[hideo_nitta,_keita_takatsu]_guia_mang__de_f_sica_(z-lib.org).pdf

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EL..0610? PAr<:A

o GUIA MAN6Á De BANCO? De DADO?

"Sem dúvida, o Guia Mangá de Bancos de Dados foi o mais agradável livro técnico que eu já li ... Gostei desse livro e o recomendo altamente." -RIKKI KITE, LINUX PRO MAGAZINE

"Se você é novo nos conceitos de banco de dados como um todo, ou um nerd em banco de dados, então precisa ter o Guia Mangá de Bancos de Dados. Realmente, você vai querer esse livro." - JOSH BERKUS, POSTGRESQL CORE TEAM

"Para o público americano, este é com certeza um jeito não convencional de abordar o treinamento técnico. Porém, sua capacidade de efetivamente mergulhar em um tópico que pode parecer um pântano de teorias arcaicas é inegável. No decorrer dos anos, aprendemos para esperar o inesperado da Starch Press." - MACOIRECTORY

"Este é um livro divertido, não há como negar. Se você está no mercado de trabalho para aprender mais sobre bancos de dados e detesta os livros técnicos normais, esta é uma ótima pedida." - THE CAFF INATION POOCAST

"Se eu fosse dar uma aula ou tivesse que introduzir uma pessoa não técnica no mundo dos bancos de dados, eu muito provavelmente começaria por aqui ." -BLOGCRITICS.ORG

EL..0610? PAr<:A O GUIA MAN6Á De E$TATf$TICA "É realmente o que um bom texto de matemática deveria ser. Ao contrário da maioria dos livros sobre assuntos como estatística, este não apresenta o material como uma série seca de fórmulas sem sentido. O Guia apresenta a estatística como algo divertido e instrutivo." -Gooo MATH, BAO MATH "O Guia Mangá de Estatística é uma só lida introdução ao mundo da análise estatística feita de maneira divertida e acessível. " - ACTIVE AN IME

"O desenho de Inoue é limpo, atraente e simplificado, e funciona com eficiência de máquina - o artista não só conhece e fala a linguagem do mangá, mas faz isso fluentemente. " - NEWSARAMA

"O Guia Mangá de Estatística oferece uma visão da estatística que não pode ser encontrada em nenhum livro escolar comum." - ANIME 3000

GUIA MAN6Á De Fr~ICA MeCÂNICA CL.Á~~ICA

GUIA MAN6Á

oe

Fí?ICA

MeCÂNICA CL,Á?:,ICA

HIDeo NITTA t<.eITA TAI
==:.......: --- --

Ohmsha

novatec

Original Japanese-Ianguage edition Manga de Wakaru Butsuri ISBN 4-274-06665-7 © 2006 by Hideo Nitta and TREND-PRO Co .. Ltd .. published by Ohmsha. Ltd. English-Ianguage edition The Manga Guide to Physics ISBN 978-1-59327-196-1 © 2009 by Hideo Nitta and TRENDPRO Co .. Ltd .. co-published by No Starch Press. Inc. and Ohmsha. Ltd. Portuguese-Ianguage rights arranged with Ohmsha. Ltd. and No Starch Press. Inc. for Guia Mangá de Física Mecânica Clássica ISBN 978-85-7522-196-9 © 2010 by Hideo Nitta andTREND-PRO Co .. Ltd .. published by Novatec Editora Ltda. Edição original em Japonês Manga de Wakaru Butsuri ISBN 4-274 - 06665-7 © 2006 por Hideo Nitta e TREND - PRO Co .. Ltd .. publicado pela Ohmsha. Ltd. Edição em Inglês The Manga Guide to Physics ISBN 978-1-59327 -196-1 © 2009 por Hideo Nitta e TREND-PRO Co .. Ltd .. co-publicação da No Starch Press. Inc. e Ohmsha. Ltd. Direitos para a edição em Português acordados com a Ohmsha. Ltd. e No Starch Press. Inc. para Guia Mangá de Física Mecânica Clássica ISBN 978-85-7522-196-9 © 2010 por Hideo Nitta e TREND-PRO Co .. Ltd .. publicado pela Novatec Editora Ltda. Copyright © 2010 da Novatec Editora Ltda. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. É proibida a reprodução desta obra. mesmo parcial. por qualquer processo. sem prévia autorização. por escrito. do autor e da Editora. Editor: Rubens Prates Ilustração: Keita Takatsu Tradução: Silvio Antunha Revisão técnica: Peter Jandl Jr. Editoração eletrônica: Camila Kuwabata e Carolina Kuwabata ISBN: 978-85-7522-196-9 Histórico de impressões: Março/2011 Fevereiro/2010

Primeira reimpressão Primeira edição Da do s

NOVATEC EDITORA LTDA. Rua Luís Antônio dos Santos 110 02460-000 - São Paulo. SP - Brasil Te!.: +55 11 2959-6529 Fax: +55 11 2950-8869 E-mai!: [email protected] Site: www.novatec.com.br Twitter: twitter.com/novateceditora Facebook: facebook.com/novatec Linkedln : linkedin.com/in/novatec

Internac i ona is de Cata logação na Publicação (Câmar a Bras i le ira do Livr o, SP, Br asil) Nitta, Hideo Guia mangá de física / Hideo Nitta, Keita Takatsu, Trend-pro Co ; [ilutrações] Keita Takatsu ; [tradução Si lvi o AntunhaJ . São Paulo Novatec Editora ; Tokyo Ohmsha, 2010. -- (The manga guide )

Título original : The mangá guide to physics ISBN 978-85-7522 - 196-9 1. Física - História em quadrinhos 2. Física Obras de divulgação l. Takatsu. Keita. 11. Trend-pro Co. 111. Título. IV Série.

1 0-001 48

CDD-530 índices para catálogo sistemático: 1. Física: História em quadrinhos 2. Fisi c a ,Mangá 530 PRL20110217

530

(CIP )

~UMÁ~IO P~SFÁCIO .. . . ... . . . .. . . . .. ... ... . . .... . ... . . ... . . ... .. .... .. . . ... ... . . .... xi P~óL..060 TI~A

A Ff51CA

você DO 5é~10?

... 1

1 L.SI DA AÇÃO S RSAÇÃO .. .. .. ... . .. . . .. .. . . .. ... . . . . ... .... ...... .. . .. .. . 13 Lei da Ação e Reação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . ..... . . .. . . Como funciona a Lei de Ação e Reação . . . . . . . . . . . . . . . . .. ... . .............. Equ ilíbrio . . . . . . . .......... . . .. .. ... . ... .. . . ... . . . . ... . .. .. .... .. . Equilíbrio x Lei da Ação e Reação ......... . ....... ... .. ... .. .. .. .. .. ... . .. ... . Força Gravitacional e da Lei da Ação e Reação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . As Três Leis do Movimento de Newton . . . . . . . ........... ...... . ........ Quantidades Escalares x Quantidades Vetoriais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Fundamentos dos Vetores . .... . ... . ..... . ... .. ... .. . . .. .. . . .. . ... .. Vetores Negativos . . .. .. . ... .. ... . . .. ... .. . .. .. .. .. ... . ... . . ... . . . . . . . . . . . . Diferença Entre Dois Vetores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . ...... ..... Multiplicação de Vetoriais por Escalares ....... .. .... . . ... . . . . ... . . . ............ Equilíbrio e Forças Vetoriais. . . . . .. . .......... ... .. . ..... As Três Leis do Movimento de Newton ............. ... .. ... .. ... .... .. .. .... . . . ... Como Desenhar um Diagrama de Corpo Livre . . . . .. .. ... .. . ... . . .. . Como Expressar Terceira Lei de Newton com uma Equação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Gravidade e Gravitação Universal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..

14 15 20 23 30 33 37 37 38 38 39 39 40 41 42 43

Z FO~ÇA

S MOVIMSNTO' ... . ...... . .. . ........ . . .. .. ... .. .. .. .... .. .. . ... . . . 45

Velocidade e Aceleração . .. . ... .. .. ... .. ... .. ... . . ... . . ... . . . .... . .... .. . . . .. ... Movimento simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Aceleração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . ... . Laboratório: Como Descobrir a Distância Percorrida Quando a Velocidade Varia . . Leis de Newton: Primeira e Segunda. . . ................... Lei da Inércia ....... . ...... .... ................... Lei de Aceleração . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . .. . ... ... . ... .. ... Laboratório: Como Descobrir o Exato Valor de Uma Força. . . . . . . . . . . . . . Movimento de uma bola arremessada . . . . . . . . . . . .. . . .. .. .. ....... ... . . . .. As Três Regras do Movimento Acelerado Uniforme . . . . . . ...... ... . ... ... . . ... Adição de Vetores: O Método Cabeça Para Cauda ... . .. .. . . . .. . . . .. . .... ... . . .... . . .. A Composição e Decomposição de Forças. . . . . ........... . . ... A Primeira Lei do Movimento de Newton .... .. .. . . .................. . . . ... . . ... .. .. A Segunda Lei do Movimento de Newton . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A Orientação de Velocidade. Aceleração. e Força .... . ... .. .. . .. ... .. .. . . .... . . ... . .. .

46 46 50 53 58 58 66 73 75 85 86 87 90 90 90

o Objeto Não Tem Força Própria ... .. . .... . ... . .................... . .... .. ... . .. . 92 A Unidade de Força .... . .. . .. ... . .. . . .. .. ... . .. .. . . . .. . . . . . .. .. . .. .. ... . .. .. .. 92 Como Medir Massa e Força . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 93 Como Determinar Peso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 94 Como Entender o Movimento Parabólico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96 Como Usar o Cálculo Para Descobrir Aceleração e Velocidade . .. . .. . . . . ........ . .. .. .. . . 99 Como Usar a Área de Um Gráfico V-T Para Descobrir a Distância Percorrida Por um Objeto. 100 3 MOMçNTO L.INçAK . . . . ...... .. . .. .. . . .. .. .. .. ... .. .. . .. ... . ........ .. .. . . 103 Momento Linear e Impulso ............. .. .... .. . .... . . . ... ... . . ... . .. ... . . .. . . 104 Como Entender o Momento Linear ... . ... .. ... .. . .. . .. . ... .. ... .. . ... .. .. .. . 106 laboratório: Diferença no Momento Linear Devido a Diferença na Massa . .... . ..... 109 Mudan ça Em Momento Linear e Impulso ....... . .... . ... . ... . . ... .. .. .. .. . .. . 111 laboratório: Como Descobrir o Momento Linear de Um Saque . .. .. .. .. . .. .. .. .. .. 117 A Conservação do Momento Linear ............... . .... . ....... .. .. ... . . ... . .. .. . 120 ATerceira Lei de Newton e a Conservação do Momento Linear ............. . ..... 120 laboratório: O Espaço Sideral e a Conservação do Momento Linear . ............... 126 Experi ências de Impulso do Mundo Real ..... .. .. .. ... .. ... .. . . ..... . ... .. .. . .. ... 129 Redução de Impacto .. .. ... . ... .. . .... .. . . ........... . .... . ..... . ... .. .. . . 129 Melhorando o Saque de Megumi . . . . . . .. . . ........... . . . .. ... .. . .. ... . .. . . 133 . . ... . . . . . ... . .... .. .. . . . .. . .. . . . . . . .. 139 Momento Linear e Impulso .......... . Impulso e Momento Linear em Nossas Vidas ................. . ..... . . . ... . ... . 140 Como Derivar a Lei da Conservação do Momento Linear .... . ... .. .. ... .. .. .. .. . . 141 Colisão Elástica e In elástica .. ... . .. .. ... . ................. . ... . ... . . .. . ... . 143 Unidades Para Momento Linear. . . . . . . . ........... . 144 Lei da Conservação do Momento Linear Para Vetores . . . . . . . . . . . . . . . . . ...... . 144 Lei da Ação e Reação x Lei de Conservação do Momento Linear . . . . .. . ... . .. ... .. . ... . 146 A Propulsão de Um Foguete . ................... . ... .. .. ... .. ... .. .. .. .. .. .. . . . . 147

4 çNç~61A

.. .. . ... . ....... . ........ . ...... . ........ . ... . .... . . .. .. . ... .. .. . 151

Trabalho e energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . ... . ... O que é Energia? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............ laboratório: Qual a Diferença entre Momento Linear e Energia cinética? .... . .. . .. . Energia potencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . Trabalho e Energia Potencial .. .. .. . . ... . . .. . . . . ... . . .. .. . .. .. . .... .. .. . ... . laboratório: OTrabalho e A Conservação da Energia . ..... . .. .. ... ... . . .. .. .. ... . Trabalho e Energia . . .... . .......... . .... . .... . ... . .... ... . .. ... .. .. ... . .. laboratório: A Relação Entre Trabalho e Energia Cinética . . . . . . . . . . . ... . . Distância de Frenagem e Velocidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... A Conservação da Energia Mecânica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . ATransformação da Energia . . . . . . . ............. . . .. .. .. .. . .. .. . Conservação da Energia Mecânica ..... . .... . .............. .. . ... . . .. .. .. ... .

VIII ?UMÁ~IO

152 153 162 164 169 172 175 178 180 184 184 187

. .. 191 .. 194 laboratório: A Conservação da Energia Mecânica em um ladeira . . . ...... . . .. 195 Unidades de Medição de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . ............ . .. 200 . . 201 Energia Potencial .. .. .. . .. . 202 As Molas e A Conservação da Energia . ........... . Velocidade Para Arremessar Para Cima e Altura Atingida 203 A Orientação da Força e do Trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . 204 Como Descobrir Uma Quantidade de Trabalho Com Força Não Uniforme (Unidimensional) . . . 205 207 A Força Não Conservadora e a Lei da Conservação da Energia .. . . . .. 207 Atrito: Uma Força Não Conservadora . . . . . . . . . . . ... . .. . ....... . . ... 208 O Atrito em Uma Ladeira . .. . . .. 210 A Colisão de Moedas e A Conservação da Energia . . .... ........... . . . laboratório: A lei da Conservação da Energia Mecânica em Ação . . . .. ... . .. .

Como Descobrir a Velocidade e a Altura de Uma Bola Arremessada .... .

ePI(..060 .... . . . ......... .. .

. ... 215

APêNDice COMO eNTeNDe~ AS UNIDADes

ÍNDice . .

... .. . .. . . . .................... 225

. .. . ..... . ......... . ... . .. 229

$UMÃJ<:IO IX

~eFÁCIO É essencial para o entendimento da Física "ver" corretamente o que você deseja examinar. Na Mecânica Clássica, em particular, você precisa entender como as leis físicas se aplicam aos objetos transientes, que se movem . Mas infelizmente, raros livros de textos escolares convencionais fornecem imagens adequadas desse movimento. Este livro tenta superar os limites desses livros de textos escolares convencionais utilizando quadrinhos. Os quadrinhos não são apenas simples ilustrações, eles são um meio dinâmico e expressivo que pode representar o fluxo do tempo. Ao usar quadrinhos, é possível expressar vivamente mudanças em movimento. Os quadrinhos também podem transformar leis aparentemente severas, e cenários irreais em coisas que são familiares , amistosas, e fáceis de entender. Isso sem dizer que os quadrinhos são divertidos. Também enfatizamos isso neste livro. Como um autor ansioso para saber se ou não a minha intenção foi bem sucedida, só posso esperar que os leitores façam seus julgamentos. Este trabalho foi concluído com minha profunda satisfação, exceto pela omissão de um capítulo, devido a restrições de quantidade de páginas, que caracterizava uma viagem a um parque de diversões para explicar o movimento circular e o sistema não inercial. O personagem principal deste livro é uma estudante secundarista chamada Megumi Ninomiya que acha a Física muito difícil.

É meu sincero desejo que este livro alcance o maior

número possível de leitores que pensam que a Física é "difícil" e que "não gostam" de Física, para ajudá-los a encontrar prazer em Física, como aconteceu com Megumi , mesmo que seja "só um bocadinho". Por último, mas não menos importante, eu gostaria de expressar o meu profundo agradecimento ao pessoal do Escritório de Desenvolvimento OHM (OHM Development Office), ao roteirista re_akino, e ao ilustrador Keita Takatsu, que combinaram esforços que resultaram nesta maravi lhosa obra em quadrinhos que teria sido impossível para uma só pessoa realizar. HIDeo NmA NoveMB~o

De 2006

(9 \'

t ~AQue!

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,\\\, ~'\

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~ ..

7HAZAM!

HOi<:A$ ANTe$...

COMO FOi<:AM NA Pi<:OVA De Fí$ICA?

e?TAMO$ COMPAi<:ANDO A$ i<:e$PO$TA$.

9) Suponha que você esteja rebatendo uma bola com uma raquete de tênis. O que é maior. a força da bola empurrando a raquete ou a força da raquete empurrando a bola? Selecione a resposta correta. A.

A força da raquete empurrando a bola é maior que a força da bola empurrando a raquete.

B.

A força da bola empurrando a raquete é maior que a força da raquete empurrando a bola.

C.

A força da bola empurrando a raquete é a mesma que a força da raquete empurrando a bola.

D.

A relação entre a força da bola empurrando a raquete e a força da raquete empurrando a bola depende do peso da raquete e da velocidade da bola.

e?7A NÃO...

eu MARQUeI A.

OH

QUe~IDA,

MeeUMI.

e$Queceu DA re~Cel~A L.el De NeWTON?

NÃO J...eMB~A?! AÇÃO e ~eAçÃO.

é A L.el DA

A FO~ÇA DA ~AQUeTe 50B~e A BOJ...A e A FO~ÇA DA BOJ...A 50B~e A ~AQUeTe

5ÃO 5eMP~e eQUIVAJ...eNTe5..

PO~ANTO, ~e$PO$TA

A

ce~A

é C! PUXA!

4

~61...O60

A P~OP6?ITO, VOCê TAMBéM NÃO S$oQUSCSU

... NÃO $oS NO J060, TAMBéM! AT~APAL..HS

CAI-MA

CL..A ...

CL..A~ ...

CL..A~O

QUS NÃO!

BSM ...

NÃO PO$?O COM SL..A!

A FOi<:ÇA $OBi<:e A BO(..A P!<8C!7A $ei<: MAIOi<:!

?e A$ FOi<:ÇA$ $OBi<:e A i<:AQUeTe e A BO(..A FOi<:eM eQUIVA(..eNTe$...

6

~6L.000

· ..

o

$S~Á QUS SI..A$

NÃO $S ANUI..AM MUTUAMSNTS?

6AME:, $E:T, AC.ABOU!

Pç~DI PA~A ~AYA~ ...

e NÃO CON$I ~O eNTeNDe~ .

OH, De5CUL..pe!

RYOTA NONOMU~A, Meu COL..e~A De CL..A$~e?

8

PJ<:6L.000

EL.e é MUITO CONHeCIDO NA e?COL.A, POI? 6ANHOU A MeDAL.HA De P~ATA

NA OL.IMPfADA INTe~NACIONAL.

De fí?ICA.

c

BeM, Deixe-Me

veK ..

PO~ Que você ...

BeM, é QUE... TINHA UMA BOL.A Pé'~O DE MIM.

re~IA ?IDO MeL.HO~ ?e

feN?el Que PODe~IA AJUDA~,

VOCê APeNA? A eNT~e6A?~e COMO UMA

e TeNTei ATI~Á-L.A NO ce?TO.

Pe?~OA NO~MAL..

BeM ... ACHO Que VOCê TeM ~AZÃO

MA? NÃO TeNHO COO~DeNAçÃO

NeNHUMA.

A fr$ICA TI~A VOCê DO $é~IO? q

TUDO BeM, FOI APeNA$ UM ACIDeNTe.

o Que FAZIA AQUI, AFINAl..?

CAl..CUl..AVA O MOVIMeNTO DA BOl..A eNQUANTO A$~I$TIA AO $eu J060.

UAU! COI$A Que $Ó QUeM FOI MeDAl..HA De P~ATA NA Ol..lMPíADA De Fí$ICA FA~IA!

eNTÃO... VOCê TAMBéM Me VIU pe~De~?

BeM, $IM.

OUÇA!...

VOU l..He CONTA~ PO~ Que pe~DI

O J060.

L..SMB~A

SU SNTSNDI

QUS NA

S~~ADO. IS~O

P~OVA DS fíSICA

MS

TI~OU 170 Sé~IO

DS HOJS HAVIA UMA PS~6UNTA SOB~S TêNIS.

SNQUANTO SU J06AVA.

NONOMU~A-I'UN,

VOCê NÃO PODS~IA MS AJUDA~ A SNTSNDS~

fíSICA?

o QUê? ..

NÃO CONSS6UIA MS CONCSNT~A~

170 J060.

você é MSDAI...HA DS P~ATA, NÃO é MSSMO? PO~ FAVO~ MS AJUDS!

UFA ..5SNTI UMA DOK OSVS $S~ ONOS VOCê MS ATIN61U COM A FO~S

BOLA

O QUê? VOCê S$TÁ $S6U~ANOO A BA~~16A, NÃO ONOS A BOL..A BATSU!

OI<, TUDO BSM! VOU FAZS~ I$~O! MS$MO?

MA$ VOCê VAI MS P~OMSTS~ UMA COI$A: VAI $S S$FO~ÇA~ AO MÁXIMO PA~A SNTSNOS~?

lZ ~61..060

lei DA AÇÃO

e ReAçÃO

L.~I

DA AÇÃO

~ R~AÇÃO

TeNHO A IMP~S5:'ÃO Que você QUA$e NÃO FICA NA $AL.A De AUL.A. VOCê S5TÁ $eMP~e AQUI?

é MUITO leGAl, COM TODO$ e?:.e$ IN$T~UMeNTO$

e e)(pe~lêNCIA$. MA$ A MeL.HO~ PA~e é O $O$:.eeo.

:'IM, ce~AMeNTe. JÁ peDI AUTO~IZAÇÃO PA~A 0$ p~OFe$70~e?

..

;:;

/111

TUDO BeM

A eeNTe e$TUDA~ AQUI?

eL.e? DeveM ~eAL.MeNTe CONFIA~ eM

você!

14 CAPfrUL.O 1 I..el DA AÇÃO e ReAçÃO

OUVI FAL..A~çM UM BOCADO Dç VOCê, TAMBéM, NINOMIYA5AN, COMO UMA

BçM, çNTÃO, PO~ FAVO~ ç5TUDç Fr51CA COMO VOCê P~ATICA

5UPç~ATL..çTA .

ç5PO~Ç5.

Ç5TÁ B~INCANDO? .. BçM, é ç)(ATAMçNTç O QUç çU 60?TO Dç FAZç~, 5ABç.

COMO FUNCIONA A L.çl Dç AÇÃO ç RçAÇÃO

VOCê QUç~ AP~çNDç~ 50B~ç A l..ç l DA AÇÃO ç RçAÇÃO, Cç~O?

PçL..O MçNO? FOI O QUç ~AYA~ MçNCIONOU ...

ANTÇ5 Dç çM UMA ~AQUçTç ç UMA BOL..A ...

PçN5A~MO?

U5A~

NÃO, NÃO,

VOCê SSTÁ MS SNTSNDSNDO MA!.....

~ÃO PATIN??!...

UPA. A?~IM?

SOM. VOU CO!..OCA~,

TAMBéM.

16

CAp fTUI,..O 1

VAMO? DIZS~, VOCê TSM 40 ~. VOCê DSVS ?S~ MAl? !..SVS QUS SU.

A60~A. .. DO MS7MO MODO COMO eu MANTeNHO A$ MINHA$ MÃO? NO 1..U6A~ A$:,IM, eMPU~~e-Me COM A$ $UA$ MÃO?

ACHA Que PODe Me Move~ $eM $e MoveJ<:, NINOMIYA-$AN?

RÃ!

VeJA, N6$ DOI$ e?TAMO$ NO$

MoveNDO.

COMO FUNCIONA A L.el De AÇÃO e ReAçÃO 17

~e eu eMPU~RA~, Nó? 001$ VAMO? NO? Move~ PA~A T~Á$ NOVAMeNTe.

QUANDO você TeNTA U$A~ A FO~ÇA eM MIM,

Me$MO $e eu NÃO QUI$e~

você

A FO~ÇA $e~Á APL..ICADA AO $eu CO~PO, NINOMIYA-$AN.

eMPU~RA~ PA~A T~Á$,

e $eMP~e Que UM De Nó? APL..ICA A FO~ÇA AO

O OUT~O VAI ~eceBe~ A Me$MA

OUT~O,

OPO?TA.

PO~éM

FO~ÇA NA DI~eçÃO

eNTÃO eu NÃO PO?~O Move~

você $eM

18 CAPíTUL.O 1 l.el DA AÇÃO e ReAçÃO

Move~

A MIM Me$MO.

Al-éM DI7~O, A MA6NITUDe DA FO~ÇA é 7eMP~e A Me7MA eM AMBO? O?l-ADO?

é A CHAMADA lei VA AÇÃO e ReAçÃO, e TAMBéM eXPl-ICA PO~ Que A FO~ÇA 7eMP~e é 6e~ADA eNT~e UM PA~ De OBJeTO?

I7~O

é

NOVIDADe PA~A MIM.

HUM...

PODeMO? ~e7UMI~ 17~O Cl-A~AMeNTe A7~IM :

e?~A l-el De?c~eve o I COMPO~AMeNTO NATU~Al­

De 001$ OBJeTO? QUANDO O OBJeTO A O OBJeTO 6, O OBJeTO 6 e)(e~ce UMA FO~ÇA 1 6UAle CONT~Á~IA.

PA~A CADA AÇÃO, eXI7Te UMA ~eAçÃO 16UAl- e CONT~Á~IA.

e)(e~ce FO~ÇA $OB~e

A

CO~ReTO.

e7~A PA~ece

Que Doeu.

çQUIL.rB~IO

20 CAPfrUL.O 1 Lei DA AÇÃO e ReAçÃO

QUANDO OBJST~

~

e51AO

S$TÁTIC~, é FÁCIL.. CONFUNDI~ A l.SI DA AC;ÃO S RSAC;ÃO

eQU I L..íB~I O

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FO~C;A??...

COMO eQV/U8R/O, OU SQU I L..íB~ I O DS FO~C;A?

IW?T~A~

A APL..ICADA SM UMA BOL..A NA PAL..MA DS MINHA MÃO. VOU

FO~C;A

DI~SÇÃO DA FO~ÇA

A FO~C;A TSM UMA DI~SC;ÃO AL..éM De UMA MA6NITUDS.

MA6NlTUDS DA FO~ÇA

UMA QUANTIDADS COM MA6NITUDS S DI~SC;ÃO é CHAMADA DS veTOR. DI~SÇÃO DA FO~ÇA

A)é''7ENHe UMA 5eTA APONTe NA DI~eçÃO DA FO~ÇA, COM

seu

COMP~IMeNTO

~ep~e5eNTANDO

A

eNTÃO A IW5T~AÇÃO

MO?TRA ...

MA6NITUDe.

A FORÇA OA 6r<:AVIOAoe e A FOr<:ÇAOAMÃo TêM A Me?MA MA6NITuoe, NÃO é? ~IM.

o f3QU/I.-ÍB/
~eFe~e À ~eI..AçÃO FO~ÇA5 Que VOCê Vê Ne5~A

De

1L.U5T~AÇÃO.

UMA

FO~ÇA

ANUI..A A OUT~A.

~e

eu 501..TA~ A MINHA MÃO

~APIDAMeNTe e DeIXA~ De 5e6U~A~ A

BOI..A ...

... A60~A A 6~AVIDADe

é

A úNICA FO~ÇA Que A6e 50B~e A BOI..A, eNTÃO el..A CAI.

Z l/ M

EGUII... ísr<:IO x L.el DA AÇÃO e ReAçÃO A60r
o ~QUIL..íBr
A 1.~1 DA AÇÃO ~ r<~AÇÃO.

PAI

vou

AO CON$IDeI
eQUIUBl
fOJ<:ÇA DA MÃO

fOJ<:ÇA DA 0J<:AVIDADS . CPS?O)

PAI

fOJ<:ÇA DA MÃo

fOJ<:ÇA DA BOL.A CPS?O)

eQUl(,fBl
EQUIL.fBJ<:IO X LSI DA AÇÃO S J<:SAÇÃO 23

~Á!

o CONCeiTO

De eQUII.. fB~IO eNVOL.Ve A FO~ÇA APL.ICADA A UM úNICO OBJeTO.

eNTÃO e?~A

é

A

DIFe~eNçA eNT~e

O çQUIL.fB~IO e A L.el DA AÇÃO e ~eAçÃO.

QUANDO VOCê A BOL.A, VOCê $eNTe O pe$O DA BOL.A, NÃO é?

$eeU~A

E$~A é A eVIDêNCIA De Que A $UA MÃo TAMBéM es.TÁ eMPU~RANDO A BOL.A COM UMA FO~ÇA DA ME$MA MAGNITUDe...

· r

COMO A FO~Çf. DA BOL.A Que eMPU ~~A A $UA MÃO. ç TÃO e?~A é A L.e De AÇÃO e ~eAçÃO.

PODeM05 AINDA TO~NÁ­ L.O MAIS. FÁCIL. De eNTeNDe~ AS.~IM.

VOCê APSNA? UM OBJSTO S?TÁTICO QUS COMSÇOU A ?S MOVSK $ABS SXPL.ICA~ PO~ QUê? P~S?SNCIOU

QUANDO SU DS ABAIXSI A MINHA MÃO/ A BOL.A TAMBéM ABAIXOU.

~SPSNTS

você

PODS I?$O Ds?$S JSITO. MA? PSN?S APSNA? NA ~SL.AÇÃO

TAL.VSZ ... é PO~QUS VAI AONDS A ?UA MÃO VAI?

FOI<:ÇA DA MÃO

COL.OCA~

QUANDO A MÃo D65Ce... FOI<:ÇA DA MÃO

SNT~S FO~ÇA? DS DIFS~SNTS?

MA6NITUDS? FOI<:ÇA DA 61<:AVIDADe

~TADO 65TÁTICO CA? FO~ÇA? S?TÃO BAL.ANCSADA?)

FOI<:ÇA DA 61<:AVIDADe

FO~ÇA DA MÃO SNT~S FO~ÇA??

HUM ...

...0 MOVIMSNTO DA MÃo PA~A BAIXO ~S?UL.TA NA

?U?TSNTANDO A BOL.A QUS DIMINUI DS ~SPSNTS.

HUM ...

VIVA!

eXATAMeNTS! VOCê eNTeNDeu.

QUANDO A

FO~ÇA

DA

MÃo APL.ICADA NA BOL.A 5E; TO~NA ME;NO~, O

fOI<:ÇA DA MÃO

5U5TE;NTANDO A BOI.A

E;QUIL.rB~IO DE; FO~ÇA5 é ~OMPIDO, E; UMA FO~ÇA MAIO~ PA~A

BAIXO

5U~6E;.

DO PONTO DE; VI5TA E;QUIL.rB~IO, PODE;MO? E;XPL.ICA~ A QUE;DA DA BOL.A D~E; JE;ITO.

I I I I I I CJ CJ

fOIC:ÇA DA MÃO SUSTf;NTANDO A BOL.A

I I I I

-----------A60~A COM O Que I$~O PA~ece~IA

QUANDO VI$TO DO PONTO De VI$TA DA 1.el DA AÇÃO e ReAçÃO? eNTÃO p~eCI$AMO$

L..eVA~

eM CONTA TANTO A BOL..A COMO A MÃO.

eXATAMeNTe! QUANDO você ABAIXA A $UA MÃO, COMO $eNTe O PS?O DA BOL..A?

eNTÃO A BOL..A NÃO S?TÁ MAI$ eM eQUIL..rB~IO.

fOF<:ÇA DA MÃO 5eNDO APIXADA ?OBF<:e A BOL.A PA~SCSU MAIS L.SVS PO~ UM MOMSNTO.

)1



~S~Á QUS A FO~ÇA DA BOL.A QUS S$TAVA SSNDO APL.ICADA NA MÃo SS TO~NOU MSNO~?

fOF<:ÇA DA BOL.A ?eNDO APL.ICADA ?OBF<:e A MÃO

AMBA? fOF<:ÇA? ?e TOF<:NAM MeNOF<:e?

De ACOF<:DO COM A L.el DA AÇÃO e F<:eAçÃO, A? FOF<:ÇA? eM UM PAF<: De OBJeT07 TêM 16UAL. MA6NlTUDe, L.eMBF<:A? eNTÃO A fOF<:ÇA DA MÃO Que e?TÁ ?eNDO APL.ICADA NA BOL.A TAMBéM DeVIA ?e TOF<:NAF<: MeNOF<:.

PO~

?UA vez, ?e De

você t..eVANTA~ A BOt..A, eNTÃO De ~epeNTe você NÃO VAI ?eNTI~ A BOt..A ?e TO~NA~ MAl? Pe?ADA?

~epeNTe

~IM, SL.A PA~SCS MAIS

PSSADA.

PAI<:A ~OMPe~ O eQUu..fBI<:IO e MOVeI<: A BOL..A PAI<:A CIMA, UMA FO~ÇA MAIO~ Que A FOI<:ÇA DA 6~AVI DADe 50BI<:e A BOL..A p~eC 15A 5el<: APL..ICADA peL..A MÃO.

FO~ÇA DA MÃo $U$TSNTANDO A BOl-A

I :

--~- ~-------- - -i

~

fOF<:ÇA F<:e?UL.TANTe

i~ ...J1-" , 'L.r' •

J

fOF<:ÇA DA 6F<:AVIDADe

'

?UBINDO, ?eNHOF<:.

FO~~

I

k,11 ~1

DA """o I 5iJ?TIõNTANDO A 6 0 1..A I

I

~IZJ~VIDADF-

EU MS SINTO UM POUCO SNVS~60NHADO.

eNTÃO A FO~ÇA De ~eAçÃO ~e$UL..TANTe

A60fl.A, $efl.Á Que 1$50 AJUDA você A eNTeNDefl. A pefl.6UNTA DA Pfl.OVA eNVOl,VeNDO A fl.AQUeTe e A BOl,A?

TAMBéM $e TO~NA MAIOK é PO~ I$~O Que você pe~ceBe Que eL..A PA~ece MAI$ pe$ADA.

VeJA, A FO~ÇA DA BOL..A APL..ICADA $OB~e A MÃO AUMeNTA NA Me$MA P~OPo~çÃO Que A FO~ÇA DA MÃO APL..ICADA $OB~e A BOL..A AUMeNTA.

NÃO é DA $UA CONTA! QUAL. é PROBL.eMA

COM voCê,

NINOMIYA-$AN?

9) Suponha que você esteja rebatendo uma bola com uma raquete de tênis. O que é maior, a força da bola empurrando a raquete ou a força da raquete empurrando a bola? DI$FA~ÇA.

De$CUL..pe. ACHO Que A pe~0UNTA FOI A$~IM.

28 CAPíTUL.O 1 L.el DA AÇÃO e ReAçÃO

eMBOI':A A BOL..A e$TeJA eM CONTATO COM A I':AQUeTe POI': UM CUI':TO pel':fODO De TeMPO, Ne$$e Me$MO IN$TANTe, vOCê PODe vel': Que A l':eL..AçÃO eNTl':e A$ FOI':ÇA$ MUDA CON$TANTeMeNTe.

VeJA, QUANDO você BATe NA BOL..A, A FOI':ÇA DO IMPACTO DA ~AQUeTe NA BOL..A VA~IA DepeNDeNDO DO ~U GOlpe e DA VeL..OCIDADe DA BOL..A.

$IM, eu $el.

NATU~AL..MeNTe, A FO~ÇA exe~CIDA $OB~e A BOL..A peL..A

~AQUeTe TAMBéM CONTINUA MUDANDO.

FO~ÇA

PO~éM, A TODO IN$TANTe, AMBA$ A$ FO~ÇA$ $ÃO De 16UAL.. MA6NITUDe e De DI~eÇÕe$ CONT~Á~IA$.

DA

~AQUeTe $OB~e A

BOL.A

INíCIO DO CONTATO COM A ~AQUeTe

MOMeNTO eM Que A FO~ÇA AL..CANÇA O MÁXIMO

eQUIL.íB~IO

x L.el DA AÇÃO e ~eAçÃO :zq

eNTÃO, $e você OL-HA~ CADA IN$TANTe COMO $e O TeMPO S$TIVS$$e PA~ADO, é eXATAMeNTe COMO $e A BOL-A FICA$$e PA~ADA NA PAL-MA DA SUA MÃO.

VOCê PODe ?eMP~e eNCONT~A~ A Lei DA AÇÃO e ReAÇÃO TANTO eM S?TADO? S?TÁTICO? COMO eM MOVIMeNTO.

$ACOU?

eNFIM, COMP~eeNDO

1$$0 é BOM.

1$$0 pe~FeITAMeNTe.

FO~ÇA G~AVITACIONAL-

e DA

L.el DA AÇÃO e ReAÇÃO

De ACO~DO COM A L.el DA AÇÃO e ReAÇÃO, VOCê DI$$e e A$ FO~ÇA$ $ÃO $eMPRe 6e~ADA$ AO? PA~S$.

30 CAPíTUL.O 1 L.el DA AÇÃO e ReAçÃO

eNTÃO, QUAL.

éA

CONT~APAI
e$~A

é

UMA BOA

DA Te~RA? COMO A$~IM?

pe~eUNTA.

NÃO APf;NA7 UMA BOL.A, MA7 VOCê f; f;U TAMBéM, f; AINDA UM AVIÃO NO CéU, 70M07 pU'AAD07 PAf':A BAIXO Pf;L.A Tf;f':f':A. A FOf':ÇA DA ref':f':A é A FOf':ÇA DA 6f':AVIDADf;, O QUf; COMUMf;NTf; CHAMAM07 Df; P~O Df; UM OBJf;TO.

A 6f':AVIDADf; FUNCIONA CONFOf':Mf; A DI7TÂNCIA. f; f;'AATAMf;NTf; NA Mf;DIDA QUf; A FOf':ÇA 6f':AVITACIONAL. PU'AA A BOL.A PAf':A BAIXO...

... A FO~ÇA Que PUXA A BOL.A é e}(e~CIDA $OB~e A Te~RA.

TODO? O? OBJeTO? Que PO?~ueM MA?~A PUXAM MUTUAMeNTe UN? AO? OUTRO? NA FORMA De eRAV/TAÇÃO !JNlVeR7AL-.

A BOI,..A e?TÁ PUXANDO A Te~RA?

É DIFfCl1,.. ACReDITAR Que A BOL..A e?TeJA PUXANDO...

CL..ARO. PORQUe eL..A? FORMAM UM PAR.

seM, UMA BOI,..A JAMAI? PODe~IA Move~ A TeRRA, POI? A MA?~A DA Te~RA É IMeN?A.

ENTÃO, NONOMURA-~UN,

o Que ACONTeceu

A 6RAVITAÇÃO UNIVER?AI.. DEVE E?TAR A61NDO ENTRE

A ?UA PI<:OMe??A De TeNTAI<: eNTeNDeI<: A?éI<:IO?

COM

voCê E EU,

I..EVANDO-NO? A FICAR MAl? PRóXIMO?

A 6RAVITAÇÃO UNlveR?AL.. é PROPORCIONAL.. AO PRODUTO DA? MA?'37A? DO? EL..EMENTO? PUXANDO UN? AO? OUTRO? '

A MA?'37A DE UMA PE??OA é EXTI<:EMAMENTE PEQUENA, ENTÃO A 612:AVITAÇÃO UNIVEI2:?AI.. NÃO PODE ?EI2: ?ENTIDA ENTI2:E A? PE??OA?!

A$ T~ê$ Lel$ DO MOVIMeNTO De NeWTON

A lei DA AÇÃO e ReAçÃO À5 vez~ é ~eFe~IDA COMO A TeRCeiRA tel [/0 MOVIMeNTO [/e NeWTON.

VOCê D15~e TeRCeiRA. Que~ Dlze~ Que eXI5TeM OUT~A5 L..e15, COMO A p~IMel~A e A 5e6UNDA?

~ÃO T~ê5 AO TODO. eL..A5 5ÃO CONHeCIDA5 COMO A5 Tl<ê~ te/~ [lO MOVIMeNTO [/e NeWTON.

ANTe5 De eXAMINA~ ~~A5 L..e15, P05~O FAZe~ UMA pe~6uNTA, NINOMIYA-5AN?

DO Que VOCê ACHA Que A Ff51CA T~ATA?

ENTÃO, TAL.VEZ $I~A PA~A AJUDA~ A ENTENDE~ A

MECÂNICA DO MOVIMENTO. CE~O?

MA$, DepOI$ De S$CUTA~ A $UA eXPL-ICAÇÃO, NONOMU~A-J(UN,

óTIMO.

A Ff$ICA NÃO Deve "DeCORADA".

$e~

A MINHA VI$ÃO MUDOU UM POUCO.

NA MINHA OPINIÃO, Ff$ICA $16NIFICA: "EXPL.ICA~

FENôMENO? NATU~AI$,

UTIL.IZANDO L.EI$...

UAU! I$~O é MUITO CONVINCENTE.

...OU P~EVê-L.O$ COM BA$E EM DADO? MATEMÁTICO?".

E O FUNDAMENTO DA Ff$ICA é A MECÂNICA CL.Á~ICA, QUE E$TAMO? E$TUDANDO EM CL.A$~E.

o OBJeTIVO DA Ff$ICA é pl<:evel<: O MOVIMeNTO De UM OBJeTo. eM OUTI<:A$ PAL.AVI<:A$, APl<:eNDeMO? Fí$ICA PAI<:A $ABel<: COl<:l<:eTAMeNTe QUANDO e ONDe O OBJeTO e?TAI<:Á.

é BeM DIFe~eNTe DO Que eu peN$AVA ANTe$.

FÁCIL. pe6A~ O FIL.Me DO MOVIMeNTO De UMA BOL.A e ve~ ONDe eL.A e$TÁ eM DeTe~MINADO MOMeNTO, NÃO é Me?MO?

é

~UPONHA, PO~éM, Que VOCê p~eCI$A PReveR ONDe VAI J06A~ A BOL.A UM $e6UNDO DepOI$.

COM ce~eZA ...

Ne?~e

CA$O, VOCê A$ ~ee~A~ PO~ T~Á$ DO MOVIMeNTO DA BOL.A.

p~eCI$A CONHece~

ENTENDO.

A? t~ê? L.el? DO MOVIMeNTO De NeWTON 35

A I..SI DA AÇÃO S RSAÇÃO é UMA DSI..A5. A5 TRê? I..S15 DS NSWTON 5ÃO A5 Rf'GRA~ BÁ51CA5 DO MOVIMSNTO.

é ~O TARDS? JÁ S?TÁ NA HORA DS IRMO? PARA CA5A! MUITO A6RADSCIDA. S?TOU ACHANDO A Ff51CA BSM MAI5

TUDO BSM.

INTSRS?~ANTS

DO

QUS ANTS?

S?PSRO QUS

1..060 VOCê MS Dê OUTRA AUI..A.

SI..S? S5TÃO 5AINDO JUNTO? DO I,..ABORATÓRIO D6 Fí5ICA! MUITO INT6RS?~ANT6 ...

NÃO 5ÃO MS6UMI

S NONOMURA, AQUSI..S JOVSM Fí5ICO?

. ,

36 CAprTUW 1 L.el DA AÇÃO e ReAçÃO

QUANTIDADe7

e5CAL.A~e7

)( QUANTIDADe?

veTO~IAI?

A Física envolve a medição e a previsão de várias quantidades (ou valores físicos) como força . massa. e velocidade. Esses valores podem ser classificados como aqueles que só têm magnitude e os que têm ao mesmo tempo magnitude e direção. Uma quantidade com magnitude mas sem direção é referida como quantidade escalar. A massa é uma quantidade escalar. A energia e o trabalho. que vamos aprender no Capítulo 4. também são quantidades escalares. Por outro lado. a força é um valor com uma direção. Você pode perceber isso pelo fato de que o movimento de um objeto muda se você aplicar a força de uma direção diferente. A quantidade com uma direção é chamada de vetor. A velocidade e a aceleração (que são introduzidos no Capítulo 2) e o momento (discutido no Capítulo 3) também são quantidades vetoriais. pois possuem direção. Talvez você esqueça os termos vetorial e escalar. mas deve ter em mente que existem dois tipos de valores em Física: aqueles só com magnitude e aqueles com magnitude e direção.

fUNDAMeNTO? DO? VeTOJ(:S$ Um vetor é representado por uma seta. O comprimento da seta representa a magnitude do vetor. e a ponta representa sua orientação. ou direção. Dois vetores com a mesma magnitude e direção são equivalentes um ao outro. mesmo que não tenham a mesma origem. Orientação

/

/

.....................

.....................

Um vetor é equivalentes depois de um movimento paralelo.

Observe também que a magnitude de um vetor (representada pelo comprimento da seta) pode ser anotada com símbolos de valores absolutos. como Iãl. ou simplesmente como a. ã

ã

A soma de dois vetores (ã + E) é mostrada ao se juntar a ponta do vetor ã com o início do vetor E. e depois estendendo a linha do início de ã até a ponta de E. como mostra

QUANTI DAD~ ~CAL..A~~

)(

QUANTl DAD~ VçTO~IAI$

37

a figura à esquerda. Como esse vetor está na diagonal do paralelogramo na figura. é óbvio que também é equivalente a 5 + ã. Portanto. sabemos que o seguinte é verdadeiro:

l,.çl COMUTATIVA: ã

+

5 =5 + ã

A ordem na qual você adiciona vetores pouco importa! Você pode descobrir a soma de três ou mais vetores do mesmo jeito.

Um vetor -ã. ou ã precedido de um sinal negativo. produz uma soma de zero quando somada ao vetor ã. Em uma equação. a relação fica assim:

ã

+ (-ã)

=O

Em termos de geometria. -ã é simplesmente um vetor da mesma magnitude que ã. mas na exata direção contrária. O "O" no lado direito dessa equação representa o zero como um vetor. referido como o vetor nulo. Quando vetores anulam uns aos outros desse jeito. o objeto é considerado em equilíbrio. Q

-Q

A diferença entre dois vetores (ã - 5) pode ser definida como a seguir:

ã-5



+ (-5)

Assim . podemos descobrir o resultado da equação usando o mesmo processo da soma de vetores.

ã

38 CAPfWL.O 1 lei DA AÇÃO e ReAçÃO

MUL..TIPL..ICAÇÃO Dé VéTO~IAI? PO~ é?CAL..A~é? Dobrar um vetor ã significa dobrar sua magnitude sem mudar sua direção. O resultado é representado como 2ã.

ã

ã

2ã Geralmente, k multiplicado por ã (kã) representa um vetor com magnitude k vezes maior que ã mas na mesma direção.

eQUIl... íB~IO ç FO~ÇA? VçTO~IAI? Quando discutimos o total de forças sobre a bola de tênis na página 22, vimos a seguinte equação: força total sobre a bola = força da gravidade

+

força da mão = O

Você acha que o sinal de mais está errado e que em vez disso deveria existir um sinal de menos? Não é um erro! Lembre-se que as forças são vetores: essa equação é verdadeira do jeito que está. Consideradas como vetores, todas as forças que trabalham sobre o objeto devem igualar a soma de todas as forças.

Fmao.

F graVidade

(Força da mão sendo aplicada sobre a bola)

=

F graVidade

F graVidade

O

(Força da gravidade)

~ Vamos ver o equilíbrio entre as forças sobre a bola e a mão segurando a mesma. Vamos chamar a força da mão sobre a bola de Fmão e a força da gravidade sobre a bola de ~ravidade' A força resultante U=;esultante) que age sobre a bola é expressa como a seguir F,esultante

= Fmão + FgraVidade

A força resultante também é chamada de força líquida. Se as forças sobre a bola estão balanceadas, isso significa que a força resultante chegou a zero: F,esultante =

O ou, para dizer de outra forma , Fmão

+ FgraVidade =

O

éQUII.. rB~IO é fO~ÇA7 VéTO ~ IA I7 3q

Sim. é exatamente isso. Em resumo. Fmão e ~ravidade são vetores da mesma magnitude em direções contrárias. que resultam em zero quando somados: força exercida pela mão sobre a bola

+

força da gravidade sobre a bola

= zero

Agora. vamos ver as forças apenas em termos de magnitude. não como vetores com direção. Como explicado na página 37. a magnitude de uma força é expressa como IFmão I ou I~ravidade l. usando símbolos de valores absolutos. Ao desenvolver essas expressões um pouco mais. você obtém equações como IFmão I = Fmão e I~ravidade I = F gravidade ' Agora você sabe que as duas forças têm magnitude equivalente. que pode ser expressa como a seguir na equação de subtração:

Fmão

=

F gravldade OU

Fmão

- Fgravidade =

O

Note que essas forças são representadas sem setas. o que indica que são magnitudes. Ao escrevermos equações para forças em equilíbrio. precisamos tornar clara a distinção entre os casos em que as forças são consideradas como vetores. e os casos onde são consideradas como magnitudes simples sem direção (escalares).

A$ T~ê$ L.el$ DO MOVIMeNTO De NeWTON Isaac Newton foi um físico inglês que nasceu em 1643. Com base em observações de movimento. ele desenvolveu as seguintes leis.

A primeira lei (lei da inércia); Um corpo em repouso tende a ficar em repouso a menos que fique sob o efeito de uma força líquida externa. Um corpo em movimento tende a ficar em movimento em uma velocidade constante a menos que fique sob o efeito de uma força líquida externa. A segunda lei (lei da aceleração); A força líquida sobre um objeto é igual à massa do objeto multiplicada pela aceleração. A terceira lei (lei da ação e reação); Para cada ação existe uma reação igual e contrária. Vou explicar em termos da bola que seguro em minha mão neste capítulo (vamos discutir isso um pouco mais no Capítulo 2) Considerando a primeira lei. podemos dizer que o total das forças em um objeto estático alcançou zero em magnitude. Como a bola está em estado de equilíbrio. está estática e assim permanece: essa é a primeira lei do movimento em ação. Como a bola não está se movendo. não deve existir força resultante da soma da força da minha mão com a força da gravidade. ComQ aprendemos neste capítulo. a lei da ação e reação é a terceira lei do movimento . Essa lei nos diz que são equivalentes em magnitude. e contrárias em direção: a força da mão que age sobre a bola e a força da bola que age na mão. A lei da ação e reação está sempre presente. ~ também trabalha quando você coloca a bola em movimento ao mover a sua mão . A segunda lei do movimento nos diz que um objeto que recebe uma força líquida começa a se mover com uma aceleração. Se você abaixa a sua mão de repente enquanto segura a bola. a força da mão sobre a bola (Fmão) de repente diminui em magnitude. mas a 40 CAPfTUL.O 1 L.el DA AÇÃO e ReAçÃO

força da gravidade sobre a bola (FgraVidade) continua a mesma. Portanto, é rompido o equilíbrio de forças , e a soma de Fgravidade e Fmão sobre a bola atinge um valor diferente de zero enquanto a bola se move. Pensando em termos de magnitude: FlíqUida = Fgravidade -

Fmão rel="nofollow"> O

A equação acima representa a magnitude da força aplicada para baixo. Nesse instante, consideran do a segunda lei do movimento, que afirma que um objeto que recebe uma força atinge uma aceleração proporcional a essa força líquida, a bola deveria começar a acelerar, ou começar a se mover. É assim que a mecânica explica o movimento da bola que ocorre quando a mão que a retém é abaixada de repente. Essa mesma ideia pode ser aplicada quando a bola é levantada de repente.

Aceleração

+

FgraVidade

Quando eu abaixo minha mão de repente, o equilíbrio é rompido, fazendo a bola começar a aceleração para baixo.

.. .............. ··············1····

.L.. . . .. . . ... . . . ... . .

Existe mais uma coisa você precisa ter em mente. Quando a bola se move para cima e para baixo a uma velocidade constante, você vai notar que a força líquida (a força resultante) sobre a bola permanece zero, pois as forças estão equilibradas: a bola não está acelerando. A primeira lei do movimento nos diz isso. Uma força líquida diferente de zero age sobre a bola quando a velocidade do movimento do objeto varia ou quando ocorre alguma aceleração. Quando o objeto se move a uma velocidade constante, a aceleração é zero, e a força líquida também . Em outras palavras, as forças aplicadas estão equilibradas, mesmo quando a bola se move Uma força precisa ser aplicada a um objeto para que este comece a se mover do estado estático. Iniciar o movimento significa que o objeto passa de um estado de velocidade zero para outro com velocidade. Quando isso ocorre, o objeto acelerou.

COMO Dé$SNHA~ UM DIA6~AMA DS CO~PO L.IV~S Na figura que mostra os vetores de forças que agem sobre a bola na seção anterior, Fmão e ~ravidade têm diferentes pontos de partida. Os físicos chamam esses desenhos de diagramas de corpos livres. Quando você desenha um vetor para representar a força da mão sobre a bola, você começa pelo ponto onde ambos entram em contato um com o outro. Isso não é tão confuso, mas porque você acha que o ponto de partida da gravidade se localiza no centro da bola? Em Física básica, um objeto é tratado como um ponto de massa sem volume, por isso, não interessa onde o vetor começa. Desenhamos esse ponto de massa como um objeto com um certo volume simplesmente porque fica mais fácil visualizar desse jeito na figura ou ilustração.

AS TRêS L.SIS DO MOVIMSNTO DS NSWTO N 41

Bola

Bola

F gravidade

Vamos considerar um objeto com volume. e como podemos representar as forças aplicadas sobre o mesmo. No caso da bola na minha mão. a força da gravidade é aplicada do centro da massa da bola (também chamado de centro de gravidade). Você pode ver no diagrama acima que isso fica onde o vetor de força age. Porém. a força da minha mão para cima é que age sobre o lado externo da bola. pois esse é o ponto de contato. Vamos desenhar o vetor de força começando aí em nosso diagrama. Mas. para simplificar nossos cálculos. vamos tratar esse objeto como uma massa sem volume. isto é. um ponto simples com massa. Vamos simplificar todos os objetos com volume da mesma forma. pois os cálculos de objetos com volume podem se tornar muito complicados. O desenho que representa esse diagrama de corpo livre simplificado é o da direita. Tenha em mente que vamos simplificar todos os exemplos deste livro desse jeito em nossos cálculos. mesmo que nossos diagramas pareçam mais complexos.

COMO eXP~S97A~ Te~Cel~A L.el De NeWTON COM UMA eQUAçÃO Para expressar a lei da ação e reação com palavras corretas. precisamos de uma frase comprida como: "Ouando um objeto colide com outro objeto. ambos objetos recebem uma força da mesma magnitude. mas em direções contrárias". Então. em vez disso vamos tentar expressar a lei da ação e reação quando uma equação simples. Ouando o objeto A aplica a força FA - Sao objeto B e objeto B aplica a força FS-A ao objeto A. a lei da ação e reação é expressa como a seguir:

Então. você pode expressar a lei com uma equação simples. como mostrado acima. Na verdade. comparando os elementos dessa equação em termos de valores absolutos. você tem:

Agora você pode ver que a ação e a reação são equivalentes em magnitude. e o sinal de menos diz que ambas as direções são contrárias. O uso de equações pode ajudar você a expressar as leis de Newton de maneira mais simples e mais precisa do que pela expressão verbal. 42 CAPfTUL..O 1 Lei DA AÇÃO e ~eAçÃO

G~AVIDAD~ ~ G~AVITAÇÃ9 UNIV~~$AL.. No sentido mais estrito da palavra, a gravidade é a força da Terra atraindo objetos em sua própria direção. Mas a força da Terra vem da gravitação universal sobre a massa de todos os objetos, não apenas da própria Terra. Entre dois objetos, existe uma força de atração diretamente proporcional ao produto das massas dos objetos e inversamente proporcional à distância entre eles, elevada à segunda potência (ao quadrado). Essa força de atração é a gravitação universal, descoberta por Newton . É chamada de gravitação universal pois funciona sobre "todos" os objetos com massa, sem ser afetada pelo tipo do objeto. Seu valor depende apenas da massa dos objetos afetando uns aos outros e da distância entre eles.

-F

F

r

Como a figura mostra, quando dois objetos com massa M e massa m estão separados um do outro pela distância r, uma força F atrai os dois objetos. A equação é a seguinte:

mM

F=G7

G é uma constante universal referida como a constante gravitacional universal:

Para a explicação da unidade newton (N), veja a página 92. A gravitação universal satisfaz a lei da ação e reação na medida que exerce uma força sobre ambas as massas M e m. A equação acima pode ser usada para calcular a força sobre ambos objetos. Como as direções são obviamente contrárias, elas satisfazem a lei da ação e reação. Assim, podemos constatar que as forças que trabalham entre objetos a determinada distância uns dos outros (não apenas objetos que entram em contato uns com os outros) também satisfaz a lei da ação e reação. A gravitação universal é uma força muito pequena se comparada com a força eletromagnética. Enquanto que as forças eletromagnéticas podem ser de atração ou repulsão, dependendo da combinação de cargas positivas e negativas, a gravitação universal sempre funciona como uma força de atração, isto é, os objetos são sempre puxados mais perto uns dos outros. Por causa da gravitação universal. a poeira cósmica no espaço sideral se reúne em massas gigantescas ao longo do tempo, como aconteceu com a Terra e outros planetas.

GRAVIDAD!; !; GRAVITAÇÃO UNIV!;R$AI.. 43

FO~ÇA

e MOVIMeNTO

MOVIMçNTO $IMP[..ç$ ANTS5 D~ POD~r<:MO? ~NT~ND~r<: A5 L.~15 DO MOVIM~NTO, Pr<:~CI5AMO? 5AB~r<: O QU~ 5ÃO V~L.OCIDAD~ ~ AC~L.~r<:AÇÃO. Pr<:IM~Ir<:O, Nó5 VAMO? FAL.Ar<:

DA V~L.OCIDAD~. PAr<:A T~r<:MO? UMA ID~IA B~M 5IMPL.~5 DA V~L.OCIDAD~ ...

...DeveMO? peN5A~ NO MOVIMeNTO De UM OBJeTO Que 5e Move eM L.INHA ~eTA A UMA VeL.OCIDADe CON5TANTe.

DeiXA ve~ ... é O CHAMADO MOVIMeNTO 7IMP/,e:;?

eXATAMeNTe! você PODe OBTe~ A veWCIDADe e~CAL.A~ DO MOVIMeNTO 5IMPL.e7 A5~IM:

veWCIDADe

e~CAL.A~

::

DI5TÂNCIA TeMPO

HU-HUM. 15~0

46 CAPfTUL..O:Z FOF<:ÇA e MOVIMeNTO

é FÁCIL...

NO eNTANTO, AINDA Que A MINHA Vel..OCIDADe e~CALAR $eJA A Me?MA, o Meu De?TINO PODe $eR DIFe~eNTe $e eu Me Move~ eM UMA DI~eçÃO DIFe~eNTe.

eNTÃO, De MODO A TAMBéM L-eVA~ eM CONTA A DI~eçÃO, PODeMO? $UB$TITUI~ Vél,OCIlJAlJé é:;CALAI< PO~ Vé/'OC/lJAlJé e lJ/7TÂNC/A PO~ Pé7/,OCAMéNTO eM NO?~A eQUAçÃO ANTe~IO~.

De$l.-OCAMeNTO VSl.-OCIOAOe

=

TeMPO

eu TeNHO UMA

pe~6UNT~(

+

~e~Á Que A

Vel..OCIDADe e A VeL-OCIDADe $ÃO ~eAL-MeNTe COI$A$ e~CALAR

DIFe~eNTe??

RI, ~I! PA~ece Que VOCê e?TÁ peSANDO O $eNTIDO DA COI$A.

MOVIMeNTO $IMPl..e$ 47

eNTÃO vou M~T~A~ A voCê

A DIFe~eNçA eNT~e VeWCIDADe e~CAL.AR e

VAM~

U5AR 15TO.

VeL..OCIDADe.

NONOMU~A-j(UN!

você T~AZ TODO TIPO De COl5A PA~A A e7COL..A ...

A60~A ...e7Te CA~RO De CONT~OL..e ~eMOTO PODe 5e~ P~06~AMADO PA~A 5e Move~ De MANel~A5 DIFe~eNTe7.

ReAL..MeNTe? AL..TA TeCNOL..06IA!

48 CAPfWI,..O Z

FO~ÇA E;

MOVIME;NTO

... eDUCACIONAL..! APeNA5 UMA Fe~RAMeNTA De eN51NO, 5Ase.

NO MOMeNTO, e7TÁ DeFINIDO PA~A 5e Move~ À veWCIDADe e~CAL.AR De 50 CM PO~ 5e6UNDO (OU O,? Ml5), pç~CO~ReNDO UM QUAD~ADO.

A

Q~ 'n1/s

I--------~--------í D

I

I

I I I I

Q'i

"'/5 , I

I I I I

I

E3 l-------~---7-------J c: I

EMBO~A

COM VEI..OCIDADE E~CAL.AR CON$TANTE, O CA~RO $E MOVE EM DIFE~ENTE$

~

I

UNIDADe De veWCIDADe e~CAI.AR: M!? (MeTRO? POR ?eSUNDO) UNIDADe De DI?TÂNCIA: M (MeTRO?) UNIDADe? De TeMPO: ? c?eSUNDO?)

DI~EÇÕE$.

A VEL..OCIDADE é UM VETO~ (POI$ TEM DI~EÇÃO E MA6NITUDE), ENTÃO PODE $E~ EXP~E$~A COMO UMA $ETA. A VEI..OCIDADE E~CAL.AR é APENA$ UMA MA6NITUDE.

O COMP~IMENTO DA $ETA é A MA6NlTUDE DO OBJETO (OU A ".;VEI..OCIDADE E~CAL.AR).

-/ A $ETA APONTA NA DI~EÇÃO DA O~IENTAÇÃO DO VETOK

AO ANDA~ NO? L..ADO? A8 E CP DO DIA6~AMA, A VEI..OCIDADE E~CAL.AR DO CA~RO é A ME$MA, MA$ $UA VEL..OCIDADE é CONT~Á~IA. PE~CEBEU?

MOVIMeNTO 51MPI,..e5 4'1

VAMO? MUDA~ O A.JU~Te PA~A AUMeNTA~

A VeL..OCIDADe e~ADUAL..MeNTe ATé

O,? M/5.

A UNIDADe DA Ace(..el<:AçÃO é MeTI<:O? POI<: 5e6UNDO AO QUADI<:ADO, Que Ç7Cl<:eVeMO? M/52 • e(..A l<:epI<:e5eNTA O QUANTO A ve(..OCIDADe CM!5) AUMeNTOU POI<: 5e6UNDO.

O AUMeNTO DA VeL..OCIDADe é CHAMADO De Acet,eRAt:;ÃO, QUe VOCê PODe CAL..CUL..A~ U5ANDO A eQUAçÃO ABAIXO:

VA~IAÇ~O

DA

eNTÃO Nó? DIVIDIMO? A VA~IAÇ~O DA VeL..OCIDADe peL..O TeMPO.

ACeL..e~AçÃO:= VeL..OCIDADe TeMPO

11/

50 CAPíTUL.O Z FO~ÇA e MOVIMeNTO

SIM. se VeL..OCIDADe CONTINUA A Me5MA, N~O e)(15Te MUDANÇA, e A5SIM A Acet..e~AçÃO TAMBéM é ze~o.

QUANDO A Vel...OCIDADe AUMeNTA, A ACel...e~AçÃO TeM UM VAI...O~ PO$ITIVO. QUANDO el...A CAI, OU O MOVIMeNTO DIMINUI, A ACel...e~AçÃO TeM UM VAI...O~ NecSATIVO.

PSN7e APeNA7 NA ACel...e~AçÃO NecSATIVA COMO 7eNDO eQUIVAl...eNTe A UM Dec~é7CIMO De VeI...OCIDADe.

A ACel...e~AçÃO TAMBéM eNVOI...Ve VAI...O~e7

NecSATIV07?

o MOVIMeNTO COM AUMeNTO De Vel...OCIDADe CON7TANTe é ~eFe~IDO COMO MOVIMI3NTO ACI3t.I3RA170 /JNlFORMI3.

E O 7eU CA~RO PODe FAZe~ 17~O COM A P~06~AMAÇÃO Ce~A?

el! COMO VOCê CON$ee.UIU CHee.A~ NA F~eNTe?

OH, 51M, O Meu CA~~O PODe FAZe~ 15$0. AGO~A VAMO? CAL..CUL..A~

A ACeL..e~AçÃO DO CA~~O U5ANDO A ~eG~A .

, I

I

I

I

I

1/

/ I

/

/

VAMO? ve~ ... o CA~~O De CONT~OL..e ~eMOTO AUMeNTA A VeL..OCIDADe De O M/5 A 0,5 M/5 eM 4 5eGUNDO?

ACEL..ERAÇÃO"

VARIAÇÃO DA VEL..OCIDADE TSMPO

PODEMO? ATRIBUIR S$$S$ VAL..ORS$ À RE6RA.

ENTÃO A MUDANÇA DE 0,5 M/5 EM 45 é DE 0,125 M/52 ! CERTO?

é$$E VAL..OR 516NIFICA QUE A VEL..OCIDADE E5TÁ AUMENTANDO EM 0,125 M/5 POR 5E6UNDO.

AO APL..ICAR S$$A RE6RA, PODEMO? DE5COBRIR O DS$L..OCAMENTO DO? OBJETO? COM

VEI..OCIDADE VARIÁVEL..

52 CApfWL.O 2

fOr;:ÇA E; MOVIME;NTO

LABO~ATó~IO COMO De?C06~1~ A DI?TÂNCIA pe~CO~~ I DA QUANDO A VeL.OCIDADe VA~IA Vamos mudar o ajuste de modo a aumentar gradualmente a velocidade até 0,5 m/s. Aqui existe um teste para você. Considerando que velocidade atingiu 0,5 m/s em quatro segundos, que distância o carro de controle remoto percorreu?

°

Hum ..Começou com m/s, e teve o pico de velocidade de 0,5 m/s. Então vou calcular. assumindo a velocidade média, 0,25 m/s, pela velocidade, temos 0,25 m/s x 4 s = 1 m l

Isso mesmo! Você é muito esperta. Mas você pode explicar por que você obteve a resposta certa com esse cálculo?

Hum ... Lembre-se, Nonomura-kun, me ensinar é o seu trabalho!

Rá rá, isso é bem verdade. Antes de lhe dar uma resposta direta, vou explicar como podemos descobrir a distância percorrida quando a velocidade varia. Quando velocidade é constante, já aprendemos que a distância percorrida pode ser encontrada pelo cálculo da expressão (velocidade x tempo). Agora, dado que d m (metros) representa a distância percorrida em t 5 (segundos) e a velocidade constante é v m/s, então distância = velocidade x tempo pode ser expressa pela seguinte equação: d

= vt

Com certeza!

COMO D~COBIitIIit A DI$TÂNCIA Pf;IitCOIitRIDA QUANDO A VEOL.OCIDADEO VAIitIA 73

Se representar essa relação. com a velocidade no eixo vertical e o tempo no eixo horizontal. você tem o seguinte gráfico. Velocidade

v

~-----------------------Distância percorrida

o

Tempo

A área sombreada representa a distância percorrida. Esse quadro normalmente é referido como um gráfico v-topois representa a velocidade e o tempo. É a área do retângulo com o comprimento horizontal t e o comprimento vertical v.

Sei. Mas. parece um pouco estranho que uma área represente a distância.

A área aqui é uma típica área não-geométrica. isto é um gráfico. como os que você vê na aula de matemática. A área de um retângulo geométrico pode ser medida em metros quadrados (m 2). Mas em nosso exemplo. as unidades são tempo (segundos). no eixo horizontal. e velocidade (m/s). no eixo vertical. Então o produto de ambos é igual a s x m/s = m. Essa é a nossa unidade para a distância.

É fácil descobrir a distância quando o objeto segue a uma velocidade constante. Mas como encontrar a distância quando a velocidade é variável?

A única ferramenta disponível é a equação: distância

=

velocidade

54 CAPfTUL.O:Z fOJ<:ÇA e MOVIMeNTO

x

tempo

Então podemos dividir o tempo em segmentos para criar vários "pequenos retângulos", e então calcular as respectivas distâncias, assumindo uma velocidade constante para cada segmento de tempo.

o que você quer dizer? Olhe o quadro da esquerda abaixo. Distâncias percorridas nos Velocidade

Velocidade



v

v

Distâncias percorridas (m)

o

Tempo

Distâ ncias percorridas (m)

o

Tempo

Então podemos descobrir a área de cada pequeno retângulo criado divi dindo o tempo em segmentos curtos, e depois adicionando as áreas para descobrir a distância percorrida. O que me incomoda é que esses retângulos menores não se encaixam exatamente no gráfico. Será que não causam erros! Entendo a sua preocupação. Então nós podemos subdividir os retângulos em segmentos menores. Ao repetirmos a divisão em segmentos cada vez menores, até que tudo se encaixe como mostra o quadro acima, a distância que obtemos se torna cava vez mais precisa. Bem, eu acho que sim .. . Se você puder fazer isso ... Se os dividimos em retângulos infinitamente pequenos, vamos descobrir exatamente a distância que o objeto andou . Por fim , a resposta final que temos ao dividirmos distância = velocidade x tempo em segmentos curtos de tempo é a área criada em um gráfico v-t. É assim que descobrimos a distância percorrida quando encontramos a área correspondente. Em resumo: distância percorrida

= área no gráfico v-t

Exatamente como este" * Os estudantes de cálculo podem perceber que esse processo de encontrar uma área em um gráfico é idêntico à integração.

COMO De$COBRIR A DI$TÂNCIA peRCORRIDA QUANDO A Vel...OCIDADe VARIA 55

Agora, tendo em mente o que aprendemos até agora, vamos examinar a razão pela qual a distância que você obteve intuitivamente é a resposta certa.

Tudo bem!

o seu cálculo original é igual a calcular a área de um gráfico de velocidade x tempo. O exemplo do carro de controle remoto pode ser representado em quadro como este: Velocidade

0,5 m/s --------- -- -- ---- --

o

45

Tempo

A área no gráfico. que é obtida pela regra da área de um triângulo, é como segue: ~

• base (tempo) • altura (velocidade máx.)

= ~ •

4 s • 0.5 m/s

Ela representa a distância percorrida.

Nós obtivemos 1 metro como resposta, exatamente como deveríamos.

Vamos descobrir a expressão geral para a distância percorrida, em vez de usarmos valores numéricos específicos. Assumindo a velocidade como ve aceleração como a, a relação entre a velocidade e o tempo para o movimento acelerado uniforme é v = ato

56 CAPITUL.O Z fOFtÇA ç MOVIMçNTO

=

1m

Isso pode ser representado em um gráfico v-t, como mostrado abaixo: Velocidade

o

Tempo

Vamos assumir que d é a distância percorrida no tempo t. Esse valor deve

ser equivalente à área de um triângulo com a base t e a altura at (que é igual à final velocidade do objeto).

Velocidade

Viu?

Hum ... Ora. entendo como funciona! O valor que vamos obter por esse cálculo é , x 0.125 m/s 2 x (4 S}2 = 1 m. Exatamente como deveríamos!!

Agora. Ninomiya-san. você também pode calcular a distância percorrida em movimento acelerado uniforme não pela intuição. mas pelo método adequado.

COMO D~COS~I~ A DI7TÂNCIA pe~CO~RIDA QUANDO A Vel..OCIDADe VA~IA 57

~IMel~O,

QUANDO UM OBJeTO

?e~ ve~DADe:

e5TÁ eM I<:epou?o, A FOI<:ÇA UQUIDA Ne5Te OBJeTO é 10UAL.. A zel<:o.

o ?e6UINTe DeVe

A60~A, VAMO? peN?A~ NO

MOVIMeNTO.

MA? VAMo$ NOTA~ QUe A é ze~o PO~QUe A?

FO~ÇA

DIFe~eNTe? FO~ÇA? ?OB~e

O OBJeTO ~eA(..MeNTe Ç?TÃO ANU(..ANDO UMA? À? OUT~A?

fO~ÇA

DA MÃO

TODA5 A5 FO~ÇA5 50B~e o OBJeTO 5ÃO 50MADA5, e A FO~ÇA L.íQUIDA é ze~o. 07 VeTO~e7 DA5 FO~ÇA5 5ÃO USUAI5 e C.oNT~Á~IO?

FO~ÇA

DA G~AVIDADe

ENTÃO UM OBJETO EM J<:EPOU70 PODE TEJ<: FOJ<:ÇA7 APL.ICADA7 70BJ<:E EL.E, DE7DE QUE A 70MA DE7?A7 FOJ<:ÇA7 7EJA ZEJ<:O.

Que DIABO$ FOII$~O?

OL.HA

o

Que eu

p~ePA~el!

NÃO 7e A??U7Te. é APeNA7 UMA BOL.A COM DOl7 FIO? ?AINDO DeL.A.

De7CUL.pe. ?OU UMA TONTA.. Que;J<: Dlze;~ Que; A Te;N7ÃO NO FIO é e;QUIVAL-e;NTe; À FO~ÇA DA (

reN$ÃO DO FIO

c{P

BDO

O ze~o

ENTÃO UMA FOJ<:ÇA Deve 7eJ<: APL.ICADA NO FIO Que PODe ANUL.AJ<: A FOJ<:ÇA DA 6J<:AVIDADe CO PE70 DA BOL.A) PAJ<:A PJ<:ODUZIJ<: UM J<:E7UL.TADO De MA6NITUDe zeJ<:o.

6~AVIDADe;?

VOCê PODç $ç A TçN$ÃO DO FIO é çQUIVAL.çNTç AO Pç$O DA BOL.A U$ANDO UM Vç~IFICA~

NA Vç~DADç, UM OBJçTO çM ~çPOU$O, COMO ç$~A BOL.A, ç$TÁ ~çL.ACIONADO COM A ~IMçl~A l.çl DO MOVIMçNTO Dç NçWTON.

IN$T~UMçNTO.

MA$ A P~IMçl~A L.çl DO MOVIMçNTO NO? DIZ QUç A FO~ÇA L.fQUIDA $OB~ç UM OBJçTO çM ~TADO ~TÁTICO l?eVe !7eR Zç~O.

çNTÃO... GO?TA~IA Dç $ABç~ $ç A FO~ÇA L.íQUIDA PODç~IA $ç~ Zç~O $ç O OBJçTO FO?~ç PUXADO PçL.A $ç6UNDA CO~RçIA? ACHçl QUç TINHA ç)(PL.ICADO I$~O...

MA$ çM VçZ VAMO?

DI$~O,

~çAL.MçNTç

PUXA~ A CO~RçIA AMA~RADA NA

BOL.A.

A BOL..A fICA PARADA Ne7~e e7TADO,

eNTÃO A fORÇA L..fQUIDA Deve 5eR zeRO.

eM OUTRA5 PAL..AVRA5, O PS50 DA BOL..A e A FORÇA DA MÃO PODeM 5eR COMBINADO? ou PODeMO? DIVIDIR A TeN5ÃO DO FIO eM DUA5?

OB5eRVANDO TODA5 A5 TRê$ FORÇA5 Que AeeM 50BRe A BOL..A, veMO? Que A eRAVIDADe TRABAL..HA VeRTICAL..MeNTe 50BRe A BOL..A, e A FORÇA DA MÃo TRABAL..HA HORIZONTAL..MeNTe.

,,

., •,

. . .. . ---- -- -,

A

e

'" ........

RÇ$UL.TANTE; DO PE;?O E; DA FO~ÇA DA MÃo PUXANDO O OBJE;TO

e5~A5

DUA5 FORÇA5 5ÃO eQUIL..IBRADA5 peL..A TeN5ÃO DO FIO.

LE;I DA INé~C IA 61

PODeMO? FAZe~ A5 DUA5 C:OI5A5.

VAMO? ve~ NA FleU~A. VAMO? COMBINAI<: DOl5 VSTOI<:e? SM UM. Nó? PODSMO? ADICIONAI<: VSTOI<:e? 5IMPL.e?MSNTS COL.OCANDO O INrCIO DO 5S6UNDO VSTOI<: NA PONTA DO PI<:IMSII<:O. é O CHAMADO Mérof?o PONTA-PAr
eM NO?SO SXSMPL.O DO PS50 5U5peN50, A FOI<:ÇA COMBINADA DA MINHA MÃo S O pe50, TSM MA6NlTUDS SQUIVAL.SNTS (NA eXATA DII<:SÇÃO CONTI<:ÁI<:IAD À TeN5ÃO DO FIO. SABSMO? QUS O OBJSTO S5TÁ SM I<:SPOU50, SNTÃO A FOI<:ÇA

TOTAL. I<:e?UL.TANTS Dsve 16UAL.

A ZSI<:O.

AH, ~Á. eNTÃO A FUNCIONA NA DI~eçÃO DO ÂN6UI..O DO FIO eM ~eI..AçÃO AO TeTo. ~e7UI..TANTe

~IM ... I5~O

Me5MO.

6Z

CAPíTUL.O Z FOI<:ÇA e MOVIMeNTO

QUANDO FO~ÇA5 '---_ _ _- , 5ÃO APL.ICADA5, O OBJSTO PS~MANSCS S5TACIONÁ~IO, A 50MA DA5

~S,

FO~ÇA5

é

ZS~O.

e$~A

CS~O...

PSN5S, po~ SXSMPL.O, NO S5PAÇO 5IDS~AL..

S?PAÇO 5IDS~AL.?

VOCê NUNCA VIU FIL.MS5 DO INTS~IO~ DS UM ôNIBU5 S?PACIAL.?

NO A5SIM CHAMADO e5TA/?O 5eM pe50, UM OBJ~TO QU~ COM~ÇOU A 5~ MOV~r< VIAJA ~M L.INHA r<~TA PAr

CL.Ar
VÁr
AI<.

* NA 6~B ITA, O? OBJeTO? e$TÃO eM UM e$TADO CON$TANTe De QUeDA L.IV~e, TO~NANDO ze~o $eu pe$O APA~eNTe.

'I ,

,"

\\\

"

NÃO!

NO~MAI..MSNTS, O AT~ITO DO A~ OU A

COl..15ÃO COM O CHÃO PA~AM O OBJSTO CA MSN05 QUS você CONTINUS API..ICANDO FO~ÇA).

MA5 NO

~PAÇO

510E;~At..

PlC:OFUNDO, é P057NSL- AI..CANÇAI': O ~TADO DE; FO~ÇA ZE;I':O, POl5 NÃO E;)(15TE; 6I':AVIDADE; NE;M ~~15TêNCIA DO A~ A CON5IDE;~A~.

71M, I':E;AL-ME;NTE;!

N~E;

CA50, COMO você OI?7E;, Nó? POOE;MO?

CONTINUAI': NO? MOVE;NOO PAI':A 5E;MPI':E;,

ME;5MO 5E;M NE;NHUMA FOI':ÇA APL-ICAOA?

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PA~ece

Que eL.e VAI eMBO~A .

UM MOVIMSNTO SM VSI..OCIDADS CON5TANTS, OUVMFORM~OCO~RS QUANDO A FO~ÇA

I..fQUIDA

/

é

ZS~O.

, "

~ABe,

TODO? ~e? FeNôMeNO? PODeM $e~ eXPl,..lCADO? U$ANDO A ~IMel~A lei De NeWTON.

fL.A Df5CRfYf COMPORTAMfNTO Df UM OBJfTO QUANDO A FORÇA L.fQUIDA 50BRf fL.f é ZfRO.

o

UM OBJeTO CONTINUA A

CHAMAMO? De

MANTe~ $eu e?TADO De ~epOU$O OU De MOVIMeNTO UNIFO~Me A MeNO? Que

INéRCIA ~A

QUAl,..lDADe DO? OBJeTO? ~e?I$TI~eM A MUDANÇA$ NA VeI,..OCIDADe.

e?TeJA $OB O eFeiTO De UMA FO~ÇA I,..fQUIDA eXTe~NA.

.....

A lel-DA

I

...

.....

INé~CIA PA~ece FAMII,..IA~!

é A Me?MA COI$A Que A ~IMel~A lei DO MOVIMeNTO De NeWTON.

UAU!

/

I$~O

,

,

,

"

'"

Me?MO.

I..el DA INél<:CIA 65

A60rz.A, VAMCY.J eXAMINArz. o MOVIMeNTO De UM OBJeTO QUANDO UMA FOrz.ÇA I...rQUIDA e?TÁ A6INDO.

é CL.Arz.O Que, INTUITIVAMeNTe, VOCê ~ABe Que A BICICL.eTA eM Repou~o Deve ~erz. peDAL.ADA PArz.A COMeçAR A ~e Moverz..

eM OUTrz.A~ PAL.AVrz.A~, VOCê PODe Dlzerz. Que A VeL.OCIDADe MUDOU.

VOCê PODerz.IA Dlzerz. Que A APL.ICAÇÃO De FOrz.ÇA (DA~ ~UA~ perz.NA~)

6erz.ou

ACeL.erz.AçÃO.

~IM, é verz.DADe. eMBorz.A ~eJA UM CAMINHO BeM L.ON60 PArz.A CA~A.

e QUANTO MAIO~ FO~

A FO~ÇA,

MAI$ AUMeNTA A ACeL.e~AçÃO.

PO~ OUT~O L.ADO, PA~A PA~A~ A BICICL.eTA,

você pl":eCI$A APL.ICAI": UMA FOI":ÇA NA Dll":eçÃO CONTI":ÁI":IA DA VeL.OCIDADe, Que $ÃO 0$ Fl":elO$. A C~IAÇÃO De UMA ACeL..e~AçÃO CONT~Á~IA À VeL..OCIDADe 05TO é, UMA ACeL..e~AçÃO NeGATIVA, OU De7ACeL..e~AçÃO) L..eVA A UMA VeL..OCIDADe MAI5 BAIXA, Que VAI AFINAL.. Pli:OVOCA~ A PA~ADA DA 5UA BICICL..eTA.

FO~NeCIDA$

QUANDO você OL.HA De?Te JeiTO, O $eu Fl":elO e?TÁ CI":IANDO UMA ACeL.eI":AçÃO NeGATIVA, e NÃO l":eDUZINDO A ACeL.eI":AçÃO INICIAL..

e7SA5 Nó?

OB$e~VAÇõe5,

PODeMO? 5eGU~AMeNTe Dlze~ Que A FOI":ÇA é Dll":eTAMeNTe P~OPOI":CIONAL.. À ACeL..e~AçÃO.

l.el DA ACeL.eFtAçÃO 67

A60fl.A, NO?~O FOCO é A MA?~A. I?~Oé

SNOfl.MS!

e Pe?ADO!

PVP

COM UMA CAfl.6A PS?ADA NO Ce?TO, você Pfl.SCI?A SXSfl.CSfl. UMA FOfl.ÇA SNOfl.MS QUANDO TSNTA INICIAL..MSNTS SMPUfl.fl.Afl. O PSDAL...

PUF

PUF VI

CON510çl<:ANOO 15S0, 1'465 POOçM05 A5SUMII<: QUç A MA5SA é INVçl<:5AMçNTç PI<:OPOI<:CIONAI, À ACçl,çI<:AÇÃO.

CRIC

o QUS ?16NIFICA QUS QUANTO MAIOfl. A MA?~A, MSNOfl. A ACSL..Sfl.AÇÃO. VSJA, A CAfl.6A TOfl.NA MAl? DIFfCIL.. DS ACSL..Sfl.Afl..

PAfl.A ?IMPL..IFICAfl., OPs?OéA FOfl.ÇA APL..ICADA AO OBJSTO PSL..A 6fl.AVIDADS.

o Que $16NIFICA Que o OBJeTO Tel'i:Á PS?O? DIFel'i:eNTS? NA

TSfl.RA e NA WA.

NO e?PAÇO 5IDe~AL.. P~OFUNDO,

UM OBJeTO NÃO TeM Pe?O.

M4~7A

é A QUANTIDADe Que DeTef<:MINA A INéf<:CIA De UM OBJeTO, OU A f<:e?15TêNCIA À ACeL.ef<:AçÃo. é UMA QUAL.IDADe INef<:eNTe DO OBJeTO Que NÃO DepeNDe DO eMPUXO 0f<:AVITACIONAL..

re?O e MAljSA PA~eCeM IjIMIL..A~e7,

MAIj 1j16NIFICAM COlljAIj DIFe~eNTelj, NÃO

VAM05 ~e?UMI~ O QUe AP~eNDeM05

ATé A60~A!

A ACeL..e~AçÃO De UM OBJeTO é P~OPO~CIONAL.. À FO~ÇA APL..ICADA 15~O e INve~5AMeNTe P~OPO~CIONAL.. À 5UA MA5~A.

PO~ ACA50 5eRÁ Que 1'.770 ATiçoU A 5UA IMA0INAÇÃO? A JUL.0A~ feL.A 5UA PO?e.. ;

é?

A$~UMINDO

Que A

ACeL..e~AçÃO é a ceM W$'Z). A FO~ÇA é F ceM NewroN$, A60~AVAMO$ e)(p~e$~A~ I$~O

eM UM eQUAçÃO.

UMA UNIDADe 16UAL.. A [~ )( Ml / $'Z). A MA$~A é m ceM ~). eNTÃO,

TeMO$ O $eeUINTe:

A eQUAçÃO MO$T~A I$~O: QUANDO A FO~ÇA F é DOB~ADA, A ACeL..e~AçÃO a TAMBéM é DOB~ADA. VeJA, QUANDO MA$~A m é DOB~ADA, A ACeL..e~AçÃO a é ~eDUZIDA peL..A MeTADe.

NADA COMO UMA eQUAçÃO PA~A A~RUINA~

O $eu DIA. 70 CAPfTUL.O Z

fO~ÇA e MOVIMeNTO

ENTÃO ~ OBTÉM ~TA eQUAçÃO.

F=1n.a O~A, NÃO ê TÃO OIFfc.ll,. VAMO? ~fA~~ANJA~

I??O.

FOf':ÇA É 16UAL.. A MA?~A veze? ACeL..ef':AçÃO,

MA? eu AINDA NÃO CON?160 vef': I?~O, Quef':O DIZef':, O Que É UMA FOf':ÇA AFINAL.., ?e é APeNA? 16UAL.. A MA?~A MUL..TIPL..ICADA peL..A ACeL..ef':AçÃO?

~TA eQUAçÃO eXPf':~~A A? CAf':ACTef':f?TICA? DA ?e6UNDA L..el DO MOVIMeNTO De MODO CONCI~O E EXATO

Lei DA ACeL.eI'tAçÃO 71

aSM, ~~S é UM CONCSITO DIFrCIt.. DS CAPTA~.

MA$ MS DSI)(S S)(PL.ICA~. O N/3WTON, A N07?A UNIDADS PA~A FO~ÇA, é DS~IVADO DA SQUAÇÃO F:: ma.

,

\

I

O~A, SNTSNDO. SNTÃO é UMA UNIDADS QUS TO~NA A FO~ÇA 16UAL. AO VAL.O~ DA MA$?A VSZÇ$ A

ACSL.S~AÇÃO.

UM NSwrON é A FO~ÇA

NSC~~Á~IA PA~A ACSt..S~A~ UM OBJSTO DS 11(6 PO~ 1 W$2.

e U,ANDO ~7A EQUAÇÃO,

N&.7 PODEM~ D~COB~I~ A MA'7A DE UM OBJETO PEL.A DIVI,ÃO DA FO~ÇA UQUIDA APL.ICADA PEL.A

ACEL.E~AÇÃO _D~O-...~~~~ OBJETO!

~

cg rel="nofollow"> o

7Z CAPfTUL.O Z fO~ÇA e MOVIMeNTO

VAMO$ VS~ S)(SMPt..O DA VIDA ~SAt...

LA60~ATó~IO COMO De$COB~I~ O VAL..O~ eXATO De UMA FO~ÇA Antes, nós nos empurramos enquanto estávamos de patins. Agora, vamos supor que eu tenha filmado nosso movimento em vídeo.

Não percebi você estava filmando l

Ora, é apenas um cenário que estou criando.

Puxa, não me assuste. Qual a relação com a segunda lei do movim entol

Suponha que analisei o vídeo, e criei um gráfico v- t do seu movimento.

Velocidade da Megumi

Tempo Instante quando começamos a nos empurrar

Podemos ver que velocidade aumenta bruscamente a partir do zero, o que ocorre porque estou em repouso, e então cai gradualmente depois disso . Mas o aumento inicial da veloci dade é irregular.

COMO DÇ$COBJ<:IJ<: O VAL..OJ<: eXATO De UMA fOJ<:ÇA 73

Em um caso assim, pode ser uma boa ideia desenhar um segmento de reta para representar o aumento médio da velocidade. Em outras palavras, vamos simplificar o cenário e assumir que esse é um caso de aceleração uniforme.

Velocidade da Megumi

Velocidade média

Ponto em Ponto em que o braço que a mão estava soltou totalmente o parceiro estend ido

Tempo

Entendo.

Você pode descobrir aceleração pelo cálculo da variação da aceleração ao longo do tempo: aceleração = variação de velocidade / tempo . Neste caso, vamos assumir que a sua aceleração seja igual a 0.6 m/s2. Para descobrir a força que eu apliquei em suas mãos, vamos assumir ainda que a sua massa seja de 40 kg, Ninomiya-san. F = ma

=

40 kg

x

0,6 m/s2 = 24 kg

x

m/s2, ou 24N

Encontramos o valor exato da forçai Então, isso é importante I Nós podemos medir a força exata sobre um objeto pela medição de sua aceleração e de sua massa.

Agora, se você sabe que eu peso 60 kg, você poderia prever a minha aceleração, devido à aplicação de uma força igual e contrária de 24N?

Oh, entendo. Estamos combinando a segunda e a terceira leis do movimento F MegUmi deve ser igual a F Ryota. Como F = ma, sabemos que F / m = a. No seu caso, isso é 24N / 60 kg, ou 0,4 m/s 2. Então podemos usar essas leis para prever o movimento dos objetos. Beleza l

74 CAPfTUL.O 2

fOr<:ÇA E; MOVIME;NTO

~IM,

A BOL..A $e Move NA MS$MA DI~eçÃO DA FO~ÇA INICIAL.. Que FOI APL..ICADA NeL..A.

A60fl.A, VAMO? e5TUDAfl. OUTfl.A5 APL-ICAÇõe5 De FOfl.ÇA.

IMA61Ne Que eu Afl.ReMS$~O e?TA BOL..A NO AK ~UPONHA Que A

BOL-A e?TeJA NO PONTO A, B, ou C. De$eNHe A Ofl.leNTAçÃO DA FOfl.ÇA APL-ICADA $OBfl.e A BOL..A. VAMO? 16NO~A~

A

~e$I$TêNCIA

DOAK

P07IÇÃO ~M 0,2

$~6UND07

D~POI$ D~

D~I'){Ai<:

A MÃo

c

BeM, COMO A VeL.OCIDADe DA BOL.A PA~eCe A$~IM, A FO~ÇA Deve PA~ece~ ISUAL..

Ç$~A NÃO,

você

$e eN6ANOU COM A MINHA pe~SUNTA.

PO~

Que VOCê Me eNSANA?!

$eMP~e

NO$eU DIAS~AMA

ACIMA, ONDe e?TÁ A FO~ÇA DA S~AvIDADe $OB~e A BOL.A? DeiXA

ve~ ...ACHel

Que

Tlve?~e De?eNHADO O ~e?UL.TADO De TODA$

A$ FO~ÇA$, INCW$IVe A S~AvIDADe. MA$ ASO~A NÃO TeNHO TANTA ce~eZA.

NO PONTO A, VOCê De?eNHOU UMA FO~ÇA Que Ase $OB~e A BOL.A, DIASONAL.MeNTe PA~A CIMA. De ONDe veM e?~A FO~ÇA?

BeM ... é A FO~ÇA DA $UA MÃO $eNDO APL.ICADA NA BOL.A, ce~o?

76 CAPfTUL..O 2

fO~ÇA ç MOVIMç~O

é?~A é A CONFU5ÃO MAI5 COMUM!

você

~~8A D-I$?-Ç---~~6 7):DAI

QUç çRA RUIM çM

Ç$POFi:TÇ$•.•

S7TOU

$ONHANDO

ACORDADO.

eNTÃO VOCê Que eu FIZ A5 COl5A5 TOTAt..MeNTe Que~ Dlze~

e~RADA5?

~IM,

Fez. A

~e5PO?TA

é ...

é?~A NÃO! eu e5QUeCI DA FO~ÇA DA 6~AVIDADe! PÇ$O

ORlçNTAÇÃO

DA FORÇA DO ARRçM~O

I

I I

o

e?~A

NÃO!

NÃO PSN?S QUS A VSL.OCIDADS CO~~S?PONDS À O~ISNTAÇÃO DA

A O~ISNTAÇÃO DA VSL.OCIDADS, VOCê QUS~ DIZS~ ...

FO~ÇA.

PO~ SX.SMPL.O, A FO~ÇA QUS PA~A O

OBJSTO FUNCIONA SM DI~SÇÃO CONT~Á~IA À

DA 5UA VSL.OCIDADS, CS~O?

SIM, MA? I?SO é PO~ CAU?A DA O~ISNTAÇÃO DA? MUDANÇA? DA ve~OC/l?Al?e, NÃO DA FO~ÇA .

NA VS~DADS, O QUAD~O QUS você DS?SNHOU INDICA A O~ISNTAÇÃO DA VSL.OCIDADS, S NÃO A FO~ÇA.

A O~ISNTAçÃO DA VSL.OCIDADS DS UM OBJSTO NÃO P~SCI5A 5S~ 16UAI.. À O~ISNTAÇÃO DA FO~çA APL.ICADA NSL.S.

$IM, ~SAL.MSNTS,

é

15$0

VS~DADS.

A O~ISNTAÇÃO DA FO~çA ~eMP!<e SQUIVAL.S À DA ACSL.S~AÇÃO.

é$pe~e

UM ?e<sUNDO, ACHO Que eNTeNDI ...

:.e eu DIVIDI~ A vet..OCIDADe eM DUA? PA~e?, HO~IZONTAt.. e ve~ICAt.., CON?160 ve~ COMO et..A FUNCIONA.

o MOVIMeNTO NA DI~eçÃO HO~IZONTAt..

ot..He COMO A BOt..A?e Move.

CONTINUA O Me?MO, eNQUANTO eXI5Te UMA Acet..e~AçÃO CON5TANTe PA~A BAIXO.

é é$:.e eXATAMeNTe O Meu PONTO.

QUANDO A BOL..A e?TÁ ?UBINDO NO A~, ?UA VeL..OCIDADe Ve~ICAL.. é$TÁ DIMINUINDO.

QUANDO INICIA A QUeDA, eL..A <SANHA VeL..OCIDADe PA~A BAIXO.

ce~o.

PA~A De5COB~I~ COMO A vet..OCIDADe MUDA NA DI~eçÃO ve~ICAt.., p~eCI5AM05 t..evA~

eM CONTA A Acet..e~AçÃO. A vet..OCIDADe HO~IZONTAt.. ~_~ Det..A NÃO MUDA.

VOCê Que~ Dlze~

A

ACeL..e~AçÃO De

A ACeL..e~AçÃO PA~A BAIXO ~e?UL..TA DA FO~ÇA DA 6~AvIDADe.

UM OBJeTO eM QUeDA L..lv~e.

~IM. A ACç(..ç~AÇÃO DA e~AVIDADç é CON$TANTç ç

é CHAMADA Dç

g. é leUA(.. A Cç~CA Dç q.8 M!$z.

A ACç(..ç~AÇÃO DçVIDA À e~AVIDADç NÃO DçPçNDç DA MA$~A DO OBJçTO.

ç("A$çM~ç

ACç(..ç~A PA~A

BAIXO

A Q,8 M!$z çNQUANTO VOCê ~TIVç~ NA re~RA!

~ç VOcê MçDI~ A ACç(..ç~AÇÃO Dç QUA("QUç~

OBJçTO QUç você DEIXAR CAI~, VAI DE$COB~I~ QUE ç(..ç ACE(..ç~A A Q.8 M!$z.

VAI! VAI!

vou D~çNHA~ UM DIA6~AMA veTO~IAI,.. Que MO$T~A COMO A Vçl,..OCIDADe MUDA De ACO~DO COM ~~A ACel,..ç~AçÃO PA~A BAIXO.

80 CAPfTUL..O 2

fOI':ÇA e MOVIMeNTO

VeL.OCIDADe 0,3 ?eeUNDO$ ,7\ DepOI? ," VeL.OCIDADe 0,2 ?eeUNDO$ DepOI?

"

MUDANÇA De VeL.OCIDADe eM 0,1 ?eeUNDO$

VeL.OCIDADe 0,5 ?eeUNDO$ ''''~ DepOI?

VeL.OCIDADe 0,3 ?eeUNDO$ DepOI? VeL.OCIDADe 0,6 ?eeUNDO$ DepOI?

A Oi<:leNTAçÃO DA MUDANÇA NA yel..OCIDADe é CON$TANTe.

MUDANÇA De VeL.OCIDADe eM 0,1 ?eeUNDO$

COMO A ACel..ei<:AçÃO é $IMPI..e?MeNTe A MeDIDA DA VARIAÇÃO CON$TANTe DA yel..OCIDADe NO TeMPO, A MUDANÇA NA yel..OCIDADe é $eMPI<:e PAi<:A BAIXO.

A yel..OCIDADe DIMINUI eM CADA PONTO DO DIA6i<:AMA, COMO A $eTA Ti<:ACeJADA MO?Ti<:A.

A-HÃ.

CI..Ai<:O, I$~O ACONTece POi<:Que A ve/...OCIClAl7e DIMINUI NO CAMINHO PAi<:A CIMA e AUMeNTA NO CAMINHO PAi<:A BAIXO.

MOVIMeNTO De UMA BOL.A

AI<:ReM~ADA

81

eM 1 $eeUNDO, A BOl..A VAI DIMINUI~ o COMPONeNTe Ve~ICAl.. De $UA Vel..OCIDADe eM Q.8 M/$í

fll /P

SM 0 .1

'f;S6UND07, 'f;UA VS~TICAL. VSL.OCIDADS VAI DIMINUI~ SM O,QS M/'f;.

COMO A ACSL.S~AÇÃO DA é OS Q.8 M/'f;z,

6~AVIDADS

A VSL.OCIDADS VAI MUDANDO PA~A BAIXO. eNTÃO A DI~eçÃO DA O OBJeTO e A VeL.OCIDADe De$$e OBJeTO $ÃO COI$A$ TOTAL.MeNTe D I Fe~eNTe? FO~ÇA $OB~e

sU ACHAVA QUS A BOL.A NÃO PODIA 'f;S~ MOVS~ 'f;SM A APL.ICAÇÃO OS UMA FO~ÇA.

eMBO~A o OBJeTO eM ~epOU50 NeCe57ITe De FO~ÇA PA~A COMeçA~ A 5e Move~, A57IM Que e5TÁ eM MOVIMeNTO, A l.el DA INé~CIA FUNCIONA.

SS NÃO TIVé7SSMO? 6~AVIDADS, A BOL.A A~~SMS?SADA NO A~ CONTINUA~IA A VIAJA~ SM L.INHA ~STA PA~A CIMA PA~A $SMP~S.

A60~A, PO?:'O PS~6UNTA~

UMA COl5A, NINOMIYA-5AN?

você çNTçNDç A

~IM,

DIFç~çNÇA çNT~ç

6~AÇA$ À $UA AUI..A,

A PAI..AV~A \\FO~ÇA" NO U$O DIÁ~IO, ç A \\FO~ÇA" QUç U$AMO$ çM Fí$ICA?

FICOU BA$TANTç CI..A~O.

A60~A QUS CONHSCS A$ T~ê$ I..SI$ OS NSWTON, você CONHSCS A$ NOÇÕÇ5 BÁ$ICA$. NÃO Ç5QUSÇA DA I..SI DA INé~CIA, F = ma, S DA I..SI DA AÇÃO S RSAÇÃO.

VOCê Mç DçU UMA çXPl..lCAÇÃO MUITO arll..,

/ I

I

NONOMU~A-I
/

/

HIP, HIP, U~RA!

MOVIMeNTO tle UMA BOI,..A

AI':~eMe5~AtlA

83

A Ff71CA DO MOVIMeNTO é FeiTA De T~ê7 L-e17, AQUeL-A7 Que AP~eNDeMO? ~eM e)(A6e~0?!

UAU, ~eAL-MeNTe? eL-A7 DeveM 7e~ L-e17 MUITO IMPO~ANTe7!

eM 7e6UIDA, VAMO? AP~eNDe~ 70B~e

MOMeNTO.

84 CApfWl,..O Z fO~ÇA ~ MOVIM~NTO

A$ T~ê$ Re6~A$ DO MOVIMeNTO ACel,e~ADO UNIFO~Me Vamos observar o movimento acelerado uniforme de um objeto que viaja em linha reta. Assumindo que a velocidade inicial do objeto é v1 . a velocidade depois do tempo t é v2• a distância percorrida no tempo t é d. e a aceleração uniforme do objeto é a. as três regras seguintes são verdadeiras:

Vamos analisar essas regras. Primeiro. vamos olhar para a regra O. Se a aceleração for constante. o seguinte é verdadeiro: variação da velocidade

=

aceleração

x

tempo

Como a variação da velocidade é igual a V2 - v1 . a aceleração é a. e o tempo é t. Podemos derivar a seguinte equação para termos a regra O :

Em seguida. vamos obter a regra 8 . Na página 54. aprendemos que a distância que um objeto viaja pode ser expressa como a área de um gráfico v-t. De acordo com a regra O . o gráfico v-t deve parecer com a figura a seguir. Velocidade

o

t Tempo

A área desse gráfico v-t é igual à distância que o objeto viaja. Como a área da porção retangular na seção mais baixa do gráfico v-t é V1 t. e a área da porção triangular acima é } at 2 • temos a seguinte equação:

NOTA:

Tecnicamente. d representa o deslocamento e não a distância.

A regra «) pode ser obtida pela remoção de t das regras O e 49. Primeiro. vamos resolver a equação O para t:

a

=t

Quando substituímos esse valor na regra 49. a equação a seguir será o resultado:

2a 2 2 V 2 - V1

d=--2a

Aí está l Simplesmente multiplique ambos os lados por 2a. e você obterá a regra

«) 1

ADiÇÃO De VeTO~e$: o MéTODO PONTA-PARA-INÍCIO Como a força é um vetor. precisamos fazer os cálculos de acordo com as regras de vetores explicadas no Capítulo 1. Se dois vetores são paralelos. adicioná-los é simples. você pode adicionar as magnitudes deles ou subtrair uma da outra (se os dois vetores forem de direções contrárias). No mundo real. porém. teremos que adicionar vetores que apontam em todas as direções possíveis. Para fazer isso. vamos usar o método ponta-para-início. Para ilustrar. vamos assumir que um objeto está recebendo duas forças. F,. and FB• como vemos abaixo.

Objeto

FA

A força total sobre o objeto é igual a uma força combinada. representada pela seta mostrada à direita. Esta seta é a soma das forças F,. + FB• e vamos chamá-Ia de F..esultante. Mas como podemos descobrir sua exata magnitude e direção? 86 CApfTUI,..O Z FOIi!ÇA e MOVIMeNTO

Cabeça

Cauda

FA

Para determinar a magnitude e a direção de uma força resultante. você pode simplesmente colocar a ponta de um vetor no início do segundo. A força resultante conecta do início do primeiro vetor para a ponta do segundo. O vetor resultante ~esultante forma um triângulo com ~ e F;,. como você pode ver à direita. Você pode usar o método ponta para início para qualquer vetor. não apenas de forças. e você pode descobrir a força resultante de três ou mais forças ao aplicar repetidamente o método ponta para início.

A COMPO?IÇÃO e DeCOMPO?IÇÃO De fO~ÇA$ Para tornar as forças mais fáceis de entender e analisar. nós vamos muitas vezes dividí-Ias em suas partes constituintes. na horizontal e na vertical. Isso porque o método ponta para início também funciona ao contrário. Quer dizer. podemos dividir uma força diagonal simples na soma de suas partes. horizontal e vertical. Vamos ver um exemplo.

Vamos olhar para o equilíbrio de forças quando um peso pendurado no teto é puxado horizontalmente (ver página 61). Como é mostrado à direita na figura acima. vamos assumir que a gravidade é ~ravidade' a força da mão que puxa horizontalmente é Fmão. e a tensão do fio é ~ensão' Quando o peso é estacionário. as três forças ficam balanceadas. Assim . a adição das três forças como vetores resulta em zero: FgraVidade

+ Fmão +

~ensão

=

O

Você pode reescrever essa equação assim: FgraVidade

+ Fmão = -

~ensão A COMPO$IÇÃO e DeCOMPO$IÇÃO De fOl'tÇA7 57

Com isso em mente, vamos revisitar nosso diagrama, pensar em termos de forças horizontais e verticais. Como o objeto está em repouso, as forças na direção horizontal devem ser iguais a zero. Do mesmo jeito, a soma da forças na direção vertical deve ser igual a zero. Quais são as forças horizontais em jogo? Fmão e o componente horizontal da tensão do fio, Ftensão' Elas agem em direções contrárias, e o objeto fica em repouso, então estas duas forças devem ser iguais: Fmão

=

componente horizontal de

Ftensão

Quais são as forças verticais que agem no objeto? A força da gravidade para baixo e a porção vertical da tensão do fio, Ftensão' Elas agem em direções contrárias, e o objeto fica em repouso, então essas forças também devem ser iguais: componente vertical de

F gravidade =

Ftensão

Então, como podemos realmente "decompor" a força da tensão em suas partes de horizontais e verticais? Vamos usar conceitos de trigonometria, o estudo dos triângulos. Componente horizontal da tensão """""""1:.} I

! Componente vertical

e:

da tensão

Lembra -se do método ponta para início de adição de vetores? Aqui vamos decompor nossa força diagonal. Ftensão' em suas partes horizontais e verticais, formando um triângulo reto. Se o ângulo desse triângulo for representado por a, podemos representar as partes constituintes horizontais e verticais em termos desse ângulo l Recapitulando as duas equações anteriores, temos o seguinte:

o

Fmão

e

F graVi dade

=

ax F tensão = cosseno a x F tensão

seno

Agora, se nós simplesmente dividirmos a equação O pela equação de cancelar a força da tensão:

a cosseno a

e, seremos capazes

seno

F gravidade

Isso é igual ao seguinte: tangente

a= Fgravidade

Isso significa que podemos então representar a força da mão em termos da força de gravidade e do ângulo do fio! Fmão

=

tangente

88 CApfWL.O Z fO~ÇA e MOVIMeNTO

ax Fgravi dade

e?PS~S

O QUS

UM :,S6UNDO,

é TODA e??A COI$A DS :,SNO S CO??SNO?

Se você nunca estudou trigonometria. não se preocupe não é tão difícil de entender. A Trigonometria é simplesmente o estudo da relação entre o comprimento dos lados de um triângulo e seus ângulos. especialmente os triângulos retos. Como nós muitas vezes dividimos forças e velocidades em suas partes horizontais e verticais. vamos usar trigonometria frequentemente . Lado oposto

O Lado adjacente A Vamos observar o exemplo abaixo. Considere um triângulo reto com um ângulo de B. Seno. cosseno. e tangente (as três principais funções trigonométricas) são simplesmente representações das razões dos três lados desse triângulo . O seno do ângulo teta (seno B) é igual à razão do lado oposto (O) pela hipotenusa (H). Na equação. isso parece assim: seno B =

o -

H

As outras funções trigonométricas são simplesmente representações de razões diferentes! Por exemplo. o cosseno de teta (cosseno B) é igual à razão do lado adjacente (A) pela hipotenusa. e a tangente de teta (tangente B) é a razão do lado oposto pelo lado adjacente. As equações parecem assim: A

cosseno B = H

tangente B =

O

-

A Se você tem dificuldade para lembrar essas razões diferentes e o que elas significam. tente usar o mnemônico SOHCAHTOA.

seno = OI H. cosseno = A I H. tangente = OI A Sempre que estiver confuso sobre quando usar seno. cosseno. ou tangente. apenas pense na SOHCAHTOA. a ilha mágica triangular da trigonometria.

:,OHCAH TOA!

SOHCAHTOA! 8'1

A p~IMel~A L.el DO MOVIMeNTO De NeWTON A primeira lei do movimento de Newton afirma que um objeto continua a manter seu estado de repouso ou de movimento uniforme a menos que esteja sob o efeito de uma força líquida externa. Um objeto isolado no espaço sideral. onde nenhuma gravidade é exercida. vai ficar eternamente em repouso ou viajar com velocidade uniforme. a menos que outras forças sejam aplicadas nele. Um objeto em repouso pode ter forças que agem sobre ele. porém. a soma dessas forças deve ser igual a zero. Por exemplo. um objeto em repouso colocado sobre a mesa de trabalho está sujeito à força da gravidade para baixo. O objeto permanece em repouso porque recebe da mesa de trabalho uma força vertical para cima. o que produz a força resultante de zero. Agora que entendemos as forças que agem sobre um objeto em repouso. podemos continuar para entender o que acontece quando a força líquida sobre um objeto não é zero.

A ~e6UNDA L.el DO MOVIMeNTO De NeWTON Quando uma força é aplicada sobre um objeto. esse objeto começa a se mover com uma aceleração uniforme proporcional à força líquida aplicada e inversamente proporcional à sua massa. Assumindo que o vetor de uma força aplicada ao objeto é F. a aceleração do objeto é a. e a massa do objeto é m. a segunda lei do movimento leva a seguinte equação: F= ma

A massa é uma quantidade que tem apenas magnitude. então é uma quantidade escalar. Porém. lembre-se que força e aceleração são vetores. então preste especial atenção à aceleração do objeto e à orientação da força. Elas estarão na mesma direção! O carro de controle remoto que você viu na página 49 se move em um quadrado e atinge uma velocidade uniforme enquanto viaja em linha reta. Nesse momento. a força líquida do carro é zero. Porém. quando o carro vira em algum canto. uma força deve ser exercida para mudar a direção de sua velocidade. Essa é uma diferença importante: a aceleração não tem que mudar a magnitude de uma velocidade l Ela pode apenas mudar a direção de uma velocidade I

A O~leNTAçÃO De VeL..OCIDADe, ACeL..e~AçÃO, e FO~ÇA De acordo com a seg undo lei do movimento. a orientação da aceleração sempre equivale a orientação da força. Porém. a orientação de velocidade não corresponde diretamente à orientação nem da a força. nem da aceleração. Da relação entre aceleração e velocidade (explicada na página 52) vem a seguinte equação: variação da velocidade

qO CAPfTUL.O Z

fOI'tÇA e MOVIMeNTO

=

aceleração

x

tempo

Isso significa que a orientação da variação da velocidade equivale à orientação da aceleração l É uma diferença sutil. mas importante. Vamos observar um exemplo. Suponha que existe um objeto em movimento à velocidade constante v. Quando nenhuma força age sobre o objeto. este se move em linha reta à velocidade v1 . de acordo com a primeira lei do movimento. Se uma força vertical for aplicada ao objeto no tempo t. como a velocidade do objeto mudaria? Assumindo que a aceleração criada pela força é a e a velocidade depois de aplicada a força é v2 • você pode obter a seguinte equação:

ou

V1

Trajetória quando nenhuma força age (linear)

1

Força para baixo

-----.~............

Velocidade v1 antes de uma força ser aplicada

v1

.. .. ..... .. ................ .

Mudança na velocidade at Velocidade v2 depois de uma força ser aplicada Trajetória quando uma força é aplicada (observe que a orientação da velocidade mudou)

Assim. a adição de uma força muda a direção do movimento de um objeto. Nós podemos facilmente prever o movimento desse objeto dividindo v2 em suas partes constituintes horizontais e verticais. Sua velocidade horizontal deve ser igual a v1 . pois não havia nenhuma força na direção horizontal. A mudança no velocidade vertical do objeto é simplesmente at l No exemplo do arremesso de uma bola na página 75. a força da gravidade continua agir sobre a bola. mesmo quando a bola se move para cima. Quando a bola está subindo no ar. sua velocidade vertical está diminuindo devido à força da gravidade. Assim que inicia a queda. ela ganha velocidade para baixo. A velocidade horizontal da bola não muda. apenas sua velocidade vertical varia. O movimento da bola segue a forma de uma parábola. como mostra a figura a seguir.

Velocidade da bola t=

Caminho da bola

O

t = 0.2

t = 0.4

t = 0.6

Orientação da força da gravidade (que também é a orientação da aceleração)

1

t = 0.8

Observe que o componente horizontal desse vetor não muda!

o OBJeTO NÃO reM FO~ÇA Pf<óP~IA Quem não estudou Física tende a pensar que um objeto em movimento tem força. É uma noção comum mas incorreta. Como aprendemos no Capítulo 1, a força é gerada entre pares de elementos cujos movimentos afetam uns aos outros. Um objeto em movimento não tem força interna que o faça ficar em movimento, isso é simplesmente o resultado da primeira lei do movimento. Vamos observar o exemplo de uma bola sendo arremessada no ar. A bola recebe uma força da mão até o momento em que deixa a mão (como resposta, devido à lei da ação e reação, a mão recebe uma força da bola, mas essa força nada tem a ver com o movimento da bola). Assim que a bola deixa a mão. ela só recebe a força da gravidade da terra. A força da mão sobre a bola não permanece depois da bola deixar a mão.

A UNIDADe De

FO~ÇA

A segunda lei de Newton nos dá a unidade de força : força

= massa. aceleração

Nessa equação. a unidade da massa é quilograma (kg). enquanto que a unidade da aceleração é metros por segundo ao quadrado (m/s2). Portanto, a unidade da força é igual a kg • m/s 2. Para representar isso mais facilmente, podemos usar a unidade chamada de

newton (N): 1 newton

=

1 (kg • m/s2)

Você pode usar newtons para representar forças. Como talvez você imagine. essa unidade é assim chamada em homenagem ao grande Isaac Newton. que estabeleceu os fundamentos da Física. A força de 1N é equivalente à força necessária para acelerar um objeto com a massa de 1 kg a 1 m/s 2. QZ

CAPfTUl,..O Z

fOFtÇA e MOVIMeNTO

MeDINDO MA'nA

~ fO~ÇA

Como podemos determinar a massa de um objeto? A massa pode ser medida com uma balança, que leva em conta o fato de que a força da gravidade que age sobre um objeto (isto é, seu peso) é proporcionai à sua massa. A massa que é medida com base na gravidade, é chamada de massa gravitacional.

Todavia, a massa que é calculada usando a Massa gravitacional segunda lei de Newton representa a medição da resistência de um objeto contra a aceleração; esta massa não tem relação direta com a gravidade. A massa calculada pela segunda lei de Newton (massa = força / aceleração) é referida como massa inercial. A massa inercial pode ser medida pela combinação da segunda lei de Newton com a lei da ação e reação . Primeiro, nós precisamos de um objeto com massa conhecida (vamos chamá- lo de objeto de referência e anotar como m1 em nosso diagrama). Em seguida, vamos arranjar um objeto cuja massa nós queremos medir (vamos chamá-lo de objeto de medição e anotar como m2 em nosso Massa inercial diagrama), e o objeto de referência de modo que suas forças ajam umas sobre as outras por meio de uma colisão. Nessa colisão, não existem forças externas agindo sobre os objetos. Nesse momento, as forças do objeto de referência e do objeto de medição que agem umas sobre as outras estão sujeitas à lei da ação e reação. Isto é, elas devem ser iguais: Se F1 = m1 a1 e F2 = m 2a2, sabemos que F1 = F2' devido à lei da ação e reação. Portanto, podemos expressar que relação assim:

Como estamos tentando resolver para m2 , nosso objeto de medição, vamos rearranjar essa equação assim: m1 a1

m2 = - -

a2

É claro que essas acelerações realmente estão em direções contrárias, então vamos considerar suas magnitudes isoladas. A aceleração de um objeto pode ser encontrada pela medição da distância que o objeto viaja e pelo tempo que leva para percorrer essa distância. Se tiver essas medidas, você pode descobrir a massa inercial do objeto de medição. Embora experiências tenham mostrado que a massa gravitacional é a mesma que a massa inercial. as leis de Newton não dizem que esse deve ser o caso. Nosso entendimento dessa relação vem de Einstein, que fundamentou a relatividade geral no princípio da equivalência, a ideia de que a massa inercial e a massa gravitacional são a mesma. Essa ainda é uma área de pesquisa ativa. Me;DINDO MASSA e;

fO~ÇA

q3

Uma vez determinada a massa dos objetos na colisão. podemos determinar a força que eles aplicaram uns aos outros. Como a força faz o objeto acelerar. podemos medir essa aceleração. Nós podemos então substituir esse valor pela seguinte eq' '~r::;n nilril determinar o valor exato da força que aplicamos: massa

x

aceleração

= força

DETERMINANDO O pe$O A força da gravidade da terra que age sobre um objeto com massa m é expressa como a seguir:

o

F= mg

Nessa equação. 9 é a magnitude da aceleração gravitacional. cerca de 9.8 m/s2 quando medida perto da superfície do chão. Essa relação é derivada da equação da gravitação universal.

Centro da Terra l

M

Considere um objeto com massa m localizado em uma altitude h acima da Terra. Vamos assumir que a Terra seja uma esfera perfeita com raio R. massa M. e densidade uniforme. Ao fazermos isso. também podemos assumir que a gravidade gerada fora da superfície da Terra pelo globo inteiro é equivalente à gravidade de um ponto com massa equivalente a M. Usando a equação que descreve a gravitação universal. que nós vimos na página 43. podemos calcular as forças e a aceleração. devidas ao empuxo gravitacional da Terra. Portanto. a magnitude da gravidade do terra que age sobre um objeto é igual ao valor expressa abaixo: Mm F=G-(R + h)2

Note ainda que a força da gravidade sobre um objeto perto da superfície da Terra (onde h = O) é assim: Mm

onde

q4 CAPíTUL..O Z FOI'!ÇA e MOVIMeNTO

M G - =g

R2

Como sabemos que aqui a força também é igual a massa vezes aceleração, podemos considerar essa equação igual a O. NOTA:

Lembre-se da página 43 que G é a constante gravitacional universal. fv1m

mg

=

G R2

10 6 m, e de sua massa é de cerca de 5,98 x 10 24 kg. Usando esses valores, você pode calcular o valor de g, a aceleração de um objeto devido à gravidade: fv1 5.98 x 10 24

o raio da terra é de cerca de 6,38

9

=

G R2

=

6.67

11

x

10-

x

x

(6.38 x 106)2 "" 9.8 m/s2

Essa é a aceleração gravitacional. Note que ela não depende da massa do objeto menor (m). Falando estritamente, como a Terra não é uma esfera perfeita, a aceleração gravitacional perto da superfície da terra varia ligeiramente, dependendo do local. Mesmo assim, você pode com segurança aproximar esse valor de 9,8 m/s 2. Agora tente descobrir a magnitude da aceleração gravitacional em um ponto da órbita do ônibus espacial girando em volta da Terra. O ônibus espacial viaja a cerca de 300 a 500 km da superfície da Terra. Vamos assumir que h = 500 km acima da superfície da Terra. R + h = (6,38 x 106 m) + (0,5 x 106 m) = 6,88 x 106 m. Usando esse cálculo, você pode descobrir a aceleração devida à gravidade nessa altitude: fv1 5,98 x 10 24 9 = G (R + h)2 = 6,67

11

x

10-

x

(6,88 x 106)2 "" 8,4 m/s2

Em outras palavras, o ônibus espacial é afetado por uma gravidade com cerca de 86 por cento (8,4 / 9,8 = 0,86) da força da gravidade que age na superfície da terra. Como a distância da Terra ao ônibus espacial que viaja é de cerca de um décimo do raio da terra, isso é apenas razoável para assumir que o ônibus espacial ainda seja fortemente afetado pela gravidade da Terra. Então, por que parece que não existe gravidade dentro do ônibus espacial? É porque o ônibus está sempre "caindo" na medida que é puxado pela gravidade da Terra. Einstein teorizou que se o cabo que segura o elevador quebrar, a pessoa dentro do elevador que cai vai descobrir que está em um ambiente sem peso muito parecido com o espaço sideral. Assim como o elevador com o cabo rompido, a aceleração do ônibus espacial é orientada em dire~ ão ao centro da terra devido à gravidade. Porém, ele sempre cai com a velocidade orientada para a perpendicular da direção da gravidade: ele não se move diretamente para baixo.

DETERMINANDO O PE50 qS

Caminho (percurso) do ônibus espacial

Por esse motivo, o ônibus espacial viaja em volta da Terra ao longo de um caminho circular (ou, mais especificamente, elíptico). O sentindo da assim chamada gravidade zero é criado porque o espaço ônibus e tudo dentro dele, inclusive os astronautas, estão "caindo" com a mesma aceleração gravitacional.

eNTeNDeNDO O MOVIMeNTO PAf
F= (O ,-mg) \... Força na direção y

Da mesma forma , podemos representar a aceleração em termos dos elementos componentes quando a = (a x' a). Sabemos o seguinte: A aceleração na direção x é ax

= O.

A aceleração na direção y é ay = -g. Em resumo, a bola tem velocidade uniforme na direção x, e está em movimento acelerado uniforme na direção y.

q6 CAprTUJ...O Z FOI<:ÇA e MOVIMeNTO

Considerando que conhecemos esses valores. podemos descobrir a veloci dade da bola em qualquer momento . Quando a bola é largada. t = O e a velocidade para arremessá-Ia é v1 = (Vi x ' Viy ). Pela regra O. você tem:

Essas equações indicam que velocidade não muda na direção x. mas ela deve mudar para baixo na direção y por -9.8 m/s em um segundo (gt = -9.8 m/s2 x 1 s = -9.8 m/s).

vy

.... rz

v= (v .v\ x

. :

y'

vx

direção y

L,loo. mgl direção x

B

y

vx

Velocidade Inicial

Vi

x

eNTeNDeNDO O MOVIMeNTO PA~AB61,..ICO C(7

Em seguida. vamos descobrir a localização da bola. Vamos dividir isso em partes constituintes nas direções x e y:

Agora. se existisse algum jeito de eliminar a variável tempo nessa segunda equação. Talvez seja preciso reordenar essa primeira equação!

Substituindo isso na segunda equação. temos o seguinte:

Essa é na verdade uma função quadrática. e vai mostrar uma parábola quando representada. A origem fica no ponto onde a mão solta a bola. A partir dessa equação. você pode dizer onde a bola arremessada vai aterrissar. Na verdade. podemos retirar o termo (~ ) dessa equação assim:

,

E considerando que sabemos que o ponto de aterrissagem da bola deve ser onde y e x * O. vamos definir y igual a O:

=

O

Considerando essa equação. podemos resolver para x. a distância que a bola percorre! O

2v1 v1 x= __ ' _y 9

Reescrevendo a expressão e atribuindo () ao ângulo do arremesso. você pode descobrir o ângulo que permitiria que alcançasse a bola o ponto mais distante para uma determinada velocidade. A inicial velocidade pode ser expressa como a seguir:

qa CApfWL..O Z FO~ÇA e MOVIMeNTO

Você pode usar isso para redefinir o ponto de aterrissagem na equação O : 2x

x=

Vi

cosseno 8 x

Vi

9

seno 8

V1

2

seno 28 9

Esse valor chega ao máximo quando seno (28) = 1.* Portanto, quando se arremessa uma bola a uma velocidade fixa, a bola alcança a maior distância quando arremessada em um ângulo de 45 graus.

U5ANDO O CÁL.CUL.O PA~A De5COB~I~ ACeL.e~AçÃO e VeL.OCIDADe AVI$O: CÁI..CUI..O À F~çNTç

Normalmente, a velocidade de um objeto muda no decorrer do tempo. Nesse exemplo, vamos dizer que M é um curto período de tempo durante o qual podemos assumir que a velocidade é constante. Então, temos a seguinte aproximação, onde L'1x representa o deslocamento criado no tempo M: L'1x v= M

Nessa equação, quanto menor o valor que você atribui a M , mais exata a aproximação que temos para a velocidade. Em uma experiência, M pode apenas ter um valor finito. Assim, só podemos descobrir a velocidade como sendo um valor médio. Mas, matematicamente, podemos assumir o caso onde M infinitesimal se aproxima de zero. Em outras palavras, podemos definir a velocidade para um determinado momento como a seguir: O

L'1x dx v= lim - = ",-o L'1t dt

Esta é a definição exata de uma derivada .

o mesmo é verdade para a aceleração. Vamos atribuir L'1v a um curto período de tempo M, durante o qual a velocidade pode ser assumida como virtualmente constante. Então, a aceleração a é expressa como a seguir: L'1v

a=

-

M

Ouando aceleração não é uniforme, podemos considerar a variação em t infinitamente pequena: L'1v

dv

L'1t

dt

a = lim - = oH

Isso representa a aceleração em um determinado instante. Note ainda que ao substituir a expressão O nessa expressão, temos o seguinte:

* Se estiver confuso com a matemática dessas equações, lembre-se que seno (20)=2 seno O cosseno O. U?ANDO O CÁI,..CUI,..O PAlitA De?COBlitllit ACSI,..SlitAÇÃO S VSI,..OCIDADS qq

Assim, a aceleração pode ser expressa como a segunda derivada do deslocamento. A segunda lei de Newton (F = ma) pode ser expressa em cálculo diferencial como a seguir: dv m -

=

F

or

dt

U$ANDO A ÁI<~A D~ UM cSl<ÁFICO v-r PAI

/'"x, Velocidade

Velocidade

o

t,

Tempo

o

Tempo

Para uma velocidade que está mudando de magnitude, podemos achar uma aproximação pela soma das distâncias percorridas em segmentos de tempo ao longo de M . Em outras palavras, nós dividimos o intervalo de tempo entre o ponto O e o ponto t em n segmentos, atribuímos ti ao i-ésimo ponto no tempo, e atribuímos Vi à velocidade nesse momento. Expresse o tempo como M, a velocidade como Vi e a distância como /),x i para produzir a seguinte equação:

A distância x percorrida entre o ponto O e o ponto t pode ser encontrada com o uso da seguinte aproximação: "

x = L: v,M

,-,

100 CAprrUL.O:Z FOi<:ÇA e MOVIMeNTO

Quando o retângulo é dividido em segmentos infinitamente pequenos para permitir que M se aproxime infinitamente de zero (quando n ou o número de segmentos se aproxima do infinito). o resultado será muito mais exato: "

X=

~I~ I vIM ..,

t

=

Iovdt

Esta é a exata definição de integração. Esta equação mostra que você pode descobrir a distância percorrida usando cálculo integral. representando a área no gráfico v-t. Agora. considerando o movimento acelerado uniforme com aceleração a. a velocidade v1 . no tempo t = O. e a velocidade Vz no tempo t. sabemos o seguinte:

a= A partir dessa equação. podemos imediatamente dizer que v2 = v1 + ato ou a regra O da página 85. Agora que temos a equação da velocidade final como uma função do tempo. podemos substituí-Ia na equação integral para calcular o deslocamento:

Como v1 e a são constantes. esse é uma integral relativamente simples de avaliar:

o limite inferior de t = O torna a avaliação dessa equação muito simples:

Nós apenas obtivemos uma regra que deve parecer muito familiar para vocêl

U$ANDO A ÁI'tE;A DE; UM GI'tÁFICO V-T PAI'tA DE;$COBI'tII't A DI$TÂNCIA PE;I'tCOI'tRIDA POI't UM OBJE;TO 101

MOMeNTO LINeAR

MOMENTO LINEAR

e IMPUl,.50 ,. Ve?TIÁ~IO FEMININO

104 CAPfTUL..O 3 MOMENTO l.INEA~

eu CONHeço O$eu $e0~eDINHO.

O~A,

e$QUeçA, eu NÃO DI$~e NADA.

PO~

AL-6UMA

~AZÃO voCê é A NúMe~o DOI$

DA eQUIPe! A00~A

é

0ue~~A

P$ICOL-ó0ICA?!

o Que Mexeu COM HA?

ACHO QUe ~AYA~ $ABe $OB~e MIM e~OTA

e$TUDANDO JUNT05!

ENTENDENDO O MOMENTO I..INEAR

ENTÃO VOCê VAI J06A~ Oi.JTAA PA~IDACOM

KODA-SAN?

A ~OP67ITO,

eu

QUe~IA pe~6UNTA~

UMA COISA A VOCê.

UMA BOL..A eM MOVIMeNTO NÃO TeM NeNHUMA FO~ÇA APL..ICADA NeL..A, ce~o?

~S~Á QUS A BOI..A NÃO S5TÁ C~IANDO

AL.60 COMO UMA

FO~ÇA CONT~A ~AQUSTS?

MA5 QUANDO SU A BOI..A DS VOI..TA, 5SNTI A FO~ÇA. ~SBATI

UMA BOt..A SM MOVIMSNTO TSM UM AT~IBUTO CHAMADO MOMeNTo lINeAR*.

é I$~O QUS C~IA UMA FO~ÇA CONT~A A MINHA ~AQUSTS? QUANDO UMA BOt..A SM MOVIMSNTO ~ÁPIDO BATS SM $UA ~AQUSTS, O MOMSNTO DA BOt..A COt..IDS COM A ~AQUStS.

IMPACTO!

E A$~IM, DS FATO, $U~6S UMA FO~ÇA.

...MOMENTO L.INEAR

~IM,

O MOMENTO L.INEAR é DSFINIDO COMO:

ENTENDENDO O MOMENTO lINEAR 107

F'ÇN$SI QUS PA~A CAL.CUL.A~

o MOMSNTO $ó

P~SCI$ÁVAMO$ DA

VSL.OCIDADS.

e UMA BOL..A De PIN6ue-PON6ue Tel':lAM MOMeNT07 De MA6NITUDe7 MUITO DIFel':eNTe7.

BSM, BA$TA PSN$A~ UM POUCO NI$~O.

~I M,

UMA BOL.A DS PINeUS-PON6US NÃO MACHUCA~IA TANTO $S BATS$~S NA CABSÇA DS AL.6UéM ...

NÃO, NÃO. NÃO FOI NADA DI$~O!

EU?ó e?TAVA TeNTANDO AJUDAI2: VOCê, NINOMIYA?AN, PAl':eCIA MUITO TI':ABAL..HO PAI':A UMA Pe?70A.

,

:'AB~, NONOMU~A­

~UN, VOCê T~ND~

A FICA~ MAt..HUMO~ADO COM MUITA FACI t..IDAD~.

I,ABO~ATó~IO VARIAÇ~O

NO MOMeNTO L.INeAI<: DeVIDO A DIFer<:eNçA NA

MA9:7A Para ajudar você a entender como funciona o momento linear, eu trouxe uma bola de futebol de salão e uma bola de tênis. Vamos examinar o momento linear de uma bola de futebol de salão que viaja lentamente e uma bola de tênis que viaja rapidamente. Leve (massa pequena) Bola de tênis

O

Rápida

Bola de futebol de salão

Lenta Pesada (massa grande)

Vamos ver, a bola de futebol de salão é muito mais pesada que o bola de tênis, certo?

Sim, é claro. Sabemos o seguinte sobre as duas bolas: m bola de futebol de salão rel="nofollow"> m bola de tê nis Vbola de futebol de salão

< Vbola de tênis

VAJ<:IAÇ~O

NO MOMeNTO L.INeAJ<: DeVIDO A DIFe~eNçA NA MA-nA lQq

Porém. não podemos dizer qual bola tem maior momento linear. Lembrese que o momento linear pode ser calculado como a massa multiplicada pela velocidade (p = mv). Precisamos conhecer os valores numéricos para determinar a diferença exatamente.

Bem. eu sei que uma bola de tênis tem massa de cerca de 60 g.

E uma bola de futebol de salão tem cerca de 180 g.

Então estamos quase lá . Temos 60 9 contra 180 g. a massa de uma bola futebol de salão é cerca de três vezes maior que a de uma bola de tênis ..

Considerando esses novos fatos e a relação p = mv. para termos momentos equivalentes. a bola de tênis precisa ter uma velocidade três vezes maior que a da bola de futebol de salão.

Oh. Eu entendo.

3mv

Bola de futebol de salão

Momento linear

Bola de tênis

110

CAPfTUL.O 3 MOMENTO lINEAR

3"V

3mv

VOCê eNTeNDe

COMO A BOL.A IMPACTO NA

CAU~A

~AQUeTe

8~M,

peN$Arz.

A60rz.A VAMO? NI~O COM MAI$

D~TAL-H~. D~POI$ D~ 6AT~rz. NA rz.AQU~T~, A 60L-A $~ MOV~ PArz.A L-ON6~ COM UMA V~L-OCIDAD~ DIF~rz.~NT~ DA V~L-OCIDAD~

QU~ PO?$UfA ANT~$ DO

IMPACTO.

O MOMeNTO DA BOL.A MUDOU.

VAMO?

eXAMINA~

A NO MOMeNTO U?ANDO A ?e6UNDA L.el De NeWTON. VARIAÇ~O

VARIAÇ~O

DO MOMENTO L.INEAR E IMPUL..$O 111

ce~o,

O~A,

eu ACHO Que L.eMB~O DeL.A. é MAI$ MeNO? A$~IM:

e você

$ABe Que A ACeL.e~AçÃO

ou

é

$IMPL.e?MeNTe A VA~IAÇ~O DA VeL.OCIDADe AO

L.ON60 DO

F= ma FO~ÇA

:=

MA$~A )( ACeL.e~AçÃO

~e ACeL.e~AçÃO

VARIAÇÃO DA VeL.OCIDADe

FO~

CON$TANTe, PODeMO? $UB$TITUI~ I$~O NA $eeUNDA L.el De NeWTON PA~A

FO~ÇA

:=

MA$~A

)( TeMPO

l eUAL.A~

ou F = m)(

~ABe Dlze~ A DIFe~eNçA?

MA$~A

)( VARIAÇ"AO DA VeL.OCIDADe m )( (v 2

$e ~eA~~ANJA~MO? 1$$0 $6 UM POUCO cpel.A MUl.TIPL.ICAÇÃO De CADA l.ADO PO~ o, TeMO? O $e6UINTe. 112 CAPJ'TUL.O 3

MOMeNTO

-

:=

v1 ) = Ft

FO~ÇA

)( TeMPO

~ABeMO? Que o MOMeNTO L.INeAR é A MA$~A MUI...TIPI...ICADA pel...A VeI...OCIDADe.

eNTÃO, A MA$~A TIPL..ICADA peL..A VH"'_LH"'~'U DA VeL..OCIDADe é ~eAL..MeNTe APeNA$ A VARIAÇ~O DO MOMeNTO, JÁ Que A MA$~A m é CON$TANTe.

VAMO?

eNTeNDO.

DA~

UMA OL..HADA eQUAçÃO NOVAMeNTe, e De$TA vez VAMO? eXPANDI~ O? Te~MO? DO L..ADO

~IM, A FO~ÇA MUL..TIPI...ICADA pel...o TeMPO é CHAMADA De

Ne?~A

IMPl//."O.

e$QUe~DO.

seI.

A VARIAÇJ(O NO MOMeNTO é 16UAL.. À FORÇA APL..ICADA AO OBJeTO MUL..TIPL..ICADA peL..O TeMPO.

NO IN$TANTe eM QUe A BOI...A eNT~A eM CONTATO COM A RAQUeTe, $eu MOMeNTO MUDA. é e$~A A FORÇA Que você $eNTe eM $eu BRAÇO.

O IMPUL.~O CAU~A UMA VARIAÇ~O NO MOMeNTO De UM 06JÇTO.

VAM05 DIZS~ GlUS A MA5?A DA BOL-A é m, A VSL-OCIDADS DA BOL-A ANTS? DA ~AGlUSTS ~SBATS~ é Vi ' S A VSL-OCIDADS DSPOI? DA BATIDA é V 2 ,

A

FO~ÇA

é

DA

~AQUSTS

~ S O TSMPO DO SNT~S ~AQUSTS S

CONTATO

BOL.A

A

é t.

VAM0':7 IMA6INA~ O MOMSNTO DA BOL.A ANTS? S DSPOl5 DSL.A BATS~ NA ~AQUSTS.

p = mv. COMO Nó? $AB~MO$,

~NTÃO...

MOM~NTO Cp) DA BOL.A ANT~ D~L.A BAT~~ NA ~AGU~T~ é mV r

O

HUM ...

E PODEMO?

o IMPUL.$O ~X~~~O

OBTE~ E5~A

é

EQUAÇÃO PO~QUE Nó? 5ABEMO?

COMO Ft.

QUE ...

A VARIAÇÃO DO é 16UAL. AO IMPUL.$O.

MOM~NTO

NA V~~DAD~, ~~A ~X~~ÃO NADA MAI$ é GU~ OUT~O J~ITO D~ ~X~~~A~

A $~6UNDA F = ma.

F= ma

L.~I D.~ N~WTON,

MA? I?~O é MUITO OTIL. QUANDO Que~ DE$COBRIR VARIAÇÃO DO MOMeNTO A PAJq1R De UMA FORÇA CONHeCIDA, OU DE$COB~IR A FO~ÇA DE UMA VA~IAÇÃO cONHeCIDA NO MOMeNTO.

você

eXeMPI,..O, $e CONHeCe O? VAI,..O~e$ DA Vel,..OCIDADe DA BOI,..A ANTe? e DepOI$ DA BATIDA DA ~AQUeTe, Vi e v2' e O TeMPO Que A BOI,..A FICA eM CONTATO COM A ~AQUeTe...

PODS FACI(..MSNTS DS$COB~I~ A FO~ÇA F QUS A ~AQUSTS AP("ICA

NA BO(..A.

C("A~O, $S você $OUBS~ 0$ VA("O~S$

S$PscíFICO$ DA VS(..OCIDADS S TSMPO DS

o

SNTÃO... $16NIFICA Que PODeMO? De?COB~I~ eXATAMeNTe O QUÃO Fo~e e$TOU ~eBATeNDO A BOI,..A! I$~O

116 CAPrrUL.O 3 MOMENTO LINEAR

I$~O PA~SCS

MUITO úTl(...

LA60~ATÓ~IO eNCONTRANDO O MOMeNTO L.INeAR De UM :,AGUe Vamos realmente analisar esse cenário, Ninomiya-san, e descobrir a força que você está aplicando na bola. Durante o seu jogo com Sayaka, eu filmei o seu movimento com uma câmera de alta velocidade. Vamos analisar a vez que você rebateu a cortada dela.

Lá vem você de novo. Mais um cenário imaginário.

Desta vez, eu realmente fiz a filmagem.

Mas que diabos? ..

Fo i tudo em nome da ciência. De qualquer maneira, eu analisei as imagens e aprendi que a velocidade da bola quando bateu na raquete era de cerca de 100 km por hora, e você rebateu a bola a cerca de 80 km por hora. E eu medi o tempo que a bola esteve em contato com a sua raquete, que era de 0,01 segundo.

Então nós devemos ter todos os números de que precisamos!

Com o uso desses valores, podemos descobrir a magnitude da força de sua raquete aplicada sobre a bola. Mas realmente não é tão simples. O gráfico da força ao longo do tempo parece assim.

Força

o

Tempo

I-- 0,01 segundo----1

eNCONTRANDO O MOMeNTO

l.INeA~

De UM ?AQUe 117

Vamos, porém, assumir a magnitude média de F nesse exemplo.

Força

Isso torna o cálculo muito mais fácil. F

f----- 0,01 segundo----1

Vamos, primeiro, calcular o momento linear da bola antes de você bater nela. A massa de uma bola de tênis é 0,06 kg. A velocidade é negativa 100 km por hora , tendo em vista a direção do retorno. Como 1 km = 1000 m, e 1 hora = 3600 segundos, então vamos converter as nossas unidades de velocidade em metros por segundo (m/sl como a seguir: 1 km/h = 1000 m / 3600 s. O cálculo é assim: -100 km

1000 m

1h

--- x --- x

km

h

3600 s

p

= mv

p

= 0,06 kg x -27,8 m/s

p = -1.7 kg

x

= -27,8

m -

s

m/s

Agora sabemos o momento inicial da bola. É um pouco estranho que o valor seja negativo, mas eu acho isso apenas indica a direção a partir do meu ponto de vista. Então agora vamos calcular o momento linear da bola depois que você a sacou. Considerando que a velocidade da bola subsequentemente é de 80 km/h, e que sua orientação é positiva, o resultado é como a seguir: 80 km

1000 m

1h

---x

km

h

p

= mv

p

= 0,06 kg x 22,2 m/s

p = 1.3 kg

118 CAPfTUL.O 3

3600 s

MOMeNTO lINeAR

x

m/s

m

= 22,2s

Tempo

Agora podemos descobrir a mudança nesses dois valores.

A variação do momento pode ser calculada assim: 1.3 kg

x

m/s - (- 1.7 kg

x

m/s) = 3.0 kg

x

m/s = t,p

Então essa é a variação do momento da bola. E como a força agiu por 0.01 segundo. podemos imaginar a força. usando esta equação: t,p

= Ft

t,p

ou

-

=

F

t

Em nosso exemplo. isso significa (3.0 kg força na minha raquete. aposto.

x

Sim. é isso. Como você provavelmente não sabe com o que um newton parece. vamos descobrir a força equivalente gerada por 1 kg de peso. assumindo que 1 kg é igual a cerca de 9.8N: 1 kg

300N

x

= 30.6 kg

9.8N

m/s) / 0.01 s

=

300N. Essa é a

Mas por que a força gerada por um quilograma é de 9.8 newtons7 .. . Oeixa para lá. acho que entendo. Fizemos isso antes ... F = ma. A aceleração devida à gravidade é 9.8 m/s 2.

Uau! Isso é muito para levantar!

Bem. lembre-se de que a força da gravidade é constante. isso é apenas momentâneo. E você tem usando seus músculos de maneiras muito diferentes. em uma direção diferente.

eNCONTRANDO O MOMeNTO lINeAR De UM SAQUe l1q

A CON7e~VAçÃO DO MOMENTO L..INEAR

A re~Cçll~A l..çl Dç NçWTON ç A MOMçNTO I..INçA~*

CON$ç~VAÇÃO DO

- -r-------,.......,..-----.--.J

çNTçNDO QUç A BOI..A TçM MOMçNTO. MA$ Ç$TOU CONFU$A: PA~A ONDç VAI O MOMçNTO Pç~DIDO DO IMPUI..$O DA BOI..A?

o MOMeNTO é

VAMO? ç)(AMINA~ çM DçTAI..HÇ$.

I$~O

é AQUçl..ç CA~A Ç$T~ANHO

NOVAMçNTÇ.

TROCADO

eNT~e QUAI$QUe~

OBJeTO? Que e?TeJAM IMPONDO FO~ÇA$ UN$ AO? OUT~O?! NÃO é $6 QUANDO Voc.ê BATe NA BOL.A De TêNI$!

ç Al..éM DO MAI$, A $OMA DO MOMçNTO T~OCADO é CON$TANTç ç P~çVI$rvçl.. . .

o $ç6UINTç é Vç~DADç:

TODO O MOMçNTO Pç~DIDO DA BOI..A é T~AN$Fç~IDO PA~A A ~AQUçTç.

po~ FAVO~, TeNTe BATe~ NA MoeDA

De ?Co IeNes COM A MoeDA De 100 IeNes.

BeM ...

eu vou TeNTAK

?HAZAM!

8

~ I??O ACONTece A MoeDA De 100 IeNes TeM MOMeNTO QUANDO BATe NA MoeDA De ?CO IeNes, PO~Que

ce~o?

A reli:Cell~A l.el De NeWTON e A CON$eIi:VAçÃO DO MOMeNTO l.INeAR 121

QUANDO UM OBJeTO BATe eM OUT~O, ?ABeM~ Que A? DUA? FO~ÇA? eM J060 DeveM ?e~ 16UAI? e eM

MO~DA D~100 1 ~N~$ CONTAA A MO~DA D~ 500 I ~N~

FORÇA DA

DI~eÇÕe? CONT~Á~IA?

e?~A

é A Te~cel~A I..el De NeWTON, A l.el DA AÇÃO e ReAçÃO.

AH, O

NeWTON NOVAMeNTe!

COMO A VARIAÇ~O DO MOMeNTO é 16UAI.. À FO~ÇA MUI..TIPI..ICADA pel..o TeMPO L'lp = Ft), A VARIAÇ~O DO MOMeNTO De CADA OBJeTO Deve ?e~ A Me?MA!

A 50MA DA VARIAÇj!(O DO MOMENTO DA MOEDA DE 100 IENE? E A VARIAÇj!(O DO MOMENTO DA MOEDA DE 500 IENE? DEVE 5E~ 16UAI.. A ZE~O CÔ P 100 + ô Psoo = o)

c

lZZ CAPíTUL.O 3

MOMENTO LINEAR

QUANDO A MoeDA De 500 leNe5 e5TAVA eM ~epOU50, 5eU MOMeNTO e~A o. DepOl5 Que A MoeDA De 100 leNe5 COI,IDIU COM el,A.

C/'OM~ C/'OM~

C/,OMP!

eNTÃO A ,OMA DO MOMeNTO DA, DUA, MoeDA, DepOI, DO IMPACTO é A Me,MA Que O MOMeNTO INICIAL. DA MoeDA De 100 IeNe,.

CHAMAM~

CON,e~AçÃO DO MOMeNTO? o Que QuelC: DIZelC:?

1,50 De

I...el DA CON7eRVAt:;ÃO

l?0 MOMeNTO tINeAR ou DA CON7eRVAt:;ÃO l?A Q/JANTIl?Al?e l?e MOVIMeNTO

eM Fr51CA, QUANDO UMA QUANTIDADe NÃO

{

)

MUDA NO TeMPO, 1,50 é CHAMADO De CON~e!
A

CONse~Aç~o

DO MOMeNTO 123

BeM, VAMO':! ve~

A ~e6~A,

o MOMeNTO

é

CON,e~ADO.

~IMel~O, I,~O eM

Variação no momento linear da moeda de 100 ienes Momento depois da colisão - seu momento inicial

=

l,..elA

VOZ Al,..TA.

Isso, por sua vez, deve compensar o seguinte: Variação no momento linear da moeda de 500 ienes

=

Momento depois da colisão - seu momento inicial

HUM-HUM.

COMO A ,OMA DA

J .. II

-:v

VARIAÇ'AO DO MOMeNTO Del,..e5 Deve ,e~ 16UAl,.. A ze~o, ,AseMO':! O ,e6UINTe:

~Pl00 + ~P500

=o

ENTeNDO.

rc:eArc:rc:ANJANDO A E')(prc:E5~~O UM pouco MAl" Nó5 TEM05:

m~ +

MV1 = mV2 + MV2

Momento Inicial

= Momento Final

fiCA UM POUCO CONFU,O COMO TEXTO. 124 CAPfWI,..O 3 MOMeNTO LINeAR

ENTÃO TEMO$ UMA EXP~E7~ÃO A$~IM:

VAM05 A$~UMI~ QUE A DA MOEDA De 100 leNe5 é m, e A MA$~A DA MoeDA De SOO leNe5 é M. VAM05 ~ep~e5eNTA~ A VeL-OCIDADE DA MOEDA De 100 leNe5 COMO v, e A De SOO leNe5 COMO V. MA$~A

MA??A M

E COMO ANTE7, VAMO$ ~EP~E7ENTA~ A$ VEL-OCIDADE7 DE ANTE$ E DEPOI$ COMO V1 E V2 E V1 E V2, ~E7PECTIVAMENTE.

E $ABEMO$ QUE V1 '" o, POI$ A MOEDA DE SOO IENE7 E$TAVA EM ~EPOU$O, ENTÃO PODEMO$ $IMPL-IFICA~ UM POUCO MAI$ A EQUAÇÃO PA~A O $E6UINTE:

AH,

I$~O

FAZ

TODO $ENTIDO!

o MOMeNTO TOTAL. PAr<.A O $1$TeMA é O Me?MO ANTe? e DepOI$ DA COL.I$ÃO. EL.e NÃO AUMeNTA, NeM DIMINUI!

CE~O.

A60r<.AVOCê CONHece UMA APL.ICAÇÃO e?peCfFICA DA l.el DA AÇÃO e r<.eAçÃO.

LABO~ATó~IO

o E?PAÇO ~IDE;~AL.. E; A CON$E;~VAÇÃO DO MOME;NTO

Vamos pensar no espaço sideral para o nosso próximo exemplo de conservação do momento linear.

o que é isso. acampamento espacial? Suspiro. Vamos apenas supor que você seja um astronauta. Ninomiya-san. Durante reparos no veículo fora da espaçonave. suas amarras se desconectaram. deixando você flutuar para longe do seu ônibus espacial. Tudo o você tem na mão é a chave inglesa que estava usando para reparar a nave. Como você pode conseguir voltar para a sua nave?

Talvez eu possa nadar de volta.

Ora. ora. ora. isso é bastante impossível. "nadar" no vácuo . Lembre-se da primeira lei do movimento: um objeto em repouso tende a ficar em repouso a menos que uma força seja aplicada. Não importa com que força você mova seus braços e suas pernas. você não vai ter nada para empurrar contra. Vai apenas ficar girando em torno de seu centro de gravidade. abanando os braços o tempo todo .

Essa não I As coisas estão realmente piorando!

lZ6 CAPfTUL.O 3

MOMeNTO L.INeAFt

Jamais perca a esperança I Os seus conhecimentos de Física podem salvar a sua vida. Você tem a chave inglesa, lembra? Atire-a na direção contrária ao foguete . Graças à conservação do momento, você vai se mover.

É mesmo? Eu vou fazer isso?

Para confirmar que isso funciona, vamos assumir que você está em descanso, no espaço sideral. Em seguida, vamos definir a massa da chave inglesa como m e assumir que você a atirou para longe com a velocidade v. A sua massa e a velocidade subsequente são representadas por M e V

Como estamos começando sem momento, o momento de ambos objetos posteriormente deve ser igual a zero , certo?

De fato I Considerando a lei de conservação do momento, a soma do momento de ambos corpos deve ser igual a zero . Se colocamos isso em uma equação, vai parecer assim:

mv + MV= O Para descobrir V, ou a sua velocidade de volta para a nave, vamos rearranjar a equação: m

V= - M

x

v

Esse valor é negativo pois indica que o seu movimento está na direção contrária da chave inglesa.

o E?PAÇO

~IDer<:AL.

e A CONser<:VAçÃO DO MOMeNTO 121

Consegue perceber por que você quer arremessar a chave inglesa com a maior força que puder? Quanto mais rápido for a sua v, mais rápido será a sua V.

Sim, isso faz sentido.

Vamos atribuir alguns valores numéricos e tentar prever as coisas. Vamos dizer que a chave inglesa tem a massa de 1 kg e considerar que você tem a massa de 60 kg com esse pesado traje espacial. Assumindo que a velocidade da ferramenta quando arremessada é 30 km/h, temos o seguinte: 1 kg V= - --

x

30 km/h = -0,5 km/h

60 kg Então essa seria a sua velocidade de volta para a nave.

Vamos supor que eu tenha uma caixa de ferramentas completa. Se eu arremessar ferramentas uma depois da outras, vou me mover mais depressa?

Essa é uma ótima ideia. Sim, você iria cada vez mais depressa esse jeito. Na verdade, é basicamente assim que o foguete se movimenta ~ O gás lançado pela traseira do foguete é equivalente ao objeto sendo arremessado.

Puxa, eu nunca pensaria nisso desse jeito.

O foguete pode continuar a acelerar pelo lançamento contínuo de gás. Enquanto o combustível for descarregado, o foguete vai acelerar. Quando para a descarga do gás do foguete , a velocidade do foguete se torna uniforme.

128

CAPfTUI,..O 3

MOMeNTO LINeAR

eXPL..ORAÇ~O

DO IMPUL..?O NO MUNDO R5AL..

~eDuçÃO De IMPACTO COMPArz.ADA COM A De CON'7erz.vAçÃO DO MOMENTO, A rz.EI..AÇÃO eNTrz.e O IMPUL.'70 (Que Dlzerz., A FOrz.ÇA U~I

é DIFrCIl.. De veFi: NA

MUL.TIPL.ICADA peL.O TeMPO) e A MUDANÇA DO MOMeNTO é ...

VIDA Fi:eAL...

QUANDO vOCê Querz. rz.eDUZII<: A FOI<:ÇA DO IMPACTO, é QUANDO '770 é MAl? IMPOI<:TANTe!

OFi:A,MA~

NeM

~eM~e!

NA

ATeFi:RI~A6eM,

~UA

A VeL..OCIDADe é

zeFi:o. I~?O ~16NIFICA Que o ~eu MOMeNTO

Ne7?e IN~TANTe TAMBéM é zeFi:o.

POFi: eXeMPL..O, VAM~

DIZeFi: Que

vOCê ~AL..TOU De UMA

6FC:ANDe AL..TUFi:A. o MOMeNTO Que VOCê

TeRÁ DepeNDe DA e

~UA VeL..OCIDADe DA~UAMA~A .

FteDuçÃO De IMPACTO lZQ

você p~eCI$A A $UA VARlAÇ~O DO MOMeNTO é FIXA, vOCê NÃO PODeM AI..Te~Á­ LA PO~éM, VOCê PODe ~eDUZI~ A FO~ÇA $OB~e O $eu CO~PO NA

TO~NA~ O TeMPO Que ~eceBe DA

FO~ÇA DO CHÃO O

MAI$

DeMO~ADO

PO?~ível...

ATe~RI$~A6eM.

I$~O PA~ece

BeM $IMPl..e$.

APL..ICANDO A L..el DO ôp :: IMPUL..$O, TeMO? VARlAÇ~O DO MOMeNTO x M) USUAL.. À FO~ÇA MUL..TIPL..ICADA peL..O TeMPO. A60~A, O TeMPO Ne?~e CA$O é O TeMPO Que vOCê ~eceBe A

em

FO~ÇA.

é Me$MO? COMO PO?~O FAZe~ I$~O?

m x ~v F=--

t

I$~O

$16NIFICA Que QUANTO MAIO~ O VAI..O~ T, MeNO~ O VAL..O~ f Que você ~eceBe.

PSN$ç APçNA$ NA AUJ..A Dç 6INÁ$TICA. NO $AJ..TO çM AJ..TUIé:A, VOCê U$A COJ..CHõÇ5 Dç ç$PUMA MACIO$ PAIé:A AMOlé:TçCçlé: A $UA QUçDA, CçIé:TO?

~çM çJ..ç$, VOCê NÃO $ç ATlé:çVçlé:lA A $AJ..TAIé: TÃO AJ..TO.

'J .' NOIé:MAJ..MçNTç Nó? PçN$AMO$: 0$ COJ..CHõç$ AB$OIé:VçM O IMPACTO POIé:QUç $ÃO MACIO$ ç FOFO$.

MA$ DO PONTO Dç VI$TA DA MçCÂNICA, çJ..ç$ ç$TÃO ç$TçNDçNDO O TçMPO QUç você lé:çCçBç A FOIé:ÇA.

Q

I$~O J..ANÇA UMA NOVA WZ $OBlé:ç

O A$~UNTO.

~eDuçÃO

De IMPACTO 131

VAMO? A~UMIIi: QUE; O TE;MPO PAIi:A Ii:E;CE;BE;1i: A FOIi:ÇA DE; PAIi:ADA AUME;NTOU DE; 0,1 $E;6UNDO PAIi:A 1 $E;6UNDO, 6Ii:AÇA$ AO COI,..CHÃO DE; ATE;Ii:Ii:I$SA6E;M. COM e$~A peQUeNA MUDANÇA, A NOVA FOJ<:ÇA é APeNA$ UM DécIMO DA $UA FOJ<:ÇA INICIAL...

O? 6ATO? CON$E;6UeM ATE;~RI$SA~

COM $e6U~ANçA

NO CHÃO QUANDO $At...TAM De UM t...U6A~ At...TO. TAt...vez O CO~PO Ft...exNet... Det...e5 AJUDE; A P~Ot...ON6A~ O TE;MPO DO IMPACTO

I??O ME;?MO. COMO O? 6ATO? CUIi:VAM $f;U$ Mf;MBJ<:O?, O Tf;MPO QUf; O COJ<:PO DO? SATO? J<:f;Cf;Bf; A FOJ<:ÇA AUMf;NTA I,..ISf;IJ<:AMf;NTf;. f; I??O J<:E;?UI..TA f;M Bf;M Mf;NO? FOJ<:ÇA Df;

IMPACTO COM O CHÃO.

feN$ANDO BeM ...

A Ff$ICA é APL..ICÁveL.. A MUITA$ $ITUAç;3e$ DA VIDA DIÁJ<:IA.

132 CAPfTUL.O 3

MOMf;NTO L.INf;AF:

~ABçMO? ?OB~ç

A ~çL..AÇÃO çNT~ç A VARIAÇÃO DO MOMeNTO ç IMPUL..?O.

o

I?~O ?16NIFICA QUç çU PO?~O APL..ICÂ-L..A AO MçU J060 Dç TêNI?!

CON?IDç~ANDO

A IMPORTÂNCIA Dç MUDA!(: O MOMENTO DE UMA BOL..A, çU QUç!(:O D~COB!(:I!(: UM JçlTO MçL.HO!(: Dç ?ACA!(:!

L.çMB~ç-?ç

QUç çXAMINAMO? O MOMeNTO DO ?AQUç.

vOCê S7TÁ DIZSNDO QUS NÃO 50U TÃO BOA QUANTO '!7AYA'f..A? MA? KODA-?AN S?TAVA U?ANDO O W~PO DSL..A COMO "MOL..A" SNQUANTO QUS ?ACAVA. O ?AQUS DSL..A é MUITO MAl? POTSNTS QUS O . ?SU. .

AI! '!7ó S7TOU DIZSNDO QUS S7TA é UMA Á~SA PA~A MSL.HO~AK

TUDO BSM SNTÃO. SU VOU SXAMINA~ O MSU 5AQUS NO CONTSXTO DA MSCÂNICA.

PA~SCS BOM PA~A MIM. PtJFF

,

PtJFF

.

BSM, 5ABSMO? QUS A

VARlAÇf'(O DO MOMSNTO é 16UAL. À FO~ÇA MUI..TIPL.ICADA PSL.O TSMPO, SNTÃO UMA IDSIA PA~A MSL.HO~A~ O 5SU 5AQUS...

é

IMPO~ A FO~ÇA

50B~S

A BOL.A PSL.O MÁXIMO DS TSMPO P05'!7rvSL..

'!7SMP~S NO? DIZSM PA~A BATS~MO? NA

BOL.A COM TODA A N05'!7A FO~ÇA!

eNTeNDI. VOCê NÃO TeM MAI5 DICA5?

o 5eu JeiTO De 5ACA~ A BOL..A é MUITO De?Pç~DIÇADO~,

NINOMIYA-5AN.

De?se JeiTO, VOCê AUMeNTA A DU~AÇÃO DO CONTATO eNT~e A BOL..A e A ~AQUeTe.

o USO DA MeSMA FORÇA DURANTe UM TeMPO MAIOR ResUI.TARÁ eM UM SAQUe MAIS RÁPIDO.

UM JeiTO óBVIO De A VA~IAÇÃO

AUMeNTA~

DO MOMeNTO

é

AUMeNTA~

A FO~ÇA Que VOCê APL..ICA.

é

Me5MO?!

NO $SU $AQUS ATUAI..

VOCê Ii:SBATe A BOI..A MUITO CSDO - OB$SIi:VS A$ IMA6SN$

eM DIFe~eNTe? PONTO? De 5eu 5AQUe, VOCê e)(.e~ce DIFe~eNTe?

O~A, eu NÃO

QUANTIDADe? De FO~ÇA.

pe~ceBIA

15S0.

li

u

MSI..HOIi:ANDO

o SoAQUS DS MS6UMI

13'5

eNTÃO, AO TORNAR O ?eu CORPO MAl? Fl,..exrvel,.., e ReBATeNDO A BOI,..A NO TeMPO ceRTO, VOCê PODe MAXIMIZAR A FORÇA Que exeRce ?OBRe A BOI,..A e O DURAÇÃO DO IMPACTO.

PCNA$ S?PC~A UM POUCO MAI$ TeMPO PAAA BAre~ NA BOI..A PODe AJUDA~ MUITO.

BATA NA BOL.A COMO UMA CO~ADA AéReA, e TeNTe e?TeNDe~ O TeMPO De IMPACTO. é POR I~O QUe você Deve "MANDA~ ve~" NO? $eU$ $AQUe?

eM $e6UIDA, O IMPUl...$O AUMeNTA!

é

CI..A~O Que

TêNI$

é

O

UM J060

COMPL..ICADO,

e

N6$ NÃO PODeMO? ~e~S?eNTA~

TUDO COM TANTA $IMPL..ICIDADe•..

e APS?AR DA Ff?ICA eNVOLNIDA, VOCê AINDA TeM Que cotmNUAR De OL.HO NA BOL.A DUAANTe O Joeo...

VeJA,

O ~INcfPlO DA VARIAÇÃO DO MOMeNTO:: IMPUI,..$O eXPl...ICA COMO A BOL.A $e MOVI

$IM. 136 CAPl'nJL.O 3 MOMENTO I..INEAF:

.. .

,

,

\

..

.,

..'.

,

NO MSU CASO, ACHO QUS NÃO TeNHO COO~DSNAÇÃO PAAA FAZS~ I~O. MAS, VOCê CONSS6US, NINOMIYASAN ...

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", "

..

.,

.

, , ,

,

, .

,

~

" ,

,

,,

~O - O QUê? VOCê, QUS DIABOS é I~O

DS

~SPSNTe?

VOCê DSVS SSTA~ AL.6UMA COISA NOVAMSNTe!!!... A~MANDO

NÃO, NÃO, NÃO é IS~O!

NÃO ACHA QUS é HOAA DS COMSÇA~MOS A NOS CHAMA~ PSL.O$ N~OS ~IMSI~OS

NOMSS?

~ABS, PODS MS CHAMA~ DS MS6UMI.

VAMOS! NÃO SSJA TÃO QUAD~ADO.

~OTA, PO~ FAVO~?

VAMO$,

você PODe ATé Me CHAMA~ De Meeu. é Meu APet..lDO, TUDO SeM?

NA P~6)(IMA 5~ÃO, VAM05 CONCL.UI~ A5 NOçC>e5 BÁ51CA5 De MeCÂNICA. e7pe~o QUe VOCê VeNHA!

eNTÃO A ~6)(IMA AUt..A $e~Á A NO$?A út..TIMA.

138 CAPfTUlO 3 MOMeNTO LINeAR

e IMPUl,?O

MOMENTO L.INEAR

o momento linear é uma quantidade que representa a magnitude e a orientação do movimento de um objeto. Assumindo que um objeto com massa m e velocidade v tem momento 15, a relação entre eles pode ser representada como a seguir: p = mv

Como a velocidade é um vetor, o momento também é um vetor. O momento e a velocidade de um objeto terão a mesma orientação. Como foi mencionado no Capítulo 2, um objeto em movimento não tem força dentro de si, ele tem momento. O momento de um objeto varia quando uma força externa é aplicada nele, e a variação no momento é chamada de impulso. Então, vamos obter a relação entre momento e impulso, começando a examinar a segunda lei de Newton. Suponha que uma bola com massa m bata em uma raquete. Assuma que Vi é a velocidade da bola antes de bater na raquete e v2 é a velocidade da bola depois dela bater na raquete. Também assumimos Fpara a força aplicada na bola pela raquete. Considerando a segunda lei de Newton,

a bola é submetida à aceleração ã. Geralmente, a força Fnão é constante, mas para nossos fins, vamos assumir que Fé constante em seu valor médio (ver a página 118). Se Fé assumida como constante, então a aceleração ã também é constante. Se fizermos t igual ao tempo que a bola recebe a força da raquete, a aceleração ã pode ser expressa como a seguir:

Podemos substituir esse valor por ã na segunda lei de Newton: _

(v 2 - vi )

F=m x - - t

Se multiplicarmos ambos lados por t, temos o seguinte:

A expressão mV2 - mV1 representa a variação do momento do objeto. Como chamamos a quantidade Ft de impulso, a seguinte relação é verdadeira: variação do momento

= impulso

MOMENTO lINEAR E IMPUL.50 13q

Note que o momento mV2 - mV1 e o impulso vetores, como mostra a 'figura abaixo.

Ft seguem a regra da composição de

mV; - m~ = Ft

Desse jeito, podemos ver que essa equação é derivada do fato de que a expressão relacional da variação do momento e do impulso é uma aplicação da segunda lei de Newton, em uma situação onde a força é constante. Quando eu disse que a equação para o impulso nada mais era senão "outra maneira de expressar a segunda lei de Newton", na página 115, era isso o que eu queria dizer.

IMPUL..50 e MOMeNTO eM N055A5 VIDA5 Como aprendemos na página 129, a relação entre a variação do momento e o impulso é útil quando queremos determinar como reduzir o impacto de uma colisão. Para minimizar a força aplicada sobre um objeto enquanto esse o objeto está em movimento e até o momento em que o movimento para, nós devemos maximizar o período de colisão devido a seguinte relação: variação do momento de um objeto

=

força aplicada

x

duração do tempo da força aplicada

Vamos assumir que você esteja saltando de um lugar alto, e sua velocidade imediatamente antes da aterrissagem é v. Como você aterrissa e fica em estado estacionário, a variação em seu momento é mv (como sabemos isso? Bem, em repouso, você não deve ter nenhum momento, pois não tem velocidade: m x O = O). Essa mudança no momento é gerada pela força do chão, e seu corpo deve resistir a essa força de impacto que recebe. Se nós assumimos F para a força de impacto e t para o período de tempo que a força está sendo resistida. a seguinte expressão é verdadeira: mv = Ft

Quando mv é constante, F se torna menor à medida que t se torna maior. Por exemplo, os colchões usados no salto em altura funcionam como uma ferramenta para estender o período de tempo t do ponto onde o impacto do corpo no colchão inicia, até o ponto onde o deslocamento mv se torna zero. Como o corpo afunda no colchão, o saltador continua a receber a força F. Como Ft é constante. quanto maior o período de tempo t. menor se torna a força F. Podemos descobrir exemplos do fato de que a variação do momento é igual ao impulso em toda parte em nossas vidas diárias. Quando pegamos uma bola. tendemos inconscientemente a afastar a nossa mão. 140 CAPfTUL.O 3

MOMENTO lINEAR

Nós realmente estamos tentando reduzir a força ao estender a duração do tempo do ponto de contato da bola com a mão no ponto onde a bola para. Da mesma forma. as luvas usadas no baseball e no boxe estendem o período de tempo do impacto e reduzem a força. Ukemi (a arte do judô de reagir a um ataque pela queda estratégica). as áreas de amassar dos carros modernos e air bags foram projetados para reduzir o impacto da força que acompanha a variação do momento ao estender ou prolongar o tempo da colisão. Da mesma forma. as cordas de segurança usadas em escaladas de pedras foram projetadas para esticar quando o escalador cai. então o tempo de colisão será mais longo. Isso também impede que uma força repentina seja aplicada na cintura do escalador. Seria muito perigoso usar uma corda que não estica. em vez da corda especial para escalada.

COMO OBT&~ A l,.&1 DA CON$&~VAÇÃO DO MOM&NTO Vamos obter a lei da conservação do momento aplican do nosso conhecimento de que a variação do momento equivale ao impulso de dois objetos que colidem.

~'POi; d, COli;ã."...J ~

O ~V

mV2

2

Objeto A

Á

Ô

M~O

Antes da colisão

Objeto B

I

Como na figura anterior. vamos assumir que os objetos A e B colidem sem nenhuma força externa ser aplicada e sem a dissipação de nenhum momento no seu impacto. Primeiro. vamos enfocar o objeto A (o objeto da esquerda na figura precedente). Vamos assumir m para a massa do objeto A e v1 e v2 para sua velocidade antes e depois da colisão. Também vamos assumir F para a força recebida pelo objeto A a partir do objeto B. A expressão relacional que mostra que a variação do momento é igual ao impulso pode então ser escrita como a seguir:

mV 2 - mV 1

=

Ft

Aqui. t representa o tempo da colisão dos objetos A e B. e a força se aproxima de um valor constante. Crie uma equação para o objeto B (o objeto da direita na figura precedente) usando o conhecimento de que a variação do momento é igual ao impulso. Assuma M para a massa do objeto B. V1 e V2 para a velocidade antes e depois da colisão. e f para a força recebida pelo objeto B a partir do objeto A:

MOMeNTO LINeAR e IMPUI,..$O 141

Note que o tempo de colisão é igual. para ambos objetos. Isso deve ocorrer, pois A não pode tocar em B sem B tocar em A. Mas espere, porque a força é a mesma para ambos! É simplesmente a lei da ação e reação -f = F! Foco no Objeto A

,,

Foco no Objeto B

,

mV; - mV; = Ft Variação do momento e no impulso de ambos objetos

Substitua as duas expressões anteriores representando a relação entre a variação do momento e no impulso na expressão precedente para termos o seguinte:

Consolide essa expressão:

O momento dos objetos antes do impacto deve ser igual ao momento posterior deles. Essa é a lei da conservação do momento na página 125.*

*Podemos omitir os sinais de vetor no caso de uma colisão entre objetos que se movem numa mesma linha reta. 14Z CAprrUI..O 3

MOMeNTO LINeAR

Essas equações podem ser representadas como vetores. como foi mostrado na figura precedente. à esquerda. Os vetores podem ser rearranjados para combinar a variação do momento e no impulso para os objetos 1 e 2. respectivamente. com a lei da ação e reação. para obtermos os vetores à direita.

COL..I$ÃO fL..Á$TICA f INfL..Á$TICA É importante notar que problemas envolvendo colisão nem sempre podem ser resolvidos com o uso da lei da conservação do momento. No mundo real. nós devemos considerar a dissipação de energia cinética e outros fatores. Vamos aprender mais sobre energia cinética no próximo capítulo. Podemos. porém. aplicar a lei da conservação do momento em duas situações ideais: a colisão perfeitamente elástica e a colisão perfeitamente in elástica. O primeiro exemplo aqui foi da perfeitamente elástica. com dois objetos que se movem separadamente depois de colidirem. sem perderem energia no processo. Pense na colisão elástica como duas superbolas batendo uma na outra. No mundo real. a colisão de átomos é considerada elástica. Agora vamos dar uma olhada num outro exemplo para entender melhor o que é uma colisão inelástica. Uma colisão inelástica é quando os objetos que colidem se combinam para formar um objeto singular em movimento depois da sua colisão. Um exemplo disto seria uma falta no futebol. onde depois de baterem uns nos outros. os dois jogadores viajam juntos como um só. Objeto A

D

Objeto B

v

D~



M

m

..

Massa combinada de A+B

ri

Vz ~

m+M

Nesse exemplo. vamos assumir que objeto a com massa m e velocidade v é combinado com o objeto B com massa M e velocidade Vi' Nesse instante. temos a seguinte equação: p = (m + M)V2

Os dois objetos alcançam a velocidade V2 depois de combinados. Aplicando a lei da conservação do momento. obtemos a seguinte equação:

mv + MVi = (m

+

M)V2

COL-15ÃO eL-Á5TICA S INSL-Á5TICA 143

Portanto. a velocidade depois dos dois objetos serem combinados é como a seguir:

UNIDADe7 PAfl.A MOMeNTO L.INeAR Vamos pensar na unidade que usamos para medir o momento. Lembre-se que força é

representada em newtons (N). mas o momento não usa nenhuma unidade de medida especial. Mas. da equação momento = massa x velocidade. você pode dizer que: unidades para momento = unidades para massa = (kg) x (m/s) = (kg x m/s)

x

unidades para velocidade

Você também pode usar o fato de que a variação do momento é igual ao impulso. para determinar as unidades para o momento. As unidades para o momento são as mesmas unidades para o impulso. Portanto. a seguinte expressão também é verdadeira:

unidades p/ momento

=

unidades p/ impulso

=

unidades p/ força x unidades p/ tempo

= (N) x (s) = (N x s)

(N)

=

Isso parece diferente das unidades que acabamos de calcular (kg (kg x m/s 2). você obtém: (kg

(kg

x

x

m/s2) x (s) = (kg

x

x

m/sl. Porém. dado

m/s)

Ambas unidades são idênticas. Aprendemos que as unidades para momento são m/sl. ou (N x s).

L.SI DA CON$S~VAÇÃO DO MOMSNTO PA~A VSTO~S$ Como o momento é um vetor. para seguir a lei da conservação do momento. nós também devemos considerar a orientação do momento. Em outras palavras. quando o momento é conservado. devem ser mantidas tanto sua orientação e como sua magnitude. Portanto. se a orientação do momento mudar (como no exemplo da colisão de moedas na página 121). você precisa calcular essa mudança pela divisão do momento em componentes horizontais e verticais separados. como vetores. Vamos assumir uma colisão perfeitamente elástica na qual o objeto A colide com objeto estacionário B. como mostra a figura a seguir. Vamos assumir m para a massa do objeto A. v1 e v2para sua velocidade antes e depois da colisão. M para a massa do objeto B. e V para sua velocidade depois da colisão. Coloque o eixo x no vetor representando a velocidade do objeto A antes da colisão. assuma e e


144 CAPfWI,..O 3

MOMeNTO LINeAR

Vamos então dividir as velocidades nas suas partes constituintes. como tal. na forma de v = (v x• v): v

= (V1 • O).

V2

= (V 2 COS e.

v 2 seno

e). V1 = (V cos rp. -V seno rp)

Agora que fizemos isso. considere que a lei do momento deve ser verdade em ambas as direções x e y. Note que o objeto inicialmente não tem momento na direção y. Então. isso significa que o seguinte deve ser verdade: Para a direção x: Para a direção y:

e + fv1V cos rp O = mV2 seno e - fv1V seno rp mV1 = mV 2 cos

Quando a de moeda 500 ienes colide com a moeda de 100 ienes. a moeda de 100 ienes muitas vezes pula para trás. Nesse caso. e > 90°. então cosseno e < O. A figura a seguir mostra um exemplo onde e < 90°.

o

• 8 f----.. Objeto A

ObjetoA

--~-'r-"::"-_-----+

(eixo x)

(eixo x)

Objeto B (em repouso)

Vamos ver como nós dividimos o momento dos objetos nas partes horizontais e verticais. Objeto A

e_

mV;/

~ -----J mV2 seno e mV; cos

e

Objeto B

Se colocarmos da ponta para início. podemos visualmente mV2 fv1V2 ver o que já sabemos: o momento foi conservado no sistema. Em outras palavras. na direção y. o momento dos objetos e rp -- ----------- --~ 1 e 2 deve compensar um ao outro. E a soma do deslocamento deles nas direções x deve ser igual a mv1 . Precisamos saber mais do que a lei da conservação do momento para prever com qual velocidade e ângulo os objetos vão se mover depois da colisão. Vamos ver isso com mais detalhes no próximo capítulo.

~

lei DA CON?e~AçÃO DO MOMeNTO PA~A veTO~e? 145

AVI$O: CÁL.CUL.O À

Fl<çNTç!

Com o uso de cálculo diferencial e integral. podemos facilmente obter a lei de conservação do momento. Vamos assumir vem para a velocidade e a massa do objeto 1 e VeM para estas do objeto 2. Suponha que não exista força externa agindo nesses objetos. Assumindo Fm- Mpara a força aplicada no objeto 2 pelo objeto 1 e ~-m para a força aplicada no objeto 1 pelo objeto 2. podemos aplicar a segunda lei de Newton como a seguir: e

Substitua essas duas equações na equação seguinte. pela lei da ação e reação:

o resultado é o seguinte: dv dV m - = -M-

dt

dt

Como a massa é constante. a expressão acima pode ser transformada no seguinte: d(m v )

d(MV)

dt

dt

Consolide esses duas equações: d -

_ (mv+ MV) = O

dt

v

Essa equação indica que a soma do momento dos objetos 1 e 2 (m + MV) não vai mudar ao longo do tempo. A partir dessa equação. você pode obter a lei de conservação de momento: mv + MV

= constante

Uma derivada constante significa que o momento não muda! A lei de conservação do momento é derivada tanto da lei da ação e reação e como da segunda lei de Newton. Então você também pode dizer que a lei da conservação do momento provem da lei da ação e reação. Você pode usar o mesmo método para obter a lei da conservação do momento para três ou mais objetos.

146 CAPfTUL.O 3

MOMENTO L.INEAIit

A P~OPUL..?ÃO De UM F06uere Na seção Laboratório, da página 126, nós aprendemos que um astronauta no espaço vai se mover na direção contrária de algo que ele arremesse. Esse fenômeno ocorre de acordo com os mesmos princípios que regem a propulsão de um foguete. O foguete aumenta sua velocidade pelo lançamento de grande quantidade de gás pelo seu motor, e se move na direção contrária à descarga do gás. Vamos olhar esse fenômeno em profundidade.

v=o 10

-v

1.....-_ _

)

m

M-m

)

Primeiro, vamos assumir que um foguete estacionário no espaço sideral descarrega um pequeno objeto com massa m na velocidade v. Em seguida vamos assumir 10 para a soma da massa do pequeno objeto e do foguete e V1 para a velocidade do foguete depois da descarga do gás. Considerando a lei da conservação do momento (e sabendo que essas velocidades estão em direções contrárias), você obter a seguinte equação:

o = (M -

m) V1

-

mv

mv O

V1 = - M-m

Solucionamos assim o movimento subsequente do foguete, V1 . Agora, suponha que esse foguete descarrega outro objeto de massa m na velocidade relativa (velocidade como vista pelo foguete) -ve na mesma direção da descarga anterior. Nesse momento, assumindo V2 para a velocidade do foguete e notando que a massa total do foguete antes e depois da descarga do segundo objeto é 10 - m e 10 - 2m, respectivamente, você obtém a seguinte equação:

Note que o pequeno objeto se move na velocidade V1 - v quando o foguete está avançando na velocidade V1 . Da expressão acima, você pode descobrir o valor de V2 como a seguir: @

V2

= V1 +

mv ---

10- 2m

Ao substituir o valor de V1 nessa equação pela equação anterior nós descobrimos o seguinte: mv V2

C)

mv

= -- +

10 - m V2

10 - 2m

1

1

10 - m

10 - 2m

= mv{--+ - - )

Encontramos a velocidade do foguete depois da descarga de dois pequenos objetos. A PJ<:OPUL5ÃO De UM F00uere 147

Um foguete real continuará a descarregar pequenos objetos. Então vamos obter a expressão geral para a velocidade do foguete depois da descarga de n pequenos objetos. Vamos assumir que o foguete descarrega continuamente pequenos objetos com massa m na velocidade relativa v. Vn _ 1

Vn



•m

M-(n-1}m )

1....._ M_- n_m _ )

Como foi visto para o foguete com velocidade Vn -1 ' o pequeno objeto é descarregado na velocidade -v na parte traseira do foguete .

Assumindo Vn para a velocidade do foguete quando descarrega n pequenos objetos, a lei da conservação do momento é expressa como a seguir: [M - (n -1}m] Vn _ 1

= (M - nm)Vn + m(Vn_1 -

v)

Assim, Vn é expressa como a seguir: m

Vn = Vn - 1 +

M- nm

V

Pelo uso dessa expressão repetidas vezes, você pode descobrir o seguinte:

e

AVI?O: CÁl-CUL..O À F~çNTç!

1 1 n m Vn = ( - - + ". + - - - ) mv= L - - - v M- m M - nm k= I M - km

Um foguete real descarrega continuamente gás de seus motores traseiros. Então vamos transformar a expressão e para esse caso. Vamos assumir que o foguete emite um jato de pequena massa llm em intervalos de um minuto M na velocidade relativa -v. Assumindo t para o tempo do estado estacionário ao n-ésimo jato de gás, então t = nM. Vamos assumir que V(t) é uma função que descreve a velocidade do foguete em relação ao tempo, e vamos transformar a expressão e em m - llm, Vn = - V(t) para descobrir o seguinte: V(t}

=

k~1

llm M _ (llm / M) (kM) v

Ouando o intervalo do jato M é dividido em seções infinitamente pequenas, isto é, quando M - O, você pode descobrir a soma usando cálculo integral.- Para trabalhar com cálculo integral. note as seguintes transformações: n se torna 00 e llm / M se torna dm / dt

* A expressão llt -.0 pode ser lida como "a variação do tempo se aproxima de zero". 148 CApfTUI,..O 3

MOMeNTO L.INeA~

(a massa perdida em tempo unitário. ou a massa que é descarregada na forma de exaustão de gás). Transforme a equação assim: óm - (dm / dt) dtoA seguinte equação vai resultar: t

V(t)

=

v Io

1

dm (-) dt M - (dm / dt) t dt 1

=v ( o

M (dm / dtr 1 -t

dt

Se a descarga de gás em tempo unitário for uniforme. o seguinte é verdade: dm / dt

=

(um valor constante)

a

Isso significa que alfa (a) é a medida da quantidade de massa que o motor descarrega por tempo unitário:

V(t)

t

=

v Io

1 (M / a) - t

dt

t

=

v [-Ioge (M / a - t)]o

M

= vlog e ( - - ) M - at

A expressão 8 representa a velocidade de um foguete com velocidade inicial V(O) = O. Note que at é o total da massa do gás lançada pelo foguete no intervalo de tempo t. Portanto. assumindo que a massa total inicial do combustível carregado no foguete foi mo. o foguete consome todo o combustível no tempo t (t = mo / a) e então muda de movimento uniforme acelerado para movimento uniforme (como mostra a figura a seguir).

V(t)

A ~OPUL..?ÃO

De UM foeue-re 1.w

fNe~61A

PODeMO? ve~ TUDO DAQUI.

é BONITO. OB~leADO PO~ Me MO?T~A~ S$Te I,..U6A~!

B6M, 6U NÃO T~OUX6

você

AQUI 56 PA~A ... D61XA PA~A LA 15Z CAPfTtJ t..O 4 ENe~6IA

NA V6~DAD61 $AB6MO? QU6 O CO~PO HUMANO CON$OM6 C6~CA D6 T~ê$ V6Ze? MAI$ 6N6~61A AO $UBI~ UMA e?CADA COMPA~ADA COM AP6NA$

OI,..HA QUANTA eNel<:61A l$?O U$A!

CAMINHA~.

,, ,

~ AN'1 )I - - L.

,,

,,, ,, , ,

~

~

MeDIDOI<: De eNel<:61A De Me6UMI

VAZIO!

MA? Nó? VeMO? A PAL-AVfl.A eNeR@/A eM TODO? O? L-U6Afl.e?, NÃO é?

~IM!

COMO CAfl.RO? eFICieNTe? eM Tefl.MO? De eNefl.61A, eNefl.61A Vefl.De, e BeBIDA? eNefl.6éTICA?!

é UMA PAL-AVfl.A UM POUCO COMO FORÇA. A? PÇ?~OA? U?AM A PAL-AVfl.A BeM MAl? VA6AMeNTe PAfl.A De?Cfl.eVefl. COI?A?, MA?... .diEmi';}l./

IFNFIZ,'-..,IA

e?pefl.e! VOCê Quefl. DIZefl. Que...

eNefl.61A TeM ?16NIFICADO? e?pecfFICO? eM ff?ICA?

A eNefl.61A TAMBéM TeM UMA DeFINiçÃO e?Tfl.ITA.

154 CAPíTUL..O 4 ENe~0IA

I$?O MS I..SMB~A QUS JÁ OUVI O? TS~MO? eNEH
VOGê QUS~ DIZS~ QUS SXI$TS UMA I..SI QUS DS?G~SVS A GON$S~AÇÃO DA SNS~6IA, TAMBéM?

PA~SGS

$SMSI..HANTS AO MOMSNTo. MA$ A SNS~6IA GINéTIGA DSVS $S~ DIFS~SNTS, GS~O?

71M, el,..A? ?ÃO DIFe~eNTe? o MOMeNTO é 60ve~NADO pel,..A I..el De CON?e~AçÃO DO MOMeNTO. MA? A eNe~61A TAMBéM Deve ?e~ CON?e~ADA .

?IM. MA$ SNS~6IA PODS TS~ MUITA$ FO~MA$, eXI$TS A SNS~6IA CINéTICA,

NÃO 60?TOU?

eNTÃO A eNe~61A é COMO UMA MUTANTe...

AINDA Que ~A$ FO~MA$ $eJAM MUITO DIFe~eNTe?, A QUANTIDADe TOTAL.. De eNe~61A CONTINUA A Me?MA. ~A é A L.el De CON$e~AçÃO De

A QUANTIDADe TOTAL.. De eNe~61A é A Me7MA

eNe~6IA.

VAMO? U$A~ UM eXeMPL..O DA VIDA ~eAL..,

156 CAprTUL..O 4

~NeI<:6IA

o FA~OL.. CONve~ A eNe~61A CINéTICA DO 61~0 DA ~ODA DA BICICL..eTA eM eNe~61A eL..éT~ICA e DepOI$ eM eNe~61A L-UMINO?A.

DO Mç$MO JçlTO, UM CA~~O ç(...éT~ICO CONVç~ç çNç~elA

ç(...éT~ICA

çM çNç~elA CINéTICA.

PA~A CONVç~ç~

çNç~01A Té~MICA

çM çNç~01A CINéTICA.

MA$ Ç5SoA

çNç~elA

Té~MICA é T~AN$Fç~IDA DA çNç~elA QUfMICA A~MAZçNADA

NA

eA$O(...INA. NOVAMçNTç, A QUANTIDADç TOTA(... Dç çNç~61A é CON$ç~VADA,DU~ANTç TODO O P~OCÇ5So0.

o CO~PO HUMANO FAZ A Me?MA COl7A, U7ANDO COMIDA ç OXI6êNI0 COMO FONTe? Dç çNç~6IA . O

CO~PO CONVç~ç ~A

çNç~61A

QUíMICA

NO MOVIMçNTO CINéTICO De N07707 Mú?CUL.07, e NA eNe~61A Té~MICA,

Que MANTéM A TeMPe~ATU~A DO N0770 CO~PO.

O QUç

é

eNç~6IA?

157

~ó E$TAM~

ENTÃO ATé EM NO$?~ CO~P~, A ENE~6IA MUDA DE FO~MA.

ENTÃO, QUANDO

Nó?

\\CON$UMIM~/I ENE~6IA ...

~EAL.MENTE T~AN~FO~MANDO-A

EM UMA FO~MA DI FE~ENTE.

A eNelOt61A e?TÃ ?eMPlOte CIIOtCUL.ANDO, MA? A QUANTIDADe TOTAL. De eNelOt61A pelOtMANeCe CON?TANTe.

MA$VAM~$E~ MEN~ AB$T~AT~ E DI$CUTI~

UM POUCO

A

ENE~6IA

POTENCIAL.

ENE~6IA CINéTICA. AMBA$ $ÃO TIP~ DE

EA

eNeRt.3/A MeCÂNICA.

ENE ~6IA

POTENCIAL.?

1':78 CAPfWL.O 4 eNelOt61A

êNSi<6IA CINéTICA = Yz

voCê

x MA5~A x VSI...OCIDADS

DI5~S

e~CAl..AR

x VSI...OCIDADS

, \

\

e~CAl..AR

/

VeL.OCIDADe e~CAl..AR, NÃO

VSI...OCIDADS!

BOM PONTO!

COMO A VEWCIDADE é UMA QUANTIDADE APfNA5 MASNITUDf, A fNfF<:SIA CINéTICA TAMBéM DfVf 5fF<: UMA APfNA5 QUANTIDADf COM MASNITUDf. VAM05 U5AF<: A VAF<:IÁVfl.. v PAF<:A 5lMPl..IFlCAF<:.

MOMeNTO - MA55A )( VeWCIDADe e5CAl..AR p = mv

é CI...Ai
ENEIZ0IA? 1~

o MOMeNTO é UMA QUANTIDADe veTO~IAL.. Que TeM TANTO MAGNITUDe COMO DI~eçÃO.

?el - eNTÃO A eNe~GIA CINéTICA NÃO TeM O~leNTAçÃO.

OH,~IM?

UM OBJeTO COM A De 0,5 1<6 e A VeL.OCIDADe De 2 M/? AMBO? TêM O MÇ7MO MOMeNTO: 1 1<6 x M/?

PO~ COMPA~e o

eXeMPL.O, MOMeNTO De UM OBJeTO COM A MA?~A De 1 1<6 e A VeL.OCIDADe De 1 M/? COM ...

I (ttt I S) í - - - - - - - - , p = 1 kg )( m/s KE = O.5J

Yz x 0.5

~~------..

p = 1 kg )( m/s KE = 1J

160 CApfTUI...O 4 eNe~01A

MA?, NO CA?O DA eNe~61A CINéTICA, O VAL.O~ PA~A A p~IMel~A BOL.A é Yz x 1 1<6 x C1 M/?)z :: 0 .5.J. PA~A A ?e6UNDA BOL.A ...

çNe~61A é 16UAL. A

~ ll.,.,/~ J ) Qr;lk,.l

MA?~A

~6 x C2 M/?)z ::

1.J

1J :: 1 1<6 x MZ/t;,z, DS ACO~DO COM A DSFINIÇÃO ~TABSL..SCIDA .

J t;,1~NIFICA JOL/t..e, A UNIDADS PA~A MSDIÇÃO DS SNS~~IA.

UM JOUL..S é SQUIVAL..SNTS À SNS~~IA NSCSt;,~Á~IA PA~A L..SVANTA~

UM

~ DI~STAMSNTS ACIMA DS 1 MST~O.

OBJSTO DS 102

A eNe~61A eM JOUL.e? PODe ?e~ CONve~IDA eM VAL.O~e? eM QUIL.OWATI? HO~A? (COMO A eNeRGIA e1.éTRICA é MeDIDA) ou eM CAL.ORIA?, Que Nó? U?AMO? PARA COMIDA.

UM peDAço De 601..0 Que Pe?A 50 ~ TeM CeFi:CA De 170 QUII..OCAI..OFi:IA?, OU 710,OOOJ.

O,23SQ CAL.. COMO ~TA? ?ÃO UNIDAD~ PA~A

A MeDiçÃO De eNe~6IA, VOCê

PODe FACIL..MeNTe CONVepê-L..A?

o VAL.O~

CAL.ó~ICO

De UM peDAço De 601..0 .......II::.-V'~

CHOCAVA

LA60~ATó~IO QUAL. A DIFe~eNçA

eNT~e MOMeNTO

e ENe~6IA CINéTICA?

A diferença entre momento linear energia cinética é fácil de perceber quando nós consideramos dois ou mais objetos juntos.

Oh. sim?

Vamos lembrar do cenário em que você ficava encalhada fora da sua espaçonave (página 126). e usava a lei da conservação do momento para voltar para a nave. O seu momento mudou como resultado do momento da chave inglesa. que você arremessou na direção contrária. E. como estou certo de que você lembra. nós usamos a equação p = mv para expressar a relação entre momento. massa. e velocidade.

Claro. eu lembro.

Antes de você arremessar a chave inglesa. o momento de ambos objetos era zero (pois v = O). Depois do arremesso. a chave inglesa. considerando a lei da conservação do momento. sabemos o seguinte: a soma do momento da chave inglesa e do astronauta = mv + MV = O Assim. sabemos que mv = -MV Em outras palavras. o momento da chave inglesa (mv) e o seu momento (MV! são equivalentes em magnitude e contrários em direção. Eles devem iguais a zero quando somados juntos.

Como o momento é um vetor. ele tem orientação! Então. dois momentos com magnitudes equivalentes e direções contrárias vão se anular mutuamente.

162

CAPfWI,..O 4

E:NE:12:6IA

Agora, vamos pensar na energia cinética da chave inglesa e na do astronauta. Antes do arremesso da chave inglesa, ambos estão parados, e o momento é zero , para ambos objetos. Depois do arremesso da chave inglesa, a soma da energia dos dois objetos em movimento não é zero: KEchave inglesa + KEastronauta =

~ mv2

+

~ MI/ > O

Mas você disse energia é sempre conservada'

Essa energia cinética foi gerada quando você arremessou a ferramenta . Considere a lei da conservação de energia: a quantidade de energia perdida em seu corpo deve ser a mesma que a quantidade de energia cinética ganha nesses dois objetos.

Bem, tudo bem.

Embora seja difícil medir com exatidão a energia gasta pelo corpo humano, podemos dizer que é possível determinar um decréscimo de energia no corpo ao descobrir a energia transferida por esse corpo.

Em outras palavras, eu sei que o meu corpo perdeu pelo menos tanta energia quanto ganha pelos objetos que arremessei, certo?

Sim, isso mesmo. Agora você precisa lembrar, nós precisamos ter em mente as diferenças entre energia e momento.

QUAL. A DIFe FteNçA eNTFte MOMeNTO e E:NeFt6IA CINéTICA? 163

eNe~61A

POTeNCIAL.

VOCê PODS PSN$A~ NA eNeRt3IA POTeNCIAl, COMO A SNS~6IA DA PO$IÇÃO.

ANTS$, SU MSNCIONSI QUS A SNS~6IA MSCÂNICA INCL.UI A SNS~6IA CINéTICA S A SNS~6IA POTSNCIAL...

o QUS

POTeNCIAl, $S ~SFS~S À CAPACIDADS A~MAZSNADA DS FAZS~ T~ABAL..HO.

SNTÃO A eNeRt3IA POTeNCIAl, $16NIFICA eNeRt3IA ARMAZeNAVA?

164 CAPfTUL.O 4 ENE~0IA

I$~O

QUS~ DIZS~?



N~S

PONTO, VOCê P~UI SNS~6IA POTeNCIAL. GAAVITACIONAL., S NÃO SNS~6IA CINéTICA.



• NO MOMSNTO QUS VOCê Al,CANÇA A MAI$ At..TA PO$IÇÃO NO $At..TO, A $UA SNS~6IA CINéTICA DS$APA~SCS Cv = O).

MA$ A MSDIDA QUS VOCê CAI, A $UA SNS~6IA CINéTICA AUMSNTA. eM O~A$ PAt..AV~$, NO PONTO MAI$ At..TO, você FICA S$TACIONÁ~IA. eNTÃO DSVS S,)(I$TI~ AL..6UMA SNS~6IA A~MAZSNADA S$CONDIDA QUS PODS 6S~A~ SNS~6IA CINéTICA.

~IM,

eNTÃO~AéA SNS~6IA

POTSNCIAt...

A SNS~6IA POTSNCIAt.. DS UMA At..TU~ SM

PA~CUt..A~ C~IA SNS~6IA

CINéTICA SM UM OBJSTO SM QUSDA.

se ~OTA ?e0U~A UM OBJeTO NÇ??A Al..TU~A, el..e A~MAZeNA eNe~01A PQTÇNCIAl.. NÇ??e OBJeTO.

o OBJeTO NA MÃo DS ~OTA TeM eNe~01A POTeNCIAl...

QUANDO O OBJSTO CAI, ?UA eNe~01A POTSNCIAl.. ?e T~AN?FO~MA eM SNe~0IA CINéTICA.

A eNe~61A POTeNCIAL.. Que veM DA AL..TU~A é CHAMADA De eNeRt3/A POTl3NCIAl C3R4VITACIONAl

VOCê Que~ Dlze~ Que eXI5TeM OUT~O? TIPO? De eNe~61A POTeNCIAL..?

ce~AMeNTe. PO~ eXeMPL..O, CON5IDe~e UMA

TI~A

De BO~RACHA

ou UMA MOL..A.

eL..e TeM TANTO? B~INQUeDO? ..

QUANDO você 50L..TA O e7TIL..IN6US, A SNS~6IA POTeNCIAL.. DA TI~A DS BO~~ACHA VI~A SNS~6IA

CINéTICA PA~A O T1~0.

QUANDO é e?TIGADA PA~A FO~A, A TIRA De BO~RAGHA ARMAZSNA eNSR61A POTeNGIAI,...

BO~RACHA, Ou A MOL..A, TeM eNe~61A PA~A ~e5TAU~A~ A 51 Me5MA PA~A 5eu COM~IMeNTO O~16INAL... e5~e TIPO De eNe~elA POTeNCIAL.. é CHAMADO De eNeRt3/A POTl3NCIAl ~----------------~ eL47~~. ~------------------~ 166 CAPírUI,..O 4

eNel't61A

A TI~A De

VOCê p~eCI$A L..eVANTA~ O OBJeTO ou PUXA~ A PONTA DA TI~A De BO~RACHA PA~A DA~ eNe~~IA POTeNCIAL.. AO

A$~IM, De MODO A T~AN$FO~MA~

eNe~~IA, VOCê

Deve UMA FORÇA POR UMA DI$TÃNCIA.

OBJeTO.

IMPO~

I$~O

é

~eFe~IDO

COMO DO Me7MO JeITO, VOCê Deve IMPO~ A FO~ÇA A UM OBJeTO

T~ABAL..HO.

PA~A C~IA~ eNe~~IA

CINéTICA. seM, I$~O NÃO PA~ece Te~ NADA A ve~ COM AL.GO

CA$UAL...

VOCê S7TÁ ce~A . o T~ABAL.HO eM MeCÂNICA é DeFINIDO eXATAMeNTe A$7IM:

COMPONeNTe DA FO~ÇA APL..ICADA NA DI~eçÃO DO De5L..OCAMeNTO

T~ABAL.HO :

De?L.OCAMeNTO De UM OBJeTO )( COMPONeNTe DA FO~ÇA APL.ICADA NA

Me?MA

DI~eçÃO

.-----..... , ,

De5L..OCAMeNTO DO OBJeTO

FAL..ANDO $IMPL..e?MeNTe, O T~ABAL..HO é 16UAL.. À DI$TÂNCIA MUL..TIPL..ICADA peL..A FORÇA. ..

eNe~61A

POTeNCIAL.. 167

QUANDO VOCê l,..çVANTA UM OBJçTO NA Vç~ICAI,.., O TI2:ABAI,..HO FçlTO é 16UAI,.. À FO~ÇA APl,..lcADA MUI,..TIPL..ICADA ?ÇI,..A DI$TÂNCIA I,..SVANTADA. POl2:éM, 5ç Nó? 5IMPL..Ç5MçNTç 5ç6U12:AMO? O OBJçTO 5çM MOVê-L..O, Nó? NÃO l2:çAL..IZAMO? TI2:ABAL..HO NO 5çNTIDO DA MçCÂNICA, MÇ5MO 5ç FICAMO? l2:çAL..MçNTç CAN5ADO?

(' i) ? :l

Co

FO~ÇA FO~ÇA

você l2:çAL..IZA TI2:ABAL..HO QUANDO L..çVANTA A MAL..A

MAS SS6U~A~ A MAI,..ANÃO é T~ABAI,..HO.

MOVIMeNTA

peN$A~ NO T~ABAL.HO COMO UM MeiO De AUMeNTA~ OU D I MINUI~ A eNe~61A De

VOcê Deve

MÇ5MO 5ç FICAI2: CAN5ADA, I~O NÃO QUSI2: DIZçl2: QUç çU I2:SAL..IZçl TI2:ABAL..HO.

~çl.

UM OBJeTo. DepOI$ De eM UM OBJeTO, você PODe Dlze~ Que...

~eAL.IZA~ T~ABAL.HO

o OBJeTO Deve re~ eNe~61A CINéTICA ou POTeNCIAL.. MA$ VOcê NÃO PODe Dlze~: O OBJeTO TeM T~ABAL.HO. o TAABAL.HO é ~eAL.IZADO NO? PO~ UMA FO~ÇA .

PUP UI

TI<:ABA1..HO f fNfl<:61A POTfNCIA1..

PO~ e)(eMPL-O, VAMO? CON7IDe~A~ Ç7TA MAL-A

NOVAMeNTe.

eNTÃO, vOCê PODe A eNe~61A POTeNCIAL- AO

AUMeNTA~

~eAL-IZA~ T~ABAL-HO.

~IM, 7e VOCê ~eAL-IZA T~ABAL-HO PA~A L-eVANTA~ UM OBJeTO, A eNe~61A

POTeNCIAL- DeL-e AUMeNTA.

AQUI, fOI

~eAL-IZADO

A O~leNTAçÃO DA fO~ÇA e DO MOVIMeNTO DA MAL-A ~Ç7UL-TA eM UM VAL-O~ PO?ITIVO PA~A A QUANTIDADe De

I7~0 716NlflCA Que eNe~61A POTeNCIAL-

A

AUMeNTOU.

~ABAL..HO



ENEõ~6IA

POTENCIAL.. 16'?

o VAI..O~ DO T~ABAI..HO $e TO~NA Ne6ATIVO $e eu ABAIXA~ A MAI..A?

EXATAMeNTe.

ENe~6IA

POTeNCIAl.. AUMeNTA FOJ<:ÇA

ENe~6IA

POTeNCIAl.. l..::===--DIMINUI

MOVIMeNTA

T~ABAI..HO

PO?ITIVO

T~ABAI..HO

Ne6ATIVO

QUANDO VOCê DIMINUI A eNe~61A POTeNCIAl.. DA MAI..A/

A O~leNTAçÃO DA FO~ÇA é CONT~Á~IA À DI~eçÃO DO MOVIMeNTO/ $16NIFICANDO Que T~ABAI..HO Ne6ATIVO FOI ~eAI..IZADO NA MAI..A.

DA Me?MA FO~MA/ QUANDO PUXA A TI~A De BO~~ACHA/ VOCê e?TÁ FAZeNDO T~ABAL..HO PO$ITIVO/

JÁ Que e)(I$Te eNe~61A

POTeNCIAl.. A~MAZeNADA.

BeM, Deixe-Me peN5AK .. Nó? PODeMO? U5A~ UMA POL..IA, OU UMA ~AMPA.

MA5 vou e5CL..A~ece~: T~ABAL..HO é NÃO L..IMITADO PO~ FO~ÇA5 APL..ICADA5 DI~eTAMeNTe PA~A CIMA.

~IM, AO U5A~ e5~e5 MéTOD05, Voa ~eDUZ A QUANTIDADe De FO~ÇA Que TeM Que APL.. ICA~ AO OBJeTO PA~A

o

CON5e6UI~ eNe~6 1A

POTeNCIAL...

Ne?~e5 CA50?, A DI5TÂNCIA

QUe O OBJeTO Deve 5e Move~ é MAIO~, MA5 A FO~ÇA APL..ICADA é MeNO~ . . r _ -__ PO~éM,

O

T~ABAL..HO

~eAL..IZADO

TOTAL..

é O Me5MO, 5e

eL..e5 e5TIVe~eM 5eNDO L..eVANTAD05 NA Me5MA

~ABAL.HO

e eNel't61A POTeNCIAL. 171

LA60~ATó~IO o

T~ABAL.HO

e A CON5e~VAçÃO DA

eNe~61A

Vamos considerar o cenário no qual nós vamos levantar uma carga pesada a uma certa altura. O jeito mais simples de fazer isso é levantar em linha reta para cima. O diagrama a seguir mostra como isso parece.

Força de Levantamento

I

mg

h

1 Estamos levantando uma carga com massa m até a altura h. Consideremos quanto trabalho devemos realizar para levantar a carga até a altura de h pela aplicação de uma força igual à força da gravidade sobre a massa, isto é, vamos impor uma força para cima equivalente à força da gravidade para baixo. Assumindo g para a aceleração gravitacional. sabemos que a força para baixo é mg: trabalho para cima = força de levantamento x altura h = mgh Note que para simplificar, não vamos levar em conta nem o atrito e nem a resistência do ar nesses exemplos. Mas este é um jeito bem difícil de levantar algo pesado! Hum ... talvez seja mais fácil se empurrarmos a carga para cima em uma rampa. Sim, vamos considerar o caso de empurrar a carga para cima em um plano inclinado.

172 CAPITULO 4

fNf~0 1 A

Q

Olhe para este diagrama. A magnitude da força necessária para empurrar a carga para cima nessa rampa (F) é igual ao componente da força da gravidade paralela à rampa (PR). Então, se a rampa tem um comprimento d, o trabalho necessário para mover a carga até a altura h pode ser representado como: Trabalho

=

Fd

Agora, sabemos intuitivamente que F é menor que mg, e d é maior que h.

Isso faz sentido. É por isso que precisamos da mesma quantidade de trabalho para empurrar a carga para cima em uma rampa ou quando levantamos a carga em linha reta para cima?

Sim, de fato. Agora vamos mostrar porque isso funciona. matematicamente. O f:" ABC representa a rampa na figura , e o f:" POR representa a composição da força mg. Esses dois triângulos são similares. Isso significa que LCAB = L RPO. Isso também significa que a proporção dos seus lados correspondentes deve ser a mesma, também. Assi m, o seguinte deve ser verdade: AB

PO

AC

PR

Vamos tornar isso um pouco menos abstrato. O segmento de linha AB é igual a d (comprimento da rampa) e AC é igual a h (altura). Da mesma forma, o segmento de linha PO é igual a mg (a força para baixo, devida à gravidade), enquanto que PR é igual a F (a força aplicada para compensar uma porção dessa força).

o ~ABAL.HO e A CON?e~AçÃO DA eNel<:61A 173

~

Isso significa: d

mg

h

F

Veja. apenas rearranjando um pouco essa equação. temos o seguinte: Fd = mgh

Portanto. o trabalho para levantar uma carga usando uma rampa deve ser igual ao trabalho para levantar essa carga em linha reta para cima. Além disso. por favor note que nossos resultados são os mesmos. apesar do ângulo da rampa. Considerando a conservação da energia. apesar da rota do levantamento. o trabalho feito para levantar um objeto com massa m na altura h é igual ao seguinte: Força necessária para equilibrar a gravidade

x

altura

= mgh

Então. com qualquer método que você usa para levantar uma coisa. a quantidade de trabalho você realiza é a mesma.

Para dizer de outra forma. o seu trabalho aumenta a energia potencial da carga de mgh.

E aposto que isso também funciona para o trabalho negativo. Isto é. você verá um decréscimo na energia potencial de mgh se você abaixar o objeto por mgh.

Sim. isso mesmo.

T~ABAL..HO

6

eN6~61A

o Que e?TÁ ACONTeCeNDO? e?TOU FICANDO MAl? JOVeM ...

o T~ABAL.HO NÃO é ~EAI.IZADO APENA~ COM O AUMENTO OU DIMINUiÇÃO DA ENE~6IA POTEN

voCê Que~ Dlze~ Que TRABAL.HO TAMBéM é ~eAL.IZADO QUANDO MoveMO? UM OBJeTO OU PARAMO? UM OBJeTO Que ?e MOVe?

DI?FA~ÇA

1---_

ENQUANTO você UMA FO~ÇA EM UMA DETE~MINADA DI$TÂNCIA $OB~E UM OBJETO EM ~EPOU?O, A ENE~6IA CINéTICA DE$~E OBJETO AUMENTA. IMPU$E~

IMPO~ OU API..ICA~ UMA FO~ÇA $OB~e UM

OBJETO

-

JL 6E~A eNE~6IA

CINéTICA.

UFA! IS~O TAMBéM é ve~DADe PA~A OBJeT05 eM MOVIMeNTO. eM OUT~AS PA("AV~AS, A eNe~61A CINéTICA De UM OBJeTO AUMeNTA AINDA MAIS

PO~

Al..6UMA

~AZÃO, VOCê

Me L.eMB~A UMA BOL.A De BOL.ICHe.

COMO A ~N~~6IA é CON?~~VADA, Nó? ?AB~MO? O ?~6UINT~: ~ABA("HO ~eA(..IZADO NO OBJeTO = MUDANÇA NA eNe~61A CINéTICA DO OBJeTO

~~A ~~I..AÇÃO D~V~ P~~MAN~C~~ V~~DAD~I~A.

~~

A FO~ÇA QU~ Nó? APL.ICAM05 SOB~e UM OBJeTO ~Tlve~ NA DI~~ÇÃO DO MOVIMeNTO DO OBJeTO,

ISTO é, QUANDO

A FO~ÇA

~

T~ABAL.HO

P05ITIVO.

176 CAPfTUL.O 4

ENEIZ61A

A

VeL.OCIDADe SÃO PA~AL.eL.A?, Nó? VAM05 ~eAL.IZA~

~ABçMO? QUç OCO~RçU MUDANÇA PO?ITIVA NA çNç~61A

CINéTICA, I$TO é, O OBJçTO ç$TÁ

DA MÇ$MA FO~MA, VOCê PODç PA~A~ UM OBJçTO çM MOVIMçNTO AO APl,.ICA~ UMA FO~ÇA NA DI~çÇÃO CONTAA~IA À $UA Vçl,.OCIDADç.

ACçl,.ç~ANDO.

RçDUZINDO A çNç~6 1A CINéTICA Dçl,.ç, $UPONHO.

NÇ5Sç IN7TANTç,A7 Ol<:lçNTAÇÕÇ5 DA VçL.OCIDADç ç DA FOI<:ÇA 7Çl<:ÃO OP07TA7 UMA À OUTI<:A, çNTÃO O VAL.OI<: DO TI<:ABAL.HO 7Çl<:Á Nç6ATIVO.

PO~ANTO,

A

VA~IAÇÃO NA çNç~61A CINéTICA

TAMBéM l,.çVA A UM Nç6ATIVO VAl,.O~, çl,.A DIMINUI. I~OFOI

BIZAI<:/itO. e?TOU CONTeNTe DE VOI..TAl<: PAI<:A A MINHA ANTl0A PçI<:$ONAI..IDADE ()() NOVAMENTE.

IAU!

TAABAI..HO E ENEI<:01A 177

LA60~ATó~IO A RSL.AÇÃO eNT~e T~ABAL.HO S eNS~6IA CINéTICA Vamos examinar como podemos obter/derivar uma equação que expresse a relação entre trabalho e energia cinética. Suponha que continuamos a aplicar a força F em um carrinho em movimento. em uma direção paralela à velocidade desse carrinho. Esse carrinho tem massa m e começa com a velocidade inicial uniforme v. Velocidade inicial v1

Velocidade final v2

~

I( D~ FOCÇ'F Distância d. a distância em que a força é aplicada

Isso significa que uma força adicional é aplicada ao objeto em movimento.

Nesse momento. o seguinte é verdadeiro: Trabalho realizado no objeto

= Fd

Além disso. como representamos a velocidade final como v2• podemos representar a variação da energia cinética do objeto assim: Variação da energia cinética

=

~ mv2

2

-

~ mv12

E como nós já sabemos que a variação da energia cinética é igual ao trabalho realizado no objeto. podemos expressar a seguinte relação:

e 178

Rá.

CAF'fTUI,..O 4 eNe~61A

Também podemos obter essa equação de outro jeito. Como F é definida como constante, o carrinho está experimentando aceleração uniforme. Portanto, se representarmos a aceleração do carrinho como a, sabemos que o seguinte deve ser verdade: v2 2

-

v1 2

= 2ad

(Por que isso então? Veja a expressão w na página 85.) Para chegar mais perto da nossa expressão original, vamos substituir usando a segunda lei de Newton: F = ma , ou apenas um pouco rearranjada, a

F

=-

m E vamos obter o seg uinte: 2 V2

2 - V1

2Fd

=-

m

Em seguida, basta multiplicar ambos os lados por " que você chega lá l

Eu posso fazer isso direito se calcular com muito cuidado.

seM, peN~O Que N~O é APeNA$ PA~A CA~~O$. é A DI$TÂNCIA Que QUAI,.QUe~ OBJeTO eM MOVIMeNTO p~eCI$A PA~A

CON$IDe~ANDO

CON5IDe~ANDO Que 5ABeMO? Que A VA~IAÇÃO DA eNe~61A CINéTICA é 16UAL.. AO T~ABAL..HO ~eAL..IZADO, 5ABeMO? Que O 5e6UINTe Deve 5e~ ve~DADe AO L..eVA~ UM OBJeTO eM MOVIMeNTO AO ~epOU50:

UMA ce~A FO~ÇA NA DI~eçÃO CONT~Á~IA.

y~ MA$~A )( Vel..OCIDADeZ = FO~ÇA DO$ F~eIO$ )( DI$TÂNCIA QUe 0$ F~eIO$ $ÃO APl..ICADO$ 2

~ mv = Ffreios

x d

S?~A SQUAÇÃO ?16NIFICA

~S ~SA~RANJA~MO$

A SGUAÇÃO, PODSMO$ ~S$OL..VS~ A DI?TÂNCIA DA F~SNA6SM!

/

/

/

QUS QUANTO MAIO~ ?S TO~NA A MA~A ( m ) S A VSL.OCIDADS ( v) DO VSfCUL.O, MAIO~ A DI?TÂNCIA NSC~Á~IA PA~A F~SA~ (d).

S GUANTO

MAIO~

A FO~ÇA

DO$ F~SIO$ (Ffreio.), MAl? CU~A A DI?TÂNCIA NSCS$~Á~IA PA~A CHS6A~ À PA~ADA TOTAL...

~ mv2

d= -

-

F freios

I~O ?16NIFICA GUS DI?TÂNCIA DS F~SNA6SM (d) é P~OPO~CIONAL.. À VSL..OCIDADS SL..SVADA AO QUADRADO (~GUNDA POTêNCIA)

RÁ, I;;?SI;; é UM óTIMO I;;NTI;;NOIMI;;NTO OA RI;;L.AÇÃO OI;;L.A? é PI;;RI60?0 A?SUMIR QUI;; A OI?TÂNCIA OI;; FRI;;NA61;;M é L.INI;;ARMI;;NTI;; PROPORCIONAL. À VI;;L.OCIOAOI;; 00 CARRO.

A DI~TÂNCIA OS F~SNA6SM OS FATO QUAD~UPL..ICADA QUANDO ~UA VSL..OCIDADS é DOB~ADA.

é

PA~A UMA BICICL..I;;TA, NÃO é NSNHUM 6~ANOS P~OBL.I;;MA, MA? PA~A O? AUTOMóvel?, I~SO pooe Te~ ?é~IA? cON?eQUêNCIA?

POR I;;XI;;MPL.O, ?UPONHA QUI;; UM CARRO VIAJA A 40 i<M/H, I;; QUI;; ?UA OI?TÂNCIA OI;; FRI;;NA61;;M é 10 M. SI;; e?SI;; MI;;?MO CARRO e?TIVI;;R VIAJANOO A 120 i<M/H, OU A UMA RAPIOI;;Z ~ê? VI;;Ze? ?UPI;;RIOR, QUAL. ?I;;RÁ A OI?TÂNCIA OI;; FRI;;NA6I;;M?

-tI

HUM ••.



COMO A ~APIDSZ

é

T~ê? VSZS~ MAIO~, NÓ$ APSNA~ P~SCI~AM~ SL..SVA~ AO QUAD~ADO I~SO. SNTÃO 3 )( 3 = q VSZS~ MAIO~, OU

~ ---------

10 M )( q = qO M!.

MOTO~I$TA$ p~UDeNTe$ FAZeM MUITO BeM $e Tlve~eM

e$~e p~INcíplO

eM

MeNTe.

se el<:RONeAMeNTe Nó? A$SUMf$seMO? Que A NO?SA DI$TÂNCIA De PAI<:ADA e?TAVA L.INeARMeNTÇ l<:eL.ACIONADA COM A RAPIDeZ, peN$Al<:fAMO? Que $ 6 PReCI$Al<:fAMO? De 30 M! Sel<:lA UM el<:RO De 60 M!

A De$pelTO DA HABIL..IDADe DÇ?~e MOTO~I$TA, UM ACIDeNTe Te~RrveL.. $e~IA MUITO PO?~rveL.., POI$ A DI$TÂNCIA De F~eNA6eM é MUITO 6~ANDe.

OUVI Dlze~ Que TODA$ A$ MeL..HO~Ç? AUTO-e$COL..A$ eN$INAM Que A DI$TÂNCIA De F~eNA6eM é P~OPO~CIONAL.. À

AO

~APIDez QUAD~ADO.

A CON5e~VAçÃO DA ENe~6IA MeCÂNICA

A Tf(:AN$FOf(:MAÇÃO DA fNSf(:6IA .

fNTÃO, A60AA 5ABfMO$ COMO A fNf~61A CINéTICA e A eNe~61A POTeNCIAL.. PODeM 5e~ T~AN5FO~MADA5

UMA NA

ourAA.

~IM,

eNe~61A Deve ?e~ CON?e~ADA,

A

e)(ATAMeNTe COMO O MOMeNTO.

QUANDO VOCê ?AL..TA DO CHÃO, O? ?eU? MÚ?CUL..O? T~ABAL..HAM PA~A DA~

eNe~61A CINéTICA

?eU

VAMO? ~eCONFI~MA~ ~A L..el U?ANDO

O

e)(eMPL..O DO ?eU

?AL..TO eM AL..TUAA. 184 CAPfTUL.O 4

fNç~elA

CO~PO.

AO

o

DepOI? De DeIXA~ CHÃO, QUANTO MAl? AI..TO VOCê e?Tlve~, MeNO? eNe~61A CINéTICA Te~Á.

VOCê NÃO TeM eNe~61A CINéTICA

NO PICO DO ?eu ?AI..TO, POI? A ?UA Vel..OCIDADe é ze~o.

N~e MOMeNTO, A ?UA eNe~61A

POTeNCIAl..

~TÁ NO MÁXIMO!

VeJA, é A~IM Que A eNe~61A CINéTICA MUDA PA~A eNe~61A POTeNCIAl...

AP6~ A QUEDA PArnNDO DA ?UA PO?IÇÃO DE PICO, ?UA ENE~6IA POTENCIAL.. é CONVE~DA EM eNe~61A CINéTICA. DU~ANTe A ATe~RI~A6eM, o COL..CHÃO ReAL..IZA TRABAL..HO NE6ATlVO eM ?eu CORPO, NA MEDIDA Que ?UA eNER61A CINéTICA DIMINUI.

A TAAN?fO~MAÇÃO DA çNe~61A 185

A eNe~61A POTeNCIAL.. PODe TOMA~ OUT~A$ FO~MA$, AL..éM DA 6~AVITACIONAL...

EU TeNHO A COI$A ce~A PA~A A OCA$IÃO. VAM05 FAZe~ OUT~A e)(pe~lêNCIA.

AQUI e5TÁ.

...... . "..... '....... ... \.

~e$~IONe

O BOTÃO PA~A AB~I~ A CAIXA.

18 6

CAPíTUl,..O 4

ENE~0 IA

e??A MINHOCA De B~INQUeDO TeM UMA MOL.A DeNT~O.

eNel<:61A POTeNCIAL. pl<:e?eNTe

eNel<:61A POTeNCIAL. $e TOI<:NA t::"Nt:'I<é1IP.6..... CINéTICA

~

eNQUANTO FICA NA CAIXA, A MOL.A e?TÁ CONT~AfDA, A~MAZeNANDO eNe~61A POTeNCIAL..

, ,

.,

,

,

QUANDO A TAMPA é A eNe~61A POTeNCIAL. 7e TO~NA eNe~61A CINéTICA.

~eMOVIDA,

,

-

COMO FitS7UL.TADO, O BFitINQUeDO TeM VeL.OCIDADe! NS7Te CA'3IO, FOI DIFiteTAMeNTe PAFitA o '3Ieu FitO'3lTO...

CON$E~VAÇÃO DA ENE~6IA

MECÂNICA

A TI<:AN$FOI<:MAÇÃO DA eNel<:61A 187

TÃO A~U,TADA COM UMA COB~INHA De B~INQUeDO!

HUNF.

~eM Que~e~ MUDA~ De A~UNTO, MA, 605TA~IA De ,ABe~ ,e PODeM05 FAI,..A~

DA CONve~?ÃO De eNe~61A CINéTICA e

NUNCA MAl, VOI,..Te A UMA B~INCADel~A INFANTIl,.. De?~A, COMI60 NOVAMeNTe!

FAZe~

POTeNCIAl,.. COM MAl? DeTAI,..He? ..

v

e" peN,A~! ~OMeTO

NeM

eu

0I<,6TIMO. e eNTÃO?

N~OeXeMPL..O ANTe~IO~ DO ,AI,..TO eM AL..TU~A eNVOI,..VeU O CO~PO HUMANO,

O

eNTÃO VAM05 OB,e~A~ UM' eXeMPL..O MAl, ,IMPL..e5: UMA BOL..A

Que COMPL..ICA O

A~ReM~ADA

A'~UNTO.

NOA~.

1?O/..TA

188 CAPfTl)L.O 4 eNeli!01A

QUANDO A BOI,..A

ê

A~R~M~ADA ~M I,..INHA ~~TA PARA CIMA, QUANTO MAl? ~I,..A ?OB~, MAl? ~N~R6IA POT~NCIAI,.. ~I,..A

NO PICO, TODA A eNe~61A CINéTICA

MUDOU PA~A eNe~61A POTeNCIAL...

6ANHA.

COMO A BOL..A CAI, ~AeNe~6IA

POTeNCIAL.. é eM eNe~61A CINéTICA. CONve~IDA

~XATAM~NT~ COMO ~U ~ O M~U ?AI,..TO ~M AI,..TU~A.

ONDe Que~ Que BOL..A ~TeJA, A 50MA D~~A5 DUA5 FO~MA5 De eNe~61A é

/ 0070

(PICO)

CON5TANTe. I5~O é ~eFe~IDO

COMO AteI 17A

CON~eRVAçÃO 17A

3

.,.,

eNeRt3IA MeCÂNlCA.*

-

_

eNe~61A

....__IJ_o....c_o-~

POTeNCIAL..

eNe~61A

CINéTICA

01h * Que é

?IMPL..e5MeNTe UMA APL..ICAÇÃO DA I..el DA CON?e~AçÃO DA eNe1i:61A!

/00

/o

PO~éM, PA~A

Que e?~A 1..el $eJA ve~DADe, DeveMO? CON$IDe~A~ A ~e$I$TêNCIA DO A~ e OUT~O? AT~ITO? COMO De$p~eZÍVel$.

TIJNC!

o AT~ITO e A ~e?I$TêNCIA DO A~ PODeM FAZe~ A eNe~61A MUDA~ De FO~MA, TAMBéM.

EXATAMENTO COMO EU

IMA0INAVA!

Ne$~e CA$O, A L.el DA CON$e~vAçÃO DA çNe~61A AINDA A6e, $ó Que eM NÍVe1..

MIC~O?CóPICO!

A ~e?I$TêNCIA DO A~ PODe $e~ CON$IDe~ADA COMO A$ C01..I$Õe? COM M01..éCU1..A$ De A~, Que 1..He? DÃO eNe~61A CINéTICA. e?~A é UMA MUDANÇA NA eNe~6IA.

LA60~ATó~IO A L.el DA CON?e~VAçÃO DA eNe~61A MeCÂNICA eM AÇÃO Vamos provar que a lei da conservação de energia mecânica se aplica no arremesso de uma bola em linha reta para cima. Primeiro. sabemos que a equação da variação da energia cinética e no trabalho é assim:

Isto é: Variação na KE

=

trabalho

Sim. confirmamos isso antes.

Nesse caso. o trabalho Fd representa o trabalho realizado pela gravidade. Vamos assumir que a bola começa na altura h1 com velocidade v1 . Depois de percorrer a distância d. está na altura h2• e sua velocidade diminuiu para v2 . A distância d pode ser considerada como a mudança na altura ou h 2 - h1 .

i

Velocidade v2 no ponto h2

T

Força da gravidade F = -mg

,_', t Velocidade v no ponto h I 1

:

,

'

1

I

Sim. então qual o grande problema? Você está tentando mostrar que a força da gravidade está realizando trabalho negativo sobre a bola?

Exatamente. É a força da gravidade que age contra a direção da velocidade. Então é expressa assim: F= - mg

o que significa que o trabalho realizado pela bola (força x distância) é igual a:

Substituindo os valores da primeira equação O. temos o seguinte:

Agora. vamos reescrever isso. primeiro expandindo o termo do lado esquerdo:

Em seguida com algumas trocas teremos algo que deve parecer familiar:

Sim. é isso. Mostra que a soma da energia cinética e a energia potencial tanto em h1 como hz deve ser a mesma.

Sim. é exatamente isso.

Então o lado esquerdo dessa equação é a energia mecânica total no ponto h z. e o lado direito é a energia mecânica total no ponto h1 .

Sim. nós obtivemos a equação que indica que a soma da energia mecânica deve ser igual em quaisquer dois pontos do caminho de uma bola quando arremessada diretamente no ar.

Sim. entendi.

Agora, vamos usar essa equação para calcular uma coisa um pouco diferente: a velocidade (v1 ) que você precisa para arremessar a bola, para alcançar uma determinada altura máxima {hJ Como a velocidade da bola chega a zero no pico, sabemos que ela não tem energia cinética nessa hora. E para simplicidade de entendimento, vamos definir h1 igual a 0, isto é, vamos medir h2 da bola no ponto de arremesso. Isto é, h 2 será igual a d, a distância que a bola percorre. Isso significa que a energia cinética da bola no ponto de arremesso deve ser igual à energia potencial que tem nessa altura. Portanto, o seguinte é verdade:

Espere, acho que percebi uma coisa interessante aqui: a massa aparece em ambos os lados dessa equação. Isso significa que a massa não afeta a relação!

Você está certa! Vamos resolver para a velocidade inicial v1 :

gd

=

1V/

2gd = V1 2

Se apenas usarmos números reais nessa equação, podemos descobrir a velocidade inicial necessária para alcançar uma determinada altura!

COMO

De?C06~1~

CIDADe

A veL..O-

e A AL..TU~A De UMA

60L..A A~~eMes7ADA

COMO FIZSMO? ANTS?

A60rz.A VAMO? APt..ICArz. A SQUAÇÃO QUS ACABAMO? DS OBTSrz.

Vi

= J2gd

é ?ABSMO? QUS g::: q,B M/?2 S d=4M.

PArz.A DS?COBrz.Irz. COM QUAl.. VSt..OCIDADS A BOt..A DSVS ?srz. Arz.IC:SM~ADA PArz.A At..CANÇAIC: A AI..TUrz.A DS4M.

DélXA VSrz. ... Vi = Vi

J29d

= ~2x9 .8 ;:2 x4m v1 = 8.9 m/si

~IM,

é?TÁ CSRTO?

PSrz.FSITO!

COMO U?OD~A SXPIC:S?~ÃO,TAt..VSZ P~AMO?

CAt..CUt..Arz. A QUAl.. AI..TUrz.A UMA BOt..A ?UBIrz.IA COM A VSt..OCIDADS INICIAI.. Dé 100

éNTÃO St..A VAI CHS6Arz. À AI..TUrz.A Dé Cérz.CA DS 3q M

I<M!H ...

51M, VAMO? VS~ ... 5ABSMO? QUS d= 2g

V/ /

COMO VOCê

é rz.ÁPIDO!

(

~6 MS?MO

UM CAMPSÃO Ot..fMPICO Dé Ff?ICA...

LA60~ATó~IO A CON?e~VAçÃO DA fNe~61A MeCÂNICA eM UM lADel~A A lei da conservação da energ ia mecânica é verdadeira, mesmo quando você não está atirando bolas no ar, certo? Ela não funciona também para muitas de outras situações, como um objeto em uma ladeira?

Bem, vamos examinar o caso em que você escorrega uma caixa a partir da altura h para a altura O. No caminho para baixo, nós vamos assumir que a caixa atinge velocidade vA na altura hA, a velocidade Vs na altura hs' e assim por diante.

Como v = O no ponto mais alto, a energia potencial inicial da caixa é igual a toda a sua energia mecânica. Mas nós também sabemos que a energia potencial no ponto h é mgh, então podemos expressar isso como: PEh

=

mgh

Agora, como você pode expressar a energia cinética (KEo) da caixa no ponto O?

Nós já sabemos que a energia cinética é igual a isto:

KEo = } mv

2

Exatamente' E sabemos que a energia cinética em h

= O deve igual à

energia potencial no ponto h:

Mas além disso, devido

à conservação

da energia, sabemos que a soma

da energia mecânica ser igual em todos os pontos intermediários nessa ladeira. Isto é:

E isso também implica que a energia potencial é equivalente em dois pontos de mesma altura, como o ponto B na figura. Nesses dois pontos, a energia cinética da caixa é equivalente, mesmo que a orientação de sua velocidade seja diferente.

v=O Numa mesma altura. a energia cinética é equivalente. m esmo que a orientação da velocidade seja diferente.

h

v

h=O

A energia cinética não está associada com a orientação da velocida de!

Sim. senhor. quero dizer. senhorita. A energia cinética só tem magnitude. Da mesma form a. a energia potencial só depende da altura.

Se nós esticássemos essa ladeira. seria possível que a caixa voltasse para cima para sua altura original novamente?

Sim . isso seria possível. se o atrito e a resistência do ar forem desprezíveis.

É claro

h

que seria impossível atingir uma altura maior que a original h.

h

A CONSt:õ~AÇÃO DA ~Nt:õ~IA Mt:õCÃNICA t:õM UM l.ADt:õIAA lq;7

o $eu úl..T1MO DIA6~AMA Me Fez $eNTI~ COMO $e eu e?TIVe?~e eM UMA MONTANHA-~U~A.

f7TOU Fçl,..lZ QUç VOCê TçNHA 00?TADO

ACHO Que Nó? JÁ VIMO? A$ NOÇÕe? BÁ$ICA$ DA$ L.el$ DA MeCÂNICA.

DI~O.

óT1MO! e $e AI..6UM DIA VOCê $e APAIXONA~ PSI..A Fr$ICA1 Me?MO $ó UM POUQUINHO... --~::';l eu TAMBéM FICO FeI..IZ.

c::

reNHO Que FAZe~ UMA AP~Ç?eNTAçÃO

De fr?ICA NÇ??e DIA.

OH ...

Que peNA! eu QUe~IA Que VOCê Me vl??e VeNCe~!

Ç?Pç~O

Que AINDA NO?

eNCONT~eMO?,

À? vezÇ?!

UNIDAD~ De MeDiçÃO De eNe~61A As unidades de energia podem ser encontradas quando se aplica a definição de energia mecânica. que é a seguinte: energia cinética

=

1 x massa x (velocidadd

Da expressão acima. nós descobrimos o seguinte: un ode energia 1 joule NOTA: Como

=

kg

x

=

uno de massa

x

uno de velocidade

x

un ode velocidade

m2 / s2

t não afeta as unidades. você pode omitir isso ao determinar as unidades.

Como a energia é uma quantidade física muito comum. uma unidade especial. o jou/e (J). é atribuída a ela. Por outro lado. considerando o fato de que a variação na energia cinética é igual ao trabalho realizado (como aprendemos na página 176). o seguinte é verdade: unidades de energia

=

unidades de trabalho

Portanto, a expressão a seguir também é verdade: unidades de trabalho = unidades de força x unidades de distância = (N) x (m) = (N x m)

À primeira vista. essa unidade. (N x m). parece diferente de um joule (kg x m2/s2). Porém. lembre-se que um newton (N) é simplesmente igual a 1 kg x m/s 2. Então pela multiplicação de força e distância. nós realmente temos a mesma unidade. Para se ter uma ideia de quanta energia é representada por 1J. é útil ter em mente que 1J é igual a 1 (N x m). Em outras palavras. pode-se dizer que "1J representa a energia gerada pelo trabalho que move um objeto por 1 m pela aplicação contínua de uma força de 1N". Além disso. considerando que a força da gravidade sobre um objeto com massa de 1 kg é 9.8N. a massa de um objeto sob exatamente 1N de gravidade é 1 / 9.8 kg = 0.102 kg = 102 g. É isso o que eu quero dizer quando digo que: "um joule é equivalente à energia necessária para levantar um objeto de 102 g. 1 metro diretamente para cima" (na página 161). Além do joule. outra unidade comum de medição de energia é a caloria (cal). que é usada em aparelhos térmicos como aquecedores e na comida. Uma caloria (1 cal) representa a energia térmica necessária para aumentar a temperatura de um grama de água de 1°C sob uma atmosfera de pressão (1 atm). Em relação à um joule. essa unidade é definida como a seguir: 1 cal = 4.2J. Ao falarmos sobre comida. uma qui/oca/oria (kcal) é usada. Uma quilocaloria é definida como 1.000 calorias. Embora a palavra caloria seja usada informalmente quando se fala de comida e dieta. a unidade científica que de fato está sendo referida é a quilocaloria. Por exemplo. a energia contida em 50g de sorvete é de cerca de 100 kcal. Se converter isso em joules. você obterá o seguinte: 100 kcal = 100.000 cal = 4.2

200 CAPITUI-O 4

eNe~elA

x

100.000J = 420.000J

Parece um valor bastante alto , mas realmente não é, se você compará-Ia com a quan tidade de energia precisamos para sobreviver. De acordo com dados do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem Estar do Japão, a necessidade diária de energia é de cerca de 2.200 kcal para uma mulher de 17 anos de idade e de cerca de 2.700 kcal para um homem de 17 anos de idade. As quilocalorias são convertidas em joules assim: 2.200 kcal x 1.000 cal/kcal

x

4,2J/cal

= 9.240.000J

Vamos ver o quanto isso é. Como a energia necessária para levantar uma carga com massa de 1 kg a um metro é 9,8J, esse valor é quase a quantidade de energia necessária para levantar a massa de um milhão de quilogramas apenas um metro! Isso indica que nós precisamos de uma imensa quantidade de energia todo dia para mantermos a vida

fN6~61A

POT6NCIAL. A energia cinética reside em um objeto em movimento. Em contraste, a energia potencial não fica armazenada dentro do objeto. Normalmente é a energia que vem da posição do objeto. Formas típicas da energia potencial incluem a energia potencial gravitacional e a energia potencial de um campo eletrostático, que fornece a força de atração e repulsão da eletricidade. Você pode também considerar a energia elástica das molas e da borracha como uma forma de energia potencial. Porém, diferentes fatores estão envolvidos na armazenagem dessa energia potencial em diferentes materiais. A resistência das molas vem da contração da mola em seu estado original: a mola quer recuperar sua posição inicial estável depois que os intervalos entre os átomos (dependente da energia potencial do campo eletrostático que age entre os átomos) são ligeiramente deslocados. Uma mola espiral. usada no mundo real. é projetada para transformar pequenas distorções em uma haste de metal reta em espiral.

f----- --------- ---------------- ----- ---------------I

_ -_-_-_-_ -_-_-_-_------- - - - - - -_ t

é~ i~~~_Contraído

Estado natural

-~ Distorcido

Força

Estado com espaços maiores entre os átomos (instável. com alto nível de energia potencial) Estado natural dos espaços entre os átomos (estável. com baixo de nível energia potencial) Estado com espaços menores entre os átomos (instável. com alto nível de energia potencial)

Por outro lado, a elasticidade da borracha se origina da atividade das moléculas dos polímeros para recuperar o estado inicial com maior "desordem", quando elas estão enroladas muito próximas, depois de um estado de "desordem" mais baixo, no qual as moléculas são expandidas e alinhadas.

ENE~eIA

PO'rENCIAL. 201

Moléculas de polímeros de borracha

~ E,~do Expansão

com m,'oc

d~,d.m

1t

Liberação

Estado com menor desordem

A$

MO~A$

ç A CON$ç~VAÇÃO DA fNç~61A

Vamos pensar na resistência da mola como um exemplo da conservação da energia.

Mola em repouso Comprimento 11

x

Mola comprimida Comprimento 12

x (deslocamento) = 11

-

12

Quando você comprime uma mola com uma constante k (você pode pensar em k como a medida do "molejo" em N/m) por x (diferença do seu comprimento natural). a energia potencial armazenada na mola pode ser expressa como a seguir:

PE = , k/ Essa energia armazenada é chamada de energia potencial elástica. Se colocarmos uma massa m perto dessa mola e o lado contrário for fixo. que força ela vai receber? E qual será sua velocidade?

* Note que as molas também funcionam do mesmo jeito se você esticá-las. Essas equações vão continuar verdadeiras em casos de estiramento e compressão. ZOZ CAPfTl)L..O 4

eNe~61A

A mola quer retornar ao estado natural e vai exercer uma força sobre a massa m. Bem, sabemos que devido à conservação da energ ia, a energia cinética da massa deve ser igual à energia potencial da mola. Isso significa que o seguinte deve ser verdade:

PEmola

= KEmassa

Como resultado para v, nós temos:

Além disso, quando a mola expande, sabemos que o objeto está sujeito a força:

AVI$O: CÁl-CUl..O À F~SNTS!

F = ~(lkx2 ) = -kx dx 2

Pela lógica, o cálculo do trabalho realizado quando a mola com força de resistência F = -kx expande pela quantidade x relativa ao seu comprimento natural nos dá o seguinte:

Isso equivale à energia potencial. e é apenas possível dada a conservação da energia.

VeL.OCIDADe

PA~A A~~eM~A~ PA~A

CIMA e

AL.TU~A

ATIN61DA

Na página 194, em resposta à pergunta de Megumi sobre qual altura a bola subiria se fosse arremessada com a velocidade inicial de 100 km/h , eu respondi que seria 39 m. Vamos descobrir a razão. Considerando que sabemos que a equação a seguir se mantém, você pode ter o resultado para h, a altura atingida pelo objeto arremessado:

v/ = 2gh v1 2

h=2g

A$ MOt...A$

e A CON$e~AçÃO DA eNe~6 1A

203

Agora, usando alguns números de verdade sabemos que 100 km/h é igual ao seguinte: km 100 h

x

m 1.000 km

1h x --

3.600 s

m

= 27.78 -

s

Agora vamos colocar esse valor em nossa equação e ver o que encontramos: Vi

2

h=-

2g 27.782 h=

h

A O~leNTAçÃO DA

=

2

x

9,8 m/s2

39,36 m

FO~ÇA

e DO T~ABAL.HO

Como você sabe, representamos o trabalho em termos da força e da distância (ou do deslocamento) que uma força é aplicada a um objeto. Vamos considerar um objeto sendo movido por um deslocamento d, submetido à uma força F conforme mostrado abaixo .

• r-----------~----------~

Deslocamento

Quando as orientações de uma força e um deslocamento não são equivalentes, precisa mos levar isso em conta. No exemplo acima, o trabalho (VV) é representado como a seguir:

Nós dividimos as forças e os deslocamentos em seus componentes horizontais (x) e verticais (y). Porém, nesse caso, sabemos que o deslocamento vertical da caixa é O, pois a

204 CAF'fTUl-O 4

eNe~IA

caixa está se movendo no nível do chão. Portanto, podemos desprezar esse termo em nosso cálculo do trabalho total realizado na caixa:

W = Fcosseno

ex d

x

Também vale notar que nós apenas realizamos um produto escalar. Então .. .0 que é isso? Bem, trabalho e energia são escalares, não têm orientação. Mas força e deslocamento são ambos vetores, pois têm orientação. A multiplicação de dois vetores desse jeito é chamada de produto escalar. Em um caso onde a força está na direção contrária do deslocamento, o trabalho é considerado negativo. Esse tipo de trabalho resulta em desaceleração. Além disso, quando a orientação da força é perpendicular ao deslocamento, considerando que cosseno 90 = O, nenhum trabalho é realizado. Um típico caso no qual a orientação da força é perpendicular ao desse deslocamento é o movimento circular uniforme. Enquanto a força age em direção ao centro do círculo (força centrípeta). a energia cinética não muda porque o valor do trabalho é zero. Por causa disso, um objeto pode se mover em direção circular com velocidade uniforme. A orientação da velocidade corresponde a do deslocamento.

Orientação da força

COMO D~COB~I~ UMA QUANTIDADe DS T~ABAL.HO COM FO~ÇA NÃO UNIFO~MS (UNIDIMSN~IONAL.) AVI?O:

CÁ~UL.O À

FI<:SNTÇ!

No caso de uma força uniforme, podemos expressar o trabalho como o produto do deslocamento pela força na direção do deslocamento. Mas muitas vezes, forças não são constantes. Para lidar com forças não uniformes, podemos dividir a força em pequenos segmentos. Se cada segmento for bem pequeno, podemos dizer que a força é constante durante cada um deles. Podemos observar qualquer um desses segmentos, que vamos marcar com um símbolo i, e o trabalho ainda pode ser expresso como o produto que vimos antes:

A OI<: I ~ NTA';:ÃO DA fO I<:';:A ~ DO Tl':ABAL..HO :205

É claro, isso é verdade para cada segmento i, então podemos adicionar todos eles para descobrir o trabalho realizado através do deslocamento inteiro, de Xl para X: 2 (t mv/ - t mv12 )+(t mv/ - t mv/ )+(t mv/ - t mv3 )+ ... = F/lX + F2 tv< + F3 tv< + ...

Olhando com atenção para o lado esquerdo, você pode ver que a maioria dos termos se anula! Restam apenas dois termos:

Então podemos reescrever essa equação como: 12 mvn 2 -

=~ L.J Ftv< ,

1 mv 2 2

1

;",1

Nós somamos os pequenos segmentos do trabalho realizado a cada instante para obter a variação total de energia, o trabalho W. Você verá que isso é muito semelhante com a definição de uma integral. Acontece que se tivermos seções infinitamente pequenas fazendo n ao infinito, então podemos trocar a somatória pela integral conforme as regras do cálculo:

w=Ix,XF(x)dx NOTA: F aqui não denota uma função. Lembre-se que F significa forçai

É mais fácil ver isso graficamente, pois tudo o que estamos fazendo é adicionar a área sob a curva de F vs. x. Uma integral é exatamente isso, no limite de fazer a largura do segmento se tornar zero. F

F ;:::1 ,..",,~

/

w=fx, F(x)dx X

i

~"

X

.. X

Em conclusão, a afirmação "a variação da energia cinética entre dois pontos é equivalente ao trabalho realizado no objeto dentro desse segmento", significa o seguinte:

w=fx, F(x)dx X

Quando assumimos isso, a afirmação pode ser expressa como:

Note que v na equação acima é igual velocidade final do objeto, vn.

A FO~ÇA NÃO CON~eRVATIVA e A lei DA CON?e~VAçÃO DA eNe~61A Nem todas as forças podem ser expressas como tendo um potencial. Forças como essas são consideradas não conservativas. O atrito é uma típica força não conservotiva. Quando uma força não conservativa realiza trabalho, a energia do sistema declina. Por exemplo, se você empurra um livro sobre uma mesa, ele desliza até parar. Isso não significa que a energia não é conservada, apenas que foi convertida de modo que não se pode obtê- Ia facilmente de volta. Por exemplo, o livro dá energia cinética para as moléculas da mesa na forma de calor. AT~ITO:

UMA fO~ÇA NÃO CON~S~VATIVA

Agora vamos examinar a força do atrito, um exemplo de uma força não conservativa. Primeiro, vamos considerar que a massa m está em movimento com a velocidade v1 .

-~

-~

Se o objeto não tivesse forças agindo sobre nele, continuaria a viajar com velocidade v1 para sempre. É apenas a primeira lei de Newton em ação. Mas a vida não é tão simples. Considerando que o movimento desse objeto é impedido pela força do atrito entre o fundo

AI
do objeto e a superfície onde ele se desloca. A magnitude dessa força depende de dois fatores: a força normal e o coeficiente de atrito. Mas o que são essas coisas, você pergunta? Bem, a força normal é simplesmente a força perpendicular à superfície onde o corpo se desloca. Quanto maior a massa de um objeto, maior a força normal, e maior a força do próprio atrito. No exemplo acima, a força

AT~ITO: UMA FO~ÇA NÃO CONSe~AnVA

207

normal é simplesmente o peso da massa, (F = ma, então nesse caso, F normal = m x g). Veremos um exemplo mais complicado de forças normais em seguida para ver como a força normal difere do peso de um objeto.

m

x

9

o coeficiente de atrito é simplesmente uma medida de quão "aderentes" duas superfí cies são. A borracha sobre o concreto, por exemplo, tem um coeficiente de atrito muito alto. Mas o coeficiente de atrito entre o gelo e os patins de gelo é muito baixo. Vamos usar a seguinte fórmula para determinar a força de atrito que age sobre um objeto:

força de atrito

= coeficiente de atrito x força normal

Como F = ma, sabemos que a força normal é simplesmente a massa vezes a acelera ção devido à gravidade. Isto é, Fn = m x g:

A variável !1 que usamos para representar o coeficiente de atrito é a letra grega !1 (que se pronuncia "mu"). Os cientistas podem determinar o coeficiente de atrito de dois objetos através da experimentação e da observação direta. O coeficiente de atrito varia de muito próximo de zero a maior que um . Mas espere, como determinamos a direção da força de atrito? E o que acontece quando objeto finalmente fica em repouso? Bem, vamos usar o bom senso: o atrito fun ciona no movimento oposto. Está sempre na direção contrária da velocidade ou da força aplicada (inclusive nos casos em que o objeto está em repouso). E a equação acima não é válida nesse caso. Ela é apenas a máxima força possível exercida pelo atrito sobre o objeto. Quando o mesmo está em repouso, sem forças externas aplicadas, não existirá força de atrito. O atrito não vai mover o objeto para trás, é claro

o AT~ITO éM UMA

L.ADél~A

Agora vamos considerar um cenário mais complicado. A pequena massa m é está em uma rampa com ângulo e. A massa m está ligada a uma massa maior M por uma corda, que exerce uma força sobre a massa menor, na direção paralela à da rampa.

208

CAPrTUL.O 4 eNe~0 1A

Se não existem outras forças a considerar. as únicas forças na massa m são a força da gravidade. m x g. e a força da tensão da corda. M x g. Para determinar a aceleração da massa m. vamos decompor a força da gravidade em uma força que se opõe à direção do movimento (isto é. uma paralela à direção da rampa e a tensão da corda ligada às massa M). e uma força perpendicular à própria rampa.

.,.,e mg

F graVidade

cosseno

= mg

e

Sabemos que o triângulo reto formado pela decomposição dessa força é semelhante ao triângulo formado pela rampa (isto é. tem o mesmo ângulo. e). Isso significa que a fo rça oposta à tensão da corda é igual a mg seno e. A força que é perpendicular à rampa e o movimento da massa m é igual a mg cosseno e. Se não existe atrito no trabalho. podemos ignorar essa força . que é compensada por uma força perpendicular a ela. apli cada pela própria rampa. É simplesmente a terceira lei de Newton em ação.

o AT~ITO çM UMA LADçl~A

ZQq

Agora que sabemos tudo isso, você pode determinar como esse sistema funciona se levarmos em conta o atrito entre a massa m e a rampa? Primeiro, vamos pensar na força normal. Antes, eu disse que ela é a força perpendicular à superfície. Isso significa que a força do objeto perpendicular à rampa, mg cosseno a, é igual à nossa força normal. A força de atrito para esse objeto é como a seguir: Fatrito

=)1 mg cosseno a

Levando em conta todas forças no objeto paralelas à rampa sada pela força normal), nós temos a seguinte relação: F liquida

= Mg -

força líquida

mg

seno

(mg

cosseno

aé compen-

a-)1 mg cosseno a

= tensão da corda - componente da força da gravidade - força do atrito

Sabendo de tudo isso, podemos determinar quão rapidamente o objeto m vai acelerar para cima na rampa!

A COL.I~ÃO De MoeDA~ AVISO: CÁl,CUI..O À F~eNTe!

e A CON~e~VAçÃO DA eNe~61A

No Capítulo 3, examinamos a colisão de moedas, a conservação do momento linear, e como ela deve ser verdade em duas dimensões (página 144). Neste exemplo, sabemos que o momento inicial da moeda de 100 ienes na direção x deve ser equivalente ao momento final das moedas na direção x. Nas equações a seguir, a moeda de 100 ienes tem massa m e a moeda de 500 ienes tem massa M:

o

mV1

= mV2 cosseno a+ MV2 cosseno 'fi

E como a moeda de 100 ienes não tem deslocamento inicial na direção y, sabemos que os momentos das moedas na direção y devem se compensar mutuamente:

e o = mV2 seno a - MV2 seno 'fi

Moeda de 100 .....

Vi

...........

------<\ ......~----....~-~~.._..... r"-...,.....-----.... !04.

X

m

Moeda de 500 ienes

Assumindo que esta é uma colisão totalmente elástica (isto é. a energia cinética é conservada). nós também sabemos o seguinte: energia cinética inicial

= energia cinética final

Nessas três equações (O. 8 . e e) nós temos quatro incógnitas-v2 • V2• e. e 1fJ. Não é possível encontrar uma solução. pois temos mais variáveis para determinar do que equações. Porém. podemos explorar as relações entre essas variáveis. Então vamos examinar a moeda de 100 ienes e a relação entre a razão de sua velocidade inicial e final (v 2 / v1 ) no subsequente ângulo de dispersão (e). Para simplificar: vamos assumir que m < M (a colisão das moedas de 100 ienes e de 500 ienes satisfaz essa condição). Primeiro. vamos resolver nossas equações para nos livrarmos da variávellfJ. Vamos resolver para seno lfJ e cosseno 1fJ. por simplicidade de entendimento. Primeiro. vamos considerar a equação O. onde parece que podemos facilmente resolver para cosseno 1fJ: MV2 cosqJ =

mVi - mV2 cose

cos qJ =

mVi - mV 2 cose --"-____ ~--

MV2

Agora vamos resolver para seno lfJ na equação 8 : MV2 senoqJ = mv2seno e

mv2 senoe senoqJ = --:=-:,-MV2

Com essas duas relações a mão. podemos substituir essas equações (O e e) em uma relação trigonométrica básica. que é válida para qualquer ângulo:

Fique avisado que a álgebra necessária nesta seção é difícil! Depois de resolver para 2

V2 . você deve obter o seguinte:

A COL.I?ÃO De MoeDA? e A CON?e~AÇÃO DA eNe~IA 211

Sabemos que a energia foi conservada, então sabemos que a equação C) deve ser válida. Então vamos substituir a equação a na equação C). Em seguida teremos apenas três variáveis a considerar: v1 , v2, e f), exatamente como queríamos. Tente resolver para v2. (dica: talvez você precise usar uma fórmula quadrática). Depois de todo o seu trabalho, você vai descobrir a seguinte relação:

Além disso, atribua f) = O a essa expressão, e você vai descobrir v1 = v2 . Isso é relevante no caso em que o objeto 1 passa pelo objeto 2 sem colidir. Por outro lado, assumindo um caso onde os objetos batem e voltam em direções opostas e f) = 180 o , você obtém o seg uinte:

1- M V =__ fll

V 2

1+~

1

Essa equação indica que como a massa M se torna muito maior que a massa m, a seguinte relação é válida: v2 = v1 . (isso porque o termo (m / M) se aproxima de zero). Isto significa que um objeto de pequena massa ao sofrer uma colisão frontal com um objeto enorme volta na mesma velocidade que estava antes de bater no objeto maior. Por outro lado, como M = m, v2 = O. Você pode comprovar essa relação provocando uma colisão frontal de duas moedas de 100 ienes ao substituir a moeda de 500 ienes por outra moeda de 100 ienes, tomando cuidado para não permitir uma colisão oblíqua é claro. Depois da colisão, a moeda de 100 ienes para e a outra moeda de 100 ienes anteriormente em estado estacionário inicia esse percurso na mesma velocidade. Nesse caso, podemos facilmente descobrir que V2 = V1 a partir da equação a . As duas moedas essencialmente trocam velocidades. Agora vamos marcar em um gráfico a relação entre o âng ulo disperso (f)) e a razão da velocidade v2 / v1 para a moeda de 100 ienes antes e depois da colisão. Como a massa da moeda de 100 ienes é 4,8 g, enquanto que a da moeda de 500 ienes é 7,0 g, temos m/ M = 4,8/7,0 = 0,69. Vamos usar esse resultado na equação 0 , depois resolver para v2 / v1 ' e plotar os resultados. Aqui está a equação resultante que vamos plotar: . IID

ZlZ

CAPfTUL.O 4

fNfl<:61A

v2 v1

0.69(os8 + ../1- 0.69 2 sen0 2 8 1 +0.69

Razão da velocidade: v2 / v1

1

0,8 0,6 0,4

45°

90°

135°

180°

Ângulo de dispersão

e

Este gráfico deve fazer sentido intuitivo para você depois de algumas considerações. Se o ângulo de dispersão for maior (isto é, se a colisão das moedas for de raspão), a velocidade secundária da moeda (v2 ) será menor. Assim a relação de v2 / v1 também será menor. Note que se você usar objetos de massas diferentes, essa relação (e o gráfico que a representa) vai mudar.

~eAL.MeNTe ~ONTA PA~A A ~eVANCHe!

EU e7TOU

A COL.ISÃO De MoeDAS e A CONse~AçÃO DA eNe~0 1A 213

NÃO IMPO~AQUÃO POO&~O$A $&JA A CO~TAOA O&lA ..

V&I..OCIOAO& O&POI$ DO $AQU& fO~ÇA

~

.. MOM&NTC O&POI$ De $AQU&

V&I..OCIOAO& ANT&$ DO $AQU&

DçTç~MINA A Vçl..OCIDADç DO MçU ~çTO~NO.

&pf1..000 Z1'5

TOMS!

"



RYOTA SN?INOU BSM VOCê!

O~A, I?TO FOI MUITO ATSNCIO?O DA ?UA PA~S.

MA? NÃO FOI RYOTA ...

VOCê 5ASe TUDO O QUe ~eCI5A 5ASel<:. TUDO O Que VOCê pI<:eCI5A PAI<:A VeNCeI<: é 5e CONCeNTI<:AI<:!

216 ePfL.000

ruM

:::: li 'Ih

I'

-'lI',

J

I

ME-MEGU

'.

RYOTA?!?!!

peDI AO~ ORGANIZADORé~

PARA ADIAReM MINHA APRe5eNTAçÃO.

VAL.eU! é óTIMO,

I5~O

TUDO BeM!

fi, FINAI,..MfNTe VOCê Me CHAMOU De Me6U!

e

L.A Ç?TÁ MUITO

MeL.HO~!

Ace/Á~!

VANTAeeM PARA MeeUM/!

ZZZ

éPfL.000

ACE!

GAME,

~T,

ACABOU! veNCIDA PO~ MeeUMI!

CON5eeUI! EU veNCI, RYOTA!

"

. ,

.

EPfL..000 ZZ3

Z24 éPrl,.000

COMO fNTeNDe~ A'=' UNIDADe? Quando se trata de mecânica clássica. existem apenas três unidades básicas. Com o uso dessas três medições simples. você pode obter unidades de medida mais complicadas. como o newton e o joule. As três unidades básicas são as seguintes: metros. m (que mede a distância)

I

'

I

quilograma. kg (que mede a massa)

segundos. s (que mede o tempo)

VeL.OCIDADe e ACeL.e~AçÃO Vamos explorar como podemos combinar essas três unidades para derivar outras. Primeiro. vamos explorar velocidade e aceleração: velocidade =

variação da distância (m) tempo (s)

= m/s

variação da velocidade (m/s) aceleração

=

= m/s2

tempo (s) Considerando essas relações. você pode ver que a velocidade é definida como a variação da distância. e a aceleração é simplesmente a variação dessa variação! Os estudantes de cálculo sabem que isso significa que a velocidade é a primeira derivada da distância. e a aceleração é a segunda derivada da distância (ambas com respeito ao tempo). fO~ÇA

Considerando a segunda lei de Newton. sabemos que força é igual a massa vezes acelera ção (F = ma): força

=

massa (kg)

x

aceleração (m/s2) = kg

x

m/s2 = N

Para evitar dor de cabeça. nós chamamos um kg x m/s2 de um newton (N). Lembre-se dessa relação. pois será importante para obter outras unidades! 1 kg

x

m/s 2

= lN

MOMeNTO L.INeAR e IMPUL.$O Momento linear é uma importante quantidade física para medir. especialmente quando se

consideram colisões. aterrissagens. e impacto. É definida como: momento linear = massa (kg)

x

velocidade (m/s) = kg

x

m/s

Impulso. como você já leu no Capítulo 3. é apenas a variação do momento linear. e pode ser calculada como assim:

impulso

=

força (N)

x

tempo (s)

=

kg

x

m/s

Porque esse cálculo funciona? Lembre-se que 1N do momento. kg x m/s. não tem um nome mais curto.

=

1 kg

x

m/s2. Note que a unidade

eNeJ<61A e TJ
energia cinética

= ~ x massa (kg) x velocidade 2 (m/s) = kg x m2/s2 = J

Como fizemos com a força. vamos usar um nome mais simples para a unidade de energia: um joule (J). que é chamada assim em homenagem ao físico inglês James Prescott Joule. A energia potencial gravitacional pode ser calculada assim: energia potencial

= peso (N) x altura (m) = kg x m2/s2 = J

E naturalmente. as nossas unidades são equivalentes às da energia cinética. Trabalho é a medida da energia transferida por uma força sobre uma distância. Observe as similaridades dessa equação com a anterior: trabalho

= força (N) x distância (m) = kg x m2/s2 = J

O resultado de todos esses cálculos é o joule. a nossa unidade de energia. exatamente como deve ser I

ZZ6 COMO eNTeNDel't AS UNIDADe?

P~SFIXO$ ~I

Você pode adicionar um prefixo na unidade para aumentar ou diminuir sua magnitude. Esses prefixos para diferentes potên cias de 10 são chamados de Prefixos SI, e se originam das regras para unidades determinadas internacionalmente chamadas de 5istema Internacional de Unidades (Unidades 51). Por exemplo, 1 quilômetro (km) é igual a 1 .000 metros, 7 megajoules (MJ) são iguais a 7.000.000 de joules, e 3 nanogramas (ng) são iguais a 0,000 000 003 gramas. NOTA: Os símbolos dos prefixos acima de quilo são em letras maiúsculas.

Nome

Potência de dez

y

Símbolo

yocto-

10- 24

z

zepto-

10- 21

a

atto-

10-18

femto-

10-15

p

pico-

10-12

n

nano-

10-9

~

micro-

10-6

m

milli-

1/1000

c

centi-

1/100

d

deci-

1/10

da

deca-

10

h

hecto-

100

k

quilo -

1000

M

mega -

10 6

G

giga-

10

9

T

tera-

10

12

P

peta-

10

15

E

exa-

1018

Z

zeta-

10 21

y

yotta-

10

24

~eFI)(O?

SI ZZl

ÍNDice A ação e reação. lei da. 4. 15-20. 33-36.40.42.43.74.83. 92. 93. 142. 143. 209 equilíbrio e. 23-30 lei da conservação do momento e. 120-125. 146 aceleração (a) definição. 37. 46. 50-52. 66-69. 112. 225 gravitacional. 80. 82. 94-96. 172 ~i da 40-41. 58. 66-72. 90-93. 100. 111-116. 139-140. 146.179 movimento acelerado unifurme. 51. 85-86. 90.101 orientação da. 78-84. 90-92 para baixo. 25-26. 41. 79-82. 88. 90-91. 95-97. 172-173 três regras. 85-86 unidades de medição. 50. 92 usando cálculo. 99-100 velocidade e. 50-52. 90. 225 altura determinação. 165. 169. 171-174. 189.191-197. 203-204 átomos. 143. 201 atrito. 207-210 coeficiente de. 207 -208 energia e. 207-210 resistência do ar e. 64. 190. 197 B baixo aceleração para. 25-26. 41. 79-82.88.90-91.95-97. 172-173 borracha. 166-167. 170. 201202. 208

C cálculo. 55. 99-100. 101. 146. 148. 203. 205-207 integral. 101. 146. 148 caloria (cal). 161. 200-201 campo eletrostático. 201 centro de gravidade. 42. 126 cinética. 155-157. 178-180. 184-185. 187. 189-193. 196-197. 200. 203. 205. 207. 211. 226 coeficiente de atrito (~.!l. 207 -208 colisão de moedas. 121-123.210-213 elástica. 143. 210-213 elástica e inelástica. 143-144 comutativa. lei. 38 conservação de energia. lei da. 155-156. 163. 171-174. 189. 190. 196. 202-203. 207. 210-212 de energia mecânica. lei da. 184.187-193. 195-197 do momento linear. lei da. 120-128. 141-149155. 162. 210 conversão de unidades. 92. 118119.161. 194.200-201. 225-226 corpo-livre. diagrama de. 41-42 cosseno. 89

D desaceleração. 51. 67. 205 direção de uma força. 18. 21-22. 29. 37-39.40.42-43. 47. 49. 62. 67. 75. 78-79. 82 horizontal (xl. 61. 79. 87-89. 91-92.96-98. 144-145. 204. 210

vertical (y). 61-62. 79. 87-91. 96-98.144-145. 204. 210 desordem. 201-202 deslocamento. 47. 52. 85. 99. 100.101.167. 201.202. 204-206 distância com velocidade variável. 53-57 definição. 47 energia e. 167. 168. 171. 175.178. 191.200 gráfico v-t, 54. 56-57. 100-101

e Einstein. Albert, 93. 95 elástica. colisão. 143 energia armazenada. 166. 187. 202 atrito e. 207 -210 cinética. 155-157. 178-180. 184-185. 187.189-193. 196-197. 200. 203. 205. 207. 211. 226 conservação da. lei da. 155-157. 163.171-174. 189. 190. 196. 202-203. 207. 210-212 definição. 153-161.200-201. 226 elétrica. 156-157. 161. 201 luminosa. 156 mecânica. 158. 164. 184185. 187-193.195-197. 200 mecânica. lei da conservação da. 184. 187-193. 195-197 momento linear e. 159-163 nuclear. 155 potencial. 155. 158. 164-171. 174-175.184-189.192197. 201-203.226

potencial elástica, 166, 187, 202 potencial gravitacional. 165 -166-226 química, 155, 157 térmica, 155, 157, 200 transformação da, 184-187, 189 unidades de medição, 161, 200-201 equilíbrio ação e reação, lei da , 23-30 definição, 20-22 forças vetoriais e, 38-40 romper 0,27 , 41 de forças , 21, 25-26, 39-41, 61 , 87 escalares, 37, 39-40, 205 espaço sideral. 43, 63-64 , 69, 90, 95, 1 26-127, 147 estático, estado, 21 , 25, 30, 40-41 , 59-62, 65

F física, definição, 34-36, 83 força (F), 18, 43 atração, de, 43, 201 centrípeta, 205 composição e decomposição, 87-88 de atração, 43 , 201 definição, 3, 6-7, 18, 21 , 71-72, 92, 112 de repulsão, 43 , 201 divisão de, 87 -89 eletromagnética, 43 equilíbrio de, 21, 25-26, 39-41, 61 , 87 equilíbrio e, 38-40 gravidade, da, 21-27 , 30-32, 39, 40-43,58-59,76-77 , 79, 88,91-96, 172 -174, 191-192,200,209-210 horizontal. 87-89, 96-97 líquida, 39-41, 58, 60-61 , 64-66, 72, 90, 210

no

fNDICç

líquida não-nula, 41 máxima possível. 208 não conservativa, 207 não uniforme, 205 normal. 207-208, 210 orientação da, 75-78, 90-92, 169, 204-205 repulsão, de, 43 , 201 unidades de medição, 43, 70, 72, 92, 119, 144, 200 valor exato, 73 - 7 4 vertical. 87 -89, 96-97 frenagem , distância de (d), 180-183

G gráfico v-t, 54-57, 73, 85, 100-101 gravidade centro de, 42 , 126 força da, 21-27, 30-32, 39, 40 - 43 , 58-59, 76-77, 79, 88,91-96,172-174,191192, 200, 209-210 zero, 63, 96 gravitação universal. 32, 43, 94-95 gravitacional aceleração, 80, 82, 94-96 , 172 energia potencial. 165-166, 226 força, 21-27, 30-32, 39, 40-43 , 58-59, 76 -7 7, 79, 88,91-96, 172-174,191192, 200, 209-210

H horizontal (x), direção, 61, 79, 87 - 89,91-92,96-98, 144-145, 204, 210

I impulso e momento linear, 104, 111, 113-116,118,129130, 132,136, 139-144, 215,226 inelástica, colisão, 143 inércia, lei da, 40 -41, 58-65, 69, 82-83, 90-92 , 126, 207

J Joule, James Prescott, 226 joule Ul. 161, 200-201, 226

lei conservação da energia, 155-157,163, 171-174, 189-190, 196, 202-203, 207, 210-212 conservação da energia mecânica, 184, 187-193, 195-197 conservação do momento linear, 120-128, 141-149, 155, 162, 210 da aceleração, 40 -41, 58, 66-72,74,90 - 93 , 100, 111-116, 139-140, 146, 179, 225 da inércia, 40-41 , 58-65, 69, 82 - 83, 90-92, 126, 207 primeira de Newton, 40-41 , 58-65, 69, 82 - 83, 90-92, 126, 207 seg unda de Newton, 40 - 41 , 58, 66-72, 74,90-93 , 100, 111 -116, 139-140, 146,179,22 5 terceira de Newton, 4, 15-20, 23-30, 33 -3 6, 40, 42- 43, 74 , 83, 92-93 , 120-125, 142-143, 146, 209 líquida, força , 39-41, 58, 60-61 , 64-66, 72, 90, 210 líquida não-nula, força, 41 luminosa, energia, 156.

M magnitude. 19. 21-22. 24-25. 27. 29. 37-42. 49. 59. 77. 86-87. 90-96. 100. 108. 117-118. 139.144. 159160. 173. 197. 207 magnitude equivalente. 40. 62. 162 massa (m). 32 43. 70. 90 definição. 41-42. 68-69. 90. 207 e atrito . 207 e momento linear. 109-110. 118. 127 e peso. 94-96 gravitacional. 93 gravidade e. 43. 80 inercial. 93. medição. 68- 72. 70. 74. 80. 93-95 unidades de medi ção. 70. 92. 119. 201. 225-226 máxima possível. força . 208 medição. 68-72. 80. 93-95 unidades de. Veja unidades de medição. mecânica. 34. 41. 131. 134. 138. 167-168. 198 mecânica. energia. 158. 164. 184-185.187-193. 195197.200 método ponta-para-início. 62. 86-88.145 metro (ml. 49. 53. 118. 225 metro por segundo (m/s). 49. 53-54. 82. 118 metro por segundo ao quadrado (m/5 2). 50. 70. 82. 92 mo~ . 166 . 187 . 201-203 momento linear (p) cálculo do. 107-110. 117119.226 colisões. 122. 143-146. 210-212

conservação do. lei da. 120-128. 141-149. 155. 162. 210-212 definição. 37. 84. 106-110. 139-140.159.226 e energia. 159-163 e massa. 109-110. 127-128 e impulso. 104. 111. 113116. 118. 129-130. 132. 136. 139-144. 215. 226 espaço sideral. 126-128. 147-149 orientação do. 139. 144-145 redução do impacto. 129-132 variação no. 111-116. 119. 121-122.133-136. 140 velocidade e. 107-110. 112-116 movimento. 33-36. 40-41. 58. 63 aceleração do. 85-86. acelerado uniforme. 51. 69. 79-82. 85-86. 90. 101. 149 cálculo do. 10. 75-84 circular. 96. 205 parabólico. 75-78. 81. 91 . 96-99 simples. 46-47. 65 leis do. 33-35. 40-42. 83-84. 90-91 unidades de medição. 49. 144. 225 uniforme. 65. 90. 149 velocidade. 47 mu (~). 207-208

N não conservativa. força. 207 não uniforme. força. 205 Newton. lsaac. 33. 40. 43. 58. 90. 92-93. 122 leis do movimento. 33-35. 40-42. 83-84. 90-91

primeira lei. 40-41. 58-65. 69.82-83.90-92. 126. 207 segunda lei. 40-41. 58. 66-72. 74. 90-93. 100. 111-116. 139-140. 146. 179. 225 terceira lei. 4. 15-20. 23-30. 33-36.40.42-43. 74.83. 92 - 93. 120-125. 142143. 146. 209 terceira lei e conservação do momento linear. 120-125.126 terceira lei e equilíbrio. 23-30 newton (N). 43. 70. 72. 92. 119. 144. 225 -22 6 normal. força. 207 -2 08. 210 nuclear. energia. 155

o orientação da aceleração. 78-84. 90-92 da força. 75-78. 90-92. 169. 204-205 da velocidade. 76. 78. 81-82. 90-92. 196. 197 do momento linear. 139. 144-145 do trabalho. 204-205

p parábola. 78. 91. 98 parabólico. movimento. 75 - 78. 81. 91. 96 - 99 peso. determinando o. 60-62. 68. 94-96 estado sem. 63. 69. 95 potencial. energia. 155. 158. 164-171.174-175.184189. 192-197. 201-203. 226. prefixos SI. 227 princípio da equivalência. 93 propulsão de foguete. 147-149

fNDlce 231

Q

energia cinética e,

quadrática, função,

175-180,

226

98

169-171, 175-177. 226 orientação do, 204-205 trigonometria, 88-89 energia potencial e,

quantidade

37 vetorial. 37 escalar,

quilocaloria (kcal). 161, 200-201 quilograma (kg), 70, 92, 119,

144, 201, 225-226 quilowatt-hora (kWh). 161 química, energia, 155, 157.

unidades básicas,

225

básicas, 225 caloria (cal). 161,

4, 15-20, 33-36,40,42,43,74,83, 92, 93 , 142,143, 209. relativa, velocidade, 63, 147-148 relatividade geral. 93 repulsão, força de, 43, 201

200-201 92, 118-119, 161, 194,200-201, 225-226 joule (J), 161, 200-201, 226 metro (m), 49, 53,118, 225 metro por segundo (m/s), 49, 53-54,82,118,144

~

metro por segundo ao quadrado (m/s2). 50, 70,

conversão,

82, 92

49, 53, 54, 75, 81-82, 118, 132, 225 seno, 89 segundo (s).

símbolos de valores absolutos,

37,

simples, movimento, simples,

46-47, 65 sistema internacional de unidades

(51),227

T tangente,

43, 70, 72, 92, 119, 144, 225-226 prefixos 51, 227 quilocalorias (kcal), 161, 200-201 quilograma (kg), 70, 92, 119, 144,201,225-226 quilowatt-hora (kWh), 161 segundo (s). 49, 53-54, 75, 81-82, 118, 132, 225 unidades 51, 227 newton (N).

40, 42

89

temperatura do corpo, 157 tempo (t), 49, 53-57, 75, 81-82,

85-86,100-101,118,132 49, 53-54, 75, 81-82, 118, 132, 225 térmica, energia, 155, 157, 200 tira de borracha, 166-167, 170, 201-202, 208

uniforme

65, 90, 149 51, 69, 79-82,85-86,90,101, 149 velocidade, 53, 55, 64, 81, 90-91,96,99-100,178. movimento,

movimento acelerado,

unidades de medição,

trabalho (W) conservação de energia e,

172-174 definição, 167-169,

Z3Z ÍNDice

226

180-183 gráficos v-t,

53-57, 73 , 85,

76, 78, 81-82, 90-92, 196, 197 relativa, 63, 147-148 unidades de medição, 49, 53-54,82,118,144 uniforme, 53, 55, 64, 81, 90-91,96,99-100, 178 usando cálculo, 99-100 variação na, 50-52, 74, 81, 85, 90-91, 112-113 vertical (y), direção, 61, 79, 87-91, 92, 96-98, 144-145, 204, 210 vetor, 21, 37-40, 49, 160 adição, 37, 62, 86-88, 145 definição, 21, 37 diferença, 38 método ponta-para-início, 62, 86-88, 145 multiplicação por escalar, 39 negativo, 38 nulo, 38 orientação da,

unidade de medição

rea ção, forças de,

distância de frenagem e,

100-101

u

R

41, 46-49, 53-55, 81, 159 descobrindo a, 194, 200, 205 definição,

V 37, 85-86 50-52, 90, 225 constante, 53, 55, 64, 81, 90-91,96,99-100,178

velocidade (v),

aceleração e,

eNTÃO I$~O $16NIFICA Que você $e~Á Meu PA~Cel~O!

~06~e

o

AUTO~

Hideo Nitta, PhD, é professor do Departamento de Física da Universidade Gakugei de Tóquio. Ele tem muitos estudos e livros publicados em editoras japonesas e estrangeiras sobre assuntos que incluem dinâmica quântica e física da radiação . Ele também tem forte inte resse em educação física .

É membro

da Comissão Internacional de Educação Física (ICPEl,

que é um comitê da União Internacional de Física Pura e Aplicada (lUPAP).

EQUIpe De PRODUÇÃO DA EDIÇ~O J"APONE~A Produção: TREND-PRO Co ., Ltd. Fundada em 1988, a TREND-PRO produz jornais e revistas de propaganda que incorporaram o mangá a uma ampla faixa de clientes, de agências governamentais a grandes corporações e associações. Atualmente, a TREND-PRO está participando ativamente em publicidade e projetos editoriais que utilizam conteúdo digital. Alguns resultados de criações passadas estão disponíveis publicamente no website da empresa, em

http://www.ad-manga.coml

Ikeden Bldg ., 3F, 2-12-5 Shinbashi, Minato-ku, Tóquio, Japão Telefone: 03 - 3519-6769; Fax: 03-3519-6110

Roteirista: re_akino Desenhista: Keita Takatsu DTP: Move Co., Ltd.

CONHeçA MAI~ GUIA~ MAN6Á A série The Manga Guide em português é uma co-publicação da Novatec Editora com a editora americana No 5tarch Press e a editora japonesa Ohmsha, uma das mais antigas e mais respeitadas editoras de livros técnicos e científicos do Japão. Cada título desta coleção de sucesso é produto do trabalho conjunto de um ilustrador. um roteirista e um acadêmi co ou um profissional especializado. O resultado é a versão que você tem em suas mãos. Encontre mais Guias Mangá em sua livraria favorita , e saiba mais sobre a série em http:// www.novatec.com.br.

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