Acupuntura E Sistema

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John R. Cross

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS Tratando a causa das doenças

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John R. Cross FCSP, DrAc, SRP; MRSH

Este livro é dedicado aos meus filhos Bethany e Toby, que, ao lado dos meus netos, jack, Ben e Louisa, têm sido os responsáveis por manter os meus "pés no chão", Deus os abençoe,

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PREFÁCIO DE NÁDIA ELLIS

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Ê um privilégio e honra escrever o prefácio deste livro. A primeira vez que ennei em contato com a relação entre os chakras e a acupuntura foi em um dos excelentes seminários de John para fisioterapeutas. Os desafios encontrados pelos terapeutas para melhorar a eficiência dos tratamentos e explorar os fatores determinantes de resultados bem-sucedidos sâo infinitos. Este livro discorre sobre a teoria e a prática da acupuntura, relacionando seus pontos à localização dos chakras, um conceito importante na medicina ayurvédica. Isso tem sido um avanço notável para encontrar a conexão entre dois diferentes conceitos da medicina tradicional, Além disso. John recorreu a essa relação básica a fim de incluir um sistema abrangente de diagnóstico e tratamento. Essa abordagem tem influenciado um grande número de terapeutas, inclusive cu. que venho implementando suas práticas por meio da utilização dessas técnicas. Este livro não oferece uma ampla referência aos estudos científicos: DO entanto, ele proporciona ao leitor a oportunidade de aprender pela vasta experiência clínica de John. O conhecimento aqui contido é imensurável e demonstra como a manipulação das sutis energias do corpo pode contribuir para um tratamento bem-sucedido. John escreve de forma compreensível sobre as várias semelhanças e diferenças entre a teoria da energia dos chakras e a teoria da acupuntura. Nas próximas páginas há muito para "levar na bagagem". De qualquer forma, a jornada por s» só valerá muito a pena, Nédia EIJis MSc. FCSP. LicAc

Ex-presidente da Acupuncture Association of Chartered Physiotherapists e autora de Acupuncture in clinical practice: a guide far health professional* (Chapman & Hall. 1994)

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ACUPUNTURA E G SISTEMA OE

ERERGÍA

DOS CHAKRAS JOHN H. CROSS

PREFÁCIO DE JOHN A. AMARO

Eu mmca estive com o dr. Jobs Cross. No entanto, isso não significa que eu não o conheça, Sou um leitor ávido de suas três últimas publicações, Iteaiing with the chakra energy system (Curando através do sistema de energia dos chakras). Acupressure and reflextherapy in the treat¬ ment of medicai condition* (Acupressão e reflexoterapia no tratamento de doenças) e Acupressure clinica! applications in musculoskeletal conditions (Acupressâo: aplicações clinicas em doenças musculoesqueléticas). Posso dizer que consegui adentrar sua mente c seu espírito e sentir como se o conhecesse bem. Tenho passado dias e semanas com o dr. Cross por meto das páginas de seus trabalhos acadêmicos. Estamos juntos na praia, cruzando o Mediterrâneo, voando para a Alemanha e a Austrália e até mesmo sob a luz de uma lanterna em uma barraca aos pés do Grand Canyon. Jã digeri, li c reli todas as três publicações anteriores inúmeras vezes. Posso seguramente dizer que conheço o dr, John Cross. Quundo de me perguntou se eu escreveria o prefácio para seu mats recente livro, Acupuntura e o sistema de energia dos chakras, Hquei honrado e ao mesmo tempo sem palavras. Considerando que eu vivo no Arizona e John reside na ilha de Skye. na Escócia, e nossos mundos, ambiente e cultura são completamente diferentes, somos, contudo, médicos e terapeutas que dividem um eterno interesse pelo sistema de chakras no corpo e pelo modo como isso pode afetar a saúde humana. John leu vários artigos meus sobre o sistema de chakras no corpo c percebeu que tínhamos algo em comum. Por essa razão, de me perguntou se eu poderia escrever seu prefácio. Como professor de acupuntura desde 1977 e clinico nesta área desde 1971, minhas aulas, palestras e viagens me levaram pratícamente a todos os cantos do mundo. Em meados dos anos 1970, durante minha estadia cm uma remota região do Sudeste Asiático, conheci o sistema de chakras do corpo. Essa oportunidade de entrar em contato com o sistema de chakras ievou~me a uma busca por aprender o que havia de acessível em todo o mundo, em uma variedade de locais, Encontrei tratamentos esotéricos e exlrcmamente esotéricos; vi e vivendei muitos tipos de tratamento por chakras, Vários eram dignos de merecimento, mas a maioria não. Çom minha experiência sobre os chakras, alcancei uma posição bastante confortável cm minha vida e na prática com meu conhecimento acerca desse grande assunto. Como ttcupumuristu, combinei essas duas artes de cura e crid a que viria a ser uma linha de atuação muito bem-sucedida. com uma infinidade de doenças tratadas com sucesso, Quando fui informado de que o dr. Cross estava nos estágios iniciais de Acupuntura e o sistema de energia dos chakras, fiquri outuralmente empolgado, pois o livro teria como foco minhas especialidades terapêuticas; os chakras e a acupuntura. Eu estava muito familiarizado com esse assumo e interessado em ver o que dr. Cross diria, 2

ACilPy Ml URA

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E o SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHM R. CROSS

Quando recebi o manuscrito deste livro, nâo estava preparado para o que estava prestes a ver O que eu tinha nas mãos era, sem dúvida, um dos mais brilhantes trabalhos acadêmicos e práticoclínicoa sobre esse assunto que eu jamais havia encontrado nos últimos trinta e cinco anos. Quando eu disse anteriormente que estava honrado pelo convite do dr. Cross em escrever o prefácio para este livro, não percebi que era apenas o início do que seria uma experiência única, Ao ler este importante livro, ficou bem evidente que o dr. Cross nâo se esqueceu de tuida sobre o sistema de chakras. Acupuntura e 0 sistema de energia dos chakras è, sem dúvida, um trabaibo de proporções gigantescas, Ele nSo apenas transmite seu vasto conhecimento sobre o assunto dos chakras, mas repassa informações de uma maneira leve e agradável. Suas observações e comentários paralelos sobre a vida em geral $ão inestimáveis. Ele é verdadeirameme um escritor, educador e terapeuta talentoso, Qualquer um no campo da acupuntura pode ler c aplicar os métodos do dr. Cross, independentememe de ser um praticante de Medicina Tradicional Chinesa (MTC). dos Cinco Elementos, tk linha coreana, japonesa, europeia ou de q unique: outra atividade. As figuras sâo claras e sucintas, e as explicações académicas não deixam nada pura a imaginação. Assim que você iniciar a leitura deste livro, perceberá o que tem diante de si. Permita que o dr. John Cross ieve este livro de suas mãos para a sua cabeça c o seu coração, c aplique os princípios de cura. Então, cada um de nós que ler este livro estará apto a beneficiar a humanidade eom resultados clínicos e uma facilidade para a aplicação que possuem poucos ou nenhum equivalentes.

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John A. Amaro LAc. FTAMA. DiplAc (NCCAOM) (IAMA) President e cia international Academy of Medica] Acupuncture DC,

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ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS J&

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INTRODUÇÃO

Em novembro dc 2005. procurei a Editora North Atlantic para a publicação integral de meu manuscrito, Healing with the chakra energy system O livro continha capítulos práticos sobre como utilizar esse sistema de cura por meio de acupressão, trabalhos corporais, reflexologia, terapias e acupuntura. Inicialmcnte, planejei discutir a acupuntura naquele livro em razão da crescente popu¬ laridade desse assunto ao longo dos últimos anos e do Cato de ser considerada, em diversas escolas. parte da medicina atual. Os editores me informaram que o conteúdo era muito extenso e sugeriram dividi-lo em dois volumes. Isso me proporcionou uma oportunidade maravilhosa de explorar mais detalhadamente o assunto da acupuntura além daquilo que havia no livro original. Em 1 987. conclui uma tese de doutorado pela British College of Acupuncture com o titulo: "O uso da acupuntura relacionado ao sistema dc energia dos chakras'*, t.embro-me que foram mats de nove meses para sua conclusão, pois deveria ser tida em sua totalidade por pelo menos três doutores em acupuntura que estivessem em diferentes partes do mundo e que tivessem conhe¬ cimento sobre o que eu estava escrevendo, Ê difícil imaginar isso acontecendo vime anos atrás. Não havia internet e os processadores dc texto viviam sua infância, de modo que tudo devia ser metodi¬ camente datilografado. Hoje, quando olho para a tese original, lamento a forma amadora como foi apresentada Alem disso, a prática da acupuntura no Reino Unido era muito diferente naquela época. Por exemplo, em 1983, quando um grupo de fisioterapeutas se reuniu para formar a Acupuncture Asso¬ ciation of Chartered Physiotherapists [Associação de Acupuntura dos Fisioterapeutas Registrados], havia menos de cinquenta membros. Em 2007. esse número cresceu para cinco mil. Um pouco antes, em 1978, quando me graduei em acupuntura (LicAc), havia apenas três de nós exercendo a prática cm todo o condado de Devon (onde eu vivia naquele tempo) inacreditável1 A proliferação dc profissionais praticantes de acupuntura cresceu em uma velocidade enorme - parece haver pelo menos um acupunturista cm cada cidade. Não apenas o número de acupunturistas registrados aumentou nos últimos quinze a vinte anos, mas também a quantidade de profissio¬ nais da área da medicina tradicional c complementar que utilizam a acupuntura conjuntamente à$ suas principais modalidades terapêuticas. Mesmo dez anos atrás, era raro deparar-se com a prática da acupuntura no sistema público de saúde do Reino Unido, mas hoje é comum a disponibilidade desse tratamento em ambas as situações. Difcrentemente. nos Estados Unidos a acupuntura ainda é oferecida somente por profissionais particulares. Uma das principais razões para esse crescimento é que a acupuntura, cm especial no alivio dores, vem sendo pesquisada o suficiente para quê sua prática seja aceita na medicina atual. Por das via de regra, essa situação deve ser aplaudida. Porém, ainda existem inconvenientes e obstáculos quanto à continua aceitação dessa aparentem ente estranha fonua de medicina, tnfelizmente. há inú¬ meros profissionais de saúde que assistem a cursos de acupuntura que duram alguns finais dc sema¬ na. Essas pessoas se autonomeiam acupuniaristas (não registrados, entretanto) e podem prejudicar e lesionar o público inocente e não desconfiado. Com um conhecimento básico incipiente de um méto¬

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do terapêutico desconhecido, não é de se surpreender que vários desses terapeutas sc desiludam quando o tratamento não "funciona". Além disso, existe uma proliferação de cursos rápidos que ensinam uma ou mais abordagens 4

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JOHMR.C IKHK

ocidentais da acupuntura, listes, cm sua maioria, resumem o uso dessa nobre arie como uma moda¬ lidade no alivio da dor por meio do uso de pontos-gatilho ç fórmulas. Ru apelidei esse tipo de abor¬ dagem como "alfinetada no sintoma". Isso não é acupuntura. Para praticar acupuntura com algum grau de confiança e aprofundamento, um aluno deve ter frequentado um curso de pelo menos dois anos de duração. Ninguém pode aprender apenas um único aspecto da acupuntura e omitir o restan¬ te - ospecialmenie quando isso abrange a riqueza de conhecimento das abordagens tradicionais que envolvem maia dc cinco mil anos. Existem, é claro, muitos praticantes de acupuntura que não se importam com a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), pensando que as ideias de qi, yin e yang, meridianos, cinco elementos e '’energia sâo arcaicas e ultrapassadas. Essas pessoas, certa ou erroneamente, consideram que toda medicina deve ser emhasada cientificamente, Minha visão pessoal é que não há nada de errado com a acupuntura cientifica ocidental, desde que as raízes de nossa nobre arte não sejam totalmente esquecidas. As modernas abordagens cientificas e embasadas em pesquisa devem ser incorporadas às praticas tradicionais a fim de dar ao terapeuta uma base sólida de conhecimento prático e educa¬ tivo. Tsso ccrtamente beneficiará mutuamente fcrapcuia e paciente. Qualquer ripo de lerapia necessita ser baseado em evidências e cientificam ente quantificado apenas porque vivemos em uma era científica. Entretanto, nem tudo pode ser provado cientificamente. Como já dissemos antes, a acupuntura para o alívio da dor vem sendo pesquisada com exaustão, bem como sua base fisiológica. Contudo, é complcíamcnte diferente para obter provas cientificas para tratamentos de acupuntura de, por exemplo, problemas dermatológicos, disfimçóes orgânicas sem dor ou desequilíbrios emocionais, Vem sendo demonstrado que a MTC pode fazer maravilhas contra essas patologias, e até mesmo seus modelos teóricos podem parecer estranhos e desatualizados na medida em que não lemos outra linguagem para explicar o que acontece profun¬ damente no metabolismo do corpo. Você já deve ter percebido que sou um entusiasta das abordagens tradicionais de terapia e da naturopatia. Um dos princípios da mediei riu natural c a crença de que uma elevada porceniugem dc nossas doenças físicas e orgânicas advém de um desequilíbrio de nosas emoções; Esse è um dos alicerces da utilização dos chakras com a acupuntura: transformar a doÿmnwia cm harmonia dentro de nossa estrutura energética e procurar trai ar a causa da doença, frequentemente tmm etiologia emocional. Embora a MTC sozinha esteja up la a alcançar isso. é apenas pelo enfoque nns chnkras que podemos estar certos de que u harmonia energética eslá sendo alcançada e que u causa principal da disfunção está sendo tratada, Dc fàto, foi essa vontade de tratar o ser como um todo - mente e corpo e o desejo de nunca omitir os sintomas que me levaram a combinar o sistema de energia dos chakras e a MTC, Em 1985, quando eu catava apenas iniciando minha pesquisa nesse novo método de tratamento, já esta¬ va consciente dc que os chakras eram previ amente mais conhecidos pelo seu uso com reíkí, terapia. meditação e ioga, O que fiz neste livro foi simplificar o sistema, excluindo a "mugia" esotérica que por muito tempo envolveu os chakras. Sínceramente, convido vooê, acupunturista de qualquer cren¬ ça, a experimentar os métodos descritos - você verá que des funcionam! Como vocè deve estar imaginando, o aso da acupuntura com o sistema de energia dos chakras não representa uma abordagem fundamentada em pesquisas. Quase tudo neste livro é trabalho origi¬ nal desenvolvido e aperfeiçoado por mais de vinte e cinco anos, de modo que desejo dividir com vocês as maravilhas desse método. Em virtude da falta dc tempo, nenhuma das ideias c métodos descritos foram submetidos à comprovação científica. Entretanto, tenho em meus arquivos uma pilha imensa de cartas de pacientes agradecidos, acupun turistas e alunos que oferecem testemunho

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ACUPUNTURA E O SiSTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS

JOHN R. CÚ0155

para os meus métodos - existe uma imensa onda de reconhecimento não científico. Gostaria de convidar a todos para testar minhas conclusões em estudos controlados e ofereço-me para ajudar da forma que puder. A ciência está gradualmente comprovando a existência de energias sutis com as quais trabalham os terapeutas, logo, não seria tâo difícil ser capa/, de provar a eficiência do meu método. A acupuntura é uma modalidade mats fácil e objetiva para ser usada em estudos controla¬ dos em comparação, por exemplo, á acupressão, que tende a ser mais subjetiva. Então, como a acupuntura pode ser usada com um sistema de cuia tâo esotérico? Esta é uma questão que escutei em vários locais. I m ru/Jo de os chakras estarem ligados de maneira tão próxima com a aura c as energias sutis, vários terapeutas são céticos quanto a uma abordagem que !i . n.ío utilj.v I Eles aceitam a ideia de utilizar os chakras com a terapia sem toque e até mesmo aceitam a terapia com contato de que faz uso a filosofia da acupressão. da reflexologia e da terapia craniossacral. Porém, quando falamos em inserir agulhas nos paciente visando aos chakras, eles certamente ficam confusos e reticentes sobre essa ideia. A resposta, meu caro Watson, é simples! Como foi explicado em meu livro anterior. Healing with the chakra energy system. e será exposto já no primeiro capítulo, cada chakra principal e secundário tem uma ligação com o corpo físico como um ponto dc acupuntura. Pode-se dizer que cada ponto de acupuntura na superfície do corpo representa um "minkhakni". Todo e qualquer ponto de acupuntura, tsubo ou ponto reflexo é considerado um pomo de energia (qi) que ressoa em uma determinada frequência, t '.tJii i .; físico dc um chakra principal ou secundário representa um ponto dc acupuntura de um meridiano porticulormentc poderoso ou dc um não meridiano. Essa energia pode ser tão facilmente usada com acupuniwr.i i omo i < -nj as mãos Usando os pontos de acupuntura da Medicina Tradicional Chinesa (MTC). podemos influenciar o fluxo do qi dentro do corpo, o que ativará 05 oulros aspectos dos chakras de uma maneira mais sutil. Da mesma forma que as auras etérea, emocional e mental podem influenciar o corpo físico, estimular o aspecto físico dos chakras pode influenciar 0 etéreo etc. Embora assim acreditem alguns alunos, a agulha não c um tipo de antena ou brilho aperfeiçoado de energia espiritual. Para utilizar o meu método, o terapeuta não precisa crer em meridianos, nudis, qi, yin ou yang para poder realizar essa forma especializada de acupuntura. Você pode usar esses pontos sem ter nenhuma ideia pre¬ concebida sobre como a acupuntura reaimente funciona. Em razão do meu treinamento em acupuntura tradicional (bem como do uso das abordagens ocidentais), a análise racional para 0 uso da acupuntura dos chakras (ainda não fui tão audacioso para chamá-la dc "chaknipuntura") está baseada em meu sistema de crenças tradicionais. Praiicamente qualquer acupun turista acreditaria na eficácia dos pontos dc acupuntura como pontos que têm potenciais elétricos e propriedades magnéticas diferentes das áreas que os circundam. No entanto. nem todo terapeuta acreditaria no conceito tradicional dos meridianos como canais invisíveis que transportam força vital através do corpo. Dc acordo com a proposta deste livro, u existência dos meridianos é imunda como certa, simplesmente porque ú mais tácil explicar todo o conceito com essa crença básica. Meu conceito pessoal de meridiano mudou ao longo dos anos agora acredito qtm de» representam extensões liolográllcas dos sistemas nervosos central e autónomo. Na acupuntura, em termos práticos, ainda é possívçl utilizar o sistema tradicional dos meridianos mesmo sem acreditar em sua existência. Milhares de acupunturada» to/cm isso tidos os dias. (rimo já disse antcrioimcnte. uic que alguém possa provar sem sombra de duvida como 0 alívio .sem dor por meio da acupuntura eientifieamente sc dá. u filosofia du MTC ainda será seguida por mim e por milhares de outros terapeutas cm Uxk» 0 mundo. t’ur tavor, lembre-se dc que a ciência não tem uma resposta para tudo.

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ACUPUNTURA £ O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R Cn
CAPÍTULO UM

OS CHACRAS

No livro Heating with the chakra energy system (Curando através do sistema de energia dos chakras), ptxie-se encontrar uma completa e detalhada descrição a respeito dos corpos sutis (aura) e dos chakras que não será repetida aqui. Para aqueles que ainda não leram o Livro, há neste capitulo uma apresentação dos pontos mars importantes relativos aos corpos sutis e aos chakras, incluindo novas informações relevantes especificameme aos acupuntumlns.

A AURA São conhecidos sete corpos, inclusive o físico. que compõem a aura. São eles: o físico, o eté¬ reo. o emocional ou astral, o mental, o intuitivo, o monâdico c o divino ou espiritual. Diversas filo¬ sofias. culturas c povos deram outros nomes a esses corpos de acordo com a Fornia como estavam sendo abordados, seja sob a ótica das religiões orientais (hinduísmo, budismo) ou espiritualistas oci¬ dentais, seja sob os conceitos da Nova Era. Existem subdivisões do coipo etéreo que sâo extremamente importantes de se conhecer; a físíco-etérea e u etéreo-emocional. Algumas pessoas muito elevadas espiritualmente (clarividentes) possuem a capacidade de ver e interpretar auras; outras ptxiem senti- las sem. no entanto, enxergá-las; outras, ainda, apenas veem cores. A aceitação e o conhecimento das auras sSo preceitos fundamentais para poder aprender e utilizar os chakras com a acupuntura. Um ato não pode existir sem o outro,

CORPO

FíSICO

Ao se observar uma pessoa sob um ponto de vista puramente esotérico, o carpo físico ou den¬ so apresenta pouca importância. Um togue ou sábio, por exemplo, não estaria interessado na doença de um corpo físico apenas na constituição espiritual e emocional de uma pessoa. Para as outras pessoas, 0 corpo é tratado por meio do uso de fisioterapia, manipulações, acupuntura, tnassoterapia e outras modalidades terapêuticas. O maís importante é que, quando avaliado, o corpo mostra os sinais c sintomas do desequilíbrio energético. Na Medicina Tradicional Chinesa (MTC1, o terapeuta descobre desequilíbrios corporais por meio de testes como diagnóstico do pulso, diagnóstico ab¬ dominal (hara), diagnóstico pelos pontos tsing. diagnóstico pela íris ou análise pela auscultação. Os sintomas são informações preciosas usadas para identificar a causu da doença, mostrando como se devem seguir as etapas para tratar o paciente. Acredito que ,i m.iu-ria dos males c causada por dese¬ quilíbrios no corpo emocional c que os. sintomas dos patologias são meremente abrigados pelo cor¬ po físico. Se os pontos dos chakras sílo utilizados, a acupuntura pode alcançar os corpos sutis, cutdando da etiologia da doença, tornundo-re um tratamento viável associado a outra* Formas terapêu¬

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ticas ocidcntnis. 7

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ACUPUNTURA £ O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. C*OS&

CORPO ETÉREO A palavra etéreo deriva de "étcr,,1 que significa o estado entre energia e matéria, Esse primeiro corpo "invisível" pode ser observado por clarividentes e pela maioria das crianças até os sçtc anos de idade, que lidam com isso como algo normal a sua visão. O corpo etéreo é invisível para a maior parte dos adultos, embora com diligência seja possível "entrar em sintonia" para enxergá-lo. Exis¬ tem duas partes do corpo: a físico-etérea c a etéreo-emocional. Seus limites externos são de aproximadamente 2*5 e 10 cm, respectivamente, a partir do corpo físico. O corpo etéreo é formado por uma espécie de rede de finos canais filamentosos conhecidos como nadis (canais de energia), que parecem estar relacionados ao fluido cerebrospinal, às glândulas endócrinas e ao sistema nervoso autónomo. Esse assunto será discutido detalhadamente no próximo capítulo. O corpo etéreo possui três funções principais que estão infimamente relacionadas: age como receptor, assitnilador e transmissor dc força vital através dos chakras. Em outras palavras, ele representa um amplo filtro de energia tanto do interior para o exterior como do exterior para o interior. Há várias evidências cientificas em relação à existência do carpo etéreo. Em 1939, os cientis¬ tas soviéticos Semyon e Valentina kirlian conseguiram fotografar a uura utilizando placas elétricas que emitiam uma corrente. Quando uma pessoa colocava sua mão sobre a placa condensadora, uma descarga elétrica era transferida da placa para a ponta do dedo. e uma fotografia era obtida. A foto¬ grafia Kiriiait ainda é usada, embora venha sendo substituída pelas técnicas de aura-imagem desen¬ volvidas por Guy Coggins em 1980. O método de Coggins utiliza uma camera especial para produzir um espectro completo das cores da aura, A aura-imagem tem se tomado muito popular nos últimos vinte anos. Com o objetivo dc descrever adequadamente a saúde de uma pessoa tomando por base sua aura, um grande número de fotografias deve ser tirado em um pequeno intervalo dc tempo.

CORPO EMOCIONAL (ASTRAL) O terceiro corpo è chamado tanto de astral como de emocional por causa dc seu envolvimento com as emoções. A margem do corpo emocional (astraJl segue mais ou menos o contorno externo do corpo etéreo com uma área que abrange dc 25 a 30 cm. Barbara Ann Brennan, em seu excelente livro Hands of light (Mãos de luz), cita: "Esse corpo interpenetra os corpos densos que envolve, Suas cores variam das nuances claras c brilhantes até as mais escuras c opacas. Sentimentos claros e com muita energia como o amor, a alegria, o prazer ou a raiva silo brilhantes c claros, enquanto os sentimentos confusos são escuros ç opacos" (1987). Brennan é uma terapeuta e clarividente privile¬ giada, cajsz dc descrever o corpo emocional (astral) nos mínimos detalhes. A capacidade de ler o

corpo emocional (astral) dessa forma pode exigir vários anos de experiência c aprendizado. No corpo emocionai uma multiplicidade dc diferentes mudanças está constantcmenie se esta¬ belecendo, embora um indivíduo possa ou não estar ciente dessas alterações. < ada e lueralmente bumhardemía por estímulos tanto dc fonte* externas como internas. A principal função do corpo emocional é agir como um sistema de filtragem dc modo semelhante ao corpo etérea. Apenas quando ocorre um desequilíbrio no corpo emocional ou com os chakras que o penetram - c que Im a consciência dc uma mudança no estado normal de ser. Mudanças no corpo emocional podem, em última análise, desencadear alterações e até sintomas no corpo físico,

CORPO MENTAL O corpo mental pode estender-se até 75 cm do corpo físico e é muito menos denso que os outros corpos. A substância que compõe o corpo mental está relacionada aos pensamentos e proces8

rUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGY DOS CHAKRAS

sos mentais; ãs vezes são chamados de " fornias dt pensamento”. O corpo menial c o locai onde sc iniciam as formas de pensamento. Desse modo. aquilo que st jtensa pode afetar tanto a própria pessoa que o faz como aqueles com quem se relaciona. Por um lado, st uma pessoa vive de forma positiva e solidária e mentaliza muitos pensamentos amáveis para sã própria e para os outros, du se senie bem. De forma inversa, sc uma pessoa leva u vida com tsegaiiv idade, ódio, pessimism). mágoa, tristeza c tendências depres¬ sivas, esses pensamentos refletirão era sua aparência física. A popular frase "Vocè é o que você come" è uma grande verdade, e da mesma forma podc-sc dizer que vocè se torna aquilo que pensa Uma pessoa se sente melhor iruernamente n6o apenas quando exibe emoçCês positivas, mas da também pode viverrcíor uma mudança permanente nu químico <Jc seu corpo após um longo período de vibraçóes positivas. A química do sangue, os niveis hormonais e as secreções orgânicas se modi¬ ficam. Isso levou vários especial ísias ruí assumo A conclusão de que M* somos totalmente respon¬ sáveis pela nosso saúde. Duas exceçítes pedem ser incluídas u essa filosofia "corpo e mente". Primeiramente, tiú se pode mudar a força vital que n3o seja governada pela hereditariedade ou furores congénitos. Km segundo lugar, as pessoas podem ser afetadas por fatores mnbieqtais, como poluição, que estão utém do seu controle. Todos são governados pela composição genética e pelo habitat, e alguns natu¬ ral mente irão sc esforçar rnais do que outros. Os três outros corpos sutis são comumcnrc chamados intuitivo, monádien e divino, mas podem ter outros nomes dependendo da escola de pensamento. Uma descrição desses corpos sutis foge ao assunto deste livro, podendo ser detalhadamcnte encontrada no livro Healing with the cha¬ kra energy system (Curando através do sistema de energia dos chakm),

OS CHAKRAS A palavra chakra significa "roda" em sânscrito. Os chakras são considerados centros deforça ou espirais de energia a partir dç um ponto no corpo físico, permeando as camadas dos corpos sutis em forma de leques cada vez maiores. F.tes são vórtices rotacíonais de materia sutil c são consi¬ derados os pontos-chave para recepção e transmissão de energias. Para o clarividente. esses centros podem ser vistos com facilidade. Cada um é diferente em forma, aparência, cor e frequência. Dizem haver sete chakras principais (ou centros de força), vinte c um chakras secundários e mais sete¬ centos minichakras no corpo que sc relacionam com pontos de acupuntura e com a maioria dos pontos reflexos. Aeredita-sc que a descoberta dos chakras provêm da filosofia médica ayurvédica desenvol¬ vida bá mais de cinco mil anos. Se isso é verdade, a filosofia do chakra é mais antiga do que a Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Tal como acontece com a filosofia da MTC, o estudo dos chakras é um exercício vitalício: ninguém jamais pode esperar monopolizar o conhecimento c a sa¬ bedoria dos chakras. Ao longo dos milénios, diferentes culturas têm adotado os chakras - atribuin¬ do-lhes diferentes conotações e importância. As principais filosofias envolvidas no conhecimento e na interpretação do chakra são o budismo, o hinduísmo, a teosofia, a antropomorfia e a Nova fira. Em virtude de sua natureza complexa e esotérica, muito misticismo envolve os chakras, O que tenho procurado fazer ao longo dos últimos vinte e cinco unos é tornar os chakras mais acessíveis e compreensíveis ao terapeuta como uma inesgotável fonte de potência e energia para ser utilizada com diversas abordagens terapêuticas complementares. À figura 1 .1 mostra a aura c os chakras principais.

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ESTRUTURA E FUNÇÕES A estrutura e as funções variam dc chakra para chakra, c tamhcm dc acordo com a idade de uma pessoa. A forma gem I de urn chakra pode scr equiparada a um cone dc sorvete invertido com a extremidade pontuda voltada para o corpo físico como um ponto de acupuntura. 0 tamanho do chakra na margem do corpo etéreo á de aproximadsmente 5 cm: na margem do corpo emocional é do tamanho de um pires: e na margem do corpo mental è do tamanho de um prato de jantar. Uma descrição completa da estrutura de um chakra está disponível em meu primeiro livro, dedicado aos terapeutas manuais, que necessitam de uma consciência muito precisa sobre as formas e os tipos de chakra para suas praticas terapêuticas. Para o terapeuta gerai ou acupunturista. as noções básicas fornecidas aqui sSo mak do que suficientes. Os clukras têm três funções:

* vitalizar e huntionizar os corpos tísico, etéreo o emocional ; • prom o ver o desen vu I v imento da auioconsci cncia, * transmitir energia espiritual a fim de conduzir o indivíduo a um estado de ser espiritualA primeira liinção é utilizada pelas duas terapias, acupuntura c biomagnética, ensinadas neste livro. A segunda função ajuda ti paciente u tomar-se mais integro mental, corporal c espiritual mente com a terapia. A terceira função mantém a prerrogativa das artes da meditação e das diversas formas de ioga. De acordo com David Tansicy, cm seu livro Radionics and the subtle anatomy of man (Radiõnica e a anatomia sutii do homem), de 1998, existem três estados de desequilíbrio dc um chakra, que muitas vezes não aparecem isolados, mas que podem ser uma combinação dc dois dos très. Um chakra pode estar congestionado, hípenfstimulado ou simplesmente descoordenado.

1 CONGESTIONAMENTO O congestionamento ocorre quando há ausência do livre Guxo de energia no organismo. Mui¬ tas vezes de acontece quando a força da energia vital ou qi toma-se lenta ou estagnada na área. que por sua vez pode afetar o fluxo sanguíneo, a drenagem linfática, a estimulação nervosa e o (luxo de fluído cerebrospinal, O sentido do congestionamento pode ocorrer tanto do exterior para o interior como do interior para o exterior. Um exemplo de congestionamento direcionado dc fora para dentro seria comer muita gordura saturada, provocando congestionamento no estômago, no intestino delga¬ do e na pele. levando á congestão linfática e ao desequilíbrio endócrino c. finaimente. ã congestão nos chakras do piexo solar e taringeo. Micro-organismos invasores podem dar origem à congestão do chakra laringeo. causando congestionamento linhitico nas amígdalas c, possivelmente, no restan¬ te do sistema imunológico. Embora um acupuníurista nâo sinta a necessidade de perceber os aspe¬ ctos etéreos e emocionais do chakra, existe uma dara diferença que pode ser percebida em um cha¬ kra congestionado quando comparado aos outros dois estados.

2- H1FERESTIMULAÇÁO O excesso de estimulação ocorre quando muita energia é puxada para dentro e através de um determinado chakra ou chakras. Febres são a expressão dc um foco dc energia hiperalivado tentan¬ do dispersar c fluir para o exterior cm uma expressão fisica. Um deveio 'ísiinl íhumfantv prowo um excesso dc estimul jção dos LluS.r;ÿ d.i h.ise e r- '.:rai Uma pessoa que trabalha constanlemcnte sob iluminação fluorescente terá o chakra frontal superestimulado, o que pode desencadear dores dc cabeça e um sentimento de confusão mental. 11

DE ENERC A DDK C>

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3~ DESCOORDENAÇÃO A descoordenação ocorre entre dois chakras associados, gerando uma fraqueza cm urn deles, causando sintomas e saúde debilitada- Se as partes física e etérea constituintes do chakra niki estilo bem integradas, ocorrerão debilidade e penda de vitalidade. I, ím exemplo poderia ser o edema de tint chufe ru sacral "preguiçosu" causado por um çhnkru faringeo (seu par) hiperarivado.

OS SETE CHAKRAS PRINCIPAIS Tem havido muim discussão sobne onde se situam os aspectos físicos dos grandes chakras e se realmente são encontrados ou não nos aspectos anterior ou posterior do corpo. De acordo com minha experiência, o chakra coronal fica no topo da cabeça, o chakra da base situa-se no perinco e os tínco centrais circundam o corpo na pane superior dos olhos, na garganta- no meio do esterno, no plexo solar e logo abaixo do umbigo. Essas áreas horizontais estão no nível de vários diafragmas do corpo, chamados de esienõide, entrada torácica, saída torácica, diafragma e diafragma pélvico. Parece haver uma forte influência da circunduçào de energia situada nos aspectos ventral e dorsal presentes nos vasos extraordinários Vaso Concepção (ren mai)e Vaso Governador (d u mui), Poderiam ser chamados dc pomos de influência. Entre esses dois pontos, o aspecto espinhal trata principalmcnte dos desequilíbrios musculoesqueléricos e do jwrg, enquanto o aspecto ventral traba¬ lha mais com os desequilíbrios orgânicos, emocionais e do yin. É evidente, portanto, que utilizando a acupuntura dos chakras, os aspectos ventral e espinhal são os mais comumente utilizados: Caso os pontos ventraia ou espinhais sejam proibidos para punção ou estejam indisponíveis por alguma razão, pode-se utilizar algum outro ponto da mesma circunduçào horizontal, A seguir são descritos os chakras, suas relativas posições espinhais e seus relativos pomos de acupuntura espinhais e ventrais.

Chakra

Nível espinhal

Po Mo de acupu ntu ra

Ponto de atu pu nt ura ventral

espinhal

Coronal Frontal Larmgeo Cardíaco Plexo solar

Sacral Base

Gov-20 Allanto -occipital (Vll-Tl

TVl-TVII rxii-ii LIV-LV Sacrocõccix

GOY-20 Ex-1 {yintàngl

Gov-16 Gov-14

Con-22 Con-17 Con-14 Con-6 Con-2

GQV-10

Gov-6 Gov-3 Gov-2

Assim como adotado em meus outros livros, as abreviaturas para Vaso Governador c Vaso Concepção são dadas como Gov e Con, respectivamente, a fim de ev itar a confusão que às vezes ocorre com o uso de VG e VC. A nomenclatura moderna das abreviaturas para os meridianos de acupuntura è aplicada a todos os outros meridianos. A outra variação è o posicionamento do chakra da base. Estritumente falando, só há um ponto do chakra da base situado net perinco. Em virtude de razões anatómicas óbvias, nSn 6 possível utilizar esse único ponto de acupuntura (e acupressãnj, então são empregados em seu lugar os pontos Gov-2 ou Con-2. Deve-se ter cm mente que cada chakra circunda o corpo horizoníalmente. c o chakra da base circunda toda a região pubogenital; logo. esses dois pontos de ação muito eficazes representam o chakra da liase para uso do acupuntiir rista. 12

ACUPUNTURA FT O SISTEMA DF ENERGIA DOSCNAKRA5

Jónh. R.COCíE

1

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Anterioréi PrirtcípaíSi

Coronal Gov-20

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Pleno solar,

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IG-lS Clavicular R-27

Intercostal BP-21 Baço CP- 16

Central R-16 Inguinal

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Joelho

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Posteriores Principais

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Secundários

Cotovelo CS'3 Auricular

4:

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Frontal

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Gov-20 Gov-16 CO-O

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Sítfwocogf™)

4

FIGURA 1 .2 POSIçõES ANATôMICAS DOS CHAKRAS PRINCIPAIS E SECUNDáRIOS

13

ACUPUKTURA EO SISTEMA

DÊ ENEPGIA

DOS CHAKRAS - JOHN R. CROSS

* 0 chakra coronal esiá relacionado com a glândula pineal, * O chakra frontal esiã rclncionodo com a hipófise e as gUndnréx do íálsmo c do bipotela-

iho. * O chakra laringeo está relacionado com as glândulas tireótde e parattreoide. •O chakra can I taco catá relacionado com a glândula do timo. •0 eimknj do pPcxn tolar cslá relacionado com o pâncreas. •0 chakra sacral está relacionado com «5 ovário* < PS testículos, * O chakra da base está relacionado com a medula c o córtex da glândula adrenal.

ÓRGÃOS ASSOCIADOS Cada chakra principal está relacionado a um ou maré órgãos internos ou partes do corpo. Esse conhecimento é fundamental em termos clínicos; uma vez que o desequilíbrio orgânico é identifi¬ cado. pode -se escolher 0 chakra correto para o tratamento. As relações ehakra-órgão estão ligadas ao sistema de meridianos do corpo: um órgão e seu respective chakra são conectados pelos doze meridianos principais ou pelos oito vasos extraordinários,

* O çhakm curojud está «Wflqfado com u parte do cima do cérebro (funções superiores) c 0 olho direito, •O chakra frontal está associado com a purte de baixo do cérebro, o sistema nervoso central, as orelhas, o nariz e o olho esquerdo. O chakra ioriugro está associado com os pulmões, brônquios, garganta, laringe, faringe, parte superior do sistema linfático c intestino grossa O chakra cardíaco está associado com 0 coração, a circulação sanguínea o sistema linfático central e o nervo vogo, * O chakra do plrxn solar está assoe indo com u fígado, estômago, baço. pâncreas, vesícula biliar, duodeno c jej uno do intestino delgado. * O chakra fcncnil está associado cent o sistema reprodutor, o sistema linfático inferior e o íleo do intestino delgado. * O chakra da base está associado ciim n colunn vertebral comer tnn todo. os rins e a bexiga.

MERIDIANOS ASSOCIADOS Cada cbakra principal está relacionado a um, dois ou tris meridianos. Cada chakra secundário está relacionado u apenas um meridiano. O conhecimento dos meridianos associados é útil dc várias maneiras. Os meridianos associados podem ser usados como um sistema de apoio para tratamento e reequilibrio energético. No início de um tratamento, o terapeuta pode puncionar um ponto Fonte ou aplicar toques na linha do meridiano com o fluxo de energia. Ao final de uma sessão de tratamento, os meridianos podem auxiliar o equilíbrio do fluxo de energia com o equilíbrio energético geral. Deve-se observar que as relações com os meridianos aqui descritas são estabelecidas com base em sua utilização nos meus anos de experiência prático, Os meridianos que compreendem os oito vasos extraordinários estão incluídos entre parênteses. Esses meridianos são utilizados em condições crónicas e complexas.

* O diakra coro at está associado com <1 meridiano Triplo Aquecedor. * 0 chakra frontal está associado com o meridiano da Vesícula Biliar {yang wei ptai). 18

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R CHCU

*

O chakra Urmgco está associado com os meridianos do Intestino Grosso c do Pulmão fywtg quiao nun), O chakra cardíaco está associado com os meridianos do Intestino Delgado e do Coração fyift wei mat), O chakra do plexo solar está asweiudo com os meridianos do Fígado e do Thttômogo (dai mui),

O chakra sacral eslà associado com os meridianos do Baço-Pâncreas e Circulação-Sexo (yin quiao mat),

O chakra da bane esiã associado cum os meridianos da Bexiga c do Rim (Vaso Concepção. Vajw> Governador e chtmg mui)

PONTOS-CHAVE Os pontos-chave representam aqueles pontos na acupuntura e no sistema de energia dos cha¬ kras que são iniciaimente pundonado* a fim de '’liberar'’ o centro energético. Cada chakra principal possuí dois pontos-chave; cada chakra secundário tem um pomo-chave. Os pontos-chave dos cha¬ kras são utilizados dc forma semelhante aos pontos-chave dos oito vasos extraordinários. Eles dispõem-se tanto na linha média como nas extremidades. A descoberta dos pontos-chave se baseia snteiramente em minha própria pesquisa. Em 1986, quando eu estava escrevendo minha tese de doutorado em acupuntura, esses pontos foram divulgados como sendo utiliza vets apenas era acu¬ puntura, porém eu já havia descoberto que são também imensamente úteis na acupressão. Os pontos-chave dos chakras devem ser aprendidos: eles serão aliados do terapeuta por toda a vida. Os pontos-chave do chakra coronHl são TA-5 e Con-4. •Os pontos-chave do chakra frontal são BP-6 e Gov-4. •Os pomos-chave do chakra brio geo sâo F-5 c Con-ó. * Os pomos-chave do chakra cardíaco sâo C-l e Gov-7. • Os pomos-chave do chakra do plexo solar são TA-4 e Con-17. * Os pontos-chave do chakra sacral sSo CS-3 e Gov*12. * Os pomos-chave do chakra da base sâo F-S e Con-22, *

Consultai as ilustrações para veros chakras individualmcnte.

EMOÇÕES ASSOCIADAS Cada tuna das diferentes emoções pode ser utilizada como ferramenta diagnóstica que ajuda a identificar qual chnkra está cm um estado de desequilíbrio. Quando se npiicu a acupuntura dos chakras uma Liberação emocional c por vezes alcançada tanto durante a sessão de tratamento como no dia seguinte. Com uma etiologia fundamentada e baseada emocional mente, o paciente deve ser ínforaígdQ sobre a possível ocorrência de tais reações.

•O chakra coronal está relacionado com melancolia c várias fobias. * O chakra frontal está relacionado com raiva e fúria. •G ehukra luringeu está reinei o nado com timidez, comportamento introvertido c paranoia. * O chakra cardíaco esta relacionado com tristeza associada a choro, ansiedade, depressão e apatia. * O chakra do plexo solar está relacionado own depressão e ansiedade, 17

ACUPUNTURA £ O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSS

•O chakra xacrat está relacionada com inveja, ciúme e luxúria. •O chakra da base está relacionado com insegurança, dúvidas e muitas fobias. ESPIRITUAL Cada um dos chakras principais está associado a uma conotaç&o "espiritual". Associações espi¬ rituais são puramente objetivas e. dependendo do referencia], podem ser estabelecidas diferentes interpretações. As relações espirituais para cada chakra são as ligações originais para os centros de energia. Durante séculos, os centros de energia foram usados apenas nas práticas de meditação e ioga. Em suma. estes são os aspectos espirituais relacionados a cada chakra:

•o chakra coronal está associado à superconsctència e a "tudo o que é": •o chakra frontal está assttctado â intuição: •o chakra luringeo està associado á expressão; •o chakra cardíaco está associado ao amor.

•o chakra do plexo solar está associado à estabilização, ao controle c à Terra ; •o chakra sacral está associado ao prazer e â diversão; •o chakra da base está associado ao materialismo c ao plano tísico da Terra. PLEXOS NERVOSOS AUTÓNOMOS (PNA) A relação entre os plexos nervosos autónomos (PNA) c os chakras é de enorme importância para a prática da acupuntura. A maioria dos profissionais da saúde reconhece o sistema nervoso autónomo como tendo um papel na terapia em geral. Alem disso, descobri que há uma ligação eiitre a acupuntura dos chakras e o plexo nervoso individual. Já se sabe que existe uma forte ligação entre os PNA e as glândulas endócrinas - essa ligação ajuda a compreender como doenças crónicas e complexas podem ser tratadas utilizando esse sistema. Mais detalhes sobre como usar os PNA e as glândulas endócrinas no tratamento pela acupuntura encontram-se no Capítulo Quatro (veja Fig, 1.4).

O chakra coronal nâo está relacionado aos PNA. O chakra frontal está relacionado com o gânglio cervical superior. O chakra Uringeo está relacionado com o gânglio cervical inferior. O chakra cardíaco está relacionado com o gânglio e o plexo celíacos. O chakra do plexo solar também está relacionado com o gânglio e o plexo celíacos. O chakra sacral está relacionado cóm o gânglio mescntérico inferior. O chakra da base está relacionado com o plexo pélvico.

16

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R

Gtior

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Mesencéfalo

Otbo

Glônduh loírimd

TH TH.

Medula Chakra

a ~~ÿr’

frontal

Membrana mucoío donariíedopakito

Submai

Gltínduh wbmandibukir Gôndola iobknguol Membrana mucoia doboca

Otkjo r

y GángUo cervical

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CRtKÍS

GUftÓuktparótido

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Cotoçoo

Chakra laríngeo

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Chakra cardíaco

Chakra

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Visceral maior

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Fígodorductos Pâncreas

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solar

Gàngiia maenrfrko

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I

\ Intestino grosto

Chakra

I

sacral

Chakra

Brôoqvioí Esófago Estômago

Gdnglio cdtaro

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da base

fato Him

Nermf peMcwnceróil t

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\

Bexiga

Órgòoi sexuais

[comua de Grays anatomy)

GmMSn

FIGURA t ,4 ASSOCIAçõES POS CHAKRAS PRINCIPAIS COM O SISTEMA NERVOSO AUTóNOMO

Todo o exposto unteriormente e muitas outras correspondências podem ser observadas nas tabelas dos chakras principais c secundários; veja Tabelas 1,1 c Li Na sequência, serão discutidos individualmcnte os chakras principais c secundários. 10

ACUPUNTURA E O SISTEMA £>£ ENEHUIA DOS CHAKRAS JOHN R. CPíISS

TABELA 1.1 RELAÇÕES DOS CHAKRAS PRINCIPAIS

Chakra Paries)

Cor

Som Men-

Glândula Nível

Corpo

Pontoas) Pontoís)-

çào{ões) de acu- chave

diano{s) endócrina espinhal

principal acopíado(s)

Errxh

purnura Coronal Base

Violeta 8

Triplo Aquecedor

Frontal

Base

Azul- A

escuro

Pineal

Crânio

Parte

Melan-

Gov-20 Con -4

superior do cotia

cérebro Olho direito Vesícula Hipófise Atlanto- Parte Raiva occipital inferior do Fúria Biliar cérebro

Gov-16 Gov-4 Ex-1 BP ó

Sistema

nervoso Ouvidos Nariz Olho esquerdo

Laringec Sacral

Azul

G

Intestino Tireoide CVIM1 Brônquios Timidez Gov-14 Con -6 Grosso Pulmões Paranoia CCHI-22 F*5

Pulmão

Cordas vocais Garganta Intestino

grosso TVi-TVII Coração

Cardíaco Plexo solar Verde F

Tristeza Gov-10 Gov-7 Coração Timo Sangue Ansiedade Coth17 C-1 intestino _ Delgado _ Nervo vago _ Plexo Cardíaco Ama- E Fígado Pânaeas TXH-L1 Estômago Depressão Gov-6 Con-17 Fígado Estômago Ansiedade ton-T4 TA-4 reto solar Baço Sacral laringeo Laranja D Baço- Gônadas UV-tV Sistema Gúme Gov-J Gov-12 reprodutor Con-6 CS-3 Pânaeas Grcula-

ção-Sexo Base

Coronal Frontal

Vermédio

C

Bexiga Rim

Adrenals Sacro- Coluna cóccbr vertebral Rins Bexiga

Fobias Gov-2 profundas Con-2

Cw-ft F-8

V/

ACUPUNTURA E O StSTEMA DE ENERfctA DOS CHAKRAS JOnrt R. Cflfoss

-

CHAKRA PRINCIPAL 1 CORONÁRIO - SAHASRARA LOCALIZAÇÃO

Existe apenas mna localização para o chakra coronal: no panto de acupuntura Gov-20, que está situado no topo da cabeça, bem no centro entre as sobrancelhas e a base do crânio c no meio dc uma linha imaginária traçada entre a face anterior de cada orelha (veja Fig. L5).

cs-a

n1

Gov-20

\



\

Chakra coronal

Meridiano do Triplo Aquecedor

Chakra da mão /

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LAJA Con-4

D-Hr. \ .

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Associações

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Chains mloep* seoJtdiflúS Meridiano : TnpioAQueteóor PtontOKhJwe

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Ti-StCcM

COf : vwleti

Vi cãebnj/oihodirtto

Cwpo : pane superior do

-

Chakra da base posterior

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SmbÒO : lotus

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L

Chakra dopé

R-l Superconsdént»; o todo

FIGURA \ .5 ASSOCIAçõES DO CHAKRA CORONáRIO

FUNçãO O chakra coronal não funciona lotai mente até que um grau elevado de maturidade interior tenha sido atingido. Ele se manifesta na glândula pineal que, segundo pesquisas, é maís ativa em crianças até os sete anos de idade, desacelerando com o envelhecimento. A glândula pineal rela¬ cionada ao chakra coronal afeta a percepção visual. Ela produz um honnâmo chamado meíatonina, que regula os fotorrecepioreii de luz na retina. A luz contínua diminui a produção de melatonina, podendo ocasionar sintomas de ansiedade ou estresse. A produção aumentada durante a noite é 21

ACUPUNTURA E O SISTEMA OC ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R- CROSS

considerada calmante. A. glândula pineal também produz outro hormõnio - a serotonina. A melatonim e a serotonina trabalham no ciclo circadíano continuamente a dm de experimentar e alcançar o bem-estar. A serotonina tem uma influência importante no estado emocional de uma pessoa, de modo que ahos níveis melhoram o humor por induzir â calma e melhorar a depressão, Assim < < cha¬ kra coronal é usado extensivamente' cm ioga c nas demais arlw medi lati vu*. Ele parece governor a região dos oeurómos moUires superiores do cérebro e o olho direito, sendo uma ligação entre o indivíduo e seu piam* de existência espiritual através do corpo divino, O chakra coronal é às vezes chamado de "o lótus de mil pétalas", em virtude da forma de seu vórtice centrai. Na verdade, existem 972 pequenos vórtices ratacionais. e não mil. Deve-sc tér cuida¬ do ao puncionar esse ponto. Os pacientes podem sentir-se desorientados ou atordoados, e existe a possibilidade de se deslocarem da realidade. Os efeitos secundários, no entanto. $âo raros se o paci¬ ente estiver deitado c a agulha Hear no local por no máximo 1 5 minutos. O meridiano associado é o Triplo Aquecedor. O principal chakra relacionado é o chakra da base. Os chakras secundário* associados são os do pé e Os da mão. Os po atos-chave são TA-5 c CW4. SINTOMATOLOGIA

Os sintomas de ulterações no chakra coronal incluem vertigem, zumbido, hipertensão, enxa¬ queca (principal mente no lado direito), cefalcia. sintomas de doenças neuronals motoras superiores, por exemplo, escierose múltipla, depressão sazonal e unhas quebradiças. A lista de sintomas que justi ficam o tratamento através do chakra coronal nâo è extensa. Os sintomas aparecem e são tratados em conjunto com outros chakras afetados, como o chakra frontal no tratamento de dores de cabeça, vista cansada, tontura, zumbido, disfunção da articulação tempo¬ romandibular (DIM), sintomas nasais c vertigem,

-

CHAKRA PRINCIPAL 2 FRONTAL AJNA LOCALIZAÇÃO

O chakra frontal está situado no irtion, que é a junçiío da base do crânio com o atlas (junção atl&uo-occipitat), no ponto de acupuntura Gov-ló, A localização anterior fica entre os olhos no ponto Ex-1 (yfntang}. O ponto Ex-1 ãs vezes é chamado de Gov-24,5 (veja Fig. 1.6). FUNÇÃO

Na literatura esotérica, o chakra frontal é tido como o terceiro olho ou o olho oculto. O termo "terceiro olho" é apropriado, considerando que esse chakra é roais utilizado no tratamento de patologias relacionadas á percepção - tanto físicas como emocionais. Fercepções extrassensoriaís e clarividência manifestam-se através do chakra do terceiro olho. que, por isso, é importante na intuição, O chakra frontal li da com u personalidade do indivíduo e se i-stomaJtzu como hipófise, que é a chamada "glândula mestre" do sistema endocrino, Vários textos associam incrare lamente o centm frontal á glândula pineal c o coronal á liipóiise. O chakra frontal está associado à percepçán mental e á intuição, não à visão literal - pvrcepçãn t não visão. Ao utilizar a acupuntura para influenciar o centro frontal, pode- se afetar as secreções hor¬ monais. o que ê impossível de ser obtido Através do chakra coronal. Particularmente útil no trata¬ mento do desequilíbrio hormonal, o chakra frontal comanda a parte inferior do cérebro, o sistema nervoso central, o olho esquerdo, o nariz e os ouvidos. O chakra anterior no potuo de acupuntura £2

ACUPUNTURA E O SÍ5TEMA OE ENERGIA DOSCHAKRAS JOHN R. CHOS*

EX’T fyinltmg) equivale ao primeiro ponto do meridiano da Bexiga (B-1 ) e compartilha com este várias funções, A relação entre Ex-1 e B-1 é explicada ruais adiante no Capitulo Quatro. Os pontos principais são BP-6 e Gov-4, e o meridiano associado é o da Vesícula Biliar. Chakra frontal anterior

wjU

Chakra frontal

yintúng

posterior

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JUWÇAO ATUWTCWJCOmAL

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' Chakra clavicular ft-27

Associações

Chakra principil : bw

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tbataiv *Cufwl#nm

Mmckno ; VwcuUbfaf

Artos-ch** BP4eG<M

I

Chakra

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inguinal

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STO

Chakra da base anterior

Con-2

I

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BP-6

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Cof : nU-evryro iramiimW

Qwpo

oufflte/Mfir olho pstjueftto Sfcnbolc

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L

flireti

n

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t

1

-

d\

Chakra da base posterior Gov-3 Meridiano

L1

ilracmo - opa

1

Gov-4

da vesícula biliar

/,

Intuiçào: Intelectual

FIGURA 1 .6 ASSOCIAçõES DO CHAKRA

FRONTAL

SlhTTOMATOLOGIA

Os sintomas do chakra frontal incluem enxaqueca, catarro agudo e crónico, sinusite, alteração na audição, surdez, artrite da parte superior da região cervical da coluna vertebral, disfunção da articulação temporomandibular (DTM), sindrome de Meniere, vertigem, tontura, apatia leve, cefeleias, sintomas relacionados ao estresse, á ansiedade e a algumas doenças neuronals, por exemplo. sintomas dc Parkinson, fúria, raiva e timidez. Assim como todos os chakras que possuem dupla representação, o chakra dorsal auxilia mais no tratamento de condições musculoesqudéticas. O chakra anterior é mats indicado nos casos de disfunções orgânicas e neurológicas. A punção ein ambos os aspectos do chakra em Ex-1 e Gov-Só i provavelmente a mais eficaz dupla de pontos antiestresse e rdaxanles de todo o corpo.

23

ACUPUrmiRA E O StSTEM A DE ENEFNSIA DOS CHAKRAS JOHN R

-

CftÔSS

-

CHAKRA PRINCIPAL 3 LARÍNGEO VISHUDDHA LOCALIZAÇÃO

0 chakra laringeo ou vishuddha está situado na junção da sétima vértebra cervical com a pri¬ meira torácica (CVU-T1) no ponto de acupuntura Gov-14. O aspecto anterior localiza-se no ponto Con-22. no centro da fúrcula estemaJ (vej&Fig. 1.7),

Chakra larin¬ geo anterior Con-22

Meridiano do intestino Grosso

Meridiano

do Pulmão

W ,1

CVII-TI Gov-14

Wi

Chakra do ombro IG-1S

Chakra central R-16

\

i

a

r

m

v \

(+ ponto-chave)

posterior

-

(I

Chakra sacral anterior Con -6

Chakra laringeo

x

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r

dC// Associações

S',.

'<'17'

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Chaluí pmvjpal : uoal

Chilra womdaró ombrWcemal

McrxfiarxK Inteitino Gresatf Pulmào

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Cor anâ

É

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Chakra sacral posterior

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PÁ n

pdmõeV

«teãno grossoi

Simbúéo nreu-hu

>

Sárncmo vnhuddho

\

N

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LV>

I

\ b Expressão: excreção

FIGURA 1 .7 ASSOCIAçõES DO CHAKRA LARíNGEO FUNçãO O chakra laríngeo é um chakra mniío eficaz e um dos mais ativamente utilizados em acupun¬ tura, ao lado do chakra da base. Acredita-se que o chakra laríngeo seja o representante menor do Eu Superior e manifeste-se fisicamente nas glândulas tireóide e parstireoides. O chakra laringeo frequentemente fica congestionado pela invasão de organismos e viiusT produzindo sintomas como dor dc garganta e amigdalite. Esse chakra costuma ser a primeira linha de defesa do organismo. Os 24

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA 005 CHAKRAS JOHN R. CROSS

danos a longo prazo da terapia medicamentosa supressora das glândulas tireóide e paraúreoide podem ser um fator contribuinte em doenças sintomáticas multifatoriaís como mononucleose infecciosa. síndrome da fadiga crónica ou encefalomielite miálgica (EM) e asma crónica; o tratamento do chakra laringeo pode ajudar no tratamento dessas doenças. Quando o chakra taríngeo está em um estado de desequilíbrio, a pessoa não consegue expressar-se facilmente c pode ficar tímida, reclusa e introvertida. Q desequilíbrio no chakra laringeo pode ser causado por um súbito choque emocio¬ nal, como o luto, Associado ao intestino grosso e aos pulmões, o chakra laringeo está envolvido com a excre¬ ção em todos os níveis, determinando inclusive a eliminação de resíduos de pensamentos e inibi¬ ções (não fobias). Sua influência sobre a excreção de resíduos aumenta uinda mais quando associa¬ do aos chakras secundários do ombro e central. Os pontos-chave do chakra laringeo sfio F-5 - encontra-se a 2 cun superiores do BP-ó no aspecto medial da tíbia e Con-6 - 1 .5 cun inferior ao umbigo. Um cun é chamado eventualmente de "polegada chinesa" c equivale á largura da falange distal do polegar. Os meridianos associados são o do intestino Grosso e o do Pulmão. 1,3 cun

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\/ FIGURA EXTRA* MEDIDA CUN. SINTOMATOLOGIA

Os sintomas do chakra laringeo meluem enxaqueca, faringite aguda e crónica, amigdalite. asma. perda do paladar, bronquite aguda e crónica e outras infecçfles do traio respiratório como laringite. colite, síndrome do colo irritável (SCI), síndrome da válvula ileocecal, timidez, compor¬ tamento introvertido, paranoia e lesões cuténeas crónicas como eczema. O aspecto posterior desse ehakru, situado na junção cervicotorácica. é muito útil nó tratamen¬ to de estresse que provoca tensão muscular cervical, fibrose e. em alguns pacientes, ombro conge¬ lado ou capsulite adesiva.

25

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. Cnoss

-

CHAKRA PRINCIPAL 4 CARDÍACO ANAHATA LOCALIZAÇÃO

O chakra cardíaco esta localizado no centro da região dorsal da coluna vertebral no nível de TVl-TVU(Gov-lO). 0 aspecto anterior está situado no meto do esterno em Con-17 (veja Fig. 1 .8).

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Corpo ; coração/ orruiação

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Ansiedade: desapego: amor

FIGURA 1 .8 ASSOCIAçõES DO CHAKRA CARDíACO

FUNçãO Em contraste com o chakra laríngeo, u chakra cardíaco é um dos menos utilizados na acupun¬ tura clinica para tratamento dc doenças físicas. A maior importância do chakra cardíaco está no tratamento de estados emocionais. Embora o timo seja a glândula endócrma associada, essa rdaçSo parece ter pouca utilidade na acupuntura clinica. Quando esse chakra está hiperativado, pode gerar um indivíduo amoral c irresponsável. Um fluxo de energia descontrolado nesse chakra pode ter um efeito devastador sobre a personalidade de uma pessoa, especialmente nos assunlos do coração. A bipcresiimulaçâo pode produzir um estado de êxtase de paixão tão puro que gera um tipo de senti¬ mento quase como de estar "fora deste mundo". As pessoas podem chorar ou se aborrecer com faci26

ACUPUNTURA E O SJ5TEMA DE ENEFtGtA DOS CHAKRAS JOHN R CROSS

1 idade. Este é o chakra dos "debochados*1 c daqueles que nâo contêm as lágrimas enquanto contam sua triste história em uma consulta. Executivos e empresários têm muita pressão sobre o chakra cardíaco e podem softer de problemas do coração como consequência. Médicos e terapeutas na área da saúde que não mantêm uma distancia de seus pacientes estão em uma situação semelhante. SINTOMATOLOGIA

-

Os sintomas do chakra cardíaco incluem formações e tumores benignos, escoliose torácica tanto idiopátíca como congénita problemas cardíacos desde meros desequilíbrios circulatórios até insuficiência cardíaca congestiva, palpitação, taquicardia, bradicardia, angina, varicosidades, triste¬ za associada a choro, ansiedade, isolamento e introversão.

27

w

-

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERCIA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSâ

-

CHAKRA PRINCIPAL 5 - PLEXO SOLAR MANIPURA LOCALIZAÇÃO

O chakra do plexo solar situa-se na junção da região toraçolombar da coluna vértebra J em TX3I-LI (Gov-6). O aspecto ventral está localizado logo abaixo do processo xiftride no esterno em Con-U (vçjaFig. 1.9).

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Chakra Sacral posterior

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Const!n c ia: c ontrole: Terra FIGURA 1 .9 ASSOCIAçõES DO CHAKRA DO PLEXO SOLAR FUNÇÃO

O chakra do plexo solar representa uma grande casa de limpeza de energias presentes abaixo do diafragma. Na maior parte das pessoas, esse chakra é tanto hiperestimulado por um ritmo de vida alterado quanto cungestirmsdo por uma alimentação artificial ou repleta de aditivos, O hiperestímulo e a congestão podem causar desequilíbrios nervosos e acometimentos no estômago, figado, vesícula biliar, pâncreas c baço. Se o desequilíbrio de energia no plexo solar tomar-se crónico, diminui o potencial de energia do sistema imunològico e predispõe o Indivíduo ao desenvolvimento de doenças como síndrome da fadiga crónica ou cnccfalomielite miálgica (EM). Fraqueza na érea 28

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA OOS CHAKRAS JOHN R. 0*055

abdominal em virtude de um congestionamento do chakra do plexo solar pode causar uma ligeira escoliose ou desequilíbrios musculares, resultando em espasmo do grupo dos músculos eretores da espinha. Tal desalinham ento físico pode ainda afetar as regiões cervical e lombar da coluna verte¬ bral. responsáveis por compensar o centro da região torácica. Assim, o plexo solar é vital para o tratamento de muitas doenças orgânicas c emocionais. A glândula endócrina associada é o pâncreas. produtor de insulina, que permite o metabolismo do açúcar. Os meridianos associados são o do Fígado e o do Estômago. Os pontos-chave são TA-4 e Con-17. FUNÇÃO

Os sintomas do chakra do plexo solar incluem patologias como eczema e acne, úlceras esto¬ macais, formações cancerosas, hepatite, diabetes,, cólica de vesícula biliar, indigestão, dispepsia c infecções do sistema glandular como um todo, mononucleose infccciosa, síndrome da fadiga cróni¬ ca ou encefalomiclite miálgica (EM), alergias, rinite alérgica sazonal, cólicas intestinais, síndrome do colo irritável (SCI), inquietação, depressão e ansiedade. Diabetes e câncer sflo as doenças crónicas mais comuns associadas uo chakra do plexo solar. Embora muitos ve/es haja causas físicas c químicas pura essas doenças, seus sintomas sSo frequenteroente precipitados por desequilíbrios no corpo mental e no emocional O diabetes pode se mani¬ festar em uma pessoa que nâo jjermitc que a doçura c o amor entrem em sua vídu. Cultivar emoções como raiva, medo o ódio pode ser um fator que contribui na etiologia do câncer. O tratamento médico convencional funciona bem para resolver os sintomas externos, mas não trata dos proble¬ mas subjacentes. Fundamentalmentc, a não ser que seja rnn médico, nunca sc deve tentar tratar diabetes ou câncer. No entanto, não há nada dc errado com o tratamento de uma pessoa que lem essas divmças se o doente estiver plenamente consciente de que o tratamento não è a cura. O plexo «cotar c frequentemente chctmadu dc sede das emoções. O sentimento por tris da frase "ter uma reação inslintrvn,t nasce da energia do chakm du plexo solar, O Triozinho na barriga" em momentos dc estresse pode indicar hiperatividadc nesse dtakra. Essi sensação nervosa geral meme desaparece quando ocorre relaxamento, exceto cm caso dc infíiuniição torácico crónica, que pode causar dor contínua no estômago e nu diafragma decorrente de doenças como escoliose torácica inflamada, espondilitc anquilosantc ou artrite reumatóide.

29

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS - JOHN R. Csoss

-

-

CHAKRA PRINCIPAL 6 SACRAL SVADH1STHANA LOCALIZAÇÃO

O chakra sacral está situado na junção das vértebras lomhores LIV-D7, próximo à base da coluna (Gov-3). O aspecto anterior está em Con-ó, localizado a 1,5 cun (dois dedos de largura) abaixo do umbigo. Esse ponto frontal também é chamado de hara - um ponto amplamente utilizado nas práticas de meditação, ioga, artes marciais e exercícios de energia sutil como aikido e tai chi (veja Fig. 1.10). Chakra laringeo posterior

Meridiano Circulação-Sexo

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Associações Chaécra pnnopal : unnçeo

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Desejo: prazer: sexual FIGURA 1.10 ASSOCIAçõES DO CHAKRA SACRAL FUNÇÃO

Diz-se que este chakra comanda o sistema reprodutivo e controla a água no organismo, Em alguns textos, o chakra sacral c conltecido como 0 chakra do baço ou do cenjm Minha pesquisa c experiências subsequentes contradizem essa nomenclatura, uma vez. que o baço c o centro são chakras secundários com (unções distinta» do ehakru sacraL A principal utilização do chakra sacral 30

ACUPUNTURA E O SISTEMA OE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R CROSS

é no tratamento tk doenças ginecológicas, obstétricas c* reprodutivas. Ele também está associado com o terço inferior do intestino delgado, estando, portanto, envolvido com a assimilação e a absor¬ ção dos alimentos. Apesar de participar do controle da água. os rins nio parecem estar axsocittdoft ao chakra sacral, Na minha opinião, os rins estão relacionados com o chakra da base. No entanto, não sc pode negar que um desequilíbrio no chakra sacral afeta o íluxo da água dentro do corpo. Os ensinamentos xaniãnictu de mncricanoÿ nativos associam todas as criaturas da água com o chakra sacral. Esse chakra governa os ciclos circadianos e outros ciclos mcnxiuH. incluindo o cicio mens¬ trual, Outros textos relacionam o chakra sacral com as glândulas adrenals, Minha extensa pesquisa e prática clinica tem demonstrado que a ligação cndúcrina. com o chakra sacral c com o útero e as gónudas, e não com as adrenais. Se o chakra sacral estiver pouco ativo e preguiçoso, provavelmente existe uma ânsia de comer exeessivaroente, que pode resultar em desinteresse sexual em algumas pessoas. Um desequilíbrio continuo do ohukro sacral leva a obesidade, intolerância alimentar, problemas dcrataiolõgicosçrõimoR e possivelmente impotência. A sabedoria tradicional ensina que se deve reconquistar o equilíbrio sagrado ou sacro através da dança, do riso (uma boa risada que chegue à barriga), ioga. exercícios respiratórios e visualização de luz laranja. Os meridianos associados são o do Baço-Pâncreas c Circulação-Sexo, e os pomos-chavc são CS-3 c

Gov-12. SINTOMATOLOGIA

Os sintomas do chakra sacral incluem baixa vitalidade, algumas patologias intestinais e gástri¬ cas, sindrome do colo irritável, fadiga crónica e letargia, impotência, dor de garganta crónica, alte¬ rações menstruais e menopausa, edema, inchaço nos tornozelos, algumas doenças de fator reumatóide e temperatura corporal desequilibrada - incluindo pés frios e frieiras.

f

31

-

ACUPUNTURA E O 5JSTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSS

-

CHAKRA PRINCIPAL 7 BASE - MULADHARA LOCALIZAÇÃO

Em razão de a exala posição do chakra da base ficar no perineo, uma parte extremamente deli¬ cada do corpo, são usados pontos alternativos. É importante lembrar que uma área de influência circunda o corpo nos níveis de cada chakra: togo. em um sentido prático, o ponto anterior de Con-2 (cristã superior da sínfise púbica) e o ponto posterior de Gov-2 (junção sacrococcígena) são igual¬ mente úteis. Em virtude da natureza delicada da área. alguns acupunturistas e seus pacientes conti¬ nuam relutantes cm utilizar esses dois pontos, porém, o chakra da base é o mats importante em ter¬ mos clínicos, sendo utilizado mais do que qualquer outro chakra na acupuntura comum. Uma vez compreendida a importância dos pontos de acupuntura do chakra da base. existem algumas questões ao receber a permissão do paciente para aluar na região próxima ao perineo. No entanto, essa per¬ missão deve sempre ser obtida antes do tratamento - jamais pode ser ignorada (veja Ftg, 1.11). Chakra do cotovelo CS-3 *©&

Chakra frontal

Chakra coronal

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Associações Chakr&prinopw : cwonalrfrontal Chakras secundares mtowta/jw#»

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Cor : «rmtfio Corpo cduruvfftrtnl/rimj' doenças crónicas

Stmbokí quadrado

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Hnscnto .iméadhan

Material:fisko:fundamento: ance»tralidade

32

v

Meridiano da Bexiga

Vaso extraordinário Vaso Governador .Chakra da base posterior Gov-2 Saerocóccix Chakra do joelho B-40

F-B

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R CROSS

RGURA 1.11 ASSOCIAçõES DO CHAKRA DA

BASE

FUNçãO O chakra da base (às vezes chamado de chakra da raiz) é usado mais do que qualquer outro chakra no trabalho clínico diário porque pode ser aplicado para tratar tudo o que seja crónico. Isoladamente ou associado a outro chakra relevante, esse chakra pode ser empregado para tratar osteoartrite mecânica crónica, questões vinculadas à hereditariedade e problemas emocionais complexos. 0

chakra da base é responsável por ancorar o corpo no plano tísico c fornecer um canal para a vontade de se expressar. F.m termos espirituais, está nrlativamente latente e inativo na população em geral, porém, sua atividade está aumentando cm virtude do estresse da vida moderna. O chakra da base está associado à medula e ao córtex adrenals, o primeiro é responsável pela produção de adrenalina, e o segundo pela produção de cortisone. O chakra da base é usado no tratamento de problemas hereditários e predisposição a estados míasnuíticos, sendo o pomo focal para qualquer patologia que envolve a coluna vertebral e os rins. Problemas psicossomáticos - cuino vontade de "viver em situa¬ ções ruins" também estão associados a esse chakra Os meridianos associados são o do Rim e o da Bexiga, c os pomos-chavc são F-8 (atuado no aspecto medial do joelho) e Con-22 (situado na fúrcula estemal).

-

StNTOMATOLOGIA

Os sintomas do chakra da base incluem osteoartrile, espondiliie anquilosante. artrite rcumatóide. nefrite, cistite e prostatite crónicas, úlceras varicosas, doença de Scheuermann, outras patolo¬ gias ósseas, depressão, letargia, fadiga crónica, doenças crónicas da coluna e algumas fobias. Serão estudados na sequência os vinte e um chakras menores.

S3

-

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ElMERGtA DOS CHAKRAS KIHN R. CROSS

OS VINTE E UM CHAKRAS SECUNDÁRIOS Embora vários amores discutam em seus livros os chakras principais, a maioria negligencia a abordagem dos chakras secundários em sua profundidade- Normal mente são feitas apenas breves observações baseadas nas ilustrações originais de posicionamento contidas no livro Radionics and the subtle anatomy of man fRadiftnica c a anatomia sutil do homem) de David Tanslcy. Infelizmente. a maioria das posições apontadas nesse livro, em minha opinião, está incorreta. Após vários anos de pesquisa, pude determinar a localização e a função dos vinte e um chakras secundários, e as compartilhei lanlo em Healing with the chakra energy system como no presente livro, Por que esses chakras sfio chamados de "secundários"? Por que sfio em numero de vinte e um? Esses chnktas silo chamados de "secunddriosH porque sâo inferiores em termos energéticos compa¬ rados aos chakras principais, embora tenham efeito mais eficaz e sejam mais úteis do que a maioria diis pontos de acupuntura comuns. Existem vinte e um chakras secundários porque há dez pontos bilaterais - mais um - o chakra do baço. Após serem discutidos os chakras principais, conclui-se que cada ponto no corpo físico é uma passagem para o Hu Superior e representa eficientes pontos de acupuntura. Os clarividentes dizem que cada um dos chakras principais possui vinte c um círculos concêntricos ou espirais de energia. Eles também preconizam que os chakras secundários são o segundo grupo mais importante de pontos de acupuntura pontos-gatilho ou pontos reflexos no corpo por apresentarem quator/e dreulos concêntricos de energia. Os pontos importantes "principaisn como ÍG-4, F-3 e BP-ó possuem sete círculos concêntricos, e o restante dos pontos dc acupuntura e os pontos reflexos têm en¬ tre dois e cinco dependendo de sua importância energética. Todo esse campo da medicina ener¬ gética merece ser mais investigado. Embora os centros secundários sejam pontos eficazes, não há evidências de conexões espiri¬ tuais ou astrais exceto quanto ao limite entre o corpo emocional e o corpo etéreo. Os chakras secundários podem, no entanto, ser considerados pontos reflexos ou partes "refletidas" dos sete chakras principais. Mesmo havendo várias caracteristicas dos chakras secundários, as principais (discutidas no Capítulo Três) residem na habilidade para o alivio da dor.

34

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS

.ÍOMN

R. C»055

Posiçãoíões)

Chakra secundário

Ponto de acupuntura

1

chakra do baço

BP-16 (esq.)

2e 3

chakra do pé

R-1

4e5

chakra da mão

CS-8

6e 7

chakra do joelho

8-40

8e9

chakra do cotovelo

CS 3

10 e 11

chakra inguinal

E-30

12 e 13

chakra clavicular

8-27

14 e 15

chakra do ombro

IG-15

16 e 17

chakra central

R-16

18 e 19

chakra auricular

TA-17

20 e21

chakra intercostal

BP-21

Atribuí a cada um dos chakras secundários uma nomenclatura simplificada. F.xceto o chakra do baço. que é ímpar em muitas características, todos os pontos são bilaterais e aparecem em sua maioria no aspecto anterolateral do tronco e membros. Também deve ser salientado que cada um dos pontos de acupuntura que constituem a parte correspondente de cada chakra secundário é um "poderoso" ponto cm sua própria ação. Não ê coincidência que três dos pontos dos chakras secun¬ dários situem-se no meridiano do Rim e dois no meridiano Circuiaçâó-Sexn. Esses meridianos representam, em termos de ancestralidade e qualidade, duas das mais profundas energias do corpo. Assim como acontece com os sete chakras principais, cada um dos vinte diakras secundários bilaterais tem seu chakra secundário acoplado no mesmo lado do corpo, sendo assim, direito com direito e esquerdo com esquerdo. Por exemplo, o par do chakra da mão esquerda é o chakra do pé esquerdo. Quando um chakra que está em um estado de desequilíbrio energético estiver sendo tratado, seu par também deve ser tratado para criar um equilíbrio de energia. Com cada chakra secundário existe um ponto-chave usado para "liberar”, previamente ao tratamento, o (luxo de ener¬ gia: o meridiano associado também é usado para melhorar o tratamento, tanto pela punção no ponto Fonte como pela manipulação com o fluxo de energia. Existem muitas outras relações semelhantes aos grandes chakras: sintomatologia local, geral, cor. som, tom, frequência, taxa vibracional e ligação homeopática Som tom, frequência laxa vibracional c medicamentos homeopáticos estão fora do cscopí) deste livro. A seguir está uma tabela abreviada para as associações que são vitais para a prática da acupuntura dos chakras.

-

35

ACUPUNTURA E O SISTEMA OE ENERGIA DOS CHAKRAS JOMMR. CROSS

TABELA 1.2 RELAÇÕES DOS CHAKRAS SECUNDÁRIOS. Meridiano(s)

Pontochave

Cor

Plexo Solar Sacrai

Baço

Gov-B

Amarelo

Chakra

Chakra

Chakra(s)

secundário

secundário acoplado

principal(is) acoplado(s)

Baço

Nenhum

Pulmão



Mão

Coronal

Rim

C-6

Violeta

Mão



Coronal

Coração

R-3

Violeta

Joelho

Cotovelo

Base

Bexiga

ID-7

Vermelho

Cotovelo

Joelho

Base

Intestino Delgado

B-59

Vermelho

Inguinal

Clavicular

Frontal

Fígado

CS-7

Azul-escuro

Clavicular

Inguinal

Frontal

GradaçãoSexo

F-B

Azul-escuro

Ombro

Central

taring eo

Intestino Grosso

E-40

Azul

Central

Ombro

Laringeo

Estômago

16-11

Azul

Auricular

Intercostal

Cardíaco

Vesícula Biliar

TA -4

Verde

Intercostal

Auricular

Cardíaco

Triplo Aquecedor

VB-37

Verde

A seguir são descritos indivídua imenie os chakras secundários

CHAKRA DO BAÇO O chakra do baço localiza-se no ponto BP-16 (esq.) a 4 cun laterais do Con-11, que está a 3 cun acima do umbigo. O ponto-chave é Gov-ft. situado entre TTX c TX. O chakra do baço é consi¬ derado o principal entre os secundários e comporta-se diferentemente de qualquer um deles. íntimamente associado aos chakras do plexo solar e sacral, o tratamenlo i potencializado quando os trés sâo usados em conjunto (veja Fig. 1.12). SINTOMATOLOGIA

O chakra do baço segue tanto as linhas ortodoxas como as da MTC quando se analisa os sin¬ tomas causados pelo desequilíbrio energético:

.

I sintomas de desequilíbrio do sistema autoimune; 2. desequilíbrio dos leucócitos; 3. infecções de qualquer tipo; 36

ACUPUNTURA £ O StSTEMA DE ENERGIA DOS CM AKRAS JOHN R CRosa

4* circulação e obstrução linfática; 5, desequilíbrio uterino.

Portanto, os patologias descritas a seguir podem ser causadas por um desequilíbrio no chakra do baço c tratadas tanto isoludamente ou em combinação com os chakras principais acoplados do plexo solar c sacral: mononucleose infecciosa. problemas dermatológicos em crianças, amigdalite crónica, tumores mamários, irregularidades pró-menstniais, leucom-io. sintomas da menopausa, edema, letargia, síndrome da fadiga crónica òu encefalomiclite miálgica (EM), alergias c infecções

virais. Os outros vinte chakras secundários serão discutidos em seguida. O principal papel de um chakra secundário é o alívio da dor, mas cada chakra também tem várias outras aplicações locais e gerais. Cada chakra pode ser tratado individuahnentc, embora seja geralmente tratado com o seu par acoplado. É importante memorizar esses pares, o que será natural com a prática.

Meridiano

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-

t

3)

* Con-14

Chakra do baço BP-16

li *•

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Con-Ó

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$

Associações Chabíspmopw : pieioso*if/s»cral Ajlmão

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m *

Vi

j

Mendimm Baçoÿlnoess/

y

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Chakra sacral anterior

17



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Chakra do plexo solar anterior

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do Pulmão

Cot . ammto

v.

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cvofcçkilinttta/úttro

I

V

t

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(

Gov-8

posterior

ii

\

H

FIGURA 1 . 1 2 ASSOCIAçõES DO CHAKRA DO BAçO 37

posterior

Gov-6 Ponto-chave

Chakra sacral

r

s

)

Chakra do plexo solar

/

Corpo : vawBèutotmuntí

\

-

Ponto-chwe : Gcÿ8

l»4

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%

I

Gov-3

ACUPUNTURA EO SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R C»05S

CHAKRA DO PÉ O chakra do pé está situado em R-l, o único ponto de acupuntura na sola do pé. cm uma depressão bem na junção entre o terço anterior e o medial da sola do pé. entre a segunda c a terceira articulação metatarsofalãngica. De antemão, dcve-se ter em mente que a punção desse ponto pode ser bem dolorosa; recomenda-se. portanto, inserir a agulha rapidamente e não ficar em uma posição vulnerável a um "chute" involuntário do paciente. Esse ponto é muito útil e eficaz, o que justifica a tolerância desse pequeno inconveniente. O ponto-chave é C-6, situado a 0,5 cun superior do shênmen (C-7), localizado bem acima do osso pisiforme. Está associado ao meridiano do Rim e acoplado com os chakras coronal e da mflo (veja Fig. 1.13).

Chakra da mão CS-8

Chakra coronal

Ponto-chave

V

C-6

-

; i /

%

-

5

7,

M

Meridiano do Coração

J\

i

Associações

V .

Chakrè pmcipel : coma!

vJ> i\ J

Meridiano do Rim

Mítitfanei fBmfConç»

r5.',

V

\

Pontcxhave R-3

: R-3/C-Í

Sntomw hiptFtHHáo/rtaqutJ

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Cor : noleta

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Iptanja/vfrtrçem

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ká* y] yti *

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V Chakra dope

R-l

a

FIGURA 1.13 ASSOCIAçõES DOS CHAKRAS DA MãO E DO Pé. SINTOMAS LOCAIS

Os sintomas locais do chakra do pé incluem metatarsalgia, dor no pé. pé plano, formação dc calos, edema no pé c esporão de cdcáneo. 38

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHH R, Cwos*

SINTOMAS GERAIS

Os sintomas gerais do chakra do pé são: hipertensão, convulsões infantis, epilepsia, choque, desmaios, letargia, tontura, ccfaleias, enxaqueca e insónia.

CHAKRA DA MÃO O chakra da mão está localizado bem no centro palmar em CS-8 (chamado frequentemente de ponto dos estigmas de Cristo). O ponto-chave é R-3. situado no ponto médio entre o ápice do maléolo medial c o tendão do caicáneo. Esse chakra está associado ao meridiano do Coração e acoplado com os chakras coronal e do pé. SINTOMAS LOCAIS

Os sintomas locais do chakra da mâo incluem: fascite plantar, contratura de Dupuytren c iníecções tópicas de pele e unhas. SINTOMAS GERAIS

Os sintomas gerais são os mesmos descritos no chakra do pé (Hg. 1.13),

CHAKRA DO JOELHO O chakra do joelho localiza-se no centro da fossa poplitea no ponto B-40. O ponto-chave é ID-7. situado a 5 cun proximais da prega do punho na borda ulnar. Esse chakra está associado ao meridiano da Bexiga e acoplado aos chakras da hase e do cotovelo. SINTOMAS LOCAIS

Os sintomas locais do chakra do joelho incluem nervo ciático, bursite do joelho, fraqueza e desconforto do joelho, sindrome de Osgood Schlatter e osteoartrite panic ularmeme na borda lateral do joelho. SINTOMAS GERAIS

Os sintomas gerais do chakra do joelho incluem pés frios, circulação deficiente nas pernas, dor no quadril, dor e alterações articulares nas regiões sacral e sacrodlaca, lombalgia e alterações articulares na região lombar, e cistite.

CHAKRA DO COTOVELO O chakra do cotovelo está situado no centro da fossa cubital, no aspecto anterior da articu¬ lação cubital, no ponto CS-3. O ponto-chave é B-59, localizado a 3 cun acima de B-6G. posteriormente à fibula. Está associado ao meridiano do Intestino Delgado c acoplado aos chakras do joelho e da base, SINTOMAS LOCAIS

Os sintomas do chakra do cotovelo incluem dor e rigidez na articulação cubital c epieondilite medial aguda e crónica (também conhecida como “cotovelo
Os sintomas gerais do chakra do colovelo são os mesmos do chakra do joelho, incluindo pal¬ pitação e angina (Fig. 1.14) 39

-

ACUPUNTURA E G StSTEMA DE ENERGIA 003 CHAKRAS JOHN R. CROfiE

Meridiano do Intestino Delgado

Chakra do cotovelo CS-3

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Pontochave B-59

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FIGURA 1.14 ASSOCIAçõES DOS CHAKRAS DO COTOVELO E DO JOELHO

CHAKRA DO COTOVELO O chakra inguinal tocaliza-se a 2 cun laterais do ponto Con-2, na altura do aspecto superior da sinfise púbica, no ponto E-30. O ponto-chave é CS-7, situado na prega anterior do punho. O chakra inguinal está associado ao meridiano do Fígado e acoplado com os chakras clavicular c frontal. SINTOMAS LOCAIS

Os sintomas locais do chakra inguinal incluem dor no quadril, rigidez, alterações articulares, desequilíbrio circulatório na região lombar, hérnia inguinal, doenças testiculares, diminuição da libido e sintomas urogenitais gerais. SINTOMAS GERAIS Os sintomas gerais do chakra inguinal incluem pressão sanguínea baixa, asma de etiologia não psicossomática, vómitos e dor no tórax. 40

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R CROSS

CHAKRA CLAVICULAR O chakra clavicular localiza-se na extremidade medial da clavícula, no ponto de acupuntura R-27. O ponto-chave é F-8 (o mesmo do chakra da base) e está situado no aspecto medial da articulação do joelho. O meridiano associado í o Circulação-Sexo e está acoplado aos chakras inguinal e frontal. SINTOMAS LOCAIS

Os sintomas tocais do chakra clavicular incluem dor torácica, distúrbios da tireoide, rigidez na parte interior da região cervical da coluna vertebral, dor no esterno e na articulação estemoclavicular. SINTOMAS GERAIS

Os sintomas gerais do chakra clavicular são os mesmos mencionados no chakra inguinal, in¬ cluindo anomalias generalizadas nos ossos, decorrentes do desequilíbrio no metabolismo do cálcio, por exemplo, doença de Scheuermann e espondiiite anquitosanie (veja Fig. 1.15). Chakra frontal

Pontochave

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FIGURA 1 1 S ASSOCIAçõES DOS CHAKRAS CLAVICULAR E INGUINAL.

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ACUPUNTURA CO SISTEMA DM ENERGIA OOS CHAKRAS JOHN ft. CROSS

CHAKRA DO OMBRO 0 chakra do ombro é um chakra muito eficaz localizado nos aspectos anterior e inferior da articulação acromioclavicular, no ponto IG-15. O ponto-chave é E-40 c eslá situado a 8 cun abaixo da articulação do joelho, imediatamente posterior à fibula. 0 meridiano associado é o do Intestino Grosso e está acoplado aos chakras central e laringco. SINTOMAS LOCAIS

Os sintomas locais do chakra do ombro são: dores na articulação do ombro acompanhadas ou não de rigidez e alterações articulares, além de ombro congelado. SINTOMAS GERAIS

Sintomas gerais deste chakra incluem gastrite, dor nos intestinos delgado e grosso, constipa¬ ção, diarreia crónica, diverticulite, síndrome do colo irritável, transtornos compulsivos alimentares e depressão.

CHAKRA CENTRAL O chakra central está situado em posição imediatamente lateral ao umbigo, no ponto R-16. O ponto-chave é ÍG-t I. localizado no aspecto lateral da articulação do cotovelo. O chakra central está associado ao meridiano do Estômago e acoplado aos chakras do ombro e laríngeo (veja Fig. 1.16).

Chakra do ombro «3-15

Meridiano do Intestino / Grosso

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Pontochave E-40

FIGURA 1.16 ASSOCIAçõES DOS CHAKRAS CENTRAL E DO OMBRO. 42

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS •JOHN R Cf?055

SINTOMAS LOCAIS

Os sintomas locais do chakra central incluem dor localizada na região inferior do abdome. sindrome do colo irritável e sindrome da válvula ileocecal. SINTOMAS GERAIS

Os sintomas gerais do chakra central são os mesmos do chakra do ombro, incluindo cansaço generalizado e alguns sintomas associados com anorexia,

CHAKRA AURICULAR O chakra auricular está localizado em posição imediatamente posterior ao lóbulo, no ponto TA-17. O ponto-chave é TA-4, encontrado no centro da prega posterior do punho. É o único chakra cujo ponto-chave está no mesmo meridiano do chakra. Está associado ao meridiano da Vesícula Biliar e acopla-sc aos chakras intercostal e cardíaco (veja Figura 1.17). Pontochave TA-4

Chakra auricular TA-17

Meridiano da Vesícula Biliar



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V Chakra cardíaco anterior

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FIGURA 1.17 ASSOCIAçõES DOS CHAKRAS AURICULAR 43

Pontochave VB-37

E INTERCOSTAL

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ACUPUNTURA £ O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOítN H. C«OSS

SINTOMAS LOCAIS

Os sintomas locais do chakra auricular incluem inchaço auricular localizado, mastoidite, torci¬ colo. zumbido, discreta surdez de etiologia traumática, otite média, paralisia de Bell, tontura e deso¬ rientação. SINTOMAS GERAIS

Os sintomas gerais do chakra auricular incluem vista cansada, catarata, dor e rigidez torácicas com dor articular, dor nas costelas inferiores, dor diafragmática {ou “pontadas" laterais) e herpeszóster.

CHAKRA INTERCOSTAL O chakra intercostal está localizado na linha auxiliar média no ponto de acupuntura BP-21. O ponto-chave è V11-37, situado a S cun superiores do malcolo lateral, imedialamcnte anterior à fibu¬

la. SINTOMAS LOCAIS

Os sintomas locais incluem dor e desconforto torácico e herpes intercostal. Sintomas gerais SINTOMAS GERAIS

O chakra intercostal compartilha os mesmos sintomas que o chakra auricular, incluindo fra¬ queza generalizada e desconforto nos membros (veja Fig. 1.17). As aplicações práticas dos chakras secundários serão discutidas no Capitulo Três e no Capi¬ tulo Quatro. Não se deve esquecer que ambos os chakras - tanto os principais quanto os secundários - sân os mais efetivos quando tratados cm combinação com seus acoplados principais c secundários.

COMBINAÇÕES DOS CHAKRAS PRINCIPAIS E SECUNDÁRIOS É importante lembrar que os chakras secundários não possuem conexão com o corpo emocio¬ nal. Entretanto, cada um penetra nas margens mais sutis do corpo etéreo, o que os toma mais efica¬ zes do que os pontos de acupuntura comuns usados para sedação e alívio da dor. ou mesmo do que os oito pontos-chave dos vasos extraordinários ou os pontos dos "quatro portões". Na prática clini¬ ca, os chakras principais e secundários podem ser facilmente combinados em uma fórmula de trata¬ mento de modo a gerar seis modalidades muito eficientes. Quando as combinações dos chakras são usadas. C possível tratar doenças mais crónicas. Para relembrar, as combinações serão descritas a seguir, * O chukra secundário do baço está ncoplndo aos ehnkras principais sacral c do plexo ralar. •Os chakras secundários da mâo c do pé cstfio acoplados ao chakra principal commit. Os chakras secundários do cotovelo c do joelho estão acoplados ao chakra principal da base. * Os chakras secundários inguinal e clavicular estão acoplados no chakra principal frontal •Os chakras secundários do ombro c central estão acoplados ao chukra principal faring™. •Os chakras secundários auricular c intercostal estão acoplados ao chakra principal car¬ díaco.

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ACUPUNTURA t O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R CROSS

SINTOMATOLOGIA DOS CHAKRAS COMBINADOS A lista a seguir representa as doenças mais comuns tratáveis pela acupuntura dos chakras. CORONAL, MÁO E PÊ Herpes-zóster, cspondilose cervical, metaiarsalgia, doenças crónicas relacionadas ao pé, verti¬

gem. hipertensão, cefaleias crónicas c enxaquecas.

FRONTAL. INGUINAL E CLAVICULAR Todus as doenças respiratórias crónicas, patologias da garganta, enxaqueca, catarro, doenças íniecciosas em geral, audição alterada, algumas doenças geníturinárias crónicas e lombalgia cróni¬ ca. LARlNGEO, OMBRO E CENTRAL Asma, colite, síndrome do colo irritável, ombro congelado, sinusite crónica e introversão. CORAÇÃO, AURICULAR E INTERCOSTAL Herpes torácico, neuralgia facial, doenças cardíacas generalizadas. problemas circulatórios. palpitação, varicosidades, tumores benignos. massas e cistosÿ

PLEXO SOLAR, SACRAL E BAÇO Doenças do sistema auto imune, mononucleose infecctosa, síndrome da fadiga crónica ou encefalomielite miálgica (HM), depressão, inquietação, eczema, rinite alérgica sazonal, obstrução linfᬠtica. irregularidades menstruais e da menopausa, impotência, alguns sintomas de artrite reumatóide, edema e retenção de liquido. BASE, COTOVELO E JOELHO Doenças vertebrais crónicas, espondilite anquilosante, artrite da região lombar da coluna ver¬ tebral. lombalgia crónica, artrite de cotovelo c joelho, cistite crónica, nefrite crónica, letargia. depressão, doenças relacionadas aos ossos e fraturas útil especialmente no caso de etiologia idiopática ou para favorecer a cura de um osso mais rapidamente.

-

Como se pode observar, muitos outros problemas de saúde podem ser resolvidos utilizando-se as combinações dos chakras em vez dc apenas um chakra isoladamcnte. li impòrianlé ter em mente que. ao tratar os chakras, está sendo tratada a causa da doença.

46

CUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN P Cffoss

CAPrrui-0 DOIS

MEDICINA TRADICIONAL CHINESA E OS CHACRAS

Como você deve saber, o sistema de energia dos chakras provém de um legado distinto do da Medicina Tradicional Chinesa (MTC). O Capitulo Dois abrange as muitas similaridades e diferen¬ ças dessas duas práticas médicas, mostrando aos terapeutas como associar tais filosofias para o bene¬ ficio de seus pacientes. Neste capítulo, você aprenderá como a análise c o diagnóstico pela MTC podem ser utilizados para determinar o desequilíbrio dos chakras, e como é possível, através do equilíbrio e do tratamento da energia dos chakras, criar um novo paradigma de medicina que combi¬ ne de fato esses dois sistemas de medicina tradicional. Acredita-se que as raízes da filosofia de energia dos chakras encontram-se no sistema de medicina ayurvédica indiano. Embora existam vários tipos de medicina tradicional cada um baseado em uma filosofia diferente, todos enfatizam uma força vital de uma forma ou de outra. A medicina ayurvédica chama sua força vital de prana, assim como a medicina tradicional tibeiana e a japonesa. Na MTC, a força vital é chamuda de q\. A medicina ayurvédica não é a única tradição de onde nasceu a filosofia do sistema de energia dos chakras. Várias abordagens tradicionais da medicina influenciaram seu desenvolvimento. Textos da medicina tradicionaí tibeiana, da budista e da vietnamita contribuíram para o que hoje se conside¬ ram os chakras. Existe uma incrível riqueza de material em medicina alternativa que vem sendo transmitida através dc gerações ao longo dos últimos dois milénios c que toma humilde a minha tentativa dc retratar essas filosofias ao leitor do século XXL

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MEDICINA AYURVÉDICA A medicina ayurvédica tem suas origens nos antigos textos hindus, os Vedas. A palavra ayu significa "vida”, e veda "conhecimento". A maioria dos estudiosos acredita que a Ayurveda nasceu da união das tradições hindu e budista. Citando The healmgpath (O caminho da cura), de Jacqueline Young,"o corpo é visto como um universo microcósmico no qual os cinco elementos primordiais (panchamuhtíbhuun) - éter (akasha), ar (vayu). fogo (agni). água (Joia) e terra (prithvi) combi¬ nam-se para formar os três humores (doshas), conhecidos como vento (vaia), ira (pítia) e fleuma (kapha) Cada dasha possui qualidades e funções próprias em relação ao corpo. O equilíbrio entre esses doshas determina a constituição do indivíduo (prakriti) e sua predisposição às doenças. A constituição também é afetada pela força do Togo digestivo' (agni) e da função intestinal (kosiha) de uma pessoa. Sete tecidos (dhaius) e seus subprodutos residuais (malas) constituem o corpo fisico, c uma rede dc canais faz circular os fluidos c essências pelo corpo. A doença aparece quando o estilo de vida ou os fatores mentais ou externos causam um desequilíbrio em um ou mais desses compo¬ nentes" (2001).

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DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Uma abordagem em oito etapas c normaimente usada no diagnóstico ayurvédico c envolve o pulso, a Hngim, a voz, a textura da pele, a visão, a aparência geral, a urina e as fezes. As informa¬ ções obtidas pela análise desses aspectos são combinadas às informações sobre constituição, idade. 46

ACUPUNTURA E O SISTEMA D£L ENERGiA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSS

biotipo e alinhamento astrológico (que aponta o carma e as características ancestrais) da pessoa. O tratamento visa restaurar o equilíbrio energético dos doshas usando uma combinação de plantas medicinais, massagem, terapias manuais e dieta. Existem também cinco técnicas de purificação (panchukarma) usadas para limpeza e desintoxicação do corpo. Aparentemente, há uma simila¬ ridade no diagnóstico c no tratamento entre a medicina ayurvédica e a MTC. Porém, a abordagem é diferente em termos de conceitos energéticos esotéricos.

CONCEITOS ENERGÉTICOS NADIS, SUSHUMNA. IDA E PINGALA Diz-se que a aura etérea é composta de milhares de canais de energia chamados nadis, através dos quais flui a força vital (prana). Através dessa extensa rede dc canais sutis, os chakras conectamse ao corpo físico, O congestionamento dos nadis com energia estagnada (tanto de dentro para fora como de fora para dentro) afeta o corpo físico, que então apresenta sintomas de desequilíbrio. Ri¬ chard Gerber. MD. em seu livro Vibrational medicine (Medicina vibracional), afirma: "os nudis são formados por finos canais de matéria energética suail. Eles são diferentes dos meridianos, que rcalmente possuem uma representação física no sistema condutor dos meridianos. Os nadis repre¬ sentam uma extensa rede de energias, que stki como fluidos c que, cm sua abundância, se asse¬ melham aos nervos do corpo, Na literatura íogue oriental, os chakras são visualizados metafori¬ camente como flores. Os nadis representam as pétalas e as finas raízes dos chakras, cm forma de flores, os quais distribuem o prana dc cada chakra ao corpo físico. Inúmeras fontes têm descrito até 72 mil nadis ou canais de energia etéreos na anatomia sutil dos seres humanos. Esses canais únicos estão interligados uo sistema nervoso físico. Em virtude dessa imerconcxão intrincada com o siste¬ ma nervoso, os nudis influenciam a natureza c a qualidade da transmissão nervosa dentro da extensa rede dn cérebro, da medula espinal e dos nervos periféricos'’ (1988). Existem também três outros componentes dos nadis que estão alinhados com o eixo vertical do tronco (anterior e posterior), desde o chakra coronal até o chakra da base estes são o sushumna, o ida e o pingala. A maioria dos textos tradicionais concorda que o nadi sushumna está situado apenas na medula espinal * o canal principal para o fluxo dc energia ao longo da coluna vertebral, A partir do nadi sushumna emergem milhares dc nadis secundários que se ligam ao sistema nervoso no corpo físico. Em minha experiência, notei que o nadi sushumna é situado (c consequentementc representado) no aspecto anterior do tronco; logo, pode-se equiparar seu aspecto dorsal ao du mat (Vaso Governador) e seu aspecto anterior ao ren mat (Vaso Concepção), O nadi ida está alinhado no lado esquerdo da coluna vertebral, e o nadi pingala no lado direito. Conforme discutido no Capítulo Ura, no nível etéreo, um chakra principal é formado quando ocorre a intereccçâo de vinte e um nadis: e um chakra secundário quando quatorze nadis sc encon¬ tram. Na MTC, ida seria interpretado como energia yin, c pingala seria visto como energia yang. Vários textos conferem a esses três nadis principais uma conotação vertebral, enquanto minha pesquisa indica localizações tanto anteriores como posteriores e, consequentcmente, chakras ante¬ riores e posteriores, O aspecto yin (anterior) pode ser utilizado em patologias crónicas, emocionais e orgânicas, enquanto os aspectos ixmg (vertebrais) são mats usados cm distúrbios museu loesqueléticos. Ein razão dc diferentes interpretações, os nadis sushumna, ida e pingala têm conotações anatómicas distintas dependendo da cultura da qual se originaram. A medicina tradicional indiana (ayurvédica), a indonésia e a tibetana apresentam a abordagem da serpente enrolada (caduceus), enquanto a filosofia tradicional budista (incluindo u japonesa, u

-

47

ACUPU*mjRA

-

E O SISTEMA OE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSS

burmesa e a vietnamita) exibe o nadi xushumna fluindo ao longo da medida espinal, e o ida e o pingala acompanhando-o cm linhas relativamente retas e paralelas. Neste último caso. ida e pingala representam o meridiano da Bexiga (equivalentes aos aspectos interior e exterior) ao lado da coluna vertebral, e o& meridianos do Rim e do Estômago (aspectos interior e exterior) ao longo do Vaso Concepç3o; e o xushumna ao lado do Vaso Governador (du mm) e do Vaso Concepção (ren mail A Figura 11 mostra uma representação diagramática do vaso extraordinário Vaso Concepção e dos meridianos do Estômago e do Rim no aspecto anterior do tronco, c do vaso extraordinário Vaso Governador e dos trajetos medial c lateral do meridiano da Bexiga no aspecto posterior. A Figura 22 mostra uma interpretação dos nadis xushumna. ida e pingala que reproduz muito bem a inter¬ pretação da MTC. O aspecto de "entrelaçamento" (ver Fig. 2.3) assemelha-se ao emblema médico do Caduceus ou à seipente enrolada. O ida é assítciado â frieza, à lua, oo hemisfério direito do cérebro e ao sistema nervoso parassimpático, enquanto o pingala está associado oo sol, ao calor, ao hemisfério esquerdo do cérebro c ao sistema nerv oso simpático.

Vaso Concepção’

Meridiano do Estômago

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T Representação diagramática dos vasos extraordinários Vaso Contepçio e Vaso Governador e dos meridianos do Estômago, do Rim e da Bexiga.

Figura 2.1

48

ACUPOKíTURA E O SISTEMA DE EMERGIA DOS CHAKRAS JOHN R CWOSS

Veja a uma representação diagramátics dos vasos extraordinários Vaso Concepção e Vaso Governador e dos meridianos do Estômago, do Rim e da Bexiga (Fig. 2.1); uma representação dos nadis stishummi, ida çpingata (Um) [Fig, 2.2]; e, urrm represcntaçik) dos nadis sushumna, ida c pingala (Dois) [Fig. 2.3],

Coronal

Coronal

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Representação dos nadis sushumna, ida e pingafa (Um).

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Figura 2.3 Representação dos nadis sushumna, ida e pingala (Dois). 49

JRA E O SISTEMA HE ENERGIA

MtRA

Não 6 uma questão de "indecisão" diante dessas abordagens contraditórias: simplesmente acre* dito que ambas possam estar conetas. Acima dc tudo, trata-se de sistemas dc energia esotéricos, e o fato c que nenhum sistema de medicina jamais deteve o monopólio da verdade. Pode-se considerar a teoria de que existe um entrelaçamento das energias de ida e pingala nas cinco áreas diafragmáticas do corpo, criando o arquétipo da formação do chakra, ainda que notavelmente as energias de ida e pingala também estejam ligadas aos canais do Rim e da Bexiga. Note que as cinco regiões diafragmáticas do corpo são a esfenótdc (chakra coronal), a entrada torácica (chakra laringeo). a saída torácica (chakra cardíaco), o diafragma (chakra do plexo solar) c 0 diafragma pélvico (chakra sacral). As cinco intcrsccções diafragmáticas explicam como em cada nível de chakra há uma associação dominante endócrina, nervosa-auíõnoma e do plexo nervoso. enquanto simultaneamente as "energias" podem ser "sentidas" fluindo ao longo do eixo vertical, Embora demonstrado na acupuntura pela resposta de qi, essa energia é mais facilmente sentida pela aplicação de acupressâo ou terapia eraniossacral. Com base em minha experiência com pacientes, acredito que o fluxo de energia do nadi susfnanna equipara-se ao fluxo do fluído cerebrospinal ao nível espinhal (fluxo de energia do Vaso Concepção no aspecto anterior). Essa teoria também explica a altíssima eficácia do "efeito associado" ou pontos "de transporte dorsal" ao longo dos canais medial e LaicraJ do meridiano ila Bexiga, os quais estão cnergeticamente ligados aos órgãos através de vias internas (também chamadas dc caminhos reflexivos ou "reflexos", como na reflexoiogia). Existe ainda uma ligação orgânica na região anterior do tórax petas áreas do hara ou de reflexo abdominal, que também estão ligadas aos nadis sushumna, ida e pingala e aos chakras. Segundo minha experiência, não importa sc as conexões são energéticas, reflexas, gatilho ou do sistema nervoso: depois de um quarto dc século tentando desvendar isso, ainda nSo consegui elabo¬ rar nenhuma conclusão racional ou convincente. F o que é.

OUTROS CANAIS ENERGÉTICOS NADIS Em Theories of (he chakras: bridge to higher consciousness (Teorias dos chakras: caminho para uma consciência superior), o dr. Hiroshi Motoyama escreve sobre os nadis restantes com alguns detalhes (1982). Em 1985, em Londres, tive o privilégio de assistir a um de seus seminários, no qual ele expôs esse assunto. Motoyama alega que existem outros quinze nadis principais que muitas vezes se correlacionam com os meridianos da MTC - tanto os oito canais extraordinários quanto os meridianos principais (Estô-mago, Vesícula Biliar e Rim) - ou ainda com os meridianos divergentes. A localização dos outros 72 mil nadis não é importante. Quando se lida com a aura físico-etérea ou etérea-emiKionaJ, pode-sc contar apenas com os "olhos que tudo veem" dos videntes como guias. O modo como foi deseo-berta a quantidade de 72 mil è algo que confunde a mente. É o bastante dizer que o corpo etéreo consiste em uma "sopa dc ervilhas" de energias em espiral chamadas de nadis. que se inléreo-municam com o corpo físico através dos chakras. O conhecimento acerca dos nadis é vital e man-tém-se como um principio básico da medicina energética - especialmente na prática da acupuntura tradicionaL

MEDICINA AYURVÊDICA E MEDICINA TRADICIONAL CHINESA inúmeras são as correlações entre a medicina tradicional indiana (ayurvédica) c a MTC. dos pontos dc acupuntura aos meridianos, dos oito vasos extraordinários aos pontos-chave, dos seis níveis dc energia á Lei dos Cinco Elementos. Neste capítulo, serão abordadas as correlações e, em seguida, discutidas as áreas dc análise e diagnóstico da língua, do pulso, do abdome e o conceito

so

MTURA E O SISTEMA OE ENETK5ÍA DOS CHAKRi

dos pontos sensíveis.

PONTOS DE ACUPUNTURA Há inúmeras pesquisas que comprovam a existência dos pontos dc acupuntura. Milhares de estudos e experimentos já concluíram que eies reatmente existem. Cientificamente mensurados, são pontos na superfície do coTpo que apresentam uma resistência elétrica diminuída, comparados aos tecidos adjacentes. Essas análises não somente incluem os pontos de acupuntura que se situam nos meridianos como também aqueles que se situam nos não meridianos. Minha teoria é de que não há de fato uma diferença entre os pontos de acupuntura e os pontos reflexos no corpo - essa teoria será totalmente explorada no projeto de um próximo livro intitulado Light (ouch reflextkerapy (Reflexotcrapia pclo toque sutil). Uma análise científica esclarece que os pomos de acupuntura podem estar ligados a minúsculos feixes de microfibrilas de tecido conjuntivo que, de alguma maneira, estão conectados ao sistema nervoso central. O dedo treinado pode, de fato, perceber esses pontos geralmente sensíveis quando precisam de tratamento. Acredita-se que cada ponto de acupuntura represente um "microchakra", podendo ser considerado um "vórtice de energia" que movimenta o qi (prana) pura dentro ou para fora do fluxo de energia do corpo, e que disponibiliza pontos de acesso por onde o fluxo de qi do corpo possa ser diretamente influenciado por esse vórtice. Se esses pontos de acupuntura forem visualizados como vórtices de energia bem pequenos, ficará fácil entender como os vórtices maiores de energia do corpo (chakras principais e secundários) possuem uma representação física ou ponto de acupuntura. Quando se consideram os chakras somente como parte do domínio do ioga e da meditação, presume-se que sejam portões de energia espiritual localizados dentro dos corpos sutis, isentos de componentes físicos. Isso não é verdade. O corpo fisico deve seT considerado uma parte do ser energético tanto quanto as outras seis camadas, t muito importante compreender que quando uma agulha è inserida em um ponto de acupuntura, não afeia apenas a sintomatologia do corpo físico, mas inclui também os outros corpos sutis.

MERIDIANOS Se tem sido cientificamcnte comprovado que os pontos de acupuntura existem e funcionam por meio da manipulação do sistema nervoso central (cérebro e medula espinal), o que dizer sobre os meridianos nos quais se situara os pontos de acupuntura? Os meridianos ainda não foram sufi¬ cientemente pesquisados pelos cientistas ocidentais, porém, a falta de dados científicos nio nega sua existência c utilidade. Na Antiguidade, não havia conhecimento sobre o sistema nervoso central e não se considerava que o cérebro influenciava os órgãos internos. Nessa época, os profissionais da saúde ocidentais puderam reconhecer 3 eficácia do método da acupuntura sem ter conhecimento sobre os meridianos; entretanto, o tratamento com uso dos meridianos realmente funcionava. Aos poucos, mas convictamente, a ciência está alcançando a medicina oriental, e alguns cientistas ilu¬ minados estão estudando a atuação dos meridianos como canais de energia. James Oschman, Ph,D., considera que os meridianos sejam caminhos biofísicos demonstráveis de baixa resistência como descreve em seu livro Energy medicine in therapeutics and human performance (Medicina ener¬ gética cm terapias e eficiência humana), dc 2003. Thomas Myers considera os meridianos "trilhos anatômicos", que sào ligações da fáscia e do osso que permeiam o corpo, eoneciando-o da cabeça aos pés e do centro à periferia, como de descreve cm seu livro de 2001. Anatomy trains - myofas¬ cial meridians for manual and movement therapists (Trilhos anatômicos meridianos miofusriais para terapeutas manuais e do movimento, publicado em 2003 pda Editora Manole). Já foi o tempo em que se acreditava nos meridianos semelhantes a tubos ou canais físicos que abrigavam o qL Atualmente, os meridianos são considerados uma parte da matriz energética ligada

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51

ACUPUNTURA ELO SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSS

ao sistema nervoso central. A matriz energética, um sistema muito eficaz de canais de energia, pode ser facilmente tratada em conjunto com o sistema de energia dos chakras como um sistema comple¬ mentar ou de apoio. Os meridianos podem SCT estimulados com o fluxo de energia em um prétratamento. anterior ao tratamento do chakra, ou estimulados através do ponto Fonte como parte do tratamento do chakra. Foi necessário um tempo considerável para pesquisar as correlações defini¬ tivas entre os chakras e os meridianos; venho utilizando essas vias associadas por vinte c cinco anos, verificando-as em tratamentos. Relembrarei essas associações, como apresentado na Tabela 2.1, mostrada na página seguinte. O sistema de apoio do meridiano c geralmentc usado no tratamento de doenças crónicas. O chakra da base está associado aos cinco meridianos, incluindo os três vasos extraordinários, o que explica a eficácia do chakra da base no tratamento dc doenças crónicas. No Capítulo Quatro scran discutidos os métodos práticos de tratar o chakra da base.

TABELA 2,1 ASSOCIAÇÕES ENTRE OS CHAKRAS PRINCIPAIS E SECUNDÁRIOS E OS MERIDIANOS E/OU VASOS EXTRAORDINÁRIOS.

Chakra

Meridiano(s) e/ou vasos extraordinários

Coronal

Triplo Aquecedor

Frontal

Vesícula Biliar e yang wei mai

Laringeo

Pulmão, Intestino Grosso e yang quiao mai

Cardíaco

Coração, Intestino Delgado e yin wti mat

Plexo solar

Fígado, Estômago t dai mai

Sacral

Circulação-Sexo, Baço-Pâncreas eym quiao mai

Base

Rim, Bexiga, Vaso Governador, Vaso Concepção e ctmg mai

Baço

Baço-Pâncreas e Pulmão



Rim

Mão

Coração

Joelho

Bexiga

Cotovelo

Intestino Delgado

Inguinal

fígado

Clavicular

Grculação-Sexo

Ombro

Intestino Grosso

Central

Estômago

Intercostal

Triplo Aquecedor

Auricular

Veskula Biliar 52

ACUPUNTURA £ Q SISTEMA DE ENER&i A 04

CHAKRAS JOHN R. CROSS

OS OITO VASOS EXTRAORDINÁRIOS Como todo acupunturisia tradicional sabe. os oito vasos extraordinários c o conhecimento de seus pontos-chave podem ser ferramentas extremamente úteis no equilíbrio energético. Os acupun1uristas tradicionais utilizam esses pontos e canais diariamente e entendem sua importância. Conhe¬ ço três acupunturistas que usam somente esses pontos em praticamcnte qualquer situação. Para relembrar, os oito vasos extraordinários são: 1 . Cana) du mai (Vaso Governador) - ponto-chave ID-3. 2. Canal ren mai (Vaso Concepção) - ponto-chave P-7. 3. Canal ehong mai (vital) ponto-chave BP-4. 4, Canal dai mai (cintura) - pomo-chave VB-41 . 5. Canal yang quiao mai ( motil idade yang) ponto-chave B-62. 6. Cana) yin quiao mai (motilidade yin) - ponto-chave R-6. 7. Canal yang wci mai (regulador y<mg) - ponto-chave TA-5. 8. Canal yin wei mai (regulador viu) - ponto-chave CS-6.

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-

Conforme mostra a Tabela 2.1. coda um dos vasos extraordinários está associado a um cha¬ kra. O conhecimento dos vasos extraordinários associados proporciona uma dimensão a mais para o tratamento dos chakras: as aplicações práticas dos meridianos serão inteiramente discutidas no Capí¬ tulo Quatro. Vários anos atrás mencionei algo sobre uma ideia comumente aceita (mas esotérica) da utividade e da receplividade dos chakras cm certos períodos da vida. Isso significa que, a cada ciclo dc sete anos de vida, um chakra cm particular ressoa mais que os outros, de forma similar ao fato de que cada órgão tem seu nivel de energia aumentado por duas horas durante o dia (relógio chinês). Cm chakra diferente é potencializado com cada uma das "sete idades do homem". O chakra mais "aberto" c ativo ainda ressoa após seu sétimo ano de energia aumentada, mas nem tanto quanto o novo chakra que predomina. O chakra predominante pode causar certos distúrbios e desequilíbrios ou pode ser benéfico - depende da constituição geral do coipo. O saher tradicional indica que o chakra da base está associado com a ancestral idade e o código genético - em outras palavras, as pes¬ soas nascem com uma impressão energética hereditária constituída na concepção (não serão discu¬ tidas aqui possíveis influências cármicas). O chakra sacral c então "aberto'’ e começa a ressoar desde o nascimento até a idade de 7 anos. Entre 8 c 14 anos. o plexo solar é realçado - quando o indivíduo poderia ser acometido por doenças da infância como mononucleose iníecciosa ou o inicio de reações alérgicas. Depois, entre as idades de 1 5 e 22 anos, a pessoa é impelida ao sexo oposto e sofre das "questões do coração". O chakra Jaríngeo é eminente entre as idades de 22 e 28 anos. Certa coragem intuitiva pode ocorrer entre as idades de 29 e 35 anos. Alcança-se o pico profissional e o poder dc raciocínio com o chakra coronal ativo entre os 36 e os 42 anos. O chakra laríngeo é novamente ativo entre 50 e 56 anos, quando há uma tendência para problemas intestinais e do siste¬ ma excretor. O centro cardíaco é mais uma vez predominante entre os 57 e 63 anos, quando surgem as doenças respiratórias e cardíacas. O chakra sacral volta a ressoar novamente próximo aos bíblicos "70 anos", quando se entra na "segunda infância" por meio da ativação do chakra da base. Os períodos dominantes de força dos chakras podem ser vistos como uma "bobagem" esotérica ou como um conhecimento que pode guiar os tratamentos pela acupuntura. Se soubermos a constituição (através da anamnese) e a idade do paciente, mesmo que não façamos mais nada, pode ser muito útil reequilibrar o chakra e o vaso extraordinário associado (ambos com os seus respectivos pontos-chave). Utilizei esse método de recquilfbrio centenas dc vezes com resultados

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ACUPUNTURA E O SISTEMA D£ ENERGIA DOS CHAKRAS

JOHM R. CHOS3

surpreendentes. Na tabela a seguir, estão descritos alguns sintomas comuns nessas épocas associa¬ dos ao desequilíbrio do chakra < seu vaso extraordinário correspondente.

TABELA 2.2 ASSOCIAÇÕES DOS CHAKRAS, PONTOS-CHAVE, VASOS EXTRAORDINÁRIOS E PICOS ENERGÉTICOS.

Chakra

Pontos-(have dos chakras

Coronal

Gm-4/TA-S

Frontal

&0V-4/BP-6

yang weimai

TA-5

29-35 e 43-49

Laringeo

Con-6/F-5

yang quiao mai

B-62

22-28 e 50-56

Cardíaco

6ov-7/C-1

yin weimai

CS-6

15-21 e 57-63

Plexo solar

Con-17/TA-4

daimai

VB-41

8-14 e 64-70

Sacral

&ov-1 2/CS-3

yin quiao mai

R-6

nascimento-7 e 71-77

Base

Con-22/F-8

du mat ren mai chongmai

ID-3

ancestral e 78+

Vaso(s) extraordinárioÿ)

Pontos-chave dos vasos

Pico etário de energia

36-42

P-7 BP-4

SINTOMATOLOGIA DOS CHAKRAS DESCRITOS NA TABELA 2.2 Coronal - cefalcia, tontura, vertigem. choque. •FronUl ou yvng wei mai - aversão ao frio, febre, doenças febris agudas, desequilíbrios do liquido cerebrospinal, desequilíbrios hormonais, cefaleía. •Laríngeo ou yang quiao mai - doenças dermatológicas e respiratórias, distúrbios na coorde¬ nação e movimento muscular dos membros inferiores, insónia. •Cardíaco ou yin wei mai - problemas circulatórios, problemas emocionais, dores torácicas. angina, asma. •Plexo solar ou dai mai - patologias digestivas, fraqueza lombar. * Sacral ou yin quiao mai - doenças urinárias, desequilíbrio hídrico, fraqueza nos membros inferiores. •Base, du mait ren mai, chong mai - todas as doenças vertebrais crónicas, doenças hereditᬠrias, artrite, distúrbios da menopausa, ideias fixas, depressão severa. *

PONTOS-CHAVE Quando, inicialmente, considerei utilizar o sistema de energia dos chakras com acupuntura há mais de vinte e cinco anos, pareceu-me lógico que algum tipo de ponto de "acesso" seria necessário, 54

ACUPUNTURA E O StSTEMA OE ENEPGtA DOS CHAKRAS Jo*i* R. :»osa

mesma forma que os oito vasos extraordinários necessitam de uma chave para abrir suas portas de energia. Não é necessário usar ura ponto-chave quando esse sistema de terapia for utilizado com scupressâo e tratamento, uma vez que o centro do chakra pode ser alcançado, equilibrado e trotado diretamenie sem usar nenhum outro ponto. Em Heating with the chakra energy system (Curando através do sistema de energia dos chakras), divulguei o uso dos pontos-chave durante a aplicação de acupressâo unicamente como um refinamento adicional ao tratamento do chakra não é essencial para a eficácia do tratamento. Porém, ao utilizar a acupuntura, a aplicação dos pontos-chave é essencial. Pesquisar os pontos-chave foi uma das coisas mais difíceis paro mim na busca para aperfeiçoar essa terapia. No princípio, eles foram aparecendo como uma combinação do senso comum, pressentindo, adivinhando e experimentando em meus pobres pacientes que sequer descon¬ fiavam. Existem dois pontos-chave para cada chakra principal e um paro cada chakra secundário. Eles devem ser puncionados e estimulados previamente à punção dos pontos de acupuntura dos chakras - as aplicações práticas estão nos Capítulos Três e Quatro. da

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OS SEIS NÍVEIS DE ENERGIA Os seis níveb de energia representam combinações racionais dos doze meridianos em seis unidades. Os pares dc meridianos também descrevem camadas de energia no corpo que percorrem desde o superficial yang ao mais profundo yin As energias são as seguintes, das mais superficiais às mais profundas:

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* Intestino Delgado e Bexiga tai yang ou yang maior; Triplo Aquecedor e Vesícula Biliar - shao yang ou yang menor;



• Intestino Grosso e Estômago - yang ming ou yang brilhante:

•Pulmão c Baço-Pâncreas - taiyin ou yin maior;

•Circulação-Sexo e Fígado -jueytn ou yin decrescente; * Coração e Rim - shao yin ou yin menor. A partir dessa relação, pode-se concluir que cada combinação de meridianos deve ser vista como um único meridiano, cada umu representando um eterno dependente das energias do corpo. Em temios clínicos práticos, os seis níveis de energia são úteis no tratamento de energias "perver¬ sas" ou "invasoras" chamadas defong, ihap ou htta A previsão climática tinha muita importância na China antiga, uma vez que era responsável por várias doenças. A lista a seguir inclui os sistemas climáticos e os meridianos que podem ser afetados. Caso os meridianos superficiais não sejam trata¬ dos em um determinado tempo, a energia perversa vai se aprofundando no corpo, afetando o próxi¬ mo nível energético e assim sucessivamente.

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* ID e B tai yang calor e frio;

•TA e VB - shao yang - calor e vento; * 1G e E -yang ming - aridez e umidade; •P c BP - tai yin - aridez e umidade;

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* CS e F -jueyin calor c vento; * C e R - shao yin calor e frio.

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Visivelmente, o sistema de calor e frio (cada um cm excesso) pode abrir um caminho para a invasão de energia fang no corpo. Caso o organismo esteja em um estado enfraquecido, o mesmo

clima também afetará níveis de energia mais profundos, 55

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R

A filosofia dos seis níveis dc energia pode ser traduzida para incluir o sistema de energia dos chakras. Como se pode ver a seguir, cada combinação dc meridianos transpõe vários chakras prin¬ cipais e secundários, o que pode ser útil na análise c no tratamento. Mesmo que um meridiano não passe por um ponto de ucupunturu especifico, existe uma área de infiuência em tomo de cada ponto que afetará o fluxo do meridiano. Os caminhos profundos e divergentes dos meridianos também devem ser considerados. O fluxo de energia dos seis níveis são os seguintes:

TA1 YANG •Intestino Delgado (ID). A energia fluí do chakra da mão para o chakra do cotovelo, para o chakra do ombro, para o chakra laringeo posterior e para o chakra frontal anterior. •Bexiga (B). A energia flui do chakra frontal anterior para o chakra laringeo posterior, para o chakra cardíaco posterior, para o chakra do plexo solar posterior, para o chakra sacral posterior, para o chakra da base posterior, para O chakra do joelho e para o chakra do pé.

Esse sistema dc energia flui da mto até o pé, atravessando o corpo no chakra frontal, e constitui o sistema energético mats superficial do corpo.

SHAO YANG •Vesícula Biliar (VB). A energia flui do chakra do pé para 0 chakra do joelho, para o chakra inguinal, para o chakra intercostal, para o chakra do ombro, para o chakra auricular e para o chakra

frontal anterior, •Triplo Aquecedor (TA). A energia flui do chakra frontal anterior, para o chakra auricular, para o chakra do ombro, para o chakra do cotovelo c para o chakra da mâo. Esse sistema de energia flui do pé até a mão. atravessando o corpo no chakra frontal, e consti¬ tui uma continuação de energia profunda do taiyang.

YANG MING •Intestino Grosso (IG). A energia flui do chakra da mão para o chakra do cotovelo, para o chakra do ombro, para o chakra laringeo posterior e para o chakra frontal anterior. •Estômago (E). A energia flui do chakra frontal anterior, para o chakra laringeo anterior. para o chakra clavicular, para o chakra central, para o chakra inguinal, para o chakra do joelho e para o chakra dD pé.

Esse sistema de energia flui da mâo até o pc. atravessando o corpo no chakra frontal, sendo uma continuação profunda de energia do xhao yang.

TAI Y1N •Baço-Pâncreas (BP). A energia flui do chakra do pé para o chakra do joelho, para o chakra inguinal, para o chakra intercostal e para o chakra laringeo anterior. •Pulmão (P). A energia flui do chakra laringeo anterior, para o chakra do ombro, para o cha¬ kra do cotovelo e para o chakra da mâo.

Esse sistema de energia flui do pc até a mâo. atravessando o corpo no chakra laringeo ante¬ rior. c constitui uma continuação de energia profunda do yang ming.

56

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ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R Cross

JUEYTN •Circulação-Sexo (CS). A energia flui do chakra da mão para o chakra do cotovelo, para o chakra do ombro e para o chakra laríngeo anterior. Fígado (F). A energia flui do chakra laríngeo anterior para o chakra intercostal, para o cha¬ kra inguinal, para o chakra do joelho e para o chakra do pé.

Esse sistema de energia flui da mão ate o pé, atravessando o corpo no chakra laríngeo, e constitui uma continuação de energia profunda do tal yin.

SHAO Y1N Rim (R). A energia flui do chakra do pc para o chakra do joelho, para o chakra inguinal. para o chakra da base anterior, para o chakra central, para o chakra sacral anterior, para o chakra do plexo solar anterior, para o chakra cardíaco anterior, para o chakra intercostal e para o chakra laringeo anterior. •Coração (Ck A energia flui do chakra laríngeo anterior para o chakra cardíaco anterior. para n chakra do ombro, para o chakra do cotovelo e para o chakra da mão.

Esse sistema de energia fluí do pé ate a mão, atravessando o corpo no chakra laríngeo, e cons¬ titui uma continuação de energia profunda do jue yin. Ele representa o sistema mais profundo de energias do corpo. As conclusões que se seguem podem ser obtidas de um conhecimento básico dos trajetos dos

meridianos: possuem um cruzamento energético entre os meridianos que constituem o chakra frontal. Da mesma forma, cada um dos três níveis de energia yin cru¬ za-se no cliakra laríngeo. Portanto, o tratamento energético mais superficial é direcionado no sentido da frequência maior do chakra frontal, e o tratamento energético mais profundo necessita de uma abordagem através da frequência menor do chakra laríngeo (deve-se lembrar que os seis níveis de energia, em sua maioria, estão envolvidos com invasões cli¬ máticas e não com viroses - nesse caso. o chakra laríngeo seria utilizado primariamente). • Visando reverter os efeitos da energia perversa cm um nível específico, o nivel do chakra associado é usado junto aos pontos ting para os três niveis energéticos yang, e os pontos de acupuntura Juo para os três niveis energéticos yin. Os pontos ling ou "unguents" estão no final dos meridianos, e os pontos Iuo representam a ligação entre os meridianos que consti¬ tuem os seis níveis energéticos.

* Os três níveis de energia yang

* A experiência demonstrou que agulhas dc cobre e zinco beneficiam mais quando usadas noa três níveis energéticos yattg, e agulhas comuns de aço inoxidável, nos três niveis ener¬ géticos yin. Caso não se disponha de agulhas de cobre e zinco, serão, desse modo. sufici¬ entes as aguihas de aço inoxidável. Os tratamentos com agulhas de metais diferentes serão discutidos no Apêndice Um.

A seguir serão descritos os fundamentos dos tratamentos apropriados para cada um dos niveis energéticos.

TAI YANG

-

•Sintomas incluem febre, transpiração, sede, dores de cabeça e aversão ao frio. * Tratamento yiiitang B-67 - ID- 1 (cobre nos pontos ting e zinco no chakra frontal).

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-

57

IPUMTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CH. :RAS JO I

POSS

SHAO YANG

-

Sintomas febre, tremores, vómito, náusea, boca amarga e pulso rápido. •Tratamento - yiniartg - TA- 1 VB-44 (cobre nos pontos tinge zinco no chakra frontal).

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YANG MING •Sintomas - diarreia, transpiração, sede. ansiedade, febre alta c aversão ao calor. •Tratamento yintang - E-45 TG-l (cobre no ponto ting e zinco no chakra frontal).

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-

TAI YIN •Sintomas - frio, tremores, saburra amarela espessa na língua, distensão abdominal, vómito, diarreia, ausência de sede, pulso lento e Fino.

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•Tratamento - Con-22 P-7 - BP-4.

JUEY1N *

Sintomas

- diarreia, vomito, membros frios, pulso fraco, sede, dor no peito, tremores e

lebre.

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•Tratamento - Con-22 CS-6 - F-5,

SHAO YIN

-

Sintomas frio em todo o corpo, membros gelados, aversão ao frio, fadiga, pulso fraco. sensação de plenitude torácica c agitação. Tratamento Con-22 C-5 R-4. *

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-

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A LEI DOS CINCO ELEMENTOS (TRANSFORMAÇÕES) Tradicionalmente. os aeupun turistas preparados não precisam de esclarecimentos acerca da beleza, da complexidade e do significado inspirador da Lei dos Cinco Elementos, Qualquer um que tenha a felicidade de poder aprendê-la (ou, melhor ainda, ensiná-la) penetra em um mundo de tesou¬ ros desconhecidos, F. uma lei que explica as complexidades tanto da MTC quanto de outras aborda¬ gens médicas. Entrei cm contato com essa lei em 1976. no curso de Licenciatura em Acupuntura em Londres, Tudo o que cu queria fazer antes do curso era poder puncionar os pacientes sem necessa¬ riamente entender a filosofia dc base da acupuntura, mas. ao entrar em contato com aquela filosofia complexa, minha concepção geral foi subsequentemente transformada. Diz-se que ninguém jamais poderia saber demais sobre isso. Existem alguns profissionais que diriam que a verdadeira acupun¬ tura nâo existe sem o uso da Lei dos Cinco Elementos. Os acupunturistas ocidentais treinados e aqueles que apenas aprenderam c praticam analgesia para dor sintomática desprezam a preciosidade da acupuntura. Nâo é possível, deforma alguma, acrescentar algo à Lei dos Cinco Elementos, mas ela pode ser muito mais estimulante pela incorporação ao sistema dc energia dos chakras. Será resumida aqui a Lei dos Cinco Elementos para aqueles que ainda não estão familiari¬ zados com cía. A filosofia da MTC é fundamentada no taoísmo, que está envolvido com a observa¬ ção do mundo natural da maneira como ele opera. O corpo humano, sendo parte do mundo natural. pode ser observado como uma energia dinâmica formada por órgãos (tanto yin como yang) que fazem intercâmbios entre si baseados no que ocorre na natureza. Os chineses observaram que em qualquer lugar da natureza ocorria um intercâmbio dinâmico e que o corpo humano nâo seria uma exceção. Cada órgão (incluindo o Triplo Aquecedor e o Circulação-Sexo) está situado em um dos 68

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R CROSS

cinco elementos. Os órgãos yvng estão no isdo de Fora, representando o superficial. Os órgãos yin estão no lado de dentro, representando as reservas internas. Os cinco elementos não são elementos químicos, mas aspectos da nature/a que representam os ritmos da vida. São repre¬ sentados pelo fogo, pda terra, pelo metal. pela água e pela madeira. Existem três maneiras de sc observar as ligações de energia dos elementos. Na Lei dos Cinco Elementos existem ciclos. O ciclo shen, ou de geração, é o ciclo criador. O ciclo kttèa ciclo con¬ trolador. E existe também o ciclo ko inverso. No ciclo then, o Fogo produz cinzas (terra); a terra (como minério) produz metal; o metal (por hidrólise) produz égua; a água produz madeira (no senti¬ do de que a água toma possível a vida vegetal); e a madeiru produz fogo (como um combustível). No ciclo ko, o fogo domina o metal (como na fundição); o metal domina a madeira (cortando-a); a madeira domina a terra (pcnctrando-a com suas raízes); a terra domina a água (pela absorção ou por rcprcsamenío ou obstrução); e a água domina o fogo (apagando-o). Observe a tabela a seguir e as Figuras 2.4 e 2.5, que apresentam de maneira resumida os Cinco Elementos.

TABELA 2.3 A LEI DOS CINCO ELEMENTOS (TRANSFORMAÇÕES).

Elemento

Fogo

Terra

Metal

Água

Madeira

Direção

Sul

Centro

Oeste

Norte

Leste

Cor

Vermelho

Amarelo

Branco

Azul/preto

Verde

Sistema

Circulatório

Conjuntivo

Cutâneo

ósseo

Tendinomuscular

Sentido

Fala

Paladar

Olfato

Audição

Visão

Fadai

Boca

lingua

Nariz

Orelhas

Olhos

Emoção

Alegria

Simpatia

Tristeza

Medo

Fúria

Estação

Verão

Fim do verão

Outono

Inverno

Primavera

Clima

Calor

Umidade

Aride2

Frio

Vento

Gosto

Amargo

Doce

Picante

Pútrido

Azedo

Órgão yin (zan$

Coração

Baço-Pâncreas Pulmão

Rim

Fígado

Órgão yanç

Intestino Delgado

Estômago

Bexiga

Vesícula Biliar

m

Intestino Grosso

59

ACUPUNTURA £ O SISTE>tA Dt ENERtStA DOS CHAKRAS JOHN

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Figura 2.4

Lei dos Cinco Elementos

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Figura 2.5

Lei dos Cinco Elementos 60

chakras.

MA DE ENERGIA DOS

BOes

* Os pacientes podem evcniuaimente ser estereotipados de aeordo com o sistema ou parte do

corpo afetada. Uma pessoa que sofre dc síndrome do colo irritável (SCI), por exemplo. possui uma pele pálida, sofre com catarro c sentc-se mal no outono e no tempo seco - ela pode ser classificada como uma pessoa de padrão "metal". A energia qi pode ser transformada de um elemento para outro, proporcionando, assim, um equilíbrio energético dentro do corpo. Os pontos de tonificação são usados para equilibrar a energia através do ciclo de geração (shen) entre os órgãos yin e yang. Através da obtenção correta de uma anamnese será possível averiguar como as doenças dos pacientes ocorreram, uma após a outra. O processo de evolução da doença e o desen¬ volvimento dos sintomas que ocorrem dentro do corpo são aparentemente aleatórios, mas, na verdade, seguem uma sequência lógica - a Lei dos Cinco Elementos. A força vital me¬ lhora a saúde, mas a força da doença trabalha contra u força vital. Uma vez instaurada a doença no corpo {frequentemente na infância), a força da doença ou a força destrutiva age impetuosa mente em seu caminho, de órgão a órgão no ciclo ko (inverso). A formação da dítença no ciclo ko (inverso) ocorro frequentemcnle no interior dos órgãos yang. Quando a doença é superficial, por exemplo, no ciclo yang, significa que a doença prossegue do Intes¬ tino Grosso ao Intestino Delgado, à Bexiga, ao Estômago, á Vesícula Biliar e completa o seu ciclo retomando ao Intestino Grosso. Quando a força da doença penetra o sistema yin, a doença é muito mais profunda e ameaça a vida. Ela pode ir acometendo, por exemplo, do Baço-Pânereus para ò Fígado, para o Pulmão, para o Coração, para o Rim e volta para o Baço-Pâncreas completando o ciclo novamente. Durante esse processo, vários tratamentos podem scr experimentados e, no caso de ulopatia, podem ser supressivos. Muitos estudio¬ sos concordam que a medicina atopática pode acelerar a progressão da força da doença. A medicina natural, incluindo a acupuntura, impediria a progressão da força da doença. capacitando o corpo a combatê-la por meio dc sua própria força vital. Ao observar mais atentamente alguns pacientes, alentando-se às particularidades da anamnese. c possível vêlos sob uma nova perspective Imagine, por exemplo, alguém que sofreu um AVC que resultou cm contraturas dolorosas nos membros. É feita a anamnese. O calor do verão está piorando a dor e o desconforto. Ele ou cia apresenta problemas na Tala, gosto amargo na boca c uma compleição avermelhada. Logo, pode-se deduzir que se trata de uma pessoa do tipo fogo. Ser uma pessoa do tipo fogo significa que os órg㬠os que compõem o elemento fogo - Coração, Intestino Delgado, Circulação-Sexo e Triplo Aque¬ cedor - precisam ser tratados. Os órgãos do Fígado e da Vesícula Biliar do elemento madeira também devem ser estimulados por serem "u mãe" dos órgãos elemento fogo. Não é eficaz abor¬ dar o sintoma através de terapia localizada se a energia geral do qi não for tratada,



A LEI DOS CINCO ELEMENTOS E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS Seria pretensioso querer melhorar a Lei dos Cinco Elementos. Porem, é possível expor uma interpretação das bases da MTC na linguagem do sistema de energia dos chakras. Dessa forma, ambas as bases dc conhecimento podem ser utilizadas em conjunto, o que pode ser bastante útil. (Veja p. 60, Fig, 2.4 - Lei dos Cinco Elementos - MTC e Fig, Z5 Lei dos Cinco Elementos

-

-

chakras.)

-

A parte mais complicada para a utilização dos dois sistemas correlacionados é a diferença ira 61

:RGIA DOS CHâ

ACUPUNTURA E O SJST

JOHN R. CROSS

aplicação das cores com as quais os elementos são tradicionalmente associados. As cores são geralmente togo/ vermelho, terra/ amarelo, metal/branco, água?azul ou preto, e madeira/ verde. Há uma torte tentação de usar as mesmas cores com os chakras, o que c tanto enganoso quanto impossível. Em vez disso, recomenda-sc relacionar os órgãos e sistemas associados que estão ligados aos cha¬ kras corretos, A Figura 2.4 mostra a abordagem tradicional da I.ei dos Cinco Elementos com as eoTes normalmenie prescritas. A Figura 2.5 mostra como isso pode ser considerado parte do sistema de cura pelos chakras, indicando as cores associadas aos chakras. Cada elemento consiste no mesmo órgão interno, como antes. Os ciclos ko e shen permanecem inalterados. Dentro do elemento fogo, o Intestino Delgado e o Triplo Aquecedor estão associados com o chakra cardíaco, e o Coração e o Circulação-Sexo estão associados como o cliakra coronal, Dentro do elemento terra, o Estômago está associado ao chakra do plexo solar, e o Baço-Pâncreas está ligado ao chakra sacral. O demento metal (Pulmão e Intestino Grosso) está associado ao chakra laríngeo. O elemento água (Rim e Bexi¬ ga) está ligado ao chakra da base, O elemento madeira (Fígado e Vesícula Biliar) está relacionado

ao chakra frontal. Qual vantagem a aplicação da Lei dos Cinco Elementos confere ao paciente? Simplesmente acrescentando uma nova dimensão ao tratamento, da aumenta a compreensão do paciente e, dessa forma, capacita o terapeuta a analisá-lo e tratá-lo de uma maneira muito mais profunda. A inclusão de uma nova dimensão através do tratamento da energia do chakra permite ao terapeuta atingir aspe¬ ctos emocionais, de personalidade c dc caráter do paciente que estão associados cora os órgãos. sistemas ou meridianos individualmcme não apenas o aspecto físico tratado sob a Lei sem o conhe¬ cimento dos chakras. A seguir serão retomados os aspectos mentais c emocionais associados aos chakras: * CHAKRA CORONAL melancolia. fobias, deccpção, ilusão, orgulho, arrogância e consci¬ ência espiritual; • CHAKRA FRONTAL raiva, ódio, indecisão, indiferença, falta dc coragem, inconstância e descontentamento; • CHAKRA LARíNGEO timidez, introversão, paranóia. insegurança, emoções reprimidas.

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agorafobia, inexpressividade e incapacidade de tomar decisões; • CHAKRA CARDíACO lamentação, ansiedade, depressão, isolamento, euforia, pena de si mesmo e incapacidade para demonstrar ou receber amor; •CHAKRA DO PLEXO SOLAR - depressão (mais profunda que no chakra cardíaco), ansieda¬ de, compaixão, pânico, claustrofobia, relutância ás mudanças, pensamentos rígidos c ideias pré-concebidas: •CHAKRA SACRAL - inveja, ciúme, luxúria, promiscuidade, baixa autoeslima e dificuldade

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em se comunicar;

•CHAKRA OA BASE - insegurança, dúvida, fobias severas, mente confusa, medo de mudan¬

ças, solidão e inabilidade cm se estabelecer. Pode ser que um paciente procure um profissional pelu primeira vez portando um problema emocional, porém, preferirá esperar para obter mais confiança em uma segunda consulta para falar sobre suas questões emocionais pessoais. Embora muitas vezes negligenciada, a importância clinica da etiologia emocional, dc fato, é frequentemente mais importante que a etiologia física. Desse modo. em qualquer estágio do tratamento (como a manobra principal ou equilíbrio final dc energia). recomenda-se aplicar o método a seguir: I . Determinar o desequilíbrio do chakra correto por meio de uma anamnese completa, 62

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ACUPUNTURA E O StSTEMA DE ENERGIA OOS CHAKRAS JOHN B

NCSA

2. Seguir os métodos de análise e diagnóstico utilizando as instruções específicas encontradas nos Capítulos Três e Quatro. 3. Puncionar o ponto Fonte do elemento ao mesmo tempo que o ponto anterior do chakra. A seguir foram listados os pontos Fonte c os pontos anteriores dos chakras principais: •chakra coronal - Gov-20 com G-7 e CS-7; * chakra frontal Ex-1 (yintang) com F-3 e VB-40; •chakra laringeo - Con-22 com P-9 e [G-4; * chakra cardíaco Con-17 com 1D-3 eTA-4; •chakra do plexo solar - Con-14 com E-42; * chakra sacral - Con-ó com BP-3; * chakra da base - Con-2 com R-3 e B-64.

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Esses pontos podem ser tratados tanto isoladamente quanto com outros programas dc trata¬ mento, dependendo da doença e do estado energético (constituição) do paciente. 4. Os seguintes pontos de tonificação podem ser usados para finalizar uma sessão de trata¬ mento para reequilfbrio energético: •ciclo yin BP-2 para P-l 1 , para R-7, para F-8. para C-7 ou CS-9; * cicio yang E-41 para 1G-1 1 para B-67, para VB-43, para ID-3 ou TA-3.

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Cada ponto deve ser estimulado por alguns segundos antes de ser retirado.

MÉTODOS DE ANÁLISE Quais são os métodos de análise e diagnóstico disponíveis para capacitar o profissional a tirar conclusões sobre qual chakra tratar? Eles não variam muito daqueles já experimentados c testados atualmente e empregados pelos terapeutas da MTC em todo o mundo. São os seguintes: anamnese (pergunta e resposta), diagnóstico pelo pulso, diagnóstico pela língua, diagnóstico abdominal e pon¬ tos de acupuntura sensíveis. Outros métodos mencionados no livro Healing with the chakra energy system incluem o uso das mãos no corpo etéreo para determinar o fluxo dc energia magnética dos chakras e o uso dos pontos diagnósticos da terapia craniossacral no occipital, na cabeça e nos calca¬ nhares. Além da "percepçâo peias mãos", outras formas de percepção podem ser aplicadas tanto com as mãos como com pêndulos. O método de análise pcrccptiva é muito subjetivo e não cabe no âmbito da MTC. O diagnóstico peia íris é outro método excelente de análise que não está estritamente dentro da MTC. mas vale aprender para uma maior abordagem no tratamento. Todas as áreas diagnosticas do corpo e maneiras de analisá-lo podem ser utilizadas em conjunto para tratá-lo como um todo. Os sintomas detectados são como bandeiras vermelhas qué o paciente expõe, "imploran¬ do" ao terapeuta que perceba o que o seu corpo esiá tentando amigir. Irei propor um método para se obter uma anamnese e indicarei quais conclusões devem ser levadas á discussão sobre como detectar um desequilíbrio na energia do chakra por meio do diagnós¬ tico pela lingua, pelo pulso, pelo abdome e pelos pontos sensíveis dos chakras refletidos nos mem¬ bros. As informações colhidas das cinco áreas diagnosticas e as análises mencionadas a seguir apre¬ sentam o estado e a condição energética dc cada chakra principal.

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ACUPUNTURA E G SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN H Cftoss

DIAGNÓSTICO PELA LÍNGUA A língua c uma ferramenta extremamenle útil nào só nas terapias tradicionais como também na medicina ortodoxa. Em sua totalidade, a língua è vista como a expressão externa das reservas internas, ou seja. estômago e intestinos. Quando se tem um pmblcma no estômago, a língua apre¬ senta textura c coloração alteradas. Uma língua limpa indica uma intensa força vital. Quando se altera a dieta ou se jejua por algum tempo, a língua se toma espessa, indicando a tentativa do orga¬ nismo em livrar-se de toxinas. Tradicionalmente falando, para desintoxicar o corpo, dever-se-ia jejuar enquanto a língua apresentar a saburra espessa, indicando que o corpo está se livrando das toxinas. O jejum deve ser interrompido quando a língua estiver limpa. Os profissionais da MTC sabem que o diagnóstico peta língua expõe muito além de toxicidade interna e mfecçâo. A língua pode ser dividida em áreas associadas aos órgãos internos. A Figura 2.6 representa um diagrama típico de uma língua com os órgãos internos nas cores tradicionais dos cinco elementos. Existem vários mapas de diagnóstico peía lingua. A ilustração apresentada neste livro representa uma compo¬ sição entre alguns deles. A língua pode expor os padrões da doença quando analisada de acordo com o sistema dos zangfit (ou oito princípios) de frio e calor, vazio e cheio, deficiência e excesso, e As mudanças típicas na cobertura da língua são a vermelhidão (calor), a cor amarelada yin e (interior), acinzentada ou enegrecida (frio e crónico) etc. O diagnóstico pela língua é um aliado valioso e muito usado - um guia para determinar a raiz da causa de uma patologia. Raiz

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Figura 2.6

Diagnóstico tradicional pela língua - MTC.

Essa maravilhoso área diagnostica é utilizada para apontar os estados de energia dos chakras principais dos pacientes. O diagnóstico dos chakras usando a língua é muito mais simples do que o diagnóstico pela língua através da MTC: basta verificar sc a área correspondente é yin ou yvng. 64

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. 0*0*5

Áreas yin são densamente revestidas, escurecidas, de cor cinza ou prelo. Areas yang são vermelhas, sem saburra ou com rachaduras. A Figura 2.7 mostra as correspondências dos chakras (com suas cores). São elas; o chakra coronal representa os órgãos do "fogo" dos sistemas do Coração e Circulação* Sexo c está situado na ponta da língua. Vermelhidão e falta de revestimento na poma repre¬ senta desequilíbrio no coração e na circulação, acrescido de uma falta de realismo pelo paciente. Ele geralmenle apresenta hipertensão com muito estresse e preocupação; o chakra frontal representa os órgãos da "madeira" do Fígado e da Vesícula Biliar. Considera-se que tal área está geralmenle na lateral esquerda da língua, mas outros gráficos posi¬ cionam os dois órgãos em ambos os lados. A árç&yang do chakra frontal representa raiva e frustração interior ou possível abuso de drogas incluindo muitas drogas prescritas. Certa vez, um paciente meigo e sereno apresentou vermelhidão nessa área c acabou sendo desco¬ berto através de testes da função hepática que ele sofria de envenenamento crónico por paracetamol. A região do chakra Frontal yin pode indicar envenenamento crónico do ligado ou dieta inadequada (excesso de alimentos gordurosos); •o chakra laringeo representa o "metal" do Pulmão e do Intestino Grosso. O Pulmão está situado na área do lado direito da língua, embora alguns outros mapas posicionem essa área distalmente ao Circulação-Sexo. O Intestino Grosso está situado no centro da língua. coincidindo coro a região do Estômago. Essa justaposição é comum em áreas reflexas. A mesma coisa ocorre no diagnóstico pela íris. Por um lado, uma região yang do chakra laringeo pode indicar uma mfccção aguda tanto no peito como no intestino. Por outro lado. uma região yin do chakra laringeo pode indicar uma doença crónica do pulmão ou intes¬ tino. Opcionalmente, pode indicar a supressão dc pensamentos, ideias e incapacidade de se





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Chakra frontal

Diagnostico tradicional pela lingua 65

chakras

XERGIA DOS OK

•o chakra cardíaco representa o "fcgo” do sistema de órgãos do Intestino Delgado e do

Triplo Aquecedor. Ele está situado entre a ponta e o centro da língua. Nem todos os mapas conhecidos mostram o Triplo Aquecedor. Uma região yang do chakra cardíaco poderia indicar inflamação aguda em qualquer parte do corpo, com predominância de uma enterite. Uma região yin do chakra cardíaco indicaria lentidão intestinal crónica, desequilíbrio circulatório como veias vari cosas e temperatura corporal irregular (hipotálamo): o chakm do plexo solar representa o órgão '‘terra" do Estômago. A posição do chakra do plexo solar está no centro da língua. A língua representa uma área reflexa do corpo junta¬ mente a» pelo menost quatorze outras áreas. Em todo c qualquer caso, o Estômago e o cha¬ kra do plexo solar representam a terra c o centro da área reflexa, imitando a sua posição no corpo. Uma regifiojMHg do plexo solar indica gastrite, incluindo reações alérgicas agudas. Uma região yin do plexo solar significa que há problemas alimentares crónicos, muitas vezes de natureza alérgica. A língua apresenta frequentemente uma saburra amarela suja com um desequilíbrio crónico da energia do estômago: •o chakra sacral representa o órgão "terra" do Baço Pâncreas. A posição é entre o centro e a raiz da língua. Uma área yang sacral indica infccção aguda no sangue ou problema gine¬ cológico, Uma região yin sacral significa nurmalmente estagnação uterina crónica c patolo¬ gias associadas ao sistema i munológico: •o chakra da hase representa os órgãos "água" do Rim e da Bexiga. O chakra da base está situado bem na raiz da língua. Ê difícil determinar um problema yang nessa região em virtude de sua Localização, porém, é mais fácil detector um problema yitt onde a coloração escurecida é mais aparente. Mediante quadros crónicos de coluna, rim ou bexiga, a colo¬ ração eventuaimente fica cinza ou negra.



• DIAGNÓSTICO TRADICIONAL PELO PULSO Há pouco para se dizer sobre esta excelente forma de exame que já não tenha sido dita mil vezes. O diagnóstico pelo pulso continua a ser o tesouro de análise na MTC. Os acupunturistas treinados em MTC admitem abertamente que o diagnóstico pelo pulso não é fácil de aprender ou praticar, porém, os beneficio* de saber cxecutà-lo são inúmeros. Em 1976. quando obtive minha Licenciatura em Acupuntura, estive presente em um seminário em Londres ministrado por um professor de acupuntura chinês chamado dr. Lo. que falou sobre o diagnóstico pelo pulso. Nessa e yang eram uma tremenda dificuldade para minha mente, época, os estudos e a terminologia acabou dc expor a teoria da apresentação, convi¬ treinada em medicina ocidental. Quando o dr. dou um voluntário para proceder com a parte prática. Apresentei-me e o dr. Lo ficou por três ou quatro minutos sentindo meu pulso e eventuaimente olhando para meus olhos e língua. Então, o dr, Lo prosseguiu dizendo quais problemas eu linha na época, de quais doenças havia sofrido nos últimos vinte unos e sc não mudasse meu caminho - quais as que ocorreriam no futuro, T udo o que ele Falou estava exatamente correto, o que foi um choque. Em retnospectiva, aprender o poder do diagnóstico pelo pulso prioritariamente foi o fato mais importante no meu treinamento, c me con¬ venceu de que o estudo da medicina chinesa era válido dc se fazer e de ser bem feito. 0 diagnóstico pelo pulso representa um dos métodos de exame tradicionais mais antigos. Os terapeutas ocidentais treinados costumam sentir apenas um pulso na posição distai da artéria radia! no punho. Saber que existem doze interpretações dessa única posição é difícil dc conceber, Encontrar oa puísos profundos c superficiais é extremamente difícil para o principiante que ainda nem aprendeu a senlir um pulso corretamente. Além disso, não existem apenas doze pulsos para apren-

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ACUPUNTURA E O fitSTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOH* R. CROSS

der há mais de vinte e sete variações de cada um dos doze pulsos. O pulso pode ser superficial. flutuante, profundo, lento, rápido, vazio, cheio, escorregadio, agitado, em linha, fino. fraco, em cor¬ da, ou uma das muitas outras variações. A Figura 2.8 mostra as posições dos doze pulsos que podem ser sentidos sobre a artéria radial pela pressão superficial e profunda, como indicado peia MTC. A Figura 2,9 mostra como a relação dos pulsos pode ser interpretada para verificar o estado dos chakras em um determinado momento. Ambos os esquemas são codificados peias cores, como apresentado anteriormente.

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ACOPUNTURA EO SISTEMA DÊ ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSS

O punho esquerdo mostra a qualidade da energia do chakra coronal ou do cardíaco, do chakra frontal e do chakra da base, enquanto o direito expõe a qualidade da energia do chakra laringeo. do chakra do plexo solar ou do sacral, e do chakra coronal ou do cardíaco. A qualidade da energia do chakra coronal pode scr determinada na posição superficial proximal esquerda c nas posições profundas distais da direita. A qualidade de energia do chakra cardíaco está nas posições profunda proximal esquerda c profunda distai direita. A qualidade de energia do chakra do plexo solar é determinada na posição superficial centra] direita e do chakra sacral, na posição profunda central di¬ reita. Caso isso pareça muito complicado, a boa noticia d que não é preciso detemiinar e distinguir as várias qualidades do pulso que foram descritas. É necessário apenas ter uma sensação geral ao sentir as posições do pulso e de como elas diferem entre si. Deve-se perceber um pulso lento (yin) ou uma híperatividade (yang) para saber o estado do chakra. Essa informação será adicionada ao que foi apurado no diagnóstico pela língua.

DIAGNÓSTICO TRADICIONAL ABDOMINAL (HARA) O método diagnóstico tradicional de análise do toque abdominal (hora) compõe as parles da MTC e da medicina ayurvédica, embora esta última tenha um esquema diferente de reflexo abdo¬ minal. A Figura 2.10 mostra um diagrama típico das áreas abdominais reflexas dos órgãos internos, como utilizado na MTC e adaptado aos chakras associados. É importante observar que o Estômago (chakra do plexo solar) esiá nOvamente no centro da área enquanto os chakras coronal e da base estão nas extremidades proximal e distai da área reflexa. Essa disposição é comum a todas as vias c áreas do corpo.

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68

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS Jo«* R. CROSS

A Figura 2,11 mostra o diagnóstico pelas áreas abdominais tipicamente usado em shiaisu. ioga, reiki e várias outras formas terapêuticas. Existe uma diferença substancial nas áreas reflexas abdominais na MTC. O diagnóstico tradicional abdominal é preferível porque ele expressa a realidade daquilo que o corpo do paciente apresenta. A Figura 2.12 mostra as rcgjfles do diagnóstico abdominal transpostas ao sistema de energia dos chakras. Dcve-sc verificar os mesmos códigos de cores no padrão jà usado anteriormente,

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Figura 2.11 Diagnóstico tradicional abdominal - MTC 6S

ACUPUNTURA E O S15TEMA OE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSS

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Chakra cardíaco

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Figura 2.1 2 Diagnóstico tradicional abdominal chakras.

Em qualquer um dos conceitos utilizados, quando uma leve pressão é aplicada na área com relato de desconforto, isso pode ser indicação de um estado inflamatório agudo (yang) do órgão associado. Dor e desconforto através de uma palpaçflo mais profunda indicam uma doença mais crónica com alteração de energias mais internas (ym). De forma parecida com o diagnóstico pelo pulso, quando palpar as áreas reflexas dos chakras no abdome, o profissional deve sempre comparar ambos os lados, sem necessariamente definir qual área está ytn ou yxmg Dessa forma, toda a área abdominal deve ser palpada ames de tirar qualquer conclusão sobre o desequilíbrio energético c seu possível tratamento.

PONTOS DE ACUPUNTURA SENSÍVEIS (CHAKRAS PRINCIPAIS) Já é bem conhecido o fato de que, quando um ponto de acupuntuiu necessita de tratamento. cie apresenta um certo grau dc sensibilidade. Os pontos sensíveis sSo um método testado e experi¬ mentado de análise. Um ponto sensível c um sina! de que um ponto de acupuntura em particular está em estado de desequilíbrio. Também é verdade que, quando um ponto de acupuntura sensível 70

ACUPUNTURA £ O SISTEMA DE ENERGIA HQS CHAKRAS JOHN R CPOSS

precisa ser tratado, sua área reflexa também fica sensível. Reflexos, pontos reflexos, áreas reflexas e os caminhos no corpo vêm sendo meu principal estudo há mais de trinta anos. Quando uma parte do corpo está desequilibrada (órgão, articulação, músculo etc), há a necessidade de tratar uma ou mais áreas do corpo. Os chakras principais nào são uma exceção a essa regra. Os pontos reflexos princi¬ pais usados na prática cotidiana são aqueles nos pés e nas mãos (para mais informações, veja o capitulo sobre reflex o logia em Healing with lhe chakra energy system), Muito pouco se conhece sobre os pontos reflexos nos membros superiores e inferiores. Em um próximo livro, The holistic spine: reflections and associations (A coluna holistica: reflexos e associações), será destacado que cada nível vertebral possui um ponto reflexo nos membros superiores e nos inferiores c também em outras partes do corpo que possam ser usadas tanto no diagnóstico como no tratamento. Os pontos reflexos são até mais sensíveis do que os pontos que precisam de atenção. Eles podem ser usados com acupressâo e reflexologia corporal para tratamento, porém, serão descritos de uma forma pura¬ mente analítica. A Figura 2.1 3 mostra os chakras principais anteriores cm conjunto com seus pontos reflexos importantes nos membros superiores c inferiores, Dcve-se notar que todos os pontos reflexos são yin e estão localizados no aspecto anterior do membro superior ou no aspecto anteromedial do membro inferior. Quando palpar esses pontos, o terapeuta deve procurar não ficar muito entusiasmado eles estarão sensíveis a um leve toque. O profissional perspicaz e experiente reconhece até mesmo as diferentes sensações quando toca o ponto. Se o ponto reflexo estiver intensamente dolorido significa que o chakra está Hperafxvo e necessita de sedação. Quando o ponto reflexo aparece pouco reativo, significa que o chakra encon¬ tra-se moroso e precisa ser estimulado. Experiência é u chave: nada acontece du n iitc para <> dia Recomcnda-se que o terapeuta experimente essa técnica de testar e tratar os pontos reflexos em todos os pacientes que puder a fim de aprender as várias diferenças dos toques. Todo o conceito dos pontos reflexos sensíveis na MTC é um estudo fascinante por várias razões eu não consigo racionalmente ver nenhuma diferença entre os pontos dc acupuntura e os pontos reflexos. Para mim. cada pomo reflexo é uma extensão energética do sistema nervoso central. Uma grande parte desse trabalho foi abordada em meus dois primeiros livros de acupressâo e reflexoterapia, Acttpressure clinicai aspects in the treatment of musculoskeletal conditions (Acupressâo aspectos clínicos no tratamento das patologias museu loesqueléticas) c Acupressure and reflextherapy in medical conditions (Acupressâo c reflexoterapia nas doenças), ambos publicados pela Butterworth Heinemann. As inúmeras referências e pesquisas sobre a correlação entre os pontos reflexos e o sistema nervoso central (SNC) são explicadas em outro livro que ainda está em manuscrito, chamado Light touch reflextherapy (Reflexoterapia pelo toque sutil). Aqui finaliza-se a parte do capítulo que trata da análise c do diagnóstico. Pode parecer, em primeira análise, uma tarefa intimidadora transpor a abordagem da MTC dos cinco elementos, pul¬ so, língua, abdome (hara) para o sistema de energia dos chakras, isso leva tempo e paciência. Uma vez compreendido, o retomo que se obterá dos pacientes valerá pelo tempo e esforço.

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ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHM ft. CPOSS

PONTOS DE ACUPUNTURA UTILIZADOS COM O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS Este capitulo será finalizado com uma relação dos pontos necessários para a aplicação do sistema de energia dos chakras com a acupuntura. Serão descritos os pontos dos chakras principais, dos chakras secundários c 03 pontos-chave com seus procedimentos para punção. CHAKRA CORONAL •Ponto do chakra coronal, Gov-20 - baihui, está localizado na linha média posterior, entre os ápices das orelhas, e admite apenas inserção subcutânea. * Ponto-chave { 1 ), TA-5 - wai guun. localiza-se a 2 cun proximals à prega dorsal do punho. entre a ulna e o rádio: puncionar até 2,5 cm perpendicularmente. Ponto-chave (2), Con-4 - guunyuan. localizado a 3 cun abaixo do umbigo, na linha média anterior puncionar 2.5 cm perpendicularmente. CHAKRA FRONTAL * Ponto anterior do chakra frontal, extra (ocasionalmente chamado Ex-3) -yintang, situado na linha média anterior entre as sobrancelhas: punção subcutânea. •Ponto posterior do chakra frontal, Gov-16 -fengfii. está localizado na linha média pos¬ terior abaixo da protuberância occipital: puncionar superficiaimente. * Ponto-chave ( 1 ). BP-6 sanymjiao, localizado a 3 cun acima do ápice do tnaléolo medial, bem atrás da borda da tíbia: puncionar de 1 ,3 a 2.5 cm. * Ponto-chave (2), Gov*4 - mingmen, está situado entre os processos espinhosos de LIT e LIII na linha média posterior punção de 2.5 a 3,8 cm.

-

CHAKRA LARlNGEO •Ponto anterior do chakra laríngeo, Con-22 tiantu, localiza-sc no centro da fossa supraestemal, a 0.5 cun da fúrcula eslemal: puncionar 1,3 cm. •Ponto posterior do chakra laríngeo, Gov-14 dazhui. localizado entre a vértebra CVT1 e o processo espinhoso da vértebra TT na linha média posterior: puncionar 1,3 a 2J5 cm levemente incli¬

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•Ponto-chave (1), Con-6 qihai. está localizado entre I e U cun abaixo do umbigo na linha média anterior: puncionar de 2,5 a 5 cm. * Ponto-chave (2), F-5 - ligou, situado a 5 cun superiormente ao maléolo medial na borda posterior da tíbia: puncionar de 1,3 a 2,5 cm ao longo da borda posterior da tíbia. CHAKRA CARDlACO * Ponto anterior do chakra cardíaco, Con-7 - shanzhong, localizado no centro do esterno, entre os mamilos: puncionar superficiaimente com a agulha direcionada para cima. •Ponto posterior do chakra cardíaco, Gov-10 - lingtai, localiza-se abaixo do processo espinhoso da vértebra TVT: puncionar 1 ,3 cm levemente para cima. •Ponto-cbave ( 1 ), Gov-7 - zhongshu, situado abaixo do processo espinhoso da vértebra TX: puncionar 13 cm levemente para cima. •Pnnto-chave (2). C-l -jiquan, está situado no centro da axila, no lado medial da artéria axilar: puncionar 13 cm. Atenção, pois algumas autoridades consideram esse ponto proibido para inserção. Não o puncione caso não se esteja seguro que se tenha sido treinado para usá-lo especicifi73

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGíA DOS CHAKRAS JOHN F> CNOS5

camente.

CHAKRA DO PLEXO SOLAR •Ponto anterior do chakra do plexo solar, ( on-14 -jvjue, está localizado a 6 cun acima do umbigo, na linha média: punçionar 2.5 cm obliquamenie para baixo. Ponto posterior do chakra do plexo solar, Gov-6 - jthong, localizado abaixo do processo espinhoso da vértebra TXI: punçionar de 13 a 2,5 cm levemente para cima. •Ponto-chave ( 1 ). Con-17 - shanihong, iocaliza-se no centro do esterno, entre os mamilos: punçionar superficialmente com a agulha direcionada para cima. Ponto-chavc (2). TA-4 yangchi, situado na depressão da prega posterior do punho: punçionar até 13 cm perpend icularmentc.

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CHAKRA SACRAL

Ponto anterior do chakra sacral, Cón-6 - qihai, situado a 1 e 1.5 cun do umbigo: puncionar de 2,5 a 5 cm perpendicularmcnte. Ponto posterior do chakra sacra], Gov-3 yaoytmgguan. localizado no espaço entre as vértebras L1V e LV: punçionar 2,5 cm com agulha inclinada para cima. * Ponto-chavc (1), Gov-12 - shercu, localizado abaixo do processo espinhoso da vértebra TUI: punção de 13 cm levemente para cima. •Ponto-chave (2), CS-3 quie, situado no centro da prega transversa cubital, no lado ulnar do tendão do bíceps: punçionar 13 cm perpendicularmente. *

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CHAKRA DA BASE * Ponto anterior do chakra da base, Con-2 quzu, localiza-se na borda superior no centro da sínfise púbica, na linha média: punção de 2.5 a 3.8 cm perpendicularmcnte, * Ponto posterior do chakra da base, Gov-2 yaoshu, localizado na junção entre o còccix e o sacro: punçionar 13 cm obliquamenie para cima. tiantu, situado no centro da fossa supracs-temaL a 0,5 cun * Ponto-chave ( 1 ), Con-22 acima da furcula estemal: punção de 13 cm. •Ponto-chavc (2), F-S - ququan. situado na extremidade medial da prega transversal da arti¬ culação do joelho, em uma depressão na borda anterior do tendão do músculo semimembranoso: punçionar 2.5 cm perpendicularmcnte.

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CHAKRA DO BAÇO Ponto do chakra do baço, BP-16 (esquerdo) -/uai. está localizado a 7 cun diretamente abaixo do mamilo, lateralmentc a Con-l 1: punçionar 2 cm perpendicularmente. •Ponto-chavc, Gov-8 jinsuo, localizado bem abaixo do processo espinhoso da vértehra TIX: punçionar 1,3 cm levemente para cima.

-

CHAKRA DO PÉ •Ponto do chakra do pé, R-l ynngquan, está situado em uma depressão na junção dos terços médio e anterior da planta do pé, na reentrância entre a segunda e a terceira articulações mctatarsofalângicas, quando os dedos estão flexionados: punção de até 13 cm. •Ponto-chave, C-6 yinxi, localizado na face ulnar do punho, no lado radial do flexor ulnar do carpo, n 0.5 cun acima da vértebra CVI1: punçionar 0.8 cm perpendtcularmentc.

-

-

74

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOH* R. CROSS

CHAKRA DA MÀO Ponto do chakra da mào, CS-8 - laogong, localiza-se no centro da palma, entre os dedos médio c anelar, adjacente ao osso do terceiro mcLicarpo: puncionar perpend icularmente cerca de 0.8 cm. * Ponto-chave, R-3 - laixi, está situado no centro entre o ápice do maléolo medial e o tendão do calcáneo: puncionar até 1 ,3 cm na direção do tendão. *

CHAKRA DO JOELHO •Ponto do chakra do joelho, B-40 weizhong, localiza-se exatamente no centro da fossa poplitea: puncionar aproximadamente 2.5 em perpendicular. •Ponto-chave, ID-7 zhizheng. situado a 3 cun proximais ao punho, na borda ulnar do ante¬ braço: puncionar 1,3 cm peipendiculormente.

-

-

CHAKRA DO COTOVELO •Ponto do chakra do cotovelo, CS-3 - quze, localizado no centro da prega cubital no lado ulnar do bíceps braquial, puncionar dc 1 .3 a 2,5 cm perpendiculaimente. Ponto-chave, B-59 -fuyang. situado a 3 cun superiores ao B-60. posteriormente ao maléolo lateral: punção de até 2,5 cm perpendicularmente. CHAKRA INGUINAL * Ponto do chakra inguinal, E-30 - qichong, está localizado a 5 cun inferiores ao umbigo e a 2 cun laterais á linha média: puncionar 2.5 cm perpendiculaimente. •Ponto-chave, CS-7 - daling, situado no centro anterior nu prega do punho, entre os tendões dos másculos palmar longo e flexor radial do carpo: puncionar até 13 cm perpendiculaimente. CHAKRA CLAVICULAR •Ponto do chakra clavicular, R-27 shufu, está localizado entre a primeira costela e a borda inferior da clavícula, a 2 cun laterulmente à tinha média: puncionar 1 3 cm obliquamente, Ponto-chave, F-8 - ququun. localiza-se mcdialmente no final da prega transversa da arti¬ culação do joelho: puncionar de 2,5 a 3.8 cm perpendiculaimente.

-

CHAKRA DO OMBRO •Ponto do chakra do omhro, IG-1 5 ~jianyu, está localizado na borda anterior e inferior da articulação acromioclavicular, mferiormente ao aerômio, quando o membro superior está cm abdução: puncionar 2,5 cm obliquamente para baixo quando o membro superior estiver abduzído. •Ponto-chave, E-40 -fengtong. situado a 8 cun abaixo do joelho, a 0,5 cun lateraimentc ao E38: puncionar de 2,5 a 3,8 cm perpendicularmente.

CHAKRA CENTRAL •Ponto do chakra central, R-16 huang.shu. localizado a 0,5 cun lateraimentc ao umbigo punção de até 2,5 cm perpendiculaimente. * Ponto-chave, IG-1 1 quehi, localizado em uma depressão na extremidade lateral da prega transversa cubital, quando o cotovelo está semi-fiexionado: puncionar dc 2,5 a 3,8 em perpendicularmentc.

-

-

75

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ACUPUNTURA E O StSTEMA DE EN ERG» A DOS CHAKRAS JOHN R. CWMfi

CHAKRA INTERCOSTAL * Ponto do chakra intercostal. BP-21 - dabao, está localizado na linha média axilar, no sexto espaço intercostal: puncionar 1.3 cm obliquamente. •Ponto-chave, VB-37 - gitangming, situa-se a 5 cun acima do ápice do maléolo lateral, pró¬ ximo à borda anterior da fibula: puncionar 2,5 cm pcrpcndícularmenie. CHAKRA AURICULAR •Ponto do chakra auricular, TA-17 yifeng. está situado posteritnmentc ao lóbulo da orelha, em uma depressão entre o ângulo da mandíbula c o processo mastoide; puncionar 13 cm perpendicularmentc ou 2,5 cm obliquamente para a frente e para cima•Ponto-chave, TA -4 yangchl está situado cm uma depressão na prega transversal dorsal do punho, entre os tendões do músculo extensor dos dedos: punção de ufé 1,3 cm perpêndiculannente.

-

-

76

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS

CAPJ TU LO TRÊS

TRATAMENTO DA DOR

Presume-se que mais dc noventa por cento do tempo de um terapeuta é destinado ao trata¬ mento da dor Existem várias técnicas excelentes de acupuntura para tratá-la c inúmeros pontos de acupuntura específicos que historicamente vêm sendo os mais úteis para aliviá-la* O que será apresentado neste capitulo é um caminho diferente para o alivio da dor - uma abordagem que utiliza os chakras secundários. O Capítulo Quatro tratará em detalhes de doenças específicas. Neste capi¬ tulo, será oferecida uma ultemativn aos métodos convencionais de acupuntura que pode parecer tão controversa a ponto de ser considerada uma heresia por alguns terapeutas. O Capítulo Três é ba¬ seado em meu trabalho pioneiro há mais de vinte e cinco anos, no qual uso esses métodos cUnica¬ mente. Ele nâo apresenta uma metodologia baseada em evidências, mas sim meu trabalho original ainda nâo submetido á investigação científica. A acupuntura dos chakras, e particularmente r> alívio da dor usando os chakras secundários, representa um excelente tópico para um projeto de pesquisa. Interessados era um estudo científico seriam bem-vindos, e eu ofereceria toda a assistência possível. TRATAMENTO DA DOR PELA ACUPUNTURA Os métodos seguintes são os mais comumente adotados em acupuntura para o tratamento da

dor:

•o uso dc

pontos locais sobre ou

em tomo do local da dor

tanto

por punção simples ou por

periósteo, feita manualmcnte ou com eletroacupuntura. o uso de pontos locais conforme mencionado acrescentado de um ponto distai (ou pontos distais) para melhorar o tratamento. Os pontos distais podem estar ira longo do mesmo meridiano ou em um dos grandes pontos clássicos usados para o alívio da dor, por exemplo, IG-4, BP-6 etc. O tratamento pode ser realizado manualmcnte ou com eletroacupuntura t o uso dos pontos-gatilho ou pontos miofasdais que já foram comprovados historicamente como úteis para a melhora da dor. O conceito da acupuntura moderna ocidental (nâo a MTC) está centrado no uso dos pontos-gatilho; da mesma forma que a acupuntura com agulhas de aço inoxidável, outras modalidades como agulhas de cobre e zinco, biomagnetoa, TENS, lasers, acupressào e vários tipos de eletroacupuntura podem ser utilizadas. Se já existem tantas modalidades de acupuntura cientificamente comprovadas para o uiívio da dor. qual é o sentido dc se criar outra? Muitos métodos analgésicos empregam técnicas que podem ser sarcasticamente denominadas "agulhadas sintomáticas*1. Em outras palavras, "se dói. enfie a agulha nele'1. A razão pela qual esses métodos decolaram no Ocidente é que frequentemente funcionam A acupuntura ocidental geralmeme nâo trata a causa da dor, em vez disso, facilita ao corpo sua supressão. Em mais de trinta anos de práficu de acupuntura, escutei argumentos de ambos 77

sisn EM A OF ENFRGI A

-

A KRAS JOHN R CROSS

os íudos. da ocidental vefíw a oriental e do alívio smlomáiieo vcrxm o tratamento da causa. Uma de minhas convicções profundas é a de que, ao tratar apenas a síndrame álgica e ignorar sua causa (que pode estar a unta distância considerável do local da dor), comete-se uma injustiça com o paciente, É preciso ter um sistema de acupuntura que combine a qualidade do alivio da dor com 0 tratamento da causa. Acredito que o tratamento da origem da dor pode ser alcançado pela utilização do método que emprega os chakras menores descoberto por mim. A influencia dos chakras secun¬ dários não alcança um nível espiritual do modo como os chakras principais o fazem, mas sua influência alcança o corpo emocional, ou seja, o corpo sutil que c frequentemente a área etiolõgica nas smdromes dolorosas. A dor em qualquer parte do corpo físico, excluindo causas eíiológicas óbvias de trauma, lesões ou pós-círúrgicas, está com frequência sob o domínio de um desequilíbrio emocionai. Tendo isso em mente, os chakras secundários irâo aliviar a dor causada por lesão e por fator emocional. Dç fato, o mais tnacredrtnvd quanto ao uso desses pontos dos chakras no alivio da dor é que a causa do desconforto nâo é importante. Tenho afirmado esse fato em várias ocasiões, como em workshops, seminários, palestras e textos impressos; e digo isso com toda a convicção comprovada por minha experiência prática.

UTILIZAÇÃO DOS CHAKRAS SECUNDÁRIOS NO ALÍVIO DA DOR O único diflkra secundário não discutido neste capítulo c o chakra do baço, que é mats usado no caso de doenças crónicas em tratamento conjugado com os chakras do plexo solar e sacra) do que isoladamente. Assim, o chakra do baço será discutido por completo no Capítulo Quatro. Os outros vinte chakras secundários encontram- se na periferia do corpo. Como discutido no Capítulo Um. os vinte chakras secundários periféricos (dez bilateralmentc) são pontos reflexos dos chakras principais, bem como pontos de acupuntura eficazes por si mesmos. No inicio dos anos 1980, descobri acidental mente que. quando os pontos dos chakras secundários eram trabalhados com acu¬ puntura nos pacientes, ocorria analgesia em áreas do corpo que eram. âs vezes, bem distantes do local em que as agulhas haviam sido inseridas. Rssa descoberta mc trouxe um período de muita atividade. Antes dc irtiliyar exclusivamentc os chakras secundários como entidades dc tratamento pela sua própria função, cies haviam sido usados apenas combinados aos chakras principais ou como pontos dc acupuntura isolados para outros procedimentos. Foram necessários vários meses de inves¬ tigação apurada para descobrir os pontos-chave dos chakras secundários, os meridianos associados e as áreas do corpo influenciadas por eles. Os chakras secundários podem scr usados para o trata¬ mento tanto da dor aguda como da dor crónica, porém, seu maior mérito está no tratamento das dores persistentes e algumas vezes intransigentes. Para os propósitos desse método, o corpo é dividido em cinco áreas diferentes que estão associadas a um conjunto de chakras secundários acoplados - cada um é chamado de grupo. Para utilizar cada grupo é preciso saber o seguinte: •o ponto de acupuntura do clrnkra secundário: * o ponto de acupuntura do "ponto-chave" do chakra secundário; o ponto de acupuntura do chakra secundário acoplado; * o ponto de acupuntura do "ponto-chave" do chakra acoplado. A seguir são citados os grupos Um a Cinco. 78

ACUPUNTURA E O SISTEMA D£ ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R CROSS

GRUPO UM Chakras da mão c do pc Chakra da mão CS-8 Ponto-chave - R-3 Chakra dopé-R-l Ponto-chave C-6

-

-

GRUPO DOIS Chakras do cotovelo c do joelho Chakra do cotovelo CS-3

Ponio-chavc - B-59

-

Chakra do joelho - B-40 Ponto-chave ID-7

-

GRUPO TRêS Chakras inguinal c clavicular Chakra inguinal E-30 Ponto-chave CS-7 Chakra clavicular R-27 Ponto-chave F-8

-

-



-

GRUPO QUATRO Chakras do ombro e central Chakra do ombro ÍG-15 Ponto-chave E-4Q Chakra central - R-16 Ponto-chave - 1G-1 1

-

-

GRUPO CINCO Chakras auricular e intercostal Chakra auricular TA- 1 7 Ponto-chave-TA-4 Chakra intercostal BP-2 1 Ponto-chave VB-37

-

-

-

GRUPO UM TRATAMENTO DAS ÁREAS ÁLGICAS •Pane anterior da cabeça c couro cabeludo acima dos olhos, •Parte posterior da cabeça e couro cabeludo incluindo a região cervical da coluna até CVTI. * Mãos e punhos. •Pés e tornozelos.

TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS ÁLGICAS •Metatarsalgia. •Dor no pé. 79

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSS

Dor na mão e no punho. •Dores de cabeça de qualquer tipo. •Dor de cabeça por "cobreiro'' (herpes-zóstcr). Dor cervical por alterações osteoartriticas. •Dor motora e sensitiva de todas as doenças anteriormente mencionadas. *

Chakra da ’mãoCS-fi Pontochave

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do Coração

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Figura 3,1 Chakras secundários para alivio da dor Grupo Um.

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ACUPUNTURA E O SiSTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSS

GRUPO DOIS TRATAMENTO DAS ÁREAS ÁLGICAS * Do meio do antebraço até o meio do braço - anterior e posterior. •Do meio da coxa até o meio da panturrilha - anterior e posterior. * Região lombar da coluna, região sacral e pelve. TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS ÁLGICAS * Dor crónica e aguda no cotovelo e no joelho, incluindo artrite. •Cotovelo de tenista (epi condi li te medial). * Cotovelo de goifista (epi condi li te lateral). * Dor no ligamento medial e lateral. * Dor lombar. * Dor artrítica lombossacral, •Dor sacroilíaca. Ponto-

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Chakra do cotovelo

CS-3

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Figura 3.2 Chakras secundários para alivio da dor Grupo Dois si

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CHOSí

GRUPO TRÊS TRATAMENTO DAS ÁREAS ÁLGICAS •Clavículas •Garganta. •Escápula. * Regiões anterior e posterior do tórax, exceto região torácica da coluna Região inguinal. •Músculos adutores. * Terço distai e mtídio da coxa anterior c posterior.

-

TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS ÁLGICAS •Todas as doenças respiratórias agudas e crónicas associadas a dor. •Dor cardiovascular. * Angina. •Dor inguinal. •Desconforto no útero e nos testículos.

Cistite. Pontochave CS' 7

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Meridiano Circuiação-

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clavicular R-27 Meridiano do Figado

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chave F-B

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Figura 3.3 Chakras secundários para alívio da dor Grupo Três 62

J

-

ACUPilNTU RA EO SISTEMA OE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSS

GRUPO QUATRO

.'N

TRATAMENTO DAS ÁREAS ÁLGICAS Ombros - anterior e posterior. •Estômago e abdome. •Seios faciais. * Nariz. Boca c dentes, *

Queixo.

•Pescoço, acima da garganta. TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS ÁLGICAS •Articulação do ombro - cápsula c cíngulo. Patologias incluindo a dor no ombro congelado. •Problemas estomacais e abdominais associados a dor. •Sinusite. Dor associada a catarro, •Dor de dente. Chakra do ombro IG-15 Ponto-chave

íG-11

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Meridiano doÿ Intestino Grosso

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Meridiano do Estômago

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Figura 3A Chakras secundários para alívio da dor Grupo Quatro 83

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. Cnoae

GRUPO CINCO TRATAMENTO DAS ÁREAS ÁLGICAS

•Olhos. Orelhas. •Região da articulação temporomandibular. * Região torácica da coluna, da VD á XT1 costela. * Aspectos anterior e posterior do tronco (quadril).

*

TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS ÁLGICAS

•Herpes-zóster facial. •Herpes-zóster intercostal,

•Fadiga visual. * Dor de ouvido. * Sinusite. •Dor e disfunção na articulação temporomandibular. Patologias álgicas nos rins. Meridiano do Triplo Aquecedor

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Ponto-chave TA-4

I

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!'jauricular Chakra

TA-17

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Chakra intercostal BP-21

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Meridiano da Vesícula Biliar



Ponto-chave VB-37

V .1

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Figura 3.5 Chakras secundários para alivio da dor - Grupo Cinco 84

-

ACUPUNTURA E O StSTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R CNOS5

A Figura 3.6 abrange as áreas de alívio da dor juntamente aos pontos dos chakras secundários e aos ponlos-chavc.

*

CS-8 CS-7

••1

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TA-4

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7



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CS-3 A

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16-15 *

R-27

f BP-21 R-16

v E-30

\ F-8

Pontos de acupuntura apresentados

1



unitateralmeme

1

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[ VB-37 8-59

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k

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-R-1

Pontos dos chakras secundários A

B Grupo Um

Pontos-chave

R-1

CS-8

C-6

R-3

| Grupo Dots

CS-3

B-40

8-59

ID-7

Grupo Três

E-30

ft-27

F-8

B Grupo Quatro B Grupo Cinco

IG-1S

R-T6

CS-7 E-40

IG-11

TA-17

BP-21

TA-4

V8-37

Figura 3.6 Áreas de alivio da dor.

85

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS - JOHN R. CHOS*

TÉCNICA

•Primeiramente deve-se determinar onde está a dor - pode ser muscular, articular, sensitiva.

simpática ou uma dor na coluna que afeta o nervo ou o dermátomo. Assim que a área da dor for definida para tratamento, ambos os pontos-chave são puncionados e estimulados por alguns segundos. É muito importante que os pontos-chave sejam estimula¬ dos por alguns segundos a cada cinco minutos durante os vinte minutos cm que permanecerão m sítu. É fundamental que o paciente experimente a sensação do de qi para que o terapeuta saiba que as agulhas estão no local certo. * Assim que os pontos-chave forem estimulados pela primeira vez, deve-se puncionar ambos os pontos dos chakras secundários. Recomenda-se estimular a agulha apenas o suficiente até obter o de qi. mas não mais que isso. As agulhas dos chakras secundários permanecerão intocadas até o final do tratamento, que durará aproximadamente vinte minutos, * Quando ocorre a sobreposição de grupos das áreas da dor, o que é muito comum, o segundo grupo deve ser tratado ao mesmo tempo, de forma que haja um total de oito agulhas no corpo simultaneamente. Não se deve tentar tratar mais de dois grupos ao mesmo tempo. Em casos com¬ plexos que apresentam mats de duas áreas dc dor, recomenda-se iniciar com aquela que apresentar os sintomas mais agudos. •Pode-se aplicar clctroacupuntura para manter os pontos-chave estimulados, mas nunca se deve utiliza-Ja com os pontos dos chakras secundários. A acupuntura dos chakras para o alivio da dor utilizando os chakras secundários pode ser aplicada isoladamente ou ém combinação com outras técnicas de acupuntura dos chakras em uma sessão de tratamento.

-

MERIDIANOS ASSOCIADOS Cada grupo possui dois meridianos com os quais está associado. Se. por alguma razão, os resultados não estiverem sendo alcançados, os meridianos associados podem ser utilizados como um sistema de apoio. Os meridianos podem ser estimulados com as palmas na direção do fluxo de energia, com o martelo de sete pontas ou puncionados em seus pontos Fonte. A tabela a seguir apresentam os meridianos e pontos Fonte associados com cada grupo: Grupo

Meridianos

Pontos Fonte

Um

Coração fiim

C-7

Intestino Delgado

Bexiga

ID-4 8-64

Três

Fígado Circulação-Sexo

F-3 C5-7 (igual ao ponto-chave)

Quatro

Intestino Grosso Estômago

Kã-4 E-42

Cinco

Triplo Aquecedor Vesícula Biliar

TA-4 (igual ao ponto-chave) VB-40

Dois

R-3 (igual ao ponto-chave)

86

ACUPUNTURA E O SISTEMA OE ENERGIA DOS CHAKRAS JwON R. CMOSS

Os meridianos associados devem ser utilizados apenas quando o paciente não apresentar um alívio eonsiderável da dor depois de aproximadamente quinze minutos após a punção. 0 terapeuta tem a escolha de estimular o ponto Fonte {manuaimente ou com eletroacupuntura) ou estimular os meridianos com a palma das mãos.

CONCLUSÃO Desenvolvi uma nova forma de tratamento da dor utilizando os chakras secundários com acupuntura. Este curto capítulo pode ter sido lido com desconfiança porque é muito diferente das abordagens tradicionais para o alívio da dor. Asseguro que venho ensinando esse método há duas décadas c tenho presenciado a dúvida e tt incredulidade nos rostos daqueles que aprendem transformarem-se em surpresa e perplexidade quando percebem que funcional Fica aqui um convite para que vocé experimente e testemunhe os resultados por si mesmos; você não ficará desapontado.

87

ACUPUNTURA E O 515TEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JHOM R. CROSS

CAPITULO QUATRO

TRATAMENTO DE DOENÇAS CRÓNICAS

TRATAMENTO DE ACUPUNTURA DOS CHAKRAS ISOLADAMENTE Após verificar qual chakra requer atenção, existem várias maneiras de conduzir o tratamento do desequilíbrio energético do chakra utilizando a acupuntura. Em primeiro lugar, é imperativo que o chakra tratado seja o certo e, ao tratar vários chakras, que o tratamento obedeça a uma ordem sequencial. A ordem do tratamento é baseada na sintomatologia geral apresentada na consulta. Como dito anteriormente, mais de um chakra pode ser tratado (não ao mesmo tempo, a não ser que seja uma combinação de chakras principais e secundários), porém isso deve ocorrer em ordem de prioridade. Os sintomas podem ser verificados como tipicamente locais c tópicos a fim de se adotar uma abordagem bastante genérica e sistémica. Não importa quando se usa a acupuntura dos chakras, porque a causa da doença ou da disfunção (dis-funçâo) è alcançada em todos os momen¬ tos. Portanto, patologias mentais, emocionais, hormonais, orgânicas, endócrinas e musculoesqueléficas leves podem scr todas tratadas com esses métodos. Dependendo da sintomatologia, pode-se

empregar o seguinte: * reequilíbrio e tratamento exclusivos dos chakras principais afetados:

* tratamento combinado dos chakras principais c secundários em casos crónicos e comple¬ xos;

• reequilíbrio e tratamento dos chakras secundários para o alivio da dor (ver Capítulo Três);

• produção hormonal utilizando os chakras principais, os oito vasos extraordinários e o pon¬ to B-l (Bexiga 1 ).

EXCLUSIVOS DOS CHAKRAS PRINCIPAIS AFETADOS

REEQUILÍBRIO E TRATAMENTO

Os seguintes tratamentos pelos chakras principais apresentam os pontos de acupuntura a serem puncionados e a ordem que deve ser seguida no tratamento. É importante observar que ambos os pontos-chave periféricos devem ser usados na acupuntura enquanto apenas um é utilizado (caso necessário) na acupressão. Quando for recomendado que tanto o aspecto anterior como o posterior do chakra principal seja puncionado, pode-se tratar ambos, se desejar, colocando o paciente em decúbito lateral. Chakras principais posteriores são mais indicados para doenças musculoesqudéficas c agudas, enquanto o aspecto anterior trata dos desequilíbrios emocionais, crónicos e orgâni¬ cos. As relações a seguir mostram sintomas típicos de desequilíbrio de cada chakra principal sem, no entanto, esgotar esse assumo. O numero dc sessões necessárias de tratamento depende da cronictdade do problema - nesse caso. as regras comuns da acupuntura são aplicadas. Contudo, o que se percebera é que, comparando à MTC convencional, será necessário um número bem menor de sessões para alcançar o objetivo do tratamento. 88

ACUfnJWTtlRA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JNON T». ClTOSS

CHAKRA CORONAL SINTOMATOLOGIA TÍPICA Os sintomas do chakra coronal incluem vertigem, hipertensão, enxaqueca do lado direito, sintomas associados com algumas doenças ncuromotoras - por exemplo, esderose múltipla (HM) sintomas no olho direito, unhas quebradiças, cabelos opacos, melancolia, depres-sào e desilusão. TRATAMENTO DE ACUPUNTURA 1 , Estimular os pontos-chave - Con-4 e TA-5. Sedar o ponto do chakra - Con-20. 2. Sedar o ponto do chakra principal acoplado (base) em Con-2 ou Gov-2. 3. Reforçar o tratamento estimulando o ponto Fonte do meridiano associado - Triplo Aquece¬ dor -TA-4.

CHAKRA FRONTAL SINTOMATOLOGIA TÍPICA Os sintomas do chakra frontal incluem ccfaleia, enxaqueca, catarro crónico, doenças infectocontagiosas, sintomas no olho esquerdo, problemas auditivos e surdez, artrite da região cervical da coluna, alterações na base do crânio, problemas nas artérias vertebrais, sintomas relacionados a estresse e a ansiedade, raiva, fúria, doença de Ménière. sfndromespor energia magnética (por exem¬ plo. reações a micro-ondas, fotocopiadoras e televisão em cores, no caso de cefaieias) e catarro. TRATAMENTO DE ACUPUNTURA L Estimular os pontos-chave Govÿl e BP-6. 2. Sedar o ponto do chakra - Gov-16 ou Ex-1 (yintang) ou ambos, 3. Sedar o chakra principal acoplado (base) em Gov-2 ou Con-2. 4. Reforçar o tratamento estimulando o ponto Fonte do meridiano associado - Vesícula Biliar VB-40.

-

-

CHAKRA LARÍNGEO SINTOMATOLOGIA TÍPICA Os sintomas do chakra íaringeo incluem enxaqueca, dores de garganta aguda e crónica, ami¬ gdalite, asma, bronquite e outras doenças respiratórias agudas ou crónicas, perda do paladar, colite. stndrome do colo irritável, síndromes da válvula ileocecal, constipação, diarreia, sintomas cervicotorácicos, timidez c comportamento introvertido.

TRATAMENTO DE ACUPUNTURA 1 . Estimular os pontos-chave - Con-ó e F-5. 2. Sedar o ponto do chakra - Gov-1 4 ou Con-22 ou ambos. 3. Sedar o chakra principal acoplado (sacral) em Gov-3 ou Con-6. 4. Reforçar o tratamento estimulando o ponto Tome dos meridianos associados Grosso e Pulmão - 1G-4 e P-9.

- Intestino

CHAKRA CARDÍACO SINTOMATOLOGIA TÍPICA As condições do chakra cardíaco incluem taquieardia. angina, trauma cardiaco pós-cirúrgico. má circulação (pés e mãos frios), varicosidades, náusea, vertigem, dor no centro do tórax, escoliose «9

ACUPUNTURA ELO SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JMO* R. CROSS

leve. ansiedade, lamúria e esgotamento nervoso dc repetição. TRATAMENTO DE ACUPUNTURA 1. Estimular os pontos-chave Oov 7 e C 1 . 2. Sedar os pontos do chakra Gov 10 ou Con 1 7 ou ambos. 3. Sedar o chakra principal acoplado (plexo solar) Gov-6 ou Con-1 2, 4. Reforçar o tratamento estimulando o ponto Fonte dos meridianos associados - (.’oração e intestino Delgado C-7 e ID-4.

-

-

-

CHAKRA DO PLEXO SOLAR SINTOMATOLOGIA TÍPICA Os sintomas do chakra do ptexo solar incluem problemas estomacais, úlceras, cólica da vesícula biliar, mononucleose infecciosa, síndrome da fadigo crónica ou encefaiomielite miálgka (EM), patologias dermatológicas (como eczema e acne), alergias de lodos os tipos incluindo rinite alérgica sazonal, problemas na região torácica inferior e na região lombar superior da coluna ver¬ tebral. ansiedade e depressão. Deve-se observar que os desequilíbrios do chakra do plexo solar podem desencadear o surgimento dc tumores cancerígenos, diabetes e hepatite, 'or lei. nenhum .crapcLiia sem registro da tire i médica Jevc afumnr que está tratando tais doenças t Porém, é perfei¬ tamente aceitável tratar pacientes com essas patologias, desde que os terapeutas esclareçam que a cura não é garantida. A acupuntura dos chakras é maravilhosa para tratar a pessoa que tem essas

-

doenças.

TRATAMENTO DE ACUPUNTURA 1 . Estimular os pontos-chave Con-1 7 e TA-4. 2, Sedar o ponto do chakra - Gov-ó ou Con- 12 ou ambos. 3. Sedar o chakra principal acoplado (cardíaco) Gov-IG ou Con-17. 4. Reforçar o tratamento estimulando o ponto Fonte dos meridianos associados Estômago F-3 e E-42.

-

-

-

- Fígado e

CHAKRA SACRAL SINTOMATOLOGIA TÍPICA Os sintomas do chakra sacral incluem problemas intestinais, fadiga, pouca vitalidade, dores de garganta crónicas, impotência, libido aumentada ou diminuída, menstruação irregular, sintomas da menopausa, edema, tornozelos inchados, algumas doenças por fetor reumatóide. dor lombar, artrite e depressão. TRATAMENTO DE ACUPUNTURA 1. Estimular os pontos-chave - Gov-12 e CS-3. 1. Sedar o ponto do chakra Gov-3 ou Con-6 ou ambos. 3. Sedar o chakra principal acoplado (laringeo) - Gov-14 ou Con-22, 4. Reforçar o tratamento estimulando o ponto Fonte dos meridianos associados - BaçoPâncreas e Circulação-Sexo - BP-3 c CS-7,

-

90

ACUPtitmiRA £ G SISTEMA D£ EMERGIA DOS CHAKRA5

- JHQN R. CROfô

CHAKRA DA BASE SINTOMATOLOGIA TÍPICA Os sintomas do chakra da base incluem osteoartritc. espondilite anquilosante. algumas doen¬ ças por fator reumatóide, dor e artrite lombossacral, fadiga crónica, letargia, articulações enrije¬ cidas, nefnte, cistite aguda e crónica, úlcera gravitational, várias doenças ósseas - especialmente doença de Scheuermann depressão e desânimo, TRATAMENTO DE ACUPUNTURA 1 . Estimular os pontos-chave - Con-22 e P-8. 2. Sedar o ponto do chakra - Gov-2 ou Can-2 ou ambos. 3. Sedar o chakra acoplado (coronal ou frontal) - Gov-20 ou Ex-l (yin-ltmg), 4. Reforçar o tratamento estimulando o ponto Fonte dos meridianos associados Rim e Bexiga - R-3 e B~64. As regras básicas da acupuntura aplicam-se quando os chakras principais forem utilizados. Recomenda-se esperar aproximadamente vinte minutos para cada grupo de pontos antes de passar paru outra indicação de tratamento.

-

COMBINAÇÃO DOS CHAKRAS PRINCIPAIS E SECUNDÁRIOS EM DOENÇAS CRÓNICAS E COMPLEXAS Quando se tratam a doença do paciente e seu chakra afetado de acordo com os sintomas e não se obtém uma resposta favorável, pode ser indicado utilizar tuna combinação dos chakras principais e secundários. O método combinado funciona muito bem em casos crónicos c complexos. .As diversas associações estão relacionadas no Capítulo Um. Para relembrar, são listadas a seguir:

•o chakra coronal está acoplado aos chakras secundários da mão e do pc; •o chakra frontal está acoplado aos chakras secundários inguinal e clavicular;

•o chakra laríngeo está acoplado aos chakras secundários do ombro c central; •o chakra cardíaco está acoplado aos chakras secundários auricular e intercostal; •o chakra do plexo solar está acoplado ao chakra principal sacral c ao secundário do baço; •o chakra sacral está acoplado ao chakra principal do plexo solar e ao secundário do baço; * o chakra da base está acoplado aos chakras secundários do joelho e do cotovelo.

Essas seis combinações incorporam os sete chakras principais e todos os vinte e um chakras secundários. Deve-se observar que o chakra do baço, embora classificado como um chakra secun¬ dário, é muito particular quanto à localização, à sintomatologia e à função. Frtqucn temente. esse chakra é considerado o oitavo chakra principal. Os outros vinte chakras são todos pontos periféricos e bilaterais (veja o Capítulo Três para mais informações sobre os chakras secundários). É impor¬ tante lembrar que os chakras principais coronal, frontal, laringeo. cardíaco e da base estão, cada um, acoplados com dois dos chakras secundários periféricos (que, por sua vez, estão acoplados um ao outro), e que os chakras do plexo solar, sacral c do baço Formam uma combinação extremamente eficaz. Logo, lodo o sistema físico, mental e emocional que compõe um indivíduo pode ser avaliado c tratado usando-se uma das seis combinações dos chakras. Aliás, cada uma das seis combinações 91

ACUPUNTURA EO SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JMON R CTOS*

possui dois meridianos associados que podem ser usados para complementar qualquer tratamento. Os dois meridianos consistem em um meridiano ytmg c em um meridiano y/w, incorporando, dessa forma, uma abordagem hoiística. A tabela a seguir indica os pontos de acupuntura necessários para rada tratamento,

Combinação de Meridiano yin chakras Coronal Coração Mão Pé Frontal Inguinal

CirculaçãoSexo

Meridiano

Pontos-

Pontos dos

W

chave Ctw-4 TA-5 R-3 C-6 Gov-4 BP-6 CS-7

chakras Gov 20 C5-8 ft-1

C-7

yintang

CS-7

E-30

E-42

Vesícula

Biliar

Estômago

Clavkutai

Pontos Fonte dos meridianos VB-40

R-27

F-8 Laringeo Ombro Central

Cardíaco Auricular

Pulmão

Intestino Grosso

Baço-

Tripto

Pàncreas

Aquecedor

I6-1S ft-16

Kr1l 6ov-7 C-l

BP-3 TA-4

Con-14 Con-6 BP-16

F-3 ID-4

Con-22

Con-2

R-3

F-8 B-59 HW

CS-3 B-40

B-64

Delgado

CS-3 Gov-8 Con-17 Rim

Bexiga

Joelho

P-9 16-4

Con-17 TA-17 BP-21

(Sov-12

Baço

Base Cotovelo

F-S E-40

Intestino

4-

Fígado

Con-22

TA-4 VB-37 TA-4

Intercostal Plexo solar Sacral

Coo-Ó

iEjr

92

ACUPUNTURA £ O SISTEMA DE ENEPGtA DOS CHAKRAS -JHON R Cnoss

SINTOMATOLOGIA DOS CHAKRAS COMBINADOS A seguir está relacionado apenas um pequeno número de doenças tratáveis pela combinação da acupuntura dos chakras - existem muitas outras.

CORONAL. MÃO E PÉ A combinação dos chakras coronal, da mão e do pé pode tratar heipes-zóster, espondilose cervical, metatarsaJgia - e outros acometimentos do pé vertigem, hipertensão, dores de cabeça, enxaquecas, desequilíbrio do neurônio motor superior (não como uma cura, mas como alívio dos sintomas J e ansiedade. FRONTAL, INGUINAL E CLAVICULAR

A combinação dos chakras frontal, inguinal e clavicular trata enxaquecas, espondilose cervi¬ cal, sinusite com catarro, sinusite crónica, reações energéticas adversas, infecções. doenças infeceiosas, alterações auditivas, tontura, alguns problemas respiratórios e algumas doenças gem{urinárias

crónicas.

LARfNGEO. OMBRO E CENTRAL A combinação dos chakras laringeo, do ombro e centra) trata asma, doenças respiratórias cróni¬ cas, dor de garganta crónica, amigdalite, síndrome do desfiladeiro torácico, colite, stndrome do colo irritável, diverticulite. ombro congelado de etiologia não traumática, ansiedade, paranoia e introver¬

são. CARDÍACO, AURICULAR E

INTERCOSTAL

A combinação dos chakras cardíaco, auricular e intercostal trata herpes torácico (heipeszóster), alguns tipos de neuralgia facial, escoliose torácica, doenças cardíacas crónicas em geral, pro¬ blemas circulatórios, palpitação, taquícardia. varicosídades, cistos benignos c tumores.

PLEXO SOLAR. SACRAL E BAÇO combinação A dos chakras do plexo solar, sacral e do baço trata doenças do sistema autoimune, mononucleose infecciosa. stndrome da fadiga crónica também conhecida como encefalomielite miálgica (EM) câncer (não como cura, mas associada a outras terapias), eczema, rinite alérgica sazonal, várias alergias, fadiga, obstruções linfáticas, edema, desequilíbrios da menopausa e menstruais, impotência {em conjunto com outras terapias), artrite reumatòide, ansiedade c depres¬

-

são.

BASE. COTOVELO E JOELHO A combinação dos chakras da base, do cotovelo c do joelho trata as doenças crónicas da colu¬ na vertebral, espondilite anquilosante. artrite lombossacral. alterações artríticas do cotovelo e do joe-lho, rigidez articular em geral, cistite crónica, nefrite, patologias ósseas, fadiga, depressão pro¬ funda. desilusões e incapacidade para centrar-sc. SEQUÊNCIA DO TRATAMENTO

Ao usar a acupuntura dos chakras, os pontos-chave devem ser estimulados em primeiro lugar. seguidos pela punção e sedação dos pontos Fonte do chakra e do meridiano. Vários pontos são 93

-

ACUPUNTURA EO SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JHO* R. CROSS

uma quantidade suficiente de agulhas deve ser inserida ao mesmo tempo, Entretan¬ to, caso o terapeuta não queira pimcionar cada ponto periférico bilateral mente, isso não irá diminuir o efeito do tratamento. Vale ressaltar que, usando esse método, nunca haverá uma melhora instan¬ tânea ou miraculosa dos sintomas. Pelo faio de a energia do chakra estar sendo almejado, leva algum tempo (por parte do paciente) paro que a cura seja alcançada. O terapeuta deve estar ciente disso e conscientizar seu paciente sobre a necessidade do tempo de cura. Não há dúvida de que essa forma de tratar doenças crónicas com acupuntura produza uma alternativa tnais rápida e duradoura do que a acupuntura tradicional chinesa. A seguir, o procedimento de punção para cada combinação i mostrado acompanhado de um exemplo de uma doença dentro do dominio dessa combinação em particular. Cada um mostra uma indicação de tratamento com acupuntura. Ao utilizar a acupuntura dos chakras combinados, o tem¬ po necessário é um pouco maior do que ao tratar os chakras principais e secundários individual¬ mente deve-se esperar pelo menos meia hora para cada tratamento indicado (Figs. 4.1 a 4.6). bilaterais; logo,

-

W

ACUPUNTURA E O SISTEMA OE ENERGIA DOS CHAKRAS - JHON R, Cf»OS5

DOENÇAS DOS CHAKRAS CORONAL, DA MÃO E DO PÉ Exemplo: vertigem 1. Estimular os pontos-chave - Con-4, TA-5. C-6 e R-3, 2. Sedar os pontos do chakra - Gov-20, CS-8 e R-L 3. Sedar os pontos Fonte dos meridianos - C-7 e VB-40. 4. Estimular os pontos-chave por poucos segundos a cada cinco minutos e deixar todas as agu¬ lhas in situ por aproximadamentc trinta minutos.

CS-8 C-7 C-6

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Gov-20

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Pontos do chakra

Gov-20; CS-8; R-1

X

Pontos-chave

Con-4;TA-5; R-3; C-6



Pontos Fonte

C-7; VB-40

Meridianos

Coração; Vesícula Biliar

Figura 4.1 Combinação dos pontos dos chakras coronal, da mão e do pé 95

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JwON R. CROSS

DOENÇAS DOS CHAKRAS FRONTAL, INGUINAL E CLAVICULAR Exemplo: enxaqueca I . Estimular os pontos-chave - Gov-4, BP-ô, CS-7 e K-8. 2. Sedar os pontos do chakra Ex-l (yintimg). E-30 e R-27, 3. Sedar os pontos Fonte dos meridianos - CS-7 e E-42. 4. Estimular os pontos-chave por alguns segundos a coda cinco minutos c deixar todas as agu¬ lhas in situ por aprox imadamente trinta minutos.

-

É importante lembrar que CS-7 é um ponto-chave « também um ponto Fonte, nào necessi¬ tando ser puncionado duas vezes. w

CS-7

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V Meridiano

-Circular

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Meridiano do Estômago

v' F-8

i BP-ô E-42

(§)

4

Pontos do chakra

yintang: E-30: R-27

X

Pontos-chave

Gov-4: BP-6; CS-7; F-8



Pontos Fonte

CS-7; E-42

1

Meridianos Circularão-Sexo; Estômago Nota:CS-7 é um ponto-chave e também um ponto Font*.

Figura 4.2 Combinação dos pontos dos chakras frontal, clavicular e inguinal %

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGvA DOS CHAKRAS JMON R CROSS

DOENÇAS DOS CHAKRAS LARÍNGEO, DO OMBRO E CENTRAL Exemplo: bronquite crónica 1 . Estimular os pontos-chave - Con-6, F-5, E-40 e IG-11. 2. Sedar os pontos do chakra - Con-22, IG-1 5 e R-16. 3. Sedar os pontos Fonte dos meridianos - P-9 e 1G-4. 4. Estimular os pontos-clmve por alguns segundos a cada cinco minutos e deixar todas as agu¬ lhas in situ por aproximadamente trinta minutos,

Meridiano do Pulmão

IG-4

P-9.

i

Meridiano do Intestino

'

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Grosso

í

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1I Ij

7.

IG-1S

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i

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F-5

i

Pontos do chakra

Con-22;fG*15;B-l6

Pontos-chave

Con-6; F-$;E-40;»G-11

Pontos Fonte

lG-4;P-9

Meridianos

Intestino Grosso; Pulmão

Figura 4.3 Combinação dos pontos dos chakras laringeo. do ombro e centrai. 97

-

ACUPUNTURA E O StSTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JKON R, CrtoSS

DOENÇAS DOS CHAKRAS CARDÍACO, AURICULAR E INTERCOSTAL Exemplo: herpes torácico 1 . Estimular os pontos-chave Gov-7, C-E TA-4 c VB-37. 2. Sedar os pontos do chakra Con-l 7, TA-17 e BP-2 1, 3. Sedar os pontos Fonte dos meridianos - BP-3 e TA-4. 4. Estimular os pontos-chave por alguns segundos a cada cinco minutos e deixar todas as agu¬ lhas in situ por aproximadamente trinta minutos.

-

*



Deve-se observar que T A-4 c um ponto-chave c também um ponto Fonte, não necessitando ser puneionado duas vezes.

w

11

TA-17-

Vaso extraordinário TripJo Aquecedor

TA-4V

1

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Ion-17 Gov-7.

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Meridiano do Baço-Pâncreas

r

VB-37

4

BP-3

i

r Pontos do chakra

Con-l7;TA-l7;BP-21

X

Pomos-chave

Gov-7; C-1; TA-4;VB-37



Pontos Fonte

BP-23TA-4

Meridianos

Baço-Pârvcreas;Tripk> Aquecedor

Nota: TA-4 i um pomo-chave e também um ponto Fonte.

Figura 4.4 Combinação dos pontos dos chakras cardíaco, auricular e intercostal. 9*

ACUPUNTURA EO 54STEMA DE ENERCtA DOS CHAKRAS JHON R. CROSS

DOENÇAS DOS CHAKRAS DO PLEXO SOLAR, SACRAL E DO BAÇO Exemplo: síndrome da fadiga crónica í. Estimular os pontos-chave Con-1 7, TA-4, Gov-12, CS-3 e Ctav-S. 2. Sedar os pontos do chakra Con-14. Con-ô e liP-16 (esquerda). 3. Sedar os pontos Fonte dos meridianos - F-3 c ID-4. 4, Estimular os pontos-chave por alguns segundos a cada cinco minutos e deixar todas as agu¬ lhas in situ por aproxi madamente trinta minutos. Meridiano

-

do intestino / Delgado

CS-3

ID-4

*

TA-4

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J

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-*V-

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a Ti nr

Con-14

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Con-6 Meridiano do Fígado

I

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Gov-8

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Gov-12

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*

i

i

L F-3

(§) X



Pontos do chakra

Con-14;Con-6; BP-1 6

Pontos-chave

Con-17; TA-4; Gov-1 2; CS-3; Gov-8

• Pontos

Fonte

F-3; ID-4

Meridianos

Fígado; Intestino Delgado

Figura 4.6 Combinação dos pontos dos chakras do plexo solar, sacral e do baço. 99

ACUPUNTURA E O 5JBTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JWON R CWOSS

DOENÇAS DOS CHAKRAS DA BASE, DO COTOVELO E DO JOELHO Exemplo; artrite da coluna vertebral 1 . Estimular os pontos-chave Con-22, F-8. B-59 e 1D-7 2. Sedar os pontos do chakra Con-2, CS-3 e B-40, 3. Sedar os pontos Fonte dos meridianos R-3 e B-64, 4. Estimular os pontos-chave por alguns segundos a cada cinco minutos e deixar todas as agu¬ lhas in situ por aproximadamente trinta minutos.

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B-40 B-59 B-64

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Pontos do chakra

Con-2; CS-3; B-40

Pontos-chave

Con-22; F-8;B-S9; K>-7

Pontos Fonte

R-3; B-64

Meridianos

Rim; Bexiga

Figura 4.6 Combinação dos pontos dos chakras da base. cotovelo e do joelho JOO

-

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JHON R C»OSn

Os tratamentos anteriormcnte expostos representam um avanço no combate à doença crónica. Minha própria experiência ao usar esses métodos tem mostrado que o número de sessões necessᬠrias para melhorar a saúde desses pacientes, foi reduzido drasticamente quando comparado à acupun¬ tura tradicional. Mesmo sabendo que esse tipo dc acupuntura é novo e parece quase um estranho para-digma para a grande maioria dos leitores, recomendo que seja experimentado, Acupuntura c o sistema de energia dos chakras pode ser usado como um gíria prático, e você se surpreenderá. Co¬ mentários podem ser deixados no meu site e serão sempre bem-vindos - http://ww\v.johncrossclinics.com [em inglês],

PRODUÇÃO HORMONAL UTILIZANDO OS CHAKRAS PRINCIPAIS, OS OITO VASOS EXTRAORDINÁRIOS E O PONTO B- 1 Há muitos anos já é conhecido o uso dos pontos-chave dos oito vasos extraordinários {vasos maravilhosos) cm coryunto com alguns outros pontos para estimular a secreção hormonal. Em mi¬ nha pesquisa, descobri que a produção hormonal pode ser consideravelmente melhorada utilizandose os chakras principais, os pontos-chave dos oito vasos extraordinários c o ponto B-t {Bexiga 1), Esse é um ponto com o qual os acupuuturistas parecem ter uma relação dc amor e ódio. Ele está localizado a 0,1 cun lateral e superior ao canto interno do olho. próximo à borda orbital mediaL Muitos acupunturistas detestam usá-lo por estar tào próximo ao olho c por poder causar uma lesão interna que pode dar a aparência dc um olho roxo. mesmo se punciona-do corretamente. Embora os textos tradicionais afirmem que o ponto ê usado pura dispersar o vento interno e eliminar calor, geralmente há um consenso de que a sua estimulação afeta a glândula hipófise e, consequentemente, sua associação com a produção hormonal. O terapeuta que tiver facilidade em usar esse ponto deve continuar a usá-lo. Para a maioria dos leitores que não desejam utilizá-lo. existe uma alternativa. O ponto B-l está bem perto do aspecto anterior do chakra frontal e produz uma influência similar. Assim, para se obter o mesmo efeito do uso de B-l, o ponto-chave do chakra frontal deve scr esti¬ mulado, seguido pela punção áe ymtang (Ex-l), que é o ponto dc acupuntura anterior do chakra frontal. Portanto, os pontos usados são Gov-4. BP-6 e yintang. Nesta parte do capítulo, todas as vezes que B-l for mencionado, os três pomos substitutos podem scr empregados com o mesmo efeito. As produções hormonais discutidas sào adrenalina, cortisona, tiroxina e hormónios sexuais (Fig. 4,7).

ADRENALINA A adrenalina é produzida pela medula adrenal (suprarrenal). Sob condições de descanso, o sangue contém pouca adrenalina. Em momentos de agitação ou circunstâncias que demandem um esforço especial, a adrenalina é liberada na corrente sanguínea. A adrenalina contrai os músculos da pele, que iriçaro os pelos e produzem "arrepios". A adrenalina dilata as pupilas para receber mais luz, aumenta o calibre dos vasos sanguíneos do coração e dos músculos esqueléticos para disponibilizar um aporte abundante de sangue oxigenado em caso de emergência, eleva a pressão arterial. dilata os brônquios e bronquíolos, estimula o metabolismo e intensifica as propriedades de coagu¬ lação do sangue. O denominador comum em todas essas funções è o lato de estimular direiamente o sistema nervoso simpático. 101

ACUPUNTURA £ O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS' JHON R. CROSS

A medula adrenal pode ser controlada pelo chakra da base - uma combinarão de chong mai. yin wei mai e B-l. O ponto especial F-14 também é usado. As doenças em que seria necessária a adrenalina natural são aquelas com um fluxo nervoso simpático enfraquecido. São exemplos disso:

•doenças cardíacas congestivas; * claudicação intermitente; asma crónica;



•câimbras;

•tratamento preparatório para atletas de alto desempenho. TRATAMENTO (veja Figs. 4.8 e 4.7) 1 . Estimular B-l ou Ex- 1 , Gov-4 e BP-6 (chakra frontal). 2. Estimular CS-6 e BP-4 (pontos-chave de chong mai cyin wei mai). 3. Estimular Con-22 e F-8 (pontos-chave do chakra da base). 4. Puncionar Con-22 (ponto do chakra da base). 5. 0 ponto especial F-14 è usado ocasionalmente. Regiéo anterior da hipófise (chakra frontal) ou B-l

SEQUÊNCIA DO

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Centro tirotrôfíco

CCentro gonadotrófico A

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Medula adrenal

® Adrenalina

UH

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Gónadas

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Gov-4 BP-6

Gov-4 BP-6

Gov-4 BP-6

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R-6

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P-7

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Chakra frontal ou B-l ordináriots'

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Gov-4 BP-6

B-62 ID-3 TA-5

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Con-22 F-S

B-23 ciu-av

Figura 4.7 Produção hormonal utilizando os chakras, os pontos-chaves e B-1 102



ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JHúN R. CNOSS

C5*6 Chakra frontal yintang

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Figura 4.8 Pontos de acupuntura na produção de adrenalina.

Tenho utilizado a técnica da adrenalina várias vezes durante o tratamento da asma, obtendo excelentes resultados em todos os casos. Não se deve ter medo de uma hipcrestimulação, pois o corpo humano se equilibra naturalmente - o terapeuta não vai alterar seu paciente. H importante observar que é a adrenalina natural do próprio paciente que está sendo produzida, nâo os químicos sintéticos que às vezes são injetados nos pacientes pára tratar a asma. Deve-se esclarecer aos paci¬ entes que sentirão cansaço o resto do dia. O cansaço é uma reação nHtural ao tratamento, c o paci¬ ente deve descansar após a sessão e ser desencorajado a lutar de qualquer forma contra essa fadi-

-

T1ROXINA A timxina é produzida pela glândula tireoide. É um hormônio combinado, formado pelos bonnònios triiodoiiromnn c tetra iodotironina. Hsses honnônios ativos são liberados pela glândula 103

ACUPUNTURA EO SISTEMA DE ENERGIA 009 CHAKRAS JMO* R C»OS5 *

tireóidc na circulação gcrnl para distribuição através da corrente sanguínea a todos os tecidos do corpo, onde agem como catalisadores, acelerando os processos de oxidação nas células dos tecidos. A tiroxina também regula as várias enzimas que controlam o metabolismo de energia, influen¬ ciando. eonsequentemcnie, os processos metabólicos. A tireóidc é controlada pelo chakra laringeo, uma combinação de ren mai (Vaso Concepção), yin quiao mai e D-1. Os sintomas para os quais os pacientes poderiam necessitar de uma produção natural de tiroxina incluem: * esgotamento físico;

retardo no crescimento; * sensação de frio constante: •pouco apetite associado a aumento de peso; * esgotamento mental ou incapacidade dc pensar claiamente. *

SEQUÊNCIA DO TRATAMENTO (veja Figs. 4.9 e 4.7)

1. Estimular B-l (ou os pontos do chakra frontal). 2, Estimular R-6 e P-7 (pontos-chave do yin quiao mai c do ren mai). 3. Estimular Con-6 e F-5 (ponto-chave do chakra laringeo). 4. Puncionar Con-22 (ponto do chakra laringeo).

O tratamento da tircóide necessita dc várias sessões, mas vale a pena persistir. Os pacientes frequentemente relatam a melhora imediata na saúde, como o aumento de energia (a perda de peso é mais demorada e deve ser conduzida com um planejamento dietético adequado, controlando-se as calorias).

HORMÒNIOS SEXUAIS FEMININOS (PROGESTERONA E ESTROGÊNIO) Estrogènio e progesteruna são produzidos pelo útero e lançados na circulação para manter um ciclo menstrual normal. O estrogènio c produzido durante a primeira metade do ciclo e ambos são produzidos na segunda metade. Eles também são produzidos na puberdade para assegurar que serão formadas as caracleristicas sexuais primárias e secundárias da mulher. Os homvònios sexuais são controlados pelo chakra sacral, uma combinação dc yin quiao mai, ren mai e B-l. Os pontos espe¬ ciais Con-4 c Con-7 também podem ser usados. Uma intemipçào na produção desses hormômos pode gerar as seguintes doenças:

dismenorreia amenorreia sintomas da menopausa; sintomas pré-menstruais (físicos e emocionais); seios doloridos;

104

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENfERGíA DOS CHAKRAS JNOK R. Cros*

P-7

Meridiano y/n quiao mai

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4

Figura 4.9 Pontos de acupuntura na produção de tiroxina.

SEQUÊNCIA DO

1.

2. 3. 4. 5,

TRATAMENTO (vga Figs. 4. 10 e 47) Estimular B-l (ou o chakra frontal). Estimular R-6 e P-7 (pontos-chave do yítj quiao mai c ren mai Estimular Con-4 c Con-7 (pontos especiais). Estimular CS-3 e Gov-1 2 (pontos-chave do chakra sacral I. Puncionar Con-6 (pomo do chakra sacral),

É incontável o número de vezes que utilizei essa fórmula para tratar os mais severos distúr¬ bios menstruais, mas acredito que foram mais de duzentas. Um exemplo de caso será descrito mais adiante neste capítulo, 105

ACUPUNTURA ETO SISTEMA DE ENERStA DOS CHAKRAS JMON R. CROSS

P-7

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Chakra fronta rir»

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Figura 4.10 Pontos de acupuntura na produção hormonal feminina

CORTISONA A cortisona é produzida pelo córtex da glândula adrenal. Uma subproduçâo de cortisona pro¬ duz uma queda no nivcl de sódio sanguíneo e um aumento nos índices de potássio, deflagrando as seguintes patologias:

•cansaço e fraqueza musculares; •distúrbios gastrintestinais;

•anemia;

• pigmentaçSo;

•glicemia diminuída;

* doenças reumáticas; rigidez da parede torácica c dificuldades respiratórias. A superprodução de cortisona produz uma atividade celular oposta, desencadeando as doenças a seguir



106

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS •JHO* R. CROSS

edema (excesso de liquido nos tecidos); • doença de Cushing: * earacteristicas sexuais secundárias como pelos Éaciais em mulheres etc. *

O córtex adrenal (e subsequentemente a produção natural dc cortisona) é controlado por: cha¬ kra da base, du mai (Vaso Governador), yangquiao mat. yang wei mai, dai mui. B-l. o ponto especial B-23 c o ponto de acupuntura fora do meridiano entre CHI e C1V. SEQUÊNCIA DO TRATAMENTO (veja Figs. 4.11 e 4.7)

1 . Estimular B-l (ou os pontos do chakra frontal). 7, Estimular B-62 e ID-3 (pontos-chave dc du mai e yang quiao mai). 3. Estimular TA-5 e VB-41 (pontos-chave dc yang wei mai e dai mai) 4. Estimular os pontos especiais de B-23 e o ponto de acupuntura entre CHI ç CTV. 5. Estimular Con-22 e F-8 (pontos-chave do chakra da base). 6. Puncionar Con-2 (ponto do chakm da base),

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Figura 4.11 Pontos de acupuntura na produção de cortisona. I07

ACUPUNTURA £ O SISTEMA D£ ENERGIA DOS CHAKRAS

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O tratamento para a cortisona parece, à primeira vista, usar uma quantidade impressionante de agulhas* Na verdade, nâo são usadas mais pulhas do que em uma abordagem tradicional diante de uma patologia tão crónica c difícil. Ser capaz de ajudar um paciente a produzir sua própria cortisona c um prémio mats valioso que ouro* Esse tratamento não significa a solução em uma sessão, Neces¬ sita de um trabalho persistente por parte do terapeuta. A recompensa pela execução do tratamento da cortisona pela acupuntura tanto para o paciente quanto para o terapeuta é significativa, O foco deste capítulo c o tratamento das patologias crónicas. Os acometimentos agudos podem ser abordados normal mente por outras modalidades de acupuntura. O acupunturista deve ter feito algumas observações ao ler este capítulo. Primeiramente, deve ter percebido que são puncionados mats pontos de acupuntura por serem estes parte de um procedimento mais complexo do que os métodos já usados e testados no passado: isso ocorre às vezes, mas nem sempre. Em segundo lugar, deve ter observado que a MTC possui um tratamento para cada doença, podendo concluir que é des¬ necessário aprender uma modalidade nova de acupuntura. Tenho presenciado esses dois tipos de raciocínio e outros similares ao longo dos anos. A importância de aprender esse novo método dc tratamento pode ser entendida sob a ótica da filosofia que fundamenta o trabalho. A acupuntura dos chakras nâo é uma derivação da MTC: a filosofia é diferente, embora várias ideias da acupuntura dos chakras estejam associadas à MTC. A acupuntura dos chakras representa o rcequilíbrio energé¬ tico e o tratamento da causa real de uma doença por meio da transformação da força vital pura nas vias física, etérea, emocional e mental - a causa da patologia que está sendo tratada, c não apenas os sintomas resultantes. Além disso. 0 acupunturista verá que seu paciente precisará de menos sessões para obter os resultados. Se for autónomo, pode ser necessário ajustar o preço de sua sessão adequadamente, ou poderá sentir-se satisfeito em ser compensado pela alegria que dará ao seu paciente. Porem, não deve ser deixado levar pela ideia de que essas técnicas dc acupuntura dos chakras são instantâneas ou milagrosas, i ímpormtc lembrar que ncnhtntw medicina, exceto talvez a cura divina, pode reverter aquilo que é fisiologicometue irreversível: por isso, não se deve esperar puder

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TRATAMENTO DE DEZ PATOLOGIAS DENOMINADAS USANDO A ACUPUNTURA DOS CHAKRAS encontrada. A palavra "denominadas" é usada propositalmente porque, se as doenças sfio tratadas por meio da filosofia tradicional, elas não possuem um nome ocidental compreendido pelos terapeutas. A cada doença (ou conjunto de sintomas) seria dada uma tradução convencional daquilo que melhor descreveria o que está ocorrendo no domínio das emoções c do corpo (psico e soma). Exemplos disso seriam: "aumento da umidade do fígado", "congestão no chakra sacral", "desequilíbrio de energia do shen" e assim succssívamentc. Usando a terminologia ocidental, estão todos "no mesmo barco". Uma vez compreendido isso, c importante que o terapeuta entenda que nâo é a doença, mas a pessoa porta¬ dora dc certos desequilíbrios energéticos que deve ser tratada. Patologias "denominadas" podem ter muitas causas, c deve-se investigar sempre sua etiologia individualmente - dai a beleza e a eficácia do sistema de energia dos chakras cm tratar as causas. As dez patologias a seguir representam uma miscelânea

Essas dez patologias são: • dores de garganta c resfriados crónicos; *

asma;

• insónia: iO*

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ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JWO N R. Cnosa

• dor lombar crónica; • dismenorreia; • artrite reumatóide; psoríase; depressão e ansiedade; • ombro congelado; • hipertensão. DORES DE GARGANTA E RESFRIADOS CRÓNICOS Estas patologias podem ser incapacitates, afetando pessoas de todas as idades e não apenas crianças. Não há um único e simples fator responsável. As possíveis causas são; 1 . em crianças e adolescentes, o chakra laringeo fica congestionado na tentativa de eliminar toxinas acumuladas. A constipação frequentemente acompanha esse quadro; 2. em adultos, o chakra laringeo toma-se superatívo em pessoas incapazes de se expressar em pensamentos, desejos nu realizações. Esse chakra também e afetado por choque emocional; 3, quando as amígdalas tiverem sido removidas em crianças e adultos (c a primeira frente de defesa contra a invasão baeteriana tiver desaparecido), uma congestão no chakra laringeo acarretará um possível envolvimento do chakra sacral; 4. como um possível sentimento secundário de desequilíbrios sexuais que afetam o chakra sacral e causam sub ou superestimulaçâo no chakra- laringeo.

OBJETIVOS DO TRATAMENTO O objetivo do tratamento é obter um equilíbrio energético do chakra laringeo e, quando possí¬ vel. do chakra sacral. MÉTODO DE TRATAMENTO 0 método móis fácil dc tratamento é utilizar a combinação dos chakras principais e secundᬠrios que estão associados com a região da garganta, isto é, a combinação dos chakras laringeo. do ombro e central. Os meridianos associados nessa combinação são Pulmão e Intestino Grosso, ambos ligados a órgãos dc excreção que proporcionam a via perfeita para eliminar toxinas tão Jogo o paciente inicie sua desintoxicação. Os pacientes devem ser avisados que mesmo após a primeira sessão podem sentir uma piora da dor de garganta, diarreia ou erupções cutáneas leves. Eles devem ser instruídos a não fazer uso de nenhum medicamento supressivo. Os pontos de acupuntura Con-ó. F-5, E-4Í) e IG-1 1 (pontos-chave) são estimulados por alguns segundos a cada cinco minutos. Em conjunto. Con-22, Gov-14, IG-15 c R-16 (pontos dos chakras principal e secundário) são puncíonados e deixados in situ por vinte a trinta minutos (sedação). Não é necessário aplicar os pontos bilateralmente. O paciente deve ser mantido aquecido e com ventilação durante o tratamento. Trata¬ mentos subsequentes provavelmente seguem o mesmo procedimento, mas. de acordo com minha experiência, essa doença raramente requer mais de três sessões.

ASMA A asma c uma doença complicada. A medicina ortodoxa propõe várias causas a ela, indo desde as bactérias até o estresse. Quando se aplica a acupuntura dos chakras, a causa verdadeira do desequilíbrio não é tão importante, porque esse desequilíbrio ou fraqueza que está causando a dis¬ função (disjunção) não irá alcançar a raiz do problema, que é quase sempre emocional. Pessoas 109

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ACUPUNTURA E. O SISTEMA DE ENF.RGI A DOS CHAKRAS JHON R. CROSS

com asma ou qualquer outra das várias doenças com etiologias emocionais respondem muito bem aos tratamentos por acupuntura dos chakras, OBJETIVOS DO TRATAMENTO O objetivo do tratamento é equilibrar os chakras mais afetados, que sâo o laríngeo e o car¬ díaco. Ocasionalmcnte, com a asma que é impura, o paciente apresenta algumas tendências alér¬ gicas e eczematosas, gerando a necessidade de equilibrar o chakra do plexo solar, MÉTODO DE TRATAMENTO O tratamento de escolha é equilibrar e tratar os chakras laríngeo e cardíaco, e utilizar outras modalidades, como refiexoiogia e florais de Bach (homeopáticos), como medicação coadjuvante. Os pontos de acupuntura usados no tratamento sâo:

l. para equilibrar e trotar o chakra laríngeo, devem-se estimular os pontos-chave dc Con-6 e F-5 e. em seguida, sedar os pontos dos chakras acoplados laríngeo e sacral - Con-22, Gov14 e Con-ó. É importante observar que Con-6 è tanto ponto-chave do cbakra laríngeo como ponto de acupuntura do chakra sacral por isso. ete deve ser estimulado inicialmente c, em seguida, deixado m situ; 2. para equilibrar e tratar o chakra cardíaco, devem-sc estimular os pontos-chavc de C-l e Gov-7 e, em seguida, sedar o chakra cardíaco e seu acoplado, o chakra do plexo solar Con-17, Gov-10 e Con-14. As agulhas são posicionadas in situ, como anteriormente. Um relaxamento com reílexologia pode auxiliar após a acupuntura. Nâo há necessidade de usar os pontos comuns IG-4 e P-7. Os chakras secundários também não sâo utilizados. É im¬ portante observar que algumas autoridades consideram proibido o ponto C-l - ele deve ser utilizado com cuidado e apenas se o acupunturista tiver treinamento e experiência no procedimento.

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INSÓNIA A insónia tem várias causas. O método ideal para ela é tratar a causa conhecida, porém, às vezes isso é difícil de ser determinado caso haja uma situação corrente de estresse no ambiente de trabalho ou familiar do paciente. Entretanto, por meio da utilização dessa forma poderosa de acu¬ puntura, o nível astral (emocional) do paciente pode ser alcançado, Frequentemente, mas nem sem¬ pre, os chakras frontal c cardíaco são os que necessitam de equilíbrio energético.

OBJETIVOS DO TRATAMENTO O objetivo do tratamento é equilibrar os chakras frontal e cardíaco e seus meridianos associados da Vesícula Biliar, do Coração e do intestino Delgado. MÉTODO DE TRATAMENTO 1 , Equilibrar e tratar o chakra frontal, estimular os pontos-chave Gov-4 e BP-6 c. cm segui¬ da, sedar os pontos dos chakras acoplados frontal c da base Ex-1 (yintang), Gov-16 e

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Con-2. 2. Equilibrar e tratar o chakra cardíaco, estimular os pontos-chave de C-l c Gov-7 e. em seguida, sedar os pontos dos chakras acoplados cardíaco edo plexo solar Con-17. Gov-10

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e Con-14. 3. Estimular os meridianos associados e os pontos Fonte dos meridianos da Vesícula Diiiar, do Coração c do Intestino Delgado VB-40, C-7 c ID-4.

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ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENE

tAKRAS

4. Ensinar ao paciente o mdhor artifício para dormir quando a mente estiver hiperativa; ficar cm decúbito lateral e manter pressionado com o dedo médio de uma das mãos o ponto anterior do chakra frontal cm Ex-1 fyintang) e, com o outro dedo médio, pressionar C-7, Fiz muitos amigos ao longo de minha vida por ensinar esse simples método de autoajuda para pessoas que estão desesperadas por uma boa noite de sono.

LOMBALGIA CRÓNICA Muitas pesquisas têm sido realizadas e muito dinheiro tem sido gasto nas causas e no trata¬ mento da tombalgia do que em qualquer outro problema muscuioesqueletioo. Há mais dias de sofrimento decorrente da lombalgia do que do resfriado comum. Existem tantos tipos de acometi¬ mentos lombares quanto pessoas que sofrem com eles. Em outras palavras, cada paciente deve ser tratado coroo um caso individual. A parte dolorosa da doença pode ser tratada com muita eficácia pela acupuntura tradicional, ocidental ou acupuntura dos chakras secundários. A verdadeira causa da dor pode ser tâo diversa como má alimentação, má postura, uma lesão anterior (como uma queda sobre o còccix) ou uma doença renal, Muitos podem se perguntar: por que uma má alimentação seria um fator contribuinte para uma doença crónica lombar? A Medicina Chinesa afirma que os ligamentos e tecidos moles são governado? pelo Baço c pelo Estômago. Assim, os ligamentos podem tomar-se congestionados e fracos em decorrência da ingestão de alimentos desnaturados ao longo de muitos anos. Além disso, o ponto mais comum a ser afetado é a junção lombar 1V-V, A área lomhar IV -V está relacionada ao Intestino Grosso (rcgiâo supriria pelo sistema nervoso simpático e de drenagem linfática, de acordo com a cinesiologia aplicada). Em meu primeiro livro, Acupressão: aplicações clinicas em doenças mwmtloesquelêtitas (publicado em português em 2001. pela Edi¬ tora Manole). ensino o uso da acupressão em doenças musculoesqueiéticas, e uma seção inteira trata da influência da etiologia química c emocional que aparentemente causa disfunções mecânicas. OBJETIVOS DO TRATAMENTO G tratamento visa ao equilíbrio energético e trata o chakra da base em conjunto com os cha¬ kras secundários correspondentes (joelho c cotovelo) no alívio da dor. Os meridianos do Estômago, do Baço-Pâncreas c do Fígado também estão envolvidos (ligamentos e tecidos moles),

MÉTODO DE TRATAMENTO 1 . Para equilibrar e tratar o chakra da base. estimular os pontos-chave -F-8 e Con-22 e. em seguida, sedar os pontos dos chakras acoplados da base e coronal * Con-2. Gov-2 c Gov-20. 2. Para utilizar o Grupo Dois dos pontos para alívio da dor dos chakras secundários (ver Capítulo Três), estimular os pontos-chave dos chakras do joelho e do cotovelo - B-59 e ID-7 - e. cm seguida, sedar os pontos dos chakras do cotovelo e do joelho CS-3 c B-40. 3. Os pontos Fonte dos meridianos do Estômago, do Baço-Pãncreas e do Fígado devem agora ser estimulados - E-42, BP-3 e F-3.

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O tratamento para o chakra da base aqui apresentado é radicalmente diferente do tratamento convencional de acupuntura para essa doença. Mesmo tendo utilizado esses métodos por mais de trinta anos sem adicionar nenhum outro ponto, pode ser útil psicologicamente se o paciente receber, ao mesmo tempo, acupuntura local na região lombar da coluna. O decúbito lateral poderá ser a posi¬ ção de escolha para ter acesso simultâneo aos pontos do Vaso Governador e do Vaso Concepção.

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ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS >«ow R Ci*ofcs

DISMENORRE1A A dismenorreia é uma doença ginecológica cujo tratamento pode ser muito beneficiado com a acupuntura dos chakras. Eventual mente, as meninas na menarca e as mulheres na menopausa ficam aflitas com essa doença. As causas sâo complexas e podem incluir desequilíbrio hormonal e uma disfunção lombossacral indicando desequilíbrio desde a coluna até o útero. A maioria dos casos responde ao reequilíbrio e ao tratamento do chakra sacral-

OBJETIVOS DO TRATAMENTO O objetivo do tratamento da dismenorreia é recuperar o equilíbrio energético e tratar o chakra sacral. Em pacientes que sofrem com muita dor. é necessário utilizar o tratamento indicado no Gru¬ po Très do chakra secundário para alivio da dor (ver Capitulo Três para detalhes).

MÉTODO DE TRATAMENTO 1 . Para equilibrar a energia e tratar o chakra sacraL estimular os pontos-chave de Gov-1 2 e CS-3 e, cm seguida, sedar os pontos dos chakras acoplados sacral e laringeo Con-6 c Con-22 (in¬ cluir o aspecto posterior do chakra sacra] - Gov-3 entre LfV-V caso acredite que uma raiz nervosa espinhal seja a causa). 2. Para usar o Grupo Três dos pontos para alivio da dor dos chakras secundárias, estimular os pontos-chave dos chakras inguinal c clavicular CS-7 e F-8 e, cm seguida, sedar os pontos dos chakras inguinal e clavicular - E-30 e R-27.

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ARTRITE REUM ATÒIDE A artrite reumatóide, uma doença incapacitante. pode ser encontrada nos estágios agudos. subagudos e crónicos. A artrite rcumaióidc (AR) crónica responde melhor à acupuntura dos cha¬ kras. A etiologia é geralmente complicada, mus as ultimas pesquisas indicam um envolvimento bacteriológico, Normalmentc, uma forte predisposição genética dominante para AR existe em um paciente que vai desenvolvè-la, apesar de milhões de pessoas apresentarem o "fetor" reumatóide em seus códigos genéticos. A causa que deflagra a doença em pessoas que apresentam o fator reuma¬ tóide é Efequentemente um choque no organismo, como um acidente físico ou uma perda repentina.

OBJETIVOS DO TRATAMENTO O tratamento da artrite reumatóide visa equilibrar a energia dos chakras da base c sacral e liberar coitisona em casos crónicos (veja o princípio deste capitulo para detalhes). MÉTODO DE TRATAMENTO 1 . Para equilibrar e tratar o chakra da base, estimular os pontos-chavc - Con 22 e F-8 e. em seguida, sedar os pontos dos chakras acoplados - Con-2, Gov-2 e Gov-20. 2. Para equilibrar c tratar o chakra sacral, estimular os pontos-chave - Gov-1 2 e CS-3 e, em seguida, sedar os pontos dos chakras acoplados sacra! c laringeo - Con-6 e Con-22 (é im¬ portante observar que Con-22 é o ponto anterior do chakra laringeo e também é um dos dois pontos-chavc do cliakra da base). 3. Usando o tratamento indicado para liberação de cortisona, estimular B-l (ou o chakra fron¬ tal), B-62, ID-3, TA-5 e VS-4 1 . Fm seguida, estimular o ponto especial B-23 e o ponto de acupuntura entre CHI e CIV. Os pontos finais nessa parte do tratamento Con-22, F-8 e Con-2 - já terão sido tratados quando as agulhas forem deixadas in situ.

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ACUPUNTURA £ O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS •JHOt* H. CROSS

Pode ser difícil paru o paciente coin AR ficar era decúbito ventral. então. qualquer ponto pos¬ terior como Gov-2, Gov-12 e B-23 deve ser aplicado com o paciente em decúbito lateral ou sentado ao final da sessão. Em qualquer doença em que seja difícil ficar deitado, a posição sentada pode ser uma alternativa. Pode não ser necessário usar a parte do tratamento de liberação de cortisona nas sessões subsequentes, PSORÍASE

A psoriase é uma doença dermatológica muito importuna e uma das mais difíceis de se tratar com sucesso. É uma patologia reumalóide bastante complexa, mas é, pnmeirameme. resultado do desequilíbrio do chakra do plexo solar. Em razão de sua cronicidade, o chakra da base também deve ser considerado, O tratamento descrito s seguir indica a melhor solução que descobri. Venho utiiizando-o com sucesso durante anos em inúmeros pacientes que apresentavam esse problema.

OBJETIVOS DO TRATAMENTO O tratamento da psoriase visa equilibrar a energia e tratar o chakm da base e, em combinação. os chakras do plexo solar, sacral e do baço. MÉTODO DE TRATAMENTO

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1. Para equilibrar e tratar o chakra da base, estimular os pontos-chave Con-22 e F-8 e. em seguida, sedar os pontos dos chakras acoplados Con-2. Gov-2 e Gov-20. 2. Para usar o método combinado dos chakras do plexo solar, sacral e do baço estimular os pontos-chave Con-1 7, TA-4, Gov-12, CS-3 e Gov-8 e. em seguida, sedar os pomos de acu¬ punturados chakras -Con-14. Con-6 e BP-16.

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O método descrito pode parecer uma forma complicada de tratar essa doença, mas a experiên¬ cia tem mostrado que a psoriase apresenta qualidades intransigentes extremas c requer um trata¬ mento agressivo para tentar curá-la. O paciente deve ser conscientizado de que, mesmo após a primeira sessão, como em toda patologia dermatológica, a pele pode parecer pior por um tempo após o tratamento. O paciente ficará inclinado a usar mais medicações supressoras na forma de cremes com base de cortisona, o que deve ser evitado a todo custo. Unguentos emulsificumes, como cremes à base de água. devem ser aplicados para confortar a pele a fim de que o tratamento estimule o próprio organismo do paciente a curar-se de dentro para fora. DEPRESSÃO E ANSIEDADE

Nos últimos anos, a acupuntura vem sendo usada mais frequentemente contra os sintomas de depressão e ansiedade. Mesmo sabendo que a acupuntura tradicional chinesa tem um bom prognós¬ tico de melhora das patologias emocionais, ela não trata as causas. A etiologia do tk equilíbrio emocional é irtuada pelo uso da acupuntura dos chakras. Se os chakras cardíaco c do plexo solar forem equilibrados e tratados, muitos tipos de ansiedade e depressão serão curados. Essas duas patologias frequentemente se iniciam em razão do medo de outra doença. Diz-se que "não é a doen¬ ça que destrói, mas os pensamentos sobre a dtrença que produzem uma devustação no organismo*. Essa declaração sentenciosa c particukrmenre verdadeira paru uma doença séria como o câncer. 0 chukra cardíaco é empregado, uma vez que ele trabalha qualquer doença que afeta a psique e o emo¬ cional. 0 chukra do plexo solar é usado porque tem o papel de dissolver resíduos (incluindo os pen¬ samentos). Esses dois chakras principais estão acoplados c são utilizados eonjuntamente. M3

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OBJETIVOS DO TRATAMENTO O tratamento da depressão e da ansiedade visa equilibrar a energia e tratar os chakras cardíaco e do plexo solar. MÉTODO DE TRATAMENTO

Os chakras cardíaco e do plexo solar devem ser tratados ao mesmo tempo. Isso é feito estimu¬ lando os pontos-chave de Gov-7. C-l e TA-4, O outro ponto-chave do plexo solar - Con-17 tam¬ bém é um ponto de acupuntura do chakra cardíaco e, nesse coso. necessita ser sedado após a esti¬ mulação inicial. Esses quatro pontos são imediatamcnle sucedidos peta sedação dos chakras cardí¬ aco e do plexo solar em Con-14 (e Con-17). Pode-se usar um ponto da orelha, ahenmem. como ponto suplementar. Enquanto as agulhas estão in situ, c excelente realizar reflexologia leve no local em que os mesmos chakras refletidos estariam atuando.

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OMBRO CONGELADO O ombro congelado é uma patologia incapacitate que pode ter diversas causas. A causa óbvia na região cervical inferior. Entretanto, a causa mais comum do ombro congelado ç uma combinação de alimentação precária c acúmulo dc toxinas em tomo dos tecidos do complexo articular. A doença pode ser o resultado da tentativa do corpo de eliminar as toxinas nos níveis físico e emocional. Se é este o caso, em geral vem acompa¬ nhado por constipação, catarro c depressão leve. Minha experiência ensina que o melhor maneira de tratar o ombro congelado é equilibrar o chakra cardíaco, apenas quando não for uma causa mec⬠nica, c usar a combinação dos chakras laringco, do ombro c central para etiologias mecânicas, tóxi¬ cas ou emocionais. Será descrita tuna conduta relacionada ao chakra cardíaco para tratar a dor emo¬ cional e física dessa doença.

c mecânica, resultado de um trauma direto na articulação ou

OBJETIVOS DO TRATAMENTO O objetivo do tratamento do ombro congelado é equilibrar a energia e tratar o chakra cardíaco e a combinação dos chakras laringeo, do ombro e central. MÉTODO DE TRATAMENTO

1. Equilibrar a energia e tratar o chakra cardíaco estimulando os pontos-chave Gov-7 e C-l e, em seguida, sedar os pontos dos chakras acoplados do coração e do plexo solar - Con-17 c Con-14. 2. Usar a combinação dos chakras laringeo, do ombro e central, estimulando os pontos-chave Con-ó, F-5, E-40 e IG- 11 . Em seguida, sedar os pontos de acupuntura dos chakras - Con22, Gov-14, IG-15 e R-16.

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Associar á acupuntura uma conduta de exercícios leves com movimentos passivos (nunca for¬ çados) auxiliará consideravelmente o tratamento. Deve-se instruir o paciente a lazer os exercícios do "pêndulo” em casa e nadar rcgularmentc. Os exercícios do pêndulo consistem em deitar-se em decúbito ventral com o braço pendendo livrcmente o movimentando-se cm flexão, extensão, abdu¬ ção e em círculos. Esses exercícios são mais efetivos quando executados com um pequeno peso na mão. O ombro congelado é uma doença que pode ter uma causa ctiológica emocional intensa c ft-equentemente se resolve enquanto o paciente literalmente chora na maca. Assim que a liberação emocional ocorre, é impressionante como o ombro cura-se por si só. Uma boa dica á ter à mão urna caixa de lenços. 1 14

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ACUPUNTURA E-O StSTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JNON R Cnoss

HIPERTENSÃO Indiíerentemeníe à causa da hipertensão (que é meramcnte um sintoma de outro desequilíbrio no corpo), o tratamento clássico de acupuntura dos chakras que venho utilizando há anos por meio da combinação dos chakras coronal, da mão e do pé funciona efelivamente. OBJETIVOS DO TRATAMENTO O objetivo do tratamento da hipertensão é equilibrar a energia e tratar o sistema usando a comcombinação dos chakras coronal, da mão e do pé. MÉTODO DE TRATAMENTO Para utilizar a combinação dos chakras coronal, da mão e do pé, estimular os pontos-chave Con-4, TA-5. C-6 e R-3. Prosseguir com a sedação dos pontos dos chakras Gov-20, CS-8 e R-l. É necessário ter cuidado ao monitorar a pressão arterial antes e depois da sessão, e o paciente não deve sentar-se rapidamente em seguida á aplicação. Rle precisa ser instruído a descansar o máximo possível após a sessão. Essa conduta de tratamento deve scr repelida uma vez. por semana até que a pressão sanguínea fique estabilizada por um tempo.

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ACUPUNTURA E O SISTEMA CE ENERGIA DOS CHAKRAS JHON R

RELATOS DE CASO Os relatos dc caso a seguir foram incluídos a fim de proporcionar ao leitor um entendimento prático mais profundo c pessoal desse tipo de terapia por acupuntura. Cada caso é verdadeiro (com os nomes modificados) e representa uma miscelânea de doenças que têm sido tratadas por mim ao longo dos últimos vinte e cinco anos,

LOMBOCIATALG1A HISTÓRIA Geoffrey é um mecânico de 45 anos que sofria com dores lombares há dez anos. O movi¬ mento mais problemático era debruçar-se o tempo lodo sobre um motor dc carro. Após dez minutos nessa posição, era diíicil retomar o corpo ereto. Ele se recorda de um único episódio de trauma por queda sobre o cóccix quando ainda era criança. Há cinco anos. ele se submetia a fisioterapia, mani¬ pulações quiroprátícas e massagem. Cada uma das terapias ajudava um pouco, mas o nervo ciático sempre doía. Ele também relatou que sofria de sindrumc do colo irritável, o que o atrapalhava duran¬ te o traballw.

EXAME O exame mostrou que Geoffrey tinha um espasmo lombossacral e dor ciática referida na perna direita, no aspecto lateral, até o calcanhar. A dor era constante, piorando com o movimento e melhorando com o repouso. Alguns analgésicos a aliviavam, mas somente por um curto espaço de tempo,

PRIMEIRA SESSÃO DE TRATAMENTO Embora sabendo que Geoffrey sofria há dez anos, tratei a doença como aguda e utilizei os pontos para alívio da dor dos chakras secundários. Por já ter tentado ”de tudo", Geoffrey estava bem satisfeito cm receber acupuntura, que era uma modalidade ainda não experimentada por ele. A área principal da dor estava situada na região lombar inferior da coluna vertebral, que corresponde ao Grupo Dois das áreas para alívio da dor. Os pontos-chave B-59 e ID-7 foram puncionados bilateralmente e estimulados a cada cinco minutos por cerca de meia hora. Os pontos dos chakras secun¬ dários B-40 e CS-3 foram rapidamente puncionados após os pontos-chave c deixados m situ sem nenhuma estimulação (com exceção daquela para obter o de qi). Em casos como este, você pode ficar inclinado a inserir agulhas na coluna lombar e em B-62. sob o maléolo lateral, como prova¬ velmente faria na MTC - por favor, recomendo que não faça isso, pois pode atrapalhar a evolução dessa nova técnica. Depois de meia hora deitado confortavelmente em decúbito ventral, as agulhas foram removidas, e após cerca dc cinco minutos ele se vestiu e saiu da sala. Havia um óbvio olhar de desapontamento em seu rosto. Pedi-lhc que retomasse em uma semana e que mantivesse a colu¬ na aquecida e flexível até o limite do desconforto (ele estava de licença por uma semana, emâo não estaria trabalhando).

SEGUNDA SESSÃO DE TRATAMENTO Geoffrey chegou para a segunda sessão com um sorriso enorme cm seu rosto. Ao anoitecer, no dia da primeira sessão, ele sentiu muita dor e teve que usar mais analgésicos. Nu manhã seguinte. ele acordou sentindo-se muito melhor, c a melhora em sua doença perdurou ao longo da semana. U6

AEOStSTí

A DC ENE

Ele não havia testado sua coJuna fazendo nenhum exercício ou trabalho pesado c ainda sentia o ner¬ vo ciático, mas com intensidade menor e agora somente na parte posterior da coxa. Geoffrey notou um leve desconforto em tomo da região sacrococcigena (como uma resposta neuropâtica básica. uma lesão sempre causa um ferimento profundo no local original do trauma). Como seu corpo res¬ pondeu tão bem à primeira sessão dos chakras secundários, o mesmo tratamento foi repetido. Uma vez que o desconforto passou mais para baixo da coluna na área do Grupo Três. este foi utilizado, Os pontos-chave dc CS-7 c F-8 foram punciunados e estimulados como da outra vez. Os pontos dos chakras secundários E-30 e R-27 também foram puncinnados. Geoffrey estava em decúbito dorsal e, dessa vez, não foi tão complicado, pois a coluna não recebeu punção - de aceitou tranquilamente. Ensinei-lhe exercícios de pequena amplitude para fortalecimento da coluna vertebral - consistindo em deitar-se em pronaçâo e lentamente elevar os ombros e os pés do chão por cinco vezes. Pedi -lhe que telefonasse após uma semana. Na semana seguinte, dc relatou que estava com ótima saúde. trabalhando e sem recidivas da lombociatalgia. Ele foi atendido mais uma vez. três meses depois, para um check-up. e estava maravilhado, pois sua síndrome do colo irritável (SCI) havia "milagrosamente" melhorado.

ONDAS DE CALOR NA MENOPAUSA Debbie era uma mulher solteira de 54 anos que vinha tendo fortes ondas de calor desde o iní¬ cio de sua menopausa, havia sete anos. Ela já havia realizado a terapia de reposição hormonal sem sucesso e já tinha experimentado diferentes litoterápicos e honveopáticos para minimizar os sinto¬ mas, mas não conseguiu curar-se dessa maneira. Era secretária e estava cada vez mais constrangida pela necessidade de refrescar-se e ausentar-se do escritório para se recompor a todo momento. Seus suores noturnos eram extremos. Além dos tratamentos fitoterãpicos, ela fazia refiexologia, o que diminuiu a intensidade dos sintomas por deixá-ta menos ansiosa - ainda assim, sofria imensamente. Debbie telefonou para o meu consultório apôs uma conversa com sua vizinha, que havia sido minha paciente com um problema semelhante. HISTÓRIA

Debbie sempre teve uma vida relalivamcnte livre de doenças, com pouco ou quase nenhum sintoma menstrual. Entretanto, ela sofria de enxaquecas debilitantes ocasionais. Sua digestão tam¬ bém era suspeita, uma vez que não podia ingerir massa ou outras substâncias com muito açúcar sem ter má digestão. As ondas dc calor afetavam todo o seu corpo e eram piores à noite, quando da frequen temente tinha de trocar os lençóis ensopados.

PRIMEIRA SESSÃO DE TRATAMENTO A partir da história, da análise abdominal, da língua e do pulso, foi decidido equilibrar a ener¬ gia e tratar o chakra sacral o chakra que normalmente lida com esse problema. A filosofia aqui empregada é a de iniciar com tratamentos simples. Caso esse tratamento simples não funcione. então tratamentos maÍ3 complexos fazem-se necessários. Os pontos do chakra sacral dc Gov-12 e CS-3 foram pune tonados e estimulados a cada cinco minutos. Depois, o ponto de acupuntura do chakra sacral Con-ó c o ponto do chakra laringeo Con-22 (chakra acoplado) receberam punção, Por último, os pontos Fonte dos meridianos associados, Baço- Pâncreas e Circulação-Sexo - BP-3 e CS7 - receberam punção. Debbie foi instruída a descansar o resto do dia. Outra sessão foi marcada para a semana seguinte.

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DOS CHAKRAS JKOtt R Ciros

’UNTURA E O SiSTTEMA DE E>

SEGUNDA SESSÃO DE TRATAMENTO Debbie voltou dizendo que se sentiu melhor, mas notou que as ondas de calor melhoraram muito pouco. Os oito vasos extraordinários foram então introduzidos na sua segunda sessão, combi¬ nados com a acupuntura dos chakras em uma tentativa de melhorar a produção dc cstrogênio. Foram estimulados o ponto B-l (Debbie deu a permissão) e, cm seguida, os pontos-chavc do yin quiao mai e do ren mai - R*ó c P-7. Entfio, foram estimulados os pontos especiais Con-4 e Con-7. os pontos-chavc do chakra sacral CS-3 e Gov-1 2 c o ponto de acupuntura do chakra sacral Con6. A estimulação do ponto Gov-12 foi rápida e tmediatamente interrompida em razão de sua posição na coluna. Os outros pontos permaneceram in situ o restante do tempo, permitindo que Debhie ficasse em decúbito dorsal. Ela quase dormiu durante a sessão.

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TERCEIRA SESSÃO DE TRATAMENTO Debbie retomou uma semana depois e informou que havia passado dias muito melhores e que teve apenas dois episódios leves de ondas de calor. O tratamento anterior foi repetido e lhe pedi que telefonasse na semana seguinte. Ela ligou e relatou que estava "livre" das ondas de calor, sentindose aliviada. Debbie não precisou de mais tratamento e recebeu alta, sentindo-se feliz e contando a novidade a todas as suas amigas.

ESPONDILOSE CERVICAL James é um técnico de laboratório de 60 anos que estava sofrendo de espondilose cervical havia dez anos. Ele já tinha experimentado acupuntura da MTC. assim como osteopatia, fisioterapia c refiexologia. Usava codeína e paracetamol (Tylenol®) duas a três vezes ao dia e ocasional mente diclotenaeo. quando a dor ficava muito severa. Ele já estava desenvolvendo tolerância a essas dro¬ gas. A cirurgia para descompressão havia sido descartada, uma vez que a ressonância magnética (RM) mostrava que não havia um ponto focal para obter sucesso em uma cirurgia. H1STÓR1A E SINTOMAS James nasceu com uma escoliose no centro do tórax c fbi-lhe dito que seu pescoço havia ficado artrítico em decorrência do desalinhamemo da coluna e da sua má postura continua no tra¬ balho. A escoliose no centro do tórax havia se tomado artrítica e estava causando tanto desconforto quanto o pescoço. Este vinha piorando cada vez roais ao longo dos últimos cinco anos, e James era obrigado a usar um colar cervical macio durante o trabalho. James sofria de parestesia generalizada nos ombros e braços, dor cm queimação no pescoço, sensação de pressão constante na cabeça e tonturas frequentes. Ele sentia as pernas pesadas, e caminhar era um problema constante. Alem disso, havia sofrido dc má digestão severa, que fora corrigida após uma cirurgia de hérnia de hiato. A partir do exame, decidi equilibrar o chakra da base (doenças crónicas e relacionadas aos ossos) e diminuir a dor cervical com o tratamento dos chakras secundários.

PRIMEIRA SESSÃO DE TRATAMENTO Havia tempo suficiente após a consulta para tratar ou equilibrar o chakra da base. Expliquei a James que o pescoço não seria trabalhado inicialmcnte, mas que a base ou raiz do seu problema precisava ser abordada. Os pontos-chavc do chakra da base Con-22 c F-8 foram estimulados inicialmente e a cada cinco minutos durante os vinte minutos que as agulhas ficaram in situ Os pontos de acupuntura do chukra Gov-2 e Con-2 foram puncionados (ele eslava em decúbito lateral), seguidos pela punção do ponto acoplado do chakra coronal em Gov-20. O tratamento Foi reforçado pela estimulação dos pontos Fonte dos meridianos associados (Rim c Bexiga) cm R-3 e B-64. Ele foi insI1S

'UNTURA £ O SISTEMA

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truído a relaxar o máximo possível. SEGUNDA SESSÃO DE TRATAMENTO James contou que dormiu "como um bebé" na noite do tratamento e sentiu-se melhor consigo mesmo durante a semana uma sensação de força interior. As regiões cervical e torácica foram então tratadas com os chakras secundários. A região cervical é governada pelo Grupo Um. A região do centro do tórax é governada peio Grupo Cinco. Essas duas regiões foram tratados ao mesmo tempo. Os pontos-chave dos Grupos Um e Cinco C-6, R-3, TA-4 e VB-37 - foram puncionados e estimulados a cada cinco minutos. Os pontos de acupuntura do chakra R-l, CS-8, TA-17 e BP-21 receberam punção e foram deixados sozinhos in sitv, James ficou surpreso por cu não ter colocado nenhuma agulha em seu pescoço ou na região torácica.

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TERCEIRA SESSÃO DE TRATAMENTO James retomou uma semana depois informando que a dor cervical havia diminuído, mas que a dor torácica tinha aumentado. Ele já estava usando o colar com menos frequência. Expliquei-lhe os princípios da naturopatia. que afirmam que a cura ocorre de dentro para fora e que os sintomas aparecem na ordem inversa à qual eles inicialmente se instalaram. Após isso. James compreendeu prontamente que estava curando-se de acordo com os princípios naturopáticos c concordou em repetir o tratamento. Uma nova sessão foi marcada para duas semanas depois. QUARTA SESSÃO DE TRATAMENTO

James relatou que sentiu o pescoço c a região torácica da coluna muito melhores c que havia abandonado o colar cervical. A sensação de cabeça pesada e a tontura tinham melhorado, mas ainda persistiam, e a má digestão havia voltado. O exame do abdome, da língua e do pulso indicava que havia desequilíbrio no chakra do plexo solar. Disse-lhe que apenas "algumas cascas da cebola haviam sido tiradas" c que ele provavelmente nascera com um desequilíbrio nesse chakra em virtu¬ de da escoliose torácica. Os pontos-chave Con-17 e TA-4 foram puncionados e estimulados a cada cinco minutos. Em seguida, os pontos do chakra Con-12 e Gov-6 receberam punção (decidi tratar ambos os aspectos anterior e posterior do chakra do plexo solar em razão dos sintomas). Em terceiro lugar, o chakra cardíaco acoplado em Con-17 foi sedado. O tratamento foi reforçado por meio dos pontos Fonte dos meridianos do Fígado e do Estômago - F-3 e F.-42, Embora ele estivesse tranquilo, era óbvio que estava se emocionando durante a sessão e chorou bastante quando se sentou. Ele ligou alguns dias depois para dizer que não se sentia tão bem há anos. James voltou ao consultório para um check-up três meses depois,

DEPRESSÃO CRÓNICA David tinha apenas 1 7 anos quando procurou meu consultório. Sua mãe já havia sido tratada lá (de catarro crónico) e sabia que a acupuntura poderia ajudar nos casos de desequilíbrios físicos e emocionais. Embora relutante em passar por um tratamento médico "alternativo" e reservado quan¬ to ao seu problema. David cooperou muito em sua conversa com a mãe (que o acompanhava) c

comigo. HISTÓRIA E SINTOMAS

O nascimento de David foi difícil. Ele nasceu com o cordão umbilical enrolado no pescoço e precisou de ressuscitaçâo para sobreviver. Sua mãe o descrevia como um garoto "moroso", relutante em brincar com as outras crianças. Em vez de escutar as músicas que sua geração gostava, ele 119

JPUNTURA E O SiSTEM

TÍGI A

DOS CHAKRAS

preferia música clássica e arte, e era decididamente uma pessoa isolada. Ele estava bem consciente de sua doença e de suas deficiências e daria tudo para ser como os outros jovens. Era magro c cur¬ vado e não tinha apetite, Na adolescência, havia se consultado com um psicoterapeuta, que prova¬ velmente utilizava uma abordagem cognitiva, 0c não sentiu que melhorou com a psicoterapia, e também usou várias drogas prescritas com pouco ou nenhum efeito. Diferente dos outros pacientes jovens. David nfio tinha medo de agulhas e pôde ser tratado com acupuntura. A análise do abdome, da língua e do pulso evidenciou que os chakras cardíaco e do plexo solar precisavam de auxílio.

PRIMEIRA SESSÃO DE TRATAMENTO O chakra cardíaco e o chakra do plexo solar são acoplados, então existem menos pontos para tratar do que quando os chakras estão distantes. Os pontos-chave dos chakras cardíaco e do plexo solar - Gov-7, C-l. Con-17 e TA-4 - foram puncionados e estimulados a cada cinco minutos. 0 ponto do chakra do plexo solar Con-12 também recebeu punção (é importante lembrar que o pomo do meridiano do Coração é igual ao ponto-chave do chakra do plexo solar). Por último, foram puncionados os pontos Fonte dos meridianos associados do Coração, do Intestino Delgado, do Fígado e do Estômago - C-7, ID-4, F-3 c E-42. David estava bem cansado ao fina! da sessão e foi orientado a descansar. SEGUNDA SESSÃO DE TRATAMENTO Embora não estivesse previsto o retomo de David durante a semana, ele ligou dois dias depois pedindo para antecipar sua sessão. 0c disse que se sentiu melhor e mais "leve* por dentro, c queria manter essa sensação. Sua avaliação indicava que o chakra do plexo solar parecia estar equilibrado. então decidi tratá-lo com uma combinação dos chakras cardíaco, auricular e intercostal em virtude da cronicidade da doença. Os pontos-chave Gov-7, C-l, TA-4 e VB-37 foram puncionados e estimu¬ lados a cada cinco minutos. Em seguida, foram usados os pontos dos chakras Con-17, TA-17 e BP21. Os pontos Fonte do meridiano do Baço-Pãncreas e do vast) extraordinário Triplo Aquecedor não foram necessários. Uma nova sessão foi marcada para uma semana depois.

TERCEIRA SESSÃO DE TRATAMENTO David sentiu-se muito bem consigo mesmo, mas estava tendo um pesadelo recorrente de que estava sendo estrangulado, Interpretei seu pesadelo como um sinal de que o corpo estava reagindo ao trauma do nascimento, a raiz de seus problemas emocionais. Ele estava muito feliz por ter mais uma sssão. Como o choque inicial à sua psique era a causa da disfunção emocional, decidi equili¬ brar o chakra coronal. Os pontos-chave Con-4 e TA-5 foram puncionados e estimulados a cada cin¬ co minutos. Então, o ponto do chakra em Gov-20 também recebeu punção Durante esta terceira sessão, decidi segurar seus calcanhares com o objetivo de "firmá-lo*. Ao final da sessão, ele estava extremamente relaxado e admitia que parecia que havia "ar fresco" dentro do seu cérebro - e pediu. por favor, para retomar novamente. QUARTA SESSÃO DE TRATAMENTO

David já havia abandonado as medicações psiquiátricas até esta quarta sessão e, segundo seus pais, após poucas semanas, era um jovem diferente. Sua expressão de comportamento positivo era muito animadora, mas seus pais foram advertidos para não descuidarem dele. O tratamento anterior foi repetido. A partir de então, de retomou uma vez ao mês por vários meses para manutenção de sua estabilidade emocional. Os relatos de caso anteriormente descritos representam uma miscelânea das centenas de paci120

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS - JHON R CROSS

o,

entes que foram tratados por esse tipo de acupuntura. Não se deve ti car inclinado a usar pontos de acupuntura diferentes durante as sessões de tratamento, difícil não usar alguns pontos já expe¬ rimentados e testados pela MTC para certas doenças. Descobri que os pontos extras apenas atrapa¬

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lham o resultado desejado. Recomendo que sejam utilizados os métodos aqui apresentados; você não irá se desapontar.

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ACUPUNTURA E O SISTEMA OE ENERGIA DOS CHAKRA5 JHON R. CROSS

APÊNDICE UM

AGULHAS DE COBRE E DE ZINCO UTILIZAÇÃO DAS AGULHAS DE COBRE E DE ZINCO COM O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS Tenho utilizado agulhas de cobre c de zinco há mais de trinta anos na prática clínica. Elas sâo uma alternativa maravilhosa às agulhas convencionais de aço inoxidável e sâo ideais para trabalhar com energias sutis. Naturalmente, elas podem ser aplicadas na acupuntura tradicional . Esses dois metais tèm efeitos magnéticos opostos. O cobre é usado em doenças predominantemente agudas e yang. O zinco é usado sobretudo cm patologias crónicas e yin. Essas agulhas sâo admiravelmente apropriadas para acupuntura dos chakras por possuírem polaridades magnéticas opostas serem cxtremamenie finas e mal penetrarem a camada externa da epiderme. Essas pequenas agulhas traba¬ lham com as energias etéreas c não com aquelas do corpo físico. Existem vantagens e desvantagens em preferir as agulhas de cobre c dc zinco às de aço. VANTAGENS

Elas não necessitam estritamente ser pré-esterilizadas, pois, na verdade, não perfuram a pele e nunca produzem sangramento. Para higienízaçâo, devem ser mantidas em uma solução para esterilização, por exemplo, clorexidinu (Hibitane®). Em razão de o cobre e o zinco possuírem polaridades magnéticas opostas, sâo perfeitamen¬ te adequados ao equilíbrio energético. • Agulhas de cobre e de zinco podem ser usadas por acupunturistas não profissionais pelas *

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razões antes expostas. Agulhas de cobre c de zinco são preferíveis às agulhas de aço inoxidável no tratamento dc vários problemas emocionais como ansiedade e estresse, O tratamento de crianças e de pacientes com medo dc agulha é particularmente apropriado com agulhas de cobre c de zinco por serem menos invasivas,

DESVANTAGENS • As agulhas são minúsculas - seu comprimento total é de apenas 1 cm por isso, são sem¬ pre complicadas para manusear e permanecer w situ. • Em razão do seu tamanho, elas sâo fáceis de se perder princípalmente se inseridas em áreas do corpo com pelos. É necessário contá-las antes c depois de serem aplicadas e removidas. • Elas nSo são recomendadas em tratamentos de acupuntura generalizados por nâo penetra¬ rem a pele nem atingir o ponto de acupuntura. • Sâo muito caras cm virtude do seu tamanho. • Como se diz. cada um escolhe o quanto quer pagar. Agulhas sâo uma preferência pessoal. TÉCNICAS A seguir estão algumas opções disponíveis para quando se usar a abordagem da energia dos cha-tras com essas agulhas. 1. Quando for tratar um chakra indivtdualmcnle, principal ou secundário, as agulhas devem 122

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ACUPUNTURA E O StSTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JHON R. CROS*

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ser colocadas "sobre” (c não "dentro”, pois a pele não é perfurada) o ponto ou os pontoschave e a agulha de cobre no ponto do chakra. Não é necessário estimular o ponto-chave. Quando estiver equitibrando o chakra com seu par acoplado, c importante certificar-se de que a agulha de cobre está colocada sobre o chakra a ser tratado e a agulha dc zinco sobre seu par acoplado para obter um equilíbrio magnético. Essas agulhas são eventualmenie bcm-sucedidas no tratamento para alívio da dor com os chakras secundários, em especial no tratamento de crianças (ver Capítulo Três), Porém, elas não são um tratamento por opção. Mais uma vez, deve-se certificar dc que as agulhas de zinco estão sobre os pontos-chave c as de cobre sobre os pontos do chakra. Se necessário, elas podem ser inseridas nos locais de representação dos chakras no pé (veja a inserção no livro Healing with the chakra energy system). Essa é uma abordagem suple¬ mentar perfeita ao reflexologists. Também é um ótimo tratamento para pacientes que não gostam de ser puncionados ou tocados em várias partes do corpo (essas pessoas existem). Essas agulhas são muito úteis quando aplicadas em conjunto com as agulhas de aço inoxi¬ dável para o trabalho geral de acupuntura. Por exemplo, agulhas de cobre e zinco são úteis junto às de aço inoxidável para tratar herpes. O esquema de tratamento para alivio da dor utiliza agulhas de aço inoxidável enquanto agulhas dc cobre são colocadas em tomo da região do herpes, circundando-a totalmente u cerca de 2,5 em de distância, formando um círculo completo. Com as sessões de tratamento subsequentes, a área do herpes e a dor diminuem e são necessárias apenas poucas agulhas de cobre. Outro exemplo é com o trata¬ mento do tecido cicatricial. A cicatriz pode estar em qualquer parte do corpo e apresentar problemas com outros métodos, por exemplo, ultrassonografia ou massagem profunda. O tecido cicatricial frequentemente bloqueia o fluxo natural de energia, sangue e linfa. É fun¬ damental melhorar sua flexibilidade. Agulhas de zinco são colocadas em tomo da.cicatriz a uma distância aproximada de 1+3 cm umas das outras. É melhor se elas forem inseridas após o uso de gel dc sílica na área, massageando-a antes da sessão. O tratamento localizado da contratura de Dupuytren responde muito hem a esse procedimento.

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TEMA DE ENERGIA DOS CH/

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APÊNDICE DOiS

BIOMAGNÉTICA TERAPIA BIOMAGNÉTICA E OS CHAKRAS Há muitos séculos, magnetos de todos os tipos foram usados para a cura. Como diz a tenda, os magnetos sâo conhecidos desde o dia em que foram acidentalmentc descobertos por Magnes, um pastor grego. Ele estava levando suas ovelhas para pastar e, ao passar por uma grande pedra, teve sua sela de ferro atraída por uma força desconhecida. Ele teve que usar toda a sua força para arran¬ cá-la. A pedra foi chamada de Rocha Magnética, Diz-se que. ficando estupefato com a força e dese¬ jando fazer uso dela. colocou pedaços da pedra dentro dc suas sandálias para conseguir percorrer longas distâncias sem parar ou Gear cansado. A história de Magnes pode ser um nrito. porém há um pouco de verdade. Sabe-se que existem forças magnéticas naturais dentro e em volta da Terra, Há magnetite na Terra. que. por sua vez. possui um campo magnético cientificamentc mensurável. Sabe-se também que a Lua exerce uma atração magnética sobre a Terra tào poderosa que afeta os oceanos do mundo Também tem a força de afetar a água contida no interior dos humanos e dos animais (bera como das plantas). Já existem muitas pesquisas feitas sobre o peso dos vegetais e das plantes, que se alteram nas diferentes fases da lua. Os cientistas provaram que a média dos seres humanos pesa uns gramas a mais durante a lua cheia e menos na lua nova do ciclo lunar. Os cientistas provaram que o corpo humano é uma fonte dc magnetismo, e já foram feitas as medidas das correntes de fon do coração e do cérebro através do magnetocardiograma e do magnetocncefalograma - veja The hook ofinagnetic healing (O livro da cura magnética), de Roger Coghill. publicado pela Gaia Books (2000). O corpo humano também è um receptor para as energias eletromagnéticas. Acredita-se que o magneiismo influencie cada célula no corpo físico e também a aura. O campo magnético parece exercer uma influência no diencéfalo, que controla o sistema endocrino. Sabe-se que o sistema endocrine tem uma forte influência na quimica honnonal do corpo c que os chakras influenciam as glândulas endócrinas. Logo. faz sentido que, ao colocar magnetos pelo corpo em locais corretos, pode-se influen¬ ciar o magnetismo do corpo c a química hormonal. Está havendo um ressurgimento do uso dos magnetos nos últimos anos como alternativas genuínas às formas "supressoras" da medicina. Qualquer pessoa pode adquirir colares magnéticos, braceletes, colares cervicais, palmilhas, cintos, almofadas, apoios e cobertores, bem como magnetos individuais. A magnetoterapia está incluída no campo da medicina energética como uma ferramenta para harmonizar as partes e o todo do indivíduo. Existem muitos tipos de magnetos com diferentes potências (medidas em gauss) e ações. No entanto, parece haver uma confusão no campo do magnetismo sobre os magnetos usados para a cura. Há vários anos. os magnetos eram usados (frequentemente induzidos por um minigerador) para acelerar a cura de fraturas ósseas que nSn «um bem-sucedidas por meto dc outros processos. Esses magnetos eram de uma força enorme, na ordem de dois mil gauss. Depois disso, descabriu-sc que o uso sutil dos magnetos funciona melhor c que a foiça de um magneto simples aplicada, por exemplo, em um bracelete, fica na tàL\a de três a quatro gauss. Essa potência é imensamente diferente comparada àquela utilizada nos supermagnetos outrora empregados. O conceito original da terapia biomagnética foi apresentado ao Ocidente por volta de trinta anos atrás pelo dr. Osamu ítoh, do JapSo. Pesquisas e ensinamentos no campo da biomagnética continuaram por meio do trabalho da Associação Britânica de Biomagnética, liderada pelo dr. 124

ACUPUfrmJRA E O SISTEMA DE ENEROtA DOS CHAKRAS •JHON R. CROSS

Terence Williams, de Torquay, Devon, Essa associação ainda existe e localiza-se na Williams Cli¬ nic, 31 St. Marychurcb Road, em Torquay, no Reino Unido, embora seu fundador já tento falecido anos atrás. Na terapia biomagnética, inicialmente, os magnetos eram colocados nos pontos-chave ou nos pontos de comando dos oito vasos extraordinários, que alcançavam resultados positivos como um todo no campo do equilíbrio energético hormonal. Quando comecei a me interessar pelo uso das energias sutis, decidi experimentá-las com os chakras. Uma das principais diferenças entre os biomagodos e outros tipos, c que a força dc cada magneto está muito abaixo de quatro décimos de um gauss. Essa força magnética é comparável com a própria força de energia magnéiica do corpo humano. Isso faz os magnetos serem muito eficientes - a força é correrá c os pontos onde são aplica¬ dos também. Existem duas polaridades cm um biomagoeto: os biomagnetos coloridos de branco são dc polo sul ou positivos; os biomagnetos pintados dc verde são de polo norte ou negativos. Os ma¬ gnetos sâo muito pequenos e podem ser perdidos com facilidade. Cada um tem aproximadamente quatro milímetros de diâmetro, enquanto o verdadeiro magneto inserido no centro da face inferior possui apenas um milímetro de diâmetro. Segue uma lista com as aplicaçííes da biomagnética: • a biomagnética é popular com os pacientes que nâo gostam dos procedimentos invasivos dn acupuntura; • crianças, em particular, gostam da terapia bioenergética que não envolve agulhas; * as doenças que respondem melhor à terapia biomagnética com os ctokras são aquelas que envolvem desequilíbrios hormonais, a química geral do corpo c outros desequilíbrios sutis energéticos; * doenças relacionadas ao estresse respondem bem ao tratamento com biomagnetos. assim como dores dê cabeça; * os tratamentos podem ser melhorados combinando a terapia com acupuntura ou reflexologia, Nunca se deve ter medo de misturar e combinar as terapias individuais. Os magnetos são de fácil aplicação com fitas colantes dc boa qualidade. Entretanto, os pacien¬ tes devem ser avisados quando essas fitas forem removidas, especialmente em áreas com pelos.

TRATAMENTO DOS CHAKRAS PRINCIPAIS UTILIZANDO A TERAPIA BIOMAGNÉTICA O tratamento dos chakras individualmente utiliza os mesmos pontos que são usados na acupuntura e na acupressão. A regra de ouro é que os magnetos verdes (negativos) sejam colocados nos pontos dos chakras e os magnetos brancos (positivos) sejam afixados nos pontos-chave. Pode-se tratar mais de um chakra por vez, embora não seja uma proposta prática tratar mais de dois em nenhuma ocasião. Os magnetos sâo deixados in .situ por aproximadamente vinte minutos enquanto o paciente deita relaxando ou recebendo outras terapias como acupuntura ou reflexologia (desde que não sejam necessários os mesmos pontos). Os pacientes devem ser mantidos aquecidos e relaxados. então, é melhor deixá-los descansar, EQUILÍBRIO ENERGÉTICO DOS

CHAKRAS SECUNDÁRIOS UTILIZANDO A TERAPIA BIOMAGNÉTICA

Lima das formas mais simples de equilibrar a força rital do paciente é colocar os magnetos nos ctokras secundários. Este é um método que pode ser usado frequentemente quando os pacientes procuram o tratamento sem apresentar nenhum problema ou doença em particular, mas querem 125

ACUPUNTURA E O StSTEMA DE ENERGtA DOS CHAKRAS JHON

R, CHOBS

manter-se bem, É um método simples e não invasivo. O paciente pode cochilar por alguns minutos

opôs o início da sessão e acordar refeito ao final de aproximadamentc meia hora ou mais. Todos os vinte chakras secundários (exceto o chakra do baço) sâo equilibrados. Magnetos verdes sfto coloca¬ dos nos chakras secundários e os magnetos brancos em seus chakras acoplados. Isso deve ser feito hilateralmente. Os magnetos brancos (positivos) são colocados sobre:

• chakra da mâo em CS*S; * chakra do cotovelo em CS-3; * cbakra do ombro em IG-l 5; chakra auricular em TA-17; chakra clavicular em R-Z7.

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Os magnetos verdes (negativos) sân colocados sobre;

chakra do pé em R-l; • chakra do joelho em B-40; • chakra inguinal cm E-3Q; • chakra intercostal em BP-21; chakra central cm R-l 6.

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TRATAMENTO DOS CHAKRAS SECUNDÁRIOS UTILIZANDO A TERAPIA BIOMAGNÉTICA Biomagnetos com baixo gauss são muito úteis no tratamento da dor em associação com os chakras secundários. A dor aguda e a semiagudo respondem muito bem ao tratamento pelo magne¬ to. porém, a dor crónica precisa de uma terapêutica mais profunda que pode ser oferecida pela acu¬ puntura. A regra do polegar é sempre colocar o magneto verde (pólo norte - negativo) mw pontos dos chakras e o magneto branco (pólo sul - positivo) nós pontos-chave. Consequentementc. um equi¬ líbrio energética é estabelecido entre o chakra c seu ponto-chave. Um exemplo desse tipo de trata¬ mento é para dor na mão. em que se deveria usar o Grupo Um. colocar os magnetos verdes em CS-8 c R-l e os magnetos brancos em R-3 e C-6. Esses pontos são inseridos bflateralmenle e deixados in situ por cerca de vinte minutos ou até que o desconforto ceda. Pode-se tratar mais de um grupo por vez. embora seja raro tratar mais que dois. Se justificável, os meridianos associados podem ser estimulados usando acupressão para melhorar o tratamento.

TRATAMENTO PELA COMBINAÇÃO DOS CHAKRAS PRINCIPAIS E SECUNDÁRIOS USANDO A BIOMAGNÉTICA Como dito antes, as condições que reagem favoravelmente à terapia hiomagnctica sflo dor aguda, desequilíbrio hormonal e aquelas associadas ao estresse, por exemplo, ansiedade, palpita¬ ções. enxaqueca etc. A seguir, apresentarei cinco das seis combinações dos chakras (conforme des¬ crito no Capitulo Um), relacionadas com uma doença típica e acompanhadas do tratamento biomagnético para referência.

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1 COMBINAÇÃO; CORONAL. MÁO E PÉ Problema sugerido: enxaqueca por estresse, A enxaqueca por estresse é uma doença que responde muito bem a esta abordagem na qual a 126

ACUPUNTURA E O StSTEM A DE ENERGIA DOS CHAKRAS JHON R. CROSS

causa está sendo trabalhada. Por meio do uso sulií dos magnetos, uma mudança nos padrões ener¬ géticos do paciente inicia o controle da enxaqueca e alivia outros sintomas como tensão cervical, rigidez na musculatura gástrica e acidez estomacal. Pode ser necessário uni tratamento suplementar com reflexologia. • Método - colocar os magnetos verdes (polo norte) nos pontos do chakra cm Gov-20, CS-8 e R-l e os magnetos brancos (polo sul) nos pontos-chave cm Con-4, TA-5. R-3 e C-6. Os magnetos ficam in situ de vinte a trinta minutos. É importante lembrar-se de manter o paciente aquecido, pois isso real mente ajuda - não se deve ser mesquinho com as toalhas mornas. Não há nada pior para o paciente do que ter de se deitar, ainda que por pouco tem¬ po, sentindo frio isso atrapalha o objetivo do tratamento.

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2. COMBINAÇÃO: FRONTAL, INGUINAL E CLAVICULAR Problema sugerido, fúria e ódio contidos Enquanto estiver sintomático por uma causa fora da capacidade de cura do terapeuta, u trata¬ mento sugerido afeta as energias sutis o suficiente para fortalecer o paciente c a sua vontade de compreender a verdadeira causa. Certamente é preferível utilizar tranquilizantes e outras drogas psicoativas nesse procedimento. * Método - colocar os magnetos veTdes nos pontos do chakra Gov-16, Ex-1 (yintang), E-30 e R-27, e os magnetos brancos nos pontos-ebave Gov-4, BP-6, P-8e CS-7.

3. COMBINAÇÃO: LARÍNGEO, OMBRO E CENTRAL Problema sugerido: timidez A timidez pode ser tanto temporária como uma forma mais permanente dc introversão. O tratamento para timidez pode até mesmo ser usado por alguém incapaz de se expressar ou que sofra pela incapacidade de pensar claramente ("mente enevoada"). • Método - posicionar os magnetos verdes nos pontos do chakra Con-22, Gov-16, 1G-15 e R-l 6, e colocar os magnetos brancos nos pontos-chave Con-6. F-5,E-40 e IG-11. 4. COMBINAÇÃO: CARDÍACO, AURICULAR E INTERCOSTAL Problema sugerido: tristeza ou lamento A combinação dos chakras cardíaco, auricular e intercostal é a mais usada na terapia biomagnética, por ser possível empregá-la em inúmeras e diferentes circunstâncias. Inúmeras pessoas, de um noivo abandonado até uma viúva em luto, que guardam a tristeza por meses ou até anos, podem realizar um bloqueio contra o tratamento. Todos os dias encontram-se pacientes que parecem estar com medo por alguma razão. Essa fórmula os ajudará a resolver a situação - recomenda-sc deixar os lenços à mão. Método - colocar os magnetos verdes nos pontos dos chakras Con-17, Gov-10, TA-17 e BP21 e pôr os magnetos brancos nos pontos-chave Gov-7, C-l,TA-4eVB-37. S. COMBINAÇÃO: SACRAL, PLEXO SOLAR E BAÇO

Problema sugerido: tensão pré-menstrual A tensão prc-menstrua! é apenas um dos quadros de sintomas ginecológicos que podem ser trabalhados com essa combinação. Outros incluem dismenorreia e ondas de calor. • Método - colocar os magnetos verdes nos pontos dos chakras Gov-3. Con-6, Gov-ó, Con12 eBP- 16 e aplicar os magnetos brancos nos pontos-chave Con-17, TA-4. Gov-12, CS-3 127

ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS - JMON R, C*OSS

e Gov-8.

joelho não funciona com biomagnéiica porque o chakra da base é predominantemente usado para tratar doenças crónicas. Os chakras secun¬ dários do cotovelo e do joelho podem ser usados isoladamente ou combinados para tratar doenças dolorosas associadas a eles. Deve-se observar que existem muitas outras maneiras dc utilizar a terapia biomagnéiica. além dessas aqui expostas. Os métodos explicados neste apêndice são para uso exclusivo com o sistema de energia dos chakras, mas existem muitos outros métodos biomagnéticos que podem ser utiliza¬ dos de outras formas além dessa. Os magnetos são seguros, de custo reJalivamentc baixo, não invasivos e muito eficientes. São um investimento que vale a pena. e sugiro que sejam utilizados em lnfelizmente, a sexta combinação de base, cotovelo e

seus pacientes.

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ACUPUKTURA EO SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JHON R. CROSS

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