Instalacoes Hidraulicas Sanitarias-esgoto

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Sistema de Esgotos

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS/ESGOTO SANITÁRIO 



Os esgotos são os despejos líquidos de casas, edifícios, estabelecimentos comerciais, instituições e industrias. As instalações de esgoto sanitário, regem-se pela NBR 8160/1999 Sistemas prediais de esgoto sanitário Projeto e execução, da ABNT. O objetivo desta norma é estabelece as exigências e recomendações relativas ao projeto, execução, ensaio e manutenção dos sistemas prediais de esgoto sanitário, para atenderem às exigências mínimas quanto à higiene, segurança e conforto dos usuários, tendo em vista a qualidade destes sistemas. Esta Norma não se aplica aos sistemas de esgoto industrial ou assemelhado

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS/ESGOTO SANITÁRIO 

A instalação de esgoto tem a finalidade de coletar e afastar da edificação todos os despejos provenientes do uso da água para fins higiênicos, encaminhando-os para um destino adequado.



Os tipos de instalações que compõem um sistema de esgoto: tubulação, caixas, aparelhos sanitários, fossas, estações de tratamento. São definidos em função de fatores locais, isto é, tipo de solo, quantidade de líquido escoado, número de pessoas, custos, tipos de efluentes e outros.



Conforme o item 4.1.4 da NBR 8160, as instalações prediais de esgoto sanitário devem ser projetadas de modo a:   

Permitir o rápido escoamento dos esgotos e fáceis desobstruções Vedar a passagem de gases e animais das tubulações para o interior das edificações. Não permitir vazamentos, escapamentos de gases e formação de depósitos no interior das tubulações Impedir a poluição da água potável.

ESGOTO SANITÁRIO Os esgotos podem ser levados ao seu destino final com ou sem transporte hídrico (água como veículo de transporte dos dejetos). Sistema sem transporte hídrico –

É utilizado normalmente como solução em zonas sem ou com pouca água de abastecimento, ou ainda por razões de economia do usuário. Exemplos: zonas rurais (fossa seca ou negra)

ESGOTO SANITÁRIO Sistemas com transporte hídrico – São adotados em locais onde há abastecimento de água em quantidade suficiente para tal. Nesse caso podemos ter como solução para coleta e afastamento dos esgotos duas possibilidades: os sistemas individuais e coletivos.

ESGOTO SANITÁRIO Sistema individual é aquele onde cada um dos prédios ou casas das cidades possuem os seus próprios sistemas de coleta, afastamento e tratamento dos esgotos domésticos. Assim, os esgotos são encaminhados a uma fossa séptica.

O que é a fossa séptica

DIMENSÕES

ESGOTAMENTO DE FOSSAS

Linha de manilhas  Caixa de distribuidoras ou sumidouros 

ESGOTAMENTO DE FOSSAS

SUMIDOUROS São compartimento de alvenaria ou pré-moldados de concreto convenientemente furados com fundo de pelo menos 50 cm de cascalho, brita ou coque de espessura.  As dimensões do sumidouro são determinadas em função da capacidade de absorção de água pelo solo. 

SUMIDOUROS CILÍNDRICOS

FILTRO ANAERÓBICO 

Deve estar contido em um tanque de forma cilíndrica ou prismática de seção quadrada com um fundo falso perfurado.



O leito filtrante deve ter altura igual a 1,20 m já incluída a altura do fundo falso.



Material filtrante brita n 4.



Vol util = 1,6*num pessoas* contrib (litros/pessoa/dia)* período de detenção.



O período de detenção é tabelado entre 1 e 0,5 em função da contribuição de abaixo 6000 a acima de 14000 l/dia

Filtro anaeróbico

CONJUNTO FOSSA, FILTRO E CLORADOR.

Valas de infiltração

Valas de infiltração

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS/ESGOTO SANITÁRIO 

Sistema coletivo - O domicílio é conectado a rede geral de esgotos sanitários ou de águas pluviais

O esquema de funcionamento de um sistema de esgoto, em geral, é representado no diagrama a seguir: Ramal de Descarga Ramal de Esgoto Tubo de Queda Subcoletor Coletor Predial Coletor Público ou Tratamento Individual

VISÃO GERAL – TERMINOLOGIA

VISÃO GERAL – TERMINOLOGIA

TIPOS DE LIGAÇÃO

TIPOS DE LIGAÇÃO

SIFÃO

RALO SIFONADO

DESENHO HIDRÁULICO (HÉLIO CREDER)

DESENHO HIDRÁULICO

ESGOTO SANITÁRIO

CAIXAS DE INSPEÇÃO  Profundidade

máxima 1m.  Forma prismática de base quadrada ou retangular com dimensões mínimas de 60cm.  Ou cilíndrica com diâmetro mínimo de 60 cm.  Tampa facilmente removível permitindo perfeita vedação.  Fundo que assegure rápido escoamento e não formação de depósito

CAIXAS DE PASSAGEM Quando cilíndricas de diâmetro mínimo de 15cm.  Providas de tampa ou grelha.  Ter tubulação de saída mínima dimensionada segundo tabela.  Não podem receber despejos fecais.  Se receberem despejos de pias de cozinha ou mictórios devem ter tampa hermética. 

CAIXAS DE GORDURA •Capacidades 18 a 120 litros. •Função – retenção de gorduras. •Geralmente entrada 50 DN e saidas 75 a 100 DN

ESGOTO SANITÁRIO

•Ramal de descarga: tubulação que recebe o efluente de 1 aparelho sanitário •Ramal de esgoto: tubulação que recebe efluentes de ramais de descarga •Subcoletor: tubulação que recebe efluentes de tubos de queda ou ramais de esgoto •Especificamente para os subcoletores e coletores prediais deve-se considerar apenas o aparelho de maior descarga em cada banheiro para a somatória de UHC •A NB 19 prescreve que a rede coletora deve utilizar diâmetro máximo de 150mm

CAIXA DE GORDURA - DIMENSÕES

1) Pequena (CGP) ou individual (CGI) – usada para uma cozinha - diâmetro interno = 30 cm - parte submersa do septo. = 20 cm - capacidade de retenção = 18 L - saída = 75 mm 2) Simples (CGS) – usada para duas cozinhas - diâmetro interno = 40 cm - parte submersa do septo. = 20 cm - capacidade de retenção = 31 L - saída = 75 mm 3) Dupla (CGD) – usada entre três e doze cozinhas - diâmetro interno = 60 cm - parte submersa do septo. = 35 cm - capacidade de retenção = 120 L - saída = 100 mm 4) Especial (CGE) – usada acima de doze cozinhas - parte submersa do septo = 40 cm - capacidade de retenção = V=(2N+20)L (N- número de pessoas servidas) - saída = 100 mm

INSTALAÇÕES DE ESGOTO PLUVIAL A instalação de esgoto pluvial compreende nos serviços de captação e escoamento rápido e seguro das águas de chuva e divide em três partes básicas: calhas, tubos de queda e rede coletora. 1. CALHAS São dispositivos que captam as águas diretamente dos telhados, impedindo que caiam livremente no piso, causando danos no mesmo. 1.1-Materiais de fabricação das calhas  Chapa galvanizada  PVC  Cimento amianto  Concreto

2. PRUMADAS OU TUBOS DE QUEDA Informações Prever prumadas independentes para coleta de águas de coberturas, áreas descobertas de pilotis, varandas e terraços descobertos. Para edifícios até três pavimentos, admite-se o uso de PVC comum. Para edificações mais altas, recomenda-se o PVC reforçado. Prever inspeção na tubulação nos desvios horizontais. Materiais de fabricação dos tubos de queda Chapa galvanizada Ferro fundido PVC Cimento amianto (pouco utilizado)

REDE COLETORA 3.1-Características •As prumadas serão encaminhadas às caixas retentoras de areia (CA) localizadas nas áreas externas da edificação. •A rede horizontal deve ter inclinação mínima de 0,5%. •A lâmina máxima de água pluvial a ser considerada para efeito de dimensionamento é de 67%, ou seja, 2/3 de altura máxima da coluna líquida do diâmetro interior do tubo. •Analogamente à rede de esgotos sanitários, a água pluvial coletada na edificação poderá ser reunida para lançamento na rede pública (bocas de lobo) ou em sarjetas da v ia pública. 3.2-Caixas de inspeção e de areia •Os tubos de queda caem diretamente nas caixas de areia. •A saída da caixa de areia v ai para as caixas de inspeção. •Caixas de inspeção com funcionamento igual ao da rede de esgoto sanitário. •Necessidade das caixas de inspeção sempre que há mudanças de direção. •Distância máxima das caixas de inspeção é de 12 metros.

4. TIPOS DE SUPERFÍCIES A SEREM DRENADAS: 4.1-Coberturas com telhado Opção de utilização de calhas (elementos de condução horizontal) Opção de caimento livre sobre o terreno (apenas para edificações baixas) 4.2-Coberturas com lajes impermeabilizadas e áreas descobertas: Captação por ralos e canaletas. Pisos devem ter inclinação mínima de 0,5% direcionada para os ralos ou canaletas. Deve se prever desnível mínimo entre áreas internas e externas de 5 cm. Evitar caimento no piso em direção as portas e acessos 4.3-Varandas e terraços descobertos Prever ralos para drenagem de águas da chuva que entram lateralmente. Prever local para descida de dreno vertical sem interferir na fachada. Projetar forro nas varandas para esconder os ralos. 4.4-Jardineiras Drenagem atrav és de ralos ou tubos perfurados envolvidos com brita. Dev e-se impermeabilizar pelas laterais das jardineiras.

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