El Sindrome Del Yacente_ Un Sutil Hijo De - Salomon Sellam

Dr Salom on Sellam

El Síndrome del Yacente un sutil hijo de reem plazo

El Síndrome del Yacente unsutil hijo de reem plazo Nuestra primera muerte es biológica. Nuestro corazón se detiene. Nuestro cerebro entrega las armas. Nuestra alma emprende el viaje. Nuestros omóplatos se despliegan y retomamos el vuelo. Luego viene nuestra segunda muerte, más o menos rápidamente, en el momento en que ya nadie piensa en nosotros. La tumba ya no tiene flores, las malas hierbas invaden progresivamente nuestra "suite". Sola y durante largos años, grabada en el mármol, se queda nuestra identidad de inquilino terrestre: nuestro nombre, nuestro apellido, nuestra fecha de nacimiento y la de nuestra partida. A veces, antes de este olvido definitivo, las personas afectadas por nuestro fallecimiento demasiado prematuro o fuente de sufrimiento. Guardan nuestra memoria ayudados por una fecha, un nombre. Nuestra memoria, en espera, seguirá ligada a la tierra. Luego, un niño nace. Yquizás, sin saberlo, ¡posee una parte de esta memoria! En ese caso, a pesar de nosotros, viviremos todavía, por intermedio de su cuerpo, de su voz y de su pensamiento. Para el clan, tranquilizado, el relevo está asegurado...

Dr. Salomon Sellam

ISBN 978-2-915227-43-7

9 7 8 29 1 5 2 2 7 43 7

Ilustración de cubierta : Flamigo

La puesta en evidencia, pruebas en mano > de la puesta en marcha de una Dinámica Transgeneracional Automática de Reparación luego de un drama familiartipo fallecimiento sentido como demasiado prematuro> "no admitido ", injustificado/injustificable, y sus repercusiones genealógicas en varias generaciones pudiendo tener consecuencias médicas, psicológicas o psiquiátricas.

Dr. Salom on SELLAM

Libros def Dr. Salomon Se/fam qu e ya aparecieron - Bulimia - Anorexia

Colección Enciclopedia Bérangel acerca d e los estados d e ánimo causantes d e nuestras enferm edades: N°1: Generalidades sobre los orígenes psíquicos de las enfermedades: Los s ie te p rin c ip io s fu n d a m e n ta le s d e la P sic o so m á tic a c lín ic a , la p u e sta e n m a rc h a y la p ro g ra m a c ió n d e las e n fe rm e d a d e s, la te ra p é u tic a y la p re v e n c ió n . - N°2: Las patologías del seno: M astosis, a b sc e so , q u iste , tu ­ m o re s b e n ig n o s, c á n c e r y o tro s. - N°3: Sobrepeso y obesidad, lip o m a s y lip o m a to sis. - N°4: Patologías de la piel: e c c e m a , p so riasis, u rtic a ria y o tro s. -

A p a recerá n m u y p ro n to El sen tid o o cu lto d e ¡os d esó rd en es am orosos Las Alergias, es m ás sim p le d e ¡o q u e se cree.

Ilu stració n d e c u b ie rta : F lam ig o

© 2 0 0 2 y 2 0 0 4 - E ditions B érangel (versión fra n c e sa ) © 2 0 1 0 - E ditions B érangel (versión e sp a ñ o la ) T o d o s los d e re c h o s d e re p ro d u c c ió n y tra d u c c ió n re se rv a d o s p a ra to d o s los p a íse s ISBN N ° 9 7 8 -2 - 9 1 5 2 2 7 -4 3 -7 -4 _

D edico este libro a Jean-Marie, el « Lead-Guitar » d e l « D octeur Salom on Blues Band » d e principios d e los años noventa. Acaba d e dejarnos a Ios cuarenta y siete años. ¡Demasiado pronto! C uando fui a verlo al hospital, leí su hoja d e seguim iento a los pies d e su cam a. Su fecha d e nacim iento correspondía a m i fecha d e con cep ció n . A ca b a b a d e en ten d er q u e eram os gem elos sim bólicos. N o no s hablábam os m u ch o . Pudor. S e com unicaba d eslizando los d ed o s sobre el'm ástil de su G ibson. Estoy seguro q u e en e l bar d e los querubines, encontrará otros rhúsicos d e blues. A veces, escu ch o la fam osa "nota a zu l" co n ¡a q u e aún m e habla. ¡Toca am igo! H ace bien.

O frezco este libro ig u a lm e n te a los sim p a tiz a n te s d e la Psicog e n e a lo g ía y a to d o s los te ra p e u ta s q u e u tilizan e sta d iscip lin a. P ara los prim ero s, el S ín d ro m e del Y acen te e n riq u e c e rá c ier­ ta m e n te sus c a m p o s d e in v estig ació n y, p a ra los seg u n d o s, su a p o rte p rá c tic o y te ó ric o c o n trib u irá a u n a d ire c c ió n te ra p é u tic a originas. Entre estos últim os, q u ie ro a g ra d e c e r p a rtic u la rm e n te a to d a s las p e rso n as q u e m e a c o m p a ñ a n y c o m p a rte n los frutos d e m is in v estig acio n es: M artin e C ajvet, P h ilip p e B ertholon, A lain P io ch , A lain C h ab a t, Jean-F rangois Berry y m u c h a s o tras p er­ so n as q u e se m e h a ría im p o sib le citar. Y u n o s a g ra d e c im ie n to s e sp e c ia le s a N ic o le T o rre b la n c a , d e s d e el fo n d o d e mi c o ra z ó n , gracias. P or últim o, e ste libro ta m b ié n está d e stin a d o a to d a s las p e rso ­ nas, lecto ras y lectores a n ó n im o s, q u e d e se a n e n te n d e r u n a p a rte d é su fu n c io n a m ie n to p sic o ló g ic o y b io ló g ic o . Este libro p o d rá , e n u n a c ie rta m e d id a , a y u d arlo s en su c a m in o p e rso n a l. - 5-

Prefacio de la segunda edición En p o c o m ás d e un añ o , la p rim era ed ició n se agotó. D eb o d e ­ cir q u e el d e b o c a en b o c a fu n c io n ó bien en tre los y acen tes o sim p atizan tes. D esd e 2 0 0 1 , m u c h a s a d h esio n e s al clu b d e los y a c e n te s fueron registradas. ¿C uántos lectoras o lectores se re­ c o n o c ie ro n en p arte e n el sín d ro m e o sim p lem en te p u d iero n re­ c o n o c e r a u n o d e los suyos? H e a q u í un testim o n io típico: M e instalé en m i cam a y e m p e c é a leer su libro, N o p u d e q u e d a rm e d o rm id a a ntes d e term inarlo. Por otra p a rte, n o d o rm í m u c h o p u e s r e c o n o c í al m e n o s siete p e rso n a s d e m i entorno. Para q u é decir q u e había e n co n tra d o un regalo para darles. El o b jetiv o p rincipal d e e ste libro era p re sen ta r esta sim p le c o n sta ta c ió n q u e in cluye las re p a ra c io n e s tra n sg en e ra cio n ale s in co n scien tes d e los d ram as tip o fallecim ien to injustificado/inju stificab le. M ás allá d e esta p u e sta en ev id en cia, u n a gran p u e r­ ta se a b rió re sp ec to a nu estro fu n c io n a m ie n to íntim o. ¿Serían estas sim ples cifras, un d ía y un m es, los testigos n ú m ero u n o de la tran sm isió n d e las m em o rias g enealógicas? Por mi parte, estoy p le n a m e n te c o n v e n c id o d e e sto a n te to d a s las c o in c id e n c ia s q u e se d a n cita en el c a le n d a rio fam iliar d e los n acim ien to s y d e los fallecim ien to s. Sí, a g ra d e z c o a M onsieur Tim ide, H iberna tu s y a mis pro p io s trasto rn o s del su e ñ o d e ab ril-m ay o 2 0 0 1 . Ellos m e perm itieron p o n e r este sín d ro m e en e v id e n c ia y m ás a ú n . Este sín d ro m e alza los e stu d io s d e las fech as inscritas en el árbol g e n ea ló g ic o de los in v estigadores en p sic o g e n e a lo g ía a un rango in so sp e c h ad o h asta a h o ra . H oy, se v u e lv en in e lu d ib le s pu es se h an h e c h o otros d e sc u b rim ien to s, e sp e c ia lm e n te un a sp e c to m uy p articu lar de las re p a ra c io n e s tra n sg e n e ra c io n a le s q u e llam é instin tiv am en te Rueda d e repuesto, lo q u e h iz o a p a re c e r el sig u ien te h ech o , d e­ sarro lla d o e n a n e x o en esta e d ició n . C u a n d o dos niñ o s tie n e n u n a fe c h a d e n a c im ie n to ap ro x im ad a o u n o p o s e e u n a fe c h a d e c o n c e p c ió n re la c io n a d a co n el otro. - 7-

El Síndrome del Yacente

el p rim e ro es lla m a d o titular d e l p u e s to y el s e g u n d o rueda d e repuesto. Éste ú ltim o e s p e ra tra n q u ila m e n te q u e el p rim e ro d e ­ s a p a re z c a p a ra p o r fin p o d e r vivir. P or e sto , se p a re c e e x tra ñ a ­ m e n te al y a c e n te b á sic o , p e ro n o lo es o b lig a to ria m e n te . Les a c o n s e jo la le c tu ra d e e ste n u e v o p a s a je in n o v a d o r. Esto irá a ú n m á s lejos c o n el n a c im ie n to d e la Psicología Trans\ g en era cio n a l q u e p o d ría m o s re su m ir p o r Edipo y Efectra d e se n m ascarados p o r las fech a s o C ó m o reconocer, en un abrir y cerrar d e ojos, jas identificaciones p a ternas d e l hiño, d eterm in a n d o así ios futuros en cu en tro s a m orosos d e l adulto y sus po sib les desord e n e s a m o ro so s’. A d e m á s, n u n c a p o d ré a g ra d e c e r lo su fic ie n te a los y a c e n te s p o r h a b e rm e p e rm itid o p e n e tra r un p o c o m á s e n la selv a d el In c o n s c ie n te g ra c ia s al an álisis d e las fe c h a s in scritas e n el árb o l g e n e a ló g ic o . Al final d el v o lu m e n , e n a n e x o 2, q u ise tra n s c rib ir a lg u n o s te s ­ tim o n io s m u y d e m o stra tiv o s d e u n a cierta to m a d e cónsciencia tex tu a l d e los c u a le s a lg u n o s lleg aro n a u n a v e rd a d e ra m e jo ría , in c lu so a u n re s ta b le c im ie n to . C o m o te ra p e u ta , e s el m e jo r re ­ g a lo q u é m e p u e d e n h a c e r. .

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T a m b ié n le e rá n d o s h isto ria s p a rtic u la re s d e y a c e n te v e n id o d e sp u é s d e un a b o rto o d e un a b o rto n a tu ra l. C o m o lo d ig o a m e n u d o , c a d a h isto ria e s m u y c o m p le ja y el re c o n o c e rs e e n e ste sín d ro m e nos tra n s p o rta d ire c ta m e n te h a c ia la a v e n id a d e los yacentes;, e n lu g a r d e e rra r e n la c iu d a d sin te n e r re fe re n c ia s e s­ ta b le s y d u d a r e n tre los c a lle jo n e s sin s a lid a del m a le sta r, e n tre las c a lle ju e la s d e la d e p re s ió n o d e d a r v u e lta s sin c e s a r a lre d e ­ d o r d e lá g lo rie ta d e la e n fe rm e d a d . Les d e s e o u n a a g ra d a b le le c tu ra y m u c h o s d e sc u b rim ie n to s . S a lo m o n S ellam , 19 d e abril 2 0 0 4 1 .Este tema es tratado en un libro aparecido en ediciones Bérangel: Eísentido escondido de los desordenes amorosos, una introducción a la Psicología Transgeneracional. -

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La historia d e este libro A bril 2 0 0 1 D e sd e p rin c ip io s d e a ñ o , mi e d ito r m e h a b ía p e d id o in sisten ­ te m e n te q u e le e n v iará el fru to d e m is reflexiones c o n el fin d e p u b lic a r mi s e g u n d o libro. Investigaciones psicosom áticas, p a ra d ifu n d irlo d u ra n te el s e g u n d o trim estre. P ara el c o m ie n z o d e la p rim av era, el d isq u e te q u e c o n te n ía la p re c ia d a p ro sa h a b ía sid o in tro d u c id o en el o rd e n a d o r d el e m p le a d o e n c a rg a d o d e su p u e sta en form a, la c u b ie rta y a e sta b a lista.

Junio 2 0 0 1 C o n tra c u a lq u ie r e x p e c ta tiv a , ju s to a n tes d e la ú ltim a lectu ra, d e c id í a tra sa r la a p a ric ió n d e este libro p o r u n a sim p le razó n : la a p a ric ió n del S ín d ro m e d e l Y acen te. En efecto , d e sp u é s del an álisis d e los p rim ero s c a so s clín ic o s esp ecífico s, q u ise in clu ir en el c a p ítu lo d e d ic a d o al T ran sg e n era c io n a l, un p árrafo n u ev o , q u e p re s e n ta b a e sta sim p le c o n sta ta c ió n g e n e a ló g ic a , so rp re n ­ d e n te e in n o v a d o ra d e s d e u n p u n to d e vista c lín ic o y te ra p é u ­ tico . Así, u n a fresca te n ta tiv a d e fo rm u la c ió n fu e p u b lic a d a en e se libro, e n tre la p á g in a 165 y la 1 69. D e sd e e n to n c e s, ¡varios Y acentes v in ie ro n a mi c o n su lta! Segu­ ra m e n te p o rq u e an tes, n o p o d ía re c o n o c e rlo s. ¡Pues sí! N o sab ía id en tificarlos y a q u e n u n c a m e lo h a b ía n e n s e ñ a d o en n in g u n a d e las fa c u lta d e s o e n n in g u n a d e las e sc u e la s e n q u e m e h a b ía fo rm a d o d e s d e h a c e m ás d e v e in te a ñ o s. U sted es tie n e n suerte, in v estigué p a ra u sted e s d u ra n te m ás d e un añ o , p o ste rg a n d o la re d a c c ió n d e o tro s libros q u e m e h a b ía p ro p u e sto p u b lic a r an tes q u e este. - 9-

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PRÓLOGO B uenos días q u e rid a lecto ra y q u e rid o lector. Estoy re a lm en te e n ­ c a n ta d o d e sentir sus d u lc e s m an o s a c a ric ia r mi c u b ierta y sentir sus d e d o s d a r v u elta m is p á g in as co n d e lic a d e z a , v o lu p tu o si­ d a d o d ilig en cia. U sted e stá c o n fo rta b le m e n te aco stad o (a) en su c am a , la su av e luz d e su la m p a ra a lu m b ra p le n a m e n te p a ra h a­ c e rle d e sc u b rir a lg u n o s a rc a n o s del c a m in o del c o n o c im ie n to d e u n a p a rte d e usted m ism o(a). O q u izás, está sentado(a), a cu rru ca d o (a ) al fo n d o d e un sillón, en el salón, en tren, e n av ió n o en u n a sala d e e sp e ra . Por favor, ev ite d e ja rm e so b re la m esa d e la c o c in a q u e a ú n h u e le a c o ­ m id a a p en a s te rm in a d a o e n m ed io d e la v erd u ras, del q u e so y del resto d e sus c o m p ra s. P ero si insiste, n o te n d ré m ás q u e c ed e r a sus ex ig en cias p u e s en a d e la n te , le p e rte n e z c o . M e p ro p o n g o e n to n c e s ser su c o m p a ñ e ro d e ruta. U na ruta un ta n to e sp ecial, p o c o c o n o c id a h asta a h o ra , p e ro c a d a v e z m ás frec u e n ta d a . U n a ruta d o n d e se m e z c la n n u estro p resen te, n u es­ tro p o rv e n ir y n u e stro p a sa d o , y d o n d e , e n c a d a in tersecció n , en c a d a n u d o , estos tres se e n tre c h o c a n . Som os, a p esar d e no­ sotros, los a m o rtig u a d o re s d e esos c h o q u e s y c a d a sa c u d id a se tra d u c e po r u n a o n d a q u e se nos p ro p o n e e n te n d e r y d o m esticar, p a ra q u e p u e d a n a p ro v e c h a rla to d o s los m iem b ro s del clan , en el q u e c a d a u n a p o se e un lugar re serv a d o so b re u n a ram a de n u estro árbol g e n e a ló g ic o . P uedo, si usted lo d e se a , v o lv e rm e su guía, un sim p le b atid o r, co n su p e q u e ñ a linterna. Le e n se ñ a ré a e sc a la r su árb o l g e n e a ló ­ g ico co n m é to d o y p re c isió n . ¿Para q u é visitar to d o el c o n ju n to d e este lío d e ram as q u e p arten p a ra to d o s lados? A veces, la p o d a d e u n a so la ram a p u e d e ser su ficien te p a ra d e sh a c e r los -

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lazo s q u e lo(a) a ta n a e lla . O tra s v e ce s, d e te n c io n e s re g u la re s e n v ario s n u d o s d e m a d e ra so n n e c e sa rio s. P ero no te n g a m ie d o , le e n s e ñ a ré a o b se rv a r las h o ja s, las flores y los frutos. En su m a , un v e rd a d e ro c u rso d e b io lo g ía v e g eta l, ¡ p rá c tic a y te ó ric a ! N o te e n se g u id a , q u e rid o (a ) am igo(a), q u e n o to d o s e sto s fru ­ to s tie n e n un g u sto a m a rg o . A lg u n o s q u e so n d e lic io so s, p u e s h a n sid o se m b ra d o s p o r u n a n te p a s a d o a te n to , a p a g a rá n su sed c u a n d o u sted e sté se n ta d o (a ) e n u n a e s p e c ie d e p la ta fo rm a p re ­ p a ra d a c o n a m o r p o r c u e n ta d e él. N u n c a h ay q u e o lv id a rse d e lo b u e n o . S iem p re te n e m o s te n d e n c ia a v e r so lo los frutos v e rd e s o d e m a s ia d o m a d u ro s, las flo res m a rc h ita s o los ta llo s m u e rto s. C laro q u e ex isten e n to d o s los á rb o le s, ¡pero n o n o s fije m o s d e ­ m a sia d o e n ellos! Liria v e z b ie n a n a liz a d o , to d o e ste p ro c e so q u é p e rsig u e sim ­ p le m e n te c o n sta ta r, c o n m á s c o n s c ie n c ia y ré á lid a d , la b e lle z a d e su h e re n c ia g e n e a ló g ic a , e s ta c o s e c h a le serv irá s im p le m e n te p a ra c re a r lazos. Mi o b je tiv o es ú n ic o : Perm itirle a u sted recrear lo s la zo s en tre los d iferen tes v agab u n d eos d e su vid a co tid ia n a y las in fo rm a cio n es reco lecta d a s en su fam ilia, en su clan y en su pasado. A sí, a co sta d o (a ) ju n to a su á rb o l, p o d rá a c e p ta rlo d e m e jo r m a ­ n e ra y c a n ta r el e strib illo , u n ta n to m o d ific a d o , d e u n a c a n c ió n d e l mítico, p o e ta d e S éte, G e o rg e s B rassens: Junto a m i árbol, viviré feliz... T a m b ié n q u isie ra c ita r la frase d e u n a m u je r d e se se n ta y cirico a ñ o s q u e a c a b a b a d e c o n ta r m e u n se c re to . Su se c re to , q u e h a b ía g u a rd a d o en e lla d e s d e su s q u in c e a ñ o s. Esta frase, o m ás b ie n e sto s v erso s, p u e d e re su m ir el tip o d e e x p lo ra c ió n q u e Ies p ro ­ pongo. . :

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Prologó

Si en tien d o bien, d eb o acep tar las fisuras d e mi alm a y las d e m is ancestros, ¡tal c o m o el co lo r d e m is ojos! Esto lo re su m e to d o . N u n c a p o d re m o s c a m b ia r el p a sa d o , ni el n u estro ni el d e nu estra fam ilia. El p o rv en ir, c u a n to a él, se es­ c a b u llirá p a se lo q u e p a se . P ero id en tificar y d e sh a c e r los n u d o s an tig u o s nos p re p a rá m u c h o m e jo r p a ra los días, los a ñ o s v e n i­ d ero s. Le d e s e o u n a a g ra d a b le le ctu ra y les a g ra d e z c o a n tic ip a d a m e n te la c o n fia n z a q u e te n d rá n e n m í a lo largo d e e ste v iaje. Su am ig o , su libro.

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PRECISIONES PREVIAS A p ro p ó sito d e /os térm inos Ligar y sus derivados ser el d o b le d e , ten er afinidad con; reparar; experiencia y sen sación transgeneracional; m em oria transgeneracional A lo largo d e to d o e ste libro, leerá m u c h a s v e ce s frases d o n d e se u tilizan los verb o s "ligar" y "reparar" o las e x p re sio n e s "ser el d o b le de" y "tener afinidad con". P u ed en ser erigidos en una e sp e c ie d e p a la b ra c la v e q u e re su m e to d o nu estra iniciativa clí­ n ic a e n el e stu d io d e los á rb o le s g e n ealó g ico s. En efecto, la in­ d ic a c ió n d e tal e x p lo ra ció n so lo tie n e p o r o b jetiv o b u sc a r lazos c ro n o ló g ic o s y e m o c io n a le s q u e u n a n d iferen tes m iem b ro s en el se n o d e u n a m ism a fam ilia, d e un m ism o c lan . Así m ism o, es im p o rtan te definir e x a c ta m e n te estos térm in o s así c o m o sus d e riv a d o s y sus sinónim os: lazo, c o n e c ta r, a ce rc ar, unir, religar, ju n ta r, e n sam b lar, p eg ar, e tc.

Ligar En el sé h ó d e c a d a fam ilia, d e c a d a clan fam iliar y e n tre alg u n o s m iem b ro s precisos, ex isten re la c io n e s privilegiadas, co n scien tes o in c o n sc ie n te s, positivas o negativas. Estas serán o b je to d e u n a in v estigación g e n e a ló g ic a a v a n z a d a p u e s es a su nivel q u e varias h istorias p o d rá n a cla ra rse. Estas últim as co n stitu y en ge­ n e ra lm e n te el m an tillo d o n d e c re c e rá n n u estras semillas-enferm ed a d es o nuestras semillas-trastornos psicológicos. Así pues, p o d e rn o s e star ligados e sp e c ia lm e n te a u n o a varios m iem b ro s d e n u estro Clári p o r in te rm e d io d e varios p u n to s tales c o m o un n o m b re idén tico , u n a fe c h a c o m ú n — n a cim ien to , c o n c e p c ió n , fallecim ien to , m atrim o n io , a c c id e n te u otras —, u n p a re c id o o u n a av ersión, e n tre o tros. - 15 -

El Síndrome del Yacente

Ser e l d o b le d e , ten er afin idad con Estas d o s e x p re sio n e s re fu e rz a n el té rm in o p re c e d e n te y q u ie re n d e c ir sim p le m e n te q u e d o s p e rs o n a s e stá n u n id a s p o r c ierto s la­ z o s, lo q u e a c a rre a u n a e s p e c ie d e m im e tism o físico, c o m p o rta m ental,! p s ic o ló g ic o , o rg á n ic o u o tro, p ro b a n d o a sí la e x iste n c ia d e una! m e m o ria c o m ú n m u c h o m ás p ro fu n d a q u e u n sim p le la z o tra n s g e n e ra c io n a l. Por mi p a rte , h e c o n s ta ta d o la e x iste n c ia i d e c u a tro tip o s d e a fin id a d e s.

La afin idad n atural T e n e m o s q u e d ife re n c ia r p o r u n a p a rte , u n a a fin id a d q u e c alifi­ c a ría d e n a tu ra l, q u e d e s c rib e sim p le m e n te un! la zo lla m a d o s a n ­ g u ín e o q u e e x iste d e s d e lá n o c h e d e los tie m p o s e n tre los p a d re s y su h ijo y v ic e v e rsa . T o d a m a d re y to d o p á d re a m a n a su h ijo c o n sus fib ras a rc a ic a s lla m a d a s m aternas o paternas y to d o h ijo a m a a sus p a d re s c o n sus p ro p ia s fibras te jid a s n a tu ra lm e n te eri el n id o -fam iliar m ie n tra s e s ta b a e n el v ie n tre d e su m a d re y d u ­ ra n te sus p rim ero s a ñ o s. A sí m ism o , é s ta a fin id a d n a tu ra l liga a to d o s los m ie m b ro s d e la fa m ilia . T e n g o u n a a fin id a d n a tu ra l c o n m is a n c e stro s, p rim as y p rim o s, tíá s y tío s, etc. En c a m b io , rió te n g o a fin id a d c o n un c h in o , u n v e c in o o c u a lq u ie r o tra p e rs o n a .

Las afin idades a fectiva s Estas in v o lu c ra n los la zo s d e l m ism o calific ativ o y p o d e m o s sin p ro b le m a s e n c o n tra rla s e n el s e n o d e u n a fam ilia, d e to d o u n c la n o jen n u e stro e n to rn o p sic o -a fe c tiv o . D iferen tes p e rs o n a s p u ed en ; c re a r, d e e sta m a n e ra , un la z o e stre c h o , sin p o r esto e s ­ ta r o b lig a to ria m e n te lig ad o s. El e je m p lo m ás sim p le p u e d e se r re p re s e n ta d o p o r u n n iñ o c ria d o p o r sus a b u e lo s , un tío c o n d e s ­ c e n d ie n te , u n a tía. A v e c e s, p u d o c ru z a r el c a m in o d e u n a p e r­ s o n a q u e se v o lv ió im p o rta n te p a ra él c o m o un p ro feso r d e p ri­ m aria, d e se c u n d a ria , o c o m o un v e c in o . Estos p e rs o n a je s fu e ro n m u y im p o rta n te s p a ra él y q u iz á s to d a v ía lo so n . Su n o m b re , sus c ara c te rístic a s, su o fic io o c u a lq u ie r o tra fo rm a d e re c o n o ­ c im ie n to se q u e d a n g ra b a d o s e n su m e m o ria y n o es raro q u e

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Precisiones previas

esto s e je rz a n u n a in flu en cia en sus e le c c io n e s, sus d e se o s o sus a tra c c io n e s, se a n estas p ro fesio n ales, am isto sas o afectiv as.

Las afinidades freudianas Es el c lásic o ju e g o d e las id e n tific a cio n e s ligadas, e n tre o tro s, a los c o m p le jo s d e Edipo y d e Electra. T ra d ic io n a lm e n te , el n iñ o d e sa rro llará un a m o r e sp e c ífic o p o r su m a d re y la n iñ a lo d iri­ g irá m ás b ien h a c ia su p a d re . N o es mi in te n c ió n d e sa rro lla r e se te m a . U n libro y a c ita d o se d e d ic a p o r c o m p le to a eso.

Las afinidades transgeneracionales A n a liza r un árbol g e n e a ló g ic o e n vista d e u n seg u im ien to m é d ic o o p sico ló g ico , n e c e sita la p u e sta en e v id e n c ia d e p u n to s esp e c ífic o s q u e d e m u e stre n la ex isten c ia d e u n la zo p a rtic u la r e n tre d o s m iem b ro s p re c iso s d el m ism o c lan , m ás q u e un sim p le lazo s a n g u ín e o . Este o estos lazo s p o s e e n la sig u ie n te c a ra c te rís­ tica: la m a y o ría d e las v e ce s son in c o n sc ie n te s. Son o b je to d e la m ay o r p a rte d e e ste libro. T a m b ién fu e ro n d e sa rro lla d o s e n el v o lu m e n 1 d é la e n c ic lo p e d ia B érangel a c e rc a d e los e sta d o s d e á n im o c a u sa n te s d e n u estras e n fe rm e d a d e s. P ara ilustrar e sta p a rtic u la rid a d , h e a q u í u n e je m p lo p reciso : M aría, la m a d re , n a c ió un 1 8 d e d ic ie m b re . El p rim e r hijo, Juan, n a c ió u n 15 d e e n e ro y el seg u n d o , M au ricio , u n 2 0 d e m a rz o .

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El Síndrome del Yacente

1. Ju a n te n d rá u n a a fin id a d fre u d ia n á y n a tu ra l p u e s es el h ijo d e su m a d re . T a m b ié n tie n e u n a a fin id a d tra n s g e n e ra c io n a l c o n su tío p a te rn o p o r el n o m b re Ju an . Es el d o b le d e s u tío p a te rn o e, in c o n sc ie n te m e n te , e sta rá c ie rta m e n te re la c io n a d o c o n la h isto ­ ria d e su tío , e n p o sitiv o y e n n eg ativ o . 2. P ara M auricio, e sta m ism a a fin id a d n a tu ra l e sta rá a m p lific a d a p o r el sig u ie n te h e c h o . El 2 0 d e m a r z o c o rre s p o n d e a la fe c h a d e c o n c e p c ió n d e su m a d re , n a c id a el 78 d e diciem b re. E n to n ces, d e s d e un p u n to d e v ista tra n s g e n e ra c io n a l, esto s d o s seres e stá n ligados p o r sus fe c h a s d e n a c im ie n to y d e c o n c e p c ió n . El n iñ o será c o n s id e ra d o c o m o u n a e s p e c ie d e d o b le d e su m a d r e . La h isto ria d e esta, p e rs o n a l y tra n s g e n e ra c io n a l, le in c u m b e m á s q u e a su h e rm a n o . Esto e x p lic a rá a c titu d e s , a tra c c io n e s o c o m p o rta m ie n to s p re c iso s q u e u n e n a esto s d o s p e rso n a je s. Este tip o d e a fin id a d re fu e rz a a q u e lla , n a tu ra l, a la c u al to d o n iñ o p u e d e p re te n d e r. A sí p u e s, d e s p u é s d e l a n álisis d e m u c h o s tem as genealógicos , m e di c u e n ta q u e e x istía u n a e s p e c ie d e je ra rq u ía e n tre e sta s d ife re n te s a fin id a d e s, je ra rq u ía q u e h a b rá q u e c o n firm a r c o n las c o n s ta ta c io n e s h e c h a s p o r o tro s in v e stig ad o res. La afinidad transgeneracional d om in a, d e una m anera gen eral, to d a s las otras. P ero p u e d e q u e e n c ie rto s te m a s g e n e a ló g ic o s u n a d e las - 18 -

Precisiones previas

dos otras d e b a ser to m a d a e n c u e n ta en p rim era instancia. No olvide: c a d a c a so es particu lar. Para resum ir e ste párrafo, p o r u n a parte, en la je ra rq u iz a c ió n de las m em o rias tra n sg en e ra cio n ale s, ser e l d oble de alguien signi­ fica u n a im p licació n m ás p ro fu n d a, e n tre eso s dos personajes, q u e el sim p le lazo q u e los u n e. Por o tra p arte, algo ev id en te a p a ­ rece: nos d a re m o s c u e n ta q u e un individuo puede estar ligado o tener afinidad con tal(es) persona(s) de su clan, para tal(es) cosa(s) y en un cierto porcentaje. Por esto , p o d e m o s c o n sid e ra r­ nos c o m o u n a e sp e c ie d e m e z c o la n z a d e to d o s los p erso n ajes p resen tes en el árbol g e n e a ló g ic o a los q u e nos p arecem o s, en los a sp e c to s positivos y negativos.

Reparar En el tra n sg e n e ra c io n a l, c u a n d o un in d iv id u o repara la m e m o ­ ria d e un m ie m b ro del clan , q u ie re d e cir q u e ha sido elegido in cons cien tem en te p o r su fam ilia p a ra ad m in istrar esta m ism a m em o ria. A v eces, no h a sido d e sig n a d o , sin o q u e p o r am o r a su fam ilia, se encarga in c o n sc ie n te m e n te d e esto . P u ed o rep arar de d iferentes m an eras: co n mi oficio, c o n m is a lian zas, mis am igos, u n a e n fe rm e d ad , un tra sto rn o del c o m p o rta m ie n to , mis hijos, etc. C om o e je m p lo m uy d em o strativ o , q u isiera citar esta H isto­ ria d e piel referen te a u n a re p a ra c ió n ¡sobre tres g en eracio n es!

Historia d e PieI El d ra m a : h a c e cu atro g e n e ra c io n e s, a fin ales del siglo XIX, la b isa b u e la d e sc u b re en el p e q u e ñ o b o sq u e al lado d e su casa, el c u e rp o d e dos d e sus tres hijos m uertos, d ev o ra d o s p o r los lobos. Los c u e rp o s e sta b a n irrec o n o c ib les, d e s p e d a z a d o s . R e p a ra c ió n 1: e n la g e n e ra c ió n siguiente, el hijo q u e sobrevivió se volvió c a rn ic e ro en la gran tra d ic ió n d e e ste oficio. P reparaba la c a rn e c o n a rte y n o so p o rta b a q u e u n a tro z o estu v iera mal c o rta d o . - 19 -

El Síndrome del Yacente

R eparación 2: e n la g e n e ra c ió n sig u ie n te, el h ijo m a y o r e lig e el o ficio d e sastre p a ra h o m b re s. Era un e sp e c ia lista d e tra je s h e ­ c h o s a m e d id a . R eparación 3: en la g en era ció n d e mi c o leg a , su h erm an o es m éd ico y m ás e x a c ta m e n te cirujano. En esta esp ecia lid a d , e lig ió la cirugía p lástica reparadora y reco n stitu tiv a . En e sta d is c ip lin a , \ p refirió la p a rte re c o n stitu tiv a y lleg ó a se r un s u p e rd o ta d o p a ra c o se r a los a c c id e n ta d o s d e las c a rre te ra s o d é tra b a jo . N a d a d e lifting, d e lip o s u c c io n e s , d e o re ja s d e sp e g a d a s , d e p isto le ra s, d e a rru g as q u e b o rra r o d e o tro s e m b e lle c im ie n to s artificiales. Exa­ c e rb a sus p u ls io n e s re p a ra d o ra s a n o tá n d o s e a m e n u d o p a ra la. g u a rd ia d u ra n te los fin e s d e s e m a n a q u e tra d íc io n a lm e n te tie n e n a ltas ta z a s d e m o rta lid a d . Mi c o le g a , a d e m á s d e su a tra c c ió n p o r la p s ic o s o m á tic a , v iv e g ra c ias a su n e g o c io : Es p ro p ie ta ria d e u n a n e g o c io d e p ré t-á p ó rte r. N o c u a lq u ie r n e g o c io : e n el letrero , p o d e m o s le e r " c u e ­ ros y p ie le s" . En e ste e je m p lo , el c o m e n ta rio e s d e s c o n c e rtá n te m e n te sim p le . La b is a b u e la sufrió m u c h o p o r e s te d ra m a tra d ic io n a l e n e s e e n ­ to n c e s e n e stá re g ió n d é F ran c ia . El m e n sa je in c o n s c ie n te e n el c la n e ra d ism in u ir la p e n a d e e s ta a s c e n d ie n te re p a ra n d o e sté dram a! m e d ia n te la a c tiv id a d p ro fe sio n a l y, y a q u e h a y q u e h a ­ c e rlo , p o r o rd e n c re c ie n te : El h ijo e s c a rn ic e ro y e je rc e el a rte d e c o rta r la c a r n e Con b río, al c o n tra rio q u e los c á n id o s re s p o n sa b le s d el d ra m a . El n ie to e je r c e la c o s tu ra a m e d id a y, s im b ó lic a m e n te , p o d e m o s v e r u n a te n ta tiv a d e re p a ra c ió n m á s e la b o ra d a . C o n fe c c io n a u n a n u e v a y b e lla "p iel d e te la " p a ra h o m b re s d e se o s o s d e e s ta r b ie n v e stid o s. El b isn ieto , c iru ja n o , e je rc e la v e rd a d e ra re p a ra c ió n . T ra­ b a ja e n la re a lid a d d e e sta y se d e d ic a a e lla a 1 0 0 % , s o b re to d o d u ra n te las g u a rd ia s p a ra las c u a le s s e p ro p o n e anorm a lm e n te v o lu n ta rio . -20

Precisiones previas

La b isn ieta e je c u ta e ste tip o d e p ro g ram a in c o n sc ie n te e s­ p e c ia liz á n d o se en la v e n ta d e v e rd a d e ra s p ieles y d e s e a e n te n d e rlo . P a ra le la m e n te a esta activ id ad lucrativa, se in­ te re sa e n el fu n c io n a m ie n to del p siq u ism o y se e n c u e n tra en b ú s q u e d a p e rm a n e n te al re sp ec to , m e d ia n te m ú ltip les e x p erien c ia s en el vasto á m b ito d e la e v o lu c ió n p e rso n al.

A p ro p ó sito d e la "m em oria " d e l ciar¡/ d e ¡as "memoria transgeneracionales" d e la "viven cia/sen sación transgeneracional" Las sag as fam iliares e stá n a tra v e sa d a s p o r m u c h o s e v en to s d e to d o tip o , positivos o negativos. Estos co n stitu y en la m e m o ria del c lan . P u e d e n in teresar a los m iem b ro s d e éste d e d iferen tes m an eras: -

U n individuo particular : "Mi a b u e lo m a te rn o fu e e d u c a d o p o r su a b u e la m a te rn a luego d el fa lle cim ien to d e su p ro p ia m ad re" o "M i m a d re fu e o b lig a d a a c a sa rse p a ra p o d e r d e ­ ja r a sus p ad res" o "El tfo Jean h iz o fo rtu n a en el c o m e rc io d e v in o ".

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Varios individuos precisos: "S iem pre h an h a b id o p ro b le ­ m as e n tre nosotros y n u estro s prim os h e rm a n o s, los hijos d e la h e rm a n a d e mi m ad re" o "M e llevo p a rtic u la rm e n te b ie n c o n m is dos h e rm a n o s y d e c id im o s c re a r ju n to s u n a e m p re sa " o "M is dos a b u e lo s se lle v a b an m u y b ien m ie n ­ tras q u e mis a b u e la s n o p o d ía n ni verse" o "M e o c u p é d e mi h e rm a n o d e sd e q u e e ra m u y p e q u e ñ o y hoy, m e re­ p ro c h o q u e to d a v ía n o e sté b ie n . T en g o la im p resió n q u e no lo logré". La fam ilia entera: "D e sd e q u e n u e stro h e rm a n o m a y o r se m u rió d e le u ce m ia , h a c é m ás d e d ie z a ñ o s, n u n c a p u d im o s su p erarlo " o "Al p rin c ip io d e la se g u n d a gu errá, mi p a d re -21

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El Síndrome del Yacente

tu v o m u c h o m ie d o y, e n u n a n o c h e , nos m u d a m o s h a c ia el su r d e F ra n c ia p a ra ir a e n c o n tra rn o s c o n m is a b u e lo s " . T odos lo s h ab itan tes d e una región , d e un a país o d e un c o n tin en te p u e d e n vivir un e v e n to c o m ú n : u n a g u e rra 2 (p rim era, s e g u n d a , A rgelia, J a p ó n , Á frica), un g e n o c id io (A rm enia, H o lo c a u sto ), u n a g u e rra d e re lig io n e s (en Ir­ la n d a , c a tó lic o s y p ro te sta n te s, c h u ta s y su n ita s, ju d ío s y m u s u lm a n e s , h in d ú e s y m u su lm a n es), u n a crisis fin a n c ie ra m u n d ia l (1 9 2 9 ), u n a h a m b ru n a , u n a e p id e m ia c o m o la g rip e e s p a ñ o la , e tc . T o d o s e sto s e v e n to s fu e ro n g ra b a d o s e n el c o n s c ie n te y e n el in c o n s c ie n te d e las p e rs o n a s a fe c ta d a s e n d o s d ire c c io n e s p rin ­ cip ales: la v iv e n c ia y la (o las) sen sa ció n (es) a so c ia d a(s). V eam o s estos d o s té rm in o s d e u n a im p o rta n c ia c a p ita l p a ra n u e stro te m a d e e stu d io s. La v iv e n c ia d e un e v e n to re p re s e n ta la d e sc rip c ió n d e e ste c o m o u n a e s p e c ie d e re p o rte e n d o n d e so n c o n sig n a d o s d ife re n te s e le ­ m e n to s o b je tiv o s. Es la n a rra c ió n d e la s itu a c ió n a la m a n e ra d e un re p o rte d e p o lic ía o del e n u n c ia d o m ás o m e n o s m o n o c o rd e d e las in fo rm a c io n e s en la ra d io o e n la te le v isió n : £/ n iv e l d e p o p u la r id a d d e l p r e s id e n te s u b e e n las e n c u e sta s, e l tren d e las d ie c io c h o hora c in c o m in u to s llegó a Ia hora, la te m p era tu ra m e d ia varía a lre d e d o r d e los 2 8 g ra d o s y a ú n q u e d a n e n tra d a s gratuitas... La s e n s a c ió n c o rre s p o n d e m ás o m e n o s al la d o e m o c io n a l q u e a c o m p a ñ a e sto s e v e n to s . S im u ltá n e a m e n te a la v iv e n c ia , u n a o v arias e m o c io n e s s e rá n g ra b a d a s p o r el c e re b ro d e los p ro ta g o ­ n istas. Yo d istin g o d o s s e n s a c io n e s d ife re n te s a nivel te m p o ra l:

2.

Imposible citarlas todas: ¡Hay tantas en este mundo!

Precisiones previas

La sensación transgeneracional d e u n o o varios m iem bros del c lan u b ic a d o s so b re m í e n el árbol g en ealó g ico . Esa o esas sen sa cio n e s, positivas o negativas, q u e a c o m p a ñ a n un e v e n to p re c iso vivido p o r un a sc e n d ie n te serán m em o rizad as y, a m e n u d o p e ro no o b lig ato riam en te, estarán al origen d e u n a m em o ria transgeneracionaL La sensación p erso n a lf individual, p re se n te h o y en u n o d e los d e sc e n d ie n te s, usted o yo. La e x p e rie n c ia ha m o strad o q u e estas fam o sas sen sacio n es tra n sg e n e ra c io n a le s p o se e n u n a e stre c h a relació n co n las sen ­ sa c io n e s p e rso n ale s a ctu a le s. En otras p alab ras, las em o cio n es, m ás o m en o s c o n sc ie n te s d e e se e n to n c e s, se in tern an progresi­ v a m e n te en las c ap a s del in c o n sc ie n te fam iliar y p asan , d e u n a m a n era c o m p le ta m e n te in c o n sc ie n te , d e c e re b ro e n .c e re b ro a lo largo d e las g e n e ra c io n e s, d e sd e el del a n ce stro in v o lu c ra d o al n u estro , si estam os ligados a él. Es el interés p rin cip al d e u n a ex­ p lo ra c ió n c o m o esta. P ara ilustrar e ste asp ecto , q u isiera e x p o n er tres ejem p lo s g e n erale s b a sta n te frecu en tes. La e le c c ió n d e un n o m b re : u n a m a d re d e c id e llam ar a su hija C arlos. Este n o m b re no figura en el árbol g e n e a ló g ic o inscrito en su m e m o ria c o n sc ie n te . Es to ta lm e n te d e sc o n o c id o en el b a ta l­ lón fam iliar. D esp u és d e u n a sim p le investigación tra n sg en e ra ­ c io n al, resulta ser el n o m b re d e un b isa b u e lo del lad o m aterno. Esta m a d re n u n c a lo c o n o c ió e ign o rab a c o m p le ta m e n te su exis­ te n c ia y su historia. U n a m u jer se q u e ja d e d ificu lta d e s re sp ira to ria s. La ex p lo ració n rev eló un h e c h o e sp e c ial q u e ella no c o n o c ía p a ra n ada: el fal­ lecim ien to d e su a b u e lo p a te rn o d e b id o a las c o n se c u e n c ia s de la in h a la ció n d e gas m o sta z a d u ra n te la p rim era g u erra m undial. Ella e sta b a ligada a él p o r su fe c h a d e n a cim ien to . Su restab leci­ m ie n to fue ráp id o , ju sto d e sp u é s d e h a b e r e sta b le c id o esa rela­ c ió n g e n ea ló g ic a. -23

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El Síndrome del Yacente

La sen sa ció n tran sgen eracion al y las afinidades: "M e las a rre g lé p a ra e n c o n tra r, e n tre los m iles d e h o m b re s d e B a rc e lo n a , al q u e p o s e e el m ism o n o m b re q u e mi a b u e lo , la m ism a n a c io n a lid a d , el m ism o o fic io y m e e n c u e n tro e n el m ism o c lim a d e p e lig ro e n el q u e e s ta b a m i a b u e la . Le re serv o la g u in d a d e l p astel: p ra c ­ tic a el Bel C a n to e n sus tie m p o s libres, c o m o mi a b u e lo . Ya n o p u e d o n o c re e r e n e s te tip o d e c o in c id e n c ia s q u e , e n mi c a so , m e m o stra ro n la p re d o m in a n c ia d e mi in c o n s c ie n te s o b re to d o s m is a c to s." Estos e je m p lo s d e m u e s tra n q u e ex iste u n a m e m o ria tra n s g e n e ­ ra c io n al in c o n s c ie n te e n c a d a u n o d e n o so tro s. N u e stra h isto ria p e rso n a l, a m o ro s a , p ro fe sio n a l, p s ic o ló g ic a u o rg á n ic a e stá fu e r­ te m e n te te ñ id a d é e lla . En c ie rto s c a so s y e n u n a c ie rta rh é d id a , n u e stra v id a e s só lo u n a relectu ra in c o n sc ie n te y a ctu a liza d a d e estas m ism as m em orias, d e estas m ism as sensaciones tra n s g e n e ­ ra c io n a le s. Este lib ro e sta lle n o d e e je m p lo s c lín ic o s d e ta lla d o s q u e d e m u e s tra n e s te p o s tu la d o b á s ic o re fe re n te a n u e stro fu n c io ­ n a m ie n to in c o n s c ie n te . Pero, ¿por q u é , e n A nálisis P sic o so m á tic o , p a rtim o s s ie m p re a la b ú s q u e d a d e e sta s m e m o ria s c u y a m a y o ría n a c e lu e g o d e d ra m ás fa m ilia ré s m ás o m e n o s m a rc a d o re s? H a b la re m o s d e m e m o ­ rias g e n é tic a s p ro p ia m e n te d ic h a s, d e m em orias p sic o ló g ic a s y d e m em orias tran sgen eracion ales.

A p r o p ó s ito d e las m em o ria s Sin e m p e z a r u n a te sis a l re s p e c to , q u isie ra e x p o n e rle s a lg u ­ n as re fle x io n e s g e n e ra le s . La m e m o ria es u n p ro c e s o n atu ral d e su p e rv iv e n c ia d e las e s p e c ie s y d e los in d iv id u o s. H oy, n o c o m e ré h o n g o s si n o e sto y s e g u ro q u e so n c o m e stib le s. P ero, ¿ q u é s u c e d ía c o n los p rim e ro s h o m b re s o a n im a le s q u e fu e ro n a tra íd b s p o r e s te v e g eta l c o lo ra d o y m u y a p etito so ? D e sg ra c ia ­ d a m e n te , n o p u d ie ro n d a r su te stim o n io c u a n d o se tra ta b a d é u n a e s p e c ie v e n e n o s a . Y los sig u ie n te s sa c a ro n rá p id a m e n te sus c o n c lu s io n e s: ¡ex clu sió n d e e ste v e g eta l d e la ra c ió n a lim e n -

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Precisiones previas

taria! Ellos g u a rd a ro n esta m e m o ria y la tra n sm itie ro n n a tu ra l­ m e n te a sus d e sc e n d ie n te s d u ra n te su e d u c a c ió n . A lo largo d e la E volución gen eral d e los seres vivos, estas e x p e rie n c ia s h an sid o m e m o riz a d a s y es g racias a ellas q u e e sta m o s vivos hoy e n día. A sí m ism o, existen v ario s tip o s d e m e m o ria .

Las m em orias g en ética s A o tro nivel, m u ch ísim as e x p e rie n c ia s e stán sie n d o a c tu a lm e n te re a liz a d a s p a ra re n ta b iliz a r el re n d im ie n to ag rario p ro te g ie n d o g e n é tic a m e n te e ste o ro v e rd e . In v estigacio n es g e n ética s e n el c a m p o ag ríc o la lograron se le c c io n a r p la n ta s q u e te n ía n la p a r­ tic u la rid a d d e ser v e n e n o s p a ra a lg u n o s in secto s p re d a d o res, d e v a sta d o re s. Los p rim ero s d e ello s, c á n d id o s a n te este estra­ ta g e m a d e sc o n o c id o y a q u e n o h a b ía sid o m e m o riz a d o , fu ero n e lim in a d o s. En c am b io , sus d e sc e n d ie n te s, h a b ie n d o in teg rad o e ste peligro, viven, se m u ltip lica n y s e a lim e n ta n sin ser atraíd o s p o r e ste v eg etal. Si soy u n o d e esos in sectos, ¡m e c o n v ie n e e n o r­ m e m e n te a c o rd a rm e del d ra m a v iv id o p o r m is an cestro s! U no d e los m ayores desafíos y e sp e ra n z a s d e la p a ra sito lo g ía c o n siste e n e rra d ic a r el p a lu d ism o gracias a e se tip o d e p ro c e d im ie n to s. P asem o s al nivel h u m a n o . T o d o s los cien tífico s a d m ite n q u e ex iste u n a tran sm isió n cro m o só m ic a d e cierto s c ara c te re s en n u e stra e sp e c ie . A sí p u es, u n a n u e v a d iscip lin a n a c ió , e je rc id a p o r los m é d ic o s g en etistas. D ía tras día, e n fe rm e d a d e s g e n ética s son d e sc u b ie rta s o alg u n as, ya c o n o c id a s, so n p ro m o v id as a ese g rad o , c o m o la d ia b e te s y c ier­ tos c á n c e re s , e n tre otras. En o tro p la n o , m u c h o m ás a b o rd a b le p a ra to d o el m u n d o , h a b la ­ m os a m e n u d o d e las carac te rístic as esp e c ífic as e n las fam ilias, c o m o el c o lo r d e los ojos, el del c a b e llo , el p o rte, las p re d isp o ­ sicio n es re sp e c to a u n sín to m a o u n a e n fe rm e d a d , etc. T odos esta rá n d e a c u e rd o e n c o n sid e ra r esto s p a re c id o s c o m o el resu l­ ta d o d e u n a tra n sm isió n g e n ética . P ara n u e stra d iscip lin a, h a ­ b la re m o s sie m p re d e m em o rias q u e ta m b ié n p o d ría m o s calificar c o m o g e n éticá s. - 25 -

El Síndrome del Yacente

M is o jo s so n d e l m ism o c o lo r q u e los d e mi p a d re . Soy frágil d e l h íg a d o c o m o mi a b u e la y mi tía m a te rn a s. En n u e stra fam ilia, los c h ic o s son g ra n d e s y las c h ic a s n o s o b re p a s a n el m e tro sese n ta. En n u e stra fam ilia, si o b se rv a el c o lo r d el c a b e llo , p u e d e v e r e n s e g u id a los q u e e stá n lig ad o s al p a d re y los q u e lo e stá n a la m a d re . Entre u n a ru b ia d e c a b e llo liso y fin o y un m o re n o d e c a b e llo c re sp o , n o se p u e d e e q u iv o c a r. En c a m b io , ¡n o e n te n d e m o s p o r q u é te n e m o s u n a h e rm a n ita p elirro ja!

La m em o ria p sic o ló g ic a ¿Y q u é s u c e d e c o n el c a rá c te r, el o ficio, los g u sto s, las a tra c ­ c io n e s y los c o lo re s? A p e n a s n a c id o , y a te n ía el m ism o c a rá c te r q u e su p a d re : g ru ñ ó n , re s e rv a d o y su sc e p tib le . N o se p re o c u p e , su m a d re n o h a b ló d u ra n te tres a ñ o s le d e c ía un a b u e lo a su y e rn o q u e se p re o c u p a b a p o r el m u ­ tism o d e su h ijo . M i hijo, es m i p a d re . T ien e el m ism o m al c a rá c te r, se a r­ re b a ta ta n fá c ilm e n te c o m o él, tie n e las m a n o s g ra n d e s c o m o él y su o íd o e stá ta n d e sa rro lla d o c o m o el su y o . ¡Ni si q u ie ra so y y o q u ie n lo d ic e , sin o q u e to d a la fam ilia! S ie m p re d ije, d e s d e q u e so y un n iñ o , q u e sería d e n tista, c o m o lo son m i p a p á y mi m a m á , m e d e c ía un jo v e n d e n ­ tista. Insistió p a ra q u e lo in scrib ie ra e n un c u rso d e d ib u jo . A p a rte d e su b is a b u e la del la d o p a te rn o , n o v e o d e d ó n d é p u e d e v e n ir e sta id ea. Mi d e p re sió n e m p e z ó p o c o tie m p o d e sp u é s d e la b a n c a r­ ro ta d e m i p a d re . Se e n c o n tró sin un c é n tim o y c a y ó é n el a lc o h o l. Mi h ija y y o a d o ra m o s c a n ta r, c o m o mi p a d re . -26

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Precisiones previas

Estos e jem p lo s —usted c o n o c e se g u ra m e n te m u ch o s otros e n su e n to rn o —, ilustran b ien el h e c h o q u e existe u n a e sp e c ie d e lazo q u e u n e diferentes p e rso n aje s. Estos lazos, d e u n a n a tu ra lez a m ás sutil q u e a q u e llo s tran sm itid o s p o r los genes, p e rte n e c e n m ás al á m b ito d e la p sico lo g ía. Sin e m b arg o , estas características servirán p a ra e sta b le c e r c o n e x io n e s tra n sg en e ra cio n ale s en tre esto s in d ividuos. A nivel d e las d e d u c c io n e s d iag n ó stico s y d e la te ra p é u tic a , u n a m em o ria d e e ste tip o será ta n im p o rtan te c o m o u n a tran sm isió n c ro m o só m ic a .

La m em oria transgeneracional En un g ra d o su p lem en ta rio , p a ra e n te n d e r c iertas p ato lo g ías psi­ c o ló g ic a s u o rg án icas, n u estro s p re d e ce so res, los cu ales a g ra ­ d e z c o y sa lu d o d e p a so , estu v iero n o b lig a d o s a e x p lo ra r otras tierras. A lgunos d e ellos d e sc u b rie ro n la P sico g en ealo g ía, el T ran sg e n era c io n a l. N u estro te m a d e e stu d io s se sitúa e x a c ta ­ m e n te a ese nivel. A sí p u es, to d a s estas p re c isio n e s p rev ias resu ltan im portantes p a ra d e te c ta r las d iferentes facetas d e nu estra p erso n alid a d . V ea­ m os estas facetas.

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INTRODUCCION El diamante d e las mi1 facetas S eg u ro q u e usted esta rá d e a c u e rd o c o n m ig o : u sted es u n a jo y a p re c io sa . Y c o m o to d o ser h u m a n o , p u e d o c o m p ararlo (a) c o n un d ia m a n te d e mil facetas. C o n sc ie n te o in c o n sc ie n te m e n te , c o m o s e a m e jo r p a ra noso tro s y d e p e n d ie n d o d e las c irc u n sta n c ia s, e leg im o s p re se n ta rn o s a lg u n a s a n o so tro s m ism os y a los o tro s. D e su lado, n u estro c e re b ro sigue p re o c u p a d o p o r tal o cu al p a rte d e n u estro fu n c io n a m ie n to . H e a q u í la frase q u e m e g u sta p ro n u n c ia r en e ste c a so . El c e re b ro n o p u e d e h a c e r varias c o sa s al m ism o tie m p o . D e sus m u c h ísim as n e u ro n a s, siempre ex iste u n a cierta c a n tid a d es­ p e c ia lm e n te d e d ic a d a a la g estión d e u n a a c tiv id ad c o n flictiv a p re c isa y a m e n u d o in c o n sc ie n te , so b re to d o si e stá p ro v ie n e d e u n a m e m o ria tra n sg e n e ra c io n a l. Es p o r e sto q u e n o rin d o al 1 0 0 % e n mi v id a c o tid ia n a . Por o tra p arte, el té rm in o " p re o c u p a ­ d o " q u ie re d e c ir e x a c ta m e n te ¡"ya o c u p a d o " ! P ara volver a e ste m illar d e fa c eta s q u e c o n trib u y e a n u e stro e n c a n to , c a d a u n a d e ellas se a trib u y e un c ie rto n ú m e ro d e n e u ro n a s q u e será p ro p o r­ c io n a l a la im p o rtan c ia d e la a c tiv id ad co n flictiv a in v o lu c ra d a. El o b je tiv o d e n u e stra iniciativa, d e c a d a e v o lu c ió n p e rso n al so b re el c a m in o d el c o n o c im ie n to d e sí m ism o , c o n siste en a p u n ta r c o n un rayo m ás lu m in o so el m a y o r n ú m e ro d e eso s e sp e jo s p a ra q u e las im á g e n e s reflejad as se a n m ás claras p a ra n u e stra vista. Así, d e sp u é s d e h a b e r a su m id o n u estras re sp o n sa ­ b ilid a d e s fre n te a n u e stra H istoria, p o d re m o s ser un p o c o m ás libres eri nu estra v id a y y a n o a v a n z a r fiá n d o n o s ú n ic a m e n te d e

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El Síndrome del Yacente

las im á g e n e s re fle ja d a s p o r el re tro v iso r u b ic a d o a c a d a la d o d e n u estro s ojos, s o b re n u e stra s sien es. Liberadas así, tas n e u ro n a s invo lu cra d a s, p o d r á n ser asignadas a otras fa c eta s c o m o in sta n cias d e lim p ie za m e d e c ía m u y ra z o n a b le m e n te un p a c ie n te .

Los tres libros d e nuestra vida A sí m ism o, c u a n d o q u e re m o s e x p lo ra r n u e stra h isto ria, d e b e ría ­ m os g e n e ra lm e n te e stu d ia r, e n u n o rd e n q u e s e d e b e d e te rm in a r seg ú n n u e stro c u e s tio n a m ie n to , los tres libros d e nu estra vida, d o n d e fu e ro n p u lid a s to d a s las fa c e ta s d e n u e stro d ia m a n te , a m e d id a d e las d ife re n te s e ta p a s d e n u e stra v e n id a al m u n d o te r­ restre. ¡Pues sí! C a d a u n o d e n o so tro s p o s e e e x a c ta m e n te tres libros, m ás o m e n o s v o lu m in o so s. Lo in c re íb le , es q u e g u a rd a ­ m os en la m e m o ria a b s o lu ta m e n te to d a s las p á g in a s e sc rita s p o r n o so tro s m ism o s, ¡p ero ta m b ié n las q u e a n o ta ro n p a c ie n te m e n te n u estro s a n c e stro s y los m ie m b ro s d e n u e stra fam ilia, d e n u e stro clan! V iajem o s en el tie m p o y a d m ire m o s n u e stra b ib lio te c a .

Ei tercero: e l libro d e nuestra vida terrestre Las p á g in a s del te rc e r libro re la tan los e v e n to s y las s e n s a c io n e s a so c ia d o s o c u rrid o s d e s p u é s d e n u e stro n a c im ie n to h a sta hoy. En re su m e n , es la h isto ria d e n u e stra v id a terrestre, n u e stro d ia rio d e v id a d e s d e n u e stra tie rn a in fan cia.

Ei seg u n d o : e i libro d e n u estro P ro y e c to /S e n tid o Las p á g in as d el s e g u n d o libro fu e ro n e scritas d u ra n te la p re p a ­ ra c ió n d e n u e stra v e n id a al m u n d o . A m e n u d o in co n scien te(s), existe, p o r u n a p a rte , u n (o varios) p ro y ecto (s) d e n u e stro s p a d re s p a ra n o so tro s, e s e h ijo p o r v enir. Este o esto s p ro y e c to s so n , hay q u e ad m itirlo , m u y p re c iso s, in c lu so si to d o s los tratos y n e g o c ia c io n es o c u rre n a e sp a ld a s d e to d o s , p a d re s e hijo. P or o tra p arte, a lg u n a s p á g in a s h a n sid o e sc rita s d u ra n te n u e stra g e sta c ió n p ro ­ p ia m e n te d ic h a y d u ra n te n u e stro n a c im ie n to . Estas d e sc rib e n

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Introducción

el c o n te x to y el clim a fam iliar d e n u estro e n to rn o d u ra n te los p rim ero s m eses d e n u estra v id a c o n ta n d o los ev en to s y las se n ­ sac io n e s a so c ia d o s d u ra n te e ste p e río d o . Estos últim os p u e d e n ser positivos, b ie n vividos o negativos, m ás o m en o s bien vivi­ d o s. En n u estra jerga, es el libro d e n u estro P royecto/S entido. En otros térm in o s, es n u e stro d ia rio d e v id a q u e relata los ev en to s vividos p o r n u e stra fam ilia y p o r to d o n u estro clan a sí c o m o las se n sa c io n e s a so c ia d a s d u ra n te un p e río d o q u e in clu y e n u estra c o n c e p c ió n , n u estra g e sta c ió n , n u e stro n a c im ie n to y n u estra m ás tie rn a infancia. T a m b ién es a e ste nivel q u e los m e n sa je s tra n sg en e ra cio n ale s pasan d el c e re b ro d e u n o d e los p a d re s al c e re b ro en fo rm ació n del hijo. C reo, q u e e n los a ñ o s v en id ero s, e ste a sp e c to va a re­ v o lu c io n a r n u estra m a n e ra d e ver u n gran n ú m ero d e cap ítu lo s p sico ló g ico s y o rg á n ic o s. Este te m a es a m p lia m en te d esarro llad o en el v o lu m e n 1 d e la e n c ic lo p e d ia B érangel (ya citada).

El prim ero : e l libro d e nuestra historia transgenerac io n a ld o n d e figura el co n scien te y el in con scien te d e l clan. A q u í e stán c o n sig n a d a s to d a s las in fo rm acio n es relativas a n u es­ tra fam ilia en el sen tid o m ás a m p lio del térm in o , m aterializad as p o r un m ag n ífico árbol g e n ea ló g ic o : es el libro del tra n sg en e ra ­ c io n al, el d iario d e v id a d o n d e ha sid o d escrita la v id a d e to d as las p e rso n a s p re sen te s en el árbol y m ás p a rtic u la rm e n te la d e a q u e lla s a q u ie n e s estam o s ligados. T a m b ién están inscritas las v iv e n cias y so b re to d o las se n sa c io n e s q u e tu v iero n lugar e n su vida. Ya sab e m o s q u e las c au sa s d e u n a e n fe rm e d a d o d e un trasto rn o d el c o m p o rta m ie n to p u e d e n p o s e e r raíces en u n o o m ás d e estos tres libros. G e n e ra lm e n te , las p rim eras p ág in as a sí c o m o el plan g e n eral del te rc e r libro son, d e h e c h o , escrito s co n la a y u d a d e los d o s libros an terio re s y la historia d e n u estra v id a terrestre es

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El Síndrome del Yacente

so lo u n a s u c e s ió n d e e s c e n a s c u y o g u ió n h a sid o d ic ta d o p o r la sa g a fa m ilia r in c lu so a n te s q u e n o so tro s, re c ié n n a c id o s , h a y a ­ m o s d a d o el p rim e r grito. AI c o n tra rio d e lo q u e se a d m ite tra d ic io n a lm e n te , el b e b é n ó e stá p a ra n a d a d e sp ro v isto d e so lic i­ ta c io n e s in c o n sc ie n te s. Su p re s e n te y su p o rv e n ir e stá n b a s ta n te te ñ id o s p o r e stas. A v e c e s , los p a c ie n te s d ic e n frases a lta m e n te re v e la d o ra s. H e a q u í u n e je m p lo e lo c u e n te :

Ya sabe, in c lu so a n tes d e ve n ir a! m u n d o , la m a y o r p a r te d e l trabajo ya esta h e c h o . En e ste p rim e r libro, ju n to a las in fo rm a c io n e s c o n o c id a s p o r los m ie m b ro s d el c la n , p o r lo ta n to c o n s c ie n te s , v ario s p u n to s m ás o m e n o s o s c u ro s, n o c o n o c id o s , p o r lo ta n to in c o n sc ie n te s, d e b e n ser b u s c a d o s d e p e n d ie n d o d e la so lic itu d d e p a rtid a : el m o tiv o d e la c o n su lta . Los h e lla m a d o las M em o ria s Familiares Invisibles. Sí, n u e stro á rb o l g e n e a ló g ic o g ü á rd á te so ro s d e to d o tip o : b u e ­ nos, m alo s, fe lic es, tristes, e sc o n d id o s , d isim u la d o s, a d m itid o s o no , fu e n te d e triste z a , d e c ó le ra , d e fe lic id a d , d e p e n a , d e a m o r o d e o d io . Es e x p lo ra n d o n u e stro árb o l q u e s e p o d rá n re c re a r los lazo s. Estos la z o s, e sta s re la c io n e s e n tre d ife re n te s e v e n to s for­ m a n (a b a s e d e c u a lq u ie r in ic ia tiv a tra n s g e n e ra c io n a l. Es g ra c ias al e s tu d ió d e e s te c o n s c ie n te y s o b re to d o d e e ste in c o n sc ie n te ) lós d b s tra n sg en e ra cio n ale s;, q u e la lib e ra c ió n e m o c io n a l, n o m e ta b o l iz a d a e n el p a s a d o , p o d rá d e s c a rg a rs e e n el m o m e n to d e lá to m a d e c o n s c ie n c ia p re s e n te . Al p rin c ip io d e m i p rá c tic a , p la n te a b a e ste p o s tu la d o b á s ic o c o n el fin d e e x p lo ra r los tre s libros d e v id a d e c a d a p a c ie n te . A h o ra, d e sp u é s d e v a rio s a ñ o s d e e x p e rie n c ia en e s té c a m p o , e s te p o s­ tu la d o sa ltó al ra n g o d e u n a re a lid a d v e rific a d a c o tid ia n a m e n te . Por lo ta n to , to d a te ra p ia d e b e p a sa r, e n un m o m e n to d a d o , p ó r la le c tu ra y el a n á lisis d e e s te p rim e r libro.

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Introducción

El o b je tiv o d e e sta o b ra es e n tre g arles a usted es los m ed io s p a ra e stu d iar, d e u n a m a n e ra sim p le y rá p id a , los p o sib les o ríg e n e s tra n sg e n e ra c io n a le s d e n u estro s tra sto rn o s o rg á n ic o s y d e c o m ­ p o rta m ie n to —e n fe rm e d a d e s o rg á n ic as, celu lare s o p siq u iátricas y las p ro b le m á tic a s p sico ló g ica s. A lo largo d e n u e stra e x p lo ra ­ c ió n , tra ta re m o s d e d efin ir la c irc u la c ió n d e estas m em o rias. La re sp u e sta o las resp u estas a la p re g u n ta prin cip al q u e d e b e m o s h a c e r re sid e en una frase: ¿cóm o, yo, sim p le ser in o c en te, he p o d id o h e re d a r u n a o v arias m e m o ria s positivas o d e se sta b i lizadoras? T o d as e stas p ág in as so n el fru to d e m ú ltip les v erificacio n es g ra­ cias a la e x p lo ra ció n , b a jo e ste n u e v o p u n to d e vista, d e v ariad o s e x p e d ie n te s a n ó n im o s q u e te n g o e n mi p o sesió n . Les p ro p o n g o q u e te rm in e m o s esta larga in tro d u c c ió n p o r u n a sim p le c o n sta ­ ta c ió n .

U ne sim p le con statación : los seis instantes sagrados C o m o to d o ser vivo, a lo largo d e la vid a, el h o m b re p a sa p o r seis in stan tes q u e p o d ría m o s c alificar c o m o sagrados: Su fe c h a d e c o n c e p c ió n d a la señ al d e p a rtid a p a ra su fa b ric a ­ c ió n . Se d e sa rro lla d u ra n te n u e v e m e se s al c a b o d e los c u a le s d a su prim er respiro d e vida. Se n u tre d e g lú cid o s, d e á c id o s grasos y d e p ro te ín a s q u e el c o rd ó n um b ilical tra n sp o rta c o n m u c h o p la c e r. Estos p ro d u c to s terrestres, n e c e sa rio s p a ra su c re c im ie n ­ to , ta m b ié n e stá n a so c ia d o s a otros, m ás sutiles, im p alp ab les: u n a p a rte d e las m e m o ria s d e su fam ilia. Este p e río d o c o rre s­ p o n d e a los te stim o n io s d e la h istoria d e su c la n . Sil fe c h a d e n acim ien to re p re se n ta su p u n to d e e n tra d a a la tie r­ ra. Se d e sa rro lla c o rp o ra l y p sic o ló g ic a m e n te en el sen o d e su fam ilia d u ra n te su in fan cia y su a d o le s c e n c ia .

El Síndrome del Yacente

H asta q u e u n d ía , e n su fe c h a d e a u to n o m ía / d e ja el c a p a ra z ó n p a ra vivir su vid a d e adu lto. E nseguida, su c ó d ig o d e c o m p o rta m ie n to b io ló g ic o in n a to lo d i­ rigirá h a c ia un e n c u e n tro q u e c a u s a rá su a s c e n s ió n al grado de padre, el m ism o d ía del n a c im ie n to d e su p rim e r hijo. AI c a b o d e v a rio s a ñ o s, su p ro p io hijo le p e rm itirá c o n v e rtirse e n a b u e lo , el d ía d el n a c im ie n to d e su p rim e r n ie to . F in a lm e n te , su ú ltim o a d ió s se e fe c tu a rá e n el in sta n te d e su fal­ le c im ie n to , c u a n d o d a rá su últim o respiro. A sí p u e s, e n tre el c o m ie n z o d e su v id a, a n u n c ia d a p o r u n a ins­ p ira c ió n , y el fin, su b ra y a d o p o r u n a e sp ira c ió n , só lo se tra ta d e u n a c ie rta c a n tid a d d e respiros, d e a lte rn a n c ia s e n tre in sp ira ­ c io n e s y e sp ira c io n e s. Esta visió n del re c o rrid o d e c a d a in d iv id u o es b a s ta n te sim p lista p e ro se tra n sfo rm a e n u n a n o c ió n c a p ita l, e la b o ra n d o el z ó c a lo d e u n a in v e stig ac ió n g e n eral c u a n d o e s tu d ia m o s n u e stra h isto ria co n el o b je tiv o d e e n te n d e r glo b al m e n te u n a p a rte d e n u e stro fu n c io n a m ie n to . D igo b ie n una parte d e nuestro fu n cio n a m ien to p u e s sería ilu so rio q u e re r e x p lic a rlo to d o ú n ic a m e n te c o n un an álisis d el p a s a d o fam iliar, a u n q u e s e a lo m ás c o m p le to p o ­ sible. Las in te rfe re n c ia s d e e v e n to s y d e e m o c io n e s a nivel d e u n a D in ám ica T ransgeneracional se re v e lan c a d a d ía m ás p re c isa s. En e fe cto , c u a n d o e sta lín e a d e v id a es re s p e ta d a , to d a la fam ilia, to d o el c la n , a d m ite la p a rtid a d e un se r q u e rid o q u e tu v o u n a v id a n o rm al e n la tie rra . A sí p u e s, el fa lle c im ie n to d e u n a b u e lo o d e u n a a b u e la q u e h a y a s e c u n d a d o a sus hijos, es a d m itid o sin m a y o re s p ro b le m a s. El d u e lo es e n to n c e s m ás fácil d e h a c e r.

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Introducción

En c a m b io , cuando una línea d é vida se interrum pe m uy rápida­ m en te o c u a n d o este fallecim ien to injustificado e injustificable es c a u s a n te d e un d u e lo q u e no p u e d e h a c e rse c o rre c ta m e n te p o r varias razo n es, algunos m ecan ism os transgeneracionales se activan, más o m enos autom áticam en te y d e m anera absoluta­ m en te incon scien te. H oy día, luego d e inv estig acio n es clín ic as in tensivas, he re u n id o un c o n ju n to d e reflexiones y d e o b se r­ v a c io n e s referentes a e ste p u n to p reciso: la in stalació n d e una m e m o ria d e d u e lo n o h e c h o y sus c o n se c u e n c ia s g en ealó g icas. Las h e c o n sig n a d o b a jo el n o m b re d e "S índrom e del Y acen te3", q u e Ies p re sen to e n se g u id a .

3. "Síndrome del Yacente" es el nombre de esta singuJar constatación genealógica de­ ducida gracias a la práctica diaria. Esto era totalmente nuevo para mí pues nunca había escuchado hablar de esta manera antes de abril 2001. No es un descubrimiento en el es­ tudio dinámico de las interacciones transgeneracionales pues otros autores ya han escrito sobre el tema abordando el "Fantasma transgeneracional". El "Síndrome del Yacente" amplía esta última noción a varios sectores de nuestro funcionamiento inconsciente. Se los presento tal como lo concibo hoy en día y como he asociado a los estudiantes de mis seminarios, esta es la ocasión para agradecerles oficialmente su cooperación.

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"Es difícil olvidar m ientras se tenga m em oria " J-P B elm o n d o e n ¡tínéraire d 'u n en fa n t gáté, u n a p e líc u la d e C la u d e L elouch

"Yacente": q u e ya ce, s e em p lea tam bién c o m o n o m b re m ascu lin o para designar una estatua q u e represen ta un m u erto ten d id o .

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El SÍNDROME DEL YACENTE G e n e ra lid a d e s El fa llecim ien to a d m itid o El fa llecim ien to no a d m itid o Las d iferen tes e ta p a s del d u e lo El fa lle cim ien to injustificad o /in ju stificab le P rim er cap ítu lo : historia! Prim er e p iso d io : c a lm a a n o rm a l en la c a m a S eg u n d ó ep iso d io : S eñ o r T ím ido T ercer e p iso d io : H ib ern atu s S e g u n d o c ap ítu lo : La form a clásica, los signos clínicos del Síndrom e de! Yacente El d iscu rso del Y acen te La actitu d física del Y acen te Las e n fe rm e d a d e s del Y acen te La actitu d c o m p o rta m e n ta l del Y acen te La tristeza, el p la c e r e n el Y acen te El Y acen te y el ru id o El Y acen te y el frío El Y acen te y la m ú sica Los oficios del Y acen te Los d e p o rte s favoritos d el Y acen te Los n o m b re del Y acen te

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El Síndrome del Yacente

T ercer c a p ítu lo : e / estu d io d e Ias fechas inscritas en el árbol genealógico C u arto c a p ítu lo : casos clínicos Q u in to c a p ítu lo : ¡as otras form as clínicas S exto c a p ítu lo : la terapéutica y ¡os resultados clínicos

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GENERALIDADES El resu cita d o transgeneracional C u a n d o h ic e esta sim p le c o n sta ta c ió n g e n e a ló g ic a , en abril 2 0 0 1 , e sta b a lejos d e fig u rarm e la irriportan cia c lín ic a y te ra p é u ­ tic a d e lo q u e iba a lla m a r el S ín d ro m e del Y acen te. Al c o m ie n z o d e m is in v estig acio n es, p e n s a b a q u e e ste c o n c e rn ía , a lo m ás, al 2 0 % d e mi c lie n te la , b a s á n d o m e e n m is e sta d ístic as p e rso n ale s. T a m b ié n p e n sa b a q u e so lo re p re se n ta b a u n a sim p le p a rtic u la ri­ d a d e n el v a sto c a m p o d e la p sic o g e n e a lo g ía . H a sta q u e, a p artir d e m a y o 2 0 0 1 , e m p e c é a d iv u lg ar estas infor­ m a c io n e s, e n p rin c ip io a m is e stu d ia n te s q u e se fo rm a b a n en Psic o so m á tic a C lín ica, in c lu y é n d o lo s e n el e stu d io p sic o so m á tic o g en eral del árb o l g e n e a ló g ic o y lu eg o a m is p a c ie n te s, d u ra n te las c o n su ltas, fu e ra n e sta s in d iv id u a le s o p ra c tic a d a s e n g ru p o te ra p é u tic o . D e sd e un p u n to d e vista c lín ic o y seg ú n m is p rim eras c o n sta ­ ta c io n e s, m e di c u e n ta q u e e ste n u e v o s ín d ro m e p o d ía ser in­ c lu id o e n el d ic c io n a rio d e los tra sto rn o s p sico ló g ico s b e n ig n o s o d e los sim p les tra sto rn o s del c o m p o rta m ie n to , tra ta d o s fu era del sistem a h o sp ita lario . M uy rá p id o , m e p a re c ió in te re sa n te ; y a v e c e s n e c e sa rio , in teg rarlo en c a p ítu lo s e n los c u a le s n o se le e s p e ra b a p a ra n a d a , ta le s c o m o los d e m e d ic in a o rg á n ic a o d e la p siq u iatría. H oy; es fo rz o so c o m p ro b a r q u e e ste S ín d ro m e d el Y a ce n te invo­ lu c ra a la m a y o ría d e la p o b la c ió n q u e fre c u e n ta las c o n su lta s d e te ra p e u ta , m é d ic o o no. Y e sto p o r u n a sim p le ra z ó n : esta parti­ cularidad transgeneracional afecta la m em oria d e lo s m uertos en e l sen o d e las fam ilias y, tal c o m o u sted lo s a b e , esto s existen en c u a lq u ie r árb o l g e n e a ló g ic o re sp eta b le . -4 1 -

El Síndrome del Yacente

A sí p u e s, e m p e c é la e sc ritu ra d e lo q u e iba a ser e ste libro, sin te ­ n er la in te n c ió n d e p u b lic a rlo d e m a s ia d o p re m a tu ra m e n te . H o y d ía, c o n un g ran n ú m e ro d e c aso s c lín ic o s e n mi p o se sió n , n o p u e d o p e rm itirm e el n o p re s e n tá rs e lo a m is p ró jim o s, p u e s su im p o rta n c ia te ra p é u tic a es c a d a v e z m a y o r s e g ú n mi p a re c e r. M u c h o s p a c ie n te s h a n visto su e s ta d o e v o lu c io n a r a p e sa r d e ellos, ú n ic a m e n te c o n s ta ta n d o a lg u n o s h e c h o s tra n s g e n e ra c io ­ n ales. A d e m ás, se g ú n sé, e ste te m a n o h a sid o n u n c a tra ta d o c o m p le ta m e n te , ni p re s e n ta d o d e m a n e ra sim p le, a c c e s ib le p a ra to d a s y p a ra to d o s . P ero a n te s d e h a b la r d e l S ín d ro m e del Y a c e n te p ro p ia m e n te tal, se nos h a c e n e c e s a rio in tro d u c irlo p o r un te m a d e lic a d o , la e v o ­ c a c ió n d e los fa lle c im ie n to s e n el c la n , s e g u id a p o r la d in á m ic a tra n s g e n e ra c io n a l q u e se in sta u ra d e s p u é s d e u n a d e sa p a ric ió n in e sp e ra d a o p re m a tu ra .

¿os fa llecim ien to s en e l d a n D e sd e u n p u n to d e v ista p rá c tic o , d istin g u iré d o s tip o s p a rtic u ­ lares d e fa lle c im ie n to s inscrito s en el g e n o so c io g ra m a : los a d m i­ tid o s sin p ro b le m a y los in a d m isib le s en el m o m e n to d e los h e ­ c h o s, in c lu so si se refieren a in d iv id u o s d e l c la n q u e h a n v iv id o h a c e v a ria s g e n e ra c io n e s , p a rc ia l o to ta lm e n te o lv id a d o s h o y .

Los fa llecim ien to s "adm itidos " p o r e l d a n In c lu y e n a los m u e rto s c u y o d u e lo a p o d id o re a liz a rs e fácil y c o rre c ta m e n te p o r las p e rs o n a s in v o lu c ra d a s. El e je m p lo m ás sim p le e stá re p re s e n ta d o p o r el a b u e lo q u e d e ja a su fam ilia co n una bella m u erte, ro d e a d o p o r los suy o s, a los n o v e n ta a ñ o s. Es norm a!, estaba viejo y ya había vivido su vida. En e ste c a so , el d u e lo es m ás fácil d e h a c e r p u e s e n tra e n u n a c ie rta ló g ica d e n ­ tro d e n u e stro fu n c io n a m ie n to d e se r h u m a n o m o rtal, el tim ing d e los in sta n tes sa g ra d o s es re s p e ta d o : A to d o s les llega ¡a hora d ic e la g e n te.

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Generalidades

En c am b io , u n a d e sa p a ric ió n p rem atu ra, injusta, inadm isible, in e sp e ra d a , no tie n e los m ism os efecto s a nivel d e nu estra e c o ­ n o m ía p síq u ica g lobal. Este libro d e m u estra, b a sá n d o se en ex­ p e rie n cia s clín icas, q u e ex iste u n a e sp e c ie d e d in á m ic a tra n s ­ g e n e ra c io n a l casi a u to m á tic a d e la gestión in co n sc ie n te d e las c o n se c u e n c ia s d e un d u e lo im p o sib le d e h a c e r p o r u n o o va­ rios m iem b ro s del c lan . V eam os p rim ero la te m á tic a g en eral del d u e lo .

La temática general de! duelo D efinir el d u e lo es u n a o p e ra c ió n m uy d e lic a d a . En efecto, an te un d ra m a real o sim b ó lico , c a d a u n o d e n o so tro s p o see sus ra­ z o n e s, sus p ro te c c io n e s p síq u ic as p e rso n a le s y su p ro p io grado d e im p lic a ció n en esta situ a ció n p a ra vivir m e jo r el p re sen te y el futuro. Luego d e su e x p e rie n c ia pro fesio n al, re c o n o c id a p o r tod o s, en el á m b ito del a c o m p a ñ a m ie n to d e los p a c ie n te s te rm in a le s y gra­ cias a la p u b lic a c ió n d e sus tra b a jo s, hay q u e atrib u irle a Elisa­ b e th K übler-Ross el h e c h o d e h a b e r d e fin id o e sq u e m á tic a m e n te varias e tap a s casi obligatorias y n e ce sarias p a ra h a c e r c o rre cta ­ m e n te un d u e lo . T ra d ic io n a lm e n te , d e sc rib ió c in c o , sucesivas en el tiem p o : la n e g a c ió n , el regateo, la c ó lera, la c o m p ren sió n y la a c e p ta c ió n . A lo largo d e mi aprendizaje c o m o p sico so m a tó lo g o y en mi p rá c tic a c o tid ia n a , estas c in c o e ta p a s h an sid o u n ta n to m odifi­ c a d a s d e b id o a la n e c e s id a d d e e sta r lo m ás c e rc a p o sib le d e las s e n sa c io n e s d e los p a c ie n te s q u e n e c e s ita b a n mi a y u d a en esos m o m e n to s. Sin p o n e r en d u d a los tra b a jo s d e m is p red eceso res, ta m b ié n d e se o p re sen tá rselo s d e o tra m a n e ra . U n a v e z m ás, v e rá n ta m b ié n la p e rtin e n c ia te ó ric a y p rá c tic a d e ¡a P sicosom átic a C línica q u e se h a c e el lugar q u e le c o rre sp o n d e y a d q u ie re su v e rd a d e ra d im e n sió n e n el arsen al p sic o te ra p é u tic o c o n el fin d e a c o m p a ñ a r a los p a c ie n te s en e ste d o lo ro so reco rrid o . -4 3

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El Síndrome del Yacente S egún mi p a re c e r, h a y n u e v e e ta p a s d e las c u a le s a lg u n a s se v iv en s im u ltá n e a m e n te . V e á m o sla s s u c e s iv a m e n te e n u n p rin c i­ p io , y d e sp u é s , e je m p lo s p re c iso s las ilu strarán . T o m e m o s c o m o e je m p lo el fa lle c im ie n to d e u n ser q u e rid o , o c u rrid o d u ra n te u n a c c id e n te . P ara h a c e r c o m p le ta m e n te el d u e lo , p a ra q u e la c a rg a e m o c io n a l s e a lo m e n o s p e s a d a p o s ib le y p a ra q u e e sta s e a c o m p a tib le c o n u n a fu tu ra v id a norm al, te n d ré q u e p a sa r , p o r d ife re n te s e ta p a s c u y a c ro n o lo g ía n o es in a lte ra b le . En c ie r­ to s c aso s, u n a a y u d a e x te rn a será b ie n v e n id a . S im p le m e n te y a títu lo in d ic a tiv o , e ste tie m p o d e d u e lo p u e d e e x te n d e rs e e n u n p e río d o q u e v a d e los seis a las d ie c io c h o m eses. M ás allá, h a ­ b la re m o s d e un d u e lo b lo q u e a d o . P ero, c o m o lo d ig o a m e n u d o , c a d a c a s o es p a rtic u la r.

Las h u e v é e ta p a s clín icas d é i d u elo : la negación, el regateó, la cólera, la tristeza, la explicación, la comprensión, la integración, ¡a aceptación y Ia reinversión 1 fera e ta p a : Ja n e g a c ió n La p e rs o n a re c h a z a c re e r, e s c u c h a r, a d m itir e sta n o tic ia . No, no puede ser, ¡no lo creo! Es el p rim e r p e n s a m ie n to q u e se n o s v ie n e a la c a b e z a . Luego, al c a b o d e un c ie rto tie m p o , e sta m o s o b lig a d o s a a d m itirlo . 2 da e ta p a : el re g a te o Por qué él y no otro, me hubiese gustado morir en su lugar so n las frases c la v e . Es u n a e s p e c ie d e n e g o c ia c ió n , d e tra n s a c c ió n e sp e c ia l e n c u y o c e n tro e stá s itu a d a la m u e rte , real o sim b ó lic a . A títu lo d e e je m p lo , u n a h isto ria q u e refleja b ie n e s te s e n tim ie n ­ to , a u n q u e n o p e rte n e z c a d ire c ta m e n te a n u e stro te m a . Es la h is­ to ria d e la v id a d e u n p a c ie n te q u e re la ta u n o d e los ep iso d io s, d é la v id a d e sus a n te p a s a d o s , d o s h e rm a n o s a lp in ista s b lo q u e a d o s e n la m o n ta ñ a , e n u n a p o s ic ió n m u y p e lig ro sa, e s p e ra n d o los so ­ c o rrista s. El p rim e ro le d ic e al o tro : Si salgo vivo d e esta, m e hago sacerd o te. El s e g u n d o le re s p o n d ió : Yo tam bién. P o c o d e sp u é s d e su rescate, e n v e z d e a b ra z a r nuev as p a re d es rocosas, e sc a la ro n -

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Generalidades

to d o s los e sc a lo n e s n e c e sa rio s p a ra c o n v ertirse e n serv id o res d e D ios. C u a n d o e x p u se e ste relato a u n g ru p o p a ra e x p lic a r q u e el reg a­ te o p u e d e e n c o n tra rse en d iferen tes á m b ito s c o n el fin d e conjurar u n m al tra to d e la vida, u n a d e las p a rtic ip a n tes, ju d ía , a ñ a ­ dió: M i herm ana fue objeto d e un control fiscal agudo. Sabiendo q u e la cuenta podía salir m u y cara, regateo con Dios d e esta m anera: Si to d o salé bien, n o trabajaré m ás los sábados4. D esde entonces, baja la cortina y n o se p u e d e com prar nada m ás en su negocio ese día, q u e es tradicionalm ente el m ejor d e la sem ana. Para resum ir, el re g a te o p sic o ló g ic o es un m e d io m uy u tiliz a d o p a ra d ism in u ir un su frim ien to c u y o o rig en p u e d e e n c o n tra rse en varios c o n tex to s reales, im ag in ario s o sim b ó lic o s y c u y o d e n o ­ m in a d o r c o m ú n e stá re p re se n ta d o p o r u n a situ a ció n d o n d e la vida y la m u e rte se c ru z an . 3 ra e ta p a : ia c ó le ra Es a b so lu ta m e n te n o rm al. U n se n tim ie n to in terio r d e c ó le ra se in stala y p u e d e ser e x te rio riz a d o m ás o m e n o s ru id o sa m en te, y esto, d u ra n te u n tie m p o m ás o m e n o s largo. 4
5 U e ta p a : la e x p lic a c ió n A e ste nivel, m u c h a s c a u sa s p u e d e n ser p u e sta s e n reliev e con el fin d e a d m itir e sta d e sa p a ric ió n : la v e lo c id a d , el a lc o h o l, el tie m p o , la e n fe rm e d a d grave, etc.

4. Hn la religión; judía, está prohibido trabajar el sábado, que se considera como el día de reposo de Dios, después de seis días pasados creando el mundo.

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6 to etapa: la com p ren sió n S igue m u y d e c e r c a la fa se a n te rio r. 7 ma etapa: la in tegración d e las in form a cio n es U n a v e z la e x p lic a c ió n d a d a y la c o m p re n sió n a c e p ta d a , la in­ te g ra c ió n p u e d e e fe c tu a rs e . Integrar sig n ifica in te rio riz a r p a ra p o d e r p a sa r a la e ta p a sig u ie n te . U n c o m p o n e n te e m o c io n a l in­ te rio r se a so c ia a m e n u d o a e sta e ta p a . 8 va etapa: la a c e p ta c ió n , el p erd ón , la lib eración El fa lle c im ie n to es p o r fin a d m itid o . M e d e slig o p ro g re s iv a m e n te d e la c a rg a e m o c io n a l e n g e n d ra d a p o r e sta d e s a p a ric ió n . A c e p to s im p le m e n te la p a rtid a d e e ste ser q u e rid o . Le p e rd o n o el h a b e r p a rtid o . 9 na etapa: la rein versión T o m e m is d ista n c ia s re s p e c to a e ste e p iso d io . Por fin p u e d o e sta r e n el p re s e n te y c o n tin u a r in v irtie n d o en mi v id a d e h oy. Es la p u e sta en m a rc h a d e las p u ls io n e s n a tu ra le s d e v id a . C u a n d o lle g a m o s a e sta ú ltim a e ta p a , la v id a p u e d e c o n tin u a r in c lu so si to d a v ía te n e m o s e ste d ra m a m e tid o e n la c a b e z a y a q u e e ste n o se b o rra rá n u n c a . H e m o s p a s a d o a lg u n a s p á g in a s. V e am o s a h o ra o tra situ a c ió n , m u c h o m ás fre c u e n te e n p rá c tic a c o tid ia n a .

E! d u e lo b lo q u e a d o N u e stro e v o lu c ió n , s o b re el c a m in o d e un d u e lo , p u e d e ser fa ­ c ilita d a p o r u n a in ic ia tiv a p e rs o n a l in te rio r o a y u d a d a p o r un p ro fe sio n a l. Sin e m b a rg o , ta m b ié n p u e d e se r fre n a d a , in c lu so b lo q u e a d a , a nivel d e c u a lq u ie r e ta p a y u n d ia g n ó stic o p re c i­ so y rá p id o , si es p o sib le , p e rm ite d e fin ir m e jo r las p rio rid a d e s te ra p é u tic a s . A m e n u d o , u n d u e lo lla m a d o b lo q u e a d o im p id e c u a lq u ie r a v a n c e h a c ia o tra d ire c c ió n d e in v e stig ac ió n , p o r m ás p e rtin e n te q u e e sta se a . V e a m o s las s itu a c io n e s m á s fre c u e n te s. - 46 -

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El d u elo bloqueado en la n e g a c ió n : la p erso n a to d a v ía no lo cree. Está fuera d e la re a lid ad . Veo q u e vien e a visitarm e regularm e n te . Le h a b lo , ¡e c u e n to las noticias d e la familia. U na m ad re d e fam ilia q u e h ab ía p e rd id o a su hija m e c o n tó q u e to d a v ía es­ ta b a e n c o n ta c to co n e lla p o r in term ed io d e u n a v id en te. Podía d iscutir con su hija y no se p riv ab a d e hacerlo . H e a q u í el c a so d e u n a m u je r jo v e n . S eñora T atuaje, tal co m o m e lo c o n tó un co leg a y a m ig o k in esiterap eu ta.

Señora Tatuaje V ino a v erm e p o r su hijo, un b e b é d e tres m eses q u e p re sen ta b a u n a bronq u io litis, y q u e n e c e s ita b a p o r lo ta n to u n a serie d e se­ sio n es d e k in esiterap ia respiratoria. D u ra n te u n a d e ellas, co m o la p e q u e ñ a e ra d e m a sia d o jo v e n p a ra c re a r conflictos p sico ló ­ gicos ella m ism a, m e p e rm ití in terrogar a su m a d re a p ro p ó sito del P royecto/S entido d e su hija: d e sc rib ir el c o n tex to fam iliar d u ­ ran te su c o n c e p c ió n , la g e stació n y el n a cim ien to . Su resp u esta fu e c la ra y habitual: n a d a q u e señ a la r. Llevando un p o c o m ás lejos las investigaciones, le p re g u n té si h a b ía p a sa d o algo parti­ c u lar an tes d e la c o n c e p c ió n . La resp u esta m anó: —A ntes d e ella, tuve u n a hijita q u e sufrió u n a m u erte súbita. M e m ostró u n a fotito d e esta n iñ a y a rre m a n g o su c am ise ta p ara m o strarm e un ta tu a je. Insistió en q u e lo e x am in ara. ¡Era la re­ p ro d u c c ió n del rostro d e e sta niña! A dem ás, la fe c h a d e n aci­ m ien to d e e sta c o rre sp o n d ía, co n d o s días d e d iferencia, a la d e la p e q u e ñ a p a c ie n te . Mis intentos re p etid o s p o r m ostrarle, sirvié­ n d o m e d e las fechas, q u e se tra ta b a d e un hijo d e re e m p la z o fu e­ ron infructuosos. C o m p le ta m e n te c e rra d a a mis e x p lic ac io n e s, m e co n fesó q u e ta m b ié n sería im p o sib le d e círse lo a su m arido, d e p re siv o d e sd e e n to n ce s. U n a lu m n o d e mis fo rm ac io n e s ilustró p e rfe ctam e n te e ste tip o d e b lo q u e o . -4 7 -

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— a c a b o d e e n te n d e r el c a s o d e u n a m u je r d e c in c u e n ta a ñ o s q u e h a b ía p e rd id o a su h ija e n un a c c id e n te a u to m o v ilístic o . U n día, d e s p u é s d e u n a c o n su lta , la a c o m p a ñ é h a sta a fu e ra ..F re n te a n o so tro s e sta b a n el c ie lo a z u l y u n a ú n ic a n u b e . ¿Ve esa n u b e? Pues bien, m i hija está seg u ra m en te sen ta da a h í arriba y vendrá a decirm e b u e n o s días. Eso ¡o h a ce a m e n u d o . H e a q u í la p ro g ra ­ m a c ió n d e u n a fu tu ra a z a fa ta , p ilo to d e a v ió n o a z a fa te . A q u í, n o se tra ta e n lo a b s o lu to d e ju z g a r a n a d ie . A n te el d o lo r, el c e re b ro p u e d e e n c o n tra r s o lu c io n e s e sp e c ia le s c o n u n ú n ic o o b je tiv o : p ro te g e r al e n lu ta d o d ism in u y e n d o su su frim ien to c o n el fin d e q u e su v id a siga s ie n d o p o s ib le ho y . El d u elo b lo q u e a d o en la c ó le r a m e h a e n s e ñ a d o m u c h o e n m i p rá c tic a c o tid ia n a . La p a la b ra c la v e é s... cólera e n to d o s los p isos. Está g ra b a d a a nivel d e m i fu n c io n a m ie n to y e s e s e n tim ie n to v a a d irig irse h a c ia m u c h a s esferas d e mi e c o n o m ía p s íq u ic a sin q u e la fu e n te p rin c ip a l e sté c la ra m e n te d e fin id a . La g e n te e stá s ie m p re en c ó le ra , y esto , p o r lo q u e sea . H e a c o n tin u a c ió n el e je m p lo d e S e ñ o r D e La Silla D e R u ed as. En é s e e n to n c e s , a c a ­ b a b a d e e m p e z a r mi n u e v a c a rre ra d e p s ic o s o m a tó lo g o y mi c lí­ n ic a n o e sta b a ta n a g u z a d a c o m o hoy. P ero e ste e je m p lo ilustra p e rfe c ta m e n te e ste p u n to .

S eñ or D e La. Silla D e R u edas

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Vi a e ste h o m b re d u ra n te m á s d e seis h o ras, tre s v e c e s d o s h o ra s. Q u e ría s a b e r p o r q u é e s ta b a e n silla d e ru e d a s. El " c ó m o " e ra sim p le: Un am igo d esea b a m ostrarm e los atributos d e s u n u e v o co ch e, in vitó a tres personas: su novia en e l asiento delantero, m i novia y y o atrás. Fue en la región d e H aute-Savoie en los A lp es franceses, e n una p e q u e ñ a carretera d e m ontaña. Una curva m a l sorteada a m u c h a v elo cid a d y el b ó lid o s e en co n tró m ás d e se senta m etro s abajo, en el barranco. Balance: su novia m urió inm ed ia ta m en te, él y m i novia sólo tuvieron algunas contusiones, y o h ered é una silla d e ruedas d e b id o a una com presión d e la m éd u la espina! a n ivel dorsal.

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Este h o m b re e sta b a sie m p re e n c ó le ra p o r c u a lq u ie r c o sa . H e a q u f un e je m p lo e n tre otros: E! otro día, fui a com prar m aterial de bricolaje. C uando llegué a! estacionam iento, un c o c h e p a só delante m ío para estacionarse e n el lugar reservado a ¡os m inusválidos. Toqué el claxon i Un h o m b re salió d el co ch e h a cién d o m e un corte d e m angas. N o p u d e resistir em bestirlo co n m i coche. Casi nos p elea m o s y felizm en te, un vigilante no s separó y le pidió a ese dom inguero q u e fuera a estacionarse m ás lejos. N o sé por q u é m e se n tí agredido. H ubiera p o d id o dejarlo, sin em bargo no lo soporté. Este sentim iento d e cólera está siem pre p resen te en mí, con mis am igos, m i m ujer, mis vecinos... Esta p rim era sesió n se te rm in ó c o n g ra n d e s resu ltad o s. C u a n d o lleg u é a mi c asa , u n a id e a b rillan te ilu m in ó las z o n a s e sc o n d i­ d as d e mi b ó v e d a c ra n e a n a : se g u ra m e n te se e n c u e n tra en d u e lo b lo q u e a d o a nivel d e la c ó le ra . El d u e lo c o n c ie rn e s e g u ra m e n te su in m o v ilizació n , su fu n c ió n d e la m a rc h a . M e p e rm ití a b o rd a r e ste te m a d u ra n te la s e g u n d a sesió n . Esta fu e mi in iciativ a, mi c o n c lu sió n y los efecto s te ra p é u tic o s. V iajam o s e n el tie m p o y e n c o n tra m o s c la ra m e n te las e ta p a s te ó ric a s p re c e d e n te s.

A l salir d e m is prim eras operaciones, en reeducación, n o quería creert q u e iba a ser m inusválido toda m i vida. M e sobrepasaba en los ejercicios físicos para sorpresa d e tos kinesiterapeutas y d é los m édicos. Luché durante varios m eses. Pero un día, tom é consciencia q u e n o p o d ía ir m ás lejos en Iá m ejora d e m i estado^.Todo esto se term inó co n m ás años d e depresión. Estaba "M elancólico" d e tan "Triste": la p ie l apagada, el cabello graso y el ánim o p o r los suelos. Gracias a la perseverancia d e m is am igos íntim os, co n su ayuda diaria, m e a co stu m b re a esta idea. C onscientem ente, sabía q u e n o p o d ía volver a cam inar pero pen sá n d o lo bien, n u n ca lo acepté. Una especie d e cólera interior m e invadía y se m anifestaba cotidianam ente. Todos m is amigos dicen q u é s o y un grüñón. Ahora, en tien d o q u e se trata m ás bien d é cólera reprimida.

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A lgunos m eses d e sp u é s: C ada v e z e s to y m e n o s e n cólera y g ru ñ o "n o r m a lm e n te " , c o m o d ic e n m is am igos. Solo fu e a p artir d e e s e in sta n te q u e a d m itió su im p o sib ilid a d d efin itiv a d e c a m in a r. Sus n e u ro n a s, p o r fin a liv ia d a s d e e ste e x ­ c e so d e tra b a jo , e s ta b a n listas p a ra c u m p lir o tra m isió n : a y u d a rlo a p a sa r otras e ta p a s d e e s te d u e lo sim b ó lic o . Este e je m p lo m e p e rm itió e sta r m ás c e rc a d e la p ro b le m á tic a d e ciertas p e rso n a s m in u sv á lid a s. P ara p o d e r a v a n za r, h a b ía q u e a y u d arlas a h a c e r el d u e lo d e su m in u sv a lía. S o la m e n te d e sp u é s d e e sto es p o sib le v islu m b ra r u n a e v e n tu a l m e jo ría . H a b lo s o b re to d o d e los e n fe rm o s a fe c ta d o s d e m io p a tía o d e p arálisis tip o e sclero sis e n p la c a s. El d u elo b lo q u e a d o en la tristeza a c a rre a a to d o el ser e n e ste sen tim ien to : e stá s ie m p re triste. Les p re s e n to S e ñ o ra T risteza y S eñ o r D e La C u e n ta e n el B an co .

Señora Tristeza P erd ió a su hijo m a y o r e n u n a c c id e n te a u to m o v ilístic o , c o m o las m ás d e o c h o m il p e rs o n a s p o r a ñ o e n F ran cia. Él lo te n ía to d o p a ra triunfar: e ra b e llo , g ra n d e , un b u e n e x a m e n d e sele c tiv id a d . U n c a m ió n n o re sp e tó su p rio rid a d y d e tu v o su p o rv e n ir. V arios a ñ o s d e sp u é s d e e ste d ra m a , v a a m e n u d o a re c o g e rse a la p ie z a d e su hijo d o n d e to d o s ig u e igual. La regí á d e c á lc u lo en m etal p la te a d o én el m ism o lugar. Los libros d e m a te m á tic a s y d e física sig u en a lin e a d o s e n la re p isa . El o so d e p e lu c h e to d a v ía duferm e so b re la a lm o h a d a . Los d isc o s d e S a n ta n a , d e B ob D y lan b o r­ d e a n los c ó m ic s d e e s e e n to n c e s . Ella s e q u e d a m u c h a s h o ra s ah í, a c o rd á n d o s e d e él e im a g in á n d o lo h o y . Llora to d o s los d ías. S u p o n g o q u e c o n o c e p e rs o n a s q u e se p a re c e n a e llá . ¿ Q u é c o n se jo d a r c u a n d o u n a p e rs o n a e stá v is ib le m e n te b lo q u e a d a e n esta e tap a ? En e s e e n to n c e s , h a c e m á s d e v e in te a ñ o s, ñ o c o n o c ía n a d a d e e sto . Ese jo v e n e ra mi a m ig o . S ó lo p o d ía v e n ir

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a d arles un p o c o d e aleg ría a esos p a d re s q u e so b resaltab an a p e ­ nas e ra p ro n u n c ia d o el n o m b re d e su hijo, lo q u e a ctiv ab a un flujo d e lágrim as.

Señora D e La C uenta en el Banco D e sd e su en tra d a, sen tí un v e lo d e tristeza invadir e instalarse en to d a la c o n su lta. ¡Incluso las e sq u in a s sig u iero n em p ap a d a s d e sp u é s q u e se fuera! C o n tá n d o m e su historia, so sp e c h é e n se ­ g u id a q u e se tra ta b a d e un d u e lo b lo q u e a d o en esta etap a. En un to n o m o n o c o rd e , incluso soporífero, se confió: N u n c a c o n o c í a m i p a d re. S e fu e a n te s q u e naciera. M i m a d re m u rió c u a n d o y o tenía trece a ños y fu e m i tío y m i tía q u ie n es m e e d u ca ro n . G ano lo necesario para vivir, n o ten g o am igos y n o m e v o y n u n c a d e vacaciones. Vivo solo y e s to y triste d e la m añana a la tarde y viceversa. C u a n d o falleció m i m a d re, m i tío m e h izo dorm ir en la p ie z a d e ella. Estaba im p reg n a d o d e su olor, de su s fo to s y d e su s vibraciones. Fue a partir d e ese m o m e n to q u e e m p e c é a percib ir cosas e n la g e n te , su aura, c o m o si h u b ie se desarrollado un sex to sen tid o . M e d e d ic o a ¡a energética y a la reflexología plantar. V isib lem en te, n o m e h a b ía e q u iv o c a d o . La te ra p é u tic a consistió e n a c o m p a ñ a rlo en las d iferen tes e ta p a s d e este d u elo , q u e a p a ­ re n te m e n te era im p o sib le h a c e r. ¿C óm o p u e d e un n iñ o h a c e r el d u e lo d e su m adre? G e n e ra lm e n te la re sp u esta no se p u e d e e n ­ c o n tra r sin u n a a y u d a p sico ló g ica . P ero aq u í, la P sico so m ática le p e rm itió e n te n d e r do s e le m e n to s im p o rtan tes d e su vida: sus ofi­ cio s d e e n erg etista y d e reflexóíogo p lan tar. T odo lo q u e afecta el p ie c o rre sp o n d e a u n a p ro b le m á tic a c o n la m a d re o la fu n ció n m a te rn a. A sí m ism o, el h e c h o d e ver au ras, d e desarro llar u n a es­ p e c ie d e sexto se n tid o e n e rg é tic o , significa la ex isten cia d e una so lu c ió n c ereb ra l luego d e un sufrim iento in d e cib le, s o b re to d o si e ste se p ro d u c e a te m p ra n a e d a d . Es u n a e sp e c ie d e in stala­ c ió n d e un c a n a l intuitivo p a ra d ism in u ir el estrés p ro d u c id o por un e v e n to p a rtic u la rm e n te d e se sta b iliz a d o r p sico ló g icam en te.

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Esto p u e d e p a re c e r e x tra ñ o , p e ro m u c h o s e le m e n to s lo d e m u e s ­ tra n . D e s g ra c ia d a m e n te , e n e ste libro, n o p u e d o d e sa rro lla r m á s e ste p u n to . ¿Por q u é lo lla m é S e ñ o r D e La C u e n ta e n el B an co ? Al final d e u n a c o n su lta , m e d ic e q u e te n ía q u e ir a v e r a su b a n q u e ro . ¡Raro, tra tá n d o s e d e a lg u ie n q u e g a n a el m ín im o ! A n te mi so r\ p resa, m e dijo : Tengo q u e discutir co n él acerca d e Ias inversiones financieras. A ú n m á s so rp re n d id o , le p e d í a lg u n a s p re c i­ sio n es, si a c e p ta b a , p o r s u p u e s to .

C uando m i m a d re se m urió, m e legó su fortuna: varios apartam e n to s en ¡a c iu d a d y m á s d e 150000 euros invertidos en varias cuentas. El b a n q u ero d esea q u e ha g a m o s un balance. D e c id id a m e n te , se v e d e to d o e n u n c o n su lto rio d e p s ic o te ra p e u ta: ¡un m ile u rista m illo n a rio ! En e s te c a s o , e ra fácil e n te n d e rlo . S e g u ra m e n te, su h e re n c ia to d a v ía re p re s e n ta b a s im b ó lic a m e n te a su m a d re . Si la u tiliz a , la g asta, h a c e d e s a p a re c e r su c a p ita l/ m a d re . N o p u d e e v ita r d e c ir le e sta frase, fu e n te d e reflex ió n : U sted v iv e sin a p ro v e c h a r su h e re n c ia . Si la g asta, su m a d re d e ­ s a p a re c e . Le a c o n s e jo e n c a re c id a m e n te q u e a n a lic e su p o lític a fin a n c ie ra . R e c u e rd e e sto : p a ra vivir h a y q u e g a sta r y m orir! El d u elo b lo q u é a d o e n lá e x p lic a c ió n s e b e n e fic ia m á s c o n la P sico S o m ática C lín ic a. Entre la g ra n c a n tid a d d e e x p e d ie n te s q u e te n g o g u a rd a d o s, h e a q u í el d e S e ñ o r D el P lá ta n o . Ilustra p e rfe c t ta m e n te mi in te rv e n c ió n e n e ste tip o d e s itu a c ió n . Su p a to lo g ía fig u ra e n los libros d e p s iq u ia tría c o n el n o m b re d e delirios m ísticos..

S eñ o r D e l P látano — D e sd e el fa lle c im ie n to d e mi h ijo , to d o v a m a l. Mi e m p re s a q u e b ró ,, d e liro to d o s los d ía s y n a d ie m e e n tie n d e . M u y p o c o tie m p o d e s p u é s d el e n tie rro , tu v e a p a ric io n e s d e la V irgen. Le

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c o n té a mi m é d ic o q u e m e a c o n s e jó d ire c ta m e n te su c o le g a p siq u ia tra . A p e sa r del tra ta m ie n to , sigo te n ie n d o v isio n es. Sólo p ie n so en e so y to d a mi v id a está b a sa d a e n a q u e llo . Ya han p a s a d o c in c o a ñ o s y n o sé q u é h a c e r. A p e sa r d e to d o te n g o m o ­ m e n to s d e lu c id e z c o m o hoy. N o te n g o m u c h a e x p e rie n c ia c o n e ste tip o d e sín to m a s p e ro d e b o d e c ir q u e la p sic o so m á tic a m e h a a y u d a d o m u c h o en esta c o n su lta ú n ic a . H e a q u í el re su m en d e los d o s e p iso d io s m ás im p o rtan tes.

Prim er ep iso d io : a n tes del fa lle cim ien to , h u b o otro, el d e la n o ­ via d e su hijo m ayor. D u ra n te u n a sa lid a a la d isco tec a, u n sá ­ b a d o en la n o c h e , p o c o tie m p o a n tes d e su m atrim o n io , tu v ie ro n un a c c id e n te a u to m o v ilístico en el c u al e lla e n c o n tró la m u erte. Era m u y tard e, e n un p e q u e ñ o c a m in o d e c a m p o , u n a cu rv a b ien c e rra d a y un p lá ta n o c o n tra el q u e c h o c ó el c o c h e . D e sd e ese día, los ex-futuros suegros los re sp o n sa b iliz a ro n d e la d e sa p a ri­ c ió n p re m a tu ra d e su hija. La fam ilia d e n u e stro p a c ie n te , c u lp a b iliz a d a , no lo su p eró n u n c a . S eg u n d o ep iso d io : dos a ñ o s d e sp u é s, su h ijo m e n o r fu e invi­ ta d o a u n a fiesta en un p u e b lo . M uy ta rd e e n la n o c h e , to m ó su c o c h e p a ra v o lv e r a su c a sa . U n p e q u e ñ o c a m in o d e c a m p o , m u c h a s cu rv as d e las c u a le s u n a, d e m a s ia d o c e rra d a , un d e rra p e sin c o n tro l y el c o c h e e n c a s tra d o en u n p lá ta n o . B alance: m u e rto al in stan te. E ncontrará s e g u ra m e n te a lg u n as sim ilitu d es c o n el p rim e r a c c id e n te . A hora, ¡afírm ense! Podría h a b e r e le g id o o tro p lá ta n o . Pero no, él o m ás b ie n su in c o n sc ie n te ¡lo llevo h a c ia el m ism o árbol del p rim er a cc id e n te ! C onclusión : él a su m ió to d a la c u lp a b ilid a d d e la fam ilia ya e n lu ­ ta d a p o r el fa lle c im ie n to d e la n o v ia d e su h e rm a n o . U no d e los m ed io s p a ra reparar su debilidad re sp e c to a los p a d re s d e e s ta jo v e n , e ra ig u alar el n ú m e ro d e m u erto s p o r fam ilia. N u n c a m á s Vi a e ste h o m b re . En c a m b io , e n v ió a sü m u je r p a ra q u e ta m b ié n la

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a y u d a ra . M e in fo rm ó q u e él e s ta b a m ejo r: sus d e lirio s se h a b ía n c a lm a d o b a sta n te . El d u elo b lo q u e a d o e n la com p ren sió n re p re se n ta u n a fa c e ta p a rtic u la r d e e ste te m a . H ic e la sig u ie n te c o n s ta ta c ió n : n o p o r el h e c h o d e h a b e r e n c o n tr a d o u n a b u en a explicación la p e rs o n a e n te n d e rá o b lig a to ria m e n te . El o b je tiv o d el a c o m p a ñ a m ie n to te ra p é u tic o n o es a liv ia r al .te ra p e u ta c o n u n a e x p lic a c ió n q u e le satisfaga s in o q u e e sta p u e d a a d q u irir u n s e n tid o c o n fo rm e y a d a p ta d o p a ra el p a c ie n te . C o m o a c a b a m o s d e v e rlo c o n el c a s o d e S e ñ o r D el P lá ta n o , so lo fu e d e sp u é s d e h a b e r te n id o u n a e x p lic a c ió n p lausible p a ra su p ro p ia e c o n o m ía p s íq u ic a q u e p u d o p o r fin d e s h a c e rs e d e s ín to m a s c la sific a d o s e n los libros d e p siq u ia tría . Esta e x p lic a c ió n fu e p o r fin e v id e n te p a ra su e n te n ­ d im ie n to . Én e fe c to , al c o n tra rio d e lo q u e se p u d ie ra p e n sa r, el h e c h o q u e él h ijo h a y a m u e rto en un a c c id e n te a u to m o v ilístic o , d e un c á n c e r, d e u n a c a íd a d e c ie n m etro s, a h o g a d o e n m e d ió del A tlá n tic o , a tro p e lla d o p o r un c a m ió n , e n la g u e rra o d e c u a l­ q u ie r o tra fo rm a, n o p e rm ite o b lig a to ria m e n te e n te n d e r m e jo r la p a rtid a d e un sé r q u e rid o , ni p o r c o n sig u ie n te , a d m itirla y p a s a r a la e ta p a sig u ie n te . El d u elo b lo q u ea d o e n la in tegració n es m ás difícil d e p o n e r en e v id e n c ia p u e s e stá m u y re la c io n a d o c o n el d e la sig u ie n te e ta p a . A u n q u e h a y a lg o q u e se v erifica re g u la rm e n te : ¡sin in te ­ g ra c ió n , n o h a b rá a c e p ta c ió n ! Esta in te g ra c ió n p u e d e e fe c tu a rs e rá p id a m e n te c o m o e n el e je m ­ p lo p re c e d e n te p e ro n e c e s ita a m e n u d o m ás tie m p o . El d u elo b lo q u ea d o e n la a c e p ta c ió n es m u y fre c u e n te . Lo h e ­ m o s e n te n d id o p e ro n o lo h e m o s a c e p ta d o y to d a v ía n o lo a d m i­ tim o s a sí q u e n o p o d e m o s p e rd o n a r.

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Señora Psoriasis Es u n a au d ito ra d e mis sem in ario s. H a seg u id o to d o s los cursos salvo los dos últim os días y m e h a b ía p e d id o q u e la a y u d ara co n d o s p ro b lem áticas: la d e su hijo d ep resiv o y la suya, u n a e n fe rm e d a d d e la piel tip o psoriasis, c o m p lic a d a , cu y as terap ias su cesiv as se h a b ían re v e la d o in eficaces. E scu ch án d o la h ab lar d u ra n te u n a p a u sa café, so sp e c h é u n a p ato lo g ía d e d u e lo b lo ­ q u e a d o . Para a y u d arla, c a m b ié mi p ro g ram a d e sa rro llan d o p re­ m a tu ra m e n te e ste te m a q u e d e b ía ser a b o rd a d o u lterio rm en te. Su h istoria es sim ple: su m a rid o falleció h a c e m ás d e cin co años y su e n fe rm e d a d d e piel y la d e p re sió n d e su hijo a p arec ie ro n p o c o tie m p o d e sp u é s. R esp ecto al d iag n ó stico , era e v id en te q u e to d o s estos síntom as e sta b a n ligados sa b ie n d o q u e u n a pato lo g ía d e piel c o rre sp o n d e a u n a p ro b le m á tic a d e sep a ra ció n , e n este caso , definitiva. Algo q u e ella sab ía p e ro sin q u e n ingún c am b io o c u rrie ra . Su c aso es d e sa rro lla d o e n el cu arto v o lu m en d e la e n c ic lo p e d ia y h é a q u í la frase q u e lo resum e: si san o c o m p le ta ­ m e n te , la re p re s e n ta c ió n b io ló g ic a d e mi m a rid o se b o rra . Esto se v u e lv e im p o sib le si n o h a g o c o m p Ie ta m e n te el d u e lo . E ntendió m uy b ien e integró e ste p ro c e so , h e a q u í su testim onio, m ás d e tres m eses d e sp u é s del sem in ario . Gracias p o r ese rega!o/ el ú ltim o día d e la sem a n a . E n ten d í q u e n o p o d ía dejar partir a m i m a rid o . Lo había g u a rd a d o en m í gracias a m i e n fe rm e d a d d e p iel. T o m é c o n scien cia d e esto y h a b lé co n m i hijo. S u d e p resió n correspondía, d e h e c h o , a ¡a m ía, la d e h a b e r p e rd id o a m i m arido. N o p o d ía expresarla y fu e m i hijo q u ien se encargó d e eso. A v a n c é e n o r m e m e n te resp e cto a to d o eso. H asta q u e un día m i psoriasis m e jo ró p ro g re siva m e n te hasta desaparecer d u ra n te e l verano. M i hijo ta m b ié n fu e favo recid o p o r ese viraje d e lá situación conflictiva. S u d ep resió n se volatilizó. A c a b a b a de e n te n d e r q u e m i d u e lo b lo q u e a d o le había im p e d id o vivir, c o m o si se sin tiese ob lig a d o a llevarlo, a su m anera , ta m b ién esta n d o d e p rim id o c o n e l fin, seg u ra m en te, d e aliviarm e.

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Este c a s o y m u c h o s o tro s ta m b ié n m e p e rm itie ro n fo rm u la r a lg o p re c iso . C u a n d o un p a d re n o se a u to riz a a h a c e r el d u e lo d e u n se r q u e rid o , ta m p o c o a u to riz a a sus hijo s a c o m e n z a r a h a c e rlo y a te rm in a rlo . Estos se v e n e n m e d io d e u n a e s p e c ie d e F id elid ad F am iliar In c o n s c ie n te q u e n o les p e rm ite a v a n z a r e n su c a m in o sin la a u to riz a c ió n d e su s a s c e n d ie n te s . A ntes d e te rm in a r e s ta p a rte , p a ra ser m á s c o m p le to , q u is ie ra a b o rd a r la te ra p é u tic a d e l d u e lo tal c o m o m e la h a e n s e ñ a d o m i e x p e rie n c ia .

La tera p éu tica de! d u e lo C u a n d o h a b la m o s d e d u e lo , p e n sa m o s , e n p rim e r lugar, a u n fa lle c im ie n to real. T o d o lo q u e v a a ser e sc rito se refiere ta m b ié n a los d p e lo s lla m a d o s sim b ó lic o s. Estos ú ltim o s p u e d e n rev estir m u ch o s, a sp e c to s, p e ro e stá n g e n e ra lm e n te b a s a d o s e n u n s e n r ti m ie n to d e p e rd id a . H e a q u í u n a lista n o e x h au stiv a : u n a m o r, u n a ju v e n tu d , u n a b e lle z a , u n a m o v ilid a d lu e g o d e un a c c id e n te p a ra p lé jic o , u n a c a s a , u n p e lu c h e p a ra u n n iñ o , un a n im a l p re ­ ferid o , ú n m e jo r a m ig o q u e s e fu e al o tro la d o d el m u n d o , e tc . D e sd e ü n p u n to d e v ista p rá c tic o , el d ia g n ó stic o d e patología d e d u elo b lo q u e a d o d e b e s e r e s ta b le c id o rá p id a m e n te p u e s to d a la te ra p é u tic a d e p e n d e d e e ste . A q u í, la e x p e rie n c ia e n e s te c a m p o n o s a y u d a rá m u c h o . C u a n d o c re o q u e ex iste, re to m o to d o d e s d e el c o m ie n z o , in c lu s o si la p e rs o n a m e a firm a q u e y a to d o h a sid o h e c h o . Lo p rim e ro es e n c o n tr a r e n q u é fa se d e b lo q u e o s e e n c u e n tra el su je to . H e o b s e rv a d o u n a p a rtic u la rid a d m u y fre ­ c u e n te e im p o rta n te p a ra n u e stro te m a d e e stu d io : si el d u e lo e s tá b lo q u e a d o a n iv e l d e u n a e ta p a p re c is a , la p e r s o n a e s ta r á e m p a p a d a d e e s ta y p r e s e n ta r á sig n o s d e e s ta m ism a e ta p a . Lo m ás s o rp re n d e n te es lo re fe re n te a la e ta p a d e p re siv a , d e tris^te z a . D e d ic a re m o s u n a p a rte a e ste te m a . P o d e m o s ra z o n a r d e la m ism a fo rm a p a ra las o tra s e ta p a s . Si u n a p e rs o n a se e n c u e n tra -

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m ás o m e n o s c o n sta n te m e n te en e sta d o s d e c ó lera, d e b e m o s ir a b u s c a r un d u e lo b lo q u e a d o e n la fa se d e ... c ó lera. En el a c o m p a ñ a m ie n to d e u n a p e rs o n a q u e p re se n ta un d u e lo b lo q u e a d o , hay q u e d ife re n c iar tres c o m p o n e n te s e se n c ia le s fu e rte m e n te ligadas, a m e n u d o in d iso c iab le s y q u e se e n tre c h o ­ c a n en el m o m e n to y d e sp u é s d e la d e sa p a ric ió n d e un ser q u e ­ rido: el c u e rp o b io ló g ic o del d e sa p a re c id o , la e m o c ió n o b lig a ­ to ria m e n te a so c ia d a y el re c u e rd o p re se n te en el p e n sa m ie n to . El d u elo carnal re p re se n ta el referen te al cuerp o físico, b io ló ­ gico, c e lu la r del difunto, m u erto , e n te rra d o o in c in e rad o . H ab ría q u e h a c e rlo al p rin c ip io . Es el principio d e realidad que ayuda al d u elo del cuerpo. A sí p u e s, h a b e r visto su c u e rp o inm óvil, ir a re c o g e rse en su tu m b a o visitar el lugar d o n d e fu e ro n d isp ersas sus c e n iz a s a y u d a n m ás a h a c e rse a esta re a lid ad . C u a n d o no h a c e m o s el d u e lo del c u e rp o , so m o s e m p u ja d o s a p e rp e tu a r su m em o ria. El d u elo emocional p re se n ta d o s a sp e c to s: 1 . Un aspecto positivo c o n b u e n a s e m o c io n e s, p e n sa m ie n to s p o sitiv o s ligados al d ifu n to y re la c io n a d o s c o n los b u e n o s m o ­ m en to s p a sa d o s c o n él. Este a sp e c to está u n id o al d u e lo del re­ c u e rd o m ás abajo.. 2. Un aspecto negativo,, desestabilizador b a sa d o e n la a u se n c ia q u e te rm in a sie n d o lo m ás difícil d e a c e p ta r, esto lig ad o al d u e lo del c u e rp o q u e n o p o d re m o s to c a r m ás. Estos sen tim ien to s d e falta d e c o n ta c to , d e in ju sticia se q u e d a n in stalad o s en n u estro esp íritu y es difícil d iso ciarlo s d e las otras c o n sta n te s. Es a m e­ n u d o el e le m e n to b lo q u e a d o r e n un p ro c e so c o m o este. V arias té c n ic a s te ra p é u tic a s p o d ría n ser p ro p u e sta s e n e ste tip o d e c a ­ sos. P ara esto, hay q u e d istinguir /a mala em o ció n debida a ¡a ausencia , d e la b u en a c o m o m e d e c ía u n a p a c ie n te . La m ala es a q u e lla q u e nos h a c e re c a e r e n el su frim ien to y la b u e n a , ligada a los m o m e n to s a g ra d ab le s, es la q u e p o d e m o s g u a rd a r c o n sta n ­ te m e n te en noso tro s. - 57 -

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El d u e lo d e l r e c u e r d o to m a g e n e ra lm e n te , c o m o el p re c e d e n te , m u c h o m ás tie m p o e n ser h e c h o , in c lu so a v e c e s n o es h e c h o p u e s el d ifu n to sig u e p re s e n te en el p e n sa m ie n to . ¿Por q u é e sta d is tin c ió n e n tre estas tres c o n sta n te s? Es la p rá c tic a la q u e m e llevó a p e n s a r en e ste p u n to . En efecto , es c o s tu m b re d e c ir a a lg u ie n q u e d e h e h a c e r el d u e lo d e e se ser q u e rid o .

Pero h a c e r e l d u elo significa algo in a cep ta b le para e l in terlo cutor; d eb erá d e fin itiv a m e n te sacarse a e se p erso n a je d e la m e n te . A hora b ie n , es a b s o lu ta m e n te im p o sib le . Yo, a p a rtir d e a h o ra , d istin g o esto s tre s c o m p o n e n te s o rie n ta n d o la te ra p é u tic a d e a c o m p a ñ a m ie n to h a c ia las d o s p rim era s s a b ie n d o q u e la s e g u n ­ d a es, g e n e ra lm e n te , la q u e m ás c u e sta a b o rd a r. Q u e d a la te r­ c era. S egún mi p a re c e r, a c o n s e jo re sp e ta rla y g u a rd a rla p o r u n a ra z ó n m u y sim p le : el re c u e rd o se rá e te rn o en la m e n te . C o m o p ru e b a , q u ie ro e x p o n e r el c a s o d e S eñ o ra Lado Iz q u ie rd o .

Señora Lado Izq u ierd o U n a m ig o p o r c o rre s p o n d e n c ia , k ín e site ra p e u ta , m e la h a b ía e n v ia d o . H a c e m á s d e c u a tro m e s e s q u e trato d e curarla p e r o n a d a resu lta . Lo h e in te n ta d o to d o / d e s d e e l s im p le m a sa je h a sta los rayos, p a s a n d o p o r ¡a o steo p a tía y ¡a e n e rg é tic a c h in a . T ien e d o lores e n to d o e l la d o izq u ie rd o , d e s d e e l c u e llo a la canilla, p a sa n d o p o r Ias costillas y e l m ie m b r o inferior. Le h a b lé d e ti y está d e a c u e r d o e n ven ir„ H e a q u í el re s u m e n d e sus d o s c o n su lta s. Ella p e n e tra e n el c o n su lto rio . P e q u e ñ a , ru b ia , c o n gafas n eg ras y a n c h a s, d e e stre lla d e los a ñ o s c in c u e n ta , e s c o n d ie n d o ¡sus o jo s. En un to n o m o n o c o rd e y q u e ju m b ro s o , e m p ie z a a h a b la rm e e n d e ta lle d e sus d o lo re s: c u á n d o , c ó m o , d ó n d e , y su e v o lu c ió n d u ra n te el d ía. M e p e rm ití in te rru m p irla : Sé q u e le d u e le m u c h o . - 58 -

Generalidades

P ero lo q u e m e im porta m ás es lo relativo al c o m p o n e n te psi­ c o ló g ic o del do lo r. C o n tin u é c o n u n a e x p lic ac ió n d e lo q u e a p re n d í en m e d ic in a p sic o so m á tic a . — En alg u n o s casos, el d o lo r es só lo la tra d u c c ió n d e un sufri­ m ie n to m ás p síq u ic o q u e o rg á n ic o o m e c á n ic o . Existe u n a cierta p o rc ió n del d o lo r total d e o rig en p sic o ló g ic o y es usted q u ien tie n e q u e d e term in a rla . Por lo ta n to , mi p rim era p re g u n ta será ¿en q u é fe c h a y en q u e c o n te x to a p a re c ie ro n estos dolores? Se p u so a llorar. A lgunas lágrim as al p rin c ip io y luego so llo zo s. —D o ctor, c re o q u e tie n e ra z ó n . Es un d o lo r m ás m oral q u e m e c á ­ n ico . En efecto, m e d u e le d e s d e q u e fa lle ció mi m arid o . P ienso en él a c a d a rato y n o p u e d o o lv id arlo . Es im p o sib le. Estábam os b ie n ju n to s, c o m o e tern o s e n a m o ra d o s . C o m o las m an ife stac io n e s se u b ic a b a n so la m e n te e n el la d o iz­ q u ie rd o , le p e d í q u e m e d ije ra c u á n d o le h a c ía m ás falta su m a­ rido, c u a n d o e se se n tim ien to e ra m ás fuerte. —Es c u a n d o e sta b a a c o s ta d a a su lad o , c u a n d o m e en v o lv ía co n sus b razo s, c u a n d o nu estro s c u e rp o s so lo fo rm ab a n un o . Le resp ondí: Y usted, e sta b a a su d e re c h a p o r su p u esto . —Sí, ¿có m o lo sabe? — Lo a d iv in é p o rq u e a u sted le d u e le el lad o izq u ierd o . Es co n el c e re b ro d e re c h o q u e su c e re b ro g ra b ó el c o n ta c to c o n él. Si u sted h u b ie se p a rtid o an tes, q u iz á s él m e h a b ría v e n id o a v e r p o r d o lo re s en el lad o d e re c h o . Mi e x p e rie n c ia m e h a m o stra d o a m e n u d o q u e p a ra el c ereb ro , es m ás ren ta b le, e c o n ó m ic a m e n te h a b la n d o , d e transferir un d o lo r m oral in so p o rta b le al c u e rp o q u e d e jarlo in v ad ir c o m p le ­ ta m e n te la p sico lo g ía d el su jeto , p a ra q u e p u e d a vivir, c o n un - 59 -

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m á x im o d e v ig ila n c ia e n su e n to rn o . Le h a b lé d e los tres c o m p o ­ n e n te s d el d u e lo : el d el c u e rp o , el d e la e m o c ió n y el del e sp íritu . S e g u ra m e n te los e n te n d ió y los in teg ró p e ro n u n c a m ás la v o lv í a ver. Sin e m b a rg o , p o r u n a g ra n c o in c id e n c ia , m e la e n c o n tré e n la c a lle u n a v e z q u e fui a b u s c a r a mi h ijo a .la e sta c ió n . Ella m e re c o n o c ió y se d irig ió h a c ia m í: B uenos días doctor. Pienso a m e n u d o en u ste d p u e s ya casi n o m e duele. H e e n te n d id o m ejo r el h e c h o d e q u e haya q u e h a cer los d u elos d e l cu erp o y el e m o c io na! n egativo d eb id o s a ¡a falta d e c o n ta cto real guardando el d el espíritu y el em o cio n a ! ju n to s. Para m í, era m u y difícil h acer e l d u elo d e l cu erp o y d e ¡a e m o c ió n relacionada. Y u s te d m e tranquilizo m u c h o c u a n d o m e a utorizó a guardar a m i m arido en m í, en m is p en sa m ien to s m á s pro fu n d o s. A I contrario d e otros, u ste d m e d ejó mirar nuestro á lb u m d e fotos para estim ular el lado p o sitivo. N o p o d e m o s olvidar, y jam ás, yo m ism a, m e autorizaría a p o n e r fin a un a m o r dig n o d e R o m eo y Julieta. Es p o r esto q u e el dolor n o se fu e c o m p leta m en te. ¡G uardo un p o c o para el placer! P a sem o s a h o ra al te m a p rin c ip a l d e n u e stro estudio.-

Los fallecim ientos "inadmisibles", ¡as m uertes in¡ustificadas/injustificables Es e n e s te p re c iso nivel q u e s e u b ic a el S ín d ro m e del Y a c e n te . U n fa lle c im ie n to in ju stific a d o /in ju stific a b le sig n ifica q u e p a ra las p e rs o n a s vivas, p re s e n te s e n el m o m e n to del d ra m a fa m ilia r, es o h a sfído im p o sib le h a c e r el d u e lo d e u n in d iv id u o . D istin g o v a ­ rios c a s o s d e p e n d ie n d o d e la e d a d d el d ifu n to . A lg u n o s s o n e v i­ d e n te s, o tro s m e n o s, p e ro la c o n s ta n te es la sig u ie n te: el d u e lo e stá C o m p le ta m e n te b lo q u e a d o . 1. El lactante: al n a c im ie n to o a te m p ra n a e d a d . 2 . El niñoi, el a d o le sc e n te o el ad u lto jo v en . 3 . El ad u lto. A e sto s tres c a s o s s e a g re g a n o tro s m e n o s tra d ic io n a le s . - 60 -

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1. El ad u lto con m ás edad: h e visto la e x isten c ia d e un S ín d ro m e d el Y acen te lu eg o del fa lle c im ie n to d e u n a p e rso n a d e e d a d c u y o d u e lo n o p u d o ser h e c h o c o m p le ta m e n te p o r un h ijo o u n a h ija q u ie n e s p ro p o n e n in c o n sc ie n te m e n te a sus hijos q u e re p a re n e ste sism o p ro g ra m a n d o u n y a c e n te p a ra re e m p la z a rlo . 2. M ás raros, un ab orto natural y sobre to d o un aborto n o de­ sead o. La c o n s e c u e n c ia d e u n d ra m a c o m o e ste será la c a u s a d e u n a m em oria transgeneracional q u e n a c e del su frim ien to d e las p e r­ so n as in v o lu c ra d as e n el m o m e n to d e ios h e c h o s. H ay q u e re­ p re se n ta rse e s te fa lle c im ie n to inju stificad o /in ju stificab le c o m o u n a e sp e c ie d e sism o p sico ló g ico , e m o c io n a l, c u y o g ra d o p u e d e llegar a los niveles m ás alto s d e la escala d e Richter familiar. Esta o n d a d e c h o q u e va a p ro p a g a rse y sus re p e rc u sio n e s.p o d rá n , en a lg u n o s caso s y no obligatoriamente, im p reg n a r v arias g e n e ra ­ c io n e s e n d iferen tes niveles y en d ife re n te s p ro p o rc io n e s: psi­ c o ló g ic a s, c o m p o rta m e n ta le s, p siq u iátricas, o rg á n ic as, b e n ig n a s o m alig nas, u o tras. D e un p u n to d e vista d id á c tic o y p a ra se r lo m ás e fic a z p o sib le e n el análisis d e u n a h istoria fam iliar m a rc a d a p rin c ip a lm e n te p o r e ste tip o d e d e sa p a ric ió n , d e b e n d e sa rro lla rse tres p u n to s tra ta n d o d e re s p o n d e r a varias p reg u n tas:

M eto d o lo g ía El dram a fam iliar: ¿quién? ¿cuándo? ¿cóm o? ¿por q u é? ¿d ó n d e? ¿en q u é c irc u n sta n c ias? V erem os q u e el c la n retien e, p rio ritaria­ m e n te, el n o m b re del difunto, su fe c h a d e n a c im ie n to y la d e su fa lle cim ien to . Las personas co n scie n tem en te involucradas en e ste drama: g e n e ra lm e n te , e stá n in v o lu c ra d o s los m ie m b ro s vivos e n el m o m e n to del d ra m a : los p ad res, los a b u e lo s, los hijos o los p a rie n te s. U n a frase p o d ría resu m ir esto: p a ra u n o s p a d re s, es - 61 -

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in a d m isib le , in ju stific a d o e in ju stificab le q u e u n o d e sus hijos fa lle z c a a n te s q u e e llo s. Es contrario a las ley es d e la n atu raleza y a los in stan tes sagrad os d e la vida in c lu so si e ste h ijo d e ja a su fam ilia p o r u n a ra z ó n in e v ita b le, m é d ic a , c o m o e n el c a s o d e u n a e n fe rm e d a d m o rtal o lu e g o d e un a c c id e n te ta m b ié n m o rtal. A sim ism o, la p a rtid a p re m a tu ra d e u n a d u lto , p a d re o p a rie n te , será se n tid a c o m o tal p o r sus p ro p io s hijos. U sted se d a rá c u e n ta , a lo largo d e la le c tu ra d e las d ife re n te s h isto rias re la ta d a s, q u e u n in sid io so p ro c e s o d e re p a ra c ió n tra n s ­ g e n e ra c io n a l p s ic o ló g ic a u o rg á n ic a d e e sto s d ra m a s se in stala, p a rtic u la rm e n te e n e sta ú ltim a c a te g o ría d e p e rso n a s. Y en d o m á s lejos, o b s e rv é q u e el S ín d ro m e del Y a c e n te p o d ía se r in c lu id o e n las ley es d e su p e rv iv e n c ia d e to d a s las e sp e c ie s: a n i­ m al, v eg etal y h u m a n a . R a z o n e m o s s im p le m e n te . Si u n a flor, u n leó n , un lo b o , n o p u d ie ra n e n g e n d ra r su d e s c e n d e n c ia , sus fam i­ lias, c o m o c o n s e c u e n c ia , d e s a p a re c e ría n . A sim ism o , si u n hijo d e s a p a re c e a n te s q u e sus p a d re s, la su p e rv iv e n c ia d e la e sp e c ie , d e su c la n , será p o te n c ia l m e n te p u e sta e n p e lig ro p u e s la p e re n ­ n id a d d e esta fa m ilia s e rá so m e tid a a u n a p ru e b a m u y d u ra . A n te esta situ a c ió n , n o s d a re m o s c u e n ta q u e n u e stro c e re b ro h a e n ­ c o n tra d o u n a e s p e c ie d e astucia transgeneracional sim p le . Si fa l­ ta u n o , ¡hay q u e o b lig a to ria m e n te "re su c ita rlo " sim b ó lic a m e n te ! Y c ré a n m e , s a b e h a c e rlo m u y b ie n . U n a d e las b a se s p a ra p o d e r re a liz a r e ste d e se o , in c o n s c ie n te la m a y o ría d e las v e c e s, p e ro c o n s c ie n te en a lg u n o s c aso s, e stá re p re se n ta d a p o r el c a le n d a rio d e los n a c im ie n to s fu tu ro s e n el sen o d e la fa m ilia . D e sp u é s d e h a b e r e s tu d ia d o c ie n to s d e á rb o le s g e n e a ló g ic o s, m e so rp re n d ió la p re c isió n d e n u e stro c e re b ro in c o n sc ie n te , d o n d e e stá n c la s i­ fic a d as las d ife re n te s m e m o ria s g e n e ra d o ra s d e su frim ien to , d e a n s ie d a d o d e a n g u stia . A lgunos ta m b ié n re c o n o c e rá n fa tem á tica d e I Fantasm a. Esta n o c ió n fu e in tro d u c id a p o r d o s p sic o a n a lista s, M aria T ó ro k y N ico las A b ra h a m , y fu e d e sa rro lla d a e n 1 9 7 8 e n su lib ro La corte z a y e l n ú c le o , p u b lic a d o p o r A u b ie r-F la m m a rio n . L u eg o d e - 62 -

Generalidades

un d ra m a o d e un e v e n to " q u e nos p ro v o c a v e rg ü en za" (niño m u erto , m u e rte so sp e c h o sa , v io lació n , in tern ació n por locura, a d u lte rio , incesto, a c c id e n te , prisión, asesin ato , e n ferm ed ad v e rg o n z o sa , b astard ía, e n tre otros), se co n stitu y e u n a m em o ria fam iliar q u e será "ad m in istrad a in c o n sc ie n te m e n te " p o r u n o d e los m iem b ro s del c la n n a c id o d e sp u é s del d ram a. Esta e stá e n ­ c e rra d a en su in c o n sc ie n te , e n u n a e sp e c ie d e "cripta" d o n d e vive el F antasm a en re la ció n c o n el d ra m a . Este últim o sald rá d e v e z en c u a n d o y u tilizará el c u e rp o y el espíritu del niño c o n un "efecto v e n trílo c u o ". D e sd e ya, p o d e m o s se ñ a la r lo siguiente: D e sd e ¡a a n tig ü e d a d y e n to d a s las civilizaciones, e l fantasm a da cu en ta d e una c re e n cia, aquella d o n d e el espíritu d e los m u e rto s p u e d e aparecérsele a los vivos,., un h e c h o es rea!, e l fantasm a, en to d a s sus form as, es e fe c tiv a m e n te una in v e n c ió n d e los vivos. Una in v en c ió n , sí, e n e l se n tid o e n q u e esta d e b e objetivar, sea m e d ia n te un m o d o alucinatorio, in d ivid u a l o co lectivo , la laguna q u e creó en n o s o tros la o cu lta ció n d e un a p a rte d e la vida d e un o b je to a m a d o . El fa n tasm a es ta m b ié n , p o r lo tanto, un h e c h o m eta p sico ló g ico . Vale decir q u e n o so n los fallecidos los q u e se n o s aparecen sino q u e las lagunas dejadas en no so tro s p o r los secretos d e los o tro s .

E specificidad de! S ín drom e d e / Y acente H oy, y tal c o m o será p re se n ta d o , el S ín d ro m e del Y acen te sólo in clu y e las c o n se c u e n c ia s d e los d ra m a s tip o fallecim ien to injustificad o /in ju stificab le y d e las m e m o ria s d e d u e lo s im p o sib les d e h a c e r. Por u n a parte, integra e sta n o c ió n d e "F an tasm a T ran sg e­ n e ra c io n a l" p a ra , p o r o tro parte, e x te n d e rla y atribuirle, gracias a los signos c lín ico s e sp e c ífic o s p u e sto s en e v id e n c ia , un rol fu n ­ d a m e n ta l en la génesis g e n e a ló g ic a d e las e n fe rm e d ad e s y d e los trasto rn o s del c o m p o rta m ie n to . O tro s p e n sa rá n , c o m o lo d e c ía m ás arriba, en la te m á tic a del "h ijo d e re e m p la z o ". El S ín d ro m e del Y acen te ta m b ié n la integra y la d e sa rro lla e n o rm e m e n te . - 63 -

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El re su m e n d e e sta in tro d u c c ió n p u e d e s e r fo rm u la d o d e s d e y a m e d ia n te u n a fra s e p ro n u n c ia d a p o r u n a m a d re q u e p e rd ió su h ijo d e d ie c io c h o a ñ o s, a s e s in a d o e n la p rim e ra g u e rra m u n d ia l: Sufro d e la desaparición prem atura d e m i hijo. Le p id o a to d o s lo m iem b ro s d e Ia familia q u e m e lo d evu elva n para q u e m i p e n a sea disim ulada. D e sp u é s, e n u n a g e n e ra c ió n d a d a , u n n iñ o n a ­ c e rá c o n e sta m e m o ria y s e le e n c a rg a rá q u e haga revivir a e ste jo v e n q u e n u n c a c o n o c ió . A v e ce s, a u n q u e n o o b lig a to ria m e n te , e ste h ijo p o d rá p re s e n ta r al n a c e r o m u c h o d e s p u é s , u n a p ro ­ b le m á tic a físic a o p s ic o ló g ic a , c o m o v e re m o s a lo larg o d el libro. T o d a la te ra p é u tic a in te n ta rá p o n e r e n e v id e n c ia la e x iste n c ia d e e ste s ín d ro m e . A sí p u e s, e sta a lm a e n su frim ien to , p o d rá p o r fin ser lib e ra d a d e ja n d o tra n q u ilo a e ste h ijo -an fitrió n in o c e n te , n o p re s e n te e n el m o m e n to d e los h e c h o s . Los invito a c o n o c e r e s te sín d ro m e . D e sp u é s d el p rim e r c a p í­ tu lo d o n d e d e s c rib o m is e n c u e n tro s c o n los p rim e ro s Y a ce n te s, a b o rd a ré la d e sc rip c ió n d e las d ife re n te s fo rm as c lín ic a s q u e h a n v isto lá lu z d el d ía : la c lá s ic a y a lg u n a s v a ria n te s. Luego, les p ro ­ p o n d ré m is p rim e ra s c o n c lu s io n e s te ra p é u tic a s . T o d a s las p á g i­ n as d e e s te libro tra ta rá n d e re s p o n d e r u n a p re g u n ta p rim o rd ia l: ¿C ó m o d e te c ta r a un Y a ce n te , c ó m o lo c a liz a r su o su s m e m o ria s d e F a n ta sm a q u e lo c o lo n iz a n y c ó m o a y u d a rlo a d e s h a c e rs e d e ellas?

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PRIMER CAPÍTULO HISTORIAL Esta c o n sta ta c ió n g e n e a ló g ic a se v olvió e v id e n te p a ra m í g racias a tres e p iso d io s c o n c o m ita n te s:

Primer ep iso d io : m is p ro p io s trastornos de! su eñ o Fue a p a rtir d e abril 2001 q u e p u d e c o m e n z a r un fa b u lo so ^ ia je al in terio r d e las m e m o ria s tra n sg e n e ra c io n a le s y e n c o n tra r m is p rim ero s F antasm as. En e se e n to n c e s , mi s u e ñ o e ra m u y p ro fu n ­ d o . P ara mi m a y o r a so m b ro , m e d e sp e rta b a e n la m ism a p o sició n q u e h a b ía inhabitualm ente a d o p ta d o el d ía an terio r, sin h a b e rm e m o v id o ni un c e n tím e tro : d e espaldas, los b ra zo s cruzados sobre e l p é c h o . D e c o stu m b re , al d e sp e rta r, to d a s las m a ñ an a s, so lo p o d ía c o n sta ta r el re su lta d o d e m is b a tallas n o c tu rn a s g racias al d e sb a ra ju ste d e mi ro p a d e c am a : u n a a lm o h a d a en el su elo , la o tra c o m p le ta m e n te a p la s ta d a p o r los asalto s d e mi c rá n e o , la m a n ta solo so b re los pies, las s á b a n a s a rru g a d a s y fren te al e sp e jo , a d m ira b a las m a rc as d e sus p lie g u e s so b re m i rostro y mi piel. A sí p u es, p e n sé d e in m e d ia to e n la p o sició n d e los "Y acen ­ tes" d e los reyes d e F ran cia q u e re p o sa n en la B asílica d e SaintD enis, los c u ale s h a b ía m o s visitad o d u ra n te u n a salid a e sc o la r o rg a n iz a d a p o r el p ro feso r d é historia del c o leg io . C a b e m e n c io ­ n a r q u e e sta im agen se m e im p u so e s p o n tá n e a m e n te pues e n ese e n to n c e s m e h a b ía m a rc a d o b a sta n te . ¿P redisposiciones? A d o p té e sta p o sició n inm óvil d u ra n te m ás d e un m es y lu eg o la b a ta lla d e la a lm o h a d a y d e las sá b a n a s re to m ó su c u rso no rm al. E n tre ta n to , S eñ o r T ím id o y los p a d re s del h ijo H ib e rn a tu s h a b ía n p a sa d o a visitarm e en la crip ta d e mi c o n su lta m é d ic a ...

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S eg u n d o e p iso d io : ¡a historia d e S eñ or Tím ido Su so lic itu d fu e b a s ta n te clara: M i m ujer, a quien u ste d c o n o c e bien, se m ejo ró d e su asm a y m e incitó a venir. N o tengo una e n ferm e d a d p ro p ia m en te dicha sino q u e d eseo m ás bien en ten d er ciertos m eca n ism o s d e m i fu n cio n a m ien to y poder, si es posible, ayudar a m is d o s hijos. M i hijo m ayor. Charles, n o está m u y bien p sico ló g ica m en te h a b la n d o . N o tiene una situación estable y se form ula sin cesar p reg u n ta s existen dales. Para un padre, n o es m u y fácil intervenir en estos á m b itos oscuros, sobre to d o a m ás d e m i! kilóm etros. Él vive en el otro extrem o d e Francia. M i hija/ Jeanne, trabaja en Perpignan en un restaurante. Es cocinera y está obligada a p o n e rse g u a n tes d e plástico para n o agravar su e c c e m a a n ivel d e la p a lm a d e sus m anos.

Por m i parte, p ro n to v o y a ju b ila rm e y cu a n d o hago el balance d e m i vida profesional, n o e sto y realm ente satisfecho d e l resultado. N u n ca s e n tí q u e o cu p a b a m i verdadero lugar en la Educación Nacional. H o y, ten g o la im presión q u e m e " c o m p ro m etí" co n este secto r sin haberlo d ecid id o realm ente, c o m o si quisiera "reparar" algo . Y este sen tim ien to se intensificó cu a n d o le í su libró a p ro p ó sito d e las F.F.I., fas fam osas Fidelidades o Fuerzas Familiares Invisibles o Inconscientes. D e sp u é s d e h a b e r d a d o v u e lta s y v u eltas d u ra n te a lg u n o s m in u ­ tos, p re fe rí h a c e rle u n a p re g u n ta : ¿Sabe u sted q u e e n las fam ilias, la h isto ria d e u n o d e su s m ie m b ro s se p u e d e re su m ir e n u n a so la frase? E jem plos: El tío M a rc e lo q u e b ró , es el d ra m a d e su v id a El a b u e lo A n d ré s tu v o m u c h o éx ito en su vid a: p ro feso r en el liceo y d e s p u é s d ire c to r del e sta b le c im ie n to . El d ra m a d e mi a b u e la es la v e n ta d e sus v iñ as. Se m u rió d e e so p o c o tie m p o d e s p u é s d e u n a c c id e n te c a rd ía c o . La p rim a Y o la n d a d e s c u b rió q u e su p a d re n o e ra su p a d re . El d ra m a d e l b is a b u e lo , el d ra m a d e su v id a, fu e la p e rd id a d e sus d o s h ijo s e n la g u e rra . - 66

Historial

P u ed o citarle m u c h a s p á g in as d e ejem p lo s. Por su p u esto , mis e jem p lo s no siem p re son alegres. A quí, solo re c ib o g e n te q u e no está b ien, p e ro estoy seg u ro q u e existen frases m u y optim istas, d e éxito, d e felicid ad , d e m atrim o n io feliz, etc. Y p a ra usted, ¿cuál es esta frase? Al c a b o d e tres c u arto s d e se g u n d o , h e a q u í su m o n ó lo g o : El drama de nuestra familia, el drama d e m i m adre a secas, p u e d e resumirse en una sola fecha: e l 10 d e julio 1951. Yo tenía quince años y acababa d e aprobar m i exam en para entrar en septiem b re a 7°EGB. Ese m ism o día, m i hermanita Elise m urió en el hospital, p ero nunca supim os verdaderam ente d e qué. Se afiebró ju sto después d el fina! d e clases y su estado em peoró. A n te esto, el m éd ico nos aconsejo q u e ¡a lleváramos a un hospital que se encontraba a m ás d e cien kilóm etros d e la casa. Mis padres partieron en co ch e y m i m adre se q u e d o allá para estar cerca de m i hermanita. M i p adre iba a verlas todos los días después d e su trabajo. Hasta que, el 10 d e julio, mis padres volvieron a casa, m i m adre traía a Elise en sus brazos.

E ntendí enseguida q u e había su ced id o algo grave. Siem pre m e acordaré de ¡a cara d e tristeza d e m i p adre y d e sus ojos rojos. Mi m adre tenía un aire despavorido, ¡a mirada en el vació. Entraron en la casa y m i m adre dejó a Elise en su cama. D espués, supe q u e m i m adre había delirado en el auto. Su propio calor había calentado el cuerpo sin vida d e m i herm ana, y durante todo el trayecto que los separaba d e la casa, m i m adre p e n só que su hija había resucitado en el cam ino. Y fue únicam ente cuando acostó a m i herm ana en su cam ita q u e ¡a realidad se im puso a ella. El ch o q u e fue terrible durante el últim o contacto con sus m anos y con el lindo vestido rosado d e Elise. M i m adre se desvaneció a los pies d e la cam a y rom pió a llorar. H oy, m i m adre sigue viva. Si u ste d pronuncia el n o m b re d e Elise, está seguro d e provocar un m ar d e lágrimas co m o h a ce cincuenta años. N unca p u d o hacer el duelo y toda la familia ha sido

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m arcáda a! m á s alto n ivel p o r este even to . D esd e en to n ces, ¡a tristeza se instaló en to d o s los niveles. En lo q u e a m í concierne, ¡as co n secu en cia s d e e ste dram a se grabarían e n m i m em oria. En v e z d é entrar a! Uceo c o m o to d o s m is co m p a ñ ero s d e clase, m e en co n tré d o n d e ¡os curas para seguir el sem inario para adolescen tes y transform arm e e n p a d re c o m o para conjurar el sortilegio. Lo q u e significaba internado, m u y raras visitas d e m i familia, tanto a sí q u e n o c o n o c í b ien a m is herm anos p e q u e ñ os p u e s solo los veía durante ¡as vaca cio n es m ientras q u e m i h erm a n o m a yo r siguió en el liceo y volvía a casa todas las tardes. La prim era v e z en m i vida q u e m e a trev í a contradecir a m is padres fu e cu a n d o llegué a C O U . R ech a cé integrar e l sem inario para grandes. H ice e l servicio militar y en g a n c h é co n treinta y cin co años en ¡a Educación N a cio n a l ju s to d esp u és. P u e d e q u e e ste re la to los h a y a a fe c ta d o m u c h o , tal c o m o m e h a o c u rrid o a m f m u c h ís im a s v e c e s a p artir d el m o m e n to e n q u e los p a c ie n te s e m p ie z a n a h a b la r d e su v id a d e s c rib ie n d o d ra m a s d e e ste tip o . H o y e n d ía , m e d o y c u e n ta q u e la m a y o ría d e la g e n te h a v iv id o u n o o v a rio s d ra m a s m u y m a rc a d o re s q u e se im p rim en h a sta e n las c é lu la s d e la s a n g re . ¡Y y o c re ía q u e e sto s d ra m a s so lo o c u rría n e x c e p c io n a lm e n te ! Esto e stá re se rv a d o a la h isto ­ ria de( la m a y o ría d e los p a c ie n te s . En c a d a fa m ilia h a h a b id o u n d ra m a q u é h a tra u m a tiz a d o al c lan : un é x o d o p o r a q u í, u n fa lle c im ie n to p o r a llá , u n a g u e rra , c atá stro fe s n a tu ra le s, in c esto s, u n a v io la c ió n , m u e rte s s o sp e c h o sa s, su icid io s, d e s a p a ric io n e s , p e rs o n a s in te rn a d a s e n p s iq u ia tría , etc. ¿ Q u é m e e n s e ñ ó el c a s o d e S e ñ o r T ím id o y c ó m o fui c o n d u c id o h a c ia el S ín d ro m e d e l Y a ce n te ? La c la v e se e n c o n tr a b a e n el á rb o l g e n e a ló g ic o .

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M e a c u e rd o m u y b ien . Esto o c u rrió d u ra n te la se g u n d a co n su lta, rhientras e stu d iá b a m o s su árb o l g e n e a ló g ic o . El d ra m a fam iliar d a ta d el 1 0 d e julio 1 9 5 1 : el fa lle c im ie n to d e su h e rm a n a Elise. Su hija n a c ió el 12 d e octu b re 1 9 6 5 . Ella p re se n ta u n e c c e m a en sus d o s m a n o s. P o d em o s d e sd e ya re la c io n a r e ste e c c e m a co n lo q u e sintió su a b u e la c u a n d o d e jó a Elise e n la c a m a . En ese in stan te, e n te n d ió q u e su hija e sta b a m u e rta . Fue u n a separación definitiva. A ntes, su m e n te le h a b ía h e c h o p e n sa r q u e el c a lo r q u e ella m ism a lib e ra b a p ro v e n ía d e su h ija q u e e sta b a sim plem e n te dorm ida so b re sus p iern as. D u ra n te to d o el tra y e cto , su delirio le h iz o c re e r e n u n a re s u rre c c ió n real. P ara el an álisis d e e ste c a so clín ic o , p ro c e d a m o s p o r o rd e n .

M etodología El dram a familiar: el fa lle cim ien to d e Elise, el 1 0 /7 /1 9 5 1 . Las personas c o n scien tem en te involucradas en e ste drama: los p a d re s e n p rim er lugar, m ás e s p e c ia lm e n te la m ad re, sus dos hijos y m ás e sp e c ífic a m e n te S eñor T ím ido. Las personas in co n scien tem en te involucradas en el d ra m a : p o d e m o s in c lu ir a los d os hijos d e S eñ o r T ím id o c o n u n a ver­ tie n te o rg á n ic a p a ra su hija Je a n n e — e c c e m a d e las dos m an o s —y u n a v e rtie n te m ás p sico ló g ica p a ra su h ijo C harles. - 69 -

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Pero es el e stu d io d e las fe c h a s el q u e so lic itó m a y o re s esfu erz o s a m is n e u ro n a s d e la reflexión. M e intrigó la d ife re n c ia d e tres m eses e n tre el a n iv e rsa rio del fa lle c im ie n to d e Elise y el del n a ­ c im ie n to d e J e a n n e . D e c o stu m b re , u n a d ife re n c ia d e tres m eses m e o rie n ta d ire c ta m e n te h a c ia u n a e s p e c ie d e c o n c e p c ió n . En efe cto , si n a c í u n 1 0 /7 , fui c o n c e b id o h a c ia el 1 0 /1 0 del a ñ o a n terio r. P ero e sta ú ltim a fe c h a es u n a fe c h a d e n a c im ie n to p a ra Jea n n e , c o n d o s d ía s d e d ife re n c ia . T u v e q u e , a p e sa r d e mí, e n c o n tra r o tra e x p lic a c ió n . Si p e n sa m o s lo su fic ien te, ta m b ié n ex iste u n a d ife re n c ia d e n u e v e m eses e n tre esta s d o s fe c h a s c o n ta n d o d e o c tu b re a ju lio . Esta d ife re n c ia re p re se n ta , p a ra los h u m a n o s, el tie m p o n o rm al d e un e m b a ra z o . Es a e ste nivel q u e m e so rp re n d ió e n o rm e m e n te la p re c isió n d e n u e stro c e re b ro in­ c o n sc ie n te : p rim e ro h u b o la c o n c e p c ió n d e J e a n n e h a c ia el 12 d e e n e ro , q u ie n n a c ió el 12 d e o c tu b re y n u e v e m e se s d e sp u é s, " tro p e z a m o s " c o n el fa lle c im ie n to d e Elise. H e a q u í mi p rim e ra c o n c lu s ió n : "la r e s u rre c c ió n sim b ó lic a ". El d ía d el n a c im ie n to d e J e a n n e c o rre s p o n d e a la p u e sta é n m a r­ c h a d e u n e m b a ra zo sim b ó lico d e n u e v e m e se s al c a b o d e los c u a le s la m e m o ria d e la d ifu n ta, Elise, p o d rá in tro d u c irse e n e ste re c ién n a c id o c o n el fin d é re n a c e r, ta m b ié n sim b ó lic a m e n te . D ic h o d e o tra m a n e ra , c u a n d o mi h ijo te n d rá n u e v e m eses, p o ­ d rá h a c e r revivir al fa lle c id o c o m o m e d e c ía u n p a c ie n te e v o ­ c a n d o su h isto ria fa m ilia r c u y a frase c la v e , h a c ie n d o h a b la r a su a b u e la m a te rn a , es: h e su frid o d e m a sia d o c o n ¡a m u e r te p r e m a tu ra d e m i ú n ic o hijo a b a tid o so b re e l c a m p o d e batalla d e V erdun e l 15 d é m a r z o 1916. D e se o h a c erlo revivir y Ies p id o , a u ste d e s, m is hijos q u e rid o s, q u e c u m p la n e ste d e s e o p a ra q u e m i p e n a d ism in u ya . P a ra esto , su h ija m ay o r, la m a d re del p a c ie n te q u e q u e ría reparar e s te erro r, p ro g ra m a rá , in c o n s c ie n te m e n te p o r su p u e s to , u n e m b a r a z o a lre d e d o r d el 1 5 d e ju n io . A sí p u e s, h a c ia el 15 d e m a rz o d el a ñ o sig u ie n te, c u a n d o su h ijo te n g a n u e v e m e se s — g e sta c ió n s im b ó lic a —, p o d rá to m a r el relev o d e la v id a d e su tío , q u ie n p a rtió p re m a tu ra m e n te .

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D e c id í llam ar a esta p a rtic u la rid a d la te m á tica del p o rta -in je rto tra n s g e n e rá c io n a l p o r la sig u ien te ra z ó n h o rtíco la. Mi am igo. S eñor D e la Flor, gran e sp e c ialista d e los esq u ejes, d e las a c o ­ d a d u ra s y d e los injertos en los á rb o le s frutales, m e c o n ta b a q u e el sec reto se e n cu e n tra en la fiabilidad y la resistencia d e l p o rta-injerto y la e lec c ió n se e fe c tú a c o n arreglo a las calidades d e este. ¿Para q u é injertar algo en un porta-injerto inseguro? A quí, es igual. El injerto está re p re se n ta d o p o r la m e m o ria del falleci­ m ie n to injustificad o /in ju stificab le y el porta-in jerto , sólido y bien vivo, c o rre sp o n d e a u n n iñ o lleno d e futuro so b re el cual la flor m a rc h ita del a n ce stro p o d rá d e sa rro llarse y d a r los frutos q u e no p u d ie ro n c re c e r d e b id o a la falta d e savia, cu y a fa b ric a ció n fue in te rru m p id a d e m a sia d o rá p id o , p o r un o b ú s en n u estro e jem p lo an terio r. Para mí, este signo es la m a rc a a b so lu ta m e n te rev elad o ra d e la p re se n c ia d e u n a m e m o ria fa n ta sm a g ó ric a in stalad a c o n fo rtab le­ m e n te b a jo las m en in g es q u e dirige u n a p a rte d e la fisiología p sico ló g ica y/u o rg á n ic a del Y acente. C onfieso q u e al p rin c ip io solo fue u n a d e d u c c ió n in telectu al q u e m e p e rm ití p ro p o n e r a S eñor T ím ido al final d e la co n su lta pi­ d ié n d o le q u e p e n sa ra e n esto. U n m es d e sp u é s, la entrevista fue d e te rm in a n te p a ra el interés q u e yo te n ía en esta n u ev a te o ría . N o sé c ó m o o c u rrió p e ro lo c ierto es q u e su o b serv ac ió n tu v o un efe cto terrib le so b re to d a la fam ilia. H a b lé e n se g u id a d e esto co n mi m ujer, ella Mamó a n u estra hija, q u ien , p o r su p arte, le c o n tó a su h e rm a n o . El efecto no se h izo esp erar: mi h ijo "se sintió lib erad o d e algo". M uy rá p id a m e n te , se sintió c a d a vez m e jo r e in terru m p ió su te ra p ia . R esp ecto a mi hija, fue sim ple, ¡su e c c e m a d e sa p a re c ió en un n o v e n ta p o r cien to ! Im aginen mi a so m b ro a n te e ste d iscu rso , so b re to d o c u a n d o su h ija v in o a v e rm e p a ra e n te n d e r. E fectivam ente sus m an o s p re­ s e n ta b a n so lo vestigios del e c c e m a : e p id erm is ro ja y a lg u n as le­ sio n es residuales* - 71 -

El Síndrome del Yacente

V e am o s b ie n to d a s las e ta p a s d e b id a s a las c o n s e c u e n c ia s d e u n d ra m a fa m ilia r tip o fa lle c im ie n to in ju stific a d o /in ju stific a b le: Prim era etapa: el d ra m a e n s í m ism o . Segunda etapa: el d u e lo im p o sib le d e h a c e r, b lo q u e a d o d e fin itiv a m e n te p o r u n a m a d re q u e a c a b a d e p e rd e r a su hijo: e sto re p re se n ta la c o n stitu c ió n d e la m e m o ria fa m ilia r in v isib le . T ercera etapa: es la fo rm a c ió n d e la F id e lid a d Fam iliar (Invisible in d u c id a p o r e sta m e m o ria tra n s g e n e ra c io n a l. El hijo, a n te el su frim ie n to d e su m a d re , q u e n o p u e d e ser a liv ia d a , p re s e n c ia su ruego p a ra q u e c o n ju re e s te d ra m a y, a d e m á s , s e d a /a m isión d e resucitar a su herm ana q u ie n y a n o d irá n u n c a m á s " p re se n te " . D a n te stim o n io d e e sto su p a so p o r el S e m in a rio y la p ro g ra m a c ió n , a su s e s p a l­ d a s. D e sp u é s d e h a b e r in te g ra d o e sta m e m o ria , p a ra borrar e s te e p is o d io d o lo ro s o , su c e re b ro a u to m á tic o , g u ia d o d e p e n d ie n d o d e las fe c h a s, p la n ific a en d ie c io c h o m e se s — n u e v e m e se s d e e m b a r a z o real y n u e v e m e se s d e e m b a ra ­ z o s im b ó lic o —la v e n id a d e u n a n iñ a q u e e sta rá e n c a rg a d a d e to m a r el re le v o d e la v id a d e u n a tía q u e n o c o n o c ió ja m á s. Cuarta etapa: la m e ta b o liz a c ió n p s íq u ic a p o r el h ijo —m a ­ lestar —y o rg á n ic a p o r la hija —e c c e m a . Q u in ta etapa: la p u e s ta e n e v id e n c ia te ra p é u tic a . D e sa r­ ro llare m o s e ste p u n to e n el ú ltim o c a p ítu lo . V e am o s el te rc e r e p iso d io d e e ste d e s c u b rim ie n to .

Tercer e p iso d io : la historia de! niño H ibern atu s Sus p a d re s v in ie ro n a mi c o n s u lta p a ra p ro fu n d iz a r las investi­ g a c io n e s c o m e n z a d a s d e s d e q u e el d ia g n ó stic o fu e e sta b le c id o : su h ijo p re s e n ta u n re tra so p s ic o m o to r p ro fu n d o . T ie n e c in c o a ñ o s, c a m in a , a u n q u e c o n d ific u lta d e s, d e s d e h a c e p o c o , h a b la u n id io m a in c o m p re n sib le , so lo a lg u n a s p a la b ra s . La c o m u n ic a ­ c ió n se e fe c tú a e s e n c ia lm e n te c o n la m ira d a y el ta c to . Lo q u e m e s o rp re n d ió d e e n tra d a , fu e la a u s e n c ia d e e stu d io a nivel d e - 72 -

Historial

su árb o l g e n e a ló g ic o , m ie n tra s q u e la m ay o r p a rte d e la e x p lo ra ­ c ió n a nivel p sic o so m á tic o 5 h a b ía sid o h e c h o d e sd e h a c e m ás d e un a ñ o . Por esto, d ib u ja m o s s o m e ra m e n te el árb o l g e n e a ló g ic o d e H ib e rn a tu s. ¿ Q u é vem os?

H ib ern atu s, hijo N° 2 d e la h e rm a n d a d , fu e c o n c e b id o el 1 0 /1 /1 9 9 6 y n a c ió c o n un m es d e a n tic ip a c ió n , el 1 6 /9 /1 9 9 6 . Está e n rela ció n tra n sg e n e ra c io n a l c o n varias p e rso n as, p rin c i­ pal m e n té del la d o p a tern o : Por la fe c h a d e c o n c e p c ió n , c o n siete d ías d e d iferen cia, c o n su p a d re M ich el, hijo N° 4 , n a c id o u n 3 /1 . Por su fe c h a d e n a c im ie n to , q u e c o rre s p o n d e á la fe c h a d e c o n c e p c ió n , c o n d o s días d e d ife re n c ia, d e su tío Yves, hijo N° 2 , n a c id o u n 1 8 /6 . Ig u alm en te p o r su fe c h a d e n a c im ie n to q u e c o rre sp o n d e a 5. El conflicto psicológico que puede llegar a un retraso psicomotor corresponde bioló­ gicamente a una espera con vistas a vivir días mejores. El niño no puede o no quiere, inconscientemente por supuesto, desarrollarse y crecer pues siente que estará en peligro si se deja vivir normalmente en el seno de su familia al principio y luego en el clan. Se siente en peligro o posee un "mensaje transgeneracional" que le da la orden dé ño mo­ verse física y/o moralmente. El lenguaje popular lo describiría de la siguiente manera: "es normal, como existe un peligro en la casa lo mejor es quedarse en la nevera, hibernar, es­ perando días mejores." De ahí el nombre Hibernatus. Por esta razón, en psicosomática, nuestra investigación debe obligatoriamente pasar por el estudio del árbol genealógico con el fin de localizar los posibles orígenes de las semillas llamadas: trastorno del com­ portamiento, retraso psicómÓtór.

El Síndrome del Yacente

la fe c h a d e c o n c e p c ió n , c o n c in c o d ía s d e d ife re n c ia , d e su tío D a n ie l, el m a y o r d e la h e rm a n d a d , n a c id o u n 1 1 /6 y fa lle c id o u n 2 1 /2 c u a n d o te n ía u n a ñ o y o c h o m eses. H e a q u í las d e d u c c io n e s sim p le s q u e n o s in d u c e e ste á rb o l g e ­ n e a ló g ic o p ro c e d ie n d o p o r o rd e n :

M eto d o lo g ía El d ra m a fa m ilia r: el fa lle c im ie n to d e D a n ie l el 2 1 /2 , d e b id o a u n a e n fe rm e d a d . F u e c o n c e b id o h a c ia el 1 1 /9 y su n a c im ie n to tu v o lu g a r el 1 1 /6 . Las p e rs o n a s c o n s c ie n te m e n te in v o lu c ra d a s e n e s te d ra m a : los p a d re s en p rim e r lu g ar. Este h e c h o es a m p lific a d o p o r el h e c h o q u e a m b o s s a lie ro n d el m e d io a g ríc o la . A m e n u d o se d e s e a m u y e n c a re c id a m e n te el n a c im ie n to d e un h ijo m a y o r p a ra q u e to m e las rie n d a s d e la g ra n ja a un m o m e n to d e te rm in a d o ! Las p e rs o n a s in c o n s c ie n te m e n te in v o lu c ra d a s e n e s te d ra m a : los sig u ie n tes h e rm a n o s e H ib e rn a tu s. P o d e m o s c o n s ta ta r q u e los c u m p le a ñ o s d e los h e rm a n o s Yves y D a n ie l son m u y c e rc a n o s , so lo sie te d ía s d e d ife re n c ia . Yves fu e p ro g ra m a d o c o m o u n e p e rfe c to hijo de reemplazo . V ie n e d e sp u é s d e u n h ijo m u e rto . D e sa rro lla re m o s e ste p u n to u l­ te rio rm e n te , p e ro y a p u e d e n d a rs e c u e n ta d e q u e la fe c h a d e c o n c e p c ió n n o fu e e le g id a al a z a r p o r el c e re b ro d e su s p a d re s e n lu ta d o s. En e fe c to , el e n c u e n tro del ó v u lo c o n el e s p e rm a to ­ z o id e , a m b o s g a n a d o re s , fu e p la n ific a d o m u y rá p id a m e n te p o r el co n sejo d e adm inistración cerebral q u e tu v o q u e a d m in istra r e sa p a rtid a in o p o rtu n a . D e sp u é s d e u n a in v e stig a c ió n , p o d e m o s c o n s ta ta r q u e Y ves n o p re s e n ta n a d a e sp e c ia l, e x c e p to -una d e ­ p re sió n a m p lia m e n te c o m p e n s a d a . A d e m á s, Yves sig n ifica vida. M ich e l, el p a d re d e H ib e rn a tu s, ta m p o c o p re s e n ta n a d a e s p e ­ cial á é x C é p c ió n d e u n a g ra n tim id e z y a lg u n a s d ific u lta d e s d e - 74 -

Historial

c o m u n ic a c ió n . Es a d e m á s el d o b le d e D aniel p o r el vals tran sg en e ra cio n a l — N° 1 = N° 4, v e r el v o lu m e n 1 d e la e n c ic lo p e d ia B érangel. H ib e rn a tu s está ligado, p o r u n a p arte, a su p a d re , cu y a fech a d e n a c im ie n to , el 3/1, está re la c io n a d a c o n su p ro p ia fe c h a d e c o n c e p c ió n , el 10/1. Por o tra p arte, su fe c h a d e n acim ien to , el 1 6/9, está re la c io n a d a c o n la fe c h a d e c o n c e p c ió n d e sus tíos D an iel, n a c id o el 11/6 y c o n c e b id o a lre d e d o r del 11/09 e Yves, n a c id o el 1 8 /6 y c o n c e b id o a lre d e d o r del 1 8 /0 9 . En nuestra jerg a, H ib ern atu s p o se e u n a m em o ria d e fallecim ien to injustific ad o /in ju stific ab le q u e se p u e d e fo rm u lar c o m o sigue: Es N°2 en la h e rm a n d a d y está ligado a su tío Yves, h ijo de re e m p la z o , ta m b ié n N° 2 M ichel N°1 d e su h e rm a n d a d , e stá ligado c o n su h e rm a n o N °4 D aniel. Está ligado a Yves y a D aniel gracias a su fe c h a d e n aci­ m iento. C o n clu sió n : c o n mi c u a d ro d e lectu ra d e los síntom as, estos tres p u n to s decidieron el p ro v en ir p sico m o to r d e H ib ern atu s. Él está a fe c ta d o p o r esta m em o ria y n o p u e d e vivir su v id a d e n iñ o tur­ b u le n to , m óvil. A nivel d e los resultados clín ico s, no ha te n id o n in g u n a m ejo ría ta n g ib le p o r el m o m e n to . Pero su historia m e p erm itió p ro fu n d iza r la n o c ió n q u e d esarro llo en e ste libro.

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Segundo capítulo La forma clásica. Los signos clín icos del Síndrom e del Y acente D e sp u é s d e estos tres e p iso d io s, rá p id a m e n te , re to m é a lg u n o s d e m is e x p e d ie n te s y e m p e c é a in terro g ar a los n u ev o s p a c ie n te s d e sd e e ste n u e v o e n fo q u e . Ya h a b ía leíd o alg u n o s libros q u e tra ta b a n c o n c ie rta p re c isió n e ste te m a , p e ro n u n c a h a b ía sido tra ta d o d e m a n e ra ex h au stiv a. C o n g ran a so m b ro , al c a b o d e alg u n o s m eses so lam en te , p u d e p e rc ib ir ciertas c o n sta n te s en v ario s ám b ito s d e n u e stra e c o n o m ía p síq u ic a , c o m p o rta m e n ta l u o rg á n ic a . H e a q u í los signos clín ic o s q u e d e b e ría n c o n d u c ir­ nos a la p o sib ilid ad d e re c o n o c e r la e v en tu a l ex isten c ia d e un "F an tasm a" c o lo n iz a d o r del c e re b ro d e u n in d iv id u o p a ra p o d e r e x p re sa rse a trav és d e e ste g racias al "efec to v en trílo c u o ". Serán p re se n ta d o s v o lu n ta ria m e n te d e m a n e ra u n iv ersitaria, c o m o en un c u rso d e m e d ic in a o d e p sico lo g ía. Para ser c alific ad o d e Y acente, un só lo sig n o p u e d e ser e v o c a ­ dor. A veces, será un c o n ju n to d e p ru e b a s el q u e n o s p erm itirá e sta b le c e r u n d iag n ó stico . Este p e rso n aje , b ien v iv o hoy, p ero p síq u ic a y /o c o rp o ra lm e n te colonizado, lo c alificaré siem p re d e Y acente ligado a un d ifu n to preciso . O b servación im portante: n o te m o s d e s d e y a q u e el g ra d o d e c o lo ­ n iz a c ió n p u e d e ser m u y v a ria b le. A v e ce s, p o d e m o s ser Y acen tes y só lo p re se n ta r un b a jo p o rc e n ta je d e in terferen cias c o n n u e stra p ro p ia e c o n o m ía p síq u ic a u o rg á n ic a. N u estro fu n c io n a m ie n to p sic o ló g ic o y fisiológico so lo e stá le v e m e n te in flu en c ia d o . En otros casos, p o d re m o s ser c alific ad o s c o m o Y acen te ex trem o .

El Síndrome del Yacente

v a le d e c ir, e sta r in v o lu c ra d o en esta m e m o ria c o n un p o rc e n ta je e le v a d o , q u e p a ra s ita fu e rte m e n te n u e stro fu n c io n a m ie n to . Pero, d e u n a m a n e ra g e n e ra l, s ie m p re ex iste u n a p ro p o rc ió n d e n o so ­ tro s q u e nos p e rte n e c e d ire c ta m e n te , a q u e lla q u e n o s p e rm ite a v a n z a r, vivir n u e stra vid a. Es p o r e so q u e será n e c e s a rio h a c e r u n a e s p e c ie d e c la sific a c ió n p a ra d is c e rn ir cu ál es n u e stra p a rte y c u ál e s la q u e o c u p a el F a n ta sm a. U n a ilu stra c ió n p re c isa d e e ste e s ta d o se rá a b o rd a d a m ás a b a jo . P rec isem o s ig u a lm e n te q u e ser a fe c ta d o p o r u n o o v ario s signos jn o sig n ificará o b lig a to ria m e n te la p re s e n c ia d e u n a m e m o ria d e F a n ta sm a v iv ie n d o e n n u e stras c irc u n v o lu c io n e s c e re b ra le s! Existen Falsos Yacentes, g e n e ra lm e n te d e p re siv o s. S iem p re p a r­ tire m o s d e la p ro b le m á tic a in d iv id u a l, d e las p ru e b a s tra n s g e n e ­ ra c io n a le s fo rm a le s in scritas en el á rb o l g e n e a ló g ic o p a ra llev ar to d a n u e stra a te n c ió n h a c ia tal o c u a l d ire c c ió n d e in v e stig ac ió n .

LOS SIGNOS CLÍNICOS M u c h o s signos p o d rá n a y u d a rn o s a e s ta b le c e r el d ia g n ó stic o del S ín d ro m e del Y a c e n te y el a n álisis e sta rá d irig id o e se n c ia lm e n te h a c ia los sig u ie n tes p u n to s: 1. 2. 3. 4.

El d is c u rso d e l Y a ce n te La a c titu d física d el Y a ce n te Las e n fe rm e d a d e s q u e d e b ie ra n ser típ ic a s La a c titu d c o m p o rta m e n ta l del Y a c e n te - El c o m p o rta m ie n to in d u m e n ta rio del Y a ce n te - El Y a c e n te y la siesta - El Y a ce n te y el ru id o - El Y a ce n te y la n ie v e - El Y a c e n te y el frío - La s o le d a d , la triste z a , el p la c e r e n eí Y a ce n te - Los o b je to s fa m ilia re s y el Y a c e n te - El Y a ce n te y la m ú s ic a

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La forma clásica

5. Los oficios y los d e p o rte s favoritos del Y acente 6. Los n o m b res del Y acen te 7. El estu d io d e las fe c h as d e n a cim ien to y d e c o n c e p c ió n del Y acen te y su c o m p a ra c ió n c o n a q u ellas inscritas en el árbol ge­ n ealó g ico . Fijarem os to d a n u estra a te n c ió n so b re la fe c h a en q u e o c u rrie ro n los d ram as fam iliares m arcad o res y, so b re to d o , p rio ritariam en te, las fech as d e n acim ien to y d e fallecim ien to de un d ifu n to esp ecial o a q u ellas respectivas a varios difuntos. Este párrafo, d e u n a im p o rtan c ia cap ital, sera p ro m o v id o al g rad o de cap ítu lo .

1)

El discurso de! Yacente

M uy a m e n u d o , p o d e m o s estirar la o reja d u ra n te el discu rso de un p a c ie n te p a ra d e te c ta r d e sd e ya la e x isten cia d e un Fantasm a en a c c ió n en el c ereb ro -b 1a n co del Y acente. Para e m p ezar, el to n o es a m e n u d o m o n o co rd e, c a lm a d o , p a u sa d o y a v eces so­ porífero, c o m o si h u b ie ra q u e h a b la r co n un to n o d e v o z m uy b ajo p a ra no d e sp e rta r al F antasm a q u e está en ellos. T am bién hay q u e identificar e n las p a lab ras la p a rte o c u p a d a p o r este ú ltim o, y a q u ella, a b so lu ta m e n te norm al, del p a cie n te . Junto a p a lab ras c o m o "zo m b i", " c o lo n iz a d o " , q u e se e m p le an c o n fre­ c u e n c ia , h e a q u í alg u n as frases c la v e p ro n u n c ia d a s por los nu­ m ero so s Y acentes q u e h an v e n id o a mi con su lta: T engo la im presión d e no e star vivien d o mi vida. T engo u n a clara im presión d e ser do b le. T en g o dos p erso ­ n a lid a d es: u n a q u e ríe y la o tra q u e está triste. Estoy triste, m uy triste, d e sd e q u e soy u n a n iñ a. C on reg u larid ad , estoy m uy m al. Lloro m u c h o c u a n d o de c o stu m b re soy alegre. El llanto llega d e im proviso y no e n tie n d o n ad a. P u ed o p a sa r d ías e n tero s p re o c u p a d a . Veo la telev isió n p a ra d e sc e re b ra rm e . Mi e sta d o se e n c u e n tra e n tre la d e p e n d e n c ia y la in h ib ició n . Estoy c o m o m u erta. Estoy viva, p e ro en u n a tu m b a. T engo m ie d o d e salir d e esta tu m b a , mi tu m b a . M e a rre p ie n to d e h a b e r te n id o hijos. Les d o y un esp e c tá- 79 -

El Síndrome del Yacente

c u lo d e so la d o r: u n a m a d re a c o s ta d a c o n sta n te m e n te . Es c o m o si h u b ie se n s id o e d u c a d o s p o r u n a m u e ra . T e n g o m ie d o d e vivir. Si vivo, m e a rrie sg o a m orir. Si n o s q u e d a m o s e n u n a ta ú d , nos a rrie sg a m o s m e n o s. M e sie n to c a n s a d ísim o . T e n g o ta n p o c a s fu e rz a s q u e m e q u e d o to d o el tie m p o a c o s ta d a . A p e n a s c o m o , m e voy a a c o sta r. D ig iero a c o s ­ ta d a . En el p la n o p s ic o ló g ic o , a m e n u d o m e h e s e n tid o e s p e c ta ­ d o ra d e mi v id a , c o m o si tu v ie ra u n a e s p e c ie d e p ro h ib i­ c ió n d e a p ro v e c h a rla p le n a m e n te . A m e n u d o m e a n g u s tia b a p e n s a n d o e n la m u e rte y sufría s e n tim ie n to s d e p re siv o s. Es su p e rio r a m is fu e rz a s, h a g o c o sa s q u e n o m e in c u m ­ ben. T e n g o d ific u lta d e s p a ra e n tra r e n mi v id a. Estoy a p a g a d a d e s d e q u e so y p e q u e ñ a . •' T e n g o q u e h a c e r a lg u n a s c o sa s p e ro n o lo logro. H a g o e x a c ta m e n te lo c o n tra rio d e lo q u e te n d ría q u e h a ­ t e r p a ra te n e r é x ito . A d e m ás, so y c o n s c ie n te d e e sto , p e ro es s u p e rio r a m is fu e rz a s. S ab ía q u é h a c e r p a ra te n e r é x ito e n mi v id a p e ro n o p u d e h a c e rlo . C u a n d o m i h ijo n a c ió , el p e rió d ic o se e q u iv o c ó . Lo in­ c lu y e ro n e n la ru b ric a n e c ro ló g ic a y e stá re la c io n a d o d i­ re c ta m e n te c o n su tía G isé le y su p a d rin o R en é“ Es c o m o si m e. s in tie ra fre n a d o e n m is a c to s y e n m is p e n ­ sam ie n to s. H a g o c o sa s o re a liz o a c to s q u e n o s ie m p re e stá n e n a c u e r­ d o c o n m is d e se o s. N o té q u e c a d a v e z q u e iba a te n e r p la c e r, m e s a b o te a b a la e x iste n c ia y n o m e a u to riz a b a a vivir b u e n o s m o m e n to s o a a p ro v e c h a r s e re n a m e n te d e la v id a . C a d a v e z q u e h e e m p e z a d o u n a re la c ió n a m o ro s a c o n u n h o m b re , m e h a s u c e d id o alg o : u n a fra c tu ra d el b ra z o d e -

La forma clásica

re c h o , u n a fra c tu ra d e la tib ia, un e sg u in c e d el to b illo , un a c c id e n te au to m o v ilístico , u n a c a íd a d e b ic ic leta , e tc . Por su p u esto , h e e sta d o o b lig a d a a in terru m p ir esa s re la cio n e s y m e q u e d a b a sola, c o n v a le c ie n te e n mi c a sa . M e sien to c o lo n iz a d a e n mi c e re b ro . H a alg o q u e n o a n d a b ien en mí. T uve u n a crisis d e nervios fre n te a mi n o v ia, ta n v io le n ­ ta q u e p e n sé q u e e so n o p o d ía s u c e d e rm e a mí. N u n c a m e h a b ía visto a sí y m e d io m u c h o m ie d o , a u n q u e se­ g u ra m e n te m e n o s m ie d o q u e a mi n ovia. Por o tra parte, d e sp u é s m e d e jó , p e ro to d a v ía n o e lu c id o e sa "crisis d e d e m e n c ia " . M e sien to p á ra sita d o e n m is a cto s o e n m is ideas. N o m e a u to riz o m uy a m e n u d o a e n c o n tra r p la c e r e n mi v id a . N o m e sien to ni m u e rta ni viva. D e sd e q u e nací, sien to q u e e sto y e n la n o -v id a. V ivo en un e sta d o q u e n o m e c o rre sp o n d e , es c o m o si es­ tu v iera e n c e rra d a en algo. Estoy e n c e rra d a en a su n to s q u e n o tie n e n n a d a q u e v er c o n m ig o . M e c u e sta e sta r en mi vida. N o es u n e sta d o d ep resiv o , p e ro te n g o g a n as d e irm e, d e jo d e rm e la v id a . Soy e sq u iz o fré n ic o c o n mi vida. M e sien to m ás e n re a c ­ c ió n q u e en a c c ió n . T engo la im p resió n q u e siem p re v u e lv o al p u n to d e p ar­ tid a , c o m o en u n d isc o ra y a d o . S iem p re v u e lv o al m ism o p u n to . C u a n d o m e invitan a u n a fiesta, m e las a rre g lo p a ra n o ir. N o sé p o r q u é , p e ro es fre c u e n te . Es c o m o si n o m e a u to ri­ z a ra a p a sa rla b ien . D e sp u é s d e la lectu ra d e e ste c a tá lo g o d e frases, v o lu n ta ria m e n te largo p a ra q u e los c a n d id a to s al g ra d o d e Y a ce n te p u e d a n e m ­ p e z a r a re c o n o c e rse , p o d e m o s c o n sta ta r q u e e x isten p a lab ras c la v e q u e se re p ite n c o n m u c h a fre c u e n c ia e n la b o c a d e estos

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El Síndrome del Yacente

p e rso n a je s. A sí p u e s, ho y , a p e n a s m is o re ja s e s c u c h a n u n a o d o s al p rin c ip io d e la c o n su lta , o rie n to d ire c ta m e n te la c o n v e rsa c ió n h a c ia e ste te m a . H e lla m a d o a esto: la fo c a liz a c ió n d ia g n ó stic o . ¡Para q u é e x p lo ra r to d a s las pistas al m ism o tie m p o si el c e re b ro del p re te n d ie n te a Y a c e n te grita, p id e ayuda p a ra e x p u lsa r al F antasm a fu e ra d e su s fro n teras c ra n e a n a s ! En estas tre in ta y tre s frases s a c a d a s d e m is e x p e d ie n te s y ex tra í­ d as d ire c ta m e n te d e los m o tiv o s d e c o n su lta , se p u e d e c o n sta ta r q u e c iertas p a la b ra s o sus s in ó n im o s h a n sid o p ro n u n c ia d a s u n n ú m e ro sig n ificativ o d e v e ce s: R e la c io n a d a s c o n la m uerte: d ie z v e c e s — M u erte, M orir, A p a g a d a , N o -v id a , T u m b a y a ta ú d . R e la c io n a d a s c o n la vida: sie te v e c e s —V ivo, -Vivir, V ida. R e la c io n a d a s c o n u n a incom p rensión: n u e v e v e c e s — N o m e e n tie n d o . H a g o c o sa s q u e no m e in c u m b e n . R e la c io n a d a s c o n el desagrado: c in c o v e c e s. R e la c io n a d a s c o n la inm ovilidad: c u a tro v e c e s —C á n sa d ísim o, fre n a d o . R e la c io n a d a s c o n la tristeza: tres v e c e s — Triste, Llorar, D ep resiv o . R e la c io n a d a s c o n el se n tim ie n to d e ser "doble", d e te n e r d o s p e rs o n a lid a d e s o d e e sta r " c o lo n iz a d o " : c u a tro v e c e s. R e la c io n a d a s c o n la p o sició n h orizontal, c o n e sta r a c o s ­ ta d o : d o s v e c e s.

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Son lo su fic ie n te m e n te fre c u e n te s p a ra in c lu irla s en los p rim e ro s signos q u e los p a c ie n te s p re s e n ta n a sus e sp a ld a s. Estas p a la b ra s, estas frases se re p ite n c o m o Ieit m o tiv y so lo so n los testig o s v e r­ b a les d e su p ro b le m á tic a . A v e ce s, e n a lg u n o s y a c e n te s, h e o b s e rv a d o q u e u tiliz a n m ás fre c u e n te m e n te el "N o so tro s" e n lu g ar d el "Yo" y q u e , a d e m á s , n o sie m p re te rm in a n sus frases, ta n to a s í q u e n o s e s a b e e x a c -

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La forma clásica

ta m e n te q u e q u ieren decir. El q u e dig an "N o so tro s" significa q u iz á s q u e son varios.

2)

La a ctitu d física típica d e l Yacente: la in m o vilid a d

Ya sa b e n c ó m o fui dirigido h a cia el S índ ro m e del Y acente: la p o sició n d u ra n te el su eñ o , d e e sp a ld a co n los b razo s c ru z a d o s s o b re el p e c h o . Es u n a a c titu d típ ic a p a ra ser a d m itid o en este c lu b c a d a v ez m en o s ex clu siv o , p e ro n o o b lig ato rio . Se ha c o m ­ p ro b a d o q u e n o soy el ú n ic o q u e la a d o p ta al dorm ir. H e a q u í la c o s e c h a d e las consultas: C u a n d o mi m arid o d u e rm e la siesta, d u e rm e d e re c h o , rígido, c o n los b razo s estirados. D u ra n te el su eñ o , no se m u ev e m u c h o y c ru z a sus b razo s so b re el p e c h o . H e e sc u c h a d o esta frase m u ­ ch ísim as v e ce s p u d ie n d o erigirla e n un sín to m a a lta m e n te re­ v e lad o r. Es al e sc u c h a r esta frase q u e el Señor Q u e n a c e , q u e v erem o s luego, p u d o e n tre v er la ex isten c ia d e un Fantasm a c o ­ lo n iz a d o r d e su in c o n sc ie n te . A quí, esta actitu d y esta p o stu ra m e p a re c e n m uy típ icas y m e c o n d u c e n d ire c ta m e n te h a c ia la b ú s q u e d a d e otros signos p e rte n e c ie n te s a e ste sín d ro m e. C u a n d o estoy c o n d u c ie n d o y m e llega la crisis d e angustia, estoy o b lig a d o a d e te n e rm e lo m ás rá p id a m e n te p o sib le. Salgo y trato d e e n c o n tra r un lugar p ara re co starm e. Es la ú n ic a fo rm a q u e e n c o n tré p a ra p o d e r c alm arm e. Existen v arian tes d e e sta p o stu ra típ ic a cu y a p a la b ra c lav e es la in m o v ilid ad . U na h e rm a n a d e Y acen te m e d e c ía lo siguiente: Mi h e rm a n o es un verd a d ero Y acente. N o se m u e v e n u n ca . En el n e g o c io q u e te n e m o s los d o s, c u a n d o m e v o y a alm orzar, está s e n ta d o e n u n a silla c o n la m irada e n e l vacío. C u a n d o v u elv o , sig u e e n ¡a m ism a p o sició n , inm óvil. P o d ríam o s q u iz á s e x tra p o la r esta in m o v ilid ad física real a la in­ m ovilidad O rigidez m ental. - 83 -

El Síndrome del Yacente .

A sí p u e s, rá p id a m e n te , a s o c ié e sta p o s tu ra d e in m o v ilid a d a las p e rs o n a s a fe c ta d a s p o r c ie rta s e n fe rm e d a d e s. En e fe c to , e s te sín ­ to m a p u e d e o c u p a r el rol p rin c ip a l e n su p a to lo g ía o so lo ser u n a c o n s e c u e n c ia d e e sta .

3 ) Las e n fe rm e d a d e s típicas en e i S ín d ro m e de! Y a cen te Esta a c titu d d e r ig id e z cadavérica c o m o d e c im o s e n m e d ic in a , p u e d é e n c o n tra rs e lu e g o d e u n a e n fe rm e d a d in v a lid a n te q u e n o n o s p e rm ite m o v e rn o s — m ás. C o m o si, e n n u e stra a c titu d física d e to d o s los d ía s, e stu v ié ra m o s o b lig a d o s a m im a r a un Y a ce n te . Por e sto , p o d e m o s c o n s id e ra r d e o tra m a n e ra a to d a s las m a ­ n ife sta c io n e s o rg á n ic a s o p síq u ic a s q u e im p lic a n u n a d is m in u ­ c ió n d e n u e stra m o v ilid a d . La lista sería d e m a s ia d o larg a p e ro n o p u e d o d e ja rlo s así. A c o n tin u a c ió n , las q u e h o y m e p a re c e n in te re sa n te s p a ra e s tu d ia r en el fu tu ro , a lg o q u e c o n c ie rn e so lo a m is p ro p ia s re fle x io n e s o c o n s ta ta c io n e s c lín ic as: -

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T o d a s las parálisis y e n p a rtic u la r las e sc le ro sis e n p la c a s, las e sc le ro sis la te ra le s a m io tró fic a s o la e n fe rm e d a d d e | P ark in so n . Las en ferm ed a d es in m ovilizan tes: las m io p a tía s, los g ra n d e s re u m a tism o s in v a lid a n te s, los re p o so s e n c a m a p ro lo n g a d o s , c o m o e n el c a s o d e los g ra n d e s tra u m a tiz a ­ d o s d e los a c c id e n te s a u to m o v ilístic o s o d e las g ra n d e s in su fic ie n c ia s re sp ira to ria s q u e n e c e s ita n m u c h a s h o s p ita ­ liz a c io n e s , d e los c o m a s . Las ap n eas d u ra n te el s u e ñ o , las m u e rte s sú b ita s d e l lac­ ta n te . EL bruxism o, m o v im ie n to s in v o lu n ta rio s d e las m a n d íb u ­ las d u ra n te el s u e ñ o , c o m o si a lg u ie n tra ta ra d e u tiliz a r n u e stra b o c a p a ra h a b la r. Las parasitosis in testin a les p o d ría n ser la m a te ria liz a c ió n c e lu la r d e u n a " c o lo n iz a c ió n " .

La forma clásica

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Los gases in e x p licad o s, el v ie n tre p u e d e ser c o n sid e ra d o c o m o u n a seg u n d a se p u ltu ra . El té rm in o " c o lo n iz a d o " p o ­ d rá h a c e rn o s p e n sa r e n los trasto rn o s có lic o s. En psiquiatría, a lg u n o s e sta d o s d ep resiv o s, las m e la n co lía s, los a rre b ato s d e d e lirio , los a u tism o s, las esq u iz o fren ia s, los d elirios, los retraso s p sico m o to re s, las c a ta to n ia s, las c ata le p sias, los n iñ o s lla m a d o s h ip eractiv o s. T a m b ié n m e p a re c e o p o rtu n o m e n c io n a r las crisis d e nerv io s in e x p lic a ­ das, los c am b io s im previsibles d e h u m o r y las p e rs o n a li­ d a d e s m ú ltiples. M e p re g u n to si h a b rá un p e q u e ñ o fa n ta s­ m a a p re ta d o en la b ó v e d a c ra n e a n a d el an fitrió n -Y acen te. Estos signos so lo serán la m a te ria liz a c ió n d e m em o rias, referentes a fa lle cim ien to s m u y d ra m á tic o s c o m o los d e los n iños q u e m a d o s o a h o g a d o s. Las astenias en g e n eral y las psicasten ias en p a rtic u la r. A lgunos sob rep esos in ex p lic ad o s, q u e re p re se n ta n "u n a n u e v a b o c a " q u e alim e n tar. D e la m ism a m a n era, las a n o ­ rexias y las b u lim ias fo rm an p a rte a m e n u d o . La diabetes: h ay q u e a lm a c e n a r a z ú c a r p a ra m o v ilizar sim b ó lic a m e n te el c u e rp o q u e se nos ha so lic itad o h a c e r revivir. Este a lim e n to sirve e se n c ia lm e n te p a ra a b a s te c e r los m ú scu lo s.

Para te rm in a r e ste in v en tario , un ú ltim o p u n to p a ra m ed itar. H e o b se rv a d o q u e a lg u n o s n iñ os catalogad os c o m o "superdotados" p u e d e n fo rm ar p a rte d e n u e stro c atá lo g o . ¡D eb en ser tan c o rñ p e te n te s c o m o d o s p erso n as!

4)

A c titu d co m p o rta m en ta l d e l Y acente

D u ra n te estas a p a s io n a n te s in v estig acio n es, c a d a v e z q u e so s­ p e c h a b a q u e a lg u ie n e ra u n Y acente, n o té u n c ierto n ú m e ro d e c o m p o rta m ie n to s m u y significativos:

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El Síndrome del Yacente

El c o m p o rta m ie n to in du m en tario d e l Y acente: n egro a la m o d a E n co n tré e x tra o rd in a ria e sta a tra c c ió n d e s m e d id a p o r la ro p a o sc u ra , n e g ra e n e sp e c ia l. Im a g ín e n se u n a m u je r fre n te a su ro p e ro , p e s a n d o e n lo q u e se p o n d rá e sta m a ñ a n a . Su a rm a rio g u a rd a to d a u n a c o le c c ió n d e ro p a d e to d o s los c o lo re s: Es su perior a m is fu erza s6, d esp u és d e algunas dudas, m i elección inclu ye siem pre ropa oscura, d e preferencia negra. N o sé p o r q u é, p e ro siem p re m e en c u e n tro co n ía parte d e arriba — cam isa o jersey — o /a p a rte d e abajo — falda o pantalón — en negro y, a veces, ¡negro u o scu ro para las d o s partes! C o n fieso q u e e ste c o lo r es m u y b o n ito p a ra la ro p a y, a d e m á s, h a c e ju e g o c o n to d o s los o tro s c ó lo re s d e u n a m a n e ra g e n e ra l. S e ñ o r d e los T rap o s, estilista d e m o d a , lo c o n firm a : El negro, querido am igo, es u n color ¡que n o pasa d e m o d a ! Con un p a n talón negro, p u e d e co m b in a r cualquier otro color, ,£s el n ú m ero u n o en la lista d e éxitos d e ¡a paleta d e colores d e ¡a m o d a , sobré to d o para una p ren d a d e fiesta. N o te n g o p ro b le m a s e n c re e rlo , p e ro d e a h í a v e stirse s ie m p re c o n e ste c o lo r d e d u e lo ... m e g u staría e s c u c h a r o tra e x p lic a c ió n . Y e sta p o d ría e s ta r ¡lu stra d a p o r el h e c h o q u e llev ar in c o n s c ie n ­ te m e n te un v e rd a d e ro luto q u ie re s im p le m e n te d e cir: m a te ria ­ lizo, e n mi c o m p o rta m ie n to in d u m e n ta rio , la e x iste n c ia d é u n a F an tasm a tra n s g e n e ra c io n a l. Y es él q u ie n m e s o p la el c o lo r d e su e le c c ió n , q u e es s ie m p re el m ism o , el n e g ro 7 C o n esta n u e v a a c la ra c ió n , s e m e v in o a la c a b e z a u n a reflex ió n . T u v e la o c a s ió n d e fre c u e n ta r a un jo v e n q u e p o s e ía d o s p a rti­ c u la rid a d e s: s ie m p re e s ta b a v e stid o d e n e g ro y só lo e s c u c h a b a u n tip o d e m ú s ic a lla m a d o " m e ta l" , " h a rd -c o re " , "g o re", "trash ". 6. Esta expresión quiere decir simplemente que es su inconsciente quien la dirige. Aquí, se refiere a la elección de una prenda. 7. El negro es, en muchas culturas, el color del duelo. Solo basta con mirar un reportaje sobre Portugal, Sicilia o España para ver la extensión de esta realidad. -

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La forma clásica

"g ru n g e", etc. C o m o c o n o z c o su d ra m a p erso n al, la p erd id a de su p a d re c u a n d o a p e n a s te n ía c in c o añ o s, m e d o y c u e n ta q u e to d o esto p u e d e significar, sin q u e él sea un Y acente, ya q u e c o n o c ió a su p ad re, la e x isten cia d e otro tip o d e Fantasm a q u e e m p u ja h acia este univ erso e sp e c ial. C on este ejem p lo , p o d e ­ m os e x tra p o la r el te m a gen eral del Y acente a to d o el m ov im ien to g ó tico ...

EL Y acente y ¡a siesta H ay q u e d ecirlo, d o rm ir la siesta es a b so lu ta m e n te norm al. ¡U nas d e c e n a s d e m in u to s d e re p o so y luego v o lvem os a estar en p le n a form a! Lo q u e es m e n o s norm al, es d o rm ir la siesta d e m a sia d o reg u larm en te, d e m a s ia d o tie m p o y so b re to d o , sin v erse b e n e fic ia d o p o r la re c u p e ra c ió n d e la fatiga q u e la m otivó. ¡C om o si nos d e sp e rtá ra m o s m ás c a n sa d o s q u e antes! Ya lo ad i­ v in a ro n , a n u estro fa m o so in te rlo c u to r le gusta d o rm ir la siesta, p a ra a d o p ta r esta p o sició n b á sic a y aislarse del m u n d o . ¡N o hay q u e c o n fu n d irlo co n un e sta d o m e ra m e n te d epresivo! U n a p a c ie n te m e d ecía: M i m arido es un verd a d ero Y a cen te y eso ¡o a d ivin é gracias a la siesta. Está siem p re a co sta d o , a oscuras d e p referencia. B uena tran sició n p a ra el párrafo siguiente.

EL Y acente y la lu z H e o b se rv a d o q u e a a lg u n o s Y acentes n o les gusta p ara n a d a la luz. V iven en atm ósferas co n fin a d as, o scuras, c ierran to d a s las p u e rta s, las v e n ta n a s y so b re to d o los postigos p a ra no m olestar, n o d e sp e rta r, d e b ie ra d ecir, al F antasm a q u e d u e rm e en ellos. Los n iñ o s q u e no p u e d e n d o rm ir sin la luz e n c e n d id a p o d rían , q u iz ás, b e n eficia r d e e sta "ilu m in a c ió n ". U n a Y a cen te m e d e c ía un día: Vivo e n e l su r d e Francia, en Prov en c e . M i p re o c u p a c ió n diaria es e sp a n ta r ios rayos d e l so l a q u ie n e s p r o h íb o entrar e n m i vieja casa. Es to d o u n d ep o rte, uste d sa b e: tapar to d o s los intersticios a n ivel d e los postigos, tapar ¡os agujeros d e las p u e rta s d e m adera y so b re to d o p o n e r telas

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bajo fas p u erta s para im p ed ir q u e se cu elen algunos rayos d e so!. A d e m á s, so lo p u e d o dorm ir con un p a ñ o en ¡a cara. El m e n o r centím etro d e lu z m e despierta.

El Y a cen te y e l ru ido D e m a n e ra g e n e ra l y a n o rm a lm en te, n o s o p o rta ni el m á s m í­ n im o ru id o : v o lu m e n d e l e sté re o al m ín im o , a m b ie n te s o rd o , n o h ay q u e su b ir m u c h o la v o z . En re su m e n , ¡el s ile n c io es reyi El a m b ie n te e n u n a fa m ilia d o n d e h a y u n Y a c e n te n o tie n e n a d a q u e Yer c o n el d e u n a fa m ilia n a p o lita n a . U n h o m b re -Y a c e n te m e c o n ta b a lo sig u ie n te: Vivo en u n a p artam ento u b ica d o en el tercer piso. Tal c o m o sabe, la insonorización d e fas viviendas sociales n o es ¡a m ejor. C o m o n u n ca hag o ruido, figúrese q u e sé c u a n d o m i v ecin o está le y e n d o . Lo esc u c h o to d o , incluso c u a n d o da vuelta las páginas, ¡y eso m e despierta! O tro Y a ce n te m e d e c ía : En m i casa, d e s d e q u e s o y p e q u e ñ o , n u n ca e s c u c h é un grito. M i p a d re d etesta b a el ruido y nosotros estábam os obligados a p o n e rn o s p atines. En la tarde, durante la cena, solo se escu ch a b a el ruido d e los cubiertos en los platos.

El Y a cen te y la n ie v e En la lite ra tu ra , la n ie v e e s c o m p a r a d a a m e n u d o c o n un abrigo blanco o c o n un sudario. En lo q u e a m i re sp e c ta , m e in te re sa ré p o r el s u d a rio y les c o n ta ré las ra z o n e s in c o n sc ie n te s del m a tri­ m o n io d e S e ñ o rita L a u re n c e d e la Psi y d e S e ñ o r D elfut.

Señorita L aurence d e la Psi y S éñ or D elfu t A p a re n te m e n te , n o te n ía n n a d a e n c o m ú n . Ella se in te re sa b a m ás b ie n e n la p s ic o lo g ía , e n c o m o e d u c a r a los n iñ o s y e fe c tu a b a m u c h o s c u rsillo s p a ra su d e sa rro llo p e rs o n a l. A él, a p a rte d e su tra b a jo y d el fú tb o l, n a d a lo a p a s io n a b a . Ella m e d e c ía : C uando h a y un p a rtido d e fú tb o l en ¡a tele, se encierra en s u p ie za y d e sen ch u fa el teléfono. C u a n d o le h a b la m o s sufrim os represalias verbales. N o soporta ser m o lesta d o . D urante ¡a co p a d e Europa, d e c id í irm e a casa d e m i m a d re co n to d o s los niñós. El balón sé -

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transforma en una esp ecie d e droga y el regalo m ás bello que p u e d o hacerle es un pantalón corto d el O lím ipico d e Marsella o d el eq u ip o francés. N u n ca h e en ten d id o p o r qu é m e casé co n él. D e sp u é s d e la p rim era c o n su lta d u ra n te la cu al m e c o n tó su e n ­ c u e n tro , p u d im o s e n c o n tra r u n a c ie rta e x p lic ac ió n . D e b o c o n fe sa r q u e n o s c o n o c im o s e n c irc u n sta n c ia s m u y o ri­ gin ales. Yo vivía e n P erp ig n an y te n ía q u e ir a v e r a a lg u ie n a Font-R om eu, u n a e sta c ió n d e e sq u í b ie n c o n o c id a . Fue en o to ñ o y e m p e c é a m a n e ja r b a jo un b e llo sol. D e sp u é s d e la p la n ic ie , te n ía q u e to m a r el c a m in o d e m o n ta ñ a c o n m u c h a s cu rv as y v a­ rias c u esta s. El tie m p o c a m b ió y se e m p e o ró . D e u n so lo g o lp e, m e e n c o n tré b lo q u e a d a p o r la n ie v e q u e e m p e z a b a a c ae r. T en ­ g o h o rro r d e la nieve. N u n c a voy a la m o n ta ñ a en in v iern o , solo en v e ra n o , ¡y a ú n así! M e q u e d é c o n g e la d a d u ra n te d o s h o ras e n un e sta d o d e a n g u stia c re c ie n te y d e uh so lo g o lp e, ¿q u é v e o venir? U n a m á q u in a p a ra retirar la nieve, ¡estab a salvada! Y el c o n d u c to r de,la. m á q u in a se llam a S eñ o r D elfut. En el in c o n sc ie n te c o lec tiv o , la n ie v e re p re se n ta u n sím b o lo d e m u e rte . Para u n in d iv id u o norm al, estar ro d e a d o p o r la n iev e n o d e b e ría re p re se n ta r un e sta d o d e a n g u stia c o m o el q u e vivió S e ñ o ra L aurence. Este h e c h o q u ie re d e c ir se g u ra m e n te alg o p re­ ciso, re la c io n a d o c o n u n a m e m o ria d e fa lle cim ien to . A d e m ás se llam a L aurence. C u a n d o e sc u c h a m o s ese n o m b re , v o y a b u sc a r d ire c ta m e n te ; e n su á rb o l g e n e a ló g ic o , u n a m e m o ria in c o n s­ c ie n te d e m u erte. Y h a b ía u n a, la d e su h e rm a n a m ayor, q u e e lla n o h a b ía c o n o c id o p u e s h a b ía fa lle c id o m u c h o an tes d e su p ro p io n a c im ie n to . C o n clu sió n : e stá p e rs o n a e ra p re sa d e u n a m e m o ria in c o n sc ie n te d e d u e lo no h e c h o relativo a su h e rm a n a m ayor, la n ie v e era a q u í u n sim p le sím b o lo q u e le re c o rd a b a e ste d ra m a . En lo q u e re s p e c ta al c o n d u c to r, él es so lo u n a so lu c ió n p rá c tic a p a ra sal­ v arla y n o e sta r m ás e n c o n ta c to c o n este su d ario sim b ó lic o .

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El Y a cen te y e l frío A q u í ta m b ié n s e tra ta d e a lg o sim b ó lic o , re la c io n a d o c o n la m e ­ m o ria d e m u e rte . D a te stim o n io d e e sto la sig u ie n te e x p re sió n : frío c o m o la m u e rte . El Y a c e n te p u e d e se r friolero. C u a n d o d ig o friolero, q u ie ro m a r­ c a r la im p o rta n c ia d e e ste sig n o e n u n c o n te x to g e n e ra l. U n a p u s ila n im id a d n o sig n ifica o b lig a to ria m e n te e sta r c o lo n iz a d o . P ero m u y a m e n u d o , e ste p u n to a p a re c ía en p rim e r lu g ar e n el s e n o d e la fisio lo g ía d e a lg u n a s p e rso n a s. P ara ser m ás c laro , c a ­ lificaría esta p u sila n im id a d d e a n o rm a l y ra ra p u e s in v a d e to d a la e c o n o m ía d el su je to . P a sea rse p o r u n a p la y a m e d ite rrá n e a , en p le n o v e ra n o , c o n un je rse y e n la e s p a ld a m ie n tra s to d o el m u n d o b u s c a u n p o c o d e s o m b ra p a ra n o q u e m a rs e b a jo el sol, es la c a ric a tu ra d e e sto . M ás su tilm e n te , a lg u n a s p e rs o n a s te m e n a n o rm a lm e n te el frío, s o b re to d o las c o rrie n te s d e aire, h e la d a s d e p re fe re n c ia . En c u a n to h ay u n a v e n ta n a a b ie rta , se a p re su ra n e n v o lv e r a c e r­ rarla o b ie n v a n a b u s c a r a lg o p a ra a b rig a rse y n o c o g e r frío. Sí, u n a v e z m ás, e sta m o s e n p re s e n c ia d e a lg u ie n q u e p o s e e , a sus e sp a ld a s p o r su p u e s to , u n a m e m o ria d el tip o q u e n o s in teresa. N o p u e d o d e ja r d e d e sc rib irle s u n e p iso d io m u y g ra c io so refe­ re n te a un c o le g a q u e e s c u c h a b a u n a d e m is c o n fe re n c ia s d o n d e a b o rd a b a e ste te m a . E m p ecé a e n u m e ra r los signos c lín ic o s d el S ín d ro m e del Y a cen te. A m e d id a q u e a v a n z a b a m i c o n fe re n c ia , lo v e ía c a m b ia r d e c o ­ lor, m o v e rse e n su silla y p o n e rs e a tra n sp ira r. Al final, v in o a v e rm e y m e d ijo : A c a b o d e e n te n d e r a lg o in c re íb le para m i m u je r y y o . ¡Q u izá s a m b o s s o m o s Y a c e n tes! R e s p e c to a m i m u je r, e s to y s e g u ro . N o so p o rta ¡a m e n o r co rrien te d e aire, tie n e frío to d o e l tie m p o y s e llam a G iséle. R e s p e c to a m í, necesitaría una c o n su lta para verificarlo p e r o h a y m u c h a s p o sib ilid a d e s q u e m e adhiera al clu b .

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La s o l e d a d l a tristeza, e l p la cer en el Yacente Ya se lo im agina, en el Y acente, la tristeza es d e rigor. D e to d o s los q u e he p o d id o d e te c ta r, so n m uy raros los Y acentes risu eñ o s o brom istas, p e ro a v e ce s, alg u n o s e s c o n d e n b ien su ju e g o . A m e n u d o , su m irad a es triste c u a n d o e stá n solos, p e ro en c u a n to son in terp elad o s, su rostro se transform a c o m o si el sol los ilu­ m in ara. F elizm ente q u e existen otros signos. A u n q u e a m e n u d o , e ste si­ g n o ex terio r b a sta p a ra llegar a un d iag n ó stico . H ay q u e e n te n ­ d e r b ien q u e ellos tie n e n , n o el d e re c h o sino e l d e b e r transgeneracional d e n o reír a c a rc a ja d a s. ¡Llevar en sí un d u e lo solicita u n a cierta d iscreció n ! Mi e x p e rie n c ia m e h a m o strad o q u e hay q u e b u sc a r sec u e las d e un d u e lo b lo q u e a d o en un a n c e stro a ni­ vel d e la e ta p a d e la tristeza, d e la d e p re sió n . Si el a ta q u e d e risa fu era u n a e ta p a clásica del d u e lo , ¡todos los y a c e n te s m ostrarían sus d ie n te s to d o el día! S ig u ien d o mi investigación, p u d e o b serv ar q u e los y a ce n te s no siem p re la p a sa b a n b ie n e n su v ida c o tid ia n a y d o s p e q u e ñ o s signos p u d ie ro n ser p u e sto s a sí en ev id en c ia : no c o m ía n p ostre — ¡salvo las crem as q u e m a d a s o la m o u sse d e c h o c o la te negro! —y no se a u to riz an , d a n d o to d o tip o d e excu sas, a fre c u e n ta r las d isc o te c a s o las fiestas.

El Yacente y los o b je to s familiares Es un a sp e c to e sp e c ial del S ín d ro m e. En varias o c a sio n e s, noté q u e el Y acente era d e p o sita rio d e la historia del c la n y u n o de los m ed io s p a ra te n e r e n c u e n ta e ste rol co n siste e n a c u m u la r cierto s o b jeto s q u e h a y an p e rte n e c id o a los difuntos o a la fam i­ lia. T en g o dos ejem p lo s: los d e la S eñ o ra C o lo n ias y d e la Señora V en d etta.

Señora C olonias A p e n as e sc u c h é el n o m b re d e su e n fe rm e d a d , m is n e u ro n a s d e ­ d ic a d a s e sp e c ia lm e n te a d e te c ta r Y acentes, se d e sp e rta ro n d e - 91 -

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su siesta c o tid ia n a : p sic a s te n ia . Para sobrevivir, e sto y obligada a q u ed a rm e acostada casi to d o el día. Ju n to a su h e rm a n o m ay o r, so n los ú ltim o s s o b re v iv ie n te s d e u n a g ran fa m ilia c u y a p a rti­ c u la rid a d re sid e e n el h é c h o q u e to d o el c la n , d u ra n te m u c h a s g e n e ra c io n e s, h iz o c a rre ra e n las c o lo n ia s fra n c e sa s. Su h e rm a n o n o q u e ría p o r n in g ú n m o tiv o re c u p e ra r to d a s las m a le ta s d o n d e e s ta b a n g u a rd a d o s to d o s los o b je to s p re c io so s, a c u m u la d o s d e s d e h a c e a ñ o s p o r sus p a d re s. N o ten g o espacio n i para m o verm e en m i apartam ento. N i siquiera en m i p ie za , n o q u e d a esp a c io en ninguna parte. Vivo co n m i familia y con m is ancestros veinticuatro horas al día. Im agine una psicastenia, e n fe rm e d a d a lta m en te evo ca d o ra , ¡u n o n o p u e d e desplazarse d eb id o a una sobrecarga in tem p estiva d e m aletas-m em orias!

Señora V en detta P ara e lla ta m b ié n el d e s p la z a m ie n to es difícil. Sufre d e la e n fe r­ m e d a d d e P ark in so n . Fui a ver a u n o d e sus colegas y m e en o jé co n él. Q uería a b so lu ta m en te q u e y o dijera q u e m i conflicto era el d é la "o rd en /co n tra -o rd en ", "Q uiero y n o q u iero " o "Puedo, p e ro n o p u e d o " . N o m e atrajo m u c h o su discurso. Sin em bargo, fe dije q u e en m i caso, n o era un Parkinson co n tem blores. Le precisé q u e lo q u e m e m o lesta b a m á s era la rigidez. Todos los días m e esfu erzo en cam inar, en m o v e r m e ¡o q u e m ás p u e d a para n o term inar c o m o m o m ia . En c u a n to p ro n u n c ió la p a la b ra rigidez, se n tí q u e m is n e u ro n a s sa lla b a n y m e s o p la b a n a lg o e n mi b ó v e d a c ra n e a n a : ¡Es una YacenteI E fectivam ente, e ra u n a m ás, la te rc e ra del d ía. D e sp u é s d e h a b e rle e x p u e s to m is id e a s a c e rc a d e su P ark in so n ríg id o , d io u n s u sp iro d e aliv io : ¡Por fin alguien q u e m e en tien d e! ¿Q uiere m uertos? Tengo m á s d e q u in c e para presentarle. Vengo d e Corsega y toda m i familia practica el d ep o rte nacional d e ¡a isla: ¡a V endetta. S o y ¡a últim a y en m i casa, a lo largo d e la escalera q u e lleva a! prim er piso, están to d o s los retratos d e los h o m b res asesin a d o s e n la flor d e ¡a ju v e n tu d . A d e m á s, h ered é to d o s los ob jeto s d e ¡a familia. H a y p o r to d o s lados y n o tengo espacio para p o n e r los m ío s y aquellos, m á s m o d ern o s, d e m i m arido. -9 2 -

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Estas d o s m u jeres viven p e rm a n e n te m e n te ro d e a d a s p o r o b je to s llenos d e historia. Se b a ñ a n e n esos re c u e rd o s fam iliares, re c o r­ d a n d o sin c e s a r a sus resp ectiv o s difuntos. ¿C óm o p re te n d e vi­ vir y d e ja r e se a m b ie n te c o n to d o s e so s o b je to s q u e tra n sp ira n m uerte?

£/ Y acente y ¡a m úsica A v eces, ¡el Y a ce n te n o e sc u c h a n a d a d e m ú sica! Prefiere d e lejos los a m b ie n te s sile n cio so s, c alm o s. C o m o d e c ía m ás arrib a, c ie rta m ú sic a o cierto s estilos d e m ú s ic a negra, en el se n tid o d e m a c a b ro , p o d ría n ser in c lu id a s en e s te te m a . O tra s v e ce s, h ay u n a c la ra p re fe re n c ia p o r las m ú sicas en m o d o m e n o r. Es raro e s c u c h a r el H im n o d e la aleg ría c u a n d o so m o s in v itad o s a casa d e un Y acen te. M ás a b a jo , el c aso d e S eñ o r El T allo ¡lustrará este párrafo.

5 ) Los oficios y ios d e p o rte s "favoritos" d e l Y acente T o d a e sta p a rte está e scrita a títu lo in d icativ o . Está b a sa d a en c o n sta ta c io n e s c lín ic as d e alg u n o s p a c ie n te s y so lo e n tre g a d e ­ d u c c io n e s q u e s e integran e n su p ro p ia historia. Por lo ta n to , no se d e b e g e n eraliz a r.

Los oficios y ¡as a ctivid a d es d e p o rtiva s de! aire y de ¡a m on tañ a C o m o Ies d e c ía al p rin c ip io d e e ste libro, e n T ran sg e n era c io n a l, g racias a n u e stra a c tiv id a d p ro fesio n al o d u ra n te n u estras h o ras libres p o d e m o s re p a ra r un d a ñ o . D e b o c o n fe sa r q u e e sta b a lejos d e s o sp e c h a r q u e alg u n o s oficios o a c tiv id a d e s d e p o rtiv a s serían in c lu id o s en m is in v estig acio n es. N o lo h e in v e n ta d o , to d o esto es el sim p le fru to d e c o n sta ta c io n e s h e c h a s e n mi c o n su lta . ¿Por qué?

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P e n s a n d o un p o c o , p o d ría m o s d e d u c ir q u e su d e n o m in a d o r c o m ú n es la. a ltitu d . A m e n u d o el c ie lo es d e sig n a d o c o m o el lugar d o n d e d e s c a n s a n to d o s los difu n to s —q u e n o h a y a n c o m e ­ tid o m u c h a s faltas g rav es p o r su p u e sto . Si m e v e o e n v u e lto en este tip o d e a c tiv id a d c o n flictiv a, p u e d o ser lle v a d o a d e s e a r es­ ta r c e rc a d e e llo s. La m e jo r m a n e ra p a ra c u m p lirlo e stá re p re ­ se n ta d a p o r el e je rc ic io d e un o ficio q u e n e c e s ite u n a a sc e n sió n a las a ltu ra s. Ju n to a ios m o n ta ñ e se s, d e b o d e c ir q u e el p e rso n a l d e las c o m p a ñ ía s a é re a s es el q u e está, d e lejos, m ás a d a p ta d o a e sta s itu a c ió n . U n p ilo to , u n a a z a fa ta o u n a z a fa to d e v u e lo p a sa n m u c h a s h o ra s e n c o n ta c to s im b ó lic o c o n los d ifu n to s d e su fam ilia, s o b re to d o si se tra ta d e n iñ o s fa lle c id o s o d e p a d re s q u e se fu e ro n m u y p ro n to d e v a c a c io n e s al c íe lo . N o q u ie ro d e ­ cir q u e to d a s e sta s p e rs o n a s se a n a fe c ta d a s p o r el te m a , p e ro m u c h a s h isto ria s p ru e b a n q u e e x isten a lg u n o s lazo s. S a c a d a d e los e x p e d ie n te s q u e p o s e o , h e a q u í la h isto ria d e S e ñ o r A zafato .

S eñ or A za fa to Fue d u ra n te u n a c o n s u lta c u y o m o tiv o n o te n ía n a d a q u e v e r c o n n u e stro te m a q u e e v o c a m o s su h isto ria p e rso n a l. El d ra m a d e m i vid a e s e l fa lle c im ien to d e m i p a d re , m u rió c u a n d o y o tenía a p e n a s d o c e años. M e q u e d é c o n m i m a d re , p e r o é l s ie m p re m e h iz o falta. D e s p u é s d e ¡a s e le c tiv id a d ', m e fu i a! ejercito para h a c e r m i serv icio militar. D e sp u é s, n o sabía q u é hacer. U n día, tenía q u e ir a b u sc a r form ularios d e in scrip ció n para varias o p o sic io n e s. A ! pasar, vi u n cartelillo q u e a la b a b a e l o ficio d e a za fa to . M e p r e s e n té y p a s é e l e x a m e n d e en tra d a a A ir France c o n éxito, pa ra m i gran a so m b ro . M e g u s tó e n se g u id a e ste oficio, ta n to q u e lleg u é a ser resp o n sa b le d e la o rg a n iza c ió n d e los vuelos. Le h e d e d ic a d o m u c h ísim a s horas, in c lu so fuera d é las q u e p a s o v o la n d o ; lo hacía gratis la m a yo ría d e l tie m p o . En v arias o c a s io n e s, h ic e la sig u ie n te c o n sta ta c ió n : c u a n d o tra ­ b a jo d e m a s ia d o y m ás e s p e c ia lm e n te c u a n d o es gratis, e sto y b u s c a n d o re p a ra r a lg o c o n e ste e x c e so d e tra b a jo . La re sp u e sta - 94 t

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es sim ple: u n a p arte del tie m p o es d e d ic a d a n o rm a lm e n te a la a c tiv id ad profesional, es la p a rte legal. Las horas su p le m e n ta ­ rias sirven p ara re p a rar u n a a c tiv id ad conflictiva in co n scien te. H em o s e v o c a d o en e ste c a so el re e n c u e n tro sim b ó lico c o n el p a d re . Fue el m o m e n to m ás in ten so d e la co n su lta, c u a n d o los p a ñ u e lo s d e se c h a b le s, p u e sto s a la d isp o sic ió n d e los p acien tes, fu ero n m ás so licitad o s.

Los oficios, ¡as a ctivid a d es d o n d e ef m ovim ien to es d e rigor Es el á m b ito del teatro , d o n d e los a cto res y los c o m e d ia n te s tie ­ n e n q u e h a b ita r p le n a m e n te su p e rso n a je y su rol, a v e ce s es lla m a d o rol d e com p o sició n . Los trág ico s serán u b ic ad o s e n pri­ m era fila. La d a n z a y las activ id ad e s c o rp o ra le s ta m b ié n p u e d e n ser cita d as aquí. S erán a b o rd a d o s e n el c a p ítu lo d e las otras for­ m as clín icas. ¡Sí, existen Y acentes q u e se m ueven! D u ra n te un cursillo d e d ic a d o al e stu d io del tra n sg en e ra cio n al, un h o m b re d e u nos c in c u e n ta a ñ o s se m anifestó. H e a q u í su a so m b ro so te stim o n io q u e c o n firm a e ste a sp e c to . Fui b ailarín c lásic o d u ra n te m u c h o s añ o s. A cab o d e to m a r c o n sc ie n c ia d e algo m uy d e se sta b iliz a d o r. Figúrese q u e p a ra un b a ilarín estrella, el a p o g e o d e su c a rre ra está c o ro n a d o p o r la in te rp re ta ció n d e u n o d e los b allets m ás celeb res: G iséle8. Es­ c u c h á n d o lo , m iré mi árb o l g e n e a ló g ic o y n o té q u e soy un hijo d e re e m p la z o d e una n iñ a fa llecid a p re m a tu ra m e n te . C reo q u e m is g a n as d e b a ila r v ie n e n d e ahí, a sí c o m o mi lad o fem en in o b a sta n te m a rc a d o . A p ro v e ch ó la o c a sió n p a ra h a b la r d e u n a cierta fo rm a de m e m o ­ ria q u e a c a rre a un d e sa rro llo d e un la d o fe m e n in o e n un h o m b re y d e un lad o m a sc u lin o en u n a m u je r, q u e p u e d e , e n a lg u ­ n o s c a s o s , d irig irlo s h a c ia c o m p o r ta m ie n to s h o m o s e x u a le s . 8. Veremos muy pronto que este nombre es muy evocador.

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El Síndrome del Yacente

¡C u id a d o , n o h e d ic h o q u e to d o s los h o m o s e x u a le s se a n y a c e n te s d e p e rs o n a s d e l o tro sexo! A q u í, a b o rd a re m o s u n te m a p re c iso : el re e m p la z o d e u n a n iñ a e n u n n iñ o y el d e u n n iñ o e n u n a n iñ a . Este ser q u e rid o y d e s a p a re c id o d e m a s ia d o p ro n to se v u e lv e u n a re fe re n c ia p a ra los p a d re s, q u ie n e s lo id e a liz a n d e s­ m e d id a m e n te . P ara re e m p la z a rlo c o rre c ta m e n te , se le so lic ita a c ierto s y a c e n te s q u e los rev iv an a tra v é s d e e llo s. Por e sto , se o rie n ta n h a c ia u n a fe m in iz a c ió n o m a sc u lin iz a c ió n a p ro p ia d a p a ra ser m á s a p re c ia d o s . Los o fic io s c u y a p a rtic u la rid a d es v o lv e r a e n c o n tra r la m o v ili­ d a d d e u n a p e rs o n a , c o m o los k in e site ra p e u ta s, e tc . Los e n fe r­ m o s e stá n a c o s ta d o s, in m ó v ile s... ¿N o le h a c e n p e n s a r e n n a d a e sp e c ial? ¡Y los a n e ste sista s q u e los a d o rm e c e n y los d e sp ie rta n c o n tp d a su fu erza!

O tro s oficios

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D e seg u ro e x iste n o tro s q u e tie n e n a lg u n a re la c ió n c o n el Sín­ d ro m e d e l Y a ce n te , c o m o las a c tiv id a d e s fu n e ra ria s d o n d e to d o o c u rre e n to rn o a los m u e rto s. U n a y a c e n te : M i se g u n d o m atrim o n io fu e co n un rep resen ta n te d e m ateria! fúnebre. A n te s m e había casa d o co n el responsable d e una sucursal d e p o m p a s fú nebres. ¡Y si le dijera q u e sien to un frío sideral y q u e m e hago baños d e 5 0 o! P ara los o tro s tip o s d e o ficio s, los in v ito a s a c a r c o n c lu s io n e s. V e a m o s a h o ra el s e g u n d o p u n to m ás im p o rta n te p a ra la d e te c c ió n d e e v e n tu a le s Y a ce n te s: los n o m b re s.

6) Los n o m b re s d e l Y a cen te9 . M ás a rrib a , h e m o s visto q u e la e le c c ió n del n o m b re u su al a s í c o m o la d e los o tro s n o m b re s n o e ra s im p le m e n te el fru to d e u n a v o lu n ta d c o n s c ie n te p o r p a rte d e los p a d re s. Estos p u e d e n se r c o n s id e ra d o s c o m o v e rd a d e ro s testig o s d e la d in á m ic a tra n s g e ­ n e ra c io n a l in c o n s c ie n te q u e se in sta u ra e n el s e n o d e los c la n e s .

9. El lector español debe adaptar esta parte a su lengua y a su cultura. -

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La forma clásica

A p ro p ó sito d e los Y acentes, ju n to al e stu d io d e las fech as, este sig n o se revela a lta m e n te significativo p a ra la d e te c c ió n c lín ic a d e su sín d ro m e . En g e n e ra l, n o hay q u e fijar n u e stra a te n c ió n en el n o m b re usual. ¡T enga c u id a d o , a m e n u d o es en g añ o so ! In teré­ se se m ás b ien en los o tro s. Es a nivel d e estos q u e la m e m o ria d e los F antasm as, esto s a p a re c id o s tra n sg e n e ra c io n a le s, se e sc o n d e a m e n u d o . A sí p u e s. Ies p ro p o n g o q u e h o je e n el c a tá lo g o d e n o m b re s m ás o m e n o s típ ic o s y e v o c a d o re s, c u y a lista no es ex ­ h au stiv a. N o o lv id e m o s q u e a v e ce s, el n o m b re p u e d e ser d a d o p o r o tra p e rs o n a q u e n o se a n los p a d re s: p o r la a b u e la , el a b u e lo , el tío o la tía, etc. Esta p e rso n a ¿ d ese a im p o n e r el n o m b re d e un difunto? P ara m a y o r fa c ilid a d , h a b le m o s del c a s o m ás c o rrie n te , el d e lo p a d re s q u e "d e se a n " e n c o n tra r u n n o m b re p a ra su fu tu ro hijo, p o s tu la n te al g ra d o d e Y acen te. V arios a p a rta d o s e stá n a su dis­ p o sició n .

El p rim er apa.rt3.do,

el q u e se p u e d e c o m p u ls a r m ás fácil­ m e n te , está re p re se n ta d o p o r a q u el d o n d e e stá n inscritas las m e ­ m o rias d e d u e lo s no h e c h o s, im p o sib les d e h a ce r. El tío M arcel fa lle ció h a c e v e in te a ñ o s, d e b id o a la e stu p id e z d e h o m b re p o lí­ tico s q u e d e c la ra ro n u n a g u erra. La o el Y a ce n te se llam ará M ar­ cel, M arcelle, M arcelin , M arce lin e o o tro d e sus d e riv a d o s. ¡Esta ló g ica es im p lacab le! C u a n d o p ro n u n c ia re m o s e ste n o m b re , re­ s o n a rá b a sta n te e n el c e re b ro d e las p e rso n a s a fe c ta d a s p o r este d ra m a , c o m o si el tío sig u ie ra p re sen te . A dem ás, e sto les a g ra d a. U n o d e los e je m p lo s m ás c o n o c id o s in v o lu c ra a S alv ad o r D alí. Según su biografía rel="nofollow"> v in o al m u n d o tres a ñ o s d e sp u é s d e su h er­ m a n o m ayor, S alvador. D e sg ra c ia d a m e n te , n o p u d e e n te ra rm e d e la fe c h a e x a c ta del fa lle c im ie n to d el p rim er S alv ad o r p a ra p o ­ d e r ir m á s lejos e n m is in v estig acio n es. N os g u ste o n o nos g u ste e ste artista o rig in al, él n u n c a nos d e ja in d iferen tes. Figura e n el típ ic o c lu b d e los n iñ o s d e re e m p la z o , m u y c o n o c id o p o r ios e sp ecialistas. A quí, e | ra z o n a m ie n to es m u y sim p le: c u a n d o el S eñ o r X está a u se n te , v o lv e m o s a h a c e r un n iñ o X. U sted p o d rá c o n sta ta r q u é n a d a m o s e n las a g u as d e la c o n sc ie n c ia . 97-

El Síndrome del Yacente

Mi c o la b o ra d o ra , d u ra n te su tra b a jo d e re to c a d o ra te x tu a l, ju z g ó o p o rtu n o e n v ia rm e el libro d e M a u ric e Porot, El hijo d e r e e m p l a z o p u b lic a d o p o r E diciones Prison R o ch e. En la p á g in a v e in ­ tio c h o , p o d e m o s le e r lo sig u ien te: A p a s io n a d o p o r S a lv a d o r Dalí, C. C h a m o u la h iz o su tesis d e d o c to ra d o so b re él, d o n d e c o n sta ta b a u n error c ie r ta m e n te signific a tiv o e n le a u to b iografía d e e ste p in to r... A h o ra b ie n , h a c ie n d o in v e stig a c io n e s e n ¡os registros d e ia m u n ic ip a lid a d d e Figueras, C h a m o u la d e sc u b r ió q u e e ste h e rm a n o m a y o r n o m u rió a ¡os tres a ñ o s, sin o q u e a los vein tiú n m e se s c o n v e in te días, e x a c ta m e n te n u e v e m e s e s y d ie z días a n te s d e l n a c im ie n to d e su h erm a n o m e n o r, e l p in to r. Én últim a instancia, p o d e m o s s u p o n e r q u e e ste ú ltim o fu e c o n c e b id o e l m is m o día d e ¡a m u e r te d e su h e rm a n o m a y o r... P. R o u m e g u e re , otro a d m ira d o r d e Dalí, h a b ía su g erid o q u e e l h e r m a n o m u e r to d e D a lí era e n e fe c to su d o b le fa n ta sm a g ó rico , q u ie n cre ó u n a e sp e c ie d e e sq u iz o tim ia e n la p e rs o n a lid a d d e i p in to r, d e s u im a g e n d e l c u e rp o , in c lu so d e su e s q u e m a corporal. A d em ás; e lla m e d ijo q u e la Egeria y la g ran fu e n te d e in sp ira ­ c ió n d e D a lí se lla m a b a G a la . El s e g u n d o n o m b re d e su h e rm a n o S alv ad o r e ra ... ¡G alo! H a c e p o c o , le y e n d o el libro d e u n a m ig o y c o le g a , m e di c u e n ta q u e existía o tro e je m p lo m u y c é le b re e n el s e c to r c a tó lic o : el d e S anta T h é ré se d e Lisieux, n a c id a el 2 /1 /1 8 7 3 , c u y o s n o m b re so n M arie, F ran g o ise y T h é ré se . En 1 8 7 0 , su h e rm a n a M arie M é la n ie T h é ré se, fa lle c ió c u a n d o te n ía d o s m eses. A so m b ro so ¿N o es así? D e n tro d e e ste m ism o a p a rta d o se e n c u e n tra n los c a so s d e los p a d re s q u e d a n un n o m b re e n a p a rie n c ia o rig in al y d e s c o n o c id o p o r ellos, p e ro lo q u e n o s a b e n es q u e y a h a sid o d a d o h a c e u n a s c u a n ta s g e n e ra c io n e s a u n a p e rs o n a v íc tim a d e un d ra m a . C ré a n m e , n o es ta n raro q u e s u c e d a . Este n o m b re se q u e d a g ra ­ b a d o s im p le m e n te e n el in c o n s c ie n te del c la n y re a p a re c e , c o m o p o r e n c a n to , v a ria s d é c a d a s d e sp u é s .

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La forma clásica

El s e g u n d o 3 .p 3 .rtR d o tra ta d e los n o m b res-co n tin en tes q u e se te rm in an p o r "INE"10 c o m o Pauline, G érald in e, A ugustine, C lém en tin e, e n tre otros. Significa "en ", p o r lo ta n to , h ab rá q u e b u sc a r u n a o un difunto llam ad o Paul, G érald , A uguste o u Ciém e rit D e u n a m a n era m ás sutil re sp ec to a las com binaciones , p o d e ­ m os realizar o p e ra c io n e s aritm ético-nom inales: A lbert = Alain + R obert, M ich elin e = M ichel ou M ich ele o u M ich elle -f- Line, A rian e = A nne + M arian n e, C élio = M arcel + M ario, etc. Dar este tip o d e n o m b res su e le ser u n a o p e ra c ió n tran sg en eracio n al m uy rentable: tie n e dos p o r el p re c io d e un o . El p e q u e ñ o Al­ b e rt p o se e las m em o rias c o m b in a d a s d e R obert y d e A lain. La p e q u e ñ a M ich elin e esta rá im p reg n a d a d e a q u e lla d e su a b u e lo M ichel y d e su a b u e la Line, y a sí su ce siv am e n te . En la m ism a lógica, los n o m b res co m p u esto s so n m uy elo ­ c u e n te s en ciertos caso s. El p e q u e ñ o Jean -P ierre q u e a c a b a de n a c e r ¿llevará consigo, al m ism o tie m p o , las m em o rias d e Jean, su tío m atern o , y d e Pierre, su b isa b u e lo m aterno? A c o n tin u a c ió n v erem o s c ó m o unos p ad res elig iero n el n o m b re d e su hijo, R om an.

R om an Su m a d re m e llam a p a ra p e d ir u n a h o ra y m e h ab la, d u ra n te q u in c e m inutos, d e su hijo d e 5 añ o s. Le p id o q u e venga, pero sola, lo cual la so rp re n d e. La ú n ic a c o n su lta d u ró u n a h ora. Se­ gún su m adre, el p e q u e ñ o n o ríe, es ta citu rn o , y a m e n u d o está triste. ¡H asta la su eg ra se h a d a d o cu en ta ! En el p arv u lario , la e n c a rg a d a h a n o ta d o ciertas d ificu ltad es d e in teg ració n c o n sus c o m p a ñ e ro s. D u ra n te los recreos, se q u e d a en u n a e sq u in a y h ab la m uy ra ra m e n te. El p e d ia tra c o n su lta d o no e n c o n tró n ad a 10. En español,.este "sufijo", puede ser reemplazado por INA en ciertas ocasiones. N. d. T.

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El Síndrome del Yacente

a n o rm a l a nivel m é d ic o : las m e d id a s so n a b s o lu ta m e n te c o rre c ­ tas y su d e sa rro llo m o to r e s tá c o n fo rm e a las n o rm a s fre s c a m e n te e sta b le c id a s re s p e c to a u n a m u e stra sig n ificativ a d e n iñ o s d e la m ism a e d a d . C o m e b ie n y d u e rm e n o rm a lm e n te . En re su m e n , R o m an sufre d e un tra s to rn o d el c o m p o rta m ie n to . En c u a n to la s e ñ o ra te rm in ó su d isc u rso y c o n to d a s las p re c a u ­ c io n e s n e c e sa rio s e n e sto s c a so s, v a le d e c ir n in g u n a , a ta c o c o n d e te rm in a c ió n el n o m b re . — R om an, ¿es u n n o m b re d e E uropa d e l este? ¿T iene p a rie n te s eslavos? ¿ Q u ié n e lig ió e ste n o m b re , p o r q u é? — Por s u p u e sto , to d o el m u n d o p ie n sa e n R o m an P o lan sk i, el c in e a s ta fra n c é s d e o rig e n p o la c o , p e ro y o n o te n g o n in g ú n la z o fa m ilia r c o n los e sla v o s. Su p a d re y y o e le g im o s e ste n o m b re . O m ás b ie n , lo e le g í y o y mi m a rid o lo a c e p tó fá c ilm e n te , a u n q u e m e h iz o v e r su o rig in a lid a d . —¿T iene h e rm a n o s o h e rm a n a s? — N o, R om an es m i p rim e r y ú n ic o h ijo y m e c o stó m u c h o te ­ n e rlo . —V ale d e c ir... —C o n m i m a rid o in te n ta m o s te n e r hijos d u ra n te v ario s a ñ o s sin re su lta d o s, o c u a n d o q u e d a b a e m b a ra z a d a , sufría a b o rto s e s­ p o n tá n e o s . Los a b o rto s e s p o n tá n e o s o c u rría n a p ro x im a d a m e n te a los ¡dos m eses d e e m b a ra z o , a d e m á s d e u n o q u e o c u rrió a los seis y o tro a los c in c o m e se s y m e d io . ¡Era d ra m á tic o ! Mi m a rid o h a b ía p re p a ra d o la p ie z a p a ra la hija q u e e s p e rá b a m o s y lu eg o h u b o q u e h a c e r to d o d e n u e v o p u e s ib a a ser u n n iñ o é l q u e te n d ría m o s . —¿C ó m o s a b ía q u e e ra u n a n iñ a o un niño? - 100 -

La forma clásica

—¡G racias a la ecografía! —E ntonces, su m a rid o estu v o o b lig a d o c a d a v ez a c a m b ia r la d e ­ c o ra c ió n . Lo q u e q u ie re d e c ir q u e su b e b é e sta b a b ie n p re s e n te en sus espíritus. —Sí, p o r su p u esto , e stá b a m o s felices y a p e sa r d e mi re p o so fo r­ z a d o , p o d ía so p o rta rlo to d o . —Y s u p o n g o q u e en a m b as o c a s io n e s h a b ía n e le g id o un n o m b re . — D e sd e luego. El h a b ía e le g id o p rim e ro p u e s e ra u n a n iñ a , yo h a b ía p re p a ra d o un n o m b re p a ra n iñ o . —¿ Q u é n o m b res h a b ía e leg id o u sted y su m arid o ? —La n iñ a se iba a llam ar A n n e y el n iñ o , R o m ain 11. —¡M uy ex trañ o , A n n e y R om ain! —¿Por q u é extraño? — ¡Anne, Romain, A nne-R om aín, R om ain-A nne y Roman ! . . S ilen cio durante la tom a d é c o n scie n c ia D e sp u é s d e u n m o m e n to , u n a m u e c a y a lg u n a s lágrim as, h a b ía e n te n d id o sim p le m e n te q u e el p e q u e ñ o R om an llev ab a las m a ­ letas d e R om ain y d e A nne. El d u e lo d e su s d o s hijos n o h a b ía sid o h e c h o n u n c a , la m e m o ria d e los a b o rto s e sp o n tá n e o s esta­ b a n in scritas e n R om an. Este últim o n o p o d ía a p ro v e c h a r su vida 11. En francés, en Romain, la última sílaba se pronuncia aspirada, vale decir que ni la "i" ni la "n" se pronuncian. En cambio, Roman se pronuncia igual que en español. N. d. T. -

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El Síndrome del Yacente

n o rm a lm e n te p u e s e sta b a e n c a rg a d o d e revivir d o s m u e rto s. Si a g re g a m o s a e sto el P ro y e c to -S e n tid o d e e ste n iñ o , p o d e m o s d e ­ d u c ir fá c ilm e n te u n a in q u ie tu d real d e la m a d re d u ra n te to d o el e m b a ra z o , y a q u e te m ía p e rd e rlo , c o m o en el c a s o d e R om ain y d e A n n e. S e g u ra m e n te , v o lv ió a escuchar los c in ta s d e sus d o s a b o rto s e s p o n tá n e o s y el n o m b re o rig in al le p e rm itió reparar su d e s a p a ric ió n . Es u n a c la ra c o n stru c c ió n d el in c o n sc ie n te . A sí p u e s, los n o m b re s o rig in a le s p u e d e n e s c o n d e r sec re to s q u e só lo el tra b a jo p e rs o n a l p u e d e d e sc u b rir.

E l t e r c e r a p a r t a d o es el m ás fre c u e n te . N o p u e d o d e sa rro l­ lar a q u í la ¡dea fu n d a m e n ta l d e la e le c c ió n in c o n s c ie n te d e los n o m b re s. P ero d e b e n s a b e r s im p le m e n te q u e n o se h a c e p o r c a ­ su a lid a d . El e sp íritu p a te rn o esta e m p a p a d o d e u n a p ro b le m á tic a p re c isa y u n c ie rto n ú m e ro d e fa c to re s in te rv e n d rá en la d e c isió n final. El n o m b re e n c o n tr a d o e sta rá re la c io n a d o d ire c ta m e n te c o n la a c tiv id a d c o n flic tiv a d e la fam ilia. En m u c h o s d ic c io n a rio s d e n o m b re s, o b s e rv é q u e a lg u n o s ya lle­ v a b a n c o n sig o u n m e n s a je su b lim in a l q u e nos o rie n ta h a c ia u n a o un Y a ce n te . En c u a n to los e s c u c h o , a lg u n a s d e m is n e u ro n a s, e je rc ita d a s a p e s a r d e ellas a fu e rz a d e d e te c ta r a los F an tasm as, m e a d v ie rte n in m e d ia ta m e n te d e la p o s ib le p re s e n c ia d e un e s­ p é c im e n . Esto n o q u ie re d e c ir o b lig a to ria m e n te q u e e se n o m b re p e rte n e z c a a e sta c a te g o ría d e p e rso n a s. Tal c o m o lo repito a m e n u d o , so lo es un sign o e n tr e otros y el d ia g n o sticó jam ás será e sta b le cid o a partir d e un ú n ico pu n to. Ya v e rá n q u e a lg u n o s n o m b re so n m u y e v o c a d o re s , ¡V am os p o r la lista! Les p re s e n to al p rim e ro d e ellos: G iséle. ¡N o p o d ía p a sa r p o r alto el q u e se a p ro x im a m ás a n u e stro sín d ro m e ! A p e n as es p ro ­ n u n c ia d o , y a c e en ella12, se v u e lv e m u y e v o c a d o r. A d em ás, o b ­ serv e q u e églíse, iglesia, e s su a n a g ra m a . H e a q u í u n e je m p lo sim p le, el d e la G isé le q u e v in o p a ra e n te n d e r el e sta d o d e su 12. En francés, gít en elle: yace en ella. N. d. T.. - 102 -

La forma clásica

hijo A ntoine, h o sp ita liz a d o en psiq u iatría d e sp u é s d e h a b e r vi­ vido, a los d ie c io c h o años, un a rre b a to d e delirio.

C/'sé/e U na d e las posib les in te rp re ta cio n es p o d ría ser la e x isten cia d e u n a m e m o ria d e un d ra m a fam iliar tip o fallecim ien to injustificád o /ín ju stificab le q u e g e n e ró la ex isten c ia d e un Fantasm a tran s­ g e n erac io n a l q u e in v ad e la e c o n o m ía p sico ló g ica d e este niño. AI c a b o d e c in c o m inutos d e c o n su lta c o n su m ad re, le preg u n té: ¿ D ó n d e está e l m u erto ? D e sc o n c e rta d a , b a lb u c e a : Es m i p r im o . M i m a d re estaba e m b a razada d e m í d e un m e s y m e d io . Ella cu id a b a a su so b rin o , el hijo d e su h e rm a n o m a y o r. Él estaba ju g a n d o e n el terreno a! la d o d e ¡a casa . D e rep e n te , n o ¡o e s c u c h ó m ás. Lo había b u s ca d o d u ra n te m á s d e una hora y fu e c u a n d o se dirigió hacia la charca q u e e n te n d ió : su so b rin o a c a b a b a d e ahogarse. N o m e atrevo a im aginar las c o n se c u e n c ia s d e e ste dram a, ¡a culpabilid a d d e m i m a d re so b re to d o . V eam o s lo q u e p u d o o c u rrir en la m e n te d e esta m ujer. S intién­ d o se c u lp a b le , un o d e los reflejos a rc a ic o s co n siste en restituirle sim b ó lic a m e n te el h ijo a su h e rm a n o . Estaba e m b a ra z a d a e in­ c o n sc ie n te m e n te , el futuro h ijo fue p ro g ra m a d o en u rg en cia para re e m p laz a rlo . El n o m b re G iséle era el m ás in d icad o . Eso hizo. M ás a b a jo v erá, c o n el e stu d io d e las fe c h as d e n a c im ie n to y fallecim ien to , q u e este d ra m a sigue d irig ien d o los in co n scien tes fam iliares. En efecto, G iséle tie n e d o s hijos —e n tre ellos A ntoine — q u e n a c ie ro n p a ra la fe c h a d e c o n c e p c ió n d e e ste p e q u e ñ o p rim o q u e e lla n o c o n o c ió ja m á s. D e sp u é s d e h a b e rle e x p lic a d o e ste fe n ó m e n o d e D in á m ic a A u­ to m á tic a d e R ep aració n T ran sg e n era c io n a l, ella c o n tin u ó : A h o ra, e n tie n d o m e jo r lo q u e m e decía m i hijo y q u e m e p ro h ib ió revelar a su s m é d ic o s psiquiatras p u e s tenía m ie d o d e ser to m a d o p o r u n loco. U n día, e n la clínica e sp ecia liza d a , m e dijo q u e se - 103 -

El Síndrome de! Yacente

sentía d oble. H abía él y A n to in e, o A n to in e y alguien m ás. A lgu­ n o s m e se s d e sp u é s , ¡A n to in e salió d el h o sp ital p siq u iá tric o !

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El se g u n d o n o m b re e stá re p re s e n ta d o p o r R ené(e). Tal c o m o p a ra el a n te rio r, su p ro n u n c ia c ió n "re-nait" , re -n a ­ c id o , e s m u y sig n ificativ a. H u b o m u c h o s d e s p u é s d e las g u e rra s, e s p e c ia lm e n te d e sp u é s d e la p rim era . S ylvie, "s'il vit", si v iv e , y sus d e riv a d o s, Sylviane, S ylvette, Sylvain(e), ta m b ié n s e u b ic a n e n u n a m u y b u e n a p o s ic ió n . A sim ism o, Estelle, "est-ce elle", es e lla , p u e d e e n c o n tra rs e e n u n a n iñ a y a c e n te d e o tra fa lle c id a d e m a s ia d o p ro n to . Yves q u ie re d e c ir v id a , p o r lo ta n to , h a b rá q u e b u s c a r m u e rto s. Y vette, Y von so n sus d e riv a d o s. V iviane, V ivien, V ivian, V ivette, V ital tie n e n u n a re la c ió n c o n la v id a . N ic o le n o m e h a d e c e p c io n a d o n u n c a . F o rm a p a rte d e la c a te g o ría d e los n o m b re en "colle", c o la , c o m o C o lette, C olin, C olin e, N ico la s, e tc. su p e rs o n a lid a d e stá re la c io ­ n a d a a la d el d e s a p a re c id o . N o m b re e n "rence", ra n c ia , F lorence, "flots ranees", a g u a s ra n c ia s, L aurence, Laurent, ilu stran u n a m e m o ria d e c a . : d á v e re s a rra stra d o s p o r un río, d e u n a h o g o o d e u n in c e n ­ d io m ortal q u e so lo el a g u a , l'ea u —lau —p o d ía a p a g a r. : Isidore p u e d e fo rm a r p a rte d e la lista: Carla fu e d a d o a u n a n iñ a q u e v in ó d e s p u é s d é Un C hico fa lle c id o e n el p a rto : "car iíé ta it en co re lá", y a q u e to d a v ía e sta b a a h í. Ju n to a e s te n o m b re m e d ite rrá n e o , ex iste o tro , a n g lo sa jó n , M aureen, q u e p u e d e e n te n d e rs e c o m o "m ortin", m u e rto e n . El n o m b re M aría, s o lo o a s o c ia d o a o tro n o m b re y d a d o a to d o s los m ie m b ro s del c la n sig n ifica q u e b u s c a m o s la p ro te c c ió n d e la v irg en M aría, y a q u e e n la a s c e n d e n c ia ) h a n h a b id o d ra m a s. N á th a lié es d a d o a m e n u d o C u an d o h a y p ro b le m a s d u ­ ra n te el n a c im ie n to o d e n a ta lid a d , d e p a rto .

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La forma clásica

R aphael es el á n g e l p ro te c to r d e los n iñ o s. S a n d ra , S a n d rin e , C a ssa n d re , A le x a n d ra , A le x a n d re y to d o s los n o m b re s d o n d e se e s c u c h e " c en d res", c en iz a s, p u e d e n te n e r u n a re la ció n c o n p e rso n a s q u e m a d a s o en h o rn o s c re m a to rio s o e n un in c e n d io . T hom as, es c e rc a n o e tim o ló g ic a m e n te a la p a la b ra "jum eaux", g e m elo s. H ay q u e b u s c a r m e m o ria s d e e ste estilo: u n o d e los g e m elo s falleció . D id ie r p u e d e re la c io n a rse c o n D ésiré(e), el (la) q u e ha sid o d esead o (a) p a ra re e m p la z a r a a lg u ie n . P ascal(e) o B lan d in e e v o c a n el sacrificio, a sí c o m o Id a q u e v ie n e d el Aid El Kébir, el sacrificio del c a rn e ro en los m u ­ su lm a n es. B ap tiste o Je a n -B a p tiste p u e d e n h a c e rn o s s o s p e c h a r (a m e m o ria d e u n d ifu n to . Se le b a u tiz a e n lu g ar d e o tro . U n p e q u e ñ o p á rra fo p u e d e se r d e d ic a d o a lós n o m b re s q u e te r ­ m in a n e n "El": es el b a ta lló n d e los á n g eles. P ero , ¿que es un ángel? Para re s p ó iid é í á éstá p re g u n ta , fui a to m a rm e ü n á c e rv e z a en Casa d e mí v e c in o . Es u n p ro feso r ju b ila d o d e te o lo g ía q u e d e ­ c id ió te rm in a r su c a rre ra to m a n d o , v o lu n ta ria m e n te , la fu n c ió n d e c u ra d e mi p u e b lo . T uvim os varias d iscu sio n e s a p ro p ó sito d e filosofía religiosa. M e a c u e rd o u n a v e z q u e d iscu tim o s sin o rd en ni c o n c ie rto so b re á n g ele s. H e a q u í el re su m en . C u a n d o un n iñ o fa lle c e en el p arto y q u e n o es b a u tiz a d o , p u e d e ser c o n s id e ra d o c o m o un á n g el. N o sa b e m o s sí su vida h a b ría sid o u n m o d e lo d e b o n d a d o d e p e c a d o . En e ste c a so , no v a ni al p u rg ato rio , ni al p a ra íso . Su ú n ic o te rrito rio se restrin g e al lim bo, ai c ielo . Solo p u e d e d e s c a n s a r en las n u b e s y es p o r esta razó n q u é sie m p re s e le re p re se n ta c o n alas. P or o tra p a rte , en algu­ nos o rto d o x o s, ex iste u n a e x p re sió n m u y a d a p ta d a c u a n d o se d e sig n a a un n iñ o n a c id o m u erto . Se d ic e q u e n a c ió en el cielo . A d em ás, hay u n a e x p re sió n m uy p o p u la r q u e ilustra p e rfe cta ­ m e n te n u e stro te m a . Esta se refiere a las " h a c e d o ra s d e án g eles". -

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El Síndrome del Yacente

m u je re s q u e e ra n s o lic ita d a s p a ra p ra c tic a r a b o rto s c la n d e s tin o s y q u e p o d ía h m e re c e r el c a stig o d e la p e n d a d e m u e rte . En lo re fe re n te a n u e stro te m a , u n M ich el, u n a D a n ielle o u n Raphael p u e d e n se r in c lu id o s e n u n a b ú s q u e d a in c o n s c ie n te d e un fa lle c im ie n to . O tro s n o m b re s, m u y e v o c a d o re s p u e d e n ser c o n sid e ra d o s e n el m ism o p la n o : A nge, A n g ele y su s d e riv a ­ d o s (A ngéline, A n gélin a, A ngélique) o A gnés c u y o a n a g ra m a es "anges", á n g e le s. Por ú ltim o , e x iste n n o m b re s q u e n o s d irig en d ire c ta m e n te h a c ia el c ie lo . M e re fie ro a C élestin e, C éleste, Stella. A dvertencia: lo h e d ic h o e n re ite ra d a s o c a s io n e s, u n so lo sig n o , c o m o el n o m b re e n e s te c a so , n o tie n e n in g ú n v a lo r si n o e stá in c lu id o e n un c o n ju n to c lín ic o . N o h a g a n c o n c lu s io n e s d e m a ­ sia d o p re c ip ita d a s . En e fe cto , ju n to a los n o m b re s, el sig n o m ás e v o c a d o r p a ra la d e te c c ió n d e los Y acen tes, el estu d io d e las fech a s d e n a cim ien to , d e fa llec im ie n to y d e c o n c e p c ió n d e los protagon istas s e ha r ev ela d o , para m í, el m ed io m ás segu ro para e sta b lecer un b u en d ia g n ó stico . A sí p u e s, la c o m p a ra c ió n d e las fe c h a s e n tre e lla s fu e a s c e n d id a al ra n g o d e c a p ítu lo , q u e les p ro p o n g o q u e a b o rd e m o s sin e sp e ra r.

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Tercer capítulo Las fechas en el Síndrom e del Yacente Las fe c h a s d e n a c im ie n to , d e c o n c e p c ió n , d e fa lle c im ie n to y el p u n to "Y" M e h e d a d o c u e n ta , d u ra n te estos últim os añ o s d e p ráctica T ran sg e n era c io n a l, q u e el e stu d io e sp e c ífic o d e las fechas, sus­ p e n d id a s sim p le m en te d e las ram as d e n u estro árbol g e n e a ló ­ gico, e ra u n o d e los m ed io s m ás eficaces p ara d e sc u b rir una cierta d in á m ic a del in c o n sc ie n te q u e c ircu la en el sen o d e n u es­ tro c lan . Esta re p re se n ta u n a fu e n te in a g o ta b le d e in form aciones e sc o n d id a s a n u estra p ro p ia c o n sc ie n c ia . En m u ch o s caso s, la sim p le c o n sta ta c ió n d e u n a c o n c o rd a n c ia en tre dos o m ás de estas fe c h as p u e d e llevar al p a c ie n te h a cia u n a facilitació n d e su p ro p ia to m a d e c o n sc ie n c ia , lo g ran d o así u n a lib eració n m ás o m e n o s ráp id a. M e g u sta lidiar c o n las fe c h as p o r u n a razó n sim ple: n u n ca p o d rá n ser d iscu tid as. No se p u e d e p o n e r en tela d e ju ic io la ex isten c ia d e u n a fe c h a d e n a cim ien to , d e fallecim ien to o d e c o n c e p c ió n e n u n a g e stació n n o rm al. Estos elem en to s son inelu­ d ib les. Los e stu d io p o r m u c h o s m otivos d e co n su lta, p e ro es a nivel d e n u estro te m a d e e stu d io q u e se rev elan p o see d o re s de u n a d e las clav es d e n u estro fu n c io n a m ie n to in c o n sc ie n te . La e le c c ió n d e un n o m b re es m u y fácil en la m ay o ría d e los casos, p e ro ¿có m o se p ro g ram a un n iñ o p a ra q u e n a z c a a u n a fe c h a tan p recisa? Im agínese n u estro c e re b ro p lan ifican d o , co n algunos días d é m argen d e error, ¡las citas d e un ó v u lo y d e un esp er­ m ato z o id e! V erem os q u e nos e n c o n tra m o s en el se n o d e u n a de las lógicas m ás puras d e n u e stro fu n c io n a m ie n to in c o n sc ie n te y a rc a ic o re sp ec to a la gestión d e los d ra m a s fam iliares.

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El Síndrome del Yacente

C u a n d o h a b lo d e e stas fe c h a s, so lo m e n c io n o los a n iv e rsa rio s y n o los a ñ o s. En e fe c to , d e m a n e ra g e n e ra l, h e p o d id o v e rific a r q u e nos a c o rd a m o s m á s d e l d ía y d el m es d el d ra m a fa m ilia r q u e del a ñ o e n q u e s e p ro d u jo . T o d o s los a ñ o s, e ste d ra m a reg resa a la m e m o ria a lre d e d o r d el d ía d el a n iv e rsa rio d e n a c im ie n to o fa lle c im ie n to . En m e d ic in a , se h a b la d e sig n o p a to g n o m ó n ic o p a ra d e sig n a r u n sín to m a c a ra c te rís tic o d e la e n fe rm e d a d a la q u e p e rte n e c e . En o tro s té rm in o s, si e s te sig n o e stá p re s e n te , e sta m o s seg u rísi­ m o s q u e el p a c ie n te e stá a fe c ta d o p o r e s a e n fe rm e d a d . En el Sín­ dro m e; d e l Y a c e n te , ta m b ié n e x iste u n sig n o así, s a c a d o sim p le ­ m e n te d e l c a le n d a rio al a n a liz a r ciertas fe c h a s c o m p a ra d a s e n tre sí: las q u e in c lu y e n n a c im ie n to s , c o n c e p c io n e s , fa lle c im ie n to s y la ú ltim a q u e d e s c u b rí y q u e lla m é el p u n to "Y" o " fe c h a del Y a ce n te ". Los in vito e n to n c e s , e n un p rim e r m o m e n to , a c o n o c e r e ste té rm in o . E n seguida, d e b e re m o s e v o c a r "lo s e jes m e n su a le s tra n s g e n e ra c io n a le s " y "las d ife re n c ia s a d m is ib le s " . Por ú ltim o , e stu d ia re m o s to d a s las c o n e x io n e s e sta d ís tic a m e n te p o sib le s a c ­ tu a lm e n te c a ta lo g á d a s .

La fech a d e l Y a cen te, e l p u n to Y13, la p ro g ra m a ció n d e la resu rrección sim b ó lica / e l "porta-injerto tra n sg en era cio n a l" La fe c h a d el Y a c e n te se c a lc u la así: fe c h a d e n a c im ie n to d el p a ­ c ie n te + 9 m e se s. Si n a c í u n 15 d e a b ril, mi p u n to Y se u b ic a a lre d e d o r del 1 5 d e e n e ro . Fue a n a liz a n d o el c a s o d e S e ñ o r T ím id o q u e p u d e fo rm u la r la e x iste n c ia d e e s te fa m o s o p u n to Y. D e u n p u n to d e vista p rá c tic o , m e b a s o e n la fe c h a d e n a c im ie n to d el p a c ie n te -p re te n d ie n te al g ra d o d e Y a c e n te , a la c u a l a g re g o n u e v e m e se s. ¿Por q u é? Es la 13. En todo el libro, punto Y en español (Yacente) = punto G en francés (Gisant).

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Las fechas en el Síndrome del Yacente

c a n tid a d d e tie m p o te ó ric o , e n n u e stra e sp e c ie, n e ce sario p a ra la g e sta c ió n , en este c a so sim b ó lic a, a! c a b o d e la c u al el Y a ce n te e n c o n tra rá sim b ó lic a m e n te al difunto, a lre d e d o r d e la fe c h a d e n a c im ie n to d e e ste últim o, d e su fe c h a d e c o n c e p c ió n o la d e su fa llecim ien to . En los sig u ien tes ejem p lo s, el p u n to Y sera a m p lia ­ m e n te ¡lustrado.

Los ejes m en su ales transgeneracionales D isp o n g am o s los d o c e m eses del a ñ o d e la m a n e ra sig u ien te. 1

Enero

2 F ebrero

3 M arzo

4

Abril

5 M ayo

6 Ju n io

7 Julio

8 A gosto

9 S e p tie m b re

10 O c tu b re

11 N o v ie m b re

12 D ic ie m b re

Esta ta b la es m u y fácil d e leer. C a d a e je será a d o rn a d o c o n un c o lo r d iferente. Si n a c í e n abril, m i c o n c e p c ió n tu v o lu g ar en ju lio y mi p u n to G se u b ic a e n e n e ro . En e ste e jem p lo , m e in teresa el e je m e n su a l 1 /4 /7 /1 0. Es e n esta c o lu m n a q u e d e b o b u s c a r los p e rso n a je s a q u ie n e s esto y lig ad o g racias a su m es d e n a c im ie n to , d e c o n c e p c ió n o d e fa lle c im ie n ­ to . P ara e m p e z a r, en c u a n to id en tifico u n o d e esos c u a tro m eses inscritos en el árb o l g e n e a ló g ic o , lo su b ray o del m ism o c o lo r p a ra v e r m ejo r las re la cio n e s.

Las diferencias adm isibles Entre to d a s las p o sib ilid a d es, so lo s e le c c io n é u n a so la g racias a la p rá c tic a c o tid ia n a : u n a s e m a n a d e d ife re n c ia, a n te s o d e sp u é s del n a c im ie n to , la c o n c e p c ió n o el p u n to Y.

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El Síndrome del Yacente

La diferencia d e una sem a n a Al p rin c ip io d e mi c a rre ra d e p sic o g e n e a Io g ista , so lo m e a u to ­ riz a b a u n a d ife re n c ia d e siete d ías p a ra p o n e r e n re la c ió n las fe c h a s. H e a q u í un e je m p lo : n a c í un 1 O d e ju lio . V oy a b u s c a r to d a s las p e rs o n a s n a c id a s e n tre el 3 y el 1 7 d e ju lio , c o n c e b id a s e n tre el 3 y el 1 7 d e o c tu b re o fa lle c id a s en esta s fe c h a s. A si­ m ism o , mi p u n to Y se u b ic a rá e n tre el 3 y el 1 7 d e ab ril. Lo q u e re p re se n ta u n a p o s ib ilid a d d e c u a tro p o r c ie n to en c a d a c a so . A v e c e s, n o s s o rp re n d e m o s al e n c o n tra r u n a fe c h a v e c in a d e un d ía, ¡lo q u e tra d u c e u n a p ro b a b ilid a d d e 0,2 p o r c ien to ! Esta fo rm a d e p ro c e d e r es m ás p re c isa y g e n e ra lm e n te b ie n a d m itid a p o r la g e n te . O b s e rv a c ió n 1: p o n g a a te n c ió n c u a n d o la fe c h a se u b ic a a fin e s o a p rin c ip io s d e m e s. H e a q u í d o s e je m p lo s. E jem plo 1: u n y a c e n te n a c ió el 2 7 d e d ic ie m b re - D is p o n e ­ m os e n to n c e s d e tre s fe c h as: el N a c im ie n to d el Y a c e n te (NY) el 2 7 /1 2 u b ic a d o e n tre el 2 0 /1 2 y el 0 4 /0 1 , la fe c h a d e C o n c e p c ió n d el Y a c e n te (CY) u b ic a d a e n tre el 2 0 /0 3 y el 0 4 /0 4 y su p u n to Y (PY) u b ic a d o e n tre el 2 0 /0 9 y el 0 4 /1 0 . B u sc a re m o s un D ifu n to c u y a s tres fe c h a s c a ra c ­ te rístic as e sté n re la c io n a d a s c o n u n a d e la sa re s fe c h a s del Y acen te: N a c im ie n to d el D ifu n to (ND), C o n c e p c ió n del D ifu n to (CD) y F a lle c im ie n to del D ifu n to (FD) E jem plo 2 : p a ra u n y a c e n te q u e n a c ió el 2 /0 8 , o b te n e m o s su NY e n tre el 2 7 /0 7 y el 0 9 /0 8 , su CY e n tre el 2 7 /1 0 y el 0 9 /1 1 , su PY e n tre el 2 7 /0 4 y el 0 9 /0 5 . O b s e rv a c ió n 2: si la d ife re n c ia es d e 7 a 1 0 d ía s C u a n d o la d ife re n c ia es d e sie te d ías, in scrib o in m e d ia ta m e n te el p a c ie n te en el C lu b d e los Y acen tes. D e 7 a 1 0 d ías, el p ro fe ­ sio n al p ro p o n e la m ism a in te rp re ta c ió n p e ro es el p a c ie n te q u ie n d is p o n e , él es el ú n ic o d u e ñ o d e sus e m o c io n e s . Es él m ism o q u ie n d e c id irá in scrib irse o n o e n el C lub. M ás a llá d e d ie z d ías, n o h a b rá in sc rip c ió n . - 110 -

Las fechas en el Síndrome del Yacente

O bservación 3: nacim ien to prem aturo H a ce r los c álc u lo s c o n arreg lo a la fe c h a d e n a cim ien to real y a la fe c h a d e n a c im ie n to te ó ric o . P asem os al estu d io p ro p ia m e n te d ic h o d e la fech as.

C om paración d e ¡as fechas Para e x p licarla m e jo r a to d o s los Y acentes q u e cru zo , tra z o en u n a h o ja b la n c a la lín ea d e v id a del difunto y la fech a q u e los a ta ñ e a los dos, tal c o m o lo m u estran los e sq u e m a s más ab ajo . M ate m á tic am e n te , ex isten n u e v e p o sib ilid a d es ya q u e p o d em o s eleg ir tres fech as p a ra c a d a p ro tagonista: Para el d ifunto : sus fech as d e c o n c e p c ió n (CD), d e n aci­ m ien to (ND) y d e fa lle cim ien to (FD) Para el Y acente: sus fe c h as d e c o n c e p c ió n (CY), d e naci­ m ien to (NY) y su p u n to Y (PY) En realid ad , so lo existen siete p u e s h ay dos p o sib ilid ad es q u e se su p e rp o n e n : CY = C D /N Y = N D : c u a n d o la fe c h a d e C o n c e p c ió n del Y acente c o rre sp o n d e a la del difunto , esto a c a rre a a u to m á ­ tic a m e n te , estam o s d e a c u e rd o , un a m ism a fe c h a d e naci­ m ie n to p a ra los d os p ro tagonistas. NY = C D / PY = N D : c u a n d o la fe c h a d e N acim ien to del Y acente c o rre sp o n d e a la fe c h a d e c o n c e p c ió n del difunto, p o d e m o s d e c ir q u e el P unto Y c o rre sp o n d e a la fe c h a de n a c im ie n to del difunto. Ejem plo: soy un Y acente n a cid o el 15 d e abril, mi P unto Y e stá u b ic a d o a lre d e d o r del 15 d e e n e ro . Si el d ifunto n a ció a lre d e d o r del 15 d e e n ero , su fe c h a d e c o n c e p c ió n se u b ic a o b lig a to ria m e n te a lre d ed o r del 15 d e abril. V eam os estas siete p o sib ilid a d es c o n la a y u d a d e alg u n o s e sq u e ­ m as. Primera posibilidad (NY = N D , CY = CD): la c o rre sp o n d e n c ia e n tre la fe c h a d e c o n c e p c ió n del Y acen te y a q u e lla del difunto -

111

-

El Síndrome del Yacente

a c a rre a , e n el c a s o d e u n n a c im ie n to a té rm in o , u n a fe c h a d e n a c im ie n to e q u iv a le n te p a ra los d o s. En c a m b io , h a b rá q u e e s tu ­ d ia rla m ás d e c e r c a si el p a c ie n te -Y a c e n te n a c ió a n te s o d e sp u é s d e la fe c h a e s tip u la d a . En e se c a so , q u ie re d e c ir s im p le m e n te ¡q u e é l n o h u b iese q u erid o ser ligado al d ifu n to ! Línea de vida del difunto: fecha de concepción fecha de nacimiento

fallecimiento

--------------- ------- --------- ■— 1

4

Línea de vida del Yacente: fecha de concepción fecha de nacimiento

S e g u n d a p o s ib ilid a d (CY = N D ) : c o rre s p o n d e n c ia e n tre la fe c h a d e c o n c e p c ió n d e l Y a c e n te y la fe c h a d e n a c im ie n to d el d ifu n to Línea de vida del difunto: fecha de concepción fecha de nacimiento

-------------->— Línea de \Hda del Yacente:

fallecimiento

i—

fecha de concepción

T e rc e ra p o s ib ilid a d (CY = FD) : c o rre s p o n d e n c ia e n tre la fe c h a d e c o n c e p c ió n d e l Y a c e n te y la fe c h a d e fa lle c im ie n to del d i­ fu n to . Línea de vida del difunto: fecha de concepción fecha de nacimiento

fallecimiento

--------------------------------------------- 1 ------------------

-< — Línea de vida del Yacente:

-

112

-

i—

fecha de concepción

Las fechas en el Síndrome del Yacente

Cuarta posibilidad (NY = C D / PY = N D ) : (NY = CD) : c o rre sp o n d e n c ia e n tre la fe c h a d e n a c im ie n to del Y acen te y la fe c h a d é c o n c e p c ió n d el difunto. Línea dé vida del difunto: fecha de concepción fecha de nacimiento

- — —

i—

—

fallecimiento

—

1

1

Línea de vida del Yacente: fecha de nacimiento

Tal c o m o lo vim os a n terio rm e n te , e s ta p o sib ilid ad , se su p e rp o n e c o n la siguiente: PY = N D Línea de vida del difunto: fecha de concepción fecha de nacimiento

Línea de vida del Yacente:

fallecimiento

punto Y

Q u in ta posibilidad (NY = FD) : c o rre sp o n d e n c ia e n tre la fe c h a d e n a c im ie n to d el Y acen te y la fe c h a d e d e fu n c ió n del d ifunto. Línea de vida del difunto: fecha de concepción fecha de nacimiento

i Línea de vida del Yacente:

fallecimiento

i fecha de nacimiento

El Síndrome del Yacente

Sexta p o sib ilid a d (PY = CD ) : c o rre s p o n d e n c ia e n tre el p u n to Y del Y a ce n te y la fe c h a d e c o n c e p c ió n d el d ifu n to Línea de vida del difunto: fecha de concepción fecha de nacimiento

Línea de vida del Yacente:

fallecimiento

punto Y

Séptim a posibilidad (PY = FD) : c o rre s p o n d e n c ia e n tre el p u n to Y del Y a ce n te y la fe c h a d e d e fu n c ió n del d ifu n to . Línea de vida del difunto: fecha de concepción fecha de nacimiento

fallecimiento

-------------------------------1.----------------- 1 -------------------\— Línea de vida del Yacente:

punto Y

V eam o s a h o ra el p o s ib le sig n ific a d o d e esta s d ife re n te s p o sib ili­ d a d e s. Les a c o n s e jo q u e p ro c e d a n d e e sta m a n e ra , p a ra u ste d e s o p a ra su e n to rn o (hijos, am ig o s, p a c ie n te s, etc.):

D e un p u n tó d e vista, m u y p rá ctico b a sa re m o s la in v estig ac ió n en tres fe c h as: n a c im ie n to , c o n c e p c ió n y p u n to Y. E n seg u id a, co n el m ism o ro tu la d o r, m a rc a ra n , e n el á rb o l g e n e a ló g ic o , to ­ d as las otras fe c h a s q u e se a p ro x im e n d e e sta s tres fe c h a s d e re fe re n cia . C om entarios y sig n ifica d o s p o sib les En esta p a rte tra ta re m o s d e d efin ir los p u n to s q u e se d e b e n in s­ crib ir en el fa m o so p lie g o d e e sp e c ific a c io n e s d el S ín d ro m e d el Y acen te. D e p e n d ie n d o d e los caso s, m e di c u e n ta q u e los la z o s están c a d a ves m ás e sc o n d id o s . A lg u n o s p e rte n e c e n al á m b ito d e la c o n s c ie n c ia y o tro s se a le ja n c a d a v e z p a ra in sta larse e n - 114 -

Las fechas en el Síndrome del Yacente

el á m b ito del in c o n sc ie n te . A sim ism o, un o p u e d o n a ce r d ire c ­ ta m e n te Y acente o b ien , p u e d e q u e el sín d ro m e se p re sen te a la e d a d q u e te n ía el d ifunto c u a n d o falleció. 1) Los casos m ás b ie n c o n sc ie n te s: el c lásic o "h ijo d e re e m ­ p la z o " . A lguien está a u se n te , lo re e m p la z a m o s d e dos m aneras: Q u in ta p o sib ilid ad : su fe c h a d e n a cim ien to c o rre sp o n d e a la fe c h a d e fa lle cim ien to del difunto. U sted to m a su lugar en él p re c iso m o m e n to e n q u e él d e ja la tierra. P rim e ra po sib ilid ad : su fe c h a d e n a cim ien to c o rre sp o n d e a la del difunto: q u ie re n re c rea rlo d e sd e su n acim ien to . Estos v ín cu lo s ya fu ero n s e ñ a la d o s en alg u n o s libros. En este c a so nos e n c o n tra m o s en la c o n sc ie n c ia p u es no h ay n in g u n a d u d a resp ecto al significado d e este m e n sa je tra n sg en e ra cio n al, q u e e stá m ás q u e claro . Y los p rim ero s investig ad o res no se e q u i­ v o c aro n : en estos dos caso s, "se" q u iso c la ra m e n te re e m p la z a r al difu n to. R ecuerden q u e los p ro ta g o n ista s d e un d ra m a se a c u e r­ d an , p rio rita ria m en te , d e d o s fech as m a rc ad a s p a ra siem p re en su m em o ria: la fe c h a d e n a c im ie n to y la fe c h a d e fallecim ien to . 2) Los caso s m ás b ie n in c o n sc ie n te s: la p ro g ra m a c ió n del a p a r e ­ c id o tra n s g e n e ra c io n a l. N os e n c o n tra m o s en este caso , sin nin­ g u n a d u d a , en las tierras de! S eñor In co n scien te. Im aginen el há­ bil c á lc u lo q u e d e b e e fe c tu a r el c e re b ro d e un p a d re p ara p o d e r h o n o ra r el p lieg o d e e sp e c ific a c io n e s del S ín d ro m e del Y acente. C u a rta p o sib ilid ad : su fe c h a d e n a cim ien to c o rre sp o n d e a la fe c h a d e c o n c e p c ió n del difunto; q u ie re n recrearlo por c o m p le to , d e c a b o a rab o . S e g u n d a y te r c e r a p o sib ilid a d : su fe c h a d e c o n c e p c ió n c o rre sp o n d e a : la fe c h a d e n a c im ie n to del difu n to o a su fe c h a d e d e fu n c ió n . S ex ta y s é p tim a p o sib ilid a d , h a c ie n d o in tervenir el pu n to Y: co n fieso q u e n u estro c e re b ro es m uy h ábil. P rogram ar el - 115 -

El Síndróme del Yacente

n a c im ie n to d e un n iñ o , a g re g a r n u e v e m e se s p a ra q u e e sta n u e v a fe c h a c o rre s p o n d a e x a c ta m e n te a la del n a c im ie n to , d e la c o n c e p c ió n o d el fa lle c im ie n to d e a lg u ie n q u e n u n c a c o n o c im o s , ¡este p ro c e d im ie n to h a ría q u e c u a lq u ie r e sta ­ d ístic o se q u e d a r a b o q u ia b ie rto ! Ya lo h a b rá n a d iv in a d o , en e s te c a s o n o s e n c o n tra m o s e n las tierras m á s p riv a d a s d el S e ñ o r In c o n sc ie n te . Estadísticas p erson ales R eu n í c in c u e n ta c a s o s m u y d e m o stra tiv o s c u y a re p a rtic ió n es p re s e n ta d a a c o n tin u a c ió n , c o n a rre g lo a su c o rre la c ió n , c o n las siete p o s ib ilid a d e s b á sic a s q u e fijam o s a n te rio rm e n te : P osibilidad es

N ú m ero d e ca so s

P orcen taje

1 N Y /N D

5

10

2 C Y /N D

3

3 GY/FD

8

16

10

20

15 1

30

8

16

4 N Y /C D - P Y /N D 5 N Y /FD 6 PY/CD 7 PY/FD

.

6

2

P o d e m o s s a c a r v a ria s c o n c lu s io n e s : La p ro g ra m a c ió n re s p e c to a la fe c h a d e fa llec im ie n to d el d ifunto o c u p a u n a g ra n m a y o ría d e los caso s: 6 2 % . H a c e r n a c e r o c o n c e b ir a u n n iñ o e n la fe c h a d e d e fu n c ió n . . d e l d ifu n to re p re se n ta el 4 6 % d e los c a so s. , La p ro g ra m a c ió n re s p e c to a la fe c h a d e n a cim ien to del difunto re p re se n ta el 3 6 %. La p ro g ra m a c ió n re s p e c to a la fe c h a d e c o n c e p c ió n d el d ifunto so lo re p re se n ta el 2 2 %. - 116 -

Las fechas en el Síndrome del Yacente

La p ro g ra m a c ió n re sp e c to al p u nto Y re p re se n ta el 3 8 % d e los caso s. Estas e sta d ístic as p e rso n a le s son p ro p u e sta s so lo a títu lo in d ic a ­ tivo. M ás a d e la n te , c o m o el n ú m e ro d e c a so s a u m e n ta re g u la r­ m e n te, serán m ás fiables. Este c a p ítu lo reviste u n a im p o rta n c ia cap ital p a ra d e te c ta r un S ín d ro m e d el Y acente. La p ro g ra m a c ió n in c o n sc ie n te d e un n iñ o -Y a c en te se h a c e p rin c ip a lm e n te a p a rtir d e las fe c h a s d e fa llé cim ien to y n a c im ie n to del difunto. A sí p u e s, u n a cierta sos­ p e c h a p u e d e a p a re c e r fácil y rá p id a m e n te c o n el fin d e dirigir las in v estig acio n es d iag n ó stico s. Por esto , u n a m e jo r fo c a ü z a c ió n c lín ic a y te ra p é u tic a p u e d e ser in stalad a a p artir d e los p rim ero s m in u to s d e u n a c o n su lta. C o m o p ru e b a , los invito a c o n tin u a r e ste v ia je ¡lu strán d o lo c o n u n a p arte d e los n u m e ro so s c aso s clí­ n ico s q u e p o seo .

Primera conclusión Para n o d a ñ a r la te m á tic a del S ín d ro m e del Y acen te, a c o n tin u a ­ ció n los p u n to s c lav e s q u e a mi p a re c e r son los m ás im p o rtan tes en la p rá c tic a c o tid ia n a .

V a d em écu m d e l S ín drom e d e l Y acente 1. Entre to d o s los fa lle cim ien to s g ra b a d o s e n el c la n , so lo los fa llecim ien tos injustificados/injustificables serán to m a d o s en c u e n ta . 2. P ara in scrib irse e n el clu b , la c o n c e p c ió n del y a cen te debe obligatoriam ente haber sid o h ech o d esp u és d e un o d e estos. Por esto, n a d ie p u e d e p re te n d e r al g ra d o d e y a c e n te si c o n o c ió al d ifu n to. A sim ism o, si el fa lle c im ie n to tie n e lu g ar d u ra n te el e m b a ra z o , el n iñ o e n g e sta c ió n e n tra m ás b ie n e n el m a rc o del P ro y ecto /S en tid o d e u rg e n c ia , p e ro en n in g ú n c a so , fu e progra-

117-

EJ Síndrome del Yacente

m a d o p a ra re e m p la z a r al d ifu n to . Sin e m b a rg o , p u e d e p re s e n ta r a lg u n a s c a ra c te rís tic a s c e rc a n a s al s ín d ro m e c lá s ic o y a q u e su lí­ q u id o a m n ió tic o p re s e n ta m u c h a s m o lé c u la s d e d u e lo im p o sib le d e h a c e r e n e se m o m e n to . 3. T o d as y to d o s n o so tro s so m o s y a c e n te s p o te n c ia le s y p o r e n d e e ste te m a n o s a fe c ta e n d istin to s g ra d o s, c o n u n p orcen ta je v a ­ ria b le d e n e u ro n a s d e d ic a d a s a la g e stió n d e e sta ta re a . A sí p u e s, n u estro fu n c io n a m ie n to g e n e ra l p u e d e ser m ás o m e n o s a fe c ta d o p o r e sto . D e un e x tre m o al o tro , a lg u n o s so lo se rá n a fe c ta d o s m uy p o c o , y n o sufrirán v e rd a d e ra s c o n s e c u e n c ia s e n su e c o ­ n o m ía física o p s íq u ic a . O tro s e sta rá n c o m p le ta m e n te e m p a p a ­ d os y p re s e n ta rá n sig n o s m u y m a rc a d o s, físicos y/o p síq u ic o s. 4. A lgunos sig n o s c lín ic o s e sp e c ífic o s d el S ín d ro m e d el Y a c e n te n o s d a rá n b u e n a s p istas —d isc u rso , in m o v ilid ad , lo n e g ro , lo frío, el oficio, etc. - y o tro s c o n firm a rá n c o n g ra n c e rte z a el e s ta b le ­ c im ie n to del d ia g n ó stic o . A sí p u e s, el e stu d io d e los n om b res y de las fech a s —d e n a c im ie n to , d e c o n c e p c ió n , d e fa lle c im ie n to y del p u n to Y —se g u irá n s ie n d o el testig o p rin c ip a l d e un S ín d ro m e del Y acente. 5. En o tro c o n te x to q u e n o se a el S ín d ro m e de! Y acen te, el pu nto Y, n o tie n e , a p riori, n in g ú n sig n ific a d o e sp e c ia l. 6. En to d o s los c a so s, la re a c c ió n del p a c ie n te es p rim o rd ia l p u e s al p o n e r e n e v id e n c ia sus p ro p io s sig n o s e sp e c ífic o s, se re c o n e c ta in stin tiv a m e n te c o n su h isto ria fam iliar. Su re a c c ió n e m o c io n a l in m e d ia ta o re ta rd a d a se tra n sfo rm a rá en el testig o irrefu tab le d e u n a v e rd a d e ra p u e sta en c o n s c ie n c ia , in c lu so d e u n a to m a d e c o n s c ie n c ia .

- 11 8 -

Cuarto capítulo Casos clín icos Les p ro p o n g o q u e v ay am o s al e n c u e n tro d e a lg u n as p erso n as a fe cta d a s p o r el S ín d ro m e del Y acente, en su form a m ás fre­ c u e n te , la d e la in m o v ilid ad y la a u se n c ia d e la alegría d e vi­ vir, q u e se u b ic a n en u n a b u e n a p o sició n y son relativ am en te co n sta n te s. V erem os a: las S eñoras H aziel, D u ran N icole, M e­ d a lló n , C hristine, La V iña, M arip o sa y a los S eñores Q u e n a c e , La M arch a, A n to in e y al n iñ o del 12 d e ju lio .

Q u en a ce Es m asajista-K in esiterap eu ta y siguió la fo rm ació n d e P sicosom átic a C lín ica. Fue d u ra n te el p e n ú ltim o día, en la ta rd e e n q u e e x p u se los resu ltad o s d e mis n u e v as in v estig acio n es en el ám ­ b ito T ran sg e n era c io n a l q u e m e a b o rd ó . C u a n d o salía del esta­ c io n a m ie n to del h o tel, lo vi a p o y a d o en su c o c h e q u e esta b a e sta c io n a d o ju s to d e la n te del m ío. Estaba p á lid o y a p u n to de llorar. ¡Soy un Y acente! m e dijo, c o n un to n o teatral. A cab ab a d e e n te n d e r u n a b u e n a p a rte d e z o n a s o scu ras d e su fu n c io n a ­ m ien to profesional y a m o ro so . Pero so lo fu e d u ra n te un cursillo intensivo, en p riv ad o , q u e to d o se a c la ró o, m ás e x actam en te, casi to d o tu v o sen tid o . H e a c o n tin u a c ió n su e x p ed ie n te , q u e m e a u to riz ó a transm itirles. C o m o e ste libro, d id á c tic o y d e v u lg a riz ac ió n , está d e stin ad o ta n to a los p ro fesio n a les d e la salu d c o m o a los lecto res q u e d e ­ sea n in fo rm arse so b re e ste a p a s io n a n te te m a , d e b e m o s e sta b le ­ c er las b a se s d e u n a reflexión lógica p a ra lo cu al p ro c e d ere m o s p o r orden:, el m otiv o d e la c o n su lta y, la fo c a liz a c ió n te ó ric a en las in v estig acio n es q u e n os c o n d u je ro n d ire c ta m e n te a su H is­ toria, a q u e lla d e su fam ilia, d e la cu al su árb o l g e n e a ló g ic o es el te stim o n io . -1 1 9 -

El Síndrome del Yacente

Ju le s 0 7 /0 7

t

t )9

J o s é e 0 1 /0 9 O

02/02

G eo rg es A 15/08 ZA 10/01 I

S im o n e .▼ ..A lbert 0 4 /0 3 ‘15/01

t

Paulettej

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Albertina AID€ ó la n a fssa n ce

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Q uenace El m o tivo d e la co n su lta in c lu y e d o s p u n to s: u n a c iá tic a L5/S1 a la iz q u ie rd a y un d u e lo n o h e c h o re s p e c to a u n á s e p a ra c ió n se n tim e n ta l. R á p id a m e n te , d e s p u é s d e h a b e r d e te c ta d o u n a p ro b le m á tic a fa ­ m iliar, n o s o rie n ta m o s h a c ia el S ín d ro m e d el Y a c e n te e n d o n d e v ario s e le m e n to s d e b e n s e r b u s c a d o s : ¿H a h a b id o u n d ra m a fam iliar, d o n d e se e n c u e n tra ? ¿C uáles so n los p e rs o n a je s c o n s c ie n te m e n te in v o lu c ra d o s? ¿C uáles so n los p e rs o n a je s in c o n s c ie n te m e n te in v o lu c ra ­ dos? El drafna fam iliar o c u rrió d u ra n te el n a c im ie n to d e su m a d re , P a u le tte . Ese 1 d e s e p tie m b re 1924 to d o s esperaban dos herm anas gem elas. M i m a d re salió prim ero y su herm ana d espués. D esgraciadam ente, esta últim a tenía el co rd ó n alrededor d e su cuello y falleció rá pidam ente. Ella se iba a llamar A lb ertin e. Su m adre, m i abuela m a tern a S im o n e, a cusó a Paulette d e ser la

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causante d e este drama. D urante toda su infancia escu ch ó que fue su cordón um bilical el q u e estranguló a su herm ana el día d e su nacim iento. M e g u sta ex p lic ar q u e ex iste u n a e sp e c ie d e c ó d ig o d e c o n d u c ta b io ló g ic o "n o rm al" e n los seres vivos. ¿Por q u é S im o n e e d u c ó a su h ijo e n un c o n te x to c o m o ese? La re sp u esta fu e e n c o n tra d a en los m e a n d ro s d e su h isto ria a m o ro sa . S jm o n e e sta b a e n a m o ra d a d e un jo v e n b ello , ric o y sed u cto r. Pero c o m o e lla v e n ía d e un m u n d o m ás m o d estp , los p a d re s d é este p re su m id o n o s e d ig n a fo n a d a r c a b id a a e ste e m b rió n d e re la ció n am isto sa q u e h u b ie se p o d id o co starles m u y caro . Ellos d e se a b a n q u e él se u n ie ra c o n la S eñorita M uy-Fea, la hija d e u n gran te rra te n ie n te . S im o n e se resig n ó a c a sa rse c o n Jules, un m o d e sto e m p le a d o d e o ficin a. U n a p re ­ g u n ta su b sid iaria: ¿Cuál e ra el n o m b re del v e rd a d e ro e le g id o d e su c o ra z ó n ? ¡A lbert! H e Visto m u c h a s situ a c io n e s sim ilares en d o n d e un n iñ o te n ía el m ism o n o m b re q u e el del a m a n te , d e la a m a n te , del a m o r p e r­ d id o , etc. ¡Im aginen to d o lo q u e e sp e ra el p a d re d e sc o n s o la d o d e su hijo! ¿C u áles so n los p e rs o n a je s c o n s c ie n te m e n te in v o lu c ra d o s? A p a re n te m e n te , P au lette fu e e n c a rg a d a d e re p a ra r el c rim e n q u e h a b ía c o m e tid o e stra n g u la n d o a su h e rm a n a g e m ela, la re p re ­ se n ta n te del a m o r d é su m a d re , ¿có m o lo hará? En el T ran sg e­ n e ra c io n a l, existe un p o s tu la d o b á sic o : u n a d e las m a n e ra s d e d ism in u ir el su frim ien to del c la n es co n fiar la g estió n d e e ste a n u estro s hijos. Lo c u a l se v erifica en e ste caso . ¿C u áles so n los p e rs o n a je s in c o n s c ie n te m e n te in v o lu c ra d o s? Ellos d e m u e s tra n q u e la m e m o ria d e e ste d ra m a fu e p a sa d a y q u e d irig e él c e re b ro in c o n sc ie n te d e los n iñ o s. G racias a sus

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e n c u e n tro s , e n tre o tras c o sa s, p o d re m o s p e rc ib ir q u e sig u iero n fie lm e n te las re c o m e n d a c io n e s m a te rn as. V eam o s, e n p rim e r lu­ gar, c ó m o s e las a rre g ló C aro lin e , la h e rm a n a d e Q u e n a c e . P a ra C a ro /in e , la fo rm a m ás se g u ra fu e e n c o n tra r p o r c a s u a li­ d a d a su fu tu ro e sp o s o , Jea n -M arie. C e le b ra n sus c u m p le a ñ o s el m ism o día: to d o s los 1 9 /2 d e c a d a a ñ o . En T ra n sg e n e ra c io n a l, ¡son c a lific a d o s d e g e m e lo s sim b ó lico s! ¿N o n o s h a c e p e n sa r esto e n alg o e sp e c ia l?

Para Q u en a ce, d e b e m o s a b o rd a r v ario s p u n to s. Su fe c h a d e n a ­ c im ie n to , su n o m b re , los d o s m e d io s p rá c tic o s q u e s e le c c io n ó su c e re b ro —su o fic io y un e n c u e n tro , o b v ia m e n te "c a su a l" —y un m e d io p s ic o e m o c io n a l: su tim id e z . N a c ió u n 2 2 /5 ... c o n a lg u n o s d ías d e a n tic ip a c ió n . Efectiva­ m e n te , fu e c o n c e b id o u n . . * 1 /9 . ¿Fue m i m adre quien m e lo a n u n ció ú ltim a m en te . ¿ Q u é c re e usted? N o se p u e d e ser m ás d e m o stra tiv o . S e g u ra m e n te , n o q u e ría v e rse im p lic a d o al c ie n p o r c ie n to e n e s te d ra m a fam iliar, y a sí p o d e r e s c a p a r al títu lo d e a u te n tísim o " Y a c e n te ". En to d o c a so , p u e d e fig u rar e n un b u e n lugar d e mi c a tá lo g o d e Y acen tes. Su n o m b re es V ivien. Es un b e llo n o m b re q u e su m a d re elig ió e s­ p e c ia lm e n te p a ra él. C u a n d o es p ro n u n c ia d o , e s c u c h a m o s "v/e", vida, y "w en s", v e n . P o d ría m o s in te rp re ta r e sto c o m o el d e s e o d e h a c e r surgir la v id a a tra v é s d e e s te n iñ o . N o o lv id e n q u e s ie m p re nos e n c o n tra m o s e n h isto rias d e v id a o m u e rte . Es m asajista-klneslterapeuta. T o d o s los d ías, m oviliza a p e rs o n a s c u y a c a ra c te rís tic a c o m ú n es el h e c h o d e e sta r e n u n a p o sic ió n d e Y acen te. Están a c o s ta d o s o se n ta d o s , p e ro im p o sib ilita d o s d e m o v e r c o rre c ta m e n te u n a p ie rn a , un b ra z o , la e s p a ld a o u n a m ano.

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R esp ecto al e n c u e n tro c o n su mujer, la sim p le fe c h a d e su día d e nacim ien to le p ro v o c ó alg u n o s escalofríos: el 1 /9 . Es ta m b ié n el d ía d e c u m p le a ñ o s d e su m a d re ... ¡y d e A lbertine! En fin, encontré en ¡a naturaleza, la reem plazante transgeneracional de Albertine cuyo fallecimiento p ro vo có el drama d e m i madre, se d e c ía fro tán d o se las m an o s, h a b ie n d o c o n e c ta d o su c e re b ro al c a tá lo g o d e las re p a ra c io n e s tra n sg en e ra cio n ale s. Su tim id ez siem p re estu v o ah í. Presento dificultades para hablar en pú blico —v o z cortada —p ero m i padre m e im pedía hablar en la mesa. Cuando m e em ocion ó d e im provisto, m i garganta se ruboriza, tal com o le ocurre a m i m adre. Pero d e b e m o s c o n tin u a r n u estras in v estig acio n es p a ra a y u d ar a n u estro e n c a n ta d o r m asajista. ¡R ecuerden! V ino p ara sab e r m ás a c e rc a d e u n a ciática L5-S1 y d e u n d e so rd e n a m o ro so tipo d u e lo n o h e c h o d e u n a re la ció n rota. R especto a la ciática, es e v id e n te q u e n o le p e rte n e c e p ara n ad a si p e n sa m o s e n el an álisis d e su historia. H e a q u í u n resu m en . T rad ic io n a lm e n te, p a ra te n e r u n a c iá tic a d e este tip o , hay q u e arreg lárselas p a ra vivir u n a situ a ció n conflictiv a d o n d e varias se n sa c io n e s c o n c o m ita n te s tie n e n lugar: 1. C onflicto c o n un pró jim o : h e rm a n o , h e rm a n a, prirhó, prim a, am igo, v ecin o , etc. 2. En un p e río d o "sag rad o ": c o n c e p c ió n , n a cim ien to , ad u lto , p a d re , a b u e lo s y fallecim ien to , estar e n v u e lto in c o n sc ie n te m e n te en un in cesto sim b ó lic o o en un te m a sag rad o p a ra la p erso n a, a q u e llo q u e le p a re c e ser lo m ás im p o rtan te en su s m o d o s de fu n c io n a m ie n to y d e p e n sa m ie n to . Su c iá tic a no es m ás q u e la so lu ció n b io ló g ic a del c o n flicto psi­ c o ló g ic o d e su m adre. Esta últim a h a b ía sen tid o , d e sd e su n aci­ m ien to , esta activ id ad conflictiva p sico ló g ica ré sp ec to a su her­ m a n a. Mi prim er gran dolor lum bar apareció el 2 /9 /2 0 0 0 .

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R esp ecto al d eso rd en am o ro so , la c la v e se e n c u e n tra , u n a v e z m ás, in scrita e n el á rb o l g e n e a ló g ic o . D esp u és d e m i divorcio, viví co n una m u jer p o r m á s d e d ie z años. En el m o m e n to en q u e se h a bió d e m a trim onio, m e ias arregle para hacer to d o io q u e n o había q u e hacer. A go ta d a , se fue. Todavía m e h a ce falta. A quí, d e n u e v o , se p u e d e h a b la r del c ó d ig o d e c o m p o rta m ie n to d e los seres vivos. ¿Por q u é d e c id ió s a b o te a r e sta re lació n ? La re sp u e sta se e n c u e n tra e n u n a s itu a c ió n d e d u e lo n o h e c h o res­ p e c to a su b is a b u e la E m ilie a la c u al e stá lig ad o p o r la fe c h a d e n a c im ie n to . Él n a c ió u n 2 2 /5 y e lla n a c ió un 1 7 /5 . v e a m o s lo q u e d ic e al re s p e c to : C u a n d o m urió m i bisabuela m aterna, n o p u d e hablarle c u a n d o estaba in co n scien te en su cam a, en el h o spital. S e m e h izo im p o sib le expresarle m i am or. Es, en efecto , la única p ersona d e m i familia q u e a m é y q u e m e am ó. M e siento m a l p o r eso y m e arrepiento. Hasta hoy, n o h e ten id o n u n ca la fuerza d e ir a reco g erm e en su tum ba, p o r vergüenza y culpabilidad. Este d u elo n o ha sid o h ech o . En Otro té rm in o s, su s to c k d e a m o r e stá ú n ic a m e n te d e s tin a d o a su b is a b u e la . C o m o su d u e lo n o e stá h e c h o , in c o n sc ie n te m e n te , n o p u e d e inv ertir e sta re se rv a d e a m o r e n o tra p e rso n a . Las c o n s e c u e n c ia s d e u n d ra m a fa m ilia r c o m o este, d e tip o fa lle c im ie n to in ju stific a d o e in ju stificab le, p u e d e n re p e rc u tirse so b re v arias g e n e ra c io n e s si n a d ie las p o n e en e v id e n c ia á un m o m e n to d a d o . A m e n u d o , e s el Y a ce n te o u n o d e sus a lle g a d o s, a fe c ta d o p o r el te m a , q u e se s ie n te im p u lsa d o h a c ia u n a e x p lo ­ ra c ió n m ás p ro fu n d a . Esta es m o tiv a d a p o r n u m e ro sa s p re g u n ta s n a c id a s d e d ife re n te s in iciativ as, in scritas en el c a tá lo g o d e las p ro b le m á tic a s p sic o ló g ic a s e n su m a y o ría , p e ro ta m b ié n en los d e la c iru g ía y d e la m e d ic in a . C o n c lu sió n : e sta d e m o s tra c ió n es ¡m p o rtá n te p o r m ás d e ú n a ra z ó n : 1. La c o n su lta in d iv id u al so lo d u ró ú n a h o ra . Es en g e n e ra l el - 124 -

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tie m p o q u e m e d o y p a ra p o d e r fo c a liz a r m e jo r las in v estig a­ c io n e s. D e b o d e c ir q u e la P sic o so m á tic a C lín ica s e transform a, en la m ay o ría d e los casos, e n u n a d isc ip lin a re in a en e ste tip o d e in te rv e n c io n e s. Ella a c o rta b a sta n te la d u ra c ió n d e la te ra p ia g racias a la fin e z a d e sus in te rp re ta c io n e s. 2 . La e x iste n c ia d e u n a m e m o ria p ro b le m á tic a y fre n a d o ra d e n u estro s im pulsos d e v id a so lo d e b e b u s c a rs e si n o s m o lesta en n u e stra e v o lu c ió n p sic o ló g ic a y/o o rg á n ic a . S iem p re p artirem o s d e u n a so lic itu d p re c isa y to d o d e b e c o n v e rg e r h a c ia la p u e sta e n e v id e n c ia d e la c irc u la c ió n d e los m e n sa je s tra n s g e n e ra c io ­ nales. 3. El an álisis d e esta a u té n tic a D in á m ic a T ra n sg e n e ra c io n a l p er­ m ite a c la ra r c o n m ay o r re a lid a d la h isto ria d e c a d a u n o . A d q u i­ rim os a sí m ás re sp o n sa b ilid a d e s en la c o n d u c ta d e n u estra vida fu tu ra. 4. Ella p u e d e — o d e b e , ¿quizás? — a y u d a r a la p e rso n a a q u e c a m b ie su p a re c e r a c e rc a d e su p ro p ia h istoria. La to m a d e c o n o ­ c im ie n to a la c u al se a so c ia a m e n u d o u n a to m a d e c o n sc ie n c ia p e rm ite v o lv er a e m p e z a r p o r el m e jo r c a m in o , m ás c o n fo rm e a su p ro p ia re a lid ad .

H a zie / H aziel es m i n o m b re artístico. Lo eleg í d esp u és d e haber leído un libro cu yo tem a principar eran ios ángeles. M e g u stó y ¡o a d o p té en seguida. Esta frase d e in tro d u c c ió n , ju n to c o n la sig u ien te, m e d irig iero n d e re c h o h a c ia el S ín d ro m e d el Y acen te. H e a q u í la se­ g u n d a: S o y actriz. C uando actúo, m e sien to superbien. Todos los directores m e felicitan regularm ente resp ecto a m i actuación y a m is interpretaciones. Pero el p ro b lem a n o es ese. Viene desp u és d el trabajo o cu a n d o e sto y esperando un rol en ¡a televisión, en el cine o en el teatro. C uando n o actúo, m e veo envuelta en un cierto letargo q u e m e im p id e vivir norm alm ente. M e siento en cerrada en una d o b le personalidad: una q u e se m u e v e y la otra q u e se q u ed a inm óvil. Pero este sen tim ien to n o es reciente. M e acuerdo q u e ya en m i adolescencia sentía lo m ism o , pero en ese en to n ces era pasajero. Ahora, podría decir q u e se ha instalado. - 125 -

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N i m i m a d re q u e es m é d ic o , ni su colega psiquiatra-psicoanalista en tien d en eso. Le p e d í q u e fu e ra a b u s c a r a su m a d re q u e e sta b a en la sala d e e sp e ra . D e sp u é s d e las re sp ec tiv a s p re s e n ta c io n e s , les h a b lé del S ín d ro m e d el Y a ce n te d á n d o le s a lg u n o s e je m p lo s. Esta jo v e n te n ía sus o jo s y sus o re ja s m uy a b ie rto s y su c a b e z a in c lin a d a . Su m a d re e n te n d ió e n se g u id a y re sp o n d ió : Veo m u y bien a lo q u e h a ce alusión. En la familia, nadie lo sabe, a parte d e m i m arido y yo. Es un tem a tabú, p resen te d e l lado d e su p a d re. Incluso hoy, n o p u e d e hablar d e esto. Él tenía d o c e años en ese e n to n ces y se o cu p a b a d e su herm anito, Joseph, c o m o si h u b iese sido su pro p io padre. En efecto , e l su yo estaba siem pre a u sen te y es el m a yo r q u e, d e cierta m anera, e d u c ó a! segundo. Desgraciadam en te, este ú ltim o ca yó g ra vem en te en ferm o y falleció rápidam en te. M i m arido m e lo c o n tó una sola vez, antes d e nuestro m atrim onio p e ro s e n tí q u e seguía sufriendo, y q u e n o se atrevía á contárselo a nadie. Entiendo a b so lu ta m en te su razonam iento. Él p erdió a su tan a m a d o h erm a n o . Por lo tanto, para reem plazarlo, solo n ecesita m o s "reprogram arlo" co n el n acim iento d e nuestra hija, HazieL N o c o n o z c o las fechas exactas. V oy a hacer algunas investigaciones y to m a rem o s una cita dentro d e q u in ce días. M e p e rm ití re to m a r mi ra z o n a m ie n to d e s d e el c o m ie n z o : El dram a d e su p a d re es el fallecim iento d e su h erm a n o p e q u e ñ o , Joseph. Él se había transform ado en su p a d re sim bólico d eb id o a la ausencia d e l verdadero. Lo e d u c ó con to d o su am or d e h erm ano m ayor. D espués, cu a n d o sus padres decidieron tener un hijo, una esp ecie d e "program a arcaico, d e sup erviven cia " se p u s o en m archa. H abía q u e rem p la za d o , volver a encontrarse co n este niño q u e te hacía falta a su p a d re d e sd e su infancia. Una d e las m aneras d e cum plir ese d eseo in co n scien te es program ar a un niño cuya m isión principa! será representarlo. U sted, p o r su parte, tiene, a su s espaldas, una d o b le faceta: la suya, q u e le p erten ece y la d e él, q u e n o le p e rte n e c e para nada ya q u e u ste d no había n a cid o e n el m o m e n to d e los hechos.

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La s e m a n a siguiente, la sec re ta ria m e transfirió u n a llam ada: B uenos días, es la m adre d e Hazte!. Vam os a anular la cita pu es creo q u e todo está resuelto. H ablam os de aquello con su p a d re . N o fue m u y fácil para él, p ero todo el m u n d o entendió su pena. R ecuperó una forma q u e n o le conocíam os. Se fue a ensayar un n u evo rol para el teatro y n o podrá venir. Lo tendré a! corriente. Gracias p o r ella y por nosotros. M ás d e c in c o m eses d e sp u é s de esta ú n ic a co n su lta, las n o v e d a d e s son las m ism as: ¡Mejoría en todos los planos! dixit la m ad re.

Señora N ico le D u ran d N o e n tie n d o n a d a d e lo q u e m e p asa. Ya van dos v eces q u e mj c o m p a ñ e ro m e a b a n d o n a c u a n d o , seg ú n p a re cía , to d o a n d a b a b ien . C u a n d o c u m p lí c u a re n ta añ o s, invitó a to d o s mis am igos íntim os sin d e c írm e lo y c u a n d o v o lv í a casa, c u a n d o e n c e n d í la luz del salón, e sc u c h é un "feliz c u m p le a ñ o s" e n co ro . M e a c o rd a ré to d a mi vida. Al d ía sig u ien te, mi c o m p a ñ e ro m e trajo los cro issants a la c a m a y p a sa m o s u n a m arav illo sa m a ñ a n a . En la tard e, fuim os a orillas de! m ar p a ra d a r un p a se o bajo el sol ra d ia n te. La in terrum po: ¡Es una historia m agnífica!

Espere, todavía no termina. M ás tarde, m e dijo q u e tenía que ir ver a su hija y q u e se ausentaría una hora. ¡Todavía lo esto y esperando! Traté d e contactarm e con él, p ero no respondió más, n i siquiera ¡as cartas. Lo m ás raro, es la repetición d e los eventos. Es el seg u n d o . Es c o m o si no tuviera derecho al placer. Incluso cuando estaba casada, m i m arido n o m e daba ningún placer: ninguna salida, ningún restaurante, ningunas vacaciones originales a parte d e ir d o n d e sus padres o sus herm anos. Esta vida está e m p e za n d o a hartarme. Tengo la im presión q u e m e quieren hacer m al . Por una parte, aspiro a vivir una vida normal, y por otra, m e las arreglo para encontrarm e con una situación totalm en te opuesta. Entonces, ¿ Q u é d eb o hacer ahora?

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Q uerida señora, ni siquiera sé co m o se llama. E m pecem os p o r el principio si m e lo perm ite. Su a p e llid o : D u ra n d . Sus n o m b re s: N ic o le y le a n n e . Su fe c h a d e n a c im ie n to : el 1 /1 2 /1 9 4 6 . B ien, C re o q u e u sted p re s e n ta u n S ín d ro m e d el Y a c e n te (q u e le e x p lic o ) y q u isie ra d e c irle tre s c o sa s p recisas: En p rim e r lu g a r, u ste d e stá s e g u ra m e n te " c o lo n iz a d a " p o r u n a m e m o ria d e u n d u e lo n o h e c h o re s p e c to a un fa lle c im ie n to inju stifib a d o /in ju stifica b le . S olo es u n a p ista d e p a rtid a p a ra m í, u n a b e lla jo v e n c o m o u ste d d e b ie ra te n e r d e re c h o a u n a v id a m ejo r. A h o ra b ie n , re su lta q u e e n su v id a , el p la c e r n o h a p o ­ d id o in sta larse c o n fo rta b le m e n te . En e ste tip o d e fe n ó m e n o , v o y a p e rm itirm e ir d ire c to a l o b je tiv o q u e m e p a re c e o p o rtu n o a l­ c a n z a r h oy. S olo es u n a h ip ó te sis. Q u iz á s m e v o y a e q u iv o c a r, p e ro mi e x p e rie n c ia m e m u e stra q u e h ay q u e e x p lo ra r e sta vía p a ra e m p e z a r. En s e g u n d o lu g a r, su e n c a n ta d o r p rim e r n o m b re , N ic o le, q u ie re d e c ir s im p le m e n te q u e h ay , e n su á rb o l g e n e a ló g ic o , u n se r q u e d e s a p a re c ió p re m a tu ra m e n te . AI p rin c ip io d e mi p rá c tic a , m e p o n ía g u a n te s p a ra d e c irlo . P ero a fu e rz a d e e n c o n tra r s ie m p re lo m ism o, b o té ios g u a n te s a la b a su ra . En te r c e r lu g ar, p a ra n u e stra e x p lo ra c ió n , v o y a b a s a rm e so lo e n in fo rm a c io n e s in e lu d ib le s e in c o n te sta b le s: los n o m b re s , las fe c h a s d e n a c im ie n to y d e fa lle c im ie n to e n su fa m ilia . En n in ­ g ú n p a so , p o d ría in v e n ta rla s. D e mi la d o , v o y a b u sc a r, p o r u n a p a rte , e n su á rb o l g e n e a ló g ic o , las p e rs o n a s q u e p o s e a n los m is­ m o s n o m b re s q u e u sted . Por o tra p a rte , v a m o s a id e n tific a r a to d a s las p e rs o n a s in te re sa d a s p o r e sta s tres fe c h a s p re c isa s: El 1 /1 2 , su fe c h a d e n a c im ie n to . El 1 /3 , su fe c h a te ó ric a d e c o n c e p c ió n . El 1 /9 , el p u n to Y, su fe c h a re la c io n a d a c o n el S ín d ro m e del Y acen te. -

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Casos clínicos

Le p ro p o n g o q u e v a y am o s a la c a s a d e las m e m o rias c o n m is ro tu lad o re s, el a m a rillo p a ra las fech as, el a n a ra n ja d o p a ra los n o m b re s y los otro s p a ra el resto.

Nicole Durand H e a q u í la c o s e c h a al c a b o d e c in c o m in u to s: T ien e el m ism o n o m b re q u e su m ad re, J e a n n e . Su m a d re p o s e e d o s o tro s n o m b re : M ic h e lin e y Jac q u e lin e . A h o ra b ie n , J e a n n e e t M ic h e lin e son los dos n o m b re s d e la h e r­ m a n a m a y o r d e su m a d re q u e n u n c a c o n o c ió p u es ella fa lle ció c u a n d o te n ía u n m es, el 1 0 /1 0 /1 9 0 9 . Está lig ad a a M arcel y Firm in, d o s g e m e lo s n a c id o s el 6 /1 2 /1 9 1 2 . el p e q u e ñ o M arcel fa lle c ió c u a n d o te n ía o c h o m eses, el 5 /8 /1 9 1 3 . Por lo ta n to , p o d e m o s e m itir la h ipótesis q u e su m ad re, Je a n n e , tu v o q u e llev ar c o n sig o las c o n se c u e n c ia s d e estos d os fa lle cim ien to s: el d e sü h er­ m a n a J e a n n e M ic h e lin e y d e su h e rm a n o M arcel. A sim ism o, N ic o le tie n e q u e o c u p a rse a d e m á s d e esto s d o s d u e los. Está lig ad a a G a sto n , el h e rm a n o m ay o r d e su p a d re , LouiSi Él n a c ió el 8 /9 /1 9 0 2 y falleció el 1 7 /2 /1 9 3 1 . Louis> su p a d re , ta m b ié n tu v o q u e o c u p a rse d e e ste d u e lo no h e c h o . -1 2 9 -

El Síndrome del Yacente

Mi abuela, ¡a m adre d e m i padre, qu e tiene n oven ta y dos años, todavía no supera ¡a m uerte d e G astón . Siem pre habla d e eso con lágrimas en los ojos . N ic o le es la te rc e ra hija d e la fam ilia v e n id a d e sp u é s d e un h e rm a n o m ay o r, Jo se p h y u n a h e rm a n a , M arie-C laire. Esta h e rm a n a n a c ió el 1 5/7/1 9 4 4 y fa lle c ió el 1 7/7/1 9 4 4 . C o m o su m a d re re s p e c to a J e a n n e M ic h e lin e y su p a d re re sp e c to a G a sto n , N ic o le, hija d e re e m p la z o p u e s v in o d e sp u é s d e u n a n iñ a m u e rta , d e b e o c u p a rs e in c o n s c ie n te m e n te del d u e lo n o h e c h o d e su h e rm a n a M arie-C laire. Según mi e x p e rie n c ia , n o hay n in g u n a d u d a d e q u e n u e stra jo ­ v en N ic o le es u n a Y a c e n te e n c a rg a d a d e h a c e r vivir c u a tro m e ­ m o rias d e F an tasm as: J e a n n e M ic h e lin e y M arcel p o r el la d o d e su m a d re , G a sto n p o r el la d o d e su p a d re y M arie-C laire, su p ro p ia h e rm a n a . H e a q u í la frase q u e m e g usta p ro n u n c ia r e n u n a c a s o c o m o este: Solo p o s e o un b a jo p o rc e n ta je d e la S.A. d e la c o n d u c ta d e mi v id a. Es u sted q u ie n d e b e e v a lu a r la p ro p o rc ió n d e a c c io n e s q u e p o se e . A lgo es seg u ro , u ste d n o tie n e la m a y o ría q u e le p e rm i­ tiría a d m in istra r su e m p re s a d e v id a c o m o lo d e s e a . La to m a d e c o n s c ie n c ia d e la e x iste n c ia d e to d a s e sa s m e m o ria s d e d u e lo s n o h e c h o s le p e rm itirá h o y d ía p o d e r g a n a r un n ú m e ro su fic ie n te d e a c c io n e s p a ra llegar al 5 1 % d e su S.A., p o rc e n ta je n e c e s a rio p a ra to m a r la d ire c c ió n y las rie n d a s d e esta c o n el fin d e lle­ v a r su v id a h a c ia las a v e n id a s d e l p la c e r e n v e z d e los c a m in o s p a n ta n o s o s d e la o b lig a c ió n , d e la triste z a, d e lo n e g ro y de! m a ra sm o a m o ro so . Vi a esta m u je r v ario s a ñ o s d e sp u é s , la m e jo ra d e su e s ta d o p sí­ q u ic o e ra e v id e n te .

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Casos clínicos

Señora M edallón N o esto y bien en m i trabajo. Estoy m u y triste, incluso si d o y el pego. Todo el m undo cree qu e so y alguien alegre, pero eso no corresponde a i a realidad, a m i realidad interior. N o entiendo p o r qué. Soy bella, to d o ei m undo lo dice, y tengo todo para ser amada. No avan zo en m i vida. No m e siento bien conmigo misma. Seguí una psicoterapia analítica durante más de cinco años. A pren dí m ucho sobre mí, sobre m i funcionam iento inconsciente pero todavía bu sco perpetu am en te un bienestar, inaccesible a! parecer. Estas son las p rim eras frases q u e p ro n u n c ió , en c u a n to se sen tó fren te a mí. Su te n id a in d u m e n ta ria , d e d o m in a n te o scu ra, su so licitu d , su a sp e c to , su v o z m o n o c o rd e m e h iciero n p e n sa r rá­ p id a m e n te e n el S ín d ro m e del Y acente. Sin esta n u ev a ta b la d e lectu ra d e e ste tip o d e trasto rn o s, c re o q u e estaríam o s bien p er­ d id o s y q u e nos alejaríam o s d e u n a c ierta re a lid ad te ra p é u tic a y d e d iag n ó stico . A p o y a d o p o r m is e x p e rie n c ia s anteriores, a ta q u é d ire c to co n el Y a ce n te e x p lic á n d o le to d o mi reco rrid o d e sd e el p rin cip io , a sab er, la n o c ió n d e d ra m a fam iliar, las p e rso n as in­ v o lu c ra d a s c o n sc ie n te m e n te y aq u ellas, e n c a rg a d a s in c o n sc ie n ­ te m e n te d e so p o rta r to d o el p e so tra n sg e n e ra c io n a l so b re sus e sp a ld a s. D e sp u é s d e h a b e r e sc u c h a d o mi d iscu rso , sé d esp ertó b ru s c a m e n te d e su to rp e z a d e Y acente. Sus ojo s se ab riero n , sus o rejas se lev an taro n y ella a c e rc ó su silla p a ra no p e rd e rse ni un so lo d etalle. A la p re g u n ta ¿D ónde si sitúa el drama familiar?, su re sp u esta surgió. U n rau d al d e d etalles in u n d ó mi escrito rio . Sú­ b ita m e n te in u n d a d o s b a jo sus p a lab ras, m is hojas, m is bolígrafos y m is ro tu lad o res-so lo p u d ie ro n ser salv ad o s g racias a la p ro n ti­ tu d d e m is reflejos d e m o n ito r d e n a ta c ió n d e p ap elería.

El dram a familiar El drama familiar se sitúa a nivel de m i madre. En cuanto se casó con m i padre, tuvieron un hijo, un niño, Michel, nacido el 25 de abril 1950. era un b e b é m u y bello, el m ás bello del m undo Como m e lo repite a m en u do m i madre. D esgraciadam ente falleció de- 131 -

El Síndrome del Yacente

b id o a Ia m u e rte súbita, d e l lactante cu a n d o tenía siete m e se s y m ed io , el lO de diciembre d e l m ism o año. Fue EL dram a d e m i m adre. A ! parecer, era inconsolable. Enseguida, tuvieron otros tres niños y n o h u b o n in g ú n p ro b lem a particular. En fin, la última q u e llegó, fui yo. M i m a d re estaba m u y co n ten ta q u e fuera una niña. Pero, d e niña, so lo tenía e l n o m b re, p u e s fui m ás b ien un m arim acho: escalaba árboles, hacía batallas c o n m is herm a n o s o carreras en bicicleta, ju g a b a al fú tb o l y bajo ninguna circunstancia a ¡as m u ñ eca s. R esp ecto a m i infancia, so lo m e a cu erdo d e una cosa odiosa: el cem enterio. T odos los d o m in g o s, m i m adre m e ¡levaba c o n ella para visitar a m i h e rm a n o M ichel. N o s q u ed á b a m o s toda la tarde frente a su tu m b a . Ella le hablaba y m e p ed ía q u e hiciera ¡os m ism o . N aturalm ente, le h a blaba c reyen d o q u e p o d ía escu ch a rm e d e sd é d o n d e se en contraba. C reí durante m u c h o tiem p o q u e era p o sib le co m u n ica rse c o n ¡os m uertos. Para m í, era natura!. A / ca b o d e los años, ella im aginaba q u e él crecía, q u e estudiaba, etc. ¡Yo estaba e m p a p a d a d e M ichel! M i m a d re lleva en su cu ello una cad ena d e oro eñ la q u e tiene colgado un m ed a lló n c o n ¡a fo to d e M ichel. Siem pre m e d ice q u e será para m í c u a n d o ella m uera. "Así, M ichel estará en b u en a s m anos. " M e repite. H o y e n día, m i m a dre sigue viva. Todavía va ai cem en terio a hablar c o n él. D e v e z en cu a n d o la a c o m p a ñ o para darle apoyo. U n a v e z m ás, e sta m o s e n p re s e n c ia d e un d u e lo ím p ó S ib lé d e h a c e r. U n a m a d re q u e p ie rd e a su h ijo es u n a situ a c ió n c o n tra ria a las ley es d e la n a tu ra le z a . V isib le m e n te , e s e d u e lo e stá b lo ­ q u e a d o . ¿ Q u e h a rá su c e r e b ro a u to m á tic o ? P ara aliv iarse, in­ c o n s c ie n te m e n te , v a a p ro g ra m a r un a p a re c id o tra n s g e n e ra c io ­ nal e n fo rm a d e u n a m u y b e lla n iñ a q u e será e m p u ja d a a v e stirse c o n ro p a s a lid a d e u n a lín e a e sp e c ia l: "R o p a d e cristal" d e la c a s a "Y ac e n te".

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Casos clínicos

AAIó

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DN 2 3 /0 1

íJESSlS 0 9 /0 3

Señora Medallón Las personas involucradas c o n scien tem en te en el dram a N o h ay n in g u n a d u d a , e n el ju e g o d e las siete fam ilias, e n la fam ilia "D el D ra m a Fam iliar", p id o a la m a d re . La sem illa del F an tasm a tra n sg e n e ra c io n a l b ro tó en las c irc u n v o lu c io n e s c e re ­ b rales m a tern as. Según el e stu d io d e las fe c h a s d e n a c im ie n to y d e los n o m b res, e lla tra n sm itió esta m e m o ria a su hija. Las personas involucradas in co n scien tem en te en el dram a A q u í ta m b ié n , e n la fam ilia d e los Y acentes, p id o a la hija. ¿Por q ué? Por c u a tro ra z o n e s ese n c iale s: Su se g u n d o n o m b re es M ich elle. Su fe c h a d e n a c im ie n to es el 9 m arzo 1 9 5 8 . Su p u n to Y e stá u b ic a d o a lre d e d o r d el 9 d e diciem b re. La fe c h a del an iv ersa rio del fa lle c im ie n to d e su h e rm a n o M ichél es el 1 0 d e diciem b re. Esta c o rre sp o n d e , c o n un d ía d e d ife re n ­ cia, al punto Y d e M ich elle. P ara te rm in a r e ste inform e, q u isiera re s p o n d e r a la p re g u n ta si­ g u ie n te : ¿Por q u é e ste d u e lo n o p u d o ser h e c h o p o r su m adre? Si c o m p a ra m o s la fe c h a d e n a c im ie n to d e M ich el c o n la suya, p o d re m o s o b se rv a r q u e esto s dos seres están p ro fu n d a m e n te Iig ad o s. En efecto , la m a d re n a c ió u n 23 d e e n e ro y fu e' có ríce-

El Síndrome del Yacente

b id a a lre d e d o r d el 23 d e abril. C on un d ía d e d ife re n c ia, "n o s e n c o n tra m o s p o r c a s u a lid a d " c o n la fe c h a d e n a c im ie n to d e su hijo. Este a s p e c to e x p lic a a v e c e s la im p o sib ilid a d d e h a c e r el d u e lo . ¿C óm o q u ie re h a c e r el d u e lo d e u sted m ism o a tra v é s d e su d o b le , su h ijo, a q u ie n e stá lig ad a tra n s g e n e ra c io n a l m en te?

E! niño d e l 72 d e ju lio Esta es la h isto ria d e u n a m u c h a c h o d e d o c e a ñ o s. Su m a d re m e la c o n tó d e e sta m a n e ra : H asta ahora,, n o tenía m u c h o s p r o b le m a s . Era u n n iñ o tranquilo, q u izá s u n p o c o a u s e n te . C u a n d o p e q u e ñ o , era c a p a z d e q u e d a rse s e n ta d o ju g a n d o d u ra n te h oras en d o s m e tro s c u a d ra d o s, sin m o v e rse . S ie m p re d ic e n q u e n o h a y q u e fiarse d e las aguas tranquilas. En e ste ca so , tendría q u e h a b e r a p lic a d o ¡a m á x im a a m i hijo. A partir d e lo s d o c e a ñ o s, e m p e z ó a p o n e r s e e n é rg ic o . C ada v e z le c o n te s ta b a m á s a s u p a d re . C reíam os q u e era e l c o m ie n z o d e la a d o le sc e n c ia , p e r o d e s p u é s e m p e o r ó . A h o ra m e insulta. Lo in te n ta m o s to d o , las caricias, ¡as re c o m p e n s a s , los g o lp e s, e tc ¿ C o m o n o p o d ía m o s seg u ir so p o rta n d o s u carácter, ¡os m e tim o s a un in te rn a d o . ¡Figúrese q u e a h í esta m u y a g u s to ! M ientras m á s lejos, m á s c o n te n to . Pero e l fin d e s e m a n a , sig u e s ie n d o in fern a l c o n n o so tro s y c o n su s h e rm a n a s. E m p e c é u n a p sico tera p ia y to d a ¡a fam ilia h a visita d o e l psiquiatra varias v ec e s. Ya n o s a b e m o s q u é hacer. D e m a n e ra g e n e ra l, u n n iñ o n o rm a l n o s ie m p re es tra n q u ilo . En la v id a , sin im itar a las fam ilias d el m e d ite rrá n e o d o n d e n o se p u e d e n ni e s c u c h a r los c o m e n ta rio s te le v isa d o s d e la c o p a del m u n d o d e fú tb o l, un n iñ o h a c e u n m ín im o d e ru id o , grita y se m u e v e . C u a n d o e s c u c h o " d e m a s ia d o tra n q u ilo " o "n o se m u e v e", m e d irijo d ire c ta m e n te h a c ia el S ín d ro m e d el Y a cen te. Es u n a d e las p istas d e in v e stig ac ió n m ás "re n ta b le s" . Por su ­ p u e sto , a b o rd a re m o s su tie rn a in fa n c ia si es n e c e s a rio , lo q u e im p lic a m u c h a s c o n su lta s . En e ste c a so , n o se rá n m ás d e d o s o tres p u e s la fo c a liz a c ió h te ra p é u tic a es m u c h o m ás p re c isa , tal c o m o n o s lo d e m o stra rá el e stu d io su c in to d e su árb o l g e n e a ló ­ g ico . H e a q u í, u n a v e z m ás, el re c o rrid o a seg u ir. -1 3 4 -

Casos clínicos

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El niño del 12 de Julio El e stu d io d e las fe c h a s N a ció el 1 2 /7 /1 9 8 9 , fu e c o n c e b id o a lre d e d o r del 1 2 /1 0 y su p u n to Y se u b ic a a lre d e d o r d el 1 2 /4 . El d ra m a fa m ilia r "Su p a d re n a ció d e sp u é s d e u n a niñ a, N icole, q u ie n e sta b a gra­ v e m e n te en ferm a. C u a n d o te n ía d o s a ñ o s y m ed io , tu v o u n a in­ fe c ció n ÓRL, a p a re n te m e n te b e n ig n a. Fue c u ra d a c o n a n tib ió ­ tico s y, rá p id a m en te, su e sta d o e m p e o ró c a d a d ía. Finalm ente, sufrió u n a e sp e c ie d e "in fe cc ió n d e las m en in g es", seg ú n los m é d ic o s del h o spital. D e sd e e s e día, se tran sfo rm ó e n u n a e n ­ fe rm a c ró n ic a y vivió a c o s ta d a en su c a m a h asta su m u erte, el 1 0 /7 /1 9 7 0 . T o d a la in fan cia d e su p a d re fue ritm ad a p o r las idas y v u eltas d e su h e rm a n a y d e sus p a d re s p a ra e fe ctu a r las c u ra ­ c io n e s en un c e n tro e sp e c ia liz a d o . C u a n d o fa lle ció su h erm an a, se c re ó un g ran v a c ío e n la fam ilia. En u n a c ó m o d a en c a sa de los a b u e lo s del n iñ o del 12 d e ju lio , un c a jó n g u a rd a h asta el día d e h o y un m e c h ó n d e c a b e llo d e N icole, a sí c o m o sus jo y as. La a b u e la c o n m e m o ra sie m p re su c u m p le a ñ o s y su fallecim ien to . Las c o n se c u e n c ia s tra n s g e n e ra c io n a le s Ya p u e d e n c o n sta ta r q u e ex iste u n a e sp e c ie d e D in á m ic a T rans­ g e n e ra c io n a l A u to m á tic a m u y fácil d e p o n e r en e v id e n c ia .

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R esp ecto al padre: la p e q u e ñ a fa lle c e u n 1 0 /7 , fe c h a q u e su c e re b ro im p rim ió in c o n s c ie n te m e n te . Este h o m b re , p a ra " a y u d a r" a su m a d re a s o p o rta r su su frim ien to , v a a re p a ra r e sta " a fre n ta d e la v id a ", e sta " v e rd a d e ra in ju ria h e c h a a la im a g e n d e su fa m ilia " , p ro g ra m a n d o un re e m p la z a n te : su h ijo, c u y o c u m p le a ñ o s c o in c id e , a d o s d ía s d e d ife re n c ia , c o n la p a rtid a d e su h e rm a n a (p ro b a b ilid a d d e 0 ,4 % ). N o tu v o su "d o sis" d e a fe c to p u e s sus p a d re s e s ta b a n a c a p a ra ­ d o s p o r el e s ta d o d e sa lu d d e su h ija. T o d a su ju v e n tu d fu e p u e s ta e n s e g u n d o p la n o . T e n ía q u e q u e d a rs e m u y tra n ­ q u ilo p a ra n o a fe c ta r el ritm o im p u e sto p o r los c u id a d o s e s p e c ia le s p ro p o rc io n a d o s a su h e rm a n a . Fue así, q u e p a ra m o s tra r su b u e n a v o lu n ta d y recibir, m ás a fe c to , q u is o a li­ v ia r a su fa m ilia d á n d o le s un h e re d e ro -re e m p la z a n te . R esp ecto a la abuela: su d u e lo e stá b lo q u e a d o y es el h ijo q u e v in o d e s p u é s d e N ic o le q u e " d e b e re p a ra r" . C u a n d o u n fa lle c im ie n to es a d m itid o p o r to d o el clan..y s o b re to d o p o r los p a d re s e n g e n e ra l y la m a d ré e n p a rtic u la r, n o s e n ­ tim o s la n e c e s id a d in c o n s c ie n te d e re p a rar. Ésta es re g u ­ la rm e n te m a n te n id a p o r el ju e g o d é las c o n m e m o ra c io n e s d e d o s in sta n te s c la v e s: el n a c im ie n to y el fa lle c im ie n to d e N ic o le. ¡R e cu e rd e n ! M ien tras n u e stro s p a d re s n o nos d e n lá a u to riz a c ió n d e h a c e r un d u e lo , e sta m o s c o n d e n a d o s a sufrir las c o n s e c u e n c ia s ... s ie m p re y c u a n d o ¡no lo s e p a ­ m os! R esp ecto al niño: e s " a n o rm a lm e n te tra n q u ilo " q u ie re d e ­ c ir s im p le m e n te q u e n a c ió s ie n d o Y a ce n te . A sí m u e stra q u e o c u p a b ie n su rol d e " a p a re c id o tra n s g e n e ra c io n a l" e, in c o n s c ie n te m e n te , d a el p e g o a las p e rso n a s in v o lu c ra d a s e n el d ra m a fa m ilia r, m á s p re c is a m e n te a su a b u e la . Su e s ­ p íritu es in v a d id o p o r la m e m o ria d e N ic o le, en m á s d e u n 5 1 % d e la S.A. d e su c o n d u c ta . L legado á los d ó é é a ñ o s, se e n c u e n tra e n la e d a d q u e te n ía N ic o le c u a n d o fa lle ­ c ió y " re le e " e s te e v e n to . M u c h a s in te rp re ta c io n e s p ü e d é n Ser fo rm u la d a s re s p e c to a su c a rá c te r m ás v io le n to h a c ia - 136 -

Casos clínicos

sus p ad res. ¿Será un in ten to d e reb elió n ? ¿Q u izás h u b o un c a m b io e n la d ire c c ió n d e su S.A. c o m p o rta m e n ta l d e la cual re c u p e ró a lg u n a s a c c io n e s, lo q u e lo a u to riz a b a a d e sh a c e rse d e su tra je d e Y acente?

C onclusión : H ay q u e a y u d a rlo a e n te n d e r la h isto ria tra n s­ g e n e ra c io n a l e n la q u e se e n c u e n tra h a c ie n d o p a rtic ip a r a sus p a d re s p a ra so ltar e sta F id elid ad F am iliar Invisible. Esto d e b e h a c e rs e e sp e c ia lm e n te a nivel del p a d re . Este d e b e a u to riz a r a su h ijo a no seg u ir o c u p a n d o el rol d e Y acen te q u e le p id ió q u e in te rp re ta ra p o r a m o r a sus p ro p io s p ad res, e n lu ta d o s h asta hoy. Christine Tengo dos problem as. Por una parte m e siento e n peligro existencia! d esd e siem pre. Es una especie d e estado depresivo constante. Por otra parte, cu a n d o c o n o c í a m i m arido e m p e c é a subir d e peso . H o y día, p e s o m ás d e ochenta kilos y m id o un m etro cincuenta y n u eve. N u n ca logré bajarlos. A nte e ste tip o d e d iscu rso , m e dirijo d ire c to h a c ia su h isto ria fa­ m iliar y h a c ia el c o n te x to d e su v e n id a al m u n d o , d e su c o n c e p ­ ció n a su n a c im ie n to . Este últim o es llam ad o : P ro y ecto /S en tid o p o r los esp e c ialista s e n D e sc o d ific a ció n B iológica. E xam inem os m ás d e c e rc a estos d o s p u n to s.

Su Proyecto/Sentido-. M i m adre, A m élie, acababa d e perder a su m a d re A m élie, el 7 /2 /1 9 6 0 . Y quería p erd erm e a m i tam bién (saltaba ¡a cuerda, andaba en bicicleta y to m ó quinina). Tam bién in ten tó suicidarse durante el em barazo. A nivel d e su árb o l g e n e a ló g ic o , p o d e m o s o b s e rv a r v ariás cosas:

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A n te s d e l d ra m a La a b u e la y la m a d re tie n e n el m ism o n o m b re , A m élie. La m a d re es el " d o b le " d e su p ro p ia m a d re . Por lo ta n to , h e re d a a lg u n a s d e sus m e m o ria s y tie n e u n a a fin id a d tra n s g e n e ra c io n a l c o n ella. A m élie, la m a d re , se c a s a c o n A lb erto y sus n o m b re s tie n e n la m ism a inicial. Su m a d re y su p a d re n a c ie ro n casi en la m ism a fe c h a , a tres d ías d e d ife re n c ia: 3 1 /4 y 2 8 /4 . Son g e m e lo s sim b ó lic o s. T u v iero n , e n un 1 8 /4 , a J o sé p h a , c o n q u ie n e stá n lig ad o s. El d ra m a Es el fa lle c im ie n to d e la a b u e la m a te rn a , la d o b le d e la m a d re , el 7 /2 /6 0 . C h ristin e fu e c o n c e b id a p o c o tie m p o d e sp u é s, a lre d e d o r del 1 0 /8 /6 0 . su m a d re q u e ría s u ic id a rse . Se tra ta d e un c o n flic to d e e x iste n c ia p ro fu n d a q u e a fe c ta los riñ o n e s y los c a n a le s c o ­ lecto res. A nivel B iológico, el a g u a n o p u e d e ser e lim in a d a p u e s e ste e le m e n to es " sa lv a g u a rd a d o " a nivel d el o rg a n ism o .

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Casos clínicos

D esp u és del dram a, las reparaciones d e este du elo im posible d e hacer 1. C hristine es c o n c e b id a en un clim a d e d u e lo n o h e c h o con un con flicto p sic o ló g ic o "d e ex isten c ia p ro fu n d a" a nivel d e su m ad re. Ella se e n c a rg a rá m ás ta rd e d e b io lo g izarlo sig u ie n d o u n a frase im p o rtan te en D esco d ificació n Bioló­ gica: "El c o n flicto p sico ló g ico d e los p ad res p u e d e seguir sie n d o p sico ló g ico en sus hijos o intensificarse, o volverse b io ló g ico ." 2. Su fe c h a d e n a c im ie n to nos e n tre g a su punto Y, u b ic a ­ d o a lre d e d o r d el 1 0 /2 , m uy c e rc a del fallecim ien to d e la a b u e la . Ella es u n a Y acen te d e esta. Sus d o s hijos, A ntonin y R achel, fu ero n c o n c e b id o s en febrero, m es del falle cim ien to d e la a b u e la . S eg u ram en te so n Y acentes.

Señor M ich el La M archa Práctico ía m archa a p ie p ro fesio n a l d e s d e h a c e m u c h o tiem p o , p e ro h a c e algunos años, m e vi oblig a d o a dejar to d a s las c o m p e ticio n es d e b id o a una fatiga creciente. Tengo cin cu en ta a ñ o s y ya n o p u e d o n i siquiera cam inar un kilóm etro. Estoy oblig a d o a se n ta rm e y to m a r aire antes d e e m p e z a r d e n u e v o . A n iv el p ro fe sio n a l j iü v e q u e v e n d e r m i consultorio d e kinesiterapia ya q u e no p o d ía seguir trabajando a un ritm o norm al. Encontré un trabajo a m e d io tie m p o en una institución y e le g í trabajar a h í p u e s está cerca d e m i casa. N o es un trabajo e u fo riza n te p u e s m e o c u p o d e las parálisis d e to d o tipo: esclerosis e n placas, esclerosis lateral ám iotrófica y h em ip lejía . D e sp u é s d e a se g u ra rm e q u e esta fatiga h a sid o c o rre c ta m e n te e x p lo ra d a d e sd é un p u n to d e vista m é d ic o y v ie n d o su a sp e c to triste y su v o z m o n o c o rd e , in clu so soporífera, m e o rie n té d ire c ­ ta m e n te h a cia otros sín to m as q u e p u d ie ra n e n tra r e n el m a rc o de n u estro e stu d io . A fu e rz a d e c ru z a r Y acen tes en mi cam in o , su d e te c c ió n es c a d a v e z m ás fácil.

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El Síndrome del Yacente

En toda m i vida, n u n ca m e h e sen tid o bien co n m ig o m ism o. G enera lm en te e s to y triste, taciturno y ensim ism ado. Es c o m o si algo m e frenara y m e im pidiera vivir. Por su p u esto , h e asistido a un m o n tó n d e terapias d e s d e h a ce m á s d e veinte años, p e ro eso n o a ca m b ia d o en casi nada m i estado. Ya p u d ie ro n re c o n o c e r v arias c o sas: la p ro fesió n : su a c tiv id a d c e n tra d a e n las p a rá lisis, el d iscu rso , la triste z a y su p a to lo g ía , la fatiga. P o r m i p a rte , in te rru m p í su in te rv e n c ió n y le e x p u s e la p o s ib le n a tu ra le z a d e sus tra sto rn o s, a sa b e r, el S ín d ro m e d el Y a ce n te . H e a q u í lo q u e e n c o n tra m o s e n a lg u n o s m in u to s e stu ­ d ia n d o su á rb o l g e n e a ló g ic o .

28/D

Señor Michef La Marcha El dram a fam iliar Es el q u in to d e o n c e h e rm a n o s. N a c ió el 1 3 /1 1 /1 9 5 1 . A n tes d e él, h u b o tres fa lle c im ie n to s. Su h e rm a n o m a y o r, A lain, fa lle c ió d u ra n te su n a c im ie n to en 1940. El s e g u n d o d e su s h e rm a n o s, Je a n , n a c ió el 1 /5 /1 9 4 3 y fa l­ le c ió e n a g o sto 1 9 4 3 . Su h e rm a n a m a y o r, M ich e lle , n a c ió el 2 3 /8 /1 9 4 4 y fa llé c ió en ab ril 1 9 4 6 .

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Casos el micos

Las personas involucradas co n scie n tem en te en esto s dram as Su m ad re, q u ie n n a c ió el 3 /2 /1 9 2 4 . Su p a d re , q u ie n n a c ió el 2 8 /2 /1 9 1 8 . Las personas involucradas in co n scien tem en te en esto s dram as S eñ o r M ichel La M arch a, n a c ió 1 3 /1 1 /1 9 5 1 . Su punto Y, ub i­ c a d o al re d e d o r del 1 3 /8 , se re la c io n a c o n la fe c h a d e fa lle c i­ m ie n to d e su h e rm a n o le a n y c o n la fe c h a d e n a c im ie n to d e su h e rm a n a M ich elle. T a m b ié n p o s e e el m ism o n o m b re m asc u lin iz a d o q u e e sta ú ltim a. Su fe c h a d e c o n c e p c ió n (alrededor del 1 3 /2 ) c o rre sp o n d e ta m b ié n a la fe c h a d e nacim ien to d e su m adre. Ellos p o se e n e n to n c e s u n a m e m o ria c o m ú n . O tra precisión , ¡su m a d re es la p rim era h ija v iva d e sp u é s d e sie n te n a cim ien to s q u e se te rm in a ro n en falle cim ien to s d e b id o a u n a e n fe rm e d a d san g u ín e a ! Por lo ta n to , n u estro c a m in a n te ta m ­ b ié n p o s e e e sta m e m o ria p o r in te rm e d io d e su m ad re, a q u ie n e stá ligado. A rité tá n tá s sim p lés c o n sta ta c io n e s g en ea ló g ic as, re sp o n d e: Es una locura todo lo q u e acaba d e decirm e. ¡Esta precisión a nivel d é las fechas es "m ortal"I Siem pre p e n s é q u e llevaba en m í las m uertes ubicadas antes d e m i m adre p ero nunca había h ech o la relación co n las d e m is d os herm anos y co n la d e m i herm ana M ichelle. Por otra parte , a propósito d e ella, m i m adre m e decía siem pre q u e m e parecía m u c h o a ella y s e n tí una clara preferencia p o r m í respecto a los otros hijos . C onclusión: e ste e je m p lo d e m u e s tra q u e es im p o rtan te fo c a liz a r las in v estig acio n es. H a b ría m o s p o d id o p a sa r añ o ¿ d e s m e n u z a d o su in fan cia, su a d o le s c e n c ia y su v id a a d u lta . Su S ín d ro m e del Y acen te, c la ra m e n te e sta b le c id o a los d ie z m in u to s d e co n su lta, le p e rm itió u b ic a rse m e jo r re sp e c to a la h isto ria fam iliar d o n d e el fa lle c im ie n to d e hijos se instaló e n él p rim e r p la n o . Fue so b re e ste m a n tillo q u e b ro tó su d e sa rro llo p sico afectiv o . Él fue

í Eí Síndrome del Yacente

" h e c h o " p a ra a d m in is tra r to d o s esto s d ra m a s. Solo p u d o h a c e rlo v istié n d o se c o n un fa n ta sm a g ó ric o v e lo tra n s g e n e ra c io n a l. A él le c o rre s p o n d e a h o ra d e s h a c e rs e d e e ste v elo . Esto se h a c e a u ­ to m á tic a m e n te , d e sp u é s d e la tom a d e c o n o c im ie n to d e esto s h e c h o s " p ro b a d o s" p o r las fe c h a s, el o fic io y la p ro fesió n . U n a to m a d e c o n s c ie n c ia u lte rio r le p e rm itirá re lativ izar, to m a r un p o c o m ás d e d is ta n c ia .

A n to in e, e l p erso n a je " d e cu lto" d e la familia La Guerra Este c a s o es m u y d e m o stra tiv o p u e s h a c e in te rv e n ir a u n a m u je r n a c id a p re m a tu ra m e n te . Fue el e stu d io d e su fe c h a te ó ric a d e n a c im ie n to q u e n o s p e rm itió d e te c ta r u n S ín d ro m e d el Y a ce n te . Q u ie ro e n te n d e r m i v id a . S ie m p re h e s e n tid o u n a e s p e c ie d e p e so s o b re m is h o m b ro s. Soy u n a p e rs o n a m u y ra c io n a l, c a rte sian a , y to d a v ía n o lo g ro d e sc ifra r mi h isto ria fam iliar. Estuve c a ­ sa d a c o n un n o m b re q u e c alific a ría d e "fofo", d e " m a lv a v isc o ". T uve un so lo hijo, q u ie n s ie m p re m e c a u s a p ro b le m a s. M e di c u e n ta q u e a m e n u d o e n fe b re ro te n g o p ro b le m a s, n o to d o s los a ñ o s, p e ro fre c u e n te m e n te . A nte e ste in fo rm e, n o es n e c e s a rio q u e Ies d ig a q u e la p rim e ra p re g u n ta q u e le h ic e fu e si e x istía un d ra m a en la h isto ria d e la fam ilia. Su re s p u e s ta fu e ta n rá p id a c o m o u n rayo. "¡A n to in e! Mi a b u e lo m a te rn o fa lle c ió d u ra n te la p rim e ra g u erra. T e n ía tre in ta y o c h o a ñ o s y m i m a d re so lo te n ía siete. Él es el " c u lto " d e la fam ilia. D u ra n te to d a mi in fa n c ia fui a rru lla d a c o n su h isto ria: A n to in e p o r a q u í, A n to in e p o r a llá, A n to in e es el m ás b e llo y el m ás fu e rte ." H e a q u í su árb o l g e n e a ló g ic o :

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Casos clínicos

El dram a familiar: el fa lle cim ien to d e A n to in e el 1 6 /2 /1 9 1 6. N a­ ció el 1 6 /6 /1 8 7 8 . Las personas involucradas co n scien tem en te en este drama Su m ujer, Je a n n e . Su hija. P aulé, lá m a d re d e la p a c ie n te , q u ie n n a ció él 1 9 /3 /1 9 0 9 . Ella está ligada a su p a d re p o r su fe c h a d e c o n c ep ció n u b ic a d a a lre d e d o r de! 1 9 /6 . Las personas involucradas co n scien tem en te en e ste drama N in g u n a, a p a re n te m e n te . El c u m p le a ñ o s d e e sta p a c ie n te es el 2 8 /5 . p e ro d e sp u é s d el inform e g en eral, m e d ic e q u e nació con d os sem anas d é adelanto. T en d ría q u e h a b e r lleg ad o a este m u n ­ d o h a c ia m ediad os d e junio, su fech a teórica d e nacim ien to. Fue e ste d é ta lle q u e le p e rm itió e n te n d e r to d o . Ella lleva co n sig o la rriem óría d e su a b u e lo y se v uelve, a p e sa r d e ella. Y acen te de su Fantasm a. Ya p u e d e ex p lic arse p o r q u é le o c u rre n co sas en el m es d e febrero, el m es del fa lle cim ien to d e su a b u e lo .

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Señora La Viña Este e je m p lo m e p e rm itió fo rm u la r m e jo r la " u tilid a d " d e te n e r u n Y a ce n te e n la fa m ilia y ta m b ié n p e rc ib ir las c o n s e c u e n c ia s c o m p o rta m e n ta le s . A d e m á s, el e stu d io d e su s fe c h a s se re v e ló m u y o rig in al. S e ñ o ra La V iñ a v in o p a ra e n te n d e r el e s ta d o d e su v id a afectiv a. "Estoy s o la y n o logro e n c o n tra r u n h o m b re p a ra fu n d a r u n a fam ilia d ig n a d e su n o m b re ." c o m o d e c o stu m b re , e n e ste tip o d e c aso s, m e refiero a mi "p sic o lo g ía a rc a ic a " . •

N o es habitual q u e ¡as ciervas n o en cu en tren un m a c h o para ¡a reproducción d e ¡a esp ecie. A sim ism o para usted, en ca n ta dora cierva en p len a flor d e ¡a ju v e n tu d y constituida norm alm en te. Teóricam ente, n o es im p o sib le q u e en c u e n tre un m a c h o en el b o sq u e d e M ontpellier. Por Io tanto, parto d e un principio sim ple: d e b e existir una F idelidad Familiar Invisible q u e n o la autoriza a contraer m a trim o n io c o n un ciervo a ten to y enam orado. Si m e to p erm ite, va m o s a b u sca r este m en sa je transgeneracional explorando su árbol genealógico. D e sg ra c ia d a m e n te , a p rim e ra v ista, n o c o n o c ía m u y e n d e ta lle a los m ie m b ro s d e la fa m ilia . P ero, fe liz m e n te , su c e re b ro p o s e ía el ú n ic o p u n to im p o rta n te d e su h isto ria, ¡y c o n ra z ó n ! N a c í d e sp u és d e d o s g em ela s fallecidas ai nacer, el 1 0 /8 /1 9 5 4 . Yo n a c í el 8 /1 0 /1 9 5 5 . T odo estaba arreglado para mí. En g e n e ra l, u n n iñ o q u e v ie n e d e sp u é s d e l fa lle c im ie n to d e o tro , y c o n m á s ra z ó n , d e s p u é s d e g e m e lo s o g e m e la s, h e re d a a u ­ to m á tic a m e n te las c o n s e c u e n c ia s e m o c io n a le s d e e s te d u e lo im ­ p o sib le d e h a c e r p a ra los p a d re s. Se tra n sfo rm a , d e e n tra d a y la m a y o ría d e las v e ce s, e n u n h ijo d e re e m p la z o . Se le p e d irá q u e a d m in istre esta situ a c ió n a c o m o d e lugar. P ara c o n firm a r e ste p o s tu la d o , te n g o d o s p ru e b a s a mi d isp o sic ió n : las fe c h a s y el c o m p o rta m ie n to a fe ctiv o .

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Casos clínicos

A nivel d e las fech as, e ste e je m p lo ilustra u n a p a rtic u la rid a d m uy original y e n c o n tra d a m uy ra ra m e n te : la inversión d e los d ía s y d e los m eses. Los g em elo s fa lle ciero n un 1 0 /8 y la p a c ie n te n a ­ ció u n 8 /1 0 . e lla m ism a m e d io la e x p lic a c ió n . Mis padre y sobre to d o m i m adre, todavía hablan d e eso. ¡Todo estaba patas arriba en su ca b eza y co n fu n d ió el día con el m es! A nivel d el
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El Síndrome del Yacente

M ariposa. E! im p a c to te ra p é u tic o d e los c u rsillo s d e d e sa rro llo p e rso n a l en g ru p o , e n re s id e n c ia , es v e rd a d e ra m e n te m u y s o rp re n d e n te y c ie rta m e n te e fic a z e n la m a y o ría d e los caso s. El p rim e r d ía, p a ra d efin ir las p rio rid a d e s d e in v e stig ac ió n d e c a d a u n o , los p a rti­ c ip a n te s e x p o n e n , c a d a u n o a su tu rn o , el m o tiv o d e su v e n id a y c u e n ta n su h isto ria. Este in te rc a m b io e n riq u e c e y a c a rre a u n a sin erg ia s o rp re n d e n te e n el d e sa rro llo d ia g n ó stic o y te ra p é u tic o d e to d a s las p ro b le m á tic a s in d iv id u a le s p re se n te s. En efecto , las d e d u c c io n e s h e c h a s p o r u n a p e rso n a , p o r el re s p o n s a b le o p o r u n o d e los p a rtic ip a n te s , p u e d e n in te re sa r a las o tra s p e rso n a s y p e rm itir e n c o n tra r a lg u n a s d e n u e stras fa c e ta s e s c o n d id a s. Lo h e c o n sta ta d o su fic ie n te s v e c e s p a ra p o d e r p e rm itirm e p ro p o n e rla s lo m ás fre c u e n te m e n te p o s ib le e n mi p la n ific a c ió n a n u a l d e in­ te rv e n c io n e s. En el v e ra n o 2 0 0 2 , se c o n stitu y ó un g ru p o te ra p é u tic o p a ra c in c o d ías d e e x p lo ra c ió n inten siv a. D e la prirtiera, ¡d e te c té u n a m a y o ría d e a siste n te s s u sc e p tib le s d e a d h e rir al c lu b d e los Y acen tes! En la m ism a ta rd e , d e c id í m o d ific a r mi p ro g ra m a p a ra e x p o n e r p re m a tu ra m e n te m is id e as al re sp e c to . Por su ­ p u e sto , m u c h o s se re c o n o c ie ro n . Entre ello s, h a b ía u n a Y a ce n te e x tre m a . D e c id í e n tre g a rle s, c o n su a u to riz a c ió n , la h isto ria d e "M a rip o sa ", d e lejos la m ás d e m o stra tiv a d e s d e el in ició d e mi v iaje so b re las tie rra s tra n s g e n e rae io n a Ies q u e h a c e n in te rv e n ir la m e m o ria d e los m u e rto s. P rev en g o e n se g u id a a la le c to ra o al le c to r q u e , in c lu so si los n o m b re s y las fe c h a s fu e ro n c a m ­ b ia d o s —a n o n im a to o b lig a d o —, n o d e ja d e se r c ie rto q u e n o h e in v e n ta d o a b s o lu ta m e n te n a d a . En e fe cto , e s p e c ia lm e n te a q u í, la e x a c titu d d e las c o rre la c io n e s es ta n p re c isa q u e p o d ría h a c e r d u d a r a c u a lq u ie r c ie n tífic o b á sic o o a un " ra c ío n a ló p a ta " q u e sería c a p a z d e " p o n e r c e m e n to e n e stas ru e d a s" , c o m o d ic e ta n b ie n u n a d e m is a lu m n a s. Por o tra p a rte , to d o s los p a rtic ip a n te s q u e d a ro n e stu p e fa c to s c o n la p re c isió n d e la e je c u c ió n in c o n s c ie n te d el "p lie g o d e e s p e c i­ fic a c io n e s tra n s g e n e ra c io n a le s " e la b o r a d o d e sp u é s d e un fa lle ­ c im ie n to in ju stific a d o /in ju stific a b le o c u rrid o a n te s d e la c o n c e p - 146 -

Casos clínicos

ció n d e "M ariposa". A dem ás, la c o m b in a c ió n d e la p sico lo g ía y d el tra n sg e n e ra c io n a l se revela re a lm e n te eficaz. V eam o s las p rin c ip a le s c aracterísticas d e é ste e x a m in a n d o su árbol g e n e a ló ­ g ico . M otivo d e su participación en ei cursillo Q uiero ílegar a volar con m is propias alas. En general estoy triste, a u n q u e m e guste vivir y reír. A d em á s, n o m e autorizo a sentir placer co m o mis amigos. M e prohíbo vivir una vida llena d e cosas buenas. M e h e dado cuenta q u e m i profesión d e investigador en el ám bito m éd ico m e m otiva cada v e z m enos. P o d em o s re c o ­ n o c e r sin p ro b le m a s el d iscu rso del Y acente. El dram a fam iliar Ha m arcado a toda la familia hasta h o y, p u e s m i m adre sigue hablando d e ello, a sus m ás d e o chenta años. Hoy, no tiene m u y bien p uesta la cabeza, pero sigue p en sa n d o en su padre. N unca habla d e su marido. Su padre, André, fue encerrado durante la última guerra. Cuando volvió, estaba m u y delgado y m u y débil. Poco a p o co , se volvió paralítico, el m éd ico había diagnosticado un acceso viral que afectaba el sistem a nervioso, p ero nunca supim os verdaderam e n te lo q u e tenía. Luego, progresivam ente, su estado d e salud em p eo ró hasta que falleció el 14 d e febrero 1954. Mi m adre nunca p u d o superar su m uerte p u e s m ás encim a se había casado en 1951 y se había ido del dom icilio paterno dejando a su padre solo con su m adre, enferm o y m u y débil.

El Síndrome del Yacente

Las p erson as c o n sc ie n te m e n te involucrad as en e ste dram a Las p e rs o n a s v ivas e n e s e m o m e n to : su m u je r, M a rie /jo se tte / F ran ce, p o r su p u e s to , y su s d o s h ijas M a rie -F ra n c e y s o b re to d o C laire, la m a d re d e "M a rip o sa " . ¿Por q u é ? P or u n a p a rte , "Ella sig u e h ab lan d o a sus o c h e n ta años" sig n ifica q u e su d u e lo n o e stá c o m p le ta m e n te h e c h o , in c lu so q u e to d a v ía sig u e p re s e n te h oy. P o d e m o s p e n s a r q u e ex istía u n a re la c ió n e s­ tre c h a e n tre su p a d r e y su se g u n d a h ija. ¿Por qu é? Por o tra p a rte , e x a m in a n d o u n a c o n s ta ta c ió n sim p le: C o létté (la m a d re d e A ndré) y C laire (la hija d e A nd ré) festejan sus cu m ­ p lea ñ o s el m ism o d ía, un 3 d e abril. En T ra n sg e n e ra c io n a l, e ste h e c h o in d ic a q u é e sta s d o s p e rs o n a s e stá n e s tre c h a m e n te lig ad as y la in te rp re ta c ió n e s la sig u ie n te : A n d ré tie n e u n a " a fin id a d freu d ia h a " c o n su m a d re . La " a m a ta n to " q u e la h o n ra " re g a lá n d o le u n a h ija, u n a d o b le " g ra c ia s a la fe c h a d e n a c im ie n to : T a m b ié n p o d e m o s p e n s a r q u e la re la c ió n e n tre A n d ré y su h ija es, p o r esto> m u y e s tre c h a . Im a g in e n u n p a d re q u e m a n ifie sta m u c h o c a riñ o h a c ia su h ija, d o b le d e su m a d re . ¡M u ch as p e rs o n a s se lo q u is ie ra n ! Estas m a n ife s ta c io n e s d e a m o r so n , e n re a lid a d . - 148 -

Casos ci micos

d irig id as in c o n sc ie n te m e n te , en su m ay o ría, h a c ia su m a d re a trav és d e su hija. T a m b ié n v em o s q u e M arie Josette France p o se e "u n a d o b le " g racias a los n o m b res, su hija, M arie-France. Por lo ta n to , esta ú ltim a "estará m e n o s" in te re sa d a en la re p a ra c ió n , p o r d e c irlo así. La p ru e b a d e esto está d a d a p o r la c o n tin u a c ió n d e la in­ te rp re ta c ió n p u e s to d a s las d e d u c c io n e s d e re p a ra c ió n d e este d ra m a se e n c u e n tra n a nivel d e la d e s c e n d e n c ia d e C laire. ¿Q u é va a s u c e d e r en el fa lle c im ie n to d e A ndré? U n su frim ien to in so n d a b le en el esp íritu d e su hija. Es la c o n stitu c ió n d e la m e­ m o ria tra n sg e n e ra c io n a l e n su e c o n o m ía p sic o ló g ic a , u n a e sp e ­ cie d e p re o c u p a c ió n c o n sc ie n te e in c o n sc ie n te d o n d e la frase c la v e es: "M e h a c e falta mi p a d re , h a y q u e h a c e rlo revivir c u e ste lo q u e c u e ste ". C o m o les d e c ía , el in c o n sc ie n te será o b n u b i­ la d o p o r esta re p a ra c ió n y, c o m o es m uy p e rfe c c io n ista c o n su fu n c io n a m ie n to , v a a p ro g ra m a r u n a c ierto c a n tid a d d e e v e n to s e n los d e sc e n d ie n te s, e v e n to s re la c io n a d o s e s tre c h a m e n te co n el d ra m a .

Lias perso n a s in co n scien tem en te in volucradas en el dram a T o d o s los n iñ o s n a c id o s d e sp u é s d el d ra m a : "M arip o sa", N ico le y P atricia. ¿Por qué?

Del lado de "Mariposa": 1. Su fe c h a d e n a c im ie n to : fu e c o n c e b id a p o c o tie m p o d e sp u é s del fa lle c im ie n to d e A ndré, a p rin c ip io s d e ju n io 1 9 5 4 y te n d ría q u e h a b e r n a c id o a p rin c ip io s d e m arzo 1 9 5 5 . Su m a d re "prefirió" d a rla a luz c o n u n p o c o d e a n ­ tic ip a c ió n , el 1 4 d e feb rero, d ía d e la desaparición d e An­ dró. Les re c u e rd o q u e la p ro b a b ilid a d d e q u e e ste feliz e v e n to o c u rra en un d ía p re c iso del c a le n d a rio es d e: ¡0,2 %! Su profesión d e in v estig ad o ra e n p a to lo g ía m é d ic a: N unca 2. m e atrajeron ¡os cuidados. D espués d e o b te n e r m i diplom a. - 149-

El Síndrome del Yacente

3.

4.

p referí orientarm e hacia un laboratorio d e investigación ¿ U sted e s y a lo s a b e n , e n T ra n sg e n e ra c io n a l, u n a d e las for­ m as d e " re p a ra r" c o n siste en e je rc e r u n a a c tiv id a d p ro fe ­ sio n al p re c isa . A quí, e n c o n tra m o s el in te n to s im b ó lic o d e e lu c id a r el fa lle c im ie n to d e su a b u e lo c u y o d ia g n ó stic o d e la e n fe rm e d a d " c o n u n c o m p o n e n te n e u ro ló g ic o " n u n c a fu e satisfa c to rio p a ra el c la n . Su p ro p ia d e s c e n d e n c ia : esas re p a ra c io n e s "se re v e laro n in su fic ie n te s" p a ra a liv ia r al c la n . Ella tu v o u n h ijo , B enoít. Él n a c ió , p o r c a s u a lid a d , un dfa p re c iso d él a ñ o 1 9 8 5 . h e a q u í la reflex ió n d e C laire, la n u e v a a b u e la : "¡M ira q u e gen ial! N a c ió p a ra la S a in t A n d ré 14." Su m e jo r a m ig a , d e s d e q u e so n n iñ as, a q u e lla a la q u e se c o n fia b a sin p ro b le m a s e n c a so d e m a le sta r, n a c ió n un 4 /1 2 . P o d e m o s o b s e rv a r q u e e sta fe c h a e stá u b ic a d a a d o s d ía s d el C u m p le añ o s d e A ndré.

P e n s a b a q u e h a b ía n su fic ien tes e le m e n to s p a ra p ro b a r la ex is­ te n c ia d e u n S ín d ro m e d e l Y a ce n te e n su c a s o . El sism o c a u s a d o p o r la p a rtid a p re m a tu ra d e A ndré, p ro v o c ó u n a o n d a q u e se p ro p a g ó a ú n m á s lejos e n el á rb o l g e n e a ló g ic o , c o m o si el d o lo r e n g e n d ra d o fu e ra ta n fu e rte q u e m ás p e rs o n a s e ra n n e c e sa ria s p a ra c o n tro la rlo .

lado de Nicole: Ella re p a ra g ra c ia s a su p ro fe sió n d e . . . in g e n ie ro in v e stig a ­ d o r e n e le c tró n ic a 0 y u n a d e p re s ió n c ró n ic a m ás o m e n o s fu e rte d e p e n d ie n d o d e la te m p o ra d a . D e sg ra c ia d a m e n te , n o p u d im o s d e te rm in a rlo c o n m a y o r p re c isió n . ¿M e c re e ría n si les d ig o q u e su e sta d o m e n ta l es a fe c ta d o e s p e c ia lm e n te e n in v iern o , e n el m es d e feb rero ? D e/

14. Esta profesión esta ligada estrecha y simbólicamente al sistema nervioso. En efecto, podríamos ilustrar la fisiología con los mismos términos (influjo, electricidad, etc).

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Casos clínicos

D e / lado d e Patricia: p u d im o s o b serv ar un so lo e le m e n to , p e ro es im portante: vivió m u c h o s a ñ o s c o n un h o m b re llam ad o . . . André, q u ien falle­ ció un. . . 6 d e diciem bre, ¡el dfa d e c u m p le a ñ o s d e A ndré, el ab u elo !

Una guinda so b re e l p a ste l transgeneracional: El p u n to Y d e "M ariposa" es el 15/2 + 9 m eses = 15/11 = la fech a d e n acim ien to , a un d ía d e d ife re n c ia, d e su b isa b u e la m aterna, q u ie n ta m b ié n se llam ab a Frangoise. C aro lin e, la h ija d e "M ari­ p o sa " n a c ió a d o s días d el c u m p le a ñ o s d e e ste m ism o an cestro . C onclusión: la p a rtid a d e A ndré, u n " b a n a l" sism o tra n sg en e ­ racio n al tip o fa lle cim ien to in ju stificad o /in ju stificab le, tal co m o ta n to s otros, tu v o m u c h a s re p e rc u sio n e s e n to d o s los d e sc e n ­ d ien tes, so b re tres g e n e ra c io n e s. P a ra le lam en te , o tra m em o ria "m ás d iscreta", el fa lle cim ien to d e Frangoise, rep ercu tió en la v id a d e nu estra Y acente. Estas m e m o ria s e n v o lv ie ro n , en su o n d a d e c h o q u e , a n u estra am ig a "M arip o sa" q u ie n no p u d o d esp leg ar sus alas p a ra v o lar en los aires d e su p ro p ia vida. D e sp u é s d e to d o s esto s e jem p lo s d em o strativ o s, les p ro p o n g o e n c o n tra r a o tro s Y acentes, un p o c o m ás o rig in ales.

Q uinto capítulo Las otras formas clínicas H a b erles e x p u e sto e sta p rim e ra fo rm a clín ic a, q u e c a lific aría d e "clásic a" p u es es la m ás fre c u e n te h o y en d ía, m e p e rm itió es­ ta b le c e r las b a se s d e u n a in v estig ació n en c o n sta n te e v o lu c ió n . En efecto , p a ra mi gran a so m b ro , o tro s tip o s d e Y a ce n te v in iero n a mi c o n su lta . E xtrañam ente, p re se n ta b a n , m ás o m e n o s el m is­ m o a sp e c to g é h eral q u e u ste d e s y a c o n o c e n , p e ro el e stu d io d e su h isto ria y el an álisis d e su árb o l g e n e a ló g ic o n o c u a d ra b a c o n los p u n to s h a b itu a le s inscritos en n u estro "p lieg o d e e sp e c ific a ­ c io n e s d e l libro d e los Y acen tes", a u n c u a n d o se les a c e rc a b a n m u c h o e n cierto s p u n to s im p o rtan tes. A sí p u e s, les e n tre g a ré e s­ to s c a so s p a rtic u la res, m ás fre c u e n te s d e lo q u e p e n sa b a . H asta hoy, h e c o n ta d o c in c o tip o s. ¡La c ie n c ia del Y acen te es m uy recien te! Por o tra p arte, co n fío e n u ste d e s p a ra q u e m e in fo rm en d e n u e v o s caso s. V eam o s a n u e stro s n u e v o s am igos: 1. 2. 3. 4. 5.

. El El El El El

b u s c a d o r d e Y a ce n te p a ra aliv iar a su c la n Y a ce n te q u e n o se d e ja d e m o v er Y a ce n te "p o r in te rin id a d " Y acen te "lo c al" falso Y acen te

El b u sc a d o r d e Y acente para aliviar a su clan N o soy un Y acente p ro p ia m e n te d ic h o , p e ro esto y m u y in te re sa ­ d o p o r e ste fe n ó m e n o . Mi c la n está su frie n d o d e b id o a un d ra m a fam iliar, el fa lle c im ie n to in ju stificad o /in ju stificab lé d é lin o d e sus m iem b ro s y y o so y em p u ja d o , in c o n sc ie n te m e n te p o r su p u esto , a q u e re r a liv iar a mi fam ilia. En a lg u n o s caso s, m e dan tin a m i­ sión y un pliego d e especificaciones p re c isa s q u e d e b o in clu ir -1 5 3 -

Eí Síndrome del Yacente

en m is in v e stig a c io n e s: n o m b re , a p e llid o , fe c h a s d e n a c im ie n to y d e fa lle c im ie n to , e n tre o tras. Las in d ic a c io n e s a n o ta d a s e n mi h o ja d e ru ta tra n s g e n e ra c io n a l m e so n c o m u n ic a d a s c u a n d o e s­ to y e n el v ie n tre d e mi m a d re . Estoy c o m p le ta m e n te e m p a p a d o d e e stas. N a z c o c o n u n a F u erza F am iliar In v isib le q u e m e sien to o b lig a d o a o b e d e c e r. En mi p ro p ia v id a , v o y a c u m p lir, a y u d a d o p o r m e d io s a d e c u a ­ d o s, c o n c r e ta m e n te p o r c ierto s a c to s o c ierto s c o m p o rta m ie n to s, los d e se o s d e la fa m ilia c o n el fin d e d ism in u ir la p e n a s ie n d o lo m ás fiel p o s ib le a la m e m o ria d el d ifu n to . En o tro s té rm in o s, n o m e h ic ie ro n c o m o un Y a c e n te p u ro p e ro m e las a rre g la ré p a ra e n c o n tra r un re e m p la z a n te a la p e rs o n a q u e h a c e falta e n mi c la n . G e n e ra lm e n te , e ste n u e v o p e rs o n a je anda errando e n la n a tu ra le z a y y o v o y a in te g ra rlo a m i fa m ilia m e d ia n te el ju e g o d e los su tiles e n c u e n tro s h e c h o s p o r c a s u a lid a d d u ra n te mi exis­ te n c ia . A sí o c u rre e n los c a so s d e B e rn a d e tte y d el h e rm a n o d e A nita. P ero a n te s, u n p e q u e ñ o e je m p lo d a d o p o r u n a m u je r a fe c ta d a d e Una m io p a tía , q u ie n d e s p u é s d e la p rim e ra c o n su lta , p a re c ió e n te n d e r p o r fin p o r q u é su m a rid o la h a b ía e le g id o c o m o e s p o s a c u a n d o e lla y a e s ta b a e n silla d e ru e d a s. ¿Por q u é n e c e s ita b a c a s a rse c o n u n a p e rs o n a q u e h a b ía s id o p ro m o v id a al g ra d o d e Y a ce n te g ra c ia s a su a c titu d y a su e n fe rm e d a d ? D e sp u é s d e la p rim e ra c o n su lta , h a b lé c o n mi m a rid o d e los Y a ce n te s. H iz o e n s e g u id a a lg u n a s in v e stig a c io n e s tra n s g e n e ra ­ c io n a le s d e su lad o . Él p o s e e tre s n o m b re s q u e c o rre s p o n d e n a n iñ o s o a d u lto s m u e rto s jó v e n e s : A lbert, su tío p a te rn o fa lle c id o e n un a c c id e n te a u to m o ­ vilístico c u a n d o te n ía 11 a ñ o s. P ierre, su tío m a te rn o , fa lle c id o a los 1 7 d ías d é u n a m e ­ ningitis. Jea n , su a b u e lo , fa lle c id o d e u n a le u c e m ia a los 2 7 a ñ o s. En lo q u e c o n c ie rn e a las fe c h a s, p u d o o b s e rv a r q u e la - 154 -

Las otras formas clínicas

fecha d e n a cim ien to d e Jean ¡c o rre sp o n d ía c o n un m argen d e error d e un d ía a la suya! C o n clu sió n : este señ o r n e c e sita vivir co n u n a Y acen te au n c u a n ­ d o él m ism o n o lo sea.

B ern adette B ern ad ette es u n a m u c h a c h a m uy b ella, d e co n tex tu ra m edia, largos c ab e llo s rubios q u e c a e n d e lic a d a m e n te so b re sus h o m ­ bros. El brillo d e sus ojos v ie n e a p e rtu rb a r la tristeza ex p u esta en su rostro. H a b la c o n u n a v o z m o n o c o rd e c o m o los periodistas e sp e c ia liz a d o s en el c o m e n ta rio d e las o b seq u ia s n a c io n a le s. La c o n su lta e m p e z ó c o n u n a frase típica, q u e sus n eu ro n as, q u ie n es ya so n b u e n a s d e te c ta ra s d e Y acentes, seg u ra m e n te identifica­ rán: Tengo ¡a im presión q u e m e falta vida. Todas m is acciones cotidianas están guiadas p o r los deseos d e m i familia, vale decir , tres personas: m i padre, m i m adre y m i marido. Por esto, no m e o c u p o nunca d e m í y n o m e autorizo ningún placer. En c u a n to te rm in ó d e soltar su rollo y p o r m ie d o a q u e d a rm e d o rm id o e sc u c h á n d o la , le inform e rá p id a m e n te d e la ev en tu al ex isten c ia d e un S ín d ro m e del Y acente. Felizm ente, h ab ía traíd o su árbol g en ea ló g ic o .

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El Síndrome del Yacente

Bernadette P ara s e r lo m á s c la ro y p re c iso p o sib le , te n e m o s q u e re s p o n d e r a e stá s c u a tro p re g u n ta s: ¿H ay u n d ra m a fa m ilia r y d ó n d e se e n c u e n tra ? ¿C uáles so n los p e rs o n a je s c o n s c ie n te m e n te in v o lu c ra d o s? ¿C uáles so n los p e rs o n a je s in c o n s c ie n te m e n te in v o lu c ra ­ dos? ¿C uáles h a n sid o las c o n s e c u e n c ia s ? El dram a fam iliar ¡Por s u p u e s to q u e e x iste u n o ! Fue el 1 7 /4 /1 9 2 9 , H enri falleció a los cuatro años y m ed io , d e b id o a una b ro n co n eu m o n ía . Era el m a yo r d e los hijos d e m i abuela m aterna. En ese en to n ces, m i m a d re todavía n o nacía y el m enor, Joseph, solo tenía d o s años y m ed io . Era una familia d e agricultores y creo q u e ¡a partida d e H enri ¡os c o n m o c io n ó c o m p le ta m e n te p u e s todavía oigo hablar d e e sto en la casa.

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Las otras formas cJmicas

Los personajes c o n scien tem en te involucrados En g en era!, to d o s los vivos d u ra n te el d ra m a lo e stá n . En p rim er lugar, los p a d re s, los otros a d u lto s y los n iñ o s en e d a d d e se n ­ tir c o n sc ie n te o in c o n sc ie n te m e n te los efecto s del d ram a. A quí, nos p re o c u p a re m o s s o la m e n te d e los p a d re s d e H enri: Louis, el a b u e lo d e B ern ad ette y Je a n n e , su a b u e la . N o m e atrev o a im a­ g in a r lo q u e sin tiero n e n e se m o m e n to . D e sd e el p u n to d e vista d e la D in á m ic a T ran sg e n era e io n a l, c re o q u e J e a n n e fu e la m ás im p lic a d a. ¿Por qué? El fa lle cim ien to d e su hijo, el 1 7 /4 , o c u rrió seis d ías d e sp u é s d e su p ro p io c u m p le a ñ o s, q u e se festejó el 1 1 /4 . Según mi p a re c e r, hay u n la z o m uy fu erte e n tre estas d o s fe c h as v e cin a s. T odos los o tro s c u m p le a ñ o s d e J e a n n e serán te ñ id o s p a ra siem p re c o n esto, e n sus p e n sa m ie n ­ tos y en su m e m o ria. P o d e m o s d e c ir q u e e sta fe c h a será inscrita, o m a rc a d a c o n un fierro c a lie n te e n su esp íritu . A esta; están " o b lig a to ria m e n te" a so c ia d a s, c o n sc ie n te m e n te , la fe c h a d e n a ­ c im ie n to d e H enri, el 5 /1 0 , e in c o n sc ie n te m e n te , su fe c h a d e c o n c e p c ió n , a lre d e d o r del 5 /1 . Es á nivel d e estas q u e v em o s d e sp re n d e rs e la m e m o ria d e este n iñ o p a rtid o d e m a s ia d o p re m a tu ra m e n te al c ielo . Es a p artir del 1 7 /4 /1 9 2 9 q u e el F antasm a v a a n a c e r en el esp íritu d e Jea n n e . N a d a p u e d e se r m ás n atural p a ra u n a jo v e n m ad re, sev e ra m e n te e n lu ta d a , q u e q u e re r re e n c o n tra rse c o n su h ijo m ay o r. Louis no p a re c e h a b e r m a rc a d o al c la n d e sd e e ste p u n to d e vista. Esto no q u ie re d e c ir q u e n o sufrió v ie n d o m o rir a su h ijo m ayor. A quí, so lo m e u b ic o a nivel d e la D in á m ic a T ran sg e n era c io n a l. Lo q u e v ie n e nos lo d e m o stra rá a m p lia m e n te . V eam o s a h o ra , c ó m o fu e a d m in istra d o e ste d ra m a p o r el árbol g e n e a ló g ic o . Los personajes in co n scien tem en te involucrad os Es e s e n c ia lm e n te gracias a la c o m p a ra c ió n d e las fe c h as in scri­ tas e n el árb o l g e n e a ló g ic o , g racias al an álisis d e lós n o m b res - 157 -

El Síndrome del Yacente

a sí c o m o al e s tu d io d e los ra n g o s e n el s e n o d e la h e rm a n d a d q u e p o d e m o s d e te c ta r a las p e rso n a s in v o lu c ra d a s in c o n sc ie n te ­ m e n te e n e s te h e c h o m a rc a d o r. ¿ Q u é p o d e m o s o b serv ar?

Jo sep h , e l tío d e B ern a d ette, sin tió s e g u ra m e n te a lg u n o s re­ m e z o n e s , p e ro n a d a q u e p u e d a in te re sa rn o s a p a rte d e su ra n g o d e n a c im ie n to , re s p e c to a ella. Jo sette, la m a d r e d e B e rn a d ette , e s la te rc e ra h ija y fu e c o n c e ­ b id a d e sp u é s d e l fa lle c im ie n to d e H en ri. F ue se g u ra m e n te m u y a fe c ta d a p o r e s te d ra m a d u ra n te su d e sa rro llo e n el v ie n tre d e su m a d re e n lu ta d a . Es a e ste nivel q u e la m e m o ria le fu e tra n sm i­ tid a . La frase su b lim in a l q u e le fu e d ic ta d a d u ra n te esto s n u e v e m e se s y m u c h o tie m p o m ás, d e sp u é s d e su n a c im ie n to , p o d ría ser fo rm u la d a así: "Yo, J e a n n e , tu m a d re , sufro p o r h a b e r p e rd id o a tu h e rm a n o m a y o r H en ri, seis d ía s a n te s d e mi c u m p le a ñ o s n ú m e ro v e in tic u a tro . Te p id o q u e m e lo e n tre g u e s o q u e m e lo e n c u e n tre s . Así, mi p e n a será d is m in u id a ." Estas p o c a s p a la b ra s serán g ra v a d a s e n el tie rn o c e re b ro d e Jo sette. Es u n a F id elid ad F am iliar Invisible (FFI) re sp e c to a su m a d re , la c u al se tran sfo r­ m a rá e n u n a v e rd a d e ra F u erza F am iliar In c o n s c ie n te d e re p a ­ ra c ió n . ¿C ó m o fu e " m a n ip u la d a " p o r su c e re b ro in c o n s c ie n te y c u á le s so n las p ru e b a s tra n s g e n e ra c io n a le s d e esto? La m ás im p o rta n te re sid e e n el h e c h o q u e se h a y a c a s a d o c o n F ern an d c u y a fe c h a d e n a c im ie n to n o le es p a ra n a d a " d e s c o ­ n o c id a " : ¡un 1 5 /4 ! d o s d ías a n te s d e la fe c h a d e d e fu n c ió n d e H enri. Los e sta d ís tic o s lo p a sa rá n d e lo lin d o : 0 ,6 % d e p ro b a b i­ lid ad d e " to p a rse p o r c a s u a lid a d " c o n e sta fe c h a p re c isa . ¿C uál es su sig n ificad o ? U n a v id a se d e tu v o un 1 7 /4 y y o e n c u e n tro a lg u ie n n a c id o u n 1 5 /4 . Este v ie n e a re e m p la z a r el p rim e ro en la lín e a d el tie m p o . C o m o ella q u e ría se r m ás, d io a lu z u n a n iñ a e n e stre c h a re la ­ c ió n c o n ella. U n a n a c id a un 2 0 /3 y la o tra, un 3 0 /6 . Estas d o s m u je re s e stá n lig a d a s d e la sig u ie n te fo rm a: Jo se tte fu e c o n c e - 158 -

Las otras formas clínicas

b id a a lre d e d o r d e la fe c h a d e n a c im ie n to d e su hija B ernadette. En resu m en , e lla le p id e q u e c o n tin ú e su tra b a jo d e re p a rac ió n , q u e o b e d e z c a a la FFI del c o m ie n z o , fo rm u lad a p o r Jean n e. La m e m o ria del d ra m a p a sa a sí d e u n a g e n e ra c ió n a otra. ¿C óm o p u d o B ern ad ette o b e d e c e r a la FFI d e su m adre, ella m is­ m a e n FFI resp ecto a su p ro p ia m adre? Entre to d o s los h o m b res p re sen te s a su a lre d ed o r, ella, o m ás b ie n su c ereb ro a u to m á tico elig ió u nirse c o n un p re te n d ie n te llam ad o P hilippe, n a c id o en u n a fe c h a bien c o n o c id a p o r el clan : un 4 /1 0 . Esta últim a, us­ te d e s estarán d e a c u e rd o , e stá u b ic a d a a un día d e la fe c h a d e n a c im ie n to d e H enri. Los e stad ístico s c a lc u la rá n y e n c o n tra rá n u n a p ro b a b ilid a d d e ... ¡0,4 % ! ¿Cuál es su significado? A p a ren tem e n te , la p e n a d e Je a n n e n o fue c a lm a d a p o r el h e c h o d e e n c o n tra r un e q u iv a le n te a su h ijo H enri gracias a Fernand, el m a rid o d e su hija, Josette. R eem p lazarlo p o r alg u ien n a c id o c e rc a d e la fe c h a d e d e fu n c ió n no e ra suficien te y el p u z le to ­ d a v ía n o e sta b a c o m p le to . S im p lem e n te h a b ía q u e e n c o n tra r a otro, n a c id o en u n a fe c h a c e rc a n a a la del n a c im ie n to d e H enri. Lo q u e fue h e c h o co n la lleg ad a d e P hilipp e. A estas altu ras d e n u estro c a m in o , le d e jo el e sp a c io p a ra q u e Ies relate su e n c u e n ­ tro.

Philippe es arqueólogo y practica su profesión co n pasión. Todo s sus colegas lo ¡laman: "el barredor d e las garrigas" p o r la siguiente razón: todos los veranos, organiza excavaciones en la región de NTmes invitando jó v e n e s d e todos los países. Durante m ás d e un m es, está co n ellos las veinticuatro horas del día. En otras palabras, se entrega p len a m en te a sus investigaciones. Todas esas personas se alojan en la escuela d e m i pueblo. Poco tiem pos antes d e nuestro encuentro, había perdido m i perrito G aspard y ¡o b u sq u é durante m ás d e tres días. Entretanto, Jo había a d o ptado to d o el eq u ip o d e arqueólogos. Durante mis investigaciones, ¡o vi seguir un h o m b re d e cerca. Estaba siem p re o detrás o d e la n te d e él, m o v ie n d o su cola y sa c a n d o su - 159 -

Eí Síndrome del Yacente

lengua. C ua n d o m e a cerq u é a ellos,, m e p resen té c o m o ¡a dueño d e "C aspard". Fue un verdadero a m o r a prim era vista, ¡para a m bo?! D esd e en to n ces, n o nos d eja m o s n u n ca m ás d e ver y noi casam os p o c o tie m p o d esp u és. D esd e el principio, fu e m u y bien integrado a m i familia. N o m e a tre v í a p re g u n ta r la fe c h a d e n a c im ie n to d e G a sp a rd , et m ensajero d e las garrigas. Y e so n o e s to d o . H ay q u e c o n tin u a r n u e stro e s tu d io a n a liz a n d o las o tras re p a ra c io n e s. Esta e n c a n ta ­ d o ra p a re ja e n g e n d ró d o s niñ o s: p rim e ro D a m ie n y lu e g o Sylvie. Su h ija Sylvie, ta l c o m o c u a lq u ie r ser h u m a n o , e stá v e stid a d e s d e su n a c im ie n to c o n tre s fe c h a s p re c isa s: Su fe c h a d e n a c im ie n to : u n 1 6 /7 . Su fe c h a d e c o n c e p c ió n : a lre d e d o r d el 1 6 /1 0. Su p u n to Y: a lre d e d o r d el 1 6 /4 . S u p o n g o q u e y a se d io c u e n ta d e la re la c ió n q u e d e b e ser h e c h a e n tre la fe c h a d e d e fu n c ió n d e H en ri y el p u n to Y d e Sylvie. A d e m ás, tie n e un m u y b e llo n o m b re q u e el le n g u a je d e los p á ja ­ ros n o s p e rm ite e s c u c h a r así: "57/ vie", si vive. Los c o m e n ta rio s n o s o n n e c e sa rio s. D e c id id a m e n te , H en ri e stá e n to d a s p a rte s y su m e m o ria sig u e c irc u la n d o . P a sem o s a la p a rte d e las c o n s e ­ c u e n c ia s .

S u h e rm a n o , Christian, es N°1 y tie n e u n a e stre c h a re la c ió n c o n H en ri, ta m b ié n N °1. Sin a firm a r q u e to d o s los C h ristian d e la tie rra tra n s p o rta n a p e s a r d e ello s u n a m e m o ria d e fa lle c im ie n to , sin e m b a rg o es m u y ra ro e n c o n tra r u n a c a n tid a d sig n ificativ a d e ello s " e n v u e lto s " e n e s te tip o d e p ro b le m á tic a . A quí, la in v esti­ g a c ió n n o sirv ió d e m u c h o a p a rte d el n o m b re .

El h erm a n o d e A nita A nita e je rc e la p ro fe sió n d e p e rio d ista , e s p e c ia liz a d a e n la se c cióri " sa lu d " d e u n a rev ista m e n su a l. Ella d e s e a b a e sc rib ir u n a rtíc u lo s o b re mi tra b a jo , y m ás e s p e c ia lm e n te s o b re la p sic o - 160 -

Las otras formas clínicas

so m ática . N os e n c o n tra m o s p a ra g ra b a r u n a en trev ista. Su p ri­ m e ra p re g u n ta fue: ¿En q u é está trabajando actualm ente? En ese e n to n c e s , m is n e u ro n a s e sta b a n — ¡y to d a v ía lo e stá n , a u n q u e m en o s! —m uy o c u p a d a s c o n el S ín d ro m e del Y acen te, y a c a b a ­ b a d e e sc rib ir las p rim eras p á g in a s d e e ste libro. ¡V eía Y acen tes p o r to d o s lados! Era c o m o si se h u b ie ra n p a sa d o la in fo rm ació n q u e existía u n a p e rso n a e sp e c ia liz a d a e n e ste á m b ito . Por fin alguien q u e pa rece en ten d ern o s a nosotros, los Y acentes d e la tierra, aquellos cu yo cu erp o y espíritu son co n sta n tem en te m a nipulados p o r la m em oria d e sus difuntos. Existe un colega q u e p u d o liberarse d e ellos, a pesar d e d o s m uertos q u e vivían en su cabeza. M uertos q u e él d ete c tó con sen sa tez y q u e dejó partir, incluso si su familia quería q u e él siguiera sien d o un Yacente. Se d ic e n q u iz ás. A su p re g u n ta , re sp o n d í: A ctu a lm en te trabajo en el Síndrom e del Yacente. Lo llam é a sí p u e s esto concierne ¡a circulación d e ¡a m em oria d e los m uertos en el clan, q u e m uchas personas p o seen a sus espaldas. Pero, para el artículo d e su revista, creo q u e será m ejor habla d e psicosom ática, c o m o fue previsto. A p e sa r d e e sta re c o m e n d a c ió n , insistió en q u e le h a b la ra d e m is p rim eras c o n sta ta c io n e s. A m e d id a q u e a v a n z a b a mi d iscu rso , ella c a m ­ b ia b a d e co lo r. Estaba c a d a v e z m ás roja y alg u n as g o tas d e su ­ d o r c u b ría n su fren te y se d e sliz a b a n a través d e sus c eja s p a ra ir a refugiarse, p ro v iso ria e in c ó m o d a m e n te en sus c ie n e s. O tra s se c o la b a n b a jo su n a riz d e tro m p e ta , h u m e d e c ie n d o su fin o v ello p la te a d o y b o rra n d o lig eram en te, al pasar, el brillo d e su lápiz labial. " C a z a d o r d e Y acen tes" e x p erto , su p u se q u e e lla fo rm a b a p a ra d e e ste c lu b un ta n to e sp e c ia l.

¿Q ué suced e? ¿algo anda mal? Su re sp u e sta m e so rp re n d ió . A c a b o d e darm e cuenta q u e m i h erm a n o es un Yacente. ¡Un Y acente extrem o q u e n o se m u e v e para nada! A n tes d e l periodism o, e m p e c é m i carrera profesional a los[ cinco años, c o m o vendedora en la b o u tiq u e d e m is padres. Exagero un p o c o p ero apenas p o d ía m e iba a m eter a la b o u tiq u e. M e encantan los bellos vestidos d e n o ch e, brillantes, y la ropa bella - 161 -

Eí S índrom e del Yacente

e n g en era l. M e p a sa ría la vid a e n las tie n d a s. D e s p u é s ', a lo s dii c io c h o a ñ o s, y c u a n d o fa lleciero n m is p a d r e s e n u n a c c id e n t a u to m o v ilís tic o , a m b o s e s tu v im o s o b lig a d o s a d e d ic a r n o s m á s ¿ c o m e r c io , q u e s e h a b ía v u e lto n u e stra h ere n c ia . S u to p o so b r e l Y a c e n te m e exp lic a to d o s o b re él, e s p e c ia lm e n te s u a c titu d s u m a tr im o n io . En varias o c a s io n e s le p e d í q u e s e m o v ie r a m á s c u a n d o un. d ie n ta o u n c lie n te e n tra b a n e n la b o u tiq u e . ¡Era ta n b /a n d e n g u e l A m e d io día, c u a n d o iba a a lm o rza r, lo d e ja b a s e n ta d i fre n te a ¡a caja, c o n ¡a m ira d a p e r d id a , o b s e r v a n d o la lín ea a zu d e las m o n ta ñ a s d e Vosges. C u a n d o volvía, n o s e h a b ía m o v id t n i u n c e n tím e tro . Yo h a cía ca si to d o . A ! c a b o d e u n o s a ñ o s d t e ste rég im en "sin m o v im ie n to s físicos n i p s íq u ic o s " , in sistí b a s ta n te para v e n d e r e l n e g o c io . G racias a e sto p u d e cursar estudios d e p e rio d ism o . Él, p o r s u p a rte, siguió m á s o m e n o s Y acente, d e p e n d ie n d o d e l tie m p o o n o sé d e q u é . Pero lo m a s cu rio so sig u e s ie n d o d e cu a lq u ier fo rm a s u m a tr im o nió. Está c o m o a b s o rb id o p o r s u fam ilia política. A h o ra e n tie n d o p o r q u é . S ie m p r e e n c o n tr é raro q u e s u m u je r y é l h u b ie s e n n a cid o el m is m o día, e l 1 8 /8 . Figúrese q u e ¡a m a d r e d e s u m u je r tenía u n h e r m a n o g e m e lo , fa llecid o c u a n d o nació. ¿ A d ivin e c u a n d o ? A q u e n o adivina. In te rv in e d e la m a n e r a sig u ie n te : En teoría, existen tres fech a s p o sib les: 1. El 1 8 /8 , para la fech a d e n a c im ie n to y d e fa llecim ien to d e l g em elo . 2. A lre d e d o r d e l 1 8 /1 1 para la fech a d e c o n c e p c ió n . 3. A lre d e d o r d e l 1 8 /5 para e l p u n to Y.

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Las otras formas clínicas

Bravo, ¡fue un 18/8! M e p e rm ití agregar: O bserve esto. Su herm ano encontró su m ujer con "su cerebro autom ático". En la familia política, alguien estaba ausente, el g em elo del 18/8. Una Fidelidad Familiar Invisible fue plantada en el cerebro d e ¡a suegra, quien, la transmitió a su hija, concebida y nacida el m ism o día q u e ella. Esta última, con ese "pliego d e especificaciones transgeneracionales" tenía q u e encontrar un reem plazante a co m o diera lugar, y si fuese posible, nacido un 18/8. Ella se lució, pero creo q u é su h erm ano tam bién estaba im plicado en este tipo de reparación inconsciente. U sted tiene q u e seguir investigando. F in alm ente, fu e m ás u n a c o n su lta individual q u e u n a entrevista. La p ró x im a v e z , ¡seré m ás INTRAN-YACENTE!

El Y acente q u e no se deja d e m o ver Al lad o del Y a ce n te m ás o m e n o s in m o v iliza d o en su m e n te y/o en su físico, h e c o n sta ta d o varias v e ce s la e x iste n c ia d e Y acentes q u e al revés q u e sus c o leg as, n o p o d ía n e sta r tran q u ilo s. Se m u e­ ven o d e b e n m o v erse to d o el tie m p o , so p e n a d e ser infieles á lo q u e su clan les pidió: al con trario q u e en los prim eros casos, no im itar al niño m uerto, sino q u e al revés, h a ce rlo vivir físicam ente. -163-

El Síndrome del Yacente

Su m isió n es re p a ra r, h o y , e n el m o v im ie n to , el c u e rp o in a n im a ­ d o d e ay er. P o d ría m o s p e n s a r lo sig u ie n te: Pongo a m i Fantasma transgeneracional so b re m is h o m b ro s y, m o v ié n d o m e , io resucito d elante d e los m iem b ro s d e la familia q u e a p lauden m ie n tras ejecu te la m isión q u e m e dieron. C re o q u e a lg u n o s e je m p lo s serán m ás e lo c u e n te s , e le g í tres b a sta n te típ ic o s: S e ñ o ra 15 D el Y oga, S e ñ o ra d e l T e a tro y S e ñ o ra La D a n z a .

S eñ ora d e l Yoga. C in c u e n ta a ñ o s, d e lg a d a , c o n te x tu ra m e d ia y m u y so n rie n te , se sien ta, se sa c a la c h a q u e ta y el fu la r y m e e x p o n e el m o tiv o d e su v e n id a : Estoy a q u í para intentar en contrar una explicación a un fe n ó m e n o origina / p e ro q u e m e intriga cada v e z m ás, e sp e cialm ente durante ¡as vacaciones. S o y profesora d e yoga y d o y cursos p o r toda la región, en tres hogares rurales y dos casas d e la ju v e n tu d . C o m o vivo sola, a veces m e ejercito en m i casa. En p erío d o escolar, to d a anda b ien y to d o s m is a lu m n o s se q ú ed a n bastante satisfechos d e lo q u e fes a p orto tanto e n e l p la n o físico c o m o m ental. Por otra parte, ia m ayoría d e ellos se vu elve a inscribir cada áño: Por ¡o tanto, g a n o m u y b ien m i vida.. P ero lo q u e m e d a p ro b le m a s, son los p é ríó d o s d e v a c a c io n e s e sc o la re s, m o m e n to s e n q u e h ay u n a in te rru p c ió n o b lig a to ria d e m is a c tiv id á d e s . Yo ta m b ié n p o d ría c o m p o rta rm e c o m o to d o el m u n d o y to m a rm e u n a s v a c a c io n e s a m p lia m e n te m e re c id a s, p e ro h a c e m u c h o tie m p o q u e n o lo so p o rto . F igúrese q u e m e sien to c o m o o b lig a d a a o rg a n iz a r c u rsillo s d u ra n te las v a c a ­ c io n e s N o p u e d o ev ita rlo , so p e n a d e m a le sta r, d e d e p re sio n e s . Por esto , tra b a jo to d o el a ñ o , salv o d u ra n te las fiestas d e fin d é a ñ o q u e p a so c o n m i fa m ilia . T e n g o la c la ra im p resió n q u e mi tra b a jo se tra n sfo rm a p o c o a p o c o e n u n a e s p e c ie d e d ro g a a la c u a l so y a d ic ta so p e n a d e d e se q u ilib rio m e n ta l. Lo q u e es raro a p e sa r d e to d o , e s q u e la fatig a casi n o e x iste. M ien tras m ás tra b a jo , m e jo r e sto y , m o ra l y físic a m e n te . ¡In cre íb le no! ¿ Q u é c re e usted? 15. Hasti hoy, solo he podido diagnosticar este aspecto def Síndrome del Yacente en mu­ jeres. Créo, por supuesto, que algunos hombres también pueden ser afectados por este.

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Las otras formas clínicas

Mi re sp u esta fu e la sig u ien te. Sí, ¡o q u e u ste d m e cuenta es, la verdad, m u y origina!. D e costum bre, en ei código d e com portam ien to biológico d e Jos seres h u m a n o s de! tercer m ilenio, cuando se trabaja m u ch o , habría q u e descansar en consecuencia. N o c o n o zc o m u ch a s personas cuya droga se llam e "trabajo". Por lo tanto, m e digo q u e para usted, el h e c h o de n o concederse m o m en to s d e descanso tendría q u e ser interpretado c o m o una especie d e solución a una problem ática q u e ten em o s q u e descubrir. Y la pregunta q u e ten em o s q u e hacernos es la siguiente: ¿para q u é m e sirve estar siem pre en m o v im ie n to ? Por supuesto, p u e d e responder q u e para usted, su oficio ¡o representa todo. Pero eso n o hará avanzar las cosas. M e ubicaría con m u c h o gusto sobre otro registro y, si u sted m e lo perm ite, le haría otra pregunta. ¿Cuál es el episodio o el even to m ás im portante para u sted y su familia? D e sp u é s d e a lg u n o s s e g u n d o s d e reflexión: Para m í, ¡o m ás im portante fue e l encu en tro con el yoga. Una pasión d e m ás de treinta años q u e n u n ca m e ha dejado. Para m is padres, y para m i m adre en especial, fu e la m u erte d e m i herm ana m ayor d e dos años. Súbitam ente, aJ m ed io del co m ed o r, se desvaneció y ahí se q u e d o sin m overse. E! d octor dijo q u e había sufrido d e una ruptura d e aneurism a y q u e n o había nada q u e hacer. Yo todavía no había nacido. Llegué a este m u n d ó un año después d e este drama q u e m arcó a m i p o b re m adre y q u e aún Ia afecta. Siem pre tiene ¡a foto d e su hija con ella, en un p e q u e ñ o m edallón que lleva alrededor d el cuello. Siem pre m e ha dicho q u e m e lo dará después d e su m u e rte 16." C u a n d o e m p e c é a p ra c tic a r la P sic o so m á tic a C línica, m e to m a ­ b a to d o ei tie m p o p a ra e x p lo ra r las historias q u e m e c o n ta b a n . Elegía el c a m in o a to m a r d e p e n d ie n d o d e cierto s criterios q u e se afin aro n p ro g resiv a m en te . H oy en d ía , a n te e ste tip o d e relato , le p ro p o n g o al p a c ie n te q u e n os dirija d ire c ta m e n te h a c ia un c a p í­ tu lo p re c iso d e u n o d e sus tres libros d e v id a . A quí, m e p e rm ití 16. Esto puede recordarnos la historia de Señora Medallón pero es la Señora Del Yoga quien lo dijo. . ^

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El Síndrome del Yacente

p e d irle sin ro d e o s q u e m e ley era la p á g in a d o n d e se re la ta é ste d ra m a fam iliar: el fa lle c im ie n to d e e sta h e rm a n a m a y o r q u e ella n o c o n o c ió n u n c a . Y lo q u e m e in te re sa m ás q u e to d o tie n e q u e v er c o n el o los n o m b re s y las fe c h a s d e n a c im ie n to y d e fa lle c i­ m ie n to in scritas e n las ra m a s d e su árb o l g e n e a ló g ic o . La c o s e c h a d io lo sig u ie n te: 1. C o m o n a c ió a té rm in o y su fe c h a d e n a c im ie n to es el 1 2 d e m a y o 1 9 4 9 , su fe c h a d e c o n c e p c ió n se e n c u e n tra a lre ­ d e d o r d e l 12 d e a g o sto 1 9 4 8 . 2. Su p rim e r n o m b re es J e a n n e , el d e su a b u e la m a te rn a . El s e g u n d o es C a th e rin e , el d e su h e rm a n a m a y o r. El te rc e ro , E tiennette, c o rre s p o n d e al d e su a b u e lo p a te rn o , fem in izado. 3. Su h e rm a n a m a y o r lla m a d a C a th e rin e n a c ió el 3 d e abril 1 9 4 6 y fa lle c ió el 7 d e m a y o 1 9 4 8 . P o d e m o s c o n s ta ta r q u e e stá n lig ad as p o r d o s e lé m e n to s in c o n ­ te stab le s: 1. P o se e n é l m ism o n o m b re . 2. El c u m p le a ñ o s d e S e ñ o ra D el Y oga co rreisp o n d e, c o n un m a rg e n d e e rro r d e c in c o d ías, al d el fa lle c im ie n to d e su h e rm a n a . En lo q u e a mi re sp e c ta , la c o in c id e n c ia d e esto s d o s p u n to s es m uy sig n ificativ a d e la e x iste n c ia d el S ín d ro m e d el Y a c e n te e n u n a p a c ie n te . U ste d e s p u e d e n v e r q u e e sta m o s fren te a u n fa lle ­ c im ie n to i nj ustif ic ad o /i nj us tif ic a b le lu e g o d e u n a d ra m a fa m ilia r ilu stra d o p o r el fa lle c im ie n to , b ru s c o y a n tic ip a d o , d e u n a n iñ a, su h e rm a n a q u e so lo c o n o c ió a tra v é s d e lo q u e e s c u c h ó d e c ir a sus p a d re s. En e sto s caso s, el c e re b ro d e los p a d re s g u a rd a , p rio rita riá m e n té , el o los n o m b re s, las fe c h a s d e n a c im ie n to y d e fa lle c im ie n to a sí c o m o la ra z ó n d e e ste . Estos e le m e n to s v a n a q u e d a rs e g ra b a d o s p a ra s ie m p re e n su m e m o ria c o n s c ie n te e iñ co n scién tev - 166 -

Las otras formas clínicas

C o m o el d u e lo no p u d o ser h e c h o ni en el m o m e n to del d ram a ni d e sp u é s, los p a d re s d e se a n in c o n sc ie n te m e n te p ro c re a r un hijo p a ra re e m p la z a r su hija m ayor. El c ereb ro , b a jo la influencia d e e ste sufrim iento y b u s c a n d o sin p a ra r u n a so lu ció n b io ló g ica p a ra d ism in u ir el nivel d e estrés in c o n sc ie n te q u e in v ad ió la e c o ­ n o m ía p síq u ica, va a p ro g ra m a r c o n u n a p recisió n a so m b ro sa , la v e n id a al m u n d o d e u n n iñ o d e re e m p laz o . Sus p a d re s le d arán , c o m o s u c e d e h a b itu a lm e n te en este caso, el n o m b re d e su hija a m a d a , d e sa p a re c id a d e m a sia d o p ro n to . Pero no es raro q u e se rep ita esta c o stu m b re m uy d ifu n d id a en a lg u n as fam ilias o p u e ­ blos, q u e co n siste en d a r al hijo sig u ien te e x a c ta m e n te el m ism o n o m b re q u e te n ía el d ifu n to o la difunta. Así p u es, el bebé> re c ién llegado, re c ib e c o n se jo s in co n scien tes re sp ec to a su m a n e ra d e ser y d e vivir co n arreg lo a la solicitud in c o n sc ie n te d e sus p ad res. U n a F uerza o F id elid ad Fam iliar In­ v isib le o In c o n scie n te (FFI) se instala e n los m e an d ro s cereb rales d e e ste niño. Esta, p o r fid e lid a d a sus pad res, tratará d e d ism in u ir su su frim iento. C om o el d ra m a in v o lu cra a u n a n iñ a c a íd a b ru s­ c a m e n te sin v id a al su elo , el c e re b ro d e los p a d re s g ra b ó una o n d a m uy fu e rte d e estrés c u a n d o se p recip itaro n p ara m overla c u a n d o e sta b a te n d id a , in a n im a d a c o m o u n a m u ñ e c a d e trap o . El h e c h o d e q u e re r m o v e r un c u e rp o inm óvil es un gesto a n ­ cestral inscrito en el c ó d ig o d e c o m p o rta m ie n to d e to d a s las e sp e c ie s a n im é les, y p o r lo ta n to en la h u m a n a 17. T o d av ía no existían los e le c tro e n c e fa lo g ra m a s o los e lec tro c a rd io g ra m a s en las c av e rn a s p reh istó ricas. En total, un gran estrés a n te un cu erp o in a n im a d o d e b e "ser re p a ra d o " p o r alg u ien cu y a m isión es no d e ja r d e m overse. Era la FFI d e S eñora del Y oga, la cu ál c u m p lía d e m aravilla. U n a p rim e ra o b se rv a c ió n : el h e c h o d e e sta r siem p re e n m o ­ v im ie n to le p e rm ite "ser m ás a m a d a " p o r sus p a d re s, esp ecial17. Esta observación es generalmente valida para los objetos que no funcionan más y sacudimos. *

qüe

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m e n te p o r su m a d re q u e le le g ará el p e q u e ñ o m e d a lló n d o n d e se e n c u e n tra la fo to d e su h e rm a n a p a ra q u e n o la o lv id e n u n c a , in c lu so d e sp u é s d e su p ro p ia m u e rte . U n a s e g u n d a o b s e rv a c ió n : re s p e c to a su v id a afectiv a, v iv o so lo y le cuesta en co n tra r u n c o m p a ñ e ro . Es m u y ló g ico p u e s to q u e e n el e n u n c ia d o d e e sta FFI, fu e " e s p e c ific a d o " q u e so lo tie n e q u e c u m p lir su rol y n a d a m á s 18. Por lo ta n to , ¡n o h a y lu g a r p a ra el resto!

Señora D e l Teatro ¡M uy s o rp re n d e n te e sta S e ñ o ra D el T eatro! M uy lo c u a z y s o n ­ rie n te , p e n e tra e n la c o n s u lta c o n u n m a rc h a seg u ra d e s p u é s d e h a b e rm e c e rra d o la m a n o . Y c u a n d o d ig o " c e rra d o " la mano> ¡es p a ra d e c ir lo c o rre c to ! H u b ie s e p o d id o e m p le a r el v e rb o "tritu ­ rar" p u e s m is d e d o s se a c o r d a ro n m u c h o tie m p o d e los b u e n o s d ía s d e e sta p a c ie n te . M is n e u ro n a s y a h a b ía n id e n tific a d o su in d u m e n ta ria , c lá s ic a d e u n Y a ce n te : b lu s a b o rd a d a d o m in a d a p o r el n e g ro , u n p a n ta ló n n e g ro y u n a b rig o d e c o lo r, i . n eg ro .

Vengó para q u e m e d é s u o p in ió n acerca cíe m i cá n cer d e í seño. Fui operada y to d o s los exá m en es están b ien a ctu a lm en te, p ero quisiera: e n te n d e r p o r q u é m e "atrapé" esta porquería. N o m e previn o . ¡Llegó sin m á s! T o d o andaba b ien en m i vida.. S o y actriz d e teatro > p e r o h a c e varios años, d o y corsos a niños y a adultos. M e ha id o tan b ien q u e e s to y obligada á interrum pir m o m e n tá n e a m e n te m i carrera para consagrarm e a ¡Os talleresi A d e m á s, m e sien to m u y b ien y g a n o m u c h o m ejo r m i vida. Yá n o b u sc o m á s los ca ch ets, n i los casting para p u b lic id a d d e salchichas, dentífrico o q u eso s. Este e je m p lo es m u y in te re s a n te y a q u e h a c e ih tefv ériir d o s n i­ v e le s d e fu n c io n a m ie n to . El p rim e ro a ta ñ e a la p s ic o s o m á tic á 1 8 '.- A veces, el motivo de la consulta p u ed e involucrar un problema d e esterilidad psicógena.

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p u ra d e un c á n c e r del se n o iz q u ie rd o en u n a d iestra y el se g u n d o c o rre sp o n d e a u n a m e m o ria tra n sg e n e ra c io n a l d o n d e es c u es­ tió n d el fa lle cim ien to p re m a tu ro d e u n a n iñ a p e q u e ñ a . Esta m u je r vivirá varias situ a c io n e s d o n d e el co n flic to d e n id o 19— d ra m a p a ra mi hijo —o c u p a u n lugar c en tral. Las p e rso n as q u e ya se h a n " p re c a le n ta d o " c o n la D e sc o d ific a ció n B iológica a d m ite n m ás fá c ilm e n te esta n u e v a ta b la d e le ctu ra d e los sín to m as. Pero, n o s p o d e m o s d a r c u e n ta q u e este d ra m a p a ra el n iñ o fu e 'p ro g ra m a d o m u c h o tie m p o a n tes d e su n a c im ie n to . En e fe cto , su p a d re n a c ió d e sp u é s d e u n a niña, fa lle cid a en el p a rto . Él a b so rb ió d e fre n te las c o n s e c u e n c ia s p sico ló g ica s p a te rn a s. A quí, e n c o n tra ­ m os d o s d e las frases clav es del A nálisis P sico so m ático : 1. 2.

El c o n flicto p sic o ló g ic o d e los p a d re s p u e d e ser tra sp asa d o a í n iñ o , e in ten sificarse o d e v e n ir b io ló g ic o . El c o n flic to p sic o ló g ic o fam iliar p u e d e e x p re sa rse en la p e rso n a q u e v ie n e ju s to d e sp u é s del d ra m a o en u n o d e sus d e sc e n d ie n te s a q u ie n e stá ligada.

Este s e g u n d ó p u n to és el q u e le in te re sa m á s a la S eñ o ra Del T eatro. En e fe cto , e lla e stá ligada a su p a d re p o r v ario s v ín c u lo s tra n s g e n e ra c io n a le s y p sico ló g ico s. En total, la m e m o ria d e este d ra m a se c re ó d u ra n te el n a c im ie n to d e e sta n iñ a q u e n o tu v o tie m p o p a ra s a b o re a r su vida. El sig u ien te, el p a d re d e n u estra p a c ie n te , re c u p e ró las in stan cias p sic o ló g ic a s d e é sta y las tra n s­ m itió a su h ija, q u ie n d e sa rro llará la m a te ria liz a c ió n p sico -b io g e n e a ló g ic a d e esta d e sa p a ric ió n : el c á n c e r d el se n o .

19; Ver Enfermedades de los senos', enciclopedia Bérangel.

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Señora La D a n za B uenos días. Fue una am iga quien m e aconsejo q u e viniera a verlo. Parece q u e u s te d p u e d e ayudarm e. Tengo q u e tom ar una gran decisión y e s to y dubitativa p u e s eso p o n d rá toda m i vida en ju eg o . S o y bailarina profesional y recibí una proposición d e form ación en arte-terapia co n un personaje m u y co n o c id o en el m ed io . Teóricam ente, es una ocasión inesperada para m í. Él m e vio bailar y ca y ó a m is pies, a! parecer. Por m i parte, n u n ca h e p e n sa d o d ed ica rm e a! arte-terapia. N o sé q u é hacer. Un día m e digo q u e estaría b ien y a! día siguiente, to d o lo contrario. C o n fie so q u e , d e v e z e n c u a n d o , re c ib o p a c ie n te s p o r un m o ­ tiv o b a sta n te a le ja d o d e mi p ro fesió n p rin c ip a l, la p sic o so rn á tic a . F e liz m e n te, e n m i b ó v e d a c ra n e a n a , a lg u n a s n e u ro n a s se h a n e s p e c ia liz a d o e n las in v e stig a c io n e s o rig in ale s. In sta lad a s e n un e sc rito rio u b ic a d o e n la c ú sp id e , p u e d e n in te rv e n ir e n c u a lq u ie r m o m e n to y e s p e c ia lm e n te d u ra n te las o p e ra c io n e s d e lic a d a s. A quí, seg ú n los p rim e ro s e le m e n to s d e la in v e stig ac ió n , m e p i­ d ie ro n q u e v e rific a ra si se tra ta b a d e un Y a ce n te q u e se m u e v e o no. ¡Pues sf!, e sta b a ila rin a e sta b a v e stid a d e n e g ro d e los p ies a la c a b e z a y n o d e ja b a d e m o v e rse e n su silla. B ajo las re c o m e n ­ d a c io n e s e x p re sa s d e e sta u n id a d d e é lite n e u ro n a l, le re sp o n d í:

N o sé lo q u e va m o s a encontrar, p ero la invitó a q u é explorem os su árbol gen ea ló g ico para tratar d e encontrar una respuesta resp e c to a la causa d e su interés p o r ¡a danza. Creo q u e la respuesta se p u e d e encontrar en el análisis d e su historia familiar. S o rp re n d id a , a c e p tó a d e sg a n a y e m p e c é a d ib u ja r su árb o l g e ­ n e a ló g ic o c o n las in fo rm a c io n e s q u e m e d io e x tirp á n d o la s c o n d ific u lta d d e su m e m o ria p u e s ¿Sabe?, n o sé casi nada. En m i familia, n o se habla m u ch o . M e e n te ro q u e es h ija ú n ic a . P ero d e sp u é s d e v erificar, c o n fir­ m o q u e llegó al m u n d o ju s to d e s p u é s d e u n a h e rm a n a fa lle c id a u n a s e m a n a d e s p u é s d e su n a c im ie n to . M is pad res n o supieron

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nunca p o r q u é falleció . Todo io q u e p u e d o decirle, es q u e m i m adre va todos los años al cem enterio; es más o m enos alred ed o r d e m i cum pleaños, el 12 d e o ctu b re . Seguram ente es la fecha d e defunción d e esta herm ana q u e nunca conocí. Ella se llamaba Christine si m al n o lo recuerdo. Ya lo h an a d iv in a d o g racias a la e x p e rie n c ia co n estas páginas: n u estra p a c ie n te p o se e este n o m b re en te rc e ra p o sició n . R esum en: se s o sp e c h a fu e rte m e n te q u e e sta p a c ie n te esta v estid a c o n ro p a d e Y acen te q u e se m u e v e p o r las sig u ien tes razo n es: Ejerce un oficio d o n d e el m o v im ie n to es ob lig ato rio . Se viste a m e n u d o d e negro, el c o lo r del d u elo . Su te rc e r n o m b re, es el d e su h e rm a n a fallecid a d e m asia d o p ro n to . Su m ad re, in cluso m ás d e tre in ta a ñ o s d esp u és, no h a p o ­ d id o h a c e r c o m p le ta m e n te el d u e lo y va al c e m e n te rio to­ d os los añ o s h a c ia el 1 2 d e o c tu b re p a ra reco g erse frente a la tu m b a . Ella n a c ió el 12 d e o c tu b re y su fe c h a d e n a cim ien to co r­ re sp o n d e a la fe c h a d e d e fu n c ió n d e su h e rm a n a. C u a n d o le e x p liq u é e ste fe n ó m e n o , u n a gran em o ció n llen ó la sala d e c o n su lta. / Entonces , la d a n za es solo un pretexto para p o d e r resucitar a m i herm ana para m is padres y sobre todo para m i m adreI

Tom ar consciencia d e este estado n o p o n e d e ninguna manera en cuestión su carrera d e bailarina. Ahora, ya sabe que su m adre la concibió en ese p ro yecto y así p u e d e continuar con m ayor consciencia su pasión. Podrá ejercerla para usted con todas las de la ley, d e m anera m irto s autom ática, m en o s inconsciente. N o p o rq u e su m adre n o haya h e c h o el du elo d e su hija m ayor que u ste d d e b e seguir m o vién d o se sim bólicam ente frente a ella, cu á n d o está sobre el escenario o cu a n d o está ensayando . - 171 -

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A m e n u d o , s o m o s los p o rta d o re s in c o n sc ie n te s d e los d u e lo s n o h e c h o s q u e se q u e d a n a g a rra d o s d e u n a ra m a d e n u e stro á r­ bol g e n e a ló g ic o . M ien tras h o h a y a m o s to m a d o s c o n s c ie n c ia , fu n c io n a m o s c o n n u e stro c e re b ro a u to m á tic o e n c a rg a d o d e d is­ m in u ir el e strés in c o n s c ie n te q u e nos fu e "le g a d o " d u ra n te n u e s­ tra c o n c e p c ió n y q u e se m a te ria liz ó m e d ia n te n u e stra fe c h a d e n a c im ie n to y n u e stro o n u e stro s n o m b re s,

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Las tres sig u ie n te s fo rm as so lo son c ita d a s a títu lo in d ic a tiv o . N ó te n g o su fic ie n te s e le m e n to s p a ra p o d e r d e sa rro lla rla s m ás.

El Y a cen te p o r in terin id a d En v a ria s o c a s io n e s , h e p o d id o c o n s ta ta r q u e é ste s ín d ro m e p u e d e a fe c ta r p o r in te rm ite n c ia a u n a p e rs o n a . C o n tra ria m e n te al Y a c e n te c lá sic o , a fe c ta d o p e rm a n e n te m e n te y d e u n a m a n e ­ ra m ás o m e n o s m a rc a d a d u ra n te to d o el a ñ o , h e e n c o n tra d o Y acen tes a fe c ta d o s ú n ic a m e n te d u ra n te a lg u n o s p e río d o s p re ­ cisos! En o tro s té rm in o s, s o lo so n c o lo n iz a d o s p o r u n a m e m o ria d e F an tasm a e n u n m o m e n to d a d o . Este tie m p o d e c o lo n iz a c ió n c o rre s p o n d e g e n e ra lm e n te a u n a n iv e rsa rio p re c iso , in scrito e n su c a le n d a rio tra n s g e n e ra c io n a l. El resto del a ñ o , v iv en n o rm a lm e n té , sin d e m a s ia d o s p ro b le m a s. Este fe n ó m e n o te m p o ra l p u e d e q u iz á s e x p lic a r las d e p re s io n e s p a sa je ra s, los m o m e n to s d e d u d a a c e rc a d e n u e stro fu n c io n a ­ m ie n to y o tro s c u e s tio n a m ie n to s d e to d o tip o . H e a q u í, b re v e ­ m e n te , la h isto ria d e u n a m u je r y d e d o s h o m b re s q u e v in ie ro n a e x p ld ra r c a m b io s d e h u m o r p a sa je ro s: S e ñ o ra M arzo , S e ñ o re s La C risis y D e p re s ió n P a saje ra . ■

S eñ ora M a rzo N o sé p o r q u é p e ro > so b re to d o en el m es d e m a r z o .d e cada año, s o y afectada p o r un letargo crónico, c o m o m e d ice m i m a rido. N o ten g o ganas d e h a cer nada. M e q u e d o in m ó vil to d o el día. Una especia d e dep resió n prim averal m e in va d e d e sd e h a ce varios años. Lo raro, es q u e esto m e ocurre solo durante ese período. - 172 -

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El an álisis d e su c aso fu e m u y fácil y los resu ltad o s m uy b u e n o s, p rá c tic a m e n te in sta n tán e o s. U stedes p o d rá n d a rse c u e n ta fácil­ m e n te q u e ex iste un d ra m a o c u rrid o e n el m es d e m arzo . Fue asf. Su tío y p a d rin o q u e so lo c o n o c ió alg u n o s m eses falleció d u ra n te un a c c id e n te del c u al to d a la fam ilia h a b la h a sta hoy. Al in icio d e e sa prim av era, u n c o c h e lo a tro p e llo y m u rió al ins­ ta n te . C o m o e stá lig ad a a él p o r su fe c h a d e c o n c e p c ió n y p o r su n o m b re , fe m in iz a d o , to m ó p a ra e lla la m e m o ria d e este d ra m a la cu al se h a c e p re se n te é n u n p e río d o p re c iso del a ñ o . Es c q m o si e lla se d ie ra c u e n ta p sic o ló g ic a m e n te d é las c o n s e c u e n c ia s m o rales. U sted es y a lo s a b e n , en a lg u n a s fam ilias, un p e río d o , u n m es an iv ersario , u n a fiesta p u e d e n h a c e r resurgir un e p iso d io d o lo ro so . El e je m p lo m ás im p a c ta n te q u e h e te n id o q u e a n a liz a r es el d e u n a fam ilia e n q u e la n a v id a d n o sig n ificab a p a ra n a d a la fe lic id a d , la aleg ría y los re e n c u e n tro s. Ese m aldito día corresp o n d e a! accid en te durante el q u e m i herm ana y m i herm ano encontraron la m uerte.

S eñ or La Crisis N o sé q u e m e pa só eJ otro día. Estaba co n m i com pañera y, de un solo golpe, se m e cruzaron ¡os cables c o m o nunca m e había ocurrido antes. N u n ca en m i vida m e había ocurrido algo así, ni siquiera cu a n d o era niño. M e p u s e rojo d e ira p o r un tontería y la e m p re n d í enseguida contra m i com pañera. Casi la golpeo. N o m e reconocía para nada. Fue c o m o si n o h u b iese sid o yq. Tenía la im presión d e ser otra persona. ¡Hasta m is palabras! N ü n ta había pro n u n cia d o ese tipo d e palabras: una sucesión d e palabrotas e insultos. Por su p u esto , m i com pañera salió corriendo y nunca m ás la vi. ¡N o en tien d o ! En p siq u iatría, se h a b la ría so b re to d o d e crisis d e co n d u cta aguda o d e ataque de violencia inexplicada. En el café d e la e sq u in a , d irían q u e se le cruzaron Ios cables. Yo, e v o c a ría la p re se n c ia d e u n a m e m o ria tra n sg e n e ra c io n a l e n d o n d e u n a c to v io le n to fu e c a u s a n te d e un d ra m a . D e sg ra c ia d a m e n te , e sta h ip ó tesis no p u d o ser e x p lo ra d a p u e s e ste h o m b re n o c o n c ib ió b a jo n in g ú n p u n to d e v ista e sta p o sib ilid a d .

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El Síndrome del Yacente

S eñ or D ep resión Pasajera O tro m é d ic o v in o a v e rm e , un m é d ic o m u y c o n o c id o e n mi re­ g ió n . Se q u e ja d e m o m e n to s d e depresión p a sa je ro s, e n tre m a rz o y m a y o d e c a d a a ñ o , y e sto d e sd e h a c e m u c h o tie m p o . N o sé p o r q u é, p ero este p erío d o siem p re es difícil . N o m e siento bien y, d e golpe, n o hago nada excep cio n a l durante estos do s o tres m eses. T odo esto m e s u c e d e sin q u e ningún signo precursor se m anifieste. A l principio, p en sa b a q u e tenía q u e ver con m i trabajo, rápidam ente, descarté esta posibilidad. Pór su p u esto , seg u í una b u en a ca n tid a d d e terapias q u e m e enseñaron m u c h o sobre m i fu n cio n a m ien to p sicológico p ero n o h u b o ningún resultado co n creto resp ecto a esta depresión pasajera. Entonces, d esp u és d e h a b er leído sus d o s libros, m e dije q u e valía la p e n a intentarlo co n uña n u eva ram a d e la psicoterapia. A nte un d isc u rso c o m o este, le a c o n s e jo a to d o el m u n d o y e s p e ­ c ia lm e n te a m is c o le g a s te ra p e u ta s, q u e se o rie n te n d ire c ta m e n te h a c ia u n a p ro b le m á tic a tra n s g e n e ra c io n a l. D iríjan se h a c ia e sta sin p e n sa rlo . Si p u d ie ra , d iría in clu so : ¡D e n le c a ñ a h a c ia esta d ire c c ió n sin- p e n sa r! Pero, si e s ta vía, d e sp u é s d e so lo c in c o m i­ n u to s d e in v e stig ac ió n , se re v e la ra falsa, u s te d e s n o te n d ría n p ro ­ b le m a e n e x p lo ra r o tras fa c e ta s, m ás h a b itu a le s . Por lo ta n to , les p id o q u e m e sig an e n el c a s o d e e ste d o c to r en m e d ic in a . La p ri­ m e ra p re g u n ta fu e: ¿ h u b o algún e v e n to prim averal im portante, antes d e su n a cim ien to o m ás arriba en su árbol genealógico? Su re sp u e sta fu e c lara: A I p a recer nada, p e ro prefiero preguntarle a m i m a d re . T o m ó su te lé fo n o c e lu la r y m a rc ó el n ú m e ro d e sus p a d re s.

¿Diga?. M am á, s o y yo. Estoy co n un terapeuta q u e m e pregunta si ocurrió algo durante una prim avera antes d e m i nacim iento en la historia d e ia familia... D e sp u é s d e un largo sile n c io , a p a g ó su " c o rd ó n u m b ilic a l p o rtá til": M i m a dre acaba d e decirm e q u é su frió un aborto esp o n ta n e o a m ed ia d o s d e abril, alrededor d e Pascua, d o s años antes d e m i n a cim ien to . Yo n a c í un 13 d e en ero < Por lo tanto, fu i c o n c e b id o alrededor d e l 13 d e abril. A d e m á s esto y ligado a m i m a d re p u e s nuestros cu m p lea ñ o s se celebran - 1 74 -

Las otras formas clínicas

al m ism o tiem po: ella nació un 14 d e enero. Ahora entiendo todo. Llevo conm igo esta m em oria d e vida detenida dem asiado pronto. ¡Ya ven! Al c a b o d e c in c o m in u to s, p u d o aju star y p re sen ta r su e sta d o d ep resiv o al m ism o nivel q u e su historia fam iliar. Por lo ta n to , su d e p re sió n es so lo la re a p arició n d e u n a p ro b lem áti­ c a p a te rn a c o n u n a c la ra v e n ta ja p a ra su m ad re, ya q u e es su " d o b le " re sp ec to al e stu d io d e sus fe c h as d e n acim ien to . H e a q u í su c o n c lu sió n : ¡N o p o rq u e m i m adre n o haya h ech o el duelo del aborto esp o n ta n eo v o y a estar obligado a llevarlo conm igo todas las prim averas!

El Y acente "¡oca!" Es un c a so p a rtic u la r q u e m e to p o d e v e z e n c u a n d o . C onfieso q u e mi e x p e rie n c ia n o es m uy b asta e n e ste ám b ito p ero algunos caso s clín ico s m e p u siero n la m o sca detrás d e la o reja. "Y acente local" es u n a e sp e c ie d e c o lo n iz a c ió n a un nivel p reciso del c u e rp o . U n a so la región es a fe c ta d a p o r esto . T o m em o s un e jem ­ p lo , el d e M éiu sin e y su hija.

M éítisine y su hija M éiu sin e se llam a N ic o le y M arguerite y és u n a v erd ad era Y acen te. C o m o d ic e el le n g u aje ferroviario: "U n Y acen te p u e d e o c u lta r a otro". La p resió n "F an tasm ag ó rica" q u e se e jerce sobre e lla p ro v ie n e d e los linajes, m a te rn o y p a tern o .

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El Síndrome del Yacente

Méfusine y Su hija P ara e m p e z a r, su p rim e r n o m b re es rriuy e v o c a d o r, p e ro to rn e ­ m o s, c o m o b a s e d e tra b a jo y c o m o p a ra c u a lq u ie r in d iv id u o , su s tre s fe c h a s: su fe c h a d e n a c im ie n to : el 1 5 /1 0 . . su fe c h a d e c o n c e p c ió n , u b ic a d a a lre d e d o r d e l 1 5 /T . su p u n to Y, h a c ia el 1 5 /7 . _ . _ A c o n tin u a c ió n las c o n c lu s io n e s d e é sta a d m ira b le y rá p id a e x ­ p lo ra c ió n tra n s g e n e ra c io n a l. D el la d o p a te r n o , el d ra m a e stá ilu stra d o p o r el fa lle c im ie n to p re m a tu ro d e d o s p e rs o n a s , d e d o s h e rm a n a s: M arie n a c ió el 7 /1 0 /1 9 1 1 y fa lle c ió d e b id o a las c o m p lic a c io n e s d e u n a d ia b e te s, el 2 2 /2 /1 9 4 4 . A n n a M arg u erite n a c ió e l 2 5 /2 /1 9 1 4 y fa lle c ió d e to s fe rin a , el 6 /7 /1 9 1 6 c u a n d o su a b u e lo se h a b ía id o a la g u e rra .

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Las otras formas clínicas

D espués d e ¡a guerra y d e la m u erte d e A nna Marguerite, mis abuelos Cbncibieron un niño d e reem p la zo, m i padre, nacido el 1 9 /1 /1 9 2 1 , prácticam ente el m ism o día q u e m i abuelo, nacido el 1 6 /1/18 8 2 . A dem ás, cu a n d o m urió Marie, m i p adre estaba ausente. Sé culpó p o r n o haber p o d id o estar cerca d e Jos suyos en ese m o m e n to difícil d e su vida. Los años q u e siguieron, trató de apoyarlos y d e estar b ien presen te a s u lado. Inconscientem ente, para aliviarlos, m is padres (m i p adre sobre todo) m e concibieron cerca d e Ia fecha d e n acim iento d e Marie. El relevo fue h e c h o en ese m o m en to . En efecto, yo h ered é la m em oria transgeneracional d e los duelos n o h ech o s d e m is abuelos paternos y d e ¡a im p o ten cia d e n o p o d er ayudarlos d e m i padre. El conflicto psicológico d e la familia "echa biológicam ente raíces", tom a cuerpo, durante m i nacim iento. D e esta m anera s o y com isionada para hacer revivir, p o r una parte Marie, a quien estoy ligada p o r Ia fecha d e nacim iento y, p o r otra parte, A n n a M arguerite a quien esto y ligada p o r el no m b re y p o r e l p u n to Y. H a b rá q u e a g re g ar q u e ellas están lig ad as e n tre sí p o r u n a fe c h a u b ic a d a a lre d e d o r d el 2 2 /2 . Es la fe c h a d e d e fu n c ió n d e M arie, c u a n d o te n ía tre in ta y tres a ñ o s, y la fe c h a d e n a c im ie n to d e A n n a M arg u erite. Esta c o in c id e n c ia d e fe c h a s d e ja p e n sa r q u e a a m b a s se les h a b ía p ro h ib id o vivir.

En e l plano psicológico, a m e n u d o m e s e n tí espectadora d e m i propia vida, c o m o si se m e prohibiera aprovecharla plenam ente. Pensaba a m e n u d o en la m uerte, ¡o q u e m e angustiaba y m e hacía tener sentim ientos depresivos. En é l p la n o orgánico, tengo p roblem as d e garganta, de v o z y, a veces, se m e h a ce difícil hablar en público. Todos estos problem as han em p eo ra d o durante estos últim os años. Tengo ¡a im presión q u e m is "Fantasm as" m e colonizan en la parte del cuerpo q u e m e ha d a d o m ás problem as, vale decir la garganta d eb id o a Ia tos ferina. Este "parasitism o" se m anifiesta a nivel físico y sim bólico.: C a b é m en cio n a r q u e m i abuela paterna, después d el fallecim iento d e sus d os hijas, desarrolló una patología a ese m ism o nivel; eh fórm á d é bo cio tiroideo. -

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El Síndrome del Yacente

D el lad o m atern o. Es sobre to d o su vivencia em ocionaI durante m i co n cep ció n io q u e seguram ente m e m arcó . M i m adre estaba m u y afectada p o r la relación q u e tenía con su hermana m ayor, m u y dep resiva . Esta última estaba h ospitalizada en ese en ton ces . En efecto, algunos años antes, había inten tado suicidarse, quería cortarse el cu ello . Se esca p ó d e la m u erte gracias a su m arido qu e la descu brió a tiem p o . M i m adre se d ebatió siem pre entre sus sen sacion es y un sentim iento d e d e b e r hacia su herm ana . Su em b a ra zo y los m alestares qu e la acom pañaron le perm itieron tom ar distancia resp ecto a su hermana y d e ir m en os segu ido a! hospital . N o se s o rp re n d a n p o r el larg o y el c o n te n id o d e su h isto ria. ¡A to d o s Ies p a s a lo m ism o! N u n c a h e e s c u c h a d o h isto rias sim p le s en mi c o n su lta . Es e n estas h isto rias q u e p o d e m o s e n c o n tra r los b a sa m e n to s d e n u e stra s p ro b le m á tic a s . M é lu sin e nos e n s e ñ a v a ­ rias c o sa s. P or u n lad o , es u n a Y a c e n te y, p o r el o tro , te n e m o s la im p resió n q u e u n a p a rte d e e sta te m á tic a fu e m e fa b o liz a d a p o r un lugar e sp e c ífic o d e su o rg a n ism o : su g a rg a n ta , q u e p ro v ie n e d e la m e m o ria d el fa lle c im ie n to d e A n n a M arguerite: d e b id o a u n a to s fe rin a y d e la m e m o ria d e la tía q u e q u e ría c o rta rse la g a rg a n ta e n un g e sto d e d e s e s p e ra c ió n . C o m o si e sta m e m o ria se h u b ie se fo c a liz a d o p o r c o m p le to en e ste lugar. ¡Q u iz á s d e a h í v ie n e la e x p re sió n "esta r c o g id o p o r el c u e llo "! Pero e so n o es to d o . T e n g o el p la c e r d e re c ib ir a su h ija p o r p ro b le m a s d e . . . ¡A q u e n o sab e n !

H ace algún tiem po, siento co m o una angustia qu e parte d e m i p e c h o y q u e se propaga a nivel del cuello. N o logro respirar y e sto y obligada a inspirar fuertem ente. Eso m e ocurre d e un m o m en to al otro y es m u y m o lesto, sobre to d o durante los cursos en la universidad. La g e n te p re v e n id a s a b e q u e las p ro b le m á tic a s d e re sp ira c ió n p o s e e n un la z o e stre c h o c o n los p ro b le m a s d e v id a y d e m u e rte . Sin a iré , so lo viv im o s a lg u n o s m in u to s. C u á n d o , a d e m á s, ríos e n te ra m o s q u e n a c ió c o n el c o rd ó n u m b ilic a l a lre d e d o r d e su - 1 78 -

Las otras formas clínicas

c u ello , q u e llegó a tierra c o n su rostro azul y q u e la fe c h a d e su c u m p le a ñ o s c o rre sp o n d e a la fe c h a d e c o n c e p c ió n d e su tía a b u e la , la q u e q u e ría c o rta rse el c u ello , creo q u e no es n ecesario b u sc a r m ás allá. El títu lo d e su p e líc u la p o d ría ser: "La m em o ria del c u ello a ta c a d e n u ev o ". H e aq u í, en resu m en , la tra y e cto ria del Fantasm a y la d e esta m e m o ria d e cu ello , am b as, b ien im p lan tad as en u n a Y acente — M élu sin e — y su hija. M élu sin e e stá ligada a su p a d re y a su a b u e lo p o r su fe c h a d e c o n c e p c ió n . T am b ién lo está a M arie p o r su fech a d e n a cim ien to . Su p u n to Y c o rre sp o n d e a la fe c h a d e d efu n ció n d e M arguerite d e q u ie n lleva el seg u n d o n o m b re. Por lo tanto, ella lleva c o n sig o la m e m o ria d e estos c u a tro p e r­ so n ajes. P odem os c o n sid e ra r q u e le "h an p e d id o " q u e m etab o lice el d u e lo n o h e c h o p o r el a b u e lo re sp ec to a sus dos hijas: el d e M arie en c a lid a d d e Y acen te y el d e M arguerite, ig u alm en te en c a lid a d d e Y acente, a nivel d e la m e m o ria d e esta tos ferina m ortal. Estos Fantasm as "g erm in aro n " en el espíritu del a b u elo . Ellas "p asa ro n " p o r el filtro del in c o n sc ie n te d e su p a d re y "ater­ rizaro n " en ella m aterial iz á n d o se g racias a un c o m p o rta m ie n to d e Y acen te y a u n a p a to lo g ía a nivel del c u ello . D e su m adre, recib ió un m e n sa je m ás c e n tra d o e n e sta región, p ro v e n ie n te de un in ten to d e su icid io p o r c o rte d e gargan ta. Por últim o, esta m e m o ria fue tra n sm itid a a su hija a través d e un c o m u n ic a d o del c o rd ó n y d e un sen tim ien to d e an g u stia lo c aliza d o en el tó rax y en el cu ello . La p a rtic u la rid a d del "Y acente lo cal" nos lleva d ire c tam en te h a cia la m e d ic in a o rg á n ic a m ás c e n tra d a e n las e sp e c ialid ad e s m é d ico -q u irú rg icas. Podríam os pensar que solo una p a rte dél c u e rp o es a fe c ta d a debid o a una colo n iza ció n p re c isa , u n a es­ p e c ie d e "g o lp e q u irú rg ico " d e m u c h o m ejor c a lid a d q u e los p ro ­ g ra m a d o s p o r los o rd e n a d o re s del e sta d o m a y o r m ilitar d u ra n te las últim as g ü érras llam ad as "te cn o ló g ic a s". ¡Con el Y acente, no h a b ría n in g ú n error, n in g ú n d a ñ o lateral! H oy día, es d e m asia d o p ro n to p a ra afirm ar e sta p ro p o sic ió n d e tra b a jo . Por lo ta n to , no d e ja ré d e inform arles del a v a n c e d e las o p e ra c io n e s. - 1 79 -

Eí Síndrome del Yacente

El falso Y a cen te Sí, tu v e el p la c e r d e e n c o n tr a r u n falso Y a c e n te o , m ás b ie n , u n a falsa Y a ce n te . D e sd e h a c e m u c h o s a ñ o s, h a b ía h e c h o ra b ia r u n a g ra n c a n tid a d d e te ra p e u ta s d e la reg ió n : m é d ic o s, p siq u ia tra s, p sicó lo g o s, p s ic o a n a lis ta s , te ra p e u ta s c o rp o ra le s, e m o c io n a le s , e tc . En c u a n to e n tró a m i c o n su lta , m is n e u ro n a s sin tie ro n q u e e ra u n a Y a ce n te . Este d ia g n ó stic o fue' c o n firm a d o p o r m u c h o s e le ­ m e n to s a n o ta d o s e n el p lie g o d e e sp e c ific a c io n e s del Y a ce n te c lá s ic o . H a b ría p o d id o a d h e rir fá c ilm e n te al c lu b sin n e c e s id a d d e p a s a r fre n te a u n a c o m is ió n d e a d m isió n .

Vivo soiá. E stoy triste d e so / a sol. D u erm o co n un fuíar en /a c a b e za para n o ser d esp erta d a p o r Ia luz. Tengo /a im presión q u e n o s p y yo m ism a, c o m o si fuera otra persona. T o d o e sto d ic h o c o n u n a v o z m o n o c o rd e . C o n te n to c o n m ig o m ism o , le p re s e n té el sín d ro rrie y p a rtí a la b ú s q u e d a d e u n e v e n tu a l d ra m a q u e m e p a re c ía m u y fácil d e d e te rm in a r d a d a la in v a sió n d e sig n o s c lín ic o s típ ic o s. R esu lta­ d o s: n a d a . La d e jo irse c o n e sta id e a e n la c a b e z a y la c ito p a ra la s e ín a n a s ig u ie n te c o n u n a d u d a . ¿N o m e h a b rá n e n g a ñ a d o m is n e u rb n a s? D u ra n te la c o n s u lta sig u ie n te , d e c id í n o d e c ir n a d á y m e c o n fo r­ m é d o n e s c u c h a r su so p o rífe ro d isc u rso . Mi a te n c ió n flu c tu a n te p e rc ib e a a lg u ie n m u y a n g u stia d o , q u e q u ie re ser c o m p re n d id o . Ella p ro n u n c ia frases q u e n o tie n e n n a d a q u e v er c o n el te m a d e in ic io . Era c o m o si p id ie ra a y u d a sin a tre v e rse a fo rm u la rlo c la ra m e n te . La h a g o p a rtíc ip e d e e sta o b s e rv a c ió n y e m p ie z a a llo rar e m itie n d o p ro fu n d o s so llo z o s. N o , n o s o y una Y a cen te sin o m ás b ien alguien q u e e stá m u y cerca d e l suicidio. N o p u e d o m ás. H a ce dem a sia d o tie m p o q u e e sto y a ctu a n d o . Y to d o eso para recolectar un p o c o d e am or. H ago q u e m e c o m p a d e zc a n . Es la única m anera q u e en co n tré para existir a los ojos d e los otros.

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Las otras formas clínicas

La c o n tin u a c ió n d e la te ra p ia co n sistió en u n a e s c u c h a p s ic o ló ­ g ic a clásic a e n p rim er lugar. E nseguida, fu e c u e stió n d e p o n e r un p o c o m ás d e re a lid a d e n su m a n e ra d e fu n c io n a r a p re n d id a d u ra n te u n a in fa n c ia tra s to rn a d a p o r m u c h o s d ra m a s en el se n o d e u n a fam ilia m u y d e stru c to ra , c o n u n p a d re a lc o h ó lic o e in c e s­ tu o so . A quí, salim o s d e n u e stro m a rc o d e e stu d io y e ste e je m p lo fu e c ita d o s o la m e n te p a ra m o strarles q u e sie m p re h ay q u e sér m u y p re c a v id o , in c lu so si tie n e la se n sa c ió n d e d o m in a r el te m a .

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Sexto Capítulo La terapéutica, los resultados clín icos Lo repito: el Síndrom e del Y acen te es so lo un sim ple h ech o ge­ n ealógico, una "banal" con statación cuyas rep ercusiones pue­ den ser leídas en los libros d e m edicin a, d e psiquiatría y d e psi­ cología. ¡¿Se d a n cuenta?! Estoy s ie n d o " c o lo n iz a d o " a m is e sp a ld a s y esta m e m o ria fa n ta sm a g ó ric a q u e n o m e p e rte n e c e p ara n ad a, m e e m p u ja h a c ia m is d efen sas b io ló g icas c elu lare s, las en fe rm e ­ d a d es, o alte ra m ás o m e n o s fu e rte m e n te mi c o m p o rta m ie n to . T odos so m o s "n iñ o s-sín to m as" e n c a rg a d o s d e a d m in istra r lo m e jo r p o sib le los h a b e re s fam iliares p sico ló g ico s u o rg án ico s. Pero, ¿qué es un "n iñ o -sín to m a"? Es a q u e l q u e se e n c a rg a o q u e es "e n c a rg a d o ", "d esig n a d o " p o r el c la n p a ra q u e p o rte so b re él, a sus e sp a ld a s, las c o n se c u e n c ia s d e un d ra m a fam iliar de c u a lq u ie r tip o . Él lo m a te ria liza rá gracias a su c o m p o rta m ie n to , a su c u e rp o , a sus célu las, a su o ficio o g racias a c u a lq u ie r cosa. D u ra n te los sem in ario s o los cursillos q u e a n im o , lo ilustro con u n a a n é c d o ta p erso n al m uy d em o strativ a.

El niño-síntom a o la verdadera historia d e l c o c h e rojo En e se e n to n ce s, c u rsa b a mi últim o a ñ o d e m e d ic in a y o c u p a ­ b a la fu n c ió n d e intern o en p siq u ia tría en un c e n tro d e re inser­ ción d o n d e e ra n recib id o s alg u n o s a d u lto s jó v e n e s m inusváli­ dos m e n ta les c u a n d o salían d el h o spital. Fue la p rim era y e z d e mi v id a en q u e g a n é un su e ld o d e c e n te . En efecto , d u ra n te mis a ñ o s d e e x tern ad o , mi re m u n e ra c ió n m en su al eq u iv alía al d iez p o r c ie n to del: Sueldo m ín im o , lo cu al no m e a lc a n z a b a para - 183 -

El Síndrorne del Yacente

irm e d é v a c a c io n e s c o m o q u e ría o p a ra c o m p ra rm e u n c o c h e n o ta n v ie jo . P o r lo ta n to , m i p rim e ra p re o c u p a c ió n fu e a d q u irir u n v e h íc u lo a la a ltu ra d e m i n u e v a fu n c ió n y q u e m e p e rm itie ra al m is m o tie m p o ir a tra b a ja r y p o d e r v ia ja r. U n d ía , m e e n te r é q u e S e ñ o r La Flor, el m o n ito r d e h o rtic u ltu ra , q u e ría v e n d e r su c o c h e ro jo . Yo e s ta b a m u y e n tu s ia s m a d o : rev i­ s ió n re c ie n te , u n a c a r ro c e ría im p e c a b le , u n c o lo r b rilla n te , u n a ra d io c a s e te y u n in te rio r d e c a lid a d . Y a m e v e ía , o rg u llo so d e m í, m o s trá n d o s e la a m i c o m p a ñ e r a y a m is a m ig o s. F in a lm e n te , d e s p u é s d e a lg u n a s n e g o c ia c io n e s , d e c id í g a s ta r tre s m e se s d é sueldo! p a ra c o m p rá rm e la . S e a c a b a r o n las re p a ra c io n e s al la d o d e la c a rre te ra , las v isita s d e los d e s g u a c e s p a ra d a r c o n u n a p ie z a y d e s m o n ta rla y o m is m o , las m a n o s s u c ia s, e tc . T o d o a n d u v o biéri al p rin c ip io p u e s s o lo ré c ó rría u n a d e c e n a d e k iló m e tro s a la v e z . P e ro , c u a n d o se a c e r c ó u n a s e m a n a d e v a ­ c a c io n e s , le p r o p u s e a m i c o m p a ñ e r a q u e fu é ra m o s a P arís: m il s e is c ie n to s k iló m e tro s id a y v u e lta . F ue u n ju e v e s . D e sp u é s d e la v e rific a c io n e s d e c o s tu m b re , a g u a , a c e ité , líq u id o d é fre n o s, n o s la n z a rn o s al a s a lto d e la la rg a c in ta d e a sfa lto q u e ib a a lle v a rn o s a la c a p ita l. Al c a b o d e u n a h o ra , el in d ic a d o r d e n iv el d e a c e ite se e n c é n d ió . S o rp re n d id o , a b rí el c a p ó y c o n tro lé el n iv el d e e s e líq u id o lu b rific a n te . E stab a al m ín im o . D e s a to rn illé la ta p a d el a c e ite y o b s e rv e : m a y o n e s a = ju n ta d e la c u la ta = ¡u n m e s d é su e ld o ! D e c id í v o lv e r le n ta m e n te a c a s a y c o n fia rle m i c o c h e á m i m e c á n ic o fa v o rito . Adióis a las v a c a c io n e s , a la T o rre Eiffel’y al B arrio L atino, y s o b re to d o , ¡al c u s c ú s fam iliar! La re p a ra c ió n e fe c tu a d a d e u rg e n c ia m e p e rm itió re to m a r mi tra ­ b a jo a tie m p o . P o c a s s e m a n a s d e s p u é s , d e s p u é s d e la ju n ta d e la c u la ta ] e x p lo tó el ra d ia d o r e n u n a c u e s ta = u n c u a rto d e su eld o s L uego, p o c o tie m p o d e s p u é s , fu e el tu rn o d e l a rra n q u e ; s e g u id o m u y d é c e r c a p o r el a lte rn a d o r . E staba e m p e z a n d o a e c h a r d é m e n o s m is v ie jo s c o c h e s q u e f u n c io n a b a n p e rfe c ta m e n te , a u n c u a n d o n o fu e ra n m u y p re s e n ta b le s y n o h ic ie ra n ju e g o c o n los v e h íc u lo s a p a r c a d o s e n el e s ta c io n a m ie n to d e la fa c u lta d d e nhed ic in a J A p e s a r d e t o d o le p e d í e x p lic a c io n e s a m i r f ié c á n ic ó -

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La terapéutica, los resultados clínicos

fav o rito . Ese día, n o e sta b a , p e ro u n o d e sus co leg as, casi ju b i­ lad o , m e d io la e x p lic a c ió n d e to d o s m is disgustos. "U sted no c o n o c e la p o lític a d e los fa b ric a n tes d e c o c h e s. Las p ie z a s b u e n a s son u tiliz a d as p o r la m a y o ría d e los v e h ícu lo s. Las p ie z a s m alas son e lim in a d a s, p e ro existen p ie z a s q u e n o son si su fic ien tem e n te b u e n a s, ni s u fic ie n te m e n te m alas. Estas son d e stin a d a s s o la m e n te a a lg u n o s c o c h e s. S o p o rtarán el tie m p o d e la g a ra n tía y, m ás allá, y a n o será m ás el p ro b le m a d e los fab ri­ c a n te s. A sí p u e s, un c o c h e c o m o e ste p a re c e rá c o n fo rm e p e ro se a v eriará m uy rá p id a m e n te . Por esto, en lugar d e te n e r m u c h o s reclam o s, so lo un a u to m o v ilista e n tre m u c h o s se q u e ja rá y la m a rc a n o sufrirá m u c h a s m o lestias d e b id o a esta m a la p u b lic i­ d a d . C reo q u e su c o c h e ro jo fo rm a p a rte d e e ste c lu b : le p u siero n só lo p ie z a s d e e ste estilo." Su e x p lic a c ió n e ra a b so lu ta m e n te p la u sib le . Para la a n é c d o ta , d e sp u é s d e h a b e r g a sta d o fo rtu n as e n e se c o c h e , se lo v e n d í a u n o d e m is a m ig o s íntim os. Tres m e se s d esp u és: "Tu c o c h e rojo está tira d o en la c a rre te ra d e los P irineos: ¡el m o to r ex p lo tó !" Ya lo e n te n d ió , este c o c h e ro jo d o n d é to d a s las p ie z a s in c lu id a s són a p a re n te m e n te las a d e c u a d a s és él e q u iv a le n te d e un "n iñ o sín to m a ". Pero, en lu g ar d e h a b la r d e p ie z a s d e m e c á n ic a , se h a b la rá d é las "p ie za s d e m e m o ria s tra n sg e n e ra c io n a le s". T o d o s so m o s, e n p ro p o rc io n e s distintas, los "co c h e s-ro jo s-n iñ o s-sín tó m as" d e ¡a p ro b le m á tic a d e n u e stro c lan . Pero el n iñ o -sín to m a se e n c u e n tra , a p e sa r d e él, al c e n tro d e una d ó b le o b lig a c ió n . P ara ser a c e p ta d o , d e b e ser fiel al rol d e ád m in istra d o r físicó o m en tal d é la p ro b le m á tic a n o resu elta inscrita en su árboí g é rié áló g ico . P ara seg u ir sie n d o á m á d ó , creé; iqüe d e b é in stalarse én ú n a fid e lid a d farriiliar c ó m o lo h e m o s ’v isto en Varias b c á sió n e s. Si d e se a vivir p a ra él m ism o . Volar c o n sus p ro p ia s áias y a c c é d é r a sü v é íd a d e ra v id a d é á d u Ito Ile n a ' d e re a lid ad e s, d e b e rá ro m p e r ciertas c a d e n a s fo rjad a s p o r sus an te- 185 -

El Síndrome del Yacente

p a sa d o s . C o n fie so q u e a v e c e s, e s n e c e s a rio te n e r m u c h a fu e rz a p a ra ro m p e r los e s la b o n e s . H e v e rific a d o fre c u e n te m e n te q u e a m e n u d o , el c la n in te rv e n d rá p a ra im p e d irlo , es m u y h a b itu a l en el á m b ito p siq u iá tric o . H e a q u í la frase p ro n u n c ia d a p o r u n a Y acen te, a fe c ta d o p o r u n a m io p atfa: "¿Y si m is a n cestro s fa llecid o s m e eligieron para q u e hiciera co n mi vida lo q u e e llo s n o pudieron hacer c o n la suya?" H a y q u e d a rs e c u e n ta q u e n u e stro s a n c e stro s, en el fo n d o , n o d e ­ se a ro n n u e stras d e riv a s o rg á n ic a s u p sic o ló g ic a s. U n a d e las frases c la v e d e la D éscO d ificació n B iológica es: " N o hay ni v íctim a s ni cu lp ab les, so la m en te las le y es d e fu n cio n a m ien to b io ló g ic o d é los seres vivos". S olo e sta m o s fre n te a m e m o ria s e m o c io n a le s n o a d m in is tra d a s a tie m p o d e b id o a d ra m a s p s ic o ló g ic a m e n te in salv ab le s e n el m o m e n to d e los h e c h o s . C o n sc ie n te m e n te , n u e stro s a n c e s tro s d e s e a n , c o m o c u a lq u ie r p e rs ó n a s e n s a ta , u n a b u e n a sa lu d p a ra to d o s sus d e s c e n d ie n te s . A h o ra, d e s p u é s d e v arias d e c e n a s d e a ñ o s, d e s p u é s d e v arias g e n e ra c io n e s, se r a ú n fiel a u n a e m o c ió n p u e d e p a re c e r irrisorio; in c lu so rid ícu lo . Es e sta e v id e n c ia la q u e n o s lleva h a c ia el c a m in o d e las b o u tiq u e s d e m o d a a n tig u a . ¡Im ag ín e se v e stid o c o n un re d in g o te d é los a ñ o s c in c u e n ta o d e p rin c ip io s d e siglo! C u a n d o v e o a m is hijos a d o le s c e n te s insistir p e s a d a m e n te c u a n d o se a c e rc a la v u e lta a c la se s p a ra q u e !és c o m p re las z a p a tilla s y los p a n ta lo n e s d e m o d a , ¡no m e a tre v o ni a p e n s a r e n su re a c c ió n si les p ro p u s ie ra el p a n ta ló n d e z u a v o d e m i b isa b u e lo ! C o m o lo d e c ía m á s a rrib a , n u e stra "S. A. c o m p o rta m e n ta l" p u e d e ser " p a risita d a " é n p o rc e n ta je s v a ria b les. En a lg u n o s c aso s, e h c u a n to se h a c e la to m a d e c o n o c im ie n to d e é ste h e c h o ; p u e d e e fe c tu a rse u n d is ta n c ia m ie n to p a ra lleg ar a la lib e ra c ió n sa lv a d o ­ ra. Es c o m o si p u d ié ra m o s a u to riz a rn o s a so lta r u n a m a le ta c u y a e tiq u e ta rio llev e n u e stro n o m b re , n u e stro a p e llid o ni n u e stra d i­ re c c ió n . Es u n a e s p e c ie d e re c u p e ra c ió n d e la to tá lid á ^ d é 'h ó é s ^ tra s a c c io n e s. Por s u p u e sto , es m ás fácil d e c irlo q u e h á c e rló l La -186

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La terapéutica, los resultados clínicos

té c n ic a te ra p é u tic a ju g a rá un rol im p o rtan te e n u p a in iciativa de e v o lu ció n p erso n al, p e ro los resu ltad o s ya o b serv ad o s son m uy a le n ta d o re s p a ra lo q u e sigue. C reo q u e la sim p le lectu ra d e este libro p o d rá a y u d a r a m ás d e u n a o u no. Lo rep ito u n a vez m ás, el S ín d ro m e del Y acen te es so lo u n a sin g u lar c o n sta ta c ió n g e n e a ló ­ gica. N acim o s así, p ro g ram a d o s po r u n a p re o c u p a c ió n fam iliar e n g e n d ra d a p o r la e m o c ió n n o m e ta b o liz a d a , no a d m in istrab le en el m o m e n to del d ra m a H e o b se rv a d o varias a c titu d e s y c o n se c u e n c ia s te ra p é u tic a s po sibles. La p rim e ra : "N o creo ni u n a p a la b ra d e lo q u e está d ic ie n d o ", será e lim in a d a d e e n tra d a . H oy en d ía, d e sp u é s d e m ás d e v ein te a ñ o s d e ex p erien c ia , ya n o te n g o g an as d e c a n sa rm e in n e c e sa ­ riam en te: "H asta luego". La seg u n d a: "Sí, jeso es, e so es, e so es!". Es la c o n ex ió n in m e­ d ia ta c o n u ñ a p a rte d e mi in c o n sc ie n te , c o m o si em erg iera. La p e rso n a to m a c o n sc ie n c ia d e la e x iste n c ia d e e ste h e c h o g e­ n e aló g ico y s e a u to riz a a integrarlo y a d e sh a c e rs e d e él e n un p la z o d e te rm in a d o . C ream e, n o es e x trañ o . C reo q u e este libro p erm itirá a m u c h a s p e rso n a s a c u ra rse solas, te x tu alm en te, m e atrev o d e c ir in cluso, q u ie n e s se p ro m o v e rá n a sí m ism as al g rad o d e te ra p e u ta s. Por o tra parte, le a c o n s e jo v iv a m e n te q u e se lo rég ale a las p e rso n a s d e su e n to rn o q u e c re e q u e sufren d e este sín d ro m e . ; , La te rc e ra : "Soy Y acen te y es difícil p a ra m í. H a c e m ás d e c u a ­ ren ta a ñ o s q u e llevo c o n m ig o un F antasm a" resu m e esta actitu d . En efecto , "n o n o s d e sh a c e m o s fá c ilm e n te d e la ro p a q u e nos fue h e c h a a m e d id a p o r n u estra fam ilia". Es el c a so m ás frecu en té. N ó es difícil e n te n d e r q u e n e ce sita un a c o m p a ñ a m ie n to te ra p é u ­ tico. P ero mi e x p e rie n c ia m e m u estra algo: c u a n d o p ro b am o s p ro g resiv a m en te cierto s p la ce re s d e la vid a, nos sac a m o s m ás fá c ilm e n te e s e tra je tra n sg erierác io n a l. Es la risa q u ie n c ó m b a te

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a la triste z a . La v id a , el p la c e r d e vivir, d e ser, d e a p ro v e c h a r los m o m e n to s p re s e n te s , s o n las p ie z a s p rin c ip a le s d el m o to r d el "rie -e sta b le c i m ie n to " . Este p a s a d o tra n s g e n e ra c io n a l o c u p a u n a p a rte d e n u e stra e c o ­ n o m ía p s ic o -c o n d u c tu a l. Interfiere c o n s id e ra b le m e n te e n n u e s­ tra v id a a c tu a l. Por lo ta n to , ló g ic a m e n te , u b ic a r n u e stro p a sa d o e n su v e rd a d e ro lu g a r n o s p e rm itirá s o b re p a s a rlo y v iv ir m ás y m e jo r n u e stro p re s e n te . Son n u e stras d e fe n sa s, n u e stra s fid e li­ d a d e s fa m ilia re s las q u e n o s lo im p id e n e n g e n e ra l. Para vivir el p resen te, lo s invito a sobrep asar su pasad o. A u n nivel p rá c tic o , e n lo q u e a m i respecta> d istin g ó tre s á m b ito s d e in te rv e n c ió n : el p sic o ló g ic o , el p s iq u iá tric o y el o rg á n ic o . E m p ecem o s p o r el p rim e ro , a q u e l c u y o im p a c to c lín ic o y te ra ­ p é u tic o es, h o y e n d ía , el m ás e fic az .

El S ín d ro m e d e l Y a cen te en e l á m b ito p sic o ló g ic o ' Los m e jo re s re s u lta d o s p a ra el p a c ie n te , y a c c e s o ria m e n te p a ra el te ra p e u ta , h a n s id o o b te n id o s e n la e sfera m e n ta l; re sp e c to a los tra sto rn o s p sic o ló g ic o s lla m a d o s " d e c iu d a d " ; q u e d e b e n ser d ife re n c ia d o s d e los tra sto rn o s p siq u iá tric o s tra ta d o s e n el h o sp ital o p o r e sp e c ia lista s. S ie n d o los m ás o b je tiv o s y e n m ás d e v e in te a ñ o s d e c a rre ra , n u n c a h e visto ta n ta s m e jo ría s c lín ic a s e n é s te á m b ito . C a b e m e n c io n a r q u e la c a n tid a d d e p a c ie n te s in te re sa d o s es c ie rta m e n te m u y e le v a d a . P ara ilu strarlo , a c o n ti­ n u a c ió n el c a s o d e los S e ñ o re s El A h o g o , El T ay o y D e La C u n a.

S eñ o r El A h o g o U n a so la c o n s u lta b a s tó p a ra q u e se d e sh ic ie ra , d el "fa n tasm a q u é m e fre n a b a y m e im p e d ía a c tu a r e n m i vida",, c o m o d ijo e n c u a n to le p re g u n té c u á l e ra el m o tiv o d e su visita. Fue su d isc u rso q u e m e p u s o s im p le m é n te so b re la vía. ¡Casi m e q u é d o d o rm id o ! Ñ o tu v o tie m p o p a ra c o n tin u a r s u relato , é n efecto , m u y rá p id a m e n te , d e s p u é s d e h a b e rle e x p lic a d o la e v e n tu a l -

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La terapéutica. Jos resultados clínicos

e x isten cia dei S ín d ro m e del Y acen te le hice la p re g u n ta e s p e c í­ fica: "¿cuál es el d ra m a fam iliar tip o fa lle cim ien to in ju stific a d o / injustificable? ¿quién? ¿dónde? ¿cu án d o ? ¿cóm o?". ¡Su resp u esta surgió d e un so lo golpe! "Mi tío A lbert falleció el 2 6 d e ju lio 1 9 5 0 . Ese d ía, h a b ía d e c i­ d id o , c o m o a c o s tu m b ra b a , p artir so lo a la p e sc a . Se e m b a rc ó en su p e q u e ñ o b o te m u y te m p ra n o y le d ijo a to d o s q u e reg resaría p a ra el a lm u e rz o . N u n c a m ás volvió. Su b o te fu e e n c o n tra d o al m e d io d ía , el h a b ía d e s a p a re c id o e n el m ar. Su c u e rp o n u n c a fu e e n c o n tra d o . Es el d ra m a d e to d a la fam ilia, y m ás e sp e c ia lm e n te el d e mi m a d re . Ella m e d e c ía q u e lo h a b ía e d u c a d o d e sd e q u e e ra m u y p e q u e ñ o p u e s su m a d re e sta b a o b lig a d a a tra b a ja r p a ra c o m p le ta r el b a jo su e ld o d e su m arid o , o b re ro a g ríc o la." La p ru e b a d e e sta " c o lo n iz a c ió n fa n ta sm a g ó ric a " fu e e n tre g a d a m u y rá p id a m e n te g racias a la c o m p a ra c ió n d e las fe c h as d e n a ­ c im ie n to . El tío A lbert n a c ió el 2 0 d e m a y o 1 9 2 7 y su so b rin o , n u estro Y acen te, el 2 7 d e fe b re ro 1 9 5 2 . Es fácil d e d u c ir q u e es­ tán ligados d e e sta m an era: la fe c h a d e c o n c e p c ió n del so b rin o Y acen te sé u b ic á s;iete d ía s d e sp u é s d e la fe c h a d e n a c im ie n to d e su tío -F an tasm a. Ésta sim ple con statación g en ea ló g ica le p e rm i­ tió e rite n d é r su F idelidad Fam iliar In c o n scie n te . La fo rm u ló así: "Mi m a d re n o p u d o h a c e r n u n c a el d u e lo d e su h e rm a n o a m a d o . Ella m e pidió, in c o n sc ie n te m e n te p o r su p u esto , q u e lo re p re se n ­ tara. Ella m e p ro g ra m ó p a ra q u e n a c ie ra en u n a fe c h a esp e c ífic a re la c io n a d a c o n la del n a c im ie n to d e su h e rm a n o . Para a p o y a r esta h ip ótesis, mi p rim er n o m b re es . . . A lberto, y el te rc e ro es . . .. M arie, el n o m b re d e mi m a d re ." H e a q u í Id frase q u e Ió p u so so b re el c a m in o d e la m e jo ra m en tal y c o n d u c tu a l: "¡N o p o rq u e mi m a d re n o h a y a p o d id o h a c e r el d u e lo d e su h e rm a n o a d o ra d o estoy o b lig a d o a llev arlo in d efin i­ d a m e n te en m í h a c ie n d o el m u erto , el Y acente!"

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S eñ or El Tayo Es m u y g ra n d e , s e c o y m u y ligero en su d iscu rso , "N o sé a b s o lu ta m e n te n a d a d e io q u e u sted h a c e . N u n c a m e a tra jo la p sic o lo g ía . D irijo u n a o fic in a d e e stu d io s d e d ic a d a a la c o n s tru c c ió n y n u n c a te n g o tie m p o p a ra d e d ic a rle a los dis­ gustos se n tim e n ta le s d e m is e m p le a d o s . P ara m í, so lo c u e n ta el re su ltad o , c o n o sin e s ta d o d e á n im o . En c a m b io , a mi m u je r le e n c a n ta n los se m in a rio s d e d e sa rro llo p e rso n a l, los fin es d e se ­ m a n a te ra p é u tic o s , e tc . U n día, m e p id ió q u e ley era las p á g in as 1 65-1 69 d e su lib ro a n a ra n ja d o . R efu n fu ñ é m u c h o tie m p o a n tes d e h a c e rlo , ¡p e ro m i so rp re sa fu e g ra n d e c u a n d o lo leí! M e re c o ­ n o c í al c ie n p o r c ie n to . P ro c e d í e x a c ta m e n te c o m o u sted lo h a d e sc rito y c o n s ig n é los sín to m a s d e "m i S ín d ro m e del Y acen te". H e a q u í sus p rin c ip a le s c arac te rístic as: A v e c e s, te n g o la im p resió n q u e n o soy yo . M e e n o jo fá c il­ m e n te y n o te n g o p a c ie n c ia . M e visto d e m a n e ra d e slu c id a c o n ro p a m ás b ie n o sc u ra . B usco fá c ilm e n te la so le d a d . A v éces^ los o tro s (in clu so m is a lle g a d o s) m e e x a s p e ra n p ro fu n d a m e n te . M e a tra e m u c h o la a lta m o n ta ñ a (ías c a m in a ta s so litarias revisten p a ra m í un gran p lacer) T en g o u n c a rá c te r m u y rígido. C u a n d o d u e rm o o sesteo , a d o p to u n a a c titu d m u y tie sa c o n las m a n o s c ru z a d a s so b re el p e c h o . C u a n d o m e le­ v a n to , sie n to u n a g ra n rig id ez a nivel d e las m a n d íb u la s. M e a tra é el p a s a d o . M e g u sta c o n se rv a r y m irar las fotos a n tig u a s. M e c u e s ta m u c h o h a c e r un d u e lo e n g e n e ra l (de las c o sa s, d e los seres, d e las situ a c io n e s. . .). A m e n u d o m e c o m p la z c o en la n o stalg ia, e n la m e la n c o lía y e n los re c u e rd o s. M e re c o n o z c o e n G e o rg es B rassens c u a n d o d ic e e n u n a d e sus c a n c io n e s q u e es " fu e rte m e n te m e d ie v ista ". A m e ­ n u d o m e to rn o h a c ia el p a s a d o y m e c u e s ta d e s a p e g a rm e d e esto . - 190 -

La terapéutica, ios resultados clínicos

A m e n u d o esto y p re o c u p a d o y soy p o c o optim ista. C o m o soy p ro te stan te p ra c tic a n te , m e fascin a la id ea d e la R esurrección. D u ran te m ás d e v ein te a ñ o s, viví en la calle C am ille SaintSaéns, n o m b re del m ú sico y c o m p o sito r d e la "D a n z a m a­ c ab ra". Esta o b ra m e im p resio n ó m u c h o c u a n d o era niño, c u a n d o u n a pro feso ra m e la m ostró p o r la p rim era v ez. C u a n d o e ra a d o le sc e n te , m e fa sc in a b a Leo Ferré y u n a d e las c a n c io n e s q u e prefiero d e él es "La M uerte". La c o n o ­ z c o d e m em o ria. R especto a las fech as, m e im p resio n ó m u ch ísim o la e x ac ti­ tu d d e lo q u e u sted p ro p o n e . T o m o mi fech a d e n a c im ie n ­ to a la cu al ag reg ó n u e v e m eses y do y co n eí d ía an terio r al del falle cim ien to del tío d e mi p a d re q u e n u n c a c o n o cí. H u b o u n a historia terrib le. Por d e sp e c h o am o ro so , asesin ó a su v e cin a , la c u al n o lo q u ería, y luego se su icid ó d á n ­ d o se un b a la z o c o n un fusil b a jo el m en tó n . C o m o p o r arte d e m agia, ta m b ié n d o y co n u n a fech a q u e está a o c h o días d e la m u e rte d e mi a b u e lo . Casi se m e olvida. H a c e algún tiem p o , te n g o unos su eñ o s ex trañ o s. Estos son los dos p rin cip ales. En el prim ero, era un sep u ltu rero . E m pujaba una carretilla llena d e cad áv eres q u e te n ía q u e d e sp la z a r d e un lugar del c em e n te rio a otro. En el seg u n d o , veía, c o lg ad o s a unas h o rcas, cad áv eres q u e c irc u la b a n fren te a m í. C o n fieso q u e n o h ic e m u c h o : solo c o n firm e la ex isten cia d e esta m e m o ria en el sen o d e su in c o n sc ie n te . M em o ria q u e le im p id e fu n c io n a r m ás se re n a m e n te e n su e m p re sa y co n sus hijos. C ua­ tro m eses d e sp u é s . . . "¿Sabe?, d e sp u é s d e nu estra co n v ersació n , se n tí c o m o u n a e sp e c ie d e c a p a d e p lo m o q u e c a ía . M e sen tí m ás ligero y tu v e la im p resió n d e h a b e r entrev isto alg o esen cial p a ra m í. Este v eran o , m e fui d e v a c a c io n e s c o n mi fam ilia y fue la p rim era v e z q u e m e s e n tí bien , a gu sto c o n to d o el m u n d o . Incluso mi m u je r jo o b serv ó y m e lo dijo. Estoy m ás re la jad o q u e an tes y se n o ta ."

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Sin n in g u n a p re te n sió n , c re o q u e e n el p o rv e n ir, e sta e n tid a d p s ic o ló g ic a p e rm itirá a m u c h a s p e rs o n a s a c o rta r su p sic o te ra p ia . M ás d e u n a ñ o d e sp u é s , e sta m e jo ría se e sta b iliz ó e in c lu so se reforzó.

S eñ o r D e La Cuna Él e sta b a p a rtic ip a n d o a u n c u rsillo te ra p é u tic o d e c in c o d ías in ten siv o s, lla m a d o : "AI e n c u e n tro d e n u e stras m e m o ria s in te­ riores", q u e y o c o -a n im a b a c o n d o s c o le g a s e s p e c ia liz a d o s e n la d e te c c ió n d e y a c e n te s. Este c a so h u b ie s e p o d id o ser in scrito e n el a p a rta d o "F also y a c e n te " . N o e s p e ró el q u in to d ía p a ra e n te n ­ d e r. En e fe cto , h u b ie s e p o d id o v o lv e r a su n o rte n atal d e sp u é s d e la p rim e ra m a ñ a n a . C o m o se a c o s tu m b ra e n e ste tip o d e té c n ic a te ra p é u tic a , to d o s son in v itad o s, e n u n p rin c ip io , a e x p o n e r el m o tiv o d e su v e n id a c o n el fin d e e s ta b le c e r lo m ás rá p id a m e n te p o s ib le el e je d e la e x p lo ra c ió n c lín ic a . G ra n d e , d e lg a d o , d e u n to n o m o n o c o rd e y a p e n a s a u d ib le : "N o sé re a lm e n te p o r q u é e sto y a q u í. M e in scrib í d e b id o a la insis­ te n c ia d e mi n u e v a c o m p a ñ e ra , Sylvie. Ella m e d ijo q u e se g u ra ­ m e n te ib a a e n te n d e r m i m a le sta r c ró n ic o , mi triste z a. En efecto , te n g o la im p re sió n d e ser d o b le . C o m o soy d o c to r e n b io física, m e c alific a d e " D o c to r Jekyll y M ister H y d e" p u e s rev isto e fe c ­ tiv a m e n te d o s p e rso n a je s: u n o triste, la m a y o ría d e las v e ce s, y el o tró a lég re, ra ra m e n te ." M ien tras p ro n u n c ia b a e sa s p rím e ta s frases, m e di v u e lta h a c ia m is a c ó lito s y les Cerré n o to ria m e n te el o jo . Ellos ta m b ié n e s ta b a n c o n v e rs a n d o y, tal C om o u sted lo h a b rá a d iv in a d o , e v o c a b a n d e se g u ro u n a c o lo n iz a c ió n fa n ta s­ m agórica; é ñ e se d o c to r-y a c e n te . In te rru m p í a é ste s e ñ o r p re ­ g u n tá n d o le : " ¿ Q u ié n e s el m u e rto , c u á n d o y có m o ?" E stupefacto al p rin c ip ió , n o s c o n tó u n d ra m a fa m ilia r tip ó fa llé c irh ié h tó p fé m a tu ro in ju stific a d o /in ju stific a b le. El d ra m a d é to d a la fam ilia, Sü d ra m a p e rs o n a l, q u e riú n c a lo d e jó tra n q u i ló d é s d é é n to h c e s .

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La terapéutica, los resultados clínicos

—T e n ía o n c e a ñ o s c u a n d o o c u rrió . Ese día, mi p a d re se h a b ía id o a tra b a ja r a su o fic in a c o m o a las d o s d e la tard e. C o m o su se c re ta ria e sta b a en ferm a, le p id ió a mi m a d re q u e v in ie ra a re e m p la z a rla so lo u n a h o ra p a ra re s p o n d e r el te lé fo n o . Por esto, in staló a mi h e rm a n ito en u n a c u n a p id ié n d o n o s, a mi h e rm a n a y a mí, q u e lo c u id á ra m o s. Se q u e d ó d o rm id o y n o s p u sim o s a ju g a r c e rc a d e él, sin h a c e r m u c h o ruido. C u a n d o regresó mi m ad re, le d ijim o s q u e to d o a n d a b a b ie n y q u e se h a b ía q u e d a ­ d o d o rm id o rá p id a m e n te d e sp u é s q u e se fu e. D e u n solo g o lp e, un grito a tra v esó la c asa : e lla a c a b a b a d e e n te n d e r q u e e sta b a in erte, frío y sin re a c c io n e s. El m é d ic o llegó m uy rá p id o y trató d e re a n im arlo d u ra n te m ás d e u n a h o ra, en v a n o . El d iag n ó stico fue e sta b le c id o : m u e rte sú b ita del lactan te . U n a in m e n sa c u lp a ­ b ilid a d se instaló e n mí, c o m o si h u b ie se sid o mi c u lp a p u e s yo era el m ay o r d e los h e rm a n o s y ta m b ié n su p a d rin o . D e sd e e se día, la triste z a in v ad ió to d a la casa. Solo m e a u to riz a b a a ser yo m ism o d u ra n te las v a c a c io n e s, lejos d e c a sa , en c o lo n ia o en c asa d e m is a b u elo s. Su h isto ria m e p erm itió in tro d u cir el significad o d el S ín d ro m e del Y a ce n te al resto d el g ru p o . En c u a n to a él, el sim p le h e c h o d e e sc u c h a rlo fu e u n a fu e n te d e g ra n aliv io m a te ria liz a d o p o r llan to s d iscreto s al p rin c ip io y luego, rizas y so llo z o s se su c e d ie ­ ron. El m ism o d ía, e m p e z ó a so n reír "m ás q u e d e c o stu m b re". El ú ltim o d ía, se p erm itió c o n ta r historias d iv ertid as, "lo q u e no h a b ía h e c h o d e s d e h a c e m u c h o tie m p o ". Q u in c e d ías d e sp u é s, re c ib í e sta p e q u e ñ a n o ta: La formula "H ay un antes y un d esp u és d el cursillo" m e llega directo a! corazón. Es exacta m en te lo q u e siento. Es genial, m u y genial. S o y llevado po r ¡a corriente co m o en La Fuente d e l Tem plo, en el capítulo 47, oh Ezequiel. N a zc o p o r segunda vez, esto y vivo y vivificado. Este cursillo fu e generador d e una p a z n u n ca conocida, a u n q u e sepa q u e la vida n o siem pre será color d e rosa... ro m p í m is gafas n e gras. Estás ú ltim as p a la b ra s rev elan ¡u n a g ran fu erza! Lo v o lv í a v er tres m eses d e sp u é s y su m ejo ría se m a n tu v o , y al p a re c e r era "definitiva", c o m o d ijo. Sencillam ente, este cursillo m e perm itió liberarme d el sentim iento d e culpabilidad. - 193 -

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U n a ñ o d e sp u é s , re c ib í u n a carta c u y o e x tra c to Ies p re se n to a c o n tin u a c ió n . En este 29 d e ju n io , aniversario d e m i renacim iento, p ien so en u sted e s. Todavía n o m e p u e d o creer q u e aún esté m aravillado, u n p o c o c o m o cu a n d o Péguy habla d e ¡a Esp eranza: lo q u e m ás m e sorprende, dice Dios, es la Esperanza y yo sigo a so m b ra d o ... Este testim onio m erecería un intercam bio a viva v o z con carcajadas p ero tam bién con em o cio n es y lágrimas. D esp u és d el cursillo, una p a z profunda, m u y tranquila, se instala luego d e la desaparición d e una e n ferm ed a d calificada d e viral, q u e acarreaba d e sd e hacía m ás d e cuarenta días. Una crecida lenta e inexorable hacia Ia lu z y una alegría p rofunda q u e n o m e deja solo. C onstataciones: m e en cu entro en un estado d e Fecundidad. A nivel d e la vida d el cuerpo, desaparición d el m ie d o d e n o tener com ida, d e los trastornos d el sueño, d el estreñim iento con un tránsito d e su eñ o (duraba d e sd e hacía cuarenta años), d el frío en las m a n o s y en los pies, sea cual sea la tem peratura externa. A nivel d e la vida d el espíritu, en telón d e fondo, m e siento labrado, fecu n d a d o y co lm a d o interiorm ente y tam bién siento un placer q u e n o había co n o cid o nunca. Vivo el p resen te H ic e t N u n c. D esaparición d e este m ied o a morir, elección d e m is horarios co n una lu c id e z b o n d a d o sa y una a cu id a d intelectual y una m em o riza ció n so rp ren d en te, s e d d e conocer. . . vida nueva. De g o lp e ... en m i vida cotidiana, m e d ed ico m u c h o m ás a ser q u e a hacer en m is relaciones con m is allegados. Pero tam bién, y sobre todo, ¡as personas y los e ven to s vienen a m i encuentro, d e ahí una perdida d e co n tro l y d e la program ación cotidiana, confianza , reacciones en cadena en Ia acogida y en la am istad, apertura y n o ved a d . N o p u e d o callar este descubrim iento d e una vida espiritual d o n d e basta dejar h acer sin esperar nada a cam bio. D e b o d e c ir q u e m e e m o c io n é m u c h o c o n la le ctu ra d e e sta c a r­ ta. C o n m is a m ig o s, so lo h a c ía m o s n u e stro tra b a jo d e d e te c c ió n d e y a c e n te s y h e a h í a d o n d e nos p u e d e llevar. M ás d e un a ñ o y m e d io d e sp u é s, v o lv í a v e r a e ste sim p á tic o ex -Y acen te. ¡Vino c o n seis b o te lla s d e c h a m p a ñ a ! Q u e ría fe steja r su "tra n sfo rm a ­ c ió n e n to d o s los p la n o s" . "N i mi m u je r m e re c o n o c e . S iem p re e sta b a triste y a h o ra c a n to , río y h a g o el p a y a so a n te los n iñ o s y

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los am igos." P u e d e im ag in arse q u e n o re c h a c é la inv itació n para b rin d a r a la salu d d e e ste re n a cid o . En este tip o d e casos, v em o s b ien q u e él n o es un Y acen te p ro p ia ­ m e n te d ich o , p e ro su actitu d , su d iscurso, su tristeza nos o rie n ­ ta ro n d ire c ta m e n te h a c ia e se sín d ro m e. En cam b io , a n a liz a n d o los n o m b res y las fech as d e n a c im ie n to d e sus hijos, nos dim os c u e n ta q u e te n ía u n a hija q u e e sta b a d ire c ta m e n te re la cio n a d a c o n e ste h e rm a n o . Esta n iñ a es e sq u iz o frén ic a y vive regular­ m e n te en un e sta b le c im ie n to p siq u iá tric o e sp e c ia liz a d o . Para resum ir la im p o rtan c ia del im p a c to te ra p é u tic o del Sín­ d ro m e del Y acen te en la esfera p sico ló g ica, u n o d e mis am igos q u e a c a b a b a d e d e sc u b rir q u e era el y a c e n te d e su tío q u e jam ás c o n o c ió m e dijo esto: "F inalm ente, p a ra d e sh a c e rm e d e e se Fan­ ta sm a q u e m e a c o sa b a , h ic e c o m o d ic e un p ro v erb io c h in o : el F an tasm a d e sa p a re c e a u to m á tic a m e n te e n el m o m e n to e n q u e lo v em o s." Sin sab erlo , m u c h as p e rso n as y a han u tilizad o este e strata g e m a n atural. En c am b io , a nivel p siq u iá tric o u o rg án ico , no siem p re es suficiente.

El Síndrom e d e l Y acente en el á m b ito psiquiátrico H oy en día, mi e x p e rie n c ia en este á m b ito es m u y red u cid a. En efecto, "este p ú b lic o " es p rio rita ria m en te dirigido h a cia los esp e c ialista s o h a cia los c en tro s e sp e c ia liz a d o s. A sí p u es, yo p ro p o n g o seg u ir u n a cierta iniciativa c o n el fin d e ex p lo rar las historias d e sd e e ste n u e v o p u n to d e vista c o m o e n el ejem p lo d e "G iséle", visto en el p u n to d e d ic a d o a los n o m b res d e las Y acen tes. Los a rre b ato s d e delirio, las e sq u izo fren ias, los autism os, las m e la n co lía s son in cluidos e n p rim er lugar. El fu tu ro se e n c a rg a rá d e d a rn o s alg u n as resp u estas. Sin em b arg o , sigo es­ ta n d o c o n v e n c id o q u e m u c h a s p ato lo g ías p u e d e n ser ex p licad as g racias al S ín d ro m e del Y acente. A quí, en p siq u iatría, fo rzo so es c o n sta ta r q u e él p a c ie n te so lo p o se e u n a p a rte m u y :p e q u e ñ a de su "S.A. c o m p o rta m é n ta l" , lo q u e d a te stim o n io d e u n a c o lo n i­ z a c ió n m üy im p o rta n te dél espíritu^ A v e ce s, so ló és el "g eren te - 195 -

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m in o ritario " y el c o n s e jo d e a d m in is tra c ió n fa m ilia r "n e c e sita " m a n te n e rlo e n e ste e s ta d o p a ra n o d e se q u ilib ra r d e m a s ia d o la e c o n o m ía d e l c la n . Él se p o n e el tra je d el p e rfe c to " n iñ o -sín ­ to m a " q u e d e b e a b s o lu ta m e n te seg u ir s ié n d o lo so p e n a d e u n g ran d e s c a la b ro del c la n . C re o q u e u n a te ra p ia fam iliar es la m ás in d ic a d a e n e s te c a so , m á s a u n , ¡es o b lig ato ria! H e a c o n tin u a c ió n u n e je m p lo típ ic o d o n d e u n a s m e m o ria s m a ­ te rn a s y p a te rn a s e stá n e n a c c ió n , u n s e g u n d o H ib e rn a tu s, u n a p e q u e ñ a ' d e s ie te a ñ o s q u e sus p a d re s tra je ro n d e b id o a un r e ­ tr a s o p s ic o m o to r. La p rim e ra c o n s u lta sirvió p a ra e s ta b le c e r las d ire c c io n e s d e in v e stig a c ió n . Fue fácil e n e ste c a so , s o lo h a b ía u n a, el T ra n sg e n e ra c io n a l. C o n e ste o b je tiv o , les p e d í q u e m e d ib u ja ra n sü á rb o l g e n e a ló g ic o p a ra la p ró x im a c o n su lta . Lo q u e h ic ie ro n . El d ia g n ó stic o d e S ín d ro m e d el Y a c e n te fu e e s ta b le c id o en a lg u n o s m in u to s. H ib e rn a tu s 2 n a c ió un 20/11 y es la te rc e r a h ija. Su p a d re , ig u a lm e n te N ° 3, tu v o uri p rim o , el h ijo d e la h e rm a n a d e su p ro p io p a d re , N °3 , fa lle c id o a lo s 1 2 a ñ o s d e u n a e n fe rm e d a d in fe c c io sa e n f e b r e r o 1 9 7 6 . Por el la d o d e su m a d re , la a b u e la d e H ib e rn a tu s 2 , N°1 d e su h e rm a n d a d , n a c ió u n 2 3 /2 , tu v o u n h e rm a n o N °3, n a c id o u n 2 5 /1 1 y fa lle c id o a los d ie c io c h o a ñ o s en u n a c c id é n te , un 2 6 /7 . P o d ern o s c o n c lu ir fá c ilm e n te el im p a c to p siq u iá tric o d e su s d o s m e m o ria s: D el la d o m a te rn o , o b s e rv a m o s q u e la a b u e la e stá e n rela­ c ió n c o n su h e rm a n o m e n o r fa lle c id o d e m a s ia d o p re m a ­ tu ra m e n te . Su fe c h a d e n a c im ie n to c o rre s p o n d e a la fe c h a d e c o n c e p c ió n d e e ste ú ltim o . D ic h o c o n otras: p a la b ra s , • su d o b le d e s a p a re c ió d e m a s ia d o p ro n to . ¡ • Ésta a b u e la N°1 " p a s a " a sü h ija, Ia m a d re d e H ib e r riátus 2 , ta m b ié n N ° l , la m e m o ria p sic o ló g ic a 5d é e sé d u e lo iriv : p o s ib le d e h acer.. "¡T o d a v ía sig u e h a b la n d o d é e so !"

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La terapéutica, los resultados clínicos

D el lado p a tern o , la m e m o ria d e u n a m u e rte in ju stificad a/ in justificable d e b id o a u n a e n fe rm e d a d está e n a c c ió n en los c e re b ro s del c lan d e sd e la d e sa p a ric ió n d e su p rim o , N °3 y es " re to m a d a " p o r su p a d re N °3. La p e q u e ñ a , N °3, n a c ió en u n a fe c h a q u e "d e m u e stra " la p re se n c ia d e estas d o s m e m o ria s en ella. A lgunos d irá n q u e "ella fu e p ro g ra m a d a p a ra eso ". En p siq u iatría, u n a te ra p ia d e to d o el árb o l es n e ce saria, ta n to a nivel del lin aje m a te rn o c o m o del p a te rn o . A e ste nivel, d e sp u é s d e la p u e sta en e v id e n c ia del S ín d ro m e del Y acen te, un a c o m p a ñ a m ie n to te ra ­ p é u tic o es in sta u rad o d e p e n d ie n d o d e cierto s criterio s e sp e c ífi­ cos p a ra c a d a historia fam iliar. N o d e ja ré d e inform arles d e to d o lo q u e v ie n e e n n u ev as e d ic io n e s o e n artícu lo s.

£/ S índrom e d e l Y acente en e l á m b ito orgán ico Tal c o m o lo d ije a n te rio rm e n te , te n g o la c la ra im p resió n q u e el S ín d ro m e del Y acen te in v o lu c ra un c ierto n ú m e ro d e p ato lo g ías. Entre ellas, las parálisis o c u p a n u n lu g ar im p o rtan te . H oy e n día, n o h ay n in g u n a q u e n o h a y a p a sa d o a trav és d e este tip o d e in v estig ació n . C ad a v e z , e n c o n trá b a m o s un a n te p a s a d o m u erto en la gu erra, u n a b u e lo fa lle c id o en u n a c c id e n te , u n n iñ o o u n a m a d re p artid o s p re m a tu ra m e n te . A d em ás d e la D e sc o d ific a ció n B iológica d e estas p a to lo g ías, el S ín d ro m e del Y ácen te p e rm ite u n a m a y o r a cla ra c ió n ,, p ro v e n ie n te d e las esferas tra n sg e n e ra ­ c io n a le s.; H a d é p o c o , re c ib í a ú n a m u je r a fe c ta d a p o r u ñ a esc le ro sis en p la ca s. Ella y a h a b ía e x p lo ra d o su p a to lo g ía d e sd e m u c h o s p u n ­ to s d e vista, e sp e c ia lm e n te a nivel d e la D e sc ó d ific a ció n B ioló­ g ica q u e h a b ía in teg rad o p e rfe c ta m e n te . D e sd e los p rim ero s m i­ nutos, d e mi in te rv e n ció n , le p e rd í q u e b u sc a rá fa lle cim ien to s in justifieadcis/injustificables e n su á rb o j g e n e a ló g ic o . En m uy p o c o tie m p o , le " p u s im o s ja m a n o e n c im a " a su a b u e lo m a te rn o fa lle cid o a los; c in c u e n ta y tres a ñ o s e n un . a c c id e n te , se cay ó d e - u n a e sc á la ra , y d e su tío a b u e lo paterno;, d e s a p a re c id o en

El Síndrome del Yacente

el m ar y c u y o c u e rp o n o e n c o n tra ro n ja m á s. Ella e sta b a lig ad a al p rim e ro p o r la fe c h a d e c o n c e p c ió n y al o tro p o r su p u n to Y. "Solo m e fa lta b a e s te p u n to p a ra e m p e z a r mi c a m in o h a c ia el r e sta b Ie c i m ie n to " d ijo al final d e la c o n su lta . Para a lg u n o s d e e sto s p a c ie n te s " o rg á n ic o s", o b s e rv é la e x iste n ­ c ia d e u n a n u e v a d e fe n sa e n el á m b ito p sic o so m á tic o : Las Fideli­ d a d e s Fam iliares Invisibles tra n sfo rm a d a s e n v e rd a d e ra s F uerzas F am iliares In c o n sc ie n te s, la c u a le s n o los a u to riz a n a re c u p e ra r la to ta lid a d d e las a c c io n e s d e su "S.A. c o m p o rta m e n ta l, p sic o ló ­ g ic a y o rg á n ic a " . Estas son m is fa m o sas FF1.

Las M em orias Familiares Invisibles, las F idelidades Familiares Invisibles, V erdaderas Fuerzas Familiares In con scien tes, las FFI P ara in tro d u c ir las FFI, a c o s tu m b ro h a b la r d e las F id e lid a d e s Fa­ m iliares V isibles, c o n sc ie n te s , d e les c u a le s les e n tre g o u n d e ­ m o strativ o e je m p lo a c o n tin u a c ió n , a p ro p ó sito del o ficio al cu al nos " p re p a ra ro n " , lo q u e es m uy c o rrie n te e n las fam ilias. "Mi p a d re q u iso s ie m p re q u e yo fu e ra in sp e c to r d e p o lic ía . Eso n o m e lla m a b a p a ra n a d a la a te n c ió n . ¡Yo, p o s t p ro g re d el 681 Preferí d irig irm e h a c ia los e stu d io s d e letras y d e inglés. S iem p re m e lo re p ro c h ó y n u e stras re la c io n e s se d e g ra d a ro n d e s d e q u e to m é e sta d e c isió n ." Su p a d re h u b ie se q u e rid o q u e su h ijo sig u ie ra su im p o sic ió n . Era g ra c ias a e sta c o n d ic ió n p ro fesio n al q u e su p a d r^ lo h u b ie s e re c o n o c id o y a m a d o m ás. En lu g ar d e in sp e c ­ to r d e p o lic ía , p u e d e n in v e n ta r y p o n e r lo q u e q u ie ra n : m é d ic o , a b o g a d o , d e p o rtista p ro fesio n a l, c a rn ic e ro , e lec tricista , etc. A un nivel u n p o c o m á s insid io so , in c o n sc ie n te , p re fe rí u tilizar el té rm in o d e M em o rias F am iliares Invisibles p a ra d e sc rib ir lazo s d e c a u s a a e fe c to q u e p u e d e n p ro d u c irs e e n tre un e v e n to p a s a d o y u n a p ro b le m á tic a a c tu a l. Estas M em o rias, in sta lad a s c o n fo rta ­ b le m e n te e n n u e stra s c irc u n v o lu c io n e s c e re b ra le s v a n a ím p re- 19 8 -

La terapéutica, los resultados clínicos

g n a rse p ro g resiv a m en te en nosotros d e sd e n u estra c o n c e p c ió n y se in stalarán d u ra n te n u estro d esa rro llo p sico -co rp o ral, d e sp u é s d e n u estro n a c im ie n to . Así, d e sp u é s d e un d ram a, alg u n o s m iem b ros del clan y sus d e sc e n d ie n te s serán fieles a estas. Ellas dirigirán u n a p a rte m ás o m e n o s im p o rtan te d e sus v iv en cias y se e x p resarán , a e sp a ld a s del sujeto, e n sus acto s, en su ev o lu ció n p sico -afectiv a, p rofesional y p sico so m á tic a. En resu m en , diri­ girán al indiv id u o c o n m ay o r o m e n o r fu e rz a d e u n a form a q u e p o d ría m o s calificar d e "p u lsio n al". La p ru e b a d e esto está d a d a p o r la p ro g ram a c ió n d e los n a cim ien to s d e los d e sc e n d ien te s a y u d a d a po r el c a le n d a rio fam iliar d o n d e están co n sig n a d a s las fe c h a s d e estos e p iso d io s d o lo ro so s. H oy día, a ñ o s d e sp u é s del d ram a, e n esto s p erso n ajes, a p a ­ re n te m e n te no in v o lu c ra d o s ya q u e no e sta b a n p resen tes en el m o m e n to d e los h e ch o s, se instala u n a e sp e c ie d e Fidelidad Fam iliar Invisible q u e c o rre sp o n d e a u n a e sp e c ie d e o rd en , de ex ig en c ia g ra b a d a e n los d iscursos in c o n sc ie n te s d e los testigos del e p iso d io d o lo ro so . Estos últim os "h a c e n p asar" e ste m en saje d e g e n e ra c ió n en g e n e ra c ió n hasta la reso lu ció n "b io ló g ica" fi­ nal p o r in term ed io d e u n o d e sus h ered ero s. U n Y acen te m e dijo un día: "Si no lo hago in te rp re ta n d o este rol, n o seré m ás to m a d o en c u e n ta p o r mi fam ilia." Éste, p a ra in te g ra rs e p e rfe c ta m e n te e n el s e n o d e su c lan , p a ra e x tra e r to d o al a m o r q u e n e c e s ita , " d e b e r á " o b e d e c e r a estás ó rd e n e s p a ra sa lv a g u a rd a r el e q u ilib rio g e n e ra l. A sí p u es, to d o s te n d rá n un lugar, u n ro l y u n e s c e n a rio d e v id a a fe ctiv a , p ro fe ­ sio n al o p sic o so m á tic a . Por a m o r a mi fam ilia, d e c id o in v o lu n ta ria m e n te seguir al pie d e la letra el libro d e e sp e c ific a c io n e s tra n sg e n e ra c io n a le s q u e m e fu e tra n sm itid o s u b re p tic ia m e n te . D e e sta m an era, seré más a m a d o y re c o n o c id o . Si to m o c o n sc ie n c ia , e sta FFÍ se transfor­ m ará en Fuerza Fam iliar Invisible a lá c u al m e sen tiré ligado m ien tras no la h a y a so lta d o , solo o a y u d a d o p o r terceros, even­ tu alm en te un terapeuta. Estas FFI, las c o m p aro a O belix, el fam oso 199 -

El Síndrome del Yacente

G a lo q u e u tiliz ó u n a p o c ió n m á g ic a d e s d e su m ás te m p ra n a e d a d . D e sp u é s d e ta n to usarla, y a n o se d a b a c u e n ta d e su fu e rz a m á g jc a in visible, in c o n sc ie n te . En el lu g ar d e " p o c ió n m á g ic a", p u e d e n p o n e r "FFI". T o d a esta ¡dea e s m u y n o to ria e n las p e rs o n a s a fe c ta d a s p o r tra s­ to rn o s d el d e s p la z a m ie n to c o m o e n la e sc le ro sis e n p la c a s, e n la e sc le ro sis lateral a m io tró fic a o e n la m io p a tía . Ellas " d e b e n " m im a r al m u e rto y q u e d a rs e in m ó v iles. Esto se v u e lv e e v id e n te p a ra q u ie n q u ie re v e r e sta s p a to lo g ía s d e s d e e s te p u n to d e vista. A q u í ta m b ié n , se a c o n s e ja v iv a m e n te u n a te ra p ia fam iliar.

La tera p éu tica p r o p ia m e n te dich a P u e d e ser m u y sim p le: to m a d e c o n s c ie n c ia y a c o m p a ñ a m ie n to . M u c h a s m e jo ría s p sic o ló g ic a s d a n te stim o n io d e esto . El sim p le h e c h o d e s a b e r q u e e sta m o s c o lo n iz a d o s p u e d e ser rá p id a y al­ ta m e n te b e n e fic io so . A lg u n a s p e rs o n a s q u e ley ero n las c u a tro p á g in a s d e d ic a d a s al S ín d ro m e d el Y a c e n te e n investigaciones psico so m á tica s v ie ro n c a m b ia r su v id a . O tra s, e n la c o n su lta o e s c u c h a n d o u n a c o n fe re n c ia s o b re e ste te m a , e n te n d ie ro n al­ g u n o s p o rq u é s d e su s d e riv a s p sico -afec tiv a s. Estas p e rs o n a s n o h a n c a m b ia d o , sig u e n s ie n d o las m ism as p e rso n a s p e ro p u d ie ro n re la tiv iz ar y to m a r d is ta n c ia re s p e c to a su H isto ria m ás o m e n o s fá c ilm e n te . La te ra p é u tic a c o n sistió e n a u to riz a rse a e fe c tu a r los d u e lo s q u e sus a s c e n d ie n te s n o p u d ie ro n h a c e r y , d e sd e la to m a d e c o n sc ie n c ia , e sto s e h iz o so lo , ¡sin n e c e s ita r m e d ic a m e n to s! A v e ce s, d e b e m o s to m a r u n a in ic ia tiv a sim b ó lic a , re a liz a n d o u n a c to e n la re a lid a d d e h o y p a ra fijar b ie n los h e c h o s y g ra b a rlo s e n n u e stra c o n s c ie n c ia . M ientras m ás c o n sc ie n c ia p o n em o s er» lo s a c to s d e nu estra vid a cotid ian a, m e n o s se m an ifiesta e l in­ c o n scie n te. P or o tra p a rte , e ste ú ltim o so lo e sp e ra a q u e llo : d e s ­ h a c e rs e d e las m e m o ria s fa m ilia re s invisib les c a rg a n te s p a ra p o ­ d e r llevar su a te n c ió n h a c ia o tro s fren te s. Y a s í s u c é s iv a m é n té . En a lg u n o s c a s o s , m e s irv o d e los a c to s s im b ó lic o s y d e la "A -4-terapia".

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La terapéutica, los resultados clínicos

A p ro p ó sito d e ios a cto s sim b ó lico s C reo q u e lo h e e s c u c h a d o to d o re sp e c to a e ste te m a . El m e jo r e je m p lo es el d e u n a m u jer q u e v in o d e b id o a u n o s d e so rd e n e s p sico ló g ico s im p o rtan tes. "Le c o n su lté a u n fu la n o d e tal y m e d ijo q u e h iciera un a c to sim b ó lic o . S eguí al p ie d e la letra sus c o n se jo s p e ro sigo e sta n d o igual." Si el e fe c tu a r u n a c to sim ­ b ó lic o p re c iso p u d ie ra sa n a r e s p o n tá n e a m e n te , e sto se sa b ría y yo m e tran sfo rm aría e n u n o d e los m a estro s d e e sta n u e v a te ra ­ p ia. P ara m í, h a c e r u n a c to sim b ó lic o , es reu n irse, en p le n a c o n s c ie n ­ cia, c o n el p rin c ip io d e rea lid ad . Es a c o rd a r, e n un m o m e n to d e mi v id a , mi h istoria p erso n al c o n la d e mi fam ilia g racias a un s o p o rte real al cu al p o d ré referirm e e n c u a lq u ie r m o m e n to . H a b itu a lm e n te , u tilizo este "estra ta g e m a" e n raras o c a sio n e s y le p id o al p a c ie n te q u e e n c u e n tre él m ism o "su p ro p io a cto " sim b ó lic o . "Su c e re b ro h a s a b id o p e rfe c ta m e n te g u iarlo e n su p ro b le m á tic a . T a m b ié n sa b rá a c o n s e ja rlo p a ra salirse." T rato d e ser lo m en o s d irectiv o p o sib le. En efecto , te n g o u n a c o n fia n z a a b so lu ta e n el fu n c io n a m ie n to d e n u e stro c e re b ro p sico -b io ló gico. P ero p a ra el S ín d ro m e del Y acente, los a cto s sim b ó lico s in c lu y e n d u e lo s no h e c h o s y q u e d e b e n ser p o r fin h ech o s: ir a u n á tu m b a , re c o g e rse en u n a fe c h a d e te rm in a d a , h a c e r c e le b ra r u n a m isa, etc. C o n tra ria m e n te a m is c o stu m b res n o directiv as. S eñor El T allo m e in sp iró m u c h o p u e s m e p re g u n tó si h a b ía a lg ú n a c to sim ­ b ó lic o q u e p u d ie ra h a ce r. C o m o e stá b a m o s c e rc a d e la fe c h a d e c o n m e m o ra c ió n d e e ste d ra m a fam iliar. T uve la id e a d e p ro p o ­ n erle q u e fe steja ra e ste e v e n to d e e sta m a n e ra . "El d ía D, p re p a re d o s p a ste le s d e aniversario: u n o p a ra el suyo, q u e u sted c o m e rá c o n to d a su fam ilia y o tro p a ra el difunto , q u e u b ic a rá e n el ja rd ín p a ra q u e los p ájaro s lo d isfruten." Su re sp u e sta fu e in m e­ d iata: "M e a g ra d a . D e e sta m a n era, e n c a d a an iv ersario p e n sa ré en é l. Y si m e v u elv e a c o lo n iz ar, p o d ré referirm e a esto p ara d e v o lv erle su ab rig o d e cristal."

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U n a v e z m ás, c a d a c a s o es e sp e c ia l, a sí q u e p o r lo ta n to , n o p id a a u to m á tic a m e n te v ario s p a ste le s. A c a b a m o s d e v e r el c a s o m ás fácil, a q u e l d o n d e el c e re b ro del p a c ie n te lo h a c e a b so lu ta m e n te to d o , y so lo . D e sg ra c ia d a m e n te , n o sie m p re es así, sin o m ás b ie n al c o n tra rio . P or esto , te n d re m o s q u e e je rc e r to d o n u e stro a rte d e te ra p e u ta p a ra p o d e r a y u d a r a los p a c ie n te s a d e ja r d e la d o e sta in d u m e n ta ria tra n s g e n e ra c io ­ nal. Mi e x p e rie n c ia m e h a m o stra d o q u e ser e n v u e lto p o r FFI se rev ela lo m ás difícil a a p re h e n d e r. A h o ra e n tie n d o m e jo r a las p e rso n a s a fe rra d a s a estas. P ara m í, re p re se n ta n d e fe n sa s y d e ­ b e n p o r lo ta n to ser tra ta d a s c o m o ta le s, d e p e n d ie n d o d el g ra d o d e im p lic a c ió n d el p a c ie n te . U sted , q u e rid a le c to ra y q u e rid o lecto r, d e b e s a b e r q u e existe. C on e sto y a h a re c o rrid o la m itad del c a m in o . Pero, a fu e rz a d e in te n ta r re s p o n d e r a La p re g u n ta q u e é stas p e r­ so n as h a c e n re g u la rm e n te , c o m o la h e c h a p o r S e ñ o ra La V iña, v a le decir: "Y a h o ra , ¿q u é p u e d o h a c e r p a ra d e s h a c e rm e d e estas m em o rias?", in v e n té "la A 4 -te ra p ia ".

La A 4-T erapia Lo re c u e rd o m u y b ie n . Fue d u ra n te u n a sesió n d e g ru p o d o n d e ¡m ás d e la m ita d d e los p a rtic ip a n te s h a b ía to m a d o c o n o c im ie n ­ to del h e c h o q u e e ra n a fe c ta d o s p o r el S ín d ro m e d el Y acente! S uspiros, llantos, risas y d isc u sio n e s ta le s c o m o : "Y tu fa n ta sm a ¿có m o se llam a?" o "¿C u án tas a c c io n e s p o se e s e n tu S.A c o m p o rta m e n tal? ", e tc . Luego, d e sp u é s d e h a b e r in sta lad o las b a se s d e in v e stig ac ió n , to d o s e x p u sie ro n su c a so . Fue la p rim e ra p e rs o n a la q u e h iz o La p re g u n ta fa tíd ic a . V isib le m en te , e sta b a b u s c a n d o un m e d io c o n c re to p a ra d ife re n c ia r b ie n lo q u e le p e rte n e c ía d e v e rd a d d e lo q u e n o le p e rte n e c ía . S ú b ita m e n te , le d ije: "T o m e u n a h o ja d e fo rm a to A 4 y d ib u je tres c o lu m n a s. . ." H e a q u í un e je m p lo .

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La terapéutica, los resultados clínicos

Eventos d e la vid a co tid ia n a

Y o, ad u lto, p la cer d e vivir, p u lsio n e s d e vida: m is a c c io n e s e n m i S.A. com p o rta m en ta l

El otro, la FFI, el d esa g ra d o , p u lsio n e s d e m uerte: su s partes en mi S.A co m p o rta m en ta l +

N o v iv o mi v id a N o logró en con trar un co m p a ñ e ro

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A p en a s alg o m e ca u sa p lacer, lleg a la sa n ció n Q u ier o ir al c in e , p ero siem p re e n cu en tro un p retexto para n o d esp la za r m e S alí c o n u n o s a m ig o s y m e c o m í un b u en h e la d o d e vain illa

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N o m e p ro v o ca p lacer estar c o n m is sob rin os S oy u na institutriz triste, u na "institutriste". N o s e reír a carcajad a s M e gusta la m ú sica q u e h a c e llorar C u a n d o m e invitan a u na fiesta, sie m p re m e las arreglo para n o ir d ic ie n d o q u e e s to y c a n sa d o , en tre otras c o sa s.

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T en g o un o fic io q u e n o m e interesa. Fue m i padre q u ie n d e c id ió por m í. M e gu sta la d a n z a

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S eg u ró q u e u ste d y a e n te n d ió q u e e sta e n u m e ra c ió n d e e v e n ­ to s p e rm ite v is u a liz a r c o n c re ta m e n te mi c a p ita l-v id a -p la c e r-y o , e s ta b le c e r p o r e sc rito los m o m e n to s d o n d e c re o c o n tro la r la si­ tu a c ió n y a q u e llo s d o n d e el fa n ta sm a tra n s g e n e ra c io n a l d irige mi c e re b ro , q u e se p o n e e n p ilo to a u to m á tic o . El o b je tiv o d e e ste tra b a jo c o tid ia n o c o n sis te e n p o n e r u n a p a rte d e mi p ro ­ b le m á tic a fre n te a u n a d e sus p ro b a b le s fu e n te s in c o n sc ie n te s. C o n fie so q u e m e sie n to m u y o rg u llo so d e h a b e r e n c o n tra d o e sta A 4 -te ra p ia . A h o ra, se la a c o n s e jo a m u c h a s p e rso n a s y p a ra la m a y o ría d e los m o tiv o s d e c o n s u lta e n A nálisis P sic o so m á tic o . Al p rin c ip io , n o s a y u d a re m o s c o n e sta h o ja . E nseguida, lá e n u m e ­ ra c ió n se h a rá so la, sin n e c e s ita r la h o ja . Esto es lo q u e p ie n sa n g e n e ra lm e n te las y los p a c ie n te s: "Es a lg o c o n c re to . T e n e m o s la im p resió n d e ser m ás c o n s c ie n te s d e n u e stro s a c to s y n u estro s p e n sa m ie n to s ." R e c u e rd e q u e : m ie n tra s m á s c o n s c ie n c ia p o n e m o s e n n u e stro s a c to s c o tid ia n o s, m ás s e a le ja el F an tasm a y m ás s e lib era el Y a c e n te q u e so m o s. C o n el Y a ce n te , jh a y q u e e sta r a ten to ! P ero, tra n q u ilíc e n se , c u a n d o u n a p a rte im p o rta n te d el tra b a jo d e lim ­ p ie z a h a sid o h e c h o , el F an tasm a, a liv ia d o , p u e d e d e s h a c e rs e y p artir, c o n n u e stra a u to riz a c ió n c o n sc ie n te , so b re la a lfo m b ra d e te rc io p e lo v io le ta q u e s e tra n sfo rm a rá rá p id a m e n te e n p ista d e d e s p e g u e h a c ia su n u e v o lu g a r d e h a b ita c ió n .

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A m odo d e con clu sión M uy a m e n u d o m e h e c u e s tio n a d o a c e rc a d e la u tilid ad d el Sín­ d ro m e del Y acen te e n la g estió n d e n u e stra e c o n o m ía p sic o ló ­ g ica p e rso n al. C reo q u e n o so lo h a y q u e u b ic a rse e n u n a e c o ­ n o m ía p sic o ló g ic a in d iv id u a l, sin o q u e m ás b ie n , é n a q u e lla q u e in v o lu c ra a to d a n u e stra fám ilia y é so , in c lu y e n d o v arias g e n e ra ­ c io n es. En e ste se n tid o y e n el p o rv en ir, e ste te m á d e b e rá ser in­ te g ra d o e n u n a e sp e c ie d e D in á m ic a A u to m ática d e R ep aració n T ran sg e n era c io n a l d o n d e el in c o n sc ie n te del c la n ju g ó seg u ram e n té u n rol im p o rtan te e n la g estión d e los d ra m a s fam iliares, e sp e c ia lm e n te e n los q u e c o rre sp o n d e n a e ste tip o p a rtic u la r d e fa lle cim ien to s in justificados e injustificables. A m e n u d o e n p sic o só m á tic a e v o c a m o s leyes g e n e ra le s d e su p e r­ v iv e n c ia q u e in v o lu c ra n a to d o s los seres vivos. Existen p rin c i­ p a lm e n te d o s esp e c ies: a q u e lla s q u e in v o lu c ra n la su p e rv iv e n c ia del in d iv id u o y a q u e lla s q u e h a c e n a p a re c e r m e c a n ism o s p ara m a n te n e r la e s p e c ie e n v id a. El S ín d ro m e d el Y a ce n te d e b e ser in te g ra d o e n estas ú ltim as. P ero a q u í, la e sp e c ie in v o lu c ra d a es la d e los "D u ra n d " o a q u e lla d e los " D u p o n t" y n o a q u e lla d é los h u m a n o s, d e los a n im a les o d e los v e g eta le s. C u a n d o u n o d e los m iem b ro s d e la fam ilia D u p o n t fa lle c e d e m a n e ra in ju stificad a e in ju stificab le o d e ja d e m a s ia d o p ro n to a los suyos, g e n e ra lm e n te su p a rtid a n o es " ad m itid a " se re n a m e n te . U n d u e lo difícil d e b e ser e fe c tu a d o p o r los in d iv id u o s in v o lu c ra d o s, d e los c u a le s los p a d re s se u b ic a n g e n e ra lm e n te en p rim e r lugar, e sp e c ia lm e n te la m ad re. Por u n a p arte, p o r su p u esto , serán a fe c ta d o s c o n sc ie n ­ te m e n te , y p o r o tra p arte, al m ism o tie m p o , este d o lo r ta m b ié n será m e ta b ó liz a d o p o r su re sp ec tiv o in c o n sc ie n te . A sí p u é s, la p a rtid a p re m a tu ra d e a lg u ie n in au g u ra, m ás o m e n o s a u to m á ti­ c a m e n te , el m e c a n ism o p sic o ló g ic o d e la p ro g ra m a c ió n d e un fú tü ró Y acen te d éí dual y a h e m o s visto la m ay o ría d é las c a ra c ­ terísticas y q u é n o d e ja rá d e ser d e sa rro lla d o e n él fu tu ro . - 205 -

El Síndrome del Yacente

A mi m o d o d e ver, e stá c la ro q u e el S ín d ro m e del Y a ce n te es so r­ p re n d e n te m e n te p re c iso e n la g estió n d e e ste tip o d e a c tiv id ad confl ictiva p s ic o ló g ic a tra n s g e n e ra c io n a l. H a sid o u n a e s p e c ie d e re v e la c ió n s u p le m e n ta ria e n la c o m p re n sió n d e los a rc a n o s d e n u e stro fu n c io n a m ie n to p s ic o ló g ic o g e n e ra l. Él d e m u e stra , s o b re to d o g ra c ias a la c o m p a ra c ió n d e las fe c h a s, la o m n ip re s e n c ia d e n u e stro in c o n s c ie n te p e rso n a l, a m p lia m e n te in flu e n c ia d o y s u p la n ta d o p o r n u e stro in c o n sc ie n te fa m ilia r q u e " im p o n e " sus o rd e n e s a n u e stro c u e rp o y n u e stro p e n sa m ie n to , m a te ria liz a d o p o r un " e fe c to v e n trílo c u o " q u e p e rte n e c e a un "F a n ta sm a " q u e h a b ita en n u e stro in terio r. Es c o m o sí n u e stro c e re b ro estu v iera " c o lo n iz a d o " p o r e ste ú ltim o a m u c h o s n iv eles, d e s d e la sim p le c o lo n iz a c ió n te m p o ra l h asta la in vasió n c o m p le ta d e to d o n u e s­ tro ser, " e m p u já n d o n o s " a o b e d e c e rle m e d iá n te n u e stro s h e c h o s y gesto s y s ie n d o la fu e n te d e m u c h a s e n fe rm e d a d e s o tra sto rn o s del c o m p o rta m ie n to . Espero, c re o , q u e to d o e ste libro p o d rá a y u d a r a m utc h o s Y acen tes. En efecto , el c o n o c im ie n to y el c o n tro l d e e ste a s p e c to p u e d e n te n e r m ú ltip les re p e rc u s io n e s a nivel te ra p é u tic o , d u ra n te la e v o ­ lu ció n p e rso n a l d e c a d a u n o . Insisto: ¡N o so tro s n o p e d im o s n a d a c u a n d o n acim o s! ¡n u e stra v id a d e b e ser c o n fia d a a n u estras p u l­ sio n es d e v id a y n o a p u lsio n e s d e m u e rto s. H e a q u í u n a n u e v a frase " e v o lu c io n a ría " in sp ira d a en la reflex ió n d e un Y acen te: "Es m ejor vivir su vida co n una gran "V" d e vid a q u e vivirla co n una gran "Y" d e Y a c e n te /' H oy e n día, g ra c ia s a estas n u e v a s in v e stig ac io n e s, p o d e m o s li­ b e ra rn o s m ás fá c ilm e n te d e lazo s in ú tiles q u e a lg u n o s d e se a ro n p a ra n o so tro s c o n el fin d e d ism in u ir su p e n a tra n s g e n e ra c io n a l. A sí será m ás fácil p a ra n o so tro s s a c a m o s la b e lla te n id a d e cristal q u e ello s c o n fe c c io n a ro n , p e ro q u e e n to rp e c ió n u estro s m o v i­ m ien to s físicos y p síq u ic o s d u ra n te m u c h o s a ñ o s. S im p lem e n te , nos b a sta rá c o n a u to riz a rn o s a vivir e n el p re se n te , a e stim u la r n u e stras p u ls io n e s d e vida, a m o v e rn o s p a ra h a c e r e sta lla r e n

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A modo de conclusión

mil p e d a z o s e sa te n id a tra n s p a re n te q u e so lo el in c o n sc ie n te d e alg u n o s legatarios a d m irativ o s p u e d e c o n te m p la r c o n la satisfac­ ció n d e h a b e r c u m p lid o su m isión. La to m a d e c o n o c im ie n to al p rin cip io , y luego, la to m a d e c o n sc ie n c ia d e este h e c h o nos p e rm iten asu m ir m e jo r nuestras re sp o n sa b iIid a d e s re sp ec to a n u estro c o m p ro m iso c o tid ia n o en n u e stra v id a futura. D e sd e su lleg ad a, n u estra afiliación al clu b d e los Y acentes p u e d e ser su sp e n d id a . O tro c lu b nos ab rirá sus p u ertas: el c lu b In tern acio n al d e los ex-Y acentes cu y o h im n o e m p ie z a con estas p alab ras: "A rriba, Y acentes d e la tierra, so ­ m o s libres, d e sd e m a ñ a n a , d e p a sa r d e la tristeza su b te rrá n e a a la v id a ..." A lo c u ció n h e c h a el 2 d e n o v ie m b re 2 0 0 2 p o r Salom on Sellam en el p rim er c o n g re so in te rn a cio n al d e ex-Y acen tes-ex ig en tes.

S aint D rézéry, el 30 d e abril 2 0 0 4

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Léxico H ijo d e r e e m p la z o : g e n e ra lm e n te , d esig n a u n hijo n a c id o d e sp u é s d e un n iñ o m u e rto e n el p a rto o e n te m p ra n a e d a d . P u e d e te n e r el m ism o n o m b re , e n p rim era, seg u n d a o te rc e ra p o sic ió n . P u e d e n a c e r e n u n a fe c h a e sp e c ífic a, re la c io n a d o co n el d ifu n to (fecha d e d e fu n c ió n , fe c h a d e c o n c e p c ió n o p u n to Y); F antasm a T ra n sg en era cio n a l: esta n o c ió n fu e d e s a r­ ro lla d a en 1 9 7 8 p o r d o s p sico a n a listas, M aria T ó ro k e t N ic o ­ las A b ra h am e n su libro La corteza y el núcleo, p u b lic a d o p o r A u b ier-F lam m ario n . Luego d e un d ra m a o d e un e v e n to "q u e n os d a v e rg ü e n z a " (hijo m u erto , m u e rte s o sp e c h o sa , v io la c ió n , in te rn a ció n p o r lo cu ra, a d u lte rio , in cesto , a c c id e n te , prisió n , ase sin ato , e n fe rm e d a d v e rg o n z o sa , b a sta rd ía , e n tre otros), u n a m e m o ria fam iliar es c o n stitu id a y será " ad m in istrad a in c o n sc ie n ­ te m e n te " p o r u n o d e los m iem b ro s del c lan n a c id o s d e sp u é s del d ra m a . Esta e stá e n c e rra d a e n su in c o n sc ie n te e n u n a e s p e c ie d e "crip ta " en la cu al v iv e el F antasm a re la c io n a d o co n el d ra ­ m a. Este ú ltim o sale d e v e z e n c u a n d o y u tiliza el c u e rp o y el esp íritu del; n iñ o m e d ia n te u n "efecto v e n trílo c u o ". H oy d ía , el "S ín d ró m é de¡ V écen te" so lo to m a e n c u e n ta c o n s e c u e n c ia s d e d ra m a s tip o fa lle c im ie n to in ju stificad o /in ju stifícab le. Este integra la n o c ió n d e F an tasm a T ran sg e n era c io n a l p a ra o to rg arle, g racias a los sig n o s c lín ic o s e sp e c ífic o s p u e sto s en e v id e n c ia , un rol fu n ­ d a m e n ta l é n la g én esis g e n e a ló g ic a d e las e n fe rm e d a d e s y d e los tra sto rn o s del c o m p o rta m ie n to . G e n o so c io g r a m a : re p re se n ta u n a h e rra m ie n ta b ásica, in d is­ p e n sa b le p a ra u n e stu d io del árbol g e n e a ló g ic o d e sd e un p u n to d e vista, .p sico so m ático . Al c o n tra rio q u e el árbol, g e n e a ló g ic o c lá sic o d o n d e so lo so n m e n c io n a d o s los n o m b re s, a p ellid o s, fe­ c h a s d e nacim ientQ y d e d e fu n c ió n d e to d o s los m ie m b ro s d e la fam ilia, el g e n o so c io g ra m a integra a d e m á s v ario s o tro s;d a to s: -

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Ju n to a la fe c h a d e n a c im ie n to , se p re c isa la fe c h a d e c o n c e p c ió n d e c a d a in d iv id u o . T o d o s los n o m b re s d e c a d a p e rs o n a . Las fe c h a s d e m a trim o n io , d e d iv o rc io o d e s e p a ra c ió n . El lugar e x a c to d e los hijos, m e n c io n a n d o e n e ste m ism o lu g ar los a b o rto s y los a b o rto s e sp o n tá n e o s, p re c isa n d o el se x o si es p o sib le . El n o m b re y la fe c h a d e d ia g n ó stic o d e la e n fe rm e d a d , d e las e v e n tu a le s re c a íd a s, d e jas h o s p ita liz a c io n e s, d e los tra ta m ie n to s e fe c tu a d o s y sus efecto s. El tip o y la fe c h a d e los d ife re n te s e v e n to s im p o rta n te s e n la v id a d e c a d a in d iv id u o : g u e rra , a c c id e n te , d isp u ta im ­ p o rta n te , m ie d o o e sp a n to , a g re sio n e s d e c u a lq u ie r tip o , p ro b le m á tic a s se x u a le s (in cesto , m a n o se o s, v io la c ió n , h o ­ m o s e x u a lid a d , in fid elid ad , etc.). El c o n te x to e c o n ó m ic o y so cia l, los oficio s, las a sc e n so s o las re c o n v e rsio n e s p ro fe sio n a le s c o n la fe c h a d e estas, las riq u e z a s y el n o m b re d e a q u e llo s q u e las a p ro v e c h a n h o y d ía , las p e rso n a s fa v o re c id a s o p e rju d ic a d a s e n los re p a r­ to s o h e re n c ia s, las inju sticias d e sc rita s o re se n tid a s c o m o ta le s. Los la zo s e n tre los d ife re n te s m ie m b ro s d e la fam ilia; las a fin id a d e s, las a tra c c io n e s o re p u lsio n e s, a q u e llo s q u e v ie­ n e n o q u e n o v ie n e n a las re u n io n e s fam iliares; los lugares d e h a b ita c ió n o d e c o h a b ita c ió n ; a q u e llo s q u e v iv en ju n ­ to s. P rec isar las z o n a s o s c u ra s d el árb o l: los secreto s, los fa lle ­ c im ie n to s in e x p lic a d o s o in c o n fe sa b le s (asesin ato s, d e p o r­ ta c ió n , a b a n d o n o d e n iñ o o d e fam ilia, h ijo ilegítim o, lu­ c h a s fam iliares, p ro c e so s, d e s h e re d a c ió n , los v icio s c o m o el ju e g o , las v io le n c ia s u o tro s, etc.). Esta lista n o e s e x h a u stiv a y p u e d e se r c o m p le ta d a p b r c u a lq u ie r o tra in fo rm ac ió n q u e se c re a útil p o r el p a c ie n te o el te ra p e u ta . En la p rá c tic a , es raro p o d e r lle n a r u n g e n o so c io g ra m á c o m o e ste al c o m ie n z o d e las in v e stig ac io n e s. Será c o m p le ta d o regti-

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Léxico

Iarm erite a m e d id a d e las visitas, sin borrar lo escrito an terio r­ m en te. Los errores so n a v e c e s m uy rev elad o res y p u e d e n ser p ro m o v id o s ai rango d e lap su s llam ad o s "g en ealó g ico s". D e h e ch o , el g e n o so c io g ra m a , esta gran h o ja d o n d e se m é zclan trián g u los (hom bres), círcu lo s (m ujeres), líneas d e c o n e x ió n (la­ zos), fech as y ev en to s d e to d o tipo, re p re se n ta sim p lem en te, y d e m a n era c o n d e n sa d a , to d a la historia d e la fam ilia. N o es ni m ás ni m e n o s q u e u n a v isu aliza c ió n e sq u e m á tic a del átom o social del s e ñ o r M o ren o c o n las n o c io n e s d e co-consciente y d e coinconsciente grupa! y familiar.

Y acen te: in d iv id u o q u e p o see , a sus esp ald as, u n a m em o ria tra n sg e n e ra c io n a l q u e in clu y e un fa llecim ien to injustificado/inju stificable. P unto Y: fe c h a o b te n id a a g re g a n d o n u e v e m eses a la d el na­ c im ien to , c o n un m arg en d e error d e u n a sem a n a . Ejem plo: el p u n to Y d e u n a p e rso n a n a c id a el 1 5 d e e n e ro se u b ic a e n tre el 8 y el 2 2 d e o c tu b re . R epresenta, ju n to a las fech as d e n acim ien to y d e d e fu n c ió n , u n o d e los m ed io s p a ra p ro b a r la e x isten cia de u n a m e m o ria d e fa lle cim ien to in ju stificad o /in ju stificab le c a u ­ san te d e un S ín d ro m e del Y acente.

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Bibliografía ABRAHAM N ic o la s e t T O R O K M aría, L 'écorce e t ¡e noyau, Ed. F lam m arlo n . ANCEL1N-SCHÜTZENBERGER A nne, Ale, m e s aieux, Ed. La M érid ieiinle/D esclée d e B ro u w er. CAN AULT N in a, C o m m e n t p a ye-t-o n ¡es fautes d e ses ancétres, Ed D e sc lé e d e B ro u w er. D U M A S D idier, L'A nge e t l e Fantóm e, Ed d e M in u it. P O R O T M au rice , ¡'enfant d e rem p la cem en t, Ed Frison R o ch é. R!ALLAN D C h a n ta l, C ette fam ille qu¡ vit en nous, Ed. M a ra b o u t N °3 6 3 6 . TISSERON Serge, Secrets d e fam ille m o d e d 'em p lo i, Ed. R am say.

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ANEXO 1 La "rueda d e repuesto", el "superyacente" La ru e d a d e re p u e sto será se g u ra m e n te un e le m e n to im p o rtan te en el e stu d io d e la d in á m ic a tra n sg e n e ra c io n a l. N u n c a e s c u c h é h a b la r o leí a lg o so b re e sta e n to d o s los libros q u e h a b la n d e este te m a . P u e d o d e c ir q u e es u n d e sc u b rim ie n to , g racias, u n a v e z m ás... a los y a c e n te s. D e c id id a m e n te , n u n c a les a g ra d e c e ré lo su ficien te. ¿Q ué es una rueda d e repuesto? T o d o s los a u to m o v ilistas lo sab e n , e sta se e n c u e n tra e sc o n d id a d e b a jo del c o c h e y so lo es u tiliz a d a si u n a ru e d a "titu lar del p u e sto " se rev ien ta. P ues b ie n , en n u e stro c a so , es e x a c ta m e n te lo m ism o. Se los h e d ic h o m ás arriba, c u a n d o el y a c e n te e stá ahí, h ay q u e b u sc a r otras p e rso n a s p a ra q u e los asistan en c a s o d e d e b ilid a d . A v e ce s, n o hay s ín d ro m e d el y a c e n te y n o s e n c o n tra ­ m os fren te a u n a c ie rta d in á m ic a fam iliar d o n d e te n e m o s m ie d o d e q u e el n iñ o d e sa p a re z c a , y po r e sto h a c e m o s d o s. En resu m en , las ru e d a s d e re p u e sto e sp e ra n su h o ra p a ra salir p or fin d é d e b a jo d el c o c h e y ro d a r a su a n to jo . D u ra n te la e sp e ra ... a su m e n el rol d e y a c e n te y tie n e to d o s los signos q u e u sted es y a c o n o c e n . H asta p o d ría m o s llam arlas "los re e m p la z a n te s d e y a c e n te s" o c alificarlas d e "su p e ry a c e n te s". C o m o p o r d efin ició n un y a c e n te es a p a g a d o , el "su p e ry a c e n te " es " s u p e ra p a g a d o " . ¿Existen h ech o s sim ilares en la naturaleza? C u a n d o h a b lé d e esto c o n u n o s b iólogos, u n o d e ellos m e dijo q u e existían u n o s p á jaro s c u y o c o m p o rta m ie n to b io ló g ic o Sé p a ­ re c ía a "lá ru e d a d é ré p u é sto ". P o n en h u e v o s p o r tó d á s partes>Éh -2 1 3 -

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c u a n to el p rim e ro e c lo s io n a , el se g u n d o es d e stru id o . D esp u és, m e e n te ré q u e las á g u ila s y a lg u n o s loros d e A m é ric a del sur p ra c tic a b a n la té c n ic a d e la ru e d a d e re p u e sto . N o m e so rp re n ­ dió, p e ro e so d e b e se r v e rific a d o a p e sa r d e to d o . ¿Por qué n ecesita r una "rueda d e repuesto"? Mi in te rp re ta c ió n es m u y sim p le y d o s c a so s so n p ro p u e sto s. El p rim ero in c lu y e a los y a c e n te s p ro p ia m e n te h a b la n d o . Se n e ­ c esita n v arias p e rs o n a s p a ra a d m in istra r los fa lle c im ie n to s in ju s­ tificados/! njustif ic a b le s . El s e g u n d o es m u y c o rrie n te . In c o n s c ie n te m e n te , los p a d re s tie ­ n e n m ie d o d e p e rd e r a un hijo, e n to n c e s h a c e n o tro p o r si a c a so . En a lg u n o s e x p e d ie n te s, p u d e o b se rv a r la e x iste n c ia d e tres " ru e ­ d as d e re p u e sto " . G e n e ra lm e n te , e n e sa s fam ilias, h ay m u c h a s m e m o ria s d e a c c id e n te s , d e e n fe rm e d a d e s, d e d ra m a s, etc. ¿C óm o d e te c ta rlo s ? A d em ás d e los sig n o s c lín ic o s tra d ic io n a le s , ¡sie m p re m e fiaré d e las fechas! AI p a re c e r, n o las d e ja ré n u n c a . C u a n d o u sted e n c u e n tra en un árb o l g e n e a ló g ic o d o s n iñ o s q u e la m a y o ría d e las v e c e s n a c e n u n o d e sp u é s del o tro y q u e p o s e e n la m ism a f e c h a d e n a c im ie n to , c o n siete d ías d e m arg en d e erro r, p o d e m o s u tiliz a r la sig u ie n te fo rm u la: se h a c e n d o s p o r el p re c io d e uno. A sí p u e s, si el p rim e ro fa lle ce , te n d re m o s o tro en su lu­ gar, u n a .e s p e c ie d e fo to c o p ia . En otros c aso s, la fe c h a d e n a c im ie n to d e u n o e stá en re la ció n c o n la fe c h a d e c o n c e p c ió n del o tro y v ic ev e rsa . ¿Q uiere ejem p los dem ostrativos? Le p ro p o n g o tres, s a c a d o s d e m is e x p e d ie n te s.

Señora El Vallé Es e stu d ia n te d e p sic o lo g ía y v ie n e d e b id o a un e sta d o m ás o m e n o s d e p re siv o , n a d a c la ro d e b o c o n fe sa r. En re su m e n , se está - 214 -

Anexo

b u sc a n d o , c o m o la m ay o ría d e los estu d ian te s en p sico lo g ía o en m aterias c ereb ra le s. T ratam os d e san a rn o s y e n d o a la fu e n te d e la teo ría, yo m ism o c o n o z c o u n a sec c ió n e n te ra c o n to d a s las fo rm ac io n e s q u e h e h e c h o e n m ás d e v e in tic in co a ñ o s. N o h ab ía aú n c a lc u la d o b ie n la im p o rtan c ia d e "la ru e d a d e rep u esto " c u a n d o vino p o r p rim era v e z, en o c tu b re 2 0 0 2 . Su e jem p lo es m uy im p resio n an te. Por su p u esto , m u c h as in fo rm acio n es so b re la d e sc o d ific a ció n b io ló g ic a y el tra n sg e n e ra c io n a l le fu ero n m u y útiles. Su e sta d o se m e jo ra b a le n ta m en te . Lo q u e era n o tab le, e ra su actitu d y su rostro. T enía to d o d e u n a y a ce n te , p e ro el estu d io d e su árb o l ge­ n e a ló g ico n o h a b ía p u e sto n a d a e sp ecial en e v id en c ia . Su rostro e ra m uy triste y e sta b a m a rc a d o p o r "la c a le n ta d a d e c a b e z a " . A p artir del m es d e m a rz o 2 0 0 3 , e m p e z ó a c a m b ia r seriam en te, e sta b a m ás aleg re y e m p e z ó a vestirse d e o tra m a n era, no c o m o u n a y a c e n te , v a le d e c ir d e negro, te n d e n c ia o scu ra o gris o m ar­ rón y sin p o n e r sus fo rm as e n v alo r c o m o la m ay o ría d e las ch ica s del Sur en esta te m p o ra d a . En ju n io 2 0 0 3 , n o se le re c o n o c ía m ás. Se m a q u illa b a, h a b ía ¡do al p e lu q u e ro q u ie n disfrutó d e lo lin d o el d e co lo rarla, lo q u e le q u e d a b a m uy b ie n . A dem ás, un signo q u e n u n c a e n g a ñ a a p a ­ reció: ¡"el lifting p sico so m ático "! Su rostro h a b ía C am biado por c o m p le to . A c a b a b a d e a b rirse a la v id a y los rayos d e sol p o r fin p u d ie ro n p o n e r e n valo r su m irad a. ¡Q u é cam b io ! H asta su m a rid o le dijo q u e to d o e so o c u rría m uy rá p id o y q u e no la reco ­ n o c ía m ás d e sd é h a c ía un tie m p o . D e b e n so sp e c h a rlo , yo e sta b a m u y c o n te n to , y ella ta m b ié n . Entre ta n to , el c o n c e p to d e la "ru e d a d e re p u e sto " se p re c isa b a m ás... Pues b ie n , no, n o h a b ía h e c h o n a d a d e n a d a, so lo u n a c o m p a ñ a ­ m ien to te ra p é u tic o clásic o . P o sterio rm en te, a n a liz a m o s la situa­ ció n . Su h e rm a n o m ayor, q u ie n g o z a b a del fav o r d e sus p a d re s. - 215 -

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h a b ía fa lle c id o lu e g o d e u n a larg a e n fe rm e d a d . A n a liz a n d o su re sp e c tiv a fe c h a d e n a c im ie n to , nos d im o s c u e n ta q u e e lla e ra la re e m p la z a n te d e su h e rm a n o . Él h a b ía n a c id o u n 12 d e m a y o y ella, un 15 d e m ay o , d o s a ñ o s d e sp u é s . Este fa lle c im ie n to , lib e ró su v id a d e c ie rta m a n e ra , la v id a d e u n a " ru e d a d e re p u e sto " . D e re e m p la z a n te , ¡p asó a se r titular!

Señora La Esclerosis en Placas D e fin itiv a m e n te, s ie m p re te n d ré q u e a n a liz a r c a so s c lín ic o s e s ­ p e c ia le s, q u e n o tie n e n n a d a q u e v e r c o n la te o ría . E n co n tram o s sin m a y o r e sfu e rz o las a c tiv id a d e s c o n flictiv as h a b itu a le s e n e sta p a to lo g ía , p e ro e sto n o "le s o n a b a " p a ra n a d a . En eso s caso s, d e jo h a b la r a la p e rs o n a p u e s sé q u e su in c o n sc ie n te p u e d e p ro ­ p o n e rm e u n a re sp u e sta , si las d e fe n sa s n o so n d e m a s ia d o fu ertes, p o r s u p u e sto . Los p rim e ro s sig n o s d e su e n fe rm e d a d a p a re c ie ro n .c erca d e sus c a to rc e a ñ o s, c u a n d o tr a b a ja n d o m u y b ie n , d e m a s ia d o b ie n in­ clu so , sufrió u n a re p rim e n d a d e su m a d re . En e fe cto , su m a d re te n ía (y sig u e te n ie n d o ) u n a c la ra p re fe re n c ia p o r su h e rm a n a m a y o r d e u n a a ñ o . A e sta ú ltim a le ib a m al e n la e s c u e la y te n ía m u c h a s d ific u lta d e s e sc o la re s. N u e stra p a c ie n te é rá to d o lo c o n tra rio e inclu so , s e h a b ía " sa lta d o " u n a c la s e d e tá n b ie n q u e Ié ib a. Se e n c o n tró a u to m á tic a m e n te en él m ism o nivel q u é su h e rm a n a , e n la m ism a c la se . Y e so h o rrip ila b a a su m a d re . La p o b re p e q u e ñ a n o e n te n d ía n a d a . Los p a d re s e sp e ra n p o r ló c o m ú n q u e sus hijos lle v e n b u e n o s b o le tin e s e sc o la re s a c a s a . "N o te n ía d e re c h o d e s u p e ra r a mi h e rm a n a ." Es la frase q u e g ra b ó e n su c e re b ro d e jo v e n c ita y los p rim ero s sig n o s d e p arálisis a p a re c ie ro n p ro g re siv a m e n te . Por fin te n ía m o s a lg o m ás c o n sis­ te n te p a ra p o d e r e x p lic a r la a c tiv id a d co n flic tiv a c e n tra l d e lá Es­ clero sis e n P lacas, v a le d e c ir, el d e s p la z a m ie n to . A q u í, e ra m ás b ie n la S u p e ra c ió n . N o te n g o d e re c h o d e s u p e ra r a mi h e rm a n a ; P ero, ¿p o r q u é e x iste u n a p re fe re n c ia p o r esta h e rm a n a? . -

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Anexo

La re sp u esta se e n c u e n tra e n la te m á tic a d e la " ru e d a d e re­ p u e sto ". Ellas n a c ie ro n e x a c ta m e n te c o n u n a ñ o d e d iferen cia. N o se p u e d e h a c e r m ejor. El n u d o g o rd ia n o e stá re p re se n ta d o p o r un fa lle cim ien to e n el c la n a nivel d e la m a d re , ella m ism a h ijo d e re e m p la z o . Su p rim e ra hija la a y u d a a m e ta b o liz a r este e p iso d io y la s e g u n d a , n u e stra p a c ie n te , serviría d e " ru e d a d e re p u e sto " si la p rim era d e sa p a re c ie ra .

S eñ or N ú m ero U n e n c a n ta d o r jo v e n v ie n e a visitarm e, m u y co rtes, in clu so dis­ creto , d e m a s ia d o d iscreto d e sp u é s d e h a b e r e sc u c h a d o su c u r­ ricu lu m vitae. T ien e a p e n a s tre in ta a ñ o s y d irig e u n a e m p re sa in fo rm ática d e p u n ta . U n a tra d ic io n a l histo ria d e am igos d e p ro ­ m o c ió n , q u ie n e s al final d e los e stu d io s su p erio res, d e c id e n lan ­ z a rse en la gran a v e n tu ra c ap italista. D e tres in d iv id u o s, p a sa ro n a ser m ás d e tre in ta y c in c o e m p le a d o s en d o s a ñ o s. ¡El p resi­ d e n te del e m p re sa ria d o fra n c é s p u e d e sen tirse orgulloso! P ero esta v id a n o le g u sta b a n a d a . V e n d ió sus a c c io n e s y se d e ­ d ic ó a su d e sa rro llo p e rso n a l. Al c o n tra río d e su fu lg u ra n te as­ c e n s o p ro fesio n al, a nivel m oral y p sico ló g ico , viv ía la c alm a c h ic h a . M u ch a s p re g u n ta s lo a c o s a b a n y so b re to d o u n a e sp e c ie d e in m o v ilid ad p síq u ic a q u e m e dirig ió e n se g u id a h a c ia el sín­ d ro m e del y a c e n te . U n a v e z m ás, n a d a c laro , a p a rte d e la exis­ te n c ia d e u n a ... " ru e d a d e re p u e sto ". T ien e u n a h e rm a n a m a y o r y n a c ió d o s a ñ o s d e sp u é s q u e e lla, casi el m ism o d ía , ta n to a sí q u e fe ste ja b a n ju n to s sus c u m p le a ñ o s . A m e n u d o es m u y p rá c tic o p a ra los p a d re s. C u a n d o le e v o q u é el te m a d e la " ru e d a d e re p u e sto ", su rostro se ilu m in ó y se re c o n o c ió e n se g u id a . "Eso es lo q u e b u sc o d e sd e h a c e a ñ o s. S iem p re s u p e q u e mi h e rm a n a m a y o r e ra la p referid a d e m is p a d re s y e sp e c ia lm e n te d e mi p a d re . Por su p arte, tie n e to d o lo q u e u n o p u e d e d e se a r a nivel a m o ro so y pro fesio n al. S iem p re es p u e s ta en valor, m ien tras q u e y o , e sp e ro tra n q u ila -

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m e n te al lad o , o m á s e x a c ta m e n te , d e b a jo d e l c a p ó d el c o c h e , ¡tal c o m o le c o rre s p o n d e a u n a ru e d a d e re p u e sto ! Su tra n s fo rm a c ió n p s ic o ló g ic a fu e fu lg u ra n te . En u n m e s, y a n o e ra el m ism o . "M e a u to ric é a vivir y a n o e s p e ra r m á s el a fe c to d e mi p a d re q u ie n e s, a f í n d e c u e n ta s , to d a v ía u n n iñ o . Esta a stu c ia d e la " ru e d a d e re p u e s to " e s fa n tá stic a " .

La tera p éu tica p a ra úna "ru ed a d e re p u e sto " Es d e m a s ia d o sim p le . D e s d e el e n u n c ia d o d e l s ig n ific a d o sim ­ b ó lic o d e e sta , la m a y o ría d e los p a c ie n te s s e re c o n o c e n . T o m a n rá p id a m e n te c o n s c ie n c ia q u e n o tie n e n la a u to riz a c ió n d e vivir p le n a m e n te su v id a . S e g u ra m e n te e x iste u n a e s p e c ie d e F id e­ lid a d F am iliar in c o n s c ie n te (FFI) p a ra se g u ir e n e ste e s ta d o d e e sp e ra . T o d o e sto p o r el c la n , p o r la fa m ilia . A d e m ás, p a ra a c o m p a ñ a r la id e a d e u n g e sto , lo p rim e ro q u e les p id o q u e h a g a n es s a c a r u n a d e las ru e d a s " titu la re s" y re e m ­ p la z a rla p o r su p ro p ia ru e d a d e re p u e s to p a ra q u e re to m e n su v e rd a d e ro Iugar, e n fre n te d e la lo c o m o c ió n . ¡H ay a lg u n o s q u e ni siq u ie ra s a b e n d ó n d e se e n c u e n tra ! M u c h a s v e ce s, e sta d e s c rip c ió n te ó ric a a c o p la d a a u n a to m a d e c o n s c ie n c ia m á s o m e n o s in m e d ia ta so n a m p lia m e n te sufi­ c ie n te s y n o n e c e s ito s e g u ir in s istie n d o . En los c a s o s ra ro s y "re ­ c a lc itra n te s " , los q u e p o r d e fin ic ió n e stá n b ie n s u m e rg id o s e n e sta s FFI, la te ra p é u tic a c o n s is te e n c o n tin u a r las s e s io n e s c o n el fin d e d e s a rro lla r u n s e n tim ie n to d e e v id e n c ia fa v o ra b le p a ra u n c a m b io .

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ANEXO 2 TESTIMONIOS En esta seg u n d a e d ició n , p referí a d ju n ta r to d o s los testim onios sig u ien tes al final del libro c o m o un plus. En efecto , m e p a re ció in o p o rtu n o d e so rg a n iz a r la estru ctu ra d e la p rim era e d ició n y no c o n se rv a r el espíritu e n el q u e fu e escrita. T odos estos e jem p lo s clín ic o s reales y m a q u illa d o s por razo n es d e se c re to profesional p ro v ie n e n d e cartas re c ib id as de lectoras, lecto res, te ra p e u ta s e in cluso d e los e x p ed ie n te s típ ico s d e mi c lie n tela . C o m e n c e m o s p o r la e x p o rta c ió n del Y acente.

£/ Y acente se exporta Por fin te n e m o s la p ru e b a d e q u e el S índ ro m e del Y acente no está ú n ic a m e n te d e stin a d o a la Francia, país d e su p u esta en ev id en c ia .

En Bélgica P o co tie m p o d e sp u é s d e la p u b líc á c ió n dél libro, un p siq u ia­ tra fla m e n c o b e lg a lo utilizó. "C reo q u e m u c h o s p a cie n te s en p siq u iatra p o d rá n v erse b e n e fic ia d o s c o n e ste a p ó rte p rá c tico y te ó ric o ."

En Suiza Éste v e ra n o , u n a c a rta d e un te ra p e u ta su iz o decía: "Estoy c o n te n to d e h a b e r d e sc u b ie rto mi p rim er y a c e n te , ün jo v e n d e u n o s v e in te a ñ o s. En c u a tro sesio n es, se sintió lib erad o d e un p e so e n o rm e q u e te n ía la im presión d e p o rta r d e sd e h a c e m u ch o tie m p o . ¡Im agínese q u e casi fu e h o sp ita liz a d o e n p siquiatría!" ,

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ti Síndrome del Yacente

Por mi p a rte , fu e e n e s te e n c a n ta d o r p a ís q u e el ré c o rd d el m u n d o d e F a n ta sm a s e n la m ism a p e rs o n a fu e b a tid o . Es o s te n ­ ta d o p o r u n fisio te ra p e u ta . (m a s a jista -k in e site ra p e u ta ) y o s te ó p a ta . D u ra n te u n c u rsillo , c o n ta m o s o n c e n iñ o s fa lle c id o s p re ­ m a tu ra m e n te , to d o s e n c o rre s p o n d e n c ia d e fe c h a o d e n o m b re c o n n u e stro Y a c e n te . Él a c a b a b a d e e n te n d e r u n a p a rte d e su fu n c io n a m ie n to p s ic o ló g ic o d o m in a d o p o r u n a c ie rta tris te z a m a q u illa d a c o n u n h u m o r d is im u la d o r. T ra n q u ilíc e s e , to d a v ía e sta "v iv o ", y c a d a v e z m á s. C a d a v e z q u e lo v e o , p a re c e m á s lib e ra d o . H a sta su e n c a n ta d o r a m u je r lo h a n o ta d o .

En C an ada Este v e ra n o ta m b ié n , u n a c a n a d ie n s e a p ro v e c h ó su p re s e n c ia e n e í su r d e F ran c ia p a ra v e n ir a v e rm e c o n el fin d é e lu c id a r a l­ g u n o s p u n to s d e su v id a . En c u a n to p ro n u n c ió la p rim e ra frase, mi n e u ro n a e s p e c ia liz a d a e n la d e te c c ió n d e y a c e n te s c o m e n z ó a a g ita rse e n se rio . ¡A c a b a b a d e d e te c ta r la e x iste n c ia d e u n a y a c e n te d e la 8 e lla P ro v in cia!

En Israel Tal c o m o u s te d lo s a b e , u n o d e los p u n to s im p o rta n te s p a ra e s­ ta b le c e r el d ia g n ó s tic o d e e s te s ín d ro m e in c lu y e la c o n c o r d a n c ia d e las fe c h a s in sc rita s e n el á rb o l g e n e a ló g ic o : n a c im ie n to , fa lle ­ c im ie n to , c o n c e p c ió n y e l fa m o s o p u n to Y. P o r e so , el d e n o m i­ n a d o r c o m ú n d e to d a s las p e rs o n a s n o m b ra d a s m á s a rrib a in v o ­ lu c ra el e s tu d io d e su c a s o c o n el c a le n d a rio s o la r q u e u tiliz a m o s e n la m a y o ría d e los p a íse s . En c a m b io , e x iste n a lg u n o s p a íse s q u e n o lo u tiliz a n e n su v id a c o tid ia n a , c o m o n u e stro s irre d u c ­ tib le s g a lo s c u a n d o d e s a fia b a n a la g ra n R o m a a n tig u a . E ntre e so s re fra c ta rio s, u n p e q u e ñ o p e d a z o d e tie rra , d o n d e o c u rre n m u c h a s c o s a s d e to d o tip o , y e sto , d e s d e h a c e m illa re s d e a ñ o s, fu n c io n a o fic ia lm e n te c o n u n c a le n d a rio d e tre c e m e se s b a s a d o e n el c ic lo lu n a r. H a b lo d e Israel.

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Anexo

H e a q u í el c o rre o e le c tró n ic o d e un a lu m n o : Gracias p o r Jean-Ciaude A. q u e m e enviaste p o r una esclerosis en placas. H em o s a va n za d o bien, él es m u y cooperativo. M e dijo q u e su m ujer ¡o había dejado cu a n d o él m en o s se lo esp eraba. Ella se lo anunció durante la com ida diciéndole: "¿Ves? Es c o m o un vaso q u e se desliza y q u e ca e . " Todo esto acom pañado p o r un gesto. El no en ten d ió nunca esta frase, pero cuando m e m im ó ¡a escena, vim os bien los conflictos d e desplazam iento y d e verticalidad específicos d e la esclerosis en placas.

C om o bien lo has dicho, en este tipo d e patología inm ovilizante, se n o s p ro p o n e ir a buscar una m em oria d e fallecim iento injustificado/injustificable tipo fallecim iento prem aturo. Encontram os el fantasm a (uno d e los fantasm as según m i parecer). S e llama L u d en Claude (él Jean-Claude) y m urió cu a n d o tenía un año y un m es, d e una "en ferm ed a d d e los nervios, c o m o yo ", m e dice — una meningitis. Fallecimiento el 8 d e enero, Jean-Claude nació cuatro años d espués, el 2 0 d e enero. M e d ice q u e n o correspond e a nivel d e las fechas. Pero c o m o todos ellos son judíos, sacam os el calendario hebraico, y ahí, nos encontram os co n el 19 d e Tevet, exa cta m en te Ia m ism a fecha! Se p u so rojo y se le inundaron los ojos d e lágrimas. En su últim o mail, m e escribió: "siento algo q u e se m u e v e dentro m ío ." Le resp o n d í con un to q u e d e hum or, "d eb e ser el fantasm a q u e se va". D espués d e esto, d e b e haber recibido el libro El sín­ d ro m e del Y acente, q u e tam bién lo d e b e haber ayudado. A mí> é ste c á só c lín ic o ririe d e m u e s tra alg o sim p le. C u a n d o p o n g o en e v id e n c ia la c o n c o rd a n c ia e n tre las fe c h as del S ín d ro m e del Y acen te, m e refiero al c a le n d a rio a nivel d e n u e stro fu n c io n a ­ m ie n to . A quí, e n el in c o n sc ie n te y el c o n sc ie n te d e Jea n -C la u d e A. y d e c u a lq u ie r israelí, la c o n c o rd a n c ia d é las fe c h a s se rev eló m u y p recisa, u tiliz a n d o el C alendario h e b ra ic o . Sierripre m e h a d e ja d o p a sm a d o la p ro b a b ilid a d d e h a c e r h a c e r ü n n iñ o e n una fe c h a p re c isa . D ese c u e n ta : 0 ,2 % d e p ro b a b ilid a d . Im agínese ju g a n d o al. Loto N acio n a l c o n u n 9 9 ,8 % d e p ro b a b ilid a d . ¡La F ran cesa d e ju e g o s q u e b ra ría d e sd e el p rim er sorteo! A quí, co n —

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El Síndrome del Yacente

los y a c e n te s , n e c e s ita m o s a p e s a r d e to d o ra s p a r los á rb o le s g e ­ n e a ló g ic o s . A c o n tin u a c ió n la h isto ria d e a lg u n o s y a c e n te s b a s ta n te típ ic o s. Su d e n o m in a d o r c o m ú n re s id e e n el h e c h o q u e m i in te rv e n c ió n fu e m u y " d is c re ta " . En e fe c to , le y e ro n el lib ro y v in ie ro n p o r u n a c o n firm a c ió n , p o r u n c e rtific a d o e m itid o p o r el " e s p e c ia lis ta d e los F a n ta sm as".

S e ñ o r ita a n o r e x ia Este c a s o va a ilu stra r la te ra p é u tic a e n el s ín d ro m e d el y a c e n te . A quí, so lo tu v e q u e c o n firm a r sus s o s p e c h a s n a c id a s c o n la le c ­ tu ra d el libro y e x p lic a rle mi v e rsió n p s ic o s o m á tic a d e la a n o ­ rexia. — T e n g o c u a r e n ta a ñ o s y v e n g o a v e rlo p ó r u n a a n o re x ia q u e ta m b ié n tie n e c u a r e n ta a ñ o s y a q u e m i m a d re siertip re m e h a d ic h o q u e d e s d e q u e n a c í c o m ía m u y p o c o . La ú n ic a p e rs o n a q u e m e h a c ía c o m e r e ra mi a b u e lo p a te rn o . L e y e n d o su libro, tu v e la c la ra im p re sió n q u e p o d ía fá c ilm e n te a d h e rir al c lu b d e los y a c e n te s . En e fe c to , mi m a d re te n ía u n a h e rm a n a g e m e la q u e m u rió a los v e in te a ñ o s. T ra n s g e n e ra c io n a lm e n te , e sto y li­ g a d a a las d o s. S oy el " c o m p le m e n to " d e mi m a d re y d e su h e r­ m a n a , la q u e a p o y a , la q u e a y u d a , la q u e c a lm a las a n g u stia s. C o m o d ic e u ste d , so y "la h ija d el a liv io " d e mi m a d re : la q u e la so stie n e , la a y u d a , la a siste, la a p o y a e n sus m o m e n to s d e d e p re s ió n , la c a lm a c u a n d o tie n e crisis d e a n g u stia , la s o p o rta ta m b ié n e n su s c a m b io s d e h u m o r. M e r e c o n o c í m u y b ie n e n e ste té rm in o . H a y q u e d e c ir q u e m i m a d re to d a v ía es u n a n iñ a y q u e c u e n ta c o n m ig o p a ra s o p o rta r el g o lp e . Ella v iv e a m ás d e tre c ie n to s k iló m e tro s ¡y m e lla m á tre s o c u a tro v e c e s p o r d ía! H a y q u e d e c ir q u e su e x is te n c ia e stá m a rc a d a p o r u n a s u c e s ió n d e d ra m a s. Si h a c e m o s la lista, h a y c in c o . 1) A n tes d e las g e m e la s , u n n iñ o m a y o r fa lle c ió c u a n d o te n ía un a ñ o y m e d io y m i a b u e la m a te rn a n u n c a h iz o el d u e lo . A p e n a s -

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Anexo

e s c u c h a b a su n o m b re en la rad io o en la te le , se p o n ía a llorar. 2) Luego, n a c ió u n a n iñ a q u e falleció el d ía d e sp u é s. 3) Siguieron unas gem elas, am b as falle ciero n recién n acid as. 4) D esp u és, falleció su h e rm a n a g e m ela a los v e in tio c h o años. 5) D os sem an as d e sp u é s, falleció su m ad re. En ese m o m en to e m p ie z a a volverse c o m p le ta m e n te loca, m o m e n to en el cu al fui c o n c e b id a . H a c ie n d o un b re v e c álc u lo , e sto d e b e h ab er o c u r­ rido a m en o s d e siete días d e este últim o fallecim ien to , lo q u e mi m a d re c o n firm ó en seguida. M e m uestra su árbol g e n e a ló g ic o d o n d e faltan las fechas d e n a­ c im ie n to y d e fa lle cim ien to d e los tres p rim ero s dram as. Solo fu e d u ra n te la se g u n d a c o n su lta q u e p u d im o s c o m p le tar su ár­ bol g en ea ló g ic o , lo su ficien te p ara llegar a u n a fuerte to m a de c o n sc ie n c ia y a u n a lib eració n in m e d ia ta c a u s a n te d e su res­ ta b le c im ie n to .

A n to in e N 2 /3 /0 9 ^

./V r^

f

G in ette

V p

N 1 5 /9 /1 3 D 3/4/1 9 7 0

Á ¿ c¿o cAp G érald

France (1)

France (2)

N 1 0 /9 /3 2 D I 7 /3 /3 5

N 2 7 /3 /3 7 D 2 8 /3 /3 7

N 1 5 /7 /4 2 D 2 2 /3 /7 0

D avid N 1 0 /1 1 /7 0

[P a u le

Patrick N 1 0 /6 /4 3

Sandra/France(3) N 1 3 /1 /7 1 D N T 3 0 /1 2 /7 0

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El Síndrome del Yacente

El a n á lisis p s ic o s o m á tic o d e la a n o re x ia 20 e s re s u m id o c o n la si­ g u ie n te frase: d u ra n te el n a c im ie n to , su m á s tie rn a in fa n c ia , el lactan te, s ie n te q u e los a lim e n to s a fe c tiv o s p ro d ig a d o s s o n m a lo s, in c lu so tó x ic o s , los c u a le s tra n s p o n e m á s ta rd e a nivel d e los a lim e n to s re a le s q u e re c h a z a . D e sp u é s d e h a b e r e s c u c h a d o mi in fo rm e d e ta lla d o , su re s p u e s ta fu e c la ra : Es e x a c ta m e n te eso. M e o c u p o d e ella a cada rato. A c a b o d e to m a r co n cien cia q u e n u n ca recibiré s u a m o r c o m o se Jo p id o o m á s b ien c o m o la niña en m í se ¡o ha p e d id o d e s d e m i na cim ien to , a Ia espera d e un verdadero a m o r m a tern o norm a!. Si e n tie n d o b ien , ten g o q u e vivir c o n esto. J u n to a! a n á lisis d e su á rb o l g e n e a ló g ic o , e sta a v a la n c h a d e infor­ m a c io n e s q u e s a b ía q u e e s ta b a n p re s e n te s al fo n d o d e e lla , la s e ­ g u n d a c o n s u lta e m p e z ó p o r u n g ra n c u e s tio n a m ie n to : Entonces, si e n tie n d o b ien , fui h e c h a para aliviar a m i m a d re d e to d o s esos dram as. Para el fallecim ien to d e s u h erm a n a y d e su m adre, fu e la últim a q u e q u e d ó para soportarlos, para controlarlos. M e d o y cu en ta q u e n o fui a m a d a p o r m í m ism a sino q u e ú n ic a m e n te para ayudaría y, m ientras m á s ¡a a y u d o , m ás b u sc o su afecto, p e r o siém p re es en vano. N o m e so rp ren d e p o r q u e ya p e n sa b a q u e n o m e a m a b a c o m o u n a m a d re norm al. S iem p re s e está q u e ja n d o y d e b o resolver to d o s sus p ro b lem a s a Ia distancia: el teléfo n o , ¡a electricidad, e l c o c h e , las vacaciones, etc. D e sp u é s d e e s te m o n ó lo g o , e m p e z ó a p a rtirse d e risa: ¡Y m e molestó; p o r eso ! V e a m o s la c o n tin u a c ió n c o n u n in te rc a m b io d e c o rre o s e le c tró n ic o s d e s d e el d ía sig u ie n te : Por prim era v e z m e d e tu v e a c o m e r h a c ie n d o las co m p ra s, una p o rció n d e ensalada c o n un tro zo d e p a n cubierta p o r una lonja d e sa lm ó n a h u m a d o .

Ya va u n m e s y h e su b id o d ie z kilos sin h a cer nada especial. Un libro está com pletam ente d ed icad o a este tema, d onde este caso clín ico está más desarrollado.

20.

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Anexo

U n m es y m e d io d e sp u é s, v in o a a c o m p a ñ a r a u n a d e sus a m i­ gas. Estaban e sp e ra n d o fren te a la p u e rta . Les dig o b u e n o s d ías y las h a g o p a sa r a la sala d e e sp e ra . Al verla, p e n sé q u e la c o n o c ía p e ro n o m e atrev í a d e cirlo p o r m ie d o a e q u iv o c a rm e . Ella se d irig e a mí: —¿N o m e re c o n o ce ? —S e g u ra m e n te la c o n o z c o p e ro m e h a c e p e n sa r m ás bien e n u n a d e sus h e rm a n as, q u e se llam a S andra, si m al no re c u erd o . —N o, soy yo. —N o, no p u e d e ser. ¡N o p u e d o creerlo! —S u b í q u in c e kilos d e sd e la últim a v e z y n a d ie m e re c o n o c e . U n g ran escalo frío reco rrió m i c u e rp o . M e p e rm ití to c arla. Sí, era ella, m u c h o m ás "rellen a". Su rostro e sta b a ra d ia n te , sus d ie n te s b la n c o s b rillab a n en su b o c a y sus m agnífico s o jo s v erd es al fin p o d ía n m irar p a ra to d a s partes so b re los p ó m u lo s q u e h a b ía n p e rd id o el filo c a ra c te rístic o d e las a n o ré x ica s. Ahora, m e preg u n to p o r q u é espere tanto. Ya n o p ien so m ás en ello y n o m e preocup a más. C om o norm alm ente. Le traje una d e mis amigas. Según m is prim eras constataciones, creo q u e su hija va a a dherirse al club d e los yacentes. En efecto , la hija d e su a m ig a es u n a y a c e n te q u e p re sen ta un retraso p sico m o to r. C u a n d o un e x -y a c e n te se to p a c o n otro y a c e n te q u e a ú n n o lo sab e, h a c e m u y rá p id o el d ia g n ó stico y p u e d e h a b la r y a y u d a r m e jo r a su " c o le g a ". A mi p a re ce r, los m ejo res te ra p e u ta s d e y a c e n te s so n los p ro p io s ex -y acen tes. Esta e ra la b e lla historia. D e m u estra sim p le m e n te que; to d o s te n e m o s d e n tro d e noso tro s fu e rz as d e v id a insospechadas.;. A v e c e s so lo es n e c e sa rio a u to riz a rse a p o n e rla s e n a cc ió m Les a c o n s e jo q u e h a g an lo m ism o. U n a d e m is c o n c lu sio n e s aj c a b o d e v e in tic in c o añ o s d e p rá c tic a e s la sig u ien te: esta m o s enfer­ m os, g e n eral m en te, p o r ¡tonterías p sico afectiv as infantiles o tra n s g e n e ra c ió n a les I -2 2 5 -

El Síndrome del Yacente

El fu tu ro s ie m p re es m á s s o n rie n te m ie n tra s q u e n u e stra h isto ria p a s a d a e stá a m e n u d o e m p lo m a d a c o m o las tu m b a s q u e o b s ­ tru y e n n u e stro p s iq u is m o y e n c u y o fo n d o " d u e rm e n " n u e stro s a n c e s tro s d e s a fo rtu n a d o s q u e d e ja ro n la tie rra d e m a s ia d o rá p id o . N o o lv íd e q u e e llo s ta m p o c o p id ie ro n e s tric ta m e n te n a d a . Son a m e n u d o las p e rs o n a s v ivas e n el m o m e n to d el d ra m a q u ie n e s a c tiv a n in c o n s c ie n te m e n te e se p ro c e s o d e re p a ra c ió n tra n s g e n e ­ ra c io n a l.

U na n eu ro p a tía in explicada "Su libro tra n s fo rm ó a mi m u je r. Ella lo le y ó u n a so la v e z . F ue d u ra n te u n d o m in g o e n la ta rd e , h a c ía frío. Se a c o s tó e n el sofá c o m o a las tres d e la ta rd e y n o p u d e s a c a rla m á s d e a h í. Estuve o b lig a d o a m ira r la te le v isió n s o lo e n la p ie z a . Se le v a n tó v a ria s v e ce s p a ra lla m a r p o r te lé fo n o a mi m a d re y la e s c u c h é d is c u tir c o n e lla a p ro p ó s ito d e las fe c h a s d e n a c im ie n to y d e fa lle c i­ m ie n to . S olo fu e d e s p u é s d e la p e líc u la , q u e , d e c ie rta m a n e ra , m e c o n v o c ó . M e c o n tó u n a h isto ria q u e n o c o n o c ía fiara n a d a ; M i m a d re n a c ió u n a ñ o d e s p u é s d e u n n iñ o fa lle c id o d ía s d e s p u é s d e su n a c im ie n to . Es, se g ú n u ste d , u n h ijo d e re e m p la z o . P or o tra p a rte , llev a u n n o m b re m u y e v o c a d o r re s p é c to a su h e rm a n o P ierre-M arie: M arie-P ie rre . Su fe c h a d e n a c im ie n to se u b ic a d o s d ías d e s p u é s q u e la d e su h e rm a n o . Ella n a c ió un 2 5 d e ab ril y él, un 23 d e ab ril. Yo n a c í u n 2 7 d e ju lio y mi fe c h a d e c o n c e p c ió n es e x a c ta m e n te el 31 d e o c tu b re . Mi p a d re te n ía un p e rm is o d e d o s d ías p a ra la fie sta d e to d o s los sa n to s. Esos so n los h e c h o s in c o n te s ta b le s . N u n c a p o d ría c u e s tio n a r fe ­ c h a s d e n a c im ie n to o d e fa lle c im ie n to . H a b le m o s d e la e n fe rm e ­ d a d , u n a n e u ro p a tía in e x p lic a d a . U n d ía m u y p re c iso , el 2 9 d e ju n io d el a ñ o 1 9 7 2 o 1 9 7 3 , m e le v an té, o m ás b ie n , in te n té le v a n ta rm e . N ó se n tía m ás m is p ie r­ n as. Esa m a ñ a n a , te n ía q u e v isita r a m is a b u e lo s m a te rn o s. Ib an a fe ste ja r su s c in c u e n ta a ñ o s d e m a trim o n io . E n lo q u e c id a , mi m u ­ je r lla m ó al m é d ic o d e la fa m ilia . M e e n v ió e n s e g u id a al h o sp i- 226 -

Anexo

tal, a n eu ro lo g ía. El tra ta m ie n to fu e b a sta n te eficaz, p ero a nivel del d ia g n ó stico , to d o e ra m u y im preciso. N a d ie e sta b a d e a c u e r­ do. M e h a b laro n d e esclero sis en p la ca s, d e n e u ro p a tía esen cial, d e p rin c ip io d e algo y n o sé d e q u é m ás. Lo c ierto es q u e esta n e u ro p a tía e v o lu c io n ó p o r crisis q u e se p a re cía n m u c h o a las d e u n a esclero sis en p la ca s. Incluso h oy, los m éd ico s q u e m e tratan to d a v ía no están seguros. Por mi p arte, esto y c a d a v ez m ás débil y, a v eces, d e b o re n u n c ia r a salir. M is p iern as ya n o m e so p o rtan . A nivel p rofesional, reso lv í el p ro b le m a tra b a ja n d o en c asa . Soy p e rio d ista e sp e c ia liz a d o en a e ro n á u tic a y hoy, g racias a in tern et y al fax, no siem p re n e c e sito d e sp la z a rm e . ¿Por q u é vine? ¿Sabe?, te n g o los pies b ie n p u esto s so b re la tierra, a u n c u a n d o tra b a je c o n av io n es. Mi m u jer está c o n v e n c id a q u e mi e n fe rm e d a d está re la c io n a d a c o n el h e rm a n o d e mi m adre. ¿Q u é c re e usted?" Le di un rá p id o vistazo a mi c a le n d a rio y mi resp u esta e m p e z ó , d e sp u é s d e h a b e rle p e d id o q u e m e rep itiera la fe c h a e x a c ta d e la a p a ric ió n d e los p rim ero s sín to m as, p a ra h a c e r otra c o n sta ­ ta c ió n , ta m b ié n in c o n te sta b le . Le m u estro la p ág in a: el 2 9 de ju n io , se festejan los Pierre. A so m brado, se p o n e los a n teo jo s p a ra verificar y h a c e un gesto d e re tro c e so d a n d o un p e q u e ñ o grito. Ese d ía d e fiesta m a rc ad o r p a ra su fam ilia y o c u p a d o p o r San Pierre, in d icó el in icio d e su re c o rrid o m é d ico . Enseguida, mi d iscu rso fue sim ple, co m o siem p re. —S eñor, usted no está o b lig a d o a c re e rm e o a c re e r a su m ujer. Yo m ism o, n u n c a esto y seg u ro d e m í al c ien p o r cien to . Mis c o n sta ta c io n e s a c e rc a del sín d ro m e del y a c e n te n o son teó ri­ cas. Ellas p ro v ie n e n del análisis d e c ie n to s d e caso s clín ico s q u e p o se e n un p u n tó c o m ú n : u n fa lle cim ien to injustificádó/iñjüstific a b le , u n a m u e rte in ad m isib le, inju sta o " e sc a n d a lo sa " c o m o la c a lific a b a un p a c ie n te . En el m o m e n to del d ra m a y so b re to d o d e sp u é s, aIgunás p e rso n a s n o p o d rá n h a c e r c o m p le ta m e n te el -2 2 7 -

El Síndrome del Yacente

d u e lo . A m e n u d o , se tra ta d e los p a d re s y s o b re to d o d e la m a d re . C re o q u e e s los m á s p e n o s o q u e d e b e a fro n ta r un se r h u m a n o , e n e sp e c ia l u n a m a d re , u n p a d re , un h e rm a n o o u n a h e rm a n a . En el m o m e n to d el d ra m a , u n c ie rta c a n tid a d de. in fo rm a c io n e s se rá n re te n id a s e n p rio rid a d : la fe c h a e x a c ta d el fa lle c im ie n to , los n o m b re s, y m á s a m e n u d o la fe c h a d e n a c im ie n to . Estas " se ñ a le s fa m ilia re s" s e rá n im p re sa s y lu e g o tra n s m itid a s d e p a d re s a h ijo s d u ra n te la v id a c o tid ia n a c o n los c u m p le a ñ o s d e u n o s y o tro s, los p a se o s al c e m e n te rio e n d ía s p re c iso s d e l a ñ o o , c o m o to d o el m u n d o , d u ra n te la fie sta d e los s a n to s. A sí, el n iñ o g ra b a rá e sta s in fo rm a c io n e s y, " p a ra a liv ia r" al c la n , s e d a rá in c o n s c ie n te m é n te la m isió n d e r e p a ra r e s te e rro r d e la v id a . P ara a q u e llo , p ro g ra m a , a su s e s p a ld a s , el c a le n d a rio d e los n a c im ie n to s d e los n iñ o s p o r v e n ir. S eg ú n las in fo rm a c io n e s re c o le c ta d a s p o r su m u je r, p u e d o c o n firm a r lo q u e e lla s o s p e c h a , v a le d e c ir, q u e u s te d es p o rta d o r d e l s ín d ro m e d e l y a c e n te . Sus p a d re s, sin h a c e rlo a p ro p ó s ito , le p id ie ro n q u e " a d m in is tra ­ ra" e s te d u e lo n o liq u id a d o p o r c o m p le to . D e u n a m a n e r a g e n e ­ ral, c o n s ta té q u e p o d ía m o s p ro c e d e r d e m u c h a s m a n e ra s . A lg u T n o s e lig e n la v ía p s ic o ló g ic a , o tro s m á s b ie n la v ía p s iq u iá tric a y los ú ltim o s la v ía m é d ic a s o b re la c u a l las p a rá lisis s e u b ic a n e n p o le p o sitio n . H oy, ni u n a s o la p a rá lisis d e ja d e se r in c lu id a , c o n p ru e b a s e n m a n o g ra c ia s a las fe c h a s y /o los n o m b re s . P refiero s im p le m e n te d e ja rlo p e n s a r y n o s v e re m o s e n u n o s c u a n to s d ía s. N o e sto y a q u í p a ra "fo rz a rlo " a p e n s a r c o m o y o . S o lo p u e d o e n tre g a rle e x p lic a c io n e s . Es u s te d q u ie n tie n e q u e c o n tin u a r su c a m in o , a y u d a d o o n o p o r u n p ro fe s io n a l."

S eñ o r Joan A h o ra v e rá u n c a s o m u y d e m o s tra tiv o . H u b o u n d ra m a y la re ­ p a ra c ió n s e e fe c tu ó s o b re tre s g e n e ra c io n e s . E x a m in e m o s p a ra e m p e z a r el á rb o l g e n e a ló g ic o d e S e ñ o r Jo a n , u n jo v e n lle n o d e a m b ic io n e s q u e n o p u e d e re a liz a r. "S o y m u y in e p to , te n g o la im p re sió n d e ser d o b le , v e o to d o e n n e g ro y m e v isto d e n e g ro , e tc ." Q u e rid a le c to ra , q u e rid o le cto r, su n e u ro n a e s p e c ia liz a d o e n la d e te c c ió n d e los y a c e n te s ¡s e g u ra m e n te y a los p re v in o ! -

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Anexo

Plerre/Marc H 11/7/05 D 18/3/83

P terre/Julien/F rvngols N22/2/13 O21/9/58

Le a c o n s e jo q u e p ro c e d a e n e ste o rd e n . E! p rim e r drama.-, fa lle c im ie n to d e P ie rre ju lié n F rangoís. F echa d e n a c im ie n to el 2 2 /2 /1 9 1 3 y fe c h a d e fa lle c im ie n to el 2 1 /9 /5 8 . El seg u n d o drama: fa lle c im ie n to d e su hijo P ie rre el d ía d é su n a c im ie n to , el 1 1 /8 /1 9 4 3 . La genera ció n d e Joan: 1) La fe c h a d e c o n c e p c ió n d e Jo an está u b ic a d a a lre d e d o r del 1 9 /9 . N os e n c o n tra m o s c o n la fe c h a d e fa lle cim ien to del a b u e lo Pierre, el 2 1 /9 . 2) F rangoise, su h e rm a n a , n a c ió el 2 2 /8 y p o s e e el m ism o n o m b re fe m in iz a d o . 3) G a el le. Su s e g u n d a h e rm a n a n a c ió el 2 9 /5 y su, p u n to Y está re la c io n a d o c o n la fe c h a d e n a c im ie n to del a b u e lo . 4) P ie rre, su p rim o h e rm a n o , n a ció el 2 9 /5 y p o d e m o s h a c e r las m ism as o b se rv a c io n e s q u e p a ra G a élle . A d em ás, tie n e el m ism o n o m b re, q u e Su a b u e lo . - 229 -

El Síndrome del Yacente

La generación siguiente5) Ju lien , su s o b rin o , n a c ió el 1 9 /1 1 y su fe c h a d e c o n c e p c ió n es c e rc a n a a la fe c h a d e n a c im ie n to d el a b u e lo . 6) C a th e rin e F ra n ^ o ise , la h e rm a n a d e Ju lia n n a c ió el 2 2 /2 . Ella e stá lig ad a al a b u e lo p o r la m ism a fe c h a d e n a c im ie n to y sú s e ­ g u n d o n o m b re . A n te ta n ta s p ru e b a s in c o n te s ta b le s , e sto y s e g u ro q u e n u e stro a m ig o J o a n p o s e e los e le m e n to s p a ra lib e ra rs e él m ism o y a sf m ism o lib e ra r a los o tro s. P or o tra p a rte , y a e m p e z a ro n a h a b la r d e e sto e n tre ello s.

Tres h ijos p a ra re e m p la za r á u n o U n te ra p e u ta d e París m e c u e n ta : U na m u jer p e r d ió a su herm a n o m ayor, n a c id o u n 2 2 d e m a rzo y fallecido luego d e un a ccid en te au tom o vilístico a ¡os 3 0 a ñ o s . Es ¡a últim a d e cuatro h erm a n o s . En esta familia d e África d e l N orte, esta p érd id a era un dram a a b so lu to . En e fe c to , p e rd e r a un m u c h a c h o , y m á s en cim a a! m ayor, es sim p le m e n te ina dm isible . El a m b ie n te d e la familia ca m b ió c o m p le ta m e n te d e sp u é s de! d ram a . D e sp u é s, se c a s ó y tu v o c u a tro hijos. La p rim e ra n a c ió un 18 d e m a rz o , el s e g u n d ó u n 2 2 d e m a rz o , el te rc e r o u n 2 2 d e m a rz o . M o ra le ja : c u a n d o h a y u n d ra m a , id e n tific a r al o a la y a c e n te , e stá b ie n . P ero mi e x p e rie n c ia m e e m p u ja a b u s c a r a o tro s y a c e n te s p u e s, re c u e rd e , p a ra re e m p la z a r a u n m u e rto , e n c o n tra rn o s re ­ g u la rm e n te d o s y a c e n te s , ¡in c lu so m ás! T o d o d e p e n d e d e la im ­ p o rta n c ia d el sism o .

E! y a c e n te d e una a b o rto e s p o n tá n e o U n a c o la b o ra d o ra m e e n v ía u n c o rre o e le c tró n ic o : A c a b o d e d e tectar un Fantasm a e n u n jo v e n . Es un y a c e n te extrem o , p ro b a d o p o r m u c h a s características: in m ovilidad, m úsica, ropa y p o r su p u e s to ¡as fechas. Y lo q u e es curioso, es q u e está en relación co n un aborto e sp o n tá n e o al q u in to m e s d e em b a ra zo . El n iño tenía -

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Anexo

q u e nacer alrededor d el 13 d e abril y nuestro yacente fue c o n ceb ido hacia el 15 d e abril ya q u e nació el 15 de enero. D ejó ¡a escuela en cuarto d e ESO y ya n o hace nada. Escucha m úsica hard-core co n tin u a m en te y está abonado a una revista gótica. Su vocabulario es m u y sorprendente. H e a q u í frases y p a labras sacadas d e sus expresiones favoritas: es terrible, famélico, atroz, m acabro, mortal, sanguinario, enterrado vivo, e tc ."

El y a c e n te d e un a b o rto M e los e n c u e n tro c a d a v e z m ás. La histo ria m ás e sp e c ta c u la r es la sig u ien te. U na jo v e n m e h a b la d e su hija m u y p e rtu rb a d a p sic o ló g ic a m e n te . "Le c u e sta m u c h o re la c io n a rse c o n sus c o m p a ñ e ro s y se siente in c o m p re n d id a p o r to d o s. Sus resu ltad o s e sc o la re s no so n m uy b u e n o s, in cluso m alos. S iem p re se viste d e n egro y le fascin a el m o v im ie n to g ó tico ." El an álisis d e su te m a g e n e a ló g ic o no m u estra n a d a esp ecial, p a ra mi gran a so m b ro , ya q u e mi n e u ro n a e sp e c ia liz a d a en la d e te c c ió n d e los y a c e n te s m e h a b ía p re v e n id o rá p id a m e n te q u e se tra ta b a d e u n a. A nte esto, m e dirig í un p o c o m ás h a cia una In terru p ció n V o lu n taria del E m b arazo o c u rrid a an tes del n aci­ m ie n to d e su hija. "N u n c a lo a c e p té . Mi c o m p a ñ e ro q u e luego se tran sfo rm ó e n mi m arid o n o q u e ría hijos en ese e n to n c e s. Era­ m os d e m a sia d o jó v e n e s, d e c ía p a ra n o sen tirse c u lp ab le. Por mi p arte, esto m e m a rc ó p a ra to d a la vida: n in g u n a h u m a n id a d en la c lín ica. T en ía la im presión d e h a b e r c o m e tid o un asesin ato al e sc u c h a r los p e n sa m ie n to s y las o b se rv a c io n e s del m éd ico . M e a rre p e n tí d u ra n te m u c h o tie m p o ." M ien tras h a b la b a , u n a gran e m o c ió n a p a re c ió en form a d e tem ­ b lo res intensos del m en tó n y d e llantos. V ien d o esto, le p e d í q ue m e d e sc rib ie ra sus p e n sa m ie n to s d e e se p e río d o . "En:mi; o p in ió n , h a b ía c o rn e tid o un a se sin a to y q u e ría re p a rarlo a c o m o d ie ra lu­ gar. MÍ h ija.llegó dos a ñ o s d e sp u é s d e la IVE. T en ía la im presión d e h a b e r re p a ra d o la falta y n o se lo c o n té a n a d ie ." -231

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El Síndrome del Yacente

A q u í, u n a te m á tic a g e n e ra l in te rv in o : le p e d im o s a u n h ijo q u e re e m p la c e , d e m a n e r a g e n e r a lm e n te id e a liz a d a , u n a v id a in ­ te rru m p id a d u ra n te su g e s ta c ió n . Este h ijo d e re e m p la z o , y p o r a ñ a d id u ra y a c e n te , n o s e a u to riz a a d e s a rro lla rs e c o m o to d o el resto . Se q u e d a sin c e s a r al m a rg e n d e su p ro p ia v id a . Se tra n s ­ fo rm a e n u n a e s p e c ie d e n iñ o v irtu al d el p rim e ro p u e s el d u e lo n o p u d o n u n c a s e r liq u id a d o . N o s d a m o s c u e n ta q u e es a los p a d re s a q u ie n e s les c o rre s p o n d e h a c e r el d u e lo p a ra lib e ra r a 1los sig u ie n te s. Esta m u je r to m ó r á p id a m e n te c o n s c ie n c ia d e e sto : " S ie m p re tu v e la im p re sió n q u e m i p rim e r h ijo e s ta b a ju n to a m í. P o r esto , n o p u d e p ro p o n e rle u n v e rd a d e ro lu g a r a m i h ija. P a ra m í, el pri* m e ro e ra el m a y o r y to d a v ía s e g u ía v iv o e n m is p e n s a m ie n to s . Lo im a g in a b a c r e c e r y lo v e ía ir a la e s c u e la , h a c e r d e p o rte , e s ­ tu d ia r, e tc . Era v irtu a l." A lg u n o s m e se s d e s p u é s : " se h iz o m u c h a s a m ig a s y e n c o n tr ó la a le g ría d e vivir, ¡Mi m a rid o y y o e s ta m o s m u y a s o m b ra d o s !" V éárh o s, p a ra te rm in a r, u n a s é c c ió n m u y im p é rta n te p a ra m í: b u s c o y a c e n te p a ra a liv ia r a mi c la n .

S eñ o r D e l P in cel És Un p in to r m u y ta le n to s o q u e e x p o n e re g u la rm e n te Sus o b ra s e n la re g ió n . C o m o to d o a rtis ta v e rd a d e ro , e stá u n p o c o p e rtu r­ b a d o y sé h a c e m u c h a s p re g u n ta s . El m o tiv o d e la c o n s u lta e ra m u y v a g o y p re fe rí e m p e z a r h a c ié n d o le las d o s p re g u n ta s fa tíd i­ c a s q u e m e sirv e n a m e n u d o al p rin c ip io d e u n a c o n s u lta : "¿C uál e s el m e jo r re c u e rd o d e su v id a ?" y "¿C u ál es el p e ro re c u e rd o d e su v id a?" ..... Es a m é n ü d ó d u ra n te la re s p u e s ta d e ¡a s e g u n d a p re g u n ta q u e las lie b re s p s ic o s o m á tic a s o p s ic o ló g ic a s e stá n le v a n ta d a s. Su re s p u e s ta fue: "La m u e rte d e m i p a d r e c u a n d o te n ía c in c u e n ta - 232 -

Anexo

a ñ o s, en un a c c id e n te au to m o v ilístic o el 23 d e d ic ie m b re 1 9 7 2 . M e a c u e rd o m u y b ie n d e la fe c h a p u e s te n ía q u e o rg a n iz a r las fiestas d e n av id ad . Yo te n ía v e in tid ó s añ o s en ese e n to n c e s ." Im ag in em os a este jo v e n . El fa lle cim ien to d e su p a d re p u e d e ser c alific ad o d e in ju stificad o /in ju stificab le y la fe c h a d e fal­ lecim ien to está g ra b a d a p a ra sie m p re en su m e m o ria. M u ch o d e sp u é s, e n c o n tra rá u n a m u je r c u y a fe c h a d e n a c im ie n to sea m u y e lo c u e n te . U sted p u e d e e sp e ra r q u e esta c o rre sp o n d a a la fe c h a d e fa lle cim ien to e in c lu so al m ism o día.. P ero no, su fe c h a d e n a c im ie n to es el 2 3 d e m arzo . El p u n to Y d e e sta m u je r es el 2 3 d e d ic ie m b re . Se c a sa ro n y tu v ie ro n dos hijos. La hija m ay o r n a c ió el 2 0 d e se p tie m b re y el hijo q u e llegó en seg u n d o lugar n a c ió el 18 d e d ic ie m b re . A h o ra q u e llegaron al final d e l libro, y a e n te n d ie ro n to d o so b re los m e c a n ism o s d e las re p a ra c io n e s a u to m á tic a s tra n s g e n e ra c io ­ n ales. ¿N o es así? Ya n o s e n c o n tra re m o s p a ra vivir n u e v as a v en tu ras. Y n o olvi­ d e n h a c e r u n a se le c c ió n y d e ja r los restos d e su ro p a d e cristal, c o n fe c c io n a d o e sp e c ia lm e n te a su m e d id a p o r Su fam ilia, e n el c o n te n e d o r d e b a su ra c o n c e b id o e sp e c ia lm e n te p a ra e sto . Lo re c o n o c e rá fá c ilm e n te, tie n e u n a e tiq u e ta p eg ad a: ¡cristal d e ex­ y acen tes!

aivsr

V::

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ÍNDICE LA HISTORIA DE ESTE LIBRO...............................................................9 P R Ó L O G O ..... ................................... .....11 PRECISIONES PREVIAS......................................................................... 1 5 IN T R O D U C C IÓ N ................................................................................... 29 U n a sim p le c o n sta ta c ió n , les seis m o m e n to s s a g ra d o s .............. 33 EL SÍNDROM E DEL YACENTE............................................................ 39 G e n e ra lid a d e s .............................................................. 41 El a p a re c id o tra n s g e n e ra c io n a !...........................................................41 Los fallecim ien to s en el c la n .... ......... — ............................................42 Los fallecim ien to s "ad m itid o s" p o r el c la n ..................................... 42 La te m á tic a gen eral del d u e lo ............................................................. 43 Las n u e v e e tap a s c lín icas del d u e lo ................................................ 44 El d u e lo b lo q u e a d o .................................................................................46 La te ra p é u tic a del d u e l o ........................................................................56 Los fallecim ien to s "in ad m isib les", las m u ertes in ju stificad as/in ju stificab les.......................................... 60 PRIMER C A PÍTU LO .................................................................................65 H is to ria l.......... ......................... 65 Prim er ep iso d io : m is p ro p io s trasto rn o s del s u e ñ o ......................65 S eg u n d o ep iso d io : la historia del S eñ o r T ím id o ........................... 66 T ercer ep iso d io : la historia del n iñ o H ib e rn a tu s........................... 72 SE G U N D O C A P ÍT U L O ......................................................................... 77 La fo rm a c lásic a, los signos clín ico s del S ín d ro m e del Y a c e n te ................................ 77 El d iscu rso del Y a c é n té .................... 79 La a ctitu d física dél Y a c e n te ................................................................ 83 Las e n fe rm e d a d e s del Y a c e n te ........................................... 84 - 235 -

El Síndrome del Yacente

La a c titu d c o m p o rta m e n ta l d e l Y a c e n te ............................................8 5 • El c o m p o rta m ie n to in d u m e n ta rio d e l Y a c e n te ...............8 6 • El Y a c e n te y la s ie s ta .................... ............................................ 8 7 • El Y a c e n te y la l u z ..................................................................... 8 7 • El Y a c e n te y el r u i d o ................................................................. 8 8 • El Y a c e n te y la n ie v e ................................................................. 8 8 • El Y a c e n te y el f r í o ................ .9 0 • La s o le d a d , la triste z a , el p la c e r e n el Y a c e n te ............. 91 • Los o b je to s fa m ilia re s y el Y a c e n te .................................... 91 • El Y a c e n te y la m ú s i c a ............................................................. 9 3 • Los o fic io s y los d e p o rte s fa v o rito s d el Y a c e n te ............9 3 • Los n o m b re s d el Y a c e n te ........................................................9 6 TERCER C A PÍTU LO : Las fe c h a s e n el S ín d ro m e d el Y a c e n te ! 0 7 "Los e jes m e n s u a le s tr a n s g e n e r a c io n a le s " .................................... 1 0 9 "Las d ife re n c ia s a d m is ib le s " ................................................. .............10 9 : C o m p a ra c ió n d e las f e c h a s .......................... 111 O b s e r v a c ió n ................................................................................................1 1 4 C o n c lu s ió n ............................................................................. ................... 11 7 C U A R T O CA PÍTU LO : C a so s c l í n i c o s .................. 119 Q u e r ta c e .......................................................................................................1 1 9 H a ziel..... ................................................................................................. 1 2 5 Señora N ico le D u r a n d ...........................................................................1 2 7 Señora M e d a lló n .......................................................................................131 El n iño d eI 12 d e ju lio ............................................................................. 1 3 4 C hristine ........................................................................................................ 1 3 7 S eñ o r M ic h el La M a rc h a ........................................................................ 1 3 9 A n to in e , e l p erso n a je " d e c u lto " d e la familia La G uerra .......1 4 2 Señora La Viña ............................................................................................ 144, M a rip o sa ..........................................................................*..........................146.

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índice

Q U IN T O CAPÍTULO: Las otras fo rm as c lín ic a s ........................1 53 El b u s c a d o r d e Y acen te p a ra aliv iar a su c l a n ........................... 153 B ernadette ............................................................................................... 155 El h erm a n o d e A n ita ............................................................................1 6 0 El Y a ce n te q u e n o d e ja d e m o v e rs e ...............................................163 Señora D el Y oga ....................................................................................1 64 Señora D el Teatro ............. .............................................................. . 1 68 Señora La D a n z a ...................................................................................1 70 El Y acen te p o r in te rin id a d .............................................................. 1 72 Señora M a rzo .........................................................................................1 72 Señor La Crisis ............................................. ..........................................1 73 Señor D epresión Pasajera ............................................................... 1 74 El Y a ce n te " lo c a l" ...................................................................................1 75 M élusine y su h ija ...................................................................................1 75 El falso Y a c e n te .......................................................................................1 80 SEXTO CAPÍTULO: La te ra p é u tic a , los resu ltad o s c lín ic o s... 183 El n iñ o -sín to m a o la v e rd a d e ra h isto ria del c o c h e r o j o ......... 183 El S ín d ro m e d el Y acen te en el á m b ito p sic o ló g ic o ................. . 1 88 Señor El A h o g o ...................... ................................................................1 88 Señora El Tallo ......................................................................................... 190 Señora D e La C u n a ............................................................................. 192 El S ín d ro m e d el Y acen te en el á m b ito p s iq u iá tric o .................. 195 El S ín d ro m e d el Y acen te en el á m b ito o rg á n ic o .........................1 9 7 Las M em o rias F am iliares Invisibles, las F id elid ad es F am iliares Invisibles, v e rd a d e ra s F uerzas F am iliares In c o n s c ie n te s ..............................198 La te ra p é u tic a p ro p ia m e n te d ic h a ............................................... ...2 0 0 1. A p ro p ó sito d e los a c to s s im b ó lic o s ......... .........................201 2. La A 4 -T e ra p ia ...................................................... 202

El Síndrom e del Yacente

A M O D O DE C O N C L U S IÓ N ............................................................. 2 0 5 L É X IC O ..........................................................................................................2 0 9 BIBLIO G RA FÍA .................................................................................... .....2 1 2 A N EX O 1: La " ru e d a d e re p u e s to " , el " s u p e r y a c e n te " ............ 2 1 3 A N EX O 2: T e s tim o n io s ...........................................................................2 1 9 ÍN D IC E ........................................................................................................... 2 3 5

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Get ouvrage a été imprimé par rim prim erie France Quercy - 46090 Mercués N° compression : 01149/D - Dépót lég a l: aoút 2010

¿1 I m p r im é en F ra n ce