Citações De Olavo De Carvalho

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“No último parágrafo do seu grande livro "Os donos do poder" (primeira edição, que ele estragou na segunda), Raymundo Faoro dizia que as forças vivas do Brasil são esmagadas sob o peso do "estamento burocrático". É uma coisa tremendamente verdadeira. Pena que quem escreveu essas palavras acabasse ajudando a PuTada a carregar ainda mais no peso.” 05-092013 “Por volta de 2004 inventei um plano : juntar uns dois mil brasileiros altamente capacitados em diversas 'areas de atividade e pedir ao governo americano um visto coletivo de permanência. Seria um caso inédito na história da imigração. Além de tirar muita gente do purgatorio nacional, seria um ato político da maior relevância, mostrando ao mundo a verdadeira situação brasileira e colocando-nos na posição de fazer pelo país, desde fora, o que aí dentro é impossível fazer. Não consegui voluntários: todo mundo achava que a coisa iria melhorar no dia seguinte, que eu era muito pessimista, etc. etc. etc. Por essas coisas é que sofro de "complexo de Cassandra": a pitonisa grega teve um problema qualquer com Zeus (provavelmente ele queria comê-la e ela não aceitou) e foi condenada a dizer sempre a verdade sem ninguém acreditar.” 05-09-2013 “Leonardo Juchem : O artigo do sr. Luís Antonio Giron que você me envia é o exemplo cuspido e escarrado daquele tipo de louvor condescendente que mencionei ontem. onde o crítico só reconhece algumas qualidades no autor para deixar subentendido que está muito acima delas, sem precisar jamais ter dado outra prova disso senão o tom de superioridade em que profere seu julgamento. Mas o sr. Girón vai até mesmo um pouco mais longe. No instante mesmo em que o meu livro invade todas as listas de best sellers, atinge o primeiro lugar entre os e-books da Amazon e é celebrado pelo jornalista mais lido do país como o maior acontecimento cultural deste país em muitos anos, o crítico da "Época" informa a um cândido mundo que sou um fenômeno do passado, que ninguém mais me presta atenção exceto umas quantas almas generosas como por exemplo ele próprio. Pela primeira vez na história humana um crítico, ao resenhar o livro mais lido da semana, se dá os ares de exumador de uma glória esquecida. Ele não inverte só a escala de valores, mas a linha do tempo. O ridículo do jornalismo nacional não tem fim.” 05-09-2013 “Homenagem merecida: http://www.wnd.com/2013/09/obamas-presidential-library-is-an-outhouse/” 05-09-2013 “O John Kerry, comparado a um homem da KGB, é um chihuahua latindo para um tanque de guerra: http://www.huffingtonpost.com/2013/09/05/putin-kerry-liar_n_3874122.html?icid=mainggrid7%7Cmain5%7Cdl1%7Csec1_lnk2%26pLid%3D369252” 05-09-2013 “Não é curioso que eu mesmo, ao louvar o belo trabalho do meu aluno Felipe Moura Brasil, me abstenha de usar um tom condescendente, quando pessoas que não têm nem mesmo a capacidade para ser minhas alunas o usam com tanta naturalidade ao falar de mim?” 05-09-2013 “É mais curioso ainda que, neste país, só pareça haver três categorias nas quais você pode enquadrar um autor: ou você desce o cacete no desgraçado, ou o louva com ares de condescendência paternal, ou, se não faz nenhuma dessas duas coisas, é acusado de cultuá-lo como santo e infalível. A hipótese da simples superioridade humana não existe. "Infalibilidade" não é um conceito de crítica literária, é uma noção teológica. Ninguém jamais atribuiu infalibilidade a Shakespeare, Homero ou Platão. No Brasil, você será acusado disso se não ciscar picuinhas na obra deles nem os elogiar no tom de um chefe de banca que aprova um mestrando.” 05-09-2013

“Perguntam-me quem é o Piru Lá. É um sujeito que roda em círculos tentando enxergar o próprio cu.” 05-09-2013 “"Criação de direitos" é uma estratégia revolucionária destinada a diluir a democracia pelo método do "salto qualitativo", bem conhecido dos marxistas, em que a acumulação de um fator, ultrapassado certo limite, o transmuta no seu contrário. Ou essa dona não sabe disso, ou sabe e está com treta.” 05-09-2013 “Dona Marilena é poiliticamente analfabeta. A definição da democracia como "criação de direitos" é uma das idéias mais perversas que já vi. A substância objetiva de um direito não são as vantagens que ele nominalmente traz ao seu titular: é o dever que ele impõe a terceiros. Quanto mais direitos, mais crescem as obrigações, os controles, a fiscalização, a opressão. A democracia, ao contrário, é a ESTABILIZAÇÃO de um conjunto mínimo de direitos que permanecem inviolados a despeito de toda mudança social e política. http://www.youtube.com/watch?v=3FMnJ-qoe4A” 05-09-2013 “Por que, no Brasil, as pessoas não falam com a sua própria voz? Por que tanta gente vem com fala empostada, fingindo ser o que não é? Que desgraça, meu Deus!” 04-09-2013 “Já passou o tempo em que era possível ter "divergências de idéias" com a esquerda. Divergência de idéias supõe o domínio comum dos fatos em questão e uma certa paridade de nível intelectual. Essas duas condições foram suprimidas pela política de "ocupação de espaços", em que a posse de uma carteirinha do partido, serviços prestados ao governo de Cuba ou um estágio na Rádio Pequim sobrepujam todas as demais considerações na escolha dos "maiores intelectuais". O próprio Partido Comunista, até os anos 60 do século XX, só exercia esse tipo de seletividade com discrição e comedimento, pois sabia que sua respeitabilidade dependia do confronto com adversários capazes. A ascensão do petismo suprimiu esses escrúpulos, implantando a interproteção mafiosa como critério único e supremo do prestígio intelectual, e banindo com tanto mais fúria os adversários quanto mais temíveis eles lhe parecessem por suas qualificações intelectuais. A única discussão ou crítica que posso esperar da esquerda, hoje, vem na forma de intrigas, mentiras e insultos pueris, sempre acompanhados, é claro, da afirmação peremptória de que quem só insulta e jamais argumenta sou eu. Afirmação que deriva toda a sua credibilidade do fato de que vem reforçada pela autorização de julgar sem ler. A esquerda nacional é hoje um bando de criminosos da mais baixa espécie.” 03-09-2013 “ A velhice é uma delícia: você não precisa respeitar mais ninguém, pode mandar todo mundo tomar no cu. É uma libertação. “ 31-08-2013 “Eli Edno : Um velho bonito não é o que parece jovem, é o que parece forte e vigoroso. Quando conheci o marido da Dra. Mariana Jacob, uma das maiores geriatras do mundo, vi aquele turcão musculoso de noventa anos, ágil como um gato, com uma voz firme e olhar brilhante, e pensei: Quero ser assim na idade dele.Outro velho que me impressionou muito foi o Mário Vieira de Melo. Parecia um atleta grego. E o Millor Fernandes, quanto mais velho mais criativo. E o coronel Gustavo Borges (braço direito do Lacerda), aos oitenta anos, formava com sua esposa um dos casais mais bonitos que já vi. E o dr. José Khouri, aos cem anos de idade, vivendo sozinho, cozinhando sua própria comida, trabalhando até às três da manhã, dando os últimos retoques nos quinze volumes do seu dicionário árabe, que maravilha! E não posso ser injusto: que orgulho tenho da minha mãe nonagenária, lúcida, risonha, com voz de adolescente, sem medo de trabalho nenhum.” 31-08-2013

“No artiguinho do sr. Giron, o detalhe mais porco é o ponto em que ele diz que tivemos uma "polêmica" em 1998 quando ele denunciou que eu havia traduzido do espanhol e não do alemão a Erística de Schopenhauer. Na introdução do livro advirto que, não sabendo alemão o suficiente para traduzir um clássiso, tomei como base a tradução espanhola e ainda me socorri da ajuda da minha professora de alemão, que fez a tradução praticamente inteira. O sr. Giron tomou esse fato banal e o maquiou para dar-lhe ares de denúncia. Por que ele fez isso? Porque eu havia reduzido a pó a sua crítica ao livro "Os Males da Ausência", de Maria José de Queiroz, uma das maiores escritoras brasileiras, da qual ele falava com aquele ar de superioridade autoglorificante, puramente masturbatória, que nele já se tornou uma compulsão irresistível, compensação neurótica de um justificado complexo de inferioridade.” 05-09-2013 "Desconstrução" não é analisar um texto para chegar a apreender sua unidade num nível mais profundo e diferenciado. É exatamente o contrário: é separar num texto as várias unidades de significado, dar a cada uma delas isoladamente uma acepção nova ou inversa, e depois montar o conjunto de modo a fazê-lo dizer o que não disse. Em muitas universidades brasileiras essa é o ÜNICO treinamento de leitura que os estudantes recebem, e eles saem de lá acreditando que esse é o modo normal, humano e obrigatório de compreender. Por incrível que pareça, depois disso ainda têm a cara de pau de falar em "argumentos" e "provas".” 06-09-2013 “Vejam só às custas de quem o Girón tentou se fazer de gostosão: http://mariajosedequeiroz.blogspot.com/”06-09-2013 “Luiz Guilherme Todeschi : Essa proposta, sob lindo verniz democratizante, é a direta e brutal substituição do Poder Legislativo eleito pelos "movimentos sociais" autoconstituídos. So simple as that.Uma fraude em toda a linha. https://www.facebook.com/notes/luiz-guilherme-todeschi/texto-para-a-iniciativa-popular-dademocracia-direta/393823920665467” 06-09-2013 “A Casa Real sempre custou muito menos ao Brasil do que a côrte imperial luliana. Se é questão de economia de gastos públicos, a volta da monarquia seria um ganho formidável para o país.”06-09-2013 “O número diário de sujeitos que puxam discussão comigo sobe às centenas e já basta para provar que nenhum deles tem a mais mínima idéia das exigências do trabalho intelectual. Ou então cada um se faz de idiota, fingindo não perceber que, somado aos outros, está me exigindo o impossível só para depois me acusar de "fugir do debate". Significativamente, cada um, na escola que freqüenta, poupa de desafios similares os amados professores de cuja aprovação necessita para passar de ano e fazer carreira. É a inocência perversa na sua expressão mais nítida e eloqüente -- talvez o traço mais geral e típico do universitário brasileiro hoje em dia.”06-092013 “O Brasil, de dentro e de perto, é o horror, a depressão, o nojo, a raiva impotente. De longe, é só tristeza e pena. É mais fácil de agüentar.” “O maior elogio que já recebi na vida foi quando dei trinta reais a um mendigo negão no Rio de Janeiro. Ele olhou as notas com ar incrédulo e me chamou de CB: Çangue Bão. Vale por um Prêmio Nobel.” 06-09-2013 “Jules Michelet, o grande historiador (e apologista) da Revolução Francesa, analisou o caráter de René Descartes com base no retrato dele por Franz Hals, sem notar que o pintor jamais vira o filósofo. E não cometeu esse erro em declaração feita às pressas num progrma de rádio, sim num livro de História. Ninguém, abslutamente ninguém no mundo pensou ejm "desbancar Michelet" por isso. Já se ele fosse brasileiro...” 06-09-2013

“Vocês já notaram que até quando faço uma piada vem gente procurando errinho? Essa turma é doida mesmo.”06-09-2013 “Aristóteles escreveu que as mulheres têm mais dentes que os homens. Se fosse brasileiro, haveria mil pirulas em cada esquina para zombar: Filósofo? Ha-Ha-Haaaaaaaa!” 06-09-2013 “Hoje, 7 de setembro, o Papa nos pede jejum e oração pela paz na Síria e no mundo, o dever cívico nos chama para ir às ruas e protestar contra o governo mais perverso de toda a nossa História. Creio que cada um saberá dosar as duas coisas. Que Deus abençoe a todos.” 07-092013 “Poucos seres existem neste mundo mais desprezíveis e abjetos do que um revolucionário desarmamentista, isto é, hoje em dia praticamente todos eles. Se você concede a si mesmo o direito de pegar em armas para derrubar um “governo injusto” e instaurar em lugar dele um “governo justo”, uma situação portanto na qual a a eficácia da ação armada -- a relação de causa e efeito entre ela e o advento da justiça almejada -- é remota, hipotética, de longo prazo e, no mínimo, questionável, com que autoridade nega a um pai de família o direito de proteger seus entes queridos, de armas em punho, contra um assaltante, um assassino ou um estuprador, circunstância na qual aquela relação é direta, imediata, e os resultados objetivamente verificáveis sem qualquer demora ou ambigüidade?” 07-09-2013 “Fico feliz ao ver que meus alunos, e mesmo alguns leitores avulsos, já apreenderam as estruturas essenciais da mentalidade revolucionária em tudo o que ela tem de feio, ruim, mesquinho, criminoso e até satânico. Entenderam que há nela ao mesmo tempo a incessante mutabilidade camaleônica da mentira que se esconde de si mesma e, por baixo dela, a repetitividade mecânica de um reflexo condicionado, de um automatismo quase inumano. Aprenderam essas coisas a despeito de eu jamais ter conseguido dar ao assunto a exposição ordenada e sistemática que, presumindo das minhas forças, um dia lhes prometi. Hoje conseguem não somente livrar-se das ilusões sorrateiras que essa mentalidade pode ter-lhes infundido (mesmo quando instintivamenta a rejeitavam), mas também prever-lhe alguns dos movimentos, preparando-se para não deixar-se enganar por “novas mentiras em lugar das velhas”, sobretudo a mentira de trocar uma revolução por outra de signo aparentemente inverso. Aprenderam até que, nesse fenômeno, não se trata de “idéias” ou de “ideais”, mas de uma autoconsciência viciada, disforme, que não se renderá jamais a argumentos ou fatos, mas que pode ceder ante a experiência do desmascaramento psicológico, da retirada dos véus do fingimento autolisonjeiro. É claro que saber essas coisas é só o começo de um adestramento para a vida intelectual, mas esse começo é difícil, e muitos já o transpuseram em tempo relativamente curto, prenunciando um avanço mais rápido nas etapas seguintes. Um dia, vinte anos atrás, vendo a esterilidade dos meus esforços, eu disse à minha mulher: “Sou o maior fracasso pedagógico da América Latina.” Já não posso dizer o mesmo. As coisas estão funcionando.” 07-09-2013 “Não há nada de tão estúpido nos dias de hoje que não tenha algum precedente histórico. A Marcha das Vadias e essa baderna gay no Parlamento contra o Marco Feliciano não são exceções. Escandalizar pela obscenidade para solapar a autoridade religiosa foi uma tática usada pelos revolucionários hussitas e taboritas no século XV, com uma prostituta pelada sendo levada de igreja em igreja e colocada nos altares. Assim começaram uma revolução que culminaria no massacre de todas as autoridades municipais em Praga. Os crentes ficaram tão escandalizados que não souberam reagir em tempo. Como dizia uma velha canção americana, "Oh when will they ever learn?"”07-09-2013 “Não há nada de tão estúpido nos dias de hoje que não tenha algum precedente histórico. A Marcha das Vadias e essa baderna gay no Parlamento contra o Marco Feliciano não são exceções. Escandalizar pela obscenidade para solapar a autoridade religiosa foi uma tática usada pelos revolucionários hussitas e taboritas no século XV, com uma prostituta pelada sendo levada de igreja em igreja e colocada nos altares. Assim começaram uma revolução que culminaria no massacre de todas as autoridades municipais em Praga. Os crentes ficaram tão escandalizados que não souberam reagir em tempo. Como dizia uma velha canção americana, "Oh when will they ever learn?"” 07-09-2013

“Aproveitando a oportunidade da Expo-Cu (v. abaixo), proponho a realização de um congresso em Paris para a discussão acadêmica da filosofia de Paulo Ghiraldelli. Temário: (1) Haverá dois cus iguais? Ou o cu é é a última fronteira da individualidade humana? (2) Será o cu uma coisaem-si ou uma aparência fenomênica? Uma realidade objetiva ou um constructo cultural? (3) Existe um cu do mundo ou é somente um mito fundador da civilização brasileira? (4) Qual a função do cu na luta de classes? (5) Por que não vamos todos tomar no(s) cu(s)?” 07-09-2013 “Um dia, quando o meu filho Pedro mal havia entrado na escola, perguntei se gostava dos seus colegas. -- Não. -- Por que? -- Eles só conversam sobre pum.” 07-09-2013 “Eu na Fôia :

PRÓXIMO TEXTO ENTREVISTA OLAVO DE CARVALHO Cruzada anti-idiotas O filósofo que quer salvar você da estultice MARCO RODRIGO ALMEIDA RESUMO Novo livro de Olavo de Carvalho, que reúne ensaios publicados em jornais e revistas, tornou-se um best-seller quase instantâneo. Em entrevista, o filósofo radicado nos EUA analisa criticamente tanto a esquerda brasileira como uma parte da "direita nascente", que ele diz serem formadas e formadoras de idiotas. O mínimo que todo mundo precisa saber para não ser um idiota não é tão mínimo assim. Ao menos na visão de Olavo de Carvalho, ela engloba quase 200 textos, espalhados por 616 páginas. Abarca uma miríade de temas --como história, democracia, religião, ciência, linguagem, educação, guerra (mas não só). Todo esse material, publicado originalmente pelo filósofo em jornais e revistas entre 1997 e 2013, é agora reunido em "O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota" [Record; 616 págs.; R$ 51,90]. Felipe Moura Brasil foi responsável pela seleção do material. "E agora o reparto com você, leitor, na esperança de que também se afaste da condição de bichinho e se eleve à altura dos anjos", escreve o jornalista na empolgada apresentação do volume. Apontar um idiota, reconhece o livro, é tarefa fácil. Mais difícil é não sê-lo, nem fazer papel de um. Na nada modesta cruzada de livrar o leitor de toda forma de idiotice, o volume elege como alvo principal o pensamento de esquerda que considera hegemônico no país. Dispara contra políticos e intelectuais (também sobra munição para a "direita nascente"), artistas, o MST, o movimento gay e as recentes manifestações no país. O autor destas parcas linhas também leva seu quinhão de farpas. Olavo de Carvalho é um dos principais representantes do pensamento conservador no Brasil. Publicou diversos livros ("O Imbecil Coletivo", "O Futuro do Pensamento Brasileiro") e criou o site Mídia sem Máscaras (www.midia semmascara.org). Seus textos e aulas on-line têm conquistado um público fiel ao longo dos anos. O novo livro vendeu em apenas uma semana, segundo a editora Record, 10 mil exemplares. Dos Estados Unidos, onde vive desde 2005, Olavo de Carvalho concedeu à Folha a seguinte entrevista por email. Folha - O título do livro é um tanto provocativo, até mesmo para atrair o leitor. Mas não seria pouco filosófico chamar de "idiota" quem não compartilha certas ideias? Olavo de Carvalho - Ninguém é ali chamado de idiota por "não compartilhar certas ideias", e sim por pretender julgar o que não conhece, por ignorar informações elementares indispensáveis e obrigatórias na sua própria área de estudo ou de atuação intelectual. Nesse sentido, creio ter demonstrado meticulosamente, neste e em outros livros, que alguns dos principais líderes intelectuais da esquerda brasileira, assim como uns quantos da direita nascente, são realmente idiotas e fabricantes de idiotas.

O sr. comenta que a normalidade democrática é a concorrência "efetiva, livre, aberta, legal e ordenada" entre direita e esquerda. Mas também que todo esquerdista é "mau, sem exceção". Como é possível equilibrar esses dois aspectos? Depende do que você chama de esquerda. Há uma esquerda que aceita concorrer democraticamente com a direita, sair do poder quando perde as eleições e continuar disputando cargos normalmente sem quebrar as regras do jogo. O Partido Trabalhista inglês é assim. Nosso antigo PTB era assim. Disputavam o poder, mas sabiam que, sem uma oposição de direita, perderiam sua razão de ser. Há uma segunda esquerda que deseja suprimir a direita pela matança dos seus representantes reais ou imaginários. Esta governa Cuba, a China, a Coreia do Norte etc., assim como governou a URSS e os países satélites. Há uma terceira esquerda que, aliada da segunda, diverge dela em estratégia: pretende conquistar primeiro a hegemonia, de modo que, nos termos de Antonio Gramsci, o seu partido se torne "um poder onipresente e invisível, como um mandamento divino ou um imperativo categórico"; e, em seguida, tendo controlado a sociedade por completo, apossar-se do Estado quando já não haja nem mesmo a possibilidade remota de uma oposição de direita. Só aí virá um toque de violência, para dar acabamento à obra-prima. A existência da primeira esquerda é essencial ao processo democrático. A segunda e a terceira devem ser expulsas da política e dos canais de cultura porque sua essência mesma é a supressão de todas as oposições pela violência ou pela fraude e porque se infiltram na primeira esquerda, corrompendo-a e prostituindo-a. Ninguém pode apoiar esse tipo de esquerda por "boa intenção". Você já viu algum militante dessa esquerda sonhar em implantar o socialismo e depois ir para casa e viver como um humilde operário do paraíso socialista? Eu nunca vi. Cada militante se imagina um futuro primeiro-ministro ou chefe da polícia política. Quando matam, é para conquistar o direito de matar mais, de matar legalmente. São porcos selvagens -sem ofensa aos mimosos animais. O sr. argumenta que o brasileiro é maciçamente conservador, mas desprovido de representação política. Por que não temos políticos e partidos que tomem tal bandeira? Já está respondido na pergunta anterior. O método da "ocupação de espaços" realizou no Brasil o ideal gramsciano de fazer com que todo mundo nas classes falantes seja de esquerda mesmo sem sabê-lo, de modo que toda ideia que pareça "de direita" já seja vista, instintivamente, sob uma ótica deformante e caluniosa, com chances mínimas ou nulas de argumentar em defesa própria. Suas próprias perguntas ilustram o sucesso dessa operação no Brasil. Você pode não ser um militante de esquerda, mas raciocina como se fosse, porque na atmosfera mental criada pela hegemonia esquerdista isso é a única maneira "normal" de pensar, às vezes a única maneira conhecida. Por isso, você, ao formular as perguntas, fala em nome dos meus críticos de esquerda, como se eles, e não o público que gosta do que escrevo, fossem os juízes abalizados aos quais devo satisfações. Suas ideias podem ser consideradas de direita? Algumas sim, outras não. Nem tudo no mundo cabe numa dessas categorias. Você não viu a turma da direita enfezada cair de paus e pedras em cima de mim quando afirmei que homossexualismo não é doença nem "antinatural"? É ridículo tomar uma posição ideológica primeiro e depois julgar tudo com base nela por mero automatismo, embora no Brasil de hoje isso seja obrigatório. Em quais pontos suas ideias podem ser classificadas de direita e em quais não? Não tenho a menor ideia, nem me interessa. O coeficiente de esquerdismo ou direitismo está antes nos olhos do observador e varia conforme as épocas e os lugares. Só gente muito estúpida --isto é, a esquerda brasileira praticamente inteira-- imagina que direita e esquerda são categorias metafísicas imutáveis, a chave suprema para a catalogação de todos os pensamentos. Outros, principalmente na direita, dizem que direita e esquerda não existem mais, o que é também uma bobagem, porque basta uma corrente se autodefinir como "de esquerda" para que

todos os que se opõem a ela passem a ser julgados como se fossem a "direita", querendo ou não. A esquerda define-se a si mesma e define seu adversário, por menos que este se encaixe objetivamente na definição. Nos EUA, alinho-me nitidamente à direita, porque ela existe como agente histórico, é definida e é autoconsciente, mas no Brasil essas coisas são uma confusão dos diabos na qual prefiro não me meter. O sr. Lula não foi, na mesma semana, homenageado no Fórum Econômico de Davos por sua adesão ao capitalismo e no Foro de São Paulo por sua fidelidade ao comunismo? A última moda na esquerda nacional é cultuar o russo Alexandre Duguin, que é o suprassumo do reacionarismo, enquanto na "direita liberal" muitos adoram abortismo e casamento gay, pontos essenciais da estratégia esquerdista. Prefiro manter distância da direita brasileira, seja isso lá o que for. No capítulo sobre o golpe de 64, o senhor diz que Castelo Branco foi "um grande presidente", e Médici, "o melhor administrador que já tivemos". Comenta ainda que está na hora de repensar o governo militar. Qual é sua opinião hoje? No Brasil de hoje não se pode louvar um mérito específico e limitado sem que imediatamente a plateia idiota transforme isso numa adesão completa e incondicional. Neste país, as pessoas, mesmo com algo que chamam de "formação universitária", só sabem louvar ou condenar em bloco, perderam totalmente o senso das comparações, das proporções e das nuances. Isso é efeito de 30 anos de deseducação. Os méritos dos governos militares no campo econômico, administrativo e das obras públicas são óbvios e, comparativamente, bem superiores a tudo o que veio depois. Ao mesmo tempo, esses governos destruíram a classe política, infantilizaram os eleitores e, por timidez caipira de entrar na guerra ideológica ostensiva, preferiram matar comunistas no porão (embora em doses incomparavelmente menores do que os próprios comunistas matavam em Cuba ou no Camboja) em vez de mover uma campanha de esclarecimento popular sobre os horrores do comunismo. Tudo isso foi uma miséria. Foi o que eu sempre disse, mas, hoje em dia, se você reconhece uma pontinha de mérito em alguém, já o transformam em devoto partidário dele. Não distinguem nem mesmo entre aplaudir um governo enquanto ele está no poder e tentar avaliá-lo com algum senso de objetividade histórica depois de extinto, mesmo se você, como foi o meu caso, o combateu enquanto durou. O fanatismo idiota tornou-se obrigatório. É disso que o meu livro fala. O sr. é bastante crítico ao movimento gay. Não acredita que ele foi o responsável por conquistas importantes? No começo, quando lutava apenas contra a discriminação e a violência anti-homossexual, esse movimento parecia bom e necessário. Mas isso foi só a fachada, a camuflagem do que viria depois: um projeto de dominação total que proíbe críticas e não descansará enquanto não banir a religião da face da Terra ou criar em lugar dela uma pseudorreligião biônica, dócil às suas exigências. O que o sr. pensa sobre o projeto da cura gay? Ninguém pede ajuda a um psicólogo para livrar-se de uma conduta indesejada se é capaz de controlá-la pessoalmente ou se não quer abandoná-la de maneira alguma. Quando alguém vai a uma terapia com o propósito de livrar-se do homossexualismo, é porque não o vivencia como uma tendência natural da sua pessoa, e sim como uma compulsão neurótica que o escraviza. É bem diferente de alguém que é homossexual porque quer, ou de alguém que deixou de ser homossexual porque quis e teve forças para isso. Proibir o tratamento de uma compulsão é torná-la obrigatória, é fazer de um sintoma neurótico um valor protegido pelo Estado. É uma ideia criada por psicopatas e aplaudida por histéricos. O sr. apoiou a invasão do Iraque em 2003. Nos anos seguintes, vários abusos e atrocidades dos soldados americanos foram divulgados. Acredita que, no saldo geral, a guerra foi positiva? Não apoiei a invasão do Iraque. De início fui contra. Foi só depois, quando os americanos começaram a exumar os cadáveres das vítimas de Saddam Hussein e viram que eram mais de 300 mil, que comecei a achar que a guerra era moralmente justificável. Das tais "atrocidades americanas", a maioria é pura invencionice, e as genuínas, inevitáveis em qualquer guerra, nem de longe se comparam ao que Saddam Hussein fez contra o seu próprio povo em tempo de paz.

A guerra, em si, foi positiva do ponto de vista moral, mas a tentativa de forçar o Iraque a adotar uma democracia de tipo ocidental foi ridícula e suicida. A primeira Guerra do Golfo foi bemsucedida porque se limitou às metas militares, sem sonhos "neocons" de reformar o mundo. E como o sr. avalia as recentes manifestações em cidades do Brasil? Tudo começou como uma tentativa de golpe, planejada pelo Foro de São Paulo [coalizão de partidos de esquerda latino-americanos] e pelo governo federal para fazer um "upgrade" no processo revolucionário nacional, passando da fase de "transição" para a da implantação do socialismo "stricto sensu". Isso incluía, como foi bem provado, o uso de gente treinada em guerrilha urbana para espalhar a violência e o medo e lançar as culpas na "direita". Aconteceu que os planejadores perderam o controle da coisa quando toda uma massa alheia à esquerda saiu às ruas, e eles decidiram voltar atrás e esperar por uma chance melhor. Isso foi tudo. Não há um só líder da esquerda que não saiba que foi exatamente isso. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrissima/127934-cruzada-anti-idiotas.shtml” 07-09-2013 “Black Blocks usam burqas. São ninjas travecos.”08-09-2013 “Roda Viva deveria chamar-se Rosca Ardente.”08-09-2013 “A hegemonia sobrevive, mas agora com hemorróidas.”08-09-2013 “O professor universitário amigo do Ferdinando Costa ficou chocado ao entender que eu dissera que a Folha, o Globo e o Estadão são “jornais comunistas” e achou que poderia derrubar essa afirmação com duas cuspidas. A imbecilidade acadêmica é especialista em dar a tudo o que lê um sentido imbecil, rebaixando ao seu próprio nível a discussão e cantando vitória sobre um adversário imaginário. Mas o que o homem entendeu é O CONTRÁRIO do que eu disse. Se fossem “jornais comunistas” não poderiam jamais servir de veículos de desinformação. Um jornal ser DOMINADO POR COMUNISTAS não o transforma em “jornal comunista”, e sim num meio de realizar aquilo que Lênin assim formulava: “Construir o comunismo por mãos não-comunistas”. No artigo mesmo que o homem desentendeu, expliquei claramente que só jornais não comunistas, confiáveis desde o ponto de vista da “burguesia” (ou do que os comunistas imaginam que seja a burguesia), podem ser veículos de desinformação. Os comunistas e pró-comunistas que dirigem esses jornais (e canais de TV) seriam uns loucos se os transformassem em órgãos de pregação comunista, se não tivessem o cuidado de impedir que isso acontecesse. O que eles fazem ali é uma operação muito delicada, um jogo muito sutil de ambigüidades que protege a confiabilidade “burguesa” desses órgãos de modo a poder usá-los como veículos de desinformação, amparados na diferença entre eles e a mídia comunista ostensiva.”08-09-2013 “Sobre José Dirceu: A direita se desarmou ideologicamente primeiro, e depois tentou se salvar na base do "combate à corrupção", que é ideologicamente neutro e inodoro. Mas, se você aceita que um oficial (creio que coronel) da DGI, o serviço secreto cubano, seja deputado, ministro e presidente de partido, não consegue se livrar dele depois alegando motivos secundários. Ë como querer salvar as pregas depois que a piroca já entrou.”08-09-2013 “Tulio Luiz Araujo : Esse professor repete todos os chavões anti-olavistas dos anos 90. O mais lindo é a afetação de prestígio, como se, num debate, ele fosse o importantão e eu o ilustre desconhecido que tenta parasitar, por contágio, um pouquinho da sua fama nacional. Na boca de um professor de província do qual jamais alguém ouviu falar, isso transcende o mero humorismo involuntário e já é sinal de loucura autêntica. Esse aí e o Bertone são irmãos siameses.”08-09-2013 “Sempre li os filósofos para concordar com eles, só não o fazendo quando o próprio encaminhamento das suas razões não o permitia, e ainda nestes casos argumentava interiormente em favor deles até esgotar essa possibilidade e esbarrar no impossível. No entender dos cretinos de plantão, isso é "culto religioso".”08-09-2013 “"Em geral concordo com tudo quanto leio." (Leibniz, decerto um bocó devoto.)”08-09-2013

“Nei Dinei : Para compreender um filósofo, você tem de absorver a "forma mentis" dele e tornála sua, como um subpersonagem dentro da sua personalidade total. Depois você administra esse subpersonagem e decide qual o lugar, maior ou menor, mais honroso ou mais desprezível, que ele deve ocupar no conjunto. É SÓ ASSIM que você pode discutir com ele seriamente. O resto é só discordância epidérmica, puramente emocional, sem alcance intelectual nenhum.”08-09-2013 “POR CARIDADE, não me enviem mensagens privadas. Não preciso explicar o motivo, preciso?”08-09-2013 “Minha netinha Tetê, três anos, estava zanzando pelo meu escritório e eu lhe pedi: -- Por favor, bonequinha, chame sua mãe para mim. Ela foi até a porta e gritou: -- Sua mãããeeeee!”08-09-2013 “É inútil tentar convencer quem acha que já sabe. Sem a humilhação preliminar que quebra a autoconfiança postiça e cria o desejo de saber, nada é possível.” 08-09-2013 “Se você quer discutir comigo, comece por escolher um tópico que não seja a minha pessoa. Não posso convidar alguém para um debate em torno da questão "Você é ou não um filho da puta?"”08-09-2013 “E, se quer mesmo discutir, levante a questão com base em algum ESCRITO meu, citado corretamente e interpretado sem ampliações caricaturantes. Sei que pedir isso a universitários brasileiros chega a ser cruel, de tal modo a compreensão de textos está acima das suas possibilidades, mas, lamento, sem isso não há debate possível.”08-09-2013 “Não posso discutir com um PALHAÇO que, lendo meu artigo "Monopólio e choradeira", conclui que estou atribuindo intenções comunistas até aos presidentes militares. Caricaturações podem ser engraçadas, mas não quando são pueris, feitas na base do puro exagero forçado. Quem quer que se permita isso está FORA da vida intelectual e não tem condições de debater o que quer que seja.”08-09-2013 “Heitor de Almeida já teve sua chance. Voltar com novos perfis não vai adiantar nada. Essa história de "culto religioso" em torno da minha pessoa é de uma imbecilidade maliciosa que não posso tolerar. Cada um que vem com essa conversa se acha muito mais inteligente do que meus alunos, sem dar a menor prova disso.”08-09-2013 “A caricaturação é literariamente viável somente quando está embutida no próprio discurso do adversário como CONSEQÜÊNCIA LÓGICA INCONTORNÁVEL do que ele diz, não como mera possibilidade analógica na mente do leitor. Isto é BÁSICO, mas no Brasil de hoje parece ter-se tornado um segredo esotérico inalcançavel para a quase totalidade da população diplomada.”08-09-2013 “No Brasil as pessoas dão muita importância à formação profissional especializada e acham que podem absorvê-la sem antes ter um domínio suficiente da linguagem. Isso cria monstros. Se vocês soubessem a importância que nos EUA -- nominalmente o país da técnica -- as escolas secundárias dão às habilidades literárias e oratórias (muito mais do que a matemática e ciências), entenderiam que o Brasil não imita os americanos, mas uma caricatura deles que ele próprio inventou.”08-09-2013 “Tanto no tempo em que confessei ser o maior fracasso pedagógico da América Latina, quanto agora, quando já não posso mais dizer isso, o padrão de medida com que me julguei e me julgo é o mesmo: o professor não se mede pelo que ensina, mas pelo que os alunos aprendem. Não pelas intenções nem pelos esforços, mas pelos resultados. Agora eles estão realmente aparecendo. Mas não contem para ninguém, OK? Fica entre nós por enquanto.”09-09-2013 “Olavettes é nóis. Mermo e forévis.”09-09-2013 “O que me levou a confessar meu fracasso não foi tanto o atraso dos alunos do ponto de vista intelectual, mas sua indiferença pelo progresso da autoconsciência moral que deve acompanhar o avanço nos estudos. Hoje vejo sinais claríssimos de melhora nesse item.”09-09-2013 “O que me deixa mais feliz no livro organizado pelo Felipe Moura Brasil é que seu sucesso se deve inteiramente ao boca-a-boca (ou teclado-a-teclado), ao amor que os leitores sentiram pela

obra, sem nenhum suporte publicitário, nenhuma proteção oficial ou patrocínio privado, nenhum beija-mão nos ministérios ou nas redações, nenhum tráfico de influência, nada, absolutamente nada que pudesse envergonhar o autor e fazê-lo lamentar em segredo o que o alegra em público. Muito, muito obrigado ao organizador e aos editores por um trabalho que foi bom nas intenções, bom nos meios, bom na execução e bom no resultado, que é como Sto. Tomás definia a ação correta.”09-09-2013 “David Harvey ensina que o método de Marx é olhar o panorama dos fatos e então descer para o conceito, a fórmula essencial profunda que os expressa. Feito isso, Marx volta aos fatos e os ordena segundo a fórmula encontrada. É o método dialético de Aristóteles. Harvey explica, em seguida, que esse método não coincide com a ordem expositiva de “O Capital”, que começa com os conceitos, como se tirados do nada, o que gera uma impressão de gratuidade. Se você lê o livro até o fim, encontra os fatos de onde foram extraídos esses conceitos, que por sua vez os explicam. Aí fica tudo claro. Tudo isso é certíssimo. Harvey é um grande leitor de Marx. Só há dois problemas: 1. Muitos dos fatos alegados são falsos (a célebre manipulação dos “Blue Books”). 2. A seleção inicial dos fatos já dá por subentendido que o mecanismo essencial do capitalismo (o modo de produção capitalista) rege todos os fenômenos da sociedade examinada, o que é impossível, desde que alguns fatores nela presentes antecedem em milênios o modo de produção capitalista (a religião, o imaginário popular, os privilégios corporativos remanescentes, as tradições nacionais etc. – tudo aquilo, enfim, que mais tarde explodiria sob a forma da crítica tradicionalista ao capitalismo). Eis por que Marx inverte, na ordem expositiva, a seqüência natural do seu método: é para dificultar que os fatos sejam vistos em si mesmos e comparados com outros fatos ali omitidos, e só entrem em cena quando já estejam devidamente enquadrados na moldura conceitual dada de início, tão complexa e difícil de assimilar que, após tê-la introjetado, o leitor dificilmente vai querer jogá-la fora no fim do livro, confessando um imenso desperdício de tempo. É um processo francamente hipnótico. “O Capital” é um sistema de conceitos baseado num sistema de omissões. A leitura que Harvey faz do livro é notavelmente exata no que diz respeito ao conteúdo, mas omite as omissões e, portanto, exclui o marxismo da “crítica radical de tudo quanto existe” (sic) que Marx prometeu fazer. Se “O Capital” fosse o mundo, Harvey seria um Leibniz.” “Para um livro de memória que provavelmente nunca chegarei a escrever: Poucas recordações conservo da minha primeira infância. Os dias corriam iguais e não diferiam muito das noites, que a dor, a febre e um cansaço sem fim preenchiam quase sem deixar intervalos. Mas lembro com nitidez um sonho recorrente que resumia a situação toda. Soterrado por uma avalanche, eu estava intacto, mas espremido, imobilizado entre duas pedras enormes, como uma fatia de rosbife entre duas de pão. Não havia espaço para encher o peito; eu tinha de dosar a respiração. Um tênue fio de luz, a uma distância considerável, dava-me a esperança de poder sair dali, desde que conseguisse me mover milímetro a milímetro, controlando o esforço para que meus pulmões não estufassem e me entalassem ainda mais. Eu fazia um cálculo mental e tinha a certeza de alcançar a saída, desde que abdicasse por completo de toda pressa, de toda ansiedade. Décadas depois li a frase de Goethe, “É urgente ter paciência”, e entendi que ela resumia a história dos meus primeiros anos neste mundo.”09-09-2013 “John dos Passos foi um inocente útil nas mãos da KGB durante uns vinte anos. Foi um dos grandes responsáveis pela transformação quase total do movimento editorial ocidental em caixa de ressonância da propaganda estalinista e pela aceitação geral (que dura até hoje, pelo menos no Brasil) do mito grotesco do "antifascismo soviético". Depois viu a luz e chegou a esta conclusão: “If there is a special Hell for writtrs it would be in the forced contemplation of their own Works””09-09-2013 “É uma alegria imensa ver que não contratamos ninguém para posar com "O Mínimo" nas mãos, e no entanto a imagem invadiu a internet. O "meme" espalhou-se por si, como um vírus benéfico, sem qualquer interferência do autor, do organizador ou dos editores. Os leitores

fizeram o sucesso do livro, que amam ao ponto de sentir-se, com justiça, seus co-autores. "Transforma-se o amador na coisa amada."”09-09-2013 “Campanha Nacional Contra a Cabritofobia. Reivindicações essenciais: 1 - Ser enrabada por seres humanos é um direito humano fundamental de toda cabrita. 2 - A recusa de favores sexuais às cabritas, quando inspirada em motivos discriminatórios, será crime inafiançável. Excetuam-se os casos de brochice involuntária, comprovados por atestado médico.”10-09-2013 “Ainda há educadores no Brasil: http://www.youtube.com/watch?v=bSV6IfFn8v4”10-09-2013”10-09-2013 “Os queridinhos do Obama: http://www.wnd.com/2013/09/bibles-called-worse-than-chemical-weapons/” 10-09-2013 “Só os muçulmanos podem se manifestar no 11 de setembro. Os americanos não: http://www.wnd.com/2013/09/d-c-throws-up-roadblock-for-patriotic-bikers/” 10-09-2013 “Festejando a estupidez Muitos blogueiros evangélicos estão festejando as declarações antocatólicas de um cretino magistralmente incompetente. Por favor, parem de pagar mico: http://www.olavodecarvalho.org/semana/130715dc.html” 10-09-2013 “Estou ouvindo a exposição do meu queridíssimo Padre Paulo Ricardo sobre o meu livro. Quanta compreensão e generosidade! Só estou frustrado porque ele se recusa a abrir um processo pela minha beatificação. Vou pedir isso ao Rodrigo Constantino.” 10-09-2013 “A filhinha de uma amiga minha entrou esbaforida: --Mãe, você precisa ver as coisas que aconteceu! A mãe cobrou-lhe a correção gramatiical: -- AS coisaS que aconteCEU? A menina corrigiu-se: -- Não. As coisas que aconteCEUS.”10-09-2013 “Telefonei para o médico, atendeu o filhinho dele. -- Seu pai está aí? -- Meu pai está no pistal.”11-09-2013 “Minha nora Tiffany é a apaixonada mais doidinha que eu já vi. Não passa dois minutos sem o Pedro. Se ele se fecha no banheiro para fazer cocô, ela fica do lado de fora chorando: -- Oh, baby, don't leave me!”11-09-2013 “Os motoqueiros foderam com tudo: http://www.washingtontimes.com/news/2013/sep/11/muslim-rally-vastly-outnumbered-bikerscounterprot/” 11-09-2013 “Meus filhos Gugu e Tales eram dois meninos iguaís, só que um moreninho, o outro loirinho. Faziam tudo juntos e às vezes eu tinha a impressão de que eram um menino só em duas cópias. Um dia vi o Tales brincando no jardim na hora de um desenho animado que eles costumavam assistir juntos na TV. -- Você não vai assistir? -- Não precisa. O Gugu está assistindo para mim.”11-09-2013 “Perguntei à mesma menina do "aconteceus": -- Você está satisfeita com a vida que Deus lhe deu? -- Não.

-- Por que? Ela mostrou um pontinho minúsculo no pescoço: -- Eu tenho uma pinta aqui.”11-09-2013 “O Brasil jamais entrará nos eixos se não consertarmos a Igreja Católica primeiro: http://logosapologetica.com/denuncia-faculdade-jesuita-convida-inimigos-igreja-dar-cursossimposio/?fb_comment_id=fbc_228021844020094_793083_228034337352178#axzz2ec7S0Jxc ” 12-09-2013 “Por exemplo: Ser o Breno Altman dói. Negue-lhe todo anestésico.”12-09-2013 “Por exemplo: Para que perder tempo refutando a teologia da libertação, se você pode fazer o seu representante perder o embalo de defendê-la? Quando uma teoria não tem substância cognitiva própria, quando ela é apenas uma camuflagem de um jogo de poder, discuti-la em si mesma é entrar no jogo. O que é preciso é quebrar a autoconfiança do jogador, fazê-lo "pedir para sair".” 12-09-2013 “Seja um estraga-prazeres. Mostre ao sujeito que ser quem ele finge ser tem um preço que não vale a pena pagar.” 12-09-2013 “Se quer dar certo nessas coisas, siga os meus lemas: (1) Eu vim para foder com tudo. (2) Ninguém me déte.”12-09-2013 “O óbvio do óbvio: Você pode ser contra gayzismo, feminismo, quotas raciais, controle da mídia, o diabo. Lutar contra idéias e propostas só tem valor simbólico. O que interessa é QUEBRAR O PODER DOS AGENTES. Quando vão entender isso, meu saco?”12-09-2013 “Para

um sujeito falar com alguma propriedade sobre o movimento comunista, deve antes ter estudado as seguintes coisas: (1) Os clássicos do marxismo: Marx, Engels, Lênin, Stálin, Mao Dzedong. (2) Os filósofos marxistas mais importantes: Lukács, Korsch, Gramsci, Adorno, Horkheimer, Marcuse, Lefebvre, Althusser. (3) Main Currents of Marxism, de Leszek Kolakowski. (4) Alguns bons livros de história e sociologia do movimento revolucionário em geral, como Fire in the Minds of Men, de James H. Billington, The Pursuit of the Millenium, de Norman Cohn, The New Science of Politics, de Eric Voegelin. (5) Bons livros sobre a história dos regimes comunistas, escritos desde um ponto de vista não-apologético. (6) Livros dos críticos mais célebres do marxismo, como Eugen von Böhm-Bawerk, Ludwig von Mises, Raymond Aron, Roger Scruton, Nicolai Berdiaev e tantos outros. (7) Livros sobre estratégia e tática da tomada do poder pelos comunistas, sobre a atividade subterrânea do movimento comunista no Ocidente e principalmente sobre as "medidas ativas" (desinformação, agentes de influência), como os de Anatolyi Golitsyn, Christopher Andrew, John Earl Haynes, Ladislaw Bittman, Diana West. (8) Depoimentos, no maior número possível, de ex-agentes ou militantes comunistas que contam a sua experiência a serviço do movimento ou de governos comunistas, como Arthur Koestler, Ian Valtin, Ion Mihai Pacepa, Whittaker Chambers, David Horowitz.

(9) Depoimentos de alto valor sobre a condição humana nas sociedades socialistas, como os de Guillermo Cabrera Infante, Vladimir Bukovski, Nadiejda Mandelstam, Alexander Soljenítsin, Richard Wurmbrand. “ “Sugestão para os católicos: 1) Organizar um dossier (pode ser uma página do Facebook) com dados sobre todos os padres e bispos que colaboraram com organizações comunistas, tudo muito bem documentado. 2) De posse desse material, enviar um abaixo-assinado ao Vaticano, com o maior número possível de assinaturas, pedindo que a excomunhão desses indivíduos seja reconhecida oficialmente. Isso é urgente. Se não limparmos primeiro a Igreja Católica, pouco poderemos fazer pelo Brasil.”13-09-2013 “O Paulo Ghiraldelli diz que fui acusado nos EUA de trazer garotos do Brasil para me comer. Vou passar aos meus alunos que vieram aqui um formulário para que descrevam a emocionante experiência de comer o meu velho cu. Deve ter sido mesmo, como diria um amigo meu, uma coisa de lascar o prepúcio.”13-09-2013 “Em breve colocarei aqui uma antologia dos mitos e lendas que o sr. Paulo Ghiraldelli inventou sobre a minha pessoa. A imaginação dele vai longe. Ultrapassa a minha capacidade de pesquisador.”13-09-2013 “Editora Nosseuku Aguarde o lançamento da antologia OBRAS-PRIMAS DA ESCROTIDÃO UNIVERSAL Trechos emocionantes das obras de: Paulo Ghiraldelli Breno Altman Poeteu Bostone Souza Baixamiro Borges e muitos outros”13-09-2013 “Se a elite financeira mundial tivesse de estar lutando a todo momento por seus "interesses econômicos", ela simplesmente não seria a elite financeira mundial e sim uma burguesia muito chinfrim ameaçada de extinção. Procurar um interesse econômico por trás de tudo é fantasia juvenil.”13-09-2013 “O Dr. Edwin Vieira é um dos fellows do Interamerican: http://obamareleaseyourrecords.blogspot.com/2013/09/constitutional-attorney-dr-edwinvieira.html” 13-09-2013 “O Paulo Ghiraldelli, após longos estudos de antropologia anal, está persuadido de que só existem duas espécies de seres humanos, as tribos Dauku e Komeku, além, é claro, do tipo mestiço, conhecido nessas duas culturas como Daikome. Todos os demais seres humanos não existem.”13-09-2013 “O sr. Renato Janine Ribeiro postou na sua página do Facebook a seguinte opinião: "Para ter Olavo de Carvalho entre os mais vendidos do Kindle, é preciso dizer que a inovação tecnológica convive com o retardamento mental." A declaração é apoiada por algumas dezenas de pessoas, todas pertencentes ao mesmo grupo social: professores e estudantes universitários. Diante da confiança absoluta que ele tem na imensurável superioridade intelectual que o separa da minha pessoa, superioridade reiteradamente confirmada pelo testemunho dos seus apoiadores, desafio publicamente o distinto a debater comigo qualquer tema filosófico ou político da sua escolha. As regras serão as mesmas do debate que travei com o prof. Duguin. O debate será publicado no meu site, no Seminário de Filosofia, no Mídia Sem Máscara e onde mais o meu contendor deseje publicá-lo.

Eu poderia sugerir como tópico a ser abordado a tese do sr. Janine de que não se deve jamais impedir que um cão faça pipi no sofá, mas aceito, em princípio, qualquer outra sugestão, reservando-me o direito, é claro, de analisar criticamente a sua formulação do problema até chegarmos a algo que seja de comum acordo antes do início do debate. Se o sr. Janine preferir pular fora, alegando que sua superioridade é autoprobante e que não precisa do pedestal para prová-la num confronto com um Zé Mané qualquer, compreenderei perfeitamente a sua atitude, o que não me impedirá de tirar dela as conclusões que bem entenda. Sem mais para o momento, Olavo de Carvalho”13-09-2013 “Será que o sujeito vai apresentar uma queixa contra o Kit Preta Gil na Delegacia do Consumidor?”13-09-2013 “Não sendo possível inserir comentários na página do sr. Janine, postei o desafio na do seu discípulo Alexey Dodsworth Magnavita, nome trilíngüe, que diz ter lido muitos dos meus escritos, mas só cita, como bem se poderia prever, trechos soltos do True Outspeak. Talvez ele leve a mensagem ao seu mestre, talvez a apague e faça de conta que não viu.”13-09-2013 “O sr. Paulo Ghiraldelli jura que sou veado praticante. O sr. Alexey Dodsworth Magnavita afirma que nada sei da relação homossexual. Vocês podem, por favor, entrar num acordo? Será que dou o cu e o tomo de volta, sendo assim um veado não-veado? Ou dou tão rápido que não chego a saber do que se passou? Ou não dou jamais e precisamente nisso consiste a minha suprema veadagem? Serei eu o doido nessa história?”13-09-2013 “O Alexey Dodsworth Magnavita, que se assina só Alexey Dodsworth para não parecer marca de guaraná baiano, é astrólogo. Ele pode, eu não.”13-09-2013 “Já enviei a mensagem ao e-mail do próprio Janine. Se alguém quiser enviar cópias, para que ele não alegue ignorância do desafio, o endereço é : [email protected]” 13-09-2013 “Tudo o que vem desses meus críticos não passa de um "Ai, tá duêuuundu".” 13-09-2013 “Um dos dois membros da banca que aprovou a tese do Magnavita foi meu aluno: Amâncio Friaça. Como é que o rapaz submete seu trabalho ao julgamento de quem aprendeu com um retardado mental?”13-09-2013 “Não sei como fui parar num grupo chamado "Debate Político", onde um tal Edwig Lynn colocou este post: "Olavo seu velho de bosta! Responda logo as questões como a terra ser o centro do universo, fetos abortados como adoçantes, geisel ser comunista e etc..." Resposta: Primeiro certifique-se de que reproduziu minhas opiniões corretamente, sem deformálas à imagem e semelhança da sua mente pueril. Depois formule novamente as perguntas, de modo correto (não precisa ser educado), e as responderei ponto por ponto.”13-09-2013 “Alguém aí recomendou-me o livro do Benoit Malbranque sobre o nazismo. A mensagem desapareceu na rolagem, mas quero agradecer a indicação. O livro é excelente e importante.” 14-09-2013 “Vivendo e aprendendo. O próprio Renato Janine Ribeiro também é astrólogo. Ele e o Magnavita podem, eu não. E o mais irônico de tudo é que ambos aprenderam com o prof. Amâncio Friaça, o qual foi meu aluno: http://www.youtube.com/watch?v=TQMDfASOckQ” 14-09-2013 “O tal Magnavita saiu-se bem num joguinho chamado Cem Contra Um e decidiu jogá-lo comigo, só que do lado dos Cem.” 14-09-2013 “O número de historinhas fantásticas que os Ghiraldellis, Altmans, Magnavitas e tutti quanto inventam a meu respeito, nascidas do puro nada, só confirma algo que a psiquiatria ensina: o medo de encarar a realidade da vida, quando passa de um certo ponto, se consolida em mitomania compulsiva.”14-09-2013 “O tal Magnavita saiu primeiro se gabando: "Resolvi ler tudo o que eu podia dele." Agora confessa: "Boa sorte para quem tiver tempo de ler o livro inteiro. Eu li cinco artigos, com a

maior boa vontade, e só li falácias, distorções e ofensas aos outros." Fingimento, pose, afetação. É SÓ isso o que existe na alma dessa gente.”14-09-2013 “O Janine me traz à memória um refrão que a meninada do meu tempo cantava quando via um covarde: "Correu de medo! Cagou no dedo!"”14-09-2013 “No site do Janine, o post que obteve mais "likes", até agora, foi o do Joel Pinheiro da Fonseca que transcreve o meu desafio. São mais de 800. E ainda há quem diga que o Janine não deve discutir comigo para não me "dar fama". É mesmo a psicologia do fingimento brasileiro. O sujeito toma no cu e sai cantando vitória: "Peidei no pau dele!"”14-09-2013 “Objeções fulminantes à filosofia do Olavo de Carvalho: 1 - Ele diz que a Pepsi-Cola usou fetos de bebês abortados como adoçante. 2 - Ele nega a lei da gravitação universal de Newton. 3 - Ele desmente a lei da relatividade de Einstein. 4 - Ele nega o heliocentrismo. 5 - Ele diz que a relação homossexual masculina consiste somente em dar o cu ou comê-lo. Quanta incompreensão! Todas essas objeções têm em comum as seguintes características: 1 - Nenhuma foi extraída de um livro meu, nem mesmo de um artigo de jornal. Todas vieram de frases soltas colhidas num programa de rádio. 2 - Todas deformam caricaturalmente o meu pensamento, eliminando nuances e mediações e tomando como juízo categórico o que é dito em modo escalar e comparativo. 3 - Todas partem do princípio de que se você critica algum ponto num autor, é porque é contra tudo o que ele disse ou escreveu. 4 - Todas partem também do princípio de que, se você é contra algo, é porque é adepto fervoroso da coisa contrária. Isso é TUDO o que a comunidade acadêmica que gira em torno do prof. Renato Janine Ribeiro conseguiu alegar contra mim até o momento. Ao contrário de outros grupos de anti-olavistas, esse não levanta contra mim a acusação de ter sido astrólogo, pelo simples fato de que um dos seus membros mais falantes ainda o é. A coisa é de uma miséria mental quase inimaginável.”14-09-2013 “Os janinólatras me chamam de escroto, fascista, retardado mental, etc., e dizem que não podem discutir comigo porque os xingo. O mais bonito é que NUNCA leram uma só linha da minha autoria, contentam-se em ciscar frases soltas num programa de rádio, e dizem que são UNIVERSITÁRIOS, PUTA MERDA. É um pessoal tão assustado, tão raivosinho, tão doente, que quando foge da raia ainda se vangloria, como se covardia fosse o suprassumo do heroísmo e da nobreza.”14-09-2013 “Vejam só que ironia. Na minha última viagem à Bahia para dar cursos na UFBA e no Instituto Dante Alighieri ( do filósofo Romano Galeffi), creio que por volta de 1995, fiquei hospedado na casa dos Magnavita. Ninguém ali me achava retardado mental. Os filhos do filósofo, Dante e Elisa, ainda são queridos amigos meus, e o neto, Gabriel, é meu aluno no Seminário de Filosofia. O Magnavita está cercado de quintas-colunas olavistas.”14-09-2013 “Os "likes" no post do Joel Pinheiro que reproduz o meu desafio na página do Janine já sobem a 983, e é ele, o Janine, quem me "dá fama". O "Peidei no pau dele" é mesmo a regra de vida dessa gente.”15-09-2013 “Antonio Carlos Iranlei : Não é mesmo significativo que, onde gigantes da cultura brasileira como Jorge Amado, Miguel Reale, Romano Galeffi, Herberto Sales e Josué Montello viram tanta riqueza de idéias e beleza de estilo, esses anões rancorosos, ratos entalados no esgoto, como os srs. Janine, Magnavita et caterva não enxerguem senão ruindade, xingamentos, vulgaridade, retardamento mental e más intenções? Não é significativo que um adversário dotado de gênio e de autêntica envergadura internacional como o prof. Duguin reconheça em mim um contendor respeitável, enquanto aqueles que fogem do debate como galinhas espavoridas fiquem resmungando intrigas à distância e ainda se pavoneiem de uma superioridade que só existe como fantasia histérica? A baixeza da escória uspiana é o fenômeno

mais significativo da degradação cultural brasileira. Disse e repito: a FFCL-USP é o templo da vigarice. É ler o que essa gente escreve de mim na página do Janine e concluir: Quod erat demonstrandum.”14-09-2013 “Nos anos 70 tive minha atenção atraída pela questão astrológica, cujo debate envolvia gente de primeiríssima ordem como Raymond Abellio, Jacques Halbronn, Daniel Verney e tantos outros. Duas décadas de estudo do problema levaram-me às conclusões que expus nos cursos de astrocaracterologia no início dos anos 90, encerrando um ciclo da minha vida intelectual. Com apenas trinta anos de atraso, a turminha da USP, que na época desprezava o assunto, descobriu que tinha sido passada para trás e resolveu que isso não ficava bem. Então notaram que havia no meio deles alguém que conhecia a matéria, o prof. Amâncio Friaça, e trataram de "atualizar-se". Nessas condições, o nível de abordagem que demonstram mal alcança as primeiras especulações de Jung a respeito; ainda é tosco, primitivo e até pueril em comparação com as análises que fiz naquele curso, as quais eles descobrirão dentro de mais apenas duas décadas e sairão ostentando como peculiar glória intelectual uspiana.” 14-09-2013 “"Magnavita" quer dizer "grande vida". Ele ainda tem a chance de ter uma, se escolher companhias melhores.”15-09-2013 “Pois é. Vivendo e aprendendo. O Magnavita fala de seu "saudosíssimo tio e vizinho de porta, o filósofo Romano Galeffi". Ele é mesmo sobrinho do falecido filósofo Romano Galeffi, que tinha a minha obra na mais alta conta e dizia que qualquer universidade que honrasse o meu nome estaria apenas se honrando a si mesma.”15-09-2013 “NÃO fui eu quem enviou uma carta ao sr. Magnavita criticando-o por ser formado por uma faculdade de segunda ordem (S. Judas). Esse tipo de crítica é pura frescura. Eu jamais a subscreveria. Por outro lado, dizem que o sr. Magnavita toparia discutir comigo, mas não me lembro de tê-lo desafiado para nada, apenas reclamei de uma historinha pueril que ele tinha inventado contra mim (a coisa de que a "elite" que supostamente financiara a publicação do meu livro comprara ela mesma todos os exemplares, para fingir sucesso). Não conheço outras idéias do sr. Magnavita, se é que ele as tem, e não vejo sentido em debater o que ignoro. Conheço as do Janine e foi a este que lancei meu desafio. É muito feio um professor usar seus alunos como escudos humanos. Pare com isso, Janine.”15-09-2013 “"Likes" no post do Joel Pinheiro que reproduz o meu desafio: 1.376. Nunca tanta gente prestou atenção ao Janine. É a glória.”15-09-2013 “Não vou mais responder ao Magnavita porque nunca li uma linha da autoria dele, nada sei a respeito e não estou disposto a deixar que um arremedo de debate em torno de coisas irrelevantes desvie a atenção de voces para longe da questão central, que era um desafio lançado ao Renato Janine Ribeiro.”15-09-2013 “Não considero o Magnavita um tipo intelectualmente desprezível, pelo que vi no currículo dele. Mas, fora esse currículo, a única coisa que seu dele é a sua conduta moral NESTE episódio, a qual foi desprezível e abjeta, mas talvez não represente adequadamente a sua personalidade inteira. Se ele propuser uma questão que faça sentido e cuja discussão possa ser útill, podemos debater, sim, mas com a condição de que ele primeiro me peça desculpas por me atribuir uma fraude editorial (compra de exemplares pelo próprio editor, para fingir sucesso) com base no caso de UMA pessoa, que não é um de meus editores, a qual, por ter gostado do livro, comprou trinta exemplares para dá-los de presente. Não haverá debate sem um pedido formal de desculpas por essa cachorrada.”15-09-2013 “HISTERIA: No meio comunista, como entre os mafiosos, os signos de amor e respeito aos membros mortos da comunidade são sempre mais enfáticos do que entre os seres humanos comuns. Especialmente o amor e respeito a quem não presta. Cada um ali, especialmente entre os piores, é uma pessoa maravilhosa, uma estrela que brilha, um sol imortal no firmamento, alguém cuja ausência abre um rombo no cosmos. Nenhum santo, sábio, herói ou profeta mereceu tantas lágrimas no seu enterro quanto Stálin ou Kim Jong-il. Cascatas de pranto rolaram por dias e dias, nas ruas e nas praças. Às vezes o sujeito nem precisa morrer para ser

alvo de tais efusões de sentimento. José Dirceu não pode chegar perto de Fidel Castro sem chorar. A exaltação confunde-se, não raro, com a adoração pura e simples. As multidões que fazem fila para receber de Lula a salvadora imposição de mãos, o espetáculo grotesco da esquerda inteira pedindo a beatificação do medíocre Herbert de Souza, explicam perfeitamente bem por que Altmans e Magnavitas não podem ler um simples elogio à minha pessoa sem gritar "Idolatria!" Só genocidas como Stálin, ou genocidas-estupradores como Mao, sádicos assassinos como Fidel Castro e Che Guevara ou tiranetes vulgares como Hugo Chávez têm direito ao louvor, e este deve ser ilimitado, hiperbólico até o limite da insanidade. A inversão revolucionária corrompe até os sentimentos mais pessoais, os recantos mais íntimos da alma, consagrando o a perversidade como objeto supremo de amor e devoção.”15-09-2013 “Alexey: QUALQUER mensagem sua que venha antes do pedido formal de desculpas será imediatamente excluída/”15-09-2013 “Era só o que me faltava. Vocês lembram de um professor de História, Gustavo não sei das quantas, que ficou brabinho quando eu lhe disse algo que todo historiador sabe, que o tráfico islâmico de escravos (inclusive brancos) foi imensamente maior do que o tráfico atlântico? Indiquei-lhe uns livros, mas ele argumentou que não lia francês nem inglês. Pois agora ele está me exigindo, como se fosse um dever de honestidade, a adesão ao negacionismo do Holocausto. Ou confesso que seis milhões de judeus não foram assassinados pelos nazistas, ou sou um vigarista completo. Que é que eu devo fazer? Chamar a mãe dele é inútil, tendo em vista a Lei da Palmada.”15-09-2013 “Alexey está bloqueado. Não ouviremos mais falar dele. Ele que fique fofocando a meu respeito com outros cocôs no fundo do esgoto e se achando lindo.”15-09-2013 “Durante toda a minha vida tentei não ser subserviente nem rebelde. Toda ação deve amoldar-se à realidade da situação e ao senso das proporções, não apenas exteriorizar um temperamento. Se este conselho lhes serve de alguma coisa, ótimo. Se não, esqueçam-no e passem ao assunto seguinte. Não é tão importante assim.”15-09-2013 “Encerrado o caso Magnavita, volto ao que interessa: Prezado sr. Renato Janine, repito o convite para que o senhor me proponha um tema filosófico ou político para debate; e, como o senhor parece sentir que num confronto de um contra um eu estou com superioridade numérica, autorizo-o desde já a usar o sr. Magnavita como seu "ghost writer".”15-09-2013 “Alexey Dodsworth Magnavita : Você é de uma insolência pueril. Seu modo de pedir desculpas duplica a ofensa. E ao meu julgamento da sua conduta neste caso em particular você responde com um julgamento da minha conduta em geral, que em nada o afeta pessoalmente, julgamento que ninguém lhe pediu e que é totalmente descabido no caso. Peça desculpas direito, e DEPOIS me proponha um debate. Sem isso, nada feito. Você parece não conhecer sequer as leis do país, ou achar que está acima delas. O que você inventou contra mim é crime, e crime grave, não apenas difamação, mas calúnia, de vez que me imputou uma conduta editorial fraudulenta, da qual tanto eu quanto meus editores estão cem por cento inocentes. Uma das exigências fundamentais da vida adulta é a consciência das responsabilidades legais do cidadão. Você evidentemente não chegou a esse ponto. Não saiu da adolescência, onde tudo é permitido ou perdado por autoridades paternais.”15-09-2013 “Alexey Dodsworth Magnavita : Ao fazer-me imputação criminal falsa, você criou entre nós uma pendência judicial, não um debate de idéias. Remova-a com um pedido formal e sincero de desculpas, ou então não me peça para tratar como um adversário intelectual quem é, na verdade, o autor de um crime contra a minha pessoa. Espero que você tenha ao menos a maturidade necessária para entender que a situação real é essa.”15-09-2013 “Alexey Dodsworth Magnavita : Se quer um debate limpo, comece por limpar o terren. Envieme uma declaração formal, assinada, nos seguintes termos: "Eu, Alexey....., RECONHEÇO que, ao atribuir ao sr. Olavo de Carvalho e a seus editores e/ou patrocinadores a fraude editorial de comprar exemplares do livro "O Mínimo Que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota" para fingir sucesso artificialmente, agi com leviandade e sem nenhuma base em fatos, extrapolando apenas, indevidamente, o caso isolado de UMA pessoa, alheia à produção do livro, ter

comprado trinta exemplares para dá-los de presente. Retiro a afirmação e peço desculpas ao ofendido."”15-09-2013 “FIM DO EPISÓDIO MAGNAVITA: Magnavita: Uma pessoa que passa a vida difamando os outros vem aqui posar de "respeitador da lei"? Faz-me rir, Olavo. Tenho textos longuíssimos de você difamando todo o cosmo. Você não é ninguém pra dar lição de moral. Então tá, não vai rolar debate. Au revoir e boa sorte. Obs. - Em mais de quarenta anos de jornalismo, NUNCA fui processado por difamação. NUNCA. Só no tribunal cerebral desse bostinha é que fui condenado por esse crime. E ele não percebe que, com isso, acaba de cometer um segundo crime. Aproveitando, pula fora do debate e ainda se faz de valente. Magnavita, para mim você acabou. Entrou na privada, puxou a descarga e não ouviremos mais falar de você. Vá puxar o saco do Lula e ver se com isso sobrevive mais um pouco. A merda atrai a merda na razão direta das massas e na razão inversa da vergonha na cara.”15-09-2013 “David Harvey ensina que o método de Marx é olhar o panorama dos fatos e então descer para o conceito, a fórmula essencial profunda que os expressa. Feito isso, Marx volta aos fatos e os ordena segundo a fórmula encontrada. É o método dialético de Aristóteles. Harvey explica, em seguida, que esse método não coincide com a ordem expositiva de “O Capital”, que começa com os conceitos, como se tirados do nada, o que gera uma impressão de gratuidade. Se você lê o livro até o fim, encontra os fatos de onde foram extraídos esses conceitos, que por sua vez os explicam. Aí fica tudo claro. Tudo isso é certíssimo. Harvey é um grande leitor de Marx. Só há dois problemas: 1. Muitos dos fatos alegados são falsos (a célebre manipulação dos “Blue Books”). 2. A seleção inicial dos fatos já dá por subentendido que o mecanismo essencial do capitalismo (o modo de produção capitalista) rege todos os fenômenos da sociedade examinada, o que é impossível, desde que alguns fatores nela presentes antecedem em milênios o modo de produção capitalista (a religião, o imaginário popular, os privilégios corporativos remanescentes, as tradições nacionais etc. – tudo aquilo, enfim, que mais tarde explodiria sob a forma da crítica tradicionalista ao capitalismo). Eis por que Marx inverte, na ordem expositiva, a seqüência natural do seu método: é para dificultar que os fatos sejam vistos em si mesmos e comparados com outros fatos ali omitidos, e só entrem em cena quando já estejam devidamente enquadrados na moldura conceitual dada de início, tão complexa e difícil de assimilar que, após tê-la introjetado, o leitor dificilmente vai querer jogá-la fora no fim do livro, confessando um imenso desperdício de tempo. É um processo francamente hipnótico. “O Capital” é um sistema de conceitos baseado num sistema de omissões. A leitura que Harvey faz do livro é notavelmente exata no que diz respeito ao conteúdo, mas omite as omissões e, portanto, exclui o marxismo da “crítica radical de tudo quanto existe” (sic) que Marx prometeu fazer. Se “O Capital” fosse o mundo, Harvey seria um Leibniz.” -09-2013 “Análise perfeita do Luis Pereira · "E' facil ser mais vendido quando o livro ja nasce com a proposta encomendada de ser best seller e e' comprado aos montes pela mesma elite maluca que sustenta o autor." O texto diz que: O livro já nasceu com proposta ENCOMENDADA de ser best seller e que é comprado aos montes por uma elite maluca que sustenta o autor. O que é dito se trata de óbvia difamação... por um motivo simples: Falar que o livro já nasceu com o best seller encomendado e que ele é comprado por uma elite já é difamação, pois de forma ofensiva a imagem do professor diz que em conluio com uma elite qualquer, ele combinou uma forma de se tornar um best seller não pelas vias honestas. Uma elite só pode ser formada por poucos, e poucos comprando um livro para si mesmo não fazem um livro best seller. Ou seja, essa elite teria que comprar milhares de livros para torna-lo best seller. A segunda difamação é falar que o Professor é sustentado por uma Elite, o que é ofensivo por si só, já que o professor é sustentado pelo seu próprio trabalho como professor, escritor e jornalista e não por dinheiro dado por elite alguma.”15-09-2013 “Prestem atenção e digam se não está aí insinuada, com clareza bastante, uma fraude editorial: "E' facil ser mais vendido quando o livro ja nasce com a proposta encomendada de ser best

seller e e' comprado aos montes pela mesma elite maluca que sustenta o autor." Quem é "essa mesma elite maluca que sustenta o autor" senão o editor que paga a publicação do livro? Meus alunos é que não podem ser. Agora o sujeitinho mente, dizendo que não insinuou fraude editorial nenhuma, e diz que estou ameaçando processá-lo só para não ter de debater com ele. De fato, não fiz ameaça. Justamente ao contrário: pedi que ele limpasse o aspecto criminal da coisa para que pudéssemos, então, debater. Como bom histérico, ele interpreta a oportunidade como uma ameaça, e já me atribui intenções que nunca tive nem poderia ter. Com toda a evidência, o rapaz sofre de "delírio de interpretação". Nunca ameacei processá-lo: disse apenas que, se ele não me apresentasse desculpas formais, não haveria debate. Insisto neste ponto: assine a declaração que lhe passei, ou desista do debate. Não vou me rebaixar ao ponto de aceitar como interlocutor respeitável um caluniador barato.”15-09-2013 “Da série "Momentos inesquecíveis": O velho Dorival Caymmi olha pela janela, enxerga no terreno ao lado a molecada envolvida em algo que lhe parece um troca-troca, e chama a esposa: -- Stella, vem ver os meninos brincando de cu. (Copyright Stella Caymmi, a neta.)”15-09-2013 “É só no Brasil que a discordância é prova -- e até prova obrigatória -- de “independência”. Qualquer imbecil pode discordar do que não compreende, do que está infinitamente além do seu horizonte de consciência. Por outro lado, a concordância integral com as idéias de um pensador não torna você dependente dele: basta que você consiga levar a investigação dos seus temas para além do ponto onde ele parou, ou explore territórios estranhos ao horizonte de consciência dele. Isso é, na maior parte dos casos, a única independência autêntica possível. Aristóteles discordou de Platão num único ponto da sua filosofia, aceitando praticamente tudo o mais, e mesmo essa discordância não foi tão antagônica assim, já que o próprio Platão, mais tarde, deu sinais de poder integrá-la na sua doutrina. Não obstante, ele fez a filosofia avançar para dentro de territórios que Platão mal havia roçado, e nisto mostrou tal independência, tal originalidade, que até hoje os estilos platônico e aristotélico de filosofar são modelos entre os quais o principiante vai ter de optar mais dia menos dia. A discordância, ao contrário, pode escravizar você ao seu odiado antimodelo, fazendo de você uma sombra ou caricatura dele. Schopenhauer passou a vida ranhetando contra Hegel, mas jamais se elevou à altura do inimigo, mesmo nos pontos onde objetivamente ele estava certo e Hegel errado. Ficou sempre vegetando como uma planta raquítica à sombra de uma árvore pujante. Esses pés-rapados da inteligência, que entram aqui se pavoneando de “independência crítica” e, sem ter lido nenhum de meus livros ou assistido a uma única aula minha sequer, acusam meus alunos de “concordância acefálica”, só provam sua incapacidade de apreender a forma global do meu pensamento e sua compulsão histérica de me julgar por frases soltas, ouvidas num programa de rádio e interpretadas – quando não totalemente deformadas -- no sentido mais imbecil possível, o único que está à altura das suas mentalidades. Esses, literalmente, são meus escravos: não podem pensar uma única idéia, esboçar um único gesto que, sem que eles o saibam, já não esteja previsto em análises gerais que fiz do seu grupo de referência e não revele a previsibilidade mais acachapante, o automatismo invencível em que suas mentes rastejam. Só pensam aquilo que lhes permito pensar, e nunca saem da linha que lhes tracei antecipadamente.”15-09-2013 “Por favor, tão logo coloco uma mensagem mais longa nesta abertura de página, esperem pelo menos meia hora antes de ocupar este espaço com outra coisa. Se nem na minha própria página tenho o direito de ocupar o lugar principal por uns minutos sequer, estou mesmo lascado.”1509-2013 “Vocês viram aqui, da maneira mais clara possível, que um universitário com fama de gênio é absolutamente incapaz de compreender não só as minhas palavras mas também as dele próprio. Isso é a NORMA na universidade brasileira hoje em dia. E são essas pessoas que, muito em breve, vão governar o país. Lula e Dilma serão um passado saudoso.”16-09-2013 “Perguntar não ofende: Por acaso alguém aqui ameaçou bater no Magnavita? Se o fez, peça desculpas já, e em público. Se não fez, esqueça.”16-09-2013

“É essa nova geração de universitários que, no projeto do novo Código Penal, quer autorizar a prostituição para meninas de 12 anos em diante. Quando afirmei que após a onda gayzista viria a liberação da pedofilia, fui, como de costume, chamado de louco por todos os analfabetos de plantão. O Brasil está sendo dominado por pessoas de mentalidade MONSTRUOSA, psicopática no mais alto grau.”16-09-2013 “Mundo pequeno: Eu e o Magnavita somos co-autores de um livro: "Segredos e Estilos", uma coletânea publicada pelo Sindicato dos Astrólogos do Rio de Janeiro, uma das muitas obras coletivas que não mencionei no meu currículo.”16-09-2013 “Vocês já viram como esse pessoal da USP constrói currículo? Os truques mais lindos são dois: (1) Publicar dezenas de obras coletivas, de modo que cada um dos vinte, cinqüenta ou cem autores ganhe mais um título na sua bibliografia sem ter o trabalho de escrever um livro. Eu tenho vergonha na cara e, no meu currículo (http://www.olavodecarvalho.org/english/1Resume.pdf), coloco só os meus próprios livros e os meus trabalhos editoriais, nem sequer menciono as "participações" que tive nesse tipo de coisas, as quais foram muitas. (2) Listar UM POR UM os títulos de artiguinhos publicados em jornais e revistas -- não jornais e revistas acadêmicos, mas mídia popular. Eu morreria de vergonha de fazer isso e aliás, se o fizesse, meu currículo subiria às dimensões da lista telefônica.”16-092013 “Mais uma farsa consagrada vem abaixo, com um atraso de muitas décadas: Matthew Sheppard, o santo padroeiro do movimento gayzista americano, não foi assassinado por um homofóbico, mas por um homossexual: HOW MATTHEW SHEPARD ANTICIPATED TRAYVON ”16-09-2013 “Sou contra golpes militares, mas aprovaria, aplaudiria e celebraria um que amarrasse as mãos dos monstros que querem legalizar a prostituição para meninas de doze anos em diante.”16-092013 “"Quem é a favor só repercute em quem é a favor, e o mesmo vale para quem é contra. Não se chega a discutir. Cada lado é reconfortado em suas posições e não toma conhecimento das opostas." (Renato Janine Ribeiro) janine, você não tem mesmo nem um pinguinho de vergonha de ser um exemplo vivo daquilo que condena nos outros? Chamar isso de paralaxe cognitiva, como fez aqui o Moreno Garcia, é elogio. Você não sofre disso, sofre de fingimento histérico em grau máximo. TUDO o que você escreve (e olhe que não li pouco dessa merda) tem essa marca inconfundível: é fingimento bommocista, é teatro, é pose, é, na mais generosa das hipóteses, pura "captatio benevolentiae". O vazio no fundo disso é desesperador.”16-09-2013 “Momentos inesquecíveis: Eu estava dando uma aula na Bahia, quando entra uma criatura de sexo absolutamente indiscernível, senta bem na fileira da frente e não pára de fazer perguntas em voz completamente andrógina, colocando-me na angustiante situação de respondê-las sem saber se devia dizer "a senhora" ou "o senhor". Quando a coisa chegou ao limite do intolerável, tive uma idéia que me pareceu genial: Pedi que os alunos dissessem os seus nomes, na esperança de que, quando chegasse ao nome do personagem, eu saberia por fim se era homem ou mulher. Pois bem. Quando chegou sua vez, o tipo ou tipa se levantou e se apresentou: -- Juracy. Fodeu. Fodeu. Fodeeeeeeeeeu!”16-09-2013 “Aviso a quem pense em me chamar de "neocon": Neocon é o cu da sua mãããããe!”15-09-2013 “Norma dos debates na USP: "Não concordo com uma só palavra do que dizeis e não dou um peido pelo vosso direito de dizê-lo."”16-09-2013 “Professor, gostaria de conhecer melhor a história do Brasil colonia. Quais livros o senhor recomenda ? um professor de história me recomendou o História Geral do Brasil de Francisco Adolfo de Varnhagen. Esse é um bom livro ?”

“Guie-se pelos livros do José Honório Rodrigues. Teoria da História do Brasil e História da História do Brasil. Ali estão todas as indicações de que você precisa.”17-09-2013 “SITTING DUCKS: O massacre em Washington põe em evidência a fraude monstruosa do desarmamentismo. A posse de armas é totalmente proibida na capital americana, e tanto ali quanto no resto do país os soldados não podem portar armas nos quartéis, como os professores e alunos não podem portá-las nas escolas, os crentes nas igrejas, e todos os cidadãos nas ruas dos Estados desarmamentistas. São todos entregues, inermes, à mercê de quem deseje atirar neles.”17-09-2013 “Professor, o senhor conhece esse discurso do juiz Baudot? Não seria ele um marco do pensamento revolucionário no mundo jurídico? http://www.lefigaro.fr/actualite-france/2013/04/25/01016-20130425ARTFIG00724-l-ideologieseventies-du-syndicat-de-la-magistrature.php” “Sem dúvida.”17-09-2013 “Atenção : Quando escrevi que logo logo o pessoal gayzista iria às igrejas com o propósito explícito de cometer ultraje a culto e, reprimido, alegar homofobia, disseram que era um exagero calunioso. O caso ocorrido na igreja do pastor Feliciano ilustra que a minha previsão era simplesmente exata. Só que expulsar as garotas da igreja não basta. É preciso processá-las por crime de ultraje a culto (com o agravante da premeditação). E processar também a Rede Globo, que, ao assumir a defesa delas, incorre em delito de apologia do crime.”17-09-2013 “Se você não usa as leis, elas se esvaziam. A descrença nos tribunais é uma profecia autorealizável.”17-09-2013 “É curioso, justamente numa época em que a população de idade avançada aumenta dia a dia, os jovens de hoje sentem que ser velho é uma coisa rara, estranha, digna de nota, como se a juventude fosse o estado normal do ser humano.”17-09-2013 “Os muçulmanos ocuparam vastas porções da Europa por QUATROCENTOS ANOS, saqueando, explorando, oprimindo e escravizando, antes que os europeus empreendessem a PRIMEIRA Cruzada. As datas falam por si. Contra fatos não há argumentos. Procure os livros de Jean Dumont e Régine Pernoud.”17-09-2013 “Professor, o senhor teria algum site, bibliografia para me indicar que relatem sobre a história de Cuba antes e depois de Fidel?” “Carlos Alberto Montaner, "Viaje al corazón de Cuba"; Guillermo Cabrera Infante, "Mea Cuba"; Humberto Fontova, "The Longest Romance"; Alain Ammar, "Cuba Nostra". etc etc etc”17-09-2013 “Grande Olavo de Carvalho, qual é sua opinião sobre Getúlio?” “ Industrializou o Brasil, criou uma geração de funcionários públicos competentíssimos, projetou o Brasil internacionalmente, mas prendeu e matou inimigos a granel e foi depois beatificado por alguns dos sobreviventes. Não tenho opinião a respeito. A melhor talvez tenha sido a de Ortega y Gasset : "El señor Vargas hace politica de izquierda con la mano derecha."”17-09-2013 “José De Arimatéia · Amigo(a) de Paula Costa Professor Olavo, sabia que Glauber foi achincalhado pelos esquerdistas no fim da vida por conta de uma crônica que o mesmo escreveu? Disseram que ele tinha "virado a casaca". há 5 minutos · Curtir Olavo de Carvalho José De Arimatéia : Isso foi um episódio importantíssimo e até hoje mal compreendido da história política nacional. Glauber percebeu que o general Geisel era uma espécie de Gamal Abdel Nasser, tão anticomunista quanto anti-americano, que muito poderia favorecer a esqueda. A ruptura do acordo atômico com os EUA e a ajuda prestada a Fidel Castro para invadir Angola mostraram que o cineasta, se não tinha razão completa, também não estava delirando. Acho que ele tinha uma visão estratégica muito mais ampla do que a esquerda brasileira inteira. Não é preciso dizer que, quando analisei as coisas por esse ângulo, logo vieram os sábios

uspianos interpretando a coisa à luz do seu QI 12,5 e rindo como hienas histéricas: "Ha! Ha! Ha! O astrólogo diz que Geisel era comunista! Ha! Ha! Ha!"”18-09-2013 “Momentos inesquecíveis: Paloma, filha do cineasta Glauber Rocha, que eu conhecera na Bahia, foi morar no Rio e, é claro, teve seu apartamento assaltado logo nos primeiros dias. Os cômodos estavam ainda quase vazios, e o assaltante, diante da escassez de mercadorias, foi logo pegando o que estava à mão: a máquina fotográfica da moradora. Paloma protestou: -- Ah, isso você não leva não. É meu equipamento de trabalho, sem essa máquina eu vou morrer de fome. O meliante voltou-se então para o aparelho de TV e já ia pegá-lo, quando a empregada protestou: -- Ah, isso não. Hoje é o último capítulo da novela e eu não vou perder isso por nada deste mundo. O ladrão desistiu. Foi embora de mãos vazias.”18-09-2013 “A Colômbia reage:

http://www.youtube.com/watch?v=B19nyjvA4XA&feature=c4overview&list=UUCT1QRN0PQ9X2TbNggZsgSA” 18-09-2013 “Não conheço o assunto de perto, mas os tais embargos infringentes não são aplicáveis só a ações rescisórias? Valem para qualquer processo? Quem pode me explicar isso, por favor?” 1809-2013 “Momentos inesquecíveis: Quando eu trabalhava na revista "Nova", da Editora Abril, onde a chatice do serviço era compensada pela abundante e multicolorida população feminina na redação, uma das minhas atribuições era ler as cartas das leitoras, selecionar as mais interessantes, enviá-las aos vários consultores especializados -- médicos, psicólogos, esteticistas, nutricionistas, etc. -- para que as respondessem, e depois copidescar as respostas para lhes dar formato jornalístico. A melhor carta que recebi veio endereçada ao consultor médico por uma senhora do Recife: "Prezado doutor, que é que o senhor me aconselha? Tenho um problema horrível de ejaculação precoce..."”18-09-2013 “Num documentário que assisti, não lembro o título, o polícia pára um bêbado no trânsito e, para testar o nivel de bebedeira, pede que ele conte de 68 a 54 em ordem inversa. O homem protesta: -- Como? NINGUÉM consegue fazer isso.”18-09-2013 “Momentos inesquecíveis: Uma senhora da minha família (não vou citar nomes) foi ao médico, que a examinou e diagnosticou: -- A senhora está com uma inflamação nos seios frontais. E ela: -- Será que é porque eu estou amamentando?” “Yasser Calil : O mundo civilizado não quer nem saber da "produção acadêmica" brasileira nas áreas de filosofia e ciências sociais. O culto dessa gente é um fenômeno local e provinciano, mantido pela badalação de ignorantes por outros mais ignorantes ainda. É como o caso dos "pintores primitivistas" dos anos 60, cujos quadros valiam um dinheirão no Brasil e nem um centavo em Londres, Paris ou Nova York. Honrosa exceção é o círculo de estudiosos de lógica liderado pelo Alexandre Costa Leite, que não apenas é respeitadíssimo na Europa mas foi o organizador do maior congresso mundial de lógica que já se realizou.”18-09-2013 “Vocês já notaram que SÓ nos países católicos foi possível oferecer uma resistência séria ao comunismo? Espanha, Portugal, Itália, Hungria, Polônia, México, Filipinas, o próprio Brasil, mostraram que Antônio Gramsci tinha razão ao declarar que o principal inimigo do comunismo não era o capitalismo e sim a Igreja Católica. O Brasil só se tornou vulnerável ao comunismo

quando a Igreja no nosso país se corrompeu e grande parte da população perdeu a fé. Ou expulsamos os traidores de dentro da Igreja, ou será impossível salvar o Brasil.”18-09-2013 “Em vista do sucesso dos mensaleiros, envio aos meus compatriotas esta humilde sugestão: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=P4hzre3rjoQ” 19-09-2013 “Parafraseando Nietzsche, e em homenagem ao Paulo Ghiraldelli: Há muitas pirocas que ainda não se levantaram.”19-09-2013 “Paulo Ghiraldelli é o criador da doutrina do Solipsismo Anal, cujo princípio é: "Nada existe, exceto o meu cu e, antes dele, o cu da mãe."”19-09-2013 “Não digam que o pensamento do Paulo Ghiraldelli não tem um eixo. Tem sim. Diariamente ele o coloca em posição vertical e senta em cima.”19-09-2013 “Um bom leitor de filosofia NUNCA reage a opiniões soltas de um filósofo, porque sabe que filósofos, se o são de verdade, NUNCA têm opiniões soltas. Se é verdade que a filosofia é "a busca da unidade do conhecimento na unidade da consciência e vice-versa", toda e qualquer afirmação de um filósofo é uma etapa dialética de um esforço de coerenciação global e não faz sentido fora dele. Compreender um filósofo é buscar os eixos em torno dos quais giram todos os seus pensamentos. Essa precaução é inútil quando você lê Marilenas e Janines, que só são filósofos no sentido burocrático-administrativo da palavra e cujas opiniões não refletem a unidade de uma filosofia e sim apenas o senso de identidade de um grupo social, mas é indispensável quando você lê os meus escritos, ou os do Vilém Flusser, os do Mário Ferreira ou até os do José Arthur Gianotti, que, mal ou bem, é um filósofo.”19-09-2013 “Aos adeptos do "senta que o leão é manso": O mesmo pretexto, de que se trata apenas de pastoral, não de doutrina, foi usado para justificar todos os erros do Concílio Vaticano II que estão destruindo a Igreja há meio século. Chega.”19-09-2013 “O esforço intenso que esse Papa desempenha em lisonjear os inimigos e escandalizar os católicos não parece deixar margem a dúvidas sobre quem é ele e quais as suas intenções. Bergoglio está para a Igreja Católica como Barack Hussein Obama está para a nação americana. Li a declaração no original. Não há desculpa. Não é a Igreja quem "fala muito desses assuntos". É o movimento gayzista internacional, que tem todos os megafones à disposição, e perto do qual a voz da Igreja se torna um sussurro inaudível. E, se é para dar aos gayzistas o conforto do silêncio, é preciso conceder o mesmo benefício aos adúlteros, aos masturbadores, etc. que pelo menos pecam em privado e não se arrogam o direito de achincalhar a Igreja em público. Esse é o ponto mais importante. Se o Papa tivesse recomendado mais discrição da Igreja ao falar dos pecados sexuais em geral (inclusive o homossexualismo, é claro), tendo em vista a ascensão generalizada de pecados infinitamente mais graves, como o homicídio em massa, o tráfico de pessoas, a prostituição infantil, etc., eu seria o primeiro a aplaudi-lo. Não tem sentido, no mundo atual, achar que o garoto que tocou uma punheta no banheiro vai para o inferno ao lado de Fidel Castro, Pol Pot e Robert Mugabe. Mas o homem concedeu uma trégua especial ao gayzismo e ao abortismo, que são forças políticas mundiais organizadas, sem estendê-la a todos os pecados da carne, mesmo infinitamente menos graves que o aborto, o qual não é um simples pecado da carne e sim um homicídio. É absurdo, é injusto, é um escândalo em toda a linha.”19-09-2013 “Roma perderá a fé e se tornará a Sede do Anticristo" - N. Sra. de La Sallete”19-09-2013 “Sugiro que todos os católicos rezem um Rosário pedindo a Nossa Senhora que nos faça vez as coisas como elas realmente são.”19-09-2013 “Vou repetir os argumentos. Não vou aceitar que filhos da puta entrem aqui de carimbo em punho, fazendo-se de gostosões sem ser capazes de refutar o que eu disse: Li a declaração no original. Não há desculpa. Não é a Igreja quem "fala muito desses assuntos". É o movimento gayzista internacional, que tem todos os megafones à disposição, e perto do qual a voz da Igreja se torna um sussurro inaudível. E, se é para dar aos gayzistas o conforto do silêncio, é preciso conceder o mesmo benefício aos adúlteros, aos masturbadores, etc. que pelo menos pecam em privado e não se arrogam o direito de achincalhar a Igreja em público. Esse é o ponto mais importante. Se o Papa tivesse recomendado mais discrição da Igreja ao falar

dos pecados sexuais em geral (inclusive o homossexualismo, é claro), tendo em vista a ascensão generalizada de pecados infinitamente mais graves, como o homicídio em massa, o tráfico de pessoas, a prostituição infantil, etc., eu seria o primeiro a aplaudi-lo. Não tem sentido, no mundo atual, achar que o garoto que tocou uma punheta no banheiro vai para o inferno ao lado de Fidel Castro, Pol Pot e Robert Mugabe. Mas o homem concedeu uma trégua especial ao gayzismo e ao abortismo, que são forças políticas mundiais organizadas, sem estendê-la a todos os pecados da carne, mesmo infinitamente menos graves que o aborto, o qual não é um simples pecado da carne e sim um homicídio. É absurdo, é injusto, é um escândalo em toda a linha.”19-09-2013 “Qualquer evangélico que deseje se prevalecer desta situação deprimente para falar mal da Igreja Católica em geral, que o faça em sua própria página. Se o fizer aqui, será bloqueado para sempre.”19-09-2013 “Notem que, SE as declarações do Papa já são a realização da profecia de La Salette, isso não enfraquece a nossa fé, mas a fortalece. Se não confirmam, se o Papa apenas se atrapalhou no uso das palavras, então a situação é melhor do que parece. Nos dois casos, Cristo vence.”19-092013 “Celina Vieira Sim, 19 de setembro (de 1846) foi a aparição de Nossa Senhora em La Salette, quando ela anunciou que "Roma perderá a fé e se tornará a Sede do Anticristo". 19 de setembro de 2013 foi a publicação das declarações insensatas do Papa Francisco. Se há nisso um sinal, não sei.”19-09-2013 “O abortismo já alcançou as dimensões de um genocídio mundial, e dar-lhe trégua sem poupar garotos de 13 anos que se masturbam é TOTAL falta de senso das proporções.”19-09-2013 “Por que alguns fulanos insistem em vir falar mal de mim na minha página, em vez de fazê-lo nas suas próprias? Essa parasitagem, por si, já mostra que são canalhas em toda a linha.”19-092013 “Todos vocês são testemunhas de que sempre combati exageros moralistas contra gays, adúlteros, punheteiros, etc. NÃO É por "conservadorismo" que estou criticando o pronunciamento do Papa. É por um exame estritamente objetivo, que ninguém até agora conseguiu contestar, só resmungar contra. A PIOR ofensa que você pode fazer a um filósofo é achar que ele "toma posição" e daí deduz suas opiniões, quando ele está fazendo exatamente o contrário disso. Querem que eu repita os argumentos?”19-09-2013 “Todos os católicos que entendem a gravidade da situação (favor reler os meus argumentos e as quatro perguntas) têm a obrigação de escrever ao Papa EXIGINDO que ele corrija o que disse.”19-09-2013 “NÃO foi dando refresco ao inimigo que João Paulo II impôs respeito ao mundo.”19-09-2013 “Perguntas que eu faria ao Papa: 1) É a Igreja que faz mas barulho contra o abortismo ou os abortistas que fazem mais barulho contra a Igreja? Somos nós ou eles quem tem o apoio da mídia mundial? 2) É a Igreja que faz mais barulho contra o gayzismo ou os gayzistas que fazem mais barulho contra a Igreja? Somos nós ou eles quem tem o apoio da mídia mundial? 3) Vossa Santidade acha mesmo que recuar vai fazê-los calar? O recuo do Concílio Vaticano II ante o comunismo impediu que os comunistas continuassem a matar pessoas na China, no Camboja, no Vietnã, superando, em números, até os crimes de Stalin? 4) Vossa Santidade acha que dar trégua ao abortismo vai diminuir o número de abortos?”19-092013 “O Papa não é a Igreja. A Igreja É NÓIS.”19-09-2013 “Isto vale para as nações como vale para a Igreja:

“O Papa Francisco traça um retrato unilateral dos homossexuais como vítimas, e nem de longe menciona o poder político gayzista e a guerra sem quartel que, com o apoio da mídia, de vários governos, de fundações bilionárias e de organismos internacionais, ele move contra a igreja em toda parte. Isso não é admissível, não é tolerável e, simplesmente, não é honesto.”19-09-2013 “Capítulos de história bestial Publicado em Quinta, 19 Setembro 2013 21:22 Escrito por Olavo de Carvalho A história das reações da esquerda à minha presença no cenário público brasileiro divide-se em três fases. Na primeira, logo após a publicação de O Imbecil Coletivo (1995), os guias iluminados dessa facção política saltaram sobre minha pessoa como um esquadrão de ninjas alucinados, imaginando que poderiam suprimi-la do universo com dois ou três sopapos. Deram-se muito mal e, quando da minha edição dos Ensaios Reunidos de Otto Maria Carpeaux (1999), da qual não podiam falar mal sem arranhar a pele póstuma de um ídolo do esquerdismo, passaram à segunda fase, a Operação Vaca Amarela, ou Boca-de-Siri, condensada na instrução baixada pelo comissário geral Milton Temer aos miltantes e companheiros de viagem do comunismo pátrio: do Olavo de Carvalho não se fala. Quer dizer: não se fala em público. Não se fala, porque ele responde, porca miséria, e aí a gente passa vexame. Em privado, longe dos ouvidos do monstro, sem perigo de um revide, podia-se rosnar à vontade, fazer a caveira do desgraçado, inventar contra ele as histórias mais escabrosas. Podia-se e devia-se fazer isso sobretudo nas salas de aula, vacinando a juventude contra a tentação de ler o que ele escreve, ensinando-a a odiá-lo sem passar por esse doloroso sacrifício preliminar. O ataque frontal foi trocado pelo zunzum sorrateiro e onipresente, planejado para transferir o abacaxi às mãos da geração mais nova e produzir,debaixo das aparências de uma retirada geral, os mais bombásticos efeitos de longo prazo. A coisa foi bem calculada, até certo ponto: a terceira fase eclodiu quando o muro de silêncio erigido na grande mídia foi rompido na esfera bloguística. De repente, centenas de jovens impregnados de visceral anti-olavismo começaram a desferir-me os ataques mais cretinos e involuntariamente cômicos, tentando vencer pelo número e dispensando seus mestres de passar vergonha pessoalmente. De uma fase até a outra decorreram aproximadamentequinze anos – o prazo que, em La Teoría Historica de las Generaciones, Julián Marías diz marcar o trânsito entre duas gerações de agentes históricos.

Devo confessar que eu mesmo contribuí, inadvertidamente, para o sucesso da transição. Em 2006, cansado de receber mais e-mails de amigos, alunos e leitores do que jamais daria conta de responder por escrito, criei o programa True Outspeak para me comunicar com esse círculo mais facilmente, calculando que no rádio a gente fala umas vinte linhas por minuto e levaria uma hora para escrevê-las. Sendo o programa como que um encontro em família, podia ali me contentar com afirmações compactas e sumárias, ciente de que, em caso de dúvida, aquele público afeito ao meu trabalho procuraria maiores explicações nos meus livros, artigos e nas quase 40 mil páginas de transcrições das minhas aulas. Contra todas as minhas intenções e previsões, o programa acabou sendo ouvido por centenas de milhares de pessoas, que, sem ter lido uma só linha da minha autoria nem presenciado minhas aulas, não podiam captar corretamente as alusões e subentendidos de que aquela conversa estava repleta, e acabavam vendo naqueles improvisos, não raro despudoradamente humorísticos, a expressão formal e acabada do meu pensamento, dando por pressuposto que eu nada mais sabia nem dissera a respeito. Para os que vinham da universidade babando de vontade de dizer alguma coisa, qualquer coisa, contra o abominável Olavo de Carvalho, foi um prato cheio. O pesquisador interessado nesse capítulo estranhíssimo da devastação cultural nacional confirmará que, na totalidade dos casos, os referidos nada mais conheciam das minhas ideias senão o que tinham ouvido em duas ou três emissões radiofônicas, o que não os impedia de, com base nelas, lançar os mais temerários julgamentos de conjunto sobre a minha pessoa e obra, um deles chegando a falar de “trajetória de vida inteira”.Não podendo responder a um por um como fazia com seus gurus no tempo do Imbecil Coletivo, tomei por norma selecionar a esmo alguma dessas baratas de vez em quando e esmagá-la em público para não encorajar as outras por omissão. Meus alunos e leitores habituais nem sempre gostam disso: dizem que estou batendo em criança e desperdiçando tempo. Mas, da minha parte, entendo que esses episódios têm de ser documentados porque um dia, quando o QI da nação voltar ao normal, ninguém vai acreditar que sucederam. Um detalhe significativo nessa inumerável produção de micagens histéricas é que, no instante mesmo em que estou desmontando um por um esses arremedos de argumentos, com todos os requintes da lógica e uma paciência de Jó, seus autores berram que sou “avesso ao debate” e que não argumento jamais, só xingo e “desqualifico os adversários” – expressão que subentende terem eles alguma qualidade. Desde o tempo do “Imbecil” eu já havia notado que, no Brasil dos anos 1980 em diante, a demonstração lógica é tida na conta de imposição autoritária e, em compensação, a adesão devota, impulsiva e acrítica ao discurso coletivo politicamente correto vem sempre com o rótulo de “pensamento independente”. Esse vício indescritivelmente grotesco tornou-se ainda mais deprimente quando transmitido a uma nova geração que, alfabetizada no método socioconstrutivista, tem tudo para não entender nada e para deformar por completo o senso das proporções no julgamento do que quer que seja.”19-09-2013 “Não tenho a menor idéia das intenções do Papa, mas tenho alguma das intenções que transparecem de algumas das suas declarações cujo sentido é, no mínimo, ambíguo. Ele diz, por exemplo, que alguém que não crê em Jesus pode ir para o céu, mas não esclarece se essa pessoa conserva a mesma possibilidade caso continue descrendo deJesus até o minuto da morte, ou se quis apenas dizer que o descrente de hoje pode ser o crente de amanhã. Diz que a Igreja deve falar menos contra o abortismo, mas não explica como vai impedir que essa atenuação do

discurso acabe encorajando o abortismo. Se, por trás disso tudo, ele tem intenções que refletem a doutrina tradicional da Igreja, então das duas uma: ou ele está se explicando muito mal, ou alguém no Vaticano está pondo palavras na boca dele.” 20-09-2013 “Alguns católicos não percebem o quanto é ridículo entrarem aqui com aquela pose inquisitorial de quem enxerga em mim o vírus da heresia, advertindo que estou no caminho da perdição, como um novo Lutero. São uns burrinhos que não conhecem nem os requisitos mínimos para uma acusação de heresia. Apegam-se a uma ilusão de ortodoxia como muleta para as suas personalidades imaturas, vacilantes, e tomam auto-afirmações pueris como "zelo pela Casa do Senhor". Foi desses que Simone Weil escreveu "Estar no inferno é acreditar, por engano, que se está no céu."” 20-09-2013 “Até o momento só vi o papa alisar a cabeça de não-cristãos e até de assassinos de cristãos. Quando um papa diz que é possível ir ao céu sem crer em Cristo, que é que falta para ele dizer que todas as religiões se equivalem, nelas incuído o ateísmo militante?”19-09-2013 Exigir que todo mundo baixe a cabeça diante de afirmações tão aberrantes não é apelar com sinceridade ao dever católico da obediência : é usá-lo como arma de chantagem psicológica. “Notem bem: O Papa não está lá para desfrutar sempre da nossa paternal condescendência na interpretação das suas palavras. Ele está lá para nos ensinar e guiar. É um pai e não um jovem inexperiente que precise de compreensão e tolerância. Chega de alegar sempre a desculpa da ignorância, das boas intenções mal expressas, das ambigüidades de linguagem, etc. Estamos fazendo isso desde 1962 e vejam no que deu” 20-09-2013 Olavo de Carvalho Pio XII jamais precisou que alguém explicasse "o que ele queria realmente dizer". Ele dizia o que pensava realmente, e todo mundo compreendia. “Por fator, santarrões de plantão. Parem se me explicar "o que o papa realmente disse". Li a entrevista no original. O que o papa propõe é claramente ATENUAR o discurso anti-abortista e antigayzista da Igreja, tal como o Concílio Vaticano II atenuou o discurso anticomunista. Vai ser um desastre agora, como foi então.” 20-09-2013 Errata: Não é fator, é favor. O papa fala dos pobres homossexuais humilhados, mas não diz uma palavra contra a perseguição movida pelos gayzistas contra os cristãos. É o fim da picada. Olavo de Carvalho Conceição Aguiar : Ok, o Papa é apenas um jovem inexperiente, vamos darlhe uma chance de se explicar. O prazo de UM ANO para ele fazer um discurso forte contra o abortismo e o gayzismo será suficiente? Espere então um ano. “Pelo simples fato de dizer essas coisas, o Papa JÁ mudou a Igreja. Dividiu-a entre os que se sentem escandalizados e os que conjeturam que tudo isso é um plano genial dele para lisonjear, seduzir e por fim converter os inimigos.”19-09-2013 “É absurdo afirmar que o Papa aprova o aborto, mas ele propôs claramente atenuar o discurso anti-abortista. E não explicou como pode evitar que esse recuo encoraje ainda mais as pretensões abortistas.” 20-09-2013 Eduardo Franco O histórico do papa mostra sua capacidade de chegar aos poucos durante anos até que tenha oportunidade de mudar as coisas. Penso que talvez essa seja uma estratégia para não gerar rejeição imediata. Olavo de Carvalho Eduardo Franco : É uma hipótese e nada mais. Por enquanto o que ele conseguiu foi o aplauso dos inimigos, que agora o aceitam como um deles.' Arthur Benderoth Carvalho É........é difícil. Mas................"ao portas do inferno não prevalecerão sobre ela." Tenho que me apegar a isso. Olavo de Carvalho Arthur Benderoth Carvalho E desde quando a fé obriga você a acreditar que tudo o que um papa faz é sábio? Estude a história da Igreja e verá que nunca foi assim.' Fernando Oliveira Olavo, ate o senhor ficou abalado com essa noticia. É notório seu abatimento, sua escrita deixa isso bem claro

Olavo de Carvalho Fernando Oliveira Estou preparado para decepções mil vezes maiores. Minha única esperança está em Deus. Neste mundo, não conto com mais nada há muito tempo. “O cerco está se fechando, a liberdade de religião vai se extinguindo a olhos vistos, os canais de ação vão sendo tampados um a um, e as nossas gloriosas Forças Armadas dormem. Esperam que "a sociedade civil" as convoque. Fazem de conta que não sabem que todos os órgãos representativos da sociedade civil já foram tomados e aparelhados. Arranjaram a mais linda desculpa para a cumplicidade passiva.” “Sugiro o seguinte: Vamos esperar mais UM ANO e ver se as atitudes do Papa tomam um sentido mais claro. 20-09-2013 Olavo de Carvalho Mas que estou cansado de ambigüidades, estou. “NADA, absolutamente nada autoriza algum católico a xingar o Papa. Mas TUDO nos autoriza a exigir dele uma atitude clara e inequívoca.”19-09-2013

“Será que o Papa sabe de coisas deste gênero? http://www.wnd.com/2013/09/christians-facing-hunger-after-gay-rights-battle/” 2009-2013

“Vejam as repercussões: http://www.wnd.com/2013/09/is-pope-francis-even-catholic/” 20-09-2013 Mario Celso de Moraes Esse papa permite que a inteligencia e o bom senso caminhem juntos com a fé que ele professa, de um modo Cristão como não se via há muito tempo, de modo que, ele vai revolucionar a igreja e vai amealhar muitos fieis. Acredito que em função do modo como ele pensa e conduz suas convicções, irá colaborar pra tornar o mundo um pouco melhor, com sua influência que não é pouca. Toda pessoa de destaque é assim mesmo, amada e criticada. Eu gosto desse Papa e até agora não vi nada que o desabone, muito ao contrário. Ateus e opositores falando e nada, são a mesma coisa. . Olavo de Carvalho Mario Celso de Moraes Sonhos contra fatos. Ele pode conquistar muitos fiéis... para a Igreja da Nova Ordem Mundial. Você não estudou NADA do assunto e se limita a externar seus desejos, como uma criança. “João VIII:24 "Se não crerdes que Eu sou, morrereis em vossos pecados." Quando o

Papa diz que é possível ir ao céu sem crer em Jesus, ele está desmentindo o próprio Jesus ou está apenas usando uma retórica provocativa, limítrofe ao escândalo, para expressar a banalidade de que o descrente de hoje pode tornar-se crente amanhã? Se não se pode assegurar que a primeira interpretação é a unica verdadeira, quem pode jurar que, ao usar dessa linguagem, ele está falando na clave do "Sim, Sim, Não, Não" que Cristo considerava obrigatória?”20-09-2013 Rodrigo Parreira "Nulla salus extra Christus". É o único mote que mantem alguma unidade entre os cristãos. Sem isso não há igreja cristã. Olavo de Carvalho Rodrigo Parreira : É o óbvio dos óbvios. Olavo de Carvalho Em suma : Ou ele faz uma afirmação herética, ou usa de uma linguagem imprudente que só semeia a confusão. Tertium non datur. Mercia Ribeiro Morais O papa está sendo evangelicalista. Segundo um movimento chamado evangelicalismo o amor e a piedade resolvem tudo. Nesse entendimento não é no Filho de Deus que está a Salvação e sim no atendimento ao próximo trazendo alívio da sua aflição. Quem não crê em Jesus Cristo, mas faz o bem ao próximo tem o céu garantido, porque fazer o bem é ato de amor. E o bem praticado garante o céu, foi isso que ele disse. Nesse caso o bem passa a ser desvinculado da verdade que Jesus disse em João VIII:24. Segundo o evangelicalismo, a prática do evangelho não está em crer em Jesus Cristo, mas tem toda ênfase em praticar a piedade, desta forma até os ateus tem o céu garantido. Parece que os evangelicalistas querem ser mais misericordiosos do que Deus. Olavo de Carvalho Em suma : Ou ele faz uma afirmação herética, ou usa de uma linguagem imprudente que só semeia a confusão. Tertium non datur. Mercia Ribeiro Morais Eu a tenho examinado ultimamente e vejo que as palavras do papa se coadunam completamente com o evangelicalismo, assim como inúmeras denominações protestantes o fazem hoje em dia. Sinal dos tempos, estão fazendo Jesus Cristo desnecessário para a alma do Homem. Olavo de Carvalho Mercia Ribeiro Morais Continue estudando isso e escreva mais. Obrigado. “Mas, se a palavra do Papa só nos chega pelo filtro da elite traidora, a obediência ao

papa torna-se, na prática, impossível.Você pensa que está obedecendo a um, mas está obedecendo a outro sem saber. A situação hoje parece muito pior e mais confusa do que aquela descrita por Malachi Martin em "The Windswept House”20-09-2013 Aijalom Wagner É só deixar as interpretações externas de lado e meditar segundo aquilo que priorizamos em nossa jornada.

Olavo de Carvalho Aijalom Wagner : Cada palavra que ele escreve passa por muitos cardeais antes de ser publicada. A incerteza é perfeitamente legítima no caso. Olavo de Carvalho Aijalom Wagner : Então partimos para a livre interpretação e nos tornamos protestantes sem saber. “Qualquer que seja o caso, a Igreja não tem a obrigação se seguir o espírito dos tempos,

mas de criá-lo. Ela é Mãe e Mestra, não filhinha e discípula. Ela tem de ser mais veloz que o mundo, ir adiante dele e conduzi-lo, e não deixar-se arrastar por ele. O que estou falando é o contrário de qualquer imobilismo tradicionalista. É a auto-renovação autônoma de uma Igreja que não recebe ensinamentos do mundo, mas o sobrepuja, transcende, abarca e domina espiritualmente. Ela tem de ser superior ao mundo, em conhecimento, iniciativa e criatividade. Non ducor duco.”20-09-2013 “Quando Gustavo Corção, em O Globo, passou a expor semanalmente seus sofrimentos de crente ludibriado e desiludido, o comunista Luís Garcia tratou logo de vetar a sua coluna. Não faltaram belas alminhas católicas para aplaudir o ato de censura, alegando que Corção estava sujando a reputação da Igreja. Leiam hoje o que ele escreveu naquele tempo, e, sabendo de tudo o que aconteceu na Igreja nesse ínterim, a debandada dos fiéis, as missas gays, a colaboração geral com o comunismo, etc. etc. verão que o único erro do escritor foi ser comedido demais”20-09-2013 Hendrio Medeiros Marques Olavo, porque não fazes um video de bate-papo com o Padre Paulo Ricardo, como fizeste com o Lobão? Olavo de Carvalho Hendrio Medeiros Marques : Não tenho vontade de conversar sobre isso com o meu querido amigo por enquanto. Prefiro dar-lhe tempo de raciocinar. “AVISO : O site do Seminario de Filosofia já voltou ao ar. Sábado haverá aula

normalmente.”20-09-2013 “A única hipótese viável, no sentido de que as intenções do Papa não sejam aquelas que transparecem das suas palavras, é a de que estas tenham sido falsificadas não pela "midia" em geral, que simplesmente as reproduziu, mas pelos próprios jesuítas que o entrevistaram, com a cumplicidade dos censores oficiais. Isso faria de Francisco um prisioneiro da elite vaticana, tal como Paulo VI. Nunca afastei essa possibilidade.”20-092013 Jean Brandão Em se tratando deste tema, professor, nunca é demais ter precaução e moderação. Olavo de Carvalho Jean Brandão : Você acha que aceitar todas as desculpas desde 1962 é pouca precaução e moderação? Olavo de Carvalho Vito Pascaretta : Tente dizer as mesmas coisas com outras palavras, para ver no que dá. Vale a experiência. “Se o Papa quer que o compreendamos no sentido da doutrina tradicional, ele que se

explique em termos claramente compatíveis com ela; que pare de se arriscar com figuras de linguagem temerárias, que lançam a dúvida no coração dos fiéis. Não faltam jornalistas e escritores católicos habilitados para ajudá-lo nisso.”20-09-2013 “Se a declaração do papa sobre gayzismo e abortismo fosse uma exceção, podia talvez merecer uma interpretação mais elástica. Mas essa declaração é coerente com tudo o que ele tem dito e feito desde que subiu ao trono de Pedro.”20-09-2013 Igor Rocha Olavo, será que você com sinceridade procurou entender o que disse o papa desde que ele assumiu o papado? Com sinceridade? Acho que o senhor poderia conversar com alguém que entenda do assunto como Padre Paulo Ricardo... Olavo de Carvalho Igor Rocha : E você tem certeza de que acompanhou com sinceridade o que vim pensando a respeito desde o início do reinado de Francisco? E tem certeza, com sinceridade, de que as frases dele não dizem o que dizem? José De Arimatéia Professor Olavo, tenho a impressão (e até certa segurança) de que o Papa Francisco "sabe o que está fazendo", como se diz por aí. Acho que é uma questão de estratégia, de dar um passo para trás, para depois e com mais autoridade, dar dois passos à frente quanto à questão. Bergoglio nunca mancomunou-se com a Esquerda, por exemplo, porque agora ele retrocederia? Há a possibilidade dele ser maçom? Olavo de Carvalho José De Arimatéia Diziam o mesmo do Concílio Vaticano II e do Pacto de Metz. Veja no que deu. William West Professor existe a possibilidade de o senhor estar enganado ? Lembre-se , que num passado não tão distante , chegaste a falar mal do Venerável Papa Pio XII ... Olavo de Carvalho William West : Eu não falei mal de Pio XII. Citei apenas o livro de Mary Ball Martinez, que jamais foi contestado.

“Falar apenas de "homossexuais" sem mencionar o movimento político enormemente

poderoso que os sustenta é DEFORMAR a realidade, como se o problema fosse apenas de pecados individuais e não de uma força organizada em escala mundial. NÃO é possível o papa ignorar que suas palavras reforçam imediatamente o movimento gayzista sem trazer nenhum benefício substantivo aos homossexuais individuais, que nunca foram recusados na Igreja.”20-09-2013 Gustavo Bellan Professor: pq o senhor não usa com o Papa a mesma condescendência que usa para si próprio quando comete alguma imprecisão no True Outspeak? Que este papa não é um grande teólogo comparado com o anterior todo mundo já sabia. Que ele esta se mostrando um péssimo político, todos estão percebendo. Agora, trata-lo como alguém mau intencionado é ilação totalmente imprópria, principalmente porque não se sabe como se deu essa entrevista e se o que foi publicado tem a aprovação dele. Olavo de Carvalho Gustavo Bellan : porque nada que o papa diz a uma revista da Igreja sai sem prévia revisão e censura. E porque não peço nenhuma "condescendência", apenas a correta interpretação das palavras dentro da respectiva situação de discurso. Você parece um desses garotos que querem encostar o pai na parede com perguntas como "Se você pode fumar cigarros, por que eu não posso fumar maconha?" “A simples ambigüidade de expressão, na boca de um papa, já é intolerável.”20-09-2013

“O Papa quer renovar o discurso da Igreja? Pois bem, que os padres, nos sermões, voltem a falar dos

milagres, um assunto em que hoje eles têm inibição de tocar. Que mostrem aos fiéis os corpos intactos dos santos. Que mostrem os vídeos do Dr. Ricardo Castañon e desafiem a contestá-los. Que chamem os ateus para a briga tomando como ringue os milages do Padre Pio. Que tornem os milagres o assunto mais falado do mundo, como deveriam ser. Amolecer com gayzismo e abortismo vai fazer tanto bem quanto isso? Para que precisamos alisar as cabeças de malucos, quando podemos injetar nelas alguma sanidade, bastando ter coragem para isso?”20-09-2013 “Só nos EUA, 60 milhões de bebês foram abortados desde o infame processo Roe x Wade, e o Papa acha que reclamar muito contra isso é "obsessão". Quantos bebês mais devem morrer para que falar contra o aborto se torne, na opinião dele, uma coisa normal e equilibrada?”20-09-2013 “"Descobri que todas as pessoas que defendem o aborto já nasceram." (Ronald

Reagan)”20-09-2013

Jose Nivaldo Gomes Cordeiro Começo a lhe imitar, caro Olavo de Carvalho, propondo que Chico Bento, papa, sofra aborto retroativo Shalako Tavares E de igual forma, os favoráveis ao aborto também não já nasceram?! Ora, ser contra ou ser favorável a qualquer coisa não depende do fator "nascimento", mas da capacidade de raciocinar e, mais especificamente nesse tema, a dependência dos ditos "elementos culturais". Ou não? Olavo de Carvalho Shalako Tavares Terei de lhe explicar a piada? Será difícil entender que todos os defensores do aborto não o admitiriam para eles próprios? “Ninguém aqui está querendo ensinar teologia ao Papa. Estou apenas tentando compreender as suas palavras, e, quanto mais as compreendo, menos compreendo a sua razão de dizê-las. Nada entendo de teologia, mas de interpretação de textos entendo alguma coisa.”20-09-2013

“Desafio QUALQUER UM a responder a este argumento: ou a fala do papa sobre a salvação dos descrentes é ambígua (no que acredito) ou é herética. Tertium non datur.” Eduardo Albuquerque Nem um nem outro. Simplemente amor. Quem disse que Cristo não faria o mesmo? Olavo de Carvalho Eduardo Albuquerque : Prove isso, se puder. Eu pedi refutação, não wishful thinking. Anderson Rosa da Silva Tá feia a coisa,temos que rezar pela ambiguidade. Olavo de Carvalho Anderson Rosa da Silva : Se temos algum amor e respeito ao Papa, devemos apostar nisso. Eduardo Albuquerque Professor, basta sentir as palavras dele. Vêm da Alma, que é o Espírito encarnado. Olavo de Carvalho Eduardo Albuquerque Do espírito vem o Sim, Sim, Não, Não. Anderson Rosa da Silva Olavo de Carvalho temos que ser flexíveis pois não sabemos o que realmente está dentro da cabeça do Papa.Enquanto isso não podemos deixar ele desamparado.Tudo tem um limite,enquanto as coisas forem ambíguas temos de ter fé e acreditar no que ele está fazendo. Olavo de Carvalho Anderson Rosa da Silva Não, não temos. Acreditar numa sentença ambígua é acreditar simultaneamente em dias afirmações gerais formalmente contraditórias. Isso é logicamente inviável e psicologicamente destrutivo Sidney Silveira Caro e nobre Olavo de Carvalho, vou além e digo que é possível haver AMBIGÜIDADE HERÉTICA, quando se trata de matéria grave e dogmática consignada na Escritura (no caso, em Hebreus, XI, 6), acolhida pela Tradição e definida solenemente pelo Magistério (entre incontáveis outros lugares, no CATECISMO DA IGREJA, CAPÍTULO 3, n. 183, etc.). Em suma, A FÉ É NECESSÁRIA À SALVAÇÃO, a menos que esquecêssemos da eloqüência das palavras de Cristo: "Quem acreditar e for batizado será salvo; mas, quem não acreditar será condenado» (Mc 16, 16). Aliás, é próprio de muitas heresias serem ambíguas, ou seja, dizerem parte da verdade católica, razão pela qual enganaram a muitos. Esta fala do

Papa parece-me diferente da que deu João XXII no distante século XIV sobre a visão beatífica, pois ali se tratava de um ponto não definido pelo Magistério naquela altura, embora acolhido pela Tradição. Tanto que o Papa recuou. Grande abraço! Olavo de Carvalho Sidney Silveira Obrigado pelo esclarecimento. Sidney Silveira Como você mesmo disse alhures, Olavo, devemos rezar pedindo luzes a Nossa Senhora... “O Papa não é a Igreja. A Igreja É NÓIS.”20-09-2013 Olavo de Carvalho "Tende bom ânimo." Rodrigo Melo É claro que ele é Igreja, professor! Leia Mateus 16, 18-20. O senhor está proclamando uma heresia nesse momento! Mais humildade e menos arrogância! Você está caindo no jogo do diabo! Olavo de Carvalho Rodrigo Melo: Você entendeu perfeitamente, mas faz de conta que não. A Igreja é o Corpo Místico inteiro. Você toma uma figura de linguagem como sentença doutrinal formal e, com base nesse erro de leitura, me acusa de heresia. Nenhum inquisidor cairia em erro tão grosseiro. Não adianta ler a Bíblia quando não se sabe LER Olavo de Carvalho P. S. Antes de levantar uma acusação de heresia, é preciso distinguir entre a forma verbal e o juízo formal nela contido. Você está com muita pressa de subir ao céu mediante o expediente barato de se limpar nos outros. Rodrigo Melo Voce tem dado contribuicoes magnificas para a Igreja, nao jogue tudo fora por um instante de irritacao e descontentamento! Nao caia no mesmo erro de Lutero. Olavo de Carvalho Rodrigo Melo : Quem está subindo na cátedra de inquisidor é você -- e o arrogante sou eu? “A diferença entre uma discussão filosófica e um mero confronto de opiniões não é a

diferença entre dois países ou duas culturas: é a diferença entre dois planetas. Ou, como diria Montaigne, a diferença entre um homem e um ganso.”20-09-2013 “Eu não daria um curso de filosofia se não estivesse empenhado em ensinar meus alunos a concordar e divergir COMO FILÓSOFOS, não como autores de opiniões soltas que aplaudem ou combatem outras opiniões soltas. Como ensinava Dirty Harry, opinião é como bunda: todo mundo tem. O que falta no Brasil não são opiniões, aliás nem bundas. São discussões à altura das exigências filosóficas, o que requer o domínio do método filosófico.” Olavo de Carvalho Dediquei pelo menos oito anos da minha vida ao estudo do marxismo e dez ao da escola tradicionalista. Se você é capaz de abranger um leque de contradições tão vasto, com tudo o que medeia entre uma coisa e a outra, então pode abranger e até transcender o meu horizonte de consciência, portanto me ensinar muita coisa. Até lá, por favor, limite-se a fazer perguntas e não me encha o saco. Olavo de Carvalho Na escola pitagórica, o estudante passava cinco anos ouvindo quieto, depois tinha cinco anos para fazer perguntas, e por fim podia participar das discussões. É inviável adotar essa disciplina hoje, mas que ela é certa, ah, isso é. Hans Coessens Professor, O senhor ja escreveu ou abordou algo sobre a filosofia do A.N. Whitehead? Olavo de Carvalho Hans Coessens Eu gostaria de fazer isso, pois tenho grande admiração por esse filósofo. Mas cada vez tenho menos tempo para fazer mais coisas. “Teologicamente sou um analfabeto, moralmente nunca fui um exemplo para ninguém, e

em matéria de QI conheço muitos que são mais altos que o meu. Mas faço um esforço danado para ser intelectualmente honesto, para não fugir das dificuldades e contradições, para examinar as coisas por todos os lados e não enunciar nenhuma conclusão que não seja razoavelmente defensável e, de preferência, melhor do que outras alternativas. O mais irônico da minha vida é que, quando enuncio brevemente essas conclusões, sem ter às vezes a oportunidade de expor detalhadamente o caminho que levou a elas, imediatamente aparecem pessoas que, julgando-me por si próprias, imaginam que as tirei do nada, de meras preferências pessoais ou de algum preconceito ideológico. São em geral pessoas que nunca estudaram o assunto -- e, sem a menor cerimônia, dão por pressuposto, sem nenhum motivo plausível, que o estudei ainda menos. Não têm sequer a prudência de examinar os meus escritos e aulas, para averiguar se eu disse algo mais a respeito. Como pensam por opiniões soltas, por efusões momentâneas, imaginam que meu processo mental é o mesmo delas. Haja saco.”20-09-2013 Olavo de Carvalho Elton Mesquita Como é que o Papa nos manda difundir a "cultura da vida" -- expressão criada por João Paulo II para designar a luta cristã contra o abortismo, o gayzismo e outras manifestações da "cultura da morte" -- e, quando fazemos isso, nos acusa de obsessivos? Ele realmente não tem o senso de prudência ao falar, que no chefe da Igreja é virtude obrigatória.

Aijalom Wagner Também é um erro achar que outras pessoas também não fazem o mesmo, tenho a impressão que o senhor subestima opiniões contrárias as suas. Não é preciso ler trocentos materiais seus

para perceber que você tem falhas e erros como qualquer um outro. Penso que é um tempo de urgência e temos todos de manter a ordem primeiro em nossas cabeças, exigimos demais das pessoas, tanto que acabamos por sermos algo que no fundo não gostaríamos de ser. Olavo de Carvalho Aijalom Wagner Dizer que alguém tem "falha e erros como todos os outros" é uma banalidade vazia que, oferecida como afirmativa de fato com relação a um indivíduo em particular, pode ser, por sua vez, mais certa ou mais errada. No meu caso, está errada, porque você não diz quais são os "outros" aos quais me nivela. Tenho erros e falhas como Platão e Aristóteles, como Emir Sader e Marilena Chauí ou como alguém que está na parte média dessa escala? Tenho falhas e erros como Mário Ferreira ou como você? Não, NÃO tenho falha e erros COMO TODOS OS OUTROS, Tenho muito menos do que a média dos opinadores brasileiros em qualquer campo, inclusive você, como este mesmo caso demonstra. Eu jamais julgaria um filósofo com base num chavão oco, e antes de ler "trocentos" textos dele. Aijalom Wagner Não estou debatendo, estou conversando. Olavo de Carvalho Aijalom Wagner Não se começa uma conversa julgando o interlocutor com base num chavão boboca. Right Judge Tendo em vista o poder da militância gaysista global, não estaria o Papa apenas sendo prudente em não bater de frente com ela? Suas palavras brandas podem ser interpretadas como estratégicas para uma reaproximação cautelosa. Eu torço para que seja isso. Olavo de Carvalho Right Judge : Não há prudência nenhuma em lisonjear o inimigo ao preço de escandalizar milhões de católicos. Olavo de Carvalho João Alberto Azevedo Você tem razão, mas veja a minha situação: ou discuto com quem não vale a pena, ou mando logo o sujeito tomar no cu. Nas duas alternativas há quem goste e quem não goste. Nem Jesus conseguiu agradar a todo mundo. Antonio Carlos Iranlei Mais um trecho do livro sobre o Céu e a Terra, professor Olavo, que me deixou, mormente, angustiado: "Bergoglio: Deus se faz sentir no coração de cada pessoa. Também respeita a cultura dos povos. Cada povo vai captando essa visão de Deus, e a traduz de acordo com a cultura que tem, e vai elaborando-a, dando-lhe um sistema. Algumas culturas são mais primitivas em suas explicações. Mas Deus se abre a todos os povos, chama todos, provoca todos para que o busquem e o descubram por meio da criação." Olavo de Carvalho Antonio Carlos Iranlei "Olhe aí o homem cometendo grossa imprudência outra vez. Ele se gaba de não fazer proselitismo entre os ateus, quando Jesus ordenou fazer precisamente isso. Olavo de Carvalho Rafael Musselli Por favor, leia o texto e não a interpretação que você mesmo criou. O Papa disse explicitamente que combater abortismo e homossexualismo é "obsessão". Olavo de Carvalho Agnes Castaño Você está caindo no mesmo erro. Você pode encontrar uma "linha de raciocínio" na exposição das conclusões, mas não a compreenderá enquanto não discernir as MUITAS "linhas de raciocínio" que examinei e assimilei antes de chegar a essas conclusões. É inútil discutir com um filósofo se você só apreende nele uma "linha de raciocínio" e não o inteiro horizonte de consciência dele, na máxima medida das suas possibilidades. Se você não faz isso, está debatendo pedaços soltos que, justamente por ser soltos, não fazem sentido filosoficamente. Compreender um filósofo é compreender a unidade da sua experiência do mundo, absorvê-la como sua própria e SÓ ENTÃO discutila, se você consegue ter uma experiência mais ampla e abrangente que a dele. “Posso dar gentil atenção até a opiniões bobocas. O que não posso admitir é o sujeito

brandir na minha frente uma opinião boboca acreditando que está me ensinando alguma coisa ou me trazendo a revelação das revelações, sem nem de longe suspeitar que posso já tê-la examinado e abandonado há tempos, que ela pode ser apenas uma etapa já superada de um itinerário cognitivo que percorreu mais territórios do que ele sequer imaginou que existissem. Pois essa é a PRIMEIRA precaução ao ler um filósofo: nunca imagine que o que ele não diz na página 2 não está na página 495, ou 1.204, ou talvez em outro volume, ou pelo menos subentendido em algum lugar. Ser um filósofo É examinar as coisas por muitos ângulos. Mostrar a um filósofo algum ângulo que lhe seja totalmente desconhecido é coisa para outro filósofo, não para o recém-chegado.”20-092013 Raphael Lima Professor Olavo, este boboca aqui gostaria de sair da sua humilde ignorancia junto com alguns amigos e ficaria muito grato se para iniciar a nossa caminhada o senhor pudesse nos ajudar com nossos primeiros passos nos indicando livros, textos e vídeos para que nós nos informassemos e pudessemos debater entre nós e, conforme fossemos aprendendo, poder levar o conhecimento a outras pessoas sobre o Marxismo Cultural e o que está acontecendo hj no Brasil. Ficaria mt grato com sua ajuda Olavo de Carvalho Raphael Lima : Para um sujeito falar com alguma propriedade sobre o movimento comunista, deve antes ter estudado as seguintes coisas: (1) Os clássicos do marxismo: Marx, Engels, Lênin, Stálin, Mao Dzedong. (2) Os filósofos marxistas mais importantes: Lukács, Korsch, Gramsci, Adorno, Horkheimer, Marcuse, Lefebvre, Althusser. (3) Main Currents of Marxism, de Leszek Kolakowski. (4) Alguns bons livros de história e sociologia do movimento revolucionário em geral, como Fire in the Minds of Men, de James H. Billington, The Pursuit of the Millenium, de Norman Cohn, The New Science of

Politics, de Eric Voegelin. (5) Bons livros sobre a história dos regimes comunistas, escritos desde um ponto de vista nãoapologético. (6) Livros dos críticos mais célebres do marxismo, como Eugen von Böhm-Bawerk, Ludwig von Mises, Raymond Aron, Roger Scruton, Nicolai Berdiaev e tantos outros. (7) Livros sobre estratégia e tática da tomada do poder pelos comunistas, sobre a atividade subterrânea do movimento comunista no Ocidente e principalmente sobre as "medidas ativas" (desinformação, agentes de influência), como os de Anatolyi Golitsyn, Christopher Andrew, John Earl Haynes, Ladislaw Bittman, Diana West. (8) Depoimentos, no maior número possível, de ex-agentes ou militantes comunistas que contam a sua experiência a serviço do movimento ou de governos comunistas, como Arthur Koestler, Ian Valtin, Ion Mihai Pacepa, Whittaker Chambers, David Horowitz. (9) Depoimentos de alto valor sobre a condição humana nas sociedades socialistas, como os de Guillermo Cabrera Infante, Vladimir Bukovski, Nadiejda Mandelstam, Alexander Soljenítsin, Richard Wurmbrand. É um programa de leitura que pode ser cumprido em quatro ou cinco anos por um bom estudante. Não conheço, na direita ou na esquerda brasileiras, ninguém, absolutamente ninguém que o tenha cumprido. Gabriel Fernando Reiterando: a Igreja católica NUNCA perderá a fé, ela foi fundada por Cristo Jesus e o Santo Padre é o doce Cristo na terra, como dizia santa Catarina de Sena. Olavo de Carvalho Gabriel Fernando Primeiro: Você confunde discordância e crítica. Segundo: qual é propriamente a sua divergência na interpretação do texto? De qual parte você diverge? Divirja, por exemplo, desta: João VIII:24 "Se não crerdes que Eu sou, morrereis em vossos pecados." Quando o Papa diz que é possível ir ao céu sem crer em Jesus, ele está desmentindo o próprio Jesus ou está apenas usando uma retórica provocativa, limítrofe ao escândalo, para expressar a banalidade de que o descrente de hoje pode tornar-se crente amanhã? Se não se pode assegurar que a primeira interpretação é a unica verdadeira, quem pode jurar que, ao usar dessa linguagem, ele está falando na clave do "Sim, Sim, Não, Não" que Cristo considerava obrigatória? Olavo de Carvalho Pedro Santos Tavares Nossa Senhora tem enviado mensagens umas atrás das outras, todas concordantes. Nem todas foram ainda aprovadas pela Igreja, mas todas devem ser ouvidas com atenção e reverência. Olavo de Carvalho Aijalom Wagner O que será de nós sem você? “Reproduzo esta mensagem na cabeça da página porque é muito importante e

elucidativa: Pedro Eduardo · 14 amigos em comum Professor, veja este comentário do irmão de Dom Henrique: Conversa iniciada hoje 09:38 Pedro Eduardo Caro professor, veja esse comentário do irmão de Dom Henrique Soares, e se possível o divulgue. A visão latinoamericana é sempre mais flexível em relação aos valores morais. Somos, por assim dizer, mais condescendentes, menos afeitos à rigidez. Há um risco muito grande, portanto, quando olhamos o mundo a partir exclusivamente do nosso ponto de vista. Parece-me que o Papa Francisco sofre um pouco desse mal vezo. Ao falar de modo flexível sobre temas caros à moral católica, como o aborto, por exemplo, que é a expressão mais eloquente do desrespeito à vida (que, intrauterina, não tem a possibilidade de autodefesa), o Papa passa uma ideia perigosa de sinal trocado, invitando a que, na vida privada, as pessoas deixem de fora justamente os preceitos religiosos que deveriam fazer vida e sob os quais deveria pautar os seu atos. Ao Papa é dado ser luz para os católicos e não-católicos. Mostrar acolhimento e compreensão aos pecadores (entre os quais todos nos incluímos como dado de fé; todos precisamos do gesto salvífico de Cristo na cruz!). Nada obstante, em temas morais, a flexibilidade que se pode conceder nos casos individuais, conforme as circunstâncias concretas, não corresponde àquela defendida como princípio universal. Exemplificando: a Igreja não admite relações homoafetivas, por princípio, porque o casamento é um sacramento destinado a homem e mulher. Não poderia a Igreja, sem trair o Evangelho, adotar sacramentalmente a união entre pessoas do mesmo sexo. É algo que refoge à moda, que pertence à palavra de Deus. A Igreja não pode dispor dos tesouros da fé, sendo apenas a sua guardiã. Esse é o princípio universal da moral católica.

Isso, contudo, não implica em rejeitar os homossexuais. A Igreja pode até acolher casais homoafetivos que vivam uma relação sincera de amor, porém com acompanhamento pastoral e dentro de limites precisos: trata-se de uma relação que impede a vida sacramental, como ocorre, por exemplo, com os casais de segunda união. É dizer, a Igreja acolhe os seus filhos, porém sem abrir mão dos pontos cardinais da moral católica, baseada na tradição oral e escrita. É disso que o Papa Francisco fala, porém sem a necessária prudência de pastor do povo de Deus. Expõe uma flexibilidade admitida diante de situações concretas como princípio universal, o que é grave erro em um mundo sem um eixo de valores seguros em que vivemos. Cabe à Igreja o duro papel de ser luz do mundo e sal da terra; cabe à Igreja de Cristo a dura missão de pregar a palavra de Deus, mesmo quando nos recusamos a ouvila. Não foi assim, ao seu tempo, com Jeremias? (Jer 1,5-9: "Antes mesmo de te formar no ventre materno, eu te conheci; antes que saísses do seio, eu te consagrei. Eu te constituí profeta para as nações. Mas eu disse: "Ah! Senhor Iahweh, eis que eu não sei falar, porque sou ainda uma criança!" Mas Iahweh me disse: Não digas: "Eu sou ainda uma criança!" Porque a quem eu te enviar, irás, e o que eu te ordenar, falarás. Não temas diante deles, porque eu estou contigo para te salvar, oráculo de Iahweh. Então Iahweh estendeu a sua mão e tocou-me a boca. E Iahweh me disse: Eis que ponho as minhas palavras em tua boca."). Esse é o papel da Igreja: proclamar profeticamente a palavra de Deus. Ainda quando o mundo a rejeite. Ainda quando grupos de pressão a ataquem. Ainda quando os cristãos sejam perseguidos. Se a Igreja for pop, por certo estará traindo o Cristo Jesus. Ele que não foi pop, não veio para fazer sucesso e ser compreendido. Ele não quis se fazer compreender; quis antes de tudo converter. Falo sobre mim. Dou o meu testemunho. Em minha privada tenho falhado em face desses princípios da moral católica. Isso não me autoriza, porém, a dobrá-la à minha vontade, à minha conveniência. Já dizia o Senhor, através da boca de Isaías: "Com efeito, os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, e os vossos caminhos não são os meus caminhos, oráculo de Iahweh." (Is 55, 9 ). Cumpre-me, então, sinceramente arrepender-me e buscar adequar a minha vida à palavra de Deus. É fácil? Evidente que não! Já o dizia São Paulo aos Romanos (Rm 7,19-20): "Com efeito, não faço o bem que eu quero, mas pratico o mal que não quero. Ora, se eu faço o que não quero, já não sou eu que estou agindo, e sim o pecado que habita em mim". A Igreja que amo é a Igreja de Cristo! Não a igreja que que busca estar cheia, não a igreja que se converte ao mundo ou apregoa milagres a torto e a direito. A Igreja de Cristo é aquela que proclama a sua palavra e que a preserva, mesmo sendo incompreendida. Por isso, penso que o Papa Francisco, com a sua doce humildade, não pode dar sinais dúbios em matéria de fé e em matéria moral, porque pesam sobre os seus ombros dois mil anos de história e bilhões de fiéis. Amo Francisco, como meu pai na fé. É um sinal de humildade e pobreza. Mas há de ser também um sinal eloquente da fé católica em um mundo que não se cansa de dizer não a Deus.”20-09-2013 “Não me venham com essa conversa adocicada de que o Papa quer converter todo mundo por meio do "amor". As palavras dele não ajudam nenhum homossexual ou abortista a converter-se, mas fortalecem DIRETAMENTE o movimento gayzista e abortista. É IMPOSSÏVEL que alguém em seu juízo perfeito não perceba esse efeito imediato e incontornável.”20-09-2013 Dereck Andrews Professor, quais são os livros mais indicados à compreensão do que real se passou antes, durante e depois do Vaticano II além daquele do Michael Davies? Um que abarcasse o assumpto desde São Pio X seria úptil, também. Olavo de Carvalho Dereck Andrews O livro do Roberto de Mattei. Olavo de Carvalho Lisonjear a autovitimização desses grupos NÃO pode ajudá-los a converter-se. “Não tenham dúvidas do que está acontecendo. Os poderes deste mundo estão implantando à força um projeto completo e abrangente de civilização, onde o Estado, associado a meia dúzia de grandes grupos econômicos, terá o controle total da sociedade. O maior número possível de famílias será dissolvido (nos

EUA já são 50 por cento), reduzindo as massas um aglomerado de indivíduos atomizados, sem ligações orgânicas, só associados por justaposição mecânica regulamentada, isto é, pela mediação do Estado, vivendo num estado de permanente excitação sexual e alucinógena sem descanso possível, enquanto apenas 10 por cento da população trabalham para sustentá-los. Esse é o projeto. Gayzismo, abortismo, ecologismo e todos os movimentos de esquerda não são senão instrumentos para realizar o projeto. O livro do Malachi Martin, "Windswept House", descreve o esforço da elite globalista para integrar e usar a Igreja como instrumento desse projeto; esforço que, no tempo de João Paulo II, já estava quase vitorioso. Amoldar a Igreja aos "valores da nova civilização" é parte integrante desse projeto, e é IMPOSSÍVEL que o Papa não saiba disso.”20-09-2013 “É natural nos fiéis católicos a ânsia de interpretar no sentido mais bonito possível as

palavras dos papas, cardeais e teólogos, as discussões dos Concílios, etc. etc., mesmo quando seu conteúdo sugere ao menos um fundo de escândalo. É natural até forçar um pouco o sentido das palavras para afastar suspeitas atemorizantes, por medo de dividir os fiéis. Mas foi só a partir de 1962 (Concílio Vaticano II) que os católicos foram induzidos a entregar-se a esse exercício com dedicação cada vez maior, em vez de exigir das autoridades eclesiásticas que falem claro e pratiquem o "Sim, Sim, Não, Não". Meio século dessa auto-anestesia piedosa já é o bastante. Já em fins da década de 60 Gustavo Corção arrependia-se amargamente de ter forçado até o último limite sua capacidade de adoçar o veneno eclesiástico. Leiam "O Século do Nada"e verão a dor, o sofrimento horrível do crente sincero que, de repente, percebe ter ajudado os outros a enganá-lo por muito tempo. Chega de tolerância para com a ambigüidade. Temos o dever e o direito de exigir isso não só do Papa, mas de todo o clero.”20-09-2013 “Por que a Igreja não pode se adaptar ao "espírito dos tempos", mas deve, em vez disso, absorvê-lo e

transcendê-lo dialeticamente, indo sempre adiante dele e nunca a reboque? É simples: O espírito dos tempos consiste em mudança, e nenhuma mudança faz sentido sem ser sobre um fundo de permanência, reflexo e símbolo temporal da supratemporalidade. Para que algo mude, é preciso que algo permaneça para lhe servir de medida e até para confirmar que a mudança aconteceu e não é só uma impressão enganosa. A Igreja é o quadrante do relógio, sem o qual os ponteiros não teriam onde mover-se. A Igreja é o fator de permanência, a medida das mudanças. Ela pode crescer, mas não mudar. E o seu crescimento tem de ser mais veloz que a mudança dos tempos, para que estes não a engulam e a arrastem num turbilhão sem forma nem medida. O que estou dizendo não tem nada a ver com imobilismo tradicionalista, que é decadência e portanto mudança. A Igreja tem de estar ACIMA das mudanças, abrangendo-as e, se não governando-as, ao menos não se deixando submergir por elas. (Estas explicações, advirto, NÃO SÃO uma lição de doutrina cristã, são apenas uma análise de conceitos e realidades, que espera convergir com a doutrina cristã mas não é derivada dela.)”20-09-2013 “Graças a Deus o Papa agora se explicou direito, reconhecendo implicitamante a impropriedade das expressões que usara na sua entrevista aos jesuítas, e que tanta angústia desnecessária haviam espalhado entre os católicos. A presteza com que ele veio desfazer os equívocos só pode nos trazer alívio e esperança, além de uma lição inesquecível: nenhum Papa tem o dom da infalibilidade literária.”20-092013 “Não há nada de particularmente desonesto, aliás nem mesmo de espantoso, em um

jornalista de esquerda, ou liberal ateu, acreditar que o Papa disse realmente aquilo que ele gostaria de ouvir, sobretudo quando a fala papal dá fortes indícios nesse sentido, Pode haver nessa atitude aquele fundo de falsa consciência que é inerente a toda a mídia, mas não o intuito deliberado de distorcer uma notícia em particular.”20-09-2013 Marco Tulio Augusto É como se eles estivessem na espreita esperando justamente aquilo que queriam ouvir e somado ao zumzumzum midiático, dá ainda mais força ao lobby gayzista e abortista. Olavo de Carvalho Marco Tulio Augusto : Exatamente isso.

“Desta vez a grande mídia não distorceu nada. Apenas enfatizou, na notícia, a parte que parecia mais nova e inédita, o que é a regra número um e a mais obrigatória de todo jornalismo. É claro que ela faz isso com imensa satisfação, aproveitando-se de uma fala papal desastrosa para promover gayzismo e abortismo, mas sem precisar, para isso, distorcer o que quer que fosse. Se alguém distorceu as palavras do Papa, foram os jesuítas responsáveis pela revista, quase que certamente com a cumplicidade dos censores eclesiásticos, ou então foi o próprio Papa que se expressou muito mal. Sou jornalista há meio século e sei muito bem identificar uma fraude jornalística. Desta vez não houve nenhuma, da parte da grande mídia. Houve apenas uma festa obscena, que felizmente o próprio Papa tratou de interromper em menos de 24 horas.”20-09-2013 Olavo de Carvalho Uma autoridade eclesiástida falar em público, no dia de hoje, é como caçar urso: você tem de olhar para todo lado, tomar todas as precauções, e ainda assim o bicho pode pegar você pelas costas. Sizenando Silveira Alves Fazendo uma analogia com eletrônica, digamos que a grande mídia tinha filtrado da fala papal de ontem o que lhe interessava e depois amplificou até saturar. Pelo menos em eletrônica de

sinais isso gera distorção, e acho que fora do símile também fez um efeito negativo, se não de distorção propriamente dita, bastante próximo dela. Olavo de Carvalho Sizenando Silveira Alves O efeito pode ser de distorção mas as intenções não foram. Nenhum grande órgão de mídia amputou a fala do papa, apenas destacou no título o que parecia mais interessante. É verdade que fez isso com um prazer quase erótico, celebrando o mico papal, mas isso não é fraude jornalística de maneira alguma. Olavo de Carvalho Sizenando Silveira Alves Compare com o discurso de Kruschev em 1956, depois insistentemente desementido pelas viúvas de Stalin. A mídia ocidental destacou festivamente nele o que havia de mais comprometedor para o comunismo, porque a novidade era que a coisa vinha de um eminente líder comunista do qual jamais se esperaria ouvir aquiilo. Mas ninguém amputou o texto. O que se pode dizer é que o próprio conceito moderno de jornalismo contém um elemento de fraude geral e estrutural, sendo, como dizia Joseph Conrad, "uma coisa escrita por imbecis para ser lida por idiotas". O jornalismo infunde um pouco de falsidade em tudo o que toca, mas não se deve confundir esse fenômeno com uma fraude deliberada num caso em especial. Leonardo Oliveira Olavo, a imprensa foi filha da puta. Interpretou algo totalmente diferente do que ele disse. Ele não falou que as questões sobre aborto não eram importantes. Mas que o elemento central da Igreja é maior que isso, ou seja, os valores da Salvação. A imprensa mentiu e distorceu deliberadamente. E o papa foi infeliz na forma de se expressar sem clareza. Olavo de Carvalho Leonardo Oliveira - Note a diferença: Num dia o homem disse que falar muito contra o aborto é "obsessão". No outro dia, disse que devemos lutar contra o aborto até à morte. Não, a imprensa não distorceu nada. O texto original da entrevista era, em si, uma granada sem pino. Veja, por favor, a explicação que dei ao Sizenando mais acima. “Ao inventar uma mentira, ou distorcê-la de propósito para prejudicar alguém, um

jornalista não sente um milésimo do prazer que lhe vem quando a própria vitima se atrapalha e dá com a língua nos dentes, acusando-se a si própria involuntariamente. A mídia não inventou nem distorceu a frase do Maluf "Estupra mas não mata." Apenas aproveitou-se sadicamente de um lapso perfeitamente real do ex-governador.”20-092013 Olavo de Carvalho Jornalismo é sacanagem em si, não requer um novo acréscimo de sacaganem em cada notícia em particular, embora esses acréscimos aconteçam. “Levem isto em consideração:

http://abcnews.go.com/Travel/chief-exorcist-rev-gabriele-amorthdevil-vatican/story?id=10073040” 20-09-2013 “Professor, sua honestidade e sua sinceridade me emocionam. Puta que pariu!!!” Olavo de Carvalho Colombo Mendes : Compro-as de novo diariamente pagando micos diante de mim mesmo. Não há outro método, e esse eu desejaria ardentemente ensinar a todos os meus alunos, pois toda a sanidade da vida intelectual depende dele. Acabo de ler uma biografia comparada de Ernest Hemingway e John dos Passos, o confronto entre a farsa existencial do primeiro e a dolorida integridade do segundo, que lhe custou até mesmo o sacrifício de uma parte do seu brilho literário. "The Breaking Point", por Stephen Koch. Leia, se puder. É uma lição inesquecível. “A filosofia cristã não é idêntica nem diversa da doutrina cristã, da qual não deriva mas à

qual se dirige insistentemente. Deduzir conseqüências da doutrina ou investigar seus meios de aplicação não é filosofia, é teologia. A filosofia cristã não parte da doutrina, parte dos dados da experiência e, às vezes até para sua própria surpresa, reencontra neles a doutrina por meios que não são acessíveis à teologia ou à apologética.”20-092013 Abrahm Lincoln Traduza, Olavo. Olavo de Carvalho Abrahm Lincoln : Não posso. Não sei falar a língua dos fakes. Rafael Gapski Moreira Todo raciocínio tem como fundamento alguma premissa. O raciocínio filosófico extrai premissas da realidade, enquanto o raciocínio teológico extrai premissas da doutrina religiosa. O problema surge quanto diferentes raciocínios alcançam conclusões contraditórias: um deles está errado. Olavo de Carvalho Rafael Gapski Moreira : Se a contradição vem no curso de uma investigação dialética em aberto, não há problema. Contradições antagônicas só podem surgir nas conclusões formais. Isso nunca me aconteceu, mas, se acontecer, a solução é reabrir a questão e continuar investigando até que o Espírito Santo me guie numa direção mais frutífera. A distinção entre contradição dialetica e contradição formal, antagônica, é fundamental em filosofia, embora os doutrinários sapientíssimos que abundam neste Brasil a ignorem por completo. Olavo de Carvalho Rafael Gapski Moreira Aliás, muito boa pergunta. Obrigado. Olavo de Carvalho Tatiana Magalhães Noronha Não se assuste. Só idiotas acreditam que podem entender tudo na hora Megalos Alexandros A Filosofia Cristã é a única "coisa" que se salva da Igreja. Olavo de Carvalho Megalos Alexandros : João Paulo II dizia que só a filosofia cristã podia salvar a Igreja dos inimigos invasores. Para isso ele enviou emissários a muitas universidades católicas, para que

restaurassem nelas o senso da filosofia cristã. Um desses emissários foi o meu querido mestre, Pe. Stanislavs Ladusãns, s.j. “A primeira obrigação, já não digo só dos filósofos, mas a de todo intelectual público, é julgar as coisas com implacável apego aos fatos e aos critérios de inteligibilidade, sem concessões à moda, à opinião chique, a algum fundamentalismo ou ao que quer que seja. O que estou dizendo sobre o Papa não é baseado em nenhum "tradicionalismo", mas simplesmente na lógica do significado. Se Jesus diz que quem não crer n'Ele morrerá em pecado, e o Papa diz que não é preciso crer em Jesus para alcançar a salvação, recusar-se a enxergar aí uma contradição flagrante é o que poderíamos chamar fundamentalismo papista, que sobrepõe a opinião do Papa à letra expressa dos Evangelhos. Por outro lado, enxergar essa contradição não implica necessariamente uma acusação formal de heresia, como poderiam pretender os tradicionalistas (o Brother Dimond, por exemplo), mas implica, sim e incontornavelmente, a admissão de um escândalo. Não vejo, por mais que examine o caso, como escapar disso”20-09-2013

“Vinícius Krause

Professor ! Se não for incomodar muito, tenho uma dúvida sobre meditação. Quando o senhor se refere a isso, o faz no sentido prático de selecionar um assunto e refletir sobre ele desde as origens buscando esclarecer as próprias conclusões e dúvidas, ou é num sentido mais terapêutico como por exemplo silenciar a mente, não pensar em nada, relaxar...etc. Resumindo; para o senhor, meditar é pensar profundamente sobre alguma coisa ou simplesmente não pensar em nada ? (ou nenhuma das duas e eu entendi tudo atravessado?)”21-09-2013 Olavo de Carvalho Pensar é transitar de uma idéia a outra. Meditar é fazer o caminho de volta, indo dos pensamentos à realidade que os originou. Não pensar em nada é apenas pensar que você não está pensando em nada. “Colombo Mendes

Professor, sua honestidade e sua sinceridade me emocionam. Puta que pariu!!!”21-09-2013 Olavo de Carvalho Colombo Mendes : Compro-as de novo diariamente pagando micos diante de mim mesmo. Não há outro método, e esse eu desejaria ardentemente ensinar a todos os meus alunos, pois toda a sanidade da vida intelectual depende dele. Acabo de ler uma biografia comparada de Ernest Hemingway e John dos Passos, o confronto entre a farsa existencial do primeiro e a dolorida integridade do segundo, que lhe custou até mesmo o sacrifício de uma parte do seu brilho literário. "The Breaking Point", por Stephen Koch. Leia, se puder. É uma lição inesquecível.

“Clodoveu de Araújo

Olavo de Carvalho, mil perdões por estar invadindo seu espaço. Um amigo, o José Hugo Furlan, pediu-me para vir aqui falar com o senhor devido a um problema que está ocorrendo no Seminário de Filosofia: De acordo com ele, há doze dias que efetuou o pagamento da mensalidade, mas até agora ainda não foi liberado seu acesso no site. Ele tentou contato com a Leilah e com o Grimaldo, mas não obteve sucesso, eis o porquê de estar agora escrevendo ao senhor. Como o marquei nesta postagem, ele poderá falar a respeito diretamente com o senhor. Até mais e que Deus abençoe o senhor e sua família.”21-09-2013 Olavo de Carvalho Obrigado por me avisar. Vou dar um jeito nisso. Arthur Valença A pessoa andou num dilema sobre isso, pois ficou pensando se não seria indiscreto ou mesmo incômodo vir falar disso no mural - o mesmo sentimento, creio, que gerou teus "mil perdões". Mas já mandei inbox com o link dessa publicação. Olavo de Carvalho Arthur Valença Não se vexe. Cagadas só requerem discrição quando são tomadas no sentido literal e fisiológico do termo. “Caro professor,

Que resposta devo dar a uma amiga linguista, que depois de eu ter-lhe recomendado a leitura de seu magistral artigo "O chicote da Tiazinha", ela me vem com a seguinte resposta: "Texto paia! Tudo indica que ele plagiou, copiou a ideia de Alan Sokal e o Jean Bricmont, em Imposturas Intelectuais"? Grato.”21-09-2013

Olavo de Carvalho Célio Rodrigues : A opinião dessa senhora é pueril, despropositada e, aliás, altamente difamatória. Toda a minha argumentação naquele artigo é baseada num conceito de Rosenstock-Huessy, autor que Sokal nunca conheceu. Muito menos ele ouviu falar de Joel Birman ou da Tiazinha. Ele teve, ademais, amistosas conversações com Marilena Chauí (v. http://www.physics.nyu.edu/sokal/entrevista_USP.html) e jamais escreveria contra ela as coisas horríveis que escrevi. E eu teria de ser completamente doido para plagiar um autor com o qual tivera, junto com Roberto Campos, um confronto polêmico na "Folha de S. Paulo" (v. http://www.physics.nyu.edu/sokal/folha.html).

“Caetano Armando Faraone compartilhou um link.

http://rosasevinho.com/eleicoes-2014/38-generais-alerta/” 21-09-2013 Olavo de Carvalho Boa! Chega de bater continência para traidores e criminosos. “Alex Brum Machado compartilhou a foto de Fashion World.

”21-09-2013 Olavo de Carvalho Desculpe a minha falta de cultura de massas, mas quem é essa bonitona? Olavo de Carvalho Um muierão. Alex Brum Machado Né? Senhoritas, nóis hômi gosta de muié assim, tá? Olavo de Carvalho É mermo. Que coisa mais linda! Olavo de Carvalho Tiago Lemos Ribeiro Jamais transei com uma feminista, nem imagino o que possa ser isso. Olavo de Carvalho Tiago Lemos Ribeiro Minha vida sexual pode ter sido rica, mas foi qualitativamente limitada: sempre me senti atraído somente por muheres sentimentais e boas de coração. Se descobria que uma delas não era assim, perdia o tesão imediatamente e para sempre. "Femmes fatales", "professional women" e aparatchnikas nunca tiveram a menor chance comigo. Olavo de Carvalho Há homens doidos que se sentem atraídos especialmente por mulheres astutas e maliciosas. É uma desgraça. Olavo de Carvalho Alex Brum Machado A Denise Fuganti é muito linda também. “Uma idéia que me influenciou muito foi a distinção que Saul Bellow faz entre os

"intelectuais", cujo reino é a ideologia, a influência, a fama e o poder, e os "escritores", cuja vida consiste em buscar e expressar as "impressões autênticas". Sempre que um escritor começa a falar em nome de um partido, de um grupo, até de uma Igreja, ele tem de sufocar as impressões diretas e dizer alguma outra coisa. Então ele se torna um "intelectual" no sentido de Saul Bellow. Eu venderia meus dois bagos para não cair nessa.”21-09-2013 Olavo de Carvalho E, se é para permanecer perto das "impressões autênticas", não dá para fugir das contradições, nem para cultivá-las com um prazer masoquista. Luciano Garrido Professor, um homem sem os bagos não é nada, nem um escritor.rsrs Olavo de Carvalho Luciano Garrido : Pedro Abelardo foi uma exceção inexplicável : foi quando lhe arrancaram os bagos que ele se tornou um gênio. Anderson Fortaleza Professor, tem uma configuração muito específica de clima aqui onde moro que me faz muito bem. Um dia saí com uma câmera fotográfica pra poder tentar capturar o clima que fazia eu me sentir tão bem, eu queria que minha foto mostrasse o que eu estava sentindo mas não consegui, quando olho pras fotos que tirei não consigo lembrar daquela sensação maravilhosa que tenho quando aquela configuração climática se apresenta. Imagino que tenha sido porque na foto não consegui capturar nem o calor do sol, nem a boa brisa que soprava naquele dia. Imagino que esta arte de expressar impressões também se dá na fotografia, não? Porque já vi fotografias que expressam muito bem certas impressões dos fotógrafos.

Olavo de Carvalho Anderson Fortaleza Sem dúvida. Fatima Marques Olavo de Carvalho, estive pensando esses últimos dias o por que de você despertar uma admiração tão genuína e num número tão grande de pessoas: é justamente por você NÃO ser esse tipo de "intelectual", por você se manter livre e "blindado" a toda e qualquer ideologia, o que te confere uma coisa indispensável a qualquer erudito (que é uma qualidade muito rara), que eu chamo de "PUREZA". O que todos os seus contrários mais invejam em você ( a tchurma da esquerda brasileira) é isso: você desperta AMOR nas pessoas, enquanto eles nem sabem o que é isso... Olavo de Carvalho Fatima Marques Obrigado, meu anjinho. Até umas décadas atrás esse senso do apego à experiência real era comum entre os escritores. Eles haviam compreendido que sem isso era impossível fazer boa literatura. A gente nota isso num Manuel Bandeira, num Graciliano Ramos, num Herberto Sales, num Octavio de Faria, em tantos outros. O próprio Jorge Amado só alcançou o cume da sua arte quando parou de ser porta-voz do Partidão e começou a expressar o que via com seus próprios olhos; nada do que ele escreveu antes se compara aos "Velhos Marinheiros". Nessa época era comum os escritores despertarem mais que admiração, amor entre seus leitores. A admiração é um ritual social que pode vir misturado com inveja e até rancor. Odeio ter admiradores, mas adoro ter amigos, gente que amo e que me ama. Fico muito feliz de que você diga essas coisas a meu respeito, provando mesmo que, como o meu nome profetiza, sou um sobrevivente de uma época extinta -- talvez o último escritor brasileiro, no sentido que Saul Bellow deu ao termo. Mas espero que o exemplo frutifique entre meus alunos e muitos deles se tornem escritores nesse sentido. Marcos Carlos Olha isso, professor, é o fim do mundo mesmo, volta logo Senhor Jesus: http://homemdebem.org/.../uploads/2013/09/137882857876.jpg Olavo de Carvalho Marcos Carlos : A parte melhor da festa foi aquela em que o dono da casa puxou um facão e expiulsou todo mundo. Cassiano Ribeiro Santos Tá demorando porque não quero fazer abordagens psicanalíticas ao tema! Você sabe que psicologia é ciência de bicha! Prometo lhe adiantar esboços. Aguarde! Olavo de Carvalho Cassiano Ribeiro Santos Você esqueceu um: o Lula tornou-se um gênio da idiotice quando perdeu um dedo. Emerson Magalhaes Professor permita-me recomendar a todos aqui, leiam a obra de Ayn Rand 'A revolta de Atlas'. Depois da Bíblia, é a obra de maior influência nos EUA. Está disponível em PDF,na internet. Olavo, por favor, comente sobre a obra. Saudações! Olavo de Carvalho Emerson Magalhães : Gosto muito desse livro. O gênio da Ayn Rand era especificamente de romancista; a filosofia dela é bem fraquinha, mas os romances têm trechos dignos de Dostoievski. Cassiano Ribeiro Santos Evidente que você não é o ultimo escritor autêntico, caroOlavo de Carvalho, no sentido do Saul Bellow, se existe eu e eu ainda nem atingi o ápice prometido pelos meus textos mais recentes! Olavo de Carvalho Cassiano Ribeiro Santos : Estamos torcendo por você. Olavo de Carvalho Mirko Hadal Vou adicionar, mas só falo pelo Skype nas noites de domingo. E, tendo sido chamado de velho caduco, a primeira coisa que vou fazer quando você me chamar será mandá-lo tomar no cu. Joabe Ferreira O vídeo de Martha Elena Giuliano de Iglesia no espaço Cultural É Realizações contraria alguma desse artigohttp://www.olavodecarvalho.org/semana/199711bravo.html ? Olavo de Carvalho Joabe Ferreira : A explicação foi muito exata e necessária. E não vejo que ela contrarie nada do que eu disse. Olavo de Carvalho Mirko Hadal Você considera que tem algo de tão importante a me dizer, que valha a pena de tolerar a sua insolência pueril? Se tem diga por aqui mesmo, e verei se não é pura encheção de saco. Olavo de Carvalho Mirko Hadal : Você não passa de um garoto ranheta, que pensa que pode me tratar como tratava os seus pais em casa no tempo em que você mijava no sofá como um cachorro e achava lindo. Se quer conversar comigo, baixe a crista, peça desculpas pela insolência e não levante o seu discurso dez quilômetros acima da sua cabeça. Mirko Hadal Tudo bem professor, agora sim peço desculpas! Mas preciso urgentemente lhe falar! Poderia me aceitar no skype, por favor? Olavo de Carvalho Mirko Hadal Vou adicionar, mas só me chame no domingo à noite. “Andrea Martinspublicou emOlavo de Carvalho

”21-09-2013 Olavo de Carvalho Marilena Chauí era muito bonita quando jovem, e tinha talento, a desgraçada. Os professores da USP, velhos babões, a corromperam com lisonjas, em vez de enquadrá-la e cobrar-lhe honestidade. Leandro Teles Rocha Olavo: O senhor pegou ela? Olavo de Carvalho Leandro Teles Rocha Eu me sentiria inclinado a isso, se ela estivesse por perto. Mas, embora eu fosse amigo do pai dela, nunca a encontrei pessoalmente. José De Arimatéia Se quando jovem tinha talento e o desperdiçou (ou fizeram-na desperdiçar) convertendo-o em "filosofia" propagandista do comunismo é sinal que essa estratégia vem mesmo atuando há muito tempo... Olavo de Carvalho José De Arimatéia A comunistada domina o meio intelectual brasileiro desde os anos 40. A diferença é que na época existiam também um poderoso grupo católico e uma esquerda anticomunista, da qual fazia parte, por exemplo, o Carlos Drummond de Andrade. No primeiro congresso da Associação Brasileira de Escritores, o Drummond reagiu a pontapés contra os comunistas que queriam roubar o livro de atas para falsificar os votos. José De Arimatéia O meu professor de Literatura do ginásio, comunista doente (pleonasmo?), elencava o Carlos Drummond de Andrade como um grande "apologista poético do socialismo", entre tantos outros, como Ferrera Gullar (esse sim, de fato) e Manuel Bandeira. A capacidade dessa gente de subverter ícones para ganho próprio parece infinita mesmo. Uma pena essa verdade ficar submersa no meio acadêmico. Olavo de Carvalho José De Arimatéia Seu professor não sabia de merda nenhuma. Manuel Bandeira era um reaça autêntico. Eduardo Gabriel Professor, Olavo, o que o senhor acha do Castro Alves? Eduardo Gabriel O senhor já disse em algumas passagens que a poesia moderna tinha uma métrica interna, embora não seguisse as formas fixas convencionais. Queria saber melhor sobre isso, professor. Olavo de Carvalho Eduardo Gabriel Experimente ler "The Love Song of J. Afred Prufrock"de Eliot, contando as sílabas uma por uma como numa língua latina.

“Assim como aos futuros poetas aconselho que se exercitem nas formas fixas, aos que

planejam escrever romances recomendo que comecem por fazer alguma coisa na linha do realismo tradicional antes de tentar aventuras formais. Não tente imitar John dos Passos ou Thomas Pynchon se não consegue primeiro imitar Balzac, Stendhal ou Alessandro Manzoni. Graciliano Ramos entendia isso. Aprendi muito sobre o assunto lendo Georg Lukács, e muita gente aprendeu também.”21-09-2013 Olavo de Carvalho P. S. - Não por coincidência, o romance mais espetacular de Hubert Selby Jr., "The Demon", não traz nenhuma inovação formal, segue estritamente os cânones do velho realismo. Felipe Augusto Professor, o senhor acha que Fernando Sabino é um escritor de segunda classe? Olavo de Carvalho Felipe Augusto Pode ser, mas quem, hoje, conseguiria escrever uma coisa tão genuína como "O Encontro Marcado"? Olavo de Carvalho Osvaldo Lamarca Comece por estudar um bom tratado de métrica e por decorar o maior número de poesias que possa. Márcio Neto Ilumine o ignorante aqui, professor: qual livro do Lukács? Me interessa muito tudo isso Olavo de Carvalho Márcio Neto "Teoria do Romance". Há também uma excelente coletânea publicada nos anos 60 pela Civilização Brasileira, "Ensaios sobre Literatura". O autor depois renegou a "Teoria do Romance", ao tornar-se um puxa-saco profissional, prostituindo seu talento e escrevendo aquela patacoada da "Destruição da Razão". O jovem Lukacs era um gênio; o velho, um pentelho. Olavo de Carvalho Eric Cabral : Adoro Henry Miller, mas ele não é um romancista. Cada linha que ele escreveu é de um imenso livro de memórias. Olavo de Carvalho Tamyres Jakobsen Só li um únco conto dele, "O Cobrador", e me pareceu muito bom.

Vinícius Krupp E o HISTÓRIA SOCIAL DA ARTE do HAUSER, professor? Sei que o senhor acha o autor um charlatão pelas calúnias que ele imputou ao Ortega y Gasset e que considera a obra do Carpeaux superior, mas como o senhor avalia as contextualizações históricas ali feitas? Qual a importância o senhor dá para o entendimento da História para entendimento da Arte? Olavo de Carvalho Vinícius Krupp O Hauser é a prova de que relógio parado acerta duas vezes por dia. O grande historiador da arte foi Elie Faure. Olavo de Carvalho Pedro Henrique Medeiros A Teoria do Romance foi um dos primeiros escritos dele. Silvério Duque Caro professor Olavo de Carvalho, sou suspeito para falar disso, mas as formas fixas nos obrigam a cortar as coisas inúteis e repetitivas; o pensamento criativo se adequa como em nenhum outro lugar ao verso fixo e tradicional... Nada melhor para exercitar a liberdade criadora do que um bom soneto... Bruno Tolentino e o Iladásio Tavares muito me falaram disso... E a leitura de Augusto dos Anjos também... Abraços!! Olavo de Carvalho Silvério Duque Aliás acabo de receber o seu livro. Você está indo no caminho certo. Parabéns. Nei Dinei Olavo, o sr. tem algum tratado de métrica a recomendar? Muito agradeceria a sugestão. Abraço Olavo de Carvalho Nei Dilnei : Comece com "A Arte do Poeta" de Murilo Araújo. “Wilson Santo Santo : Meus poetas prediletos são Dante, Yeats, Eliot, Antonio Machado.

Romancistas: Balzac, Stendhal, Manzoni, Dostoiévski, Jacob Wassermann. Gosto de muitos outros, mas a esses sempre retorno.”21-09-2013 Marcos Carlos Professor, o que acha da obra de William Somerset Maugham? Olavo de Carvalho Marcos Carlos Um autor excelente, menosprezado pelos pedantes. Luciano Alves Teixeira Professor Olavo de Carvalho, e o Fernando Pêssoa? Não aprecia sua pena? Olavo de Carvalho Luciano Alves Teixeira Ele está na minha lista.

Franklin Wilker Tirando "O Processo Maurizius", Jacob Wassermann só em alemão. Nem sinal de outras traduções em português. Triste. Olavo de Carvalho Franklin Wilker Em inglês você encontra tudo. “Dos ficcionistas de lingua portuguesa, os que mais aprecio são Camilo Castelo Branco,

Aquilino Ribeiro, Ferreira de Castro, Vergílio Ferreira, Machado de Assis, Graciliano Ramos, Herberto Sales, Josué Montello, José J. Veiga, Cyro dos Anjos, Annibal M. Machado. Já dos poetas do nosso idioma, a lista dos bons não acaba mais, mas eu destacaria Antero de Quental, Fernando Pessoa, Manuel Bandeira, Drummond, Jorge de Lima, Bruno Tolentino, Alphonsus pai e Alphonsus filho.”21-09-2013 Olavo de Carvalho Caraio! Esqueci o José Geraldo Vieira. Frederico Westin de Brito Professor, já fizeste um exame para verificar se o senhor é superdotado? Olavo de Carvalho Frederico Westin de Brito Durante parte da vida fui superdotado de dívidas. “Momentos inesquecíveis:

Na II Guerra, o Gerardo Mello Mourão foi acusado de ser espião nazista. Quem o prendeu foi o Paulo Mercadante, que na época trabalhava no Serviço Secreto da Aeronáutica. Depois os dois se tornaram grandes amigos para toda a vida. Foi o Mercadante que me apresentou o Gerardo, que além de poeta maior foi um dos mais fascinantes conversadores de todos os tempos. Durante o regime militar, o Gerardo foi preso de novo, desta vez como esquerdista, e depois fugiu para o Chile. Que tipo!”21-09-2013 Olavo de Carvalho Tudo o que o Gerardo falava soava aos meus ouvidos como pura música “Momentos inesquecíveis

O Gerardo contava de um padre alemão que, chegando ao Nordeste, tinha de fazer seu primeiro sermão em português, língua da qual ele conhecia quase nada. Não sabendo como traduzir Gesicht, o homem achou que "face" não soava bem porque lembrava "alface"; "cara" era muito brutal. E foi tentando e tentando até achar a tradução que lhe pareceu a mais poética: "focinho".”21-09-2013 “Salomão Campinapublicou emOlavo de Carvalho

Grande Olavo de Carvalho, além do Sr ser a favor do porte de armas, o Sr também é a favor da legalização dos Cassinos? Um abraço.”21-09-2013 Olavo de Carvalho No Brasil, sim.

“Se Karl Marx suspeitasse que um dia as encarnações máximas do espírito revolucionário seriam

Jean Wyllys, Pablo Capilé, os Black Blocks e as Vadias, ele teria desistido de tudo. Voltaria para a casa do pai e faria carreira como rabino.”22-09-2013 Romulo Cervantes OLAVO DO CAR....., ESSA PORRA AINDA EXISTE A INVADIR O ESPAÇO DE GENTE DECENTE??? FORA DAQUI, SEU CANALHA ORDINÁRIO... Olavo de Carvalho Romulo Cervantes Nunca lhe enviei mensagem alguma, é você que está invadindo o meu espaço. Você está senil. Gilson David Uma dúvida. O pai de Marx não se converteu ao protestantismo e o próprio Marx antes de conhecer Moses Hess não professava a fé protestante, tendo escrito até uma ensais sobre o Cristo? Salvo engano a tradição rabínica de sua família terminou com seu avô. Raniery Zarchai Karl Marx??? Esse meshimadim de merda, jamais seria um Rabino de respeito! Rabinos tem moral, trabalham, formam famílias, são honestos... E MARX já nasceu sem essas virtudes. Porque alguém que um dia sentiu essas virtudes, jamais escreveria o que ele escreveu!!! Que ele esteja no lugar reservado a todos aqueles que atentaram contra a integridade moral da humanidade!!!! Olavo de Carvalho Gilson David e Raniery Zarchai : Marx era de uma família de rabinos, mas parece que desde umas duas gerações antes dele eles já tinham passado para o outro lado. Não lembro onde li isso, preciso procurar. Olavo de Carvalho O Poeteu é sócio remido. Ele pode dizer o que quiser. “Michel Cristyan T. Andrade compartilhou um link.

http://www.paulopes.com.br/2011/08/os-esquizofrenicos-jesus-maome-eabraao.html#.Uj9_jNJwp48 O Nicolelis falou merda de novo, professor.”22-09-2013 Olavo de Carvalho Nicolelis é o tipo do idiota presunçoso que acha que seus conhecimentos numa área muito especializada da tecnologia compensam com vantagem sua ignorância de tudo o mais. Edmar Alvarenga Ao incluir Maomé na lista ele poderá ter problemas! Olavo de Carvalho Edmar Alvarenga Avise alguma organização muçulmana nos EUA e logo veremos o valentão falando fino. Pedro Zornov Aproveitando o tópico, professor Olavo poderia me dizer se é válida a leitura dos livros de Ernest Renan? Olavo de Carvalho Pedro Zornov - Renan era um tremendo escritor, mas como historiador e erudito deixa muito a desejar. Chutava um bocado.

23 de Setembro de 2013

“Andrea Martins compartilhou um link.

Caros colegas, Fiz um apanhado básico de livros e vídeos que ajudam a esclarecer os fatos que ocorreram em Fátima durante o período das aparições de Nossa Senhora, e as traições a sua mensagem e à Igreja. O material foi obtido através das indicações do professor Olavo de Carvalho, e das aulas do Padre Paulo Ricardo. 1. The 13th Day Nossa Senhora apareceu em plena I Guerra Mundial, para trazer uma mensagem de conversão aos homens. No décimo terceiro dia ela realizou o Milagre do Sol diante de 70 mil pessoas, como um sinal de Justiça. O filme é em inglês e as legendas estão em espanhol. http://www.youtube.com/watch?v=NaIp8iAccLs Para aqueles que desejarem comprar o DVD: http://www.the13thday.com/ 2. O derradeiro combate do demônio Paul Kramer “Do mesmo modo é preciso compreender o estranho e sistemático esforço de certos membros da Igreja Católica para obstruírem o cumprimento dos imperativos celestes da Mensagem de Fátima - incluindo a Consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria, a miraculosa conversão da Rússia ao Catolicismo e o consequente Triunfo do Seu Imaculado Coração que trará ao Mundo um período de Paz.” http://pt.vbook.pub.com/doc/63516955/KRAMER-Paul-O-Derradeiro-Combate-do-Demonio 3. Alta Vendita Este folheto examina a Instrução Permanente da Alta Vendita – os documentos uma vez secretos da maçonaria, que esboçam um plano para subverter a Igreja Católica. O autor cita o documento maçônico real, que tanto o Papa Pio IX (1846-1878) como o Papa Leão XIII (1878-1903) pediu para ser publicado. Este documento descreve a estratégia diabólica dos maçons para destruir a Igreja por infectar seus líderes com idéias Liberais. Dessa maneira, os Católicos promulgariam os ideais maçônicos sob o manto de um Catolicismo aparentemente legitimo. Informa como eles não desejam um maçônica Papa, mas sim um Papa infectado com suas idéias. Toca no Liberalismo, na Revolução Francesa, na Maçonaria, no Ecumenismo, no Modernismo, na conspiração modernista no Concílio Vaticano II, e muito mais! Um livro revelador que todos os católicos devem ler!

http://pt.vbook.pub.com/doc/62305152/The-Permanent-Instruction-of-the-Alta-Vendita 4. A Maçonaria Invisível Ricardo de La Cierva Ricardo de La Cierva é um historiador espanhol especialista na história da Maçonaria. http://pt.vbook.pub.com/doc/62303665/Ricardo-de-La-Cierva-A-Maconaria-Invisivel 5. A Falsa Irmã Lúcia O Irmão Michael Diamond reuniu um conjunto de provas meticuloso no video “The Third Secret of Fatima, the Impostor Sr. Lucia, and the End of the World”. http://www.youtube.com/watch?v=ENWYRPkA7Ao Site do Irmão Michael Diamond http://www.mostholyfamilymonastery.com/ 6. Windswept House Do Padre e ex-jesuíta Malachi Martin A Guerra Fria acabou. Uma aliança internacional improvável de interesses políticos, financeiros e religiosos de alto nível, com um desígnio e uma ousadia impossíveis até o momento, vê o caminho livre, finalmente, para seu objetivo final: o estabelecimento de uma única sociedade global. Utopia. http://www.4shared.com/office/VgK-rl-5/MARTIN_Malachi_Windswept_House.html 7. Maçonaria no Vaticano e o Segredo de Fátima Parte 1 http://www.youtube.com/watch?v=IACCOmjKvZE Parte 2 http://www.youtube.com/watch?v=FeqR7z8UQpo Parte 3 http://www.youtube.com/watch?v=exDegzlNQmw Parte 4 http://www.youtube.com/watch?v=D0szho6Vgjs 8. What Francis Really Believes (2nd Edition) Brother Michael Diamond http://www.youtube.com/watch?v=EOJo310ASsc 9. A Aparição de La Salette e suas profecias http://gloria.tv/image/jw-player-52.swf?video=408986&duration=489 10. A História Soviética http://www.youtube.com/watch?v=MbAhNCPf3hg 11. Agenda: Triturando a América http://www.youtube.com/watch?v=uDo8xAQGrI8 12. O destino do homem Irmão Michael Diamond http://www.youtube.com/watch?v=HbZK_ic3dBs 13. Diário filosófico de Olavo de Carvalho: 'O Papa não é a Igreja. A Igreja É NÓIS.' http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/14527-diario-filosofico-de-olavo-de-carvalhoo-papa-nao-e-a-igreja-a-igreja-e-nois.html 14. Devoção à Santíssima Virgem Maria Maria no projeto de Deus Padre Paulo Ricardo http://www.youtube.com/watch?v=3rIUaW-5nCM Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria São Luis Maria Grignion de Montfort http://pt.vbook.pub.com/doc/59406851/Tratado-da-Verdadeira-Devocao Devoção à Santíssima Virgem Maria Padre Paulo Ricardo

http://padrepauloricardo.org/blog/tag/194-devocao-a-santissima-virgem-maria Consagra-te Aula 1 http://www.youtube.com/watch?v=pRdSBAWQmH0 Aula 2 http://www.youtube.com/watch?v=1XYJ5aM64_8 Aula 3 http://www.youtube.com/watch?v=k68wY0Gvguo “

“Segunda absurdidade na carta do Papa ao diretor de La Republica:

“Você pergunta se é um erro ou pecado a idéia de que nenhum absoluto existe, portanto nenhuma verdade absoluta, apenas uma série de verdades relativas e subjetivas. Para começar, eu não falaria, nem mesmo aos crentes, de uma verdade “absoluta”, no sentido de que o absoluto é algo separado, algo a que falta toda relação. Ora, a verdade é uma relação. Isso é tanto mais verdade, que cada um de vê a verdade e a expressa partindo de si mesmo, da sua própria história e cultura, da situação em que vive. Isso não significa que a verdade seja variável e subjetiva… A relação se dá entre duas realidades. Deus… não é uma idéia, nem mesmo uma idéia sublime, o resultado dos pensamentos da humanidade. Deus é uma realidade com „R‟ maiúsculo… Deus não depende dos nossos pensamentos.” COMENTÁRIO MEU: Se a verdade é uma relação, ela só pode existir quando os dois termos estão presentes. Suprimido um deles, cessa a relação, portanto não há mais verdade. Tanto é assim que o Papa prefere não falar de um “absoluto” enquanto separado e irrelacionado. Mas, se as coisas são assim, não faz nenhum sentido dizer que Deus não depende dos nossos pensamentos, que Ele é uma realidade subsistente de per si, portanto independente de qualquer relação conosco. Ou a verdade existe em si, em Deus e para Deus, fora, antes e acima não só de uma relação com os homens mas até da pura e simples existência deles, ou, se ela é uma “relação”, ela só existe a partir do momento em que Deus cria os homens e entra em relação com eles. Ou Deus existe de per si e tem em si a verdade, ou a verdade é uma relação. As duas proposições serem verdadeiras ao mesmo tempo é uma impossibilidade patente. No mínimo, aparece aí uma confusão primária entre a ordem do ser (ratio essendi) e a ordem do conhecer (ratio cognoscendi), ou, como diria Aristóteles, entre o “em si” e o “para nós”. Na

ordem do ser, Deus (a verdade) existe em si, por si e independentemente de qualquer relação com os homens. Na ordem do conhecer, isto é, para nós, a verdade é uma relação que estabelecemos com Deus. Nesse sentido, isto é, distinguidos os dois níveis de predicação, as duas afirmativas aparecem compatibilizadas dialeticamente. Mas quem está fazendo essa compatibilização sou eu, não ele. Na formulação que ele deu ao problema, a via da compatibilização está fechada porque ele DEFINE a verdade como relação e afasta como inconveniente a idéia de uma verdade em si, separada e irrelacionada. Ou seja: ele dá um alcance ontológico à concepção gnoseológica da verdade como relação, ao mesmo tempo que suprime a noção da verdade ontológica, da verdade do ser independente do conhecimento humano – mas em seguida, como se nada tivesse acontecido, afirma que Deus é uma realidade em si e “não depende dos nossos pensamentos”. Aí não há mais compatibilização dialética possível, a coisa não tem mais conserto. É o nonsense em todo o seu esplendor. Num improviso oral, isso poderia talvez ser atribuído a deslizes verbais aparentes, mas, num texto escrito, falta de lógica é falta de lógica.” 23-09-2013

24 de Setembro de 2013

25 de Setembro de 2013

“O link não basta. Faço questão de transcrever o artigo inteiro:

Lex dubia non obligat 12 agosto 2013 (by Roberto de Mattei) The “case” of the Franciscans of the Immaculate re-proposes a question of canonical order, both moral and spiritual, which often surfaced and at times “exploded” in the post-conciliar years: the problem of obedience to an unjust law. A law may be unjust not only when it violates the divine and natural law, but also when it violates an ecclesiastical law of greater importance. This is the case with the Decree dated July 11th 2013, by which the Congregation for the Institutes of consecrated life established the “commissioning” of the Franciscans of the Immaculate. The flaw in the law is not in the “commissioning,” but in that part of the Decree which obliges the Franciscans of the Immaculate to renounce the Mass according to the ancient Roman rite. There exists in fact, apart from the Bull Quo primum of St. Pius V (1570), the motu proprio of Benedict XVI Summorum pontificum (2007), that is, a universal law of the Church, which grants to every priest the right to “celebrate the Sacrifice of the Mass following the typical edition of the Roman Missal, which was promulgated by Blessed John XIII in 1962 and never abrogated, as an extraordinary form of the Church‟s Liturgy.” Art. 2 of the Motu Proprio specifies that it is not necessary for a priest to have any permission either from the Apostolic See or from his Ordinary, for the Masses celebrated sine populo. Art. 3 adds that “not only the individual priests, but also Institutes of Consecrated Life and Societies of Apostolic Life, whether of pontifical or diocesan right, who wish to celebrate the conventual or community Mass in their own oratories, may do so.” If an individual community or an entire Institute or Society wishes “to have such celebrations frequently, habitually or permanently, the matter is to be decided by the Major Superiors according to the norm of law and their particular laws and statutes.” There is no need, in this case, to refer to the principles of divine and natural law, but it is enough to refer to canon law. An eminent jurist like Peter Lombardi (1930-1986) remembers how canon 135, paragraph 2, of the new Canon Law, sanctions the principle of the legality of law-making, in the sense that “the legislative power is to be exercised in the way established by the law,” especially by canons 7-22, which constitute the document dedicated to the Code of the ecclesiastical Laws (P. Lombardi, Lessons of Canon Law, Giuffré, Milan 1986, p. 206). The Code reminds that universal ecclesiastical laws are those which “are promulgated by publication in the Acta Apostolicae Sedis” (can. 8); that these are “binding everywhere on all those for whom they were enacted” (can. 12 – §1); it specifies that “the laws which prescribe a penalty, or restrict the free exercise of rights, or contain an exception to the law, are to be

interpreted strictly” (can. 18); establishes that “A later law abrogates or derogates from an earlier law, if it expressly so states, or if it is directly contrary to that law, or if it integrally reorders the whole subject matter of the earlier law” (can. 20); affirms that “In doubt, the revocation of a previous law is not presumed; rather, later laws are to be related to earlier ones and, as far as possible, harmonised with them” (can. 21). Art. 135 lastly establishes the fundamental principle of the hierarchy of the norms in virtue of which “on the part of the inferior legislator, there can not validly be given a law contrary to the superior law.” Not even a pope can abrogate an act of another pope, except in the proper way. The incontestable rule, of a juridical and moral order, is that the law deriving from a superior command, which regards a subject of greater and more universal importance, and which possesses a more manifest right, prevails (Regis Jolivet, Treatise of Philosophy. Moral, vol. I, Morcelliana, Brescia 1959, pp. 171172). According to Canon 14, moreover, the canonical norm, in order to be obligatory, must not be susceptible to any doubt of the law (dubim iuris), but be certain. When the certainty of the law is lacking, the axiom lex dubia non obligat comes into force. When we are faced with a doubt, the glory of God and the salvation of souls prevails over the concrete consequences which the act bears, on a personal level. The new Code of Canon Law reminds in its last canon, in fact, that in the Church, there must always be “suprema lex” the “salus animarum” (can. 1752). This was already taught be St. Thomas of Aquinas: “the aim of canon law tends to the peace of the church and the salvation of souls” (Quaestiones quodlibetales, 12, q. 16, a. 2) and all the great canonists repeat this. In the discourse on “salus animarum” as the principle of the canonical system, given on April 6th 2000, Cardinal Julián Herranz, President of the Pontifical Council for the Legislative Texts, has reaffirmed how this is the supreme principle ordering canonical legislation. All this presupposes an articulate reflection, which is absent from the discussion, because often one forgets the moral and metaphysical foundation of the law. Today there prevails a merely legalistic and formulistic conception, which tends to reduce the law to a mere instrument in the hands of he who has the power (cfr. Don Arturo Cattaneo, Ecclesialogy of Canon Law, Marcanium Press, Venice 2011). According to the juridical positivism which has penetrated within the Church, what the authority promulgates is right. In reality the Ius divinum is the foundation of every manifestation of the law and presupposes the precedence of the jus with respect to the lex. Juridical positivism inverts the terms and substitutes the exercise of the lex for the legitimacy of the jus. In the law, one sees only the will of he who governs, and not the reflection of the divine law, by which God is the foundation of all the laws. He is the living and eternal Law, the absolute origin of all laws (Cfr. Ius divinum, edited by Juan Ignacio Arrieta, Marcianum Press, Venice 2010). It is for this reason that, in the case of a conflict between the human and divine law “it is necessary to obey God rather than men” (Acts 5:29). Obedience is due to superiors because they represent the authority of God, and they are representatives of it in as much as they guard and apply the divine law. St. Thomas affirms that it is better to face immediate excommunication from the Church, and go into exile in far off lands, where the secular arm does not reach, rather than obey an unjust command: “ille debet potius excommunicatione, sustinere (…) vel in alias regiones remotas fugere” (Summa Theologiae, Suppl., q. 45, a. 4, ob. 3). Obedience is not only a formal precept which urges one to submit oneself to human authorities: it is above all a virtue which leads one to perfection. He embraces obedience perfectly who does not obey out of self-interest, servile fear, or human affection, but who chooses true obedience, which is the union of the human will with the divine Will. For love of God, we must be prompt to make those acts of supreme obedience to His law and His Will which free us from the bonds of a false obedience, that runs the risk of causing us to lose the faith. Unfortunately today there is in force a wrong understanding of obedience, bordering, at times, upon servility, in which fear of the human authority prevails over the affirmation of the divine truth. Resistance to unlawful commands is at times a duty, towards God and towards our neighbour,

which necessitates gestures of an exemplary metaphysical and moral density. The Franciscans of the Immaculate have received and welcomed from Benedict XVI the extraordinary gift of the traditional Mass, incorrectly called “tridentine,” which today thousands of priests lawfully celebrate in all the world. There is no better way to express their gratitude to Benedict XVI for the gift received and to manifest at the same time their own feeling of protest against the injustice sustained, than to continue to celebrate with a peaceful conscience, the Holy Sacrifice of the Mass according to the ancient Roman rite. No contrary law obliges them in conscience. Perhaps few will do this, but yielding, in order to avoid greater evils, will not serve to distance the storm which rages over their institute and over the Church. (Roberto de Mattei)” 25-092013

“E, já que falei em Augusto Meyer, aqui vão duas maravilhas, para vocês descansarem, por uns

minutos, da estupidez ambiente: SONETOS GÊMEOS Augusto Meyer I

Gota de luz no cálice de agosto, Sabe a lúcida calma o desengano. Em vão devora o tempo o mês e ao ano: Vindima é a vida, vinho me é o sol-posto. Cobre-se o vale de um rubor humano. Um beijo solto voa no ar, um gosto De uva madura, um aroma de mosto Desce da rubra luz do céu serrano. Vem, noite grave. E assim chegasse o outono Meu, tão sutil e manso como agora Mesmo subiu a sombra serra acima... Tudo se apague e a hora esqueça a hora, Que só do sonho eu vivo, e grato é o sono A quem provou seu dia de vindima. II A quem provou seu dia de vindima Votado ao outro lado, ao eco, ao nada, Grata é a sombra mais longa e o fim da estrada Começo de um descer, que é mais acima. Grave, de uma tristeza inconsolada Mas fiel, a minha sombra é a minha rima. Princípio de um além que se aproxima É o fim, talvez limiar de outra morada. Gosto amargo e tão doce de ter sido Poroso a tudo, alma aberta às auroras Que hão de nascer, e ao lembrado e esquecido! Saudade! mas saudade em que não choras Senão cantando, o próprio mal vivido... Que as horas voltem sempre, as mesmas horas!”25-09-2013

26 de Setembro de 2013

28 de Setembro de 2013

29 de Setembro de 2013

03 de Outubro de 2013

Olavo de Carvalho há 14 horas próximo a Richmond (Virgínia)

Mensagem recebida, pela qual muito agradeço: JUSTIÇA E SAÚDE PÚBLICA – TEMPO DE HUMILDADE Dr.Milton Pires [email protected] Quando escrevi De Alma-Ata ao Mais Médicos – A Trajetória do SUS, mostrei que o conceito de saúde atualmente em vigor no mundo ocidental tem origem comum com o movimento revolucionário. Procurei provar que a preocupação com o tema antecedia até mesmo à publicação do Manifesto do Partido Comunista feita em 1848 e que a partir da Conferência Mundial de Saúde de 1978, na antiga URSS, surgiram as bases que mais tarde deram origem ao SUS no Brasil. O objetivo do artigo de hoje é diferente. Buscaremos descobrir quais os campos do conhecimento e qual o “armamento teórico” necessário para fazer a crítica imparcial do modelo de saúde marxista implantado no nosso país. Inicialmente, de maneira dramática e provocativa, quero afirmar o seguinte: só acredito numa discussão séria sobre a saúde pública quando não estiverem envolvidos os seus atores. Em outras palavras – nada de médicos, enfermeiras, psicólogos, ou “outros profissionais da saúde” falando e escrevendo sobre o assunto. Mais desconforto ainda me causaria a opinião dos pacientes e dos gestores – partes conflitantes que absolutamente nada tem a acrescentar ao debate.

Por que fiz essa afirmação? Qual a base teórica para sustentar tamanha discriminação? Respondo da seguinte maneira: muito antes dos aspectos técnicos, econômicos ou administrativos é no terreno da filosofia, da história e da moral que o verdadeiro debate deve travar-se. Afirmo, de modo contundente, que ao falarmos em “saúde pública” escondemos no conceito a idéia de “justiça social”. Provo o que digo da seguinte maneira – quando nada mais resta a um gestor, médico, paciente ou enfermeira apresentar do ponto de vista técnico no sentido de defender o sistema, o discurso pode rapidamente ser mudado e entrar num campo em que a argumentação, muito mais do que científica, assume um caráter passional. Basta a qualquer um desses profissionais perguntar ao seu opositor o seguinte - “Aceitando que tu tenhas razão, o que sugeres fazer para que as pessoas mais pobres não sejam deixadas a margem do atendimento? Propões que agonizem e morram como animais sem direito a coisa alguma?” Vejam: não há – na minha opinião – prova maior do que essa no sentido de mostrar que a verdadeira discussão deve ser não no sentido de como o SUS deva funcionar; mas se ele deve ou não existir ! Se não for feito um debate de natureza histórica e filosófica que contemple, com uma razão livre, as obrigações do estado com relação ao cidadão e a definição de justiça, jamais se poderá falar seriamente sobre saúde pública. Cada vez que um médico, enfermeira, psicólogo ou administrador se opõem ao SUS com argumentos técnicos o que se tem é algo semelhante a entrada de uma mulher de 50 quilos num ringue em que vai enfrentar um lutador de boxe peso-pesado. Explica-se isso pelo fato de sabermos que toda argumentação tem dois componentes: um racional e outro emotivo. Quem defende o SUS o faz através de um discurso em que o que não é dito é o mais importante. É o apelo passional por uma saúde para todos...por uma “medicina transformadora” que supera de longe qualquer argumento contrário e que transforma o opositor em alguém “sem coração e que quer mais é que os pobres morram.” Não preciso dizer o quão insignificante é a formação de um médico brasileiro no campo das ciências humanas. Médicos pouco ou nada sabem de filosofia e não tem a mínima condição de entrar num debate sério sobre “justiça social” (seja lá qual for o significado dessa expressão) ou Teoria Geral do Estado. Apoiados sempre num discurso técnico e fundamentado numa ética que praticamente se limita à deontologia, nós não temos – de modo geral – a mínima condição de enfrentar um opositor munido de uma cosmovisão....de um sonho em que é possível, conhecendo e dominando as leis da história, fazer com que o Reino de Deus seja construído aqui mesmo nessa terra e nesse tempo. Irônico, nesse processo todo, é lembrar-se que Medicina e Filosofia nasceram praticamente juntas e perceber que quem primeiro salvou uma vida o fez em nome de uma verdade transcendente e muito mais importante que os conceitos de Estado ou de Lei. Muito interessante seria buscar na história o momento em que essa ligação rompeu-se pois talvez daí pudessem ser recuperadas as bases humanísticas que fizeram da profissão médica algo muito maior que qualquer sonho totalitário. Necessário é dizer também que não se pode esperar dos médicos e demais profissionais da saúde a construção de um arsenal teórico capaz de enfrentar o discurso marxista aplicado à saúde pública. Esse instrumental é escasso mesmo dentro das Universidades e sua falta faz-se sentir nas aulas das faculdades de Direito, História e Filosofia muito antes da implantação de cadeiras como “socioantropologia da saúde” ou “relação médico-paciente” nos cursos de Medicina.

Vítimas da chamada “guerra assimétrica” nós médicos continuamos errando ao debater saúde pública com um governo que – muito mais do que acesso a verbas e poder - é portador de um sonho..de uma fé que segue sendo “vendida à população” em cada consulta de ambulatório..em cada exame solicitado. Talvez nós, médicos brasileiros, devêssemos – agora que entendemos o que é o PT e ao que veio – buscar socorro naqueles que realmente podem nos ajudar: historiadores e filósofos brasileiros livres do fanatismo petista capazes de discutir a questão do acesso universal à saúde com argumentos – esses sim – à altura da pseudo-intelectualidade e dos médicos comunistas que ajudaram a construir o SUS. Só assim há de chegar uma nova época em que não nos sentiremos culpados pela pobreza e sofrimento no Brasil mas também não seremos tolos a ponto de nos orgulharmos de “contribuir para sua redução.” A Medicina voltará a ser feita para os doentes; não para os políticos. Isso vai vir com um novo tempo – Tempo de Humildade. Dedicado ao Professor Olavo Luiz Pimentel de Carvalho Porto Alegre, 12 de outubro de 2013. =

18-10-2013

O Eli Vieira cita o Oswaldo Porchat Pereira como a personificação mesma da idoneidade filosófica que me falta. Vejam quem é o personagem (escrevi este artigo há mais de quinze anos): Difamação ou calúnia? Olavo de Carvalho A propósito de um artigo meu publicado em Bravo! de junho de 1998, que comentava suas declarações a Livro Aberto de agosto de 1997, Oswaldo Porchat Pereira acusa-me de difamador, truculento, pérfido, e indigno de confiança. Tentando dar alguma substancialidade a estes adjetivos, acrescenta que: (1o) operei em suas palavras uma "montagem", (2o) amputando-as do contexto, (3o) para lhes impor "uma interpretação estapafúrdia" com a finalidade de fazer parecer que "estivessem revelando um fato lamentável no que concerne ao ensino de filosofia na USP". Sendo Porchat um conhecedor profundo da análise de textos, não é cabível que se enganasse tanto na interpretação de suas próprias palavras, bem como do texto jornalístico que as comentava. O problema pode portanto ser equacionado assim: ou eu alterei as palavras de Porchat para danar sua reputação, ou ele é que está mentindo de caso pensado para me atribuir um crime que não cometi. Sou eu o difamador ou Porchat o caluniador? Como diriam os escolásticos, tertium non datur: não há terceira hipótese. Mas será normal que um homem culto e no seu juízo perfeito, ao lançar acusações de tal porte, não faça em seguida a mais ínfima tentativa de prová-las, mas se limite a afirmá-las, a jogá-las no ar com a presunção insana de quem imagina ter o direito divino de ser crido sob palavra? Pois foi exatamente isso o que fez Porchat. Não digo que apresentasse provas falsas, ou débeis, ou fúteis. Nada disso: ele não apresentou nenhuma. Isso é tanto mais estranho porque provar aquelas acusações, se fossem verazes, teria sido bem fácil. Bastaria cotejar algumas frases da entrevista com sua transcrição espúria, e pronto: estaria demonstrada a "montagem", a perfídia do truculento difamador. Se Porchat não fez isso, tendo à sua disposição quase uma página inteira da Folha para explicar-se, foi por uma única razão: porque sabia que suas palavras transcritas em Bravo! eram idênticas, na forma e no sentido, às de Livro Aberto. Não o fez porque sabia que, desse cotejo, quem sairia esmagado seria o acusador e não o acusado. Não o fez porque sabia que estava mentindo. Farei eu, portanto, o que ele não fez. Onde ele preferiu planar no genérico e no alusivo para espalhar discretamente veneno no ar evitando os riscos de um confronto direto, vou descer aos detalhes do texto. I "Montagem" é desmembrar as partes de um texto para arranjá-las numa nova ordem que pode, eventualmente, alterar o sentido do conjunto. As frases de Oswaldo Porchat citadas no meu artigo foram as seguintes: Primeira: "Nenhum estímulo é dado [no departamento de Filosofia da USP] para a reflexão pessoal e original – mais do que isso: desaconselha-se vivamente qualquer veleidade de proceder a uma elaboração crítica do próprio pensamento". Segunda: "Exerci uma influência certamente nefasta sobre meus alunos na USP, na medida em que eu defendia essa proposta." As frases são duas e apenas duas. Ora, entre duas frases, como aliás entre dois elementos

quaisquer, só pode haver duas e não mais de duas ordens: da primeira para a segunda e da segunda para a primeira. E as duas frases de Porchat, seja numa ordem, seja na inversa, significam exatamente a mesmíssima coisa. Montagem, pois, se houvesse, seria inócua: dando na cabeça ou na cabeça dando, o que ele disse foi que o ensino da filosofia na USP inibe a capacidade crítica de seus alunos, que isto é uma coisa lamentável, e que ele próprio contribuiu para produzi-la com sua influência pessoal, mais que lamentável, nefasta. E "influência nefasta" é expressão dele, não minha. II Quanto à segunda acusação, de que separadas do contexto as declarações tinham seu sentido alterado, ela é o contrário simétrico da verdade. O contexto não faz senão enfatizar o sentido unívoco e inquestionável das duas sentenças. Para demonstrá-lo, cederei a meu acusador o espaço de que disponho, para lhe dar a oportunidade de se enforcar com sua própria corda. Transcrevo aqui, por extenso, o trecho de onde saíram as duas frases: Livro Aberto: É possível afirmar que isso ainda é fato no curso de filosofia da USP? Porchat: (Eu vou responder a essa pergunta daqui a pouquinho...) Assim, eu não tive tempo de fazer opções próprias de leitura e muito menos de elaborar uma reflexão pessoal. Bom, sob a influência da doutrina estruturalista, eu deixei de acreditar na reflexão pessoal.... O estruturalismo funcionou de maneira extremamente castradora sobre mim e meus colegas, isto é, o que é lícito fazer é estudar o sistema, é compreendê-lo, aprofundar a análise interna das obras. Nós podemos eventualmente tornar-nos bons historiadores da filosofia, mas nenhum estímulo é dado para a reflexão pessoal e original – mais do que isso: desaconselha-se vivamente qualquer veleidade de proceder a uma elaboração crítica do próprio pensamento. Em filosofia, só cabe conhecer e analisar estruturas de pensamento filosófico – essa é, vamos dizer, a orientação fundamental do estruturalismo filosófico. Sob influência desse estruturalismo eu fui vítima daquilo que chamei, há pouco, de uma "castração" intelectual: ser filósofo era, para mim, ser um bom historiador, ser capaz de analisar estruturas. E durante muito tempo eu me consagrei a fazer história da filosofia, entendendo que isso era fazer filosofia. O problema das opções pessoais, de elaborar um pensamento crítico – tudo isso foi abandonado; mais do que isso, eu tornei-me um defensor encarniçado do método estruturalista e dessa postura, exercendo uma influência certamente nefasta sobre meus alunos na USP, na medida em que eu defendia essa proposta, batalhava por ela. Ocorreu que muitos de meus colegas foram – "graças" ao Gianotti e a mim – levados a receber essa mesma influência do Goldschmidt. Vários professores do Departamento foram para a França estudar com Goldschmidt por nossa sugestão e os que não foram se formaram aqui conosco, de modo que se desenvolveu, no Departamento de Filosofia, toda uma postura estruturalista no ensino da filosofia, que até hoje, a meu ver, é dominante. E esse me parece um fato bastante infeliz, na medida em que se privilegia o estudo dos autores, deixando-se totalmente de lado o estímulo à reflexão filosófica pessoal e original. É claro, é fundamental que os autores sejam estudados, eu não vejo como se possa fazer uma filosofia pessoal e criadora sem bons e sólidos conhecimentos históricos. Acho uma felicidade que o Departamento de Filosofia da USP tenha tão bons historiadores e tão bons cursos de história da filosofia como tem (o que não acontece em muitos lugares do Brasil e fora dele), mas acho uma infelicidade que, ao lado disso, floresçam pouco outras formas de ensinar filosofia e, sobretudo, que a elaboração filosófica pessoal, a elaboração crítica, fique tão prejudicada. Os alunos não são estimulados a reagir intelectualmente. Há alguma dúvida quanto à identidade de sentido do texto e do contexto? Responda-o o próprio leitor: o que acaba de ler é ou não "a revelação de um fato lamentável no que concerne ao ensino de filosofia na USP" e o mea culpa de quem reconhece haver ajudado a produzi-lo? III A terceira acusação, enfim, é que seria uma "interpretação absurda" afirmar que essas palavras "estivessem revelando um fato lamentável". Para ver o quanto isto é coisa falsa e de má-fé, basta reparar que, no final do trecho, Porchat, após descrever o estado reinante no ensino de

Filosofia da USP, faz dele, literalmente, a seguinte avaliação: "Esse me parece um fato bastante infeliz." Pode haver a mais leve dúvida de que a infelicidade é lamentável e de que a "interpretação estapafúrdia" que ele me atribui é dele mesmo? A única coisa que falta, não no meu artigo, mas na entrevista mesma, é a longa introdução oca e laudatória que Porchat agora acrescentou às suas declarações para tentar disfarçar a gravidade do que denunciavam. Ou seja: não fui eu que amputei as declarações do contexto, foi Porchat que lhes enxertou um contexto postiço para dar a impressão de que não disse o que disse e de que disse o que não disse. Se ele deu a entrevista num arroubo fugaz de sinceridade, e em seguida, acometido de um ataque de temor servil, resolveu voltar atrás, é problema dele, mas é aliás coisa que não me espanta num adepto do pirronismo filosófico, o qual é, por definição, a filosofia dos indecisos. Para encerrar, três lembretes: 1) Malgrado algumas gozações que lhe fiz no meu artigo, Porchat emergia dele na condição afinal honrosa de quem dissera parte da verdade onde todos a calavam por completo. Ao recuar, temeroso, das conseqüencias do bem que fizera, ele trocou meia honra pela completa desonra. 2) Ele lança suas acusações sem nome do destinatário mas com indicações suficientes do seu endereço, sob a forma de alusões. É procedimento típico do caluniador malicioso, que se abriga por trás de um discurso aparentemente genérico para poder ferir, sem ser apanhado, um alvo muito preciso e determinado. 3) Após espalhar seu veneno, ele pretende dar o debate por encerrado e sair de fininho. Imagina que pode divulgar uma acusação caluniosa e depois ir para casa como se nada tivesse acontecido. Julga portanto que é coisa normal ficar isento das conseqüências de seus atos. Mas devo informar-lhe que, desta vez, ele não tem autoridade ou poder para conferir a si mesmo semelhante isenção. O que ele fez contra mim foi acusar-me de um crime do qual sabe que estou inocente – e esta acusação é crime maior ainda. Não cabe a Porchat dar o caso por encerrado. Isto é atribuição exclusiva da Justiça, da qual nem os mais escorregadios subterfúgios da sofística universal poderão salvá-lo.

GRATÍSSIMO AO ELI VIEIRA (Tema da próxima aula do Seminário de Filosofia, sábado, 26 de outubro de 2013.) Sem querer, e aliás sem nada entender da situação em que se metia, esse garoto que apareceu fazendo onda a respeito de “filosofia analítica” fez algo de útil, como geralmente o fazem os palpiteiros extemporâneos aos quais por isso dou carinhosa atenção. Lembrou-me da

conveniência de resumir aqui no Facebook algumas coisinhas que já andei, com outras mas semelhantes palavras, explicando em aula. Tenho muito respeito e até admiração pelos representantes mais destacados da filosofia analítica, mas a deles é uma via que não posso adotar como prioritária, e muito menos como única, nas minhas próprias investigações filosóficas. Há muitas maneiras de explicar isso, mas esta é a mais simples e rápida. Tomo aqui como expressão adequada dos fins e métodos da filosofia analítica estes parágrafos de Sir Michael Dummet (em “The Logical Basis of Metaphysics”, 1991) e mostro como e por que esses fins e métodos, quando tento segui-los, me levam a um estado de confusão do qual só posso me livrar se me livro, no mesmo ato, das exigências da filosofia analítica: “A filosofia não pode nos levar mais além do que a habilitar-nos a dominar uma visão clara dos conceitos por meio dos quais pensamos sobre o mundo e, assim fazendo, a atingir uma apreensão mais firme do modo pelo qual representamos o mundo no nosso pensamento. É por essa razão e nesse sentido que a filosofia diz respeito ao mundo. Frege disse que as leis da lógica não são leis da natureza, mas leis das leis da natureza. Não faz sentido tentar observar o mundo para descobrir se ele obedece ou não a uma determinada lei lógica. Não se pode dizer que a realidade obedeça a uma lei da lógica; é o nosso pensamento sobre a realidade que obedece a essa lei ou a despreza. O que vale para as leis da lógica vale mais genericamente para os princípios da filosofia. O oculista não pode nos dizer o que vamos ver quando olhamos em torno: ele nos fornece óculos que trazem para um foco mais acurado aquilo que vemos. O filósofo visa a realizar um serviço semelhante no que diz respeito ao nosso pensamento sobre a realidade. Isto significa, no entanto, que o ponto de partida da filosofia tem de ser uma análise da estrutura fundamental dos nossos pensamentos. O que se pode chamar de filosofia do pensamento subjaz a todo o restante.” Começo por examinar o exemplo, que de certo modo condensa tudo o mais. Ele é manifestamente falso. O oculista SÓ PODE nos prover de lentes que melhorem o foco da nossa visão PORQUE, antes disso, e como condição indispensável para isso, ele sabe nos dizer que a letra que vemos na parede é um U ou um V, um E ou um B. É impossível corrigir a visão em si, sem referência ao objeto que ela vê. Sem o objeto, ou fazendo abstração do objeto, a noção de “foco mais acurado” não faz nenhum sentido. Se a função da filosofia é clarear os conceitos para torná-los mais exatos e SÓ POR MEIO DELES E POR NENHUM OUTRO MEIO ela pode se referir à realidade, é fatal que ela não possa usar a realidade como medida de aferição da clareza dos conceitos e só lhe reste esclarecer os conceitos um pelo outro, isto é, pela pura análise lógica, exatamente como um oculista que tivesse de prescrever lentes pelo simples exame interno do olho, sem testar a acuidade da visão de um objeto externo. Ou existe antes e por baixo dos conceitos um outro meio de acesso à realidade, e o uso e aprimoramento desse meio faz parte integrante da atividade filosófica, ou a noção de “apreensão mais firme do modo pelo qual representamos o mundo no nosso pensamento” não faz o menor sentido. Com um simples parágrafo que pretende ser simples e didático, Sir Michael já nos colocou num enrosco dos diabos. Mas a coisa piora um pouco quando ele tenta esclarecer, mediante novos exemplos, o sentido do que disse. “Em ampla medida, a filosofia do pensamento foi sempre reconhecida como o ponto de partida da filosofia. A filosofia de Aristóteles começa com as „Categorias‟; mesmo Hegel escreveu uma „Lógica‟ para servir de fundamento ao seu sistema.” Os dois exemplos são falsos. O que “começa com as „Categorias‟” não é a filosofia de Aristóteles: é a edição dos textos de Aristóteles por Andrônico de Rodes quase quatro séculos depois da morte do filósofo. E Aristóteles nunca disse que a filosofia começasse pelo exame do pensamento, e sim pelo espanto diante se algum fenômeno, seguido da coleta e comparação das “opiniões dos sábios” sobre o assunto. Pior ainda: quando vai estudar mais especificamente o processo do conhecimento humano, Aristóteles não começa jamais pelo “exame do pensamento” e sim pelo da percepção sensível. Quanto a Hegel, o essencial do seu sistema já estava formulado na “Fenomenologia do Espírito” cinco anos antes de que ele produzisse a “Lógica”. E essa “Lógica” não é de maneira alguma uma lógica e sim uma ontologia. Por que Sir Michael vem nos confundir dessa maneira? Já explico. Ele prossegue: “Onde a moderna filosofia analítica difere [das filosofias anteriores] é que ela

está fundada numa análise muito mais penetrante da estrutura geral dos nossos pensamentos do que jamais estivera disponível nas eras passadas, a análise que... foi iniciada por Frege em 1879... O avanço alcançado primeiramente por Frege foi imenso... Frege encarava a sua notação de quantificadores e variáveis menos como um meio de analisar a linguagem que temos do que como um instrumento para substituí-la por um simbolismo melhor desenhado para transmitir um rigoroso raciocínio dedutivo.” Desde logo, que é “a linguagem que temos”? É uma realidade, um dado da experiência. As pessoas comuns acreditam que têm acesso direto a essa realidade na experiência da fala de todos os dias. Mas, se o filósofo analítico exclui do seu campo de ação o trato direto com a realidade e só chega a ela por meio de “conceitos”, como pode ele saber se a linguagem tal como ele a conceitua é de fato “a linguagem que temos” e não apenas um conceito inventado? Aqui, novamente, ou a filosofia lida diretamente com a realidade anterior aos conceitos, ou um conceito como “a linguagem que temos” não faz o menor sentido. Em segundo lugar, quando substituímos a “linguagem que temos” por outro simbolismo “melhor desenhado para transmitir um rigoroso raciocínio dedutivo”, já não temos nenhum meio de averiguar se esse simbolismo nos fornece realmente “uma apreensão mais firme do modo pelo qual representamos o mundo no nosso pensamento”. Isto pela simples razão de que “representar o mundo no nosso pensamento” é uma atividade real da nossa mente, e para sabermos algo dela temos de apreender essa atividade diretamente em vez de só chegar a ela por conceitos. Ou seja: o filósofo, novamente, tem de incorporar na sua atividade o trato com entes que não são conceitos, e não pode de maneira alguma fazê-lo exclusivamente por meio de um “simbolismo melhor desenhado para transmitir um rigoroso raciocínio dedutivo”. A análise do discurso é, decerto, uma ferramenta poderosa para alcançar “um rigoroso raciocínio dedutivo”, mas ela só vale quando a filosofia NÃO começa com ela, e sim com a análise da experiência real, pré-conceitual. Quando um de seus alunos dizia querer estudar Nietszche, o velho Heidegger recomendava: “Sim, faça isso. Mas, primeiro, quatorze anos de Aristóteles.” Mutatis mutandis, e sem querer macaquear um filósofo que não está entre os santos da minha devoção, quando alguém me diz que quer estudar filosofia analítica, respondo: “Sim, faça isso. Mas, primeiro, quatorze anos de Husserl e Louis Lavelle.”

A clareza lógica é um ideal desejável para o filósofo? A coisa mais fácil do mundo é proclamar, com a escola analítica, que o filósofo deve usar uma linguagem clara e provar logicamente o que diz. Mas essa mesma asserção falha em atender a dupla exigência que ela formula. De um lado, a clareza literária é uma coisa, a clareza lógica é outra. A primeira consiste em evocar imediatamente e sem dificuldade, no leitor, as idéias e imagens desejadas. É uma questão de talento e prática. Já a clareza lógica consiste em ter todos os conceitos perfeitamente definidos e perfeitamente encadeados uns aos outros por nexos lógicos passíveis de ser explicitados e justificados um a um. Desde logo: a clareza do discurso literário, mesmo longo, reside numa resposta interior imediata que desperta no leitor; a clareza lógica de uma afirmativa qualquer, por mais simples que seja, reside num segundo discurso muito mais complicado, composto de muitas afirmativas, cada uma delas, por sua vez, requerendo mais explicações. Exemplo. Digo: “O gato está no sofá.” Literariamente, não pode haver sentença mais clara. Nada mais é preciso acrescentar-lhe para que seu sentido apareça nítido na mente do leitor ou ouvinte. Para dar-lhe clareza lógica, porém, seria preciso, em primeiro lugar, definir todos os termos. Que quer dizer “gato”? Que quer dizer “estar”? Que quer dizer “sofá”? E que querem dizer, ó raios, “o” e “no”? Uma vez definidos esses termos no seu sentido geral, seria preciso distinguir entre as entidades e relações genéricas e seus correspondentes individuais e concretos na situação dada. Qual a diferença entre “gato” em geral e “este gato” em particular? E, como um gato não pode dormir num sofá genérico, a mesma pergunta teria de ser respondida quanto ao sofá. Já para explicar o “o”, o “no” e o “estar” seria preciso recorrer à distinção escolástica entre termos categoremáticos e sincategoremáticos ou a alguma noção equivalente. E assim por diante. Toda essa operação é tão complexa, que ou requereria centenas de páginas para ser completada, ou teria de recorrer, mais provavelmente, à técnica de notação simbólica criada

por Gottlieb Frege. E note-se que até aqui estou me referindo apenas ao esclarecimento dos termos em si mesmos, e nem entrei na questão dos nexos lógicos entre eles. Qual a diferença essencial entre a clareza literária e a clareza lógica? Na primeira, a presença de um “mundo” como mediador entre o falante e o ouvinte preenche os hiatos da linguagem. No segundo, estes hiatos têm de ser preenchidos por outras palavras, ou sinais quaisquer, refazendo artificialmente, no microcosmo da linguagem, toda a rede de nexos que, no “mundo”, estão dados imediatamente. Mas, como a unidade do mundo é a unidade concreta de um contínuo espaço-tempo e a da linguagem é apenas a unidade virtual que as regras da gramática e da lógica estabelecem entre sinais que permanecem separados entre si, haverá sempre uma margem de imprecisão que terá de ser preenchida por novas palavras ou sinais, de modo que o esclarecimento lógico de uma sentença banal pode se prolongar quase indefinidamente. A filosofia não pode, evidentemente, consistir nessa ocupação inglória. A busca da clareza lógica perfeita não é filosofia. É uma doença.

Se vejo um círculo e o represento num desenho, a cada ponto do círculo visto corresponderá outro no círculo desenhado. Por isso, o desenho á uma CÓPIA da coisa vista. Quando desenho uma peça de mobiliário, existe perfeita correspondência biunívoca entre os pontos que compõem as suas arestas e os que compõem as linhas que as representam no papel. As arestas são contínuas, as linhas do desenho também. Mais completa ainda será essa correspondência se em vez de um simples desenho eu fizer uma cópia tridimensional do móvel em madeira. O desenho é uma cópia parcial, a reprodução em madeira uma cópia total. A linguagem humana não se compõe de linhas contínuas e muito menos de superfícies planas contínuas. Compõe-se de unidades discretas -- as palavras. Estas não podem COPIAR os objetos porque estes são contínuos no espaço e no tempo, ao passo que elas são separadas umas das outras e só idealmente relacionadas umas às outras pelas regras da gramática e da lógica. Entre os objetos e seus signos não há correspondência biunívoca. Entre os elementos que compõem uma mesa e as letras que compõem a palavra "mesa", M, E, S, A, ou os fonemas "me" e "sa", não existe nenhuma correspondência biunúvoca. As palavras não são cópias dos objetos, são apenas SIGNOS deles. Um signo indica um objeto para alguém que conhece, que tem na memória tanto o signo quanto o objeto, e mais o código que relaciona um com o outro - ou seja, um MUNDO onde tudo isso exista. A correspondência biunívoca não se dá entre o signo e o objeto, mas entre o objeto que o emissor da mensagem pensou e o objeto similar ou análogo que o receptor evocou na sua mente ao receber a mensagem. Por mais signos lingüísticos que eu acumule para descrever o objeto, esses signos continuarão separados entre si e o objeto permanecerá contínuo no espaço-tempo, sem que jamais possa haver correspondência biunívoca como haveria numa fotografia, num desenho ou, mais ainda, numa reprodução tridimensional do objeto. Não existe correspondência entre signo e objeto senão graças às relações que, no mundo real, falante e ouvinte, emissor e receptor têm com o objeto. Basta isso para comprovar a minha tese: o MUNDO REAL é o mediador da linguagem humana. A linguagem humana, nesse sentido, não é "imperfeita". É apenas um meio descontínuo de representar objetos contínuos. O hiato entre linguagem e objeto é preenchido pelo MUNDO no qual se dá o encontro de receptor, emissor e objeto. E por mais que se tente "aperfeiçoar" ou "tornar mais clara" a linguagem, o hiato continuará existindo e sendo preenchido tão-somente pelo "mundo". O problema da filosofia, pois, não é "tornar mais clara a linguagem", mas tornar mais clara a relação REAL, não meramente lingüística, entre emissor, receptor e objeto. O problema da filosofia não é a nossa linguagem, mas a nossa PRESENÇA NO MUNDO.

Notas à mensagem do Klaus P. Tofanetto, pela qual muito agradeço: Honoré Cardoso, que, decerto por modéstia literária, se esconde sob o pseudônimo de Honoré Balzac, é, com toda a evidência, um doente mental. Só o fato de interpretar a expressão "voto de pobreza em matéria de opinião" como uma proibição e uma prova de autoritarismo controlador já mostra isso. Todos os alunos entenderam que era uma figura de linguagem e expressava apenas uma recomendação (aliás muito saudável num país onde abundam os palpiteiros). Tanto que dezenas desses alunos publicam livremente suas opiniões em sites e jornais, e nunca foram criticados por isso. Ao contrário, tenho elogiado muito o trabalho do Felipe Moura Brasil, do Ronald Robson, do Rodrigo Gurgel, do Paulo Briguet e de tantos outros. Já o nosso Balzac, ao ouvir um conselho benevolente, entende-o como proibição legal, treme nos alicerces e sai dali dizendo que foi intimidado, coitadinho. Em segundo lugar, ele diz que exerço "controle mental" sobre os meus alunos. Eu desejaria saber como faço isso numa breve aula semanal por internet transmitida para milhares de pessoas que não vejo e com as quais não tenho nenhum contato pessoal. Essa é certamente a mais notável operação de magia já registrada na História. Pior ainda, ele afirma ter-me ouvido dizer que "sou o único que pode salvar a cultura brasileira". O que eu disse é que não há no Brasil nenhum outro curso com essa finalidade, o que é um fato patente. É impossível que não haja outras pessoas capacitadas, mas nenhuma delas tomou esse objetivo como meta pedagógica explícita. O menino deforma instintivamente o que ouve, amoldando-o ao padrão da sua loucura. Porém o auge da demência é atingido quando ele afirma ter-me ouvido dizer que eu e outros "líderes do grupo" (os quais aliás não existem, pois só quem dirige a coisa sou eu) seríamos "o

único meio de salvação, o único canal de comunicação entre Deus e o homem", o que faria de mim, na mais modesta das hipóteses, um temível concorrente de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não é preciso explicar que eu nunca disse uma enormidade desse calibre nem poderia dizê-la, pois já disse mil vezes que não tenho cacife para dar orientação religiosa a ninguém, limitandome, em caso de interesse religioso, a encaminhar o aluno à Igreja Católica, da qual, salvo engano, não sou fundador nem Papa. Aliás nem coroinha. Meu curso tem mais de duzentas aulas gravadas e transcritas, à disposição de qualquer recémchegado. TUDO o que eu disse nas aulas e em algumas conferências suplementares está ali registrado, e NADA se aproxima, nem de longe, do que esse possesso imagina ter ouvido. Para completar, ele diz que exijo dos alunos, em nome da salvação da cultura brasileira, um "alto compromisso de tempo e/ou finanças". No que diz respeito a tempo, o conselho que tenho repetido centenas de vezes é o de Aristóteles: exercitar a inteligência COM MODERAÇÃO. Em muitas aulas cheguei a dizer explicitamente que estudar mais de três horas por dia (cálculo evidentemente aproximativo) é inútil e até prejudicial. Quanto ao "alto compromisso financeiro", ele consiste das mensalidades de 50 reais , que fazem do meu curso, até onde percebo, o mais barato do Brasil. Que o sujeito é maluco, não se discute. Já teve problemas com drogas e não sei se os tem ainda. Mas também não sei é se o contato com grupos evolianos danou ainda mais a sua saúde mental. Julius Evola é ótimo nessas coisas.

Recebi por e-mail : Segunda-feira, 21 de Outubro de 2013 16:18, Alberto Figueiredo escreveu:

PAULO - Filho do Ex- Presidente Figueiredo RESPOSTA A SEU AMIGO FLÁVIO! Flávio. De repente, hoje eu comecei a receber uma enxurrada de mensagens mencionando esta história.

Sou, evidentemente, o cara mais suspeito para tecer considerações sobre qualquer matéria que faça juízo de valor a respeito de meu pai, especialmente em atos do seu governo. Mas sobre este episódio, especificamente, não posso me furtar a lhe dizer, e com certeza absoluta, que o que está relatado é totalmente verdadeiro. Até porque, veja você, calhou de eu estar presente no mencionado encontro. Tinha acabado de vir do Rio, e fui direto para a Granja do Torto ver os meus pais, como eu sempre fazia assim que chegava em Brasília. Soube que o "Velho" estava reunido com o Havelange, no gabinete da residência. Como sempre tivemos com ele uma relação muito cordial, me permiti entrar para cumprimentá-lo e dar-lhe um abraço. "- João e João! Esta reunião eu tenho que respeitar!", brinquei irreverente, dele recebendo um carinhoso beijo. (Havelange sempre teve o hábito de beijar os amigos). Ia, logicamente, me retirar, mas papai me deixou à vontade: "- Senta aí, estamos falando de futebol, que é coisa que você adora". Fui logo sacaneando: "Vocês já descobriram um jeito de salvar o Fluminense?" (risos os dois eram tricolores roxos). "- Ainda não, mas vamos chegar lá. Estamos conversando sobre Copa do Mundo..." Filho, neste momento, o Havelange está me sugerindo realizar a próxima Copa do

Mundo no Brasil e eu vou dar uma resposta a ele com o seu testemunho: “Havelange, você conhece uma favela do Rio de Janeiro? Você conhece a seca do nordeste? Você conhece os números da pobreza no Brasil? Com essa realidade, você acha que eu vou gastar dinheiro com estádio de futebol? Não vou! E, enfie essa tal de Copa do Mundo no buraco que você quiser, que eu não vou fazer nenhuma coisa destas no Brasil! O Velho não concordava que o país despendesse quase um bilhão de dólares (valor abissal para os números daquela época) para tentar satisfazer o caderno de encargos da FIFA, principalmente diante do quadro de enorme dificuldade financeira que o Brasil atravessava. Uma situação cambial dramática, resultante de um aperto histórico na liquidez internacional - taxa de juros internacionais de 22% a.a, barril de petróleo a 50 dólares no mercado spot - agravada pela necessidade de se dar continuidade a um importantíssimo conjunto de obras de infraestrutura. Muitas delas iniciadas, diga-se de passagem, em governos anteriores, mas que não poderiam ser paralisadas por serem realmente de vital importância para a continuidade do nosso desenvolvimento. Realmente, era contrastante com o que se fez (ou melhor, o que NÃO se fez) nos governos seguintes: várias hidrelétricas, começando por Itaipu - até hoje é a segunda maior do mundo, além de Tucuruí, Balbina, Sobradinho, todas com as suas gigantescas linhas de transmissão; conclusão da expansão de todas as grandes siderúrgicas (CSN, Usiminas, Cosipa e outras - que fizeram o Brasil passar de crônico importador para exportador de aço); conclusão das usinas de Angra 1 e 2; um programa agrícola que permitiu que ainda hoje estejamos colhendo os frutos da disparada de produção de grãos - graças à Embrapa, ao programa dos cerrados e ao programa "Plante que o João garante"; um salto formidável nas telecomunicações, até então ridículas; multiplicação da malha rodoviária - a mesma, praticamente, na qual hoje ainda rodamos, só que agora sucateada e abandonada; inauguração de dois metrôs: Rio e São Paulo; instalação de vários açudes no sertão nordestino; a construção de 2.400.000 casas populares, mais do que toda a história do BNH até então, e muito mais. Isto é apenas o que eu me lembro agora, ao aqui escrever rapidamente. Em resumo: naquela época, o dinheiro dos impostos dos brasileiros, simplesmente, destinava-se ao desenvolvimento do país. Mas, para concluir, já falando do presente: o que se está fazendo com o povo brasileiro é simplesmente criminoso. Só que a roubalheira na construção dos estádios é apenas a ponta do iceberg. Só chamando um Aiatolá para dar jeito, mesmo. Grande Abraço, Paulo Figueiredo Obs.: 1 - Paulo Figueiredo é filho do ex-presidente João Figueiredo. 2 - Por dever de justiça, é de se ressaltar que o Presidente João Figueiredo morreu pobre. Anos após morreu sua esposa, D. Dulce nas mesmas condições. Seu filho Paulo, hoje trabalha como qualquer mortal e nunca se teve notícia de qualquer negócio fantástico envolvendo seu nome, nem tampouco, que enriqueceu no governo do pai.

Recebi do Eli Vieira: Eli Vieira 09:11 Eli Vieira So duas citacoes, serio mesmo Olavo? Muito pouco.

Repito e continuo repetindo que na filosofia analitica voce e Ponde' nao sao levados a serio. Eli Vieira 09:25 Eli Vieira mais uma coisa, se o problema que estou apontando e' sua irrelevancia numa comunidade filosofica inteira, nao vai ser a opiniao de um unico filosofo que vai mudar isso. OBS - Eu já esperava essa resposta,. Você pode questionar se sou um não um filósofo, isso não faz a menor diferença. Mas quem inventa dívidas para difamar os outros é sem dúvida um criminoso, e uma discussão filosófica não é o tratamento apropriado que se deve dar a um criminoso. Ainda estou esperando as citações que atestem a importância da obra de Eli Vieira para "uma comunidade filosófica inteira".

Numa segunda mensagem que me envia, o Eli Vieira dá uma demonstração de ignorância e vigarice muito mais eloqüente do que eu jamais poderia exigir da sua ridícula pessoinha já tão desmoralizada: "Se uma pessoa afirma que o nazismo veio da esquerda, que o conceito de inércia de Isaac Newton é um embuste, que a atual teoria da evolução não merece status de teoria científica e outras estultices similares sobre áreas dignas de análise filosófica, esta pessoa não é um filósofo ruim: não é um filósofo. Falha em aplicar análise filosófica nas coisas mais elementares." 1. As origens ideológicas de um movimento político não podem JAMAIS ser resolvidas por "análise filosófica". São matéria de documentação histórica. A análise filosófica serve precisamente para fazer você entender isso. Ao esperar dela o que ela não pode fornecer, o rapaz mostra não ter a menor idéia do que ela seja. Se você pede um bife acebolado num balcão de farmácia e o farmacêutico falha em atendê-lo, o erro não é dele, é seu. 2. Não afirmei jamais que o conceito newtoniano de inércia fosse um embuste, apenas que não era tão diferente do conceito aristotélico como tentava parecer. Podia haver nisso um elemento de embuste ou de auto-engano da parte de Newton (cuja biografia oficial esteve aliás repleta de enganos por três séculos), mas isso não dizia respeito ao conteúdo da teoria e sim ao lugar que Newton e seus apologistas atribuíam a ela na História. Criticar uma teoria é uma coisa, criticar a sua interpretação histórica (feita por outros ou pelo seu próprio autor) é outra completamente diversa. É patético que um fedelho incapaz de fazer essa distinção elementar venha me dar lições de "análise filosófica". De Newton as únicas idéias propriamente cientificas que contestei foram as de "espaço

absoluto" e "tempo absoluto", mas não fui eu o autor original dessa contestação. Poincaré e Einstein demonstraram de uma vez por todas que espaço absoluto e tempo absoluto não existem. By the way, a teoria da relatividade chama-se teoria da relatividade precisamente por isso. A "análise filosófica" praticada por Eli Vieira e similares exige, aparentemente, um compromisso de ignorância da história das ciências. 3. A teoria da evolução refere-se a fatos ocorridos no passado, irreprodutíveis em laboratório. Não houve nem haverá jamais um único caso de mutação de uma espécie em outra produzido em laboratório. Do ponto de vista da ciência experimental, a evolução é, portanto, uma teoria "sui generis", com um estatuto à parte. Isso não quer dizer, em si, que a teoria seja falsa; quer dizer apenas que a única maneira de prová-la é por acumulação de indícios, sem a contraprova experimental, e que, como é uma teoria que abarca a TOTALIDADE do mundo animal, nenhuma acumulação de indícios poderá jamais passar do nível da probabilidade razoável, isso sem nem mesmo levar em conta a existência de indícios adversos ou ambíguos. Para quem tem alguma idéia do que é análise filosófica, isso é o óbvio dos óbvios. A "análise filosófica" dos Elis Vieiras consiste em adorar devotamente uma teoria "in totum", evitando até mesmo a tentação pecaminosa de examinar os limites do seu estatuto epistemológico.

24 de Outubro de 2013

25 de Outubro de 2013

26 de outubro de 2013

Olavo de Carvalho Yure Carvalho Silva : Li quase tudo do David Nasser. Ninguém, na mídia brasileira hoje, escreve como esse turco genial. Olavo de Carvalho Regnilson Ferreira : O Ciro Gomes é um homem inteligentíssimo, que infelizmente se deixou estragar pelo Mangabeira Unger. Olavo de Carvalho Luciano Oliveira É mesmo. Esqueci de mencionar o genial descobridor do parto anal.

Thomas Fairfax Professor, o que acha do material do Roger Scruton? Salvo algumas diferenças bem explícitas, é o filósofo que mais vejo como similar ao senhor hoje, mas nunca o vi citá-lo. Olavo de Carvalho Thomas Fairfax Sou fã do Scruton. Infelizmente ele voltou para a Inglaterra antes que eu pudesse encontrá-lo.

Olavo de Carvalho há 16 horas próximo a Richmond (Virgínia)

JUNE 18, 2004 10:26 AM The Real Inquisition Investigating the popular myth. By Thomas F. Madden About Author Archive Latest RSS Send

inShare 1 Print Text Comments0 When the sins of the Catholic Church are recited (as they so often are) the Inquisition figures prominently. People with no interest in European history know full well that it was led by brutal and fanatical churchmen who tortured, maimed, and killed those who dared question the authority of the Church. The word “Inquisition” is part of our modern vocabulary, describing both an institution and a period of time. Having one of your hearings referred to as an “Inquisition” is not a compliment for most senators. Advertisement But in recent years the Inquisition has been subject to greater investigation. In preparation for the Jubilee in 2000, Pope John Paul II wanted to find out just what happened during the time of the Inquisition‟s (the institution‟s) existence. In 1998 the Vatican opened the archives of the Holy Office (the modern successor to the Inquisition) to a team of 30 scholars from around the world. Now at last the scholars have made their report, an 800-page tome that was unveiled at a press conference in Rome on Tuesday. Its most startling conclusion is that the Inquisition was not so bad after all. Torture was rare and only about 1 percent of those brought before the Spanish Inquisition were actually executed. As one headline read “Vatican Downsizes Inquisition.” The amazed gasps and cynical sneers that have greeted this report are just further evidence of the lamentable gulf that exists between professional historians and the general public. The truth is that, although this report makes use of previously unavailable material, it merely echoes what numerous scholars have previously learned from other European archives. Among the best recent books on the subject are Edward Peters‟s Inquisition (1988) and Henry Kamen‟s The Spanish Inquisition (1997), but there are others. Simply put, historians have long known that the popular view of the Inquisition is a myth. So what is the truth? To understand the Inquisition we have to remember that the Middle Ages were, well, medieval. We should not expect people in the past to view the world and their place in it the way we do today. (You try living through the Black Death and see how it changes your attitude.) For people who lived during those times, religion was not something one did just at church. It was science, philosophy, politics, identity, and hope for salvation. It was not a personal preference but an abiding and universal truth. Heresy, then, struck at the heart of that truth. It doomed the heretic, endangered those near him, and tore apart the fabric of community.

The Inquisition was not born out of desire to crush diversity or oppress people; it was rather an attempt to stop unjust executions. Yes, you read that correctly. Heresy was a crime against the state. Roman law in the Code of Justinian made it a capital offense. Rulers, whose authority was believed to come from God, had no patience for heretics. Neither did common people, who saw them as dangerous outsiders who would bring down divine wrath. When someone was accused of heresy in the early Middle Ages, they were brought to the local lord for judgment, just as if they had stolen a pig or damaged shrubbery (really, it was a serious crime in England). Yet in contrast to those crimes, it was not so easy to discern whether the accused was really a heretic. For starters, one needed some basic theological training–something most medieval lords sorely lacked. The result is that uncounted thousands across Europe were executed by secular authorities without fair trials or a competent assessment of the validity of the charge. The Catholic Church‟s response to this problem was the Inquisition, first instituted by Pope Lucius III in 1184. It was born out of a need to provide fair trials for accused heretics using laws of evidence and presided over by knowledgeable judges. From the perspective of secular authorities, heretics were traitors to God and the king and therefore deserved death. From the perspective of the Church, however, heretics were lost sheep who had strayed from the flock. As shepherds, the pope and bishops had a duty to bring them back into the fold, just as the Good Shepherd had commanded them. So, while medieval secular leaders were trying to safeguard their kingdoms, the Church was trying to save souls. The Inquisition provided a means for heretics to escape death and return to the community. As this new report confirms, most people accused of heresy by the Inquisition were either acquitted or their sentences suspended. Those found guilty of grave error were allowed to confess their sin, do penance, and be restored to the Body of Christ. The underlying assumption of the Inquisition was that, like lost sheep, heretics had simply strayed. If, however, an inquisitor determined that a particular sheep had purposely left the flock, there was nothing more that could be done. Unrepentant or obstinate heretics were excommunicated and given over to secular authorities. Despite popular myth, the Inquisition did not burn heretics. It was the secular authorities that held heresy to be a capital offense, not the Church. The simple fact is that the medieval Inquisition saved uncounted thousands of innocent (and even not-soinnocent) people who would otherwise have been roasted by secular lords or mob rule. During the 13th century the Inquisition became much more formalized in its methods and practices. Highly trained Dominicans answerable to the Pope took over the institution, creating courts that represented the best legal practices in Europe. As royal authority grew during the 14th century and beyond, control over the Inquisition slipped out of papal hands and into those of kings. Instead of one Inquisition there were now many. Despite the prospect of abuse, monarchs like those in Spain and France generally did their best to make certain that their inquisitions remained both efficient and merciful. During the 16th century, when the witch craze swept Europe, it was those areas with the best-developed inquisitions that stopped the hysteria in its tracks. In Spain and Italy, trained inquisitors investigated charges of witches‟ sabbaths and baby roasting and found them to be baseless. Elsewhere, particularly in Germany, secular or religious courts burned witches by the thousands. Compared to other medieval secular courts, the Inquisition was positively enlightened. Why then are people in general and the press in particular so surprised to discover that the Inquisition did not barbecue people by the millions? First of all, when most people think of the Inquisition today what they are really thinking of is the Spanish Inquisition. No, not even that is

correct. They are thinking of the myth of the Spanish Inquisition. Amazingly, before 1530 the Spanish Inquisition was widely hailed as the best run, most humane court in Europe. There are actually records of convicts in Spain purposely blaspheming so that they could be transferred to the prisons of the Spanish Inquisition. After 1530, however, the Spanish Inquisition began to turn its attention to the new heresy of Lutheranism. It was the Protestant Reformation and the rivalries it spawned that would give birth to the myth. By the mid 16th century, Spain was the wealthiest and most powerful country in Europe. Europe‟s Protestant areas, including the Netherlands, northern Germany, and England, may not have been as militarily mighty, but they did have a potent new weapon: the printing press. Although the Spanish defeated Protestants on the battlefield, they would lose the propaganda war. These were the years when the famous “Black Legend” of Spain was forged. Innumerable books and pamphlets poured from northern presses accusing the Spanish Empire of inhuman depravity and horrible atrocities in the New World. Opulent Spain was cast as a place of darkness, ignorance, and evil. Protestant propaganda that took aim at the Spanish Inquisition drew liberally from the Black Legend. But it had other sources as well. From the beginning of the Reformation, Protestants had difficulty explaining the 15-century gap between Christ‟s institution of His Church and the founding of the Protestant churches. Catholics naturally pointed out this problem, accusing Protestants of having created a new church separate from that of Christ. Protestants countered that their church was the one created by Christ, but that it had been forced underground by the Catholic Church. Thus, just as the Roman Empire had persecuted Christians, so its successor, the Roman Catholic Church, continued to persecute them throughout the Middle Ages. Inconveniently, there were no Protestants in the Middle Ages, yet Protestant authors found them there anyway in the guise of various medieval heretics. In this light, the medieval Inquisition was nothing more than an attempt to crush the hidden, true church. The Spanish Inquisition, still active and extremely efficient at keeping Protestants out of Spain, was for Protestant writers merely the latest version of this persecution. Mix liberally with the Black Legend and you have everything you need to produce tract after tract about the hideous and cruel Spanish Inquisition. And so they did. In time, Spain‟s empire would fade away. Wealth and power shifted to the north, in particular to France and England. By the late 17th century new ideas of religious tolerance were bubbling across the coffeehouses and salons of Europe. Inquisitions, both Catholic and Protestant, withered. The Spanish stubbornly held on to theirs, and for that they were ridiculed. French philosophes like Voltaire saw in Spain a model of the Middle Ages: weak, barbaric, superstitious. The Spanish Inquisition, already established as a bloodthirsty tool of religious persecution, was derided by Enlightenment thinkers as a brutal weapon of intolerance and ignorance. A new, fictional Spanish Inquisition had been constructed, designed by the enemies of Spain and the Catholic Church. Now a bit more of the real Inquisition has come back into view. The question remains, will anyone take notice? –Thomas F. Madden is professor and chair of the department of history at Saint Louis University in St. Louis, Missouri. He is the author most recently of Enrico Dandolo and the Rise of Venice and editor of the forthcoming Crusades: The Illustrated History.

28 de outubro de 2013

Olavo de Carvalho 1 de novembro próximo a Richmond (Virgínia)

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MAIS DO MESMO: NOVO EXPURGO NA CHINA NOVO DITADOR CHINÊS RECRUDESCE LINHA DURA DO REGIME SOCIALISTA E JOGA NO LIXO AS POUCAS CONQUISTAS DO POVO NAS ÚLTIMAS DÉCADAS.

:: FRANCISCO VIANNA Quarta feira, 30 de outubro da 2013 Cresce o número de prisões de ativistas pelas liberdades em novo expurgo das “perigosas ideias de democracia e empreendedorismo”... O PCC (Partido Comunista Chinês) publicou um documento público em que condena e alerta para medidas punitivas para quem defender os “perigosos e subversivos valores ocidentais”. A medida desencadeou um forte e violento expurgo, por iniciativa do próprio novo ditador do país, Xi Jimping, conforme reportagem do jornal americano de esquerda “The New York Times”. Desde que tomou posse como o novo chefe do politiburo socialista de Pequim, o ditador da vez, já fez publicar nove documentos que arrocham a ditadura chinesa, num retrocesso político que surge na onda do declínio econômico do país. O último desses documentos – o de número 9 –, que são resoluções com tal poder de lei que anulam tudo o que o pobre do chinês conseguiu nas últimas décadas, enumera os sete “maiores perigos” antagônicos à ditadura comunista, a começar pela “democracia ocidental constitucional”. Os demais “valores universais” são os direitos humanos, a liberdade de imprensa, os conceitos “neoliberais” de economia de mercado e as críticas “niilistas” à história do Partido Comunista. O documento ressalta ainda que “forças ocidentais hostis à China e dissidentes dentro do país continuam infiltrando constantemente ideias libertárias na esfera ideológica”. Com isso, a nova linha dura do politiburo socialista decepciona os mais liberais e até exdirigentes moderados, que esperavam mudanças políticas que valorizassem um pouco mais os indivíduos com a ascensão do novo ditador Xi.

Com Xi Jinping, fica,mais do que nunca, proibido falar em democracia, direitos humanos, em Constituição e o condenável "capitalismo privado". As recentes prisões de ativistas mostram que Pequim está disposta a amordaçar o povo e cortar pela raiz as tendências libertárias que o progresso chinês naturalmente suscita, deixando claro que o conteúdo restritivo de tais documentos está, de fato, sendo levado a sério, o que deve superpopular as penitenciárias do país. Isso, se o PCC não resolver executar tais dissidentes com um Tito na nuca, acusando-os de “traição”, como já foi feito no passado. O novo ditador Xi também ordenou o combate aos que defendem a independência do Judiciário e a limitação da onipotência do Partido pela Constituição, diploma que, na China tem mais um efeito decorativo, como soe ocorrer nos regimes socialistas. O jornal estatal, “Diário do Povo“, órgão oficial do PCC – que pouca gente lê, diga-se de passagem –, em editorial, disse que “o constitucionalismo é um apanágio das democracias capitalistas” e que causam “crises sociais”. A valorização da Constituição como a Lei Maior tornou-se uma ideia ameaçadora ao governo totalitário que avançou sob a liderança anterior, permitindo alguma discussão entre novas lideranças políticas e novos empresários que prosperam no país graças ao crescimento do capitalismo privado. Isso ocorre principalmente nas “áreas de regime especial”, como em Hong

Kong, Goa, e outras, que Pequim nem pensa em alterar, pois representam o grosso da arrecadação estatal chinesa. O dissidente Hu Jia, que já passou três anos preso por “atividades subversivas” lamenta o retrocesso, dizendo que o que caracteriza os socialistas é o “demasiado apego ao poder”, pelo qual vivem nababescamente como “executivos estatais” a custa da pobreza generalizada da maior população do planeta. Assim, o que determina o politburo de Pequim tem valor de “dogma” e não está sujeito a qualquer debate livre e democrático no seio da cidadania capaz de fazê-lo. Aliás, de um modo geral, para os socialistas, nenhuma lei merece muito respeito, principalmente quando tende a garantir os direitos fundamentais da pessoa humana.

Olavo de Carvalho 1 de novembro próximo a Richmond (Virgínia)

Recebi por e-mail:: Antonio Fagundes "Temos censura que não tivemos nem na ditadura" O ator diz que a produção cultural do País sofre censura econômica exercida pelo governo e pelos gerentes de marketing das empresas que determinam o que vai ou não ser levado ao público por Wilson Aquino ELEIÇÕES “Eu esperava que o PT fosse um partido íntegro e não que abrisse outros caminhos de roubo” Na portaria do Projac, estúdios de gravação da Rede Globo, no Rio de Janeiro, o funcionário alerta: “Antonio Fagundes? Olha, ele é muito pontual.” Nos bastidores, a fama do ator é outra, talvez porque cumprir horários seja algo pouco comum no País. Fagundes, porém, começou a entrevista na hora marcada e, simpático, discorreu sobre vários assuntos, como eleições, política cultural e preconceito. Aos 64 anos, esse carioca que se mudou para São Paulo aos 8 anos até hoje se divide entre as duas cidades. No Rio, encarna o médico machista César Khoury, da novela “Amor à Vida”. Fagundes deu uma virada na trama e seu personagem, que deveria morrer no meio, será mantido até o capítulo final. Em São Paulo, dedica-se ao teatro nos fins de semana. "Política no Brasil é uma zona. O Serra está querendo ir para outro partido; é um absurdo. Ele mudou de ideologia?”

“Na era da comunicação, estamos vivendo num mundo surdo. Nem voz se ouve. Não tenho computador. Sou um analfabyte. E isso é uma opção ideológica"

ISTOÉ O sr. sempre defendeu a necessidade de as pessoas terem participação política. Já tem candidato para 2014? ANTONIO FAGUNDES Sempre dei meu apoio para a turma do PT. Enquanto estava no Legislativo, tudo bem. Quando botaram a mão na grana, começou a acontecer, infelizmente, o que acontece com todos os outros partidos. É uma pena que o PT tenha entrado nisso, era realmente uma possibilidade de mudar a cara do País. Eu esperava um partido íntegro, que tivesse um sentido de ética muito forte e que impedisse as pessoas de roubar, e não que abrisse outros caminhos de roubo. Então agora vou ter que rever. A perspectiva não é muito boa, mas sei que democracia é entre os males o menor. Vamos ver quem é que pode fazer menos mal ao País. ISTOÉ Aposta em novos partidos? ANTONIO FAGUNDES Você tem 30 e tantos partidos e não sabe o que eles pensam, de onde vieram. Sabe que são sustentados pela venda de votos e do espaço a que têm direito na televisão. O (José) Serra (PSDB) já está querendo ir para outro partido; é um absurdo. Se o cara está saindo de um partido e indo para outro, ele mudou de ideologia? Porque o certo é cada partido ter sua ideologia, uma forma de resolver os problemas que a sociedade apresenta. Mas política no Brasil é uma zona, tem alguns partidos e alguns políticos que, pelo menos, deveriam ter vergonha na cara. Serra, me desculpe, mas fique quietinho no seu partido... ISTOÉ As recentes manifestações populares podem mudar nossos políticos? ANTONIO FAGUNDES Os governantes fizeram uma coisinha aqui, outra ali, voltaram atrás em uma leizinha e acabou? Não, não. O imposto eu pago e tem um cidadão lá no Congresso que deve cuidar das coisas em meu nome. Isso é representatividade. Se por acaso esse cidadão vai lá e rouba o meu dinheiro, tenho que tirar esse cara de lá e botar outro. Não sou obrigado a aceitar o (deputado federal Paulo) Maluf, por exemplo, como meu representante. ISTOÉ Mas eles foram eleitos direta e democraticamente. ANTONIO FAGUNDES Não sei se nós votamos mal ou se o sistema eleitoral é muito malfeito e nos encaminha para isso. Ver o (senador José) Sarney no poder há tantos anos é um contrassenso. Ele mudou o título para o Amapá para se eleger. É uma vergonha ele ser eleito pelo Amapá. ISTOÉ A peça que o sr. vai estrear fala de uma família disfuncional. Que paralelos vê com o mundo de hoje? ANTONIO FAGUNDES A peça se chama “Tribos” e fala um pouco sobre preconceito, de como o mundo está surdo. Essa peça é de uma família disfuncional, meio louca, de pais intelectuais que têm um filho

surdo, mas decide que ele não deve ser considerado surdo. Até que ele conhece uma menina que sabe a língua dos sinais e começam a aparecer os preconceitos. É muito interessante porque estamos vivendo num mundo surdo mesmo. ISTOÉ Mas essa não é a era da comunicação? ANTONIO FAGUNDES É. Mas na era da comunicação as pessoas estão se excluindo porque elas estão em tribos, separadas e surdas. Porque nem a voz mais você ouve. Eu não tenho computador. Eu sou um analfabyte. E isso é uma opção ideológica. Lembro sempre dos criadores de cavalo quando o automóvel foi inventado. Para eles foi o fim do mundo, mas era o futuro. O cavalo que se dane. Então, é inevitável que daqui a alguns anos não tenha mais livro físico. Mas espero que demore muito porque eu gosto do livro de papel. ISTOÉ Tem página no Facebook? ANTONIO FAGUNDES Não. As pessoas falam: “Como é que você consegue?” A internet é o maior exemplo de exibicionismo da humanidade. Só que vai chegar uma hora em que as pessoas vão se sentir angustiadas, porque precisam da privacidade. A gente jogou a privacidade no lixo. Em troca do quê? ISTOÉ O que acha das leis de incentivo à cultura, como a Lei Rouanet? ANTONIO FAGUNDES Estamos vivendo um momento delicado com a Lei Rouanet. Muita gente vai cair em cima de mim por causa disso, mas essas leis de incentivo são improdutivas. Uma lei cultural deve financiar o estímulo à cultura, o aumento de pessoas com acesso a isso. E não é o que está acontecendo, porque o governo deixou de decidir quem merece ou quem não merece, quem estimula e quem não estimula. Agora, são os gerentes de marketing que determinam a política cultural do País, mesmo sem entender nada de teatro. Quando o governo passou isso para as mãos de gerentes de marketing, tirou o seu da reta. E nesse processo temos duas censuras, que não tivemos nem na época da ditadura ISTOÉ Que censuras? ANTONIO FAGUNDES Censuras econômicas: uma delas é do governo dizendo se você pode ou não captar, porque eles recebem 20 mil projetos por ano e aprovam dois mil. Mas não sabemos o critério de aprovação. A outra censura é a do gerente de marketing, porque se ele disser que não, você não monta seu espetáculo. Então você vê espetáculos que seriam importantes de serem montados, mas não são, e espetáculos que não têm tanto valor sendo montados. ISTOÉ Não se consegue montar espetáculo sem patrocínio? ANTONIO FAGUNDES -

Atualmente, somente com patrocínio. Ninguém mais consegue se manter apenas com a bilheteria. Os custos subiram tanto que você pode cobrar o ingresso que quiser que não se mantém. Tanto que os espetáculos não ficam mais de dois meses em cartaz, a não ser aqueles que têm um aporte contínuo de patrocínio. Nos meus 47 anos de profissão, tive três patrocínios. Sempre acreditei que enquanto tivesse público continuaria em cartaz. Hoje em dia não interessa mais isso, você pode lotar que vai ter de sair dois meses depois. E, nesse círculo perverso, os teatros não alugam o espaço mais do que dois meses. Eu diria que, assim como o livro, o teatro está acabando. ISTOÉ O cinema está na mesma situação? ANTONIO FAGUNDES Hoje em dia, nenhum filme brasileiro se paga, nem o que teve dez milhões de espectadores. E 90% dos filmes brasileiros têm menos de 20 mil espectadores. E menos de 20 mil não são 19 mil, são 500, 600, 1,2 mil pessoas. A gente ouve falar que determinado filme teve mais de um milhão de espectadores. Mas são apenas uns quatro que conseguem e nós fazemos 100 longas por ano. Na última pesquisa que vi, tinha uma fila de 200 filmes na prateleira porque não conseguiam sala para exibição, embora o Brasil tenha 2,5 mil salas. Competimos com cinema americano, francês, alemão, etc. ISTOÉ Para muitos, César, seu personagem em “Amor à Vida” (César Khoury), é um vilão. Para outros, ele é um típico cidadão brasileiro. O que o sr. acha? ANTONIO FAGUNDES O César é um cara eticamente inabalável, tem as convicções dele no hospital, e é íntegro. Mas tem amante, é homofóbico convicto e já fez umas cagadas no passado. Isso faz você pensar na complexidade do ser humano. O Walcyr (Carrasco, autor da novela) tem essa característica que acho ótima: foge do maniqueísmo, da caricatura do bom e do mau. Isso dá profundidade, humanidade para os personagens e confunde o público, de certa forma. Mas ter uma surpresinha é sempre bom.

ISTOÉ Muita gente se identifica com o César? ANTONIO FAGUNDES Isso é surpreendente. Uma pesquisa mostrou que 50% das pessoas se identificam com ele. Deve ter homossexual homofóbico também, o que aparentemente pode ser um contrassenso, mas não é. Tem pessoas que são preconceituosas com a própria classe, a própria tribo. Mas essa reação do público mostra que o tema merece discussão mesmo. A gente sempre ouve falar de homofobia e imagina aquelas cenas horríveis, dos caras batendo em homossexual. Mas a homofobia pode ser mais violenta ainda sem levantar a mão. Acho que o Walcyr foi muito feliz e muito corajoso nessa abordagem.

ISTOÉ Qual é a sua opinião sobre homossexualidade? ANTONIO FAGUNDES -

Acho que a opção sexual é como ser vegetariano. Foro íntimo. Esse negócio de mandar as pessoas saírem do armário é questionável. Por que a pessoa tem que sair do armário? Não precisa! Ela faz o que quiser na vida íntima, não é obrigada a abrir sua intimidade. A cobrança acaba sendo outro tipo de preconceito. Agora, aqueles que saíram têm que ser respeitados. A verdadeira ausência de preconceito é respeitar tudo.



Olavo de Carvalho Não acredito que a família real queira REALMENTE lutar pela volta da monarquia. 15 de novembro às 21:13 · Curtir · 17



Ivan Carvalho Pq Olavo? 15 de novembro às 21:15 · Curtir



Olavo de Carvalho Gostar da monarquia é uma coisa, lutar pelo poder é outra. 15 de novembro às 21:15 · Curtir · 25



Vilson Pereira de Sousa Tenham em mente o seguinte: se o totalitarismo tomar conta do Brasil, não haverá chance de outro regime contra essa República podre. Ou vcs acham que há possibilidade de luta vitoriosa contra totalitarismos como Cuba, Coréia do Norte, China...?

15 de novembro às 21:22 · Curtir



Santa Aliança Brasileira Dom Luiz e Dom Bertrand foram educados para ser o que são. Impossível fazer deles militantes no sentindo mais "aguerrido" da palavra, Prof.Olavo de Carvalho. 15 de novembro às 21:23 · Curtir · 3



Pablo Daniel Mendes de Carvalho 'A família Real' não, o Ramo de Petrópolis, o Ramo de Vassouras, o qual Dom Luiz é o Chefe, e portanto, Imperador do Brasil, deseja sim a tomada do Poder que por direito divino pertence a eles. Olavo de Carvalho, até concordo que existe uma certa ''lentidão'' por parte assim do próprio Dom Luiz, porém Dom Bertrand é o símbolo maior hoje da causa Imperial, fazendo propaganda em suas palestras, eu reconheço que Dom Luiz poderia ser mais acessível, mas ele é o Imperador, homens comuns como eu não dão ordens aos seus reis. 15 de novembro às 21:23 · Curtir



Layon Maciel da Silva Viva o imperador! 15 de novembro às 21:23 · Curtir



J Carlos Antunes não tenho medo a monarquia deve ser restaurada,é a unica chance 15 de novembro às 21:25 · Curtir · 1



Alexandre L. Oliveira O Brasil só deu certo enquanto monarquia. 15 de novembro às 21:25 · Curtir · 1



Felipe Augusto Capaz que a ditadura comunista queria matar nossa família real. 15 de novembro às 21:26 via celular · Curtir · 3



Pablo Daniel Mendes de Carvalho Se Dom Luiz mandasse que nós pegássemos em armas, eu o faria, pois acredito que seu poder vem de Deus, porém é de família, a ''serenidade'', Dom Pedro II não quis a retomada sangrenta do poder, mas se ele tivesse dado a ordem, eu não tenho dúvidas, o Marechal Deodoro e os outros exús teriam sucumbido e nós não teríamos tido república naquela época, ela poderia até ter vindo, pois o Príncipe Gastão de Orleans, o Conde D'eu não era lá muito bem visto por parte da sociedade. 15 de novembro às 21:26 · Curtir · 5



Olavo de Carvalho Santa Aliança Brasileira É verdade, mas é uma pena. Se quisessem lutar de verdade, venceriam. 15 de novembro às 21:27 · Curtir · 14



Olavo de Carvalho Precisamos é de um Imperador às antigas, capaz de conquistar a alma do povo e conduzi-lo na guerra. 15 de novembro às 21:28 · Curtir (desfazer) · 24



Olavo de Carvalho Um conformismo búdico jamais deu a vitória a ninguém. 15 de novembro às 21:29 · Curtir · 21



Pablo Daniel Mendes de Carvalho Acredito que essa ''luta'' mais enfática poderá vir com Dom Rafael e seus descendentes. 15 de novembro às 21:29 · Curtir · 2



Adriano Gabrieli Menegazzo Precisaríamos, sim, era passar a "patrola" sobre essa "maldita terra", e começar tudo de novo! 15 de novembro às 21:31 · Curtir



Olavo de Carvalho Pablo Daniel Mendes de Carvalho Querem o poder, mas não querem conquistá-lo. Se quisessem, já teriam vindo me perguntar como fazer isso. 15 de novembro às 21:32 · Curtir · 26



Pablo Daniel Mendes de Carvalho Olavo, se Dom Luiz fizesse a ''propaganda'' que Dom Pedro Gastão fez em seu favor, eu acredito que ele teria mais ''popularidade'', Dom Pedro Gastão por exemplo era ''parada obrigatória'' para turistas que visitavam Petrópolis, ele se ''gambava - como diria Lula'' por ter conhecido inúmeros presidentes, desde Epitácio Pessoa a FHC... e até o próprio Lula... Dom Luiz é recluso... ACORDA IMPERADOR!!!! 15 de novembro às 21:33 · Curtir · 1



Pablo Daniel Mendes de Carvalho Olavo de Carvalho, vamos supor que você fosse Olavo de Orleans e Bragança, e que a partir de hoje você seria o Chefe da Casa imperial, e logo o Imperador do Brasil, qual seria a sua ''estratégia'' assim para retomar o poder? Você, se tivesse como, utilizaria as forças armadas para a retomada de seu trono dinástico? 15 de novembro às 21:35 · Curtir · 1



Olavo de Carvalho Se têm o direito divino, que o provem lutando e vencendo. Não conheço Dom Luís, mas Dom Bertrand, que é o patriota mais sincero que conheço, não é um homem de comando: é um professor. Isso eu também sou. 15 de novembro às 21:36 · Curtir (desfazer) · 19



Adriano Gabrieli Menegazzo Essa história de direito divino, dá muito pano pra manga nos países muçulmanos!

15 de novembro às 21:37 · Curtir · 2



Mateus Oliveira Hoje é um dia que não tem nada para comemorar. Primeiro: O dia de hoje deve ser lembrado por uma das maiores covardias da história desse país, a deposição de vossa majestade o Imperador Dom Pedro II que UNANIMEMENTE é sagrado pelos historiadores como um dos maiores(para mim o maior) político da História desse país. Segundo: A República só atendeu as necessidades das oligarquias rurais, impulsionou o coronelismo, oprimiu o povo sertanejo (Canudos,Contestado e outros) além de se perpetuar com um governo autoritário e corrupto (Política do Café com Leite). Observem que eu não estou criticando a República em si,mas a forma que ela foi imposta no nosso país. Com certeza meus amigos vocês NÃO aprenderam isso nos livros de História,mas a verdade é que a Proclamação da República foi uma desgraça mentirosa e corrupta. Dom Pedro II, em seu leito de morte, mantendo sua dignidade majestática, desejou ao Brasil, paz e prosperidade. Um exemplo de homem público, de Chefe de Estado e de governo, de caráter, de ética, de honradez, de lisura absoluta e, principalmente, de amor e de respeito por sua Pátria. Dom Pedro II não era um político, não representava um partido, não queria contar ganhos e façanhas. Dom Pedro II era sim o Brasil e Brasil, seu povo, sua identidade, a Pátria. VIVA SUA MAJESTADE DOM PEDRO II, O MAIOR POLÍTICO QUE JÁ GOVERNOU ESSE PAÍS !!! 15 de novembro às 21:38 · Curtir · 7



Olavo de Carvalho Pablo Daniel Mendes de Carvalho Só direi isso ao pretendente legítimo, em pessoa. 15 de novembro às 21:38 · Curtir · 5



Olavo de Carvalho Isso é sério demais para ser discutido aqui. 15 de novembro às 21:40 · Curtir · 12



Pablo Daniel Mendes de Carvalho Então meu caro Olavo, com todo o respeito que eu tenho a Dom Luiz, acredito que você ficará com suas estratégias para si por muuuuuuuuuito tempo. Não creio que Ele venha te procurar, infelizmente. Gostaria muito de ver a mudança de regime no Brasil, mas do jeito que as coisas estão... é mudar de PT para PSOL.... e se tivermos ''sorte'' o PSDB. Boa Noite. 15 de novembro às 21:40 · Curtir · 2



Olavo de Carvalho Pablo Daniel Mendes de Carvalho O Império no Brasil só chegou a existir porque D. Pedro I deu ouvidos a um intelectual que falava palavrões. 15 de novembro às 21:45 · Curtir · 29



Ivan Carvalho Olavo, então, o senhor poderia enviar uma carta com conselhos a Dom Luís ou a Dom Bertrand? Talvez seria uma boa ideia, não temos nada a perder...

15 de novembro às 21:47 · Curtir · 1



Pablo Daniel Mendes de Carvalho Não sou espírita, mas acredito que você então deve ser a reencarnação desse sábio amigo e conselheiro de Dom Pedro I.... 15 de novembro às 21:48 · Curtir · 1



Adler Brediks Medrado O Marcos Dutra que pela forma que expõe seu pensamento, parece ser um comunista falando que a família imperial só quer boquinha, mamata, etc., parece que se esqueceu de todos os esquerdistas 'republicanos' que já passaram pela presidência desse país. 15 de novembro às 21:56 · Editado · Curtir



Olavo de Carvalho Adler Brediks Medrado Nada se pode alegar legitimamente contra a idoneidade da família real, mas tudo contra o seu conformismo e inação. 15 de novembro às 21:52 · Editado · Curtir · 10



Santa Aliança Brasileira Os comentários do Prof. Olavo de Carvalho são impecáveis! É isso mesmo e acabou. 15 de novembro às 21:52 · Curtir · 3



Olavo de Carvalho Marcos Dutra Diziam o mesmo dos republicanos até 14 de novembro. 15 de novembro às 21:52 · Curtir · 4



Andréa Bacchin Gonçalves Essa é uma discussão bastante interessante. Parabéns Olavo e todos os outros comentaristas por essa e tantas outras discussões que ajudam a mostrar quanta coisa o cidadão comum do Brasil simplesmente ignoram. Pena que o Imperador Dom Pedro II não tenha resistido, pois creio que nossa história seria bem diferente. 15 de novembro às 21:52 · Curtir · 5



Pablo Daniel Mendes de Carvalho Essa cara tem o típico discurso comunista Leninista, visitou até o meu perfil para saber melhor quem eu sou... Quer meu número? Endereço? 15 de novembro às 21:53 · Editado · Curtir · 1



Pablo Daniel Mendes de Carvalho Eu não sou ''inferior'' em comparação a Luís Gastão Maria José Pio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Wittelsbach, se você não sabe interpretar textos, ALUNO DE PAULO FREIRE, mude de país e aprenda a arte da interpretação. Aliás, nem homens comuns, nem compostos, só Deus mesmo daria ordens a um Imperador. 15 de novembro às 21:58 · Curtir · 1



Olavo de Carvalho Marcos Dutra Essa ostentação de independência é frescura. Mas você tem razão em dizer que não há fundamento bíblico para o "direito divino" dos reis. 15 de novembro às 22:01 · Curtir · 6



Pablo Daniel Mendes de Carvalho Davi foi ungido por Deus que não queria mais que Saul liderasse o povo, eu acredito que daí venha o direito de Deus. 15 de novembro às 22:03 · Curtir



Olavo de Carvalho O direito divino não existe de modo genérico, mas um homem pode provar a sua predestinação por meio da luta vitoriosa contra obstáculos aparentemente invencíveis. É justamente o que ninguém, no momento, quer arriscar. 15 de novembro às 22:05 · Curtir · 24



Santa Aliança Brasileira Essa frase merece post próprio: "O direito divino não existe de modo genérico, mas um homem pode provar a sua predestinação por meio da luta vitoriosa contra obstáculos aparentemente invencíveis. É justamente o que ninguém, no momento, quer arriscar." 15 de novembro às 22:07 · Curtir · 11



Ivan Carvalho Mas então, a restauração da monarquia só é possível via plebiscito ou há uma outra forma? 15 de novembro às 22:10 · Curtir · 1



Olavo de Carvalho Treinei a minha vida inteira para ser exatamente o que sou: o instrutor da parte melhor e mais criativa da juventude brasileira. Consegui isso contra vento e maré, contra todas as probabilidades. Não é imodéstia da minha parte acreditar que sei como se constrói uma vida vitoriosa, nem que tenho "know how" suficiente para ensinar muita gente a tornar-se o que deseja ser. Até mesmo um imperador, se ele tiver a humildade de aprender.

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