Cce0905 – I P - H: Nstalações Rediais Idráulicas

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CCE0905 – INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS

Professor: Paulo Vitor R. M. da Silva

SUMÁRIO 

Água servida



Sistemas de Coleta e Escoamento dos Esgotos Sanitários



Partes Constituintes de Sistema Predial de Esgoto



Materiais Utilizados



Dimensionamento



Instalação de esgoto em pisos sobrepostos



Residências assobradas



Níveis do terreno e rede de esgoto



Reúso de águas cinzas

ÁGUA SERVIDA – ESGOTO SANITÁRIO 



As instalações prediais de esgotos sanitários destinam-se a coletar, conduzir e afastar da edificação todos os despejos provenientes do uso dos aparelhos sanitários. O destino final dos esgotos sanitários pode ser a rede pública coletora de esgotos ou um sistema particular de recebimento e pré-tratamento em regiões (locais) que não dispõem de sistema de coleta e transporte de esgotos.

ÁGUA SERVIDA – ESGOTO SANITÁRIO 

As condições técnicas para projeto e execução das instalações prediais de esgotos sanitários, em atendimento às exigências mínimas quanto a higiene, segurança, economia e conforto dos usuários, são fixadas pela NBR 8160.

NBR 8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução.

ÁGUA SERVIDA – ESGOTO SANITÁRIO De acordo com a NBR 8160, o sistema de esgoto sanitário deve ser projetado de modo a: ❖ Evitar a contaminação da água, de forma a garantir sua qualidade de consumo; ❖ Permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos, evitando a ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos no interior das tubulações;

❖ Impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto sanitário atinjam áreas de utilização; ❖ Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema; ❖ Permitir que seus componentes sejam facilmente inspecionáveis.

SISTEMAS DE COLETA E ESCOAMENTO DOS ESGOTOS SANITÁRIOS Sistemas Individuais 



Nos sistemas individuais de esgoto, cada prédio possui seu próprio sistema de coleta, escoamento e tratamento. Exemplo: fossa séptica e sumidouro. O dimensionamento da fossa e do sumidouro deverá ser feito em função do número de moradores e o padrão da construção, uma vez que os resíduos gerados são proporcionais ao volume de água consumida.

SISTEMAS DE COLETA E ESCOAMENTO DOS ESGOTOS SANITÁRIOS Sistemas Individuais 



A fossa séptica pode ser construída com alvenaria ou ser pré-fabricada. Nos dois casos, ela deve atender às normas: 

NBR 7229 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos;



NBR 13969 – Tanques sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação.

SISTEMAS DE COLETA E ESCOAMENTO DOS ESGOTOS SANITÁRIOS Sistemas Individuais

SISTEMAS DE COLETA E ESCOAMENTO DOS ESGOTOS SANITÁRIOS Sistemas Coletivos 



Nos sistemas coletivos, existem redes coletoras assentadas nas ruas da cidade, que encaminham os esgotos até um determinado local, para tratamento e posterior lançamento a um curso de água. Cada edificação deve ter a própria instalação de esgoto, com ligação à rede coletora pública.

SISTEMAS DE COLETA E ESCOAMENTO DOS ESGOTOS SANITÁRIOS Sistemas Coletivos

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO 

Os principais componentes de um sistema predial de esgoto são: ❖ Aparelhos sanitários

❖ Caixas sifonadas

❖ Ramal de descarga

❖ Desconector (Sifão)

❖ Coluna de ventilação ❖ Tubo de queda ❖ Ralos

❖ Ramal de esgoto ❖ Válvula de retenção ❖ Subcoletor

❖ Dispositivos de inspeção (caixa de inspeção e caixa de gordura)

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (RAMAL DE DESCARGA) 





Ramal de descarga é a tubulação que recebe diretamente os efluentes de aparelhos sanitários (lavatório, bidê, bacia etc.). O ramal da bacia sanitária deve ser ligado diretamente à caixa de inspeção (edificação térrea) ou no tubo de queda de esgoto (instalações em pavimento superior). Os ramais do lavatório, do bidê, da banheira, do ralo do chuveiro e do tanque devem ser ligados à caixa sifonada.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (RAMAL DE DESCARGA) 



Os ramais com efluentes de gordura (pias de cozinha) devem ser ligados à caixa de gordura (edificação térrea) ou a tubos de queda específicos, denominados “tubos de gordura” (nas instalações em pavimento superior). Para o dimensionamento de ramais de descarga, utiliza-se tabela, conforme recomendação da NBR 8160.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (DESCONECTOR OU SIFÃO) 





Desconector é um dispositivo dotado de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto. Nas instalações prediais de esgoto, existem dois tipos básicos de desconectores: o sifão e a caixa sifonada. Os desconectores podem atender a somente um aparelho (sifão) ou a um conjunto de aparelhos de uma mesma unidade autônoma, como é o caso da caixa sifonada.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (DESCONECTOR OU SIFÃO) 



De acordo com a NBR 8160, todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores. Todo desconector deve ter fecho hídrico com altura mínima de 50 mm, e apresentar orifício de saída com diâmetro igual ou superior ao do ramal de descarga a ele conectado.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (CAIXA SIFONADA) 





A caixa sifonada é uma caixa de forma cilíndrica provida de desconector, destinada a receber efluentes de conjuntos de aparelhos como lavatórios, bidês, banheiras e chuveiros de uma mesma unidade autônoma, assim como as águas provenientes de lavagem de pisos. Sua tampa deve ser facilmente removível para facilitar a manutenção. A vedação hídrica evita que odores e insetos provenientes dos ramais de esgoto penetrem pelas aberturas dos ralos.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (CAIXA SIFONADA) 



Deve ter sua localização adequada para receber os ramais de descarga e encaminhar a água servida para o ramal de esgoto. Os desconectores em geral (sifões, caixas sifonadas) e os ralos simples precisam ser posicionados em locais de fácil acesso, de modo a permitir a limpeza e manutenção periódica.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (RALOS) 





Existem dois tipos de ralo: seco (sem proteção hídrica) e sifonado (com proteção hídrica). Normalmente, os ralos secos são utilizados para receber águas provenientes de chuveiro (box), pisos laváveis, áreas externas, terraços, varandas etc. Não devem, entretanto, receber efluentes de ramais de descarga.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (RALOS) 





Os ralos podem ser fabricados em ferro fundido e em PVC. Existem diversos tipos e modelos de ralo em PVC, porta-grelhas, grelhas sem suporte, grelhas com dispositivo de vedação rotativo e grelhas em inox e em alumínio anodizado. Além dos ralos tradicionais (seco e sifonado) a Tigre apresenta outros modelos, tais como: ralo de saída articulada, antiespuma, anti-infiltração e o ralo linear.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (RALOS)

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (RAMAL DE ESGOTO) 

O ramal de esgoto recebe os efluentes dos ramais de descarga. Suas ligações ao subcoletor ou coletor predial devem ser efetuadas por caixa de inspeção, em pavimentos térreos, ou tubos de queda, em pavimentos sobrepostos.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (RAMAL COM EFLUENTE DE GORDURA) 



Os ramais com efluentes de gordura (pias de cozinha) devem ser ligados à caixa de gordura (edificação térrea) ou a “tubos de gordura” (nas instalações em pavimento superior). O diâmetro nominal mínimo do tubo de queda que recebe efluentes de pias de copa, cozinha ou de despejo é igual a 75 mm.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (TUBO DE QUEDA) 





Tubo de queda é a tubulação vertical existente nas edificações de dois ou mais pavimentos, que recebe os efluentes dos ramais de esgoto e dos ramais de descarga. Ele deve ser instalado, sempre que possível, com alinhamento vertical (sem desvios) e diâmetro uniforme. O tubo de queda não deve ter diâmetro inferior ao da maior tubulação a ele ligada (normalmente, o ramal da bacia sanitária, que possui diâmetro de 100 mm).

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (TUBO DE QUEDA)

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (TUBO VENTILADOR E COLUNA DE VENTILAÇÃO) 



Tubo ventilador é aquele destinado a possibilitar o escoamento de ar da atmosfera para o interior das instalações de esgoto e vice-versa, com a finalidade de protegê-las contra possíveis rupturas do fecho hídrico dos desconectores (sifões). Quando desenvolvido por um ou mais pavimentos, esse tubo denomina-se “coluna de ventilação”. Sua extremidade superior, nesse caso, deve ser aberta à atmosfera e ultrapassar o telhado ou a laje de cobertura em, no mínimo, 30 cm.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (TUBO VENTILADOR E COLUNA DE VENTILAÇÃO) 



O tubo ventilador e a coluna de ventilação devem ser verticais e, sempre que possível, instalados em uma única prumada. Devem ter diâmetros uniformes, sendo que, em residências térreas, normalmente, adota-se como diâmetro o valor de 50 mm e, em edifícios com mais de dois pavimentos, o mínimo de 75 mm.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (RAMAL DE VENTILAÇÃO) 



É o trecho da instalação que interliga o desconector, ou ramal de descarga, ou ramal de esgoto, de um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador. A ligação do ramal de ventilação a uma coluna de ventilação (tubo ventilador primário) deve ser feita de modo a impedir o acesso de esgoto sanitário ao interior dele, com aclive mínimo de 1%.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (RAMAL DE VENTILAÇÃO) 

O ramal deve ser ligado a coluna de ventilação 15 cm, ou mais, acima do nível de transbordamento da água do mais alto dos aparelhos sanitários, excluindo-se os que despejam em ralos ou caixas sifonadas de piso.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (SUBCOLETOR) 







Subcoletor é a tubulação horizontal que recebe os efluentes de um ou mais tubos de queda ou de ramais de esgoto. Devem ser construídos, sempre que possível, na parte não edificada do terreno. No caso de edifícios com vários pavimentos, normalmente, são fixados sob a laje de cobertura do subsolo, por meio de braçadeiras. Nesses casos, devem ser protegidos e de fácil inspeção.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (SUBCOLETOR) 



Os subcoletores deverão possuir um diâmetro mínimo de 100 mm para uma declividade de 1% (mínima), intercalados por caixas de inspeção ou conexões que possuam dispositivos para tal finalidade. Esses elementos de inspeção deverão ser previstos sempre que houver mudança de direção do subcoletor ou quando houver a interligação de outras tubulações de esgoto.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (SUBCOLETOR)

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (CAIXA DE INSPEÇÃO) 



É a caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações de esgoto. É instalada em mudanças de direção e de declividade ou quando o comprimento da tubulação de esgoto (subcoletor ou coletor predial) ultrapassa 12 m.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (CAIXA DE INSPEÇÃO) 





A profundidade máxima dessa caixa deve ser de 1 m. A tampa deve ficar visível e nivelada ao piso e ter vedação perfeita, impedindo a saída de gases e insetos de seu interior.

Em lugares como garagens, a caixa deve ser localizada de forma a não ser afetada pelo peso dos veículos. .

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (CAIXA DE GORDURA) 





É a caixa destinada a reter, em sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto. As camadas superiores formadas devem ser removidas periodicamente, evitando, dessa maneira, que esses componentes escoem livremente pela rede de esgoto e gerem obstrução. Nas instalações residenciais, é usada para receber esgotos que contêm resíduos gordurosos provenientes de pias de copa e cozinha.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (CAIXA DE GORDURA) 

Em edifícios com pavimentos sobrepostos, os ramais de pias de cozinha devem ser ligados em tubos de queda independentes (tubos de gordura), que conduzirão os efluentes para uma caixa de gordura coletiva, localizada no pavimento térreo.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (COLETOR PREDIAL) 





Coletor predial é o trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga ou caixa de inspeção geral, e o coletor público. Toda edificação deve ter a própria instalação de esgoto, com a respectiva ligação ao coletor público, que deve ser feita por gravidade. O coletor predial deve ter diâmetro nominal mínimo de 100 mm.

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (COLETOR PREDIAL)

SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO (VÁLVULA DE RETENÇÃO) 



É uma conexão instalada nos ramais prediais, após as caixas de inspeção, que impede o retorno do esgoto em situações como: inundações, enchentes, refluxo de marés, entupimentos, vazões elevadas em período de chuva. Pode também ser utilizada em ramais prediais de águas pluviais.

MATERIAIS UTILIZADOS 





Os materiais usualmente empregados nas tubulações e conexões de esgoto são o PVC linha sanitária (série normal e reforçada), o ferro fundido e a manilha cerâmica. Contudo, deve-se empregar materiais em função do tipo de esgoto a ser conduzido, de sua temperatura, dos efeitos químicos e físicos.

Deve-se sempre utilizar materiais certificados pela normalização brasileira.

MATERIAIS UTILIZADOS 





Os tubos de PVC são os mais utilizados nos sistemas prediais de esgoto em virtude de suas vantagens. Os tubos de ferro resistência a choques.

fundido

possuem

alta

Por essa razão, são mais utilizados nas instalações aparentes, particularmente em garagens de subsolos ou pilotis, onde exista a possibilidade de ocorrer acidentes.

MATERIAIS UTILIZADOS 

Os tubos de ferro fundido também apresentam as seguintes vantagens: Alta resistência a produtos químicos;  Alta durabilidade;  Resistência a altas temperaturas. 



As manilhas cerâmicas são mais utilizadas para receber efluentes industriais e solventes orgânicos e também possuem resistência à ação de solos agressivos e de correntes eletrolíticas.

TRAÇADO DAS INSTALAÇÕES 





As prumadas de esgoto e ventilação devem ser definidas pelo profissional de modo a integrar-se de forma harmônica ao projeto arquitetônico. Com relação às conexões, deve-se utilizá-las de forma racional, evitando, sempre que possível, as mudanças bruscas de direção no traçado das redes. É preferível a utilização de caixas de passagem (inspeção) nas mudanças de 90o, em trechos horizontais.

DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES 





As vazões de água servidas (esgotos) que escoam pelas tubulações são variáveis em função das contribuições (Unidade Hunter de Contribuição UHC) de cada um dos aparelhos. A UHC é um número que representa a contribuição de esgotos dos aparelhos sanitários em função da sua utilização habitual. Cada aparelho sanitário possui um valor de UHC específico, conforme pode ser visto na norma NBR 8160.

DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES 





As tubulações têm diâmetro dependente do número total de UHC associadas aos aparelhos sanitários a que servirem. Com base na contribuição de cada aparelho e nas declividades preestabelecidas, dimensiona-se todo o sistema. Como o sistema de esgoto funciona por gravidade, as declividades devem ser especificadas em projeto.

DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES 



Em geral, adota-se declividade mínima de 2% para tubulações com diâmetro nominal igual ou inferior 75 mm; 1% para tubulações com diâmetro nominal igual ou superior a 100 mm. Isso faz com que, em pavimentos sobrepostos, exista a necessidade de prever uma altura adequada de pé-direito para a colocação de forros, para esconder as tubulações sob a laje do andar superior.

RAMAL DE DESCARGA

DIÂMETRO MÍNIMO DE RAMAIS DE ESGOTO

TUBOS DE QUEDA

SUBCOLETORES E COLETOR PREDIAL

RAMAIS DE VENTILAÇÃO

COLUNAS E BARRILETES DE VENTILAÇÃO

DISTÂNCIA MÁXIMA DE UM DESCONECTOR AO TUBO VENTILADOR

INSTALAÇÕES DE ESGOTO EM PAVIMENTOS SOBREPOSTOS 



As instalações prediais de esgotos sanitários em pavimentos sobrepostos se diferenciam das instalações em pavimentos térreos, pela presença do tubo de queda. Em pavimentos sobrepostos, é necessário prever, no projeto arquitetônico, a localização do tubo de queda e da coluna de ventilação, além do forro rebaixado, para esconder os ramais de esgoto.

INSTALAÇÕES DE ESGOTO EM PAVIMENTOS SOBREPOSTOS 





A parede escolhida para o posicionamento dessas prumadas deverá ter uma largura maior que o diâmetro das tubulações. A ligação do vaso sanitário é feita diretamente ao tubo de queda, e este é ligado à rede subcoletora de esgoto no subsolo do edifício. Nas instalações em pavimentos sobrepostos, o forro de gesso é fundamental para a qualidade de um projeto, pois simplifica a execução, diminui a carga da estrutura, reduz custos e facilita a posterior manutenção.

INSTALAÇÕES DE ESGOTO Pavimento Térreo

Pavimento Sobreposto

RESIDÊNCIAS ASSOBRADAS 





Os efluentes de esgoto são escoados por gravidade e necessitam de um tubo de queda para transportá-los para a parte térrea da edificação. Se um sanitário for projetado sobre uma sala de grandes dimensões, é evidente que a tubulação de esgoto terá um percurso maior sob a laje, até encontrar um pilar ou uma parede mais próxima para sua descida.

Nesse caso, coloca-se forro na sala inteira, para esconder o ramal dessa tubulação, aumentando, dessa maneira, os custos da obra, além de diminuir o pé-direito previsto em projeto.

RESIDÊNCIAS ASSOBRADAS 





Por essa razão, deve-se estudar com muito cuidado o posicionamento dos compartimentos sanitários localizados nos pavimentos superiores das edificações. A altura mínima do pé-direito não pode ser inferior a 2,50 m. Em vestíbulos, halls, corredores, instalações sanitárias e despensas é permitido que o pédireito seja reduzido ao mínimo de 2,30 m.

RESIDÊNCIAS ASSOBRADAS

NÍVEIS DO TERRENO E REDES DE ESGOTO 





Os níveis projetados da edificação devem ser convenientemente estudados pelo projetista com relação ao escoamento do esgoto por gravidade. Muitas vezes, com a intenção de aproveitar o perfil natural do terreno, acaba-se comprometendo a ligação da rede de esgoto ao sistema público, sendo necessário, em alguns casos, o bombeamento do esgoto de pontos localizados abaixo do nível da rua. Esse sistema é bastante complexo e, por esse motivo, deve ser evitado sempre que possível.

NÍVEIS DO TERRENO E REDES DE ESGOTO 







O projetista deve verificar se a cota de nível do coletor predial de esgoto é suficiente para sua ligação ao coletor público, por gravidade. Deve-se informar, na concessionária local, antes da execução do projeto, o nível em que se encontra o coletor público. Geralmente, a profundidade do coletor varia de 1,5 m a 2 m. Também é importante conhecer o posicionamento do coletor público em relação ao lote.

NÍVEIS DO TERRENO E REDES DE ESGOTO

NÍVEIS DO TERRENO E REDES DE ESGOTO

REÚSO DE ÁGUAS CINZAS 



O reúso consiste em direcionar a água servida de lavatórios de banheiros, chuveiros, banheiras, tanques, máquinas de lavar roupa e de lavar louças para uma “miniestação de tratamento”. Depois de tratada, a água é reconduzida para outras utilizações que não demandam água potável como: descargas em bacias sanitárias, irrigação de jardins e lavagem de pisos.

REÚSO DE ÁGUAS CINZAS 



É recomendado para as instalações hidrossanitárias privilegiarem a adoção de soluções que minimizem o consumo de água e possibilitem o reúso. Reduzindo, assim, a demanda da água da rede pública de abastecimento e minimizando o volume de esgoto conduzido para o tratamento, sem reduzir a satisfação do usuário ou aumentar a possibilidade de doenças.

REÚSO DE ÁGUAS CINZAS 

A configuração esquemática de um projeto para o reúso da água servida nas edificações prevê um sistema de coleta, subsistema de condução da água (ramais, tubos de queda e condutores), unidade de tratamento da água (gradeamento, decantação, filtro e desinfecção), reservatório de acumulação, sistema de recalque, reservatório superior e rede de distribuição.

REÚSO DE ÁGUAS CINZAS

TIPOS DE TRATAMENTO PARA REÚSO

CLASSIFICAÇÃO E DESTINAÇÃO DA ÁGUA

PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA PARA USOS NÃO POTÁVEIS



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