Witer Marcos de Oliveira
lntroduçcio Período de
troca Construçao da correia
Este manual procura reunir de formas simples, importantes e indispensáveis informações sobre os procedilllentos de substituição das correias dentadas de grande parte dos modelos em clrculaçao no pais. Sabemos que a eficiência dos sistemas de clistribuiçao motora depende essencialmente do perfeito sincro111ismo de seus componentes e que possíveis falhas podem ocorrer durante a troca da correia, de modo a comprometer essa eficiênda e a gerar danos ao motor, prejuízos e perda de tempo! Desejamos que esse manual seja mais uma ferramenta de trabalho do reparador automotivo e que se torne literatura vital e presente no dia-a-dia da oficina que deseja manter-se Informada e atualizada .
Parfoda de,Troetll {c::ortosfa da lrntormação:
D~yc o) ~
Os períodos de troca aqui indicados de forma alguma definem por si, a necessidade da troca de uma correia dentada, apenas sao, mais um subsidio para que se defina o período correto de troca conforme o manual do fabricante. A indicação mais precisa da necessidade da troca preventiva parte de uma análise que deve considerar: • O aspecto visual da con·eia; • Uma criteriosa avaliação das condít
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Feito isso, será possível. se determinar ou não a troca, em caso de dúvida, substi tua a correia, pois na maioria ~! dos casos os custos dos reparos quando ocorrem falhas, justificam uma troca preventiva. t
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1. Cordonéis de fibra de vidro - Tem como função de resistência da correia. 2. Tecido de proteção - Tern como função de evitar o contanto direto das polias de transmissao com os dentes da correia, garantindo assim a durabilidade da correia. { 3. Núcleo em compostó de bonacha (Policloropreno e NHBR) - O núcleo de borracha a área da correia que i entra em contato com os rolamentos e tensores, p~otege os cordonéis e também possui a caracteristica de manter o formato dos dentes (perfil). .:
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Impresso oM>nal ern I"A'PE\. RECICLAQO
Procedimentos de Troca de Correi;,s Sincronizadoras
Em seu local de trabalho as correias normalmente estão protegidas por uma tampa, sempre que removida, deve ser recolocada, pois, a correia não deve ser contaminada com solventes, óleos lubrificantes, combustíveis ou até mesmo água. Em caso de sintomas de contaminação, a correia deve ser, sem dúvidas substituída, e sanada a causa da contaminação e ou orientando o usuário do veículo sobre cuidados. nesse sentido, afim de se garantir uma longa vida útil ao componente. Nenhum tipo de solvente deve ser utilizado para limpeza. no caso, é recomendável que se ut ilize uma escova macia de modo que se faça o trabalho sem nenhum tipo de "agressao" à correia.
Cuidados durante a subititu:içio
Contaminação
e limpeza Cuidados durante a substituiçáo
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Durante
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Sempre girar o motor no sentido normal de rotaçao {a nao
a subst ituição de uma c"Orreia , o rolamento tensor
1 deve estar totalmente liberado, e a tensão da correia aliviada.
fig. 02
Identificação do produto
~ ser em casos excepcionais que sejam especificados o contrário),
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esse procedimento evita que a correia salte dentes e saia de sincronismo. Faça verificaçoes nos pontos de sincronismo a cada fase do procedimento de troca da correia. Algumas correias possuem marcas de si ncronísmo identificadas na face externa, que se relacionarao com marcas nas polias dos comandos ou virabrequim ou apenas usadas para sincronismo durante o encaixe da correia (fig. 02) , nesse caso, no texto vi.rao descritos detalhes sobre a aplícaçao dessas correias. As correias também podem possuir setas na sua face externa que indicarão o seu sentido de trabalho (fig. 03), caso o fabricante do veiculo especifique que uma correia poderá ser reut ilizada (existem casos fabricantes que nao recomendam a reut ltlzaçao) e a correia não possua setas indícativas, é necessário que se marque o sentido de 10taçao da correia antes de retirá -la.
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fig. 03
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Impresso ori01MI em PAPEL RECICLAOO
Witer Marcos de Oliveira
ATENÇAO! O perfil dos dentes de cada correia é desenvolvido de acordo com o projeto das polias de cada motor conforme as montadoras. Nunca aplique uma correia com o perfil diferente da polia. O perfil é muito importante para apllca~áo correta de uma correia, só assim consegue o enca i x~ perfeito da correia com a polia. Perfil de construção p . 9.525
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1. Perfil S - É G primeiro perfH historicamente adotado para o comando de distribuição e dos órg.aos auxi1iares nos motores a gasolina. Aplica-se etn alguns casos a motores Diesel de alta rotação, para acionar a ~ distribuição e a bomba injetora, A composição desta correia é princi~lmente j pollcloropreno, •com um tecido nylon para revestimento aos dentes, com uma ..: estrutura de cordonéis de fibra de vidro.
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1 2. Perfil SX -As correias SX nasceram da experiência em melhorar a confiabil idade i nas transmissoes existentes, mantendo a estm tura das correias do t1ipo S. Foi i possível utilízar nas polias padronizadas o perfil parabólico com descarga, ~ solucionando problemas como ruldo típico de transmissões especiais. ~ ~ Podem ser produzidas ta nto em composição pollcloropreno como em HNBR. j
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3. Perfil SHX - O perfil SHX foi projetado para aumentar a confiabilidade das transmissoes dos motores Diesel, favorecendo na reduçao de ru rdos e no aumento l: da resistênoia ao salto de dente, em virtude da altura maior dos dentes da correia. ' As corr-eias SHX possuem um revestimento de tecido duplo nos dentes.
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t 4. Perfil SHD - Esta correia representa a evoluçào da correia SH da QUal mantém i• o passo, a estn;tura de revestimento de tecido duplo dos derltes e a largura da { base do dente. Foi projetada especialmente para ser utilizada nas novas gerações j dos motores Diesel, especialmente os de lnjeçao direta.
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P a 9.525 E - S.SC
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5. Perfil SP - Este perfil foi projetado para ajustar-se às necessidades de 11.mificaçao do mercado automobilístico. É importante destacar que as canelas SP, devido ao perfil parabólico oom descarga no dente, podem func·ionar em polias com projeto diferente. Para estas correias, o revestimento dos dentes também é duplo. Este perfil pode ser produzido tanto em composição policloroprernica como em HNBR.
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ô . Perfil SP+ - As correias com perfil SP+ pertencem a segunda geração da família SP. Foram estudadas para trabalhar tanto em polias projetadas por nós, como em polias de projeto especial. As medidas superdimensionadas do dente em relação ao perfil SP, permitem que sejam util izadas em motores com picos de carga muito alto.
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Procedimentos de Troca de Correias Sincronizadoras
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7 ·Perfil SHDS ·O perfil SHDS pertence à família dos perfis profundos. Este perfil trabalha somente em polias projetadas expressamente para um perfil deste tipo e sao utilizadas ern motores a Diesel e Turbo Diesel com altas rotaçoes, muito comiJm no segmento de verculos comerciais. A fabricaçao é típica das correias Dayco reforçada com revestimento duplo, já que estas correias são utilizadas tallto para bomba injetora como para o movimento da árvore de comando de válvulas. Perfil de construção
Passo ,entre dentes de· 8mrn
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Po3 Eo5.30
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SHP
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8 e 9 . Perfil SHP e SHP + - As correias SHP e suas derivadas de perfil parabólico e descarga no dente SHPN são intercambiáveis com as mesmas polias em que trabalham as SHP ~ SHP+ utilizáveis nas potias HTD2, e foram projetadas especificamente para as novas linha de motores a gasolina, de alta rotaçáo. Com o objetivo de redução de consumo, as caracterisUcas principais destes motores são as seguintes: Tamanho reduzido e diminuição do peso.
10. Perfil SHPN - O perfil SHPN otimizada para a soluçao de problemas específicos, permite a utilização de transmissões muito compactas, já que podem ter um número muito maior de de!"ltes acoplados, mantendo o mesmo arco de acoplamento nas polias. A grande altura do dente, superior às dos perfis S e SX, melhora a resistência ao salto do dente, mantendo um funcionamento extremamente silencioso. Estas correias, produzidas com revestimento de tecido duplo, produzidas em HNBR atualmente.
11. Perfil P8S - Este perfil (P8S) representa a evoluçao do perfil SHP mais tradicional. Sua otimizaçao foi estudada para permitir uma reduçao do rurdo em retaçao a versão anterior, mas que mantém a característica de fabricação. O dente levemente menor melhora notavelmente o movimento da engrenagem, que reduz o nível de ruído em todos os regimes de rotaçao. Em virtude de sua confiabilidade, este perfil também pode ser utilizado em motores de altas solicitaçôes.
12- Perfil STPSM Este perfil {STP8M} garante uma excelente flexibilidade, típica das correias com passo de 8mm e permite a compressa o da parte superior do dente ao engrenar na polia. Estas duas características contribuem para a reduçao do ruído e desgaste, possibilitando um engrenamento suave sem aumentar o espaço entre o dente, correia e polia . Este perfil pode ser produzido tanto em composlçao policloropreno como em HNBR.
..•f. Dupro dentado j
p .. 9.525
13 - Perfil SHDD A linha de correias sincronizadoras dupla dentada foi projetada pata ser util izada nos comandos para motores a gasolina e diesel da nova geração. Caracteriza-se pe~a presença do tecido de revestimento, resistente .ao desgaste, em ambos os lados dentados. A composiçao utilizada para a fabricaçao das correias dupla dentada é normalmente em HNBR.
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Impresso onamal em PAPEL RECICLAOO
Witer Marcos de Oliveira Identificação do Produto (Cortesia Dayco)
Correia Sincronizada (Dentada)
T
173 SHPN 180 H Identificação do produto
137: Números dos DLtes
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SHPN: Perfil dos Dentes
T
H = HNBR: (Material de alta temperatura}
HNBR 180: Largura da Correia (em 1/lOmm)
Correia Sincronizada (Dupla Dentada)
T
097 SHDD 150 H T=
197: Números dos DLtes
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H
HNBR: (Material de alta temperatu ra}
SHPN: Perfil dos Dentes Dupla Dentada
150: Largura da Correia (em 1/ l Omm} Tem a função de manter o sincronismo do motor, entre o Comando de Válvulas e a Á r vore de Manivela (Virabrequim), mantendo um perfeito funcionamento do motor, garantindo uma óti ma queima do combustível, torque e potência.
HNBR (Cortesia Dayco) Os novos motores uti lizados na produção automotiva traba lham com temperaturas cada vez ma is altas devido às maiores taxas de compressão e processos de combustão. Este aq uecimento provoca um desgaste ma is rápido dos componentes do motor. As correais automotivas, por serem compostas basicamente de borracha são uma das mais Temperatura de Trabalho ( oc) afetadas com este processo. Com o objetivo de prolongar a vida út il deste produto, os fabricantes de correias adicionaram à sua composição uma matéria o Policloropreno prima mais resistente à temperatura. TrataoHNBR 50 se do H NBR, ou borracha sintética nit rílica hidrogenada, um elast ômero de última Fblicloropreno HNBR geração mais resist ente ao calor a e ao ozônio. Este compost o pode ser ide nt ificado através da letra H no f inal do código de identificação. Vale lem brar que as correias com este composto são rea lmente mais caras em relação as correias comuns. Por economia, ou desinformação, alguns consumidores ainda preferem utilizar as correias de policloropreno, porém uma vez instaladas nos novos veículos (que utilizam correias originais com HNBR), as tradicionais correias de policloropreno causam sérios danos ao motor, pois não suportam o calor produzido, se rompendo e causando sérios danos ao veículo. EXEM PLO:
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Corsa Motor 1.0 I 1.4 I 1. 6 8V Corsa Motor 1.0 1 1.4 1 1.6 8V
Correia 111SP1 70 Corre ia 111SP170H (HNBR)
Ano 94 e 95 Ano todos
VW I Ford Motor AP 1.6 I 1.8 I 2.0 VW I Ford Motor AP 1.6 I 1.8 I 2 .0
Correia 121SX180 Corre ia 121SX180H (HNBR)
Ano .. ./97 Ano todos
•I cI ~ C ENGENHARIA
Av. C ·2SS.n0270.Certlo Ernpr91011a1Sel:ba,scia719 NoYaSUço., 742$).010. Goónb · Goiás 62 - 3942-3939 - vencb$@C~b.ccmbf
w.w.c~ncomb<
Impresso original em PAPEL RECICLADO
Procedimentos de Troca de Correias Sincronizadoras
Tensionamento A tensão da correia é extrema mente im portante, os valores e procedimentos de tensionamento são fixados pelo fabricante e relacionados neste manual, quando segu idos, garantem uma maior vida útil da correia e componentes que trabalham em conjunto com ela na transmissão. Alguns fa bricantes utilizam te nsores automát icos e outros tensores manuais por isso e se faz necessá ri o o uso de ferramentas especiais que são na verdade um braço de torque para carregar o rolamento tensor numa tensão pré-determinada. IM PORTANTE: Os va lores de t ensão determinados pelos :t fabricantes norma lmente expressos em unidades arbit rárias e ~ deverã o ser medidos com o equipamento homologado pelos ~ mesmos (fig. 5) . No caso de impossibilidade do eq ui pamento homologado, ~ deve-se pelo menos adotar um método prático, que consiste em ~ apl icar no ponto indicado para a medição da correia {"'\7 T"l uma ., torção ma nual na correia, q ue deverá deixar-se torcer em 90° (ex. figura 6).
Tensionamento
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"-! Influência da tensão nas correias dentadas (cortesia Dayco)
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fig. 5 (Tensiom etro Dayco)
O gráfico abaixo mostra a influência do tensionamento na
~ du rabi lidade da correia em um teste realizado em dinamômetro.
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No eixo horizontal inferior uma escala de tensão (Baixa Tensão
• I Tensão Correta I Tensão Excessiva).
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No eixo vertical a linha central (Durabilidade da correia, Máxima vida útil da correia) e mais dois eixos verticais t racejados (Tensão Mínima I Tensão Máxima).
.ê' Explicação de cada problema ocorrido
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Salto de dente - O salto de dente ocorre quando a correia é
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aplicada com uma tensão muito baixa, ou seja, tensão menor
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t. que a mínima (Eixo vertical t racejado) indicada no manual de ~ montagem do veículo. Desgaste do dente - Quando não é aplicada a tensão correta há
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: um desgaste prematuro dos dentes.
~ Ruído - O ruído é ocasionado quando a correia t rabal ha com ~
fig. 06
excesso de tensão. MAxiNA VIDA OTIL DA CORREIA
Conclusão -A curva de durabi lidade da correia é função da tensão aplicada na mesma e que a tensão incorreta pode di minuir em até a metade do que o fabricante indica .
DESGASTE DO DENTE
SALTO DE DENTE
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Impresso original em PAPEL RECICLADO
Witer Ma rcos de Oliveira
IDJa-!n6slieo de falh4ts. (COrtesia Dayoo)
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Diagnóstico de falhas
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Devemos lembrar que as correias dentadas possuem os cordor~éis em fibra de vidro, portanto procedimentos incorretos podem prejudicar .a estrutura e a durabilidade da correia . i Cuidados: i • Usar sempre ferramentas apropriadas para a montagem , evitar cha~tes de fendas, objetos pontiagudos ~ iPara forçar a correia ao entrar nas polias. -! • Dobrar, vincar, vi rar a correia do avesso1 ocasiona a (quebra ou rompimento) dos cordonéis. ~ • Retirar a co11reia da embalagem sormente no momento da instalaçào da mesma. -!
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Probfem,as s~ncroni z:ador~s
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Trinca nas costas da correia: É causado pela alta temperatura, o dorso da correia fica "polido" e apresenta trincas. Solução: Verificar o tempo de troca e verificar os rolamentos.
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Cortes nos dentes: Ocorre quando a correia .é aplicada com a tensáo incorreta ou com ~"' o tra11amento do comando. Solução: Verificar a tensao e o .estado das polias. j
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Cortes na área dos dentes: É causado pela presença de elemento estranho entre a correia e a pol.ia. Solução: Verificar as pol ias e limpá-las com um pince1.
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Brilho no dorso: É causado pelo excesso de tensáo aplicado na correia. Solução: Verificar a tensão aplicada na correia.
Ruptura dGs dentes: É provocado por polias gastas ou defeituosas. Solução: Trocar as poljas i. ~
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Desgaste lateral: A correia sofre um desgaste lateral quando trabalha com o sistema de transmissão desalinhado. Solução: Verificar o alinhamer1to das polias e rolamentos. Quebra por vinco: O rompimento é provocado pelo armaz.er1arnento incorreto da correia ou ocorre durante a instalação. Solução: O aplicador deve estar atento no momento de retirada do produto da embalagem e também quando submeter a correia a uma circunferência menor que a polia de transmissão. Os cordonéis que compõem a correia são de fibra de vidro com alta resistência a tração mas pouca flexibilidade.
lmeresso original em PAPEL RECIOLADO
~
Procedimentos de Troca de Correias s;nctonizadoras
Desprendimento dos dentes; Acontece quando a correia trabalha com um dos componentes travado (polias). Solução: Verif~car a lu brific.açào do motor e sempre verifjcar as medidas após um serviço de retífica.
Quebra irregular dos cordonéis: Ocorre quando a correia é aplicada com e-xcesso de tensão, ou na presença de elemento estrar~ho nas polias de transmissão. Solução: Verificar a tensão e o estado das polias.
Diagnóstico de falhas
Desgaste no dorso; Ocorre quando o tensionador ou rolamento de apoio trava . Solução: Verificar o estado geral dos rol,amentos e tensionadores,
Barulho: Ocorre quando a correia trabalha com a tensao incorreta. Solução: Verificar a tensão correta e nunca aplicar qualquer tipo de prod uto, pois esses produtos criam uma reação qulmica com o composto de borracha.
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Dia-gnóstico de talhas (complemento de Qutras bib'lio1:rafias)
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~ X- Outre>s problemas Sincronizadoras ~
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Falha por alta tensão: É causado por tensionamento excessivo Solução: Montar nova correia e aplicar o tensionamento correto
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Contaminação: A principal causa são vazamentos de óleo no motor Solução: Eiliminar o vazamento e substituir a correia
Desgaste dos sulcos: Imperfeições na polia ou tensao excessilta Solução: Substituir a polia (se necessário), trocar a correia e tensioná-la corretamente
Desgaste dos dentes: Desgaste da polia dentada ou fa lhas no tens.ionamento Solução: Substituir a polia !se necessário), trocar a correia e tensloná-la corretamente
Correias com ctliado: Grande carga no arranque ou excessiva sobrecarga. Solução: Ajustar o tensionamento da correia
Correias com chiado: Surgimento de pó na parte lateral da correia Solução: Limpa r
Vibração excessiva: Correia frouxa Solução: Ajustar o tensionamento da correia
Vibraçao excessiva: Desalinhamento das polias Solução: Alinhar as poliar ou insta lá-las adequadamente
Vibração excessiva: Desalinhamento das polias Solução: Alinllar as paliar ou insta lá-las adequadamente
lmpr~so origmal
em PAPEL RECICLAOO
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Witer Marcos de Oliveira
AUOI
Motor AKl/ APF I AEH ·1.6 BV # Correia 138STPBM230H
Perfodo de troca: a cada 60.000 Km AudiA3 1.6 8V
Ferramenta/ especifico necessário: Chave para porcas matra.
fig. 02
fig. 03
Torques de aperto (em Nm e ou torque ângulo): Parafusos do amortecedor de vibraçoes da polia Porca de fixaçáo do tensor da correia dentada Parafusos do tensor da correra trapezoidal Paraf. Hxaçao porta-agregados motor Paraf. de fixaçáo porta-agregados/sup. motor Paraf. fixaçao porta-agregados/carroçaria Paràfusos fixaçao do suporte motof ao bloco
25,0 20,0
25,0 40,0 + 909 60.0 + 900
25,0 45,0
Tempos de reparo (em horas): 2,50
Precauções especiais:
* *
Desoonectar o cabo massa da bateria; Nao girar o virabrequim ou comando de válvu las com a correia dentada removida; * Remover as velas de igniçao: * Nao girar o motor através da polia do comando de válvulas: • Utilizar disppsitivos de sustenta ão para o motor durante essa operac;ao.
Posicionamento e verificação dos pontos de sincronismo Colocar o motor com o l'l cilindro em ponto morto superior e checar os seguintes pontos: a) no comando de válvulas: Sincronismo da marca (rasgo) existente rto dente da polia do comando de válvulas alinhada à marca na proteção posterior da mesma (figs. 01 e 04) : b) novirabrequirn: O a1inllamento da rnarca exf5tente oo amortecedor de vibraçoe!V polia do virabrequim à marca na proteçao inferior da mesma (fig. 05); NOTA~ 'Nessa condlçao a marca~ao de "zero grau" no volante do motor deve estar al inhada à referência na carcaça do câmbio (fígs. 06 e 07).
Extração, reposição e tensíonamento da correia a) durante a extraçao:
*
16 -----
* *
Aliviar a porca de travamento do rolamento tensor e girar o seu excêntrico com auxflio da chave para porcas matra (figs. 02 e 03) no sentido horário; Extrair a correia dentada; Testar as condições de folga, desgaste ou existência de "pontos duros" nos rolamentos tensor (RT) e auxiliar (RA).
l mpres~ original
em PAPEL RECiCLAOO
Procedimentos de Troca de Correias Sincronizadoras
A UO I
Motor AKl/ APf I AEH -1.6 BV # Correia138STPBM230H
b) durante a reposição: * Manter alinhadas todas as referências de sincronismo; * Iniciar a aplicação da correia dentada pela polia do virabreqlilim (VB) em seguida bomba d'água {PB), rolete alilxiliar (RA), rolamento tensor (RT) e finalmente polia do comando de válvulas (CV). c) durante o tensionamento: * Atuar no excêntrico do rolamento tensor por meio da chave para porcas matra, girando-o no sentido anti-horário até o ponteiro indicador fícar alinhado com o entalhe (figs. 02, 03 e 08}; • Apertar a porca de tra11amento do rolamento tensor com 20 Nm; l t * Girar o motor por duas voltas no sentido normal de rotação: Conferir novamente a posição do rolamento tensor, que deve estar • rigorosamente com o irndicador alinhado ao entalhe: se necessário, reajustá-lo; i~ NOTA: A chapa de retençao deve se manter fixa em em seu alojamento .! (fig. 08); ~ Conferir novamente as referências de sincronismo das polias. * f
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Aud1 A3 1.68V
fig. 06 flete~l!ncta
para ~ielonamento oo volante
do motm em wek:utns com h;ms.mi~O
mecânica
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Legendas:
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= Comando de Válvulas
RT = Rolamento Tensor
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PB = Bomba D·água RA = Rolete Auxiliar VB = Virabrequim
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fig. 07 RE'teuincia l)dta posiclonarnento do \oolanle oo motor em vciculos com tronsmrssao aútomátiCa
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'-------V~;~epa
de Rct,nçioo
11
Impresso ong1nal em PAPEL RECICLADO
Wíter Marcos de Oliveira
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Motor EAml&l&V
Período de troca: a cada 60.000 Km A3 1.6 16V
Ferramenta/ especifico necessário: Pinos para travamento dos comandos. N° vw Tl0016 (N° RAVEN R- 111001).
fig. 02
tig. 03
Torques de aperto (em Nm e ou torque ângulo): Parafusos do amortecedor de 111braçoes da polia Paraf. amortec. de vibraçoes/polla do virabrequim Parai. de travamento dos tensores das correias Paraf. de travamento dos rolamentos auxíliores
25,0 90,0 + 90° 20,0 50,0
Tempos de reparo (em horas): 2,90
Precauções .especiais:
*
Desconectar o cabo massa da batena: girar o vlrabrequim ou comandos de válvulas com a correia dentada removida: * Remover as velas de 1goiçao para aliviar o mov1111ento do motor; • Não girar o motor através da polia do comando de válvulas; " Ajustar a tensao da correia somente com motor frio ou pouco quente; * O fabricante recomenda que se aplique marcas •ndicando o sentido de rotaçao das correias em casos de reutillzaçao das mesmas.
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Posicionamento e verlficaçáo dos pontos de sincronismo Colocar o motor c-om o 1° cilindro ern ponto morto superior e cllecar os seguintes pontos: a) nos comandos de vá lvulas: O sincronismo dos comandos de válvulas é f.eito mediante a aplicação das ferramentas específicas (pinos) para travamento das polias, para isso, alinhar os fltros existentes nas polias dos comandos de escape e admissão aos furos existentes na tampa de válvulas, e inserir os pín<>s (figs. 02 e 03); b) no vírabrequim: O PMS poderá ser determinad.o das seguintes formas: A'lin'hamento da marca existente no amortecedor de vibrações/pol ia do virabrequim à marca "O" na proteção inferior da da correia dentada (fig.
"04}: -
A'linhamento do chanfro existente .no dente da polia do vlrabrequim (face interna) a marca do flange dianteiro do vírabrequ im (fig. 05); Alinhamento da marcação de "zero grau" Ao volante do motor alinhada à rreferencia na carc-aça do câmbio.
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Procedimentos de Troca de Correüts Sincronizadoras
AUOI
Motor fA 1111.616V
Extração, reposição e tensionamento das correias. a) durante a extração: * Aliviar o parafuso de fixação do mlamento tensor da correia maior, aliviando sua tensão e removê-la; * Soltar totalmente o parafuso do tensor da correia menor removendo-o; * Remover a correia menor; * Testar as condiçoes de fo1ga, desgaste ou existência de "pontos duros" ~ nos rolamentos tensores (RT) e rolamentos auxiliares (RA). ~ b) durante a reposição e tensionamento: * Manter ap'licadas as ferramentas de travamento das polias (pinos); ~ 1ç * Manter alínhadas as referências de sincronismo do virabrequ im; * Aplicar a correia menor no sentido horário e apartir do topo da polia do ! comando de comando de admissão; j * Aplicar o rolamento tensor da correia menor; ~ * Atuar com uma chaveallen 6mm no rolamento tensor da correia menor, .i girando-o no sentido anti-horário até fazer coincidirem as suas referências .i (fig. 06); ~ * Apertar o parafuso de travamento do rolamento tensor com 20 Nm; "'.l; ~ 1: NOTA: Pressionar com o dedo polegar firmemente no ponto "T" {correia '11 'Ó menor) ; As referências do rolamento tensor devem se movimentar separadamente; * Aplicar a correia maior no sentido anti-horário e apartir da polia da l e bomba d'água; ~ .i * Atuar com urna chave allen 6mm no rolamento tensor da corfeia maior, ; ~ girando-o no sentido horário até fazer coincidirem as suas referências ~ (fig. 07); * Torquear o parafuso de fixação do rolamento tensor cor:n 20Nm; * Remover as ferramentas de travamento das polias (pinos); ; * Girar o motor por duas voltas 1110 sentido normal de rotação, parando ao final, no mesmo ponto de partida; ~ * Conferir as referências de sincronismo do virabrequim (fig. 05) e dos comandos de válvulas com o auxílio das ferramentas (fig. 03),; NOTA: Pressionar com o dedo polegar firmemente no ponto "I " (correia maior) ; As rreferências do rolamento tensor devem se movimentar separadamente; :;! * Girar novamente o motor por duas voltas no sentido normal de rotaçao, ~ parando ao final , no mesmo ponto de partida;
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Legendas:
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CA = Comando de Válvulas de Admissao CE = Comando de Válvulas de Escape RT = Rolamento Tensor RA = Rolamento Auxiliar PB = Bomba d'água VB \i'Jrabrequim
}
=
19
lnwressoongonal em PAPEL REC1CLADO
Witer Marcos de Oliveira
AUD I
Motor AGU · 1.8 Turbo # Correia 150STP8M230H
Perfodo de ttoca: a cada 60.000 t<m
Audí A3 1.8 20V
TURBO
Torques de aperto (em Nm e ou torque ângulo): Parafusos do amortecedor de víbraçoes da polia Porea de fixaçao do tensor da correia dentada P<~rafusos do tensor da correia trapezoidal Paraf. fixaçao porta-.agregados motor Paraf. de fixação porta-agregados/sup. motor P<~raf. fixaçao porta-agregados/carroçaria
Paraf. tixaçao do suporte do motor ao bloco
25,0 20,0 25,0 40,0 + 90° 60,0
+ 90°
..I .
25,0 45,0
~
t
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Tempos de reparo (em horas); IGolf
Audl
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2,20 2,20
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Pr.ecauções especiais:
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*
Desconectar o cabo massa da baterta; • Nao girar o virabtequ1m ou comando de vá lvul as com a correia dentada removida ; ~ Remover as velas de igniçao; • Nao girar o motor através da polia do c~mando de válvulas.
..~ ~
* Utilizar disppj;itivos eLe sustentação para o motor durante essa operaçao.
~
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.Posicionamento e verificação dos pontos de sincronismo
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Colocar o motor com 1° cilindro em ponto morto superior e checar os seguintes pontos: a) no comando de válvulas: sincronismo da marca existente no dente da polia do comando de vá lvu las alinhada à marca existente na proteçao posterior da polia (fig. 02); b) no virabrequim: O alinhamento <:la referência existemte na polia de acessórios do virabrequ im à marca <seta) existente na proteçao inferior da cortl'eia (fig.03); NOTA: Nessa condiçao a marcaçao de "zero grau" no volante do motor deve estar alinl1ada a refer-ência na carcaça do câmbio (figS. 06 e 07).
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fig. 01
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Extração, r.eposição e tensionamen·to da correia
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a) durante a extração: • Atuar no pi no roscado do suporte do rolamento tensor apertando-o o suficiente para promover o alinhamento dos furos e inserir o pino de retençao do rotamento tensor, aliviando ass1m, a corre1a dentada (ffg. 06); NOTA: Evitar aperto demasiado; * Extrair a correia dentada; '* Testar as condições de folga, desgaste ou existência de "pontos duros" rn{) rolamento tensor (RT). b) durante a reposiçao: * Manter alinhadas todas as referências de sincronismo; * Iniciar a aplicaçao da correla dentada pela polia do virabrequim CVBl, bomba d'água (PB), rolete auxiliar (RA), rolamento tensor (RTl e finalmente polia do comando de válvulas CCV) . c) durante o tensionamento: * EXJtra,ir o pino de retençào do rolamento tensor;
lmpr&sso orloinal em PAPEL RECICLADO
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Procedimentos de Troca de Correias Sincronizadoras AU O I
Motor AGU · 1.8 Turbo # Correia 150STP8M230H
* Desapertar o pino rosca do (fig. 06) 1 * Girar o motor por duas voltas no sentido normal de rotação;
Audi A3 1.8 20V
* Conferir novamente todas as referências de sincronismo;
TURBO Legendas: CV = Comarndo de Válvulas RT = Rolamento Tensor
PB
= Bomba D· água
RA = Rolete Auxiliar VB = Virabrequim
fig. 04 RP.fermcia para posiciollammto do volante do motor em veículos com llansmrss.lo
me<:ânrr.a
fig. 05 Referência pGJa posicionamento do volante do motor em veículos com transml~ão
autgmâlk.l
Ri no de rctmç.'lo do rolamento tensor
21
lmpt~sso
origiMI ~nl PAPEL RECIClAOO
Witer Marcos de Oliveira
A U DI
Motor AfB ·1.8 20V Turbo # Correia 152STP8M254H
.Perfodo de troca : a cada 60.000 Km
Audi A4 1.8 20V Turbo
FeJramenta/ específico necessário: Chave para porcas mafl'a.
AudiA8 1.8 20V Tur.bo
~
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~ fig. 02
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fig. 03
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Torques de aperto (em Nm e ou torque ângulo):
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Parafusos do amortecedor de vibraçoes da polia Parafuso de travamento do tensor da correia dentada
25,0 25,0
Parafusos do tensor da correia trapezoldal
25,0
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Tempos de reparo (em horas): Passat Audi A-4 Audr-A-6
I
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I
2,50
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2,20 2,70
ii
f
Precauções especiais:
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• Desconectar o cabo massa da 'bateria; '* Não girar o vlrabrequlm ou comando de válvulas com a correia dentada
i
t
removida;
j
* Remover as velas de igniçao; ·• Não girar o motor através da polia do comando de válvulas;
~<
;
Posicionamento e verificação dos pontos de sincronismo
Colocar o motor com o 1° cilindro em ponto morto superior e checar os seguintes pontos: a) no comando de válvulas: Sincronismo da marca existente na polia do oomando de válvulas alinhada à marca na proteção posterfor da mesma (figs. 01 e 0 4); b) no virabrequim : O alinhamento da marca ex,istente no amortecedor de vibrações/pol ia do virabrequim à marca na proteção inferior da da correia dentada (fig. 05); Extração, reposição e tensionamento da correia
a) durante a extração: * Aliviar a porca de travamento do rolamemto tensor e girar o seu excêntrico com auxilio da chave para porcas matra (fig. Oi e 02 ); * Extrair a correi a dentada; * Testar as condiçoes de folga, desgaste ou existência de "pontos duros" no rolamento ter1sor (RT}.
22
Impresso onglnal em PAPEL RECICLAOO
~
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Proc~dimentos
de Troca de Correias Sincronizadoras
AUO I
Motor AEB ·1.8 20V Turbo # Correia 152STP8M254H
b) durante a reposiçao: * Manter alinhadas todas as referências de sincronismo; • Iniciar a aplicaçao da correia dentada pela polia do virabrequim {VB) em segu ida árvore intermediária {AI), rolete auxilíar
1
c) durante o tensionamento:
*
1 i
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* *
*
~
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fig . 06
Atuar no excêntriCo do rolamento tensor por meio da chave para porcas matra, gi ~ando-o no sentido horário até o pistão i salr completamente e o pistão 2 d:eve se levantar aproximadamente lmm {fig. 03 e 06); Apertar o parafuso de travamento do rolamento tensor com 25 Nm; Girar o motor por duas voltas no sentido normal de rotaçao; Controlar se a zona "A" coincide com o calilto superi or do pistão 2 do tensor, ou se a medida "D" está entre 25 e 29mm (figs 06 e 07 ): NOTAS: Zona "A" Ajuste em ordem; Zona "B" = Zona de desgaste; Zona "C" Controlar o desgaste do acionamento da correia e do rolamento tensor ou ajustar a tensão da correia dentada; Verificar novamente se as referências de sincronismo da polia do comando de válvulas e polia do virabrequim se encontram alinhadas.
Audi A8 1.8 20V
Turbo
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Turbo
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Audi A4 1.8 20V
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Legendas:
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CV
= Comando de Válvulas
=
RT Rolamento Tensor AI = Árvore Intermediária RA Rolete Auxiliar VB Virabrequim
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23
lmpreS$0 ongln;al em PAPEL RECICLADO
Witer Marcos de Oliveira
A U DI
Motor .ADR · 1.8 # Correia 152STP8M254H
Periodo de troca: a cada 60 .000 Km
Audi A4 L8
Torques de aperto (em Nm e ou torque ângulo): Parafusos do amortecedor de vibraçoes da poli11 Parafuso de travamento do tensor da correia dentada Parafusos do tensor da correia auxiliar
25.(] 25,0 25.0
Tempos de reparo (em horas):
IAudi Passat A-4
~
~
2,50 2,2{)
~
t.
Precauções especiais:
~
* Desconéctar o cabo massa da bateria;
i
* Não girar o virabrequim ou comando de válvulas com a correia dentada
i !
removida: * Remover as velas de igniçao para alivtar o movimento do motor; * Não girar o motor através da polia do comando de válvulas.
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Posicionamento e verificação dos pontos de sincronismo
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Colocar o motor com o 1o cilindro em ponto morto superior e checar os seguintes porntos: a) no comando de válvulas: Sincronismo da marca existente na polia do comando de válvulas alinhada à marca na proteçao posterior da mesma (figs. 01 e 02); b) no virabrequim : O alinhamento da marca existet~~te no amortecedor de vibrações/polia do virabrequim à marca na proteção inferio r da da correia dentada (figs.O le 03);
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Extração, reposição e tensionamento da correia
l ~
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a) durante a extração: * Aliviar o parafuso de travamento do rolamento tensor e glrá-lo çom auxil io de uma chave alten 8mm no sentido anti-horário lentamente, até que se promova o deslocamento da haste e o alinhamento dos furos indicados {fig. 04); * Manter o conjuto nessa posiçào e introduzir no furo, um pino de 1.5mm para o travamento: " Extrair a correia dentada; * Testar as condições de folga, desgaste ow existência de "pontos duros" no rolamento tensor (RT). b) durante a reposlçao: * Manter alinhadas todas as referências de sincronismo: * l r~iciar a aplicação da correia dentada pela polia do virabrequim (VB) em seguida árvore inte11med iária {AI), rolete auxiliar (RA), rolamento tensor (RT) e finalmente polia do comando de válvulas
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(CV);
24
NOTA: Certificar-se de que a correia esteja devidamente esticada entre as polias. c) dur.ante o tensionamento; * Atuar no rolamento tensor por meio da chave allen 8 mm novamente no sentido anti-horário a liviando~o e removendo entao, o pino de travam ento (fig. 04);
Impresso ot!qinal em PAPEL REGICLAOO
Procedimentos de Troca de Correias Sincronizadoras
AU DI
Motor ADR -1.8 # Correia 152STPBM2548
* Com o pino removido, atuar agora no sentido horário, de modo que a
fig. 04
haste do conjunto tensor fi que extendida, mantendo assim, a correia tensionada; * Apertar o parafuso de travamento do rolamento tensor com 25 Nm; * Girar o motor por duas voltas no sentido normal de rotaçao, ao final da última volta, deixar o 1° cilindro em PMS; * Verificar novamente se todas as referências de sincronismo se encontram alinhadas.
Legendas:
CV = Comando de Válvulas
RT
Audi A4 1.8
Inserir prr10 de travam€11to t1& 1 5mm.
= 'Rolamento Tensor
AI = Árvore !Intermediária RA = Rolete Auxiliar VB Virabrequim
=
25
nmpresso ooorMi o?m PAPEL REctGLADO
Witer Marcos de Oliveira
AU O I
Motor ACK • 2.8 30V # Correia 239SJP8M254H
Perfodo de troca: a cada 60.000 Km
AudiA4 2 .8 30V
Audi A6 2.8 30V AudiA8
2.8 30V
fig. 02
fig. 03
Ferramenta para posicionamento dos comandos
fig. 04
fíg. 05
Torques de aperto (em Nm): Paraf. do amortec. vibraçoes da polia do virabreq. Paraf. das polias dGS comandos de válv.
25,0
55,0
Tempos de reparo (em horas): Passat Audi A-4
Audi A-6 até 97 Audi A-6 97 em diante Audi A-8
3,30 2,90 2,50 3,50 1,90
Precauções especiais:
* Desconectar o cabo massa da ba teria; • Nao girar o virabrequim ou comando de válvulas com a correia dentada removida; * Remover as velas de igniçao para aliviar o movimento motor; • Não girar o motor através da polia do comando de válvulas; * O fabricante rec-Omenda que se aplique marcas indicando o sentido de rotaçao da correia em casos de reutiliza ao da mesma . Posicionamento e verificação dos .pontos de sincronismo
Colocar o motor com o 3° cilindro em ponto morto superior e checar os
seguintes pontos:
26
-----
a) nos comandos de válvulas: Posicionamento dos furos "grandes" das placas de fixação das polias dos comandos apontados um para o outro e alinhados na horizontal (fig. 06); NOTA: Caso os furos grandes estejam posicionados do lado externo das polias, girar o vira'breliJuim mais uma vez até que se alinhem corretamente.
t
Detalhe do furo grande d.l placa da polia. : voltado para parle lntPma
Procedimentos de Troca de Correias Sincronizadoras
AU O I
Moto.r ACK- 2.8 30V
b) no virabrequim: O ali nhamento do ental he existente no amortecedor de víbrações/polía do virabrequim à marca na proteçao inferior da da correia dentada (fig. 07) , NOTA: Nessa condição, desmontar o bujão existente no bloco do motor situado do lado dos cilindros esquerdos e aparafusar a ferramenta específica (pino roscado), bloqueando assim, giros involuntários do virabrequim (fig. 08). Obs: O furo de PMS do virabrequim deve ser visível ou palpável após a remoçào do bujáo.
1 1 Extração, reposlçio e tensionamento da correia j t
i
. t •
1 ~
j '
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AudiA4
2.8 30V AudiA6
2 .8 30V fig. 08
Audi A8
Pmo roscado para bloQue~o do \"irabreqlllm
2.8 30V
lnst.llado.
a) durante a extraçao: * Girar o rolamento tensor com o auxilio de uma chave allen 8mm no sentido horário comprimindo o pistão do elemento tensor e alinhando os furos da carcaça com os tuchos (tig. 09}; * Com os furos alinhados aplicar um pino com diâmetro de 2mm bloqueando o elemento tensor (fig. 10); NOTA : O elemento t ensor é amortec ido a óleo e só permite ser comprimido lentamente; * Extrair a correia dentada; * Testar as condições de folga, desgaste ou existência de "pontos duros" no rolamento tensor (RT) e ro1ete auxiliar (RA). durante a reposiçao: * Manter alinhadas todas as referências de sincronismo; * Remover os parafusos de fixação das polias dos comandos de válvulas e as placas de fixação; * Solt ar as polias dos comandos de vãlvulas utilizando um ,extrator (figs, 04 e 05); * Recolocar novamente manulamente os parafusos e as placas de fixação das polias; NOTA: As polias dos comandos devem ficar móveis no cone de assentamento das mesmas: * Aplicar a correia dentada: NOTA: Respeitar o sentido de trabalho da correia em casos de reutilização; c) durante o tenslonamento: * Aplicar a f erramenta específica {travessa), para travamento dos comandos de válvulas (figs. 02 e 03); * Atuar no rolamento tensor utilizando uma chave allen 8mm girando-o no sentido horário e éxtrair o pino de travamento do elemento tensor; * Utilizando um t orqulmet ro, atuar no tensor novamente, agora no sentido anti-horário aplicando uma pré-carga de 15,0 Nm sobre a correia (fig. 11 ); * Torquear os parafusos de fixação das pofias dos comandos de válVulas com 55,0 Nm; " Remover a ferrament a específica de bloqueio do virabreqim (pino roscado).
Legendas:
CV
= Comando de Válvulas
fig. 09
flg. 10
ftg. 11
RT ; Rolamento Tensor RA = Rolamento Au~iliar
=
PB Bomba d'águél VB = Vtrabrequim
Impresso onamal em PAPEL RECICLAOO
27
Witer Marcos de Oliveira
CITROEN
Motor TU5JP4/L4· 1.616V # correia 134SP254H
Perfodo de ttoca: a cada 60.000 t<m Xsara
1.6 16V
Ferramenta/ especifico necessário: Ferramentas para travamento dos comandos
Berlíngo
1.6 16V
Ferramenta para travamento volante do motor
fig. 04
fig. 05
Ferramenta para travamento do tenror automático
fig. 06
flg. 07
fig. 08
Torques de aperto (em Nm): Pàrafuso do rolamento tensor Parafusos da polia de acessónos no virabrequ1m
1raço na cor -.. •branca·
20,0
25,0
Tempos de repar,o (em horas):
I
Xsara Berllngo
2,50
2.50
Precauções especiais:
28
• Desconectar o cabo massa da bateria; * Nao girar o v1rabrequ11n ou comandos de válvu las com a corre1a dentada removida : • Remover as velas de ignição; * Nao girar o motor através da polia do comando de válvulas; * Nunca montar novamente uma correia extrafda,
lmpr&sso orloinal em PAPEL RECICLADO
Procedimentos de Troc4 de Correias Sincronizadoras
CITROEN
Motor TU5JP4/l4 · 1.616V # Correia 134SP25411
Posicionamento e verificação dos pontos de sincronismo
Xsara
a) nos comandos de válvulas: sincronismo dos furos existentes nas polias dos comandos de válvulas com os furos no cabeçote e inserção dos pinos de travamento (fJgs. 02 e 03):
1.6 16V
b) no vlrabrequim: O alinhamento do furo existente no bloco ao furo no volante do motor e inserçao do pino de travamento do mesmo (figs. 04 e 05).
Berlingo 1.6 16V
1Extração, reposição e tensionamento da correia i a) durante a extração: I
~
~
* Manter posicionadas as ferramentas de travamento das polias dos comandos de válvulas e volante do motor;
* Aliviar o parafuso de travamento do rolamento tensor automático, em ~
seguida, girá-lo com o auxílio da chave allen (ponto "C") até o ponteiro atingir o ponto ''A" inserindo o pino de travamento (figs. 06 e 07); l * Girar o rolamento tensor para direita até o ponto "A" se alinhar ao ponto ~ "B'' Htg. 07); ;;; ~ * Extrair a correia dentada; NOTA: Nunca girar o rolamento tensor urna volta completa; * Testar as condições de folga, desgaste ou existência de upontos duros" ~ nos rolamentos tensor (RT) e auxiliar (RA). J b) durante a reposiçao: ' * Aplicar a correia dentada respeitando a seguinte ordem : Polia do ~comando de admissão (CA), polia do comando de escape (CE), rolamento ! auxiliar
~
j
fig. 11
..
1 J
f
on
Legendas: CA = Comando de Admissao CE = Comando de Escape RA = Rolamento Auxiliar RT = Rolamento Tensor PB = Bomba D' água
VB
= Virabrequfm
29
Impresso Ofl9jna1 em PAPEL RECICLADO
Witer Ma rcos de Oliveira
CITROEN
MotoreslU5 1.6 /KU7 • 1.8 8V I XU10 2.0 # Correia 114SP+170H
Período de troca: a cada 90. 000 Km
Betllngo Ferramenta/ específico necessário: 1.8 8V
Ferramenta Para Travamen to do Comando.
BX 1.6
Xantia
1.6 1.8
2.0 Xsara 1.8 8V
fig. 02
,f ig. 03
Ferramenta P.ara Travamento do Virabrequim.
zx 1.6 1.8
2.0 fig. 04
f ig. 05
Ferramenta Para Travamento do Volante do Motor.
ij fig. 06
Ferramenta Para Medi
fig.
l
07
i
ao da Tensao da Correia.
~ ~
fig. 08
UeUII1e Cio "furo" paraapiiCac;ãOd.l renan1E'I'lla
~
de pooooooamcnlo do vnabJCQUJm
~
fig. 09
Torques de aperto (em Nm): Parafu5o do rolamento tensor Parafuso da poJia do virabrequim
21,0
130,0
Tempos de reparo (em horas):
I 30
X5ara Berhngo
2.40 2,3 0
lmeresso original em PAPEL RECIOLADO
~
Procedimentos de Troca de
Corr~ias
s;ncronizadoras
CITROEN
Motores XU51.6/XU7-1.8 8V I XD10 2.0 # Correia 114SP+110H
Precauções especiais:
* Desconectar o cabo massa da bateria:
Berlingo 1.8 8V
• Nao gi rar o virabrequim ou comand o de válvulas com a correia dentada
removida:
* Remover as velas de ign1çao; * Não girar o motor através da polia do comando de válvulas;
BX
* Não montar novamente uma correia extrafda.
1.6
~ Posicionamento e verificação dos pont;os de si ncronismo
Xantia 1.6
1I a)
no comando de válvulas: sincronismo cio furo existente na polia do comando de válvulas com o furo no cabeçote e inserçao do pino de travamento {fígs. 02 e 03); ; b) no virabrequim: O alinhamento do furo existente no bloco ao furo na polia de acessórios do virabrequim e 1 Inserção do pino de travamento do mesmo (figs. 04 e 05).
1.8
1
2 .0
i
Xsara 1.8 SV
j
zx
durante a extraçao: i.; * Manter instaladas as terramerntas de posicionamento das polias do com<mdo de válvulas e vir.abrequim; * Bloquear o volante do motor para facilitar a remoção do parafuso da polia do virabrequim, por meio da J ferramenta específica (figs. 06 e 07); ~ * Aliviar o parafuso de travamento do rolamento tensor; ~ • * Extrair a correia dentada; I * Testar as condiçóes de folga , desgaste ou existência de "pontos duros" no rolamento tensor