sig lo las c o n c e p c io ­ n e s raciales del d a rv in is m o social e u r o p e o se a lia ro n c o n el d iscu rso n a c io n a lis ta m e x ic a n o , los a n a lis ta s v ie ro n e n la p o b la c ió n m e stiza el f u n d a m e n to d e la ra z a n a c io n a l. E n e ste d is c u rs o p r e d o m in a r o n p o ­ litizad as a le g o ría s b io ló g ic a s q u e p o n ía n d e m a n ifie s to el v ig o r re s u l­ ta n te d e la h ib r id e z d e las raza s m ix ta s. In c lu so Ig n a c io M a n u e l Altam i ra n o , d e a s c e n d e n c ia in d íg e n a c o m o B e n ito J u á r e z , e lo g ió la “h o m o g e n e iz a c ió n d e las raza s c o n q u is ta d o r a y c o n q u is ta d a [...] la c u a l d e b e r í a c o n s titu ir, fisio ló g ica y p o lític a m e n te h a b la n d o , la g ra n fu e rz a d e l p u e b lo " .26 O tr o d is tin g u id o lib e ra l (y p o sitiv ista), J u s to S ie rra , r e c h a z ó las n o c io n e s e u r o p e a s d e p u r e z a racial y e x a ltó la “vi­ rilid a d ” d e la “n u e v a raza"."' S e g ú n él, lib e ra d o s d e los “m ic ro b io s soc io p a tó g e n o s ” d e l a lc o h o lis m o y la s u p e rs tic ió n , p r o c e d e n te s d e l infra m u n d o in d íg e n a , los m estizos d e clase m e d ia a n u n c ia b a n el fin d e las d iv isio n es raciales q u e o b s tru ía n la “e v o lu ció n social" d e M éxico, y e r a n p o r e llo la clave d e l p ro g re s o n a c io n a l.28 C o m o c a b ría e s p e ra r, tal c a ra c te riz a c ió n d e l ím p e tu m estizo se c o n tra s ta b a a m e n u d o c o n la d e b ilid a d y la d e g e n e r a c ió n d e los in d io s. E n su “M e m o ria so b re las c au sas q u e h a n c re a d o la a c tu a l situ a c ió n e n la raza in d íg e n a d e M é­ xico" F ra n c isc o P im e n te l, e m in e n te in v e stig a d o r y f u n c io n a rio d e l se­ g u n d o im p e rio , d io u n g iro p o sitiv o al p re ju ic io so b re la m u ta b ilid a d m estiza, n o ta n d o q u e “es m á s fácil c u r a r a u n h o m b r e ex ce siv am en te 25 G u e rre ro , I m génesis del crimen en México, p. 161. 26 C itado e n G raciela G onzález Phillips. “Ignacio M anuel A ltam irano", e n Carlos G arcía M ora (e d .) , op. cit., vol. 9, p. 104. Ju sto S ierra. “Discurso de clau su ra p ro n u n c ia d o p o r el Sr. I je . D. Ju sto Sierra en la sesión so lem n e del 18 de agosto d e 1895. en la C ám ara d e D iputados" (Mcxico, Ofi­ cina T ip o g ráfica d e la Secretaría d e F om ento, 1895. p. 11). N o todos los e u ro p eo s es­ taban a favor d e la p ureza racial. El d o c to r J o u rd a n e t. p o r ejem plo, se refirió (op. cit., p. 244) a las ‘ v erd ad es de sob ra conocidas" sob re “la decad en cia d e las razas p u ras y el p ro g resism o d e los h o m b res d e san g re m ixta". F.l m estizo, afirm ó (antes q u e Sie­ rra ), “es [el g ru p o ] q u e progresa". Publicada e n u n a revista m exicana, quizás esta san­ ción e u ro p e a haya influido e n los francófilos “científicos".

r o b u s to q u e revivir y e x h u m a r u n c a d á v e r a g o s ta d o p o r in te r m in a ­ b le s a fa n e s y p riv a c io n e s ”.29 El “re v o lu c io n a rio " m e n tís q u e el s o c ió ­ lo g o p o sitiv ista A n d ré s M o lin a E n r i q u e / o p u s o a las falacias d e l d esa­ rro llo e n Los grandes problemas nacionales, lib ro p u b lic a d o e n 1909, se h a c ía e c o d e la e v a lu a c ió n d e P im e n te l. T ra s d e p lo r a r la d e g ra d a c ió n m o ra l y física d e la p o b la c ió n in d íg e n a , M o lin a E n r iq u e / a la b ó al e n é rg ic o “m e stizo , q u e s ie m p re h a sid o p o b re " y “es v u lg a r, n id o , d e s c o n fia d o , in q u ie to e im p e tu o s o ; p e r o te rc o , fiel, g e n e ro s o y su fri­ d o " .30 A sí, e n las v ersio n es d e a n a lista s sociales c o m o A lta m ira n o , Pi­ m e n te l, S ie r r a y M o lin a E n r iq u e /, el m e stizo e r a s ím b o lo d e u n a ra ­ za v ig o ro sa , n u e v a y a u tá r q u ic a e n la q u e se c o n c ilia b a la h e r e n c ia racial y la c u ltu ra l. C o m o el e s p a ñ o l, el in d io p e r te n e c ía a u n m a n c i­ lla d o p a s a d o c o lo n ial. La “h o m o g e n e iz a c ió n ”, p a r a e m p le a r el té rm in o d e A lta m ira n o , se c o n v irtió e n el leihnolif d e l d is c u rs o n a c io n a lista d e l siglo xix. Pi­ m e n te l s u g irió q u e “los in d io s [ d e b e ría n ] o lv id a r su s c o s tu m b re s , e in c lu so s u le n g u a [...] y f o r m a r c o n los b la n c o s u n a m a sa h o m o g é ­ n e a , u n a a u té n tic a n a c ió n ”.31 El h is to r ia d o r V ic e n te Riva P alacio, q u ie n s o s te n ía q u e la e v o lu c ió n física d e los in d io s e r a s u p e r io r a la d e los b la n c o s, a d u jo in c lu so q u e para que p u e d a existir u n a genuina nacionalidad, es indispensable que sus individuos posean aptitudes relativam ente similares, tendencias armoniosas y organism os d e constitución sem ejante; que estén sujetos en general a las mismas vicisitudes morfológicas y funcionales y a los mismos riesgos epidé­ micos. y q u e no presenten más que anom alías individuales y, en sus muchas m anifestaciones intelectuales, un rasgo ausente en la raza en general.32 M ás a llá d e la p e rs p e c tiv a p r o in d íg e n a d e e ste a u to r , el lla m a d o a u n a c u ltu r a (si n o es q u e a u n a raza) n a c io n a l h o m o g é n e a o p e r a b a C ita d o e n M artin S. Stabb, op. cit., p. 407. 30 A n d rés M olina E nríqucz. ¡ j o s grandes problemas nacionales (M éxico, Era. 1981. p. 110). P ara u n análisis d e la influ en cia d e M olina E n ríqucz e n el tem a dcl mestizaje véase A gustín Basavc, “F.1 m ito dcl mestizo: El pen sam ien to nacionalista d e A ndrés M olina E n ríq u cz", en X oriega Elío (ed .), op. cit., p p . 221-258. 31 C ita d o e n Blas R om án (Castellón H u erta, “Francisco P im e n tc r, e n Carlos G ar­ cía M ora (e d .) , op. cit., vol. 9. p. 199. 32 C itad o e n C arlos S erran o Sánchcz y M artha E ugenia R odríguez, “V icente Riva Palacio", e n Carlos G arcía M oni (c d .), op. cit., vol. 11, p p . 31 1-312. Riva Palacio basó su a rg u m e n to d e la su p e rio rid a d d e los in d io s en la ausencia e n éstos d e vello facial y e n la m e n o r p ro m in e n c ia de sus caninos.

in v a ria b le m e n te e n fav o r d e los m estizos. El po sitiv ista p o r f ir ia n o A g u stín A ra g ó n , p o r e je m p lo , la m e n tó q u e el in a c a b a d o e s ta d o d e la fu sió n ra c ia l h u b ie se a b ie r to “el p r o f u n d o a b ism o q u e s e p a ra a u n a clase d e o t r a y p r o d u c e los m a y o re s o b s tá c u lo s p a r a el d e s a rro llo p o ­ lític o d e l p a ís" .33 A n tes c o n s id e ra d o s d e p o s ita rio s d e to d o s los rasg o s n eg ativ o s d e a m b a s razas o rig in a ría s , los m estizo s r e p r e s e n ta b a n y a la fu e n te p o r e x c e le n c ia d e la u n id a d r a c ia l/c u ltu r a l, q u e los n a c io n a ­ listas ju z g a b a n la m e jo r e s p e ra n z a p a ra el f u tu ro . C o m o h a b ía s e n te n ­ c ia d o J o u r d a n e t, el m estizo e r a “el e le m e n to q u e p ro g re s a ”; el in d io ( y ju n t o c o n él, tras la in d e p e n d e n c ia , el c rio llo ) c o n s titu ía u n esco ­ llo p a ra la p ro s p e r id a d .34

SO B R E A N T R O P Ó L O G O S E IN D IO S La larg a g e s ta c ió n d e la a n tro p o lo g ía m e x ic a n a in ic ia d a c o n la fu n ­ d a c ió n d e l M u seo N a c io n a l e n 1825 estu v o in e x tric a b le m e n te e n la ­ z a d a c o n el d isc u rso n a c io n a lista so b re los in d io s. L a in v e stig ació n d e las c u ltu ra s p re c o lo m b in a s , la cu a l id e a liz a b a el p a s a d o in d íg e n a co ­ m o f u n d a m e n to d e la id e n tid a d n a c io n a l, d o m in ó la p r im e r a a n tr o ­ p o lo g ía amateur. El e s tu d io d e los in d io s c o n te m p o r á n e o s se d e jó e n m a n o s d e lo s “in d isc ip lin a d o s ” c o m e n ta ris ta s sociales. P a ra d ó jic a ­ m e n te . los c ie n tífic o s q u e e n la d é c a d a d e 1860 in te g r a r o n la C o m i­ s ió n F ra n c o -M e x ic a n a o rg a n iz a d a p o r la S o c ié té d ’A n th ro p o lo g ie d e P arís f u e r o n los p rim e ro s p ro fe s io n a le s e n in te n ta r u n a in v estig ació n siste m á tic a d e los p u e b lo s in d íg e n a s d e M éx ico .3 ’ E ste p ro y e c to se tru n c ó a la c a íd a d e M ax im ilia n o , p e r o n o sin a n te s h a b e r in s p ira d o la “G e o g ra fía d e las le n g u a s y m a p a e tn o g rá fic o d e M éxico e n 1864”, d e M a n u e l O ro z c o y B e rra , y la ya m e n c io n a d a m e m o ria d e P im en tel, d e l m is m o a ñ o .36 A m b o s tra b a jo s s e n ta r o n im p o rta n te s p r e c e ­ d e n te s , n o s ó lo p o r su in te ré s e n los in d íg e n a s vivos sin o ta m b ié n p o r su ob v ia in te n c ió n d e in flu ir e n la p o lític a g u b e r n a m e n ta l. L a n e c e s id a d p rá c tic a d e in fo rm a c ió n , y e n esp ecial d e d a to s esta-

,:l Agustín A rag ó n . “El te rrito rio de M éxico y sus habitantes", en Ju sto Sierra (cd.), México: Su evolución social (vol. 1. México. Ballescá, 1900-1902, pp. 29-30). 31 Sierra. The poiitical et'olution. p. $60. 35 S erran o Sánchez y L ópez A lonso. of>. cil., pp. 204-205.

d ístico s p re c iso s , h a b ía s id o a d v e rtid a tie m p o atrás. E n u n a rtíc u lo d i­ fu n d id o e n 1851 e n el Boletín de la Sociedad M exicana de Geografía y Es­ tadística, f u n d a d o e n 1839, se c o n s ig n a b a u n a a m p lia v a rie d a d d e d a ­ tos ra c ia le s p o r re c o g e r (b a jo el r u b r o g e n e r a l d e estad ística s “m o ra le s " ): “Razas: p rim itiv as o p re c o lo m b in a s , e s p a ñ o la , m estiza, in ­ m ig ra n te s e u r o p e o s , c o m p a ra c ió n d e la b la n c a c o n las d e m á s, a p titu ­ d es d istin tiv a s d e c a d a u n a , nivel d e in te lig e n c ia , civilización re s p e c ­ tiva, p o s ib ilid a d d e in s tru c c ió n , m e d io s d e e n s e ñ a n z a , fo rta le z a física re la tiv a d e las razas."3' E n 1111 te x to a p a re c id o tie m p o d e s p u é s e n la m ism a re v ista se e x p lic a b a q u e “sin u n c o n o c im ie n to p rá c tic o d e los p u e b lo s [m e x ic a n o s ], es im p o sib le e s tim a r su civilización, m o ra lid a d , h a b e re s y n e c e sid a d e s esp e c ífic a s".w El in te ré s e n la esta d ístic a p e r ­ sistió. E n u n e s tu d io d a d o a c o n o c e r e n 1902 so b re “La e sta d ístic a v sus fu n c io n e s c o m o lazo d e u n ió n e n tr e los in d iv id u o s y/ e n tr e los p u e b lo s" se s u g e ría in c lu so c o n v e rtir a la esta d ístic a e n la “c ie n c ia n a ­ c io n a l m e x ic a n a " .39 E n él se a p u n ta b a c o n in o c u lta b le o p tim ism o : “C o n o c e r el e s ta d o y m o v im ie n to , la f o r m a y e s tr u c tu r a d e la p o b la ­ c ió n n o s p e rm itirá s a b e r c ó m o so m o s é tn ic a y p sic o ló g ic a m e n te ; y a u n c u a u d o e x iste n d ista n c ia s q u e n o s s e p a ra n , n o s u n e el e s p íritu fr a te rn a l, y s u m a m o s fu erzas e n p o s d e u n a a s p ira c ió n c o m ú n , u n a te n d e n c ia c o m ú n , u n id e al c o m ú n p o r e n c im a d e d iv isio n es d e to d o tip o ."40 L o m ism o q u e la a n tro p o lo g ía , la e sta d ístic a (m ás a ú n : la es­ ta d ístic a a n tro p o ló g ic a , q u e e r a ju s ta m e n te lo q u e se p r o p o n ía ) se j

c o n c e b ía , así, c o m o u n a c ie n c ia f u n d a m e n ta lm e n te n a c io n a lista , c o n fu e rte s la zo s c o n las n e c e sid a d e s g u b e rn a m e n ta le s . T a le s v ín c u lo s e n ­ tre e s tu d io c ie n tífic o y p o lític a p ú b lic a se e s tr e c h a r ía n to d a v ía m ás c o n la p ro fe s io n a liz a c ió n d e la a n tro p o lo g ía a fin es d e l siglo XIX y p r in c ip io s d e l XX: la v o lu n ta d d e s a b e r ib a d e la m a n o d e la v o lu n ta d d e p o d e r.

!l P ach eco , “N ecesidad d e la estadística'*, p. 13. 38 L arrain zar, op. a l.. p. 232. w R o b erto A. Esteva Riiiz. “La estadística y sus funciones com o lazo d e u n ió n e n ­ tre los individuos y e n tre los p u e b lo s ', Boletín de la Sociedad Mexicana de Geografía y Es­ tadística (q u in ta época, vol. 1. n ú m . 1. 1902. p. 15). 10 Ibid., p. 19. Pese al persistente in terés en la estadística, la inestabilidad polít y la falta c ró n ic a d e fondos im p id iero n u n a acción eficaz. Finalm ente, e n 1881. e n el in te rre g n o d e M anuel G onzález, se estableció u n a oficina oficial del censo; así. d u ra n ­ te su se g u n d o p erio d o presidencial Porfirio Díaz fue el p rim er g o b e rn an te m exicano e n d isp o n e r d e d alo s estadísticos (au n q u e d e du d o sa precisión) para la form ulación

N o es c a s u a l, e n to n c e s , q u e la é p o c a p o rfiria n a , d e in s p ira c ió n p o ­ sitivista y e m b e le s a d a c o n la “p o lític a cie n tífic a ", h a y a p r o d u c id o la p r im e r a g e n e r a c ió n d e a n tro p ó lo g o s p ro fe s io n a le s .11 I n te re s a d a e n la c o m p u lsiv a m e d ic ió n y c o m p a ra c ió n d e la c o n s titu c ió n fiso n ó m ic a d e las d iv e rsa s razas, la a n tro p o lo g ía física se a b rió c a m in o rá p id a ­ m e n te . S u e le v a c ió n a la c a te g o ría d e d is c ip lin a c ie n tífic a estu v o m a r­ c a d a p o r el e s ta b le c im ie n to , e n 1887, d e la secció n d e a n tro p o lo g ía física d e l M u se o N ac io n a l, y el n o m b r a m ie n to d e N icolás L e ó n c o m o su d ir e c to r e n 1900 y su p r im e r p ro fe s o r d e a n tro p o lo g ía y e tn o lo g ía e n 1903.4- L e ó n fo rm a ría , a s u vez, a la s ig u ie n te g e n e r a c ió n d e a n ­ tro p ó lo g o s. A n tro p ó lo g o s e s ta d u n id e n s e s e n activ id a d e n M éxico, e n p a rtic u ­ la r A les H rcllicka ( m e n to r d e L e ó n ) y F re d e ric k S ta rr, d ie ro n leg iti­ m id a d y o rie n ta c ió n a la n a c ie n te d iscip lin a . N in g u n o d e ello s e r a ra ­ cista a la e u r o p e a m a n e r a d e G u s u n e L e R on y A r th u r d e G o b in e a u ; p o r el c o n tr a r io , a trib u ía n la a p a r e n te d e g e n e r a c ió n in d íg e n a a c a u ­ sas a m b ie n ta le s y sociales, m á s q u e a u n a in f e r io r id a d racial in h e r e n ­ te .43 A u n a s í sus in v e stig a c io n e s y las d e sus co leg as y d isc íp u lo s m e ­ x ic an o s re s in tie r o n u n a c o n s id e ra b le c a rg a racial: la d e g e n e ra c ió n n o e r a m e n o s p e lig ro sa p a r a el b ie n e s ta r n a c io n a l p o r el so lo h e c h o d e q u e sus ca u sa s fu e s e n a je n a s (al m e n o s e n p r in c ip io ) al c u e r p o es­ c r u p u lo s a m e n te m e n s u r a d o d e l s u je to a n tro p o ló g ic o . C o m o es d e s u p o n e r , e s e e x p e d ie n te racial e s ta d u n id e n s e y su s u b te x to c o lo n ia ­ lista h a lla r o n p o d e r o s a re s o n a n c ia e n las v a lo ra c io n e s so ciales d e s u b s e c u e n te s a n tro p ó lo g o s m e x ican o s. L a R ev o lu c ió n b r in d ó e n é rg ic o im p u ls o a la a n tro p o lo g ía m e x ic a ­ n a. L a p o lític a c ie n tífic a p o rfiria n a h a b ía sid o , p o r s o b re c u a lq u ie r o tr a co sa, u n siste m a id e o ló g ic o p a r a la le g itim a c ió n d e u n ré g im e n a n tid e m o c r á tic o : los “c ie n tífic o s ” se r e h u s a r o n e n la p rá c tic a a e m ­ p r e n d e r p r o f u n d a s re fo rm a s so ciales. Im b u id o s, e n c a m b io , d e u n a id e o lo g ía p o p u lis ta , los p la n e s re v o lu c io n a rio s e r a n m á s vastos, y el esu id o activista su rg id o d e la gesta re v o lu c io n a ria p a re c ía se r el v eh ícu ­ lo id e al p a r a los c ie n tífic o s so ciales a m b ic io so s.44 11 Esta frase es d e H ale. op. cit., cap. 2. t2 N icolás L e ó n , “H istoria de la a n tro p o lo g ía física e n M éxico”, American Journal of Physical Anihropology (vol. 2. n ú m . 3. ju lio -sep tiem b re d e 1919, pp. 231-235). 13 S obre e l racism o e n la a n tro p o lo g ía e u ro p e a y estad u n id en se véanse Jacque B ar/u n . Raer: ¿4 study in superstition (N ueva York. I la rp e r T orchbooks. 1937) y G ould, op. cit.

La a u s p ic io s a a p a ric ió n ele Forjando patria, d e M a n u e l G am io , e n p le n a R ev o lu ció n , m a rc ó así u n p a rte a g u a s e n la a n tro p o lo g ía m exi­ can a . “H o y — p ro c la m ó a q u é l— c o rr e s p o n d e a los rev o lu c io n ario s e m p u ñ a r el m a rtillo y c e ñ irse el m a n d il d e l h e r r e r o p a r a q u e , d e la c o m b in a c ió n d e l a c e ro [e sp a ñ o l] y el b ro n c e [ in d íg e n a ] , su rja d e l m i­ la g ro so y u n q u e u n a p a tria n u e v a .”45 L a a n tro p o lo g ía e ra , ló g ic a m e n ­ te, el fa c to r p rim a rio d e e sa visión d e la c o n s o lid a c ió n n a c io n a l. “Es a x io m á tic o — insistió G am io — q u e la a n tro p o lo g ía , e n te n d id a e n su s e n tid o m á s a m p lio , re su lta f u n d a m e n ta l p a ra el d e s e m p e ñ o d e u n b u e n g o b ie rn o ." 46 E n este p la n n o p o d ía faltar el e s tu d io ex h au stiv o d e los p u e b lo s in d íg e n a s, ya c o n te m p la d o e n el d is c u rs o a n tro p o ló g i­ co d e l s ig lo XIX: “N o só lo d e b e m o s s a b e r c u á n to s h o m b re s , m u je re s y n iñ o s h a y e n la r e p ú b lic a , las le n g u a s q u e h a b la n y el m o d o e n q u e rig e n s u s g ru p o s é tn ic o s. T a m b ié n d e b e m o s c o n o c e r m u c h a s o tra s cosas: g e o g ra fía , g e o lo g ía , m e te o ro lo g ía , flo ra y fa u n a [...] así c o m o le n g u a , re lig ió n , in d u s tria , a rte , c o m e rc io , fo lk lo re , v estid o , a lim e n ­ ta c ió n , c o r p u le n c ia , tip o a n tro p o ló g ic o físico, e tc., e tc ." E sta a m p lia in d a g a c ió n , p ro s ig u ió , c o n trib u ir ía a q u e “s e p a m o s c u á le s s o n n u e s ­ tra s n e c e s id a d e s , a s p ira c io n e s , d e fe c to s y c u a lid a d e s" , lo q u e a su vez p e r m itir ía “p r o c u r a r el m e jo r a m ie n to d e los d iv erso s g ru p o s é tn i­ co s”. 1' E n e s te c o n te x to la p lu ra lid a d d e l p r o n o m b r e b ie n p o d ía alu ­ d ir p o r ig u a l al p u e b lo , la in te lig u e n tsia , los p o lític o s o los a n tro p ó lo ­ gos. E stas m ú ltip le s sig n ificacio n es p r e te n d ía n e lim in a r rad icales d ife re n c ia s d e p o d e r y re p re s e n ta c ió n , p ese a lo c u a l sa lta b a a la vista el in e v itab le v ín c u lo e n tr e c o n o c im ie n to y p o d e r. A sí c o m o la so cio lo ­ gía positivista h a b ía sid o p u e s ta al servicio d e l ré g im e n p o rfirista, la a n tro p o lo g ía h a b ría d e s e r la c ien cia re v o lu c io n a ria p o r e x c e le n c ia .48 D e a c u e r d o c o n G a m io só lo la p o r te n to s a c o m b in a c ió n d e c o n o ­ c im ie n to a n tro p o ló g ic o y fe rv o r re v o lu c io n a rio p o d r ía salv ar las g ra n d e s d iv isio n e s c u ltu ra le s d e l país. En la c o n c lu sió n d e Forjando

v o lu cio n arío tam b ién fue e n g ran m ed id a retórico. Véase e n particu lar Jam es W. Wilkie. The Mexican rrtxAulion. G am io , op. cil., p. 6. ,(i Ibid., p. 23. *• Ibid., pp. 50-51. El im p o rta n te papel d e los intelectuales. G am io incluido, en la co n strucción de la nación-estado posrevolucionaria se exam ina en A nnick L em p ériére, Intellecluels, itais ri sociéle au Mexiquc: ¡¿s eleres de la nalion (1910-1968} (París. L 'H arm atlan , 1992). So­ b re el p a p e l d e los intelectuales locales véase C laudio L otnniu-A dler. Las salidas del la­

patria e s b o z ó u n p r o g r a m a ele in te g ra c ió n n a c io n a l: uL a fu sió n de ra­ zas, la convergencia y am algama de manifestaciones culturales, la unidad lingüistica y el equilibrio económico de los elementos sociales [...] d e b e r ía n c a ra c te r iz a r a la p o b la c ió n m e x ic a n a , a fin d e q u e c o n stitu y a y e n c a r ­ n e u n a p a tria v a le ro sa y u n a n a c io n a lid a d c o h e r e n te y d efin id a.'’My A n o s e r p o r la re fe re n c ia al “e q u ilib rio e c o n ó m ic o " , S ie rra o P im e n te l h a b r ía n p o d id o r e d a c ta r e ste p o s tu la d o . I-a h o m o g e n iz a c ió n p e r d u ­ ra b a c o m o savia d e l n a c io n a lis m o m e x ic a n o ; los a n tro p ó lo g o s e ra n su s p ro fe ta s m á s re c ie n te s. P e ro h a b ía a lg u n a s d ife re n c ia s . G a m io , d is c íp u lo d e F ra n z Boas, p r o p u g n a d o r d e l relativ ism o c u ltu ra l, re c h a z a b a las p ro c liv id a d e s r a ­ cistas d e la a n tro p o lo g ía e u r o p e a . ’0 “Los in d io s p o s e e n ig u a les a p ti­ tu d e s d e p ro g re s o q u e los b la n c o s — s e ñ a ló — , p u e s n o s o n ni s u p e ­ rio re s ni in fe rio re s a ello s." C o n e n tu sia s m o in c o n fu n d ib le m e n te lib e ra l a ñ a d ió q u e “si se re a liz a n m e jo ra s e n su a lim e n ta c ió n , v estid o , e d u c a c ió n y solaz, a b ra z a rá n la c u ltu r a c o n te m p o r á n e a c o m o las d e ­ m á s r a z a s " . A s í , a u n q u e se o p o n ía al ra c ism o d e ín d o le b io ló g ic a , se a d s c rib ía d e c u a lq u ie r fo rm a a la id e a d e u n a c u ltu r a n a c io n a l h o m o ­ g é n e a y p ro g re s is ta , la c u a l só lo p o d r ía p r o c e d e r d e l m estizaje. ’" A un c o n c e d ie n d o q u e p a d e c ía “d e fic ie n c ia s" y “d e f o rm id a d e s ”, la c u ltu r a m e stiza e r a “la c u ltu r a n a c io n a l [...] d e l fu tu ro " ; m ás q u e in f e r io r e n sí m ism a , la in d íg e n a (o h a s ta la e s p a ñ o la ) e r a in a d e c u a d a y d isco r-

w G am io, of). ni., p. 325. Cursivas d e l original. -’0 G am io estu d ió con Franz Boas e n C olum bia de 1909 a 1911 y p articip ó en la In­ te rn a tio n a l S chool o f A m erican A rcheology a n d F.thnography e n la ciu d ad d e M éxico, prom ovida p o r aquél, q u ien la dirigió e im p artió clases e n ella e n 1910. El relativism o cultu ral a d o p ta d o p o r Boas su p o n ía el rechazo de com paraciones raciales/cu ltu rales, po r co n sid erarlas cien tíficam en te irrelevantes, y la im p u gnación de las nociones racis­ tas im p lan tad as e n la an tro p o lo g ía física e u ro p e a . D u ran te su estancia e n M éxico, y co­ m o cabía e sp e ra r. Boas se re h u só a realizar m ediciones fisonóm icas e n sus cursos d e an tro p o lo g ía física (L eó n , op. cit., p p . 243-24=1). Su proyecto intem acionalista (finan­ ciado en p a rte p o r los go b iern o s d e E stados U nidos y Pnisia) naufragó a causa del ex­ trem o n acionalism o im p e ra n te e n los añ o s d e la Revolución. V éase R icardo Godoy, “Franz Boas a n d his plans fo r a n In te rn a tio n a l School o f A m erican A rcheology a n d E lh n o g rap h y in M éxico", Journal o f the History o f the Rehavioral Sciences (vol. 13, 1977, pp. 228-242). 51 G am io. of>. cit., p. 38. J~ B rading (“M anuel G am io a n d oíficial indigenism o", p. 88) ad u ce persuasiva­ m ente q u e, c u ta n to q u e nacionalista liberal m o d e m izad o r, G am io reconocía escaso m érito e n la c u ltu ra in d íg en a c o n te m p o rá n e a m ás allá d e su sen tid o estético, artes y artesanía. K night (“Racism, revolution, a n d indigenism o", pp. 86-87) estu d ia a su vez

d a n te y e s ta b a c o n d e n a d a a la e x tin c ió n .33 D e p e rs is tir d ife re n c ia s b io ló g ic a s la u n id a d c u ltu ra l las v o lv ería irre le v a n te s h a s ta a n iq u ila r­ las p o r c o m p le to , c o m o re s u lta d o d e la c re c ie n te e x o g a m ia . La in te ­ g ra c ió n to ta l e r a c u e s tió n d e u n p a r d e g e n e ra c io n e s . P o r lo d e m á s, la n e c e s id a d d e p r o c e d e r e n ese s e n tid o e r a a p r e m ia n te . En la visión p o sitiv ista d e G a m io la s a lu d d e la n a c ió n , y c o n e lla su so b rev iv en c ia e n la lu c h a in te rn a c io n a l p o r la v id a, d e m a n d a b a la u n id a d q u e só lo u n a c u ltu r a m e stiza e r a c a p a z d e o fre c e r. Ya J u s to S ie rra lo h a b ía d i­ c h o tie m p o an te s. E sta c o n c e p c ió n e s e n c ia lm e n te p o sitiv ista d e la in te g ra c ió n n a ­ c io n a l fu e la b ase d c l p ro y e c to a n tro p o ló g ic o p o s re v o lu c io n a rio . C o ­ m o je f e d e l re c ié n c r e a d o D e p a r ta m e n to d e A n tr o p o lo g ía (1 9 1 7 ) y d ir e c to r f u n d a d o r d e u n a rev ista d e g r a n c irc u la c ió n s o b r e a s u n to s a n tro p o ló g ic o s , lithnos (1 9 2 0 -1 9 2 5 ), G a m io se h a lla b a e n u n a p o si­ c ió n p riv ile g ia d a p a r a in flu ir e n el c u rs o d e la a n tr o p o lo g ía p o srev o lu c io n a ria . La q u e h a b r ía d e s e r su o b r a m a e s tra , u n v asto e s tu d io e d ita d o e n d o s v o lú m e n e s e n 1922 s o b re la p o b la c ió n d e l v alle d e T e o tih u a c á n , c o m p le m e n ta r io d e u n a m b ic io s o p r o g r a m a d e r e ­ c o n s tru c c ió n a r q u e o ló g ic a , le v alió el r e c o n o c im ie n to in te rn a c io n a l y c o n s o lid ó su lu g a r e n tr e los a n tro p ó lo g o s . Ese p ro y e c to c o m p r e n ­ d ió to d a s las ra m a s d e la a n tr o p o lo g ía m e x ic a n a , d e s d e la in v estig a­ c ió n d e lo s a n tic u a rio s s o b re las s o c ie d a d e s p re c o lo m b in a s h a s ta el e s tu d io físic o y c u ltu ra l d e los e n to n c e s re s id e n te s d e l valle. C o m o

de costum bre era patente la teleología positivista.

Todos los pueblos han tendido siem pre al equilibrio —prescribió Gamio en las prim eras líneas d e su introducción— . a un vigoroso y floreciente desarro­ llo. tanto íísico com o intelectual y económ ico. Toca a gobernantes y gober­ nados p o r igual d eterm in ar los m edios más eficaces para alcanzar esos fines, lo cual vuelve indispensable la anticipación d e los factores esenciales para prom over el desarrollo y de los obstáculos que lo am enazan, con objeto de elim inarlos o. al m enos, m oderarlos.54 El a c e n to e n el serv icio q u e la a n tro p o lo g ía a p lic a d a p o d ía p re s ta r a la c o n s tru c c ió n d e la n a c ió n y la a d v e rte n c ia d e p o sib le s “o b s tá c u ­ los” a d o p ta r o n u n s ig n ific a d o m ás p re c iso e n los d e ta lla d o s c a p ítu lo s -’-'1Gam io. op. cit., p. 175. ’’ Gam io, Introducción, síntesis y conclusiones de la obra

"Im

pof>lación del vaüe de Teoli-

tic la o b ra . P o r e je m p lo , e n el e s tu d io s o b re el “tip o físico ” se a s e n tó q u e la m a y o ría d e los s u je to s in d íg e n a s se a p a r ta b a n d e la n o r m a d e c a b e z a r e d o n d a , lo q u e in d ic a b a c ie r to g ra d o d e m ezcla racial (alg o p o sitiv o ), p e r o q u e los su je to s m e stizo s e r a n g e n e r a lm e n te m ás altos, ro b u s to s y fu e rte s y d e c a b e z a m á s a n g o s ta .35 E n o tr o e s tu d io se c o n ­ c lu ía q u e a u n q u e la falta d e p ro te ín a s e n la d ie ta p o d ía e x p lic a r al­ g u n a s d e fic ie n c ia s, ula p o b la c ió n in d íg e n a q u e h a b ita a c tu a lm e n te el valle d e T e o tih u a c á n p e r te n e c e a u n a ra z a e n d e c a d e n c ia fisiológi­ c a '/ ’6 E n o t r o m á s se e sp e c ific a b a n las cau sas a m b ie n ta le s d e esa d e ­ c lin a c ió n : “ El d e saseo , el d e s c o n o c im ie n to d e los m ás e le m e n ta le s p re c e p to s d e la h ig ie n e , la a b u n d a n c ia d e p a rá sito s, la r u d im e n ta ria c o n s tru c c ió n d e las viviendas, la m o n o to n ía d e la d ie ta , la in s a lu b ri­ d a d d e las a g u a s d e a lg u n o s m a n a n tia le s y p o zo s, el a b u s o d e l a lc o ­ h o l y el c a r á c te r e n d é m ic o d e c ie rta s e n f e r m e d a d e s so n los m otivos d e q u e la h ig ie n e d e los p o b la d o re s n o sea d e l to d o fa v o ra b le ”.Ji El p rev isib le re m e d io : la “so cializació n y e d u c a c ió n ” d e la p o b la c ió n in ­ d íg e n a , p a r a in d u c ir el “e s p o n tá n e o , p ro g re siv o e in te n s o m estiza­ j e ”.58 A la m a n e r a , así, d e los a n tro p ó lo g o s d e d é c a d a s atrá s, los d e los a ñ o s p o s te rio re s a la R ev o lu ció n a d m itía n q u e la “d e c a d e n c ia ” in­ d íg e n a c o n te n ía cau sas so ciales, c u ltu ra le s, a m b ie n ta le s e h istó ricas, p e r o e s ta b a n c o n v e n c id o s d e q u e tal o b s tá c u lo p a r a el p ro g re s o n a ­ c io n a l e ra u n h e c h o c o n s u m a d o q u e só lo los e m a n c ip a d o re s re c u r­ sos d e la u n ific a c ió n c u ltu ra l y la m ezcla racial p o d ía n r e p a r a r . El m e n sa je e r a in c lu y e n te ; p e ro , a u n q u e d is ta n te , el s u su rro d e la co n d ic io n a lid a d d e la in c lu s ió n n o h a b ía d e s a p a re c id o . 1.a p u b lic a c ió n a p a r tir d e 1920 d e la revista Etimos, d irig id a al “p ú ­ b lic o e n g e n e ra l" , c o n trib u y ó a la d iv u lg a c ió n d e esas id e as e n u n m á s a m p lio s e c to r d e c iu d a d a n o s , in te le c tu a le s y b u ró c ra ta s (e n su m a y o ría m ie m b ro s d e las élites, sin e m b a r g o ) .59 Etimos se d istin g u ió “ Paul Silíceo P au cr, “T ip o ITsico". e n G am io (c d .), I m población del valle de Teotihuacán. El medio en que se ha desarrollado, su et'olución étnica y social. Iniciativas para procu­ rar su mejoramiento par la Dirección de Antropología (M éxico. S ecretaría d e E ducación Pú­ blica. 1922, p. 165). ^ J o s é J o a q u ín Izquierd o . “E studio fisiológico del in d íg en a ad u lto del valle de Tcotihuacán", e n P au l Silíceo P au cr. op. cit.. p. 186. P aucr. “D ato s sob re las co n d icio n es higiénicas de la población", e n “T ip o físico", p. 195. ,MIbid.. p. 201. Cursivas del original. 35 “In tro d u c c ió n ", Etimos (vol. 1. n ú m . I. ab ril d e 1920. p. 2 ). Para u n a breve histo­ ria d e Etimos véase M aría de la Luz del Valle B errocal, “Etim os", e n C arlos G arcía Mo­ ra (cd .), op. cit. (vol. 8. pp. 468-472).

p o r la m e z c la d e s o b re v a lo ra c ió n d e la a n tr o p o lo g ía y el n a c io n a lis ­ m o r e v o lu c io n a r io c o n fe c c io n a d a p o r G a m io . E ste p r o p o n ía ya e n el s e g u n d o n ú m e r o el a ju ste d e l m o d e lo c en sal p a ra la in c lu sió n e n él d e d a to s raciales y c u ltu ra le s. 1.a d isp o sic ió n d e in fo rm a c ió n in c o m ­ p le ta . a m o n e s tó , “h a e n to r p e c id o el d e s a rro llo d e la p o b la c ió n e n vez d e p ro p ic ia rlo " .60 L u e g o d e u n a b re v e p a u sa . Eíhnos volvió a c irc u la r e n 1923, a u n q u e c o n u n n u e v o s u b títu lo , “R evista d e d ic a d a al e stu ­ d io y m e jo r a m ie n to d e la p o b la c ió n in d íg e n a d e M éxico", el cu al e x ­ p re s a b a m á s c la ra m e n te su c o m e tid o p rá c tic o y p ro selitista . N o e r a g ra tu ito q u e así fu ese. 1.a e le c c ió n d e G a m io e n 1920 c o ­ m o v ic e p re s id e n te d e l S e g u n d o C o n g re s o I n te r n a c io n a l d e E u g e n e ­ sia, c e le b r a d o e n W a s h in g to n , fu e u n r e c o n o c im ie n to p ú b lic o d e su in fa tig a b le in te ré s e n el “m e jo r a m ie n to ” d e los p u e b lo s in d íg e n a s d e M éx ico y e n la o r g a n iz a c ió n d e ésto s p a ra p re p a ra rlo s a la “fu s ió n ra­ cial [...] g e n e ra liz a c ió n c u ltu ra l y u n id a d lin g ü ís tic a ” q u e d a r ía n lu­ g a r a u n a v ig o ro sa ra z a h íb r id a .61 E n u n a r tíc u lo titu la d o “N a c io n a ­ lism o e in te rn a c io n a lis m o " G a m io h a c ía la re fle x ió n d e q u e si b ien e ra c ie r to q u e M éx ico e s ta b a lla m a d o a f o rm a r p a r te d e la fe d e ra ­ c ió n d e la s n a c io n e s (v ersió n b u ro c rá tic a , q u iz á , d e la “ra z a có sm ica" d e V a s c o n c e lo s), “p o r lo p r o n to d e b e m o s d irig ir to d o s n u e s tro s es­ fu e rz o s a p o n e r e n p ie la n a c ió n " .6- L¡n c o la b o r a d o r d e Ethnos p u n ­ tu a lizó q u e la a n tro p o lo g ía física a p lic a b a “los p rin c ip io s d e la e u g e ­ n esia al p e r f e c c io n a m ie n to racial d e los p u e b lo s" y la m e n tó q u e el p a ís s ig u ie ra c a r e c ie n d o d e u n e s tu d io p r e lim in a r d e la d e g e n e r a ­

c ió n ra c ia l.63 .Así, la c ie n c ia se p o n ía d e n u e v a c u e n ta al serv icio d e

60 M an u el G am io, “El censo d e la p o b lación m exicana desde el p u n to d e vista a n ­ tro p o ló g ico ”. Ethnos (vol. 1. n ú m . 2, m ayo d e 1920. p. 46). 61 “El S e g u n d o Cxmgrcso In tern acio n al d e Eugenesia", Ethnos (vol. 1. n úm . 5, agos­ to d e 1920. pp. 128-1150) y “I-i se g u n d a ép o ca de Ethnos'. Ethnos (segunda época, vol. 1. n ú m . 1. e n e ro d e 1922, p. 2). Para u n a historia de la eugenesia m exicana posrevolu cio n aria véase A lexandra S tcrn , “U nraveling the history o f eugenics in M éxico", Mendel NewsletUr (e n p ren sa); “Responsible m others a n d norm al ch ild ren : Eugenics a n d nationalism in postrevolutionary M éxico. 1920-19-10" (m anuscrito in é d ito ), y “Reproductiota, sexuality, a n d th e state: Eugenics a n d patem ity in M éxico. 1900-1950“ (m a n u sc rito in é d ita ). 62 G am io . “N acionalism o e intern acio n alism o”. Ethnos (segunda época, vol. 1, n ú m . 2. a b ril de 1923. p. 3). 68 P au cT . “C onocim iento antropológico d e las agrupaciones indígenas d e M éxico”, Ethnos (seg u n d a época, vol. 1. núm . 1. noviem bre d e 1922-enero d e 1923. p p . 15 y 18). S obre el m ovim iento d e la eugenesia m exicana véase Nancy Leys Stepans. The hourof eu­

u n a c a u sa n a c io n a lis ta , si b ie n e sta vez p a ra a p u n ta la r las c o n c e p tu a liza c io n e s ra c ia le s d e lo s a n tro p ó lo g o s . La c e s ió n ele Elimos a la S e c re ta ría d e E d u c a c ió n P ú b lic a e n 1925, al in icio d e l p e r io d o p re sid e n c ia l d e P lu ta rc o Elias C alles, fo rta le c ió el v ín c u lo e n t r e los p ro fe sio n a le s d e la a n tro p o lo g ía y la re f o r m a so­ cial oficial. El n u e v o d ir e c to r d e la revista, L u cio M e n d ie ta y X ú ñ e z , fu e a ú n m á s r o tu n d o q u e G am io . In s p ira d o q u iz á p o r el activo (y en o casio n e s b r u ta l) ta la n te d e l n u e v o g o b ie rn o re s p e c to d e la re fo rm a social, a fir m ó lla n a m e n te q u e el p ro p ó s ito d e l e s tu d io a n tro p o ló g ic o e ra “o b te n e r u n c o n o c im ie n to lo m á s ex a c to y c o m p le to p o sib le d e las p rin c ip a le s p o b la c io n e s in d íg e n a s d e la re p ú b lic a , p a sa d a s y p re s e n ­ tes, p a r a d e s c u b r ir las causas d e sus a c tu a le s vicios y los m e d io s c ie n tí­ ficos p a ra c o rre g irlo s " .64 El in te n s o p ro g ra m a d e r e p a r to a g ra rio d e C alles fav o reció al e jid o , el sistem a c o m u n a l d e te n e n c ia d e la tierra. E ste sis te m a p r e s u p o n ía y p e rs e g u ía la in te g ra c ió n a la e c o n o m ía n a ­ c io n a l d e u n c a m p e s in a d o c o o p e r a d o r (c o o p ta d o ) y a c u ilm a d o ; tal c o m o lo d e jó v e r e n su re a c c ió n a la rev u e lta c ristera, el n u e v o p resi­ d e n te n o to le ra b a resisten cias. A u n a d o a la p ro m o c ió n d e la e u g e n e ­ sia y al fr a n c o re c o n o c im ie n to d e q u e el o b je tiv o d e la a n tro p o lo g ía e ra d e s c u b r ir y c o rre g ir vicios, e ste c o n te x to p o lític o e m p u jó al d isc u r­ so a n tro p o ló g ic o o fic ia lm e n te c o n s a g ra d o a c ru z a r la te n u e lín e a q u e a ú n s e p a r a b a a la a n tro p o lo g ía d e la c rim in o lo g ía . El ím p e tu ese n c ia l­ m e n te po sitiv o e in c lu y e n te (al m e n o s e n la s u p e rfic ie ) d e l m e n sa je d e G a m io p ro h ijó e n to n c e s u n to n o n eg ativ o y e x c lu y e m e . La tácita n e c e sid a d cíe m o d ific a r a c titu d e s c o n tra ria s al p ro g re s o se h a b ía c o n ­ v e rtid o e n e l p rin c ip io o r ie n ta d o r d e l c o n o c im ie n to a n tro p o ló g ic o .

SOBRE LA REFORM ULACIÓN DEL D ELINCUENTE INDÍGENA

La lín e a d iv iso ria e n tr e la a n tro p o lo g ía y la c rim in o lo g ía n u n c a h a ­ b ía sid o p a r tic u la r m e n te clara. A m b o s c a m p o s d e e s tu d io , d e s p r e n ­ d im ie n to s d e la s o c io lo g ía positivista, a s u m ie r o n d e s p u é s la c a te g o ría d e d is c ip lin a s “cien tíficas". A m b o s te n ía n asim ism o u n a e n o r m e d e u ­ d a c o n los p a ra d ig m a s ev o lu cio n istas d e L a m a rc k y D arw in . El in te r' l! L ucio M en d ieta y N úñez, “Im p o rtan cia científica y práctica d e los estudios e tn o ­ lógicos y etnográficos". Elimos (tercera época, vol. 1. núm s. 3-4. m arzo-abril d e 1925, p. 16).

Fotografía de portada de la edición de la “tercera época ' de Elhnos en la que G am io cedió A control de ésta a l D epartam ento de Antropología de la Secretaría de K ducación Pública. A l pie de la gráfica se lee: "‘(ieneral Plutarco E lias Calles, presidente constitu cio n a l de los Estados U nidos M exicanos, en cuyo program a de gobierno fig u ra , como p u n to de ca p ita l im portancia, el estudio científico de los pueblos indígenas, con objeto de obtener su educación económica y moral. "

c a m b io d e ¡m eto d o lo g ías c e r r a b a el c írc u lo e x iste n te e n tr e ellos. La a n tro p o lo g ía física se b e n e fic ió a m p lia m e n te d e la p re c u rs o ra la b o r d e C esare L o m b ro so , q u ie n se d e c ía “a n tro p ó lo g o c rim in a lista " y c u ­ yo d e s c u b rim ie n to d e los “estig m as” fisiológicos o c u lto s (e n su m ay o ­ ría c ra n e a le s ) d e la c rim in a lid a d le h a b ía c o n q u is ta d o elev ad a r e p u ­ ta c ió n in te r n a c io n a l. L o m b ro s o d e p u r ó la m e to d o lo g ía d e los fre n ó lo g o s d e p rin c ip io s d e l siglo X IX , q u ie n e s e s ta b le c ie ro n b u rd o s lazos e n tr e d e s a rro llo c ra n e a l y p e rs o n a lid a d , a p a r tir d e los trab ajo s d e l a n tr o p ó lo g o físico fra n c é s P au l B ro ca. D e ig u al m a n e ra , la d ifu ­ s ió n in te rn a c io n a l d e l p o rm e n o riz a d o sistem a d e m e d ic ió n fiso n ó m ica ( d e d u c id o a su vez d e las a p o rta c io n e s d e B ro ca y L o m b ro so ) p r o ­ p u e s to p o r A lp h o n s e B e rtillo n . in s p e c to r d e la p o lic ía p a risin a , fu e d e g ra n u tilid a d p a ra los a n tro p ó lo g o s físicos e n la ta re a d e n o rm a liz a ­ c ió n d e sus p ro p io s p ro c e d im ie n to s d e m e d ic ió n .6 ’ E stos e n r iq u e c i­ m ie n to s p r o p o r c io n a r o n ta m b ié n u n c o n s id e ra b le a p a r a to in te r p r e ­ tativo, e n e l q u e so b re sa lía n las te o ría s d e B ro ca so b re in fe rio rid a d racial, b a s a d a s e n la e s tr u c tu r a c e re b ra l, y la te o ría d e l “atav ism o " d e L o m b ro so , q u e a so c ia b a la c rim in a lid a d c o n los rasg o s físicos d e r a ­ zas “p rim itiv as". In te n c io n a l o n o , e s ta c a rg a racista in c re m e n tó el p o ­ te n cial id e o ló g ic o ta n to d e la a n tro p o lo g ía c o m o d e la c rim in o lo g ía , p u e s to q u e le g itim ó a ñ e ja s d e s ig u a ld a d e s sociales. Las re la c io n e s e n tr e la a n tro p o lo g ía c u ltu ra l y la c rim in o lo g ía e ra n casi ig u a lm e n te e s tre c h a s . E n o p o sic ió n al d e te rm in is m o b io ló ­ g ico d e L o m b ro s o , el c rim in ó lo g o fra n c é s G a b rie l T a r d e p o s tu ló q u e el m e d io — c o n d ic io n e s d e vida, c a te g o ría social, a n te c e d e n te s c u ltu ­ rales, sa lu d , e d u c a c ió n , e tc .— , y n o la h e r e n c ia , e r a la v a ria b le d e te r ­ m in a n te d e la c rim in a lid a d . L o m b ro so y o tro s c rim in ó lo g o s p ro d u je ­ ro n e n to n c e s m e tic u lo sa s je r a r q u ía s c au sales y tip o lo g ía s delictiv as e n las q u e in te rv e n ía n e n d iv erso s g ra d o s ta n to la h e r e n c ia c o m o el m e­ d io . A u n q u e re fe rid o s al s u je to c rim in a l, a d e m á s, d a to s y m e to d o lo ­ g ía d e e sta v e rsió n a v a n z a d a d e la c rim in o lo g ía b u s c a ro n el só lid o a p o y o d e la a n tro p o lo g ía , y viceversa. L os su je to s b ajo in v estig ació n — d e lin c u e n te s o in d íg e n a s , p o r e je m p lo — p o d ía n d ife rir (co n c ie r­ tas c o in c id e n c ia s in e v itab les, d e s d e lu e g o ), m as n o así las m e to d o lo ­ gías “c ie n tífic a s ”. I>:’ La p re o c u p a c ió n p o r la técnica ad ecu ad a (crucial para com paraciones raciales in tern acio n ales) c o n d u jo fin alm en te a la celeb ración e n M onaco d e la C onvención In­ ternacio n al p a ra la U nificación d e M ediciones C rán eo y Cefalom etricas, las resolucio­ nes d e la ctial fu e ro n publicadas e n el Boletín del Museo N aáonal de Arqueología. Historia

La re la c ió n e n tr e a m b a s d iscip lin a s fu e u n h e c h o d a d o p a ra los a n tro p ó lo g o s crim in a lista s m e x ic a n o s d e fin es d e l siglo X IX , c o m o F ra n c isc o M a rtín e z B aca y M a n u e l V erg ara. E n su e s tu d io s o b re las p r o p ie d a d e s c r a n e a n a s d e d e lin c u e n te s in d íg e n a s fallecid o s e n la p e ­ n ite n c ia r ía d e P u e b la d ic ta m in a ro n q u e u n c r á n e o d e ta m a ñ o r e d u ­ cid o , re g ió n o c c ip ita l s u b d e s a rro lla d a y s u tu ra s “sim p les" in d ic a b a n in f e r io r id a d “d e a c u e r d o c o n las o b se rv a c io n e s d e B ro ca".61' L a c o m ­ p ro b a c ió n c ie n tífic a d e la in f e r io r id a d in d íg e n a e r a u n re s u lta d o p r e ­ d e c ib le . E l v e rd a d e ro p ro b le m a , a d v irtie ro n esto s e stu d io so s, co n sis­ tía e n d e t e r m in a r los e stig m as e sp e c ífic o s d e la c rim in a lid a d e n u n país e n e l q u e los atav ism o s e u r o p e o s r e p r e s e n ta b a n la n o rm a . La m i­ n u c io sa m e d ic ió n d e su je to s in d íg e n a s p r o p o r c io n a r ía , así, u n a lín e a d e b ase “d e las c a ra c te rístic a s fisio n ó m icas d e e sta raza q u e n o s p e r ­ m ita d is tin g u ir las a n o m a lía s" .67 A d e m á s d e c o m p ila r m e d id a s c ra n e a le s M a rtín e z y V e rg a ra ta m ­ b ié n r e u n ie r o n in fo m a c ió n so b re los a n te c e d e n te s p e rs o n a le s, fam i­ liares y c u ltu ra le s d e c a d a su jeto . El a lc o h o lism o , p o r e je m p lo , in d i­ ca b a p re d is p o s ic ió n al c r im e n , p o r q u e r e d u c ía las in h ib ic io n e s y c a u sa b a d e g e n e r a c ió n ta n to p e rs o n a l c o m o s u sc e p tib le d e s e r tra n s­ m itid a p o r h e r e n c ia .68 Este e r a a p e n a s u n o , sin e m b a r g o , d e los fac­ to re s im p lic a d o s , y c ie r ta m e n te se c o n ta b a e n tr e los m ás obvios. La c o m b in a c ió n d e c o n ju n to s d e d a to s, e n c a m b io , p e rm itiría a los c ri­ m in ó lo g o s id e n tific a r in clu so los estig m as a n te s in d isc e rn ib le s d e l delic u e n te in d íg e n a . Los b e n eficio s d e ello p a ra las fu erzas d e l o r d e n so­ cial e r a n in c alcu lab les. L a in fla m a d a v o lu n ta d d e s a b e r y p o d e r (o al m e n o s d e o b te n e r p u e s to s e n la b u ro c ra c ia ) d e la a n tro p o lo g ía m ex i­ c a n a se tra n s firió d e e ste m o d o a su d isc ip lin a h e n n a n a . P o r o tra p a r­ te la d e te r m in a c ió n d e n o rm a s fisiológicas y d e c o n d u c ta c o n o b je to d e d e te c u ir d esv iacio n es b r in d ó u n a persu asiv a ra z ó n d e s e r a subse­ c u e n te s e s tu d io s a n tro p o ló g ic o s . A la luz d e la c o m p le m e n ta rid a d e n ­ tre a m b a s d iscip lin a s las in v estig acio n es so b re p u e b lo s in d íg e n a s d e a n tro p ó lo g o s físicos y c u ltu ra le s a d o p ta r o n u n a to n a lid a d c re c ie n te ­ m e n te fu n e s ta , in c lu so d u r a n te el a p o g e o d e las id eas d e G am io .69 L u eg o d e su d ecisiv o a p o r te (e n el m a rc o d e la p o lític a c ien tífica) 66 Francisco M artínez Baca y M anuel V ergara. Estudios de antropología criminal, p. 10. 67 Ibid.. p. 98. 68 Ibid.. pp. 33-34. ,w N icolás L eón d e d ic ó la tercera p a rte (pp. 235-240) de su breve “H istoria d e la a n tro p o lo g ía física e n M éxico” a la h istoria d e la a n tro p o m e tría crim inal, e n la q u e in­ cluyó el e stu d io d e M artínez Baca y V ergara.

a la c rim in a liz a c ió n p o rfirista d e las clases in fe rio re s u rb a n a s , los crim in ó lo g o s m a n tu v ie r o n u n b a jo p erfil e n los a ñ o s in m e d ia ta m e n te p o s­ te rio re s a la R ev o lu ció n . P e ro a fin es d e la d é c a d a d e los v e in te c u a n ­ d o , b ajo la sev era m ira d a d e C alles, el fe rv o r p o p u lista y a h a b ía c e d id o , e s ta b a n m á s q u e p r e p a r a d o s p a r a re c la m a r su lu g a r p ro fe s io ­ nal y d iscu rsiv o . El re s u rg im ie n to d e la c rim in o lo g ía r e p r e c u tió d e in­ m e d ia to e n la d is c ip lin a h e rm a n a . En u n a rtíc u lo p u b lic a d o e n 1928 se re ite ra b a el o p tim is m o in c lu y e n te d e los p rim e ro s d ía s d e la Revo­ lu c ió n , p u e s se a rg ü ía q u e las su sta n c ia le s a fin id a d e s d e las c u ltu ra s in d íg e n a y e s p a ñ o la — in c lu id a la b ra q u ic e fa lia (c a b e z a r e d o n d a ) — fa c ilita ría n s u m e z c la .'0 P e ro el c in is m o p rá c tic o e s ta b a a la o r d e n d el d ía . U n a n u e v a revista, Quetzalcóatl (1 9 2 9 -1 9 3 1 ), e x h ib ió la ex clu y en te y p e s im is ta o rie n ta c ió n d e la a n tr o p o lo g ía d e los a ñ o s tre in ta . P a ra d ó jic a m e n te , la fu n d a c ió n e n 1929 d e l P a rtid o N acio n a l Revolu­ c io n a rio ( p n r ) , d e m u y a m p lia b ase so cial, d e lin e ó los p a r á m e tr o s d e la p a rtic ip a c ió n p o lític a , y esc la re c ió p o r lo ta n to las e x ig e n c ia s d e la c iu d a d a n ía . L a d e lim ita c ió n d e fro n te ra s , la c u a l p o n ía d e m a n ifie s­ to la n a tu ra le z a in c lu y e n te /e x c lu y e m e d e l c o n tra to social, d e te r m i­ n ó sin d u d a la p e rsp e c tiv a c rim in o ló g ic a . E n el a rtíc u lo “L a r e d e n ­ c ió n d e l in d io d e s d e u n n u e v o p u n to d e vista" C arlo s B asauri, d ir e c to r d e Quetzalcóatl. se re firió a la in o c u lta b le p re s e n c ia e n t r e los in d íg e n a s d e “v ario s estig m a s d e d e g e n e ra c ió n " , lo c u a l a trib u y ó a “u n io n e s se x u a le s p re c o c e s, m a la a lim e n ta c ió n , a lc o h o lis m o y falta

de higiene”, causas todas ellas de orden cultural, no circunstancial.

E n c u a n to a la n u tric ió n , p o r e je m p lo , a firm ó q u e “e n m u c h a s o c a ­ sio n e s e sta d ie ta es c o n s e c u e n c ia in e v itab le d e la situ a c ió n e c o n ó m i­ ca [...] la e sc a sa p ro d u c c ió n a g ríc o la y las m ise ra b le s c o n d ic io n e s d e vida; p e r o e n la m a y o ría d e los caso s so n las c o s tu m b re s tra d ic io n a le s y la ig n o r a n c ia las q u e p ro v o c a n q u e [lo s in d íg e n a s ] p e rsista n e n ese la m e n ta b le sistem a”. ' 2 L a c o n c ie n c ia social d e B asau ri, s u p u e s to m oM iguel C a lin d o , “El alm a de la raza: A finidades hispano-am ericanas”. Boletín de la Sociedad Mexicana de Geografía y Estadística (q u in ta cp o ca, vol. 12. núm s. 7-12. 1928. p. 331). S eg ú n Gustavc IjC Bon las razas sem ejantes p o d ían asim ilarse, m ientras que las razas disím iles g e n e ra b a n sistem as d e d o m in ació n q u e resu ltab an en la final extin­ ción d e la m ás débil. La clasificación d e razas p o r índice cefálico (braqui. dolico, m e­ so y orto c é fa lo ), el cual se basa e n la p ro p o rc ió n e n tre a n c h o y largo d e la cabeza, fue popularizad a p o r Broca en la d écad a d e 1860. , : P ara u n a breve historia d e QuetzaUóatl véase M aría G u adalupe G onzález G onzá­ lez, “Q u ctzalcó ad ”, en C arlos G arcía M ora (e d .), op. cit.. vol. 8. p p . 572-578. , J C arlos B asauri, “La re d e n c ió n del in d io d e sd e u n nuevo p u n to d e vista’', (¿tic

tivo d e s u a fá n d e re fo rm a s, n o o b s ta b a p a ra q u e se a c o g ie ra a e ste ­ re o tip o s trilla d o s (el d e la m a d re q u e d e s te ta a sus h ijo s c o n p u lq u e , p o r e je m p lo ) y a ju ic io s c o m o el d e q u e a u n si el in d íg e n a o p o n ía r e ­ sisten cia a la c rim in a lid a d — m á s p o r la situ d c o n g é n ita q u e p o r m é ­ rito— , n o p o r e llo su d e g e n e r a c ió n b io ló g ic a d e ja b a d e s e r u n o b s­ tá c u lo p a r a el p ro g re s o n a c io n a l. E n u n a rtíc u lo p o s te r io r s o b re “El tip o n a c io n a l m e x ic a n o d e l p o r ­ v en ir" B a sa u ri p r e s e n tó la in e sc a p a b le so lu c ió n : el m estizaje. A rg u ­ m e n tó q u e a u n q u e la e d u c a c ió n p o d ía e le v a r el “n ivel m o ra l” d e los in d íg e n a s , la ra z a y a h a b ía a lc a n z a d o el “lím ite d e su d e s a rro llo b io ­ lógico", m ie n tr a s q u e “las razas m á s fu e rte s, a g ra c ia d a s y a p ta s s o n r e ­ s u lta d o d e n u m e ro s a s c o m b in a c io n e s é tn icas". In c lu so h a c ie n d o a u n la d o la b io lo g ía racial, e ste m estizo , “tip o p sic o ló g ic o y so c ia l”, re ­ p r e s e n ta b a ( u n a vez m á s) el fu tu r o n a c io n a l.73 El m e n sa je c o n flu ía c o n la p o s tu r a d e G am io ; el v iru le n to a ta q u e a las razas y c u ltu ra s in ­ d íg e n a s e r a , sin e m b a rg o , m á s p r o n u n c ia d o . In s tig a d o ra d e d e g e n e ­ ra c ió n , e in c lu s o d e c rim in a lid a d , a la c u ltu r a in d ia ni s iq u ie ra p o d ía c o r r e s p o n d e r le el s e c u n d a r io lu g a r q u e e n el n u e v o M éx ico se e sta ­ b a e n d isp o sic ió n d e c o n c e d e r a los in d íg e n a s. T a m b ié n e sta vez a n tro p ó lo g o s e x tra n je r o s se rv iría n d e re fu e rz o y fu e n te d e le g itim a c ió n . En 1933 u n e q u ip o íta lo -m e x ic a n o d e l cu a l fo rm ó p a r te B asau ri m id ió y fo to g ra fió a casi d o s m il su je to s in d íg e ­ n a s .'4 El p ro p ó s ito d e c la ra d o d e la e x p e d ic ió n fu e e s tu d ia r la ev o lu ­ c ió n d e la p o b la c ió n y d e la m ezcla racial e n M éx ico . A rm a d o d e u n a n u ev a té c n ic a , la b io tip o lo g ía , e ste g r u p o p r e te n d ía c a te g o r iz a r y carto g ra fia r p o b la c io n e s h u m a n a s d e a c u e r d o c o n v ario s c rite rio s físi­ cos, e n t r e ello s los in fa lta b le s ín d ic e s c ra n e a le s y n asales. Esta p a re ­ cía la s o lu c ió n p e rfe c ta al d e p lo ra d o p e r o irre s u e lto p r o b le m a d e la d e fin ic ió n y d e lim ita c ió n d e la h e te r o g é n e a p o b la c ió n d e l país. El a n tro p ó lo g o m e x ic a n o J o s é G ó m ez R o b le d o e x p lic ó q u e en México, don d e el núm ero d e grupos aborígenes, diferenciados p o r carac­ terísticas som áticas y etnográficas, rebasa la cincuentena, la biotipología po­ dría perm itirno s crear un auténtico inventario étnico para arribar al conoci­

73 C arlo s Basauri, "El tipo nacio n al m exicano dcl porvenir", (¿urtzalfwitl (vol. 2, n ú m . 1. se p tie m b re d e 1930, pp. 6-7). 7í C arlo s S erran o Sánchez y M ercedes Mcjía Sánchez, “M isión italiana para el es­ tu d io de la población in d íg en a y m estiza d e M éxico”, en Carlos G arcía M ora (e d .). <>(>. di. (vol. 8. pp. 102-106).

m iento u n t o del valor del m aterial hum ano indígena com o de las form as y medios más adecuados para conseguir su asimilación a la sociedad m oderna, lo cual equivale a consum ar la unidad nacional.75 L os re s u lta d o s q u e se o b tu v ie ro n e n e ste e s tu d io n o s o n e n a b s o ­ lu to d e s o r p r e n d e r , a u n e n 1111 an álisis p a rc ia l. El d ir ig e n te d e la e x ­ p e d ic ió n , C o r la d o G in i, so stu v o e n re fe re n c ia a los seris q u e “d e s d e el p u n to d e vista b io ló g ic o 110 es p o sib le n e g a r su s d e fe c to s d e g e n e ­ rativos, si b ie n p r o d u c to d e la e n d o g a m ia o la m a la a lim e n ta c ió n , los c u a le s p r o b a b le m e n te d e s a p a re c e rá n c o n el m estizaje y m e jo re s c o n ­ d ic io n e s d e vida". A d e m á s d e b e n e fic ia r a los seris, la “in c o rp o r a ­ c ió n ” “h a r á a u m e n ta r la e x tre m a v a rie d a d y m ú ltip le s c o m b in a c io n e s [...] [q u e ] , tras u n a rig u ro s a se le c c ió n , s u p o n e m o s q u e h a b r á d e a r r o ja r c o m o re s u lta d o el tip o [racial] q u e c o n s tr u irá el fu tu r o d e es­ te h e r m o s o p a ís”. ' 5 T al p la n te a m ie n to e u g e n é sic o , d e n o to ria rigi­ d ez, d e ja b a f u e r a a la “d e g e n e r a d a ” c u ltu r a seri, la q u e , e n fo rm a p o r d e m á s in s e n s a ta , se o b s tin a b a e n aislarse p a ra p re s e rv a r “la p u re z a d e su s c o s tu m b re s y la in te g rid a d in d iv id u a l y m o ra l d e su r a z a " .'7 Esa in n o v a c ió n d e la c ie n c ia a n tro p o ló g ic a c o n firm a b a , e n to n c e s , la a m ­ p lia m e n te a c e p ta d a c o n c lu s ió n d e q u e los p u e b lo s in d íg e n a s , física­ m e n te d e g r a d a d o s y tra d ic io n a lista s, o b s tru ía n (a m e n u d o d e lib e r a ­ d a m e n te ) e l d e s a rro llo d e la n a c ió n . 1.a b io tip o lo g ía e s tr e c h ó a sim ism o los ya firm e s lazo s e n t r e los a n ­ tro p ó lo g o s y u n e s ta d o c r e c ie n te m e n te c o rp o ra tiv o . L o s v ín c u lo s e n ­ tre el fascism o ita lia n o y la c rim in o lo g ía — E n ric o F e rri, r e n o m b r a ­ d o c r im in ó lo g o y d is c íp u lo d e L o m b ro so , fu e a u to r d e u n c ó d ig o p e n a l “fascista"— e r a n b ie n c o n o c id o s . L a a p lic a c ió n d e la b io tip o ­ lo g ía a la p o b la c ió n n a c io n a l e s ta b a p r e s e n te e n el p r o g r a m a estatista lo m is m o ita lia n o q u e m e x ic a n o . C o m o se c o m e n tó e n u n c a p ítu -

' 5Jo sé G ó m ez R obledo rt al.. “Pescadores y cam pesinos tarascos" (M éxico. Secreta­ ría d e E ducación Pública, 1943, p p . xvi-xvii), citado e n Javier R om ero, “De la biotipo­ logía a la psicobiología*, en Anales de! Instituto Nacional de Antrofx/logía e ¡listona (vol. 19. 1966. p. 8 0 ). 76 C o rra d o Gini, “P rem icrs resultáis d ’n n c ex p éd itio n italo-m exicainc parm i les populatio n s in d ig e n e s c t m étisses d u M cxiquc", Boletín de la Sociedad Mexicana de Geogra­ fía y Estadística (vol. 45. núm s. 3-4. noviem bre-diciem bre d e 1935, pp. 133-134). Gini e ra la c o n tra p a rte de G am io e n la Com isión Italiana p a ra el Estudio de Problem as d e Población y ta m b ié n fue, ju n to con éste, v icepresidente del S eg u n d o C ongreso In ter­ nacio n al d e E ugenesia.

lo a n t e r io r , los c ó d ig o s p e n a le s fe d e ra le s q u e s e p r o m u lg a r o n e n M éx ico e n 1929 y 1931 p ro m o v ía n u n m a y o r g r a d o d e a r b itr io ju d i­ cial e n n o m b r e d e la “p r o te c c ió n so cial". E llo im p lic a b a los d a to s “c ie n tífic o s " q u e la b io tip o lo g ía p o d ía o fre c e r, a s í c o m o e x p e rto s (c rim in ó lo g o s o a n tro p ó lo g o s ) c a p a c e s d e in te r p r e ta r lo s c o n e x a c ti­ tu d (v éase el c a p ítu lo 5 ). C o n la in fo rm a c ió n y la in te r p r e ta c ió n a d e ­ c u a d a s, a r g u m e n ta b a n los c rim in ó lo g o s , el sistem a p e n a l p o d r ía id e n tific a r y c o n f in a r a p e lig ro s o s c rim in a le s “n a to s ” y d e c a r r e r a , y r e h a b ilita r o e x im ir p o r c o m p le to d e la c o r r u p to r a e x p e r ie n c ia e n p ris ió n a los d e lin c u e n te s “o c a sio n a le s" y a c c id e n ta le s . T a l p r o g r a ­ m a e s ta tis ta se a g u d iz ó c o n el a r r ib o a la p r e s id e n c ia d e L á z a ro C á r­ d e n a s e n 1934. Este e n s a n c h ó a ú n m á s la b ase p o lític a , c r e ó s e c to ­ res o fic ia le s e n el re b a u tiz a d o P a rtid o d e la R e v o lu c ió n M e x ica n a ( p r m ) y a m p lió la in f r a e s tr u c tu r a d e e d u c a c ió n y tr a n s p o r te . Se e x ­ te n d ie r o n c o n e llo los a lc a n c e s d e l e s ta d o , y p o r e n d e la p re s ió n p a ­ ra c u m p lir las n o r m a s n a c io n a le s. E n ta n to q u e v a n g u a rd ia in te le c ­ tu a l d e l p e n s a m ie n to in te g ra c io n is ta , los a n tro p ó lo g o s n o fu e ro n p r e c is a m e n te o b s e rv a d o re s d e s in te re s a d o s . D ad o s u a tra c tiv o c ie n tífic o y p ro fe s io n a l, la b io tip o lo g ía se g r a n ­ je ó a c rim in ó lo g o s y a n tro p ó lo g o s p o r igual. A d a D ’A loja, d is c íp u la d e G in i, fijó su re s id e n c ia e n M éx ico p a r a e n s e ñ a r b io tip o lo g ía , d e ­ m o g ra fía y g e n é tic a h u m a n a e n la E sc u e la N a c io n a l d e A n tro p o lo g ía e H is to ria , la U n iv e rsid a d N a c io n a l y la U n iv e rsid a d d e las A m éricas, lo c u a l h a r ía d e 1939 a 1 9 7 6 .'8 C o n tales a rre s to s . e n la a n tro p o lo g ía y la c rim in o lo g ía n o ta rd a r ía n e n im p o n e rs e las n u ev as té c n ic a s. Los re s u lta d o s , sin e m b a rg o , e stu v ie ro n m u y lejos d e s e r n o v ed o so s. En u n a rtíc u lo a p a r e c id o e n 1945 e n la Revista M exicana de Estudios A n ­ tropológicos el c rim in ó lo g o A n se lm o M a rin o F lo res, p o r e je m p lo , p re ­ s e n tó las c o n c lu sio n e s e x tra íd a s d e la n u e v a m e d ic ió n d e u n c o n ju n ­ to d e c r á n e o s d e in d íg e n a s y m estizo s o rig in a lm e n te re c o le c ta d o s p o r M a rtín e z B aca e n la P e n ite n c ia ría F e d e ra l. E n él a d m itió sin m ás q u e “las d if e r e n te s e scu elas d e la b io tip o lo g ía [...] n o h a c e n s in o p r o ­ lo n g a r y d e s a rro lla r las id e a s d e L o m b ro so " , tras lo cu a l p r o c e d ió a d is tin g u ir e n tr e tip o s c r a n e a n o s d e h o m ic id a s y l a d r o n e s . E n o tr o

,s jo h a n n a F aulhaber, “A da D ’Aloja", e n C arlos G arcía M ora (cd .), op. cit. (vol. 9. p p . 6 2 1 -6 2 5 ).

,!* A nselm o M arino Flores. “La crim inología y u n a n u e ra técnica d e craneología constitucionalista". Revista Mexicana de Estudios Antropológicos (vol. 7. núm s. 1-3. enero-

a rtíc u lo , p u b lic a d o e n los Anales del M useo N acional de Arqueología, H is­ toria y Etnografía e n 1963, h a b r ía d e re p e tirs e el m ism o p r o c e d im ie n ­ to, a u n q u e e sta vez c o n los c rá n e o s re c o g id o s e n P u e b la ¡q u e M artí­ n e z B aca y V e rg a ra u tiliz a ro n e n su e s tu d io m á s d e m e d io siglo a n te s!80 L a a p a r ic ió n d e te x to s d e c rim in o lo g ía e n p u b lic a c io n e s a n ­ tro p o ló g ic a s e v id e n c ia b a el ( r e ) e s tr e c h a m ie n to d e los v ín c u lo s e n tr e estas d iscip lin a s. T a m b ié n los a n tr o p ó lo g o s se s irv ie ro n d e la n u e v a m e to d o lo g ía p a ra re v ita liz a r a n tig u a s ¡deas s o b re los in d íg e n a s y d e m o s tr a r la u ti­ lid a d d e é sta s p a ra los f u n c io n a rio s g u b e r n a m e n ta le s . E n u n a r tíc u ­ lo d if u n d id o e n 1945 se la m e n ta b a la d e c a d e n c ia d e la a n tro p o lo g ía física d e s d e el d e c e s o d e N ico lás L e ó n y se c o n v o c a b a a la re a liz a ­ c ió n d e u n e x te n s o e s tu d io a n tr o p o m é tr ic o p a r a la c o m p a r a c ió n d e in d íg e n a s r u r a le s y u r b a n o s .81 G ó m e z R o b le d o , a lu m n o d e D A loja, a u to r y c o a u t o r d e e s tu d io s b io tip o ló g ic o s s o b re ta ra sc o s, z a p o te c a s y o to m íe s , f u e q u iz ás el m á s activ o p r o m o to r d e la b io tip o lo g ía . A d e ­ m ás d e c o n f ir m a r e x p e c ta tiv a s, esos e s tu d io s ta m b ié n p e r s ig u ie r o n u n fin p rá c tic o . “L a o r ie n ta c ió n b io tip o ló g ic a — o b serv ó G ó m ez R o­ b le d o — se in te r e s a e n p a r tic u la r e n la d ife re n c ia c ió n d e g r u p o s r a ­ ciales, y es ú til p o r ese m o tiv o p a ra el o p o r tu n o d ia g n ó s tic o d e la p re d is p o s ic ió n a e n f e r m e d a d e s d e la p o b la c ió n e x a m in a d a , c o n o b ­ j e t o d e c o n o c e r su a p titu d o in e p titu d p a ra el tra b a jo y s u g e r ir m é ­ to d o s d e e n s e ñ a n z a y p ro g ra m a s e d u c a tiv o s." 82 B ajo el d isfraz, así, d e n u e v a c ie n c ia , la b io tip o lo g ía d io re n o v a d o s u s te n to a viejas tra ­ d ic io n e s a n tro p o ló g ic a s y c rim in o ló g ic a s , fo rta le c ió los lazo s e n tr e a m b a s d is c ip lin a s y a fia n z ó a ú n m ás lo s ya firm e s v ín c u lo s e n t r e és­ tas y u n r é g im e n d e p a r tid o ú n ic o c a d a vez m á s p o d e ro s o . M a rtín e z B aca y V e rg a ra h a b r ía n r e c o n o c id o sin d u d a e s te p ro y e c to c o m o p r o lo n g a c ió n y d e s a r r o llo — p a r a p a ra fra s e a r a M a rin o F lo re s— d e l suvo. L os e s tu d io s a n tro p o ló g ic o s s o b re las c u ltu ra s in d íg e n a s , y n o los

Hl>A nselm o M arino Flores y C arlos S e rra n o Sánchez. “C rancología y crim inología". Anales del Instituto Nacional de Antropología e Historia (vol. 16. 1963. p p . 123-133). 81 Ja v ie r R o m ero , “El D ep artam en to de A ntro pología Física d c l M useo N acional", Anales del Museo Nacional de Arqueología. Historia v Etnografía (vol. 5. n úm . 3. 1945). pp.

201-202). 82 J o sé G ó m ez R obledo et al.. Estudio biotifudógico de los otomí (M éxico. In stitu to de Investigaciones Sociales. U niversidad N acional A u tó n o m a de M éxico. 1961. p. 10). f i ­ lad o e n R om ero. “I)e la biotipología". p. 81.

c u e r p o s , ta m b ié n a d o p ta r o n u n m a tiz c rim in o ló g ic o . E sto fu e e s p e ­ c ia lm e n te n o to r io e n el caso d e l p e rs is te n te d e b a te s o b re los riesg o s sociales d e l a lc o h o lis m o , q u e ya la im a g in a c ió n c o lo n ia l e s p a ñ o la a so c ia b a c o n la c u ltu r a i n d í g e n a .''' E n 1929, c o n el m o ra lis ta C alles a sus e s p a ld a s , el p r e s id e n te E m ilio P o rte s G il la n z ó u n a c a m p a ñ a n a c io n a l c o n tr a el a lc o h o lis m o , el c u a l, se d e c ía e n to n c e s , “d e stru y e la fu e rz a física y m o ra l d e n u e s tro s h o m b re s , te r m in a c o n la felici­ d a d c o n y u g a l y, a c a u s a d e la d e g e n e r a c ió n q u e in flig e a n u e s tr o s h i­ jos, a n iq u ila to d a p o s ib ilid a d d e u n f u tu r o g r a n d io s o p a r a la p a ­ tria ".84 L o s activistas q u e lle v a ro n a c a b o e sa c a m p a ñ a f u e r o n a ú n m ás e x p líc ito s , e s p e c ia lm e n te e n lo re la tiv o al p r o b le m a in d íg e n a . U n o d e e llo s c itó la te o ría d e la “a lie n a c ió n m o ra l” p ro g re siv a — al­ c o h o lis m o e n la p r im e r a g e n e r a c ió n , c r im in a lid a d e n la te rc e r a , e x ­ tin c ió n ra c ia l e n la c u a r ta — d e B e n e d ic t M o rel, p s iq u ia tra fra n c é s d e l siglo X IX , al tie m p o q u e h a c ía n o ta r la e x te n d id a “e m b ria g u e z e n tr e n u e s tr o s p u e b lo s p rim itiv o s".8 ’ El o tr o r a “c ie n tífic o " E n r iq u e C re e l a c u d ió asim ism o a M o rel /y c o n d e n ó “las c o s tu m b re s d e n ú estro p u e b lo " , e n tr e las q u e , c o m o ya e r a h a b itu a l, e s ta b a el e x c e so al­ c o h ó lic o , “c o n el c u a l [a q u é l] c o m b in a to d o s sus s u frim ie n to s y d e ­ le ites”.86 En e s te c o n te x to m o ra lis ta los a n tro p ó lo g o s re d o b la r o n sus a ta ­ q u e s c o n tr a la c u ltu r a in d íg e n a . E n su “E nsayo s o b re el a lc o h o lism o e n tr e las razas in d íg e n a s d e M éx ico ”, d a d o a c o n o c e r e n 1939, el ex d ir e c to r d e Elhnos, L u cio M e n d ie ta y N ú ñ e z , su b ray ó los p e lig ro s so­ ciales d e e sta m o d e rn a plaga: (-uando u n gran n ú m ero d e personas se ab an d o n an al vicio de la em bria­ gue/. al g rad o de pro d u cir degeneraciones orgánicas hereditarias, puede La p re o c u p a c ió n p o rfirian a p o r el alco holism o y la crim inalidad (fu e n te inm e­ d iata d e los debates posrevolucionarios) se exam ina e n Pablo Piccato. “El paso d e Ve­ n u s p o r el d isco del Sol: C rím inality a n d alcoholism in th e late po rfiriato ’'. Mrxican Studies/Estudios Mexicanos (vol. 11. n ú m . 2. v eran o d e 1995. p p . 203-242). Sl “La c a m p a ñ a co n tra el alcoholism o: Iniciativa presidencial". Boletín de la Sociedad Mexicana de- Geografía y Estadística (vol. 42. n ú m . 1. abril d e 1930, p. 4). I-os políücos m exicanos co n sid eraro n incluso la posibilidad d e a d o p ta r el prohibicionism o estadu­ n iden se. V éase R o b crt B uffington, “P ro h ib ition in the b o rd erlan d s”, Pacific Histórica! Rtview (vol. 43. n ú m . 1, feb rero de 1994. pp. 19-38). 81 M iguel G alindo, “La p atria enferm a: M em oria sobre el alcoholism o’*. Boletín de la Sociedad Mexicana de Geografía y Estadística (vol. 42, n ú m . 1. abril de 1930. pp. 24. 42). 86 E n riq u e C. C recí, “A lcoholism o", Boletín de la Sociedad Mexicana de Geografía y Es­

afirm arse c o n toda certeza que ese mal ya h a rebasado la órbita de la vida individual p a ra convertirse en u n riesgo social, el cual se manifiesta en da­ ños a la econom ía, la cultura y la vitalidad m ism a d e la sociedad en que ocu­ rre.8' El c rim e n e ra u n o d e esos riesgos : “E n tre los in d íg e n a s — s e ñ a ló es­ te a u to r — e l a lc o h o lis m o p ro v o c a la c o m is ió n d e v io le n to s d e lito s, d e s d e s im p le s riñ a s h a sta f r e c u e n te s h o m ic id io s." 88 Las c o s tu m b re s — “r e u n io n e s , festiv id ad es, id e a s re lig io sa s y m á g icas, el p a g o d e sa­ la rio s c o n a lc o h o l" — e r a n e n g r a n m e d id a re s p o n s a b le s d e to d o e llo .89 M u c h a s d e las re c o m e n d a c io n e s q u e M e n d ie ta y N ú ñ e z h a c ía e n su e n s a y o , e n e sp e c ia l la o r g a n iz a c ió n d e ligas d e p o rtiv a s c o n ju e ­ gos p r o g r a m a d o s p a ra d o m in g o s y “d ía s festivos", p e rs e g u ía n lib ra r a las c u ltu ra s in d íg e n a s d e l y u g o d e la tra d ic ió n . 1.a m a y o ría d e e llas s u p o n ía n “la in te rv e n c ió n d e to d o s los ó r g a n o s d e los g o b ie rn o s fe ­ d e ra l y e s ta ta le s" . L a n e c e s id a d d e q u e se e f e c tu a r a n m ás e stu d io s e ra . d e s d e Luego, in d is c u tib le .90 Al m e n o s e n el caso d e e s te a n a lis­ ta, así, la fin a lín e a e n t r e c o n o c im ie n to a n tro p o ló g ic o y p o lític a p ú ­ b lic a h a b ía d e s a p a r e c id o p o r c o m p le to . P o r si a ú n c u p ie s e d u d a , M e n d ie ta y N ú ñ e z c o m p iló tie m p o d e s p u é s u n a “E tn o g ra fía d e M é­ x ic o ” q u e in c lu ía d a to s s o b re las te n d e n c ia s c rim in a le s d e d iv erso s g ru p o s in d íg e n a s , la m a y o ría d e los c u a le s, p re v is ib le m e n te , m o s tra ­ b a n p re d is p o s ic ió n a d e lito s v io le n to s re la c io n a d o s c o n el c o n s u m o d e a lc o h o l.-11 E stas e m b e s tid a s c o n tr a el a lc o h o lis m o y la c u ltu r a in d íg e n a s d e ­ m u e s tra n q u e el s u b te x to c rim in o ló g ic o o c u p a b a ya el sitio c e n tra l — n o só lo u n lu g a r d is tin g u id o , c o m o e n el p a sa d o — e n la a n tro p o lo ­ g ía m e x ic a n a . La d ifu s ió n e n p u b lic a c io n e s c o m o (¿uelzalcóatl d e a r ­ tícu lo s e n lo s q u e se h a c ía u n re p a s o d e las n u ev as te o ría s y técn icas c rim in o ló g ic a s h a c ía e x p líc ita esa situ a c ió n .92 I.os c rim in ó lo g o s, a n te s

Lucio M en d ieta y N úñez. “Ensayo sobre el alcoholism o en tre las razas indígenas d e M éxico". Revista Mexicana de Sociología (vol. 1. n úm . 3. julio-agosto d e 1939. p. 77). aK Ibid., p. 89. 89 Ibid., p. 78. El m ed io (in clu id o el clim a) y la explotación eco nóm ica eran las o tras causas. 90 Ibid., pp. 92-93. 91 A lfonso Q u iro z C u aró n , “E tnografía d e M éxico". Criminalia (vol. 25. núm s. 1-12. 1959. pp. 649-653). 92 Jo sé G ó m ez Robledo. “A lgunas co n sid eraciones sobre an tro pología crim inal".

in d ife re n te s a los a s u n to s in d íg e n a s , los cu ales p re fe ría n d e ja r e n las e sp ecializad as m a n o s d e los a n tro p ó lo g o s , in c u rs io n a ro n e n e ste n u e ­ vo c a m p o . E n u n a rtíc u lo so b re “Las razas in d íg e n a s y la d e fe n s a so­ cial", a p a re c id o e n 1939 e n Criminalia, se a r g u m e n ta b a q u e a u n q u e la fig u ra d e l a r b itr io ju d ic ia l p e rm itía to m a r e n c u e n ta d ife re n c ia s racia­ les y c u ltu ra le s , los in d íg e n a s d e b ía n su je ta rse a las leyes g e n e ra le s del país. D e sp u é s d e to d o la raza, c o m o la “in fe rio rid a d " in d íg e n a , e r a e n e se n c ia u n h e c h o “p sico ló g ico y c u ltu ra l”. E n M éxico, in sistía e l a u to r, “to d o s s o m o s m estizos, y e n se rlo , e n n u e s tra c o m ú n tra d ic ió n , e n n u e s tra fo rm a c ió n in te le c tu a l y c u ltu r a c o m u n e s, d e s c a n s a n el g ra n fu tu r o d e l país y la so lu c ió n d e sus p ro b le m a s étn ico s". La r e n u e n c ia a la asim ila c ió n , a la a d a p ta c ió n a la c u ltu r a m estiza, c o n v e rtía al in d í­ g e n a , a ta d o a las tra d ic io n e s, d e c iu d a d a n o r e lu c ta n te e n “d e lin c u e n ­ te, c o m o re s u lta d o d e su acc ió n an tiso cial".93 El e m in e n te c rim in ó lo g o C a rlo s F ra n c o S o d i e x p lic ó las ra íc e s d e esas te n d e n c ia s a n tis o c ia le s e n u n en say o q u e v e rsa b a s o b re la “D e­ lin c u e n c ia in d íg e n a " . E n él m a n ife s tó q u e , s o b re la b ase d e su e x p e ­ rie n c ia c o m o j u e z e n la c iu d a d d e M é x ic o y e x d ir e c to r d e la P e n i­ te n c ia ría F e d e ra l, e r a in f r e c u e n te q u e los in d íg e n a s c o m p r e n d ie r a n las r a z o n e s d e q u e se los re c lu y e ra e n p ris ió n , p u e s to q u e s u in te r ­ p r e ta c ió n d e l d e lito e r a d is tin ta a la d e l re s to d e la s o c ie d a d . R ela tó al e fe c to u n a a n é c d o ta ilu stra tiv a r e f e r id a al a se s in a to d e u n a fa m i­ lia d e b r u ja s a m a n o s d e los jó v e n e s d e c ie r to p u e b lo , in stig a d o s a e llo p o r e l c o n s e jo d e a n c ia n o s d e l lu g a r. C u a n d o se lo s ju z g ó p o r h o m ic id io a q u é llo s n o p u d ie r o n o c u lta r su s o rp re s a , e lo c u e n te in d i­ c a c ió n d e l g r a n a b ism o q u e los s e p a ra b a d e la s o c ie d a d d o m in a n te . A u n a sí la tra d ic ió n n o c e d ió : tra s d e e x p lic a d o el d e lito y d e s e n te n ­ c ia d o s y e n c a r c e la d o s sus a r r e p e n tid o s p e r p e tr a d o r e s , u n a b ru ja q u e h a b ía so b re v iv id o a la m a ta n z a fu e a s e s in a d a p o r o tr o s v e c in o s d e l p o b la d o . N o sin sa rc a sm o , se d iría q u e e n F ra n c o S odi re e n c a rn a b a el o b isp o D ie g o d e L a n d a al verse e n f r e n ta d o a la id o la tría m ay a e n el si­ g lo XVI. Su d e s c rip c ió n d e l in d io in c a p a z d e c o m p r e n d e r ta m b ié n h a b ría p o d id o p r o v e n ir d e p a sa d a s ép o cas:

(hirizaUóat! (vol. 2, n ú m . 3. sep tiem b re d e 1930, pp. 8-10) y Francisco N'úñez Cbávez. “luis relacio n es d e la clínica crim inológica c o n la antropología", Quetzalcóatl (vol. 3. n ú m . 4. e n e r o de 1931. p p . 10-11). 93 G ilb erto Lovo, “I.as razas indíg en as y la defensa social". Criminaba (vol. 1. núm .

H elo ahí sentado, silencioso y taciturno, ju sto com o lo vemos en las orillas de las aceras o a la vera d e los cam inos, la m irada fija en el suelo, inexpresi­ vo el rostro y su espíritu lejos, muy lejos, d e la infecta celda, quizá recordan­ do m elancólicam ente sus am ados cam pos, rem em orando con nostalgia su pobre y lejana choza y sin en ten d er por qué leyes y hom bres extraños lo han privado de su libertad [...] y puesto en tre él y los lum inosos horizontes que siem pre contem pla extasiado rejas tan altas y frías y m uros tan lóbregos y des­ consoladores.94 El p e rs is te n te e s te re o tip o d e l in d io a p á tic o y re fra c ta rio , c o n c lu y ó F ra n c o S o d i. “e n g e n d r a e n su p e c h o las sem illas d e su p r o p ia d e s ­ tru c c ió n , sem illa s q u e n o d e s a p a r e c e r á n m ie n tra s el in d io y n o s o tro s s e a m o s d is tin to s , m ie n tr a s a q u é l y el h o m b r e d e la c iu d a d p ie n s e n y s ie n ta n d if e r e n te , m ie n tra s u n o y o tr o h a b le n le n g u a s d iv ersas y e n ­ tie n d a n la fa m ilia , la s o c ie d a d y la m o ra l e n fo rm a s ta n o p u e s ta s ” P a ra los c rim in ó lo g o s , y d e m a n e r a c re c ie n te ta m b ié n p a r a los a n tr o ­ p ó lo g o s, la c a lid a d m ism a d e l s e r in d íg e n a e r a ya, a m ás d e u n a tr a ­ g e d ia , u n d e lito .

PLUS QA CHANCE...

1.a s e m e ja n z a e n tre la d esc rip c ió n q u e F ra n c o S odi h izo e n 1951 d e u n in d io e n c a rc e la d o e n la c iu d a d d e M éxico v/ las o b se rv a c io n e s d e Man u e l L a r rá in z a r s o b re S o c o n u sc o , escritas e n 1852, q u e a b r ie r o n la p r im e r a se c c ió n d e e ste c a p ítu lo , es im p re s io n a n te . In c lu so u n m is­ m o e stilo p in to r e s c o y c u a s ip o é tic o atrav esó 8 0 0 k iló m e tro s, la sim a e n tr e la m e tró p o lis y la p e rife ria , y u n c e n te n a r d e a ñ o s d e d is c u rs o c ie n tífic o e u r o p e o . Esta c o n tin u id a d e n el d is c u rs o d e las é lites reve­ la v iv id a m e n te el e te r n o fracaso e n la fo ija d e u n a p a tria p a ra to d o s los m e x ic a n o s , e n la c re a c ió n d e “u n a ra z a n a c io n a l c o h e r e n te y h o ­ m o g é n e a , u n id a p o r la le n g u a y c o n v e rg e n te e n la c u ltu r a ”. El m e sti­ zaje fo rjó s in d u d a u n a c u ltu r a n a c io n a l d o m in a n te — G ram sci d iría “h e g e m ó n ic a " — , p e r o los p u e b lo s in d íg e n a s su b siste n te s e n f r e n ta ­ r o n (y e n f r e n ta n ) e n o r m e p re s ió n p a r a a d e c u a rs e a ella. 1.a in c lu sió n

91 C arlos F ra n c o Sodi, “D elincuencia in d íg en a”, Don Juan Delincuente y oíros ensayos (México, Botos. 1951. pp. 137-138).

só lo p o d ía s e r re s u lta d o d e la r e n u n c ia in c o n d ic io n a l a la id e n tid a d c u ltu ra l, lo q u e . d e s p u é s d e to d o , e r a lo q u e las é lites h a b ía n d e s e a ­ d o d e s d e m u c h o tie m p o atrá s.96 Esa c o n tin u id a d d iscu rsiv a d a c u e n ta , d e ig u al fo rm a , d e u n a c o n ­ tin u id a d e s e n c ia l e n las re la c io n e s so ciales. D e sp u é s d e siglo y m e d io d e p ro m e s a s los p u e b lo s in d íg e n a s d e M éx ico s e g u ía n (y s ig u e n ) e n los m á rg e n e s d e l fresco n a c io n a l. T al vez fu e im p o sib le c o n s u m a r la ta re a ; q u iz á los p o lític o s c a re c ie ro n d e re c u rs o s fin a n c ie ro s p a r a r e ­ solver el “p ro b le m a in d íg e n a ”. T al vez c a re c ie ro n d e v o lu n ta d . Es p ro b a b le q u e la c u ltu r a in d íg e n a h ay a e s ta d o d e m a s ia d o p r o f u n d a ­ m e n te a r r a ig a d a p a r a p e r m itir u n a a rm o n io s a in te g ra c ió n . Q u izá las élites e n lo q u e c id a s o b lig a ro n a los in d io s, o p rim id o s e in to x ic a d o s, a a s c e n d e r las v erticales escaleras d e sus a n tig u a s p irá m id e s p a r a e x ­ tr a e r su c o ra z ó n , a ú n p a lp ita n te , y e n tr e g a r lo e n o f r e n d a al g r a n d io s d e l c a p ita lis m o p a ra a s e g u ra r el n u e v o sol d e la m o d e r n a é p o c a m es­ tiza. T o d a s estas in te r p r e ta c io n e s c o n tie n e n u n e le m e n to d e v e rd a d . S ea c o m o fu e re , el m o d o e n q u e las é lites in te lig ie ro n el p ro b le m a in d íg e n a e c lip só su s p ro y ecto s d e in te g ra c ió n . E n e s te c a p ítu lo se e x a m in a r o n e s p e c ífic a m e n te las c o n s tru c c io ­ n es d e c o m e n ta ris ta s sociales, a n tro p ó lo g o s y c rim in ó lo g o s, to d o s los cu ales se id e n tific a b a n a sí m ism o s c o m o “e x p e r to s ” e n el p ro b le m a in d íg e n a . A p e s a r d e sus n u m e ro s a s d ife re n c ia s — y d e los e n c e n d i­ d o s d e b a te s q u e el p ro b le m a in d íg e n a su sc ita b a s ie m p re — , la vasta m a y o ría d e esto s o b s e rv a d o re s (las c a te g o ría s se s u p e r p o n e n ) c o m ­ p a rtía n tre s s u p u e s to s básicos: p r im e r o , el d e q u e los p u e b lo s in d íg e ­ nas c o n te m p o r á n e o s e r a n los e x á n im e s , astro so s y a n q u ilo s a d o s res­ c o ld o s d e u n a ra z a (razas, si se p re fie re ) e n o li o tie m p o m a jestu o sa; s e g u n d o , el d e q u e r e p r e s e n ta b a n u n g ig a n te s c o o b s tá c u lo p a ra el p ro g re s o n a c io n a l, y te rc e r o el d e q u e só lo el m e stizaje racial y c u ltu ­ ral p o d ía u n ir a la n a c ió n y salv ar ese g r a n im p e d im e n to . La a n tro p o lo g ía llevó la b a tu ta d iscu rsiv a. E n el e s ta llid o d e l o p ­ tim ism o p o s re v o lu c io n a rio el d is c u rs o a n tro p o ló g ic o p a re c ió in c li­ n a rse a fa v o r d e sus su jeto s, a cu y o c u e r p o y c u ltu r a c o lm ó d e id eas, b e n d ic io n e s y p re s tig io . El c o n o c im ie n to a n tro p o ló g ic o fu e la llave

96 El su g e re n te e stu d io d e Serge G ruzinski sobre la “colonización” del im aginar in d íg en a d u r a n te la época colonial co n firm a las p ro fu n d as raíces del proceso d e acultu ració n . Véase, de este a u to r. I m c o l o n i z a c i ó n d e l o i m a g i n a r i o : S o c ie d a d e s i n d í g e n a s y occ i d e n t a l i z a c i ó n e n e l M é x i c o e s p a ñ o l , s ig lo s X V I-X W I (México, F ondo d e C u ltura Económ i­

d e l r e in o , d e la la rg a m e n te e s p e r a d a r e d e n c ió n d e los a fa n o so s in ­ d io s. C o m o d is c ip lin a , sin e m b a rg o , la a n tro p o lo g ía , p o r los b u e n o s o ficio s d e p o lític o s y b u ró c ra ta s , y r e n d id a al C é sa r, p e r d ió su in o ­ c e n c ia . L a a n tr o p o lo g ía a p lic a d a , c o n su p r o m e s a d e in te g r a r a los p u e b lo s in d íg e n a s e n u n M éx ico m e stizo , p asó a s e r u n a id e o lo g ía al serv icio d c l e s ta d o p o s re v o lu c io n a rio , y a c tu ó c o m o u n a voz m e s­ tiza d e las élite s. El s u b te x to c rim in o ló g ic o e x c lu y e m e d e la id e a d e in te g ra c ió n n a ­ c io n a l d e la s é lites re s u rg ió c o n v ig o r e n la d é c a d a d e los tre in ta : el in d io tra d ic io n a lis ta , o b s tin a d o y re a c io a a s u m ir sus re s p o n s a b ilid a ­ d e s c iu d a d a n a s se c o n v irtió e n d e lin c u e n te . Q u izás é ste fu e el ú n ic o c a m b io re a l e n la c a te g o ría a s ig n a d a a los in d íg e n a s e n el d iscu rso : u n j u e g o d e p a la b ra s — d e m e stizo v io le n to /in d íg e n a la d ró n a in d í­ g e n a v io le n to /m e s tiz o la d ró n — e n re s p u e s ta a la “e v o lu ció n " d e l m e stizo e n la im a g in a c ió n d e las élites. E n el M éx ico p o sre v o lu c io n a ­ rio los in d io s , in c a p a c e s o r e n u e n te s a a d a p ta r s e a la n u e v a c u ltu ra n a c io n a l m e stiza, e s ta b a n c o n d e n a d o s a c o n te m p la r el fu tu r o d e trá s d e “rejas a lta s y frías y m u ro s ló b re g o s y d e s c o n s o la d o re s ”. “El in d io — o b s e rv ó O ctav io P az e n K l lalMfrinto de la soledad, su o b r a m a e s tr a s o b re la id e n tid a d n a c io n a l m e x ic a n a , p u b lic a d a e n 1950— se f u n d e c o n el p aisaje, se c o n f u n d e c o n la b a r d a b la n c a e n q u e se a p o y a p o r la ta rd e , c o n la tie r r a o s c u ra e n q u e s e tie n d e al m e d io d ía , c o n el s ile n c io q u e lo ro d e a . Se d is im u la ta n to s u h u m a ­ n a s in g u la rid a d q u e a c a b a p o r a b o liría ; y se vuelve p ie d ra , p irú . m u ­ ro , s ile n c io : e s p a c io ." 9' El in d io se p o n e esa m á sc a ra , n o s d ic e Paz, p a r a n o e n f r e n t a r su c o n d ic ió n . P e ro a la m a n e r a d e los o b s e rv a d o ­ res p e r te n e c ie n te s a las élites, la voz d e l a u to r s ó lo id e n tific a al a g e n ­ te. D e a c u e r d o c o n esta v e rsió n el in d io c a n c e la su “h u m a n a s in g u ­ la rid a d " . (P az n o n o s d ic e si las in d ia s — p e r e n n e s o b je to s d e p la c e r— p o s e e n sim ila re s p o d e re s .) l a a c c ió n in d iv id u a l — al m e ­ n o s p o r lo q u e re s p e c ta al in d io — es s ó lo p a r c ia lm e n te re s p o n s a b le d e e sa a n u la c ió n . A d e m á s d e d e s a p a r e c e r ( p a r a p r o te g e r s e c o n tr a u n m e d io h o s til) , al in d io se le d e s a p a re c e . Es in v isib le, p o r q u e los o b s e rv a d o re s d e las é lite s n o p u e d e n a d v e rtir su s in g u la rid a d . D is­ c u rso s e litista s c o m o la a n tr o p o lo g ía y la c rim in o lo g ía e lu d e n al in ­ d iv id u o p a r a g e n e ra liz a r a c e rc a d e l g ru p o . El serv icio al e s ta d o y las 9< O ctavio Paz, El laberinto de la soledad (M éxico, F ondo de C u ltura Económ ica. 1959. p. 39).

e x ig e n c ia s d e la p o lític a p ú b lic a e x a c e rb a n e sa te n d e n c ia . E sto n o re d im e a l in d io , p o r q u e r e d im ir im p lic a v e r la s in g u la rid a d h u m a n a d e trá s d e la m á sc a ra , las ín tim a s a rtic u la c io n e s e n t r e id e n tid a d c u l­ tu ra l e in d iv id u a l. L a m u e r te c u ltu r a l es só lo el p r im e r o d e u n a se­ rie d e e x te r m in io s im p e rc e p tib le s . P e ro la m ir a d a c ie n tífic a n o d e ­ p e n d e d e la vista.

1.a nación es el más hollado y a la vez el más impe­ netrable de los territorios de la sociedad moderna. Todos sabemos que esas líneas negras en los mapas políticos son como cicatrices de innumerables gue­ rras, saqueos y conquistas; pero también sospecha­ mos que, además de la violencia estatal fundadora de las naciones, hay antiguas y extrañas fuerzas de índole cultural y psíquica que dibujan las fronteras que nos separan de los extraños. Estas fuerzas suti­ les. sometidas a la inclemencia de los vaivenes de la economía y de la política, son sin embargo respon­ sables de la opacidad del fenómeno nacional. Entre otras cosas, esta opacidad oculta los motivos profun­ dos por los cuales los hombres toleran un sistema de dominación y con su paciencia le imprimen un sello de legitimidad a la injusticia, a la desigualdad y a la explotación.

ROCF.R BARTRA I m ja u la fie la melancolía

El p r o p ó s ito d e e ste e s tu d io so b re el d is c u rs o d e las é lites m e x ic a n a s e n to r n o a la c rim in a lid a d fu e — e n el e s p íritu d e la p ro b le m á tic a p la n te a d a p o r R o g e r B a rtra — p e n e t r a r e n “la o p a c id a d d e l f e n ó m e ­ n o n a c io n a l [q u e ] o c u lta los m o tiv o s p ro fu n d o s p o r los c u a le s los h o m b re s to le r a n u n sistem a d e d o m in a c ió n " ; e x p lic a r el fracaso d e los r e ite r a d o s in te n to s d e las é lites — a lg u n o s d e ello s sin c e ro s, o tro s c ín ic o s, la m a y o ría m a q u iav élico s, to d o s id e o ló g ic o s— p o r c o n v e rtir a s ú b d ito s c o lo n ia le s tra d ic io n a le s e n c iu d a d a n o s n a c io n a le s m o d e r­ nos, p a r a f o ija r así la id e n tid a d n a c io n a l m e x ic a n a ; d e m o s tr a r q u e esos fra c a s o s n o f u e r o n a c c id e n ta le s n i c irc u n sta n c ia le s , sin o e s e n c ia ­ les p a r a la c o n s tr u c c ió n d e l M éx ico m o d e rn o . T ales fra c a so s n o so n e n a b s o lu to ex clu siv o s d e M éx ico . D esd e s ie m p re se h a r e c o n o c id o la elusiva n a tu ra le z a d e las a s p ira c io n e s ge-

nielas d e l n a c io n a lism o y la m o d e rn id a d , al m e n o s p o r lo q u e re sp e c ­ ta al m u n d o “e n d e s a rro llo "; su n a tu ra le z a e x c lu y e m e es, asim ism o , c a d a vez m ás p e rc e p tib le e n to d a s p a rte s . En in v e stig a c io n e s r e c ie n ­ tes se h a s u b ra y a d o la d ecisiva im p o r ta n c ia d e las e x c lu sio n e s d e ra ­ za y g é n e r o e n la c o n fo rm a c ió n d e la n a c ió n -e s ta d o m o d e rn a . E n Alakin g race a n d nation, p o r e je m p lo , A n th o n y M arx s e ñ a la q u e “las n a c io n e s -e s ta d o so n o b r a d e la raza" y q u e el “ra c ism o e sp e c ífic o fu e la ló g ic a p r e d o m in a n te e n la c o n s tru c c ió n d e la n a c ió n e n u n siglo o b s e s io n a d o p o r la e sta b ilid a d y el c re c im ie n to " .1 E n u n a rtíc u lo so ­ b re “La p o lític a d e la id e n tid a d y el n a c io n a lism o d e d e te r m in a c ió n g e n é ric a ” V. S p ik e P e te rs o n s o stie n e u n a r g u m e n to sim ila r e n re la ­ c ió n c o n el g é n e r o , d e a c u e r d o c o n el cu al

en las sociedades patriarcales (hoy la norm a en todo el m undo), el grupo consigue coherencia y continuidad mediante la negación de la igualdad en su interior [...] 1.a naturalización de la desigualdad, y el consecuente empleo de ésta para justificar la instauración de múltiples jerarquías, confiere a la je ­ rarquía genérica 1111 lugar central en la creación y reproducción de relacio­ nes sociales asimétricas, las cuales adquieren expresión en los “rostros” de exclusividad /v dominación del nacionalismo .2 A p a r e n te m e n te a n ta g ó n ic o s , e n re a lid a d esto s d o s a r g u m e n to s se c o m p le m e n ta n e n tr e sí, c o m o se c o m p le m e n ta n ta m b ié n los títu lo s q u e c o m p o n e n la e x te n s a b ib lio g ra fía so b re los v ín c u lo s e n t r e c o n s­ tru c c ió n d e la n a c ió n y re la c io n e s d e clase. C a d a c irc u n s ta n c ia h istó ­ rica p r o d u jo u n a p e c u lia r re s p u e s ta d iscu rsiv a ( p o r n o d e c ir e x p líc i­ ta m e n te id e o ló g ic a ), c e n tr a d a e n la raza, el g é n e r o o la clase; 110 o b s ta n te , “ex clu siv id ad y d o m in a c ió n " c a ra c te riz a ro n p o r ig u al to d o s los p ro y e c to s n ac io n a le s. Esas d ife re n te s resp u estas h a lla ro n u n p u n to d e c o n v e rg e n c ia e n el d is c u rs o c rim in o ló g ic o . R aza, g é n e r o y clase se c o n s titu y e ro n e n ca­ te g o ría s d e e x c lu sió n ; la c rim in a lid a d a p o r tó los m e d io s p a r a d e fin ir­ las y c o n tro la rla s . Así, p a ra fra s e a n d o a A n th o n y M arx , las n acio n es1 A n th o n y Marx. M aking race a n d nalion: A comparison of South Africa, the United Sta­ tes and fírazil (N ueva York, C am bridge Universitv Press. 1998). 2 V. S p ik e P eterson. “T h e politics o f ¡dentily a n d g e n d e re d nationalism ". e n Lau­ ra N’eack, J e a n n e A. K. Hey y Patrick J. H aney (cd s.), I;oreig>i policy analysis: Continuity and change in its seeond grneration (Englew ood Clifls, Prcnticc Hall. 1995, p. 183). Para u n a reseñ a de esta bibliografía véase Svlvia Walby. “W om an a n d nation". Intm iational Journal of Comparatiiv Sociology (vol. 32. núm s. 1-2. 1992. p p . 81-100).

e s ta d o ta m b ié n fu e ro n o b r a d e la c rim in a lid a d , re fra c ta d a p o r la le n ­ te d e la ra z a , la clase y el g é n e ro . L ejos d e s e r a rc a n a s a b s tra c c io n e s d e te ó ric o s s o c ia le s m e n o re s , a d e m á s , d iscu rso s c o m o los d e la c rim i­ n o lo g ía , el d e r e c h o p e n a l y la a n tro p o lo g ía r e p r e s e n ta r o n el n ú c le o o p a c o d e l p ro y e c to d e c o n s tru c c ió n d e la n a c ió n , n ú c le o q u e o to rg ó “u n sello d e le g itim id a d a la in ju sticia, a la d e s ig u a ld a d y a la e x p lo ­ ta ció n ". M ic h e l F o u c a u lt a firm a q u e la s e x u a lid a d d io o rig e n al in d i­ v id u o m o d e r n o c o m o re s u lta d o d e la p ro d u c c ió n , d ifu sió n e im p la n ­ ta c ió n d e la “c ie n c ia sex u al"; la c rim in a lid a d d io o rig e n a la n a c ió n m o d e rn a e n fo rm a m u y s e m e ja n te .3 A ju ic io d e su s p r o p u g n a d o r e s y p ra c tic a n te s c rim in o lo g ía y p en alism o ( ju n to c o n p sico lo g ía, so c io lo g ía y a n tro p o lo g ía ) f u e r o n los d iscu rso s p o r a n to n o m a s ia d e la m o d e rn id a d , los p ro d u c to s c ie n tífi­ cos d e l p r o f u n d o c a m b io e p iste m o ló g ic o — g e n e r a lm e n te id e n tific a ­ d o c o n la Ilu s tra c ió n — q u e h izo p o sib le el an álisis y la o rg a n iz a c ió n ra c io n a le s d e las so c ie d a d e s h u m a n a s. E stu d io so s c o m o F o u c a u lt h a n re s a lta d o e s a r u p tu r a e n la p e rc e p c ió n , así c o m o la m o d e rn id a d d e los p r o d u c to s discu rsiv o s q u e se d e riv a ro n d e ella .4 L os a sp e c to s dis­ cursivos d e ese c a m b io so n c ie r ta m e n te in n e g a b le s; n u ev as p a la b ra s y n u e v a s v in c u la c io n e s (e n p a r tic u la r las e sta b le c id a s c o n el ra c io n a ­ lism o y la c ie n c ia e v o lu c io n ista ) fig u ra ro n d e m o d o p r o m in e n te e n los c o n c e p to s d e c rim e n y castig o p o s te rio re s a la Ilu stra c ió n . Lo q u e n o e stá d e l to d o c la ro es si tal c a m b io discu rsiv o fu e r e a lm e n te e p is­ te m o ló g ic o o si se r e d u jo a la r e a rtic u la c ió n g ra m s c ia n a d e los e le ­ m e n to s d iscu rsiv o s tra d ic io n a le s , y o c u ltó p o r lo ta n to , e n el caso q u e n o s o c u p a , las fu n d a m e n ta le s c o n tin u id a d e s d e las re la c io n e s so cia­ les e n M éx ico . El le n g u a je tiñ e in e v ita b le m e n te la p e rc e p c ió n . ü i re a c c ió n p ú b li­ ca a u n p r o b le m a c o m o el d e lito o a u n a c o n d ic ió n c o m o la c rim in a ­ lid a d se ve irr e m e d ia b le m e n te a fe c ta d a p o r la m a n e r a e n q u e se les d e sc rib e . A sí, las p e rc e p c io n e s p ú b lic a s c a m b ia ro n c u a n d o c rim in ó ' M ichcl F ou cault. Historia de la sexualidad, vol. 1, p p . 11-12). : Fstc te m a p e rm e a casi to d a la o b ra de Foucault. especialm ente sus historias: Madness and nvilizaíion: .1 history o f insanity in the age o f the rea fon (trad. d e R ichard I low ard, Nueva York. VLntage, 1965); Vigilar y castigary Kl nacimierUo de la clínica. El co n o cid o ini­ cio d e Vigilar y castigar, e n el q u e u n a ejecución pública se yuxtapone con el h o rario d e u n a p risió n privada, ilustra n ítid a m e n te ese cam bio fu n d a m en tal e n la naturaleza dcl castigo. P ara u n análisis dcl cam bio epistem ológico p o sterio r a la Ilustración y sus im plicaciones p ara la h istoria d e la crim in alid ad e n A m erica L atina véase la in tro d u c­ ción d e C arlo s A guirre y R oberl B ufíington {eds.), Ileconstructing criminalitx in Latín

lo g o s y p e n a lis ta s m e x ic a n o s a d o p ta r o n n u e v a s fo rm a s d e re fe rirs e al d e lito . E sta s in n o v a c io n e s c o b r a r o n p a r tic u la r e x p re s ió n e n in siste n ­ tes d e m a n d a s d e re fo rm a . In s p ira d o s e n el o p tim is m o d e la Ilu stra­ c ió n , la c ie n c ia po sitiv ista o el a n h e lo re v o lu c io n a rio d e ju s tic ia social (y a m e n u d o e m p u ja d o s a a c tu a r p o r e fe c to d e la p re s ió n p o p u la r) , los r e f o r m a d o re s sociales a le n ta r o n el d e s a rro llo d e u n sistem a p e n a l m á s e q u ita tiv o y sen sib le . E x ito sas o n o , su s te n ta tiv a s se tra d u je ro n e n n u e v a s n o rm a s d e le g itim id a d c o n las c u a le s los s u b a lte rn o s c o n ­ se g u ía n a b r ir s e p aso e n tr e las s o m b ra s d e la n a c io n a lid a d , y d e l siste­ m a d e d o m in a c ió n q u e ésta p r e te n d ía e n c u b r ir . N o o b s ta n te esas re fo rm a s los c a m b io s d iscu rsiv o s n o co n stitu y/ er o n d e n in g ú n m o d o la U ijante r u p tu r a c o n el p a s a d o p e rs e g u id a p o r n u m e ro s a s g e n e ra c io n e s d e re fo r m a d o re s so ciales. D esd e su c o n c e p ­ c ió n , y a p e s a r d e la m o d e rn id a d d e q u e se ja c ta b a n , la c rim in o lo g ía y el p e n a lis m o m e x ic a n o s re e x p r e s a r o n las tra d ic io n a le s p r e o c u p a ­ c io n e s d e las é lites re s p e c to a los g ru p o s m a rg in a le s. Los e le m e n to s clasistas, racistas y sex istas d e la c rim in o lo g ía y el p e n a lis m o se e n tr e ­ la z a ro n in e x tr ic a b le m e n te c o n u n a c rític a re fo rm ista cu y o p a ra d ó ji­ co p ro p ó s ito e r a c o r r e g ir las e n o r m e s d e s ig u a ld a d e s so ciales y abrillas p u e r ta s d e la c iu d a d a n ía a se c to re s a n te s e x c lu id o s. P e ro in c lu so e n m a n o s d e sus h ip o té tic o s b e n e fic ia rio s esas crítica s re fo rm ista s so­ lían s e r d e n ig r a n te s p a r a los g r u p o s m ism o s a los q u e se p r e te n d ía in ­ te g ra r. P o lític o s y te ó ric o s b ie n p o d ía n o c u lta r su s s u p u e s to s clasistas, racistas y sexistas b ajo u n tu rb io velo d e ig u a lita ris m o ilu stra d o , vin­ c u la rlo s c o n las v e rd a d e s d e la c ie n c ia d e la e v o lu c ió n o in v o c a r la d o c trin a so c io ló g ica d e la d e fe n s a social. A u n así e r a im p o sib le q u e ese j u e g o d iscu rsiv o o c u lta ra p a ra s ie m p re las e se n c ia le s c o n tin u id a ­ d es d e las re la c io n e s sociales d e M éx ico e n la longris durée. E n ú ltim a in sta n c ia las a m b ig ü e d a d e s d iscursivas q u e p e rm itie ro n e in c lu s o a le n ta r o n la p e r d u r a b ilid a d d e los p re ju ic io s d e las é lites im p id ie r o n to d a d rá s tic a re s tr u c tu r a c ió n d e las re la c io n e s sociales. E n u n p a ís a b a tid o p o r m ás d e u n siglo d e g u e r r a s civiles, in v asio n es e x tra n je ra s , u n a re v o lu c ió n y los in te rm in a b le s a ju stes e s tru c tu ra le s im p u e s to s p o r la in te g ra c ió n a la e c o n o m ía g lo b a l e n e x p a n s ió n , e ra (es) im p e n s a b le u n c a m b io ra d ic al d e las re la c io n e s sociales. A u n fr e n te a Lina in te n s a p re s ió n p o p u la r, así, la a m p lia c o n c e s ió n d e d e ­ re c h o s d e c iu d a d a n ía fu e (es) u n lu jo q u e los a rq u ite c to s d e la n a ­ c ió n , m ie m b r o s d is tin g u id o s d e las élites, n o p o d ía n ( p u e d e n ) o n o q u e r ía n (q u ie r e n ) p e rm itirs e . E n c o n s e c u e n c ia , a la m a n e r a d e sus a n te c e s o re s d e la é p o c a c o lo n ia l, se sirv ie ro n (se sirv en ) d e d iscu rso s

p a r a la d e lim ita c ió n d e fro n te ra s , c o m o los d e la c rim in o lo g ía , el pen a lism o y a u n la a n tro p o lo g ía , c o n la fin a lid a d d e d e f in ir y s a n c io n a r “le g ítim a m e n te " la c o n d u c ta d e los “c iu d a d a n o s ” m a rg in a d o s . A p e ­ s a r (o tal v ez a cau sa) d e su a fá n re fo rm ista esos d isc u rso s c o n tr ib u ­ y e ro n (c o n trib u y e n ) a ju s tific a r la p e r m a n e n te e x p lo ta c ió n y p e rs e ­ c u c ió n d e “lo s d e ab ajo ", a sí c o m o la p riv a c ió n d e d e r e c h o s civiles d e q u e ésto s s o n o b je to , c o n lo q u e g a ra n tiz a ro n (g a ra n tiz a n ) su e x c lu ­ sió n del p le n o g o c e d e la c o n d ic ió n d e c iu d a d a n o s . Q uizás e n el f o n d o to d o se re d u z c a a u n fracaso d e la im a g in a c ió n . E n L a conquista de América T zv e tan T o d o ro v p r o p o n e tre s ejes d e “la p r o b le m á tic a d e la a lte rid a d " p a ra “e x p lic a r las d ife re n c ia s p re s e n te s e n la re a lid a d ( e n tr e tip o s d e in te ra c c ió n d e los e s p a ñ o le s c o n los in ­ dios)":

El primero es la existencia de un juicio de valor [...] el otro es bueno o ma­ lo. lo am o o 110 lo amo [...] es mi igual o mi inferior [...] El segundo, la ac­ ción de acercamiento a o distanciamiento del otro [...] acepto sus valores, me identifico con él o lo identifico conmigo, impongo mi imagen sobre la suya [...] El tercero, conozco o no la identidad del otro .5 E stos e je s ta m b ié n e x p lic a n las g ra n d e s d ife re n c ia s e n tr e c rim in ó ­ lo g o s, p e n a lis ta s y a n tro p ó lo g o s m e x ic a n o s. T al c o m o les s u c e d ió a los p r im e r o s e s p a ñ o le s q u e e n tr a r o n e n c o n ta c to c o n los in d io s, sus re a c c io n e s f r e n te al “o tro " c rim in a l v a ria ro n d e s d e el m e n o s p re c io y la c o m p a s ió n h asta el in te ré s y la c o n d e n a (m e jo r a ú n : d e s d e el m e ­ n o s p re c io y la c o n d e n a h a sta el in te ré s y la c o m p a s ió n ). E n el m e jo r d e los casos —y p a ra p a ra fra s e a r a T o d o ro v — h a b la rá n b ie n ^ d e l i n ­ c u e n te s , m u je re s , in d io s o las clases in fe rio re s , p e r o ja m á s (salvo h o n ­ ro sas e x c e p c io n e s ) les h a b la r á n a ello s.6 En los ú ltim o s 350 a ñ o s , a r ­ g u m e n ta T o d o ro v , E u ro p a O c c id e n ta l h a d irig id o su e x c e p c io n a l ta le n to a la c o m p re n s ió n d e l o tr o , “a s u p r im ir [...] la a lte rid a d e x te ­ rio r" .' P ese a q u e sim p lifica e n e x tre m o u n c o m p le jo p ro c e s o h is tó ­ ric o e ste ju ic io n o s p e r m ite lle g a r a la raíz d e l p ro b le m a : la in c a p a c i­ d a d d e las é lite s m e x ic a n a s (y n o só lo d e ellas) p a r a im a g in a r u n a s o c ie d a d in c lu y e n te e n la q u e 110 se a p re c iso q u e — c o m o lo d ijo P o r­ firio D íaz— las “id e a s y m é to d o s ” d e to d o s los c iu d a d a n o s “p u e d a n

5 T o d o ro v , The conqucsi o f America, p . 185. •' Ibid, p. 132. Cursivas dcl original.

o rg a n iz a rs e y a firm a r la u n ió n n a c io n a l" . D e a c u e r d o c o n esto s té r­ m in o s la re siste n c ia , a n te s q u e fú til, se vio (se ve) c o n s tr e ñ id a p o r el c a m p o d isc u rsiv o (y, e n d efin itiv a, d e p e rc e p c ió n ) e n el q u e o p e r a b a ( o p e ra ) . El in v a ria b le fracaso e n la fo ija d e u n a p a tria p a ra to d o s los m e x ic a n o s (fu e ) es el in e v itab le re s u lta d o d e ello.

Las in v e stig a c io n e s q u e se o c u p a n e s p e c ífic a m e n te d e la h is to r ia d e l c r im e n e n M éx ico s o n escasas. A f o r tu n a d a m e n te la c a lid a d d e lo e x is te n te es m u y alta. E n tre los e s tu d io s s o b re el c r im e n e n la é p o c a c o lo n ia l se c u e n t a n tre s e s p lé n d id a s m o n o g ra fía s : W illiam B. T ay lo r, D rinking, homicide a n d rebellion in colonial M exican villages (S ta n fo rd , S ta n fo rd U n iv e rsity P ress, 1979); C o lín M a c L a c h la n , C rim inal justice in eighleenth -cenlury México: A study o f the T ribunal o f the Acordada (B erkeley, U n iv e rsity o f C a lifo rn ia P ress, 1974), y J u a n P e d ro V iq u e ira A lb á n , ¿Relajados o reprimidos? Diversiones públicas y vida social en la ciu­ dad de M éxico durante el Siglo de las Luces (M éx ico . F o n d o d e C u ltu r a E c o n ó m ic a . 1987), a sí c o m o d o s e x c e le n te s tesis: G a b rie l H aslip-V iera, Crime a n d the adm inislration o f justice in colonial Mexico City, 16891810 (tesis d e d o c to ra d o , C o lu m b ia U n iv ersity , 1980) y M ic h a e l C. S card av ille , Crime a n d the urban poor: Mexico City in late colonial period (tesis d e d o c to r a d o , U n iv ersity o f F lo rid a , 1977). T o d a s estas o b ra s se o c u p a n a p r o f u n d id a d d e las a m b ig ü e d a d e s in h e r e n te s a la c rim in a liz a c ió n p o r las é lites d e las “c o n d u c ta s " d e las clases bajas. L o m is­ m o o c u r r e e n el m á s re s tr in g id o p e r o n o p o r e llo m e n o s ú til e s tu d io d e T e re s a L o z a n o A r m e n d a r e s , L a crim inalidad en la ciudad de M éxi­ co, 1800-1821 (M éx ico , U n iv e rs id a d N a c io n a l A u tó n o m a d e M éxico, 1987), e n e l c u a l se e x a m in a la tra n s ic ió n d e la c o lo n ia al M éx ico in ­ d e p e n d ie n te . L as p rin c ip a le s o b ra s s o b re el c rim e n e n el M éxico in d e p e n d ie n ­ te so n d e ig u a l c a lid a d . P au l J . V a n d e rw o o d , Disorder andprogress: Bandits, pólice, a n d M exican development (L in c o ln , L 'niversity o f N e b ra s k a P ress, 1981) y L a u r e n c e J . R o h lfes, Pólice a n d penal' corred ion in Mexico City, 1876-1 911: A study o f order a n d progress in Porfirian Mexico (tesis d e d o c to ra d o , T u la n e U niversity, 1983) v ersan s o b re p rá c tic a s p o lític a s e n el M é x ic o d e fin es d e l sig lo x ix y p rin c ip io s d e l XX. E n el ilu m in a ­ d o r tra b a jo q u e h a re a liz a d o h a sta a h o r a , y e n esp e c ia l e n Crimináis in Mexico City, 1900-1931: A cultural history (tesis d e d o c to ra d o , U n i­ versity o f T e x a s a t A u stin , 1997). P ab lo P icc ato e x a m in a las m u y a m e ­ n u d o ig n o ra d a s d im e n s io n e s so ciales d e l c r im e n y la c rim in a lid a d . La a c tu a l e s c a se z d e e s tu d io s so b re la h is to ria d e l c rim e n e n M éxico

p a re c e te m p o r a l; la c re c ie n te h e m e ro g ra fía al re s p e c to se cita e n los c a p ítu lo s resp ectiv o s. Los h is to r ia d o r e s d e l c r im e n e n M éx ico se b e n e fic ia n e n o r m e n te d e la im p o r ta n te la b o r d e co leg as la tin o a m e ric a n o s . 1.a bibiliograíT a c o r r e s p o n d ie n te es d e m a s ia d o e x te n s a p a ra in c lu irla a q u í, p e r o los le c to re s in te re s a d o s p u e d e n c o n s u lta r tre s v o lú m e n e s d e a u to r ía co ­ lectiva: ( 'a r lo s A g u irre y R o b e rt B u ffin g to n (e d s .), Reconstructing cri­ m ina hty in Ix d tn America (W ilm in g to n , S c h o la rly R eso u rces, e n p r e n ­ sa); R ic a rd o D. S alv a to re y ( 'a r lo s A g u irre (e d s .), The birih o f the penitentiary in L a tín America: Essays on criminology, prison refonn, a n d so­ cial control, 1830-1940 (A ustin, U n iv ersily o f T e x a s Press, 1996), y Lym a n L. J o h n s o n (e d .), Theproblem o f order in changing societies: Essays on crime a n d policing in Argentina a?id Uruguay, 1750-1940 (A lb u q u e rq u e , U n iv ersily o f N ew M éx ico P ress. 1990). El a m p lio en sa y o b ib lio ­ g ráfic o d e C a rlo s A g u irre e n Reconstructing criminality es e s p e c ia lm e n ­ te ú til. O tr a r e u n ió n d e en savj o s — D an iel B a ld e rsto n y D o n n a G uv/ (e d s .), Sex a n d sexuality in L a tín America (N u ev a Y ork, N ew Y ork Líniversity P ress, 1997)— ta m b ié n in c lu y e v ario s a rtíc u lo s re la c io n a d o s c o n la h is to ria d e l c r im e n e n A m é ric a L atin a. La p r e s e n te o b r a tra ta p r in c ip a lm e n te d e las v isio n es d e las élites a c e rc a d e la c rim in a lid a d tal c o m o se re fle ja ro n e n la c rim in o lo g ía , el p e n a lis m o y (e n m e n o r m e d id a ) la a n tro p o lo g ía m e x ic a n o s. Así, la g r a n m a y o ría d e las citas r e m ite n a p u b lic a c io n e s , y e n m e n o r m e ­ d id a a a rch iv o s. L.as revistas esp e c ia liz a d a s f u e r o n m u y ú tiles, e n p a r­ tic u la r Crim inalia (p a ra c rim in o lo g ía y p e n a lis m o ); (¿uetzalcóall, Elhnos, Revista M exicana de Sociología y Anales del Instituto N acional de Antropología , Historia y Etnografía ( p a r a s o c io lo g ía y a n tro p o lo g ía ) , y el Boletín de la Sociedad M exicana de Geografía y Estadística. E n tre los n u ­ m e ro so s te x to s d e c rim in o lo g ía y p e n a lis m o c ita d o s e n las n o ta s al pie, los m á s im p o rta n te s so n : M an u e l d e L a rd iz á b a l y U rib e , Discurso sobre las penas (M éx ico , P o rrú a , 1982); R afael d e Zayas E n ríq u e z , Fi­ siología del crimen: Estudio ju r id ico-sociológico (V e racru z, I m p r e n ta d e R. d e Zayas, 1885, 2 v o ls.); F ran cisco M a rtín e z B aca y M a n u e l V erg ara. Estudios de antropología crim inal (P u e b la , I m p re n ta , IJto g ralT a y E n c u a ­ d e r n a c ió n d e B e n ja m ín L ara, 1892); M ig u el S. M aced o , La crim inali­ dad en México: Medios de combatirla (M éx ico , O fic in a T ip o g rá fic a d e la S e c re ta ría d e F o m e n to , 1897) y Apuntes para la historia del derecho pe­ n a l mexicano (M éx ico . C u ltu ra , 1931); ju lio G u e r r e r o , L a génesis del crimen en México: Estudio de psiquiatría social (M éx ico , I m p r e n ta d e la V da. d e C h . B o u re l. 1901); C a rlo s R o u m a g n a c , lx>s criminales en M éxi­ j

co: Ensayo d r psicología crim inal (M éx ico , T ip o g ra fía “El F é n ix ”, 1904), Crímenes sexuales y pasionales: Estudio de psicología morbosa (M éx ico , Li­ b r e r ía d e C h . B o u re l, 1906) y L a estadística crim inal en México (M éxi­ co, Im p r e n ta d e A rtu ro G a rc ía C u b as S u c e so re s H e rm a n o s , 1907); L uis L a ra y P a rd o , L a prostitución en México (M éx ico , L ib re ría d e la V da. d e C h . B o u re l, 1908); L u is G a rrid o , Arotas de u n penalista (M éxi­ co, B otas, 1947). Los p rin c ip a le s te x to s s o b re la a m p lia c u e s tió n d e la id e n tid a d n a ­ c io n a l m e x ic a n a — M a n u e l G am io , Forjando patria (M éx ico , P o rrú a , 1960); S a m u e l R am o s, Perfil del hombre y la cultura en México (M éx ico ), y O ctav io P az, E l laberinto de la soledad (M éx ico , F o n d o d e C u ltu ra E c o n ó m ic a , 1959)— s o n clásicos, y p o r lo ta n to e s p e c ia lm e n te valio­ sos. R o g e r B a rtra , L a ja u la de la melancolía: Identidad y metamorfosis del mexicano (M é x ic o , G rijalb o , 1987), c o n tie n e u n a s u g e r e n te y e n o c a ­ sio n e s d iv e rtid a c rític a d e sus p re d e c e s o re s . S e ría im p e r d o n a b le n o m e n c io n a r a q u í a lg u n a s d e las m á s im p o r­ ta n te s “n u e v a s" h isto ria s d e las re la c io n e s sociales e n M éxico v/ la c o n s tru c c ió n d e la n a c ió n q u e in s ip ra ro n e ste lib ro . U n a lista n e c e ­ s a ria m e n te in c o m p le ta in c lu y e (e n o r d e n a lfa b é tic o , p o r te m a ): so ­ b r e re la c io n e s sociales: W illiam B eezley .Ju d a s at theJockey Club a n d other episodes o f Porftrian México (L in c o ln , U n iv ersity o f N e b ra s k a Press, 1987); W illiam F re n c h , A peaceful a n d workingpeople: M anners, moráis, a n d class fo n n a tio n in northem México (A lb u q u e rq u e , U n iv ersity o f N ew M éx ico P ress, 1996); S te v e J. S te m , The secret history o f gen der: Wo trien, men a n d power in late colonial México (C h a p e l H ill, U n iv ersity o f N o rth C a ro lin a P re ss, 1995) m historia secreta del género. Mujeres, hombres y poder en M éxico en las postrimerías del periodo colonial, tra d . E d u a r d o L. S u árez, M é x ic o , F o n d o d e C u ltu r a E c o n ó m ic a , 1999]. S o b re la c o n s ­ tru c c ió n d e la n a c ió n : M a rjo rie B eck e r, Setting the virgin on fire: Láza­ ro Cárdenas, M ichoacán peasants a n d the redemption o f the M exican rcvolution (B erk eley , U n iv ersity o f C a lifo rn ia P ress. 1995); W illiam B eezley, C h ery l E n g lish M a rtin y W illiam F re n c h (e d s .), Ilituals o f rule, rituals o f resístame: Popular celebrations a n d popular culture in México (W ilm ingto n , S c h o la rlv R eso u rces, 1994); G ilb e rt M. J o s e p h y D a n ie l N u g e n t (e d s .), Everyday form s o f stateform ation: Rei>olulion a n d the negotiation o f rule in modetu México (D u rh a m , D u k e U n iv ersity P ress, 1994); F lo re n ­ cia E. M a llo n , Peasant a n d nalion: The m a h in g o f postcolonial México a n d Perú (B erk eley , U n iv ersity o f C a lifo rn ia Press, 1995); M a u ric io T e n o rio -T rillo . M éxico at the u>orUl'sfairs: C raftinga modern nation (B erkeley, U n iv ersity o f C a lifo rn ia P ress, 1996); A lan W ells y G ilb e rt M. J o s e p h ,

[I

Sum m er o j discanten!-, seasons o f upheaual: Elite politics a n d rural insurgency in Yucatán, 1876-1915 (S ta n fo rd , S ta n fo rd U n iv ersity Press, 1996). A b u n d a n te hem erografT a, d e m a sia d o e x te n sa p a ra citarla aq u í, a p a re c e e n las n o ta s d e c a d a c a p ítu lo . P ero si la “n u e v a ” h is to ria m e x ic a n a in s p iró este lib ro , su fu n d a ­ m e n to se h a lla e n la d is tin g u id a tra d ic ió n d e h isto ria in te le c tu a l m e ­ x ic an a. L o s lib ro s d e L e o p o ld o Z ea s o b re el p o sitiv ism o — E l positivis­ mo en México (M éx ico , El C o le g io d e M éx ico , 1943) y Apogeo y decadencia del positivismo en México (M éx ico , El C o le g io d e M éxico, 1944)— s ig u e n s ie n d o d e le c tu ra e sen cial. T a m b ié n lo so n o b ra s m ás re c ie n te s d e D avid B ra d in g , The fir s t America: The Spanish monarclvy, creóle patriots, a n d the liberal state, 1492-1867 (N u e v a Y ork, C a m b rid g e U n iv ersity P ress, 1991); A m a ld o C ó rd o v a, L a ideología de la Revolución mexicana: L a form ación del nuevo régimen (M éx ico , E ra, 1973); C h a rle s H a le . M exican liberalism in the age o f Mora, 1821-1853 (N u ev a H av en , Yale U n iv ersity Press, 1968) y The transjorina tion o f liberalism in late nineteenth-century Mexico (P rin c e to n , P rin c e to n U n iv ersity P ress, 1989); A n n ic k L e in p é r ié re , Intellectuels, états el société au Mexique: Les eleres de la nalion (1910-1968) (P arís. L ’H a rm a tta n , 1992); C o lin M. M acL achla n , Spa in 's empire in the N ew World: The role o f ideas in instituí ional a n d social change (B erk eley , U n iv ersity o f C a lifo rn ia P ress, 1988): Je sú s R e­ yes H e ro le s, E l liberalismo mexicano (M éx ico , U n iv e rsid a d N a c io n a l A u tó n o m a d e M éx ico , 1957-1961), y J e s ú s Silva H e rzo g , E l pensam ien­ to económico, social y político de México, 1810-1964 (M éx ico , F o n d o d e C u ltu ra E c o n ó m ic a , 1974). B ib lio g rafías m á s e x te n sa s a c e rc a d e la id e n tid a d n a c io n a l, el n a c io n a lism o , el lib e ra lism o , el p o sitiv ism o y la e d u c a c ió n m e x ic a n o s, e n tr e o tro s te m as, a p a r e c e n e n d iv ersas n o ta s b ib lio g ráfic as. P a ra u n p a n o r a m a g e n e r a l, a m p lio e in s p ira d o , la H is­ toria moderna de México, e n v ario s v o lú m e n e s, d e D a n ie l C o sío V illegas, y e n p a r tic u la r el v o lu m e n 4, E l porftñalo. I m vida social, a c a rg o d e M oisés G o n z á le z N a v a rro (M éx ico , H e n n e s , 1957), sig u e n s ie n d o in ­ d isp e n sa b le s. Mi lib ro p r e te n d e s e r te ó ric o , p e r o d e “te o ría " e n te n d id a c o m o in s p ira c ió n c r e a d o ra , n o c o m o d o g m a ríg id o . Mi e n o r m e d e u d a c o n M ichel F o u c a u ll — L a arqueología del sabir (tra d . d e A u re lio G a rz ó n d e l C a m in o , M éxico, S iglo X X I, 1970), E l nacimiento de la clínica (tra d . d e F ra n c is c a P e ru jo , M éxico, S iglo X X I, 1966), Vigilar y castigar: Naci­ miento de la prisión (tra d . d e A u re lio G a rz ó n d e l C a m in o , M éx ico , Si­ g lo X X I, 1976), Historia de la sexualidad, vol. 1, m vo luntad de saber

I

a p r e c io d e s u s id e a s te ó ric a s, n o d e la rig id e z d e su an álisis h istó rico . I g u a lm e n te p ra g m á tic o es el u s o d e B e n e d ic t A n d e rs o n . Im aginéd communities: Rejlection on iheorigin a n d spread o f nationalism (e d . c o r r e ­ g id a , N u e v a Y ork, V erso , 1991); R o la n d B a rth e s, Image, music, text (tra d . d e S te p h e n H e a th , N u e v a Y ork. N o o n d a y P ress, 1977); T o n y B e n n e tt el al. (e d s .), Culture, ideology a nd social process: A reader (L o n ­ d re s . O p e n U niversily, 1981); P h ilip C o rrig a n y D e re k S ayer, Thegreat arch: English state form ation as cultural revolulion (N u ev a Y ork, O x fo rd U n iv ersity P ress, 1985); J iir g e n H a b e rm a s, The slruclural transforma­ r o n o f the public sphere: A n inquiry into a ccilegory o f bourgeois sociely (tra d . d e T h o m a s B u rg e r y F re d e ric k L aw ren ce , C a m b rid g e , m u Press, 1989) [H istoria y critica de la opinión pública, tra d . d e A n to n io D om én e c h y R afael G rasa, M éx ico , G u stav o G ili, 1997]; T h o m a s S. K u h n , T heslructure o f scienlific revolutions (2a. e d ., a u m e n ta d a , C h ic a g o , U n i­ versity o f C h ic a g o Press, 1970) [L a estructura de las revoluciones científi­ cas, tra d . d e A g u stín C o n tín , M éx ico , F o n d o d e C u ltu ra E c o n ó m ic a , 1971]; E d w a rd S aid, Orienlalism (N u ev a Y ork, P a n th e o n , 1978); J o a n W allach S c o tt, G enderand the politics ofhistory (N u e v a Y ork, C o lu m b ia U n iv ersity P ress, 1988); T zv e ta n T o d o ro v , The conquest o f America: The question o f theolher (tra d . d e R ic h a rd I lo w a rd , N u ev a Y ork, H a r p e r Pere n n ia l, 1984) [L a conquista de América: E l problema del otro, tra d . d e F lo ra B o tto n B u rlá, M éx ico , Siglo X X I], y H a y d e n W h ite , The conlent o f the fo n n : Narrative discourse a n d hislorical representation (B a ltim o re , J o h n s H o p k in s U n iv ersity P ress, 1987). A u n q u e es p ro b a b le q u e es­ tos d is tin g u id o s te ó ric o s n o a p la u d a n el re s u lta d o , sin sus id e as h a ­ b ría sid o im p o sib le e s c rib ir e sta h isto ria.

actitudes populares ante el crimen, 44-53 Aguilar, José Raúl, 200, 202 Alamán, Lucas, lOn, 215 alcoholismo v crimen. Véase embriaguez. reparos de las élites contra la alienación moral, 70n-72, 197. 240 Almaraz, José, 180, 185, 188-189 Altamirano, Ignacio Manuel, 221222 Anderson, Benedict. 10, 13 antropología criminal, 74. 82. 114, 128 Aragón. Agustín, 223 arbitrio judicial. 166-167. 174, 176177, 186, 188-191 atavismo, 69. 90. 95. 117. 192. 233234. Véase tam bién Lombroso, Ce­ sare i

Basauri, Carlos, 235-236 Beccaria, Cesare. 22. 25-26. 28. 35 Belén (cárcel de la ciudad de Méxi­ co). 141n. 144-145. 150. 194. 196, 204 Bentham, Jerem y, 22n, 33. 35. 136, 148. I74n Borlandier.Jean Louis, 48 Bertillon. Alphonsc (sistema de Bertillon), 1 14-115, 117. 125, 127129, 233 biotipología, 99, 236-239 Boas. Franz. 227 Broca, Paul, 233-234 Bulnes. Francisco, 219 Bustamante, Carlos María de, 32

Cabrera, Daniel, 55 Cárdenas, Lázaro, 13. 165, 167. 238 Carranza, Venustiano, 132-133, 153, 155 Ceniceros, [osé Angel, I79n-180, 185-186 ' Chávarri, Enrique (“Juvenal"): en comparación con otros autores. 85: sobre el crimen, 55-57; sobre la reforma carcelaria. 150 “chingar", como alegoría política, 205-207 “científicos”. 82. 107. 119. 143. 150. 161-162. 177 ciudadanía, 12-13. 33-34. 66,98. 191. 250-251: indios y, 213-215; muje­ res y, 118-119 clase y crimen, 22-25, 29n-31. 35-39, 41-42.45, 47. 49, 51.53,55-59,71. 84-86, 186-188; y ciudadanía, 248249: y m u jeres/109-111; 113-114;

y sexualidad, 205-207

Clavijero, Francisco Javier, 214 código penal (1871), 53. 168. 173177. 180. 184, 191; y reforma car­ celaria, 141,146 código penal (1929), 180-187 código penal (1931), 166-167, 185191 colonialismo: Clifford Geertz acerca del. 16: crítica liberal del, 22-23, 33-35; e indios. 214-215 colonias penales, 155, 157-159, 162: Islas Marías, 142-143, 147-149, 157-159, 200, 202 Colunga. Enrique, 156-157 Congreso constituyente (1917). 132-

134. 143: debates sobre reforma carcelaria en el. 153-159, 161-162 Consejo Supremo de Protección y Prevención Social. 182. 185. 188189 conservadurismo, 34; e indios, 214215; jurídico, 67-68, 177-179, 185, 189 Constitución (1824), 168 Constitución (1857), 141, 153, 155, 170-172 Constitución (1917), 134, 136. 162, 164. 180, 183 Corral, Ramón, 107. 149 corrupción judicial, 31, 46. 49. 166. 170 Crecí. Enrique, 240 C rim in a b a (revista). 99. 159, 199-200, 241n-242 D’Aloja, Ada, 238-239 darvinism o social. 57-60.86,98. 106. 176-178. 181-182. 219. 221. Véase tam bién positivismo degeneración nacional, 50-51, 90, 103, 110-111, 202: e indios. 216-

223. 236-237,240.

delincuentes, tipos de, 95 delitos escandalosos, 70-71, 74. 101, 111

del 133. 135; definición de, 133n Durkheim, Émile, 181

eclecticismo: en la criminología me­ xicana. 28, 33. 37. 59. 62. 68-69n. 75, 95, 97. 130; en el penalism mexicano. 186 educación pública: historiografía de la. 13n, 18-19; su efecto en el cri­ men, 26-28, 33, 36, 46. 85, 118120. 172-173; y construcción de la nación. 9-15, 210-212 educación. Véase educación pública E l H i j o del A huizote, 56, 152 E l M o n ito r Republicano, 55, 150 Elias Calles. Plutarco. 180. 231. 235. 240 embriaguez, reparos de las élites contra la. 28-31, 39-45, 47-48, 5657. 71. 85, 96. 110. 117-118, 155, 194; entre los indios, 216,218, 235-236, 240-241 endocrinología, 131 n epilepsia y crimen, 96, 110, 117 estadística, 224n; sobre el crimen. 75-77, 83-84, 94-95, 88 n. 96n; so­ bre la raza, 51-52. 224 “estado papá”, 164. 167. 191 E thnos (revista), 228-231. 240 eugenesia, 64n, 230-231. 237n

demencia y crimen, 182-184. Véase tam bién alienación moral Fernández de Lizardi, José Joaquín: desarrollo económico: y crimen, 14, en comparación con otros auto­ 17-20, 40. 42. 44. 57-58,83-84, 89, res, 47n, 55, 59-60; sobre el cri­ 202: y prisiones, 134-135, 137n, men, 21, 46-47. 60; sobre las mu­ 143-144 jeres como delincuentes, 47n descentralización de las prisiones, Fernández. Ramón, 145 136 Feiri. Fínico. 82n, 95. 126, 156. 179. Díaz. Porfirio, 9-10, 13.57-58,61. 105237 107, 1L4. 129. 134, 139, 142-146.Flores Magón, Ricardo, 151-153 150-151, 156-157, 165, 176.219 Forjando patria, 210. 226-227 discurso: análisis del. 24. 103-105; formación dcl estado. Véase naciona­ creación del discurso criminoló­ lismo, y construcción de la na­

Foucault. Michel, 14n, 24, 249 Franco Sodi, Carlos. 205, 242. 243 fronteras, sociales, 14, 65-66, 98-99, 106. 113, 121, 129,251 Cálve/, Matías de, 43 Gamboa, Federico, 55, 121 Gamio, Manuel, 210-213, 226-231; en comparación con otros auto­ res. 234. 236 Garrido, Luis, 185-186. 188 género y crim en, 192-207; femenino, 28, 47n, 101-106. 108-131, 137139, 199, 207; masculino, 85-86, 105, 202-209: y ciudadanía, 248249: Gini. Gorrado. 237-238 Gómez Robledo. José. 236. 239 González Bustamante, Juan José, 184 González Enríquez, Raúl, 201-202 G uerrero, Julio: en comparación con oíros criminólogos, 94, 97n98. 100: sobre la criminalidad, 8690, 93-94. 144: sobre los indios, 220 Haeckel, F.rnst, 76 hegemonía gramsciana. 16, 130n, 243, 249 herencia v crim en, 36. 70-71. 75, 95, 233 Hidalgo y Costilla, Miguel, 21, 24, 39. 214 homosexualidad y crimen, 192-207, 209: caló mexicano de la. 195n, 203n: en las clases altas, 203n; fe­ menina. 111-112, 198-199, 206n, 207; masculina, 192-197, 202-207, 209 Hrdlicka, Ales. 225 Huerta, Victoriano, 132. 148. 156 Humboldt. .Alexander von, 48. 73, 87,214

iglesia católica, 12, 89, 118. 138n, 165, 172 Ilustración, 10, 249-250; su efecto en crimen y castigo. 22-26. 28-29n 34-35,37-39,58-59; su efecto en la reforma carcelaria, 136 imágenes fotográficas, uso para la identificación de delincuentes, 77-78, 115-117, 121, 129 indigenismo, 210 , 213 indios, y antropología. 223-231: co­ mo ciudadanos. 9-10. 20, 210216. 218-223: como delincuen­ tes, 30-31, 51-53, 114, 187, 216, 218. 239-243; como prisioneros, 139-140. 242, 243: definición de 21 ln; esterotipos acerca de los, 211 n. 218-222. Véase tam bién seris intenextualidad, 24-25 Islas Marías. Véase colonias penales Jara. Heriberto. 157 “jo d e r”, como alegoría política, 206 Jourdanet. doctor. 218, 221 n. 223 Juárez. Benito, 53-54. 114. 139. 141, 172.176.221 juego, reparos de las élites contra el, 32. 39-40. 42-47. 56 Kuhn, Tilomas: sobre paradigmas científicos, 62-66 La Acordada (cárcel de la ciudad de México), 39n, 138 Lacassagne, Alexandre, 77 lardizábal v* Uribe, Manuel de. en comparación con otros autores, 30-36, 38. 45, 49. 52-53. 68 . 188; sobre el crimen, 25-30, 33-34: so­ bre las reforma del código penal, 168: sobre la reforma carcelaria, 136, 137n Laurent, Émile, 81 126 legitimidad, 18n; y criminología, 63-

67, 81. 128-129; y justicia penal, 15-16, 32-33, 39, 119, 249-250; y rclornia carcelaria. 135-136; y re­ forma del código penal, 164-169, 172-173, 178-179, 188-191 lenguajes simbólicos, 108, 116-117, 119-121, 124-125, 127-128 León, Nicolás. 225. 239 “léperos”, 2 0 .23n, 38.48.55,93. V ía­ se tam bién clase /v crimen liberalismo, y educación, 12-15, 46: crítica positivista del. 89: e indios, 214-215; historiografía del, 18-19: puro, 54, 56-57: tipos de. 134n; y reform a carcelaria. 133-143, 149153, 161-162: y reforma del códi­ go penal, 167-177; y reforma so­ cial. 20. 32-33. 46. 49. 52-53, 56, 98, 164-165 Limamour, José, 145 I.ombroso, Cesare. 68-69n. 75, 81n, 97. 117, 156. 199, 233.238 Macedo. Miguel S., como penalista. 159, 161. 163, 177, 179-180. 184, 185; en comparación con otros

criminólogos, 86. 89-90, 94-95,

97: sobre el crimen, 82-86; sobre las prisiones, 145, 147 machismo. Véase género y crimen, masculino Macías, José Natividad, 132, 153, 155-158, 162 Madero. Francisco I.. 134, 148, 153, 178 Marino Flores. Anselmo, 238-239 Martínez Baca. Francisco v Manuel Vergara: en com paración con otros criminólogos, 81-82, 86 , 97, 100.23-8-239: sobre los delincuen­ tes, 74-78, 81; sobre los indios, 234 M artínez de Castro, Antonio, en

56-57, 59: sobre el crimen, 53-54; sobre la reforma carcelaria, 141; sobre la reforma del código pe­ nal, 172-174 Maximiliano, 10, 141 n, 172, 176. 218, 223 medicina y crimen, 57-58, 67-71, 7778, 11Ó-111, 192-194: y sexuali­ dad. 2 0 6 n .218 medición fisonómica, 77, 96, 114. 233-234: de los indios, 225. 229. 238 medio y crimen, 28-29, 35-39, 55-56, 59. 86-95, 117, 128, 194, 200. 233; su efecto en los indios, 216-218. 229. Véase tam bién Montesquieu. Barón de Mendieta y Núñez, Lucio, 231. 240. 241 mestizaje, 20, 23. 219-224, 227-230, 235-236, 243-245; y crimen. 51-53. 87. 98. 114-116 mezcla racial. Véase mestizaje Millán, Alfonso, 199 m odernidad, como proyecto de las élites, 12-13, 61, 105; y género, 247-248. Véase también nacionalis­ mo Moheno, Querido, 148-149 Molina Enríquez, Andrés, 222 Montesquieu, Barón de. 29, 48, 52, 76, 174 Mora,José María Luis, en comparación con otros autores. 38. 4547, 49. 53; sobre el crimen, 21. 35. 37; sobre la reforma carcelaria, 137-138; sobre la refonna penal, 169-170 Motel, Benedict, 240 M orelos,José María, 21. 24, 39 Múgica, Francisco J.. 155, 157, 159 mujeres, como delincuentes. Véase género y crimen, femenino Museo Nacional Mexicano, 215,223,

nacionalism o, 248-232; Bencdict Anderson sobre el, 10-13; e iden­ tidad nacional. 14-15, 18. 75-77, 81-82, 86-87; historiografía del, 12n, 18-19; revolucionario. 18, 133-134, 225-228; v construcción de la nación, 9-19. 210-213, 243252; v criminalidad. 14, 16-20. 7577 narrativa: ejecución de la, 62, 87. 97, 128-130; estructura de la, 105106. 108-113. 115-116, 198. 124n, 130n; periodística. 72-73, 107108, 111-113. 121-122 negros como delincuentes, 46, 52, 114 niños, como delincuentes, 28, 140, 183; com o desviados sexuales, 194-196 ocio, en las prisiones, 137-140, 145; reparos de las élites contra el. 2930. 34. 44-49, 54, 56, 59. 71, 85 O ro/co y Berra, Manuel. 223 Otero, Mariano, apoyo a la reforma carcelaria, 137-140; en compara­ ción con otros autores. 45, 49-50, 55. 57, 59: sobre el crimen, 37-38; sobre la reform a penal, 169; Palavicini. Félix F.. 155-156 paradigmas. 62-67; en la criminolo­ gía mexicana. 63-67. Véase Kuhn, Tilomas Partido de la Revolución Mexicana (PRM), 238 Partido Liberal Mexicano ( p l m ) , 132, 151-153 Partido Nacional Revolucionario (PN R), 235 Partido Revolucionario Institucional (P R I), 167, Paz, Octavio, 205-207, 245

pena de muerte, 47, 6811, 85, 170n Peña, Francisco Javier, 142-144 penitenciaría, del Distrito Federal. 142-143, 156-159, 194. 204, 242; inauguración de la, 146-149; pla­ nes preliminares sobre la, 140142; régimen de la. 147-149 Pimentel. Francisco, 221-223. 227 PoinsetuJoel Roberts. 48 política científica. 164. 177. 224-225 política pública: relativa a los indios. 223-225; relativa al crimen, 23-25, 39-45, 59, 82-83 Portes Cil. Emilio, 185, 240 Posada. José Guadalupe, 20. 211 positivismo: como discurso, 19-20, 105-106: historiografía del, 17n19; sobre el crim en, 84, 86-87, 94-95; su efecto en la reforma carcelaria, 142-150, 161-162; su efecto en la reforma del código penal, 176-183; y antropología, 228-230. Véase tam bién darvinis­ mo social presos políticos, 150-152 prostitución, 55, 72, 85, 121, 195, 198 protección social, 146-147. 157, 178. 180-185. 188-189, 238 psicología freudiana, 131n. 199 (hietzaU áail

(revista). 235. 241-242n

racionalidad, 21-22 ; y códigos penales, 174-176. 180-182; y justicia penal. 22-29, 33-39. 54. 58-59, 70. 74, 179180; y prisiones, 136. 146-147 Ramos Pedrueza, Antonio. 179-180 raza, y ciudadanía, 210-224, 229-233, 248-249; y crimen, 39-42, 51-53, 78-81, 8¿87, 96-100. 114-115; y prisiones, 137-149. Véase también negros, como criminales; indios;

Rebollar. Rafael. 146-147 reforma carcelaria: como solución al crim en. 26-27, 32-34. 36-37. 135150. 152-162; discurso revolucio­ nario sobre la. 133. 155-159, 161162 reforma moral, discurso sobre la. 117-118. 119-120 reformas borbónicas, 22. 30, 32. 136. 165-166; su efecto en la política pública, 39-45 reincidencia, 96; e identificación, 113-114; y castigo, 28-30, 34-35, 45-47. 148-149.175, 177 resistencia popular, 17; y sexualidad, 206-207 Revillagigedo, conde de, 40 Ríos. Enrique M. de lo s : sobre el cri­ men. 55-57: sobre la reforma car­ celaria. 150-151 Riva Palacio. Vicente, 222 Rivera, Diego, 211-212 Rocafuerte, Vicente: en compara­ ción con otros autores. 36. 38,45, 49, 53, 68; sobre el crimen. 32-36; sobre la reforma carcelaria. 13713911 Rodríguez de San Miguel. J. N., 169 Rodríguez. José María. 155 Rojas. Luis Manuel. 153, 155-157 Roumagnac, Carlos: como narrador, 101-130; en comparación con otros criminólogos, 96-98. 202; so­ bre el crimen v delincuentes. 61, 94-98. 144; sobre la estadística cri­ minal. 83n; sobre la homosexuali­ dad. 193-200. 202-204; sobre la re­ forma carcelaria, 146-147 safismo. Véase homosexualidad feme­ nina Saldaña, Rafael, 74-75 San Juan d e Ulúa (cárcel), 152, 157

seris, 237 sexualidad y crimen, 121-122. Véase tam bién género y crimen; homose­ xualidad y crimen Sierra. Justo: como reform ador edu­ cativo. 119; en comparación con otros autores. 227-228: sobre el crimen, 55, 57-58: sobre el pro­ greso. 61. 143: sobre his prisiones. 144; sobre los indios, 220-222 simulación, de los delincuentes, 7071,81, 112-113 sistema de jurados, 170 sistemas penitenciarios: de Crofton, 147: de Filadelfia, 137-130, 140 Sociedad Mexicana de Geografía y Estadística. 107; Boletín de la Socie­ d a d M exicana de Geografía y E stadís­ tica. 41. 47. 51. 83n. 159. 218. 224 Solano, Susana. 200 Starr, Frederick, 225

Tarde, Gabriel, 97, 117. 233 Teja Zabrc. Alfonso. 185 Teotihuacán, 228-299 Terán. Jesús, 172 Todorov, Tzveian, 216n. 251 trabajo, facultad rehabilitadora del, 137-140, 144, 158, 159 Truc huelo, José María. 156 urbanización y crimen. 39-12 vagancia. Véase ocio, reparos de las élites contra el valores familiares y criminalidad, 38, 44, 50, 93-94: de las mujeres, 105, 109. 118-119 Vasconcelos, José, 211 Vera Estaño!, Jorge, 178 V erdugo. A gustín: en com para­ ción con otros crim inólogos, 86-87, 97; sobre la crim inolo­

Vergara, Manuel. Véase Martínez Ba­ ca, Francisco Villa. María. 101-103, 109-115, 117118. 122. 125-127 Villarroel, H ipólito: en compara­ ción con otros autores, 38-39, 45; sobre el crim en, 30. 32 Wines, Enoch C., 141-142, 151

/.avala, Lorenzo de, 215 Zayas Enrique/., Rafael de. 71; en comparación con otros criminó­ logos, 74-75, 78, 81-82. 97; sobre los delincuentes, 67-74 Zedillo. Ernesto, 167 Zola, Émile, 55. 121

INDICE

AGRADECIMIENTOS

INTRODUCCION 1. CRIMINOLOGIA CLASICA. FORMACION DEL PARADIGMA CRIMINOLOGICO 2 . CRIMINOLOGIA CIENTIFICA. CONSOLIDACIÓN DEL PARADIGMA CRIMINOLOGICO 3 . CRIMINOLOGIA POPULAR. LA DELINCUENTE 4. LA REFORMA DE LA REVOLUCIÓN. DESARROLLO CAPITAIJSTA, REFORMA CARCELARIA Y PODER EJECUTIVO 5 . AVANCES Y RETROCESOS. ARBITRIO JUDICIAL Y LEGITIMACIÓN DEL ESTADO MEXICANO 6 . LOS JOTOS. VISIONES OPUESTAS DE LA HOMOSEXUALIDAD 7. FORJANDO PATRIA. ANTROPOLOGIA, CRIMINOLOGIA Y DISCURSO POS REVOLUCIONARIO SOBRE CIUDADANIA CONCLUSIÓN ENSAYO BIBLIOGRAFICO IN D I C E A N A L I T I C O

i i n p ic s ü c n puhJ i mí.Lx, caJjf. san L o irn x u

c o l.

cslre-tLi ix.tapLjIa.pii,

iik í-x íc ü ,

d íi* m il ejem plares v sobran ten 2!t de a g tm o de !ÍÍK)J

d..

Related Documents


More Documents from "Francisco"