Guia Do Professor

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Guia do

Professor Novo FQ 9 Físico-Química 9.º Ano de Escolaridade M. Neli G. C. Cavaleiro | M. Domingas Beleza

• Guia de Exploração de Recursos Multimédia

• Metas Curriculares (2013) • Orientações Curriculares (2001) • Agenda do Professor* *Disponível em formato editável em

Índice 5

Guia de Exploração de Recursos Multimédia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Enquadramento Curricular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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1. Metas Curriculares (2013) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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2. Orientações Curriculares (2001) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Agenda do Professor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Novo FQ 9 – Guia do Professor, ASA

Apresentação do Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Introdução Este Guia do Professor foi concebido no intuito de auxiliar os professores na sua atividade, nomeadamente na preparação de aulas. Inclui: • A apresentação do projeto Novo FQ 9. • Um Guia de Exploração dos Recursos Multimédia disponíveis na versão de demonstração do . • Documentos orientadores – Metas Curriculares Ciências Físico-Químicas – 9.o ano (2013) (Referência fundamental para o desenvolvimento das atividades letivas, já que nelas se clarifica o que nos Programas se deve eleger como prioridade, definindo os conhecimentos a adquirir e as capacidades a desenvolver pelos alunos nos diferentes anos de escolaridade.) – Orientações Curriculares (2001) • Agenda do Professor – um conjunto de documentos e grelhas que contemplam diferentes situações de âmbito letivo. Todos os documentos apresentados nesta agenda estão também disponíveis, em formato editável, em . Esperamos ter contribuído de forma válida para facilitar o seu trabalho.

Novo FQ 9 – Guia do Professor, ASA

AS AUTORAS

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Apresentação do Projeto O projeto Novo FQ 9 contempla os seguintes componentes: Para o Aluno

Para o Professor

– Manual

– Manual (Edição do Professor)

– Caderno de Atividades

– Caderno de Atividades (Edição do Aluno)

– www.fq9.asa.pt

– Dossiê do Professor • Guia do Professor • Planificações e Planos de Aula • Caderno de Atividades (Edição do Professor) • Testes • Questões e Desafios • Protocolos Experimentais



– www.fq9.asa.pt –

Manual Relativamente à edição anterior do projeto FQ, destaca-se que o manual Novo FQ 9 foi enriquecido com mais exercícios (e mais diversificados) e com atividades laboratoriais, tornando assim a sua utilização em sala de aula mais prática e funcional. O manual encontra-se organizado em três domínios temáticos: “Movimentos e Forças”, “Eletricidade” e “Classificação dos Materiais”. Estes domínios temáticos são apresentados em vários capítulos. Cada capítulo inicia-se com a especificação dos objetivos a atingir e com o “Ponto de Partida”, que permite fazer uma contextualização. Segue-se a abordagem dos conteúdos, estruturada em 21 subcapítulos. Cada subcapítulo termina com uma síntese e um conjunto diversificado de propostas de exercícios e atividades. No final de cada domínio temático é disponibilizado um mapa de conceitos e um teste global.

Manual – Edição do Professor

Novo FQ 9 – Guia do Professor, ASA

Contém, banda lateral, soluções para todas as atividades propostas, identificação das Metas Curriculares trabalhadas em cada página e remissões para os recursos multimédia do projeto.

Caderno de Atividades Este recurso inclui 21 fichas, uma por cada subcapítulo do manual, para consolidação das aprendizagens. As fichas estão divididas em duas partes: Parte A – atividades que permitem praticar de forma lúdica. Parte B – exercícios de tipologia diversa – escolha múltipla, verdadeiro e falso – com respostas que envolvem cálculos, respostas longas, etc. No final, apresentam-se as soluções de todas as fichas. 5

Dossiê do Professor Guia do Professor Reúne um conjunto de documentos vocacionados para apoiar o Professor na sua atividade, nomeadamente: • Guia de Exploração de Recursos Multimédia • Enquadramento Curricular Metas Curriculares (2013) Orientações Curriculares (2001) • Agenda do Professor* * Disponível, em formato editável, em

.

Planificações e Planos de Aula Inclui uma proposta de calendarização anual e uma planificação a médio prazo. Contempla ainda 79 planos de aula, que abarcam todos os conteúdos das Metas Curriculares e que evidenciam a articulação entre todos os componentes do projeto. Estes planos estão disponíveis, em formato editável, em , para que o Professor os possa adaptar ao seu grupo-turma.

Caderno de Atividades – Edição do Professor A Edição do Professor difere da do Aluno por apresentar propostas de solução inseridas nas próprias fichas e não no final da publicação.

Testes Inclui: • um teste de avaliação diagnóstica • seis testes de avaliação sumativa (dois para cada período letivo) • um teste adaptado de avaliação diagnóstica (para alunos com NEE) • seis testes adaptados de avaliação sumativa (para alunos com NEE) • propostas de resolução/soluções. Todos estes materiais estão disponíveis, em formato editável, em

.

Protocolos Experimentais Com o intuito de facilitar a execução de atividades laboratoriais, são disponibilizados ao Professor cinco conjuntos de protocolos de atividades experimentais, plastificados, podendo ser distribuídos aos grupos de trabalho para utilização em laboratório, e recolhidos no final da aula.

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Novo FQ 9 – Guia do Professor, ASA

Questões e Desafios • Banco de 188 questões de escolha múltipla, onde o Professor poderá encontrar elementos para construir instrumentos de avaliação formativa. • 42 Propostas de trabalho/Desafios, para alunos com melhores desempenhos. • Soluções. Todos estes materiais estão disponíveis, em formato editável, em .

20 Aula Digital O

é uma ferramenta inovadora que possibilita, em sala de aula, a fácil exploração do

projeto Novo FQ 9 através das novas tecnologias. Permite o acesso a um vasto conjunto de conteúdos multimédia associados ao Manual: • Apresentações PowerPoint® • Animações • Simuladores • Atividades • Vídeos laboratoriais • Vídeos temáticos • Testes interativos • Jogo do conhecimento • Grelhas de avaliação em formato editável • Imagens e soluções projetáveis • Links internet • Recursos da Prevenção Rodoviária Portuguesa. Os professores adotantes do Novo FQ 9 terão ao seu dispor, em de 2015, os seguintes recursos multimédia:

, a partir de setembro

LISTAGEM GERAL DOS RECURSOS MULTIMÉDIA DO NOVO FQ 9 Tipologia do recurso

Títulos dos recursos

Apresentações PowerPoint® Apresentações PowerPoint® dos conteúdos de cada subcapítulo do Manual. Podem ser usadas como suporte para a explicação de conteúdos ou, em alternativa, como síntese dos conteúdos abordados.

Domínio – Movimentos e Forças • Posição, tempo e distância percorrida • Rapidez média e velocidade. Classificação de movimentos • A aceleração e a classificação dos movimentos – Disponível na versão de demonstração • Velocidade em movimentos retilíneos uniformemente variados e uniformes – Disponível na versão de demonstração • Forças e a lei da ação-reação. Resultante de forças • Lei fundamental da dinâmica e lei da inércia • Força, pressão e a segurança rodoviária • Forças de atrito e de resistência do ar – Disponível na versão de demonstração • Energia cinética e potencial • Transformação e transferência de energia • Impulsão

Novo FQ 9 – Guia do Professor, ASA

Total de apresentações PowerPoint® disponíveis no projeto: 23

Domínio – Eletricidade • Corrente elétrica: o que é e como se utiliza • Grandezas físicas: tensão elétrica e corrente elétrica • Associações de recetores e de pilhas • Resistência elétrica • As transformações da energia elétrica • Utilização dos circuitos elétricos em segurança

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Tipologia do recurso

Títulos dos recursos Domínio – Classificação dos Materiais • Modelo atómico • Átomos, iões e as nuvens eletrónicas • Organização da Tabela Periódica – Disponível na versão de demonstração • Substâncias elementares e Tabela Periódica • Tipos de ligação química • Compostos de carbono

Animações Proporcionam uma aula diferente, mais dinâmica e interativa. No final de cada animação são sempre apresentadas atividades de consolidação. O guia de exploração de recursos multimédia disponibilizará propostas de exercícios de aplicação para todas as animações.

Domínio – Movimentos e Forças • Movimento, repouso e referencial • Trajetória e distância percorrida • Aceleração média – Disponível na versão de demonstração • Par ação-reação. 3.a lei de Newton • Inércia de um corpo e lei da inércia • Forças e pressão • Tipos fundamentais de energia: energia cinética e energia potencial

Total de animações disponíveis no projeto: 17

Domínio – Eletricidade • Bons e maus condutores elétricos • Grandezas físicas: tensão elétrica e corrente elétrica Domínio – Classificação dos Materiais • Evolução do modelo atómico • Constituição dos átomos • Tamanho dos átomos • Isótopos e massa de um átomo • Evolução da Tabela Periódica • Tabela Periódica interativa – Disponível na versão de demonstração • Ligação química • Compostos de carbono

Total de simuladores disponíveis no projeto: 10 + 8 simuladores da Prevenção Rodoviária Portuguesa

Domínio – Movimentos e Forças • Rapidez média e velocidade • Classificação de movimentos – Disponível na versão de demonstração • Simuladores da Prevenção Rodoviária Portuguesa – Disponíveis na versão de demonstração • Resultante das forças • 2.a lei de Newton (lei fundamental da dinâmica) • A força de atrito • Transformações de energia • Determinar a intensidade da impulsão Domínio – Eletricidade • Construção de circuitos elétricos • Medir a resistência elétrica e a lei de Ohm • Potência e energia elétrica consumida

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Novo FQ 9 – Guia do Professor, ASA

Simuladores Os simuladores permitem simular e manipular variáveis, facilitando a aprendizagem de conteúdos mais abstratos e complexos. O guia de exploração de recursos multimédia disponibilizará propostas de exercícios de aplicação para todos os simuladores.

Tipologia do recurso

Títulos dos recursos

Atividades Conjunto de 6 a 10 exercícios que permitem consolidar, de uma forma interativa, os principais conceitos estudados.

Domínio – Movimentos e Forças • Posição e gráficos posição-tempo • Gráficos velocidade-tempo e distância percorrida – Disponível na versão de demonstração • Representação vetorial de forças

Total de atividades disponíveis no projeto: 8

Domínio – Eletricidade • Componentes elétricos num circuito Domínio – Classificação dos Materiais • Número atómico e número de massa • Distribuição eletrónica • Localiza os elementos químicos – Disponível na versão de demonstração • Notação de Lewis e a regra do octeto

Vídeo laboratorial Apresentam-se vídeos para todas as atividades práticas/laboratoriais propostas no Manual. Estes podem ser utilizados para complementar/enriquecer as aulas práticas.

Domínio – Movimentos e Forças • Movimento real e gráfico posição-tempo – Disponível na versão de demonstração • De que depende o valor da força de atrito • Uma verificação da lei de Arquimedes • Verificação da lei de Arquimedes

Total de vídeos laboratoriais disponíveis no projeto: 17

Domínio – Eletricidade • Bons e maus condutores elétricos • Construção de elementos de pilhas • Tensão e corrente elétrica numa lâmpada • Instalações com três lâmpadas • Associação de pilhas em série • Relação entre a corrente elétrica e a resistência dos condutores • Experimenta um condutor óhmico • Condutores óhmicos e não óhmicos Domínio – Classificação dos Materiais • Combustão de metais e caráter químico dos óxidos metálicos • Combustão de não metais e caráter químico dos óxidos não metálicos • Reação de metais alcalinos com a água – Disponível na versão de demonstração • Comportamento químico do magnésio e do cálcio • Reconhecimento do carbono e do hidrogénio nos compostos orgânicos

Novo FQ 9 – Guia do Professor, ASA

Vídeos temáticos Os vídeos disponibilizados pretendem auxiliar o professor na exposição de conteúdos de uma forma mais simples e motivadora, dado que permitem ao aluno relacionar a ciência com o seu quotidiano. Total de vídeos temáticos disponíveis no projeto: 14

Domínio – Movimentos e Forças • Vídeos da Prevenção Rodoviária Portuguesa (3) – Disponíveis na versão de demonstração • Radar • ABS • Semáforos • Energia cinética e acidentes de automóvel • Princípio de Arquimedes Domínio – Eletricidade • Eletricidade e circuitos • A pilha de Volta • Resistências elétricas • Perigos da eletricidade • Choques elétricos Domínio – Classificação dos Materiais • A Tabela (é mesmo) Periódica

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Tipologia do recurso Testes interativos (aluno) Testes interativos para o aluno, disponíveis por cada subcapítulo do Manual. Total de testes interativos para o aluno no projeto: 23

Títulos dos recursos Domínio – Movimentos e Forças • Posição, tempo e distância percorrida • Rapidez média e velocidade. Classificação de movimentos • A aceleração e a classificação dos movimentos – Disponível na versão de demonstração • Velocidade em movimentos retilíneos uniformemente variados e uniformes – Disponível na versão de demonstração • Forças e a lei da ação-reação. Resultante de forças • Lei fundamental da dinâmica e lei da inércia • Força, pressão e a segurança rodoviária • Forças de atrito e de resistência do ar • Energia cinética e potencial • Transformação e transferência de energia • Impulsão Domínio – Eletricidade • Corrente elétrica: o que é e como se utiliza • Grandezas físicas: tensão elétrica e corrente elétrica • Associações de recetores e de pilhas • Resistência elétrica • As transformações da energia elétrica • Utilização dos circuitos elétricos em segurança Domínio – Classificação dos Materiais • Modelo atómico • Átomos, iões e nuvens eletrónicas • Organização da Tabela Periódica – Disponível na versão de demonstração • Substâncias elementares e Tabela Periódica • Tipos de ligação química • Compostos de carbono

Testes interativos (professor) Testes interativos exclusivos do professor, com 20 questões cada, disponíveis por cada domínio do Manual.

Domínio – Movimentos e Forças • Movimentos e forças – Disponível na versão de demonstração

Total de testes interativos para o professor no projeto: 3

Domínio – Classificação dos Materiais • Classificação dos materiais

Jogo do conhecimento Este recurso pode ser utilizado para revisão, de uma forma lúdica, dos conceitos abordados apenas num dos domínios ou nos 3 domínios de Físico-Química do 9.º ano. O utilizador deve selecionar o domínio pretendido, por exemplo “Movimentos e forças”, para lhe aparecer apenas perguntas sobre esse domínio durante o jogo. Ou selecionar todos os domínios quando pretende que lhe apareçam perguntas dos 3 domínios.

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Novo FQ 9 – Guia do Professor, ASA

Domínio – Eletricidade • Eletricidade

GUIA DE EXPLORAÇÃO DE RECURSOS MULTIMÉDIA (versão de demonstração) Página

Recurso

Metas

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Movimento real e gráfico posição-tempo

Movimentos e Forças Movimentos na Terra 1.10 Medir posições e tempos em movimentos reais, de trajetória retilínea sem inversão do sentido, e interpretar gráficos posição-tempo assim obtidos.

Sugestões de exploração Enquadramento teórico (1.a secção) Contextualizar a atividade laboratorial da página 22 do Manual através da primeira secção do recurso. Materiais (2.a secção) Identificar o material a utilizar através da realização de uma atividade onde se seleciona o material necessário para a realização da atividade laboratorial. Vídeo (3.a secção) Esta secção corresponde ao vídeo laboratorial, que permite esclarecer possíveis dúvidas surgidas aquando da realização da atividade laboratorial. A visualização do vídeo pode também ser feita após a realização da atividade laboratorial em sala de aula, auxiliando no processo de interpretação dos resultados obtidos.

Vídeo laboratorial Inicia-se o recurso com um enquadramento teórico, exploram-se os materiais a utilizar. O procedimento experimental é demonstrado através de um vídeo e, no final, apresentam-se atividades de consolidação.

Atividades (4.a secção) Realizar as atividades finais sobre os resultados obtidos na experiência.

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A aceleração e a classificação dos movimentos

Movimentos e Forças Movimentos na Terra 1.15 Concluir que as mudanças da direção da velocidade ou do seu valor implicam uma variação na velocidade. 1.16 Definir aceleração média, indicar a respetiva unidade SI e representá-la por um vetor, para movimentos retilíneos sem inversão de sentido.

Utilizar a apresentação PowerPoint®, durante a exposição do subcapítulo “1.3. A aceleração e a classificação dos movimentos”. Utilizar a apresentação PowerPoint®, para fazer uma revisão dos conteúdos abordados ao longo do subcapítulo “1.3. A aceleração e a classificação dos movimentos ”.

Apresentação PowerPoint® sobre os seguintes conteúdos: – O que é a aceleração; – Valor da aceleração média; – Vetor aceleração média; – Aceleração.

11

35

Recurso

Aceleração média

Animação: 1.a secção – Animação Definição do conceito de aceleração média recorrendo a um exemplo do quotidiano. 2.a secção – Secção interativa Cálculo da aceleração média em 3 situações específicas num gráfico velocidade-tempo: velocidade constante, velocidade a aumentar e velocidade a diminuir.

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Metas

Sugestões de exploração

1.17 Relacionar para movimentos retilíneos acelerados e retardados, realizados num certo intervalo de tempo, os sentidos dos vetores aceleração média e velocidade ao longo desse intervalo. 1.18 Determinar valores da aceleração média, para movimentos retilíneos no sentido positivo, a partir de valores de velocidade e intervalos de tempo, ou de gráficos velocidade-tempo, e resolver problemas que usem esta grandeza. 1.20 Distinguir movimentos retilíneos uniformemente variados (acelerados ou retardados) e identificá-los em gráficos velocidade-tempo.

Utilizar as seguintes questões como suporte à apresentação PowerPoint®: • O que é a aceleração? • O que significa dizer que o valor da aceleração média é 7 m/s2? • Se, num certo intervalo de tempo, o valor da velocidade aumentar, o valor da aceleração média é positivo ou negativo? • Como se representa o vetor aceleração média? • Como se calcula o valor da aceleração instantânea? • No movimento uniformemente acelerado como varia o valor da aceleração?

Movimentos e Forças Movimentos na Terra 1.16 Definir aceleração média, indicar a respetiva unidade SI e representá-la por um vetor, para movimentos retilíneos sem inversão de sentido. 1.17 Relacionar para movimentos retilíneos acelerados e retardados, realizados num certo intervalo de tempo, os sentidos dos vetores aceleração média e velocidade ao longo desse intervalo.

1.a secção – Animação • Associar a variação de velocidade de um dado corpo, num determinado intervalo de tempo, à grandeza aceleração média. • Caracterizar a aceleração média como uma grandeza vetorial. • Calcular o valor da aceleração média através da fórmula: vf – vi . t f – ti • Identificar a unidade SI de aceleração média como m/s2. 2.a secção – Secção interativa • Analisar cada troço do gráfico velocidade-tempo. • Calcular o valor da aceleração média num intervalo de tempo em que a velocidade é constante.

Novo FQ 9 – Guia do Professor, ASA

Página

Página

Recurso 3.a secção – Atividades 3 atividades de consolidação.

Metas 1.18 Determinar valores da aceleração média, para movimentos retilíneos no sentido positivo, a partir de valores de velocidade e intervalos de tempo, ou de gráficos velocidade-tempo, e resolver problemas que usem esta grandeza.

Sugestões de exploração • Calcular o valor da aceleração média num intervalo de tempo em que a velocidade aumenta. • Calcular o valor da aceleração média num intervalo de tempo em que a velocidade diminui. 3.a secção – Atividades • Consolidar os conhecimentos adquiridos. • Analisar o grau de compreensão dos alunos e aplicação do conhecimento a novas situações. Propostas de exercícios de aplicação • Aplicar os conhecimentos adquiridos através da resolução dos exercícios de aplicação.

44

Classificação dos movimentos

Simulador

1.a secção – Introdução teórica • Definir tipos de movimentos de acordo com a variação da velocidade e da aceleração em função do tempo. • Analisar gráficos e inferir o tipo de movimento a que correspondem. 2.a secção – Simulador • Selecionar o tipo de movimento que se pretende estudar. Movimento retilíneo uniforme • Selecionar diferentes valores para a velocidade inicial do automóvel e observar a variação do traçado gráfico. Analisar os gráficos obtidos e inferir conclusões. Movimento retilíneo uniformemente retardado • Selecionar diferentes valores para a velocidade inicial e aceleração e observar a variação do traçado gráfico. Analisar os gráficos obtidos e tirar conclusões.

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1.a secção – Introdução teórica • Definição de movimento retilíneo uniforme, movimento retilíneo uniformemente acelerado e movimento retilíneo uniformemente retardado. • Associação dos tipos de movimentos a gráficos velocidade-tempo e aceleração-tempo.

Movimentos e Forças Movimentos na Terra 1.8 Interpretar gráficos posição-tempo para trajetórias retilíneas com movimentos realizados no sentido positivo, podendo a origem das posições coincidir ou não com a posição no instante inicial. 1.14 Classificar movimentos retilíneos no sentido positivo em uniformes, acelerados ou retardados a partir dos valores da velocidade, da sua representação vetorial ou ainda de gráficos velocidade-tempo.

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Recurso 2.a secção - Simulador Traçado de gráficos posição-tempo, velocidade-posição e aceleração-tempo no movimento retilíneo uniforme, movimento retilíneo uniformemente acelerado e movimento retilíneo uniformemente retardado. 3.a secção – Atividades 3 atividades de consolidação.

44

Velocidade em movimentos retilíneos uniformemente variados e uniformes

Apresentação PowerPoint® sobre os seguintes conteúdos: • A velocidade nos movimentos retilíneos uniformemente variados; • Gráficos velocidade-tempo e a distância percorrida; • A velocidade dos veículos e a segurança rodoviária; • Distância de segurança rodoviária e os gráficos velocidade-tempo.

14

Metas

Sugestões de exploração

1.19 Concluir que, num movimento retilíneo acelerado ou retardado, existe aceleração num dado instante, sendo o valor da aceleração, se esta for constante, igual ao da aceleração média. 1.20 Distinguir movimentos retilíneos uniformemente variados (acelerados ou retardados) e identificá-los em gráficos velocidade-tempo.

3.a secção – Atividades • Consolidar os conhecimentos adquiridos. • Aferir o grau de compreensão dos alunos.

Movimentos e Forças Movimentos na Terra 1.20 Distinguir movimentos retilíneos uniformemente variados (acelerados ou retardados) e identificá-los em gráficos velocidade-tempo. 1.21 Determinar distâncias percorridas usando um gráfico velocidade-tempo para movimentos retilíneos, no sentido positivo, uniformes e uniformemente variados. 1.22 Concluir que os limites de velocidade rodoviária, embora sejam apresentados em km/h, se referem à velocidade e não à rapidez média.

• Utilizar a apresentação PowerPoint®, durante a exposição do subcapítulo “1.4. Velocidade em movimentos retilíneos uniformemente variados e uniformes”.

Propostas de exercícios de aplicação • Aplicar os conhecimentos adquiridos através da resolução dos exercícios de aplicação.

• Utilizar a apresentação PowerPoint®, para fazer uma revisão dos conteúdos abordados ao longo do subcapítulo “1.4. Velocidade em movimentos retilíneos uniformemente variados e uniformes”. • Utilizar as seguintes questões como suporte à apresentação PowerPoint®: – Como varia o valor da velocidade num movimento retilíneo uniformemente acelerado? – Se o valor da aceleração for 5 m/s2, como varia o valor da velocidade em cada segundo? – Como varia o valor da velocidade num movimento retilíneo uniformemente retardado?

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Página

Página

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Recurso

Gráficos velocidade-tempo e distância percorrida

Sugestões de exploração

1.23 Distinguir, numa travagem de um veículo, tempo de reação de tempo de travagem, indicando os fatores de que depende cada um deles. 1.24 Determinar distâncias de reação, de travagem e de segurança, a partir de gráficos velocidade-tempo, indicando os fatores de que dependem.

• Se o valor da aceleração for -10 m/s2, como varia o valor da velocidade em cada segundo? • Como varia o valor da velocidade num movimento retilíneo uniforme? E como é o gráfico velocidade-tempo? • Como é o gráfico velocidade-tempo de um movimento retilíneo uniformemente acelerado? E de um movimento retilíneo uniformemente retardado? • Como se calcula a distância percorrida num certo intervalo de tempo, a partir de um gráfico velocidade-tempo? • De que fatores depende a distância de segurança rodoviária?

Movimentos e Forças Movimentos na Terra 1.20 Distinguir movimentos retilíneos uniformemente variados (acelerados ou retardados) e identificá-los em gráficos velocidade-tempo. 1.21 Determinar distâncias percorridas usando um gráfico velocidade-tempo para movimentos retilíneos, no sentido positivo, uniformes e uniformemente variados.

• Analisar e interpretar, a partir da imagem, os tipos de movimentos de um automóvel numa estrada retilínea. Desenhar a linha do gráfico velocidade-tempo • Deslocar na vertical os pontos sobre o eixo horizontal, para tomarem os valores da velocidade associados a cada instante de tempo, de forma a traduzir os tipos de movimentos representados. • Clicar no botão “Validar” e tirar conclusões.

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Atividade Exercícios interativos para definir a linha de gráficos velocidade-tempo associada aos movimentos representados na imagem e exercícios para calcular a distância percorrida através da área total subjacente à linha do gráfico.

Metas

15

Página

Recurso

Metas

Sugestões de exploração Cálculo da distância percorrida • Arrastar as figuras geométricas corretas para as áreas subjacentes à linha do gráfico e redimensionar até ocupar toda a área. • Observar e compreender o cálculo da distância percorrida num certo intervalo de tempo a partir da soma das áreas compreendidas entre a linha do gráfico e o eixo horizontal.

Simuladores da Prevenção Rodoviária Portuguesa

Movimentos e Forças Movimentos na Terra 1.22 Concluir que os limites de velocidade rodoviária, embora sejam apresentados em km/h, se referem à velocidade e não à rapidez média. 1.23 Distinguir, numa travagem de um veículo, tempo de reação de tempo de travagem, indicando os fatores de que depende cada um deles. 1.24 Determinar distâncias de reação, de travagem e de segurança, a partir de gráficos velocidade-tempo, indicando os fatores de que dependem.

Para todos os simuladores • Clicar no botão i em caso de dúvidas. • Depois de selecionar todas as variáveis, clicar no botão play e tirar conclusões. Simulador – Distância de paragem (distância de segurança rodoviária) Sabe quantos metros percorre o seu automóvel desde que coloca o pé no travão até parar? • Selecionar um valor para a velocidade do automóvel e um valor para o tempo de reação. • Selecionar o tipo de piso (alcatrão, terra, neve ou gelo) e as condições do piso (seco ou molhado), no caso de ter selecionado o tipo de piso, alcatrão ou terra. Simulador – Piso seco e piso molhado Compare as distâncias de paragem com piso seco e com piso molhado. • Selecionar um valor para a velocidade do automóvel.

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47 48

16

Página

Recurso Simuladores Conjunto de 8 simuladores disponibilizados pela Prevenção Rodoviária Portuguesa sobre os conteúdos: • Distância de paragem (distância de segurança rodoviária); • Piso seco e piso molhado; • Velocidade de colisão; • Velocidade de atropelamento; • Comparação de velocidades de atropelamento; • Visibilidade reduzida; • Força de embate; • Campo de visão.

Metas

Sugestões de exploração Simulador – Velocidade de colisão Sabe de que depende a velocidade de colisão? • Selecionar um valor para a velocidade do automóvel e um valor para o tempo de reação. • Selecionar o tipo de piso (alcatrão, terra, neve ou gelo) e as condições do piso (seco ou molhado), no caso de ter selecionado o tipo de piso, alcatrão ou terra. • Selecionar a distância entre o automóvel e o obstáculo. Simulador – Velocidade de atropelamento Sabe qual a probabilidade de morte de um peão atropelado? • Selecionar um valor para a velocidade do automóvel e um valor para o tempo de reação. • Selecionar o tipo de piso (alcatrão, terra, neve ou gelo) e as condições do piso (seco ou molhado), no caso de ter selecionado o tipo de piso, alcatrão ou terra. • Selecionar a distância entre o automóvel e o peão.

Novo FQ 9 – Guia do Professor, ASA

Simulador – Comparação de velocidades de atropelamento Compare como mesmo pequenas diferenças de velocidade de circulação podem fazer diferença entre vida e morte. • Selecionar um valor para a velocidade do automóvel laranja e do automóvel vermelho. • Selecionar as condições do piso, seco ou molhado. • Selecionar a distância entre o automóvel e os peões.

17

Página

Recurso

Metas

Sugestões de exploração Simulador – Visibilidade reduzida Sabia que situações de visibilidade reduzida como o nevoeiro condicionam a velocidade a que pode circular? • Selecionar o tempo de reação e a distância de visibilidade. • Selecionar o tipo de piso, alcatrão, terra, neve ou gelo. Simulador – Força de embate Sabe o que representa para os ocupantes de um automóvel terem um acidente a determinada velocidade? • Selecionar o valor da velocidade de colisão do automóvel e a massa do ocupante. Simulador – Campo de visão Sabe qual a influência da velocidade de um automóvel no campo de visão do condutor? • Selecionar o valor da velocidade do automóvel e observar a sua influência no campo de visão docondutor.

Vídeos temáticos da Prevenção Rodoviária Portuguesa

Abordam de modo preventivo situações comuns no quotidiano, alertando para possíveis consequências resultantes do excesso de velocidade e ausência de cinto de segurança.

18

Movimentos e Forças Forças e movimentos 2.10 Justificar a utilização de apoios de cabeça, cintos de segurança, airbags, capacetes e materiais deformáveis nos veículos com base nas leis de dinâmica.

• Sensibilizar para a problemática do excesso de velocidade e de viajar sem o cinto de segurança.

Novo FQ 9 – Guia do Professor, ASA

48

Página

Recurso

Metas

Sugestões de exploração

215

Organização da Tabela Periódica

Classificação dos Materiais Propriedades dos materiais e Tabela Periódica 2.1 Identificar contributos de vários cientistas para a evolução da Tabela Periódica até à atualidade. 2.2 Identificar a posição dos elementos químicos na Tabela Periódica a partir da ordem crescente do número atómico e definir período e grupo. 2.3 Determinar o grupo e o período de elementos químicos (Z ≤ 20) a partir do seu valor de Z ou conhecendo o número de eletrões de valência e o nível de energia em que estes se encontram. 2.4 Identificar, na Tabela Periódica, elementos que existem na natureza próxima de nós e outros que na Terra só são produzidos artificialmente. 2.5 Identificar, na Tabela Periódica, os metais e os não metais. 2.7 Distinguir informações na Tabela Periódica relativas a elementos químicos (número atómico, massa atómica relativa) e às substâncias elementares correspondentes (ponto de fusão, ponto de ebulição e massa volúmica).

• Utilizar a apresentação PowerPoint®, durante a exposição do tópico “2.1. Organização da Tabela Periódica”. • Utilizar a apresentação PowerPoint®, para fazer uma revisão dos conteúdos abordados ao longo do subcapítulo “2.1. Organização da Tabela Periódica”. • Utilizar as seguintes questões como suporte à apresentação PowerPoint®: • O que é a Tabela Periódica? • O que é a lei das tríades e a lei das oitavas? • Qual o cientista responsável pela primeira classificação periódica dos elementos? • Qual o contributo de Niels Bohr para a evolução da Tabela Periódica? • Quantos elementos químicos se conhecem atualmente? Como estão organizados na Tabela Periódica? • O que há de comum na distribuição eletrónica dos átomos dos elementos de um mesmo período? • O que há de comum na distribuição eletrónica dos átomos dos elementos de um mesmo grupo? • Que informações relativas à substância elementar podemos encontrar na Tabela Periódica?

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Apresentação PowerPoint® sobre os seguintes conteúdos: • Tabela Periódica atual – grupos e períodos; • Tabela Periódica atual e distribuição eletrónica; • Elementos naturais e artificiais; • Informações que a Tabela Periódica fornece.

19

Página

Recurso

Metas

Sugestões de exploração

216 219 223

Tabela Periódica interativa

Classificação dos Materiais Propriedades dos materiais e Tabela Periódica 2.2 Identificar a posição dos elementos químicos na Tabela Periódica a partir da ordem crescente do número atómico e definir período e grupo. 2.4 Identificar, na Tabela Periódica, elementos que existem na natureza próxima de nós e outros que na Terra só são produzidos artificialmente. 2.5 Identificar, na Tabela Periódica, os metais e os não metais. 2.6 Identificar, na Tabela Periódica, elementos pertencentes aos grupos dos metais alcalinos, metais alcalinoterrosos, halogéneos e gases nobres. 2.7 Distinguir informações na Tabela Periódica relativas a elementos químicos (número atómico, massa atómica relativa) e às substâncias elementares correspondentes (ponto de fusão, ponto de ebulição e massa volúmica).

Esta animação é atípica dado ser constituída por apenas uma secção interativa. • Clicar em cada elemento químico para aceder às seguintes informações: símbolo químico, número atómico, massa atómica relativa, distribuição eletrónica e propriedades das substâncias elementares (ponto de fusão, ponto de ebulição e massa volúmica). • Relacionar a posição de cada elemento com a sua distribuição eletrónica (foi incluída a distribuição eletrónica dos elementos de transição embora não seja alvo de estudo no 9.o ano). • Clicar nos botões Metais, Não metais e Semimetais, para localizar a sua posição na Tabela Periódica. • Aceder ao botão Propriedades e clicar em: ponto de fusão, ponto de ebulição, massa volúmica e raio atómico. Verificar a variação destas propriedades ao longo da Tabela Periódica. • Selecionar a unidade para a temperatura (oC ou K) e arrastar o cursor para verificar como variam os estados físicos das substâncias elementares de acordo com a temperatura indicada. • Conhecer os elementos químicos que fazem parte dos grupos: 1, 2, 17 e 18.

Animação

Propostas de exercícios de aplicação • Aplicar os conhecimentos adquiridos através da resolução dos exercícios de aplicação.

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Secção interativa • Análise da Tabela Periódica por forma a conhecer os elementos e as suas propriedades. • Conhecer algumas propriedades das substâncias elementares e sua variação ao longo do grupo e do período.

20

Página

Recurso

Metas

Sugestões de exploração

217 223

Localiza os elementos químicos

Classificação dos Materiais Propriedades dos materiais e Tabela Periódica 2.2 Identificar a posição dos elementos químicos na Tabela Periódica a partir da ordem crescente do número atómico e definir período e grupo. 2.3 Determinar o grupo e o período de elementos químicos (Z ≤ 20) a partir do seu valor de Z ou conhecendo o número de eletrões de valência e o nível de energia em que estes se encontram.

• Clicar no elemento químico da Tabela Periódica que corresponda à resposta correta da questão indicada na pista.

Classificação dos Materiais Propriedades dos materiais e Tabela Periódica 2.9 Explicar a semelhança de propriedades químicas das substâncias elementares correspondentes a um mesmo grupo (1, 2 e 17) atendendo à sua estrutura atómica.

Enquadramento teórico (1.a secção) • Contextualizar a atividade laboratorial da página 227 do Manual através da primeira secção do recurso.

Atividade Conjunto de exercícios de aplicação relacionados com alguns conteúdos abordados nos subcapítulos “2.1. Organização da Tabela Periódica” e “2.2. Propriedades de substâncias elementares e a Tabela Periódica”.

227

Reação de metais alcalinos com a água

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Vídeo laboratorial Inicia-se o recurso com um enquadramento teórico, exploram-se os materiais a utilizar. O procedimento experimental é demonstrado através de um vídeo e, no final, apresentam-se atividades de consolidação.

Materiais (1.a secção) • Identificar materiais/reagentes a utilizar através da realização da atividade onde se associa o número ao nome do material/reagente respetivo. Vídeo (3.a secção) • Esta secção corresponde ao vídeo laboratorial, que permite esclarecer possíveis dúvidas surgidas aquando da realização da atividade laboratorial. A visualização do vídeo pode também ser feita após a realização da atividade laboratorial em sala de aula, auxiliando no processo de interpretação dos resultados obtidos. Atividades (4.a secção) • Realizar as atividades finais sobre os resultados obtidos na experiência.

21

Propostas de exercícios de aplicação Os recursos multimédia das tipologias “Simulação” e “Animação” incluem um conjunto de exercícios que complementam a sua exploração. De seguida apresentam-se alguns exemplos destas propostas de trabalho, disponíveis na versão de demonstração do .

Animação: Aceleração média (Página 35 do Manual) 1. A turma do Gustavo deslocou-se do Porto a Lisboa para uma visita de estudo. Durante a viagem, o Gustavo registou os valores da velocidade do comboio nos seguintes instantes de tempo: Tempo t / min

Velocidade v / (km/h)

0

0

3

60

20

100

45

180

65

80

100

185

140

185

155

0

1.1 Constrói o gráfico velocidade–tempo correspondente aos valores da tabela, depois de convertidos às unidades SI. 1.2 Indica em que intervalos de tempo o valor da velocidade: 1.2.1 aumentou; 1.2.2 diminuiu; 1.2.3 permaneceu constante. 1.3 Calcula, na unidade SI, os valores da aceleração média nos intervalos de tempo: [0; 3[ min, [3; 20[ min, [20; 45[ min, [45; 65[ min, [65; 100[ min, [100; 140[ min e [140; 155[ min. 1.4 Indica em que intervalos de tempo o valor da aceleração média: 1.4.1 foi negativo; 1.4.2 foi positivo; 1.4.3 se anulou.

Jogador

Velocidade v / (km/h)

Arjen Robben

37,0

Theo Walcott

35,7

António Valencia

35,2

Gareth Bale

34,7

Aaron Lennon

33,8

Cristiano Ronaldo

33,6

Leonel Messi

32,5

Wayne Rooney

32,1

2.1 Supondo que esta velocidade foi atingida durante um sprint de 0,8 s para todos os jogadores, indica a aceleração média de cada jogador nesse intervalo de tempo. 22

E D I TÁVE L FOTOCOPIÁVEL

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2. Em 2014, a FIFA realizou um estudo sobre os jogadores mais rápidos do mundo. Os resultados obtidos foram os seguintes:

Aprende com a pesquisa Imagina-te um fabricante de carros desportivos que está a desenvolver um novo modelo que permita atingir velocidades elevadas num curto intervalo de tempo. Para tal começas por estudar os modelos que já existem. Efetua uma pesquisa que te permita saber os melhores resultados para velocidades dos 0 aos 100 km/h, em carros desportivos. Em seguida calcula as respetivas acelerações médias e tira conclusões.

Simulação: Classificação dos movimentos (Página 44 do manual) 1. Um grupo de amigos costuma fazer corrida regularmente. Sempre que possível seguem o mesmo percurso com o mesmo tipo de movimento. O gráfico velocidade-tempo seguinte reflete o treino deste grupo de amigos. 1,6 v / (m/s) 1,4

1,2

1

0,8

0,6

0,4

0,2

0

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

t/s

3500

1.1 Indica em que intervalos de tempo o movimento foi acelerado, retardado ou uniforme ao longo do percurso. Justifica. 1.2 Calcula a aceleração média nos seguintes intervalos de tempo:

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1.2.1 [0; 1500[ s 1.2.2 [1500; 2400[ s 1.2.3 [2400; 3300[ s

23

2. No ginásio, cinco amigas resolveram fazer uma pequena competição na aula de spinning. Registaram os valores de velocidade nos mesmos instantes de tempo, obtendo a seguinte tabela:

Tempo t / min

Velocidade v / (m/s)

0

5

10

15

20

25

30

40

45

Joana

0

4

8

16

16

16

9

3

0

Vânia

0

6

10

16

16

16

16

14

0

Catarina

1

2

6

8

16

16

20

10

5

Cátia

1,5

8

12

16

20

20

12

5

1

Sílvia

2

10

16

16

16

20

18

6

0

2.1 Para cada uma das amigas, constrói um gráfico velocidade-tempo que traduza os resultados obtidos. 2.2 Indica para cada uma das amigas um intervalo de tempo em que o movimento tenha sido: 2.2.1 retilíneo uniformemente acelerado; 2.2.2 retilíneo uniformemente retardado; 2.2.3 retilíneo uniforme.

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2.3 Calcula os valores da aceleração média nos intervalos de tempo referidos em 2.2, para cada uma das desportistas.

24

Animação: Tabela Periódica interativa (Página 218 do manual) Faz capturas de ecrã da Tabela Periódica que te permitam responder às seguintes questões. 1. Cada elemento químico tem uma posição definida na Tabela Periódica que se relaciona com as características dos seus átomos. 1.1 Identifica os elementos cuja localização na Tabela Periódica é: i) Grupo 2 e 3.o período; ii) Grupo 17 e 2.o período; iii) Grupo 1 e 4.o período. 1.2 Para os elementos identificados, escreve a distribuição eletrónica dos respetivos átomos. 1.3 Dos três elementos identificados, seleciona o que não é um metal. 2. Após analisares a informação sobre os primeiros 20 elementos da Tabela Periódica, descreve como variam as suas propriedades e as propriedades das respetivas substâncias elementares. 3. Identifica o elemento químico correspondente a cada uma das características/propriedades indicadas. a) Tem número atómico 35. b) É o segundo elemento da Tabela Periódica. c) É o único metal no estado líquido à temperatura de 25 oC. d) Tem distribuição eletrónica: 2 – 8 – 1. e) Está localizado no grupo 18 e 3.o período. f) É um metal alcalino e está localizado no 2.o período. g) É o semimetal de menor número atómico.

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h) É um gás nobre do 4.o período.

25

Enquadramento Curricular

Para a lecionação da disciplina de Físico-Química no Ensino Básico estão disponíveis atualmente dois documentos orientadores: • Metas Curriculares, homologadas pelo Despacho 5122/2013 em abril de 2013 • Orientações Curriculares, publicadas em 2001 A recente publicação das Metas Curriculares não visa anular as Orientações Curriculares. O objetivo é traduzir “… o essencial da aprendizagem que os alunos devem alcançar, pelo que os professores poderão ir além do que aqui está indicado.”1

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O que é obrigatório e constitui objeto de avaliação interna e externa é especificado no documento das Metas Curriculares, não sendo de excluir a hipótese de os Professores que tenham tempo disponível abordarem outros tópicos que constam das Orientações Curriculares. Por esta razão optámos por transcrever os dois documentos neste Guia do Professor, facilitando a realização de uma leitura comparada.

1

Metas Curriculares, p. 1.

27

Metas Curriculares (2013) As Metas Curriculares têm por base os elementos essenciais das Orientações Curriculares para o 3.o Ciclo do Ensino Básico: Ciências Físicas e Naturais. Os objetivos gerais, pormenorizados por descritores, estão organizados por domínios e subdomínios temáticos, de acordo com a seguinte estrutura: Domínio Subdomínio Objetivo geral 1. Descritor 2. Descritor Chama-se a atenção para a obrigatoriedade dos descritores com conteúdos de caráter experimental. As Metas Curriculares traduzem o essencial da aprendizagem que os alunos devem alcançar, pelo que os professores poderão ir além do indicado. Embora seja preconizada uma sequência de domínios, objetivos e descritores, procurando respeitar práticas letivas consolidadas, para cumprir os mesmos objetivos pode ser utilizada uma outra ordem. Domínios e subdomínios por ano de escolaridade Domínio

Espaço

7.o

Materiais

Energia Reações químicas

Som o

8.

Luz Movimento e forças

9.o

Eletricidade Classificação dos materiais

28

Subdomínio

Universo Sistema Solar Distâncias no Universo A Terra, a Lua e forças gravíticas Constituição do mundo material Substâncias e misturas Transformações físicas e químicas Propriedades físicas e químicas dos materiais Separação das substâncias de uma mistura Fontes de energia e transferências de energia Explicação e representação de reações químicas Tipos de reações químicas Velocidade das reações químicas Produção e propagação do som Som e ondas Atributos do som e sua deteção pelo ser humano Fenómenos acústicos Ondas de luz e sua propagação Fenómenos óticos Movimentos na Terra Forças e movimentos Forças, movimentos e energia Forças e fluidos Corrente elétrica e circuitos elétricos Efeitos da corrente elétrica e energia elétrica Estrutura atómica Propriedades dos materiais e Tabela Periódica Ligação química

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Ano

Movimentos e forças Movimentos na Terra 1.

Compreender movimentos no dia a dia, descrevendo-os por meio de grandezas físicas.

1.1

Concluir que a indicação da posição de um corpo exige um referencial.

1.2

Distinguir movimento do repouso e concluir que estes conceitos são relativos.

1.3

Definir trajetória de um corpo e classificá-la em retilínea ou curvilínea.

1.4

Distinguir instante de intervalo de tempo e determinar intervalos de tempos.

1.5

Definir distância percorrida (espaço percorrido) como o comprimento da trajetória, entre duas posições, em movimentos retilíneos ou curvilíneos sem inversão de sentido.

1.6

Definir a posição como a abcissa em relação à origem do referencial.

1.7

Distinguir, para movimentos retilíneos, posição de um corpo num certo instante da distância percorrida num certo intervalo de tempo.

1.8

Interpretar gráficos posição-tempo para trajetórias retilíneas com movimentos realizados no sentido positivo, podendo a origem das posições coincidir ou não com a posição no instante inicial.

1.9

Concluir que um gráfico posição-tempo não contém informação sobre a trajetória de um corpo.

1.10 Medir posições e tempos em movimentos reais, de trajetória retilínea sem inversão do sentido, e interpretar gráficos posição-tempo assim obtidos. 1.11 Definir rapidez média, indicar a respetiva unidade SI e aplicar a definição em movimentos com trajetórias retilíneas ou curvilíneas, incluindo a conversão de unidades. 1.12 Caracterizar a velocidade num dado instante por um vetor, com o sentido do movimento, direção tangente à trajetória e valor, que traduz a rapidez com que o corpo se move, e indicar a sua unidade SI. 1.13 Indicar que o valor da velocidade pode ser medido com um velocímetro. 1.14 Classificar movimentos retilíneos no sentido positivo em uniformes, acelerados ou retardados a partir dos valores da velocidade, da sua representação vetorial ou ainda de gráficos velocidade-tempo. 1.15 Concluir que as mudanças da direção da velocidade ou do seu valor implicam uma variação na velocidade. 1.16 Definir aceleração média, indicar a respetiva unidade SI, e representá-la por um vetor, para movimentos retilíneos sem inversão de sentido. 1.17 Relacionar para movimentos retilíneos acelerados e retardados, realizados num certo intervalo de tempo, os sentidos dos vetores aceleração média e velocidade ao longo desse intervalo.

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1.18 Determinar valores da aceleração média, para movimentos retilíneos no sentido positivo, a partir de valores de velocidade e intervalos de tempo, ou de gráficos velocidade-tempo, e resolver problemas que usem esta grandeza. 1.19 Concluir que, num movimento retilíneo acelerado ou retardado, existe aceleração num dado instante, sendo o valor da aceleração, se esta for constante, igual ao da aceleração média. 1.20 Distinguir movimentos retilíneos uniformemente variados (acelerados ou retardados) e identificá-los em gráficos velocidade-tempo. 1.21 Determinar distâncias percorridas usando um gráfico velocidade-tempo para movimentos retilíneos, no sentido positivo, uniformes e uniformemente variados. 1.22 Concluir que os limites de velocidade rodoviária, embora sejam apresentados em km/h, se referem à velocidade e não à rapidez média. 29

1.23 Distinguir, numa travagem de um veículo, tempo de reação de tempo de travagem, indicando os fatores de que depende cada um deles. 1.24 Determinar distâncias de reação, de travagem e de segurança, a partir de gráficos velocidade-tempo, indicando os fatores de que dependem.

Forças e movimentos 2.

Compreender a ação das forças, prever os seus efeitos usando as leis da dinâmica de Newton e aplicar essas leis na interpretação de movimentos e na segurança rodoviária.

2.1

Representar uma força por um vetor, caracterizá-la pela direção, sentido e intensidade, indicar a unidade SI e medi-la com um dinamómetro.

2.2 Identificar as forças como o resultado da interação entre corpos, concluindo que atuam sempre aos pares, em corpos diferentes, enunciar a lei da ação-reação (3.a lei de Newton) e identificar pares ação-reação. 2.3 Definir resultante das forças e determinar a sua intensidade em sistemas de forças com a mesma direção (sentidos iguais ou opostos) ou com direções perpendiculares. 2.4 Interpretar a lei fundamental da dinâmica (2.a lei de Newton), relacionando a direção e o sentido da resultante das forças e da aceleração e identificando a proporcionalidade direta entre os valores destas grandezas. 2.5 Associar a inércia de um corpo à sua massa e concluir que corpos com diferentes massas têm diferentes acelerações sob a ação de forças de igual intensidade. 2.6 Concluir, com base na lei fundamental da dinâmica, que a constante de proporcionalidade entre peso e massa é a aceleração gravítica e utilizar essa relação no cálculo do peso a partir da massa. 2.7 Aplicar a lei fundamental da dinâmica em movimentos retilíneos (uniformes, uniformemente acelerados ou uniformemente retardados). 2.8 Interpretar a lei da inércia (1.a lei de Newton). 2.9 Identificar as forças sobre um veículo que colide e usar a lei fundamental da dinâmica no cálculo da força média que o obstáculo exerce sobre ele. 2.10 Justificar a utilização de apoios de cabeça, cintos de segurança, airbags, capacetes e materiais deformáveis nos veículos com base nas leis da dinâmica. 2.11 Definir pressão, indicar a sua unidade SI, determinar valores de pressões e interpretar situações do dia a dia com base na sua definição, designadamente nos cintos de segurança. 2.12 Definir a força de atrito como a força que se opõe ao deslizamento ou à tendência para esse movimento, que resulta da interação do corpo com a superfície em contacto, e representá-la por um vetor num deslizamento.

2.14 Concluir que um corpo em movimento no ar está sujeito a uma força de resistência que se opõe ao movimento.

Forças, movimentos e energia 3.

Compreender que existem dois tipos fundamentais de energia, podendo um transformar-se no outro, e que a energia se pode transferir entre sistemas por ação de forças.

3.1

Indicar que as manifestações de energia se reduzem a dois tipos fundamentais: energia cinética e energia potencial.

30

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2.13 Dar exemplos de situações do dia a dia em que se manifestam forças de atrito, avaliar se são úteis ou prejudiciais, assim como o uso de superfícies rugosas ou superfícies polidas e lubrificadas, justificando a obrigatoriedade da utilização de pneus em bom estado.

3.2 Indicar de que fatores depende a energia cinética de um corpo e estabelecer relações entre valores dessa grandeza para corpos com igual massa e diferente velocidade ou com igual velocidade e diferente massa. 3.3 Indicar de que fatores depende a energia potencial gravítica de um corpo e estabelecer relações entre valores dessa grandeza para corpos com igual massa colocados a alturas diferentes do solo ou colocados a igual altura e com massas diferentes. 3.4 Concluir que as várias formas de energia usadas no dia a dia, cujos nomes dependem da respetiva fonte ou manifestações, se reduzem aos dois tipos fundamentais. 3.5 Identificar os tipos fundamentais de energia de um corpo ao longo da sua trajetória, quando é deixado cair ou quando é lançado para cima na vertical, relacionar os respetivos valores e concluir que o aumento de um tipo de energia se faz à custa da diminuição de outro (transformação da energia potencial gravítica em cinética e vice-versa), sendo a soma das duas energias constante, se se desprezar a resistência do ar. 3.6 Concluir que é possível transferir energia entre sistemas através da atuação de forças e designar esse processo de transferência de energia por trabalho.

Forças e fluidos 4.

Compreender situações de flutuação ou afundamento de corpos em fluidos.

4.1

Indicar que um fluido é um material que flui: líquido ou gás.

4.2 Concluir, com base nas leis de Newton, que existe uma força vertical dirigida para cima sobre um corpo quando este flutua num fluido (impulsão) e medir o valor registado num dinamómetro quando um corpo nele suspenso é imerso num líquido. 4.3 Verificar a lei de Arquimedes numa atividade laboratorial e aplicar essa lei em situações do dia a dia. 4.4 Determinar a intensidade da impulsão a partir da massa ou do volume de líquido deslocado (usando a definição de massa volúmica) quando um corpo é nele imerso. 4.5 Relacionar as intensidades do peso e da impulsão em situações de flutuação ou de afundamento de um corpo. 4.6 Identificar os fatores de que depende a intensidade da impulsão e interpretar situações de flutuação ou de afundamento com base nesses fatores.

Eletricidade

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Corrente elétrica e circuitos elétricos 1.

Compreender fenómenos elétricos do dia a dia, descrevendo-os por meio de grandezas físicas, e aplicar esse conhecimento na montagem de circuitos elétricos simples (de corrente contínua), medindo essas grandezas.

1.1

Dar exemplos do dia a dia que mostrem o uso da eletricidade e da energia elétrica.

1.2

Associar a corrente elétrica a um movimento orientado de partículas com carga elétrica (eletrões ou iões) através de um meio condutor.

1.3

Dar exemplos de bons e maus condutores (isoladores) elétricos.

1.4

Distinguir circuito fechado de circuito aberto. 31

1.5

Indicar o sentido convencional da corrente e o sentido do movimento dos eletrões num circuito.

1.6

Identificar componentes elétricos, num circuito ou num esquema, pelos respetivos símbolos e esquematizar e montar um circuito elétrico simples.

1.7

Definir tensão (ou diferença de potencial) entre dois pontos, exprimi-la em V (unidade SI), mV ou kV, e identificar o gerador como o componente elétrico que cria tensão num circuito.

1.8

Descrever a constituição do primeiro gerador eletroquímico: a pilha de Volta.

1.9

Indicar que a corrente elétrica num circuito exige uma tensão, que é fornecida por uma fonte de tensão (gerador).

1.10 Identificar o voltímetro como o aparelho que mede tensões, instalá-lo num circuito escolhendo escalas adequadas, e medir tensões. 1.11 Definir a grandeza corrente elétrica e exprimi-la em A (unidade SI), mA ou kA. 1.12 Identificar o amperímetro como o aparelho que mede a corrente elétrica, instalá-lo num circuito escolhendo escalas adequadas e medir correntes elétricas. 1.13 Representar e construir circuitos com associações de lâmpadas em série e paralelo, indicando como varia a tensão e a corrente elétrica. 1.14 Ligar pilhas em série e indicar a finalidade dessa associação. 1.15 Definir resistência elétrica e exprimir valores de resistência em Ω (unidade SI), mΩ ou kΩ. 1.16 Medir a resistência de um condutor diretamente com um ohmímetro ou indiretamente com um voltímetro e um amperímetro. 1.17 Concluir que, para uma tensão constante, a corrente elétrica é inversamente proporcional à resistência do condutor. 1.18 Enunciar a lei de Ohm e aplicá-la, identificando condutores óhmicos e não óhmicos. 1.19 Associar um reóstato a um componente elétrico com resistência variável.

Efeitos da corrente elétrica e energia elétrica 2.

Conhecer e compreender os efeitos da corrente elétrica, relacionando-a com a energia, e aplicar esse conhecimento.

2.1

Descrever os efeitos térmico (efeito Joule), químico e magnético da corrente elétrica e dar exemplos de situações em que eles se verifiquem.

2.2 Indicar que os recetores elétricos, quando sujeitos a uma tensão de referência, se caracterizam pela sua potência, que é a energia transferida por unidade de tempo, e identificar a respetiva unidade SI.

2.4 Determinar energias consumidas num intervalo de tempo, identificando o kW h como a unidade mais utilizada para medir essa energia. 2.5 Identificar os valores nominais de um recetor e indicar o que acontece quando ele é sujeito a diferentes tensões elétricas. 2.6 Distinguir, na rede de distribuição elétrica, fase de neutro e associar perigos de um choque elétrico a corrente elétrica superior ao valor máximo que o organismo suporta. 2.7 Identificar regras básicas de segurança na utilização de circuitos elétricos, indicando o que é um curto-circuito, formas de o prevenir e a função dos fusíveis e dos disjuntores. 32

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2.3 Comparar potências de aparelhos elétricos e interpretar o significado dessa comparação.

Classificação dos materiais Estrutura atómica 1.

Reconhecer que o modelo atómico é uma representação dos átomos e compreender a sua relevância na descrição de moléculas e iões.

1.1

Identificar marcos importantes na história do modelo atómico.

1.2

Descrever o átomo como o conjunto de um núcleo (formado por protões e neutrões) e de eletrões que se movem em torno do núcleo.

1.3

Relacionar a massa das partículas constituintes do átomo e concluir que é no núcleo que se concentra quase toda a massa do átomo.

1.4

Indicar que os átomos dos diferentes elementos químicos têm diferente número de protões.

1.5

Definir número atómico (Z) e número de massa (A).

1.6

Concluir qual é a constituição de um certo átomo, partindo dos seus número atómico e número de massa, e relacioná-la com a representação simbólica AZX.

1.7

Explicar o que é um isótopo e interpretar o contributo dos vários isótopos para o valor da massa atómica relativa do elemento químico correspondente.

1.8

Interpretar a carga de um ião como o resultado da diferença entre o número total de eletrões dos átomos ou grupo de átomos que lhe deu origem e o número dos seus eletrões.

1.9

Representar iões monoatómicos pela forma simbólica AZXn+ ou AZXn–.

1.10 Associar a nuvem eletrónica de um átomo isolado a uma forma de representar a probabilidade de encontrar eletrões em torno do núcleo e indicar que essa probabilidade é igual para a mesma distância ao núcleo, diminuindo com a distância. 1.11 Associar o tamanho dos átomos aos limites convencionados da sua nuvem eletrónica. 1.12 Indicar que os eletrões de um átomo não têm, em geral, a mesma energia e que só determinados valores de energia são possíveis. 1.13 Indicar que, nos átomos, os eletrões se distribuem por níveis de energia caracterizados por um número inteiro. 1.14 Escrever as distribuições eletrónicas dos átomos dos elementos (Z ≤ 20) pelos níveis de energia, atendendo ao princípio da energia mínima e às ocupações máximas de cada nível de energia. 1.15 Definir eletrões de valência, concluindo que estes estão mais afastados do núcleo. 1.16 Indicar que os eletrões de valência são responsáveis pela ligação de um átomo com outros átomos e, portanto, pelo comportamento químico dos elementos. 1.17 Relacionar a distribuição eletrónica de um átomo (Z ≤ 20) com a do respetivo ião mais estável.

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Propriedades dos materiais e Tabela Periódica 2.

Compreender a organização da Tabela Periódica e a sua relação com a estrutura atómica e usar informação sobre alguns elementos para explicar certas propriedades físicas e químicas das respetivas substâncias elementares.

2.1

Identificar contributos de vários cientistas para a evolução da Tabela Periódica até à atualidade.

2.2 Identificar a posição dos elementos químicos na Tabela Periódica a partir da ordem crescente do número atómico e definir período e grupo. 2.3 Determinar o grupo e o período de elementos químicos (Z ≤ 20) a partir do seu valor de Z ou conhecendo o número de eletrões de valência e o nível de energia em que estes se encontram. 33

2.4 Identificar, na Tabela Periódica, elementos que existem na natureza próxima de nós e outros que na Terra só são produzidos artificialmente. 2.5 Identificar, na Tabela Periódica, os metais e os não metais. 2.6 Identificar, na Tabela Periódica, elementos pertencentes aos grupos dos metais alcalinos, metais alcalinoterrosos, halogéneos e gases nobres. 2.7 Distinguir informações na Tabela Periódica relativas a elementos químicos (número atómico, massa atómica relativa) e às substâncias elementares correspondentes (ponto de fusão, ponto de ebulição e massa volúmica). 2.8 Distinguir, através de algumas propriedades físicas (condutividade elétrica, condutibilidade térmica, pontos de fusão e pontos de ebulição) e químicas (reações dos metais e dos não metais com o oxigénio e reações dos óxidos formados com a água), duas categorias de substâncias elementares: metais e não metais. 2.9 Explicar a semelhança de propriedades químicas das substâncias elementares correspondentes a um mesmo grupo (1, 2 e 17) atendendo à sua estrutura atómica. 2.10 Justificar a baixa reatividade dos gases nobres. 2.11 Justificar, recorrendo à Tabela Periódica, a formação de iões estáveis a partir de elementos químicos dos grupos 1 (lítio, sódio e potássio), 2 (magnésio e cálcio), 16 (oxigénio e enxofre) e 17 (flúor e cloro). 2.12 Identificar os elementos que existem em maior proporção no corpo humano e outros que, embora existindo em menor proporção, são fundamentais à vida.

Ligação química 3.

Compreender que a diversidade das substâncias resulta da combinação de átomos dos elementos químicos através de diferentes modelos de ligação: covalente, iónica e metálica.

3.1

Indicar que os átomos estabelecem ligações químicas entre si formando moléculas (com dois ou mais átomos) ou redes de átomos.

3.2 Associar a ligação covalente à partilha de pares de eletrões entre átomos e distinguir ligações covalentes simples, duplas e triplas. 3.3 Representar as ligações covalentes entre átomos de elementos químicos não metálicos usando a notação de Lewis e a regra do octeto. 3.4 Associar a ligação covalente à ligação entre átomos de não metais quando estes formam moléculas ou redes covalentes, originando, respetivamente, substâncias moleculares e substâncias covalentes. 3.5 Dar exemplos de substâncias covalentes e de redes covalentes de substâncias elementares com estruturas e propriedades diferentes (diamante, grafite e grafenos). 3.6 Associar ligação iónica à ligação entre iões de cargas opostas, originando sustâncias formadas por redes de iões.

3.8 Identificar o carbono como um elemento químico que entra na composição dos seres vivos, existindo nestes uma grande variedade de substâncias onde há ligações covalentes entre o carbono e elementos como o hidrogénio, o oxigénio e o nitrogénio. 3.9 Definir o que são hidrocarbonetos e distinguir hidrocarbonetos saturados de insaturados. 3.10 Indicar que nas estruturas de Lewis dos hidrocarbonetos o número de pares de eletrões partilhados pelo carbono é quatro, estando todos estes pares de eletrões envolvidos nas ligações que o átomo estabelece. 3.11 Identificar, a partir de informação selecionada, as principais fontes de hidrocarbonetos, evidenciando a sua utilização na produção de combustíveis e de plásticos. 34

Novo FQ 9 – Guia do Professor, ASA

3.7 Associar ligação metálica à ligação que se estabelece nas redes de átomos de metais em que há partilha de eletrões de valência deslocalizados.

Orientações Curriculares (2001)

As Orientações Curriculares de Ciências Físico-Químicas e de Ciências Naturais, nos três anos do 3.o Ciclo do Ensino Básico, organizam-se em torno de quatro temas gerais: • Terra no Espaço • Terra em transformação • Sustentabilidade na Terra • Viver melhor na Terra O 9.o ano de escolaridade integra o tema Viver melhor na Terra. Este tema visa a compreensão que a qualidade de vida implica saúde e segurança numa perspetiva individual e coletiva. A biotecnologia, área relevante na sociedade científica e tecnológica em que vivemos, será um conhecimento essencial para a qualidade de vida. As Orientações Curriculares surgiram como um documento único para a área das Ciências Físicas e Naturais, ficando desdobradas em Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas, que são apresentadas em paralelo. Pretendeu-se desta forma evidenciar conteúdos tradicionalmente considerados independentes e sem qualquer relação, facilitando o conhecimento do que se preconiza como fundamental os alunos saberem nas duas disciplinas. Os conteúdos do tema Viver melhor na Terra são distribuídos pelas Ciências Naturais e pelas Ciências Físico-Químicas do seguinte modo:

Ciências Naturais

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Saúde individual e comunitária • Indicadores do estado de saúde de uma população • Medidas de ação para a promoção da saúde

Ciências Físico-Químicas

Em trânsito • Segurança e prevenção • Movimento e forças

Transmissão da vida • Bases fisiológicas da reprodução • Noções básicas de hereditariedade

Sistemas elétricos e eletrónicos • Circuitos elétricos • Eletromagnetismo • Circuitos eletrónicos e aplicações da eletrónica

Organismo humano em equilíbrio • Sistemas neuro-hormonal, cardiorrespiratório, digestivo e excretor em interação • Opções que interferem no equilíbrio do organismo (tabaco, álcool, higiene, droga, atividade física, alimentação)

Classificação dos materiais • Propriedades dos materiais e tabela periódica dos elementos • Estrutura atómica • Ligação química

Ciência e Tecnologia e qualidade de vida • (Ciência e Tecnologia na resolução de problemas da saúde individual e comunitária, avaliação e gestão de riscos)

35

Experiências Educativas Ciências Naturais

Ciências Físico-Químicas

Saúde individual e comunitária

Em trânsito

No sentido de responder às questões ‘O que significa qualidade de vida?’ e ‘Que hábitos individuais contribuem para uma vida saudável?’ deve ser abordado o conceito de saúde, o qual implica uma relação comigo, com os outros e com o ambiente. A ênfase deve ser dada à promoção da saúde individual e comunitária, abordada de modo transversal ao longo do tema integrador ‘Viver Melhor na Terra’.

As questões ‘De que modo a Ciência pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida?’ e ‘De que modo qualidade de vida implica segurança e prevenção?’ podem orientar o desenrolar de toda a temática nas Ciências Físico-Químicas.

• O início dos diferentes conteúdos programáticos pode ser feito tendo em conta os diferentes indicadores, por exemplo número de gravidezes na adolescência, principais doenças cardiovasculares que afetam a população local, entre outros. • Os alunos podem realizar trabalhos de pesquisa (se possível, em colaboração com as disciplinas de Geografia e História) em que aprofundem temas pertinentes no âmbito da saúde comunitária e individual, tais como a assistência médica, a vacinação, os rastreios, o stresse ou o ordenamento do território, entre outros. Medidas de ação para a promoção da saúde

• Uma possibilidade é a realização de trabalhos de grupo (escrito, desenho, áudio e vídeo, fotografia) em que seja aprofundado um tema do interesse dos alunos; podem seguir-se várias iniciativas de intervenção no meio escolar ou familiar. Assim, assumindo atitudes promotoras de saúde, o aluno pode tomar medidas de prevenção e intervir na correção dos desequilíbrios. Transmissão da vida A temática ‘Transmissão da vida’ pretende abordar aspetos fundamentais relativos à continuidade e à variabilidade dos sistemas, seguindo um processo dinâmico. Neste contexto, os alunos devem conhecer as bases morfológicas e fisiológicas da reprodução humana e adquirir algumas noções básicas de hereditariedade, sendo importante abordar assuntos que são debatidos nas sociedades atuais e sobre os quais os cidadãos devem ter uma opinião fundamentada. Bases morfológicas e fisiológicas da reprodução humana

• Retomando a noção de sistema, pretende-se que os alunos reconheçam o organismo humano como um sistema organizado segundo uma hierarquia de 36

A segurança e a prevenção constituem condição essencial em diversos aspetos relacionados com a qualidade de vida. Assim, serão abordadas em diferentes momentos do tema ‘Viver Melhor na Terra’.

• Para iniciar, sugere-se o recurso a notícias sobre acidentes rodoviários, queda de pontes e edifícios, entre outros, para sensibilizar os alunos para a necessidade do cumprimento de regras de prevenção e segurança. • Os alunos podem construir um modelo de uma ponte, usando o material que entenderem, e prever a carga máxima que a ponte pode suportar, discutindo as condições de segurança previstas na construção e utilização. • Discutir as normas de segurança rodoviária e a necessidade de as respeitar, através da visualização de vídeos sobre condução em condições de segurança, considerando o tempo de reação do condutor, as condições das estradas, dos pneus e as condições atmosféricas. • Discutir o papel dos cintos de segurança e capacetes. Sugere-se a análise de tabelas ou gráficos que relacionem os efeitos de travagem do veículo no indivíduo, para diferentes valores de velocidade. • Sugere-se a discussão sobre a importância da manutenção de pontes, edifícios, estradas… com a análise dos interesses económicos, sociais e ambientais envolvidos. Movimento e forças A noção de movimento associada às Ciências Naturais, numa perspetiva de continuidade de vida, tem aqui uma expressão bem clara e mais concreta. Movimento é uma constante no nosso dia a dia. Esta temática, já abordada no tema ‘Terra no espaço’, pode agora ser iniciada com questões sobre o movimento dos objetos, permitindo aos alunos expressarem as suas ideias e fundamentá-las. Tendo em conta essas ideias, sugere-se a exploração deste conteúdo utilizando atividades como as que se seguem.

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Indicadores do estado de saúde de uma população

Segurança e prevenção

Experiências Educativas Ciências Naturais

vários níveis (sistema, órgão, tecido, célula). Podem ser exploradas representações do interior do organismo humano (CD-ROM, ou em modelo tridimensional) de forma a que os alunos identifiquem a posição relativa de diversos órgãos e tecidos. A partir da abordagem sugerida pode ser introduzido o sistema reprodutor dando ênfase à particularidade de este atingir o seu pleno funcionamento num período mais tardio do desenvolvimento do organismo humano.

• Atendendo à fase de desenvolvimento em que os alunos se encontram, sugere-se um levantamento dos conhecimentos e dúvidas dos alunos sobre a reprodução humana, bem como sobre mudanças físicas e emocionais experimentadas durante a puberdade, de modo a promover uma motivação para o tema. • A morfologia e a fisiologia do sistema reprodutor humano (ciclos ovárico e uterino e condições necessárias à ocorrência de gravidez) bem como os efeitos das hormonas sexuais (estrogéneos, progesterona e testosterona, local de produção e respetiva influência no desenvolvimento dos caracteres sexuais) podem ser conhecidos mediante a exploração de diagramas simples e/ou através da análise de casos concretos. Não se pretende a este nível que os alunos fiquem a conhecer a regulação hormonal dos ciclos ovárico e uterino.

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• A abordagem aos métodos de contraceção e à prevenção das infeções de transmissão sexual (SIDA, herpes, hepatite B), pode ser feita, por exemplo, a partir de textos relativos à história da medicina. Possibilidades e limites da medicina moderna no tratamento e cura destas doenças podem ser alvo de discussão e de reflexão. • Esta problemática é muito delicada, toca em aspetos emocionais e íntimos que é preciso saber gerir, ao mesmo tempo que implica a necessidade de respeitar o nível de desenvolvimento dos alunos, diferentes valores, culturas e modos de perspetivar a vida, pelo que será essencial a abordagem destes assuntos em conjunto com especialistas. Recorrer a técnicos de saúde (enfermeiros, médicos, psicólogos...) e a técnicos de Promoção e Educação para a Saúde dos Centros de Área Educativa, de modo a desenvolver esta temática numa perspetiva de educação da sexualidade que contemple aspetos éticos, afetivos e sociais, para além dos aspetos biológicos.

Ciências Físico-Químicas

• Proporcionar uma aula ao ar livre para os alunos correrem entre várias posições, previamente marcadas, registar os tempos que levam a percorrer as distâncias, sentir os efeitos da aceleração e desaceleração e construir gráficos de posição e de velocidade em função do tempo. Analisar os dados recolhidos e o que significa acelerar e retardar. • Os horários de comboios ou de outros transportes podem ser usados para calcular e comparar velocidades médias para as mesmas distâncias percorridas. Sugere-se que os alunos estimem a velocidade média de objetos em movimento e que depois planeiem e realizem experiências de modo a determiná-la. Posteriormente, podem calcular a percentagem de erro relativamente ao valor estimado. • O estudo dos movimentos retilíneos pode ser efetuado com carrinhos (modelos laboratoriais ou de brinquedo), utilizando, por ex., registos com marcador eletromagnético ou sensores de luz. A análise dos dados obtidos deve permitir classificar o tipo de movimento em diversos intervalos de tempo, determinar velocidades instantâneas e calcular a aceleração média num dado intervalo de tempo. Os alunos podem também construir acelerómetros e testá-los no pátio da escola, durante uma corrida. • Identificar os processos correntes de medição de velocidades, comparando-os com os usados pela polícia na deteção da velocidade dos automóveis. Planear, construir e testar um velocímetro para um carro ou bicicleta. Apresentar à turma o produto final bem como os fundamentos teóricos que possibilitaram a construção do velocímetro. • No estudo das forças que afetam os movimentos, devem realizar-se atividades experimentais, relacionando a existência de repouso ou movimento retilíneo e uniforme com o valor da resultante das forças que atuam num corpo. • Para abordar o atrito, os seus efeitos e fatores de que depende, sugerem-se várias atividades. A partir da observação (ou visualização em vídeo) de ciclistas numa corrida, os alunos podem descrever como aqueles se posicionam para adquirir uma maior velocidade, explicitando as suas interpretações. Também podem planear e realizar investigações que permitam estudar fatores que influenciam as forças de atrito, fazendo variar a área de contacto, a rugosidade das superfícies de contacto, a massa do corpo. Um caso particular de interesse para os alunos consiste em comparar a aderência dos sapatos de desporto. 37

Experiências Educativas

Noções básicas de hereditariedade

• No âmbito de uma abordagem geral sobre alguns aspetos da hereditariedade, os alunos devem ser confrontados com situações concretas de transmissão de características ao longo das gerações (cor dos olhos e do cabelo), mediante a análise de árvores genealógicas simples e a discussão de questões do tipo ‘como é possível que um casal de olhos castanhos tenha filhos de olhos azuis?’. Para que os alunos se apercebam de que a hereditariedade não diz respeito apenas aos seres humanos, devem ser explorados exemplos da transmissão de características em diversos grupos de seres vivos (cor do pelo de animais e de pétalas de flores). Além destes exemplos, também a discussão da questão ‘Menino ou Menina?’ pode constituir oportunidade para os alunos refletirem sobre o conceito de probabilidade, o que pode ser feito em articulação com a disciplina de Matemática. • Os alunos devem conhecer a localização do material genético na célula, o que pode ser concretizado com recurso a esquemas da constituição celular; podem também ser realizadas atividades experimentais para a observação microscópica do núcleo de células animais e vegetais, complementadas com imagens obtidas ao microscópio eletrónico. • Atendendo à possível contribuição do desenvolvimento do conhecimento científico, nomeadamente na área da Genética, na resolução de vários problemas que preocupam as sociedades atuais (a nível da produção de alimentos, medicamentos, procedimentos médicos, planeamento familiar, entre outros), os alunos devem ter oportunidade para refletir sobre algumas aplicações e possíveis consequências da manipulação do material genético. A discussão de notícias veiculadas na comunicação social (relativas, por exemplo, à clonagem, à reprodução medicamente assistida) pode contribuir para o reconhecimento de algumas restrições de natureza ética que se colocam à investigação científica. Organismo humano em equilíbrio Mais do que conhecer os diferentes sistemas isoladamente, os alunos devem compreender as suas interações, complementando conhecimentos adquiridos no 2.o Ciclo. Sugere-se que sejam colocadas questões como, por exemplo: ‘Por que razão aumenta o batimento cardíaco em determinadas situações?’, ‘Por que temos fome ou sede?’, ‘Por que nos apaixonamos?’, 38

Ciências Físico-Químicas

• Para explorar forças de ação e de reação, analisar situações como o descolar de um avião, andar de barco a remos, empurrar um carro que avariou. A observação da descida em paraquedas e da flutuação dos planadores podem constituir contextos que permitem relacionar a aceleração adquirida por um corpo com a resultante das forças que atuam. Explorar as forças presentes, prevendo o tipo de movimento (tem sentido aqui descrever o movimento em queda livre). Utilizar os conceitos de densidade e impulsão para explicar a flutuação. • Para compreender as ideias dos alunos relativamente ao movimento e às forças, sugere-se a discussão das seguintes questões: ‘Por que razão os autocarros e camiões têm volantes muito maiores que os carros?’, ‘Por que razão se utilizam alicates para abrir mais facilmente as tampas dos frascos de doce?’ e ‘Porque se colocam os puxadores das portas na posição oposta ao eixo vertical da porta?’. • Como aplicação dos estudos sobre o movimento e as forças, sugere-se a realização de atividades experimentais para determinar a distância de travagem em segurança entre veículos. Com base nos esquemas de acidentes e nas distâncias de travagem, estimar a velocidade do carro no momento do choque. Analisar as energias envolvidas no choque. Sistemas elétricos e eletrónicos A eletricidade faz parte da vida diária. Pretende-se que os alunos conheçam princípios básicos de eletricidade e suas aplicações e como é produzida e distribuída. Além disso devem conhecer regras de segurança na utilização de materiais e dispositivos elétricos. Também a eletrónica é indissociável do nosso modo de vida. Pretende-se que os alunos conheçam componentes básicos de circuitos eletrónicos e suas aplicações. Circuitos elétricos

• Os alunos podem começar por montar circuitos simples, identificar os componentes do circuito, medir a intensidade de corrente, a diferença de potencial entre dois pontos de um circuito, analisar as transferências de energia e discutir regras de segurança no manuseamento de equipamento elétrico. Sugere-se que os alunos determinem a resistência elétrica de vários condutores (lei de Ohm e limites da sua aplicabilidade) e que planeiem e realizem experiências que permitam distinguir condutores de isoladores.

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Ciências Naturais

Experiências Educativas Ciências Naturais

Ciências Físico-Químicas

‘Por que retiramos imediatamente a mão quando nos queimamos?’. A procura das respetivas respostas conduzirá a trabalhos de pesquisa ou a debates que, baseados em diversos recursos (filmes, CD-ROM, internet, diapositivos, transparências, livros, revistas, jornais), promovam o esclarecimento de aspetos morfológicos e fisiológicos dos sistemas envolvidos em cada questão analisada.

• É importante que montem circuitos elétricos, em série e em paralelo, com motores elétricos e estudem as suas características (tais como potência elétrica e resistência interna, identificando o significado destas grandezas). Em casa podem identificar as características dos aparelhos eletrodomésticos; analisar recibos de eletricidade e apresentar possíveis explicações para os gastos nos diferentes meses. Relacionar a energia com potência e introduzir a unidade prática de energia, kW h.

• Uma possibilidade de sistematizar a informação é a elaboração de um dossier, que poderá ser por grupo ou por turma, onde se possa incluir material relacionado com cada um dos sistemas (recolha e seleção de recortes de revistas e jornais, informação de livros da biblioteca ou da internet). Sistemas neuro-hormonal, cardiorrespiratório, digestivo e excretor em interação

• Partindo de situações familiares aos alunos (picadas, queimaduras, nervosismo em situação de avaliação), e realçando o caráter voluntário ou involuntário das reações, deve ser referido o papel do sistema nervoso (central e periférico) e do sistema hormonal na coordenação do organismo.

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• Ainda que não se deva proceder a uma descrição exaustiva das glândulas, hormonas e respetivas funções, a exploração de esquemas representativos do corpo humano pode facilitar a localização no organismo de algumas glândulas, ao que deve seguir-se uma breve referência à influência das respetivas hormonas sobre os órgãos. • Tomando como exemplo uma questão anteriormente sugerida, relativa à alteração do ritmo cardíaco, a sua exploração implica, essencialmente, noções relativas aos sistemas circulatório, respiratório e metabolismo (caso a situação que origina essa alteração seja, por exemplo, a prática desportiva), ou aos sistemas circulatório, nervoso e hormonal (caso seja uma situação que cause ansiedade ou que origine um susto). Os alunos devem ficar a conhecer aspetos morfológicos e fisiológicos básicos dos sistemas referidos de modo a compreenderem a importância da circulação sanguínea, respiração pulmonar, digestão, absorção e eliminação de substâncias produzidas no organismo, compreendendo o funcionamento dos sistemas de modo integrado. • A realização de atividades experimentais para a dissecção de alguns órgãos possibilita não só o conhecimento mais pormenorizado de características morfológicas e fisiológicas desses órgãos mas

• Outros aspetos a explorar são os efeitos químicos, magnéticos e térmicos da corrente elétrica. • Os alunos podem pesquisar acerca do modo de produção de energia elétrica nos séculos XIX e XX, compreendendo a sua evolução. Eletromagnetismo O estudo do eletromagnetismo justifica-se atendendo à sua aplicação em muitos dos aparelhos que utilizamos diariamente. No entanto, preconiza-se aqui uma abordagem bastante simplificada.

• Fornecer aos alunos diferentes materiais e verificar quais são atraídos por ímanes. Realizar experiências com ímanes e limalha de ferro para introduzir o conceito de campo magnético. • Identificar objetos que usam eletroímanes. Construir um eletroíman rudimentar. • Proporcionar aos alunos oportunidades de produção de correntes elétricas induzidas, estudando os fatores que afetam a intensidade e o sentido dessas correntes. • Sugere-se a realização de experiências para os alunos reconhecerem a existência de correntes alternadas, distinguirem corrente contínua de alternada e identificarem as vantagens associadas à utilização desta última na produção e na distribuição de eletricidade. • Uma aplicação possível dos conteúdos anteriores consiste no estudo dos sistemas elétricos dos automóveis, especificados nos respetivos manuais ou noutras fontes que incluam informação técnica adequada. Os alunos podem analisá-los e distinguir entre turbina, gerador, dínamo e alternador. Circuitos eletrónicos e aplicações da eletrónica Pretende-se que os alunos identifiquem componentes eletrónicos e compreendam as suas funções de controlo e regulação nos sistemas de que fazem parte. 39

Experiências Educativas

também o manuseamento de material de laboratório que se utiliza preferencialmente nestas atividades.

• A pesquisa de informação sobre o trabalho de cientistas que contribuíram para o conhecimento do organismo humano e para o desenvolvimento de procedimentos médicos e cirúrgicos (Harvey, Pasteur, Egas Moniz, entre outros) pode contribuir para o reconhecimento da Ciência como uma atividade humana influenciada por fatores sociais. • Com base em fotografias, diapositivos ou no simples relato de situações que sejam do conhecimento dos alunos, podem ser referidas algumas doenças (por exemplo doenças cardiovasculares, respiratórias, gástricas, sanguíneas) bem como as respetivas técnicas de prevenção, diagnóstico e/ou tratamento (análises sanguíneas, TAC, radiografias, vacinas, antibióticos). Devem ser privilegiadas as doenças e as técnicas sobre as quais os alunos demonstraram maior curiosidade durante a abordagem dos sistemas que constituem o organismo. Opções que interferem no equilíbrio do organismo (tabaco, álcool, higiene, droga, atividade física, alimentação)

• Alguns dos comportamentos que interferem no equilíbrio do organismo (álcool, tabaco, droga, higiene, atividade física) podem ser abordados em simultâneo com a exploração das questões anteriormente propostas, ou proceder-se, por exemplo, a um levantamento da opinião dos alunos sobre hábitos de vida saudáveis para posterior reflexão alargada à turma. Os alunos devem conhecer certos efeitos do consumo de álcool, tabaco e droga e de alterações na prática de atividade física e nos hábitos de higiene sobre a integridade física e/ou psíquica do organismo. • Os alunos podem desenvolver campanhas de sensibilização na escola e no meio local, eventualmente integradas em projetos, no sentido de contribuir para uma tomada de consciência face aos comportamentos de risco, associados aos fatores referidos, que afetam gravemente as sociedades atuais. Os temas das campanhas devem ser selecionados de acordo com os problemas que mais preocupam a comunidade local. Em alternativa, sugere-se a realização de trabalhos de grupo – cada grupo desenvolve uma pesquisa sobre determinado comportamento (causas e consequências, prevenção e tratamento) e apresenta os resultados à turma. 40

Ciências Físico-Químicas

• Montar circuitos eletrónicos simples com díodo, transístor, potenciómetro, condensador e termístor de modo a estudar as características e a função de cada um destes componentes. • Pesquisar sobre diferentes sistemas de comunicação baseados na eletrónica e sobre o modo como a informação é enviada e a que distâncias (por ex., comunicação através de satélite ou comunicação espacial, entre as estações orbitais e a Terra). • Sugere-se a utilização de componentes eletrónicos para construir brinquedos, alarmes contra incêndios, alarmes contra roubos, termóstatos... A realização de uma feira da eletrónica a nível da escola, para os alunos mostrarem e explicarem o funcionamento dos diferentes aparelhos produzidos, pode ser uma ideia a seguir. Classificação dos materiais A contribuição da Química para a qualidade de vida é inquestionável, quer na explicação das propriedades dos materiais que nos rodeiam quer na produção de novos materiais e substâncias. Propriedades dos materiais e tabela periódica dos elementos Pretende-se realçar a diversidade de materiais existentes na Terra e a necessidade de os químicos encontrarem um modo de os organizar, atendendo às suas propriedades.

• Sugere-se a construção de uma tabela periódica simples. Os alunos podem elaborar cartões (tipo carta de jogar), cada um referente a um elemento químico, em que num lado colocam, por ex., a data da descoberta, ocorrência (natural ou artificial), aplicações usuais e no outro, o nome do elemento, símbolo químico, massa atómica e número atómico. A utilização destas cartas na aula ajudará os alunos a compreender a organização da tabela periódica. • Distinguir, através de algumas propriedades físicas e químicas, duas grandes categorias de substâncias elementares: metais e não metais. Para isso, sugere-se a análise de tabelas relativas às propriedades físicas e químicas de diversas substâncias (elementares e compostas). Investigar o comportamento químico de metais e não metais (reação com o oxigénio e com a água, por ex.). Classificar as substâncias com base nas semelhanças e diferenças de comportamento químico.

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Ciências Naturais

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Ciências Físico-Químicas

• Os alunos devem ser sensibilizados para a importância de uma alimentação equilibrada. Uma atividade possível consiste na recolha e análise de rótulos de alimentos que façam parte da alimentação diária dos alunos, de modo a facilitar a distinção entre alimento e nutriente e o conhecimento dos diferentes grupos de nutrientes (a sua constituição química será abordada em Ciências Físico-Químicas). Os alunos podem pesquisar o valor energético de vários alimentos nos rótulos ou em listas dietéticas e interpretar dados que relacionem gastos energéticos do organismo em diferentes condições físicas.

• Atendendo às propriedades dos elementos, os alunos podem ordená-los, realizando jogos com os cartões que construíram. É possível que surjam ordenações diferentes; estas devem ser discutidas e analisadas, considerando os critérios usados e vantagens e inconvenientes associados às propostas.

• Outra atividade possível consiste na recolha de ementas tradicionais portuguesas, pedindo informações às pessoas mais idosas ou recorrendo a obras literárias, para que os alunos conheçam uma vertente da cultura do seu país onde predomina uma dieta mediterrânica, comparando-a com outros padrões alimentares. • Sugere-se a realização de debates sobre as consequências de uma alimentação desequilibrada, tanto por excessos como por carências alimentares, com recurso a diversos materiais (filmes, diapositivos, relatos de casos verídicos). Podem ser analisadas com mais pormenor as situações de anorexia nervosa, obesidade e bulimia, que são doenças preocupantes nos jovens adolescentes; também a situação de fome não deve ser ignorada.

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• Os alunos podem ainda analisar diferentes representações esquemáticas das recomendações alimentares (roda dos alimentos, pirâmide alimentar mediterrânica), compreendendo as mensagens inerentes e subjacentes a essas representações: mensagem da complementaridade, da harmonia, prática de atividade física, frequência alimentar, etc. • A exploração das questões relacionadas com os desvios ao nosso padrão alimentar (introdução da fast food e do consumo exagerado de refrigerantes, de bebidas alcoólicas, de produtos conservados, as consequências do uso de aditivos alimentares), bem como a análise das consequências da publicidade enganosa também no que se refere ao tabaco, bebidas alcoólicas e outros produtos, remetem para a necessidade de promover uma alfabetização do consumidor. Assim, são de trabalhar criticamente e de forma interdisciplinar as mensagens veiculadas pelos media.

• Utilizar a tabela periódica para identificar os elementos que existem na natureza e aqueles que são sintetizados em laboratório e não existem entre os constituintes dos materiais terrestres. • Recomenda-se a pesquisa acerca do modo como os seres vivos foram utilizando diferentes elementos químicos ao longo de milhões de anos de evolução de vida na Terra (atividade a ser completada com aprendizagens em Ciências Naturais, nomeadamente com o estudo de ciclos biogeoquímicos). Estrutura atómica

• Questionar os alunos sobre as unidades constituintes de toda a matéria, pedindo-lhes para efetuar representações pictóricas com previsão das dimensões e da sua constituição. Com base na análise das respostas dadas pelos alunos e partindo das suas ideias, caracterizar as unidades estruturais, atendendo às suas dimensões, constituição, e representação. Alertar para as dificuldades que se colocam aos químicos quando se pretende conhecê-la em profundidade. • Explicar a semelhança de propriedades físicas e químicas das substâncias elementares estudadas atendendo à estrutura atómica. Relacionar a estrutura atómica dos elementos com a tabela periódica. Ligação química

• Os elementos químicos combinam-se para formar a diversidade de substâncias existentes, quer na Terra, quer noutro local do Universo. Utilizar a tabela periódica para agrupar as substâncias elementares e identificar o tipo de ligação química – metálica, covalente e iónica. Com base em propriedades observadas para as substâncias compostas, distinguir ligação iónica de ligação covalente. • Pedir aos alunos que realizem experiências de modo a identificar o tipo de ligação química existente em amostras de substâncias selecionadas, elaborando o respetivo relatório. • Realçar a importância da Química dos compostos de carbono, nomeadamente no que diz respeito aos alimentos, assunto estudado em Ciências Naturais. 41

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Ciências Físico-Químicas

Indicar a estrutura de compostos orgânicos simples que, na sua constituição, além de hidrogénio e carbono, têm oxigénio e/ou azoto. Pretende-se apenas uma introdução simples à Química Orgânica.

• Será importante que os alunos tomem contacto com a representação do tipo de estrutura de materiais como grafite, diamante, fulerenos, polímeros, sílica, prata, cloreto de sódio, ozono e amoníaco, de modo a aperceberem-se que além de fórmula química, existe uma fórmula estrutural correspondente. • Discutir como o tipo de ligação que se estabelece entre átomos afeta as propriedades e os usos dos diferentes materiais. Ciência e Tecnologia e qualidade de vida Este tema é transversal e foi sendo abordado ao longo do ciclo, em diferentes situações. Pode retomar-se aprofundando aspetos específicos, essenciais para a compreensão e tomada de decisões face a assuntos que preocupam as sociedades, debatendo fatores ambientais, económicos e sociais.

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• Sugere-se a realização de projetos a desenvolver em ligação com a Área de Projeto, centrados em temas como: (i) fabrico e utilização de produtos (fármacos, protetores solares, fertilizantes, pesticidas, detergentes, sabões, cosméticos e alimentos transgénicos), (ii) exposição a radiações, (iii) agricultura tradicional versus biológica, (iv) transporte de produtos químicos e (v) incremento de redes rodoviárias ou ferroviárias. Os trabalhos devem evidenciar a avaliação dos riscos e benefícios envolvidos.

42

AGENDA DO PROFESSOR • Dados pessoais ................................................................................................................. 44 • Calendário 2015/2016.................................................................................................... 45 • Horário................................................................................................................................. 46 • Reuniões.............................................................................................................................. 47 • Registo de reuniões ........................................................................................................ 51

Novo FQ 9 – Guia do Professor, ASA

• Faltas, dispensas e licenças.......................................................................................... 52 • Turmas ............................................................................................................................... – Avaliação globalizante................................................................................................ – Aulas previstas e dadas ............................................................................................. – Marcação de testes/Trabalhos de avaliação........................................................

53 54 57 58

• Avaliação ........................................................................................................................... – Grelha de observação de aula ................................................................................. – Grelha de registo de trabalho de casa ................................................................... – Grelha de observação de atividade prática/laboratorial .................................. – Grelha de autoavaliação............................................................................................. – Modelo de relatório de atividade prática/laboratorial.......................................

59 60 61 62 63 64

Materiais disponíveis em formato editável em

43

O(a) Professor(a)

DADOS PESSOAIS Nome: Morada: Código Postal: Telefone:

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Manhã

Tarde

Início

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ASA • Agenda do Professor

Noite

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Fim

Segunda-feira

Terça-feira

Sala Quarta-feira

HORÁRIO DOCENTE

Quinta-feira

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ASA • Agenda do Professor

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ASA • Agenda do Professor

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Reuniões

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ASSUNTO

Agosto

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Junho

Maio

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Novembro

Outubro

Setembro

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ASA • Agenda do Professor

Dezembro

Reuniões

ASSUNTO

E D I TÁVE L FOTOCOPIÁVEL

Registo de reuniões

Reunião de

Assuntos Tratados

ASA • Agenda do Professor

Data

E D I TÁVE L FOTOCOPIÁVEL

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Faltas, dispensas e licenças

Turma

Tipo de Justificação

Observações

ASA • Agenda do Professor

Data

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E D I TÁVE L FOTOCOPIÁVEL

Românico

Gótico













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ASA • Agenda do Professor

TURMAS

E D I TÁVE L FOTOCOPIÁVEL

Ano ________ Turma ________

AVALIAÇÃO GLOBALIZANTE 1.O PERÍODO Alunos N.o

Nome

Testes __________% Média

Trabalhos __________% Participação ________% Média

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ASA • Agenda do Professor

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E D I TÁVE L FOTOCOPIÁVEL

Ano ________ Turma ________

AVALIAÇÃO GLOBALIZANTE 2.O PERÍODO Alunos N.o

Nome

Testes __________% Média

Trabalhos __________% Participação ________% Média

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ASA • Agenda do Professor

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Ano ________ Turma ________

AVALIAÇÃO GLOBALIZANTE 3.O PERÍODO Alunos N.o

Nome

Testes __________% Média

Trabalhos __________% Participação ________% Média

Média

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ASA • Agenda do Professor

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E D I TÁVE L FOTOCOPIÁVEL

Aulas previstas e dadas 1.o PERÍODO Previstas

Dadas

Previstas

Dadas

3.o PERÍODO Previstas

Dadas

ASA • Agenda do Professor

Turma

2.o PERÍODO

E D I TÁVE L FOTOCOPIÁVEL

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Marcação de testes/Trabalhos de avaliação 1.O PERÍODO

2.O PERÍODO

3.O PERÍODO

ASA • Agenda do Professor

Ano/Turma

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E D I TÁVE L FOTOCOPIÁVEL

Avaliação

A avaliação é uma componente fundamental do processo de ensino-aprendizagem. Avaliar é analisar cuidadosamente quais das aprendizagens planeadas foram realmente conseguidas para que professor e alunos sejam informados daquelas que levantaram mais dificuldades, tendo em vista a sua remediação. É fundamental a avaliação: – ter um caráter essencialmente formativo, levando à identificação das aprendizagens que precisam de ser melhoradas e valorizando sempre aquilo que o aluno já sabe; – ser adequada à diversidade de conteúdos, capacidades e competências a adquirir e desenvolver nos alunos e às atividades realizadas. Trata-se de avaliar não só o conhecimento de factos e a compreensão de conceitos mas também a capacidade de expor ideias, de apresentar resultados de pesquisas e outros trabalhos, de refletir criticamente sobre o trabalho realizado, de interpretar representações e gráficos, de estabelecer comparações e deduções, de planear e executar atividades experimentais, tendo em conta a importância de saber respeitar a opinião dos outros e de aceitar os seus próprios erros. Os alunos devem estar sistematicamente envolvidos em atividades de avaliação para que esta tenha um efeito positivo, servindo de estímulo ao envolvimento dos alunos no processo de ensino-aprendizagem. A avaliação é sempre um processo complexo para o qual devemos recorrer a modos e instrumentos diversificados. Deve começar por um diagnóstico do ponto de partida do aluno e ter em conta: – o trabalho dos alunos na aula, as respostas a questões que vão surgindo, o envolvimento e a participação, a assiduidade, a pontualidade e a realização do trabalho de casa, para o que pode recorrer-se a grelhas de observação da aula e de registo de trabalho de casa como as que se apresentam nas páginas seguintes; – os trabalhos escritos ou os cartazes resultantes de atividades de pesquisa; – as exposições orais de trabalhos e correspondente discussão; – o trabalho experimental, muito importante nas Ciências, que o professor deve acompanhar para se certificar de que o aluno sabe com que finalidade o vai realizar, para verificar se procede adequadamente, se efetua os registos das observações, se é capaz de tirar conclusões e de criticar resultados. Pode, para isso, utilizar-se a grelha de observação da atividade prática/laboratorial que se apresenta e ter em conta o relatório do trabalho cujo modelo se apresenta; – os testes formativos, que devem acompanhar todo o processo ensino-aprendizagem. Estes testes devem incidir sobre um número restrito de conhecimentos, capacidades e competências, para que seja possível averiguar onde é que estão exatamente as dificuldades de cada aluno;

ASA • Agenda do Professor

– os testes sumativos, que têm em vista um balanço final de um conjunto de aprendizagens. Sugere-se a aplicação de dois testes sumativos por período letivo, de forma a contribuir para uma apreciação mais equilibrada do trabalho realizado. Nas brochuras Testes e Questões e Desafios disponibilizamos um conjunto significativo de testes de avaliação e bancos de questões, respetivamente, para todos os momentos do ano letivo. No apresentamos-lhe, em formato Excel, a grelha de correção destes testes. A autoavaliação dos alunos é muito importante na medida em que permite a cada um refletir sobre as metas que se propôs atingir e as que realmente alcançou. Pode basear-se numa grelha de autoavaliação como a que se sugere na página 63. Todas as grelhas estão disponíveis, em formato editável, em E D I TÁVE L FOTOCOPIÁVEL

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Disciplina de Físico-Química

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Assiduidade/ Pontualidade

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N.o

Aluno

Disciplina de Físico-Química

Ano letivo _________/_________

Data

GRELHA DE REGISTO DE TRABALHO DE CASA

ASA • Agenda do Professor

Trabalhos de Casa

Ano _______ Turma ______

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E D I TÁVE L FOTOCOPIÁVEL

ASA • Agenda do Professor

N.

o

Nome

Disciplina de Físico-Química

Ano letivo _________/_________

Cumpre as regras de segurança

Coopera com os colegas

GRELHA DE OBSERVAÇÃO DE ATIVIDADE PRÁTICA/LABORATORIAL

É organizado

É cuidadoso no manuseamento de materiais e reagentes Observa atentamente

Efetua registos e tira conclusões

Ano _______ Turma ______

GRELHA DE AUTOAVALIAÇÃO Ano letivo _________/_________ Disciplina de Físico-Química

Ano _______ Turma ______

Pontualidade

Fui sempre pontual ................................................................................................................. Cheguei por vezes atrasado ................................................................................................. Cheguei sempre atrasado .....................................................................................................

Assiduidade

Nunca faltei ............................................................................................................................... Faltei a poucas aulas .............................................................................................................. Faltei a muitas altas ...............................................................................................................

Intervenção nas aulas

Fiz intervenções relacionadas com os assuntos da aula e sempre na minha vez Nunca fiz intervenções na aula ........................................................................................... Fiz intervenções inoportunas, perturbando a aula ........................................................

Participação nas aulas

Participo nos trabalhos da aula .......................................................................................... Participo pouco ........................................................................................................................ Não participo e distraio os colegas ....................................................................................

Trabalhos de casa

Faço-os sempre ....................................................................................................................... Faço-os às vezes ...................................................................................................................... Nunca os faço ...........................................................................................................................

Trabalho de grupo

Colaborei ativamente nos trabalhos de grupo práticos/experimentais/outros .... Colaborei em alguns trabalhos de grupo ......................................................................... Não gostei de trabalhar em grupo por isso não colaborei ..........................................

Interesse pela Físico-Química

Procurei saber mais sobre os assuntos das aulas ........................................................ Apenas procurei acompanhar os assuntos das aulas .................................................. Nunca tive interesse pelos assuntos das aulas .............................................................

Estudo

Estudo regularmente ............................................................................................................. Estudo apenas antes dos testes ......................................................................................... Raramente estudo ...................................................................................................................

Testes escritos

Obtive bons resultados, para os quais trabalhei ............................................................ Os meus resultados ficaram muito aquém do meu esforço ...................................... Obtive resultados fracos porque trabalhei pouco .........................................................

1.o P

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3.o P

1.o P

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3.o P

ASA • Agenda do Professor

Testes de avaliação

Trabalhos de pesquisa e de natureza prática/experimental

Classificação Final

63 E D I TÁVE L FOTOCOPIÁVEL

MODELO DE RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA/LABORATORIAL Nome: ________________________________________________ N.o : _____ Turma: ______ Data: __________ Classificação: _________________________ Professor: ________________________ Título:

Objetivo(s):

Materiais / Equipamentos / Substâncias químicas:

Resultados experimentais / Observações:

Tratamento dos resultados experimentais:

Conclusão:

Execução Gráfica CEM

Depósito Legal N.º 387 071/15

978-888-89-0400-9

64

ISBN 978-888-89-0400-9

Ano / Edição / Tiragem / N.º Exemplares 2015 / 1.ª Edição / 1.ª Tir. / 7500 Ex.

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