Correias E Correntes

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHAGUERA DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Mecânica

Denis Marin – RA 2164257375 Fernando Vanilto – RA 1094160807 Rafael Pulido – RA 3251573355 Roberto A. Lima – RA 3276572630

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA TIPOS DE CORRENTES E CORREIAS

SÃO PAULO 2013

ELEMENTOS DE MÁQUINAS II – TIPOS DE CORREIAS E CORRENTES

Sumário TRANSMISSÃO POR CORREIAS ................................................................................................................. 3 Introdução.......................................................................................................................................................... 4 Vantagens da Utilização das Correias ............................................................................................................... 5  Segurança ............................................................................................................................................. 5  Economia.............................................................................................................................................. 5  Versatilidade......................................................................................................................................... 5  Comodidade ......................................................................................................................................... 5 Desvantagens da Utilização das Correias .......................................................................................................... 5 As principais desvantagens encontradas em transmissões por correias são: ......................................... 5 Classificação das Correias ................................................................................................................................. 6 Dimensionamento da transmissão por correia plana ............................................................................... 7 Potência transmitida por uma correia ....................................................................................................... 7 Ângulo de abraçamento .............................................................................................................................. 8 Dimensionamento das transmissões por correia em “V” ......................................................................... 9 Potência Projetada (Pp) ............................................................................................................................... 9 Fator de serviço (Fs) .................................................................................................................................... 9 Perfil da Polia............................................................................................................................................. 10 Diâmetro das Polias ................................................................................................................................... 11 Relação de Transmissão .................................................................................................................................. 14 Comprimento das correias ........................................................................................................................ 14 Ajuste da Distância entre Centros............................................................................................................ 17 Comprimento de Ajuste da Correia (lA) .................................................................................................. 17 Capacidade de transmissão por Correia ................................................................................................. 17 TRANSMISSÃO POR CORRENTES ............................................................................................................ 19 Introdução........................................................................................................................................................ 20 Conceito ...................................................................................................................................................... 21 Transmissão ............................................................................................................................................... 22 Tipos de Correntes........................................................................................................................................... 23 Correntes de rolo simples, dupla e tripla ................................................................................................. 23 Correntes de Buchas.................................................................................................................................. 24 Corrente de dentes ..................................................................................................................................... 24 Corrente de Articulação Desmontável ou Elo Fundido.......................................................................... 25 Correntes Gall e de aço redondo .............................................................................................................. 25 Dimensionamento ............................................................................................................................................ 26 Relação de transmissão ............................................................................................................................. 26 Tensão na corrente .................................................................................................................................... 27 Velocidades................................................................................................................................................. 28 Folga permissível ....................................................................................................................................... 28 Tipos de lubrificação ................................................................................................................................. 29 Conclusão ........................................................................................................................................................ 31 Referências Bibliográficas ............................................................................................................................... 32

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ELEMENTOS DE MÁQUINAS II – TIPOS DE CORREIAS E CORRENTES

TRANSMISSÃO POR CORREIAS

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ELEMENTOS DE MÁQUINAS II – TIPOS DE CORREIAS E CORRENTES

Introdução Segundo Virgil (1975), a correia é o elemento flexível, que pode ser composta de vários materiais e formas, responsável pela transmissão de rotação entre duas árvores paralelas ou reversas. Em sua forma mais simples, a transmissão por correias é composta por um par de polias, uma motriz (fixada ao eixo motor) e outra resistente. A transmissão de potência no conjunto só se verifica possível em decorrência do atrito existente entre polia e correia. Para se obter este atrito, deve-se montar o conjunto com uma tensão inicial que comprimirá a correia sobre a polia de forma uniforme. Entretanto, quando a transmissão está em funcionamento, observa-se que os lados da correia não estão mais submetidos à mesma tensão; isso ocorre uma vez que a polia motriz traciona a correria de um lado (lado tenso) e a folga do outro (lado frouxo). Essa diferença de tensão verificada entre os lados tenso e frouxo da correia é responsável pelo fenômeno de deformação da mesma, também conhecido como "creep". Este fenômeno pode ser explicado da seguinte maneira: na polia motriz, a correia entra tensa e sai frouxa; assim, à medida que a correia passa em torno da polia, a tensão diminui, gradualmente e a correia sofre uma contração também gradual. Em conseqüência disso, sai da polia um comprimento menor de correia do que entra, uma vez que a correia perde um pouco do seu alongamento ao mover-se em torno da polia. Já na polia resistente, o fenômeno se repete, mas inversamente. Outro fenômeno que pode acontecer em transmissões por correias é o deslize, sendo este conseqüência de uma tensão inicial insuficiente ou de uma sobrecarga excessiva no eixo resistente, o que causa uma compressão insuficiente da correia sobre a polia, não desenvolvendo o atrito necessário entre elas. O deslize e o “creep” são fenômenos que se processam a custa de potência do eixo motor e que, portanto, diminuem o rendimento da transmissão. O “creep” é um fenômeno inevitável, consequência da elasticidade dos materiais, mas as perdas de potência dele decorrentes são pequenas e não afeta o modo sensível à qualidade da transmissão. Por outro lado, o deslize, quando excessivo, pode não somente diminuir apreciavelmente o rendimento da transmissão, mas também gerar calor capaz de danificar a superfície da correia. O deslize pode ser evitado com a aplicação de uma tensão inicial correta na correia.

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Vantagens da Utilização das Correias As principais vantagens encontradas em transmissões por correias acontecem em função de o elemento ser flexível, não ter partes móveis e ter como princípio de transmissão o atrito. Assim, podemos citar como vantagens em relação a outros métodos de transmissão: 

Segurança: A transmissão por correias oferece proteção contra choques (em decorrência do deslizamento), vibrações (em função de o elemento ser flexível) e sobrecarga (também decorrente do deslizamento). No caso do choque e/ou sobrecarga exceder a força de atrito, ocorrerá o deslizamento da correia, protegendo, assim, o sistema motor, o que não ocorre nas transmissões por correntes e engrenagens.



Economia: A transmissão por correias é mais econômica que qualquer outro tipo de transmissão, tanto no custo da instalação quanto da manutenção, uma vez que o preço das correias fabricadas em série não é elevado, o mecanismo não exige lubrificação (como exigem correntes e engrenagens) e a substituição das correias gastas se faz fácil e economicamente. Também se tem uma economia de tempo de parada de produção, uma vez que as correias podem ser substituídas de um modo cômodo e rápido.



Versatilidade: As transmissões por correias podem ser projetadas com grandes reduções ou grandes multiplicações de rotações e, numa mesma instalação, com uma única correia, podem-se obter diferentes relações de velocidades, bastando para isso colocar a correia, ora em um par, ora em outro par de polias. Além disto, a transmissão de rotações pode ser conseguida com rotações no mesmo sentido ou em sentidos opostos (correias cruzadas). Comodidade: Uma transmissão está a salvo das vibrações que podem ser observadas nas transmissões por engrenagens. Isso se deve ao fato das correias serem flexíveis.



Desvantagens da Utilização das Correias As principais desvantagens encontradas em transmissões por correias são:   

Ocupam grandes espaços entre os eixos; Curtos períodos entre manutenções; Grau de escorregamento elevado, gerando baixo rendimento.

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Classificação das Correias Segundo Virgil (1975), as correias podem ser classificadas quanto à forma em: 

Plana – Utilizada em árvores paralelas ou reversas.

Figura 01 – Correia Plana. Fonte: Souza (2008) 

Trapezoidal ou em V – Utilizadas somente em árvores paralelas.

Figura 02 – Correia Trapezoidal. Fonte: Souza (2008) 

Correia Sincronizada (dentadas)

Figura 03 – Correia Sincronizada. Fonte: Souza (2008)

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E quanto ao material em:  Couro;  Borracha;  Tecido;  Fita de aço;  Nylon;  Neoprene;  Compostas. Dimensionamento da transmissão por correia plana Segundo Murilo (1968), o projeto de transmissão por correia envolve ou a seleção da correia para transmitir certa potência ou a determinação da potência que pode ser transmitida por uma correia plana ou em V. No primeiro caso a incógnita é a largura da correia enquanto no segundo, esta é um elemento conhecido. Em ambos os casos, supõe-se conhecida à espessura. Potência transmitida por uma correia Segundo Murilo (1968), a potência transmitida por uma correia é função das tensões nos ramos da mesma e de sua velocidade. P=

(T1  T2 ).v 550

Onde:    

T1 = tensão no lado tenso, lb; T2 = tensão no lado frouxo, lb; V = velocidade da correia, pé/s. P = potência em hp.

A expressão apresentada a seguir permite determinar a tensão T2, em psi, quando conhecida a espessura e se deseja conhecer a largura.

 1  .v 2 / g f.α =e  2  .v 2 / g Onde:     

T1 = tensão máxima permissível, psi; T2 = tensão no lado frouxo da correia, psi; w = peso por pé de comprimento de uma correia que tenha 1pol2 de seção transversal; v = velocidade da correia, pé/s; g = aceleração da gravidade, 32.2 pé/s;

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 

f = coeficiente de atrito entre a correia e a polia; α = ângulo de abraçamento da correia na polia, radianos.

A seção transversal necessária de uma correia, quando não é conhecida sua largura, e determinada por:

T1  T2 = seção transversal necessária 1   2 Assim, a largura b será = área / espessura; A capacidade de transmissão de potência de um par de polias é determinada por aquela que apresentar o menor valor para a expressão ef.α. Ângulo de abraçamento Correia aberta - mesmo sentido de rotação

Figura 04 – Correia Aberta. Fonte: Souza (2008) Os ângulos de abraçamento para uma correia aberta são dados por:

Rr C Rr α2=180 + 2.arc sen C α1=180 – 2.arc sen

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Correia cruzada - sentido de rotação opostos

Figura 05 – Correia Cruzada. Fonte: Souza (2008) Os ângulos de abraçamento para uma correia aberta são dados por: α1= α2 = 180 + 2.arc sen

Rr C

Dimensionamento das transmissões por correia em “V” Segundo Melconian (2008), para dimensionar uma correia em “V”são necessários os seguintes dados:  Tipo do motor;  Potência do motor;  Rotação do motor;  Tipo de máquina ou equipamento;  Rotação da máquina ou equipamento;  Distância entre centros;  Tempo dfe trabalho diário da maquina; Potência Projetada (Pp) Pp = Pmotor x Fs Onde: Pp = potência projetada; Pmotor = potência do motor; Fs= fator de serviço.

Fator de serviço (Fs) O fator de serviço é determinado em função da máquina conduzida, da maquina condutora e do tipo de serviço, conforme ilustrado na tabela1.

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Tabela 01 – Fator de Serviço. Fonte: Melconian (2008)

Perfil da Polia O perfil da polia e determinado em função da potência projetada e da rotação do eixo mais rápido em (rpm), conforme ilustrado nos gráficos 1 e 2 a seguir:

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Gráfico 1 – Seleção de perfil de Correias Super HC. Fonte: Melconian (2008)

Gráfico 2 – Seleção de perfil de Correias Hi-Power. Fonte: Melconian (2008)

Diâmetro das Polias O diâmetro das polias são determinados por meio das tabelas 2 (correias Super HC) e tabela 3 (Correias Hi-PowerII), determina-se o diâmetro menor em função da potência do motor (cv) e da rotação do eixo mais rápido.

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Tabela 02 – Diâmetros Externos Mínimos Recomendados para Correia Super HC (em Polegadas). Fonte: Melconian (2008)

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Tabela 3 – Diâmetros Pitch Mínimos Recomendados para Correias Hi-PowerII (em Polegadas). Fonte: Melconian (2008)

OBS: Para obter o diâmetro da polia em “mm”, basta multiplicar o diâmetro em polegadas por 25.4.

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Relação de Transmissão

Figura 06 – Ilustração da Relação de Transmissão. Fonte: Melconian (2008)

 maior D  =i  menor d Onde: ¡ = relação de transmissão; ηmaior = rotação da polia motora; ηmenor = rotação da polia movida; D = diâmetro da polia maior em (mm); d = diâmetro da polia menor em (mm). Comprimento das correias

(D  d ) 2 l =2.C+1.57.(D+d)+ 4.C Onde: C = comprimento da correia; D = diâmetro da polia maior em (mm); d = diâmetro da polia menor em (mm). l = comprimento da correia (mm); Através do comprimento da correia pode-se determinar a referência da correia a ser utilizada através da tabela 4 ( correias Super Hc) e tabela 5 ( correias Hi-Power).

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Tabela 4 – Comprimentos das Correias Super HC. Fonte: Melconian (2008)

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Tabela 5 – Comprimentos das Correias Hi-Power II. Fonte: Melconian (2008)

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Ajuste da Distância entre Centros l A  h.( D  d ) 2 Onde: ΙA = comprimento de ajuste (mm); ΙC = comprimento da correia (mm); h = fator de correção da distância entre centros (tabela 6); D = diâmetro da polia maior em (mm); d = diâmetro da polia menor em (mm). C = Distância entre centros (mm).

C=

O fator de correção da distância entre centros é obtido através da tabela 6 a seguir. Comprimento de Ajuste da Correia (lA) Consiste no comprimento da correia que não esta em contato com as polias. ΙA=ΙC-1.57.(D+D) Tabela 6 – Fator de Correção da Distância Entre Centros (h) . Fonte: Melconian (2008)

Capacidade de transmissão por Correia PPc= (Pb-Pa).fcc.fcac Onde; PPc = capacidade de transmissão de potência por correia(cv); Pb = potência básica - (cv) – determinado em função do diâmetro e da potência do motor da polia motora (ver tabela 7 a tabela 14 ); Pa = potência adicional - (cv) – determinado em função da potência do motor e da relação de transmissão (ver tabela 7 a tabela 14); fcc = fator de correção do comprimento ( ver tabela 15 – correias Super HC e tabela 16 – correias Hi-Power); fcac = fator de correção do arco de contato ( ver tabela 17)

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Tabela 7 – Classificação de CV por Correia (mm) para Correia Hi-Power e Band Hi-Power II Perfil A . Fonte: Melconian (2008)

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TRANSMISSÃO POR CORRENTES

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Introdução As correntes fazem parte das transmissões flexíveis, conjuntamente com as correias. Apresentam menor capacidade de absorção de choques em virtude de sua constituição. Aplicada em locais em que a transmissão através de engrenagens ou correias não seja possível. Quando houver a necessidade de acionamento de vários eixos por um único eixo motor. Neste caso torna-se de fundamental importância que todas as rodas dentadas pertençam a um mesmo plano.

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Conceito As correntes transmitem força e movimento que fazem com que a rotação do eixo ocorra nos sentidos horário e anti-horário. Para isso, as engrenagens devem estar num mesmo plano.

O rendimento da transmissão de força e de movimento vai depender diretamente da posição das engrenagens e do sentido da rotação.

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Transmissão A transmissão ocorre por meio do acoplamento dos elos da corrente com os dentes da engrenagem. A junção desses elementos gera uma pequena oscilação durante o movimento.

Algumas situações determinam a utilização de dispositivos especiais para reduzir essa oscilação, aumentando, consequentemente, a velocidade de transmissão. Veja alguns casos. Grandes choques periódicos - devido à velocidade tangencial, ocorre intensa oscilação que pode ser reduzida por amortecedores especiais. •Grandes distâncias - quando Ø grande a distância entre os eixos de transmissão, a corrente fica com barriga . Esse problema pode ser reduzido por meio de apoios ou guias. Grandes folgas - usa-se um dispositivo chamado esticador ou tensor quando existe uma folga excessiva na corrente. O esticador ajuda a melhorar o contato das engrenagens com a corrente.

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Tipos de Correntes Dentre os diversos tipos de correntes existentes, as mais usuais são: Correntes de rolo simples, dupla e tripla

Simples

Dupla

Tripla

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Correntes de Buchas São correntes constituídas por buchas e pinos, suportam mais carga, porém desgastam-se com maior facilidade.

Corrente de dentes Nesse tipo de corrente, as talas se dispõem sobre os rolos, podendo construir correntes mais largas.

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Corrente de Articulação Desmontável ou Elo Fundido Esse tipo de corrente é usado em veículos para trabalho pesado, como em máquinas agrícolas, com pequena velocidade tangencial. Seus elos são fundidos na forma de corrente e os pinos são feitos de aço.

Correntes Gall e de aço redondo Utilizadas para o transporte de carga, são próprias para velocidade baixa e grande capacidade de carga.

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Dimensionamento

Várias seleções de correntes aplicação.Considerações relativas a:

podem

ser

feitas

para

uma

determinada

a) Expectativa de vida útil b) Limitações de espaço c) Velocidade d) Custos e) Outras variáveis Usar sempre o menor passo possível, que seja capaz de transmitir à potência a carga na velocidade exigida pela aplicação. Normalmente as correntes simples satisfazem a maioria das exigências e tem custo menor. Correntes múltiplas de passo pequeno, devem ser usadas para transmitir potências a altas velocidades ou quando se desejar um baixo nível de ruído desde que possam ser usadas rodas dentadas com grandes números de dentes. Relação de transmissão É determinada pelas velocidades das rodas motriz e conduzida e como regra geral podem ser: a) Normais –6: 1 b) Máximo –10: 1

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Observação: o recurso do desdobramento em duas ou mais relações, é bastante válido, e é preferível em vez de se trabalhar com relações maiores.

Para um máximo de vida útil da corrente, recomenda-se que a distância entre centros das rodas dentadas situe-se entre 30 e 50 passos. Para distâncias menores que 30 passos devem-se cuidar do arco de contato entre a corrente e a roda dentada menor, no mínimo 120°

Tensão na corrente É importante que a corrente trabalhe sempre com a tensão correta. Após as primeiras 100hs de trabalho, é necessário fazer um ajuste na tensão, visando eliminar as folgas provenientes do alongamento inicial. Atentar para a necessidade de se usar esticadores, ou manuais ou automáticos,a roda dentada do esticador deve ter no mínimo o mesmo número de dentes da roda dentada menor e deve estar localizado no tramo folgado da corrente.e na parte externa da transmissão.

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Velocidades Para casos em que se necessitem velocidades muito baixas que não apareçam na Tabela, deve-se especificar com base no seu limite de resistência à tração e Mantendo a relação de 6:1, o mesmo ocorrendo para o caso de se necessitar de Velocidades variáveis.

Folga permissível

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Tipos de lubrificação

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Conclusão As correias são de grande utilização, são baratas, também é grande o seu número de variedade que existe. Sua vida útil e bem menor quando vc compara com as correntes mesmo assim ela é de grande eficiência. Porém não se deve esquecer sua inspeção, pois uma vez estragada, seus componentes jamais poderão ser recuperados. As correias fazem parte de um sistema de transmissão flexível, a qual possui vantagens em relação aos outros, pois ela funciona sem a necessidade de ser lubrificação, devido a este diferencial e outros, é amplamente utilizada. O grande sucesso na utilização das correias é devido, principalmente, às seguintes razões: a boa economia proporcionada por esta transmissão, sua grande versatilidade e a segurança. As correntes por sua vez são mais resistentes e possuem uma vida útil muito maior do que as correias. Porém um dia as correntes também precisam ser substituídas, mas com uma vantagem que ela avisa antes. Uma grande desvantagem é que elas precisam receber lubrificação em um determinado período, e no comparativo do custo de troca de um carro popular, a correia dentada parte dos R$ 400 e a corrente de um Ford Ka motor Rocam fica em torno de R$ 1000,00. Sendo assim tanto correias quanto correntes satisfazem inúmeras necessidades, tudo vai depender do projeto que esta sendo executado.

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Referências Bibliográficas SHIGLEY, Joseph Edward. Elementos de Máquinas – Vol. I e I. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1984. Collins, Jack A. Projeto Mecânico de Elementos de Máquinas – Vol. I e I. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1984. Niemann, Gustav. Elementos de Máquinas - Vol. I. Rio de Janeiro: Editora Edgard Blucher, São Paulo 1978. Melconian, Sarkis. Elementos de Máquinas – Vol. I. Sites de Internet http://quatrorodas.abril.com.br/autoservico/reportagens/correia-ou-corrente-528010.shtml http://www.sampla.com.br/pageprodu.htm http://www.dunbelt.com/produtos.html http://www.correias.com.br/ http://www.minascorrentes.com.br/correntes.php http://www.abrascort.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=52&Itemi d=89

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