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LIDANDO COM A INSTABILIDADE E HIPERSENSIBILIDADES
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE Thais Pereira Coelho Março, 2019
PERSONALIDADE Transtorno de personalidade Borderline
Conjunto de características psicológicas, que vão determinar como a gente age, fala, sente e relaciona como as outras pessoas Influência como respondemos diante dos problemas e lidamos com as situações da nossa vida
Transtorno de personalidade limítrofe
religião
Contínua e
Transtorno de personalidade emocionalmente instável
Cultura
Personalidade
gradual
Valores
Ambiente
Educação
Transtorno : (reagir) sofrimento pra mim e pro outro
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Um transtorno da personalidade é um padrão persistente de experiência interna e comportamento que se desvia acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo, é difuso e inflexível, começa na adolescência ou no início da fase adulta, é estável ao longo do tempo e leva a sofrimento ou prejuízo. Transtorno da personalidade borderline é um padrão de instabilidade nas relações interpessoais, na autoimagem e nos afetos, com impulsividade acentuada. Altera a maneira de se ver e ver o mundo Abuso físico e sexual, negligência, conflito hostil e perda ou separação parental precoce são mais comuns na história da infância dos indivíduos com Transtorno da Personalidade Borderline.
Border: a beira, no limite (BARBOSA, 2015) 1938- limite da sanidade (limítrofe)-Linha da Borda Psicanálise – fronteira entre neurose / psicose 1980Diagnóstico DSMestruturado
Forma de ser disfuncional
HISTÓRIA SINTOMAS Instabilidade das relações interpessoais; Instabilidade da auto imagem; Instabilidade dos afetos Impulsividade acentuada Oscilação de humor Medo de ser abandonado Começo da vida adulta Sintomas presentes em vários contexto
Impulsividade Compulsão : Alimentar Sexual Álcool etc...
Automutilação Agressividade
Vazio Borderline
Relacionamentos conturbados
Identidade
Perda de sentido Identidade Vaga Angústia
Vazio e Frustação
Sensação de Aperto desrealização
Critérios Diagnósticos 1. Esforços desesperados para evitar abandono real ou imaginado 2. Um padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos caracterizado pela alternância entre extremos de idealização e desvalorização. 3. Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e persistente da autoimagem ou da percepção de si mesmo. 4. Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente autodestrutivas (p. ex., gastos, sexo, abuso de substância, direção irresponsável, compulsão alimentar). 5. Recorrência de comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou de comportamento automutilante. 6. Instabilidade afetiva devida a uma acentuada reatividade de humor (p. ex., disforia episódica, irritabilidade ou ansiedade intensa com duração geralmente de poucas horas e apenas raramente de mais de alguns dias). 7. Sentimentos crônicos de vazio. 8. Raiva intensa e inapropriada ou dificuldade em controlá-la (p. ex., mostras frequentes de irritação, raiva constante, brigas físicas recorrentes). 9. Ideação paranoide transitória associada a estresse ou sintomas dissociativos intensos.
1. BORDERLINE E BIPOLARIDADE DIFERENÇAS
BODERLINE
BIPOLAR
Transtorno de personalidade
Transtorno de Humor
humor varia dentro de um tempo maior(dias, semanas e meses)
Identidade mais sólida
Depressão contínua
humor varia dentro de um tempo menor (seg, min,horas) (SIMÕES, 2012)
Autodestrutividade, ataques de raiva, sentimentos crônicos de vazio
Identidade menos definida
Pensamento extremista Divide uma pessoa em duas: ou é boa ou é má
Depressão intermitente
1.1. SEMELHANÇAS ENTRE BODERLINE E BIPOLARIDADE
BODERLINE
INSTABILIDADE DE HUMOR
BIPOLAR ALTERAÇÕES DE HUMOR
1.2 DIFICULDADE DE GERENCIAR A AUTOIMAGEM
Se vêe sem as qualidade grande dificuldade em se definir, em saber quem é; Se vêe sem as qualidade ; Emocional muito frágil ; Oposto do psicopata ; 100% emoção e nada razão ; Autopercepçao alterada ; So vêm os defeitos ; Não se sente inteiro , precisa do outro para ser; Sem o outro não existe ;
1.3 LIDANDO COM OS PORTADORES DE TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BODERLINE
Ñão é uma tarefa fácil ; Cuidado para não adotar um postura preconceituosa; Igreja como agregadora ,valoriza a comunhão, participar nas dores e alegrias; 1. Não leve para o pessoal 2. Clareza sempre 4. Conheça seus limites
2. IMPRUDÊNCIA CAUSADA PELO BODERLINE
impulsividade em áreas potencialmente prejudiciais para si próprios, tais como nos esportes, nos jogos de azar, no consumo de tabaco, álcool e drogas. Eles podem jogar, fazer gastos irresponsáveis, comer em excesso, abusar de medicamentos, engajar-se em sexo inseguro e ou dirigir de forma imprudente. As pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline costumam apresentar comportamento, gestos e ou ameaças suicidas ou comportamento automutilante
2. GERENCIAMENTO DE SENTIMENTOS
Essa intensidade produz um desequilíbrio tão grande, que essas pessoas têm muita dificuldade para recuperar o equilíbrio emocional. Dificuldade muito grande de administrar as emoções deles .Tudo muito intenso.Tendem a agir de forma impulsiva, “faço e ajo de acordo do que estou sentindo,não no que estou pensando”.Q uando eu paro eu me arrependo ,mas diante de uma raiva ou diante da sensação de abandono ou de uma mágoa eu brigo ,xingo mas depois me arrependo
2.2 BODERLINE: UMA BATALHA DIÁRIA
Decorrência de relacionamentos e eventos estressantes Seu dia e permeado de batalhas e alterações de humor envolvendo raiva e depressão
2. 3 PARANÓIA AGRAVADA PELO BODERLINE
Menos frequente , mas pode ocorrer em casos extremos Podem ter episódios psicóticos , ou seja sintomas psicóticos , sentirem observados sentirem perseguidos começares acreditar em coisas que não existem ,algumas vezes até ouvem vozes dizendo ou mandando eles fazem alguma coisa ou denegrindo a imagem deles .
3 . CONHECENDO A ENFERMIDADE
Importância da psicoterapia Autoconhecimento e controle dos sintomas; Terapia vai ajudar a entender o transtorno dela como ela funciona, tentar mudar ou melhorar o padrão de vida para que ela consiga ter uma melhor forma de pensar ou de sentir que ela consiga ter um planejamento melhor, tente evitar situações em que aja com tanta impulsividade ; aprende outras formas de agir sem ter prejuizo; adquire uma melhor qualidade de vida e seguir com os planos que ela fez pra própria vida .
3.1 A NECESSIDADE DE UMA FAMÍLIA SADIA
Envolver a família para dar o suporte ao seu ente Tendência de proteger, e não ter contato com o social ; Tendência agressiva , as vezes agride a própria família; Impor limites (manipulador) A família precisa tratar e entender de como agir com aquela pessoa;
Cerca de 80% dos pacientes com Transtorno de Personalidade Borderline veem o casamento de seus pais como muito conflituoso. Muitos desses pacientes passaram por negligência e abusos físicos e sexuais dentro da família. Porém, há pacientes com Transtorno de Personalidade Borderline com familiares absolutamente comuns, sem nada de anormal. Uma família incapacitante pode causar muitos danos à autoestima de uma pessoa, já que ela é moldada na infância. Se os pais ignoram as necessidades da criança ou respondem com críticas, ela crescerá se sentindo rejeitada e incompreendida. Um ambiente muito crítico transforma as crianças em pessoas frustradas, irritadas, tristes e medrosas.
3 .2 A EFICÁCIA DE UMA IGREJA PREPARADA
Igreja saber lidar com seus membros Tem crescido pessoas capacitadas no meio evangélicos Busca do conhecimento necessária
3 .3 CUIDADOS PARA EVITAR TRAGÉDIAS
Tratamento : psiquiatra + psicoterapia Suporte emocional Modelo, referência afetiva Relação de responsabilidade e respeito Psicoeducação e manejo desta angústia Medicação impulsividade Angústia
automutilação cognição
funcionamento suicídio
CONCLUSÃO
Igreja como corpo Liberdade para falar
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Leonardo Martins; MURTA, Sheila Giardini. Terapia de aceitação e compromisso: história, fundamentos, modelo e evidências. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, v. 16, n. 3, 2015. COSTA, Mónica; MOTA, Catarina Pinheiro; MILHEIRO, Cláudia. Abordagem psicodinâmica em um estudo de caso sobre transtorno de personalidade borderline. Psicologia: teoria e prática, v. 15, n. 3, p. 19-33, 2013. American Psychiatric Association. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 4a ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 1995. Sadock BJ, Sadock VA. Compêndio de psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 9a7aa ed. Porto Alegre: Artmed; 2007. Amarante P. Saúde mental e atenção psicossocial. 2a ed. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2008.