Apostila De Produção Cultural

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APOSTILA DE PRODUÇÃO CULTURAL EMENTA A Apostila explora as definições de cultura, a relação entre cultura e economia, a definição de produção cultural, de produção executiva, as atribuições do produtor executivo, o perfil deste profissional, o campo de trabalho do produtor executivo, as etapas de produção. O grupo formará uma equipe de produção executiva simulando um evento cultural. Cultura É o conjunto de manifestações artísticas, sociais, lingüísticas e comportamentais de um povo ou civilização. Portanto, fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de organização social, etc. Existem, diferentes culturas que devem ser respeitadas e defendidas em seu direito de liberdade de expressão. A diversidade cultural é, hoje, visto como uma riqueza. Produção Cultural É uma atividade profissional que consiste em gerenciar a organização de eventos culturais ou a confecção de bens culturais. Produtores culturais podem organizar shows, exposições de arte, espetáculo de música, dança e teatro, ou coordenar a gravação de discos, vídeos, programas de TV, rádio e inúmeras outras atividades de expressão cultural. Produção Realização de qualquer produto de comunicação em seus aspectos financeiros, técnicos, administrativos e logísticos. Ex.: livro, filme, vídeo, programa de rádio ou tv, cd, peça teatral, show, exposição, etc

1

[1]

Produtor Pessoa física que produz, cria, gera, elabora e realiza.

[2]

Produtor

Empresário que investe diretamente ou se encarrega da obtenção de recursos financeiros e de outras formas de patrocínio, controla as despesas necessárias e arregimenta os meios técnicos e materiais indispensáveis à realização de obras cinematográficas, teatrais, operísticas, coreográficas ou de espetáculos musicais. Produtor Teatral ou de Shows Profissional que empresaria os meios materiais necessários. Uma montagem teatral, espetáculo musical, etc providenciando e coordenando. Produtor Cinematográfico Empresário que se encarrega de arregimentar os meios materiais para realização de um filme: financia ou consegue financiamento para a produção. Produtor de TV e rádio Profissional responsável pela coordenação de recursos técnicos e materiais exigidos na realização de um programa de rádio ou TV. Produtor Fonográfico Pessoa jurídica ou física responsável pelo aporte financeiro para gravação e pela publicação dos fonogramas, tornando-se proprietário do fonograma. Produtor Gráfico Profissional que cuida das diversas etapas do serviço após a elaboração dos originais, até o acabamento e entrega do trabalho impresso. 2

Produtor Executivo Aquele que detém a função de concretizar um organograma, traçado pelo produtor, dentro dos limites financeiros e tempo fixados, administrando a produção, controlando gastos, etc. e coordenando os detalhes técnicos, administrativos e logísticos. CD: profissional responsável pela realização de um produto fonográfico em seus aspectos industriais (gravação, prensagem, produção gráfica) e alguns aspectos mercadológicos (peças promocionais, lançamento e comercialização). Cinema: profissional que arregimenta recursos e na maioria dos casos torna-se o dono da obra. Produtor Musical Responsável pela direção musical e pela edição do fonograma. Cuida dos aspectos artísticos e técnicos, incluindo o planejamento da gravação, a escolha dos arranjadores, intérpretes e músicos, e a coordenação dos profissionais que atuam no estúdio. Em alguns casos é responsável pela escolha do repertório. Diz-se também produtor de estúdio. Produção Equipe encarregada dos meios financeiros, técnicos, administrativos e logísticos para a realização de um projeto de comunicação. Produção Coletiva Forma de produção onde todas as pessoas diretamente envolvidas no espetáculo investem percentualmente na montagem, cujo resultado final é dividido na mesma proporção do investimento pessoal, quer financeiro, quer operacional. As decisões ficam sujeitas a uma aprovação da maioria.

3

Mercado de shows Manager: empresário do artista / banda Production manager: diretor de produção Tour manager: produtor que faz a venda, produção de turnês e cuida da pré-produção antes e durante a tour Roadie manager: produtor da estrada Local Producer: produtor local Technical director: diretor técnico Set up manager: gerente de montagem Stage manager: diretor de palco Roadie: contra-regra

4

[1]

Perfil do produtor

Ético, sensível, curioso, pragmático (objetivo / sensato), ousado, organizado, detalhista, flexível, determinado, transparente. [2]

Perfil do produtor

Um produtor não pode se conformar com o “não”, mas tem que saber dizer “não” na hora certa. Tem que ter: boa comunicação, disponibilidade, boa relação com a adrenalina, bom humor. Formação do produtor      

Informação/cultura geral; Noções de comunicação; Noções de administração; Noções de marketing; Noções de direito autoral / civil / criminal / fiscal; Postura (o produtor não é artista).

Papel do produtor  Agente cultural responsável pelo estímulo e acesso às expressões artísticas;  Responsável pela difusão de ações culturais, estimulando a formação de platéias e de profissionais;  Formador de equipe (aglutinação de profissionais envolvidos);  Interlocutor entre o cliente e os profissionais envolvidos. A importância do produtor Conhecimento de realização do projeto.

todas

as

etapas

necessárias

para

a

Conhecimento dos profissionais/fornecedores para proporcionar uma otimização no tempo de execução e nos custos do projeto. Proporcionar segurança e tranqüilidade para o cliente, profissionais e fornecedores, fundamentais para o bom andamento e êxito das etapas do trabalho. 5

Ser criativo, tranqüilo e ágil para em momentos emergenciais da execução/realização, encontrar soluções adequadas para manter o trabalho no seu curso. Responsável pela organização/realização do projeto Função Receber e processar informações e situações, transformandoas e realizando-as. Projeto Um conjunto de ações que se caracteriza por uma seqüência clara e lógica de eventos, com começo, meio e fim, que se destina a atingir objetivo claro e definido. O projeto é uma idéia, um conceito. O evento é uma ferramenta de marketing. O mercado é o business. Planejamento é fundamental Levando sempre em conta perfil do público, cliente, artista /banda, eventuais patrocinadores, apoiadores e parceiros.

6

Produção Musical Pré-produção Contato com pesquisador e diretor. Contato artista/ banda solicitando: cachet, necessidades de produção, riders de luz e som incluindo backline, abastecimento de camarins. Contato cenógrafo, equipe técnica de som, luz, palco e figurinista. Contato com possíveis locais de realização observando: - Negociação e limitações - Liberação e pagamentos: ECAD, ISS, etc. - Estacionamento /sinalização /bilheteria /portaria /recepção - Limpeza /segurança /saídas de emergência - Brigada de incêndio /posto médico - Palco /camarins /banheiros /equipamentos de som, luz e projeção / House Mix - Equipe disponível: camareiras, maquinistas, etc. - Condições de energia elétrica com potência para atender aos equipamentos de som, luz e projeção - Gerador - Alvará de funcionamento, liberação junto ao corpo de bombeiros, - Juizado de menores. - Verificar necessidade de chancela de ingressos na Prefeitura - Seguro (Responsabilidade Civil de Operações - material e pessoas, de vida para espectadores, de equipamentos, etc) - Direito de imagem, de propriedade, autoral (assessoria jurídica) - Contra-partida social - Projeto gráfico (projeto, divulgação, promoção e mídia) - Divulgação Mídia - Promoção - Assessoria de Imprensa - RP - Fechamento do Orçamento – não esquecer de incluir encargos e impostos - Cronograma de desembolso e de realização - Colocação do projeto / evento / show nas Leis de Incentivo Federal, Estadual e Municipal 7

- Negociação de patrocínio, apoios e permutas Projeto ideal para o projeto real  Adequação    

dentro do orçamento aprovado ou patrocínio

obtido; Contratação equipe produção; Confirmação de datas e local; Redefinição dos cronogramas de desembolso e realização; Fechamento de apoios e permutas.

Produção  Pesquisa e seleção do repertório;  Contratação de Assessoria Jurídica;  Contratação: artista, músicos, diretor,

     

              

arranjador/diretor musical, cenógrafo, figurinista, iluminador, técnicos de som, equipes e equipamentos necessários; Definição de preços de ingressos; Atendimento das necessidades do artista e equipe; Definição e contratação do plano de mídia, promoção; Contratação de Assessoria de Imprensa; Ensaios; Mapa final de palco, relação equipamentos de som e luz; Fotos para divulgação e release do show; Aprovação de projeto de cenografia, iluminação, figurino, etc; Contratação das empresas de cenotécnica, luz, som e projeção; Listagem de abastecimento para camarim; Fechamento de ficha técnica (créditos); Identificação da equipe/crachás; Liberações: OMB, Sindicato dos Músicos Profissionais, SATED, Juizado de Menores, Ministério do Trabalho; Negociação, liberação e pagamento de direitos autorais junto ao ECAD; RP - lista de convidados; Cronograma de montagem e desmontagem; Contratação de carregadores; Montagem de cenário, luz, som e back line; Passagem de som; Abastecimento camarins; Abertura da casa /portões; 8

Recepção de convidados; Venda de produtos; Realização do espetáculo; Registro do espetáculo – fotográfico e em vídeo; Recepção camarim; Desmontagem; Prestação de contas e relatórios para patrocinadores, locais de realização e órgãos das leis de incentivo utilizadas;  Cartas de agradecimento;  Reunião de avaliação.       

Legislação: músico, artistas e técnicos em espetáculos de diversões • Lei n° 3. 857/60 – Cria a Ordem dos Músicos do Brasil e

dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de músico e dá outras providências;

• Portaria MTb n° 446, de 19 de agosto de 2004 – aprova

modelo de contrato de trabalho e nota contratual para os músicos profissionais, e dá outras providências como duração para 10 (dez apresentações), consecutivas ou não;

• Portaria 3.346/86 – Dispõe sobre a fiscalização do trabalho de artistas e técnicos em espetáculos de diversões e músicos (DRT – MT). Autorização de trabalho a Estrangeiros • Lei n 6.815/80, art 13, inciso 13l Pagamento Pessoa Física Reter do contratado em carteira: até R$ 911,70 = 8%, de R$ 911,70 à R$ 1.519,50 = 9% e de 1.519,51 à R$ 3.038,99 = 11%; Dos autônomos a contribuição ao INSS é calculada sobre o cachê bruto (a partir de 12 de março de 2008 o limite de desconto é R$ 334,29, isto é, 11% sobre o teto máximo de contribuição, R$3.038,99 – se tiver mudança do salário mínimo temos que aguardar nova tabela do INSS) 9

Exemplo: Valor BrutoR$ 3.500,00R$ Retenção de 11% 334,29 Sub-total* 3.165,71 I.R.F 321,75 A receber R$ 2.843,96

2.000,00 220,00 1.780,00 61,08 R$ 1.718,92

R$800,00 88,00 712,00 -----R$ 712,00

Depois de abatido os 11% do INSS: • Se o valor a receber ultrapassar R$ 1.372,81 recolher I.R.F.; • Até o valor de R$ 2.743,25 deduzir 15% do valor bruto e descontar R$ 205,92; • Acima deste valor deduzir 27,5% do valor bruto e descontar

R$ 548,82;

• Nos recibos deverão constar as seguintes informações: nome completo do beneficiário; • A data em que o pagamento vai ocorrer, o nº do INSS ou PIS e CPF de cada um dos beneficiários. Da empresa: Pagamento de 20% sobre o cachê bruto (INSS) Exemplo: Pagamento 20%

R$ 700,00

R$ 400,00

R$ 160,00

Pagamento pessoa jurídica Verificar a listagem dos serviços profissionais de que trata o artigo 647 do decreto 3.000 de 26/3/99, para obrigatoriedade da retenção de 1,5% referente ao IRF. NF acima de R$ 5.000,00, além da retenção de 1,5% do IRF, descontar também 4,65% a titulo de impostos federais, sendo: 3% Cofins, 1% Contribuição Social e 0,65% PIS.

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Autorização locais fechados, caso o local não tenha alvará para funcionamento  Solicitação através de requerimento padrão do Corpo de Bombeiros;  Cópia da carteira de identidade do responsável e, se empresa, cópia do contrato social da mesma;  Cópia autenticada do Certificado de Registro do Estabelecimento;  Documento especificando o local, data e horário do evento, número de ingressos ou convites expedidos, faixa etária a qual se destina o evento;  Autorização do proprietário para o uso com o fim declarado, contrato de cessão do espaço;  Dois jogos de plantas do “layout” do evento, em escala ou cotada (padrão ABNT), assinada pelo responsável técnico;  Plantas das estruturas a serem montadas para ao evento, em escala ou cotada (padrão ABNT);  Apresentar Certidão de Anotação de Responsabilidade Técnica (CART) emitida pela CREMERJ em conformidade com a Resolução CREMERJ nº 187/03 com a respectiva ficha de avaliação de riscos em eventos (FARE) aprovada pelo GSE (Grupamento de Socorro e Emergência).

11

Autorização locais ao ar livre  Solicitação através de requerimento padrão do Corpo de Bombeiros;  A.R.T. dos serviços de sonorização, iluminação e distribuição de energia elétrica de baixa tensão, bem como instalação/manutenção de grupos geradores;  Declaração de “Nada a Opor” dos demais órgãos públicos envolvidos (Batalhão da Policia Militar, Delegacia de Polícia Civil e Prefeitura);  Cópia da carteira de identidade do responsável, e se empresa, cópia do contrato social da mesma;  Documento especificando o local, data e horário do evento, número de ingressos ou convites expedidos, faixa etária a qual se destina o evento;  Apresentar Certidão de Anotação de Responsabilidade Técnica emitida pela CREMERJ em conformidade com a resolução CREMERJ nº 187/03 com a respectiva ficha de avaliação de riscos em eventos (FARE) aprovada pelo GSE (Grupamento de Socorro e Emergência);  A.R.T. de instalação/manutenção dos engenhos mecânicos quando houver parque de diversões;  Dois jogos de plantas do “layout” do evento, em escala ou cotada (padrão ABNT), assinada pelo responsável técnico;  As estruturas cobertas por lona, deverão apresentar ensaio de flamabilidade, ou documento similar, atestando as características de flamabilidade de lona.

12

Autorização para queima de fogos  Solicitação através

     





 

de requerimento padrão do Corpo de

Bombeiros; Contrato Social da empresa responsável pela queima de fogos; Cópia da identidade de um dos sócios da empresa; Autorização do proprietário do imóvel onde ocorrerá a queima; Autorização da Prefeitura no caso de queima em logradouros públicos; Cópia autenticada da Permissão Especial para Queima de Fogos emitida pela DFAE; 2 (duas) plantas de localização, assinadas por responsável técnico, informando sobre o distanciamento da queima de fogos em relação às edificações constantes na lei 1866 de 08 out de 1991 e do público; 2 (duas) Plantas, assinadas por responsável técnico, detalhando o local da queima, de forma a possibilitar a conferência da quantidade de artefatos a serem queimados e seu posicionamento no ponto da queima; Cópia autenticada do certificado de habilitação, ou documento similar, dos técnicos em pirotecnia, bem como, documento da empresa declarando quem são os responsáveis técnicos pela queima de fogos para qual foi contratada; Termo de compromisso e responsabilidade firmado pelo técnico responsável pelo espetáculo pirotécnico; Em caso de queima em embarcações, apresentar autorização de fundeio da capitania dos portos, bem como carta náutica informando latitude da queima.

13

Sindicato dos Músicos Profissionais do Rio de Janeiro Rua Álvaro Alvim, 24 / 4o. Andar – sala 405 20.031-010 Rio de Janeiro - RJ Tel.: (21) 2532-1219 / 2240-1473 E-mail: [email protected] SATED - Sindicato Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversão Rua Alcindo Guanabara, 17 / 21 - salas 501/503 20031-130 Rio de Janeiro - RJ Tel.: (21) 2220-8147 ramal: 24 / 2262-0427 Fax: (21) 2262-0395 Home Page: www.satedrj.org.br E-mail: [email protected] Ministério do Trabalho Grupo Especial de Proteção ao Trabalho dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão e Músicos Tel.: 2220 5319 Martha Lucia Gomes de Almeida Márcia Jovita Moreira Novello E-mail: [email protected]

14

Produção Teatral Idéia – p.ex: reunir dois atores que nunca encenaram juntos Texto – p.ex: montar “Hamlet” Tema/Assunto – p.ex: tratar da “violência” Função – p.ex: criar peça educativa sobre a dengue Oportunidade – p.ex: criar sobre a Copa do Mundo Convite/Encomenda Arquidiocese



p.ex:

criar

um

Auto

de

Natal

para

Planejamento IDÉIA/CONCEITO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS MEIOS/RECURSOS METAS AVALIAÇÃO Idéia/Conceito Insight (idéia) - individual Brain Storm - grupo Testar as idéias Referências teóricas – dramáticas, filosóficas, históricas, científicas, políticas, técnicas… Associação com idéias próximas ou conexas

15

Justificativa Ineditismo, singularidade, relevância artística/cultural Tema Educação/Informação Reconhecimento de Público/Crítica: sucesso! Processo Criativo/Pesquisa Formal Objetivos Artístico Informação Formação/educação Circulação Público: Qualitativo: Quantitativo

infantil,

jovem,

periférico,

etc,etc...

Objetivos Específicos Montagem de Espetáculo Criação de grupo/companhia Criação de Repertório Criação de teatro/espaço Formação de público específico Constituição de Circuito Cultural Pesquisa, desenvolvimento e aperfeiçoamento técnico Publicação e divulgação de Obra dramática Meios/recursos/ação Intelectuais/Artístico – Texto/Imagens Humanos – Equipe/Ficha Técnica Materiais e Técnicos Espaciais – Teatro e/ou Espaço Comunicação – Plano de Mídia/Divulgação Temporais – Cronograma Financeiros – Orçamento/Financiamento/Administração Estratégicos – Contatos, Momento, Articulação, Conhecimento, Experiência, Parcerias, Rede.

Força,

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Dramaturgia 1  Encomendar texto;  Texto pronto.

• Autor vivo: Contato Direto Contato via SBAT – Sociedade de Autores Teatrais Contato via Agente • Autor morto:

Trâmite via SBAT Obra em Domínio Público Dramaturgia 2 - Negociar obra  Objetivos: montagem/publicação/gravação/adaptação para o   



cinema, etc; Avaloir; Direitos de Percentual de Bilheteria; Direitos de Montagem/tradução; Extensão: Região: p.ex: Rio de Janeiro ou Brasil ou A. do Sul Tempo: p.ex: 6 meses ou 1 ano ou 2 anos

 Tradução.

Dramaturgia 3: Uma nova Obra Um texto novo está submetido a processos de criação variáveis: como o tradicional que é individualizado, onde o autor escreve e apresenta uma obra fechada, ou, Uma criação mais aberta, onde ou autor discute com o ator/diretor/produtor, no início, durante ou no final, e realiza alterações, amplia, reduz, adéqua.

17

Ou ainda, processos de criação e pesquisa que envolve equipe e/ou elenco durante período que antecede os ensaios ou durante os ensaios. E existem ainda as criações coletivas, a dramaturgia dos atores, e outras variáveis. O TEATRO DEVE FALAR COM O PÚBLICO NO SEU AQUI E AGORA. O TEXTO CONTEMPORÂNEO E ORIGINALMENTE ESCRITO NA LÍNGUA LOCAL TEM MAIOR PROBALIDADE DE COMUNICAÇÃO E INTERESSE, PORQUE COMUNICA DIRETAMENTE COM SEU PÚBLICO Equipe/ficha técnica 1 Como montar uma equipe:  Dividindo as funções;  Delegar as funções e responsabilidades;  Optar por quantitativo seguro de profissionais com quem já    

trabalhou antes; Determinar hierarquia e canais de comunicação; Optar pelo equilíbrio Afinidade-Competência; Determinar claramente função/responsabilidade/prazos/cachês e relacionar; Não criar vagas sem função.

Equipe/ficha técnica 2         

Efetuar contratação formal antes de iniciar; Formas de contratação: ação ou tempo; A questão do vínculo, hora extra e etc; Impostos e direitos; Formas de negociação e remuneração; Empresas, sociedades, cooperativas; Registro profissional; Sindicato; Estágios/formação profissional de jovens.

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Equipe/ficha técnica 3 Exemplos de profissionais:              

Direção de Produção; Produção executiva; Autor; Tradutor; Dramaturgo; Direção ou Encenação; Elenco; Elenco de Apoio; Figurantes ou Extras; Cenógrafo; Figurinista; Iluminador; Assistentes: Direção, Produção, etc; Consultores: jurídicos, técnicos, artísticos, administrativos, etc.

Materiais e Técnico 1  Avaliação dos projetos:

cenário/figurino/música/luz/adereço/comunicação/etc;     

Listagem de materiais; Compra; Aluguel; Consumo; Apoio/Permuta.

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Material e Técnico 2 Exemplo de itens:        

Madeira; Ferro/alumínio; Tecidos/plástico; Mesa de luz; Refletores; Mesa de som; Som/amplificação; Instrumentos.

Teatro e/ou Espaço                      

Temporadas; Circulação; Festivais; Editais de Teatros Públicos; Aluguel de Teatros Privados; Locação de Espaços alternativos; Ocupação de Espaços: Concessão compartilhado; Comunicação; Lançamento; Plano de Mídia; Programação Visual; Divulgação; Promoção ; Documentação; Clipping – impresso/eletrônico; Relatório de Comunicação; Cronograma; Relação de ações; Criação de tabela: dia/semana/mês; Identificar prioridades; Atribuir metas e prazos; Check list: hábito.

de

Uso/Convênios/Uso

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Orçamento/Financiamento/Administração       

    

Elencar ítens orçamentários: unidade/qdade/duração; Pesquisar valores – mínimo de três fontes; Negociar e adequar valores; Impostos datas de vencimento; Impostos – alíquotas e percentuais [manter-se atualizado]; Contratos e Notas Fiscais; Cronograma físico-financeiro; Elencar financiadores e prazos; Programação financeira = datas dos vencimentos; Execução financeira = pagamentos; Rotina contábil; Prestação de contas.

Estratégicos INFORMAÇÃO, INFORMAÇÃO e INFORMAÇÃO FOCO Avaliação do momento sócio-cultural, político e econômico LOCAL e GLOBAL Relacionar contatos para Parcerias pessoais, profissionais,institucionais, privadas, governamentais Articulação de informações/parceiros Avaliação dos conhecimentos – know how – para execução Criação de Rede/suporte

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BIBLIOGRAFIA: • NATALE, Edson e OLIVIERI, Cristiane. Guia Brasileiro de

• • •



Produção Cultural 2007. São Paulo: Editora Zé do Livro. 2006. CUNHA, Newton. Dicionário Sesc, A linguagem da Cultura. Sesc SP e Pespectiva. RABAÇA, Carlos Roberto e BARBOSA, Gustavo. Dicionário de Comunicação. Ed. Campus. PAIVA, Márcia de. E MOREIRA, Maria Éster (ORG.) Cultura. Substantivo Plural. Rio de Janeiro. Editora 34 e Centro Cultural Banco do Brasil, 1996. CESNIK, Fábio de Sá. Guia de Incentivo à Cultura. São Paulo, Editora Manole, 2002. PAI NOSSO

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dános hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois Teu é o reino, o poder e a glória, para sempre. Amém]!” Mateus 6:9-13 Que DEUS te ABENÇOE e lembre-se: Sua vida é um grande evento. Honre-a!!!

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