Comandos Eletricos - O Seu Guia Pratico E Definitivo_1 Edicao_2019.pdf

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Nome da obra: Guia Prático e Definitivo de Comandos

Elétricos

AUTOR: SANDRO ZANDER SOARES NOGUEIRA CPF: 071.298.367-84 RG: 11052717-3 CIDADE: RIO DE JANEIRO ANO 2019

[email protected]

1 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

Sandro Zander Soares Nogueira

Comandos Elétricos O Seu Guia Prático e Definitivo

1ª edição

Rio de Janeiro Edição do autor 2019

2 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

Comandos Elétricos O Seu Guia Prático e Definitivo

Todos os esforços foram feitos para creditar devidamente os detentores dos direitos das imagens utilizadas neste livro. Eventuais omissões de credito e copyright não são intencionais e serão devidamente solucionadas nas próximas edições, bastando que seus proprietários contatem o autor/editor. Direitos autorais de propriedade exclusiva do autor. É proibida a reprodução parcial ou total, sem a expressa autorização do autor. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na lei nº 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.

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Agradecimentos

À minha esposa, minha mãe, meu irmão e meus amigos; Aos meus alunos do curso Comandos Elétricos Expert, do curso Instalações Elétricas e do curso Técnico em Eletrotécnica; Aos fabricantes ABB, COEL, DF, Finder, Leroy-Somer, Mar-Girius, Metaltex, Montrel, GE, SCHMERSAl, Schneider Electric, Siemens, Steck, WEG e demais empresas pela permissão da reprodução das figuras, tabelas e exemplos usados nesta obra;

A Deus por me conceder saúde, força, resiliência e saúde física e mental para concluir mais esse objetivo.

4 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

Sumário Capitulo 1 – Redes e Ramais - 09 1.1 Características das Redes Trifásicas – 09 1.2 Tipos de redes e ramais trifásicos – 10 1.3 Condições de Funcionamento das Redes e Ramais Trifásicos – 11 1.4 Análise de Defeitos – 11 1.5 Dimensionamento – 16 1.6 Tabelas - 18 Capítulo 2 – Sistemas e Dispositivos de Proteção 2.1 Aterramento – 21 2.1.1 Conceitos importantes – 22 2.1.2 Esquemas de Aterramento - 23 2.1.3 Dispositivo Diferencial Residual – 26 2.1.4 Características dos DRs – 27 2.1.5 Tipos de ligações – 26 2.1.6 Esquemas de ligação – 28 2.2 DPS – 30 2.2.1 O raio – 30 2.2.2 DPS – 30 2.2.3 Funcionamento do DPS – 31 2.2.4 Classes dos DPS – 32 2.2.5 Especificações – 32 2.2.6 Tipos de ligação – 34 2.2.7 Instalação – 35 2.3 Fusíveis – 36 2.3.1 Classificação dos fusíveis – 37 2.3.2 Características dos fusíveis – 38 2.3.3 Funcionamento – 39 2.3.4 Análise de defeitos – 39 2.3.5 Identificação de defeitos – 40 2.3.6 Correção de defeitos – 41 2.3.7 Dimensionamento – 42 2.4 Disjuntor Termomagnético – 44 2.4.1 Funcionamento – 44 2.4.2 Curvas de disparo – 45 2.4.3 Características – 46 2.4.4 Dimensionamento - 48 2.5 Disjuntor Motor – 49

5 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

Sumário Capítulo 3 – Motores Elétricos - 51 3.1 Motores Monofásicos - 51 3.1.1 Motor Universal – 51 3.1.2 Motor de Campo Distorcido – 52 3.1.3 Motor de Repulsão – 54 3.1.4 Motor de Fase Auxiliar – 55 3.1.5 Polarização de Motor de Fase Auxiliar – 60 3.2 Motores Trifásicos – 64 3.2.1 Motor de Rotor Bobinado - 64 3.2.2 Motor de Indução trifásico – 65 3.2.2.1 Ligações e Fechamentos - 65 3.2.2.2 Características - 68 3.2.3 Motor Dahlander – 74 3.2.3.1 Funcionamento – 74 3.2.3.2 Tipos de ligações – 75 3.2.3.3 Identificação – 76 3.2.4 Análise de Defeitos – 77 3.3 Motor de Corrente Contínua - 81 3.3.1 Motor Série - 82 3.3.2 Motor Paralelo (Shunt) – 82 3.3.3 Motor Misto (Coumpond) – 83 Capitulo 4 – Transformadores - 85 4.1 Transformadores Abaixadores – 86 4.2 Transformadores Elevadores – 86 4.3 Transformadores Isoladores – 86 4.4 – Associação de Transformadores Monofásicos – 87 4.5 Transformador para circuitos de comandos – 88 4.6 Transformador de Corrente – TC – 88 4.7 Transformador de Potencial – TP – 89 4.8 Autotransformador - 90 Capítulo 5 – Dispositivos de Comandos Elétricos - 91 5.1 Contatores – 91 5.1.1 Funcionamento – 93 5.1.2 Características – 94 5.1.3 Dimensionamento – 96 5.2 Relé Térmico – 98 5.2.1 Funcionamento – 98 5.2.2 Ligação – 99 5.2.3 Dimensionamento – 100 5.2.4 Regulagem – 101 6 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

Sumário 5.3 Botões de Comandos – 103 5.3.1 – Tipos - 103 5.3.2 – Características – 104 5.3.3 – Funcionamento – 105 5.4 Sinalizadores – 106 5.4.1 Sinalização sonora – 106 5.4.2 Sinalização visual – 106 5.5 Relé Temporizador - 107 5.5.1 Modelos – 107 5.5.2 Tipos – 107 5.5.2.1 Funcionamento – 108 5.5.3 Teste de Funcionamento – 108 5.6 Relé Falta de Fase – 110 5.6.1 Funcionamento – 110 5.7 Relé Sequência de Fase – 110 5.7.1 Funcionamento – 110 5.8 Chaves Fim de Curso – 111 5.8.1 Funcionamento – 111 5.8.2 Característica – 112 Capítulo 6 – Simbologias - 113 6.1 Siglas – 113 6.2 Simbologias Literais – 115 6.3 Simbologias das Grandezas Elétricas Fundamentais – 116 6.4 Simbologias de uso geral – 117 6.5 Simbologias dos Componentes dos circuitos – 118 6.6 Simbologias dos dispositivos de sinalização visual e sonora – 120 6.7 Simbologias dos instrumentos de medidas – 121 6.8 Simbologias das bobinas e relés de comandos – 122 6.9 Simbologias dos contatos e peças – 124 6.10 Simbologias dos elementos de comandos – 125 6.11 Simbologias dos dispositivos de comandos e de proteção – 126 6.12 Simbologias dos motores e geradores – 127 6.13 Simbologias dos transformadores – 128 6.14 Simbologias dos dispositivos de partidas - 129 Capítulo 7 – Diagramas e Chaves de Partidas de Motores - 132 7.1 Chave de Partida Simples – 132 7.2 Chave de Partida Simples com Disjuntor – 134 7.3 Chave de Partida Simples com Sinalização – 136 7.4 Chave de Partida Simples com Relé Sequência de Fase - 141 7.5 Chave de Partida Simples com Relé Falta de Fase – 142 7.6 Chave de Partida Simples com Relés Falta e Sequência de Fase – 143 7 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

Sumário 7.7 Chave de Partida Simples com Comando à Distância – 145 7.8 Chave de Partida Sequencial de motores – 150 7.9 Chave de Partida Sequencial de motores com proteção individual – 155 7.10 Chave de Partida Sequencial automática de motores com proteção individual – 162 7.11 Chave de Reversão Semi-Automática – 169 7.12 Chave de Reversão Semi-Automática com Bloqueio de Contatos e Botões - 177 7.13 Chave de Reversão com Bloqueio de Contatos e Botões com Sinalização – 183 7.14 Chave de Reversão para Motor Monofásico de 6 terminais/127v – 191 7.15 Chave de Reversão para Motor Monofásico de 6 terminais/220v – 196 7.16 Chave Estrela-Triângulo Automática – 201 7.17 Chave Estrela-Triângulo Automática com Contator Auxiliar – 207 7.18 Chave Estrela-Triângulo Automática com Reversão – 213 7.19 Chave Compensadora Automática – 220 7.20 Chave Compensadora Automática com Reversão – 225 7.21 Motor Dahlander com Comutação de Velocidade por Botões - 233 7.22 Motor Dahlander com Comutação de Velocidade e Reversão por Botões – 239 7.23 Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado – 249 7.24 Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado com Reversão – 256 Bibliografia – 270

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REDES E RAMAIS Rede Trifásica: Rede Trifásica, também chamada de circuito de alimentação trifásico, é fornecida por um gerador CA (Corrente Alternada) que produz três fases distintas com tensão iguais, porém separadas (defasadas 120 graus uma das outras).

As redes trifásicas podem ser: A três fios, com três fases diferentes, representadas pelas letras R–S–T ou L1–L2–L3 para identifica-las. A quatro fios, com três fases diferentes e o condutor neutro, representadas pelas letras R– S–T–N 2 – Quanto à tensão nominal –

Tempo

Os valores de tensão nominal são especificados pelas concessionárias de energia elétrica. Os valores mais usuais para as redes são: 220v, 380v, 440v, 660v, 760v.

Embora os circuitos monofásicos sejam amplamente usados, a maior parte da geração e distribuição é trifásica, isso porque a geração e distribuição trifásica exigem condutores com menor seção transversal (bitola), consequentemente mais leves, para a mesma especificação de potência; a rede trifásica também permitem flexibilidade na escolha das tensões e podem ser usados para cargas monofásicas. Os equipamentos trifásicos possuem dimensões menores, são mais leves e mais eficientes que às máquinas monofásicas da mesma capacidade.

Esses valores são obtidos medindo duas fases diferentes, ou seja, entre as (R-S), (S-T) e (TR). A tensão medida entre duas fases é chamada

Características das Redes Trifásicas:

EL = Tensão de Linha EF = Tensão de Fase

1 – Quanto ao número de condutores –

Tensão de Linha.

Quando medimos as respectivas fases com o neutro, ou seja (R-N), (S-N) e (T-N), temos um valor de tensão menor que a tensão medida entre duas fases. A tensão medida entre fase e neutro é chamada Tensão de Fase.

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REDES E RAMAIS Rede Trifásica: 3 – Quanto à frequência – A frequência da Rede Trifásica padronizada no Brasil é de 60Hz. (HZ = Hertz, unidade de medida da frequência elétrica). 4 – Quanto aos tipos de proteções adicionais para instalação das Redes Trifásicas Como a função das redes e dos ramais é de conduzir energia elétrica, os condutores são protegidos e isolados. Para que as redes e os ramais trifásicos possam desempenhar bem sua função, sem colocar as pessoas em risco de acidentes, os condutores são dotados de proteções adicionais. Eis os cinco tipos de proteções para redes e ramais trifásicos: 1 - Rede e ramal trifásico Aéreo 2 - Rede e ramal trifásico de Tubulação Exposta 3 - Rede e ramal trifásico de Tubulação Embutida 4 - Rede e ramal trifásico em Canaleta Subterrânea 5 - Rede e ramal trifásico em Leitos ou Calhas 1 – Rede e Ramal Trifásico Aéreo Os condutores, neste tipo de proteção de rede e de ramal são fixados por isoladores e estes suportados por postes, pontaletes, ou mesmo em paredes.

Segundo as Normas Técnicas Brasileiras, as redes e os ramais trifásicos aéreos são instalados a uma altura, acima de 3m do piso e em locais de circulação de veículos acima de 5m para evitar acidentes. 2 - Rede e Ramal Trifásico de Tubulação Exposta Os condutores neste tipo de proteção são colocados dentro de eletrodutos à vista e geralmente, fixados por braçadeiras. Este tipo de proteção é muito utilizado. Os eletrodutos protegem com segurança os condutores e as pessoas. 3 - Rede e Ramal Trifásico de Tubulação Embutida Os condutores são colocados dentro de eletrodutos, porém estes eletrodutos são embutidos em paredes, pisos, colunas, vigas e etc.. 4 - Rede e Ramal Trifásico em Canaleta Subterrânea Neste tipo de proteção, os condutores são colocados em canaletas feitas no piso e fixados em suportes especiais que impedem o contato direto, com o fundo e as laterais da canaleta, conforme a figura abaixo. Quanto à canaleta, existe um sistema de drenagem no fundo da mesma, para evitar umidade nos condutores, em caso que possa cair água de chuva, ou de limpeza do piso. 10

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REDES E RAMAIS Rede Trifásica: 5 – Rede e Ramal trifásico em Leitos ou Calhas – Os condutores neste tipo de proteção são colocados ou fixados, em estruturas perfiladas ou em chapas dobradas. Existem vários tipos de leitos ou calhas. Atualmente, este tipo de proteção está sendo largamente utilizado devido a facilidade que oferece para manutenção.

Condições de Funcionamento das Redes e Ramais Trifásicos Quando as redes e os ramais estão em boas condições de funcionamento, os elementos das instalações desempenham bem suas funções. Vejamos quais são as condições de funcionamento das redes e ramais trifásicos: 1 – Quanto à bitola dos condutores A bitola dos condutores da rede é dimensionada para suportar a corrente elétrica, para todos os ramais. Quanto ao ramal, a bitola deve suportar apenas, a corrente elétrica da máquina. 2 – Quanto à continuidade dos condutores – Para a passagem da corrente elétrica, tanto nas redes, como nos ramais trifásicos, os condutores fases e neutro não podem estar interrompidos, 3 – Quanto ao isolamento dos condutores Para que a corrente elétrica de uma fase não interfira com a corrente de outra fase ou neutro,

o isolamento dos condutores de fases, nas redes ou ramais, não pode estar avariado. O isolamento dos condutores de fase deve estar de acordo com a tensão nominal da rede ou do ramal trifásico.

Análise de Defeitos Os defeitos, que acontecem com mais frequência, em redes e ramais trifásicos são: 1 – Defeitos quanto à bitola dos condutores 2 - Defeitos quanto à continuidade dos condutores 3 - Defeitos quanto ao isolamento dos condutores 1 – Defeitos quanto à bitola dos condutores Os defeitos, mais frequentes, quanto à bitola dos condutores são: • Sobrecargas nos condutores • Subdimensionamento dos condutores Sobrecargas nos condutores A instalação de máquinas, além do previsto no projeto causará uma sobrecarga nos condutores. Em consequência, os condutores se aquecerão até provocar a queima dos fusíveis ou desarme da proteção.

Subdimensionamento dos condutores A instalação de máquinas, com condutores de bitola menor que a prevista no projeto causará um Subdimensionamento dos condutores. 11

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REDES E RAMAIS Análise de Defeitos Em consequência, os condutores também se aquecerão, até provocar a queima dos fusíveis ou desarme da proteção. 2 – Defeitos quanto à continuidade dos condutores Os defeitos mais frequentes quanto à continuidade dos condutores são: 1 - Falta de uma das fases 2 - Falta de duas fases 3 - Falta de três fases 4 - Falta de aterramento ou do neutro Falta de uma fase Se um condutor de fase (R-S ou T) estiver partido, ocorrerá da falta de uma fase no circuito e como consequência, teremos: • O motor trifásico não terá um funcionamento normal, ele muda o ruído característico (pois haverá corrente apenas em duas fases) e começa a “roncar” - termo utilizado pelos profissionais. • O motor trifásico aquece excessivamente e seu rendimento diminui (às vezes, não consegue movimentar a máquina). • Se os fusíveis estiverem dimensionados corretamente (corrente nominal do fusível de acordo com a corrente nominal da carga) um ou dois deles irão se queimar. Caso os fusíveis estejam mal dimensionados, o aquecimento do

motor será tão rápido, que provocará a queima do mesmo.

Obs.: Essa análise também vale para outros dispositivos de proteção, como os disjuntores, porém ao invés de queimar, eles desarmam. Falta de duas fases Se dois condutores de fases (R-S), (S-T) ou (TR) estiverem partidos, ocorrerá da falta de duas fases no circuito e como consequência, teremos: • O motor trifásico não funcionará (pois não há circulação de corrente em duas fases e os motores trifásicos, não são capazes de funcionar com apenas uma fase). • Caso a máquina tenha algum aparelho monofásico e, por coincidência, esteja ligado à fase não interrompida, ele continuará funcionando. Falta de três fases Se por um acaso, houver uma interrupção das três fases do circuito, o motor trifásico da máquina parará de trabalhar por completo, fazendo com que a máquina deixe de funcionar. Falta de aterramento ou neutro Se houver interrupção do condutor neutro ou do condutor de terra:

12 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

REDES E RAMAIS Análise de Defeitos •

Por falta de aterramento, o operador da máquina estará sujeito a tomar choques, caso haja uma deficiência no isolamento dos condutores da máquina. • Se houver aparelhos monofásicos ligados à máquina, eles não funcionarão, pois não haverá circulação de corrente no neutro, que alimenta os aparelhos. 3 – Defeitos quanto ao isolamento dos condutores Os defeitos mais frequentes, quanto ao Isolamento dos condutores são: 1 - Curto-circuito entre fase e neutro 2 - Curto-circuito entre duas fases 3 - Curto-circuito entre três fases Curto-circuito entre fase e neutro Se um dos condutores fase (R, S ou T) entrar em contato (encostar) com o condutor neutro, ou em algum ponto aterrado, a corrente nos condutores aumentará imediatamente, provocando a queima do fusível correspondente aquela fase ou desarmando outro dispositivo de proteção.

entre duas fases e provocará a queima de um ou dois fusíveis ou o desarme, no caso de utilização do disjuntor. Curto-circuito entre três fases Se os três condutores de fases encostarem entre si de uma só vez, provocará a queima de dois, ou três fusíveis ou o desarme, no caso de utilização do disjuntor. Os 3 Passos para identificar os defeitos na rede de alimentação trifásica, quanto à continuidade dos condutores: Passo 1 - Desligar a chave seccionadora e colocar um aviso de manutenção. Desta forma dividiremos o circuito em duas partes, ou seja, antes da entrada da chave seccionadora e depois dela, para facilitar a localização do defeito. R S T N

Antes da entrada da chave

Depois da entrada da chave

Curto-circuito entre duas fases Se por acaso, dois condutores de fases (R-S), (S T), ou (T - R) se encostarem (entrarem em contato), isto será a causa de um curto circuito,

N

R

S

T

Passo 2 - Medir a tensão nos bornes de entrada da chave seccionadora (a), para verificar se há falta de fase na rede.

13 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

REDES E RAMAIS Análise de Defeitos

165V S

R

T

v

• Se as tensões medidas entre as fases (R-S), (S-

T) e (T-R) forem iguais à tensão nominal da rede, significa que não há falta de fase na rede. R

220V S

1

3

5

2

4

6

v

v

220V

220V



1

3

5

2

4

6

Se as tensões medidas entre as fases (T-R) e (R-S) forem menores do que a tensão nominal da rede e a tensão entre as fases (S-T) for igual a nominal da rede, significa que o condutor da fase R está interrompido.

• Se as tensões medidas entre as fases (R-S) e

R

(S-T) forem menores do que a tensão nominal da rede e a tensão entre as fases (T-R) for igual a nominal da rede, significa que o condutor da fase S está interrompido. 220V S

176V S

T

v v

v

125V

220V

1

3

5

2

4

6

T

v



v 170V

T

v

R

v 220V

v

v

130V

220V



1

3

5

2

4

6

Se as tensões medidas entre as fases (S-T) e (T-R) forem menores do que a tensão nominal da rede e a tensão entre as fases (R-S) for igual a nominal da rede, significa que o condutor da fase T está interrompido.

Se as tensões medidas entre uma das fases e o neutro (R-N), (S-N) e (T-N) for igual a zero e as tensões entre as fases (R-S), (S-T) e (T-R) forem iguais à tensão nominal da rede, significa que o condutor neutro está interrompido. N

S

R

T

v

v

v

0V

0V

0V

1

3

5

2

4

6

14 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

REDES E RAMAIS Análise de Defeitos Passo 3 - Medir a resistência nos bornes de saída da chave para certificar se há condutor interrompido no ramal. • Se as resistências medidas entre os bornes (24) e (4-6) forem infinitas e a resistência entre os bornes (2-6) apresentar algum valor ôhmico, significa que o condutor ligado no borne 4 está interrompido.



Se as resistências medidas ente os bornes (6-2) e (2-4) forem infinitas e a resistência entre os bornes (4-6) apresentar algum valor ôhmico, significa que o condutor ligado no borne 2 está interrompido.

2

R

2

4



R

6



180Ω T

S



Se as resistências medidas entre os bornes (46) e (6-2) forem infinitas e a resistência entre os bornes (2-4) apresentar algum valor ôhmico, significa que o condutor ligado no borne 6 está interrompido.

2

R

4

100Ω

S

6

∞ ∞

T

6

4



320Ω

S



T

Os 6 Passos para identificar os defeitos na rede de alimentação trifásica, quanto ao isolamento dos condutores (curto-circuito): Passo 1 - Desligar as chaves seccionadoras dos ramais. Passo 2 - Desligar a chave seccionadora da rede e colocar o aviso de manutenção. Passo 3 - Desconectar os condutores dos bornes de saída das chaves seccionadoras e da máquina. Passo 4 - Medir o isolamento entre cada um dos condutores de fase o eletroduto da rede e dos ramais. • Se a resistência medida entre um dos condutores e o eletroduto for menor do que 1M A. (1 Mega OHM), há problemas de isolamentos e será necessário trocar o(s) condutor(es). 15

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REDES E RAMAIS Análise de Defeitos

Dimensionamento



Dimensionamento Alimentadores) -

As Normas Técnicas Brasileiras recomendam, que para um isolamento adequado, usar o valor de 1KΩ (1 Kilo 0HM) para cada Volt, aplicado ao circuito. Passo 5 - Medir o isolamento entre dois condutores, dois a dois, na rede e nos ramais. • Se a resistência medida entre dois condutores for menor do que 1MΩ, há problemas de isolamento e será necessário trocar o(s) condutor(es).

Esquema Elementar para Instalação de Motores CDF

Rede

(Circuitos

Dimensionamento por Capacidade de Corrente: O limite de condução de corrente dos condutores da Rede de alimentação dos motores elétricos não deverá ser menor que 125% da corrente nominal do maior motor, mais a soma das correntes nominais dos outros motores ligados na mesma Rede. I (rede de alimentação) ≥ 1,25 In (maior motor) + ∑ In (motores restantes)

Rede

PRede

Ramal

da

PRamal

PRamal S

S

CMotor

CMotor

PMotor

PMotor

M

M

CDF: Centro de Distribuição de Força PRede: Proteção da Rede (alimentador) PRamal: Proteção do Ramal CMotor: Controle do Motor (Contator, Chave Seccionadora, etc..) PMotor: Proteção do Motor (Relé de sobrecarga) M: Motor

Exemplo: Vamos considerar uma Rede de alimentação, cuja tensão de 220V – 60Hz, para alimentar 5 motores de indução trifásicos com rotor em curto. Motor 1 – 10CV / 25,8 A Motor 2 – 5CV / 13,2 A Motor 3 - 3CV / 8 A Motor 4 – 2 CV / 5,6 A Motor 5 – 1,5 CV / 4,72 A I rede = 1,25 x 25,8 + 13,2 + 8 + 5,6 + 4,72 = 63,77A Considerando a tabela 36 da NBR - 5410/2004, deve ser usado, no mínimo, o cabo de 16mm².

16 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

REDES E RAMAIS Dimensionamento Dimensionamento por Queda de Tensão: Pela NBR-5410, a queda de tensão admissível para circuitos de força é de 5%, onde 4% pode ser perdido na rede de alimentação e 1% nos ramais. Com isso, calculamos a seção transversal do condutor em mm², através das fórmulas:

Para circuitos monofásicos ou corrente contínua:

Para circuitos trifásicos:

Exemplo: Vamos considerar que no primeiro exemplo temos as seguintes distâncias ao CDF: Motor 1 – 25 metros | Motor 2 – 25 metros Motor 3 – 15 metros | Motor 4 – 6 metros Motor 5 – 6 metros Temos:

S = 4,066 mm² Comparando os dois critérios de dimensionamento desse exemplo, usaremos o cabo de 16 mm², calculado pelo critério de capacidade de corrente, pois a bitola do cabo foi maior do que pela queda de tensão. Dimensionamento do Ramal -

Onde: S = Seção em mm² ρ = Resistividade do cobre I = Corrente de linha em ampères L = Distância em metros u = Queda de tensão admissível em volts ∑ = Somatório

OBS: Resistividade do Cobre: = 1/56 Ω.mm²/m = 0,017 Ω.mm²/m Resistividade do Alumínio: = 1/32 Ω.mm²/m = 0,031 Ω.mm²/m

Dimensionamento por Capacidade de Corrente: O limite de condução de corrente dos condutores dos ramais para motores elétricos deverá ser pelo menos igual a 125% da corrente nominal do motor para serviço contínuo, Dimensionamento por Queda de Tensão: Utiliza-se a mesma fórmula usada para dimensionar a rede de alimentação, porém para calcular nos ramais, usamos a queda admissível de 1%. 17

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REDES E RAMAIS Tabela - Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D (NBR-5410 / 2004) Condutores: cobre e alumínio Isolação: PVC / Temperatura no condutor: 70°C Temperaturas de referência do ambiente: 30°C (ar), 20°C (solo)

Fonte: NBR-5410

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REDES E RAMAIS Tabela – Dimensionamento dos condutores por queda de tensão – Sistemas Monofásicos ou Corrente Contínua (NBR-5410 / 2004)

Fonte: NBR-5410

19 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

REDES E RAMAIS Tabela – Dimensionamento dos condutores por queda de tensão – Sistemas Trifásicos (NBR-5410 / 2004)

Fonte: NBR-5410

20 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Aterramento Elétrico Aterramento Elétrico é a ligação proposital dos equipamentos e/ou instalação com a Terra, de modo que garanta a segurança das pessoas e instalações, caso haja falha na isolação.

Instalação com aterramento – Proteçao contra choque elétrico:

O aterramento server para proteger pessoas, instalações e equipamentos contra uma falha na isolação, de modo a oferecer um caminho seguro da corrente de fuga para a Terra.

Colocando as pessoas, carcaças dos equipamentos e eletrodos no mesmo potencial elétrico que a terra, ou seja, com uma diferença de potencial ZERO.

Instalação sem aterramento Não há proteção contra choque elétrico:

Exemplos: Protegendo a Instalação Desligamento automático ao identificar corrente de fuga: Dispositivo de Proteção

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Conceitos Importantes: Tensão de Contato: É a tensão que pode aparecer quando existir falha na isolação do equipamento.

Tensão de Passo: É a diferença de potencial que ocorre quando a pessoa está em pé dentro de uma região Afetada por uma descarga elétrica no solo.

Tensão de contato

Tensão de Passo

Tensão de toque: É a tensão que pode acontecer entre pés e mãos, caso um pessoa toque num equipamento que tenha tensão de contato. Tensão de toque

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Esquemas de Aterramento: Os sistemas de Aterramento em baixa tensão são classificados em 3 tipos:

• Esquema TT • Esquema TN • Esquema IT Onde: 1° letra: T = o neutro é aterrado; 1° letra: I = o neutro não é aterrado, ou aterrado através de uma impedância. 2° letra: T = massas aterradas; 2° letra: N = massas ligadas ao neutro do sistema. Esquema TT O neutro do alimentador é ligado diretamente à terra, estando as massas dos equipamentos ligadas a um eletrodo de aterramento independente do aterramento do alimentador.

IF

IF

L1 L2 L3 N

IF

Nesse caso, a corrente de fuga (corrente entre a massa e a terra) será baixa devido ao elevado valor de resistência de terra. Essa corrente é insuficiente para acionar disjuntores e fusíveis, mas é suficiente para colocar em risco uma pessoa, portando nesse caso é necessário o uso de interruptores diferenciais residuais (DRs), que são dispositivos mais sensíveis e que identificam correntes a partir de 30mA.

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Esquemas de Aterramento: Esquema TN O neutro do alimentador é ligado diretamente à terra, estando as massas dos equipamentos ligadas e esse mesmo ponto através de condutores de proteção. Nesse caso, o percurso de uma corrente de fuga (massa para terra) possui baixa impedância (condutor de cobre) e a corrente pode atingir valores elevados, sificientes para serem detectados e interrompidos por disjuntores ou fusíveis. O esquema pode ser do tipo : - TN-S, quando as funções do neutro e proteção forem realizadas por condutores separados (N = Neutro e PE = Proteção).

- TN-C – Quando as funções do neutro e proteção forem realizadas pelo mesmo condutor (PEN). - TN-C-S – Quando é utilizado um esquema misto entre os dois anteriores. No Brasil, o esquema TN é o mais comum e quase sempre a instalação é do tipo TNC até a entrada. Aí o neutro é aterrado e segue para o interior da residência separado do condutor de proteção (TNS). Veja que caso o neutro seja rompido antes da entrada por um acidente, o sistema se transformará em TT. Por isso, mesmo em sistemas TN, é indicado o uso de DRs para garantir a proteção de pessoas contra choques elétricos.

IF

IF IF

L1 L2 L3 N PE

IF = Corrente de Fuga

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Esquemas de Aterramento: Esquema IT É um esquem parecido com o TT, porém o aterramento do alimentador é realizado através da inserção de im impedância de valor elevado em série com o aterramento. Com isso, limita-se a corrente de fuga a um valor desejado, de forma a não permitir que o sistema desligue.

Geralmente essa corrente não é perigosa para as pessoas, mas como a instalação estará operando com corrente de fuga, deve ser utilizados dispositivos que monitirem a isolação dos condutores, evitando a degradação excessiva dos componentes da instalação. Esse sistema é usando somente em situações onde uma primeira falha não pode desligar imediatamente a alimentação (salas cirurgicas, alguns processos metalurgicos, etc.).

IF

L1 L2 L3 N

IF IF

Z = IMPEDÂNCIA DE ALTO VALOR

IF

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Dispositivo Diferencial Residual - DR É um dispositivo que protege as pessoas e animais domésticos contra choques diretos e indiretos.

Disjuntor DR – Dispositivo destinado a a proteger quando ocorrer uma sobrecarga, curto-circuito (função disjuntor) ou corrente de fuga à terra (função DR). Recomendado nos casos onde existe a limitação de espaço. Fonte: Siemens

Choque por contato direto: - Contato acidental da pessoa em parte energizada com falha de isolação ou sem partes isolantes. Choque por contato indireto: - Contato da pessoa com a parte metálica do aparelho (carcaça), que estará energizada por falha de isolação.

Módulo DR – Dispositivo para ser acoplado a um

Os dispositivos podem ser:

Dispositivo DR ou Interruptor DR - Dispositivo

disjuntor termomagnético, adicionando a este a proteção diferencial residual, ou seja, ápós o acoplamento, ele atuará quando ocorrer uma sobrecarga, curto-circuito ou corrente de fuga à terra. Recomendado para instalações onde a corrente de curto-circuito for elevada. Após o acoplamento com o disjuntor terá a função do Disjuntor DR.

Fonte: Siemens

Fonte: Siemens

destinado a provocar a abertura dos próprios contatos quando ocorrer uma corrente de fuga à terra. O circuito protegido por este dispositivo necessita ainda de uma proteção contra sobrecarga e curto-circuito que pode ser realizada por disjuntor ou fusível, devidamente coordenado com o Dispositivo DR Fonte: Siemens

Disjuntor DR

Módulo DR Interruptor DR bipolar

Interruptor DR tetrapolar

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

Quanto às características, encontramos nos seguintes tipos: AC– Detecta corrente de fuga alternada e são usado em instalações residenciais, comerciais e prediais, como também em instalações elétricas industriais.

-Corrente Nominal Residual de 100mA / 300mA / 500mA / 1000mA – Protege instalações por falha na isolação e consumo excessivo de energia elétrica Ligações de acordo com o tipo de rede de alimentação: Fase + Neutro com DR Bipolar:

B– Detecta corrente de fuga alternada, pulsantes meia-onda e forma de onda de correntes contínuas puras, geradas por cargas como equipamentos eletromédicos e devem ser usados em hospitais e clínicas médicas.

Fonte: WEG

A– Detecta corrente de fuga alternada e contínua pulsantes, e devem ser usados em instalações com circuitos eletrônicos que alteram a forma de onda senoidal da rede.

Fase + Fase com DR Bipolar:

Fonte: WEG

Dispositivo Diferencial Residual - DR

Quanto à Sensibilidade de atuação, podemos encontrar com as seguintes correntes: - Corrente Nominal Residual até 30mA – Protege pessoas contra choques diretos e indiretos.

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Dispositivo Diferencial Residual - DR

Fonte: WEG

2 Fases com DR Tetrapolar:

Fonte: WEG

3 Fases + Neutro com DR Tetrapolar:

3 Fases com DR Tetrapolar: Fonte: WEG

Fonte: WEG

Fase + Neutro com DR Tetrapolar:

Fonte: WEG

2 Fases + Neutro com DR Tetrapolar:

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Dispositivo Diferencial Residual - DR Esquemas de ligação, conforme tipos de aterramento:

Esquema de Aterramento TN-C e TN-S:

Fonte: Siemens

Fonte: Siemens

Esquema de Aterramento TT:

R = CARGA

Fonte: Siemens

Esquema de Aterramento TN:

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Dispositivo de Proteção contra Surtos - DPS O Raio O raio é um fenômeno atmosférico, consequente do acúmulo de cargas elétricas em uma nuvem, que resulta numa descarga elétrica sobre o solo ou sobre qualquer estrutura que ofereça condições favoráveis (postes, arvores, etc..) Durante as tempestades, há dentro das nuvens o acúmulo de cargas negativas em sua região inferior. A formação das cargas nas extremidades da nuvem ocorre através do atrito entre partículas de gelo e água postas em movimento pelas correntes de ar quente ascendente dentro da nuvem.

+ + + + + + +++++ ++ + +

+++++++++ A descarga acontece quando a intensidade do campo elétrico ultrapassa o valor da resistência do ar (rigidez dielétrica). A rigidez dielétrica do ar limpo e seco, corresponde a aproximadamente 30 kV/cm, porém durante uma tempestade, em função da umidade e de outras partículas presentes no ar (poeiras, etc.), a resistência dielétrica do ar reduz para poucos kV/cm, facilitando assim, a descarga.

++++++++++ Nos últimos anos, a proteção contra surtos de tensão está se tornando uma necessidade devido ao uso cada vez mais difundido de componentes eletrônicos, muito sensíveis a surtos e picos de tensão. Antigamente em sistemas elétricos, encontrávamos produtos eletromecânicos mais robustos como motores, transformadores, etc.. que são mais resistentes a estes fenômenos de surtos. Hoje, em nossas casas e indústrias têm um número cada vez maior de dispositivos mais sensíveis, e por isso, prevê-se a instalação de Dispositivo de Proteção contra Surtos - DPS em quadros residenciais e industriais. Dispositivo de Proteção contra Surtos – DPS O DPS é o dispositivo responsável em proteger as instalações elétricas e equipamentos contra as sobretensões transitórias e também escoar correntes de surto.

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

Entretanto, para que o DPS funcione corretamente e consequentemente proteja sua instalação elétrica, é necessário que o sistema de aterramento e a equipotencialização da planta estejam bem feitas.

Funcionamento

Fonte: Finder

Para entendermos o funcionamento do DPS, vamos imaginar que temos um dispositivo conectado, por exemplo, entre L-PE, cuja impedância (Z) interna seja infinita para não alterar o funcionamento do sistema.

Com a chegada de um surto de tensão, a impedância nos terminais do dispositivo (DPS) abaixa rapidamente para 0Ω, permitindo “absorver” a corrente associada ao surto. Quanto mais alto for o surto de tensão, menor será a impedância e maior será a corrente drenada. Podemos, portanto, imaginar um interruptor aberto no interior do DPS, que se fecha na presença de um surto de tensão, colocando em curto o circuito existente após o interruptor, protegendo o circuito.

Ocorre a drenagem da sobrecorrente, mantendo a tensão constante nos terminais do DPS. Se essa tensão for compatível com o nível de imunidade e isolamento do equipamento, ele não será danificado.

Fonte: Finder

Dispositivo de Proteção contra Surtos - DPS

Dentro do DPS, quem faz o papel desse interruptor é o centelhador, que é um dispositivo que, na sua configuração mais simples, é produzido com dois eletrodos adequadamente separados pelo ar. Na presença de surtos de tensão entre os dois elétrodos, desencadeia-se um arco elétrico. Os eletrodos do centelhador do DPS ficam contidos numa ampola fechada, contendo gases inertes, como argônio e neônio, que mantêm a tensão de ignição em valores constantes. Em geral, por essa sua característica de projeto, o centelhador é chamado de “GDT”: Gas Discharge Tube [Tubo de Descarga de Gás]. Os DPSs são divididos em:

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Dispositivo de Proteção contra Surtos - DPS Classe I Destinados a limitar surtos de tensão, os quais a totalidade ou parte da corrente do raio está associada, Os DPSs de Classe I são obrigatórios em edifícios equipados com para-raios. Eles são instalados no quadro principal, no ponto de ligação com a rede elétrica. Classe II Destinados a proteger os equipamentos contra surtos de tensão. Eles são instalados em quadros de distribuição. Classe III Desempenham um papel de terminação, impondo uma baixa “tensão residual” (nível de proteção) suportada pelos equipamentos eletrônicos finais.

Os DPSs classe III são os mais rápidos, e eliminam os surtos de tensão residuais e por isso, são instalados mais próximos aos aparelhos eletroeletrônicos finais. As equivalências de nomenclatura são indicadas na tabela:

Especificações do DPS Tensão nominal de rede - Un Corresponde a tensão nominal da rede elétrica da instalação a ser protegida 127/220 V ou 220/380 V. Tensão máxima de operação continua - Uc Também conhecida como tensão máxima de regime permanente, Uc é a tensão máxima eficaz que pode ser aplicada aos terminais do DPS sem comprometer seu funcionamento. Nível de proteção de tensão - Up Indica a capacidade do DPS em limitar sobretensões e está associada diretamente a tensão máxima (valor instantâneo) de limitação medida entre os terminais do DPS na ocorrência de falha. Podemos dizer então que Up é a tensão que o DPS deixa passar à instalação. Tensão sem carga - Uoc Este parâmetro é característico dos DPS de Classe III e corresponde ao valor de pico da tensão sem carga do gerador de teste do tipo combinado, tendo uma forma de onda de 1,2/50 μs, capaz de fornecer ao mesmo tempo uma corrente com forma de onda de 8/20 µs. 32

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Dispositivo de Proteção contra Surtos - DPS

Corrente máxima de descarga – Imax Valor de pico da corrente máxima com forma de onda de 8/20 μs que o DPS pode descarregar pelo menos uma vez sem quebrar.

Corrente nominal de descarga - In Este é o valor de pico da corrente que atravessa o DPS quando testado com uma forma de onda de 8/20 μs. As normas prescrevem esta forma de onda para simular as correntes induzidas por raios em linhas de energia, sendo o teste característico para os DPSs de Classe II.

Fonte: Finder

É válido também para estimarmos a vida útil do DPS, pois o mesmo deve suportar no mínimo 15 surtos no valor da corrente nominal (In) indicada no produto.

Corresponde ao valor de pico do impulso com forma de onda de 10/350 μs, com o qual o DPS de Classe I é testado. Esta forma de onda é usada para simular o primeiro impacto de um raio.

Fonte: Finder

Fonte: Finder

Corrente de impulso – Iimp

Instalação correta do DPS Fio terra ligado à barra equipotencial, separado da fase neutro. A instalação exige que o fio terra que sai do DPS seja conectado a uma barra de equipotencial e seja passado em um eletroduto dedicado.

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

Tipos de ligação –

Ligação em série (V-Shape): Neste modelo de ligação, o DPS está protegido por meio do dispositivo de proteção (fusível ou disjuntor) instalado no quadro de distribuição em série com o DPS. Em caso de sobrecarga no DPS, o dispositivo de proteção dispara, desligando toda a instalação.

SPD

Nesta ligação, o DPS pode ser protegido por meio do dispositivo de proteção instalado no cabo de conexão do DPS, assim quando o dispositivo de proteção atuar, apenas o circuito protegido é desligado, sendo que o resto da instalação continua energizada.

Para essa ligação, é recomendada a utilização da sinalização remota para informar que o DPS foi desconectado da linha e portanto não é mais eficaz. Essa ligação é usada para sistemas em que a corrente nominal é maior que 125 A.

Carga a ser protegida

O limite desta instalação é dado pela corrente nominal do sistema que deve atravessar o borne duplo de conexão do DPS e não pode ultrapassar 125 A

Ligação em paralelo (T-Shape):

Barra equipotencial do plano

SPD

Carga a ser protegida

Dispositivo de Proteção contra Surtos - DPS

Barra equipotencial do plano Barra equipotencial do prédio

Barra equipotencial do prédio

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Dispositivo de Proteção contra Surtos - DPS Vamos analisar os métodos de instalação dos DPS, considerando os esquemas TN, IT e TT.

aberto ou de alta impedância

Fonte: Finder

Sistema TN No sistema TN, o neutro está diretamente ligado ao aterramento. As massas são ligadas diretamente ao condutor do neutro (TN-C) ou através de um condutor de proteção (TN-S). Se o condutor neutro também servir de condutor de proteção, levará o nome de PEN.

Este é um sistema usado para instalações com requisitos específicos de continuidade de operação.

Sistema IT No sistema IT, o neutro é isolado ou aterrado através de uma impedância de valor elevado (para 230/400 V, centenas de ohms), enquanto as massas são conectadas a um terra local.

Fonte: Finder

Fonte: Finder

Sistema TT No Sistema TT, o neutro é diretamente aterrado, ao passo que as massas são ligadas a um sistema de terra local separado do sistema do neutro.

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Fusíveis

Contato

Fonte: Siemens

Eles são constituídos de: • Material condutor (chamado de elo fusível); • Corpo de material isolante; • Contatos localizados na extremidade que facilitam a conexão;

Contatos Fazem a conexão do fusível com a instalação e normalmente são feitos de latão ou cobre prateado, para evitar oxidação e mau contato.

Fonte: Siemens

Os fusíveis são dispositivos de proteção e servem para proteger as instalações elétricas contra curto-circuito ou sobrecargas.

Fusível cartucho

Fusível Diazed

Corpo Isolante Serve para proteger o elo fusível. É feito de material isolante (vidro, cerâmica, porcelana ou esteatite).

Elo Fusível Parte principal do Fusível, pois é através da sua fusão que os circuitos são protegidos, caso haja sobrecarga ou curto-circuito. É feito de material condutor (chumbo, prata, cobre puro ou cobre com zinco). Podem ter forma de fio ou lâmina. Elo Fusível

Fonte: Siemens

Corpo Isolante

Fusível NH

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Classificação quanto ao tipo de ação: Ação Rápida ou Normal

Caracteristicas: Corrente Nominal (In)

É a máxima corrente que o fusível pode suportar sem fundir seu elo fusível.

A fusão ocorre alguns segundos após uma sobrecarga de curta ou longa duração.

Normalmente usados para proteger cargas resistivas.

Ação Ultra Rápida A fusão do elo é imediata, independente da duração da sobrecarga.

Próprios para proteger circuitos eletrônicos que utilizam semicondutores (tiristores, diodos, etc.).

Fonte: Siemens

Espoleta

Corrente Nominal

É possível identificar a corrente nominal do Fusível através da cor da sua espoleta (código de cores):

Ação Retardada A ação retardada ocorre quando a sobrecarga de curta duração não deve provocar a fusão do elo fusível.

Caso tenha uma sobrecarga de longa duração, o fusível queimará, protegendo o circuito.

São usados para proteger circuitos indutivos e/ou Capacitivos (motores, capacitores, etc.).

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Caracteristicas: - Exemplos:

Tensão Nominal (Un) É a máxima tensão de isolamento que o fusível pode suportar.

gL-gG: Protege Instalações em geral contra sobrecarga e curto-circuito.

Fonte: WEG

Podem ser usados em AC ou DC.

Fonte: Siemens

Tensão Nominal

Quanto à Classificação: aM: Protege Motores contra Curto-circuitos.

“g” = protege contra sobrecarga e curto-circuito. “a” = protege apenas contra curto-circuito.

Fonte: DF

A 1ª letra indica o tipo de aplicação ( sobrecarga ou curto-circuito):

A 2ª letra indica os equipamentos o fusível irá proteger:

“G/L” = protege a instalação em geral “M” = protege motores “R” = protege circuitos eletrônicos

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Funcionamento:

Análise de Defeitos

Funcionamento Elétrico

Defeitos quanto à corrente nominal

O princípio de funcionamento do fusível baseia-se em que, num curto-circuito ou uma sobrecarga, a temperatura dos condutores aumenta e consequentemente, a do fusível também, até provocar a fusão do elo.

Fusíveis com valor de corrente nominal MENOR do que o previsto no projeto ou diagrama da máquina:



Se o elo fusível for de seção constante, a fusão pode ocorrer em qualquer ponto do elo. • Se o elo for de seção reduzida, a fusão sempre ocorrer no ponto onde houve a redução, geralmente no centro, para evitar aquecimento nos contatos do fusível. No instante em que ocorre a fusão do elo surge um arco elétrico, que no caso de fusíveis com areia, esta se funde também, formando uma borra, que extingue o arco, para evitar incêndios. Quando o elo é de cobre com zinco, a borra fundida (areia-cobre-zinco) torna-se altamente isolante, cortando definitivamente a passagem da corrente elétrica, garantindo a proteção da instalação (como é o caso dos fusíveis de alta capacidade de ruptura).

Funcionamento Mecânico O funcionamento mecânico é baseado no princípio das forças exercidas pelas molas, mandíbulas e garras contra os contatos dos fusíveis, com a finalidade de evitar mau contato e a resistência de contato.



Se for colocado fusível com corrente nominal menor do que a prevista no esquema, provocará a sua queima, no momento de partida da máquina (dando a impressão de sobrecarga). Fusíveis com valor de corrente nominal MAIOR do que o previsto no projeto ou diagrama da máquina:



Se for colocado fusível com corrente nominal maior do que a prevista no esquema, o fusível poderá não proteger a instalação contra a sobrecarga.

Defeitos quanto à ação do elo fusível (elo de fusão) Fusíveis de ação rápida ou ultra rápida, instalados em circuitos indutivos:



Se for colocado fusível rápido ou ultra rápido em instalações de motores, provocará a sua queima, no momento da partida da máquina (dando a impressão de sobrecarga). 39

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO ANÁLISE DE DEFEITOS: Fusíveis de ação retardada, instalados em circuitos resistivos:



Se for colocado fusível retardado em instalações de resistores ou dispositivos eletrônicos à semicondutores, o fusível não protegerá a instalação contra a sobrecarga.

Os 4 Passos para identificar os defeitos nos fusíveis e nas bases, quanto à continuidade: Passo 1 - Desligar o circuito e colocar aviso de manutenção:



Para fusíveis Cartucho ou NH: Verificar se há alguma base de fusíveis quebrada. • Para fusíveis Diazed, Silized e Neozed: Verificar se a tampa ou a base está quebrada ou trincada. Se a base for fechada, retirar a proteção, desapertando os parafusos de fixação da proteção. Passo 2 – Para fusíveis Cartucho ou NH: Retirar os fusíveis e observar se as garras ou mandíbulas, estão exercendo pressão nos contatos dos fusíveis (se o fusível sair da base com muita facilidade, a pressão não está adequada). OBS: Utilize o saca fusíveis apropriado para cada tipo de fusível.



Verificar se os contatos estão com fuligem (fumaça depositada entre os contatos dos fusíveis e bases), sinal de mau contato entre a base e o fusível.



Verificar se os contatos estão sujos de óleo ou com acúmulo de poeira.



Verificar se as molas de pressão das garras estão quebradas ou fora da posição. Para fusíveis Diazed, Silized e Neozed: Retirar a tampa com o fusível e verificar se o parafuso de ajuste está quebrado ou frouxo.



Reapertar o parafuso de ajuste com a chave própria, Passo 3 - Para fusíveis Cartucho ou NH: Reapertar, com uma chave de fenda, todos os parafusos dos bornes (de entrada e saída), em todas as bases dos fusíveis.



Ao reapertar os parafusos, observar se não há rosca espanada da base ou do parafuso. Para fusíveis Diazed, Silized e Neozed: Recolocar o fusível com a tampa e verificar se as roscas da base e da tampa não estão espanadas. (Se a tampa não der aperto, uma das roscas esta espanada). 40

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Análise de Defeitos Passo 4 - Medir a continuidade do elo fusível com um ohmímetro ou lâmpada em série. Para saber se um fusível está queimado, pode-se fazer um exame visual nas espoletas ou nos indicadores de queima, porém para garantir o estado do fusível deve-se medir a continuidade.



Se o valor medido com o ohmímetro for zero, o fusível não está queimado, se o valor for infinito, o elo fusível está fundido (queimado).



Usando uma lâmpada em série com o fusível, se a lâmpada acender, significa que o mesmo não está queimado, caso contrário, o elo está fundido (queimado).

Os 5 Passos para corrigir os defeitos nos fusíveis e nas bases, quanto à continuidade: Passo 1 - Desligar o circuito e colocar aviso de manutenção.

Passo 3 – Para fusíveis Cartucho e NH: Trocar o parafuso do borne se a rosca espanada, ou se a fenda estiver danificada.



Colocar a mola de pressão da garra se ela estiver fora da posição. Para fusíveis Diazed, Silized e Neozed: Trocar a base e/ou tampa se as roscas estiverem espanadas. Trocar a base se a rosca do borne estiver espanada. Trocar o parafuso do borne se a rosca estiver espanada ou com a fenda danificada. Passo 4 - Trocar o fusível se ele apresentar os seguintes defeitos: • Vazamento de areia; • Elo interrompido; • Virola ou faca fundida. Passo 5 - Para fusíveis Cartucho e NH: Limpar os contatos das bases e dos fusíveis, com fluído especial limpa contatos.

Passo 2 - Trocar a base de fusível se ela apresentar os seguintes defeitos: • Rosca dos bornes espanada; • Garra relaxada ou fundida; • Mola de pressão ou garra quebrada. 41 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Dimensionamento Para dimensionarmos o fusível, vamos considerar como exemplo, um motor trifásico ligado a uma chave de partida direta, numa rede de 220v/60Hz com corrente nominal de 8,40 A e a relação Ip/In = 6,7, ou seja, Ip = 6,7x In → Ip = 6,7 x 8,4 = 56,28A. Para dimensionar um fusível, seguimos 3 PASSOS simples: Passo 1 – Verificar: • Corrente Nominal (In) da carga •Tipo de Carga (Indutiva, resistiva, etc.) •Considerar a relação Ip/In. • Curva tempo x corrente do fusível Passo 2 – Considere o Fator de Serviço (F.S) para dimensionar a corrente do fusível (If):

Motores com FS → If = 1,25 X In X FS Motores sem FS → If = 1,25 X In Passo 3 – Calculamos a corrente de dimensionamento do fusível (If): Como o FS = 1,15, usaremos a fórmula: If = 1,25 X In X FS In = 8,40 A If = 1,25 X 8,4 X 1,15 = 12,07A Como a corrente calculada é de 12,07A, fusível adequado para essa situação será o de 16 A. Porém, considerando a relação da corrente de pico do motor, temos que analisar a curva do fusível para escolher o mais adequado para essa situação.

4s

56,28A

42 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Dimensionamento As curvas tempo x corrente fornecem uma representação gráfica do tempo médio de fusão dos elementos dos fusíveis na temperatura ambiente, também chamado de tempo de pré-arco, em relação à corrente de curto-circuito presumida.

O fusível Neozed possui as mesmas características do Diazed, diferenciando apenas pelo tamanho, pois os Neozed são menores.

Considerando a corrente de pico com duração de 4 segundos e o valor calculado de 56,28A, o fusível escolhido é: • Fusível de 16A - Ação retardada. OBS: Sempre calcule o valor do fusível, através da corrente nominal e verifique também, o valor do fusível na curva tempo x corrente no catálogo do fabricante. Escolha o fusível de maior valor. Para escolher o tipo de fusível adequado, você deverá usar a curva tempo x corrente dos fusíveis nos catálogos dos fabricantes. Escolha o mais apropriado para a sua instalação. No exemplo, podemos usar os fusíveis tipo Cartucho, Diazed ou NH, desde que atendam as características da instalação e da carga. O fusível Silized possui as mesmas características do Diazed, porém a sua ação é ultra-rápida, não sendo adequado para motores. 43 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Disjuntor Termomagnético O disjuntor é um dispositivo de proteção termomagnético, utilizado para proteger os cabos e condutores que compõem uma instalação elétrica contra os efeitos de sobrecargas e curto-circuito.

Fonte: Siemens

Sua função é conduzir com segurança a corrente nominal do circuito, bem como interromper automaticamente o circuito nos casos das anomalias citadas acima. Eles podem ser monopolar (unipolar), bipolar ou tripolar.

Disjuntores Tripolar, Bipolar e Unipolar

Princípio de funcionamento Os disjuntores termomagnéticos dispõem de um disparador térmico (lâmina bimetálica), que reage diante de sobrecargas moderadas e um disparador eletromagnético, que é acionado diante das elevadas sobrecargas e curto-circuito. 3

Fonte: Siemens

2 4 1

1 – Lâmina bimetálica de sobrecarga 2 – Bobina eletromagnética de curto-circuito 3 – Manopla de acionamento 4 – Contatos 5 – Câmara de extinção Para sobrecarga, o princípio de funcionamento é idêntico ao apresentado para os relés de sobrecarga. Para o caso de curtos-circuitos, utiliza-se como elemento de disparo o campo magnético. O disparador eletromagnético utiliza uma bobina como mecanismo responsável pela detecção e pela abertura do disjuntor. O aumento brusco da corrente causa um efeito eletromagnético no disjuntor, pois em torno do disparador eletromagnético há um condutor elétrico envolto em um eletroímã com uma parte móvel. No instante em que a corrente flui, cria-se um campo magnético que faz o eletroímã atrair a parte móvel, que abre os contatos (fixo e móvel) do disjuntor, interrompendo a condução corrente de falha. Esta rápida abertura dos contatos provoca uma faísca que continua, por um tempo, a transmitir a corrente elétrica pelo ar. Para que o curtocircuito seja completamente interrompido, esse arco elétrico também precisa ser extinto. Nos disjuntores há, portanto, um componente chamado câmara de extinção de arco, cuja função é dissipar esse arco voltaico.

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Disjuntor Termomagnético como lâmpadas incandescentes, chuveiros, torneiras e aquecedores elétricos, além dos circuitos de tomadas de uso geral. Fonte: Finder

Curvas de Disparo A função dos disjuntores termomagnéticos é a proteção dos condutores contra sobrecargas térmicas ou curto-circuito. É por isso que as curvas de disparo dos disjuntores se adaptam às curvas dos condutores.

Fonte: Finder

Curva A: Para proteção de circuitos com semicondutores e circuitos de medição.

Curva C: O disjuntor de curva C tem como característica o disparo instantâneo para correntes entre 5 a 10 vezes a corrente nominal.

Curva B: O disjuntor de curva B tem como característica o disparo instantâneo para correntes entre 3 a 5 vezes a corrente nominal. Sendo assim, são usados para proteção de circuitos que alimentam cargas com características predominantemente resistivas,

São usados para proteção de circuitos que alimentam especificamente cargas de natureza indutiva que apresentam picos de corrente no momento de ligação, como máquina de lavar, ar condicionado, bombas d’água, motores em geral, etc..

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

Fonte: Finder

Fonte: Finder

Disjuntor Termomagnético

Curva D: O disjuntor de curva D tem como característica o disparo instantâneo para correntes entre 10 a 20 vezes a corrente nominal. São usados para proteção de circuitos que alimentam cargas altamente indutivas que apresentam elevados picos de corrente no momento de ligação, como grandes motores, transformadores, além de circuitos com cargas de características semelhantes a essas.

Características Tensão nominal de serviço ou de operação (Ue) É o valor máximo da tensão de operação do disjuntor. Tensão nominal de isolamento (Ui) É a máxima tensão nominal que o isolamento do disjuntor pode suportar sem danificar. A máxima tensão de serviço não pode ser superior à tensão nominal de isolamento.

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Disjuntor Termomagnético Correntes nominais (In) É a corrente que o disjuntor pode suporta ininterruptamente, a uma temperatura ambiente de referência especificada. Os valores preferenciais da corrente nominal indicados pela NBR NM 60 898 são: 6, 8, 10, 13, 16, 20, 25, 32, 40, 50, 63, 80, 100 e 125A. Capacidades de Interrupção Capacidade de interrupção nominal (Icn), também conhecida como capacidade de interrupção limite, a qual pode causar danos e impedir a continuação da operação. Capacidade de interrupção de serviço (Ics) a qual garante um funcionamento completamente normal mesmo após ter interrompido correntes de curtocircuito. Característica I²t A integral de Joule ou característica I²t de um disjuntor, é outro parâmetro necessário ao equacionamento da proteção contra curto-circuito. A norma de instalações elétricas NBR 5410 determina que a integral de Joule que o dispositivo de proteção deixa passar deve ser inferior àquela que o condutor pode suportar, sem danos. Ou ainda, não só para garantir a integridade do condutor como também a coordenação entre dispositivos, por exemplo, entre o disjuntor e o dispositivo diferencial residual (DR).

Regra para Proteção contra sobrecargas A proteção de um circuito contra sobrecargas estará garantida se: In ≤ Id ≤ Iz (condição normal) I2 ≤ 1,45x Iz (sobrecarga - atuação do disjuntor) Onde: In é a corrente nominal do circuito; Id é a corrente nominal do disjuntor; Iz é a capacidade de condução de corrente dos condutores do circuito, nas condições de instalação previstas. I2 é a corrente convencional de atuação. Regra para Proteção contra curto-circuito Para que um disjuntor garanta efetivamente a proteção contra curto-circuito deve-se considerar que: 1 - A sua capacidade deve ser superior ao valor da corrente de curto-circuito máxima (Ik), que é a corrente de curto-circuito presumida simétrica no ponto em que será instalado. Nas instalações elétricas residenciais, a condição é dada com base na capacidade de interrupção nominal (Icn), isto é: Icn > Ik

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Disjuntor Termomagnético Quando a função desempenhada por um disjuntor for de especial relevância, convém atender à regra com base na capacidade de interrupção de serviço (Ics), isto é: Ics > Ik

2 - A energia específica que o disjuntor deixa passar, durante a interrupção do curto-circuito, deve ser inferior àquela que o condutor do circuito protegido pode suportar. I²t ≤ k²S²

O cálculo para dimensionar o disjuntor segue o mesmo raciocínio do dimensionamento dos fusíveis. Considere: • A corrente nominal da carga ou instalação • O tipo de carga • A curva de disparo do disjuntor • As regras para proteção contra sobrecarga e curto-circuito. Id = 1,25 X In Onde: Id = corrente nominal do disjuntor In = corrente nominal do circuito

Fonte: Siemens

Onde: • I²t é a energia específica que o disjuntor deixa passar; • k2 S2 é a integral de Joule para aquecimento do condutor desde a temperatura máxima para serviço contínuo até a temperatura de curtocircuito. • S é a seção nominal do condutor em mm²; • k é um fator que depende do metal e isolação do condutor.

Dimensionamento

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Disjuntor Motor O disjuntor motor é um dispositivo de proteção para o circuito principal. Ele combina o controle e a proteção do motor contra sobrecarga e curtocircuito em um único dispositivo. Esses disjuntores são usados principalmente para LIGAR/DESLIGAR motores manualmente e para proteger os motores e instalações sem fusíveis contra curto-circuito, sobrecarga e falhas de fase.

Fonte: ABB

A utilização de disjuntor motor para proteger os circuitos, economizam dinheiro, espaço e garantem uma reação rápida no caso de um curto-circuito, ao desligar o motor em milissegundos.

1 2 3 4 5 6 7

1 - Terminais (1L1, 3L2, 5L3) 2 - Posição da chave em TRIP 3 - Manopla bloqueável 4 - Teste de função 5 - Indicação de status de curto-circuito 6 - Faixa de ajuste de corrente 7 - Terminais 2T1, 4T2 e 6T3

O disjuntor-motor permite o arranque de motores a tensão plena, proteção contra sobrecargas e curto- circuitos, não necessitando de fusíveis ou interruptores adicionais. Proteção contra a falta de fase e sobrecargas são asseguradas por relé térmico acoplado internamente no disjuntor, dispensando também a utilização de relé de proteção no circuito. O acionamento manual do disjuntor motor e feito através dos seus botões frontais, chaves ou alavancas e a regulagem da proteção contra sobrecarga é feita no botão de ajuste. As peças energizadas são inacessíveis ao toque garantindo a proteção física do operador (IP2XX). O disjuntor motor pode substituir o conjunto contator e relé térmico, porém só em caso onde a operação é feita manualmente e no próprio local. É possível acoplar contatos auxiliares no disjuntor motor, que podem ser utilizados nos circuitos auxiliares de comando, sinalização e alarme. Classes de disparo As classes de disparo do disparador de sobrecarga são classificadas de acordo com o 49

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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Disjuntor Motor tempo de disparo (tA) com uma corrente de 7,2 vezes a corrente ajustada a partir do estado a frio Classe 10 - 2 s < tA ≤ 10 s Classe 10 - 4 s < tA ≤ 10 s Classe 20 - 6 s < tA ≤ 20 s Classe 30 - 9 s < tA ≤ 30 s

Fonte: Siemens

A curva característica abaixo corresponde a um disjuntor com faixa de ajuste de 2,8 a 4 A.

O disjuntor-motor permite o arranque de motores a tensão plena, proteção contra sobrecargas e curto- circuitos, não necessitando de fusíveis ou interruptores adicionais. Proteção contra a falta de fase e sobrecargas são asseguradas por relé térmico acoplado internamente no disjuntor, dispensando também a utilização de relé de proteção no circuito. O acionamento manual do disjuntor motor e feito através dos seus botões frontais, chaves ou alavancas e a regulagem da proteção contra sobrecarga é feita no botão de ajuste. As peças energizadas são inacessíveis ao toque garantindo a proteção física do operador (IP2XX). O disjuntor motor pode substituir o conjunto contator e relé térmico, porém só em caso onde a operação é feita manualmente e no próprio local.

Curva disjuntor motor 3RV10 - Siemens

É possível acoplar contatos auxiliares no disjuntor motor, que podem ser utilizados nos circuitos auxiliares de comando, sinalização e alarme.

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MOTORES ELÉTRICOS O motor elétrico é uma máquina que serve para transformar a energia elétrica em energia mecânica, através do efeito eletromagnético.

Normalmente são usados em máquinas de costura, liquidificadores, aspiradores de pó, etc..

Motor Monofásico

Fonte: indiamart

Os motores monofásicos são aqueles próprios para serem ligados aos circuitos de “Fase e Neutro” ou “Fase e Fase” Esse tipo de motor é o único motor monofásico em que as bobinas do estator são ligadas eletricamente ao rotor, através de escovas de carvão.

Podem ser classificados em 4 tipos: o o o o

Motor universal Motor de campo destorcido Motor de fase auxiliar Motor de repulsão

Motor Universal Esses motores podem ser ligados tanto em DC quanto em AC.

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MOTORES ELÉTRICOS Motor Monofásico E permitem variar a velocidade, intercalando um reostato (resistor variável) na linha de alimentação do motor: Bobina de campo

Motor de Campo Distorcido Os motores de campo distorcido são também conhecidos como:

Rotor com escovas

Baixa velocidade

Características Principais:

Motor de pólos auxiliares Motor de retardamento parcial Motor de bobinas de arrastamento Motor de pólos fantasmas Motor de pólos sombreados Motor de anel curto-circuito Fonte: Picswave

Também é possível variar a velocidade através de uma chave seletora, quando uma das bobinas de campo possuem “tapes” de ligação conforme diagrama abaixo:

• • • • • •

O estator desse motor é muito semelhante ao do motor universal, mas se distingue na sapata polar, onde existe uma ranhura com um anel de cobre ou espira em curto-circuito.

Quanto à Potência: Entre 1/20HP a 1/6HP Quanto à Velocidade: Entre 1500 RPM a 15000 RPM Quanto à Reversibilidade: Não permite reversão de rotação, exceto quando as ligações internas são modificadas. Fonte: Picswave

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MOTORES ELÉTRICOS Motor Monofásico É feito em barras de cobre ou alumínio ligados em curto-circuito dentro do rotor. Por isso é conhecido como “gaiola de esquilo”.

Fonte: Picswave

Fonte: Picswave

A corrente induzida nesta espira faz com que o fluxo que a atravessa sofra um atraso em relação ao fluxo da parte não enlaçada pela mesma, criando um campo girante e produzindo um conjugado que fará o motor partir

Características Principais:

Fonte: Picswave

O rotor aparenta a primeira vista, não ter enrolamento como o rotor do motor universal, porém esse enrolamento existe.

Quanto à Potência: Entre 1/200CV a 1/2CV; Quanto à Velocidade: Entre 1000 RPM a 3400 RPM para 60HZ; Possui velocidade constante (não permite variação); Quanto à Reversibilidade: Não permite reversão de rotação;

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MOTORES ELÉTRICOS Motor Monofásico Sobre o comutador, encontramos um conjunto de escovas que interligam as bobinas do rotor.

É um motor monofásico de elevada capacidade de arranque.

Fonte: Picswave

São usados em refrigeradores industriais, compressores, e em todas as aplicações que necessitem de elevada capacidade de arranque, não sendo possível o uso do motor trifásico.

Normalmente essas escovas se levantam automaticamente do coletor quando o motor atinge cerca de 75% da sua rotação nominal. Fonte: Picswave

Motor de Repulsão

O rotor possui um enrolamento semelhante ao do motor universal, que está ligado a um coletor ou comutador.

Fonte: Picswave

No estator, encontramos apenas o enrolamento de serviço.

Diferentemente do motor universal, o rotor do motor de repulsão não tem nenhuma ligação com a rede. Normalmente esses motores funcionam em duas tensões 127v e 220v.

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MOTORES ELÉTRICOS Motor Monofásico Motor de Fase Auxiliar Dentre os motores monofásicos, os de fase auxiliar são os que possuem maior aplicação. São usados em compressores, máquinas de larvar, bombas d’água, etc.. Fonte: Picswave

Fonte: Picswave

Para inverter a rotação desse tipo de motor, temos que alterar a posição das escovas, através de um parafuso. A indicação das posições para cada sentido de rotação fica localizada na tampa ao lado do coletor.

No estator, encontra-se dois enrolamentos: Enrolamento principal ou de serviço (fio mais grosso) e o enrolamento auxiliar ou de partida (fio mais fino). Características Principais:

Quanto à Potência: Acima de 3CV; Quanto à Reversibilidade: Permite reversão de rotação;

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MOTORES ELÉTRICOS Motor Monofásico O enrolamento principal fica ligado durante o tempo em que o motor estiver trabalhando, porém o enrolamento auxiliar só trabalha durante a partida.

Há motores de fase auxiliar com capacitor e sem capacitor. A utilização do capacitor torna a partida mais rigorosa.

Fonte: Picswave

Para o desligamento, esses motores são equipados com um dispositivo automático (interruptor centrífugo), que está montado geralmente sobre a tampa traseira do motor.

Esse capacitor é ligado em série com o enrolamento auxiliar e o dispositivo automático de desligamento (interruptor centrífugo)

Fonte: Picswave

Quando o motor atinge cerca de 80% de sua velocidade nominal, o interruptor automático, também chamado de interruptor centrífugo, desliga o enrolamento auxiliar, e o motor passa a funcionar apenas com o enrolamento principal.

No estator, encontra-se dois enrolamentos: Enrolamento principal ou de serviço (fio mais grosso) e o enrolamento auxiliar ou de partida (fio mais fino).

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MOTORES ELÉTRICOS Motor Monofásico Os motores de fase auxiliar com capacitor permanente não possui interruptor centrífugo. Durante todo período de funcionamento do motor o circuito auxiliar com o capacitor permanece conectado ao circuito de alimentação.

Existem motores de fase auxiliar com • Dois terminais • Quatro terminais • Seis terminais Motor de dois terminais: Os motores de dois terminais funcionam em apenas uma tensão (127v ou 220v) e não permitem inversão de rotação. Ligações Internas

Os motores de fase auxiliar com dois capacitores utilizam as vantagens dos motores com capacitores de partida e capacitores permanente. Apresenta um ótimo desempenho na partida e em regime e normalmente são fabricados com potência acima de 1cv.

Motor de quatro terminais: Os motores de quatro terminais funcionam em apenas uma tensão (127v ou 220v), porém permitem inversão de rotação, basta inverter

os terminais “3” e “4” entre si.

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MOTORES ELÉTRICOS Motor Monofásico Motor de seis terminais: Os motor monofásico de seis terminais possui três bobinas, sendo duas principais e uma auxiliar.

Para o fechamento em 220v, ligamos o terminal “1” à Fase, interligamos os terminais 2, 3 e 5 entre si e isolamos e interligamos os terminais 4 e 6 entre si e ligamos à outra Fase ou ao Neutro (dependendo da região do Brasil).

A primeira bobina recebe a numeração “1” e “3” A segunda bobina recebe a numeração “2” e “4” A terceira bobina, que é a bobina auxiliar, recebe a numeração “5” e “6”. Esses motores podem funcionar em duas tensão (127v e 220v) e permitem a inversão de rotação. Para o fechamento em 127v, interligamos os terminais 1, 2 e 5 entre si e ligamos à Fase e interligamos os terminais 3, 4 e 6 entre si e ligamos ao Neutro.

Obs.. Na maioria das cidades no Brasil encontramos 220v entre Fase e Fase (tensão de linha) e 127v entre Fase e Neutro (tensão de fase); Porém existem regiões, onde encontramos 380v entre Fase e Fase e 220v entre Fase e Neutro. Podemos encontrar também cidades que não possuem o condutor Neutro, oferecendo apenas 220v entre Fase e Fase.

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MOTORES ELÉTRICOS Motor Monofásico

• 220v → Sentido horário:

Para inverter a rotação, basta inverter os terminiais “5” pelo “6”, tanto no fechamento 127V, quanto no fechamento 220V: • 127v → Sentido horário:

• 220v → Sentido anti-horário:

• 127v → Sentido anti-horário:

Características Principais: Quanto à Potência: Entre 1/8CV a 3CV; Quanto à Velocidade: Entre 1715 RPM a 3540 RPM; Quanto à Reversibilidade: Permite reversão de rotação; Possui velocidade constante. 59 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

MOTORES ELÉTRICOS Motor Monofásico POLARIZAÇÃO DE MOTOR MONOFÁSICO DE FASE AUXILIAR DE SEIS TERMINAIS Normalmente os terminais dos motores são marcados ou tageados por anilhas. Quando essas marcações se perdem, precisamos usar um artifício para encontrar novamente essa numeração. Esse artifício chamamos de Polarização. Para polarizar esse tipo de motor, precisamos seguir alguns passos: Passo 1 - Separe um chave de fenda, uma lâmpada-série ou um multímetro, fita isolante e anilhas numeradas. Caso não tenha anilhas com numeração, escreva numa fita crepe ou em pedaços de papel , números de 01 a 06.

Passo 2 - Retire a tampa do capacitor, usando uma chave de fenda. Cuidado para não partir o fio condutor do capacitor.

60 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

MOTORES ELÉTRICOS Motor Monofásico Passo 3 - Com o ohmímetro, meça a continuidade do capacitor com os terminais do motor. Caso não tenha um ohmímetro, utilize uma lâmpada-série.

Passo 4 - Dessa forma você descobrirá a bobina auxiliar. Separe os dois terminais que deu continuidade e tampe o capacitor.

Passo 5 - Marque com a anilha, fita crepe ou pedaço de papel, essa bobina com a numeração 5 e 6 aleatoriamente.

61 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

MOTORES ELÉTRICOS Motor Monofásico Passo 6 - Sobraram quatro terminais. Escolha um terminal qualquer (exceto os terminais 5 e 6 que você já achou) e meça continuidade com os outros terminais com ohmímetro ou com a lâmpada-série até encontrar uma bobina.

Passo 7 - Marque os dois terminais que deu continuidade com a numeração 1 e 3 aleatoriamente.

Passo 8 - Sobraram apenas dois terminais sem marcação. Meça continuidade entre eles e marque-os com a numeração 2 e 4 aleatoriamente.

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MOTORES ELÉTRICOS Motor Monofásico Você numerou os seis terminais do motor. Vamos para o próximo passo! Passo 9 - Faça o fechamento do motor para 220v (o terminal “1” sozinho, os terminais “2,3 e 5” interligados entre si e isolados e os terminais “4 e 6” interligados)

Passo 10 - Depois de fazer o fechamento para 220v, alimente o motor em 127v – Ligue o terminal “1” na Fase e os terminais “4 e 6” no neutro..

Se o motor “roncar” ou não partir, inverta os terminais 1 com 3 ou o 2 com 4 e refaça o passo anterior. Após o seu funcionamento, faça o fechamento para 127v e alimente-o com a mesma tensão. Pronto, o seu motor está polarizado!

63 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

MOTORES ELÉTRICOS Fonte: istockphoto

Motor Trifásico O motor trifásico é um motor próprio para ser ligado aos sistemas elétricos de 3 fases.

O rotor em curto, também conhecido como “gaiola de esquilo” é semelhante ao do motor monofásico. Esse tipo de rotor não é ligado eletricamente com as bobinas e a nenhum outro dispositivo.

Foto Rotor. Autor: Zureks

Foto Rotor e estator. Autor: Zureks

São usados amplamente na industria e operam melhor que os motores monofásicos, pois não precisam de auxílio na partida e tem um rendimento mais elevado.

Os motores trifásicos podem ser: • Motor assíncrono com rotor em curto-circuito; • Motor assíncrono com rotor bobinado; • Motor síncrono. O estator desses motores, possuem, no mínimo 3 enrolamentos (um para cada fase) interligados de forma que ao aimentar essas bobinas, pelo efeito da corrente trifásica, Cria-se um “campo magnético girante”, que arrasta o rotor, fazendo-o girar.

O rotor bobinado do motor assíncrono deve ser ligado a um reostato ou a um banco de resistores, possibilitando a regulagem da corrente que circula no rotor permitindo uma partida mais suave ou variando a velocidade do motor. 64

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MOTORES ELÉTRICOS Motor Trifásico Fonte: istockphoto

Os motores assícronos com rotor em curto podem ser: • Motor de 3, 6, 9 e 12 terminais • Motor Dahlander • Motor de 2 enrolamentos – 2 velocidades

Fonte: istockphoto

O rotor do motor síncrono é alimentado por corrente contínua e possui dois anéis coletores.

Motor de indução trifásico de 3 terminais São motores que possuem 3 terminais de para serem ligados à uma rede trifásica. Esses motores só permitem funcionar em apenas um valor de tensão.

Características trifásicos:

dos

tipos

de

motores

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MOTORES ELÉTRICOS Motor Trifásico Motor de indução trifásico de 6 terminais São motores que possuem 6 terminais de para serem ligados à uma rede trifásica. Esses motores podem funcionar em duas tensões, conforme o tipo de ligação:

Em 220v – Duplo Triângulo e 440v – Triângulo: Série:

Em 220v – Ligação ▲ (triângulo ou delta):

220v - ▲▲

440v - ▲

Em 380v – Dupla Estrela e 760v – Y Série:

Em 380v – Ligação Y (estrela):

380v - YY

Motor de indução trifásico de 9 terminais Esses motores podem ser ligados em duas tensões, porém o valor de uma é sempre o dobro da outra.

760v - Y

Motor de indução trifásico de 12 terminais São motores que possuem 12 terminais de para serem ligados à uma rede trifásica. Esses motores podem funcionar em quatro tensões diferentes, conforme o tipo de ligação:

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MOTORES ELÉTRICOS Motor Trifásico Pode funcionar em 4 tensões: Em 220v – Ligação Duplo Triângulo (▲▲):

Em 440v – Ligação Triângulo Série:

Em 380v – Ligação Duplo Estrela (YY):

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MOTORES ELÉTRICOS

Em 760v – Ligação Estrela Série:

Características Nominais Através da placa de identificação, conseguimos extratir todas as características relevantes do motor. Como exemplo, vamos analisar uma placa de identificação e verificar todas as suas características: Na placa indica que o motor é trifásico. (3 ~)

Fonte: WEG

Motor Trifásico

Tensão Nominal: É o valor da tensão da rede para o qual o motor foi projetado. Nesse caso é um motor que suporta 4 tensões diferente: 220v/380v/440v/760v Potência Nominial: É o valor da capacidade do motor em fazer movimentar uma máquina. Como o motor transforma energia elétrica em energia mecânica, a potência pode ser dada em KW, CV ou HP. Nesse exemplo, 3CV / 2,2KW

68 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

MOTORES ELÉTRICOS

Fonte: WEG

Motor Trifásico Relação Corrente de Pico e Corrente Nominal (Ip/In): É o valor da relação entre a corrente que o motor precisa para movimentar o rotor (corrente de partida – Ip) e a corrente de funcionamento do motor (corrente nominal – In). Na prática, com esse valor, calculamos o valor da corrente de pico na partida do motor Considerando o valor da placa: Considerando o motor com uma corrente nominal de 8,4A, temos uma corrrente de pico de 56,28A. Corrente Nominal (A): É o valor da corrente elétrica que circula em cada uma das fases, quando o motor está funcionando em plena carga. A placa indica uma corrente nominal para cada tensão aplicada. Onde: Pn = Potência nominal do motor em Watts En = Tensão nominal da Rede √3 = 1,73 COSᵠ = Fator de Potência do Motor ȵ = Rendimento do Motor em valor decimal

Fator de Serviço (FS): É uma reserva de potência que o motor pode fornecer a mais para a máquina, sem prejudicar o seu funcionamento ou queimar. Considerando o motor da placa: Potência do motor = 3 CV F.S = 1,15 (15%)

A Potência máxima que o motor poderá fornecer para a máquina: 3CV x 1,15 = 3,45 CV Com isso a corrente nominal também aumentará 1,15 vezes (15%) . 69

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MOTORES ELÉTRICOS

Fonte: WEG

Motor Trifásico

Onde: Pmotor = Potência do motor em W Prede = Potência da consumida pelo motor E = Tensão da Rede I = Corrente nominal do motor COSϕ = Fator de potencia do motor √3 = 1,73 Fator de Potência (COS ϕ): O fator de potência é a relação entre a potência do motor e a potência consumida pela rede e é indicado por cosseno ϕ, onde ϕ é o ângulo de defasagem da tensão em relação à corrente.

Rendimento (ȵ) É a relação entre a potência que o motor fornece para a carga (Potência Mecânica que está na placa) e a potência Elétrica (ativa) que o motor absorve da rede, indicando a eficiência da transformação entre energia elétrica em mecânica.

O Fator de Potência é um item importante quando se trata do uso de motores elétricos. Devido a natureza indutiva dos motores, normalmente é necessário corrigir o fator de potência (aumentá-lo). Essa correção é feita com a ligação de uma carga capacitiva, em geral, um capacitor ou motor síncrono super excitado em paralelo com a carga. Frequência (Hz): É o valor referente a Frequência da rede elétrica que o motor poderá ser ligado. A Frequência tem relação direta com a velocidade do motor.

Quanto maior a Frequência, maior o RPM Quanto menor a Frequência, menor o RPM

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MOTORES ELÉTRICOS

Fonte: WEG

Motor Trifásico

Onde: ns = velocidade do campo magnético f = Frequência da Rede em Hetz (Hz) p = Número de Pólos do Motor

Escorregamento (S): Essa diferença entre a velocidade do campo magnético (ns) e a velocidade do rotor (nr) é denominada como Escorregamento (S). Normalmente é dada em percentual (%):

Velocidade Nominal (RPM): É a rotação por minuto que o rotor gira, sob tensão, frequência e potência nominais do motor. Velocidade Síncrona (ns) A velocidade síncrona de um motor (ns) é definida pela velocidade de rotação do campo magnético girante, que depende diretamente do número de pólos (p) e da freqüência (f) da rede, em Hertz. Assim sendo, a velocidade síncrona de um motor é dada por:

Velocidade do rotor (nr) É a diferença entre a velocidade do campo magnético e o escorregamento.

O velocidade do rotor de um motor de indução em carga, é sempre menor que a velocidade do campo magnético. A velocidade indicada pela placa é a velocidade do rotor.

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MOTORES ELÉTRICOS

Fonte: WEG

Motor Trifásico

Classe de Isolamento: É o máximo valor de temperatura que um motor pode funcionar sem queimar suas bobinas.

Regime de Trabalho (REG): É o grau de regularidade da carga a que o motor é submetido, ou seja, o regime pode ser contínuo ou alternado.

Categorias (CAT): Os motores de indução trifásicos são classificados em categorias de acordo com as suas características de conjugado em relação a velocidade e a corrente de partida. Estas categorias estão definidas em norma e são dividas em:

S1 – Regime Contínuo – Funcionamento a carga constante;

S2 – Regime de tempo limitado – Funcionamento alternado; S3 – Regime Intermitente Periódico – Funcionamento alternado com tempo definido.

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MOTORES ELÉTRICOS

Fonte: WEG

Motor Trifásico 0. Sem proteção; 1. Proteção contra a entrada de corpos estranhos dimensões acima de 50mm; 2. Proteção contra a entrada de corpos estranhos dimensões acima de 12mm; 3. Proteção contra a entrada de corpos estranhos dimensões acima de 2,5mm; 4. Proteção contra a entrada de corpos estranhos dimensões acima de 1,0mm; 5. Proteção contra acúmulo de poeiras prejudiciais motor 6. Totalmente protegido contra poeira

de de de de ao

Grau de Proteção (IP): É o código padronizado pela ABNT, formado por 2 algarismos, que define a proteção do motor contra a entrada de água, pó ou objetos estranhos no motor.

O 1º algarismo indica o grau de proteção contra penetração de corpos sólidos e contatos acidentais: O 2º algarismo indica o grau de proteção contra penetração de água no interior do motor:

Como esse motor tem grau de proteção IP55, significa que esse motor tem proteções contra:

Acúmulos de poeiras prejudiciais (1º algarismo = 5) e Jatos d’água em todas as direções (2º algarismo = 5) 73

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MOTORES ELÉTRICOS Motor Trifásico Motor Dahlander O motor Dahlander é um que possui duas velocidades, sendo que a alta é o dobro da baixa.

Quando ligamos em alta rotação, os enrolamentos formam 2 pólos de nomes contrários (ligação convencional).

Fonte: Leroy-Somer

É utilizado em máquinas que necessitam 2 velocidades de funcionamento com tornos, fresas, guinchos, etc..

Características do motor Dahlander:

Funcionamento: As duas velocidades são conseguidas pela mudança do número de pólos do motor, quando modificamos as ligações dos enrolamentos. Em baixa rotação, os enrolamentos formam 2 pólos de mesmo nome, logo entre eles teremos 2 pólos de nomes contrários chamados pólos consequentes. Assim teremos 4 pólos (2N e 2S).

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MOTORES ELÉTRICOS Motor Trifásico Motor Dahlander – Torque Constante

Motor Dahlander – Potência Constante

Ligações para o motor Dahlander de Torque Constante funcionar em baixa rotação:

Ligações para o motor Dahlander de Potência Constante funcionar em baixa rotação:

L2 – L3 respectivamente e deixe os terminais Ub – Vb – Wb abertos e isolados separadamente.

respectivamente e interligue Ub – Vb – Wb entre si e isole.

• Ligue os terminais Ua – Va – Wa nas Fases L1 –

• Ligue Ua – Va – Wa nas Fases L1 – L2 – L3

Ligações para o motor Dahlander de Torque Constante funcionar em alta rotação:

Ligações para o motor Dahlander de Potência Constante funcionar em alta rotação:

L2 – L3 respectivamente e Interligue os terminais Ua – Va – Wa entre si e isole.

respectivamente e deixe Ua – Va – Wa abertos e isolados separadamente.

• Ligue os terminais Ub – Vb – Wb nas Fases L1 –

Baixa Rotação

Alta Rotação

• Ligue Ub – Vb – Wb nas Fases L1 – L2 – L3

Baixa Rotação

Alta Rotação

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MOTORES ELÉTRICOS Motor Trifásico Motor Dahlander – Torque Variável

Identificação do Tipo de Motor Dahlander: Passo 1 - Escolha um terminal qualquer e meça a resistência ôhmica com os outros terminais e anote, pois através da medição é possível identificar se o motor Dahlander é torque constante ou torque variável.

Ligações para o motor Dahlander de Torque Variável funcionar em alta rotação:

• Ligue os terminais Ua – Va – Wa nas Fases L1 – L2 – L3 respectivamente e deixe os terminais Ub – Vb – Wb abertos e isolados separadamente.

Ligações para o motor Dahlander de Torque Variável funcionar em alta rotação:

• Ligue os terminais Ub – Vb – Wb nas Fases L1 – L2 – L3 respectivamente e Interligue os terminais Ua – Va – Wa entre si e isole.

Baixa Rotação

Alta Rotação

Passo 2 - Se for torque constante, as bobinas estarão fechadas em triângulo série e você encontrará os seguintes valores de resistência em (Ω): • 2 valores de resistência baixos; • 2 valores de resistência médios; • 1 valor de resistência alto.

Passo 3 - Se for torque variável, as bobinas estarão fechadas em estrela série e você encontrará os seguintes valores de resistência em (Ω): • 2 valores de resistência altos; • 2 valores de resistência médios; • 1 valor de resistência baixo.

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MOTORES ELÉTRICOS Análise de Defeitos Os defeitos elétricos mais comuns nos motores trifásicos são: 1 - Defeitos quanto à continuidade na Placa de Bornes e no Bobinado 2 - Defeitos quanto à continuidade nas Escovas e Anéis 3 - Defeitos quanto ao isolamento da Placa de Bornes e no Bobinado 4 - Defeitos quanto ao Aterramento

Se 2 condutores de fases (R-S-T) estiverem INTERROMPIDOS ou SOLTOS, podem provocar uma parada total ou parcial da máquina. Caso a máquina tenha aparelho monofásico e coincida que a única fase esteja ligada no aparelho, apenas ele continuará funcionando.

1 - Defeitos quanto à continuidade na Placa De Bornes e no Bobinado

- Condutores de três fases soltos ou interrompidos: Se os 3 condutores de fases (R-S-T) estiverem SOLTOS ou INTERROMPIDOS podem provocar parada total da máquina.

A – Defeitos quanto à continuidade da placa de bornes –

B – Defeitos quanto à continuidade da placa de bornes –

- Conexão de um dos bornes desapertada (frouxa): Se um dos condutores de fases (R-S-7) estiver FROUXO, provocará mau contato no borne correspondente fazendo com que o isolamento da placa se queime.

- Condutor de uma das fases do bobinado do estator interrompido: Se um dos condutores de fases do enrolamento (bobinas) estiver interrompido, provocará as mesmas consequências citadas no caso de falta de uma das fases (R-S-T). O mesmo acontece para os casos de interrupção em dois ou mais condutores das fases do enrolamento.

- Condutor de fase solto ou interrompido: Se um dos condutores de fase (R-S-T) estiver SOLTO, provocará falta de uma fase no motor, fazendo com que o motor aqueça excessivamente e faça um ruído estranho (ronco), queima de um dos fusíveis até a parada total ou parcial da máquina. - Condutores de duas fases soltos ou interrompidos:

C - Defeitos no Bobinado do Rotor (Gaiola de Esquilo) - Barra de cobre ou alumínio interrompida: Se a barra de COBRE ou ALUMÍNIO da gaiola de esquilo estiver INTERROMPIDA, provocará a 77

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MOTORES ELÉTRICOS Análise de Defeitos abertura do circuito induzido pelo estator, fazendo com que o motor aqueça, diminui a potência e provoque um ruído estranho (ronco). 2 - Defeitos quanto à continuidade nas Escovas e Anéis (motor de rotor bobinado) • Borne de conexão da escova solto ou frouxo • Mola de pressão fora da posição ou quebrada • Escova gasta (sem contato com o anel) • Anel áspero (sem polimento) ou excêntrico Se ocorrer um destes defeitos, provocará as mesmas consequências citadas no caso de interrupção da barra de cobre ou alumínio da gaiola de esquilo, 3 - Defeitos quanto ao isolamento da Placa de Bornes A - Placa de Bornes quebrada ou solta na caixa Se a placa de bornes estiver QUEBRADA ou SOLTA, provocará curto-circuito entre uma das fases e a "MASSA" do motor, caso ele esteja aterrado. Caso contrário, o motor estará sob tensão e sujeito a choque elétrico no operador da máquina. B - Bobinado sem Isolamento - Isolamento danificado: (Se um dos fios do bobinado estiver sem isolamento, provocara as mesmas consequências citadas no caso anterior.)

- Bobinado molhado ou úmido: Se o bobinado de um motor estiver molhado ou úmido, provocara falta de isolamento, fazendo com que o motor se aqueça e queime.

4 - Defeitos quanto ao Aterramento O aterramento é a proteção do operador contra o choque elétrico. • Condutor de TERRA interrompido ou solto • Borne de conexão do condutor de TERRA sujo ou solto Se o condutor de terra estiver INTERROMPIDO, SOLTO ou com o BORNE DE CONEXÃO SUJO, provocará mau contato, fazendo com que o motor fique sem proteção contra choque elétrico.

Os 4 Passos para identificar os defeitos no enrolamento do motor, quanto à continuidade: A - Para motor de 3 Bornes (pontas) ligados em estrela (Y) internamente: Passo 1 - Desligar a chave de partida do motor Passo 2 - Desligar a chave seccionadora da máquina e colocar um aviso de manutenção 78

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MOTORES ELÉTRICOS Análise de Defeitos Passo 3 - Fazer um teste no motor, usando o multímetro (na escala ôhmica X1) Passo 4 - Medir as resistências nos bornes 1-2-3 (ou U-V-Y) do motor • Se os valores das resistências medidas entre os bornes (U-V), (V-W) e (W-U) forem iguais, significa que não há condutor interrompido. • Se os valores das resistências medidas entre dois bornes quaisquer forem infinitos (∞), significa que há condutor interrompido. B - Para motor de 3 Bornes ligados em triângulo(∆) internamente - Repetir os Passos 1, 2, 3, 4 • Se a resistência medida entre dois bornes quaisquer, for igual à metade do valor medido nos outros bornes, significa que há condutor interrompido

• Se as resistências medidas entre os bornes (U-X), (V-Y) e (W-Z) forem de valores diferentes de infinito (∞), significa que não há condutor interrompido. • Se pelo menos um dos valores das resistências medidas entre os bornes (U-X), (VY) e (W-Z) for infinito, significa que há condutor interrompido. D - Para motores de 9 e 12 Bornes O teste para verificar se há condutor interrompido é idêntico, ao item “C", modificando apenas na identificação e no número de bornes, inclusive para o rotor bobinado.

Os 4 Passos para identificar os defeitos no enrolamento do motor, quanto à massa com a carcaça ou com o núcleo: Passo 1 - Desligar a chave de partida do motor.

C - Para motores de 6 Bornes - Repetir os Passos 1 e 2. Passo 3 - Retirar as conexões dos bornes do motor.

Passo 2 - Desligar a chave seccionadora da máquina e colocar o aviso de manutenção Passo 3 - Fazer um teste no motor usando um megôhmetro de 500V.

Passo 4 - Medir as resistências nos bornes (U-VW-X-Y-Z) do motor. 79 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

MOTORES ELÉTRICOS Análise de Defeitos Passo 4 - Medir a resistência de isolamento de cada borne de entrada (U-V-w) ou (1-2-3) etc..

(V-Y) e (W-Z) tiverem valores com diferenças acentuadas, significa que há curto-circuito no enrolamento.

Ligar o borne (T) do megôhmetro à massa do motor, e o borne (L) do megôhmetro aos bornes do motor, um de cada vez. Veja ilustração abaixo. Passo 5 - Girar a manivela do megôhmetro, para que seja gerada tensão nos pontos de prova. • Se a resistência medida entre a massa do motor e um dos bornes, for menor do que 1MΩ, significa que há condutor em massa com a carcaça ou núcleo.

Os 4 Passos para identificar os defeito de enrolamento (bobina) em curto-circuito: Passo 1 - Desligar a chave de partida do motor. Passo 2 - Desligar a chave seccionadora da máquina e colocar aviso de manutenção. Passo 3 - Fazer um teste com ohmímetro na escala ôhmica X1 para medir a resistência de cada fase do enrolamento. Passo 4 - Comparar os valores medidos em cada fase do enrolamento. Se as resistências medidas entre os bornes (U-X), 80 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

MOTORES ELÉTRICOS Motor de Corrente Contínua

Fonte: istockphoto

Os motores de CC são especialmente empregados em todos os casos em se necessita uma regulagem de velocidade mais rigorosa, pois permitem altas velocidades com grandes facilidades de regulagem.

Há três tipos de motor de corrente contínua: • Motor Série; • Motor Paralelo (também conhecido com derivação ou “shunt”); • Motor Misto (também chamado de composto ou “compound”).

Fonte: istockphoto

São fabricados com as potências mais variadas , onde encontramos desde pequenos motores de décimos de CV até milhares de CV e possui aplicação muito variada, sendo usados desde pequenos brinquedos , até como motores de tração de trens, bondes e ônibus elétricos.

Fonte: istockphoto

Esses motores possuem a mesma aparência, porém a construção de suas bobinas e as ligações com o induzido são diferentes.

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MOTORES ELÉTRICOS Motor de Corrente Contínua Motor Série: As bobinas de campo são constituídas por espiras de fio relativamente grosso e são ligadas em série com o induzido (rotor).

Esses motores tem um arranque muito vigoroso e são próprios para partir em plena carga, ou seja, arrastando toda a carga, por isso são empregados em elevadores, bondes, trens, ônibus elétricos, etc.. A regulação de velocidade é feita por meio de um reostato (resistor variável) ligado em série, conforme a ligação abaixo.

Motor Paralelo (derivação ou “shunt”): Nesses motores, as bobinas de campo possuem muitas espiras e são confeccionadas com fio relativamente fino e são ligadas em paralelo com o induzido

Já os motores paralelos não possuem um arranque muito vigoroso e por isso devem partir sem carga. A vantagem dele em relação ao tipo série é que sua velocidade é constante, independente da variação da carga. A regulagem de velocidade do motor paralelo é feita intercalando um reostato com a bobina de campo, conforme esquema abaixo.

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MOTORES ELÉTRICOS Motor de Corrente Contínua Motor Misto (composto ou “coumpond”): O motor misto é a combinação do motor série com o paralelo, apresentando as características dos dois, ou seja, possui arranque vigoroso, pode partir com toda a carga e a sua velocidade é estável em qualquer variação de carga. Por isso ele substitui com vantagem os dois anteriores.

Se olharmos o estator desse motor, ncontraremos sobre um mesmo pólo, os dois enrolamentos: um com fio grosso (campo série), e o outro de fio fino (campo paralelo). A regulagem de velocidade é feita conforme o esquema abaixo:

Usamos um reostato de partida, ligado no campo série e um reostato de regulagem de velocidade (ajuste fino) ligado ao campo paralelo. Para simplificar os diagramas de ligação, vamos representar apenas uma bobina de campo série e uma do campo paralelo, embora o motor tenha duas, três ou mais bobinas de cada. Nomenclatura dos terminais: • A1 e A2 = Armadura (induzido + escovas) • S1 e S2 = Bobina de campo série • F1 e F2 = Bobina de campo paralelo Ligações Motor Série: Alimente A1 com o positivo (+) e S2 com o negativo(-) , e interligue A2 e S1. Obs.: Para inverter a rotação, basta trocar a ligação da armadura (A1 por A2)

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MOTORES ELÉTRICOS Motor de Corrente Contínua Ligações Motor Paralelo: Alimente A1 e F1 com o positivo (+) e A2 e F2 com o negativo(-). Obs.: Para inverter a rotação, basta trocar a ligação da armadura (A1 por A2)

Caso o motor apresente faiscamento acentuado nas escovas e tenha a sua velocidade reduzida, significa que o campo série e o campo paralelo estão contrários. Para corrigir isso, basta inverter os terminais F1 e F2.

Ligações Motor Misto: Alimente S2 com o positivo (+) e A1 e F1 com o negativo(-) , e interligue A2, S1 e F2. Obs.: Para inverter a rotação, basta trocar a ligação da armadura (A1 por A2)

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TRANSFORMADORES Transformador O transformador é um dispositivo que utiliza o fenômeno da indução eletromagnética para transferir energia elétrica do circuito primário para o circuito secundário, mantendo a mesma frequência da rede. Normalmente é formado por duas bobinas isoladas eletricamente uma da outra e enroladas no mesmo núcleo. A bobina que recebe a tensão da fonte é chamada de “primário” e a bobina que fornece tensão para a carga é chamada de “secundário”.

Relação de Tensão A tensão nas bobinas do transformador é diretamente proporcional ao número de espiras das bobinas, ou seja, quanto maior a tensão, maior o número de espiras e vice-versa.

Relação de Corrente A corrente elétrica nas bobinas do transformador é inversamente proporcional à tensão nas bobinas, ou seja, quanto maior a tensão, menor a corrente e vice-versa.

Onde: Ip = Corrente no Primário Is = Corrente no Secundário Vp = Tensão no Primário Vs = Tensão no Secundário Np = Número de espiras no Primário Ns = Número de espiras no Secundário

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TRANSFORMADORES Transformador Transformadores Abaixadores São aqueles que transformam a tensão recebida em valores mais baixos. A tensão no secundário (saída) é menor que a tensão no primário (entrada). Nesse tipo de transformador, o número de espiras do Primário (Np) é maior que o número de espiras do Secundário (Ns) e a corrente do primário (Ip) é menor que a corrente do secundário (Is).

Transformadores Isoladores – São aqueles onde a tensão no secundário (saída) é igual à tensão no primário (entrada). Nesse tipo de transformador, o número de espiras do primário (Np) é Igual ao número de espiras do Secundário (Ns) e a corrente no primário é igual à corrente no secundário.

Transformadores Elevadores São aqueles que transformam a tensão recebida em valores mais altos. Nesse tipo de transformador, a tensão do secundário (saída) é maior que a tensão do primário (entrada), o número de espiras do Primário (Np) é menor que o número de espiras do Secundário (Ns) e a corrente do primário (Ip) é maior que a corrente do secundário (Is).

São usados para isolar eletricamente um aparelho contra ruídos e interferências da rede de alimentação elétrica.

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TRANSFORMADORES Transformador Associação de Transformadores Monofásicos Ligação Y Y - Usamos essa ligação quando desejamos uma tensão trifásica com neutro. Normalmente é usada em circuitos de iluminação.

Associação de Transformadores Monofásicos Ligação ▲▲ - Usamos essa ligação quando na rede primária não tem neutro e na secundária também desejamos uma rede trifásica sem neutro.

Associação de Transformadores Monofásicos Ligação Y▲ - Usamos essa ligação quando temos uma tensão trifásica com neutro e desejamos rede trifásica sem neutro.

Associação de Transformadores Monofásicos Ligação ▲Y - Usamos essa ligação quando a rede primária não tem neutro, mas precisamos do neutro na rede secundária.

87 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

TRANSFORMADORES Transformador Ligação V – V (ou “delta aberto”) - Usamos quando temos apenas dois transformadores monofásicos e desejamos uma tensão trifásica.

Normalmente esses transformadores podem receber no primário várias tensões (220v, 380v, 440v) e são utilizados como proteção nas manobras, separando o circuito principal do circuito de comando, limitando possíveis curtos-circuitos a valores que não afetam o fiação do circuito de comando. Ele reduz também as variações de tensões, evitando vibrações e aumentando a vida útil dos dispositivos.

Fonte: istockphoto

Fonte: istockphoto

Transformador para circuitos de comandos Servem para transformar a tensão de alimentação do painel para tensões usadas pelos dispositivos como contatores, relés, lâmpadas, etc..

Transformador de Corrente – TC Servem para transformar a corrente alta em uma corrente baixa. A corrente alta que circula no primário é transformada em uma corrente baixa que circulará nos sistemas de proteção e medição.

Fonte: istockphoto

Nesse caso reduziremos a potência total em 57,7% comparando com sistemas com três transformadores.

No sistema de proteção, ligamos o relé térmico no secundário do TC, cuja a corrente é inferior que a corrente da rede, dessa forma, podemos proteger motores grandes que apresenta altos picos de corrente na partida com relés de menor capacidade.

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TRANSFORMADORES

O funcionamento do TC possui o mesmo princípio dos outros transformadores, porém como o TC não possui Enrolamento primário, o condutor do circuito de força que passar por sua “janela” faz a função do primário. O secundário, que está enrolado no núcleo, sofrerá a ação do campo magnético induzido pelo condutor e aparecerá nos seus extremos uma tensão. Essa tensão fará circular uma corrente que será medida pelo amperímetro.

O TC não pode ficar com o secundário aberto. Se isso acontecer, aparecerá um tensão muito alta nos seus terminais, devido a alta relação entre o primário e o secundário, fazendo com o que o TC funcione como um transformador elevador.

Como não existirá nenhuma força eletromotriz no secundário, a força de magnetização ocorrerá sozinha no primário, provocando um aumento do fluxo magnético e aquecendo o núcleo em excesso.

A alta tensão induzida e o alto fluxo magnético no núcleo causarão dano total ao TC.

Transformador de Potencial - TP Servem para transformar a diferença de potencial, em redes de baixa, média e alta tensão para tensões baixas, onde serão ligados diversos instrumentos de medição (voltímetro, wattímetro, cossímetro, etc..) Fonte: istockphoto

Transformador

89 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

TRANSFORMADORES Transformador

Fonte: istockphoto

Os autotrafos podem ter um, duas ou três bobinas e podem apresentar uma, duas ou três derivações ou TAPs. Esses transformadores podem ser monofásicos, bifásicos ou trifásicos.

Quando precisamos medir a alta tensão no primário, ligamos um voltímetro no secundário do TP e fazemos o calculo da alta tensão, pois esses aparelhos apresentam isolação somente até 1000v.

Fonte: istockphoto

Auto-transformador (Autotrafo) A construção desses transformadores são diferentes dos demais, pois não possuem bobinas primária e secundária separadas. O enrolamento é comum, tanto ao primário como o secundário.

O Autotrafo normalmente é utilizado em chaves compensadoras, para partida de motores. Esse enrolamento apresenta alguns “TAPs” intermediários, que com relação ao final da bobina, são chamados de secundários do Autotrafo.

Geralmente possuem TAPs de 65% e 80%, mas podemos encontrar com TAP de 50%.

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DISPOSITIVOS DE COMANDOS Contator

Fonte: Siemens

Fonte: Siemens

O contator é um dispositivo de manobra acionado eletromagneticamente através de uma bobina, que serve para comandar, ou seja, ligar ou desligar, diversas cargas das instalações industriais, como motores elétricos, capacitores, aparelhos de iluminação e aquecimento, etc..

Carcaça ou corpo isolante – É a parte que aloja todos os componentes do contator. É feita de material isolante de alta resistência elétrica e mecânica.

Eles são muito utilizados para acionamento de cargas devido as vantagens que ele oferece em relação às chaves de acionamento manual:

Bobina – É responsável pela criação do campo magnético necessário para movimentar o sistema móvel do contator (núcleo e contatos).



Núcleo Magnético – É dividido em duas partes: núcleo fixo e núcleo móvel e é responsável pela concentração das linhas de força do campo magnético gerado pela bobina.

Podem ser comandados à distância e podem comandar cargas (motores) de vários lugares diferentes; • No caso de faltar energia elétrica, a carga só voltará a ligar se o operador acionar o circuito novamente; • Possibilita a montagem de diversos circuitos diferentes, com comandos semi-automáticos ou automáticos, entre outras... Construção:

Anel de defasagem – É um anel metálico encontrado no núcleo fixo que serve para evitar os efeitos de variação do campo magnético produzido pela corrente alternada, aumentando a força de atração entre os núcleos e diminuindo os ruídos gerados pelo contator.

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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS Contator Contatores Principais – Também conhecidos como contator de potência ou contator de força, eles são destinados para comandar as cargas principais dos circuitos (motores, capacitores, máquinas, etc..). Fonte: Siemens

Contatos – Os contatos podem ser fixos e móveis. Os contatos fixos estão montados na carcaça do contator e os móveis estão montados no núcleo móvel.

Contator Tripolar

Quando o núcleo móvel é atraído, os contatos móveis se movimentam, fechando os contatos normalmente abertos (NA ou NO) e abrindo os contatos normalmente fechados (NF ou NC).

Além dos contatos principais, que suportam a corrente nominal da carga, o contator principal também pode ter contatos auxiliares, que suportam uma corrente menor e servem para acionar o circuito de comandos. Contator Auxiliar – Também conhecidos como contator de comando, são destinados para comandar as pequenas cargas (bobinas, sinalização, válvulas, etc..) e são usados nos circuitos auxiliares ou de comandos. Fonte: WEG

Câmara de Extinção de Arco – É construída de material cerâmico e lâminas de aço e serve para extinguir de forma rápida o arco voltaico produzido na abertura dos contatos. A rápida extinção do arco reduz a destruição do contatos pelo centelhamento. Contator auxiliar

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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS Contator Esses contatores só possuem contatos auxiliares, que podem ser normalmente aberto (NA ou NC) ou normalmente fechados (NF ou NO). Quando a bobina é energizada, o núcleo móvel é atraído pela ação do eletromagnetismo e une-se ao núcleo fixo.

Bobina

Os contatos móveis, que estão presos mecanicamente ao núcleo móvel, também se movimentam, abrindo os contato normalmente fechado (NF) e fechando os contatos normalmente aberto (NA)

Nos contatos principais, a numeração se dá com apenas um algarismo, sendo a entrada de alimentação nos ímpares (1-3-5) e saída nos pares (2-4-6). Os contatos principais são sempre Normalmente Aberto – NA.

Os contatos auxiliares são identificados com números de 2 algarismos. Se a numeração dos contatos terminarem com 1 e 2 (11-12, 21-22, 3132, etc.), eles serão contatos Normalmente Fechados - NF e se terminarem com 3 e 4 (1314, 23-24, 33-34, etc.), serão contatos Normalmente Abertos - NA.

Os terminais da bobina podem ser indicados por A1 e A2 ou A e B Bobina

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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS Contator Características:

Corrente máxima dos contatos principais – É o valor máximo que os contatos principais podem suportar sem danificar. A corrente da carga não pode ser superior a esse valor.

Corrente máxima dos contatos auxiliares – É o valor máximo que os contatos auxiliares podem suportar sem danificar. Potência Nominal – É a máxima potência que o contator pode suportar sem danificar.

Tensão Nominal – É a máxima tensão que os contatos podem suportar sem danificar. Categoria de emprego dos contatores – A norma técnica IEC 947-4 estabeleceu as categorias de emprego para a utilização de contatores e, com essas categorias, fica estabelecida a corrente máxima que o contator deve suportar.

94 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS Contator Características: Categoria de emprego dos contatores –



DC1 - Ela se aplica a todos os aparelhos utilizados em corrente contínua cuja constante de tempo (L/R) seja menor ou igual a 1ms.



DC3 - Esta categoria rege a partida e a frenagem em contracorrente bem como o acionamento por impulsos dos motores shunt (CC)



DC5 - Esta categoria diz respeito a partida e frenagem em contracorrente bem como o acionamento por impulsos dos motores tipo série (CC).

Estas categorias possuem a denominação AC (Corrente alternada) ou DC (Corrente contínua). •

AC 1 – Destinado a cargas resistivas e a todos os aparelhos de corrente alternada com fator de potência maior do que 95%.



AC2 – Para partida de motores de anel, com e sem frenagem por contracorrente.



AC3 – Para partida de motores de indução e rotor em curto. Acionamento e Desligamento de motor em funcionamento normal. Ex: Elevadores, escadas rolantes, correias transportadoras, compressores de todos os tipos, bombas, misturadores, climatizadores, etc.. Em geral, qualquer aplicação feita com motores de indução trabalha neste regime.



AC4 – Para partida de motores de indução e rotor em curto, porém com ligação intermitente, frenagem por contracorrente e reversão. Ex: Máquinas de impressão, trefiladeiras, levantamento de cargas, metalurgia, etc.

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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS Contator Dimensionamento:

Fonte: WEG

Para o exemplo, vamos considerar um motor trifásico conforme a placa de identificação ao lado ligado em uma Rede de 220v/60Hz e corrente de 8,40A

Para dimensionar um contator, seguimos os seguintes passos:

1 – Verifique: • Tipo de carga (Resistiva, Motores, etc.) • Tensão e a Frequência da Rede e da Carga • Corrente Nominal (In) e Tensão Nominal da carga que o contator irá comandar. • Tensão de alimentação da bobina (circuito auxiliar)

2 – Considere o Fator de Serviço (F.S) para calcular a máxima corrente do motor (Imáx): F.S = 1,15 (15% acima), logo: Imáx = In X F.S = 8,4 X 1,15 → Imáx = 9,66A

3 – Calcule a corrente do contator (Icontator), considerando 15% acima da corrente máxima do motor: • Imáx: 9,66 A • Icontator = Imáx X 1,15 = 9,66 X 1,15 • Icontator = 11,11A 4 – Agora que já sabemos a corrente do contator (11,11A), vamos considerar outros fatores para escolher o contator mais adequado para o tipo de carga e circuito: • Veja quantos contatos serão usados no circuito; • Veja a categoria de emprego (AC1, AC2, AC3, etc.). 5 – Vamos considerar o seguinte: Analisando o circuito principal e auxiliar, precisaremos de um contator com 3 contatos principais e 2 contatos auxiliares, sendo 1NA e 1NF Como acionaremos um motor trifásico com rotor em curto (gaiola) com desligamento em plena carga, a categoria de emprego do contator será AC3. 96

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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS Contator Fonte: WEG

Dimensionamento:

6 – Com essas informações, escolheremos o contator mais adequado, conforme o manual do fabricante. Através do manual do fabricante, escolheremos o contator adequado:

Como usamos o manual da WEG , o contator adequado de acordo com o nosso exemplo será: Contator modelo: CWB12-11-30 D23 Tensão Nominal: 220v Categoria de Emprego: AC3 Corrente Máx: 12A Tensão da bobina: 220v (modelo D23)

Observação Note que o motor do exemplo possui 3CV e o manual do fabricante indica um contator com corrente de 9A, porém pelos nossos cálculos, considerando o fator de serviço do motor, usaremos um contator com corrente maior (12A), garantindo uma vida útil maior do equipamento. Escolha a bobina do contator de acordo com a tensão do circuito auxiliar, pois ela pode ser diferente da tensão de alimentação do motor (circuito principal).

97 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS Relé Térmico

Fonte: WEG

São dispositivos que servem para proteger motores contra sobrecargas e falta de fase. Normalmente são ligados entre o contator e a carga.

Funcionamento: As lâminas bimetálicas são feitas pela união de dois metais diferentes, normalmente de níquel-ferro. Como esses metais possuem coeficientes de dilatação diferentes, as lâminas se curvam sob a ação do calor.

O relé térmico possui 3 lâminas bimetálicas, onde cada uma é enrolada pelo fio condutor responsável por alimentar a carga.

Quando ocorrer uma sobrecarga ou uma falta de fase no circuito, a corrente do motor aumentará. Como essa corrente do motor é a mesma que passa nos fios enrolados nas lâminas bimetálicas, aumentará também a temperatura nas lâminas, que fará com que elas se curvem sob ação do calor, acionando internamente um mecanismo e acionando os contatos auxiliares NA e NF. Observação: Como são os fios enrolados nas lâminas que conduzem a corrente, o motor continuará sendo alimentado mesmo que as lâminas ainda estejam curvadas. O circuito só desligará se o contato auxiliar NF do relé for ligado ao circuito auxiliar de forma correta. Nas lâminas bimetálicas, a numeração se dá com apenas um algarismo, sendo a entrada de alimentação Linha (L1-L2-L3) no terminais 1-2-3 e a saída para a carga (T1-T2-T3) nos terminais 2-4-6.

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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS

Fonte: Schneider

Geralmente interligamos ou acoplamos o relé térmico entre o contator e a carga, mas é possível instalar o relé térmico antes do contator.

Botão de ajuste de corrente de proteção da carga

Fonte: Siemens

Os contatos auxiliares são identificados com números de 2 algarismos. Os terminais 95 e 96 são contatos Normalmente Fechados - NF e os terminais 97 e 98 são contatos Normalmente Abertos - NA.

O relé térmico possui botão de ajuste para regular a corrente de proteção da carga; botão para ajuste para rearme manual ou automático e botão de teste.

Com uma chave de fenda fina, regulamos o relé de acordo com a corrente da a carga que será protegida, conforme cálculo de dimensionamento. Botão de rearme com seleção Manual ou Automático

Fonte: Siemens

Relé térmico

Na posição M (manual), o relé desarmará, Desligando o circuito e só rearmará novamente, caso o operador pressione o botão de rearme para religar o circuito. Na posição A (automático), o relé desarmará, desligando o circuito e rearmará sozinho, após as lâminas esfriarem, ligando o circuito automaticamente. 99 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS

Fonte: WEG

Relé térmico

Fonte: Siemens

Botão de teste

Esse botão verifica o bom funcionamento do relé antes mesmo de alimentar o circuito. Ao pressionar esse botão, o contato normalmente fechado (NF) se abre e o contato normalmente aberto (NA) se fecha. Dessa forma verificamos se o circuito estará protegido ou não em caso de sobrecarga.

Dimensionamento: Para dimensionarmos o relé térmico, vamos considerar como exemplo, um motor trifásico ligado a uma chave de partida direta, numa rede de 220v/60Hz com corrente nominal de 8,40A, conforme a placa de identificação. Para dimensionar um Relé Térmico, seguimos 5 PASSOS simples:

Passo 1 – Verificar: • Corrente Nominal (In) da carga •Tipo de Ligação • Condições climáticas (temperatura ambiente)

do

Passo 2 – Considere o Fator de Serviço (F.S) para dimensionar a corrente do relé térmico (Ir): Motores com F.S < 1,15 → Ir = 1,15 X In Motores com F.S >= 1,15 → Ir = 1,25 X In Passo 3 – Calculamos a corrente de dimensionamento do relé (Ir): Como o FS = 1,15, usaremos a fórmula: Ir = 1,25 X In In = 8,40 A Ir = 1,25 X 8,4 = 10,5A 100

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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS Relé térmico Passo 4 – Agora que já sabemos a corrente para dimensionar o relé (Ir = 10,5A), vamos considerar outros fatores para escolher o relé térmico mais adequado: • Se o relé será usado acoplado ao contator ou diretamente no painel; • A faixa de ajuste do relé; • Deve ser considerado o fator de correção de temperatura (de acordo com o fabricante) Passo 5 – Ver manual do fabricante:

Como usamos o manual da WEG , o relé térmico adequado de acordo com o nosso exemplo será: Relé Térmico modelo: RW27-1D3-D125 • Faixa de ajuste: 8A a 12,5A • Montagem direta nos contatores modelos: CWM9 ou CWM12

Regulagem: Após fazer o dimensionamento, é necessário seguir 2 passos para fazer a regulagem correta do relé térmico para a carga: Passo 1 – Verifique a corrente nominal do motor e o seu fator de serviço (esses dados estão na placa do motor): A regulagem do relé deve ser feita de acordo com a corrente nominal do motor, fator de serviço (F.S) e tipo de ligação. In = 8,4A FS: 1,15

Fonte: WEG

Passo 2 – Calcule a corrente de regulagem do relé térmico. Considerando uma ligação direta, a corrente de regulagem do relé será:

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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS Relé térmico Corrente de Regulagem = Corrente Nominal X Fator de Serviço do Motor Regulagem = In X 1,15 = 8,4 X 1,15 = 9,66A Considerando uma chave Y▲, a corrente de regulagem do relé será: In = 8,4A FS: 1,15 In X 1,15 = 8,4 X 1,15 = 9,66A = 5,58A √3 √3 √3 OBSERVAÇÃO: Nesse caso, não podemos usar o mesmo relé que foi dimensionado no exemplo anterior, devido a faixa de corrente. De acordo com o catálogo WEG, o relé térmico mais adequado para essa nova situação será:

Relé Térmico modelo: RW27-1D3-D63 • •

Faixa de ajuste: 4A a 6,3A Montagem direta nos contatores modelos: CWM9 ou CWM12

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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS

São dispositivos destinados a comandar, no local ou à distância e de forma indireta, os equipamentos de manobra e/ou de operação através de um acionamento. Através do acionamento dos botões de comando elétrico torna-se possível a ligação normal, a interrupção momentânea, a interrupção de emergência e operações de segurança nos circuitos de comandos. Existem uma variedade muito grande de botões de comandos e cada fabricante adota um acabamento próprio, porém o princípio de construção e características técnicas são padronizadas

Botões de comando por impulsão Esses botões são aqueles cujo acionamento é obtido através do operador pressionando o cabeçote de comando dos botões. A impulsão pode ser: Sem retenção: quando o operador cessar a força externa, o botão retorna à posição inicial de repouso; Fonte: Metaltex

Botões de Comandos

Com retenção: quando pressionado, o botão se mantém na posição a qual foi acionado, até um novo acionamento. Fonte: Metaltex

Fonte: Siemens

2 1

3 1 – Frontal / cabeçote de comando com ou sem sinalização 2 – Dispositivo de acoplamento / suporte de fixação 3 – Soquete 4 – Bloco de contatos

Botões de comando por comutação Esses botões são aqueles nos quais os acionamento é obtido pelo giro de alavancas, knobs ou chaves.

Quanto ao sistema de acionamento, os botões podem ser dos tipos: • •

Fonte: Metaltex

4

Botões de comandos por impulsão (pressão) Botões de comando por comutação

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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS Botões de Comandos Botoeira É o conjunto formado por dois ou mais botões de comando elétrico, no mesmo invólucro.

A tabela abaixo mostra algumas funções associadas às cores dos botões. Cor

As botoeiras são empregadas normalmente em circuitos industriais, onde o comando de motores e máquinas devem ser feitos separadamente através de botões distintos.

Fonte: Steck

Fonte: Mar-Girius

As botoeiras podem ser de sobrepor, de embutir e suspensa, e todos podem vir com sinalização.

OBS: As botoeiras suspensas são empregadas em equipamentos de levantamento de cargas (como por exemplo, pontes rolantes) e possuem contatos de ruptura brusca. Os botões são fabricados segundo o código internacional de cores, o que facilita a identificação do regime de funcionamento das máquinas que são comandadas pelos mesmos. A utilização das cores depende das normas base do projeto, que podem ser DIN EM 60073, VDE 0199 e IEC 73.

Verde

Regime de Funcionamento Ligar, Partir, Sem perigo (energização)

Vermelho

Emergência, perigo (desligar, desenergizar)

Amarelo

Intervenção, atenção (rearmar ciclo automático)

Preto

Uso geral, exceto emergência

Branco

Funções auxiliares (acionar sistemas auxiliares)

Azul

Funções auxiliares (acionar sistemas auxiliares)

Características Corrente Nominal – Os botões de comandos são fabricados para valores de corrente nominal relativamente baixos. Podemos encontrar no mercado, botões de 100mA a 30A. Considerando a corrente de ruptura (corrente máxima de interrupção sob condições anormais do circuito), encontramos valores entre 1A a 100A. Tensão Nominal – Existem no mercado botões de comando com tensões nominais nos valores de 24V, 48V, 127V, 220V, 380V, etc., próprios para serem ligados em circuitos de comandos com essas tensões.

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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS Botões de Comandos Além da tensão nominal, os botões de comando também são fabricados para suportar a tensão de ruptura (é a tensão máxima que o isolante pode suportar sem danificar), normalmente cinco vezes o valor da tensão nominal. Quanto aos contatos Os botões que possuem apenas um contato, que podem ser NA ou NF , são chamados “botões simples”. 3

Estando o botão de comando elétrico desligado, isto é, não sendo pressionado, o circuito permanece desligado, pois o comando não foi acionado. Os contatos do botão permanecem na posição normal de repouso. O contato NF - abridor 1-2 permanece fechado. O contato NA - fechador 3-4 permanece aberto. O Botão de Comando na Posição Liga ou acionado

1

4 Contato Fechador normalmente aberto - NA

2 Contato Abridor normalmente fechado - NF

Os botões que possuem mais de um contato, são chamados “botões conjugados”. Esses contatos podem ser NA (normalmente aberto) ou NF (normalmente fechado) 1

3

4 2 Botão conjugado com dois contatos NF + NA

Funcionamento dos botões de comando elétrico O Botão de Comando na Posição Desliga ou em Repouso

No instante que se inicia o acionamento do cabeçote de comando do botão, os contatos começam a se inverter através da ação de molas e/ou travas (ação inversa da posição de repouso). Abre-se o contato normalmente fechado (NF) e ao mesmo tempo acontece o fechamento do contato normalmente aberto (NA). No caso do botão com cabeçote de comando por impulso sem retenção, esta posição para ser mantida, o operador tem que manter a pressão no mesmo, para que não retorne a posição anterior - de repouso. No caso do botão com cabeçote de comando por impulsão com retenção, esta posição é travada. O circuito elétrico é alimentado, permitindo a circulação da corrente elétrica. 105

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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS

No Instante em que se Desliga o Botão de Comando Acionando o cabeçote de comando para a posição “desliga”, as molas e ou travas liberam o contato NA que estava fechado e, ao mesmo tempo o contato NF que estava aberto fecha-se desfazendo a posição “liga”.

Sinalizadores Usamos sinalizadores, para chamar a atenção, de forma visual ou sonora, para uma determinada situação no circuito de comando, numa máquina ou em um conjunto de máquinas. É necessário sinalizar quando uma máquina está em operação, um painel está energizado ou quando ocorrer uma parada inesperada no sistema. Sinalização sonora As buzinas/sirenes são usadas para indicar o início de funcionamento de uma máquina ou ficar à disposição do operador, quando necessária.

São usadas em máquinas e dispositivos que se movimentam, como por exemplo em pontes rolantes. As campainhas são usadas para indicar anomalias em máquinas e equipamentos. Por exemplo, o alarme poderá indicar a parada anormal de um motor por sobrecarga. Sinalização visual A sinalização visual ou luminosa tem grande aplicação na indústria e é muito utilizada nas sinalizações de painéis de comandos elétricos e máquinas em geral.

Fonte: Siemens

Botões de Comandos

Esse tipo de sinalização utiliza as mesmas cores usadas nos botões de comando elétrico.

Fonte: Montrel

Cor Verde

Regime de Funcionamento Ligar, Partir, Painel em condições de operação

Vermelho

Emergência, perigo, operações críticas

Amarelo

Condição anormal, desarmes

Branco

Sistema energizado, máquina em movimento

Azul

Funções diversas

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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS Relé Temporizador

Fonte: WEG

Relé temporizador eletrônico Através de um circuito eletrônico, aciona num tempo pré-determinado, uma bobina eletromagnética, que movimentará (abrir e/ou fechar) os contatos móveis do relé.

Relé temporizador eletromecânico Através de um motor, redutores e engrenagens, aciona num tempo pré-determinado, um mecanismo que fará abrir e/ou fechar os contatos móveis do relé.

Relé temporizador pneumático Através de uma válvula temporizadora pneumática (ação do ar), aciona o mecanismo que fará abrir e/ou fechar os contatos móveis do relé. Fonte: Schneider

No mercado existem diversos modelos de relés de tempo, dentre eles temos: • Relé temporizador eletrônico; • Relé temporizador eletromecânico; • Relé temporizador pneumático

Fonte: COEL

O relé de tempo ou relé temporizador é um dispositivo elétrico que possui um ajuste de tempo, para operar com retardamento, no acionamento ou no desligamento do circuito.

OBS: Esses modelos de relé temporizador pneumático precisam ser acoplados a um contator auxiliar para funcionar. Quanto aos tipos de relé temporizador, podemos encontrar: • Com retardo após a energização (retardo para operar); • Com retardo após a desenergização (retardo para voltar ao repouso).

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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS Relé Temporizador Tipos de Relés de tempo, quanto à operação: • Com retardo na operação • Com retardo no repouso Relé de Tempo com retardo na operação Na posição de repouso (relé desligado), os seus contatos 15-16 e 25-26 estão fechados (NF) e os contatos 15-18 e 25-28 estão abertos. Ao alimentar a bobina (relé energizado), o relé começará a contar o tempo na qual foi programado e ao término desse tempo, haverá a comutação dos contatos, onde dos contatos 15-16 e 25-26 abrem e os contatos 15-18 e 25-28, fecham. No instante que o relé é desligado, os contatos 1516 e 25-26 voltam à posição inicial de normalmente fechados (NF) e os contatos 15-18 e 25-28 de normalmente abertos (NA). 16

18

15

26

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A resistência entre os contato 15-16 e 25-26 deve ser igual a OΩ e a resistência entre os contatos 15-18 e 25-28 deve ser infinita. Passo 2 – Regule o relé para um determinado tempo (por exemplo: 5s) e energize a bobina do relé. Após o término do tempo regulado, meça novamente com um ohmímetro, a continuidade dos contatos. A resistência entre os contatos 15-16 e 25-26 deve ser infinita e a resistência entre os contatos 15-18 e 25-28 deve ser igual a OΩ. Passo 3 – Desligue a bobina do relé e verifique a posição dos contatos, pois eles deverão voltar à posição inicial imediatamente após o desligamento da bobina. Relé de Tempo com retardo no repouso Na posição de repouso (relé desligado), os seus contatos 15-16 e 25-26 estão fechados (NF) e os contatos 15-18 e 25-28 estão abertos.

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Simbologia do Relé de tempo com retardo na operação

Teste para verificar o perfeito funcionamento do Relé de tempo com retardo na operação Passo 1 – Com o relé desligado, meça com um ohmímetro, a continuidade dos contatos.

Ao alimentar a bobina (relé energizado), haverá a comutação dos contatos instantaneamente, onde dos contatos 15-16 e 25-26 abrem e os contatos 15-18 e 25-28, fecham. No instante que o relé é desligado, ele começará 108

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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS Relé Temporizador a contar o tempo na qual foi programado e somente após o término desse tempo, os contatos 15-16 e 25-26 voltam à posição inicial de normalmente fechados (NF) e os contatos 15-18 e 25-28 de normalmente abertos (NA). 16

18

15

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os contatos continuam na mesma posição até que o tempo regulado, encerre. Após o encerramento do tempo, os contatos deverão voltar à posição inicial.

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Simbologia do Relé de tempo com retardo no repouso

Teste para verificar o perfeito funcionamento do Relé de tempo com retardo no repouso Passo 1 – Com o relé desligado, meça com um ohmímetro, a continuidade dos contatos. A resistência entre os contatos 15-16 e 25-26 deve ser igual a OΩ e a resistência entre os contato 1518 e 25-28 deve ser infinita.

Passo 2 – Regule o relé para um determinado tempo (por exemplo: 5s) e energize a bobina do relé. Imediatamente, meça novamente com um ohmímetro, a continuidade dos contatos. A resistência entre os contatos 15-16 e 25-26 deve ser infinita e a resistência entre os contatos 15-18 e 25-28 deve ser igual a OΩ.

Passo 3 – Desligue a bobina do relé e verifique se 109 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS Relé Falta de Fase

Relé Sequência de Fase

O Relé Falta de Fase é um dispositivo eletrônico que serve para monitorar os sistemas trifásicos a três fios (R-S-T) e a quatro fios (R-S-T-N) contra queda de uma fase.

O Relé Sequência de Fase é um dispositivo eletrônico que serve para monitorar os sistemas trifásicos a três fios (R-S-T) contra inversão da sequência das fases.

L1

L2 L3 16

18

Fonte: WEG

Existem relés que, além dos terminais para monitorar as fases, possui um terminal para conectar o neutro e assim monitorar o sistema à quatro fios.

Fonte: WEG

A instalação é feita conectando o relé diretamente às 3 fases, ligando os terminais L1, L2 e L3 do relé na rede elétrica que se deseja monitorar.

Relé Sequência de Fase

A instalação é feita conectando o relé diretamente às 3 fases, ligando os terminais L1, L2 e L3 do relé na rede elétrica que se deseja monitorar.

15

Relé Falta de Fase

Funcionamento Ao energizar o relé com as três fases (R-S-T), o mesmo comutará os contatos para a posição de operação, fechando os contatos 15-18 e abrindo os contatos 15-16. Os LEDs indicativos acenderão. Se ocorrer uma queda de uma das fases para um valor abaixo do limite percentual, que foi ajustado no seletor, o relé desligará, abrindo os contatos 1518 e fechando os contatos 15-16. O LED que indica falha de alimentação, desligará.

Funcionamento Ao energizar o relé com as três fases, na sequência correta, os contatos 15-18 se fecham e os contatos 15-16 se abrem e os LED acendem, indicando que o relé está em operação. Se ocorrer alguma inversão nas fases, o relé desligará, abrindo os contatos 15-18 e fechando os contatos 15-16. O LED que indica a sequência das fases, desligará.

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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS Chaves Limites

Fonte: SCHMERSAL

As chaves limites, também conhecidas como chaves fim de curso, são dispositivos de acionamento retilíneo ou angular, com retorno automático ou por acionamento, usadas nos circuitos auxiliares para atender situações de comando, sinalização e segurança, automaticamente e controlando movimento de máquinas e/ou equipamentos.

As chaves fim de curso podem apresentar dois tipos de movimento de acionamento: o retilíneo e o angular; e três tipos de contatos: por impulso, instantâneo e prolongado. Funcionamento quanto ao tipo de movimento Movimento Retilíneo Quando o componente de ataque do cabeçote é acionado, ele faz movimentar o acionador dos contatos, que fará com que estes se abram ou se fechem, sempre na posição retilínea, vertical ou horizontal, num percurso de ação.

Movimento Angular Quando o cabeçote é acionado, os contatos internos se abrirão ou se fecharão, sempre na posição angular, num percurso de 0 a 90º.

Funcionamento quanto ao tipo de contatos Contatos Por Impulso Nas chaves fim de curso com contatos por impulso, a velocidade de abertura e fechamento dos contatos depende diretamente da velocidade que o cabeçote é acionado. Por exemplo, ao acionar o cabeçote em 1mm, o contato NF se abre. Ao continuar acionando por 2,5mm, o contato NF permanece aberto e o contato NA ainda não fechou (estágio intermediário). Acionando o cabeçote por 5mm, o contato NF permanece aberto e o contato NA se fecha. Contato Instantâneo Nas chaves fim de curso com contatos instantâneos, a abertura do contato fechado e fechamento do contato aberto ocorre instantaneamente, sem estágio intermediário. Contato Prolongado Nas chaves fim de curso com contato(s) prolongado(s), o fechamento do contato normalmente aberto (NA) acontece antes da 111

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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS Chaves Limites abertura do contato prolongado fechado (NF). O contato NA permanece fechado até quase o final do percurso da ação, quando volta a condição inicial de contato aberto.

Características Tensão Nominal A tensão nominal da chave fim de curso é variável, podendo ser de até 500V. A variação da tensão nominal depende tipo de material usado na chave. Corrente Nominal A corrente nominal da chave o fim de curso, refere-se a corrente que seus contatos e bornes podem suportar. Normalmente as chaves são fabricadas para correntes de até 20A. Grau de Proteção O grau de proteção é expresso em código, devidamente normalizado; e diz respeito ao tipo de proteção dos equipamentos elétricos contra acesso incidental às partes energizadas e contra água.

Análise de Defeitos

Passo 1 - Verificar a função específica da chave fim de curso na máquina e/ou equipamento, através do diagrama elétrico da máquina e/ou equipamento. Passo 2 - Medir como voltímetro, a tensão nos bornes de entrada da chave fim de curso, se pelo diagrama foi constatado que os bornes estão energizados. Passo 3 - Medir com o voltímetro, a tensão nos bornes de saída da chave fim de curso, mediante acionamento da mesma. Passo 4 - Desligue o circuito e meça com o ohmímetro a continuidade nos bornes da chave fim de curso. Passo 5 - Constatada alguma anomalia, desligue a chave seccionadora do ramal, colocar cadeado de segurança e placa de aviso de manutenção. É possível se substituir apenas as peças danificadas da chave fim de curso, desde que se tenha no mercado peças originais para reposição. Caso contrário, substitua toda a chave.

Os 5 Passos para identificar um defeito numa chave fim de curso que esteja instalado num circuito: 112 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

SIMBOLOGIAS Siglas Relaciona-se as normas nacionais e internacionais dos símbolos de maior uso, comparado a simbologia brasileira (ABNT) com a internacional (IEC), com a alemã (DIN) , e com a norte-americana (ANSI) visando facilitar a modificação de diagramas esquemáticos, segundo as normas estrangeiras, para as normas brasileiras, e apresentar ao profissional a simbologia correta em uso no território nacional. A simbologia tem por objetivo estabelecer símbolos gráficos que devem ser usados para, em desenhos técnicos ou diagramas de circuitos de comandos eletromecânicos, representar componentes e a relação entre estes. A simbologia é aplicada de forma generalizada nas áreas industrial, didática e outras onde fatos de natureza elétrica precisem ser esquematizados graficamente. O significado e a simbologia estão de acordo com as abreviaturas das principais normas nacionais e internacionais adotadas na construção e instalação de componentes e órgãos dos sistemas elétricos. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas: Atua em todas as áreas técnicas do país. Os textos de normas são adotados pelos órgãos governamentais (federais, estaduais e municipais) e pelas empresas.

Compõem-se de Normas (NB), Terminologia (TB), Simbologia (SB), Especificações (EB), Método de ensaio e Padronização. (PB). ANSI - American National Standards Institute: Instituto de Normas dos Estados Unidos, que publica recomendações e normas em praticamente todas as áreas técnicas. Na área dos dispositivos de comando de baixa tensão tem adotado frequentemente especificações da UL e da NEMA. CEE - International Comission on Rules of the approval of Eletrical Equipment: Especificações internacionais, destinadas sobretudo ao material de instalação. CEMA - Canadian Eletrical Manufctures Association: Associação Canadense dos Fabricantes de Material Elétrico.

CSA - Canadian Standards Association: Entidade Canadense de Normas Técnicas, que publica as normas e concede certificado de conformidade.

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SIMBOLOGIAS Siglas DEMKO - Danmarks Elektriske Materielkontrol: Autoridade Dinamarquesa de Controle dos Materiais Elétricos que publica normas e concede certificados de conformidade. DIN - Deutsche Industrie Normen: Associação de Normas Industriais Alemãs. Suas publicações são devidamente coordenadas com as da VDE. IEC - International Electrotechinical Comission: Esta comissão é formada por representantes de todos os países industrializados. Recomendações da IEC, publicadas por esta Comissão, já são parcialmente adotadas e caminham para uma adoção na íntegra pelos diversos países ou, em outros casos, está se procedendo a uma aproximação ou adaptação das normas nacionais ao texto dessas normas internacionais. JEC - Japanese Electrotechinical Committee: Comissão Japonesa de Eletrotécnica. JEM - The Standards of Japan Electrical Manufactures Association: Normas da Associação de Fabricantes de Material Elétrico do Japão. JIM - Japanese Industrial Standards Associação de Normas Industriais Japonesas.

KEMA - Kenring van Elektrotechnische Materialen: Associação Holandesa de ensaio de Materiais Elétricos. NEMA - National Electrical Manufactures Association: Associação Nacional dos Fabricantes de Material Elétrico (E.U.A.). OVE - Osterreichischer Verband fur Elektrotechnik: Associação Austríaca de Normas Técnicas, cujas determinações geralmente coincidem com as da IEC e VDE. SEN - Svensk Standard: Associação Sueca de Normas Técnicas. UL - Underwriters Laboratories Inc: Entidade nacional de ensaio da área de proteção contra incêndio, nos Estados Unidos, que, entre outros, realiza os ensaios de equipamentos elétricos e publica as suas prescrições. UTE - Union Tecnique de l’Electricité: Associação Francesa de Normas Técnicas. VDE - Verband Deutscher Elektrotechniker: Associação de Normas Técnicas alemãs, que publica normas e recomendações da área de eletricidade. 114

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SIMBOLOGIAS Símbolos literais segundo NBR 5280:

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SIMBOLOGIAS Grandezas Elétricas Fundamentais

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SIMBOLOGIAS Símbolos de uso geral:

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SIMBOLOGIAS Componentes dos circuitos:

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SIMBOLOGIAS Componentes de circuitos:

119 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

SIMBOLOGIAS Dispositivos de sinalização visual e sonora:

120 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

SIMBOLOGIAS Instrumentos de Medição:

121 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

SIMBOLOGIAS Bobinas e relés de comandos:

122 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

SIMBOLOGIAS Bobinas de comandos e relés:

123 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

SIMBOLOGIAS Contatos e peças de contato com comandos diversos:

124 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

SIMBOLOGIAS Elementos de comando:

125 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

SIMBOLOGIAS Dispositivo de comando e de proteção:

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SIMBOLOGIAS Motores e geradores:

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SIMBOLOGIAS Transformadores:

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SIMBOLOGIAS Transformadores:

Dispositivo de partida:

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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Simples: Usamos essa chave quando queremos comandar um motor, seja monofásico, seja trifásico, através de um contator e ligá-lo e desligá-lo por botões:

OBS: Nessa ligação, usamos fusíveis para proteger a instalação.

Legenda: • • • • • • • • •

L1, L2, L3 – Fases PE – Condutor de Proteção F123 – Fusíveis Circuito Principal F45 – Fusíveis Circuito Auxiliar K1 – Contator FT – Relé térmico S0 – Botão NF S1 – Botão NA M – Motor Trifásico

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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Simples: Funcionamento: Ao pressionar S1, a fase L1 chega na bobina de K1, fechando o circuito e alimentando a bobina. Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K1

(13-14) fecha-se, mantendo a bobina energizada e os contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6) fecham-se, alimentando o motor M.

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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Simples com Disjuntor: Funcionamento: Usamos essa chave quando queremos comandar um motor, seja monofásico, seja trifásico, através de um contator e ligá-lo e desligá-lo por botões:

Nessa instalação, usamos um disjuntor tripolar para proteger a instalação do circuito principal.

Legenda: • • • • • • • • •

L1, L2, L3 – Fases PE – Condutor de Proteção Q – Disjuntor Tripolar F1,2 – Fusíveis Circuito Auxiliar K1 – Contator FT – Relé térmico S0 – Botão NF S1 – Botão NA M – Motor Trifásico

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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Simples com Disjuntor: Funcionamento: Para o circuito funcionar, primeiramente devemos acionar o disjuntor tripolar Q, de forma que chegue alimentação nos contatos principais do contator K1.

Anotações: 133 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Simples com Disjuntor: Funcionamento: Ao pressionar S1, a fase L1 chega na bobina de K1, fechando o circuito e alimentando a bobina. Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K1 (13-

14) fecha-se, mantendo a bobina energizada e os contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6) fecham-se, alimentando o motor M.

Anotações: 134 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Simples com sinalização de funcionamento e sobrecarga: Usamos essas lâmpadas de sinalização para indicar visualmente que o motor está desligado (parado), está ligado (em funcionamento) e quando houver o desarmamento do relé térmico por sobrecarga, protegendo o motor.

Legenda: • • • • • • • • • •

L1, L2, L3 – Fases PE – Condutor de Proteção F123 – Fusíveis Circuito Principal F45 – Fusíveis Circuito Auxiliar K1 – Contator FT – Relé térmico S0 – Botão NF S1 – Botão NA M – Motor Trifásico H – Lâmpadas de Sinalização

Anotações: 135 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Simples com sinalização de funcionamento e sobrecarga: Funcionamento: Nesse momento, apenas a lâmpada de sinalização vermelha (H2) está acesa, indicando que o motor está desligado (parado).

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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Simples com sinalização de funcionamento e sobrecarga: Funcionamento: Ao pressionar S1, a fase L1 chega na bobina de K1, fechando o circuito e alimentando a bobina. Nesse momento, o contato NF de K1 (11-12) se abre, apagando a lâmpada de sinalização vermelha, os contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6) .

Fecham-se, alimentando o motor M e o contato de retenção (selo) de K1 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada e acendendo a lâmpada de sinalização verde, indicando que o motor está em funcionamento.

Anotações: 137 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Simples com sinalização de funcionamento e sobrecarga: Funcionamento: Em caso de sobrecarga, a(s) lâmina(s) do relé térmico FT dilatará(ão), acionando internamente os contatos auxiliares e protegendo o motor. O contato NF de FT (95-96) abrirá, desenergizando

a bobina de K1 e desligando o motor; e o contato NA de FT (97-98) fechará, alimentando a lâmpada de sinalização amarela, indicando que o motor foi desligado por sobrecarga.

Anotações: 138 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Simples com sinalização e Relé Sequência de Fase: O Relé Sequência de Fase serve para proteger o motor em caso de inversão de fase no alimentador. Ele é utilizado quando o motor de alguma máquina não pode alterar o sentido de rotação.

Legenda: • • • • • • • • • • •

L1, L2, L3 – Fases PE – Condutor de Proteção F1,2,3 – Fusíveis Circuito Principal F4,5 – Fusíveis Circuito Auxiliar K1 – Contator FT – Relé térmico S0 – Botão NF S1 – Botão NA M – Motor Trifásico RSF – Relé Sequência de Fase H – Lâmpada de Sinalização

Anotações: 139 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Simples com sinalização e Relé Falta de Fase: O Relé Falta de Fase serve para proteger o motor trifásico em caso de falta de fase no circuito. Ele é utilizado para garantir que o motor trifásico não funcione, caso falte uma fase no alimentador.

Legenda: • • • • • • • • • • •

L1, L2, L3 – Fases PE – Condutor de Proteção F1,2,3 – Fusíveis Circuito Principal F4,5 – Fusíveis Circuito Auxiliar K1 – Contator FT – Relé térmico S0 – Botão NF S1 – Botão NA M – Motor Trifásico RFF – Relé Falta de Fase H – Lâmpada de Sinalização

Anotações: 140 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Simples com sinalização e Proteção de Falta e Sequência de Fase: Nesse diagrama, usamos os Relés Falta de Fase e Sequência de Fase para que o motor tenha uma proteção mais efetiva, em casos de falta fase ou mudança na sequência de fase no alimentador.

Legenda: • • • • • • • • • • • •

L1, L2, L3 – Fases PE – Condutor de Proteção F1,2,3 – Fusíveis Circuito Principal F4,5 – Fusíveis Circuito Auxiliar K1 – Contator FT – Relé térmico S0 – Botão NF S1 – Botão NA M – Motor Trifásico RFF – Relé Falta de Fase RSF – Relé Sequência de Fase H – Lâmpada de Sinalização

Anotações: 141 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Simples com sinalização e Proteção de Falta e Sequência de Fase: Funcionamento: Ao pressionar S1, a fase L1 chega na bobina de K1, fechando o circuito e alimentando a bobina.

Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K1 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada e os contatos principais (1-2/3-4/5-6) se fecham, alimentando o motor M. A lâmpada de sinalização H

acende, indicando que o motor está em funcionamento. Caso falte uma fase (queima de fusível, queda de tensão, etc.) o Relé Falta de Fase - RFF acionará o contato 15-18 , que abrirá o circuito, desenergizando a bobina de K1, desligando o motor. Caso alguma fase seja invertida, alterando a sequência das fases, o Relé Sequência de Fase – RSF acionará o contato 1518 , que abrirá o circuito, desenergizando a bobina de K1, desligando o motor.

Anotações: 142 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Simples com Comandos à Distância e Proteção contra Falta de Fase: Esse tipo de circuito é usado quando queremos comandar a mesma máquina de um ou vários lugares diferentes. Para isso, utilizamos botões de comandos (botoeiras) interligados e posicionados em pontos que queremos controlar a máquina.

Nesse exemplo usamos usamos três botões NF (desliga) e três botões NA (liga) para comandoar de três pontos diferentes. Caso precise comandar de mais pontos, basta inserir outros botões (botões NF em série com os demais e botões NA em paralelo com os demais.

Anotações: 143 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Simples com Comandos à Distância e Proteção contra Falta de Fase: Funcionamento: A fase L2 está chegando na bobina de K1 através do contato NF do RFF. Ao pressionar S1, a fase L1 passa por S01, S02 e S03, que são NF e chega na bobina de K1, energizando-a. Nesse momento,

o contato de retenção (selo) de K1 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada e os contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6) se fecham, alimentando o motor M.

Anotações: 144 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Simples com Comandos à Distância e Proteção contra Falta de Fase: Funcionamento: Ao pressionar S01, a fase L1 é interrompida, desenergizando a bobina de K1. Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K1 (13-14) se abre,

mantendo a bobina desenergizada e os contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6) se abrem, desligando o motor M.

Anotações: 145 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Simples com Comandos à Distância e Proteção contra Falta de Fase: Funcionamento: Quando o motor estiver desligado, podemos pressionar S2 ou S3, independente do local que eles estiverem instalados, que a fase L1 passará por S01, S02 e S03, que são NF e chegará na bobina de K1, energizando-a. Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K1 (13-14) se fechará

mantendo a bobina energizada e os contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6) se fecharão, alimentando o motor M. Em caso de falta de fase, o contato do RFF abrirá, cortando a fase L2 e desenergizando a bobina de K1. Dessa forma M será desligado através da proteção contra falta de fase.

Anotações: 146 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Simples com Comandos à Distância e Proteção contra Falta de Fase: Funcionamento: Para desligar o motor, basta pressionar S01, S02 ou S03, independente de onde M1 foi ligado. Ao pressionar S01, S02 ou S03, a fase L1 é interrompida, desenergizando a bobina de K1.

Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K1 (13-14) se abre, mantendo a bobina desenergizada e os contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6) se abrem, desligando o motor.

Anotações: 147 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Sequencial de Motores:

Legenda: • • • • • • • • •

L1, L2, L3 – Fases PE – Condutor de Proteção F – Fusíveis de Proteção K1/K2/K3 – Contatores FT1/FT2/FT3 – Relés térmicos S0 – Botão NF S1 / S2 / S3 – Botão NA M1 /M2/M3 – Motores Trifásicos H – Lâmpadas de Sinalização

Anotações: 148 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Sequencial de Motores: Funcionamento: Ao pressionar S1, a fase L1 passa pelos contatos NF dos Relés Térmicos FT1, FT2 e FT3, Pelo botão desliga S0 e chega na bobina de K1, energizando-a. Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K1 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada e os contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6) fecham-

se, alimentando o motor M1. Ao mesmo tempo, a lâmpada de sinalização H1 acende, indicando que o motor está em funcionamento e o contato NA de K1 (23-24) fecha, dando condição de K2 funcionar.

Anotações: 149 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Sequencial de Motores: Funcionamento: Ao pressionar S2, a fase L1 agora passar pelo contato NA de K1 (23-24), que está fechado, e chega na bobina de K2, energizando-a. Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K2 (1314) se fecha, mantendo a bobina energizada e os contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6) fecham-se,

alimentando o motor M2. Ao mesmo tempo, a lâmpada de sinalização H2 acende, indicando que o motor M2 está em funcionamento e o contato NA de K2 (23-24) fecha, dando condição de K3 funcionar.

Anotações: 150 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Sequencial de Motores: Funcionamento: Ao pressionar S3, a fase L1 agora passar pelo contato NA de K2 (23-24), que está fechado, e chega na bobina de K3, energizando-a. Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K3(13-14)

se fecha, mantendo a bobina energizada e os contatos principais (1-2/3-4/5-6) se fecham, alimentando o motor M3. Ao mesmo tempo, a lâmpada de sinalização H3 acende, indicando que o motor M3 está em funcionamento.

Anotações: 151 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Sequencial de Motores: Funcionamento: Nesse tipo de ligação, com todos os contatos dos relés térmicos ligagos em série no circuito, se pelo menos um relé térmico identificar uma sobrecarga (FT3 por exemplo), todos os motores serão desligados ao mesmo tempo.

Anotações: 152 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Sequencial de Motores com proteção individual:

Legenda: • • • • •

L1, L2, L3 – Fases PE – Condutor de Proteção F – Fusíveis de Proteção S0 – Botão NF S1 / S2 / S3 – Botão NA

• • • •

M1 /M2/M3 – Motores Trifásicos K1/K2/K3 – Contatores FT1/FT2/FT3 – Relés térmicos H – Lâmpadas de Sinalização

Anotações: 153 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Sequencial de Motores com proteção individual: Funcionamento: Ao pressionar S1, a fase L1 passa por S0, pelo contato NF de FT1 e chega na bobina de K1, energizando-a. Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K1 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada e os contatos principais (1-2/3-

4/5-6) se fecham, alimentando o motor M1. Ao mesmo tempo, a lâmpada de sinalização H1 acende, indicando que o motor M1 está em funcionamento e o contato NA de K1 (23-24) fecha, dando condição de K2 funcionar.

Anotações: 154 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Sequencial de Motores com proteção individual: Funcionamento: Ao pressionar S2, a fase L1 agora passar pelo contato NA de K1 (23-24), que está fechado, passa pelo contato NF de FT2 e chega na bobina de K2, energizando-a. Nesse momento, o contato de retenção (selo) de k2 (13-14) se fecha, mantendo

a bobina energizada e os contatos principais (12/3-4/5-6) fecham-se, alimentando o motor M2. Ao mesmo tempo, a lâmpada de sinalização H2 acende, indicando que o motor M2 está em funcionamento e o contato NA de K2 (23-24) fecha, dando condição de K3 funcionar.

Anotações: 155 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Sequencial de Motores com proteção individual: Funcionamento: Ao pressionar S3, a fase L1 agora passar pelo contato NA de K2 (23-24), que está fechado, pelo contato NF de FT3 e chega na bobina de K3, energizando-a. Nesse momento, o contato de retenção (selo) de k3(13-14) se fecha, mantendo

a bobina energizada e os contatos principais (12/3-4/5-6) se fecham, alimentando o motor M3. Ao mesmo tempo, a lâmpada de sinalização H3 acende, indicando que o motor M3 está em funcionamento.

Anotações: 156 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Sequencial de Motores com proteção individual: Funcionamento: Nesse tipo de ligação, cada contato NF dos relés térmicos estão ligados em série com a cada bobina separadamente.

Com isso, caso FT3 identifique uma sobrecarga, ele desligará somente M3 através de K3.

Anotações: 157 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Sequencial de Motores com proteção individual: Funcionamento: Agora, caso FT2 identifique uma sobrecarga em M2, ele desligará M2 através de K2.

Como consequência, K3 também será desenergizado através do contato NA (23-24) de K2, desligando M3 .

Anotações: 158 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Sequencial de Motores com proteção individual: Funcionamento: Agora, caso FT1 identifique uma sobrecarga em M1, ele desligará M1 através de K1.

Como consequência, K2 e K3 também serão desenergizado através do contato NA (23-24) de K1, desligando M2 e M3 .

Anotações: 159 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Sequencial de Motores Automática com proteção individual:

Legenda: • • • • • • • • •

L1, L2, L3 – Fases KT1/KT2/KT3 - Temporizadores F – Fusíveis de Proteção S0 – Botão NF S1 – Botão NA M1 /M2/M3 – Motores Trifásicos K1/K2/K3 – Contatores FT1/FT2/FT3 – Relés térmicos H – Lâmpadas de Sinalização

Anotações: 160 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Sequencial de Motores Automática com proteção individual: Funcionamento: Ao pressionar S1, a fase L1 passa por S0, pelo contato NF de FT1 e chega na bobina de K1, energizando-a. Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K1 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada e os contatos principais de K1

(1-2/3-4/5-6) se fecham, alimentando o motor M1. Ao mesmo tempo, a lâmpada de sinalização H1 acende, indicando que o motor está em funcionamento e a bobina do Relé KT1 energizase e começa a contar o tempo regulado.

Anotações: 161 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Sequencial de Motores Automática com proteção individual: Funcionamento: Ao passar o tempo regulado em KT1, o contato NA de KT1 se fecha, alimentando a bobina de K2 a bobina do Relé KT2.

Anotações: 162 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Sequencial de Motores Automática com proteção individual: Funcionamento: Nesse momento, o contato NF de K2 se abre, desligando a bobina de KT1 e abrindo o contato NA de KT1, o contato de retenção (selo) de k2 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada e os contatos principais (1-2/3-4/5-6) fecham-se, alimentando o

motor M2. Ao mesmo tempo, a lâmpada de sinalização H2 acende, indicando que o motor está em funcionamento e o Relé KT2 e começa a contar o tempo.

Anotações: 163 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Sequencial de Motores Automática com proteção individual: Funcionamento: Ao passar o tempo regulado em KT2, o contato NA de KT2 se fecha, alimentando a bobina de K3.

Anotações: 164 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Sequencial de Motores Automática com proteção individual: Funcionamento: Nesse momento, o contato NF de K3 se abre, desligando a bobina de KT2 e abrindo o contato NA de KT2, o contato de retenção (selo) de K3 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada e os contatos principais (1-2/3-4/5-6) fecham-se,

alimentando o motor M3. Ao mesmo tempo, a lâmpada de sinalização H3 acende, indicando que o motor está em funcionamento .

Anotações: 165 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Partida Sequencial de Motores Automática com proteção individual: Funcionamento: Ao pressionar S0, as bobinas são desenergizadas , abrindo os contatos principais e desligando os motores ao mesmo tempo.

Anotações: 166 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão SemiAutomática: A chave de Reversão é usando quando queremos inverter a rotação do motor trifásico através de botoeiras. Essa chave é muito utilizada na indústria e possui diversas aplicações, como em pontes rolantes, escadas rolantes, elevadores, etc..

Legenda: • • • • • • • • • • •

L1, L2, L3 – Fases PE – Condutor de Proteção F123 – Fusíveis Circuito Principal F45 – Fusíveis Circuito Auxiliar K1 – Contator sentido horário K2 – Contator sentido anti-horário FT1 – Relé térmico S0 – Botão NF S1 – Botão NA que liga o motor no sentido horário S2 – Botão NA que liga o motor no sentido anti-horário M1 – Motor Trifásico

Anotações: 167 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão SemiAutomática: Funcionamento: Ao pressionar S1, a fase L1, chega na bobina de K1, fechando o circuito e alimentando a bobina.

Anotações: 168 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão SemiAutomática: Funcionamento: Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K1 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada, mesmo depois que o botão S1 volta para a condição NA – Normamente Aberto, e os contatos principais

de K1 (1-2/3-4/5-6) se fecham, alimentando o motor M1 com as fases L1, L2 e L3 respectivamente, fazendo que ele funcione no sentido horário.

Anotações: 169 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão SemiAutomática: Funcionamento: Ao mesmo tempo, perceba que o contato NF de K1 (11-12), que está em SÉRIE com a bobina de K2, se abre garantindo que a bobina de K2 não seja energizada, mesmo que o operador pressione S2

sem desligar o circuito. Nessa posição esse contato recebe o nome de CONTATO DE INTERTRAVAMENTO ou CONTATO DE BLOQUEIO.

Anotações: 170 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão SemiAutomática: Funcionamento: Para inverter a rotação do motor M1, pressionamos S0. Dessa forma, a bobina de K1 é desenergizada, abrindo os contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6),

desligando o motor M1; abrindo o contato auxiliar NA (13-14) e fechando o contato NF de k1 (11-12), dando condição para K2 receber alimentação.

Anotações: 171 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão SemiAutomática: Funcionamento: Agora, ao pressionar S2, a fase L1, chega na bobina de K2, fechando o circuito e alimentando a bobina.

Anotações: 172 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão SemiAutomática: Funcionamento: Nesse momento, o contato de retenção (selo) de k2 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada, mesmo depois que o botão S2 voltar para a condição de NA – Normalmente Aberto e os

contatos principais de K2 (1-2/3-4/5-6) se fecham, alimentando o motor M com as fases L3, L2 e L1 respectivamente, fazendo que ele funcione no sentido anti-horário.

Anotações: 173 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão SemiAutomática: Funcionamento: Ao mesmo tempo, veja que o contato NF de K2 (1112), que está em SÉRIE com a bobina de K1 se abre, garantindo que a bobina de K1 continue desligada, mesmo que o operador pressione S1 sem desligar o

circuito. Nessa posição esse contato recebe o nome de CONTATO DE INTERTRAVAMENTO ou CONTATO DE BLOQUEIO.

Anotações: 174 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão SemiAutomática com Bloqueio de Contatos e Botões: Nessa Chave de Reversão, usamos botoeiras conjugadas S1 (contatos NA e NF) e S2 (contatos NA e NF), que permitem inverter a rotação do motor, sem precisar desligar o circuito.

Legenda: • • • • • • • • • •

L1, L2, L3 – Fases PE – Condutor de Proteção F – Fusíveis K1 – Contator K2 – Contator FT1 – Relé térmico S0 – Botão NF S1 – Botão conjugado NA + NF S2 – Botão conjugado NA + NF M1 – Motor Trifásico

Anotações: 175 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão SemiAutomática com Bloqueio de Contatos e Botões: Funcionamento: Ao pressionar S1, o contato NF abre e o contato NA fecha, fazendo a fase L1 chegar na bobina de K1, fechando o circuito e alimentando a bobina.

Anotações: 176 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão SemiAutomática com Bloqueio de Contatos e Botões: Funcionamento: Nesse momento, o contato de retenção (selo) de k1 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada , MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S1 VOLTA PARA A CONDIÇÃO DE NORMALMENTE ABERTO

E os contatos principais (1-2/3-4/5-6) se fecham, alimentando o motor M1 com as fases L1, L2 e L3 respectivamente, fazendo que ele funcione no sentido horário. Ao mesmo tempo, o contato NF de K1 (11-12), que está em SÉRIE com a bobina de K2 se abre, garantindo que a bobina de K2 não seja energizada.

Anotações: 177 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão SemiAutomática com Bloqueio de Contatos e Botões: Funcionamento: Ao pressionar S2, o contato NF de S2 abre, desenerginando a bobina de K1. Dessa forma os contatos NA de K1 abrem, desligando o Motor e o contato NF de K1 fecha.

O contato NA de S2 fecha, fazendo a fase L1 chegar na bobina de K2, fechando o circuito e alimentando a bobina.

Anotações: 178 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão SemiAutomática com Bloqueio de Contatos e Botões: Funcionamento:

principais (1-2/3-4/5-6) se fecham, alimentando o motor M1 com as fases L3, L2 e L1 respectivamente, fazendo que ele funcione no sentido anti-horário.

Nesse momento, o contato de retenção (selo) de k2 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada , MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S2 VOLTA PARA A CONDIÇÃO DE NORMALMENTE ABERTO e os contatos

Ao mesmo tempo, o contato NF de K2 (11-12), que está em SÉRIE com a bobina de K1 se abre, garantindo que a mesma não seja energizada.

Anotações: 179 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão SemiAutomática com Bloqueio de Contatos e Botões: Funcionamento: Ao pressionar S0, o circuito é desligado, independente do sentido de rotação do motor.

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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão com Bloqueio de Contatos e Botões com Sinalização:

Legenda: • • • • • • • • • • •

L1, L2, L3 – Fases PE – Condutor de Proteção F – Fusíveis K1 – Contator K2 – Contator FT1 – Relé térmico S0 – Botão NF S1 – Botão conjugado NA + NF S2 – Botão conjugado NA + NF M1 – Motor Trifásico H – Lâmpadas de Sinalização

Anotações: 181 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão com Bloqueio de Contatos e Botões com Sinalização: Funcionamento: Nesse momento, apenas a lâmpada H3 está acesa, indicando que o motor está desligado (parado).

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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão com Bloqueio de Contatos e Botões com Sinalização: Funcionamento: Ao pressionar S1, o contato NF abre e o contato NA fecha, fazendo a fase L1 chegar na bobina de K1, fechando o circuito e alimentando a bobina.

Anotações: 183 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão com Bloqueio de Contatos e Botões com Sinalização: Funcionamento: Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K1 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada , MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S1 VOLTA PARA A CONDIÇÃO DE NORMALMENTE ABERTO, e os contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6) se fecham,

alimentando o motor M com as fases L1, L2 e L3 respectivamente, fazendo que ele funcione no sentido horário. H1 acende indicando motor funcionando no sentido horário. Ao mesmo tempo, o contato NF de K1 (11-12), que está em SÉRIE com a bobina de K2 se abre, garantindo que a bobina de K2 não seja energizada.

Anotações: 184 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão com Bloqueio de Contatos e Botões com Sinalização: Funcionamento: Ao pressionar S2, o contato NF de S2 abre, desenerginando a bobina de K1. Dessa forma os contatos NA de K1 abrem, desligando o Motor e o contato NF de K1 fecha.

O contato NA de S2 fecha, fazendo a fase L1 chegar na bobina de K2, fechando o circuito e alimentando a bobina.

Anotações: 185 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão com Bloqueio de Contatos e Botões com Sinalização: Funcionamento: Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K2 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada , MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S2 VOLTA PARA A CONDIÇÃO DE NORMALMENTE ABERTO.

E os contatos principais de K2 (1-2/3-4/5-6) se fecham, alimentando o motor M1 com as fases L3, L2 e L1 respectivamente, fazendo que ele funcione no sentido anti-horário. H2 acende indicando motor funcionando no sentido horário. Ao mesmo tempo, o contato NF de K2 (11-12), que está em SÉRIE com a bobina de K1 se abre, garantindo que a mesma não seja energizada.

Anotações: 186 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão com Bloqueio de Contatos e Botões com Sinalização: Funcionamento: Ao pressionar S0, o circuito é desligado, independente do sentido de rotação do motor.

A lâmpada H3 acende indicando que o motor está parado e pronto para funcionar.

Anotações: 187 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão com Bloqueio de Contatos e Botões com Sinalização: Funcionamento: Em caso de sobrecarga, o contato NF de FT1(9596) abrirá, desligando o motor, independente do sentido de rotação;

E o contato NA de FT1 (97-98) fechará, alimentando a lâmpada de sinalização H4, indicando que o motor foi desligado por sobrecarga.

Anotações: 188 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão para Motor Monofásico de 6 terminais/127v: Funcionamento: Fechamento do motor para 127v: • Terminais 1-2-5 → Neutro e • Terminais 3-4-6 → Fase Para inverter a rotação do motor monofásico, basta trocar os terminais “5” pelo “6”.

Legenda: L – Fase N - Neutro Q – Disjuntor Unipolar K1 – Contator K2 – Contator FT1 – Relé térmico S0 – Botão NF S1 – Botão conjugado NA S2 – Botão conjugado NA M1 – Motor Monofásico 6 terminais

Anotações: 189 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão para Motor Monofásico de 6 terminais/127v: Funcionamento: Em K1: O contato 1-2 liga a fase nos terminais 3 e 4 do motor; O contato 3-4 liga o neutro nos terminais 1 e 2 do motor; O contato 5-6 interliga o terminal “6” com os terminais 3 e 4 do motor; O contato 13-14 interliga o terminal “5” com os terminais 1 e 2 do motor.

Em K2: O contato 1-2 liga a fase nos terminais 3 e 4 do motor; O contato 3-4 liga o neutro nos terminais 1 e 2 do motor; O contato 5-6 interliga o terminal “5” com os terminais 3 e 4 do motor; O contato 13-14 interliga o terminal “6” com os terminais 1 e 2 do motor.

Anotações: 190 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão para Motor Monofásico de 6 terminais 127v: Funcionamento: Ao pressionar S1, a fase L chega na bobina de K1, fechando o circuito e alimentando a bobina. Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K1 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada, MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S1 VOLTA PARA A CONDIÇÃO DE NA – NORMALMENTE ABERTO

E os contatos (1-2/3-4/5-6 e 13-14) se fecham, alimentando o motor M, de forma que a Fase chegue nos terminais 3, 4 e 6 e o Neutro chegue nos terminais 1, 2 e 5, fazendo ele girar no sentido horário. Ao mesmo tempo, perceba que o contato NF de K1 (11-12), que está em SÉRIE com a bobina de K2 se abre, garantindo que a bobina de K2 não seja energizada, mesmo que o operador pressione S2 sem desligar o circuito. Nessa posição esse contato recebe o nome de CONTATO DE INTERTRAVAMENTO ou CONTATO DE BLOQUEIO

Anotações: 191 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão para Motor Monofásico de 6 terminais 127v: Funcionamento: Para inverter a rotação do motor M1, pressionamos S0. Dessa forma, a bobina de K1 é desenergizada, abrindo os contatos de k1 (1-2/3-4/5-6 e 13-14), desligando o motor M1; abrindo o contato auxiliar

NA (13-14) e fechando o contato NF de K1 (11-12), dando condição para K2 receber alimentação.

Anotações: 192 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão para Motor Monofásico de 6 terminais 127v: Funcionamento: Ao pressionar S2, a fase L, chega na bobina de K2, fechando o circuito e alimentando a bobina. Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K2 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada, MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S2 VOLTA PARA A CONDIÇÃO DE NA – NORMALMENTE ABERTO, e os contatos (1-2/3-4/5-6 e 13-14) se fecham,

alimentando o motor M1, de forma que a Fase chegue nos terminais 3, 4 e 5 e o Neutro chegue nos terminais 1, 2 e 6, fazendo ele girar no sentido anti-horário. Ao mesmo tempo, perceba que o contato NF de K2 (11-12), que está em SÉRIE com a bobina de K1 se abre, garantindo que a bobina de K1 não seja energizada, mesmo que o operador pressione S1 sem desligar o circuito. Nessa posição esse contato recebe o nome de CONTATO DE INTERTRAVAMENTO ou CONTATO DE BLOQUEIO.

Anotações: 193 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão para Motor Monofásico de 6 terminais 220v: Funcionamento: Fechamento do motor para 220v: • Terminal 1 → Neutro • Terminais 4-6 → Fase • Terminais 2-3 e 5 → interligados entre si Para inverter a rotação do motor monofásico, basta trocar os terminais “5” pelo “6”.

Legenda: • • • • • • • • • •

L – Fase N - Neutro Q – Disjuntor Unipolar K1 – Contator K2 – Contator FT1 – Relé térmico S0 – Botão NF S1 – Botão conjugado NA S2 – Botão conjugado NA M1 – Motor Monofásico 6 terminais

Fase + Neutro = Pode ser 127V ou 220V

Anotações: 194 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão para Motor Monofásico de 6 terminais 220v: Funcionamento: Em K1: O contato 1-2 liga a fase no terminal 4 do motor; O contato 3-4 liga o neutro no terminal 1 do motor; O contato 5-6 interliga o terminal “6” com os terminais 2 e 3 do motor; O contato 13-14 interliga o terminal “5” com os terminais 4 do motor.

Em K2: O contato 1-2 liga a fase no terminal 4 do motor; O contato 3-4 liga o neutro no terminal 1 do motor; O contato 5-6 interliga o terminal “5” com os terminais 2 e 3 do motor; O contato 13-14 interliga o terminal “6” com os terminais 4 do motor.

Anotações: 195 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão para Motor Monofásico de 6 terminais 220v: Funcionamento: Ao pressionar S1, a fase L chega na bobina de K1, fechando o circuito e alimentando a bobina. Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K1 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada, MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S1 VOLTA PARA A CONDIÇÃO DE NA – NORMALMENTE ABERTO;

E os contatos (1-2/3-4/5-6 e 13-14) se fecham, alimentando o motor M, de forma que os terminais 2, 3 e 6 sejam interligados, a Fase chegue nos terminais 4 e 5 e o Neutro chegue no terminal 1, fazendo ele girar no sentido antihorário. Ao mesmo tempo, perceba que o contato NF de K1 (11-12), que está em SÉRIE com a bobina de K2 se abre, garantindo que a bobina de K2 não seja energizada, mesmo que o operador pressione S2 sem desligar o circuito. Nessa posição esse contato recebe o nome de CONTATO DE INTERTRAVAMENTO ou CONTATO DE BLOQUEIO.

Anotações: 196 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão para Motor Monofásico de 6 terminais 220v: Funcionamento: Para inverter a rotação do motor M1, pressionamos S0. Dessa forma, a bobina de K1 é desenergizada, abrindo os contatos de k1 (1-2/3-4/5-6 e 13-14), desligando o motor M1,

abrindo o contato auxiliar NA (23-24) e fechando o contato NF de k1 (11-12), dando condição para K2 receber alimentação.

Anotações: 197 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave de Reversão para Motor Monofásico de 6 terminais 220v: Funcionamento: Ao pressionar S2, a fase L chega na bobina de K2, fechando o circuito e alimentando a bobina. Nesse momento, o contato de retenção (selo) de k2 (23-24) se fecha, mantendo a bobina energizada, MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S2 VOLTA PARA A CONDIÇÃO DE NA – NORMALMENTE ABERTO,

e os contatos (1-2/3-4/5-6 e 13-14) se fecham, alimentando o motor M1, de forma que os terminais 2, 3 e 5 sejam interligados, a Fase chegue nos terminais 4 e 6 e o Neutro chegue no terminal 1, fazendo ele girar no sentido horário. Ao mesmo tempo, perceba que o contato NF de K2 (11-12), que está em SÉRIE com a bobina de K1 se abre, garantindo que a bobina de K1 não seja energizada, mesmo que o operador pressione S1 sem desligar o circuito. Nessa posição esse contato recebe o nome de CONTATO DE INTERTRAVAMENTO ou CONTATO DE BLOQUEIO

Anotações: 198 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Estrela-Triângulo Automática Funcionamento: A chave estrela triângulo é uma chave de partida indireta, que serve para reduzir a corrente de pico na partida do motor.

Legenda: L1, L2, L3 – Fases PE – Condutor de Proteção F – Fusíveis K1 – Contator Linha K2 – Contator Y K3 – Contator ▲ FT1 – Relé térmico S0 – Botão NF - Desliga S1 – Botão NA – Liga M1 – Motor Trifásico KT1 – Relé de Tempo

Anotações: 199 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Estrela-Triângulo Automática Funcionamento: Ao pressionar S1, a fase L1 chegar nas bobinas de KT1 e K3. Dessa forma KT1 começa a contar o tempo em segundos.

A bobina de K3 é alimentada, o contato NA de K3 (13-14) fecha, alimentando a bobina de K1 e o contato NF de K3 (11-12) abre, bloqueando a bobina de K2. Com isso, os contatos NA de K1 (13-14 e 23-24) se fecham, mantendo as bobinas de KT1, de K3 e de K1 energizadas.

Anotações: 200 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Estrela-Triângulo Automática Funcionamento: Nesse momento K3 e K1 estão fechando o motor em Y e com isso o motor partiu com a corrente de pico reduzida.

Anotações: 201 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Estrela-Triângulo Automática Funcionamento: Depois que o temporizador KT1 contou o tempo, o seu contato NF (15-16) abriu, desligando a bobina de K3 e seu contato NA (15-18) fechou. Como K3 saiu do circuito, o contato NF de K3 (11-12) fechou, e a bobina de K2 foi energizada.

Agora todos os contatos principais de K2 estão fechados, alterando o fechamento do motor para ▲, o contato NA de K2 (13-14) está fechado, mantendo a bobina de K2 energizada e o contato NF de K2 (11-12) está aberto, garantindo que K3 não seja alimentado. Nesse momento, K1 e K2 estão fechando o motor em ▲.

Anotações: 202 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Estrela-Triângulo Automática Funcionamento: Para desligar o Motor, basta pressionar S0. Assim S0 abre o circuito e desliga as bobinas de K1 e K2. Para ligar a chave novamente, basta pressionar S1 para o motor partir em Y e depois passar para ▲.

Anotações: 203 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Estrela-Triângulo Automática Funcionamento: Em caso de sobrecarga, o contato NF de FT1(95-96) abrirá, desligando o motor.

Anotações: 204 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Estrela-Triângulo Automática com Contator Auxiliar

220v

▲ - 220v Y – 380v

Legenda: • • • • •

L1, L2, L3 – Fases PE – Condutor de Proteção F – Fusíveis K1 – Contator Linha K2 – Contator Y

• • • • • • •

K3 – Contator ▲ FT1 – Relé térmico S0 – Botão NF - Desliga S1 – Botão NA – Liga M1 – Motor Trifásico KT1 – Relé de Tempo KA1 – Contator auxiliar

Anotações: 205 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Estrela-Triângulo Automática com Contator Auxiliar Funcionamento: Ao pressionar S1, a fase L1 chegar na bobina do contator auxiliar KA1.

Anotações: 206 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Estrela-Triângulo Automática com Contator Auxiliar Funcionamento: Nesse momento, o contato NA de KA1 (13-14) fecha, mantendo a bobina de KA1 energizada e o contato NA de KA1 (23-24) fecha, assim a fase L1 passa pelo contato NF de K2 (11-12), alimentando KT1 e passa pelo contato NF de KT1 (15-16), alimentando K3.

A bobina do relé KT1 começa a contar o tempo; A bobina de K3 é alimentada, o contato NA de K3 (13-14) fecha , alimentando a bobina de K1 e o contato NF de K3 (11-12) abre, bloqueando a bobina de K2. O contato NA de K1 (13-14) se fecha. K3 e K1 estão fechando o motor em Y e com isso o motor partiu com a corrente de pico reduzida.

220v

▲ - 220v Y – 380v

Anotações: 207 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Estrela-Triângulo Automática com Contator Auxiliar Funcionamento: Depois que o temporizador KT1 contou o tempo, o seu contato NF (15-16) abriu, desligando a bobina de K3.

Como K3 saiu do circuito, o contato NA de K3 (13-14) abriu, o contato NF de K3 (11-12) fechou, energizando a bobina de K2, através do contato 13-14 de K1 .

220v

▲ - 220v Y – 380v

Anotações: 208 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Estrela-Triângulo Automática com Contator Auxiliar Funcionamento: Agora todos os contatos principais de K2 estão fechados, alterando o fechamento do motor para ▲, o contato NF de K2 (11-12) está aberto, garantindo que K3 não seja alimentado e desligando a bobina de KT1.

Nesse momento, K1 e K2 estão fechando o motor em ▲.

220v

▲ - 220v Y – 380v

Anotações: 209 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Estrela-Triângulo Automática com Contator Auxiliar Funcionamento: Para desligar o Motor, basta pressionar S0. Assim S0 abre o circuito e desliga a bobina de KA1. Os contatos NA de KA1 (13-14 e 23-24) abrem, desligando todo o circuito.

Para ligar a chave novamente, basta pressionar S1 para o motor partir em Y e depois passar para ▲.

220v

▲ - 220v Y – 380v

Anotações: 210 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Estrela-Triângulo Automática com Reversão

Legenda: • • • • • •

L1, L2, L3 – Fases PE – Condutor de Proteção F – Fusível K1 – Contator Y K4 – Contator ▲ K2 – Contator sentido anti-horário

• • • • • •

K3 – Contator sentido horário FT – Relé térmico S0 – Botão NF - Desliga S1 – Botão NA – Liga M1 – Motor Trifásico KT – Relé de Tempo

Anotações: 211 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Estrela-Triângulo Automática com Reversão Funcionamento: Ao pressionar S1, o contato NA de S1 fecha, ligando a fase L1 na bobina de K1 e na lâmpada H1, e o contato NF de S1 abre, bloqueando a bobina de K3.

Anotações: 212 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Estrela-Triângulo Automática com Reversão Funcionamento: Nesse momento a bobina de K1 é alimentada, o contato NA de K1(13-14) fecha , alimentando a bobina de KT1, pois o contato NF de K4 (11-12) está fechado, e alimentando a bobina de K2, pois os contatos NF de S2 e K3 estão fechados.

Com isso o contato NA de K2 (13-14) se fecha, mantendo as bobinas de K1, K2 e KT1 energizadas e o contato NF de K2 (11-12) abre, bloqueando a bobina de K3. A lâmpada H1 acende indicando que o motor está funcionando em ESTRELA e H3 acende indicando que o motor está funcionando no sentido anti-horário. KT1 começa a contar o tempo...

Anotações: 213 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Estrela-Triângulo Automática com Reversão Funcionamento: Depois que o temporizador KT1 contou o tempo, o contato NF de KT1 se abre, desenergizando a bobina de K1 e a lâmpada H1. Nesse momento o contato NA de K1 (13-14) abre e o contato NF de K1 (11-12) fecha, energizando a bobina de K4 e a lâmpada H2.

Com a bobina de K4 energizada, o contato NF de K4 (11-12) abre, desligando a bobina de KT1 e o contato NF de K4 (21-22) abre mantendo a bobina de K1 desligada. Agora somente K2 e K4 estão energizados. As lâmpadas H2 acende indicando que o motor está ligado em TRIÂNGULO

Anotações: 214 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Estrela-Triângulo Automática com Reversão Funcionamento: Ao pressionar S2, o contato NF de S2 abre, desligando a bobina de K2 e o contato NA de S2 fecha, ligando a fase L1 na bobina de K1 e a lâmpada H1, e o contato NF de S2 abre, bloqueando a bobina de K2.

Anotações: 215 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Estrela-Triângulo Automática com Reversão Funcionamento: Nesse momento a bobina de K1 é alimentada, o contato NA de K1(13-14) fecha , alimentando a bobina de KT1, pois o contato NF de K4 (11-12) está fechado, e alimentando a bobina de K3, pois os contatos NF de S1 e K2 estão fechados.

Com isso o contato NA de K3 (13-14) se fecha, mantendo as bobinas de K1, K3 e KT1 energizadas e o contato NF de K3 (11-12) abre, bloqueando a bobina de K2. A lâmpada H1 acende indicando que o motor está funcionando em ESTRELA e H4 acende indicando que o motor está funcionando no sentido horário. KT1 começa a contar o tempo...

Anotações: 216 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Estrela-Triângulo Automática com Reversão Funcionamento: Depois que o temporizador KT1 contou o tempo, o contato NF de KT1 se abre, desenergizando a bobina de K1 e a lâmpada H1. Nesse momento o contato NA de K1 (13-14) abre e o contato NF de K1 (11-12) fecha, energizando a bobina de K4.

Com a bobina de K4 energizada, o contato NF de k4 (11-12) abre, desligando a bobina de KT1 e o contato NF de K4 (21-22) abre mantendo a bobina de K1 desligada. Agora somente K3 e K4 estão energizados. As lâmpadas H4 acende indicando que o motor está ligado em TRIÂNGULO.

Anotações: 217 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Compensadora Automática A chave compensadora é uma chave de partida indireta e tem a mesma finalidade da chave estrela triângulo, que é reduzir a corrente de pico na partida do motor. Para isso, ela utiliza um Autotrafo trifásico para reduzir a tensão no motor durante a partida.

Legenda: L – Fase N – Neutro PE – Condutor de Proteção Q1 – Disjuntor Tripolar Q2 – Disjuntor Unipolar K – Contator FT1 – Relé térmico S0 – Botão NF - Desliga S1 – Botão NA – Liga M1 – Motor Trifásico KT1 – Relé de Tempo

Anotações: 218 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Compensadora Automática Funcionamento: Ao pressionar S1, a fase L1 chegar nas bobinas de KT1 e K3, pois os contatos NF de K1 (11-12) e de KT1 (15-16) estão fechados.

Anotações: 219 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Compensadora Automática Funcionamento: Dessa forma a bobina de K3 é alimentada, o contato NA de K3 (13-14) fecha , mantendo as bobinas de K3 e KT1 energizadas e o contato NA de K3 (23-24) fecha, energizando a bobina de K2 e o contato NF de K3 (11-12) abre, bloqueando a bobina de K1.

Nesse momento o motor é alimentado com uma tensão reduzida através do autotransformador (Autotrafo) e o Relé Térmico KT1 conta o tempo ajustado em segundos.

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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Compensadora Automática Funcionamento: Depois que o temporizador KT1 contou o tempo, o seu contato NF (15-16) abre, desligando a bobina de K3. Como K3 saiu do circuito, o contato NF de K3 (11-12) fechou, e a bobina de K1 foi energizada. Agora todos os contatos principais de K1 estão fechados, alimentando o motor com a tensão nominal da Rede, o contato NA de K1 (13-14) está

fechado, mantendo a bobina de K1 energizada, o contato NF de K1 (11-12) está aberto, garantindo que K3 e KT1 não sejam alimentados e o contato NF de K1 (21-22) está aberto, bloqueando a bobina de K2. Nesse momento, somente K1 está alimentando o motor.

Anotações: 221 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Compensadora Automática Funcionamento: Para desligar o Motor, basta pressionar S0. Assim S0 abre o circuito e desliga a bobina de K1. Para ligar a chave novamente, basta pressionar S1 para o motor partir com tensão reduzida através do Autotrafo.

Anotações: 222 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Compensadora Automática com Reversão

Legenda: • • • • • • • • • • •

L – Fase N – Neutro PE – Condutor de Proteção Q1 – Disjuntor Tripolar Q2 – Disjuntor Unipolar K – Contator FT1 – Relé térmico S0 – Botão NF - Desliga S1 e S2 – Botão conjugado NA + NF M1 – Motor Trifásico KT1 – Relé de Tempo

Anotações: 223 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Compensadora Automática com Reversão Funcionamento: Ao pressionar S1, o contato NF abre e o contato NA fecha, fazendo a fase L1 chegar na bobina de K5, fechando o circuito e alimentando a bobina.

Anotações: 224 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Compensadora Automática com Reversão Funcionamento: Nesse momento, o contato de retenção (selo) de k5 (13-14) se fecha, mantendo a bobina K5 energizada , e o contato NA de K5 (23-24) alimenta as bobinas K3 e KT1.

Com isso, o contato NA de K3 (13-14) fecha, alimentando a bobina de K2, pois o contato NF de K1 (21-22) está fechado; os contatos NA de K2 (13-14 e 23-24) fecham e o contato NF de K3 (11-12) abre, bloqueando a bobina de K1. O temporizador KT1 começa a contar o tempo... K5 é responsável por ligar o motor no sentido horário e K2 e K3 é responsável por alimentar o motor com uma tensão reduzida, através do Autotrafo.

Anotações: 225 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Compensadora Automática com Reversão Funcionamento: Depois que o temporizador KT1 contou o tempo, o seu contato NF (15-16) abre, desligando a bobina de K3. Como K3 saiu do circuito, o contato NA de K3 abriu, o contato NF de K3 (11-12) fechou, e a bobina de K1 foi energizada.

Agora todos os contatos principais de K1 estão fechados, alimentando o motor com a tensão nominal da Rede, o contato NA de K1 (13-14) está fechado, mantendo a bobina de K1 energizada, o contato NF de K1 (11-12) está aberto, garantindo que K3 e KT1 não sejam alimentados e o contato NF de K1 (21-22) está aberto, bloqueando a bobina de K2. Nesse momento, somente K1 e K5 estão alimentando o motor com a tensão nominal da Rede.

Anotações: 226 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Compensadora Automática com Reversão Funcionamento: Ao pressionar S2, o contato NF de S2 abre, desenerginando a bobina de K5. Dessa forma os contatos Principais de K5 abrem, o contato NA de K5 (13-14) abre e o contato NF de K5 (11-12) fecha.

O contato NA de S2 fecha, fazendo a fase L1 chegar na bobina de K4, fechando o circuito e alimentando–a.

Anotações: 227 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Compensadora Automática com Reversão Funcionamento: Nesse momento, o contato de retenção (selo) de k4 (13-14) se fecha, mantendo a bobina K4 energizada , e o contato NA de K4 (23-24) alimenta as bobinas K3 e KT1. Com isso, o contato NA de K3 (13-14) fecha, alimentando a bobina de K2, pois o contato NF de K1 (21-22) está fechado;

os contatos NA de K2 (13-14 e 23-24) fecham e o contato NF de K3 (11-12) abre, bloqueando a bobina de K1. O temporizador KT1 começa a contar o tempo... K4 é responsável por ligar o motor no sentido anti-horário e K2 e K3 é responsável por alimentar com uma tensão reduzida, através do Autotrafo.

Anotações: 228 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Compensadora Automática com Reversão Funcionamento: Depois que o temporizador KT1 contou o tempo, o seu contato NF (15-16) abre, desligando a bobina de K3. Como K3 saiu do circuito, o contato NA de K3 abriu, o contato NF de K3 (11-12) fechou, e a bobina de K1 foi energizada.

Agora todos os contatos principais de K1 estão fechados, alimentando o motor com a tensão nominal da Rede, o contato NA de K1 (13-14) está fechado, mantendo a bobina de K1 energizada, o contato NF de K1 (11-12) está aberto, garantindo que K3 e KT1 não sejam alimentados e o contato NF de K1 (21-22) está aberto, bloqueando a bobina de K2. Nesse momento, somente K1 e K4 estão alimentando o motor com a tensão nominal da Rede.

Anotações: 229 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave Compensadora Automática com Reversão Funcionamento: Para desligar o Motor, basta pressionar S0. Assim S0 abre o circuito e desliga a bobina de K4 ou K5 (independente que qual estiver ligado). Com isso os contatos NA de K4 ou K5 (23-24) abrem, desligando K1, e consequentemente o motor.

Para ligar a chave novamente, basta pressionar S1 ou S2 para o motor partir com tensão reduzida através do Autotrafo, no sentido horário ou anti-horário respectivamente.

Anotações: 230 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Dahlander com Comutação de Velocidade por Botões ALTA ROTAÇÃO: U1, V1, W1 = Fechados U2, V2, W2 = Alimentação (Fases)

BAIXA ROTAÇÃO: U1, V1, W1 = Alimentação (Fase) U2, V2, W2 = Abertos

Legenda: • • • • • • • • •

L – Fase PE – Condutor de Proteção F – Fusível K – Contator FT – Relé térmico S0 – Botão NF - Desliga S1 – Botão NA + NF S2 – Botão BA + NF M1 – Motor Dahlander

Anotações: 231 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Dahlander com Comutação de Velocidade por Botões Funcionamento: Ao pressionar S1, o contato NF abre e o contato NA fecha, fazendo a fase L1 chegar na bobina de K1, fechando o circuito e alimentando a bobina.

Anotações: 232 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Dahlander com Comutação de Velocidade por Botões Funcionamento: Nesse momento, o contato de retenção (selo) de k1 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada , MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S1 VOLTA PARA A CONDIÇÃO DE NORMALMENTE ABERTO

E os contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6) se fecham, alimentando SOMENTE os terminais U1V1-W1 do motor M1, fazendo que ele funcione EM BAIXA ROTAÇÃO, pois os terminais U2-V2-W2 estão abertos. O contato NF 11-12 de K1 se abre, atuando como INTERTRAVAMENTO, garantindo que K2 não funcione.

Anotações: 233 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Dahlander com Comutação de Velocidade por Botões Funcionamento: Ao pressionar S2, o contato NF de S2 abre, desenerginando a bobina de K1.

Dessa forma os contatos NA de K1 abrem, desligando o Motor e o contato NF de K1 fecha. O contato NA de S2 fecha, fazendo a fase L1 chegar na bobina de K2, fechando o circuito e alimentando a bobina.

Anotações: 234 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Dahlander com Comutação de Velocidade por Botões Funcionamento: Nesse momento, o contato de retenção (selo) de k2 (NA 13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada , MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S2 VOLTA PARA A CONDIÇÃO DE NORMALMENTE ABERTO

E os contatos principais de K2 (1-2/3-4/5-6) se fecham, interligando entre si os terminais U1-V1-W1 do motor M1. O contato NA 23-24 de K2 se fecha, alimentando a bobina de K3. Os contatos principais de K3 se fecham, alimentando os terminais U2-V2-W2 do motor M1, fazendo com que ele funcione EM ALTA ROTAÇÃO, pois os terminais U1-V1-W1 estão INTERLIGADOS através dos contatos principais de K2. Os contatos NF 11-12 de K3 e K2 se abrem, atuando como INTERTRAVAMENTO, garantindo que K1 não funcione.

Anotações: 235 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Dahlander com Comutação de Velocidade por Botões Funcionamento: Ao pressionar S0, o circuito é desligado, tanto em baixa ou em alta rotação.

Anotações: 236 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Dahlander com Comutação de Velocidade e Reversão por Botões ALTA ROTAÇÃO: U1, V1, W1 = Fechados U2, V2, W2 = Alimentação (Fases)

BAIXA ROTAÇÃO: U1, V1, W1 = Alimentação (Fase) U2, V2, W2 = Abertos

Legenda: L – Fase PE – Condutor de Proteção F – Fusível K – Contator FT – Relé térmico S0 – Botão NF - Desliga S1 – Botão NA + NF S2 – Botão BA + NF M1 – Motor Dahlander

Anotações: 237 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Dahlander com Comutação de Velocidade e Reversão por Botões Funcionamento: Ao pressionar S1, os 2 contatos NFs se abrem e o contato NA fecha, fazendo a fase L1 chegar na bobina de K1, fechando o circuito e alimentando a bobina.

Anotações: 238 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Dahlander com Comutação de Velocidade e Reversão por Botões Funcionamento: Nesse momento, o contato de retenção (selo) de k1 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada , MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S1 VOLTAR PARA A CONDIÇÃO DE NORMALMENTE ABERTO. Os contatos principais de K1 se fecham, alimentando SOMENTE os terminais U1-V1-W1 do motor M1 com as fases L1, L2 e L3,

fazendo que ele funcione NO SENTIDO HORÁRIO E EM BAIXA ROTAÇÃO, pois os terminais U2-V2W2 estão abertos. O contato NF 11-12 de K1 se abre, atuando como INTERTRAVAMENTO, garantindo que K2 não funcione e não inverta a rotação. O contato NF 21-22 de K1 se abre, atuando como INTERTRAVAMENTO, garantindo que K3, K4 e K5 não funcionem.

Anotações: 239 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Dahlander com Comutação de Velocidade e Reversão por Botões Funcionamento: Ao pressionar S2, os 2 contatos NFs se abrem e o contato NA fecha, fazendo a fase L1 chegar na bobina de K2, fechando o circuito e alimentando a bobina.

Anotações: 240 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Dahlander com Comutação de Velocidade e Reversão por Botões Funcionamento: Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K2 (13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada , MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S2 VOLTAR PARA A CONDIÇÃO DE NORMALMENTE ABERTO. Os contatos principais de K2 se fecham, alimentando SOMENTE os terminais U1-V1-W1 do motor M1 com as fases L3, L2 e L1,

fazendo que ele funcione NO SENTIDO ANTIHORÁRIO E EM BAIXA ROTAÇÃO, pois os terminais U2-V2-W2 estão abertos. O contato NF 11-12 de K2 se abre, atuando como INTERTRAVAMENTO, garantindo que K1 não funcione e não inverta a rotação. O contato NF 21-22 de K2 se abre, atuando como INTERTRAVAMENTO, garantindo que K3, K4 e K5 não funcionem.

Anotações: 241 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Dahlander com Comutação de Velocidade e Reversão por Botões Funcionamento: Ao pressionar S3, os 2 contatos NFs se abrem e os contatos NAs se fecham, fazendo a fase L1 chegar na bobina de K5, fechando o circuito e alimentandoa.

O contato NA 23-24 de K5 se fecha, deixando a fase L1 chegar em K3, alimentando-a também.

Anotações: 242 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Dahlander com Comutação de Velocidade e Reversão por Botões Funcionamento: Nesse momento, os contatos de retenção (selo) de K3 e K5 (13-14) se fecham, mantendo as bobinas energizadas , MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S3 VOLTAR PARA A CONDIÇÃO DE NORMALMENTE ABERTO. Os contatos principais de K3 se fecham, alimentando SOMENTE os terminais U2-V2-W2 do motor M1 com as fases L1, L2 e L3 e os contatos principais de K5 se fecham, interligando os terminais U1-V1-W1 entre si.

Dessa forma, o motor está funcionando NO SENTIDO HORÁRIO E EM ALTA ROTAÇÃO. O contato NF 11-12 de K3 se abre, atuando como INTERTRAVAMENTO, garantindo que K4 não funcione e não inverta a rotação. Os contatos NFs 21-22 de K3 e K5 se abrem, atuando como INTERTRAVAMENTO, garantindo que K1 e K2 não funcionem.

Anotações: 243 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Dahlander com Comutação de Velocidade e Reversão por Botões Funcionamento: Ao pressionar S4, os 2 contatos NFs se abrem e os contatos NAs se fecham, fazendo a fase L1 chegar na bobina de K5, fechando o circuito e alimentandoa.

O contato NA 23-24 de K5 se fecha, deixando a fase L1 chegar em K4, alimentando-a também.

Anotações: 244 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Dahlander com Comutação de Velocidade e Reversão por Botões Funcionamento: Nesse momento, os contatos de retenção (selo) de K4 e K5 (13-14) se fecham, mantendo as bobinas energizadas , MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S4 VOLTAR PARA A CONDIÇÃO DE NORMALMENTE ABERTO. Os contatos principais de K4 se fecham, alimentando SOMENTE os terminais U2-V2-W2 do

motor M1 com as fases L3, L2 e L1 e os contatos principais de K5 se fecham, interligando os terminais U1-V1-W1 entre si. Dessa forma, o motor está funcionando NO SENTIDO ANTI-HORÁRIO E EM ALTA ROTAÇÃO. O contato NF 11-12 de K4 se abre, atuando como INTERTRAVAMENTO, garantindo que K3 não funcione e não inverta a rotação. Os contatos NFs 21-22 de K4 e K5 se abrem, atuando como INTERTRAVAMENTO, garantindo que K1 e K2 não funcionem.

Anotações: 245 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Dahlander com Comutação de Velocidade e Reversão por Botões Funcionamento: Ao pressionar S0, o circuito é desligado, tanto em baixa ou em alta rotação, sentido horário ou anti-horário. K1 = Liga o motor no sentido horário em baixa rotação; K2 = Liga o motor no sentido anti-horário em baixa rotação; K3 e K5 = Liga o motor no sentido horário em alta rotação; K4 e K5 = Liga o motor no sentido anti-horário em alta rotação.

Anotações: 246 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado

Legenda: • • • • • • •

L – Fase N – Neutro PE – Condutor de Proteção F – Fusível K – Contator R – Banco de Resistências FT1 – Relé térmico

• • • • • •

S0 – Botão NF - Desliga S1 – Botão NA – Liga M1 – Motor Trifásico Rotor Bobinado U1, V1, W1 – Bobinas do Estator K,L,M – Rotor Bobinado KT – Relé de Tempo

Anotações: 247 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado Funcionamento: Ao pressionar S1, a bobina de K4 é energizada. Com isso, os contatos principais se fecham, alimentando o motor. Nesse momento, o rotor bobinado está interligado com todos os bancos de resistores e por isso parte com rotação mínima.

Anotações: 248 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado Funcionamento: Ao soltar o botão S1, a bobina de K4 continua energizada, através do contato NA 13-14 de K4 (selo ou retenção).

No mesmo momento, o contato NA 23-24 de K4 se fecha, energizando a bobina do relé térmico KT1 e começa a contar o tempo.

Anotações: 249 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado Funcionamento: Ao contar o tempo, o contato NA 15-18 do relé KT1 se fecha, alimentando a bobina de K1.

O contato auxiliar NA 13-14 de K1 se fecha, alimentando a bobina do relé térmico KT2, que começa a contar o tempo.

Com isso, os contatos principais de K1 se fecham, retirando o banco de resistores R1 do circuito e aumentando a velocidade do motor.

Anotações: 250 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado Funcionamento: Ao contar o tempo, o contato NA 15-18 do relé KT2 se fecha, alimentando A bobina de K2.

O contato auxiliar NA 13-14 de K2 se fecha, alimentando a bobina do relé térmico KT3, que começa a contar o tempo.

Com isso, os contatos principais de K2 se fecham, retirando o banco de resistores R2 do circuito, aumentando mais ainda a velocidade do motor.

Anotações: 251 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado Funcionamento: Ao contar o tempo, o contato NA 15-18 do relé KT3 se fecha, alimentando A bobina de K3. Com isso, os contatos principais de K3 se fecham, retirando o banco de resistores R3 do circuito e fechando o rotor bobinado em curto. Agora o motor está na sua máxima rotação.

O contato auxiliar NA 13-14 de K3 se fecha, mantendo a bobina de K3 Energizada. O contato auxiliar NF 21-22 de K3 se abre, cortando a alimentação das Das bobinas de KT1, K1, KT2, K2 e KT3. Ao cortar alimentação da bobina de KT3, o seu contato NA 15-18 se abre, porém a bobina de K3 permanece energizada através do seu contato auxiliar NA 13-14 (selo). Somente K4 e K3 permanecem no circuito, alimentando o motor.

Anotações: 252 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado Funcionamento: Ao pressionar S0, as bobina de K4 e K3 são desenergizadas. Com isso, os contatos auxiliares de K4 e K3 se abrem, desligando o motor.

Os contatos auxiliares voltam a condição inicial, até que seja realizado um novo acionamento através de S1.

Anotações: 253 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado com Reversão

Legenda: L – Fase N – Neutro PE – Condutor de Proteção F – Fusível K – Contator R – Banco de Resistências FT1 – Relé térmico

S0 – Botão NF - Desliga S1 – Botão NA – Liga M1 – Motor Trifásico Rotor Bobinado U1, V1, W1 – Bobinas do Estator K,L,M – Rotor Bobinado KT – Relé de Tempo

Anotações: 254 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado com Reversão Funcionamento: Ao pressionar S1, a bobina de K4 é energizada. Com isso, os contatos principais se fecham, alimentando o motor no sentido horário.

Nesse momento, o rotor bobinado está interligado com todos os bancos de resistores e por isso parte com rotação mínima.

Anotações: 255 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado com Reversão Funcionamento: Ao soltar o botão S1, a bobina de K4 continua energizada, através do contato NA 13-14 de K4 (selo ou retenção).

o contato NA 23-24 de K4 se fecha, energizando a bobina do relé térmico KT1 e começa a contar o tempo.

No mesmo momento, o contato NF 11-12 de K4 se abre (intertravamento), garantindo que K5 continue desligado mesmo se o operador pressionar S2;

Anotações: 256 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado com Reversão Funcionamento: Ao contar o tempo, o contato NA 15-18 do relé KT1 se fecha, alimentando A bobina de K1.

O contato auxiliar NA 13-14 de K1 se fecha, alimentando a bobina do relé térmico KT2, que começa a contar o tempo.

Com isso, os contatos principais de K1 se fecham, retirando o banco de resistores R1 do circuito e aumentando a velocidade do motor.

Anotações: 257 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado com Reversão Funcionamento: Ao contar o tempo, o contato NA 15-18 do relé KT2 se fecha, alimentando A bobina de K2.

O contato auxiliar NA 13-14 de K2 se fecha, alimentando a bobina do relé térmico KT3, que começa a contar o tempo.

Com isso, os contatos principais de K2 se fecham, retirando o banco de resistores R2 do circuito, aumentando mais ainda a velocidade do motor.

Anotações: 258 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado com Reversão Funcionamento: Ao contar o tempo, o contato NA 15-18 do relé KT3 se fecha, alimentando A bobina de K3. Com isso, os contatos principais de K3 se fecham, retirando o banco de resistores R3 do circuito e fechando o rotor bobinado em curto. Agora o motor está na sua máxima rotação. O contato auxiliar NA 13-14 de K3 se fecha, mantendo a bobina de K3 Energizada.

O contato auxiliar NF 21-22 de K3 se abre, cortando a alimentação das Das bobinas de KT1, K1, KT2, K2 e KT3.

Ao cortar alimentação da bobina de KT3, o seu contato NA 15-18 se abre, porém a bobina de K3 permanece energizada através do seu contato auxiliar NA 13-14 (selo). Somente K4 e K3 permanecem no circuito, alimentando o motor no sentido horário.

Anotações: 259 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado com Reversão Funcionamento: Ao pressionar S0, as bobina de K4 e K3 são desenergizadas. Com isso, os contatos auxiliares de K4 e K3 se abrem, desligando o motor. Os contatos auxiliares voltam a condição inicial, até que seja realizado um novo acionamento através de S1 ou S2.

Anotações: 260 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado com Reversão Funcionamento: Ao pressionar S2, a bobina de K5 é energizada. Com isso, os contatos principais se fecham, alimentando o motor no sentido anti-horário.

Nesse momento, o rotor bobinado está interligado com todos os bancos de resistores e por isso parte com rotação mínima.

Anotações: 261 Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com

DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado com Reversão Funcionamento: Ao soltar o botão S2, a bobina de K5 continua energizada, através do contato NA 13-14 de K5 (selo ou retenção).

o contato NA 23-24 de K5 se fecha, energizando a bobina do relé térmico KT1 e começa a contar o tempo.

No mesmo momento, o contato NF 11-12 de K5 se abre (intertravamento), garantindo que K4 continue desligado, mesmo se o operador pressionar S1;

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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado com Reversão Funcionamento: Ao contar o tempo, o contato NA 15-18 do relé KT1 se fecha, alimentando A bobina de K1.

O contato auxiliar NA 13-14 de K1 se fecha, alimentando a bobina do relé térmico KT2, que começa a contar o tempo.

Com isso, os contatos principais de K1 se fecham, retirando o banco de resistores R1 do circuito e aumentando a velocidade do motor.

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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado com Reversão Funcionamento: Ao contar o tempo, o contato NA 15-18 do relé KT2 se fecha, alimentando A bobina de K2. Com isso, os contatos principais de K2 se fecham, retirando o banco de resistores R2 do circuito, aumentando mais ainda a velocidade do motor.

O contato auxiliar NA 13-14 de K2 se fecha, alimentando a bobina do relé térmico KT3, que começa a contar o tempo.

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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado com Reversão Funcionamento: Ao contar o tempo, o contato NA 15-18 do relé KT3 se fecha, alimentando A bobina de K3. Com isso, os contatos principais de K3 se fecham, retirando o banco de resistores R3 do circuito e fechando o rotor bobinado em curto. Agora o motor está na sua máxima rotação.

O contato auxiliar NA 13-14 de K3 se fecha, mantendo a bobina de K3 Energizada. O contato auxiliar NF 21-22 de K3 se abre, cortando a alimentação das Das bobinas de KT1, K1, KT2, K2 e KT3. Ao cortar alimentação da bobina de KT3, o seu contato NA 15-18 se abre, porém a bobina de K3 permanece energizada através do seu contato auxiliar NA 13-14 (selo). Somente K5 e K3 permanecem no circuito, alimentando o motor no sentido anti-horário.

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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado com Reversão Funcionamento: Ao pressionar S0, as bobina de K5 e K3 são desenergizadas. Com isso, os contatos auxiliares de K4 e K3 se abrem, desligando o motor.

Os contatos auxiliares voltam a condição inicial, até que seja realizado um novo acionamento através de S1 ou S2.

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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado com Reversão Funcionamento: Em caso de sobrecarga, o relé térmico FT1 é acionado e o seu contato NF 95-96 se abre, abrindo o circuito e desligando o motor.

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BIBLIOGRAFIA Bibliografia MAMEDE FILHO, J. Instalações Elétricas Industriais. 8ª ed. Rio de janeiro LTC 2012. NISKIER, Júlio. Manual de instalações elétricas .Rio de Janeiro LTC 2013 NERY, Norberto. Instalações elétricas, princípios e instalações. 2º ed. São Paulo Ed. Érica LTDA 2014. CARVALHO, G. Máquinas Elétricas: Teoria e Ensaios. São Paulo Ed. Érica, 2006 CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. 14ª Edição LTC 2000 FITZGERARD, a.e. KINGSLEY, Charles. KUSKO, Alexander. Máquinas Elétricas. São Paulo McGraw-Hill 1975 MARTIGNONI, Alfonso. Eletrotécnica. Editora Globo SENAI. Departamento Nacional. Eletricidade. Eletricista de Manutenção. Rio de Janeiro, 1982 WEG. Manual de Motores Elétricos. WEG, Catálogo: 511.04.0181.PE. WEG. Catálogo de Equipamentos e Dispositivos SIEMENS. Catálogo de Equipamentos e Dispositivos ABB. Catálogo de Equipamentos e Dispositivos SCHNEIDER. Catálogo de Equipamentos e Dispositivos FINDER. Catálogo de Equipamentos e Dispositivos SCHMERSAl. Catálogo de Equipamentos e Dispositivos METALTEX. Catálogo de Equipamentos e Dispositivos ABNT. NBR 5410: Instalações Elétricas de Baixa Tensão. 2004 ABNT. NBR IEC 60947-2: Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão, Disjuntores, 2013. ABNT. NBR IEC 60898: Disjuntores para proteção de sobrecargas para instalações domesticas e similares, 2011.

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