Tanques De Armazenagem

  • Uploaded by: David Marcelo
  • 0
  • 0
  • February 2021
  • PDF

This document was uploaded by user and they confirmed that they have the permission to share it. If you are author or own the copyright of this book, please report to us by using this DMCA report form. Report DMCA


Overview

Download & View Tanques De Armazenagem as PDF for free.

More details

  • Words: 49,190
  • Pages: 106
Loading documents preview...
Cópia não autorizada

ABR 1983

ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 7821

Tanques soldados para armazenamento de petróleo e derivados

Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA

Procedimento

Copyright © 1983, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

Origem: Projeto NB-89/1978 CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (Exclusive Nucleares) CE-09:403.02 - Comissão de Estudo de Armazenamento de Combustíveis Líquidos Reimpressão da NB-89/1978 Palavras-chave: Tanque. Petróleo. Armazenamento

SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Referências 3 Terminologia 4 Tipos de tanques 5 Material 6 Projeto 7 Fabricação 8 Fundações 9 Montagem 10 Método radiográfico de inspeção das juntas do costado 11 Método de seccionamento para inspeção de juntas horizontais do costado 12 Qualificaç ão dos procedimen tos de soldagem, de soldadores e operadores 13 Marcação 14 Divisão de responsabilidades Anexo A - Normas de referência

Anexo J - Alternativa para cálculo costado Anexo K - Folha de dados

118 páginas

da espessura do

1 Objetivo1) 1.1 Esta Norma tem por objetivo estabelecer as exigências mínimas que devem ser seguidas para materiais, projeto, fabricação, montagem e testes de tanques de aço-carbono, soldados, cilíndricos, verticais, não enterrados, com teto fixo ou flutuante, destinados ao armazenamento de petróleo e seus derivados líquidos. 1.2 Com exceção do que estabelece o Anexo F, esta Norma abrange apenas os tanques sujeitos a uma pressão próxima da atmosférica, permitindo-se que a válvula de respiro do tanque, quando existente, esteja regulada para uma pressão manométrica máxima de 0,0035 kgf/cm2, e 2

Anexo B Dados típicos de projeto Anexo C -- Fundações Anexo D - Tetos flutuantes Anexo E - Alternativa de projeto para costados Anexo F - Projeto de tanques para pequenas pressões internas Anexo G - Projeto de costados de tanques admitindo-se tensões elevadas Anexo H - Tetos flutuantes cobertos Anexo I - Tanques de armazenamento montados na fábrica 1)

para vácuono máximo detanque. 0,0038 Okgf/cm os valores um medidos topo do Anexo, ambos F estabelece os requisitos adicionais a que devem atender os tanques de teto fixo dimensionados para pequenas pressões internas, acima de 0,0035 kgf/cm 2. 1.3 Esta Norma inclui também diversas recomendações de boa prática que embora não obrigatórias, podem ser seguidas ou não, a critério do comprador ou do projetista do tanque. Recomenda-se portanto que no documento de compra ou de encomenda do tanque, o comprador

Esta Norma foi elaborada pelo Grupo de Trabalho designado pela Portariao n75/74, de 21/02/74, do Conselho Nacional do Petróleo que coordenou os trabalhos do referido Grupo. É proibida a introdução de qualquer modificação nesta Norma, sem a prévia autorização do Conselho Nacional do Petróleo.

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

2 manifeste explicitamente o seu desejo ou a sua preferência sobre as recomendações não obrigatórias desta Norma, bem como sobre quaisquer outros pontos em que houver possibilidade de opção do fabricante ou do montador do tanque. 1.4 Esta Norma abrange apenas tanques cujos produtos armazenados tenham temperaturas compreendidas entre os seguintes limites:

- Temperatura mínima: -6°C - Temperatura máxima: + 200°C 1.5 O Anexo B desta Norma fornece, sem que sua utilização seja obrigatória, algumas dimensões típicas, espessuras de chapas do costado e capacidades de tanques construídos de acordo com esta Norma. 1.6 O Anexo E desta Norma apresenta uma alternativa de critério para o projeto de costados de tanques de armazenamento. O Anexo G fornece um critério especial de projeto prevendo a utilização de aços de alta resistência e alta resiliência. O Anexo J contém uma alternativa de procedimento para o cálculo das espessuras dos anéis dos costados de tanques. 1.7 Os Anexos D e H desta Norma apresentam os requisitos a que devem atender tipos especiais de tetos para tanques de armazenamento. O Anexo D fornece os requisitos para os tetos flutuantes do tipo pontão e para os tetos flutuantes duplos. O Anexo H fornece os requisitos para um teto flutuante a ser instalado num tanque que já

possua um teto fixo na sua parte superior. 1.8 O Anexo I desta Norma apresenta os requisitos relativos aos tanques totalmente montados na fábrica, cujo diâmetro não exceda 6 metros.

4.2.1.3 Tanques de teto em gomos suportado. 4.2.2 Tanques de teto autoportante - tanques cujos tetos

não possuem estrutura de sustentação: 4.2.2.1 Tanques de teto cônico autoportante. 4.2.2.2 Tanques de teto em domo autoportante. 4.2.2.3 Tanques de teto em gomos autoportante.

4.3 Tanques de Teto Flutuante 4.3.1 Tanques de teto duplo. 4.3.2 Tanques de teto pontão.

5 Material 5.1 Chapas

As chapas a serem utilizadas devem estar de acordo com a última edição de uma das seguintes especificações, respeitadas as modificações e limites indicados nesta Norma. Outros materiais produzidos de acordo com especificações diferentes das listadas neste capítulo podem ser empregados desde que seja comprovado que tais materiais preenchem todos os requisitos de uma das especificações deste capítulo e seu uso seja aprovado pelo cliente. 5.1.1 Chapas grossas

ASTM A-36:

Espessura máxima da chapa: 37,5 mm ASTM A-283:

Chap as de Aço-car bono de Qualidade Estrutural com Resistência à Tração Baixa e Intermediária Graus C e D apenas Espessura máxima da chapa: Grau C: 37,5 mm Grau D: 19,0 mm

ASTM A-285:

Chapas de Aço para Vasos de Pressão com Resistência à Tração Baixa e Intermediária. Somente Grau C Espessura máxima da chapa: 37,5 mm.

ASTM A-573

Chapas de Aço-carbono Estrutural com Tenacidade Melhora-

2 Referências O Anexo A desta Norma relaciona todas as normas técnicas de referência (normas, especificações, terminologias etc.).

3 Terminologia Para efeito desta Norma fica estabelecida a terminologia constante da Figura 1.

4 Tipos de tanques Os tanques cobertos por esta Norma classificam-se, de acordo com o tipo de teto, em: 4.1 Tanques sem Teto 4.2 Tanques de Teto Fixo

NBR 5006

4.2.1 Tanques de teto suportado - tanques cujos tetos

possuem uma estrutura de sustentação, com ou sem colunas: 4.2.1.1 Tanques de teto cônico suportado. 4.2.1.2 Tanques de teto em domo suportado. 2)

Aço Estrutural 2)

NBR 6648

da, Grau 70, Modificado Chapas Grossas de Aço-carbono de Baixa e Média Resistência para Vasos de Pressão. Somente Grau BM-21 Chapas Grossas de Aço-carbono de Baixa e Média Resistência para Usos Estruturais. Graus G-24 e G-26

Nenhum dos materiais listados na Tabela 1 da norma ASTM A-36 poderá ser usado para a construção de tanques a não ser quando especificadamente permitido por esta Norma.

Cópia não autorizada

3

NBR 7821/1983 Quando o rigor das condições de trabalho exigir o uso de materiais de melhor qualidade, chapas de acordo com as especificações seguintes poderão ser utilizadas, respeitadas as modificações e os limites indicados nesta Norma: ASTM A-131

Aço Est rut ura l para Nav ios (Qualidade Estrutural Somente) Espessura máxima da chapa: Grau A: 12,5 mm Grau B: 25,0 mm Grau C não normalizado: 37,5 mm Grau CS normalizado: 37,5 mm Para chapas de reforço do costado ou para flanges podem ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm, mas não superiores a 50,0 mm, em tanques construídos de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma, desde que as chapas preencham os requisitos especificados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma. ASTM A-442

Chapas de Aç o-carbono com Melhores Propriedades de Transição, para Vasos de Pressão Espessura máxima da chapa: 37,5 mm

ASTM A-516

Chapas de Aço -carbono par a Vasos de Pressão, para Temperaturas de Serviço Baixas e Intermediárias Espessura máxima da chapa:

NBR 5001

37,5 mm Chapas Grossas de Aço-carbono, para Vasos de Pressão, para Trabalho em Temperaturas Baixas e Moderadas Espessura máxima da chapa: 37,5 mm.

Para chapas de reforço do costado ou para flanges podem ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm, mas não superiores a 75,0 mm, em tanques construídos de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma, desde que as chapas preencham os requisitos especificados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma. ASTM A-537

Chapas de Aço-carbono-Manganês-Silício Tratadas Termicamente para Vasos de Pressão. Grau A Somente Espessura máxima da chapa: 37,5 mm

Para chapas de reforço do costado ou para flanges podem ser usadas chapas com espessuras acima de 37,5 mm, mas não superiores a 50,0 mm, em tanques construídos de acordo com esta Norma e com o Anexo E da mesma, desde que as chapas preencham os requisitos especificados na Tabela 30 do Anexo E desta Norma. Nota:Chapas fabricadas de acordo com esta especificação podem ser fornecidas sem teste de impacto.

ASTM A-573

Chapas de A ço-carbono Estrutural com Tenacidade Melhorada. Grau 70

Requisitos: Tensão de escoamento (min): 30 kgf/mm2 Tensão de ruptura (máx): 63 kgf/mm2 ASTM A-662

Chapas de Aço-carbono Manganês para Vasos de Pressão para Serviços em Temperaturas Baixas e Moderadas. Grau B somente Espessura máxima da chapa: 37,5 mm

NBR 5002

Chapas Grossas de Aço-carbono para Caldeiras e Outros Vasos de Pressão, para Trabalho em Alta Temperatura. Graus 3, 4 e 5.

Chapas de aço carbono com adições de cobre poderão ser usadas desde que especificadas pelo comprador. O fabricante deve indicar na sua proposta a especificação (ou especificações) das chapas que pretende utilizar. Chama-se atenção para o fato de que o aço carbono sofre uma considerável queda na sua ductilidade quando submetido a baixas temperaturas, ficando sujeito ao risco de fraturas frágeis catastróficas. A probabilidade de ocorrência dessas fraturas é tanto maior quanto mais baixa for a temperatura do metal, e quanto maiores forem as espessuras da chapa, o nível de tensões no material, o tamanho dos grãos e o teor de carbono no aço. Em operação normal dificilmente existe esse perigo para um tanque, porque os produtos de petróleo são em geral estocados em temperaturas acima da temperatura de transição dos aços carbono. Pode entretanto haver um sério risco durante o teste hidrostático, não só porque o nível de tensões no material é mais elevado, como principalmente porque a temperatura da água do teste pode estar bastante baixa em lugares de clima frio. A ocorrência de fraturas frágeis pode ser evitada adotando-se um aço carbono de melhor qualidade, que tenha uma temperatura de transição mais baixa. Recomenda-se portanto que para tanques importantes, nos quais se justifique uma segurança adicional, sejam empregadas para o costado chapas de acordo com a Tabela 1 em função da temperatura mínima esperada para a água do teste hidrostático. 5.1.2 Chapas Finas

ASTM A-570

Chapas Finas e Tiras de Aço-carbono Laminado a Quente de Qualidade Estrutural. Grau C apenas

NBR 6649 e NBR 6650

Chapas Finas de Açocarbono para Usos Estruturais. Graus CF-24 e CF-26.

Chapas de aço carbono com adições de cobre poderão ser usadas desde que especificadas pelo comprador. O fabricante deve indicar na sua proposta a especificação (ou especificações) das chapas que pretende utilizar.

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

4

1 - Escotilhas de medição 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

- Chapa do teto - Câmara de espuma - Respiro - Caixas de selagem de gases - Régua externa do medidor de bóia - Bocas de visita no teto - Corrimão do teto - Plataforma da escada - Escada helicoidal de costado - Corrimão

- Dreno de fundo - Boca de visita no costado - Termômetro - Saída de condensado - Bocais de entrada e saída de produto - Entrada de vapor de aquecimento - Tubulação de espuma - Porta de limpeza - Chapa do fundo - Misturador - Costado

Figura 1 - Tanque e acessórios - Terminologia Tabela 1 - Chapas de aço carbono para uso no costado de tanques nos quais se justifique segurança adicional quanto a fraturas frágeis

Temperatura da água domínima teste hidrostático °C -6azero zeroa10 10 20 a Acima de 20

Espessuradachapa(mm) De 14,0 a 19,0 De 20,0 a 25,0

Até 13,2 ASTMA-283Gr.C

ASTMA-131Gr.B

ASTMA-283Gr.C

ASTMA516Gr.55 ASTMA-131Gr.B

ASTM A-283 Gr. C ASTM A-283 Gr. C

26,5 ou <

ASTMA516Gr.55 ASTM 131.Gr. A B

Cópia não autorizada

5

NBR 7821/1983 5.2 Eletrodos

Os eletrodos para soldagem manual devem atender às exigências da norma AWS A-5.13) (classes AWS E-60XX e E-70XX), obedecidas as características de corrente elétrica, de polaridade e posição de soldagem, bem como outras condições implícitas nesta norma técnica. Entretanto, nos casos em que os materiais a serem soldados possuam propriedades mecânicas superiores aos eletrodos aqui estabelecidos, deverão ser usadas classes de eletrodos e procedimentos de forma a se conseguir uma solda com propriedades compatíveis com as dos materiais que serão soldados. 5.3 Perfis de aço laminado Os perfis de aço laminado para fins estruturais devem estar de acordo com a última edição das normas NBR 6109, NBR 6351, NBR 6352, NBR 7007, NBR 7012, NB-143, todas da ABNT; ASTM A-36 e com os padrões do Manual do AISC para perfis I, H, U e cantoneiras de abas iguais e desiguais. Perfis de aço com adições de cobre poderão ser usados, desde que especificados pelo comprador. 5.4 Tubos 5.4.1 Os pescoços das conexões ligadas a qualquer tu-

bulação devem ser fabricados com materiais que satisfaçam às especificações relacionadas a seguir: - para tubos de diâm etro ext erno até 27 3 mm (Tamanho 10): ASTM A-53 ou ABNT NBR 6321 (ASTM A-106); - para tubos de diâmetro externo maior do que 273 mm (Tamanho 10): chapas ASTM A-285 Grau C, ASTM A-515 Grau 60, ou ASTM A-516, qualquer Grau.

N também o tubo feito de chapa ASTM A-283, WN I Grau C. E Os tubos para estruturas podemCser de aço carbono, conforme a especificação ASTM A-53, o fabria devendo cante discriminar o material que pretende m usar. e is t As luvas devem ser deS aço carbono forjado, conforme as especificações daloASTM A-181 ou A-105. 5.5 Flanges sa p e s e Os flanges de bocais ligados a qualquer tubulação, quanprcorresponder do forjados, devem às exigências da espem cificação ASTMi A 181; podem, ainda, ser fabricados de a chapas ASTMi A-285 Grau C, ASTM A-515 Grau 60, respeip máximas estabelecidas no item 5.1, tadas as espessuras Có (qualquer ou ASTM A-516 espessura). Quanto às dimen5.4.2 Para conexões não ligadas a tubulações admite-se

5.4.3

5.4.4

sões e furações, os flanges até o tamanho 24 devem obedecer à norma ANSI B 16.5 e os flanges maiores à 3)

norma API-605 salvo quando o comprador especificar em contrário. Não será permitido o uso de flanges fundidos. Os flanges não ligados a tubulações poderão ser fabricados de chapas cujos materiais estejam de acordo com o item 5.1.1. 5.6 Parafusos e porcas

Os parafusos e as porcas usados para unir tubulações devem estar de acordo com as especificações ASTM A-193, Grau B-7 e ASTM A-194, Grau 2H, respectivamente. Os parafusos e as porcas para todos os outros fins poderão ser fabricados de acordo com a especificação ASTM A-307. O comprador deve especificar na ordem de compra o formato das cabeças dos parafusos e das porcas, e se os parafusos e as porcas devem ter dimensões normais ou reforçadas (séries normal e pesada, respectivamente).

I NW

6 Projeto

a ss

p

el o

S

N

a CE tis em

6.1 Ligações soldadas

p re m i topo a) solda de - solda executada entre duas peças a dispostas topo a topo; as faces das peças a serem i p podem ser paralelas ou chanfradas; soldadas Có

6.1.1 As seguintes definições ficam estabelecidas:

b) solda de ângulo - solda de corte transversal aproximadamente triangular, unindo duas superfícies aproximadamente em ângulo reto, tais como as juntas sobrepostas em “T” ou de quina; c) solda de ângulo integral - solda de ângulo cuja dimensão é igual à espessura da chapa (ou peça) de menor espessura dentre as que estão sendo soldadas; d) solda intermitente - solda de ângulo ou sobreposta cujo cordão é interrompido a espaços regulares; e) junta de topo simplesmente soldada - junta entre duas peças, topo a topo, dispostas aproximadamente no mesmo plano e soldadas por um só lado; f) junta de topo duplamente soldada - junta entre duas peças, topo a topo, dispostas aproximadamente no mesmo plano e soldadas pelos dois lados; g) junta de topo simplesmente soldada e com cobrejunta - junta entre duas peças, topo a topo, dispostas aproximadamente no usando-se mesmo plano, soldadas somente de um lado, uma tira, barra ou outro elemento como cobrejunta; h) junta sobreposta , simplesmente soldada - junta entre duas peças sobrepostas nas quais somente a borda de uma delas é soldada com solda de ângulo; i) junta sobreposta, duplamente soldada - junta entre duas peças sobrepostas, nas quais ambas as bordas são soldadas com solda de ângulo.

Esta norma da American Welding Society substituiu a norma ASTM A -233 que foi cancelada.

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

6 6.1.2 Dimensão da solda

A dimensão de uma solda será baseada nas seguintes medidas: a) solda de topo - é a profundidade do chanfro acrescida da penetração de raiz, quando esta for especificada; b) solda de ângulo - para soldas de lados iguais, a dimensão da solda indica o comprimento correspondente ao lado do maior triângulo isósceles que possa ser inscrito dentro do corte transversal da em causa; paraindicam soldas de desiguais as solda dimensões da solda oslados comprimentos dos catetos correspondentes ao maior triângulo retângulo que possa ser inscrito dentro do corte transversal da solda em causa. 6.1.3 Restrições sobre juntas soldadas:

a) os pontos de solda não podem ser considerados como tendo qualquer valor de resistência estrutural; b) as dimensões mínimas das soldas de ângulo devem ser as seguintes: - chapas até 4,50 mm de espessura: solda de ângulo integral; - chapas com mais de 4,50 m m de espessura: solda de ângulo com dimensão igual ou superior a um terço da menor das espessuras das chapas da junta e nunca inferior a 4,5 mm. c) as juntas sobrepostas simplesmente soldadas são permitidas somente nas chapas do fundo e do teto dos tanques; d) as juntas sobrepostas devem ter uma sobreposição de, no mínimo, cinco vezes a espessura nominal da chapa mais fina; a medição desta sobreposição deve ser feita por ocasião da ponteação; todavia, não é necessário que a superposição exceda a: - nos casos de juntas sobrepostas duplamente soldadas 50 mm; - nos casos de juntas simplesm ente solda das 25 mm. 6.1.4 Juntas típicas

As juntas típicas estão mostradas nas Figuras 2 e 3 6.1.5 Símbolos de solda - são adotados nesta Norma, os

símbolos de solda estabelecidos na terminologia NBR 5874. 6.2 Projeto do fundo 6.2.1 Dimensões das chapas

a) a menor espessura nominal das chapas do fundo deve ser de 6,3 mm, excluída qualquer sobreespessura de corrosão, quando especificada; todas as chapas de fundo, inclusive as recortadas para a periferia (exceto quando se usam chapas anulares), devem ter uma largura mínima de 1200 mm; recomenda-se que para os tanques de grande

diâmetro (maiores que 25 m) as chapas periféricas do fundo sejam ligadas entre si por soldas radiais de modo a formar um anel conforme mostra a Figura 4; quando assim dispostas as chapas periféricas denominam-se chapas anulares, devendo ser ligadas preferivelmente por solda de topo duplamente soldada com penetração total, ou por solda de topo com cobrejunta inferior. As chapas anulares devem ter o maior comprimento possível e a sua largura deve ser maior ou igual a 500 mm, mas à medida que o tamanho do tanque aumenta, um estudo deve ser feito sobre a largura destas chapas devido às altas tensões que são transmitidas pelo primeiro anel do costado às chapas anulares. As espessuras recomendadas para as chapas anulares em função do diâmetro do tanque, estão apresentadas na Tabela 2. Recomenda-se ainda que, no caso em pauta, as demais chapas do fundo sejam distribuídas conforme o que consta da Figura 4 ou de maneira equivalente. Quando se usam chapas anulares, os 1500 mm adjacentes à periferia devem ser radiografados ou examinados com ultra-som em 10% das juntas soldadas. Uma junta por soldador ou um mínimo de duas juntas por tanque devem ser examinadas. Se uma descontinuidade além do permitido por esta Norma for encontrada, os 1500 mm adjacentes à periferia de mais duas juntas soldadas pelo mesmo soldador devem ser radiografados. Estes 1500 mm deverão ser radiografados em todas as juntas soldadas pelo mesmo soldador caso uma outra descontinuidade não aceitável por esta Norma seja encontrada numa junta soldada pelo soldador em cuja solda radial já havia sido encontrado um defeito; b) as chapas da periferia do fundo devem obrigatoriamente exceder a borda externa da solda que une o fundo ao costado de, no mínimo, 25 mm; c) os tanques para armazenamento, principalmente os de grandes dimensões, transmitem cargas de apoio apreciáveis às bases dos mesmos; o comprador deve tomar todas as medidas necessárias de modo a garantir fundações adequadas. Detalhes de fundações recomendadas estão indicados no Anexo C. 6.2.2 Métodos de construção - o fundo deve ser construído

de acordo com um dos métodos abaixo: a) as chapas do fundo que sejam unidas por juntas sobrepostas devem ser retangulares e esquadrejadas; as razoavelmente juntas do fundo que contenham três sobreposições devem ficar distanciadas, no mínimo, de 300 mm do costado e também entre si; quando as chapas do fundo situadas sob o costado, tiverem soldas sobrepostas, devem ter as extremidades rebaixadas no local da solda, por ocasião da montagem e antes da soldagem, a fim de formar uma superfície razoavelmente lisa para apoio das chapas do costado, como mostrado na Figura 5; b) as chapas do fundo que sejam unidas por juntas de topo, devem ter as extremidades preparadas para solda de topo com bordas paralelas ou chan-

Cópia não autorizada

7

NBR 7821/1983 fradas em V simples; caso as chapas não sejam chanfradas, a abertura da fresta não deve ser menor do que 6 mm. As soldas de topo podem ser feitas aplicando-se um cobrejunta de, no mínimo 3 mm de espessura, ponteado na face inferior de uma das chapas do fundo. Se necessário devem ser utilizados espaçadores metálicos para que seja mantida a abertura da fresta. O montador poderá submeter outros métodos de soldagem de topo das chapas do fundo à aprovação do comprador. As juntas do fundo do tanque formadas por três chapas devem estar distanciadas de, no mínimo,

300 mm uma da outra, e, no mínimo, 300 mm do costado. 6.2.3 União entre as chapas do costado e as do fundo - a

união entre as chapas do anel inferior do costado e as chapas do fundo deve ser executada por meio de solda de ângulo, depositada em cada uma das faces das chapas do costado (ver Figura 6). A dimensão de tais soldas não deve ser superior a 13 mm, nem inferior à espessura nominal da chapa mais fina dentre as do costado e do fundo sob o costado, e também não inferior aos valores apresentados na Tabela 3.

Figura 2 - Juntas verticais do costado

Figura 3 - Juntas horizontais do costado

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

8 Tabela 2 - Espessura das chapas anulares

Diâmetro nominal do tanque (m)D D ≤ 25 253 < D ≤ 355 < D ≤ < 55 D

Espessura das chapas anulares (mm) 6,3

5 5

8,0 9,0 11,2

Figura 4 - Distribuição das chapas do fundo quando se usam chapas anulares

Figura 5 - Rebaixo nas juntas sobrepostas das chapas do fundo sob o costado do tanque

Cópia não autorizada

9

NBR 7821/1983

Figura 6 - Juntas típicas defundo e teto

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

10 Tabela 3 - Dimensão mínima dasolda de ângulo entre o costado eo fundo

Espessura da chapa do costado (mm) e e 5<e 20<e 30<e

≤ ≤ ≤ ≤

5 20 30 40

6.3 Projeto do costado

Exemplos de dimensões típicas de tanques e de espessuras de chapas do costado são dados no Anexo B. 6.3.1 Cargas - as cargas radiais isoladas aplicadas aos

costados dos tanques tais como as causadas pelas plataformas ou passadiços elevados entre tanques devem ser distribuídas por meio de perfis estruturais laminados, nervuras de chapas ou outros elementos, preferivelmente em um plano horizontal. 6.3.2 Dimensionamento das chapas do costado

a) a espessura das chapas de cada um dos anéis do costado deve ser, em qualquer caso, o maior dos três valores seguintes: - espessura calculada pela fórmula apresentada na alínea “b” a seguir, em função da densidade do líquido a ser estocado, acrescida da sobreespessura para corrosão, definida para cada anel, nos casos em que essa sobreespessura for indicada; - espessura calculada pela mesma fórmula da alínea “b” considerando-se a densidade do produto igual a um, sem o acréscimo da sobreespessura para corrosão; - espessura mínima dada na alínea “c” a seguir, em função do diâmetro do tanque. b) a fórmula para o cálculo da espessura de cada anel do costado é a seguinte: e = 0,040 D (H - 0,3) G Onde: e = espessura mínima, em mm D = diâmetro nomin al do tanque , entend endo-se como tal o diâmetro medido na linha de centro das chapas do costado quando todas as chapas tiverem uma linha de centro comum, ou o diâmetro interno do tanque quando as chapas tiverem a face interna comum, em metros H = distância entre a linha do centro da junta inferior do anel considerado à contoneira de reforço da borda superior do costado, ou à parte inferior de qualquer ladrão que limite o enchimento do tanque, em metros G = densidade do líquido a ser est ocado. Nota: Esta fórmula deriva-se da expressão teórica da tensão da membrana circunferencial em um cilindro

Dimensão mínima da solda (mm) 5 6 8 10 submetido à pressão interna, considerando-se a tensão máxima atuando 300 mm acima da linha do centro da junta horizontal inferior do anel considerado. O coeficiente numérico da fórmula resulta da consideração de uma tensão máxima de trabalho admissível de 14,80 kgf/mm2 e de um fator de eficiência de juntas para soldas verticais de 0,85.

c) a espessura nominal das chapas do costado, não deve ser inferior aos valores apresentados na Tabela 4; entende-se como espessura nominal a espessura da chapa no tanque logo após a montagem; as espessuras indicadas na Tabela 4 são baseadas em requisitos de montagem; Tabela 4 - Espessura nominal mínima para chapas do costado

Diâmetro nominal dotanque (m) D

Espessura nominal mínima (mm)

D < 15 15 ≤ D < 35 35 ≤ D ≤ 60 60 < D

4,5 6,3 8,0 9,0

d) a critério do comprador ou do projetista pode ser adotada uma sobreespessura para corrosão que deve, nesse caso, ser acrescentada ao valor calculado conforme o primeiro parágrafo da alínea “a”. Essa sobreespessura pode existir apenas para alguns anéis, ou pode ser variável de um anel para outro quando a intensidade do ataque corrosivo esperado não for uniforme ao longo de toda a altura do tanque; Nota: Embora seja impossível indicar valores para essa sobre espessura devido à variedade de líquidos e de condições de serviço, chama-se atenção que para alguns petróleo e derivados, com alto teor de enxofre, a perda de espessura em chapas de aço de tanques pode atingir de sobreespessura 0,3 mm a 0,4 mmpara por ano, justificandose assim uma compensar essa perda. A borra que se acumula no fundo dos tanques de petróleo bruto pode também causar uma perda de espessura equivalente.

e) nenhuma chapa do costado de um tanque deve ter espessura nominal superior a 37,5 mm, exceto as chapas inseridas do costado que podem ter até 75 mm de espessura, inclusive, desde que os materiais sejam usados de acordo com o que estabelece o item 5.1; denomina-se chapa inserida a chapa de maior espessura do que as adjacentes, com a finalidade de reforçar aberturas no costado, e, soldadas de topo ao costado do tanque;

Cópia não autorizada

11

NBR 7821/1983 f) a largura das chapas do costado deve ser determinada de comum acordo entre o comprador e o fabricante porém, de preferência, não deve ser inferior a 1800 mm; g) todas as chapas do costado devem ser apropriadamente esquadrejadas. 6.3.3 Disposição das chapas do costado

a) o costado do tanque deve ser projetado de modo que todos os anéis estejam em posição vertical, respeitadas as tolerâncias especificadas no item 9.3; o alinhamento das chapas do costado pode ser feito segundo a face interna ou segundo a linha de centro das chapas; juntas verticais de anéis adjacentes devem estar defasadas de uma distância de cinco vezes a espessura nominal do anel mais espesso dos anéis em questão. Entretanto, esta exigência não precisa ser aplicada para anéis para os quais a espessura da chapa foi estabelecida de acordo com o item 6.3.2-c); b) a fresta de chanfro assimétrica em V ou em U de qualquer junta de topo pode ser dirigida para o lado interno ou externo do costado, a critério do fabricante; c) para todos os tanques de teto fixo suportado a borda superior do costado deve ser reforçada com cantoneira de dimensões mínimas indicadas na Tabela 5. Para outros tipos de tanques, ver os itens 6.5.5 e 6.5.6; Tabela 5 - Reforço da borda superior do costado, para tanques de teto fixo suportado

Diâmetro nominal do tanque (m) D D < 10 10 ≤ D ≤ 18 18 < D

Cantoneira de topo (mm) 63 63 x6x 63 63 x8x 975 75 xx

d) a cantoneira de topo pode ser soldada de topo ou sobreposta ao último anel do costado e pode ter a aba horizontal voltada para o lado interno ou externo do tanque; e) para tanque de teto cônico com estrutura de sustentação, de diâmetro menor ou igual a 10 m, a borda superior do costado poderá ser flangeada em substituição à cantoneira superior, de acordo com os detalhes da Figura 6; esta construção pode ser usada para qualquer tanque de teto auto-portante desde que a área total do flange se eqüivalha à área da cantoneira necessária; nenhum outro elemento adicional, tal como cantoneira ou barra, deve ser adicionado ao indicado na Figura 6. 6.3.4 Juntas verticais do costado - as juntas verticais do

costado devem ser soldadas de topo e ter penetração to4)

tal e fusão completa como obtido por meio de solda de ambos os lados ou por outros meios que resultem numa solda de igual qualidade, tanto internamente como externamente. O procedimento de solda deve estar qualificado de acordo com o Capítulo 12. 6.3.5 Juntas horizontais do costado - as juntas horizontais

devem ser de topo, duplamente soldadas. Tais juntas devem ter fusão completa com o metal base, na espessura requerida de solda. A adequação da preparação da chapa ao procedimento de soldagem deve ser a determinada no item 12.1. As juntas horizontais devem ter penetração total e fusão completa numa distância de 75 mm de cada lado da interseção com qualquer junta vertical. As demais juntas devem seguir os requisitos aplicáveis conforme descrito a seguir: a) as juntas de topo de chanfro simples, incluindo a junção entre a cantoneira superior de reforço e o costado, devem ter penetração total e fusão completa; como alternativa, a cantoneira superior de reforço pode ser soldada ao costado por junta sobreposta duplamente soldada; b) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro, nos casos em que a espessura de qualquer uma das chapas for menor ou igual a 9,5 mm, devem ter penetração total e fusão completa; c) as juntas de topo de chanfro duplo e sem chanfro, nos casos em que ambas as chapas tiverem espessuras superiores a 9,5 mm, devem ter pelo menos 2/3 de penetração; qualquer falta de penetração ou fusão, adicionada à mordedura (veja item 9.2.1-d)) não deve exceder 1/3 da espessura da chapa mais fina, e a zona com falta de penetração ou fusão deve estar localizada preferencialmente no centro da chapa mais fina4). 6.3.6 Aberturas no costado

a) serão reforçadas as aberturas no costado de diâmetros maiores que 63 mm; a área mínima da seção transversal do reforço não será inferior ao produto do diâmetro vertical do furo aberto no costado do tanque, pela espessura da chapa do costado, determinada de acordo com o item 6.3.2; a área da seção transversal de reforço será medida segundo um plano vertical que contenha o diâmetro da abertura; b) só serão consideradas efetivas as seções dos reforços situados na faixa limitada pela distância de um diâmetro da abertura do costado, medida a partir da linha de centro da abertura, para cima e para baixo; o reforço pode ser obtido empregandose qualquer uma das seguintes soluções ou combinações das mesmas; - flange da conexão soldado no costado, como mostrado na Figura 7, Detalhe A; - chapa de reforço;

Ver item 6.1 - “Ligações soldadas” para descrição, informação e restrições dos tipos de juntas referidas nos itens anteriores. Veja item 9.2 “soldagem” para detalhes de solda.

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

12 - parte do pescoço de uma conexão que pode ser considerada como reforço de acordo com o item 6.3.6-c;

chapa de reforço ao fundo deve estar de acordo com o item 6.2.3; a solda periférica interna deve ser suficiente para suportar o restante da carga;

- todo o exc esso de esp essura d a chapa do costado além do requerido pelos item 6.3.2-a, compreendido numa distância vertical, para cima e para baixo do centro da abertura, igual à dimensão vertical da abertura no costado;

g) quando duas ou mais aberturas estiverem localizadas tão próximas, que as extremidades das chapas normais de reforço estejam a uma distância menor do que 10 vezes a espessura da chapa de reforço mais grossa, num mínimo de 150 mm, elas devem ser reforçadas da seguinte forma:

- chapa inserida como mostrado na Figura 35 e especificado no item E-6 do Anexo E desta Norma. c) as seguintes porções do pescoço de uma conexão podem ser consideradas como parte da área de reforço: - a que se estende para fora da superfície externa do costado, numa distância igual a 4 vezes a espessura da parede do pescoço, ou até o ponto de transição se a parede do pescoço sofre redução de espessura dentro dessa distância; - a compreendida pela espessura do costado; - a que se estende para dentro da superfície interna da chapa do costado do tanque numa distância igual à especificada na subalínea acima. d) a resistência total das soldas que unem o pescoço de uma conexão ao costado, ou a uma chapa de reforço, ou a ambos deve ser igual à totalidade dos esforços atuantes sobre a abertura do costado feita para a conexão em questão; e) a resistência total das soldas que unem a chapa de reforço de uma conexão ao costado, deve ser igual à totalidade dos esforços atuantes sobre a abertura do costado feita para a conexão em questão; f) a solda que une a conexão ao costado, ao longo da periferia externa do pescoço da conexão ou da chapa de reforço, deve ser considerada efetiva apenas para as partes que se localizam fora da área compreendida por linhas verticais tangentes à abertura no costado; a solda periférica externa deve ser feita em toda a volta da chapa de reforço; a solda periférica interna deve toda ser considerada efetiva; a resistência solda efetiva deve ser considerada como sua da resistência ao cisalhamento calculada de acordo com a tensão admissível indicada no item 6.5.3; a solda periférica mais externa deve ter um tamanho igual ao menor dos valores dentre os das espessuras da chapa do costado e da chapa de reforço, exceto nos casos em que forem usadas conexões do tipo baixo, conforme Figura 8-a) e a chapa de reforço se estender até ao fundo do tanque, quando então, o tamanho da parte da solda periférica que une a 5)

- todas as aberturas devem ser reforçadas por uma única chapa de reforço, dimensionada pela maior das aberturas do grupo; - se as chapas de reforço normais para as menores aberturas do grupo, consideradas separadamente, ficarem localizadas dentro dos limites da área coberta pela chapa de reforço na abertura maior, as aberturas menores poderão ser incluídas nestas chapas de reforço sem que sejam aumentadas as dimensões desta chapa; - se as chapa s de refor ço norma is para as aberturas menores, consideradas separadamente, não ficarem localizadas dentro dos limites da área coberta pela chapa de reforço normal da abertura maior, as dimensões e a forma da chapa de reforço do grupo deverão incluir os limites externos das chapas de reforço normais de todas as aberturas do grupo; a modificação do contorno da chapa de reforço normal da maior abertura para cobrir os limites externos das chapas de reforço das aberturas menores mais distanciadas deve ser feita em concordância convergente uniforme a não ser que a chapa de reforço normal de qualquer abertura intermediária esteja localizada fora dos limites fixados, caso em que a linha de concordância deverá ligar os limites externos das diversas chapas de reforço normais; - sempre que uma das aberturas cruzar a linha vertical central de outra, altura total da chapa de reforço final referida à linha central vertical de qualquer uma das aberturas não deverá ser inferior à soma das alturas das chapas de reforço normais para as aberturas em causa. h) recomenda-se que seja evitado, sempre que possível, o cruzamento de qualquer solda de uma abertura com soldas do costado. 6.3.7 Portas de limpeza5)

a) as portas de limpeza devem satisfazer os seguintes requisitos (Veja Figura 9): - a abertura deve ser retangular com os cantos superiores arredondados com um raio no mínimo igual a 1/3 da maior altura livre; a altura ou a

As portas de limpezas devem ser estudadas com atenção especial devido às limitações impostas pelo fundo do tanque e pelo formato da chapa de reforço. Veja o item 6.6.1 para requisitos de projeto das portas de limpeza, e o item 6.6.4 para detalhes dimensionais de tamanhos selecionados dessas portas.

Cópia não autorizada

13

NBR 7821/1983 largura da abertura livre não devem exceder de 1.220 mm;

eb, em mm, será determinada pela seguinte fórmula:

- o conjunto completo, inclusive a chapa de reforço, deve estar contido em uma chapa do primeiro anel do tanque; - caso alguma chapa tenha espessura superior a 16 mm, o conjunto completo, inclusive a chapa do costado, deve sofrer tratamento térmico de alívio de tensões, a uma temperatura de 600ºC a 650ºC, durante uma hora para cada 25 mm de espessura total. b) a área de seção transversal do reforço no costado, em mm2, acima do topo da abertura, não deve ser menor do que K1 he 2

Onde: K1 = coeficiente de A)

área (Figura 10, Detalhe

h = maior altura livre vertical da abertura, em mm e = espessura, em mm, exigida para a chapa do costado de acordo com o item 6.3.2 c) a espessura da chapa de refor ço deve ter o valor mínimo de K2 e, em que K2 é o coeficiente dado na

eb =

e) o refor ço acima referido pode ser obtido por qualquer um dos seguintes elementos isolados, ou em combina ção: - chapa de refor ço do costado; - qualquer espessura adicional que tenha a chapa do costado sobre a espessura m ínima requerida no item 6.3.2; - a parte da chapa do pesco ço da porta de limpeza equivalente à espessura da chapa de reforço. f) a largura da chapa de refor ço do fundo, medida na linha do centro da boca de limpeza, deve ser de 250 mm mais a soma das espessuras da chapa do costado e da chapa de reforço do costado; a espessura mínima da chapa de reforço do fundo 6)

H

Onde: b = largura horizontal livre da abertura (mm) H = altura do tanque (m) h = altura livre da abertura (mm)

6.4 Projeto do anel de contraventamento por tanques abertos no topo Os tanques abertos no topo devem ter an éis de contraventamento para manter a circularidade quando estiverem sujeitos a cargas de vento. Os an éis de contraventamento devem estar localizados no topo ou próximo do topo do anel superior, e de prefer ência do lado de fora do costado. As recomenda ções abaixo sobre an éis de contraventamento aplicam-se também aos tanques de teto flutuante referidos no Anexo D.

6.4.1 Momento resistente necessário a)o m ínimo momento resistente necessário deve ser calculado pela equação: 2

Figura 10, Detalhe B, e “e” é a espessura mínima exigida para a chapa do costado conforme item 6.3.2; d) o reforço no plano do costado, dever á ser obtido dentre uma altura L acima do fundo da abertura; a altura L do refor ço do costado acima do fundo da abertura não deve ser maior que 1,5 h e no caso de pequenas aberturas L-h não deve ser menor h do que ou 150 mm; quando tivermos L maior 2 K2 que 1,5 h como conseqüência desse último caso, só ser á considerada efetiva a altura da chapa L = 1,5h;

h2 b + 355.600 171

Z = 58 . D .2 H

2

 V  161

Onde: Z = Momento resistente (mm 3) D =D iâmetro nominal do tanque (m) H 2 = Altura d o tanque, incluindo qualquer proje çã o acima da altura m áxima de enchimento como, por exemplo, chapas guias para tetos flutuantes (m) V = Velocidade do vento (em km/h), fornecida pelocomprador, desde que desta n ão resultem pressões de obstrução inferiores às preconizadas pela NBR 6120 “Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edif ícios” b) para o c álculo do momento resistente contam-se todos os perfis componentes do anel de contraventamento, e pode-se incluir também um trecho da chapa do costado, de altura igual a 16 vezes a espessura da chapa, abaixo do anel de contraventamento e, se for aplicável, acima do mesmo; quando o contraventamento for feito por um anel de cantoneira soldada a topo na parte superior do costado, a altura da aba vertical da cantoneira deve ser descontada da altura de 16 vezes a espessura da chapa do costado referida acima 6).

No Anexo B estão dados valores ítpicos de momentos resistentes para an éis de contraventamento.

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

14

Diâmetro nominal Boca de visita

Quantidade

508 610 762 914

28 28 42 42

Parafusos(verNota3)

Junta(verNota1)

AlturaH

Di âmetro Diâmetro dos furos Diâmetro externo Diâmetro interno 19 19 19 19

22 22 22 22

645 746 898 1051

508 610 762 914

Espessura 3 3 3 3

Notas: 1 - A junta deve ser de amianto comprimido. 2 - Ver Tabelas números 9 a 12. 3 - A linha de centro deve passar no meio do intervalo entre dois parafusos. 4 - Aumentar a altura“H” quando necessário. 5 - Os tipos de flanges e pesco ços, e sistemas de construção dos detalhes“A”, “B” e “C” são intercambiáveis. 6 - Podem ser adotados outros detalhes para as bocas de visita quando aprovados pelo comprador.

Figura 7 - Boca de visita do costado

(ver Nota 4) 762 762 914 1067

Cópia não autorizada

15

NBR 7821/1983

6.4.2 Tipos de anéis de contraventamento

6.4.6 Suportes para anel de contraventamento

Os an éis de contraventamento podem ser de perfis estruturais, chapas, ou combina ções desses elementos ligados por solda. O contorno externo dos anéis pode ser circular ou poligonal.

Devem ser previstos suportes para o anel de contraventamento sempre que a largura horizontal do mesmo ultrapassar 16 vezes a espessura da chapa ou perfis de que forem compostos. Os suportes devem ser suficientes para resistir à carga estática e a eventuais sobrecargas especificadas pelo comprador. Entretanto, o espa çamento destes suportes não deve exceder de 24 vezes a largura da aba externa de compress ão do perfil do anel.

6.4.3 Restrições para os anéis de contraventamento a) o tamanho m ínimo de uma cantoneira empregada isoladamente ou como parte componente de um anel de contraventamento deve ser 63 mm x 63 mm x 6,3 mm; a espessura mínima de qualquer chapa componente de um anel de contraventamento deve ser 6,3 mm; b) quando o anel estiver a mais de 600 mm abaixo do topo do costado, o tanque deverá ter no topo da última chapa, uma cantoneira de reforço de 63 mm x 63 mm x 6,3 mm para chapas de 4,7 mm ou 76 mm x 76 mm x 6,3 mm para chapas de maior espessura, ou outros refor ços de momento resistente equivalente; c) os an éis de contraventamento sempre devem ter furos de drenagem adequado.

6.4.4 Anéis de contraventamento usados como passadiços a) os an éis, ou trechos dos mesmos, que forem usados ter ços,dadevem uma habitualmente largura mínimacomo de 60passadi mm (livre projeçã o da cantoneira de refor ço do topo do costado), devem estar localizados de preferência 1000 mm abaixo do topo do costado, e devem ter uma balaustrada no lado não protegido e nos seus extremos; b) salvo indicações em contrário na ordem de compra, os anéis de contraventamento n ão serão considerados como passadiços habituais.

6.4.5 Aberturas para passagem da escada no anel de contraventamento Quando se faz uma abertura no anel de contraventamento para a passagem de uma escada, o momento resistente da parte do anel externa à abertura, inclusive nos trechos de concordância, deve satisfazer o disposto no item 6.4.1. O trecho do costado, adjacente a essa abertura, deve ser reforçado com uma barra ou cantoneira, com a aba maior no plano horizontal. O outro lado da abertura deve ser reforçado com uma barra ou uma cantoneira com a aba maior no plano vertical. A área da seção transversal desses reforços deve ser pelo menos, equivalente à área de seção transversal do trecho do costado incluído no cálculo do momento resistente do anel de contraventamento (item 6.4.1). Esses reforços, ou outros perfis estruturais, devem proporcionar uma rigidez suficiente em torno da abertura. Os perfis de reforço devem se estender, para ambos os lados da abertura, de uma distância pelo menos igual à largura mínima do reforço periférico do anel. Os perfis de reforço externos e laterais devem ser ligados entre si de forma tal a darem o máximo de resistência ao conjunto.

6.4.7 Recomendações sobre as soldas Devem ser usadas soldas contínuas em todas as liga ções que devido à sua posição possam acumular água ou umidade, que causarão corrosão e manchas de ferrugem no costado do tanque. Nas ligações entre si das diversas seções do anel de contraventamento, devem ser usadas soldas de topo de penetração total.

6.5 Projeto dos tetos dos tanques 6.5.1 Definições São adotadas as seguintes definições sobre os tipos de tetos de tanques: a) teto c ônico suportado, é um teto com a forma aproximada de um cone reto, cujo suporte principal consiste em terças apoiadas em vigas ou em colunas, ou apoiadas em treliças, com ou sem colunas; b) teto c ônico autoportante, é um teto com a forma aproximada de um cone reto suportado apenas pela sua periferia, e cujas chapas sustentam-se a si mesmas sem o aux í lio de vigas radiais ou poligonais; c) teto em ab óbada autoportante, é um teto com a forma aproximada de uma calota esf é rica, suportado apenas pela sua periferia, e cujas chapas sustentam-se a si mesmas sem o aux ílio de vigas radiais ou poligonais; d) teto em gomos autopor tante, é uma variante do tipo anterior no qual qualquer seção horizontal é um polígono regular, com tantos lados quantas forem as chapas do teto; e suportado apenas pela sua periferia.

6.5.2 Generalidades a) todos os tetos e suas estruturas de apoio devem ser projetados para suportar sua carga morta mais uma carga viva uniforme não inferior a 60 kgf por metro quadrado de área projetada; b) as chapas do teto devem ter uma espessura mínima nominal de 4,7 mm; uma espessura maior pode ser necessária para tanques de tetos autoportantes; a sobreespessura para corros ão para chapas de tanques com tetos autoportantes deve ser adicionada à espessura calculada, a n ão ser quando especificado em contrário pelo comprador; a sobreespessura para corrosão para chapas de tetos suportados deve ser adicionada à espessura mínima nominal;

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

16

c) as chapas de tetos c ônicos suportados não devem se apoiar diretamente sobre as colunas; d) todos os membros estruturais devem ter uma espessura igual ou superior a 4,4 mm; e) as chapas do teto devem ser unidas à cantoneira superior do tanque com uma solda de ângulo contínua somente no lado superior: - se a solda cont ínua entre as chapas do teto e a cantoneira de topo não exceder 5 mm e a inclinação do teto no ponto em que ele se liga à cantoneira superior não exceder 1 cm em 6 cm, a junta pode ser considerada fr ágil e, no caso de uma pressão interna excessiva, a solda romper á antes de o mesmo ocorrer com as juntas do costado do tanque ou com a junta entre o costado e fundo; o rompimento da solda entre a cantonei ra superior e o teto do tanque poder á ser seguido de flambagem da cantoneira superior; - quando a dimens ão da solda exceder 5 mm ou quando a inclinação do teto no ponto de união com a cantoneira superior é maior do que 1:6, um respiro de emerg ência deve ser instalado pelo comprador, de acordo com a norma API RP 2000 da “American Petroleum Institute”; o fabricante deve providenciar uma conex ão de acordo com o respiro fornecido. f) para todos os tipos de tetos suportados, as chapas podem ser refor çados por perfis soldados às mesmas; g) em nenhum caso as chapas do teto ou seus reforços podem ser soldados à estrutura de sustentação; h) estas regras n ão podem cobrir todos os detalhes de construção de tetos de tanques; desde que haja aprovação do comprador, o teto n ão precisa estar de acordo com os itens 6.5.4, 6.5.5, 6.5.6 e 6.5.7; o fabricante deve fornecer um teto projetado e construído de forma a ser t ão seguro quanto o exigido por esta Norma; aten ção especial deve ser dada ao projeto com rela ção ao colapso por instabilidade.

6.5.3 Tensões admissíveis Todos os membros da estrutura devem ser dimensionados de forma que a soma das tens ões estáticas máximas não exceda o seguinte: a) tração: - perfis laminados, área líquida, kgf/cm2 ..... 1400; - solda de penetra ção total em áreas de chapas mais finas, kgf/cm2 .................................... 1260. b) compress ão:

- colunas, sobre a área da secão, kgf/cm2: L para menor ou igual a 120 ........................... r

  L2      1- r   34700     

33000 Y 14,22 FS

L maior do que 120 e menor ou igual a r 131,7 ..................................................................

para

  1   

2  L     r   33000 Y  34700   FS    L   14,22 1,6   200 r 

para

L maior do que 131,7 .............................. r

10.478.200 Y 2

 L  1,6    r

-

L   200 r 

Onde: L = comprimento da co luna entre apoios laterais (m) r

= menor raio de gira ção da coluna (m)

FS = fator

de

se guran

ça

=

3

 L L   5 r r 3 350 18.300.000 Y = 1,0 (para se ções de perfis laminados e ou seções tubulares com igual ou R maior que 0,015)

Y =

200 3

e R

2 

200 3

e R

çõ es tubulares com

e R

-

 

... (para semenor que

0,015) e = espessura da se ção tubular, mm; 6 mm, mínimo para elementos principais em compressão e 4,7 mm, mínimo, para elementos secundários em compressão R = raio externo da se ção tubular, mm

- perfis laminados, com deflex ão lateral restrita, kgf/cm2 .............................................................................................. 1400;

Nota 1: Para elementos principais em compressão, L a razão não deve exceder 180. r

- solda de penetra ção total em áreas de chapas mais finas, kgf/cm2 .....................................1400;

Nota 2: Para elementos secundários em compresL são a razão não deve exceder 200. r

Cópia não autorizada

17

NBR 7821/1983

c) flexão - tração e compressão nas fibras extremas de perfis estruturais laminados ou soldados, com um eixo de simetria no plano do carregamento, onde o comprimento sem suporte lateral n ão é maior do que 13 vezes a largura da aba do perfil, a razão largura/espessura do flange em compress ão não é maior do que 17, e a razão da altura da alma/espessura n ão é maior do que 70, em kgf/cm2 .......................... 1540; - tração e compressão nas fibras extremas de elementos assimétricos, onde o perfil é suportado lateralmente em intervalos não maiores do que 13 vezes a largura do flange em compressão, em kgf/cm2 ................ 1400; - tração nas fibras extremas de outro perfis laminados, soldados, e vigas feitas de chapas, em kgf/cm2 ............... 1400; - compressão nas fibras extremas de perfis laminados, vigas feitas de chapas, e perfis soldados tendo um eixo de simetria no plano do carregamento: o maior dos seguintes valores, em kgf/cm2;

1400 - 0,040

L   r

2

ou

844000  Ld 



1400

   Af 

Onde: L = extensão do flange em compress ão não suportado lateralmente, cm r

= raio de gira ção da seção com relação a um eixo no plano do carregamento, cm

d = altura da alma do perfil, cm Af = área do flange em compress ão, cm2 - compressão nas fibras extremas de outros perfis assimétricos, em kgf/cm2;

844000 Ld Af

= 140 0

d) cisalhamento:

que 60 vezes e (espessura da alma, em cm), ou quando a alma está adequadamente reforçada, em kgf/cm2 ..............910; - sobre a área total de almas de vigas e longarinas, quando a alma não é reforçada, ocasionando que h é maior do que 60 vezes e, a maior tensão média de cisalhamento, V/A não deve exceder, em kgf/cm2; 1370 h2 1 + 7200 e2 Onde: V = esforço total de cisalhamento, kgf A = área total, cm2

6.5.4 Tetos cônicos suportados a) todas as emendas das chapas do teto devem ser feitas por intermédio de cordões contínuos de soldas em ângulo, feitos apenas pela face superior e com dimensão igual à espessura das chapas que estão sendo soldadas; b) a declividade dos tetos c ônicos suportados deverá ser de 1:15, a menos que um valor maior seja especificado pelo comprador; c) nos tetos com declividade superior a 1:6, ou em que a ligação das chapas do teto com a cantoneira de topo seja feita com solda com dimensão maior do que 5 mm, devem ser colocados respiros de emergência apropriados; d) as vigas radiais devem ser esp a çadas de forma que, no anel mais externo, seus centros n ão estejam espaçados de mais do que 2,5 m, medidos ao longo da circunferência do tanque; o espa çamento nos an éis internos n ão deve ser maior do que 2,2 m; e) os elementos estrut urais, utilizado s como vigas radiais, podem ser de perfis laminados ou fabricados de chapas, devendo em todos os casos atender ao que estabelecem os itens 6.5.2, 6.5.3 e 6.5.4 desta Norma; pode-se considerar que as vigas radiais que estejam em contato direto com as chapas do teto que lhes transmitem cargas, tenham apoio lateral adequado em conseq üência do atrito entre as chapas do teto e as abas sob compressão dessas vigas, exceto nos seguintes casos:

- solda de ângulo, de bujão, em rasgo, e solda de penetra ção parcial em junta chanfrada, todas computadas na área da garganta, em kgf/cm2 ...... 950;

- treliças usadas como vigas radiais;

- sobre a área total de almas de vigas e longarinas, onde h (altura do perfil, em cm) n ão é maior do

- vigas radiais que tenham declividade superior a 1:6.

- vigas radiais que tenham altura nominal superior a 380 mm;

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

18

f) as colunas e vigas do teto devem ser feitas de perfis estruturais laminados; podem também ser feitas de tubo de a ço ou de perfis de chapa dobrada desde que aprovado pelo comprador; quando as colunas forem feitas de tubos deve haver selagem ou um dispositivo adequado de drenagem e ventilação, a critério do comprador; g) os suportes para as vigas radiais mais externas devem ser soldados ao costado do tanque; devem ser soldadas guias no fundo do tanque, para evitar movimentos laterais das bases das colunas.

6.5.5 Tetos cônicos autoportantes Os tetos cônicos autoportantes devem satisfazer os seguintes requisitos, correspondentes a uma sobrecarga de 60 kgf/m2:

Nota: Os tetos autoportantes abobadados ou em gomos nos quais as chapas do teto sejam refor çadas por perfis soldados às mesmas não precisam estar de acordo com a espessura mínima indicada na fórmula acima, embora tenham que ter espessura igual ou superior a 4,5 mm.

A área da seção da cantoneira de topo, em cm 2, somada às áreas das seções do costado e do teto até as distâncias de 16 vezes suas espessuras, medidas a partir do ponto de união mais remoto entre a cantoneira superior e o costado, deve ser igual ou maior que:

DR 30 Onde: D = diâmetro nominal do tanque, em mm

θ máxima: 37° R = raio de curvatura do teto, em m

θ mínimo: 10° e mín. =

D 5,64 sen θ



4,5 mm

emáx. = 12,5 mm Nota: Os tetos cônicos autoportantes nos quais as chapas do teto sejam reforçadas por perfis soldados às mesmas n ão precisam estar de acordo com a espessura m í nima indicada na f ó rmula acima, embora tenham que ter espessura igual ou superior a 4,5 mm.

A área da seção da cantoneira de topo, em cm 2, somada às áreas das seções do costado e do teto até as distâncias de 16 vezes suas espessuras, medidas a partir do ponto de união mais remoto entre a cantoneira superior e o costado, deve ser igual ou maior que:

D2 60 tan θ Onde:

θ

=

ângulo do cone do teto com a horizontal, em graus

D=

diâmetro nominal do tanque, em metros

e = espessura nominal das chapas do teto, em mm

e = espessura nominal da chapa, em mm

6.5.7 Ligação da cantoneira de topo do costado para tetos autoportantes a) as se çõ es da cantoneira de topo do costado devem ser ligadas entre si por soldas de topo de penetra ção total, n ão havendo necessidade de serem aplicados os fatores de efici ência de solda; b) nos tetos autoportantes, a crit ério do fabricante, as bordas das chapas do teto podem ser dobradas na horizontal de forma a possibilitar um maior contato com a aba da cantoneira de topo, facilitando assim as condições de solda; c) nos tetos com declividade superior a 1:6, ou naqueles com qualquer declividade, quando a dimensão da solda entre o teto e a cantoneira de topo exceder a dimensão de 5 mm, devem ser previstos respiros de emergência de acordo com a norma API RP 2000 do “American Petroleum Institute”.

6.6 Conexões e acessórios para tanques 6.6.1 Geral

6.5.6 Tetos autoportantes abobadados e em gomos Os tetos autoportantes abobadados e em gomos devem satisfazer aos seguintes requisitos, correspondentes a uma sobrecarga de 60 kgf/m2: Rmín = 0,8 D Rmáx = 1,2 D

emin. =

R 2,82

emáx = 12,5 mm

≥4,5 mm

a) as conex ões e acessórios instalados nos tanques constru ídos de acordo com esta Norma devem obedecer aos requisitos indicados a seguir, exceto quando o comprador aprovar alternativas de projetos que sejam equivalentes em resist ência, funcionamento e estanqueidade e esta exce ção n ão se aplica às portas de limpeza, as quais devem estar de acordo com o especificado no item 6.6.4. Conexões com o fundo do tanque são permitidas desde que em comum acordo entre comprador e fabricante no que diz respeito a detalhes que garantam resistência, estanqueidade e utilidade equivalentes às conexões do costado mostradas nesta

Cópia não autorizada

19

NBR 7821/1983

Norma; as conexões e acessórios que satisfaçam o Anexo E desta Norma s ão aceitos como alternativas; b) os cortes feitos a serra ou a maçarico nas bocas de visita, bocais, chapas de refor ço, e aberturas do costado devem ser esmerilhados e as arestas arredondadas. Quando a superfície do corte for completamente coberta por uma solda, dispensase o arredondamento;

6.6.3 Bocais do costado a) os bocais do costado devem estar de acordo com as Figuras 8-a), 8-b) e 11 e com as Tabelas 13, 14 e 15; as chapas de refor ço ou cada um de seus segmentos, devem ter um pequeno furo com rosca de 6,0 mm, para a detec ção de vazamento das soldas internas; este furo deve estar localizado próximo à linha de centro horizontal, deve abrir para a atmosfera, e permanecer aberto ap ós o teste hidrostático do tanque;

c) a quantidade e tamanho das bocas de visita, portas de limpeza e drenos de fundo varia muito conforme as dimensões dos tanques, o produto armazenado e a prática do usuário; a título de sugestão, as Tabelas 6 e 7 apresentam valores m édios aceitáveis de diâmetros e quantidades desses acessórios; d) todo tanque deve obrigatoriamente ser provido de, pelo menos, uma boca de visita no costado, uma boca de visita no teto, um dreno, um respiro e uma escada externa de acesso ao teto; no caso de tanques com teto flutuante outras exigências mínimas devem ser feitas, conforme indicado no Anexo D.

6.6.2 Bocas de visita no costado a) as bocas de visita no costado devem estar de acordo com a Figura 7 e com Tabelas 8 a 12; as chapas de reforço, ou cada um dos seus segmentos, devem umçãpequeno furo com rosca de internas; 6,0 mm, para ter detec o de vazamento das soldas este furo deve estar localizado próximo à linha de centro horizontal, deve abrir para a atmosfera, e permanecer aberto após o teste hidrost ático do tanque; b) as bocas de visita podem ser fabricadas por soldas ou feitas com chapas prensadas; as dimens ões indicadas nas Tabelas 8 a 12 abrangem ambos os tipos de constru çã o; estas dimens ões s ão baseadas nas espessuras m ínimas de pescoço exigidas para o tipo de fabrica ção soldada, e já incluem a toler ância necess ária para o adelga çamento das chapas em conseq üências da prensagem; c) o di âmetro máximo da abertura feita no costado deve ser: - fabricação soldada, o diâmetro interno da boca de visita mais duas vezes a espessura da chapa do pescoço mais 25 mm; - fabricação prensada, o diâmetro interno da boca de visita mais quatro vezes a espessura da chapa do pescoço mais 25 mm. d) nas Tabelas 8 a 12 est ão relacionadas dimensões típicas para bocas de visita de 508 mm (20"), 610 mm (24"), 762 mm (30"), 914 mm (36"), para ambos os tipos de construção.

b) os detalhesaos e dimens õ es aqui especificados referem-se bocais instalados com o eixo perpendicular à chapa do costado; os bocais podem ser instalados tamb ém como o eixo no plano horizontal formando um ângulo diferente de 90o com o costado; neste caso, entretanto, a largura da chapa de reforço (dimensão W da Figura 8-a) e Tabela 10) deverá ser aumentada de uma distância igual ao aumento sofrido pela corda horizontal do corte na chapa (dimensão D p da Figura 8-a) e da Tabela 10) quando o referido corte passar de circular para elíptico, em conseqüência do ângulo de inclinação; os bocais até 76 mm de diâmetro nominal, não ligados a tubulações, destinados a term ô metros, tomadas de amostras e outras finalidades, podem ser instalados em ângulos até 15o com a perpendicular ao costado, no plano vertical, sem modificações na chapa de refor ço; c) a linha de centro vertical do flange deve obrigatoriamente passar pelo centro do intervalo entre dois furos consecutivos do flange; d) chama-se atenção para o fato de que as tubulações ligadas aos bocais dos tanques podem em certas condições transmitir esforços consideráveis ao costado do tanque, devido principalmente aos pesos e às reações de dilatações térmicas; em todos os casos, em vez de reforçar os bocais do tanque, é sempre prefer í vel fazer um projeto adequado das tubulações externas, de forma que os pesos sejam devidamente suportados, e as reações de dilatação sejam mantidas dentro de limites razoáveis; os esforços das tubulações externas sobre os bocais do costado podem se tornar bastante graves nos tanques cujas bases sofrem grandes recalques, porque nesse caso pode ocorrer um desnivelamento sério entre o tanque e os suportes de tubulação, ficando a parcela dos esforços suportados pelos bocais muito aumentada; por esse motivo, sempre que forem esperados grandes recalques na base do tanque, recomenda-se que as extremidades das tubula ções sejam sustentadas por um suporte solid ário ao próprio tanque, para evitar o desnivelamento entre o tanque e o suporte de tubulação próximo a ele; essa recomendação é importante principalmente quando as tubula ções forem de grande di âmetro e pouca flexibilidade e a chapa do tanque de pouca espessura; sempre que forem esperados esforços acima dos usualmente encontrados, o fabricante deve receber do comprador informações sobre o valor dos esforços previstos.

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

20

Tabela 6 - Quantidade e tamanho dos acessórios para tanque de petróleo e produtos escuros Acess órios Bocasdevisita (costado)

Diâmetro do tanque (m)

At 7é

Portasdelimpeza

Quantidade Diâmetro Quantidade Diâmetro Quantidade nominal nominal (mm) (mm)

,5

1

27 7,5 a

2

43a27

2

55a43

508 2

610

Dimens ões (mm)

1219 914 x

1219 914 x

Quantidade

1

2

Tamanho do tubo

4

(*)

4

2

1219 914 x

2

2

1219 1219 x

2

8

2

1219 1219 x

3

8

(*)

(*)

6

610

2 762

1

Drenos de fundo

610

1 762

1

508 1

610

3

508 508

1 762

2 2

1

2

610

2

67a55

610

610

1

(*)

Bocasdevisitas (teto)

508 2

610

Veja Tabela 22.

Tabela 7 - Quantidade e tamanho dos acessórios para tanques de produtos claros Acess órios Bocasdevisita (costado)

Diâmetro do tanque (m)

At 7é

Bocasdevisitas (teto)

Portasdelimpeza

Quantidade Diâmetro Quantidade Diâmetro Quantidade nominal nominal (mm) (mm)

,5

1

508

1

508

1

Dimensões (mm)

1219 914 x

1

610

2

508

1

43a27

3

610

2

508

1

1219 914 x

2

3

55a43

4

610

3

508

1

1219 914 x

2

4

67a55

2

2

1219 914 x

2

6

(*)

Veja Tabela 22.

2 762

508 1

610

Tamanho do tubo (*)

2

2

610

1

Quantidade

27 7,5 a

2

1219 914 x

Drenos de fundo

3

Cópia não autorizada

21

NBR 7821/1983

Tabela 8 - Espessuras das tampas e dos flanges das bocas de visita do costado (Ver Figura 7) Altura máxima do tanque (m)

(*)

Press ão equivalente baseado na coluna hidrost ática (*) (kgf/cm2)

Espessura mínima da tampa (mm)

Espessura m ínima do flange (mm)

Diâmetro da boca de visita (mm)

Di

âmetro da boca de visita (mm)

508

610

762

914

508

610

762

914

6

0,60

7,5

9,5

11,2

12,5

6,0

6,0

7,5

9,5

8

0,80

9,5

11,2

12,5

14,0

6,0

7,5

9,5

11,2

10

1,00

9,5

11,2

14,0

16,0

6,0

7,5

11,2

12,5

12

1,20

11,2

12,5

16,0

17,0

7,5

9,5

12,5

14,0

14

1,40

12,5

14,0

16,0

19,0

9,5

11,2

12,5

16,0

16

1,60

12,5

14,0

17,0

20,0

9,5

11,2

14,0

17,0

20

2,00

14,0

16,0

19,0

22,4

11,2

12,5

16,0

19,0

23

2,30

16,0

17,0

20,0

23,6

12,5

14,0

17,0

20,0

Para líquido de densidade igual a 1,0.

Tabela 9 - Boca de visita do costado (508 mm) (ver Figura 7) 1 Espessura docostado edoflange de fixação boca e da e E(*) (mm)

2

3

Tamanho do filetede solda (mm)

4

5

Raio aproximado (mm)

Flangedefixa daboca

6

7

8

9

10

ção

Constru ção usando “ring die” de diâmetro ComprimentoL argura constante (mm) (mm)

A

B

R

L

W

IDR ( mm) DHR ( mm) (+)

5,0

5

5

5

1168

1397

575

6,3

5

7

6

1168

1397

572

8,0

5

8

8

1162

1391

9,5

5

10

10

1156

11,2

5

11

11

12,5

5

13

15,0

7

15

16,0

7

18,0

Constru ção usando “plug die” de diâmetro constante (mm)

11 Espessura m ínima do pescoço e n (**)

IDP ( mm)

DHP (mm)

616

508

552

5,0

622

508

559

6,3

568

622

508

565

6,3

1378

565

629

508

572

6,3

1149

1365

562

629

508

578

6,3

13

1143

1359

559

635

508

584

6,3

14

1137

1346

556

635

508

591

6,3

16

16

1137

1346

552

641

508

597

6,3

8

18

17

1130

1334

549

641

508

603

6,3

19,0

8

19

19

1124

1327

546

648

508

610

6,3

21,2

10

21

19

1118

1314

543

648

508

616

8,0

22,4

10

23

22

1118

1314

540

654

508

622

9,5

23,6

11

24

22

1124

1321

537

654

508

629

11,2

25,0

13

26

25

1130

1327

533

660

508

635

11,2

26,5

13

27

25

1137

1334

530

660

508

641

11,2

28,0

15

29

25

1137

1334

527

667

508

648

12,5

30,0

15

31

25

1143

1340

524

667

508

654

15,0

31,5

16

32

25

1143

1340

521

673

508

660

16,0

33,5

16

34

25

1149

1346

518

673

508

667

16,0

35,5

18

35

25

1149

1346

514

679

508

673

18,0

/continua

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

22

Tabela 9 - Boca de visita do costado (508 mm) (ver Figura 7) /continua ção 1 Espessura docostado edoflange de fixação boca e da e E(*) (mm)

2

3

Tamanho do filetede solda (mm)

A

4

5

Raio aproximado (mm)

Flangedefixa daboca

6

7

8

9

10

ção

Constru ção usando “ring die” de diâmetro ComprimentoL argura constante (mm) (mm)

B

R

L

W

IDR ( mm) DHR ( mm) (+)

Constru ção usando “plug die” de diâmetro constante (mm) IDP ( mm)

DHP (mm)

11 Espessura m ínima do pescoç o e n (**)

37,5

19

39

25

1156

1353

508

686

508

686

19,0

40,0(***)

19

40

29

1162

1359

505

686

508

692

19,0

42,5(***)

21

43

29

1168

1365

498

692

508

705

21,2

(***)

23

45

29

1168

1365

495

698

508

711

22,4

45,0

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 667 mm Diâmetro da tampa DC = 730 mm (*)

Se for usada chapa de espessura superiorà exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orifício feito na chapa do costado, a uma dist ância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como refor ço; e conseqüentemente a espessura“E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o refor ço e o filete de solda de fixação devem estar de acordo com as limita ções de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.

(**)

A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapa do costado e espessura permissível (após usinado) do flange de sustenta ção da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da coluna II. Se a espessura do pesco ço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseqüência, reduzido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.

(***)

A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.

(+) Quando for necessário para a remoção de andaimes ou outras pe ças internas, o orifício no costado pode ser oval, com o di âmetro maior horizontal e medindo 740 mm.

Tabela 10 - Boca de visita do costado (610 mm) (ver Figura 7) 1 Espessura docostado edoflange de fixação boca e da e E(*) (mm)

2

3

Tamanho do filetede solda (mm)

4

5

Raio aproximado (mm)

Flangedefixa daboca

6

7

8

ção

Constru ção usando “ring die” de diâmetro ComprimentoL argura constante (mm) (mm)

A

B

R

L

W

IDR( mm)

5,0

5

5

5

1372

1651

676

6,3

5

7

6

1372

1645

667

8,0

5

8

8

1365

1638

9,5

5

10

10

1359

11,2

5

11

11

12,5

5

13

15,0

5

16,0 18,0 19,0

DHR( mm)

9

10

11

Espessura Constru ção usando m ínima do “plug die” de diâmetro pescoç o constante e n (**) (mm) IDP ( mm)

DHP (mm)

718

610

654

5,0

724

610

660

6,3

670

724

610

667

6,3

1626

667

730

610

673

6,3

1359

1626

664

730

610

679

6,3

13

1352

1613

660

737

610

686

6,3

15

14

1346

1600

657

737

610

692

6,3

7 7 8

16 18 19

16 17 19

1340 1334 1334

1594 1581 1581

654 651 648

743 743 749

610 610 610

698 705 711

6,3 6,3 6,3

21,2

8

21

19

1327

1568

645

749

610

718

6,3

22,4

10

23

22

1327

1568

641

756

610

718

8,0

23,6

10

24

22

1327

1568

638

756

610

730

11,2

25,0

11

26

25

1340

1581

635

762

610

737

11,2

26,5

11

27

25

1340

1581

632

762

610

743

11,2

/continua

Cópia não autorizada

23

NBR 7821/1983

Tabela 10 - Boca de visita do costado (610 mm) (ver Figura 7) /continua ção 1 Espessura docostado edoflange de fixação eboca da e E(*) (mm)

2

3

Tamanho do filetede solda (mm)

4

5

Raio aproximado (mm)

6

Flangedefixa daboca

7

8

ção

Constru ção usando “ring die” de diâmetro ComprimentoL argura constante (mm) (mm)

A

B

R

L

W

IDR( mm)

28,0

13

29

25

1346

1588

629

30,0

13

31

25

1346

1588

625

31,5

13

32

25

1353

1594

33,5

15

34

25

1353

35,5

15

35

25

37,5

18

39

40,0(***)

18

40

42,5(***)

21

45,0(***)

23

DHR( mm)

9

10

11

Espessura Constru ção usando m ínima do “plug die” de diâmetro pescoço constante e n (**) (mm) IDP ( mm)

DHP (mm)

768

610

749

12,5

768

610

756

15,0

622

775

610

762

15,0

1594

619

775

610

768

16,0

1359

1600

616

781

610

775

16,0

25

1365

1607

610

787

610

787

19,0

29

1365

1607

610

787

610

794

19,0

43

29

1372

1613

603

794

610

806

22,4

45

29

1378

1619

600

800

610

813

22,4

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 768 mm Diâmetro da tampa DC = 832 mm (*)

Se for usada chapa de espessura superior à exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orif ício feito na chapa do costado, a uma dist ância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como refor ço; e conseqüentemente a espessura“E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o refor ço e o filete de solda de fixação devem estar de acordo com as limita ções de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.

(**)

A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapa do costado e espessura permissível (após usinado) do flange de sustenta o da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da coluna II. Se a espessura do pesco ço for superiorçã ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseq üência, reduzido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.

(***)

A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.

Tabela 11 - Boca de visita do costado (762 mm) (ver Figura 7) 1

2

3

Espessura Tamanho do docostado filetede edoflange solda de fixação (mm) eboca da (*) eE ( mm) A

4

5

Raio aproximado (mm)

6

Flangedefixa daboca

7

8

ção

Constru ção usando “ring die” de diâmetro ComprimentoL argura constante (mm) (mm)

B

R

L

W

( mm) ID

R

DHR( mm)

9

10

11

Espessura Constru ção usando m ínima do “plug die” de diâmetro pescoç o constante e n (**) (mm) IDP ( mm)

DHP (mm)

5,0 6,3 8,0

5 5 5

5 7 8

5 6 8

1676 1676 1670

2013 2013 2000

829 825 822

870 876 876

762 762 762

806 813 819

5,0 6,3 8,0

9,5 11,2

5 5

10 11

10 11

1670 1657

2000 1981

819 816

883 883

762 762

826 832

8,0 8,0

12,5 15,0 16,0 18,0 19,0

5 5 7 7 7

13 15 16 18 19

13 14 16 17 19

1657 1651 1645 1638 1638

1981 1968 1956 1949 1949

813 810 806 803 800

889 889 895 895 902

762 762 762 762 762

838 845 851 857 864

8,0 8,0 8,0 8,0 8,0

21,2 22,4 23,6 25,0 26,5

8 8 8 10 10

21 23 24 26 27

19 22 22 25 25

1632 1632 1632 1645 1645

1937 1937 1937 1949 1949

797 794 791 787 784

902 908 908 914 914

762 762 762 762 762

870 876 883 889 895

8,0 8,0 11,2 11,2 11,2

/continua

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

24

Tabela 11 - Boca de visita do costado (762 mm) (ver Figura 7) /continua ção 1

2

3

Espessura Tamanho do docostado filetede edoflange solda de fixação (mm) eboca da e E(*) ( mm) A

4

5

Raio aproximado (mm)

6

Flangedefixa daboca

7

8

ção

Constru ção usando “ring die” de diâmetro ComprimentoL argura constante (mm) (mm)

B

R

L

W

( mm) ID

R

DHR( mm)

9

10

11

Espessura Constru ção usando m ínima do “plug die” de diâmetro pescoç o constante e n (**) (mm) IDP ( mm)

DHP (mm)

28,0 30,0 31,5 33,5 35,5

11 11 11 13 13

29 31 32 34 35

25 25 25 25 25

1651 1651 1657 1657 1664

1956 1956 1962 1962 1968

781 778 775 772 768

921 921 927 927 933

762 762 762 762 762

902 908 914 921 927

12,5 15,0 15,0 16,0 16,0

37,5 40,0(***) 42,5(***) 45,0(***)

15 15 16 18

39 40 43 45

25 29 29 29

1670 1670 1676 1683

1975 1975 1981 1988

762 759 752 749

940 940 946 965

762 762 762 762

940 946 959 965

19,0 19,0 22,4 25,0

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 921 mm Diâmetro da tampa DC = 984 mm (*)

Se for usada chapa de espessura superiorà exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima epara baixo da linha de centro do orifício feito na chapa do costado, a uma dist ância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e conseqüentemente a espessura“E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o refor ço e o filete de solda de fixação devem estar de acordo com as limita ções de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.

(**)

A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores: - espessura da chapado costado e espessura permissível (após usinado) do flange de sustenta ção da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da coluna II. Se a espessura do pesco ço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseqüência, reduzido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3. A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.

(***)

Tabela 12 - Boca de visita do costado (914 mm) (ver Figura 7) 1

d

2

3

Espessura Tamanho do docostado filetede edoflange solda de fixação (mm) boca e a (*) eE ( mm) A

4

5

Raio aproximado (mm)

B

6

Flangedefixa daboca

7

8

ção

Constru ção usando “ring die” de diâmetro ComprimentoL argura constante (mm) (mm) R

L

W

( mm) ID

R

DHR( mm)

9

10

11

Espessura Constru ção usando m ínima do “plug die” de diâmetro pescoço constante e n (**) (mm) IDP ( mm)

DHP (mm)

5,0 6,3 8,0 9,5 11,2

5 5 5 5 5

5 7 8 10 11

5 6 8 10 11

1981 1981 1975 1975 1962

2381 2381 2369 2369 2350

981 978 975 972 968

1022 1029 1029 1035 1035

914 914 914 914 914

959 965 972 978 984

5,0 6,3 8,0 9,5 9,5

12,5 15,0 16,0 18,0 19,0

5 5 7 7 7

13 15 16 18 19

13 14 16 17 19

1962 1956 1949 1943 1943

2350 2337 2324 2318 2311

965 962 959 956 952

1041 1041 1048 1048 1054

914 914 914 914 914

991 997 1003 1010 1016

9,5 9,5 9,5 9,5 9,5

21,2 22,4 23,6 25,0 26,5

8 8 8 10 10

21 23 24 26 27

19 22 22 25 25

1937 1937 1937 1949 1949

2305 2305 2305 2318 2318

949 946 943 940 937

1054 1060 1060 1067 1067

914 914 914 914 914

1022 1029 1035 1041 1048

9,5 9,5 11,2 11,2 11,2

/continua

Cópia não autorizada

25

NBR 7821/1983

Tabela 12 - Boca de visita do costado (914 mm) (ver Figura 7) /continua ção 1 Espessura docostado edoflange de fixação eboca da e E(*) (mm)

2

3

Tamanho do filetede solda (mm)

4

5

Raio aproximado (mm)

Flangedefixa daboca

6

7

8

ção

Constru ção usando “ring die” de diâmetro ComprimentoL argura constante (mm) (mm)

A

B

R

L

W

IDR( mm)

28,0 30,0 31,5 33,5 35,5

10 11 11 11 13

29 31 32 34 35

25 25 25 25 25

1956 1956 1962 1962 1968

2324 2324 2330 2330 2337

933 930 927 924 921

37,5 40,0(***) 42,5(***) 45,0(***)

15 15 16 16

39 40 43 45

25 29 29 29

1975 1975 1981 1988

2343 2343 2350 2356

914 911 905 902

DHR( mm)

9

10

11

Espessura Constru ção usando m ínima do “plug die” de diâmetro pescoço constante e n (**) (mm) IDP ( mm)

DHP (mm)

1073 1073 1080 1080 1086

914 914 914 914 914

1054 1060 1067 1073 1080

12,5 15,0 15,0 16,0 16,0

1092 1092 1099 1105

914 914 914 914

1092 1099 1111 1118

19,0 19,0 22,4 25,0

Diâmetro do círculo dos parafusos DB = 1073 mm Diâmetro da tampa DC = 1137 mm (*)

Se for usada chapa de espessura superiorà exigida, em conseqüência da carga hidrostática, (item 6.3 - projeto do costado), o excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orif ício feito na chapa do costado, a uma dist ância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como reforço; e conseqüentemente a espessura“E” do flange de fixação da boca pode ser reduzida. Em tais casos, o refor ço e o filete de solda de fixação devem estar de acordo com as limita ções de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.

(**)

A espessura mínima do pescoço deve ser o menor dentre os seguintes valores espessura da chapa do costado e espessura permissível (após usinado) do flange de sustenta ção da tampa (veja Tabela 8), mas nunca inferior aos valores constantes da coluna II. Se a espessura do pescoço for superior ao mínimo exigido, o flange de fixação da boca pode ser, em conseq üência, reduzido, desde que respeitados os limites estabelecidos no item 6.3.

(***)

A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

26

Nota 1 - Para as dimensões das soldas veja o item 6.3.6 (f) Nota 2 - Para as conexões usadas em bocais do costado veja o item 6.6.9 “conexões rosqueadas”

Figura 8-a) - Bocais do costado

Cópia não autorizada

27

NBR 7821/1983

Nota: emín deverá ser o menor valor entre 19 mm e a espessura de cada uma das partes soldadas.

Figura 8-b) - Bocais do costado

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

28

* Espessura da chapa mais fina da junta, com um ámximo de 12 mm. ** Quando for previsto anel perif érico no fundo, a chapa da soleira dever á ser parte deste e portanto com a mesma largura.

Figura 9 - Porta de limpeza para costado - Tipo nivelada “Flush Type”

Cópia não autorizada

29

NBR 7821/1983

Figura 10 - Coeficiente K1 e K2

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

30

Tabela 13 - Bocais do costado (ver Figuras 8-a) e 8-b) 1

2

Tamanho do bocal

3

4

Diâmetro Espessura externo mínima do dotubo pesco ço embocais flangeados OD n (mm) (mm)

5

Diâmetro do furo na chapa de refor ço DR (mm)

6

Distância mínima do costado à do face Dimensão flange W J (mm) (mm)

Chapa de refor

Dimens ão L(*) (mm)

7 (+)

ço

8 (+)

9 (+)

Distância mínima do centro do bocal ao fundo do tanque Tipo regular Tipo baixo H C (mm) (mm)

Conexões flangeadas 1 1/2 (++) (++) 2 3 4 6 8 10 12 14 16

48 60 89 114 168 219 273 324 356 406

5,0 5,6 7,5 8,5 11,2 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5

51 64 92 117 171 222 276 327 359 410

----267 305 400 483 584 686 749 851

----343 387 495 591 718 838 914 1035

152 152 178 178 203 203 229 229 254 254

152 178 203 229 279 330 381 432 457 508

76 89 133 152 200 241 292 343 357 425

18 20 22 24 26

457 508 559 610 660

12,5 12,5 12,5 12,5

460 511 562 613 664

952 1054 1156 1257 1340

1162 1283 1403 1524 1626

254 279 279 305 305

559 610 660 711 762

476 527 578 629 670

28 30

711 762

714 765

1441 1543

1746 1867

305 305

813 864

721 772

32 34 36

813 864 914

816 867 918

1645 1746 1848

1994 2115 2235

330 330 356

914 965 1016

822 873 924

---------

102 127 152 178

76 76 76 76

4 1 a l e b a T r e V



↓ 2 a n u l o c

Conexões roscadas (luvas) (++)

3/4 1 (++) 1 1/2 (++) (++) 2

33 40 56 73

---------

37 43 60 76

---------

---------

(*)

A largura da chapa do costado deve ser suficiente para conter a chapa de refor ço, deixando uma folga razoável até as soldas horizontais.

(+)

A menos que especificado em contr ário pelo comprador, devem sempre ser adotadas as dist âncias mínimas dadas nesta Tabela.

(++)

Para os bocais, flangeados e roscados, de tamanho 2 e menores,ãon é obrigatório o uso de chapas de reforço. Neste caso, DR será o diâmetro do furo na chapa do costado e a solda“A” será conforme o que consta da coluna 6 da Tabela 14, todavia, as chapas de reforço podem ser usadas, se assim for desejado.

Cópia não autorizada

31

NBR 7821/1983

Tabela 14 - Bocais do costado (ver Figuras 8 - a) e 8-b) 1

2

3

4

Espessura do Espessura m ínima Diâmetro máximo costado e da chapa do pesco ço em do furo na chapa de reforço bocais flangeados do costado (D P), dos tamanhos: igual ao di âmetro 26 , 28, 30, 32, externo do p esco ço eeE(*) 34e36 (OD),maisos n seguintesvalores (mm) (mm) (mm) 5,0 6,3 8,0 9,5 11,2 12,5 15,0 16,0

Solda A Solda B Parabocais de Parabocaisde tamanhosuperior tamanho a 2 3/4, 1, 1 1/2 e 2 (mm) (mm) (mm)

19,0 19,0 19,0 24,0 24,0 24,0 27,0

18 19 21 23 24 26

8 8 10 10 10 11



16,0



12,5



6

Tamanhodofiletepara

5 7 8 10 11 13 15 16



18,0 19,0 21,2 22,4 23,6 25,0

5





7 7 〉 〉



8

26,5 28,0

14,0 14,0

27,0 27,0

27 29

11 11

30,0 31,5 33,5

16,0 16,0 18,0

32,0 32,0 32,0

31 32 34

13 13 13

35,5 37,5 40,0 (+) 42,5 (+)

18,0 19,0 21,2 22,4

35,0 35,0 38,0 38,0

35 39

15 15

40 43

15 16

45,0 (+)

22,4

38,0

45

16

8



(*)

Se for usada chapa de espessura superior à exigida pelo item 6.3 (projeto do costado), o excesso de espessura da chapa do costado, em uma área medida verticalmente para cima e para baixo da linha de centro do orif ício feito na chapa do costado, a uma dist ância igual à dimensão vertical deste orifício, pode ser considerada como refor ço; e conseqüentemente a espessura da chapa de refor ço pode ser reduzida. Em tais casos, a chapa de refor ço e o filete de solda devem estar de acordo com as limita ções de projeto para reforço de aberturas de costado estabelecidas no item 6.3.

(+)

A espessura “e” maior que 37,5 mm só é usada nos costados projetados de acordo com o Anexo G.

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

32

Tabela 15 - Flanges dos bocais do costado(*) (ver Figuras 8-a), 8-b) e 11) 1 Tamanho do bocal

2

Espessura Diâmetro mínima do externo do flange flange Q (mm)

1 1/2 2 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 (*)

3

A (mm)

4

5

6

Diâmetro externo do ressalto da f ace D (mm)

Diâmetro do c írculo dos parafusos C (mm)

Número de furos

7

8

9

10

Diâmetro dos furos

Diâmetro dos parafusos

Diâmetro interno do flange (mm)

(mm)

(mm)

Sobreposto B

18,0

127

73

98

4

16

13

40

19,0 25,0 25,0 26,5 30,0 31,5 33,5 35,5 37,5 40,0 45,0 47,5 50,0 53,0 53,0 56,0 60,0 60,0 63,0

152 190 229 279 343 406 483 533 597 635 698 749 813 870 927 984 1060 1111 1168

92 127 157 216 270 324 381 413 470 533 584 641 692 749 800 857 914 965 1022

121 152 190 241 298 362 432 476 540 578 635 692 749 806 864 914 978 1029 1086

4 4 8 8 8 12 12 12 16 16 20 20 20 24 28 28 28 32 32

19 19 19 22 22 25 25 29 29 32 32 35 35 35 35 35 41 41 41

16 16 16 19 19 22 22 25 25 29 29 32 32 32 32 32 38 38 38

52 78 103 155 206 257 308 360 411 462 513 564 614 667 718 768 819 870 921

Pescoço B1

o b tu o d o rn te in o rt e m iâ d o a l a u g I

Para os flanges de tamanhos 1 1/2 a 24, inclusive, as dimens ões estão de acordo com a Norma ANSI B.16.5, classe de press ão 150 #. Para os flanges de tamanho 26, ou maior, as dimensões estão de acordo com a Norma MSS-SP 44, classe de press ão 150 # .

Nota: O valor “n” indicado para a espessura da solda, é a mínima espessura da parede do tubo (ver Tabelas 13 e 14).

Figura 11 - Flanges dos bocais do costado

Cópia não autorizada

33

NBR 7821/1983

6.6.4 Portas de limpeza

6.6.8 Suportes para andaimes

a) as portas de limpeza devem estar de acordo com o disposto no item 6.3.7, na Figura 9, e nas Tabelas 16, 17 e 18; tais portas de limpeza s ão opcionais e dependem de solicita ção espec ífica do comprador;

Os suportes para andaimes devem estar de acordo com a Figura 17; estes suportes devem estar localizados o mais próximo possível do centro do teto.

b) as portas de limpeza fabricadas de acordo com a Figura 37 do Anexo E podem ser usadas desde que haja acordo específico entre fabricante e comprador;

a) os bocais rosqueados do costado devem estar de acordo com as Figuras 8 a e b e podem ter tamanhos nominais de 3/4 (19 mm) at é 2 (51 mm), inclusive;

c) quando uma porta de limpeza for instalada em um tanque assentado diretamente sobre o solo, sem que haja uma parede de concreto ou de alvenaria apoiando o costado, o suporte da porta de limpeza e a retenção de aterro embaixo do tanque podem ser feitos por um dos dois seguintes m étodos:

b) os bocais rosqueados do t eto devem estar de acordo com a Figura 15 e Tabela 21 e podem ter tamanhos de 3/4 (19 mm) até 4 (102 mm), inclusive;

- colocar uma chapa vertical de a ço, soldada por baixo da soleira, seguindo o contorno do costado, e simétrica com a porta de limpeza, como mostrado na Figura 12, Detalhe “A”; - construir uma parede de concreto ou de alvenaria, embaixo do tanque, seguindo o contorno do costado, e sim étrica com a porta de limpeza, como mostrado na Figura 12 Detalhe “B”. d) quando uma porta de limpeza for instalada em um tanque assentado sobre uma fundação de concreto, deve ser previsto um rebaixo no concreto, para acomodar a porta de limpeza, como mostrado na Figura 12, Detalhe “C”; e) quando uma porta de limpeza for instalada em um tanque assentado sobre uma base de terra e dentro de um anel de concreto circular, deve ser previsto um rebaixo neste anel para acomodar a porta de limpeza, e deve ser construída uma parede interna para suportar a porta de limpeza e conter o aterro, como mostrado na Figura 12, Detalhe “D”.

6.6.5 Bocas de visita no teto As bocas de visita no teto devem estar de acordo com a Figura 13 e a Tabela 19.

6.6.5.1 Quando for prevista a possibilidade de execu ção

6.6.9 Bocais rosqueados

c) tanto os bocais rosqueados do costado como os do teto devem ter rosca interna; o tipo de rosca deve obedecer à especifica çã o ANSI B2.1 (American Standard for Pipe Threads) ou outra, a critério do comprador.

6.6.10 Plataformas e passadiços As plataformas e passadiços devem obedecer aos seguintes requisitos: a) ser totalmente met álicas; b) largura m ínima do piso: 610 mm; c) o piso deve ser feit o de material n ão derrapante, tipo chapa xadrez, metal expandido, grelha, etc.; a espessura mínima do piso deve ser de 4,5 mm; d)altura m í nima do corrim 1000 mm;

ã o acima do piso:

e) altura m ínima do rodapé do guarda-corpo: 76 mm; f) distância do rodapé ao piso: 6 mm, m ínimo; g) distância máxima entre os suportes do corrim ão: 2500 mm; h) a estrutura completa deve ser capaz de suportar uma carga concentrada móvel de 450 kgf, e o guarda-corpo deve ser capaz de suportar um esfor ço de 90 kgf, aplicado em qualquer dire ção e em qualquer ponto do corrimão;

de serviços de manutenção ou outros, atrav és da boca

i) corrimãos devem ser colocados nos dois lados de

de visita no teto,do com o tanque em serviço, recomenda-se que a estrutura teto seja convenientemente reforçada nas proximidades da boca de visita.

qualquer plataforma sendo interrompidos, onde necess para acesso; ário,

6.6.6 Bocais do teto Os bocais do teto, flangeados ou rosqueados, devem estar de acordo com as Figuras 14 e 15 e com as Tabelas 20 e 21.

6.6.7 Drenos de fundo Os drenos de fundo devem estar de acordo com a Figura 16 e a Tabela 22; os drenos de fundo podem ser feitos de aço fundido.

j) nas interrupções dos corrimãos qualquer espaço maior do que 150 mm entre o tanque e a plataforma deve ser fechada com piso antiderrapante; k) os passadiços entre dois tanques ou entre um tanque e outra estrutura, devem ser suportados de forma a permitir movimentos relativos das estruturas ligadas por tais passadi ços; a finalidade deste procedimento é evitar que haja transmiss ão de esforços para outra estrutura à qual o passadiço esteja ligado, no caso de ocorr ência de recalque, deslocamento ou mesmo a explosão do tanque.

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

34

Tabela 16 - Porta de limpeza para costado - Tipo nivelada “Flush Type” (ver Figura 9) 1

2

3

4

5

6

7

8

9

Dimensão Raios dos cantos Dist ância Largura Largura doarco superiores dos doflange doflange Largura dachapa parafusos (excetona naparte de reforço da dachapa àb orda parte inferior b docostado abertura derefor ço externa inferior) do do dos costado costado flanges W r1 r2 l f1 f2

Abertura Altura h

(*)

10

Espaçamento especial para parafusos

11

Parafuso

e d a d it n a u Q

g(*)

o tr e m iâ D

(mm)

(mm)

(mm)

(mm)

(mm)

(mm)

(mm)

(mm)

(mm)

203

406

1.168

83

356

32

89

89

83

22

(mm) 19

610

610

1.829

203

737

32

89

95

89

36

19

914

1.219

2.692

381

1.041

38

102

121

108

46

25

1.219

1.219

3.175

406

1.308

38

102

127

114

52

25

Espaçamento nos cantos inferiores do flange da porta de limpeza.

Tabela 17 - Espessuras da tampa, flange, e soleira para as portas de limpeza para costado - Tipo nivelada "Flush Type" ( ver Figura 9) 1

2

345

6

7

89

10

Dimensões da abertura (altura h x largura b) Altura máxima do tanque H

Press ão equivalente (kgf/cm2)

203 x 406 (mm)

610 x 61 0 (mm)

914 x 1219 (mm)

1219 x 1219 (mm)

Espessura mínima (mm) Flange e tampa ec

(m)

(*)

(*)

Soleira eb

Flange e tampa ec

Soleira Flange e tampa eb ec

Soleira Flange e tampa eb ec

Soleira eb

6,10

0,6

9,5

12,5

9,5

12,5

16,0

21,2

16,0

22,4

10,40

1,0

9,5

12,5

12,5

12,5

19,0

25,0

21,2

28,0

12,50

1,2

9,5

12,5

12,5

14,0

22,4

28,0

22,4

30,0

16,20

1,6

9,5

12,5

14,0

16,0

23,6

31,5

25,0

33,5

18,30

1,8

11,2

12,5

16,0

17,0

25,0

33,5

28,0

35,5

A pressão equivalenteé baseada na carga deágua.

Cópia não autorizada

35

NBR 7821/1983

Tabela 18 - Espessura e altura da chapa de reforço do costado para as portas de limpeza (ver Figura 9) 1

2

3456

7

89

10

Espessura do anel mais baixo do costado

Altura máxima do tanque

e

H

Espessura ed

Altura L

Espessura ed

Altura L

Espessura ed

Altura L

(mm)

(m)

(mm)

(mm)

(mm)

(mm)

(mm)

(mm)

(mm)

(mm)

356

8,0 9,5 11,2

870 895 908

8,0 9,5 11,2

1314 1346 1372

8,0 9,5 11,2

1734 1791 1829

Tamanho da abertura (altura h x largura b) 203 x 406 (mm)

610 x 6 10 (mm)

914 x 1219 (mm)

1219 x 1219 (mm)

Chapa de reforço do costado Espessura ed

Altura L

5,0 6,3 8,0

21 21 21

6,3 8,0 9,5

9,5 9,5 11,2 11,2

9 21 10 21

11,2 11,2 15,0 15,0

12,5 12,5 16,0 16,0

889 914 857 889

15,0 15,0 16,0 16,0

1334 1346 1346 1359

15,0 15,0 16,0 16,0

1791 1791 1816 1816

12,5 12,5 15,0 15,0

10 21 9 18

16,0 16,0 18,0 18,0

18,0 18,0 19,0 19,0

851 889 845 876

18,0 18,0 18,0 19,0

1346 1372 1372 1372

18,0 19,0 19,0 21,2

1829 1791 1829 1810

16,0 16,0 16,0

10 17 21

19,0 19,0 19,0

22,4 22,4 22,4

845 851 857

19,0 21,2 22,4

1372 1372 1346

22,4 22,4 22,4

1797 1822 1829

18,0 18,0

11 18

21,2 21,2

23,6 23,6

845 845

21,2 22,4

1372 1372

23,6 23,6

1810 1829

19,0 19,0

12 20

22,4 22,4

25,0 25,0

845 845

22,4 23,6

1372 1372

25,0 26,5

1816 1803

21,2 21,2 22,4 22,4 23,6 23,6

14 21 14 21 14 21

25,0 25,0 26,5 26,5 28,0 28,0

28,0 28,0 30,0 30,0 31,5 31,5

845

23,6 25,0 26,5 26,5 28,0 28,0

1372 1372 1340 1365 1327 1359

28,0 28,0 30,0 30,0 31,5 31,5

1791 1810 1734 1810 1791 1810

25,0 25,0 26,5 26,5

14 21 14 21

30,0 30,0 31,5 31,5

35,5 35,5 37,5 37,5

30,0 30,0 31,5 31,5

1314 1346 1314 1334

35,5 35,5 37,5 37,5

1759 1784 1753 1784

28,0 28,0

14 21

33,5 33,5

37,5 37,5

33,5 33,5

1314 1321

37,5 37,5

1746 1778

30,0 30,0

14 21

37,5 37,5

42,5 42,5

35,5 35,5

1314 1314

42,5 42,5

1721 1753

31,5 33,5 35,5 37,5

21 21 21 21

37,5 40,0 42,5 45,0

42,5 45,0 45,0 50,0

37,5 40,0 42,5 45,0

1314 1314 1314 1314

42,5 45,0 45,0 50,0

1746 1740 1734 1702





356





845

Nota: As dimensões ed e L podem variar dentro dos limites estabelecidos no item 6.3.7.

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

36

Figura 12 - Rebaixos para portas de limpeza

Cópia não autorizada

37

NBR 7821/1983

Tabela 19 - Bocas de visita no teto (ver Figura 13) 1

2

Tamanho Diâmetro da boca do pesco ço de visita

3 Diâmetro da tampa

4567

8

Diâmetro Número do c írculo de dos parafusos parafusos

(mm)

DT (mm)

DP (mm)

20 24

508 610

660 762

597 698

DI 16 20

Diâmetro Diâmetro do furo no externo da teto ou na chapa de chapa de refor ço Externo reforço DC DR DT (mm) (mm)

Diâmetro da junta (mm) Interno

DI (mm)

9

508 610

Figura 13 - Bocas de visita no teto

660 762

524 626

1067 1168

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

38

Tabela 20 - Bocais flangeados do teto (ver Figura 14) 12 Tamanho nominal dobocal

34 Di âmetro externo dopesco ço

(mm) 1 1/2 2 3 4 6 8 10 12

48 60 89 114 168 219 273 324

Di âmetro do furo notetoounachapa de reforço Dc (mm)

5 Altura m ínimado bocal

51 64 92 117 171 225 279 330

Di âmetro da chapa derefor ço

H (mm) 152 152 152 152 152 152 203 203

DR (mm) (*) 127 (*)178 (*)229 (*)279 (*)381 457 559 610

(*) Para os bocais de tamanho 6 ou menores ãno é obrigatório o uso de chapas de reforço.

Notas: 1 - Os flanges de pescoço ou sobrepostos, devem estar conforme os requisitos exigidos na norma ANSI B.16.5. 2 - Os flanges cortados de chapa devem estar de acordo com as dimens ões para os flanges sobrepostos

Figura 14 - Bocais flangeados do teto

Cópia não autorizada

39

NBR 7821/1983

Tabela 21 - Bocais rosqueados do teto 1

2

Tamanho

Diâmetrodofuro na chapa do teto ou na chapa de reforço DP mm

1

(*)

3/4 1 1/2 2 3 4

3 Di âmetro externo da chapa de refor ço DR mm

35 40 50 70 100 130

Para bocais destes tamanhos ã no podem ser usadas.

100 (*) 120 (*) 130 (*) 180 (*) 230 (*) 280 (*)

é obrigatório o uso de chapas de reforço, porém estas

Figura 15 - Bocais rosqueados do teto

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

46

estão diminuindo a cada novo aumento de carga; quando o enchimento do tanque estiver pr óximo do final, a admissão de água deverá ser feita pela manhã, depois de uma primeira verifica ção dos níveis, para que se possa ter o dia inteiro para acompanhar os recalques, e também a possibilidade de esvaziar o tanque caso haja um acr éscimo anormal nos recalques; em solos fracos, esse teste pode se prolongar por bastante tempo, e nesse caso o montador do tanque dever á ser avisado no pedido de compra dos tanques para as devidas providências no seu cronograma de teste e entrega dos tanques; os dados de natureza e espessura das diversas camadas do subsolo, obtidos em sondagens, poderão fornecer alguma indicação para a altura inicial de enchimento e as pausas necessárias; quando necessário deverão ser previstos meios para o r ápido esvaziamento do tanque, sem que sejam afetados a base do tanque e os terrenos vizinhos10) e 11). b) outros m étodos: embora seja preferível que o teste do costado seja feito como especificado na al ínea anterior, permite-se, nos casos em que n ão haja disponibilidade adequada de água, que o teste seja feito por um dos m étodos a seguir indicados: - pintando-se todas as juntas, pe lo lado interno, com um óleo de grande penetração e examinando-se cuidadosamente, a parte externa do costado em busca de vazamentos; - aplicando-se v ácuo em qualquer lado das juntas ou press ã o de ar internamente conforme estabelecido para o teste do teto no item 9.4.4 desta Norma examinando-se cuidadosamente a ocorrência de vazamento em qualquer junta; - qualquer combina ção dos métodos estipulados nas duas subalíneas acima.

9.4.4 Teste do teto Após a montagem, o teto do tanque que deve ser testado aplicando-se pressão interna de ar, ou v ácuo externo, às juntas, usando espuma de sabão, óleo de linhaça ou outro material adequado para a detec ção de vazamentos, a força resultante da press ão interna não deve ultrapassar o peso das chapas do teto.

9.4.5 Reparos a) todos os defeitos encontrados nas soldas devem ser mostrados ao inspetor do comprador eo deve obter-se sua permiss de iniciar-se reão antes paro; todos os reparos feitos devem ser submetidos à aprovação deste inspetor; b) os vazamentos pequenos e porosidades nas juntas do fundo do tanque podem ser reparados aplicando-se um cordão de solda adicional sobre a área defeituosa; outros defeitos ou trincas nas

juntas do fundo do tanque devem ser reparados como indicado na alínea f) deste item; c) todos os defeitos, trincas ou vazamentos nas juntas do costado ou nas que ligam o costado ao fundo do tanque devem ser reparados de acordo com a alínea f) deste item; d) pequenos vazamentos nas juntas do teto podem ser corrigidos por calafetagem mec ânica, mas na ocorrência de considerável porosidade nas juntas, ou de trincas, deve ser feito o reparo por meio de solda adicional sobre as regiões afetadas; a calafetagem mecânica não será permitida em qualquer outro reparo; e) os reparos dos defeitos revelados pelo teste hidrostático devem ser feitos com o nível d’água, no m ínimo a 300 mm abaixo do ponto a ser reparado, ou com o tanque vazio, se o reparo estiver no fundo do tanque ou pr óximo ao fundo do tanque; nenhuma solda deve ser feita em qualquer tanque a menos que todas as linhas que se ligam a ele tenham sido desligadas e fechadas com flange cego; nenhum reparo deve ser iniciado num tanque que contenha ou que tenha contido petróleo ou derivados até que ele tenha sido esvaziado, limpo e desgaseificado de maneira garantida; nenhum reparo deve ser feito pelo montador em um tanque que tenha contido petróleo ou derivados, exceto quando aprovado por escrito pelo comprador e em presença de um inspetor por ele credenciado; f) os defeitos nas soldas ser ão reparados removendo-se a zona defeituosa, mecanicamente ou por fusão, de um ou de ambos os lados das juntas, se necessário, e soldando-se novamente; basta que seja removido o material estritamente necess ário para a correção dos defeitos; todos os reparos de solda depois de completados dever ão ser examinados pelo mesmo processo usado na detec ção do defeito.

9.4.6 Limpeza Após a montagem, o montador deve remover todos os detritos conseqüentes, deixando o local t ão limpo como encontrado, e transportando a sucata para o local indicado pelo comprador.

9.4.7 Inspeção a) o inspetor do comprador deve ter livre acesso a qualquer hora e qualquer lugar onde se estejam realizando trabalhos relacionados com a montagem do tanque; o montador deve fornecer, sem ônus, condições de trabalho razoáveis ao inspetor para que este possa se assegurar que o trabalho está sendo executado de acordo com esta Norma;

10)

Recomenda-se muito para que no teste hidrost ático não seja empregada água salgada, salobra ou qualquer outraágua agressiva. Nos casos em que não for possível seguir essa recomendação, o interior do tanque deve ser cuidadosamente lavado e esgotado depois do teste para evitar a ação corrosiva.

11)

Chama-se atenção para a possibilidade de contamina ção do tanque com produtos de petr óleo, que poderá resultar em incêndio, quando é utilizada a própria tubulação ligada ao tanque para o enchimento do mesmo com água.

Cópia não autorizada

47

NBR 7821/1983

b) qualquer material ou m ão-de-obra estará sujeito às exigências de substituição do item 7.2-c); c) os materiais danificados por execu ção defeituosa de trabalhos ou por outra causa qualquer, devem ser rejeitados; o fabricante ou montador, conforme o caso, será notificado por escrito e dever á repor imediatamente o material e/ou providenciar a m ãode-obra necessária para a correção do defeito.

9.4.8 Aceitação A aceitação do tanque s ó poderá ser feita após verificação de que todas as exig ências desta Norma foram satisfeitas.

9.4.9 Testes a vácuo a) o teste a v ácuo pode ser convenientemente executado com uma caixa metálica de teste (largura: 150 mm, comprimento: 750 mm) com uma tampa de vidro; o fundo aberto deve ser selado contra a superfície do tanque com uma junta de espuma de borracha; a caixa deve ter conex ões, válvulas e manômetros adequados; b) para fazer-se o teste recobre-se com solução de espuma de sabão ou com óleo de linhaça um trecho de aproximadamente 750 mm de cordão de solda; a caixa de teste deve ser colocada sobre a solda e o vácuo deve ser ent ão aplicado à caixa; a presença de porosidade na solda é indicada pelo borbulhamento ou espuma produzida pelo ar succionado através do cordão de solda; c) o v ácuo pode ser produzido na caixa por qualquer método adequado; d) o man ômetro deve indicar, pelo menos, um v ácuo de 100 mm Hg (0,14 kgf/cm 2).

10 Método radiográfico de inspeção das juntas do costado 10.1 Aplicação A inspeção radiográfica por Raios X ou Raios Gama restringe-se aos casos de juntas do costado que devem ter soldas de penetração total e fusão completa, particularmente às juntas verticais do costado, as quais est ão sujeitas aos maiores esforços devidos ao peso e à pressão do conteúdo do tanque. Não será requerido o exame radiográfico das soldas das chapas do teto, ou do fundo, da solda ligando o teto à cantoneira de refor ço da borda superior do tanque, da solda entre esta e o costado, da solda entre o costado e o fundo, bem como das soldas das conexões. O método radiográfico também não é recomendado para outras juntas em que n ão sejam especificadas penetração e fusão completas.

remanescentes não prejudiquem a interpretação da radiografia resultante. Também a superfície da solda deve concordar suavemente com a superfície da chapa. A superfície acabada do reforço de solda deve estar rente com as chapas ou ter uma curvatura uniforme com altura de acordo com as indicadas na Tabela 24 (ver item 9.2.1-e) desta Norma).

10.3 Quantidade e localização das radiografias a) as radiograf ias devem ser tiradas do seguinte modo: - juntas verticais : para cada soldador ou operador de máquina automática de soldagem deve ser tirada uma radiografia dos primeiros tr ês metros de solda das juntas verticais de cada tipo e espessura; em prosseguimento, independentemente do número de soldadores ou operadores em trabalho, uma radiografia adicional deve ser tirada em cada 30 metros ou fra ção de junta vertical do mesmo tipo e espessura; no m ínimo 25% dos pontos selecionados devem estar nas interse ções de juntas verticais com juntas horizontais, com um mínimo de duas interse ções deste tipo por tanque; - juntas horizontais: deve ser tirada uma radiografia nos primeiros três metros de solda horizontal do mesmo tipo e espessura (baseado na espessura da chapa mais fina da junta), independentemente do número de soldadores ou operadores em trabalho; em continuação, deve-se tirar uma radiografia para cada 60 metros adicionais, ou fração, de juntas horizontais do mesmo tipo e espessura; - para efeito do especificado neste item, as chapas são consideradas como tendo a mesma espessura quando a diferen ç a das espessuras nominais for inferior a 0,75 mm; - quando forem montados dois ou mais tanques no mesmo local e pelo mesmo montador, simultaneamente ou consecutivamente, o n úmero de radiografias pode ser baseado no comprimento global de solda do mesmo tipo e espessura em cada grupo de tanques, ao inv és de o ser por tanque separadamente.

10.2 Preparação para exame

b) uma vez que o mesmo soldador ou operador de máquina automática de solda, pode ou n ão soldar ambos os lados da mesma junta de topo, permitese inspecionar o trabalho de dois soldadores ou operadores com uma única radiografia , se eles soldarem os lados opostos de uma mesma junta de topo; quando uma dessas radiografias for rejeitada deve ser determinado, através de outras radiografias, a qual dos soldadores ou operadores deve-se o defeito observado;

Na preparação de juntas soldadas de topo para exame radiogr áfico, os respingos da solda ou outras irregularidades da superfície, de ambos os lados da junta e das chapas devem ser removidos por um processo mecânico adequado. A remoção deve ser tal que as irregularidades

c) tanto quanto poss ível, um n úmero igual de radiografias deve ser tirado do trabalho de cada soldador ou operador, exceto quando a sua quantidade de trabalho for muito inferior à média do grupo;

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

48

d) os pontos a serem radiografados podem ser determinados pelo inspetor do comprador;

e 1,8 para um exame composto de exposições de filme duplo;

e) à medida que os trabalhos de solda forem sendo concluídos, as radiografias devem ser tiradas t ão cedo quanto possível.

- o material do penetr ômetro deverá ter características radiográficas similares às do metal da solda em exame; poder á ser usado qualquer a ço, preferivelmente o aço inoxidável;

10.4 Filme Cada radiografia deve mostrar nitidamente um comprimento mínimo de 75 mm de cordão de solda. O filme deve estar centrado na solda e deve ter altura suficiente para permitir uma colocação adequada das marcas de identificação e dos indicadores de espessura ou penetrômetros.

10.5 Procedimento A solda deve ser radiografada com uma técnica que tenha suficiente sensibilidade para indicar as caracter ísticas do penetrômetro tal qual descrito no item 10.6; o penetr ômetro a ser usado deve ser selecionado de acordo com a espessura da solda a ser examinada.

10.6 Penetrômetros a) como ver ifica çã o da t écnica radiogr áfica empregada, deve-se usar um indicador de espessura ou penetrômetro com tamanho e forma substancialmente de acordo com o mostrado na Figura 19; recomenda-se que esses penetr ômetros sejam protegidos por película de plástico; b) as espessuras dos penetr ômetros ser ão as indicadas na Tabela 25, a seguir os penetr ômetros padrões serão limitados pelas espessuras e identificados por número; os algarismos dever ão ter, no mínimo, 2,4 mm de altura; c) como verificação da técnica radiográfica empregada, os penetrômetros serão usados da seguinte maneira, a fim de verificar se as exig ências estão sendo seguidas: - a qualidade da ra diografia ser á avaliada pela imagem de um penetrômetro adequadamente localizado; - o penetr ômetro ser á colocado do lado mais próximo à fonte emissora de radia ção; - um penetr ômetro será usado para cada exposição, colocado de forma tal a ficar num plano perpendicular ao feixe de radia ção; cada penetrômetro representará uma área de densidade radiogr áfica essencialmente uniforme; a avalia ção dessa uniformidade é feita usando um densit ômetro ou fita de compara ção de densidade; deverão ser usados penetrômetros adicionais sempre que a densidade do filme sair da faixa de - 15% a + 30% da densidade atrav és do penetrômetro; o valor da densidade H & D, medida pelo método de Hurter-Driffield, deverá ser de, no mínimo 1,3 para um exame por filme único

- o penetr ômetro será colocado adjacente ao cordão de solda; se o refor ço de solda e/ou o cobrejunta não for removido, deverá ser colocado sob o penetrômetro, um calço de material radiograficamente similar ao material de adi çã o; a espessura desse calço deve ser tal que a espessura total a ser radiografada sob o penetrômetro, seja igual à espessura total do cordão de solda, incluindo o cobre-junta se este n ão foi removido; a escolha da espessura do penetrômetro deve ser baseada na espessura metálica total sob o penetr ômetro, inclusive o calço; - cada penetrômetro terá três orifícios, um dos quais terá o diâmetro igual a duas vezes a espessura do penetrômetro porém nunca inferior a 1,5 mm; os diâmetros dos outros dois orifícios serão selecionados pelo fabricante; estes dois últimos furos terão normalmente os diâmetros respectivamente iguais a tr ês e quatro vezes a espessura do penetrômetro mas não precisam ser inferiores a 1,5 mm (embora se admitam furos de menores diâmetros); estes furos serão passantes, perpendiculares à superfície e sem chanfros; para espessuras de soldas inferiores a 13 mm o penetrômetro deverá ter além dos três furos um rasgo de 6 mm de comprimento por 0,25 mm de largura; a maior dimens ão deste rasgo ser á paralela à dire çã o longitudinal do cord ão de solda; - o rasgo, quando necess ário, e os furos, deverão estar delineados na radiografia, como definido na subalínea a seguir: - as imagens dos n úmeros de identifica ção, do contorno do penetrômetro e do furo de di âmetro menor, são todos índices essenciais para avalia ção da qualidade da radiografia e dever ão aparecer claramente na mesma, exceto com relação aos penetrômetros 5,7 e 10, para os quais o rasgo deve aparecer claramente enquanto que o furo menor poderá não aparecer; a diferen ça de densidade ótica entre a imagem do furo, ou do rasgo, e a imagem do penetr ômetro será a mesma que a observada entre as áreas adjacentes do filme e as extremidades do penetrômetro.

10.7 Localização do filme Durante a exposição, o filme deve ser colocado t ão pr óximo quanto possível da superfície da solda.

10.8 Defeitos em filmes Todas as radiografias devem ser isentas de defeitos de revelação e arranhões que interfiram com a sua interpretação correta.

Cópia não autorizada

51

NBR 7821/1983

lecendo o menor desses valores; todavia, cada poro deve ser separado por uma dist ância de, no mínimo, seis vezes o diâmetro do maior poro adjacente; a área dos poros que constituem uma porosidade alinhada deverá também ser incluída no cômputo da área total permissível em qualquer 150 mm de comprimento de solda; - as indica ções de porosidades permissíveis para espessuras de soldas intermedi árias àquelas mostradas nos padrões, podem ser avaliadas por comparação com a indicação dada para a espessura imediatamente inferior ou por cálculo, conforme a Tabela 26.

10.12 Determinação dos limites das soldas defeituosas Quando a seção de solda radiografada for inaceitável por qualquer uma das raz ões expostas no item 10.11 e os limites de solda defeituosa n ão estiverem definidos na

radiografia, devem-se tirar duas radiografias adjacentes da região duvidosa. Todavia, se a primeira radiografia mostrar pelo menos 75 mm de solda aceit ável entre o defeito e uma das extremidades do filme, n ão é necessário tirar uma nova radiografia a partir dessa extremidade. Se a solda em qualquer dos trechos adjacentes n ão satisfizer os requisitos do item 10.11, trechos adicionais adjacentes dever ã o ser radiografados at é que seja poss í ve l determinar os limites da solda inaceit ável, ou o montador poderá optar pela substituição total da solda efetuada pelo soldador ou operador daquela junta. Se a solda for substituída, o inspetor poderá exigir uma radiografia tirada de um lugar qualquer por ele escolhido em qualquer outra ju nt a on de o me sm o so ld ad or te nha ex ecut ad o a soldagem. Caso essa radiografia adicional n ão atenda aos requisitos do item 10.11 os limites de solda defeituosa inaceit ável dever ão ser determinados como explicado acima. Essas radiografias adicionais devem ter um comprimento mínimo de 75 mm.

Figura 20 - Radiografia - Padrão de porosidade

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

56

b) as superfícies atacadas dos corpos-de-prova n ão devem apresentar trincas, e devem apresentar fusão completa, entre o metal de adição e o de base, e penetração na profundidade especificada; c) as inclus ões de escórias podem ser permitidas quando estiverem situadas entre as camadas de solda, substancialmente paralelas à superfície da chapa e sua largura n ão exceder à metade da largura da solda; quando ocorrerem, transversalmente à espessura da chapa, só podem ser admitidas quando não forem maiores do que 10% da espessura da chapa mais fina; d) as porosidades s ão permitidas desde que a área total de todos os poros n ão exceda 2% da área da seção da solda, nenhum poro tenha qualquer dimensão superior a 1,5 mm, e n ão se tenha mais de um poro de dimens ão máxima para cada cm 2 da área da seção da solda; e) se algum corpo-de-prova apresentar defeitos de solda inaceitáveis, outros corpos-de-prova devem ser retirados do trabalho feito pelo mesmo soldador ou operador, nas distâncias aproximadamente iguais a 60 cm de cada lado do local do primeiro; caso algum destes corpos-de-prova adicionais apresente defeitos inaceitáveis, mais corpos devem ser cortados a intervalos de aproximadamente 60 cm, até que os limites de solda defeituosa tenham sido estabelecidos definitivamente, a menos que o montador substitua toda solda executada pelo soldador em quest ão.

11.7 Reparo de soldas defeituosas a) os defeitos nas soldas ser ão reparados removendo-se a zona defeituosa mecanicamente ou por fusão de um ou de ambos os lados da junta, se necessário, e soldando-se novamente; basta que seja removido o material estritamente necess ário para a correção dos defeitos; b) todos os reparos de solda depois de executados deverão ser examinados pela repetição do procedimento descrito neste Capítulo.

11.8 Fechamento dos cortes

uma boa soldagem; ambas as faces do disco ser ão completamente cobertas com o metal de adição fundindo-se a borda do disco com a chapa e fazendo-se com que as superf ícies da solda fiquem substancialmente aplainadas com as superf ícies da chapa; b) espessura da chapa mais fina igual ou inferior a 1/3 do diâmetro do furo: os cortes podem ser fechados completamente com solda, depositada pelo lado externo do tanque; antes da soldagem, coloca-se um cobrejunta do lado interno do tanque, sobre a abertura, chanfrando-se a parte superior externa do furo (como mostra a Figura 24) de modo a permitir o depósito adequado de solda; o cobrejunta deve ser removido posteriormente; c) espessura da chapa mais fina compreendida entre 1/3 e 2/3 do diâmetro do furo: os cortes podem ser fechados completamente com solda depositada por ambos os lados do costado do tanque; antes de iniciar a soldagem deve-se chanfrar em “V” a parte superior do furo como mostra a Figura 25; d) espessura da chapa mais fina inferior a 22 mm: os cortes podem ser fechados com solda do lado externo do costado do tanque; antes de se executar a solda deve ser colocado na abertura um cobrejunta, do lado interno do costado; este cobrejunta dever á ser retirado posteriormente; alternativamente, poderá ser colocado um disco de 3 mm de espessura no fundo da abertura; em qualquer caso devem ser feitos dois sulcos horizontais, no lado externo da chapa, partindo do furo, em sentidos opostos com uma inclina ção de 2:3 (ver Figura 26); os sulcos devem ter largura suficiente para garantir uma conicidade até o fundo do furo de modo a permitir um perfeito enchimento com solda; e) qualquer espessura de chapa: os cortes podem ser fechados com solda aplicada de ambos os lados do costado; antes de se executar a solda deve ser colocado na abertura um disco com espessura de no máximo 3 mm, na linha m édia da chapa mais fina e serem feitos sulcos horizontais, em ambos os lados da chapa, em sentidos opostos com uma inclinação de 2:3 (ver Figura 27); os sulcos devem ter largura suficiente para garantir uma conicidade até a linha média da chapa mais fina.

11.9 Registro de corpos-de-prova a) os corpos-de-prova, ap ós sua retirada, devem ser

Todos os cortes feitos nas juntas do costado para exame pelo método de seccionamento devem ser fechados pelo montador. O fechamento dos cortes será feito por qualquer um dos métodos abaixo que seja aplic ável: a) qualquer espessura de chapa: os cortes podem ser fechados inserindo-se um disco no furo, numa posição intermediária entre as superf ícies da chapa mais fina; a espessura deste disco n ão deve ser superior à quarta parte da espessura da chapa mais fina, nem deve ser inferior a 3 mm e este disco terá um diâmetro tal que feche o melhor poss ível o furo; as bordas do furo, na sua parte superior, serão chanfradas em ambas as faces, para permitir

marcados devidamente ousido etiquetados identifica de terem atacadospara quimicação; depois mente, os corpos-de-prova devem ser guardados em local apropriado e sob registro, anotando-se a posição de srcem no tanque, bem como os nomes dos soldadores ou operadores de m áquinas de solda que realizaram a solda; b) deve ser feito pelo montador um registro de todos os corpos-de-prova, com suas marcas de identificação, em um desenho de desenvolvimento do costado do tanque; c) os corpos-de-prova pertencer ão ao comprador, salvo acordo em contrário.

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

57

Figura 24 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina for igual ou

menor do que 1/3 do diâmetro do furo (item 11.8-(b))

Figura 25 - Fechamento dos cortes nas jun tas quando a espessur a das chapas ou da chapa mai s fina estive r compreendida entre 1/3 e 2/3 do diâmetro do furo (item 11.8-(c))

Cópia não autorizada

58

NBR 7821/1983

Figura 26 - Fechamento dos cortes nas juntas quando a espessura das chapas ou da chapa mais fina for igual ou menor do que 22 mm (Solda do lado externo do costado) (item 11.8 -(d))

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

59

Figura 27 - Fechamento dos cortes nas juntas, com solda aplicada em ambos os lados do costado (item 11.8-(e))

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

60

12 Qualificação dos procedimentos de soldagem, de soldadores e operadores 12.1 Qualificação dos procedimentos de soldagem a) o fabricante e o montador devem realizar testes de seus procedimentos de soldagem para demonstrar a adequabilidade na produ ção e atendimento dos requisitos especificados; b) as especificações para cada procedimento de solda devem ser qualificadas de acordo com as regras dadas na qualificação de solda, Se ção IX, da última edi do C”ó digo ASME and ção Code “Boiler Vessel , exceto as citadas na al c) deste íneaPressure item para juntas horizontais, e alínea d) deste item para materiais não listados na Seção IX da supracitada publicação; c) a soldagem das juntas de topo horizontais do costado que não necessitem de penetração completa, devem ter o processo de soldagem qualificado apenas pelo teste de tração em seção reduzida; deve dar valores superiores a 63% da resist ência mínima à tração do material de srcem; d) todos os materiais listados nos itens 5.1, 5.3, 5.4, 5.5; item E.2 do Anexo E, e G.2 do Anexo G, são aceitos como materiais do grupo P-N úmero 1, mesmo que tais materiais não estejam incluídos na Tabela Q-11.1 da Seção IX do Código ASME “Boiler and Pressure Vessel Code”;

dador ou operador; o fabricante ou o montador poderá omitir esta marcação desde que adote um registro dos soldadores ou operadores empregados em cada junta; este registro deve ficar à disposição do inspetor do comprador at é a ocasião do teste hidrostático; d) o fabricante ou montador deve manter um registro dos soldadores por ele empregados, mostrando a data e o resultado do teste, e a marca de identificação de cada um; este registro deve ser certificado pelo fabricante ou montador, e acess ível ao inspetor do comprador; e) os inspetores podem n ão aceitar os certificados dos testes de qualifica ção de soldadores ou operadores apresentados pelos fabricantes ou montadores, e exigir um novo teste de qualifica ção quando, comprovadamente, existirem d úvidas quanto à capacidade do soldador ou operador.

13 Marcação 13.1 Os tanques construídos segundo esta Norma devem ser identificados por uma placa de identificação trazendo o nome do projetista, do fabricante e do montador e demais dados, como mostra a Figura 28. No quadro “Anexos” devem ser indicados os Anexos desta Norma porventura utilizados no projeto, na fabrica ção e na montagem.

13.2 A placa de identificação deve ser fixada ao costado

e) os inspetores aceitarão os certificados dos testes

do tanque, adjacente a uma porta de visita ou sobre a

de qualificação dos procedimentos de soldagem apresentados pelos fabricantes ou montadores, podendo exigir requalifica çã o apenas quando, comprovadamente, existirem d úvidas quanto à adequabilidade do procedimento de solda; no caso de o inspetor exigir uma requalifica ção, os custos deste serviço incidirão sobre o comprador caso seja comprovada a adequabilidade do procedimento.

parte superior da chapa de refor ço de uma porta de visita. Uma placa de identificação, montada diretamente sobre o costado ou sobre a chapa de reforço de uma porta de visita, deve ser fixada por soldagem ou brazagem cont ínuas em toda a volta da placa. A placa de identificação também pode ser rebitada, ou permanentemente fixada, de uma outra forma, a uma chapa auxiliar de material semelhante ao do costado do tanque. A chapa auxiliar deve ser soldada ao costado ou a uma chapa de reforço de uma porta de visita, por um filete de solda cont ínuo em toda a volta da chapa auxiliar. A placa de identifica ção deve ser laminada ou fundida em metal não sujeito à corrosão atmosférica.

12.2 Qualificação de soldadores a) o fabricante ou o montador deverá submeter a um teste todos os soldadores designados para solda manual e todos os operadores designados para solda automática ou semi-automática, para verificar a capacidade de cada um em executar soldas aceitáveis; os testes realizados por um fabricante e/ou montador não servirão para qualificar esse mesmo soldador ou operador para trabalhar com

13.3 Quando um tanque for projetado, fabricado e montado por uma única companhia, o nome desta companhia deve constar em todos os espaços da placa de identificação, apropriados para caracterizar estas atividades.

14 Divisão de responsabilidades

outro fabricante e/ou montador; b) os testes referidos no item 12.2 a) devem estar de acordo com as especifica ções da seção IX do Código ASME - “Boiler and Pressure Vessel Code ”; c) cada soldador ou operador deve ser identificado pelo fabricante ou montador por um número, letra ou sigla; esta marca de identifica ção deve ser estampada, a intervalos menores que 1 m, em todos os tanques, ao lado das soldas do costado e soldas das chapas de reforço do costado feitas pelo sol-

A menos que haja um acordo em contrário, o projetista, o fabricante e o montador são responsáveis respectivamente pela correção e qualidade do projeto, da fabricação e da montagem, de acordo com o especificado por esta Norma. Recomenda-se que o projetista bem como o fabricante acompanhem os serviços de montagem de modo a se assegurar que o projeto esteja sendo fielmente observado e que as partes prefabricadas estejam sendo montadas de acordo com o planejamento e com as especificações desta Norma.

Cópia não autorizada

61

NBR 7821/1983

Nota: A pedido do comprador ou a critério do fabricante, informações adicionais podem ser dadas na placa de identifica ção e o tamanho pode ser aumentado proporcionalmente.

Figura 28 - Placa de identificação

/ANEXOS

Cópia não autorizada

62

NBR 7821/1983

Cópia não autorizada

63

NBR 7821/1983

Anexo A - Normas de referência Na aplicação desta Norma poder á ser necessário consultar:

E ntidade normalizadora

S da ímbolo norma

ítulo da norma

ABNT

NBR6648

Chapas Grossas de A para Usos Estruturais

ç o-carbono de Baixa e M édia Resist ê ncia

NBR 5002

Chapas Grossas de A

ço-carbono para Caldeiras e outros Vasos de

T

Pressão, para Trabalho em M édia e Alta Temperatura

ANSI

API

ço-carbono para Uso Estrutural

NBR 6 649

Chapas Finas a Frio de A

NBR 6650

Chapas Finas a Quente de A

NBR 5001

Chapas Grossas de A ç o-carbono para Vasos de Press Trabalho a Temperaturas Moderadas e Baixas

NBR6321

Tubos de A ç o-carbono, sem Costura, para Servi Temperaturas

NBR 5006

Chapas Grossas de A para Vasos de Pressão

NBR 11888

Bobinas Finas e Chapas Finas de A e Alta Resistência - Requisitos Gerais

NBR 11889

Bobinas Grossas e Chapas Grossas de A Liga e Alta Resistência - Requisitos Gerais

ço-carbono para Uso Estrutural ã o para

ç os em Altas

ç o-carbono de Baixa e M édia Resist ê ncia ço-carbono e de Aço Baixa Liga ço-carbono e de Aço Baixa

NBR 6118

Projeto e Execu

ção de Obras de Concreto Armado

NBR 6120

CargasparaoC

álculo e Estruturas de Edifícios

NB-143

Cálculo de Estruturas de Aço, Constituídas por Perfis Leves

NBR 7012

PerfisIdeA

NBR 6351

PerfisUdeA

NBR 6109

Cantoneiras de Abas iguais, de A

NBR 6352

Cantoneiras de Abas Desiguais, de A

NBR 5874

Terminologia de Soldagem El

B2.1

PipeThreads(ExceptDryseal)

ço, Laminados a Quente ço, Laminados a Quente ço, Laminadas a Quente ço, Laminadas a Quente

étrica

B 16.5

Steel Pipe Flanges, Flanged Valves, and Fittings

Std.5L

SpecificationforLinePipe

Std.605

Large-Diameter Carbon Steel Flanges

Std.2000

Venting Atmospheric and Low-Pressure Storage Tanks

ASME

Seção IX

Welding and Brazing Qualification

ASTM

A6

General Requirements for Rolled Steel Plates, Shapes, Sheet Piling and Bars for Structural Use

ASTM

A20

General Requirements for SteelPlates for Pressures Vessels

A36

StructuralSteel

A 53

Pipe, Steel, Black and Hot-Dipped, Zinc-Coated Welded and Peamless

A 105

Forgings, Carbon Steel, for Piping Components

A 106

Seamless Carbon Steel Pipe for High-Temperature Service /continua

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

64

/continua ção E ntidade normalizadora

S da ímbolo norma

T

ítulo da norma

A131

StructuralSteelforShips

A 181

Forgings, Carbon Steel for General Purpose Piping

A 193

Alloy-Steel a nd S tainless S teel B olting-Materials f or H ighTemperature Service

A 194

Carbon and Alloy Steel Nuts for Bolts for High-Pressure and High-

A 283

Low and Intermediate Tensile Strength Carbon Steel Plates

A 285

Pressure Vessel Plates, Carbon Steel, Low and Intermediate-Tensile Strength

A 307

Carbon Steel Bolts a Studs, 60000 psi Tensile

A 350

Forgings, Carbon and Low-Alloy Steel, Requiring Notch Toughness Testing for Piping Components

A 370

Methods and Definitions for Mechanical Testing of Steel Products

A 442

Pressure Vessel Plates, Carbon Steel, Improved Transition Properties (Intent to Withdraw)

A 515

Pressure Vessel Plates, Carbon Steel for Intermediate and HigherTemperature Service

A 516

Pressure V essel P lates, C arbon S teel f or M oderate a nd L ower-

A 524

Seamless C arbon S teel P ipe f or A tmospheric a nd L ower Temperatures

A 537

Pressure Vessel P lates, H eat Treated, C arbon-Manganese-Silicon Steel

A 570

Steel, Sheet and Strip, Carbon, Hot-Rolled, Structural Quality

A 573

Structural Carbon Steel Plates of Improved Toughness

A 662

Pressure V essel P lates, C arbon-Manganese f or M oderate a nd Lower Temperature Service

AWS

A5.1

Specification for Mild Steel Covered Arc-Welding Electrodes

CSA

G-40.8

Structural SteelWith Improved Resistance to Brittle Fracture

ISO

R630

Temperature Service

ASTM

Temperature Service

StructuralSteels

/ANEXO B

Cópia não autorizada

65

NBR 7821/1983

Anexo B - Dados típicos de projeto B-1 As informações contidas neste Anexo são obrigatórias

c) Figura 29 - An éis de Contraventamento. Esta Figura mostra projetos típicos de anéis de contraventamento para tanques sem teto;

e t êm apenas a intenção de auxiliar os usu ários e fabricantes de tanques.

B-2 As Tabelas e Figuras adiante relacionadas indicam

d) Tabela 29 - Momentos Resistentes de V árias Seções de Anéis de Contraventamento do Costado de Tanques. Esta Tabela dá os momentos resistentes dos anéis de contraventamento constantes da Figura 29.

algumas dimensões típicas, espessuras de chapas do costado e capacidade de tanques constru ídos de acordo com esta Norma: a) Tabela 27 -Dimens ões Típicas e Correspondentes Capacidades Nominais de Tanques Constru ídos com Anéis de 2400 mm de largura;

B-3 Não

se deve subentender que as dimensões aqui Tabeladas signifiquem dimens ões padronizadas. Para cada projeto o fabricante pode escolher medidas diferentes das Tabeladas, no sentido de se obter um projeto mais econômico, principalmente no que tange a dimensões de chapas e implica ções no seu custo.

b) Tabela 28 - Espessuras de Chapas do Costado para as Dimensões Típicas de Tanques Construídos com Anéis de 2400 mm de largura;

Tabela 27 - Dimensões típicas e correspondentes capacidades nominais de tanques com anéis de 2400 mm de largura (***) Número de anéis do tanque Diâmetro do tanque (m)

Capacidade aproximada por metrodealtura (m3)

2

3

4

5

6

7

8

Alturadotanque(m) 4,80

7,20

9,60

12,00

14,40

16,80

19,20

Capacidade nominal (m 3) (*) 5

20

95

140

190

235

280

330

375

10 15 20

79 177 314

375 850 1510

565 1270 2260

755 1700 3020

940 2120 3770

1130 2550 4530

1320 2970 5280

1510 3400 6030

25 30 35 40

491 707 962 1260

2630 3390 4610 6050

3540 5080 6920 9070

4710 6780 9220 12100

5880 8480 11550 15100

7060 10200 13850 18150

8250 11870 16150 21200

9520 13550 18450 24200

45 50 50,5 (**) 55

1590 1960

7630 9400

11450 14100

15250 18800

19100 23500

22900 28200

58 (**) 60 65 68 (**) 70 75 80

-

2380

-

11400

-

17100

-

22800

-

28600

-

34300 -

2830 3320 -

13600 16000 -

20400 23900 -

27200 31900 -

34000 39800 -

3850 4420 5030

18500 21200 24200

27700 31800 36200

37000 42400 48300

46200 53000 60400

26700 30500 32900 37600 45700 40000 -

47500 40800 47800 55400 -

-

-

(*) As capacidades nominais dadas na Tabelaãso baseadas na ó f rmula V = 0,7854D2H Onde: 3 V = capacidade nominal do tanque (m )

D = diâmetro nominal do tanque (m) H = altura do tanque (m) (**) Estes diâmetros e respectivas capacidades ãso máximos para as alturas correspondentes do tanque, baseados naám xima espessura permissível para as chapas do costado (38 mm) e nas á mximas tensões de projeto admissíveis. (***) As dimensões dessa Tabela estão baseadas no cálculo dos costados, de acordo com o item 6.3 desta Norma.

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

66

Tabela 28 - Espessuras de chapas do costado para as dimensões típicas de tanques construídos com anéis de 2400 mm de largura Número de anéis do tanque 1

2

3

Diâmetro do tanque (m)

4

5

6

16,80

8 Altura m áxima permitida para os di âmetros dados 19,20 (m)

7

Altura do tanque (m) 2,40

4,80

7,20

9,60

12,00

14,40

Espessura da chapa do costado (mm) 5 10 15 20

4,75 4,75 6,30 6,30

4,75 4,75 6,30 6,30

4,75 4,75 6,30 6,30

4,75 4,75 6,30 7,50

4,75 4,75 7,10 9,50

5,60 8,50 11,20

6,70 10,00 13,20

7,50 11,20 15,00

-

25 30 35 40

6,30 6,30 6,30 8,00

6,30 6,30 6,30 8,00

7,10 8,50 10,00 11,20

9,50 11,20 13,20 15,00

11,80 14,00 17,00 19,00

14,00 17,00 20,00 22,40

16,00 20,00 23,60 26,50

19,00 23,60 26,50 30,00

-

45 50 55 60

8,00 8,00 8,00 8,00

8,50 9,00 10,00 11,20

12,50 14,00 16,00 17,00

17,00 19,00 21,20 22,40

21,20 23,60 26,50 28,00

26,50 30,00 31,50 35,50

30,00 33,50 37,50 -

35,50 37,50 -

21,50 19,40 17,60 16,20

65 70 75 80

9,50 9,50 9,50 9,50

11,80 13,20 14,00 15,00

18,00 20,00 21,20 22,40

25,00 26,50 28,00 30,00

31,50 33,50 35,50 37,50

37,50 -

-

-

15,00 13,90 13,00 12,20

Notas:

1 - As dimens ões da Tabela s ão baseadas na espessura m áxima permissível de 38 mm para as chapas do costado e na tensão máxima admissível de projeto. 2 - Estas espessuras de chapas s ão as especificadas pelas NBR 11888 e NBR 11889 (s érie ISO). 3 - As espessuras dessa Tabela est ão baseadas no cálculo dos costados de acordo com o item 6.3 desta Norma. 4 - Os valores da Tabela n ão incluem nenhuma sobre-espessura para corros ão.

Cópia não autorizada

67

NBR 7821/1983

Figura 29 - Anéis de contraventamento

/ANEXO C

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

68

Anexo C - Fundações Recomendações para construção de fundações para tanques cilíndricos verticais, para armazenamento de produtos de petróleo e construídos segundo a presente Norma.

gas consideráveis, mas que após certo tempo poderão apresentar grandes recalques;

C-1 Objetivo

d) terrenos adjacentes a cursos d ’água ou escavações profundas onde a estabilidade lateral do terreno é discutível;

C-1.1 As recomendações que se seguem se destinam a estabelecer os requisitos básicos, mínimos, para o projeto e construção de fundações para tanques construídos de acordo com esta Norma. As presentes recomendações

e) terrenos adjacentes e estruturas pesadas, que tenham a sua carga distribu ída no subsolo do local onde o tanque estiver situado, e, em conseqüência disso, não puderem receber novas cargas sem re-

n fornecendo uma vis ão são obrigat ão deçõpresáticas recomend destacando algumas precau que áveis óerias, devem ser observadas na constru ção de tais funda12) ções .

f) terrenos sujeitos a enchentes, com risco de eros ão ou de deslocamento ou tombamento do tanque.

C-1.2 Dada a grande variedade de superf ícies, subsuperfícies e condições de clima, é impraticável estabelecer dados de projeto de modo a cobrir todas estas situações. A carga admissível, do solo, bem como o tipo exato de estruturas no subsolo devem, forçosamente, ser decididos para cada caso, individualmente, após estudo cuidadoso. Na escolha do local para as fundações, devem ser adotadas as mesmas regras e cuidados usuais na construção de fundações de qualquer estrutura de porte semelhante.

calques excessivos;

C-2.3 Se o subsolo é fraco e inadequado para suportar a carga do tanque cheio d ’água (ou do líquido a ser armazenado, se a sua densidade for superior à unidade), sem excessivo recalque, não se deverá supor que construções superficiais sob o tanque possam beneficiar a sua estabilidade. Provavelmente ter-se-á que lançar m ão de um ou mais dos seguintes m étodos: a) remoção do material impróprio e reaterro com material compacto;

C-2 Fundações

b) compactação do material mole com estacas curtas ou carregamento prévio do solo com aterro, convenientemente drenado, ou outro material;

C-2.1 Seja qual for o local do tanque, a natureza do subsolo deve ser conhecida, de modo a permitir avaliar o recalque que poderá ocorrer e as suas prov áveis conseqüências. Essas informações podem ser obtidas por meio de sondagens, testes de carga, amostras de solo e pelo conhecimento e experiências do comportamento de estruturas semelhantes nas vizinhanças. As fundações devem ser projetadas de modo a evitar quaisquer recalques diferenciais que venham a causar distor ções no tanque e introduzir esforços devidos a causas externas. O recalque total deve ser tal que n ão provoque esforços no tubos conectados ao tanque ou introduza erros nas medidas de nível; também n ão deve permitir que o fundo do tanque venha a ficar em cota inferior à do terreno adjacente.

c) também é praticável a compactação do solo mole pela remoção da água nele contida através de uma drenagem; d) estabilização do material mole por processo qu ímico ou por meio de inje ção de cimento; e) cravação de estacas ou construção de fundações diretas (sapatas), fazendo com que a carga seja suportada por um material mais est ável existente no subsolo; isso implicar á na construção de uma laje sobre as estacas de modo a distribuir a carga do fundo do tanque;

C-2.2 Algumas das muitas circunstâncias que exigem considerações especiais são: a) locais em encostas onde parte do tanque repousa sobre terreno firme e parte sobre aterro ou outro tipo de enchimento onde a profundidade do aterro seja variável;

f) construção de uma funda ção de um tipo tal que a carga seja distribuída sobre uma superfície suficientemente grande, de modo que o esforço esteja dentro dos limites tolerados e n ão ocorra recalque excessivo;

b) locais em p ântanos ou aterros onde haja camadas

C-2.4 O material de aterro utilizado para substituir terrenos

do terreno em decomposição ou com matéria orgânica, ou onde o aterro tiver sido feito com materiais corrosivos ou instáveis;

em desagrega o ou outro material indesejável ou para elevar o terrenoçãa um certo n ível deverá ser de boa qualidade e duradouro e, no mínimo, equivalente ao que é usado em aterro rodoviário de primeira categoria; deverá ser isento de vegetação ou outros materiais org ânicos, não deverá conter cinzas ou outras subst âncias que pos-

c) terrenos constituídos de camadas superpostas ou argila, que podem temporariamente suportar car12)

A carga a ser considerada para o projeto das funda ções deve ser o resultante da soma das seguintes cargas: a) peso próprio do tanque; b) cargas adicionais previstas nesta Norma; c) o maior dentre os valores abaixo (considerando-se o tanque cheio); - peso do produto a ser estocado; - peso da água.

Cópia não autorizada

69

NBR 7821/1983

sam causar corrosão no fundo do tanque; o aterro deve ser inteiramente compactado, utilizando-se os melhores meios disponíveis.

b) prover um melhor meio para o nivelamento do fundo do tanque e preservação do seu contorno durante a montagem;

C-3 Cota base do tanque

c) reter o aterro sob o fundo do tanque e evitar a perda de material devido à eros ão ou eventuais escavações próximas;

C-3.1 Sugere-se que a cota da superfície sobre a qual o tanque for construído seja pelo menos 30 cm mais elevada que o terreno circunvizinho. Isso garantirá uma conveniente drenagem e ajudar á o fundo a se manter seco, bem como compensar á qualquer recalque que possa ocorrer.

d) agir como uma barreira cont ra a umidade, ajudando a manter o fundo do tanque seco.

C-4.2 Quando se projetar o anel de concreto, é conveniente que esse seja dimensionado de tal forma que a

Sugere-se camada tenha uma C-3.2 ície limpa, espessura de 10 que a 15 acm construna de areia casídasuperf calho, pedra britada (n º 1 ou menor) ou de material similar, que permita com facilidade a adequada conforma ção da superfície. Durante a constru ção, a movimentação dos materiais e equipamentos no local, poderá danificar a superfície dos terrenos mais moles. Essas irregularidades deverão ser corrigidas antes da coloca ção das chapas de fundo para a soldagem. O solo, finalmente, deverá sofrer uma imprimação de óleo ou ser estabilizado de maneira que mantenha o seu formato durante a constru ção e que proteja o fundo do tanque contra a agressividade do solo. É usual também o emprego de asfalto. Deve-se, todavia, ter em mente que as características do material utilizado na imprimação não venham a causar dificuldades na soldagem ou risco de corrosão.

C-3.3 Sugere-se que a base do tanque seja inclinada com o caimento mínimo, do centro para a periferia, de 1:120. Esse caimento compensará o recalque que é mais

carga m éigual dia doàquela solo abaixo do anel seja aproximadamente do terreno confinado pelo anel, sob o tanque, na mesma profundidade. Recomenda-se que a espessura do anel de concreto n ão seja inferior a 30 cm e que seu diâmetro médio seja igual ao diâmetro nominal do tanque. A profundidade do anel dependerá das condições locais, mas observe-se que n ão há necessidade de construir o anel com profundidade maior que aquela em que o solo foi removido para a execução do aterro sob o tanque, porque isso em nada ajudar á a capacidade de sustentação do solo. O topo do anel deve ser liso e nivelado, de tal forma que dentro de um comprimento de 10 m n ão se tenha uma diferen ça de nível maior do que 3 mm. Nenhum ponto da circunfer ência do anel deverá variar mais ou menos que 6 mm da cota de nível de projeto. Estas verificações deverão ser feitas antes da montagem do fundo. Devem ser previstos rebaixos no anel para as portas de limpeza e passagem dos drenos do fundo ou qualquer outro acess ório que interfira com o anel.

13)

intenso no centro . Facilitará, também, a limpeza e a drenagem do tanque. Uma vez que essa inclina ção afetará os comprimentos das colunas de sustenta ção do teto, é essencial que o fabricante do tanque seja convenientemente informado desse valor, no pedido de cotação ou na ordem de compra do tanque. Quando forem esperados recalques acima dos usuais, recomenda-se cuidados especiais na construção da base do fundo do tanque.

C-3.4 Se o tanque repousar sobre uma laje de concreto, é conveniente que a superf ície da laje tenha inclinação como descrita na alínea anterior.

C-4 Fundações de terra com anel de concreto C-4.1 Para tanques construídos sobre solo sem infraestrutura de qualquer natureza, é desejável que se distribua a carga concentrada do costado e dos acessórios de uma maneira uniforme no subsolo. Isso pode ser obtido pela construção de um anel de concreto armado sob a chapa do costado, como mostrado na Figura 30. Este anel de concreto não é essencial quando a qualidade do terreno é boa. Recomenda-se o uso do anel de concreto quando a capacidade de carga do terreno for duvidosa, principalmente nos casos de tanques de teto flutuante, tanques de grande diâmetro, ou ainda nos casos de tanques relativamente altos. Além de distribuir a carga concentrada do costado, o anel de concreto serve para: a) prover uma superfície plana e nivelada, que sirva de referência para a construção do costado, e para apoio do isolamento térmico, quando este for necess ário; 13)

Note-se, todavia, que h á tanques pequenos cuja baseé plana.

C-4.3 A armação deve ser dimensionada prevendo-se expansão térmica e deverá resistir à pressão lateral devido ao aterro contido pelo anel, incluindo ainda a sobrecarga. Sugere-se que a arma ção mínima, em qualquer caso, seja 0,002 vezes a área da seção transversal do anel acima do solo, mais o necess ário para resistir à pressão lateral do solo. A última edição da NBR 6118 é recomendada.

C-5 Fundações de terra sem anel de concreto C-5.1 Quando for apropriado utilizar funda ção de terra, sem anel de concreto, necessita-se cuidar bem dos detalhes do projeto, a fim de se assegurar um desempenho satisfatório. O tipo gen érico de fundação sugerida é mostrado na Figura 31.

C-5.2 Os detalhes mais significantes são: a) a borda (sapata ou berma) da fundação, com 1 m de largura, deverá ser protegida contra os efeitos do tempo e a queda das águas do tanque, construindo-a em pedra britada ou ent ão recobrindo-a com um material de pavimentação duradouro; b) durante a execu ção e até que as chapas do fundo tenham sido colocadas, deve-se cuidar para manter o caimento e a superfície isentas de irregularidades; c) a base ser á construída de forma a se obter uma drenagem adequada da mesma, do centro para fora.

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

70

Tabela 29 - Momentos resistentes de várias seções de anéis de contraventamento do costado de tanques Dimensõesdoperfil (mm) Detalhe

A

B

C

D

3

Momentoresistente(cm

)

(mm)e a

b

c

4,75

60,00

60,00

5,00

4,64

60,00

60,00

6,00

5,58

60,00

60,00

8,00

63,50

63,50

63,50

6,30

8,00

9,50

11,20

4,77

-

-

-

5,64

-

-

-

7,13

7,29

-

-

-

6,35

6,72

6,88

-

-

-

63,50

7,94

8,36

8,52

-

-

-

70,00

70,00

8,00

9,70

9,90

-

-

-

76,20

76,20

9,53

14,58

14,91

-

-

-

80,00

80,00

8,00

12,68

12,92

-

-

-

60,00

60,00

6,00

23,35

24,35

-

-

-

63,50

63,50

6,35

26,38

28,19

-

-

-

63,50

63,50

7,94

30,97

33,43

-

-

-

70,00

70,00

6,00

31,88

33,24

-

-

-

76,20

76,20

6,35

38,02

40,64

-

-

-

76,20

76,20

9,53

45,56

54,90

-

-

-

80,00

80,00

6,00

41,63

43,43

-

-

-

90,00

90,00

6,00

52,69

54,98

-

-

-

90,00

90,00

8,00

56,86

67,74

-

-

-

100,00

100,00

8,00

65,80

82,42

-

-

-

101,60

101,60

6,35

59,65

72,27

-

-

-

101,60

101,60

9,53

68,33

95,37

-

-

-

60,00

60,00

6,00

24,26

25,19

-

-

-

60,00

60,00

8,00

29,70

31,06

-

-

63,50

63,50

6,35

27,53

29,33

30,64

31,63

32,77

36,54

38,02

39,33

-

63,50

63,50

7,94

32,45

34,90

100,00

75,00

8,00

68,10

71,31

-

-

100,00

75,00

10,00

79,26

83,43

-

-

101,60

76,20

6,35

57,35

61,12

63,75

65,55

67,19

101,60

76,20

7,94

67,84

72,92

76,36

78,99

81,12

125,00

75,00

8,00

90,84

95,29

-

-

125,00

75,00

10,00

106,38

112,07

-

-

-

127,00

76,20

7,94

90,62

97,67

102,42

106,02

108,81

127,00

88,90

7,94

100,45

108,15

113,40

117,33

120,44

127,00

88,90

9,53

115,04

124,71

131,59

136,50

140,60

150,00

75,00

10,00

135,72

143,10

-

-

-

150,00 152,40

90,00 101,60

10,00 9,53

153,09 147,88

161,45 197,05

182,72

189,93

195,58

101,60

76,20

7,94

184,60

193,04

199,92

205,33

209,92

101,60

76,20

9,53

214,02

224,01

232,37

239,25

244,99

127,00

76,20

7,94

253,67

265,96

275,96

284,15

290,71

127,00

76,20

9,53

294,97

309,55

321,84

332,00

340,36

127,00

88,90

7,94

277,76

290,05

300,05

308,40

315,12

127,00

88,90

9,53

323,64

338,07

350,52

360,68

369,36

152,40

101,60

9,53

454,50

473,91

490,79

505,05

517,01

-

-

/continua

Cópia não autorizada

71

NBR 7821/1983

Tabela 29 - Momentos resistentes de várias seções de anéis de contraventamento do costado de tanques /continua ção Dimensõesdoperfil (mm)

Momentoresistente(cm

Detalhe

)

(mm)e b

E

3

4,75

6,30

8,00

9,50

11,20

250,00 254,00 300,00

-

371,93 381,65 465,33

396,40 403,61 499,90

419,67 -

431,64 -

304,80 350,00 355,60 400,00 406,40 450,00 457,20 500,00

-

479,65 564,30 581,58 670,61 689,24 778,64 802,47 893,94

509,15 609,44 620,74 724,86 738,56 846,08 862,29 973,00

530,29 647,78 771,83 902,44 -

546,18 668,26 797,56 933,90 -

508,00 550,00 558,80 600,00 609,60 650,00

-

921,12 1014,62 1045,49 1140,68 1175,28 1272,07

991,75 1105,56 1127,10 1243,74 1268,19 1387,44

1039,43 1182,82 1332,27 -

1077,12 1227,23 1383,89 -

660,44 700,00 711,20 750,00 762,00 800,00 812,80 850,00 863,60

-

1310,80 1408,84 1451,57 1550,92 1598,07 1698,34 1749,81 1851,07 1907,29

1415,02 1536,71 1567,59 1691,47 1725,72 1843,74 1889,43 2017,39 2058,87

1487,78 1649,36 1817,00 1990,54 2169,98

1547,10 1716,87 1893,03 2075,59 2264,20

900,00 914,40 950,00 965,20 1000,00 1016,00

-

2009,16 2070,18 2172,56 2238,47 2341,23 2412,34

2188,52 2233,88 2365,10 2414,63 2547,05 2600,79

2355,31 2546,55 2743,52

2459,21 2660,28 2867,57

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

72

Notas: a)Para armação, vide C-4.3 b) O topo do anel de concreto deve ser liso e nivelado. A resistência do concreto deverá ser, no mínimo 210 kgf/cm2 após 28 dias. As extremidades da arma ção devem ser sobrepostas para proporcionar resist ência suficiente nas emendas.

Figura 30 - Anel de concreto (Fundação típica)

Cópia não autorizada

73

NBR 7821/1983

Nota: O fundo da escavação deve ser nivelado. É necessário retirar entulho, vegetação e materiais instáveis, até a profundidade necess ária.

Figura 31 - Fundação direta (Típica)

/ANEXO D

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

74

Anexo D - Tetos flutuantes D-1 Objetivo Os requisitos aqui apresentados s ão considerados mínimos e, a não ser que esteja claramente dito em contr ário no texto, aplicam-se aos tetos flutuantes tipo pont ão e aos tetos flutuantes duplos. Pretende-se limitar apenas aqueles fatores que afetem a segurança e a durabilidade da instalação, e que s ão compatíveis com as exig ências de segurança e qualidade desta Norma. Existem diversas alternativas para detalhes e acess órios, mas para empregá-las é necessário um acordo entre o fabricante e o comprador. As Figuras 32 e 33 mostram esquematicamente os dois tipos de tetos flutuantes acima citados.

D-2 Material Aplicam-se aqui as mesmas exigências sobre materiais estabelecidas no Capítulo 5 desta Norma, exceto quando especificamente modificado por este Anexo.

D-3 Projeto D-3.1 Geral O teto e os seus diversos acess órios serão projetados e constru ídos de forma a permitir o extravasamento do líquido pelo ladrão e o retorno do l íquido a um n ível tal que o teto parte flutue do bemteto, abaixo do topo ou sem causar danos a nenhuma do tanque seus acess órios. Não deverá ser necessária nenhuma operação especial para proteger o tanque, o teto ou acessórios durante uma ocorrência desta natureza. Quando se usar uma extens ão do costado com a finalidade de se apoiar o selo do teto até o seu ponto mais alto, esta extens ão deverá ser provida de orifícios que indiquem a eleva ção do nível do líquido acima da altura de projeto, a menos que o costado do tanque tenha sido projetado para uma altura de l íquido que englobe esta extens ão.

D-3.2 Ligações soldadas Aplica-se aqui o item 6.1 desta Norma.

D-3.3 Teto servi corrosivo, no caso leo seja com D-3.3.1 grande Em conte enxofre, como sugere-se quedeo óteto údoçode projetado de forma a permanecer em contato com o produto, eliminando a presen ça de qualquer mistura arvapor sob o mesmo.

outros elementos relativamente rígidos, dever-se-á fazer solda intermitente na parte inferior da chapa, nas sobreposições existentes, numa faixa de 300 mm de distância de qualquer um destes elementos rígidos, sendo que os segmentos dos cordões de solda devem ter comprimento mínimo de 50 mm e serem espaçados de 150 mm, de centro a centro.

D-3.3.4 Os tetos flutuantes duplos e os tetos flutuantes tipo pontão devem ser projetados com declividade a fim de permitir a drenagem das águas pluviais, com uma inclinação mínima de 1:64 e a sobreposição das chapas de forma a facilitar a drenagem. Evitar-seá o aparecimento de deforma ções nas chapas, que prejudiquem a drenagem.

D-3.4 Volume do flutuador O volume mínimo do flutuador periférico de um teto flutuante tipo pontão deverá ser suficiente para manter o teto flutuando num líquido de densidade igual a 0,7 mesmo quando o disco central e dois compartimentos quaisquer do flutuador sejam inundados como conseq üência de algum orifício aparecido nas chapas. O volume mínimo do teto flutuante duplo dever á ser suficiente para manter o teto flutuando num líquido de densidade igual a 0,7 mesmo quando dois compartimentos quaisquer do teto sejam inundados como conseq üência de algum orifício aparecido nasdrenos chapas.principais Para fins dos de ctetos do volume álculoduplo flutuador, os e tipodo pont ão ser ão considerados como n ão funcionando, e nenhuma sobrecarga adicional deve ser considerada. Além disso, estes dois tipos de teto, com os drenos inoperantes, dever ão poder suportar, sem afundar, uma precipitação de 250 mm de águas pluviais, num período de 24 horas, sobre a área total do teto, sem nenhum compartimento do teto inundado. Como alternativa, poder ão ser previstos drenos de emergência que limitem o volume de água sobre o teto a um valor que possa ser suportado com segurança pelo teto. Estes drenos de emergência não deverão permitir que o produto passe para a parte superior do teto.

D-3.5 Bocas de visita do flutuador Cada compartimento será provido de uma boca de visita adequadamente fechada no sentido de evitar-se a entrada

D-3.3.2 A não ser que especificado diferentemente pelo

de ávisita guasser pluviais nos diversos compartimentos. As bocas de projetadas de forma a evitar que o ão ainda vento possa remover sua tampa. Os níveis superiores dos pescoços destas bocas de visitas deverão ser tais que não permitam a entrada de água nos diversos compartimentos quando se verificarem as condições citadas no item D-3.4.

comprador, a espessura m ínima das chapas do teto flutuante será de 4,5 mm.

D-3.6 Anteparos

D-3.3.3 As chapas do teto ser ão ligadas por soldas sobrepostas, simplesmente soldadas pela parte superior. Quando se prever a possibilidade de flex ão nas chapas do teto, na proximidade de vigas, pernas de sustenta ção, ou

Todas as chapas divisórias dos compartimentos do teto flutuante serão soldadas ao longo de todas as suas bordas inferiores e verticais, com solda de ângulo simples e contínuo, a fim de se obter estanqueidade entre os diversos

Cópia não autorizada

75

NBR 7821/1983

compartimentos. Quando especificado pelo comprador, a borda superior ser á também soldada com solda de ângulo simples e contínua.

D-3.7 Escadas O teto flutuante será provido de uma escada que se ajuste automaticamente a qualquer posição do teto, garantindo sempre o acesso ao mesmo. Esta escada ser á projetada para o percurso máximo de operação do teto, devendo ter corrimãos dos dois lados em todo o seu comprimento, e suportar uma carga de 450 kgf no meio do v ão, em qualquer posição possível de operação.

D-3.8 Drenos do teto Os drenos principais serão do tipo sifonado, de mangueira ou de tubulação metálica articulada, conforme especificado na ordem de compra. Nos tetos flutuantes tipo pontão, dever-se-á colocar uma válvula de retenção na mangueira ou na tubulação metálica articulada, nas suas extremidades próximas do teto, para impedir que o produto possa passar para cima do teto no caso de rompimento destes acessórios. Dever-se-á prever meios de evitar o dobramento da mangueira ou o seu esmagamento pelas pernas de sustentação do teto. A instala ção das mangueiras de drenagem deverá ser estudada de forma a permitir a substituição destes acess órios sem necessidade de entrar-se no tanque. As juntas articuladas das tubula ções metálicas serão engaxetadas a fim de evitar-se vazamentos. A instalação destes dois tipos de acess órios deverá

especifique as vazões de enchimento e de esvaziamento, de forma a permitir que o fabricante fa ça um bom dimensionamento desses acessórios. É obrigatório que os respiros do teto flutuante (quebra-v ácuo) funcionem automaticamente, abrindo-se quando as pernas de sustentação tocam o fundo, e fechando-se, tamb ém automaticamente, quando o teto se eleva voltando a flutuar. Outr os dispositivos de respiro poderão ser empregados a crit ério do comprador.

D-3.10 Pernas de sustentação D-3.10.1 O teto flutuante ser á provido de pernas de susten-

tação. Estas pernas quando fabricadas de tubos, serão abertas ou perfuradas na sua base, de forma a evitar a acumulação de líquido no seu interior. O comprimento das pernas será ajustável na parte superior do teto. As posições do teto, de operação normal e de limpeza, serão especificadas na ordem de compra. O fabricante garantir á que todos os acessórios do tanque, tais como os misturadores, tubulações internas, bocais do costado, etc., não serão danificados pelo teto na sua posi ção mais baixa.

D-3.10.2 As pernas de sustentação e seus diversos componentes serão projetados para suportar o teto e uma sobrecarga de no mínimo 50 kgf/m2. Quando possível, a carga do teto será transmitida às pernas de sustentação através dos anteparos. Dar-se-á especial atenção à fixação das pernas à chapa simples do teto, a fim de evitar-se problemas nestes pontos. Prever-se-á algum meio de distribuir a carga do teto no fundo do tanque, como, por exemplo,

incluir a montagem de acess órios adequados no costado do tanque para permitir sua operação e, se necess ário, sua remoção. O tamanho mínimo para os drenos principais será equivalente a um dreno de 75 mm de di âmetro para tetos com diâmetro igual ou menor que 35 m e a um dreno de 100 mm para tetos com diâmetro maior que 35 m. Nos tanques de teto flutuante tipo pont ão recomenda-se que haja um dreno de águas pluviais próximo ao ponto médio do percurso da escada articulada de acesso ao teto, para drenar a depress ão permanente causada no lençol central de chapas pela carga concentrada do peso dessa escada. Esse dreno poder á ser dispensado nos tetos em que forem previstos recursos adequados para evitar a formação dessa depressão nas chapas. Todos os tetos flutuantes devem ainda possuir dreno de emergência, descarregando as águas pluviais no interior do tanque, para os casos em que os drenos principais estiverem obstruídos ou fechados acidentalmente. Nos tetos tipo pontão esse dreno de emerg ência deverá ser de operação manual; nos tetos duplos poder á ser de operação manual ou automática. Nos casos de teto duplo, os drenos de emergência deverão ser construídos de tal forma que seja impossível a passagem do líquido estocado para a face superior do teto.

soldando-se placas de apoio no fundo do tanque embaixo de cada perna. Usando-se estas placas, as mesmas serão soldadas continuamente à chapa do fundo.

D-3.9 Respiros

Serão previstos dispositivos adequados para manter o teto centrado e impedir sua rota ção. Estes dispositivos deverão ser capazes de resistir às cargas laterais impostas sobre eles pela escada do teto e quaisquer outras cargas não distribuídas uniformemente sobre o teto. Qualquer que seja o tipo e o di âmetro do teto flutuante, deve haver apenas um único dispositivo de guia anti-rotacional situado em qualquer ponto da periferia do teto.

Dever-se-á prover os tetos com respiros adequados a fim de se evitar solicita ções perigosas nas chapas do disco central e/ou no sistema de selagem. Essas solicita ções poderão ocorrer durante o enchimento inicial, devido ao espaço de ar sob o teto, durante a opera ção, ou por ocasião do esvaziamento. Recomenda-se que o comprador

D-3.10.3 Todas as pernas de sustentação dos tetos flutuantes devem ser construídas de tal forma que, quando o teto estiver flutuando, n ão seja possível a passagem do líquido estocado ou de gases atrav és dos furos feitos para as pernas nas chapas do teto mesmo se ocorrer a formação de bolsões de gases embaixo do teto.

D-3.11 Bocas de visita no teto O teto será provido de pelo menos uma boca de visita para acesso ao interior do tanque e para ventila ção quando o tanque encontrar-se vazio. O n úmero de bocas de visita será especificado pelo comprador. Estas bocas de visita serão no mínimo de 500 mm de di âmetro interno e serão fechadas por tampas aparafusadas e adequadamente vedadas, com detalhes equivalentes aos mostrados na Figura 13 desta Norma.

D-3.12 Dispositivo de centragem e guia do teto

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

76

D-3.13 Selos de vedação

D-3.15 Acessórios para medição

D-3.13.1 O espaço entre a periferia externa do teto flutuante

Todo teto flutuante será provido de pelo menos uma escotilha de medição ou de po ço de medição com tampa à prova de vazamento de vapor, conforme seu projeto ou descrição na ordem de compra.

e o costado do tanque receberá um sistema de selagem flexível, que se manterá razoavelmente bem encostado à superfície do costado do tanque. No caso do sistema empregar sapatas de a ço, essas serão de chapas galvanizadas. A espessura das chapas n ão ser á inferior a 1,5 mm, sendo que o revestimento de zinco ser á do tipo C, designação especial. Caso sejam especificadas chapas não galvanizadas, elas serão executadas em aço, conforme especificação e espessura indicadas na ordem de compra. Será previsto um mero adequado, porém mínimo, de juntas de expans ão.núUm sistema de selagem, ou seu componente, fabricado em tecido ou outro material não metálico, deverá ter condições para suportar a agressividade do meio, e n ão poderá afetar o produto armazenado.

D-4 Fabricação, montagem, soldagem, inspeção e testes D-4.1 Todos os requisitos desta Norma referentes à fabricação, montagem, soldagem e testes, quando aplicáveis, serão observados neste Anexo. D-4.2 As juntas soldadas do teto, onde for requerido estanqueidade a vapor ou l íquido, serão testadas com óleo penetrante ou por qualquer outro m étodo consistente com os determinados nesta Norma para fundos e tetos c ônicos.

D-3.13.2 Recomenda-se que sejam preferidos os selos onde não haja espaço de gás a fim de minimizar a possibilidade de incêndio. Sempre que o selo possibilitar a formação de espaço de gás, o mesmo deverá ser equipado de respiros com válvula de pressão e vácuo.

D-3.14 Ligação terra Todos os tetos flutuantes, qualquer que seja o seu tipo, devem ter no mínimo uma ligação terra antiestática garantida e permanente com o costado do tanque, capaz de evitar a acumula ção de cargas elétricas no teto, nas mais severas condições que possam ocorrer. Essa liga ção terra pode ser feita por meio do dreno do teto flutuante, por meio da escada de acesso ao teto, ou por outro meio adequado. Chama-se atenção que a exist ência de pinturas ou outros revestimentos internos no costado, pode prejudicar seriamente esse contato el étrico quando feito através do selo de veda ção.

D-4.3 O teto será submetido a um teste de flutuabilidade por ocasião do enchimento e esvaziamento do tanque com água. Durante este teste, as partes do teto em contato com o líquido, serão examinadas à procura de vazamentos. O aparecimento de pontos ou manchas úmidas no lado superior das chapas, será considerado como indício de vazamento.

D-4.4 As partes do teto que n ão estiverem em contato com o líquido, serão inspecionadas visualmente contra porosidade aparente e soldagem deficiente.

D-4.5 As tubulações e/ou mangueiras do sistema principal de drenagem, serão testadas com pressão hidrostática interna e externa de 3,5 kgf/cm 2. Durante o teste de flutuação do teto, as válvulas de drenagem serão mantidas abertas a fim de se verificar eventual passagem do conteúdo do tanque para as linhas de drenagem.

Cópia não autorizada

Figura 32 - Teto flutuante tipo "Pontão"

Figura 33 - Teto flutuante tipo "Teto duplo" /ANEXO E

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

78

Anexo E - Alternativa de projeto para costados E-1 Objetivo

E-2.3 Os pescoços das conexões e bocas de visita serão construídos de tubos de aço Siemens-Martin sem costura, ASTM-A-53 ou API-5L ou ser ão fabricados de chapas que satisfaçam à Tabela 30, devidamente calandradas e

E-1.1 Este Anexo apresenta uma alternativa de crit ério para o projeto de costados de tanques de armazenamento, e fornece meios de se realizar um projeto mais refinado para um serviço específico ou para uma faixa de condi ção de serviço prevista. Para tanto, prevê-se o uso de aços com características de elevada resist ência ao impacto, exige-se uma inspeção do serviço de solda mais rigorosa, e prevê-se detalhes mais elaborados para os diversos

soldadas.

E-2.4 As chapas usadas para refor ço de aberturas serão de material igual ao do costado à qual serão ligadas.

bocais e bocais de visita.

E-3 Tensões admissíveis

E-1.2 O comprador dará uma atenção especial às fundaçõ es, sobreespessuras para corros ão e a quaisquer outras medidas protetoras que se fa çam necessárias. Faz parte deste Anexo uma Tabela em que est ão estabelecidos os requisitos mínimos para os materiais do costado

E-3.1 A máxima tensão admissível de projeto para a condição de operação, incluindo o fator de eficiência de junta, será de 1480 kgf/cm2. E-3.2 A máxima tensão admissível de projeto para o teste hidrostático será de 1610 kgf/cm2, incluindo o fator de eficiência das juntas e a sobreespessura para corrosão.

(Tabela 30).

E-1.3 Este Anexo só ser á aplicado quando especificado pelo comprador. Os costados de tanques cujo projeto tenha se baseado neste Anexo devem satisfazer a todas as suas exigências. O comprador deverá estabelecer a temperatura de projeto da chapa, a densidade do produto a ser armazenado e a sobreespessura para corros ão.

E-4 Sobreespessura para corrosão Quando necessário, o comprador especificará a sobreespessura para corrosão a ser adicionada à chapa do costado. Essa sobreespessura poderá ser variável ao longo da altura do costado.

E-1.4 Os requisitos deste Anexo prevalecer ão sobre os capítulos anteriores desta Norma. Para os pontos n ão abordados por este Anexo dever-se-á seguir as recomendações constantes no corpo desta Norma.

E-5 Espessura do costado

E-2 Materiais E-5.1 A espessura das chapas do costado dever á ser, em qualquer caso, o maior dos tr ês seguintes valores:

E-2.1 As chapas para o costado dos tanques deverão, no mínimo, satisfazer às exigências da Tabela 30, em fun ção da espessura da chapa e da temperatura de projeto do tanque.

a) espessura calculada pela f órmula (1) dada no item E-5.2 a seguir, em fun ção da densidade do l íquido estocado, acrescentando-se a sobreespessura para corrosão;

E-2.2 A temperatura de projeto do tanque será especificada pelo comprador. A menos que justificado pela experiência ou condições especiais, usar-se-á para esta temperatura a menor das duas seguintes:

b) espessura calculada pela f órmula (2) dada no mesmo item E-5.2, considerando-se a densidade do líquido como sendo igual a 1 (um), sem o acr éscimo da sobreespessura para corros ão;

- a temperatura m ínima absoluta, observada na região onde o tanque ser á instalado, mais 12 °C, ou; - a temperatura da água, prevista por ocasião do teste hidrostático, porém nunca inferior a -6°C (seis graus Celsius, negativos).

c) espessuras m ínimas dadas na Tabela 4 do item 6.3.2-c), em função do diâmetro do tanque.

Tabela 30 - Especificações para chapas de aço usadas em costados construídos de acordo com o Anexo E Especificações aplicáveis (1), todos os an éis Temperatura de projeto do tanque (°C)

Acima de 10

Somente chapas inseridas e<0

≤1

A-283,Gr.C(2) A-131, Gr. A A-36 Fe42,Fe44,Gr. (5) B

2,5

12,5<e ≤2

A-283,Gr.C(2)

5

25<e

≤ 37,5

A-283,Gr.C(2)

A-36

A-36 Fe42,Fe44,Gr.

37,5 < e ≤5 0,0 (Normalizadas) A-131,Gr.C

37,5<e ≤ 75,0 (Normalizadas)

A-516

Fe42, Fe44, (3) Gr.D(4)

(6) C /continua

Cópia não autorizada

79

NBR 7821/1983

Tabela 30 - Especificações para chapas de aço usadas em costados construídos de acordo com o Anexo E /continua ção Especificações aplicáveis (1), todos os an éis Temperatura de projeto do tanque (°C)

Somente chapas inseridas e<0

≤1

2,5

12,5<e ≤2

5

25<e

≤ 37,5 37,5 < e ≤5 0,0 (Normalizadas)

Acimade-7

Acimade-23

A-283,Gr.C(2) A-131,Gr.A

A-131,Gr.B G-40.8,Gr.A

A-131,Gr.C(7) G-40.8,Gr.B

A-36 A-442 Fe42,Fe44, Gr.B(5)

A-36(B) A-442 Fe42,Fe44, Gr.C(6)

A-662,Gr.B A-36 (9) A-442

A-131,Gr.B G-40.8,Gr.A

A-131,Gr.C G-40.8,Gr.B

A-131,Gr.C(7) G-40.8,Gr.B

A-442 Fe42,Fe44, Gr. C (6)

A-662,Gr.B A-573

A-662,Gr.B A-442

A-516 Fe42,Fe44, Gr.D(4)

Acimade-40

A-131,Gr.C G-40.8,Gr.B A-662,Gr.B A-573 A-516 Fe42,Fe44,Gr.D (4)

A-131,Gr.C Fe42,Fe44,

37,5<e ≤ 75,0 (Normalizadas)

A-516

Gr. D (4)

A-131,Gr.C A-516 Fe42,Fe44, Gr. D (4)

A-573 A-516 Fe42,Fe44, Gr. D (4)

A-131,Gr.C A-131,Gr.C A-537CL.1 (Normalizado) (Normalizado) A-131, Gr.CS (Normalizado) Gr-40.8,Gr.B (Normalizado) A-662,Gr.B (Normalizado) A-573 (Normalizado) A-516 (Normalizado) Fe42,Fe44, Gr.D(4) (Normalizado)

A-131, Gr.CS (Normalizado) G-40.8,Gr.B (Normalizado) A-662,Gr.B (Normalizado) A-573 (Normalizado) A-516 (Normalizado) A-442 (Normalizado) Fe42,F e44, Gr. D (4) (Normalizado)

A-131,Gr.CS

(1)Todos os n úmeros de especificações referem-se a especificações da ASTM, exceto a G-40.8 queé da “Canadian Standard Association” e as Fe 42 e Fe 44 que fazem parte da recomenda ção ISO R 630. (2)A especificação ASTM A-285, Grau C, pode ser usada como uma alternativa para a ASTM A-283, Gr.C. (3) Para as chapas Fe 42 e Fe 44 a percentagem máxima de manganês, na análise de panela,é de 1,5. (4)Acalmado e de granulação fina. (5)Somente n ão efervescentes. (6)Acalmado ou semi-acalmado. (7) As chapas ASTM A-131, Gr.C, podem ser usadas até a espessura de 37,5 mm inclusive, sem serem normalizadas. (8)As chapas ASTM A-36 usadas para estas faixas de espessura e temperatura devem ter uma percentagem de manganês, na análise de panela, de 0,80 a 1,20. (9) As chapas ASTM A-36 podem ser usadas para uma faixa de temperatura de projeto de +2°C a + 10°C inclusive.

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

80

E-5.2 As fórmulas para o cálculo da espessura de cada anel do costado são as seguintes: e =

50 x (H - 0,3) x D x G + C(1 ) 1480

e =

50 x (H - 0,3) x D (2) 1610

Sendo: e = espessura m ínima em milímetros H = distância entre a linha de centro da junta inferior do anel considerado à cantoneira de topo do costado, ou à parte inferior de qualquer ladr ão que limite o enchimento do tanque, em metros D=di

âmetro nominal do tanque, em metros

G = densidade de projeto do l íquido a ser estocado C = sobreespessura para corros ão, em milímetros

E-6 Requisitos suplementares para inspeção, fabricação e detalhes das aberturas E-6.1 Todas as juntas verticais e horizontais do costado terão penetração e fusão completas, excetuando-se as juntas de ligação do costado ao fundo do tanque e juntas de ligação da cantoneira de topo ao costado, sendo que esta última poderá ser uma junta sobreposta com cordão duplo.

E-6.2 As juntas de topo nas quais a espessura da chapa mais fina for igual ou menor que 9,5 mm serão radiografadas parcialmente, de acordo com o Capítulo 10. Além da exigência anterior, uma radiografia será feita em um ponto qualquer de cada junta vertical do anel mais baixo (ver a Figura 34-a). E-6.3 As juntas de topo nas quais a espessura da chapa mais fina da junta for maior que 9,5 mm e menor ou igual a 25 mm, serão radiografadas parcialmente de acordo com o Capítulo 10. Além disto, todos os pontos de junção de juntas verticais e horizontais, em chapas dentro desta faixa de espessura, serão radiografados de forma tal que cada radiografia mostre um comprimento de solda não inferior a 50 mm, de cada lado de interseção da junta vertical com a horizontal. No anel mais baixo serão ainda tomadas duas radiografias em cada junta vertical, uma das quais o mais pr óximo possível do fundo e a outra num outro ponto qualquer (ver Figura 34-b).

E-6.4 As juntas de topo horizontais nas quais a espessura da chapa mais fina da junta for superior a 25 mm, serão radiografadas parcialmente de acordo com o Cap ítu-

com penetração total no costado do tanque, salvo quando se usa chapa inserida, caso em que é permitida a penetração parcial, como mostrado na Figura 35. A área da seção transversal do reforço será no mínimo igual ao produto do diâmetro vertical do furo cortado no costado pela espessura total da chapa usada no costado.

E-6.6 Qualquer abertura com di â metro nominal de 300 mm ou maior, feita em chapas do costado com espessura superior a 25 mm, será pré-fabricada na chapa do costado, ou na chapa inserida, sendo o conjunto pr é-fabricado tratado termicamente para al ívio de tensões antes da montagem. A junta de topo de liga ção da chapa inserida ao costado ou o filete de solda de liga ção da chapa de reforço ao costado deverá estar afastado de qualquer junta de topo do costado de 10 vezes a espessura do costado, mas no m ínimo 300 mm. Este espa çamento deve ser observado inclusive em rela ção à junta de ligação do costado ao fundo do tanque, sendo permitido, porém, como alternativa, que a chapa inserida ou a chapa de reforço atinjam e interceptem a junta de liga ção do costado ao fundo num ângulo de aproximadamente 90°.

E-6.7 As soldas de liga ção dos bocais, bocas de visita e portas de limpeza ser ão inspecionadas pelo m étodo de partículas magnéticas, ou líquido penetrante, após o alívio de tensões, quando este for necess ário e antes da realização do teste hidrost ático do tanque. E-6.8 As juntas de topo da periferia de uma chapa inserida de bocal ou boca de visita ao costado ser ão completamente radiografadas.

E-7 Fundações Devem ser tomados os devidos cuidados para a sele ção da localização do tanque, bem como para o projeto e construção da sua fundação, conforme tratado no Anexo C, a fim de assegurar uma sustentação adequada para o tanque. As fundações do tipo anel de concreto devem ser consideradas. A adequabilidade da funda ção é de responsabilidade do comprador.

E-8 Marcação Os tanques projetados segundo este Anexo terão uma placa de identificação, conforme a Figura 28 (Cap ítulo 13). Para indicar que o tanque foi projetado de acordo com o que estabelece este Anexo, dever á ser gravado a letra maiúscula E no quadro da placa intitulado “Anexos”. Será acrescida a informação da densidade do l íquido armazenado, usada no projeto.

E-9 Portas de limpeza tipo nivelada

lo 10. As juntas verticais entre chapas com espessura dentro desta faixa, serão totalmente radiografadas. Além disto, todos os pontos de junção das juntas verticais e horizontais em chapas dentro desta faixa de espessura, serão radiografados de tal forma que cada radiografia mostre um comprimento de solda, não inferior a 50 mm de cada lado da interseção da junta vertical com a horizontal (ver a Figura 34-c).

As portas de limpeza do tipo nivelada estar ão de acordo com as regras estabelecidas neste item e com os detalhes e dimensões mostrados nas Figuras 36 e 37 e Tabelas 31, 32 e 33.

E-6.5 As ligações entre as conexões que exijam reforço

riores arredondados com raio igual à metade da altura da abertura. A maior dimens ão horizontal ou vertical da abertura não será superior a 1219 mm.

(tais como bocais, bocas de visita e portas de limpeza) e as aberturas feitas no costado, ser ão realizadas por solda

E-9.1 As portas de limpeza do tipo nivelada deverão satisfazer às seguintes exigências: E-9.1.1 A abertura será retangular, com os cantos supe-

Cópia não autorizada

81

NBR 7821/1983

Notas:

comoexigidonoitem10.3docorpodestaNorma.

1 - Um ponto de radiografia nos 3 primeiros metros de todas as juntas horizontais, e depois um ponto para cada 60 m seguintes. 



2 - Um ponto de radiografia nos 3 primeiros metros de todas as juntas verticais, e depois um ponto para cada 30 m seguintes, 25% dos quais devem estar em interse ções com juntas horizontais.  3 - Um ponto de radiografia em cada junta vertical do anel mais baixo. 4 - Pontos de radiografia em todas as interseções de juntas verticais e horizontais. 5 - Um ponto de radiografia na extremidade inferior de cada junta vertical do anel mais baixo. 6 - Radiografia total em toda extensão das juntas verticais. Essa radiografia pode incluir a radiografia exigida na interse ção, desde que o filme tenha uma largura igual ou maior que 100 mm. e =espessura da chapa.

Figura 34 - Requisitos adicionais para a inspeção radiográfica de costados construídos de acordo com o Anexo E

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

82

Notas: 1 - O corte no costado dever á ser feito com precis ão tal que a distância R+E tenha uma toler ância de ± 3mm (1/8"). Para conseguir esta precis ão faz-se um corte preliminar com o interno da boca de visita e a própria boca de visita servirá para determinar a posi ção do corte final. R ser á tomado como o raio real em lugar do valor aproximado do raio interno de concordância do flange. 2 - Diâmetro máximo = diâmetro externo do pescoço + 2 vezes a dimens ão da solda A; Ver Tabela 14. Diâmetro mínimo = diâmetro externo do pesco ço + 13 mm. 3 - São permitidas chapas de reforço circulares para diâmetros nominais de 75 a 250 mm, desde que o diâmetro seja igual a W. 4 - A dimens ão da solda deve ser o maior dos dois seguintes valores: A (da Tabela 14, baseado em e), ou n (espessura mínima do pescoço, nas Tabelas 13 e 14). 5 - As dimens ões e os tamanhos das soldas não indicados são os mesmos exigidos para os tanques em conformidade com o corpo desta Norma. 6 - Para o espa çamento mínimo entre as soldas para as aberturas veja o item E-6.6. 7 - Os detalhes de chanfros para solda podem diferir dos mostrados acima, desde que haja concord ância do comprador.

Figura 35 - Exigências mínimas relativas a detalhes de bocais e bocas de visita de costados de acordo com o Anexo E

Cópia não autorizada

83

NBR 7821/1983

E-9.1.2 A abertura reforçada da porta de limpeza será completamente pré-montada na chapa do costado, e o conjunto, incluindo a chapa do costado, sofrer á um tratamento térmico de alívio de tensões na temperatura de 600 a 650°C durante uma hora para cada 25 mm de espessura total.

com a Tabela 33 (exceto para a abertura de 203 mm x 406 mm, quando a chapa poder á ter a mesma espessura das demais).

E-9.4 A chapa de reforço e a chapa do pescoço da abertura terão espessura igual à da chapa do costado onde se localiza a abertura.

E-9.2 A seção transversal da chapa de reforço no topo da abertura não será inferior a: K 1 he 2 Onde: K1 = coeficiente de área, da Figura 36 h = maior altura livre vertical da abertura, em mm

E-9.5 O reforço, no plano do costado, estará contido dentro de uma altura L, medida a partir do fundo da abertura. L não será superior a 1,5 h a n ão ser no caso de pequenas aberturas, uma vez que L - H n ão deve ser inferior a 150 mm. Quando, como conseqüência desta última exigência, L se tornar maior que 1,5 h, apenas a por ção do reforço contido dentro da altura 1,5 h ser á considerada como efetiva.

E-9.6 O reforço necessário pode ser provido por qualquer um dos meios seguintes, ou por qualquer combinação dos mesmos.

e = espessu ra do a nel in ferior do c osta do, d eterminada pelo item E-5, em mm H = altura do tanque em metros D = diâmetro interno do tanque em metros

E-9.3 As chapas do costado nas quais se localizem aberturas para porta de limpeza dever ão ser no m ínimo 1,6 mm (1/16") e no m áximo 3,2 mm (1/8") mais espessas que as chapas adjacentes do 1º anel do tanque, de acordo

E-9.6.1 Chapa de refor ço do costado. E-9.6.2 Espessura excedente da chapa do costado, na qual foi cortada a porta de limpeza, em rela ção à espessura das chapas adjacentes do anel mais inferior do costado (1º anel).

E-9.6.3 O trecho do pescoço, dentro de um comprimento igual à espessura da chapa de refor ço, medido na dire ção perpendicular ao costado e a partir da face externa da chapa de reforço.

H = altura do tanque, em metros D = diâmetro interno do tanque, em metros e = espessura do anel inferior do costado, determinação pelo item E-5, em milímetros h = maior altura livre vertical da abertura, em mil ímetros

Figura 36 - Coeficiente K 1 para determinação do reforço mínimo para porta de limpeza tipo nivelada em costados construídos de acordo com o Anexo E

Cópia não autorizada

84

NBR 7821/1983

Figura 37 - Porta de limpeza, tipo nivelada “Flush Type”, para costados construídos de acordo com o Anexo E

Cópia não autorizada

85

NBR 7821/1983

Tabela 31 - Porta de limpeza, tipo nivelada, “Flush Type”, para costados construídos de acordo com o Anexo E 1

2

3 Dimens ão doarcoda c hapade refor çodo costado

Abertura Altura

h (mm)

4

Largura

5

6

7

8

9

10

Dist ância Largura Largura Espaçamento dos doflange doflange especial parafusos (exceto naparte para Da Dachapa à b orda na parte inferior parafusos abertura reforço externa inferior) do do dos (*) costado costado flanges r1 r2 l f3 f2 g (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) Raios dos cantos superiores

11

Parafusos o tr e m iâ D

e d a d ti n a u

b (mm)

W (mm)

203

406

1168

102

356

32

102

89

83

22

19

610

610

1829

305

737

32

102

95

89

36

19

914

1219

2692

457

1041

38

114

121

108

46

25

1219

1219

3175

610

1308

38

114

127

114

52

25

Q

(mm)

(*) Espaçamento nos cantos inferiores do flange da porta de limpeza.

Tabela 32 - Espessura da tam pa, flange e soleira par a as portas de limp eza, tipo ni velada, "Flush Ty pe", para costados construídos de acordo com o Anexo E 1

2

3

Altura

Press ão

4

5

6

7

8

9

10

Dimensão da abertura (altura h x largura b) 203x406(mm)

610x610(mm)

máxima do equivalente tanque (*)

H

2

914x1219(mm)

1219x1219(mm)

Espessura mínima (mm)

(kgf/cm )

Flanges e tampa ec

6,10

0,6

9,5

12,5

9,5

12,5

16,0

21,2

16,0

22,4

10,40

1,0

9,5

12,5

12,5

12,5

19,0

25,0

21,2

28,0

12,50

1,2

9,5

12,5

12,5

14,0

22,4

28,0

22,4

30,0

16,20

1,6

9,5

12,5

14,0

16,0

23,6

31,5

25,0

33,5

18,30

1,8

11,2

12,5

16,0

17,0

25,0

33,5

28,0

35,5

(m)

Soleira eb

25,0 (máx) (*) A pressão equivalente é baseada na carga deágua.

Flanges e tampa ec

Soleira

Flanges e tampa ec

eb

28,0 (m

áx)

Soleira

Flanges e tampa ec

eb

37,5 (m

áx)

Soleira eb

42,5 (m

áx)

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

86

Tabela 33 - Espessura da tam pa, flange e soleir a para as port as de limpe za, tipo niv elada, "Flush Typ e", para costados construídos de acordo com o Anexo E 1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Tamanho da abertura (altura h x largura b) Espessura Altura do anel mais máxima do baixo do tanque costado e

203x406(mm)

610x610(mm)

H

(pol)

(m)

3/16 1/4 5/16

21 21 21

1219x1219(mm)

Espessura mínima (mm) Espessura Alturada do costado chapa de edachapa refor ço d o de reforço costado

(2)

914x1219(mm)

ed( 1)(2) (pol) 3/16 1/4 5/16

L(1) (mm) 356

Espessura Alturada do costado chapa de e da chapa refor ço d o de refor ço costado

Espessura Alturada Espessura do costado chapa de do costado e da chapa refor ço d o e da chapa de refor ço costado de refor ço

e (d 1)(2) (pol)

e d( 1)(2) (pol)

1/4 5/16 3/8



L(1) (mm) 870 895 908

1/4 5/16 3/8

L(1) (mm)

1302 1346 1372

Alturada chapa de refor ço do costado

e d( 1)(2) (pol)

1/4 5/16 3/8

L(1) (mm)

1734 1791 1729

3 3 3

/8 /8 /8

5 8 21

3/8 3/8 3/8

7/16 7/16 7/16

838 870 914

7/16 7/16 1/2

1327 1372 1295

7/16 1/2 1/2

1829 1727 1734

7 7 7

/16 /16 /16

5 9 21

7/16 7/16 7/16

1/2 1/2 1/2

851 864 908

1/2 1/2 9/16

1321 1372 1321

1/2 9/16 9/16

1829 1753 1765

1 1

/2 /2

5 9

1/2 1/2

9/16 9/16

857 864

9/16 9/16

1314 1372

9/16 5/8

1829 1779

1

/2

21

1/2

9/16

902

5/8

1334

5/8

1791

9 9 9

/16 /16 /16

6 10 21

9/16 9/16 9/16

5/8 5/8 5/8

864 864 895

5/8 5/8 11/16

1308 5/8 1829 1372 11/16 1791 1340 11/16 1803

5 5 5

/8 /8 /8

7 12 21

5/8 5/8 5/8

11/16 11/16 11/16

864 864 889

11/16 11/16 3/4

1308 1372 1340

11/16 11/16 11/16

7 13 21

11/16 11/16 11/16

3/4 3/4 3/4

3/4 3/4 3/4

13/16 13/16 13/16

870 870 876

3/4 3/4 13/16

1302 1372 1340

11/16 1829 3/4 1803 3/4 1816 3/4 1829 13/16 1810 13/16 1829



3

/4 3/4

3

8 16

/4

21

13/16 13/16 7/8

1308 13/16 1829 1372 7/8 1822 1334 7/8 1829 〉

13/16 13/16 13/16 7

9 18 21

/8 7/8

15/16 15/16 1 1 1/16 1 1/16 1

10 21 11 21 12 21 14 21

13/16 13/16 13/16

7/8 7/8 7/8

7/8 7/8 15/16 15/16 1 1 1/16 1 1/16 1

15/16 15/16 1 1

7/8 1314 7/8 7/8 1372 15/16 15/16 1334 15/16

883



883

1314 1372

1 1

1321 1359

1 1/16 1

1/16 1 1/16 1

1321 1353

1/16 1 1/8 1

1/8 1 1/8 1

1327 1340



1/16 1 1/16 1 1/8 1 1/8 1

15/16 15/16



876

15/16 1

1/8 1 3/16 1



1829 1822 1829 1816 /continua

Cópia não autorizada

87

NBR 7821/1983

Tabela 33 - Espessura da tam pa, flange e soleira par a as portas de limp eza, tipo ni velada, "Flush Ty pe", para costados construídos de acordo com o Anexo E /continua ção 1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Tamanho da abertura (altura h x largura b) Espessura Altura do anel mais máxima do baixo do tanque costado e (2)

H

(pol)

(m)

203x406(mm)

610x610(mm)

914x1219(mm)

1219x1219(mm)

Espessura mínima (mm) Espessura Alturada do costado chapa de edachapa refor ço d o de reforço costado

ed( 1)(2) (pol)

L(1) (mm)

Espessura Alturada do costado chapa de e da chapa refor ço d o de refor ço costado

Espessura Alturada Espessura do costado chapa de do costado e da chapa refor ço d o e da chapa de refor ço costado de refor ço

e (d 1)(2) (pol)

e d( 1)(2) (pol)

1/8 1 1/8 1

16 21

1/8 1 1/8 1

3/16 1 3/16 1

3/16 1 3/16 1

18 21

3/16 1 3/16 1

1/4 1 1/4 1

20 21

5/16 1 3/8 1 7/16 1 1/2 1

21 21 21 21

L(1) (mm) 889

L(1) (mm)

e d( 1)(2) (pol)

L(1) (mm)

3/16 1 3/16 1

1327 1327

3/16 1 1/4 1

1829 1810

1/4 1 1/4 1

1/4 1 1/4 1

1327 1327

1/4 1 5/16 1

1829 1797

1/4 1 1/4 1

5/16 1 5/16 1

5/16 1 5/16 1

1334 1334

5/16 1 3/8 1

1829 1784

5/16 1 3/8 1 7/16 1 1/2 1

3/8 1 7/16 1 1/2 1 9/16 1

3/8 1 7/16 1 1/4 1 9/16 1

1334 1334 1340 1340

3/8 1 7/16 1 1/2 1 9/16 1

1829 1816 1797 1784





889 895 895

Alturada chapa de refor ço do costado



1 5/8(3) 1 3/4(3)

21 21

5/8 1 3/4 1

356

11/16 1 15/16 1

895 895

11/16 1 15/16 1

1340 1340

-

-

-

-

(1) As dimensões de “ed” e de “L” podem variar dentro dos limites estabelecidos no item E-q. (2) As espessuras de chapas especificadas pelas NBR 11888 e NBR 11889 não permitem conciliar o que estabelece o item E-9.3 com as espessuras mínimas calculadas. Por este motivo foram utilizadas as espessuras de chapas padronizadas em polegadas. (3) A espessura “e” maior que 37,5 mm ( ~1 1/2")é permitida somente nos tanques projetados de acordo com o Anexo G.

E-9.7 A largura da chapa de reforço do fundo (soleira) da porta de limpeza, medida na linha de centro da abertura, será igual a 254 mm mais a espessura da chapa do costado na qual for cortada a porta de limpeza mais a espessura da chapa de reforço. A espessura m ínima desta chapa de refor ço do fundo da abertura, em mm, será determinada pela equação: eb =

h2 b + 356.000 171

H

sen b a maior dimensão horizontal da abertura, em mm. Os demais símbolos estão contidos no item E-9.2.

E-9.8 As dimensões das diversas partes constituintes da porta de limpeza deverão estar de acordo com as Tabe-

E-9.10 O material da tampa, do flange e dos parafusos deve estar de acordo com o Capítulo 5 - Itens 5.1 e 5.6. E-9.11 N ão se recomenda o emprego de tubula ções externas ligadas aos flanges ou tampas das portas de limpeza. Todavia, se forem usadas, suas cargas devem ser consideradas à parte, pois todos os detalhes mostrados at é agora, subentendem o dimensionamento à base, apenas, de carga hidrostática.

E-9.12 Quando as portas de limpeza do tipo nivelada s ão instaladas em tanques que repousam diretamente sobre o solo, sem anel de concreto, deve-se prever meios para o suporte desta porta de limpeza e para a conten ção do solo, lançando mão de um dos seguintes m étodos:

las 31 e 32.

E-9.12.1 Método A

E-9.9 O material das chapas do costado nas quais ser ão abertas portas de limpeza, das chapas de reforço do costado, das soleiras e do pesco ço, deverá estar de acordo

Instalar uma nervura vertical de a ço sob o tanque seguindo o contorno do costado e sim étrica à abertura como indicado na Figura 12, Detalhe “A”.

com a Tabela 30 para as respectivas espessuras e temperaturas de projeto do tanque. Para espessuras das chapas do costado, reforços, pescoços de conexões e flanges que de acordo com a Tabela 33 excederem a espessura de 37,5 mm o material a ser adotado dever á ser aquele indicado para espessura na faixa de 25 mm a 37,5 mm da Tabela 30.

E-9.12.2 Método B Instalar sob o tanque uma mureta de conten ção em concreto ou alvenaria cuja face exterior siga o contorno do costado do tanque como mostrado na Figura 12, Detalhe “B”.

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

88

E-9.13 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada for instalada em um tanque apoiado em anel ou laje de concreto, estes deverão ter um rebaixo para alojar a soleira Figura 12, Detalhe “C”.

E-9.14 Quando uma porta de limpeza do tipo nivelada for instalada em um tanque que repouse diretamente sobre o solo, mas dentro de um anel de conten ção do terreno, deverá ser feito um rasgo neste anel para acomodar a porta de limpeza e dever-se-á prever uma parede suplementar, interna ao anel, para suportar a porta de limpeza e conter o terreno. As dimensões são as mostradas na Figura 12, Detalhe “D”.

E-10 Anéis de contraventamento intermediários para o costado do tanque14) Os costados dos tanques projetados de acordo com o Anexo E serão normalmente menos espessos que os costados projetados pela norma básica e, assim, serão menos resistentes às deformações provocadas por cargas de vento. Recomenda-se o emprego das regras deste item como meio de verificação da estabilidade, contra a pressão do vento, de costados de tanques projetados de acordo com este Anexo.

E-10.1 Os tanques de teto fixo baseados no Anexo E terão cantoneiras de topo conforme especificado no item 6.3.3-c). Os tanques abertos, inclusive os tanques de teto flutuante, terão um anel de contraventamento superior conforme especificado no item 6.4. Os tanques de teto autoportante devem satisfazer às exigências dos itens 6.5.5, 6.5.6 e 6.5.7 com respeito à cantoneira de refor ço do bordo superior do costado.

E-10.2 A máxima altura do costado, não reforçada, em metros, não deve exceder a15):

H1 = 9,465 e

 161 2   V

D =d iâmetro nominal do tanque, em metros V = velocidade do vento (em km/h), fornecida pelo comprador, desde que desta não resultem pressões de obstrução inferiores às preconizadas pela NBR 6120 “Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edifícios”

E-10.3 Para a determinação da máxima altura do costado, não reforçada, será feito um cálculo inicial usando-se a espessura do anel mais elevado do tanque. Os c álculos seguintes ser ão baseados na m édia ponderada das espessuras obtidas com a inclus ão de parte, ou de todo o anel imediatamente inferior (ou anéis sucessivamente inferiores) até que o H1 calculado seja igual ou menor que a altura do costado usada na determina ção da espessura média. Se o H1 calculado continua sendo maior que a altura do costado usada na determina ção da espessura m é dia, nenhum anel de contraventamento intermediário é necessário. E-10.4 Após estabelecida a posição do primeiro anel de contraventamento intermediário, deve ser feita uma verificação na parte inferior do costado usando-se o primeiro anel de contraventamento como o topo do tanque e procedendo-se conforme descrito em E-10.2 e E-10.3.

E-10.5 Fazendo-se a locação do primeiro anel de contraventamento pelo espaçamento máximo calculado pelas regras anteriores, chegar-se-á usualmente a uma solução em que a parte inferior do costado tem uma resist ência à ação do vento maior que a da parte do costado acima do anel de contraventamento intermediário. Pode-se então colocar este anel de contraventamento intermedi ário, em relação ao anel de topo, a uma distância menor do que a máxima calculada, mas, neste caso, a parte inferior do costado deve ter a sua resist ência à a ção do vento verificada pelo item E-10.4 ou pelos seguintes itens:

E-10.5.1 O cálculo da estabilidade da parte do costado

 e  3  D

abaixo do anel de contraventamento intermediário usando-se a média das espessuras dos anéis inferiores, resulta num valor alto e incorreto. Uma solução mais correta consiste em se usar, para cada anel, em vez de largura real do anel (L) uma largura (L f), com espessura constante, ligadas pela seguinte relação:

Onde: H 1 = distância vertical entre o anel intermedi ário de contraventamento e a cantoneira de topo do costado no caso de tanque de teto fixo ou entre o anel de contraventamento intermediário e o de contraventamento superior nos tanques sem teto ou de teto flutuante, em metros e = espessura m édia do costado na altura H1, em mm Nota:Para o c álculo desta espessura média usar-seá a espessura das chapas, a menos que o comprador especifique que a espessura para base do cálculo desta espessura média seja a espessura teórica (espessura de fabricação menos a sobreespessura para corrosão)

Lf = L

 econst.  5   ereal 

Sendo: e const. = espessura tomada como constante para desenvolvimento do cálculo. e real = espessura nominal de cada anel

E-10.5.2 A soma das diversas larguras fictícias dá a altura fictícia do costado. Para que se tenha estabilidade igual abaixo e acima do anel de contraventamento intermediário, este último deve ser colocado na posição média

14)

Este item do Anexo E não é obrigatório.

15)

Esta fórmula considerada um empuxo interno em tanques sem teto e umácuo v interno em tanques de teto fixo, um fator de forma e um fator de altura.

Cópia não autorizada

89

NBR 7821/1983

desta altura fictícia. A posi ção do anel de contraventamento no costado real será calculada partindo-se de sua posição no costado fict ício e aplicando-se a expressão vista no item anterior, usando-se como espessura constante a espessura real do anel do costado no qual o anel de contraventamento será finalmente montado e todas as espessuras reais acima deste anel.

H 1 = máxima altura do costado não reforçado (m) V = velocidade do vento (em km/h) fornecida pelo comprador, desde que desta não resultem pressões de obstrução inferiores às preconizadas pela NBR 6120 “ Cargas para o C álculo de Estruturas de Edifícios”

E-10.5.3 Se a metade da altura fictícia do costado for maior que a máxima altura do costado sem refor ço (baseado em espessura uniforme) como calculado no item E-10.2, um segundo anel de contraventamento intermediário deverá ser usado, no sentido de se reduzir a altura do cos-

E-10.7.1 Quando o uso de um costado fict ício permite que

tado não reforçada a uma altura inferior à máxima.

substituído pelo espaçamento entre anéis de contraventamento no costado real se este espa çamento tiver sido determinado pela transposição da altura fict ícia para o costado real.

E-10.6 Os anéis de contraventamento intermediários não devem estar fixados ao costado a uma dist ância inferior a 150 mm de qualquer junta horizontal. Se a loca ção preliminar do anel cair dentro desta faixa, deve-se loc á-lo de preferência 150 mm abaixo da junta, desde que a máxima altura de costado não reforçado não seja ultrapassada. E-10.7 O momento resistente m ínimo necessário do anel de contraventamento intermediário será determinado pela equa çã o:

o anel de contraventamento intermedi ário seja locado a uma altura inferior ao H1 calculado pelo item E-10.2, o H 1 da fórmula de cálculo do montante resistente pode ser

E-10.7.2 O cálculo do momento resistente do anel de contraventamento intermediário será baseado nas propriedades de seus diversos componentes e pode incluir uma parte do costado dentro de uma dist ância de 0,6 R e acima e abaixo do ponto de fixa ção do anel, onde: R = raio nominal do tanque, em mm

2

Z = 58 D H

 V 2 1   161

e = espessura nominal da chapa de costado na qual está localizado o contraventamento, em mm

Sendo: Z = momento resistente (mm 3) D =d iâmetro nominal do tanque (m)

/ANEXO F

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

90

Anexo F - Projeto de tanques para pequenaspressões internas F-1 Objetivo F-1.1 São abrangidos pelo corpo desta Norma os tanques de armazenamento cilíndricos verticais de a ço, soldados, em vários tamanhos e capacidades, para um press ão interna máxima aproximadamente igual à atmosférica. Para os tanques de teto fixo, esta press ão m áxima pode ser aumentada até aos valores permitidos por este Anexo desde que suas exigências adicionais sejam satisfeitas. F-1.2 A pressão interna permitida em tanques construídos conforme este Anexo multiplicada pela área da seção transversal do tanque n ão deverá exceder o peso do costado e do teto, incluindo todos os acess órios e/ou estruturas a eles ligadas.

F-1.3 Se se desejar aplicar press ões superiores às per-

o teto tiver a inclina ção superior a 1:16 devem ser colocados um ou mais respiros de emergência conforme consta da norma “API Standard 2000”.16)

F-3 Detalhes da ligação do teto ao costado Os detalhes da liga ção do teto ao costado e os limites da seção transversal desta união, que podem ser considerados como resistindo aos esforços de compressão devem satisfazer à Figura 38.

F-4 Pressão de projeto máxima admissível (P.Máx.) Uma vez conhecidos o peso do tanque e os detalhes da ligação do costado com o teto a fim de determinar a área de compressão, a pressão de projeto máxima a ser admitida será o menor dos seguintes valores:

mitidas pelo item F-1.2, o costado deve ser devidamente ancorado para evitar a tendência de levantamento do mesmo pela ação da pressão interna. Neste caso, esta Norma não se aplica ao projeto destes tanques, devendo o mesmo ser feito por estudos especiais.

a) P1 = 11 3

b) P2 =

F-1.4 Os tanques projetados de acordo com este Anexo devem também satisfazer às demais exigências desta Norma.

A tg θ D2

1,27 Q D2

+ 8e

+ 8e

Sendo:

F-2 Respiros F-2.1 Condições operacionais Os respiros serão dimensionados e ajustados de forma a que, na sua capacidade nominal, e em qualquer condição normal de opera ção a press ão interna n ão exceda a pressão de projeto máxima admissível (P.máx.) (ver o item F-4 e a Nota seguinte ao item F-6).

F-2.2 Condições de emergência

P1 = pressão interna de projeto, limitada pela área de compressão da região de ligação costadoteto, em mm de água A = área da seção transversal da cantoneira de topo do costado (ou viga) mais a parte do costado e do teto que resistem à força de compressão, como mostrado na Figura 38, em mm 2

θ

= ângulo entre o teto e a horizontal no ponto de união do teto ao costado, em graus (tg θ é a inclinação do teto).

F-2.2.1 Quando a cantoneira de topo do costado for a m í-

D =d iâmetro nominal do tanque, em metros

nima exigida pelos itens 6.3.3-c), 6.5.2-e) e 6.5.4 não é necessário a existência de respiros de emergência adicionais.

e = espessura nominal do teto, em mil ímetros

F-2.2.2 Quando tornarem-se necessárias cantoneiras de

P2 = pressão interna de projeto limitada pela possibilidade de levantamento do costado, em mm de água

topo do costado mais resistentes do que o exigido no item 6.3.3-c) para permitir a aplica o da pressão interna calculada conforme o item F-1 e çã quando a press ão de colapso destas cantoneiras, conforme calculada pelo item F-6 for maior do que a press ão que causa o levantamento do costado, o comprador dever á colocar respiros de emergência adicionais, conforme consta da norma “API Standard 2000”, sendo que o fabricante prover á o tanque com as conexões exigidas.

F-2.2.3 Quando a dimensão da solda que une o teto à cantoneira de topo do costado exceder a 5 mm ou quando 16)

Quando houver necessidade de instala ção de respiros, a sua aquisição providenciar as respectivas conex ões.

Q = peso total do costado e do teto incluindo todos os acessórios e/ou as estruturas a eles ligados, em kg Nota: Para tanques grandes, que tenham a cantoneira de topo do costado comárea igual a mínima necess á ria conforme f órmula dada na al í nea a), e que tenham o teto de pequena inclinação, o ajuste do respiro deve ser feito para uma pressão inferior a (P.m áx.) (veja a Nota após o item F-6).

é de responsabilidade do comprador, devendo o fabricante

Cópia não autorizada

91

NBR 7821/1983

F-5 Área necessária para resistir aos esforços de compressão na junção teto-costado Quando já se tiver a press ão de projeto máxima admissível estabelecida (nunca superior ao valor dado pelo item F-4-b)), aárea total necessária na junção teto-costado pode ser determinada pela seguinte express ão:

A =

D2 (P - 8 e) 113 tg θ

F-6 Pressão de colapso calculada Admite-se que ocorre o colapso do equipamento quando a tensão na região do anel de compressão atinge o limite de escoamento. Partindo-se desta premissa e da f órmula para estabelecimento da máxima pressão, determina-se uma fórmula aproximada para o cálculo desta pressão de colapso Pc, na qual o colapso do anel de compressão no topo do costado pode ocorrer, que é a seguinte: Pc = 1,6 P 1 - 4,8 e Onde: P c = pressão de colapso calculada, em mm de coluna de água

P1 = pressão interna de projeto, em mm de coluna de água, conforme calculada no item F-4.a) e = espessura nominal do teto, em mm Nota: Esta fórmula baseia-se num limite de escoamento de 22,4 kgf/mm2. Experiências com acidentes em tanques indicam que a flambagem da uni ão teto-costado é localizada e provavelmente ocorre quando o limite de escoamento do material é ultrapassado naárea do anel de compressão. Excesso de pressão em tetos de pequena inclinação normalmente resultam no rompimento da junta da uni ão teto-costado. A aplicação desta fórmula a tanques grandes, que tenham a cantoneira de topo comárea igual à mínima necessária e um teto de pequena inclinação, leva a um valor de pressão de colapso calculada apenas ligeiramente superiorà pressão máxima admissível. Nestes casos, devese especificar um ajuste para o respiro que garanta uma certa margem de seguran ça entre a máxima pressão de colapso calculada, dependendo das caracter í sticas do respiro. Sugere-se que P máx. não exceda 0,8 Pc.

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

92

Figura 38 - Anéis de compressão - Alguns detalhes típicos

/ANEXO G

Cópia não autorizada

93

NBR 7821/1983

Anexo G -Projeto de costados de tanques admitindo-se tensõeselevadas G-1 Objetivo G-1.1 Este Anexo fornece um crit ério especial para o projeto de tanques de armazenamento. O projeto de costados de tanques admitindo-se tensões elevadas é feito baseando-se na densidade do produto armazenado e no emprego de aços de alta resistência e de boa resiliência. É exigida uma inspeção adicional das soldas. Para diminuir os pontos de concentração de tensões as aberturas no costado limitam-se a detalhes específicos. A menor espessura do costado do tanque pode exigir uma verifica ção da estabilidade do mesmo em rela ção às cargas laterais, tais como a de vento. Pode haver necessidade de anéis de contraventamento intermediários.

G-1.2 O comprador dará atenção especial às fundações, sobreespessura para corrosão ou quaisquer outras medidas de proteção julgadas necessárias.

mínima absoluta observada na região onde o tanque ser á instalado, mais 12°C) e igual ou superior aos limites estabelecidos na Figura 39, sem teste de impacto. Em temperaturas inferiores à estabelecida, o material deve apresentar adequada resiliência na temperatura de projeto da chapa de acordo com o procedimento descrito no item G-2.2.2, abaixo, a menos que os procedimentos dos itens G-2.2.1 ou G-2.2.3 sejam especificados pelo comprador.

Em cada placa, de depois decom laminado, G-2.2.1 será realizado um lingote teste deouimpacto acordo o item G-10.10 na temperatura de projeto ou inferior, devendo apresentar valores para o Teste de Charpy com entalhe em V, compatíveis com os requisitos mínimos longitudinais ou transversais, para corpos-de-prova com dimensðespadrão, conforme a Tabela 36. No caso de corpos-deprova proporcionais e para o valor m ínimo para um corpode-prova padrão, veja o item G-10.10.

G-1.3 Este Anexo só deverá ser aplicado quando especificado pelo comprador. O comprador dever á estabe-

G-2.2.2 As chapas mais grossas de cada fornada devem

lecer a temperatura de projeto (baseando-se na temperatura ambiente), a densidade do produto para projeto e a sobreespessura para corros ão, caso seja necessária. O comprador estabelecerá o valor e dire ção de cargas externas, dando especial atenção a qualquer ligação rígida ao costado, como dados necessários ao projeto do costado e suas conexões. A consideração destas cargas no projeto deve ser discutida entre o comprador e o fa-

G-2.2.3 O fabricante deve submeter ao comprador os va-

ser testadas ao impacto de acordo com o item G-10.10 e devem preencher os requisitos de resili ência do item G-2.2.1, na temperatura de projeto da chapa.

lores obtidos nos testes (relatório de teste) das chapas deste material, demonstrando que baseado em produção anterior da mesma usina, o material possui a resili ência requerida, na temperatura de projeto da chapa.

bricante.

G-1.4 Por acordo prévio entre as partes, os anéis, de uma determinada altura para cima, poderão ser projetados e montados segundo as prescrições do Anexo E, embora os anéis inferiores sigam as prescrições deste Anexo. G-1.5 Para um tanque projetado de acordo com este Anexo devem ser obedecidos todos os requisitos deste Anexo e do Anexo E, exceto que a máxima espessura nominal pode ser aumentada para 44,5 mm.

G-1.6 As especificações deste Anexo não se aplicam a tanques refrigerados.

G-2 Materiais G-2.1 As chapas do costado devem ser escolhidas dentre os materiais das Tabelas 34 e 35, exceto que as chapas com espessura acima de 38 mm, devem ser de aço acalmado, de grãos finos, tratados a quente por normaliza ção, normalização e revenido ou t êmpera e revenido, e devem ser testadas ao impacto conforme item G-10.10 deste Anexo. As chapas usadas para reforço de aberturas do costado devem ser do mesmo material do costado, exceto para aquelas de portas de limpeza cujas espessuras sejam maiores do que as do costado, e para as chapas inseridas, que devem ser de material apropriado, conforme os listados na Tabela 34 e representados na Figura 39.

G-2.2 Os materiais listados na Tabela 34 podem ser usados para chapas com espessuras menores ou iguais a 38 mm na temperatura de projeto da chapa (temperatura

G-2.3 A menos que a experiência ou condições locais o justifiquem, a temperatura de projeto do material será a temperatura mínima absoluta observada na região onde o tanque será instalado, acrescida de 12°C. G-2.4 A cantoneira de topo do costado e os anéis de contraventamento obedecerão, em materiais e dimens ões, aos requisitos desta Norma.

G-2.5 As chapas de fundo, às quais une-se o costado, serão do mesmo material do costado ou do material especificado no Anexo E para a espessura e temperatura de projeto.

G-2.6 Os materiais para bocais e os pescoços das bocas de visita, devem ser de tubos sem costura ASTM A 106, grau B ou C; ou ASTM A 524. Podem também ser fabricados de chapas soldadas por solda de fus ão usando-se material selecionado de acordo com os requisitos deste Anexo.

G-2.7 Os flanges devem estar de acordo com os requisitos estabelecidos nesta Norma.

G-2.8 Os forjados obedecerão às normas ASTM A 181, gr II; A 105, gr II; A 350 LF1 ou A 350 LF2.

G-2.9 Os materiais especificados nos itens G-2.6 a G-2.8 para flanges, bocais, pescoços de portas de visita e todos os forjados devem possuir resiliência Charpy, entalhe em V, mínima, de 0,07 kgf. m (corpo-de-prova normal) na temperatura de projeto, quando esta é inferior a -18 °C.

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

94

Tabela 34 - Materiais permitidos para chapas e tensões mínimas exigidas (1)

Açdas o chapas

Limitesde elasticidade

Limitede resistência

LE

LR

Tens

Min. (kgf/cm ) NBR 7821,itemG-10

3520

2

Min.(kgf/cm ) 4920

Tensão admissível de testehidrost ático Tt

deprojeto Ta 1A º

2

ão admissível

nel

kgf/cm 1850

2

An éis s uperiores kgf/cm2 1970

1A º

An éis superiores kgf/cm2

nel 2

kgf/cm

1970

2110

ASTM-A 573, Gr. 70 Mod. (2) (3) e 2950 ASTM-A 537, Classe 1 (4) (3) e 3520 ASTM-A 537, Classe 2 (5) (3) e ABS - qualidade Estrutural, para cascos, Gr. EH (4) ISO R 630 - Fe52, DGr. eC

4920

1850

1970

1970

2110

4920

1850

1970

1970

2110

4220

5620

2110

2250

2250

2410

3300

4990

1870

2000

2000

2140

3410

4990

1870

2000

2000

2140

Notas: (1) Por acordo entre comprador e fabricante, o limite de resistência dos materiais indicados na Tabela pode ser acrescida éat 5300 kgf/cm2(mín.) e 6300kgf/cm 2(m áx.). No caso do ASTM A-537 Classe 2, as tens ões podem ser aumentadas entre 6000 kgf/cm2 e 7000kgf/cm2. Quando isto ocorrer, as tensões admissíveis devem ser determinadas conforme indicado no item G-3. (2) ASTM A-573, Gr.70, com limite de elasticidade, mínimo, de 2950kgf/cm2 e limite de resistência, máximo, de 6330kgf/cm2. (3) Os limites de Mn e Si listados na Tabela 35 são aplicáveis aos aços A-537 e A-573, com as modifica ções desta Tabela. Os materiais correspondentes devem ser marcados com a indica ção MOD. (4)S ão permitidas chapas inseridas com espessura éat50mm (2"), inclusive. (5) Cada chapa, mantendo o tratamento é t rmico srcinal, deverá ser ensaiadaà tração, dobramento e, se requerido, ao impacto.

Tabela 35 - Componentes de liga permissíveis (máximos) (1) Elemento Colúmbio (3) Van ádio Colúmbio (3) (0,05% máx.) com vanádio Nitrogênio (4) com van ádio Cobre (5) Ní quel Cromo (5) Molibd(5) ênio

Análise de corrida (%) (2) 0,05 0,10 0,10 0,015 0,35 0,50 0,25 0,08

Notas: (1) A menos que especificado de outra forma, o uso destas ligas ou de suas combinações deve ser a critério dos produtores da chapa, submetidas à aprovação do comprador. (2) O material, quando analisado, deve estar de acordo com estes requisitos, sujeitosàs tolerâncias da Tabela “C” do ASTM A-6. (3) O col úmbio, quando adicionado na liga, ós, ou em combinação com o vanádio, deve ser restrito a chapas com 12,7 mm (1/2") de espessura, á mximo, a menos que seja combinado com 0,15% de sílica, mínimo. (4) Deve haver referência quando o nitrogênio (0,015% max.), for adicionado como um suplemento do vanádio, e a proporção mínima de vanádio e nitrogênio é dada pela relação 4N = 1Va. (5) O teor total de cobre, cromo e molibdênio não deve exceder a 0,70%.

Cópia não autorizada

95

NBR 7821/1983

Tabela 36 - Requisitos mínimos de aceitação para ensaio de Charpy-Entalhe em V

Tipo de chapa com espessura e mmm(pol.) a)Materiais da Tabela 34 (exceto para os temperadoserevenidos) Até 38,0 (1 1/2incl. ”), Acima de 38,0 a 44,5 (1 3/4 ”incl. ), Acima de 44,5 a 51 (2 ”), incl.

b)Materiais da Tabela 34 (temperados e revenidos) Até 38,0 (1 1/2incl. ”), Acima de 38,0 a 44,5 (1 3/4 ”incl. ), Acima de 44,5 a 51 (2 ”), incl.

Requisitos mínimos para aceitação (média de três c.p.) Notas Longitudinal Transversal

m.kgf

ftlb

m.kgf

4,14

30

2,76

4,84 5,53

m.kgf 4,84 5,53 6,22

35

3,45

ftlb 20 25

40

4,14

lbft

m.kgf

lbft

3,45

25

35 40 45

4,14 4,84

30

Chapasinseridas somente

30 35

Chapasinseridas somente

Figura 39 - Temperatura mínima de projeto permitida para chapas usadas em costados de tanques (Sem teste de impacto)

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

96

G-3 Tensões admissíveis G-3.1 A máxima tensão admissível de projeto (Ta)(para condição de operação) incluindo o fator de efici ência de junta, é mostrada na Tabela 34. A espessura a ser usada nos cálculos é a espessura real menos a sobreespessura para corrosão. Essa tens ão máxima Ta, para o primeiro anel deve ser o menor dos dois valores a seguir: 2/3 de LE (limite de elasticidade) e 3/8 LR (limite de resist ência); para os anéis superiores ela deve ser o menor dos dois valores a seguir: 2/3 LE ou 2/5 LR.

G-3.2 A máxima tensão admissível para a condição de teste hidrostático (Tt), incluindo o fator de eficiência de junta, ser á a mostrada na Tabela 34. A espessura a ser usada nos cálculos é a espessura real da chapa. Essa tensão m áxima, Tt, para o 1º anel deve ser o menor dos dois valores a seguir: 3/4 de LE e 2/5 LR; para os an éis superiores Tt deve ser o menor dos dois valores a seguir: 3/4 de LE e 3/7 de LR.

G-4 Sobreespessura para corrosão G-4.1 O comprador deve especificar a sobreespessura para corrosão, quando necessária, a ser adicionada à chapa do costado, levando em considera ção o total efeito do l íquido armazenado, do vapor acima do l íquido, e da atmosfera envolvente.

G-4.2 Quando for prevista a presen ça de H2S nas condições médias de serviço, recomenda-se que seja considerada a dureza na região das soldas, incluindo as

G-5.2 As fórmulas para o cálculo da espessura de cada anel do costado são as seguintes: - para a condi ção de operação:

e =

50D (H - 0,3)d + C Ta

- para a condi ção de teste hidrostático:

e =

50D (H - 0,3) Tt

Sendo: D = diâmetro do tanque, em metros H = distância, em metros, entre a linha de centro da solda inferior do anel considerado à cantoneira de reforço da borda superior do costado ou à parte inferior de qualquer ladrão que limite o nível de enchimento do tanque d = densidade de pr ojeto do pr oduto C = sobreespessura para corros ão, em mm, conforme especificado pelo comprador Ta, Tt = tensões máximas admissíveis para as condições de operação e de teste hidrostático, como definido no item G-3.

zonas afetadas pelo calor, maneira a minimizar possibilidade de ocorr dedecorros tensão “astress ência ão sob corrosion cracking”. O material da solda e a área adjacente afetada pelo calor, em geral têm uma dureza bem maior que 240 Brinnell e é de se esperar que sejam mais suscetíveis a trincar do que o material de base. Qualquer critério de limitação do valor dessa dureza deve ser estabelecido por acordo prévio entre o comprador e o fabricante. Este acordo deve ser baseado na avaliação da concentração esperada de H 2S no produto, na possibilidade de existência de umidade na superfície interna do costado, e nas características de dureza e resist ência do metal base e do metal da solda.

Os anéis superiores do costado podem ser consG-5.3 truídos de outros aços relacionados no Anexo E. Todavia, usando-se tais aços, as tensões calculadas a 300 mm acima da solda horizontal inferior de qualquer anel não poderão ser superiores às que o Anexo E permite para estes materiais, e em nenhum caso um anel terá espessura menor que o anel acima dele.

G-5 Espessura do costado

G-6 Conexões no costado

G-5.1 A espessura mínima das chapas de cada um dos anéis do costado dever á ser o maior dos tr ês seguintes

G-6.1 Todas as aberturas no costado que exijam reforços deverão estar de acordo com o item E-6.5, incluindo as exigências mínimas previstas no Anexo E (ver Figura 35).

valores:

G-5.4 Verificar-se-á a estabilidade do costado do tanque quanto às cargas laterais de vento pelas regras do item E-10. Se necessário, deverá ser feita a inclusão de anéis de contraventamento intermediários e/ou o aumento da espessura do costado.

A largura ou a espessura das chapas inseridas ou das a) espessura calculada pela f órmula apresentada no item G-5.2, a seguir para a condição de operação, em função da densidade do líquido armazenado, acrescida da sobreespessura para corros ão, nos casos em que essa sobreespessura for especificada; b) espessura calculada pela f órmula apresentada no item G-5.2, a seguir para a condi ção de teste hidrostático, em função da densidade da água, sem o acréscimo de qualquer sobreespessura; c) espessura m ínima nominal, dada no item 6.3.2-c), em função do diâmetro do tanque.

chapas de reforço poderão ser reduzidas desde que a espessura do pesco ço seja aumentada, dentro dos limites previstos no item 6.3.6-b) para que sejam satisfeitos os requisitos de área de reforço do item E-6.5. Nota: As aberturas próximas ao fundo do tanque tender ão a sofrer uma rotação com a flexão vertical do costado sob carga hidrostática. As aberturas do costado nestaárea, ligadas a tubulações ou outras causas de cargas externas, deverão ser reforçadas não somente para a condição estática mas também para quaisquer cargas impostas às conexões do costado pela restri ção das tubulações à rotação do costado. De preferência, as cargas externas deverão ser eliminadas, ou então as conexões no costado deverão ser afastadas daárea de rotação.

Cópia não autorizada

97

NBR 7821/1983

G-6.2 Todas as aberturas que necessitem um reforço em chapas cuja espessura exceda a 12,5 mm, serão préfabricadas na chapa do costado ou na chapa inserida e o conjunto pré-fabricado sofrerá um tratamento t érmico para alívio de tensões, antes da montagem. Todas as portas de limpeza deverão sofrer tratamento t érmico para alívio de tensões.

G-6.3 A solda de fixação de uma conexão sem reforço, da periferia de uma chapa inserida e da periferia de uma chapa de reforço tipo sobreposta, deverá distar de qualquer outra solda de topo no costado, de pelo menos 10 vezes a espessura da chapa do costado ou 300 mm, usando-se o maior valor, excetuando quando a solda periférica tenha sido, previamente, submetida a alívio de tensões antes da execução da solda de topo do costado, adjacente, em causa. Quando o alívio de tensões tenha sido executado, o espa çamento entre a solda perif érica e a solda de topo adjacente do costado deverá ser, no mínimo, de 150 mm às soldas de topo verticais, ou 75 mm às soldas de topo horizontais, desde que, em qualquer um dos casos, esse espaçamento não venha a ser menor que 3 vezes a espessura do costado. Essas regras aplicar-se-ão, também, ao caso da junta entre o costado e o fundo, excetuando que, como alternativa, a chapa inserida ou de reforço tipo sobreposta poder á estender-se até e interseccionar a junta entre o fundo e o costado com um ângulo de aproximadamente 90o. Os requisitos para alívio de tensões não são aplicáveis para a solda à chapa de fundo ou anular. As conexões do tipo baixo, seguindo inteiramente os requisitos dos itens 6.3.6 e G-6 s ão, permiss íveis.

G-6.4 As portas de limpeza tipo nivelada “Flush-type” de acordo com o item E-9 s ão permissíveis com as seguintes exce ções. G-6.4.1 O material para a chapa do costado nesta porta de limpeza, a chapa de refor ço do costado, a chapa de reforço do fundo, e a chapa do pescoço devem estar conforme o item G-2 deste Anexo.

G-6.4.2 A altura m áxima da abertura no costado n ão deve exceder a 914 mm.

G-6.4.3 Os raios dos cantos arredondados superiores (r1 na Tabela 31) de aberturas de 914 mm por 1219 mm devem ser de 610 mm.

G-6.5 Escadas e acessórios similares, fixados permanentemente, podem ser fixos aos an éis do costado de acordo com os requisitos deste Anexo, cuidando-se para que os detalhes daquelas fixa çõ es atendam aos requisitos que se seguem, e para que seja levada em consideração o movimento do costado (particularmente o movimento do 1º anel) sob as cargas hidrostáticas:

G-6.5.1 Antes do teste hidrostático, os acessórios permanentemente fixados podem ser soldados ao costado atrav és de solda de ângulo com dimens ão m áxima de 12,5 mm (comprimento do cateto). A extremidade de qualquer destes cordões de solda deverá estar afastada no mínimo de 75 mm das juntas horizontais do costado e de no mínimo 150 mm das juntas verticais, das juntas das chapas inseridas ou das soldas de ângulo das chapas de reforço.

G-6.5.2 A execução e inspeção das soldas de escadas e acessórios similares fixados permanentemente aos anéis

em causa devem estar conforme as exig ências do item G-7.4.

G-6.5.3 Elementos soldados provisoriamente aos costados projetados de acordo com este Anexo devem ter as soldas executadas antes do teste hidrostático e, de preferência, antes da soldagem das juntas do costado. As soldas, desses elementos provisórios, efetuadas após a soldagem das juntas do costado, devem ter o mesmo espaç amento requerido para as soldas dos acess ó rios permanentes. Os elementos provisórios devem ser removidos antes do teste hidrostático, sendo também reparado qualquer dano causado. A superfície deve ser esmerilhada para torná-la lisa, também antes do teste hidrostático.

G-7 Soldagem e inspeção da solda G-7.1 Os procedimentos de soldagem e de inspe ção da solda devem estar de acordo com os itens E-6.1, E-6.2, E-6.3, E-6.4, E-6.7 e E-6.8. Os requisitos para materiais com espessura de 38 mm serão também aplicáveis a materiais com espessura acima de 38 mm, incluindo os requisitos da Nota que se segue ao item G-7.3.2 e os requisitos do item G-7.5.

G-7.2 Para todas as soldas manuais a arco met álico de anéis cuja espessura seja de 12,5 mm ou maior devem ser usados eletrodos de baixo hidrog ênio. Para espessuras inferiores a 12,5 mm devem ser usados eletrodos do tipo AWS e 70XX.

G-7.3 Cada procedimento de soldagem deve ser qualificado de acordo com a última edição da Seção IX do C ódigo ASME. Os materiais da Tabela 34 devem ser aceitos como “P-number-1 ” , para a classifica çã o do procedimento. Os testes requeridos para qualificar tais procedimentos de soldagem devem ser efetuados pelo fabricante.

G-7.3.1 Para cada especificação e grau de material, dados na Tabela 34, que sejam usados no costado do tanque deverá ser feita uma chapa de teste. Esta chapa deve ter pelo menos a mesma espessura das chapas de mesmo tipo usadas no costado. Uma chapa de teste deve ser feita para cada posição e para cada processo empregado na soldagem do tanque.

G-7.3.2 Quando o teste de impacto é requerido pela Figura 39, para o material da chapa, corpos-de-prova para o ensaio de “Charpy” com entalhe em V, devem ser retirados das chapas de teste para qualifica ção da posição vertical, tanto da zona afetada pelo calor como do metal de solda em si. Quanto às chapas de teste para qualifica ção da posição horizontal, os corpos-de-prova ser ão retirados apenas do metal de solda depositado. O teste de impacto deve apresentar valores médios de no m ínimo 2,8 m.kgf na temperatura de projeto da chapa, exceto para o teste de impacto com materiais temperados e temperados e revenidos, tais como ASTM A 537, classe 2, cuja m édia de valores para aquele teste deve ser de pelo menos 3,5 m.kgf, na temperatura de projeto da chapa. Nota: Para as chapas do costado com espessura maior que 38 mm, os valores acima referidos, para ensaios de impacto do metal depositado e da zona afetada pelo calor, devem ser acrescidos de 0,11 m.kgf para cada mm que ultrapasse 38 mm.

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

98

G-7.3.3 Os corpos-de-prova para os ensaios “Charpy” de metal de solda depositado, devem ser obtidos transversalmente à solda, sendo que o entalhe dever á estar contido no seio do metal depositado. A face do corpo-deprova que conterá o entalhe deverá estar contida num plano normal à superfície da chapa de teste. Uma das faces do mesmo deverá estar contida num plano paralelo à superfície da chapa de teste à uma profundidade não maior que 1,5 mm da mesma (Ver Figura 40).

dos líquidos penetrantes, à op ção do comprador, e qualquer trinca ou mordedura devem ser corrigidos. As escadas e os acessórios, permanentes ou provis órios, devem ser soldados por um procedimento que n ão cause trincas internas. A necessidade de pr é-aquecimento para chapas grossas ou para uma baixa temperatura atmosférica, durante a soldagem, deve ser considerada quando for selecionado o procedimento.

G-7.3.4 Os corpos-de-prova para os ensaios “Charpy” da

G-7.5 Para juntas circunferenciais e verticais nos an éis do costado, construídos com material de espessura su-

zona afetada pelo calor devem ser obtidos transver-

perior a 38,0 mm, considerada a espessura da chapa

salmente e tãáovel. próEsses ximos corpos-de-prova à solda, à superfície da chapa de teste quanto pratic terão comprimento suficiente para se detectar, ap ós o ataque químico “Etching”, a zona afetada pelo calor, na qual ser á efetuado o entalhe. A face do corpo-de-prova que conter á o entalhe deverá estar contida num plano normal à superfície da chapa de teste, a fim de incluir na fratura resultante a maior quantidade de material afetado pelo calor.

mais grossa da junta, requerido nenhum o procedimento de passes múltiplos, não seé permitindo passe com espessura acima de 19 mm. É necessário um pré-aquecimento a uma temperatura m ínima de 93°C para essas soldas.

G-7.3.5 As soldas efetuadas durante a fabrica ção ou montagem deverão ser executadas em conformidade com os procedimentos de solda devidamente qualificados, não sendo, nestas fases, requeridos os ensaios constantes dos itens G-7.3.1 a G-7.3.4.

G-7.4 As escadas e acessórios permanentes fixados aos anéis cobertos por este Anexo, devem ser soldados com eletrodos de baixo hidrogênio. As soldas devem ser inspecionadas por partículas magnéticas ou pelo método

G-8 Fundações Deve ser dedicada uma aten ção especial à localização do tanque, ao projeto e à construção das fundações conforme estabelece o Anexo C, de forma a assegurar um adequado suporte para o tanque. Deve ser dada preferência às fundações em anéis de concreto. A escolha do tipo de fundação é de responsabilidade do comprador.

G-9 Marcação G-9.1 A placa de identifica ção deverá indicar que o tanque foi projetado de acordo com os crit érios deste Anexo.

Figura 40 - Corpo-de-prova para teste de impacto da solda

Cópia não autorizada

99

NBR 7821/1983

G-9.2 Quando apenas os an éis inferiores do costado tiverem sido projetados de acordo com este Anexo, a altura total destes anéis deverá estar claramente indicada na placa de identificação. O critério do projeto dos demais anéis deverá estar indicado numa segunda placa de identificação. Ver Capítulo 13 e item E-8.

G-9.3 Além das informa ções exigidas pela Figura 28 (Capítulo 13), deverão constar da placa de identifica ção a densidade de projeto do l íquido armazenado, o tipo de material usado nos diversos an éis projetados por este Anexo (usando as tens ões nele recomendadas) e o tratamento térmico, caso exista.

G-10 Propriedades das chapas de aço para tanques de armazenamento G-10.1 Objetivo G-10.1.1 Este item fornece as propriedades necessárias das chapas de a ço de alta resist ência, de qualidade estrutural, adequadas à construção de tanques soldados.

para produzir refino de gr ãos pela normalização ou pelo aquecimento uniforme para a conforma ção a quente. Se o tratamento térmico tiver que ser obtido simultaneamente com a conformação a quente, a temperatura de aquecimento das chapas será equivalente e n ão excederá significativamente a temperatura de normalização. Se o tratamento térmico das chapas não for especificado para ser feito na usina, os testes ser ão conduzidos conforme o item G-10.4.2.

I NW

N

G-10.4.2 Se o comprador das chapas decidir efetuar a normaliza çã o ou a fabrica çã o por trabalho a quente conforme o item G-10.4.1 as chapas ser ão aceitas em função de ensaios de usina efetuados em corpos-de-prova de espessura total, termicamente tratados conforme especificado pelo comprador. Se as temperaturas de tratamento térmico não forem indicadas pelo comprador, o fabricante das chapas tratar á os corpos-de-prova em condições consideradas por ele adequadas para o refino dos gr ãos e que permitam alcan çar as propriedades desejadas. O fabricante de chapas informar á ao comprador o procedimento adotado no tratamento dos corposde-prova.

G-10.1.2 A espessura máxima das chapas cobertas por

re mi p é

a ss

p

el o

S

a CE tis em

este Anexo é de 44,5 mm.

G-10.4.3 O comprador das chapas indicará em seu pedido

G-10.1.3 O material das chapas deve ser adequado para

se o tratamento t rmico deve ser feito pelo fabricante das chapas em sua usina.

soldagem por fus ão. A t é cnica de soldagem é de fundamental import ância e os procedimentos de soldagem devem garantir às juntas soldadas uma tenacidade e resistência compatíveis com os materiais unidos.

p Có

ia

G-10.5 Composição química G-10.5.1 A composição química do a ço deve estar de acordo com a Tabela 37.

G-10.2 Condições gerais de fornecimento

G-10.5.2 É permitida, à opção do fabricante, o uso ou

G.10.2.1 O material fornecido segundo este Anexo estar á

presença de columbio, van ádio, nitrogênio, cobre, níquel, cromo, ou molibdênio, cujo teor nunca deve exceder aos limites estabelecidos na Tabela 35. A presen ça destes elementos deve ser informada quando solicitado pelo comprador.

de acordo com as condi çõ es requeridas pela norma ASTM A 6 - “General Requirements for Rolled Steel Plates, Shapes, Sheet Piling, and Bars for Structural Use”.

G-10.2.2 Todos os reparos de defeitos superficiais ser ão executados com eletrodos de baixo hidrog ênio da classe E 70XX.

G-10.3 Processos de fabricação

aC

EN

N WI

G-10.6 Propriedades de tração G-10.6.1 O material, representado pelos corpos-de-prova, obedecerá às propriedades indicadas na Tabela 38.

G-10.3.1 O aç o ser á fabricado por um ou mais dos

G-10.6.2 Para material de espessura inferior a 8 mm ser á

seguintes processos: Siemens-Martin, forno el étrico, ou básica a oxigênio.

feita uma dedução da percentagem de alongamento em 200 mm, indicada na Tabela 38, de 1,25% para cada decréscimo de 0,8 mm da espessura especificada.

is S o

tem

G-10.3.2 Quando especificado pelo comprador das

l

chapas, o aço será totalmente acalmado e, neste caso, o teor de Si estará entre 0,15% e 0,30%, na análise de panela.

G-10.6.3 Para material de espessura acima de 19 mm,

G-10.3.3 Quando especificado pelo comprador das cha-

será feita uma dedução da percentagem de alongamento em 200 mm, indicada na Tabela 38, de 0,50% para cada acréscimo de 3 mm da espessura especificada. Essa dedução não deverá exceder 3%.

pas, o aço totalmente acalmado ser á fabricado de modo a possuir granulação fina.

G-10.7 Requisitos para o ensaio de dobramento

im ç ia pá Có

s rp es

a pe

G-10.3.4 O a o usado para chapas com espessura acima de 38 mm ser fina.

totalmente acalmado e de granula ção

G-10.4 Tratamento térmico G-10.4.1 Quando especificado pelo comprador das chapas, o aço totalmente acalmado será termicamente tratado

O ensaio de dobramento e seus corpos-de-prova devem estar conforme os requisitos do material especificado. O corpo-de-prova deve estar na temperatura ambiente e deve ser dobrado em ângulo de 180° com o raio interno especificado, sem apresentar rachaduras na face externa da parte dobrada. O raio de dobramento máximo não deve exceder de uma vez e meia a espessura do corpo-deprova.

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

100

Tabela 37 - Composição química Análise de panela (1) Componentes % mín. Carbono

m %

-

Manganês (e ≤mm) 9,5

0,23

0,50

Mangan 9,5 mm) >(e ês

áx.

1,35

0,80

1,35

Mangan ês

0,80

(2)1,60

Fósforo

-

0,04

Enxofre

-

0,05

Silício

-

0,30

Sil (3) ício

0,15

0,30

Sil (4) ício

0,15

0,50

Notas: (1) O material deve estar de acordo com estes requisitos, sujeitosàs tolerâncias da Tabela“B” do ASTM A-6. (2) A op ção do fabricante das chapas, de forma a manter oível n de resistência desejado, devendo ent ão, o teor máximo de carbono ser reduzido para 0,20%. A soldabilidade das chapas, deve ser examinada. (3) Quando as chapas especificadas são de aço totalmente acalmado. (4) A op ção do fabricante das chapas, de forma a manter oível n de resistência desejado. A soldabilidade das chapas deve ser examinada.

Tabela 38 - Prioridades de tração Mínimo

Requisitos

Máximo

Limite de elasticidade (kgf/mm2)

35

-

Limite de resistência (kgf/mm2)

49

56

Alongamentoem200mm(%)

G-10.8 Número de testes Dois testes de tração e dois testes de dobramento ser ão feitos de cada corrida a menos que esta seja de menos de 30t quando serão suficientes um teste de tração e um teste de dobramento. Se, entretanto, houver de uma mesma corrida, chapas diferindo de 10 mm ou mais em espessura, será feito um teste de tra ção e um teste de dobramento para o material mais fino e um teste de tra ção e um teste de dobramento para o material mais grosso laminado, sem importar o peso que representam.

G-10.9 Certificado dos testes Serão fornecidos pelo fabricante das chapas certificados dos testes executados conforme consta do item G-10.8 ao fabricante do tanque e tamb ém ao comprador do tanque se este assim o desejar.

G-10.10 Teste de impacto de chapas G-10.10.1 Quando solicitado pelo comprador, uma s érie de corpos-de-prova para ensaio de impacto - “Charpy”, com entalhe em V - deve ser tomada das chapas depois do tratamento t érmico, se realizado, e deve atender

18

-

inteiramente aos requisitos de resili ência estabelecidos no item G-2.2. Os corpos-de-prova do teste de “Charpy” devem ser obtidos de posição adjacente dos corpos-deprova do teste de tra ção. Os corpos-de-prova normais devem ter o seu eixo central localizado num plano paralelo à superfície e distando desta de e/4, onde e é a espessura da chapa. Quando a espessura da chapa não permitir o atendimento deste requisito dever-se-á procurar atendê-lo o tanto quanto poss ível.

G-10.10.2 Quando for necess ário preparar corpos-deprova de diferentes amostras, ou quando as chapas forem fornecidas pelo seu fabricante na condição de laminada a quente com subseqüente tratamento térmico, o procedimento a observar deve estar de acordo com a norma ASTM A 20.

G-10.10.3 O teste de impacto consiste em ensaiar tr ês corpos-de-prova tomados de uma mesma amostra. O valor médio obtido nos testes deve atender ao valor mínimo especificado. Somente um dos corpos-de-prova pode apresentar resultado inferior ao especificado. Se mais do que um dos valores abaixo do valor especificado, ou se um valor estiver 2/3 abaixo do especificado, um reensaio com três corpos-de-prova deve ser efetuado, cada um dos quais deve apresentar valores iguais ou superiores ao m ínimo especificado.

Cópia não autorizada

101

NBR 7821/1983

G-10.10.4 O corpo-de-prova para o ensaio deve ser

“Charpy” - entalhe V - tipo A (ASTM A 370), com o entalhe perpendicular à superfície da chapa a ser testada.

do costado e qualquer junta sobreposta das demais chapas do fundo. Também deverá haver uma projeção de 50 mm além da face externa do costado.

G-10.10.5 Para chapas com espessura insuficiente para

G-11.2 A espessura da chapa anular do fundo, n ão deve

permitir a prepara çã o de um corpo-de-prova normal (10 mm por 10 mm), os ensaios devem ser feitos com o maior dos corpos-de-prova padronizados que possa ser preparado da chapa. A face do corpo-de-prova que contém o entalhe deve ter uma largura de pelo menos 80% da espessura da chapa.

G-10.10.6 Os valores mínimos para a energia de impacto obtidos nos ensaios com os corpos-de-prova citados no item G-10.10.5 acima são proporcionalmente inferiores àqueles admitidos para o corpo-de-prova normal.

G-10.10.7 Os equipamentos de ensaio, incluindo a ajustagem das m áquinas de impacto e as varia ções permissíveis na temperatura do corpo-de-prova, devem estar conforme o exigido na norma ASTM A 370. S ão também aceit áveis os equipamentos de ensaio preconizados pelas normas internacionais (ISO Standards).

G-11 Chapas anulares do fundo

ser menor que as indicadas a seguir: Espessura n ominal do 1° anel(mm) e1≤ 12,5 < e2≤ 22,4 < e3≤ 31,5 e<

Espessura m ínima dachapaanular(mm)

2,5 2,4 1,5

6,3 8,0 9,5 11,2

G-11.3 O anel constituído pelas chapas anulares do fundo deve ter a sua periferia de forma circular e internamente pode resultar num polígono regular de tantos lados quantas forem as chapas anulares. Estas pe ças devem estar soldadas de topo conforme item 6.2.2-b). O cobre-junta deve ser fabricado com material de soldabilidade compat ível com as chapas anulares.

G-11.1 Os tanques devem possuir no fundo, chapas anu-

G-11.4 As chapas do 1 º anel devem ser fixadas às chapas anulares do fundo por meio de solda de ângulo interna e

lares soldadas de topo, com uma largura radial que resulte numa distância mínima de 610 mm, entre a face interna

externa, conforme exigido pelo item 6.2.3, exceto que cada solda deve ser feita com um m ínimo de dois passes.

/ANEXO H

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

102

Anexo H - Tetos flutuantes cobertos H-1 Objetivo

H-3.6 Drenos

Os requisitos aqui apresentados são mínimos e, a menos que especificado em contr ário, aplicam-se ao teto fixo, ao teto flutuante e aos acessórios do tanque. Estes requisitos pretendem limitar apenas aqueles fatores que afetam a segurança e a durabilidade da instala ção e que se consideram consistentes com os requisitos de qualidade e segurança desta Norma. Eles serão aplicáveis quando o flutuador fizer parte de um tanque novo ou quando este vier a ser instalado num tanque de teto fixo, existente. Todavia, tendo-se em conta itens como ventila ção, estes requisitos poderão também ser aplicados ao caso de uma instalação de teto fixo num tanque de teto flutuante (aberto) existente.

Não serão exigidos drenos prim ários nem secundários, uma vez que o teto flutuante não está exposto ao tempo.

H-2 Material Os requisitos relativos a material, como descrito no Capítulo 5 desta Norma, serão obedecidos, exceto quando especificamente cobertos por este Anexo.

H-3 Projeto H-3.1 Geral O teto e acess órios serão projetados e construídos de tal modo que o tanque opere até o limite de sua capacidade, sem necessidade de qualquer operação manual e sem ocasionar danos a qualquer parte do teto fixo, do teto flutuante, do tanque, ou seus acess órios.

H-3.2 Ligaçðes soldadas

O item 6.1 desta Norma será aplicado.

H-3.7 Escadas O teto flutuante será fornecido com uma escada, exceto quando especificado em contr ário pelo comprador. A escada será projetada para o percurso m áximo de operação do teto flutuante, independentemente da ajustagem dos suportes do teto flutuante. No caso de escada articulada, esta será provida de corrim ãos adequados, em ambos os lados, e dever á suportar uma carga de 450 kgf no meio do vão, com a escada em qualquer posição possível de operação.

H-3.8 Respiros H-3.8.1 Teto flutuante Serão providos respiros a fim de se evitar solicitações perigosas no disco do teto ou no sistema de selagem. Esses respiros deverão ser capazes de permitir a sa ída de ar ou g ás acumulado sob o teto, durante o enchimento do tanque. Deverão ainda ser capazes de aliviar todo v ácuo existente sob o teto, ap ós o assentamento deste sobre as pernas de sustentação, durante a operação de esvaziamento. O comprador do tanque especificará as vazões de enchimento e esvaziamento, para que o fabricante possa executar um bom dimensionamento desses respiros.

H-3.3 Projeto do teto fixo

H-3.8.2 Costado do tanque

O item 6.5 desta Norma ser á aplicado exceto quando modificado neste Anexo.

As aberturas para ventilação devem estar situadas acima do n ível máximo de enchimento do tanque sem interferir com o funcionamento do selo de vedação. O espaçamento máximo será de 9600 mm, porém nunca serão permitidos menos que 4 (quatro) respiros igualmente espa çados, sendo, a área total destes, igual ou maior que 0,06 m2 por metro de diâmetro do tanque. Este valor é considerado de boa prática.

H-3.4 Teto flutuante H-3.4.1 Recomenda-se que o teto flutuante esteja em contato com o produto, a fim de minimizar qualquer presença de mistura ar-vapor sob o teto.

H-3.4.2 Exceto quando especificado na ordem de compra, todas as chapas do teto ter ão uma espessura nominal mínima de 4,5 mm.

H-3.8.3 Teto fixo

e repousar no plano horizontal.

O tanque será provido de um respiro aberto, localizado no centro do teto, ou no seu ponto mais alto. Tal respiro terá uma área mínima igual a 0,03 m2 e será provido de uma tampa. Quando o tanque estiver em local descoberto, a critério do comprador, o respiro possuirá uma tela de arame a fim de se evitar a entrada de aves ou outros animais.

H-3.4.5 A borda do teto flutuante e os pesco ços de quais-

H-3.9 Indicadores de nível

H-3.4.3 As chapas do teto ser ão soldadas uma às outras apenas por um cord ão contínuo de solda de ângulo, feito na sua parte superior.

H-3.4.4 O teto pode ser projetado e constru ído para flutuar

quer acessórios a ele soldados, terão uma altura mínima de 200 mm.

H-3.5 Flutuadores Não ser ão exigidos flutuadores perif éricos nem anteparos, uma vez que o teto flutuante não está exposto ao tempo.

Serão previstos ladrões ou quaisquer outros dispositivos, para indicarem quando o tanque estiver cheio de líquido. Neste caso, o comprador deve especificar se o di âmetro e altura do tanque s ão nominais, ou ent ão se a capacidade requerida é limitada pela superfície interna, inferior, do ladr ão.

Cópia não autorizada

103

NBR 7821/1983

H-3.10 Suportes do teto flutuante

H-3.11.2 Penetração através do teto flutuante

H-3.10.1 O teto flutuante ser á provido de suportes fixos. O

Se as colunas do teto fixo ou outros elementos penetrarem através do teto flutuante, deve-se prever elementos de selagem que operem com pouca folga, seja atrav és de deslocamentos verticais, seja atrav és de deslocamentos horizontais do teto flutuante, em toda a extens ão que possam ocorrer. Os elementos de selagem devem ser duráveis em seu meio de trabalho e n ão poderão descolorar ou contaminar o produto armazenado.

comprimento desses suportes, ou o nível mínimo de operação será especificado pelo comprador. O fabricante deve certificar-se que todos os acessórios do costado, tais como misturadores, tubula ções internas, bocais de enchimento e outros semelhantes, não sejam atingidos pelo teto flutuante na sua posi ção mais baixa.

H-3.10.2 Os suportes e demais componentes ser ão projetados para uma sobrecarga, no teto, de 60 kgf/m2. Particular atenção deve ser dada às partes de fixa ção dos suportes no teto a fim de se evitar ruptura nos pontos de fixação. Na superfície inferior das chapas do disco central, próxima aos suportes, ou outros membros relativamente rígidos de sustentação, deverão ser executadas soldas de ângulo integral, com extensão não inferior a 50 mm, espaçadas de 150 mm, em qualquer sobreposi ção de chapa que ocorra a uma distância de 300 mm de tal suporte ou elemento de maior rigidez. Para distribuir a carga dos suportes do teto no fundo do tanque serão utilizadas sapatas de chapa de aço ou outro dispositivo. Caso sejam utilizadas sapatas, estas ser ão soldadas ao fundo com uma solda de ângulo, em toda a extensão do seu contorno (passe de selagem). Os suportes feitos de tubo receberão um entalhe ou perfura ção, em sua parte inferior, a fim de permitir sua drenagem.

H-3.10.3 Ser ão fornecidos suportes regul áveis caso o usuário especifique os níveis requeridos de operação e manutenção. A altura dos suportes será ajustável de cima do teto flutuante. O projeto desses suportes ser á tal que não ocorra deformação do teto fixo, quando o tanque estiver cheio.

H-3.11 Selos

H-3.12 Dispositivo de centragem e guia do teto Serão previstos dispositivos para manter o teto centrado e evitar rotação em relação ao costado do tanque.

H-3.13 Aberturas de acesso H-3.13.1 Teto fixo O teto fixo ser á provido de, pelo menos, uma boca de visita com diâmetro interno de 600 mm, no m ínimo, para acesso ao interior do tanque.

H-3.13.2 Teto flutuante O teto flutuante será provido de, pelo menos, uma boca de visita, para acesso e ventila ção do tanque, quando aquele estiver repousado sobre as pernas de sustenta ção, com o tanque vazio. A boca de visita terá diâmetro interno mínimo de 600 mm, podendo ter tampa do tipo simplesmente apoiado.

H-3.14 Dispositivos para medição e amostragem Os tetos fixo e flutuante deverão ser providos de instrumentos de medição e amostragem, sujeitos à aprovação do comprador.

H-3.11.1 Periférico O espaço entre a periferia externa do teto e a face interna do costado do tanque será vedado, através de um dispositivo flexível que se manterá razoavelmente encostado à superfície do costado do tanque. Se esse dispositivo de selagem for de tecido impregnado ou de qualquer outro material não-metálico, este deverá resistir às condições de operação e n ão deverá alterar as condições químicas do produto armazenado. Serão previstos, no mínimo, quatro aterramentos elétricos, quando for utilizado selo n ãometálico. O espaçamento máximo entre esses aterramentos elétricos será de 9600 mm. Quaisquer outras soluções para escoamento de carga estática que sejam aprovadas peloselagem, comprador, poder aceitas. Se, o sistema ão ser sapatas de forem utilizadas de apara ço em contato com o costado, estas dever ão estar de acordo com o item D-3.13.1.

H-4 Fabricação, montagem, solda, inspeçã o e teste H-4.1 Serão aplicados os requisitos desta Norma, para fabricação, montagem, solda, inspeção e teste. H-4.2 As soldas do teto onde for requerida estanqueidade a líquido ou vapor, serão testadas com óleo penetrante, ou através de qualquer outro m étodo consistente com os métodos previstos nesta Norma, para soldas de fundos e de tetos cônicos. H-4.3 O teto será submetido a um teste de flutua ção, por ocasião do enchimento e esvaziamento do tanque com Durante esse teste, ser examinada a exist ádegua. vazamentos nas partes do áteto em contato comência o l íquido. O aparecimento de qualquer mancha úmida será considerada como indício de vazamento.

/ANEXO I

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

104

Anexo I - Tanques de armazenamento montados na fábrica

I-1 Objetivo I-1.1 Este Anexo fixa as condições exigíveis para projeto e fabricação de tanques verticais, com capacidade que lhes permita a montagem completa na f ábrica e entrega, já prontos, para instalação. Os tanques assim projetados não devem ter diâmetro superior a 6 m, dentro dos limites desta Norma.

I-1.2 No projeto e fabricação desses tanques, este Anexo será aplicado mediante acordo mútuo entre comprador e

Diâmetro nominal dotanque(m) até3 m,inclusive acima de m 3

Espessura nominal dachapa(mm) 4,5 6,3

I-3.3.2 Uma alternativa para se determinar a espessura requerida, baseada na eficiência de junta de 0,70, ser á sempre o maior do três seguintes valores: a) e = 0,05 D (H - 0,3) G + C, em que:

fabricante. e = espessura m ínima, em mm

I-2 Material D =di âmetro nominal do tanque, em metros Serão aplicados os requisitos de material descritos no Capítulo 5 desta Norma.

I-3 Projeto I-3.1 Ligações soldadas Será aplicado o item 6.1 desta Norma exceto que n ão serão permitidas juntas sobrepostas no fundo do tanque.

I-3.2 Fundo I-3.2.1 Todas as chapas do fundo ter ão uma espessura mínima de 6,3 mm.

I-3.2.2 O fundo ser á constru ído com uma quantidade

H = dist ância entre a linha de centro da junta inferior do anel considerado à face superior da cantoneira de topo, topo do costado, ou à parte inferior de qualquer ladrão que limite o enchimento do tanque, em metros G = densidade real do produto a ser armazenado C = sobreespessura para corros ão, quando especificada pelo comprador, em mm b) espessura dada pela expr ess ão anterior, considerando-se a densidade do produto igual a 1, sem acréscimo de espessura de corros ão;

mínima necessária de chapas, e, se poss ível, com apenas uma chapa.

c) espessura nominal, em fun ção do diâmetro nominal do tanque, dada pelo item I-3.3.1.

I-3.2.3 O fundo poderá ser plano ou plano com as bordas

I-3.3.3 O cálculo da espessura do costado destina-se a

repuxadas para solda de topo ao costado. No caso de fundo plano, as chapas deverão se estender 25 mm, no mínimo, além da borda externa da solda que une o fundo ao costado. No caso de fundo plano com as bordas repuxadas, o repuxamento terá um raio de curvatura interno de valor não inferior ao triplo de sua espessura nem inferior a 19 mm; sendo o trecho reto de comprimento no mínimo igual a 19 mm.

eliminar o requisito relativo à radiografia parcial, conforme mencionado nos itens 9.4.1 e I-5 desta Norma. Esta alternativa pode ser adotada como opção do fabricante do tanque, exceto quando expressamente proibida pelo comprador.

I-3.2.4 As soldas das chapas do fundo serão de topo e de-

a) todas as chapas do costado ser ão de topo com penetração completa, sem uso de cobre juntas;

verão ser executadas de modo a permitir penetração completa.

I-3.2.5 No caso de fundo plano, a jun ção entre as chapas do anel inferior e as chapas do fundo será feita por uma solda contínua, de ângulo, interna e externamente com relação ao costado. A dimensão de tal solda deverá estar de acordo com o mencionado no item 6.2.3 desta Norma. A solda entre o fundo plano com bordas repuxadas e as chapas do costado deverá ser de topo, com penetra ção completa.

I-3.3.4 Em complementação ao item I-3.3.1, estes requisitos sofrerão as seguintes modificações:

b) o costado ser á dimensionado de modo a se obter uma quantidade m í nima poss í vel de chapas, visando-se à economia; de preferência, cada anel deverá ser feito com apenas uma chapa; c) não serão requeridas cantoneiras de topo quando a borda superior do costado for de constru ção do tipo flangeado (ver Figura 6) ou quando o teto tiver as bordas repuxadas para solda de topo ao costado.

I-3.3 Costado I-3.4 Contraventamento para tanques sem teto I-3.3.1 O costado será dimensionado conforme o item 6.3.2 desta Norma, mas a espessura das chapas não deverá ser inferior aos seguintes valores:

Os tanques sem teto ser ão providos de contraventamento, conforme especificado no item 6.4 desta Norma.

Cópia não autorizada

105

NBR 7821/1983

I-3.5 Tetos I-3.5.1 Os tetos projetados de acordo com este Anexo serão do tipo autoportante e terão uma das seguintes configura ções:

I-3.5.1.1 Os tetos cônicos autoportantes serão projetados conforme especificado no item 6.5.5 podendo por ém ser construídos com as bordas repuxadas para soldagem de topo ao costado. O repuxamento ser á executado com um raio interno de curvatura não inferior ao triplo da espessura do teto, nem inferior a 19 mm; e o trecho reto ter á um comprimento mínimo de 19 mm.

I-3.5.1.2 Os tetos em abóboda e em gomos serão projetados como especificado no item 6.5.6, podendo porém ser construídos com as bordas repuxadas, como referido nos tetos cônicos, caso em que a cantoneira de topo pode ser omitida. Para os tetos em ab óboda com as bordas repuxadas, o raio de curvatura poder á ultrapassar o limite máximo do item 6.5.6, contudo a altura mínima do teto até sua linha de tangência deverá estar dentro dos limites abaixo: diâmetro(m)

altura(mm)

rosão. Se não forem definidas as partes sujeitas a corrosão, então a sobreespessura ser á adicionada apenas à espessura calculada da chapa do costado.

ã o for especificada para as chapas do teto e do fundo, ela ser á adicionada à espessura nominal m í nima, conforme mencionado nos itens I-3.2.1 e I-3.5.1. I-3.7.2 Quando a sobreespessura para corros

I-3.8 Alças para levantamento I-3.8.1 Todos os tanques construídos conforme este Anexo serão providos de alças ou grampos para carga, descarga e colocação sobre fundações.

I-3.8.2 Haverá, no mínimo, duas alças em cada tanque, a serem localizadas conforme acordo entre comprador e fabricante. De preferência, serão locadas no topo do tanque, e diametralmente opostas.

I-3.8.3 As alças e as soldas para sua fixação serão dimensionadas de tal modo que, para qualquer quantidade adotada, cada alça seja capaz de suportar qualquer carga de valor igual a duas vezes o peso do tanque vazio, baseado num fator de seguran ça igual a 4.

Até 2,00, inclusive ........................................ 50

I-3.8.4 As alças, como descritas no item I-3.8.3 ser ão

Até 2,50, inclusive ........................................ 90

dimensionadas e fixadas de tal maneira que não venham a causar dano ao tanque.

Até 3,00, inclusive ...................................... 140 Até 3,50, inclusive ...................................... 200

I-3.9 Ancoragem

Até 4,00, inclusive ...................................... 275 Até 5,00, inclusive ...................................... 380 Até 6,00, inclusive ...................................... 500

I-3.5.2 A cantoneira de topo, quando requerida, ser á instalada conforme especificado no item 6.5.7 desta Norma.

I-3.6 Acessórios e bocais do tanque As bocas de visita, as conex ões e os demais acess órios serão fabricados e instalados no tanque, conforme mencionado no item 6.6. Nota: Como este Anexo trata apenas de tanques relativamente pequenos, construídos inteiramente na áf brica, as chapas de refor ço para bocas de visita e bocais do costado, provavelmente, não serão necessárias. Os requisitos para o reforço devem obedecer ao item 6.3.6. Al ém disto, como a espessura mínima das chapas do costado, descrita em I-3.3.1, normalmente exceder á o valor da espessura calculada, a diferença obtida deve satisfazer a todas as condições descritas. Os tetos dos tanques construídos conforme este Anexo serão naturalmente robustos, devido às limitações de diâmetro impostas pelas condições de transporte. Assim, os reforços de bocas de visita e bocais de teto n ão serão requeridos, exceto quando expressamente solicitado pelo comprador ou quando a sobrecarga no teto for superior a 60 kgf/m2, caso em que a quantidade e os tipos de refor ços dependerão de acordo entre comprador e fabricante.

As propor es utilizadas em tanques montados ópria fábrica sãçõ o tais que o tombamento devido à açãonadoprvento deve ser considerado. Em tais casos, devem ser tomadas precauções adequadas de ancoragem.

I-4 Fabricação a) em ess ência, a fabricação será executada conforme as especifica ções aplic áveis dos Cap ítulos 7 e 9 desta Norma; a montagem será referente ao tanque completo e deverá ficar entendido que o tanque será montado na f ábrica, e não no campo; b) os itens 9.2.2 e 9.2.4 n ão se aplicam aos tanques montados na fábrica, não devendo, portanto, ser aqui considerados.

I-4.1 Teste I-4.1.1 Para os fins deste Anexo os itens 9.4.2 a 9.4.9 serão substituídos pelos itens I-4.1, I-4.2 e I-4.3.

I-4.1.2 Como alternativa para os requisitos dos itens 9.4.2 a 9.4.4, exceto quando especificado em contrário pelo comprador, os testes para verificação de vazamentos na fábrica serão realizados pelo seguinte método: a) reforçar o fundo, externamente, com uma armação resistente, a fim de eliminar a deformação permanente durante o teste;

I-3.7 Corrosão I-3.7.1 Caso o comprador necessite que seja prevista sobreespessura para corrosão, este deverá especificar os seus valores, bem como definir as partes sujeitas a cor-

b) fechar todas as aberturas com tampas ou flanges cegos; devem ser usados durante o teste parafusos e juntas de dimens ões e nos tipos exigidos para a instalação final;

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

106

c) aplica r uma press ão interna de ar de 0,14 a 0,2 kgf/cm2; para tanques de diâmetro até 3,60 m, adota-se uma pressão máxima de 0,35 kgf/cm2; d) para a verifica ção de vazamentos, aplicar espuma de sab ão, óleo de linha ça, ou outro material adequado, em todas as partes soldadas do costado, fundo e teto do tanque, examinar cuidadosamente a ocorrência de vazamentos; e)ap ós a despressurização será removida a armação utilizada como reforço do fundo, sendo reparadas as marcas deixadas por sua utilização.

I-4.2 Reparos Todas as falhas encontradas nas soldas, resultantes do teste de vazamento, do exame radiográfico, ou do método de seccionamento serão corrigidas conforme descrito nos Capítulos 10 e 11.

I-4.3 Inspeção O inspetor do comprador terá sempre trânsito livre na fábrica. O fabricante lhe fornecerá, sem qualquer ônus,

facilidades razoáveis a fim de que o inspetor possa se certificar de que o serviço está sendo executado de acordo com os requisitos desta Norma. Todo o material e m ãode-obra estarão sujeitos a rejei ção, conforme estabelecido no item 7.2-c) desta Norma.

I-5 Método de inspeção das juntas do costado Os métodos de inspeção descritos nos Capítulos 10 e 11 serão aplicados a este Anexo, exceto quando especificado no item I-3.3.3.

I-6 Qualificação dos procedimentos de soldagem, de soldadores e operadores Será aplicado no Capítulo 12.

I-7 Marcação Será aplicado o Capítulo 13. No quadro “Anexos” deve ser acrescentado a letra mai úscula I (ver Figura 28).

/ANEXO J

Cópia não autorizada

107

NBR 7821/1983

Anexo J - Alternativa para cálculo da espessura do costado

J-1 Objetivo

J-4 Espessura do primeiro anel (e1)

J-1.1 Este Anexo descreve um procedimento de c álculo

J-4.1 Calcular um valor preliminar de espessura para o primeiro anel, tanto para a condição de projeto como para a de teste hidrostático, usando as fórmulas (1) e (2),

de espessuras de costado, como uma alternativa ao método básico desta Norma que utiliza um ponto fixo de projeto, localizado a 300 mm acima da extremidade inferior de cada anel.

J-1.2 Este procedimento utiliza um ponto vari ável de projeto para cada anel do costado, a fim de calcular espessuras de costado que resultar ão em tens ões circunferenciais no costado mais próximas da tens ão de projeto do que as tensões resultantes calculadas pelo m étodo desta Norma básica. Nota: Este procedimento result a normalment e numa redu ção de espessura do costado e do peso total de material, e possibilita a construção de tanques de maiores di âmetros dentro da limitação de máxima espessura de chapa.

J-1.3 Este procedimento pode ser aplicado a tanques abrangidos por esta Norma básica, bem como a tanques projetados de acordo com o que estabelecem os Anexos E e G.

J-1.4 Este Anexo é aplicável somente quando for aceito pelo comprador.

J-2 Tensões admissíveis A máxima tensão admissível de projeto e a m áxima tensão admissível de teste hidrostático para o anel do costado em consideração, deve estar de acordo com aquelas especificadas para o tanque em particular (Anexo E ou Anexo G) ao qual este procedimento ser á aplicado. Para o caso do Anexo G, contudo, a tens ão admissível para o primeiro anel deve ser igual à tensão admissível dos anéis superiores, constante da Tabela 34.

J-3 Espessura do costado J-3.1 A espessura de costado requerida para cada anel deve ser o maior dos valores entre a espessura de projeto mais a sobreespessura para corrosão e a espessura de teste hidrostático; mas em nenhum caso a espessura total do costado deve ser menor que aquela especificada no item 6.3.2-c).

respectivamente: Espessura de projeto do costado, ep, em mm: ep =

Espessura de teste hidrostático do costado, et em mm:

et =

J-3.3 As espessuras mínimas de costado, tanto para as condições de projeto como para as de teste hidrostático devem ser determinadas conforme explicado nos itens J4, J-5 e J-6. Cálculos independentes completos devem ser feitos para todos os an éis, para a condição de projeto, excluindo-se a sobreespessura para corrosão; e para a condição de teste hidrostático. Após o término dos cálculos, as espessuras requeridas do costado devem ser determinadas de acordo com o item J-3.1.

J-3.4 O uso dos cálculos mostrados no item J-5 requer que a tensão admissível seja a mesma para o primeiro e o segundo anéis.

50 D (H - 0,3) TE t

(2)

Onde: D = diâmetro nominal do tanque, em metros H = altura, em metros, da extremidade inferior do anel em consideração até a cantoneira de topo ou até a parte inferior de qualquer ladr ão que limite o enchimento do tanque G = densidade do l íquido a ser armazenado, especificado pelo comprador E = eficiência de solda longitudinal. Para tanques de acordo com esta Norma básica, E = 0,85; para os tanques de acordo com os Anexos E e G, E = 1,0 Ta = tensão admissível para a condição de projeto Tt = tensão admiss ível para a condi ção de teste hidrost ático

J-4.2 Calcular a espessura do primeiro anel, para as c ondições de projeto e de teste hidrost ático, usando as f órmulas (3) e (4) respectivamente: Espessura de projeto do costado, e1p, em mm:

J-3.2 A sobreespessura para corrosão para cada anel deve ser especificada pelo comprador.

50 D (H - 0,3) G (1) TaE

 e1p = 1,06 



(0,222 D) H

HG  50 HDG Ta E  Ta E (3)

Para a condição de projeto, e1 dois).



e 1p ou e p, (o menor dos

Espessura de teste hidrost ático do costado, e1t, em mm:

 

e1t = 1,06 -

(0,222 D) H

H  50 HD (4)  Tt E  Tt E

Para a condição de teste hidrost ático, e1 = e1t ou et (o menor dos dois).

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

108

J-4.3 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1.

J-5 Espessura do segundo anel (e2) J-5.1 Calcular separadamente para o primeiro anel para as condições de projeto e de teste hidrostático o valor do

es = espessura preliminarmente calculada para o anel em questão, em mm ei K = e s

quociente Y:

Y =

De1

1 + K K

D = diâmetro nominal do tanque, em metros

usando e1 determinado conforme o item J-4 para cada condição, respectivamente: Onde: h 1 = altura do primeiro anel, em metros D=di

K (K - 1)

C =

44,721 h1

âmetro nominal do tanque, em metros

H = altura da extremidade inferior do anel em consideração até a cantoneira de topo ou até a parte inferior de qualquer ladr ão que limite o enchimento do tanque, em metros

J-6.3 A espessura mínima ex, para o anel considerado deve ser computada, tanto para a condição de projeto como para a de teste hidrost ático, usando as fórmulas (6) e (7), respectivamente:

Portanto: Espessura de projeto do anel do costado, epx, em mm.

e2 = e1 se Y ≤ 1,375

epx =

e2 = e2a se Y ≥ 2,625 Y   e2 = e2a + (e1 - e2a) 2,1 - 1,25  se 1,375 < Y < 2,625 (5)  

(6)

Espessura de teste hidrost ático, etx, em mm.

etx = Onde:

50 D (H - x) G Ta E

50 D (H - x) Tt E

(7)

J-6.4 Usar o primeiro valor calculado de e , a fim de repetir e 2 = espessura m ínima dopara segundo anel se a sobreespessura corros ão) (excluindoem mm e 2a = espessura do segundo anel, em mm; ca lculada de acordo com o processo de c álculo da espessura de uma anel superior, conforme descrito no item J-6.

J-5.2 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1.

x

os passos descritos nos itens anteriores J-6.2 e J-6.3, para as condições de projeto e de teste at é que haja uma diferen ç a pequena entre os valores calculados em seqüência (normalmente três tentativas adicionais são suficientes). Passos repetitivos dar ão uma id éia mais exata da localização do ponto variável de projeto, para o anel em consideração e, conseqüentemente resultarão em uma espessura de costado mais precisa.

J-6 Espessura dos anéis superiores (ex)

J-6.5 Usar uma espessura de acordo com o item J-3.1.

J-6.1 Tanto para a condição de projeto como para de teste hidrostático calcular um valor preliminar da espessura es, para o anel em quest ão, usando as fórmulas (1) e (2),

J-7 Exigências especiais

respectivamente, do item J-4.

J-6.2 Calcular a distância, x, do ponto variável de projeto, da extremidade inferior do anel, usando o menor dos valores obtidos das três seguintes expressões: x 1 = 0,01364

Des + 0,32 CH

J-7.1 Quando este m étodo de c álculo for aplicado a tanque de acordo com esta Norma básica ou a tanques de acordo com os Anexos E e G, a letra mai úscula J deve ser impressa, na chapa de identifica ção, pelo fabricante, conforme consta a seguir (ver Figura 28). NBR 7821 - J NBR 7821 - E-J NBR 7821 - G-J

x 2 = CH x 3 = 0,02728

J-7.2 O fabricante deverá fornecer ao comprador uma planilha geral da qual constará, para cada anel: Des

Onde: x = o menor valor de x 1, x2 e x3, em metros e i = espessura do anel imediat amente inferior, em mm, para a condi ção que estiver sendo considerada

a) as espessuras de costado requeridas tanto para a condição de projeto, incluindo a sobreespessura de corrosão, como para a de teste hidrost ático; b) as espessuras nominais usadas; c) a especificação do material; d) as tensões admissíveis.

Cópia não autorizada

109

NBR 7821/1983

Tabela 39 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o corpo desta Norma, baseado no método do Anexo J, usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1480 kgf/cm 2, para condição de teste d

Diâmetro do tanque o (m)

Altura do tanque (m)

Peso do costado (t)

Espessura do costado paracada anel(mm) 1º













50 55 60 65 70 75 80 85 88

12,00

207,024 245,840 287,993 341,821 394,496 450,422 509,344 571,129 609,521

23,1 25,2 27,2 29,2 31,2 33,1 34,9 36,7 37,8

17,5 19,1 20,7 23,2 25,9 28,4 30,9 33,3 34,7

12,9 14,1 15,3 16,3 17,4 18,4 19,5 20,5 21,1

8,4 9,2 9,9 10,6 11,3 12,0 12,8 13,5 13,9

8,0 8,0 8,0 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5

40 45 50 55 60 65 70

14,40

192,044 236,619 286,834 342,143 405,646 479,753 553,378

22,4 25,2 28,0 30,5 33,0 35,4 37,8

17,9 20,0 22,0 24,1 27,4 30,5 33,6

14,2 15,9 17,5 19,2 20,7 22,1 23,6

10,6 11,8 12,9 14,1 15,3 16,5 17,7

8,0 8,0 8,4 9,2 9,9 10,6 11,3

8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 9,5 9,5

35 40 45 50 55 58

16,80

198,238 252,258 312,554 380,356 458,204 508,305

23,0 26,2 29,5 32,8 35,8 37,6

19,1 21,6 24,1 26,6 30,3 32,6

15,8 17,9 20,1 22,2 24,1 25,3

12,6 14,2 15,9 17,5 19,2 20,2

9,3 10,6 11,8 12,9 14,1 14,8

8,0 8,0 8,0 8,4 9,2 9,6

8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0

35 40 45 50

19,20

251,371 321,364 399,710 489,638

26,3 30,0 33,8 37,6

22,3 25,3 28,3 32,0

19,1 21,7 24,3 26,8

15,8 17,9 20,0 22,2

12,6 14,2 15,9 17,5

9,3 10,6 11,8 12,9

8,0 8,0 8,0 8,4

Volume do tanque 8º (m3) 23.561,945 28.509,953 33.929,201 39.819,687 46.181,412 53.014,376 60.318,579 68.094,021 72.985,481 18.095,574 22.902,210 28.274,334 34.211,944 40.715,041 47.783,624 55.417,694 16.163,494 21.111,503 26.719,246 32.986,723 39.913,935 44.386,934 8,0 8,0 8,0 8,0

18.472,565 24.127,432 30.536,281 37.699,112

Tabela 40 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo E, baseado no método do Anexo J, usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1610 kgf/ cm 2, para condição de teste d

Diâmetro do tanque o (m)

Altura do tanque (m)

Peso do costado (t)

Espessura do costado paracada anel(mm) 1º









60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 117

12,00

234,053 279,702 317,690 360,019 407,536 457,529 509,860 564,438 621,172 679,973 740,753 804,135 829,949

21,6 16,3 23,2 17,5 24,7 19,1 26,3 21,1 27,8 23,2 29,3 25,2 30,7 27,1 32,2 29,0 33,6 30,8 34,9 32,6 36,3 34,4 37,6 36,1 38,1*3 6,8

12,0 13,0 13,9 14,7 15,5 16,3 17,1 17,9 18,7 19,5 20,2 20,9 21,2

8,0 9,5 9,5 9,5 10,1 10,7 11,2 11,8 12,4 12,9 13,5 14,0 14,2

8,0 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5

55 60 65 70

14,40

277,730 323,648 386,303 443,056

24,1 26,1 28,1 30,0

15,1 16,4 17,6 18,7

11,1 12,0 13,0 13,9

8,0 8,0 9,5 9,5

19,0 20,6 22,8 25,3





Volume do tanque 8º (m3) 33.929,201 39.819,687 46.181,412 53.014,376 60.318,579 68.094,021 76.340,701 85.058,621 94.247,780 103.908,177 114.039,813 124.642,689 129.015,786

8,0 8,0 9,5 9,5

34.211,944 40.715,041 47.783,624 55.417,694 /continua

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

110

Tabela 40 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo E, baseado no método do Anexo J, usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 1610 kgf/ cm 2, para condição de teste continua çã o d

Diâmetro do tanque o (m)

Altura do tanque (m)

75 80 85 90 92

Peso do costado (t)

Espessura docostadopara cadaanel(mm) 1º











503,338 569,529 639,333 712,508 742,698

31,9 27,7 33,8 30,1 35,6 32,4 37,4 34,7 38,1*3 5,6

19,9 21,1 22,2 23,3 23,8

14,9 15,8 16,7 17,7 18,0

9,5 10,0 10,6 11,2 11,4

9,5 9,5 9,5 9,5 9,5



Volume do tanque 8º (m3) 63.617,251 72.382,295 81.712,825 91.608,842 95.725,585

50 55 60 65 70 75 76

16,80

307,951 366,104 430,632 512,621 588,932 670,036 687,240

25,6 28,2 30,6 33,0 35,3 37,5 38,0

21,0 22,9 25,5 28,4 31,3 34,1 34,7

17,4 19,1 20,7 22,2 23,7 25,2 25,5

13,8 15,1 16,4 17,7 19,0 20,3 20,6

10,2 11,1 12,0 13,0 13,9 14,8 15,0

8,0 8,0 8,0 9,5 9,5 9,5 9,6

8,0 8,0 8,0 9,5 9,5 9,5 9,5

50 55 60 65

19,20

392,070 468,624 554,018 656,892

29,3 32,3 35,2 37,9

24,6 27,3 30,7 34,0

21,1 23,1 24,9 26,8

17,4 19,1 20,8 22,5

13,8 15,1 16,4 17,7

10,2 11,1 12,0 13,0

8,0 8,0 8,0 9,5

32.986,723 39.913,935 47.500,881 55.747.562 64.653,977 74.220,126 76.212,525 8,0 8,0 8,0 9,5

37.699,112 45.615,925 54.286,721 63.711,499

* Excede a espessura máxima permitida de 38,0 mm. O diâmetro do tanque ou a altura deve ser ligeiramente reduzido.

Tabela 41 - Espessuras típicas para tan ques conforme o Anexo G, baseado no méto do do Anexo J, usand o chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2110 kgf/cm2, para condição de teste d

Diâmetro do tanque o (m)

Altura do tanque (m)

Peso do costado (t)

Espessura docostadopara cadaanel(mm) 1º









70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125

12,00

262,488 294,103 328,093 365.595 404,938 446,007 488,970 535,847 584,413 634,612 686,381 739,662

19,2 20,4 21,6 22,8 23,9 25,1 26,2 27,3 28,4 29,4 30,5 31,5

14,5 15,4 16,6 18,2 19,8 21,3 22,8 24,3 25,7 27,1 28,4 29,8

10,7 11,4 12,1 12,7 13,3 14,0 14,6 15,2 15,8 16,4 17,0 17,5

9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,6 10,0 10,4 10,8 11,3 11,7

9,0 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5

65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125

14,40

313,059 355,479 402,643 453,049 506,151 561,847 619,992 680,516 745,898 813,807 884,108 956,930 1032,414

21,7 23,2 24,7 26,2 27,6 29,0 30,4 31,8 33,2 34,5 35,8 37,1 38,4

17,1 18,3 20,1 22,0 23,9 25,7 27,5 29,3 31,0 32,7 34,3 36,0 37,6

13,6 14,6 15,5 16,4 17,2 18,1 19,0 19,9 20,7 21,6 22,4 23,2 24,1

10,0 10,7 11,4 12,2 12,9 13,6 14,3 15,0 15,7 16,4 17,1 17,8 18,4

9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,9 10,3 10,7 11,1 11,5





Volume do tanque 8º (m3) 46.181,412 53.014,376 60.318,579 68.094,021 76.340,701 85.058,621 94.247,780 103.908,177 114.039,813 124.642,689 135.716,803 147.262,156

9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5

47.783,624 55.417,694 63.617,251 72.382,295 81.712,825 91.608,842 102.070,345 113.097,336 124.689,812 136.847,776 149.571,226 162.860,163 176.714,587 /continua

Cópia não autorizada

111

NBR 7821/1983

Tabela 41 - Espessuras típicas para tanques conforme o Anex o G, basead o no métod o do Anexo J, usan do chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2110 kgf/cm2, para condição de teste continua ção d

Diâmetro do tanque o (m)

Altura do tanque (m)

60 65 70 75

16,80

80 85 90 95 100 105 110 115 120 122 60 65 70 75 80 85 90 95 100

19,20

103

Peso do costado (t)

Espessuradocostadoparacadaanel(mm)

Volume do tanque 8º (m3)















342,563 407,306 467,141 530,902

23,5 25,4 27,2 29,0

19,2 20,6 22,9 25,1

15,9 17,2 18,4 19,5

12,5 13,6 14,6 15,6

9,3 10,0 10,7 11,4

8,0 9,5 9,5 9,5

8,0 9,5 9,5 9,5

47.500,881 55.747,562 64.653,977 74.220,126

598,444 669,651 744,350 822,463 903,945 991,281 1082,014 1177,777 1277,112 1317,743

30,8 32,5 34,2 35,9 37,5 39,1 40,7 42,3 43,9 44,5

27,3 29,4 31,5 33,6 35,6 37,6 39,6 41,5 43,4 44,1

20,6 21,8 22,9 24,1 25,2 26,3 27,4 28,5 29,6 30,0

16,6 17,6 18,6 19,5 20,5 21,5 22,4 23,6 24,8 25,3

12,1 12,8 13,5 14,2 14,9 15,6 16,2 16,9 17,5 17,7

9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,9 10,4 10,8 11,2 11,4

9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5

84.446,011 95.331,629 106.876,982 119.082,070 131.946,892 145.471,448 159.655,739 174.499,764 190.003,524 196.389,753

434,866 517,532 595,160 677,420 764,621 856,549 953,110 1054,214 1160,384

26,9 29,1 31,3 33,3 35,4 37,4 39,3 41,3 43,2

22,5 24,9 27,4 30,0 32,4 34,9 37,2 39,6 41,9

19,3 20,7 22,1 23,6 25,0 26,4 27,8 29,2 30,6

15,9 17,2 18,5 19,8 21,0 22,3 23,6 24,8 26,2

12,6 13,6 14,6 15,5 16,5 17,5 18,5 19,4 20,3

9,3 10,0 10,7 11,4 12,1 12,8 13,5 14,2 14,9

8,0 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5

8,0 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5

54.286,721 63.711,499 73.890,259 84.823,002 96.509,726 108.950,433 122.145,122 136.093,794 150.796,447

1228,239

44,4

43,2

31,4

27,1

20,9

15,3

9,8

9,5

159.979,951

Tabela 42 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J, usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2410 kgf/ cm 2, para condição de teste d

Diâmetro do tanque o (m) 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125 130 135 140 145 150 155 160 165 170 175

Altura do tanque (m) 14,40

Peso do costado (t)

Espessuradocostadoparacadaanel(mm) 7º

Volume do tanque 8º (m3)













286,542 322,492 362,453 407,009 454,385 504,112 556,147 610,338 666,630

19,0 20,4 21,7 23,1 24,3 25,6 26,9 28,1 29,3

15,0 16,1 17,2 18,8 20,4 22,1 23,7 25,3 26,8

11,9 12,8 13,7 14,5 15,2 16,0 16,8 17,5 18,3

9,5 9,5 10,0 10,7 11,3 11,9 12,6 13,2 13,8

9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5

9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5

47.783,624 55.417,694 63.617,251 72.382,295 81.712,825 91.608,842 102.070,345 113.097,336 124.689,812

724,967 785,291 849,953 916,844 986,153 1057,547 1130,893 1207,218 1285,320 1364,527 1445,028 1527,421 1611,669 1697,738

30,5 31,7 32,9 34,0 35,2 36,3 37,4 38,4 39,5 40,5 41,6 42,6 43,5 44,5

28,3 29,8 31,3 32,7 34,2 35,6 36,9 38,2 39,4 40,5 41,6 42,6 43,5 44,5

19,1 19,8 20,5 21,2 22,0 22,7 23,5 24,2 24,9 25,7 26,5 27,2 28,0 28,7

14,4 15,0 15,6 16,2 16,8 17,4 18,0 18,8 19,5 20,3 21,0 21,8 22,5 23,3

9,5 9,5 9,8 10,2 10,6 10,9 11,2 11,6 11,9 12,2 12,5 12,8 13,1 13,4

9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5

136.847,776 149.571.226 162.860,163 176.714,587 191.134,497 206.119,894 221.670,778 237.787,148 254.469,005 271.716,349 289.529,179 307.907,496 326.851,300 346.360,590 /continua

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

112

Tabela 42 - Espessuras típicas de costado para tanques conforme o Anexo G, baseado no método do Anexo J, usando chapas de 2400 mm de largura e uma tensão admissível de 2410 kgf/ cm 2, para condição de teste continua ção d

Diâmetro do tanque o (m) 60 65 70

Altura do tanque (m)

19,20

Espessuradocostadoparacadaanel(mm) 1º



307,725 369,105 418,288

20,5 22,3 24,0

474,753 534,790 598,132 664,707 734,350 806,998 882,582 961,040 1042,307 1129,585 1220,879 1315,091 1412,067 1511,407 1531,376 388,691 463,939 530,375 603,403 680,754 762,436 848,264 938,161 1032,056 1129,996 1232,983 1339,963 1430,442

16,80

75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125 130 135 140 141 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 119

Peso do costado (t)

Volume do tanque 8º (m3)











16,8 18,2 19,5

14,0 15,1 16,2

11,1 11,9 12,8

8,2 9,5 9,5

8,0 9,5 9,5

8,0 9,5 9,5

47.500,881 55.747,562 64.653,977

25,5 27,1 28,6 30,1 31,6 33,1 34,6 36,0 37,4 38,8 40,2 41,5 42,9 44,2 44,4

21,5 23,4 25,3 27,2 29,1 30,9 32,7 34,4 36,1 37,8 39,5 41,1 42,7 44,2 44,4

17,2 18,2 19,2 20,2 21,2 22,2 23,2 24,2 25,1 26,1 27,1 28,0 29,0 30,0 30,2

13,7 14,6 15,4 16,3 17,2 18,0 18,9 19,7 20,6 21,5 22,5 23,6 24,6 25,6 25,8

10,0 10,7 11,3 11,9 12,5 13,1 13,7 14,3 14,9 15,5 16,0 16,5 17,1 17,6 17,7

9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,9 10,2 10,6 11,0 11,3 11,4

9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5

74.220,126 84.446,011 95.331,629 106.876,982 119.082,070 131.946,892 145.471,448 159.655,739 174.499,764 190.003,524 206.167,018 222.990,247 240.473,210 258.615,907 262.323,615

23,5 25,5 27,4 29,4 31,1 32,9 34,7 36,4 38,1 39,8 41,5 43,1 44,4

19,7 21,3 23,5 25,8 28,0 30,1 32,3 34,4 36,4 38,4 40,4 42,4 43,9

16,9 18,3 19,5 20,8 22,0 23,3 24,5 25,7 26,9 28,1 29,3 30,5 31,5

14,0 15,1 16,2 17,4 18,5 19,6 20,7 21,8 22,9 24,0 25,3 26,6 27,6

11,1 11,9 12,8 13,7 14,5 15,4 16,2 17,1 17,9 18,7 19,5 20,3 20,9

8,2 9,5 9,5 10,0 10,7 11,3 11,9 12,5 13,1 13,7 14,3 14,9 15,4

8,0 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,8

J-8 Tabelas e folhas de cálculos J-8.1 As espessuras típicas de chapas de costado para vários tamanhos de tanque, para as condições de teste hidrostático, são listadas nas Tabelas 39, 40, 41 e 42. Estas espessuras são baseadas na aplica ção do procedimento descrito neste Anexo aos tanques de acordo com esta Norma básica e aos tanques de acordo com os Anexos E e G. As Tabelas foram anexadas apenas para ilustração; elas não devem ser usadas para isentar o fabricante de suas responsabilidades em calcular e fornecer as espessuras de costado requeridas.

8,0 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5 9,5

54.286,721 63.711,499 73.890,259 84.823,002 96.509,726 108.950,433 122.145,122 136.093,794 150.796,447 166.253,083 182.463,701 199.428,302 213.542,849

J-9 Exemplo de aplicação do procedimento de ponto variável de projeto na determinação das espessuras do costado J-9.1 Dados - condição: Teste hidrostático - tanque: De acordo com o Anexo G - diâmetro do Tanque: D = 100 m - altura do Tanque: H = 19,2 m

J-8.2 Consta do item J-9 deste Anexo um c álculo passo a passo, que exemplifica a aplica ção do procedimento do ponto variável de projeto, feito apenas para a condição de teste hidrostático. No exemplo o procedimento é aplicado para um tanque de acordo com o Anexo G (100 m x 19,2 m), para determinar as espessuras de chapas do costado dos tr ês primeiros anéis.

- número de Anéis: 8 - eficiência de solda: E = 1,0 - tens ã o Admiss í vel de Teste Hidrost Tt = 2110 kgf/cm2

á tico:

Cópia não autorizada

113

NBR 7821/1983

- densidade: G = 1

x2 = 0,859 m

- altura dos An éis: 2,4 m

x3 = 1,706 m

J-9.2 Cálculo da espessura do primeiro anel (e1)

x - MIN (x1 , x2 , x3) = 0,859 m

Para condição de projeto e1 = e1p mas não maior do que ep

etx

Para condição de teste e 1 = e1t mas não maior do que et 50 D (H - 0,3) 50 x 100 x 18,9 et = = = 44,787 mm Tt E 2110

=

50 x 100 x (16,8 - 0,859) = 37,776 mm 2110

Começa-se o 2º ciclo fazendo es = etx b) 2º ciclo H = 16,8 m

e1t =

 1,06 

 1,06 

0,222 x 100 19,2

H  50 HD =  Tt E  Tt E

0,222 D H

es = 37,776 mm ei = 43,209 mm

19,2   x 2110 

 50 x 100 x 19,2  2110  

K = 1,144 C = 0,069

e1t = 43,209 mm portanto do 1º anel

e1= 43,209 mm

Espessura Des = 61,462

J-9.3 Cálculo da espessura do segundo anel (e2) Y =

44,721 h1 De1

44,721 x 2,4

=

100 x 43,209

= 1,63 3

CH = 1,162 x1 = 1,210 m x2 = 1,162 m

(I) Y



1,375



e2 = e 1

x3 = 1,677 m

(II) 1,375 < Y < 2,625

  2,1 (III) Y



-

→e

= e

2

+ (e -e1 ) 2a

2a

etx = 37,056 mm

Y   1,25 

2,625



Começa-se o 3º ciclo, fazendo es = etx e2 = e

c) 3º ciclo 2a

Deve então ser calculado o valor de e2a, e com este entrase na expressão II, para achar-se e 2.

J-9.3.1 Determinação de e2a a) 1º ciclo H = 16,8 m

es

=

50 x 100 x 16,5 = 39,100 mm 2110

ei = 43,209 mm

x = 1,162 m

H = 16,8 m es = 37,056 mm ei= 43,209 mm K = 1,166 C = 0,079 Des = 60,873 CH = 1,333

K = 1,105

x1 = 1,257 m

C = 0,051

x2 = 1,333 m

Des = 62,530

x3 = 1,661 m x = 1,257 m

CH = 0,859 x1 = 1,128 m

etx= 36,832 mm e 2a = 36,832 mm (valor adotado, por apresentar boa aproximação)

Cópia não autorizada

NBR 7821/1983

114

J-9.3.2 Determinação de e2

e2 = e2a + (e1 - e2a)

C = 0,160

  2,1

-

Y   1,25 

Des = 55,645 CH = 2,297

 

e2 = 36,832 + (43,209 - 36,832)  2,1 e2 = 41,894 mm

1,633  1,25 

Espessura do 2 º anel

x1 = 1,494 m x2 = 2,297 m x3 = 1,518 m

J-9.4 Cálculo da espessura do terceiro anel (e 3) a) 1º ciclo H = 14,4 mm es = 33,412 mm ei = 41,894 mm K = 1,254 C = 0,118 Des = 57,803

x = MIN (x1, x2, x3) = 1,494 m etx= 30,583 mm Começa-se o 3º ciclo fazendo es = etx c) 3º ciclo H = 14,4 m es = 30,583 ei = 41,894 K = 1,370

CH = 1,703 C = 0,166 x1 = 1,333 m x2 = 1,703 m

Des = 55,302

x3 = 1,577 m

CH = 2,394

x = MIN (x1, x2, x3) = 1,333 m

x1 = 1,521 m

etx = 30,964 mm

x2 = 2,394 m

Começa-se o 2º ciclo fazendo es = etx b) 2º ciclo H = 14,4 m es = 30,964 mm ei = 41,894 mm K = 1,353

x3 = 1,509 m x = MIN (x1, x2, x3) = 1,509 m etx = 30,548 mm Portanto, este valor de etx é satisfatório por ser considerada razoável a aproximação. e3 = 30,548 mm

/ANEXO K

Cópia não autorizada

115

NBR 7821/1983

Anexo K - FOLHA DE DADOS K-1 Objetivo

K-2.3 A finalidade do quadro FOLHA DE, é identificar um

A Folha de Dados apresentada a seguir, como sugest ão, composta de 3 páginas, é para uso do comprador por ocasião da encomenda de tanques que devam atender às exigências desta Norma.

conjunto de Folha de Dados preenchidas para um grupo de tanques que possuam parte de seus dados comuns a todos eles. Nestes casos será necessário usar uma ou mais “Páginas” em duplicata, ou triplicata, etc., para os dados não comuns; e o quadro em quest ão caracteriza o conjunto formado.

K-2 Esclarecimentos K-2.1 As condições que devem ser atendidas estão apre-

sentadas de forma adequada e podem ser definidas quer introduzindo as informações nos espa ços apropriados para tal ou assinalando a opção desejada nos casos em que houver possibilidade de uma sele ção.

K-2.2 Estão previstos espaços para serem preenchidos com os dados relativos ao tanque e seus componentes determinados por cálculos ou ditados pela experiência de fabricação. Devem ser fornecidas informações adicionais relativas aos pertences e acess órios do tanque.

K-2.4 O quadro situado na parte inferior esquerda da “Página 1/3” destina-se ao registro e descrição das revisões feitas na Folha de Dados. K-2.5 A Folha de Dados não aborda questões inequivocamente definidas por esta Norma ou que sejam de natureza contratual.

K-3 Comunicações das revisões Durante a construção o fabricante e/ou montador devem fornecer ao comprador cópias de todas as revis ões feitas na Folha de Dados para que este fique informado das características reais do tanque fabricado e/ou montado.

Cópia não autorizada 1 1 6

NOTAS GERAIS 1 - O projeto dos tanques deverá obedecer às exigências e recomendações da norma NBR 7821 e o comprador.

ITEM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39

S IS O A D R A E D G

O T U D O R P

O T E J O R P

O T N E IM C E U Q A E D A M E T IS S

DESCRIÇÃO Tipo:Tetocônico Tetoflutuante Outros Capacidaden ominal m3 Diâmetronominal m Altura nominal m

R EV bbl pés pés

Produtoarmazenado Densidade Viscosidade (cSt) Pressãodevapor (kgf/cm 2) Ponto de fulgor (°C) NBR7821 BÁSICO Anexos: Temperaturadeprojeto (°C) Temperaturamínimaambiente (°C) Pressão proj. (kgf/cm 2) Vácuo p roj. (kgf/cm 2) Vazão máxima produto:E ntrada (m 3/h) Saída (m3/h) Calibragem vál. r espiro: Pr essão (kgf/cm 2) Vácuo (kgf/cm2) Sobrecargasobreteto (kgf/m 2) Declividade:Fundo Teto Sim Serpentina Tuboslisos Cargatérmica Tempodeaquecimento Calorespecíficolíquido Temperaturadesaída Coef.p elículae xterno Coef. película interno Fatorincrustação Pressãovapor Temperaturavapor Pressãot esteh idrostático

Não Aquecedores Tubosaletados (kcal/h) (h) (kcal/kg.°C) (°C) (kcal/h.m 2 .°C) (kcal/h.m 2 .°C) (h.m 2.°C/kcal) (kgf/cm 2) (°C) (kgfl/cm 2)

40

ITEM DESCRIÇÃO 41 Tipodeteto Tipo de selo de vedação Drenoteto:T ipo Diâmetro

R EV

E T 42 N O A 43 T E U T T 44 U L45 F O O IC T N E Ô T C

46 47 48 49 50

51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 O Ã 69 Ç 70 E P S71 N 72 I E 73 M E 74 G 75 A T N 76 O 77 M 78 79 IS A I R E T A M

Comcolunasdesustentação Sem colunas Chapas: Costado Fundo Teto Bocais Bocasdevisita Pescoços dos bocais Das bocas de visita Luv as Tubosinternos Perfís estruturais Tubosdaserpentina Acessóriosdaserpentina Parafusos Juntas

Flanges:

Métododeinspeçãodesoldas Tipodefundações Isolamentotérmico: Sim Finalidade Material Espessura Pintura Pesos a prox. d o t anque: V azio Cheio de água Emoperação

Não

80 DIMENSÕES E ESPESSURAS DAS CHAPAS ANÉIS DO COSTADO FUNDO

TETO 1º

















10º

Espessuras nominais (mm) Sobre espessura p/corrosão (mm) Largura das chapas (m) Comprimento das chapas (m) Número de chapas por tanques Número total de chapas

ESPECIFICADO

VERIFICADO

APROVADO FOLHA DE DADOS DE TANQUES FOLHA DE

(Espaço reservado para o símbolo, logotipo e nome da empresa; número da folha de dados, identificação da obra, identificação do tanque, data, etc...)

REV.

DESCRIÇÃO

POR

DATA

APROV. PÁGINA 1/3 DO FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NBR 7821 - ANEXO K

N B R 7 8 2 1 /1 9 8 3

Cópia não autorizada

DESENHO ESQUEMÁTICO ITEM QUANT. NORTE

TANQUE:

DIÂM. CLASS FACE NOM. PRESS

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29

BOCAIS E BOCAS DE VISITA DESCRIÇÃO ELEV. PROJEÇÃO

DESENHOREF.

OBSERVAÇÕES

REV

Entradadeproduto Entradadeproduto Circulaçãodeproduto Saída de produto Saída de produto Saída(Tubocomjuntagiratória) Porta de limpeza BocadevisitaCostado BocadevisitaCostado Bocadevisita Teto Dreno de fundo Dreno de fundo Luvadetermômetro Escotilhademedição Entrada de vapor Entrada de vapor Saídadecondensado Saídadecondensado Câmara de espuma Bocaldemisturador Respiro aberto Válvuladerespiro Drenodetetoflutuante(Nocostado) Entradadegásinerte Descarga de V SP

N B R 7 8 2 1 /1 9 8 3

OUTROS ACESSÓRIOS ITEMQ UANT. i 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45

DIMENSÃO

DESCRIÇÃO Escadahelicoidal Escadavertical Ligação terra Instrumentomediçãonível Respiro automático (Teto flutuante) Dreno emergência (Teto flutuante) Escada articulada (Teto flutuante) Drenodetetoflutuante Guia anti-rotacional (Teto flutuante) Misturadormecânico Misturadordejato Tubocomjuntagiratória Passadiço Corrimãonoteto

DESENHOREF.

OBSERVAÇÕES

R EV

FOLHA DE DADOS DE TANQUES FOLHA DE

(Espaço reservado para o símbolo, logotipo e nome da empresa; número da folha de dados, identificação da obra, identificação do tanque, data, etc...)

PÁGINA 2/3 DO FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NBR 7821 - ANEXO K

1 1 7

Cópia não autorizada 1 1 8

DESENHO ESQUEMÁTICO NORTE

TANQUE:

DESENHO ESQUEMÁTICO

NORTE

TANQUE:

FOLHA DE DADOS DE TANQUES FOLHA DE

(Espaço reservado para o símbolo, logotipo e nome da empresa; número da folha de dados, identificação da obra, identificação do tanque, data, etc...)

PÁGINA 3/3 DO FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NBR 7821 - ANEXO K

N B R 7 8 2 1 /1 9 8 3

Related Documents


More Documents from "Rafael Cardenas"

Tanques De Armazenagem
February 2021 1
Prueba Modulo 1
January 2021 3
January 2021 2
Empodera Tu Equipo
January 2021 1
January 2021 2